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INTRODUÇÃO
As transformações nas relações sociais é um legado da modernidade à
humanidade. Em todos os séculos do período moderno, evidencia-se a introdução
de novos modos de organização da produção, o que, consequentemente, causa
mudanças substanciais no modo como os homens se relacionam e pensam o
mundo e a si mesmos.
Os anos finais do século XX causaram inovações na organização do trabalho,
no modo de produção e na intensificação da industrialização em bases
automatizadas e robotizadas. Sua expansão pelo mundo impactou a composição
objetiva e subjetiva da classe trabalhadora, constituindo, formas diferentes de
expressão conceitual da realidade.
A expressão do real por um conceito constitui, na acepção dialética marxista,
a apreensão do movimento que materializa as relações que os homens estabelecem
entre si, na construção das suas diversas instâncias de mediação e socialização.
Um conceito é, portanto, a apreensão da realidade pelo pensamento, sendo, ao
mesmo tempo, uma construção lógica e histórica.
Partindo dessa compreensão, embora não se esgote neste trabalho a
temática, nossa pesquisa objetiva discutir os fatores relacionados ao perfil do
professor de Sociologia, Ensino Médio, rede pública estadual da cidade de Boa Vista
de Roraima que culminarão o emergir do conceito: Professor de Sociologia da
Fronteira Norte na Amazônia Brasileira.
Esse olhar importante permitirá conhecer a nós mesmos professores de
Sociologia, atuantes no Ensino Médio, rede pública estadual da cidade Boa Vista de
Roraima, acrescentando ao debate as fragilidades e consequências da ação prática
em sala de aula, para possibilitar possível constituição do modelo indentitário do
professor de Sociologia interessado nas compreensões sistêmicas das relações
sociais estabelecidas, de aproximada tendência política oligárquica de governo do
Estado de Roraima.
Em momento algum da pesquisa de campo e/ou da tabulação dos dados,
pretendeu-se, identificar culpados ou responsabilizar atores do processo. Mas expor
textualmente com ilustração gráficos de barras, os enfrentamentos diários do
professor se envolve em inserir Sociologia no nível da educação de qualidade
18
oferecida ao jovem boa-vistense, dependentes da rede pública de ensino básico,
nível médio na cidade Boa Vista de Roraima. Neste âmbito, é importante perceber
avanços, retrocessos e contribuições possíveis. Aproximando com a pesquisa
empírica as realidades do cotidiano escolar descrito nas respostas dos dezesseis
questionários de pesquisa, recebidos ao professor participante.
De caráter pioneiro, a pesquisa considerou “navegar” a historicidade do
ensino de Sociologia em Roraima, Fronteira Norte da Amazônia Brasileira. Os
legados de abordagem do tema, voltado ao perfil do professor de Sociologia da rede
pública, ensino básico, nível médio da cidade Boa Vista de Roraima,
especificamente são escassos. Não existem. As referencias possíveis declinaram
em estudos do ensino e pratica pedagógica da disciplina Sociologia no ensino
básico, nível médio da capital Boa Vista de Roraima.
Cabe ao estudioso atento, reflexões, aprofundamentos e inquirições outras
que, vão ao decurso do tempo histórico da disciplina Sociologia, transparecer a
realidade vivenciada na rede pública de ensino básico, nível médio do Estado de
Roraima. “É um primeiro passo em solo firme, que a Sociologia de Roraima,
reunindo elemento humano e material do constructo ideológico do que nós,
sociólogos roraimenses, pretendemos que se “mercantilize” no interior da jovem
“matiz” sociedade roraimense em transformação, cá do outro lado amazônico
brasileiro”.
Este é o terceiro projeto de pesquisa, pesquisa de campo e monografia
(TCC). Iniciamos no segundo semestre de 2011 com o tema indicado pelo terceiro
professor orientador. Alterado no processo de elaboração para: A Identidade do
Professor de Sociologia da Fronteira Norte na Amazônia Brasileira. O primeiro
projeto de pesquisa, pesquisa de campo e monografia (TCC), escolhi o tema:
Movimento Católico dos Padres Casados, apoiado pela Igreja Católica Apostólica
Brasileira – ICAB. Realizamos o projeto de pesquisa, pesquisa de campo e projeto
do TCC, que foram recusados pelo primeiro professor orientador que sugeriu refazer
o projeto de pesquisa, pesquisa de campo e projeto do TCC com o tema: O
atendimento ambulatorial dispensado ao migrante maranhense na Estratégia de
Saúde da Família - ESF 2.2 e a necessidade do uso de medicina tradicional. O
primeiro professor orientador retirou-se, foi imposto pelo conselho do curso de
licenciatura em Sociologia o segundo professor orientador, que condenou o projeto
do TCC avaliado com aprovação pelo primeiro professor orientador. A
19
fundamentação para o ato: a palavra Maranhense vinculada ao político roraimense
do maranhão. Exigiu recomeçar tudo outra vez.
Com interesse roraimense: nas palavras de Auguste Comte, Catecismo
Positivista: “... a máxima moral do positivismo: Viver para outrem.” (1983, p. 132).
Queremos defender a proposição inicial de uma “Escola de Sociologia da Fronteira
Norte na Amazônia Brasileira”. Temos a oportunidade, sitio antropológico social
fértil, rico em diversidades de recursos humano e material, um “caldeirão” social,
relacional e comunicacional de rara composição, a convivência fronteiriça com dois
vizinhos que falam espanhol e inglês provocando um movimento migratório
internacional regional mundial e experiências historiográficas antropológicas
abundantes que remonta ao antropólogo Alemão Koch Grumber1 (1896 a 1924).
Legados que devem ser cuidadosamente estudados e plenamente explorados.
Pensamos que: “esses elementos históricos são como as riquezas minerais de
Roraima na Fronteira Norte da Amazônia Brasileira”.
Tal interesse não se trata do fanatismo religioso imprimido por séculos
infindáveis, aos seres humanos, sempre, considerados ao serviço de servos, mas no
limiar da aquisição libertaria de compreensões verdadeiras das realidades material e
imaterial do ser e do cosmo. Considerando Karl Marx2 em: “... a religião é o ópio do
povo...” e dando voz, também, a significância do termo em Kant3. Propor às
brasileiras e brasileiros roraimenses, merecedor preferencial de humanidade social;
romper a submissão da ignorância, transparecida, na atualidade, em ação política
dos políticos, opiáceo do povo. Tal qual, avaro religioso milenar: mudou apenas de
“endereço” assumiram a “realidade” política.
A ciência Sociologia tem lugar perpétuo na formação e expressão de
sociedades politicamente ativa, ecologicamente correta e socialmente articulada
com direito à cidadania, prosperidade, vivência pacífica e causa comum partilhada.
Contudo, as proposta sociopolíticas demandadas por governos de esquerda,
obstruem a formação ético-moral do sujeito social, para simplesmente oferecer um
magro “pescado” como “marketing” do combate a miséria dos brasileiros miseráveis.
Se isso não for interesse da direita, não é inovação do recente governo socialista,
dito democrático, ajustado para contribuir a promoção do interesse capitalista:
1 Veja: Revista Tepui da UFRR, ano 1, ed 1, p. 33. 2012.
2 Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx., acesso: 21.06.2012.
3 Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant, acesso: 21.06.2012.
20
“[...] Brasil e o México, tristes exemplos dessa situação. Em continuidade, os
acordos reduzem as políticas sociais a ponto de, no limite, restringir os
direitos sociais à manutenção vegetativa da vida dos miseráveis
(campanhas contra a fome) e, para assegurar a governabilidade, sustentam
medidas focalizadas capazes de aliviar a pobreza para assegurar o controle
social, atualmente uma das maiores preocupações do Banco Mundial, em
virtude da devastação social, e do consequente aumento na tensão social,
provocado pelas políticas neoliberais. (LEHER, 2003).”
Hoje, as informações transitam rapidamente. O que demorava décadas para
transformar-se, atualmente ocorre imediatamente. Dessa forma e diante do volume
imenso de informações e da facilidade de acesso comunicacional, o professor, para
mediar saberes de ensino-aprendizagem mútuo, repleto de significados, deve
escolher cultivar um constante apreender-ensinar na práxis profissional diária.
Entendemos ser apropriado lançar mãos dos recursos mediáticos de
conhecimento e informação independentes de tempo e espaço, acessados com
tecnologias da informação apropriadas nas redes virtuais mundiais. Considerando
ainda as fontes bases de referências bibliográficas, durante todo o curso de
licenciatura em Sociologia da UERR, foram comentadores dos autores de obras
originais. Cremos serem apropriadas as citações da Wikipédia, um dicionário
eletrônico dinâmico, que deve ser devidamente considerado, parece ser isento de
economicismos, ideologismos ou partidarismos vinculados às obras literárias
financiadas institucionalmente.
O professor que elabora conteúdos onde o sujeito aprendiz se encontre
incluso, navegando numa viagem histórico-social inesquecível dos fatos, assegura a
qualidade do ensino-aprendizagem. Transformando o interesse do aprender em
momento de conhecer. É apropriado lembrar Sócrates, “Conhece-te a ti mesmo4”.
Um reflexo do que, quem somos nós, contribui, queira ou não, com os resultados do
nosso fazer pedagógico, destinado ao outro, o aluno.
Para qualificar brevemente e compreensivamente o tema identidade,
deliberamos partir da crítica que Fredrik Barth5 (1969) faz ao conceito de grupo
étnico como “unidade portadora de cultura” para concebê-lo como um
“organizational type”. Barth toma por referência uma definição consensual, conforme
4 Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Maiêutica., acesso: 25.07.2012
5 Veja: http://en.wikipedia.org/wiki/Fredrik_Barth: 07.07.2012
21
pode ser deduzida da literatura antropológica6. Segundo essa definição um grupo
étnico designa uma população que:
a) “se perpetua principalmente por meios biológicos”;
b) “compartilha de valores culturais fundamentais, postos em prática em
formas culturais num todo explícito”;
c) “compõe um campo de comunicação e interação”;
d) “tem um grupo de membros que se identifica e é identificado por outros
como constituinte de uma categoria distinguível de outras categorias da
mesma ordem” (OLIVEIRA, 2003 apud Barth, 1969: 10-11).
Entre essas características, o partilhar uma cultura comum é frequentemente
considerado de central importância. “Em minha opinião – diz Barth – é mais
proveitoso considerar-se esta importante característica como uma implicação ou um
resultado do que como uma característica primária e de definição da organização
dos grupos étnicos” (OLIVEIRA, 2003) (1969:11).
O professor de Sociologia da Fronteira Norte na Amazônia Brasileira não está
limitado ao professor de Sociologia do ensino básico, nível médio, rede pública
estadual da cidade Boa Vista de Roraima, vincula-se ao insistente trabalho do
profissional militante em Antropologia e Sociologia, que ocupam no espaço
cronológico temporal da região fronteiriça da Amazônia brasileira, o interesse
fundamental nos saberes da diversidade humana e ecológica dos povos da floresta.
São territórios sócio político cultural inóspito de instituições de ensino publico e
particular com qualidade, em “Estado Inércia” que não oferece mercado de trabalho
aos formandos e a nós licenciados em Sociologia pela UERR, que ao cumprir as
exigências e legalidades de inclusão obrigatória da disciplina Sociologia no currículo
do ensino básico, nível médio como parte importante da aprendizagem escolar do
aluno em transformação social cidadã. Ficamos marginais, valorados por interesse
da classe política oligárquica no governo do Estado de Roraima, que reproduzindo
velhas fazedura dos colonizadores de outrora. Publicamente prestigiam a
incapacidade em troca da formação acadêmica, que é capaz de desfazer modelos
alienantes de conduzir massa, povão, etc.. Categorizados pessoas em tempos de
eleições.
6 Barth faz referência a um artigo de Narroll (1964), onde diferentes conceitos de etnia são discutidos
para propósitos de análise comparativa. Quanto a uma crítica radical a esse artigo, especialmente ao método comparativo, destaco o comentário de Leach ao fim do mesmo (OLIVEIRA, 2003 apud Leach, 1964:299).
22
A categoria, professor licenciado em Sociologia do ensino básico, nível médio,
rede publica da cidade Boa Vista de Roraima, comprovou, da busca por produção
cientifica, escassez de trabalhos ou pesquisas, resultando, pouco ou quase nada
conhecermos de nós mesmos. Assim, a tentativa de respostas coerente sobre o
professor da Sociologia exige saber: Quem é o professor participante da pesquisa?
Quais seus hábitos pessoais? Qual sua formação? Investe em aprimoramento
profissional continuado? Está satisfeito com o seu salário? Qual sua ambição
salarial? Salário, o motiva profissionalmente? Pode ganhar mais? Renova o material
de trabalho didático/pedagógico? O que lê? Quanto gasta com livros e revistas? É
religioso? Pratica esporte? É ignorante virtual? Acessa rede comunicacional
informacional? É sindicalizado ativo? O sindicato ajuda-o profissionalmente? É
filiado ativo de partido político? Qual a razão do envolvimento político partidário?
Quais interesses motivam esta pesquisa? O professor de Sociologia, licenciado na
UERR, tem a mesma categoria profissional? O que queremos e o que temos
satisfaz?
Ao longo da trajetória profissional ao professor da Sociologia, fora
acrescentada outra atribuição ao currículo, a mais incomum é transitar de escola em
escola, cumprindo carga horária, “modelo abelhinha”. Obrigado a enfrentar ambiente
escolar hostil e conflitante, carregado de interesses que não a educação, mostra o
nível de gestão escolar e governamental que a classe política do Estado de Roraima
executa.
O querer aprender é estimulado na relação pacífica entre professor e aluno,
parceiros compartilhando conhecimentos prazerosos, que o educador hábil, domina
e com segurança, transmite o teor da disciplina especifica, garantindo atenção e
interesse em trocar saberes.
Há profissionais extremamente habilitados e habilidosos em suas respectivas
áreas e munidos de profundo conhecimento, entretanto limitados para transmitir
seus saberes ao outro.
A arte do ensinar exige profissionalismo e qualificação. Não é unicamente, ser
um abnegado pesquisador. Mas, exímio interlocutor, articulador dos conhecimentos
e saberes ao seu alcance, destinando-os com clareza ao maior interessado em
aprender, o aluno.
O professor comprometido com a construção do indivíduo -aluno- não é,
simplesmente, transmissor de conteúdos didático, mas um perito, formador de
23
opinião, comunicador excelente de saberes. É possível que o professor participante,
colaborador inicial desta pesquisa, aproxime-se espontaneamente do professor
comprometido com a formação do jovem cidadão em fase escolar, pretendendo a
transformação da sociedade formada com valor ético e moral exigido na formatação
de uma Cultura de Paz7.
Este trabalho está dividido em três capítulos que tratam de: “Notas sobre o
ensino de sociologia no Brasil”, pontuando os desafios, herança histórica e cultural,
o inicio da cátedra, se estendendo ao período contemporâneo em que vive crises,
diversificação dos conteúdos e dos seus formadores e o processo de construção
sociologia em Roraima.
Caracterizam peculiaridades da região, o desafio científico cultural regional, o
fenômeno migratório internacional na tríplice fronteira do Brasil, Guyana e
Venezuela, a contribuição sociológica amapaense e o pioneirismo da Universidade
Estadual de Roraima na formação de professores licenciados em Sociologia,
modalidade: regular (licenciatura) e aperfeiçoamento (segunda licenciatura), o Plano
Nacional de Formação de Professores da Educação Básica de Aperfeiçoamento,
elementos de constituição cultural típicos da Fronteira Norte na Amazônia Brasileira.
Metodologia, noções de identidade e pesquisa de campo, fundamentos de um
possível perfil socioeconômico do que pensamos seja o professor de sociologia do
ensino básico, nível médio, rede publica estadual da capital Boa Vista de Roraima
em 2011, descrito através da tabulação dos dados do formulário da pesquisa de
campo e ilustrados com gráficos de barras. Uma aproximação identitária do
professor de Sociologia que atua na rede publica estadual da capital de Roraima.
7 Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_de_paz., acesso 20.05.2012.
24
CAPITULO I
Historicismo brasileiro do ensino/aprendizagem de Sociologia
1.1 Nota sobre o ensino de sociologia no Brasil
Neste novo século, a sociologia enfrenta novas potencialidades e desafios
que resultam das transformações intensas e complexas do seu objeto. Diante das
mudanças que ocupam todos os espaços da vida social, repercutindo nas formas de
pensar e agir, nos sistemas de poder, nas condições de vida e trabalho, nas
maneiras de organizar espaço e tempo, a sociologia é desafiada a repensar, a
recriar e até, a reafirmar conceitos, formulações e modos de interpretação da
realidade social. (JINKINGS, 2004)
São muitos os cientistas sociais que buscam apreender a natureza e o
significado das mudanças em curso. Inúmeras interpretações dos movimentos da
sociedade capitalista contemporânea dão corpo a diferentes perspectivas e teorias,
esmerados na sua explicação e compreensão.
A intensa mobilidade e concentração do capital, os processos de liberalização
econômica e de desregulamentação financeira, a mudança veloz das condições
técnicas e sociais da produção, a nova divisão internacional do trabalho e a
formação de blocos geoeconômicos e geopolíticos, o desenvolvimento vertiginoso
da comunicação eletrônica e a constituição de uma cultura de massa em âmbito
mundial são retratados nas análises e formulações sobre os sentidos e a dinâmica
destes movimentos.
Conceitos e expressões como “globalização”, “neoliberalismo”,
“contrarrevolução liberal-conservadora”, “mundialização financeira”, “aldeia global”,
“modernidade-mundo”, “mundo virtual”, “reestruturação produtiva”, “qualidade total”,
são termos estudados e debatidos nas novas configurações do capitalismo e nos
processos compreendidos nas formas de sociabilidade criadas. Não é mais o ser
pensante o centro da “aldeia global” em expansão, o capital ganha vitalidade toma
lugar do sujeito social que o forjaram “senhor dos destinos”.
25
1.2 Educação nas fronteiras do neoliberalismo
Para lançar “luzes” sobre os excessos que ocorrem na área educacional no
Brasil, envolve muitos aspectos ligados ao fato de que a classe intelectualizada
nacional é, grande parcela, “amante” do marxismo, mas com o fracasso da união
soviética, houve uma mudança de postura, para se situarem como socialistas ou
“comunista social”, o que é muito interessante, quando a esquerda brasileira faz
coligações partidárias por interesses, mais do que por ideologia. Da mesma forma
Andrioli se refere à educação em seu artigo, As políticas educacionais no contexto
do neoliberalismo, como:
A conjuntura das políticas educacionais no Brasil ainda demonstra sua
centralidade na hegemonia das ideias liberais sobre a sociedade, como reflexo do
forte avanço do capital sobre a organização dos trabalhadores na década de 90. A
intervenção de mecanismos internacionais como o FMI e o Banco Mundial, aliada à
subserviência do governo brasileiro à economia mundial, repercute de maneira
decisiva sobre a educação. Em contrapartida, a crise do capitalismo em nível
mundial, em especial do pensamento neoliberal, revela, cada vez mais, as
contradições e limites da estrutura dominante. A estratégia liberal continua a mesma:
colocar a educação como prioridade, apresentando-a como alternativa de “ascensão
social” e de “democratização das oportunidades”. Por outro lado, a escola continua
sendo um espaço com grande potencial de reflexão crítica da realidade, com
incidência sobre a cultura das pessoas. O ato educativo contribui na acumulação
subjetiva de forças contrárias à dominação, apesar da exclusão social, característica
do descaso com as políticas públicas na maioria dos governos.
Podemos perceber nesse discurso afirmações que o recente governo, como
os neoliberais, apenas avançou sem dar a atenção que a educação necessita para
transformar a Brasil em potencia mundial com direito a tomar seu lugar no conselho
de segurança da ONU.
Para esclarecer sobre o neoliberalismo Adas, 1998, diz que: O neoliberalismo
surgiu como doutrina econômica sistematizada no final da década de 1930. Alguns
economistas, como Walter Lippmann (norte-americano), A Rustow (alemão) e
Jacques-Rueuff (francês), publicaram obras divulgando as ideias neoliberais.
Os princípios defendidos por esses teóricos são basicamente os mesmos do
liberalismo, diferindo apenas naquilo que a nova realidade do capitalismo impõe. A
26
supressão da livre-concorrência, determinada pela formação dos monopólios,
oligopólios, trustes etc., trouxe à baila a necessidade de intervenção do Estado na
economia. Par os neoliberais, portanto, os mecanismos de mercado são capazes de
organizar a vida econômica, política e social, desde que sob a ação disciplinadora
do Estado.
Entretanto, na prática, o desenvolvimento da economia internacional, em que
se inclui o processo de globalização em marcha, tem mostrado um neoliberalismo
diferente. Observa-se, por exemplo, nos países desenvolvidos, e com
desdobramentos em todo o mundo, um conjunto de procedimentos e ideias que
norteiam o atual neoliberalismo, entre os quais podemos destacar:
I. a desregulamentação dos mercados de trabalho e de bens e serviços;
II. o questionamento do papel do Estado como aparato protetor das
economias nacionais e a pressão de grupos econômicos dominantes
no sentido de diminuir a atuação estatal;
III. a abertura econômica e financeira para o exterior;
IV. a privatização das empresas estatais;
V. a crença de que os imperativos de mercado são suficientes para
promover o desenvolvimento econômico e social.
Observa-se, ainda, na prática do Estado neoliberal, uma redução dos gastos
públicos em educação, saúde e habitação, enfim em seguridade social.
O mesmo Adas, 1998, relata o exemplo de um país que saiu da segunda
guerra mundial, após 40 anos de domínio japonês, para destacar-se mundialmente
ao fazer escolhas que transformou suas esperanças em crescimento e
desenvolvimento econômico e social.
A Coréia do Sul possui hoje grande capacidade competitiva no mercado
mundial e elevado avanço tecnológico. Na década de 60 seu desenvolvimento
industrial era incipiente, encontrando-se aquém do brasileiro. Entre outros fatores, o
incentivo estatal às exportações obrigou os grupos privados nacionais a procurarem
maior eficácia na produção, buscando a competitividade internacional e evitando sua
estagnação tecnológica. O Estado escolheu certos setores dinâmicos da economia,
como o microeletrônico e o automobilístico, e deu imenso apoio ao seu
desenvolvimento.
A educação em todos os níveis foi incentivada, com investimento considerável
em centros de pesquisa científica e tecnológica, formando uma força de trabalho de
27
alta qualificação profissional. Paralelamente o estado adotou mecanismos de
proteção para seu mercado interno.
O Estado, portanto, está muito presente na vida econômica da Coréia do Sul,
um dos países que mais crescem no mundo.
Nesse contexto a transformação é garantida, mas as decisões nunca serão
tomadas por gestores colonialistas que se desvinculam da sua própria nação, seu
povo, criando feudos em pleno século XXI.
As ciências humanas com seus pregoeiros, não foram capazes, nestes
últimos tempos, de fazer do Brasil um país igualitário e prospero, ficaram no discurso
e na “briguinha” pessoal feudal, sem a percepção de todos nós somos o Brasil.
1.3 Desafios da educação brasileira
Ao refletir sobre os novos desafios teóricos e metodológicos que os atuais
movimentos da sociedade capitalista mundial impõem à sociologia, Ianni assinala
que o novo ciclo de globalização do capitalismo, que torna a sociedade civil mundial
o principal palco da história e das tensões das forças sociais, engendra uma
realidade social que exige novas reflexões, conceitos, interpretações e se constitui
no novo emblema da sociologia, abrindo-lhe potencialidades e horizontes. (IANNI,
2001, p. 40)
Os principais emblemas que inspiram e polarizam a análise sociológica nos
dias de hoje: sociedade nacional, sob o qual nasce à sociologia no século XIX, fruto
das revoluções industriais, político-sociais e culturais que abalaram o mundo
moderno ocidental; o indivíduo, que adquire proeminência na passagem do século
XIX para o século XX, quando a sociologia volta-se para o ator social, a identidade e
o cidadão; a sociedade global, como totalidade complexa e realidade social nova
que desafia o ensino e a pesquisa desde o final do século passado, envolvendo
configurações e dinâmica próprias, com importantes implicações metodológicas,
empíricas e epistemológicas para as ciências sociais. (IANNI, 1997)
Disciplina científica da modernidade, a sociologia surge e se desenvolve no
contexto das fermentações intelectuais e crises sociais produzidas nas modernas
sociedades de classes. Florestan Fernandes, ao tratar da herança intelectual da
sociologia, ressalta sua vinculação com as condições histórico-sociais de existência,
28
assinalando que foram exigências e necessidades das situações concretas de
existência social que levaram à constituição da sociologia como explicação científica
do mundo social. (FERNANDES, 2000)
Buscando responder à pergunta sobre que fatores tornaram a sociologia uma
necessidade, em determinado momento histórico, Peter Berger observa que ela
pôde se constituir quando ruíram as estruturas normativas do cristianismo e, mais
tarde, a fachada política secular do Estado absolutista, que dominavam o
pensamento e a vida cotidiana do homem europeu e se convertiam em espécies de
fachadas a ocultar, as estruturas sociais e suas contradições. É neste sentido, diz
Berger, que a perspectiva sociológica pode ser compreendida como um processo de
“ver além das fachadas das estruturas sociais”, de “furar a cortina de fumaça das
versões oficiais da realidade”, portanto, essencialmente crítico e desmistificador.
(BERGER, 1972, p. 35-64)
Mas a análise sociológica, ao mesmo tempo em que contribui para uma
compreensão sistemática, totalizante e rigorosa da realidade social, incorpora-se
aos movimentos desta realidade e participa de sua constituição. Aponta Ianni: a
sociologia pode ser vista como uma forma de autoconsciência da realidade social.
Essa realidade pode ser local, nacional, regional ou mundial, micro ou macro, mas
cabe sempre a possibilidade de que ela possa pensar-se criticamente, com base nos
recursos metodológicos e epistemológicos que constituem a sociologia como
disciplina científica. [...] Ocorre que a sociologia pode tanto decantar a tessitura e a
dinâmica da realidade social como participar da constituição dessa tessitura e
dinâmica. Na medida em que o conhecimento sociológico se produz, logo entra na
trama das relações sociais, no jogo das forças que organizam, movem, tencionam e
rompem a tessitura e a dinâmica da realidade social. (IANNI, op. cit, 1997, p. 25-29)
Forma de autoconsciência e de indagação científica da realidade social, a
sociologia transforma-se continuamente à medida que se modifica e torna mais
complexo seu objeto, repensando teorias, conceitos e recursos metodológicos, sem
perder a dimensão histórica dos fenômenos sociais.
Tendo como objeto a vida em sociedade nos seus movimentos e em
transformação constante, o pensamento sociológico guarda relação complexa com
as condições de existência social e com os desafios e necessidades práticas dos
seres humanos, em diferentes momentos de sua história.
29
Ao mesmo tempo, pelas suas conceituações e reflexões, desvenda
contradições, singularidades e universalidades constitutivas da realidade social, que
implicam possibilidades de crítica e de transformação desta mesma realidade.
Essas são algumas particularidades da sociologia, como ciência social, que
transparecem nas suas controvérsias teóricas metodológicas e envolvem suas
atividades de pesquisa e de ensino.
Em face de um projeto de sociabilidade que vincula a vida social e política aos
movimentos do mercado e busca se afirmar como irreversível, os desafios com que
se depara a sociologia são os de iluminar a natureza e o significado da dinâmica,
das contradições e das relações sociais que emergem nesta nova realidade. Neste
sentido, a sociologia pode contribuir para pensar, na sua historicidade, o mundo
social resultante do modo como o capital se reproduz em nossos dias.
1.4 A Herança Histórico cultural da Sociologia no Brasil
1.4.1 O período dos pensadores sociais
O período dos Pensadores Sociais, também chamado por alguns autores de
período pré-científico, corresponde historicamente ao período que se estende das
lutas pela Independência das nações latino-americanas até o início do século XX.
Durante esse período a elaboração da teoria social tendeu a ser desenvolvida por
pensadores, homens de ação, sob a influência de ideias filosófico sociais europeias
ou norte-americanas. Sob essas influências buscava-se equacionar duas
problemáticas centrais – a formação do Estado nacional brasileiro, opondo liberais e
autoritários, e a questão da identidade nacional, tendo como núcleo a questão racial,
opondo os que sustentavam uma visão racista e os inspirados pelo relativismo
étnico-cultural.
A evolução dos estudos de Antropologia e de Sociologia sobre a sociedade
brasileira apresenta uma etapa anterior ao ensino e à pesquisa, a qual se estende
da segunda metade do século XIX até 1928; caracterizada predominantemente
pelas grandes expedições de investigação científica das culturas indígenas (1818 a
1910), quando.
30
“... sábios alemães e de outras nacionalidades... se puseram em contato
com grande número de tribos, (abrindo) novas perspectivas aos estudos
etnológicos e, com as obras (resultantes) trouxeram contribuição notável
aos progressos nesse vasto domínio de investigações científicas.”
(AZEVEDO, 1962, p. 111).
Paralelamente ao florescimento dos estudos sobre as tribos indígenas e, sob
a influência destes, iniciaram-se os estudos de Antropologia Física e Cultural tendo
por temática principal os negros e as culturas africanas no Brasil, Os estudos sobre
as tribos indígenas e os negros no Brasil, ao prepararem o caminho para a posterior
institucionalização do ensino e da pesquisa, constituíram o ponto de partida para a
evolução da sociologia propriamente dita (AZEVEDO, 1962).
Esta etapa dos precursores ou pioneiros da nova ciência no Brasil,
autodidatas, eruditos ou diletantes que cediam a influências variáveis e sucessíveis
de obras que lhes caíam nas mãos e passavam a ser as fontes inspiradoras de seus
trabalhos, significou à acentuação do pensamento sociológico e político, a princípio
tênue e difuso, tendo por referências o positivismo, o evolucionismo e as influências
da escola antropológica italiana, as teorias antropogeográficas e, finalmente, da
ecologia humana e da antropologia cultural anglo-americana (AZEVEDO, 1962).
O sentido social das ciências sociais neste período dos pensadores sociais,
analisando as razões pelo interesse nos conhecimentos sociológicos indica que
podem ser identificados dois períodos: um primeiro período de autodidatismo inicia-
se já no terceiro quartel do século XIX, correspondendo à fase de desagregação da
ordem social escravocrata, e é caracterizado pela exploração de conhecimentos
sociológicos como recurso parcial de interpretação. A intenção principal não é fazer
investigação sociológica propriamente dita, mas considerar fatores sociais na análise
de certas relações. Um segundo período tem início em princípios do século, quando
a sociologia frutifica “tanto sob a forma de análise histórico-geográfica como
sociológica do presente, quanto sob a inspiração de um modelo mais complexo de
análise histórico-pragmática, em que a interpretação do presente se associa a
disposições de intervenção racional no processo social” (FERNANDES, 1977, p. 27).
31
1.4.2 O período da Sociologia de Cátedra
O período da Sociologia de Cátedra iniciou-se nos países latino-americanos
final do século XIX, quando cátedras de Sociologia foram introduzidas nas
Faculdades de Filosofia, Direito e Economia. No Brasil, esse período teve início em
meados da década de vinte, quando foram criadas as primeiras cátedras de
Sociologia em Escolas Normais (1924-25), enquanto disciplina auxiliar da
pedagogia, dentro do esforço democratizante do movimento reformista pedagógico
que tem sua expressão maior no movimento da Escola Nova. Neste momento,
ocorreu a proliferação de publicações como os manuais e coletâneas para o ensino
de Sociologia, os quais procuravam divulgar as ideias de cientistas sociais europeus
e norte-americanos renomados, tais como Durkheim e Dewey, bem como ideias
sociológicas acerca de problemas sociais como urbanização, migrações,
analfabetismo e pobreza. Ao mesmo tempo, a questão da miscigenação racial no
Brasil passou a ser tratada em uma perspectiva otimista como em Casa Grande e
Senzala de Gilberto Freyre (2000).
Esta fase de introdução do ensino da Sociologia em escolas do País (1928-
1935), a origem da consolidação da Sociologia deve ser procurada, encontra-se em
múltiplas causas determinante que estão estreitamente ligadas, sendo possível
distingui-las unicamente para fins analíticos. A multiplicidade de fatores decorrentes
dos contatos, conflitos e acomodações de povos e culturas diversas; o contraste
entre as sociedades em mudança e as culturas de folk remanescentes em toda a
vasta extensão territorial; a variedade de paisagens culturais e a contemporaneidade
ou justaposição nas realidades concretas, de séculos ou de “camadas históricas”,
deveriam certamente sacudir a atenção e despertar o interesse pelo estudo científico
dessas realidades sociais vivas e atuais, postas sob os olhos de todos e que não
escaparam, pela intensidade dos fenômenos, aos observadores menos atentos.
Porém:
“... o que nos compeliu a essa revolução intelectual, que nos iniciou no
espírito crítico e experimental, em todos os domínios, e nos abriu o caminho
aos estudos e as pesquisas sociológicas, foi, no entanto, o desenvolvimento
da indústria e do comércio nos grandes centros do país e, particularmente
em São Paulo e no Rio de Janeiro” (AZEVEDO, 1962, p. 125).
32
O primeiro surto industrial, em 1918, em consequência da guerra mundial, as
transformações da estrutura econômica e social que daí resultou, e a revolução de
1930 que, provocada por essas mudanças, contribuiu para intensificá-las
repercutindo nas esferas culturais, devem estar na origem da nova atitude crítica na
mentalidade das elites novas, dos movimentos de renovação em diversos setores,
como nos das letras e das artes, da educação e da política, e do interesse crescente
pelos estudos científicos das realidades sociais.
1.5 A Etapa Contemporânea da Sociologia no Brasil
1.5.1 O período da Sociologia Científica
O início do período da Sociologia Contemporânea corresponde à fase de
emergência da Sociologia Científica, que buscava, sob o amparo do paradigma
estrutural-funcionalista, a consecução de um padrão de institucionalização e prática
do ensino e da pesquisa em sociologia, similar aos centros sociológicos dos países
centrais. A concepção de desenvolvimento desta abordagem teve sua expressão na
Teoria da Modernização e em sua análise do processo de transição da sociedade
tradicional para a sociedade moderna, sob uma ótica dualista. (LAMBERT 1959)
A institucionalização acadêmica da Sociologia no Brasil ocorreu em meados
da década de 1930, com a criação da Escola Livre de Sociologia e Política de São
Paulo (1933) e com a criação da Seção de Sociologia e Ciência Política da
Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo (1934). As tentativas, de
relacionar o ensino e a pesquisa em Sociologia, ainda que limitadas e parciais em
ambas as instituições, demarcam o início da chamada etapa da Sociologia
Científica, a qual viria a ter seu apogeu em fins dos anos de 1950.
Configurava-se então plenamente um novo período da Sociologia no Brasil, o
qual, embora com raízes no segundo quartel deste século, só se configura
plenamente no pós-guerra, tendo por característica dominante a preocupação “de
subordinar o labor intelectual, no estudo dos fenômenos sociais, aos padrões de
trabalho científico sistemático. Esta intenção se revela tanto nas obras de
investigação empírico-indutivas, de reconstrução histórica ou de campo, quanto nos
ensaios de sistematização teórica.” (FERNANDES, 1977, p. 28).
33
A primeira experiência de institucionalização da Sociologia e da Ciência
Política no ensino superior no Brasil, ocorrida na Escola Livre de Sociologia e
Política de São Paulo, criada pela elite paulista no contexto da derrota da Revolução
Constitucionalista de 1932, tinha por objetivo, como explicitado no Manifesto da
Fundação da Escola, suprir a falta de:
“uma elite numerosa e organizada, instruída sob métodos científicos, a par das instituições e conquistas do mundo civilizado, capaz de compreender, antes de agir, o meio social em que vivemos”. (OLIVEIRA, 1933, p. 171).
Nessa instituição, sob a influência da Escola de Chicago, representada pelo
nome de Donald Pierson, foi realizada uma série de estudos de comunidade, a qual
pode ser entendida como um primeiro programa de pesquisa nas ciências sociais
brasileiras para o tratamento sistemático da transição da sociedade tradicional para
a modernidade. (LIEDKE Filho, 2005)
A fase iniciada em 1936, de associação do ensino e da pesquisa nas
atividades universitárias, tem sua origem não em uma única causa determinante,
senão em múltiplas causas que estão estreitamente ligadas, sendo possível
distingui-las unicamente para fins analíticos.
Se as circunstâncias do Estado Novo representaram um obstáculo ao
florescimento das atividades de ensino e pesquisa em Sociologia, a
redemocratização de 1945 e principalmente a mobilização político-ideológico dos
anos 50 e 60 criaram condições favoráveis à expansão dessas atividades.
A formação da chamada “Escola de Sociologia Paulista” ou “Escola da USP”
com a organização do grupo originário de sociólogos em 1954, sob a direção de
Florestan Fernandes, que desenvolveu projetos coletivos de pesquisa acerca das
relações raciais no Brasil, da empresa industrial em São Paulo e do
desenvolvimento brasileiro. A preocupação com as possibilidades de um
desenvolvimento democrático, racional, urbano-industrial da sociedade brasileira,
enquanto concepção particular da Teoria da Modernização ocupou um papel central
entre as orientações intelectuais e políticas do “projeto” da “Escola” neste período
(LIEDKE Filho, 1977).
A Teoria da Modernização concebe o processo de desenvolvimento como
uma transição de uma sociedade rural tradicional para uma sociedade industrial
moderna. Essa transição, quando incompleta, acarreta a coexistência de ambas às
34
formas societárias dentro de uma mesma sociedade nacional, caracterizando-a
como uma sociedade dual. Ressalte-se que esta tese teve ampla aceitação
internacional na sociologia do desenvolvimento, assim como no âmbito das agências
internacionais como a UNESCO. (GERMANI, 1969)
Quanto à Sociologia e seu significado societário, as explicações propostas
dentro do campo da Teoria da Modernização tendem a enfatizar as condições
societárias, normativas e institucionais necessárias ao desenvolvimento da
“sociologia científica”, enfocando as “atitudes favoráveis e desfavoráveis” a este,
bem como o “efeito-demonstração” exercido pelos centros sociológicos dos países
centrais sobre a sociologia latino-americana (Costa Pinto, 1955; Fernandes, 1977;
Germani, 1959; Ianni, 1971a).
A Sociologia Científica caracterizada pela “adoção dos princípios básicos do
conhecimento científico em geral, embora tenha suas próprias especificidades”,
assim como pelo “desenvolvimento de procedimentos de pesquisa extremamente
refinados e muito mais poderosos do que os previamente utilizados.” As
consequências disso são uma:
“tecnificação crescente da Sociologia, dada à estandardização dos
procedimentos de pesquisa, o uso generalizado de instrumentos
selecionados de pesquisa, a rotinização e coletivização das atividades, a
necessidade crescente de recursos financeiros, espaços físicos e
equipamentos, e de pessoal técnico e administrativo” (Germani, 1964).
Portanto, a consecução deste projeto intelectual implica alcançar um padrão
de ensino e pesquisa similar àquele dos países centrais onde a “Sociologia
Científica” foi formulada originalmente.
A possibilidade de emergência e consolidação de uma “Sociologia Nacional”
ou “Autêntica”, típica de uma nova etapa a ser alcançada, estaria vinculada à
superação da situação neocolonial ou neoimperialista e uma correspondente
consolidação de democracias nacionais populares.
A análise desenvolvida por Guerreiro Ramos acerca da Sociologia no Brasil
exemplifica essa abordagem. Apontando que a Sociologia como tem sido praticada
no Brasil não tem, salvo poucas exceções, representado uma “real indução dos
processos e tendências da sociedade brasileira e um instrumento para sua
autocompreensão”, o autor argumenta que:
35
A disciplina sociológica, no Brasil e nos países de formação semelhante,
como os da América Latina, tem evoluído até agora, segundo influências
exógenas que impediam, neles, o desenvolvimento de um pensamento
científico autêntico ou em estreita correspondência com as circunstancias
particulares desses países. Assim, a disciplina sociológica nesses países se
constitui de glosas de atitudes, posições doutrinárias e fórmulas de salvação
produzidas alhures, ou ilustra menos o esforço do sociólogo para
compreender a sua sociedade, do que para se informar da produção dos
sociólogos estrangeiros (RAMOS, 1956, p.19).
De outro lado, para:
... a sociologia, no Brasil, ser autêntica na medida em que colabora para a
autoconsciência nacional, na medida em que ganha em funcionalidade,
intencionalidade e, consequentemente, em originalidade. Em resumo, sem a
disposição para empreender sua autocrítica, a sociologia no Brasil não
poderá realizar a sua tarefa essencial - a de tornar-se uma teoria militante
da própria realidade nacional (RAMOS, 1953, In 1956, p. 26).
A alienação da Sociologia brasileira decorre de que ela não é, em regra, fruto
de esforços tendentes a promover a autodeterminação de nossa sociedade, sendo
que o sociólogo brasileiro tem realmente assumido uma atitude perfeitamente
equivalente à do estrangeiro que nos olha a partir de seu contexto nacional e em
função deste nos interpreta. A inautenticidade “é o que resulta de todas as
características anteriores”, pois, “o trabalho sociológico, em nosso país, não se
estriba em genuínas experiências cognitivas”, sendo que, “em larga escala, as
categorias e os processos que o sociólogo indígena usa são recebidos, por ele, pré-
fabricados” (RAMOS, 1957, pp. 22 e 23).
1.5.2 O Período de crise e diversificação da Sociologia Brasileira
A emergência, em fins dos anos 50 e início dos anos 60, de uma crítica
marxista a ambas as abordagens implicou uma crescente diferenciação
paradigmática que foi potencializada, já no decorrer do período de crise e
diversificação da Sociologia brasileira, pelos eventos políticos-culturais dos períodos
1964/1968 e 1969/1974. Preparou-se também, o caminho para a renovação teórico-
metodológica e temática do final dos anos 60, particularmente em termos da
36
formulação de estudos acerca da dependência (SORJ e MITRE, 1985; PÉCAUT,
1986).
No âmago da crise social e política brasileira e latino-americana do final dos
anos 50 e início da década de 60, verificou-se o início do período de crise e
diversificação da Sociologia brasileira. Este momento foi caracterizado pela crise
institucional e profissional da Sociologia e das ciências sociais em geral, sob o efeito
das medidas repressivas dos regimes autoritários. O Golpe de 1964 no Brasil
inaugura este ciclo autoritário, também chamado de ciclo do novo autoritarismo,
caracterizado pela transformação dos estados desenvolvimentistas populistas da
região em estados burocrático-autoritários.
O impacto negativo da instauração do regime autoritário sobre a evolução
sociológica brasileira está relacionado diretamente com o golpe de 64 e com o
“golpe dentro do golpe” de 1968 que tem no AI-5 seu marco principal. O fechamento
do ISEB, em 1964, os IPM pelo regime militar e as cassações de cientistas sociais
em 1969, pareciam indicar que as ciências sociais brasileiras estavam entrando em
um período recessivo. A repressão cultural-educacional aos níveis universitários e
das condições de exercício profissional, correspondem plenamente às
características gerais da quarta etapa de evolução da Sociologia na América Latina.
Todavia, em contraste com a evolução adversa da Sociologia em outros países
latino-americanos, particularmente do Cone Sul, sob as condições autoritárias, a
Sociologia no Brasil experimentou uma razoável expansão institucional do ensino e
da pesquisa.
A Reforma Universitária de 1969, introduzindo o sistema departamental e as
novas regras e requerimentos para a carreira universitária, assim como o novo
formato dos programas de pós-graduação, influiu decisivamente no formato das
atividades de pós-graduação e na demanda crescente pelas mesmas.
Mesmo o período mais “fechado” do regime autoritário (1968-1974) assistiu a
um incremento do número de graduações em Sociologia e ciências sociais, o que
deve ter estado associado ao impacto da reforma universitária de 1968, e do
processo de “expansão” com “privatização” do ensino superior (CUNHA, 1979).
A crise e a renovação institucional-profissional das ciências sociais no Brasil
associaram-se a uma crise e reorientação teórica simultânea e inter-relacionada com
a crise teórica das ciências sociais na América Latina, a qual foi potenciada e
37
potenciou a crise da “Sociologia Internacional”, isto é, a crise mundial das ciências
sociais em fins da década de 1960.
Na América Latina, a crise teórico-paradigmática teve como efeito, ao nível da
sociologia do desenvolvimento, a formulação de novas abordagens, quais sejam:
Teoria da Dependência, que se distingue em uma versão estagnada e uma versão
do desenvolvimento dependente, e a abordagem do Novo Autoritarismo que,
aceitando os pressupostos da Teoria da Dependência, busca aprofundar suas
implicações através da análise da especificidade da dinâmica política em situações
dependentes.
Ao mesmo tempo, a preocupação temática com os problemas sociais do
Brasil contemporâneo, tais como o modelo econômico-excludente, o modelo político
autoritário, os movimentos sociais urbanos e rurais, o novo movimento sindical, a
participação e o comportamento político sob a dominância da Teoria da
Dependência e a da abordagem do Novo Autoritarismo caracterizam, nos nível
temático e paradigmático, a Sociologia brasileira neste período.
1.5.3 A Sociologia Brasileira hoje: em busca de uma Nova Identidade
No período da transição democrática e implantação do sistema democrático-
constitucional no Brasil, verificou-se nas ciências sociais um deslocamento temático
que tem implicações teórico-práticas significativas. A ênfase em estudos relativos à
dependência, vigentes na primeira metade da década de 70, veio a ser substituída,
na segunda metade da década, pela temática da reativação da sociedade civil, que
se transmutou quase que imediatamente nas temáticas dos movimentos sociais e da
redemocratização.
No contexto de sucessivas derrotas das forças democrático-populares dentro
do próprio processo de transição, a temática dos movimentos sociais veio a dar
lugar à pesquisa acerca das identidades sociais e representações sociais, temas
estes que, a despeito de sua relevância, talvez tenham se tornado, obstáculos
epistemológicos, dada o imediatismo, subjetivismo e empirismo de parcela
significativa dos estudos desenvolvidos. Com a perda de iniciativa dos movimentos
sociais democrático-populares ao longo dos processos de redemocratização,
enclausurando-se, a Sociologia seguiu um caminho epistemológico e teórico-
38
metodológico muito problemático, privilegiando abordagens micros social e uma
ênfase exacerbada na questão das identidades, das representações e do imaginário
dos agentes sociais.
Os desafios colocados por esses temas podem ser avaliados tendo por
referência empírica alguns aspectos principais do caso da Sociologia brasileira
contemporânea. A Sociologia no Brasil, no período dos anos 60 e 70 para os anos
90, vivenciaram uma passagem de análises macrossociológicos de crítica ao modelo
econômico-social excludente do “milagre” e de crítica ao modelo autoritário para
uma micro-sociologização dos estudos.
Em grandes linhas, verificou-se uma evolução temática da Sociologia
brasileira nos seguintes termos: de grandes interpretações macroestruturais do
modelo econômico, político e cultural do regime anterior, passou-se para a análise
dos agentes e características da transição democrática, seguida dos temas da
democratização necessária, dos movimentos sociais e da estratégia de reativação
da sociedade civil.
Rapidamente, ocorreu uma dissociação da questão dos movimentos sociais
em relação a condições macroestruturais, passando a Sociologia a dedicar-se
massivamente a enfocar as identidades e representações dos novos movimentos
sociais.
Nos últimos anos, as principais abordagens que se destacam pela influência
marcante que vêm exercendo sobre a Sociologia no Brasil são as de Bourdieu,
Foucault, Giddens, Elias e Habermas, cujas obras, assim como as releituras de
Weber, são debatidas e utilizadas como referências em ensaios e pesquisas.
Ressalte-se que o crescente privilegiar da teoria do individualismo
metodológico e da teoria da escolha racional, por parte de alguns cientistas sociais,
veio a colocar questões inquietantes, como temas da sociologia da educação, a
questão das oportunidades educacionais desiguais, o problema das políticas
educacionais e a discussão de objetivos das práticas pedagógicas.
Mais recentemente, as temáticas da globalização, da pós-modernidade e do
multiculturalismo têm merecido destaque nos trabalhos dos sociólogos e cientistas
sociais brasileiros, ocorrendo muitas vezes à releitura de temáticas já consagradas
sob a ótica das suas possíveis conexões com as temáticas emergentes como, por
exemplo, religiões em contexto de globalização, ou educação e multiculturalismo.
39
Em resumo, ao longo deste panorama da evolução da Sociologia no Brasil,
verifica-se uma diversidade de respostas para a questão de, para que serve
socialmente a Sociologia e, para que servem as ciências sociais. Instrumento de
legitimação de dominação racial; instrumento de dominação de fração de classe;
disciplina auxiliar do progressismo pedagógico; instrumento de modernização
societária; instrumento da libertação nacional; elemento de apoio aos esforços de
democratização da sociedade brasileira. Estas são as possíveis respostas que
aparecem da análise aqui realizada.
1.6 A Sociologia em Roraima: em construção.
Em Boa Vista de Roraima as Universidades Federal UFRR, oferece o curso
de Ciências Sociais, e a Universidade Estadual - UERR oferece o curso Licenciatura
em Sociologia. As pesquisas destas Universidades iluminam as questões da
Fronteira Norte na Amazônia Brasileira envolvida com a “mística” indígena dos
povos da floresta Amazônica, identificado em pesquisa antropológica realizadas na
região fronteiriça.
O Curso de Ciências Sociais da UFRR se apoia em três áreas do
conhecimento social: Sociologia, Antropologia e Ciências Políticas. Além destas
disciplinas de base os alunos também devem ao longo do curso explorar, direta ou
indiretamente, disciplinas como: História, Geografia, Economia e Estatística (confira
a Grade Curricular).
O Bacharel em Ciências Sociais (Sociólogo como profissão regulamentada)
pode exercer atividades profissionais no setor público e privado, vinculadas
principalmente: a Educação (Docência no Ensino Fundamental, Médio e Superior); a
Cultura (sendo, por exemplo, agente cultural e trabalhando nos meios de
comunicação); a Pesquisa e o Planejamento Social (dando consultoria a órgãos
públicos e privados); e em Atividades Políticas (através de assessoria técnica e
orientação para partidos políticos, sindicatos, movimentos sociais e ONGs).
O curso de Licenciatura em Sociologia da UERR tem por objetivo
proporcionar a formação profissional de docentes capazes de dominar os saberes
teórico-metodológicos necessários ao ensino da Sociologia, numa perspectiva crítica
e humanística, articulando a Sociologia às diversas áreas do conhecimento para
40
suprir a demanda da rede pública de ensino de Roraima de profissionais qualificados
nesta disciplina. Os profissionais formados nesse curso têm como área de atuação a
docência em Sociologia. Duração do curso, o aluno terá o prazo mínimo de quatro
anos e o máximo de oito anos para integralização da matriz curricular do Curso.
Para a professora doutora Carla Monteiro de Souza, do departamento de
História da UFRR, que também trabalha com História Oral como metodologia na
construção de fontes de pesquisa científica, o deslocamento de famílias pode ser
entendido a partir das chamadas “redes de informação”: Este é um fenômeno que se
repete em praticamente todos os deslocamentos populacionais. “A rede é um
processo de circulação de informações. Nela uma pessoa dá notícia do lugar onde
está a outra pessoa. Dessa forma, o migrante trás a família e os amigos de outras
regiões”: detalhou a professora.
Segundo a professora, o fato de o Brasil ser considerado um país emergente,
tem contribuído para incentivar o deslocamento do imigrante para Roraima. Nota
que essa imigração atual traz uma diversificação de pessoas, inclusive aquelas com
melhor qualificação profissional, como é o caso de Peggy, Fadel e Tomás.
41
CAPITULO II
Notações sobre o Desafio Cultural na Fronteira Norte da Amazônia Brasileira
2.1 Faixa de Fronteira e Zona de Fronteira
Com o objetivo de delimitar mais claramente a área de estudo, foram
utilizados dois conceitos: o de Faixa de Fronteira e o de Zona de Fronteira. O
primeiro corresponde à faixa oficial de fronteira delimitada pela Constituição
brasileira, de 150 km a partir do limite internacional. Todos os municípios
interceptados pela linha de 150 km fazem parte da faixa.
O segundo conceito é o de Zona de Fronteira. O Projeto Integrado de
Pesquisa sobre Fronteiras Internacionais adota o conceito a partir da proposta de
J.W. House, no artigo The Frontier Zone: A conceptual problem for policy makers
(1980). Neste artigo, o autor propõe que zonas territoriais marginais ao limite
internacional, apresentam efeitos concentrados de fronteira que podem servir de
base para a organização de contatos e cooperação transnacionais (p.458). Como os
países vizinhos sul-americanos não têm oficialmente uma faixa de fronteira, a
pesquisa define a zona de fronteira internacional como sendo constituída pela faixa
de fronteira oficial brasileira e pela faixa de fronteira dos países limítrofes, arbitraria,
mas simetricamente definida como uma faixa de 150 km de largura a partir do limite
internacional com o Brasil.
Segundo House é mais prontamente possível definir a zona de fronteira em
termos operacionais do que encontrar uma justificativa teórica para sua existência.
Segundo STEIMAN (2002) a noção de zona de fronteira não é nova (borderlands),
porém a contribuição de House foi abordar os diferentes fatores de produção e os
fluxos transacionais que atuam no espaço local de fronteira, de modo a considerá-la
não apenas como lugar de passagem, mas uma “região” com características
específicas. Em síntese, a zona de fronteira “caracteriza-se por interações que,
embora internacionais, criam um miliário próprio de fronteira, só perceptível na
escala local/regional”.
42
2.2 O Estado de Roraima no contexto da Faixa de Fronteira
2.2.1 Um panorama do Estado
O Estado de Roraima é um objeto de estudo interessante, pois compartilha
com o estado do Acre a situação de estar localizado, em sua totalidade, na faixa
oficial de fronteira internacional do Brasil. O Estado de Roraima, contava 324.397
habitantes, censo IBGE 2000, o censo IBGE 2010 somou 425.398 habitantes, um
crescimento de 31,1%, o 2º Estado com maior crescimento proporcional da
população. O município roraimense que mais cresceu proporcionalmente foi o Cantá
com 57,0%, seguido por Iracema e Pacaraima com 54,4% e 47,6% respectivamente.
Em Alto Alegre houve uma redução estimada em 35,4%, censo IBGE 2010.
No contexto do segmento da Faixa denominado na pesquisa de Arco Norte
(Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso), o norte do
estado de Roraima surge como a segunda maior concentração de migrantes, tanto
oriundos da própria região como de outras regiões do país. Somente a porção
meridional do estado de Rondônia ultrapassa essa região em fluxo imigratório nas
últimas décadas. Também foi verificado no decorrer do trabalho de campo em
Roraima, a presença relevante de imigrantes internacionais (legais e ilegais),
principalmente nas cidades geminadas de Pacaraima/Santa Elena de Uairén e
Bonfim/Lethen.
A grande parcela do território do Estado de Roraima é ocupada por Áreas
Indígenas e Parques Nacionais já demarcados, o vínculo entre suas frentes
pioneiras principais e o extrativismo mineral e vegetal são alguns dos fatores que
podem explicar não só a baixa densidade populacional da maior parte do estado,
como o peso considerável na composição do Produto Interno Bruto (PIB) das
atividades do setor terciário, ou seja, de uma economia de tipo urbano.
É uma característica dos sistemas de povoamento na Amazônia a importância
das cidades na economia e na estrutura regional. No caso de Roraima, a localização
no extremo norte da região amazônica, as particularidades da bacia hidrográfica do
Rio Branco e a posição favorável do estado em relação às conexões com a região
do Caribe são particularidades que condicionam o sistema de povoamento de uma
forma diferente daquela predominante em outras sub-regiões amazônicas.
43
Apesar da fragilidade das estruturas de ocupação territorial, dados sobre o
movimento aéreo mostraram uma grande articulação da capital do estado com
outras capitais e cidades do país, principalmente do Centro-sul, onde se localizam
as sedes das firmas e companhias que atuam em Roraima. Por outro lado, o
trabalho de campo mostrará como veremos adiante, que as articulações com os
países vizinhos são cada vez mais importantes. São essas articulações que
conferem importância estratégica ao estado na atualidade.
Ainda como Território federal, o governo central criou o Projeto Roraima – que
cobria uma área de 163.000 Km2 ao norte do então Território, junto às fronteiras
internacionais, onde era intensa a atividade garimpeira. Mais tarde, no contexto do
Programa Polamazônia (1974/1977) foi concebido um projeto que previa para esta
área o desenvolvimento da pecuária suína e bovina com industrialização local. O
objetivo era a exportação para a Venezuela e também para outros mercados
externos através do porto livre de Georgetown (Republica Cooperativa da Guyana).
Na década de 1990, a atividade garimpeira continuou importante, porém o projeto de
desenvolvimento pecuário não teve o sucesso esperado. Por outro lado, a
construção e o asfaltamento da BR 174, que liga Manaus a Ciudad Bolívar na
Venezuela, cruzando a fronteira em Pacaraima, têm estimulado as trocas comerciais
com o país vizinho.
À importância da BR-174 na articulação com a região do Caribe vêm se
somar a ponte internacional sobre o rio Tacutu (limite entre Roraima e a República
da Guyana), em fase final de construção, que permitirá a melhora da articulação
com Georgetown, através da BR-401, cruzando a fronteira em Bonfim. Embora
essas articulações visem o escoamento dos produtos da Zona Franca de Manaus e
a abertura da Região Norte ocidental à região caribenha, não se pode deduzir que
Boa Vista e a bacia hidrográfica do Rio Branco sejam apenas zonas de passagem.
De novo, a partir dos dados do trabalho de campo, as cidades localizadas em vias
que cruzam o limite internacional se beneficiam do movimento de pessoas e
mercadorias, mesmo que de maneira instável.
44
2.2.2 A cidade de Boa Vista
Boa Vista é a capital e o município mais populoso do Estado brasileiro de
Roraima às margens do rio Branco, em plena floreta Amazônica. É a única capital
brasileira localizada totalmente ao norte da linha do Equador, segundo o IBGE tem
uma posição de destaque na Faixa de Fronteira Internacional Norte do Brasil. O
município exerce uma força polarizadora em relação aos demais municípios e até
em relação aos países vizinhos, Venezuela e República Cooperativa da Guyana
(antiga Guiana Inglesa).
O que chama a atenção de imediato na chegada a Boa Vista é a estrutura
urbana da cidade, com características modernas que impressionam aos que não a
conhecem. A cidade segue um traçado urbano organizado de forma radial,
planejado no período entre 1944 e 1946, lembrando um leque, em alusão às ruas de
Paris, na França. Destaque entre as capitais da Amazônia.
A ideia do desenho é que a partir do centro da cidade, que é um semicírculo,
seja possível chegar a todos os outros bairros. As principais avenidas do Centro da
cidade convergem para a Praça do Centro Cívico, onde se concentram a sede
administrativa dos três poderes. Além de pontos culturais (teatros e palácios), hotéis,
bancos, correios e catedrais religiosas. É uma cidade tipicamente administrativa.
Os campos da bacia do Rio Branco foram objeto de um projeto econômico
pombalino (século XVIII) de incentivo ao criatório de gado nos campos naturais
amazônicos, o sítio de Boa Vista pertencia a uma fazenda particular de criação de
gado bovino, fundada em 1830, por Inácio Lopes de Magalhães, a Fazenda Boa
Vista no alto vale do Rio Branco, quase 50 km a jusante de um de seus principais
formadores, o rio Tacutu. Em 1858, a povoação foi elevada à categoria de vila e, em
9 de julho de 1890, passou a condição de cidade-sede do recém-criado município de
Boa Vista, desmembrado do município de Moura, da então Província do Amazonas.
Em 13 de setembro de 1943 foi criado o Território Federal do Rio Branco que
passou a chamar-se Roraima a partir de 13 de dezembro de 1962, mantendo-se o
nome da capital. O estado foi efetivamente instalado em 1 de janeiro de 1991, em
cumprimento a determinação da Constituição Federal de 5 de outubro de 1988.
A construção da BR-174, na década de 1970, e seu posterior asfaltamento na
década de 1990 atraíram um razoável contingente de imigrantes venezuelanos e
45
guyanenses, que entram por Pacaraima ou Bonfim, e podem então seguir para Boa
Vista de ônibus, carro particular ou táxi.
Como acontece na maioria dos municípios do Arco Norte, o serviço público é
o maior empregador no mercado de trabalho formal. De acordo com Lia Machado,
esta é uma característica de cidades de países subdesenvolvidos, isto é, uma
importante dependência do setor público que atua como o principal empregador
(MACHADO, 1999).
Podemos perceber a importância do setor de comercial para a economia
urbana do município de Boa Vista. De acordo com Diniz, esta importância do setor
urbano pode ser percebida a partir da constatação de que, ao longo da década de
1980, grande partes dos migrantes direcionaram-se para os centros urbanos do
estado de Roraima, especialmente para Boa Vista. O IBGE mostra que em 2000,
residiam na cidade de Boa Vista 200.568 habitantes, (IBGE 2000), passando para
277.684 habitantes em 2010, (IBGE 2010), crescimento de 38,4%. Totalizando
65,3% da população do Estado vivendo em Boa Vista.
Por outro lado, o mercado de trabalho informal em Boa Vista concentra um
grande número de estrangeiros, a maioria ilegalmente no país. Na “rua dos camelôs”
as entrevistas revelaram que alguns barraqueiros não só procedem da Venezuela e
da Guayana, mas também da Bolívia, todos vendendo produtos importados da
China. Ao contrário dos camelôs, os barraqueiros do mercado de peixes são todos
brasileiros, vindos de diversos estados. Apesar deste mercado se encontrar
localizado às margens do rio Branco, a maioria dos peixes que lá são vendidos vêm
do estado do Amazonas.
2.3 O desafio de divulgar a ciência e a cultura na fronteira Norte
Divulgar O conhecimento produzido pela academia é um papel desafiador na
área da Comunicação. Considerando as especificidades de cada área estudada, os
meios de comunicação tornam-se imprescindível instrumento de informação e
interlocução entre ciência e sociedade.
No Brasil o interesse pela Ciência é dificultado pelos ruídos próprios de
comunicação. Pouco se entende do que é divulgado e, muitas vezes, não existe
ligação direta com o cotidiano econômico ou político nacional. Por isso, a habilidade
46
em transmitir a mensagem fora dos muros acadêmicos, atingindo o receptor sem
interferências, é papel do emissor, comunicador.
Neste processo da ciência a serviço do homem, os resultados dos estudos e
pesquisas devem ser apresentados, com fidelidade e simplicidade jornalística.
Possibilitando a ligação do saber cientifico à pessoa em seu espaço sociocultural. A
ciência se faz presente quando, por exemplo: a pessoa utiliza-se de tecnologias da
informação, alimenta-se em um fastfood, acessa meio comunicacional social cultura
na internet, etc.
Do ponto de vista regional, a Universidade Federal de Roraima está criando
mecanismos que permitem o “encontro” de todos com o conhecimento científico. A
Coordenadoria de Comunicação da UFRR e o conselho Editorial da Revista Tepui
são sabedores de que juntos podem contribuir com a popularização da ciência.
O tema Fronteiras foi escolhido para abrir o primeiro número da Tepui. Trás
discussões atuais desta realidade complexa que não se limita às questões
territoriais. As fronteiras sociais, econômicas e culturais existem em larga escala na
nossa região e recebem luzes inéditas da ciência praticada no Brasil. Nesta
publicação, temos a grata satisfação de permitir que novos olhares sejam lançados,
podendo despertar o interesse do leitor para cada tema abordado.
2.3.1 Roraima elo de imigrantes na fronteira Norte do Brasil
Espanhóis, ingleses, holandeses, chineses, venezuelanos, árabes, judeus,
haitianos e africanos. Estes são alguns grupos de imigrantes que vivem em Roraima
e que, por meio de um projeto de extensão da UFRR, tiveram espaço para
compartilhar suas experiências.
Durante seis meses de 2009, a equipe composta pelos professores do projeto de
extensão “Vivências Internacionais”, usando a história oral e relatos autobiográficos
como metodologia científica para: Nele, os estrangeiros convidados darem seus
relatos na forma de palestras, que foram seguidas por debates abertos ao público,
mediados por professores dos departamentos de Relações Internacionais e de
História.
47
O objetivo geral do projeto são relatos originais de experiências de vida dos
cidadãos estrangeiros falando ao público roraimense sobre a realidade de seus
países e/ou regiões de origem.
Reunidos os professores vivenciaram os relatos de tragédias, conflitos,
dificuldades das experiências de vida dos estrangeiros. Pessoas que no Brasil
encontraram acolhimento e respeito ao seu modo de viver. Entre os imigrantes
entrevistados estão o sírio Fadel Nagm, a chinesa Peggy Fung e o cubano Tomás
Hernández que são professores e estudantes da Universidade Federal de Roraima
(UFRR).
Em 2010 a revista Tepui procurou e convidou Fadel, Peggy e Tomas a
reviverem seus colóquios do projeto de extensão “Vivências Internacionais”, os três
participantes, apoiados pelos professores do curso de Relações Internacionais,
dividiram mais uma vez suas impressões, vivências e dificuldades de adaptação ao
Brasil, mais precisamente a Roraima, lugar de encontro do Brasil e das Repúblicas
da Venezuela e Cooperativista da Guyana.
2.4 Personagens
Por meio de relatos espontâneos o sírio Fadel Nagm, a chinesa Peggy Fung e
o cubano Tomás Hernández falam como encontraram no extremo norte do Brasil,
sobretudo o Estado de Roraima. São impressões de cidadãos do mundo que
deixaram para trás cidadania, trabalho, família e amigos. Alguns empurrados para
além-mar pelas circunstâncias social, religiosa e política de seus países. Imigrantes
vindos de países como Líbano, China e Cuba encontram em Boa Vista de Roraima,
Fronteira Norte do Brasil, motivação e ambiente necessários à realização dos
sonhos interrompidos.
À primeira vista, os três imigrantes passam a impressão de ser apenas mais
um estrangeiro. Porém, observados atentamente, têm-se presente em seus relatos,
fragmentos das vivências social e cultural apreendidos na Fronteira Norte da
Amazônia Brasileira.
48
2.4.1 A viagem de férias que uniu um brasileiro e uma chinesa em matrimônio
O encontro inesperado com um brasileiro que curtia férias na Coréia do Sul
desviou a trajetória de uma cristã nascida no país de tradição Budista para Roraima
em 1992. Na época, recém-formada em Comunicação de Massa. Escolheu trabalhar
relações exteriores, na área de comércio entre Hong Kong, Taiwan, Coréia do Sul,
Estados Unidos e Europa.
A professora Peggy Pereira Fung de cidadania britânica de Hong Kong, fala
fluentemente a língua inglesa. Disciplina oferecida no ensino regular das escolas de
Hong Kong que era colônia Britânica até 1999. Permitiu-lhe comunicação fácil na
realização de negócios e viagens em países da Ásia, Europa e Estados Unidos.
Numa dessas realizações, encontrou um brasileiro. Após um breve namoro se
uniram em matrimonio coletivo internacional intercultural, com mais de 1200 casais,
realizado em Seul, Coréia do Sul.
Em seus relatos, a professora Peggy lembra: “na cultura chinesa os filhos
homens são preferidos” explica. “Somente eles têm o nome inscrito no livro da
árvore genealógica familiar”. Este fato cultural contribuiu a decisão de Peggy Fung
vir morar em Roraima com seu marido brasileiro. Porém, antes de sair da terra natal,
eles tiveram o primeiro filho, George Soon Ho Pereira, jovem que trabalha e estuda
Ciências da Computação na UFRR. No Brasil, vivendo em Roraima, tiveram mais
três filhos.
2.4.2 Soldado árabe deixa as armas e vem ao Brasil em busca de paz e liberdade
Em 1982, Fadel Nagm deixa a Síria e vem ao Brasil, cansado da guerra e da
perseguição do governo no país de origem. Em solo tupiniquim, ele encontra a paz
necessária para professar a religião espírita na qual era coibida entre os parentes
que viviam em sua terra natal. “Sou espírita, e não podia nem comentar entre os
amigos, pois havia o risco de ser preso ou coisa pior. Infelizmente, o
fundamentalismo religioso tem “fechado” o pensamento dos líderes na Síria. Não
suportava a perseguição imposta a mim, então deixei meu país em busca de paz e
liberdade”; desabafou FadeI.
49
Antes de firmar moradia em Roraima, Fadel residiu um curto período de
tempo na cidade de São Paulo. Lá na capital paulista, o árabe não se adaptou a
selva de pedra e saiu depois de encontrar um conterrâneo e ser convidado a vir à
terra de Macunaíma. Uma vez em solo roraimense, Fadei estruturou a vida e ao lado
da mulher Nádia Nagm, brasileira de nascimento e filha de libaneses com quem teve
três filhos.
Hoje o casal Fadel e Nádia, são prósperos cidadãos roraimenses e
orgulhosos de ter escolhido o estado como moradia. “Em Roraima as pessoas são
mais receptivas do que em São Paulo. Não gostei de estar lá. As pessoas de São
Paulo nos tratam com indiferença. Os roraimenses são pessoas boas e sempre
estão dispostos a ajudar”; acrescentou FadeI.
Nos últimos anos, a família Nagm entrou na Universidade Federal de Roraima
- UFRR, pai esposa e filhos consagram-se no ensino superior. A primeira a se formar
foi à matriarca no curso de Comunicação Social, em 2008, Nádia Nagm. Em
seguida, a filha mais velha, Lucy Nagm no curso de Medicina. Em 2010, foi a vez do
filho do meio, Marcel, se formar em Ciência da Computação. Em 2011, será vez de
Fadei, licenciatura em História e da filha caçula, Soraya, que estuda Arquitetura e
Urbanismo e participa do programa de Mobilidade Estudantil do Santander, em
Viçosa (MG).
Não diferente dos demais entrevistados, o domínio da língua portuguesa tem
sido um obstáculo na adaptação. “Eu pretendo lecionar a disciplina de História. Já
ministro aulas como substituto na universidade, mas o domínio da língua portuguesa
ainda me deixa um pouco confuso. Atrapalho-me na escrita, já que é muito diferente
da árabe. Aos poucos vou me adaptando com a escrita, pois a compreensão
necessita de uma boa interpretação”; explicou FadeI.
2.4.3 Roraima é a terra que por acaso encantou um cidadão cubano
Cansado do “velho” regime socialista, o nosso entrevistado saiu de Cuba para
não mais voltar enquanto a situação política e econômica não mudar. Nas palavras
de Tomás Hernández, aquele país carece de uma reforma ideológica capaz de aliar
os louros do Capitalismo, como a mobilidade econômica, às conquistas obtidas no
regime socialista cubano, como, por exemplo, a educação e a saúde pública.
50
Diferente de muitos compatriotas, Tomás pode retornar a Cuba a hora que
bem entender. Porém, de sua vontade, não nos dias atuais. Os motivos em deixar a
terra natal perduram ainda hoje, apesar da mudança de governo. “Deixei meu país
para prosperar na vida. Em Cuba a situação é difícil. Faltam oportunidades
profissionais e econômicas”; esclareceu Tomás, que teve sua formação Superior em
Educação Física na Universidade de Cuba.
Em Roraima, se tornou professor de língua espanhola e hoje ministra aulas
no NUCELE/UFRR. Graças ao seu empenho e dedicação, superou a dificuldade da
língua portuguesa e hoje realiza o sonho de cursar o mestrado em Letras pela
própria UFRR.
Para Tomás, a adaptação em solo brasileiro foi tranquila, já que as
características culturais latinas se assemelham no geral cultural, apesar da
diferenciação linguística. Tomás conta que morar em Roraima surgiu por acaso:
Reflexivo, explica que a vinda do pai, pianista, à cidade venezuelana de Santa Elena
de Uairén e, posteriormente, à capital Boa Vista, propiciou o ingresso dele ao Brasil.
“Um acaso me trouxe a Roraima.” Meus pais vieram trabalhar aqui e com o tempo foi
minha vez; justificou o cubano.
2.4.4 Professor amapaense publica livro didático de Sociologia
Emerson Barbosa8, professor amapaense, dezesseis anos leciona Sociologia,
publicou o livro didático Sociologia Fácil, considerado pelo autor um guia de estudo
sociológico destinado aos estudantes que cursam o Ensino Médio e se preparam
para o Vestibular e o Enem.
Segundo Emerson os últimos sete anos de sala de aula foram dedicados
exclusivamente ao ensino da disciplina. “Tenho ex-alunos médicos, advogados,
engenheiros, professores e tantos outros profissionais exemplares e sinto orgulho de
ter participado da vida escolar de cada um deles. Este livro é fruto dessa reflexão
pelo ensino da Sociologia”, afirma o autor.
Após perceber a buscas dos alunos por material didático de Sociologia menos
complexo, próximo à linguagem cotidiana dos jovens da modernidade, pensando
8 Veja: http://chicoterra.com/2012/03/29/professor-amapaense-publica-livro-didatico-de-sociologia.
acesso: 27.06.2012.
51
atender as demandas do Ensino Médio, Enem e Pré-Vestibular. Emerson Barbosa
elaborou o livro Sociologia Fácil, propondo unificar os Parâmetro Curricular Nacional
(PCN) e temas exigidos em vestibular, exame e concurso publico.
O livro de 150 páginas apresenta mais de 300 exercícios, dicas de estudo,
frases de motivação e conteúdo sociológico sobre Feudalismo, Renascimento, A
Sociedade Industrial, O surgimento da Sociologia, Positivismo, Capitalismo,
Comunismo, Movimentos Sociais, A ética do trabalho, Classes sociais, Ideologia,
Meios de Comunicação de Massa, Globalização, Direitos Humanos, Ilustrações,
quadrinhos, fotos, etc. recursos que proporcionam uma leitura agradável.
Emerson Barbosa, amapaense, professor sociólogo, acadêmico de direito,
especialista em segurança pública pelo Ministério da Justiça, agente penitenciário e
pesquisador do sistema penal amapaense lançou em março de 2011 o livro: A
origem do sistema penitenciário do Amapá: aspectos históricos e sociológicos.
Sociologia Fácil é sua mais recente publicação.
2.5 Universidade Estadual de Roraima – UERR9
2.5.1 A democratização do Ensino Superior
A Universidade Estadual de Roraima, comprometida com o desenvolvimento
do Estado, é a única instituição presente em 15 localidades. A possibilidade de
acesso ao ensino superior onde a UERR está fisicamente presente revela
claramente este comprometimento, uma vez que, para muitos, seria impossível sair
de suas localidades para iniciar a vida acadêmica no município de Boa Vista.
Essa política de interiorização, além de romper com paradigmas
ultrapassados com relação às necessidades das comunidades que vivem nos
municípios mais distantes, visa, entre outros aspectos, reconhecer as
potencialidades de quem mora, vive e produz no interior do Estado, e,
especialmente, promover o desenvolvimento intelectual, em lugares antes
esquecidos.
9 Veja: http://www.uerr.edu.br/uerr08/index.php?option=com_content&task=view&id=543&Itemid=40,
acesso: 08.08.2012.
52
A interiorização busca, ainda, desenvolver culturalmente esses locais, com a
implantação de projetos de valorização das potencialidades, manifestação culturais
locais, contribuindo com o fortalecimento dos municípios capacitando profissionais
capazes de impulsionar o desenvolvimento da agricultura, da educação, da saúde,
da economia, do desporto e, principalmente, contribuir com a formação de uma
identidade local.
O compromisso de interiorização com vista à democratização do acesso ao
conhecimento assumido pela UERR pressupõe, além da ampliação quantitativa de
seus serviços, o cuidado com a equidade na oferta, atendendo, de forma
diferenciada àqueles que são diferentes.
2.5.2 Missão
Proporcionar a sociedade roraimense mecanismos técnicos, científicos e
culturais que possam contribuir para formação integral do individuo, para o
crescimento econômico e social do Estado, atuando como força transformadora das
desigualdades sociais e regionais.
2.5.3 Visão
Tornar-se referência no ensino, pesquisa, extensão, firmando-se como
instituição de educação superior capaz de contribuir para o desenvolvimento
sustentável do Estado de Roraima.
2.5.4 Histórico
A Universidade Estadual de Roraima, criada pela Lei Complementar Nº 91, de
10 de novembro de 200510, é uma Fundação Pública, dotada de personalidade
10
Veja: http://www.uerr.edu.br/uerr08/index.php?option=com_content&task=view&id=545&Itemid=41, acesso: 08.08.2012.
53
jurídica de direito privado, de natureza e estrutura multicampi, com autonomia
administrativa, financeira e didático-científica nos termos da Lei e de seu Estatuto.
Apesar de recentemente criada, sua raiz histórica é marcada pela trajetória da
formação de professores no Estado, registrado em um processo que compreende o
papel de diferentes instituições: A Escola de Formação de Professores de Roraima
criada pelo Decreto nº. 11 de 24 de março de 1977, com a finalidade de formar
professores para o ensino primário, Centro de Formação e Aperfeiçoamento do
Magistério – CEFAM, com o objetivo de habilitar docentes para as séries iniciais do
Ensino Fundamental e promover a formação continuada dos professores com a
oferta de cursos de curta duração.
Na consecução de seus objetivos, em 1994 o CEFAM implantou o Magistério
Parcelado Indígena, habilitando 418 (quatrocentos e dezoito) professores indígenas
até o ano de 2001. De 1995 a 2001, desenvolveu o Projeto Caimbé, habilitando 920
(novecentos e vinte) professores leigos do interior do Estado.
Em 30 de agosto de 2001, o governo do Estado criou, através do decreto
4.347 – E, a Fundação de Ensino Superior de Roraima – FESUR, com a finalidade
de criar e manter o Instituto Superior de Educação – ISE/RR, o Instituto Superior de
Segurança e Cidadania – ISSEC e o Instituto Superior de Educação de Rorainópolis
– ISER. Credenciado pela Resolução n°. 56/2003, do Conselho Estadual de
Educação de Roraima, o Instituto Superior de Educação de Roraima ofertou os
seguintes cursos de Graduação: Curso Normal Superior para as Séries Iniciais do
Ensino Fundamental, Licenciatura Plena em Física, em Química e em Matemática,
contando em 2005 com 1.740 (mil setecentos e quarenta) acadêmicos efetivamente
matriculados em Boa Vista e mais 200 (duzentos) acadêmicos matriculados nos
municípios de Caracaraí, Mucajaí e Iracema, com o Curso Normal Superior para as
Séries Iniciais do Ensino Fundamental, com aulas presenciais.
O Instituto Superior de Educação de Rorainópolis - ISER/RR, no município de
Rorainópolis e com salas descentralizadas em 02 (dois) municípios da região sul do
Estado (São Luiz do Anauá e São João da Baliza), credenciado pela Resolução n.
01/2004, do CEE/RR, ofertou o curso Normal Superior para as Séries Iniciais do
Ensino Fundamental e as Licenciaturas em Física, Química e Matemática,
atendendo a 420 (quatrocentos e vinte) acadêmicos. Em 2005 o Instituto implantou o
Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia Educacional, contribuindo para a
especialização de 40 (quarenta) profissionais na área educacional.
54
O Instituto Superior de Segurança e Cidadania - ISSEC, credenciado pela
Resolução n. 58/2003 do CEE/RR, ofertou o curso de Bacharelado em Segurança
Pública, com 225 (duzentos e vinte e cinco) acadêmicos, além de diversos cursos
voltados à Formação Continuada para profissionais da Segurança Pública,
resultados de convênios e parcerias, integrando a Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo
de Bombeiros, Departamento de Trânsito, Sistema Penitenciário, Defesa Civil e
Guarda Municipal.
Apesar de criada em 10 de novembro de 2005, a UERR somente foi instituída
com a aprovação de seu Estatuto em 13 de julho de 2006. Este período de transição
foi marcado por audiências públicas, discussão interna acerca da implantação da
Universidade, incorporação da infraestrutura física da FESUR e de suas Unidades,
internalização de uma nova cultura institucional, e, especialmente, adoção de
medidas para a incorporação dos cursos existentes e alunos matriculados.
Na perspectiva de democratizar o ensino superior no Estado, o processo de
interiorização foi um marco diferencial na estrutura da universidade, pois, a UERR
priorizou em sua criação a implantação de seis campi: campus Boa Vista, campus
Alto Alegre, campus Caracaraí, campus Pacaraima, campus Rorainópolis e campus
São João da Baliza, além da implantação dos Núcleos de Bonfim, Caroebe,
Iracema, Mucajaí, Normandia e São Luiz do Anauá; ainda contempla salas
descentralizadas em Vilas: Entre Rios, Nova Colina, e Surumu objetivando atender à
demanda de cursos fora de sede.
Em janeiro de 2007 o Decreto n ° 7.628- E de 16/01/2007 revogou o Decreto
n ° 7.227 - E de 13/06/2006. As alterações efetivadas no Estatuto além de
necessárias possibilitaram a reorganização da estrutura interna da UERR de forma
mais consolidada à realidade do Estado e nas perspectivas planejadas para o
desenvolvimento da educação superior almejada pela sociedade roraimense.
A UERR conta, hoje, em pleno desenvolvimento, com 22 (vinte e dois) cursos
de graduação, 5 (cinco) cursos de Pós-graduação lato sensu, 01 (um) curso de Pós
Graduação stricto sensu, além de diversificados projetos de extensão universitária.
Tem um contingente educacional formado por 5.158 (cinco mil cento e cinquenta e
oito) alunos de graduação, 151(cento e cinquenta e um) de especialização e
15(quinze) do Programa stricto sensu. Seu corpo docente é composto de 70
(setenta) professores do quadro efetivo da UERR, 60 (sessenta) professores
55
cedidos e 116 (cento e dezesseis) professores do quadro temporário. O quadro
técnico-administrativo da UERR é composto por 57 servidores.
2.6 Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica - PARFOR11
Considerando que o DECRETO No. - 6.755, DE 29 DE JANEIRO DE 2009,
institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação
Básica; disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior - CAPES12 no fomento a programas de formação inicial e continuada,
e encaminha outras providências. Dessa forma, esse Decreto dispõe, no Art. 1º. -
Parágrafo único – que “fica instituída a Política Nacional de Formação de
Profissionais do Magistério da Educação Básica, com a finalidade de organizar, em
regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério para as redes
públicas da educação básica”. O disposto no caput do Decreto será realizado na
forma dos Artigos. 61 a 67 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e abrangerá
as diferentes modalidades da educação básica.
O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE/MEC), apresentado pelo
Ministério da Educação em abril de 2007, colocou à disposição dos estados, do
Distrito Federal e dos municípios, instrumentos com o objetivo de proceder à
avaliação e à execução de políticas de melhoria da qualidade da educação,
sobretudo da educação básica pública. A partir do lançamento do Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE/MEC), em 2007, todas as transferências
voluntárias e assistência técnica do MEC aos municípios, estados e Distrito Federal
estão vinculadas à adesão ao Plano de Metas: “Compromisso Todos pela
Educação” e à elaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR) — instrumentos
fundamentais para a melhoria do IDEB. Atualmente todos os 26 Estados, o Distrito
Federal e os 5.563 Municípios assinaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas do
PDE/MEC. Esse Plano foi instituído pelo Decreto 6.094 de 24 de abril de 2007, é um
programa estratégico do PDE/MEC e inaugura um novo regime de colaboração, que
busca concentrar atuação dos entes federados sem ferir-lhes a autonomia,
11
Veja em: http://www.capes.gov.br/educacao-basica/parfor/, visitado: 08.08.2012 12
Veja em: http://www.uel.br/programas/parfor/?content=apresentacao.html, acesso: 07.08.2012
56
envolvendo primordialmente a decisão política, a ação técnica e o atendimento da
demanda educacional, visando à melhoria dos indicadores educacionais. Trata-se
de um compromisso fundado em 28 diretrizes e consubstanciado em um plano de
metas concretas, efetivas, que compartilha competências políticas, técnicas e
financeiras para a execução de programas de manutenção e desenvolvimento da
educação básica.
O Plano de Ações Articuladas (PAR) propõe políticas voltadas para três
frentes, sendo: a) Primeira Licenciatura, destinadas aos professores em exercício na
Educação básica e que não possuem nenhuma graduação; b) Segunda Licenciatura
àqueles em exercício na Educação Básica, porém fora da sua área de formação
específica (ex: professor de História ministrando aulas de Sociologia); c) Formação
Pedagógica aos Bacharéis em exercício na Educação Básica, porém sem a
formação pedagógica que lhe garanta o efetivo exercício da docência na sua
especificidade (ex: o engenheiro civil ministrando aulas de matemática).
2.6.1 Objetivos do Programa
2.6.2 Objetivos Gerais:
O Plano de Ações Articuladas (PAR) propõe políticas voltadas para três
frentes, sendo:
I. Primeira Licenciatura, destinadas aos professores em exercício na
Educação básica e que não possuem nenhuma graduação;
II. Segunda Licenciatura àqueles em exercício na Educação Básica,
porém fora da sua área de formação específica (ex: professor de
História ministrando aulas de Sociologia);
III. Formação Pedagógica aos Bacharéis em exercício na Educação
Básica, porém sem a formação pedagógica que lhe garanta o efetivo
exercício da docência na sua especificidade (ex: o engenheiro civil
ministrando aulas de matemática).
57
2.6.3 Objetivos específicos:
I. Formar o professor que ainda não possui nenhuma graduação;
II. Possibilitar uma segunda licenciatura aos professores em exercício na
educação básica pública que, embora já licenciados, atuem em área ou
disciplina distinta daquela de sua formação inicial;
III. Preparar o professor para o efetivo exercício da docência.
2.6.4 PARFOR Presencial
Programa nacional da CAPES, em regime de colaboração com as Secretarias
de Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e com as Instituições
de Ensino Superior (IES).
O objetivo principal do programa é garantir que os professores em exercício
na rede pública de educação básica obtenham a formação exigida pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, por meio da implantação de turmas
especiais, exclusivas para os professores em exercício.
Os tipos de cursos oferecidos são:
I. Primeira licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da
educação básica que não tenham formação superior;
II. Segunda licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da
educação básica, há pelo menos três anos, em área distinta da sua
formação inicial; e.
III. Formação pedagógica – para docentes graduados não licenciados que
se encontram em exercício na rede pública da educação básica.
2.6.5 PARFOR A Distância
Programa nacional da CAPES, em regime de colaboração com as Secretarias
de Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e com as Instituições
de Ensino Superior (IES), para oferta de cursos na modalidade a distância, no
58
âmbito do Sistema UAB, para professores ou profissionais em exercício nas redes
públicas de educação.
Os tipos de cursos oferecidos são:
I. Primeira licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da
educação básica que não tenham formação superior; e,
II. Formação pedagógica – para docentes graduados e não licenciados
que se encontram em exercício na rede pública da educação básica.
59
CAPITULO III
O professor de Sociologia da Fronteira Norte na Amazônia Brasileira
3.1 O professor de Sociologia do Ensino Médio, rede publica estadual da cidade Boa
Vista de Roraima.
Neste trabalho nos propusemos em definir a identidade do professor de
Sociologia da Fronteira Norte a Amazônia Brasileira. O professor de Sociologia da
educação básica, nível médio, rede publica estadual da cidade Boa Vista de
Roraima. O interesse é reunir argumento suficiente que permitam; fundamentados
em trabalhos já conhecidos, propor uma teoria que aproxima nosso objeto de estudo
a uma realidade mais compreensiva. O resultado não vai além de hipóteses
provisória. Em temática tão vasta e complexa, informações mais elaboradas não
podem impedir, no futuro, modificar esta ideia primeira. Mas, com os resultados da
pesquisa de campo, pensamos ser útil, coordenar os fatos disponíveis e dar-lhes
uma concepção de conjunto.
3.2 Metodologia
O parâmetro da pesquisa é baseado no método indutivo, estatístico de
Compreensão. Estes métodos esclarecem acerca dos procedimentos que deverão
ser seguidos no processo de investigação dos fatos da natureza e da sociedade. No
método indutivo, parte-se da observação de fatos ou fenômenos cujas causas
desejam conhecer. O método estatístico fundamenta-se na aplicação da teoria
estatística da probabilidade e constitui-se importante auxilio nas investigações em
ciências sociais. O método compreensão refere-se ao sentido visado subjetivamente
por atores no curso de uma atividade concreta. (GIL 1,999, p 28 - 40).
A técnica de investigação é o questionário de pesquisa, autoaplicado e aberto
de levantamento (surveys). Composta por numero mais ou menos elevado de
questões apresentadas por escrito às pessoas. Tendo por objetivo o conhecimento
60
de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas,
etc.
A tabulação cruzada das cinco categorias: pessoal, profissional,
socioeconômica, sociocultural e política, do questionário de pesquisa, objetiva
sistematizar, organizar e dar sentido às possíveis respostas do problema proposto,
ligando outros conhecimentos anteriormente obtidos: Quem é professor de
Sociologia? Que características têm? Que ganhos têm? Que costume econômico
apraz? Qual o foco salarial? Investe em formação continuada? Qual preocupação
material, moral e espiritual contempla? Que atenção/investimento da à literatura
didático/pessoal? Qual experienciação digitalmente? Acessa meio tecnológico digital
comunicacional? Usa rede social? É analfabeto digital? É politicamente ativo? Qual
preferência política? Que interesses reivindica? Que avanços/retrocessos
experimentam? Qual “sonho” agrega à expectativa da vida profissional, social e
política?
Para efeito de estudos, neste trabalho, consideraremos no enunciado textual,
o professor de sociologia que respondeu o Questionário de Pesquisa como
“Professor Participante” e no corpo das apresentações gráficas, o mesmo professor,
como “Pessoa”. Também, sempre que oportuno, será posicionado o elemento
“Média” no inicio da lista de dados e “Não informou” no final da lista de dados do
corpo gráfico. Ilustraremos visualmente a analise das respostas do professor
participante em apresentação gráfica interativa, dinâmica e de fácil leitura utilizando
a ferramenta Microsoft Excel do aplicativo Office 2010.
3.3 Noções sobre identidade
A questão da aquisição da identidade é amplamente discutida no domínio
sociológico, psicológico, antropológico, dentre outros, sendo abordado por diferentes
campos da ciência e podendo ter perspectivas diferentes, diferenciando-se em
algumas questões, dependendo do autor que se toma como referência, por isso
pode ser encontrada relações tênues e conflitantes quanto a definição do conceito,
isto porque se trata de um conceito polissêmico. Iniciaremos tratando o conceito de
identidade no que diz respeito ao indivíduo, ao coletivo e posteriormente ao
profissional docente.
61
Para Giddens (2002) a identidade pessoal pode ser encontrada no
comportamento, ou nas reações das pessoas e dos outros, na capacidade que o
indivíduo possui de manter sua biografia particular, ou o que o autor chama de
“narrativa particular”.
Para Berger e Luckmann (1985), a identidade se configura como um elemento
chave da subjetividade e da sociedade, formando-se e sendo remodelada através
dos processos e relações sociais. As identidades são singulares ao sujeito e
produzidas à partir de interações do indivíduo, da consciência e da estrutura social
na qual este está inserido, sendo a “identidade um fenômeno que deriva da dialética
entre um indivíduo e a sociedade” (p. 230).
Este processo se dá desde cedo quando o indivíduo adota papéis e
atividades das outras pessoas que lhe parecem significativas, adquirindo sua
identidade subjetiva, ou seja, a identidade se mantém, modifica e remodela-se em
uma dialética entre o “eu/outros” (MOGONE, 2001, p.16).
De acordo com Vianna (1999) a identidade pode ser definida essencialmente
como algo subjetivo, sendo a identidade “o conjunto de representações do eu pela
qual o sujeito comprova que é sempre igual a si mesmo e diferente dos outros”
(VIANNA, 1999, p. 51). Considerando esta definição pode-se afirmar que a
identidade individual não é mais algo estático, mas sim que é um processo em
constante mudança, fornecendo relações entre a experiência individual e a vida
social.
É possível perceber que alguns autores concordam sobre a definição do
termo identidade e com relação ao processo de construção da mesma. Segundo
Mogone (2001, p.19), para autores como Goffman, Berger & Luckmann, Kaufmann,
Dubar e Ciampa, a,
... identidade se caracteriza como um processo de mudança e alteridade,
onde os papéis sociais assumidos vão sendo tecidos de acordo com os
contextos sociais podem ser negociados entre os atores envolvidos no
processo de identificação, mas não são, de forma nenhuma, uma
característica estática ou acabada.
Estes autores afirmam que a aquisição da identidade se configura em um
processo inacabado e contínuo que sofre mudanças através dos tempos.
62
Considerando as afirmações de Vianna (1999) e de Pimenta (1997), pode-se
perceber que a identidade não se dá apenas no campo individual, mas também no
coletivo. Claude Dubar é um dos autores que não desconsidera o fato de a
construção da identidade coletiva obedecer também a trajetórias individuais, ou seja,
existe uma correlação entre os dois campos, sendo a identidade social construída
pela história dos indivíduos (VIANNA, 1999).
A identidade coletiva não é decorrência direta da individual, mas sim uma
identidade que possui outro “sistema de relações ao quais os autores se referem e
em relação ao qual tomam referimento” (VIANNA, 1999, p. 52). Entretanto, existem
aspectos da identidade individual que influenciam na coletiva, sendo elas: “a
subjetividade, a multiplicidade, a tensão entre mudança e permanência” (p. 53).
Com base em diversos autores Vianna (1999) entende a construção da
identidade coletiva como um processo que se reforça através da identidade
individual, onde o eu e o futuro é um tanto quanto diminuído e ressaltando apenas
algumas preferências e certa continuidade individual. Obviamente que a
personalidade influi no comportamento, mas coletivamente são as ações e não
apenas o indivíduo em si o responsável pela identidade.
A identidade coletiva tem como primeira característica a tensão entre
permanência e mudança. Essa identidade é produzida por muitos indivíduos que
interagem, constroem e negociam repetidamente as relações que ligam uns aos
outros, estando em um conflito entre as imagens da docência, considerando que
algumas dessas imagens sofrem ou sofreram mudanças e outras se mantém como
referência para a organização. É importante considerar que é necessário aos
professores reconhecerem o que os agrupa e os fazem agir em conjunto. Os
condicionantes externos interferem de um modo ou de outro na construção da
identidade coletiva, já que “ninguém, individualmente ou coletivamente, constrói sua
identidade independentemente das definições sociais elaboradas a seu respeito”.
(VIANNA, 1999, p. 70).
A identidade pessoal e a identidade construída coletivamente são essenciais
para definir a identidade profissional do indivíduo, a esse respeito Pimenta (1997, p.
07) define que a identidade profissional,
... se constrói a partir da significação social da profissão [...] constrói-se
também, pelo significado que cada professor, enquanto ator e autor confere
63
à atividade docente de situar-se no mundo, de sua história de vida, de suas
representações, de seus saberes, de suas angústias e anseios, do sentido
que tem em sua vida: o ser professor. Assim, como a partir de sua rede de
relações com outros professores, nas escolas, nos sindicatos, e em outros
agrupamentos.
Para Dubar a identidade profissional e a identidade profissional docente não
devem ser confundidas com a identidade social, mas ambas mantêm uma relação
muito estreita. Diz Mogone (2001p. 24) a respeito do referido autor que:
O trabalho está no centro do processo de construção/desconstrução
/reconstrução das formas identitárias profissionais porque é pelo trabalho
que os indivíduos, nas sociedades salariais, adquirem o reconhecimento
financeiro e simbólico da sua atividade. (MOGONE, 2001, p.24).
Pode-se afirmar que, seja na psicologia ou na sociologia, a identidade deve
ser entendida como um processo que dá à constituição do sujeito maior importância,
não devendo ser entendida como algo estático e definido (Vianna, 1999). Ou seja, a
identidade profissional docente, pautada na identidade coletiva e pessoal, encontra-
se na interface entre o psicológico e o sociológico. Nesse sentido, é que a identidade
profissional do professor não pode ser tratada somente sob o aspecto psicológico,
visto que a profissão docente se insere em um contexto institucionalmente regulado,
possuindo elementos sociais. Vianna (1999, p. 71) ressalta ainda, a importância da
relação de pertencimento à uma identidade profissional do que a autora chama de
“nós” professorado, “nós” magistério.
Todo esse processo de aquisição da identidade passa por muitas dificuldades
em sua constituição, seja no que se refere às dificuldades impostas pelo novo
contexto social trazido pela modernidade (VIANNA, 1999 e GIDDENS, 2002), seja
pelos resquícios históricos da profissão docente, como aponta Paganini-da-Silva
(2000, p.23),
A afirmação de uma identidade profissional é algo relativamente novo entre os
próprios docentes, talvez porque historicamente estereotipou-se a ideia de que o
professor, em especial o das séries iniciais, assim como a escola é uma extensão da
família e, portanto, o (a) professor (a) uma “segunda mãe” que deve dedicar-se com
afinco a cuidar do seu filho e zelar pelo bem do mesmo.
E ainda, Cerisara (1996) que em sua tese de doutorado, trás depoimentos
sobre as relações das profissionais da educação infantil, com a maternagem e o
64
trabalho doméstico e como estas relações se colocam presentes na construção de
suas identidades profissionais.
Isto nos remete à ideia de identidade profissional docente como um processo
com todas as características apontadas anteriormente, como processo contínuo,
subjetivo, que obedece às trajetórias individuais e sociais, que tem como
possibilidade a construção/desconstrução/reconstrução, atribuindo sentido ao
trabalho e centrado na imagem e autoimagem social que se tem da profissão,
legitimado a partir da relação de pertencimento a uma determinada profissão, no
caso, o magistério.
3.4 Pesquisa de campo
Aprendemos das ciências a nos conduzir neste complexo mundo material.
Mas, nossa emoção não encontra parâmetros em tal mundo, presumimos então, a
necessidade de um mundo imaterial, complexo, com regras próprias.
Para as pessoas, o conhecimento é a luz da vida que detém o poder da
renovação, enquanto a ignorância é a sombra da morte e a causa de ruína. A
ignorância não pode gerar sentimentos verdadeiros e, na ausência de conhecimento
e emoção, a vontade para agir não se manifesta. Sem o funcionamento pleno da
emoção, do intelecto e da vontade não é possível viver como um verdadeiro ser
humano.
Se criados de tal modo, não podemos viver separados do Criador, então,
certamente, a nossa ignorância sobre Ele nos levará a percorrer caminhos torpe e
conflituoso. Mesmo se estudarmos diligentemente as literaturas religiosas, ou os
tratados científicos, será que podemos dizer, com certeza, que conhecemos
claramente a realidade material e imaterial, categorias inegáveis de nossa natureza
humana?
Alcançar e conhecer o entendimento da pessoa humana implica desnudar sua
individualidade. Nesta proposta, pretendemos conhecer as características pessoais
do professor de Sociologia do ensino básico, nível médio, rede publica estadual da
cidade Boa Vista de Roraima, implica desafiar.
Os dados da pesquisa extraídos das respostas do formulário de pesquisa do
professor participante em cinco categorias tem a finalidade de, através de suas
65
características delinearem um perfil indentitário do professor atuante da disciplina
sociologia, nas escolas do ensino básico, nível médio, rede publica estadual na
cidade Boa Vista de Roraima, através dos gráficos de barras, conforme as
categorias ordenadas no questionário de pesquisa.
Compreender das analises dos dados coletados, entre os profissionais
atuantes em salas de aula, os avanços/retrocessos dessa disciplina para a formação
consciente/cidadã do jovem que enfrentará, após a conclusão do curso médio, as
realidades da vida econômica, social e política e suas implicâncias na realização de
seus objetivos no mundo globalizado.
Neste contexto, também, produzir elementos que apontem para a
necessidade ou não de se conceber a renovação das Instituições de Ensino
Superior, formadora de professor formador de opinião. Porém é vital observar o
interesse político para a educação do Governo Dilma que reflete:
“... Maior entusiasmo pelo fim da gratuidade pode ser encontrado na área
econômica, visto a sua ortodoxia neoliberal, como fica evidente nos
documentos do Ministério da Fazenda e, em particular, no documento
“Gasto Social do Governo Central: 2001 e 2002” que, em conformidade com
o teórico da direita da Escola de Chicago, Gary Becker, postula que o
ensino superior gratuito é o principal obstáculo à concretização da justiça
social no país, recomendando empréstimos aos estudantes para que estude
nas escolas privadas, uma opção mais econômica segundo o documento.”
(LEHER, 2003).
Em virtude de ocorrer na Universidade Estadual de Roraima, duas vertentes
pedagógicas orientando o curso de licenciatura em sociologia: “os que defendem
tema e método genuíno de sociologia, por se tratar de licenciatura em sociologia; e
os que propõem temas e metodologia da educação pedagógica relacionada à
sociologia, pelo mesmo interesse posto em divergência arbitrada”. Ignoram o Projeto
Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Sociologia, as especificidades e
importância da sociologia, como ferramental de transformação - mesmo que
licenciatura - e conscientização social de minorias indefesa e postos na ignorância
marginal, por força do aparato político em mãos autocrata, dos saberes necessários
para a aquisição pessoal da cidadania.
Neste aspecto, o processo legal para elaboração e conclusão do Trabalho de
Conclusão de Curso é bem explicito aos docentes, discentes e gestores da
Universidade Estadual de Roraima. Conveniente é legitimá-lo, aplicando as regras
66
devidamente. No TCC do curso de licenciatura em Sociologia, o interesse particular
de docente (s), expôs a fragilidade institucional que atravessamos no Brasil,
conspiram, articulando demandas eivadas de vício, à margem do instrumento
institucional legal, em prejuízo da 1ª turma de Licenciatura em Sociologia da
Universidade Estadual de Roraima.
Nossa perda/indignação não teve voz, nem amparo institucional legal, dos
que por dever de servidor público, deveriam cumprir suas atribuições legais. Mas
não. Optaram por retroceder, assumindo a mesma postura dos governantes do
Estado de Roraima, que alimentados por interesses próprios, desconstroem os
elementos e instrumentos legítimos das ciências sociais em Roraima. Deixando na
lembrança dos roraimenses brasileiros o acesso as liberdades conquistadas, desde
o final da ditadura. O fato da suspeição é o modelo de formatura ideado para a
graduação da 1ª turma de Licenciatura em Sociologia da Universidade Estadual de
Roraima.
Cumpriu-se o que determina o regulamento institucional: “(...) a escolha do
tema e a elaboração do Projeto de Pesquisa do TCC se dará a partir do sexto
semestre da graduação na disciplina Metodologia em Ciências Sociais onde o aluno,
ao final desta disciplina, deverá ter elaborado o Pré-Projeto de pesquisa. (...),” com
êxito. Mas os (as) donos (as) do curso ousaram aplicar regras pessoais.
Desde o momento que, estabelecido o terceiro professor orientador e por
motivos pessoais solicitei a sugestão do tema. Discutimos as regras de trabalho e
iniciei a elaboração do formulário de pesquisa de campo. Aprovado o formulário,
iniciamos a terceira pesquisa de campo. Todo o processo de abordagem do
professor participante exige tramite burocrático demorado, professor orientador
propôs o “jeitinho” para ultrapassar esta fase. Repudiamos a pratica exigindo do
terceiro professor orientador, se cumprissem toda a burocracia institucional publica
requerida, inclusive na UERR. O interesse em legalidade objetiva “garantir” possível
credibilidade acadêmica ao trabalho em campo e a monografia.
A documentação expedida pela Universidade Estadual de Roraima,
Secretaria Estadual de Educação Cultura e Desporto, as do próprio punho, estão
listados e anexos ao corpo da monografia. Valoramos toda comunicação escrita
relacionada com a coleta de dados em campo, mesmo a notinha escrita a mão.
O quantitativo das escolas de ensino médio da capital, local, gestor e
administrador educacional, consta na Relação das Escolas com Gestores e
67
Administradores Educacionais, expedido pelo Departamento de Educação Básica da
Secretaria de Educação, Cultura e Desportos de Roraima.
O número de professores que lecionam Sociologia nas escolas estaduais do
ensino básico, nível médio, rede pública estadual na cidade Boa Vista de Roraima,
encontra-se na lista, sem nome, expedido pela Divisão de Lotação – DILOT, Fonte:
Lotação das Escolas/SISCASE da Secretaria de Educação, Cultura e Desportos de
Roraima, 2011.
O Relatório, Servidores Graduados em Ciências Sociais (Sociologia), Lotados
Nesta Secretária, expedido pela Divisão de Cadastro da Secretaria de Educação,
Cultura e Desportos de Roraima, relaciona o quantitativo dos professores com
habilitação especifica na área sociológica.
A planilha eletrônica Professores Sociologia 06-09-2011, relacionando todos
os professores da capital e interior que oferecem a disciplina em outras localidades
do Estado de Roraima.
Definimos o público alvo da pesquisa de campo, com base na lista “sem
nome” da Divisão de lotação, com 70 profissionais listados para lecionarem a
disciplina Sociologia nas escolas estaduais do ensino básico, nível médio, rede
publica da cidade Boa Vista de Roraima. Foram impressos 70 questionários, dos
quais distribuímos 50 questionários entre as 21 escolas visitadas. Destes,
conseguimos coletar com respostas, um total de 16 questionários, sendo que um o
mesmo professor, lotado em duas escolas, respondeu duas vezes. Consideramos os
dois questionários iguais, por entender que houve interesse do professor participante
em contribuir com a pesquisa.
3.5 Caracterizações do professor de Sociologia da educação básica, nível médio,
rede publica estadual da cidade Boa Vista de Roraima.
3.5.1 As Características do hábito pessoal
Analisamos o ano de nascimento do professor participante. O Gráfico 1 ilustra
as datas de nascimento do professor participante entre as décadas de 1940 à 1970,
o: um professor nasceu em 1944, 1968, 1983 e 1985; dois professores nasceram em
68
1958, 1966, 1971; três professores nasceram em 1974 e dois professores não
informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Tomando o ano de 2012 como referencia calculamos a idade de cada
professor participante. A faixa etária dos professores, que trabalha a disciplina
Sociologia na Educação Básica, nível médio, rede publica estadual na cidade Boa
Vista de Roraima, está entre 23 e 68 anos, distribuídos no gráfico 2: um professor
tem 27, 29, 44 e 68 anos; dois professores têm 41, 46, 54 anos; quatro professores
têm 38 anos e dois não informaram. Observamos um professor na terceira idade e o
grupo com idade média de 38,6 anos.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Perguntamos o gênero de cada professor participante e representamos a
resposta no gráfico 3: cinco professores são do sexo masculino e onze professores
1 2 3
Não informou
1974
1971
1966
1958
1985
1983
1968
1944
Nº de Pessoa
Qual?
Gráfico 1 - Ano de Nascimento
1 2 3 4
Não Informou
38
54
46
41
68
44
29
27
Média
2
4
2
2
2
1
1
1
1
37,6 anos
Nº de Pessoa
Idade
Gráfico 2 - Faixa Etária
69
são do sexo feminino. Aproximadamente 69%, a maioria, é professor do sexo
feminino.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O estado civil do professor participantes dispomos no gráfico 4: um professor
é divorciado; sete professores são casados e oito professores são solteiros.
Observamos pequena diferença numérica entre professores solteiro e casado, o
professor divorciado, 6%, representa um índice mínimo.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Onde o professor participante nasceu relacionamos no gráfico 5: um professor
nasceu na Paraíba, Piauí e Rio Grande do Sul; três professores nasceram no
Amazonas, Maranhão e Pará e quatro professores nasceram em Roraima. Embora
1 6 11
Feminino
Masculino
Nº de Pessoa
Sexo
Gráfico 3 - Gênero
1 2 3 4 5 6 7 8
Solteira
Casado
Divorciada
Nº de Pessoa
Condição
Gráfico 4 - Estado Civil
70
os professores roraimenses sejam a maioria, observamos uma tendência do fluxo
migratório13 regional.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Justificamos a relevância da nacionalidade do professor participante, no
gráfico 6 a classificamos por gênero: cinco professores são brasileiros e onze
professoras são brasileiras.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O professor participante escolheu uma cor identidade, o gráfico 7 evidencia as
opções: um professor é Macuxi; dois professores são brancos; seis professores são
pardos e sete professores não informaram. Mesmo que, aproximadamente, 44% dos
professores não emitiu opinião, é um dado significativo, a inclusão do professor
Macuxi na Educação Básica, nível Médio da rede publica estadual na cidade Boa
13
Veja: http://www.abep.nepo.unicamp.br/encontro2006/docspdf/ABEP2006_345.pdf, acesso: 21.06.2012.
1 2 3 4
Roraima
Pará
Maranhão
Amazônas
Rio Grande do Sul
Piauí
Paraíba
Nº de Pessoa
Estado
Gráfico 5 - Naturalidade
1 6 11
Brasileira
Brasileiro
Nº de Pessoa
Condição
Gráfico 6 - Nacionalidade
71
Vista de Roraima. Reflete avanço na condição migratória do indígena que habita a
cidade de Boa Vista.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Distribuímos o bairro residencial do professor participante no gráfico 8: um
professor mora no bairro Aparecida, dos Estados, Caçarí, Caimbé, Cambará,
Centenário, Centro, Cidade Satélite, Cinturão Verde, Jardim Floresta, Jóquei Clube,
Liberdade, Mecejana, Tancredo Neves e dois professor não informaram.
Observamos que os professores moram espraiados pela cidade e dois professores,
a maioria, residem no bairro Liberdade.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
A cidade é o espaço da convivência sócio/cultural/política do professor
participante. O gráfico 9, evidencia que todos os professor de Sociologia da
1 3 5 7
Não informou
Pardo
Branco
Macuxi
Nº de Pessoa
Cor
Gráfico 7 - Etnia
1 2
Não informou Liberdade
Tancredo Neves Mecejana
Joquei Clube Jardim Floresta Cinturão Verde Cidade Satélite
Centro Centenário
Cambará Caimbé Caçarí
Bairro dos Estados Aparecida
Nº de Pessoa
Bairro
Gráfico 8 - Residência I
72
Educação Básica, ensino médio, rede publica estadual da cidade Boa Vista de
Roraima moram na capital: dezesseis professores moram na cidade de Boa Vista.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Situando definitivamente a residência do professor participante em três
referencias do endereço padrão brasileiro: Bairro, Cidade e Estado ganhou forma o
gráfico 10: dezesseis professores residem no Estado de Roraima.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O século XXI trouxe definitivamente incontestável progresso comunicacional e
tecnológico, Investigamos o habito e habilidade do professor participante com as
tecnologias da comunicação e informação, disponíveis em grande variedade e
especificidade, dirigidas aos citadinos de qualquer cidade, moradores das camadas
sociais constituídas, por força da perversa lógica capitalista. O gráfico 11 dá
significado à prática do professor com estes meios tecnológicos comunicacional:
1 6 11 16
Boa Vista
Nº de Pessoa
Cidade
Gráfico 9 - Residência II
1 6 11 16
Roraima
Nº de Pessoa
Estado
Gráfico 10 - Residência III
73
sete professores não informaram o numero telefônico e nove professores deram a
pergunta o numero do telefone que utilizam.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Pedimos ao professor participante indicasse o numero do telefone celular. No
gráfico 12, sete professores falam não possuir numero de celular e nove professores
deram o numero do celular. Embora 44% dos entrevistados não responderam,
dando outro significado, se comparado aos hábito/habilidade vivenciado por jovens14
do nível médio com essa tecnologia. Consultamos o professor participante, sobre o
acesso internet: sete professores disseram possuir e-mail e nove professores não
informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
14
Veja: http://www.scielo.br/pdf/ptp/v20n2/a09v20n2.pdf, p. 172. e http://tede.pucrs.br/tde_arqui vos/20/TDE-2009-04-17T063754Z-1833/Publico/411130.pdf, PP. 46~47, acesso: 15.07.2012
1 3 5 7 9
Sim
Não
Nº de Pessoa
Número
Gráfico 11 - Telefone
1 3 5 7 9
Sim
Não
Nº de Pessoa
Número
Gráfico 12 - Celular
74
Consultamos o professor participante se possui e-mail na internet. No gráfico
13: sete professores disseram possuir e-mail e nove professores não informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O gráfico 14 ilustra a comparação das respostas entre as três tecnologias de
comunicação, indicadas no corpo de cada elemento gráfico: sete professores tem e-
mail; nove professores não informaram e-mail; nove professores têm celular e sete
professores não informaram o celular; e nove professores têm telefone e sete
professores não informaram o numero do telefone.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
1 3 5 7 9
Sim
Não
Nº de Pessoa
Gráfico 13 - Internet
1 3 5 7 9
Telefone
Celular
Não Informou
Não Informou
Não Informou
Informou
Informou
Informou
Nº de Pessoa
Meio
Gráfico 14 - Tecnologia da Comunicação
75
O professor participante é citadino boa-vistense comparável ao cidadão da
metrópole. É um grupo com idade mediana, considerando a expectativa de vida dos
brasileiros15.
De presença feminina marcante, assumindo a disciplina Sociologia na
Educação Básica, nível médio da rede publica estadual da cidade Boa Vista de
Roraima. Equilibrados nas relações sociofamiliar, o grupo dos solteiros e casados é
bem definido, possível afastamento de transtorno familiar.
A maioria é roraimense, com uma presença acentuada de amazonenses e
nordestinos evidenciando o fluxo migratório regional brasileiro16. A cor predominante
escolhida é o pardo. Indicativo do princípio de autodeclaração (IBGE17, 1950). A
inclusão de um professor Macuxí, reforça a migração indígena para a capital Boa
Vista.
Residem espraiados por maioria dos bairros da cidade boa-vistense, inclusos
em comunidade cultural de bairro, possibilita a comunicação a vivencia sócio/cultural
da categoria entre bairros.
3.5.2 As Características do hábito profissional
Elegemos a disciplina Sociologia primeiro, alterando a sequencia do
questionário da pesquisa de campo, convencidos da importância da disciplina como
instrumento de esclarecimento e valoração humana: doze professores lecionam
Sociologia e quatro professores não informaram. O gráfico 15 descreve: 12
professores lotados em Sociologia e 4 professores não informaram.
15
Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_estados_do_Brasil_por_expectativa_de_vida, acesso: 22.06.2012. 16
Veja: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/reflexoes_deslocamentos/deslocame ntos.pdf, acesso: 22.06.2012. 17
Veja: Os Censos 1950 e 1960 reincorporaram o grupo pardo à categorização de cor, como unidade de coleta e análise, sendo os primeiros levantamentos que orientaram explicitamente nas suas instruções de preenchimento a respeitar a resposta da pessoa recenseada, constituindo a primeira referência explícita ao princípio de autodeclaração. http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/ populacao/caracteristicas_raciais/PCERP2008.pdf, acesso: 22.06.2012.
76
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O gráfico 16 detalha a carga horária que cada professor participante é lotado
na disciplina Sociologia: um professor é lotado 1, 3, 6, 10, 11, 14 e 17 horas aula;
dois professores são lotados 4 e 20 horas aula, e cinco professores não informaram.
Em média cada professor trabalha 6,4 horas aula com a disciplina Sociologia.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Consultamos o professor participante sobre o tempo de atuação em sala de
aula com a disciplina Sociologia. Organizamos as respostas no gráfico 17: um
professor atua a 6 meses, 1, 4 e 6 anos; dois professores atuam a 8 e 15 anos; três
professores atuam a 2 e 3 anos e dois professores não informaram. Em média o
professor trabalha há 4,9 anos com a disciplina Sociologia.
1 3 5
Não informou
20
10
4
14
11
6
3
1
Média
5
2
2
2
1
1
1
1
1
6,4
Nº de Pessoa
Carga Horária
Gráfico 16 - Sociologia
1 4 7 10 13
Não informou
Sociologia
Nº de Pessoa
Lotação
Gráfico 15 - Sociologia
77
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O local de trabalho do professor participante, listamos no gráfico 18: um
professor trabalhar na EE Ayrton Senna da Silva, EE Dr. Luiz Hitler Brito de Lucena,
EE Gonçalves Dias, EE Hildebrando Ferro Bitencourt, EE Professor Carlos Casadio;
dois professores trabalham na EE Senador Hélio Campos e EE América Sarmento e
três professores trabalham na EE Maria das Dores Brasil Xaud, EE Ana Libória e EE
Vanda Pinto.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O tempo que o professor participante trabalha na escola onde está lotado,
está relacionado no gráfico 19. Os números decimais na representação gráfica são
descritos em meses. Um professor trabalha a 6 e 7 meses, 1.5, 2, 2.5, 3, 6, 8, 9, 12,
16, 19, 22 e 27 anos; dois professores, a maioria, atuam há 10 anos na escola. A
média atuando na escola é 9,32 anos.
1 2 3
Não Informou
3
2
15
8
6
4
1
0,58
4,9
2
3
3
2
2
1
1
1
1
Média
Nº de Pessoa
Tempo de Atuação
Gráfico 17 - Sociologia
1 2 3
EE Vanda Pinto
EE Ana Liboria
EE Maria das Dores Brasil Xaud
EE América Sarmento
EE Senador Hélio Campos
EE Professor Carlos Casadio
EE Hildebrando Ferro Bitencourt
EE Gonçalves Dias
EE Dr. Luiz Hitler Brito de Lucena
EE Ayrton Senna da Silva
Nº de Pessoa
Escola que Leciona Atualmente
Gráfico 18 - Local de Trabalho
78
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Perguntamos ao professor participante se trabalha em outra escola, o gráfico
20 enumera a realidade professor: um professor ensina na EE Caranã, EE Elza
Breves, EE Gonçalves Dias, dois professores disseram sim, sete professores
disseram não e quatro professores não informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
No gráfico 21, o professor participante informa o tempo de atuação
trabalhando em outra escola: Um professor trabalha a 7 meses, 2 e 7 anos; dois
professores trabalham há 3 anos e onze professores não informaram.
Aproximadamente 31% dos professores se deslocam de uma escola para outra
cumprindo carga horária. Consideramos um alto índice, 69% de professores que não
informaram.
1 2 3 4 5 6 7
Não informou
Não
Sim
EE Gonçalves Dias
EE Elza Breves
EE Caranã
Nº de Pessoa
Outra Escola que Leciona
Gráfico 20 - Local de Trabalho
1 2 3
Não Informou
3
2
15
8
6
4
1
0,58
Média
2
3
3
2
2
1
1
1
1
4,9
Nº de Pessoa
Tempo de Atuação
Gráfico 19 - Sociologia
79
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O professor participante compartilhou sua formação superior que
relacionamos no gráfico 22: um professor concluiu Ciências Biológicas, Ciências
Sociais e Licenciatura em Sociologia; dois professores concluíram Licenciatura em
Geografia, Licenciatura em História e Licenciatura em Letras; três professores
concluíram Licenciatura em Filosofia e quatro professores concluíram pedagogia.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O ano de conclusão da formação superior do professor participante,
relatamos no gráfico 23: um professor concluiu em 1990, 1993, 1996, 2003 e 2008;
dois professores concluíram em 1999, 2001, 2006 e 2007 e três professores não
informaram.
1 3 5 7 9 11
Não informou
3
7
2
0,58
Nº de Pessoa
Tempo de Atuação em
Outra Escola
Gráfico 21 - Local de Trabalho
1 2 3 4
Pedagogia
Licenciatura Filosofia
Licenciatura Letras
Licenciatura Historia
Licenciatura Geografia
Licenciatura Sociologia
Ciências Sociais
Ciências Biologicas
Nº de Pessoa
Área
Gráfico 22 - Graduação
80
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O Estado da formação superior do professor participante consta ordenado no
gráfico 24: um professor graduou-se no Ceará, Minas Gerais; dois professores
graduaram-se no Pará; oito professores graduaram-se em Roraima e quatro
professores não informaram. Exatos 50% dos professores concluiu a graduação em
Roraima, porem, a presença do migrante com formação superior não deve ser
desconsiderado.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O gráfico 25 discorre sobre as especializações do professor participante, que
não elegem ciências Sociais. Um professor se especializou em Didática do Ensino
Superior, Educação Especial, Educação Integral, Gestão Escolar, Orientação
Escolar, Pedagogia Escolar, Psicopedagogia; dois professores se especializaram
em Metodologia do Ensino em língua espanhola e Metodologia do Ensino em
Geografia e História; cinco professores se especializaram em Educação de jovens e
1 2 3
Não informou
2007
2006
2001
1999
2008
2003
1996
1993
1990
Nº de Pessoa
Ano da Conclusão
Gráfico 23 - Graduação
1 2 3 4 5 6 7 8
Não Informou
RR
PA
MG
CE
Nº de Pessoa
UF da Graduação
Gráfico 24 - Graduação
81
adultos e dois professores não informaram. Considerando que 87,5% do grupo são
especialistas, não temos um professor com especialização na área da Sociologia.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Agrupamos no gráfico 26, o ano de conclusão da especialização: um
professor concluiu em 2003, 2005, 2006 e 2010; dois professores concluíram em
2007 e 2008; três professores concluíram em 2009 e cinco professores não
informaram e são aproximadamente 31% do grupo.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O Estado onde o professor participante concluiu especialização são vistos no
gráfico 27: dez professores concluíram a especialização em Roraima, e seis
professores não informaram. Aproximadamente 62,5% se especializaram em
Roraima. Possível amostra de que o migrante regional, definitivamente se
estabelece em Roraima.
1 2 3 4 5
Não Informou
2009
2008
2007
2010
2006
2005
2003
Nº de Pessoa
Ano de Conclusão
Gráfico 26 - Especialização
1 2 3 4 5
Não informou
Educação de Jovens e Adultos
Metodologia do Ensino*
Psicopedagogia
Pedagogia Escolar
Orientação Escolar
Gestão Escolar
Educação Integral
Educação Especial
Didática do Ensino Superior
Nº de Pessoa
Especialista
Gráfico 25 - Especialização
*da lingua Espamhola *em Geografia e História
82
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
A Universidade Pública em Roraima passa por processo de adequação para
oferecer a formação de Mestres em Roraima. Mesmo se tratando de professores do
Ensino Básico, ha ausência da modalidade Mestrado no circuito acadêmico em
Roraima. As respostas do professor participante, descrevemos no gráfico 28: um
professor cursa mestrado em Ciência da Educação e quinze professores não
informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Nenhum professor participante declarou ter concluído o mestrado, o gráfico
29 ilustra o fato: dezesseis professores não informaram.
1 4 7 10
Não informou
RR
Nº de Pessoa
UF de Conclusão
Gráfico 27 - Especialização
1 8 15
Não informou
Ciência da Educação
Nº de Pessoa
Área
Gráfico 28 - Mestrado
83
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Para efeito de estudos incluímos as disciplina principal e disciplina opcional
do professor participante “outra disciplina”. Convidamos o professor para detalhar
sua lotação. O gráfico 30 relaciona a lotação da disciplina principal: um professor
leciona Geografia, Religião/Arte, Biologia e Língua Espanhola; dois professores
lecionam Português; três professores lecionam filosofia; cinco professores lecionam
Sociologia, e um professor não informou.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
A carga horária da disciplina principal, ordenamos no gráfico 31: um professor
trabalha 6, 9, 12, 16, 17 e 25 horas aula; oito professores trabalham 20 horas aula e
dois professore não informaram. Em média o professor reserva 15,3 horas à
disciplina principal.
1 2 3 4 5
Não informou
Sociologia
Filosofia
Português
Lingua Espanhola
Biologia
Religião / Artes
Geografia
Nº de Pessoa
Lotação
Gráfico 30 - Diciplina Principal
1 4 7 10 13 16
Não informou
Nº de Pessoa
Ano da Conclusão
Gráfico 29 - Mestrado
84
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
A lotação do professor participante na disciplina opcional, listamos no gráfico
32: um professor trabalha com Geografia e Língua Portuguesa; cinco professores
trabalham com Filosofia; oito professores trabalham com Sociologia e cinco
professores não informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Organizamos no gráfico 33 a carga horária da disciplina opcional do professor
participante: um professor trabalha 1, 4, 8, 10, 14, 20 e 25 horas; dois professores
trabalham 11 horas e sete professores não informaram. Em média, o professor
designa 6,5 horas, à disciplina opcional.
1 2 3 4 5 6 7 8
Não informou
Sociologia
Filosofia
Lingua Portuguêsa
Geografia
Nº de Pessoa
Lotação
Gráfico 32 - Disciplina Opcional
1 2 3 4 5 6 7 8
Não Informou
20
25
17
16
12
9
6
Média
2
8
1
1
1
1
1
1
15,3
Nº de Pessoa
Carga Horária
Gráfico 31 - Disciplina Principal
85
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
“Outra disciplina”. É uma Inclusão para fins de estudo, são disciplinas que o
professor participante duplica na mesma linha de informação, com “matéria” e “hora
aula”. nominadas no gráfico 34: um professor trabalha com Arte, Filosofia/Iniciação
Cientifica, Língua Portuguesa e Sociologia; dois professores trabalham com Filosofia
e onze professores não informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Distribuímos no gráfico 35 a carga da outra disciplina horária do professor
participante: um professor trabalha 8, 10, 12, 18 horas; dois professores trabalham 4
horas; dez professores não informaram. Em média, 3,25 horas são trabalhadas com
outra disciplina.
1 6 11
Não informou
Filosofia
Sociologia
Lingua Portuguêsa
Filosofia / Iniciação Cientifica
Artes
Nº de Pessoa
Lotação
Gráfico 34 - Outra Disciplina
1 3 5 7
Não informou
11
25
20
14
10
8
4
1
Média
7 2
1 1 1 1 1 1 1
6,5
Nº de Pessoa
Carga Horária
Gráfico 33 - Disciplina Opcional
86
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Observamos a média horário que o professor é lotado na disciplina principal,
15,3 horas (gráfico 30); na disciplina opcional, 6,5 horas (gráfico 32) e em outra
disciplina, 3,25 horas (gráfico 34), somados são 25,05 horas, ultrapassa o contrato
de trabalho de 20 horas.
O professor participante contribui, sim, com o desenvolvimento cientifico da
disciplina Sociologia na Educação Básica, nível médio, rede publica estadual da
cidade Boa Vista de Roraima. Esta ação de questionar velhos paradigmas faz
avançar a modernidade indispensável à formação do jovem cidadão boa-vistense.
3.5.3 As Características do hábito econômico
A realidade econômica é um habito de interesse pessoal. O professor
participante ao oferecer opinião, expõe aspecto particular da realidade e fragilidades
de sua vida pessoal e profissional. São dados que permitem possível entendimento
do status pessoal, social, nacional e mundial, de pessoas e sociedades. Somos
gratos aos professores que, comedidos, deram “pistas” de suas realidades.
Nas sociedades pós-moderna18 nada pode ser conhecido com alguma
certeza, desde que todos os “fundamentos”, da epistemologia se revelaram sem
18
Veja: http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=IituRC9V6J8C&oi=fnd&pg=PA9&ots =S2vsuSlw53&sig=JiqFfiq7vM86hQQp144vNSzuntk#v=onepage&q&f=false, p. 51-52, acesso: 18.07. 2012.
1 4 7 10
Não informou
4
18
12
10
8
Média
10
2
1
1
1
1
3,25
Nº de Pessoa
Carga Horária
Gráfico 35 - Outra Disciplina
87
credibilidade. Com as relações econômicas podemos abalizar o hábito econômico
do professor, mas, não é possível garantir sua credibilidade.
O gráfico 36 representa os motivos pra lecionar Sociologia que o professor
participante fizeram referencia: um professor diz gostar; dois professores dizem área
de formação, completar carga horária, necessidade e sem motivo; três professores
dizem identificar-se e quatro professores dizem falta de profissionais habilitados em
Sociologia.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O MEC anunciou que o piso salarial do professor da Educação Básica será
um novo valor de R$ 1.451,0019, conforme determina o artigo 5º da Lei 11.738/08.
Ilustramos no gráfico 37, o salário mensal do professor participante oscila entre R$
1.414,00 a R$ 3.000,00.
O professor participante avaliou a estimativa salarial do professor do ensino
médio em Boa Vista. Da previsão, calculamos a médio salário ideal para os
professores, R$ 1.879,00. Valor acima do piso salarial do magistério, R$ 1.451,00,
divulgado em 27 de fevereiro de 2012 pelo MEC. Um professor calculou R$
1.414,00, R$ 1.800,00, R$ 1.950,00, R$ 1.994,00, R$ 2.000,00, R$ R$ 2.200,00 e
R$ 2.600,00; dois professores avaliaram R$ 2.300,00 e 3.000,00; três professores
calcularam R$ 2.500,00 e três professores não informaram.
19
Veja: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17542:piso-do-magisterio-deve-ser-reajustado-em-2222-e-passar-para-r-1451&catid=211&Itemid=86., acesso 18.06.2012.
1 2 3 4
Falta Profissional
Identificar-se
Sem motivo
Necessidade
Completar carga horária
Área de Formação
Gostar
Nº de Pessoa
Motivo pra Lecionar
Gráfico 36 - Sociologia
88
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O salário mensal do professor participante, conforme os dados apresentado
no gráfico 38, oscila entre R$ 1.600,00 a R$ 2.500,00. Um professor recebe R$
1.600,00, R$ 2.112,00, R$ 2.600,00, R$ 3.100,00, R$ 3.400,00 e R$ 4.200,00; dois
professores recebem R$ 2.300,00 e R$ 2.500,00 e seis professores não informaram.
Do ganho mensal de cada professor calculamos a média salarial do professor é R$
1.663,25. Aproximadamente 87% da média da pretensão salarial (gráfico 36).
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O professor participante avaliou se o salário atende as necessidades pessoal
e profissional do professor, registramos o resultado no gráfico 39: um professor
disse depender do padrão de vida, mais ou menos, regularmente e somente as
pessoais; dez professores disseram não e dois professores não informaram. Alguns
professores apontam insatisfação com o salário pago pelo trabalho que prestam ao
Governo.
1 2 3 4 5 6
Não informou
R$ 2.500,00
R$ 2.300,00
R$ 4.200,00
R$ 3.400,00
R$ 3.100,00
R$ 2.600,00
R$ 2.112,00
R$ 1.600,00
Média
6
2
2
1
1
1
1
1
1
R$ 1.663,25
Nº de Pessoa
Salario Mensal Professor
Gráfico 38 - Salário
1 2 3
Não informou
R$ 2.500,00
R$ 3.000,00
R$ 2.300,00
R$ 2.600,00
R$ 2.200,00
R$ 2.000,00
R$ 1.950,00
R$ 1.800,00
R$ 1.414,00
Média
3 3
2 2
1 1 1 1 1 1 R$ 1.879,00
Nº de Pessoa
Salário Estimado em
Boa Vista
Gráfico 37 - Média Salarial
89
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O gráfico 40 mostra, por que o salário mensal atende as necessidades
pessoal e profissional: um professor disse baixo custo e benefício, é pouco, ganho
pouco, não sustenta a família, não atende as necessidades básicas, poderia ser
melhor, salário melhor com carga horária maior e sistema deve recompensar a
formação; dois professores disseram insuficientes; três professores disseram alto
custo de vida e profissional e quatro professores não informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
A expectativa salarial do professor participante é acima do piso de R$
1.451,00/MEC e da média do salário mensal (gráfico 37). O professor deseja em
média, ganhar salário de R$ 2.966,67. Relatamos no gráfico 41: um professor quer
R$ 3.500,00 e R$ 8.000,00 por mês; três professores querem R$ 5.000,00 e R$
6.000,00 por mês; seis professore deram opinião e dois professores não informaram.
A média desejada é salário de 2.966,67.
1 4 7 10
Não informou
Não
Somente pessoal
Regularmente
Mais ou menos
Depende padrão de vida
Nº de Pessoa
Supre Necessidade Pessoal e Profissional
Gráfico 39 - Salário Mensal
1 2 3 4
Não informou
Alto custo de vida e profissional
Insuficiente
Sitema deve recompensar a formação
Salario melhor; carga horaria dobrada
Poderia ser melhor
Não atende as Necessidade Básicas
Ganho Pouco, não sustenta a família
É pouco
Baixo custo e benefício
Nº de Pessoa
Por quê Supre ou não as
Necessidades Pessoal e
Profissional?
Gráfico 40 - Salário Mensal
90
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O gráfico 42 caracteriza a opinião do professor respondente, quanto a
influencia do salário sobre a carreira profissional: dois professores não se
incomodam com salário, mas cumprir contrato; onze professores afirmam sim e três
professores não informaram. Provavelmente 69% dos professores são influenciados
profissionalmente pelo salário.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Os aspectos da influencia salarial na carreira profissional, o professor
participante faz analise e representamos no gráfico 43: um professor diz:
Atualização, Formação, Livro; Atualização, Formação, Material Didático; Econômico,
Emocional, Profissional; Econômico, Pedagógico, Material Didático; Ética
profissional; Formação; Formação, Saúde, Literatura, Tecnologias; Sobrecarga de
trabalho; Sou Profissional; Tempo; Continuidade; dois professores dizem Todos e
três professores não informaram.
1 3 5 7 9 11
Não informou
Sim
Não
Nº de Pessoa
Influencia Carreira Profissional?
Gráfico 42 - Salário Desejado
1 2 3 4 5 6
Não informou
Opinião
R$ 6.000,00
R$ 5.000,00
R$ 8.000,00
R$ 3.500,00
Média
2
6
3
3
1
1
R$ 2.966,67
Nº de Pessoa
Quanto Gostaria de Ganhar?
Gráfico 41 - Salário Desjado
91
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Dois professores são da área Sociologia. A maioria usa a disciplina sem
importar-se em valorar a Sociologia, por ignorar, interesse, descriminar ou
marginalizar a ciência: “... pertinente a quem é comunista”. Logo o resultado do
trabalho desse professor, não produz o efeito socializador, conscientizador,
educador ambiental, politizador, moralizador, economizador desejado da sociedade.
O salário recebido mensalmente, não satisfaz a maioria, com expectativa salarial
fora da realidade do Brasil. Ganhar bem é direito do trabalhador e dever do
empregador. Como não há consenso entre os professores as consequências
recaem sobre os alunos boa-vistense do ensino básico, nível médio.
3.5.4 As Características do habito Sociocultural
Evolução sociocultural20 é um conceito próprio para teorias da evolução
cultural e evolução social, descrevendo como culturas e sociedades se
desenvolveram através do tempo. Embora tais teorias forneçam modelos para a
compreensão do relacionamento entre tecnologias, estrutura social, valores da
sociedade. Como e por que mudam com o tempo, modificam quanto a descrição dos
mecanismos específicos de variação e transformação social.
Diante da crescente exigência de constituirmos instrumentos suficientes de
controle e convivência e equilíbrio social da sociedade baseada em conhecimento e
tecnologia. Ampliar entendimentos, excluindo ignorâncias de ambas as realidades,
20
Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o_sociocultural, acesso: 25.07.2012.
1 2 3
Não informou
Todos
Continuidade
Tempo
Sou Profissional
Sobrecarga de trabalho
Formação, Saúde, Literatura, Tecnologias
Formação
Ética profissional
Economico, Pedagógico, Material Didático
Economico, Emocional, Profissional
Atualização, Formação, Material Didático
Atualização, Formação, Livro
Nº de Pessoa
Influencia, sob qual Aspecto?
Gráfico 43 - Salario Desejado
92
material e imaterial, facilita a realização e convivência pacifica e harmônica das
pessoas e sociedades. a Educação Continuada oferece cursos de extensão,
especialização, complementação de estudos e segunda graduação, também
chamado Certificação Adicional presencial ou a distancia. O aprender fazer para a
vida sedimenta acesso ao mercado de trabalho, A Educação Continuada se baseia
no lema “Aprender sempre para desenvolver novas e inovadoras formas de
aprendizagem para indivíduos e organizações21”.
No gráfico 44 o professor participante opina sobre educação continuada:
quinze professores disseram sim e um professor não informou.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O professor participante esclarece seu interesse na certificação adicional.
Apresentada no gráfico 45: um professor disse acompanhar o mercado de trabalho;
acompanhar a transformação do conhecimento; aprender sempre; conhecimento
continuo; desenvolver a continuidade da formação; ferramenta de capacitação;
qualidade do ensino; qualificação e aumento de salário; resultados observados por
alunos, pais e sociedade; melhorar sempre o conhecimento; atualização profissional
e um professor não informou.
21
Veja: http://www3.pucrs.br/portal/page/portal/educon/index/apresentacao/conheca, acesso: 26.07.2012.
1 3 5 7 9 11 13 15
Não informou
Sim
Nº de Pessoa
É a Favor?
Gráfico 44 - Educação Continuada
93
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
A oportunidade de fazer um curso complementar do professor participante,
reproduzimos no gráfico 46: seis professores disseram sim; seis professores
disseram não e quatro professores não informaram. Aproximadamente 38% dos
professores manifestam participação em algum curso complementar. É pouco
interesse em aprimoramento acadêmico, considerando lecionarem Sociologia.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O professor participante identificou o curso complementar que frequenta
oportunamente, o gráfico 47 apresenta: um professor cursa língua inglesa e
licenciatura em sociologia; dois professores cursam computação e-proinfo / mídia e
projetos; dez professores não informaram. É grande o numero dos professores que
não informaram. Mesmo assim 38% se evolvem em curso complementar.
1 2 3 4
Não informou
Atualização profissional
Melhorar sempre o conhecimento
Resultados observados: alunos, pais e sociedade
Qualificação e aumento de salário
Qualidade do ensino
Ferramenta de capacitação
Desenvolver a continuidade da formação
Conhecimento continuo
Aprender sempre
Acompanhar a transformação do conhecimento
Acompanhar o mercado de trabalho
Nº de Pessoa
Por que?
Gráfico 45 - Educação Continuada
1 2 3 4 5 6
Não informou
Não
Sim
Nº de Pessoa
Participa de Algum?
Gráfico 46 - Curso Complementar
94
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
A motivação do professor participante em continuar estudando em cursos
complementar, detalhamos no gráfico 48: um professor disse complementar
bacharelado, cursando mestrado e uso pessoal e profissional; dois professores
disseram falta de tempo e qualificação profissional e nove professores não
informaram. São aproximadamente 44% os que motivaram seu interesse sobre
curso complementar.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
A modalidade lazer preferido do professor participante, esperado por
professor e aluno durante o período letivo, relacionamos no gráfico 49: um professor
prefere descansar, musica e ver TV; três professores preferem leitura; quatro
professores preferem viajar e futebol e dois professores não informaram.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não informou
e-Proinfo - midia e projetos
Computação
Lingua Inglesa
Licenciatura em Sociologia
Nº de Pessoa
Participa de Qual?
Gráfico 47 - Curso Completar
1 3 5 7 9
Não informou
Qualificação profissional
Falta de Tempo
Uso pessoal e profissional
Cursando Mestrado
Complementar Bacharelado
Nº de Pessoa
Participa Por quê?
Gráfico 48 - Curso Complementar
95
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Perguntamos do professor participante qual lazer preferido participa
ativamente, listamos as escolhas no gráfico 50: cinco professores falaram não; sete
professores falaram sim e quatro professores não informaram. Ter um lazer preferido
é importante, mais importante ainda, é pratica-lo de maneira saudável.
Aproximadamente 44% dos professores praticante ativos de um lazer preferido.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O professor participante pratica com frequência a modalidade lazer preferido,
ilustrados no gráfico 51: um professor faz futebol/ caminhada, malhar/jogar
dominó/ver filme, missão/restaurante/comunidade virtual, nadar/churrasco, tocar no
ensaio da banda, viagem/ filme/ etc.; dois professores preferem assistir TV, filmes,
ler e quatro professores não informaram.
1 2 3 4 5
Não informou
Viajar
Futebol
Leitura
Ver TV
Musica
Descansar
Nº de Pessoa
Qual Seu?
Gráfico 49 - Lazer Preferido
1 3 5 7
Não informou
Sim
Não
Média 44%
Nº de Pessoa
Participa Ativamente
Gráfico 50 - Lazer Preferrido
96
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Atualmente as religiões mundiais atravessam um processo de transformação
ideológica, moral e social, dependendo a doutrina, provocam uma onda aparente de
“o fim está próximo”. Não é simplório identificar-se religioso, o professor participante
professou a religiosidade que o acompanha no ambiente escolar, tendencioso às
práticas do conflito Religião X Ciência. Esse aparente desentendimento tem fortes
razões históricas, políticas e social envolvidos. Após a segunda grande guerra, está
em marcha um movimento mundial, revolucionário/transformador de unificação das
ideologias, religiões e filosofias com a ciência, um movimento social, religioso e
cultural com ações efetivas, desenvolvendo uma Cultura de Paz22, apoiado pelas
Nações Unidas.
O gráfico 52 traz a identidade religiosa do professor participante: um professor
professa-se espírita e nenhum; seis professores professam-se católico e protestante;
dois professores não informaram.
22
Veja: http://www.comitepaz.org.br/documentos.htm, acesso: 27.07.2012
1 2 3 4
Não informou
Ler
Filmes
Assistir TV
Viagem, filme, etc.
Tocar no ensaio da banda
Nadar, churrasco
Missão, restaurante, comunidade virtual
Malhar, jogar dominó, ver filme
Futebol, caminhada
Nº de Pessoa
Atividade mais Frequente
Gráfico 51 - Lazer Preferido
97
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
A participação ativa em ritos e cerimônias da religião preferida declarada pelo
professor participante é confirmada no gráfico 53: quatro professores disseram não;
nove professores disseram sim e três professores não informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
A frequência com que o professo participante vai aos ritos e cerimônia da
religião preferida declarada é relacionada no gráfico 54: um professo vai,
procissão/missa/arraial, raramente e sempre que posso; dois professores vai
sempre; cinco professores vai semanal e seis professore não informaram.
1 3 5 7 9
Não informou
Sim
Não
Nº de Pessoa
Participa Ativamente
Gráfico 53 - Religão Preferida
1 2 3 4 5 6
Não informou
Evagelico
Católico
Nenhuma
Espirita
Nº de Pessoa
Qual a Sua?
Gráfico 52 - Religião Preferida
98
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
A explicação do professor participante, gráfico 55, sobre o gosto de ler,
apropriar-se do suporte literário profissional e pessoal: dezesseis professores
afirmaram sim. “A pergunta inicial é simplória, mas significativa”. “Sem leitura, não
temos inovação e progresso sociocultural ou progresso inexpressivo.”
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
A área de acesso literário do professor participante é uma lista extensa, inclui
um diverso cientifico e religioso que relacionamos no gráfico 56: um professor ler
bíblia, biologia/humanas, documentário/didático-científica, filosofia/espiritual/
psicologia, filosofia/sociologia/história/religião, geografia/historia, humanas,
paradidático, religiosa/biográfica, religioso, sociologia/antropologia/ficcional, varias
áreas; dois professores leem literatura e profissional/ficção.
1 2 3 4 5 6
Não informou
Semanal
Sempre
Sempre que posso
Raramente
Procissão, Missa, Arraial
Nº de Pessoa
Participa com que Frequência
Gráfico 54 - Religião Preferida
1 4 7 10 13 16
Sim
Nº de Pessoa
Ler?
Gráfico 55 - Livro
99
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Procuramos saber se o professor participante comprar livros e revistas,
mostramos os resultados no gráfico 57: um professor compra quando necessário;
dois professores compram os dois livros e revistas e 13 professores compram sim
livros e revista.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Solicitamos ao professor participante informar a quantidade de livros que são
lidos por ano, detalhamos a ação no gráfico 58: um professor ler 5, 6, 8, 10, 15 e 100
livros/ano; dois professores leem 3 livros/ano; quatro professores leem 4 livros/ano e
um professor não informou.
1 2
Profissional / Ficção Literatura
Varia Áreas Sociológia / Antropológia / Ficcional
Religioso Religiosa / Biográfica
Paradidático Humanas
Geografia / Historia Filosofia / Sociologia / História / Religião
Filosofia / Espiritual / Psicologia Documentário / Didática / Científica
Biológia / Humanas Bíblia
Nº de Pessoa
Qual Área?
Gráfico 56 - Ler
1 4 7 10 13
Sim
Os dois
Quando necessário
Nº de Pessoa
Gosta de Comprar?
Gráfico 57 - Livros ou Revistas
100
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Listamos o no gráfico 59 quantos livros o professor participante compra por
ano: um professor compra 4, 6, 8, 10, 12 e 30 livros/ano; dois professores compram
3, 5 livros/ano e depende; quatro professores compram 2 livros anualmente.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
No gráfico 60 o professor participante enumera quantas revistas de Sociologia
compra por ano: um professor compra raramente; seis professores disseram não
compra e dez professores disseram sim compram revistas de sociologia.
1 2 3 4
não informou
4
2
3
100
15
10
8
6
5
Nº de Pessoa
Quantos Ler por Ano?
Gráfico 58 - Livros
1 2 3 4
2
Depende
5
3
30
12
10
8
6
4
Nº de Pessoa
Quantos Compra por Ano?
Gráfico 59 - Livros
101
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O professor participante quantificou sua compra anual de revistas de
Sociologia, gráfico 61: um professor compra 4, 48, algumas, bastante, semestral e
vários exemplares de revistas; dois professores compram 3, 6 e assinante de revista
e quatro pessoas não informaram. Temos aproximados 25% do grupo que compra
revistas, os outros, aproximados 75%, a maioria não respondeu com evasivas à uma
pergunta objetiva,
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O professor participante, a maioria, possui este espaço pessoal, uma
biblioteca, conforme o gráfico 62: um professor tem pequeno acervo; dois
professores falam não; onze professores dizem sim e dois professores não
informaram.
1 3 5 7 9
Sim
Não
Raramente
Nº de Pessoa
Compra?
Gráfico 60 - Revista de Sociologia
1 2 3 4
Não informou
Assinante
6
3
Vários Exemplares
Semestral
Bastante
Algumas
48
4
Nº de Pessoa
Quantas Compra por Ano?
Gráfico 61 - Revista de Sociologia
102
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Perguntamos ao professor participante sobre frequentar bibliotecas publicas,
a resposta consta no gráfico 63: um professor disse sim e Palácio da Cultura/UERR;
dois professores afirmam raramente e UFRR/UERR e seis professores não
informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Quanto o professor participante investe anualmente em livros e revistas,
mostramos no gráfico 64: um professor gasta R$ 40,00, R$ 100,00, R$ 560,00, R$
800,00/ano; quatro professores gastam R$ 200,00/ano e oito professores a maioria
não informaram. A média de investimento anual na compra de livros e revistas é de
R$ 143,75.
1 2 3 4 5 6
Não
UFRR/UERR
Raramente
Palácio da cultura/UFRR
Sim
Nº de Pessoa
Qual Frequenta?
Gráfico 63 - Biblioteca Publica
1 3 5 7 9 11
Não informou
Sim
Não
Pequeno acervo
Nº de Pessoa
Tem uma em Casa?
Gráfico 62 - Biblioteca Pessoal
103
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Esporte23 é toda pratica de atividade física que, ocasional ou organizada,
ajuda equilibrar a saúde ou melhorar a aptidão física entretendo aos participantes.
Quisemos saber do professor participante se praticam esporte. Detalhamos as
praticas de esporte, gráfico 65: um professor disse raramente; quatro professores
disseram não; nove professores disseram sim e dois professores não informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Indagamos do professor participante a modalidade desportiva de sua
preferência. As preferências relacionamos no gráfico 66: um professor prefere
ciclismo e vôlei, musculação, natação, vôlei/futsal e nenhuma; dois professores
23
Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Esporte, acesso: 19.07.2012.
1 3 5 7 9
Não informou
Sim
Não
Raramente
Nº de Pessoa
Prática?
Gráfico 65 - Esporte
1 2 3 4 5 6 7 8
Não informou
R$ 200,00
R$ 800,00
R$ 560,00
R$ 100,00
R$ 40,00
Média
8
4
1
1
1
1
R$ 143,75
Nº de Pessoa
Quanto Investe por Ano?
Gráfico 64 - Livros e Revistas
104
preferem atletismo; três professores preferem caminhada, futebol e três professores
não informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Computador24 é uma máquina capaz de variados tipos de tratamento
automático de informações ou processamento de dados. O professor colaborador é
possuidor de computador pessoal, mostramos no gráfico 67: um professora disse
não; quinze professores disseram sim.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Internet25 é o maior conglomerado de redes de comunicações mundial, são
milhões de computadores interligados pelo TCP/IP com acesso as informações e
transferência de dados. A internet que o professor participante acesso em casa,
24
Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador, acesso: 19.07.2012. 25
Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet, acesso: 19.07.2012
1 2 3
Não informou
Futebol
Caminhada
Atletismo
Volei/futsal
Nenhuma
Natação
Musculação
Ciclismo/voley
Nº de Pessoa
Qual Modalidade Prefere?
Gráfico 66 - Desporte
1 3 5 7 9 11 13 15
Sim
Não
Nº de Pessoa
Tem um em Casa?
Gráfico 67 - Computador
105
listamos as respostas no gráfico 68: um professor acessa às vezes; três professores
não acessam; onze professores acesso sim e um professor não informou.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
No gráfico 69 o professor participante informou em horas por dia o acesso à
internet: dois professores acessa 1 hora; três professores acessam 2 horas; quatro
professores acessam 3 horas e sete pessoas não informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Comunidade virtual26 é um grupo de indivíduos com interesse comum que se
relacionam num espaço virtual por meios comunicacionais a distância. o professor
participante que possui computador e acesso à internet em casa, também participa
das comunidades virtuais, elencamos os dados no gráfico 70: quatro professores
dizem não; nove professore dizem sim e três professores não informou.
26
Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_virtual, acesso: 19.07.2012
1 3 5 7 9 11
Não informou
Sim
Não
Às vezes
Nº de pessoas
Acessa em Casa
Gráfico 68 - Intenert
1 3 5 7
Não informou
3
2
1
Nº de Pessoa
Quantas Hora/Dia Acessa?
Gráfico 69 - Internet
106
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Identificamos quais comunidades virtuais o professor participante faz uso,
gráfico 71: um professor participa do facebook/orkut/MSN, facebook/orkut e varias
comunidades; dois professores participam do facebook e orkut e nove professores, a
maioria, não informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Em média os gastos anuais em informática do professor participante são de
aproximadamente R$ 221,88. Listamos no gráfico 72 os valores individualmente: um
professor gasta R$ 30,00, R$ 120,00, R$ 200,00, R$ 300,00, R$ 500,00, R$ 600,00,
R$ 800,00, R$ 1.000,00, depende e nada por ano; dois professores dizem pouco por
ano; quatro professores não informaram. A média de investimento anual na compra
de livros e revistas é de R$ 221,88.
1 3 5 7 9
Não informou
Sim
Não
Nº de Pessoa
Participa?
Gráfico 70 - Comunidade Virtual
1 3 5 7 9
Não informou
Orkut
Varias
Facebook/Orkut
Facebook/Orkut/MSN
Nº de Pessoa
Qual?
Gráfico 71 - Comunidade Virtual
107
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Estes fatos até aqui descritos, compartilha e reproduz exatamente o
questionário de pesquisa com as respostas do professor participante. Todos os
professores habitualmente leem livros nas áreas: ficção, espiritual, religioso,
humanas, exatas, didáticos, etc.. Dois professores, aproximadamente 1,25% do
universo da pesquisa afirmam optar a leitura de livros da Sociologia. Destes, um
professor afirma ler dois livros de ficção por mês, sem mencionar o livro de
Sociologia. A dedução aproximada é: “provavelmente Sociologia, neste caso, se
misturou à ficção, mas é possível pouca ou nenhuma leitura em Sociologia”. Estas
considerações têm consequências profundas na formação escolar do aluno do
Ensino Básico, nível médio, rede pública da cidade Boa Vista de Roraima,
provocando neste “cidadão”, o aluno, “retrocesso intelectual cultural que o obriga
aos crimes sociais, nos moldes dos executados por políticos despreparado
politicamente, socialmente e moralmente, contrários ao convívio social ético.” Tais
fatos que são veiculados diuturnamente nas televisões brasileiras.
Contudo: se for este o modelo institucional/político que nos apraz, é este
professor de Sociologia, que nos satisfaz. Insisto não! Lutemos e ganharemos
espaços sócio político e cultural; voz para transformar a dignidade das instituições
publicas roraimense. É um dever?
1 2 3 4
Não informou Pouco Nada
Depende R$ 1.000,00
R$ 800,00 R$ 600,00 R$ 500,00 R$ 300,00 R$ 200,00 R$ 120,00
R$ 30,00 Média
4 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 R$ 221,88
Nº de Pessoa
Quanto Investe por Ano
Gráfico 72 - Informática
108
3.5.5 As Características do hábito Político
Política27 denomina arte ou ciência da organização, direção e administração
de nações ou Estados. Nesta categoria analisaremos os hábitos do professor
participante relativo ao sindicato e partido político. Desde o inicio da pesquisa, o
suporte das respostas do professor participante motivou-nos a continuar. Merecem
respeito e considerações por responderem o questionário de pesquisa de campo.
Sindicato28 é uma agremiação fundada para a defesa dos interesses de seus
afiliados. Os tipos mais comuns de sindicatos são os representantes de categorias
profissionais, conhecidos como sindicatos laborais ou de trabalhadores, e de classes
econômicas, conhecidos como sindicatos patronais ou empresariais.
A filiação sindical do professor participante configura duas tendências
políticas na escola de nível médio da Capital Boa Vista de Roraima, relatamos os
resultados no gráfico 73: sete professores dizem sim sindicalizados; oito professores
dizem não sindicalizados e um professor não informou.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O professor participante diz as razões de adesão sindical, relacionamos o
porquê, gráfico 74: um professor diz a força do trabalhador é organização, a força do
trabalhador é o sindicato, falta de interesse, lutar pela categoria, maior conhecimento
profissional, nada incentivou, não acredito, não interessa participar e conhecer
políticas sindicais, precisamos de representantes, resolvo salário, apoio á saúde,
etc., sem vantagens concretas; quatro professores não informaram.
27
Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica, acesso: 19.07.2012. 28
Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sindicato, acesso: 30.07.2012.
1 2 3 4 5 6 7 8
Não informou
Não
Sim
Nº de Pessoa
É Sindi- calizado?
Gráfico 73 - Sindicalismo
109
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O professor participante informou sua filiação sindical e organizamos as
respostas no gráfico 75: sete professores são filiados ao SINTER e nove professores
não informaram. Observamos, aproximadamente, a mesma diferença numérica nas
respostas obtidas para o gráfico 72.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O tempo em que o professor participante é filiado ao sindicato de sua
categoria, está ordenado no gráfico 76: um professor é filiado a 04, 05, 06, 06, 10,
22, 25 anos e nove professores não informaram. Observamos, aproximadamente, a
mesma diferença numérica nas respostas dos gráficos 72 e 74.
1 2 3 4
Não informou
Sem vantagens concretas
Resolvo salário, apoio de saúde, etc.
Precisamos de representantes
Participar e conhecer politicas sindical
Não interessa
Não acredito
Nada incentivou
Maior conhecimento profissional
Lutar pela categoria
Falta de interesse
A força do trabalhador é o sindicato
A força do trabalhador é organização
Nº de Pessoa
Por quê É Sindica- lizado?
Gráfico 74 - Sindicalismo
1 3 5 7 9
Não informou
SINTER
Nº de Pessoa
Filiação Sindical
Gráfico 75 - Sindicalismo
110
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
A ocasião em que o professor participante frequenta o sindicato foram
catalogadas no gráfico 77: um professor vai muito pouco, nas deliberações
principais, reuniões ou resolver algo; dois professores vão reuniões; três professores
vão assembleia e oito professores não informaram. Observamos, aproximadamente,
a mesma diferença numérica nas respostas dos gráficos 72, 74 e 75.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
A carreira profissional do professor participante pode ou não sofrer influencia
da participação sindical. Elaboramos o gráfico 78 das opiniões do professor: um
professor sente influenciar mais ou menos, sem duvida; três professores sentem
influenciar sim; cinco professores sente influenciar não e seis professores não
informaram.
1 3 5 7 9
Não informou
25 anos
22 anos
10 anos
06 anos
06 anos
05 anos
04 anos
Nº de Pessoa
Filiado a Quanto Tempo?
Gráfico 76 - Sindicalismo
1 2 3 4 5 6 7 8
Não informou
Assembléia
Reuniões
Reuniões ou resolver algo.
Nas deliberações principais
Muito pouco
Nº de Pessoa
Em que Ocasião Frequenta
Gráfico 77 - Sindicalismo
111
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Na perspectiva do professor participante os aspectos de influencia da filiação
sindical são representados no gráfico 79: um professor considera acompanhar lutas
da categoria, falta confiança, meu trabalho: meus conceitos; dois professores
consideram profissional e onze não informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Partido político29 é um grupo organizado de pessoas que formam uma
entidade legalmente constituída, com base em formas voluntárias de participação.
Para influenciar ou ocupar o poder político em um determinado país politicamente
organizado e/ou Estado, em que se faz presente e/ou necessário como objeto de
mudança e/ou transformação social.
29
Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_pol%C3%ADtico, acesso: 20.07.2012
1 3 5 7 9 11
Não informou
No profissional
Meu trabalho, meus conceitos
Falta confiança
Acompanhar lutas da categoria
Nº de Pessoa
Influencia Sob qual Aspecto
Gráfico 79 - Sindicalismo
1 2 3 4 5 6
Não informou
Não
Sim
Sem duvida
Mais ou menos
Nº de Pessoa
Influencia a Carreira Profissional
Gráfico 78 - Sindicalismo
112
A filiação partidária do professor participante, o gráfico 80 demonstra: um
professor escolhe NA e sim; onze professores escolheram não e três professores
não informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Partidarismo, aproximado: atitude partidária exagerada; aquele que é adepto
de um partido político e segue fielmente suas orientações. Os motivos que o
professor participante alega da convivência social partidária mostramos no gráfico
81: um professor fala mais camaradas, menos trabalho, não gosto, não tive
oportunidade; dois professores falam discordar da política brasileira e onze
professores não informaram
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O partido político do professor participante descreveu no gráfico 82: um
professor pertence ao PTB e 15 professores não informaram.
1 3 5 7 9 11
Não informou
Não
Sim
NA
Nº de Pessoa
É filiado a Partido Político
Gráfico 80 - Partidarismo
1 3 5 7 9 11
Não informou
Discordar da política brasileira
Não tive oportunidade
Não gosto
Mais camaradas, menos trabalho
Nº de Pessoa
Filiado Por quê?
Gráfico 81 - Partidarismo
113
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O tempo de filiação ao partido do professor participante está organizado no
gráfico 83: um professor é do PTB e quinze professores não informaram.
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
O motivo da filiação do professor participante a um partido político mostramos
no gráfico 84: um professor diz amizade e 15 professores não informaram.
1 8 15
Não informou
15
Nº de Pessoa
A quanto Tempo?
Gráfico 83 - Partidarismo
1 8 15
Não informou
PTB
Nº de Pessoa
Qual?
Gráfico 82 - Partido
114
Elaboração própria com
base na Pesquisa de
Campo – 2011
Os Dados Políticos do questionário de pesquisa de campo coletados das
respostas do professor participante demonstram pequeno envolvimento no
movimento sindicalista e partidário político, tendo dificuldades para exercer seus
direitos políticos, sociais ou econômicos.
É um momento oportuno para a sociedade acadêmica do Estado de Roraima
mostrar seus valores, seus instrumentos, seus meios de cientificamente transformar
realidades. O progresso pode ser lento, mas atitudes são alem de meio hodierno
(ARENDT, 1997) do progresso, não necessita o compasso do tempo para semear
um solo ecologicamente igualitário, transformando realidade social habitual em
sociedades com possibilidades de propagar uma Cultura de Paz30.
4 CONCLUSÃO
O professor participante é citadino boa-vistense comparável ao cidadão da
metrópole. É um grupo com idade mediana, considerando a expectativa de vida dos
brasileiros31. De presença feminina marcante, assumindo a disciplina Sociologia na
Educação Básica, nível médio da rede publica estadual da cidade Boa Vista de
Roraima. Equilibrados nas relações sociofamiliar, o grupo dos solteiros e casados é
30
Veja: http://www.comitepaz.org.br/download/Declara%C3%A7%C3%A3o%20e%20Programa %20de%20A%C3%A7%C3%A3o%20sobre%20uma%20Cultura%20de%20Paz%20-%20ONU.pdf, acesso: 20.07.2012 31
Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_estados_do_Brasil_por_expectativa_de_vida, acesso: 22.06.2012.
1 3 5 7 9 11 13 15
Não informou
Amizade
Nº de Pessoa
O que levou você a se filiar?
Gráfico 84 - Partidarismo
115
bem definido, possível afastamento de transtorno familiar. A maioria, é roraimense,
com uma presença acentuada de amazonenses e nordestinos evidenciando o fluxo
migratório regional brasileiro32. A cor predominante escolhida é o pardo. Indicativo
do princípio de autodeclaração (IBGE33, 1950). A inclusão de um professor Macuxí,
reforça a migração indígena para a capital Boa Vista. Residem espraiados por
maioria dos bairros da cidade, inclusos em comunidade cultural de bairro, possibilita
a comunicação a vivencia sócio/cultural da categoria entre bairros.
Observamos que na disciplina principal, o professor é lotado em média 15,3
horas (gráfico 30); na disciplina opcional, 6,5 horas (gráfico 32) e em outra disciplina,
3,25 horas (gráfico 34), somado são 25,05 horas, ultrapassa um contrato de trabalho
de 20 horas semanais. Mesmo assim, o professor participante contribui, sim, com o
desenvolvimento cientifico da disciplina Sociologia na Educação Básica, nível médio,
rede publica estadual da cidade Boa Vista de Roraima. “Esta ação de questionar
velhos paradigmas, por exemplo, faz avançar a modernidade indispensável à
formação do jovem cidadão boa-vistense.”
Dez escolas da Educação Básica, nível médio, rede publica estadual da
cidade Boa Vista de Roraima, representadas na figura do professor participante. à
gestão das escolas, (gráfico 17) Merecem sinceros parabéns. Colaboraram
decisivamente com a pesquisa de campo, acolhendo e recebendo diligente, a
pesquisa e o pesquisador acadêmico.
A vida profissional do professor participante são ações referencia do cotidiano
profissional: a carga horária investida nas aulas de Sociologia, na disciplina opcional
e na outra disciplina. Dois professores cumprem vinte horas aulas,
aproximadamente 1,5% professor, praticamente o mínimo. Os 98,5%,
aproximadamente a maioria, cumprem horário intercalado com Sociologia. Estes
professores trabalham com a disciplina Sociologia, entre 2 a 15 anos. Considerando
1996, inicio do processo de retorno da Filosofia e Sociologia ao ensino médio, é um
longo tempo, o descaso com a ciência Sociologia e os roraimenses. São onze anos
após o fim da ditadura (1985). O anuncio da Inclusão obrigatória da disciplina
32
Veja: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/reflexoes_deslocamentos/deslocame ntos.pdf, acesso: 22.06.2012. 33
Veja: Os Censos 1950 e 1960 reincorporaram o grupo pardo à categorização de cor, como unidade de coleta e análise, sendo os primeiros levantamentos que orientaram explicitamente nas suas instruções de preenchimento a respeitar a resposta da pessoa recenseada, constituindo a primeira referência explícita ao princípio de autodeclaração. http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/ populacao/caracteristicas_raciais/PCERP2008.pdf, acesso: 22.06.2012.
116
Sociologia no currículo do Ensino Médio (2006). A resolução CNE/CEB que dispôs
sobre a implementação da Sociologia no currículo do Ensino Médio (2009).
Em 2011/2012 a UERR inicia a formatura da 1ª turma de professores
licenciados em Sociologia, ação que permanecerá, oportunizando a formação
acadêmica do profissional licenciado em Sociologia. Qualificado e habilitado
cientificamente para trabalhar os argumentos e ferramentas da ciência Sociologia
em sala de aula: “rompimento com o paradigma que exclui e marginaliza a disciplina
Sociologia, entre os estudantes”. Finalmente, o inicio da erradicação de porção da
ignorância social em nós: “com Sociologia sim, é possível, aprender a apreender o
pensar, para decidir melhor o meu/seu/nosso próprio futuro”!
O professor participante da Educação Básica, ensino médio, rede pública da
cidade Boa Vista de Roraima, são graduados em área especifica, exceto dois
professores que são graduados em Ciências Sociais e Sociologia. A maioria
concluiu especialização após o ano 2000, mas nenhum se diz especialista em
Sociologia. Fato relevante, lembrando que estes professores lecionam sociologia
desde 1996, o que reforça o indicio do descaso e interesse econômico com a
Sociologia. Por falta de profissional qualificado em Sociologia, da lotação de
professores com qualquer formação para completar carga horária.
Também, merece analise: Como o professor envolvido com varias disciplinas,
focado em completar carga horária, administra o conteúdo pedagógico da
Sociologia, num território de busca do aluno por aperfeiçoar habilidades e saberes,
ampliar conhecimentos cultural e profissional, agregar valor à convivência
sócio/educativo/comunicacional no tempo relacional da vida escolar? Como
transferir/transformar saberes e fazeres do ambiente escolar ao meio social, com o
professor descrito atém então?
A realidade econômica é um habito de interesse pessoal. O professor
participante ao oferecer opinião, expõe aspecto particular da realidade e fragilidades
de sua vida pessoal e profissional. São dados que permitem possível entendimento
do status pessoal, social, nacional e mundial, de pessoas e sociedades. Somos
gratos aos professores que, comedidos, deram “pistas” de suas realidades.
Dois professores são da área Sociologia. A maioria usa a disciplina sem
importar-se em valorar a Sociologia, por ignorar, interesse, descriminar ou
marginalizar a ciência: “... pertinente a quem é comunista”. Logo o resultado do
trabalho desse professor, não produz o efeito socializador, conscientizador,
117
educador ambiental, politizador, moralizador, economizador desejado da sociedade.
O salário recebido mensalmente, não satisfaz a maioria, com expectativa salarial
fora da realidade do Brasil. Ganhar bem é direito do trabalhador e dever do
empregador. Como não há consenso entre os professores as consequências
recaem sobre os alunos boa-vistense do ensino básico, nível médio.
Diante da crescente exigência de constituirmos instrumentos suficientes de
controle e convivência e equilíbrio social da sociedade baseada em conhecimento e
tecnologia. “Ampliar entendimentos, excluindo ignorâncias de ambas as realidades,
material e imaterial, facilita a realização e convivência pacifica e harmônica das
pessoas e sociedades.”
Atualmente as religiões mundiais passam por processo de reorganização
ideológica, moral e social, dependendo a doutrina, provocam uma onda aparente de
“o fim está próximo”. Não é simplório identificar-se religioso, o professor participante
professou a religiosidade que o acompanha no ambiente escolar, tendencioso às
práticas do conflito Religião X Ciência. Esse aparente desentendimento tem fortes
razões históricas, políticas e social envolvidos. Após a segunda grande guerra, está
em marcha um movimento mundial, revolucionário/transformador de unificação das
ideologias, religiões e filosofias com a ciência, um movimento social, religioso e
cultural com ações efetivas, desenvolvendo uma Cultura de Paz34, apoiado pelas
Nações Unidas.
Todos os professores habitualmente leem livros nas áreas de: ficção,
espiritual, religioso, humanas, exatas, didáticos, etc.. Dois professores,
aproximadamente 1,25% do universo da pesquisa afirmam optar a leitura de livros
da Sociologia. Destes, um professor afirma ler dois livros de ficção por mês, sem
mencionar o livro de Sociologia. A dedução aproximada é: “provavelmente
Sociologia, neste caso, se misturou à ficção, mas é possível pouca ou nenhuma
leitura em Sociologia”. Estas considerações têm consequências profundas na
formação escolar do aluno do Ensino Básico, nível médio, rede pública da cidade
Boa Vista de Roraima, provocando neste “cidadão”, o aluno, “retrocesso intelectual
cultural que o obriga aos crimes sociais, nos moldes dos executados por políticos
despreparado politicamente, socialmente e moralmente, contrários ao convívio social
ético.” Tais fatos que são veiculados diuturnamente nas televisões brasileiras.
34
Veja: http://www.comitepaz.org.br/documentos.htm, acesso: 27.07.2012
118
Em Roraima não é diferente, um reduto recorrente da prática e concepção
política perversa de gestão publica. Aliás, e ainda exprimem interesse em propiciar
educação publica de qualidade e possibilitar às comunidades aquisição social de
princípios da cooparticipação, cooprosperidade e causacomum, a Paz Mundial,
reclamados historicamente por todas as sociedades do planeta.
Nosso trabalho não é um ato de execração do professor, mas a firme escolha
de alardear percepções que não escapam “invisíveis” ao pesquisador em campo: no
pressuposto da política capitalista neoliberalista, que foram expressos, em alguns
casos, na acolhida da gestão escolar. Ao visitarmos vinte e uma escolas do ensino
médio da Capital, evidenciamos o interesse à continuidade do sistema, que alimenta
o velho modelo político do voto de cabresto35, prática recorrente das políticas
roraimense. Excepcionalmente na cidade de Boa Vista capital de Roraima, município
de maior concentração populacional, campo da pesquisa. Dessa “gênese” político
partidária estadual, são indicados os gestores das escolas publicas de ensino médio
no Estado de Roraima.
A grande maioria despreparada, desqualificada e sem compromisso com a
Educação de Qualidade do marketing governamental. Ao assumirem a gestão
escolar, provocam um descontrole organizacional administrativo pedagógico
proporcional aos anos de governo da classe político/capitalista no poder
administrativo do Estado de Roraima. Quando o gerenciamento da escola parece
controlável, vem outra demanda política, modelo “tsunami”, tira quem estava
aprendendo, e outro, como os primeiros, é posto “Gestor Escolar”, sem consulta,
sem medo do caos socioeducacional imposto àquela comunidade de alunos,
professores e pais.
Merece atenção tais realidades arbitradas, por organizações de governo
instituídas para agilizar o processo de inserção da Sociologia, tanto como ciências,
quanto como disciplina na grade curricular do ensino médio. Mas tomam para si, na
figura de pessoas, que se arrogam, “transformadores de mundo”, a decisão
necessária de, em concurso publico estadual para contratação de professores do
ensino médio, quadro efetivo, oferecer aos candidatos da disciplina Licenciatura em
Sociologia, apenas uma única vaga. Do outro lado, na conclusão do curso da 1ª
turma de professores licenciados em Sociologia da UERR, conspiram abertamente
35
Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Voto_de_cabresto. acesso: 26.06.2012
119
para retardar a formatura com argumentos “caseiros” próprios da ditadura militar
instaurada no Brasil de 1964. Estes atos públicos são repudiados veementemente e
trabalharemos sistemicamente para a transformação e/ou exclusão desta cultura.
É constrangedor para qualquer cidadão, se é este o conceito coerente,
acionar o Ministério Público Estadual, para receber um simples certificado. Neste
contexto, a Universidade Estadual de Roraima - UERR poderia “associar-se”,
contratando profissionais melhor qualificados e com visão de futuro para o futuro,
sem politicagem. Alguém com ciência, que enxerga com olhar critico cientifico,
nestes atos, contribuições para a construção da sociedade roraimense que não
queremos.
Contudo: se for este o modelo institucional/político que nos apraz, é este
professor de Sociologia, que nos satisfaz. Insisto não! Lutemos e ganharemos
espaços sócio politico cultural; voz para transformar a dignidade das instituições
publica roraimense. - É um dever?
É um momento oportuno para a sociedade acadêmica do Estado de Roraima
mostrar seus valores, seus instrumentos, seus meios de cientificamente transformar
realidades. O progresso pode ser lento, mas atitudes são alem de meio hodierno
(ARENDT, 1997) do progresso, não necessita o compasso do tempo para semear
um solo ecologicamente igualitário, transformando realidades sociais habitual em
sociedades com possibilidades de constituir-se uma Cultura de Paz36.
Em nossa percepção o professor que apresentamos, não é o modelo que
interessa ao conceito Sociológico, idealizado para o trabalho de reconstituição de
relações sociais, fundamentado em sistemas de conhecimento Cientifico Sociológico
capaz de reelaborar o processo e modelo de pensar as relações com o outro no
espaço social de característica urbana.
Este professor, pelo menos grande maioria, é carente de instrumentação
adequada para lidar com saber meticuloso na esfera da Sociologia, com a força da
transformação social e realizar o cidadão desejável familiarmente, culturalmente,
ecologicamente, politicamente e etc. Não a sociedade e o cidadão de interesses
egoístas. Atualmente representados em redes de benefícios próprio particular por
indivíduos que assumem para si, eivados de vícios, o “direitos” de achar que seus
36
Veja: http://www.comitepaz.org.br/download/Declara%C3%A7%C3%A3o%20e%20Programa %20de%20A%C3%A7%C3%A3o%20sobre%20uma%20Cultura%20de%20Paz%20-%20ONU.pdf, acesso: 20.07.2012
120
atos públicos são bens sociais para a coletividade do município de Boa Vista de
Roraima.
O professor que desejamos deve carregar consigo os valores da
modernidade. E eles, os valores, de caráter social moderno foram “esbanjados” nas
ações dos campeões olímpicos, nas olimpíadas de Londres 2012. O interesse é que
este professor seja um aluno ou formando do curso de licenciatura em Sociologia da
UERR.
121
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128
ANEXOS
129
ANEXO A – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA DE CAMPO
QUESTIONÁRIO DE PESQUISA
Esclarecimento
Nº:
Data: / / 2011
Sr (a) Professor (a) Colaborador (a).
Este instrumento de pesquisa integra parte do trabalho monográfico da conclusão de Curso
de Licenciatura Plena em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Roraima. Nele,
pretendemos produzir dados para o entendimento do Perfil Identitário do Professor de Sociologia das
Escolas Públicas Estaduais do Ensino Médio da cidade Boa Vista de Roraima.
Sou Jorge Pereira de Almeida, aluno do curso de licenciatura em Sociologia da Universidade
Estadual de Roraima, servidor público municipal de Boa Vista – RR e ainda não exerço a docência,
embora seja do meu interesse. Sua colaboração é imprescindível para a conclusão desse trabalho
monográfico, pelo que sou bastante agradecido. Qualquer esclarecimento ligue para 3224.2835 ou
8115.3864. Suas informações são espontâneas e sob a ética, caso não permita mencionar seu nome,
este será mantido em sigilo, sendo substituído por um pseudônimo.
Atenciosamente,
Jorge Pereira de Almeida Matrícula UERR: 4387
OBJETIVO DA PESQUISA:
Caracterizar possível Perfil indentitário do Professor de Sociologia das Escolas Públicas
Estaduais do Ensino Médio da cidade Boa Vista de Roraima, atuantes em sala de aula.
1 DADOS PESSOAL
1.1 Nome do professor:
1.2 Data de Nascimento: 1.3 Sexo: 1.4 Estado Civil:
1.5 Naturalidade: 1.6 Nacionalidade: 1.7 Etnia:
1.8 Endereço: 1.9 Numero:
1.10 Bairro: 1.11 Cidade: 1.12 Estado:
1.13 CEP: 1.14 Telefone: 1.15 Celular:
1.15 e-mail:
2 DADOS PROFISSIONAL
2.1 Escola em que leciona atualmente: 2.2 Tempo de atuação:
2.3 Leciona em outra escola atualmente: 2.4 Tempo de atuação:
2.5 Graduação: 2.6 Ano da conclusão: 2.7 UF:
2.8 Especialização: 2.9 Ano da conclusão: 2.10 UF:
2.11 Mestrado: 2.12 Ano da conclusão: 2.13 UF:
2.14 Disciplina principal: 2.15 Carga horária: 2.16 Disciplina opcional: 2.17 Carga horária:
2.18 Tempo de atuação com a disciplina sociologia:
130
3 DADOS SOCIOECONOMICO:
3.1 Motivo (s) para lecionar Sociologia:
3.2 Qual a média salarial do professor do ensino médio em Boa Vista?
3.3 Pode informar seu salário mensal?
3.4 O salário do professor supre as necessidades pessoais e profissionais? 3.5 Por quê?
3.6 Quanto gostaria de ganhar?
3.7 Isso influencia na sua carreira profissional? 3.8 Sob qual (ais) aspecto (s)?
4 DADOS SOCIOCULTURAL:
4.1 É a favor da educação continuada? 4.2 Por que?
4.3 Participa de algum curso complementar? 4.4 Qual?
4.5 Por que?
4.6 Qual seu lazer preferido? 4.7 Participa ativamente? 4.8 Cite a(as) atividade(s) de laser mais frequentes:
4.9 Qual sua religião preferida? 4.10 Participa ativamente? 4.11 Com que frequência?
4.12 Ler livros? 4.13 Qual(is) área(s)?
4.14 Gosta de comprar livros ou revistas? 4.15 Quantos livros ler por ano? 4.16 Quantos livros compra por ano?
4.17 Compra revista(s) de Sociologia? 4.18 Quantas revistas compra por ano? 4.19 Têm uma biblioteca pessoal?
4.20 Freqüenta qual biblioteca pública? 4.21 Quanto investe por ano em livros e revistas?
4.22 Pratica esporte? 4.23 Qual(is) modalidade(s) desportiva prefere? 4.24 Tem computador em casa?
4.25 Acessa a internet em casa? 4.26 Quantas horas por dia na internet? 4.27 Participa de comunidade(s) virtual?
4.28 Qual(is) as comunidade(s) virtual(is)? 4.29 Quanto investe por ano em informática?
5 DADOS POLÍTICOS:
5.1 É sindicalizado? 5.2 Qual o sindicato? 5.3 A quanto tempo?
5.4 Em que ocasião você freqüenta o sindicato?
5.5 A participação no sindicato influência sua carreira profissional 5.6 Sob qual (ais) aspecto (s)?
5.7 É filiado a algum partido político? 5.8 Qual o partido? 5.9 A quanto tempo?
5.10 O que levou você a se filiar a um partido político?
131
ANEXO B – CARTA DE ENCAMINHAMENTO UERR/05.05.2012
132
ANEXO C – LOTAÇÃO DO PROFESSOR DE SOCIOLOGIA SECD/DILOT
133
ANEXO D – CARTA DE ENCAMINHAMENTO UERR/01.08.2011
134
ANEXO E – LISTAGEM DOS PROFESSORES SECD/DRH/05.09.2012
135
ANEXO F - PROFESSORES SOCIOLOGIA 06-09-2011 DICAD/DRH/SECD
OR
DE
M
NOME DO SERVIDOR
TIPO CONTRATO
CARGO FUNÇÃO HABILITAÇÃO HABILITAÇÃO ATUAL LOTAÇÃO CIDADE DE LOTAÇÃO
1 Rita de Cássia
Santos da Silva
Quadro
Temporário Professor Professor
Administração Pública
e de Empresas
Administração Pública
e de Empresas
Esc. Est. Ind. Koko
Izabel Macuxí Uiramutã
2 Wanderley Gurgel de Almeida
Quadro Efet. Prof..
Professor II Professor Sociologia Antropologia Esc. Est. Gonçalves Dias - BV
Boa Vista
3 Wanderley Gurgel de Almeida
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Sociologia Antropologia Esc. Est. Gonçalves Dias - BV
Boa Vista
4 Osmarina Fernandes
Sampaio
Quadro Efet.
Prof.. Professor II Professor Biologia Biologia
Esc. Est. Ind. Santa
Luzia Amajarí
5 Marciene dos Santos Pereira
Quadro Temporário
Professor Professor Biologia Biologia Esc. Est. Ind. Tuxaua Lobato
Pacaraima
6 Maria Elisabete da Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Pedagogia Ciência da Educação Esc. Est. America Sarmento
Boa Vista
7 Maria Jose Dantas Freitas
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Ciências Sociais Ciências Sociais Esc. Est. Ayrton Senna da Silva
Boa Vista
8 Maria Jose Dantas Freitas
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Ciências Sociais Ciências Sociais Esc. Est. Ayrton Senna da Silva
Boa Vista
9 Áurea Barros da
Silva Uchoa
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor II Educação Artística
Docência do Ensino
Superior
Esc. Est. Prof. Mª das
Dores Brasil Boa Vista
10 Áurea Barros da Silva Uchoa
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II Educação Artística Docência do Ensino Superior
Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil
Boa Vista
11 Maria Elizabete de Santana
Quadro Efet. Prof..
Professor I Professor I Magistério
Educ. Prof.. Int. de
Educ. Bas. Na Mod. de EJA
Esc. Est. Dr. Luiz
Rittler Brito de Lucena.
Boa Vista
12
Maria das Dores
Ribeiro dos Santos
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor II Médio Educação
Esc. Est. Prof. Carlo
Casadio Boa Vista
13 Eldon Mendes de Souza
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Ciências Biológicas Educação Ambiental Esc. Est. Prof. Jaceguai Reis Cunha
Boa Vista
14 Glaucia Ribeiro Lemos
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Geografia Educação Ambiental e A Pratica Escolar
Esc. Est. Prof. Maria dos Prazeres Mota
Boa Vista
15 Luis Fernando de
Lima
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor II Filosofia
Educação de Jovens
e Adultos
Esc. Est. Prof. Mª das
Dores Brasil Boa Vista
16 Luis Fernando de Lima
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II Filosofia Educação de Jovens e Adultos
Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil
Boa Vista
17 Roberval da Silva
Moreira
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor Magistério
Educação de Jovens
e Adultos
Esc. Est. Prof. Maria
dos Prazeres Mota Boa Vista
18 Roberval da Silva Moreira
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Educação de Jovens e Adultos
Esc. Est. Voltaire Pinto Ribeiro
Boa Vista
19 Maria de Lourdes Castro da Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Educação Especial Esc. Est. Delcy Barreto de Souza.
Alto Alegre
20 Arlene Rubem Assis
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Educação Especial Esc. Est. João Rodrigues da Silva
São Luiz do Anauá
21 Arlene Rubem Assis
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Educação Especial Esc. Est. João Rodrigues da Silva
São Luiz do Anauá
22 Jarbas Kleber da
Costa Sousa
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor II Magistério
Educação Especial e
Educação Inclusiva
Esc. Est. Major
Alcides Rodrigues dos Santos.
Boa Vista
23 Jarbas Kleber da
Costa Sousa
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor II Magistério
Educação Especial e
Educação Inclusiva
Esc. Est. Major Alcides Rodrigues dos
Santos.
Boa Vista
24 Silvio Roberto de Lima Reinbold
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II Educação Física Educação Física Esc. Est. Ind. Mar Candido Rondon - Ind. - AA
Alto Alegre
25 David Andrade Feitoza
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Geografia Educação Inclusiva Esc. Est. Argentina Castelo Branco
Bonfim
26
Cecília
Nascimento de Souza
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Pedagogia Educação Profissional Esc. Est. Ana Libória Boa Vista
27 Ana Quetura Coelho Passoni
Quadro Temporário
Professor Professor Estudos Sociais Estudos Sociais Esc. Est. Edmur Oliva Caracaraí
28 Rosilda Catao Bizarrias
Quadro União
Professor Ens. Básico Ex-Território
Professor Estudos Sociais Estudos Sociais Esc. Est. Darcy Ribeiro
São Luiz do Anauá
29 Eliane Maria Conceição Menezes da Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Pedagogia Filosofia Esc. Est. Hildebrando Ferro Bittencourt
Boa Vista
136
30
Eliane Maria
Conceição Menezes da Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Pedagogia Filosofia Esc. Est. Hildebrando Ferro Bittencourt
Boa Vista
31 Jose Iran dos
Santos de Aquino
Quadro
Temporário Professor Professor Magistério Filosofia
Esc. Est. Ind. Sen.
Filintro Muller
Boa Vista-
RURAL
32 Eurileno Maia Vasconcelos
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II Física Física Esc. Est. Mario Homem de Melo
Canta
33 Rosangela Lábia
Peres dos Santos
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor Magistério Geografia
Esc. Est. Ovidio Dias
de Souza. Amajarí
34 Bezaleel Gonçalves
Guimarães
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Geografia Geografia Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil
Boa Vista
35 Flavio Loureto da Costa
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II Geografia Geografia Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil
Boa Vista
36 Surai Gomes da
Silva Carvalho
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor Geografia Geografia
Esc. Est. Ayrton
Senna da Silva Boa Vista
37 Edival da Silva Quadro Temporário
Professor Professor Geografia Geografia Esc. Est. Pe. Jose Monticone
Mucajaí
38 Rogers Anderson Angelim de Araujo
Quadro Temporário
Professor Professor Geografia Geografia Esc. Est. Pe. Jose Monticone
Mucajaí
39 Valdivino Barros
Morais
Quadro
Temporário Professor Professor Geografia Geografia
Esc. Est. Pe. Jose
Monticone Mucajaí
40 Renato de Almeida Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Responsável
Geografia Gestão Ambiental Esc. Est. João Vilena Bonfim
41 Ana Célia Pereira Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Gestão do Trabalho Pedagógico
Esc. Est. Ana Libória Boa Vista
42 Maria Elisabete
Lira do Amaral
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor
Letras/Habilitação Língua Portuguesa e
Francesa
Gestão Em Educação
Comunitária
Esc. Est. Ayrton
Senna da Silva Boa Vista
43 Francisco Moura Viana
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Pedagogia Gestão Escolar Esc. Est. Prof. Elza Breves de Carvalho
Boa Vista
44 Durval Ferreira Neto
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II História História Esc. Est. Prof. Antonio Carlos da Silva Natalino
Boa Vista
45 Durval Ferreira Neto
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II História História
Esc. Est. Prof.
Antonio Carlos da Silva Natalino
Boa Vista
46 Francisco das Chagas Binda de
Carvalho
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor História História Esc. Est. Ana Libória Boa Vista
47 Márcia Cristina Souza
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério História Esc. Est. Carlos Drumonnd de
Andrade - BV
Boa Vista
48 Raimundo Jose Peixoto Marques
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério História Esc. Est. Prof. Elza Breves de Carvalho
Boa Vista
49 Rosa Felix de Sousa
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor História História
Esc. Est. Prof.
Antonio Carlos da Silva Natalino
Boa Vista
50 Sueli Ferreira de
Morais Maciel
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor História História
Esc. Est. Monteiro
Lobato Boa Vista
51 Jardel Souza Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor História História Esc. Est. Francisco Julião da Silva
Mucajaí
52 Manoel Ribeiro
Lobo Junior
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor História História
Esc. Est. Nova
Esperança - MU. Mucajaí
53 Manoel Ribeiro Lobo Junior
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor História História Esc. Est. Nova Esperança - MU.
Mucajaí
54 Fabio de Sousa Lima
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor História História Esc. Est. Fagundes Varela - RO
Rorainópolis
55 Suenia Messias Borges
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor História História Esc. Est. Ind. Julio Pereira
Uiramutã
56 Paulina Onofre Ramalho
Quadro Temporário
Professor Professor História História Esc. Est. Prof. Venceslau Catossi
Mucajaí
57 Raimundo de Souza Pantoja
Quadro União
Professor
Ens. Básico Ex-Território
Professor Magistério História Esc. Est. Ana Libória Boa Vista
58 Durval de Melo Uchoa
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II Ciências Sociais História Contemporânea
Esc. Est. João Rodrigues da Silva
São Luiz do Anauá
59 Aldinesio Sarmento Silveira
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Intercultural - Com e Artes
Esc. Est. Índio Ajuricaba
Boa Vista-RURAL
60 Ananias Costa de
Lima
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor Magistério
Intercultural - Com e
Artes
Esc. Est. Ind.
Sizenando Diniz Cantá
61 Pierlangela Nascimento da
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Intercultural - Com e Artes
Esc. Est. Ind. Tuxaua Luis Cadete
Cantá
137
Cunha
62 Rivelino Manduca Uchoa
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Intercultural - Com e Artes
Esc. Est. Ind. Sizenando Diniz
Cantá
63 Heliton Epitácio Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério
Intercultural - Com e
Artes
Esc. Est. Ind.IO
Macuxi Normandia
64 Agenor Pereira da Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Intercultural - Com e Artes
Esc. Est. Índia Francisca da Silva Macuxi
Pacaraima
65 Galdino Gabriel Costa
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Intercultural - Com e Artes
Esc. Est. Tiradentes Uiramutã
66 Jocivaldo Flavio
de Oliveira
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor Magistério
Intercultural - Com e
Artes
Esc. Est. Ind. Tuxaua
Lauro Melquior Uiramutã
67 Aurean Leal dos Santos
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Letras Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil
Boa Vista
68 Sueli Cavalcante Costa
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor II Magistério Letras Esc. Est. Prof. Jaceguai Reis Cunha
Boa Vista
69 Wanderley Junior da Silva Serão
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Letras Esc. Est. Mario David Andreazza
Boa Vista
70 Jose Ivo de Moura
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Letras Esc. Est. Clovis Nova da Costa
Caroébe
71 Maria Aparecida
Araujo da Silva
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor II
Letras Com Hab. Em
Língua Portuguesa e Inglesa.
Letras Com Hab. Em
Língua Portuguesa e Inglesa
Esc. Est. Jesus
Nazareno de Souza Cruz - BV
Boa Vista
72 Ângela Maria Rodrigues de
Souza
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II Letras/Espanhol Letras/Espanhol Esc. Est. Carlos Drumonnd de
Andrade - BV
Boa Vista
73 Antonia Cleide Alves Pereira
Quadro Temporário
Professor Professor Letras/Espanhol Letras/Espanhol Esc. Est. Roraima Caracaraí
74 Suely Peixoto de Oliveira
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Letras/Habilitação Língua Portuguesa e Francesa
Letras/Habilitação Língua Portuguesa e Francesa
Esc. Est. Prof. Mª das Neves Rezende
Boa Vista
75 Silvia Marques de
Almada
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor II Letras/Inglês Letras/Inglês
Esc. Est. Prof. Mª das
Dores Brasil Boa Vista
76 Vânia Celeste Gonçalves de Castro
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II Letras/Língua e Literatura
Letras/Língua e Literatura
S - Universidade Virtual de Roraima - UNIVIRR
Boa Vista
77 Maria Eliane Gomes Leite
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II Letras/Línguas Portuguesa e Literaturas
Letras/Línguas Portuguesa e Literaturas
Esc. Est. Ayrton Senna da Silva
Boa Vista
78 Diana Coutinho da Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Letras/Literatura Letras/Literatura Esc. Est. Antonio Augusto Martins
Cantá
79 Diana Coutinho da Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Letras/Literatura Letras/Literatura Esc. Est. Antonio Augusto Martins
Cantá
80 Alyne Batista de Carvalho Sousa
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II Letras/Português e Literatura de Língua Portuguesa
Letras/Português e Literatura de Língua Portuguesa
Esc. Est. PE. Calleri Caracaraí
81 Eliel Firmino de Normando
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II Língua Portuguesa Língua Portuguesa Esc. Est. Jesus Nazareno de Souza Cruz - BV
Boa Vista
82 Eliel Firmino de
Normando
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor II Língua Portuguesa Língua Portuguesa
Esc. Est. Luiz Ribeiro
de Lima Boa Vista
83 Mara Regina Rocha Macedo Oliveira
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Língua Portuguesa Língua Portuguesa Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil
Boa Vista
84 Jadson Lander Marinho Torres
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Língua Portuguesa Língua Portuguesa Esc. Est. Ind. Tuxaua Luis Cadete
Cantá
85 Reginaldo Nunes de Oliveira
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor
Letras/Línguas
Portuguesa e Literaturas
Literatura Brasileira Esc. Est. Jose Aureliano da Costa
Cantá
86 Gildeane Alves Mendes
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Desemb. Sadoc Pereira
Alto Alegre
87 Gildeane Alves Mendes
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Desemb. Sadoc Pereira
Alto Alegre
88 Josiane de Souza
Araujo
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor Magistério Magistério
Esc. Est. Ind. Antonio
Dias de Souza Cruz Alto Alegre
89 Licinio Cavalcante Lima Filho
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Riachuelo
Alto Alegre
90 Rebeca Débora Malheiros
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. Maria Francisca da Costa Moraes
ALTO ALEGRE
91 Rebeca Débora
Malheiros
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor Magistério Magistério
Esc. Est. Maria
Francisca da Costa Moraes
ALTO
ALEGRE
138
92
Maria de Lourdes
Negreiros dos Santos
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Mun. Jose Campanha Wanderley
Amajarí
93 Ivete Correia da
Silva
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério Magistério
Esc. Est. Prof. Vanda
da Silva Pinto Boa Vista
94 Rosa Janisara Araujo Sales
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Prof. Elza Breves de Carvalho
Boa Vista
95 Josyane Silva da
Costa
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério Magistério
Esc. Est. Índio
Ajuricaba
Boa Vista-
RURAL
96 Leidiane Marcos de Souza
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Rosa Nascimento
Boa Vista-RURAL
97 Marcilio Curicaca Leal
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Lino Augusto da Silva
Boa Vista-RURAL
98 Marcilio Curicaca Leal
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Lino Augusto da Silva
Boa Vista-RURAL
99 Atanásio de Souza
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Tuxaua Otavio Manduca
Bonfim
100 Maria das Graças
Pimentel Aguiar
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério Magistério
Esc. Est. São
Francisco Bonfim
101 Whilbert Glenio Longui da Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. João Vilena Bonfim
102 Maria Aparecida dos Santos Rodrigues
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Jose Aureliano da Costa
Cantá
103
Vangela
Fernandes de Sousa
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério Magistério
Esc. Est. Raimundo
Carlos Mesquita Cantá
104 Vanilde Sales de Almeida
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Prof. Genira Brito Rodrigues
Cantá
105 Irapuan Albertino de Souza Neto
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. Pe. Calleri Caracaraí
106 Xavier Sarmento
Avelino
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Wai-Wai Caroebe
107 Eliane Cavalcante dos Santos
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. Dom Pedro II - Ir
Iracema
108 Joany Maria
Freitas Coelho
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Índio Marajó Normandia
109 Dulio Monteiro de Melo
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Madre Conceição Dias
Pacaraima
110 Isaias Soares Pereira
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. 1º de Maio Rorainópolis
111 Wilson Silva Veras
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. 1º de Maio Rorainópolis
112 Davilmar Lima Soares
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. Henrique Dias
São João da Baliza
113 Eronildo Simeão Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério Magistério
Esc. Est. Ind. Koko
Izabel Macuxí Uiramutã
114 Valdirene da Silva Lima
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Dom Lourenco Zoller
Uiramutã
115 Zenildo Miguel Andre
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. Tiradentes Uiramutã
116 Aldenisio Pereira
da Silva
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério Magistério Indígena
Esc. Est. Ind. Prof. Ednilson Lima
Cavalcante - Ind. - Ct
Cantá
117 Josias Mendes de Souza
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor II Magistério Matemática Esc. Est. Dr. Luiz Rittler Brito de Lucena
Boa Vista
118 Graciete Maria Araujo de Freitas Teles
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Matemática Matemática Esc. Est. Ind. Lino Augusto da Silva
Boa Vista-RURAL
119 Gilton de Oliveira
Lima
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor Matemática Matemática
Esc. Est. Santa
Catarina Cantá
120 Isabel Cristina Alexandre Belo
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Matemática Matemática Esc. Est. Santa Catarina
Cantá
121 Loremar Ramos da Silva
Quadro Temporário
Professor Professor Matemática Matemática Esc. Est. Tereza Teodoro de Oliveira
Caroebe
122 Eugenio da Silva Martins
Quadro Temporário
Professor Professor Médio Médio Esc. Est. Ind. Hermenegildo
Sampaio
Alto Alegre
123 Arlete Pereira Quadro Temporário
Professor Professor Médio Médio Esc. Est. Ind. Olegário Mariano
Bonfim
124 Edicarla Monteiro de Carvalho
Quadro Temporário
Professor Professor Médio Médio Esc. Est. Alcides Miguel de Souza
Cantá
125 Fidelis Simão da Silva
Quadro Temporário
Professor Professor Médio Médio Esc. Est. Ind.io Gabriel
Normandia
139
126 Raulino Leite
Peixoto
Quadro
Temporário Professor Professor Médio Médio
Esc. Est. Ind. Tuxaua
Evaristo Normandia
127 Francelino Peres Peixoto
Quadro Temporário
Professor Professor Médio Médio Esc. Est. Ind. Madre Conceição Dias
Pacaraima
128 Jader Jean Brasil Taurepang
Quadro Temporário
Professor Professor Médio Médio Esc. Est. Ind. São Sebastião do Caila
Uiramutã
129 Joaquim Souza Lima Neto
Quadro Temporário
Professor Professor Médio Médio Esc. Est. Ind. Bernardo Sayao
Uiramutã
130 Cleocimar Teixeira de Oliveira
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Normal Superior Esc. Est. Rui Barbosa Alto Alegre
131 Pedro Servulo Estevam Ribeiro
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Ciências Biológicas Novas Tecnol. e Metod. No Ens. de Ciên. da Natureza
Esc. Est. Ayrton Senna da Silva
Boa Vista
132 Ana Núbia
Oliveira Santos
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor Magistério Pedagogia
Esc. Est. Desemb.
Sadoc Pereira Alto Alegre
133 Elizeu Miguel Deodoro
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Luiz Ribeiro de Lima
Boa Vista
134 Jander Fabio Vinhorte Alves
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Prof. Vanda da Silva Pinto
Boa Vista
135 Jorge Luiz de
Oliveira Silva
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Pedagogia Pedagogia
Esc. Est. Sen. Helio da Costa Campos -
BV
Boa Vista
136 Marcos Correia do Monte
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Prof. Antonio Carlos da
Silva Natalino
Boa Vista
137 Maria Dalvanir Rodrigues
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Prof. Wanda David Aguiar
Boa Vista
138 Maria Doralice
Lima de Oliveira
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Caranã Boa Vista
139 Marivalda Lima Vilhena Ziemann
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Pres. Tancredo Neves - BV
Boa Vista
140 Marlon Marques dos Santos
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Prof. Coema Souto Maior Nogueira
Boa Vista
141 Patrícia Maria de Souza Costa
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Pedagogia Pedagogia Esc. Est. Prof. Vanda da Silva Pinto
Boa Vista
142 Rosa de Fátima Rodrigues dos Santos
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Ayrton Senna da Silva
Boa Vista
143 Lusmaia Ferreira de Sousa
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Pedagogia Pedagogia Esc. Est. Argentina Castelo Branco
Bonfim
144 Fabio Regis Silva Araujo
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Jose Aureliano da Costa
Cantá
145 Maria das Graças Pereira Amorim
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Otilia de Sousa Pinto
Cantá
146 Jose Luiz de
Souza Lima
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor Magistério Pedagogia
Esc. Est. Pres.
Castelo Branco Caracaraí
147 Maria Consuelo de Oliveira
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Pres. Castelo Branco
Caracaraí
148 Elizamar Souza
de Araujo
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério Pedagogia
Esc. Est. Prof. Vidal
da Penha Ferreira Caroebe
149 Adriana Coelho da Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Dom Pedro II - Ir
Iracema
150 Luis Gonzaga Leite de Oliveira
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Coelho Neto Mucajaí
151 Francisco Jodson Almeida
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Mariano Vieira
Normandia
152 João Maçarico Raposo
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Ind. Jose Viriato
Normandia
153 Luciana da Silva
Felix
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Pedagogia Pedagogia Esc. Est. Índio Macuxi Normandia
154 Rildenia Sudário do Carmo
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Mariano Vieira
Normandia
155 Edmilson Ribeiro Sousa
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. 1º de Maio Rorainópolis
156 Lucia Helena Bezerra da Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Ten. João de Azevedo Cruz -
RO
Rorainópolis
157 Maria Lucia Silva de Oliveira
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Pedagogia Pedagogia Esc. Est. Ten. João de Azevedo Cruz - RO
Rorainópolis
158 Maurenir Rodrigues Valério
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Jose de Alencar
Rorainópolis
140
159 Maurenir
Rodrigues Valério
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério Pedagogia
Esc. Est. Jose de
Alencar
Rorainópoli
s
160 Priscila Ramos de Oliveira
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Jose de Alencar
Rorainópolis
161 Priscila Ramos de Oliveira
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Esc. Est. Jose de Alencar
Rorainópolis
162 Sebastiana da Silva Santos
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Cristovão Colombo
São João da Baliza
163 Benezio Alves da Silva
Quadro União
Professor Ens. Básico Ex-Território
Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Ten. João de Azevedo Cruz - RO
Rorainópolis
164 Benezio Alves da Silva
Quadro União
Professor Ens. Básico Ex-Território
Professor Magistério Pedagogia Esc. Est. Ten. João de Azevedo Cruz - RO
Rorainópolis
165 Eliete Lopes da Costa
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor
Letras/Português e
Literatura de Língua Portuguesa
Pedagogia Escolar
DEB/DIV de
Desenvolvimento Psicossocial
Boa Vista
166 Ellie Simone
Amorim Coelho
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor II
Letras/Português e
Literatura de Língua Portuguesa
Pedagogia Escolar Esc. Est. Prof. Coema
Souto Maior Nogueira Boa Vista
167 Gerciene Nunes Cruz
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Letras/Habilitação Língua Portuguesa e
Francesa
Pedagogia Escolar Esc. Est. America Sarmento
Boa Vista
168 Jose Ferreira Neto
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II Pedagogia Pedagogia Escolar Esc. Est. Jesus Nazareno de Souza Cruz - BV
Boa Vista
169 Maria Cleonice Lopes da Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Língua Portuguesa Pedagogia Escolar Esc. Est. America Sarmento
Boa Vista
170
Marideth
Salustiano da Silva
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério Pedagogia Escolar
Esc. Est. Sen. Helio
da Costa Campos - BV
Boa Vista
171 Terezinha Pereira de Melo
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Magistério Pedagogia Escolar Esc. Est. Caranã Boa Vista
172 Terezinha Pereira de Melo
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Magistério Pedagogia Escolar Esc. Est. Prof. Mª Nilce Macedo Brandão
Boa Vista
173 Francinete Nilo de Jesus Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Escolar Esc. Est. Prof. Genira Brito Rodrigues
Cantá
174 Francinete Nilo de Jesus Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Pedagogia Escolar Esc. Est. Prof. Genira Brito Rodrigues
Cantá
175 Gutemberg Johnson Lima Saraiva
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Teologia Psicopedagogia Esc. Est. Prof. Antonio Carlos da Silva Natalino
Boa Vista
176 Gutemberg Johnson Lima Saraiva
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Teologia Psicopedagogia Esc. Est. Prof. Antonio Carlos da Silva Natalino
Boa Vista
177 Marilene Alves de
Carvalho
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério Psicopedagogia Esc. Est. Ana Libória Boa Vista
178 Eliana Peron Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Letras Psicopedagogia Esc. Est. Jose Aureliano da Costa
Cantá
179 Alda da Silva Araujo Lage
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Filosofia Psicopedagogia Esc. Est. Pres. Castelo Branco
Caracaraí
180 Maria Dalcijane Pereira Vieira
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Educação Artística Psicopedagogia Esc. Est. Prof. Venceslau Catossi
Mucajaí
181 Jose Paulo da Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Psicopedagogia Institucional
Esc. Est. Tereza Teodoro de Oliveira
Caroebe
182 Ana Creude de
Carvalho
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor II Química Química
Esc. Est. Clovis Nova
da Costa Caroebe
183 Marcos Aurélio da Silva Mota
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor II Química Química Esc. Est. Coelho Neto Mucajaí
184 Elaine Castro de
Souza
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor II Química Química
Esc. Est. Ind. Fernão
Dias Pacaraima
185 Zilpa Pereira de Souza
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Saúde Pública Esc. Est. Prof. Coema Souto Maior Nogueira
Boa Vista
186 Kelem Sena Magalhães
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Pedagogia Supervisão Escolar Esc. Est. Hildebrando Ferro Bittencourt
Boa Vista
187 Natalin Modesto Rolim
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor História Tecnologia Em Educação
Esc. Est. Prof. Camilo Dias
Boa Vista
188 Izaias Barbosa da Silva
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Magistério Teologia Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil
Boa Vista
189 Suame Ramos do
Nascimento
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério Teologia
Esc. Est. Prof. Maria
dos Prazeres Mota Boa Vista
190 Walter Vieira Gomes
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Teologia Esc. Est. Prof. Vidal da Penha Ferreira
Caroebe
141
191 Walter Vieira
Gomes
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Magistério Teologia
Esc. Est. Prof. Vidal
da Penha Ferreira Caroebe
192 Walter Vieira Gomes
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor I Magistério Teologia Esc. Est. Prof. Vidal da Penha Ferreira
Caroebe
193 Paulo Cezar Almeida Silva
Quadro Temporário
Professor Professor Teologia Teologia Esc. Est. Ind. Prof. Genival Thome Macuxí
Boa Vista-RURAL
194 Paulo Cezar Almeida Silva
Quadro Temporário
Professor Professor Teologia Teologia
Esc. Est. Ind. Prof.
Genival Thome Macuxí
Boa Vista-RURAL
195 Gercilene Moura
Guimarães
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor Magistério Magistério
Esc. Est. Ovidio Dias
de Souza Amajarí
196 Elias Rocha Dias Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Letras Letras Esc. Est. Prof. Maria dos Prazeres Mota
Boa Vista
197 Jose Alves
Cavalcante Filho
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor História História
Esc. Est. Prof. Wanda
David Aguiar Boa Vista
198 Jose Alves Cavalcante Filho
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor História História Esc. Est. Prof. Wanda David Aguiar
Boa Vista
199 Joseane Paula de Oliveira Fonseca
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Letras Letras Esc. Est. Prof. Camilo Dias
Boa Vista
200 Mahedy Araujo Bastos Passos
Castro
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor Ciências Biológicas Ciências Biológicas
Esc. Est. Prof. Vanda
da Silva Pinto Boa Vista
201 Valdineia Soares Sousa
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Letras/Espanhol Letras/Espanhol Esc. Est. Prof. Coema Souto Maior Nogueira
Boa Vista
202 Marina da Silva Veras
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Magistério Magistério Esc. Est. João Vilena Bonfim
203 Mirocem Beltrão Macieira
Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Geografia Geografia Esc. Est. Raimundo Carlos Mesquita
Cantá
204 Jadiel Silva Quadro Efet. Prof.
Professor II Professor Matemática Matemática Esc. Est. Coelho Neto Mucajaí
205 Fábrica Teixeira
de Souza
Quadro Efet.
Prof. Professor I Professor I Médio Médio
Esc. Est. Índio Manoel
Barbosa Pacaraima
206 Vera Lucia Gomes de Souza
Quadro Efet. Prof.
Professor I Professor Normal Superior Normal Superior Esc. Est. Jose de Alencar
Rorainópolis
207 Rildo Felix da
Silva
Quadro Efet.
Prof. Professor II Professor História História
Esc. Est. João
Rodrigues da Silva
São Luiz do
Anauá
208 Ângela Maria Barbosa
Fernandes
Quadro Temporário
Professor Professor Física Física Esc. Est. Ayrton Senna da Silva
Boa Vista
209 Ângela Maria Barbosa Fernandes
Quadro Temporário
Professor Professor Física Física Esc. Est. Prof. Mª das Dores Brasil
Boa Vista
210 Katiuscia de Melo e Melo
Quadro Temporário
Professor Professor História História Esc. Est. Jose Pereira de Araujo
Iracema
211 Flavio Apolinário
Viriato
Quadro
Temporário Professor Professor Médio Médio
Esc. Est. Ind. Jose
Joaquim Pacaraima
212 Kallison Messias da Silva
Quadro Temporário
Professor Professor Magistério Magistério Esc. Est. Ind. Pe. Jose de Anchieta
Pacaraima
142
ANEXO G – MEMO nº. 2903/2011/SECD/DRH/DICAD/19.08.2011
143
ANEXO H - RELATÓRIO SERVIDORES GRADUADOS EM CIÊNCIAS SOCIAIS
(SOCIOLOGIA) LOTADOS NESTA SECRETÁRIA DICAD/DRH/SECD
144
ANEXO I - CARTA DE ENCAMINHAMENTO UERR/13.09.2012
ANEXO F (VERSO) -
145
146
ANEXO J – EXEMPLO DE AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE PESQUISA
147
ANEXO L - RELAÇÃO DAS ESCOLAS COM GESTORES E ADMINISTRADORES
EDUCACIONAIS
148
ANEXO M - EXEMPLO DA CORREÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA PARA TCC
PELO SEGUNDO ORIENTADOR DO TCC
149
150
151
152
153
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155
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161
162
ANEXO N – EXEMPLO DO MODELO DE AVALIÇÃO DO SEGUNDO PROFESSOR
ORIENTADOR DO TCC