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O MONITORAMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL DA POPULAÇÃO
INFANTIL NO DISTRITO FEDERAL (BRASIL)
Jocilene Dantas Torres Nascimento¹
Izabel Cristina Rodrigues da Silva2
1Química. Aluna da Especialização em Vigilância Sanitária pela Universidade Católica de Goiás/IFAR.
2Biomédica. Doutora em Patologia Molecular pela Universidade de Brasília (UnB). Especialista em Saúde
Coletiva com Ênfase em Vigilância Sanitária.
E-mail: [email protected]
RESUMO
O Sistema de Informações de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) é responsável pelo monitoramento
da situação alimentar e nutricional da população, e constituiu uma das diretrizes da Política Nacional de
Alimentação e Nutrição (PNAN). A população vigiada descrita neste sistema seria aquela atendida pela Atenção
Básica do Sistema Único de saúde (SUS), e também é por beneficiários do programa de transferência de renda
do Governo Federal. O presente trabalho propõe analisar o estado nutricional de crianças residentes no Distrito
Federal (Brasil) cadastrados no SISVAN no período de 2002 a 2012. Foi realizado um estudo epidemiológico
descrito/quantitativo com abordagem de séries temporais. A partir do ano de 2008 no DF, foi possível verificar
que, independente do ano, a porcentagem total das crianças acima do peso (considerando-se a soma das
porcentagens de indivíduos com sobrepeso e obesidade) era sempre inferior a dos indivíduos eutróficos. Em
2012 aumentou o número de crianças com risco de sobrepeso, porém houve diminuição dos casos de sobrepeso e
obesidade em relação ao ano de 2008. No período estudado, o presente estudo evidenciou que a proporção de
excesso de peso em meninos sempre era superior a das meninas. Evidenciando que mesmo ainda prevalente em
meninos, o excesso de peso tem se mantido constante proporcionalmente entre meninos e meninas. O estudo do
perfil nutricional entre as crianças das várias etnias estudadas mostraram similaridades, não apresentando
diferenças significativas. Ao se comparar o estado nutricional de crianças contempladas com o programa Bolsa
Família em relação às não participantes, notou-se que não há uma diferença nutricional marcante entre as
crianças que participam ou não do programa.
Palavras-chave: Vigilância Nutricional. Monitoramento. Estudos populacionais em saúde pública. Crianças.
Abstract
The Information System Food and Nutrition Surveillance (SISVAN) is responsible for monitoring the food and
nutrition situation of the population, and was one of the guidelines of the National Food and Nutrition (PNAN).
The population monitored described this system would be the one served by the Primary Care of the Unified
Health System (SUS), and is also a recipient of the cash transfer program of the Federal Government. This study
aims to analyze the nutritional status of children living in Distrito Federal (Brazil) SISVAN registered in the
period 2002-2012. We conducted an epidemiological study described / quantitative approach to time series.
From the year 2008 in Mexico City, we found that, regardless of the year, the total percentage of overweight
children (considering the sum of the percentages of overweight and obesity) was always lower than that of
normal individuals. In 2012 increased the number of children at risk of overweight, there was a decrease of cases
of overweight and obesity in relation to 2008. In the period studied, the present study showed that the proportion
of overweight in boys was always higher than girls. Showing that even still prevalent in boys, excess weight has
remained constant proportion between boys and girls. The study of nutritional status among children of various
ethnic groups studied showed similarities, showing no significant differences. When comparing the nutritional
status of children served with the Bolsa Familia program in relation to non-participants, it was noted that there is
no nutritional difference between striking children who participate in the program or not.
Keywords: Nutricional Surveillance. Monitoring. Population Studies in Public Health. Children.
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial da Saúde define Sistema de Informação em Saúde (SIS) como
um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para
se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. Considera-se que a transformação
de um dado em informação exige, além da análise, a divulgação, e inclusive recomendações
para a ação. Por meio deste dispositivo, os profissionais e os gestores de saúde podem avaliar,
monitorar e controlar as atividades desenvolvidas pelos prestadores de serviços por meio de
indicadores locais, facilitando a formulação e avaliação de políticas, planos e programas de
saúde (GUIMARÃES; ÉVORA, 2004).
Previsto na Lei Orgânica da Saúde, o Departamento de Informática do SUS
(DATASUS) tem a responsabilidade de coletar, processar e disseminar informações sobre
saúde (BRASIL, 1990). O DATASUS mantém em seu site uma planilha periodicamente
atualizada chamada “Caderno de Informações de Saúde”, com diversos indicadores –
demográficos, epidemiológicos, financeiros – sobre cada estado e município do Brasil, com a
finalidade de apoiar à gestão em saúde, fornecendo informações confiáveis, relevantes e
facilmente disponíveis. Com tais dados podem ser realizadas análises das situações sanitárias,
tomada de decisões baseadas em evidências e o organização e planejamento de programas
voltados à saúde (BRASIL, 2004).
No Brasil, existem cinco principais SIS ligados ao Ministério da Saúde: Sistema de
Informações sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
(SINASC), Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de
Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS) e Sistema de Informações Ambulatoriais do
SUS (SIA-SUS) (BARBOSA, 2006). Há ainda muitos outros SIS operados pela rede de
serviços do SUS, servindo como fontes complementares de dados, como: Sistema de
Informações de Atenção Básica (SIAB), Sistema de Informações do Programa Nacional de
Imunização (SI-PNI), Sistema de Informações do Câncer da Mulher (SISCAM), HiperDia,
Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde (SIOPS), Sistema de Informações
da Anvisa, Sistema de Informações de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) entre
outros.
O SISVAN foi primeiramente proposto pelo INAN (Instituto Nacional de Alimentação
e Nutrição) em 1976, mas somente na década de 90, após a promulgação da Lei Orgânica da
Saúde, e com a publicação da Portaria nº 1.156 publicada em 31 de agosto de 1990, é que o
SISVAN foi estabelecido nacionalmente. Esse sistema de informações é um instrumento para
obtenção de dados de monitoramento do estado nutricional e do consumo alimentar da
população de forma continuada. Todas as fases do ciclo de vida são contempladas pela
Vigilância Alimentar e Nutricional: crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes
(CGAN, 2013).
O SISVAN constituiu uma das diretrizes da Política Nacional de Alimentação e
Nutrição (PNAN), aprovada em junho de 1999, pela Portaria nº 710, de 10 de junho de 1999.
A PNAM é uma declaração do real comprometimento do Ministério da Saúde com a
erradicação das consequências negativas relacionados à falta de alimentos e à pobreza,
principalmente a desnutrição infantil e materna, e também o sobrepeso e a obesidade na
população adulta (RECINE, 2011).
O SISVAN atende à terceira diretriz da PNAN que trata da avaliação e monitoramento
da situação alimentar e nutricional da população brasileira (BRASIL, 2012). A concepção do
SISVAN aconteceu sob três eixos norteadores fundamentais: (a) formular políticas públicas;
(b) planejar, acompanhar e avaliar programas sociais relacionados à alimentação e nutrição e
(c) avaliar a eficácia das ações governamentais (CGAN, 2013).
O SISVAN é um valioso instrumento, pois fornece o diagnóstico da situação de saúde
e nutrição dos vários grupos populacionais, servindo de uma base para a tomada de decisões
pelos responsáveis por políticas, planejamento e gerenciamento de programas relacionados
com a melhoria dos padrões de consumo alimentar e do estado nutricional,cumprindo,
portanto, o papel de apoiar os gestores públicos na formulação, implementação e implantação
de políticas voltadas à alimentação e nutrição (CGAN, 2013).
No presente momento, a população vigiada descrita no SISVAN seria aquela atendida
pela Atenção Básica do Sistema Único de Saúde, e também é composto por um módulo que
trata dos beneficiários do programa de transferência de renda do Governo Federal, o
Programa Bolsa Família (BRASIL, 2012). Desta forma, a ferramenta SISVAN possui dois
sistemas informatizados, ambos acessados pelas Secretárias de Saúde via Internet: o SISVAN
Web e o Sistema de Gestão da Bolsa Família.
Por outro lado, estas ferramentas de análises podem ser úteis para promover a
implementação do PNAN, e cabe aos gestores do SUS, nas esferas federal, estadual, distrital e
municipal, a responsabilidade desta promoção, por meio da viabilização de parcerias e da
articulação interinstitucional necessária para consolidar os Planos de Saúde e de Segurança
Alimentar. Além disso, conhecer o perfil nutricional de uma população específica pode
auxiliar nas ações de nutrição em todos os níveis de atenção à saúde;e o setor de saúde poderá
atuar de maneira mais organizada na perspectiva de uma atenção nutricional adequada com a
inclusão de programas mais eficientes para a promoção de saúde (BRASIL, 2012).
Neste sentido, o presente trabalho propõe analisar o estado nutricional de
criançasresidentes no Distrito Federal (Brasil) cadastrados no SISVAN no período de 2002 a
2012, para possível reflexão e direcionamento de propostas de políticas públicas para
promoção da saúde alimentar de crianças de 0 a 10 anos.
METODOLOGIA
A investigação se caracterizou por um estudo epidemiológico descritivo/quantitativo
com abordagem de séries temporais.
Os dados utilizados se referem ao contido no SISVAN referentes ao Distrito Federal.
O módulo gerador de relatórios do SISVAN Web pode ser acessado no site
<http://nutricao.saude.gov.br/sisvan/relatorios_publicos/> e é composto por informações
sobre o estado nutricional e o consumo alimentardos indivíduos acompanhados pelo SISVAN
Web, sendo que a atualização dos dados é realizada semanalmente. O módulo é composto por
duas opções: o estado nutricional dos indivíduos acompanhados e o consumo alimentar.
Na opção “Estado nutricional dos indivíduos acompanhados” foi possível analisar esta
variável versus outras variáveis do banco, a saber: 1) o período, sendo que as informações
escolhidas foram anuais no período de2002 a 2012; 2) as fases de vida: criança, adolescente,
adulto e idoso (no ano de 2012); 3) ao sexo (em crianças); 4) à raça/cor (em crianças; no ano
de 2012) e 5) à origem do registro (sistema), sendo: SISVAN-WEB; Sistema de Gestão do
Bolsa Família ou todos (em crianças). As opções “Estado e “cidade ou regional” foram
fixadas respectivamente em Distrito Federal e Brasília (única cidade descrita para esta região
federativa no banco); e a opção “região de cobertura foi fixada em Todas”.
Para a vigilância do estado nutricional é adotado o método antropométrico. A
antropometria é um método universalmente aceito de investigação em nutrição baseado na
medição das variações físicas e na composição corporal global. Tal método é muito vantajoso,
pois é barato, simples, de fácil aplicação e padronização e pouco invasivo. Além de todas
essas vantagens, ele pode ser aplicado em todas as fases da vida, permitindo uma classificação
dos indivíduos/grupos conforme seu estado nutricional (BRASIL, 2004).
Segundo afirmam Dame e colaboradores (2011), os critérios adotados para avaliação
do estado nutricional das crianças e adultos assistidos pelo SISVAN baseiam-se em nos
seguintes índices antropométricos: o peso relativo à idade (peso/idade) no diagnóstico da
desnutrição infantil; peso relativo à altura (peso/altura) no diagnóstico da obesidade infantil;
Índice de Massa corporal – IMC (kg/m2) no diagnóstico da obesidade em adultos.
Desta forma, para crianças (menor de 7 anos de idade), o SISVAN apresentou
classificações do estado nutricional conforme a recomendação da Organização Mundial da
Saúde, segundo os pontos de corte mostrados na Tabela 1 abaixo. Para crianças (maiores de 7
e menores de 10 anos de idade), o SISVAN recomenda a utilização dos pontos de corte: p3;
p10 e p97 (BRASIL, 2002; WHO, 1995).
Tabela 1 – Pontos de corte (P/I) estabelecidos para crianças menores de 7 anos.
Percentil Diagnóstico nutricional
< Percentil 0,1 Peso muito baixo para a idade
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 Peso baixo para a idade
≥ Percentil 3 e < Percentil 10 Risco nutricional
≥ Percentil 10 e < Percentil 97 Adequado ou Eutrófico
≥ Percentil 97 Risco de sobrepeso
Fonte: WORLD HEALTH ORGANIZATION – WHO, 1995; MS, 2002.
Os dados foram coletados foram transferidos do banco e analisados no programa SPSS
versão 20.0 (SPSS Inc., Chicago, Estados Unidos). As frequências relativas e absolutas das
variáveis foram registradas. Para comparações das proporções, o teste de homogeneidade de
proporções (a estatística qui-quadrado de Pearson) foi executado. O nível de significância
adotado foi de 5%. Os gráficos foram construídos no programa GraphPadPrism versão 6.0.
RESULTADOS
Conforme a análise de dados do banco do SISVAN notou-se que, no ano de 2012,
foram cadastrados no banco 27.941 indivíduos, sendo que 23,5% destes eram crianças de 0 a
10 anos (n = 6566). A composição nas demais faixas etárias foi de 3.974 adolescentes com 10
a 19 anos (14,2%), de 15.820 adultos (56,6%) e 1.581 idosos (5,7%).
A análise da distribuição dos sujeitos (conforme a faixa etária e o estado nutricional no
ano de 2012) apontou quea proporção de indivíduos eutróficos,quando comparada com as
demais, era mais prevalente em indivíduos abaixo de 20 anos. Esta proporção é maior em
crianças (69,7%) e similar em adolescentes (69,3%), sendo menor em adultos (35,5%) e em
idosos (35,5%). Por outro lado, mais da metade dos casos de sobrepeso é em idosos (n = 868;
54,9%). A proporção de adultos acima do peso foi de 62,3% (sobrepeso e obesidade,
respectivamente, 34,1% e 28,2%). A proporção de crianças acima do peso foi de 22,7%.Os
dados descritos acima estão organizados na Tabela 2.
Analisou-se os dados do estado nutricional em crianças nos anos de 2002 a 2012,
visando entender se a prevalência de obesidade em crianças secomportou da mesma forma em
2012 e nos últimos dez anos, ou se houve transição epidemiológica. Notou-se que os anos de
2002 a 2007 foram pouco informativos para a vigilância nutricional, visto que apenas cinco
crianças foram registradas no banco de dados. No entanto, a partir do ano de 2008, foi
possível verificar que, independente do ano, a porcentagem total das crianças acima do peso
(considerando-se a soma das porcentagens de indivíduos com sobrepeso e obesidade) era
sempre inferior a dos indivíduos eutróficos: no ano de 2008, a porcentagem de crianças
eutróficas era 66,3% e a das acima do peso era de 25,6% (20,1% com sobrepeso e 5,5% eram
obesas). No ano de 2009, as eutróficas perfaziam 70,1% da população infantil contra 22,6%
das que se apresentam acima do peso. Também no ano de 2010, eram 68,0% de crianças com
peso adequado contra 23,7%.Esta análise está descrita na Tabela 3.
Ainda sobre estes dados anuais do estado nutricional em crianças, um questionamento
plausível seria verificar a variação percentual sofrida na frequência dos infantes em cada
estado nutricional por ano, quando comparados com o ano de 2008. Em 2012, houve a
diminuição do número de crianças com sobrepeso e obesidade em relação ao ano de 2008. Os
dados estão expressos no Gráfico 1.
Além disso, foi possível observar se a proporção de crianças em cada tipo de estado
nutricional era similar entre meninos e meninas nos anos de 2008 a 2012. No ano de 2008, as
meninas e os meninos eutróficos perfaziam 67,9% e 64,8% respectivamente, sendo que a
proporção de meninos (27,2%) acima do peso era superior a das meninas (24,1%). Também
no ano de 2009, a proporção de meninos (23,6%) acima do peso era superior a das meninas
(21,6%). Essa tendência de uma maior proporção de meninos acima do peso foi verificada
para os demais anos analisados. Os dados estão registrados na Tabela 4.
Tambémcom os dados da Tabela 4, foi possível notar que no período registrado, a
prevalência de excesso de peso em meninos sempre era superior a das meninas e evidenciou
que mesmo ainda prevalente em meninos, tal quadro tem se mantido constante
proporcionalmente entre meninos e meninas.
Outra avaliação realizada foi comparar a distribuição das crianças atendidas conforme
o estado nutricional e a raça no ano de 2012. Foi possível verificar que o perfil nutricional
entre as crianças das várias etnias pesquisadas (branca, negra, amarela, parda e indígena)
estavam similares, não sendo possível inferir relações significativas entre o estado nutricional
e a etnia. A população amostral indígena não é significativa com apenas 5 indivíduos.
Por fim, foi analisada se a proporção do estado nutricional era diferente entre as
crianças cadastradas no programa Bolsa Família e aquelas que não participavam do programa,
no ano de 2012. O estado nutricional era proporcionalmente diferente nos indivíduos
cadastrados no programa de governo daqueles não cadastrados (Tabela 5), isto pode ter
ocorrido devido a grande diferença entre a quantidade de crianças cadastradas (n = 1.100,
13,3%) e das não cadastradas (n = 7157; 86,7%). Constatou-se estranhamente que as crianças
que não participavam do programa apresentavam, proporcionalmente, mais o estado eutrófico
que outros estados nutricionais (n = 4.937; 69,0%).
Tabela 2 - Distribuição dos indivíduos atendidos conforme a faixa etária e o estado
nutricional. Brasília, 2012.
Baixo
peso Eutrofia
Risco de
sobrepeso
(0-5 anos)/
Sobrepeso
(0-5 anos)/
Obesidade
(0-5 anos)/
Faixa
etária
Sobrepeso
(5 ou mais)
Obesidade
(5 anos ou
mais)
Obesidade
Grave (5
anos ou
mais)
Tota
l % P
N % N % N % N % N %
Criança
(0 a 10 anos) 495 7,5 4.577 69,7 883 13,4 372 5,7 239 3,6
6.56
6 23,5
0,00
0
Adolescente
(11 a 19
anos) 140 3,5 2.755 69,3 665 16,7 347 8,7 69 1,7
3.97
6 14,2
Adulto
(20 a 59
anos) 346 2,2 5.623 35,5
5.39
5 34,1
4.45
6 28,2 0 0
15.8
20 56,6
Idoso
(60 anos ou
mais) 152 9,6 561 35,5 868 54,9 0 0 0 0 1581 5,7
Total
112
1 4,0
13.51
6 48,4 7811 28,0
5.17
5 18,5 308 1,1
27.9
43 100
Fonte: SISVAN, 2013.
Tabela 3 - Distribuição das criançasatendidas conforme o ano e o estado nutricional. Brasília,
2012.
Baixo
peso
Adequado
ou
Eutrófico
Risco de
sobrepeso
(0-5 anos)/
Sobrepeso
(0-5 anos)/
Obesidade
(0-5 anos)/
Ano
Sobrepeso
(5 ou mais)
Obesidade
(5 anos ou
mais)
Obesidade
Grave
(5 anos ou
mais) Total P
N % N % N % N % N %
2002 0 0 0 0 0 0 0 0 1 100 1
2003 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2004 0 0 0 0 0 0 0 0 1 100 1
2005 0 0 0 0 1 100 0 0 0 0 1
2006 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2007 0 0 2 100 0 0 0 0 0 0 2
2008 516 8,0 4.264 66,3 842 13,1 451 7,0 355 5,5 6.428
2009 586 7,2 5.654 70,1 1.066 13,2 399 4,9 363 4,5 8.068
2010 325 8,4 2.642 68,0 492 12,7 216 5,6 210 5,4 3.885
2011 622 7,3 5.754 68,2 1.186 14,1 486 5,8 386 4,6 8.434
2012 495 7,5 4.577 69,7 883 13,4 372 5,7 239 3,6 6.566
Fonte: SISVAN, 2013.
Tabela 4 - Distribuição das criançasatendidas conforme o ano, sexo e o estado nutricional.
Brasília, 2008 a 2012.
Baixo
peso
Adequado
ou
Eutrófico
Risco de
sobrepeso
(0-5 anos)/
Sobrepeso
(0-5 anos)/
Obesidade
(0-5 anos)/
Ano Sexo
Sobrepeso
(5 ou mais)
Obesidade
(5 anos ou
mais)
Obesidade
Grave
(5 anos ou
mais) Total P
N % N % N % N % N %
2008 Feminino 256 8,0 2.159 67,9 398 12,5 213 6,7 155 4,9 3.181
Masculino 260 8,0 2.105 64,8 444 13,7 238 7,3 200 6,2 3.247
Total 516 8,0 4.264 66,4 842 13,1 451 7,0 355 5,5 6.428
2009 Feminino 271 6,8 2.829 71,5 540 13,6 180 4,5 138 3,5 3.958
Masculino 315 7,7 2.825 68,7 526 12,8 219 5,3 225 5,5 4.110
Total 586 7,3 5.654 70,1 1.066 13,2 399 4,9 363 4,5 8.068
2010 Feminino 138 7,1 1.349 69,6 249 12,8 105 5,4 98 5,1 1.939
Masculino 187 9,6 1.293 66,4 243 12,5 111 5,7 112 5,8 1.946
Total 325 8,3 2.642 68,0 492 12,7 216 5,6 210 5,4 3.885
2011 Feminino 316 7,5 2.884 68,9 586 14,0 247 5,9 155 3,7 4.188
Masculino 306 7,2 2.870 67,6 660 14,1 239 5,6 231 5,4 4.246
Total 622 7,4 5.754 68,2 1.186 14,0 486 5,8 386 4,6 8.434
2012 Feminino 275 7,9 2.444 70,4 440 12,7 188 5,4 123 3,5 3.470
Masculino 220 7,1 2.133 68,9 443 14,3 184 5,9 116 3,7 3.096
Total 495 7,5 4.577 69,7 883 13,5 372 5,7 239 3,6 6.566
Fonte: SISVAN, 2013.
Tabela 5 - Distribuição das crianças atendidas conforme a presença e o estado nutricional.
Brasília, 2012.
Baixo peso
Adequado
ou
Eutrófico
Risco de
sobrepeso
(0-5
anos)/
Sobrepeso
(0-5 anos)/
Obesidade
(0-5 anos)/
Presença
de bolsa
família
Sobrepeso
(5 ou
mais)
Obesidad
e (5 anos
ou mais)
Obesidade
Grave
(5 anos ou
mais) Total % P
N % N % N % N % N %
Sim 89 8,1 726 66,0 149 13,5 74 6,7 62 5,6 1.100 13,3
Não 520 7,3 4.937 69,0 993 13,9 409 5,7 298 4,2 7.157 86,7
Total 609 7,4 5.663 68,6 1142 13,8 483 5,8 360 4,4 8257 100
Fonte: SISVAN, 2013.
Gráfico 1 - Distribuição da variação percentual das criançasatendidas (em relação ao ano de
2008) conforme o ano e o estado nutricional. Brasília, 2012.
Fonte: SISVAN, 2013.
Tabela 6 – Distribuição das crianças atendidas conforme o estado nutricional e a raça no ano
de 2012.
Baixo
peso
Adequado
ou
Eutrófico
Risco de
sobrepeso
(0-5 anos)/
Sobrepeso
(0-5 anos)/
Obesidade
(0-5 anos)/
Raça
Sobrepeso
(5 ou
mais)
Obesidade
(5 anos ou
mais)
Obesidade
Grave
(5 anos ou
mais) Total %
N % N % N % N % N %
Branca 211 8,4 1.748 69,5 340 13,5 133 5,3 84 3,3 2.516 42,8
Negra 21 6,8 210 68,2 34 11,0 28 9,1 15 4,9 308 5,2
Amarela 27 9,4 183 63,8 41 14,3 14 4,9 22 7,7 287 4,9
Parda 195 7,1 1.970 71,4 365 13,2 148 5,4 83 3,0 2.761 47
Indígena 0 0 5 100 0 0 0 0 0 0 5 0,1
Total 454 7,7 4.116 70 780 13,3 323 5,5 204 3,5 5.877 100
Fonte: SISVAN, 2012.
0
20
40
60
80
100
120
2008 2009 2010 2011 2012
Baixo peso
Adequado ou Eutrófico
Risco de sobrepeso
Sobrepeso
Obesidade
Var
iaçã
o e
m r
elaç
ão a
20
08
(%
)
Gráfico 2 - Distribuição das crianças atendidas conforme raça/cor e o estado nutricional.
Brasília, no ano de 2012.
Fonte: SISVAN, 2013.
DISCUSSÃO
Nas últimas décadas, a população brasileira passou por grandes transformações sociais
que resultaram em mudanças no seu padrão de saúde e consumo alimentar. Essas
transformações levaram a diminuição da pobreza e da exclusão social e, consequentemente,
da fome e da desnutrição. Por outro lado, observa-se aumento do excesso de peso em todas as
camadas da população, apontando para um novo cenário de problemas relacionados à
alimentação e nutrição (BRASIL, 2012).
O quadro nutricional do DF revela a coexistência de desnutrição, sobrepeso e
obesidade em todos os segmentos da população. Tais situações são de extrema gravidade
social, visto que levam a um desequilíbrio da saúde do indivíduo expondo-o a um maior risco
de adoecer ou morrer.
Baseados nos dados coletados no Distrito Federal, observou-se que a proporção de
adultos e idosos, acima do peso é maior que a de crianças e adolescentes. Porém, é necessário
lembrar que estudos apontam que crianças com excesso de peso na infância apresentam maior
chance de se tornarem adultos obesos, acelerando o processo de desfechos precoces de
morbidade e mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (VENN et al, 2007).
Segundo Grande e colaboradores a criança com excesso de peso tem, pelo menos, duas vezes
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Baixo peso Eutrófico Risco de Sobrepeso
Sobrepeso Obesidade
Branca Negra Amarela Parda IndígenaPo
rce
nta
gem
de
re
gist
ros
mais chances de ser um adulto obeso quando comparada a indivíduos saudáveis (GRANDE et
al, 2012).
Considerada como uma verdadeira epidemia mundial, a obesidade vem aumentando
de forma alarmante atingindo todas as faixas etárias, especialmente as crianças. Em países
desenvolvidos, a prevalência de excesso de peso é maior entre crianças com menores
condições socioeconômicas. Porém, países em desenvolvimento têm prevalência de obesidade
maior entre crianças com boas condições socioeconômicas (GRANDE et al, 2012).
Nos EUA, comparando-se os inquéritos nacionais de 1965 e 1980, constatou-se que a
obesidade nas crianças de 6 a 11 anos aumentou em 67% entre os meninos e em 41% entre as
meninas. Em 2004, 25% das crianças americanas eram consideradas obesas, sendo que a
maioria pertencia a classes sociais com menor poder aquisitivo.
Os dados do SISVAN de 2012 apontam que a excesso de peso infantil no Brasil atinge
cerca de 30,9% das crianças (CGAN, 2013). No Brasil, as crianças mais atingidas pela
obesidade ainda pertencem às classes sociais mais privilegiadas (GIUGLIANO; MELO,
2004). Contrário ao que muitos pensavam, obesidade e sobrepeso infantil é também uma
realidade nas classes de baixa renda, e houve um aumento na prevalência das mesmas,
possivelmente atribuída ao maior consumo de alimentos ricos em gordura e carboidrato, seja
pela falta de conhecimento do que seria uma alimentação saudável, seja pelo menor preço
desses alimentos (PAULA et al, 2012).
A obesidade é uma doença multifatorial (Classificação Internacional de Doenças-10,
CID-10: E65-E68) (GRANDE et al, 2012) que pode ser definida como o acúmulo excessivo
de gordura corporal. Esse acúmulo pode originar agravos à saúde dos indivíduos, tais como:
dificuldades respiratórias, problemas dermatológicos e distúrbios do aparelho locomotor, além
de favorecer o surgimento de enfermidades virtualmente letais como as dislipidemias
(CARNEIRO; FONTES; TOGEIRO, 2012); doenças cardiovasculares (EYKEN; MORAES,
2009); Diabetes Não-Insulino-Dependente (Diabetes Tipo II) (MORAES et al, 2010) e certos
tipos de câncer (ILIAS; KASSAB; MALHEIROS, 2010). É importante frisar que o grau de
excesso de gordura, sua distribuição corpórea e as implicações para a saúde podem apresentar
diferença entre os obesos (GIROTTO; ANDRADE; CABRERA; 2010).
A partir do ano de 2008 no DF, foi possível verificar que, independente do ano, a
porcentagem total das crianças acima do peso (considerando-se a soma das porcentagens de
indivíduos com sobrepeso e obesidade) era sempre inferior dos indivíduos eutróficos. Em
2012, houve uma diminuição de casos de sobrepeso e obesidade em relação ao ano de 2008.
No período estudado,o presente estudo evidenciou que a proporção de excesso de peso
em meninos sempre era superior a das meninas. Evidenciando que mesmo ainda prevalente
em meninos, o excesso de peso tem se mantido constante proporcionalmente entre meninos e
meninas.
Em um estudo realizado com crianças de 2 a 6 anos no município de São Paulo,
observou-se a prevalência de excesso de peso (sobrepeso+obesidade) superior para o sexo
masculino (37,2%) em relação ao feminino (33,4%) (SIMON et al, 2009). Balaban e Silva
(2001) encontraram, em crianças de 6 a 9 anos, diferença significativa entre as prevalências
de obesidade segundo sexo, sendo a maior prevalência verificada entre os meninos
(BALABAN; SILVA, 2001). De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (2008-
2009), o número de crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade com sobrepeso era de
33,5%. Entre os meninos 16,6% do total entrevistado foram considerados obesos e 11,8% das
meninas estavam na mesma situação nutricional (PIMENTA; ROCHA, 2012). Porém, o
Consenso Latino-Americano de obesidade relata que na infância a ocorrência da obesidade
não difere entre os sexos.
O estudo do perfil nutricional entre as crianças das várias etnias estudadas mostraram
similaridades, não apresentando diferenças significativas. Um estudo realizado em 2001 com
crianças na faixa etária de cinco a nove anos, da rede de ensino públicoe privado de Feira de
Santana (BA) mostrou no grupo étnico branco havia maior prevalência de sobrepeso
(OLIVEIRA; CERQUEIRA; OLIVEIRA, 2003).
Finalmente comparou-se o estado nutricional de crianças contempladas com o
programa Bolsa Família em relação às demais. Notou-se que não há uma diferença nutricional
marcante entre as crianças que participam ou não do programa.
O programa federal de assistência social denominado Bolsa Família assiste famílias
compostas por crianças na idade de zero a quinze anos ou gestantes em situação de pobreza e
de extrema pobreza em todo o país. A transferência dos recursos do programa Bolsa Família é
vinculada ao cumprimento de condicionantes, pelas quais se busca garantir a segurança
alimentar, as boas condições de saúde e a manutenção das crianças e dos jovens na escola
(MDS, 2013).
Caldas e colaboradores (2012) avaliaram o estado nutricional e as condições
socioeconômicas de crianças integrantes do Programa Bolsa Família (PBF) de uma Unidade
Básica de Saúde (UBS). Verificaram alta frequência de consumo diário de cereais (95,7%),
leguminosas (96,7%) e leite (90,3%), corroborando as recomendações dietéticas. Contudo
houve baixa frequência de consumo diário de frutas, carnes e vegetais e elevada frequência de
consumo de doces. Neste estudo conclui-se que o PBF tinha uma importante participação no
rendimento familiar, porém houve elevada prevalência de desvios nutricionais e inadequação
alimentar o que denota a necessidade de orientações sobre alimentação saudável para as
famílias participantes do PBF, visando melhorar os hábitos alimentares (CALDAS;
OLIVEIRA; SANTOS, 2012).
Paula e colaboradores (2012) realizaram um estudo com crianças de 6 a 10 anos de
idade de uma escola municipal de Belo Horizonte/MG. Foram avaliados o perfil
antropométrico e alimentar de crianças beneficiárias e não beneficiárias de programas de
transferência de renda (PBF). O estudo apontou alta prevalência de sobrepeso, inadequações
no consumo alimentar e similaridades no perfil antropométrico das crianças beneficiadas e
não beneficiadas, apesar da constatação de maior consumo de alimentos de melhor qualidade
nutricional entre as que não recebiam qualquer tipo de benefício (PAULA et al, 2012).
CONCLUSÃO
O excesso de peso é preocupação mundial e tem repercussões na saúde pública de um
país. A partir do ano de 2008 no DF, foi possível verificar que, independente do ano, a
porcentagem total das crianças acima do peso (considerando-se a soma das porcentagens de
indivíduos com sobrepeso e obesidade) era sempre inferior a dos indivíduos eutróficos. Em
2012 houve diminuição dos casos de sobrepeso e obesidade em relação ao ano de 2008.
No período estudado,o presente estudo evidenciou que a proporção de excesso de peso
em meninos sempre era superior a das meninas. Evidenciando que mesmo ainda prevalente
em meninos, o excesso de peso tem se mantido constante proporcionalmente entre meninos e
meninas.
O estudo do perfil nutricional entre as crianças das várias etnias estudadas mostraram
similaridades, não apresentando diferenças significativas.
Ao se comparar o estado nutricional de crianças contempladas com o programa Bolsa
Família em relação às não participantes, notou-se que não há uma diferença nutricional
marcante entre as crianças que participam ou não do programa. É importante que os
programas sociais de transferência de renda estejam articulados a ações de educação alimentar
e nutricional para a população beneficiada, de maneira a promover o conhecimento necessário
para a escolha de alimentos seguros do ponto de vista nutricional.
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