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O TEMPO Tempo bom pas- satfdo a instável ja sujeito a chuvas e f revoadas. Tempera- tura elevada. Ventos de norte a losto com rajadas frescas. Máxima: 30,1. Minima: 2Í|9; 10 PÁGINAS 40 Centavos Diário Carioca Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES FEVEREIRO 1945 15 QUINTA-FEIRA ANO XVIII RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JUNIOR PRAÇA TIRADENTES N.u 77 5f_J__2___evV>-0 1 SEGUNDO ACARA DE AHUISCLAR A EMLSSORA DE RERLIM OS RUSSOS CERCAM ír- M 4 Novas Nações Unidas EQUADOR, PERU, PARA- GUAI E CHILE WASHINGTON. 14 (U. P.) •— O Equador, o Parti, o Pa- ragüai e o Chile, por interme- riio cie seus representantes di- plomaticos, assinaram hoje a declaração das Nações Unidas. A cerimonia teve lugar no Departamento de Estado, sen- do assistida por umas cem pes soas, inclusive pelo secretario de Estado, sr. Lclsòn Ròckcfél- ler. e outras figuras dc desta- que. O primeiro a assinar a dc- claração foi o embaixador do Equador, sr. Galo Plaza, se. guindo-se as assinaturas do encarregado áe negócios do Peru, sr. Eduardo Garlan. e dos embaixadores do Paraguai e do Chile, srs. Celso Velas- quez e Marcial Mora. As alocuções dos subscrito- res e do sr. Grew, secretario interino de Estado, foram trans- mitidas pela cadeia nacional, sendo filmada e fotografada a cerimonia. A sala estava ador- nada com as bandeiras dos 40 paises que integram as Nações Unidas. BRESLAU Koniev Desfere um Golpe de Morte Contra o Reich \vançando da Silésia Contra Brande burgo e Saxonia Enquanto os Na- zistas Concentram Todos os Seus Recursos Diante do Saliente de Zhukov Em Berlim, 5 Exércitos Desfecham a Nova Ofensiva LONDRES. 14 (U. P.) Ur- gente As forças do general Koniev cercaram Breslau, ca- pitai ria, baixa Silésia. Poi o que anunciou a emissora de Berlim. GOLPE MORTAL DE KONIEV LONDRES, 14 (Por W.W. Hercher. da Associated Press) Com rapidez e precisão cinco exércitos soviéticos sec- cionaram a Silésia, invadiram a província da Brandenburg, i "CRUZEIRO DO SUL" JORNAL DOS EXPEDICIONÁRIOS LUTAM OS NOSSOS SOLDADOS PELA DEMO- CRACIA, COM A EXPRESSÃO DA VONTADE POPULAR ATRAVÉS DO VOTO uRegressaremos Levando Uma Solida Amizade Pelos Irmãos de Armas, Como Garantia Para a Paz Futura" Wfé&W&íW&W-WM e os correspondentes de guerra Rubem Braga, do DIARIO CA- RIOCA, Joel Silveira, dos Dia- rios Associados, Egidlo Squeff, do "O Globo". Raul Brandão e Majoy. do "Correio da Ma- nhã" e Francis Mallawèll, da B.B.C. de Londres. uma seção de noticias do Brasil e outra de noticias inter- nacionais, que tratam os di- versos assuntos do momento com bastante Independência e espirito perfeitamente democra- tico. Noticias de esporte, colabora- ções literárias e "süeltòs" hu- moristicos completam esse jor- nal dos nossos combatentes. Em suas colunas os soldados pedem ás famílias e amigos que lhes mandem fotografias de cidades brasileiras. v y™MWfâs&m? ^gm Ha | _v*9 ¦_$*.'V»' __?**S__N__. v \3 em nova frente, ameaçando ainda as fronteiras da Saxonia. tendo à*frcnte as forcas do ma- rechal Koniev. Em duas po- derosas ofensivas, essas forças avançam cada vez mais inu- lilizando todas as tentativas dos nazistas que sc contraram em massa deante do "saliente de Berlim" do marechal Zhukov até o norte. Tão grande é a importância dos golpes de Koniev contra as defesas alemãs no Oder, a noroeste de Breslau, que tor- na-se ainda dificil prever suas conseqüências. Tal é a opinião do coronel Nikolai Akimov, analista militar russo num des- pacho procedente de Moscou, que acrescenta: Torna-se cada vez mais cia- ro que os alemães lançaram á luta diversas dezenas de dlvi- soes de reserva e grande quan- lidade dc material ao longo da brecha de 150 quiilometros. Essas forças terão que ser transferidas pelo Alto Coman- do Alemão de outros setores das frentes russas, alemãs e ocidental. O que Isto repté- sentará no enfraquecimento das defesas alemãs c justameit- to ás vésperas de novos e po- derosos golpes planejados pc- los aliados, é bem claro". Embora tenha avançado pro- fundamente através as defe- sas alemãs a oeste do Oder su- perior. cortando diversas im- portantes linhas de comunica- ções entre a Prússia Oriental e seu arsenal industrial na Ale- manha sudeste e a Tchecos- lovaquia o marechal Koniev ainda não revelou quais t,cus planos. Por sua vez, o Alto Comando Alemão não pode saber sc o principal objetivo de Koniev será cortar o Reich em dois com um avanço para Dresden através uma rica area indus- trial até agora quase não da- ntficada pela guerra. Enquanto Koniev avança, ir- rçslstlvelrnehte, para o norte na direção de Berlim e para oeste na direção de Dresden, mantendo-se ambos esses avan- ços á frente do noticiário, a radio alemã anunciou que o marechal Zhukov e grandes forças sob seu comando, for- çaram nova cabeça dc ponte através o rio Oder deante de Berlim. Simultaneamente a emissora de Moscou anunciou que o troar dos canhões da ala norte das forças de Zhu- kov era ouvido em Stettin. o grande porto do Mar Baltico. A ala norte do marechal Koniev. por sua vez, crusou a fronteira do Brandenburg, vin- da da Silésia exatamente cm Sorau, a 14 quilômetros a noroeste dc Sagan encontran- do-sc a 8 quilômetros para o interior da província de Brandenburg. Enquanto os alemães anunciam combates de ruas em Sorau. a radio suiça citando despachos alemães revelou que as tropas do marechal Konicv se lança- ram para o ataque de Sommcr- fcld a '20 quilômetros a noro- este de Sorau. ontem, os alemães tinham informando que diversas pontas (Conclue na pag.) | NO 'FRONT' POLÍTICO E NOS MILITARES | Mi ii i i*5&s°nimmW\W ,E_Q_lÉ_Br^^^^S II_h_Amk_fc¦íí^l i_^^^ Wffify** tch\#*^^íf_!. » _"'^^<JJ" _. i3yfl"tf atIIli +*s V *mWl. Co^Kofbüs \\ lh '__- •* * i -f.S<or^__ IT1» ü^» *--"¦- tsSAO PAULO" Companhia Nacional de Seguros de Vida Sucursal no Rio de Janeiro: AV. RIO BRANCO, m-b." DIRETORES, Dr. José Maria Whitaker Dr. Erasmo Teixeira de Assumpçã© J. C. de Macedo Soares Dr. Enquanto em Yalta Roosevelt, Chur chill e Stali.i traçavam oa planos -para a derrota final rto Reich, os exércitos anglo-americanos pelo ocidente e soviéticos pelo oriente esmagam as ultimas resistências dos exércitos de Hitler. '..,,*,'",' . 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Adiante afirma o major Sal- danha: "O Exército a que pertence- mos não é brasileiro britânico, americano ou russo. É o Exér- cjlo Aliado, é o do mundo U> vre. É o exército que luta para que as nações possam escolher a sua própria vida e para que os homens, em cada uma de- jas. lenliam a força de determl- nar como desejam viver." O "Cruzeiro do Sul" publica em spus primeiros números ro- tografias das generais Mark Cjark'; Critténberger. Masca- renhns de Morais. Eurico Du- tra Zenobio da Costa, Cordei- ro de Farias e outros chetes aliados. Colaboram cm suas coluna- permanentemente, o escritor carioca, hcjê cabo, José Porba A IMPRENSA RUSSA PROCLAMA O MAIOR ACONTECIMENTO POLÍTICO MODERNO Comemora-se Com Grande Júbilo Em Toda a União Soviética A Maior Cordialidade Entre os "Tres Grandes" Todas as Homenagens a Roose- velt Nunca os Russos Foram tão Francos Em Assuntos Militares Os Castelos Onde Se Realizaram as Conversações MOSCOU, 14 (De Hcnry Sha- piro, da U. P.) A eonferen- cia dos "Ires grandes" teve aqui uma repercussão profun- da. Os diários dedicam ao as- sunto duas terças partes rie suas paginas. Os comentários qualificam a conferência como o maior acontecimento político moderno. Tambem nas dife- rentes regiões da União Sovie- tica realizaram-se atos públicos para aclamar os resultados da conferência de Yalta. As testemunhas de vista da conferência informaram que as deliberações efetuaram-se no Palácio de Livadia, onde se hospedou o presidente Roose- velt. e que se acha algo danifi- cado pela ocupação nazista. Churchill hospedou-se no Cas- telo Gótico de Voronlsev. na aldeia de Olupica. a 16 quilo- metros dc Yalta. Stalin ocupou o antigo palácio do príncipe Yosupov. As referidas testemunhas dts- geram que as reuniões toram mais intimas e cordiais que qualquer outra realizada antes com os russoi. Como cortezla para com Roosevelt, todas as deliberações fotvim realizaaas no salão dc banquetes, que tem linda vista para o mar Negro, muito apreciada pelo presiden- le norte-americano. Muitas ve. zes os "três grandes" faziam refeições no alojamento de um deles. Os ministros das Relações Exteriores realizavam sèssõe-; diariamente, e faziam refeições juntos, sem protocolo. Não hou- ve banquetes oficiais. A filha de Churchill. Sanch Oliver, qua usava o uniforme da RAF, e Anna Boettinuer Watle e ou- tias jovens auxiliares do Esta- do Maior britânico, assistiram a alguns banquetes. As comitivas britânica, norte- americana e soviética visitaram alguns lugares da costa da Cri- meia, como Sebastopol e Bala- clava. Os participantes da eonferen- cia no Palácio dc Livadia ma- nifestaram-se indignados pelas destruições cometidas pelos nazistas na Palácio de onde, além do mais roubaram o que puderam. As aldeias vizinhas estão transformadas cm montões de ruinas. Os russos, no entanto, realizaram notável trabalho pois enviaram de Moscou mo- veis e numerosos cozinheiros e ajudantes de camareiros dos dois sexos, para qUe os partici- pantes da conferência pudessem trabalhar com conforto. Durante as deliberações hou- ve macnifico tempo, com sol brilhante e escassa chuva. À temperatura estava apenas fres. ca. Todos usavam abrigos. Churchill vestia seu habitual uniforme de coronel c u^ava um gorro de uele que lhe foi oferecido pelos canadenses. Churchill visitava o jardim do Palácio de Voronlsev nos mo- mentos livres. Ao fim das deliberações. Roo- sevelt entregou a Stalin dez das mais altas condecorações norte- americanas para o chefe do Es- tado Maior to Exercito So\iéil- co, marechal Vassilevski para o subchefe do Estado Maior, ma- (Ocnclne pag) PARIS, 14 (De Mc Glincy. correspondente da U. P.) As forças aéreas aliadas do- minaram completamente a fren- te ocidental, exibindo um pode- rio não igualado desde que se reiniciou a atividade aérea, ao melhorar o tempo. Cifras incompletas, que não incluem a décima quinta força aérea, indicam que se realiza- | ram 7.000 vôos. As Forças Táticas realizaram de 4 a 5.000 saídas e até agora perderam apenas 23 aparelhos. Quase todas as perdas foram motivadas pelo fogo da artilha- ria anti-aérea alemã. Tropas do Terceiro Exército, por outra parte, continuaram alargando lentamente a cabeça de ponte de Echternach. unde ocuparam Ernzen, c seguiram avançando para o nordeste. AVANÇO AO LONGO DE TODA A FRBNTE PARIS, 14 tDe James Mac Glincy, correspondente da U. P.) As tropas do Io Exerci- to canadense rechaçaram 4 fu- rlcsos contra-ataques alemães e avançaram mais de mn quilo- metro e melo, fortalecendo o arco de aço e de fogo que se formava contra o centro ferro viário e rodoviário renano de Goch. O general Hodges enviou uma coluna de suas forças em dlre- çáo leste, ao longo da estrada de Olevè, para Emmerlch situa- tía sobre a margem oriental do Reno. A citada coluna chegou a 3 quilômetros das margens do rio. Um despacho do Q. G. do marechal Montgomery conta de que sc realizam avanços ao longo de toda a frente de oren- glva. Irrompendo alem dos bosques de Relchwald embora tivesse au- mentado a resistência inimiga e as inundações impedissem maio- res avanços, unidades britânicas do Exército canadenses ocupa- ram Bedburg. situada 3 quilo- metros a sudeste de Cleve, e continuavam avançando mais ae 1 quilômetro e meio em dire- ção de Udcm que se acha a sudeste de Gocli. Outras tropas britânicas rea- lixaram outro cruzamento do rio Niers e ocuparam Vilier, 8 quilômetros a peste de Goch. Eíses avanços colocam o centro de comunicações de Goch, que é um dos pilares da linha Sicg- fried, cm posição de ser ataca- do norte e do oeste. As inundações ameaçam a ofensiva em toda a parte. Es- tendem-se sobre as estradas a sudeste de Cleve e do oulro lado da frente do rio Mnsa, co- nuçando a crescer. O nível das águas em alguns pontos se eleva a mais de .'10 eenlimetros. Ao noroeste de Cleve, tropas canadenses ocupa- ram Kcllen, o que representa um avanço dc dois quilômetros e meio ao longo da estrada dc Knimcrich. e enviaram uma pa- trulha blindada contra War- bcyen, 4 quilômetros distante do ponto de cruzamento dc Em- merich. No referido setor, os cana- flenses se dedicam á destruição de diques, com o fim de evitar uma perigosa canalização das águas. Oois de quatro contra ata- ques alemães foram empreendi- dos contra forças britânicas que atacaram por Bedburg c conti- luaram avançando pela estrada tle Udem. Tanks alemães e sol- dados em numero menor qlle o efetivo de um batalhão emer- giram dos bosques ao redor do Mayland, porem foram dispor- sacios pela artilharia aliada an- tes que pudessem estabelecer contacto com a infantaria. l.'m novo cruzamento do rio Niers realizou-se ao sul de Zcrl- dcrheide. As tropas, depois dc ocupar Villers, avançaram mais de um quilômetro c meio em direção sul, onde fizeram fren- te a contra ataques inimigos, fine desbarataram com facili- dade. DE VOLTA DA CRIMÉIA CHURCHILL E ÉDEN CHEGARAM A GRÉCIA * 0 "Premier" Fala do Futuro Helenico ATENAS. 14 (A.P.V— Chur- chi]l e Éden chegaram a esta capital. Grande multidão sc reuniu na Praça da Constituição, para saudar o primeiro ministro e o secretario do Exterior. O Palácio Real e as ruas principais da cidade estavam embandeiradas. CHURCHILL DISCURSA ATENAS. 14 (U. P.) Winston Churchill falou ho.ie ao povo grego, da plataforma existente diante do Palácio Real. da qual se divisa o Tu- mulo do Soldado Desconhecido grego e. a praça da Constitui- ção. "Diante de vosso pals afir- mou o primeiro ministro brita- nteo abre-se um grande fu- turo. Houve muita Incómpre- ensfio í ignorância rie muitas parte? do mundo; houve ln- compreensão de problemas cm Jogo. mas agora estas questõis estão sendo esclarecidas e todo o mundo começa a entender Ò papel que a Grécia desenípe- nhou e desempenhará no futu- ro desenvolvimento dos aconte- clmentos. "Esiais orgulhosos da parte que cumpriu o Exército britam- co na proteção desta cidade imortal contra a violência. "Marcharemos convo*o até o fim dos sombrios vales, até chegarmos ã vasta planície da justiça e ria paz Do fundo do meu coração espero que a Gre- cia ocupará o lugar que lhe correstionde no circulo das na- cões vitoriosas e entre as na- cões que snfi-erain com a guer- rn "Que triunfe o direito' Qne morram os ódios partidários! Que haja unidade! Para sem- pre » Grécia!".

O TEMPO Diário 10 PÁGINAS Carioca40 Centavos 15memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05112.pdf · 2013-09-11 · derosos golpes planejados pc-los aliados, é bem claro". Embora

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Page 1: O TEMPO Diário 10 PÁGINAS Carioca40 Centavos 15memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05112.pdf · 2013-09-11 · derosos golpes planejados pc-los aliados, é bem claro". Embora

O TEMPOTempo bom pas-satfdo a instável jasujeito a chuvas ef revoadas. Tempera-

tura elevada. Ventosde norte a losto comrajadas frescas.Máxima: 30,1.Minima: 2Í|9;

10 PÁGINAS 40 Centavos

Diário CariocaFundador: J. E. DE MACEDO SOARES

FEVEREIRO1945

15QUINTA-FEIRA

ANO XVIII RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JUNIOR PRAÇA TIRADENTES N.u 77 5f_J__2___evV>-0 1

SEGUNDO ACARA DE AHUISCLAR A EMLSSORA DE RERLIM

OS RUSSOS CERCAMír- M

4 Novas Nações Unidas

EQUADOR,PERU, PARA-GUAI E CHILEWASHINGTON. 14 (U. P.)

•— O Equador, o Parti, o Pa-ragüai e o Chile, por interme-riio cie seus representantes di-plomaticos, assinaram hoje adeclaração das Nações Unidas.

A cerimonia teve lugar noDepartamento de Estado, sen-do assistida por umas cem pessoas, inclusive pelo secretariode Estado, sr. Lclsòn Ròckcfél-ler. e outras figuras dc desta-que.

O primeiro a assinar a dc-claração foi o embaixador doEquador, sr. Galo Plaza, se.guindo-se as assinaturas doencarregado áe negócios doPeru, sr. Eduardo Garlan. edos embaixadores do Paraguaie do Chile, srs. Celso Velas-quez e Marcial Mora.

As alocuções dos subscrito-res e do sr. Grew, secretariointerino de Estado, foram trans-mitidas pela cadeia nacional,sendo filmada e fotografada acerimonia. A sala estava ador-nada com as bandeiras dos 40paises que integram as NaçõesUnidas.

BRESLAUKoniev Desfere um Golpede Morte Contra o Reich\vançando da Silésia Contra Brande burgo e Saxonia — Enquanto os Na-zistas Concentram Todos os Seus Recursos Diante do Saliente de Zhukov

Em Berlim, 5 Exércitos Desfecham a Nova OfensivaLONDRES. 14 (U. P.) Ur-

gente — As forças do generalKoniev cercaram Breslau, ca-pitai ria, baixa Silésia. Poi oque anunciou a emissora deBerlim.GOLPE MORTAL DE KONIEV

LONDRES, 14 (Por W.W.Hercher. da Associated Press)— Com rapidez e precisãocinco exércitos soviéticos sec-cionaram a Silésia, invadirama província da Brandenburg,

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"CRUZEIRO DO SUL"JORNAL DOS EXPEDICIONÁRIOSLUTAM OS NOSSOS SOLDADOS PELA DEMO-CRACIA, COM A EXPRESSÃO DA VONTADE

POPULAR ATRAVÉS DO VOTOuRegressaremos Levando Uma Solida AmizadePelos Irmãos de Armas, Como Garantia Para a

Paz Futura"Wfé&W&íW&W-WM e os correspondentes de guerra

Rubem Braga, do DIARIO CA-RIOCA, Joel Silveira, dos Dia-rios Associados, Egidlo Squeff,do "O Globo". Raul Brandãoe Majoy. do "Correio da Ma-nhã" e Francis Mallawèll, daB.B.C. de Londres.

Há uma seção de noticias doBrasil e outra de noticias inter-nacionais, que tratam os di-versos assuntos do momentocom bastante Independência eespirito perfeitamente democra-tico.

Noticias de esporte, colabora-ções literárias e "süeltòs" hu-moristicos completam esse jor-nal dos nossos combatentes. Emsuas colunas os soldados pedemás famílias e amigos que lhesmandem fotografias de cidadesbrasileiras.

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em nova frente, ameaçandoainda as fronteiras da Saxonia.tendo à*frcnte as forcas do ma-rechal Koniev. Em duas po-derosas ofensivas, essas forçasavançam cada vez mais inu-lilizando todas as tentativas dosnazistas que sc contraram emmassa deante do "saliente deBerlim" do marechal Zhukovaté o norte.

Tão grande é a importânciados golpes de Koniev contraas defesas alemãs no Oder, anoroeste de Breslau, que tor-na-se ainda dificil prever suasconseqüências. Tal é a opiniãodo coronel Nikolai Akimov,analista militar russo num des-pacho procedente de Moscou,que acrescenta:

Torna-se cada vez mais cia-ro que os alemães lançaram áluta diversas dezenas de dlvi-soes de reserva e grande quan-lidade dc material ao longo dabrecha de 150 quiilometros.Essas forças terão que sertransferidas pelo Alto Coman-do Alemão de outros setoresdas frentes russas, alemãs eocidental. O que Isto repté-sentará no enfraquecimentodas defesas alemãs c justameit-to ás vésperas de novos e po-derosos golpes planejados pc-los aliados, é bem claro".

Embora tenha avançado pro-fundamente através as defe-sas alemãs a oeste do Oder su-perior. cortando diversas im-portantes linhas de comunica-ções entre a Prússia Oriental eseu arsenal industrial na Ale-manha sudeste e a Tchecos-lovaquia o marechal Konievainda não revelou quais t,cusplanos.

Por sua vez, o Alto ComandoAlemão não pode saber sc oprincipal objetivo de Konievserá cortar o Reich em doiscom um avanço para Dresdenatravés uma rica area indus-trial até agora quase não da-ntficada pela guerra.

Enquanto Koniev avança, ir-rçslstlvelrnehte, para o nortena direção de Berlim e paraoeste na direção de Dresden,mantendo-se ambos esses avan-ços á frente do noticiário, aradio alemã anunciou que omarechal Zhukov e grandesforças sob seu comando, for-çaram nova cabeça dc ponteatravés o rio Oder deante deBerlim. Simultaneamente aemissora de Moscou anunciouque o troar dos canhões daala norte das forças de Zhu-kov era ouvido em Stettin. ogrande porto do Mar Baltico.

A ala norte do marechalKoniev. por sua vez, crusou afronteira do Brandenburg, vin-da da Silésia exatamente cmSorau, a 14 quilômetros anoroeste dc Sagan encontran-do-sc Jâ a 8 quilômetros parao interior da província deBrandenburg.

Enquanto os alemães anunciamcombates de ruas em Sorau. aradio suiça citando despachosalemães revelou que as tropasdo marechal Konicv já se lança-ram para o ataque de Sommcr-fcld a '20 quilômetros a noro-este de Sorau.

Já ontem, os alemães tinhaminformando que diversas pontas

(Conclue na 2» pag.)

| NO 'FRONT' POLÍTICO E NOS MILITARES |i ii i

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tsSAO PAULO"Companhia Nacional de Seguros de Vida

Sucursal no Rio de Janeiro: — AV. RIO BRANCO, m-b."DIRETORES ,

Dr. José Maria WhitakerDr. Erasmo Teixeira de Assumpçã©

J. C. de Macedo SoaresDr.

Enquanto em Yalta Roosevelt, Chur chill e Stali.i traçavam oa planos -para a derrota final rto Reich,os exércitos anglo-americanos pelo ocidente e soviéticos pelo oriente esmagam as ultimas resistências dos

exércitos de Hitler.'..,,*,'", ' . '. ¦¦'¦-¦ ' ¦==:

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DOMINANDO POR COMPLETO OS ARES NA FRENTE OCIDENTAL

OS ALIADOS AVANÇAM EMTODA Á LINHA DA OFENSIVA

Hodges Aproxima-se do Reno — Os Canadenses Repelem Quatro Contra-Ataques — Conquistadas Varias Posições e Transpostos Rios No Caminho

do Avanço Anglo • Americano

General Mascarenha- dcMorais

Recebemos alguns númerosdo "Cruzeiro do Sul", publi-cação do Serviço Especial daFEB. No primeiro numero des-se jornal, o major R/eiualdoSaldanha, chefe daquele Servi-ço, expõe, em artigo assinado,OS objetivos dos homens quecombatem na Itália sob nossabandeira."Um novo mundo está sendoconstruído — escreve o majorSaldanha. Os operários dessagrande obra — acrescenta —devem regressar aos seus lareslevando uma solida amizade pe-jqs irmãos dc armas, como ga-ranlia para a paz futura. Maisdo qur acordos diplomáticos ouentendimentos de governo, ovoto popular é que há de agirna politica internacional, pelavitoria dos princípios democra-ticos."

Adiante afirma o major Sal-danha:"O Exército a que pertence-mos não é brasileiro britânico,americano ou russo. É o Exér-cjlo Aliado, é o do mundo U>vre. É o exército que luta paraque as nações possam escolhera sua própria vida e para queos homens, em cada uma de-jas. lenliam a força de determl-nar como desejam viver."

O "Cruzeiro do Sul" publicaem spus primeiros números ro-tografias das generais MarkCjark'; Critténberger. Masca-renhns de Morais. Eurico Du-tra Zenobio da Costa, Cordei-ro de Farias e outros chetesaliados.

Colaboram cm suas coluna-permanentemente, o escritorcarioca, hcjê cabo, José Porba

A IMPRENSA RUSSA PROCLAMA

O MAIOR ACONTECIMENTOPOLÍTICO MODERNO

Comemora-se Com Grande Júbilo Em Toda a União Soviética — A MaiorCordialidade Entre os "Tres Grandes" — Todas as Homenagens a Roose-velt — Nunca os Russos Foram tão Francos Em Assuntos Militares —

Os Castelos Onde Se Realizaram as ConversaçõesMOSCOU, 14 (De Hcnry Sha-

piro, da U. P.) — A eonferen-cia dos "Ires grandes" teveaqui uma repercussão profun-da. Os diários dedicam ao as-sunto duas terças partes riesuas paginas. Os comentáriosqualificam a conferência comoo maior acontecimento políticomoderno. Tambem nas dife-rentes regiões da União Sovie-tica realizaram-se atos públicospara aclamar os resultados daconferência de Yalta.

As testemunhas de vista daconferência informaram que asdeliberações efetuaram-se noPalácio de Livadia, onde sehospedou o presidente Roose-velt. e que se acha algo danifi-cado pela ocupação nazista.Churchill hospedou-se no Cas-telo Gótico de Voronlsev. naaldeia de Olupica. a 16 quilo-metros dc Yalta. Stalin ocupouo antigo palácio do príncipeYosupov.

As referidas testemunhas dts-geram que as reuniões torammais intimas e cordiais quequalquer outra realizada antescom os russoi. Como cortezla

para com Roosevelt, todas asdeliberações fotvim realizaaasno salão dc banquetes, que temlinda vista para o mar Negro,muito apreciada pelo presiden-le norte-americano. Muitas ve.zes os "três grandes" faziamrefeições no alojamento de umdeles.

Os ministros das RelaçõesExteriores realizavam sèssõe-;diariamente, e faziam refeiçõesjuntos, sem protocolo. Não hou-ve banquetes oficiais. A filhade Churchill. Sanch Oliver, quausava o uniforme da RAF, eAnna Boettinuer Watle e ou-tias jovens auxiliares do Esta-do Maior britânico, assistirama alguns banquetes.

As comitivas britânica, norte-americana e soviética visitaramalguns lugares da costa da Cri-meia, como Sebastopol e Bala-clava.

Os participantes da eonferen-cia no Palácio dc Livadia ma-nifestaram-se indignados pelasdestruições cometidas pelosnazistas na Palácio de onde,além do mais roubaram o quepuderam.

As aldeias vizinhas estãotransformadas cm montões deruinas. Os russos, no entanto,realizaram notável trabalhopois enviaram de Moscou mo-veis e numerosos cozinheiros eajudantes de camareiros dosdois sexos, para qUe os partici-pantes da conferência pudessemtrabalhar com conforto.

Durante as deliberações hou-ve macnifico tempo, com solbrilhante e escassa chuva. Àtemperatura estava apenas fres.ca. Todos usavam abrigos.

Churchill vestia seu habitualuniforme de coronel c u^avaum gorro de uele que lhe foioferecido pelos canadenses.Churchill visitava o jardim doPalácio de Voronlsev nos mo-mentos livres.

Ao fim das deliberações. Roo-sevelt entregou a Stalin dez dasmais altas condecorações norte-americanas para o chefe do Es-tado Maior to Exercito So\iéil-co, marechal Vassilevski para osubchefe do Estado Maior, ma-

(Ocnclne n» 2« pag)

PARIS, 14 (De Mc Glincy.correspondente da U. P.) —As forças aéreas aliadas do-minaram completamente a fren-te ocidental, exibindo um pode-rio não igualado desde que sereiniciou a atividade aérea, aomelhorar o tempo.

Cifras incompletas, que nãoincluem a décima quinta forçaaérea, indicam que se realiza-

| ram 7.000 vôos.As Forças Táticas realizaram

de 4 a 5.000 saídas e até agoraperderam apenas 23 aparelhos.

Quase todas as perdas forammotivadas pelo fogo da artilha-ria anti-aérea alemã.

Tropas do Terceiro Exército,por outra parte, continuaramalargando lentamente a cabeçade ponte de Echternach. undeocuparam Ernzen, c seguiramavançando para o nordeste.AVANÇO AO LONGO DE

TODA A FRBNTEPARIS, 14 tDe James Mac

Glincy, correspondente da U.P.) — As tropas do Io Exerci-to canadense rechaçaram 4 fu-rlcsos contra-ataques alemãese avançaram mais de mn quilo-metro e melo, fortalecendo oarco de aço e de fogo que seformava contra o centro ferroviário e rodoviário renano deGoch.

O general Hodges enviou umacoluna de suas forças em dlre-çáo leste, ao longo da estradade Olevè, para Emmerlch situa-tía sobre a margem oriental doReno.

A citada coluna chegou a 3quilômetros das margens dorio.

Um despacho do Q. G. domarechal Montgomery dá contade que sc realizam avanços aolongo de toda a frente de oren-glva.

Irrompendo alem dos bosquesde Relchwald embora tivesse au-mentado a resistência inimiga eas inundações impedissem maio-res avanços, unidades britânicasdo 1° Exército canadenses ocupa-ram Bedburg. situada 3 quilo-metros a sudeste de Cleve, econtinuavam avançando mais ae1 quilômetro e meio em dire-ção de Udcm que se acha asudeste de Gocli.

Outras tropas britânicas rea-lixaram outro cruzamento dorio Niers e ocuparam Vilier, 8quilômetros a peste de Goch.

Eíses avanços colocam o centrode comunicações de Goch, queé um dos pilares da linha Sicg-fried, cm posição de ser ataca-do norte e do oeste.

As inundações ameaçam aofensiva em toda a parte. Es-tendem-se sobre as estradas asudeste de Cleve e do oulrolado da frente do rio Mnsa, co-nuçando a crescer.

O nível das águas em algunspontos se eleva a mais de .'10eenlimetros. Ao noroeste deCleve, tropas canadenses ocupa-ram Kcllen, o que representa umavanço dc dois quilômetros emeio ao longo da estrada dcKnimcrich. e enviaram uma pa-trulha blindada contra War-bcyen, 4 quilômetros distantedo ponto de cruzamento dc Em-merich.

No referido setor, os cana-flenses se dedicam á destruição

de diques, com o fim de evitaruma perigosa canalização daságuas.

Oois de quatro contra ata-ques alemães foram empreendi-dos contra forças britânicas queatacaram por Bedburg c conti-luaram avançando pela estradatle Udem. Tanks alemães e sol-dados em numero menor qlle oefetivo de um batalhão emer-giram dos bosques ao redor doMayland, porem foram dispor-sacios pela artilharia aliada an-tes que pudessem estabelecercontacto com a infantaria.

l.'m novo cruzamento do rioNiers realizou-se ao sul de Zcrl-dcrheide. As tropas, depois dcocupar Villers, avançaram maisde um quilômetro c meio emdireção sul, onde fizeram fren-te a contra ataques inimigos,fine desbarataram com facili-dade.

DE VOLTA DA CRIMÉIA

CHURCHILL E ÉDENCHEGARAM A GRÉCIA

* 0 "Premier" Fala do Futuro HelenicoATENAS. 14 (A.P.V— Chur-

chi]l e Éden chegaram a estacapital.

Grande multidão sc reuniuna Praça da Constituição, parasaudar o primeiro ministro e osecretario do Exterior.

O Palácio Real e as ruasprincipais da cidade estavamembandeiradas.

CHURCHILL DISCURSAATENAS. 14 (U. P.) —

Winston Churchill falou ho.ieao povo grego, da plataformaexistente diante do PalácioReal. da qual se divisa o Tu-mulo do Soldado Desconhecidogrego e. a praça da Constitui-ção."Diante de vosso pals — afir-mou o primeiro ministro brita-nteo — abre-se um grande fu-turo. Houve muita Incómpre-ensfio í ignorância rie muitasparte? do mundo; houve ln-

compreensão de problemas cmJogo. mas agora estas questõisestão sendo esclarecidas e todoo mundo começa a entender Òpapel que a Grécia desenípe-nhou e desempenhará no futu-ro desenvolvimento dos aconte-clmentos."Esiais orgulhosos da parteque cumpriu o Exército britam-co na proteção desta cidadeimortal contra a violência.

"Marcharemos convo*o atéo fim dos sombrios vales, atéchegarmos ã vasta planície dajustiça e ria paz Do fundo domeu coração espero que a Gre-cia ocupará o lugar que lhecorrestionde no circulo das na-cões vitoriosas e entre as na-cões que snfi-erain com a guer-rn"Que triunfe o direito' Qnemorram os ódios partidários!Que haja unidade! Para sem-pre » Grécia!".

Page 2: O TEMPO Diário 10 PÁGINAS Carioca40 Centavos 15memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05112.pdf · 2013-09-11 · derosos golpes planejados pc-los aliados, é bem claro". Embora

(15 -3-4R) DIÁRIO CAElOCA

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PSfpB I

m* ^á^ri^s. - . _ >

A CARTA DO MUNDO FUTURO /'

TEXTO DA DECLARAÇÃODOS 'TRÊS GRANDES' EM YALTA

i - ->%SÁBADO

PELA CONDUTA EXCEPCIONALMENTE¦RITORIA

Condecorado Com a Legião do Mérito dos lista-dos Unidos o Coronel Raimundo Vasconcelos deAboim, Adido Aeronáutico do Brasil No Panamá

ii mmW .;'".¦;:„_ J

Coronel Itnimüttrio V:,-.sf,6tU'ólo«*de Aboim, PtlliVt aeronáutico

do Brasil no Panamá

PANAMÁ — Fevereiro (A.N.) —O "Star & Herald "-Pa.namá, que sl« edita nesta ciria-de, publica-o seguinte: "Numaimportante cerimônia realizadana base dc Albrook Field o c.o-ronel Raimundo Vasconcelos deAboim, adido aeronáutico doBrasil, ioi condecorado.

A condecoração entregue aocoronel Aboim. foi dada em no-me do presidente dos EE. UU.da América do Norte, em reco-nhecimento pela sua condutaexcepcionalmente merltoria epela sua extraordinária deal-cação no cumprimento de ser-viços relevantes para os Esta-dos Unidos da América.

A citação que acompanha amedalha elof-ia o coronel Aboimpela sua franca cooperação,perseverança e incansável devo-ção no cumprimento de um de.ver que contribuiu grandementepara o alto grau de eficien-cia e preparo do 1.° esquadrãode caça brasileiro que particl-lia agora de operações 'de com-bate no teatro de suerra euro-pou,"Repetidas vezes", diz a cl-tação. "demonstrou esse oficialsua superior inteligência pelamaneira eficiente e expeditacom que resolveu importantesproblemas e dificuldades pro-vindas, das diferenças de Uri-gua, costumes e treinamentoprévio. "Em conclusão, prosse-¦guia a citação,- "«.-'notável cn-pacidade do coronel Aboim con-iribuiu extraordinari a m entepara criar boa vontade, unida-de, e simultaneidade de açãoenlre o Brasil e os EE. UU.

O seu desempenho de co-mando constitue imenso crédi-lo paia ele próprio e para asForças armadas de seu pais."

Importante Decreto do Chefe do Governo

Os Sindicatos Podem Instaurar DissídiosColetivos Sem Autorização PréviaREVOGADO 0 DECRETO-LEI N.° 5.821

Revogando o docrclo-lei quesujeitou o processamento dt?dissídios coletivos á previa au-diencia do ministro cmbalho o presidente da Repu-blica assinou o seguinte decre-to-lei:l "Considerando que o decre-io-lci ti, 5.821. de 16 de selem-bro dc 1943, sujeitou o proc.es-samento de dissídios coletivos,enquanto perdurar o estado rtr-guerra, á previa audiência doministro do Trabalho, Iiidns-tria e Comercio, para dizer daoportunidade dos mesmos no-dendo sobreslar seu andamen-to;

Considerando que o Estadoobjetivou, com essa restrição,evitar choques de interessesentre as classes trabalhadorasé produtoras, oriundas do pro-cessamentb de dissídios cole-tivos.de natureza econômica;

Considerando, na verdade.que iniitii seriam as eontiover-sias coletivas em matéria desalário, por isto que o ÈSlátíOchamara a si o ctever de ele-var a remuneração dos traba-lhaUore.',, programa que wmrealizando direta e indireta-mente,

FABRICA BANGUTECIDOS PERFEITOS

Prefenidosno

Brasi

.ra'nde -1SUCCCS50

emBuenos Ayre«

Í. CVlJA KA OUQtLLA

BAN6ü-IN0ü5T?iA BÍASUtlW¦fct——¦¦ m ii ——Immf.

Considerando, todavia, queexistem questões peculiares acertos grupos dc trabalhado-res, as quais devem sei su:U-i-ionadas pela Justiça do Tra-balho, mediante instauração dedissídio colellvo;

Considerando, assim, que naomais se justifica a vigênciadas condições exigidas, em ca-rater excepcional, pelo aludidodeciBlo-lel.

Considerando que por ror--!»do estatuído no art. 138 daConstituição Federai so.«Sindicato lem o direito de r«-presentação dos que parlici-pam da respectiva categoria.

DECRETA:Art. 1.» — Fica revogado o

decreto-hei n. 5.821, de 16 dcsetembro de 1943, que estabe-leceu condições especiais par»o processamento dc dissídioscoletivos enquanto perdurar oestado de guerra.

Art. 2.° — Os processos en-caminhados ao ministro tioTrabalho. Industria e Comer-cio, para os fins previstos rio.iarts. I." e 8." do mencionadodecreto-lei, serão lmediatanuli-te remetidos aos órgãos com-potentes para seu processa-mento.

Art. .'I.0 — Os arts. 857 e 859ç da Consolidação das Leis do

I Trabalho, revogados os respec-tivos parágrafos passarão a vi-gorar com a seguinte redação:"Ari. 857 — A representaçãopara instaurar a instância em

j dissídio coletivo constitue prer-rogativa das associações sin-

i dicais, excluídas as hipótese-*: aludidas no art. 856, quandoi ocorrer suspensão do trabalho.

Art. 859 — A representaçãodos sindicatos para instaur*.

i çâo da Instância fica subordi-i nada a aprovação de assem-; bléia, da qual participem os: associados interessados na so-'¦ luçào do dissídio coletivo, emi primeira convocação, por maio-

ria de 2 3 (dois terços) doemesmos, ou. em «ceunda con-

• vocação por 2 3 idois trrços)¦. dos presentes".

Ati 4." — O presente decre-I to-lpj entrará rm vigor na da- I| ta de sua publicação, revogadaa I¦ as dispôs ir&s «a centr&tio". 1

WAÍ3HINGTON. 12 (U. P.l —E' o seguinte o texto do comu-nlcado que a Casa Branca ex-pediu sobre a reunião dos"Tres Grandes":"Durante os últimos oitodias, Winston Churchill, pri-meiro ministro da Grã-Breta-nha, Franklln D. Roosevelt,presidente dos Estados Unidosda America e o marechal J. V.Stalin, presidente do Conselhode Comissários do Povo daUnião das Republicas Socialis-tas Soviéticas, estiveram reuni-dos com seus ministros de Re-lações Exteriores, chefes deEstados Maiores e outros con-selheiros, na Criméia.

Além dos tres chefes de go-verno participaram na Confe-rencia as seguintes pessoas:

Dos Estados Unidos: sr. Ed-ward R. Stettinius Filho, se-cretario de Estado; almirantede frota William D. Leahy, daMarinha dos Estados Unidos echefe do E.-tado Maior da Pre-sidencia; juiz James F. Byrnes,diretor do Bureau dc Mobili-zaçâo Bélica; George Marshall,marechal do Exercito dos Es-tados Unidos e chefe do Es-tado Maior do Exercito; almi-rante de frota Ernest J. King,da Marinha dos Estados Uni-dos, chefe das operações na-vais e comandante em chefeda frota dos Estados Unidos;general Brehon Sommerville,chefe geral do Departamentode Guerra: vice-almiranteEmory S. Land. administraçãoda navegação de guerra; ma-jor-general L. S. Kuter, doExercito dos Estados Unidos edo Estado Maior do generalcm chefe da arma aerea doExercito dos Estados Unidos;sr. Averril Harriman. embai-xador na URSS: sr. H. Free-man Mathews, diretor dos As-suntos Europeus do Departa-mento de Estado: sr. AlgerHiss-, diretor suplente do Bu-reau de Assuntos PolíticosEspeciais do Departamento deEstado; Charles E. Bohlen,ajudante do secretario de Es-tado. bem como assessores po-liticos. militares' e técnicos.

Do Reino Unido: major An-thony Éden, ministro de Esta-do para as Relações Exterio-res; lords Leathers, ministrodos Transportes de Guerra;sir A. Clark Kcrr, embaixadorde S.M. em Moscou: str Ale-xander Cadogan, sub-secreta-rio permanente de Estado pa-ra as Re'açòes Exteriores: sirEdward Bridges. secretario dogabinete de guerra; marechalde campo sir Alan Brooke. che-fe do Estado Maior imperial;marechal das Reais Forças Ae-reas, sir Charles Portal, chefedo Estado Maior da Aviação;almirante da frota, sir AndrewCunningham, primeiro lordedo, Almirantado; general sirHastings Ismay, chefe do Es-tado Maior do Ministério daDefesa, bem como o marechalde campo Alexander, coman-dante supremo aliado na zonado Mediterrâneo: marechal decampo Wilson, chefe da mis-sáo conjunta de Washington;almirante Somerville, da mis-são conjunta de Washington;juntamente com assessores mi-litares e diplomáticos.

Da União Soviética: V. M.Molotov, comissário do Povopara os Assuntos Exteriores daURSS; almirante Kuznetsov.comissário do Povo para a Ma-rinha; general do Exercito An-tonov, chefe suplente do Esta-do Maior do Exercito Verme-lho: A. Y. Vyshlnsk, comlssa-rio do Povo suplente para osAssuntos Exteriores da URSS:U. M. Maisky, comissário dopovo suplente para os AssuntosExteriores da URSS: marechalda arma aerea Kudhyakav; F.T. Gusev, embaixador na Grã-Bretanha e A. Grdmykd. em-baixador nos Estados Unidos.

A seguinte declaração, feitapelo primeiro ministro da Grã-Bretanha, pelo presidente dosEstados Unidos da America epelo presidente do Conselhodos Comissários do Povo daURSS, é sobre os resultados daConferência da Criméia:

Derrota da Alemanha; Con-sideramos e determinamos osplanos militares das tres po-tendas aliadas para a derrotafinal do inimigo comum. OsEstados Maiores Militares dastres nações aliadas reuniram-se diariamente, durante toda aconferência.

Estas reuniões foram suma-mente satisfatórias sob todo oponto de vista e deram comoresultado uma coordenaçãomais estreita do esforço dostres aliados. Foram permutadasinformações de toda classe. Aocasião, o alcance e a coorde-nação de novos e ainda, maispoderosos golpes que serfto as-sestados por nossos exércitos eaviações contra o coração daAlemanha — de leste e oeste,norte e sui — ficaram plena.-mente convencionados e já es-tão projetados em detalhe.

Nossos planos militares com-binados apenas serão conhect-rios quando postos em pratica,porém cremos que a Intimacolaboração entre os tres Es-tados Maiores nesta conferen-cia terá como resultado o en-curtamento da guerra. As reu-nlões dos tres Estados Maiorescontinuarão no futuro, quandosurgir essa necessidade.

A Alemanha nazista estápredestinada á derrota. O po-vo alemão tornará mais duroo custo da derrota ao procurarcontinuar sua inútil resistência.

OCUPAÇÃO E CONTROLEDA ALEMANHA

Estabelecemos as nonuas eplanos comuns para levar a ca-bo as .condições .para uma ren-dição incondicional que impo-remos conjuntamente á Ale-manha nazista, quando a re-elgfaimff.il arruda ateai tiver

.«.Ido finalmente esmagada. Es-tas condições não serão dadasa conhecer até a derrota finalda Alemanha.

De acordo com o plano esta-belecido, forças das tres po-tendas ocuparão zonas distin-tas da Alemanha, Ficou assen-tada uma administração comcontrole coordenado por meioda Comissão Central, controleque consistirá na instalação decomandantes supremos das trespotências com sede em Berlim

Ficou convencionado que aFrança deveria ser convldaaapelas tres potências, se assimo desejar, para assumir os en-cargos de uma zona de ocupa-ção e participar como quartomembro da Comissão de Con-trole. Os limites da zona fran-cesa serão convencionados pe-los quatro governos Interessa-dos por melo de seus represen-tantes na Comissão AssessoraEuropéia. E' nosso propósito in-flexível destruir o militarismoe o nazismo alemães e assegu-rando-nos de que a Alemanhajamais volte a perturbar a pazdo mundo. Estamos decididos adesarmar e desmobilizar todasas forças armadas alemãs, as-sestar um golpe de graça parasempre no Estado Maior ale-mão que, repetidamente, vemfomentando o ressurgimento aomilitarismo teuto; retirar oudestruir todos os equipamentosmilitares alemães; eliminar oucontrolar as Industrias alemãsque poderiam ser utilizadaspara a produção militar; pro-curar justo e rápido castigopara todos os criminosos de'guerra e obter reparações pe-Ias destruições provocadas pe-los alemães; eliminar o Parti-tio Nazista e suas leis. organl-zações e Instituições; eliminartodas as Influencias nazistas emilitaristas da administraçãopublica e na vida cultural eeconômica do povo alemão:adotar outras medidas na Ale-manha que sejam necessáriaspara a futura paz e segurançado mundo.

Não é nosso propósito des-trulr o povo da Alemanha, po-rém só quando tiverem sido ex-tirpados o nazismo e o milita-rismo, haverá esperança deuma vida digna para os ale-mães e um lugar na comunl-dade das nações.

REPARAÇÕES DA ALEMÃ-NHA

Consideramos a questáo dosdanos causados pela Alemanhaa nações aliadas, nesta guer-ra. e se reconheceu como jus-to que a Alemanha seja obrl-gada a compensar esses danos,em espécie, e no maior alcan-ce possível. Será criada umaCoinlssáo rie Compensação porDanos. A Comissão terá Instru-ções para çohslderar a tniestáona esperança de uma vida dig-na para compensar os danoscausados pela Alemanha a pai-ses aliados. A Comissão terásede em Moscou.CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES

UNIDASDecidimos que dentro do

mais breve tempo seja estabe-lecida com nossos aliados a or-ganização geral Internacionalpara manter a paz e a segu-rança. Acreditamos que issoseja essencial, tanto para im-pedir a agressão, como paraeliminar as causas políticas,econômicas e sociais da guer-ra por meio da colaboração es-treita e continua das naçõesamantes da paz.

Em Dumbarton Oaks foramlançadas as bases. Todavia, alinão se chegou a um acordo.Na atual conferência foi pos-sivel remover as dificuldades.Convencionamos que se convo-casse a Conferência das NaçõesUnidas a ter lugar cm SãoFrancisco, nos Estados Unidos,em 25 de abril de 1945, afimde serem preparadas as basespara tal organização, segundoos llneamentos propostos nasconversações de D u m b a r tonOaks.

O governo da China e o go-verno provisório da França se-rão imediatamente consultadose convidados a assistir a con-ferencia juntamente oom osgovernos dos Estados Unidos,Grã-Bretanha e União das Re-publicas Socialistas Soviéticas.Tão logo as consultas com aChina e a França estejam ter-minadas se dará a publico otexto das propostas sobre oprocesso de votação.DECLARAÇÃO SOBRE A EU-

ROPA LIBERTADAO chefe do Governo da

União das Republicas Socialis-tas Soviéticas, o primeiro mi-nistro do Reino Unido e o pre-sidente dos Estados Unidos daAmerica consultaram-se em ta-vor do interesse comum de seuspovos e dos povos da Europalibertada: portanto, declaramconjuntamente, ser de conheci-mento mutuo o estabelecimen-to — durante o período transi-torio de instabilidade da Euro-pa libertada — de tres gover-nos para auxiliar os povos li-bertados do domínio da Ale-manha nazista e os povos dosantigos países satélites do Eixo,na Europa, a resolver, pormeios democráticos, os atuaisproblemas urgentes no campopolítico e econômico.

O estabelecimento da ordemna Europa e a reconstrução davida econômica nacional deve-rão ser alcançados por proces-sos que permitam aos povoslibertados destruir os últimosvestígios de nazismo e fascismoe criar instituições democrati-ras de sua própria escolha. Esteé um principio da Carta doAtlântico (direito de todos ospovos de escolher a forma degoverno.sob a qual queiram vi-ver». Restabelecimento dos di-reitns soberanos e de um go-verno próprio para oa povosque se \lram privado» deles

í-Sfc* ... -/dL>»Jt_-t_-_:-iÍJ

DIÁRIO CARIOCA

O PRESIDENTE INICIA O VERANEIO — Conforme faztodos os ano*, o presidente Getulio Vargas deixou esta capitalafim de iniciar a sua estação de veraneio. O chefe do Governodirigiu-se a Petropolls, de onde domingo ultimo, cerca das 10horas, saindo do Palácio Rio Negro, em companhia do sr, Va-lentim Bouças, seguiu até a Fazenda Santo Antônio, sendo alirecebido pelo sr. Argemiro Machado e família. Após algunsmomentos dc palestra e cm seguida ao "lunch" ali servido,s. excia. dirigiu-se ao campo afim de entregar-se ao exercíciode seu esporte preferido — o golf. O almoço foi servido tam-bem na aprazível propriedade, dele participando o presidenteVargas, o sr. Valentim Bouças e a família Argemiro Machado,tendo o chefe do Governo regressado á tarde ao Palácio RioNegro. Na foto acima vemos o chefe do Governo em palestracom os srs. Valentim Bouças e Argemiro Machado, na varandada residência deste ultimo.

O MAIOR ACONTECIMENTO POLÍTICOMODERNO

'.Concluía, da 1' pag.)

rechal NovlkoVi e para oitoaviadores soviéticos que ajuda-ram a estabelecer a liase aereanorte-americana na lUissla.

Os membros das delegaçõesbritânica e norte-americanamostraram-se muito gratos coma cordialidade, a franqueza esimplicidade dos russos duranteas deliberações, e ficaram multosatisfeito* com os resultadosda conferência.

O mesmo ambiente de cortesia e camaradagem verificou-scdurante as conversações dos ml-nistros de Relações líxteriorese dos chefes de Estado Maior.

O Exercito Soviético foi rc-presentado pelo sub-chefe doEstado Maior, marechal Novl-kov, visto que o marechal Vas-silcvsk esta cm serviço na fren-te de guerra.

O marechal Voroshilov, quetomou parte com o marechalStalin na conferência de Te-heran, é agora chefe da co-missão de controle aliada naHungria.

Acredita-se que nunca comoem Yalta os russos foram tãoabertos e francos cm questõesmilitares.

Sabe-se que a decisão de rc-pnrações. que começará a fun-

por força das nações agresso-ras.

Para fomentar as condiçõesem que os povos libertados po-dem alcançar esses direitos, ostres governos auxiliarão con-juntamente" o povo de qual-quer estado europeu, libertadoou ex-satellte do Eixo, ondejulgar necessário: a) estabcle-cer condições de paz interna:bi efetuar medidas de emer-gencia e socorro a povos afeta-dos; c> formar autoridades go-vernamentais interinas que re-presentem todos os elementosdemocráticos na população eestejam comprometidas, den-tro da possivel brevidade, aestabelecer por meio de eleiçõeslivres governos que atendam a Ivontade popular e d) facilitar;onde for necessário a celebra-ção de tais eleições.

Os tres governos consultarãoas demais Nações Unidas e au-torldades provisórias dos de-mais governos na Europa,quando estiverem em conside-ração assuntos de seu interes-se direto.

Quando, na opinião dos tresgovernos, a situação em oual-ouer Estado libertado ou Esta-do ex-satelite do Eixo na Eu-ropa tornar necessária, serãorealizadas consultas imediata-mente sobre as medidas quese tornem precisas para o cum-primento das responsabilidadesconjuntas, expressadas nestadeclaração.

Por esta .declaração reafir-mamns nossa fé nos princípiosda Carta do Atlântico, nofsàpromessa na declaração dasNações Unidas e nossa decisãode construir, em cooperaçãocom as outras nações amantesda ordem mundial submetida álei e dedicada á paz. seguran-ça. liberdade e bem estar ge-ral da humanidade.

Ao emitirem esta declaraçãoas tres potências expressam suaesperança de que o governoprovisório da Republica Fran-cesa se possa associar a elasno procedimento sugerido.

A POLÔNIANova situação criou-se na

Polônia como resultado de suacompleta libertação pelo exer-cito russo. Isso requer o esta-beleclmento de um governoprovisório polonês que tenhabase mais ampla do que o queera possível antes da recentelibertação da Polônia ociden-tal.

O governo provisório quefunciona atualmente na Polo-nia deverá, portanto, ser reor-ganizado sobre uma base de-mocratica mais ampla, com ainclusão de lideres democrati-cos da própria Polônia e po-loneses no exterior. Este novogoverno deveria ser denomina-do Governo Provisório Polonêsde Unidade Nacional.

Molotcv. mr. Harriman e sirA. Clark Kerr estão autoriza-dos, como comissão, a cônsul-tar em primeira instância, emMoscou, os membros do atualgoverno provisório e os demaislideres democráticos no inte-rior da Polônia e no exteriorcom vistas à reorganização do

eionar em Moscou muito bre-vc, traçará s-etis planos sobreos pagamentos anuais a serfeilos pela Alemanha em es-p-cie Quanto ao assunto daPolônia, a frase "governo pro-visorio dc União" significa quenão haverá lugar para os par-tidarios de Pilsudsky e os ele-mentos anti-sovteticos de Lon-drés.

Um observador estrangeiroque ocupa um alto cargo disseque "os poloneses que sonhamcem uma guerra contra a UniãoSoviética, em que a Polôniadesempenhasse o papel deponta dc lança ficaram defini-ta vãmente afastados".A VOZ DE BERLIM: "STALINVENCEU A CONFERÊNCIA"

LONDRES, 14 (A. _P.) —Os propagandistas alemães, cx-piorando uma insinuação doradio de Toqui ontem, afir-mari) que Stalin "venceu aconferência do Grande Trio:

"A conferencia foi um re-tumbante triunfo para Moscou.A Grã-Bretanha e os EstadosUnidos consentiram em reco-nhecer o governo de Lubün eos Balkans continuam a soruma zona do inconteste influ-encia de Moscou".

O "Voelkischer Beobachter"declara:"Faz parte do método russodeixar todos os problemas im-portantes no ar até que umasolução a favor da Rússia scmatérialise. Os problemas malsImportantes foram novamenteadiados pelos delegados de Yal-ta. E' significativo quç o ape-lo á nação alemã o a publica-ção dos termos a impor á Ale-manha tenham sido adiados.A sagacidade de Roosevelt. Sta-lin c Churchill não tem limi-tes — c nem se pode ücnsarcm paz enquanto a voz da Ale-manha não pudsr ser ouvida".

O "Deutsche AUgemeine Zei-tung" anuncia:•'Stalin deve ser o carrascoda Alemanha. A presença, emYalta. de M. Vyshinsky. queliquidou todas as nações con*quistadas da Europa, é sufi-ciente para indicar a sorte daAlemanha".

NÃO TERA* O PODER OCOMITÊ DA ALEMANHA

LIVREMOSCOU, 14 (U.P.) — OS

círculos diplomáticos são deopinião dc que não existe amenor possibilidade do Comi-té da Alemanha Livre com sedeno território russo venha a rc-ceber o encargo da formaçãodo governo da Alemanha, logoque o nazismo for derrotado.Acreditam os mesmos infor-mantes que com a declaraçãoda Criméia foi eliminada todae qualquer possibilidade da or-ganização rie um governo ale-mão. pelo menos no periodoimediato á derrota do Reich.Espera-se que á derrota se se-guirá um período de governoda Alemanha por uma Comis-sáo Econômica. Somente apóso mais completo desarmumen-to, lanlo militar como ccono-mico, e a extirpação do todasas instituições e todas as In-fluoncias nazistas e militaris-tas, será possivel pensar narestauração da soberania dopovo alemão.

O Comitê da Alemanha Li-vre não pode sor comparado naoplnifto de informantes -ano-rizados, com os existentes nospaisôs libertados pelos aliurtò»,A Rússia não sc comprometeudo nenhuma forma com oComitê Alemão. Considera-seque sua existência e loleran-cia é um assunto de pura con-veniencia militar. Duvida-setambem que a propaganda da"Alemanha LivreV tenha sur-tido qualquer eícilo. Os pri-sioneiros alemães na Rússiaresultaram impossíveis da re-generar. Embora pareçam com-preender a situação critica daAlemanha a maioria não io-vela nenhum sentimento ueculpa ou vergonha.

Nota-se entre os civis e sol-dados alemães. 4. «'entementecapturados, que tVos admi-tem que Hitler está v*> fim.mas muito raramente culuamos nazistas por terem inicia-do a guerra e confessam suaprópria culpa.

Os técnicos dizem que em taiscircunstancias é muito impro.va-.pl que po^a vir a ser con-fiado a qualquer grupo de ale-mãe*, a formação do governoem futuro imediato. Ainda sc-gundo os mesmos informantesa atitude de Moscou, a esterespeito, revela grand* senti-do de realismo.

EXPEDIENTE:Diretoria:

l.vrnrlu de Carvalho .lanj-nDl rotor- Pre»Iden te

lliiiitmi JiihnnDiretor,Secretario

F. J. Telielrn CelteDiretor-Gerento

Telefones-Direção: aü-3ü'.3 - Chefe d'

RedacSo * Bafiretsrlíí!4*1-5571 — KPdHÇSo: 2*i|ft6!-— Adnijnlstrnçao e Geriucia: 22-3Í135 — Piiliii.«l()iHi.-•'2--*(l18 — Oficinas: 22 n«2*

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PRAÇA TIRADENTES. 77

Os Russos CercamBreslau

(Conclusão da _¦ pag.)dc lança russas estavam ataoan..do na direção dc Somnierfeld de-pois de cruzarem o rio liodernum ponto acima de Sagan.

Sonuncrfcld fica a -4 quilo-metros a sudeste do Guden unidos dois bastiões alemães que,no dizer dos próprios nazistas*,representam o objetivo das for-ças do .Marechal Koniev.

O outro è Cotbiic, a 21 milhasa oeste de Sonuncrfcld e a cer.oa de 80 quilômetros a sudestede Berlim.

O marechal Koniev, em seuavanço central para o baixoventre da Alemanha, ao sul deBerlim; está, dc acordo com uo-ticias de Moscou, atacando a lt-nha do rio Oucis c cerca do 18quilômetros da fronteira Saxo-uia ca 11 quilômetros a leslede Urosdcn,

Ao ((uo sc anuncia os alemãesestão cavando, dososporadamcn-te, novas defesas ua próximabarreira fluvial do rio Neissc, a'28 quilômetros mais para oos-te c no qual se encontra a cida-de dc Goerliu, a segunda cida-de da Silesia e a menos de 16quilômetros da fronteira daSaxonia.

Todas ns noticias nazistassão acordes em salientar o po-derio dos ataques do marechalKoniev quo, de acordo coiu vonHanimer, estão sendo feitos porelficp exercito** inclusive umex-oreltp completo de tãnks.

Os alemães lambem admiti-ram recuos entre o Boder c orio Qucis, tendo nesse sentidoa emissora do Berlim reveladoquo "deante do atual estado dclula lorna-se inevitável que ojnimiKo faça brechas cin nossasInibas , acrescentando quc. uni-cuides de Volksturm estão sendolançadas a luta de modo .-» «n,ra Wérchmach possa manteraberta as linhas de fuKa para'ocslc. '

Apoiando estrategicamente aioperações do marechal Konievos aviões pesados de bombar-deios aluídos tnnrtclnrnni Dro*..don. provocando grande de«-truie. o.Profundamente para a i-éinguarda das pontas rie lança domarechal Koniev os alemães cs-tao virtualmente cercados cmOlozau e Breslau; tendo vonHam.ner anunciado pela omisso-ra rie Berlim, referindo.se ao-,alemães nos«.as cidades mie -|u_

ta-se .vloleniiimente nesses es-rateRicos centros afim de man-cr aberto Q corredor de 17 oui-lometros de lari-ura, ,-on, ev-eeefio de Rre-lnu. cercada e sobataques de tropas russas Pe'osudoeste.Admitiu lambem que tank«*russos Irromperam através ossecorredor..A emissora de Berllim anun.

Çlou lambem nno em Kornt».uerK, cercada neln< ru-.*«o«s "..*-

Sfrf C]"i,]q"Cr "-"'»on»o onaMHo final en,,„!Ul!n „,,_. _ _,_

atacada pela artilharia SOvic.

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O POVO QUERIA MESMO O CARNAVAL

E POR ISSO, APESAR DE TODAS AS PROI-BICÕES, O CARIOCA SAIU A RUA E FEZO QUE ERA POSSÍVEL PARA SE DIVERTIR

•*•*'' " ¦—«'¦"« — — *á**> ¦—¦¦¦¦»¦¦¦¦ i .«¦ «I

Um Boato Falso Sobre a Queda de Berlim Encheu de JubU0 0s Foliões, Que Redobraram de Ale-gria, Dando Novo Impulso Aos Festejos — Mas é Preciso Que Em 1946 Haja de Fato Um Carnaval

Carioca'Mais Compatível Com a Vivacidadé de Nossa Gente

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Durante os dias dedicados aosfestejos dc Momo os.foliões sedebateram bravamente contraos que pretendiam matar o Car-naval.

Os bailes foram bastante con-corridos e lá todo mundo brin-cou c can lou á vontade, mesmoporque nâo se paga nada paracantar c pular. Entretanto, narua, onde residia antes a forçada grande festa popular, houve:i principio um acentuado desa-nimo. Depois, apesar das incrl-veis restrições, o povo encheua rua, fazendo o que era pos.stvel — c o que não era proibi-do —- para brincar.

O ato impedindo a saída dasEscolas de Samba e as exigen-cias de Ioda sorte impostas aos

blocos teve a principio o efeitode uma ducha de água fria noespirito carnavalesco do povo.Ma-s depois houve a reação,principalmente da parte do pes-soai dos morros, onde os sam-bas aparecem espontâneos o emcujas estrofes reponla o cantode uma gente que trabalha noduro e que sofre, sem contudoperder a fibra.

A FALTA DE MASCARASCom a proibição das masca-

ras, um dos poderosos motivosde atração do Carnaval, naohouve nas ruas, nas calçadas,nos bars, nas casas de diver-sões, o trote de sempre, tão in-teressante. tão vivo e tão pi-toresco.

Tambem não houve as criU-

cas, tão freqüentes no Carna-vai de outros tempos, quanaoa sátira carioca, durante trêsdias. ganhava a rua, numa de-monstração de Inteligência evivacidadé do povo de uma dascidades mais belas e mais ale-gres do mundo.

AS BARRACAS DE FRITASUma das novidades foi o apa-

recimento. em grande escala,rle barracas vendendo frutas es-trãngeirás, principalmente ma-ças e peras. Embora .caras es-sas frutas apareceram em pro-fusão, oferecidas em barracase caminhões Houve mais fru-Ias estrangeiras do quo nacio-nais e o preço do produto ar-gentino. comparativamente, era

OS QUATRO BAILES DE QUI-TANDINHA DEVOLVERAMAO NOSSO CARNAVAL OTÍTULO DA "FESTA MAISALEGRE DO MUNDO"!

ATOS DO CHEFE DO GOVERNO

REGULADO 0 EXAME DE SAÚDE PARA0 EXERCÍCIO DE FUNÇÕES PÚBLICASAlterada a Lotação de Repartições Jo Ministério da Justiça — DecretosNas Pastas da Aeronáutica, Justiça, Agricultura, Fazenda, Trabalho,

e ViaçãoDispondo sobre julgamentodas condições de sanidade para

póssè e exercício de funções opresidente da Republica assinouo seguinte decreto-lei:"Art. 1. — ,\o julgamentodas condições de sanidade ecapacidade fisica dos cândida-tos a cargo ou função do Ser-viço Publico Federal, as auto.ridades competentes para darposse ou exercício ficam ads-iritas ao resultado do examelevado a efeito de acordo como decreto-lei 5.848, de 23-9-1943. salvo recurso na formacio artigo seguinte.

Art. 2." — Em grau de recur-so, o julgamento das condiçõesde sanidade e capacidade fisicaserá exercido pelo Departamen-lo Administrativo do ServiçoPublico.

5 1.° — Quando necessário,o DASP submeterá o condidatoa novo exame de preferenciapor uma junta de que particl-pe o médico ou um represen-tarife do órgão que tenha rea-lizado o exame anterior.

5 2.° — Os recursos poderãoser interpostos pelo candidatoou pela autoridade competentepara dar posse ou exercício:

Art. 3".c — Este decreto-leientrará cm vigor na data desua publicação, revogadas asdisposições em contrario".ALTERAÇÕES DE CARREI-

RAS NO MINISTÉRIO DAJUSTIÇA

O presidente da Republicaassinou um decreto-lei alteran-rio a carreira de escritura Ao ecriando a de bibliotecário e bi-bliofocario auxiliar do Ministe-rio da Justiça.A LOTAÇÃO DO MINISTKKIO

DA JUSTIÇAO presidente da Republica as-

slrioü o s«r*;-"íffte decreto alte-ranrio a lotação de repartiçõesdo Ministério da .lustlça:

Ari 1," — A lotação numerl-ca das repartições atendidasprios Quaaros Permanente eSuplementar do Ministério daJustiça e Negócios Interiores,aprovada pelo decreto n. 15.394,de 27-4-44. passa a vigorar comas seguintes alterações:

a) — fica excluído um car.go isolado de provimento efe-livo de bibliotecário, constanteda lotação permanente do De-partamento Federal de Segu-rança Publica

bl — ficam incluídas, na lo-lação permanente, as carreirasde bibliotecário e bibliotecário-auxiliar, respectivamente, comum total de 4 e 6 cargos:

c) — a carreira de OficialAdministrativo passa a figurarapenas na lotação permanente,com um total de 238 cargos;

d) — a distribuição dos çar-gos das carreiras de biblioteca--.rio. bibliotecário auxiliar, eScri-turario e oficial ádminislratvopassa a vigorar na forma doquadro anexo a este decreto;

e) — passa a lotação numéri-ca dos Quadros Permanente eSuplementar do Ministério a vi-gorar com um total de 5.615cargos, sendo 4.087 na lotaçãopermanente e 1.528 na lotação.suplementar.

Ari. 2.° — Pica substituída,pela que acompanha o presen-te decreto a lotação nominaldas carreiras constantes da ali-rica "d" do artigo anterior,aprovada pelo decreto n. 16.576,de 12-9-44.

Art. 3." — Este decreto entra-rá em vigor na data de suapublicação, revogadas as dispo-sições em contrario.DECRETOS DA PA.STA DA

AERONÁUTICAO presidente da Republica,

assinou, ontem, os seguintes de-".n-tos na pasta da Aeronáu-tica; .. ., j

Promovendo, por antigüidade,

te, os sargentos Alvaro. AcciolyLins — Valter dc Matos — Or-lando Contin — Carlos da Cos-ta Dantas e Benedito Tomasde Oliveira.

Exonerando o brigadeiro doar Fernando Vitor do AmaralSavagct. de membro da Co-missão Central de Requisições.

Exonerando, por necessidadedo serviço, o brigadeiro do arFario «Sá Earp, do comando da5" Zona Aérea e nomeando- pornecessidade do serviço, o bri-gadeiro do ar Fernando Vitordo Amaral Savagct para ¦ subs-titui-lo.

Mandando agregar ao Quadrode Oficiais Aviadores do Corpode Oficiais da Aeronáutica, osprimeiros tenentes aviadores Is-mael da Mota Pais e João Mau-ricio Campos de Medeiros.

Classificando, por necessidadedo serviço, os majores aviadoresAri Vaz Pinto como comandan-te da Base Aérea de Manaus-Eglon Marques no 1" Reglmen-to de Aviação e Ademar Scafiade Azevedo Falcão c AugustoTeixeira Coimbra, na Base Aé-rea do Galão, como Fiscal Ad-ministra tivo e Ajudante respec-ti vãmente. i . J

ATOS NAS DIVERSASCPASTAS

O presidente da Republicaassinou os seguintes decretos:

NA PASTA DA JUSTIÇATransferindo "cx-officlo", no

interesse da administração- JoséGeraldo Galvão Marinho, dacti-liscopista classe H- do Ministériodo Trabalho para o Ministérioda Justiça.

Nomeando Artur GuimarãesLeão. interinamente, como subs-tituto, 10- Promotor Publico,padrão Ní da Justiça do Dls-trito Federal. Hermano Odilondos Anjos, interinamente, comosubstituto. 16» Promotor Publico,padrão N. da Justiça do Dás-trito Federal. José Ferreira, ln-terinamente. como substituto,8" promotor publico, padrão N. ,da Justiça do Distrito Federale Ornar Murgel Dutra, interina-mente, como substituto. 18*Promotor Publico, padrão N. daJustiça do Distrito Federal.

NA PASTA DA AGRICUL-TURA

Renovando ó decreto que au-torizou Edgar Teixeira Leite apesquisar cromita- no municipiodo Piuí. Minas Gerais e o queautorizou Vivaldi Junqueira Pas-sos a pesquisar mlca e associa-dos no municipio de Muriaé Ml-nas Gerais.

Autorizando: Otávio MonteiroReis a fazer a lavra da jazidade carvão mineral no munici-pio de São Jeronimo. Rio Gran-íle do Sul; Jamll Rachi de Meloa pesquisar mica e associadosno municipio de R«3splendor,Minas Gerais; Cllto Lemos deAzovedo a pesquisar mica eassociados no município de Vas-souras. Rio de Janeiro; Sebas-tião Fernandes a pesquisar cal-cario e associadas no munici-pio de Santa Luzia, Minas Ge-rais; Joaquim Araujo Abreu eJosé Araujo Abreu a pesquisarmlca. quartzo, pedras coradase associados no municipio de Sc-binópolis Minas Gerais; ErnestoLlvioro a pesquisar caulim eassociados no municipio de San-to André, Sáo Paulo; FernandoSouza Melo Viana a pesquisarminérios de ferro e manganêsno municipio de Pitangui- ¦ Mi-nas Gerais; Valdemar Marquesde Assis a pesquisar minério deouro e associados no municípiode Pequi, Minas Gerais; CarlosAlberto' de Loyola a pesquisarminério de zirconio e associa-rios no município de Águas dePrata. São Paulo; Augusto

a m.ijor os capitães aviadores Winhnski a pesquisar calcário eAntônio Tarcillo de Arruda Pro- - --¦---"¦ •-• -«-<-.-•- - --.-

etioa e Hlldegardo da Sllva Ml-rar>da. , _, ..

Admitindo no Quadro Ordt-nario da Ordem do Mérito Ae-ronautico. no izrau de Oficial otenente coronel aviador NeroMoura. _ ,

Mandando incluir no Quadrode Infantaria J.- Guarda doCorpo de Oficias da Aeronáu-tica, com o posto de 2' tenen*

associados no municipio de Cer-ro Azul- Paraná; Olunto Es-tevês Vieira a pesquisar quartzoe pedras coradas no municipiode Novo Crozeiro Minas Gerais:Liberato Garcia de Toledo apesquisar quartzo no municípiodo Cristalina, Goiáz; Toma-* Va-lentlm da Costa a pesquisar dia-mante no muníolpio de Dia-mantina. Minas Gerais; e Pe-dro Marcai de Maria a pesqui-

sar cobre e associados no mu-mcipio de Picui, Paraiba.

Autorizando a Sociedade Bra-sileira de Mineração Fama Li-mitacla a pesquisar amianto cri-solita no municipio de NovaLima- Minas Gerais.

NA PASTA DA FAZENDADemitindo Carlos Sete Cha-

ves, de ajudante de tesoureiro.parirão E da Alfândega de For-talcza. Ceará.

NA PASTA UO TRABALHONomeando Henrique Brandão

Filho, datilografo classe D.NA PASTA DA GUE MU

Dispensando o coronel inten.dente do Exercito Felipe «Mar-ques, das funções dc represen-tante do Ministério da Uueria,na Comissão Central de Hequi-siçòcs e designando para subs-titu. Io o coronel intendente dolixcrcil.ó Valdemar Rocha.

NA PASTA UA VIAÇÃO

Aposentando "ex-officio",Pedro Paulo de Souza, oficialadministrativo, classe K.

Nomeando liennogencs Ja-nuario dc Lima, tesoureiro, pa-drâo H para tesoureiro, padrãoI; Cclosté Pires dc Sá. ofiehtladministrativo, interino, classeN para escriturario, classe E; eAlcir Pinheiro Rangel, interina-mente, engenheiro, classe J.

Aposentando Abel José üon-çalves, servente, classe E; JoséMorais da Costa, carteiro, cias-se li; Miguel Ferreira, tclegra-fisla, classe G; Nair Uuarte Co-bério, postalista auxiliar, classeE; Ismael da Cunha Gloria,postalista, classe G; e Nelson«Neves Ferraz, carteiro, classeB.

Aposentando por interesse doserviço publico, llemcrcntinoPereira Gonçalves, cabiuèiro deestrada de ferro, classe 1; eJoão José Coutinho, agente deestrada de ferro, classe I.

Concedendo exoneração aAmérico Piraondi, de escritu.rario, classe" F; a DilerniandoCarneiro Brasil, de postalista.classe E; a José Nicanor Perezjde postalista, classe 15; a «MariaAlice de Souza Reis, de escritu-rario, classe E; a Parauilio Bor-ba, de postalista auxiliar, cias-se E; e a Zeni Trevisan, decarteiro, classe D.

Concedendo aposentadoria a•loão Lopes de Castro, carteiro,classe G.

Tornando sem efeito o decre-to que nomeou Carlos CorreiaCardoso, interinamente, aju-dante de tesoureiro, padrão H.NO CONSELHO NACIONAL DE

ÁGUAS E ENERGIAELÉTRICA

Outorgando á CompanhiaElétrica Cuuá autorização deestudos para aproveitamento deenergia hidráulica no salto Car-los Botelho, no rio Aguapei, S.Paulo; e á Companhia .Sul Ml-iicira de Eletricidade, com sedeim Rio de Janeiro, para apro-veitamento progressiva da ener-((ia hidráulica de um desnívelexistente entre os vales do ri-bei rã o São Bernardo e do rioPlrangussu'. no 'distrito

dc Pi-rangussu', municipio de Itaju.bâ, Minas Gerais.Autorizando a Empresa Pôr-

ça c Luz Espera Feliz a ampliareom um grupo hidro-eletrico dc.100 KVA. as instalações do ser-viço publico de eletricidade deEspera Feliz, Minas Gerais e a"The São Paulo Traway, Lightand Power Company, Ltd." aconstruir uma linha de trans*missão, entre a sua sub-estaçâoexistente no lugar denominadoEstiva e a fabrica, em constru-ção, das Industrias QuímicasElétrico Choloro S. A., no Esta-do de São Paulo.

Dr. José de AlbuquerqueMembro da Sociedade de

Sexologia de ParisDOENÇAS SEXUAIS DO

HOMEMRua do Rosário, 172 • De 1 ás 7

mais baixo do que o das coisasda terra.

OS CORDÕESAnimação havia. E por aue*^o povo não estaria animado?

Não há para o pcsjotü que tra-balha nenhuma perspectivasombria. Ao Contrario: todosesperam que a vida, afinal, de-pois de tantos contratempos,

'entre numa fase menos ingrata.Por is-so era grande a anima-

cão onde as restrições não sefaziam sentir tão duramente.E os foliões brincaram a valeririis velhos cordões da "BolaPreta", nos ''.Independentes." unoutros. -

Há dois anos náo saem asgrandes sociedades. Ü povo-¦•"?, --.ente a falta, de seus cortejos

e espera que elas voltem o maisdepressa possível. Mas quevoltem como lia alguns anosatrás, com os seus carros decritica, que tanto interesse des-flertavam. Muitas gerações decariocas se habituaram a aDlau-dir os "Democráticos", os "Te—nentes". os "Féniànos" eou-trás «sociedades-. Essa tradiçãornirnnvnlèsca não deve desapa-icccr.

A QUEDA DE 3ERLIM«Muito se falou, dias antes do

Carnaval, da queda de Berlim.E1 possível que no Rio esseacontecimento militar, liá tan-lo tempo em perspectiva, tenhapreocupado excessivamente cer-tas pessoas que prelenilei. pie-ver, de um modo muito niinu-cioso, oò detalhes c as reper-eussões de certos latos de gran-dc importância internacional.

Entretanto, apesar de todos 'os rumores e de todas as medi-aas preventivas, um simplesboato falso em torno da entra-da dns tropas russas no covilda lera hitlcristn enche' de cn-tusiasmo os foliões cariocas. Epor que não, se o povo vc naqueda de Berlim um sinal tlefraqueza do inimigo e um fa-tor capaz de abreviar a voltaUe nossos soldados a seus Ia-res? Por que não haveria opovo de festejar, com ou semCartftival, uni fato e tamanhaimportância? E que perigo po-deria haver cm tão patrióticoc sadio entusiasmo dc pi.rch-Itrs. amigos ou simples compa-trlolas dos combatentes brasi-U-iros que contribuem para aderrota de Hitler?

Berlim não caiu no Carnaval.M.is uni simples rumor sobre aqueda dn capital alemã —Mesado uazismo. da intolerância, doolxscurah.tismo e da prepoten-cia — cucheu de éiltusiasmo oscariocas. Muita "clianipagn-e"foi aberta e u.uitos barris dc"chopp" foram esvasiados emhomenagem a essa suposta vl-toria da causa das Nações Uni-das.

Só a6 carpideiras do hitlcris-mo não gostaram da noticia,que virá, ct'rtamente,'com a pos-sivcl brevidade.

E assim transcorreu o Car-naval de 19-15. Apesar de tudoo povo estava disposto a se dl-Veri Ir e se divertiu como poude.

¦¦¦ >^^^| I Ámm mW ^^am\ m^^^^^^M^m. ^^^M. mr^9mmf ' Xfi >^K Ã

Outro Membro Para aDelegação á Conferen-

cia do MéxicoNOMEADO - EMBAIXADOR CAR-LOS MARTINS PEREIRA DESOUZA

0 presidenta da Republicaassinou ura decreto nomeando oembaixador Carlos Martins Pe-reira de Souza delegado doBrasil a Conferência lnlcr-amencana sobre problemas da guer-ra e da pas a se roalizar nat-idade do México.

¦¦¦^__^__

O verdadeiro carnaval desteano — não só pela inédita e m-descritivel animação dos seUsbailes, como pela grande pro-jeçáo das figuras que neles to-maram parte — foi, ínaiscuti-veimente. o carnaval de Wui-tandinha.

Durante quatro dias e quatro.loitcs, uma elegante e selecionada multidão de mais de vln-le mil pessoas desfilou pelas lu-xucsas.e confortáveis dependencias de Quitandinha, dtvertin-dose e admirando o maior Ho-tel das Américas.

Não se verificou, durante osbailes, o predomínio de deter-atinado tipo de fantasia Ou detollcttc, havendo, antes, um en-cantador e pitoresco "coquetel

ie trajes", já que fantasias aeluxo, vestidos de baile, casacas.smokings, slaks e ate ,-amisas-esporte eram vistos numa sabo-rosa mistura que contribuiu pode rosa men te para a aiegrla eanimação dos bailes carnava-lescos de Quitandinha, bailes

0 Sr. Alvaro Maia Re-

gressou a Manaus«Sábado ultimo regressou a

Manaus o interventor AlvaroMala, que esteve no Rio, junta-mente com vários outros go-vernantes estaduais.

O sr. Alvaro Maia permane-ceu quase dois meses no Rio.

¦¦ =

.jue devolveram ao nosso car"a-vai o merecido titulo da "fe5'a

mais alegre-do munao".As matinèes intantis de ao-

mingo e de terça-feira 'oram

Igualmente animadíssimas. Po-ie-se dizer que o carnaval daVitoria assinalou com um mar-co de luxo e esplendor a vitoriadefinitiva de Quitandinha.

^¦L'*-**4t*.- Jo

Mr. • • -*-¦ *• :-sL-*-:-Mv:*.v>'vig^mmÈÈMJBÊLv ¦ ¦

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NA CONFERÊNCIA INTER - AMERICANAA REALIZAR-SE NO MÉXICO:

Equilíbrio Politico, Social e Econômicodos Paises Continentais

0 Brasil Estará Presente ao Importante Cònclave— Chefiará Nossa Delegação o Embaixador LeãoVeloso — Expondo os Objetivos da Conferência,a Ação do Governo Brasileiro e a Nossa P#rtici-pação Efetiva Na Guerra — Como o Ministro In-terino das Relações Exteriores Falou Aos Jorna-

listas Na "Sala de Rio Branco"__ após guerra. O problema poli-tico capital será o da adapta-

ção do nosso sistema tnteramb-ricano ao plano mundial de paze segurança. \a conferênciaPanamericana dc Lima. inau-gurada em 1938. ficou consa-grado o principio de oue os po-vos americanos haviam alcan-cado a unidade espiritual que,nesta guerra, assumiu a feiçãode solidariedade integral. Napaz futura e próxima, é desejodas nações americanas na süamundial, ns mesmas formemda organização de seíurançamundial, as mésrhés formemuma união que, embora aceitan-do as normas gerais estabeleci-das para a solução dos corifll-tos internacionais, conserve assuas características, para nâodizer mais".A ELEVAÇÃO DO NIVEL DE

VIDA DAS POPULAÇÕES"Em seguida., as nações am*--rie» nas partem do principio dcque o seu papel político nomundo de amanhã dependeradas condições econômicas c so-ciais de sua população. Porconseguinte, nesse particular, opropósito fundamental da con-ferencia do México é a eleva-ção do nivel de vida das reif.ridas populações, mediante oe*forço combinado de locas asnações do continente, a es*epropósito e de outras matériasdo mesmo caráter, sobre que *agenda permanecerá forçosa-mente imprecisa até que as de-legações se reunam para lhescompletar o índice, a conferen-cia traçará diretivas, muitas dasqua?s, depois de conveniente-mente estudadas, compòrfip nsresoluções da conferência tec-nico-aconomica interameri c a-na convocada para junho desteano".

O PAPEL DE RELEVO DOBRASIL

Finalmente, o ministro LeãoVeloso fala sobre o modo comof«*i constituída a nossa delega-ção, isto é, obedecendo ao pro-poslto em que está o Brar-i] decontribuir para o sucesso daconferência do México :'a ln-dole do povo brasileiro — con-cluiu s. excia. — as tradiçõesde nossa politica no continen-te. a ação do Governo brasilei-ro nestes anos críticos que esta-mos vivendo c a possa Darflcl-pação efetiva na guerra, asse-guram ao Brasil um papel «lerele*«o para trabalhar pelo bomestnr. segundo foi sempre o seudesejo, das nações írhãos dohemisfério".

Embaixador Pedro Leão Veloso

A representação do Brasil hConferência Interamer ic a ri nSobre Problemas da Paz e daGuerra, a realizar-se no Mexi-co, será chefiada pelo embaixa-dor Pedro Leão Veloso. minis-tro Interino das Relações Extc-riores.

Em torno dos objetivos dòimportante cònclave, o embai-xador Leão Veloso, falou aosjornalistas na sala de Rio Bran-co.

Entre outras coisas, disses. excia., que a Conferênciater4. na pessoa ilustre do crian-celer Ezequiel Padilla, um nre-sidente de raro valor sob todosos pontos de vista: inteligência,talento, critério, experiência dosnegócios americanos e prestigiocontinental, num momento pai-pitante tomo este em que seaproxima a hora da vitoria, aconsolidação de solidariedadecontinental que. através de tan-tas outras conferências, tem si-do levada progressivamente aefeito. Esse simples enunciadomostra a sua grande importai--da."

0\ «MAIOR NUMERO POSSI-l-l DE PAISES AMERICA-

NOS NA PAZ"Um dos fins da conferência— diz o embaixador Leão Velo-so — é habilitar o maior num-ro possível de paises america-nos a tomar assento na futur'*mesa da paz-'.

E acrescenta :"Mas a conferência do Mexi-co vai tratar, sobretudo, dosproblemas políticos e economi-cos. não somente relativos aoperiodo de transição da guerrapar» a pas, como lambem *«

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DiarloCãTtòeaKIO DE JANEIRO. QUlNTA-l^RA, 15 DE FEVEREIRO DE 1915

A DefiniçãoA

Comunicação dos Três Grandescontém, no capítulo dedicado àEuropa libertada, uma declara-

ção de extraordinária importância, cujavalidade transcende, sem dúvida, os li-mites de seu aparente objeto. E' naturalque os líderes das três maiores NaçõesUnidas se tenham referido apenas, notópico em que versaram o problema, aospaíses que recobraram a sua liberdadecom a vitória aliada, bem como as saté-lites do Eixo. Circunscreveram, muito lò-gicamente, suas atividades na coníerên-cia da Criméia ao motivo que os levouaté lá, isto é, ao estabelecimento deprincípios que assegurassem a prontarestauração da ordem política, economi-ca e jurídica no Velho Mundo. Mas é fá-cil adivinhar que a validez de tais prin-cípios, enunciados e solenemente procla-mados agora, estende-se, na realidade,a todo o mundo civilizado, até aondechegue a influência incontrastável dossupremos responsáveis pelos destinosdas Nações Unidas.

Referimo-nos ao trecho em que astrês grandes potências se comprometema orientar a solução dos problemas ins-titucionais dos povos libertados, quecriarão "instituições

democráticas de suaprópria escolha". Cita-se aí a Carta doAtlântico, invocando o direito de todosos povos escolherem a forma de govêr-no sob a qual desejem viver.

Esse direito, inscrito de forma impre-cisa na Carta do Atlântico — o que pro-vocou certas inferências apressadas dosque sonhavam com o prolongamento dasditaduras no mundo de amanhã —- essedireito de auto-determinação apareceagora bem claramente definido na De-claração da Criméia. Não se trata depermitir a existência de qualquer espé-cie de governo, legítimo ou ilegítimo, di-tatorial ou democrático. Trata-se agorade consagrar o método democrático, istoé, a livre escolha dos governantes pelosgovernados, como a única forma admis-sível de governo.

Seria curioso saber como reagiram ocaudilho Franco e o doutor Salazar antea clara definição de Yalta. Será que se

da Criméialimitarão a encolher os ombros alegandoque se trata apenas dos "países

liberta-dos" da Europa? Será que ambos alimen-tam a ingênua ilusão de que numa Eu-ropa, ou melhor, num mundo radical»mente democratizado, só na penínsulaibérica continuará vicejando a árvore dofascismo? Ou acreditarão sinceramenteesses dois "iluminados"

que será possí»vel isolar Espanha • Portugal do restodo universo?

Não duvidamos, um só momento, seja '

essa a mais recôndita esperança doi di-tadores.

Eles não crêem no povo. Admitemque se possa enganá-lo ou escravizá-loimpunemente num sistema fechado,fronteiras a dentro, mesmo quando omundo inteiro caminha para a luz epara a liberdade. Não podem compre-ender que a existência de um úníco focode infecção fascista deixado intactopelos restauradores da ordem democrá»tica põe, na realidade, em perigo o edi-fício inteiro que se pretende reconstruir.

Não podem conceber, num cego fa»natÍ3mo, que dois sistemas políticos an-tagònicos nunca poderiam coexistir nummundo verdadeiramente consagrado àpaz e à harmonia entre' os povos.

Não conseguem perceber, afinal, quetodo o imenso esforço e os terríveis sa-orifícios impostos à humanidade poresta guerra — esforço e sacrifícios aue

SEIS ANOS DEPOIS...MAüKIOIO

OI lia cerca de 30 anos que travei conhecimentocom Cabo Frio. O velho Nilo Peçanha acabarade vencer uma luta que apaixonara a opiniãopublica dc todo o pais c voltara a governar oEstado, enconti-ando-o em uma situação eco-nomica e financeira deplorável. Sua inteligência viva seuenorme conhecimento de todos os homens do Estado «letodas as necessidades regionais, permitiam-lhe o milagre dc.sacudir o corpo adormecido do gigante. Por toda a parir»havia uma febre de trabalho. E a Nilo, com sua formidávelhabilidade, cabia incentivar esse trabalho, com o minlmode npolo financeiro do Estado, que nada tinha para dar.Cabo Prio tinha alguns problemas que pareciam angus-tio.sos: o baixo preço do sal, sobrecarregado de impostosmunicipais, estaduais e federais: a dificuldade de transpor-te, com os canais que ligam a Lagoa de Araruama a0 marsempre obstruídos e uma estrada de ferro que tinha a suaterminal numa das extremidades longínquas da Lagoa eadquirira a fama de ser a pior do mundo; a falta dc acuapotável; a péssima energia elétrica.

Na impossibilidade de resolver de pronto o prolonga-mento da estrada de ferro ou de construir uma estrada derodagem ligando Cabo Frio á terminal da estrada dc Ma-rlcá, Nllo achou que o mais fácil seria tentar adesobstru-çfto dos canais e assegurar a sua navegabilidade regulai-.

Um francês bem falante tomou a si esse encargo, cons-tltulndo uma empresa de transporte pelos canais. Quandoo francês anunciou oue tudo estava em ordem, Nilo se pron-tificou a vir pessoalmente Inaugurar os serviços de trans-porte. Organizou-se uma caravana que veio de trem atéIguaba e,daí por diante deveria navegar pela Lagoa, atra-vessando os seus canais que o francês assegurava ter dc-sobstruido o bastante para permitir a passagem do.s barcos.Inspetor de Higiene do Estado, tomei parte na caravana.Certos canais tinham recebido muros laterais de contençãodas areias. Uma draga tinha trabalhado. Fizemos uma via-gem relativamente boa. Mas, quase a chegar a Cabo Prioum dos canais se tinha obstruído novamente. Com dificul-'dade o atravessamos. Nilo ficou furioso com o empreiteiro.Mas isso nâo impediu que chegássemos, que fossemos rece-bidos com a clássica banda de musica, festas populares dis-cursos de oradores Inflamados, convencidos todos de' queuma nova era começava para a velha cidade.

Depois disso voltei a Cabo Prio varias vszes já entãocom os galões de político militante.

A questão dos canais ficou sempre na mesma. Um em-prestlmo foi feito no estrangeiro, garantido por uma so-bretaxa a arrecadar sobre o Já sobrecarregado sal. Mas o fe-nomeno, sendo um dos mais difíceis de hidráulica, continuousem remédio e sem remédio continua até hoje... A unicasolução encontrada foi obter o prolongamento da estrada

DE MEDEIROS *

êíflS^ T.8Uaba até Gab0 Fri0 e a construção de uma es-trada de rodagem contornando a Lagoa.

¦x ,,,..,Vada vez quc Voltci a Cab° frio - de 2 cm 2 ou rie5rec^ do «r«Of-iPtr0bJcmas roh4»u*vah» o.mesmo: o baixopreço do sal, a falta de água potável a carência de ír«--,nbsorvlrra°roqo.eB W^i * íerr° SSfeSHB Q0m%noson iria pela União e incorporada á Central, perdeu a suabela reputação: a pior do mundo!„„„TPÀa fÜlta' a minha ausência foi maior* cerca ri«» fidff iSaffi S&íS

ve,ha'cldade para descansa?aigunaias imaginei que vinha encontrar todo o percurso admi

anos nor^ilo 2 '' e??. meU proprio »«fomÒWl. como ha 5anos por falta de gasolina, reserve meu lugar em um oiil-

KffiãiBW* C'0S "Se71Ç0S »&WW>8 «o Estado" A suàinstituição ja me parecia um sinal promissor. Mas no do-mingo cm que tentei reservar o lugar não encontre nlnguem a quem dirlgir-me. NSo eram -ainda 18 horas Um

n éntePdCevlnnaq^iqUeln ^ l"*"" P°r telefo"* °ú verbal-nente deve pagá-lo ate as 18 horas da véspera Mas es™véspera sendo domingo, o aviso não fuiic ona Voltef no d aseguinte, Paguei os lugares para a terça fera et ve reaUmente a impressão de que as coisas iriam multe bem.„--"nal\poderiam ser Piores. E* certo que os lugares são

™a.?aa,Í5,con^un5 Pedaclnhos de papel, colados á cuspomuitos deles já caídos ou rabiscados. Que a partida, anun-'oiacia para as 15 horas sri so fer. um mi»!. h«, „ ,_Que pouco depois de partirmos, um funcionário dos Servi»-?hLfíd!í.stm d0 Estad0 fez parar ° onibus dizendo aorhauffeui que esperasse uns 5 minutos para levar uma latan-finhn Âna para ouíro- onlbus que tillha enguiçado em ca-

-, * ^„Que parai"°,s inutilmente uns 15 minutos em Ma-tín&SíE

Ciamin.1i0 encolllram°s o tal onibus que já seUnha safado. E então o nosso chauffeur, com seu acólitodan*^^

tro?ar impWisõési Que ai»<ia mais adiante„d

-SR, um auto-camlnhão do Estado parado, de novofomos detidos numa delicada indagação da natureza do en-horário K«a*PT,r de tÍíd0 ,issc.' chçBamos á Araruama nonnw . to V horas depois- tend0 até o chauffeur dimi-mudo a marcha, para náo nos causar a emoção de umaSrtt pmeS1£ada- C°nclui qUe a viagem Pode muito bemtraria ánf«

^l QU/ndo nâo ha& chuva- Quanto á es-swSris £.t° qU-e ha 6,anos ela eBtava multo melhor con-servada. E tive a impressão, ao ver pelo caminho vários treoaTuaT^S^08

dC t,rabalhoS Rtacados e Piados de quexer 2 Sffií le,aSmU,lar Rrandp a«™ade no Estado é me-alguma. C aS a° mesmo tempo e nâ° concluir coisa

Mas isto é uma outra historia...

0 Brasil e aatingiram a todas as camadas dos po- Conferênciavos das Nações Unidas — conferem aesses povos o direito de falar por todosos outros que» permanecem no cativeiro,sem voz e voto, sob o guante do fas-cismo.

do México

Quando a declaração da Criméia serefere aos "povos libertados", ela vaiatingir realmente os povos que aindaesperam a hora da libertação. Essa horavirá muito mais cedo do gue muitosacreditavam. Dentro em pouco, não ha-verá mais lugar no mundo civilizado ?*•"¦•

ALANDO, ontem, aimprensa, a respeitoda próxima Confe-rência Interamerica-

n'a, o embaixador Leão Ve-loso acentuou que a mesmatem como objetivo a conso-lidação da obra de solida-riedade continental, que,através de tantas outras*re-uniões, tem sido levada aefeito pelas nações desteContinente.não para os governos que se oriainem 'ruiu',n)'rue* Ess* solidarie-

d» povo o,oL do vi poou,o,5 \g ^0mmmme, sem sombra de duvida, a única for*-do poder legítimo nas nações civilizadas.

TÓPICOSEmbaixadores

de Povos

ACABA

dc chegar aorR»o o «reneral Fra»i-çois d'Asticr tle IaVigieric, novo em-

baixatlor da França no Bra-sil. Desta vez. a grande na-ção latina, à qual nos ligamtantos laços espirituais, nosmanda um autêntico repre-sentante, capaz rle falar*P':Ta França que não sc sub-meteu a Hitler, nem a Pe-Tain. um homem que temum passado de honra e debravura que se pode aauila-tar pelo exame superficialde seu "ciirrlculum vitae".Veterano da guerra dc 1914,com cicatrizes gloriosas, Iu-tou também na guerraatual, dirigindo a Batalhada França em 1910. Foicontra o armistício e dirigiuo "movimento subterrâneo"da França. Sofreu muitopor isso. A filha c a esposarecolhidas pelos alemães, acampos de concentração.Nada, porém, abateu a suafortaleza de espirito.

Antes do general d'Astierde Ia Vigierio, a Françateve aqui como embaixadoro marquês de Si. Quentin eo sr. Blondel. O primeirorepresentava o governo deVichy e, quando a situaçãoperigava para os honnín-culos desse governo, passou-se para Dc Gaulle. Foi, por-tanto, um diplomata dc car-reira, acomodado ás situa-ções, muito embora não lhepossamos negar as qualida-des tle cultura c de inteli-géncia. Mi». Blondel o su-cedeu à frente da Embaixa-da. Exerceu o cargo comdiscrição c dignidade, semmaior projeção. Agora, po-rém, a França nos honracom um embaixador á altu-ra das credenciais de que eportador e que, certamente,saberá conquistar da nossasociedade e do nosso povo,a mais sólida e merecida es-tinia.

Devemos acentuar, entre-tanto, e com prazer, que issonão se verificou somentecom a França. Também ouEstados Unidos da América,enviando ao Brasil, comoseu embaixador, o sr. AdolfBerle, nos deu uma gran-de demonstração ria suavelha e tradicional amizade.

Berle è uni emissárioafeto e sua presençatios servirá para con-

solidar ainda mais os elosdaquela amizade que se so-brepôs a todas as campa-nhas surdas do derrotismoa soldo do nazismo. O novoembaixador norte-america-no, assim, como o generalde Ia Vigierie, não são ape-

dessa maneira o governo epovo se podem compreendere completar, mesmo emmeio às naturais divergên-cias políticas, que formama alma das democracias.

em vista os acontecimentosdos últimos anos, ou me-lhor, tendo em vista certosacontecimentos posterioresà Conferência Panamerlca-na de 1942. que marcou umaépoca na história do pana-mericanismo. Já em 1938,na Conferência de Lima,conforme observa o minis-tro interino das Relações—— .—•

nas representantes de um , ,,,„.„,,,.,ffiSrJTSi Wm llOMfciMARIO INTERI NACIONALto a outro povo. São rin- I

"

poderosos entre nações quese compreendem pelo cora-ção, pelo espirito e pela vo-cação visceralmente demo-crática em que comungam.

* * *liberdade

A MORTE DOPANGERMANISMO

e Dever

O GENERAL De Gaullerecebeu em Metz es-trondosa manifesta-Ção. Falando, em

agradecimento, o generalfrancês disse estas pala-vras: "Já começamos a re-fazer o Estado. Reconsti-tuindo-o sob o signo da II-berdade, mas também sobo signo do dever. A liber-dade é uma coisa que cabeao Estado respeitar. Os de-veres são outra coisa queos cidadãos devem observar.Eis as grandes normas quecolocamos na base de tudoquanto temos de fazer. Eis averdade, graças à qual po-deremos construir, não so-mente a França tal como ê.mas a França, como deveser."

Antônio Bentonatural que os nazistas tenham sofrido um tre-memp°nC,,0Tí flepois de «amlnaS cuidldosa.SfihfeS od0 acordu firma<l° no ultimo dom ,i-go pelos srs. Roosevelt, Churchill e Stallr a« nilí,

Darlan-e bSSÍ^M^^^^ c™ «mente conlwbada dosF§SASíad°um? certa esperança naveram ha rii« £* „Ci°S.d!.riIentes alemães. Por isso, eles resol-

E'^ pai SS SdianlT

'$*& s0"daiem"em Favor

passaria de ditador à dÍmiS.T -2a5Se ?e magica- HitlerPe" designado ch«n™i2iM"inÍe-.da. Ale™»ha, sendo von Pa-•mposaivf WM^I^Sem «ma?1 "^ V°lta

g/psptiíg' mornas '"611*^?.™°^!*™*° Pe.losi "ble-three" náo deíxa B'as

°

tS8rtS ^^L*0! P'an°s militares conjunmentoíiz o

SerKarVSbScií^^ a

tos agora aprovados, cuja execução trirt o -SSEeSTEguerra, a declaração anfelo-russo-norte-ameriennn hÍI a

tivo? a dècü5^"'è~d^-wi^^ffiH^ Hesf ob»je-que serão desmobilizadas todas as SSS*!1^e assestado um golpe de graça decisivo no fI?p^ f?r?ianÍc,asmão. que repetidamente desde meado do sce^nvi^v101* AJe"mentando n r-«,,rdm.„»„ "VÍmÍI08,00 se9ul° XIX vem fo-

O sr.desseentre

Nesse periodo tã0 claro,De Gaulle definiu um pro-grama. Ao Estado cabe res-peitar a liberdade indivi-chiai. Porque a liberdadenão é um favor, mas um dl-reito sagrado de todos oshomens. Onde ela for abo-lida pela prepotência dosgovernos, reinará o caos eproliferarão os germens dadesordem e da anarquia.Petaln e Lavai pretenderamaniquilá-la na França éter-na, sonhando implantar nagloriosa República o regi-me nazista, na certeza quetinham de que Hitler ga-nharia a partida...

Os deveres do povo sâoos que, por sua vez, cabema todos os homens livrescumprir.

E o maior deles, que resumetodos os outros, é o respeitoàs leis legitimas, emanadosdos órgãos da representa-çao popular, o cidadão quenão se afasta dèss-e dever eque tem a sua liberdade ga-rantida pel0 Estado, levauma existência digna. Só

dessas mod^S1SadSsníÍU^m?-de -^ P^* Alémss e eliiira a piáo castl

dcstruiçõos queTizmni M"todos* ^^M^6^^^

mentos militares alemáèsTTlinfimda?a^ind^H °S eqUÍpasam ser aproveitadas para a produção hdlr? n«f 2?e P°S"criminosos de suerra terfio pp«m»« ,.Ç„.ÍL e «* PePols d^so. oscados os mais bestíaisf

CaStlg° laDldo e 1ustn ísnrSn °"f"-

pelo virus do nazismo e rin „™ pcpI*""8 d0€ncas produzidasmão poderá vSTcomtniSSta"0' é qUC ° P°V° aIe'

Depois que leram o texto dessas decisões os nazistas fica-ram possessos e passaram a dizer horrore-» ii» r2.»!.i 1Criméia. Hitler ainda contava que no"lo"fini riSS° 5aAlemanha, a Rússia antrasse• emPÍrahtó .n?»L«a.Batalha daInglaterra e os Estados Unidos O aco?do feft<Sfn??,fCOm atra. ao contrario do que esperavam os nazlstís

"L1!1"0?-Wehrmacht. que as grandes potências «H»2íf fs>°S clleíes'Jaram de fong completa e d^tlvaem tSSfdi* oíes» S'lltares e políticas examinadas. Dessas auestfie-. »c mff í «•das eram as que diziam respeito á dcrTotl da âÜK-Í^policiamento desse pais depois da futura paz OraÔnen^feito provou desde logo que a Rússia está

Ps0Udaíia com a aí°

Kiin^JWtsSr **JSa5!r• ¦a tssss rdo Süs^asgssKi rs^fioTer ° criovciHro

Exteriores, ficou consagra-do o principio segundo oqual os povos americanoshaviam alcançado a unida-de espiritual que, no trans-curso da presente guerra,assumiu a feição de solida-riedade integral. Acentuouainda o sr. Leão Veloso que,na paz futura, é desejo damaioria das nações america"nas que, dentro do quadroda organização de seguran-ça mundial, seja formadauma união capaz de conser-var as nossas caracteristi-cas próprias, aceitas as nor-mas gerais estabelecidaspara a solução dos conflitosinternacionais. Essa é real-mente, uma necessidade —ou antes, é uma decorrên-cia do espirito do paname-ricanismo. Nã0 há dúvidaque está assegurado ao nos-so país um papel de relevona Conferência do México,onde trabalharemos pelaharmonia e bem estar con-tinentais. Esse papel estáassegurado ao Brasil, se-gundo afirmou o ministroLeão Veloso, pela índole donosso povo, pelas tradiçõesde nossa política externa,bem como pela ação do go-vérno brasileiro, durante osanos críticos desta segundaguerra mundial, ao lado daparticipação efetiva queainda estamos tendo'na lutapara a derrota completa daspotências eixistas.

Decisão dos"Big.Three"

A

IMPRENSA de todosos paises teceu osmais vivos e amploscomentários em tõr-

J?° 2a Conferência dosBig-Three", que acaba derealizar-se na Criméia. Se-gundo acentuou o "DailySketch", uma das mais im-portantes decisões dessaconferência, decisão quetera considerável influêncianas futuras relações mun-alais e o ajuste relativo ásconsultas regulares entreos secretários das relaçõesexteriores dos Estados Uni-dos, Grã-Bretanha e Rússia.Recebemos com satisfaçãoescreve o jornal inglêsa noticia de que a pri-meira dessas reuniões serárealizada em Londres eaplaudimos igualmente adecisão de tornar Berlim ocentro de controle da Ale-manha, mantido pelos alia-»dos em conjunto, ficandoMoscou com d sede de umanova organização de repa-rações."

~ "

TEXTO DA DECLARAÇÃODOS 'TRÊS GRANDES' EM YALTA

(Conclusio da 2* pag.)

atual governo, de acordo comos delineamentos mencionados.

Este governo provisório po-lonês de unidade nacionalcomprometer-se-á a realizareleições livres, o mais rápida-mente possivel, na base do su-frapio universal e voto secreto.Nestas condições, todos os par-tidos democráticos e anti-na-zistafj terão o direito de inter-vir e apresentar candidatos.

Quando houver sido formadoo governo provisório polonês«le unidade nacional, de açor-do com o descrito acima, o go-verno da Rússia, que agoramantém relações diplomáticascom o atual governo proviso-rio da Polônia, o goyerno doReino Unido e o governo dosEstados Untdos estabelecerãorelações diplomáticas com onovo governo provisório polo-nés de unidade nacional e tro-carão embaixadores, por cujos,relatórios, os respectivos go-vemos manter-se-ão a par dasituação na Polônia.

Os tres chefes de Governoconsideram que a fronteiraoriental da Polônia deveria ob-servar a Unha Curzon com mo-dificações em algumas regiõesfavoráveis á Polônia em pro-fundidades de 5 a 8 quilome-tros. Reconhecem, outrossim

Exercício com empre-go de Carros de Com-

bate_ Rcalizass uppis de amanhi. âs«. hqrÇs, nn Vila Militar, um exor-ClcU çom emprego ile Carros deLomhate. K.»Se exarcioiò terá um»arlic..«;Jo da Instrusío ministradaaos alunos da Sacola dn Moto Mo-M.nlHCÍO. Todo o trabalho soriexeçajtadõ por oficiais. Compareço

á«,'i.viií5? exfircid° <llla está iapdá«Ciiíirdado rom muito interoíse n«.Milton «Io Almeida; AIcto Souto co-mamlantea da corpos da guarniçãoda Vil)», «liretore-, e chefes de re»PHi-ncoes sédadaa naquel9 imp0l..tante setor militar.

¦ ¦¦»

No Rio Negro

í?oSn4S2TOS E AUDIÊNCIASDO PRESIDENTE DA REPU-

BLICAO presidente da Republica

-n De,U* ?ntcm- Para despacho,no Palácio Rio Negro, em Pc-tropohs, o srs. Artur de SouzaVnf,l!\„min,5tro da FazendaJoão Marques dos Reis presi-"""'" do Banco do Brasil edenteHenrique Dodsworthdo Distrito Federal! prefeito

acrescenta o articulistaque a escolha da capitalalemá não podia ter sidomais acertada. O centro daresistência do inimigo vaiassim, tornar-se o ceiitròde controle desse mesmoinimigo. As muito castiga-das cidades da Rússia tor-nam Moscou o lugar ade-quado de onde virão as re-paraçôes que a Alemanha i ,ri,»n- -o, - —-terá de fazer após a derrota teSoV ónS?6 a poIltlcafinal, Durante m.arr""„°T Sffi. ?llada venha

vre. Desde o inicio, Londrestem sido o centro de resis-tencia aos nazistas e o pon-to focai de onde se espalh.i-ram os exércitos de liWía-çao. De Londres veio a es-perança e a força paramovimentos de resistênciaatravés de toda a Europa isem a sua heróica resistôn-cia em 1940 o futuro da dÍVmundial ~s- -"--¦ pa2

que a Polônia deve ser con-templada com conces.-ões t^r-i-itoriais apreciáveis no norte eoeste. Consideram que se de-verá solicitar a opinião do no-vo Governo Provisório da Po-lonia de Unidade Nacional,em devido tempo, sobre o ai-cance de tais concessões e quea delimitação final da frontei-ra ocidental da Polônia deveráficar para a Conferência daPaz.

IUGOSLÁVIA — Resolvemosrecomendar ao marechal Titóe ao dr. Subasic que o convc-nio a que chegaram seja postoimediatamente em vigor e quese forme um novo governo combases nesse convênio.

Também recomendamos quet-So pronto tenha sido: formadoo novo governo, este declareque: l) a Assembléia

" Áriti-Fascista de Libertação Nacio-nal (Avnoj) deverá ser am-

pliada e incluir os membros doultimo Parlamento Iugoslavo(Skupschlns) que nâo se com-prometeram em colaboraçãocom o Inimigo, formando-sedessa forma um corpo que seráconhecido como Parlamentotransitório e, 2) As medidaslegislativas aprovadas pela As-sembléia Anti-Fascista de Li-bertação Nacional serão sub-metidas a conseqüente ratifi.cação pela Assembléia Consti-

; tuinte.Também foram passadas emrevista as demais questões bai-canicas.

REUNIÃO DO MINISTÉRIODAS RELAÇÕES

EXTERIORESDurante a conferência, alémdas reuniões diárias dos chefesde governo e secretario das Re-lações Exteriores, foram reali-zadas reuniões diárias de tresministros das Relações Exterio-res e seus assessores.Essas reuniões demonstraramser de grande oportunidade evalor e durante a conferênciaiicou estabelecido que se deve-ria organizar um mecanismo

permanente para que se efe-tuem consultas regulares en-tre os tres ministros de Rela-çoes Exteriores. Portanto, es-ses ministros entrevistar-se-aocom a freqüência que for ne-cessaria, provavelmente cadatres ou quatro meses.Essas reuniões serão'rotativase terão lugar nas tres capitaisA primeira reunião terá lugarrenn,.LOniireS ^0ÍS da ConfeIencia das Nações Unidas so-a »Tvi*r«5aI1,zaçâo mundial.A UMAO XA PAZ COMO NAGUERRA

Nossa reunião na Criméiaciecisãrnaf,Írninr a "ossa c«a oaz Jmrn\cr e a5s*5gurara paz no futuro e reiterarr00Sf^"umidade de pg§J£to e de ação que tornou possi-vel e certa, a vitoria para asNações Unidas nesta cueri-nCremos que esta è obrigSdevem VUC I10SS0S S8Saeyem a nossos povos e a toOos os- povos do mundoApenas uma continuacente cooperação e cres-

e compreen-sao entre nossos trespki e 'e

dSSft&BK a5 naçõcs «'"antes

à&Wèm^i SfHa 0Ul^0" *^S* doa,ÍgZeane^oaS-ajora com tantas esperar,- ™«»: uma pa, *$*»

hd«:

o "diktaf de Versalhesior guermundo.

nou na maior guerra da historia °h"ouvP

foUn,1Uta' QUC ¥^'cas para o mundo, ma? r°K«* S^^^uençias tragi-resimpoí

para o mundo, mas reforçou fheonliiS»»i.' . " lilgl"da democracia. E a verdade é Sffit?5. P°dP"

imposto ao imperialismo alemão seráí$fln taL k

, ^serque o Tratado de Versalhes A r™ l-i, 5mmlr mals durominar da Wtoí"íS^^-*âiS^í^li?áf CJrÍmeia* Preli-de mort« do pangermánismo.

m >fr consWe«da a sentença

trêsDurante quatro anos, discutidaLondres foi 0 centro dos üagovernos exilados que aliencontraram segurança «=

auxilio para continuar "man-

tendo viva, nos negros n:«i-mentos da existência eui-o-peia. a tocha da liberdadeque mostrou que o coraçãodos países sob a dominaçãoalemft ainda oermanecia'li-

Assim conclue 0 órgão bri-tanico: "Que n ^iiEKJ „.a sernesta capital, ne-m .pres grandes potência,tal fato constitue um SSficado tributo aqui ePermaneceu por tantos a03como a metrópole dasÇoes unidas, grandes ,

quehas.

üeS, f0!'am' cimente,

SSSS5 ""Portantes daConferência da Criméia

Na-

cS%w* WÁ em palavras da?guraa.fe°,

k%P®*' ""f"ece,á

(aa),f»* ¦« 11 de fevS fi $£

Page 5: O TEMPO Diário 10 PÁGINAS Carioca40 Centavos 15memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05112.pdf · 2013-09-11 · derosos golpes planejados pc-los aliados, é bem claro". Embora

¦DIA&IO OAftiOCA (15-3-45)

Rea dades da E co no mi a B ra-sil eira na G uerra e na Paz

Conferência do Sr. Valentim F. Bouças na Associação Comercial de Belo Horizonte - Necessidade do Planejamento - "Batalha da Borracha"e "Batalha do Ferro^ - Artefatos Baratos e Suficientes - Divida Externa - Conceito de Industrialização - Verdadeira Industria Nacional -

Agricultura Modernizada - Exemplo de Volta Redonda - SolidariedadeAtendendo ao convite da As-

sociaçao Comercial de Belo Ho-rlzonte, o sr. Valentim P. Bou-ças, diretor executivo da Co-missão de Controle dos Açor-dos de Washington e secreta-rio-técnico do Conselho Téc-nico de Economia e Finanças,realizou na prestigiosa entida-de classlsta de Minas Geraisuma palestra abordando temaseconômicos de atualidade. Nes-se seu trabalho tratou o ilus-tre técnico patrício da transi-çâo da economifj, de guerrapara a de paz; da volta daeconomia ao sentido tradicio-nal de produção, distribuiçãoe consumo de bens civis; definalidades construtivas; deabundância e não de restrições;de reconversão, enfim, parausar a expressão consagrada,de todas as atividades eco-nomicas da nação, encami-nhando-as para o bem estardo povo.

Na opiniSo do conferencistadois pontos devem ser focai!-zados na matéria: um, refe-rente a imperiosa necessidadede ser ajustada, dentro de ori-entação segura e traçada comantecedência a volta á eco-nornia de pa**; outro, atinenteaos valiosos ensinamentos co-lhidos no período da guerra.Dada a sua experiência nasquestões relacionadas com osegundo, particularmente nostrabalhos levados a cabo nosvales do Amazonas e do RioDoce, Julga conveniente o sr.Valentim F. Bouças apontar,embora de forma sumaria, asrealizações desses dois setores.A obra empreendida nos doisvales, que a natureza, qual mãeextremosa. defende ciosamenteda conquista do homem impor-ta em exemplo e lição que exal-ça a força criadora dos brasi-leiros. Não ha exagero ao fa-lar em "batalha da borracha"» em "batalha do ferro". Am-bas as campanhas foram ba-talhas extremamente árduaspara quantos delas participa-ras e os fatos aí estão paracomprovar o heroísmo anônimode milhares de brasileiros e demuitos americanos, que nessasregiões trabalharam e aindatrabalham para assegurar asindustrias bélicas aliadas asmatérias primas estratégicascom as quais se forjam as ar-mas da liberdade.

Diz o sr. Valentim F. Bouçasque inúmeras vezes tem pro-clamado com sinceridade esenso objetivo a presença deerros e falhas na» duas cam-panhas. Mas em ambas a con-tagem das vitorias ultrapassa,rle muito, os inevitáveis revê-zes. As analises tendenciosaslamais lograrão esconder osresultados obtidos, nem obs-o/irecem a luminosa lição dequanto pode o trabalho siste-matlco, orientado segundo pia-nos preestabelecidos.

REALIZAÇÕES NA

AMAZÔNIA"Imaginam muitos", prcwse-

gue o sr. Valentim F. Bouças,"por compreensível desconheci-mento da matéria, dada a suacomplexidade, que o programade intensificação da produçãoda borracha foi uma simplescontinuação, em maior escala,do trabalho tradicional quevinha sendo realizado até en-tão na Amazônia. Mas a ver-dade é bem diversa. Tivemosque partir, praticamente, dcum ponto multo aquém dequalquer expectativa, uma si-tuaçfio a bem dizer desanima-dora em face das clrcunstan-cias, para construirmos sobreas ruínas de um passado gran-dioso mas que, nem por isso,deixavam de ser ruinas, he-rança de nossa imprevidenclaem 1876 quando permitimosque M H A. Wlckham fosse ointermediário cientifico datransferencia das sementes emudas da nossa hevea, viaKing Garden em Londres, pa-ra as selvas da Ásia e protegi-rio pelo cartel britânico e ho-landes".

Sem transportes, sem traba-lhadores, sem credito, sem vi-veres. sem defesa sanitária aAmazônia, ao ser iniciada a"batalha da borracha", teveque ser o cenário de luta ln-gente para produzir a goma so-licitada pelas Nações Unidas.No petor dos transportes, porexemplo, reduzidos a um ter-ço do que era em 1910 houveoue trazer sem demora, naviosfluviais, lanchas de vários ti-pos e rebocadores dos EstadosUnidos. Tambem foram uttli-zados aviões para assegurar li-gações entre os seringais e Ospontos de escoamento da bor-racha.

Foi para atender estas e ou-trás tarefas de igual magnitu-de que o presidente da Repu-blica criou, em Julho dc 1942,a Comissão de Controle dosAcordos de Washington, presi-dida pelo ministro Souza Cos-ta, e que vem, desde essa épo-ca, funcionando como órgãocoordenador entre todas as en-tidades publicas ou partícula-res,direta ou indiretamente li-gadas á execução dos acordos,atuando constantemente juntoaos 'Ministérios, aos governosestaduais, á Coordenação, áComissão de Marinha Mercan-te, aos órgãos para-estatais, ásrepresentações estrangeiras eás agencias oficiais do gover-no americano.

Não cabe insistir sobre maio-res detalhes da "batalha daborracha", pois poucos empreTendimentos têm sido como esteacompanhados pela opiniãobrasileira. No entanto, o capi-tulo da defesa sanitária daspopulações amozonenses, as an-tigas e as novas, e o da assis-tencia aos novos seringueiros,marcam dos mais notáveisacertos sociais do p'ano ofi-ciai. De fato, em ambos os oa-sos fez-se obra de projeção fu-tura e graças a ela a Amazo-nia deixou de ser região1 ter-rivelmente hostil ao homem,em muitos dos seus trechos" cos seringueiros já não mals fl-cam. como pelo passado, entre-guefc ao arbítrio rle "senhoras"gananciosas e sem escrúpulos.

AUMENTO DA PRODUÇÃO

O programa da borrachanão se impõe, no entanto, uni-camente pelo trabalho realiza-do na Amazônia. Este é ape-nas a primeira fase, á qual seseguem outras menos impres-sionantes mas n&o mençs com-plexas. O aumento logrado naprodução, a despeito de todosos fatores adversos, é fato quese não discute. Apenas podemnegá-los ns que esperam mila-gres ou desconhecem verdadesrudimentares em torno á ma-teria, e no instante em que sedeu inicio á campanha de au-mento da hevea. Em 1944, oBanco de Credito da BorrachaS. A. adquiriu 28.000 tonela-das, representando um aumen-to de cerca de 6.000 toneladasem relação ás compras de1943. Como ainda faltam en-trar outras 4.000 toneladas es-peram os técnicos, frente a es-ses resultados e tendo em vis-ta, além disso, providenciasadotadas mas cujos resultadossó agora começam a surgir,que, em 1945 a produção alcan-ce a cerca de 40.000 toneladas.Para se ter idéia do trabalhoque estes números significam,basta assinalar que, em 1944,o total de trabalhadores enca-minhados aos seringais daAmazônia foi de mais de 14.000,restando, ainda, outros 2.000,que estáo sendo aguardadosnos primeiros meses do corren-te ano.

Outro aspecto do multlformeprograma da borracha, que nãodeve ficar sem referencia es-pecial é o dos artefatos. Nãosão poucos os que desconhecema circunstancia do Brasil deverao programa governamental,elaborado á base dos acordosde Washington, a excepcionalsituação que desfruta presente-mente. Sem duvida a visão dopresidente Vargas já tornarapossivel. em' começos de 1939,a instalação no país de tresgrandes fabricas de artefatos:a Firestone, a Plrelli e a Good-year. sendo que uma quarta, aMichclin, não completou suainstalação devido á guerra uni-camente. Na verdade, nenhumpaís do mundo, nem mesmo osEstados Unidos, goza hoje desituação comparável á do Bra-sil neste particular. No merca-do brasileiro os pneumaticoscontinuam a ser vendidos semmaiores limitações, cumpridasunicamente as formalidadesnecessárias ao controle do nro-duto, aos preços da tabelaaprovada cm dezembro de 1941A este fato se deve, em gran-de parte, a circunstancia dehaver a nossa frota rodoviáriarespondido ás exigências daeconomia nacional em momen-to de grave crise para o trans-porle no país.

Em virtude dos acordos as-sinados entre o Brasil e os Es-tados Unidos foram os artefa-tos de borracha divididos emindispensáveis, necessários e.supérfluos, de forma a ampliara fabricação dos primeiros, re-duzir a dos segundos e para-lisar a dos ultimos, em bene-flclo do esforço de guerra con-Junto. Trabalhando a plenomi ri im «i*o a Industria brasi-

leira de artefatos jamais ficouprivada de matéria prima, em-bora houvesse continuadamen-te liberado maiores quantida-des de hevea para os EstadosUnidos, mediante o inteligenteemprego de borracha regene-rada, borracha oriental salva-da dos naufrágios e das borra-chás de manlçoba e manga-beira. Mals ainda: em determi-nado momento viajaram paraos Estados Unidos técnicosbrasileiros afim de estudar osprocessos de fabricação de ar-tefatos com borracha sintéticapara aplicá-los entre nós e as-sim livrar novos suprimentosde hevea para as industriasbélicas norte-americanas. Nes-te particular, como as disponi-bilidades de borracha sintéticasão praticamente limitadas, éde prever venham as fabricasbrasileiras a produzir maioresvolumes de artefatos mediantea transformação de maiorescotas de matérias primas.

ABASTECIMENTO DOMERCADO INTERNO

Em continuação o sr. Valen-tim F. Bouças mostra carece-rem de razão os que receiampossam as exportações depneumaticos e cahiaras rie ar,que o Brasil efetua para ospaises americanos empenhadosno esforço de guerra comum,desfalcar o nosso mercado ou.então, venham tais produtos aser desviados para países não .empenhados nesse esforço co- [letivo. A forma pela qual sáo ,feitos esses fornecimentos, decomum acordo entre os gover-nos do Brasil e dos EstadosUnidos, não permitem venhama ocorrer tais hipóteses. Asexportações só são feita-s comos excedentes do consumo bra-silelro e a sua venda é rlgo-rosamente fiscalizada para evi-tar qualquer outro empregoque não o de colaborar para adefesa continental.

Detalhe pouco conhecidoembora de muita significaçãopara o nosso país é o de seremesses artefatos de borrachavendidos aos mercados estran-geiros aos preços da citada ta-bela de dezembro de 1941. Ne-nhum dos paises que recebemessas mercadorias alegam con-tra a sua qualidade ou preço.Pelo contrario, são gratos ánossa esclarecida poíitlca quesoube provisoriamente lmoedirquaisquer explorações, semprepresentes em épocas de fundaanormalidade econômica comoa atual.

Encerrando este capitulo dosartefatos refere-se o sr. Valen-tim F. Bouças á ação de algunspoucos industriais empenhadosem obter, por meios fraudu-lentos, maiores cotas de mate-ria prima no interior do Dais.Os que assim procedem mos-tram desconhecer o alcancepatriótico do programa daborracha, e teimam em sobre-por os seus interesses aos doBrasil e das Nações Unidas. AComissão de Controle dosAcordos de Washington, sabe-dora do que ocorre, agirá con-tra esta criminosa tentativa decriar um "mercado negro" deborracha, com a mesma ener-gia com que tem agido contrao contrabando. Os infratoresque se atenham a esta verda-de e cumpram a lei se não qul-serem ser alcançados, comexemplar e Inapelavel energia.

VALE DO RIO DOCE

Depois de haver assim sinte-tizado o trabalho na Amazo-nia, abordou o sr. Valentim F.Bouças o programa do ferro,emnreendldo no Vale do RioDoce. que abrirá a Minas Ge-rais grandes possibilidades deprogresso. Criando após bemconduzidas negociações, a Com-panhia Vale do Rio Doce S.A.,objetivou o governo produzir etransportar até o cais de Vi-toria 1.500 000 toneladas deminério de ferro anuais. Paraisso a Companhia montoutodo o quadro das suas ativi-dades sobre o acervo das mi-nas de Presidente Vargas eEstrada de Ferro Vitoria Mi-nas. ambos em péssimas con-dições e que. consequentemen-te, tiveram de ser reaparelha-dos em escala superior á pre-vista nos projetos iniciais deambos os empreendimentos.

No leito da ferrovia de 581km de extensão, afora profun-das alterações no respectivotraçado técnico estáo sendoconstruídos mais de 200 km delinhas novas, um túnel de 1.000metros de extensão, 42 pontes.43 estações. 220 casas de agen-tes e de turmas. Em Governa-dor Valadares surgirão oficinascompletas ©om 150.000 mJ de

área e que dotarão a estradado aparelhamento para repa-ro. Estas obras orçadas em190 milhões de cruzeiros, farãoda Vitoria-Minas a primeiradas estradas de ferro do Brasilem capacidade de transporte.

De igual significação é o pia-no de trabalhos para o apare-lhamento das minas e coloca-Ias em condições de produzireconomicamente as grandesquantidades de minério previs-tas pelos acordos. Tambem nes-te Vale do Rio Doce o progra-ma governamental tem olhospostos no futuro, o que explioaa particular atençãp dispensa-da ao saneamento da regiãocujas cidades, libertas das en-demias que as oprimiam, setransformarão em centros dedinâmico nucleamento socialc de produtividade aumentadade forma insuspeitada até bempoucos anos.

Para se aquilatar convenlen-temente a força propulsoraque representa um empreendi-mento deste tipo, convém citaro fato relevante de que, comoconseqüência das atividades daCia. Vale do Rio Doce. foramorganizadas e se acham emfase de desenvolvimento na re-gião as seguintes empresas:Cia. Agro Pastoril, em Gover-nador Valadares, com o capitalde 7 milhões de cruzeiros; Cia.Açucareira Rio Doce. em Go-vernador Valadares, com o ca-pitai de 15 milhões: Cia. Ferroc Aço de Vitoria, com o capi-tal de 10 milhões; Cia. Ferroe Aço de Itabira, em Presiden-te Vargas, com o capital de 50milhões, cm organização umaCompanhia para ¦ a fabricaçãode rços especiais elétricos, emPresidente Vargas, com o ca-pilai provável de 150 milhões.Estas realizações e estes nume-ros são mais expressivos doque qualquer adjetlvação.

O alcance desses empreendi-mentos e o crescimento das in-dustrlas ali existentes, entre asquais a Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira S.A., constituem a ga-rantia de uma solida valoriza-ção econômica da região. E'fácil prever-se o magnífico fu-turo desse Vale que se abre aoprogresso e á riqueza, se levar-mos ainda cm conta as obrasrealizadas pelo Governo Federal,as próximas ligações rodoviáriase ferroviárias de Teofilo Otoni eGovernador Valadares, e Pre-sidente Vargas a Belo HorJ-zonte. que darão escoamento avultosa produção de novas re-giõos não só do Estado do Es-pirito Santo como igualmentede Minas Gerais, que assimficam incorporadas ao sistemaeconômico.

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DIVIDA EXTERNA

A lição das vantagens do pia-nejamento antecipado ou me-lhor do trabalho continuadoatravés dos anos. segundo umplano prévio encontra maiorapoio no caso da divida exter-na brasileira. Nesta matéria,nue ha 15 anos o sr. ValentimF. Bouças acompanha com todoo carinho, se pode vislumbraro acerto de semelhante orien-tação. Partindo do nada. pra-ticamente, em 1930 conseguiuo Brasil melhorar progressiva-mente a sua situação- na ma-teria até chegar ao resultadoatual que o sr. Valentim F.Bouças não hesita em procla-mar a primeira vitoria do Bra-sil sobre a Wall Street, parao que contou o nosso país como apoio do Departamento deEstado.

Tema apaixonante o da di-vida externa dá ensejo a queo conferencista faça oportunoapanhado histórico dos traba-lhos destes 15 anos, desde osprimeiros arranjos para o "Es-quema Osvaldo Aranha" á me-dida governamental de 1937reconsiderando os serviços fu-turos da divida externa; edesta resolução, tomada paraenfrentar os maléficos efeitosda depressão mundial até onovo plano elaborado em mar-ço de 1940 e que melhor aten-dia ás reais possibilidades doBrasil. Tres soluções de emer-gencia que capacitaram o go-verno do Brasil _ ajustar, emnovembro de 1940. a soluçãodefinitiva conhecida pelo nomede "Plano Souza Costa". Avantagem deste ultimo plano,que surge, assim, como naturalconseqüência dos esforços an-teriores. é que assenta nos prin-cipios de que os encargos dasdividas não podem anular odireito de subexistencia do paise de que as normas contratuaisque se tornaram extorslvas cmface das verdadeiras possibili-dades econômicas não podem.subsistir.

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Ilustrando esta parte de suaconferência com diversos exem-pios dos abusos cometidos, des-de o primeiro empréstimo con-traído pelo Brasil pouco depoisda Independência, logra o sr.Valentim F. Bouças Justificarseguramente o seu ponto devista, mostrando de maneirairretorquivel o alcance da orl-entação previa para a soluçãodos problemas nacionais a qualnão se deixa enredar nos as-pectos parciais dos problemasmas tem sempre o cuidado deanalisá-los do ponto de vistado conjunto e verdadeiramentenacional.

TEMAS INDUSTRIAIS

Depois de haver abordado,dessa forma, o problema dadivida externa, entra o sr. Va-lentlm F. Bouças em um dostópicos mais interessantes dasua palestra, o da jndustriali-zacão da economia brasileira,sobre o qual disse textual-mente:"Desde logo entendo de meudireito proclamar com toda afranqueza e sinceridade quenão sou avesso á industria na-cional como, por vezes, desejaminsinuar certos julgadores me-nos serenos de palavras e atosmeus. Muito pelo contrario,longe de ser inimigo, fui, soue serei sempre defensor intran-sisente da nossa industrializa-ção. pela qual me venho pug-nando hn muitos anos. Estouconvencido, como o estão to-dos os brasileiros, que na in-dustrializacão do nosso paísestá a única chave de' um fu-turo grandioso de nação eman-doada. Apenas, e esta rcstrl-ção é importante, não subordi-no todo o conjunto da eco-nornia nacional aos interessesde um grupo, seja ele o daIndustria, ou outro qualquer,nem concebo que se possa as-sistir impassível á hipertrofiade um ramo de atividade ácusta das demais classes da, po-pulação. Isto constituiria, á luzdo mais modesto bom-senso edos mais elementares princl-pios econômicos um estado pa-tologico no auadro das ativida-des nacionais.

Para mim. desejo defini-loclaramente: industrialização é,acima de tudo. industria pe-sada, industria de bens da pro-dução, industria de maquinasque fabricam maquinas. E'preciso, no entanto, que se en-tendam minhas palavras numsentido amplo de relatividade,pois toda generalização abso-luta é uma hipótese que restaser demonstrada, no dizer dogrande matemático francêsPoincaré. e evidentemente podeconter a exceção ou mesmo oerro. Não sou, por certo, sis-tematicamente contrario ás in-dustrias leves, ás industrias debens de consumo. Apenas en-tendo, e considero-o ponto pa-" cifico de doutrina e realidadepratica, que estas sem aquelasnão emprestam categoria in-dustrial ao pais. e, em certascircunstancias, ao invés de be-neficiá-lo. servem unicamentepara prejudicá-lo quando' nãose baseiam em condições de so-lidez. Da mesma forma, enten-do que o protecionismo é namaioria das vezes um mal ne-cessarlo, e, como tal. deve sercompreendido em termos demoderação. Grandes nações in-dustriais formaram-se á som-bra de tarifas protecionistas, erie nossa parte podemos tirarpartido desta arma terrivel.Mas é um alfange de dois *ru-mes aue ha mister manejarcuidadosamente, isto é. nro-movendo a racionalização eo aperfeiçoamento industrial,afim de que, cessado o períodoinicial de desenvolvimento, es-tejam criadas as condições pa-ra produzir bom e barato. Aproteção aduaneira justifica-se.pois, apenas durante o periodoIndispensável á fundação econsolidação de uma industria.Como a uma criança se dá amão que a ajude a ensaiar osprimeiros passos, assim deveatuar a tarifa aduaneira. Que-rer. porém, eternizá-la e trans-formá-la. precipuamente, emprivilegio, em pretexto dè lu-cros extorsivos, sabe a feuda-lismo econômico. E' o mesmoque pretender continuar a cri-anca crescida a ser amparadae assim prosseguir pela vidafora na Idade adulta. Ou a cri-anca. passado certo tempo, ca-minha sem apoio, por si mes-ma ou. então, estA doente e háque corrigir o mal sem demo-ra. O mesmo se dirá da indus-trla: se passados os anos Ini-ciais ainda continua invalida,e precisa da muleta das tarifas,algo não funciona direito eestá a exigir correção pront»

em beneficio da saúde economl- ¦ e não imobilizam de outra for-ca do pais. | ma os dinheiros públicos.

ATITUDE SUICIDA

Se me insurjo, por outro la-do, contra os preços vigentesem certos setores á sombrada situação anormal que atra-vessamos, é por Julgá-los lesl-vos aos interesses do povo e riopaís, e, tambem, um perigo pa-ra a propria industria. SO a ce-gueira impede ver que essespreços de exceção atuam comoum "boomerang" que, finda aparábola do seu trajeto, voltaao ponto de regresso ameaçan-do ferir quem o arremessou.Preços altos resultam em redu-ção rio consumo e restrição domercado, fatores que. sem de-mora, serão sentidos pelo pro-prio produtor cerceado emsuas possibilidades de escoa-mento. fácil para as mercado-rias. E' um axioma econômicoque os grandes mercados exi-gem preços baixos e que só osgrandes mercados permitem aexistência de uma grande in-dustria, tal qual a sonham,mui justamente, os industriaisbrasileiros. Não sou, como ve-des. adversário ou desafeto daIndustria. Muito pelo contrariosou, digo-o com orgulho, seuamigo leal. Unicamente nãoconfundo vantagens ocasionaiscom interesses permanentes,nem denomino ganhos exoessi-vos como a justa retribuiçãoque a iniciativa e os capitaisindustriais têm o direito deexigir"

AGRICULTURA MOP""».NIZADA

•V

Mostra, igualmente, o sr.Valentim F. Bouças como qual-quer programa econômico na-cional exige a modernizaçãoHa agricultura, cuja área deprodução deve ser ampliadaimediatamente e cujo rendi-mento precisa ser elevado su-bstancialmente, de forma aromper, de vez, o quadro derotina que ainda a mantémpresa aos processos produtivosde rendimento baixo. Paraisso é preciso mecanizar a la-voura e industrializar os seusprodutos pois só assim, comodeixou olaro o presidente Var-gas se logrará enfrentar asnecessidades rio crescente au-mento das populações e as exi-gencias da exportação. A in-dustria e a agricultura se en-trosarão, pois. no ciclo eco-nomico progressista, uma prós-perando em função da prós-peridade da outra e ambascrescendo paralelas para maiorriqueza do país.

Está certo o sr. Valentim F.Bouças que as suas idéias so-bre estes dois temas funda-mentais da economia brasilei-ra, se analisadas com. isençãode animo, conduzirão á certezada sua profunda convicção riecomo é imperiosa a industria-lização do país.

RESERVA DE DEPRECIAÇÃO

Em continuação, e sempre apropósito da industrialização,aborda o conferencista o pro-blema das nossas disponibili-dades no exterior, verdadeirareserva de depreciação que ca-be aplicar acertadamente noreajustamento da nossa eco-nornia tão pronto seja Isto pos-sivel. Esses sandos não podemficar ao dispor do pagamentode simples objetos ou merca-dorias de consumo, de impor-tação adiavel e sem ser empre-gados rigorosamente nas com-pras dos materiais requeridospelas industrias, pelos trans-portes e demais setores da eco-nornia brasileira.

O reequipamento da nossaindustria deve no entanto, serfeito com as indispensnv-iscautelas e orientada, sobretudo.,em um sentido da mais estrri-ta colaboração com os Est-idosUnidos, a qual tão notáveis re- isultarios vem dando durante * a |guerra. A propósito afirma osr. Valentim F. Bouças:

"A Companhia SiderúrgicaNacional e a Companhia Valedo Rio Doce representam porsua organização -e forma deoperar, uma cias modalidadesmais recomendáveis ao Brasilno momento. E' o Estado, o seumaior acionista, porém, na fei-tura da Sociedade Anônima,não pesam elas diretamentenos orçamentos da nação, e as-sim mantém uma flexibilidadepara sua continua expansão,sem ficar sujeitas ás naturaisnormas rígidas das administra-ções do governo.

Podem efetuar operações decredito a ourto ou longo praao

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FORMULA RECOMENDÁVEL

Esse tipo de organização estásendo estudado para o Serviçode Navegação e Administraçãoda Amazônia no Porto do Paráno Amazonas e deveria ser ameu ver estudada e aplicada aoutros empreendimentos indus-triais dos governos da União edos Estados.

Se me fosse permitido, lem-braria essa formula para oPorto de Vitoria, numa conju-gação de esforços como acio-nistas, entre os Estados do Es!pirito Santo, Minas Gerais eo publico, sempre asseguradoum lugar de diretor ás mino-rias, independentes dos gover-nos.

Tambem deveríamos pensarem uma organização semelhan-te para a navegação do rio S.Francisco, com a cooperaçãoentre os Estados de Minas e daBaía.

Esas organizações, além dedescongestionarem os capitaisempregados pelos governos,possibilitando outras operaçõesde credito para seus portado-res garantidas por suas ações,permitiriam, por outro lado,que as empresas realizassemoperações de credito para asua expansão, sem necessidadede sobrecarregarem os orça-mentos públicos, que sempre fi-:am obrigados a recorrer aoscontínuos aumentos de impôs-tos para a conservação e a ex-pensão de seus serviços indus-triais".

ERROS PASSADOS

Um ponto paça o qual o sr.Valentim F. Bouças chama aatenção em sua palestra é oda necessidade de evitarmos,no próximo periodo de transi-ção, da guerra para a paz, cer-tos erros que muito nos preju-dicaram ao terminar a primei-ra conflagração mundial. As-sim o de mal gastarmos aanossas disponibilidades no ex-terior em mercadorias de uti-lidade duvidosa para o país.Naquela época a plctora des-tas compras determinou o cs-gotamento das disponibilida-des, com as inevitáveis dificul-dades cambiais e. em seguida,a crise generalizada,

O governo felizmente já *amuniu do instrumento paradisciplinar as importações aoestabelecer o regime da "licen-ça previa". A solução é ade-quada, sobretudo porque temosa garantia ¦ dos ministros daFazenda e do Exterior de quenão será ela utilizada em pro-veito de industrias anti-cco-nomicas, que só podem prospe-rar á custa do sacrifício dopovo. Apesar disso a licençaprevia deve ser consideradacomo remédio heróico que sepõe de lado tão pronto desa-parecem os males que se quisevitar ou combater. A opiniãopublica vigilante reforçará opensamento dos dois ministrospara impedir que audazesaproveitadores se locupletemcom o regime instituído e deletirem proveitos em detrimentoda economia geral do país.

NOVA MENTALIDADEECONÔMICA

Finalizando a sua conreren-cia. cujos trechos mais expres-sivos a assistência demoradn-mente aplaudiu, o sr. ValentimF. Bouças renovou a sua con-fiança cm que o Brasil vence-rá a próxima crise da. melhorforma. Para isso, no seu en-tender, muito contribuirá anova nietualidade econômicaaberta no pais nos ultimosanos e, tambem, o novo conoei-to da solidariedade Internado-nal valorizado pela guerra. A-Carta do Atlântico marca, nes-te particular, o ponto de par-tida de um movimento de cres-cente inter-penetração de in-teresses. A estrada até agorapercorrida assinala vitorias si-gnificativas cm Hot Springs.de onde nasceu a UNRRA. emBretton Woods, com o fundomonetário e Banco dc Reeons-truçâo Mundial, cm Dumbar-ton Oaks. com a organizaçãoInternacional para a paz. Aexperiência dos brasileiros, aserviço de uma vontade deprogredir rapidamente, e a ern-laboração Internacional consti-tuem as melhores garantiasde que os anos que estáo porvir são os de maior imponan-da da historia do nosso país.

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Page 6: O TEMPO Diário 10 PÁGINAS Carioca40 Centavos 15memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05112.pdf · 2013-09-11 · derosos golpes planejados pc-los aliados, é bem claro". Embora

DIÁRIO CARIOCA

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S pari ir ile hoje. á« 'JO n 22 |i0,rus, ii ('(.imrjünliiii _._„« jijot|j fl s_.lu <1b Cat-Valhô voltm. ri titlviãacie.iprohoiil.imlo om "premior." n lin'.ilri e dh.rti.i hÓl_odÍH frnncusn"Ottde ostli Minha, Miillier" íl...fGhato-ni histoi-iquo) de A. .isson-> BerV du Turlq-ic. cm tv(idue*ío de<•'. 0. dis Melo Rnrrero.

Níttí terebirn pfiÇR de sua ntimtii-mpor.idíi. h tostojiida eStrôla AlmaFlora apresentará ,1 eua inninr crin-eSo fii-ti&iica, n n papel completa-mento ao sou' íoilio do grando c-.o-mediante, Rea parecerá n .imp&iicoCal/i Mario Siiilalierry o, fava n M,„estreia o atóí cômico Joao Mir-Uns,

Ao lado deMef ooiliHfpídÓs ele-rnínto», atuarftp em outros perso-nagens Augusto Anibal, ¦..liiraci dnOliveira, Rafael de Almeida, Imi/.CájSaldo, (íooi-peli,, Vilas n Car-toe Mola. " -

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Ruir.O CARTA"* DO DIA

GLORIA — "Onde ostli MinhaMullier" !'. . .. óomediay ás 2*0 „ 27horas, com Alma Flora.

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quando a ntriu B.eiwólM sou-'"-. e__-)lono Tl.iilc das Atrizes, que"Ia o que. Unha que pagar as despesas do cortrln. vlrou-sc pav* oMario Corvo, b, disso:

Mas; aTinal que rainha aouru?

ALMOÇOTorta de .alinha,

ílí * tfFilét d* porco com trufas.

sk * tfSalada Florida,

St! tf tfRolly Pudlii..Rolo em camada» com coco.

TORTA Dl" GALINHA: — ('«-qs a metade dr- receita dp massa.folhada, linsopo unu galinha sempeles. 06o o molho, junto de novoa galUilíRi acrescento uma fatia depilo ombsbldo no leite e dois ovoscrus, Miatui'6 tudo bem. Tome 2DDgr-,, de presunto em fntias bem fi-nas. Abra a mdaso folhada numt|illS,drado dc I cm. de grosaura,arrume por i-.iinn fatias de prtv«uritp, sobre este o recheio, e cubracom outras futias d_ prostituo,tiflumi a massa em cima aperUiudobem Pm -formii de crista do galo, to-mando cuidado para -que o recheionio escapo. Deite num tabuleiro,cloro com pernas e lev. n assar noforno.; Sirva num prato rodeado daíatiiis de ovos.

Se preferir passe a galinha e opruMiuio na maquina.

JANTAR:Sopfl -semala .

:": .?. -Y-Souiflé de bacalhau.

"fe * ^Mioqula .Cropos de qtiiino.

>': tf #ISspuuin baiana .

MIOQC1S REDONDOS: — CoziiiHe !>'- quilo da hatatas «magtia " sa), escorra hem p passopelo passailor, dpi.\i> esfriar bem,lunip l colher ,].- |.|,á sta manteiga,I ov„ pequono, 1 ^enia e SO gra.

dp farinha de trigo.Divida esta mns's em liola- da

lamanho <)« noses, achate um pou-co com op dentes de uni jarfo paraqua fiquem mareadas, e vi jogandoem água a fervor. Logo que subamá lona! estãn prontas,

, Escorra em peneira d„ taquaralp depois arrume num taboleiro ra:gadas .com manteiga o pulvilhadafscom queijo ladn. I.evp a Instar noforim Arrumo ao red"r d" ns-f-rldo.

st! .<*. tf,l',."r'l.'>IA,FHMN\ -- To,n« 1

naco, 1 L-anafa d<- leite. S gemas,p H qolhorei do a»;tj(-nrGõni o leitp feTvendo, lire o Uue

do coco, ajunle o rosi.i » \»\-c. »cn^vossar no fo^o aíí aparpopr f»fundo Hh panela .

Despoje num prat", deixe «afriarp rubra com nm alis, irn levo foltorom af (i clarn-t «m hevp n fí roUu*-!'--•< »ir sopa rle n';n«"in* n rripi*» rnrno za>'ít> 0 levo a tiFSar nn fnrri" .

-V M DIÁRIO ASTROLOGICO

"DUAS GAROTAS E UM MARUJO" JA' ESTA' ENTREGUE E VITORIOSAMENTE, AO PUBLICO DO METRO PASSEIO - Desde onteiti haum espetáculo amável, saboroso, cati vante, esplendido para todos, no Me-tro Passeio: Duas Garotas e um Ma rujo" (Two Glrls and a Sailor), queJoe Pastermak produziu para a Metro Goldwyn Mayer e que um elenco dequalidade (Van Johnson, Gloria de Haven, June Allyson, Jimmy Duran-te^Jose Iturbi, Lena Horne, Gracle Allen, as Orquestras de Xavier Cugatc Harry James, e outros) um elenco verdadeiramente excepcional diziamos, interpretou com entusiasmo. E' certo que "Duas Garotas e um Ma-rujo" continuará no sucesso marcado ontem e que estará entre os sucessos-records* da Metro este ano. Além das cenas do romance de amor deferi-didas por Van Johnson, Gloria de Ha ven e June Allyson asseguram o su-cesso de "Duas Garotas e um Maru jo" o episódio de Gracie Allen exe-cutando como solista um concerto co m um dedo apenas e a presença deJimmy Durante num papel felicíssimo, com uma grande surpresa no des-fecho do delicioso novo espetáculo da Metro.

SOCIAISANIVbHSARIOS

Fatem anoa, hoje:SouliorOi: Osvaldo Aranha. »i-

ministro das RnlaçÃèa Exteriores;general Afonso Parreira; dr.Adaulo d» Assis o Joíé Pinto d*Mulos.

Fer. ânus ontem, o cap. tent.Mario de Andrade, oficial de nossaMarinha de Guerra.

4 — Roberto Ccs.r Acloll —Completa doía anos. hoje, o interi-*-santp menino Roberto César, filhodo prof. Robert,, Aeioli. caledratic» do Colégio Pedro II a de suaesposa sra. Maria da Gloria Acloli.Paz anos hoje o menino Ku-bem, filho do casal .lorge o iVItiràTeixeira Babo,

Senhoras: Olga Santos . _mif'uim- rfles Batista, %Sòhhoriithaa! Iveie Dias Rrags «

.Margarida f!,.cha Borge.s.

NASCIMENTOSVera Keglns — EstA em festas

dosd„ o dia 12 do corrente, o lardo casal JoSo iaigad" Grulnia-l-Ses-Matia, _stolá de Sou;:a Sal-gado Gulm.irlíes com o nascimentode sua primogênita, que receberiao nome de Vora Re,'ina. Sfio avrtamaternos da recenascida o sr. Er-nesta de Souza, revisor da Impreii-sa Nacional e a sra. Nadlr doAmaral de Souüa.

ENTERROSGeneral Joaquim Moreira Sam

paio — Sepultou »». ontem, ás 17horas, no comilprin do Sfio l'rancisco Xavier, o general MoreiraSampaio. \

0 cxiinto era viuvo, com a ida-rio r|p ti7 anos, e deixa os seguinte"filhos: major JTionisard MoreiraSampaio, atualmento sorvindo naMotoniooanfr.acflo ,omo sen soh.

comandante: «r. Valdinar ^rorelraSampaio, capitüo Valdir MoreiraSampaio que serve na F-. E. B. ;sra. 'Aidil Moreira Sampaio, ca-sada com o dr. Roberto MoreiraSampaio; sra, Miabiir MoreiraSampaio P srn, Neide Mont-zos deAndrade, casada com n sr. TolmnMenezes de Andrade, estos ultimosresidentes em Sfio Paulo.MISSAS

Serfio celebradas, hoje:.Xo altar mór da igreja de Sâo i.Irvsé. á« 1 I horas, de 7o dia em su-fragln da alma do capitilo Ro.éíin

Ribeiro da Rocha.!"m intençüo da alma ria sra.

Oandlda Guilherme Romou do Valoís 10..-10 Imras, d" 7" dia, na igre-ja da Candelária.

N"o altar mAr da i(rr»»*a He Sfln•los', As |n..10 horas, d<. 7" dia, pnralma da sra. Evangolina da SilvaRias WnrnecV.

Hoje, 16—Marte em aquário. Asviagons nSo devem ser encetadaspela manhã e sim á tarde.

ACONTECERA' HOJ_, AOLEITOR

— 3cgucm-se as possibilidadesfelizes ou uâo, dc hoje com horase numoroB promissores para osleitoras nascidos em quaisquer dia,mês e ano dos períodos abaixo:

PARA OS NASCIDOS

Entre '22 de dezembro e 20 (*«Janeiro: — Poisibilidudes d,> en-contros agradáveis e resoluções denegócios vantajosos, 18, 17 o 18;34, lü e 36. (ha. e ns.'

.Entre 21 de jfíioiro o 18 defevereiro: — Inquietude, nervosabalados <• incertetas. 1,".. 14 e 15;3,1. 41 e .". I. (lis. e ns.)

tíiitrs IP de levcrclro e 20 dsmarço: — Inquietude, apreensões

o, aflições por causa d" parente» eamigos. 9, 10 o, 16; .6,-46 e 52.(lis. e ns.)

Entre 21 de março e 20 d«abril: — Manhã de dificuldades.A tarde nc-rá molhor, 17, IS e 1D:SO. .51 « 82, (hs. e ns.)

Entre -JI de abril e 20 rtemaio: — Ocfavorahilidades. p .omptlcaçBes domesticas. S, 6 e 7; 32.33 o 34. (hs. e ns. )

Entre 21 de maio r> 20 deJunho: — Probabilidade» de su-cuosio (™ todos os empreendimen-lose. principalmeule nus atividadesartísticas. 3, 4 e 20; 12, 22 e 38.(he. e ns.)

Entre 21 de Iunho e 22 de 'u>lho: — Possibilidade, de grandessucessos, lucros, olovaçãç o trlun-fo. 1, 2 e 8; 10, 2Q e 44. (hs.» ns.)

Entre 23 dc julho e 22 deagosto: — Mauhfi do contrariei*»-des e saúde abalada, á tarde serádt melhores diuguosticos. 16, 17e IS; 61, 71 o 00. (hi e na)

Entre 23 de agosto e 32 desetembro: — Habilidade nas con-fecções (i probabilidades d» lucrosiitaprevisto»; â tardo scri de algumainstabilidade domestica 7. 8 e 9;43, II e 45, (hs. e ns.)

Entre 23 de sotomoro c 22 dsoutubro: — Perigo durante i tar-de. ou pequenos prèjuun-. 10, 11e 12; 55; S6 e 57. (hs. « ns.)

Entre 23 de outubro e 22 tunovembro: — Dores nos rins e na-pernas, dosharmonia domestica i

irritação. 22, 23 e 24; 40, 41 e 42.(hs, e ns.)

Entre 23 de novembro a 21 d»dezembro: — Coufusfio sentimental pela anhã, á tarde será de su-cesso om todas as atividades comapoio rio amigos poderosos. 15, 17e 10; 78, 88 e 91. (hs. o ns.)

QUINA PETRÓLEO

I1IEMTALA VIDA DO CABELO!

A venda om lodo o BrasU

Mais de 1.500 Pessoas Aci-dentadas Durante o Carnaval

Não obstante. Ms várias medi-díis tomadas pelas autoridade!policiais- nem assim deixou deser bastante elevado o tjümernde Pessoas que foram .çocorrtclusduranfces os três dias de cama-

Minas tlerais

Chegam ao Rio dois altos representantesda 20íh. Century-Fox

Chagaram onbom, an Rio, pi-avião d*. raiiair,;oi5 ,nrs, pdwardCohou ò Lè.-die WBcUnv rrrper

l.tvamrm.c Sui-nrvir.or para aAmorioa--do. Sul e Pirotor drFtlblicidado da 30th CenturyPo". InjoiinMonal Corporation.

¦ de Nova Vorlt.

Oa dolr. representantes d»giitide companhia cinematogra-fica americana, que pela primei-

ra ves visitam nosso pais,- fon,mrecebidos pç a-roporto pelo sr ,

.1, 0. Bavãfla,' iflrétbr-profMen,-to da 'Fox do J5ras.il S- A., bom-romo luiirtniiaríoa" deaaa Companhia e repre.neniam»a das de-mais empresas de cinema

Hojo, áe 6 horas da tarde, o«dois vlsltautos ntereceráo um•rock ta.il*; a Imprensa o aosp?:lbidorcs, no torraço da A.

B, I.

ÍCfiíENAGEM AO COMANDANTE DAGuarnição da Capital da Republica

Compareceram o Ministro da Guerra e OutrasAltas Autoridades

Numa demonstração dè almcamaradagem para com o co-mandante da 1.» Região MUI'-tar e guarnição da capital daRepublica, os oficiais que ser-vern na mesma Região, rou-niram-se ontem, ¦'' mrde nosalão nobre respeóíiivp, afimde homenagearem seu chclr.

• por motivo dc seu aniversárionataliclo'. Viam-se presentesrepresentações de todas as uni-dades e corpos dc tropa comos respectivos comandos. Dandoinicio a cerimonia por delega-ção do general Renato Paquetfalou, saudando o honicnágea-do o coronel Honorato I'radel,comandante do Regimento Fio-riano. que em largos traçosdisse de todos os trabalhosprestados até então pelo ge-neral Valentim Benicio da Sil- 'va, trabalhos esses em prol eem particular rio Exercito. Vi-vãmente emocionado e cm

breve improviso agradeceu ocomandante da 1.» R. 1.

Com suas presenças empres-taram maior significação noato o ministro Eurico Dutra,general Cristóvão Barcelos al-mirante Dodsworth Martins,comandante Naval do Centro;generais Boanerges Lopes deSouza, Ak-io Souto, Milton deFreita? Almeida Odilio Denys,Renato Aleixo. Souza Doca el'iuza de Castro.

A tarde, os jornalistas cre-deliciados no gabinete do mi-nistro da Guerra comparece-ram incorporados á _.« Divisãode Infantaria, onde api-csen-(aram cumprimentos ao írucomandante, general Benicio dnSilva, pelo motivo acima.

FRAQUEZA CKKEUKAI.'.'DISPEPSIA NERVOSA >.

FALTA DE MEMÓRIA ?PLRDA DE APETITE?

íXEUROBIOLO TÔNICO DO CKrtEBROA venda em todo o Brasil

Pagamentos NoTesouro

Na Pagacloria do Tesouro Nn-cional serão pagas hoje, as se-guintes folhas:

Diversas Pensões da Guerra— Livros 7.242 a 7.249: eMontepio Civil da Marinha —Livros 7.301 a 7.306.

UVR--SE DA TOSSEVÉ DEFENDA OS -

SEUSBRÔNOUIOS COM

CABELOS BRANCOS 1S envelhecem ['•wmm.

BRLO HORIZONTE Peverel-ro tDn Sucursal dn DIÁRIO CARIOCA) — Foi anunciada arlrln^o pn va -renovação dò Con-sellio da Ordem dos Advogadosdo Brasil, secai de Minas Ge-i"8is. realizaria em dezembro doano p. p,

Os componentes da chápápleitearam a milidade, alegandoter havido varias Irregúlárída-de' antes è durante a ootaç&o;

Poi enião dcÜRtinda uma i-<->-misàílo tçndo corno relator odr. .Sandov.il Babo. para apu-rar os fatos.

Findos os trabalhos, foi eon-vocadn nina reunião exlraordl-nária, que .. i-calizóll <oh :ipresidência do dr. Milton Cam-pos.

Dana a palavra no dr. ,san-dov.il Babo. este leu o parecersobre, o .pleno de dezembro ul-Hino, conclmçaô peln aiiultlBâo;á vista das motivo: que emjftieirou.

Posto cm votação aquele pa-recer. foi ele aprovado nor oitovotos contra dois.REUNIRAM-SE RErPRESEN-TANTES DOS SINDICATOSReuniram-se ontem o< repre-•entantes dos sindicatos da ea-

pitai, na sede do Sindicato ciosEmpregados de Comercio tra-tando cio assuntos dc deleváíníi-importância para aquelas enu-'dades..

PRESÉN TES TARA OS EX-PEDICIONARIOS

A Associação dos Datilogralosde Minas Gerais promoveu umnfesta, cuja renda lotai rever-teu em beneficio dos expedido-nário.s brasileiros.

Essa festa constou de grandebaile com leilões e "buffet".eonseguindo-sc boa soma quefoi entregue na sede da' "Madri-nha do Combatente", para serrevertida em presentes utels pn-ra os nossos irmãos que se en-centram no front.ENCERRADA A EXPOSIÇÃO

DE JAN ZACBEncerrou sc- ontem, a expósl-

ção de pinturas dc Jan Zacho falado artista tchecoslovnco.

A mostra de arte estava ins-talada no edificio Mariana efoi muito visitada e admiracia.

MAIS CAROS OS INGRESSOSDE CINEMAS

Tendo sido criado o "selo de es-tatistlc.-i" pelo governo federalas Empresas de Cinemas e Tea-tros Minas Gerais, monopoliza-doras das cinemas de Belo Ho-rizont.. aumentou assustadora-mente os preços dos Ingressos apresenta-.

DOS ESTADOSessas vitimas dn fúria da na-türeza,

O Industrial Faria- prefeito domunicipio. llmitòü-se ã telecra-far ao governo do Estado nar-rando-lhe o tenebroso ocorrido.

A Sucursal do DIÁRIO CA-RIOCA vem recebendo ns maisdescónoenãntes informações so-bre a ralam idade que sç es-pr.iiou naquele poderoso CentroIndustrial do 1'L-tado.REPERCUSSÃO DE UMA EN'PREVISTA AO DIÁRIO

CARIOCAOs "ornais do interior repro-

duzi-m na Integra, citando alontf, a entrevista que o ce-neral Góis Monteiro concedeuno "DIÁRIO CARIOCA.

ITAJIT.A' ASSOLADO TORTElUtlVÈL K.NCHKNTK

LTAJÜBÁ' (Uo correspondeu.lei — \-'M» cidade ainda »eacha eniocionada ante a,s pro-porções da enchente que » as-.-olou nos ultimos dias.

As águas du j-io .Sapucai e deseus atillL-ntes começaram a su-blr, assUstadortnn.nU ás 20 ho-i'ns. Dentro èíü pouco, as ruassc trniisfoi inaram em nos, osprédios situados cin pontosmais baixos desmoronavam e apopulação justamente àlàrinàdacom as proporções da enchente,deixava suas casas, on busçari-do socorro, ou procurando so.correr aouclcs mais diretanien-le atingidos.

Cenas de indescritível horrorse xeriiicarain, quando mulhc-res o ciiancas, doentes e velhos,ciam arrancados dc seus larespeia fúria üas a.Uas.

Não houve tempo parames, porquanto as aisuasram ",ei-ti_iiiosamcntc. ,

alar-subi-

GoiazEXPLORAÇÃO DO BABAÇU'DO NORTE DE GOIAZ SOB

FORMA COOPERATIV1STAGOIÂNIA, tDo corresponden-

te) — A noticia dc que o go-verno de Goiaz pretende expio-rar os bubaçuais do norte des-te Estado, instalando naquelariquíssima região uma industriade petróleo sintético, está sen-do acolhida nesta capital c nointerior com o mais vivo inte-resse. pelas alentadoras per»-Pcotlvas que essa iniciativa

3ELEZAtVtGGA

CASEI OS

ALEXANDREjai desaparecerEVITA- OS SEM TINGIR

em .uas casas de diversões.INUNDAÇÃO EM ITAJUBA'Chuvas torrenciais caíram so-

bre a oidade alagando-a impie-dosamente-.

O rio Sapucai invandlu a pai -te baixa de Itajubá, destruindomais de duzentas casas- dei-xando sem abrigo cerca de-...1.500 pessoas.

Nenhuma providencia foi bo-mada no sentido de amparar

O interventor Pedro Ludov-I-co já delineou os aspectos gc_rais do problema lançando gol-pes dc vista amplos e eompreen-sivos ou prefixando os detalhespnra serem dissecados "rn lo-co" na execução do plano.

Segundo divulga a imprensalocal o chefe do executivo gola-no cogita de fundar na cidadedc Tocantinopolis Uma Coope-raliva dc Babaçueiros com va-

rio? núcleos espalhados poraquela reKiào.O trabalho de exploração do

oleo da preciosa palmeira teráum caráter subsidiário, emboraintensivo, não se descuidando

n entidade em apreço da lavoura e da ,pecuária, procurando au-siliar o desenvolvimento deambas essas atividades. A co_operativa le\arã ,io< trabalha-dores associados a assistênciaeconômica, sanitária e social, pro-piciando a melhoria do padrãodc \ ida, a conseqüente facill-Carie de aquisição de instrU-mentos a,-rarios p maior rèsis-tencia para a labuta dos ruri-cólaj, através de boa alimen-lio-ão e oulras modalidades deconforto.

Fundada a cooperativa, comcapita] subscrito pelo governo,uma empresa de Belo Horüon.te entrará com o maqtiinario r>pessoa) técnico para ,1 fabrica-ção do petróleo sintético, ob-letnio-ip. portanto, no própriolocal, os elementos que podemmuito beiíi justificar a produ-ção cohlO por exemplo a inale-ria prima, braço-., industrializa,ção do produto e consumo re-Kiiiar.

Santa CatarinaBLFMENAU (Do corres-

pondente) — Grande numerorie pessoas que foram comprarpão. verificaram que o precio-so alimento, apesar dc ter au-mentado de preço havia di-minuido de volume, falo esteque provocou justos e inten-sos protestos.

Os padeiros não souberamou não quizeram explicar omotivo dessa diminuição limi-(ando-se a declarar apenas quea farinha tivera o seu custograndemente aumentado.

MAIS UM DESASTRE NAPONTE SOBRE O RIO

CACHOEIRAJOINVILLE (Do correspon-

dente) — a blaustrada daponte da rua Aubé sobre o rioCachoeira, que de ha multo seencontra danificada, d-eu mo-tivo a mais um desastre. Umacarroça carregada de produtos,ao atravessar aquela ponte des-vlou e caiu no rio, que, no mo-mento transbordava. O co-cheiro foi salvo pelos tran-suentes que na ocasião passa-vam pelo local, lendo-o cavalo,entretanto, perecido. As mer-cadorias perderam-se Iodas.

PEDRA GRANDE (Do cor-respondente) — Um lamenta-vel acidente acaba dc ocorrernesta localidade, que está li-gado á fuga de detentos raco-Ihidos á Penitenciaria.

Tendo circulado a noticiaque dois dos fugitivos se ncha-vam domiciliados nas matas

dos Coqueiros, pura lá se di-rigiram vários guardas do re-ferido estabelecimento, uni dosquais distinguiu, próximo ao''Caminho de Abraão", um vul-to e gritou:

Quem vem lá?Náo obtendo resposta o

guarda fez uso então de auanrm.-i. atirando para espantar.Instantes após, o mesmo guar-da foi encontrar, ferido como ventre atravessado por unmhala, a sra, Maria Arcunja deAguiar, grávida de oito niuseá.

A infeliz sennoíá foi trans-portaria, em seguida, para oHospital, onde ficou internada.

Riu Grande do Sul¦

DEIXOU O INSTITUTONACIONAL DO MATE

PORTO ALEGRE (Do cor-respóndeht6) — Rrgressou badias a esta cidade o coronelVazulmko Dutra, diretor doDepartamento Nacional rio Ma-le com sede nesta capital.Descvé então está circulando *noticia que o coronel Valzu-miro havia dirig-irin um tele-grama ao presidente da He-publica, declarando que nãomnis voltaria a assumir o seucargo, que vem síndo ocupadointerinamente pelo sub-diretorsr. Atos de Morais Fortes.

A ESTIAGEM MOTIVA AFALTA DE FORÇA E LUZS. LEOPOLDO (Do corres-

pondente) — Registra-se emlodo o Estudo uma das maio-res estiagem dos ultimos anos,fato esse que vem causar sc-rios transtornos á vida de va-rios municípios. Nesta cldàüe,por exemplo, as uzinas parali-zaram por falta de energia ele-irlea, em conseqüência da au--jenclá de agua produzida pelaestengem.

Em face disso, obrigados seviram os serviços de eletrlciüa-de do municipio a não só rc-cluzir o fornecimento de forçamotriz em todo o distrito leo-poulinense senão tambem nosmunicípios de Cunha, Taqua-ra, Gravata) e Viamão.

Km face dessas medidas, tam-bem a iluminação publica teveque ser reduzida o que se ve-rificou e se vem verificandonão só na sede municipal deSáo Leopoldo como em todosos seus distritos e nos muni-cipios acima aludidos, que seabastecem da força e luz nasuzinas leopoldinenses.

Agora, que as chuvas come-çam a cair, é de s. aguardaro retorno á normalidade da- ¦quele fornecimento de força eluz.

S. Paulo

CINELANDIA

Palácio — "A Espia AaA rfíi-liu ¦- (Tu Filme. Hora-rio: 3 — 1 — 6 — 8 „ 10borni.

Vitoria — "A Vincam;»do Homem Invisível" (Uni-. 'tsnl) cçid dotai Uall.

Metro Passoio — "DunsGiiiulnf o ".'ni Marujo".(ilotro). Horário: l\i dia— 2 — '-r-6 — Se 10

h>r8 -

Tlaza "Sele dias paraAnuir" (fi. K. O.) Hornrio: 2 — — 6 — 8 e 10hora,,* ,

Impsrio — "Santa" (miDestino de uma Pecadora).Horário: '2 — 4 — 6 — 8„ 10 horas.

Odeon — "FortaletaiVoadoras", e ''Bandoleiro*do Mistério". Horário: 2 —•í — fi — 8 e 10 horas.

Capitólio — -'O Ca_a"ienio nào deu Certo". "A Ceiada Meia Xoite' (DesenbuColorido) "O Pato Donald*m Trombon, d# Vara"."Jomaií Nacionai» « Es-

-(rav>s<rirns"". --¦¦-•-Rrx — "Nio Adianta

Chorar" (.Atlantida). Hora-

MISTÉRIO AIXDA EM TORNODO CRIME 110 BARRO DO

LIMÃOS. PAULO (Do correspon.

dente) — Continua prendendoa atenção geral o encontro docadáver do menino Jeronimo

(Conclue na S* pag.)

CARTAZ DO DIA— 6 — " e 10 , Parislenie — -Pif.p»f» „ . u.jj.,.i, t„i,» „,-. „,....,— 4 — 6rio: 3

horas.Puthé — "Aurora San-

zreuta" (Me;-o). Horário:2 — i — 6 —-8a 10..uras.

Cineac Trlanon — "UmDia no Chile cora NossoBeratch", "Original Rt-por-tapem" — "Os Ingleses noRheno" —"A Princesa doTogo. de "O Fantasma".

Cineac "O K — "0Carnaval no Rio" —- A Prin-cesa do Fogo", de O Fau-tasma" — "A Nr.iva Esqui-va". "Comédias", ete.

Primor —Volta ao Lar

CENTRO

Pif Paf"

Popular -- "Em Cada Co-ração um Picado" « "Heur.fna Casa da Múmia".

Kepublira — "O Dilemado Medioo" e "Pif-Paf.

Colonial -¦-Om MundaH« Ritm"f" • "Paiaijn Tor-dido".

Parislenie —"Índia .agrada"

rioriano — "Tartu"' Horário: 2 — 4. — g *e 10 horn..

Ideal — "Encontro coroo 1'erigo".

íris — "As Aventuras deMarco Polo",

Mom da Sá - "Uma Vo»na Tormenta" a "QuarentaJ-núrue»".

BAIRROS ,Metro Copaca.au»"O Morro dos Ventos Divautes" com Merle Otieron.

Horário: 2—1 — fi ge 10 horas.

Eo*** — "A Vingançado Homem Invisivel" (Univeríul) com ,lohn Hall.

RIM — "Sob dua-Bandeiras" (Fox Filmeicom Ronald Colman. Hora-no: 2 — 4 — 6 — S , 10horas.

Astoria — viagem T>rlgosa" (K. K. O.) Hor»rio: 2 — 4 — fi — g.10 hora».

Haddock Lobo — "OrgiaMusical" (Columbia). Horario: 2 — 4 — 6 8e10 horas.

Metro Tijuca — "Piloton. 5", (Metro) com Fran

•chot Tone. Horário: 1 — 4— 6 — 8 8 10 horas.Auierica — "A Vingança

do Homem Invisível" (Uni-versai) com -lohn Hall.Rlts — "Sete Pias pa™

Amar" (U. K. O.) Hora-rio: 2 — 4 — 15 — S « 10horas.

Americano — "Tnq_iet_-çS Primaveril" * "Vingan-ça Tentadora".

Ipanema — "Revoluclnnsrio Romântico".

Carioca — "As Ilua*Handeiras" (Fox Filme!¦•om Ronald Colman. Horario: 2 — -1 — 6 — s e luhora». *

Olinda — "Viagem Pari,rigosa" (R. K. O.) Hora-rio: 2 — 4 — « — H «'10 horas.

Star — " Viagem Perl-ngoíH" fR." TC.' n. V Horario: 2 — 1 — 6 — 8 c10 horas. i

Pirajá — "Tamplco-Sessôe» á partir de 2 hora s.

Apoio —"Almas no Mar"e "Cobiça e Castigo".

Avenida — "Férias deNatal" — Sessões á partirtle 2 horas.Bandeira — "Somos Touos irmãos"',Centenário — «çi (;„

pangk de Hitler' .Edson — "Campeies daLiberdade .Grajaú1 _ "Sherlock doAr".r- .. *Guanabara — f_ Crur. íõ'.orena .Mfracanft — "Despedida-_Lobica e Castigo*.

— "O Trem do

rn-Fatt

PoliteamaD

Sáo Cristóvão "r,Campeão da Liberdada"

Tijuca — «Fantasmas daPuwrça 8 -Venus _ Cia"

^ Velo _ «FojJ-, d6 He.VUa Isabel _

Loura « Morena"'," Tlumltièníè'"—-.«Hon,..»- . .,F1„ '^t*v *-* r n o .

"Enrr»

SUBÚRBIOS(Contrai)

Alfa — «o VarS.]mihvo" e "Ranchortiro".

Coliseu — "Sem Tempopaia Anuir- p "Henry naCa*a da Múmia".

Para Todos — "Gui-gIIr" •> "Erros da Adotesc.noia. .

Beija Flor — «_ HoraAnte» de Amanhecer" e "O"Cow-Boy dú Wall Stree"

Moderno — "Xick Carlor nos TropicoR",Madureira — "NSó \dl-

aula Chorar".Modelo — "Revoluciona^

rio Romântico".

SUBÚRBIOS(Leopoldina)

Santa HcJena — -Ro.» .Revoltosa".

Rosário — "[nsuspe!

vai. vitimas de desastres e acl-dentes. 4Fornecemos abaixo um resu-mo do movimento nos Poste.

de Assistências e nos Hospitaisde emergências.

NO rosto CENTRALO Posto Central da Assis-tencia socorreu nos txés dias deCarnaval 861 pessoas, das quais-104 homens. 300 mulheres e157 crianças, efetuando as am-bulançias 373 saidas no mesmo

período,Os referidos sorjorros foramapsim discriminados: acidentesdivei-sos 108- .sendo 61 homens,23 mulheres e 24 crianças; agres-soes 40, sendo 31 homens e fimulheres; alcoolismo li. de.

quais nove homens e cinco mu-lheres; atropelados 18, dos quaisnove homens e três mulheres eseis criança--; clinica medica. 188homena. 143 mulheres e 6S cn-ançás, num total de 369 casos-obstetrícia 56; corpo, estranho.J-l homens. 13 mulheres e novecrianças, num total de 49; into-slcações allmentai-es 19. sendoO'to homens, sete mulheres equatro crianças; desastres deauto tres homens, duas mulhe-res e três crianças; quedas defuito um homem; queda deDonde. 19, senão nove nomens,seis mulheres e quatro crianças'quedas na vis publica 9*" dasquais 48 homens. 22 mulheres_ 33 crianças; quedas na resi-dencla 65, sendo 25 homens. 10mulheres e 30 crianças; queima-os onze 11. o!'o homens e tr_scrianças; mordidos por cão qua-trq. homens, tr*s mulheres- lequatro crianças- no total de onzee tentativa de suicídio, uma mu-lher.

Houve nove falecimentos. 22internações e nove remoções.NO HOSPITAL MIGUEL-COUTO

Durante o período cama.-,.-esco roi o seguinte o mòvimeh-to no Hospital Miguel Coutoonde estiveram sempre a postosvarias equipes com médicos eenfermeiros para serem atendi-da- todas as emer.enclas-Atropelado* 4 - Casos clínicos

1,' ~ ^"Vlços de maternidade13 - Quedas 32 _ Vários aci-dentes 2.-, _ Chamados demeces-sanos li _ intoxlcadòs 4 —

Queimadura, 3 _ A_ressõe_ 6— Etlllsmo 1.Cs pedidos de socorros fora».em numero de 196 e do. quealt receberam curativos ficaraminternadas 14 pessoas, tendoocorrido o óbito de um homemdc cor branca, de identidadedesconhecida.

NO POSTO DE ASSISTÊNCIADO MEIER

Nc=te Posto, onde tambem se: observaram toda sas provldèn-«as exigidas pelo Derindo emtranscurso, o seguinte movi-; mento;

• Quedas varias 97 — Clinicagera; 18_ -Acidentes diverso.II ~ Ateopoladoa 8 _ Etihsmo] «* — Quedas de Bonde 19 —\ivcmt*

" - Desaftres «-O total de socon-os foi de4x3, tendo se registrado 151 sai-das de ambulâncias.NO HOSPITAL CARLOS

CHAGASO Hospital Carlos Chagas, emMarechal Hermes, efetuou 293rocorr**-". dos quais 160 foram nopropriq Posto de Assistência re-bSsrl33 saidns de am-

tlfe socorros, nove foramvn^mas de atropelamento 21 deagicssao e um embriagado, ha-vendo dois obito=NO HOSPITAL GETULIO

VARGAS, Ast ambulâncias do Hospitalgetulio Varga. efetuaram^?.'ante o Carnaval ua saldas-nac, Pi-estados „0 p-sto dè'Assistência total 281 socorros.

DR. JOSÉ' DE CAS-TRO TEIXEIRA

f A Seção d. Virus

Rastios —Rebelião"".

Paraíso —Baile".

Orlent* !—Mortas" .

..... .Pp-Hia _.ventania ,

Santn CecUla -i" Passado".

O Grito d»"Meítres ir'Consciências

.".S*nhoriti!i'>

Koite

!

convidí- os parentes,amigos e cole-j-a. doDR JOSE' DECASTRO TEIXEI-

RA para a missa que man-da celebrar hoje, , quinta-feira. 15 do corrente, ás 9horas, na igreja de NossaSenhora da üoa Morte.

Page 7: O TEMPO Diário 10 PÁGINAS Carioca40 Centavos 15memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05112.pdf · 2013-09-11 · derosos golpes planejados pc-los aliados, é bem claro". Embora

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\Vm\1111/77/ (^ORIENTE: I

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... j . POPUtARESVida dos Passageiros

Médicos civis cha-ma dos

Ksião tcndu chnnmtlos á 2* s.çAo ria IJirstovI» ün ShuiIií, parntratar cia nisun.o do sout inturc»ses, os midivos civis, drs. Murln

. C-ieian,, ,\n Sihn, o Antenor Ar.nles dc Carv.-illm.

ABRA SUA CONTA~

Tomará po«se hoje onovo prefeito militar

K.aliia-.e hojo, ás lõ liuras, uagnanilçilu da \ ila a Ucuduru^i rn-rímuiiiu fl.» iiüttEL. àu uoroiifii PauloMie Lord, nu lí-rgu da pr<_¦ f*i..j mi-litar, par.i u i|ii»l foi há' [louco no-meado.O ato reve.'.ir-so-A d« »ol«-iiidudo, dt-Vsiid uompaiaoar o mi-iiistrò 'la óupr-O, reiir«ieninclo r»-*'0ten. col, Knul d- Allniqucrquc, ofi-ciai du ¦ seu Knliinuie. bom r.omo,oulras . Itas autoridades civis . ral-lilarcs riifilcadui ua(|ii*lê iiuportan*ta »etür miln.ir.

foní: 27.6245 PONB: 48.4519 g

'^.. A amWmmmvU^^^^^^^mmmmm. Jjj

NAGiONAIS: CINELANDIA JORNAL, 64 A REPÓRTER DA TELAs.n m^.r,., , NOTICIA5 OA SEMANA,45X8 «DFB

fc_g__l 1 ' tS. Mi ¦'¦'H|

2FE1RB<

Os constantes incidentèis que,ultimamente, se verificam nusbarcas da Canlarcira, motiva-dos pela péssima situação emque st encontra o material da-quela Empresa, estao n exigir,por parte das autoridades com-petentes, ur„entes providenciasno «sentido tle evitar desastresde imprevisíveis conseuucneias.

Ainda na nossa cdiç&o de do-niiiiRo ultimo, tivemos ocasiãode divulgar o trágico desastreocorrido cum a barca "Tercei-ra", quando manobrava paraatracar no ilutuanh. da Ribei-ra, na Ilha do Governador..

Desiiúvernando-se essa cm-barcação chocou-se contra umaestaca, tendo sido lançados aomar, em plena noite, nada me-noe de seis passageiros. Porum desses caprichos do azar, osque caíram nagua conseguiramsalvar-se, pois todos sabiamnadar e não sc afogaram.CHEGOU A VEZ DA "ICARAI•)

A barca que devia deixar oflutuante de Niterói ontem, ás

5 horas, não apareceu. Quinzeminutos depois surgiu a " Ica-rai". procedente do Cais Far.ouxe que. devido ao láetimável et-tado em ci uc se ,.e ulra o seumaquinisino, fez a travessiaem 45 minutos. Assim mesmoíoi a referida barca destinai! 1a tomar a massa de passajícl-ros que se comprimia 110 salãode espora,

Ao chegar no meio da <iua-nabara, a barca, que vinha emmarcha muito lenta, parouComo a maior parte dos passa-fieíros era constitukla de pes-soas que vinham para o liabu-lho e rjm tinham hora certaparn pegar o serviço, houveprotestos veementes, bem assimpor parle de varias pessoas quevinham tomar o .rem paru ointerior.

Nada- porem, adia "Icarai" sonvèntoflutuante do Cais15,10 horas.ANTES PREVENIR DO QUE

REMEDIARDiz a máxima po, alar

melhor prevenir do quecllar. fleconlieccndo_ ess.dade. a imprensa não sede chamar a atenção das auto-rldttdes competentes para o tes-timável estado de conservaçãocru que se encontram varia.

barcas da Cantareira, cu.lo m«-qtnnismo nada mais é que uniacfa.justado conjunto de ferroVelho. Entretanto, mesmo assimkáo elas postas ainda 110 trans-porte de passageiros, ameaçan-do diariamente milhares e nu-lha res de vidas. Ademais, eoportuno perguntar se a admi-nistraçáo daquela limpresa pre-tende manter no transporto depassageiros essas barcas, emépoca das constantes eerraçoesna tiuanabara, ou quando as dl-ficuklades impostas pela guvr-ra permitirem que sc intensltl-que o movimento de navios noporto desta capital.

Antes prevenir do que teuturremediar uma catástrofe comoa da barca "Sétima" e our-aiembarcações contemporâneas Ua

g, arca tL' Noé.

Concessão de CréditosO sr. Souza Costa ministro

da Fazenda, concedeu os se-guintes créditos:

Ao Ministério da Educa-ção — dc CrS 252.21.1,00, paraatender ás despesas com a exe-enção de diversas obras au-torizadas pelo presidente daRepublica.

Ao Ministério da Acrricul-tura — de Cr$ 536.342,00. paraatender As despesas com aexecução d vacrias obras naFazenda Experimental de Cria-ção em campo Grande, no Es-tado de Mato Grosso.

a ten. coi. Haul di< Albuquorquo, ofi- I ei ¦mHmP^. <&^&vemJr**L'- ""' du:"1"eu B«!J.»«ote, buin romo, Iffl ^ J.=. iyv_/ • un 7T Nl.-IH.IMi UA it MAN A, 45X 8 • D FB I.^^^ (kxr i &%&"* rPTc. viSH *\ outras ,ll»a iiutoridad''^ t-ivis . riu >8!,§*<•*'> <»mn^»«n»:-u>».~-. «i-ssí:> I

Ü8*^.^:'__j_ií3_? ^òÉQmWHm&^i \ '°hnciiMiNTiT T! [ i T TT J i I \\\ ^.«-^.Í^Wv--— flLzySZ&Ym /'?« 15 TOM WAUS m *_ fi I 1 JQ .11 kl li' I V a 11i;':';;"# í/ff^''teMIÍ*i.^ Michoel^i!dir9 f r i! íTT TTfr

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horário 2-4-6S-10HS. I"Sál^P^ OBERON

intou. poisatracou nolaroux ãfl

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hoje :: :||ii|M ¦:¦ i: HOJED DIA A MEIA NOITE«"*l" "«Pn MtiunD renr-r a^.t. ^

*::hoje:í:DÉ MEIO DIA A MEIA-NOITE

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DO FOGO >AllÍAVENTURA DE ^ ___^\H Wx ' ^ORIGINAL REPORTAGEM DE

u'í ESPORTE EM MARCHA"_m «ocmouts

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"X*Ài -. »™. -. .. :.-..-...., :.._..

Page 8: O TEMPO Diário 10 PÁGINAS Carioca40 Centavos 15memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05112.pdf · 2013-09-11 · derosos golpes planejados pc-los aliados, é bem claro". Embora

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s ............ '¦ ..' DIARIO CARIOCA (15 _ _ _ 4S )

suspensos Por Três Meses os Tratadores C. Gomez e A. CardosoFÁCIL VITÓRIA DE TOCANDIRA NO HANDI-CAP DA REUNIÃO DE EfOMINGO ULTIMO

D* carreiristas cariocas puesa Uicniiiio. 50 kb.. A. Nuvi»«. . :•- a m. -., ........O* carreiristas cariocas passaram o s»u domingo de carnaval noHipódromo' Jrasileiro, assistindo

ás provas que compunham o pro-Eraniu organizado pela Comissão deCorridas para a habitual reunião.

¦ O lindo recanto da Gávea apa-nbuu, assim, regular concorrência,fato aliás notável num dia car-nàvalesco. , ')

A prova mais interessante da Ur-de foi a quo encerrou a vesperal.

Nesse handicap, os nacionais To-cantlra e ürilo, enfrentaram os ani-mais estrangeiros Marajá,. Charo eHéchzo»

Coube o triunfo àquela égua.Tocandira tomou conta da van-

guarda mal foi dada a partida, e doponta a ponta, cumpriu todo 0 per-curso, ganhando no final da Marnjá.

Ugiiugo, 50 ks., A. Nuvts..farpo, 51 k.,., A. Kibaso .. íigAragel, 58 ks., C. Brito .... 0Egal, 58 ks., R. Silva 0Quatiai, 54 ks., A. Rosa .... oBoré, 50 ks., O. Reichel 0Chagu", 50 ks,, 3. Portilho .. O

Ganho por meio corpo, do 2» ao3o três quartos do corpo.

Rateios: Cr$ 32.00 era 1°; au-pia (12) Cr$ 27,00; places: Oi-clone Cr$ 23,00; Ugringo .. .Cr$ 20,00.

Tempo: 78" 3[5.Tota| das apostas: —¦ .. .

Cr$ 110.830,00.Criador: O. Amaral Peixoto.Tratador: Luis Tripodo.

RATEIOS EVENTUAIS

* Mbeli.ig 247Piraporr. 253Espeto 10?,7

Vega

Total

738

6630

215.UU210,00

31,0072,00

I 5» CARREIRA

13131422-2324333444

951810

1331331366877

48333367

Or»45,0062,0032,00

128,00116,0048,00

886,001.18.00lõfl.OO

Ia CARREIRA |

',y — Animais nacionais aeanos, de 4 a 5 vitorias no

pals — Pesos da tabela com des-carga — 1.600 metros — Pre-mios: Cr$ 15.000,00; Cr$ 3.000,00 e Crf 1.500,00.CASABLANCA, masc, tordi-

lho, 4 anos, Paraná, Tapajós,e Colorita, dos srs. Francis-co Alves e M. Almeida, 53quilos, J. Portilho V

Golias, 52 ks., E. Silva .... 3«Sagres, 52 ks., D. Ferreira .. 3"Stuka. 53 ks., E. Coutinho. 0

Ganho por palheta, do 2o ao 3oquatro corpos.

Rateios: Cr$ 18,00 em Io; dn-pia (13) Cr$ 15,00; places: naohouve.

Tempo: 102".Total das apostas: — .. ,, ^

Cr$ 89.140,00.Criador: Governo Parant.Tratador: Mario Almeida.

OrJ(1 Ciclone 1311 32.00

(2 Chagu' 247 172,CrfJ(3 Ugringo ... ... 1208 35,00

(4 Farpe 551 77,00(5 Egal 385 110,00

3 I(6 Quatiai 714 59,00

4-7 Aragel-Borá ... 884 43,00

Total 5300

xx •• •»'/»• -. .. 15?, 268,0012 .. 1511 27,00la 437 94,0.014 519 79,0022 207 198,0023 651 63,0024 874 47,003a 134 306,003A 554 74,0044 —':... 79 519,00

Sotal 5M4

I 4" CARREIRA |

Total 5511»

3» CARREIRARATEIOS .VENTTJAIS

CasablancaSagres . .Golias .. .Stuka .. .

1986822

13S4291

Total

121314232434

Total

4465

.. 664'.! 204

.. 935.. 127

.. 137

., 4449

O*18,0043,0026,00

123,00

Cr|54,0015,00

174,0038,00

280,00190,00

2» CARREIRA |

'IO — Animais nacionais de seisanos e mais idade, que nia

tenham ganho mais deCrf 40.000,00 em prêmios de 1"lugar no pals — Pesos especiais— 1.200 metros — Prêmios: ...Crf 10.000,00; Crf 2.000,00 eCrf 1.000,00.CICLONE, masc. castanho. 7

anos, R. G. do Sul Origane Piranha do Stud Vitoria,58 quilos, D .Ferreira .... 1«

74 — Animais nacionais de

anos, sem mais de uma vito-ria no pals - Pesos da tabela —1.500 metros — Prêmios:Crf 15.000,00; Crf 3.000.00* •Crf 1.500,00.ESPETO, masc, alazão, 4

anos, São Paulo, Hallali ePuni, do Stud Carapicu', 56quilos, O. Coutinho .... 1«

El Bolero, 56 ks., R. Ferreira -2»Saltarela. 54 ka., D .Ferreira 3»Vega, 54 ks., G. Costa 0Ojeres, 58 ks., F. Biernaskv 0Pirapora, 54 ks., J. Portilho 0Meeting, 56 ks., A. Araújo.. 0

Ganho por quatro corpos, do 3*ao 3o um corpo.

Rateios: Crf 81,00 em 1«; dn-pia (14) l;-f 32,00; places: Espe-t0 Crf 20 00; El Bolero Crf 12,00.

Tempo: 98" 2|5.Total das apostas: — ,.

Crt 129.910,00. " "

Criador: A. J. Peixoto da Cai-tro.

Tra ador: Alcebiades D. Monleiro.

7g — Animais nacionais de qua.tr0 anos, sem mais de duas

vitorias • no pals — Pesos dr ta-bela — 1.20O metros — Prêmios:Crf 15.000,00; Crf 8.000,00 •Crf 1.500,00.ARATACA, fem., alazão, 4

anos, Pernambuco. Alishah eFortilude. do sr. F. J. Lun-dgren, .-,3 ks., S. Câmara. I*

Miss Royal, 64 ks., J. Mor-gado 3»

Quinota, 51 ks., A. Ribas .. 3oNamouna, 51 ks., J. Araújo.. 0Escorpiou, 56 ks., L. Benitez 0Riolil, 56 ks., P. Simfies . . . 0Itaporé, 53 ks., O. Reichel .. 0Preclara, 54 ks., D .Ferreira oDonatária. 54 ks., A .Brito.. 0Vulcão, 56 ks., G. Costa .... OBolerio, 56 ks., H. Soares .. 0

Ganho por meio corpo, do 2o ae3o dois corpos.

Rateios: Crf 18,00 em Io; du-pia (14) Crf 28,00; places: Pie-clara-Arataca Crf 12,00; Mis»Royal Crf 15.00; Quinota .. ....Cri 27.00.

Tempo: 77" 1|5.Total das apostas:

Crf 174.680,00.Criador: o proprietário.Tratador: Eulogio Morgado.

76 — Animais nacionais de qua-

tro anos, sem mais de trflsvitorias no pals — Posos da ta-bela — 1.400 metro» — Prêmios:Crf 15.000,00; Crf 3.000.00 •Crf 1.500,00,.D1NAZIT, masc, castanho, 4

anos, Pernambuco, Dinamite •e Massagana, dn Stud Nacio.nal, 56 quilos, G. Costa ..Exigente, 56 ks., I. Souza..

Big Don, 56 ks., H. Soares..Educada, 54 ks.. D. Ferreira.Bombardeiro, 53 ks., J. AraújoAlvinopolis, 56 ks., P. Sim.Dwnir. 56 ks., L. Mcczaros.. ,

Ganho por dois corpos, do 2o ao3o meio corpo.Rateios: Crf 28,00 em 1»; du-

pia (13) Crf 34,00; places: Dina-zit. Crf 11,00; Exigente Crf 14,00.

Tempo: 90" 2|5.Total dns apostas: — ..

Cr.f 160.130,00,.Criador: F. J. Lundgren.Tratador: Adolf0 Cardoso.

RATEIOS EVENTUAIS

t«2"3o00oo

con o nem carinhoO eUMMHOMS GATO PRETO

• • •

W§mÊ_.. "5>

1ÜF

X—1 Exigente .(2 Educada .

I(3 Alvinopolis(4 Dinazit . .

8 I(5 Bombardeio

(6 Deniir .. .I(7 Big Den ..

Total ,. ..

15821446

5052374

1272913

Crf43.UO47,00

134,0028,00

53,OU74,00

T (FA K'[é

«GATO RETOipF RUA OA eASSAGEM 120FONES: 26-1766 26-8-99 26-3136'

, .i ,1

VARIAS__—_—__________».._._ __bd ____;

346 195,Uo

8415

RATEIOS EVENTUAIS

0r*12 9?,3 55.0U13 1532 34,00t4 501 103,0022 259 199,0028 1510 34,0024 508 102,UO33 501 92,0034 510 101,UU44 109 474.UO

Total 6453

(1I(2(314(5(617(8(9

41(10-

830

115077087298

753247284535

Crf88,00

63.0095,00

196,00745,0097.00

295.00237.00135.00

4083 18,00

Total 9123

RATEIOS EVENTUAIS

El BoleroSaltarela .

3 Ojeres

13859891081

Crf33.0054.0049,00

1112131422

24333444

Total

357509840-

19711263869161599091171

6984

Crf15 7. CO110.00116.0028,00

443.00145.0061.00

351,0061.00.48.00

A GENCIA ESPECIALDE DEFESA ECONÔMICAConcorrência Publica Para a Venda Global dos Bem Que ConstituemParte do Ativo da Sociedade Por Cotas de Responsabilidade Limitada"Amoldo Steffen & Companhia Limitada", Em Liquidação, Com Sede

Na Capital do Estado da BaíaA Agencia Especial de Defe-

sa Econômica," com fundamen-to no decreto numero 14.750.de 11 de fevereiro de 1944. tor-na publico que, pelo prazo de30 (trinta) dias a contar dadata deste edital e a terminarem 16 de fevereiro próximovindouro, inclusive, fica abertaconcorrência publica para avenda global dos bens que cons-tituem parte do ativo da firmaAmoldo Steffen & CompanhiaLimitada, em liquidação, comsede na Capital do Estado daBafa, á rua Portugal, nume-ro 18.

2. — Os bens a serem vendi-dos englobadamente são consti-tuidos de moveis e utensílios, doestoque de ferragens, miudezase produtos do Estado.

Os interessados poderão ob-ter na Agencia Especial dc De-fesa Econômica, á rua da Al-fandega, numero 11. 2o andar,nesta capital, ou no escritórioda sociedade, com o sr. liqui-dante. relação completa de to-dos os bens.

3. — Aos interessados ido-neos, a Juizo da Agencia Es-pecial de Defesa Econômica,serão fornecidas cartas deapresentação, mediante as quaispoderão obter no escritório deAmoldo Steffen & CompanhiaLimitada, em liquidação, da-dos pormenorizados sobre osestoques existentes, sendo per-mitidas a esses interessados,devidamente credenciados, vis-torias e visitas em hora e diapreviamente combinados.

4. — Ditos bens foram ava-liados em Cr$ 770 000,00 —(setecentos e setenta ml] cru-zeiros), e. a Juizo da AgenciaEspecial de Defesa Economi-ca. serão vendidos ao proponen-te que melhor oferta fizer res-salvada a hipótese de nãovir a ser o mesmo considera-do idôneo, caso em que áque-Ia caberá o direito a que aludeo parágrafo 9 deste edital.

5. — As propostas deverãoobedecer aos seguintes requi-sitos:

1 — ser formuladas em dunsvias e estar inclusas em enve-Iopes de papel espesso, fecha-dos. lacrados e devidamente ru-bricados no fecho pelos propo-nentes, envelopes que, comdestaque e clareza, levarão

no seu anverso os dizeres: Pro-posta para a aquisição globaldos bens que constituem partedo ativo da sociedade AmoldoSteffen & Companhia Limita-da. em liquidação;

II — não apresentar rasuras-emendas, entrelinhas ou res-salvas, devendo ser rubricadacada folha, assinada e datadaa ultima, em que Indicará oendereço e o telefone do lete-ressado; .

III — mencionar a nacio-nalidade brasileira do propo-nente, fornecendo, desde logo,os necessários comprovantes e.em se tratando de pessoa ju-ridica. apresentar certidão dointeiro teor do contrato so-ciai ou exemplar autenticadodos estatutos, declarando, aindaa nacionalidade dos sócios ounome e nacionalidade dos prin-cipais acionistas;

IV — fazer-se acompanhar daprova de haver o proponentedepositado, no Banco do Bra-sil S. A., importância corres-pondente a 2 "Io (dois por cen-to) da avaliação a que se re-fere o parágrafo 4;

— ser selada a primeiravia da proposta e os documen-tos que forem juntos comCrS 1,00 por folha, e maisCrS 0,40 da taxa de . Educaçãoe Saúde;

VI — conter a declaraçãoexpressa de que o proponentetomou conhecimento da relaçãofornecida pela Agencia Especialde Defesa Econômica ou peloSenhor Liquidante, — a qualserá anexada a proposta, de-vidamente rubricada, como par-te integrante da mesma — e Queestá a par, não só do estadode conservação dos bens rela-cionados, como tamDem detodas as condições e termosdeste edital, aos quais se sub-mete irrestritamente.

6. — Os envelopes conten-do as propostas serão publica-mente abertos e arrolados, ásdezesseis horas do décimo diaseguinte ao ultimo (exceto sacoincidir com domingo feria-do ou sábado, caso em queficará adiado para o dia útilimediato, às mesmas horas),do prazo estipulado no item 1,na sede da Agencia Especial deDefesa Econômica, á rua daAlfândega numero 11, «égua*

do andar, Rio de Janeiro, on-de poderão ser obtidos outrosinformes das 13,30 ás 16 borasdiariamente.7. — Os preços oferecidos en-tender-se-ão sempre para paga-mento á vista, no ato da trans-ferencia dos bens.8. — Dentro de dez dia»,

contados a partir da aberturadas propostas, serão estas en-caminhadas pela Agencia Es-pecial de Defesa Econômica,com parecer, ao sr. oresl-dente do Banco do Brasil s. A.,que autorizará a venda ao con-corrente • da melhor oferta ou,no caso de empate, mandaráproceder a sorteio ou licitaçãoentre os ofertantes do maiorpreço, ou, se julgar oportu-no, anulará a concorrência.

— Seja qual fôr a decisãoproferida, não caberá contraela procedimento Judicial ai-gum, reservando-se a AgenciaEspecial de Defesa Economi-ca inteira liberdade de ação.podendo, a seu exclusivo cri-tério, recusar qualquer propo-nente.

10 — No prazo de 10 (dez)dias a partir do despacho exa-rado pelo sr. presidente doBanco, será notificado o pro-ponente cuja oferta haja sidoaceita, para o fim de seremefetuados, mediante assinaturados documentos necessários, opagamento do preço e a trans-ferencia dos bens. dentro doprazo de 45 (quarenta e dn-co) dias a contar da data danotificação que será feita pelo"Diário Oficial" e confirmadapor-carta expedida para o en-dereço do interessado, sob pe-na de perda do deposito exigi-do na alinea IV do item 5.

11. — Todas as despesa* eimpostos relativos A transferen-cia dos bens, correrão pqr con-ta dos compradores.

12. — Exarado o despachopelo sr. presidente do Banco,será Imediatamente autorizadaa devolução dos depósitos aosconcorrentes cujas propostasnão forem aceitas.

Liquidante: Carlos Paiva deAzevedo.Rio de Janeiro, 18 de janei-ro de 1945. — Pelo Banco doBrasil S|A, como Agente Es-

pecial do Governo Federal M.A. Penim.

I 6» CARREIRA |nn — Animais estrangeiros To-

sos especiais — 1.400 me-tros — Prêmios: Gr? 12.000,00;Crf 2.400,00 e Crf 1.200,00.1JAPAGAI, masc, alazão, 4

uuos, Argentina, Parlanchin ¦Linda Piuta, d0 Stud Kex, 54quilos, N. Linhares 1»

Alíiador, 45 ks., R. FreitasFilho 2»

Oabestro, 52 Its., V. Lima .'. 3»Matemática, 55 ks., ü. Cardoso 0Baccarat, 52 lis., José Santos. UCuraçáu, 58 ks., D. Ferreira 0

Xão correu Corydon.Ganho por seis cornos do 2o ae

3o duls corpos.Rateios: Crí 86,00 em 1»; du-

pia (12) CrS 63.00; places: Papa-_ai, Cr$ 61,00; IvelampiiEoAlíia-dor: Cr|' 40.00.

Tempo: 89" 2|5.Tolal das apostas: — .. ,f

Cr? 217,110.00.linpurtador: A. lrulecut.Tratador: JoSo Piotto.

RATEIOS EVENTUAISOr|t Relampago-AK. ,. 1271 78,00

8, Papagai lu36 06,00Cabestro 3213 3100Corydon X|C.

» Baccarat 5?,2 186,00« Mate-Curaçáu ... 6333 16,00

Total 12385

11121314222324333444

Cri192 339,001038 63,00169 386,001088 60,00102S 63.00382 171.003301 20,00

NI,

OS RESULTADOS DOSCONCURSOS

Os concursos ante-ontempromovidos pelo Jockey ClubBrasileiro tiveram os seguin-tes resultados:

BOLO SIMPLES2 ganhadores, com 5 pontosRateio: CrS 14.022 00.

BOLO DUPLO'ganhador, com 12 pontosRateio: Cr$ 23 320,00.BETTING JOCKEY

CLUBganhadores — Rateio: Cr$

3.207,00.BETTING ITAiMARATI

44 ganhadores — Rateio:Cr$ 963,00.

BETTING DUPLO9 ganhadores — Rateio: Cr$

4.726,00.RESOLUÇÕES DA COMIS-

SAO DE CORRIDASa) — suspender por tres me-ses os tratadores Celestino

Gomes e Adolfo Cardoso, res.ponsaveis pelo cavalo Taque-máo nas reuniões de 14 e 27de janeiro ultimo por infraçãoda alinea "d" do artigo 104do Código de Corridas;

b) — suspender por uma cor-rida o jóquei Rubens Silva epor quatro corridas o jóqueiHerculano Soares por infraçãodo artigo 155 do Código, nareunião do dia 10, montandoos animais Xingador e Caju-bi;

O — multar em CrS 500,00os jóqueis Armando Rosa eInácio de Souza e em Cr$ 300,00 o jóquei Euclides Silvae o aprendiz Adão Ribas, porinfração do artigo 156 do Co-digo, montando os animaisFayal, Tocandira, Golias eQuinota, nas reuniões tíe 10 e11 do corrente;

d) — multar em Cr$ 100,00o treinador Newton Pigueiredo e em CrS 300,00 o jóqueiPedro Simões, o primeiro porinfração da alínea E do artigo'44 e o segundo por infraçãoda alinea D do artigo 63 doCódigo, nas reuniões de 10 e11 deste mês;

e) — ordenar o pagamento'dos prêmios da reunião dodia 1 de fevereiro.* * *A Próxima Sabatina

DOS ESTADOS

i"A'sCrS

l—1

3—3(4

4 1(5

nurcu — 1.200 metros14.40 horas 15.000,00.

Matapiruma .. ..Ne.raSombraRocanora .. .. .,

Ks.5555

502 Jr.0,00445 146,00

Holy Üancer 55

Votai 8145

I 7> CARREIRA |

7g — Animais de qualquer patg .—

Handicap — 1.600 metros— Prêmios: Cr$ 15.000,00; ....Crf 3.U0C00 o Cr$ 1.500,00.TOCANDIRA, íom., tordllho,

4 anos, Paraná, Tapajós,e Bendicta II, do sr .Luis O.A. Valente, 51 quilos, I.Souza i»

Marajá, 50 ks., J. Portilho .. a»Orilo, 51 ks., H. Soares 3»Hechizo, 52 ks., D. Ferreira 0Charo, 50 ks., R. Silva .... 0

Ganho por melo corpo, do 2o ao8° melo corpo.

Rateios: Crf 66,00 em Io; au-pia (34) CrS 80,00; places: Tocan-dirá 0r$ 27,00; MarajáCrí 29,00.

Tempo: 102".Total das apostas:

Crf 243.940,00.Criador: Governo do Parani.Tratador: José da S'lva.Total Geral das aposta»: .. ..

Crf 1.125.740^00.Total geral dos Concursos: .. ..

Crf 198.265,00.Pista de areia: leve.

RATEIOS EVENTUAISCrf

HechlZo _, 6661 16,00Golias 2472 44,00

Tocandira Í625 66,00Charo 860 126,00

Marajá 1882 67,00

Ks.58

Total 13500

-* •* •• • • •• •• •• taOÕQ13 202914 242823' 79824 77134 101544 501

Total 10098

Or»32,0040,ÜO33,00

101,00105,0080,00

161,00

JAPERCIA S0CIEDA-DE ANÔNIMA ATACA-DISTA DE RELÓGIOS

SUÍÇOSAcham-se a disposição dos

senhores Acionistas, na sedesocial á rua México 100 a 108, o8documentos exigidos pilo Art.99 (Letras "A", "B" e "C"),ío Decreto.Lei n.° 2.627 de 2tíJe setembro de 1940.

Rio de Janeiro, 8 de Feve.•elro de 1945.I

JACQUES PERRETDiretor-President»

2° pareo — 1.200 metrosA's 15.10 horas Crf 12.000,00..

1-rl Cairu'2—2 Ciclone .. .,3—3 Mascarado .. so

(4 Nada Mais 504 I

(5 Oilgadln 54

8» paroo — 1.200 metros A's 15.45 horas — ., ,,Crf 15.000.00. "

'*

i—1 Pimpa .. 54(2 Melanie k

2 |(3 Ojeres g.(4 Serpante Negra .."... 6

8 I(5 Presumido r."(6 Negrita ,'.'_ 54

(7 Rafflet Sb

4° pareo — 1.400 metros —As 16.20 horas. — ..Crf 20.000.00 — Betting.

1—l Alambàri ..... 55(2 Dieta

«,2 ..

.. oa

(3 Fuá 57,(4 Penedo "" ** ic

(5 Fanfula 53(6 Fragata *"" 53

<7 Tuin 05

6» pareo — 1.500 metros -As 16.55 horas. Crf 15.000,00 — Bettlng! .'

1—1 Flicka 54(2 Plmplnels .. ..

"." '.". 54

'3 H. A. ga(4 Quinota ..... kj

4 I

(6 Diogo 56(6 Namouna 54

(7 Monte Cristo 86

, 6°,,p^eo r- 1-500 '"et™» -As 17.30 horas —Crf 12.000.00 — Betting.

""

i(l Taqr.omáo Jâ

(2 Max S1(3 Matemática ....""" kk

" •* 8B(4 Tronador ,. ., g4(5 Baccarat

"""* „9

| 48(6 Planeta 5,(7 Comarim .. ,. ..

**'* _•|8 Alfiador \\\\ 43

(* Relâmpago .-*!! 56

(Conclusão da 6* pag.)

Colombo, de 9 anos dc idade,num mato da chácara "Radi-vá", no bairro do "Limão", jácm adiantado estado de putre-facão.

Muitas versões surgiram emtoruo do tato. afirmando unstratar-se de estrangulamento,enquanto outros eram de oDi-nião que o infeliz menino fora'brutalizado.

Diante, porem, das conclusõesa que a policia chegara, pareceque essa* versões não tèm ca.biraento. estando as autorida-des propensas a admitir comomisteriosa ainda a morte doinfeliz menino.

O NOVO PREFEITO MUNICI.PAL DE ARARAS

ARARAS (Do correspondente)Acaba de ser designado parao cargo de prefeito municipaldesta cidade, o sr. Américo Vi.torino Padula, nomeação quefoi recebida com geral agrado,em virtude do referido senhorjá ter ocupado por espaço dodois anos o cargo de inrediataconfiança na administração dosaudoso prefeito Inácio ZunitaJunior.SOBRE A SITUAÇÃO DO MER.

CADO DE ALGODÃOPIRAJUI (Do corresponden-

te) — A Associação Comercialdesta cidade enviou ao minis-tro da Fazenda o sepuinte te-Icgrama:

"Exmo. sr. dr. Souza Costaministro da Fazenda — Riode Janeiro. Associação Comer-Ciai Pirajui vem solicitar a vexcia. urgentes e imediatasorovidencias afim de evitar abaixa dos preçoe do algodão,provocadas por manobras dcinteressados, cm conseqüência,das quais advirão ao comercioprejuízos totais acarretandomesmo falências. Com a devidavenla pede a v. excia. extin-guir as taxas de exportação eiutervir imediatamente no mer-cado, adquirindo i>or preço ini-nimo de noventa cruzeiros. Asituação atual alarmante acar-retará o-abandono da lavourana presente safra, aumentandoo prejuízo do comercio. Aten-ciosas saudações, (a) PAULOMASCHIERO. presidente."

MAIS DV 21.000 SACOS DEAÇÚCAR DESCARREGADOS

EM SANTOSSANTOS (Do correspondente)

O mercado de açúcar de st-cidade acha-se grandementeabastecido.

Segundo manifesto dos vapo-res brasileiros "Itaquicè" e"Felipe Camarão" foram des-carregados neste porto mais do-'1.000 sacos de açúcar do*quais 10 mil, sacos procedentesde Recife e 11 mil sacos daBaia.

ASSASSINOU A ESPOSA AGOLPES DE MACHADO

SANTO AMARO (Do corres-pondente) — Verificou-se nes-ta cidade um crime que bempoderá ser classificado demonstruoso.

O indivíduo Mario de Azev«-do. de 45 anos. brasileiro, par-do, trabalhador da firma Ma-larazzo. por suspeitar da fide-lidade de sua esposa Maria Ro-drigues Antonio, de .'!7 anosassassinou-a a golpes de ma-chado. no quintal de sua resi-dencia.SANTO ANTONIO DA PLATI-NA JA' TEM UM CAMPO DE

AVIAÇÃOInaugurou-se nesta cidade

um campo de aviação, aconte-cimento esse que tem grand-repercussão não sô neste comoem outros municípios. Váriosaparelhos visitantes realizarameletrizantes provas dc vôo As

festividades foram abrilhanta,das por uma banda de musica.

A INAUGURAÇÃO DE UMAESCOLA E VARIAS CRECHES

SOROCABA (Do correspon-dente) — Repercutiu intensa-mente no seio da população pro_letaria local a noticia da pro-xima instalação, nesta cidade,de nova escola maternal e va-rias creches, moderno edificiopara a Escola do Senai. duaspiscinas no Estádio "SevcrinoPereira", postos de gêneros ali-menticios, 50% nos alugueisdas casas das vilas Santa Ro-salia c Santo Antonio, assisten.cia hospitalar e farmacêuticagratuita, e outros melhoramen.tos.

! Estado do RioFALTA DE ESTAMP1LHAS

FEDERAISCAMPOS (Do correspqnden-

te) — Já há muitos dias aueestão faltando estampilhas fe-derais nas coletorias desta ci-dade.

Essa Irregularidade vem cau-sando sérios prejuízos, porquena época atual de inscriçõesde estudantes, cujos documen-tos exigem a aplicação de es-tampilhas federais, pode deter-minar até que fiquem sem ma-trlculas alguns estudantes.INTENSO TRABALHO DE SO-

CORRO AOS INDIGENTESCAMPOS (Do corresponden-

le) — As duas ambulâncias daPrefeitura não pararam uminstante, desenvolvendo, nos ul-timos dias, intenso trabalho desocorro aos Indigentes, não sóneste, como tambem no vizinnomunicípio de São João da Bar-ra, cujos enfermos e acidenta-dos eram transportados para aSanta Casa. São as seguintesas pessoas internadas; FinninoJosé do Carmo, preto, carreiro,de 35 anos Francisca Emilia.viuva, dc cor, branca, com 45anos José Fernandes, de 25anos. branco, natural do Espl-rito Santo; Amaro Justino,branco, de 30 anos., residenteno Morro do Rato, !e muitos ou-tros ainda não identificados.CONGRESSO DOS PEQUENOS

LAVRADORESTERESOPOLIS (Do correa-

pondente) — Continua disper-tando grande interesse a rea-lização, dentro de breves dias,nesta cidade, do Congresso dospequenos lavradores flumlnen-ses, por iniciativa dos represen-tantes das diversas classes pro-dutoras e com o apoio valiosodas autoridades municipais.Todas as comarcas fluminensesfar-se-ão representar no im-portante conclave que marcará,sem duvida um acontecimentoauspicioso para a vida dos la-vradores do Estado.

MARICÁ (Do correspondeu-te) — As obras da PrefeituraMunicipal prosseguem num rit-mo acelerado. Vários melhora-mentos estfio sendo concluídose outros iniciados. Os trabalhosde abertura e calçamento daavenida que liga o centro aacidade á praça de Araçatuba,estão sendo ultimados.

Outras iniciativas de grandealcance econômico c social se-rão introduzidas este ano nacidade.

Estiveram em confe-rencia com o ministro

da GuerraO ministro Eurico Dutra recebeuna tarde de ontem em conferênciao ministro da Guerra d0 Iran. quese achava acompanhado de mera-bros da repdesentacSo, diplomáticadaquele país junto ao nosso Rover-no. que foi apresentar cumprimen-tos de cortena: generais Banido daSilva, .Vendes de Morais, Odilio De-nys e iriuza de Castro.O ministro Dutra recebeu por ul-

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_____

' .'Sí

a S M* O R T TI SReveste-se de Sensacionalismo a Conten-da dé Hoje Entre Brasileiros e Argentinos

SANTIAGO DO CHILE, '15(Dc Luiz. Vinhais, -especial parao DIÁRIO CARIOCA pela tele-radio em combinação . com aUnited Press) — Mais algumashoras e o Esladio Nacional doSantiago acolherá a , assisten-cia "reoord" do CampeonatoSul-Americado Extra de Fool-bali.

Toda a numerosa multidftoque irá àquele amplo e magni-fico local acorrerá com avidez èentusiasmo, desejosa de ver amais empolgante partida dosúltimos tempos.

Som duvida a contenda dehoje á noite entre as repre-scnlaçõos do Brasil e da Ar-gentina rovestir-se-á dc sensa-cionalismo, notando-se que,quer os brasileiros como ouportenhos, estão sobejamcnl»credenciados para garantirem oexito técnico da luta.

! Tudo indica que os dois qua-'dros contendores proporciona-rão um embate dc sensaçãoaoroditando-sc mesmo que oulitigantes todos os esforços cm-pregarão no sentido de garan-lirem um placard favorável,Certos de que a vitoria muitosignificará para a classificaçãofinal do certame e consideran-do. alem do mais, a real a'grande necessidade dc conquls.tar os dois pontinhos do tri-onfòi Brasil e Argentina entra-rão em choque firmemente dis-postos a empenharem todo osacrifício para assegurar a vi-toria.

í Visando eete objetivo, os nos.sos patrícios e os nossos vlzJ-nhos do Rio da Prata prepara-ram-se ativa e energicamente;epresentando-se bem prepara-dos e aptos para desenvolveremconvincente performance.

OS BRASILEIROS DEFEN-RAO A LIDERANÇA E A IN-

VENCIBILIDADEI Para o Brasil, o compromissoa eer saldado hoje, frente aosargentinos é de suma Impor-

Mantido o Mesmo Quadro Que Derrotou os Uru-guaios — Reina Enorme Expectativa Em Tornoda Nova Exibição dos Nossos Patrícios — LutaArdorosa e Titanica Pela Liderança — Em Jogoa Invencibilidade dos Lidadores — Valentini, o

Arbitrotancia, pois. alem de defender* liderança no certame, os nos-*os patrícios terão que lutar«ela manutenção do honroso II-tulo de invictos.

Os nossos temíveis adversa-rios de logo mais á noite, tam-nem são invictos, mas com'umponto perdido, devido ao em-patè registado domingo com uChile. Com possibilidades devoltarem a ocupar a ponta databela, os argentinos jogarão a»Ua ultima cartada, uma ver,que a derrota ou mesmo outroempate resultará na quebra Hesuas esperanças na conquistado titulo de campeão.

Os braisileiros, igualmente,jogarão uma cartada de caráter«tuase decisivo, pois vencendo,terão dado um passo agiganta-do para garantir o cclro niaxt-mo.

Ante a confiança e o otlmls-mo que reinam na concentraçãode Maçlll, estamos certos dc quoa vitoria nos pertencerá, dal aturma nem sequer haver •pensa-do na probabilidade do placardassinalar uma contagem igual.Considerando Iodos esses Cato-,res. 6 de esperar um mírteli deproporções gigantescas no nualduas representações rtT.iulur.l.damente fortes pelejarão tila-nleamenlc, com toda libra. c«h-tusiasino c denodo por uni Iri-

• unfo que sc antecipa difícilpara qualquer dos b.uiilov

Assim, jusUfii/a-sc plciiumen-te a enorme expectativa reinantecm torno do prelio devendo-seacentuar que desde anto-onleinctstflo. esgotadas todas as locall-dades no listadio Nacional parao grande jogo desta mito.

O MESMO QUADRO QUE VEN.CEU OS URUGUAIOS

Satisfeito com a produção doconjunto brasileiro frente áequipe uruguaia, Flavio Costaresolveu não fazer qualquer ai-leraçáo na equipe.

Conforme bem demonstrouna ultima quarta-feira, o nossoquadro está harmonioso, compossibilidades reais de, maisuma vez, cumprir brilhante per-formance. Não há problemas no"clcvcn", sendo mantidos, por-tanlo. Oberdan. no arco, Do-mingos c Begliomini' na zaga.Biguá. Rui e .laimc no trio tn-terntediario e Tesotirnha. 7.i?.\-nho. Heleno. .lair e Ademir.

BOLÍVIA X ÜRUiCÍUÀI NAPRELIMINAR

Dc acordo com a tabela, jo-garão na preliminar do impor-lati te cotejo de hoje. entre bra-süciros c argentinos, as repre.sentações do Uruguai c da Bo-livia.

Os orientais jogarão com ashonras dc favoritos",

OS ÁRBITROSNÓBEL VALENTINI E MARIO

VIANA .M AÇÃOControlará a partida Brasil «t

Argentina o arbitro íRpbòl \a-lentini. Mario VLiia dirigirá acontenda preliminar entre uru-guaios e bolivianos.

AS EQUIPES PARA HOJEBRASILOberdan

Domingos e BegliominiBiguá, Rui e Jaime

Tesourinha, Zizinho, Heleno, Jaire Ademir

ARGENTINABello ou Ricardo

Salomon e DesorsiSoza, Peruca e Colombo

Wunoz, Mendez, Pontoni, Martinoe Lostan

íi,,ur;a Siijcii-ial uaBolsa de Valores do

Rio de JaneiroREGISTO NO QUADRO OFI-

CIAL DA BOLSA

Para cumprimento das Dispo-sições do Regimento Internoda Bolsa, publicadas no DlarloOficial de 15 de Junho de 1948.convido ás Companhias e so.ciedade s Anônimas, com títulosadmitidos & cotaç&o oficial daBolsa, a recolherem até o dia 31le março do' corrente ano x\importância de Cr$ 100,00 (cemcruzeiros), relativa ao registoao exercício de 1945. Secretariada Câmara Sindical da uoisade Valores do Rio de Janeiro.15 de janeiro de 1945. — Ju-fcnal de Queiroz Vieira, presidente.

Ir • U

AGÊNCIA ESPECIAL UuDEFESA ECONÔMICA

Reune-se o Congressoda Confederação Sul-

Americana de FootballSANTIAGO 14 (A. P.l — OCongresso da ConfederaçãoSul- Americana de Footballreunir-se-á novamente. emsessão |plenária, na sexta-fei-ra desta semana.

Octavio Babo FilhoADVOGADO

Rua 1° <Je Março fi Tel 43-tttfi«

Concorrência Para a Venda dos Direitos de Ro-

kuro Hama e Shiro Hama Na Firma Hama &

Companhia, Em Liquidação, Com Sede Na Capi-

tal do Estado de São Paulo

CONFRONTO, HOJE, DUAS ESCO-LAS FUTEBOLÍSTICAS DIFERENTES E

DOIS ESTILOS QUASE OPOSTOSCONSIDERAÇÕES EM TORNO DO SENSACIO-NAL ESPETÁCULO DE HOJE NO ESTÁDIO NA-

CIONAL DE SANTIAGO DO CHILESANTIAGO, 14 (A.P.) — Não

ê dificil fazer-se um prognosti-co seguro sobre o primeiro jo-go da noite de hoje cm prOssc-guimentò do C.E.S.-A.F., aopasso que ninguém sc atreve avalicinar o resultado do se-gundo.

A diferença notável de tec-nica, de recursos coletivos c in-dividuais, o de experiência en-tre os quadros do Uruguai c daBolívia asseguram o triunfo dosorientais.

" Além disso, depois da sllrprc-endente derrota que sofreramante os brasileiros, os uruguaiossem duvida tratarão de atuarcom todos os recursos, desde oprimeiro minuto da partida. E'isso, aliás, o que o publico cs-pera e é para isso que se prepa-ra o quadro do Altiplano.

Brasil c Argentina, entretanto,proporcinarão o que so esperaque venha n ser mais um dosgrandes jogos do Campeonato;pois ambos tratarão de mantera posição invejável de invictos,que ainda podem ostentar._Para o torcedor comum cala-

rão cm confronto duas escolasfutebolísticas diferentes e doisestilos quase opostos.

Os brasileiros, em sua memo-ravel partida com os uruguaios,surpreenderam com seu estiloespecial, de cuja eficiência nãose pode mais duvidar, depois.-davitoria nitida contra os cam-'peões olimpicds. "'...'.]'

CARTEIRAS

Por sua vez, os1 argentinos —que já demonstraram ampla-mente as qualidades de seu fu-tebo] — deverão pôr em jogoseus recursos mals amplos, pro-curando reduzir a diferença dcum ponto perdido que separa asduas equipes desses dois gran.des centros do futebol atlan-tico.

Para muitos observadores,esse será o jogo-chave do Cani-peonalo, pois dele dependem asposições dos quatro "grandes"que ainda podem aspirar ao ti-tulo máximo do CampeonatoSul-Ainericano de 1945.

Caminhões FORD NovosDirijam seua pedidos de conformidade com a portaria

da Coordenação da Mobilização Econômica aos agentes au-toriza doa

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DECIDINDO 0 CASO LIMAReune-e, Hoje, o Órgão Administrativo da F.M.F.

Rcvcsie.se dc grande impor-tancia a reunião do Tribunal deContas da Federação Mclropoli-tana dc Futebol, marcada parahoje, ás 17 horas.

È* de esperar que volte a bai-la o caso Lima, cujo recurso doFluminense, .interposto para

de Identidade' c de estrangeiro,Casamentos, Certidões de nas-cimento, Certificado militar coutros documentos.Trata OrganizaçãoDE NIEMEYER.Av. Marechal Florlattd. 154-sohe R. Vise. do Plrajá, 270 - sol*— Fones : 43-2703 * 27-1)517

Atende-se a Donil-:ilio

OTIMISTAS, TANTO OS BRASILEIROSCOMO OS ARGENTINOS

OS NOSSOS PATRÍCIOS e os portenhosGARANTEM QUE VENCERÃO HOJE A NOITE

SANTIAGO, 15 (ü. P.) — Asensacional partida futebolistuca que terá lugar hoje, á noite,entre argentinos e brasileiros,está destinada a alcançar o maisijltp.nivel em técnica c comba-tividade. já que toda a vez aueambos os adversários fazem dc-clarações á imprensa revelamsua fé inabalável no triunfo demaneira desusadamente fran-ca.

Enquanto os brasileiros, su-per-otimistas, afirmam de marneira categórica que impingi-rão uma "goleada" em seus ri-

A.MOACV vais, estes se atrevem a dizerque o cotejo não será tâo difi-cil como o encontro de domln-go passado frente aos valenteschileno..

Em uma outra partida, na

OBERDAN - 0 ARQUEIRO N.° 1 DOSUL-AMERICANO

SANTIAGO 14 (A. P.) —Oberdan, do selecionado, brasi-leiro. foi qualificado como "omais completo arqueiro" doatual Campeonato Sul-America-no de Futebol, pelo conhecidocomentarista esportivo JuanEmilio Pacull. de "El Mer-curió".me é a magnífica atuação doschileno que uma das prlnci-pais características do certa-men é a magnífica atuação dosarqueiros. «inclusive os dos qua-dros denominados "pequenos"

— "Até agora, do^ots de oitorodadas. Oberdan impresslo-nou como o mais completo detodo*.

Seguem-se. logo depois, Li-vingstono do Chile- em segun-do lugar, .Maspoll (uruguaio) «Bello (argentino) em terceiro-e depois, nessa ordem. Ar-ray.a da Bolívia. Miedina. doEquadro. e Acosta da Colom-bla".

O mesmo cronista, referindo-se ao jogo de hoje entre bra-sileiros e argentino, disse:

— "E* dlfldl fazer-se umprognóstico, pois vão se defron-tas duas escolas diferente*. Oquadro que melhor impuzer suamodalidade de jogo vencerá.Veremos hoje qual da« duas mo-dalidades é a melhor".

mesma jornada, enfreniar-se-ão bolivianos e uruguaios.

Os brasileiros, alojados naquinta da Avenida Macul, es-tão se preparando com afincopara a partida, reinando naconcentração um alto espiritode fé e otimismo, aliás poucasvezes notado em esquadrões es-trangelros. Os rapazes do Bra-sil parecem ter empenhado suapalavra de honra de que ven-cerão o "team" platino de for-ma tão desconcertante como ao_uruguaios.

Por sua vez, os argentinos,reunidos em Lehner, julgam quea sua mais ingrata partida foia de domingo contra os chile-nos, quando houve um empatepor um ponto. Dizem eles quecom os brasileiros a coisa émais fácil, pois lhes será íacu

— mostrar o que é o futebol noRio da Prata, já que seus vi-zinhos uruguaios foram poucofelizes.

54.500 Pessoas Assisti-ram o Choque Argenti-

na x Chile

anular a decisão presidencial,foi entregue ao conselheiro Ov*i-dio Menezes Uil para dar pare-cer sobre o mesmo.

O assunto merece dcslaqueporque, pelas leis esportivas;Lima pertence ao America, masa duplicidade dc contratos assi-nados imporia cm infração gra-ve, prevista nas leis da Fifa.

Além do relator ,do processo,fazem parte do órgão adminis-trativo da F.' M, F. os srs. Ma-no Rodrigues Filho e Cláudio-nor Ferreira Lemos.

Jogará Em S. Januárioo America

Na atual temporada, o campodo Sáo Januário s«rá o localoficial do America.

A F, M. F. já foi cientifica-da do acordo entre o Vasco e oAmerica, nesse sentido,

m ¦—én ¦

Brasil — Lider Absolu-to do Campeonato Sal-

Americano Extra deFootball

SANTIAGO DO CHILE. 14(De Luiz Vinhais, especial pa-ra o Diário Carioca) — A atualposição dos concorrentes aoCampeonato Sul-Americano Ex-tra de Foot-ball é a seguinte:

l.» lugar Brasil — 3 Jogospontos ganhos.

2.° lugar — Argentina e Chi-le 4 jogos 6 pontos ganhos «1 perdido.

3.° lugar Uruguai — 3 Jogos 4pontos ganhos e 2 pontos per-d idos.

4.° lugar Bolívia e Equador— 4 jogos 1 ponto ganho e

perdidos.5.° lugar Colômbia 3 Jogos —

6 pontos perdidos.¦ ¦¦» ¦

A Excursão do S. Cris-tovão a Santos

O São Cristóvão jogará emSantos no próximo domingocontra o Jabaquara e, na quar-ta-feira irpediata, fará frente ao.,,clube da' Vila Belmiro, no ex-eclente gramado iluminado dogrêmio santista.

A embaixada saneristovenseseguirá, amanhã, rumo a San-los.

• ¦»•¦» m

Será Amanhã o Embar-que do Fluminense

O quadro do Fluminense queenfrentará o S. Paulo no pro-ximo domingo no Pacaembú',seguirá pelo diurno de amanhãrumo á Paulic-ja.

No conjunto carioca haveráinúmeras experiências.

DR AUGUSTO VIVEIROSREIS

Médico - C. DentistaLargo da Carioca, t>, 4.1 andar.

Sala 404 - Tei 23-K624Consultas todos o- dias utelsdas 8,30 ás 11.30 e ias 13.30

. ás 17.30

0 DRAMA DE UM FOLIÃONão Quis Pagar Bebidas Para os Soldados Mas

Foi Espancado e Roubado Em Cr$ 10,60

SANTIAGO. 14 (A. P.) -Anuncia-se oficialmente que aoitava rodada do CampeonatoSul-Americano de Football, re-allzada domingo ultimo, comos jogos Bolívia x Equador eArgentina x Chile, teve a pre-sença de 54.500 pessoas, tendosido arrecada a renda de 546.822 pesos.

A assistência total, até aque-la oitava rodada, desde o lnl-cio do Campeonato, foi de ...359.576 pessoas, tendo sido arenda-global de 4.324.233 pe-sos.

O caso ide que nos vamosocupar na presente nota verifi-cou-se cm Caxias, no Estado doUio. durante um dos bailes car-navalcscos que se realizaram noCinema daquela localidade flu-minense.

Foi personagem central dacena. o sr. Autonio Martins. ho_mem simples e trabalhador masque, como muita gente boa. nãopoude resistir a tentação da fo-lia, entregando-se de corpo ealma ao prazer envolvente queessa fesla paga exerce sobrenos, pobres mortais.

O Antônio Martins delirava,cantando com alma e cntuslas-mo as marchas e sambas quea orquestra executava, quandodele se aproximaram algunssoldados da policia fluminense.intimando-o a pagar bebidaspara eles.

O folião, porém, recusou-se.Não estava ali para pagar bebi-das para "marmanjos". Os sol-dados irritaram-se com a rc-ousa peremptória, e, fazendo va-ler a sua autoridade, deram vozdc prisão ao homem.

Antônio protestou contra se-melbanto arbitrariedade. O pro-testo fol pior. Os soldados es-pancaram-rio íe- por fim lhetomaram Cr$ 10,60. todo o dl-nheiro que tinha no bolso.

Antônio Martins, que apre-senta varias cquimoses pelocorpo, foi ontem posto em U-herdade e dirigiu-se á vizinhacapital, ontíc apresentou queixano Secretario da Segurança.

O dr. Agenor Feio determl-nou, então, a abertura de uminquérito afim de apurar con-venicntcniente o caso.

A AGENCIA ESPÇCIAL DEDEFESA ECONÔMICA, comfundamento no decreto nume-ro 14.361. de 27 dc dezembrode 1943. torna publico que. pe-lo prazo de 30 (trinta) dias. acontar dà data deste edital «a terminar em 27 de fevereirovindouro, inclusive, fica abertaconcorrência para a venda detodos os direitos que, na firmaHAMA Si OIA.. em liquidação,com sóde na capital do Estadode São Paulo, têm os seusúnicos sócios, ROKURO HA-MA, solidário, e SHIRO HA-MA, comandltario. A mencio-nada firma tom o capital re-gistado de Cr$ 70.000.00, per-tencendo Cr$ 40.000,00 a Ro-kuro Hama e Cr$ 30.000,00a Shiro Hama.

2. — A venda compreende atransferencia de todo o ativoda firma ao compraJor, fican-do este com a obrigação deliquidar todo o passivo exis-tente, inclusive as Importâncias,coriütantes de depósitos em con-tas correntes, pertencentes aossócios, já devidamente compu-tarias naquela verba.

3. — A situação econômico-financeira da Sociedade estárepresentada pplos seguintesdados extraídos do balanço le-vantado em 30 de junho de1944:

ATIVO:

Imobilizado (comavaliação) .. ..'.

Realizável .. ..Disponível .. ..

Cr«

259.579.404.016 283,00

506.926,70

Total do ativo 4'.782.789.10

PASSIVO:exigivel

Patrimônio liqui-do .. .... .

4.638.175,30

144.613.80

A firma Hama & Compa-nhia dedica-se ao comercio deferragens, produtos químicospara a industria e lavoura,artigos para presentes, miude-zas em geral, etc.

5. — Os citados direitos dosúnicos sócios de Hama e Cia.,em liquidação, foram estima-dos em Cr$ 144.613.80. e nãoserão vendidos isoladamente.mas em seu conjunto, a pessoasfísicas ou a sociedades já or-ganlzadas ou que vierem a seor. anizar para esse fim.-+ 6. — As ¦* propostas deverãoobedecer aos seguintes rcquisi-tos:

I — ser formuladas em duasvias e estar inclusas emenvelopes de papel es-pesso. fechados, lacradose devidamente rubrica-dos no fecho pelos pro-ponentes, envelopes que, *com destaque e clareza,levarão no seu anversoos dizeres: PROPOSTAPARA A AQUISIÇÃODOS DIREITOS DEROKURO HAMA ESHIRO HAMA NA FIR-MA HAMA & COMPA-NHIA, EM LIQUIDA-ÇAO;

II — não apresentar rasuras,emendas, entrelinhas ouressalvas, devendo Serrubricada cada folha eassinada e datada a ul-tinia, cm que se indica-rá o endereço e o tele-fone do interessado;

III — mencionar a nacionali-dade brasileira do pro-ponenlc, fornecendo des-de logo os necessárioscomprovantes, e em se

•-, tratando de pessoa Júri-- dica, apresentar certidãodo InteJ/o teor do con-trato social ou exemplarautenticado dos estatu-tos, declarando, ainda. 'a nacionalidade dos so-cios ou nome e nacio-nalidadc dos principaisacionistas;

IV — fazer-se acompanhar daprova de haver o pro-poiiente depositado noBanco do Brasil S. A.,

importância correspon-

dente a 2 °|° (dois porcent'-' ria avaliação es-tabelecida eotno base pa-ra a alienação (item5);

V — ser selada a primeiravia da proposta e. bemassim, os documentosque forem juntos, comCr$ 1,00. por folha •mais a taxa de Cr? 0;40.de Educação e Saude;

VI — conter declaração ex-pressa de. que o propo-nente tomou' conheci-mento e está inteira-mente a par de todas asconriiçõos e termos desteedital, aos quais se sub-mete inestritamente.

7. — Os envelopes contendoas propostas serão publicamen-te abertos e arrolados, ás, de-zesseis horas do quinto diaseguinte ao ultimo (exceto secoincidir com domingo, feriadoou sábado, caso em que ficaráadiado para o dia útil imedia-to, ás mesmas horas, do pra-zo estipulado no item 1, nasedo da Agencia Especial deDefesa Econômica, á rua daAlfândega, numero 11. 2o an-dar, Rio de Janeiro, ondepoderão ser obtidos outros ln-formes, das 13 1/8 ás 16 ho-ras. diariamente.

8. — Aos Interessados ido-neos. a Juízo da Agencia Es-pecial de Defesa Econômica,scrãq fornecidas cartas deapresentação, mediante asquais poderão obter, nos es-critorlos da firma Hama iaCompanhia, em liquidação, da-dos pormenorizados sobre osestoques existentes, sendo per-mitidas a esses interessados, de-vidamente credenciados, visto-rias e visitas, em hora e diapreviamente combinados.

9. — Os preços oferecidosentender-se-ão sempre parapagamento á vista, no atoda transferencia dos direitos.

10. — Dentro de dez diascontados a partir da aberturadas propostas, serão estas en-caminhadas pela Agencia Espe-ciai de Defesa Econômica, comparecer, ao sr. presidente doBanco do Brasil S. A., queautorizará a venda ao concor-rente da melhor oferta, ou, nocaso de empate, mandará pro-ceder -«.-sorteio ou licitação en-tre os ofertantes do maiorpreço, ou se julgar oportuno,anulai* a concorrência.

11. — Seja qual fôr a de-cisão proferida, nào caberácontra ela procedimento judi-ciai algum, reservando-se áAgencia Especial de DefesaEconômica inteira liberdade deação, podendo, a seu exclusi-vo critério, recusar qualquerproponente.

12 — No prazo de dez diasa partir do despacho exaradopelo sr. presidente do Banco,será notificado o concorrentecuja oferta haja sido aceita,para o fim de serem efetuados,mediante assinatura dos do-cumentos necessários, o pa-gamento do preço e transfe-rencla do? direitos, dentrodo prazo de quarenta e cincodias. a contar da data danotificação que será feita pelo"Diário Oficial" c confirmadapor carta expedida para oendereço do interessado, sobpena de perda do deposito exi--gido á alinea IV do item 6.

13. — Todas as despesas,impostos, etc, relativos átransferencia dos direitos, cor-rerão por conta dos comprado-res.

14. ~ Exarado o despachopelo sr. presidente do Banco,será imediatamente autorizadaa devolução dos depósitos aosconcorrentes cujas propostasnáo forem aceitas.

LIQUIDANTES: — itamarBopp. — Adolfo Pedroso daSilveira.

Rio de Janeiro, 29 de lanei-ro de 1945. — Pelo BANCODO BRASIL S. A., cemo agen-te especial do governo federal.- M. A. PENA.

Instalada a Confedera-pão Pan-Americana deCronistas Desportivos

SANTIAGO. 14 (A. P.) —A Confederação Pan-Americanade Cronistas Desportivos rea-lizou sua sessão inaugural, ton-do sido eleitos para constitui-rom seu Comitê Executivo, pa-ra o proXtmo periodo. ò sr.Alberto Arellano, do Cliile, co-mo presidente — os SenhoresMario de Las Casas, do Peni.e José Lopez Pajaro da Ar-gentina, como Vice-presidcn-

Só Para SenhorasClinica geral do Mi. VITOK

HUUO — Ginecologia (uteroovarios, etc.) e partos. Rua SàoJosé. 27. sobr. — Rio — Telefo.ne 42-5275 Das 13 >s 18 horasto — e os senhores Carlos Ter-raza. da Bolívia e Enrique Pe-liciari, do Uruguai, como Sc-cretarios.

Duranle a sessão inaugural,foi prestada uma homenagemao falecido cronista DaniloManzlni, fundador do Circulodo Cronistas Desportivos daArgentina.

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DIRETORIA :Dr. Nelson Libero — PresidenteOr. Renato de Andrade - Vice-PresidenterobUB Cai doso - Diretor-SecretarioVelsirio Martins Fontes — nir.rom-.

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Page 10: O TEMPO Diário 10 PÁGINAS Carioca40 Centavos 15memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05112.pdf · 2013-09-11 · derosos golpes planejados pc-los aliados, é bem claro". Embora

EDIÇÃO DE HOJE10 PÁGINAS Diário Carioca NÚMERO AVULSO

40 Centavos

ANO XVIII RIO DB JANEIRO - QUINTA-FEIRA, 15 DE FEVEREIRO DE 1946 N. 5.112

NOVAS VITÓRIAS NAVAIS DOS AMERICANOS NO PACIFICO

V.

AFUNDADOS MAIS TRINTA E UM NAVIOSNIPONICOS

WASHINGTON, 14 (A. P.) — A Marinha anunciou quesubmarinos americanos, om operações em águas do ExtremoOriente, afundaram 31 navios japoneses, inclusive um cruza-dor leve e uma canhoneira, convertidos, e um navio de escolta.

Isto eleva o total de navios japoneses afundados por sub-marinos americanos a 1.020, inclusive 107 unidades comba-tentes e 913 navios não combatentes.

RECAPTURARAM PINGSEKCHUNGKING, 14 (A. P.) - Anuncia-se que forças chi-

nesas, em contra-ataque, recapturaram Pingsek. 265 km aonorte de Cantão, e agora controlam uma faixa de 26 km dalinha férrea vital Cantão-Hankow.

A faixa da estrada em poder dos chineses se estende dePingsek para o norte.

OFICIAIS BRASILEIROS CONDECORA-DOS NOS ESTADOS UNIDOS

A CONFERÊNCIA DOS CHANCELERES NO MÉXICO

Tomadas as Primeiras Providên-cias no Castelo de Chapultepec

I OS BRASILEIROS NO FRONT

WASHINGTON, 14 (U. P.)—' O tenente general ThomasT. Handy, sub-chefc do Es-tado Maior estadunidense, en-tregou a Legião tío Mérito á,três oficiais brasileiros, por ser-viços destacados como mem-bros da Comissão Conjunta deDefeza Brasileiro-norte ame-ricana. Os.agraciados foram omajor-general Leitão de Car-valho, o brigadeiro da aviaçãoVasco Alves Secco, condecora-dos com o grão dc comandan-tes, e o coronel ,loão VicenteSaião Cardoso, condecorado como grão de oficial.

tcr-Americana do dia 21, estãosendo preparadas no Castelo deChapultepec. mas, para o quàí-lo ponto, — o pedido da Ar-gentina, — "não se tomaramprovidencias especiais".

A primeira comissão tratarádos problemas da guerra, a se-gunda dos problemas economi-cos c sociais, a terceira dasquestões da paz.

listas comissões, de que parli-A citação referente ao major ciparão todas as nações repre-

general Leitão de. Carvalho diz: I sentadas, serão constituídas noI primeiro dia das sessões.

A DISCUSSÃO DO CERTAME NO SENADO AMERICANOMÉXICO. 14 (A.P.) —- Triss de democratas e republicanos,

salas de comissão, para a dis- do mesmo modo r(Ue a delegaçãocussão dos três primeiros pontos americana á Conferência doda agenda da Conferência ln- México.

Isto tornou a reunião, inter-americana um campo dc provaspara a cooperação dc todos osgrupos, deiilio e entre as na-ções, Um "pivot" cm que os.planos dc paz podem passar deregionais a internacionais.

PARTIU A DELEGAÇÃO DOPANAMÁ*

BALBOA, Zona do Canal, 14(U.P.) — Partiu esta manhãdc avião a delegação paname-nha á Conferência do México,composta dos srs. Juan Galin-do, sub-secretario das RelaçõesExteriores, Miguel Moreno, doMinistério da Fazenda, c Ricar-do «Marciaq. •

"Por sua excelente capacida-de profissional e Incessanteseslorços contribuiu, material-mente, para o progresso dacooperação conjunta entre oBrasil e os Estados Unidos nadefesa do hemisfério ocidentalnos esforços mútuos dos doispaises para derrotar as Naçõesdo Eixo, e ' nos planos paraformar a força expedicionáriabrasileira que está participan-do em operações ativas contrao Eixo.

A SITUAÇÃO DA POLÔNIA

PARA BREVE 0 GOVERNO PROVISO-RIO DE COLIGAÇÃO

NO FUTURO GABINETE O EX - CHANCELERSTALISLAW MIKOLAJCZYK

go-LONDRES, 14 (U. P.) .->•Os observadores diplomáticosconsideram que cm breve serárestabelecido o governo provi"sorio de coalisão na Polônia,apesar do regime polonês exi-lado de Londres haver repe-lido o plano traçado na con-ferencia da Crimeia. A esserespeito, o chefe do governopolonês exilado, sr. Tomás Ar-ciszewski, notificou que ama-nhã receberá os jornalistas pa-ra anunciar seus propósitos emrelação ás decisões adotadas

¦ pelos "Tres Grandes". Espe-ra-se que será mantida a ati-tude racalcitrante expressa nocomunicado expedido ontem ánoite pelo seu governo.

Em troca, tudo indica queStalislaw Mikolajczyk, que re-nunciou ao cargo de primeiroministro em novembro ultimo,depois de tentar sem exito umaaproximação com a União So-vietica, voltará á Polônia paraincorporar-se ao novo governode coalisão, como presidente Ido poneroao Partido Agrário.Por outra parte, o governo deLublin expressou "completasatisfação" com o plano for-mula do por Stalin, Roosevelte Churchill.

Os observadores expressamque o governo polonês exiladoem Londres está condenado aconverter-se em governo sempais, como conseqüência aesuas criticas ás decisões dos"Tres Grandes", pois dizemque uma vez estabelecido o go-verno de coalisão, os EstadosUnidos e a Grá-Bretanha Das-sarão a reconhecê-lo. A União

A Situação Na Grécia

Levantada a LeiMarcial Em Todo

o PaísAnistia Geral Para os

Crimes PoliticosLONDRES. 14 (A. P.) — SI-

multaneamente com o levanta-mento da lei marcial na Gre-cia, o ministro de Estado Ri-chard Law anunciou, nos Co-mun."'. que uma anistia geral se-rà concedida para "todos osrrimes politicos" cometidos des-de o começo da revolta gre-ga".

Até mesmo os adversários dapolitica britânica na Gréciaaplaudiram essa declaração.

O Foreign Office publicou o"preâmbulo do acordo assinadoem Atenas pelo governo gregoe pelo EAM. em que se especi-fica que uma das caracteristi-cas principais deve ser "o res-peito pelas liberdades que aCarla do Atlântico e as suasdecisões proclamaram'*.

Soviética Já reconheceverno de Lublin.

Quanto á'questão da fron-teira polonesa circulos diplo-maticos bem informados deLondres pflem cm duvida asdeclarações do diretor da mo-bilização dos Estados Unidos,James F. Byrnes, no sentidone que a coníerencia da Crimeianão decidiu se a cidade polo-nesa de Lemberg ficará coma Polônia ou passará á UniãoSoviética. Essas esferas asse-guram que Lemberg foi cedidaá União Soviética, em conse-quencia da adoção da "LinhaCurzon" como fronteira entreambos os paises. Os tchecoes-lovacos tambem expressaramestar muito satisfeitos com adeclaração da Crimeia. O por-ta-voz do governo no exilio ma-nifestou que as nações peque-nas da Europa terão por fimseguranças e garantias de quereceberão reparações da Ale-manha. '

O quarto pouto, relativo á dc-cisão da União Paii-Americana.de 8 de janeiro, pode ser dis-cutido, de acordo com a agen-da, uma vez que se tenham" ter-minado os trabalhos dos outrospontos.

A agenda, entretanto, podeser modificada pelo voto de doisterços das delegações.

DISCUTIDA A CONFERÊNCIANO SENADO AMERICANO

WASHINGTON, 14 (U.P.) —O Comitê das Relações exteriores

Senado discutiu cm sessãotereta a próxima conferência

Inter-Americana que se realiza-rá no México.

O presidente do Comitê, se-nador Tom Connaly, expressouque o sr. Nelson Rockfellcr, se-cretario-adiunto da Secretariade Estado, informou ao referidoorganismo o conteúdo do pro-grama para a citada conferen-cia.

Connaly declarou: "Tratou-se da discussão geral sobre aAmerica Latina e de assuntosmilitares e econômicos do lie-rnjsícrjo pcjdpnlaj,,, .durante operíodo da guerra e para oapós guerra"..

Não se conhecem outros ae-talhes.

A CONFERÊNCIA E AS DECI-ÇOES DE YALTA

WASHINGTON, 14 (U.P.) —A Conferência do México deuum papel decisivo á construçãoda organização mundia] de paz,com os Estados Unidos a se mo-vimentarem, numa base nãopartidária, para dar execução ásdecisões tomadas na Conferen-cia de Yalta.

Vinte e quatro horas depoisda publicação do comunicadoconjunto da Crimeia os EstadosUnidos tornaram publico que adelegação americana é Conte-rencia das Nações Unidas cmSão Francisco será constituída

NOS PRÓXIMOS 30 DIAS

A Ofensiva Coordenada dos AliadosWASHINGTON, U (U. P.) —

Secundo os observadores militaresdesta capital sSo cada véz maioresos indícios da que dentro dos pro-ximos frO dias Dodo.á ser lançadauma ofensiva aliada semi precedon-tes na frente ocidental.

Deu origem a ossas conjeturasa declararão feita ontem pelo di-retor da Hob*lijação de Querra, Ja-,mes Byrnes, o qual disse que osprojetos militares para „' próximomês de março necessitam de "maishomens que nunca".

Ao regressar da Conferência deYalta, Byrnes fez um novo apeloem favor do recrutamento de tra-balhadore,. para assegurar aos sol-dados o material suficiente, acres-contando que os soldados "deremestar em condições de usar suasmunições sem temer que, as mesmasfaltem.

Nenhum outro momento foi tioimportante para se dar uma se-g-u-rança dessa espécie.

Na frente ocidental oa exércitosaliados estSo exercendo forte pres-sSo em diversos pontos, NSo exis-tem indícios a respeito da dire-çSo da próxima ofensiva porém es-tflo ee apresentando diversas opor-tunidadei que poderiam

' ser apro-voltadas com vantagens.

Por outro lado, a sltunçKo 'nafrente oriental apresenta-se favo-ravel para uma ofensiva total alia-da no oeste durante o próximomil.

Os constantes avanços das forcas

soviéticas em direcio > Pomoraniae a travessia d0 rio Oder, a sudestede Berlim e a nordeste de Breslausilo interpretados aqui como umatmlh-nçSo de que a posiçSo alomSchegou a tal ponto que os na-"listas nSo podem reunir suficientes•torças para deter 0 avanço russo.

Roosevelt Visitará aItália

PARIS, 14 (A. P.) — SamuelRosenman, conselheiro especialdo presidente Roosevelt partiude avião para a Itália, afim deconferenciar com o presidenteamericano.

Espera-se que o presidente vi-site o Papa, inspecione as rui-nas da guerra na Itália e voltea lugares do pai* que visitouquando jovem.

A Situação Politica NaChina

REJEITADA A PROPOSTA DOGOVERNO DE CHUNGKINGCHUNGKING. 14 (A. P.) —

O general Chou En-Laí, dele-gado comunista, rejeitou as pro-postas do governo de Chung-king para a solução da questãocomunista, mas propôs umaconferência de todos os parti-dos, num novo esforço por che-gar a uma solução.

O governo chinos concordou.O ministro das Informações

Wang Shih Chíeh revelou queo governo fizera varias "con-cessões importantes" que oscomunistas rejeitaram, inclusi-ve o reconhecimento dos comu-nistas chineses como um parti-do político legal, • inclusão deum eminente comunista noConselho Militar Nacional, a ln-clusão de representantes comu-nistas e de representantes deoutros partidos políticos noYuan Executivo, afim de for-mar uma espécie de gabinetede guerra, o estabelecimento deuma comUsão de trft* membrospara considerar a reorganiza-çáo do Exército comunista e aquestão do abastecimento desseExército, possivelmente sob apresidência de um oficial doiSScército americano.

TRÁFEGO NA FRONTEIRA

^^ ^MMmm\ml^mmmfmm^mUmmammmmWmMMt mfJSX *t%SV^<C.P^^mfi $mm^Mm\m\mm\rm\m\fÍz^ m 11Jk, mW JÊPlg>ft

"--¦^¦É;MHa*Tlii TáZWfYTtlTT^^mm WMMWmm MWSF^Jmm

v*íí*S*2Hi^Hí S:^ifcii ^YisiH ¦^'«¦iT^^H BeEíJBf^ltdUH| gUi^U^V L|]lH|J i «11 J 3 *Ip*^B mmTrnlf

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I -»B «BKJwi RH& J**»n-«^B^B l^m*&ÍLâ/ r^** •> i*

Detmmbro: — S. I. H. — Na fron teira da Bélgica com & Alemanhaforam colocados postes com os st nais para a orientação do trafego.

(Distribuição do Serviço de In formações do Hemisfério)

Como os Nossos SoldadosOuviram o Carnaval Carioca

Q.G. AVANÇADO DA FOR-ÇA EXPEDICIONÁRIA BRA-SILEIRA — 13 de fevereiro —(Por Henry Baglcy, ex-chefe deburcau da Associated Press, noRio de Janeiro) — Os progra-mas de carnaval, transmitidospela Radio Nacional, do Rio deJaneiro foram recebidos por umaparelho de radio no Q.G. deum batalhão c retransmitldopelos diversos telefones de cam-panha trazendo um pouco doBrasil para alguns soldados

brasileiros nas linhas de frente,Ontem á noite.

Por sua vez, os soldados deoutro batalhão do 60.° Regi-mento ouviram o mesmo pro-grama atravvs do telefone, umde cada vez.

Embora o Carnaval não atra-Isse a atenção de todos, as or-questras dos expedicionários to-caram em alguns pontos dafrente e hoje á noite alguns sol-dados da retaguarda e outrosem férias no campo de repou-so comparecerem a um bailebrasileiro.

Ministério da MarinhaUSO DO UNUORME 7."

O ministro Guilhem, em avi-so -n.° 250, declara:

Para que fique devidamenteesclarecida a regulamentação do7.° uniforme (cinza), recomcii-da que sejam observadas as se-guintes disposiç«5es:

O 7.° uniforme só poderá serusado:

ai a bordo dos navios da Ar-mada;

b) nos portos da área limita-da pelos Estados do Pará e daBahia;

c) nos Arsenais, nas Bases.na Base de Defesa Flutuantedo Rio de Janeiro, nas Direto-rias de Navegação e do Arma-meulo, nas Escolas sediadas naIlha das Cobras c das Enxadas,na Estação Central Radiotele-grafica, no Departamento deRadio e Deposito Naval do Riode Janeiro, apenas nos serviçosInternos desses estabelecimen-tos e em suas relações com asdemais dependências do Minis-terio;

d) nos portos do sul, apenaspelo pessoal embarcado e quan-do cm serviço relacionado com»» abastecimento e prontificaçãodos respectivos navios; -

e) nas viagens por via aérea;f) em excursões oficiais, ins-

peções de obras ou de estahele-cimentos industriais, para asquais náo se conveniente o usodo uniforme branco ou azul, oupor determinação de autoridadesuperior.

O 7-° uniforme não deveráabsolutamente ser usado empasseio e em soreijidades querde caráter particular, quer ofi-

NA O HA VERÁ PAR TIDOÚNICO NA FRANÇA

0 DISCURSO DO MINISTRO DA INFORMAÇÃO EM MARSELHAMARSELHA, 14 (S. F. I.) —"Quatro anos depois da derro-

ta. a França está em pé deigualdade com as grande poten-cias", declarou o sr. Taitjen.ministro da Informação, emdiscurso pronunciado num gran-de cinema da Canebiére.

Passando a se referir á obrade Justiça, o ministro decla-rou que 30.000 processos foramconstituídos, 9.000 casos já jul-gados e 471 condenações á mortedecretadas.

Enumerou as obras realizadas»pelas massas trabalhadores.70% de 40.000 vagões disponi-veis são utilizados para as ne-cessldades militares e o resto éinsuficiente para as necessidadescivis.

Mencionou, a scgul^. o pro-blema do restabelecimento denossa grandeza.

"Essa obra de democracia —declarou ele — não poderá serrealizada senão pela adoção dereformas de estrutura, estaoe-tecendo a justiça social, liber-tando o Estado das pressões aueo entravam".

Falando dos numerosos pro-blemas, que solicitavam a aten-ção do general De Gaulle. quan-do dc sua checada á Paris emcondições econômicas sem prece-dentes na história e resultandoda ocupação alemã e do aban-dono do governo de Vichy. frl-sou ser preciso em primeiro lu-gar participar da continuaçãoda guerra e devolver á Fran-ça seus dlreiU* de grande po-tencia.

Mencionando o problema dareconstrução, acrescentou queas eondiçôes de desarmamento

da Alemanha foram claramenteformuladas.

Todas as forças francesas de-vtsn ir sobre o Reno; o Ruhr.s«*oarado da Alemanha, deverá

trabalhar para reconstruir os de dever e por consciência opaises que sofreram em conse-, que os outros só fazem por di-"""•"""- '¦" -""•---"- nhoiro.Em nome do general DeGaulle. apelo para vossa cora-

gem, vossa paciência e vosso

quencia da ocupação.Abordando a questão do res-

tabelecimento na França da de-mocracla política declarou queo Governo assegurará para aspróximas eleições a liberdade devoto e de candidatura, julgandonão dever existir um partidounlco.

• Atingiremos nosso objetivo— concluiu o ministro — sesoubermos pôr nos lugares ho-mens capazes de fazer por noção

heroismo.Vossos sofrimentos serão o pre-ço da vitoria.Pensai na França que bemvale o sacrifício que vos peço.

pensai no futuro, pensai Ire-quentemente.

Pensai na grandeza por que es-pera noe6a Pátria.

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__ . .^^^^^^MmmmÊÊÊÊlÊÊtÊ^ij^ '_ mA LIGA DA DEFESA NACIONAL tem-se destacado como

uma das agremiações patrióticas mais eficientes nas campa-nhas de apoio mofai e material nos expedicionários brasi.leiros. As suas campanhas do cigarro, do agasalho e do papelaéreo, entre outras, fizeram chegar até o "front" da Itália,onde os nossos soldados dão as maiores provas de heroísmo,expressivas provas de solidariedade do povo brasileiro paracom os patrícios que representam a sua vanguarda comba-tente. No ultimo domingo, uma Comissão da Liga da DefesaNacional esteve em visita no Hospital Central do Exercitoaos feridos de guerra chegados da Itália, oferecendo-lhes pre-sentes e levando-lhes palavras de conforto. O "clichê" aoalto fixa nm flagrante da visita dos representantes da L D \a uma das enfermarias em que se acham sob cuidados me-dicos os soldados brasileiros feridos em ação

ciai, salvo se, neste ultimo casohouver ordem expressa da au-toridade naval superior na lo-calidade.

No porto do Rio dc Janeiro,o uniforme do dia, branco ouazul é obrigatório para as apre-•tentações por motivos de no-meação, embarque, desembur-que c passagem. Nos porioicompreendidos entre o de Bp-lem c o de Salvador, o unifor-me do dia (branco ou azul)quando for de caráter geral de-verá ser usado por todos, semexceção.

NA DIRETORIA DENAVEGAÇÃO

Houve a seguinte movimen-tação de pessoal:

Foram admitidos os civis Ede-sio Pinheiro de Morais e EdsonJoão Machado, como extranu-merarios-diaristas.

Foi anulada a admissão docivil Eurico da Silva Robalho,em face de requerimento.

Foi aproveitado como ser-vente da' T. N. D. o marujoJosé Eugênio de Oliveira.

Tiveram melhoria de sa-larlo eis seguintes estranume-rarios:

José Moreira dos Santos —Horacio de Almeida — EdgarLima — Alvaro Câmara da Sil-ra — Adinho Pereira de Car-valho — Manuel dos Santos Ca-ravcla — Hélio Rocha — Sa.rauel de Almeida — Heitor Soa-res Seabra — Sebastião da Sil-va Proazzi — Rubem FigueiredoPinheiro — Anibal do Carmo —Dorvalino Gram — José Batis-*¦* ta Soares — Antenor Lopes deOliveira — Nilson Gomes dosReis — Pedro' de Araujo Go-mes — •> Nobel Xisto de An-chlcta.

Foram removidos, por per-muta e sem ônus para a Uniãoos seguintes faroleiros:

Samuel dc Oliveira Valença.do farol dc Itacolomi para o deS. João, no Maranhão; Moisésde Queiroz Porto, desta Dlre*toria para o farol de Castelha-nos, no Estado do Rio; e, porconveniência da administração,os faroleiros Mario Martins Go-mes, do balisamento de Floria-nopolis para a sede desta Dire-toria, afim de servir na oficinade Faróis; José Francisco Lei-te, desta Diretoria para o bali-samento de Florianópolis; Ed-gar de Anunciação Duarte, dofarol de Calcanhar para o bali.samento de Salvador, na Bahia;Etelvino Flores, do balisamentode Salvador para o farol de Cal-canhar, no Estado do Rio Gran-de do Norte; e Raul José Viana,qa sede desta Diretoria para obalisamento de Salvador, Esta-do da Bahia.

—* --¦ i

Assumiu o novo dire-tor interino de Saude

do ExércitoAssu.niu sej-uuda-feira ultim» »direção d* Saude do Kxéroito. pormotivo da viagem «lo inspeção «lo

general Souza Ferreira ao -front"europeu o coronel tn 'ico Ploreuciode Abreu que, por este motivotransmitiu o seu cargo de diretordo Hospital Central do Exercito ao• en. cel. medico Herbert «tfaya d«\asconcelos. sub diretor. Apos««do coronel Plorencio, revestiu-se desolenidade, tendo comparecido todosos diretores e chefes de repartições,bem co: toda a oficialidade dot-orpo de Saude om serviço nestasuarniçso. O novo diretor de Sau-'Ie. foi na tarde de onw-m cumpri-«"¦••.tado pelo» jornalistas milit»-res.

O general Sou/a Ferreira,acompanhado do m.«jor Paiva Gon-çalves a de um oficial da MissãoMilitar Americano viajou ontemavião, para a Europa em«ie inspeçio ao Serviço de Saudi,que funciona junto á 1« Di I E'ffl operaç.Vs de guerra no »fr-"nt\C' seu «mbn„,ue que teve lugar noAeroporto "Santos Durnont" foimuito concorrido tendo compareci-ao o seu substituto „. Diretori-, dl¦-aude .coronel Florencio de Abrea,h«ra con:o. numerosos oficiais medi-t*uer.a « d. 0utras a!ti*, autorída-

emviagem

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