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O sr. Oswaldo Aranha partirá para es Estados unidos no RIBAS MARINHO flgpMsãoPaul^-jabbadM? de Março de 1934>NUM, 5 g 'I ____^-z=r_______-7—--"v-Hfr B Kl HB04æHl Q_,—_ jm,. -*»/--}, /jflk BJ ¦ Bü_l «~fl"4 Jf**a B —-*->-* BIO BL_ dWfc BtífÜ A_-?A-, IWfS)^ É*flHJ ^A^§tfil_Altf|Alti^ *1 PPPOIrSI SI liliilrPiiC .. ¦ i tm «->*_ ¦LU \_\__\r* flPP1 _H_H R&. HS ^JE tal um MJfl 99 H___p Hl ¦— wJ W t*i .-__¦_-! >_m H ?&—j! m3 **>! *«¦. sqIp f___rff_t B M Sh H flD uS 5_H KCT vn PJ1 I i's afir i cSOuCIcbãid p Ufr_i*-Mi a a naipi cik próximo dia 22 R. LIBERO BADARÓ Caixa Postal 2749 Phones Redacção:-2-2990 Administr.:-2*2992 Inundação do Piques Á ..-.ss?, reportagem no local O alarma durante a enchente Gatos, tmm e ga.Sinhas que desapparecem Fracassado o baptisado do "ma- "&" ire P-isigi Petracchi" I Os moradores do Piques se ho- bltuaram com as enchentes que to- dos os annos lhes causam sérios prejuízos. O aguacelro que cahiu na tarde de hontem assumiu propor- ções desusadas. A nessa reportagem ouviu alguns moradores do Piques. A enchente de hontem, como das outras vezes, causou muitos damnos'aos commerciantes alli >s- iabelecidos. O largo do Piques fl- cou com mais dc run metro de água 6c. riltura. As casos das ruas Santo Anlonio foram invadidas pelas águas matando gallinhas, perus, ca- chorros, frangos e gatos. UMA PALESTRA COM O SR. LUIGI PETRACCHI O sr. Petracchi é um italiano que fuma charuto toscano e na hora que o procurámos estava tomando "Chiantl" num botequim da rua Santo Antônio. ²Então, como foi a enchente? ²O peru pesava 20 kilos e os garrafõea de vinho estavam no po- rao... ²Mas o que tem o peru e os parrafces de vinho com a enchente, seu Petracchi? -- O que tem? O "signore" ainda pergunta? ²O baptizado do Glglno. Estava tudo preparado. A "dis* fcradatn" da "Inundazione"... "Dávamos* o sr. Petracchi que so '¦rsHIperava cr-rora"*- tempestade e fomos procu: ¦ um cortiço o criou- CARTEIRA CAMBIAL E EMISSÃO DO BANCO DO BRASIL A posse, hontem, do sr. Mar- cos de Sousa Dantas Um creoulo carregou náufragos a $400 por cabe- Os peixes fritos do sr. Manoel casa do sr. Ma lo Benedicto na rino. O CRIOULO BENEDICTO Estava radiante com a enchente. —• Entáo Benedicto que tal as águas? ²Como? ²Altere a lista dos "pratos do dia". O sr. Manoel comprehendeu logo. Poi á louza o com os mãos apagou o "frito". Ficou no cartaz "Hoje .•..•.¦.¦.¦.•.•¦;•-.¦:¦:¦:>:¦:¦¦ -*¦¦ ::¦•¦¦¦: •¦ V— .¦¦.-, ¦.* .:¦¦¦;•¦,; .-,.-. ¦;¦'¦!:¦-' :¦>•:¦¦¦:•.•: -.- .' ;. ¦.-*., ¦¦¦ . .*. '¦¦-:--:'¦•:¦¦*¦' ¦¦':-'¦¦¦..%¦¦., ':¦ ¦'.';''¦¦ •¦lxt:;;;'l..:.. ' '¦&: ::¦'''¦ .¦.*.*.•,-.•¦.-..;._...¦.**_. ¦.-.¦.-.•.-.•.¦,¦¦.¦ .¦>.•.¦>•"¦>.¦.••.¦¦•:¦¦::¦•¦:.•.¦--.- imwoooooI ;:¥:¥:¦::$:¦::¦'. .:,,,:-,-:'.;¦.'.. '¦;_m^._^^i^i^^^^^^mm^^^^___mmmtmememimieeeeememm¦ Tres desolanles aspectos da innunãação do "Piques" o temporal de hontem após ²"Ha seu doto", ü.ulzera que viessem outra "veiz". Hoje.carre- guel uma porção de gente. Ganhei uns bons cobres. "Tô gostando das enchentes." OS PEIXES-FRITOS DO SR. MANOEL No botequim do sr. Manoel, no largo do Piques fomos colher ln- formes. ²Muita água seu Manoel? —¦ Pois "antão" não vê. Olhe na vitrine. Os peixes foram fritos collocados aqui. "Beija"! estão peixe ensopado á moda da casa". , E o tradicional 'largo' parecia a Veneza paulista. ^'PÒmÈrr^ Âtis im<mm WBffSMaRIWBBMBWBPPM Sr. MARCOS DE SOUZA DANTAS Tomou posse hontem do cargo de director da carteira cambial e de emissão do Banco do Brasil, para o qual foi nomeado recentemente, o sr. Marcos de Souza Dantas, ex-so- eretario da Fazenda deste Estado e que exerceu aquelle posto ha tempos atráz. O sr, parcos de Souza Dantas, que também esteve á frente do an- ligo Conselho Nacional do Café, é figura de relevo nos nossos círculos bancários e financeiros, possuindo largos conhecimento da matéria, tendo demonstrado a sua grande capacidade como technlco e admi- nlstrador, repercutindo com geral agrado a sua escolha para voltar a dirigir o departamento mais im- portante do nosso maior estabele- cimento de credito. ensopados Manoel... mude o cartaz seu Esboça-se nos Estados Unidos a maior greve até hoje regis- tada em todo o mundo Os operários das industrias automobilísticas não querem submetter=se ás ordens do governo WASHINGTON, 16 (Correio de S. Paulo") O presidente da Fe- deração Americana do Trabalho, sr. William Green, declarou pe- rante a Commissão de Trabalho do, Senado que 03 Estados Unidos da America estão ameaçados de maior greve até hoje registada nos an- naes da historia de todo o mun- do. Disse ainda aquelle líder traba- lhista que essa greve terá origem na obrigação que se quer impor aos operários das industrias automobi- listicas de ingressarem para a res- péctlva União Syndical. A situação actual é de especta- tiva, acreditando muitos que aquel- Ia exigência não se fará. * AINDA DESTA VEZ, A FOR- ÇA SERA' 0 ARGUMENTO COM P SE AMORDAÇARÁ A OPINIÃO PUBLICA PAULISTA' H NoüciiiB recebidas do Rio, scientificam-iiüB da 'deliberação tomada pelo sr. Armando dc Sal- les Oliveira, interventor federal no Estado, dc restabelecer a cen- sura ú imprensa paulista. A nota vchiculada pelos ves- pertinos enriocas encheu de jus* ta indignação o povo paulista que, mais uma vez, encontrou nos homens que se dizem collocados acima dos partidos, os mais fer* renhos inimigo» das liberdades publicas., Apenas se esboçou, no seio da opinião bandeirante a primeira nuvem de repulsa á candidatura do sr. Getulo Vargas á suprema magistratura da nação, eis que por um golpe de forja se enta amordaçar a imprensa que defen- dc esse nobre povo, para que o grito de sua indignação não ul- trapasse as fronteiras irredueti- veis desta heróica e lendária Pi- ratininga. Foi o próprio sr. Salles Oli- veira que, chegado que foi ao Iüo, proclamou a,paz reinante em S. Paulo, mewno ao tempo em que a cavallaria da nossa policia dispersava á bala e patas de ca- vallos, o comício que se realizava na praça Paliiarçha. Não pode estar cora o generoso e ordeiro povo desta terra quem queima incenso ao altar da dieta- dura que este mesmo povo en- frentou, com galhardia c brio inexcediveis, na memorável epo- péa de julho do 1^-2., Por Ssto,. desdo que o «cl_aiJpterventor paulista vestiu á'op*a aa confraria getulista, divorciou-se, "ipso fa- cto", da opinião do povo de São Paulo, pois que não se compre- hende uma vela accesa no taber- naculo dc Deus e outra bruxo- leando ás barbas do diabo. Não temos a menor duvida quanto ao retorno da censura aos jornaes de S. Paulo; não duvida- mos, porque estamos capacitados para interpretar fielmente o es- pirito que actualmente predomi- na no scenario aa politica nacio- nal A FORÇA. E contra a força não ha argumentos. A censura virá ,com certeza, abafar o grito de revolta da dilacerada alma paulista, que se vem purifi- çarido no crysol dos soffrimentos que lhes advieram como resultan- te dos "ideacs sagrados" prega- dos pela revolução liberal (sic!) de 1930. Diante da força, nos curvare- mos, mas de viseira erguida para que não se julgue que por um receio da autocracia e do arbítrio, vamos trahir a nossa consciência e renegar a memória dos paulis- tas illustrcs, que nos deixaram ^ima herança sacrosanta de idea* Iismo e amor á Pátria. O sr. interventor federal pode estar acima dos partidos, não o contradizemos, mas não estará senão abaixo das ordens emana- das do Cattete, onde o novo Ju- piter expelle raios de cólera so- bre a cabeça dos queíllie contra- riam a vontade. E obedecendo ao Olympo, não pode o chefe actual do governo paulista estar com o seu povo, .pois que este não se intimida ante os trovões de cólera c as rajadas da ira, porque tem a consciência nitida dos seus deveren a cumprir e dos seus direitos a gosar. A censura virá. Ella será, ain*. da desta vez, o "De profundis" de mais uma desilusão do povo glorioso de Piratininga, cantado sobre os escombros do rústico ai- tar da liberdade fictícia que des- fruetamos. Ella será o novo Waterloo, onde os escribas scpul- tarão as suas ultimas lábias e os derradeiros despitamentos com que têm illaqueado a boa do nosso povo . A censura retornará e trará em seu bojo a reminiscencia ape* nas de um sonho de liberdade, fracassado na aurora .fatídica de uma constituição-forjada " á Ia diable", nos cuóiculos escusos do estrabismo, político que nos vem. infelicitando. Tanto melhor. assim saberá o povo. separar o joio do trigo, e a Historia fazer justiça... Porque os que riem por ultimo, riem melhor... a de S. Paulo O momento politico 0 sr. Oswaldo Aranha irá para Washington em caracter permanente Uma blague" do general Góes Monteiro sobre os "granadeiros" 0 sr. Flores da Cunha e o P. R. P. A idéa de transformar a Constituinte em Câmara Ordinária .< Apesar dos desmentidos, podemos informar, com toda ¦ a segurança que o sr. Oswaldo Aranha irá, oc- cupar o posto de embaixador do Brasil nos Estados Unidos em cara- cter permanente, conforme noticias transmittldas ainda hontem de Washington. * O general Góes Monteiro foi a Peropolis conferenciar com o che- fe do governo. De regresso, os jor- nalistas correram pressurosos ao encontro do ministro da Guerra na certeza de que colheriam boas no- ticias. Mas o general Góes ''despistou" e preferiu fazer "blague", dizendo: "Os meus granadeiros estão petrificados de tanto dormir na As- sembléa Constituinte... passa- ram para o domihio da paleontolo- gia, mas isto não impede que, a qualquer hora. sejam chamados á actividade..." Ha quem diga quo o general falou seriamente... # O sr. Flores da Cunha, em entre- vista concedida a um jornal daqui, fez varias considerações sobre a po- iitica geral do paiz, e procurou dar a entender que estaria com o P. R. P. caso este representasse a opi Mas o que causou espécie, nesta capital, é o facto de ter o jornal ¦¦BEfl__5*:¦:'...-A ¦ l^{_wHfc_-li-_.v^*-:*f,ii*;'já__BI^B SR FLORES DA CUNHA "A Federação", orgam do governo dos pampas, cm artigo editorial, na nião "puMca "pâul_itr"_«.nii.estatol mesma data, atacado violentamente o Partido Republicano Paulista, o nas urnas. PROBLEMAS NOVOS DO ESTADO MODERNO 0 engenheiro Almeida Gomes, em conferência pro- nunciada, hontem, na Escola Livre de Sociologia e Politica, estudou os systemas da "Racionalização da discriminação e da arrecadação de rendas" que demonstra a pouca sinceridade e a versatilidade politica do entre- vistado. Nem se pode admittlr outra cou- sa, quando o seu orgam, referindo- se ao governo anterior a 1930, assim se manifesta: "Quarenta annos do amarga experiência são bastantes para pre- ver o que seria a volta do regime antigo. E' o momento de cada um tomar a posição que o seu pátrio- tlsmo indica: ou ficar com o pas- sado, ou bater-se pelo futuro, pela paz, pela justiça e pelo progres- so"... Ainda bem que, muito em tempo, os "amigos" vão apparecendo... * Conforme as noticias que fomes os primeiros a divulgar, está ga- nhando grande incremento a idéa de transformar-se a actual Consxl- tuinte em Câmara Ordinária. Por mais absurdo que isso pare- ça, o que é verdade é que, a idéa está ganhando adeptos a todo mo- mento, não obstante constituir uma verdadeira "chantage politica"; que naturalmente conservar-se-á, como todas as outras até agora en- saiadas e logo após concretizadas, contra a vontade da opinião publi- ca, e graças ao regime da censura á imprensa e outras creações qus somente num paiz como o nosso ss | admitte, no momento em que se discute a sua carta magna. Mas, como as que invocam o mo- vimento armado de 1930 têm a ha* bilidade de executar tudo ao con- trario do que pregavam como pos- tuladosestá certo! A râsÃÕDÕS ADMINIS- TRADORES DO RANÇO COMMERCIAL E1NDUS- TRIAL DE LA ROCHE- SÜR-YON PARIS, 17 (H) Os adminls- tradores do Banco Commercial e Industrial de La Roche-sar-Yon, cuja fallencia causou vários ml- lhões de francos de prejuízos, fo- ram presos. Um agricultor que collocara to- dos os seus haveres no banco jo- gou-se no Douve, onde pareceu ato- gado. novãTnõmeações no ministério do tra- RÂLH0 RIO, 17 (H) O ministro do Trabalho, em despacho de hontem, designou oa drs. Oliveira Vianna, consultor jurídico do Ministério, e Dulce Pinheiro Machado, director do serviço de povoamento e convl- dou o sr. Renato Kehl para consti- tulrem a commissão especial secre- tarlada pelo segundo ofpicial da di- rectoria geral do expediente, dr. Pedro Marques, que se deverá pro- nunciar sobre a vinda de famílias a-jyrias para as terras do Paraná Plantatlon Company, conforme re- solução do chefe do governo pro- visorio. O dr. H. de Almeida Gomes, lendo a sua conferência ua "Escola de Sociologia e Politica" Ob problemas novos do Estado mo- domo preoecupam hoje, a attenção de sociólogos, economistas e cstudlatsa do todo o mundo.' Fundamentalmente ligados & exis- toncla dos nações, os assumptos quo so prendem A organização do Estado, nas suas múltiplos finalidades, sao os que mais se debatem no actual momento. o; engenheiro civil,- dr. -Henrique do Alnielda Gomes, Jovem' e conhecido technlco patrício, especialista em or- ganlzaçSo soientlíloo ! do ¦ trabalho o estudioso dos systemas raolonaes de admlnUtraçfio publica, ocoupou, na noite do hontem, a eathedra da Esco- Ia Livre üo Sociologia e Política para, perante numeroso o culto auditório, discorrer com proficiência o mérito so- bro os trabalhos Ja eííectuados nas administrações publicas do palz, ten- dentes a racionalizarem os seus ser- vlços, abordando ainda, de Inicio, a relevante e momentosa questão da discriminação das rendas da Unl&o, dos Estados o dos Municípios, crltl- cando-a sob o ponto do vista geogra- phlco, político o econômico. Em resumo, a palestra sclentlílca e objectlva do dr. Almeida Gomes abran- (Continua na 3,a pagina) -*-*- 0 EMRARQUE DO SR. OS- WALDO ARANHA PARA OS ESTADOS UNIDOS RIO, 17 (H.) —* Ainuncia-se que hontem á tarde, em seu gabinete na Fazenda, o ministro Oswaldo Arana sentiu-se indisposto reco- lhendo-se imniediatamente á sua residência, ligeiramente enfermo. O "Correio da Manhã diz saber que o sr, Oswaldo Aranha deverá partir para os Estados Unidos no próximo dia 22 no "Northern Prln- ce" tendo-lhe sido para isso reser- vadas cabinas de luxo no referido vapor. mm*mmmmwmmmmx*mm**mmmmm FO dustrial de ram presos os administradores do Banco Commercial e Im a Roche-sur-Yon, cuja fallencia causou prejuizos de milhões de francos i\ MANCHADA -^^^^^^-^«^j-g^W

O sr. Oswaldo Aranha partirá para es Estados unidos no ...memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00546.pdf · O sr. Oswaldo Aranha partirá para es Estados unidos no RIBAS MARINHO

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  • O sr. Oswaldo Aranha partirá para es Estados unidos no

    RIBAS MARINHO fl gp sãoPaul^-jabbadM? de Março de 1934 NUM, 5 g

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    próximo dia 22R. LIBERO BADARÓ

    Caixa Postal 2749Phones

    Redacção:-2-2990Administr.:-2*2992

    Inundação do PiquesÁ ..-.ss?, reportagem no local — O alarma durante a enchente — Gatos,tmm e ga.Sinhas que desapparecem — Fracassado o baptisado do

    "ma-"&"

    ire P-isigi Petracchi"

    I

    Os moradores do Piques já se ho-bltuaram com as enchentes que to-dos os annos lhes causam sériosprejuízos. O aguacelro que cahiu natarde de hontem assumiu propor-ções desusadas.

    A nessa reportagem ouviu algunsmoradores do Piques.

    A enchente de hontem, comodas outras vezes, causou muitosdamnos'aos commerciantes alli >s-iabelecidos. O largo do Piques fl-cou com mais dc run metro de água6c. riltura. As casos das ruas SantoAnlonio foram invadidas pelaságuas matando gallinhas, perus, ca-chorros, frangos e gatos.

    UMA PALESTRA COM O SR.LUIGI PETRACCHI

    O sr. Petracchi é um italiano quefuma charuto toscano e na horaque o procurámos estava tomando"Chiantl" num botequim da ruaSanto Antônio.

    Então, como foi a enchente?O peru pesava 20 kilos e os

    garrafõea de vinho estavam no po-rao...

    Mas o que tem o peru e osparrafces de vinho com a enchente,seu Petracchi?

    -- O que tem? O "signore" aindapergunta?

    O baptizado do Glglno.Estava tudo preparado. A "dis*

    fcradatn" da "Inundazione"..."Dávamos* o sr. Petracchi que so'¦rsHIperava cr-rora"*- tempestade efomos procu: ¦ um cortiço o criou-

    CARTEIRA CAMBIAL EEMISSÃO DO BANCODO BRASIL

    A posse, hontem, do sr. Mar-

    cos de Sousa Dantas

    Um creoulo carregou náufragos a $400 por cabe-— Os peixes fritos do sr. Manoel

    casa do sr. Malo Benedicto narino.

    O CRIOULO BENEDICTOEstava radiante com a enchente.—• Entáo Benedicto que tal as

    águas?

    Como?Altere a lista dos "pratos do

    dia".O sr. Manoel comprehendeu logo.

    Poi á louza o com os mãos apagouo "frito". Ficou no cartaz "Hoje

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    Tres desolanles aspectos da innunãação do "Piques"

    o temporal de hontemapós

    "Ha seu doto", ü.ulzera queviessem outra "veiz". Hoje.carre-guel uma porção de gente. Ganheiuns bons cobres. "Tô gostando dasenchentes."

    OS PEIXES-FRITOS DO SR.MANOEL

    No botequim do sr. Manoel, nolargo do Piques fomos colher ln-formes.

    Muita água seu Manoel?—¦ Pois "antão" não vê. Olhe cá

    na vitrine. Os peixes foram fritoscollocados aqui. "Beija"! estão

    peixe ensopado á moda da casa"., E o tradicional 'largo' parecia a

    Veneza paulista.

    ^'PÒmÈrr^Âtis im

  • CORREIO DE S. PAULO --Sabbado, 17-3-1934

    Â reforma da justiça militarGastão Guimarães

    Cousou excellente impressão anoticia de que o Governo Pro-visorio resolvera dar realidadea uma reforma da Justiça Mili*tar. E assam, teve optima aco-Ihida a firme decisão com que oactual Ministro da Guerra, cujaactividade infatigavel é uma dasmais felizes esperanças do Bra-sil-Novo, empenhou-se era inau*gurar aquella reforma, da qualdeccorem tantas e tão importan-tes conseqüências para o en*grandecimento da Nação.

    Desfarte, assim que assignadapelo Chefe do Governo a acer*tada distribuição tripllce da ad-miniüitração directamente ligadaao Ministro da Guerra, poucos

    . dias depois, provando a excep-cional efficiencia que o novo de*tentor da pasla militar communi*ca a todos os serviços e respon-sabilidades que lhe estão affe-ctas, tivemos assignado o decre-to sobre o Exercito Nacional, epoucos dias após,, liámos nomea-da, a commissão encarregada deproceder á reforma da JustiçaMilitar.

    A esta série dc actos, cuja Im-portancia seria obvio encarecer,poderíamos acerescentar, ainda,aquella de que nos dá noticia a"Nação" de 15 do correnle, re-ferindo-nos a deliberação dajunta de generaes, relativamenteas lições-conferencias sobre as-sumptos de instrucção militar,que o general Marianlc abriude forma tão suggestiva, e tãoútil, emquanto era discursoopportuno e brilhante, o generalBarcellosk um "constituinte", hapoucos dias tambem, mostrava ualtura em que pairam, cm quesempre estiveram i sempre de-verão estar, o prestigio e o va-lor dos militares brasileiros.

    Velhos estudantes e apreciado-res do Direito Militar, que cul-tivamos com muito carinho des-dc a Academia, onde aliás o Drreito Militar, que merece bancaespecial, expunha-se num cursomuilo rápido e flagrantementedeficiente, — pudemos, em de-morada viagem que fizemos noestrangeiro, estudar de pcrlo, ecom quantas surpresas e admira-ção, as differcntes, mus cfíicien*tissimas organizaç'Y;s militareseuropeas, destacadaroente aalemã, a franceza, e a italiana,_ qualquer das quacs modelarna sua estruetura idiosincraticac methodologica, mas sem duvl*da nenhuma, superior a tudoquanto não represente, como na*quelles paizes railitarraenteadeantadissimos, o frueto de umapublica c generalizada com*prchensão dos grandiosos linca*mentos civis, moraes, intelle-ctuaes, physicos, políticos e eco-nomicos, etc, - fora dos quaesnão é possivel uma InstituiçãoArmada á altura dos problemas oda situação hodiernas.

    Em todos esses paizes, de fa-cto, notámos o triumpho dessaformula, si assim nos e dado 0'-zer, que encerra o segredo nãosó dos exércitos, sinão tambemdas próprias nações hodiernas: ea do cidadão-soldado, — que po*deremos explicar suecientamente,especificando-a como a forma-ção do exercito por todos os cida-dãos indistinetamente; noutraspalavras, como o facto de que,

    Solução única,-iimiiiiimii íiiinii miiiitiiini"

    UMA PORVEZ ••»

    As impressões do Interventor(não do jornal humorístico) noseu discurso, no que se refere áactuação dos perrepistas gite go-remaram o nosso Estado, de-ntonstram uma Imparcialidadenotável.

    Para s. exa. os ex-presidentesde São Paulo que desempenha-ram o seu mandato com o apoioda chamada dissidência, foramoptlmos; os outros não presta-ram. O conselheiro Rodrigues Al-ves foi magnífico durante a suaprimeira presidência estadual; efoi ainda de primeira, na primei-ra parte do seu segundo quadri-ennio. Depois, a dissidência con-firmou a sua denominação. Bri-gou com elle. O sr. Paulo de Mo-raes Barros deixou a Secretariada Agricultura... Dahi por dian-te, o próprio conselheiro Rodri-gues Alves não mais prestou.

    A verdade è que o chefe dadissidência, o fulgurante Júliode Mesquita nunca fez critica tãoinhabll. Elle errava, com certeza,mas se mantinha, na defesa dosseus próprios erros, com uma ele-gancla mental digna de nota edas notas... e informações.

    Mas falando dos homens do P.\ R. P. que passaram pela presi-• dencia de Sâo Paulo, o sr. inter-

    ventor (.para que se nâo o con-funda com o quinta-ferlno hu-moristicO), referiu-se, com elo.gios merecidos, ao coronel Fer-nando Prestes,

    Mas o que nâo podemos ap-plauãir é que o sr, interventordepois de alinhar phrases Uson-geiras, mas, para todos, justasem relação ao nome ão coronelFernando Prestes, as haja termi-nado com umas reticências...

    Ora, tal pontuação está allierrada e é indesculpável, sob oponto de vista grammatical ououtro qualquer.

    Sim, porque quando se trata deFernando Prestes só é licito pon-tiiar-se de um modo •— cot» admiração!

    TATU' A PE'

    numa daquellas nações, todo cl*dadão, dentro ou fora das filei*ras, intenso ou não á idéa deguerra, já dispõe de uma educa;ção especial, e de um desejo li-vre e sincero de prestar ura ser*viço qualquer, no caso do umaguerra eventual. E\ segundo nospareceu, o que entre nós, se têmdito ultimamente, a "militariza*ção da nação", nos termos assazgenéricos empregados pelo gene*rai Mariante na sua prclccçaoinaugural, onde aliás ha outro»pontos dignos da maior attençaoe do melhor reparo.

    Ha uma esphcra, nu qual sereflecle cora particular intensi*dade, o alcance luminoso desseprincipio da

    "militarizução". Eo que toca a Justiça

    "in genen ,e muito especialmente á própriaJustiça iMlitar.

    A Justiça, — eis em verdade oaltiplano em que a existência deuma força armada, forte, illus*trada, ampla, e nacional (nestenovo e verdadeiro sentido orga*nico do v-ocabulo), — provocaos mais fruetuosos embates, e amais rica méóse dc estímulosMaximé depois que, na opiniãounanime dos observadores, qa*criptores do direito, e sociol *

    gos, a Força Armada assume asua exacta caracterictica, — evem a ser a dc garantia supremae eterna da Moral e do Direito.

    Desgraçadamente, em nossopaiz, estávamos, geralmente,muito além dessa exacta noção,que a Guerra Europea, -tornouuniversalmente demonstrada. Játivemos até "anti-militarismo"...A nova noção, do cidadão-solda-do, ou da "mililarização", — queinfunda o animo ao brasileiro,que virilise a nação, que a rcorganise dentro desses moldes dila-tados, e até mais, liberalissimos,,porém, incomparavelnientes no-derosos, que são os da nação in-telligenlemenle organizada "co-mo si houvesse que affrontaruma guerra", —• eis sem duvidauma energia nova a rectificar ofiel da balança da justiça, quesempre vacillou incerto, quan-do uma Nação sc aniolleceu nasfacilidades pródigas da nature-za, ou no fatalismo doentio dosdelictos, ou apodreseu na cs-taguação pacifica e delecleria domaícrialismo economista, na"ruéc vers l'or". Carthago...

    Nada mais sensivcl á existen-cia de uma força capaz e sã, doque o Direito.

    Era necessário essa pequenaexplicação, para que pudéssemosentra, sem detença, cm algunsdos aspectos, e problemas susci-tados pela reforma, da JustiçaMilitar Brasileira. Cremos que osupra dito terá posto em suffi*ciente destaque, a relevância dosprincípios em jogo, e a grávida-de tambem, do assumpto eraquestão.

    Parece-nos. de sc requerer, des-de logo, para a nova Reforma,a attençao dos estudiosos, quercivis, quer militares. Sempre en-tendemos, com toda imparcial!-dade, e com inquestionável razão,que é dc toda vantagem, diria-mos até de necessidade impres-cindivel, ouvir-se a opinião dosteehnicos, dos especialistas, esempre, em todos os casos, a dosinteresses,. Ora, si uma reformahoje, se processa, era nosso paiz,exigindo o maior cuidado e amelhor ponderação,—-essa é in-discutivelmcntc a que ora inten-ta o Ministério da Guerra, inl"ciando*a com tamanha clarivi-dencia, e com tão seguro pátrio-tismo.

    Eis porque, registando-a, fa-zemol-o certos de que todos pro-curarão, como importa, produzira indispensável collaboração,firmando pontos de vista, dodoutrina e de esperiencia, coraisenção, com absoluto respeitoaos "pró", ou "contra", acaso cnaturalmente oceorriveis, tantomais que nessa reforma, abre-se, conforme poderemos fácil-mente prever, ensanchas a umanova solução para o caso dasforças estaduaes relativamenteás federaes, por exemplo.

    Da nossa estada, ha pouco, naCapital da Republica, trouxemosa prova do interesse com que aBancada Paulista, admiravelmen-te organizada para acompanhartodo o movimento legislativo na-cional, sc habilitava para dizersempre, sobre cada assumpto, apalavra mais elucidativa o ca-

    Assim por certo, nao lhe seráindiffercnte tratar com especialreltwo o magno problema desta

    Srande e necessária reforma, —

    em como fornecer, sobre a mes-ma, os subsídios que lhe foremrequisitos, por quantos obje-ctivarero o estudo completo damatéria, que táo de perto dizcora a renovação nacional.

    iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiimiiiiiiiiiii_

    paiz, dominava, logicamente, pelo seu |valor econômico. §

    Quando se encerrou esse cyclo do =predomínio nortista, o eixo da política Sbrasileira passou para São Paulo, com o |seu biílião e trezentos milhões de pés gde café. Era uma preponderância natu- =rai das leis de economia e finança. |

    Dahi a guerra contra nós, movida por =Minas e pelo Rio Grande, guerra que s

    nos dominou, que nos venceu, porque, =desgraçadamente, paulistas sem cultura |histórica, e se a tinham ou tem, trahi- =ram conscientemente a sua terra, fazen- 5do causa commum com os destruidores =do Estado principal da Federação! Fal- [ta de patriotismo ou estupidez, escolham Eá vontade uma dessas duas coisas. Mi- :nas, se governou o Brasil, o fez como \assentimento e solidariedade de São :Paulo, porque não é expressão econo- :mica de vulto para realizar essa finali- jdade governamental, segundo todos os jescriptores modernos de politica, finan- jça e economia. O Rio Grande, pelo \mesmo motivo scientifico, tambem não jpode dirigir os destinos do paiz, por ser jentidade econômica ainda inferior a Mi- jnas.

    São Paulo não poderá assumir a ges- jtão suprema da administração brasilei- ira; embora sendo, como é, potência deriqueza e producçâo, é poder vencido,não economicamente, mas financeira-mente, porque os revolucionários de ou-tubro, pelos seus políticos indiscutível-mente maliciosos, tiveram o cuidado desugal-o, acorrentando-o ao pelourinhode uma divida de 500 mil contos aoBanco do Brasil, que é quem faz a po-litica nacional.

    De direito, pelos princípios vigentesno mundo moderno no que concerne áliderança econômica, o presidente daRepublica devia ser paulista, mas a for-ça, que é um direito supremo, nos usur-pa essa prerogativa. Para São Paulo,qualquer governo federal serviria nestemomento excepcional da vida do paiz,menos o sr. Getulio Vargas, que sus-tenta a politica do extermínio dos

    "for-

    tes", ou do nivelamento destes aos"fracos".Qualquer outro candidato que com-

    prehenda não ser possivel haver Brasil-nação, sem São Paulo-Economia, semSão Paulo-Finança, poderia solucionaro impasse em que< nos encontramos:com o sr. Getulio, extermínio paulista;com outro qualquer, a riqueza, a econo-mia e a finança bandeirantes poriam opaiz nos eixos, retomando a sua marchatragicamente interrompida em 1930...

    E' a única solução.

    Vamos não alimentar illusoes, nemcontar com sapatos de defunto, e muitomenos esperar o ovo que a gallinha nemslquer pensou nelle...

    Com o sr. Getulio Vargas na presi-dencia da Republica, S. Paulo verá con-summado o seu algemamento absoluto,porque só a ingenuidade ou a politiqui-ce sôrna de interesses pessoaes, é quenão vê aquella dolorosa realidade. Jáconhecemos de sobra as tendências dodictador. Sua exa. disse na sua viagemao Norte, com todas as letras do atoha-.beto, que os Estados fortes não podemsubsistir em detrimento dos Estadosfracos. Isto é a mesma coisa que dizer,repetindo a phrase do sr. Antônio Car-Ios* "E* preciso arrazar a plutocraciapaulista", ou como aquella outra ex-pressão do sr. Arthur Bernardes:

    "São

    Paulo é um cancro de ouro que entra-va o progresso do resto do Brasil". Ora,devemos todos saber que, politicamen-te iá estamos escravizados á União,porque o Thesouro de Piratininga estána gaveta do Banco do Brasil com umadivida de quasi meio milhão de contos,

    i a contar de 1930 para cá, éra em quese deu a nossa invasão.

    Economicamente, na parte de riqueza,í ninguém nos póe o pé no pescoço, por-:

    que somos esplendorosamente uma po-tencia agrícola, commercial e industrial.

    | Mas isso não basta, porque neste mo-i mento a finança se sobrepõe á econo-mia, porque politica se faz com dinhet-ro e credito, não com producçâo.í O sr. Getulio Vargas na presidência

    da Republica tem de nos apertar o era-neo, manejando aquelles 500 mil contos

    : que devemos á União, para realizar oseu pensamento de que os "fortes" nao

    podem preponderar sobre os "fracos .

    A politica geral do nosso paiz é feitaj pelo Banco do Brasil, e, mesmo por

    estar dentro daquelle estabelecimento: o sr Carvalho de Britto, mineiro queI se propunha

    "scindir" a politica de: Minas, mas que o fazia apenas appa-: rentemente, foi que o Estado Central po-: de contar com recursos bancários pa-: ra mover a guerra contra o sr. Was-: hington Luís.: Com o tempo estas coisas hão de ser§ sabidas do povo, que, de boa-fé, che-= gou a ter esperanças na revolução de.§ 1930 .. Em rápido parenthesis, umI pouco de historia econômica: Com= quem estava a politica federal no tem-| po do Primeiro e Segundo Impérios?S Nas mãos dos estadistas do Norte doS Brasil, porque, a esse tempo, o esplen-1 dor" dos engenhos, que era a riqueza do

    !„„„„*„„„„„ iiiiiiii... ¦iiiiiiiiiieiimiiiiiiniiiiHii'»"""""'»"" "i »" """_^^_^__W^M_^_^^^^^^^^^^^^,-»t-^^^*^l*^^^l'^^^^^^^^^^^^

    Mi-Carême de SáoPaulo

    Voto na Senhorita ..........«... «• •»• «• «• •» « •"• •"• •" •"• "'"' *" "'"""

    Onde trabalha ? .......»...... «..»«•- «• •» - - - •" r - ">" '" ~'"

    Votante „.«..-....«. «• - - •«• •« »• .»'•»''•- "' "* "*'" *" '"'" "'""'" "'

    NOTAS POLÍTICAS"Arranca toco" desgraçado entre harmoniosos maribondos .„-— Outro frege gnassu' em torno da presidência do Pu', P. C.ou Partido das Comidas... — 0 patriotismo do general lvoSoares •— Tatu'...apé" falando ás massas... — Minas contra odictador... — Forma algebrica de tirar tatu' do buraco... — Fi-nanças? Não! Corrida de cavallos... — Leilão de

    "prendas"

    no coreto do Partido Democrático... — A Chapa Única conver.teu-se á eleição do sr. Getulio Vargas...

    Os maribondos estáo er.i poivorosa intima e de grandes consequenclas.

    _' que os ferrões vâo appare-cendo á proporção que elles se vaodesentendendo...

    Consta que está se dando intra-cortinas um bate-boeca da arrlpiarcareca, entre os srs. Carlos deSouza Nazareth e Franclsco Viei-ra, por motivos que ninguém temnada com isso mas que affeetamaa galerias gozantes no assistir aoespectaculo da rlnha emocional.Oomo elles já foram tatu'a e "in-volulram" p'rà maribondos, .6,se avenham com os respectivos rr.-morsos e outros incommodos auese locallsam no fundlnho das con-sciencias.

    vel publico que não é verdade tersua exa. mandado sustar a cobran»ça do imposto territorial. E, re»flictamos: Sua exa. nao era capazde um gesto de tamanha fraqueza,Antes pelo contrario. O de que ecapaz, para salvaguardar lnttirea-ses do Estado (?) é de mandar co-brar o imposto territorial, t-ommultas e majorados. O povo ó oar-neiro e tem lã que náo sc ucaba,mais...

    *O illustre deputado Campos

    Amaral recebeu em Minas eõlron»dosa ovaçSo, por ser contrario acandidatura do sr. Getulio Var»gas á presidência da Republica.. opovo mineiro está virtualmentecontra a presidência do dictador,

    Que marlbondo seja promovido j e o Partido Progressista, que apoiaa tatu', ainda se comprehende, por-que afinal de contas é um Pro-gresso zoológico, mas tatu' de ra-bo se transformar em ferrâozinhode borra, francamente, é ser trou-xa.

    *Outra lueta renhidisslma, esta

    tambem travada entre os sra.Waldemar Ferreira e BenedictoMontenegro, disputando ambos,encarnlçadamente, o polelro dapresidência do P. C. que o vulgochama Pecê, Pu', Pombo-Correio,Praça das Comidas e Papa-Cava-ção...

    Ao que se diz, o sr. Montenegroserá derrotado fragorosamente pelosr. Ferreira, ambos professort-s emtudo, inclusive em politica fracas-Ettda.

    Aliás, como prêmio a serviçosprestados á Irmandade, o dr. Wal-demar é que tem direito, pois alémde ser democrata d» fundação, êum paulista iliustre que não se ar-repende (disse-o em discurso) deler feito a revolução de 1930 contraS. Paulo, e de ter Ido a Porto Ale-gre pedir na praça publica aoagaúchos que por caridade, viessemaqui arrancar o Pt B. P. do go-verno!

    Merece a presidência do Partidodo "Cônsul romano"...

    *Sabemos que o Illustre general

    lvo Soares, uma das mais desta-cadas figuras do glorioso Exercitonacional, falará na reunião daconcentração do Partido Republi-cano Paulista, a realizar-se em Ll-melra.

    9O "correligionário" Tatu'... *

    pé disso numa roda de maribon-dos:

    O sr. secretario da Fazendamandou communicar ao respeita

    , iPOCB AIB

    A rehabilitação do tatuHa dias, quando o «r. Altino

    Arantes, discursando em Campi-nas, deu foros de nobreza & ex-pressão "perrepista", não fez maisdo que repetir uma attltude que ahistoria regista milhares de vezes.Sempre que um partido alcunha oadversário, este a principio se zan-ga; depois aocclta a denominação;por fim, passa a orgulhar-se deliae a usal-a com emphase e orgu-lho.

    Foi o que se deu com o tatu'. Osr. Salles Oliveira alludiu aos oa-vadores que perfuram barragens eas levam ao desmoronamento, ai-ludlndo aos esforços feitos peloBseus adversários para derrocar sub-terraneamente a interventoria ci

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    vil e paulista. O povo identificouo tatu" com os perrepistas. Os per-repistas fremlram de Indignação ederam respostas ao mesmo tempoviolentas e maliciosas aos que lheschamavam tatu's. Em breves ho-ras, porém, eUes mesmos começa-ram a bater no peito, soberba-mente: - "Sou tatu', dos bons,até morrer!" E hontem apparece-ram com lindo tutuzinhos de me-tal na lapela... ,

    E' a historia de sempre. Tatudevia ser nome- feio. Pois 6 agoratitulo de honra para os perrepis-tas.

    E os maribondos?...(Da "Folha da Noite", de hon-

    tem).c-ccccc»-*-c-**;a--s*ac-*B-õ*c^^ ^^^^^^^^

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    0 Syndicato dos Profis-sionaes do Volante e An-nexos vae pleitear o seu

    reconhecimentoO Syndicato doa Profissionaes do

    Volante e Annexos, «ra assembléa ge-rai realizada hontem, approvou piei-tear perante o Departamento doTrabalho, o aeu reconhecimento pa-ra que possa conseguir as suas reivln»dlcasôes. Foi tambem nomeada a no-va commissão executiva que tem aseguinte ordem: Secretario geral —Sebastlfto Cardoso; l.o secretario —Aureliano Henrique; 2.o dito — Antonio Santos ;l.o thesourelro — Ma-noel Marques Teixeira; 2.o dito -

    josé Thtbagyi -•» awhlv-.»* — Ma-noel A. P. Rezende; 2.o dito

    -

    Bellslo Amorim; l.o auxllar — An-tonio Marietta; 2.o dito - Evandropinto Teixeira.

    o homem, está passando ma!.«

    Professor:Oomo é, menino, que ee tira

    tatu' do buraco?Alumno:

    Diz o sr. interventor, segundoa "charge" do Belmonte, que 6puxando o rabo delle... tatu'...

    Professor:Não senhor. Está errado; ê

    tocando na... Chapa Única...«

    Ha cousas do outro mundo nestevalle de lagrimas...

    O dr. Alves dos Santos, c-minen-te secretario daa Finanças rio Es-tado, num momento dos mais gra»ves aspectos políticos desta terra,e de problemas financeiros os maisasphyxlantes, perguntado hontemna Estação do Norte, por um jor-nalista, que assumpto o levava aoRio, respondeu seccamente malhumorado:

    Vou assistir a corridas dí ca-vallos!

    Não se pode ser mais épico cmais hipplco...

    *O sr. Aureliano Leite botou no

    jornal um annuncio de leilão dos"tropheus" do Partido Demcciati-co, offcrccendo-os á venda como"relíquias" de suas "glorias" aosseus correligionários, afim de como produeto do "martello", pagarcompromissos do defunto. Qu--m eque vae levar p'ra casa esses

    "tro-pheus", se em cada um delles devehaver um azar deste tamanho!

    *O "Diário Popular" affirmou

    hontem na Pequena Nota, que acandidatura do sr. Getulio arabade conquistar o apoio de "quem náoera licito esperar-se tal adhe»são..."

    Tem a palavra a bancada pau*lista!

    i_5_!i»->»»3iiS_-»*^-í»sS»tftf

    AnniversarioiFAZEM ANNOS HOJE:Os senhores — ur Emílio Buchaln,

    dr, Francisco Penteado Junior, dr.Jordano da Costa Machado, dr Au-gusto Pereira Leite, dr. F. Fernan-des de Barros Junlni, dr. Abílio Ce-sar *3otto, tte. cel. Patrício P. daLuz, cap. Jeremie.1 Feltosa, AntônioPirajara Prado, L*jl*i Soares de Mel-lo, Benedicto da Cunha Campos, JoséVareal Martins, Carlcc Welgl.

    THEODOMIRO NOVAESFesteja hoje o seu anniversario na-

    tallclo, o sr. Theodomiro Novaes, con-celtuado commerclante nesta praca,estabelecido cum a conhecida casa deelectricidade Casa Novaes.

    Pessoa multo estimada e conhecidanos círculos commerciaes será muitocumprimentado pelos Innumeros aml-gos, que irão abraçal-o.

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    Os nossos cumprimentos.As senhoras — D Luclna da Cos»

    ta Trindade, esposa dc sr. José An-tonio Trindade; d. Maria Forte ,vlu-va do sr. Man< ei Rodrigues Forte:d. Belmlra Vaz, esposa do er. Viria-to Vaz; d. Oertiudes Pacheco dosSantos, esposa do sr Jo&o Cupertlnodos Santos; d. Virgínia Coelho Mar-tins, esposa do sr. Domingos AítonsoMartins; d. Mana de Lourdes Reis, es-posa do sr. Alcld-x Rela.

    t

    Festas e bailesC. R. "TOSCA"

    Para sabbado da Allclula o O. R.Tosca, fará reauza* em sua sede so-ciai, sita a avenida Rangel Pestana,305, mais um Dutie a pbantasla, ba-vendo no decorrer do mesmo váriosconcursos com prtmlod aos vencedores.

    O sal&o será ornamentado a cara-oter.

    Os convites acham-se A disposiçãodos associadas»

    BAILE A' MALANDRO OO RDYAlNO REPUBLICA

    O veterano Royal, o "learier" doecarnavaes paulista, nttendendo aosInnumeros pedidos de seus assocíude»,íarà realizar no Cine Republica, a cl»nema da ílna elite paulistana, nopróximo dia 31, sabbado de Allelua,um formidável baile a malandio qusdeveri ser uma copia fií-1 do carnavalque passou, será abrilhantado pi!»Corporação Musical Operaria ria U-pa, no seu numero efíectlvo d J 45 inu»slcos, e na sala do frente tocara oGrupo Regional Bandeirante sob *.regência do popular "Veneno", o reido improviso, com suas emboladasnovas.

    O Republica receberá por essa oc-casl&o uma ornamentação característicae carnavalesca, não devendo (altarnada, absolutamente nada. Os cordõespremiados no ultimo carnaval nosbailes do Royal no Republica, oop*parecerão todos, além do Cordão do*Malandros composto unicamente aeassociados do Centro Royal, tendo afrente o popular "Vidraça".

    Grandes surprezas estilo sendo pre*paradas aquelles que tiverem a

    **.¦•íaçao de Irem ao baile á Malandro doRoyal no Republica, no sabbado aaAllelula.

    i^^K^2_2_2_3

    EoatelOVANGU-RDEIRO 00/ /|WTWq/-_cOÔRE/ ot CABEÇA • GRIPPE • RE/FRIADQ/INDI/PO/ICAO*EXCE//0;*VIGILIA/•EiTADO FCEiftlLtTC.

  • 3curo-xlO DE S. PAULO —Sabbado, 17-3-193.

    wmmmmmm

    • i Marcha ré...tXCBÉmsni

    lI

    Assyrios... "est encren. coram...

    A gente iíh vc/cb não ciuer fa*lar porque nem sempre paga aprna...

    Mas tanto remexem a gaita defolie (ln palangana em si bemol,mie temoH, troiolo, de entrar como jogulnho

    "of Bidê", "avec""coníuzione'-', "om de eskunham*balion"... Dissemos ha dias nes-ta tribuna

    "sub-roslrum", onde sefala ás massas... encephaJcas,falidas, de tomates e symphoni-cas, que essa iniirnielliida de vin-rln, p'ra cá, dos assyrios do Irak,trazia água no estupor do bico,,. ,,!„• tutelas "bifes" nue já vãomi-itcndo o naii/i dos

    "íundings"

    pm nossa vid-i, não eram extra-nhas á imposição de recebermosnqiii os descendentes de Nabuco-donoBor e Sárdaiinpalo, dois ctrmaradas fregistas, reis da brigac da fuzarca em tempos remotos.Pois muito bem. Parece (iuc a

    guringonça se confirmou e a mar-mellada desandou no raio do ta-cho. Já o deputado Xavier deOliveira, pediu uma sessão secre»la da Assembléa Constituinte, pa-ra denunciar cousas gravíssimassobre essa "transacção" c o sr.(jetulio Vargas acaba de remetterao Ministério'do Trabalhe umadenuncia-memorial da Sociedaderios Amigos de Alberto Torres,afim dc ser aberto rigoroso in-querito para se sabe rquem foique autorizou essa

    "importação"

    assyria, visto como, elle, Getulio.Getulio já declarou que não assi-iá declarou que não assignou cou-sa nenhuma neste sentido!

    Kssc negocio não se prenderáaquellas concessões assignadns noMinistério da Fazenda, por quemuão de direito o fazia, c que de*ram motivo a que o sr. ministrobaixasse um aviso, prohibindo*as,r que só as autoridades do go-yerno podiam fazel-o?

    A gronga está cheirando á cha-rausco c, no mínimo, parece Lan-dalheira grossa, topetuda, macotae "avancivora"

    Aguardemos os factos e, cm' ,quanto isso, por favor, larguem | Ph'huante

    ...

    Recuemos. Voltemos atras-Viremos o "imbigo" p'ra outrolado, as ventas p'ra retaguardac as fuças p'ra baixo. Temosdc rectificar um*.*-- cousas. K' dulei c é justo. Um homem quenão reclifica é um homem quefica sem reto...

    Que os lambeu, mais a burraITemos dito aqui algumas vezes

    que o feminismo "amarello, en-

    carnado e roxo" da illustre damasenhora Bertha Lutz pleiteara ainclusão das mulheres no cxercii-to. Náo ha tal. 1'edimos perdãopela calumnia. Honlem lemos oseu" nome sympalhico e respeita-vel numa representação feita áConstituinte, protestando, ao ladode outras beneméritas feministas,e interpretando o pensamento daFederação Brasileira pelo Pro?gresso Feminino, contra aquellajóça de mulher servir no exer-cito.

    E os fundamentos daquellarepresentação constituem um bel-lo documento dt bom senso, delógica e de superioridade na en-caração da mmeria. Cita-se ali anotável feminista Lucy Stone,que affirma ser

    "a maternidade, oimposto de sangue da mulher".Bravíssimo! Muito bem! Apoia-do! Palmas ms "gallnrias"...

    Se a guerra c, realmente, umpesadíssimo tributo de sanguedos innocentes, que vão no cm*brulho, nada tem a ver com opeixe e bancam ns vüctimas dosque ficam ouvindo radio e pitan-do "macau", é claro que, sanguepor sangue, a

    "maternidade" dcque fala Lucy, ja offereceu o seu,precioso, em bem da pátria, au*gmentando o patrimônio e o"stock" dos bárbaros!

    Mas, vejam vocês como estemundo c positivamente maravi*lhoso dc harmonia celeste e cqui-librio terráqueo!..»

    Como marmanjo não pode, nemdeve ser mãe, elle paga o tal"imposto dc sangue" cnguHndo

    granada, digerindo fuzil, comen-do trincheira e bebendo gaz

    "as-

    NO MUNDO DAS ARTESCompanhia Nacional de Opere-

    tas ViennensesA MATINIVF. DE IÍÒJK, COM-. O"CONDK DK liUXKMUIJHGO"Hoje, ás 15 horns, dedicada os nor-

    mallstas, cònsérviitorlanos o alumnnidas nos.sas escolas, reallza-se um»matlnée-clogante, no theatro Colyseu,cum a representação da encantadoraopereta de Eranz Lehar — "O Condodo Luxemburgo'.' - que teve, porpnrte da Companhia Nacional de Ope-retas Viennenses, quo ostã actuanetocom desusado Interesse no citado thea-tro, uma interpretação lmpeccavel. uotodas os operetas cantadas pelo ex-cellentc conjuneto nacional

    'estrella»do" por Eurico Spinclll e Pedro cc-lostlno, o "Conde de Luxemburgo ,foi, sem duvida, uma das operetasquo maior agrado produzi •>• u&°Snpela sua partitura, que * um mimoile delicadeza e de flnura como ato»da pela interpretação magnífica quea Companhia lhe dã. Para esta ves-pèra mie prometto alcançar grandeSesso, a procura do bilhetes tems do multo grande, havendo poucoslugares ainda disponíveis. Os preços,sfto sempre os mesmos, 1S500 a poltro»na A' noite - és 20,30 horas, repete-se, mais uma vez, a

    "Princeza dos

    amanhã, "Matlnéc-Chlc", ás 15

    TmAKTYH DO CALVÁRIO - NOCOLYSEU

    o "Martyr do Calvário", o conheci-do drama (le Eduardo Garrido, serftrepresentado, na semana-santa, uoh' atro Colheu. Nesta WW%&

    ontrarão alem dos e omentos da com-

    SS»Bcio™aldeOPoretoV^n,n.ses, outros conhecidos da platea

    acB. Paulo.

    A Syria, sob o domínio fran-cez, prospera ou retrocede?As preferencias de um dtstincto cidadão e conceituado

    indus-

    trial libanez e o despeito de nm jornal franco-syrio-libanez —*

    Agora nós! — Uim» permuta que não dignifica ninguém —

    Quem provocou as divergências existentes entre syrios e üba-

    nezes — Outras notas

    Impressões"RECORDARA VIVER!"

    (PARA O "CORF1EIO DE S. PAULO")

    Pelo Major Antônio Pie.5c.1cr

    — 11 -

    No dia seguinte, te sete horas, Ja Em cada montanha encerra uma pa-

    Um jornal ai abe. que sc edita geògráphia e ut, histoem, pode*ni-si-i (ui)ital, cm scu numero de mos assegurai* gue isso não é pri- Inntd-hontcm, rcicrindo-se á nus- vilegio üe meia (luzia de predes*

    deixou entrever tinuüos, e (juc aquelles estudos

    nos encontrávamos na estação de Cru»zelro. Trocados os cumprimentos ma-tlnaos com nosso amigo delegado dePolicia, procurávamos nos lnstnllurentre os poucos viajantes. A estradade rodagem de Cruzeiro a Villa Que!-mada, estando impraticável, o unlco

    mão dessa bobagem de tirar chapru nos elevadores, senão vocêsr que vão p'ra o Irak...

    Ora, essa! ii não se mexam quemaribondo "tá" damnado da vida.

    Melhor p'ra elles.

    Cada um enterra seu pae como

    pode, cada qual paga o tributo

    sangüíneo á sua moda!Esla vida é muito bem organi-

    zada-.."problemas novos do estado moderno

    (Conclusão da l.a pag.)

    t»- uma vasta sério de considerações

    que devem ser meditadas por quantosdetém as responsabilidades de gover-üo, entre nós.

    O autor estabelece cntilo directrizesgeraes do um systema tributário ra-cional cin face do Estado moderno;critica o aute-projecto o o projecto dcConstituição no capitulo rolerente ádiscriminação de rendas demonstrou-cio s. Incompatibilidade do quo se

    prescrevo oom o reglm» ledoratlvo.

    A.ude ao cerceamento da autonomiada, Estados pela errônea discriminaçãorio rendas entre estes e a ünlao e mos-trs cerno ficarão reduzidas as receitasrstr.duae.1, mesmo admlttlndo & pos-atbilidado: da majoraçlio estatuídapara o lraposto sobre rendas inercan-Us ns sua passagem da União paraos Estados (333 °|°). do augraento daarrecadação do Imposto territorial queo autor prova n&o oííerecer a margemimaginada, cm vários Estados, com-pa.rando-o com as áreas o valores dastinas nas propriedades ruraes; e dareducção preconizada para as despe-sas estitduaes da qual o autor descrê¦parque diz; "as despesas productlvasi.-.tao aguardando o momento propiciocie substituírem, nos orçomentoa esta-tíuaes, as despesas lmproductlvas.

    Passa depois o dr. Almeida Gomes& únalysax o problema da dlscrlml-nação de rendas no Brasil, sob cri-icrlo 30lentlllco. deílnlndo a racio-jjallzaçao como "doutrina do Estado Imoderno", e applicaudo os funda-mentos dosta doutrina chega a umadiscriminação lógica, pelas íontesde rendas de Incidência, da compe-tendia, tributaria da União dos Es-tades e dos Municípios: attribulndodquella, ou seja ao Poder leglslatl-vo Federal, a oxcluslvtdado da trl-butaç&o sobro "bens moveis" c suatransferencia; aos Estados a compe-tenda privativa para tributar a aotl-•vlüadc (exercício de Industrias e pro-ítssòes) e os "bens Immoveis" o suatransmissão, exceptuada a Proprleda-do Immoblllarla Urbana, cuja trlbu-tação passa a ser direito exclusivortoo Municípios.

    Prosegulndo, após Interessantes eon-sideraçôcs acompanhados de vMosquadros estatísticos sobre as re-celtas da Unlao e dos Estados o au-tor demonstra a solução encontradapara o clllílcll problema a qual seresume ua substituição do "Imposto

    territorial" pelo "Imposto rural" o naparticipação dos Estados cm 60 o|oda arrecadação das rendas federaesInternas provenientes de Impostos.

    Mostra o autor que, por esta for-mula, quasi todos os Estados terãosuas receitas nctuacs majoradas,«xceptuondo-se apenas Minas Geraes,Espirito Santo o Rio Grande do Nor-te: os dois primeiros pela suppressftonos respectivo:-, orçamentos da con-

    j tolbulçâo da taxa-ouro (18.000 contoscm Minas o 7.000 contos no EspiritoBanto) e o ultimo por ter quasi to-tia aua receita actual baseada exclu-slvamente nos Impostos estaduaes so-bre o sal.

    O autor lúdica soluções adequadas» cada um desses Estados, ohegan-

    ma tributário racional para o Brasil,sem prejuízo dos actuaes orçamentosdo receita da Unlao. dos Estudos edos Municípios, tendo conseguidoextirpar da economia nacional, pelaeliminação de sua causa: — a trlbu-tação estadual o municipal sobre"bens moveis e aua transferencia" —

    a, dupla tributação, a tributação in-tcrcstadual e municipal e todos osImpostos que gravam a "exportação"

    dos produetos nacionaes, deixandoautomaticamente Uvre a circulaçãodos mesmos om todo o território na-cional.

    Continuando o autor mostra as fa»lhas de nossos opparelhos arreca-dadares e esboça as directrizes daracionalização da arrecadação, comomedida complementar ao systema trl-butarlo proposto, avocando aos Es»tados a arrecadação dos tributos fe»

    deraea Internos sobre "bens moveis"

    e sua "transferencia" e mostrandoalguns exemplos de racionalização dos

    methodos do arrecadação de rendas

    publicas no Brasil e nos Estados Uni-

    dos.

    "Tutto per Benc", no TheatroMunicipal

    O corpo dramático da Opera Na-zlonalo Dopolavoro ovará »««•"»hoje no Theatro Municipal a comédiadc Lulgt Plrandello

    "Tutto per Beno

    programmãTtheatraesTHEATRO RECREIO — CompanhiaItaliana de Pochados - A*s 20 c ahoras — "Tudo cm Camisa .

    THEATRO BOA VISTA — Canzonedl Napoli — Vesperal os 16 horas

    -Sessões os 20 e 22 horas -

    "A Plzzarlade D. Gennaro". ¦4»

    THEATRO SANT'ANNA — Compa-nhla dc Comédias Modernas - Vcspo-ral As 15,30 horas -

    "A Patro doArmando Gonzaga - As 20 e 22 ho-ras "A Casa do Gonçalo" de ArmandoGonzaga.

    A'llCÃRÍME"DES.PAüLO(Conclusão da ultima pagina)

    recente. IV evidente che era unairiiitazione degli nnticlu

    ' Re deinicslicri". cosi numerosi in Fran*cia sotto gli antichi regihii; es*sa evocava il grazioso ricordodelle regime di lornco e delleCorli d'amòre.

    Ora poi, da qualche anno, an*che gli studcnti danno mano alielavandaie per meglio far brlljarela fesla, organizzanclo masene-rale diverttenti e satiriche

    1,'anno scorso, furono le uai*les" che numinarano la Rcgmadelle Régirie. Furono i commer-cianti dei "Tcmple" che presen-tarano dei carri doraü, istpria*ti, tirati da quallro o sei cavalliriccamcntc bárdati.

    Furano finalmente, e sopratul*to, gli sludcnli — accompagnatlda rolátivé studentesse — chedettero la nota ailegra e clnas-sosa alia cerimonia.

    Fuiri di Parigi e di Nizza; laMczza Qúâresiriia é morta da um

    pczzo, e senza 1'onore di solennifunerali.

    Qui stá nascendo soltanto ora,tra 1'entusiasmo di pochi, elasuperiorc noncuranza dei piu

    Ma se questo nuovissimo uso— nouvo fra le iisanzè locah —

    deve servire a largirci un poçodi spensieratem e di gioia, benvenga la "Mi-Caréme" paulista*na, c siano dale grazié e lodi aisuoi coraggiosi Órganizzatori.

    ARMANDA

    sa enquéte,(lespraiser que lhe esta causandoo desassomoro de alguns s>i*ios elibanezes, qu-* responderam aonosso questionário. Assim é que.a esphyngetica folha critica a entrevista que nus concedeu o distineto cidadão t conceituado in*dustrial libana, sr. Feiz Zar-zur, dizendo náo comprelicnUeras razões pu- que prefere aquellenosso entrevisludo o domínio tur-co ao domínio francez cm suaterra.

    (juanto ás pnierencias do sr.Feiz Zarzur; núo estamos aqui pa-ra disculit-as ou para delendcl-as.For mais de uma vez temos tidooceasião de manifestar a nossaabsolula imparcialidade ,na opi-nião cmittiüa pelas pessoas quenos têm honrado com a sua en-Irevista. Comtudo, estamos da-qui a bater palmas á áttitude di-gna e desassomhi ada do sr. FeizZarzur, nüo pcius suas preferen-cias, reptiiuds, mas pela sinceri-dade com que tt houve ao ex-•.«.-essar o seu rut-dt) de ver.

    Oulro ponlu mais interessanteé o que se ¦.•elaoona com a no*minação pessoal, feita pela

    "A

    Esphynge", no que diz repeilo ápessoa encarregada dc fazer estaseceâo. Não pe demos concebercomo, como puck- um jornal ci-tar nomes, sem a convicção plenadc que não cila elaborando emerro; pois, assim como a inieiati-va desta ènquêle pedia tu* parti-do da pessoa focalizada, poderiatel-o sido dc outra qualquer pes-soa.

    O que não se eoraprchende, cislo dizemos sem o receio de er-

    glna empolgante de belleza histórica,O rio Paràhyba grandemente contrl-bulu para essa resistência, e se houv»um bravo entre os bravos, das suaadiminutos guarnlçíics, vamos, despi-dos de qualquer preconceito, fazerJustiça o collocar os Insígnias do de-

    bravura, oo tenente Mello, do

    rar, é que aquehc jornal não te- .riassem

    se fazem de uma so maneira c soadmittem uma única interpreta-ção.

    AGOUA NO\S!

    Qual a razão, perguntamos,que levou aquelle jornal a desear-1'éfjüüj a sua bilns contra o r.sZarzur e contra a nossa cnquête?

    Onde a competência daquellejornal para julgar da capacidademtelleeiual ou dos conhecimentoshistóricos e gecgiaphicos de es-eriptores braaiic.». os?

    A' primeira pergunta, respon*diríamos com o breviario dasnossas convicções, aberto diantedos olhos, que a pliobia manifes-tada pela "A hsj. hynge" se pren*de unicamente a uma condecora*ção, ou cousa parecida, que lheveiu da França, por isso é quelhe desgostam os ataques feitospor muitos doi seus compatriciosaquelle protectorado. Não tem,portanto, autoridade para se ma*nifest»* sobre esse assumpto,quem tudo abdica em troca dehonraria»! inclusive o naturalanseio qu etodus os povos temosde ser livrei

    A segunda pei gunta, deixamospara ser respondida pelos quecuram da capacidade dos srs. da"A Esphynge". Preflflraos, paraconcluir essa nota .lembrar umahistoria, verificada no Brasil,quando foi divlgada a Lei de 13üe maio de 1H88;

    Quando os esciavos, chamadospelos senhores, foram scientifi-cados de que ja não havia maiscaptiveiro, alguns dos mais ve-lhos rojaram-se* lhes aos pés, sup-plicando-lhes que nâo os abando-

    melo que existe de locomoção é a nodo oCentral. Tínhamos grande | Regimento de Cavallaria

    da Força Pu

    cm rever aquella Villa Queimado, queíôra, em Agosto e Setembro de 1032,uma fornalha viva de ferro c fogo,om que so mediam duas avalanchesnum duello do morte, uma para man-tor a posso do terreno, outra parasubpujar o adversário, dlmlnulndo-lhea resistência, por melo do uma ver-dadelra chuva de forro e fogo; cm-pregando tudo o quo do mais lnfcr-nal tem havido, na arto diabólica dematar, desde os canhões retirados doMlnaes Geraes, até o emprego da avia-ção, cm um bombardeio systhcmatlco,obrigando a resistência a multiplicar-se em meios e em consistência orga-nica, para, a despeito dessa abundon-cia de material, pôr cm prova as

    bllca, lhe competindo essa diHtlnoç&o,porque segurou para nos o MorroVerde, durante esses trinta dlos qu-lã estivemos. Ainda hoje lã esta o

    Morro Vordo, crivado de granados detodos os calibres, ondo JamaL" uasce-ri o gramado, e onde os adversárioscujos ossos espalhados sc confundemcom os estilhaços dos suas

    'granadas.

    Tambem lã temos alguns uobsoo nasmesmas condições. Porém, Morro Ver-do não cahlu. Outra historia dc gran-de relevo, caso falasse, contaria a Pe-drelra, tomada e retomada dlvorsasvezes.. Quantas vidas se teriam aliconsumido! Ainda recordo da» palavrasde um oíflclal allemão, ex-combaten-to da Orando Guerra, — dizia elle:

    suas legitimas convicções cm lance» "Na grande gue.aso combatia, mas

    épicos o commovedores. Qual o bru-sileiro de qualquer credo que não 11-caria deslumbrado, naquellcs dias t«-noorosos, com a pujança desta raçae não tivesse dado graças a Deus ternascido ¦ neste torrão bomdlcto deDeus7 Quom poderia resistir, sem la-

    grimas nos olhos, ã chegada das lé-vas de voluntários paulistas em VillaQueimada. Velhos e moços se con-fundiam; paes e filhos envergavam amesma farda, empunhando a mesmaarma. Famílias Inteiras contemplavamo panorama da sua Pátria na dispu-ta da morte. Casos houve de dosem-barque sob uma chuva de fogo daaviação

    nha descoberto conforme aceeu*tua, as razões que nos lcvaanna iniciar a publicação dessa en*quête. Ou os srs. da

    "A Es*phyngc" são jornalistas c sabemo "porque" densas iniciativas, quevisam, única e exclusivamente, a

    Dizem qkc o habito do cachim*lio eniorta a boceà...

    Queremos, agora, frizar umacousa: A nossa cnquête nunca po*deria provocar quaesquer outrasdesavenças no seio das colôniassyria e libaneza e as que hoje

    nfto assim, l/ã havia tréguas e oqulnão. O soldado brasileiro é o maisvalente do mundo." E cllc teria razão?

    Se a margem esquerda do Paràhybafalasse, o que não diria do meu In-

    csqueclvel Paes Leme; o que n&o dl-ria o Morro Verde; o que não diriao Morro da Pedreira. Nunca cllc dei-xou de dividir com os outros os seus

    parcos reforças. Multipllcava-so; esta-va cm toda parte. Quantos mutiladosdo Paes Leme ainda andam por ahi.obscuros como o scu cominoiidantc!Quantos voluntários seus povoaram oshospltaes; quantos tombarem sonhau-do com a fellcldode c com a Igràn-

    E, não obstante, essa mu-1 deza do sua Pátria. Em Pouso Alegre.

    , AJ, MMW tf m,. rii-nlrr-.I-.ria- tiadança de aspecto tão rápida, nuncavi um só voluntário retroceder anteo perigo, nem escolher lugares, nemslquer para as trlncheiros contra uvontade. Ao contrario, seguiam sorri-dentes e pediam munição. Muniçãoera o que desejavam. Não reclamavamcomida, não repousavam e náo eramexigentes. Preferiam os lugares mais

    perigosos !Quantas vezes tive a opportundlade

    de escutar dos médicos, dos advoga-dos, da mocidade de São Paulo, gra-duados ou simples voluntárias, estas

    palavras: "Quo só se poderia amar a

    divulgação do jornal, ou aquelles , existem foram provocadas pelosrs. estão com a profissão errada jornal franco-syrio-libanez —

    "Ae devem procurai outro meio de iEsphynge".vida. E damos por encenado o pre-

    Quanto ao conhecimento de | sen te caso...**--a-*»ag**R3£íi---i**-^^

    Partido Republicano Paulista

    em Eleuterlo, em Villa Queimada; namargem esquerda do Paràhyba e cmEngenheiro Neiva, a sua contribuiçãoem vidas e auxilio mutuo foram no-torlas. Que ronda de evocações do

    passado! Em Villa Queimada, na mar-

    gem esquerda do Paràhyba, lá aludaestá tudo como deixámos: as suiu

    posições a, lnstallação e seus evevlçcs;' o scu hospital de sanguo cm Lavrl-nhas; a casa onde íuncclonava a suaestação radlo-telcgraphlca; o aloja-mento do seus motocycllstas. os lo-

    gares onde funcclonavam suas cosi-nhas de campanha e os abrigos sub-

    nossa Pátria depois da contemplação Urraneos onde nos ^T^Ltmdessas luetas e na vigília continuada aviões. Estes, hoje

    ainda lá existem

    dos trincheiras, em contacto com al--« "¦"->" «*rno abrigos o esconder!.

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    SECÇÃO UVRE

    (A propósito da "concentra-

    ção" de Campinas e do ma-

    gnifico discurso então alli

    proferido)

    QUEIXADAS...Era um queixo formidávelaquelle queixo collossolSóbrio, de aspecto agradável,_ meio a meio — carne e osso-

    Aconteceu que um moçochcgou-se-lne, um dia, affaveipara, com arte notávelpôl-o no fundo do poço...

    Mas o queixo meigo e altivoconsolo de estar "redivivo"da lueta já dá um esboço:

    retéza a parte da carne;ganha a batalha do Mameiao outro só» fica o osso...

    Essa a historia dum moçoque despe a velha camisa... e íende a Torre de Piza!...

    * chücl um ueiíüua jDautuuo, »juc5«u-do assim a Instituição» de um syste- [ JJm perrepista provinciano.

    Companhia Nacional de

    Operetas ViennensesA's 15 horas - VESPERAL DASNORMAUSTAS, com

    0 Conde dé Luxemburgode Lehar.

    II

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    i porta.

    Communlca-nos a Cemmlssüo Dl-rectora Provisória do Partido Repu-bllcano Paulista:

    Em prosegutmento dos trabalhosdo reorBaniviaçiio geral, a Commlss&oDirectora reconheceu, hontem, maisos seguintes dlrectorlos municipaes,que acabam de ser elelios, em con-lormldade com as lnstrucçôes expe-dldas para esse rim:

    Directorio de São Símio, constt-tuldo dos srs. Jullo de l-ioyolla Bran-duo, presidente; Antônio Juvenal deOliveira, vice-presidente; OlympioBueno, secretario; dr. Anubes Vello-so, dr. André Betlm Paes Leme, dr.Mareio Bueno, dr. Antônio S. Alva-renga Netto, José Pires, bem como orespetivo Conselho Consultivo, com-posto doa srs. Joaquim de SouzaMachado, Antônio Siqueira de Aberu,Achllles Reinahdt, José MaxlmlanoNetto, Nunes Ellas Kehdl, DomingosBaptista Salvador e Jcvié Lui'/, deCarvalho.

    Directorio de Santa Rosa, constl-tuldo dos srs. Delduque RibeiroGarcia, Antouio Ribeiro da Fonsc-ca, João Bueno dos Reis, lloracioRodrigues da Costa, Avelino GarciaDuarte, José Joaquim de Figueiredo,Antônio Boiího, Moacyr Cintra eJosé Auto VUlas-Boas, bem assim orespectivo Conselho Consultivo, com-posto dos srs. José Veuosa, dr. Prl-mo Ciuiall, Sebastião Hamilton RI-beiro, Jullo César Ribeiro, AntônioGuimarães, José' DUermando Ribeiro,Marlno Fedreschl, Gumerclndo Rlbel-ro da Fonseca, Constante Mussolini,Camlllo Gallao, Elias Ranzanl, Olym-pio Alves de Mello, Caetano Buzzl,Domingos Bozzo, Joaquim PereiraBalbao, José Murarl, José Justinode Siqueira, Antônio Fulgenclo deCastro, Salvador Siqueira e Francis-co Procopio Gonçalves»

    Directorio do Soccorro, constituídodos srs. dr. João Baptista GomesFerraz, presidente; major Abílio deAndrade, vlce-presldcnto; Libero Co-rato,, secretario; Gallleu Oalaílorl,thesoureiro; José Bénedicto da Fon-seca, Grcgorio Franco de Souza •Francisco do Carmo Júnior, mem-broa.

    Directorio de Ipaussu', constituídodos srs. cel. Henrique da CunhaBueno, presidente; dr. Carlos Gludl-ce, vice-presidente; Antônio Mar-tins, thesourelioj Pedro Leme Bri»solla, secretario; João Leite de 011-veira Cacapava. Deoclldes da SilvaGludlco, Adhemar Junqueira e Be-nedlcto Moraes . Sobrinho, membros.

    Directorio de Aplahy, constituídodos srs. cel. Frederico Dias Baptista,major Leonolo Martins Dias Baptls-ta, Oonstantlno Ribeiro de Freitas,Arltndo Ferreira d» Silva e PrimoFeliciano de Araújo.

    Directorio de Agudos, constituídodos srs. dr. Antônio Morato Leite,presidente; cel. Gaspartno de Qua-dros, vice-presidente; Alcides da Ro-cha Torres, secretario; Llndolpho

    I Leite de Mattos, thesourolro; Alcides

    de Quadros, Joaquim Polydoro daSilva, Francisco Lopes do Livramento,Doca e Antônio Plscerlllo, membros,bem como o respectivo Conselho Consultlvo, composto dos srs. Joaquimde Oliveira Machado, Luiz Nogueirade Mattos, Manoel Porfirio da Rocha,Odorico de Castro Pompeia, Louren-ço Pires de Agulrra, Manoel Custo-dio- d'Avlla, Alonso Maria de Lacerdac Eugênio Zanlrato.

    Directorio de Ibltlnga. compostodos srs. cel. Pedro Otrelto, presi-deute; major Silvestre Rodrigues Tel-xelra, vice-presidente; Arllndo NunesPinheiro, secretario; dr. OrlandoCarlos Ferrara, thesoureiro; JottoBaplsta de Amorim, José Amendolada Silva, Antônio Francisco dos San-tos, dr. Theodollndo Castlgllone e dr.Juvenal Sayon, membros.

    Directorio de Iguape, constituídodos srs. cel. Josó dc SanfAnna Fer-reira, presidente; Joáo HyppolitoGatto, vice-presidente; Amello Servu-lo da Cunha, thesoureiro; João Bo-nlíaclo da Silva, secretario; ManoelHonorio Fortes, Antônio MarcelloChaves e Leonidas Marcondes Rocha,membros.

    Foi reconhecido o sr. JacynthoWllll para preencher a vaga exlsteu-te no Directorio Político de Sapesal,por motivo de mudança.

    Por simples omissão, nao lorampublicados os nomes do srs. Ray-mundo Gomes do Amaral, CíceroPinto Ferraz t Knoles de Arruda Fal-cao, que tambem lazeiu parte doConselho Consultivo do Directoriodaquella localidade.

    Foram escolhidas as datas de 18t 25 do corrente, respectivamente,para as eleições dos dlrectorlos mu-nlelpaes. de Tietê e Iblrá, coníormeos oíflclos recebidos dessas cidades.

    Por carta de 8 de março cor-rente, os srs. José MartlnB Godoy,José Joaquim Santos,

    "tealas de Mat-tos, José de Godoy Bueno e JoséFrancisco de Godoy, membros com-ponentes da extineta Acç&o Nacionalem Ityraplna, districto pertencente6 comarca de Rio Claro, reaíflrmamsolidariedade e apoio ao Partido Re-publlcano Paulista, llcando assimtodos exonerados, conforme declaram,de quaesquer compromissos com onovo partido.

    A Commissão recebeu mais o sc-guinte telegramma procedente de As-tis, subscrlpto pelos srs. SebastiãoLeite do Canto, Epamlnondaa Tel-xelra, JoSo Contrucol e José Sena-tor: "Os abaixo asslgnados que viamcom Idealismo na Acç&o Nacionaluma evolução dentro do Partido, acabam de se desligar da mesma agre-miaçao por ter se desviado do seuprogrammà inicial, hypothecando as-sim sua solidariedade ao tradicionalPartido Republicano Paulista, sym-bolo da grandeza de Sao Paulo. Sau-daçoes".

    morte". Como lhes era dllferente i.vida sedentária de um escrlptlrlo, deura consultório, etc. Villa Queimada,sobre a qual o adversário concentravanilo somente o poderio do seu mate-rlal e a sua attenção, viveu trintadias de resistência, escrevendo o mal»bello cepltulo da historia da revolu-cito Constltuclonallsta de Sào Paulo.

    FALLECIMENTOSSalomão 1'cdro — Falleceu hontem,

    nesta capital, ás 14 lioras, o sr. Saio-mio Pedro, de nacionalidade syria,

    e que ha muitos annos redlaneste Estado.

    O extineto, que se Impoz como cl-dadao de elevados dotes de caracter,espirito e coração, morre aos 70 annosde Idade, deixando viuva a sra. d.Maria M. Backus, e os seguintes ÍI-lhos: Antônio Salomão Pedro socloda conceituada firma Salomão e Cia.,desta praça, casado com a sra. d. Ta-ílda Calai Salomão; a sra. d. Maria Sa-lomão, casada com o sr. AntônioNaum, e a sra. d. Magdalena Saio-mão Salema, casada com o sr. EllasSalema. Delxu aluda o extineto Inu-meras sobrinhos e netos.

    Cidadão respeitável pela rectldão deseu caracter, conseguiu o sr. SalomãoPedro aceumutar uma íortuna grtn-dlosa tendo por muitos unnos em-pregado sua actividade na lavoura. Asua morte tol multo sentida 110 selodas colônias syria e libaneza e nomelo da sociedade paulistana, ondeo estlncto deixou um numero consl-deravel de bons e leaes amigos.

    O seu sepultamento reallza-se hoje,as 15 horas, sahindo o feretro da. ruaJosé Kauer 14-B, para o cemitério da4.a parada.

    DOENÇAS VENERlfASDR. MODESTO PIN0TH

    natamento da uonurrhèa e sua» com»pllcaçôe» - Syphtlli

    Rua Benjamim Constant ia - i-6013Das D aa 11 e da 1 ãs U noras

    0 concurso no Instituto,de Café

    Estamos Informados de que antiga»mente a verba mensal do Institutode Café, destinada ao pagamento dopessoal, era de 100:0005000. Mais tardeessa verba foi se elevando até attln-glr a cifra elevada de 450:000$000, mui-to embora não haver razão para aexistência lã de tantos funecionarios.Verificando Isto, o actual secretarioda Fazenda conseguiu reduzir essaultima verba para 150:0005000.

    Mesmo assim, tornam-se necessáriasmaiores reducções que visem reduziro pessoal ao estrlctamente preciso pa-ra o bom andamento desse importantedepartamento econômico.

    Dahl resultou que a Directoria re-solveu demlttlr todos os funcclona-rios recentes e que lá entraram semconcurso. Mas como disso resultassecerto numero de vagas, abriu um novoconcurso om quo, por equidade e Jus-tlça, só poderão concorrer os funecio-narlos demittldos.

    Ora, essa medida, que revela altotino administrativo, de ha multo quese impunha as varias administraçõesque por la passaram. Sendo executa-da agora, ainda chega a tempo, poisn&o só visa a protecção aos funecio-narlos demittldos, como tambem, se-leccionando-os polo concurso a efíl-ciência do serviço augmentará com aadmissão dos mais competentes.

    Nao ha razão, pois, para as rccla-mações que têm havido contra essecriterioso modo de agi-

    n&o mais corno abrigosJos, porém, como sepulturas de algunsdos nossos voluntários que esperampela clemência de alguém quo remova

    seus ossos para logares mais apropria-

    dos. E assim, de recordações boas *

    más, satisfiz o grande desejo de vl-

    ver algumas horas onde vivi muitos

    dias,

    õIlcõolismo campeia emsão paulo

    Esta hydra temerosa estendeseus tentáculos desde o Tri-angulo, até os mais aristocrati-cos arrabaldes - Perseguem-seos tóxicos elegantes e deixa-se

    impune a cachaçaDizem que existe em S. Paulo uma

    Liga Antl-alcoollca, dirigida por unslUustres cavalheiros quo ninguém co-nlieco e cuja acção Inerte é de umplatonismo desolador...

    Entretanto, cresce espantosamente,no centro da cidade, o numero debotecos que vendem canlnha legitimaou falsificada, ou pessimamente ma-nlpulada, envenanando a população.E, emquanto o commerciò sério fechasuas portas ou muda-se para ruas mo-destas, não podendo agüentar alu-gueis altos nem impobtos excessivos,os nogoclantcs de canlnha aos cálicesabrem os seus antros nas ruas maiscentraes da cidade, afrontando nossacivilização e dando uma péssima Idéados nossos costumes ao estrangeiroquo nas visita.

    O centro da cidade tem mais decem casos desse gênero o por lã pas-sam numa procissão macabra milha-res e milhares de Indivíduos viciados,que beberlam menos ou mesmo nadabeberlam, se não tivesse tantas oppor-tunldades & mão.

    Conhecemos Innumeros rapazes, ai»guns de boas famílias que despresamos seus empregos, posição social e a

    própria família, chaíurdando-se novicio nojento.

    Os tóxicos elegantes são perseguidosferozmente, com Justa razão, apezarde, pelo seu pveço elevado, seremapenas usados por algumas poucasdúzias do Indivíduos. Ao passo que ».celebre canlnha, quo tambem é umtóxico, 6 tolerada lmpuncmentol

    Os descendentes desses milhares devictimas do alcoolismo amanhã serãodelinqüentes que multa despesa darãoao erário publico e á assistência so-ciai.

    Sorá quo os poderes públicos desço-nhecem os phonomenos quo regem adegonercscenola ?

    Emquanto isso os negociantes dscanlnha onrlquecem e as autoridadesfecham os olhos...

    Ao posso que, em cifras aterrado-ras, 70 °|° dos casos policiaes quo ocor-

    rem durante o anno são causados pe-lo alcoolismo.

    E* tempo de uma medida salvado-ra pôr um paradeiro definitivo a esta

    pouca vergonha l

    DR. JACY BARBOSAMEDICO

    Especialista das moléstias dos Olho-Consultório; PRAÇA DA SE'. 46 -

    Sv&làiiSitásuJHÚÀ

  • CORREIO PE S. PAULO - Sabbado, 17-3-1934

    ~T_ U,,, .Sr, seductora como na grande filme "Mentiras da Vida" que o Paramount vae exhibir naN.ma akn-ma* *"^^jS™_L i-kmÚ. p- Wfc. Dam*, é ¦ tri-ph. m_*próxima segundara VesUdPor ^a . .f bra de Eugene 0' Neül interpretada no cinema. iiiiinmiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiii lhoso em oeiieza na mcum w»«* wv "w& J======== =-=_= ; = .... ; ¦ _^^tt*€MMtunjO€Ix-i^i^JB2MATOG-RAP-HIA

    QUANTO PRODUZ UM FILME EMNOVAJfORK?¦mi ,.,~sj_m_w____a*mnmww*mmm _á •••._!___. í-í

    H

    Vejamos o que rende um filme em New York:"Dancini Lady", da Mct ro, Ia. Romana $06.053; 2a.

    semana: 537.293.00; "Littlc Women», da RKO-l.ncl.o, In. ao*

    n ina Vl02.000.00; 2a. semana §97.500.00; «fljttlng V*f&**

    Paramount, Ia. semana, $49.100.00; 2a. semana, 519.8 0^0

    "Son of a Sailor", da First, Ia. semana 57d.073.00, ia. Hema

    nB' ?iTÍres querem ter «ma idéa exactai dessas

    renda,

    multipiiquô aa importâncias com o dollar a 155000 e vtrao

    ^!Stfwbí2*S RKO-Radio, por exemplo, »...«¦;

    c-xhibicões no "Radio Music Hall». rendeu maia ^#J?gdollares, equivalente, em nossa moeda, a quatro

    m.l e qu.

    nhentos contos de réis.

    DA VIDA" — Obra prima de Eugene0' Neill e eutra victoria artística de Norma

    Shearer e Clark Gable

    BffC-J^^IB^BfcjSWa^a^aVV ' _______________________________________ "vMn wSo&iti

    NORMA SHEARER e CLARK GABLE dois grandes "astros

    da Metro, numa scena da insuperável pelllcula "MENTIRAS

    DA VIDA", que o Cine Paramount exhlbirâ segunda-feira

    Cine Paramount... cinemagrandes producções... dia 19.Norma Shearer, Clark Gable, Ale-xandre Kirkland, Ralpli Morgan,Mauren O' Sulllvan, Robert Young,May Robson e Ted Alexander vão,mostrar, afinal, a maior obra deEugene O' Neill interpretada no cl-nema. "MENTIRAS DA VIDA", oumelhor (Strange Interlude) tenfi.como todos já sabem sua estréa nocine Paramount, depois de ama-nhã. .

    Cabo a Norma Shearer, sem duvi-da, interpretando Nina Leeds, acomplexa o lnvulgar personagemidealizada por O' Neill, a gloriamaior de "Mentiras da vlda". Nemcm "O amor que nâo morreu", ondea "performance" de Norma tantasensação causou, o seu trabalho te-ve a importância que tem a sua Ni-na Leeds. Papel Ingrato por vezes,porque sua expressão por muitosmomentos depende inteiramentede subtllisslmos Jogos de mascara,Norma Shearer torna a sua presen-ça em "Mentiras da vida" uma In-confundivel victoria artística. Tam-bem nunca appareceu tão seductoracomo no grande íilme que SaoPaulo toda vae ser extasiada. Ves-lida por Adrian, admlravelmentephotographada por William Daniels,o photographo favorito de GretaGarbo a "Rainha Ohfistina".

    Norma Shearer é um triumphomaravilhoso em belleza, offuscandotodos os outros predicados esthetl-cos que ha espalhados por todo ofilme. . _._.-„

    A acção de "Mentiras da vida"envolve a vlda de suas personagensnum período de 30 annos — e vemospor isso, Norma Shearer passar deuma juventude encantadora de gra-ça e frescura para a idade madura

    mas é uma velhice branda, todade belleza e mesmo de fascinação

    a transicção que ella desenha vi-

    das. vendo Nm-. Leeds, Robert Z. Leo-nard é o responsável pela direcção

    serãde "Strange Interlude" queexhlbido depois de amanhã no Pa-ramount.

    O figurinista àai"estrellas"O FIGURINISTA DAS"ESTRELLAS"

    ADRIAN ganhou, comoJm-rlnista das "estrellas da Metro,um prestigio que talvez ja tenhasobrepujado o de Patouéémú-tas vezes maior que o de sum

    parelli e Lelong.

    ANTES DA "VIUVA

    ALEGRE"-..Jon Crawford vae fazer, ames

    de "A Viuva Alegre", outro fil-me dirigido por ClareneeBroivn__ "The Portait of Sadie Mc

    Kee". *VAMOS CONHECER...

    Mala, o nativo da Groelan-dia, que vamos conhecer em"ESKIMO". terá um dos papéisde "MALIÊU". outro filme exo-tico gue a Metro nos ciareineste anno.

    OS APANHADOS FOR-MIDAVEIS...

    Mas Cedric Gibbons não «

    apenas decorador Tambemjájdirector. Elle acaba d* dirigirWeissmuller em

    "Tarzan Jnd

    HI» Mate". Que ^aànifteos"apanhados" de "carnera" Gib-bons terá fixado nesse filme, dèaccordo com o seu senso es-theticol...

    «NUMA PISCINA DÈ

    ESTYLO...O "stectch" que JohnnyWets-

    smuller e vinte e cinco grlsnadadoras interpreta ••»»«"2«uiocl Party", o «musical è-tra-vaganza" da Metro, foi filmadono interior de uma piscina deestylo modernisstmo, dtsenhbaavor Cedrid Gibbons.

    •COAf QUATRO LINDAS

    CANÇÕESBing Crosby, o creador do

    "Please", interpretará quatrocanções inéditas em

    "Qoing

    Hollywood", o mais recente fil-me de Marlon Dàvles para a Me-tro. Fifí DorsdiJ, Stuart Erwin,md Sparks e Patsy Kètty ífloa» restantes figuras do elenco.

    *UM PRIMOR DE SEN-

    SIB1LIDADEViram, em "A rival ia espo-

    sa", no Cine Republica, ha pò\i-co, que ambientes deliciosos?Esperem "Pela vida dé um ho-mén" O appartamento de War-ner Baxter é um primor da ien-sibilidade de Gibbons.

    ABRAM ALAS QUE AHI VEM HOLLYWOODEM PYJAMA

    jte^

    .. ->*— ,._—.Além de "MLLE. DYNAMITE", JEAN ÜARLOW noi appare.

    cera proxiinamente, vencendo no grande elenco de JANTAR

    A'S OITO". Na opinião Ae muitos críticos, JEAN ê tt maior

    victoriosà da interpretação desse filme. E JEAN appareee, em"JANTAR A'S OITO", â mesma "mesa" com gigantes como

    Mãtle Dtssler, Wallace Béery, John è Lionel Barrymore...

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    tlnèè «» 15 horas - Bòlfêe As 19.96

    fl 21.30 hora» - "A humahldade

    marcha" còhí Paul Muni * Mary

    Aètor - 1 Jornal. - A' toíde: pol-tronai, 2Í000; i noite: poltrona»,3*500; mela» entrada», 24000; bal-

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    hora». - "De güaído W seu amor",

    com Edmund Lowe e Wynnw OI*

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    l desenho é 1 Jornal. - Poltronas,•_$8Ò0; melàè entradas 1»5«0.

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    Madge Evans e "Amante dlsoré-

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    -

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    destino", com John Boles e Mor-

    garet Sulllvan - "matinée": pol-

    tronas, 31500; mela» «htrada». 2»."Bolrêe"! poltrona», 41000; meias

    entradas. 2*000.ALHAMBRA — A' p»rtlr da» 14

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    Ivan Petrovlstch; "Julío final" com

    Rlchard Dlr. — Poltrona». 2«300.

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    e Dorls Kenyon — "O valor de uma

    nação", grande» manobras db Exer-cito italiano. — Poltrona», 2*300;mela» entradas, 1Í50Ô.

    SANTA CÉOI-IA — À's 19,15 hs.— "Noite do Nupctái" com KathéVen Nagy — "Sabbado alegre"com Nehcy Oarrol. — 1 eomico e

    1 jornal — Poltronas 2*000; mela»entradas e balcões, 1*200.

    BRAZ POLYTHEAMA — A'» 19,15hs. — "TU és mulher" com RüthChftterton è George Brent, —"Portugal da, Baudode" noturol. —

    1 Jornal. — Poltronos, 2*000; meia»entradas, 18200; galerias, 1*000.

    MAFALDA — A's 19 hs. — "Ho-

    mom sem nome" com WàrnérKraus». — "Caçador de dlamon»tes" cólh ÕOtlta Ôünha * SérgioMontemór; 1 Jornal e um edücatl-vo. — Poltronas, 1*800; mela* en»trada», 1*200.

    CAPITÓLIO — A's 18 e 21,15 hs.— "Ô conde de Monte Chrlst/,''com JeOn Ângelo, LU Dagovor «Marie Glory. — Poltrona», 1S8C0;triela» entradas e balcões, l*s20C.

    OBNTBAL — A'« 19,35 « 21,45 ho-ra* — "O conde de Monte cbriu-tõ", com Jeon Ahgelo, LU Dbíjo-vèr e MOrle Glory. — Poltronas,1*500; mela* entrada» o galeria», li.

    ASTURIAS — A partir das 19.30hora». — "Amor de Mandarim" "O

    primeiro engano" » "A Herança

    das Stepper" — Poltronas, 2*000;meias entrada*, l*O0o.

    COLOMBO — A partir da» 19horía — "Felicidade prohlblda",com Lionel Barrymore: "Casem-n-

    td liberal" com Gloria Bwanaan,— Póltroh&s, 2*000; tnelas «ntrades,1*000; gèraés, *700,

    OLYMPIA — A partir das 18horas — "Nòlte» viennenses" comVlvlenne Segai; "A rlvál da espo-sa", com Myrna Loy. — Poltronas,2*300; mela» entrada», 1*200.

    PÀRATOD08 — A partir Am ighoro» — "serpohte* de luxo", comBarbara (Baby Face) Stauwlclt t"Da Broadwáy o Holly-wood", coraFrank Morgan é Alice Brady, _Poltrona», 3*000; meias entrada*,1(500.

    ROYAL — A psrtlr das 19 ho-ras — "Do Broadwáy a Hollj*wood", cóm Frank Morgan e AU-c» Brady. — "Serpente de luxo",com Barbara Stanwlck — Poltro-nas, 2*300; mela entrodas, 1*500,

    S. CAETANO - BeeeOe* »s 19 >.21.30 horaa — "Felicidade prohl*blda", com Mltlán Hopklns c "O

    prefeito do Inferno", com JamnCagney — Poltronos, 2*000; melaaentrodas, $700.

    RlADTO — Scssflcs continuas ks19,15 — "Melodia de anabalde", daParamount eom Carlos Gardell"Romance èm Budapest", Sucír d»Fox com Lorettò Yong, mais uradesenho e um Jorna! — Poltronsa,1*500; meias entradas, tenhorue geral, 1700.

    MOINHO DO JECA - A partirdás 14 horas — "Veneno Brsnco"(prohlbldo paro menores e se*nhorlta») — Poltronas, 4*000,

    -~~~~a---*-s-^^ '•'" •"' *«-i-* ***&*&>

    VITT0R10 VEHET0, DEPOIS DE AMANHANO ALHAMBRA E OLYMPIA

    A opportunidade de sc ver Hol-lywòoâ — de ver as attrrlbulaçõesãa bida de Uma "estrella", os és-candalos da publicidade, está cm"Mlle Dynamile, tudo mostrado de-liciosamente por Jean Harlow, quese torna, dia a dia, artista maisinteressante e mais- dona de umestylo próprio.

    Com a "ptótlnnunt blondé" im"Mlle. Dynamite" àpparecèm tam-bem Fránchòt Toiíè, Lei tracy,Frank Morgan è Und Merkel,

    Frank Morgan, que temos vistoem tantos trabalhos interessantestem uma curiosa "performance"agora, «o figura dt um estabanadopae de lima "estrella" dt HoMy-woòd.

    iiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiimiiimiiimiimimmiiiiiiimmmiig

    INOTICIAS1riiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiii

    "Vittorlo Veneto" — a pagina aeouro que a Itália inscreveu naguerra mundial, com a narrativaimpressionante e fiel das onze ba-talhas sobre o rio Isonzo, nos qua-tro annos de luta, serã apresenta-da depois de amanhã ao publicodo Alhambra e do Olympia, slmul-taneamente.

    Onze batalhas e onze victorias.Cada arranco na conquista de umpalmo de terra, foi marcado com o

    eot

    máximo nesta horrível contenda. Agrande batalha sobre as margensdo rio davam â ItaUa o maior tri-umpho a que pode aspirar um êxer*cito em luta, inspirado na conquls-ta do que tradicionalmente lhe per-tence,

    "Vlttorto Veneto" — producçãoda itaiux Filme — apresenta comexactldão minuciosa oa feitos nisto-ricos destas batalhas, histórico por-que, somente graças ao sacrifício de

    sangue de milhares de heróes, com j sua vlda, puderam oa operadorescentenas de vidas immoladas no aitar da integridade do solo italiano.

    O rio Isonzo foi a muralha inexpugnavel. Gorizia foi o baluarte tana.

    desse filme registrar aa magistraesscenas que seráo apresentadas de-pola de amanha & platéa paulis-

    é o leltlo de nmtemo coin bon»

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    va-riènte aventureiro» e outio» paroo-j^buoe» a prolanuç&o de lustltulçOesseculares nada é. A vlda assume os-siot um contraste perpetuo do vir-tudes e vicio», comparando commola vigor aa paixões lnfelores ommelo nos Impulsos generoso», porser mais fooU praticar o mal do queo bem. O estlgmo de pervereldodopersistira, sempre multo emboro ee

    procure operfelçoar o» lei» « os co»-.umes «xloe». E' que o» phenom»-no» teraTtologloos tèm raiz d» lmper-çOcs lncontrolavolo.

    Mav/rlce DeKobr», o notável escri-

    ptor de aceso» dia», eom agudaeoinprehensao disso que »• afflrma,tem como nenhum outro, sabido fo-oollzar »m seu» livro» esses concei-too Inferiores da humanidade. Porlano íe vole do seu genlo agor», tta. fc. O.-Rodlo, buscando no Obrodaquelle romancista Modonuo do»Bloeplnge "o motivo pom o seu fU-mo "Amigos e amantes".

    lessa proauoçfto vC-»», dominandoo ambiente do lar, o figuro tenebro»ao de tua homem oynlco qu» plasmoo companheiro Oo talento do» »euoUutinoto».

    Nenhum resquiolo d» decência re»

    ponto doe seu» acto». A belleao in»comparável do mulher eerve-lh» d«

    mrtrurtento por» aloonsor tedeo o»

    seu» deeimioi ma» torpeo. aVT»«e 4 o

    primeiro tfaemo da produoçao ,Num«egundo plono tiro*»» ttttlto «tt

    sentimento» luperiore». i-tica, op»

    poreoe a figura varonU do um oííl-

    eloi do Bxerolto ln*M«

  • CORREIO DE S. PAULO Sabbado, 17(5

    0 São Paulo F. C. e o Vasco da Gama em grandiosa peleja!^~ 7*^ .. ¦ ---VI IT- " ¦"• 1 '' " ' —'¦ ¦ - I ' ' .•¦"'••• '"'

    VARIAS DE ESPORTEEstA marcada rir» hoje. Ae IT ho-

    rui, a. assemblé» geral *xtt*ordln*ria«ipcolaln-ente convocada péld a. «tolo7. 0,, par» proítar homenagem «o dr.sugará dé bou». . qu» **r* empossadono cargo de presidente d* honra per-pètuo.

    *ô Campeonato Bul-Amerleano d*

    Nataç&ó dO oorrént* anhd, Mr. dia-pufcadú no Rio í* JahelM.

    *O O. A. Tplranga **t* tfclúdo hum

    séctor do Interior, ond» «epIH edft-icritr «aí "bambes" para retorçal-o,

    *üm elemento át> Fabrica* Otibtt qüe

    treinou, ant*-bohtem, ho Palestra, to-ve tótudç&o deetécade, tahto |Üe «•paleetrinóé o Següterim.

    Ú Pftlestrk. cépefa Obter * conettfíoda Navajos. excêtléhto m««ld*dlr*lt6dd conjuneto do Nacional, Qüé recen-Wm*nte se exhlblu nétt* capital.

    Pelo qu* se pMlpal*, H*V*Jó* térl»lembrado »o Palêitr* $u* ó céntH»-avante dò Tigre, Üe BuenO* Alrta, «ítàera disponibilidade, *spSr»ttdò qu*uma proposta lhe *êj* feita.

    Navajos, dlanto do qu* o* toento-í« paieatrlftò* lh* disseram, éêerévêuao eentró-avanto do Tlgr* «n flüte-tia, propondo-lh» vir para * Club dòr. mu* AhtarCtlcá.

    *A turma d» futebol portuguesa, *•*«

    elfla ém Madrid por oontagem eleva-da e qu» terá dado margem a apai-tonada» dtáOU**0*s, rtgrtííou a Ltaboa.

    Aílm de vaiar oi jogado»» vendidospelos hespanhOêe, o publico em gran-de numero •• agglbmèlrbü na értàílorio Hòoloj ma*, o» Jógadõré* e déiêga-rios. p»ra evitar a menlfeetaçáo d*desaggraVO que lhe» eetava preparada,desembarcaram éín campòlide.

    *,relá-ro que o 8. Paulo entróú ém

    negooieçde* eom um exímio eéntno-atoèento d6 interior, 6 qual, entretaa-to, alhde tt&o aa pronunciou.

    oarnlerl, o meii eequírd» pàleatri-no, ante* de dedicar*»» a* futebol «raiock*y.

    MDupole do trtino reallêído terça

    O tricolor terá chance para a révanche - A potencialidade dos dois qua-dros — O interesse desusado pelo grande embate - Como jogafaò os qua-

    dros — O juiz do encontrotelr* ultima, a dlreeçio d* bola ao«teto do V**i» dà aama resolveuescalar os dol» quadros que dever, odefender o club erua-maitlno :

    1.» qüadto — WWdehi. il Bahiano eÉehlfcnlnho; Pitanga, Haroldo, Paiva,Frota • Frederico.

    ifi quadto — Igleslas, Marl», Bron-te, Aiulhll, Joaquim, Levy.Marlò, Lu*clino, Adelino * Alklrtdar.

    *Bdllcltou Uemliwao do O. R, íiameü-

    go o valoroso remador Hungria.*,

    ftol eliminado do O. B. FlamengoO dOnhfeddo remado. Engole G&río,por ter trocado eato clube pelo Vaaeod* oama.

    per achar Injusta * vingativa tàldeliberasse Bngol* Garfo vae recorrer.

    *Ô goverhô portuguez autorizou & Idi

    a Roma de uma equipe militar íiuevàe bó-pãrtlolpftr do concurso hlpplcoInternacional.

    O,O* èletaentòS dd tricolor regressaram

    io Rio, Jola estavam concentrado» emTherezopollé.

    *Na proJlim» ségunda-felra, dia íe*

    rl*db, s*r* eííêõtüado um lnteroasahteJogo lhtertstadual entre a» turmaat*ofls»lonats do Bangu' A, O. e doVllía Nova, dè Mina*

    *O Byrlô, dèante da reaoiuç&o do

    Paltatra em nfco ctder oe paésès aoâelemento» qué Vêm trélttabdo. IrA mu-dar de tector.

    *O Palestra, segundo Informações que

    obtlvemo», Ir* lançar um empréstimod* 1.500 contos, afim de concluir oteu estádio.

    eer& verdade ?*

    Ã' aiíianhâ, finalmente, que, ho ma*Jêatoso campo áa Flbreet»» 0 Vasco bô 810 !*aulo submetter-se-lo á umadura partlda-revánch»,

    Ó lnteres.it>, o enthilalasmo (ju* *mtorno desse Jogo tema» lrtutll **rladesdievel-o, porquabw todo B*b Pau-ló esportivo desde do centro ao mal»longínquo arrabalde ee nota que umdesusado movimento desde qu* cn-tramoo ha glgahteàfck luct*.

    por Isto, h Conoêntraç&o de palpl-tantes qUe ee fazem em torno doresultado finai dá luètá, tem cabalexplicação, ainda mafc, t«ndo*s» emmlr* que o tricolor espera de»íòrr»*t)cdo revez soífrldo nb Rto, nd domingopassado.

    Pira falarmoe melhor do que teráo embate do amaühl, diremos ape-nas que nunca uht* peleja rei___utanto interesse como * que •* efte»ctüarà amahhà. O 6lò Pàlilò dès'dí'^^S*%Bra^B^íSí.í^SPs»S

    O quadro dò Vasco, com o» dlvãr'sos elctnéntós que ést* ahtto Inglée^saram, éllimehtós esse» qüê lhe èUtta-ram útria vultada quahtia, taraòU"-se, da potlüfeheé do cáWpübhato ítóli»dò íol ao ápice.

    A détcaa dô SSo Pault» Òohitltüldàpor José, SíiVIò é Itablnd, eòtitáiitoqyp h&o s« compité feòhi a dd elhb*ü6 8. Jahuarlo, W utilizará tte todèüos recursos «lirpdhlvetó, .êehaseahdo,repelllqdo cnerglcametite a* Ihvéstldíiidos cinco ataeahljçi Visèalhbà.

    Os dois qüadrbs eatSò em optimasltiMçS* technlcai contendo com oconcurso de elementoâ de valor e, pa-ra dlzêr com toda latldao, o» mtlho-reá íutobolIStae do BraMl,

    AltBIXKO DO PftÈLiO

    Segundo Tomos Informado», b ar.EdBar da Silva Marques néri o prova-vel arbitro, tendo J4 sido Informado.

    A CHEGADA DO VASCO

    A delegaçfto do Veaòoda Õama che-goii hoje, pelo segundo nóctümò,acoinpanhando-o umk caravana dé ao*cios.UM COMMUNICADO DO i. PAULO

    Afim de facilitar o publico ba,ecqulsiçao dos lngreseos |>arã ó jogo arealizar-se amanha, a dlrectórl» deli-berou collocar . venda, Ingressos hu-merados, de archibancada e géfài, hae

    Iiiáugura-8ê hoje o "Estádio Paulis-

    ta" nó Largo do Arouche

    A "Empresa Pugillstica Paulista» organizou para es-ta noite um excellente programma de lutas

    - Emfi-nal Oambl enfrentará o carioca Euclydes Martins

    SSo Paulo vai viver; de novo, o»setiá bèltoa téhipòí *hi que o puglll*-hio empolgava um numero formidávelde apaixonados e se tornava o espor-té da taoda. /Min é 9U*i coM a Hol-tada puglllâticà ^:': :^ií__l_____________':v'_^ikM:%:

    WÊÊKmÈm

    Wr* '* £ÍWà\\wàWB&$WmW-yíèíMéKw9Êm^^Êm/¦¦wÊÈÈÉSÊIwm

    0 Phenix F. C. em amboí os quadrosvenceu o C. A. Bello Horizonte

    Odnforrte estava annünéiadb reallzaram-aé hd eampõ do Phenlx. á **.BodrlgüésAlvee.dolí) áthtAtbfcdi» ettcott-tre* dé íütebbi entrt b* l.os * S.o*qüidros do* trlcólbrt» » dò hélio H*.ritonW.

    Após o Jogtt iècündarlo qu* termi-hou com a Vlotòrlá dd Phenlx po»j x 1, der*» entrada em oampo o*

    primeiro* üüadro*.O Phenlx f. C. apezar d* dêafaleado

    dê trez optimo» étêmehto* obédewu fesêgülttte òtganíèasfto: Bóüçaei Faria «Chléo; Ò'Afagella Iz*lá» « Jo&alnhol

    Préete», Arinando é

    junquèiflhfiá. *Bit* Jogo deôcorréti ehêlõ de lanft*»

    emòclonaht**) e báátant* equilibrado.Ahiíbos S8 qUWió* jogaram cote tóáée-trl», ifaçl* tò telted dos iricoloreaíiue pròpòrôlóüòü Jògidá» admirável»,cotwégülnt* véncêr ò áéü íòttó hd-versirlò p«lá bòhtagém diw aotoi petiscosLargo do Thesouro, 4

    roí XBANSFBBIDO O ENCONTROCOM O GENERAL CÔÚTO MAGA-

    LBAES f. C

    Cm virtude do . ollecimento da pro-genitor* de uht do* membros daCommláálo Teehnica d* Futebol, a dl-rectorla, em slgnal d* pe»»r, resolveuconsiderar dia de luto official o uifeII do corrente, ficando deste modotransferido par* o próximo dl* 6 d*marco o encontro marcado

    ' com o"Chtteral Couto Magalh&es F. O.", pa-ra aquella data.

    CAMfBONATO 1NIBRNO DE BOLAAO Cllf o

    O Torneio Inicio de Cettobol mar-cado para hontem, * fiolte, hfio e»realizou *m virtude do toau tempo,ficando transperido para hoje, is 20

    I horas, na quadra da cidade & xu*. Visconde do Mo Branco n. 46.

    Realiur-as-*, amanhl, dl* 18, «mSanto* 6 2.0 Jogo, "melhor d* tres",entro o O. A. Saldanha d* Oara » o5. R. Tumyaru', em disputa do cam-peonato BantUta d* polo aquático.

    A F. P. N. enviar* jula * nprtêen-tante para este jogo,

    -ti-Campeonato Juvenil deFutebol da PortuguezaBet&o marcado* para amanhl, ho

    campo da Associação Português* d*Esporte», ho Cambuey, d* legutnte* jo-goe do campeonato Juvenü.

    A's t hor«* - g, C. Byrlo w. Ju-venti Budamerl» — Juls at. Hugo Oa-larllio; A's 8,10: Mor da Paulicéa vs.C. ft. Lftep — Jul* tr. Affonso Mêequl-ta; A'a 10,10 horas: Eátrell* d* Bfeudêva. O. ft. Oraça Aranha *- Jul* tr.Raul de Carvalho Qallo.

    Competição interna de Athletismo — lO horário das prova* para a compe-1tlçfto d* hoj* para athletas "estrean-te»", "Novlsslmoê" di* demalB classes,* o seguinte i

    14,30 horta: 18 metros, vara « peso;14,50: 83 metro*, «obre barreiras; ás18,10:1.000 m*tros rasos; *» 15,20: Dar-do * altura; ás 18,80: 300 metros; te18,48: DIstanola (Para estreante» a no-Vlsslmos) e «alto triplo (para os de-mala); t* 18 horas: Disco; ** 18,10:3,00o metro* raso*; 4x75 metro*,, revê-samento.

    Solíclta-se ó eomparecimento d* to-dos o* athlttt* pertencentes ** dlver-«a* ds***» do clube t tambem os ee-gutnté* "Bstroant**": Vergnlaud Gon-«alves, Rujf canteiro, D. Burr, F.Fau*t, ú, FUcher, K. Babblnl, HeimutBl«aaacek, Herbert Blessascek; K. Prel-elng, X. Wlmmer, L. Molchers, MendesOonjalvee. Mario Cardim, Roberto Car-dim. Renato falei, W. Abreus, Karl4rçÓ£e, JOrgc Frl*** 6 Kdgar Jannuz-

    Reunião annttni aa Beuyiio uo 'íunuiu— Oommunloa-ae a todos o* Interes-sado* que a rêuni&o annual da Sêo-•-.au dc reiinls será realizada a.» feirai

    dia 10 do corrente, devendo ainda aerdesignado o local « hora, Havendoassumpto* Importante* d* Interessegeral, a serem tratado» nesta reunlld,solicita-se o eomparecimento d* todo*o* sócios pertencente* a etta *eoç»o.

    Competlç&o amistosa cem o C. A,Paulistano — E' o eegulnte o pro-gramma para • oompetlçío amistosad* nataç&o entro o O. A. Paulistanoe o Germania, a eer realltado amanhlna piscina do Oermanla:

    Nataçio — Para nadador**: — 100metro», nado livro; 60 metro*, nadolivro, para infehtla ato 14 anno*; 100metro*, nado d* oo*t**: 4x100, tot*«samento, nado livro.

    Para nadador**: 100 metro», aadolivre; 400 metroa, nado llvroí 1400 me-tro*, nado livro; 80 motro», aado II-vro, lnfantl» até 14 anno*; 900 me-troa, nado d* peito; 100 metro*, nadod* ooetas; 4x300 mstro*. revesamento,nado livre; 8x80 metro*. wv*eam*nto,3 estylo*, para infantis at* 14 anno*.

    salto* - Para mulher**: I salto*livres; para menina* «tá 18 anos: tsalto» livrei; para homens: 1 salto*livre*; par* menina* at* 18 anão*: 8saltos livres

    HOJE

    FEIJOADACOMPLETA

    Optimo ter-viço é ta

    curte.Osblnttei ro-•ervsdoi para

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    I Grande Pensão Liberdade (

    ISO pratosI escolher.

    DIÁRIAS di 10$ • 12$Aoofrta-ta booio paraR8810ÍR I TOMAR CONTA

    Aluttm-M aposento* eom agu*DOffHW

    Rife Joio Adolpbo, 2nume, 848*1 - a. PAULO

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    TOLfeDO ¦ LARGO DA !<MfUORIA É

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  • /RREIO DE S. PAULO - Sabbado, 17-3-1934B—1

    S E r r. h LIVRE

    O divorcio na Constituinte(Heitor Lima)

    Ha certas temerldades que só alndigcncla de espirito e a ignoran-cia explicam. O Brasil é a terrada preguiça mental, da incapacl-dade para pensar. Os indivíduosapoderam-se de uma idéa e põem-se-a defendel-a disparatadamente.Nâo, pensam antes de adoptar nidéa; tampouco pensam depois; aconseqüência é que ficam sendo pa-rasitas da idéa, náo porque a idéaseja de outrem, mas porque expio-ram inconscientemente a idéa quenão assimilaram.

    Oerta oceasião, por influencia deum menino mais velho do que eu,chamado Toblas, fiz profissão d.fé monárchista. Minha avó mater-na interpellou-me nestes termos: —Você tem nove annos. vive sob aRepublica e entre republicanos;quaes os motivos que o levaram adeclarar-se monárchista?

    Respondi: — O Toblas é monar-chista.

    Revidou-me minha avó: — Vocêainda nâo está em idade de formaropinião sobre fôrmas de governo;não sa oecupe desses assumptos.Quando tiver aprendido a pensar,escolha por si mesmo os seus credospoliticos e religiosos.

    Era a viuva do grande AprigloGuimarães que me falava, não ha-via duvida: — Primeiro aprenda apensar, depois forme o seu patri-mordo de idéas Sábio conselho.Nossas não são apenas as idéas quecreamos, mas também as que assi-milamos. Diz-se que alguém temidéas sobre um assumpto quando ocomprehende com justeza, o expõecom bom senso e o defende com lo-glea.

    Ha no Brasil um cidadão que nãotem idéas sobre coisa alguma; in-capaz dos raciocínios mais rudi-mentare-, rumina cinco ou seis no-ções oue lhe percorrem incessante-mente a pança, o íolhoso, o barretee o coagulador, voltando as mandi-bulas para recomeçar sem exito ocyclo digestivo. Seria dlfficU que•um ser dessa espécie não fizesseparte da mais nulla de todas asassembléas: a actual Constituintebrasileira. Chama-se Costa Fernan-des. é um instrumento passivo doclero estrangeiro ou da Igreja Ro-mana, e leu na sessão de 9 do cor-rente um discurso incrível, que voucommentax, menos pela necessida-de de rebater-lhe as cincas do auepara documentar o meu asserto. Acritica honesta, exercida com sacri-íicio em nome dos interesses da pa-tria, não pôde poupar esses agentesde um Estado estrangeiro, o Esta-do da Cidade do Vaticano, conluia-dos para reduzir o Brasil a vassalodo papa, em detrimento dos seusmais vitaes interesses moraes,

    A America é o continente da 11-herdade, e não é possível entravar-lhe o progresso com os dogma* üe•uma seita ávida de domínio e de lu-cro, representada no BrasU por umclero no qual quat