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O planeamento do treino
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Os meus
Trabalhos Académicos
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O Planeamento do Treino Multifactorial
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Luís Manuel Soares Dias Bravo
Viseu, 2010
Luís Bravo
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O Treino Multifactorial no Desporto
Luís Manuel Soares Dias Bravo
Viseu, 2010
Índice
O Planeamento do Futsal no Escalão de Infantis do Desporto Escolar
Introdução ..................................................................................................................................... 5
1. O Futsal no Mundo ............................................................................................................... 6
2. O Futsal em Portugal ............................................................................................................ 7
3. O Futsal no Desporto Escolar ............................................................................................... 8
4. O Planeamento do Jogo de Futsal ...................................................................................... 10
5. O Planeamento do Futsal no Desporto Escolar por Ciclos de Periodização ....................... 13
6. O plano anual de treinos – Macrociclo ............................................................................... 14
7. O plano trimestral de treinos – Mesociclo ......................................................................... 17
8. O plano semanal de treinos – Microciclo ........................................................................... 21
9. A Sessão de Treino .............................................................................................................. 30
10. O Exercício de Treino ..................................................................................................... 32
11. Conclusão ....................................................................................................................... 34
12. Bibliografia ..................................................................................................................... 35
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
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O Planeamento do Futsal no Escalão de Infantis do
Desporto Escolar
Introdução
A reflexão que desenvolvemos prende-se com o treino multifactorial que
defendemos e pretendemos promover nas crianças e jovens em idade escolar e no
contexto do Desporto Escolar.
Numa primeira fase
A abordagem da temática do treino multifactorial, não é uma tarefa fácil, já que
existem diferentes combinações das componentes do treino: físico, técnico, táctico,
social, teórico e psicológico.
O nosso problema inicial neste escalão de formação é ensinar o jogo de Futsal.
Vamos ter o primeiro jogo particular no dia 16 de Novembro e alguns dos nossos alunos
ainda não têm as vivências das emoções do jogo - competição.
Justifica-se este trabalho pela necessidade de melhorarmos o treino dos nossos
alunos e do Grupo/Equipa de Futsal no Escalão de Infantis Masculinos que participa nas
competições do Desporto Escolar.
Vamos planear os nossos treinos de acordo com cinco etapas de formação que
consideramos pertinentes para jogarmos. Se pretendemos ter no futuro jogadores
inteligentes, é fundamental proporcionar-lhes um maior conhecimento táctico do jogo,
porque consideramos que se torna importante para a sua evolução futura, não só saber
como executar uma determinada técnica, mas fundamentalmente saber quando, onde e
porquê executá-la. Daí que na aprendizagem do jogo, o ensino da técnica e da táctica
deverão ser indissociáveis.
Relativamente à componente do planeamento do treino e do exercício
desenvolvemos O Planeamento do Futsal no escalão de infantis do Desporto Escolar,
que está organizado, como uma previsão do treino, sustentada numa base de
conhecimentos científicos referenciados na teoria do treino e da prescrição do exercício.
Luís Bravo
6
1. O Futsal no Mundo
Alguns estudiosos afirmam que o futsal (ou o futebol de salão), teve a sua
origem no Brasil, porém há outros que dizem que o futsal nasceu no Uruguai.
Tenroller (2004) destaca os estudos de Teixeira Júnior e Figueiredo (1996) que
defendem que o futsal nasceu no Brasil, enquanto que Zilles (1997), Apolo (1995) e
Lucena (1994) acreditam que o futsal nasceu no Uruguai.
Alguns factos corroboram mais a tese de que o futsal nasceu no Uruguai. Nos
anos 1924 e 1928, a selecção Uruguaia de futebol sagrou-se bicampeã olímpica, e logo
em seguida, em 1930, aconteceu o primeiro campeonato mundial de futebol e o
Uruguai foi novamente campeão.
Estas três conquistas internacionais empolgaram o povo Uruguaio e o futebol era
praticado por todos os cantos do país. Essa paixão fez com que os espaços dos salões de
baile fossem os lugares escolhidos para a prática do futebol. Pouco tempo depois, com
algumas adaptações, deu origem ao indoor-foot-ball, que correspondia ao futebol de
salão.
Segundo Tenroller (2004) é atribuído ao Uruguaio Juan Carlos Ceriani, de
Montevideu, a elaboração das primeiras regras de futsal, em 1993. As regras principais
e muitos dos fundamentos técnicos, partiram do futebol de campo.
No Brasil, há referências de que, em Setembro de 1936, Roger Grain, publicou
de modo oficial, o primeiro livro de regras “Normas e regulamentos do Futebol de
salão”, divulgado na revista Educação Physica, que existia naquela época.
O Rio de Janeiro foi o estado que se sagrou campeão, no ano de 1959.
Em 1969, começaram os primeiros campeonatos de selecções e de clubes da
América Latina e foi fundada nesse ano a Confederação Sul-Americana.
A Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA) teve como primeiro
prasidente o brasileiro João Havelange e foi criada em 1971.
A FIFUSA era a entidade máxima e passou a organizar os campeonatos Pan-
Americanos e mundiais de Futebol de salão entre as selecções e os clubes.
A partir da década de 90, quando aconteceu a fusão do futebol de cinco
(organizados pela FIFA) e do futebol de salão (organizados pela FIFUSA), a
terminologia mais utilizada passou a ser o Futsal.
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
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De olho no crescimento mundial do futebol de salão, a FIFA, adoptou em 1989 a
nomenclatura de Futsal. O Futsal vinculado à poderosa organização que controla o rumo
do futebol no planeta, desenvolveu-se, ganhou torneios cada vez mais e melhor
organizados e de grande visibilidade mundial.
Depois de organizar cinco campeonatos mundiais de Futsal, a FIFA pretende
promover o Futsal em todos os continentes e trabalha com o Comité Olímpico
Internacional (COI) para que o Futsal seja reconhecido como Desporto Olímpico.
Actualmente, o Futsal é o desporto que possui o maior número de praticantes no
Brasil e no mundo (Voser, 2003), são mais de 70 países que o praticam em quatro
continentes, tendo como destaque a Rússia, Ucrânia, Paraguai, Bélgica, Argentina,
Espanha, Portugal, Itália e Austrália entre outros.
“More than 12 million players in more than 100 countries play futsal, the
official form of indoor soccer approved by the Fédération Internationale de Football
Association” ( Tessitore et al., 2008).
Sousa (2010) destaca o seguinte título no Jornal de Notícias a propósito do
Campeonato Europeu de Futsal de 2010 que está a decorrer na Hungria “Por incrível
que possa parecer, o Brasil é o país mais representado no Europeu de Futsal. Ao todo,
são 24 os canarinhos que se encontram a disputar a competição” . Estão inscritos no
Europeu de Futsal a decorrer na Hungria, 168 jogadores dos quais 24 (14%) são
jogadores brasileiros naturalizados por 6 países europeus. Dois desses jogadores
representam a selecção portuguesa. Já no Europeu de 2007 disputado no Porto foram 21
os atletas brasileiros naturalizados.
2. O Futsal em Portugal
Foi em 1986 que foi fundada a Associação de Futebol de Salão do Porto (AFSP)
que se veio a revelar como o grande motor de desenvolvimento da modalidade.
Nesse mesmo ano foi organizado o I Congresso das Associações de Futebol de
Salão em Portugal de onde saiu uma união de esforços para criar a Federação
Portuguesa de Futebol de Salão (FPFS) que organizou o 1º Campeonato Nacional de
Futebol de Salão, que viria a ser ganho pela equipa do Porto, o Grupo Desportivo “Os
Académicos”.
Luís Bravo
8
Em 1990, decorre o II Campeonato Europeu de Futebol de Salão organizado por
Portugal.
É ainda em 1990 que há um entendimento internacional entre a Federação
Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA), a Confederação Brasileira de Futebol de
Salão (CBFS) e a Federação Espanhola de Futebol de Salão (FEFS) para se
aproximarem do universo da Federação Internacional de Futebol (FIFA) e
universalizarem o Futsal (novo nome que é a fusão do Futebol de Salão (FIFUSA) e do
Futebol de Cinco (FIFA).
Em 1991 foi registada em Portugal a Federação Portuguesa de Futsal, mas na
época de 1993/94, ainda se jogava a sul o futebol de salão e a norte o Futsal.
A integração do Futsal na Federação Portuguesa de Futebol (FPF) só se veio a
concretizar em 1997. Essa integração constitui um marco fundamental no
desenvolvimento do Futsal, tendo-se assistido a partir daí a um assinalável crescimento
do número de atletas que passou de 6454 na época de 1996/97 para os 27426 (entre
masculinos e femininos) na época de 2006/2007 (F.P.F., 2010).
3. O Futsal no Desporto Escolar
O Programa do Desporto Escolar deve ser definido por um período de 4 anos em
cada escola e tem como visão “proporcionar a todos os alunos acesso à prática de
actividades físicas e desportivas como contributo essencial para a formação integral
dos jovens e para o desenvolvimento desportivo nacional”(in Programa do Desporto
Escolar, 2009-2013).
As actividades com os alunos podem ser organizadas em: actividades internas –
actividades desportivas organizadas dentro da própria escola, planeadas pelo
departamento de Educação Física, e integradas no plano anual de actividades; e
actividades externas – devem ser entendidas com carácter competitivo que visa o
apuramento selectivo (campeonatos ou encontros).
Os campeonatos escolares organizam-se por modalidades desportivas (colectivas
e/ou individuais) e por escalão/sexo como é o caso da modalidade de Futsal.
A participação nos campeonatos deverá, obrigatoriamente, estar de acordo com
o Regulamento Geral de Provas e o Regulamento Específico para cada modalidade.
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
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O Futsal é a modalidade com mais grupos/equipas e com mais praticantes no
Desporto Escolar (Sousa e Magalhães, 2006).
Número de Alunos inscritos no DESPORTO ESCOLAR Por Escalão Etário/sexo e por modalidade, no âmbito nacional
Grupos Mistos
Infantis Iniciados Juvenis Juniores Total
Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Global
2001/2002 8087 1504 7029 4979 3483 3028 695 629 19294 10140 29477
2002/2003 4990 3375 1125 4275 2475 2565 1995 570 570 10785 6165 21940
2003/2004 221 7362 1401 7520 4122 4059 2404 820 852 19761 8779 28751
2004/2005 50 7917 1598 8680 4864 4016 2325 1142 807 21755 9644 21940
Grupos / Equipas em Clubes de DESPORTO ESCOLAR Por Escalão Etário/sexo e por modalidade, no âmbito nacional
Grupos Mistos
Infantis Iniciados Juvenis Juniores Total
Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc.
2001/2002 263 57 257 187 138 118 28 31 686 393 1028
2002/2003 119 225 75 285 165 171 133 38 38 719 411 1330
2003/2004 12 313 71 353 209 189 124 41 44 896 448 1356
2004/2005 4 320 78 400 237 191 113 55 44 966 472 1442
Nas modalidades colectivas (Futsal) cada grupo/equipa deverá ser constituído
com um mínimo de 15 alunos. As fases competitivas são: a) fase local – encontros com
escolas da mesma região; b) fase regional – encontros entre os primeiros classificados
em cada região (a região centro é constituída pelas escolas de Aveiro, Coimbra, Leiria,
Castelo Branco, Guarda e Viseu), nos escalões de iniciados e juvenis); c) fase nacional –
encontros entre os primeiros classificados de cada região (Norte, Centro, Lisboa,
Alentejo, Algarve, Madeira e Açores), no escalão de juvenis; d) fase Internacional –
encontros com outros países, no âmbito das duas Federações (ISF e FISEC).
A International School Sport Federation (ISF), desde a sua criação, tem sido
reconhecida por muitas autoridades escolares nacionais e internacionais, tem o seu lugar
reconhecido entre federações desportivas internacionais. É um dos membros da GAIFS
e é reconhecido pelo Comité Olímpico Internacional.
Organiza competições internacionais em diferentes disciplinas desportivas em
competições bienais. Em 1960 organizaram-se as primeiras competições entre as
escolas. Em 2007 organizou-se a primeira competição de Futsal em Fortaleza – Brasil.
A próxima competição de Futsal será em 2012, mas ainda não foi atribuída a
organização a nenhum país.
Portugal organiza no presente ano, o campeonato de Handball – 2010 que irá
decorrer em Braga e Guimarães entre 19 e 27 de Março.
A Federation Internationele Sportive de L`Enseignement Catholique (FISEC),
organiza pelo menos um grande evento desportivo por ano, designado FISEC
SUMMER GAMES, que tem lugar na segunda metade do mês de Julho. Em média
participam cerca de 1100 alunos na faixa etária dos 13 aos 17 anos.
Luís Bravo
10
Os jogos incluem as seguintes modalidades: atletismo, natação, futebol, futsal,
andebol, basquetebol, voleibol, ténis, ténis de mesa.
Em Julho de 1995 o Comité Olímpico Internacional reconheceu a organização
da FISEC.
Em 2008 a FISEC tem 12 países membros e 5 países associados.
Em 2009 realizaram-se os 61º jogos da FISEC, no Algarve. Em 2010 vão
realizar-se de 5 a 11 de Julho os 62º jogos da FISEC, em Tours – França.
4. O Planeamento do Jogo de Futsal
A competição e o treino possuem uma relação de interdependência e de
reciprocidade (Garganta, 2001). Atendendo ao princípio da especificidade implica que
sejam treinados os conteúdos que estão directamente relacionados com o jogo, com o
objectivo de se conseguir uma maior transferência para o jogo das adaptações abordadas
no treino.
Em geral, os desportos colectivos caracterizam-se como actividades de esforços
intermitentes, de curta duração, alternando períodos de alta e baixa intensidade. O futsal
é um desporto colectivo que se enquadra dentro da classificação acima citada (Matos et
al., 2008).
A condição física dos atletas de futsal é um dos factores que interfere nos
resultados. Apesar de não ser um elemento determinante, a resistência aeróbia
influência o desempenho da equipa. Alguns estudos apontam que quanto maior é a
capacidade cardiorrespiratória das equipas, melhor é o desempenho competitivo
(Pacheco et al., 2009).
No Futebol e em particular no Futsal é fundamental que a componente aeróbia
seja bem desenvolvida no treino, estudos recentes acreditam que formas reduzidas do
jogo podem ser tidas em conta na programação do treino, estudos de Alvarez et al.
(2009) apontam nesse sentido “Recently the use of small-sided games (mainly 5 vs. 5)
proved to be a valid training method to improve aerobic fitness in soccer. Thus, it could
be hypothesized that professional futsal (soccer 5-a-side indoor version) players may
possess a well-developed aerobic fitness as a consequence of training and game
participation.”
O jogo (competição) é uma fonte fundamental de informações para o treinador,
que deverão servir para planear e melhorar os processos de treino (Garganta, 1999). As
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
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informações a recolher podem ser relativas às exigências e particularidades da
modalidade, ao desempenho da própria equipa e às características do adversário
(Garganta, 1998).
O planeamento do treino é um processo de previsão sistemático, fundamenta-se
na experiência da prática e dos conhecimentos das ciências desportivas.
As principais características do planeamento desportivo são a adaptação
contínua, a estruturação em fases cronológicas e a periodicidade da carga de treino
(Weineck, 2002).
O planeamento do treino deve formular objectivos concretos e meios precisos
para os atingir. Ao planearmos uma época desportiva devemos definir:
a) Os limites cronológicos do programa de treino, dos objectivos formadores e
educativos;
b) Para cada uma das etapas do programa (períodos de preparação, competição e
transição), definir os objectivos parciais;
c) Fixar o calendário das competições e testes de controlo.
Numerosos autores, (Queiroz, 1983), (Castelo, 1994), (Garganta 2001), (Lozano
Cid et al., 2002), entre outros, referem que o jogo de futebol (tal como o de Futsal)
evidencia dois processos perfeitamente distintos, os processos ofensivos (posse de bola)
e processos defensivos (procura da posse da bola).
Cada elemento do jogo (atacante ou defesa), tenta romper o equilíbrio existente
(teoricamente), e criar vantagens que lhes assegurem o sucesso (Castelo, 1994:102).
Como princípios do ataque temos: a penetração, a cobertura ofensiva, a
mobilidade e o espaço. Como princípios defensivos temos: a contenção, a cobertura
defensiva, o equilíbrio e a concentração (Queirós, 1983).
O jogo posicional, na perspectiva do ataque ou da defesa, é aquele que mais se
verifica durante uma partida.
No Futsal e relativamente ao ataque posicional podemos considerar a existência
de três sistemas de jogo padrão: 2:2; o 3:1 e o 4:0. Ainda se podem considerar outras
variantes a partir das variações anteriores: 2:1:1; 1:2:1; 1:3 (Mutti, 1994; Valdericeda,
1994; Filho, 2000; Lozano Cid et al., 2002) citados por Amaral (2004).
O sistema 2:2 caracteriza-se pela utilização de dois jogadores mais recuados
(defesas), e dois mais avançados (avançados), sendo principalmente utilizados por
equipas dos escalões de formação, ou que dispõem pouco tempo de treino. Nas equipas
de elite, este sistema de jogo é fundamentalmente utilizado (Lozano Cid et al., 2002) em
Luís Bravo
12
situações de desvantagem no marcador e em que o tempo para recuperar começa a
escassear; ou ainda, contra defesas muito recuadas e fechadas; e situações de pressão.
O sistema 3:1 caracteriza-se pela colocação na zona defensiva central de um
jogador fixo, um ala em cada corredor lateral (ala direito e ala esquerdo) e um jogador
na zona central ofensiva (avançado ou pivô). O grande objectivo deste sistema é
procurar que uma equipa consiga atacar e defender sempre com três jogadores. Devendo
a evolução ser no sentido de todos os jogadores participarem no ataque e na defesa,
movimentando-se por toda a área de jogo.
O sistema 4:0 ou também designado quatro em linha caracteriza-se pela
colocação dos jogadores quase em linha, ainda que os extremos (direito e esquerdo) se
coloquem ligeiramente mais adiantados que os jogadores centrais. É um sistema
principalmente utilizado por equipas de alto nível.
No Futsal, relativamente ao posicionamento defensivo dos jogadores, podemos
considerar dois grandes sistemas: o 1:2:1 ou defesa em losango, e o 2:2 ou defesa em
quadrado. Em relação ao tipo de marcação é classificada em: individual, zona, mista ou
alternada (Lozano Cid et al., 2002).
A defesa individual caracteriza-se pelo facto de cada defensor ser responsável
pela marcação a um atacante.
A defesa à zona caracteriza-se pelo facto de cada defensor ser responsável por
uma zona, devendo marcar o atacante com ou sem bola que se encontra ou passa na sua
zona de responsabilidade (Lozano Cid et al., 2002).
A defesa mista consiste no facto de uma equipa utilizar simultaneamente
marcações individuais e zonais. Por vezes recorre-se a este sistema quando assumimos a
estratégia de marcar individualmente um jogador da equipa adversária de qualidade
superior.
A defesa alternada consiste em uma equipa ir alternando ao longo do jogo o seu
tipo de defesa (individual/zona).
Relativamente à escolha do sistema de jogo, tem de estar de acordo com as
características dos jogadores que constituem a equipa assim como os objectivos da
equipa em competição, o que não implica que cada equipa deva dominar mais do que
um sistema de jogo, porque a mudança do sistema táctico durante o jogo pode provocar
desequilíbrios na defesa adversária (Lozano Cid et al., 2002).
No Futsal, os esquemas tácticos para as fases fixas do jogo assumem uma grande
importância. As fases fixas do jogo (jogadas de bola parada) são: marcação de pontapés
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
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livre directos e indirectos, pontapés de canto, pontapés de linha lateral, pontapés de
saída e lançamentos de baliza.
O contra-ataque é um método de jogo ofensivo muito utilizado e explorado no
futsal, pois provoca uma transição defesa-ataque não estruturada podendo ser de
superioridade ou igualdade numérica.
5. O Planeamento do Futsal no Desporto Escolar por Ciclos de
Periodização
O planeamento é definido como um processo que analisa, define e sistematiza as
diferentes operações inerentes à construção e desenvolvimento dos praticantes ou das
equipas. Organiza-se em função das finalidades, objectivos e previsões (a curto, média,
ou longa distância), escolhendo-se as decisões que visem o máximo de eficácia e
funcionalidade das mesmas (Castelo, 1996).
O planeamento é um processo escrito onde se estabelecem, em função da análise
da situação, as finalidades e objectivos do processo de treino, assim como os resultados
em função de ciclos diversos, a curto, médio e longo prazo.
A preparação dos praticantes e das equipas para a competição passa
indubitavelmente por um planeamento claro, consciente e coerente de finalidades e
objectivos.
Relativamente às finalidades, teremos de nos enquadrar no contexto escolar,
numa competição escolar orientada por um programa (específico) do Desporto Escolar
que deve ser definido por um período de 4 anos em cada escola e tem como visão
“proporcionar a todos os alunos acesso à prática de actividades físicas e desportivas
como contributo essencial para a formação integral dos jovens e para o
desenvolvimento desportivo nacional”(in Programa do Desporto Escolar, 2009-2013).
Os alunos que fazem parte do nosso grupo-equipa de infantis masculinos,
frequentam o sexto e o sétimo anos de escolaridade e nasceram em 1996/1997. A
grande maioria dos alunos joga futebol de sete nos Infantis do Clube Desportivo de
Sátão, onde treinam às terças e quintas-feiras e jogam ao sábado.
No nosso plano plurianual temos como grande objectivo trabalhar com estes
alunos até ao nono ano de escolaridade e no escalão de iniciados pretendemos atingir a
fase regional do Desporto Escolar.
Luís Bravo
14
Há uma condicionante importante para conseguirmos atingir este objectivo
plurianual que é a criação, no próximo ano, de um centro de formação desportiva.
Prevemos, com base na experiência de anos anteriores, e através dos critérios oficiais
definidos para a permanência de alunos na escola, que alguns alunos vão frequentar o
sétimo ano na Escola Secundária de Sátão.
De acordo com o Programa do Desporto Escolar (2009-2013) é possível “os
alunos que frequentam um estabelecimento de ensino no qual não exista grupo-equipa,
no seu escalão/género, para a prática de uma modalidade desportiva específica,
poderão inscrever-se no CDE de um outro estabelecimento em que a modalidade seja
praticada e participar no respectivo grupo-equipa”.
Actualmente a equipa é constituída por quinze jogadores e tem como grande
objectivo ficar em primeiro lugar nas competições do Desporto Escolar na fase local.
6. O plano anual de treinos – Macrociclo
O planeamento da macroestrutura do processo de treino desportivo é baseado no
conceito de periodização anual de treino, dividido em variações temporais, com
características e objectivos próprios.
No planeamento anual verificamos que a equipa realizará 10 jogos, teremos 70
sessões de treino, com três paragens, Natal, Carnaval e Páscoa. Nestes períodos de
paragens será sempre proposto aos atletas que joguem com colegas nas férias, mantendo
alguma actividade física regular.
As sessões de treino decorrem em dois dias da semana (segundas e quartas-
feiras), porque sabemos que os mesmos jogadores jogam no Clube Desportivo de Sátão,
onde treinam às terças e quintas-feiras e jogam ao Sábado. O Domingo será sempre
respeitado para recuperação de esforços.
É importante no início de cada ano lectivo manter informado o Órgão de Gestão
da Escola dos nossos objectivos, conjugar esforços de acertar os treinos com o clube
desportivo e envolver os pais dos alunos, dando-lhes a conhecer a realidade do desporto
escolar, e pedir autorização para os alunos frequentarem os treinos.
Este planeamento do envolvimento externo é por nós considerado como factor
de treino sócio - cultural, muito importante e começa no início do mês de Setembro.
A articulação entre os horários dos professores e espaços livres nos horários dos
alunos para treinarem, pode constituir um factor-chave para o sucesso da equipa.
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
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A periodização que apresentamos é uma periodização simples, caracterizada
pela existência de um período competitivo. Com base neste contexto, o processo de
treino é dividido em: período preparatório, bastante longo, que vai até final do mês de
Novembro; e o período competitivo, que começa em Dezembro e é no segundo período
lectivo que temos mais jogos (5 jogos), mas é no terceiro período de Abril a Maio que
decorrem as competições mais importantes que são as finais da fase local, onde só estão
representadas as melhores equipas. Se a equipa não passar à fase seguinte, o período
competitivo termina no final do 2º período (férias da Páscoa).
Luís Bravo
16
Programação Anual do Treino no Futsal do Desporto Escolar
Períodos Preparatório
Setembro Outubro Novembro
Número de semanas 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 4 5
Dias do mês 14 16 21 23 28 30 5 7 12 14 19 21 26 28 2 4 9 11 16 18 23 25 30
Dia da Semana S Q S Q S Q S Q S Q S Q S Q S Q S Q S Q S Q S
Número de Sessões 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Jogos de Preparação 1º
Jogos do Campeonato
Paragens
Programação Anual do Treino no Futsal do Desporto Escolar
Competitivo Transitório
Dezembro
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
1 2 3
Nata
l
1 2 3 4 1 2
Carn
aval
3 1 2 3 4
Pásco
a
1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3
2 7 9 14
16
4 6 11
13
18
20
25
27 1 3 8
10
22
24 1 3 8
10
15
17
22
24 7
12
14
19
21
26
28 3 5
10
12
17
19
24 26
31 2 7 9
14
Q S Q S Q
S Q S Q S Q S Q S Q S Q
S Q S Q S Q S Q S Q Q S Q S Q S Q S Q S Q S Q S Q S Q S Q S
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64 65
66
67
68
69
70
1º
2º 3º 4º
5º 6º 7º 8º 9º 10º
X
X
X
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
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________________________________________________________________ 17
7. O plano trimestral de treinos – Mesociclo
No nosso planeamento considerámos a estrutura do macrociclo subdividida em
três mesociclos, coincidentes com os três períodos lectivos em que a actividade escolar
está organizada.
O 1º período decorre até 16 de Dezembro, é quase coincidente com o período
preparatório. O 2º período vai até 24 de Março, é um período competitivo muito
importante porque decide se passamos à fase seguinte das competições. O 3º período vai
até final do ano lectivo (14 de Junho), envolve uma fase do período competitivo,
designado as fases finais locais e o período transitório, preparação da próxima época.
As competições do desporto escolar, de futsal infantis masculinos, estão
organizadas da seguinte forma: participam dezasseis equipas, organizadas em 4 séries
de acordo com a proximidade geográfica. Até final do 2º período as equipas de cada
grupo (4 equipas) realizam jogos entre si (6 jogos), em jornadas simples. No 3º período
decorre a fase final local com as melhores 4 equipas de cada série.
No nosso planeamento caracterizámos o primeiro mesociclo de forma exaustiva
pelas seguintes razões:
o É quase coincidente com o período preparatório;
o Forma-se o grupo-equipa;
o Estabelecem-se todas as rotinas do treino;
o A concepção do treino não depende da prestação nos jogos de
competição;
o O jogo é construído a partir do treino e da “filosofia de jogo” do
treinador;
o A formação desportiva e a prática de um jogo de boa qualidade é
colocada à frente dos resultados desportivos;
o Jogar sempre para ganhar é mais importante do que ganhar sempre
Luís Bravo
18
Programação do Treino no Período Preparatório
1.Período de preparação prévia 2. Período de base 3. Período de pré-competição
Número de semanas 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 4 Nov.
Número de sessões 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
To
tal %
Treino Físico (%) 15 15 20 20 25 25 25 25 30 30 30 25 30 30 30 30 30 25
Jogo
20 25 25 26
Treino Técnico (%) 40 40 50 50 30 30 30 30 25 25 20 20 15 10 15 15 15 20 20 15 15 16
Treino Táctico (%) 15 15 10 20 30 30 30 30 35 35 40 45 45 50 45 45 45 45 40 45 45 44
Treino Psicológico (%) 5 5 0 0 5 5 2 2 2 2 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
Treino Sócio (%) 20 20 15 5 5 5 8 8 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 10 5 5 3
Treino Teórico (%) 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
Treino Multifactorial
0
10
20
30
40
50
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
nº de sessões de treino
% d
e fa
cto
res
no
tre
ino Factor Físico
Factor Técnico
Factor Táctico
Factor Psicológico
Factor Sócio
Factor Teórico
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
_____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________ 19
No planeamento do processo de treino enquadramos uma perspectiva
multifactorial, em que todos os factores de treino são doseados e abordados. A gestão
dos factores no planeamento do treino e também no desporto escolar pode perspectivar
a “filosofia de jogo” do treinador.
A “filosofia de jogo” é alicerçada nas conclusões de um estudo de Gomes et al
(2008) “de que ser eficaz como treinador resulta de uma conjugação entre aquilo que o
técnico é como pessoa (e.g., objectivos pessoais e profissionais, disponibilidade para
ajudar os outros, etc.), o tipo de atletas que orienta (e.g., sexo, idade, preferências
pessoais, etc.) e o contexto onde exerce as suas funções (e.g., modalidade colectiva ou
individual, escalão competitivo, etc.)”.
O nosso contexto é o do desporto escolar e os nossos atletas jogam futsal no
escalão de formação de infantis masculinos e no planeamento do nosso mesociclo –
correspondente ao período preparatório, verificamos o seguinte:
o O factor técnico evoluiu inversamente ao factor táctico ao longo das
sessões.
o O factor físico tem uma preocupação semelhante aos factores técnicos e
tácticos (20% - 30%), começa em níveis mais baixos e prevemos um manter de
forma estável nesta fase;
o O factor sócio é mais valorizado no início do ano lectivo porque vamos
inscrever jogadores, marcar os treinos, e a equipa ainda não tem todos os
jogadores pelo que é fundamental familiarizá-los com o contexto;
o O factor teórico, principalmente as regras do jogo, são uma preocupação
em todas as sessões;
o O factor psicológico, elogio do esforço, é abordado quando o nível físico
é mais intenso.
O processo de ensino/aprendizagem do jogo de Futsal decorre,
fundamentalmente, neste período preparatório.
Se pretendemos ter no futuro jogadores inteligentes, é fundamental
proporcionar-lhes um maior conhecimento táctico do jogo, porque consideramos que se
torna importante para a sua evolução futura, não só saber como executar uma
determinada técnica, mas fundamentalmente saber quando, onde e porquê executá-la.
Daí que na aprendizagem do jogo, o ensino da técnica e da táctica deverão ser
indissociáveis.
Luís Bravo
20
O nosso problema inicial neste escalão de formação é ensinar o jogo de Futsal.
Vamos ter o primeiro jogo particular no dia 16 de Novembro e alguns dos nossos alunos
ainda não têm as vivências das emoções do jogo - competição.
Vamos planear os nossos treinos de acordo com cinco etapas de formação que
consideramos pertinentes para jogarmos. Partimos do pressuposto de que criar rotinas
no treino facilita a compreensão do jogo (só temos 18 sessões de treino) e pretendemos
uma combinação de etapas coerente para proporcionar um maior conhecimento táctico.
PROGRAMAÇÃO DOS TREINOS - Componente Técnica e Táctica
ETAPA 1.
(individualmente) Treino da Técnica
Individual
Objectivos Físicos e Técnicos: Relação do Jogador com a bola (individualmente);
T1 Domínio da bola e equilíbrio do corpo;
T2 Encadeamento de acções: recepção - controlo – condução – finta -
remate;
T3 Desenvolvimento do passe e da recepção; desmarcação para penetração
ou remate ou linha de passe de apoio;
T4 Iniciação às noções de ataque e defesa;
ETAPA 2.
(o jogo 1X1) Treino da Técnica
Colectiva
Objectivos Físicos e Técnico: Aperfeiçoar a tomada de decisão do jogador: com a
bola, com a baliza e com o adversário (o jogo 1X1);
T1.1 Descentração da atenção sobre a bola;
T1.2 Princípio de ataque – penetração, e princípio da defesa – concentração;
T1.3 Recuperação e manutenção da posse da bola;
T1.4 Marcação individual nominal e não nominal;
ETAPA 3.
(o jogo a 2) Treino da Técnica e
Táctica Colectiva
Objectivos Técnico-Tácticos: Aperfeiçoar a tomada de decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com o companheiro e com o adversário (o jogo a 2);
T2.1 Jogar com os companheiros progredindo no terreno;
T2.2 Criar o hábito de se deslocar e de estar constantemente em movimento
para passar e receber a bola;
T2.3 Princípios do ataque – penetração e cobertura ofensiva, e princípios da
defesa – contenção e cobertura defensiva;
T2.4 Desmarcação e defesa individual zonal;
ETAPA 4.
(o jogo a 3) Treino da Técnica e
Táctica Colectiva
Objectivos Técnico - Tácticos: Aperfeiçoar a tomada de decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com os companheiros e com os adversários (o jogo a 3);
T3.1 Encadeamento de acções técnicas, jogando com os companheiros e
progredindo no terreno;
T3.2 Ocupação racional do espaço de jogo;
T3.3 Princípios do ataque – mobilidade e espaço, e princípio da defesa –
equilíbrio e contenção;
T3.4 Marcação nominal e desmarcação;
ETAPA 5.
(o jogo 5X5) Táctica Colectiva Jogo
Objectivos Tácticos: Aperfeiçoar a tomada de decisão do jogador: com a bola, com a
baliza, com os adversários e com a equipa (o jogo 5X5);
J1 Circulação da bola: concentração e cobertura defensiva;
J2 Manutenção / recuperação da posse da bola;
J3 Aperfeiçoamento do jogo: sistema 2:2 (ataque organizado e defesa
individual);
J4 Aperfeiçoamento do jogo: sistema 3:1 (o contra-ataque e defesa à zona).
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
_____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________ 21
8. O plano semanal de treinos – Microciclo
O planeamento do microciclo de treinos processa-se em duas sessões de treino,
às segundas e quartas-feiras, tendo em conta que os nossos jogadores também treinam
no clube às terças e quintas-feiras, jogam ao Sábado e não treinam no dia antes do jogo,
sexta-feira, e no dia depois do jogo, domingo.
O planeamento da nossa sessão de treino à segunda-feira, terá sempre do ponto
de vista fisiológico, uma intensidade baixa ou moderada, enquanto que na quarta-feira
os níveis de intensidade são superiores.
Do ponto de vista dos factores técnico-tácticos e no que respeita ao ensino do
jogo, estruturámos a distribuição das etapas de jogo da seguinte forma:
a) À segunda-feira combinamos a Etapa 1(individualmente), com a Etapa 3 (o
jogo a 2), e verificamos a sua aplicação na fase de jogo Etapa 5 (o jogo 5X5).
b) À quarta-feira combinamos a Etapa 2 (o jogo 1x1), com a Etapa 4 (o jogo a
3), e verificamos a sua aplicação na fase de jogo Etapa 5 (o jogo 5X5).
As Etapas 1 e 2 estão sempre associadas ao aquecimento e a uma componente
física e técnica do treino.
As Etapas 2 e 4 estão associadas a uma componente técnica utilitária para servir
a inteligência e a capacidade de decisão táctica dos jogadores e das equipas.
A Etapa 5 será sempre uma constante nas duas sessões de treino. O jogo estará
sempre presente em todas as sessões por ser ao mesmo tempo um factor de motivação e
o melhor indicador da evolução e das limitações dos atletas.
Apresentamos uma planificação exaustiva da estrutura das sessões de treino,
para melhor alicerçarmos uma coerente formação táctica do ensino do jogo de Futsal no
escalão de infantis em 9 microciclos com 18 sessões de treino.
Luís Bravo
22
Programação do Treino no Período Preparatório
1.Período de preparação prévia 2. Período de base 3. Período de pré-competição
Número de semanas 1 2 3
Sete
mb
ro 1 2 3 4
Outu
bro
1 2 3 4
Novem
bro
1 2
Dezem
bro
Número de sessões
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 # 20 21 22
23 24 25 26
Treino da Técnica
Individual T1 T2 T3 T4 T4 T3 T2
T3 T2
Jogo P
artic
ula
r
T2
T3
1º J
ogo
Treino Técnico-Táctico o
Jogo 1X1
T1.1 T1.2 T1.3 T1.4 T1.4 T1.3 T1.3
T1.3 T1.2 T1.2 T1.4
T1.4 T1.1
Treino Técnico-Táctico o
Jogo a 2
T2.1 T2.2 T2.3 T2.4 T2.4 T2.3 T2.2
T2.3 T2.2 T2.2
T2.3
Treino Técnico-Táctico o
Jogo a 3
T3.1 T3.2 T3.3 T3.4 T3.4 T3.3 T3.3
T3.3 T3.2 T3.2 T3.3
T3.4 T3.1
Treino em situação de Jogo
5X5
J1 J1 J2 J2 J3 J3 J3 J3 J4 J3 J4 J4 J3 J3
J3 J4 J3 J3 J4 J3 J3
J3 J3 J
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
_____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________ 23
Setembro
Aquecimento: Tempo: 15´
Parte fundamental: 50´ Relaxamento: 5´
Microci
clo
1-
3 Segunda -Feira Quarta-Feira Segunda-Feira Quarta-Feira Segunda e Quarta -Feira
Sessão
Nº
Objectivos Físicos e
Técnicos:
(individualmente)
Aperfeiçoamento Físico
Relação do Jogador com a
bola;
Tempo: 15´
Objectivos Físicos e
Técnicos: (o jogo 1X1)
Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza e com o
adversário;
Tempo: 15´
Objectivos Técnico-
Tácticos: (o jogo a 2) Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com o
companheiro e com o
adversário;
Tempo: 15´
Objectivos Técnico -
Tácticos: (o jogo a 3)
Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com os
companheiros e com os
adversários;
Tempo: 15´
Concretização dos Objectivos
Abordados (o jogo 5X5) Aperfeiçoar a
tomada de decisão do jogador:
com a bola, com a baliza, com os
adversários e com a equipa e com
a arbitragem;
Tempo: 40´
Objectivos Psicológicos,
Sócio e Teóricos:
Conhecer as regras e
aperfeiçoar a relação do
jogador: com a equipa, com
a equipa adversária e com a
arbitragem;
Tempo: 5´
TF - 15
1
Domínio da bola e
equilíbrio do corpo;
Tensão Muscular: baixa
Duração: longa
Velocidade de
contracção: baixa
Jogar com os companheiros
progredindo no terreno;
Circulação da bola: concentração
e cobertura defensiva;
Bom clima com os alunos;
Estabelecer regras;
Alongamentos
Bom clima com os alunos
Organização dos treinos
Estabelecer regras
TT – 40
TT – 15
TP – 5
TS – 20
TT - 5
TF – 15
2
Descentração da atenção
sobre a bola;
Encadeamento de acções
técnicas, jogando com os
companheiros e progredindo
no terreno;
Circulação da bola: concentração
e cobertura defensiva;
Bom clima com os alunos;
Estabelecer regras;
Alongamentos
Bom clima com os alunos
Organização dos treinos
Estabelecer regras
TT – 40
TT – 15 Tensão Muscular: baixa
TP – 5 Duração: longa
TS – 20 Velocidade de
contracção: moderada TT – 5
TF – 20
3
Encadeamento de acções:
recepção - controlo –
condução – finta - remate;
Criar o hábito de se deslocar
e de estar constantemente em
movimento para passar e
receber a bola;
Manutenção / recuperação da
posse da bola;
Bom clima com os alunos;
Estabelecer regras;
Alongamentos
Bom clima com os alunos
Organização dos treinos
Estabelecer regras
TT – 45
TT – 10 Tensão Muscular: baixa
TP – 5 Duração: longa
TS – 15 Velocidade de
contracção: baixa TT5 – 5
TF – 20
4
Princípio de ataque –
penetração, e princípio da
defesa – concentração;
Ocupação racional do espaço
de jogo;
Manutenção / recuperação da
posse da bola;
Bom clima com os alunos;
Estabelecer regras;
Alongamentos
Bom clima com os alunos
Organização dos treinos
Estabelecer regras
TT – 45
TT – 20 Tensão Muscular:
moderada
TP – 5 Duração: longa
TS – 5 Velocidade de
contracção: média-baixa TT – 5
Luís Bravo
24
Setembro 1
-
3
Aquecimento: Tempo: 15´
Parte fundamental: 50´ Relaxamento: 5´
Segunda -Feira Quarta-Feira Segunda-Feira Quarta-Feira Segunda e Quarta -Feira
Sessão
Nº
Objectivos Físicos e
Técnicos:
(individualmente)
Aperfeiçoamento Físico
Relação do Jogador com a
bola;
Tempo: 15´
Objectivos Físicos e
Técnico: (o jogo 1X1)
Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza e com o
adversário;
Tempo: 15´
Objectivos Técnico-
Tácticos: (o jogo a 2) Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com o
companheiro e com o
adversário;
Tempo: 15´
Objectivos Técnico -
Tácticos: (o jogo a 3)
Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com os
companheiros e com os
adversários;
Tempo: 15´
Concretização dos Objectivos
Abordados (o jogo 5X5) Aperfeiçoar a
tomada de decisão do jogador:
com a bola, com a baliza, com os
adversários e com a equipa e com
a arbitragem;
Tempo: 30´
Objectivos Psicológicos,
Sócio e Teóricos:
Conhecer as regras e
aperfeiçoar a relação do
jogador: com a equipa, com
a equipa adversária e com a
arbitragem;
Tempo: 5´
TF - 25
5
Desenvolvimento do passe
e da recepção;
desmarcação para
penetração ou remate ou
linha de passe de apoio;
Princípios do ataque –
penetração e cobertura
ofensiva, e princípios da
defesa – contenção e
cobertura defensiva;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
2:2 (ataque organizado e defesa
individual)
Alongamentos
Conhecer as regras do jogo;
TT – 30
TT – 30
TP – 5 Tensão Muscular: média
TS – 5 Duração: média
TT – 5 Velocidade de
contracção: baixa
TF – 25
6
Recuperação e
manutenção da posse da
bola;
Princípios do ataque –
mobilidade e espaço, e
princípio da defesa –
equilíbrio e contenção;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
2:2 (ataque organizado e defesa
individual)
Alongamentos
Conhecer as regras do jogo;
TT – 30
TT – 30 Tensão Muscular: média
TP – 5 Duração: curta
TS – 5 Velocidade de
contracção: elevada TT – 5
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
_____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________ 25
Outubro Aquecimento: Tempo: 15´
Parte fundamental: 50´ Relaxamento: 5´
Microci
clo
4
-
7
Segunda -Feira Quarta-Feira Segunda-Feira Quarta-Feira Segunda e Quarta -Feira
Sessão
Nº
Objectivos Físicos e
Técnicos:
(individualmente)
Aperfeiçoamento Físico
Relação do Jogador com a
bola;
Tempo: 15´
Objectivos Físicos e
Técnico: (o jogo 1X1)
Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza e com o
adversário;
Tempo: 15´
Objectivos Técnico-
Tácticos: (o jogo a 2) Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com o
companheiro e com o
adversário;
Tempo: 15´
Objectivos Técnico -
Tácticos: (o jogo a 3)
Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com os
companheiros e com os
adversários;
Tempo: 15´
Concretização dos Objectivos
Abordados (o jogo 5X5) Aperfeiçoar a
tomada de decisão do jogador:
com a bola, com a baliza, com os
adversários e com a equipa e com
a arbitragem;
Tempo: 30´
Objectivos Psicológicos,
Sócio e Teóricos:
Conhecer as regras e
aperfeiçoar a relação do
jogador: com a equipa, com
a equipa adversária e com a
arbitragem;
Tempo: 5´
TF – 20
7
Iniciação às noções de
ataque e defesa;
Desmarcação e defesa
individual zonal;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
2:2 (ataque organizado e defesa
individual)
Alongamentos
Conhecer as regras do jogo;
TT – 40
TT – 20
TP – 3 Duração: longa
TS – 12 Tensão Muscular: baixa
TT – 5 Velocidade de
contracção: baixa
TF – 25
8
Marcação individual
nominal e não nominal;
Marcação nominal e
desmarcação
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
2:2 (ataque organizado e defesa
individual)
Alongamentos
Reflectir sobre o sistema de
jogo
TT – 30
TT – 30 Tensão Muscular: média
TP – 2 Duração: curta
TS – 8 Velocidade de
contracção: elevada TT – 5
TF – 30
9
Iniciação às noções de
ataque e defesa;
Desmarcação e defesa
individual zonal;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
3:1 (o contra-ataque e defesa à
zona)
Alongamentos
Respeitar as regras e os
árbitros
TT – 25
TT – 35 Tensão Muscular: média
TP – 2 Duração: curta
TS – 3 Velocidade de
contracção: média TT – 5
TF – 30
10
Marcação individual
nominal e não nominal;
Marcação individual nominal
e não nominal;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
3:1 (o contra-ataque e defesa à
zona)
Alongamentos
Respeitar as regras e os
árbitros
TT – 25
TT – 35 Tensão Muscular: elevada
TP – 2 Duração: curta
TS – 3 Velocidade de
contracção: elevada TT – 5
TP – 5 Duração: longa
TS – 0 Velocidade de
contracção: média-baixa TT – 5
Luís Bravo
26
Outubro Aquecimento: Tempo: 15´ Parte fundamental: 50´ Relaxamento: 5´
Microci
clo
4
7 Segunda -Feira Quarta-Feira Segunda-Feira Quarta-Feira Segunda e Quarta -Feira
Sessão
Nº
Objectivos Físicos e
Técnicos:
(individualmente)
Aperfeiçoamento Físico
Relação do Jogador com a
bola;
Tempo: 15´
Objectivos Físicos e
Técnico: (o jogo 1X1)
Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza e com o
adversário;
Tempo: 15´
Objectivos Técnico-
Tácticos: (o jogo a 2) Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com o
companheiro e com o
adversário;
Tempo: 15´
Objectivos Técnico -
Tácticos: (o jogo a 3)
Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com os
companheiros e com os
adversários;
Tempo: 15´
Concretização dos Objectivos
Abordados (o jogo 5X5) Aperfeiçoar a
tomada de decisão do jogador:
com a bola, com a baliza, com os
adversários e com a equipa e com
a arbitragem;
Tempo: 30´
Objectivos Psicológicos,
Sócio e Teóricos:
Conhecer as regras e
aperfeiçoar a relação do
jogador: com a equipa, com
a equipa adversária e com a
arbitragem;
Tempo: 5´
TF – 30
11
Desenvolvimento do passe
e da recepção;
desmarcação para
penetração ou remate ou
linha de passe de apoio;
Princípios do ataque –
penetração e cobertura
ofensiva, e princípios da
defesa – contenção e
cobertura defensiva;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
3:1 (o contra-ataque e defesa à
zona)
Alongamentos
Respeitar as regras e os
árbitros
TT – 20
TT – 40
TP – 5 Duração: curta
TS – 0 Tensão Muscular: média
TT – 5 Velocidade de
contracção: média
TF – 25
12
Recuperação e
manutenção da posse da
bola;
Princípios do ataque –
mobilidade e espaço, e
princípio da defesa –
equilíbrio e contenção;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
3:1 (o contra-ataque e defesa à
zona)
Alongamentos
Reflectir sobre o sistema de
jogo
TT – 20
TT – 45 Tensão Muscular: elevada
TP – 5 Duração: curta
TS – 0 Velocidade de
contracção: elevada TT – 5
TF – 30
13
Encadeamento de acções:
recepção - controlo –
condução – finta - remate;
Criar o hábito de se deslocar
e de estar constantemente em
movimento para passar e
receber a bola;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
2:2 (ataque organizado e defesa
individual)
Alongamentos
Elogiar o esforço
TT – 15
TT – 45 Tensão Muscular: baixa
TP – 5 Duração: longa
TS – 0 Velocidade de
contracção: baixa TT – 5
TF – 30
14
Recuperação e
manutenção da posse da
bola;
Princípios do ataque –
mobilidade e espaço, e
princípio da defesa –
equilíbrio e contenção;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
2:2 (ataque organizado e defesa
individual)
Alongamentos
Elogiar o esforço
TT – 10
TT – 50 Tensão Muscular: moderada
TP – 5 Duração: longa
TS – 0 Velocidade de
contracção: média-baixa TT – 5
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
_____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________ 27
Novembro Aquecimento: Tempo: 15´
Parte fundamental: 50´ Relaxamento: 5´
Microci
clo
8
- 11
Segunda -Feira Quarta-Feira Segunda-Feira Quarta-Feira Segunda e Quarta -Feira
Sessão
Nº
Objectivos Físicos e
Técnicos:
(individualmente)
Aperfeiçoamento Físico
Relação do Jogador com a
bola;
Tempo: 15´
Objectivos Físicos e
Técnico: (o jogo 1X1)
Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza e com o
adversário;
Tempo: 15´
Objectivos Técnico-
Tácticos: (o jogo a 2) Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com o
companheiro e com o
adversário;
Tempo: 15´
Objectivos Técnico -
Tácticos: (o jogo a 3)
Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com os
companheiros e com os
adversários;
Tempo: 15´
Concretização dos Objectivos
Abordados (o jogo 5X5) Aperfeiçoar a
tomada de decisão do jogador:
com a bola, com a baliza, com os
adversários e com a equipa e com
a arbitragem;
Tempo: 30´
Objectivos Psicológicos,
Sócio e Teóricos:
Conhecer as regras e
aperfeiçoar a relação do
jogador: com a equipa, com
a equipa adversária e com a
arbitragem;
Tempo: 5´
TF – 30
15
Desenvolvimento do passe
e da recepção;
desmarcação para
penetração ou remate ou
linha de passe de apoio;
Princípios do ataque –
penetração e cobertura
ofensiva, e princípios da
defesa – contenção e
cobertura defensiva;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
3:1 (o contra-ataque e defesa à
zona)
Alongamentos
Respeitar as regras e os
árbitros
TT – 15
TT – 45
TP – 5 Duração: curta
TS – 0 Tensão Muscular: média
TT – 5 Velocidade de
contracção: média
TF – 30
16
Marcação individual
nominal e não nominal;
Princípios do ataque –
mobilidade e espaço, e
princípio da defesa –
equilíbrio e contenção;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
3:1 (o contra-ataque e defesa à
zona)
Alongamentos
Reflectir sobre o sistema de
jogo
TT – 15
TT – 45 Tensão Muscular: elevada
TP – 5 Duração: curta
TS – 0 Velocidade de
contracção: elevada TT – 5
TF – 30
17
Encadeamento de acções:
recepção - controlo –
condução – finta - remate;
Criar o hábito de se deslocar
e de estar constantemente em
movimento para passar e
receber a bola;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
2:2 (ataque organizado e defesa
individual)
Alongamentos
Elogiar o esforço
TT – 15
TT – 45 Tensão Muscular: baixa
TP – 5 Duração: longa
TS – 5 Velocidade de
contracção: baixa TT – 0
TF – 25
18
Princípio de ataque, e
princípio da defesa –
concentração;
Ocupação racional do espaço
de jogo;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
2:2 (ataque organizado e defesa
individual)
Alongamentos
Elogiar o esforço
TT – 20
TT – 45 Tensão Muscular: elevada
TP – 5 Duração: curta
TS – 0 Velocidade de
contracção: média TT – 5
Luís Bravo
28
Novembro Aquecimento: Tempo: 15´
Parte fundamental: 50´ Relaxamento: 5´
Microci
clo
8
- 11
Segunda -Feira Quarta-Feira Segunda-Feira Quarta-Feira Segunda e Quarta -Feira
Sessão
Nº
Objectivos Físicos e
Técnicos:
(individualmente)
Aperfeiçoamento Físico
Relação do Jogador com a
bola;
Tempo: 15´
Objectivos Físicos e
Técnico: (o jogo 1X1)
Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza e com o
adversário;
Tempo: 15´
Objectivos Técnico-
Tácticos: (o jogo a 2) Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com o
companheiro e com o
adversário;
Tempo: 15´
Objectivos Técnico -
Tácticos: (o jogo a 3)
Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com os
companheiros e com os
adversários;
Tempo: 15´
Concretização dos Objectivos
Abordados (o jogo 5X5) Aperfeiçoar a
tomada de decisão do jogador:
com a bola, com a baliza, com os
adversários e com a equipa e com
a arbitragem;
Tempo: 30´
Objectivos Psicológicos,
Sócio e Teóricos:
Conhecer as regras e
aperfeiçoar a relação do
jogador: com a equipa, com
a equipa adversária e com a
arbitragem;
Tempo: 5´
TF –
19
Jogo Particular
Concretização dos Objectivos
Abordados
(o jogo 5X5)
Alongamentos
Respeitar as regras e os
árbitros
TT –
TT –
TP –
TS –
TT –
TF – 20
20
Princípio de ataque –
penetração, e princípio da
defesa – concentração;
Ocupação racional do espaço
de jogo;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
3:1 (o contra-ataque e defesa à
zona)
Alongamentos
Reflectir sobre o sistema de
jogo
TT – 20
TT – 40 Tensão Muscular: baixa
TP – 5 Duração: longa
TS – 10 Velocidade de
contracção: baixa TT – 5
TF – 25
21
Encadeamento de acções:
recepção - controlo –
condução – finta - remate;
Criar o hábito de se deslocar
e de estar constantemente em
movimento para passar e
receber a bola;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
2:2 (ataque organizado e defesa
individual)
Alongamentos
Elogiar o esforço
TT – 15
TT – 45 Tensão Muscular: baixa
TP – 5 Duração: longa
TS – 5 Velocidade de
contracção: baixa TT – 5
TF – 25
22
Recuperação e
manutenção da posse da
bola;
Princípios do ataque –
mobilidade e espaço, e
princípio da defesa –
equilíbrio e contenção;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
2:2 (ataque organizado e defesa
individual)
Alongamentos
Elogiar o esforço
TT – 15
TT – 45 Tensão Muscular:
moderada
TP – 5 Duração: longa
TS – 5 Velocidade de
contracção: média-baixa TT – 5
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
_____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________ 29
Dezembro Aquecimento: Tempo: 15´
Parte fundamental: 50´ Relaxamento: 5´
Microci
clo
12
-
13
Segunda -Feira Quarta-Feira Segunda-Feira Quarta-Feira Segunda e Quarta -Feira
Sessão
Nº
Objectivos Físicos e
Técnicos:
(individualmente)
Aperfeiçoamento Físico
Relação do Jogador com a
bola;
Tempo: 15´
Objectivos Físicos e
Técnico: (o jogo 1X1)
Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza e com o
adversário;
Tempo: 15´
Objectivos Técnico-
Tácticos: (o jogo a 2) Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com o
companheiro e com o
adversário;
Tempo: 15´
Objectivos Técnico -
Tácticos: (o jogo a 3)
Aperfeiçoar a tomada de
decisão do jogador: com a
bola, com a baliza, com os
companheiros e com os
adversários;
Tempo: 15´
Concretização dos Objectivos
Abordados (o jogo 5X5) Aperfeiçoar a
tomada de decisão do jogador:
com a bola, com a baliza, com os
adversários e com a equipa e com
a arbitragem;
Tempo: 30´
Objectivos Psicológicos,
Sócio e Teóricos:
Conhecer as regras e
aperfeiçoar a relação do
jogador: com a equipa, com
a equipa adversária e com a
arbitragem;
Tempo: 5´
TF – 30
23
Desenvolvimento do passe
e da recepção;
desmarcação para
penetração ou remate ou
linha de passe de apoio;
Princípios do ataque –
penetração e cobertura
ofensiva, e princípios da
defesa – contenção e
cobertura defensiva;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
2:2 (ataque organizado e defesa
individual)
Alongamentos
Respeitar as regras e os
árbitros
TT – 20
TT – 40
TP – 5 Duração: curta
TS – 0 Tensão Muscular: média
TT – 5 Velocidade de
contracção: média
TF – 25
24
Marcação individual
nominal e não nominal;
Ocupação racional do espaço
de jogo;
Aperfeiçoamento do jogo: sistema
2:2 (ataque organizado e defesa
individual)
Alongamentos
Reflectir sobre o sistema de
jogo
TT – 20
TT – 45 Tensão Muscular: elevada
TP – 5 Duração: curta
TS – 0 Velocidade de
contracção: elevada TT – 5
TF –
25
1º Jogo
Concretização dos Objectivos
Abordados
(o jogo 5X5)
Alongamentos
Elogiar o esforço
TT –
TT –
TP –
TS –
TT –
TF – 30
26
Descentração da atenção
sobre a bola;
Encadeamento de acções
técnicas, jogando com os
companheiros e progredindo
no terreno;
Jogo livre
Alongamentos
Elogiar o esforço
TT – 10
TT – 50 Tensão Muscular: baixa
TP – 5 Duração: longa
TS – 0 Velocidade de
contracção: baixa TT – 5
Luís Bravo
30
9. A Sessão de Treino
A eficácia do ensino está muito dependente da forma como o treinador/professor é capaz de
organizar e conduzir a sessão de ensino e de gerir o espaço e o tempo de que dispõe de modo a
poder proporcionar maiores e melhores condições de aprendizagem junto dos praticantes.
É através da elaboração de um plano da sessão de treino que o treinador faz uma previsão
antecipada da actividade que pretende realizar. No nosso plano tivemos em conta:
o Definição de Objectivos – Definimos com clareza os três ou quatro objectivos que
pretendemos atingir, tendo em conta o nível de capacidades dos atletas.
o Selecção dos Conteúdos – No planeamento tivemos a preocupação de seleccionar os
conteúdos a abordar, a escolha dos exercícios de treino, deve responder eficazmente aos
objectivos pretendidos.
o Selecção de Estratégias – No nosso planeamento seleccionámos antecipadamente as
estratégias a adoptar ou seja, a forma como iremos organizar a distribuição dos praticantes
pelo terreno de jogo, de modo a permitir que todos possam exercitar um elevado número de
repetições evitando a existência de tempos “mortos” através de um bom empenhamento
motor e num ambiente agradável.
o Natureza dos Indicadores – No nosso planeamento seleccionamos antecipadamente o
tipo de feed-backs sobre os quais irá incidir a nossa avaliação do exercício de treino. A
nossa preocupação na observação do exercício de treino terá sempre em conta a estimulação
para atingir os objectivos previstos de acordo com o doseamento dos factores de treino
estipulados.
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
_____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________ 31
Plano da Sessão de Treino
Ano Lectivo: 2009/2010 Dia:11 de Novembro 4ª Feira das 15.30 às 17.00 Grupo de Futsal Infantis Masculinos do Desporto Escolar Número de alunos: 15 Material: 10 coletes e 7 bolas
Número da
Sessão:
18
Objectivos Gerais: Factor Físico: (25%) Resistência aeróbia e anaeróbia. Velocidade de reacção;
Factor Técnico: (20%) Aperfeiçoar a manutenção da bola (condução e passe) e a recuperação da posse da bola;
Factor Táctico: (45%) Percepção da distância e ocupar racionalmente o espaço de jogo;
Factor Psicológico (5%) Elogiar o esforço;
Factor Teórico (5%) Atenção ao tempo para repor a bola em jogo;
Duração Exercício Esquema Natureza dos Indicadores
Aq
uecim
ento
Objectivos Físicos e
Técnico:
(o jogo 1X1)
2 x 7´
1. Conteúdo: Princípio do ataque e princípio da defesa concentrada Contexto: Espaço 40x20m; 2 equipas de 7 elementos, colocados frente a frente, sendo previamente numerados de 1 a 7.
Jogam ao “jogo do lenço” o prof. coloca-se no meio das 2 equipas e lança uma bola ao solo. Ao chamar por um
número, sai 1 elementos de cada equipa em direcção à bola e o primeiro a chegar, tenta ultrapassar o seu adversário e levá-la até à área do guarda redes adversário.
Critério de Êxito: Ganha quem chegar primeiro com a bola controlada à área do guarda-redes.
Variável de evolução: Individualmente cada um leva sua bola;
(FFís)- Reagir rápido e
correr a velocidade
máxima;
(FTéc)- Conduzir a bola
controlada;
Desen
vo
lvim
ento
Objectivos
Técnico -
Tácticos:
(o jogo a 3)
2x8´
2. Conteúdo: Manutenção e recuperação da posse da bola;
Contexto: Dois espaços (20x20m). a) De um lado joga uma equipa a sair com a bola controlada (2:2) de 4 contra 3. b)
Do outro lado joga uma equipa de 4 contra 3+GR em ataque organizado 2:2.
Critério de Êxito: a) ganha se conseguir colocar a bola (controlada tipo rugby) no outro campo. b) Ganha quando fizer golo.
Variável de evolução: Limitar o número de toques (2).
(FTéc)- Passe curto e
recepção;
(FTác)- )- Sempre em movimento e pressionar
Concretização dos Objectivos
Abordados
(o jogo 5X5)
3X10´
3. Conteúdo: Aperfeiçoamento do jogo: sistema 2:2. Ocupar racionalmente o espaço de jogo/evitar aglomeração.
Contexto: Terreno de jogo e faixa lateral fora do campo. a)2 equipas de 5 jogam no sistema 2:2. b) Outra equipa enquanto espera joga ao meiinho.
Critério de Êxito: Vence quem tiver o maior número de golos.
Variável de evolução: Interditar a comunicação verbal.
(FFís)- Sempre em
movimento. (FTác)- )- decidir bem ao
passar, criar linhas de
passes melhorando a percepção dos colegas e
pressionar oportunamente.
Relax
amen
to
Reflexão
5´
4. Conteúdo: Retorno à calma
Contexto: jogadores parados ou sentados. Alongamentos musculares;
Diálogo sobre o próximo jogo.
(FPsic)- Elogiar o esforço.
(FTeó)- Atenção ao tempo
para repor a bola em jogo.
Luís Bravo
32
10. O Exercício de Treino
No planeamento do exercício de treino tivemos em conta:
o O conteúdo: Ex: Princípio do ataque e princípio da defesa concentrada.
o O contexto: são as condições em que o exercício se desenvolve e está relacionado
com a estratégia que pretendemos implementar.
o Critério de êxito: refere-se ao tipo de resposta que deve ser dada pelo jogador para
que possa ter êxito.
o Variável de evolução: refere-se à forma como o treinador pode modificar o mesmo
exercício, alterando ligeiramente os comportamentos dos praticantes (com um grau de
intensidade diferente).
Exercício de treino:
Conteúdo: Princípio do ataque e princípio da defesa concentrada.
Contexto: Espaço 40x20m; 2 equipas de 7 elementos, colocados frente a frente,
sendo previamente numerados de 1 a 7. Jogam ao “jogo do lenço” o prof. coloca-se no
meio das 2 equipas e lança uma bola ao solo. Ao chamar por um número, sai 1
elemento de cada equipa em direcção à bola e o primeiro a chegar, tenta ultrapassar o
seu adversário e levá-la até à área do guarda-redes adversário.
Critério de Êxito: Ganha quem chegar primeiro com a bola controlada à área
do guarda-redes.
Variável de evolução: Individualmente cada um leva sua bola.
O mesmo exercício de treino pode ser observado, avaliado e estimulado de acordo com o
factor de treino que o treinador pretende valorizar.
O critério de êxito estabelecido, antes do exercício de treino, é um indicador muito
significativo para o jogador responder ao que o treinador pretende.
Critério de Êxito: Ganha quem chegar primeiro com a bola controlada à área do guarda-redes.
A natureza do indicador (fedd-backs), durante o exercício de treino, também é reveladora do
factor de treino que o treinador pretende valorizar.
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 33
Natureza dos Indicadores (FFís)- Reagir rápido e correr a velocidade máxima;
(FTéc)- Conduzir a bola controlada;
Do nosso planeamento inferimos que a nossa preocupação é fundamentalmente relacionada
com o factor físico e técnico, e dentro destes factores pretendemos responder aos objectivos gerais:
Factor Físico: (25%)
Factor Técnico: (20%)
Resistência aeróbia e anaeróbia. Velocidade de reacção;
Aperfeiçoar a (condução e passe) e a recuperação da posse da bola;
Claro que dentro do factor físico a nossa preocupação com este exercício é concretizar
apenas uma parte, a resistência anaeróbia aláctica e velocidade de reacção. A outra parte do
objectivo geral será melhor concretizada com os outros exercícios da sessão. O mesmo se passa do
ponto de vista técnico, (em exercício de oposição 1x1 e na variável de evolução de execução
individual), o aperfeiçoamento do passe será concretizado com outro exercício, no nosso exercício a
preocupação é conduzir a bola controlada com intensidade de execução diferenciada.
Falta-nos agora esclarecer o relacionamento do nosso exercício com o seu conteúdo, que
parece estar mais relacionado com o ponto de vista táctico.
Conteúdo Princípio do ataque e princípio da defesa concentrada.
Relacionamos o nosso exercício de treino com o factor táctico tendo em conta que a tomada
de decisão do jogador depende do seguinte: se o jogador percepcionar que não chega primeiro à
bola, a sua função é defender e deve posicionar-se entre o seu adversário directo e a baliza tirando a
bola ao colega. Se o jogador percepcionar que chega primeiro à bola, deve procurar conduzi-la
rapidamente até à área do adversário. Concluímos então que o nosso exercício de treino é muito
importante do ponto de vista táctico, provoca a tomada de decisão do jogador.
O critério de êxito antes da execução e a natureza dos indicadores durante a execução são
determinantes para percebermos a intencionalidade do treinador, mas o exercício de treino é mais
significativo do que isso.
Luís Bravo
34
11. Conclusão
Acreditamos que o planeamento pode contribuir para a melhoria da performance dos nossos
atletas e da equipa. No entanto, só sabemos se o nosso planeamento é positivo, se depois de o
aplicarmos, obtivermos melhores performances.
O planeamento do treino é um processo de previsão sistemático que se fundamenta na
experiência da prática e dos conhecimentos das ciências desportivas.
O fundamental do processo de treino é que o treinador através de processos pedagógicos,
prepare o praticante e a equipa, com base em princípios e regras à luz do conhecimento científico,
para atingir as melhores prestações técnicas, físicas, tácticas, psicológicas e sociais.
O treino é significativamente um processo parcelar do jogo, complexo, multifactorial mas
que tem de ser doseado, estruturado e planeado.
As principais características do planeamento desportivo são a adaptação contínua, a
estruturação em fases cronológicas e a periodicidade da carga de treino.
A eficácia do ensino está muito dependente da forma como o treinador/professor for capaz
de organizar e conduzir a sessão de ensino e de gerir o espaço e o tempo de que dispõe de modo a
poder proporcionar maiores e melhores condições de aprendizagem junto dos praticantes.
Salientamos que a preparação de um praticante ou de uma equipa para a competição
desportiva pretende conseguir que estes sejam capazes de resolver situações que enfrentam durante
a competição, procurando obter a vitória através dos seguintes aspectos:
a) Adaptação do organismo aos esforços intensos solicitados pela competição (integramos
esta componente no factor físico do treino);
b) Domínio das acções técnicas e dos comportamentos tácticos de uma determinada
modalidade (integramos estas componentes no factor técnico e factor táctico do treino);
c) Habituação progressiva dos praticantes às exigências psico-emocionais da melhor tomada
de decisão na competição (integramos esta componente no factor psicológico do treino);
d) Respeito pelos valores éticos no contexto escolar (integramos esta componente no factor
sócio- cultural e teórico).
A abordagem da temática do treino multifactorial, não é uma tarefa fácil, já que existem
diferentes combinações das componentes do treino: físico, técnico, táctico, social, teórico e
psicológico.
Acreditamos que este trabalho contribui para melhorarmos as performances dos nossos
alunos e do Grupo/Equipa de Futsal no escalão de Infantis Masculinos que participa nas
competições do Desporto Escolar.
O PLANEAMENTO DO FUTSAL NO ESCALÃO DE INFANTIS DO DESPORTO ESCOLAR
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 35
12. Bibliografia
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