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O SISTEMA URINÁRIO.........................................2 CISTITE.................................................3 CÁLCULOS RENAIS......................................... 4 URETRITES...............................................5 NEFRITE.................................................7 INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA.............................. 9 PIELONEFRITE...........................................11

O sistema urinário

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O SISTEMA URINÁRIO..................................................................................................2

CISTITE........................................................................................................................3

CÁLCULOS RENAIS...................................................................................................4

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NEFRITE.......................................................................................................................7

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA.........................................................................9

PIELONEFRITE.........................................................................................................11

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O SISTEMA URINÁRIO

O sistema é encarregado de eliminar o excesso de água, substâncias a mais em seu organismo e de substâncias tóxicas que as células produzem. Quando você bebe muita água, come muito sal ou come certas substâncias a mais em seu organismo, você as elimina pela urina. Durante as atividades da célula, muitas substâncias são produzidas. Algumas delas, principalmente as tóxicas, são eliminadas do corpo, isto é, são excretadas. Por exemplo, a uréia é uma substancia tóxica produzida quando as células transformam as proteínas em outras substâncias. Ao usarem os aminoácidos que compõem as proteínas, as células inicialmente produzem gás carbônico e uma substância chamada amônia que passa para a corrente sanguínea. A amônia em excesso é muito tóxica para as células, sendo assim, ela é rapidamente transformada no fígado em uréia sendo eliminada pela urina. Dessa forma, a excreção ê, fundamental para o bom funcionamento do corpo. E o principal sistema encarregado desse trabalho é o sistema urinário.

Os órgãos do sistema urinário

O sistema urinário é formado por: rins, ureteres, bexiga e uretra. Ele filtra o sangue, removendo substâncias tóxicas ou que estão em excesso. Desse modo, o sistema urinário evita que o volume, a pressão e a composição química do sangue mudem muito, o que poderia ameaçar a sobrevivência do organismo. Os rins são vermelho-escuros, têm a forma de grãos de feijão e o tamanho aproximado de um punho. O sangue chega ao rim pela artéria renal e, depois de filtrado, sai pela veia renal. A urina formada em cada rim é lançada em dois tubos, os ureteres, que desembocam na bexiga urinária. A bexiga é um saco muscular que armazena temporariamente a urina. Ela aumenta à medida que acumula urina, até que, a partir de certo volume - entre 200 e 300 m/ - vem a vontade de urinar. Nesse momento, músculos em forma de anel em torno da uretra se relaxam, e a urina é eliminada do corpo.

A seguir as principais doenças que acometem o sistema urinário.

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CISTITE

Cistite é o nome que se dá para doenças inflamatórias e/ou infecciosas da bexiga. As cistites mais freqüentes são causadas por germes oriundos do nosso trato intestinal. Uma delas é a bactéria conhecida por Escherichia coli.

A mesma encontra-se nas fezes. Em situações especiais, essa bactéria migra contaminando a região perineal (área onde se localizam os órgãos genitais). Após um período de multiplicação, essa bactéria pode invadir a uretra e se localizar na bexiga, causando uma cistite infecciosa. Essa situação é mais fácil de acontecer nas mulheres, devido principalmente, a causas anatômicas.

Outros tipos de agentes infecciosos podem também causar cistite como, por exemplo, o bacilo de Koch. Nesse caso, temos uma cistite tuberculosa.

Em pacientes imunodeprimidos (pacientes aidéticos-soropositivos ou portadores do vírus HIV) ou sob quimioterapia, é comum as cistites por fungos. Existem cistites não infecciosas, de causa inflamatória.

Pacientes que se submetem à radioterapia de órgãos pélvicos (útero, próstata) podem adquirir uma inflamação vesical que é chamada de cistite rádica. Outro tipo de cistite não rara é a cistite intersticial de causa desconhecida. É uma inflamação crônica , insidiosa, com a tendência de diminuir a capacidade da bexiga, trazendo dor e desconforto para a paciente.

As cistites infecciosas são causadas por fatores anatômicos predisponentes, por fatores constitucionais e genéticos, por instrumentação do aparelho urinário (uso de sondas uretrais), por cirurgias sobre o aparelho urinário, por doenças do aparelho urinário ("pedras"), pela atividade sexual, pela presença de corrimento vaginal.

O que se sente e como se manifesta? Os pacientes com cistite queixam-se de aumento da freqüência das micções

(polaciúria), de urgência miccional (micção imperiosa), dor na bexiga (cistalgia), de ardência e dificuldade para urinar (disúria).

A urina pode apresentar odor característico como também sangue. Desconforto geral, dores lombares baixas, irritação, podem acompanhar o quadro. Febre geralmente não acompanha as cistites no adulto.

A hipertermia (febre) leve ou moderada pode estar presente nas crianças.

Como se faz o diagnóstico? A história do paciente é importante na localização do órgão envolvido. O exame

qualitativo de urina nos dá idéia da quantidade de leucócitos, hemácias e densidade. Entretanto, o exame mais importante é a urocultura com antibiograma.

Como se trata? As cistites infecciosas são tratadas com antibióticos de acordo com o resultado da

urocultura. Se uma causa for encontrada, essa deverá ser eliminada (por exemplo, um cálculo renal).

As cistites não infecciosas são mais complexas no que tange ao seu tratamento. Analgésicos, anti-inflamatórios, miorelaxantes, anti-espasmódicos, anestésicos locais são recursos muito utilizados.

Medidas gerais também funcionam como calor local, alcalinizantes da urina, chás. Em situações extremas, como na cistite intersticial avançada, a bexiga é removida do paciente.

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CÁLCULOS RENAIS

Sinônimos e nomes populares: pedras nos rins, litíase, nefrolitíase.

O que é? O depósito organizado de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do aparelho urinário é o que se chama de cálculo urinário. Cálculos constituídos por cálcio são os mais comuns. Outros minerais encontrados são: oxalato, fósforo, ácido úrico. As

"pedras" podem também ser formadas por uma mistura destes elementos. Quando houver um excesso destes minerais no organismo, há uma tendência para que eles se depositem na urina. Como exemplo, pode se tomar uma pessoa que faça uso exagerado de leite e derivados, os quais são ricos em cálcio. Após um período de tempo haverá uma provável formação de cálculo de cálcio nos rins.

O que se sente? O cálculo renal é o responsável pela famosa cólica renal: dor nas costas ou no abdome lateral ou embaixo das costelas com irradiação para o testículo do mesmo lado ou para o grande lábio vaginal nas mulheres. Geralmente é uma dor forte, intensa. O paciente pode ter sangue na urina. Se há infecção urinária concomitante o aparecimento de febre é comum. Os cálculos podem também ser assintomáticos e crescerem até um tamanho considerável, sem que o paciente os note.

Como se faz o diagnóstico? A história e o exame físico geralmente trazem a suspeita de cálculo. O exame comum de urina apresenta sangue na maioria dos casos. O diagnóstico é confirmado através de radiografias abdominais ou ecografia abdominal.

Como se trata? O primeiro objetivo do tratamento é aliviar a dor do paciente, o que se faz com analgésicos e antiespasmódicos. Muitas pedras pequenas serão eliminadas espontaneamente pelo paciente. Outras necessitarão de um tratamento específico. Até alguns anos atrás, a maioria das pedras exigia um procedimento cirúrgico com extenso corte na pele do paciente. Atualmente, há vários métodos modernos no combate a litíase. Os métodos modernos não estão livres de complicações e podem não ser efetivos, necessitando a complementação de outra modalidade de tratamento. É freqüente a litotripsia não quebrar o cálculo, sendo necessário retirar os fragmentos restantes através de outro método.

Como se previne? Todos os pacientes com litíase devem realizar exames em busca de defeitos no metabolismo dos minerais. Dosagens no sangue e/ou na urina de cálcio, fósforo, ácido úrico, cistina, fosfatase alcalina, são exemplos de exames a serem solicitados. Alimentos que contenham esses elementos devem ser evitados ou não consumidos em exagero. Existem tabelas de alimentos com seus principais componentes que são úteis em orientar os pacientes no que deve ser evitado. Todo o paciente que apresenta litíase deve ingerir uma quantidade de água o suficiente para produzir dois litros de urina por dia. Esse é um dos fatores mais importantes na prevenção de cálculos renais.

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URETRITES

Sinônimos/nomes populares: A gonorréia é conhecida por blenorragia e popularmente por corrimento, escorrimento ou pingadeira. Gota matinal, gota militar e estrela da manhã são termos freqüentemente usados para uretrites.

O que é? Uretrite é a inflamação da uretra com conseqüente surgimento de secreção e sintomas. A inflamação pode ser:

  de causa bacteriana (gonococo, clamídia, E. Coli)de causa química (por exemplo, espermaticida usado durante as relações)de causa traumática (cirurgias, corpo estranho)

As uretrites mais comuns são as infecciosas sexualmente transmitidas. Essas são classificadas em uretrites gonocócicas e não gonocócicas. As gonocócicas são causadas pela Neisseria gonorrheae e as não gonocócicas são causadas por diferentes tipos de germes, entre os quais a Chlamydia trachomatis.Outros germes podem causar uretrites embora não frequentemente como a Trichomonas vaginalis, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Staphylococcus sp e Candida albicans. Existem casos mais raros como as uretrites traumáticas (sondas,corpo estranho), as uretrites por virus, uretrites associadas à neoplasia ou ao condiloma intra-uretral e uretrite psicogênica. Como se adquire? A maioria das uretrites são sexualmente transmitidas. Nos últimos anos houve aumento na freqüência das uretrites sexualmente transmitidas devido:  

à promiscuidade sexualao acesso fácil a anticoncepcionaisà divulgação de material erótico e pornográficoà prática de automedicação com tratamentos inadequadosà migração de população de baixo nível socioeconômico-cultural para cidades grandesao grande número de portadores sãosà não utilização de preservativos.

O que se sente? As uretrites causam sintomas como dor para urinar, aumento da freqüência urinária, secreção (corrimento) pela uretra, dor durante ejaculação ou relações. Menos freqüentemente dores testiculares com "inchume" do mesmo, febre e mal estar. Como se faz o diagnóstico? As queixas geralmente são típicas, como vimos acima, principalmente quando acompanhadas de secreção uretral. As características da secreção (cor, volume, tempo de surgimento) são importantes na diferenciação entre uma uretrite gonocócica e uma não-gonocócica. O diagnóstico se baseia no exame bacterioscópico e bacteriológico da secreção uretral. Bacterioscopia e bacteriologia da secreção e/ou imunofluorescência para Chlamidia deverão ser obtidas. Em casos mais complexos, outros exames deverão ser solicitados como:

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  exame qualitativo de urinaurocultura com testeurocultura pós-massagem prostáticaimunologia para Chlamydiatécnica do PCR

Conforme o caso, testes para pesquisa do HIV deverão ser pedidos. Quais as conseqüências das uretrites? As uretrites podem levar infecção a outros órgãos do aparelho genital e urinário como testículos (orquite), epidídimos (epididimite), próstata (prostatite). A própria uretra pode apresentar complicações, como, por exemplo, estreitamento. A infertilidade tanto masculina quanto feminina é outra conseqüência temida das uretrites, bem como a transmissão para o feto.

Como se trata? Os antibióticos são prescritos, uma vez feito o diagnóstico de uretrite infecciosa. Muitas vezes as uretrites têm dois agentes etiológicos (gonococo + clamídia). Um antibiótico que ataque os dois micro-organismos está indicado. Abstinência sexual e uso de preservativo durante o tratamento é recomendado. O prognóstico é bom quando o tratamento é bem indicado.

Como se previne? O esteio da prevenção é o uso de preservativo juntamente com outras medidas, como seleção adequada do parceiro e evitar promiscuidade sexual.

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NEFRITE

O que é? A nefrite é o resultado de um processo inflamatório difuso dos glomérulos renais tendo por base um fenômeno imunológico. É responsável por 50% das doenças renais. O fenômeno imunológico responsável pela nefrite ocorre quando uma substância estranha (antígeno) entra na circulação e é levada aos setores de defesa do nosso corpo. O organismo, para se defender do antígeno agressor, produz um anticorpo. A reunião do antígeno com o anticorpo forma um complexo solúvel antígeno-anticorpo que, circulando pelo organismo, pode se depositar nos tecidos, criando as lesões inflamatórias. Quando o glomérulo é o tecido atingido, a lesão inflamatória chama-se glomerulonefrite. As lesões inflamatórias do rim podem ser mínimas ou de tal intensidade que esclerosem totalmente o glomérulo. Quanto maiores as lesões, maiores serão as manifestações clínicas e laboratoriais da doença.

Como se apresenta a nefrite? A nefrite se apresenta na forma aguda ou crônica. Na nefrite aguda ocorre sangue e albumina (proteinúria) na urina e edema por todo o corpo, mais hipertensão arterial. Após seis meses de evolução da forma aguda, temos certeza que a nefrite cronificou; continuaremos encontrando albumina e sangue na urina e, eventualmente, hipertensão. Nas crianças, as nefrites agudas curam em 90-95% dos casos, nos adultos, as nefrites curam somente em 50% dos casos e o restante delas cronifica. Causas das nefrites As causas mais comuns de glomerulonefrites são de origem infecciosa. As infecciosas são as provocadas por qualquer microorganismo (malária, tifo, salmonela, toxoplasmose, herpes e outros vírus e bactérias) que forme o complexo antígeno-anticorpo e o precipite no rim. Há também causas não infecciosas, as quais são provocadas por doenças de vários órgãos ou por medicamentos como lítio, ouro, captopril, que liberam antígenos e desencadeiam o mecanismo imunológico que leva à nefrite. Os pacientes transplantados que eram portadores de doença crônica nefrítica também podem refazer a doença no rim do doador.

Como se faz o diagnóstico? Quando uma pessoa relata ao médico que sua urina está diminuída ou diminuindo e de cor sanguinolenta, apresenta edema nos olhos e/ou nas pernas e surgiu hipertensão, o médico começa a suspeitar que o paciente está com uma glomerulonefrite. Cabe a ele descobrir se a causa é infecciosa ou não. Os exames laboratoriais confirmam o sangue na urina (hematúria) e a proteinúria. Na fase aguda da doença, os dados clínicos e laboratoriais são evidentes e convincentes. Na fase crônica, podem manifestar-se fracamente, mas em alguns casos, já pode haver sinais clínicos e laboratoriais da insuficiência renal crônica de grau variado. Muitas vezes somente a biopsia renal pode nos afirmar que a doença é realmente uma glomerulonefrite e nos confirmar seu estágio. Tratamento As nefrites agudas, que ocorrem após a infecção bacteriana, requerem somente repouso e cuidados com o excesso de água e sal. Se a infecção ainda está presente, o antibiótico adequado deve ser usado. Passada a fase aguda, devemos tratar o processo inflamatório e reduzir a formação do complexo antígeno-anticorpo que lesa o rim. Isso é feito pelos anti-inflamatórios esteróides e não esteróides e imunossupressores.

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INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

O que é? A insuficiência renal crônica (IRC) é o resultado das lesões renais irreversíveis e progressivas provocadas por doenças que tornam o rim incapaz de realizar as suas funções. O ritmo de progressão depende da doença original e de causas agravantes, como hipertensão, infecção urinária, nefrite, gota e diabete. Muitas vezes a destruição renal progride pelo desconhecimento e descuido dos portadores das doenças renais. Em cada 5.000 pessoas uma adoece dos rins por vários tipos de doenças. Quando o rim adoece, ele não consegue realizar as tarefas para as quais foi programado, tornando-se insuficiente. Geralmente, quando surge uma doença renal, ela ocorre nos dois rins, raramente atingindo um só. Quando o rim adoece por uma causa crônica e progressiva, a perda da função renal pode ser lenta e prolongada. Por isso, o acompanhamento médico das doenças renais é importante para prolongar o bom funcionamento do rim por muito tempo, mesmo com certos graus de insuficiência. O rim pode perder 25%, 50% e até 75% das suas capacidades funcionais, sem causar maiores danos ao paciente. Mas, quando a perda é maior do que 75%, começam a surgir problemas de saúde devido às alterações funcionais graves e progressivas. Os exames laboratoriais tornam-se muito alterados. As principais doenças que tornam o rim incapaz ou insuficiente são:

Hipertensão arterial severaDiabetesInfecção dos rinsNefritesDoenças hereditárias (rim com cistos)Pedras nos rins (cálculos)Obstruções

Como se reconhece a doença crônica renal? São facilmente identificáveis os problemas clínicos que a insuficiência renal traz às pessoas:

Hipertensão arterial, de moderada a severaAnemia severa que não responde ao tratamento com sulfato ferrosoEdema por todo o corpo, aumentando o pesoPele pálida (cor de palha)Fraqueza, cansaço, emagrecimento, coceira no corpo, falta de apetite Náuseas e vômitosCheiro desagradável na boca, pelo aumento da uréia no sanguePiora da hipertensão arterialAumento do volume de urina sempre muito clara (nunca mudando de cor)Necessidade freqüente de urinar, com tendência de maior volume à noiteNas mulheres, alterações menstruais e abortamento fácil

Como se previne?

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A melhor maneira de retardar a fase final da IRC é seguir todas as recomendações médicas e evitar os fatores agravantes da lesão renal, que são:

Reagudização das glomerulonefrites e dos processos inflamatórios do rimInfecções urinárias agudas e crônicasAgravamento e descontrole da hipertensão arterialDietas inadequadas (sal, proteína, água e potássio)Diabete descompensadoUso indiscriminado de corticóides e antinflamatóriosObstruções das vias urinárias (próstata, cálculos, tumores)

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PIELONEFRITE

Sinônimo e nomes populares Pielite, infecção do rim, infecção urinária.

O que é? É a infecção que por penetração de germes atinge um ou dois rins. Geralmente o paciente refere dor na região lombar (abaixo da última costela nas costas), febre alta, calafrios, ardência para urinar, sensação de urina quente e urina mais escura. Náuseas e vômitos acompanham o quadro.

Como se adquire? O germe pode atingir o rim pelo sangue ou subindo da uretra para a bexiga e pelo ureter até o rim. Quando existe alguma malformação do aparelho urinário ou urina que volta da bexiga para o rim (refluxo vésico-uretral) ou pedra nos rins ou outro tipo de obstrução, a pielonefrite tem condições favoráveis para se instalar. Os germes mais freqüentes são os gram-negativos.

Como se faz o diagnóstico? Pelos sintomas de dor, febre, tremor de frio, urina escura , ardência para urinar e aumento de freqüência das micções. Ao exame físico do paciente, nota-se palpação e percussão dolorosa da região lombar O exame comum de urina mostra no sedimento muitos leucócitos e alguns eritrócitos (glóbulos brancos e vermelhos). A urocultura com teste de antibiótico nos revela o germe causador e a medicação mais adequada. Exames de imagem como ultra-som, RX, Urografia Excretória, Tomografia computadorizada podem confirmar o diagnóstico.

Como se trata? O tratamento é feito com antibióticos baseado no teste de sensibilidade bacteriana, mostrado pela urocultura com teste. A correção cirúrgica das> malformações ou fatores predisponentes (por exemplo, um cálculo urinário) pode ser necessária para completar o tratamento..

Como se evita? Levando uma vida saudável, ingerindo muito líquido, tratando adequadamente as intercorrências como cálculos urinários ou malformação do aparelho urinário. Em caso de dúvida procure seu médico.

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