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O processo de desconcentração industrial da Região Metropolitana de São Paulo. Sueli Schiffer / 1. Sueli Schiffer / 2. Sueli Schiffer / 3. Sueli Schiffer / 4. Sueli Schiffer / 5. Fonte: Anau, 2004. Sueli Schiffer / 6. Síntese: urbanização Brasil. - PowerPoint PPT Presentation
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abordagem metodológica pressuposto metodológico: o entendimento das transformações sócio-econômicas
e urbanas em uma região requer compreender os processos nacionais dos quaisestas transformações decorrem, ainda que políticas locais possam eventualmenteproduzir impactos localizados importantes
principais condicionantes decorrentes de políticas macro-econômicas afetando aevolução do desempenho da economia e as condições sócio-econômicas dapopulação
mudanças sócio-econômicas da população, interferindo (direta ou indiretamente)na configuração urbana, propiciando transformações no uso e ocupação do solo
O processo de desconcentração industrial da Região Metropolitana de São Paulo
Sueli Schiffer / 1
a década de 70 fim do milagre econômico (1973) – declínio dos altos índices de crescimento da
produção industrial percebidos no período do “milagre”, particularmenteafetando o maior e mais avançado parque industrial do país localizado na RMSP
crise do petróleo (73 e 78) -- inibe a capacidade de importar dos países centrais,desarticulando um dos sustentáculos do “milagre econômico” brasileiro
II PND - plano nacional tendo como objetivo inserir o país em novo patamar noprocesso de acumulação internacional, envolvendo investimentos em “GrandesProjetos” da indústria de base -- indústrias mais dinâmicas se aparelham parafornecer equipamentos e bens de produção; abandono abrupto do II PND afetaessas indústrias, as quais em grande parte são controladas pelo capital sediado naRMSP
início do processo de desconcentração industrial da RMSP, e também do próprioestado de São Paulo; plantas industriais são transferidas para o próprio interiorpaulista e para distritos industriais das principais capitais regionais
queda nas taxas de acumulação dos países em desenvolvimento, afetando o setorindustrial e o crescimento do PIB per capita -- inicia-se restruturação produtiva egerencial, deflagrando o que tem sido denominado “globalização da economia”,mas na verdade trata-se de um aceleramento do processo histórico deinternacionalização da economia, o qual, nesse estágio, apresenta novascaracterísticas que se generalizam a partir da década seguinte
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a década de 80 aumento da competitividade entre empresas acelera a difusão de novos padrões produtivos, com auxílio da
informática aplicada à produção e gerenciamento -- busca de maiores vantagens comparativas aumenta a dispersãoterritorial das plantas industriais -- alteram-se os parâmetros quanto a decisão locacional de novos investimentos,com predomínio dos “tigres asiáticos” em detrimento dos países latino-americanos, já que ao custo da mão de obraassociam-se avaliações quanto ao potencial de mercado, qualificação da mão de obra, disponibilidade de infra-estrutura, incentivos fiscais e estabilidade econômica e política
crescimento acelerado dos investimentos diretos externos (FDI) orientados predominantemente aos próprios paísescentrais (subsidiária e filiais de multinacionais) - Brasil perde participação relativa a partir de meados da década
década de crise econômica no Brasil, apresentando PIBs negativos em alguns anos - RMSP afetada particularmentecom a recessão econômica, iniciando restruturação produtiva no setor industrial; reflexo nos indicadores sócio-econômicos da população, levando a declínio acentuado da taxa de crescimento populacional, particularmente noMSP, afetando o nível de emprego formal -- contínua perda de participação relativa da produção industrial do ESP,da RMSP e do MSP
a nível internacional: processo de concentração de capital e acelerado crescimento do volume das transaçõesfinanceiras, alargando a inter-dependência dos mercados de capital e câmbio -- articula-se uma rede de cidadeschamadas de “globais”, nas quais se localizam as sedes de multinacionais ou de suas subsidiárias, inclusive do setorfinanceiro e de negócios internacionais
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a década de 90 a inserção nos novos padrões da acumulação internacional e a disputa por investimentos diretos externos leva o Brasil a
adotar medidas econômicas de estabilização da moeda e abertura da economia -- forte impacto no parque industrialnacional, particularmente na RMSP; intensificam-se as fusões e aquisições levando a uma maior concentração decapital pelas grandes corporações e pelo capital estrangeiro; aumento do desemprego e do setor informal (definiçãoOIT) -- queda nos salários reais praticamente em todos os setores, mantendo-se a distribuição da renda (1977-87)
diminuição da queda na participação estadual da produção industrial da RMSP; crescimento da participação estadual nosetor de serviços, particularmente no MSP
MSP maior integração na “rede de cidades mundiais” abrigando expressivo número de escritórios centrais desubsidiárias ou filiais de grandes empresas nacionais e multinacionais, voltados a controlar as operações nacionais e noâmbito do Mercosul -- maior concentração de sedes de empresas financeiras, de serviços especializados e consumo deluxo
maior declínio da taxa de crescimento populacional na RMSP e MSP - população cada vez mais expulsa para aperiferia do MSP e mais acentuadamente para os municípios vizinhos (Guarulhos: 2a. cidade do ESP em 1996) MSP torna-se cada vez mais dual: aumento das disparidades sócio-econômicas e das desigualdades na infra-estrutura
urbana; aumento da violência; carências sociais agravadas -- aumento de favelas e cortiços -- setor imobiliárioinveste em novas áreas voltadas a atividades “globalizadas” no MSP (Av. Berrini - Nova Faria Lima - MarginalPinheiros); setor público viabiliza essas novas “centralidades” através de obras viárias e operações interligadas
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Síntese RMSP RMSP: desconcentração industrial é mais acelerada entre 1975 e 1990; nos anos 90 há uma certa estabilização,
particularmente nos municípios industriais vizinhos à capital setores de serviços e financeiro adquirem maior importância relativa no valor adicionado da RMSP e especialmente do
MSP -- setor terciário abrange percentuais maiores do pessoal ocupado, mas em patamar reduzido a nível salarial e debenefícios -- crescimento emprego informal
taxa de crescimento populacional decai acentuadamente na RMSP a partir dos anos 80, mas de forma desigual entre osmunicípios e internamente à capital
perspectiva a curto prazo é de se acentuarem as disparidades apontadas já que as diretrizes econômicas nacionais estãosinalizando para a continuidade do modelo adotado desde início dos anos 90, o qual não prioriza políticas públicascompensatórias, particularmente quanto a oferta de empregos, melhor distribuição de renda e serviços públicos dequalidade para a população de menor renda – contínuo declínio da taxa de crescimento da população
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Gráfico 9 - Evolução real do Valor Adicionado setorial -São Paulo (Capital)
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
1980 1985 1990 1991 1992 1993 1994 1995
Inflator: IPC com URV (preços de 1995)
R$
Milh
ões
COMÉRCIO
INDÚSTRIA
SERVIÇOS
TOTAL
Gráfico 16 - Evolução real comparada do Valor Adicionado nos Serviços - ABCD, Capital e RMSP
-
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
1980 1985 1990 1991 1992 1993 1994 1995
Inflator: IPC com URV (preços de 1995)
R$
Milh
õe
s
ABCD
São Paulo
RMSP
Fonte: Anau, 2004.
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O maior crescimento das cidades de porte médio no Brasil entre 1991 e 2000 foi constatado pelo censo demográfico de 2000 “os municípios que perdem população estão compreendidos entre as faixas de 2.000 e 10.000 habitantes, [enquanto que os] na faixa de 10.000 a 100.000 habitantes, de um modo geral, apresentam baixo ou nenhum crescimento e aqueles que estão acima de 100 mil habitantes estão concentrados na faixa de 2,0% a 3,0% de crescimento anual” (FIBGE, 2001: 25).
Caracteriza-se assim uma tendência de maior homogeneização da distribuição populacional no território brasileiro, revertendo a tendência de concentração nas maiores metrópoles que perdurou até fins dos anos 70. Isto se deve ao processo de diminuição de migração interna, quer pela maior consolidação de ocupação das fronteiras, quer pela menor concentração de atividades econômicas na Região Sudeste, particularmente na Região Metropolitana de São Paulo. Esta metrópole, que chegou a deter 42,2% do total da produção industrial nacional em 1970, declinou sua participação no final do século XX para valores estimados abaixo de 25%.
BRASIL, URBANIZAÇÃO 1940-90
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1940 1950 1960 1970 1980 1990
População (milhão)
Urbana
Rural
Ano
Figura 6: Urbanização, Brasil, 1940-90. A urbanização que já tinha velocidade des-de 1870, atingiu grandes proporções a partir do Estado Novo. Após algumasdécadas de velocidade e volumes absolutos consideráveis (‘explosão urbana’) oritmo de urbanização caiu a partir da década de 1980. Essa já é a fase desaturação do processo: o país já é predominantemente urbano e atingiu os limitesdo estágio de acumulação predominantemente extensivo. (Fonte: Deák, 2004).
Síntese: urbanização Brasil
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Infra-estrutura nacional
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Fonte: http://www.portalbrasil.net/brasil_transportes.htm - Ano de referência: 1998 (cf. DNER)
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MERCOSUL.Redes digitais principais (2000)
Fonte: Brasil: Anatel (2000: www.anatel.gov.br)
Mercosul e Brazil.Principais redes integradas de transmissão deenergia elétrica (2000)
Fonte: Brasil: Eletrobrás, 2000 (web site:www.eletrobras.gov.br/energia).
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Evolução das redes de Internet (Programa RNP)
Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia: RNP – Rede Nacional de Pesquisa (web site, Fev. 2001).
Brasil (1991) Brasil (1999)
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