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Também nesta edição: Dicas de preparação para os exames D D i i a a d d a a C C r r i i a a n n ç ç a a D D e e s s c c o o b b r r e e c c o o m m o o f f o o i i c c o o m m e e m m o o r r a a d d o o n n a a n n o o s s s s a a E E s s c c o o l l a a 9 9 º º a a n n o o . . . . . . E E a a g g o o r r a a ? ? O O s s n n o o s s s s o o s s a a t t l l e e t t a a s s p p a a r r t t i i c c i i p p a a r r a a m m n n o o M M e e g g a a S S p p r r i i n n t t e e r r

O Bazófias - Número 34

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Jornal do Agrupamento de Escolas da Pedrulha

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Page 1: O Bazófias - Número 34

Número34-Junhode2010

Também nesta edição: Dicas de preparação para os exames

DDiiaa ddaa CCrriiaannççaaDDeessccoobbrree ccoommoo ffooii ccoommeemmoorraaddoo nnaa nnoossssaa EEssccoollaa

99ºº aannoo......EE aaggoorraa??

OOss nnoossssooss aattlleettaassppaarrttiicciippaarraamm nnooMMeeggaa SSpprriinntteerr

Page 2: O Bazófias - Número 34

EquipaEditor/Coordenador

Pedro Amaro

Redacção

Alexandre Minhoto

Ana Laura Martins

Beatriz de Sousa

Hugo Ferreira

Luís Januário

Margarida Campos

Vanessa Catarina Figueiredo

Colaboradores

Cláudio Machado

Joana Minderico

Maria Ester Figueiredo

Maria Luísa Victor

Noémia Oliveira

Fotografias

Carla Marina Ruela

João Aleixo

Margarida Campos

Rui Crespo

Edição Gráfica

Pedro Amaro

E-mail

cjebrsi@gmail .com

Podes ver esta edição on-line em

http: //www.issuu.com/cjebrsi/docs/n34

Website do Agrupamento

http: //www.aepedrulha.com

Distribuição

Este jornal está disponível numa

edição de baixa resolução para

visual ização on-l ine e numa edição

de alta resolução para impressão.

Poderás encontrar ambas as versões,

em formato PDF, no website do

Agrupamento da nossa escola.

Número 34 - Junho de 201 0

EditorialParticipei pela primeira vez no jornal da nossa escola há quase 19 anos, quandoesta ainda ficava nas instalações antigas na Pedrulha (onde actualmente são aspiscinas). Na altura, era eu aluno do 5ºQ, entreguei o texto à minha professorade Português, Irene Borges (uma das melhores professoras que tive). Hoje, quaseduas décadas depois, estou novamente a escrever um texto para o jornal daescola, desta vez o editorial. É um texto muito especial, não só porque foi muitasvezes redigido pela professora Irene (o que aumenta grandemente a minharesponsabilidade na sua redacção), mas também porque é o editorial da ediçãoque marca o renascimento do jornal.Esta edição representa a maior mudança pela qual passou o nosso jornal desde oseu início. Aproveitando as tecnologias ao nosso dispor, optámos por criar umjornal para distribuição electrónica. Isto permitiu-nos criar uma ediçãocompletamente a cores, próxima do formato revista, tornando o aspecto dojornal mais apelativo e moderno. Permite também fazer com que esta ediçãopossa ser distribuída gratuitamente: todos vocês podem ler o jornal on-line,mostrá-lo aos vossos pais ou amigos, enviá-lo por email, distribuir por torrents,imprimir… todos podem contribuir para a sua divulgação e, consequentemente,fazer a nossa escola chegar onde nunca antes tinha chegado.Modernizar o aspecto do jornal e o método de distribuição não foram, noentanto, as únicas mudanças importantes. Alterámos também o conteúdo. Paraalém da actualidade da escola, passámos também a tratar de outros temas quete interessam. Nesta edição, por exemplo, irás encontrar dicas para tepreparares para os exames e poderás ficar a conhecer as opções que tens paracontinuar os estudos após o 9º ano. Para além disso, poderás igualmenteencontrar secções sobre alguns dos teus divertimentos preferidos: televisão,internet, jogos de computador, etc.Tudo isto não seria possível sem a participação dos elementos do Clube deJornalismo. Apesar de este Clube apenas ter iniciado a sua actividade há 2meses, com o esforço de todos os envolvidos foi possível efectuar esta importanterenovação. Os alunos que integram o Clube assumiram o estatuto de elementosda redacção, passando a ter uma importante responsabilidade no futuro dojornal. E não foi uma tarefa fácil para eles, pois envolveu muito trabalho: ir àsreuniões de redacção, apresentar ideias, sugerir artigos, pesquisar, redigir ostextos… foram muitas as tarefas que eles tiveram de cumprir para que fossepossível criarmos este número. Exibiram um nível de empenho e interesse quecertamente deixaria orgulhosos todos aqueles que trabalharam nas ediçõesanteriores. Merecem os nossos parabéns. Aproveito este espaço para enviartambém um agradecimento especial a todos os que contribuíram para estejornal, mesmo não pertencendo ao Clube de Jornalismo.Para concluir este (já longo) editorial, gostaria de lembrar que esta edição éapenas o primeiro passo para a renovação do nosso jornal. Esperamos podercontar com o teu contributo nas próximas edições, para continuarmos acaminhada aqui iniciada. Pedro Amaro

Page 3: O Bazófias - Número 34

Nestaed

içãoirás

encontra

r...Actualidade Escolar

Conversas Rápidas

Vida Escolar

Desporto

Tema de Capa

Entrevista

Televisão

Cinema

Informática

Aqui estão as principais notícias da actualidade da tua Escola!

Falámos com a professora Isabel Al len, o Sr. Santos e Natália Minhoto,

ex-aluna desta escola. Descobre o que têm para dizer!

9º ano... E agora?

Se estás prestes a concluír o 9º ano, fica a conhecer as alternativas

que tens para prosseguir os estudos!

Mega Sprinter

A nossa escola participou no Mega Sprinter. Descobre como foi e vê os

óptimos resultados dos nossos atletas!

Prepara-te para os exames!

Fica a conhecer as melhores dicas para preparar os teus exames!

4 a 101112 e 1314 e 1516 e 1718 a 25 Dia da Criança

Recorda as comemorações do Dia da Criança, lê as opiniões de quem

particiou e vê as fotografias da festa.

26 a 29 Entrevistámos Sofia Piçarra, jornalista da Rádio Pax. Fica a conhecer

mais sobre esta profissão!

30 e 3132 e 3334 e 35

Nesta secção poderás ler a análise a três séries: Knight Rider,

Smallvil le e The A-Team.

Os fãs de cinema poderão ler aqui o comentário a três filmes: Gone

with the Wind, Dirty Dancing e Finding Neverland.

Aqui poderás encontrar sites para visitares nos teus tempos livres, em

conjunto com o comentário ao jogo Blur.

Page 4: O Bazófias - Número 34

Actualidade Escolar

No dia 22 de Maio celebrou-se o dia da

biodiversidade. Como tal, o Jardim

Botânico organizou um “dia aberto ao público”

onde todos os espaços desta maravilha

natural estavam à disposição de quem os

quisesse apreciar sem qualquer custo.

Em representação de toda a escola, a turma

do 8ºB foi fazer uma visita guiada ao referido

espaço acompanhados pelas professoras

Glória Nogueira (Língua Portuguesa), Rute

Barreira (Ciências da Natureza) e Cristina

Almeida (Ciências da Natureza).

No fim da visita, foi oferecido pela

organização um carvalho para plantar na

nossa escola. A árvore encontra-se agora

plantada junto ao portão do pavilhão, onde

terá espaço para crescer l ivremente. Hoje

ainda é pequena, mas Amanhã será

estrondosa. Foi plantada pela turma do 8ºB no

dia 26 de Maio. Que seja a primeira de

muitas, pois os espaços verdes nunca são

demais e se tiverem árvores, ainda melhor!

No fundo, cabe-nos a nós construir um

ambiente mais agradável e dar à escola um ar

mais acolhedor, mais pessoal, que faça

parecer que é realmente “nossa”. São estas

pequenas coisas que a tornam melhor.

● Ana Laura Martins

[ 4 ]

88ººBB vviissii ttaa JJaarrddiimm BBoottâânniiccoo

Actualidade Escolar

Page 5: O Bazófias - Número 34

Actualidade Escolar Actualidade Escolar

[ 5 ]

Como forma de promover a Literacia

científica, este ano foi real izada na

Bibi l ioteca uma experiência com bichos-da-

seda para que todos possam ficar a conhecê-

los melhor. A experiência tem como objectivos

perceber se á verdade que os machos das

lagartas têm o corpo riscado e as fêmeas

apresentam uma cor branca e uniforme no

corpo. Pretende-se concluir sobre fases e

métodos de identificação do sexo dos bichos-

da-seda.

Em Março começaram a nascer os primeiros

bichos-da-seda. No entanto, aprofessora

Ester, Coordenadora da Bibl ioteca, gostava de

ter uns bichos com mais tempo para que

fossem maiores, pois aqueles que tinha ainda

eram muito pequenos, para que pudesse

antecipar um pouco a experiência. A

professora perguntou aos alunos se tinham

bichos-da-seda maiores, e foi aí que a

Margarida, aluna do 8º B, entregou à

professora mais de 60 bichos-da-seda. A

professora, com a ajuda do João, aluno do

8ºB, colocou 20 bichos brancos numa caixa,

20 bichos riscados numa segunda caixa e 1 0

bichos brancos mais 1 0 bichos riscados numa

terceira caixa.

Todas estas caixas possuiam a mesma forma

e tamanho. Todos os dias, a professora ou a

D.ª São, funcionária da Bibl ioteca, davam-lhes

de comer para que pudessem crescer. Algum

tempo depois, começaram a fazer casulos

com a ajuda da sua seda. Cerca de 20 dias

depois, as borboletas sairam dos casulos e

observámos que acasalaram e ocorreu

postura de ovos em todas as caixas.

Assim, podemos concluir que o seu aspecto

exterior enquanto estão na forma larvar não é

indicativo do seu sexo. Para ficares a saber

mais sobre esta experiência vai até à

Bibl ioteca, com certeza que aprenderás muito

e que ficarás fascinado com a metamorfose

do bicho-da-seda.

● Margarida Campos

EExxppeerriiêênncciiaa::BBiicchhooss--ddaa--sseeddaa

Page 6: O Bazófias - Número 34

[ 6 ]

Actualidade Escolar

No dia 23 de Abri l , a escola

EB1 de Souselas comemorou

o Dia Mundial do Livro. Participa-

ram todas as turmas da escola em

articulação com os alunos da Pré

de Souselas.

Para comemorar esse dia tão

importante realizaram-se várias

actividades: leitura de livros,

dramatizações, declamações, jo-

gos e pinturas. Os alunos do 1 º

ano representaram a história “Os

três jovens tambores”. Os alunos

do 2º ano leram o livro “Rosalinda

foi à feira” e dramatizaram-no. Os

alunos do 3º ano pareciam poetas

e poetisas a declamarem poesias.

Os alunos do 4º ano leram o livro

“O Rato Marinheiro”. Partindo da

viagem do marinheiro conseguiram

colocar todos os alunos em movi-

mento, com diversos atel iers de

actividades: pintura facial, dobra-

gens de barcos e chapéus de mari-

nheiro, pinturas de painéis, jogo da

caça ao tesouro e jogo do rato e da

baleia.

Foi um dia diferente mas interes-

sante, pois os l ivros merecem que

haja um dia dedicado a eles. Não é

a sua leitura o melhor passa-

tempo?

● Alunos da EB1 e Pré de Souselas

DDiiaa MMuunnddiiaallddoo LLiivvrroo

A professora agradece o envolvim-

ento de todos os alunos, os quais

evidenciaram um grande profissiona-

l ismo, que se reflectiu nos resultados

obtidos, logo no 1 º ano de actividade.

Salienta também o bri lhante desempenho

do atleta/aluno João Bento (5ºA) que

representou a escola de forma exemplar

na Final Nacional do Mega Sprinter,

prova esta apadrinhada pelo Campeão

Olímpico do Triplo Salto Nélson Évora.

Bem haja a todos e para o próximo ano

cá vos espero.

● Carla Marina Ruela

BBaallaannççoo ddoo CClluubbee ddee AAttlleettiissmmoo

Actualidade Escolar

Page 7: O Bazófias - Número 34

Actualidade Escolar

[ 7 ]

Actualidade Escolar

No dia 1 9 de Maio teve

lugar no nosso Agrupa-

mento uma sessão de form-

ação sobre leitura, para Pais e

Encarregados de Educação.

Eram 21 .00 horas. A hora do

início aproximava-se e os pais

espaçadamente dirigiam-se à

Bibl ioteca Escolar. A nossa

formadora, Sónia Fernandes,

aguardava a sua chegada.

Dispostos sobre uma mesa,

aguardavam também, abertos,

alguns l ivros que iriam ilustrar

a sessão. Nas suas capas

risonhas, sobressaíam os títu-

los “O meu pai”, “ A minha

mãe”, “Pê de pai”, “Papá, por

favor, apanha-me a Lua”, entre

muitos outros.

“Eu esperava que esta sessão

me ajudasse em técnicas para

ensinar a leitura”, dizia um dos

pais, quando, questionado pe-

la formadora, se referia às ex-

pectativas que o moveram pa-

ra a Acção. E foram essas

técnicas que nos foram apre-

sentadas ao longo da sessão.

Técnicas de afecto, de parti-

lha, de embalo, de ritmo, que

animaram as palavras dos li-

vros e as ilustrações, com a

voz e a mímica da formadora,

e trouxeram encanto e magia

às leituras e prenderam os

pais que, até às 23.30 horas,

al i permaneceram. As técnicas

que todos os pais podem

aplicar quando, simplesmente,

encontram um tempo e lêem

para os fi lhos.

● Equipa da Biblioteca Escolar

“Gostei muito de ir ao Agrupamentocom os meus pais. Fui ver livros eestava lá uma menina que se chamavaSónia a contar histórias. Das históriasque ela contou as que gostei mais forama história da Tia Miséria e a daCarochinha.”E foi assim que o Diogo, com 7 anos,aluno do 1º ano da EB1 de SantaApolónia, resumiu a sua visita aoAgrupamento de Escolas da Pedrulhapara participar na acção com oobjectivo de incentivar a participaçãoactiva dos pais, enquanto agenteseducativos, na leitura dos livros aosseus filhos. A mediadora Sóniapartilhou, com os presentes, dicas etécnicas para desenvolver hábitos deleitura e, deste modo, estimular aimaginação das crianças.A sessão de leitura foi muito bemacolhida pelos pais que participaram deforma bastante activa na dramatizaçãode alguns excertos das obrasseleccionadas. Torna-se absolutamentenecessário que este tipo de acçõesaumente e se mantenha de uma formacontinuada.

Manuel Lagoa

PPaaiiss ppaarrttiicciippaamm eemmsseessssããoo ssoobbrree lleeiittuurraa

Page 8: O Bazófias - Número 34

Actualidade Escolar Actualidade EscolarNova biblioteca em Setembro

Em Setembro vais ter uma nova

Bibl ioteca Escolar. Vai ser no Bloco

C, no 1 .º Andar. Vai ter maior área e

ocupar o espaço das salas C7, C8,

átrio e uma parte da C9. Um novo

espaço onde vais ter áreas para

estudar/ler, pesquisar, produzir tra-

balhos e até jogar. Vai ter mobil iário

novo, algum fundo documental (l i-

vros, CD, DVD, etc) novo e mais

computadores para trabalhares.

José Fanha visita Agrupamento

Para festejar o “Dia do Livro e dos

Direitos de Autor”, convidámos o es-

critor José Fanha a visitar o Agru-

pamento de Escolas da Pedrulha.

No dia 30 de Abri l , logo pela manhã,

este tão afamado escritor, poeta e

actor foi recebido pela direcção do

Agrupamento e começou a sua visita

na escola sede – Escola Básica Rai-

nha Santa Isabel, onde foi acolhido

com muito carinho e grande entu-

siasmo pelos alunos. Visitou as EB1

de Santa Apolónia, Eiras e Adémia,

onde a sua presença também cau-

sou grande furor. Falou, declamou,

contou e encantou os alunos, profes-

sores e assistentes operacionais do

Agrupamento.

Oficina para professores

“Contar e criar histórias” foi a de-

signação da oficina para professores

que a mediadora Sónia Fernandes

dinamizou na Escola Básica Rainha

Santa Isabel, no dia 1 9 de Maio. Foi

com muito agrado e participação que

acolhemos as suas propostas para

envolver os alunos no prazer dos

textos e de escrita criativa.

[ 8 ]

Na biblioteca escolar da Escola

Básica Rainha Santa Isabel

têm decorrido sessões de trabalho

em que a professora bibl iotecária

trabalha em articulação com o

professor da discipl ina com o

objectivo de melhorar as apren-

dizagens e, consequentemente, os

resultados escolares dos alunos.

Nestas sessões os alunos apren-

dem as competências da pesquisa

da informação. São-lhes ensina-

das as etapas de um trabalho de

pesquisa de informação de acordo

com o Guião Big 6 e os resultados

são muito encorajadores. Apren-

dem a pesquisar a informação em

todos os suportes (l ivros, CD,

DVD, Web) e a transformar a infor-

mação em conhecimento.

Os alunos das diferentes turmas

têm feito trabalhos bem interes-

santes, pesquisando em dicio-

nários, enciclopédias, publicações

periódicas, outros l ivros, DVD’s,

páginas Web. Têm conhecimentos

para poder avaliar uma página

Web e verificar se a mesma é

segura ou não. Os trabalhos

realizados apresentam uma estru-

tura correcta, que não vulgariza o

copiar e o colar i legítimo, antes

sim recorre a citações correctas.

As fontes bibl iográficas são regis-

tadas nos trabalhos de acordo

com as regras ensinadas.

Nunca antes a BE teve tanta

procura para a realização de tra-

balhos escolares de pesquisa de

informação.

● Equipa da Biblioteca Escolar

AAlluunnooss aapprreennddeemmaa ppeessqquuiissaarr mmeellhhoorr

Os nossos alunos participaram

na fase regional das Olim-

píadas de Química e das Olim-

píadas de Física, disputadas na

Universidade de Coimbra. Nas

Olimpíadas de Química, que tive-

ram lugar a 1 7 de Abri l , fomos

representados pela Ana Laura

Martins e Beatriz Ferreira, do 8ºB,

juntamente com Cátia Rosinha,

Eduardo Figueiredo, Sandro Sal-

tão e Flávia Morais, do 9ºB. Para

as Olimpíadas de Física, que de-

correram no dia 24 de Abri l , a

equipa foi constituída inteiramente

por alunos do 9ºC: Francisco Al-

meida, João Neves, João Pereira,

Rita Roque, Sandra Cardoso e

Rodrigo Queirós. Ambas as equi-

pas foram acompanhadas pelos

professores Paulo Oliveira e Sara

Carrapato.

● Pedro Amaro

OOlliimmppííaaddaass ddeeQQuuíímmiiccaa ee ddee FFííssiiccaa

Page 9: O Bazófias - Número 34

Actualidade Escolar

[ 9 ]

Actualidade EscolarEncontro com Ana Saldanha

Foi no dia 23 de Abri l que os alunos

do 7º ano, na companhia da profes-

sora Isi lda e de duas professoras da

Bibl ioteca, foram visitar a escritora

Ana Saldanha à Casa da Cultura.

Esta escritora explicou aos presen-

tes como tinha ganho o seu primeiro

concurso de escrita. O repto que os

nossos alunos leram à autora foi

simples mas agradou-lhe imenso.

Acompanharam o grupo duas alunas

do 9º ano que decidiram levar os

seus textos à autora para que esta

lhes desse a sua opinião. Esta ati-

tude é louvável e desejamos os me-

lhores sucessos a estas colegas.

5ºA conhece Luísa Ducla Soares

No dia 5 de Março, lá foi o 5.º A à

Casa da Cultura com a professora

de Português, Lúcia Afonso. Foram

também duas professoras da Bibl io-

teca. Ofereceram à autora um livro

de poemas feitos pelos alunos da

turma, mas inspirados na sua obra.

Foi divertido interagir com a escritora

e aprender mais sobre a sua obra.

Semana da Leitura

A semana da leitura foi comemo-

rada pelo Agrupamento de Escolas

da Pedrulha na Escola Básica Rai-

nha Santa Isabel e contou com um

programa recheado de actividades.

Foram convidados a participar alu-

nos do 4.º Ano do Agrupamento. A

recepção foi assegurada por alunos

mais velhos das turmas PCA que os

encaminharam para a primeira activ-

idade, definição de leitura. Enquanto

se inspiravam, algumas professoras

da escola pintaram as faces dos

visitantes e os restantes alunos do

2.º ciclo receberam-nos com música.

Foram várias as actividades ofere-

cidas, umas que exigiam mais esfor-

ço físico: caça ao tesouro e conto in-

teractivo, outras que apenas exigiam

alegria e envolvimento do grupo,

como o conto com pintura, o cinema,

o teatro de fantoches e o teatro 1 0

numa cama. No final todos os alu-

nos visitaram a feira do livro.

IInnaauugguurraaddoo ccaammppooddee jjooggooss ttrraaddiicciioonnaaiissÉ em frente ao bloco C o mais

recente espaço recreativo da

escola: o Parque de Jogos Tradi-

cionais Pinho Dinis. Inaugurado no

Dia da Criança, este parque possui

o espaço e o equipamento neces-

sários para os alunos praticarem

vários jogos tradicionais, como sal-

tar à corda ou jogar ao galo. Estão

actualmente disponíveis cinco jo-

gos, mas foi deixada em aberto a

possibi l idade de expandir o parque

a mais actividades.

O projecto partiu dos professores

Isabel Dias e Nuno Santos, tendo

sido apoiados por vários alunos dos

1 0 aos 1 4 anos, muitos dos quais

ficavam a trabalhar na construção

do parque após o término das

aulas. Foram inspirados pela obra

de Pinho Dinis, que também levou

à produção de mais de 50 peças

pelos alunos, desde quadros até

pequenas esculturas.

A inauguração contou com a pre-

sença, entre outras personalidades,

de Danila Dinis, acompanhada pe-

los fi lhos.

A construção deste parque foi noti-

ciada nos dois principais diários da

cidade. No Diário "As Beiras", na

sua edição de 31 de Maio, foi

efectuada uma antevisão do espa-

ço, tendo sido destacado o esforço

e empenho demonstrado pelos

alunos na realizaçao deste pro-

jecto. Na sua edição de 2 de Ju-

nho, o Diário de Coimbra colocou a

inauguração deste parque como

tema de capa do seu suplemento

"Diário da Turma". Para o título

recorreu às palavras que Mamede

Albuquerque, presidente do Movi-

mento Artístico de Coimbra, profe-

riu na inauguração: "O vosso exem-

plo foi uma grande lição". O traba-

lho desenvolvido pelos alunos foi

igualmente realçado por Dali la Di-

nis que, emocionada, referiu não se

lembrar de "uma homenagem tão

bonita como esta". São igualmente

mencionadas as palavras do direc-

tor do Agrupamento de Escolas da

Pedrulha, Paulo Costa, que consi-

derou ser este "um projecto que

muito engrandece a escola".

● Pedro Amaro

Page 10: O Bazófias - Número 34

Conversas Rápidas

Fomos ao Oceanário e os meus olhos ficaramlá! Vi estrelas-do-mar e tubarões e comecei asonhar! Lontras, raias e peixes luas conheci,com muita fantasia pareciam querer dizer“olá” com amor e alegria!Senti-me dentro do aquário, nada pareciaestar ao contrário e os cardumes e ossonhadores enchiam o aquário com muitosamores.No Oceanário de Lisboa há peixes bonitos atransbordar, pois o dragão marinho põe amalta a cantar. Sonhando com as amibas,dançando com as estrelas-do-mar, esta visitade estudo é de certeza um dom de amar!

Jéssica

No dia 8 de Junho de 2010 fomos a Lisboa paraver o fantástico Oceanário. Fomos de comboiopara apreciarmos a paisagem. Fomos a conversarharmoniosamente. Chegámos a Lisboa, demosumas voltas passeando, pela rua. Quando chegoua hora de ir ao Oceanário, os nervosaumentaram. Avistámos uma porta e aprofessora disse: "Quando entrarmos por estaporta fazemos silêncio". Avistámos também umaporta que dizia “Casa do Vasco, o mergulhador”.Entrámos no Oceanário e vimos um aquário comdiversos peixes. O aquário que vimos era gigante,parecia mesmo o habitat dos peixes, o mar. Oaquário parecia a 3D. Mas logo percebi que nãoera. Que grandes pérolas de sabedoriaguardámos!

Inês Gonçalves

Actualidade Escolar

Os alunos, das 7 turmas, da EB 1 de Santa Apo-

lónia, duas do 1 ºano , duas do 2º , duas do 3º e

uma do 4º ano, num total de 1 06, real izaram a Visita de

Estudo Anual ao Oceanário de Lisboa.

Esta visita inseriu-se no âmbito do Plano Anual de

Actividades e de acordo com os conteúdos progra-

máticos do 1 º Ciclo, no que se refere ao conhecimento

dos seres vivos nos seus habitats naturais, mais

concretamente os que vivem no meio aquático.

Pretendemos dar a conhecer aos nossos alunos os

diferentes ecossistemas e a grande variedade de

espécies existentes de modo a consolidarem os

conhecimentos obtidos transversalmente nas dis-

cipl inas de Estudo do Meio, Formação Cívica e

consequentemente na Língua Portuguesa.

Para além da visita ao Oceanário, onde percorremos

todos os espaços e em que os alunos se mostraram

observadores, admirados e muito entusiasmados com

tudo o que viam onde liam e reliam as placas infor-

mativas e voltavam a observar as diferentes espécies,

faziam perguntas fascinantes, também houve outro

objectivo: optámos por viajar de comboio, visto que

grande parte dos alunos nunca tinha tido esta

experiência.

Ocupámos uma carruagem e parte de outra. A viagem

decorreu alegremente e em segurança. Na chegada a

Lisboa tivemos acompanhamento policial desde a gare

até ao Oceanário. No regresso, o apoio por parte da

CP, tanto na Gare do Oriente como durante a viagem,

foi excepcional. Chegados a Coimbra a gare estava

“apinhada”. Os pais esperavam ansiosamente os seus

fi lhos, até parecia que estiveram ausentes muito

tempo.

Foi uma experiência muito enriquecedora, valeu a

pena!

● Noémia Oliveira

VViissiittaa aaooOOcceeaannáárriioo

Page 11: O Bazófias - Número 34

Estudou na

antiga

Escola

Rainha Santa Isabel, na Pedrulha?

Sim, estudei, no ano lectivo 1 983/1 984.

Como era a escola?

Era grande, com muitas salas de aula. Tinha

também uma bibl ioteca e salas de trabalhos

manuais onde tínhamos as discipl inas de

electrotecnia, mecânica, madeiras, trabalhos

com barro, lã e rafia, entre muitos outros.

E ainda se lembra dos funcionários?

Sim, lembro-me em especial de um.

Chamava-se Sr. Alberto e, quando nos via a

fazer disparates, chamava-nos à atenção ou

levava-nos ao Conselho Directivo. Ele

mantinha a ordem naquela escola e muitos

de nós gostávamos dele.

● Alexandre Minhoto

Onde estudou?

Estudei no 1 º ciclo numa

escola oficial , o 2º e o 3º

e secundário no colégio Rainha Santa

Isabel. E fiz o estudo universitário na

Universidade de Coimbra.

Há quantos anos está na escola?

Estou nesta escola há vinte anos.

Porque escolheu esta profissão?

Por ser a profissão que gostava desde

criança e a minha avó ter sido professora.

Que alterações tem notado no ensino?

Durante os 35 anos que ensinei e enquanto

fui aluna passei por profundas alterações,

umas para melhor e outras que achei não

darem qualquer benefício.

Qual a sua parte da matéria preferida?

Da História de Portugal gosto muito de dar

o 6º ano.

● Luís Januário

Quais são as

suas funções

na escola?

Sou o segurança da escola, vigio os alunos

e asseguro o bem estar da escola, como a

segurança.

Como é que os alunos o podem ajudar a

desempenhá-las?

Serem discipl inados, colaborarem com as

ordens que lhes são dadas e cumprirem as

regras da escola.

Há quanto tempo está na escola?

Cinco anos.

Porque escolheu esta profissão?

Gosto de estar em contacto com os alunos.

● Hugo Ferreira

[ 11 ]

Isabel AllenProfessora

Manuel SantosSegurança

Natália MinhotoEx­Aluna

Conversas RápidasActualidade Escolar

Page 12: O Bazófias - Número 34

Vida Escolar

[ 12 ]

No 9º ano chegamos ao fim de uma etapa

e ao início de outra. Dentro de todas as

preocupações que surgem nesta altura está a

dúvida de que área devemos seguir, o que

faremos do futuro, para que escola iremos e,

claro, como estudar para os exames de

Língua Portuguesa e

Matemática que nos

mostrarão o quão pre-

parados estamos e

nos ajudam muitas

vezes nas escolhas

através da avaliação

das lacunas exis-

tentes ou dos suces-

sos alcançados. Dei-

xamos aqui algumas

sugestões retiradas

da "Agenda do Estu-

dante 2009/2001 0":

- Estudar exige calma e concentração. Deves

escolher um local sossegado e bem iluminado

e eliminar todas as actividades incompatíveis

com o estudo, como a televisão ou a internet.

- Elaborar um horário de estudo é outra

medida a tomar. O plano de estudos é para

respeitar, sem cedências. Deve fazer-se um

intervalo para recuperar forças mas sem

dispersar e perder a vontade de voltar ao

estudo.

- Deve evitar-se estudar muitas horas se-

guidas antes dos exames, porque, devido á

falta de tempo e consequentes ansiedade e

insegurança, começam as dificuldades de

concentração e de memorização para orga-

nizar toda a informação estudada.

- Expulsar os pensamentos parasitas e

silenciosos, que nos absorvem. Quando da-

mos conta passou-se meia hora e estivemos

em frente a um livro a fazer figura de estátua.

- Ler com atenção, tentando compreender as

mensagens e voltar atrás sempre que neces-

sário. Não serve de nada estar descon-

Vida Escolar

Os nossos conselhos:- Gravar a matéria no leitor MP4 e ouvir deseguida;- Passar os tópicos e definições para umcaderno de estudo ou fazer esquemas damatéria em estudo.

Ana Laura Martins

PPrreeppaarraa--ttee ppaarraa oosseexxaammeess!!

Page 13: O Bazófias - Número 34

Vida Escolarcentrado esperando que a matéria

se armazene na memória por si

mesma. Podemos sublinhar o mais

importante para nos lembrarmos de

tudo mais facilmente.

- Esquemas e resumos da matéria

são verdadeiras tábuas de salva-

ção. Ajudam a memorizar, a estru-

turar e as respostas e a perceber o

que é importante. Devem ser cla-

ros, curtos e bem estruturados.

No exame:

- Descontrai-te e mostra confiança

perante um exame. Quando esta-

mos descontraídos, o cérebro tem

um raciocínio mais claro e favo-

rece-se a memória.

- A maneira como se escreve e o

que se escreve é muito importante.

A clareza e a apresentação do teste

são factores a considerar.

- Lê com atenção a pergunta.

Muitas vezes não percebemos por-

que simplesmente não prestamos a

devida atenção.

- Caso não consigas resolver uma

questão na primeira tentativa pensa

noutra pergunta. Não percas muito

tempo numa pergunta. Talvez a

resolução das próximas questões

seja uma inspiração para a reso-

lução desta.

- Usa o papel de rascunho para

tentar resolver problemas, mas não

percas muito tempo com ele.

- Apresenta todos os cálculos

necessários. Não deixes os

raciocínios na cabeça ou no

rascunho quando te pedem que os

demonstres.

- Revê o exame quando acabares e

reserva tempo para melhorar as

respostas.

Esperamos ter ajudado. Se tiveres

dúvidas por esclarecer podes falar

com um professor ou dirigir-te à

secretaria da escola onde se

entregam matrizes dos exames de

Matemática e Português com

informação detalhada sobre a

matéria que sairá.

● Vanessa Catarina Figueiredo

Vida Escolar

[ 13 ]

Os nossos conselhos:-Usar expressões usadas no dia-dia para nos recordamos

mais facilmente de uma ou outra da materia(pequenas

canções, melodias, uma forma boa de decorar ecompreender melhor os conteúdos da materia);

-Usar cores mais claras para sublinhar para que nos facilite

o estudo;-Sublinhar sempre o mais importante;

-Fazer esquemas e resumos da matéria.Margarida Campos

Os nossos conselhos:- Estudar num ambiente confortável, calmo e bem iluminado;- Utilizar música calma para facilitar a concentração;- Efectuar pausas a intervalos regulares (por exemplo, 10 minutos acada duas horas), para ajudar a manter a concentração e evitarcansaço excessivo;- Não estudar perto de focos de distracção (computador ou televisão,por exemplo);- Não guardar todo o estudo para a véspera dos exames. Este pontoé frequentemente esquecido por bastantes alunos, mas se vocêsestiverem atentos nas aulas e forem realizando exercícios todos osdias, a preparação para o exame será muito mais fácil.

Pedro Amaro

Page 14: O Bazófias - Número 34

Vida Escolar

[ 14 ]

99ºº aannoo...... EE aaggoorraa??Ajudar os alunos a tomarem consciência

da importância da escolha vocacional e a

reflectirem de forma global, integrada e

autónoma acerca dos seus interesses, valores

e potencial idades, pretendeu ser o objectivo

do acompanhamento individual e em grupo

efectuado com os alunos do 9º ano de

escolaridade do percurso regular e de edu-

cação e formação. Numa perspectiva abran-

gente em que o conceito estático e uni-

direccional de vocação se tentou esbater,

dando lugar a uma perspectiva mais plural, no

sentido de que não há uma vocação mas sim

vocações. Sendo a realidade humana multi-

facetada e as motivações com inúmeras po-

ssibi l idades de se realizarem através de

interesses diversificados, todos conduzindo na

sua diversidade, para a realização pessoal e

profissional do projecto de vida do presente e

do futuro.

O futuro, é o que cada um de nós quiser e

fizer para que seja e há mesmo quem diga em

tom de brincadeira "Wque o problema dos

sonhos é que às vezes se tornam realidade".

Brincar com a imaginação, o sonho e a

realidade, foi o exercício proposto, sem con-

tudo, nunca esquecer a mensagem veiculada

nas palavras de Charles Chaplin, "Bom mes-

mo é ir à luta com determinação, abraçar a

vida com paixão, perder com classe e vencer

com ousadia, pois o triunfo pertence a quem

se atreveW".

Saber contornar obstáculos, encontrar solu-

ções para os problemas, ter resistência à

frustração, ser persistente perante as adve-

rsidades, não desistir às primeiras dificul-

dades, ter coragem, acreditar que se é capaz

e ter uma atitude positiva e optimista são

alguns dos pré-requisitos básicos e funda-

mentais para que se consigam atingir objec-

tivos e metas quer em termos pessoais quer

em termos profissionais permitindo manter o

equilíbrio emocional (prevenindo o apar-

ecimento de sintomatologias de carácter

psicopatológico) indispensável para a ma-

nutenção de um estado de bem-estar físico e

Vida Escolar

Page 15: O Bazófias - Número 34

Vida Escolarpsíquico a que se pode denominar

de fel icidade.

Após o terminus do 3º ciclo os

alunos deparam-se com um

momento de escolha com reper-

cussões em termos escolares e

profissionais. Afiguram-se, neste

contexto duas vias:

- o prosseguimento de estudos

através dos cursos científico-huma-

nísticos

- a via profissionalizante através de

cursos profissionais.

A via do prosseguimento de estu-

dos de um modo geral destina-se a

alunos que tenham intenções de

continuar estudos no ensino su-

perior e os cursos profissionais são

cursos predominantemente orien-

tados para o mundo do trabalho

após o 1 2º ano e com uma forma-

ção mais prática e ligada à vida

real do trabalho. Deverão optar por

cursos profissionais os alunos que,

ou pretendam ingressar no mundo

do trabalho após o 1 2º ano ou os

alunos que já se encontrem defini-

dos em termos de escolha pro-

fissional e pretendam seguir estu-

dos Universitários numa área

específica. Ambas as vias permi-

tem o ingresso no ensino superior

mediante a realização dos exames

de ingresso para o curso/os pre-

tendido/os.

● Joana Minderico

Vida Escolar

[ 15 ]

Ciências e TecnologiasTodas as escolas de Coimbra

Artes VisuaisE.S. José FalcãoE.S. Avelar BroteroE.S. Quinta das Flores

Línguas e HumanidadesE.S. D. DinisE.S. Jaime CortesãoE.S. Infanta D. MariaE.S. Quinta das Flores

Ciências Sócio-EconómicasE.S. Avelar BroteroE.S. Quinta das Flores

Construção CívilE.S. Av. Brotero

Electrotecnia/ElectrónicaE.S. Av BroteroE.S. Q.das FloresE.S. Quinta das Flores

Informática de GestãoE.S. Av. BroteroE.S. D.Dinis

SecretariadoE.S. Av. Brotero

Design de ModaE.S. Av. Brotero

Turismo Ambiental e RuralE.S. José Falcão

Conservação e RestauroE.S. José Falcão

FotografiaE.S. José Falcão

Óptica OcularE.S. José Falcão

MultimédiaE.S. José FalcãoE.S. Avelar Brotero

DesportoE.S. D. DinisE.S. Quinta das Flores

CozinhaE.S. D. Duarte

RestauranteE.S. D. Duarte

BarE.S. D. Duarte

Apoio à InfânciaE.S. Jaime Cortesão

Técnico PsicossocialE.S. Jaime Cortesão

Energias RenováveisE.S. Av. Brotero

Frio e ClimatizaçãoE.S. Av. Brotero

Mecânica (manutenção industrial)E.S. Avelar Brotero

Gestão e Programação deSistemas InformáticosE.S. D. DuarteE.S. Avelar BroteroE.S. Quinta das Flores

Recursos Florestais e AmbientaisE.S. D. Duarte

Animador socioculturalE.S. D. Duarte

Processamento e Controlo daQualidade AmbientalE.S. D. Duarte

MúsicaE.S. Quinta das Flores

Design GráficoE.S. Quinta das Flores

GestãoE.S. D. Dinis

Higiene e Segurança no TrabalhoE.S. D. DinisE.S. Av. Brotero

Auxiliar ProtésicoE.S. Jaime Cortesão

Análises LaboratoriaisE.S. Jaime Cortesão

TurismoE.S. Jaime Cortesão

ContabilidadeE.S. Jaime Cortesão

CursosCientífico

Humanísticos

CursosProfissionais

Page 16: O Bazófias - Número 34

Desporto

No passado dia 1 4 de Abri l (4ª feira), o

Estádio Municipal Cidade de Coimbra

acolheu a prova de atletismo organizada pelo

Desporto Escolar, “Mega Sprinter”. Aqui decor-

reram três tipos de provas, “Mega Sprint”

(40m), “Mega Km” (1 000m) e “Mega Salto”

(salto em comprimento).

Importante mencionar que as distâncias acima

referidas foram iguais para todos os escalões

(desde benjamins a Juvenis).

A acompanhar os competidores estiveram a

professora Carla Ruela e o professor José

Eduardom que nos orientaram e aconse-

lharam. Os resultados foram muito bons e há

ainda que acrescentar que muitos dos atletas

nunca tinham participado em algo similar. Foi

uma experiência muito gratificante que

promoveu o convívio e o gosto pela prática

não só da modalidade mas como de desporto

em geral.

A maioria das provas decorreram na norma-

l idade, porém, deparámo-nos com alguns

erros que puseram em causa a qualificação

para a final de algumas provas, como foi o

caso da atleta Sara Gonçalves que não foi

apurada para a final dos 40m por causa de

um erro na qualificação. Depois de ques-

tionado, não conseguimos obter uma resposta

muito clara sobre os critérios de apuramento e

muito menos conseguimos perceber quem

havia sido o autor dos enganos. . . como esta,

muitas outras falhas semelhantes provocaram

polémica entre os responsáveis pelas

diferentes escolas concorrentes.

Apesar disto, podemos concluir que o saldo

foi positivo face aos outros anos. Esperamos

que esta reportagem sirva para vos apaixonar

pelo atletismo ou pelo menos, que sirva de

incentivo à pratica de desporto

● Ana Laura Martins

● Margarida Campos

[ 16 ]

Desporto

MMeeggaa SSpprriinntteerr

Page 17: O Bazófias - Número 34

Desporto

[ 17 ]

DesportoResultados dos nossos atletas:Benjamins:

João Fil ipe: 6,48s (40m - 1 º lugar na Final)

Hugo David: 7,81 s (40m)

Luís Januario: 3,23m (salto em comprimento - 1 9º lugar na Final)

Cristina Correia: 7,1 8s (40m)

Ângela Calhau: 7,73s (40m)

Infantis:

Cíntia Fernandes: 7,38s (40m) / 3,35m (salto em comprimento - 1 6º lugar na Final)

Ana Assunção: 7,46 s(40m)

João Pinto: 6,33s (40m)

Edgar Costa: 6,22s (40m - 5º lugar na Final) / 3,97m (salto em comprimento - 8º lugar na Final)

Daniel Cardoso: 3m26,95s (1 000m - 5º lugar na Final)

Iniciados:

Sara Gonçalves: 6,53s (40m ) / 4,34m (salto em comprimento - 3º lugar na Final)

Margarida Campos: 6,69s (40m)

Ana Laura Martins: 3min35,69s (1 000m - 3º lugar na Final)

Ariclenes Francisco: 5,61 s (40m - 1 º lugar na Final) / 5.93m (salto em comprimento - 1 º lugar na Final)

Vladyslav Kryvonovsy: 5,95s (40m)

Marcio Gonçalves: 3 min40,99s (1 000m - 1 9º lugar na Final)

Juvenis:

Oscar Santos: 5,85s (40m)

Miguel Almeida: 5,93s (40m)

Rui Costa: 3 min40,99s (1 000m - 1 9º lugar na Final)

Na 1ª pessoa:Pessoalmente gostei da experiência porque foi um dia diferente, o espírito deentreajuda esteve sempre presente e para além disso, o atletismo é uma das minhasmodalidades preferidas. Lamento apenas as falhas na organização, mas como emtudo, nada é perfeito. Para além disso, tive a oportunidade de dar o meucontributo para o resultado da minha escola. Penso que deve ser um objectivocomum, o interesse e a vontade de fazer da nossa escola, uma escola “com força”!

Ana Laura Martins

Na 1ª pessoa:Pessoalmente achei a experiência interessante. Foi uma actividade diferente ondecada um mostrou o seu talento e onde espírito de equipa esteve sempre presente.O que interessa é participar. Estas provas foram uma forma de mostrarmos onosso empenho e dedicação, dando assim o nosso melhor, sem nunca desistir dealcançar os nossos objectivos.

Margarida Campos

Page 18: O Bazófias - Número 34

Tema de Capa Tema de Capa

ODia da Criança e Dia do Agrupa-

mento foi comemorado no dia 1

de Junho e envolveu os alunos das 30

escolas do Agrupamento. A juntar-se

aos nossos 400 e tal alunos, chega-

ram 11 34 alunos de 54 turmas do 1 .º

CEB e 1 4 salas do Pré-escolar. Esti-

veram envolvidos na comemoração deste dia

todos os professores do Agrupamento, uns a dina-

mizar actividades e outros a acompanhar os alu-

nos. Algumas empresas das redondezas contri-

buíram com produtos alimentares e brindes para

oferecer aos alunos que visitaram a escola sede

do seu Agrupamento.

Foram realizadas muitas actividades de palco

com danças ciganas, danças do panda, danças

latinas, festival de teatro e o baile do Dia da Crian-

ça decorreu no Ginásio da Escola. As oficinas e

atel iers foram variadas e conquistaram o apreço

dos nossos visitantes. Numas coloria-se, noutras

transformavam-se os alunos em reis

e rainhas por um dia, ouviam uma

história de encantar, faziam jo-

gos matemáticos, experiências

audazes, cozinhavam doces e

comiam uma doce espetada de

gomas. Houve teatro, instrumen-

tos musicais e vieram fazer de-

monstrações os Bombeiros Voluntários de Brasfe-

mes e o Exército. E, porque era dia da criança, até

esteve patente na sala A1 0 uma exposição de

brinquedos antigos.

Todos os alunos comeram uma fatia do bolo

palhaço de cerca de 3m, que foi confeccionado na

escola com ingredientes oferecidos pelos profes-

sores, como forma de agradecer aos alunos a sua

vinda à escola. Aos mais pequeninos foram ofere-

cidos balões e para os mas crescidos (1 º CEB)

foram oferecidos balões modelados.

Parabéns a todos os fantásticos que moveram

este dia.

● Equipa do PAA

[ 18 ]

Page 19: O Bazófias - Número 34

[ 19 ]

Tema de Capa Tema de Capa

DDiiaaddaa CCrriiaannççaa

Page 20: O Bazófias - Número 34

Tema de Capa Tema de Capa

[ 20 ]

O Pessoal não docente da Escola Básica Rainha SantaIsabel juntou-se ao resto da comunidade escolar parafestejar este dia tão importante e de imenso valor paraas nossas crianças.Na festa cujo tema foi “Crianças em danças” o pessoal

não docente apresentou o atelier dos pequenoscozinheiros e a tenda de comida tradicional portuguesa.O empenho da comunidade escolar foi fantástico e as

crianças mostraram-se muito felizes.Maria Conceição Carvalho

No dia um de Junho, comemorou-se, cá na Escola, o “Diada Criança”. Houve uma grande festa: concursos, danças,jogos, música…

Nesse dia levantei-me, arranjei-me e fui para a Escola,mas… sem mochila! Quando cheguei, já estava tudomontado. Fui logo para o Bloco B ter com a professora ecolegas. Fomos dar uma volta pela escola, para ver comestava tudo. Às 9h30mm, fomos para o concurso “AHistória é Gira”, em que participei. De seguida, deslocámo-nos ao campo de jogos para participar num evento deInglês “Pancake racing”. A partir daí, andámos livres: unsforam ver as danças, outros ouvir música… nos intervalosfomos petiscando. Após o almoço, assisti às actuações depalco… toda a tarde. Quando cheguei a casa, fui logodescansar pois foi um dia cansativo. Adorei o “Dia daCriança”.

João Filipe Bento

Page 21: O Bazófias - Número 34

Tema de Capa Tema de Capa

[ 21 ]

O Agrupamento de Escolas da Pedrulha esteve em festa e

juntou centenas de crianças para a mostra de talentos e

várias actividades, entre as quais “os números na corda

bamba”, “laboratório de CN”, “atelier de construção de

espetadas de gomas”, “atelier de construção de coroas –

Rei e Rainha por um dia”. Foi confeccionado um bolo

gigante com cobertura de chocolate e gomas para oferecer

aos alunos, com o nome “A alegria de um palhaço para

adoçar as nossas bocas”.

Somos alunos do 9ºC, frequentamos esta escola há cinco

anos e concluímos que, falando em nome da turma,

podemos afirmar que esta foi das melhores festas que

tivemos nesta escola, muito especialmente pela grande

variedade de actividades em que nos sentimos envolvidos.

Andreia Franco e Beatriz Esperança

Eu achei a festa que se realizou no dia da criança (1 de

Junho) muito engraçada. As danças e os teatros foram

fantásticos porque, além dos alunos dançarem e

representarem bem, fizeram coisas que meteram piada.

Houve várias actividades, tais como dança, pintura,

teatro e salvamento, entre outras. Na pintura houve

ateliers onde as crianças podiam pintar. Na actividade

de salvamento vimos a simulação de como prestar

assistência a uma pessoa que caiu de uma varanda.

Fomos também ver e praticar como apagar fogos.

Penso que todas as crianças que assistiram à festa

gostaram deste dia. Ana Beatriz

Page 22: O Bazófias - Número 34

Tema de Capa

[ 22 ]

Tema de Capa

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Tema de Capa

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Tema de Capa

Page 24: O Bazófias - Número 34

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Tema de Capa Tema de Capa

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Tema de Capa

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Tema de Capa

[ 25 ]

Page 26: O Bazófias - Número 34

[ 26 ]

Entrevista Entrevista

O nosso pequeno jornal está a crescer.

Para que nós ("jornal istas de serviço")

possamos aprender, tal como tu, mais sobre o

4º poder, nada melhor que falar com quem

lida com isto todos os dias. Portanto, deci-

dimos ir falar com uma jornalista, Sofia

Piçarra.

Porque decidiste ser jornalista? Quais os

principais motivos?

Escolhi ser jornal ista quando entrei no ensino

secundário. Não posso dizer que foi uma

decisão, ou sequer uma escolha até, uma vez

que foi algo que sempre tomei como certo

para mim. Gostava da área da comunicação,

de discutir e argumentar, e sabia, sim-

plesmente, que o caminho certo seria no

jornal ismo. Apesar disso, optei por seguir por

pela área de ciências, por julgar que as

línguas não ofereciam empregabil idade. Ao

fim de dois anos, acabei por me render ao

facto de que preferia trabalhar naquilo que me

fazia fel iz em vez de algo que me permitisse

apenas ganhar um melhor salário.

Em que orgão de comunicação social

trabalhas?

Actualmente trabalho na Rádio Pax, em Beja,

e colaboro com alguns órgãos regionais do

Alentejo.

Qual é que, na tua opinião deve ser o papel

do jornalista?

Essa é uma discussão muito férti l , exa-

ctamente porque toca em opiniões pessoais.

Julgo que, acima de tudo, o jornal ista deve

informar. Sempre de forma clara e tentando o

melhor possível trazer a verdade até ao leitor/

ouvinte/ telespectador. Com a consciência, à

partida, que a verdade não é linear, e o que é

certo hoje, amanhã, com outros dados, pode

já não o ser. Mas o bom profissional tem que

saber equil ibrar o que é de interesse público e

do interesse do público, porque são coisas

diferentes. Muitas vezes, há que trazer até ao

consumidor de informação notícias que talvez

não sejam mediáticas, mas que é importante

dar a conhecer para termos também uma

sociedade mais informada e participativa nos

SSooffiiaa PPiiççaarrrraa,, JJoorrnnaalliissttaa

Page 27: O Bazófias - Número 34

[ 27 ]

Entrevista Entrevistaprocessos de decisão. O jornalista

funciona um pouco como um filtro,

que pesquisa e trabalha os dados,

para depois seleccionar e apre-

sentar um resultado simplificado

que traduza o melhor possível

aquela realidade.

Pessoalmente, acredito que o

jornal ista deve também servir para

denunciar e expor situações menos

correctas, uma vez que tem acesso

privi legiado a fontes, pessoais ou

documentais, e está na posição

ideal para aceder a informação que

o público em geral desconhece,

tornando-se no escrutínio do poder

político, económico, financeiro ou

outro. Mas também tem o dever de

mostrar as coisas positivas e que

por vezes esquecemos de olhar.

Qual o percurso académico para

chegar a esta profissão?.

Formei-me em jornalismo na Facul-

dade de Letras da Universidade de

Coimbra, em 2008. Estagiei no

Correio da Manhã, em Lisboa, na

secção de Política e Economia, e

segui depois para o Diário de

Coimbra, onde integrei a redacção

durante um estágio profissional de

um ano. No fim do estágio regres-

sei a Beja, onde me encontro a

trabalhar na Rádio Pax. Mas a

parte mais importante da minha

formação foi paralela à faculdade.

No primeiro ano entrei na Rádio

Universidade de Coimbra, e no

segundo ano fui para a Secção de

Jornalismo, ambas da Associação

Académica de Coimbra. Foi aí que

aprendi de facto o que é o trabalho

do jornal ista, de rádio e imprensa.

Sem essa experiência, a entrada

no mercado de trabalho teria sido

muito mais difíci l , e aconselho a

todos os jovens, independente-

mente da área que queiram seguir,

que procurem esse tipo de ofertas

para lá do que a escola tem.

Como é o dia-a-dia? Que prefe-

res, artigos longos ou curtos?

As rotinas de um jornalista são um

pouco diferentes, consoante a área

em que se está. No meu caso,

entro por volta das oito para fazer o

noticiário da manhã. Após a emis-

são, preparam-se os temas que

vamos trabalhar para o dia seguin-

te. Alguns já estão em agenda,

outros resultam de pesquisas junto

de várias fontes, sejam entidades,

documentos, ou pessoas que já

colaboram com a rádio. Procura-

mos também desenvolver um tema

ao longo do dia, através de entre-

vistas com algum interveniente que

explore algumas questões em

directo nos vários noticiários.

Depois, escrevemos o texto e

tratamos os sons que vão passar

durante as peças e trabalhamos o

alinhamento, ou seja, escolhemos

a ordem de entrada de cada

notícia, consoante a sua relevâ-

ncia. À medida que se desenvolve

este trabalho, vamos actual izando

a página online da rádio com as

notícias mais recentes ou desen-

volvimentos. Muitas vezes, o traba-

lho implica também ir para o

terreno, sair para recolher sons,

imagens, testemunhos ou simples-

mente fazer a cobertura de algum

acontecimento.

Quais são as tuas partes pre-

feridas da profissão?

O melhor da minha profissão é o

contacto com pessoas muito dife-

rentes, o que nos permite ter uma

visão do mundo mais abrangente e

que nem todas as profissões ofe-

recem. No mesmo dia, é possível

entrevistar uma famíl ia muito ca-

renciada e que passa por muitas

dificuldades e terminar a jantar

num hotel de cinco estrelas com

ministros e governantes.

Como é o trabalho de campo?

O trabalho de campo depende

muito do que estejamos a tratar.

Pode simplesmente implicar ir

assistir a uma conferência e uti l izar

as declarações dos intervenientes,

mas também pode significar estar

todo o dia a bater a portas de

desconhecidos à procura de al-

guém de quem se sabe muito

pouco, ou esperar todo o dia à

porta de um tribunal apenas para

uma declaração de breves segu-

ndos que mais nenhum órgão quis

esperar por ter, para conseguirmos

um exclusivo. A profissão de jor-

nal ista passa por saber esperar.

Muito.

Já encontraste situações fora do

comum?

Cada notícia vale uma história que

fica nos bastidores, mas recordo-

me, por exemplo, que poucos dias

antes de umas eleições, recebi

uma carta de alguém que tinha

uma disputa no tribunal com um

candidato a um cargo, e que queria

denunciar uma situação. Fez-me

chegar cartas, documentos, e até

um “artigo”, já feito e preparado, a

que me pedia apenas que eu

desse o título. Confrontei o can-

didato com as acusações e percebi

que aquele era claramente um

caso em que o jornal ista estava a

ser usado como arma de arre-

“O melhor da minhaprofissão é o contactocom pessoas muitodiferentes, o que nospermite ter uma visãodo mundo maisabrangente„

Page 28: O Bazófias - Número 34

messo para ajustar contas, apro-

veitando as eleições, para pres-

sionar uma das partes a favorecer

a outra. Decidi não publicar a his-

tória, com o apoio do editor, mas

durante dias ainda recebi telefo-

nemas em que nos acusavam de

estarmos “na mão” daquele po-

lítico. Felizmente, para mim, esta

ainda é uma situação fora do co-

mum e que não deve passar a

regra. Percebi que muitas vezes,

as percepções que ficam do nosso

trabalho dependem dos interesses

de quem nos lê.

Quais são os teus tipos de re-

portagem preferidos?

Todas as que envolvam pesquisa e

investigação. Dá-nos tempo para

ver a história crescer e ter dese-

nvolvimentos com que os prazos

do trabalho diário não se compa-

decem. E trabalhos mais pessoais

e intimistas, como entrevistas de

vida ou perfi l .

Qual a reportagem que mais

gostaste de fazer?

Um dos trabalhos que mais gostei

de fazer foi uma entrevista a um

casal de pais com cinco fi lhos,

todos eles doutorados em áreas

científicas, e com percursos profis-

sionais e académicos muito rele-

vantes. Aqueles pais entendiam a

educação dos fi lhos como algo

essencial e merecedor de todo o

sacrifício, que os fi lhos deveriam

devolver com o seu esforço nos

estudos. E entendiam isso como

parte do seu trabalho de pais, e por

isso nada de extraordinário ou

merecedor de elogios.

Mas também gostei bastante de

uma reportagem em que acom-

panhei uma equipa de apoio a um

grupo de sem-abrigo, durante a

noite, e um dos primeiros trabalhos

que fiz, quando o aborto ainda era

ilegal, e percorri várias farmácias a

tentar perceber se alguém me

venderia pílulas abortivas sem

receita médica. Eu não consegui,

mas houve quem o conseguisse

para mim.

A televisão é hoje um dos

principais meios de comuni-

cação. Sentes que os jornais têm

os dias contados? (espero que

não!)

É difíci l fazer futurologia, mas

todos os novos meios surgiram

com a promessa de tornar os

anteriores obsoletos e ditar o seu

desaparecimento, e isso até hoje

não se confirmou. Julgo que os

jornais devem ser reformulados e

reestruturados, ter em conta novos

públicos e nichos, e perceber que a

informação já não pode ser

“guardada” para o dia seguinte.

Mas a “ameaça” dos novos meios

deve ser vista como uma oportu-

nidade. Se os meios digitais po-

dem dar, na hora, a notícia, então

o jornal deve pensar-se como o

campo privi legiado para a inves-

tigação exaustiva, que requer tem-

po e paciência, algo pouco con-

cretizável num órgão que vive do

instantâneo, como os jornais on-

l ine.

É difícil fazer uma reportagem

sendo completamente impar-

cial?

A imparcial idade não existe, e é

bom que o jornal ista o assuma à

partida, caso contrário não está a

ser intelectualmente honesto. Nou-

tros países, como o Reino Unido

ou os EUA, essa questão não se

coloca porque os jornais são

declaradamente de esquerda ou

direita, contra ou a favor dete-

rminados assuntos. Em Portugal,

no entanto, isso não acontece. E

ser o mais imparcial possível não

significa apenas ouvir as duas

partes, algo que até está consa-

grado no código deontológico. Mas

temos a obrigação de ser objecti-

vos, ouvir as todas as partes

interessadas. Se o jornal ista não

se sentir preparado para tal, ou se

souber que, por exemplo, uma

opinião ou relação pessoal com um

facto ou fonte pode influenciar a

sua notícia, deve assumi-lo aber-

tamente e passar a outro esse

trabalho.

Na reportagem, no entanto, é

Entrevista

[ 28 ]

“Aqueles paisentendiam a educaçãodos filhos como algoessencial e merecedorde todo o sacrifício, queos filhos deveriamdevolver com o seuesforço nos estudos„

“a informação já nãopode ser guardadapara o dia seguinte„

“o jornal deve pensar­secomo o campoprivilegiado para ainvestigação exaustiva,que requer tempo epaciência„

Entrevista

Page 29: O Bazófias - Número 34

Entrevista

pedido que o jornal ista transmita

parte das suas emoções e sen-

sações. Uma reportagem sobre

uma mostra de gastronomia não

faz sentido sem sabermos se o

que o repórter provou é bom ou

mau, doce ou salgado. Ou num

cenário de guerra, é importante

que o jornal ista transmita se há

factores que também o tocam

pessoalmente, ou se pelo contrá-

rio, os confrontos, naquela loca-

l ização em particular, nem sequer

incomodam a população.

Quais as vantagens e desvan-

tagens da tua profissão?

As vantagens da minha profissão

são as possibi l idades de conhecer

muita pessoas e locais que de

outra forma me estavam vedados e

a camaradagem entre colegas de

trabalho. As desvantagens. . . bem.. .

essas são mesmo muitas. Os

salários são péssimos, temos

horários de polícia, médico e

bombeiro, a progressão na carreira

não existe mas a exigência pa-

tronal não acompanha essa falta, o

mercado de trabalho está lotado e

mesmo os bons profissionais não

conseguem entrar. Para além das

pressões sobre a profissão, que

estão presentes em todo o lado.

Aconselhavas os indecisos a

seguir jornalismo?

Não aconselhava. De momento, é

mesmo uma profissão muito ingra-

ta e madrasta. Sei que, actual-

mente, dizê-lo é quase um cliché,

mas um jornalista recebe o salário

mínimo por 1 2 horas de trabalho,

sem qualquer tipo de compen-

sações, muitas vezes a recibos

verde, o que lhe retira todos os

direitos, sejam férias, folgas, ou

subsídio de desemprego. A forma-

ção académica não é recom-

pensada no mercado de trabalho e

qualquer l icenciado, de qualquer

área, pode exercer, sem estudos

específicos.

Para além disso, as redacções

estão completamente saturadas e

não conseguem absorver as

centenas de licenciados que todos

os anos deixam as faculdades. É

preciso ter a consciência de que o

jornal ismo não é aquela profissão

romântica em que se viaja muito,

todos vamos ser pivots do tele-

jornal ou descobrir grandes escâ-

ndalos económico-políticos. E não

tendo uma visão negativista, há

que compreender que se deve aliar

o que se gosta de fazer àquilo que

nos garanta um futuro profissional

e económico viável, e que o equi-

l ibro entre os dois factores é

essencial.

No entanto, e apesar de todos

estes “contras”, ainda acredito

também que os profissionais sé-

rios, competentes e dedicados, dis-

postos a muitos sacrifícios, encon-

tram sempre espaço e oportuni--

dade para crescer. Mas é preciso

muito estômago, uma carapaça

dura e, sobretudo, muita persis-

tência e paixão.

● Ana Laura Martins

Entrevista

[ 29 ]

“ainda acredito tambémque os profissionaissérios, competentes ededicados, dispostos amuitos sacrifícios,encontram sempreespaço e oportunidadepara crescer„

Page 30: O Bazófias - Número 34

[ 30 ]

Televisão Televisão

A série trata de um antigo soldado do

Vietname e polícia à paisana, Michael

Arthur Long, que caiu numa emboscada

enquanto estava a investigar um caso de

espionagem industrial em Las Vegas. Traído

pela sua colega, foi atingido com um disparo

na face. Foi salvo por um mil ionário chamado

Wilton Knight. Michael foi levado ainda vivo

para mansão Knight, onde o melhor cirurgião

plástico do país, o Doutor Ralph Wesley,

conseguiu salvá-lo. Michael Long só não

faleceu porque tinha no seu crânio uma placa

de metal que lhe foi implantada durante uma

cirurgia para tratar um ferimento de combate,

tendo desviado a bala que ia para a sua

cabeça, fazendo-a sair pelo rosto. Wilton

decidiu reconstruir o rosto de Michael Long

para que ficasse semelhante ao seu fi lho

renegado, dando-lhe o nome de Michael

Knight, deixando Michael Long de existir.

Michael começou então a trabalhar para a

Fundação Knight, que lhe dá um novo

instrumento de trabalho para combater o

crime: um carro Pontiac Firebird Trans-Am,

computadorizado e com uma liga molecular

que o torna praticamente indestrutível, à

prova de fogo e de balas, para além de ter

incorporado o computador K. I .T.T (Knight

Industries Two Thousand) que comanda todas

as suas funções e que também fala.

Gosto da série por causa da história, da

acção e por ver um carro que podia falar e

fazer todas as manobras espectaculares, tais

como o turbo boost e o ski mode, assim como

na ultima temporada depois de ter sido

reconstruído, sempre que preciso podia ficar

descapotável e quando necessário tinha a

habil idade de poder transformar para andar

mais rápido (Super Pursuit Mode). Gosto

também por contar a história de um homem

que todos julgavam morto mas que lhe deram

uma oportunidade de ter uma nova vida. A

série evoluiu ao longo das temporadas, tendo

a última temporada sido a melhor. Para

terminar, recomendo esta série clássica

porque acho que todos aqueles que são fãs

de séries de acção devem vê-la.

● Hugo Ferreira

KKNNIIGGHHTT

RRIIDDEERR

Page 31: O Bazófias - Número 34

[ 31 ]

Televisão TelevisãoSmallvi l le relata a história do mais

conhecido super herói da DC Comics,

o Super-Homem, contando os primeiros

anos de vida de Clark Kent e tudo o que

ele viveu até se tornar o Super-Homem. Ao

longo da história conhece também outros

super heróis com quem mais tarde irá

formar uma equipa chamada Liga da

Justiça, em que ele será o líder.

Gosto da série porque sou fã das histórias

e também porque conta a história de como

ele se torna o Super-Homem. A série

evoluiu ao longo das temporadas tendo

sido esta temporada (9ª) a melhor até

agora, indo estrear ainda este ano a 1 0ª

temporada.

Recomendo porque acho que é boa série e

por que acho que todos aqueles são fãs do

Super-Homem deveriam ver.

● Hugo Ferreira

Esta série conta a história de três mil itares que foram acusados de um crime que

não cometeram. Condenados, eles escapam duma penitenciária de segurança

máxima e permanecem fugitivos. E enquanto fugitivos eles ajudam as pessoas com

a ajuda de um amigo chamado Murdock. Passaram a ser perseguidos pelo coronel

Lynch, e logo depois pelo coronel Decker, mas eles conseguem escapar-lhes.

Nas várias missões cada membro do grupo tinha a sua função específica. O lema da

série era ”se tiver um problema e ninguém poder ajudar, talvez

possa contratar os soldados da fortuna”.

Gosto da série porque tem muita uma acção. Gosto também

das cenas de comédia que uma das personagens,

Murdock, fazia. A série evoluiu ao longo das temporadas,

tendo a último sido a melhor. Neste ano de 201 0 vai

estrear o no cinemas o fi lme que foi adaptado da série.

Para terminar, recomendo esta série a todos os que

gostam de acção.

● Hugo Ferreira

Page 32: O Bazófias - Número 34

[ 32 ]

Cinema

Hoje em dia, com a “indústria

cinematográfica” que é Hollywood,

deparamo-nos todos os dias com filmes

novos para todos os gostos. Desde

fi lmes de época a ficção cientifica. São

tantos que lhes perdemos a conta e a

sua maioria acabam esquecidos em

lojas de videoclube. Porém, há sempre

aqueles que é impossível apagar da

memória! São intemporaisW conquistam

fãs de todas as idades. Desde os teus

avós até aos teus amigos, ou mesmo até

ti próprio(a). Já tinhas pensado nisso?

Vamos dar-te um exemplo acompanhado

de uma breve sinopse.

"Gone with the Wind" ("E tudo o vento

levou", na edição portuguesa) é um filme

do início do século XX (1 939) que contou

com a participação de Vivien Leigh,

Clark Gable, Olivia de Havil land e Leslie

Howard entre outros. A protagonista,

Scarlett O’Hara (Vivien), é fi lha de um

rico fazendeiro do sul dos E.U.A. Perdida

de amores por Ashley Wilkes (Lesl ie)

que casa com Melanie Hamilton (Olivia),

decide fazer-lhe ciúmes, casando com o

irmão de Melanie, Charles Hamilton

(Rand Brooks).

Pouco depois de terem casado, Ashley e

Charles partem para a guerra, onde este

último acaba por falecer deixando

Scarlett viúva. A jovem decide partir para

Atlanta para ir viver com a cunhada

enquanto ansiavam a chegada do

cunhado. No entanto, Scarlett acaba por

rumar ao Sul como enfermeira para

ajudar a tratar dos feridos da Guerra da

civi l Americana. Isto vai levá-la a sentir o

que é realmente a pobreza, o

sofrimento. Porém, acaba por decidir

voltar para casa. Quando regressa, o

cenário não podia ser pior. Uma

autêntica tragédia.

Não te vamos relatar o fi lme todo, pois

isso perdiria a graça toda. Se quiseres

saber o desenlace final vais mesmo ter

de ver o fi lme. . .

Um romance dramático que prendeu

gerações. Se gostas de fi lmes antigos,

aqui tens um bom exemplo.

● Ana Laura Martins

Cinema

Page 33: O Bazófias - Número 34

[ 33 ]

Cinema

O filme começa com o insucesso da

mais recente peça de James Matthew

Barrie (Johnny Depp) e a sua notória

insatisfação perante a relação com a

mulher.

Em busca de uma nova história, J.M.

Barrie encontra novamente a inspiração

que procurava há tanto tempo quando

conhece Sylvia Davies (Kate Winslet), uma

viúva com quatro pequenos fi lhos. Tornando-

se um substituto para o falecido pai dos

rapazes, Barrie é aceite por todos excepto

Peter, que ainda não aceitou a

morte do pai. Contudo, entre

os dois

cresce

uma amizade inigualável e, baseado no dia-a-

dia dos Davies, J.M. começa a escrever a sua

enormemente aplaudida obra-prima. E é Peter

Davies que dará o nome à personagem

principal: Peter Pan.

O que não é do conhecimento do público, pois

trata-se de uma história no início século XIX, é

que Wendy representa Sylvia e Peter será a

encarnação jovem de James. Com um fim

inesperado, esta é uma história repleta de

magia que nos leva à imaginação de J.M.

Barrie e à criatividade do realizador Marc

Forster.

Um filme fantástico, capaz de fazer qualquer

um sonhar.

● Beatriz de Sousa

Se gostas de musicais tens uma enorme variedade por

onde escolher, desde os mais antigos aos mais

recentes fi lmes. Este género cinematográfico é

basicamente um composto de música, dança e uma

história de fundo misturados de forma eficaz e divertida

que têm conquistado cada vez mais fãs ao longo do

tempo, tendo atingido o auge da popularidade logo

após a I I Guerra Mundial até aos primeiros anos da

década de 1 960.

Deixamos aqui um dos melhores musicais de todos os

tempos, protagonizado por Jennifer Grey e Patrick

Swayze: Dirty Dancing ("Dança Comigo" na versão

portuguesa).

O fi lme passa-se no Verão de 1 963 e centra-se numa

famíl ia de alta sociedade que se instala numa estância

de Verão para passar umas férias calmas e relaxadas

com amigos do mesmo meio social. Numa noite,

enquanto passeia, Baby (Jennifer Grey), uma

adolescente de 1 7 anos vista por todos como uma

criança, é atraída pelo som da música dos

empregados e acaba por conhecer o professor de

dança Johnny Castle (Patrick Swayze), que se

torna no seu primeiro amor. Quando a parceira

de dança de Johnny engravida, Baby fica no seu lugar

e faz um enorme sucesso juntamente com o

empregado de quem os pais a querem afastar por o

considerarem de classe inferior. Porém, nem o

preconceito dos pais da rapariga conseguirá impedir

um amor tão grande.

Aconselho vivamente este fi lme pois não só marcou

uma geração como possui um elenco excelente e um

enredo bastante envolvente que

consegue atrair fãs de todas as

idades mesmo nos dias de hoje.

● Vanessa Catarina Figueiredo

Cinema

Page 34: O Bazófias - Número 34

Informática Informática

Sítio dos Miúdos

O Sitiodosmiudos.pt é o sítio das crianças na

Internet. Podes navegar em segurança e

aprender enquanto brincas com os jogos e

histórias interactivas. Aprende as profissões,

descobre curiosidades do meio ambiente,

explora ideias para festas e faz

novos amigos.

http: //www.sitiodosmiudos.pt

Smart Kids

O Smartkids.com.br é um site edu-

cativo direccionado para as crianças

aprenderem enquanto se divertem.

Repleto de jogos educativos, muitos

desenhos para colorir, imensos pas-

satempos e um vasto conteúdo

educativo, o Smartkids.com.br é

um site especial ista para os mais

novos.

http: //www.smartkids.com.br

Tek

No Tek podes encontrar muita infor-

mação sobre tecnologia. Descobre

reviews dos melhores gagdets, as

últimas notícias e novidades do mundo

da tecnologia, comparativos entre equipamentos informáticos e muito mais. Um

bom site para quem gosta de estar a par das últimas novidades da tecnologia.

http: //tek.sapo.pt/

Links Interessantes

Neste blog podes en-

contrar uma grande

compilação de links

muito interessantes. É

actual izado diariamente com a colaboração dos seus visitantes,

sendo um blog muito rico em links para sites que vão despertar

a tua atenção e interesse.

http: //linksinteressantes.blogspot.com/

Mais Futebol

O Maisfutebol é um jornal desportivo

on-l ine com muita informação des-

portiva, onde podes encontrar notícias

de última hora sobre desportos variados.

http: //www.maisfutebol.iol.pt/

● Cláudio Machado

[ 34 ]

Page 35: O Bazófias - Número 34

Informática Informática

[ 35 ]

Quando carregamos Blur pela

primeira vez, ficamos com a

sensação de estar perante um jogo

de condução no esti lo das versões

Underground da série Need for

Speed. A apresentação gráfica é

bastante similar e os carros dispo-

níveis, baseados em modelos

reais, também são o que espera-

ríamos ver num Need for Speed.

Esta sensação mantém-se ao en-

trarmos na pista, mas dissipa-se

rapidamente assim que percor-

remos os primeiros metros. Apesar

de os gráficos in-game continua-

rem a lembrar um Need for Speed

(ou até mesmo um Burnout), a

jogabil idade traz imediatamente à

memória Mario Kart. O motivo é

simples: power ups.

Existem 8 power ups que podem

ser recolhidos durante a corrida,

podendo ser acumulados. Há

power ups defensivos, como o es-

cudo de protecção (de curta dura-

ção) ou o nitro para aumentar de

velocidade, e power ups ofensivos,

como o shunt (uma espécie de

bola de fogo teleguiada) ou os

bolts (que precisam de alguma

pontaria para ser usados a longa

distância). A uti l ização adequada

destes power ups pode alterar por

completo o rumo da corrida, pois

uns power ups uti l izados no mo-

mento adequado podem levar-nos

rapidamente à liderança mesmo

que estejamos em último lugar (ou

fazer-nos perder a l iderança, se

forem usados pelos nossos adver-

sários).

As corridas são bastante caóticas,

com 20 carros em pista na maior

parte dos modos de jogo. As pistas

são geralmente bastante largas e

possuem vários atalhos que po-

demos tomar, mas mesmo assim é

fácil juntarem-se 7 ou 8 carros em

determinada zona da pista. Adicio-

nem a esta equação os power ups

e ficam com uma ideia da confusão

que daí pode resultar.

O modo para um só jogador é

relativamente fácil . O jogador vai

percorrendo vários eventos, obten-

do novos veículos à medida que

ganha fãs – o que se consegue

vencendo corridas ou cumprindo

determinados objectivos. Ocasio-

nalmente defronta alguns pilotos

especiais em corridas de um contra

um. Apesar de existir alguma

variedade, pode tornar-se monóto-

no, pois os adversários não colo-

cam grande desafio.

Fel izmente, Blur inclui também um

componente multi-jogador, tanto

pela Internet como no mesmo com-

putador (com ecrã dividido). É este

o ponto forte do jogo, pois a im-

previsibi l idade dos condutores hu-

manos aumenta ainda mais o caos

existente no jogo, tornando-o subs-

tancialmente mais divertido.

Em conclusão, Blur é um razoável

jogo de corridas quando jogado

sozinho. Possui um esti lo de con-

dução marcadamente arcade e

uma boa variedade de carros e

pistas, assim como um elevado nú-

mero de adversários em cada

corrida. No entanto, se tiverem

alguns amigos com quem o jogar,

torna-se bastante mais interessan-

te. Não chega ao nível de diversão

de um Mario Kart, pois a jogabi-

l idade não é tão boa (e falta-lhe

também o carisma do título da

Nintendo), mas é suficientemente

divertido para valer a pena

organizar umas sessões de jogos

com os amigos.

● Pedro Amaro

Para os pais:

Blur possui a clas-

sificação ESRB de

M/1 0. A única vio-

lência existente no

jogo reside nos aci-

dentes, sendo mui-

to minimizada pelo

irreal ismo destes. O

modo para vários

jogadores no mes-

mo sistema pode

ser uma boa aposta

para passar algum

tempo a jogar em

famíl ia.

Page 36: O Bazófias - Número 34

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