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1 O CRISTO MARAVILHOSO Pr Oswaldo Jacob Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz (Isaías 9.6). A maravilhosidade de Cristo é patente nas Escrituras, especialmente no Novo Testamento. O Senhor é maravilhoso em Sua própria Pessoa. A Sua natureza divino-humana revela esta realidade preciosa. Cristo é o Maravilhoso Conselheiro (Is 9.6). Ele é Aquele que nos orienta a partir do Seu perfeito conhecimento a nosso respeito. É maravilhoso porque nos ensina acerca da centralidade do Pai. A vontade do Pai era a Sua vontade. Maravilhoso em Sua glória e em Seu poder. Os seus ensinos, especialmente no Sermão do Monte, formam o nosso caráter como homens e mulheres de Deus. Como Pessoa, Ele revelou alguns traços distintos que precisamos considerar em nosso coração. Em primeiro lugar, o Seu amor . O amor de Jesus é inigualável (João 14.13,14). Insuperável. Em todo o Seu ministério Ele o revelou ao homem. Em todos os Seus milagres. Ele é a expressão máxima do amor do Pai. Em segundo lugar, é a Sua obediência ao Pai . No jardim do Getsêmani Ele mostrou isso claramente (Mt 26.42). A Sua missão foi marcada pela obediência ao Pai. Todo o Seu ministério estava submisso ä vontade soberana de Deus Pai. Como terceiro traço temos a Sua justiça . No Seu sangue, somos justificados, ou seja, tornados justos, considerados retos diante do Pai (Rm 5.1,2). Pela fé na Sua suficiência, recebemos a Sua justiça para vivermos uma vida de retidão. Somos Seus discípulos justificados pela Sua graça mediante a fé (Ef 2.8-10). Como quarto traço, temos a Sua mansidão . Não houve na terra pessoa mais mansa do que Jesus! Ele quer que aprendamos dEle a ser mansos, colocando todos os nossos direitos debaixo da autoridade do Pai e descansarmos nEle (Mt 11.29). Temos como quinto traço a humildade . Todo o Seu ministério foi marcado, estigmatizado pela humildade. A vida do Mestre estava no húmus, na terra. Ele se humilhou até à morte e esta de cruz (Fil 2.5-8). Ele quer que sejamos humildes sempre. Reconhecermos a nossa pequenez, as nossas limitações. “Cristo tinha segurança em Deus, e não vivia se defendendo. Podia, assim, defender os indefesos. Cristo era acessível a todos, também aos marginalizados. Ele não colocou seu conforto e conveniências pessoais acima das necessidades alheias. Cristo nunca se irritou com pessoas que O questionavam. Ele se irritou com a corrupção do nome de Deus e com uma religião opressora. Ele nunca se autopromoveu, nem estava preocupado com a Sua imagem e o Seu prestígio. Possuía um estilo de vida simples, nada nEle cheirava sofisticação. Contudo, estava intimamente livre para doar-se aos outros, por isto mesmo investiu maior parte do Seu tempo no convívio com os Seus De 25 a 31 de Dezembro de 2016 | Ano 46 | Número 220

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OO CCRRIISSTTOO MMAARRAAVVIILLHHOOSSOO Pr Oswaldo Jacob

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz (Isaías 9.6).

A maravilhosidade de Cristo é patente nas Escrituras, especialmente no Novo Testamento. O Senhor é maravilhoso em Sua própria Pessoa. A Sua natureza divino-humana revela esta realidade preciosa. Cristo é o Maravilhoso Conselheiro (Is 9.6). Ele é Aquele que nos orienta a partir do Seu perfeito conhecimento a nosso respeito. É maravilhoso porque nos ensina acerca da centralidade do Pai. A vontade do Pai era a Sua vontade. Maravilhoso em Sua glória e em Seu poder. Os seus ensinos, especialmente no Sermão do Monte, formam o nosso caráter como homens e mulheres de Deus. Como Pessoa, Ele revelou alguns traços distintos que precisamos considerar em nosso coração. Em primeiro lugar, o Seu amor. O amor de Jesus é inigualável (João 14.13,14). Insuperável. Em todo o Seu ministério Ele o revelou ao homem. Em todos os Seus milagres. Ele é a expressão máxima do amor do Pai. Em segundo lugar, é a Sua obediência ao Pai. No jardim do Getsêmani Ele mostrou isso claramente (Mt 26.42). A Sua missão foi marcada pela obediência ao Pai. Todo o Seu ministério estava submisso ä vontade soberana de Deus Pai. Como terceiro traço temos a Sua justiça. No Seu sangue, somos justificados, ou seja, tornados justos, considerados retos diante do Pai (Rm 5.1,2). Pela fé na Sua suficiência, recebemos a Sua justiça para vivermos uma vida de retidão. Somos Seus discípulos justificados pela Sua graça mediante a fé (Ef 2.8-10). Como quarto traço, temos a Sua mansidão. Não houve na terra pessoa mais mansa do que Jesus! Ele quer que aprendamos dEle a ser mansos, colocando todos os nossos direitos debaixo da autoridade do Pai e descansarmos nEle (Mt 11.29). Temos como quinto traço a humildade. Todo o Seu ministério foi marcado, estigmatizado pela humildade. A

vida do Mestre estava no húmus, na terra. Ele se humilhou até à morte e esta de cruz (Fil 2.5-8). Ele quer que sejamos humildes sempre. Reconhecermos a nossa pequenez, as nossas limitações. “Cristo tinha segurança em Deus, e não vivia se defendendo. Podia, assim, defender os indefesos. Cristo era acessível a todos, também aos marginalizados. Ele não colocou seu conforto e conveniências pessoais acima das necessidades alheias. Cristo nunca se irritou com pessoas que O questionavam. Ele se irritou com a corrupção do nome de Deus e com uma religião opressora. Ele nunca se autopromoveu, nem estava preocupado com a Sua imagem e o Seu prestígio. Possuía um estilo de vida simples, nada nEle cheirava sofisticação. Contudo, estava intimamente livre para doar-se aos outros, por isto mesmo investiu maior parte do Seu tempo no convívio com os Seus

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discípulos. Jesus demonstrou que um verdadeiro impacto na vida dos outros só é possível através de um espírito de servo. E aquilo de bom que deixamos nas vidas dos outros é o que caracteriza o verdadeiro valor de nossas vidas” (Graeme Irvine). O quinto traço é a verdade (João 14.6). Jesus é a verdade do Pai revelada ao homem. Verdade absoluta em contraposição à mentira do inimigo das nossas almas. O diabo é o pai da mentira (João 8.44). Falar sempre a verdade é o estilo de vida dos discípulos de Jesus. Jesus, em Seu quinto traço, era cheio de compaixão. Assim era o Seu olhar para o povo (Mt 9.36). Ele chorou por Jerusalém, por Sua nação. Ele possuía uma sensibilidade incomparável. Olhava para as pessoas perdidas e doentes com um olhar de compaixão. O Maravilhoso Salvador possui esses traços bem claros. Todos eles perfeitamente alinhados com a Sua graça (Seu favor imerecido; preciso, mas não mereço) que nos basta e se aperfeiçoa em nossa fraqueza (2 Co 12.9,10). Ele é Aquele que salva plenamente o que crê. Ele veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19.10). Todos os traços de Sua Pessoa revelam a qualidade da Sua salvação. Jesus é maravilhoso em toda a Sua expressão. João testemunha: “E vimos a Sua glória” (João 1.14). O apóstolo quis dizer como o Senhor era maravilhoso. Precisamos vislumbrar o

Maravilhoso Jesus, nosso Salvador e Senhor, todos os dias. Os Seus ensinos devem trazer impacto nas diversas áreas de nossas vidas. Devemos amá-lO de todo o nosso coração, fazendo toda a Sua vontade. Testemunhar dEle significa considerá-lO a Pessoa mais importante de nossas vidas. Ele quer que obedeçamos à Sua ordem de irmos por todo o mundo e pregarmos o evangelho a toda a criatura (Mc 16.15). Não faremos isso se não O amarmos com toda a intensidade de nosso ser. Sim, considerar o Senhor Jesus com o nosso Senhor Maravilhoso é adorá-lO e compartilhar com as pessoas quem Ele é para a glória do Pai.

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NNAASSCCIIMMEENNTTOO

05/12 Eliana Silva Fontes 05/12 Nicole Santiago Martin Soeda 06/12 Marcio Buscarioli 13/12 Yole Fabri Rodrigues 30/12 Ana Maria Pinto

CCAASSAAMMEENNTTOO

04/12 Marcio Buscarioli e Vanessa Laurentini Mota Buscarioli

06/12 Claudio Barbosa e Adriana Bastor * 09/12 Cibele Aparecida de M. dos Santos e Glauber José dos Santos * 13/12 João Carlos da Mota Filho e Gina Laurentini da Mota 17/12 Vania Cristina Molinari Silva e José Carlos Baptista Jr * 19/12 Sonia Regina Rodrigues Boscariol e Luiz Boscariol Filho * 22/12 Luiz Belo Sobrinho e Maria da Penha Freire Sobrinho

* Não Membros da Igreja

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EEMM FFAAMMÍÍLLIIAA Pr Israel Belo de Azevedo

"Há no amor um gérmen de ódio que pode vir a desenvolver-se depois". (Machado de Assis) Mais que uma reação à injustiça, o ódio nos acompanha. Dirigentes levam nações a se odiar, para guerrearem e imporem a sua paz. Pensadores fazem do ódio o combustível para semear suas ideologias, disfarçadas em amor. Religiosos pregam o ódio para colher vitórias conquistadas com sangues inocentes, em nome de uma causa. Lutadores de ringue simulam ódio aos adversários para obter mais audiência e mais dinheiro.

O pior dos ódios, no entanto, é o que se nutre no interior de uma família. Quando o ódio se instala em casa, a família morre, mas o cadáver cheira sobre a mesa ou pelos cantos, nas sombras, nos olhares, mesmo nas festas. O ódio arrebenta na família por muitas causas. Uma vontade contrariada pode incendiar uma revolta que termina em ódio. Comparações suscitam desejos de ser ou ter o que um irmão, um cunhado, um primo é ou tem. Preferências - reais ou apenas percebidas - transformam-se em estratégias de eliminação de quem carrega o mesmo sobrenome. Ruídos de comunicação, voluntários ou involuntários, inspiram expectativas de acertos cruentos. Divisões de bens muitas vezes produzem uma sede de justiça capaz de custar a destruição de pessoas que compartilharam o mesmo quarto. Cônjuges separados se enfrentam, com poderosas armas de destruição que ferem inapelavelmente os filhos que dizem amar e proteger. A espiral da ira, volumosa ou silenciosa, só tem chance de ser estancada quando um membro da família em ódio tem a coragem de tomar a iniciativa de pedir perdão. Pede perdão quem percebe que perdoar não é perder, mas ganhar, ganhar definitivamente.

Uma vida em p!az

AA mmaarrccaa ddiissttiinnttiivvaa ddee uumm ffiillhhoo ddee DDeeuuss nnããoo éé aa ppeerrffeeiiççããoo,, ee ssiimm aa ffoommee ppoorr CCrriissttoo..

John Piper

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NNAATTAALL ÉÉ SSEEMMPPRREE NNAATTAALL Pr Sylvio Macri

Os meios de comunicação têm dito que este é o Natal da crise, mencionando a redução das vendas do comércio e a dificuldade da população em adquirir os produtos que geralmente são consumidos nesta época. Porém, como sempre, também ouvimos muita gente dizer: Natal é sempre Natal. Isto é, Natal é tempo de comemorar, e sempre pode-se dar um jeito de festejar, ainda que com menos recursos. O problema é que, neste desejo de celebrar a qualquer custo, muitos, impensadamente, se endividam ou gastam aquilo que deveriam guardar para as despesas do dia a dia. Mas, embora para a maioria das pessoas o Natal seja uma ocasião para festejar por mera tradição, para o cristão a expressão “Natal é sempre Natal” tem um significado mais profundo. Ainda que o cristão nesse dia coma apenas feijão com arroz, vista apenas uma roupa surrada e beba apenas água, ainda tem muitas razões para comemorar. Pois para ele o sentido do Natal não está na comida, na bebida nem na roupa nova, mas em celebrar o dom da graça de Deus, o presente da salvação dado por Deus em Jesus. Natal é sempre Natal porque é a comemoração do aniversário do nosso Senhor e Salvador, isto é, a vinda ao mundo do Filho

de Deus para restaurar a humanidade caída. Infelizmente, perdeu-se de vista esse que é o motivo mais importante da celebração. Por essa razão, na memória do povo em geral, Natal lembra peru, leitão assado, bacalhau, castanhas, nozes, passas, bebidas caras, roupas e calçados novos. A figura mais importante passou a ser Papai Noel e os presentes que ele traz são apenas coisas materiais. Para o cristão, Natal é sempre Natal porque o faz lembrar-se de como Deus o amou e deu o seu próprio Filho para salvá-lo, mesmo que não mereça tão grande presente. Natal é sempre Natal porque celebra sentimentos: verdadeiro amor, verdadeira alegria, verdadeira paz, que vêm pela relação com o personagem mais importante do Natal, que vêm pela fé em Jesus e pela certeza da vida eterna recebida por meio dessa fé. Natal é sempre Natal porque não é uma festa material, mas espiritual. Ocasião para derramar-se perante o Senhor Jesus em gratidão sincera, em louvor de todo o coração e em adoração humilde. Natal feliz é aquele que é celebrado na presença do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, e não em um salão de banquetes ou num espetáculo qualquer.

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AANNTTEESS QQUUEE SSEEJJAA TTAARRDDEE Pr Ubirajara De Oliveira

Sinceramente, não quero mais discutir a situação da igreja moderna. Chega! Basta olhar e ver que a “coisa” é irreversível. Ou melhor, sempre foi, desde que o poder, o dinheiro e a política passaram a figurar como parte do legado de Jesus Cristo. Porém, toda a crítica deve ser acompanhada de pelo menos uma alternativa para que você que dispõe do seu tempo para ler estas linhas possa ponderar sobre a liberdade que tem para pensar e escolher. Não falo de religião, já que não acredito em tentativas humanas de se chegar a Deus, apesar de respeitar todos os que assim crêem. Falo dos que pensam Jesus como Aquele que surgiu na história como Encarnação do Verbo de Deus; que fez da contradição sua maneira de lidar com a vida; que fez desta mesma vida, principal pauta de existência; que tratou a dor com as mãos;

que propôs a reconciliação dos que, antes Dele, não podiam nem sequer entrar no templo; que caminhou, visitou e tocou em gente, mas que não desumanizou esta mesma gente. Este mesmo Jesus que nos garantiu se fazer presente nos encontros realizados em Nome Dele, seja numa visita, num estender de mãos, num ato de perdão ou num sorriso sincero. Este mesmo que denunciou a hipocrisia religiosa e se recusou a ser parte de qualquer “esquema”. Este mesmo que não se deixou influenciar por nada que fugisse do Plano do Pai para sua Vida. Este que se emocionou com declarações simples de pessoas que mesmo sem o “pedigree” da Lei, seguiram a voz do vento e encontraram Nele o Próprio Deus, além das pedras. É deste Jesus que estou falando. Sendo Este o Jesus que você segue, então aí vai minha proposta: Faça do

Encontro a oportunidade. Seja a VIDA que você diz crer, ainda que o seu momento seja de contradição, já que a verdade de ser é melhor que a máscara de se sentir. Doe-se mais a vida, ao próximo e as causas do amor. Estenda a mão, mesmo que seu coração “grite” que não. Caminhe além das suas fronteiras, enxergue a dor do vizinho, o sorriso do transeunte e o medo no silencio. Lembre-se que o “Amor não pede nada em troca” assim não espere reconhecimento humano mas sim “ver” Jesus em cada estação. Ore; Leia os Evangelhos e não se deixe intimidar pelas limitações. Simplesmente vá e deixe “Os mortos enterrarem seus mortos”. Lembre-se que o “O tempo é hoje” e o Campo está “Pronto para a ceifa”. Confie em Deus e seja a igreja de todos os que Ele (Jesus) colocar em seu caminho.

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NNOOSSSSAA AAÇÇÃÃOO MMIISSSSIIOONNÁÁRRIIAA

** Ásia - Roberto, Marina e filhos * PIB Missionária no Jd. Nova Conquista - Pr Josué

Franco da Silva (Diadema) ** Nação Sateré Mawé - Pr John, Sônia Wilkinson e

filhos (Amazonas) * Cuba - Pr Pedro Luiz Valdez e Raida Padron

* Itália – Pr Fabiano Nicodemo e Família

* SUSTENTO EM ORAÇÃO ** SUSTENTO FINANCEIRO

MMIISSSÕÕEESS..... PPLLAANNOO DDEE DDEEUUSS,, PPRROOPPÓÓSSIITTOO DDAA IIGGRREEJJAA!!

DDEECCLLAARRAAÇÇÃÃOO DDEE VVIISSÃÃOO,, MMIISSSSÃÃOO EE PPRROOPPÓÓSSIITTOOSS

NOSSA MISSÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para glorificar a Deus e priorizar pessoas,

integrando, edificando e enviando para servirem a Deus e ao próximo.

NOSSA VISÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para transformar pessoas sem Cristo em

verdadeiros discípulos e levar a maturidade os discípulos já alcançados.

NOSSA DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOS Fundamentada nas Escrituras Sagradas, particularmente em o Novo Testamento, a IGREJA

BATISTA BETEL tem como base os cinco propósitos: Adoração, Serviço, Comunhão, Missões e Discipulado, visando cumprir sua Visão e Missão em Santo André, no Brasil e no mundo.