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Janeiro 2011 ANO XI Nº1 Jornal do A g r u p a m e n t o D’ A g r e l a e V a l e d o L e ç a O Agrupamento é solidário com a luta contra a pobreza e a exclusão social.

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Jornal do Agrupamento

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Janeiro 2011ANO XI Nº1

Jornal do A g r u p a m e n t o D’ A g r e l a e V a l e d o L e ç a

O Agrupamento é solidário com a luta contra a pobreza e a exclusão social.

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2.Índice

Ficha Técnica Director: António Coelho Propriedade: Agrupamento D'Agrela e Vale do Leça Colaboradores: Fernanda Teixeira; Miguel Santos; Ana Almeida; Rosa Gião; Conceição André; Ana Paula Patricio; Teresa Gouveia; Ema Azevedo; Alexandra Anjos; Lurdes Pinto; Carla Eiras; Manuel Ferreira; Sofia Moura; Nuno Faria; Ângela Costa; Carla Valente; Lurdes Duarte; Pedro Horta; Amélia Magalhães; Cecília Ferreira; Assunção Moreira; Lucinda Silva; Eduarda Almeida; Teresa Lacerda; Manuela Leão; Carlos Moura; Mª Jesus Tomé; Lino Torrão; Augusta Danaia; Luís Costa; Paula Cunha; Cristina Filipe; Helena Figueiredo; Paula Leitão; Antonieta Costa; Anabela Teixeira. Design gráfico: Erica Pinheiro Capa: Erica Pinheiro e Ema Azevedo Morada da escola sede: Rua da Liberdade, 4825-026 Agrela – Santo Tirso Telefone: 229698400 / Fax: 229698409 E-mail: [email protected] URL: www.agrelavaledoleca.org

JI - LAMELAS

Nós por cá

Poema Contra a Pobreza As crianças pobres pensam nas máscaras que gostavam de trazer. As ricas ficam com as máscaras que os pobres não podem ter. É assim Mas não devia ser!

Uns mascarados alegresdivertidos. Outros sem máscarastristessentidos! É assim.Mas não devia ser! As criançaspobressonhamcom os presentesque gostariam de receber!

As ricasficam com as prendasque as pobresnão podem ter! É assim!mas não deviaser!

Uns em guerra.Outros em paz.Afinal que sentidoé que isto faz?

editorial

Nós por cá.............. 2 editorial ................. 2 "Naco de Letras".... 5 Clube de Teatro..... 8

Repórter na Escola 12 "Menina curiosa"... 15

Novos Horizontes... 18 Olimpíadas .......... 20

Actividades Lúdicas ................. 22 Soluções passa-tempos 24

A Escola como exemplo de inclusão e solidariedadeOs conceitos de pobreza" e "exclusão social" são fenómenos que encontram a sua génese nas dinâmicas sociais, económicas e culturais que a sociedade produz.Sem entrarmos por caminhos de explicação científica no que concerne a esta temática, que não dominamos, cumpre-nos dizer que as pessoas atingidas por situações de pobreza e exclu-são social são aquelas em que foram atingidos graus elevados de ruptura com as instituições como a família, as empresas empregadoras, a escola, etc. o que provoca uma grande erosão das competências relacionais necessárias ao seu desempenho social e , daí, serem marcadas por profundas agressões à sua condição de cidadãos e à promoção universal da dignidade humana a que têm direito.Importa-nos, no contexto educativo, aflorar o papel da escola, valorizando-o. Sabemos que o nível baixo das habilitações escolares tem uma correspondência no baixo nível das qualifi-cações profissionais o que poderá conduzir ao desemprego que não tende só a esbater ou diminuir as aptidões profissionais mas também a provocar perturbações psicológicas que se reflectem na vida familiar e se traduzem no surgimento da des-motivação, da desorganização familiar e na adopção de eventu-ais hábitos de consumo de substâncias que dificultam a reinser-ção social e laboral.

Por isso, ao optarmos por uma escola inclusiva, estamos a con-tribuir para a diminuição da “guetização” social. Na nossa prática de gestão não seleccionamos alunos pela sua origem social ou desempenho escolar, o que seria uma atitude discrimi-natória e contribuiria não para a exclusão da escola mas para a exclusão na escola. Também o absentismo e o abandono esco-lar, contra os quais lutamos, constituem situações de vulnera-bilidade que favorecem a emergência do risco que podem con-duzir os alunos à exclusão social ou marginalidade, caracteri-zada não só pela ruptura com a escola bem como com a família ou outros afectos.O exercício pleno da cidadania que a escola deve incrementar implica e traduz-se no acesso a um conjunto de sistemas bási-cos no âmbito dos domínios social, económico, institucional entre outros e quem a eles não tiver acesso estará, fatalmente, votado à exclusão.No aforismo "se queres matar a fome a alguém não lhe dês um peixe, mas ensina-o a pescar" está plasmada a urgência ou pre-mência de uma atitude – a da auto-suficiência em matéria de recursos, de técnicas, de destrezas que permitem vencer a pri-vação e enveredar por um caminho de inserção e inclusão em que a solidariedade e a interdependência serão laços a fortale-cer e, a escola, deverá ser disso um exemplo!

O DirectorAntónio Coelho

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A g r u p a m e n t o D’ A g r e l a e V a l e d o L e ç a Nós por cá 3.

Exclusão social Em todo o mundo existem pessoas que passam fome… Elas comem coisas do lixo e não têm casa, vivem na rua, sem roupa quente, com roupa muito velha e suja. Por isso, não têm cama e dormem em cima dos passeios, com papelões ou uns cobertores muito velhinhos. As pessoas que vivem bem, muitas vezes, não ajudam essas pessoas. Temos que dar comida aos pobrezinhos, estar atentos e ajudá-los sempre que possível.

As crianças do J.I. de Cantim - Reguenga

A exclusão social existe em todos os países. Uns mais outros menos. África é um dos continentes mais pobres, mas será que todos os ricos são felizes? Riqueza não é sinónimo de felicidade. O pobre poderá não ter comida sempre que deseje, poderá não ter roupa quentinha, poderá não ter uma casa confortável, poderá não ter a atenção dos ricos, mas pode ser feliz.O “rascunho” da imagem mostra o que cada um de nós quiser pensar, refletir…Consegues dizer o que vês? Imaginar também. Sentir é que será mais difícil…Deveria repartir-se a pobreza pelo ricos, mesmo a amizade para um mundo melhor…

LA 3º/4ºanos

POBREZA

O que te faz lembrar a fotografia?A comida ou a falta dela…A cor castanha ou a tristeza.A falta de higiene… porque nunca tiveram outra.Um garfo partido. Porquê?A quebra de valores…A falta de união, como as duas partes do garfo…

O utensílio. Importante para a vida.Podemos mudar?Podemos. Unindo, partilhando, ajudando, limpando, conversando, rindo…Tentar ser feliz! Trocar a palavra POBREZA por alegria, felicidade, família, amor, carinho e trabalho,

Pobreza e Exclusão Social… No trabalho que desenvolvi com os meus alunos, comecei por referir o tema principal do jornal do Agrupamento. Pretendi que os alunos chegassem a algumas respostas e, por isso, foram feitas pesquisas e debatidas ideias. Quais as razões que levam a que tal aconteça? Seleccionei algumas imagens que fiz circular pelos alunos. Pedi-lhes que não comentassem mas que pensassem no que elas lhes lembravam ou transmitiam, que imaginassem ser a “figura principal” do que estavam a ver.Após algum silêncio, coloquei as imagens no quadro e pedi aos alunos que escrevessem frases, textos, poesias, palavras, ideias sobre tudo o que falámos.No final e após erros ortográficos e frases mal construídas, foram feitas as correcções necessárias e, com a minha orientação, procedeu-se à elaboração do trabalho final, que agora partilho.

O ProfessorMiguel Santos

LA 3/4 Lamelas

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Nós por cá 4.

Sim eu já vi!

Sim, eu já viUm pobre com roupas rasgadasMas remendadasCom peças usadas Sim, eu já viA tristeza nos olhos daquele meninoQue apesar de ser pequeninoTem que trabalhar para se sustentar Sim, eu já viPessoas maltratadasÀ espera de serem acarinhadasCom um simples cobertor

Sim, eu já viNa rua, aquela criançaA mendigarE que agradece tudo o que se possa dar

Sim, eu já viUm dia no hospital, onde tudo corria malPobres humanos ali deitadosÀ espera de serem curados Sim, eu já viMuita pobrezaMuita infelicidade Nas ruas desta cidade Mas, deixem-me verCom os meus olhos de criançaA pobreza a acabar E uma nova esperança surgir no ar.

Ana Rita Sousa Coelho, 6º D, Nº3

É justo?Não…Os valores da sociedade estão a deteriorar-se?Não? A maior parte deles já estão…Não é justo, mas é a realidade dos nossos dias, do nosso mundo. Nós esta-mos numa pequena freguesia, Lamelas, onde a pobreza e exclusão não existem. Se acontece é porque as pessoas assim o querem. A vontade, o querer, o empenho e a alegria de viver são necessárias, mas sempre com a consciência que tudo tem um princípio e um fim. Poderá ter continuidade se o Homem quiser, seja para o lado

positivo, seja para o lado negativo.Olhando as imagens, e haverá muitas mais, podemos ver uma pequeníssima amostra do que nós nunca vimos e esperamos não ver: fome, tristeza, soli-dão, guerra, poluição, falta de valores, crime…Pensamos que já é muita coisa, muitas palavras, algumas imagens, mas acima de tudo muita tristeza por ver crianças da nossa idade que não têm amor, carinho, família, escola, alegria, alimentos e algo de bom para partilhar…É justo? Não é.Mas é o mundo em que vivemos…

Lamelas 3º/4ºanos

PobrezaA cada dia que passa A cada hora que se gasta A cada seis segundos que decorremUma criança morre de fomeEm Angola ou em Moçambique?Uma criança fica dentro de uma sombraUma sombra escura e sombriaDe tristeza e solidão. Ninguém vê, ninguém senteO que é a escuridãoE aqueles com milhõesNem ao luxo se dãoDe dar uma só migalha de pãoA uma pessoa que se pensa expulsa da nação.

Francisco Nº5 6ºD

10 coisas que podes fazer para combater a exclusão social

1)Estar atento às outras pessoas e ajudar quem mais precisa;2)Tratar todas as pessoas da mesma maneira: com respeito e igualdade;3)Ajudar as pessoas idosas, doentes ou com alguma incapacidade;4)Apoiar as pessoas que têm vícios e que querem recuperar;

5)Ajudar os mais pobres;6)Aceitar as pessoas de todas as religiões;7)Não gozar com as outras pessoas;8)Partilhar os brinquedos e o material escolar com os que mais precisam;9)Entender e aceitar que alguns colegas não tenham roupa ou calçado de marca;10)Aceitar que os colegas tenham gostos diferentes.

Trabalho realizado por todos os alunos da EB1/JI de Parada - Carreira

Consequências da Pobreza

• Fome.• Baixa esperança de vida.• Doenças.• Falta de oportunidades de emprego.• Carência de água potável e de saneamento.

• Maiores riscos de instabilidade política e violência.• Emigração.• Existência de discriminação social contra grupos vulneráveis.• Existência de pessoas sem-abrigo.• Depressão.

Lamelas 3º/4ºanos

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A g r u p a m e n t o D’ A g r e l a e V a l e d o L e ç a Nós por cá 5.

“Está Chegando”

Está chegando o Natal,está chegando...Para lembrar o nascimento de Jesus,há gente já festejandoe gente que continua sofrendo. Está chegando o Natal,está chegando...Olhemos para o mundo,veremos gente que tem demais, e gente que morre de fome…

Está chegando o Natal,está chegando...Mas um Natal só de nome!Se houvesse solidariedade,deixaria de haver fome,acabaria a tristezae haveria Natal.

Camila Ribeiro, 8ºC

É Natal!

Há famílias reunidas,para todos há presentes,festa e alegria…

Seria muito bom,se todos, neste dia,tivessem que comer,sentissem muita alegria,e, também, um pouco de magia…

Todos os diasdeviam ser Natal!Os que têm muitorepartir pelos que passam mal…E, assim, a inter-ajudatornar-se-ia um acto habitual.

Teresa Amorim, 8ºB

Restaurante "NACO DE LETRAS" No dia 25 de Outubro comemorou-se o Dia Internacional da Biblioteca Escolar. Assinalando o evento, a Biblioteca Escolar do nosso Agrupamento promoveu uma actividade para os alunos do 5ºano, Restaurante "NACO DE LETRAS".Com o lema " LER não engorda" aos alunos foi servida uma "refeição" diferente promovendo, desta forma, o gosto pela leitura e pelo livro.

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Nós por cá 6.

"Semana da Ciência e da Tecnologia

No âmbito da disciplina de Ciências Físico-Químicas, foi desenvolvido o projecto “Semana da Ciência e Tecnologia”, que decorreu na semana de 22 a 26 de Novembro, na escola E.B. 2/3 d’Agrela. Do projecto destacamos as seguintes actividades: a palestra “Empresas de Alta Tecnologia e Inovação”, com a participação de quadros de empresas desta área; a palestra “O Nobel da Física de 2010 – o grafeno”, levada a cabo pelo professor universitário e Director do Departamento de Física da Universidade do Porto, Prof. Doutor João Lopes dos Santos; a palestra “Literatura e a Ciência”, que teve como orador o Dr. António Fortuna; o “Workshop de experiência”; o “Workshop de artefactos de CFQ” e a “Exposição de artefactos e dispositivos eléctricos e electrónicos”.

O grupo disciplinar congratula-se com o interesse e participação activa dos alunos na preparação e dinamização das actividades desenvolvidas, bem como com o envolvimento de professores de outras áreas disciplinares, que proporcionou o enriquecimento da actividade. As docentes desta área disciplinar agradecem à Direcção da Escola toda a disponibilidade prestada para a concretização do projecto.

O grupo disciplinar de C.F.Q

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A g r u p a m e n t o D’ A g r e l a e V a l e d o L e ç a Nós por cá 7.

IT’S HALLOWEEN!It’s Halloween!It’s time for fun!Last Friday, on 29th October, there was a “Pumpkin Contest” in our school.Everybody was happy and excited.The winners were:1st Place: 5th A2nd Place: 5th C3rd Place: 6th BSee you next year!

Corta-Mato EscolarPoucas eram as previsões de bom tempo, mas foi com um sol muito radiante que pudemos contar ao longo do dia 3 de

Dezembro, dia escolhido para a realização da prova de Corta-Mato, que teve lugar no recinto escolar da nossa escola sede. Foi com muita alegria e entusiasmo que, a partir das 10.30 da manhã até às 13.30 da tarde, alunos do 2º e 3º ciclos (num total de 146 alunos) puseram à prova as suas capacidades físicas. E embora se tenha programado a participação de alunos do 1º ciclo (num total de 74 alunos) de escolas do nosso agrupamento para este mesmo dia, devido a questões técnicas não foi possível fazê-lo. No entanto, no dia 10 de Dezembro, lá estavam novamente os mais pequenitos para realizar a prova. Dia este também com óptimas condições atmosféricas, para o desenrolar deste tipo de eventos.

Deste modo, é de louvar o espírito desportivo que permitiu juntar tantas crianças/jovens, realçando-se os alunos que terminaram as provas de acordo com o seu escalão etário nos primeiros três lugares, os quais receberam uma medalha,tendo ficado também desde já seleccionados os primeiros dez de cada escalão etário para participar no Corta-mato Concelhio, que se realizará no decorrer do segundo período lectivo.

Aos alunos que para o próximo ano lectivo ainda frequentarem a nossa escola, cá os esperamos novamente! Até à próxima!

O Grupo de Educação Física

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Nós por cá 8.

" O Clube de Teatro tem estado activo todas as quintas-feiras, das 8h30 às 9h15m e das 12h00m às 12h45m. Os vinte e seis alunos inscritos frequentam os seguintes anos e as seguintes turmas: 7ºD, 8ºB, 9ºA,9ºB e 9ºC.

As actividades previstas para o primeiro período lectivo consistiram na dramatização dos textos: “Frei João Sem Cuidados”, resultante da adaptação da obra de Luísa Dacosta, e “Inês de Castro”, criação inspirada no episódio lírico camoniano, inserido na obra “Os Lusíadas”, de Luís de Camões.

Assim, após todo o trabalho inerente à preparação destas peças de teatro, foi possível divulgá-las, no final do primeiro período lectivo, junto da comunidade educativa.

Deste modo, no dia 16 de Dezembro, um conjunto de alunos do 8ºB, dois alunos do 9ºC e uma aluna do 7ºD deslocaram-se ao Auditório do Centro de Dia de Água Longa para representarem a peça “Frei João Sem Cuidados”.

Nos dias 18 e 19 de Dezembro os alunos do nono ano, Turmas A e B, dirigiram-se ao Auditório da Junta de Freguesia de

Agrela, onde representaram as peças “Inês de Castro” e “ Tudo é Bom na Feira do Bolhão”. De referir que, no dia 18 de Dezembro, os alunos animaram o jantar de Natal de um grupo de idosos, promovido pelo presidente da Junta de Freguesia, pelas 21h00m. No dia 19, receberam a comunidade educativa, no mesmo local, pelas 15h00m.

A avaliação final pode ser considerada bastante satisfatória, pois verificou-se que os estudantes envolvidos demonstraram elevado espírito de equipa, grande dinamismo e sentido de responsabilidade. A maioria dos alunos evidenciou uma evolução significativa nos aspectos relacionados com a arte de representar: dinâmica de grupo e de interacção, relacionamento com objectos, as imagens, o espaço, o corpo, a voz, os textos e a sua interpretação e exploração cénica. É de realçar que a representação da Peça “Inês de Castro” foi considerada um sucesso por parte da comunidade educativa.

A Professora Ângela Costa

Clube de Teatro

LÁGRIMA

Lágrima é uma gotaSalgadaExpressiva Resposta de unsReceio de outros

A lágrima é uma confissãoÉ a junção de alegria Aglomeração de medoDerrame de desilusão

Que só pode ser parada Com uma carícia Com um beijoOu com um suspiro

Suspiro de coragem Coragem para um novo desgosto Que será, futuramente, derramado Em forma de lágrima

Mas aí, eu vou estar presente,Vou acariciá-la Suspendê-la num beijoE pedir-lhe que pare.

Marta Lírio, 9ºB

SONETO

Tempo de pensarPensar no mundo perdido;Tempo que voaSem um único sentido.

Tempo invulgarQue muda em cada vida;Tempo precioso Que muda em cada ida.

Tempo que não precisa,De ninguém para amar,De ninguém para escutar.

Um amor inesquecível,Um amor de chama acesa,Um amor que não olha ao tempo para amar.

Joana Ferreira, 9º AAdaptação do poema

“Soneto” de Alexandre O’Neill

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A g r u p a m e n t o D’ A g r e l a e V a l e d o L e ç a Nós por cá 9.

Artes DramáticasA aluna Ana Rita Santos, do 8º B, este ano lectivo, tem uma nova disciplina no seu horário: Artes Dramáticas. Durante o primeiro período, a discente participou com entusiasmo nas actividades que lhe foram propostas, nomeadamente na dramatização de pequenas histórias, com recurso à mímica, à movimentação e à dança. A Ana Rita gosta de encarnar outras personagens e, sobretudo, de se fan-tasiar de princesa ou de bailarina. Ao nível da dança, foi espantoso ver a alegria da jovem que, apesar das suas dificuldades motoras, conseguiu rodopiar e reproduzir movimentos que lhe foram demons-trados.

A ProfessoraÂngela Costa

A piscina continua a ser uma actividade muito enriquecedora e estimulante. Os alunos que a estão a frequentar pela primeira vez, tiveram uma boa integração, conforme se pode verificar nas fotos.

EDUCAÇÃO ESPECIAL NO NOSSO AGRUPAMENTO

No dia 3 de Dezembro o Duarte e a Rita foram visitar diversas instituições em Santo Tirso.O objectivo destas visitas é proporcionar a estes alunos o contacto com outros contextos de aprendizagem, dar a conhecer o

funcionamento das referidas instituições, incentivar a autonomia e a responsabilidade do aluno, assim como participar activa, crítica e responsavelmente na sociedade e proporcionar momentos de convívio e de lazer.

Visita aos correiosVisita à Biblioteca Municipal Visita à GNR de Santo Tirso

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10. VII Feira do Livro com a presença do escritor Nuno Higino

De 10 a 16 de Dezembro realizou-se, na Biblioteca da escola sede, a VII Feira do Livro do nosso Agrupamento. De acordo com as opiniões dos nossos visitantes, registadas no Livro de Honra, mais uma vez, podemos considerar esta actividade um sucesso. Em simultâneo, foram desenvolvidas, pelos alunos do 2º e 3º ciclos, actividades de animação pensadas para os seus cole-gas do pré-escolar e 1º ciclo. Estas actividades foram do agrado tanto de alunos como de professores. De salientar a cerimónia de inauguração, no dia 10, onde os alunos do Clube de Teatro pre-sentearam a comunidade escolar com a peça "Tudo é Bom na Feira do Bolhão!"

E houve, também, Poesia. Muita Poesia!

Como estava previsto, no dia 13 de Dezembro, Nuno Higino honrou, com a sua presença, o Agrupamento d’Agrela e Vale do Leça e brindou-nos com uma manhã memorável. Já sabíamos que sempre escreveu poesia e que “o cheiro a livros nunca o abandonou” mas queríamos saber mais…

Deliciados, ouvimo-lo falar de si e dos seus livros. E, na com-panhia de outra ilustre convidada, Ana de Castro, ilustradora do seu livro “Versos diversos”, presenteou os alunos do 2º e 4º anos da EB1/JI de Água Longa e os alunos das turmas 5ºA e 6ºB da escola sede, com o seu autógrafo e as suas simpáticas dedicató-rias.

Ficou prometido o regresso e um novo encontro. Iremos esperar, ansiosos.

“Leituras Irresistíveis”

Nuno Higino mexeu com os corações dos que o ouviram, no passado dia 13 de Dezembro, no auditório do nosso Agrupamento. Por isso, os alunos presentes nesse encontro sugerem a leitura de dois livros da sua autoria. “Versos Diversos” é um livro de rimas, de versos, de poesia… com as coloridas ilus-trações de Ana de Castro, que estiveram expostas à entrada da nossa biblioteca. Um livro de poesia para crianças em que as palavras, como num jogo, brincam com humor sobre vários temas.

“A maçã Vermelha”- A leitura deste livro proporciona-nos uma viagem à infância de Sophia de Mello Breyner Andresen, a pro-tagonista. Neste livro encontramos remi-niscências do Cavaleiro da Dinamarca e da Menina do Mar que brincava na praia que ficava em frente à fruteira que conti-nha uma maçã muito especial.

Nós por cá

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A g r u p a m e n t o D’ A g r e l a e V a l e d o L e ç a Nós por cá 11.

As cinco caixas mágicasNaquele Dezembro branco e quieto,

numa floresta da Suécia, cinco animais amigos, sentaram-se debaixo de um cogumelo, enorme, às pintas vermelhas, pensando como iria ser o próximo Natal.

Dizia o veado Florido: - Este ano os homens andam tristes

porque não têm dinheiro para comprar tantos presentes.

- Isso é porque os homens são egoís-tas. – disse o urso Âmbar.

- Natal é muito mais do que presen-tes!!! – respondeu a lebre Velocída

- Concordo contigo, Velocída. O mais importante da vida, o dinheiro não pode comprar! – relembrou o esquilo Esquilete.

-Tive uma ideia –gritou alto a rapo-sa Rosalita.

- Qual ideia? – perguntaram todos em coro.

- Vamos nós, animais da floresta, mos-trar aos homens como se pode fazer um natal feliz, sem usar dinheiro?! - sugeriu a raposa Rosalita

- Como? - Basta amor, alegria, bondade, paz e

saúde! – afirmou a raposa Rosalita- Não estou a entender nada… disse,

ensonado, o urso Âmbar.- Posso dar uma corrida, à sapataria

da dona Sancha, e arranjar cinco caixas de cartão! – afirmou a lebre Velocída!

- Depois enchemos cada uma, com a ajuda da fada Guardiã, com amor, ale-gria, bondade, paz e saúde! – retorquiu, novamente, a raposa Rosalita …

A fada Guardiã pegou na sua varinha e pôs o amor na primeira caixa; a alegria na segunda; a bondade na terceira; a paz na quarta e a saúde na quinta.

Depois a fada Guardiã deu uma caixa a cada um dos animais e disse:

- Soltem-se pela aldeia, aqui perto e abram as caixas do amor, da alegria da bondade, da paz e da saúde.

Os animais foram até à aldeia, espa-lharam-se pelas ruas e abriram as caixas!

As pessoas que não tinham amor passaram a ter, as pessoas que eram tris-tes passaram a ser alegres, as pessoas que eram más passaram a ser boas, as pesso-as que não tinham paz passaram a ter e as pessoas que não tinham saúde passaram a ter e muita!

Nessa noite, os animais e a fada Guardiã fizeram uma fogueira enorme.

Todas as pessoas da aldeia vieram para dar um agradecimento muito grande aos animais fazendo-lhes muitos mimos e festinhas!

Turma AL3 (Prof.ª Carla Valente)

Novembro de 2010

Olá amigos!

A minha turma foi convida-da para estar presente na recepção ao escritor Nuno Higino, no auditório do nosso Agrupamento. Na sala de aula, lemos alguns poemas do seu livro “ Versos Diversos “. Depois, tentámos imitá-lo, escrevendo também alguns poemas. Este é um deles:

Eu

Eu sou uma meninaChamo-me InêsSou muito traquinaMas sei esperar pela minha vez!Tenho nove aninhosAndo no quarto anoE em casa tenho um mani-nho.A minha família é importanteOs meus pais são divertidos

O meu lar é aconcheganteEstamos sempre unidos.Tenho um animal de estimação É uma gata muito lambona!Gosta de dormir no meu colchãoE o seu nome é Fiona.

Flávia Inês AL4Água Longa

Pobreza existe, mas Ocultamos esta tristeza!Bondade queremos espalharReprovamos a pobreza.Existem pessoas pobres,Zangadas com a vida,Ajudá-las é um prazer,

que me deixa comovida!

Alice, Mariana e Maria Inês (AG34)

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12.O reporter na escola

Workshop “Como a luz se manifesta nos objectos”

No dia 2 de Novembro, nós, os alunos da turma PIEF, e os nossos professores de fotografia participámos num workshop de quimiograma com o técnico Gil Moreira. Neste workshop foi-nos solicitado que fizéssemos várias experiências com o uso da luz e de materiais, para percebermos como a luz se manifesta nos objectos.

No laboratório de fotografia, começámos por colocar vários objec-tos em cima do papel fotográfico. De seguida, com uma pequena lanterna, rodeamos os objectos dando as formas que pretendía-mos. Por fim, passamos o papel fotográfico para os líquidos (reve-lador, água e fixador) e, finalmente, procedemos à secagem.

Turma PIEF

No dia 9 de Novembro, terça-feira, nós, os alunos da turma PIEF, realizámos uma visita de estudo ao Centro Português de Fotografia e à Gráfica Norprint.

Saímos da escola por volta das 9.30, acompanhados pelos professores Pedro Horta, Susana Ribeiro e Carla Lírio.A primeira parte da visita foi ao Centro Português de Fotografia no Porto. Este edifício, em tempos, funcionou como cadeia e

tribunal. Vimos, assim, em que condições estiveram os presos e de que forma eram distribuídos. Visitámos algumas celas, nomeadamente uma que continha uma exposição de fotografias, outras com máquinas fotográficas antigas e, por fim, uma onde esteve o escritor Camilo Castelo Branco (autor do livro” Amor de Perdição”). Conhecemos, também, a sala onde se faziam os julgamentos e a capela onde o padre celebrava a missa aos presos.

De seguida, fomos almoçar e, depois de um bom almoço, dirigimo-nos para Santo Tirso, mais concretamente à Gráfica Norprint. Neste espaço, aprendemos muita coisa relacionada com a criação / produção dos livros e vimos, ainda, as várias impressoras digitais existentes e quais as suas funções.

Fizemos, também, a recolha fotográfica da visita e registámos todos os momentos mais relevantes. No final, ficamos muito agradecidos com a oferta de vários livros sobre fotografia.

Considerámos que esta visita de estudo foi importante, porque ficámos a conhecer um pouco mais sobre as máquinas fotográficas / impressão. Gostávamos, também, de salientar que foi muito agradável o convívio com todos os professores que nos acompanharam.

Visita de estudo ao Centro Português de Fotografia e à Gráfica Norprint.

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A g r u p a m e n t o D’ A g r e l a e V a l e d o L e ç a O repórter na escola 13.

Descobri que…

É necessário compreender as dimensões da sexualidade e o seu papel no enriquecimento das relações humanas.

Descobri que…Embora a maior parte das vezes pareça que não, os adolescentes ouvem tudo o que os pais lhes dizem! Tanto pais como professores insistem para que os adolescentes tenham boas notas, escolham cuidadosamente a sua área de estudo, pensem na média que vão precisar para entrar na faculdade, em outras palavras que construam um projecto de vida académica e aceitável pela sociedade. Mas, sobre a sexualidade, esta fica num vácuo! É importante que lhes seja oferecido um quadro de valores e referências, e que sejam ajudados e reflectir sobre elas. Os jovens devem ser ajudados a desenvolver uma visão positiva e responsável em relação a si próprios e aos outros.

Descobri que…À medida que as crianças “crescem” elas vão sofrendo alterações corporais e até alterações psicológicas, como a necessidade de estarem sozinhas, a necessidade de intimidade e de terem a sua privacidade, tal como as outras pessoas (os adultos) também as têm.

Descobri que…A partir do nascimento a criança começa a desenvolver a sua sexualidade e ao “crescer" vai descobrir e aprofundar o conhecimento sobre o seu próprio corpo. Mais tarde, a criança vai entrar “na idade dos porquês” e vai ser nessa altura que nunca devemos mentir ou fantasiar sobre este assunto. É claro que quando se fala com as crianças sobre “sexualidade” é preciso ter sensibilidade e falar numa linguagem que elas percebam. Os nossos pais são os “nossos melhores amigos” por isso é com eles que devemos esclarecer as nossas dúvidas.

Descobri que…Se eu não gostar de mim própria como é que os outros irão gostar? Devemos sempre transmitir uma boa imagem perante as outras pessoas. Devemos sempre andar limpos e asseados. Podemos também ter amigos do mesmo ou do outro sexo, sem querer dizer que andamos a namorar ou a fazer sexo. Podemos sentir amor e amizade por várias pessoas e/ou sentir amor e amizade pela mesma pessoa. Nunca devemos criticar as diferenças de cada pessoa. Devemos, sim, respeitar todas as pessoas tendo em conta os direitos e deveres de cada um de nós. Todas as pessoas sendo de cor ou de raça diferente devem ser respeitadas.

Turma PIEF

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O repórter na escola 14.

Jardim-de-infância de Igreja- Guimarei“2010 - Ano Europeu da Luta contra a Pobreza e Exclusão Social”

Falar deste tema ao grupo de crianças do Jardim-de-infância de Igreja- Guimarei, com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos, parece um pouco absurdo e desajustado.Contudo, após folhearem revistas, livros e jornais, elas aos poucos chegaram ao conteúdo do tema, revelando-se por vezes mais sensíveis que os adultos sobre aquilo que vêem e observam. Foi-lhes dada oportunidade de poderem destacar, através de recorte manual, todos os rostos que quisessem. O resultado foi uma colecção de rostos com diferentes expressões, raças e cores.As crianças mostraram-se sensíveis às expressões dos rostos, principalmente aos das crianças tristes, nesta época natalícia.A partir daí, começou um diálogo interactivo entre a Educadora e as crianças sobre o porquê de determinadas expressões,

e chegou-se de forma indirecta aos direitos da criança:- Está triste porque não tem casa.- Está triste porque não sabe dos pais – se calhar morreram ou fugiram.- Está contente porque tem tudo como eu.- Está triste porque não tem que comer e tem fome.- Está triste porque está perdido e não sabe onde mora.- Está triste porque não tem brinquedos.- Está a chorar porque está doente e não tem remédio.- Está contente porque a mãe lhe deu uma roupa nova, brinquedos e um chocolate.- Está contente porque vai para a festa de Natal da escola.- Está triste porque não sabe canções, não tem jogos, não tem amigos nem escola.- Está triste porque não tem casa, porque foi deitada abaixo pela guerra.- Está triste porque não vai ter Natal, nem prendas. E em jeito de conclusão, uma das crianças disse:- A árvore de

Natal destes meninos tristes deve também ser triste, porque os pais não têm dinheiro para comprar luzes e bolas bonitas como nós.

Desta última reflexão partimos para um trabalho em grupo que consistiu na dobragem e colagem de uma árvore de Natal feita com folhas de jornal (a preto e branco), e decorada com bolas mais ou menos circulares feitas a partir dos rostos de crianças que destacaram das revistas.O resultado foi uma árvore de Natal sem brilho, sem luz e sem cor, em tudo diferente daquela que tinham montado na sala do Jardim.Apelo deixado pelas crianças aos adultos:- Que esta triste árvore de Natal sem brilho deixe já de existir, e que a do próximo ano seja toda ela feita com laços, luz, cor, e que em cada bola esteja um sorriso de criança.

EducadoraConceição André

Eb1-JI Campinhos-AgrelaPára … e pensa…Há muitas pessoas pobres no planeta, sem nada para comer nem para beber. Vivem na rua, e quando está frio tentam aquecer o corpo em mantas velhas, mas, infelizmente, muitos não o conseguem. E quando encontram restos de comida estra-gada comem-na. Imagina a alegria dessas pessoas se tivessem uma casa para viver! Se tivessem alguma coisa para comer! Se todos ajudarmos essa alegria será possível. Se fores a passear na rua e vires um mendigo dá-lhe alguma coisa e pensa na alegria que ele irá ter.

Há, infelizmente, no nosso mundo muitas pessoas que não querem dar comida, nem abrigo aos pobres, porque são gananciosas e muito, muito egoístas. Se todos ajudarmos o mundo irá tornar-se muito melhor. Achas que estas pessoas merecem não ter nada para comer? Eu acho que não merecem. Pensa como eles se sentem no Outono e no Inverno com o frio que está. Se nós temos frio nessa altura, imagina eles. Por isso eu aconselho-vos a ajudar toda a gente.

Joana Penarroias (AG 2-3)

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A g r u p a m e n t o D’ A g r e l a e V a l e d o L e ç a O repórter na escola 15.

Uma menina curiosaEra uma vez uma menina de 5 anos,

chamada Mariana. Ela tinha um longo e fino cabelo castanho, uns pequeninos e brilhantes olhos verdes, uns lábios bem grandes e vermelhos e uma pele branquinha como a neve. Ela gostava muito de ver o mundo à sua volta e de fazer novas e maravilhosas descobertas. Mas, esta sua atitude podia levá-la a fazer muitas asneiras…

No Inverno, as ruas enchiam-se de neve e, naquela altura do ano, Mariana e os seus amigos iam, de manhã bem cedo, brincar na neve, fazendo anjos e bonecos de neve. Mas, certo dia, quando a Mariana chegou ao sítio onde costumavam brincar, os seus amigos

não estavam lá. Ela chamou, chamou… mas ninguém respondeu. Então decidiu ir à procura deles, pois já começava a ficar preocupada. Depois de ter andado uns minutos, viu uma luz por entre as grandes árvores da floresta e decidiu ir ver o que era aquela luz, pois poderiam ser os seus amigos.

Quando chegou perto da floresta, hesitou. Mas, como era muito curiosa, decidiu arriscar e seguir a misteriosa luz que, à medida que avançava, se ia tornando mais forte e brilhante.

Ao chegar perto da luz, percebeu que não era uma luz qualquer: era uma pequena, linda e brilhante estrela que tinha caído do céu. Mariana ficou muito espantada. Nunca tinha visto nada assim e nem sequer sabia o que fazer com ela. Foi então que teve uma óptima ideia: ia levá-la para casa e pô-la no cimo do seu pinheirinho para que toda a gente a pudesse admirar.

A caminho de casa, lembrou-se que os seus amigos ainda não tinham aparecido, mas, de repente, eles apareceram à sua frente. Mariana não sabia o que eles estavam ali a fazer, até que um deles disse que estavam a preparar uma surpresa para ela. Como sabiam que ela iria à sua procura, esconderam-se na floresta à espera que ela aparecesse.

Quando se dirigiam para a aldeia, um dos

seus amigos viu qualquer coisa a brilhar no bolso do casaco da Mariana e perguntou-lhe o que era aquilo. A menina explicou-lhes que era uma estrela que tinha encontrado quando os tinha ido procurar à floresta.

Ao chegar a casa, Mariana foi a correr mostrar à mãe o que trazia. Esta, depois de uns minutos de espanto e admiração, colocou a estrelinha no cimo do belo pinheiro, que se encontrava no pequeno jardim da sua casinha, para que todas as pessoas a pudessem admirar.

Depois daquele dia, Mariana soube que aquele tinha sido o melhor e o mais brilhante Inverno da sua vida.

Maria Inês Assis, nº20, 7ºDIlustrações: Lara Maia, nº15, 7ºD

NATAL SOLIDÁRIONa nossa casa na noite de NatalTemos muita gente na mesa.Comemos rabanadas e tigeladasPão-de-ló e aletria.

Também temos bolo reiFios de ovos e sonhosTemos muitos saboresVinho fino e licores.

Toda a gente se diverteNesta noite especialVamos abrir os presentesPois sem eles não é Natal.

Mas não podemos esquecerQue talvez os nossos vizinhosTenham a mesa vaziaE precisem de carinhos.

Mas para que todos festejemOferecemos algumas coisasPara que nestas mesasSurja alguma magia.

Sala da Pré de Refojos

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O repórter na escola 16.

Visita das turmas do 9º ano de escolaridade à cidade do Porto No passado dia 3 de Novembro, as turmas do 9º ano de escolaridade da escola E.B. 2,3 de Agrela, dando cumpri-mento ao estabelecido no Plano Anual de Actividades, realizaram uma visita de estudo à cidade do Porto, onde visitaram o Museu Militar, situado no antigo edifí-cio da sede da ex-PIDE e a exposição “O Corpo Humano” no edifício da Alfândega junto ao rio Douro. Esta actividade foi realizada em conjunto pelas disciplinas de Ciências Naturais e História. Os alunos saíram da escola por volta das 13.30h, em autocar-ro, com destino à cidade do Porto, onde, por volta das 14.00 horas visitaram o Museu Militar tendo-se, de seguida,

dirigido à Alfândega do Porto para visi-tarem a exposição “O Corpo Humano”. Depois de um pequeno lanche o regresso à escola foi às 18.45h. O interesse e a participação demonstrados pelos alunos foi evidente, sendo o seu comportamento exemplar ao longo de todas as visitas. Os alunos tiveram a oportunida-de de visualizarem aspectos do corpo humano, numa exposição única e que tem percorrido todo o mundo e que tão cedo não poderá voltar a ser vista em Portugal. Devemos ainda salientar os elo-gios recebidos pelos responsáveis do Museu Militar, no que concerne ao exce-

lente comportamento e participação dos alunos, bem como ao seu elevado conhe-cimento dos temas ligados às exposições visitadas, tendo mesmo sido referido por estes que já há muito tempo que não recebiam alunos com tão elevado nível de conhecimentos e espírito de intervenção, bem como tão bom comportamento. Com esta visita, o nome da escola E.B 2,3 de Agrela foi muito bem repre-sentado e dignificado o que deixou muito orgulhosos todos os docentes responsá-veis.

Os professores responsáveis.

Hugo Pereira, futuro Astrónomo Português, monitorizou a actividade “Planetário Portátil”, que decorreu na escola no dia 22 de Novembro. Um grupo de alunas do 7º ano, da turma D, aproveitou a sua presença para realizar uma entrevista, da qual destacamos este pequeno extracto.

- Quais são as descobertas mais recentes no campo da Astronomia?

Eu destacava como headlines as notícias dos últimos dois anos: talvez a descoberta de grandes quantidades de água na Lua, no ano passado e, talvez, o estudo da detecção de grandes quantidades de água (gelo) no solo marciano. Estas são as notícias que realmente trazem mais impacto para o público em geral.

- Quais são os corpos mais distantes já avistados?Os corpos mais afastados que detectamos são os que emitem

ondas electromagnéticas de rádio, pulsares e coisas do género. E quando falamos de distância estamos a falar de antiguidade. Quanto mais longe olharmos no Universo, mais coisas mais antigas no Universo estamos a ver. Quando olho através do Hubble Deep Field (campo mais profundo) estou a ver o Universo quando ele tinha 2 a 3 mil milhões de anos, porque a luz partiu daquela região do espaço, quando aquela galáxia tinha 2 mil milhões de anos, mas demorou 11 mil milhões de anos a chegar até mim, portanto, eu estou a olhar para muito longe, mas também estou a olhar para o passado.

- Por que razão Urano roda deitado sobre si próprio?Existem várias explicações para isso e só se se pudesse olhar

para o passado é que poderia ter a certeza. Mas uma das mais utilizadas é a possibilidade de uma colisão ou interacção de um cometa com Urano poder ter provocado alterações do seu eixo.

- Qual a origem dos cometas?Os cometas vêm da chamada nuvem de Oort. Dei o exemplo da

“laranja”durante a sessão do Planetário, lembram-se disso? Todo o espaço que envolve a laranja é a chamada nuvem de Oort e tudo isto é o Sistema Solar. Na região mais exterior do Sistema Solar, muito fria, existem triliões de objectos, potenciais cometas, alguns caem no interior da “laranja” e os que possuem órbitas regulares são conhecidos como cometas.

À conversa com um futuro Astrónomo

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A g r u p a m e n t o D’ A g r e l a e V a l e d o L e ç a O repórter na escola 17.

O Senhor Bispo veio à nossa escola! No dia dezassete de Dezembro, durante a manhã, houve na nossa escola, que se chama Centro Escolar de Água Longa, uma festa muito importante. O Senhor Bispo do Porto, Dom Manuel Clemente, veio visitar-nos! Preparámos uma festa bem bonita e original! Com a ajuda das professoras de Educação Musical a festa ficou mais bonita porque elas tocaram piano e flauta transversal, ao vivo. A escola estava toda enfeitada com motivos de Natal.

À entrada tínhamos uma árvore de Natal decorada com sinos, luzes, flores, anjos e bolas feitas pelos alunos. A árvore ficou muito bonita e invulgar porque, o que lá estava pendura-do, tinha sido feito por nós, alunos! A cantina parecia um restaurante: as mesas tinham toa-lhas coloridas e alegres. Não havia tabuleiros. A ementa da “nossa ceia”- neste caso foi almoço - de Natal foi bacalhau com batatas cozidas. – prato tradicional do Natal. À sobremesa tive-mos doces tradicionais: bolo-rei, rabanadas, pão-de-ló e aletria.

Neste almoço estiveram presentes o Senhor Bispo, o Senhor Padre de água Longa, a senhora Vereadora da Educação da Câmara, elementos da Junta de Freguesia, da Associação de

Pais, a adjunta da Direcção do Agrupamento, Professores, Auxiliares e alguns idosos do A.T.L.! Antes do almoço, os alunos apresentaram algumas acti-vidades. Estiveram divididos por três grandes grupos: primeiro, os alunos do Jardim-de-infância; depois, os alunos do primeiro e segundo anos que apresentaram o conto: “O Verdadeiro signifi-cado do Natal”. Por último, os alunos do terceiro e quarto anos, com um presépio ao vivo apresentaram a “Cantata de Natal”. O Senhor Bispo gostou muito da canção “O Natal Africano”. Gostou tanto, que até cantou connosco! Esse momento foi diver-tido!As crianças mais novas tocaram na cruz e no cachecol do Senhor Bispo. Ele deixou e foi simpático com todas as pessoas. Fez mimos nas cabeças das crianças e disse que a escola o fazia lem-brar o seu tempo de menino.Antes de regressar a casa, a professora, na sala, entregou-nos um presente e um chocolate.Fomos embora todos felizes! Juntámos algumas fotografias para verem como foi bonita a nossa festa!

Turma AL3(Centro Escolar de Água Longa)

Dezembro de 2010

Pura é a PoesiaPinta os livros de magia,O desenrolar de um sonho,Espontânea como o vento,Simples e singela como a lua…Imagem da alma,Aurora do amor.

Cristiana Baptista, 9ºA Ana Ferreira, 9ºA

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18.Novos horizontes

Projecto Rios na EB – 2,3 de Agrela “Nós e o Leça”

Sendo a nossa escola uma instituição preocupada com o Ambiente e onde o Rio Leça é um recurso tantas vezes relembrado, em activi-dades propostas nas diversas disciplinas, não podíamos deixar de dar continuidade ao Projecto Rios!Este é um projecto que visa a participação social na conservação dos espaços fluviais, procurando acompanhar os objectivos apresenta-dos na Década da Educação das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável e contribui para a implementação da "Carta da Terra" e da Directiva "Quadro da Água". A escola EB – 2,3 de Agrela continua a ser, até hoje, a única escola do concelho de Santo Tirso a integrar este projecto. Este ano, este projecto está nas mãos dos alunos da turma B do oitavo ano de escolaridade e tem como disciplinas dinamizadoras as Ciências Naturais, Geografia e Educação Física. As primeiras saídas de campo já se realizaram no mês de Novembro e nelas foi possível sentir a alegria, o entusiasmo, a curiosidade e o interesse em participar neste projecto. A estes alunos e professores agradeço e louvo o empenho e entusiasmo que demonstraram na concretização dos objectivos estabelecidos para este projecto.Seja solidário… adopte um troço de um rio! A nossa escola já adoptou um troço do Rio Leça!

A Coordenadora do Proj. Rios – Nós e o Leça Prof. Ana Almeida

Nas aventuras das saídas de campo realizadas o ano passado, com alunos do oitavo ano de escolaridade, foi possível despertar nos jovens o gosto de estar (e de querer voltar e até ficar) junto do seu rio, bem como sensibilizar para a importância da preservação deste recurso natural, enquanto espaço de beleza e de biodiversidade únicas.

Com a preciosa colaboração da Junta de Freguesia de Agrela e da Associação Estrelas da Serra Agrela, na sua atitude pró-activa, atenta e interventiva foi realizada uma limpeza parcial do troço por nós adoptado (Ponte de Pau – Vercoope, no passado dia 25 de Junho. Nesta actividade participaram “miúdos e graúdos” com muito entusiasmo e empenho.

Aqui, foi fundamental a “chamada” por parte destes jovens, para esta jornada, junto dos seus familiares e restante população. Como responsável pelo Projecto Rios, na EB – 2,3 de Agrela, é com muita alegria e satisfação que verifico que o grande objectivo

deste projecto - participação social na conservação dos espaços fluviais - foi conseguido!A todos os intervenientes um muito obrigada pela colaboração prestada. Conseguimos levar a água ao nosso moinho mas muita água ainda correrá….Este é, sem dúvida, um projecto que une rios e pessoas! A Coordenadora do Projecto Rios – Nós e o Leça

Prof. Ana Almeida

Um projecto para lá da escola

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A g r u p a m e n t o D’ A g r e l a e V a l e d o L e ç a Novos horizontes 19.

Gabinete de Apoio e Informação ao Jovem (GAIJ)

Foi concebido a pensar nos alunos e constitui um recurso humano e mate-rial para proporcionar informação, esclarecimento e o devido encami-nhamento às principais preocupações dos jovens.Se tens problemas/dúvidas relaciona-das com a Saúde (sexualidade, ali-mentação, higiene, consumo de substâncias nocivas, …) aparece no GAIJ.

Horário de funcionamento:2.ª Feira10h25 -11h55Prof. Ana Almeida

3.ª Feira13h45-15h15Prof. Ana AlmeidaProf. Amélia del Rio

4.ª Feira10h25-11h55Prof. Ana Almeida12h00-13h30Enf. Cristina Ramos[primeira 4ª-feira de cada mês]

6.ª Feira10h25-11h55Prof. Natália Rodrigues

No âmbito do Plano Anual de Actividades e da responsabilidade do Projecto de Educação Ambiental/ Eco-escolas, realizou-se a actividade: “Água limpa para beber dá saúde e faz crescer”. Esta activida-de foi dinamizada pelos professores de Ciências da Natureza e pelos responsáveis pelo Projecto Ambiental Indáqua, tendo como público-alvo os alunos do 5º ano e com o objectivo de sensibilizar para o consumo de água tratada e para os processos de tratamento de água. A actividade decorreu conforme planificado, os alunos estiveram atentos e revelaram bastante interesse e entusiasmo, participando activamente nas actividades de carácter experimental, na dra-matização e nos jogos interactivos, ultrapassando as expectativas iniciais.

As professorasPaula Cunha

Cristina Filipe

Projecto Ambiental Indáqua

Encontraremos o amor noXadrez da vida.Com aceitação e integraçãoLuminoso será o dia.Utilizo a fantasia,Sabedoria e alegria paraAjudar os estrangeirosOprimidos pela agonia.

Somos todos iguais.Opiniões diferentes,Com raças diferentes,Idiomas diferentes.Amor para todos igual, é aLinguagem universal!

Beatriz Moreira e Ana Luzia Pires (AG34)

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Novos horizontes 20.

“SIM, ESTE ANO O NATAL É AMARELO”

Os recursos ambientais disponíveis no planeta estão a ficar esgotados e a sustentabilidade da Terra depende da gestão que deles fizermos. Será que estamos preparados para enfrentar a destruição do planeta? Cada cidadão deve ser um aliado na busca de alternativas para os problemas ambientais. A reciclagem é uma maneira fácil de contribuir para essa solução. Sabia que a reciclagem de uma tonelada de Tetra Pak evita o abate de 15 árvores adultas? E que a fibra de papel das Tetra Pak pode ser reciclada até 7 vezes? Para sensibilizar a comunidade escolar para este tema, a escola aderiu ao concurso “Sim, este ano o Natal é amarelo” promovido pela Tetra Pak e a Associação Bandeira Azul da Europa, construindo uma árvore de Natal. A árvore de Natal da nossa escola foi construída pela turma 7ºA, com a ajuda de dois professores do Departamento Curricular de Expressões.

A ProfessoraEma Azevedo

Decorreu no dia 16 de Dezembro a 1º Eliminatória das XVI Olimpíadas do Ambiente para os alunos do 3º Ciclo, na modali-dade Ambiente à Prova.Esta actividade que, na 1ª Eliminatória, contou com a participa-ção de 76 alunos, tem como objectivos avaliar os conhecimentos e incentivar o gosto pelo ambiente.O tema deste ano é a ÁGUA, focando as ameaças globais, a con-servação da natureza, os estilos de vida, a política ambiental, a poluição e os recursos naturais.

A Professora Ema Azevedo

RECICLAGEM DE TETRA PAKEm Novembro, no âmbito da Eco-Escolas, foram realizadas acções de sensibilização nas turmas de 5º e 6º anos para a reciclagem de embalagens Tetra Pak. Nesse sentido, os pro-fessores de Ciências sensibilizaram os seus alunos para a necessidade de reciclar e solicitaram aos alunos que trouxes-sem de casa embalagens Tetra Pak.A adesão dos alunos foi grande, tendo praticamente todos os alunos recolhido em suas casas embalagens que, depois de devidamente escorridas e espalmadas, foram colocadas nos ecopontos amarelos existentes na escola. Os alunos participantes receberam brindes enviados pela

Tetra Pak e ainda um “miminho” ofe-recido pela Escola. Foi ainda visualiza-do o filme “A história do Capuchinho Vermelho”, numa versão que contém uma mensagem ambiental, sensibili-zando os alunos para a reciclagem e para a protecção do meio ambiente. Este filme, assim como toda a activi-dade, foi muito do agrado dos alunos.

A professoraHelena Figueiredo

No passado dia 10 de Novembro de 2010 realizou-se na nossa escola a 1.º eliminatória das Olimpíadas de Matemática, cuja prova consistia em responder a 4 questões sobre problemas matemáticos. Esta actividade têm como objectivo incentivar os alunos pelo gosto da Matemática. Não podemos dizer que as questões eram todas muito fáceis, porque na realidade não o eram. Contudo, foi uma experiência engraçada e esperamos voltar, de novo, a participar no próximo ano lectivo, pois verifi-ca-se que muitos dos vencedores de edições anteriores das OPM têm iniciado carreiras científicas com bastante sucesso. Ficaram classificados na Categoria Júnior os seguintes alunos: Maria Rosário do 7ºB, Rita Santos do 7º B e Leonardo Ribeiro do 7º D. Na Categoria A ficou classificado o aluno Nuno Rosário do 8ºB. A 2ª eliminatória realizar-se-á no dia 19 de Janeiro, na

nossa escola. Deixamos aqui, também, o nosso convite a todos os que estejam interessados em participar, para pôr os vossos cérebros a fun-cionar!

Para comemorar os 1111 anos de existência do seu país, o Presidente da República de Flechas inaugurou um monumento onde está pinta-da a sequência de 1111 setas indicada na figura.

Como termina a sequência?Bruna Santos nº 4 e Nuno Rosário nº 16 8º B

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A g r u p a m e n t o D’ A g r e l a e V a l e d o L e ç a Novos horizontes 21.

O Humor na MatemáticaA Matemática desempenha um papel fulcral na sociedade actual uma vez que estimula e promove o raciocínio estruturado aplicado aos diversos problemas do dia a dia.No âmbito do projecto “Plano da Matemática II”, que tem como principal objectivo melhorar o ensino da Matemática, foi criado o Laboratório de Matemática.No Laboratório de Matemática da nossa escola podemos encontrar o mais diverso material: manipuláveis, jogos didácticos, software matemático, computadores, um quadro interactivo com ferramentas matemáticas, entre outros. Os alunos neste espaço também podem esclarecer dúvidas ou até mesmo realizar os trabalhos de casa de Matemática com o apoio de um docente.Com vista a dinamizar o Laboratório de Matemática têm vindo a ser realizadas diversas actividades, onde os discentes podem experimen-tar uma vertente mais lúdica da Matemática. Assim, em meados de Novembro esteve patente no Laboratório de Matemática uma expo-sição intitulada “ O Humor na Matemática”. A exposição foi composta por cartoons, curiosidades com números e houve diversas activi-dades bem divertidas, como por exemplo: “ A Matemática aplicada ao teu telemóvel”, onde o resultado é o teu número de telemóvel; a “ Corrida de Cavalos”, onde podias apostar num cavalo e depois era só descobrir quem ganhou a corrida… Entre outras!Os alunos que já frequentaram o Laboratório tiveram a oportunidade de se divertirem! Ficaram muito surpreendidos com os resultados das actividades e saíram com a ideia que afinal a Matemática até tem graça…

As professoras responsáveis,Antonieta Costa

Paula LeitãoAlexandra Anjos

OPINIÃO DOS ALUNOS

Ana Carolina e Telma Santos – 9ºC

O Fidalgo

Jorram lágrimasSobre o brasãoDe uma família portuguesa.O nobre fidalgo,Com a alma na mão…Perde a sua destreza,Admira o seu passado,De forma surrealista.

Foi cavaleiro admiradoAos olhos de Portugal,E as armas em terra e marO acompanharam no coração.E são estes os factos,Dignos de um homem leal,Que também o fazem dignoDo brasão de Portugal!

Maria João Pereira de Melo Tedim Cruz, 9ºA

Anadiplose

Choro à chuvaÀ chuva de DezembroDezembro, no InvernoNo Inverno, no frioNo frio da ruaNa rua da amarguraDa amargura, da tristezaDa tristeza da chuva Rui Araújo, 9º A

Actividade - Os cães no parque.

Na nossa opinião esta actividade foi enriquecedora e é uma forma divertida de aprender. Esta actividade exercita a mente pela parte lógica. Construímos 6 tentativas e chegámos à resposta que é JBPDF.

Actividade - Matemática aplicada ao teu telemóvel.

Relativamente a esta actividade podemos dizer que, no início, ficámos muito curiosas e gostámos do resulta-do. Achámos impressionante o facto de multiplicarmos e somarmos números e obtermos o nosso número de telemóvel.

Actividade - A corrida de cavalos

Começámos a aula por esta actividade. Achámos interessante e demos início ao jogo. Primeiramente, esco-lhemos números pares como os números 2 e 8. O resultado desta jogada foi o número 7. Repetimos o jogo mas com os números 4 e 6 e ganhou o cavalo 7 novamente. Jogámos a última vez e os primeiros números/cavalos a chegarem à meta foram o 5, 7 e 9, respectivamente. Chegámos à conclusão que o número que sai mais vezes é o número ímpar 7.

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22

A Velha e a Bicharada(…)“Era uma velhaQue tinha um velho,Debaixo da cama o tinha;O velho falavaO boi berrava,O burro zurrava,O porco roncava,O galo cantava,O cão ladrava,O gato miava,A velha dizia:Estou só, estou só,Estou só de uma banda só.”

Luísa Ducla Soares, Lengalengas,Livros Horizonte.

Se quiseres podes continuar…

O cavalo ……………...…………....,A rã ………….......…..………….....,O lobo …………….....………….....,O pato ……………….……….........,A andorinha …………………........,A galinha …………….…........…....,O mosquito …………….....….........,O leão ………..………..….….....….,A vaca …………..….…..……….....,A pomba …………..……...…….....,O elefante ……………..……...……,O papagaio ……………...…..…......

PASSATEMPOS DIVERTIDOS.

Os títulos de oito histórias tradicionais partiram-se em metades que estão trocadas. Reconstitui-os.

Aladino e os 40 ladrões - …………………….…………O Capuchinho Feio - ……………………………………A Bela e o Rato da Cidade - …………………..………O soldadinho do Imperador - …………………….……O Fato Novo de Chumbo - ………………..……………Ali-Babá e a Lâmpada Mágica - …………..........…….O Patinho Vermelho - ……………………...…………..O Rato do Campo e o Monstro - …………..…………..

Completa com os Animais a Falar.

Resolve as palavras cruzadas, tendo em atenção que só podes escrever adjectivos.

Verticais:1. Que é excessivamente gordo.2. Que não sabe nada.3. Que sabe enganar com falinhas mansas; fi ngido.

Horizontais:4. Que sente orgulho.5. Sorridente.6. Antónimo de imaginário.7. Indeciso.

2

1 3

4

5

6

7

Aponta os 10 erros históricos deste desenho.A revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891

Actividades Lúdicas

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A g r u p a m e n t o D’ A g r e l a e V a l e d o L e ç a Actividades Lúdicas 23.

FIND THE WORDS IN THE WORDSEARCH TO COMPLETE AND UNDERSTAND THE TEXT.

Valentine’s Day is on 14st _________ . This is the _________ of _________ celebrated in many countries, including Britain and the USA.People send a _________ to someone they love, but they don’t write their name on it. These cards have _________ and pictures of _________ and _________ ._________ often exchange _________, usually fl owers and chocolates or candies and couples have _________ dinners.

D A Y U R H Y M E S

P R E S E N T S D T

F L O W E R S X R R

Q W E V B J G L A A

C R O M A N T I C E

A L O V E R S K A H

F E B R U A R Y H Z

HAVE SOME FUN FINDING THE ANSWER TO THESE RIDDLES.

WHAT DOES A ... SAY TO ... ON VALENTINES DAY?

1. ... a bunny ... to his girlfriend ...?2. ... the kitty ... to her boyfriend ...?3. ... an elephant ... to his girlfriend ...?4. ... the bear ... to her boyfriend

I love you a tonne! I love you bear-y much!Some-bunny loves you! You are my purr-fect Valentine!

Soluções dos Passatempos pág.22Verticais:1. Obeso.2. Ignorante.3. Hipócrita.Horizontais:4. Orgulhoso.5. Risonho.6. Real.7. Hesitante.

Palavras cruzadas.

Relinchava;Coaxava;Uivava;Grasnava;Chilreava;Cacarejava;

Zumbia;Rugia;Mugia;Arrulhava;Urrava;Palrava.

1.Aladino e a Lâmpada Mágica; 2. O Capuchinho Vermelho; 3. A Bela e o Monstro; 4. O Soldadinho de Chumbo; 5. O Fato Novo do Imperador;

6. Ali-Babá e os 40 ladrões; 7. O Patinho Feio; 8. O Rato do Campo e o Rato da Cidade.

4 3 5

2 8 1 6 3

1 6 2 7 9

9 6 8

2 4 3

7 5 8 2 3

6 7

4 5 1 9 2

8 5 4 1 7

SUDOKU

Nível: Fácil

7 8 4

8 1 5

7 2 9

2 8

3 5 6 4

9 4 5 1 7

3 7

2 6 1 7

9 5 8 6

Nível: Médio

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2010 – Ano Europeu contra a Pobreza e a Exclusão Social

Como já vem sendo hábito, o Departamento de Ciências Sociais e Humanas assinala, de modo especial e particular, duas datas, 17 de Outubro “Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza” e 10 de Dezembro “Dia Internacional dos Direitos Humanos”, como forma de sensibilizar os alunos que integram as várias turmas dos 2º e 3º Ciclos, bem como os alunos que integram as turmas dos Cursos CEF e PIEF da nossa Escola promovendo, desta forma, a reflexão sobre a imensurabilidade dos problemas sociais e as violações aos Direitos Humanos, que chagam a nossa casa comum, a Terra.Em 1948 a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou a “Declaração Universal dos Direitos do Homem”.

Haviam decorrido as duas Grandes Guerras Mundiais e muitas atrocidades, como consequência das mes-mas, acontecido. Ora, tornou-se premente chamar a atenção para a salvaguarda da dignidade da Pessoa. Neste âmbito os países que integravam a ONU consi-deraram indispensável que os Direitos da Pessoa fos-sem protegidos por normas jurídicas. Contudo, volvi-dos 62 anos sobre esta Declaração, continuamos a ver violados esses direitos e consequentemente ofendida a pessoa humana. Neste sentido é necessário que todos tomem consciência da importância desta Declaração, reclamando o seu reconhecimento e a sua protecção no âmbito jurídico. E aqui jamais podemos olvidar que com a mesma força com que reclamamos, para nós, os direitos exarados nessa

Declaração temos que, igualmente, defendê-los para os outros. É este o desafio que se nos impõe! De salientar que mais um ano, a Escola pôde contar com a presença de um grande comunicador, o Sr. Dr. Ricardo Tiago, psicopedagogo, que em diálogo com os alunos do 3º Ciclo, expôs e proporcionou momentos de reflexão para muitos dos pro-blemas sociais existentes, assinalando as muitas violações cometidas contra os Direitos Humanos, para que todos compreen-dam que há muito a fazer na defesa dos mesmos e que deveremos cumprir e fazer cumprir esses direitos inerentes a toda e qualquer pessoa!

Os ProfessoresLurdes Pinto

Nuno Faria

Soluções dos Passatempos pág. 22 e 23

FIND THE WORDS February Day Love Card Rhymes Hearts Flowers Lovers Presents Romantic

1. Some-bunny loves you! 2. You are my purr-fect Valentine! 3. I love you a tone! 4. I love you bear-y much!

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CAÇA AO ERRO HISTÓRIO - A revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891 - 1-Uniforme militar do séc. XVIII; 2- Placa indicativa de Parque de estacionamento; 3- Pistola automática; 4- Balão de ar quente; 5- Cinematógrafo; 6- Tanque de guerra; 7- Bandeira do Futebol Clube do Porto; 8- Máscaras antibacterianas; 9- Bandeira da Républica Portuguesa; 10- Computador Magalhães.

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