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MJ... f^SPSji A 5 de junho de 1935 a Rádio Farroupilha obteve uma concessão por 10 anos. Terminado agora o contrato, pediu a sua prorrogação. 0 governo não atendeu. Isso é confisco? a JA9 SOBE A150 O NUMERO SOBREVIVENTES DO "BAHIA OFICIALMENTE TÓQUIO SOFRE O MAIOR BOMBARDEIO DA GUERRA r' *• *- * * * *"* * * * * :*" •* * * "*' * * '# '* ** *' '* ****** ****** 0 NAUFRÁGIO DO "BAHIA" IYOSS/1 GLORIOSA ARMADA de guerra está enluta- A da com a catástrofe do cruzador "Bahia", fato dos *f\ mais conlristadores, ocorrido bem próximo aos ro- cliedos de S. Pedro e S. Paulo penhascos emergidos do mar, entre Fernando Noronha e o continente. Não são conhecidos, ainda, maiores detalhes do si- sinistro. Sabe-se, apenas, que aquele cruzador ali se en- contrata em missão militar, explodiu e, em pedaços, desapareceu sob as águas águas que êle, o velho bar- co, sempre dominara com a bravura de sua tripulação ,> a força de suas máquinas. Sabe-se, mais, que o nume- ro de vítimas foi grande. Assim, o destino trágico do glorioso navio torna-se mais comovente porque temos a lamentar profundamen- te a perda de denodados oficiais e marinheiros, todos a serviço da Pátria. O comunicado oficial , ' Comunicando a dolorosa ocorrência, o gabinete do Mi- nistro da Marinha distribuiu esta nola: "O comando Naval do Nordeste informou que o cru- zador "Bahia" qne se achava em serviço nas proximidades dos penedos dc São Pedro e São Paulo, naufragou cm con- seqüência de urna explosão, cujas causas não foram ainda esclarecidas. Encontram-se no tocai parajnocurar náufragos unidades navais brasileiras e americanas". Comando e tripulação O cruzador "Bahia" era comandado pelo capitão de fragata Garcia D*Avlla Pires de Carvalho e Albuquerque, oficial de reais méritos profissionais. Durante longo tempo, o capitão de fragata Garcia D'Avila serviu no Estado Maior da Armada, sendo, depois, deslanado para comandar o "Bahia". Como imediato e chefe de máquinas desse navio estavam ser- vindo, respectivamente, os capitães de corveta Rubens Sabá e_ Luiz Felipe de Filgueiras Souto.. ._ Entre outros oficiais ali. destacados estavam, segundo registra o último Boletim Mensal da Marinha: Capltaes-tenentes Silvio Tri- lho da Silva, Ellseu Palet de Abreu Lima, Luclo Torres Dias, Nan- dy Esteves e Juanlto Rodrigues Lopes; prlmeiro-tenente Fernando Luiz da Cunha; segundo-tenente Lloyd Bormann Sywalt; e guar- das-marinha Otávio Lima e Silva de Morais, Valdemar de Paiva Almeida e Ayrton Barroso Pereira., . ,. O médico do "Bahia" era o eapitão-tenente Moacir Dantas IU- peeevlm Coelho; o dentista, o prlmeiro-tenente Sérgio Vergueiro Cruz; e o Intendente, o prlmeiro-tenente Fiavio de Almeida Ma- OalhSeV. A tripulação era 350 praças. Cinco navios no local Logo que recebeu a primeira noticia do pungente aconleeimen- . to, o comandante naual de Nordeste, vice-almirante Durval de OU- ueira Teixeira, fiz partir, a lóda força das máqunas, para os ro- cheios São Pedro e São Paulo, quatro nauios de guerra, para prestar socorros aos sobrevincnles da catástrofe. r\aquele local está, também, um barco da Marinha dos Estados Unidos. Segundo uma comunicação recebida pelo Ministério da Man- nha, isses nauios recolheram alguns sobrcviuenles. Causa da explosão Desconhece-se, até este momento, a verdadeira causa da explosão. Poderia ela ter sido no paiol de munições, como poderia ter sido, igualmente, a conseqüência do choque da belonave' com alguma mina desgarrada.»_ com o depoimento dos sobreviventes, cm inquérito regular, mandado instaurar pelas altas autoridades na- vais, ficará suficientemente esclarecido o motivo dclerminan- ic do tremendo desastre. AMcmJiã DlflRIOPOUTICOE NOTICIOSO DE CIRCULHÇHOEH TODO 0 PAÍS ANO IV Empresa "A Noite" Superintendente: LUIZ C. DA COSTA NETTO NÚMERO 1.201 TELEFONE: REDE INTERNA 23-1910 NÚMERO AVULSO - 40 CENTAVOS Diretor HEITOR MONIZ RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 1945 Gerente OCTAVIO LIMA 0 COMANDO A VERDADE E DOCUMENTOS FULMINANTES QUE 0 PUBLICO PRECISA EXAMINAR COM ATENÇÃO ...¦_•nr«l_1* •_' _f_ SMAGANDO A CALDNIA Do alto para baixo, capitão de fragata Garcia Ávila de Cama* lho Albuquerque, comandante do "Raia"; capitão de cometa Luiz Felipe dc Filgucira Souto, chefe de máquinas e capitão de corue* ta Rubem Sabá, imediato Os jornais divulgaram ontem dois documentos fulminantes com os quais se pulverisou mais uma manobra da campanha oposicionista, consistente em se querer atingir o governo, caluniando as suas figu- ras representativas. - Os agitadores vieram agora rememorar um fato acontecido em 1930 e antes, para eles, não o houves- sem feito, porque ocorreu precisamente aquilo com que os mistificacíores não contavam: a calunia foi des- feita diante de provas irretorquiveis e os acusadores acham-se hoje sentados no banco dos réus. As pessoas que nada têm a perder pouco se importam com a reputação alheia. Assim se explica que Assis Chateaubriand tenha escrito recentemente, numa de suas habituais diatribes, que, por ocasião da campanha da Aliança Liberal, o então deputado Agamemnon Magalhães recebera do sr. Antônio Car- los a importância de 50 contos dc réis, dos quais en- tregara vinte ao sr. Carlos de Lima, dando outra apli- cação aos 30 restantes. Veio o sr. Carlos de Lima e retificou dizendo jamais haver recebido qualquer quantia da Aliança Liberal, cuja propaganda em Per- nambuco foi feita com "ex,«Musivos recursos pessoais", dele e de seus irmãos. Note bem o público o trecho seguinte da carta do ex-governador pernambucano: "Nunca recebemos qualquer auxilio para as nossas campanhas políticas o isto representou o sacrifício quase total do meu patri- mônio". Os acusadores não imaginavam, porém, que o sr. Agamemnon pudesse desmascará-lo; tão de pronto, esfregando-lhe os documentos no narix. Ei-los aqui com toda a força da verdade, esma- gando a calúnia. Uma hipótese E' perfeitamente aceitável a hipótese do cruzador "Bahia" ter chocado com alguma mina. Sôbre essa hipótese falamos, ontem, com o romandante Didio Costa, cheie do Serviço de Documentação da Marinha, oficial dos rnais brilhantes da nossa Armada, pela sua cultura e autor de va- iros trabalhos que lograram grande êxito. Disse-nos o comandante Didio Costa:A^ —| Nâo tenho maiores detalhes sôbre o afundamento do ''Bahia'. Uma hipótese, porem, não podo ser despresada: ter aquele navio batido em alauma mina desgarrada, vinda de leste para oeste, isto é, da direção da África para a América, trazida pela corrente «scruatorial. E os rochedos de São Pedro e São Paulo estão sob a influencia dessa corrente. Condolências da U.S. Navy Estiveram no gabinete do ministro da Marinha, apresentando condolências em nome da Armada dos Estados Unidos, os coman* dantes Itarold Dodd e IV. R. Cook, o primeiro, chefe da Missão Havaí Americana c o segundo, adido naual. 150 sobreviventes Segundo comunicados recebidos pelo Comandante Américo Vieira de Melo, Chefe do Estado Maior da Ar- mada, foram salvos cerca de 150 sobreviventes do cru- zador "Bahia". Efetuaram êsse salvamento quatro navios da Mari- nha de Guerra do Brasil e um navio norte-americano, com o auxilio da aviação que vôa em todos os sentidos, pro- curando as baleeiras dos náufragos. Dos sobreviventes, 100 se encontram na ilha Fer- nando de Noronha. Repercute em Washington WASH1SGTOS. fl (.1. P.) Um porta-voz da Embaixada do Brasil declarou que o cruzador "Rahiii", que se di: ter sido des- traido por uma. explosão, no Atlântico, se achava em serviço dc patrnlhamento desde o dia em que o Rrasil declarou guerra ao Eixo. Chocados com essa noticia, os funcionários mais altos da Em- baixada receberam a primeira nnlicia da tragédia através do no- liciário que a "Associated P-ess" recebeu do Rio de Janeiro. São nenhuma declaração formal da Embaixada, que aguar* da maiores detalhes do sinistro. A história do "Bahia O "Bahia" era uni navio cheio de tradições gloriosas. Na pri- meira guerra mundial, em 1914, fez parte da força naval que man-' damos operar em Dakar. Na última guerra, o "Bahia" prestou assinalados serviços, na , defesa dos nossos mares c da navegação aliada. E o glorioso navio ainda se achava em missão de guerra quando explodiu. O cruzador "Bahia" era a 3.* unidade que com esse nome tem tido a Armada Nacional. O primeiro foi um brigue dc guerra, antigo bergantim mer- cante inglês "Colonel Allen", comprado pelo governo imperial em 1823 a Bartolomeu Haydcn, e qne trouxe do Chile para o Brasil o almirante Cochrane, qnando êsse renomado cliefc inglês veio -or- Sanizar a nossa Marinha. Operou nos mares baianos por ocasião (Conclue na 2.* página) MAC ARTHUR AGRACIADO MANILHA, 9 (U. P.) Com- parecendo hoje perante uma' sessão conjunta do Congresso norte-ame- ricano, afim de se tornar clda- dão honorário das Filipinas, o ge- meral Mac Arthur declarou que aquele pais estava preparado para o governo autônomo. Prometeu ainda o general Mac Arthur que os norte-americanos fariam todo o possivel para "assistir-vos na sen- da de vossos destinos nacionais". Terminando sua rápida oração, o general Mac Arthur declarou que as relações filipino-americanas ha- viam sido "santiíicadas pelo san- gue.de ambos os povos, nobre e altruistlcamente derramado sôbre o solo filipino". $ PRIMEIRO DOCUMENTO O sr. Carlos de Lima declarou nSo haver rece- bldo nenhuma importância para a campanha da Aliança Liberal ém Pernambuco. O telegrama abaixo, cuja reprodução damos em "fac-smile", assinado pelo sr. Afonso Pena junior, prova que a um dos irmãos do sr. Carlos de Lima foi entregue pessoalmente a quan- tia de cinqüenta contos de réis, sendo remetidos mais 30 pelo London Bank ao próprio Carlos de Lima, "Estive ausente. Meu telegrama sôbre chapa devido ponderações Solano. Entre- guei Caio cinqüenta. Remeto hoje você trinta London Bank. Abraços Afonso Pena". 0 SECUNDO DOCUMENTO Assis e Carlos de Lima afirmaram ignorar com- pletamente o destino dado pelo deputa Agamemnon Magalhães aos 30 contos que lhe foram confiados para financiar as despesas eleitorais cm Pernambuco. Eis aqui a carta do sr. Djalma Pinheiro comunicando que as contas apresentadas pelo sr. Agamemnon Ma- galhães foram todas examinadas sendo perfeita a res- pectiva documentação:~~ - "Rio de Janeiro, 23 de abril de 1930 —¦ Exmo. amigo Dr. Afonso Pena Exa- minei as contas apresentadas pelo Dr. Aga- memnon Magalhães relativas à aplicação das quantias que lhe foram fornecidas pela caixa da "Aliança Liberal". Pode o preza- do amigo comunicar ao Dr. Agamemnon Magalhães que encontrei tais contas exatas e perfeitamente documentadas. (a.) C. Pinheiro Chagas". Em face de tais documentos seria supérfluo acres- centar qualquer palavra. O público julgue de que pro- cesso são capazes esses homens da pior espécie que dixem querer regenerar o Brasil. "VIA «•EGTCP* MftbílRXjA^-O-5*-*^*^ -~kcr™"'7«^r*™rt>" f<-'7™ . ":**"""";'>v> '•¦ ¦ " "*~~™ '"""T.'"".'¦¦ '*' ' V«'~V-<*it'f'»»»:<^}V.*!v¦*,*i-\- «-.w-awik^^-íí-A'T&tf-- ís* ¦ --v>^ •*¦* -v--.*4* '*f-¦**"•* ¦ ':¦',' f .-.-¦ , ¦:,-»%. «;»(ííW(«v; Vitt*-tfi*s.r _ æ.• -\ í': ¦¦;¦: 4:'''-- *>"¦'.'¦'¦¦'•¦'*'¦'¦1-'..-:¦ '"'¦' \: ¦:¦rin^ni .;';«'-n- mm- !• ¦:.: -.>¦'¦'.[ :rwpMh¦'.,?«.' m ?:• U:\¦ "':. ;".¦¦¦'¦'èi£',:Mm W íicciFt ,- "'."'¦¦¦"'* m .ii i 1 ''!¦¦ ¦ t.-iíiítôííiXi-..í«íá-vi.:.í:í.,!-.f:í.^..-..íi.''.?.'.'S'v~:.:':...':'{'A:.' ¦'.:?'.'?.•;:'..'.¦' ¦¦¦¦:-¦:-.&¦¦'/¦¦ .:¦«:?%»?¦¦ ^Sífeíl "Fac-simile" do telegrama do sr. Affonso Penna sóbre. a remessa de dinheiro ao sr. Caio de Lima Cavalcanti SOB 0 MAIOR BOMBARDEIO NO PACIFICO GUAM, 9 (U. P.) -— URGENTE O Almirante®- Nimitz anuncia que mais de mil aviões norte-americanos estão arrazando Tóquio, nestes momentos. SURPRESA PARA OS JAPONESES GUAM, 9 (U. P.) URGENTE Informa um comunicado oficial do almirante Nimitz, que Tóquio está sofrendo, nestes momentos, o maior ataque aéreo da guer- ra no Pacífico. Acrescenta que o ataque se acentua com surpresa completa dos japoneses. ECLIPSE A OLHO NU LONDRES, 9 (A. P.) O povo londrino se postou nos telhad-Js e nas Janelas mais altas ou parava nas ruas para observar o eclipse parcial do sol, quando este chega- va ao auge, ás 11 da manha. Uma ligeira camada de nuvens cobria o sol e por alguns ml- nutos isso permitiu que o ícnômc- no pudesse ser observado a olho nu. »v. i»m««.m.7',<:..;/'-* ..; *~n\„<,.50:: ™V;;~"^MÍ/;,:.. ;,'¦¦%¦¦>!;, S«ainM-. ssVí ,e<".*-u:-i-f'i^*v.i^jsmiim'.* ^¦¦¦¦''''¦W-cMMWM^:::.:::..^.-'o-,, :;...¦<'¦ -:í*:::.v.;-;;: •*» -i i ¦'-. ¦ .-'¦:¦_-:¦; :' ;. -jj/y/; - -ÍV£.-y-M-:-$üfy i-.4i5,ií.. .•.-.¦.¦.¦X-!;-y£.y\ ::>¦';¦!'. j ¦ ':; '.¦''¦¦¦¦:':¦: \ .¦' ¦¦. ¦¦¦. y'\,' ¦''¦ '¦"'¦¦:":\:'-.:'.-';"!'>:•:'¦¦¦>:': ¦¦-;v;:;'v:i'':^:;:y'; i?->; Uv,uii tez s-imitlaa <j-.«. líw'f«Mrtia -: A GLORIOSA UNIDADE PERDIDA -Í.ÍD <> !>!•>¦> ¦.:.¦..-,,¦„;.¦;::.];¦:•¦;¦:¦,:¦';;'.¦:<'¦'¦.. . :;.v ll.-p íícwr.í.usí- V) «íí. «S^WUSBIW.le fofalíe,** tm aiso.-<>.r«<J -.i<n *&ty;$^tài:*','*iér?HU£*<itá&&: ' vj. ' W& ¦-..- "Fac-simile da caria do sr. Pinheiro Chagas ao sr. Affonso Penna, comunicando a exatidão das contas do sr. Agamcmnon Magalhães # X $ % # # #, # Q.) A ARGENTINA AMEAÇADA POR UMA GUERRA CIVIL JtfOSTEYIDEU, 9 (A. P.) —O ex-senador argentino Alfredo Pa- lacios, socialista, cm artigo escrito para a imprensa uruguaia sôbre a independência do seu pais, declara que "a ditadura amea- ça desfechar a guerra civil na Argentina".. Depois de traçar a história'da Declaração da Independência em 1S1G, Palácios declara que "os usurpadores agora no Poder, porque engananmi O povo... depois de dois anos dc escuras in- trigas, quando todo o povo eslá clamando pela sua volla a tarefas especificas (nos quartéis), têm a audácia dc ameaçar com a guerra civil".. Palácios acrescenta que a espada mililar desfez o equilíbrio da vida e a dignidade do povo, mas "em breve o povo instintiva- menle restaurará o equilíbrio c punirá os inimigos do pais",. .. .-: Vemos acima o cruzador "Bahia" a gloriosa unidade de nossa Marinha de Guerra, perdida nas proxi- midades dos rochedos de São Pedro e São Paulo. Até à última hora, informava-se que dos 370 homens da guarnição apenas 150 haviam sido salvos "RENDAM-SE ÁG0RÁ, OU SE- RA' TARDE" - ADVERTEM OS ESTADOS UNIDOS AOS NIPÕES WASHINGTON, 9 (A. P.) O Bureau de Informaçfies de Guerra irradiou para o Japão um escrito de David Lawrenee sô- bre a rendição incondicional dos japoneses, "antes que a sltuaçSo internacional e politica no Extremo Oriente se complique com as exigências de outras potências". O articulista Lawrenee, de Washington, replicava a uma Ir* radiação do almirante Kichisaburo Nomura, último Embaixador japonês nos Estados Unidos, que se referira a um artigo de Law- rence sôbre as perdas americanas para dizer que a política de ren- dição incondicional custaria baixas ainda maiores aos americanos. A transmissão de Lawrenee diz, em parte: "A única chance de sobrevivência do Japão, como fator eco- nômico no mundo, está na rendição, não daqui a um ou dois anos, depois de terem sido pesadas as baixas aliadas, mas agora, nos próximos 30 a 60 dias, antes que a situação política a Interna- cional no Extremo Oriente se complique com as exigência» de outra» potências, alím dos Estados Unidos".. .., 3 « -\ 1 M

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MJ...

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A 5 de junho de 1935 a Rádio Farroupilha obteve uma concessão por 10 anos. Terminadoagora o contrato, pediu a sua prorrogação. 0 governo não atendeu. Isso é confisco?

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JA9 SOBE A150 O NUMEROSOBREVIVENTES DO "BAHIAOFICIALMENTE TÓQUIO SOFRE O MAIOR BOMBARDEIO DA GUERRAr' *• *- * * * *"* * * * * :*" •* * *

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0 NAUFRÁGIO DO "BAHIA"IYOSS/1 GLORIOSA ARMADA de guerra está enluta-

A da com a catástrofe do cruzador "Bahia", fato dos*f\ mais conlristadores, ocorrido bem próximo aos ro-cliedos de S. Pedro e S. Paulo penhascos emergidos domar, entre Fernando Noronha e o continente.

Não são conhecidos, ainda, maiores detalhes do si-sinistro. Sabe-se, apenas, que aquele cruzador ali se en-contrata em missão militar, explodiu e, em pedaços,desapareceu sob as águas — águas que êle, o velho bar-co, sempre dominara com a bravura de sua tripulação,> a força de suas máquinas. Sabe-se, mais, que o nume-ro de vítimas foi grande.

Assim, o destino trágico do glorioso navio torna-semais comovente porque temos a lamentar profundamen-te a perda de denodados oficiais e marinheiros, todos aserviço da Pátria.

O comunicado oficial, ' Comunicando a dolorosa ocorrência, o gabinete do Mi-

nistro da Marinha distribuiu esta nola:"O comando Naval do Nordeste informou que o cru-

zador "Bahia" qne se achava em serviço nas proximidadesdos penedos dc São Pedro e São Paulo, naufragou cm con-seqüência de urna explosão, cujas causas não foram aindaesclarecidas. Encontram-se no tocai parajnocurar náufragosunidades navais brasileiras e americanas".

Comando e tripulaçãoO cruzador "Bahia" era comandado pelo capitão de fragata

Garcia D*Avlla Pires de Carvalho e Albuquerque, oficial de reais

méritos profissionais. Durante longo tempo, o capitão de fragata

Garcia D'Avila serviu no Estado Maior da Armada, sendo, depois,

deslanado para comandar o "Bahia".

Como imediato e chefe de máquinas desse navio estavam ser-

vindo, respectivamente, os capitães de corveta Rubens Sabá e_ Luiz

Felipe de Filgueiras Souto. . ._Entre outros oficiais ali. destacados estavam, segundo registra

o último Boletim Mensal da Marinha: Capltaes-tenentes Silvio Tri-

lho da Silva, Ellseu Palet de Abreu Lima, Luclo Torres Dias, Nan-

dy Esteves e Juanlto Rodrigues Lopes; prlmeiro-tenente Fernando

Luiz da Cunha; segundo-tenente Lloyd Bormann Sywalt; e guar-das-marinha Otávio Lima e Silva de Morais, Valdemar de Paiva

Almeida e Ayrton Barroso Pereira. , „ . ,.O médico do "Bahia" era o eapitão-tenente Moacir Dantas IU-

peeevlm Coelho; o dentista, o prlmeiro-tenente Sérgio VergueiroCruz; e o Intendente, o prlmeiro-tenente Fiavio de Almeida Ma-

OalhSeV.A tripulação era 350 praças.

Cinco navios no localLogo que recebeu a primeira noticia do pungente aconleeimen-

. to, o comandante naual de Nordeste, vice-almirante Durval de OU-ueira Teixeira, fiz partir, a lóda força das máqunas, para os ro-cheios São Pedro e São Paulo, quatro nauios de guerra, paraprestar socorros aos sobrevincnles da catástrofe. r\aquele localestá, também, um barco da Marinha dos Estados Unidos.

Segundo uma comunicação recebida pelo Ministério da Man-nha, isses nauios recolheram alguns sobrcviuenles.

Causa da explosãoDesconhece-se, até este momento, a verdadeira causa da

explosão. Poderia ela ter sido no paiol de munições, comopoderia ter sido, igualmente, a conseqüência do choque dabelonave' com alguma mina desgarrada. »_

Só com o depoimento dos sobreviventes, cm inquéritoregular, já mandado instaurar pelas altas autoridades na-vais, ficará suficientemente esclarecido o motivo dclerminan-ic do tremendo desastre.

AMcmJiã DlflRIOPOUTICOE NOTICIOSODE CIRCULHÇHOEH TODO 0 PAÍS

ANO IV Empresa "A Noite" — Superintendente: LUIZ C. DA COSTA NETTO NÚMERO 1.201

TELEFONE: REDE INTERNA 23-1910NÚMERO AVULSO - 40 CENTAVOS

Diretor — HEITOR MONIZ RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 1945 Gerente — OCTAVIO LIMA

0 COMANDO A VERDADE EDOCUMENTOS FULMINANTES QUE 0 PUBLICO

PRECISA EXAMINAR COM ATENÇÃO... ¦_• nr «l_1* •_' _f_

SMAGANDO A CALDNIA

Do alto para baixo, capitão defragata Garcia Ávila de Cama*lho Albuquerque, comandante do"Raia"; capitão de cometa LuizFelipe dc Filgucira Souto, chefede máquinas e capitão de corue*

ta Rubem Sabá, imediato

Os jornais divulgaram ontem dois documentosfulminantes com os quais se pulverisou mais umamanobra da campanha oposicionista, consistente emse querer atingir o governo, caluniando as suas figu-ras representativas.

- Os agitadores vieram agora rememorar um fatoacontecido em 1930 e antes, para eles, não o houves-sem feito, porque ocorreu precisamente aquilo com

que os mistificacíores não contavam: a calunia foi des-feita diante de provas irretorquiveis e os acusadoresacham-se hoje sentados no banco dos réus.

As pessoas que nada têm a perder pouco seimportam com a reputação alheia. Assim se explica

que Assis Chateaubriand tenha escrito recentemente,numa de suas habituais diatribes, que, por ocasiãoda campanha da Aliança Liberal, o então deputadoAgamemnon Magalhães recebera do sr. Antônio Car-los a importância de 50 contos dc réis, dos quais en-tregara vinte ao sr. Carlos de Lima, dando outra apli-cação aos 30 restantes. Veio o sr. Carlos de Limae retificou dizendo jamais haver recebido qualquerquantia da Aliança Liberal, cuja propaganda em Per-nambuco foi feita com "ex,«Musivos recursos pessoais",dele e de seus irmãos.

Note bem o público o trecho seguinte da cartado ex-governador pernambucano:

"Nunca recebemos

qualquer auxilio para as nossas campanhas políticas oisto representou o sacrifício quase total do meu patri-mônio".

Os acusadores não imaginavam, porém, que o sr.Agamemnon pudesse desmascará-lo; tão de pronto,esfregando-lhe os documentos no narix.

Ei-los aqui com toda a força da verdade, esma-

gando a calúnia.

Uma hipóteseE' perfeitamente aceitável a hipótese do cruzador "Bahia" ter

chocado com alguma mina.Sôbre essa hipótese falamos, ontem, com o romandante Didio

Costa, cheie do Serviço de Documentação da Marinha, oficial dosrnais brilhantes da nossa Armada, pela sua cultura e autor de va-iros trabalhos que lograram grande êxito.

Disse-nos o comandante Didio Costa: ^—| Nâo tenho maiores detalhes sôbre o afundamento do ''Bahia'.

Uma hipótese, porem, não podo ser despresada: ter aquele naviobatido em alauma mina desgarrada, vinda de leste para oeste,isto é, da direção da África para a América, trazida pela corrente«scruatorial. E os rochedos de São Pedro e São Paulo estão sob ainfluencia dessa corrente.

Condolências da U.S. NavyEstiveram no gabinete do ministro da Marinha, apresentando

condolências em nome da Armada dos Estados Unidos, os coman*dantes Itarold Dodd e IV. R. Cook, o primeiro, chefe da MissãoHavaí Americana c o segundo, adido naual.

150 sobreviventesSegundo comunicados recebidos pelo Comandante

Américo Vieira de Melo, Chefe do Estado Maior da Ar-mada, foram salvos cerca de 150 sobreviventes do cru-zador "Bahia".

Efetuaram êsse salvamento quatro navios da Mari-nha de Guerra do Brasil e um navio norte-americano, como auxilio da aviação que vôa em todos os sentidos, pro-curando as baleeiras dos náufragos.

Dos sobreviventes, 100 já se encontram na ilha Fer-nando de Noronha.

Repercute em WashingtonWASH1SGTOS. fl (.1. P.) — Um porta-voz da Embaixada do

Brasil declarou que o cruzador "Rahiii", que se di: ter sido des-traido por uma. explosão, no Atlântico, já se achava em serviçodc patrnlhamento desde o dia em que o Rrasil declarou guerraao Eixo.

Chocados com essa noticia, os funcionários mais altos da Em-baixada receberam a primeira nnlicia da tragédia através do no-liciário que a "Associated P-ess" recebeu do Rio de Janeiro.

São há nenhuma declaração formal da Embaixada, que aguar*da maiores detalhes do sinistro.

A história do "BahiaO "Bahia" era uni navio cheio de tradições gloriosas. Na pri-

meira guerra mundial, em 1914, fez parte da força naval que man-'damos operar em Dakar.

Na última guerra, o "Bahia" prestou assinalados serviços, na ,defesa dos nossos mares c da navegação aliada. E o glorioso navioainda se achava em missão de guerra quando explodiu.

O cruzador "Bahia" era a 3.* unidade que com esse nome temtido a Armada Nacional.

O primeiro foi um brigue dc guerra, antigo bergantim mer-cante inglês "Colonel Allen", comprado pelo governo imperial em1823 a Bartolomeu Haydcn, e qne trouxe do Chile para o Brasil oalmirante Cochrane, qnando êsse renomado cliefc inglês veio -or-Sanizar a nossa Marinha. Operou nos mares baianos por ocasião

(Conclue na 2.* página)

MAC ARTHUR AGRACIADOMANILHA, 9 (U. P.) — Com-

parecendo hoje perante uma' sessãoconjunta do Congresso norte-ame-ricano, afim de se tornar clda-dão honorário das Filipinas, o ge-meral Mac Arthur declarou queaquele pais estava preparado parao governo autônomo. Prometeuainda o general Mac Arthur queos norte-americanos fariam todo opossivel para "assistir-vos na sen-da de vossos destinos nacionais".Terminando sua rápida oração, ogeneral Mac Arthur declarou queas relações filipino-americanas ha-viam sido "santiíicadas pelo san-gue.de ambos os povos, nobre ealtruistlcamente derramado sôbre osolo filipino".

$ PRIMEIRO DOCUMENTO

O sr. Carlos de Lima declarou nSo haver rece-bldo nenhuma importância para a campanha da AliançaLiberal ém Pernambuco. O telegrama abaixo, cuja

reprodução damos em "fac-smile", assinado pelo sr.Afonso Pena junior, prova que a um dos irmãos dosr. Carlos de Lima foi entregue pessoalmente a quan-tia de cinqüenta contos de réis, sendo remetidos mais30 pelo London Bank ao próprio Carlos de Lima,

"Estive ausente. Meu telegrama sôbrechapa devido ponderações Solano. Entre-guei Caio cinqüenta. Remeto hoje vocêtrinta London Bank. Abraços — AfonsoPena".

0 SECUNDO DOCUMENTO

Assis e Carlos de Lima afirmaram ignorar com-

pletamente o destino dado pelo deputa AgamemnonMagalhães aos 30 contos que lhe foram confiados

para financiar as despesas eleitorais cm Pernambuco.Eis aqui a carta do sr. Djalma Pinheiro comunicando

que as contas apresentadas pelo sr. Agamemnon Ma-

galhães foram todas examinadas sendo perfeita a res-

pectiva documentação: ~~ • - •"Rio de Janeiro, 23 de abril de 1930

—¦ Exmo. amigo Dr. Afonso Pena — Exa-minei as contas apresentadas pelo Dr. Aga-memnon Magalhães relativas à aplicaçãodas quantias que lhe foram fornecidas pelacaixa da "Aliança Liberal". Pode o preza-do amigo comunicar ao Dr. AgamemnonMagalhães que encontrei tais contas exatase perfeitamente documentadas. — (a.)C. Pinheiro Chagas".

Em face de tais documentos seria supérfluo acres-

centar qualquer palavra. O público julgue de que pro-cesso são capazes esses homens da pior espécie quedixem querer regenerar o Brasil.

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de dinheiro ao sr. Caio de Lima Cavalcanti

SOB 0 MAIOR BOMBARDEIO NO PACIFICOGUAM, 9 (U. P.) -— URGENTE — O Almirante®-

Nimitz anuncia que mais de mil aviões norte-americanosestão arrazando Tóquio, nestes momentos.

SURPRESA PARA OS JAPONESESGUAM, 9 (U. P.) — URGENTE — Informa um

comunicado oficial do almirante Nimitz, que Tóquio estásofrendo, nestes momentos, o maior ataque aéreo da guer-ra no Pacífico. Acrescenta que o ataque se acentua comsurpresa completa dos japoneses.

ECLIPSE A OLHO NULONDRES, 9 (A. P.) — O povo

londrino se postou nos telhad-Js enas Janelas mais altas ou paravanas ruas para observar o eclipseparcial do sol, quando este chega-va ao auge, ás 11 da manha.

Uma ligeira camada de nuvenscobria o sol — e por alguns ml-nutos isso permitiu que o ícnômc-no pudesse ser observado a olho nu.

»v. i»m««.m.7' ,<:..;/ '-* ..; *~n\ „<,.50::™V;;~"^MÍ /;,:.. ;,' ¦¦%¦¦ >!;,

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A GLORIOSA UNIDADE PERDIDA

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"Fac-simile da caria do sr. Pinheiro Chagas ao sr. Affonso •Penna, comunicando a exatidão das contas do sr. Agamcmnon

Magalhães

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A ARGENTINA AMEAÇADAPOR UMA GUERRA CIVIL

JtfOSTEYIDEU, 9 (A. P.) —O ex-senador argentino Alfredo Pa-lacios, socialista, cm artigo escrito para a imprensa uruguaia

sôbre a independência do seu pais, declara que "a ditadura amea-ça desfechar a guerra civil na Argentina". .

Depois de traçar a história'da Declaração da Independênciaem 1S1G, Palácios declara que "os usurpadores agora no Poder,porque engananmi O povo... depois de dois anos dc escuras in-trigas, quando todo o povo eslá clamando pela sua volla a tarefasespecificas (nos quartéis), têm a audácia dc ameaçar com aguerra civil". .

Palácios acrescenta que a espada mililar desfez o equilíbrioda vida e a dignidade do povo, mas "em breve o povo instintiva-menle restaurará o equilíbrio c punirá os inimigos do pais",. ..

.-:

Vemos acima o cruzador "Bahia" a gloriosa unidade de nossa Marinha de Guerra, perdida nas proxi-midades dos rochedos de São Pedro e São Paulo. Até à última hora, informava-se que dos

370 homens da guarnição apenas 150 haviam sido salvos —

"RENDAM-SE ÁG0RÁ, OU SE-RA' TARDE" - ADVERTEM OSESTADOS UNIDOS AOS NIPÕES

WASHINGTON, 9 (A. P.) — O Bureau de Informaçfies deGuerra irradiou para o Japão um escrito de David Lawrenee sô-bre a rendição incondicional dos japoneses, "antes que a sltuaçSointernacional e politica no Extremo Oriente se complique com asexigências de outras potências".

O articulista Lawrenee, de Washington, replicava a uma Ir*radiação do almirante Kichisaburo Nomura, último Embaixadorjaponês nos Estados Unidos, que se referira a um artigo de Law-rence sôbre as perdas americanas para dizer que a política de ren-dição incondicional custaria baixas ainda maiores aos americanos.

A transmissão de Lawrenee diz, em parte:"A única chance de sobrevivência do Japão, como fator eco-

nômico no mundo, está na rendição, não daqui a um ou dois anos,depois de terem sido pesadas as baixas aliadas, — mas agora, — nospróximos 30 a 60 dias, — antes que a situação política a Interna-cional no Extremo Oriente se complique com as exigência» de outra»potências, alím dos Estados Unidos". . ..,

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Page 2: OFICIALMENTE TÓQUIO SOFRE O MAIOR BOMBARDEIO DA GUERRA 0 NAUFRÁGIO DO ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01201.pdf · Assim, o destino trágico do glorioso navio torna-se

A MANHA — PAGINA 2 —RIO DB JANEIRO — TERÇA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 19.5

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OS SUBMARINOS ALIADOS ENCARAM 0 BLOQUEIO TOTAL DAS ILHAS JAPONESASAS "B=29" DEIXARAM CAIR 3.300 TONELADAS

DE BOMBAS EXPLOSIVAS SÔBRE QUATROCIDADES DO MICADO

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LONDRES, 9 (R.) — Os sub-maridos aliados iniciaram a ba-talha para o isolamento definiti-vo do Japão, preparando a inva-são do território japonês. Essa éa substância de numerosas infor-masSes divulgadas hoje pela rá-dio nipônica.

As revelações sôbrc novas ope-rações aliadas que visam estrei-lar o cerco do Japão, seguiu-se aprimeira noticia, desde há algumtempo, sôbre intensas operaçõesaéreas de colocação de1 minas, vi-sando bloquear as rotas mariti--mas japonesas e paralisar o trá-fego naval .no Mar do Japão.

Os grupos de submarinos alia-,dos que participam da caça aosnavios nipónicos, perto das cos-tas japonesas, realizam parte deumà estratégia de bloqueio aéreoe marítimo que será seguido peluinvasão — disse a agência noti-ciosa japonesa.

BOMBARDEANDO O JAPÃOMETROPOLITANO¦ ILHA DE GUAM, 10 (Terça-

feira) — (A. P.) — Cerca doüOO a 550 Super-Forlalezas lança-ram hoje, de madrugada, cerca do3.500 toneladas dc bombas In-cendiârias ô explosivas sôbrcfruatr. cidades e uma refinaria dcóleo na ilha de Honsliu, a princi-pai do arquipélago metropolitanoiiipónico.

As "B-.9", com hases nas Ma--ianas, chegaram até Sondai, 190

milhas ao norte de Tóquio, com-pletando uma viagem redonda de890 milhas. Os outros objetivosforam Gifu, 18 milhas ao nortede Nagoya, numa das principaisêrcas de produção elétrica de to*do o Japão; Wnyayama e Sakal,ua região da bala de Osaka; c ausina de refinaria de Ulhubo, cmYokhaishl.

TÓQUIO FAZ AMEAÇASLONDRES, 9 (De Harold Guard,

da U. P.) — A emissora de Tó*quio anunciou hoje: "Estamosconstruindo uma poderosa forçapara contra-atacar o inimigo, queso prepara ativamente para selançar contra as ilhas nietropoli-tanas. A nossa superioridade édevida principalmente às fábricasaeronáutica, subterrâneas, cujaprodução não pode ser afetadanem mesmo pelos ataques das"B-29";

A propósito, os jornalistas comexperiência das questões do Ex-tremo Oriente por várias vezesouviram relatórios relativamenteà existência dc fábricas nipónicassubterrâneas. Já em 1936 certasnoticias revelavam que os japonc-ses preparavam fábricas subter-râneas cm Formosa, não somentepar» aviões, mns também parasubmarinos. Tais engenhos eramainda construídos por secções, cmpontos amplamente afastados, se-gundo revelaram aquelas mesmasnoticias.

A prisão do "governo" germânico ^^^B^^^^^S

O NAUFRÁGIO DO "BAHIA"(Conclusão da 1.' pág.)

das lutas que tivemos de sustentar para consolidar a nossa inde-pendência politica.

O "Bahia" de agora é um cruzador ligeiro de 3.150 toneladas,122,40 metros dc comprimento, 11,89 de boqa e 4,15 de calado,com máquinas de 22.000 H.P., 3 hélices, velocidade de 26 milhas,.10 canhões de 120 m/m, 8 do 47 o 2 tubos lança-torpcdos do 53.Construído pela casa Armstrong, Elswick (Inglaterra), foi lança-do ao mar em 20 de janeiro dc 1909, vindo para o Brasil em 1910,sob o comando do capitão dc fragata Altino Flacio de MirandaCorreia, seu primeiro comandante. Nesse mesmo ano fez uma via-sem.ao Chile, capitaneando uma divisão naval composta mais do"Tamóio" c do "Timblra" (chefe e capitão de mar e guerra, Ma-noel Inácio Belfort Vieira, depois ministro da Marinha), enviadaa representar o Brasil nas festas do primeiro centenário" de in-dependência chilena. Em- 1918 participou da divisão naval emoperações de guerra, chefiada pelo almirante Pedro Max Frontin,sendo comandado pelo capitão de fragata Tancredo de Gomcnsoro.Passou por grandes reformas, cm 1926, nos estaleiros da ilha doViana, com a renovação total dos seus aparolhos motores (flcan-do côm S chaminés), quo lhe melhoraram a marcha, melhorandoigualmente sua artilharia secundária. Desempenhou valioslssim.smissões, no pais c no estrangeiro.

Salvos mais de cemComunica-nos o Gabinete do ministro da Marinha, por inter-

médio da Agência Nacional:"Aa Informações até agora recebidas indicam que o Cruzador"Bahia" teria batido em uma mina derivante.Com relação aos sobreviventes foram recolhidos pelo paquete

inglês "Balfe" trinta e três náufragos e chegaram a Fernando No-ronha cerca dô cem. Entretanto, náo há qualquer informação -ô-bre os nomes dos sobreviventes, os quais serão publicados logo quosejam recebidos.

Continuam vários navios e aviões, brasileiros e americanosprestando assistência a outros náufragos em número não especl-ficado".

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MINISTROBUENO DO PRADO

T' EVE « melhor repercussão

nos círculos sociais o di-plomáticos do pais a no-

meação do st*. Abelardo Bueno doPrado para ministro plenipoten-eiário do Brasil em Teerã.

O ilustre diplomata què . uma

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deixou Recife, juntamente comtodas as forças navais sob o seucomando.

Amigo do Brasil e dos brasi-leiros, o ilustre marinheiro coo-perou decisivamente com a arma-da brasileira na defesa de certaparte do hemisfério contra o as-salto nazista.

. O almirante Munroe nasceu noKstado do Texas, a 8 de abril dc1886. Ao graduar-se pela Acade-mia Naval dos Estados Unidos,cm 1905, dedicou-so quase qu«exclusivamente aos submarinosaté 1918. De 1922 a 19_- eítevr.no Rio dc Janeiro, como am dosmembros de uma missão naval.Foi ajudante naval do presiden-to Herbert Hoover e do Secreta-rio Adjunto da Marinha, Henr>-Roosevelt. Em 1931, ao ser gra-duado a contra-almirante, estarnn bordp do "NSS-Mississipi", co-

A foto mostra um flagrante histórico: u prisão do almirante Doenitz, do general Jodl e do general Friedeberg, qne integravam

tias figuras e maior destaque da"carriere" — terá a oportunida-de, mais uma vez, de pôr em re-levo as suas admiráveis capacida-de dò tácto e de simpatia, que re-a joio mostra um itagranic itisiuiicu: u prisão ao aimiranie uoenitx, ao generat joat e ao general tneaeoerg, que integravam o *,;," ~"

^,i„-:'~i _"<= V.rcn-*"governo" alemão de Flcnsburg. Da esquerda para a direita, vemos Alberto Spree, o almirante Doenitz e o general Jodl, quando vcl0l*..n°8 missões e nos cargo.citini interrogados por correspondentes filiados cm Flcnsburg. {Foto do D. N. S., esperial para A MAMIÁ) '•"^ |* _«s*S5^*^i'_Ííi._ ti,,.,-,-,

0 SR. STETTINIUS PEDE A RATIFICAÇÃO OA CARTA MUNDIAL PERANTE 0 SENADO DOS EE. UU

O sr. Abelardo Bretanha Buenodo Prado é gaúcho de nascimentoe ingressou na carreira diplomáticapor concurso em 1921. Foi segun-do secretário em praga, Caracas,Berlim, Liábôâ. Promovido a pri-meiro secretário, serviu ém Wàs'-hington e no-Panamá. Alcançado,por merecimento, o. posto de mi-nistro pjenipotenciário de 2.*classe foi nomeado ministro con-jelheiro no México.

Participou de inúmeras confc-rências Internacionais, inclusive

WASHINGTON", 9 (De William criados dentro da organização o sições dc Chapultepec, antes do questão foi a válvula de escape, da Conferência Panamcricaiia deH. Lander, correspondente dd ü. também, cm linhas gerais, os pia- fim do ano cm curso. Na cariu da qual se aproveitaram inúmeros Montevidéu; em 1933, e das re-P.) — O ex-socretário de Estudo nos fixados na Carta e nos Es- cm que apresentou seu relatório paises para sair da Liga das Na- •ml0<iS de consulta dos chancele-Stettinius pediu hoje ao Senado tnlutos anexos. Ao terminar seu a° presidente o sr. .Stettinius in- ções. O senador James Tunhcl \f* americanos, realizadas cm-i , ratificação dn Carta Mundial relatório o ex-secretário dc Esla- dica qne não tem ilusões sôbrc u sugeriu que qualquer estado so. «avana e no Panamá,porque nenhum pais tem maior do fez notar que a Cnrta não é um impossibilidade de guerras fulu- berâno poderia reter o direito dèinteresse que os Estados Unidos documeno perfeito mas que, com ras. "Na Conferência nâo sc teve retirar-se Com o que concordou o ALMIRANTEnos esforços destinados a conse- a experiência adquirida cm suo <• idéia, e certamente nenhum dos técnico Pasvolskst, O senador -,Ít_t««t-*

aplicação, será possivel aperfeiçoa* delegados norte-americanos, de Vandcnberg para dar um exemplo, MUNROElu, com o tcinno, já que, de inicio, -I"o «cria encontrada uma solução declarou que os 'Estados Unidos .-*,.-, iv-rt? runvittrtP mi"oferece ao mundo um instru- definitiva para o problema da poderiam retirar-se por sua pró- /^*- A-.MiH.-iNi*- mu-v-iue,, su

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guir a paz permanenteStettinius foi o primeiro « pres-

tar declarações perante o Comitê . ._..de Relações E.teriores do Sena- mento verdadeiramente eficiente guerra. Os membros da Conferèn- prla vontade e então" ficariam nado. ao me-smo tempo em que sub-meteu ao presidente Truman volumoso relatório sôbre o trabalho

O cessor do almirante Ingramda esquadraliara conseguir-se uma paz dura- da comprecuderam que o mal qua mesma situação de qualquer-pais ,n0 comandA„«„,.,„ «,,,matbu cerca de quarenta milhões qUe jamais se tivesse unido & Or- americana no Atlântico _ui

de sores humanos no curso de 30 ganizaçâo Mundial. O senador *—*anos não será eliminado por uma Millkin, por sua vez, perguntou odeclaração escrita ou uma Carta, q*_e aconteceria se a retirada empor* melhor intencionada que se- perspectiva de qualquer pais amea-ja". casse a paz, ao que Pasvolskst dê-

Assistiram à sessão mais de 500 clarou quo as funções do Conselho,nesse caso, seriam as mesmas qiioem qualquer outra circunstânciade'ameaça às relações pacificas.

6DDQ-_L-s= DOOU

fVOCAÇXO DOS GRANDES

ROMANCES DA HISTó-RIA — Está sendo en-

saiado o próximo "show" doAtlântico, agora sob a orientarçâo de Paurilo Rarroso, o feste-jado autor de "Canção para ni-nar", do repertório dc Ridú.Sr/y«io. O "show" ainda não foitotalmente revelado aos cronis-tas de arte. Os nossos diretorestle. cena costumam guardar se-grédo de suas idiías até quaseo ensaio final. O alarde, a pro-paganda prematura, pode pre-judicar, pensam eles, E talvez

tenham razão. Paurilo tíarroso, porém náo guarda segredode suas idéias. Foi ile próprio que me explicou os pormeno-res de um dos quadros do seu primeiro "show". Trata-se deuma evocação dos grandes romances da história, romances deamor. E' nm quadro delicado, feito de poesia e de sonho, deemoção e de saudade. As grandes amorosas da história surgi-râo ¦ em cena tal como surgiram no cenário da vida socialdo seu tempo.

Eis ai um quadro que nâo poderá deixar de. fazer suces-so. Primeiro, pelo requinte das "toilettes" que Mme. Marti-nèlli já está confeccionando, verdadeiras criações artísticas, eque serão apresentadas pelas heroinas da Cupido. Segundo,pela beleza dos cenários e pela mrisica de Paurilo Barroso(arranjos), que completarão o encanto da peça.

Sou iestemunha de que há muito tempo Paurilo assistea ésse "show" na sua imaginação. Criou um modo especial

.de apresentar em cena as deusas do amor, sem cansar o pú-blico com a repetição de quadros ou da ritmos. E soube sin-tetizar cm quase-simbolos plásticos, a vida a o romance decada uma delas.

Não me lembro bem se o quadro será intitulado "As gran-des amorosas da História", ou simplesmente "Histórias deamor", ou "As amorosas", o fato é que encerrará um desfilegrandioso, rico dc beleza e de arte, em que aparecerão Cleo-paira, Mme Walewsha, Inez dc Castro, Isadorn Dnncan, e ou-traí grandes figuras do romance real do travesso deus Cupi-do. Ainda este mês, provavelmente, leremos nu "boite" o pri-meiro "show" de Paurilo Barroso.

MARIARTE

doura"O dirigente norte-americano de-

da Conferência de São Francisco, fendeu. igualmente, o ponto deNa declaração lida perante o Co- vista da participação que corres-

mité do Senado Stettinius desta- ponde nos-Cinco Grandes e do di-cou que a Conferência demonstrou reito de veto, expressando que,què as Nações Unidas podem cu- realmente, esta última questão nãolaborar com êxito e na base da possuía a importância que lhe foi pessoas. O senador Iram W.mais estreita unidade. atribuiria, uma vez que, no caso Johnson, que há 25 anos contn-

A declaração do ex-secretárlo em que uma Grande Potência so bulu para eliminar a participa-de Estado representou, na reali- encaminhasse para a agressão e Ção dos_E«tados Unidos na Ligadade, um resumo do relatório quo fosse vetada a ação contra a meu das Nações, não fez qualquer cri-apresentou ao presidente. Stetti- ma, teria começado outra guerra tica k exposição de Stettinius, omus salientou que a Carta não é o mundial, independentemente tle que constituiu um fato digno dctrabalho de uma só nação e sim -nialquer processo do votação do observação. O senador Cònnallyde cinqüenta paises que partici- Conselho tio Segurança. lhe perguntou se não desejava fa-param na Conferência. Adiantou, O presidente do Comitê, senn- zer qualquer pergunta e o venli.ao mesmo tempo, que o documen- dor Connnllv, tem a impressão tle senador eleito pela Califórnia dis*to eqüivale a um convênio paru que as sessões não passarão dc se que não. Os senadores aprova-preservar a paz o fomentar o pro- uma semana e que, então, a Carta ram, praticamente, o relatório do' ' ivà ao Senado para debato e ra- ex-secretário dc Estado com seu

tifienção, para o que se torna ne-cessaria a maioria dc dois terçosdos votos.

Stettinius, ao refèrir-se aos con-

m®mo comandante dc uma divisãodo encouraçados no Atlântico.Justamente nesse época os japo-neses atacaram, traiçoeiramente,1'earl Habour. Seguiu ittiediàta-incuti, para o Pacífico, passandooperar na purlo sudoeste, ' ondfpermaneceu alé março de 1943,ano em que foi nomeado co-mandante do Sétimo Distrito Na-vai em Miami (Fronteira mariti-ma do Golfo do México). Ai pér-maneceu até 21 de março, de1944, quando recebeu ordens paracomandar o Terceiro Distrito Na-tal, em Nova York. Ejn novèm*iliro de 1944, foi promovido avioe-almiranto e designado paraservir ao lado do almirante Jo-nas II. Ingram, como comandàn-te da 4.* Frota dos Estados Uni-dos, com base na cidade do Rc-cife, no Brasil.

0 PRESIDENTE TRUMAN APRESENTARÁA

"VITRINA"Número de Julho

3

CHURCHILL E STALIN UM PLANOPARA OCUPAÇÃO DA ALEMANHA

gresso humano e, igualmente, umdocumento constitucional que crinum mecanismo internacional me-diante u qual as nações poderãocooperar para levar a cabo taispropósitos.

Stettinius passou em revista rle-

silêncio.Stettinius foi seguido no tribu-

na por Leo Pasvolskst, técnico doDepartamento de Estado, que in- A

vênlos regionais destacou que o formou ao Comitê que a Confe-oieiumu. i.i.i.uu em r-riom ,,_- sistema inter-nmericano, baseado réncia deixou para decidir depois

talhadamente os direitos e deve-. na política de Boa Vizinhança, foi a questão da retirada da Organiza*res dos diversos instrumentos mantido na Corta e que a Ata de ção, quando se apresentar a oca-

Chapultepec poderá ter agora umn sião e que alguma nação espresseD---!.:,!,-.,. --.1„ —:-.:<*4_rv A* base permanente. No relatório o desejo de retirar-se.KeCeniüOS pelO ministro fla apresentado pelo presidente Tru- O senador Vandcnberg disse que

fírt-f(.- man "afirma-se que o ártico 51 da a Conferência decidiu-se contra auuc-ltt Carta, que trata dns medidas que disposição de retirada pois essa

O general, Eurico Dutra, recebeu rieverão ser adotadas no que dizontem em seu gabinete, os minis- respeito h defesa própria, "apll-tros Silva Júnior o Cel. Teodoro Ca-se. com esoecial significação,Pacheco Ferreira; conego Olímpio „o sistema inter-americano, esta-de Melo, Presidente do Tribunal beleeirio desde há muito tempo".de Contas da Prefeitura; sr. Coa- Segundo a doutrina de Monroe, osracl Nunes, representante do go- listados Unidos reconhecem quevêrno do Território do Aamapá, no "qualquer esforço das potênciasRio; generais Heitor Borges, Va- cxtra-amerlcanns tle ampliar* seuslentim Benicio da Silva, Canro- sistemas coloniais ou políticos alébert Pereira da Costa, Alcio Sou- ;1S Repúblicas Americanas, consti-to, Anor Teixeira dos Santos, Re- tiilría umn ameaça à nossa próprianato Paauet, Fluza de Castro, Hen- segurança". A declaração de Limarique de Azevedo Pururo, e Dr. reconhecia fe a ata de Havana

PERGUNTASBRASILEIRAS= N. 1.20. =

Souza Ferreira; Cel. John Strong,chefe Interino da Missão MilitarNorte-Amerlcana, que se faziaacompanhar do cel. Bradley; o, sr,Leandro Bezerra Monteiro.

No Rio o embaixadorNegrão de Lima

Chegou, ante-ontem, a esta ca-pitai, pelo "clipper" da Pan Ame-rican World Airways, procedentede Assunção, o embaixador dogoverno brasileiro no Paraguai,sr. Francisco Negrão de Lima. Oreferido diplomata, que serve, hátrês anos, com destaque, na capi-tal paraguaia, onde formou largoci tio dc relações, viaja cm íris-são dc seu alto cargo.

reforçava) que todas as repúblicasamericanas compartem de nossapreocupação na manutenção desseprincipio. A politica do Hemisfé-rio de defesa própria contra po-téncins não americanas foi refor»çatla e ampliada peln Ata de Cha»pultepec, convertendo-sc em poli-tica dc defesa coletiva contra aagressão tle qualquer Estado doHemisfério ou fora dele. Pode-sedizer que desde o ponto de vistado interesse nacional dos EstadosUnidos, as disposições sôbre ojconvênios regionais adotados erfiSão Francisco asseguram a pre-s-.-rvnção rio sistema intcr-amcrl-cano.

O ex-secretário de Estado reite-rou que se projeta na Conferênciaque sejam permanentes as dispo-

»-. ÊM a mais indisiarçave! importância as declarações do gene-ral Farrell, cheí. do governo argentino, num banqueta daiclasses armadas do bsu país, no qual assegurou que, ainda

..êste ano, o povo argentino .erá chamado para escolher seus man-daíários.

Registra-se essa alirmativ-3 cam a maior saíisíaçã-, porquo,desse modo, o nobre país vizinho ingressará em regime de norma-lidade, que muito facilitará várias soluções, principalmente de or-dem internacional. Ninguém pode ter grande dúvida de que, ape-_ar dos pesares, ainda não se dissipou inteiramente certa reservano tocante à posição argen'ina. Não é somente a campanha so*-.¦.ética mas também nos EE. Unidos não deixou ainda de existiruma visivol suspeita em torno de Buenos Aires. Será infundado,

" talver, mas o certo é q"ue a atmc-iera de suspicácia não se d-_f-:zcie modo algum.

Parece que nada seria mais aconselhável e mais jusio pan«cabar de vez com iodos êsses inconvenientes e todo d-ss-e malestar do que a convocação da nobre nação às urnas, afim de quíescolha livremente os seus governan:e-. Com um futuro governo,"na verdade oriundo da vontade popular", como o general Far-¦ reli disse estar decidido a promover, estamos convencidos ds qu-as coisas se esclarecí-rão da melhor forma.

Tudo indica qus uma solução dessa erdem trará, entre o_-iras vantagens para a nobre nação vizinha, o escia-ecimenío d?.-ünilivo da sua situação internacional, desfazendo dúvidas q-_-ainda possam perdurar. O Brasil, que procurou sempr. íavoro*cs,- Iodos cs meios para que a Argentina v.lves-e à cotnunidad-continental e que teve atuação tão destacada na conferência djMéxicc, para se conseguir a fórmula capa. de permitir ao governod. Buenos Aires assinar a A'a de Chapultepec, faz os mais ardentesveios para que o povo argentino encontre as medidas justas òjsua posição no eonüner.fe « no mundo.

vCotertCL federai.-Qrt-milã ¦« _.,

OJHffifUÃã.

RESPOSTAS AS PERGUN-TAS DE ONTEM

l—A "enttada" que reali-zou Jlíartim. Carvalho,

. partindo de Porto Segu-ro, em 1570, destinava-se à busca de esmerai-das.

— A perturbação mais s.-ria verificada no govêr-,v.o de Floriano Peixoto,foi a revolta da Ar-mada.

— Pero Vaz Caminha âa-'" tou a sua célebre cartaao rei "Deste Porto Sc-guro de vossa Ilha de

i Vera Cruz"..—- Os escravos fugidos fo-

ram concentrar-se emgrupos, nos Palmares,aproveitando-se doabandono das fazendase da emigração dos se-nhores durante a guer-1 ra holandesa.

S — No período compreen-dido entre 1728 e 1820¦foram fundados, na Ba-hia, mais 312 engenhosde açúcar, além dos 150jâ existentes.

AS PERGUNTAS DE HOJE— Quem era o comandàn-

te da fortificação irlan-desa de Torrego, ocupa-da e destruída pelosportugueses, quandoconquistaram o Vale doAmazonas \

—Quem foi o primeironavegador do rio Ame-zonas ?

— A quantos homens su-biam as forças que de-fendiam a Bahia, du-rante o ataque holandês,em 1624 ?

•f — Quatitos mil alqueiresde farinha mandou ar-mazenar o governadorManoel da Cunha Me-¦nezes, para prevenir ümpropalado ataque de na-vios espanhóis à Bahia?

T — Quem foi o primtinbispo cto Pari?.

WASHINGTON, 9 (Por Gwen pios pacíficos. A não ser que vc-Alorgan, correspondente da U. nha a contar-com o apoio das

4 p.) — Anunciou-se que os Esta- outras potências ocupantes, odos Unidos esperam concluir um plano americano para a desmili-pacto formal das quatro potôn- tarização da Alemanha, por meiocias, ligando êste pais à Rússia, do controle da sua industria, ser.& Grã Bretanha e França num viria pouco a dsse propósito,programa de longo alcance para porque, como disse certa fonte, ito controle da Alemanha. zona das forças dos Estados Uni-

Conforme so dii, o presidente dos no Reich ó um cenário agriTruman apresentará uma únicaproposta politica a Churchill nStalin na conferência do GrandeTrio que se reali.árá nas proxi-midades do Berlim. A sua acci-tação seria um novo desafio àhabilidade diplomática do gene-ral Eisenhower, que uniu firme-mente os aliados durante aguerra. <

Como membro americano daComissão Aliada de Controlepara a Alemanha, Eisenhowerseria incumbido de melindrosa odificil" tarefa de ajustar o planoamericano às idéias das suascontra-partes russa e britânica.

Os Estados Unidos prepararamdois planos para a ocupação daAlemanha — um programa do"emergência, para o periodo do porque ainda náo so sabe quan-

.......... .... ......... ,,..,...,., _ .... uin a cinco anos, e um plano do to tempo durará a conferência dexuosa publicação dedicada às elites longo prazo que se prolongaria, Berlim. ':%

^„"-^social e intelectual do Brasil. O re- segundo um funcionário de Was- RUMO AO ENCONTRO DOSferido número, esmerado em eua hington, por "várias décadas ou ,,.AC(JMS ÇRANDES :confecção gráfica c repleto dc as- PeI° tempo necessário ao dèsen- WASHINGTON, 0 (U. P.) —

volvimento de uma mentalidade Anuncia-se que o presidente Tru-de povo amante da paz entre os man embarcou no sábado, emalemães". Norfolk, na Virgínia, com destino

Esse plano, ainda não publica- « reunião dos "Três Grandes".do, foi aprovado em abril porum comitê constituído para exa-me da politica americana em re-lação à Alemanha, uo qual soachavam representantes dos de-partamentos da Guerra, Marinhao Tesouro, bem como da Admi-nistração Econômica do Exterior.Descrito como bom e resistente,o plano de curto prazo possibi-lita o uso da experiência ameri-cana cm' tempo de guerra nocontrole da industria, segundo asnormas da Junta de Produção doGuerra c do Conselho de Trans-portes. A economia alemã fun-

'••¦' ¦¦¦¦.--.:: .•.¦¦¦:¦'¦ .':'¦...- ..¦'..:.. ;':¦.'¦:„. ifAíàíl&íi '..'Mi

Eslá circulando o número deJulho da revista VITRINA, a lu-

cola e para turistas.VISITARA LONDRES APÓS

CONFERÊNCIALONDRES, 9 (A. P.) — Um

cronista do Forcngn Office disBeser "muito provável" que o pre-sidente Truman visite Londres,depois da reunião do "GrandeTrio"."Parará aqui, no seu caminhode volta à América, suponho" —disso êsse cronista, embora decli-nasse de confirmar'a noticia daPress Association de que a visi-tá do presidente Truman "è con-siderada como certa nos círculosdiplomáticos bem informados deLondres.

A Press Association diz quenão foi fixada a data da visita,

suntos variados e interessantes,contêm o eeguinte sumário:

A iniciativa de distinta damapaulista a serviço da assistênciasocial. Três imagens para um re-canto espiritual. Lar, doce lar...Consumidoras de imaginação.Seja elegante no Lar. Solidão. Alenda da lágrima. União de fa-mflias da sociedade brasileira.Como evoluiu a sociedade cario-ra. Mãe e filha. No lar. ClaudeMonet (1840-1026). Coisas d.crianças. Consórcio distinto. Mo-ridos de toilettes. O lar e a gra-ç.i feminil. Toilettes de gala. Li-bertação. Cock-tail elegante. Re-pouso dominical. A moda para oinverno. Thomas Allom. A víbora.Oswaldo Teixeira. Recebendo Ir- cionâría de acordo com o desejomãos de França. O que a mulher da Comissão Aliada.

REDAÇÃO,ADMINISTRAÇÃO

E OFICINAS;Praça Mauá 7

não pode ser. Uma mesa. A beleza através dos séculos. Dc SãoPaulo — Bridgc em beneficio daCruz Vermelha Brasileira. Ves-tidos para o lar. Chás e munda-nismo. Desfile dc modas em SãoPaulo. Saber receber é uma arte.Casamento elegante. Rosas cheias.ie espinhos. Nutncrologia. O quenos reserva a Cinelàndia.

VITRINA encontra-se sempreem todas as bancas de jornais

O PLANO DE LONGO PRAZOO plano de longo prazo, que

será completado em breve, repre-sentará uma continuação do pro-grama de emergência até quandoum conselho civil de controle su-bstituir o controle mililar dohoje. Segundo êssé plano, seriarelaxada a supervisão das atlvi-dades do povo alemão quandoêste der provas concretas da suainclinação para observar princi-

EMPRÉSTIMO MINEIRO DE CONSOLIDAÇÃO

A Secretaria das Finanças do Estado deMinas Gerais comunica aos interessados queo BANCO DO COMÉRCIO E INDUSTRIA DE SÃOPAULO S. A. e o BANCO COMÉRCIO E INDÚS*-TRIA DE MINAS GERAIS S. A., em suas Matri=zes, Filiais e Agências, iniciarão a 10 do cor--rente mês o pagamento dos juros do "coupon"

n. 22 e dos prêmios das apólices da série "A"

do Empréstimo Mineiro de Consolidação.Belo Horizonte, 9 de julho de 1945.

Diretor:Heitor Moniz

Gerente:Octqvio Lima

TELEFONES:Rede interna .... 23*1910Diretor 43-8079Rodalor-chole .... 43-1501Secretário 43*6988Publicidade 43*6067

VENDA AVULSADias úteis, na capi-

tal e no interior CrS 0,40Domingo, em todo

o Brasil CrS 0,50

ASSINATURASPreços para todo o pais

Anual CrS 90,00Semestral CrS 50,00

CORRESPONDÊNCIA EREMESSA DE VALORES"

Toda correspondência a va-lores devem ser endereçadosà Gerência deste jornal, aPraça Mana, 7.

SUCURSAISSão Paulo — Praça do Pa*

triarca, 26, 1." andar — Fo*nes: 2-2982 e 3*1932.

Belo Horisonte — ¦ Rua Bahia,368 - Telolcnc 2-8574.

Curitiba — Rua 15 de No-vembro, 575 — 5.° andar.

Peirópeli» — Avenida 15 dèNovembro 645, Fone 3-332.

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Page 3: OFICIALMENTE TÓQUIO SOFRE O MAIOR BOMBARDEIO DA GUERRA 0 NAUFRÁGIO DO ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01201.pdf · Assim, o destino trágico do glorioso navio torna-se

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RIO DE JANEIRO — TERÇA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 1915 — A MANHÃ - PAGINA 3

aaaai, r agasap iía'.wí,v»«mwi^#!*bimb-

Getü/io Vargas / £/s o chefe' que nos gufa, o intérprete dos nossos ie/eais, o porta-voz das nossas aspirações, a voz de comando

que nos cumpre ouvir e acatar. Poderemos estar seguros do seu pulso. Deveremos ter confiança na sua ação. Na plenitude da

«/se que nos Jefrcnta, é preciso crer na sabedoria das suas decisões". Palavras de Assis Chateaubriand em Janeiro de 1942tf» *¦

NOf/CMS D£ TODO O BRASIL %??£%&Criação de vilas operárias no Rio Grande do Sul «nesta Capital

PORTO ALEGRE, !) (A. N.) — Quando de sua última viagem•in llio dc Janeiro, o sr. Roque Aita Júnior, prefeito local, conse-

nin o apoio do Presidente da República sôbrc a criação dc vilasoperárias nesta cidade. Agora, dando corpo a promessa do maisalto magistrado da nação, o sr. Plínio Catanhcrie, presidente do

RcalizoU-sc ontem na sede doSindicato da Indústria da Constru-ção Civil do Rio dc Janeiro, umareunião afim de ecr estudadas e

I .. P. í'.", acaba de comunicar ao prefeito a solução do assunto, atendidas, na medida ^RO^ivel,dependendo apenas do plano de urbanização, que já está sendo os justos anseios dossoperários que

FAL#*¦&'& a**** #£***#

trabalham nesta capital, na indus-tria da construção civil e ramoscorrclatos. Assim, tomando na dc-lida consideração as solicitaçõesdos diversos sindicatos operários,reuniram-se a fim de resolver tãoimportante .problema, estudandons bases de um reajustnmeiito ge-ral e equitativo de salários. Esti-veram presentes os representantesdos seguintes sindicatos: Sindicatoda Indústria da Construção Civildo Rio dc Janeiro, do ComércioAtacadista de Materiais de Cons-trução do Rio dc Janeiro, do Co-márcio Varejista de Material Ele-

e Òriiátos do Rio de Janeiro e daIndústria de Cerâmica paia Cons-trução.

Terceira conferência de Sta=lin com o premier japonês

MOSCOU, fl (R.) - Pela ter-

concluídoApoio para a Exposição e Feira de Amostra

do CearáFORTALEZA, 3 (Argus) — Para o Rio seguiram os jornalis-

tas Raimundo Rocha Moreira, Felizardo Monte Alverne e MarianoMartins, representantes da Associação de Jornalistas Profissionaisquc, nessa capital, tratarão de conseguir o apoio dc vários depar-tamentos de administração, pública e de firmas industriais para a3> Exposição e Feira de Amostras que aquela Associação realizaracm outubro próximo.

As comemorações da tomada da Bastilha,"em Salvador

SALVADOR, 9 (A. N.) — Várias comemorações serão reali- lMl_lwv, ..... ... zadas. nesta capital, no próximo dia 14; em homenagem à data da t_ico Ao rj0 de Janeiro, ria Indústomada da Bastilha e promovidas pelos franceses combatentes. t_ja Mccânica de Material Elêtri-Às 10 horas e 30 minutos do referido dia, haverá sessão cívica na co do r\i0 de Janeiro, da Indústriasede do Comitê da França Combatente. À noite, com inicio as 2- dc p*nturas, Decorações, Estuqucshoras, rcalizar-sc-á uma fesla dançante no Clube Fantoches daEuterpe.

Homenagem à memória de RooseveltFORTALEZA, 9 (A. N.) — O movimento para ereção do busto

do ex-presidente Roosevelt, numa praça desta cidade, vem rece-bendo expressivas adesões, entre as quais as dos bandeirantes cca-renses e da sra. Ligia Rulcão Vasconcelos, presidente da Ala remi-nina da Casa Juvenal Galeno ^---^ . .^ confcrcnciou

Sugestão que interessa a cinco países ]l0je com T y. Soong, o minis-PORTO VELHO, 9 (A. Nv) — O jornal "Alto Madeira", que tro (lo Exterior da China. O en-

aqui se publica, recordando o discurso do Presidente Vargas em contl.0 jurou até depois dc meia-1941, quando visitou a Amazônia, sugere uma reunião de repre- uoitcsentantes das nações cujos interesses estão ligados a esta região, Sábado, o estadista chinês con-como o Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia c Venezuela. O comenta- f-rcncjou com o embaixador dosrista indica que dessa reunião resultará grande vantagem, rclafi- Estados Unidos cm Moscou, sc-vãmente aos assuntos econômicos, policia da fronteira, franquia lin(n. ^vcrill Harrisan.das rotas aéreas, politica alfandegária, intercâmbio cultural, numa .. ... ¦demonstração eloqüente e positiva de cumprimento das, rcComen- m..^. Efferth presa COmOdações do conclave de São Francisco, postulado da Boa Vizinhança. '"«""«o ^v* V ;

3.* aniversário do batismo cultural de Goiânia colaboracionistaGOIÂNIA, 9 (A. P.) — Esta capital comemorou festivamente LONDRES, 9 (U. P.) — A atriz

o terceiro aniversário de seu batismo cultural, tendo sido realiza- Malha EgcYth foi presa em Mi-da, pela manhã, uma grande concentração popular na praça Cívica, j- tend() „i(lo acusaiia dc colaprcsenlc o interventor federal, sr. Pedro Ludovico e autoridadesfederais c estaduais. Sôbre a data, falou o sr. Alfredo Castro, rii-retor do Departamento de Educação e membro da Academia Goia-na de Letras. Finda a grande manifestação popular, desfilaramperante às autoridades os alunos do Tiro dc Guerra e os de va-rios estabelecimentos de instrução.

Inaugurado o segundo grupo escolar Jfrde Pará de Minas

BELO HORIZONTE, 9 (Do correspondente') — Foi solenementeInaugurado o segundo grupo escolar dc Pará de Minas, que porconsenso unânime do povo recebeu o nome dc "Governador \ala-dares". A sessão de instalação teve grande concorrência, compare-cendo o juiz dc Direito, dr. Geraldo Ferreira Oliveira, o prefeitoFrancisco Valadares Ribeiro, o vigário local, padre Levi Guima-rães, O provedor da Santa Casa, dr. José Martins Lage, o inspetortécnico regional de ensino, dr. José de Vilhcna, assim como ou-trás autoridades. Falou a professora Leda Maria Fontes, que dis-correu sôbre o problema educacional cm Minas e ressaltou a im-

0 EMBAIXADOR DA ARGENTINANO MINISTÉRIO DO TRABALHO

„ ~ ...~~...v,.„. ^ .•»**-,,^ÍRPB^

Mensagem do General Mascarenhas de

Morais ao PresidenteGetulio Vargas

E' a seguinte a saudaçãoenviada ao Sr. Getulio Var-gas pelo comandante da F. E.B. ao chegar ao Brasil:"NATAL — No momentoem que piso novamente o ter-ritõrlo da Pátria, desejo trans-mitir a V. Excia. minhas sau-daçôes e agradecer, mals umavez, a grande honra que me proporclonou conferindo-me o co-mando da tropa brasileira quet5o bem elevou o nome nacio-nal ao lado das grandes potên-cias e escreveu páginas bri-lhantes para nossa História. —general Mascarenhas de Mo-rals".

Com um passe de mágica, Assis Chateaubriand

queria obter do governo uma nova concessão de

10 anos para a exploração da FarroupilhaFalhou mais um golpe de Assis Chateaubriand. Esse

golpe é o que êle está chamando o "confisco" da Farrou-pilha. . .',':.Z

AS de junho de 1935, o Ministério da Viação celebroucom aquela emissora um contrato por 10 anos e assimmesmo a título precário. Apesar desse caráter de conces-são condicional e não obstante a Farroupilha haver in- .....fringido, por diversas vezes, as normas contratuais, o go-vêrno contemporizou. O contrato vigorou durante os dezanos até o último dia e a ex-concessionária teve aindatrinta dias excedentes. ',;'_'.'.'

O sr. Assis Chateaubrind ê, porém, um homem in-saciável. Quanto mais tem, mais quer. Quanto maisse lhe dá, mais pede. E, na hora de pedir, não es-colhe amigos ou adversários. A uns, alega a amizade; a •;;¦;

outros, recorre à sua velha arma: a ameaça com os seusjornais e as suas emissoras..A rede publicitária de Assis ¦¦não existe senão para isso: para ajudar os seus negócios.--O dilema é sempre o mesmo: ou o atendem ou serão arras- ....

Detido pelos russos umtraidor de nacionalidade

tados pela rua da amarguraNão admira, portanto, que, ao mesmo tempo, em que

pelos seus órgãos de imprensa e pelas suas estações derádio ataca desabridamente os poderes públicos nacionais

noncamencana _ as suas fjguras majs ilustres, Assis, por detrás, conti-BERLIM, 9 (U. P.) — Fred W. nue proCurando o governo a fim de pedir favores para as

Kaltenbavh, de nacionalidade emmêsas e vara os seus negócios escusos.norte-americana e agente da pro- suas enipieza* c yaia uo o_«_. 5

Na tarde de 7 do corrente o sr. Alexandre Marcondes Filho rece-ben a visita, do General Nicolas C. Accame, novo embaixador duArgentina em nosso pais. O ilustre diplomata palestrou longumcn-le com o ministro do Trabalho, trocando com s. excia. impres-soes sôbre o Urasil. sôbre a nossa legislação social-trabalhista e o ;.:.-. . . -, ... _ ,nossofSSlo econômico. L decorrer da audiência o paganda radiofônica nazista, foi Nq _.__ d- FaTroupilha, se alguma censura se podeministro Marcondes Filho convidou o general Accame a fazer uma detido cm ^"SW^cm^enr

cer- dirigentes, é a de não haverem cassado a autoriza- ""

sss :;s£.ííSi?c»ü. «sas. ísa ske sp ssf. %q::t &. ¦#&<* - m mm ^>mDias Pequeno, diretor geral do Departamento Nacional de Indús- junho passado, segundo uma ile- _. ^- j_ natmeza pessoal, completamente estranhos aIria e Comércio, percorreu a Poderia'[admirando todos£;£««£«& ^rLtlLl^Sl acusado' alta finalidade que deve ter O rádio brasileiro.

boração com o inimigo. MarthaKgcrth foi detida sob nome su-posto.

mostrando-se encantado com o quc viu. Ao despedir-se do minis- posa. Kaltcnbach, qne eiro Marcondes Filho o general Accame demonstrou o seu entusias- dc traição, vivia anteriormentemo por aquela soberba mostra que tão bem espelha a nossa ri- cm Warteloo, tendo-se. casadoonc.a industrial. Na gravura, flagrante feito no decorrer da visita com mulher alemã nesta capital,

à "Galeria Presidente Vargas". em 1939."MONTE CASTELO, UM DOS MAISCANTES FEITOS 00

.U1I_„ _„„ „.„„...... FALA O GENERAL MASCARENHAS DE MORAIS SÔBRE A AÇÃO DA F. E. B. - EN-ÍS^ TRANDO LOGO DE INÍCIO NA OFENSIVA, MM^^^MMSTM&M^^

SOLDADO BRASILEIROAPENINOS — ENTUSIASTICAMENTE RECEBIDO EM NATAL E RECIFE O

BRAVO MILITAR — AMANHÃ, A CHEGADA A ESTA CAPITAL' RECIFE, 8 (A. N.) — Rcceben- de uma luta árdua querem voltardo os jornalistas para uma entre- ao seio da familia. Esta porémvista, o general Macarenhas de está entregue ao Governo do Bra-

agradeceu - -— -governador Benedito Valadares. Encerrando a sessão, falou o ins-petor técnico, dr. José Vilhcna, que focalizou a significação da-quelc acontecimento. Ao mesmo tempo foi inaugurada a cantinaescolar, que atenderá às crianças desprovidas de recursos. ,

' Esclarecendo o povo sôbre os benefícios 'íjgj

•para a economia nacional, fez impressionantes revelações sobre do Exército Nacional, o.em^este NATALf 9 (A_ N) __ 0 gencralcaso da Fábrica de Linhas, que Belmlro Gouveia instalou no scr- vinculo a nossa representação es- Mascarimna_ de Morais, após cur-tão alagoano, cujo produto, pela qualidade e modicidade de preço, taria desfigurada. Dessa maneira ta cstada nesta capital, prosse-estava penetrando vitoriosamente nos mercados sul-americanos, seus feitos poderão nitluir, ou me- gum vjagcm com destino a Re-'Alarmado pela concorrência, logo o "trust" internacional decretou lhor, serem incorporados na His- cifCi ontcm, ao mqio-dia, acom-guerra de morte h notável obra realizada pela coragem patriótica tória Militar do Brasil. Monte pan',a(io de oficiais do seu Esta-de Belmiro Gouveia. Assini, realizaram várias tentativas, desde as Castelo deve ser considerado como ^0 Maior. O general Mario Rn-•propostas vantajosas de venda da fábrica até o recurso do subor- um dos mais dignificantes feitos m0Si comandante do Destacamen-no e ameaças dc sabotage. Finalmente, a morte misteriosa do in- â0 soldado brasileiro. Castelnuovo f0 t'c Natal, acompanhou, tam-domável batalhador sertanejo assinalou o triunfo da organização ,s um arremate vitorioso das ope- ),cm) 0 comandante da Força Ex-

estrangeira que, então, adquiriu a fábrica aos herdeiros de Bel- rações no vale do Reno. Monlese pedicionáriá Brasileira até Rc-Lmiro Gouveia, inutilizando e atirando no rio São Francisco os marca a jornada mais árdua c mais cife.jrespectivos maquinismos. O resultado econômico dessa tragédia ,jura do combatente patrício nos No campQ dc Parnamirim, o gc-|é que hoje o povo está comprando o carretei de linha a oitenta últimos tempos. Fornovo é o mais neraj Mascarenhas de Morais e

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centavos, e ainda sem conter as clássicas 200 jardas.

I 5 ^ P'^-^^'*'fc^^i>'*?^py|yS?B_j^*^:iJ

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í^*VâííS-!%:^-,^X^^^RSí-fU^P^i-ilOW^.^*v4 Íj- * Í^s-V **™\t\

espetacular feito de nossas armas sua comitiva foram recebidos pc-nesse século. lo interventor federal e demais

Variados são os aspectos que a]tas autoridades civis e milita-demonstram o valor do soldado rcSibrasileiro na campanha da Itália. No j. j__ jan,ar que ]hc fo,A maior parte de suas unidades _-_vi(Jc, no cassino de oficiais equase foram empregadas inicial- (|o qua, participaram todas as au-mente cm ações ofensivas. (J cs- - --forço para disso desempenhar-senão foi pequeno e não foi fácil.Pelo contrário, a adaptação pro-cessou-se penosamente, mas semdesfalecimento. Outro valor de-monstrado, é, sem dúvida, a adap-tação ao terreno montanhoso e às

toridades, o general Mascarenhasde Morais conversou com o repor-tagem, declarando quc após estarausente um ano do Brasil volta-va à Pátria trazendo os soldadosbrasileiros quc haviam combatidono Itália ao lado dos soldadosaliados, mostrando-se dignos dn

condições climatérieas. Para isso bravura, dciiodo, inteligência cpediu-se ao nosso soldado um es- capacidade técnica da nossa gen-forço imenso e èle disciplinada- te. Disse, ainda, que apresentava,mente, adaptousc aos contrafortes cm nome ds forças sob o seu co-dos Apcninos c à neve do inverno mando as saudações ao povo bra-europeu. sileiro, no momento cm que pi-

Os expedicionários receberam do sava o solo pátrio,povo brasileiro um apoio inesque Antes de embarcar para Re-civel. Encorajamento não nos fal- cife, o general Mascarenhas detou, dado não só sob forma de Morais almoçou na Base Aéreaestimulo aos combatentes como Nortc-Americana, em companhiatambém do extermínio ao quinta- das altas autoridades,colunisino que descria da nossa HOMENAGEM EM RECIFEparticipação na guerra européia. REaFE( _

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O governo, ao fim de dez anos de um contrato malcumprido, não poderia prorrogá-lo. Seria uma injustiça,se o fizesse. Sua atitude só poderia ter sido a que foi: não ...renovou a concessão.

O Estado possui várias emissoras, inclusive a maiorestação da América do Sul. O público é testemunha deque nem a Nacional, nem a Mauá, nem a rádio do Minis- . ".

tério da Educação, nem a rádio da Prefeitura, têm sidoutilizadas para fins de natureza partidária. A própria--'emissora do Ministério da Educação é dirigida por umpolítico oposicionista, partidário da candidatura do briga-deiro Eduardo Gomes. Não poderia, portanto, haver ne-nhum objetivo que não fosse o do interesse nacional nocaso da'não renovação do contrato da Farroupilha.

Mas o caso serviu bem para mostrar, mais uma vez,ao país, os processos tortuosos do homem que adotou aiórmula sinistra de "Ou a bolsa ou a honra". Porque Assisnão admite que quem quer que seja, se intercepte no ca-minho de seus negócios. E, quando alguém o faz, o pú-blico vê a fúria em que êle fica. Assis perde a cabeça ecomeça a descompor, a agredir, a injuriar, a julgar osoutros por si mesmo.

Contra essa espécie de "gangsterismo" ê necessário areação da honestidade de suas vítimas. Essa reação con-siste em ninguém se amedrontar diante de seus assaltos.E' preciso que Assis se convença de que, se há muita gente jjjque, se atemorisa diante dele, outras pessoas existem que rnão o temem, nem às suas calúnias, nem áos seus insultos. •>

/•••'•••.*••* *rNA DIREÇÃO GERAL DOD. E. I. DE SÃO PAULO

COMO REPERCUTIU A ESCOLHA DO JOR-N ALISTA MARIO GUASTINI

Guastini, "Jornal do Comércio", do Rio,O jornalista Márioque desde há mais dc

A ASSISTÊNCIA DA MULHERBRASILEIRA

O combatente recebeu da MulherBrasileira uma enternecedora as'

O general Mascarenhas de Morais, no "front"cio do Governo realizou-se,' on- ".' ...tem à noite, o jantar oferecido A SAUDAÇÃO DO SECRETARIO tura, de sua independência e dospelo Governo do Estado ao general Mascarenhas de Morais e co-

sisténcia não só sob o ponto de mltiva, tendo comparecido o in-vista individual como também terventor Etelvino Lins, gencralpara o conjunto da F. E. B. Isauro Rcgucira, comandante daAlém disso não é demais salientar 7» R. M., brigadeiro Ajalmar Mas-o concurso das enfermeiras nos carenhas, general Wooten, coman-hospitais da campanha, onde ao dante do Exército norle-america-lado de competência técnica, da- no cm Recife, almirante Durval do no mais intimo da sensibilid.i-vam aos nossos feridos o tradi- Teixeira, prefeito Novata Filho, de do homenageado a grandezacional carinho de nossa gente". D. Miguel de Lima Valverde, ar- do sentimento c a profunda emo-

Sôbre os Exércitos Aliados com cebispo do Recife c Olinda e ou- ção civica com quc Pernambuco oos quais esteve em contacto e ,r'|s autoridades civis c milita- recebeu.

DO INTERIOREm nome do Governo do Es-

tado, saudou, cm seguida, ao ge-neral Mascarenhas de Morais, osr. .Tarb.is Maranhão, secretariodo Interior que pronunciou longoc vibrante discurso. Iniciando,disse que devia estar repercutiu-

iiiPiPii^il»s^^W*-^\-í'--sí*íS™_^s«

respeito de seus chefes, o general ros'

"SONHO DE CIRCO" — VMA REVISTA CHEIA DE POESIA E DE

Mascarenhas prestou o seguintedepoimento:"Isto dá lugar a uma série deconsiderações que não cabem nosestreitos limites de uma rápida

ENCANTOS — Depois de oferecer aos seus freqüentadores a nr- entrevista. Falar nos nossos Aliadente, sugestão coreogrdfica de "Volga-Volgal" e o enlevo rítmicode "No tempo da Viuva Alegre", a (rea vai encenar, hoje, na sua"boite", um "show" verdadeiramente inédito — quer quanto aomotivo artístico que o inspirou, quer quanto ao estilo de sua apre-sentação. E' umn novidade em matéria dc arte. cênica, um tantoaudaciosa e arrojada. Trata-se de "Sonho dc Circo", uma evoca-ção estilizada de tôdns as emoções que encantam as almas infan-

dos não constiluc somente elo-giar seu excelente valor combati-vo, a bravura dos seus soldados ca perfeita organização dos seus

A ORAÇÃO DO INTERVENTORFEDERAL

O interventor Etelvino Lins,oferecendo o jantar ao comanrian-te da Fi'irça Expedicionária Bra-sileira, ilisse que Pernambuco sesentia sumamente honrado com apresença do gencral Mascarenhas.Aqui estivem E. Excia. durantemais de dois anos, numa conjun

valorts morais c espirituais dacivilização.O AGRADECIMENTO DO GENE-

RAL MASCARENHASCom a palavra o general Mas-

carenhas de Morais, agradeceu ashamenagins quc lhe haviam sidoprestadas pclo Governo e povo dcPernambuco, pronunciando o sc-guinte discurso:"As homenagens com quc o pn-vo de Recife me recebeu na tardedc hoje e as que neste momentoo exmo. sr. interventor Federalem Pernambuco me tributa ultra'passam a minha pessoa. O coman-rio de que fui revestido c quc medeu a obrigação e a honra rie con-

apreensões pela segurança rio pais 'luzir nâ_ batalha aos soldados .doBrasil nao me confere a exclusivt-dade desta alta distinção.exclusivas para mim. apenas,responsabilidades duras e pesadas

O orador relembrou a época emqüe o gencral Mascarenhas co-mandou a ".* Região Militar, queforam dois anos de trabalhos pe-nosos c complexos, de viailia e

Exércitos. Os comentários devem tura difícil da vida nacional. Co-abranger também seus feitos pro- mandava a 7' Região Militargressivos de guerra contra um quando o Brasil entrara na guer-

tis e quc outrora encantaram as missas, desde as mímicas do pu- exército aguerrido c obstinado da ra.lhaço até à Itiiicura dos trádczistns intrépidos. /*' necessário salicn- Alemanha. Também não sc poderá O interventor Etelvino Lins rc-tar quc "Sonho de Circo" não c uma "função" de circo, nem um deixar de salientar a estrutura mo- lembrou a amizade que sempreespetáculo para crianças, senão uma peça da melhor qualidade delar do Excreto norte-americano, ligara o professar Agamemnonsob qualquer aspecto, uniu estilizarão admirável, espécie de essên- que foi, sem favor, o mnis pode- Magalhães, então chefe do Govír-cia artística e universal dc todos os valores permanentes dc um roso instrumento da Vitória". no pernambucano, ao generalespetáculo dc circo. /.", anlcs de tudo. nina obra de arte, digna dc Sôbre a ansiedade rie regresso Mascarenhas dc Morais e os esfor-ser levada á cena em qualquer "music-hall" do mundo. Com um por parte dos expedicionários, dis-eífíico de primeira plana não foi tarefa dificil a dos "experts" se o Comandante em Chefe iladaquele balneário, relativa à distribuição dos papéis principais.Assim ê quc Wlndemir Irman e Madeleine Rosou surgem comnbailarinos máximos da peça. Wlndemir è o nume quc todos mlmi-ramos, pclo vigor dc sun dança c eloqüência de sun presença,, nopalco. E' uni grande bailarino. Madeleine Rosag dispensa quul-quer elogia. Eslá no coração do público, com ládn a graça prima-veril dc. sua arte. Em outros papéis principais surgem Mima Dn- ütMfXVI ITNMU A N « ^RTKKIO.

I*. K. II."Compreendo-as muito bem aansiedade dos expedicionários parnvoltar ao Brasil. A missão foiíumprlda pnrn aqueles que depois

lena, com a sua noz emocional, e Fernando Borel, festejado "broadcaster" espanhol, Dois valores do canto. No papel de palhaço res-surgirá Filip Cairolli, um cômico notável, que já fez sucesso c;j-fre nós. As irmãs Winter — atléticas <• formosas — serão tam-bem apresentadas cm "Sonho dr Circo", assim como as CamposBabii. trdpezistas de fanui. Como sr vê, o elenco c de primeiraqualidade, não havendo, assim, o mínima dúvida quanto ao êrilndessa novn revista daquele balneário, cujo "première" eslá sendoesperada para amanhã, enm ansiedade, pelos que costumam dis-

trair-se na encantadora "boite" urqilisla.

ESCLEROSE

Livraria Francisco AlvesFundada em 1854

Livreiros e Editoresv Rua do Ouvidor, 166-Rio

ços conjuntos desenvolvido porambos naquela fase dificil ria nn-cionnliriaric. Recordou os meses deprovações c vigílias, em que, comnSecretario do - Segurança Pública,tinha rindo sua modesta colaboro-i. io ao ilustre chefe militar Maistarde, o general Mascarenhas fo-ra, naturalmente, escolhido pnrao comando dn Força Expedlcioná-ria. Dni por diante, todo o povobrasileiro se voltara parn a suafigura c desde então tinhn o gc-neral Mascarenhas de Morais en-trado na história. Finalizando, ointerventor F.telvino Lins apro-sentou ao comandante da F. E. R.as homenagens do Governo do Es-tado dc Pernambuco.

trabalho que foi o de renovar eampliar o aparelhamentn de gner-ra, dc fazer a mobilização' técnica,econômica c espiritual, de medi-lar planos c tomar medidas, como pensamento no manutenção rinordem interna e na defesa rio ter-rltório rio Nordeste, geográfica ecspiriUiolirieht- ameaçado nin es-pionngem e quinlacolunismo c ne-li invasão que sc tornara pos-sivél. Acrescentou o orador quePernambuco exaltava no chef? queassumiu a h-róien d cisão dc cíi-,ninnihi' a Fòrçn ExpedicionáriaBrasileira -- cs'es snWhdns qu ¦escreveram páginas incmorávrisnos compus rie-guem da Il.ili i.ipie criaram a magnífica epopéiad- Monle Custeio — ns suns In-rlii-õcs de bravura, SíU amor ã li-lirrdnile c seu scn'ii'iciit" pelo rii-reito e peln justiça. Exaltou oBr.isil feridn em sua consciênciajurídica, o Brasil que moralmentejamais foi nculro nrsto guerradesencadeada pelo nozi-fascismo. nBrasil afrontado em sun rii.íiit-dade rie pais soberano e livre, como torpcdcnmento dc navios de ci-botagem e com o sacrifício de cen-tonos de vidas, mas que virilmen-te lutou — para vencer — na rie-fesa dc suas tradições, dc sua cul-

exercia, cm caráter interino, adireção geral do DepartamentoEstadual dc Imprensa e Propa-ganda, foi nomeado, por ato doInterventor Fernando Cosia, parao alto cargo dc diretor geral rioDepartamento Estadual de Infor-inações. É um organismo novo,de autonomia mais ampla, ricfunções mais largas c melhor in-logrado na defesa dos interessesculturais' que serve e na coopera-ção, que lhe cumpre, com a iin-prensa, o rádio, o cinema, enfim,com todos os grandes veículos ileinformações. Não fora a hnnali-zação da frase e aqui caberia bemdizer-se que no caso foi encon-trado o homem próprio para atarefa precisa. O sr. Mário Guns-tini é um jornalista. Nunca aspi-rou outra coisa. Nunca o seduzi-ram mais1 rendosas ou mais des-taeadoras atividades. Nasceu jor-nalista, viveu jornalista c quermorrer jornalista. Os seus pró-prios livros, como os melhores riogrande .loão do Rio. são livros rieum homem dc imprensa. E real-mente as responsabilidades que seatribuem e as missões que sc cn-ti-egain aos novos departamentosde informações reclamam, na di-reção dc cada um jornalista, masdos quc tenham conquistado comos seus méritos um lugar marcan-te dentro da classe. Está nestecaso o sr. Mário Guastini.

file c um antigo profissional.Entrou para o jornalismo em f>dc janeiro de 1905, no "Comércio

Paulo", então dirigido por

um ano ao "Comércio de S. Paulo", nêlcexerceu as funções cie sub-secre-tário, secretário, redator-chefe ediretor, durante vários anos. Foininda redator do "Correio Pau-listano", "Folha da Manhã", "AGazeta", "Diário Popular", "ANoticia", correspondente de "OPais" e colaborador do "Jornaldo Comércio" e da "Gazeta do ,Noticias", do Rio. Mais recente,

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... dc S.Sao Armando Prado e Plínio Barreto.

as Posteriormente, passou para o "S.Paulo", cuja suh-.ccrctariu.ocupou. Depois novamente no

a Força Expriíícionária "Comércio de S. Paulo" foi sc-(Conclue na 8.* pág.) cretário dc redação. Sucedendo o

decorrentes ria investidurà de co-mandar

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ÍSiÉL- -¦" ' ' ' l '' ' ,

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Sr. Mario Guastini '|H

....:!rTÉCNICA LEGISLATIVA, Dr. Hesio

Fernandes PinheiroÚMCO TRABALHO NO GÊNERO

Contendo todas as CONSTITUIÇÕES DO BRASIL,ité a de l!l'!7 — Inclusive ns Leis n." !), n'

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.ci Eleitoral de l!)45 O presente trabnlho. que é primorosa.mente executado, serve rie orientação segura a quan'os seledicam ao csluiTo do DIREITO CONSTITUCIONAL, de abso-luln opuríunidade a todos mie tenham necessidade de legislardentro a mais perfeila técnica.

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foi também redator do "Diário deS. Paulo", diretor da sucursal do"Jornal rio Comércio", do Rio, eredator-chefe rie "O Estado deS. Paulo", desde agosto dc 194*..

Há quarenta anos que não dei-xa n sua banca dc redação, tendoparticipado, com brilho de nume-rosas campanhas c movimentosde opinião, revelando sempregrandes qualidades de profissio-nal combativo, capacidade de tra-balho e inalterável espirito dcrolegiiismo. Fez também parte dadiretoria da Associação Paulistade Imprensa, quando presidenteo saudoso José Maria Lisboa Jú-nior.

S. Paulo soube escolher e aimprensa bandeirante, de todos ossetores, nâo discorriará de que eraimposs.ivel encontrar mais com-plcto profissional para a missãodelicada c mais perfeito gcntlc-man para dar cordialidade aoconvívio essencial. ,

Vi

Page 4: OFICIALMENTE TÓQUIO SOFRE O MAIOR BOMBARDEIO DA GUERRA 0 NAUFRÁGIO DO ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01201.pdf · Assim, o destino trágico do glorioso navio torna-se

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A MANHÃ — PÁGINA 4 — RIO DE JANEIRO — TERÇA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 1945___________

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PtgufNAS noias LIBíRTARO POVO DA PENÚRIA seR^JIIPAPA ¥, J!,rmeza 0 ANO DA IGREJAO presidente da República ro-

çobeu, ontem, para dcspacno, nopalácio do Catete os srs. Âga-memnon Magalhães, ministro daJustiça e Gustavo Capanema, ml-nistro da Educação. Em audiên-cio o chefe do governo recebeuum» caravana de farmacolandosde Porto Alegre tendo à frente oprofessor Pereira Filho, uma co-missio de agronomandos da Es-cola Superior de Agricultura doPernambuco, tendo à frento osr. Meira de Vasconcelos, c osr. Leopoldo da Cunha Melo, pro-curador do Tribunal dc Contas.

*O presidente da República as-

sinou um decreto-lei criando, paraorganização imediata, com sedecm São Gabriel, Estado do RioGrande do Sul, o 3o Batalhão Mo-torizado de Transmissões.

*O presidente da República as-

sinou um decreto-lei dando a se-guinte redação à letra b, do para-grafo 3o do art. 144 do Código deVencimentos e Vantagens dos Mi-litares do Exército: "para os sar-gentoe, o fixo de Cr? 5,00 diários.

*O general Alcio Souto esteve,

ontem, no palácio do Catete, a fimde agradecer ao presidente daRepública o telegrama de. fell-citações que lhe enviou por oca-slão de scu aniversário natalí-cio.

*Esteve no palácio do Catete .o

coronel Ayrton Lobo a fim deagradecei" ao presidente da Repú-blica a sua nomeação para mem-bro do Conselho Nacional do Tra-ba lho.

*A praga do "anel vermelho", que

ameaça, seriamente, os coqueirosdd Brasil,'tendo já atingido cercade 16 mil pés, já vem sendo com-batida pela Defesa Sanitária Vc-gcial do Ministério da Agricul-tura. Cartazes c instruções té-cnicas estão sendo preparadospara distribuição nas zonas atin-Sidas (Sergipe e Alagoas), inde-pendentemente, do trabalho quens técnicos fitòssanitnrislnà eslãoempregando paia circunscreveraquela praga à região assolada.

*.Vo Tesouro Nacional serão pagas

hoje, as folhas do 12° dia útil,compreendendo Diversas Pèrisõfltda Guerra, livros dc 7.230 ;i7.241.

*1 O chefe da Pagadoria Centralda F. E. B. avisa que efetuaráos pagamentos de alugueres de<;asa e outros descontos, nos dins'10 e 11 do corrente, das 13 às17 horae.

*\ O dr. I.ammarjon Costa, dire-flor da Divisão de Proteção So-ttjal dt Infância, do Departamento...cional da Criança, organizoumi- trabalho, sobre os objetivos

( « finalidade «'aquela repartição,! que acaba de .er publicado cm( folheio na coleção do Serviço de

Documentação do Ministério daEducação e Saúde.

. . *

fcí

O dirotor da Divisão de Pro-i tfção Social da Infância recebeuI comunicação de quo o Asilo Sãoj Visente de Paulo, localizado na

cidade de Lapa, Estado do Paraná,está cogitando de sua organizaçãocomei associação civil de proteçãoi>. maternidade e à infância, ten-(io designado um dos técnicos daIX P. S. I. para fornecer instru-ções que visem enquadrar o rc-ferido Asilo na oricitação do Üc-¦parlamento Nacional da Criança,do Ministério da Educação cSaúde.

*l> O Sindicalo Nacional dos Ofi-ciais de Máquinas da MarinhaIMercante, solicitou lho fosse per-mido prorrogar o mandato daatual diretoria,,o o ministro Mar-condes Filho aprovou o seguinteparecer do diretor dò Dcparla-mento Nacional de Trabalho:"Pretende a Diretoria do Sin-dicato, com aprovação de uma as-sembléia geral cuja âta não junta,lhe seja deferida a prorrogação descu mandato, dc 31 de julho até.'il de dezembro do corrente ano.O pedido contraria expresso dis-positivo legal que deve scr inde-J.rldo, competindo diretoria, semdemora, proceder ás eleições".

*A Divisão dc Defesa Sanitária

Vegetal, do Ministério da Agricul-tura, teve conhecimento dc queuma séria praga vem atacando oscucaliplais da República do Eqiia-dor. Como o Brasil tem grandesculturas daquela essência, cm va-rios pontos do scu território, aaludida repartição chamou aten-ção dos postos que mantém noslistados, paru que :is plantas im-portadas daquele pais sofram ins-peções rigorosas.

*O diretor da Divisão de Ensino

Superior, dr. Jüraiidir I.odi, cum-prlndo recomendação do diretorgeral do Departnlncnlo Nacionaldc Educação, comunicou aos dire-iores e inspetores dc cursos .u-periorc- que nenhum nto relativoà validação de curso pode .cr jni-ciado, sem prévia autorização ccomunicação expressa da JuntaEspecial, a que sc refere o dc-aeto-lei n. 7.101, dc 1943, o noscasos do sua competência, sendoobrigatória, ainda a presença doinspetor duranle a realização dotais alos.

O ministro Marcondes Filho as-sinou as cartas que reconhecemcomo representantes da respectivacategoria profissional nos termosda legislação cm vigor, os .c.tiin-tes:

"Sindicato dos Trabalhadoresnas Indústrias Metalúrgicas, Me-câhicai c dc Material Elétrico, deNiterói; Sindicato dos Trabalha-dores na Indústria de Explosivos,de Vassouras, com sede cm Ro-delo, Município de Vassouras;Sindicato dos Trabalhadores naIndústria e Artigos de Toucâdor,dc Vassouras, com sede em Paulode Frontin; e Sindicato dos Tra-balhadorcs na Indústria da Ex-tração dc Carvão dc CrcíCluma,com sede em ür_ciuma.

DIGAM

o que quiserem osvelhos políticos, encaneci-

. dos na arte de pedir votosao povo e de faltar a êle nasocasiões necessárias.

O primado político nãopertence mais à nossa época.Vivemos hoje a hora econõ-mica. Cada vez mais o pro-blema econômico ocupa. umespaço maior no primeiroplano. Cada vez mais o pro-blema político passa a exis-tir em função do problemaeconômico.

Os discursos, os artigos bo-nitos de jornal, as grandes ira-ses de efeito, acabaram can-sando e desencantando as suasvitimas, que são, em derradei-ra analise, as massas trabalhis-tas, espoliadas e sofredoras.

Chegou então o momento emque o povo não acredita maisem sonoridades e exige coisasconaretas. E' belo falar emliberdade quando se tem a bar-riga cheia. E' muito hábil seter dinheiro nos bancos e virdizer cá fora que se é advogadodo povo. Mas os pobres, essesnao podem achar nenhumagraça nessa farça. Quem nãoganha o suficiente para viver,quem não arranja trabalho ourecebe salários infames, quemvive sub-alimentado ou com-pletamenle desnutrido, quemvò os parasitas e os granfl-nos cheios de roupas bonitas,passeando de gasogênio, quan-do não se tem nem uma capapara resguardar a roupa velhacontra as intempéries, quandonão há dinheiro para educaros filhos ou levar ao médico,a mulher que está doente,quando exemplos como esses semultiplicam aos milhares é ri-dículo alguém comparecer di-ante do povo para ludibriá-locom as fantasias de uma re-tórica esgotada.

Os políticos falam de políti-ca porque a política é a suavida e o scu emprego. Mas opovo, de quem o.s políticos seservem como degraus paraatingir as suas vitórias, estáfarto, está sarado o não se dei-_a mais enganar. Agora a vozda rua grita aos chefes e aoslíderes:

— Chegou o momento detratarmos também de nós, nósque somos a imensa maioria,nós que vivemos exclusivàmen-te do trabalho ou morremosde trabalhar, nós que, com onosso esforço anônimo, fazemosa grandeza da nação e a fortunados milionários, nós que labu-tamos como heróis permanen-tes de uma guerra que nãoacaba nunca, que não conhece-mos da vida senão o lado maue que finalmente não temosnada nosso, nem de nós.

O chefe do Partido Traba-Ihista inglês, Clement Atlee, ia-lando recentemente aos seuscompatriotas, referiu-se a umanova o próxima cruzada "eniprol da liberdade econômica",assinalando que na Guerra co-mo na Paz o interesse públicodeve estar sempre em primei-ro lugar.

Essa luta pela liberdade eco-nômica é que se encontra hojebem estratificada na consciên-cia de todos os povos. Das qua-tro liberdades essenciais pro-clamadas e defendidas porFranklin Roosevelt, as duasprimeiras são exatamente asduas últimas: libertação da pe-núria c libertação do temor.

35' preciso que não se tenhamedo e quem já vive na misé-ria não se arreceia de nada.Mas é fundamentalmente in-dispensável que essa misériase acabe e o ser humano possater uma vida decente e digna,ganha pelo seu trabalho, os ho-mens e as mulheres deixandodc ser escravos, o trabalho dei-xando de ser uma exploraçãoe uma servidão, o trabalho nãosendo mais um meio de morte,porém um meio de vida.

Está claro que todas essasconquistas só poderão ser ai-cangadas dentro da ordem opelos processos pacíficos. Porisso mesmo só os agentes daburguesia, a casta politiea re-tardatária, os falsos democratasfantasiados cie progressistas, asconsciências alugadas às classesprivilegiadas e inconformadas,podem ter interesse na pcrtui-

bação. Porque a desordem traza reação e a reação vem sem-pre para esmagar os mais ira-cos.

O povo brasileiro acha-se ho-je perfeitamente consciente dasrealidades. Sabe quais são osseus amigos. Conhece os queapenas desejam explorá-lo. Naose deixará iludir por nenhum.

O caminho terá de ser per-corrido dentro da trajetória le-gal: organização livre dos par-tidos e das correntes de idéias,debate amplo dos assuntos pelaimprensa e na tribuna popu-lar, campanha realmente demo-crática feita às claras e não emconciliábulos ou em conspira-tas, à revelia do povo; eleiçõeslivres presididas e fiscalizadaspelos agentes do Poder Judi-ciário, reconhecimento de po-deres sem as ciladas das depu»rações políticas, entrega do go-vêrno ao presidente que foreleito pela vontade soberana danação. O parlamento saido daseleições de 2 de dezembro teráas atribuições necessárias pararefotmar a Constituição e daro sentido vitorioso de após-guerra às nossas instituições eàs diretrizes de nossa política.

Assim se iniciará a cruzadapela conquista da liberdadeeconômica. Libertar o povo dotemor c da penúria. Tornarefetiva a liberdade, acabando-se com a liberdade formal eteórica, que deve ser substitui-da pela única liberdade verda-deira, que é a liberdade comoportunidades e com possibi-lidades.

Hei lor Moniz

NADA

IRRITA MAIS AS HOSTES oposicionistas doque encontrar, em quantos defendem o governo cnos partidários da candidatura do general Dutra,

uma grande serenidade e firmeza. Por todos os modos,procuram fazer com que baixemos às retaliações e às A

(II)INTERPRETAÇÃO da festa mente a pergunta angustiosa: "Sc-

pascoal, apresentada por Le» nhor, onde ficam tuas praias?"Fort, é interessante e, ao mes- Resposta lhe vem novamente pela

agressões, dizendo desaforos e xingando, numa briga ba- mo tempo, profunda. Enquanto voi do Anjo da Igreja ou seja pelarulhenta e tumultuosa, que poderia ter pitoresco, màs não muitos a interpretam como protesto própria Igreja, que faz sua contra-

. inferessa nào de doente ou de agonizante pergunta: "De que te lamentas.in . ' ,, ...'¦ _..>_¦'-•_ j contra a morte, mas do mo rio-Porque tudo que a alma fez nestaA razão primordial dessa atitude, e a certeza de à majestade onipotente da mor- fase de transição até a parusia de-

que a nação brasileira apoia incondicionalmente o Chefe te, a poetisa explica a ressurrei-da Nação, cuja obra benemérita proclama com uma ab- ção como suprema coroação do so-soluta firmeza, e que as fôrças políticas nacionais con- Cimento. A cantora não repete a

...x. r , ., . —. . , palavra do Cristo: Eu vivo e tam-sagrarão nas urnas a candidatura do ilustre ministro da bém vós vivereis" qual garantia der-Guerra. Em face disso, para que perder tempo? A cam- radeira do senso de vida; não pro-panha deve ser levada em torno dos problemas magnos clama o dia da ressurreição como seio da graça, e é por isso que não

do pais, que constituem a preocupação do governo atual «_* ^.nascimento para a eternidade retornam a ela. A própria Igreja ser, . ncr-T _i nem tao pouco repete os dizeres da apresenta como uma ressonância na

e sobre os quais o P. 5. D. procura lançar as luzes de sagrada liturgla que 0 autor germa. montanh . um lume sob as flores,uma propaganda política, séria e autorizada. Portanto, no exprimiu na seqüência da missa uma procura sob os caules de sedaêsse debate de idéias e de princípios, que Constitui O cli- do dia festivo, cantando: "Com a das relvas ! Pois, ela é uma precema da democracia — no qual pode bem haver divergên- morte- a vida se bateu em duel°

finitiva do Senhor, até seu regressoe a união'perene, tudo isto não seperdeu. Suas orações, por exemplo,penetraram nos mares da misericór-dia, e é por isto que não voltam —elas repousam profundamente no

estupendo; morrera o Rei da vidae reina vivo !

Le Fort oferece justamente nodia da Páscoa uma coroa à alma

uma voz profunda como a respi-ração do mundo, clamando: "Quem

quer carregar a coroa do Salvador?"E o amor dá uma resposta afirma-tiva. Mas aceitando a coroa, .foi

Um íato curioso na vidaamericana

A NOMEAÇÃO do sr. Uyrnc.para Secretário do Estadonorte-americano visou não

só chamar ao importante depar-tamento nina düs figuras du maiorrelevo nu polilica o pais. comotambém resolver uma questão dcalcance constitucional,

Nos EIS, Unidos, n sucessão dopresiricnle te faz pelo vice, masquando êslc assume a supremamagistratura, eomo no caso dosr. Harry Truman. o seu suces--sor íi o. Secretário de Estado.Dess'arlc, o ST, Slitlinius seria Osubstituto eventual do presiden-te Truman.

Acontece, porem, que o antigoSecretário de Estado é republi-cano e poderia, se houvesse essasucessão, se dar n fenômeno cs-tranho da presidência, para aqual eleito o partido democrata,cair cm mãos dn partido contra-rio. Está claro que, num caso des-ses, haveria renúncia, mas o fato. i|ilc- a hipótese se poderia dar.

O sr Stettinius, embora tendoocupado por pouco tempo a chan-celaria norte-americana, o fez emmomento excepcional, tendo tidohs difíceis heranças, a principio dosr. Summer Welles c, depois, ado sr. Cordel! IIull. Coube-lhoacompanhar Roosevelt a Yalta.assistir ã Conferência dc Chapul-tcpec e depois a de Sâo Francisco,cujo êxito — ainda agora de>itestemunho o Chanceler LeãoVeloso — se deve em grande par-te á sua tenacidade c esforço in-fatigável, vencendo embaraçosquase insuperáveis. Anuncia-seque será representante do seupais no novo organismo das Na-ções Unidas, em cuja construçãoleve parte tão destacada. •

** _a0 governo e as eleições

Omissos colegas de "A Noi-

te", em oportuna reporia-gem, ouviram os titulares

da Aeronáutica, da Educação o doTrabalho, bem assim o chefe degabinete do Ministro da Agricul-tura, a propósito de certa noli-cia, segundo a qual os ministrosestariam criando dificuldade á

. Justiça Eleitoral.Não se limitaram os srs. Salga-

do 1 -lho, Gustavo Capanema,iMarcondes Filho e João Maurícioa desmentir os boatos propalados,senão mostrar que estão todoseles contribuindo para facilitar,pelos' meios a seu alcance, o la-bor da Justiça Eleitoral, Aviõesda FABi eslão auxiliando o trans-porte dc titulos eleitorais; tlepen-déneias da Educação e Agricultu-ra foram cedidas àquela Justiça c,em todos esses ministérios, os pc-didos e solicitações relativos aoprocesso eleitoral têm sido aten-didos eom solicitude c dentro dasdeterminações que a lei estabele-ce.

Fica assim demonstrado ele mo-do claro que o governo só temnm interesse: promover ciei-ções livres c regularei, pnra asquais foi êle quem convocou opovo. A oposição vive fazendotanta atrapalhação que chega aparecer que não foi o Chefe daNação quem teve a iniciativa,única o exclusiva, dc fazer a com-plementação constitucional dopais, conforme prometera para omomento mais oportuno.

Portanto, o supremo interessedo poder público é realizar a elei-,ção da forma mais digna c per-feita, através dos seus órgãos,que foram entregues' a Justiça,afim dc que ninguém pudesse versuspeiçáo dc qualquer ordem.

Combatentes insensatos

OS GENERAIS da plutocracia

organizada, esses argentáriosque sc julgam os únicos sc-

nliores das utilidades sociais parasacrificar o povo, devem estar,neste momento, atravessando umahora amargurada.

Os jornais que com sensatez chonestidade orientam a. opiniãonacional publicaram ontem, cmdestaque, a integra das conclu-soes aprovadas pelo "Congressolirasileira da Indústria", reunido,cm janeiro deste ano, cm SãoPaulo; solicitando providenciaslegais c dispositivos especiais paraproteger a economia nacional con-tra a ação nociva, devastadora cdeshuiiiana dos "trusts", cartéis,monopólios e outras organizaçõesda mesma natureza, cpic funcio-nam com objetivos totalitáriosdentro da indústria c do comer-cio.

Aquele Congresso, que leve aassistência c a colaboração de té-rniens no assunto, fez trabalhodigno, imparcial, sereno c justo,sem desconhecer o direito dos in-duslriais a uma recompensa ra-zoayel. Condenou, pois, e comenergia, os abusos, que aliás sáodo um modo geral previstos nalei que. pune os crimes contra aeconomia popular, sua guarda oseu emprego. O fundo moral des-tu última lei è o mesmo que lc-vou o governo a baixar o decreto7.I1Ü- contra os "trnsts".

Ninguém ignora, porque isto écomesinlio em ciência econômica,quo os "trusts", cartéis, monopó-lios, coalisáo, etc, são modalida-des engendradas pela plutocracia,pelos nababos, pelos felizardosda grande indústria, para a pi .lica desabusnda dc extorsões camu-fiadas. Tais fórmulas promovemn alta artificial dos preços, queficam ria depedénria exclusiva dosditadores: impedem a livre con-corrência; perturbam a produçãonacional: estabelecem discricio-íiariameiiie a mais vergonhosadeslealdade uas competições, etc.

As folhas da oposição, sempreprontas a agredir o governo pormotivos frivoips, ou mesmo semmotivo algum, acharam no decre-io citado pretexto para a sua cam-panha, sem sc recordar, porém,de que diversos dos plutocratasque agora aplaudem a sua alitu-de assinaram ou sancionaram asconclusões patrióticas daquele.Congresso de técnicos. O que asclasses conservadores c produto-ras pediram ao governo, lio prin-eipio do ano. foi ultimamente con-substanciado no decreto 7.660. Afalta de probidade das folhas opo-sicionistns, na sua fuzilaria con-tra a medida saneadora e salva-dora do decreto, vai ao ponto deoblitci .r e a esconder o trabalhocriterioso do "Congresso Brasi-leiro da Indústria, que tão im-pressionado se achava com a dt-.igualdade social provocada pelos"trusts", que não solicitou ao go-verno uma lei qualquer contraeles. mas uma legislação toda es-pecial contra tais manobras no-civas ã economia geral.

A opinião verá por ai como sãoinsensatos os que combatem emfavor dos "trusts" asfixiantes.

cias de orientações e de diretivas — é que nos pareceproveitoso e esclarecedor, nao apenas para a opiniãoajuizar de suas preferências, como ainda para auxiliar csgovernos e os candidatos.

Democracia, para nós, é o ambiente de liberdade,em que todos os cidadãos cuidam da cousa público, tra-zendo, pela discussão falada ou escrita, e pelo voto, asua participação no bem comum. Mas, isso de chamardemocracia o direito das oposições insultarem o governo ferida no espinho negro do sofrié pretender fazer do regime político, pelo qual nos ba- ment0- E PeJa segunda vez a vozternos^ com os povos livres, uma mera demagogia, sem -^a

I^TeZ^Ifinalidade nacional e utilizada apenas como trampolim 0 amor éa alma concorda. Colo-para Se chegar aos pOStOS de mando. cando porém a coroa sôbre a fronte,

O pOVO, aliás, não se ilude. Velhos politiqueiros pen- eis que de súbito irrompe dela umasom que ainda estamos em tempos pretéritos, quando a . z que e,ra ,í'Tpida c°m? a á|ua

, _ ,, ... .. ,.,,,. ,« rresca e clara das montanhas. E aconfusão lhes permitia tirar partido. Ho|e, as forças po- wz gritou: «Vê como o espinholíticas procuram organizar-se e a nação, consciente de negro floriu !" E novamente a fron-seus direitos e deveres, compreende onde estão os que a te ficou inu-ndada de luz e escor-sabem defender e proteger e não precisa de ninguém para

reu dela.e ,tornou-se

b'f. «?"S... j . • , . í r ," um rio. A alma, surpreendida, fazlhe ajudar a saber quais os verdadeiros beneméritos, quais sua última interrogação: "Senhor,

os que lhe devem merecer as preferências e predileções. para onde quereis que eu leve aPor isso, compreende bem o povo a razão pelo qual corôa?"

"Deves levá-la à vida éter-somos serenos e firmes, sabendo que queremos o que êle na"

~~ esta foi a resP°s,a ditosaquer e que nos orientamos para onde pretende seguir. Nãoqueremos ir à frente, mas junto com o Brasil.

& catástrofe do "Bahia"

NÃO

HAVIA ainda cessado a ressonância das homenagens que anossa Marinha prestava ao almirante Jonas Ingram, durante asas quais êsse bravo cabo de guerra teve ensejo de pôr em des-

f.iquc a atuação dc nossos marinheiros, na luta tenaz e infatigávelcontra a pirataria naxista, quando nos chega a triste noticia da catástrofedo cruzador "Bahia",

que teria naufragado, em conseqüência de umaexplosão.

Quaisquer que tenham sido as causas do desastre, a Pátria se curvadesolada diante de tantos heróis que, a serviço, sossobraram, nas águasdo Atlântico. Estavam os navios brasileiros, nas rotas da Europa paraa América, auxiliando o transporte das tropas americanas que se desti-nam ao Pacífico, função que nes Ioi entregue, quando o cruzador "Bahia"naufragou.

Grandes têm sido os serviços prestados pela nossa gloriosa Ma-rinha de Guerra, nesta guerra, mas, felizmente, até agora, não tínhamosvitimas a prantear. Eis que, já finda a luta na Europa, mas cinda emoperações dela decorrentes e relativas à guerra contra o Japão, teve aArmada de pagar um tributo tão caro e tão duro, com a perda de umcruzador e o desaparecimento de oficiais o marujos, no cumprimento dodever. Os heróis do Riachuelo verão aumentada a galeria da nossabravura naval e verão que os marinheiros de hoje, como os de ontem,sabem qua "o Brasil «para que cada qual cumpra o seu dever".

A alma brasileira recebe angustiada a triste noticia e o orgulho,pelo destino dos que morrem pela Pátria, nio amortece a mágua pelaperda dc irmãos queridos, que submergiam quando, sobre as ondas,conduziam a Bandeira do Brasil, na sua faina de colaborar com ospovos livres, que preparam um mundo melhor para o futuro, Mais sangueverte o Brasil pela grande causa e formulemos nossas preces ardentespara que o martírio de nonos patrícios possa concorrer para sc esta-belecer uma paz justa e, duradoura, que impeça aos brasileiros de ama-nhã novos e ingentes sacrifícios.

Ao Chefe da Nação, comandante de todas as forçai armadas bra-sileiras, ao ministro da Marinha, à brilhante oficialidade naval, aos nossosbravos marujos e às familias das vitimas, endereçamos, do intimo docoração, sentimentos que são de todo o povo, para chorar os mortos queri-dos e exaltar-lhes as memórias no panteon da glória do Brasil.

O caso do carvãonacional

constante na campina, um som desino no ar, um ajoelhar sôbre todosos campos ondulantes. Ela abençoatudo e a todos. Abre suas mãoscomo rebentam os rebrotos, abre

humana. Surge do fundo da noite até seu_coração corno a terra abre

na" — esta foie consoladora. Agora brota do in-timo da alma a súplica: "Senhor, éuma coroa de sofrimento, deixaique eu morra com ela !" A vozprofunda como a respiração da noiteresponde pela última vez: "Não sa-bes que o sofrimento é imortal ?Eu transfigurei o infinito: o Cristoressuscitou ! E à vista desta verdadea alma foi arrebatada de luz. ..

Esta exegese original e profundado mistério da Páscoa no Ano daIgreja conserva, no fundo, todoaquele imenso júbilo de que o diada ressurreição é portador. Trans-pira, fortemente, a consciência dovalor do sofrimento apreciado sobo prisma da imortalidade e do in-finito. O desfecho do hino pascoalnso permite dúvida de espécie ai-guma, pois, "o Cristo ressuscitou"significa que a PAZ se incarnou evive, após tremendo duelo de lu-tas, sofrimentos e dores, na Vida

o seio: "e abençoando, a mim mes-ma me abençôo com a esperança !"

Esta esperança do "Depois da As-censão" torna-se júbilo no hino dePentecostes. Se o Divino Paráclitopode e deve ser considerado o Deusda Ordem, da Luz, da Força, doAmor, não menos exato é procla-má-lo júbilo. Pois, Êle é o Deus dlefusão, da plenitude, da superabun-dãncia, cuja medida é a ausência dequalquer medida. A vinda do Di-vino Espirito Santo é anunciado peloAno da Igreja com um gáudio incon-tido: "Júbilo é meu nome e alegriaé minha face: sou como uma cam-pina na primavera entre coroas daaurora ! Sou como um deliciosocanto de flauta agreste nas coli-nas !"

Deste júbilo e desta alegria todaa natureza está repleta. Criadapela mão poderosa e dadivosa doCriador, ela reflete sua Beleza ereflete, de certo modo, sua pre-sença. E a voz da Igreja convidatodas as criaturas a escutar suanova. Ela se dirige aos ricos vales,aos prados verdejantes, às florestascantantes, às florestas felizes,' paradizer-lhes que desde o dia de Pen-tecostes a Igreja não mais está só"sob a vossa magnificência, tornei-me vossa irmã e vossa mãe: saúda-me, minha graciosa imagem, Terraque o Senhor encheu de sua pre-sença".

É uma presença ditosa, porque"o Senhor está em mim como umeterno meu !" A Igreja anuncia portodo o ano eclesiástico que desdea vinda do Paráclito ela é a esposaeleita do Santo Espirito, que Èle seuniu mística e realmente à sua Es-posa, para dar-nos na Igreja umapátria, uma mie, o próprio Cristo !

Portanto, diz sua voz, o Senhornasceu em mim como o botão nasce

e na Vitória do Cristo glorificado no ramalhetc e expandiu-se em rnimcomo rosas na sebe; Sua existênciabi-milenar é, para aqueles que nãosó vêm superficialmente a face nu-mana, mas também a face divina daIgreja, batida constantemente pelosol da graça do Divino Espirito, umflorir ininterrupto. Porque ela fio-resce na rubra eglantina do seuamor, floresce em todos os seus ra-

e ressuscitado.Após as festividades pascõais ce»

Ic-bra o Ano da Igreja, no 40.° dia,a Ascensão do Senhor. Mas LeFort não descreve o dia do regressojublloso do Senhor à casa do Deus-Fai. Parece contemplar a alma hu-mana quando anseia, numa nostal*gia insaciável, pela entrada defini-

OS JUDEUS NAPALESTINA

L LONDRES, julho (Por Dono-van Bu.ch Copyright B. N. .—Especial para "A Manhã" A

Organização Sionista Mundial mo-vimenta-sc ativamente para loca-lizar cerca dc dois milhões dcjudeus na Palestina.

Segundo afirmou recentemenl"o diretor daquela instituição, ,igrande maioria dos refugiado»israelitas da Europa, prefere essasolução, ao regresso a seus pn i -ses de origem.

No momento, a população sio-iti. ta da Palestina é de cerca de600.000 almas, ou seja a terçaparte da população total do pais.Os dois terços restantes sâo con.'tituidos por árabes que se opõemà intensificação da corrente Imi-írratória, por motivos oficiais oextra-oficiais.

Uma das razões oficiais é a drque a Palestina é uma nação árn-be e como tal deve ser mantid.-i

Alegam ainda que os lsraelit»*:modificam totalmente <_ coslu-mes nacionais, com a introduçãode normas de vida ocidental, Vc-rifica-se assim a dificuldade qu.encontram os judeus, mesmo dr-pois de terminada a guerra naEuropa, para fixai* sua residênciadefinitiva em um pais que pode-ria receber mais dois milhões dchabitantes, sem qualquer incon-veniente.

Os judeus do Canada acabamdc sugerir que a Palestina sejaconvertida cm Domínio da Co-iiiunidiul. de Nações britânicas eque, sob a proteção das NaçõesUnidas, possa receber, pelo me-nns, um milhão e meio de israe-litas disseminados pelos vario*:paises da Europa. Alegam eniabono dc sua pretensão, que osSOO.000 judeus residentes n.quc-les territórios, entre as duas guer-ras mundiais, desenvolveramenorincmente os recursos ngrico-las c industriais da Palestina, clf-vandu consideravelmente o nivelde vida dos próprios árabes.

Os judeus, segundo afirmu osr. Elicser Kaptan, diretor daAgência Israelita da Palestina,nâo pretendem, de qualquer lor-ma, expulsar os nativos, mas, nocontrário, desejam dar-lhes todnsas facilidades para o desenvolvi-mento da vida nacional.

Para isso, é necessário que nsgrandes potências auxiliem ascorrentes imigratórias sionistaspara aquela região.

Nesse sentido agitam-se, ago-ra mais do oue nunca, as comu-nidados israelitas do Estados Uni-dos c do Canadá, baseando suaspretensões na promessa de quedesenvolverão ainda mais, o pt-ten ciai econômico e industrial pa-lcsliniano ao mesmo tcnipo emque melhorarão o nivel dc vida eas condições financeiras dos pai-ses do Oriente Médio.

O sr. Kaplan, que pode serconsiderado o ministro das fi-nanças do movimento israelitamundial, acaba de visitar Wa.liington o Montreal afim de c_n-minar as possibilidades de ad-quirir tudo quanto os Estado"Unidos e o Canadá exportar paraa Palestina, onde os artigos niiii*necessários, no momento, são otrigo, as madeiras c, principal-mente, toda a espécie de niaqili-nãrín agrícola c industrial

HA' POUCO foi suscitado o caso do carvão, lendo sido feitasacusações ao governo, a respeito da quota que vamos im-portar dos Estados Unidos,

tiva nesta casa do Pai, pela união rnos na púrpura de seus dons, fio-indestrutível da alma com seu Cria- resce em línguas de fogo e florescedor. Os olhos espirituais da huma- em flamejantes obras !nidade almejam a PARUSIA eterna. A profusão do Espírito Santo éAssim, Le Fort, ao invés de decan- riquíssima em sua Igreja, porquetar a Ascensão do Cristo, descrevo ela impõe, por seus anristes, aso estado da alma que a domina "De- mãos aos seus filhos e invoca a re-pois da Ascensão". E êste "Depois" novação das graças pentecostais.identifica-se com uma grande e do» Dá aos seus, portanto, o batismolorosa esperança. Pois, o caminho de fogo e de amor na hora da con-a percorrer "Até" a esperança se íirmação; fá-los cavaleiros prontostornar realidade é longo, dificil, es- a lutar e a realizar obras flamejan-pinhoso... Por isto, a poetisa per* tes de amor; administra-lhes o sa-gunta à alma deixada num aban- cramento da maturidade, afim dedono aparente de sua união místi- .ue como caráteres retilineos sai-ca: "Quem ferirá tuas cordas, harpa bam viver a plenitude e a su-

Entrevistado por um matutino, o coronel Edmundo dc Ma- dourada de minha alma ? Quem de perabundáncia do. júbilo e da ale-cedo Soares, diretor da Usina de Volta Redonda, deu amplas c sa- novo despertará tua alegria, ó noi- gria inerentes aos dons do Divinotisfatórias explicações sôbre êsse caso, que vamos resumir, poisconvém que fiquem registradas a tenham também uma larga di-vulgação.

Antes da guerra, importávamos dois milhões de toneladas, Aprodução de nossus bacias carboníferas (Paraná, Rio Grande doSul, Sanla Catarina) pôde reduzir aquela quota para setecentasmil toneladas.

Santa Catarina aumentou a sua produção'extraordinariamente.Em 1 Si .TO, produzia só quarenta c seis mil toneladas. Em 1944, suaprodução sr. elevava a sciscentas mil. Todavia, Sanla Catarina, queproduz mais que umbus as bacias carboníferas, não chega a produ-zir um terço du importação brasileira anterior à Volta Redonda

va abandonada ?" Abandono é Espírito. Cria a Igreja, desde a horatermo significativo até a parusia, çio advento do Paráclito, homens,até a volta do Senhor, até a união iluminados como sempre os teve nainseparável e sempitema da alma história eclesiástica, mormente, acom o Eterno. Afastado Dele dis- despeito da proposital ignorânciapõe-se a percorrer muitas terras, crassa dos seus adversários gratúi-mas ela vê que em toda parte só tos, entre os Papas. Repete aindahá por enquanto prados e campi- o batismo de Pentecostes nas di-nas, por toda a parte só por en- versas épocas, como por exemploquanto tíbias criaturas ! Pendem, na belíssima novela de Le Fort que.1/_./.-¦ __ rÂk.n _aii* ¦.!___*_. __- _>_._•_._._ _at. . At/.. "A _______._•_ .tiini. it.i- «u twpuiiuvu- _ ujfiieu . tmiciior u i.uu iicuouuti. ,.„.j.j_ .-u il A„r,.~. "An _ 7

Entretanto, calculando cm bases otimistas a nossa futura pro- v,8rda.de. sobre seus olhos os ramos escreve A Derradeira na guilho

0 horror da guerrae uma imagem da Belesa Infinita,sentem, com demasiada clareza, ainsuficiência do puro fenômeno "na-tureza" para constituir uma felici-dade definita. A alma, apenas ba-seada nas coisas efêmeras, choratodas as noites suas dores, mas elasnão são mais do que fontes cor-rendo sobre a terra; ela manda que _uer™ futurasubam suas preces como pássaros, hssa fra5e cncl,cu

zer-lhe uma resposta. Resta-lhe sò-

Fomento da produçãono Amazonas

dução carbonifera, c coufronlando-a com os cálculos menos olimistas do aumento do nosso parque industrial, ainda assim, anossa produção será sensivelmente deficitária.

Tendo-se demonstrado suficientemente que. o carvão nacionalmio satisfaz às exigências técnicas da fabricação do coque, fixou-se há tempo a quota dc importaçéio cm vinte e cinco mil toncla-das. Mas isso foi tintes dc existir Volta Redonda.

O carvão nacional, entretanto, com mistura dc quarenta porcento do norte-americano, ni sim. satifaz ris condições técnicas exi-gidas. Então se calculou uma quota dc importação, tendo-se cmvista a evolução do tempo e as novas exigências.

Assim sc, com ns necessidades dc. hoje, fôssemos fazer a mes-ma combinação anterior — isío c, sessenta por cento de carvãonacional c quarenta de carvão americano — na fabricação decoque, teríamos gasto em oito meses lòda aquela quota, pois o quebstamos ansiando presentemente, atinge a cerca dc três mil tone-lados de carvão ianque mensalmente para aquela composição.

Portanto, o aumento pleiteado, dc uinlc c cinco mil toneladasdc carvão, é o mais justo c razoável.

Mas, a Companhia — dii o cel, Macedo Soares — n«o sc con- tenta com isso. Ela tem feito e fará tudo para aumentar no má- mas nenhuirTdêle. volta" para""tra.vi hi o possível o produção das jazidas, que possui, cm Santa Cala-rinti. E náo param di os seus esforços. Ela está eletrificando aferrovia do sul de'Sanla Catarina. Além disso, a siderurgia eslá or-gnniznndo umn frota própria pnra transporte do carvão. Assim.muito breve, Vollri Redonda produzirá c transportará para suasusinas todo o carvão nacional que irá consumir.

O problema do iu-flacionismo

DEBATE-SE

HÃ MUITO, contra o poder público por motivo da infla-cão, como se a éle coubesse realmente a culpa do fenômeno tãocomum na vida das nações, notadamente nat épocas de anorma-

lidade como a que ora atravessamos, em conseqüência da guerra.Várias são as causas, como ninguém ignora, que determinam talsituação, mas c evidente que, dentre elas, sobressai o conflito armadoque arrastou todos os paises do mundo e de que ainda participamos,gerador de problemas inquictantos, muito principalmente no domínio daeconomia.

O nosso Governo não desconhece nem nega o perigo do apare-cimento da inflação entre nós e por isso mesmo, através de medidas.icautcl.idor.is contra possíveis conseqüências que a mesma acarreta àvida econômica da Nação, vem atacando de frente o problema.

Uma das maiores resistências opostas ao inflacionismo, tendentea neutralizar os seus maléficos efeitos, 6 a boa política financeira da.--ministr.iç.io pública, de modo a estabelecer o equilíbrio orçamentário,estimulando, ao mesmo tempo, a produção e promovendo, por meiodo medidas protetoras, a existência de saldos na balança econômica dopais.

Apesar da atuação impatriótica da onda opositora à orientação doCovêrno da República, onda opositora que tudo nega, para servir aosseus fins políticos, as mais das vezes contrários aos interesses nacio-nais, há uma alta consciência de plano, da parte dos poderes públicos,visando o bem do povo, em ação permanente contra os tropeces queembaraçam a nossa evolução econômica.

Ainda há pouco, pela palavra do ministro da Fazenda, em discursoque teve larga repercussão no pais, a questão do inflacionismo foi si*tuada no campo das soluções normais da administração federal.

das árvores, mas sua densa folha- tina. . Assim, o eterno florir dagem ensombra sua esperança. Igreja náo terá fim; porque ela mes-"Como

podes, bela, verde prisão ma confessa com grande emoção:da natureza, angustiar-me assim?!" "Floresço pelo Santo Espírito do Se-E todos os adoradores da mera na- nn°r !"tureza e todos os panteistas, que !«-_.„.,,„ v -, -, „,nâo vêem, como São Francisco de Maníue-0 Kohxtcn, O. F. M.Assis, na imá-natureza um reflexo

ERIA o bravo general Pai-ton, visitando uma escoladominical, declarado nos

alunos que seriam eles os sol-dados c elas as enfermeiras da

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de horrorn toda gente e o órgão do exér-cito americano: "Stars and StrI-ps" publicou a carta jmaginárinde um dos -0 mil soldados quemorreram nas operações que ogeneral Patton comandou.

Nesses documentos, diz o mor-to que tremeu a terra que lhecobre o corpo. Guerra futura?Daqui a cem anos? Não, cinbreve, para a geração mais pró-

PELOS TÉCNICOS da Secção do xima.

Fomento Agrícola Federal cm Não é possivel. E ajunla:Manaus, Estado do Amazonas, "não sei o que fizeram os outros

foram visitadas numerosas pro- 29.999, mas cu estremeci nopriedades rurais sediadas uos vá- nicu túmulo", acrescenf-nd.:rios municípios c prestada toda a "por favor não nos digam que oassistência técnica, alem do cm- general declarou isso. Não rc-préstimo de máquinas c uteusi- I»'la a nossa familias, nem tam-lios agrícolas. pouco ao mundo, na hora cm

Em cooperação com a Comissão "ue l!,das-a-s naçfics dÀg"as lra"lirasileira Americana, tornou-sepossivel dar maior expansão aodesenvolvimento da policultura,tendo ainda, por conta da C.B.A.,sido instalada uma usina parabeneficiamento tlc arroz.

Numa área dc 150 hectares, foiinstalado um campo de multipli-cação dp sementes, proporcionai!-<lo uma distribuição dc cerca d.4-.IÍ..5 quilos, o dobro da distri-buição em 1943, sendo 4O4...ÍI0gramas de sementes de hortali-Cas.

Os recursos financeiros distri-buidos pela CA.A., para incre-mento da produção, alcançou acifra de 2.526.000 cruzeiros. Porconta das verbas orçamentáriaspróprias, a Secção do Fomento noAmazonas, executora do acordocom o governo do Estado, disp.ndçu n importância dccruzeiros.

Iam de edificar a paz".Essas palavras mostram bem a

mentalidade dos soldados (a car-tn imaginária saiu no órgão doexércilo americano), fatigados detanta luta, de tanto sacrifício cde tanto sofrimento. Acrediamque morrendo e padecendo estãoconstruindo um mundo melhor,no qual seus filhos não passarãopelas mesmas provações. Seráque vai haver uma humanidadejusta e pacifica, ou os homensestão perdendo inutilmente seuimenso esforço?

Essa é, sem dúvida, a supre-ma inquietação desla hora amar-ga. A paz é mais do que umaexigência, é uma condição para_ vida humana. Do contrário, acivilização perecerá c. os homens"e digladiarão até que nada maisexista para justificar a luta.

31.200 Quanto já se perdeu, para .<_ pen.sar cm perder mais ainda!

Defesa do patrimônioflorestal maranhense

DEPOIS dc uma conjugação

de boa vontade e esforçosjunto aos órgãos compe-

tentes da administração, cm pro-veito da causa florestal, foi con-seguido, há alguns meses, n la-viatura de um "acordo" entre oEstado do Maranhão c a União,tendo por lim trabalhos de réflo-.estamento e de proteção dc ma-tas naquele Estado.

Má recursos para custeio dí:s?c"acôrdo" regulado por cláusulasdiversas, inclusive programa dctrabalho, na base dc CrÇ 600.000,00 por ano. E tudo estápronto para o Maranhão abrircaminho ou dar esse exemplo dciniciativa orientada pelo ServiçoFlorestal do Ministério da Ari-í-cultura, c que deve scr seguidapelos demais Estudos carcccdorcsdc rcfloreslameiito c de racio-nalização dc derrubadas.

Chegado ao meio do ano, en-tretanto, ainda não foi possívelpór em execução ò contrato ouec dos mais oportunos, sôbrc lo-dos os aspectos, no terreno da pu-litica florestal du Governo.

A diretoria do Serviço Flores-lul já sc dirigiu ab interventormaranhense esclarecendo os an-teccdcntcs c. a presente situaçãod1» "acôrdo", ora pendente dc seunpôio e interesse, alem de se ofe-rcçcr para qualquer dificuldadeque surja no início dos trabalhosc compromissos delineados c at-sumidos.

Em sua última sessão, o Con-selho Florestal Federal, na pes-soa do presidente José MarianoFilho, resolveu lambem telcgrn-far no governo maranhense fa.-zendo um apelo para que nindeixe morrer nn nascedouroaquela avançada iniciativa, dç-pois dc resolvida a parte maisdificil que é u custeio.

0 Supremo Tribunal e ovalor locativo dos imó=

veis desapropriados

O SUPREMO TRIBUNAL FE-DERAL, na sua sessão plenadc onlem. leve ocasião de

interpretar a lei das desapropria-cões, que limita ao máximo devinte vezes o valor locativo nnuirldos imóveis. Julgava-se com orecurso extraordinário, cm graude embargos, da Prefeitura Mu-nicipal dc São Paulo c em quefigurava, como embargaada, Car-linda Sales de Puilroz. Pelos vo-los do relator e do revisor, dc-cidiu-sç. que o critério locativonão c o único para a determina-ção, devendo ser levados cmconta outros fatores, como, porexemplo, u da situação do imo-vel, que, às vezes, sobrelev.iaquele, no còmfulo geral. Tsdemais ministros votaram a fa-vor, à exceção rios ministros Cas-tro Nunes c Filadelfo de Azeve-do, que decidiam pela reformada sentença.

Essa decisão foi proferida .embargos, veio firmar jurispríi-dência e reflete ò resultado ti.tapelação recentemente julgad.ipela Primeira Turma, relativa adois imóveis na rua Santa l.u-zia, nesta capital, desapropria-dos para a urbanização da Es-planada do Castelo, pelo valor de.quatrocentos _ dezessete mil cru-zeiros, indenização que o po...'judiciário alterou, para fi.v.i-l.iem seis milhões, setessentos ocm dois milhões, setecentos cquarenta c um mil cruzeiros.

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Page 5: OFICIALMENTE TÓQUIO SOFRE O MAIOR BOMBARDEIO DA GUERRA 0 NAUFRÁGIO DO ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01201.pdf · Assim, o destino trágico do glorioso navio torna-se

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RIO DE JANEIRO — TERÇA-FEIRA, 10 DE JULHO DF l!*:,. - A MANHÃ - .'..(.IM A ¦'»

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O RIO E AS SUAS DIVERSÕESII Conferência Nacionalde Assistência Social aos

LázarosInsUla-sc hoje, às 18 horas, no

auditório elo Ministério da Educa-cão a U Conferência Nacional aosLázaros, promovida pela Federa-,-ão das Sociedades dc Assi.tcn,-ia ,iob Lázaros é Defesa contrad Lepra, A sessão inaugural serápresidida pclo ministro GustavoCnpancmn.

Considerável economiana Imprensa Oficial

Fòi comentada a nova apresen-taçíip elo "Diário Oficial", que ai-luroil recentemente o aspecto gra-lieo que mantinha desde a suafundação. Segundo declaraçõesfeitas'pela sr. Francisco Wlasck,chefe da produção da ImprensaNacional, providência, além detornar mais cômoda a leitura ela-eiuclc órgão, que aparece agoracom aspecto mais agradável, dc-¦terminou considerável economiade material. Só á redução relati-vn aos gaslos.de papel, que amodificação tornou 30% menor,representa cerca de 800 mil cru-zciròs de economia por ano.

Sem restrições o noticia-rio do movimento ma-

rítimoA Associação Brasileira dc Im-

prensa recebeu do Gabinete eloMinistro da Justiça o seguinteoficio: — "Senhor presidente, lc-rho a honra dc levar a scu co-iihcçimcnto, ele ordem do Sr. Mi-nistro que-, segundo comunicaçãorecebida do Ministério ela Man-nha, não lia mnis necessidade elasprovidências solicitadas a essaAssociação, pelo oficio reservado(1/4 051, ele 80 d Maio último,i> noticias sobre a movimentaçãodc navios. Aproveito a oportuni-dade para renovar a V. S. os pro-le-stos ele minha perfeita cslinv.iD elistinta consideração, ias.) Vi-cente Chermóllt dc Miranda, Che-fe elo Gabinete."

Um conjunto norte-ame-ricano no auditório da

A.B.I.

% UMA CARTA; UM AGRADECIMENTO

II

Composto de elementos cm que.se contam algumns celebridades,eomo o diretor da Bando ela.cademia dc West Point. ò cjári

nclista do Metropolitan Mouse, obateria da orquestra Bcnny Gooel-mau c outros integrantes elasSinfonias dc Chicago, Massachn-sc-tts, Dctroit c ela orquestra PoulWhlltman, acha-se no Rio sin-guiar conjunto orquestral, des-iiiiaela * tocar para us forças ar-niadas norlc-amcrlcanns noAtlântico. Esso original conjuntorcall-iirii, sexta-feira, às 17 horas,no Auditório da Associação ura-silclra dc Imprensa, um concertode musicas clássicas c dc "swin-

1 g." curqcteristicos para os sóciostia A. B. I, c suas famílias, sob

i o patrocínio elo DepartamentoCultural da Casn dos .lornalciros.A secretaria da A. B. 1. está dis-11-ibuineio convite, para essa es-pecial andição.

Comemorações da inde-pendência do MéxicoO lii»ütulo Brasil-México pro-

moverá ísic nno, como nos nnosanteriores, várias comemorações!ela Independência mexicana, em 101dc Setembro. Afim eie serem tn-macias todas ns providências paraessa comemoração, acaba dc sernomeada um comissão compostapelos srs. general Damasccno_ Vi-lir.i, coronel Nelson ele Queiroz,capitão Aelclgicio Corrêa LuizMagalhães e senhorita NadcjoAlencar Lima,

Curso de Extensão Uni-versitária da Pró-Matre

Prosseguindo. a serie de quinzeconfcrínclos ele mio se constituin Curso do "-xk-iimío Univcrsitá-ria sôbrc assuntos obslclricos cglnecologicns, ciu-e se eslá reali-zanilo na Pro Matuc sob os aus-picios da Sociedade dc Obstetríciailae|iiclc Hospital e direção elo Dr.João Maurício Miiniz ele Aragão,livre docente de cínica obslctri-eu, serão realizid.is mnis as sc-suinlcs palestras; dia 0, sis 0 ro-ras — Das cabeças derradeiras,Ur. João Maurício Monlz dc Ara-Silo e ás 10 horas — Anestesia dol-crinco cm obstetrícia' Dr. Ivandt- Oliveira Figueiredo.; dia 11,¦:i~.',) horas — Conduta terapêutica,n.i esterilidade feminina, Dr,Humberto Flanei Faria c às 10horas — O desencadear elo traba-llio dc parto, Dr. Nuno ele Andra-de -Magalhães: ilin 13; ns il ho-ras — orle súbita no trabalhode narto, Dr. Luiz Aguirrc HofaISnrbosa e ás 10 horas — fíravl-dez e brucclcsc — Dr, MuriloUuciroí dc Barris.

Curso gratuito de alfabe-tização na A.C.M.

O Centro de Cultura Integral,cm acordo com a Associação Cris-lã de- Moços, dará inicio, cm ISelo corrente, a uin curso gr.ilul-

•to de alfab.tiza.at) na sede da-riuoln sociedade, í> rua AraujoPorto Alegre n.° ,'lü Não há elis-tinção para os cane irintos a essecurso, que podeiíio obter inseri-ção ate o dia 15 elo corrente.

Recebi do presidente da Associação Brasileira de Rádio a carta

que abaixo transcrevo; .i..i«»-i n-si„"limo. Snr. Dr. Agnaldo Amado. Rádio Nacional NestaPrezado amigo': Em virtude da ..ua resignação ao cargei de «e

eretário geral da Associação Brasileira de Rádio, para o Q««l to

«leito pelo Conselho Deliberativo desta entidade, em 30 de setem

br,deP1S44. eu e os demais membros da Diretoria vimos à sua pr^sença para agradecer os serviços prestados à mesma eia «Reação

que sempre demonstrou para a elevação dos desígnios desta As

SOCÍN6s0,'como todos os radialistas, sabemos, e ««isso tivemos provas

exuberantes, do seu empenho sincero em tornar cada vez maior a

«feri de ação da A. B.V. empre.tando-lhe «e-p™ «, « gr- $£

ço? bem Intencionados e a mais-carinhosa boa vontade em superintender os trabalhos vultosos da Secretaria. -!,.?/, n_ e

Ao deixar o nosso convívio como membro da Diretoria - e

esperando sempre tê-lo ao nosso lado como bom «^Pfnheiro e

como conselheiro prestigioso de nossa Associação - *«•«"•• J""'!uma vez externar nossos sinceros agradecimentos por tudo que lez

pela classe dos radialistas brasileiros. „,.-.»._»-- t>i>P Aproveito a oportunidade para ^w nmtnjntttíMjt

elevada estima e consideração", (a.) Gilberto de Andrade - preS' *Q„,ro

agradecer daqui os termos usados-na Carta ?"« ™-"'l"10'"

o meu eminente amigo Gilberto do Andrade, tio •*"*•"""•'¦ °°

sacrifício a que foi forçado para abandonar o posto que ocupava na

Associação dqe cuja existência sou o P.r«."?'WU|J^M^5«grande tristeza de mim se apoderou ao ser obrigado a desertar em

melo da caminhada que havia traçado em meus sonhos do moço

Idealista. Talvez eu tenha errado por ser Idealista demais Se issose verificou, nâo estou arrependido de ter errado, se é que realment-"^Tenho

a consciência tranqüila Fíz-o que pude para nSo' a"~e;

recer da confiança dos homens do rádio. A A. BR. é a minnafilha única. Assisti ao seu nascimento e graças a mim elo, velo ae .mun,do. Sacrlfiquel-me por ela e nâo estou arrependido. Senti, apenas, queo meu esforço e a minha dedicação não t vessem constituído penhorseguro" para afastar quaisquer ressentimentos de caráter pesso.ique foram assacados Injustamente contra a minha pessoa.

Uma coisa, reivindico para mim: o direito defalar-pela A. a.

R Sou o "pai" da idéia. Fui o seu maior animador. Ati rei-me decorpo e alma contra os que a atacaram. Porturio Isso, acho que nâo

me nejarão êsse direito líquido e incontestável.

AGNALDO AMADO

TH? » •_¦ B m BATUQUE NO BECO, DE ARY BARROSO-

£ AT R O O NOVO CARTAZ DO JOÃO CAETANO

Ary Barroso é um dos mais inspirados e interessantes composi-tores populares. , .

Uma revista assinada por êle quando não apresenta nada ei-interessante tem a sua música bonita que se ouve sempre com

P Z"Batuque no Beco" é o novo original do feliz autor de "Aquarela

do Brasil". E' uma revista que se não tem o luxo da endumentarianem a espetaculosldade das montagens audaciosas, tem alguma coisa

que faz com que o espectador não saia lamentando o tempo que levouassistindo-a. ..'¦-._,' ,!„.-,_"Batuque no Beco" que, na noite de estréia, se prolongou «ema-siado. a pesar de, segundo o programa distribuído, terem sido corta-dos alguns quadros, diverte. Se alguns "esquetes' pecam pelo exces-so Inútil e prejudicial de palavras, há outros, como "Finalmente e"Dr Carneiro" que são ótimos. Os quadros de fantasia impressio-naram bem destacando-se "Centenário do Senhor do Bonfim", "uma

festa na corte" e "Sinfonia do morro". As críticas políticas sao co-médias, imparciais e bem feitas.

"Batuque no Beco" voltou Mary Lincoln ao teatro. Tomou partenos melhores quadros da revista e a sua atuação concorreu 90 porcento para o êxito que alcançaram. Mary voltou mais desenvolta,mais natural, cantando e encantando com a sua graça moça.

Apoio Correia não despertou a atenção da platéia que esperava,com certeza, coisa melhor. Falta de chance? Toda a responsabilidadeda parte cômica do espetáculo está sóbre os ombros de Cole e SilvaFilho que se portaram galhardamente, fazendo rir e rir muito.

Os demais artistas do elenco, a medida de sua capacidade, muitoconcorreram para que "Batuque no Beco" se tornasse um passatem-po agradável. Não destacaremos aqui nenhum porque todos mereceroaplausos.

Duas atrações foram anunciadas: Zé Manei e o Ballet Negro.Zé Manei é realmente um "crack" no cavaqulnhol E que originalmodo de tocarl O Ballet Negro é um número bem Interessante,destacando-se em Congada e Dança Afro onde tivemos ocasião deaplaudir Walmir e Jorge, os solistas do grupo.

Ercilia Costa continua oferecendo fados para as saudades dosportugueses o a sensibilidade dos brasileiros.

Vale a pena ver "Batuque no Beco" para ouvir as músicas bo-nitas de Ary Barroso,

ONDAS MUSICAIS

As "Ondas Musicais", apresen-larâo hoje, terça-feira, lü, o seuprograma n." 344, constante duuiii recital dn pianista Ivy Imprn-tn, e;„e interpretará ns seguintespeças: Schumanii — Carnaval eleViena, np. 2Ç. — Debussy — DeusArahesqucs. — FáÜfé — 2nYÇ. ml-promplu, op. 81. — Poulenc —Toecnln. O programa será complc-t;uIo'com ns fit-guinles pe-çns emgravações: Becthoven — 8.° tempoeio Trio n." 7. cm Si licmnl maior,„,, n? — "Arquiekique" (Rubins-Icin-Hcifctz-Fenermnnnl. — Ra -V(,l _ Introdiiction e Allegro paraharpa, e-iiartcto dc cordas, flautn eclarinete, cm Sol bemo! maior(Laura Newell — Quarteto Stuyve-«uni — John "vVtinímcr c l.nlph Mci.nncl. Bstc programa, será irra-elindo dns 13 às 14 horas, sirnul-tnnenmcntc. pelas Rádios Jornaldn Brasil, Nacional, Globo, May.link Veiga. Tupi, Citnunbnrn, -Vc-ra Cru. c Mauá.

ÔSSEO-TÔNICO HjffIVY IMPROTA NAS"ONDAS MUSICAIS"

__K Vx^ ____

_____ •*• *' iXK^ >J**__:

Teatro gratuito parao povo

Os conhecidos artistas brasilei-ros Dulclna e Odilon enviaramao ministro da Educação, senhorGustavo Capanema, o seguintetelegrama: "Temos o grande pra-zer.de levar ao conhecimento devossa excelência que como con-tribuiçSo à cul.ura artística dopovo, sempre tão bem fixada naação educacional de vossa excc-lência, iniciamos, hoje. no Tca-tro Ginástico, uma série de cs-petáculos, que serão realizadosperiodicamente, Inteiramente gra-tuitos para o povo, para as elas-ses trabalhadoras e para os es-tudantes brasileiros. Atenciososcumprimento-, Dulcina e Odilon.

Em resposta, o Sr. GustavoCapanema enviou aqueles artis-

tas o seguinle telegrama: "Acusoo recebimento de seu telegramaem que me comunicam o iníciodc uma série de espetáculos gra-tuitos para trabalhadores c es-tudantes. Essa iniciativa mereceaplauso e é um exemplo a serimitado por quantos queiram fa-t.cy do teatro uma expressão ouum processo dc cultura. Cor-diais saudações. Gustavo Capa-nema, miniftrn ila Educação".

faca-Kf atiCr$ 27.9» ograma. Bri-Ihintrt. até

klte . TrucamoiTeias de Brilhante» A CASA DOOURO. OuTidor, 95. O melhornimnradoT

OUROCrí 21 000,00 o

Banco do Brasil S. A.EDITAL DE CONCORRÊNCIA PARA VENDA DETERRENOS DA PREFEITURA DO DISTRITO

AVENIDA PRESIDENTE VARGAS

Chama-se a atenção dos interessados parao edital publicado no "Diário Oficial" de 4 dc

julho corrente, Secção II, sobre a concorrên=

cia para venda do lote n. 1 da quadra 16=A,

com 1 -414.,98 m2 de área, no valor globalmínimo de CrS 16.979.760,00 (dezesseismilhões novecentos e setenta e nove mil seíe=

centos e sessenta cruzeiros), pertencente ao

plano dc urbanização da Avenida Presidente

Vargas. \

E' ÍVy Improtn unin voe-neno pia-nislk-ndc absoluta cspontanciela-ile-, cujos rumou fornm t'raçqe.0- P0?Uthn escola que lhe: pliismòii o tá-le-nlo c n segurança te-cnica.

"Nasci-

da cm Bauru, Sno Vnulo, desde nprimdirã inlniu-ih ilnpre-Sioqóu ose-onlerrnncos pelas suns qunlidn-eles dc artista cm gèrmc, FOi qunn-elo n ouviu Villa-Lobos, que lhedeu o conselho de cultivai- seria-mente e:s seus dons l.llíl-jcajs, c cn-Ino Ivy Improln, e-om nove anosele ielndc, veio para i) Uso. ondesc fez discir.i-.iln ele- Tomás Terán.t)s ni-tbdo- a um tempo flexíveisi- rigorosos elo grnnde virtuó.e- eprofessor páè-iiram a orièiitàr, des-ele aquclti el-pocn alé ngoni. '' pia-nistn Ivy improln, que hoio .iá te-m ...mn lugar ele destaque çntí'- os jo-vens intérpretes brasileiros.

Aprescnlnu-se n refcrieln artistapeln primeira vez nesln capital e-muni concerto dn Socieelnelc l-Vó-Mn-usii-n, executando o f.oncèrto cm rámenor dc Mozart pnrn piano c or-eiucslrn, no nno dc 1338. o qne;mereceu dn crítica os melhores cn-eòmios. O Sr. Andrade Murlçy,por exemplo; rscreveu o géituinU*,1,0 "Jornal elo Comércio": "O Con-cérlo em ré menor, dc

"\loznrt,

-on-tltiliú uma bela suroresa. mi .inlci-prctaeão de umn artista, cn.ionome escrevo peln primeira vez: IvyImproln. E' umá menina: trezennos, tnlvez. Entretunlo. n orques-Irn scntii» o prestigio irreMSlivcl '

duma presença de verdadeiro nv-lista. Com cmn nuloridnde precó-cc. ii-i-esifilivcl venceu o sinfeviismo

'

movido dneiueln obrn-prinih".Xo "Diiil-io dc NolU-ins". "r)'Or

assim se exprimiu: "No Concertocni rc menor ele Mozart, soube Im-prcgnnr essa deliciosn página elosene-nntos que nela perpassam cmtodos iks tempos, tinindo os tenia.s.sobressnindo o fraseado, dandorealce ii con.stnie.-no, sempre dentrodc um estilo puro c elegante".

Em 1H40, Ivy Improln realizouum concerto n elois ninnos, nn Es-coin Nacional ele Música, com opinnisln Cswnldo Storino. e tresanos npós estreou como reeltnlis-ta. cm um ni-osrain-i composto do"Concerto Italiano" dc Bneh, d:>s¦"Í2 Variações ele Uretlioven, e deobrns dè Ghopin, Orariadòr Albç-ni/, Francisco Mignonc c Villa-Lobos.

Nn tcmpni-neln dn nno pasdadoIvy Imnrotn interpretou nn Muni-eipnl o belo Concerto dc Sehtimann,com n colaboração ela ni-ueítrn re-Sida pclo nrestro Elcaznr ele- Car-valho, c realizou ainda um recital.na A. Ií. I.. constando de seusubstancioso programa n Sonntn eleBecthoven. op. Km. Sôbrc íssecnncéi-to. tmíiscrcvcnos uma opi-liiiíò elo cvilico ele niúsic-i do "Cor-

reio dn Manhã". Sr. Eurico No-gueirn Franca: "Une unin inter-lireie juvenil deixe de Indo ns So-nntns roniAnticns, pnvn nhorelnvlifnn obra de tal envcrgneltira. já e-cm si mesmo significativo E (\cco faça com domínio -perfeito da jtécnica c (im acuso seguro dn suaarquitetura snnorn con-slfriihdò.moldando n obra. veproeluzindo-acom autciitii-iiladc. & SiWtl dc uminérilo absolutamente fora do co-íiiinn".

Às "Ondns Musicais", programasindiofônicos cnllnrnis ouc obede-cem no patrocínio da I.ighl, apre-M-ntnrno elurnnle o corrente mês. apinnisln Ivy hnm-otn, cujo pri-meiro rcéi.&l terá lugar hoje, dia10,. sendo o scmiinte o projírflmnelaborado: Scluurinn — Carnavalde Vienne. op. 26: Debussy —Dciix Arnbcseries: Fnnre- — '-'me."mproniptu, nn. 31; Po-iienc —Toccala. A referida audição, eom-plclml-i e-eim peçns e-m cravaçéies^cl•á irradiada das 1.1 hs 14 liorns.simultaneamente p^lns witüintcsemissoras: — l''dio ,Ii>'-nnl do Urn-sil, Nacional, (iloho, Mayrink Vci-cn» Tupi, Guanabara, Vcrn Cruz c-Iniiá.

AONDE IREMOS HOJE?ASTóRIA — " Casci-nic por Eu-

gnno".ALPHA — " Sitio dc Pn-

ris".AMfiUICA — "Camisa de Onze

Varas!'.CAPITÓLIO — "Sessões Passa-

tempo". »CINEAC TRIANON -"Dcse-

rilios. Jornais e Comédias".COLONIAL —"Atacar".CARIOCA — " Amor Jnve -

nil".CATCMBI' — " Rainha Crit -

tina"-GUARANI' — "Irmão- Cor-

60S".IPANEMA — "Quatro Moças

num Jeep".LAPA — "Entre a Loura e a

Morena".¦MKTRO-PASSEIO -"Fantasmn dc Cantcrvillc".

M E I llll-l UUCJ -"Canção dn Rússia".

M E TRO- COPACABANA -"Mademoisclle Mnisie".

MEIER — "E Um Evião não Rc-grcssoU''.

OLINDA — "0 Mistério do Mor-t0"-

ORIENTE — "Princesa das Sei-vas"-. .. .,

PLAZA — "Cuando a Neve Tor-nar n Cnir".

ODEON — "Gmçnsa lyünliaBon Estrèln".

ROSÁRIO — "Sem tempo pnrnAmar".

R1TZ — " Casei-mc por En-ítnno".

PENHA — "O Vngnlume".H1AN — "Camisa dc Unzc Va-

r.-.s".ROXY — "Vaidosa".

RIO BRANCO — " Insuspci-los". «

RAMOS — "Tamnico".

SÃO JOSÉ' — "Pacto de San-"VC-".

S. JOSÉ' — "Tradi.üo Arlisli-ca".

SANTA HELENA — "A Pre-ferida".

SANTA CECÍLIA — "Insus-

peitos".SAO LUIZ — "Camisa de Onze

Vnr-ns".STAR — "O Mistério do

- Morto".VITÓRIA — "Camisa ele Onze

Vnras".TEATROS

MUNICIPAL — "Cin. l-rnnccsnde Comédias".

JOÃO CAETANO — "Batuque noBeco";

PHOENIX — "Angelus".RECREIO — "Bòude da Lnl-

te"RIVAL — "Aluga-se umn Sil-

la".CARLOS COMES - Fcchndn.SERRADOR — "Estão Cantan-

elo ns Cignrrn6". ¦GINÁSTICO — "Chuva".

BREVE - KRTHURinE HEPBURI1+"B ESTIRPE DO DRRCÍlO^àiREUE

_f^k'MJ^IJ-_-r--*,1---!f--^_!T_B*B <B_-B *t **li *{í^^ JyrS j^m^mmmmBmmmnBmmMA^^^M^^mmm+m**!^^**?**** ij^jiwmi ~r ___._.-------_______________.--.-M»^.tMli___ili^«MMflM-*

Al~AA " ¦¦¦¦ém

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•• H'^" }t y J. '-' *?

EM CARTAZ NOS CINES METRO Fnntnsmn de Cnnlerville". No Me-Serão estes, nté quarta-rcira, in- tvo-Tijuca, Robcrt Taylor c. Suíuu

elnsive. os cartazes elos cine-. Metro: lvtcrs. cm "Canção ela Rússin"; e

No Mclro-Pnsscio, Chnrles I.nugh- no Melro-Copacnlinnn, Ann So -

ton c Margnrct O' flricn om "O te-rn, em " Mademoisclle Mnisie •

ÍS_jjEj ^pgj^gq|B-MEa-S-3íS^Ki~^^ÜT JmÓSSyyb =|-nwnnit«i «*wi-»,¥íS_S_í!I-='-'8-/W? ^ci-, q.mjioioThpiiu. KllíOM istci>d-> -1=

"VOCÊ JA FOI A BAHIA?"Aqueles qne conseguiram umlugar no Parisiense^ dtsdc asua inauguração, estão vordn-deiramente marnvilhadòs. Ofilme dc Disney, "Você lá foià Bahia?", ultrnpnssn tudo oque já foi dito BÔbre éle, cons-tituindo, assim, uma verdadei-ra é inesquecível surpresa! Opúblico, que ri com as aventu-¦ras de Donald, Zé Cnriocn ePanchito, comove-se tambémcom as cenas poétirm das

• "Posadas". "Você já Toi à Bn-hin?", em deslumb-nnte tecni-color, está pois, destinado àuma lonera permanêncin na telado Novo Parisiense, n "boite"

-l.jüaht- i,ue o carioca vem e'.cganhar.

"POR QUEM OS SINAS DOBRAM"Nunca um filme despertou tanto

o interesse elo público, como "Por

quem os Sinos Dobram", produçãocolorida Pnrnme-.iint, interpretadapor Gnfy Cooprr, Ingriel lkrginnn,Akim Tamirofi', Knliun Puxinou,Arluro ele Córdovn e vários outrosnrtistns famosos. Como já é elo co-iiliecimcnlo de Iodos, n re>{ix)biçãqelé.síe notável IrabàlhY) se-iá levn-eio n efeito nos cinemns Plazn. As-tória, Olinda, Ititz, Star, Repúblicac Primor, -sexln-feirn prÂxima,

f Ê&KÍ ÍSU-rT JFí W _-. ííE^-fe.i ! 0.T-I ra_üR / M_T_llt3.-Q_KSt.l_> HBMaO¦ __U_- _____-VI__Mr _~J W_F V**+ i*St V**m ¦ ^r—' H_HW____

^Ff©ci já iwSÊ:WSmmJt CARIQCA^PATOOONAIQ -MHIT0|M .»^gffiATOA HIRANDA DDRA LUZ* [ARMEM HDUNÀW i

ncomb. Cernbl. flAcicpai

ATCIlf~ R(~\ •Ei,f HlME N4°6tt''l,lilD0 nouidoIAl yiVAv-/ • cwfm oo DistritoT.díral antes]Pt PtCORRICOS ÇO W« Oi SUA IWCfO NO CINEMAParisüUse. Tambem n«o.(I!a ehibtoim nenhum cimH> PE PtlgQPQllS E NllEtOI OCSMXl O ASOnf TO6 V

-ívT1" lÍ90___§__? \ /T>M^__?^r- '*

' _m5___!^^ /Sr* .' ^' >giiaaF*' •Í?t£YEW^&~'$' \-^__. ___ Hi _H_k HI fl_B WL' __É-__É__l_-n--HÍ_-r9B^_^^_i T^tP ^^^b TT _r^_l ^^M:;jB?jB5-Mrff!fiji»y)-fliy

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No programa n.« 344 a destacadapianista executará as seguintes peças t

SCHUMANN: Carnaval dc Vienne, op. 26 — 1. Allegro —

X Romanzc — 3. Scherzlno — 4. Intcrmczzo.— 5. Finale. DEBUSSY: Dcux

Arabesques. FAURÈ: 2.me Impromptu, op. 31. POULENC: Toccala.

CòmpletarSo o programa as seguintes pecas, em gravação t

BEETHOVEN: 3.» tempo (Andantc cantabile, ma pero con moto) do

Trio n.» 7 cm Si-bemol maior, op. 87 — "Arquiduque" (Rubinstein-Hei-

fetz-Feuermann). RAVEL:, Introduction e Allegro para harpa, quarteto

de cordas, flauta c clarinete, em Sol-bemol maior (Laura Newell-Quarteto

Stuyvesant-John Wummer e Ralph Mc Lane).

DIS 13 ás 14 HORIS PEUS EMISSORIS:

Rídio Jornal do Braiil - Rádio Noclono/ -

Rádio Globo - Rádio Moyrfnlt Vtiga -

Radio Tupi - fiód/o Guanabara -

Rádio Vera Cruz.

Crii-HM-r: U W. C.mp.s • locutor: feymldo Casta

/.' , Contpaohiacic. ' V

CarrisJia e Força¦ iloRlCdoJancJro-ttdflíW' -

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"Á ESTIRPE DO DKAGAO"Ouni veres foi adineln n estréia

ide "A Estirpe elo Drajião";'mus, agorn, já niio há dúvida:será meemo depoia elt» nninnhn- nprencntnçfio do cspelne-ulnrfilme inspirado cm TiragemSecd", o novo grnnde romnnrede 1'earl S. Bue-lt, n autora de"Terra dos Deuses". Vamosconheecr Knthnrine Hepliurn,sempre esplêndida ele sensibi-lidnelc c talento, tm outro de-nempenho inconfundível Elan:-:nrn ei "Jnde", umn chlnc-fi,uma autêntica cliinesa... Aolado de Ilcpbi-.rn. vcrenum JVnl-ler Husten, Akim Tnmirofr,Tuhran Bey, Aline Mac Ma-h.n, Atinei Moorliead, Tran -ces Rafferty e muitos outros,além de centena:! b centena- ele"cNtrais". A direção é de Hn-rolei ','<. BÜçqU-l e Jarle Con-way. "A Estirpe rio Draeâo",dadn sun metragem inviilgari •!só terá nuntro si-.'sò-.,s diárias:

meio dia, •*!, fi ç '•' da noite.

Desperte a Bilisio seu Fígado

e saltuá da cama disposto pm tt-dtStu lig-do df-vc produilr dluriamenlc

-m litro de billf. SI a Wlis nio corre II-vremente, o» alimentos nao »âo digerido»» apodrecem. Os ga»"*1 incham o eitoma-•n. Sobrerem a pri6.o do v«nli'c. Vocf,»»iflnte abatido e como que envenenado.Tudo c amargo e a vida c um martírio.

Uma «Implee cvacuaçai? nao rlimlnar'.» cama. Níste caio, aa Pllulna Cartenpara o Fígado -fio extraordinarlament»ftleam. Farenl correr ísee litro de blll»e TocC »e «ente eliípoito para tudo. Saoiuaves ç, contudo, cípccialrocnte indicadaipara fazer a bilis correr livremente.Teça an Tílulas Cartel, para o ligado.>ào acelíc outro produto. i'rcço CrS 3.0»

Dr. José dc AlbuquerqueMembro efetivo da Sociedade dc

Scxologia de 1'arisDOENÇAS SEXUAIS ÜO HOMEMRua do Ko.ário, 17. — dc 13 às 18

horas.

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UMA DAS MAIS IMPORTANTES OBRAS MUNDO S O C / A LTAS LEVADAS A EFEITO 10 BRASIL

O QUE É O EXPRESSIVO RELATÓRIO AP RESENTADO PELA ATUAL DIRETORIA DA COOPERATIVA AGRÍCOLA DE COTIA -OS SERVIÇOS SOCIAIS — MOVIMENTO DE DEPÓSITOS — SERVIÇO DE VENDAS — PRODUTOS DIVERSOS — COMPRAS

— DEFENDENDO A SAÚDE DOS COOPERADOS - UM MUNDO EM MINIATUR A - ORGANIZAÇÃO DOS "BAIRROS" <E CONTROLE DA COOPERATIVA

A harmonia social, o chamado"mundo melhor dc amanhã", quea Humanidade exige dc seus esla-dislos em troca dos tremendos sa-orifícios de sangue que lhe foramimpostos pela guerra, — encon-tra nas sociedades cooperativas, oumelhor, na prática do cooperati-vismo, a plena comprovação de suaviabilidade,' eis que 6cus funda-mentos visam justamente aboliras causas das hecatombes, asso-ciando os homens entre si, parn,au«iliando-as mutuamente, reali-zarem o ideal dc uma vida semprivações ç desossossegos.

Oi exemplos de quanto pode oesforço isento dc egoísmo do ho-mem são encontrados cm todos ossetores da prática cooperativista.Graças oo espirito empreendedorc dinâmico dc nossa gente, lin, lin-,ic, cooperativas que pela proje-ção alcançada c pelo vulto do seumovimento, constituem fatoresdecisivos do nossa vida ccoiiòini-ca, niarcadamentc na vido rural.Na concentração de seus esforçosc recursos têm essas colhieins dohoa vontade condições pára pro-porcionar ao lavrador o Aparelha-mento técnico, os recursos eco-íiômicos c o amparo social a que1em direito pelo continuado mou-rojar na construção da grandezada própria nacionalidade.

Estes comentários nos foram su-geridos ao examinarmos o relato-rio dos serviços do ano social de11)11-15 da Cooperativa Agrícola rieCotia, apresentado pelo seu pre-sidente, dr. Manoel Carlos Ferrazde Almeida. Não se trata de umapeça árida, — c algumas vezesirritante, como em geral sucedecom a maioria dos relatórios deempresas mercantis, em que nãoraro só há para admirar a habi-]idadc com que seus dirigentes al-cançaram os fins puramente espe-oulativos da entidade. O relato-rio da Cooperativa da Cotia con-íorla os homens de boa fé, os dc-sojosos de que no mundo se im-

I planto a harmonia social porque' mostra à saciedade que o coopera-j tivismo é um admirável meio pnra

tão nobilitante fim.Essa organização cooperativista

I de Cotia atingiu um desenvolvi-j mento tão extraordinário que é,| atualmente, a maior organização

agrícola enlre as congêneres da[América do Sul, elevando bem al-to o conceito que desfruta cm nos-

I so pais e no seio do movimentoI cooperativista mundial.

Ao apresentar o relatório aos'seus companheiros de Diretoria, odr. Manoel Carlos Ferraz de Al-meida teceu, de" inicio, comenta-rios que merecem ampla divulga-ção « ponderação daqueles nue re-almente se interessam pela sol*a-ção do» problemas básicos dospovos,

j A perfeita identidade de pensa-mento — diz o sr. Manoel CarlosFerras de Almeida — entre os la-vradores nossos associados c cs-Ia diretoria, com o apoio da assis-tência oficial, tem garantido aação construtiva ila CooperativaAgrícola de Cotia, da qual de-sejamos fazer permanentemente,nm do» esteios da produção agri-cola, que 6 fundamental para aobtenção da paz social c, portan-1o, do engrandecimento c felicí-dade dc nosso povo.

j A exploração da terra c, sem' dúvida, a mais velha das ativida-! des humanas, objetit-ando o me-| ]hor aproveitamento das forças! <la natureza, em beneficio das con-í dições existenciais do homem.; Desde a mais remota antigüidade,! o homem vive da terra, para aterra c, ainda em nossos dias,quando o desenvolvimento da mi-quina e a expansão do industria-lismo alcançam posição gigantes-ça a lavoura continua como ati-vidario básico a que sc liga o no-bre sentimento da vida. Eni Iodosos recantos do globo está a agri-cultura como posição chave, a ga-rantir a eKpánsão dn economia dospovos. Com o progresso dos cou-tros urbanos, algumas vezes, lem-

;se procurado sobrelcvar n impor-lòncia das atividades manufaturei-ra c comercial. Mas, a industriac o comércio nunca poderão viversem a lavoura, e só prosperarãoquando por cln auxiliados numaposição de justo equilíbrio, quelhes permita receber ns matériasprimas e a multiplicidade dos fru-tos da terra. Por conseguinte, po-demos afirmar que a agriculturaconstitui o alicerce da economiados povos, e dela depende primor-dinlmente a sorte dns nnções. Aboa direção dos negócios de qual-quer pafs está vinculada ao fomen-to c a boa organização da produ-ção agrícola.

O Brasil, não é demais repelir,possui vasto e fértil território, queabrange todos ns climas propíciosíi agricultura. Portanto, desneces-sário sc torna dizer, no presentecomo no futuro, deve ter na la-voura o elemento propulsor dcsua economia,

Nascida do braço escravo e doesforço do colono, provindo dascorrentes imigratórias, a agricul-tura nacional, phrticularmenle emface da sua origem, se tem debn-lido em crises profundas, multasdas quais ainda s? apresentamquasL insuperáveis. Dai o desen-canto dc muitos agricultores com-patrícios e, em grande parle, nestagnação e o atraso, quando nnoo retrocesso dos métodos (Je expio-ração da terra. M:is. cpnvcnhn-mos, desde ,Iuslus I.i.big foi abo-lida a concepção do solo impro-dutivo. A produção agrícola pas-sou a depender do organização efi-ciente do trabalho rural. A téc-nica, a serviço do homem, tornou-se apta e compensadora da ativi-dade no campo c, dia a dia, ofe-rece condições menos árduas emais emulalivns à preparação dassemeaduras e a obtenção das co-Ilícitas.

Pala-se com muita insistência 11.1falta dc mentalidade do honrem docampo, e certos defensores dasvantagens da formação de "elllesculturais" nem mesmo admitemque o trabalhador rural alimenteaspiração além da do manejo docabo da enxada. Devemos, entre-tanto, conhecer, para compreendermelhor a condição de vida do cam-pesino no pais. Abandonado deIoda e qualquer assistência, seminstrução, desconhecendo ns con-quistas da moderna agricultura,afinal, «tirado á quase condiçãodc pária social, claro está quepouco <e lhe pode pedir cm nos-sos dir.s.

OS SERVIÇOS SOCIAISO relatório da Cooperativa Agri-

cola ile Cotia, na sua parte r.*-

ferente a seus serviços sociais, dábem uma idéia da amplitude domovimento de seu quadro associa-tivo. Eni 1944-45 verificou-se aentrada de 495 novos cooperados,elevando para 3.249 associados oquadro social, O número de pes-soas da família e agregados dosJ.249 associados atinge a 22.512e o volume global dos serviços dasociedade (vendas, compras, cré-dito, etc), expresso em dinheiro,foi de CrS 223.200.622,40, apresen-tando nm aumento de Cr? ....97 412.472,50, 0u seja, 47% emrelação ao ano precedente. Foi.um salto realmente grande e ines-perado. Devemos esse aumento,naturalmente, à alta dos preçoscm geral, à elevação do númerode cooperados e ao progresso eco-nômico destes, individualmenteconsiderados. O valor médio, porcooperado, atingiu a Cr? 70.257,18,.o que demonstra, à evidência, aimportância das atividades da nos-sa organização, apesar de se tra-tar de umn agremiação de peque-nos lavradores.

Prevendo suas necessidades, aCooperativa adquiriu, no ano cmapreço, os armazéns dc seu De-pósito Urbano, peja importânciado Ci-S 11.500.000,00 e, para reuniro numerário, foi obrigada a au-montar o capital social. Para talfoi convocada uma assembléia ge-ral extraordinária cm setembro dc1911, na qual foi votado é apro-vado ¦) projeto dc aumento, para5% da taxa de "Elevação de Ca-pit.il", que até enlão era de 2%.Coni a adoção dessa medida e aaumento do volume dc negóciosconseguimos elevar o capital so-ciai dc CrS 3.442.388,20, atingindoatualmente, a importância de CrS7.li7l!.200,00.

Todos os recursos empregadosnas atividades da organização pro-vêm além da contribuição referi-da, dos diversos fundos da Coo-perntiva, sobras líquidas e depó-sitos dos cooperados, rubricas queatingem, em conjunto, a CrS ....37.632.. 1169,80, aplicada em imó-veis, nu empregada como capitalcirculante, destinado a asseguraro ritmo normal das atividades so-ciais, sem o concurso do capital deterceiros. Tal independência finan-ceifa é uni dos traços marcantesda Cooperativa.

Durante o ano social que é ob-jeto desta reportagem, a Coope-rativa Agrícola dc Cotia adquiriuos seguintes imóveis:

1) Terreno e depósito em Mogidas Cruzes, CrS 201.917,30. U)Terreno e armazém do DepósitoUrbano, CrS 11.500.000,00. 3) Ter-reno vizinho ao depósito de Mar-chado, 255.663,60. 4) Lote de ter-reno vizinho ao depósito de Mar-tinópolis, 2.250,00. 5) Terreno edepósito dc Presidente Prudente,475.307,60. 6) Terreno e serrariade Tapirai—Sta. Catarina, CrS200.000,00. 7) 2.403 alqueires doterras e matas em Tapirai, Cr$1.100.000,00. 8) Terrenos para oG.T.C. de Caucoio, 5.500,00. 9)Terreno e depósito para o G.T.C.de Mauá. 60.000,00. 10) Terreno eDepósito para o G.T.C. de Ibiuna,20.000,00. 11) Terreno na Vila Ca-f-ungui. 106.431,80.

MOVIMENTO DE DEPÓSITOSMostra o relatório que o total de

depósitos do último exercido so-brepu.inu o do ann anterior com aimportância dc CrS 9.774.107,00,ou sejam 66% — registrando-seidêntico aumento cm relação a re-tiradas dos associados, destinadasa aquisição de maiores melhora-mentos, reparações, instalações,etc, o que traduz, de maneirainiludivel, uma maior solidez dosalicerces econômicos dos coopera-dos.

SERVIÇO DE VENDASSem dúvida alguma, um dos pon-

los (pie maior reparo merece, pelasua importância c sobretudo pelasua variedade c sistemática incre-mentaçãò, é o que se refere ao ser-viço de vendas da CooperativaAgrícola de Cotia. Com o siste-ma de "poòllng" — sem dúvidabem orientado — visou a entida-de, através da padronização c daclassificação dos produtos, permi-tir a sua comercialização e a fi-xação de preços justos, dc acordocom a qualidade.

Os produtos chegados à Coope-rativa são examinados e classifi-curiós segundo a qualidade, e ven-(lidos antes da liquidação das res-pcetivas contas. A importância devenda é distribuída aos consigna-liu-ios de ncôrdo com a quantida-de c a classificação alcançada pe-los produtos. E' um sistema quedistribui, equitativamente, todosos riscos, em particular, os quese referem às oscilações do merca-do, sendo o sistema mais rado-nal recomendado pela prática dacooperação.

A uniformização do produto, pc-l:i ua classificação antes da ven-dn. permite as transações pormeio de amostras ou marcas. Des-se. modo, dava-se o valor comer-ciai dos produtos da lavoura.

Atualmente, a Cooperativa adotao sistema da "pnoling"

para a Im-lata, tomate, ovos, cebola, milho,chá, carvão vegetal, pêssego, Ixtna-na, sendo que, para os demais pro-tintos, difíceis quanto à classifi-cação, mantém ela o sistema dccontas individuais, que — diga-sede passagem — vem dando usmelhores c mais auspiciosos resul-lados. Contudo com o aumento dnprodução c o conseqüente aperfei-çoainento dns embalagens tam-bem deverão os mesmos ser in-cluidos, em oportunidade próxima,o sistema de "pnoling" que a ex-pcriéncin aconselha como sendo omelhor e mnis consenlaneo.

Náo é justo, neste retrospectogeral das atividades da Cooperati-vn Agrícola dc Cotia no exerci-cio q*ue so findou, esquecer a pro-longada seca que foi de junho adezembro, seguida de bruscas econstantes oscilações climatéricasdesfavoráveis, o que influiu deforma direta e penosa, no seuconstante desenvolvimento c dasun colheita, alterando os embar-ques c impedindo que se proces-sasse naturalmente o serviço devendas.

Também o estabelecimento depivços oficiais para os produtosagrícolas influiu para prejudicar-lhe as atividades. E isto porque,sc a anormalidade das condiçõisclimatéricas acarretou enormescontratempos nas remessas dosprodutos ao mercado, ocasionandon alta da preços, por outro lado,em virtude di existência do ta-belnmcnto a Cooperativa Agrícoladc Cotia não pôde hiduir-^e nes-

sa elevação de preços, em provei-to do produtor. Nesse Ínterim, osintermediários realizavam transa-ções no chamado "mercado nc-gro",, fugindo por processos váriosà fiscalização. Dai sobreveio aconvicção de que aos "cooperadosseria mais vantajoso vender osseus produtos a comerciantes, doque o — consigná-los à Coopera-Uva, dando a impressão emboraaparentemente, dc que a organi-zação de vendas da sociedade cs-tava na iminência de um colapso.Surgiram, então, como era nalu-ral, alé cooperados sustentando aopinião de que deveria 6cr aboli-do o controle da Cooperativa eestabelecido o sistema de vendalivre da produção.

Claro que a Cooperativa, ncslaaltura, teve que defender a suaposição, lograda a custo de enor-mes esforços e trabalho constanteconseguido por mais dc três lus-tros de existência, procurando ex-plicar aos seus associados os mo-tivos dc que se originou tal anor-malidnde, enquanto solicitava dasautoridades urgentes medidas pa-ra eliminá-la.

Pois bem; máu grado as difi-cuidados já explicadas linhas oci-ma, lutando também com outrosfatores de ordem varia, pôde aCooperativa Agrícola de Cotia rea-lizar no ano social -em questão ototal de vendas de CrS 95.828.700,00o que renresenta um aumento deCrS 40.499.301,80, ou sejam 73%em relação ao total do ano ante-rior. Ninguém poderá, portanto,contradizer esse aumento real-mente digno de louvores, que re-pousa a sua causa no aparecimen-to de produtos novos, tais comomcntol, algodão, banana, chá, ma-deiras c no aumento gradativo daprodução graças aos esforços doscooperados c, por último, na altade preços verificada no mercado.

A BATATA. TOMATE. OVOS EOUTROS PRODUTOS

Como já ficou esclarecido, a sê-ca terrível verificada no ano pas-sndo alterou grandemente as pos-sibilidades produtivas di Coope-rativa. Basta que sc saiba que assementes plantadas em junho ejulho, no tocante à batata, produ-to essencial para a alimentação pú-blica, não germinaram, o que oca-sionou até perdas completas. Mes-mo as plantações de agosto e sc-tembro tiveram o seu crescimen-to retardado dc 3 meses. Em sa-fras normais, a colheita desse pro-dulo seria feita entre novembro efevereiro, quando no exercício cmestudos, ela só se iniciou cm ja-neiro terminando em abril. Porcausa de tais anomalias, o preçocom a revogação do tabelamento,subiu de forma violenta, chegan-do a mais de 300 cruzeiros a saca,preço este jamais registrado nosmercados nacionais. Contudo, osagricultores, não possuindo o quevender, apenas se animavam emouvir os preços altos. E quandoem fevereiro e março se iniciou asafra, coincidiram as entradas dascolheitas do Paraná e do interiorde São Paulo, as quais, bem nu-merosas, provocaram a queda domercado, O preço ila_ batata deprimeira qualidade, então, se man-teve entre 130 c 140 cruzeiros. ACooperativa recebeu, todavia, du-rante o ano, 264.238 sacas de ba-tata, o que representa um numen-to de 3% sôbrc a produção do anoanterior.

E' sabido que o tomate 6 umproduto que, de ano para ano,aumenta o seu consumo, por setratar de um produto altamentenutritivo e portador dc valiosa per-centagem de vitaminas. Enquantoas populações urbanas o adotamcada dia com mais intensidade, asua produção, por vários motivos,decresec. Mas, durante o ano aCooperativa vendeu 589.903 caixasde tomate, representando um au-mento de 20% em relação ás490.927 caixas do ano precedente.Se a plantação dc primavera apre-sentou um resultado normal, a dnmetade do ano, talvez devido airregularidades climáticas sofreuataques de pragas, verificando-scperdas totais nas plantações pos-teriores a dezembro. Por isso, asentradas no mercado_ não chega-ram sequer a um décimo da pro-cura, o que, como sc pode con-cluir, originou a elevação de pre-ço. O tomate foi então tabeladoa 120 cruzeiros a çafea, de queresultou o aparecimento do "mer-cado negro", que colocou^ o pro-dutor e o próprio consumidor emsituação dns mais difíceis. Calcu-lando-se. globalmente, o custoda produção do tomate da safraora analisada, necessariamentechegar-se-á à conclusão dc queseria necessário manter o nivel dopreço, por caixa, cm 300 cruzei-ros, a fim de que fosse possivela cobertura dos atuais custos deprodução, agravados com outrascausas também já referidas.

Outro produto que vem sendoincrementado, de ano para ano,dado o consumo a que faz jús. c oovo. A Cooperativa Agrícola deCotia vendeu neste ano 1.833.255dúzias desse produto, o que tra-duz um aumento dc 18% sôbrca do ano anterior. Já isto cons-titui um, passo de larga significa-ção quanto ao desenvolvimento daaviculturo, embora o produto nosmeses de fevereiro a junho caiaquanto à sua quantidade. Existiu-dn, entretanto, o tabelamento, quenão corresponde ao custo da pro-dução, os avicultnres sc sentem dc-sencorajados, em face dos prejui-zos que sofrem, dada o situaçãodc suprimento das matérias cs-senciais !x aviculturo.

O que aconteceu ante a esens-sez do produto no mercado, foique os negociantes começaramprocurar diretamente os centrosdc produção, com o intuito decomprá-lo a preços mais altos doque o permitido pelo tabelamentooficial. Enquanto tal anomalia severifica, a Cooperativa Agrícola dcCotia cumpre o tabela mento mAugrado a grito de seus associados,que desciam a venda livre, ou me-llior, livre do controle da socic-dade .

Como o tomate c a batata, ou-tros produtos, tais como o carvão,a banana, etc. tiveram as suasvendas entravadas, cm virtudedas restrições impostas pelo tn-belamcnto.

No tocante à venda do óleo dcmenta, algodão, chá preto, até omomento normal tem sido a ati-viri.ide dos lavradores, não ob.,-tante sc vaticincril dificuldadespara o futuro. Dentre as verdu-dums cuja produção diminuiu cmrelação às colheitas do ano ante-

rior, incluem-se o repolho, a abo-bora, a cebola, a vagem, a ervilha,o pepino.

O algodão, evidentemente, foium dos mais prejudicados não sódevido às más condições atmos-féricas como tombem a outrascontingências dccorrcníes da guer-ra.

A sua produção reduziu-se, tal-vez, a um 1/3 da produção habi-tiiai, Esse decréscimo não conse-guiu, porem, dominar o animoforte da Cooperativa Agrícola deCotia que presentemente mantémconversações com as autoridadescompetentes, no sentido de darsolução ao problema, esperando-scquo um dos seus pontos capitais,que é o financiamento, esteja per-feitamente resolvido mercê da co-laboração dos bancos.

A associação com a larga expc-riência (pie lhe dão os seus 17anos de existência, promove sis-temática campanha em favor dodesenvolvimento da policulturaentre os seus associados, pro-curando assim amparar a sua eco-nomia cm bases cada vez mais só-lidas c elevar o nivòl de prpgrcs-so de sua produção, conforme severifica nas mais adiantadas si-inilarcs de outros pontos do uni-verso.

COMPRASUm dos mais interessantes ca-

pitulos do cooperativismo é o quese refere à compra de mercado-rias para distribuição ans seus as-sociados, sem qualquer ônus oulucro. E a Cotia, dado o grau. deprogresso que atingiu, o vem fa-zendo de mn neira a mais lison-gcira possivel, embora a situaçãocriada pela guerra tenha iiiterroiu-pido a aquisição dc produtos es-senciais, de manufatura éslrangei-ra. Valeu-se, ela, porém, da sua pre-vidência, defendendo não só a cnn-linuidade da produção como a es-tabilidade de seus cstoníics. Se elaem 1943-44 compro CrS 2li.139.318.20no exercício de 1914-45 adquiriuCrS 42.772.926,90, o que eqüivalea um aumento para mais de CrS16.633.608,70. Dada a organiza-ção que possue, a CooperativaAgrícola dc Cotia pôde distribuiraos seus associados mais dc milartigos de importância, como adu-bos, sementes, mudas, inseticidas,fungicidas, instrumento'? c mãqui-nários agrícolas, ferragens,. vasi-lhanies, alimentos para animais,combustíveis, material : de cons-trução, gêneros de primeira ne-cessidade, o que. por certo, de-monstra à sociedade, como é cx-pressiva a sua função no desen-volvimento da economia nacional.

E neste ponto, basta que sosaiba que o valor dos estoquesotualmentc rfíistentes, superou emCrS 6.000.000,00 o do ano ante-rior.

Comprova-se tal assertiva e talvulto de movimentação cooperati-vista, pelo empenho da entidadecm proporcionar aos seus asso-ciados todos os artigos c utilida-des indispensáveis ao seu trabalhoc à sua vida. Assim é que as dis-Iribuições de adubos, pnr exem-pio, sobem a mais (íc 9 milhõesde quilos; as dc alimentação pa-ra aves a 165 mil sacas; as desacarias, a 683.243 unidades, en-quanto que atingiram a 833.644 onúmero dc caixas vasias, a CrS347.000.00 a compra de sementes.A gasolina e o querosene subirama 809.350 litros e a Importânciacorresnondente nos instrumentosagrícolas a CrS 1.409.671.00.DEFENDENDO A SAIIDE DE

SEUS COOPERADOSMereceria um estudo especial, o

programa que a Cooperativa Agri-cola -de Cotia vem realizando nocampo da assistência social, nãofora a exiguidade de espaço deque dispomos. O que ali se faznesse sentido ultrapassa nos va-licinios mais otimistas. E ncnimesmo uma só reportagem darialiara estudar a sua excelente or-ganização nesse particular. Crc-mos, sem nenhum exagero, que aorientação por ela adotada quan-to à execução dos múltiplos aspec-los do problema, que hoje preo-cupa os povos mais adiantados domundo, não lem similar c nempode scr superada. Hasta que scdiga que no ano relatado, o mime-ro de casos atendidos no ambula-tório da Cooperativa, cm Pinhci-ros, foi de 42.721, número esseque se justapõe ao que apresentaminúmeras entidades oficializadas cdisso cuidando c-xclusivamcntcUm cooperado não lutará com amínima dificuldade, esteja ondeestiver, mesmo cm terras longin-quos, onde a tenacidade humanaainda não enfrentou a grandezae a brutalidade da natureza emtodo o seu esplendor. As visitasmédicas registradas envolveramassistência a 1.362 pacientes, semcontar os exames gerais de sau-dc, periodicamente feitos, em 7escolas com uma freqüência dc 730alunos. E dado o aumento de 34%neste ano. no seu volume dc ser-viços c, ainda objetivando o nper-feiçoamento dos trabalhos dc as-sistência social, a Cooperativa co-gita pór em prática, o mais rapi-danienlc possivel, o seu plano deconstrução de um hospital pró-prio. E estamos certos que tal em-prcendiinento estará em breveperfeitamente concretizado, emvista do espirito renovador e lui-mano que anima a diretoria des-sa organização. Não duvidamosmesmo, que essa obra, impresein-riivcl corolário ao que ali sc fazem prol da proteção dc seus as-sociados, por seu vulto e organi-zação se emparelhe com muitasoutras de que o nosso Estado scorgulho, cnm justa razão.

UM MUNDO EM MINIATURALcndo-se, com atenção, tudo

quanto diz o relatório que vimoscomentando — verifica-se queuma organização como a Coope-rativa Agrícola dc Cotia é um pe-queno mundo cm miniatura, tala variedade de serviços que possuic 'tão grande o número de encar-gos que executa em favor de seusassociados.

O transporte, por exemplo -—que é vital para o seu abasteci-mento e colocação rápida da pro-dução — é feito exclusivamentecm vciculos da organização. Sómesmo cm casos raros quando cs-pcciais lança ela mão dos carrosric aluguel. Os caminhões da Coo-perativa, cm número de 25, alen-riem ans serviços internos da so-ciedade, tendo realizado no anopassado carretos no valor de Cr?1.217.833,60, o que também rc-presenta um sensível aumento emrelação an ano ocorreu em exerci-do anterior. Os 46 carros dos

-%-Grupos de Transporte Coletivo nr-recadaram CrS 4.728.248,60 ou se-jam 41% a mais, em comparaçãicom o que se fez no nno presente.

No momento, o trabalho .dosGrupos dc Transporte não se res-tringem a. racionalizai* os serviços,pois, tambem contribuem nara amelhoria da administração e daprópria atividade agraria dos seuscooperados.

Além desses detalhes, a Coope-rativa possui tambem a secção dcMoinho e Máquinas de BeneficiarArroz; secção técnica de Engenha-ria; Avicultura; Seleção de sc-mentes e mudas; Rccenseamento eestatística; e a secção de Orien-tação e Controle que tem po_r ob-jetivo primordial a divulgação docooperativismo' e sua completa re-alização entre os seus associa-dos, mantendo por isso, constantee louvável contacto com os lavra-dores, com os quais troca impres-sões e toma conhecimento dosmais variados reclamos dc que sãoportadores.OROANIZACAO DOS "BAIRROS"

E O CONTROLE DA COO-PERATIVA

A missão principal da sociedadecooperativista consiste cm defen-der a vida econômica de seus as-sociados, considerados dc per si,por'meio da força da união. Acnn-tece, entretanto, que paru a objc-tivacão de tal principio, faz-se ne-cessaria a confiança reciproca c ainstituição de perfeita harmonianos pontos de vista entre coope-rários e a diretoria. Felizmente,um dos fatores principais que tor-naram a Cooperativa de Cotia umaextraordinária organização, quepor todns os titulos dignifica «cooperativismo nacional, é a cs-ponlnneidnde com que as ações deconfiança se manifestam, permi*?tindo que através dos anos seconsolidassem o prestigio e a suagrandeza. Hoje, necessário é quese diga, os associados estão per-feitamente integrados nesse pon-to rie vista c voluntariamente per-manecêm sob a sua orientação,cumprindo rigorosamente ns obrí-gnções que assumiu. Os serviços,portanto, cada vez mais se en-I rosam e se avultam numa mngiil-fica linha dc colaboração, permi-tindo que cada cnnpcrado> viva aprópria vida da Cooperativa, ln-tcirando-se de tudo quanto elarealiza em favor da coletividadede que sc compõe.

Os "bairros" são um exemplotípico do que se afirma linhas ací-ma. Através deles e com o escopodc supervisionar automaticamen-te todas as atividades que ali sedesenrolam, quotidianamente, aCooperativa leva esses centros aelegerem os seus próprios repre-sentantes, com a atribuição decontrole sobro os vários distri-tos, os quais, por seu turno, pos-suem dirigentes independentes.

Mensalmente são realizadas reu-niões do Conselho de Representan-tes, em que são apresentados re-latórios pormenorizados de todasas atividades da Cooperativa, par-ticularmente da sua direção, eao mesmo tempo, os representan-tes apresentam sugestões própriasc dos cooperados, bem como rela-tam- todas as suas atividades.Existem, no momento, 53 "bair-ros" organizados, pertencendo aeles, 2.614 associados c 239 chefesdc distritos, representando 80,4*;;do lotai dos cooperados.

*Acreditamos que os comentários

que tecemos c principalmente osnúmeros que alinhamos são o me-llior testemunho dc que o coope-rativismo pode contribuir extra-ordinariamçnte para a solução pa-cifica das crises sociais. Nesteparticular, o sr. Manoel Ferraz deAlmeida assim encerra os seusjudiciosos e oportunos conceitossóbre os trabalhos da CooperatjvnAgrícola de Cotio: "Cumpre quecontribuamos, com todas as nos-sas forças.para a solução das cri-ses sociais^ porque esse é o maioranseio de torios os povos na borapresente. Voltcmo-nos, poi$, paraa prática da cooperação que, noconceito feliz rio ministro Apoio-nio Sales, é a "poderosa idéia nas-cida há cem anos do pensamentoric 28 destemerosos tecelões, quehoje viceja acolhendo sob a suasombra, apóstolos de todas as na-ções: idéia que venceu o tempo,não perturbou convicções rclifiio-sas e que fixou doutrinas: idéiaque venceu a potência formiftivelorganizada dos capitais, nem sem-pre lembrados da dignidade huma-na; e idéia que venceu, afinal, oque há de mais perigoso no ser hu-mano — o egoísmo".

Sob essa bandeira de democra-cia econômica que agasalha a to-dos os que sabem que "há umaquestão social a resolver e uma re-volução a evitar, nós os modestosrepresentantes da lavoura dè SãoPaulo, caminharemos decididos eousamos apelar para que todos osbrasileiros sc congreguem, volta-dos para a defesa dos supremosinteresses da nossa terra".

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HOMENAGEADO O DR. MARIO MELLO — .Sob o pretexto da passagem do aniversário natalicio dodr. Mario Mello, atual secretário geral de Finanças do Distrito Federal, os diretores dos váriosDepartamentos e funcionários em geral, prestaram-lhe, na tarde de ontem, significativa homenagem.Foi, sem dúvida, das mais justas a homenagem, pois, o dr. Mario Mello, que é servidor da munici-palidade, conseguiu o merecido posto que exerce na administração do prefeito Henrique Dodsworthgraças aos'seus esforços e dedicação sem par. Ainda agora, o prefeito ao constituir a ComissãoIncorporadora do Banco da Prefeitura, viu que o nome do seu secretário de Finanças havia sidoescolhido dentre seus integrantes para o espinhoso cargo de presidente. Da espontânea demons-tração de apreço, conseguimos o aspecto acima, onde, dos que rodeiam o secretário de Finanças,

destacam-se os srs. Francisco Simeão de Castilho, Orlando Bontouri, Rosaly Rocha, Neusa RegoPinto, Ernesto Di Rago e outros servidores.

ANIVERSÁRIOS >FAZEM ANOS HOJE

Senhores:Comt. Artur de Freitas Scabra.Diplomata Moacir Brigg.Edgard Parreiras.Pio Dutra.Manoel Ló Pinto Carneiro.JoséMarcadante.Albano Guimarães Leio.Arlur Mario Viana.Acado Nogueira.Januário Eduardo Carvalho.Manoel Loth Pinto Carneiro.Armando Almeida.Armandino Peixoto Mnmedc,Constante Lobo.Emílio Pnrisio Brito. .Senhoras: .'

Ada Fortes.Amélia Araujo Teixeira.Verônica Grute.Hilda Wagner.Amélia Corrêa Magalhães.

Senhorilas:Gioconda Gianatasio.Zulcica Noiigues.Irene Marques Laviola.Neliriá Vieira.Zelia Araujo Seabra.Amélia Araujo Seabra.

Transcorrei ontem o seu sétimoaniversário natalfeio a intcligcn-te menina Vera, aplicada alunaria Escola Primária do Institutode Educação, filhinha do nossocompanheiro Albcrico de PaulaChaves e de sua esposa d. Oriqui-dtia Machado de Paula Chaves.

Transcorre hoje o aniversá-rio natalicio da viuva Beatriz deJesus, genilora do sr. Franciscode Jesus, comerciante nesta capi-tal.NASCIMENTOS

DECIO MURILO foi o nome es-colhido para o menino ha diasnascido, filho do casal OctacilioMagalhães e sua esposa, sra, Wal-da Abreu de Magalhães.

Encontra-se enriquecido o

lar do sr. Eloi Freitas e de suaesposa sra. Edite Freitas com onascimento de uma linda meninaque na pia batismal receberá onome dc Eloá.NOIVADOS

Com a srta. Luci Melo Soarescontratou casamento o_ sr. Fer-nando Morais. A noiva c filha do

.casal Alcides Guanabara Soares esra. Juraei Melo Soares.CASAMENTOS

MANOEL FE11NANDES JU.-JACIRÂ SOUZA — Celebrou-seontem, na igreja dc S. José, o cn-lace matrimonial do sr. MnnoclFernandes Júnior, filho do sr.Manoel Fernandes c de sua espo-sa D. Thoinazia Fernandes, coma senliorita Jacyra de Souza, fi-lha do sr. Pedro dc Souza c riasenhora ri. Cnlharina Mendes Vei-ga. Serviram rie padrinhos o sr..Icsé Barreto da Silva, por parlerin noiva e por parte do noivo nsenhora d. Dagniar Siqueira Bar-reto.

Na Igreja dc S. José realizar-sc-á, depois de amanhã, dia 12,17 horas, a cerimônia do enlacematrimonial da srta. Maria dcLourdes Valim, filha do majormédico José de Arruda Valim, c desua esposa, sra. Noemia CâmaraValim,, com o Io tenente <lo Exér-cito Luiz Augusto de Matos Hor-ta Barbosa, filho do general Jú-lio Caetano Horta Barbosa, c desua esposa, sra. Dirce de MatosHorta Barbosa. Servirão de pa-drinhos da noiva, os pais do noi-vo, e do noivo, os pais da noiva.A soprano sra. Nadir de Figucl-redo Martins Costa cantará a"Ave Maria". Servirão de "de-moiselles d'onneur" as meninasSônia Maria Velho Tito, Dirce oMariinha Horta Barbosa Cardosoe Angela Maria Toffano Amaral.

Paraninfarão o ato civil, pelanoiva, o almirante Guilherme Pc-

reira das Neves e »ra. MariaLuiz Pereira das Neves, e pelonoivo, o dr. José Carlos de Ma-tos Horta Barbosa e sra. RuthAlvarenga.BODAS DE PRATA

CASAL JOSÉ MARTINEZ Y"ALONSO — Comemoram hoje, 25anos de casados, o sr. José Mar-tinez y Alonso e d. Irene de Sou-za Alonso. Festejando a efeméri-de os filhos c genros do casal fa-rão realizar missa em ação dograças, às 9 horas, na igreja deSão Sebastião.VIA 1ANTES

PASSAGEIROS DA "CRU-ZEIRO DO SUL"

Passageiros embarcados no Rio,em aviões da "Cruzeiro do Sul":

PARA RECIFE: — Apolônio Jor-ge de Faria Sallcs, Antônio Barre-to Ferreira França, Domingos Pe-reira, Bruno Giorgi.

PARA SALVADOR: — Evangeli-na Ferreira Fabricio de Barros, Ro-berto Marinho de Azevedo Filho,lleloisa Oswaldo Cruz Marinho deAzevedo, Roberto Marinho de Aze-vedo Neto, Benedito Nazareth deSá, Margarida Ncbiker, Hans Ne-bikcr, José do Prado Franco, Lavi-na de Oliveira Ribeiro, Maria Au-gusla do Prado Franco, Lúcia Mar-ques Porto, leda Marques PortoFera, Carlos Glicerio da Silva Fera,Gerson Fernandes, Geraldo de Oli-veira, Stuart Hugh Frasser, MariaMargarida Tobias c Silva.

PARA FLORIANÓPOLIS: - Ju-lio Cavalcanti Lopes, Maria Euge-nia Carneiro rie Almeida, DjalmaPereira da Costa, Ivan Rodolfo deAssis Ricciardi, Silvia Amdla Car-neiro da Cunha, André Raul Lage,Leonizi Alves Familiar, Ivo deAraujo Familiar, Emilcc Alves Fa-miliar.

SANA-TÔN!C0^nka?i^*-""*"" DO 8ANGUB

AVISOS FÜMEBRESMAESTRO JM. MAMEDE

DA COSTA

tA

familia do violinistaMamede da Costa, falecido

cm São Paulo, mandarezar mi6sa de sétimo dia, hoje,dia 10, às 10 horas, na Cate-dral Metropolitana, e convidaseus parentes e amigos para as-sistir a êsse ato religioso con-fes6ando-sc agradecidos.

TABIELAX0 REGULARIZA08 INTESTINOS

Psicóloga e educadora nor*te-americana em missão

cultural no BrasilContinuando uma viagem cul-

lural e de estudos nn Americado Sul, chegou, ontem, a esta ca-pitai, pelo "clipper" da Pan Ame-rican World Airways, proceden-te dc São Paulo, a psicóloga eeducadora norte-americana, dra.Margnret E. Hnll. Tendo percor-rido os principais centros de cn-sino superior da Argentina e sedemoraeTo, cerca dc uma semana,cm Porto Alegre c Sáo Paulo, apreceptora estadunidense obser-v.-.rá os métodos pedagógicos cm-pregados na capital brasileira.

Ulysses SaüesSÉTIMO DIA

t

Alzira Salles, GeraldoSalles, Mario Salles e fami-lia, Adalgisa Sallcs e fa-

milia João Salles e familia, Al-bcrlo Sallcs e família, Otilia Sal-les, Luiz Gonzaga Pacheco e fami-lia, Francisco Muniz Freire e fa-milia, Heitor Mello e familia, Viu-va Manoel Barbosa e familia con-vidam os demais parentes e ami-gos para assistir à misse em si>-frágio da alma de seu esposo,pai, irmão, cunhado e tio ULYS*SES ¦ SALLES, a scr rezadahoje, dia 10, às 10 horas, nnigreja do Carmo, altar-mor, àrua 1." de Março.

D. Dorzilla Potiguarade Macedo

(FALECIMENTO)

tOs

filhos e os netos deDORZILLA POTIGUARA DEMACEDO, comunicam o seu

falecimento ocorrido à rua Moraisc Silva n.° 141, de onde saiu, on-tem, seu enterramento para o Ce-mitério de Sâo Francisco Xavier.

A familia enlutada agradece atodas as pessoas que acompanha -ram seu corpo à última morada',hipotecando-lhcs sua comovidagratidão.

Lourival Barros daf Silva! 2.» S. Q. AV. - FAB

. (PERECIDO NOS ESTADOSUNIDOS)

¦¦' MISSA DE 7." DIA

t

Viuva Vitalina Barro6da Silva, Velacio Barros da§ilva, Adelia Barros, es-

poso e filhos, Risoleta Barros eesposo, Nayda Barros, esposo efilhas, Isaura Barros, esposo efilhos, Elza Barros, esposo e fi-lho, mãe, irmãos, cunhados c 6o-brinhos, convidam os parentes,amigos e colegas, para assistira êsse ato religioso que mandamcelebrar pela redenção dc suaalma no altar-mor da igreja daCandelária no dia 12 do corren-1e, quinta-feira, às 10,30, horas.Antecipadamente, agradecem atodos que comparecerem a êsseato cristão.

DJALMA VIEIRA PINTO

+

Adolfo José Vieira Pinlo,senhora e filhos. Diva Fon-seca Pinte, Carlos Alberto

Ronseca, filhos c genros, pesaro-sos com o falecimento de seu queri-do filho, irmão, esposo e cunhadoDJALMA VIEIRA PINTO, agrade-cem a todos que, rie qualquer for-ma, solidarizaram-se à sua dor.

LUISA CIOFFI D'0RSI(MISSA DE 7.° DIA)

tDr.

Sylvio d'Orsi, senhora e filhos, Dr. Anto-nio Mesiano, senhora e filhos, Clovis Santos Bica-lho, senhora e filhos, Luix Pinto de Oliveira, senho-ra e filhas, profundamente gratos a todos que os

confortaram no doloroso transe por que passaram pelo fa-lecimento de sua adorada mãe, sogra e avó LUISA CIOF-Fl D'ORSI, convidam seus parentes e amigos para assis-tir à missa de sétimo dia que mandam celebrar por des-canso de sua alma, hoje, terça - feira, dia 10, às 9 e 30horas, no alta-mor da Catedral Metropolitana, pelo que,desde já, se confessam sumamente agradecidos.

MARIA PAUL DE PAIVA MENEZES(MISSA DE 7.° DIA)

tDr.

Epaminondas de Paiva Menezes (ausen-te), Clovis de Paiva Menezes, esposa e filha, Joãode Paiva Menezes, esposa e filhos (ausentes), LuizNunes Direito, esposa e filhos, Dr. Álvaro Adolfo

da Silveira e esposa (ausentes), Fenelon Perdigão, espo-sa e filhos, agradecem penhorados as manifestações depesar e amizade pelo falecimento de sua querida mãe,sogra, avó e cunhada MARIA PAUL DE PAIVA MENE-ZES e convidam a todos os parentes e amigos para assis-tir à missa de sétimo dia que em sufrágio de sua almamandam celebar, hoje, terça-feira, dia 10, às 11,30horas, no altar-mor da Igreja da Candelária. Des-de já penhoradamente agradecem.

ALICE COUTO FERREIRA (MIMOSA)

+

José Antônio Ferreira, Manoel Couto Ferreira, esposa efilhos, Manoel Augusto Ferreira e familia, penhorados agra-decem as homenagens prestadas à sua querida e saudosa es-

posa, mãe, sogra, avó e cunhada ALICE COUTO FERREIRA (MI-MOSA) e convidam seus parentes c amigos para assistir u missadc sétimo din que, pelo eterno repouso de sua alma, mandam cc-lebrar hoje, dia 10, às 8,30 horas, no altar-mor dn Igreja da Cou-ccição e Bôa Morte, antecipando seus agradecimentos.

GABRIELLA NOGUEIRA DA SILVEIRA LOBO

+

Odette Lobo Pedreira, João Pedreira Filho, Fernando Jor,ge Pedreira, Rodolfo Guilherme Pedreira, Maurício Cczar Pe-dreira convidam parentes 'e amigos para a missa de 7." dia

que mandam celebrar hoje, terça-feira, dia 10, às 11 horas, no altar-mor da igreja do Carmo (vizinha à Catedral), em sufrágio da almarie sua saudosa mãe, sogra e avó GABRIELLA NOGUEIRA DA SIL-VEIRA LOBO, ficando muito agradecidos a todos os que compare-ecrem a êses oficio religioso.

Raymundo de Mello(AGRADECIMENTO)

fEnedina de Ãvellar Mello, filhos, genros,

noras, netos, irmãos e cunhados, pesarososcom o falecimento de seu inesquecive' esposo,pai, sogro, avô, irmão e cunhado, RAYMUNDO.vêm, por êste meio, agradecer, muito ne^sr;'3S.a todos que compareceram aos funerais ou en>viaram pêsames.

Adriano Yaz de Carvalho(3.° ANIVERSÁRIO)

Carlos

Vaz de Carvalho, senhora e filho, Armando Vazde Carvalho, senhora c filhos, Marco Vaz de Carvalho, senti"-rn c filhos, convidam os demais parentes c amigos para afi-sistir á missa de 3." aniversário do falecimento dc seu que-

rido pai, sogro c avô, que será rezada hoje, terça-feira, dia 10, áf*9,30 hnras no altar-mor ria igreja rie N. S. rin Carmn. Desde j;*.agradecem o comparecimento a mais êsse ato dc piedade cristã.

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Page 7: OFICIALMENTE TÓQUIO SOFRE O MAIOR BOMBARDEIO DA GUERRA 0 NAUFRÁGIO DO ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01201.pdf · Assim, o destino trágico do glorioso navio torna-se

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RIO DE JANEIRO - TERÇA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 1945 - A MANHÃ - PAGINA 7

tnfrtV" ^**~---*-**--m-*—

EM BIGODE INTE,ur.*.nft n niiMlNCNSE DE PERDER O MÉDIO MINEIRO — BRIA E MOACIR,AMEAÇADO O FLUMIeNEMSEn DEs PBg^

^ GREM|0 CRUZIV1ALT,N0¦» Jf.'-i_-_'2i laia «fMffnfírltt Mini ———¦¦——¦t^——^— i i ¦ .1 ¦¦¦ i " — '"*< < ' ,l" -^

0 Vasco adotou uma politic».imediata cm nossos meios par»poder conquistar o.titulo de cam-pelo

'da cidade.• ,\'âo se limita o cluhc eruzma.-

tino • contratar elementos de va-lor para as suas equipes. Deseja

lambera enfraquecer os adversa-rios, o que lhe facultará a tare-ia. , - ,

Clube poderoso, o grêmio daCruz de Malta está disposto acontratar elementos <Io qualquerclube desde que, perceber que a

BRILHANTE VITORIA DOSPORTE CLUBE A NOITE

saida deles de seus atuais grê-mios, resulte cm cnfraquccimcn-to do rival. _ .

De outro modo nao se justili-caria a conquista de Eli, do Can-do do Rio; Augusto e Santo Cris-to do Sáo Cristóvão, propostasfeilas-a Brla. do Flamengo; Moa-cyr, do Bangíi, e á muitos outros,quando possuo já contratadoselementos pava. todas as posições

PERDE O PANAIR PELO ESCORE DE 5 A 3No gramado do Parames em Jacarépaguá reuniram-se as equipes

•lo SC- A NOITE e do PANAIR T. C\ a qual terminou com a

vitória do primeiro pela contagem justa de 5 x 3.O SC A NOITE que estava em sexto lugar vem de obte»

-instes dois últimos encontros duaa vitórias axwpc»winto sendo a

nrimeira sôbre o Sul-América pela i^tagpm^fnw^-a?;* x ü. »

no sábado próximo passado vencendo o líder invicto ^Wn-PelaTescore de 5 x 3.* o que mostra a. «upenorldadc » quadro,cÔ-mandado por Chnmareli. Entre os tricolores dis Praça Mauá caoa

salientar', o meia-dlroíta Qúati que ioi o ííolcactoí dos cinco tentos

para o ecu quadro.

0 adversário estava irritadoA turma do Vasco da Gama nâo encontrou dificuldade pa^

vencer a do Bangú, que se apresentou visivelmente irritada, em

ace do taprevisto desfalque do comandante do ataque Moacyr

alaéceúJèm campo, na hora do jogo, dizendo-se g«tg

entear em ação, por enfermidade, embora o médico não tlvese

constatado qualquer alteração orgânica. A direção técnica, quetivera conhecimento dos passos dados durante a semana por dire-

fores do Vasco, para na aquisição, improvisou outro ataque, e osresultados foram desastrosos, pois ninguém se entendeu A gunselementos indignados com o P^ced.mento incorreto do çompanhel-ro agiram com violência, emanando o brilho da partida Apio-veitando a situação de infuíoridadè do adversário, vários joga-dores vascainos procuraram f&xer ' «Hpetáculo". e isso serviu paraSr mais os ânimos. "Houve o diabo" em campo, sob «vistascomplacentes do juiz, que cometeu uma série de errosculmina do

ã sua desorientação com a marcação de ura pênalti contra o Banguvisto apenas pela sua imaginação. A contagem era de i x 1, ja no

segundo tempo, c êsse erro serviu para "esquentar' mais o am-wfnte Completamente tonto, o juiz permitiu que Rafaneii íossesocorrido "dentro do campo", por um verdadeiro 'departamento

médico. Para isso o jogo esteve interrompido durante muito tam-po... Francamente, a atuação de Belgrano Santos íoi de alarmar-

Sobre o jogo já dissemos que o Vasco só encontrou diltcuicia-des até a marcaçfio do pênalti imaginado pelo juiz.

Lelé assinalou 4 pontos e Chico 1. para o Vasco e Plácido o

único do Bangú. Assim, a contagem final foi de 5 x 1. De renetaspurou-se a apreciável soma dc 46.907,00 c na preliminar levou a

melhor o Vasco, por 4x1,

JUVENTUDEALEXANDRE

[EVIDENTE EFILACIAI

capazes de formar três grandesquadros.

TAMBÉM BIGODEBigode também está visado pe-

lo Vasco. Deseja o grêmio cruz-maltlno afasta-lo de Álvaro Cha-ves. estando por este motivo em-penhado cm convencer ao médion.ineiro, que d vantagem deixaro tricolor.

Sabe que Bigode, a 31 de de-zembro ficará livre, desde quepague 35.000 cruzeiros pelo seu"passe".

.Sabendo deste fato, oferecemao médio mineiro uma grandequantia para firmar contrato emjaneiro, e ainda comprometeu-sea pagar o seu "passe".

O Fluminense portanto, que scalerte, pois, o club. cruzmaltinodeseja tirar de suas hostes umdos maiores valores positivos de

¦ . sua retaguarda.

O CANTO DO RIO OFE-RECEU RESISTÊNCIA

- O Canto do Rio, mesmo atuando sem o concurso de Eli, ele-

mento que cedeu há dias ao Vasco, íoi um rival perigoso para° riJbog°andeorna

Gávea, onde é o Flamengo quase «u^venci^,«o grêmio de Niterói, foi batido apenas, por 2 x 1, depois de um

JÒgVSrdo%e,"etr^,fcontou com todos os seus valores inclu-

sive Biguá, não convenceu, embora tivesse jogado mais do que o

*:¦"¦ ^Necessita ainda de ajustamentos em suas linhas.

Quanto ao Canto do Rio, devemos dizer que jogou no seu

nadrfio. Muito entusiasmo e também muita violência, P«nctpa -

mente, na retaguarda, onde sc prontificam neste particular Her-

nandez, Gualter e Careca.^ jü8ta

A vitória do Flamengo íoi porém, justa .';-.. <••• «O seu quadro jogou melhor e nunca esteve ameaçaoo de pei -

fie1"Adilson e Bria marcaram para os rubro-negros, cabendo Uer-

son a autoria do tento dos cantorlenses. .A primeira íase terminou com os rubro-negros vencendo poi

' Os quadros que se defrontaram foram os seguintes: .FLAMENGO — Borracha; Newton e Norival; Biguá, Bna e

Jayme; Adilson, Zizinho,' Vazlnho CPirilo) Pirilo (Vazinho) e6VCANTO

DO RIO — Odair; Gualter e Hernandez; Borracha II,Edzio e Careca; Nelslnho, Zé Luiz, Gerson, Pedro Nunes e Pas-f °aÁ

renda apurada na peleja íoi de CrS 25.890,00.Mario Viana dirigiu o encontro com acerto.

P(l|fflEEffl392 prêmios num total

de Cr$ 115.000,00Primeiro prêmioSegundo prêmio

10 prêmios deIO prêmios de20 prêmios do

150 prêmios de200 prêmios de

Crf 20.000,00Cr$ 5.000,00

2.000,00 cada um1.000,00 coda um

500,00 cada um200,00 cada um100,00 cada um

Cr$Cr$Cr$Cr$Cr$

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OBTENHA HOJE MESMOO SEU tXEMPLARl

A ARBITRAGEM FALHA TI-ROU O BRILHO DA PELEJASEM VENCEDOR O JOGO FLUMINENSE x SÃO CRISTÓVÃO -

QUE OTACILIO?0 América, de Belo Horl-

zonte, solicitou à C.B.D. opasse do jogador Otacilio.Que Otacilio, está indagandoa entidade do edifício Cineac?Será o atacante que foi doBangú e ora se encontra noAmérica? Ou o médio quepertenceu ao Vasco e estácontratado pelo Bonsucesso V

O&*. 1 nitfestdo tofcADg*.

¦nu»*0K*»£S-*ri?*ttt»W*»

«'•"'•*ít ••HÍSX »»

Uma fase da peleja Fluminense x Sáo Crislouáo, vendo-se

A rodada inicial do certame rie c cometeu asneiras, com as quaisprofissionais da F. M, F. não o S.ío Cristóvão sc viu seriamen-teve nm transcurso normal. te prejudicado, e ameaçado dc

Pode-se dizer mesmo que dc- sofrer um revés injusto.vido às ocorrências verificadas O grêmio alvo que vinha jo-cm Álvaro Chaves, onde se reali- gando melhor do que o seu rival,¦iou o principal prélio do dia,'o depois do "penalty" dc Florindo,campeonato começou mal. Como teve ainda trds elementos eNpul-porém, todos os anos acontece sos de campo, encerrando a pele-<:oisa idêntica, e depois tudo aca- ja com oito homens apenas,ba bem, resta-nos esperar pelo Os expulsos foram Louro, Fio-final, esperançados de que como rindo c Santa Maria.nos anos anteriores, tudo acaba-rá direilo e o futebol com o scu '„¦ A 2, A CONTAGEM DA PELE.1A;>restigio aumentado. A peleja que foi apenas regular,

ÜM ARBITRAGEM INFELIZ pois o futebol empregado pelosNSo fosse a infelicidade do sr. ilnis clubes não agradou, terminou

•losé Pereira Peixoto na arbitra- empatada por dois "goals".';em da peleja Fluminense x São O São Cristóvão que jogou me-Cristóvão, ludo teria terminado lhor sempre andou à frente dohem. rival. Abriu a contagem c depois

Aquele arbitro que 6 porém, um do primeiro empate foi quemhomem nervoso, clcsconlrolou-sc desempatou.

em ação a defesa alvaMical e Nestor foram os mar-

endores dos tentos alvos, enquan-to que Simões e Paschoal (de pe-ualty), faziam os dos tricolores.

O Fluminense que ainda nãocontou com os seus novos ele-mentos, atuou mal.

Os dois quadros que jogaramforam os seguintes:

FLUMINENSE: Batatais; Afon-slnho c Haroldo; Amaury, Adolfollodriguez e Bigode; Amorim. Ca-rango, Paschoal, Simões c Pinhe-

SÁO CRISTÓVÃO — Louro(Mical); Barradas e Florindo;Índio, Santamaria c Maurício; Ci-dinho, Neco, Mical, Nestor c Ma-galliáes,

Na peleja de aspirantes o Flu-mlncnsc venceu por 4x0.

A renda apurada foi dc Cr?2!). 033,20.

ERA IRREGULAR A Si-TUAÇÃO DE JORGE

O ponteiro esquerdo Jorge, tnievinha atuando uo Madureira, ain-da não está com a sua situaçãonormalizada. Tanto assim que sóentern deu entrada na C.B.D.o pedido de passe.

NOVO PROFISSIONALDO FLAMENGO

D Flamengo solicitou o passedo jogador Silvio, que era ama-tlor no Friburgo e vem de sercontratado pelo grémiô rubro-negro.

SUBVENÇÃO PARA AC.B.D.

A C.B.D. recebeu, ontem, naPrefeitura do Distrito Federal, asubvenção de Cr? 150.000,00.

REUNIÃO NO BANGÚO Conselho Deliberativo do

Llangii foi convocado para umareunião, hoje k noite. Vários as-suntos de importância serão tra-lados.

Rapuano classificou-seRapuano, o "sculíer" do Fia-

mengo venceu nas eliminatóriaspreliminares para o Sul America-no de Reino, classificando-se paradisputar a 15 c 19, nas elimina-lorias com Agenor Corrêa.

J.V.l Sn-J0"**

E DESFRUTAR, AO MESMO TEMPO, DE UMAEXPERIÊNCIA NOVA E DIVERTIDA

Embora SELEÇÕES seja uma revista relativamentenova, é uma das publicações mais populares no Brasil.Alem da edição que circula em todo o Brasil, em Portugale outros paises de língua portuguesa, SELEÇÕES é pu-blicada também em espanhol, sueco e árabe, e tem trêsedições em lingua inglesa: uma nos Estados Unidos, outrana Grã Bretanha e outra na China. A circulação conjuntadessas edições já alcança a cifra de 12.000.000 de exem-plares por mês; assim, SELEÇÕES ê a revista mais lidaem todo o mundo.

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ROYALDO

O

S, SOB A DIREÇÃO DEFERREIRA LEVANTOUICO PEREIRA LIMA

MOACIR NAO SERÁ' VENDIDOO BANGU DENUNCIA O SEU PROFISSIONAL E DIRETORES DO

CLUBE DE REGATAS VASCO DA GAMA —Causou a maior estranheza sm

Bangú) a noticia de que o joga-«!or Moacir se recusara a partici-liar do jogo com o Vasco, alegan-òo enfermidade. Isto porque, nkmesma hora cm que sc apresen-tou no campo do Madürcirsacompanhado do scu tutor, foi ¦plaier examinado pelo dr, Ijruiu.que nada constatou de anorm»iiAcresce que durante a semana .'''asco

tentara obter o concur».«lesse jogador, não coosegulti.'-n>eu inlento, conforme no(u;úmoi.

O Bangú pediu CrS 100.000.C-.'Re!o passe, e como o grêmio cru»"laltino propuzisse unia troe».concordou o clube suburbano, tedjcandn os nome* de Sampaio tNiiton. proposta que foi ! ?':rcusida.

CASO DE ALICIAMENTO— Trata-se de um caso »«Ub

!'.c« de flüi-lnmenU ilcclaroo !reportagem o s» Vicente J«"-.-nianL explicando "O meu clsic ten cuiiliecimcnlo que o sca

jogador profissional, contratado mandar examiná-lo, como aindaate o fim de 1946, fora levado à "induzindo-o" a usar dc recursoside do Vasco para ser submetido desonestos

i exame médico. Como se apre--intassc em "ótimas" condkõesisicas, resolveu o Vasco pleitear

' scu concurso. Já que as condi-«"«es estipuladas pelo Bangú to-nm consideradas "exageradas", o

iiiicedimento deveria ter sido ou-ru. E o quo se viu foi o jogti-' lor "mal orientado", alegar um.infermidade para não tomar par-

le no jngo, com «i propósito denão ficar "preso" para o Cam-'leonato ao clube que o contra-

• Iara.

«ENUNCIADOS O JOÓADOR E OVASCO

Ante o ocorrido, a diretoria dolíangú reuniu-se extraordináriamente c resolveu denunciar arcorréncia à Federação, sallen ,-.,. ... ..... ,,.,.tanto o procedimento incorreto iíc Sampaio e Niiton. Ú presiden-ile diretores do V.iscc. não i* lc Silveira Filho afirmou à re'«¦«induzindo o "jogador contraia- portagem que, "agora, o seu pas-do" pelo clube co-irmão à sua sc não será vendido por preço

Ontem mesmo Moacir foi man-ladado a exame médico na Fe-leração, para ficar comprovada a

^ua "má fé" no caso.SUSPENSO O CONTRATO

Outra providência adotada pelníliómio suburbano para assegurarfuturos direitos sobre êsse máuprofissional, foi a dc sustar aexecução de seu contrato. De mo-do que Moacir é e continua serjogador vinculado ao Bangú, portorça de um contrato cuja dura-ção será dilatada do período cor-respendente ao tempo que <lcixar<lc prestar serviços ao clube."POU PREÇO NENHUM"

Ante o ocorrido, resolveu a di-ntoria modificar a sua propostauntçrlor dc negociar o seu passepor CrS 100 000,00 ou em troca

sede, eia vésperas de jogo, para nenhum".

TÊNISResultados dos torneio

das 3.a e S.a ClassesPela manhã de ante-ontem, fo-

ram iniciadas as disputas dosTorneios. Intcr-CIubcs por equi-pes, constituídas por amadoresdas 3* e 5' classes.

06 "fans" do tcnls citadino fo-ram brindados com as boas par-tidas, levadas a efeito pelos di-versos quadros dos nossos clubes.

Foram os seguintes os resulta-dos dos jogos:

n* classe — Fluminense, 3 cVasco,. (I; Tijuca, 4 c Canto doIlio, 0.

5* classe — Tijuca "A", 4 e Ti-juc.i "B", 1; Fluminense, e In-dependência, 1; I.cnie. 3 « Cantodo Rio, 1; Botafogo, 4 c Vasco 1.

Justa manifestação dcapreço

.Como prêmio à lealdade e sen-so desportivo que vem manten-do há 10 anos no Fluminense F.Club, òs associados daquela pres-lijíiosa agremiação prestaram, an-tc-onlcm, justa manifestação dcft preço ao veterano arqueiro Ba-tatais.

Antes do prélio que o Flunii-nensc disputou com o S. Cristo-vão, um grupo de associados, ten-do frente o sr. Julio de Almei-da, fei entrega a Batatais de umaampliação de uni retrato de suafamília.

Terminado o jogo o homena-geado recebeu um custoso faquei-ro de prata e uma medalha deouro, oferl.i;. estas dos associa-dos.

A corrida dc ante-onte no IIi-pódrumo da Gávea transcorreunum ambiente de ordem e de en-lusiasmo.

O Clássico Pereira Lima, queera uma das atrações dti tarde,foi ganho por Royal Kiss, uni li-lho dc Royal Dnncer que agorajá se afigura o "Lades" dc sua«.'eração. O vencedor foi habilmen-ú- dirigido por Domingos Feriei-ra' . , ,

O "handicap" especial, deumargens a que o cavalo Cumcleudefensor da simpática jaqueta dofidalgo "turfman" sr. AugustoDr. Gregório, alcançasse scu pri-meiro triunfo cm nossns pistasdirigido por Geraldo Costa, quoteve uma atuação brilhante com IIdireção que deu ao seu pilotado.

O exilo desta reunião contras-tou com a tle sábado, quando, o"saco" Camões provocou umavaia "record" nas vastas depcn-dénclas do Hipódromo da Gávea.

Guiando o filho dc Organ trans-poz o vencedor, dc todos os re-cantos do hipódromo partiram .-isvaias, que aumentavam extraordi-nariamente quando seu proprieta-rio foi buscá-lo na pista.

1° pareô — 1.200 mel ros —Cr$ 20.000,00, Cr? 4.000,00 e Cr-52.0000,00 ( grama úmida).

Io Lugar II, 55, O. Ulloa; 2."Guriri, õ.i, B; Caslillo; 3." Odrn-cia. 5f>, J. Can.ilcs* 4", Zula, aa,-D. Ferreira.

Tempo: 74"4-á. Diferençasdois corpos c três corpos. Roteios:vencedor, CrS 45,00; dupla (H).CrS 23,00. Entrafneur: TancrcduCoelho. Pruprklário: A. .1. Pei-xoto de Castro «Ir- Criador: oproprietário. Movimento do pa-rco: CrS 57.370,00;

2.° parco — l.tlOO metros —CrÇ 40.000.00. Cr? 8.000,00 e CrS4.000.00 (O. U.) — 1" Sucno deOuro. 57, O. Ulloa; 2", Finister-ra, 52, L. Lcighton; 3.", Florci-ra, 52, E. Caslillo; 4.". Mllaino-res, 57, .1; Rigoris, Tempo; 112".Diferenças: dois corpos c trêscorpos. Rateios: vencedor, Cr? -.14,00; dupla (13), Cr? 12.110. En-trlhcur: Gabino Rodrigues. Pro-piietàrio; José Buarque de Ma-cedo. Importador. Osvaldo G.Camisa. Movimento du parco:Crj 74.050,00.

3.° parco — 1.200 metros —Ci'l 20.000,00. CrS 4.000,00 e (>s2.000,00 (G. U.) - 1.", Isloti. 55H. Soares; '2." Ona, 55, J. Porlilho; 3.° Gitana, 55. P. Simões;4.°, Guarncba, 55, J. Mesquita; 5"Grazicla, 55, J Maia. Tempo; 754/5. Diferenças: três corpos e qua-tro corpos. Rateios: vencedor.Cr? 54; dupla (15), CrS 137.00.Entraineur: Miguel Gil. Pro-prletário: Stud São Lourenço.Criador: A, J, Peixoto dc Cas-

tro Jr. Movimento do pareô:Cr? 105.590,00.

4o parco — 1.200 metros —CrS 20.000,00, Cr? 4.000,00 cCrÇ 2.000,00 (G. U.) — 1."Acampe, 55, D. Ferreira; 2.°,Bastardo, 55, R. Freitas; 3.° Cerru Clar.o 55, P. Simões; 4 ° Gra-dir, 55, A. Araujo. Não correu-ram; Otono c Arranchador.Tempo: Diferenças; um corpo

u quatro corpos. Rateios: ven-codor.i CrS 37,00; dupla (13),CrS 33.00. Entraineur: AlbertoAlves. Proprietário: Eunice Ger-bcr. Criador: Frederico J. Lund-gren. Movimento do parco T"r-3130.500,00.

5." porco — 1.800 metros —CrS 12.008,00 - Cr§ 2.400,00 eCrS 1.200,00 (G. P.)

1." Exigente, 56 — A. Silva; 2.'Riolil, 56 — P. Simões; 3." Espa-lha Brazas; 50 — E. Castillo, 4."Sibelita, 54 — R. Freitas; 5.°Diabra, 54 — O. Macedo; 0." Sin-thentico, 5G — S. Batista.

Não correu Cananéa.- Tempo:114"2/5. Diferenças: 1 corpo e 3corpos. Rateios: Vencedor CrS 2-1.00, dupla (12), CrS 45,00.Placés (2) CrS 13,00 e (1) Cr? 14,00. Entraineur: InilalocinCarreiro. Proprietário; José Bas-tos Padilha. Criador: Frederico.1. Lundgrcn. Movimento do pa-rco: Cr? 180.040,00.

G.° parco — 1-000 metros —CrS 12.000,00, CrS 2.400,00 c ....CrS 1.200.00 (G. U.).

1." Toulon, 56 — J. Portiího;2." Tanajura, 50 — J. Mesquita;:t.° Eranio, 56 — «1. Canales; 4."Aratanha, 50-49 — S. T. Cama-ra; 5." Emissária, 54 — E. Castil-Joj 6.° Glacial, 52 — O Ulloa.

Não correu Sagres. Tempo;00" C 4 quintos. Diferenças: meiocorpo e 3 corpos. Rateios: ven-codor, CrS 50.50. dupla (24) CrS 78,00. Placés: (2) CrS 49.00 el'Õ) Cr? 45,00. Entraineur: Clau-dio Rosa Proprietário. Stud Cru-zeiro do Sul. Criador: A. J Pei-xoto de Castro. Movimento ilollareo: CrS 22li.870.00.

7.° PAREI) — 1.200 mclrns —Cr? 15.000,00, CrS 3.000.00 cCr? 1/500,01) ("Betting") ((i.L.i.

1-, Manful, 56 — R. Freitas;2." llercja — H. Soares; 3" Qui-l.iiiilinlia, 54-52 — .1. Araujo; 4."Mangai), 50 — E. Silva; 5." Fan-fala, 51 — J. Portiího: li." Son-;i, 50-51 — Mi Lilhares; 7.Bombeiro, 56 — O. Ulloa; 8." In-fante, 58 — D Ferreira; 9.'' Bar-lyra. 54 — J. Martin:,; 10" —Lady Be liood, 51 — S. Baista;li." El Gòya, 56 — A. Barbosa;12," Urucungo. 56-53 — J. Couti-nho; 13.° Frota, 54-53 — W. Li-ma; 14." Zaragata, 54—0. Fer-nandes; 15.° Marciano, 56; — 0.Coutinho; 16." Emili.i, 51 — C.

Pereira; 17." Charm, 54 — E. P.Coutinho.

Não correu: Vatutin. Tempo:75"4/5. Diferenças: Pescoço cempate. Rateios, vencedorCrS 104,00, dupla (22), Cr? 80.00e dupla (24), Cr? 57,00 Placés,(7) CrS 2500, CrS 37,00 e (15)CrS 64,00. Entraineur: OsvaldoFeijó. Proprietário: «loberlo Cha-muna. Criador: J. A. Flores daCunha. Movimento do parco ..CrS 270.160,00.

8,o parco — 1.500 metros —CrS 15.000,00, CrS 3.000.00 c CrS1.500,00 ("Betting") (G.U.).

1." Piccadilly 50/51. L. Lcighrton; 2." Yaguarazzo, 50, O Ma-cedo; 3." Corydòti, 50. «h Arau-jo; 4.° Eldorado, 50/52, R. Frei-tas; 5." Monitor, 51. .1. Martins;li.". Miami 51 J. Mesquita; 7.".Gardel, 56, ... Simões; 8.° Re-zongo, 54, \V. Lima

Tempo: 912/5. • Diferenças: 3corpos é três corpos'. Rateios:vencedor, CrS 27,00: dupla (241,rS 41,00. Placés: (3), CrS 11,50e (7), CrS 11,50. Entraineur: Ale-xandre Correia. Proprietários: A,B. Pereira e Irineu Bornhascn.Criador: Brcno Caldas. Movi-mento do parco: Cr? 290.610,00.

9.o parco — Clássico PereiraLima — 1.500 metros — OS40.000,00, Cr? 8.000,00 c CrS ....4.000,00 ("Betting"). (G.U-).

I.» Roval Kiss, «55, D. Ferrei-,ra; 2." Iraty II, O. Ulloa; 3.»Encas, 53, A. Guliencz; 4."Monte Cario, 53, O. Fernandes;5.» GlVeinia, 51/52, E. Castilho;(',.", Bacharel, 54, R. Freitas; i."Boazinha. 56, -1. Mesquita.

Tempo: 933/5. Diferenças: 2corpos c 1 corpo. Rateios, von-iedor,' CrS 23.00; dupla (12),Cr* 84,00. Placés, (1), CrS 15,011c (2), CrS «34.00. Entraineur:Louis Tripodi. Proprietário:Stud Piralininga. Criador: A. «i.Peixoto de Castro. Movimentodo pareô: Cr? 355.140,00.

10.» parco — 2.400 mel ros —CrS 40.000.00, Cr? 3 000,00 c Cr?«K000,00 CG. U.i.

l.o. Cumek'11, .58. O. Cos*.i; 2.",Romméy, 58. R. Freitas; 3.". Ar-f.eiitina. 56. L- Rigoni; 3.", Sal-mim. 53. P. Simões.

Nãn correu Róckmoy. Tempo-1511 2/5. Diferenças: um corpo eõois cornos. Rateios: vnn'cilor,Cai- 23,00. dubla (23). CrS 50 OH.Entraineur: Osvaldo Feijó. Prn-nrietário: Augusto dc (írcgóno eRicardo .lafct. Importador: Au-••listo dc Crcíório. Movimentodo pareô: CrS 370.640.00. Movi-mento geral de apostas: CrS2.071.770,00. Movimento dosconcursos: CrS 394.955.00.CONCURSOS DO JÓQUEI CLUBE

BRASILEIRO.Os concursos do Jóquei Clube

COMEÇA HOJEA temporada internacional do

tênis, promovida pelo Fluminen-se, será iniciada esta noite, coma realização de várias partidas.

VEM AO RIO 0 "OITO"

BAIANOPara disputar as eliminatórias

promovidas pela C.B.D-, para aescolha das guarnições que repre-sentarão o nosso Pais no Cam-peonato Sul-Americano de Remo,a ser disputado nesta capital, nofini do mès, embarca no próxi-mo dia 12, o oito baiano, que tãohem sc conduziu no CampeonatoBrasileiro.

Brasileiro, ofereceram na tardedc ànte-ontem os seguintes resnl-tados: . ,

BOLO SIMPLES — 1 ganhadorcom 7 pontos: Cr? 40.478,0.

Bolo DUPLO — 4 ganhado-res, com 14 pontos — Cr? ....7.257,00,

BETTING JÓQUEI CLUBE —20 ganhadores: CrS 790,00.

BETTING ITAMARATY SIM-PLES — 186 ganhadores: Cr?431.00.

BETTING ITAMARATY DL-PLO — 25 ganhadores: Cr?8.002.00.

TURFE EM S. PAULOAs corridas de ante-ontem no

Hipódromo da Cidade Jardim,ofereceram os seguintes resulta-

i> PAREÔ — Porto Feliz e 2.*Alambari. Ponta — Cr? 186,00 odupla - CrS 148.00. Placés --Cr-« 50,00 c Cr? 11,00. Tempo —90".

2." PAREÔ — Blue Ribon e 2.<lBonitão. Ponta — Cr? 27.00 c

dunla — Cr$ .35.00. Placés —Cr? 16,00 e Cr? 13,00. Tempo --S2".

8.» PAREÔ — l." Ginesse c 2.«Estrclcro. Ponta — Cr? 18,00

c dupla — Cr? 12.00. Placés —Cri 11.00 e Cr? 11. Tempo —137" 6/10.

•t.o PAREÔ — 1." Filinitia e 2."Jatobá. Ponta — CrS 23.00 e du-pia — CrS 30.00. Placés — Cr?15.00 e Cr$ 19,00. Tempo —8G" 5/10.

... PABEO — Figaro-su c 2.'Frasquito. Ponta — CrS 207,00

e dupla — CrS 35.00. Placés —Cr? 64,00 e Cr? 14,00. Tempo —103" 2/10.

6." PAREÔ -ij 1." Botafogo: 2.»DiviUo e 3-o -- Vivandeira.

Ponla — Cr? 37,00 c dupla —CrS 26.00. Placés — CrS 18.00 cCr? 2200. Tempo ~ 91" 3/10.

7." PAREÔ — l.o Carumbé: 2.'Peral e 3." — Ali Kham. Pon-

t~_ CrS 17.00 c dupla — Cr»!37.01). Placas — OS 11.00: CrÇ16.00 e Cr? 21,00. Tempo —93" 8/10.

8.° PAREÔ — l." tstrio: 2.- —Raroso e 3o — Queixada. Pont:i

Cr? 27.00 e dupla — Cr? 32.00.Placés — CrS 14, CrS 2fi,00 e Cr?23,00. Tempo — IOI".

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EDIÇÃO DE8 PAGINAS

ANO IV Empresa "A Noite" —¦ Superintendente: LUIZ C. DA COSTA NETTO NÚMERO 1.201'

N.° AVULSO40 CENTAVOS

Diretor — HEITOR MONIZ RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 1945 Gerente — OCTAVIO LIMA

Faleceu o almiranteAri Parreiras

REALIZARAM-SE, ONTEM, AS CONVENÇÕES ESTADUAIS DO PARTIDOSOCIAL DEMOCRÁTICO DE PERNAMBUCO E DÓ RIO GRANDE DO SULO coronel Maynard Go-mes telégrafo ao presi-

dente Getulio Vargas"Aracaju — Cuiiipre-mo comu

nicar ao craiehte Chefe da Nnçãchaver sido const!'ilida em Ser-gipe a Secção do Partido Snci.ilDemocrático, riiüfi.cii.iido a cm-(lidaturn do gon.ni! Enrico GasparDutrn para Prcíricnte da Hepiiblica. Sob entusiásticos aplausns da imensa miutidão que assistia a solene convençãn foi apro-vada a seguinte, apresentada e.justificada convencional de Mar-ios Fer reira. "jléiiiiiiulo-se hojeem Convenção, o Partido Sócia-Democrático, du buição de Scr-íiipc, o scu primeiro movimento"de civismo se faz em torno ii per-tonalidade do eiulcnle PresidenteGetulio Vargas, o (fraudo realiza-dor das maiores conquistas poli-itens, sociais e econômicas 'IoBrasil, no período republica. "Ex-

prime-lho, ossim, esla assembléiadas forças democióticas de Ser-ííipc o scu mais silo apreço, como penhor de seu reconhecimento esolidariedari.e. Sáildii.ôcs respei-losas — coronel A. • .Ma.nar.lüòmes, Interventor federal."

i A Convenção gaúchaSerá instalada hòjc, em Pn rio

Alegre, o Convuiríío (Io Pari idoSocial Democrático neste Estado, para homologação das chnili-(laturas do gener.i' Eurico GasparDutra à Presidem'a da Republicav. do sr. Valter lublin, à Presiden-rin do Estado. _' .idirá essa as-sembléia o sr. Prolásio Vargas,já se achando naquela capital asrepresentações 'la- forças majo-vitárias de todo« os municipiusviogranrienses. A ucolha do can-diciato á Preside,!1 cia do Estadoserá por meio dc votação, masapenas um nome será apresentado,o do atual sccrri.ria dc ObrasPúblicas, sr. Valter Jobim.

Hoje, em Recife, aGrande Convenção do

j Partido Social De-mocrático

f RECIFE — 9 - (N. N.) — Re-vestir-sc-á da ma.or solenidade;i grande Convenção do PartidoSocial Democrático deste Estado,a realizar-se hoje no Teatro San-Ia Izabcl. Ao ro.vdido conclavecomparecerão od interventor Etcl-vino Lins, Secretários de Estado,o sr. Barbosa Limo Sobrinho,membro elo Diretório Centra doP. S. D., o sr. Nòvais Filho Pre-

feito de flccife, Chefes das Mini-cipiilidíides do Interior dp Estado,delegações das classes conserva-dorus, trahnlhistjs. liberais* c cs-tüilniitis, prestigio: os elementospolíticos dos diversos Municípiosc povo em ge._l. A Convençãoelegerá a Comissão Executiva que,típós, organizará cs DiretóriosMunicipais. Em seguida a Assem-lil.ia pronunckir-se-á a respito doprograma (lo P.nl >do Social Db-mocrático, já divulgado, c deci-dirá quanto à sua filiação noPartido Nacional. Ao mesmo tem-po, as delegações presentes reafir-marão su;r absoluta -solidariedadeá candidatura do general EuricoGaspar Dutra à Presidência daItepúhlica. 0 discurso de instala-ção será pronunciado pelo inter-vsntor Etelvino Lins, scguiqdn-se com a palavra o sr. BarbosaLimo Sobrinho que saudará o can-didalo á Presidência da Repúbli-cii, general Eurico Gaspar DutraFalarão, ainda, os srs. OsvaldoLimei, saudando o ministro Aga-nicninnii Magalhães; EdgardFernandes* que fará uma saúda-ção o Presidente Getulio Vargas;o prefeito Nòvais Filho, dirigindo-se ás delegações municipais á(lonvenção; e por último, o sr.Jarbas Maranhão, que procederáà leitura e á interpretação doprograma do Partido Social Dc-mocrático. 0 Teatro Santa Iza-hei apresentará artística orna-mentação, estando suas portasabertas ao público des às de-zciíove lioras. Todos os detalhesda solenidade serão transmitidospela lládio Clube de Pernambuco.Os fluminenses e o ge-

neral DutraOs membros da Comissão

Executiva do P. S. D. do Estadodo Rio, tendo à frente o Coman-dante Ernani do Amaral Peixoto,visitarão hoje, â tarde, incorpo-rados, o general Eurico Dutra, nasede do P. S. D., nesta capital.

A arregimentação emMinas Gerais

Na cidade de Nova Lima, Mi-nas, foram instalados mais trêsescritórios eleitorais, para o alis-tamento, além dos1 que já estãocm funcionamento nos bairros domunicípio.Vem ao Rio o sr. Pedro

LudovicoRealiza-se hoje era Goiânia,

mais uma Convenção, a Segundaque se realiza era Goiaz, do P. S.

D. afim de assentar as bases dacampanha. No dia 12, o sr. Pc-dro Ludovico, acompanhado doSecretário Joaquim Tnvcira c deoutros membros do partido via-jará para o Rio com' o fim dcparticipar da Convenção Nacio-nal do P. S. D.Homenageado em Cam-po Grande o sr. Jayme

VasconcelosO dr, Jaime de .Vasconcelos, di-

retor do "Jornal do Comércio",foi homenageado em . CampoGrande com um almoço no qualparticiparam as autoridades lo-cais e numerosos correligionáriosda candidatura do general EuricoDutra.

A candidatura Dutrano Amazonas

O Dr. Rui Araújo, secretáriogeral do Estado e o coordenadordas forças políticas do Amazonas,continua desenvolvendo grandetrabalho, visitando nestes dias ascidades dc Manicorc e Rio Madei-ra, zonas que estão integradascom a candidatura do general Eu-rico Dutra.

Vem aí o interventorGóes Monteiro .

O sr. Isrriar Góes Monteiro, in-terventor federal em Alagoas, de-verá chegar ao Rio no dia 16 docorrente, afim dc participar daConvenção Nacional do P. S. D.

O aniversário do coro-nel Felinto Muller

AVISODE ENERGIAELÉTRICA

De acôrdo com o Memo-randum n.° 62 de 23 de Ju-nho de 1945, do ConselhoNacional de Águas e Ener-gia Elétrica, e tendo emvista a exposição feita peloSindicato dos Médicos doRio de Janeiro, a Comissãode Racionamento de Ener-gia Elétrica estabeleceupara os consultórios medi-cos e dentários, bem comopara os laboratórios, queutilizam energia elétricapara iluminação interna eaparelhos de esterilização,uma limitação de consumoigual à média obtida nos 12meses do ano de 1944, comredução de 10% (dez porcento).

A Société Anonyme duGaz de Rio de Janeiro e aCia. de Carrís, Luz e Fôr-ca do Rio de Janeiro, Ltda.

solicitam dos consumidoresinteressados, a fineza dedevolverem a comunicaçãoanteriormente feita, a fimde ser substituído o valorda cota limite fixada.

V 'WÊSfesé'

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Passando amanhã, dia II, a da-ta do aniversário do Coronel Fe-linto Muller, o grande Chefe doPolicia Carioca onde teve a oca-siâo de prestar os mais asslgnn-lados serviços à Nação, e que ho-je, continua prestando outrostantos serviços na presidência doConselho Nacional do Trabalho,pretendiam seus amigos homena-geá-Io, com uma manifestação quoconstaria de um almoço.

Entretanto, ausente desta Capi-tal, o Coronel Felinto Muller vaiser alvo de homenagens excepcio-nais, em Cuiabá, onde se encon-tra. Ser-lhc-á oferecido um alntô-ço c, à noite, recepção e baile no

"Clube Feminino, oferecido pelaalta sociedade matogrossensc.

A Convenção emAlagoa

A Convenção Estadoal do P. S.Ü. que se realizará no dia 14 docorrente, em Maceió, está Sendoaguardada com o maior interessonaquele Estado como no Rio.O P. S. D. de Ouro Preto

Foi instalado ontem, cm OuroPreto, o Diretório Municipal doP. S. D. que ficou assim consti-luido: presidente, Dr. Washin-gton de Araújo Dias; vice-presi-dente, dr. José da Costa Carvalhoc Coronel Desidcrio Gonçalves deMatos; secretário geral, Capitão.1. A. de Brito Neto; secretário,João Tomaz de Aquino e Paivae Epaminondn. Rodrigues; tesou-reiro, Juvenal Santos; oradores;dr. Junqueira Ferreira, José Cal-deira de Moura e dr. GeraldoTrindade, todos êlcs nomes degrande projeção era Minas Gc-rais.

O Acre já indicou osseus deputados

Teve inicio dia 7 do corrente,a Convenção do P.S.D. do Acre,sob a presidência do governadorSilvestre Coelho, presentes os rc-presentantes de todos os munici-pios e próceres locais. A Convcn-çâo aprovou os atos políticos dosatuais chefes e homologou a can-didatura do general Gaspar Du-Irq, lançando a chapa da repre-sentação federal acreana compôs-Ia dos nomes dos srs. Hugo Car-neiro e Hermclindo dc GusmãoHasteio Branco Filho.No Ministério da Justiça

0 sr. Agamemnon Magalhães,titular da pasta da Justiça, rece-beu otem, em seu gabinete, ossrs. general Eurico Dutra, o cone-go Olimpio de Melo c o jornalistaJ. Maciel Filho.No gabinete do general

Eurico DutraO general Eurico Dutra recebeu

ontem, na sede do P. S. D. asseguintes pessoas: professor Abe-lardo Condurú, dr. Santa Rosa,ambos políticos no Pará: Arman-do Nogueira, de Varginha: Car-los de Oliveira, tenente Canuto deFigueiredo, presidente da AlaProgressista do P. S. D. c JoãoPinto Beato.

A representação doPará no P. S. D.

A secção paranaense do Par-tido Social Democrático terá aseguinte representação na Con-venção Nacional do próximo dia17, atendendo ao convite feito aocoronel Magalhães Barala, porparte do Dr. Israel Pinheiro, pre-sidcnlc da Comissão CentralProvisória do P. S. D.:

Coronel Magalhães Barata, in-terventor federal e presidente doDiretório Estadual; Drs. Álvaro

i Adolfo da Silveira, catedrálico da

Faculdade de Direito c ex-sena-dor estadual; Clemcntino Lisboa,banqueiro e ex-deputado federal;Acelino de Leão, diretor da Fa-cuida de de Medicina, catedráticod;i Faculdade de Direito e ex-deputado federal; Otávio Mcira,catedrálico da Faculdnde de Di-rcito, presidente da secção doPará da Ordem dos Advogados doBrasil c cx-deputado estadual;João Botelho, advogado e cx-deputado, e representando os ex-adversários políticos do coronelMagalhães Barata; José da RochaRibas, representante do Governodo Pará na Capital Federal; LuizNunes Direito, diretor da Asso-ciação Comercial do Pará.

O coronel Magalhães Barata,acompanhado pelos Drs. ÁlvaroAdolfo e João Botelho, chegaráem avião da N. A. li., a 12 pró-ximo, enquanto que os demaiscomponentes da representaçãoparaense viajarão pela Panair, a18, exceto o Dr. Clementino Lis-boa. que chegará a 10, pela N.A. B.Telegrama do generalEurico Dutra ao inter-

ventor Rui CarneiroO general Eurico Dutra, enviou

ao Sr. Rui Carneiro, interventorfederal no Acre, o seguinte tcle-grania:"Sob a maior emoção civicavenho agradecer a sua comuni-cação sôbrc o resultado dn me-morável convenção das fôrçaspolíticas desse Eslado, sob abandeira do Partido Social Dc-mocrático. Marcho com firme dc-terminação para o embate dasurnas c é cada vez maior a mi-nha confiança na vitória final,tendo, como tem a nossa causa, oamparo de todos aqueles que de-sejam para o Brasil um destinode ordem, harmonia, prestigio eprosperidade, (a.) Eurico Du-tra".Instalação de um escri»

tório eleitoralCom a presença de grande nú-

mero de eleitores, realizou-se,ontem, na paróquia de Santa Ri-ta, a instalação do EscritórioEleitoral, filiado no P. S. D.

Durante o ato falou o Sr. Nel-son Chaves, que exaltou as per-sonalidades dos Srs. general Eu-rico Gaspar Dutra c Conego Olim-pio de Melo.

Em seguida, foi aclamado o di-retório local, . que ficou assimConstituído: presidente — Sr.Nelson Chaves; vice-presidente —Sr. J. Pires de Carvalho; 1," se-cretário — Sr. Lincoln CardosoPires; 1." tesoureiro — GilvanD'Avila Maciel; 2.° tesoureiro —Sr. Nilton Chaves; procurador —Arlindo Brandão D'Avila Maciel.Denominação ilegal de

um partido políticoO Serviço dc Economia Rural

do Ministério da Agricultura,riiante da divulgação feita na im-prensa e rádio a respeito da fun-dnção do "Partido Cooperativis-ta", faz saber, a quem possa in-teressar, que a denominação dareferida agremiação política cons-titui flagrante desrespeito aodisposto pela legislação específi-ca do Cooperativismo, decreto-lein. 5.893, de 19-10-044... art. IliSc parágrafos.

Desta forma, o aludido Serviçotomará providências junto às an-toridades competentes afim dcsustar ou cassar o registo do re-ferido "Partido Coopcrativisla",já que a expressão "Cooperativis-ia" c o seu radical referem-sesomente a entidades de caráterpuramente econômico, regidaspelo decreto citado e sujeitas àfiscalização do mesmo órgão.

O almirante Ari Parreiras, aoregressar do Norte, em maio

, i.i último

Com o falecimento do almiran-te Ari Parreiras, ontem ocorridoàs 17 horas, na vizinha cidade deNiterói, perde o Brasil um dosseus mais distintos filhos e nossaMarinha de Guerra, verdadeiroexpoente de cultura, d capacida-de profissional e de patriotismo.Scu passamento, provocado poruma crise de angina-pectoris, ma-nifestada sábado último, verifi-cou-se na residência d' industrialMario Sardinha, sogro do ilustremilitar, à rua Lemos C mha, 414,donde sairá o féretro, hoje, àtarde, para o cemitério daquelacapital.

O governo do Estado do Rio,logo que soube da dolorosa ocor-rência, enviou pêzames à famíliaenlutada, oferecendo-se paracustear as despesas Jo funeralde seu ilustre ex-interventor.

TRAÇOS BIOGRÁFICOSO almirante Ari Parreiras nas-

ceu nesta capital, em 17 de outu-bro de 1890. Ingressou na Escolade Guerra Naval, em cujo cursose dedicou ao estudo da engenha»ria, sendo declarado sub-maqui-nista cm 6 de fevereiro de 1911.Foi nomeado segundo-tenente em19 de janeiro de 1916;' promovidoa 1.° tenente em 22 de janeirode 1919 e a capitão-tenente em13 de janeiro de 1927. Por me-recimento, obteve as promoçõesa capitão de corveta, capitão defragata e capitão de mar e guer-ra, respectivamente em 10 demaio de 1934, 18 de fevereiro de1937 e 5 de maio de 1939, Atin-giu o posto de contra-almiranteem 9 de maio(de 1941.

Foi condecorado com a Cruz deCampanha por ter feito parte du-rante dois semestres, das guarni-ções da Divisão Naval em opera-ções de guerra, em. 1914. Era pos-suidor da medalha de prata por20 anos de bons serviços pres-tados à Armada, _endo tambémcomendador da Ordem do MéritoNaval.

Vitoriosa a revolução de 1930,foi nomeado interventor no Es-tado do Rio de Janeiro, cargoêsse que exerceu durante doisanos, .tendo, antes, pertencido àComissão de Correição, órgãocriado pelo Governo Provisórioem substituição ao Tribunal Es-pecial

Desde o início da guerra até oconiêco dêsíe ano, comandou aBase Naval de Natal. Promovido,ainda agora, ao cargo de vice-al-mirante, foi designado para pre-sidir a Comissão de Abasteci-mento de Contra-Torpcdeiros eCaças-submarinos.

0 PROBLEMATERRITÓRIOS

LONDRES 9 (De H-.old Guard,correspondente da U. P.) — D_omesmo modo que na Europa li-bertada, o problema do futuropolítico dós territórios arrebata-dos aos japoneses cresce em ur-gência, à medida que áreas cadav. _ maiores vão ficando livrei! dodomínio nipônico, em consequên-cia dos assaltos em larga escaladas forças aliadas no ExtremoOriente. A eliminação dos "quis-lings" do Japão oferecerá aosaliados problema semelhante aoque tiveram de enfrentar no tea-tro europeu.

! Motivos de segurança, em mui-los casos, impedem a divulgaçãode nomes, mas acumalani-se asprovas de que personalidades nn-tes, tidas em alta contai pelas po-tências ocidentais sc deixaramenvolver nas malhas da traição.Já começam a- aparecer indíciosnas listas compiladas por váriasagencias empenhadas em obterinformação dc prisioneiros deguerra e internados políticos. .

Em muitas listas, nomes proe-mlnentes se acham assinaladoscom a seguinte anotação — "atoldo do inimigo".

A lista de Hong Kong incluipersonalidades de confiança dosingleses que serviram de inter-mediárips ou agentes do governojaponês muito antes de PenrlHarbor. As suas atividades en-globam a compra'de navios, in-elusive grande num.ro de car-gueiros, a preço elevado, compra-ram também uin grande edifiejonum quarteirão de Hong Kongcom vista sobre o -mar, dominan-do todo o porto e a base naval.Adquiriram empresas chinesas cmais tarde transpirou que a tran-sação foi feita cm nome do Mi-uistério do Exterior do Mikado.

A lista de Hong Kong tambémcausará surpresa quando se rc-velar que os colaboradores dosjapone cs incluem certos cavalei-ros do reino. A lista de £ _apu-ra contem igualmente nomes depessoas importantes, predomi-nando políticos e comerciantesmalaios, chineses e alguns india-nos, alem de pelo menos um ci-dadão britânico, a soldo da pro-paganda japonesa.

OS GOVERNOS TITERES

As provas coligidas até o mo-mento demonstram que algunsnacionalistas asiáticos, em anti-gos territórios britânicos, prote-gidos ou federados, se revelaramparticularmente inclinados à trai-ção, formando governo tltercs. Onome do turbulento Subha Chan-dra Bose — que se arrogou o ti-tulo de presidente do governoProvisório da índia "livre", —é outro conhecido traidor. O scu"governo" declarou guerra aosEstados Unidos e à Grã Bretanhacm outubro de 1943.

Tudo indica que os jaDonescsencontraram nas Filipinas,maiores dificuldades na nomea-ção de instrumentos do seu domi-nio do. que em outras partes.Não obstante, José Laurel, antigoamigo e associado do falecidopresidente Manuel Queron, che-fiou o governo titere de Manilhaantes da libertação pelas forçasde MacArthur.

Muito antes do come,o da guer-ra no Pacifico, muitos Estadosprotegidos ou federados do sules-te da Ásia se agitaram para con-seguir independência do domínioimperial. A sua atitude forneceuterreno fértil à propaganda ja-ponesa. Em dezembro de 1941 atéfevereiro do ano seguinte, a maio-ria dos correspondentes do sities-te da Ásia mencionavam comouma das principais causas docolapso da Malaia a crescenteformação de governos fantoches

FLAGRANTES DAATUALIDADE

Cinco membros da 028.* Ronda do Exército Americano cm ensaioantes da sua exibição ao povo carioca

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DO FUTURO POLÍTICO DOSTOMADOS AOS NIPÔNICOS

na coleção de Estados que aberta-mente propunham uma substitui-ção do domínio britânico polo ni-pônico. Observadores com inti-mo conhecimento das condiçõesnaquela área concordam em queo problema que os aliados enfrenTtam c evidente. Para punir os

Neste flagrante, vemos Lord Halifax assinando — cm nome doReino Unido — a Carta das Nações Unidas »_^

"Monte Castelo, um dosmais dignificantes feitos

do 3oldado brasileiro", (Conclusão da 3.* página)

Brasileira durante a campanha daItália. Estos homenagens, alem deenvolverem o chefe, penetram afundo no coração dos meus bra-vos comandados, devem chegar íisfileiras de oficiais e soldados quarepresentaram o Brasil na lutadecisiva contra o nazismo inter-nacional.

"A conduta vitoriosa dos es-pedicinnários brasileiros assentasem dúvida no valor dos seus va-riados meios, sobrclevando a dc-dicação dos seus quodros e a bra-viira dos seus soldados. Assenta,também, e não em pequena csea-Ia, no. apoio vigilante, dn nossoGoverno e no estímulo do povobrasileiro. E* de justiça oportunoc honroso parn mim salientar oconcurso do. Estado de Pernom-buco e de sim laboriosa pQpulaçãoem beneficio do bom êxito daForça Expedicionária. As home-nagens dc agora estão, pois, nacontinuidade dessa inesquecívelcolaboração e expressaram, depois('o encorajamento, a dignificaçãodo esforço dos patrícios que com-bateram na Europa. Estas home-n.igens constituem, lambem, umamagnânima recompensa da trndi-cionnl terra pernambucana aosmeus valorosos comandados. Com-preendo, assim, a elevada signifi-cação das demonslracõ«s de apre-ço que recebo cin Recife, As acla-inações desta tarde e as palavraspatrióticas c bondosas do extn >..r. interventor, o niíu reconheci-mento à acolhida que juntamentecom o povo destes à Força Expe-dicionária Brasileira agora de re-gresso à Pátria qur defendeu coms.iniruc rie muitos dos seus fiMios.

"K levanto a minha iiiulação aodos ns meus comandados, ao le-

íendário Fskirin dc Pernambuco eao nosso Brasil".AMANHA. A PARTIDA PARA O

RIORECIFE. 5 (A.N.) — O gene-

ral Mascarenhas de Morais prós-seguirá viagem para o Rio de .Ia-neiro na próxima quarta feira,dia 11, nâo estando, porem, fi-xada ainda a hora exata da par-tida do avião.

colaboracionlstas asiáticos, cn-tre s quais os nacionalistas trai-dores das áreas britânicas, serápreciso usar luva de pelica, pohaqueles povos poderão julgar quea sua libertação do tacão nipó-nico será apenas uma troca deum senhor imperialista por outro.

Greve geral se o Rei Leo-poldo voltar à pátria

gRUXELAS, 9 (U. P.) — Três notáveis advogados acompanharamo conselheiro real, sr. Pirennc, alé Salzburg, afim de se re-

unirem a Vanacher, na entrevista que será levada a efeito com prei Leopoldo, naquela cidade. Alguns círculos manifestam a possi-bilidade de que a atual viagem daqueles personagens se rclacin-nem com a eventual redação do documento de abdicação por parle,do soberano belga. Por onlro lado, os observadores, acentuam queos partidários do rei Leopoldo evidenciam sinais de ressentimen-to para o que. chamam dc "pressão", on seja a ameaça de grevegeral (te o soberano belga retornar à pátria. Simultaneamente tisconstantes idas e vindas tt Stdzburg, já estão causundo impaciênciaem certos círculos, que imputam às delongas na formação do novogoverno belga, o atrazo c a morosidade com que sc processa a rc-construção dfr.pais.

HOMENAGEM, EM SÃO PAULO,AO CORONEL COSTA NETO

____W-^-^^^__S_i_^Wi^í». . - .vw... _'.. .-'.-¦_ v _-_ .:_.¦¦'..'.._ .JS. PAULO, 8 (Da Sucursal de montei c V. Queiroz, do "Jornal

A NOITE) - Promovida pelo <J» São Paulo"; Olavo Guimarães _„,,,',, , , ,..-; Nabantino Ramos pela "rolha daClub dos Diretores de jornais do Manhã», e pcia "Folha da Noi-São Paulo, foi prestada expres- to"; Edmundo Monteiro, diretorsiva homenagem ao coronel Luiz do Diário da Noite"; RodriguesCarlos da Costa Netto, superin- Soares, pelo Diário Popular";tendente das Empresas Incorpo- Armando de Oliveira, pelo "Diá-radas. rio", de Santos; Quisfredo San-

Constou a homenagem de um tini, pela "Tribuna", de Santos;almoço realizado no Restaurou- Menotti Del Piccliia e José Lima,te Pigetto e que contou com pela "A Noite", de São Paulo; epresença dc representantes dos Galilino Marlins, representante.diversos órgãos da imprensa pau-lista. Além do homenageadoparticiparam do ágape os srs.Carlos Rizzini, diretor do "Diá-rio de São Paulo" e presidentedo Clube dos Diretores de Jor-

da Superintendência das Kmprc-su- Incorporadas ao Patrimônioda União em São Paulo, Fiizcn-do uso da palavra, falou o :-r.Carlos Rizzini, que saudou o lio-menageado enaltecendo a su»

nais; Pclagio Lobo c Castro Ra- ação à testa das empresas con-mos, diretores de "O Estado de fiadas à sua administração. Res-São Paulo"; Miguel Arco c Fie- pnndcu. agradecendo, o coronelxa, pela "Gazeta"; José Fernan- Costa Netto, sendo dessa home-des o Luiz Pastorino, do "Cnr- nngem a gravura que reproduzi-rcio Paulistano"; Fernando Pi. mos.

STALIN EXIGIRA' A DEMO-CRATIZACAO DÂ ESPANHA

LONDRES, 9 (A. P.) — Os círculos responsáveis declaram queos diplomatas anglo-americanos prevêm uma vigorosa exigênciado marechal Stalin por uma ação concertada, por parte das grandespotências, para forçar a Espanha a democratizar o seu governo —ou perder qualquer influência nos negócios Internacionais.

A questão de Tanger provavelmente será discutida na reuniãodo Grande Trio, em vista do pedido soviético de participação nasdiscussões anglo-franco-americanas pela volta de Tanger à situaçãode zona Internacional.

Mas há uma crescente tendância — particularmente nos clr-culos britânicos — a considerar a questão de Tanger e da Espanhaem geral como inseparáveis das questões que envolvem o poder decontrole das Sreas estratégicas e das relações com os paises neutrot,como a Turquia, Portugal, a Suécia e a Suiça.

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