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A Independência do Brasil é um dosfatos históricos mais importantes denosso país, pois marca o fim do domínioportuguês e a conquista da autonomiapolítica.
No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Dom Pedro I, imperador do Brasil.
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• os Estados Unidos reconheceram a independência em maio
de 1824;
• informalmente a independência já era reconhecida pela
Inglaterra;
• Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de
libras esterlinas para reconhecer a independência – a
Inglaterra emprestou o dinheiro.
O povo mais pobre sequer acompanhou ou
entendeu o significado da independência. A
estrutura agrária continuou a mesma,
a escravidão se manteve e a distribuição de
renda continuou desigual. A elite agrária, que
deu suporte a D. Pedro I, foi a camada que
mais se beneficiou.
http://www.suapesquisa.com/independencia/
• o Primeiro Reinado do Brasil é o nome dado
ao período em que D. Pedro I governou o
Brasil como Imperador, entre 1822 e 1831, ano
de sua abdicação;
• o governo de D. Pedro I enfrentou muitas
dificuldades para consolidar a independência,
pois ocorreram muitas revoltas regionais,
oposições políticas internas.
Após a Independência
Manutenção da estrutura social e econômica herdada do período
colonial;
Monocultura, latifúndio e escravidão;
Centralização administrativa;
Os desafios após a independência
Manter a unidade territorial do Brasil.
Construir o Estado Nacional Brasileiro.
Conquistar o reconhecimento internacional da
independência.
Organizar a economia nacional.
Manter o território brasileiro unido:
- Dificuldade de convencer as elites brasileiras aoprojeto centralizador de D. Pedro I
- Guerras de Independência nas províncias quedefendiam a adesão as Cortes de Lisboa:
- Grão-Pará
- Maranhão
- Bahia
- Cisplatina (também conhecida como atualUruguai)
Primeira Constituição Brasileira
O debate político nos primeiros anos se concentrou em torno da
aprovação de uma Constituição. A Assembleia Constituinte se
reuniu no Rio de Janeiro em maio de 1823. Os constituintes
tentaram limitar os poderes do imperador. D. Pedro, insatisfeito,
ordenou o fechamento da assembleia e a prisão de alguns
deputados.
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 79-80.
Vista do Paço Imperial (a esq.) onde D. Pedro assistia de longe os trabalhos
da Constituinte que se realizava em um prédio próximo.
“Havendo Eu convocado, como tinha o direito de convocar, a Assembleia
Geral Constituinte e Legislativa, por Decreto de 3 de junho do ano proximo
passado, a fim de salvar o Brasil dos perigos que lhe estavam iminentes, e
havendo a dita Assembleia perjurado ao tão solene juramento que prestou à
Nação de defender a integridade do Império, sua Independência e Minha
Dinastia: Hei por bem, como Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil,
dissolver a mesma Assembleia, e convocar já uma outra na forma das
Instruções feitas para convocação desta, que agora acaba, a qual deverá
trabalhar sobre o projeto de Constituição, que eu lhe ei de em breve
apresentar, que será duplicadamente mais liberal do que a extinta
Assembleia acabou de fazer. Os meus Ministros e Secretários de Estado de
todas as diferentes Repartições o tenham assim entendido e façam
executar, a bem da salvação do Império.”
12/11/1823
D. Pedro I escolheu dez
pessoas de sua confiança para
elaborar a nova Constituição.
Esta foi outorgada em 25 de
março de 1824 e apresentou
todos os interesses autoritários
do imperador. Além de definir
os três poderes (legislativo,
executivo e judiciário), criou o
poder Moderador, exclusivo do
imperador, que lhe concedia
diversos poderes políticos.
Alegoria do juramento da Constituição
Brasileira de 1824.
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Características da constituição de 1824:
Divide o poder em 4:
I- Executivo (Imperador)
II- Legislativo (Senado +Câmara de Deputados)
III- Judiciário (Juízes e Tribunais)
IV- Moderador (Imperador)
Poder que “harmonizaria” os outros 3
o Centralização política:
-D. Pedro tinha poderes para fechar o Parlamento.
- Escolhia os governantes das Províncias.
- Escolhia os Senadores
Cidadãos:
- Homens livres e libertos (ex escravos) nascidos no Brasil.
- Portugueses que aderiram à causa da independência.
o Direito a voto: população: 3 596 132
- Eleições eram indiretas escravos: 1 148 000
- Analfabetos
- Homens maiores de 25 anos
- Excluídos: escravos, ex escravos (alforriados) e mulheres
- Voto censitário:
deputados e senadores
renda: 100 mil réis 200 mil réis 400 e 800 mil réis
RELIGIÃO
Definiu o catolicismo como a religião do Estado.
Permitiu a tolerância religiosa.
A reação contra o autoritarismo de D. Pedro I
• Inconformados com o caráter elitista da Constituição de 1824 ecom o uso de um poder centralizador por parte de D. Pedro I,representantes de algumas províncias do Nordeste defendiam afederação de algumas províncias do Nordeste e a separaçãodestas do Brasil. O movimento foi sufocado com extremaviolência pela tropa imperial.
A confederação do equador 1824 Início (julho de 1824)
-Pernambuco
Propostas:
-Criar um governo
confederado e
republicano
Lideranças: participantes
da Revolução Pernambucana de 1817
+ Elite do açúcar que
queria autonomia +
camadas populares
Exército Imperial do Brasil ataca as forças confederadas no Recife, 1824.
O governo imperial tomou medidas severas contra o movimento separatista. Dom Pedro I pediu
empréstimos à Inglaterra e contratou mercenários ingleses para que lutassem contra os
revoltosos. Não resistindo ao enfraquecimento interno do movimento e à dura reação imperial, a
Confederação do Equador teve seu fim. Dezesseis envolvidos foram acusados e executados pelas
instituições judiciárias do Império. Entre eles, Frei Caneca teve como pena a morte por
fuzilamento.
Imagem: Autor desconhecido / disponibilizado por Lecen / public domain
A Guerra da Cisplatina
Violenta e onerosa guerra para o Brasil;
Contribuiu para o aumento da dívida externa;
Aumentou a impopularidade do imperador D. Pedro I;
Derrota brasileira nesse conflito que foi intermediado pela Inglaterra;
Declaração da independência do Uruguai;
A abdicação de D. Pedro I (1831)
Derrota brasileira na Guerra da Cisplatina;
Assassinato do jornalista Líbero Badaró em São Paulo;
Envolvimento de D. Pedro I na sucessão do trono português;
Noite das Garrafadas;
Derrota brasileira na Guerra da Cisplatina;
Assassinato do jornalista Líbero Badaró em São Paulo;
Envolvimento de D. Pedro I na sucessão do trono português;
Noite das Garrafadas;