7

Official press release · 2020. 8. 9. · Official press release Decorrente aos crescentes casos de malária, dezasseis países da África Austral promovem compromissos para acabar

  • Upload
    others

  • View
    6

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Official press release · 2020. 8. 9. · Official press release Decorrente aos crescentes casos de malária, dezasseis países da África Austral promovem compromissos para acabar
Page 2: Official press release · 2020. 8. 9. · Official press release Decorrente aos crescentes casos de malária, dezasseis países da África Austral promovem compromissos para acabar
Page 3: Official press release · 2020. 8. 9. · Official press release Decorrente aos crescentes casos de malária, dezasseis países da África Austral promovem compromissos para acabar

Official press release

Decorrente aos crescentes casos de malária, dezasseis países da África Austral promovem compromissos para acabar com a doença mortal até 2030

Windhoek, Namíbia

Sábado 20 de Agosto de 2018

Em resposta ao aumento de casos de malária na região, os países da África Austral estão a intensificar os compromissos para eliminar a doença até 2030. Em 18 de Agosto, dezasseis Chefes de Estado assinaram a “Declaração de Windhoek sobre a Eliminação da Malária na Região da SADC” na 38ª Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). Na Declaração, esses países endossam acções-chave para colocar a região de volta aos trilhos para atingir as metas globais de eliminação da malária.

O progresso na luta contra a malária é frágil

A malária é um dos problemas de saúde mais urgentes que a África subsaariana enfrenta, com 90% de todos os casos de malária e mortes em todo o mundo ocorrendo no continente. Em 2016, havia mais de 47 milhões de casos na região da SADC, principalmente entre crianças com menos de cinco anos de idade. Durante os últimos 15 anos, os países da SADC fizeram progressos sem precedentes na luta contra a malária, diminuindo a mortalidade por malária pela metade. O progresso foi resultado de um compromisso político robusto, infusões de financiamento global e nacional e implementação em larga escala de ferramentas eficazes para aumentar a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento da doença.

No entanto, os ganhos duramente conquistados da região são frágeis. Nos últimos anos, o financiamento para a malária diminuiu, e muitos países da região registaram um aumento subsequente nos casos. De acordo com a African Leaders Malaria Alliance, que mantém um cartão de pontuação trimestral para acompanhar o progresso nacional da malária, quatro países na região da SADC são considerados não estar no caminho e o progresso em sete países adicionais é considerado em risco.

“Chegamos agora numa encruzilhada pela qual, se aumentarmos os nossos esforços, avançaremos para a eliminação.” Disse o Rei Mswati III do Reino de Eswatini e Presidente do ALMA. "Mas se continuarmos os negócios, como de costume, veremos a perda dos enormes ganhos que foram feitos na luta contra a malária e continuaremos a ser sobrecarregados com a doença.”

Declaração de Windhoek para revigorar os esforços de eliminação da malária

A Declaração de Windhoek surge num momento crucial na luta contra a malária na África Austral, reafirmando os compromissos dos países para a eliminação ao mais alto nível político e reacendendo o progresso para enfrentar novos desafios. Aprovado pelos Ministros da Saúde e assinado pelos Chefes de Estado dos 16 países da SADC - Angola, Botsuana, Comores, República Democrática do Congo, Eswatini, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seicheles, África do Sul, República da Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue - a Declaração de Windhoek também mostra forte liderança regional no

Page 4: Official press release · 2020. 8. 9. · Official press release Decorrente aos crescentes casos de malária, dezasseis países da África Austral promovem compromissos para acabar

Official press release

avanço de uma promessa em todo o continente para eliminar a doença feita na Cimeira da União Africana de 2016.

Especificamente, a declaração pede uma maior alocação de recursos dos governos dos países para abordar lacunas no financiamento e políticas de apoio para promover a eliminação da malária, bem como medidas para melhorar a partilha de dados e a implementação de programas, e o estabelecimento de forças-tarefa nacionais de eliminação da malária. Alguns países - incluindo Eswatini, Namíbia e África do Sul - já empreenderam esforços para quantificar e abordar as lacunas financeiras no nível doméstico. Além disso, os países estão a melhorar a responsabilidade e a acção na eliminação da malária, acompanhando o progresso através do cartão de pontuação [Scorecard] da ALMA.

Estes esforços complementarão os do Elimination Eight (E8) da SADC, uma iniciativa criada pela SADC em 2009 para dar início a uma estratégia sub-regional de eliminação da malária em oito dos dezasseis países da SADC. O E8 se concentra em facilitar o compartilhamento de melhores práticas, dados e experiência, fortalecendo a eficiência e a eficácia, e construindo um modelo que possa ser adaptado em outros países da SADC e além.

“Sabemos que podemos eliminar a malária na SADC.” disse o Dr. Richard Kamwi, embaixador da E8 e ex-ministro da Saúde da Namíbia. “Temos liderança e visão, e são unidos para alcançar este objectivo comum. A assinatura da Declaração de Windhoek fortalecerá um movimento histórico para libertar os países africanos do fardo da malária de uma vez por todas e liberará o potencial para milhões de pessoas em toda a região.”

Os países da SADC devem trabalhar juntos para alcançar a eliminação

A missão da SADC é reunir as nações da África Austral para traçar uma visão ousada do seu futuro partilhado. Baseando-se nos pontos fortes únicos de cada país, os estados membros da SADC colaboram em objectivos comuns, uma abordagem que é também criticamente importante na luta para eliminar a malária. Os países da região da África Austral já estão interligados de forma extensiva, com níveis elevados de migração e mobilidade que permitem que os mosquitos e as pessoas infectadas cheguem facilmente a fronteiras nacionais. “O progresso ou fracasso dos esforços de um país para eliminar a malária está ligado ao sucesso de outros países da região.” Disse o Ilustre Netumbo Nandi-Ndaitwah, Presidente do Conselho de Ministros da SADC e Vice-Primeiro Ministro da Namíbia. “…Se trabalharmos juntos, certamente conseguiremos mais.”

Contato de mídia:

Michelle Geis Wallace, +254 711 326 770 ou [email protected] Phelele Fakudze, +264 811 413 382 ou [email protected]

Page 5: Official press release · 2020. 8. 9. · Official press release Decorrente aos crescentes casos de malária, dezasseis países da África Austral promovem compromissos para acabar

Official press release

Page 6: Official press release · 2020. 8. 9. · Official press release Decorrente aos crescentes casos de malária, dezasseis países da África Austral promovem compromissos para acabar

Communiqué de presse officiel

Face à une recrudescence du paludisme, seize pays d’Afrique australe vont plus loin dans leur engagement à éradiquer cette maladie mortelle à l’horizon 2030

Windhoek (Namibie)

Lundi 20 août 2018

En réaction à une recrudescence des cas de paludisme dans la région, plusieurs pays d’Afrique australe vont plus loin dans leur engagement à éradiquer la maladie à l’horizon 2030. Le 18 août, seize chefs d’État ont signé la « Déclaration de Windhoek sur l’éradication du paludisme au sein de la SADC » lors du 38e Sommet ordinaire des chefs d’État et de gouvernement de la Communauté de développement de l’Afrique australe (SADC). Par cette Déclaration, les pays concernés s’engagent en faveur de mesures phares visant à remettre les États de la région en position d’atteindre les objectifs mondiaux d’éradication du paludisme.

Lutte contre le paludisme : des progrès fragiles

Le paludisme est l’un des enjeux sanitaires les plus préoccupants auxquels est confrontée l’Afrique subsaharienne, puisque 90 % des cas de paludisme et des décès qui en résultent dans le monde se déclarent en Afrique. En 2016, les pays membres de la SADC ont enregistré plus de 47 millions de cas, principalement chez les enfants de moins de cinq ans. Ces 15 dernières années, les pays membres de la SADC ont accompli des progrès sans précédent dans la lutte contre le paludisme, qui tue aujourd’hui deux fois moins qu’auparavant. Ces progrès sont le fruit d’une volonté politique forte, d’apports financiers internationaux et nationaux et de la mise en œuvre à grande échelle de mesures efficaces de renforcement de la prévention, de diagnostic précoce et de traitement de la maladie.

Pour autant, les résultats durement obtenus par les pays de la région sont fragiles. Depuis quelques années, les financements consacrés au paludisme ne progressent plus et de nombreux pays de la région enregistrent depuis une recrudescence du nombre de cas. Selon l’Alliance des dirigeants africains contre le paludisme (ALMA), qui tient un tableau de bord trimestriel de suivi des progrès enregistrés par les pays sur le paludisme, quatre pays membres de la SADC sont considérés comme n’étant pas sur la bonne voie et sept autres comme à risque.

« Nous sommes dorénavant à la croisée des chemins : si nous intensifions nos efforts, nous finirons par éradiquer la maladie », déclare Sa Majesté le roi Mswati III du Royaume d’Eswatini, président de l’Alliance. « En revanche, si l’on s’en tient aux mesures actuelles, les progrès considérables enregistrés dans la lutte contre le paludisme seront anéantis et nos pays continueront de subir les conséquences [de la maladie]. »

La Déclaration de Windhoek doit redynamiser les efforts engagés pour éradiquer le paludisme

La Déclaration de Windhoek intervient à un moment charnière de la lutte contre le paludisme en Afrique australe, en réaffirmant l’engagement des États en faveur de l’éradication au plus haut niveau politique et en s’appuyant sur les progrès accomplis pour relever de front de nouveaux enjeux. Avalisée par les ministres de la Santé et signée par les chefs d’État des 16 pays que compte la SADC (Angola, Botswana, Comores, République démocratique du Congo, Eswatini, Lesotho, Madagascar, Malawi, Maurice, Mozambique, Namibie, Seychelles, Afrique du Sud, République démocratique du Congo, République-Unie de Tanzanie, Zambie et Zimbabwe), la

Page 7: Official press release · 2020. 8. 9. · Official press release Decorrente aos crescentes casos de malária, dezasseis países da África Austral promovem compromissos para acabar

Communiqué de presse officiel

Déclaration de Windhoek témoigne également d’un solide leadership régional pour concrétiser l’engagement de l’ensemble du continent à éradiquer la maladie, formulé lors du Sommet de l’Union africaine de 2016.

En particulier, la déclaration préconise une hausse des ressources allouées par les gouvernements nationaux afin de combler l’insuffisance de financements, l’adoption de politiques à même de promouvoir l’éradication du paludisme, ainsi que des mesures d’amélioration de la mutualisation des données et de la mise en œuvre de programmes, et la création de cellules nationales d’éradication du paludisme. Certains pays, parmi lesquels l’Afrique du Sud, l’Eswatini et la Namibie, ont déjà pris des mesures pour quantifier les insuffisances de financement et y répondre à l’échelle nationale. En outre, les pays renforcent la responsabilisation et l’action en matière d’éradication du paludisme, par le suivi de leurs progrès grâce au tableau de bord de l’ALMA.

Ces efforts viennent compléter ceux déjà engagés dans le cadre de l’initiative Elimination Eight (E8), créée par la SADC en 2009 afin de mettre pour la première fois en place une stratégie d’éradication du paludisme dans la sous-région, au sein de huit des seize pays de la Communauté. L’initiative E8 vise principalement à favoriser la mutualisation des bonnes pratiques, des données et de l’expertise, à renforcer l’efficacité et l’efficience, et à mettre en place un modèle transposable à l’ensemble des pays de la SADC, voire à d’autres pays.

« Nous savons qu’il est possible d’éradiquer le paludisme au sein de la SADC », déclare le Dr Richard Kamwi, Ambassadeur de l’E8 et ancien ministre namibien de la Santé. « Nous avons le leadership, une vision d’ensemble et l’unité nécessaires pour atteindre cet objectif commun. La signature de la Déclaration de Windhoek va renforcer ce mouvement historique qui vise à libérer une fois pour toutes les pays africains du fardeau du paludisme, et permettre à des millions de personnes sur le continent de se réaliser. »

Les pays de la SADC doivent collaborer pour parvenir à l’éradication

La SADC a pour mission de rassembler les nations d’Afrique australe afin d’élaborer une vision ambitieuse de leur avenir commun. Forts des atouts respectifs de chaque pays, les États membres de la SADC collaborent à la réalisation d’objectifs communs, démarche tout aussi fondamentale dans la lutte pour l’éradication du paludisme. Les pays d’Afrique australe sont déjà fortement liés les uns aux autres et enregistrent des niveaux élevés de migrations et de mobilité qui permettent aux moustiques et aux individus porteurs de la maladie de franchir aisément les frontières nationales. « Les progrès ou les échecs d’un pays dans la lutte contre le paludisme conditionnent les réussites d’autres pays de la région », déclare Son Excellence Netumbo Nandi-Ndaitwah, présidente du Conseil des ministres de la SADC et Vice-première ministre de Namibie. « En agissant de concert, nous pouvons sans nul doute aller encore plus loin. »

Contacts presse :

Michelle Geis Wallace, Burness Communications, +254 711 326 770 ou [email protected] Phelele Fakudze, +264 811 413 382 or [email protected]