Olmeca Balance y Perspectivas Memoria de La Primera Mesa Redonda. P. 135 - 203

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    DavidC GroveProfesoremr i toUniversidadd e Illinois

    Religinolmecavocesdelpasadoydireccionesfuturas

    Introduccin

    E n 1942 se llev acabo l a p r i m e r amesa redonda sobre los olmecas y debi habers ido una reunin por dems interesante . Haber contado con la presencia deA l f o n s oCaso,M i g u el C o v a r r u b i a s , W i g b e r t o J im n e z M o r e n o ,Jorge Acosta , PaulK i r c h h o f f , E d u a r d o N o g u e r a , S a lv a d o r T o s ca n o , M a t t h e wS t i r l ing y otros personajes ms queentonces se interesaban por conjuntar sus conocimientos sobre loolmeca ledebe haber dad o s in dud a una imp ort an cia especial . En aqu ellos t i e m pos el estudio de los olmecas apenas se estaba in ic iand o y los p r im e ros p u nt os devista sobre su religin se centrab an en felinos y en hom bres-jag uar. C om o esc ribiM i g u e l C o v a r r u b i a s 1942: 47) : es u n arte im preg nad o de t igres , e lementos det igres y otras ideas derivadas del t igre [ . . . ] esta obse s in fe l inadebe haber t en i d o u nm o t i v o esencialmente re l ig ioso , ya totm ico, o bien re lacio nad o con e l cu l t o de dioses t igres, de la t ierra o de la l l u v i a .

    A t rav s de las d cadas , a l cont arse c on ms in form aci n , nu e s t ros con ocimientos sobre la rel ig in olmeca se han incrementado y han id o cam biand o lentamen te . Au nq ue los t igres todava estn presentes , otras cr iatu ras sobrenaturalest amb i n han s ido re conocidas c om o seresimp ort ant e s . Ent reestos lt imos est loque D a v i d J o r a l e m o n 1976) l lam e l drag n o lme ca y qu e o t ros han de n om in a d o c a i m n ( S t o c k e r et al. 1980). Se t rata de un ser sobrenatural que aparece ms frecuentemente en la cerm ica anterio r a 900 a .C , y a lgunas imgenes queant e r iorme n t e se ide n t i f i caban com o de t i g r e ahora se piensa que representanu n d r a g n .

    A p a r t e de tod o lo anterior , se han generado ms du das sobre los olmecas ylos jaguares. K a r l L u c k e r t 1976)sostiene que elp r i n c i p a l ser sobrenatural de losolmecas fue la serpiente , y en su opini n los olmecas no fue ro n un pu eb lo deljag u a r , s ino qu e su m u n do e ra de la se rp ie nt e . E l inve s t igador m e xican o

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    R u bn Bo ni f a z u o ( 1 9 8 8 y 1 9 8 9 ) sostiene es enc ia lmente e l mis mo a rg u men-t o en su art culo Lo s olmecas n o son jagu ares y en su l i b r o Hombres ser-pientes

    H a b l a n d o m s d i r e c t a m e n t e acerca de las creencias rel ig iosas de los olme-ca s , pens a mo s q u e pro ba blemente e l lo s co nc ib iero n u ncosmos con tres niveles:un m u n d o s u per io r , o t r o m e d i o y u n i n f r a m u n d o , este l t imo co n po dero s a sfuerzas sobrenaturales . Asociados a cada u no de estos tres niveles del cosmosh a b a seres s o brena tu ra les es pec f i co s ( va s e , po r e jemplo , J o ra lemo n, 1996a:5 3 ; R e i l l y , 1994a). A ligua l q u e mu cho s g ru po s indg ena s de l Mx ico a c tu a l , lo solmecas crean que varios rasgos del paisa je a lrededor de sus s i t ios , como m o n -taas , lagunas , barrancas y cuevas , entre otros , tenan caracter s t icas sagradas ya lo ja ba n a es p r i tu s s o brena tu ra les . Un p u n t o de vis ta general izado hoy en daes q u e la re l ig i n o lmeca era de na tu ra lez a cha m nica , o b ien , q u e inco rpo ra baa l g u n o s aspectos de l cha m a nis m o ( F u rs t , 1 9 6 8 y 1 9 9 5 ; Rei l ly , 1 9 9 5 : 30-43).T a m b i n h a y q u i e n considera que pueden verse en ella las races de prcticas re l i -giosas mayas (Rei l ly , 1 9 9 5 : 30-31).

    A l g u n a s deestas ideas son polmicas , otras son populares y muchas otras sontodav a obje to de debate. N o obstante, es c laro que nuestros punto s de vis ta sobrela rel ig in y la ideologa de los olmecas han cambiado a lo largo de las l t imasseis dcadas, y la mayora de los cambios recientes se han dado conbaseen las nu e-vas investigaciones de campo y los nuevos descubrimientos . Casi cada uno de losnu evo s des cu br imiento s , co m o lo s de E l M a na t ( O r t i z y Rod rguez, 1994 y 1999 ;R o dr g u ez yO r t i z, 1 9 9 7 ) y lo s mu ch o s nu evo s mo nu m ento s de Sa n Lo ren z o y desus a lrededores descubiertos p r i m e r o p o r M i c h a e l C o e ( C o e y D i e h l , 1980a) yd e s pu s p o r A n n C y p h e r s 2004b), han cambiado en parte nuestra vis in de larel ig in olmeca. Pero para el f u t u r o , cmo seguimos?, qu nuevas preguntasd e b e r a m o s hacernos? E n este art culo sugiero a lgunos posibles caminos paranuevas investigaciones .

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    DavidC Grove

    Nuevoscaminosparafuturasinvestigacioneslagran religin y la pequea religin

    H a y varios caminos para la invest igacin que pueden enriquecer nuestroc o n o c i m i e n t osobre la religin de los olmecas, tanto en lacosta de l Go l fo como e nel re s t o de Me soa m r ica . Estos cam inos rea lm ente aparecen en dos niveles . Hace50 a os e l e tnlogo Ro bert Re dfie ld 1952) us los trmino s grand es t r a d i c i o ne s y p e qu e a s t ra dic ione s p a ra e xa m ina r las d i fe re nc ia s e nt re la cu l t u ra del

    Es ta do y las grandiosas prct ica s vis ibles de los dir igentes y la l i te por unaparte ( la gran t radicin) , y por otra la c u l t u r a y las prcticas de los macehualtino sea, los plebeyos o aldeanos campesinos (la pequea tradicin). En este a r t cu lo v o y a u t i l i zar este mismo conce p t o bs ico , p orqu e lo cons ide ro t i l p a ra discu t i r los caminos de investigaciones futurassobre la religin de los olmecas.

    La mayora de las interpretacionesrecientes de la religin olmeca t ienen quever con la gran religin, o sea, que son interpretaciones basadas e n m o n u m e n t o scomo la s cabezas colosales, los a l tares- t rono, las estelas, la a rqu i t e c t u ra , l a sofrendas y losobjetos de jade encontrados en La Venta y San Lorenzo. En mi o p i nin, dentro de la re l ig in olmeca existe toda una pequea re l ig in enespera deser estudiada: me refiero a las prcticas religiosas de los campesinos y de niveldom st ico. Sus prct icas co n segurida d tenan que ver con la a g r i cu l t u ra y con losr i tuales de las m i l p a s , as como con la veneracin de los antepasados. L a i n f o r m a c i n sobreesta pequea religin puede que sea ms difcil de d i l u c i d a r a p a r t i r de lasexcavaciones arqueolgicas , pero en e l contexto de la v id a co t id ia n a de lp u e b l o olmeca sta fue probablemente de i g u a l o m a y o r i m p o r t a n c i a q u e la g r a nreligin.

    P o r l o t a n t o , m ip r i m e r a sugerencia para inv est igaciones f utu ras es que dent r o del estudio de la religin olmeca se preste ms atencin a la pequea religin,o sea, a las prcticas religiosas en el nivel dom st ico . Obvia me nt e , p a ra l l e g a r au n e n t e n d i m i e n t osobre este nivel de prct icas re l ig iosas se necesitarn muchasm sexcavaciones de arqu itectu ra domst ica y de los pisos de sus casas, a s comou n anl is is cuidadoso del contexto arqueolgico de los objetos cu ya p os ib le f u n c in ha ya s ido r i t u a l . E neste art culo slo mencionar dos categoras de datos de

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    cont e xt os dom st icos que p odr an p rop orc ion ar informacin sobre las prct icasreligiosas en el n iv e l dom st ico . Una ca t e g or a , p or su p u e s t o , consiste en artefac-tos no u t i l i t a r io s encontrados en contextos domst icos , y la segunda est f o r m a -da por los r i tuales dedicados a las propias estructuras habitacionales .

    Ritualesdom sticos

    La excav aci n de estructuras domst icas no solamente descubre cant idadesde utensi l ios u t i l i t a r io s , s ino que frecuentemente tambin aparecen otros que nolo son . Los objetos de cermica de contextos domst icos que se supone t u v i e r o nfunciones re l ig iosas o r i tuales i nc l u y e n : f iguri l las a n t r o p o m o r f a s y z o o m o r f a s ; si l -batos , ocarinas y f lautas , y mscaras . Por supuesto, puede haber una variedad deobjetos de l t ica , incluyen do punzones de piedra verde o de obsidi ana , que t a m -bin t u v i e r o n un uso r i t u a l . S in em barg o, l imitar m i discusin s implem ente a lasf igur i l la s y las mscaras.

    La funcin de las f igur i l la s en e l periodo Preclsico s igue s iendo tema dedebate , en parte porque carecemos de buenos datos sobre su cont e xt o . S inembargo, e l estudio cuidadoso de los contextos en que f u e r o n e ncont radas p u e -de p rop orc ionarnos informacin t i l . Por e je mp lo , los an l i s i s re a l izados p orA n n C y p h e r s 1990) sobre f igur i l la s procedentes de con textos dom st icos enC ha lca t z ing o re ve laron qu e s t as ap arec ie ron p r in c ip a lm e nt e e n e l re a de lacasad o n d e se preparaban los a l imentos , o sea , en e lespacio de t raba jo de las mu je -res . Por otra parte , con base en los rasgos fsicos de las f igur i l la s , l leg a la con-clusin de que en su mayora estaban re lacionadas con r i tuales del c ic lo de v id af e m e n i n o , ya que haba algunas que mostraban a mujeres embarazadas. JoyceM a r c u s , c o n base e n bue nos cont e xt os arqu e o lg icos , t i ene u n p u n t o de vistas i m i l ar . Ella sugiere que las f i g u r i l l a s d e S a n J o s M o g o t e , Oaxaca, eran usa-das en r i tuales doms t icos , prin cip alm en te real izados por mu jeres . Propon e quela s f igur i l la s , s i bien t ienen un aspecto p oco di fe re nc iado , qu iz re p rese nt an aantepasados venerados que podran ser l lamados para que v i n i e r a n a h a b i t a rt e mp ora lme nt e e n las f igur i l la s M a r c u s , 1 9 9 8 : 17-23; 1 9 9 9 : 80-82). N e ce s i t a -mos ms datos y anl is is deeste t i p o .

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    avidC Grove

    I g u a l m e n t e haba una prctica r i t ua l que involucraba el uso de f iguri l las ,algo tan comn que rara vez se menciona o se discute como prctica rel igiosa or i t u a l : la mayora de las f iguri l las del Preclsico fu ero n quebradas de man era de l i berada; usualmente se les desprenda la cabeza en un a c to de deca p i ta c in . Estaprctica ya es evidente en los conjuntos de f iguri l las correspondientes a las fasesBarra y Locona de la costa de Chiapas , las ms tempranas de Mesoamrica CejaT e n o r i o , 1985 : f igs .45-52). Esto nos l leva a pensar que se trata de una prcticare l ig iosa o de un r i t ua l m u y a nt ig uo . E l hecho de que ha y a cont inu a do la deca p i tacin de f iguri l las hasta los periodo s Clsico y Posclsico tamb in dem uestra quefue una p rc t i ca r i t ua l fun da m ent a l , p er tenec iente a l m b i to de la p equea re l i gin. Por otra parte , puesto queesta cos tum bre fue ta n im p or t a nt e p a ra e l t ra ta m i e n t o de las f iguras an tro po m orf as , entonces , en la gra n rel igin, la prct ica dedecapitacin de las estatuas olmecas puede representar la misma idea, slo queesta vez en m onum entos de p iedra .

    L o a nte r ior t ra e a co la c i n o t ro tem a im p o rta nt e de los r i tua le s dom st i cos olmecas : la discusin sobre la existencia de adoratorios domsticos , aunquestos hu bie ran s ido con stru idos con materia les perecederos . Pro bab lem ente losob je tos asociados con e l los hubiera n in c lu id o f ig u r i l l as de ba r ro y p equea s va s i jas para depositar ofrendas o para quemar copal . En las estructuras domsticasde C ha lca tz ingo y de S a n Jos Mogote se encontra ron f ig u r i l l as en el rea de preparaci n de a l imentos , lo que sugiere que ah era donde se enco ntraba n los ado ra-tor ios domsticos .Esto podra ser d eterm inado medianteexcavaciones cuidadosasdeesas zonas .

    Las mscaras de barro posiblemente eran colocadas tambin enestosa d o r a t o r ios . Todas las que encontram os en nuestrasexcavaciones en Chalcatzingo procedende contextos domsticos Grove, 1987b:278-279; Grove y Gil lespie ,2002: 15-16).Por supuesto , p u d i e r o n s im p lem ente haberse a lmacenado a l l , pero tambin esf ac t ib l e que hubieran estado asociadas in tenc iona lm ente a s tos . Dona ld C o r d r y1980: 86 ) , c i ta ndo a f ra yJuan de Torquemada, observa que en el Posclsico tar

    do en el centro de Mxico se usaban mscaras para representar la cara de lasimgenes de deidades. Pudieron estas mscaras de piedra del Preclsico haberseu t i l i z a d o como rostros de ef igies domsticas hechas de materia les perecederos?

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    Tengo que mencionar el culto a los antepasados . sta es una prct ica muya nt igua en las rel igiones mesoame ricanas , inc luy en do la de los o lmecas , que bienp u d o haberse expresado en las f igu r i l la s . Por lo tanto , en el Precls ico esta cost u m b r e parece haberse m a ni fes ta do a t r a vs de l enter r a m iento de lo s d i funto sdeba jo del piso de lacasa. Por eso , los r i tuales funerar ios dentro de lacasa t a m -bin son un tema im po rta nt e de es tu dio , puesto que a travs deesosr i t o s r e l ig io -sos los mu ertos se tra ns fo rm ab an en antepasados venerados .

    F ina lm ente , a l co ns ider a r la s creencias religiosas en el nivel de la pequearel igin, no debemos o l v i d a r la es tructura domstica en s misma. Los datos etno-grf icos indican que lascasas se consideraban a lgo v i vo , q u e t e n a n u n a l m a oespr i tu res idente; por eso deban ser dedicadas r i tualmenteantes de po der ha bi -tar se y ser co nt inua m ente nu tr i da s y l i mp i adas . Si haba que mo dif icar o recons-t r u i r u n a casa, tambin haba que l levar acabo c ier tos r i tuales . Algunas deestasprct icas dejar an restos arqueolgicos , pero depende de las excavaciones a c tua -les el poder reconocer las . Creemos que en Chalcatz ingo hay evidencia de r i tualesr ea l iz a do s cua ndo unacasa er a d er r iba da y vu el ta a co ns tr u i r : r i tua les de t e r m i -naci n y de renovaci n. En el es trato de ceniza p r o d u c i d o cua ndo unacasa se que-ma ba, en contramo s pequeos pedazos de artefactos de piedra verde, pr incipalm entefragmentos de orejeras delgadas de jadeta. Esto debe de haberse deposi tado a l l antes de r eco ns tr ui r la ( G r o ve , 1987a:422-423 . A p a r e n t e m e n t e estos mater ia lesse esparcieron en ese lugar despus de la quema y antes de la reconstruccin dele d i f i c i o . Tambin es posible que a lgunos tepalcates que aparecieron en el es tratode ceniza deba jo del piso no correspondan a la basura domstica usual , s ino quepertenezcan a vas i jas quebradas en los r i tuales mencionados .

    Cambios a travs del tiempo y elespacio

    El segundo camino de invest igacin que sugiero es el es tudio de los cambiosen la rel igin olmeca cambios en las expres iones rel igiosas tanto a travs delt i e m p o com o del espacio . Du ran te dcad as nos hemos en focado en las s im il i tud esd e n t r o d el ar te y la cu ltu ra m ater ia l de los o lmecas , po r lo general s in es tudiar co nel mismo cuidado o dedicacin las di ferencias . Sin embargo, las di ferencias son

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    t a n im p or t a n t e s com o las s i m i l i tu de s , ycreo que p ode mos a p re n de r mucho a p a r -t i r de l anl is is de las diferencias . Este es un tema que puede aplicarse tanto a lap e que a como a la g ra n re l ig in , y e s p roba ble me n t e e l ca min o ms imp or t a n t epara las invest igaciones f u t u r a s , pero tambin ser e l ms dif c i l .

    La re l ig in no es estt ica s ino dinmica . La re l ig in, las prct icas re l ig iosasy las expresiones re l ig iosas cambian a t ravs del t i e m p o , y losolmecas de lacos-t a de l G ol f o e x is t ie ron du ra n t e 700 u 800 a os Lo que n osot ros l l a ma m os re l i -gin olmeca, ya sea de la costa de l Gol f o o de l re st o de Me s oa m r ica , n o fue a lg omonol t ico a t ravs del t i e m p o , s in o que e s tuvo con s ta n t e me n t e ca m bia n do ,desa-r ro l ln dose y e vo luc ion a n do . La re l ig in de los olmecas de La Venta en e l ao900 a .C. no fue idnt ica en cuanto a los s mbolos , los r i tua les y las creencias aaquel la que se pract ic en e l mi sm o luga r 400 aos despus. De la mism a m ane-ra , la re l ig in temprana de los olmecas que se pract ic en San Lo renz o en 1100a .C. no debi haber sido idntica a la que se practic ah en 900 a.C. Por supues-t o , acausa de esto n o p ode mos u t i l iz ar las prcticas religiosas de La Venta paracomprender completamente las de San Lorenzo, o viceversa . Pero sabemos c u -les f u e r o n esas d i fere n c ia s? S a be mos cun do y cm o ca mbia ron ? S lo en p a r t e .P o r l o t a n t o , c o n s id e r o m u y i m p o r t a n t e q u e empecemos a anal izar los sistemasre l ig iosos de San Lorenzo, La Venta , Tres Zapotes y otros sit ios en otras regiones,desde la perspectiva de los cambios religiosos a travs del t iempo y el espacio pre-g un t n don os cu le s son la s s i m i l i tu de s , cules las diferencias , cules los cambioso t r a n s f o r m a c i o n e s , c u n d o t u v i e r o n lu gar y , f in a lm en te , cul es la e xplica cinsocia l para esos cambios y diferencias . Estas preguntas se pueden aplicar tanto ala gran re l ig in, o sea , los principales s i t ios y sus monumentos , como a la peque-a re l ig in, a los r i tua les dom st icos . Por supu esto , a f in de pod er hacer esto dema n e ra e x i t osa de n t ro de la a rque olog a , necesitaremos controles estra t igrf icosms cu ida d osos y ms ymejores fechas ra diom t r ica s .C o m o e j e m p l o , m e n c i o n a l i n i c i o de este a r t cu lo que hace a lg un os a osse pensaba que los t igres eran e l tema centra l de la re l ig in olmeca . Tambinme n cion que re c ie n t e me n t e a lg un os in ve s t ig a dore s ha n desechado ese p u n t o dev i s t a , f a vore c ie n do e n su lug a r a la s serp ie n t e s. S in e mba rg o , s i a n a l iza mos c u i -d a d o s a m e n t e l a i m p o r t a n c i a d eestosseres sobre n a t ura le s a t ra v s de l t i e m p o e

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    inc luso a travs del espacio, podremos entonces descubrir que tal vez ambospun tos de vista estn en lo correcto (o que ambos estn equivocados)? Pudo serque los felinos fueran importantes en una etapa temprana y que las serpientes lof ue r an despus? O tal vez que los tigres son ms importantes en algunos contextos o materiales y las serpientes en otros? Hay dist intos tipos de felinos condiferentes significados simblicos? O bien, los tigres son importantes en un s i t ioy las serpientes en otro? Estas posibilidades pueden investigarse.

    Comootro ejemplo, al observar los motivos decorativos en la cermica de lafase San Lorenzo, vemos que stos estn dominados por un ser sobrenatural, ell l amado dragn olmeca, no por jaguares o serpientes (Coe y D i e h l 1980a: 162-1 7 1 figs. 138-143;Joralemon, 1976). Sin embargo, en los monumentos de SanLo r en z o hay algunos felinos, pero no hay imgenes del dragn o caimn (Cyp-hers, 1997b y2004b).Estos caimanes aparecen en la cermica y los felinos en lap i edr a . La pequea religin y la gran religin nos estn mostrando distintosaspectos de la religin olmeca, lo cual nos est diciendo algo. Y qu hay de lasserpientes?Estasparecen a d qu i r i r mayor imp ortanc ia hasta despus de 800 a .C ,cuando la sociedad olmeca era polticamente ms compleja. Necesitamos estudiarcuidadosamente la religin con sus cambios a travs del tiempo.

    O t r apregunta sobre el cambio a travs del tiempo tiene que ver con el maz.Los datos paleobotnicos procedentes de sitios como San Lorenzo y La Venta sugieren que posiblemente el maz no fue un c u l t i vo impo rta nte para la subsistenciaduran t e lafaseSan Lorenzo, y slo se volvi import ant e hasta los tiempos de LaVen t a . K a r l Taube 2000) i dent i f i caciertos elementos iconogrficos en objetos dejade del per iod o de La Venta como representaciones del ma z y de una de id addel ma z , sugiriendo que el maz tampoco fue impor tan te en la iconografa sinohasta ese tiempo.Esta es una idea interesante y, de ser correcta, sugiere la pregun t asobre cul fue la naturaleza de ese aspectode la religin olmeca antesde laimpo r t an c i a del maz, as como del momento en que la supuesta deidad del mazcobr importancia y en qu contextos. Finalmente, otra pregunta es por qu aparece la supuesta iconografa del maz en materiales de lite de la gran religin yn o se ha i den t i f i c adoen la pequea religin de los campesinos, la gente que siembra el maz?

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    Y qu de la idea de la re l ig in olmeca como chamnica, y de los gobernan-tes que se t ransformaban en hombres-jaguares?; fue siempre la religin olmecade esta manera, o se t ransform?; cules fu e ron el momento y el lugar de esat rans formacin? , y qu o t ras t rans formacione s sociales ve m o s a c o m p a a n d oestoscambios? Las mismas preguntas pueden plantearse sobre lasobservacionesde Ke nt Re i l l y 2002), q u i e n ve las races de las prcticas religiosas de los mayasen rasgos de losolmecas de La Venta. Siesto es cierto, estuvieron estas prct icassiempre presentes, por e jemplo en San Lorenzo? De no ser as , cundo aparecier o n esas races en los ocho siglos de evolucin de la religin olmeca?Todas stasson preguntas quenecesitan explorarse .

    iferenciasespaciales

    E l cam bio ocur re no solamente a t ravs del t iem po s ino tamb in delespacio,y sera igual de redituab le real izar estudios s imilares , con pregu ntas com o lasant e r iore s , sobre diferencias dentro de s i t ios part iculares , as como diferenciasentre s i t ios dentro de la misma regin y tambin diferencias interregionales .

    Por e jem plo, mu chos m onu m ento s de La Venta son mu y diferentes a los deS an Lore nzo , p e ro no sabemos si todas esas diferencias se deben al t iempo o si elrea de La Venta t u v o u n va lor re l ig ioso lig e rame nt e dist into al de San Lorenzo.Ad em s, s i estudira mo s con d etenim iento las diferencias entre las im genessobrenaturales de cada sit io olmeca de la costa del G o l f o , especialmente en losm o n u m e n t o s , podramos descubrir que quizcada sit io olmeca tena un p a t r o -n o sobre nat u ra l p ar t i cu lar?

    C o n relacin al estudio de diferencias dentro de un sit io i nd i v i d u a l , he estu-di ado la ubicacin , e l contex to y lostemasde los mo num entos de Ch alcatzing o, as como los de San Lorenzo y La Venta (Grove, 1999). C omp ar los temas m i t o l -gicos con lostemas polt icos vistos a travs de las imgenes de gobern antes, y pare-ce queexiste un patrn interesante. Los monumentos polt icos de Chalcatzingo estnubicados en el centro del sit io , mientras que los mitolgicos aparecen en la perife-r i a . Esto es lo m ism o que nos dice la etno grafa : la civi lizac in y el ord en estnen e l centro , y lo sobrenatura l y lo mitolgico en la periferia. Ese m ism o patrn me

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    Rel i g in olmeca vocesd el pasadoydirecciones futuras

    parece que tambin se hal la presente en San Lo renz o, donde los mo num entos pol t icos se encuentran en e l centro y la mayora de los monumentos con temas m i t o lgicos estn en la periferia, o sea, en sit ios perifricos como Tenochtit ln, Loma delZap ot e E l A z uz ul ) y Potrero N u e v o . Hacen fal ta ms anl is is como ste .

    Tam bi n e n C halca t z ing o , com o obse rv ara p or p r im e ra v ez Jorge A n g u l o1987:133), m u chos monu me nt os delsit io aparecen en grupo s tem ticos, pero den

    t r o de cada grupo estn algo separados unos de otros, como si se supusiera quedeban ser v istos uno a la vez de manera progresiva; en otras palabras , por unaprocesin de peregrinos . Esto t ambi n parece ser cierto para la ubicacin de losm on um ent os ms grandes de San Lo renz o y de La Venta Gro ve, 1999). De quo t r a m ane ra p odr amo s de t e rminar la p os i b i l i dad de peregrinajes religiosos entrelo s olmecas?Desde luego, las ofrendas de El Manat O r t i z y Rod rguez, 1994 y1999 ) p u di e ron haber s ido hechas por peregrinos . Pero fueron hechas estasofrendas en e l n ive l de la gran religin o de la pequea religin?

    E n relacin con los anlisisespaciales en el n ivel i n t e rre g i ona l , plantear unasola observ acin . Despus de 800 a .C , e l arte m on um en tal parecido al de losolmecas empieza a aparecer en sitios de lacosta del Pacf ico de Chiap as, Gua temala y El Salvador, a l igua l qu e e n C halca t z ing o , More los , y e n Te op ant e cu ani -t ln , Gu e rre ro . Losconceptos bsicos deeste arte ciertamente t ienen sus races enlacosta del Golfo , ya que losolmecas deestazona fue ron quienes i n i c i a ron el artem o n u m e n t a l e n p ie dra . S in e mb arg o , cu ando com p aram os cu idadosam e nt e lostemas y la iconograf a de los monumentos de lacosta de l Gol fo con los de C hal catzingo, Guerrero, Chiapas y Guatemala, vemos que hay algunas diferenciasm u y interesantes . Podemos tambin decir lo mismo sobre la iconograf a basadaen la cermica y la de los jades de lacosta de l G ol f o , de l re a de lSoconusco y deG u e r r e r o . Esas diferencias s iguen s iendo algo d i g n o de investigar.

    E n re su m e n, hay mu chos cam inos p ro du ct iv os p ara inv e s tig ac ione s fu t u ra ssobre la re l ig in de los olmecas . Necesitamos examinar de nuevo nuestras v ie jas ideas con un a m en tal i da d ab ierta . N ecesitamos estud iar las diferenc ias a li g u a l que las s i m i l i t u de s . Deb emo s ver las diferencias a lo larg o del t ie m po y delespacio, tanto de la gran re l ig in como de la pequea re l ig in, dentro de s i t iosi n d i v i d u a l e s , de regiones y a t ravs de todo e l t e r r i t o r i o me soame r icano .

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    JohnE ClarkBrighamYoungUniversity

    Teogoniaolmeca:perspectivas problemasypropuestas

    H a y tres puntos de acuerdo entre los estudiosos de la c u l t u r a olmeca: el p r ime r oes la concordancia en que los trabajos deM i g u el Covarrubias y MatthevvS t i r l i nga c t u a r oncomo detonador del inters por la c u l t u r a olmeca y que siguen estandovigentes; el segundo acuerdo consiste en considerar que el arte es el camino p r i n -c i p a l para entender la religin y la mentalidad de los olmecas, y, por ltimo, lamayora coincide en la opinin de que los olmecas r i n d i e r o n culto a seres sobre-naturales cuyas imgenes aparecen en su cermica, en pequeosjadesy en su escul-t u r aen piedra. Ap a r t i r deestosacuerdos, surgen grandes desavenencias sobre lareligin y sus deidades. Tuvieron o no la creencia en un dios o en un panten dedioses?Siestono fue as, entonces cul fue el significado del arte olmeca y de lossmbolos que dejaron inscritos en sus obras? Eneste artculo considero las ideasque han sido propuestas en cuanto a los dioses oseres sobrenaturales en quienesc r e y e r on los olmecas. Presto particular atencin a la contribuci n f o rm a t i v a deM i g u e l Covarrubias.

    El descubrimientode losolmecasy susdioses

    La identificacin de la c u l t u r a olmeca se hizo posible la primera vez a travsde las representaciones de deidades labradas en jade y desde entonces el estudioy la necesidad de una mejor comprensin han sido de suma importancia parai d en t i f i c a r y entender su civilizacin. Por ello es tan abundante la historiografasobre estetema Bernal, 1968; Coe, 1965ay b; De la Fuente, 1977 , 1994 y2000;Prez 1994; Pina Cha n, 1982 y 1990; Pina Chan y Cova rrub ias , 1964; Taube,2004b .

    N o se puede pensar en dioses olmecas sin recordar el cuadro de M i g u e lCova r r ub i a s quiz el ms famoso en los estudios mesoamericanos, sobre eldesa-r r o l l ode las mscaras atigradas de los dioses de la l l u v i a .Se ha aprendido mucho

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    figuras 1a-d.ipt sistempranas sobre losdiosesolmecas.

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    en los 60 a os t ransc urrid os desde la prim era publica cin de Cov arru bia s y hah a b i d o suficiente controversia, pero todas las ideas que hoy estn vigentes sebasan en sus ideas, las cuales fue ron planteadas en la dcada de 1940. M i in t en -cin en este ensayo consiste en resu m ir brevem ente e ilu str ar las hip tesis sobrelos dioses yseres sobrenaturales olmecas . Em pezar con e l anl is is de la obra deC o v a r r u b i a s , que es c lave en m i estudio , y examin ar su contr ib ucin y su lega-d o . La irona de la contr ibucin de Covarrubias radica en que es tan conocida yf u n d a m e n t a l que nadie la conoce e n ve rdad; s lo imag in an conoce r la . Todospodemos resucitar en la mente su cuadro de la evolucin del dios de la l luviaolmeca y sus t ransformaciones en Chac, Tlloc y Coci jo , pero no leemos a Cova-r r ub ia s ni tam poc o record amo s sus otras ideas .

    La idea de dioses olmecas antecede al afn que Covarrubias dedic a estet e ma. La c u l t u ra o lme ca fu e ide nt i f i cada e n p r im e r lu g ar a t rav s de su l lam at iv oarte en jade p ul id o y po r sus temas. M ar sh al l Saville (1900 y 1929) pub lic lasimgenes de seis hachas y otras piezas y las asign a la cu ltu ra o lm ec a de lazona de l Gol fo ( f ig. I b ) . Tam bin sugir i que las imgenes eran ms caras de tigre,posib leme nte d el dios Tezcat l ipo ca. Pero n o fue Savil le e l pr im er o en asociar t a -leshachas con los dioses o con la cul tura olmeca. D os aos antes , He rm an nBeyerhab a pu blica do la fotogr af a de una hacha en su resea dell ib r o ribes and em-p s de B lo m y LaFarge (1926). C o m e n t a n d o e l m o n u m e n t o d e S an M a r t n Paja-p a n qu e e l los re p or t aron,Beyerobserv que en la parte superior deesta esculturaaparece lacara de una deid ad que pertenece a la c ivi l izacin olmeca o toto na ca,

    y que t iene fauces de animal insertadas en su boca. La cara es mu y parecida a lade un dolo de piedra [que estuvo]antesen m i posesin ( f ig . l a ) . E nambasre p re -sentaciones no slo se no tan los mism os o jos inc l ina do s, nar iz ancha y bocamonst ru osa , s ino t ambi n o t ro de t a l le s i g ni f i ca t i vo , u na he n didu ra e n la f re nt e(Beyer, 1927: 306-307). As naci of icia lm ente la cultu ra olmeca y e l inters ensus pequeas esculturas de jade, supuestamente de dioses que correspondan a losmismos de los mexicas del Posclsico.

    Pocosaos d espus,Suzanne y George Vail lant(1934; Va i l l ant , 1932 y 1947)descu brieron representaciones de esta mism a cult ur a en las artes pl stica s de lacuenca de M xico . Ms t arde , C .W. We iant(1943) ident if ic la representac in de

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    figuras 2a-g.Hiptesisoriginal deMiguelCovarrubias(1942:49) de los "dioses de lalluvia"derivadosdel motivo bsico 'mscarade tigre' .

    e f g

    a-dLinaje o a x a q u e ode Cocijo de una hacha olmeca(del MuseoBr i tn ico) .

    e-gLinaje maya deChacde una mscaraolmecade Crde nas ,Tabasco.

    l

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    u n a deidad en e l rostro de las f ig u r i l las de bar ro procedentes de Tres Zap otes ,V e ra cruz ( f ig . l e ) , una ide nt if i ca c in co mp roba d a p or com p a ra c i n con una ima gen de Tl loc ( f ig . I d ) . Toda va en la dcada de 1930 se descono can casi todoslos de ta l le s fun da me nt a le s de la cul t ura o lme ca : su t e m p or a l id a d y su in f lu e nc ia .Por esto, se con voc en 1942 a la segunda Mesa Redo nda M aya s y Olm ecas , dela Sociedad Mexicana de Antropologa , en Tuxt la Gut irrez, para resolver lasdivergencias , y aqu entr Covarrubias como defensor de la causa olmeca.

    Las hiptesis deMiguel ovarrubias

    La gra n cont rove rs ia dura nt e la se gunda mesa redonda gir en torno a laa nt ig e da d de la cu l t ura o lme ca . A l fon soCaso y M i g u e l C o v a r r u b i a s a r g u m e n t a r o n que la olmeca era ms ant igua que las culturas maya, teot ihuacana o zapo-teca y q u e f u e u n a c u l t u r a m a d r e .Esta idea deCaso se a t r ibu y e a C ova rru bia serrneamente , entre otras razones porque la asociamos con su fa moso dib u jo delos dioses de la l l uv i a , slo que ste an no exist a . En aquel entoncesC o v a r r u bias present un dib uj o ms s im ple en e l que planteaba dos l neas evolut ivas demscaras , una para los mayas y otra para los zapotecas ( f igs . 2a -g ) , ambas der i vadas de diferentes mscaras olmecas de t i gre . E l in t e nt o de su d ib u j o no e ra eluc i d a r a los dioses de la l l uv i a o la rel igin olmeca, s ino d emo strar que la cu ltu raolmeca, con su arte y sus ideas, fue anterior a las dems. Su anlisis art st ico fueu n a ma ne ra de obt e ne r una cronolog a . C ova rrubia s no e xp l ic su p r ime r d i b u jo y fueCaso otra vez quien seal las implicaciones del mismo. Real iz e l anlisis de las piezas de la coleccin de Covarrubias y propuso que uno de los t iposde imgenes fue U n dios , proba blem ente un antepasado de Tl loc , Chac, Co ci joo Tajn, representado en vasijas, braseros, hachascolosales y mascarones Caso,1942 : 44 ) . Esto es lo que se re f le ja en e l d ib u jo de Co var rub ias de 1946 .

    Por su parte, Covarrubias plante muchas de sus principales ideas en lasegunda mesa re donda . Estaba fascinado con las f iguri l las de enanos y de bebsc o n rasgos a t igra dos . D i j o que la obs esin fe l inadebe ha be r t e n ido un m o t i v oesencia lmente re l igioso, ya totm ico, o bien re lacionad o con e l cu lto de diosest igres , de la t ierra o de la l l uv i a , co n los que e l t igre est nt imamen te re lacion ado ,

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    figura 3.Hiptesisprincipal de Miguel Covarrubias(1946a: l mina4, 1957: figura 22) de la derivacinde losdiosesmesoamericanos de ta lluvia (izquierda aderecha: Cocijo, T l locyChac)de un original olmeca.El dibujo originalestsimplificadoaqu ;se quita la l neade la evoluc indelvasodel dios de la lluvia(Covarrubias, 1946a: l mina4: Q-T, 1957: figura 22: Q-T)

    y la representacindel dios Taj n (Covarrubias, 1946a:l mina4: N, 1957: figura 22: N) que noestconectado conninguna otra l neaen el dibujo original. Tamb i n estafigurareemplaza algunos dibujos a l nea(Covarrubias, 1946:l mina4B, E, F H, J, L, P; 1957; figura 22B, E, F H, J, L, P)con otros dibujos de Covarrubias (1957: figuras 19, 70,100 104).

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    no solamente en su s ignif icado re l ig ioso, s ino tambin en su evolucin est i l s t i -c a ( C o v a r r u b i a s , 1 9 4 2 : 4 7 ) . A p a r t e d e estos dioses fe l inos , hay otra clase def igur i l la s que quiz se re lacio nab an c on los espr i tus de chaneques, de ntr o de lascreencias indgenas de la zona del Golfo : Estos chaneques t ienen su origen enu n a de ida d enana, o peque o dios de la l l u v i a y del rayo, que se encuentra toda-va entre los zoques, mazatecos, popolocas de Veracruz, etc. (1942: 47) . Enestasl ne as ap re c iamo s qu e C o varru bias co ns ide r var ias h ip t e s i s p ara e xp l icar e larte o lme ca, sus representaciones y su s ig nif i cad o. Las imgenes de tanto s t igrest e n an u n m o t i v o re l ig io so o t o t mico , o b ie n , esto p u d i e r aestar r e l a c i o n a d ocon un culto a los dioses de la t ierra o de la l l u v i a , co mo lo co mp ru e ba e n su sasociaciones co no c idas p ara c iv i l izac io ne s p o s t e r io re s . Po r o t ra p ar t e y se g nC o v a r r u b i a s , las imgenes eran de chaneques o pequeos dioses de la l l u v i a .Finalmente , para l , e l inters en los dioses de la l l u v i a e xp l icaba las carac t e r s -t icas de t igres ,enanos y bebs .

    E n 194 6, Co varr ub ias public su famo so cuad ro en e l cual exhibe cua troramas de una raz o lmeca. Dos son de la evolucin de Tlloc: una de las msca-ras y otra de vasos del dios de la l l u v i a . En la f igura 3 presento una adaptacinde l d i b u jo or ig in a l de Covarrubias , en la cual e l imin e l d i b u j o del dios Ta j n por-que no est conectado con ninguna rama y sust i tu dibujos posteriores de Cova-r r ub ia s de algunas representaciones. En m i cua dro presento tres lneas de evolucinde dioses pluviales.

    Considerar que la cu l t u ra olmeca fue madre de las dems se basa en su a n t i -gedad y posicin histric a , no tant o en su inf l uen cia . En e l estudio de 194 6,C o v a r r u b i a s ampli su descripcin para aadir otras ideas. Segn l, los chane-ques so n enanitos t raviesos y m uy enam orados que se dedica n a hacer bro maspesadas a los seres hu m ano s y se re lac io nan co n ide as t radic io na le s de enanosant ig u o s co n cara d e n i o asociados con la l luvia , lacaza, lapesca, l a p r o d u c -cin de maz y con tesoros encuevas ( C o v a r r u b i a s ,1946a: 165 y 166) . C o v a r r u -bias tambin pensaba que los rasgos del jaguar son los diseos bsicos en el artede La V e nt a : U no deestos t ipos de jaguar 'o lmeca ' t iene lascejas oarcos super-ci l iares en form a de placas , f recuentemente almenadas y con e l entrece jo ad us to(1946: 166) . Estasrepresentaciones se re lacionan co n los dioses X ip e , Tepey llot l

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    y Tezcat l ipoca, y propone que e l t igre de Necaxa puede ser una representacin deX i p e (1946: 166 ; V a i l l ant , 1932). T o d o s estos dioses-tigres : Xip e , Tezc at l ipoca,epeyllotl Tl lo c, presentan e l interesante des dob lam iento de un concep to mu ya n t i g u o , t a l vez e l hom bre - jag u ar ' o lme ca ' (C ov arru b ias ,1946a: 168) . Prop one ,ade ms , qu e estos dioses jaguares p u d i e r o n habe r fo rm ad o p ar t e de creencias yprct icas nahualis tas vinculadas al chamanismo: Cabe aqu sealar lassociedadessecretas aztecas de los nahu alis tas , cuy o emblema era e l jag ua r (1946: 168) . Conesta int rodu cc in a los jag uare s e n el p e nsamie nt o m e soame r icano , C ov arru b iase xp l ica su nu e vo cu adro .

    E n laf igura 3 he tratad o de mostrar la influencia del arte de La Venta en la evolucin de la mscara de jaguar a travs de los diversos dioses de la lluvia prehis-pnicos. Se puede seguir fcilmente la transformacin de la banda labial del tigrepara co nvertirse en la nariguera de Tl loc, y de lascejas almenadas o con volutas, que tal vez representen nubes, para f orm ar las anteojeras de Tl lo c. Estasvariaciones de concepto, que tanta influencia tienen sobre el estilo, pueden sercausadas por la incompresin de los artistas de pocas subsecuentesacerca delsignificado or iginal de ciertos rasgos(1946: 168).

    Estos cub ren una gr an gama de posibi l id ade s , de lascuales considero dos enlas siguientes secciones.

    H o y en da se conoce la hiptesis de Covarrubias como la tesis de c o n t i n u i d a d , porque estableci una genealoga de dioses del Preclsico al Posclsico.Resulta que se puede entender algo de los dioses olmecas estudiando sus lt imasmanifestaciones y ramif icaciones . As es , pero no porque lascosas n o h a y a n c a m b i a d o . E n v e r d a d , la hiptesis de Covarrubias es la idea de t ransformacin, t a n t o en fo rm a co m o en s igni f icad o, a l grad o de que plante la nocin de que losar t i s t as de p e r iod os p os t o lme cas p os ib le m e nt e no e nt e ndan e l s ig n i f i cad o delos e lementos de la m scar a p r i n c i p a l . Una de las razones por las cuales C o v a r r u b i a s present la evolucin de la mscara olmeca fue precisamente e l hecho dequ e hu bie ra camb iado t a nt o de for m a. C om o se ap re c ia e n sus come nt ar ios , estoi n v o l u c r a b a u n d e s d o b l a m i e n t o d e u n a f o r m a e i d ea o r i g i n a l d e l h o m b r e -

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    figuras 4a-b.OtrashiptesisdeMiguelCovarrubiassobre los dioses mesoamericanos.

    avolucinde lamscarade CocijoCovarrubias, 1947: 182).

    bvolucindeldragnolmeca a la serpiente X

    de los mayas Covarrubias, 1957: figura 36).

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    jaguar en diversas formas e ideas. Posiblemente el concepto o r ig in a l inclua creencias en un dios de la l luvia-t ierra-maz-cueva-fert i l idad.Debe quedar claro que las ideas de Covarrubias no t ienen nada que ver con laidea de que los olmecas slo t u v i e r o n un dios: l escribi de dioses de la l l u v i a ,la t i e r ra y e l c ie lo . En su lt ima publicacin plante otra hiptesis de la evolucinde u n dio s serpiente ma ya (figs. 4a -b) , y habla ba de diferentes t ipo s de jaguares enel arte de La Venta , lo cual i m p l i ca deidades dis t intas . Su explicacin de los t r a viesos chaneques presupon e que no todas las representaciones sobren aturales erande dioses . F inalmente , Covarrubias consider la p os i b i l i dad de que las representaciones de jaguares estuvieran re lacionadas con nahuales , a l igua l que con cu l tos y sociedadessecretas

    C o v a r r u b i a s desempe un papel c lave en e l rescate de Tlat i lco y en lasinvestigaciones sobre el s i t io . C o nbase en sus observaciones, plantea que los conceptos sobre deidades evolu cio na ron a t ravs delt i e m p o . El sugiere que no todoslos pueblos neolt icos de la etapa aldeana, tenan dioses y no todos los diosesnac ie ron e n e l mismo lu g ar o t i e m p o . H a b l a n d o d e l a v ida aldeana, observ quelos t lat i lq ue os tenan poco inters en representar sus conceptos re l ig iosos yhay poc o en su arte que pueda interpr etarse com o representaciones de deidades ,aunque las f igur i l la s d e b e n h a b e r t e n i d o u n s ig n i f i ca d o c e r e m o n i a l ( C o v a r r u bias , 195 0: 158 ) . La rarez a de representaciones de deidades person if icadas y des mbolos re l ig iososhace pensar que la re l ig in no e jerca an una funcin d o m i nante en la v id a del pue blo y que los conceptos esotricos e inte lectua l izad ost p icos de l p e r io do C ls ico a n no se con so l id aba n (C o varr u bia s , 1957 : 160 ) .A s i m i s m o , af irm que los primeros dioses se o r i g i n a r o n con los olmecas , y e l loslos l l e v a r o n a o t ros p u e blos de Me soam r ica . En su l t imo l i b r o , resumi e l arteolmeca as :

    Las ideas religiosas y ceremoniales de los creadores de la cul tura olmeca parecensumamente complejas, pero podran condensarse en el cul to casi exclusivo ygrandem ente intelectualizad o, de las deidades-jaguares, que representaban, q u i z,antecesores totmicos de espritus de la Naturaleza y que tomaban la formade hombres-jaguares, de cachorros de jaguar humanizados o de otros persona-

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    jes secundarios como jorobados,enanosy diferentes monstruos (Covarrubias,1961: 89).

    [E larte olmeca es] obviamente el producto de unt i p o de sociedad urbana,de una aristocracia intelectual formada probablemente por dirigentes msticos-rel ig iosos brujos o hechiceros que predecan el tiempo por su conocimiento dela astrologa y por el uso de una formap r im i t i v adel calendario. Poresta razni n t r odu j e r onel culto a deidades de la l luv ia del cielo y de la t i e r ra y,j u n t o cone l lo una forma de teocracia incipiente con la que dom inaron a una enormepoblacin de siervos campesinos, los pueblos de las culturas preclsicas, sistemaque prevaleci hasta muy tarde en todo Mesoamrica y que reemplaz al sistem a simple de c omun i d adde lasaldeas campesinas autnomas (1961: 91).

    Los escritos de Covarrubias recompensan al ser estudiados de nuevo. Lamayora de sus ideas todava permean las discusiones sobre los temas que trat.Estableci varios mtodos para entender el arte tanto a travs del estudio de losdiseos como de las comparaciones entre diversas civilizaciones mesoamericanasyentre lascreencias indgenas, particularmente de los supuestos descendientes delos olmecas. De su legado v i v i en t e considero dos ideas que han dominado las d is cusiones en el arte olmeca: que las representaciones olmecas fueron smbolostotmicos o que fueron de diversos dioses. La primerat u v o ms importancia eneltrabajo de Romn Pina Chan, quien trabaj con Covarrubias en T l a t i l c o .Antesde admi rar el trabajo de Pina Ch an, tenemos que considerar la hiptesis de M a t t -h ew S t i r l i ng otro gran olmequista y amigo de Covarrubias.

    Elparentescodeldios olmeca

    La hiptesis de S t i r l i ng concret lo que todas las descripciones de piezasolmecas desde eyery Saville haban esbozado acerca de que sus dioses eran h o m bres-jaguar (figs. 5a-d). S t i r l i ngdescubri un par de monumentos mutilados en lazona de San Lorenzo que segn l reproducan la unin sexual de un jaguar y unamuje r .El monu ment o 1 de Ro C h i q u i t o apparen tly represents an ant hro pom or-ph i c jaguarseatedon a human f i gure l y i ng on the back cross-legged. Presumably

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    aMonumento1, Ro Chiquito redibujado de Coe y Diehl,1980a: 371 figura 499).

    bMonumento3, Potrero Nuevo redibujado de Coe y Diehl,1980a: 369, figura 497).

    c-dOtra representacindel origen del hombre-jaguarpintadoen un mural de lacuevade Oxtot i t ln GuerrerovaseGrove, 1970b: 17, figura 13) y elhacha Kunz.

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    t he low e r f ig u re is t ha t o f a w om an , and t he act o f co p u la t io n is de p i c t e d 1 (Stirl i n g , 19 55: 8) . El m on um en to 3 de Potrero Nu ev o supuestamente dem uestra e lm i s m o ac t o cosm og n ico : Th e su b jec t , w h i c h is s im i l a r t o M o n u m e n t 1 , R oC h i q u i t o , ap p are nt ly re pre se nte d cop u la t io n be t we e n a jag u ar an d a wo m an . [ . . . ]Th e episode represented mu st have been an im po rt an t feature of Olm ec m y t h o -logy. It is p ar t i cu l ar l y int e re s t ing in v iew of the frequent representat ion of parth u m a n and part jaguar f igures in Olmec art ,these o f t e n h aving infant i le charac -t e n s t i c s 2 (St ir l ing, 1 9 5 5 : 19-20 .

    Estos mo nu m e nt os se e ncu e nt ran e n mu y m al es tado de conse rvac in (Coey D i e h l , 1980a: 366 , 3 69 y 37 1 ; Cy p he rs , 2004b: 219-221 . Ha y muchas otrasinterpretacionesacerca de los mismos que nada t ienen que ver con la unin sexual( D a v is , 1978; D e la Fuente , 1977 : 104-105 . Puede ser que St ir l ing se hubierae q u ivocado e nesta interpretacin. S in embargo, unm u r a l de la cueva de O x t o t i t ln (Grove , 1970b parece con firm ar su idea. Su hiptesis im pli ca que algunasrepresentaciones olmecas t ienen que ver con m itos y diferentes t ipo s deseresy nonecesariamente con dioses. Este m i t o complement las ideas de Covarrubiasacerca del arte olmeca. Desde la dcada de 1950, las ideas principales eran las de hombres- jaguar y una unin mt ica . Estas fueron las ideas principales en los estudiosde Pina C ha n en e l val le de M x ico en 1952 .

    aparentemente representau njaguarantropomorfo seden-te sobre una figurahumanarecostadasobre laespalda conlas piernas entrecruzadas. Presuntamente, lafigura humanaes una mujery semuestraelacto de c pul a . Traduc c i n delas editoras.

    El tema, similar al delmonumento 1 de RoChiquito, apa-rentemente representaba la cpula entre un jaguar y una

    mujer [...] El episodio representado debe haber sido unimportante tema en la mitologa olmeca. Es particularm en-te interesantee nvista de lasfrecuentes representaciones defiguras enpartehumanasy enparte dejaguares en el arteolmeca, stasfrecuentementecon caractersticas infantiles .Traduccin de las editoras.

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    dolosolmecascomosignostotmicos

    R o m n P i n a C h a n t a m b i n t u v o un papel c lave en los estudios olmecas y delPre c ls ico en M xic o , e mp e zando con su p r im e ra e xp e r ienc ia e n Tla t i l co conM i g u e l C ov arru bias . En sus m l t ip le s p u bl icac ione s , P ina C h an di fundi m u chas ideas de Cov arru bias Pina Ch an , 1955b, 1960a, 1967,1974,1975a y b; PinaC h a n y C o v a r r u b i a s , 1964 . Es t udi p r inc ip a lme nt ef ig u r i l la s yvasijas del Precls ico del val le de Mxico y despus real iz estudios en la zona metropoli tanao lme ca P ina C h an , 1982 , 1990 y 1993 . Desarrol l ms las ideas sobre la evolucin de losconceptos dediosesen las prime rasaldeasy t ambi n acercad el papeldel jaguar e n p rc t i cas chamnicas . P ina C han sup e r a su me nt or e n su a fn p orel f e l inop r in c ip a l de Me soam r ica , a lp u n t o que v iojaguares por todos lados. Losartefactos disponibles para reconstruir la evolucin de r i tuales y creencias en elval le de M xico fue ron las f ig u r i l la s , que abundaban e n los cont e xt os arque o l gicos tempranos. Pina Chan pens que muchos tenan que ver con un culto a la fert i l i d a d , la magia y los rituales para controlar las fuerzas naturales. Esta hiptesisest clara desde su primera s ntesis de las culturas tempranas del a l t i p l ano . PinaC han la p re se nt como unaserie de cambios a t ravs del t iem po que se man ifestar o n en las f igur i l las humanas de barro . Los ant iguos grup os humanos

    suponan ingenuamente atributos humanos a cuanta cosa viviente o animada lesrodeaba. El sol, la l luvia , la t ierra , la muerte, la montaa, el fuego, etc., eranfuerzas con las cuales el hombre tena relaciones. Considerando el rasgo excep-cional como animado, l legaban a espir i tual izarestos elementos, yesta mismaact i tud se extenda a los animales que se movan en laescena cot idia na, com o e ljaguar que rondaba la aldea, la serpiente, etc. Razonando en trminos de magiasimptica, se crearon los fetiches o dolos. Por eliminacin de lo superfluo llega r on a s imbolizar a l f r u t o o al animal por sus rasgosprin cipales y, en el cu rsodel t iempo, se u t i l izaron representaciones de seressemejantes a los humanos.Los dolos de la fert ilidad eran parte integrante de todo un cu l t o . Cuando laagr i cu l t ura comenzaba, estos extraos fecundadores mgicos se interponanentre el agricultor y lo desconocido. Pero en los t iempos del Preclsico, los do-

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    los o f iguri l la sdeben haber evolucionado a otros conceptos. Si las f i gu r i l l a serandeidades de la f e r t i l i dad o de la t i e r r a stas tenan un lugar en lacasa y en eli n d i v i d u o .No seran la deidad misma sino un mecanismo que le permita a stahacer acto de presencia, una imagen en la que ella tomara forma y, justamentecomo los humanos, poda tener diferentes hogares y diferentes adornos e i n d u -ment a r i a s .Aunque la mayora de los investigadores siguen estando de acuerdoen que stas eran smbolo o representacin de una deidad relacionada con la fert i l i d ad es curioso notar que ninguno de los varios tipos de f iguri l la s poseen unrasgo comn o d i s t in t i v o que las i d en t i f ique como tales, comosucedepor ejemp lo con las representaciones del dios del fuego del Preclsico Superior (PinaCh a n 1955b: 61-62).

    H a y muchas ideas claves enesta narracin, pero slo quierohacer hincapien dos. Pina Chan argument que los dioses mesoamericanos no nacieron de lanada; que cada concepto tiene su historia.Para entender la teogonia de los d i o -ses olmecas, o de otros, tenemos que ver su evolucin a p a r t i r de conceptos anter i o r e sy de sus representaciones, comosucedecon las f i g u r i l l a s . Pina Chan sugirique las imgenes de dioses deban ser estables, constit uir un paquete coherente.Por la gran varied ad de representaciones en las f i gu r i l l a s humanas, supuso que nos imbo l i z ab an dioses; los dioses llegaron despus. Pina Chan suscribi la idea deCo v a r r u b i a sde que haba dos grupos de gente en el valle de Mxico en el Preclsico temprano: los oriundos y los olmecas. Ambos se aprecian en las f i gu r i l l a s ypu ed e n verse las diferencias entre ellos: Las f i gu r i l l a s de los grupos semiurbanosr e ve l an una obsesin felina que se repite en la cermica. De aqu se puede i n f e r i rlaexistencia de una deidad felina vinculada con la l l u v i ay en asociacin con ciertas prcticas mgicas 1955: 63).

    Estosgrupos olmecas de la zona t r op i c a lprobablemente veneraban al jaguar ylo consideraban como ttem, surgiendo las mscaras de la l iga deesteanimalco n sus antepasados. Las manifestaciones totmicas y el concepto de esprituguardin condujeron a las prcticas mgicas. Disfraces, bastn de mando, p i e -les de jaguar,sonajas, huesos, amuletos, talismanes, pjaros fabulosos, msca-

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    ras, sacrificios de perros y de humanos, canibalismo, dualismo, fiestas y danzasmuest ran el desarrollo de la magia y la forma de pensar de aquel entonces1955: 63).

    N o cualquiera poda ponerse la mscara del ttem; requera un a personal i d a d ms elevada, le daba fuerza, mando social, poda sancionar por boca delesp r i tu le serva como med io de proteccin y a l pasaban las cualidades fsicasy mgicas del ser representado 1955: 63-64). A mi entender, Pina Chan nodesarroll sus novedosas ideas acerca del uso de la mscara, pero son verdaderamente sofisticadas. Bsicamente explican la existencia de las mscaras y de otrosobjetos rituales similares que podran haber a d qu i r i d oel espritu y el poder de laspersonas, ya que an despus de la muerte de su portador o dueo o r i g i n a l elobjeto mantiene el poder y sigue siendo venerado como fetiche o como dolo. V i s to as,estos objetos no estaban lejos deposeer poderes sobrenaturales.

    Pina Chan propuso una hiptesis sobre el origen de los dioses que se apreciaen la f i gu r a 6. El dios p r i n c i p a l evolucion a travs de la combinacin de ideaslocales del valle de Mxico con aqullas de los olmecas recin llegados.

    A l p r i n c i p i o los grupos agrcolas deben de haber considerado a la serpienteacutica como el espritu de las aguas, y representada con una especiedecresta en lacabeza,pero con la llegada de los Olmecas se le agregan aestaserpientelos atributos del t igre o jaguar, especialmente unan ima lmtico o mgico, s imi la ral concepto del dragncelestechin o. En cierto sentidoesteconcepto evo luciona hacia las representaciones de una serpiente emplumada o preciosa, querepresenta al agua que corre o serpentea. Es decir, est relacionada con el aguaterrestre, tal como se observa en el Templo de Quetzalcatl de Teotihuacn.Para los finales del Preclsico M e d i o aparecetambin la representacin de unpre -d iosdel fuego (Pina Chan,1960a: 60).

    B s i c amen t e Pina Chan describi el ave-serpiente y el dragn olmeca (vaseabajo) como la fusin de dos conceptos. Asi mis mo recon oci una evolucin o

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    figura 6.Hiptesisde Romn Pina Chande la evoluc in dela serpiente acutica haciaeld ragnceleste (Pina Chan,1960a: 59, figura 8). La serpiente de agua, smbolodelagua terrestre, se une con la garra del jaguar,

    s mbolode latierra,para formar un d ragnserpiente-jaguar, s mbolode la ferti l idad de lavege tac i n(Pina Chan, 1990:48).

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    figura7.Hiptesisde Romn Pina Chansobre los elementosfelinosen lacermicade Tlatilco(PinaChan, 1960a: 62,figura10). En el dibujo se muestran los principaless mbolosdel jaguar, el dios-animal de los olmecaspo rexcelencia. Arr iba vemos la estatuilla del sacerdote

    deA t l i huayn que lleva en los hombros y en laespalda la piel del fel ino.Abajo vemos algunos motivossimbl icosrelativos al jaguar, como las garras y lasmotasde la piel empleados en la decorac inde vasijasinaChan, 1990: 79).

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    h i s t o r i a de los dioses : no todos estaban presentes e n la p r i m e ra cre ac i n y e l d i o sde la l l u v i a nac i antes que e l dios vie jo del fuego.O t r a idea po pu lar de Pina C ha n se i lu stra en la f i g u r a 7 , que demuestra lare laci n de los s mbolos del jagu ar co n los diseos de la cerm ica en lacuenca deM x i c o .

    El jaguar fue labase de la religin y de lascreencias mgicas de los olmecas erael guardin totm ico o n ah u al; el smbo lo de la t ier ra , de la noche y de la obscur i d a d ; ancestro de los dioses de la l luv ia ; e inspiracin para otros pueblos quedesarrol laron ms tarde el culto de los dioses-t igres como Xipe, Tezcatlipoca,Tl loc , Tepey olo tli . La ado racin del jagua r se difundi p or todas partes en elcurso del t iem po; y contr ibuy a la formacin desociedadessecretas que tenanaesteanim al como n ahu al (Pina Chan y Cov arru bias , 1964: 47) .

    E l respeto que t u v i e r o n P i n a C h a n y L u i s C o v a r r u b i a s p o r este a n i m a l f u es im i l a r a l que t u v o M i g u e l C o v arru bi as . Pe ro e l an l is i s de P i na C h an t ro p e z co nla piel qu e p o r t a la f i g u r i l l a de At l i hu ay n. La piel sobre la espalda d el s acerdoten o es de jaguar , s ino de un caimn (Stocker et al. 1980 , de u n drag n. Po r co ns iguiente , su anl i s i s no es aceptable . M i g u e l C o v a r r u b i a s o t r a v e z c r e u n d i b u j o l l am at i v o y m u y re p e t i do , y a la vez no t qu e la p i e l no es a jagu ar s k i n , asw o u l d seemn a t u r a l ,b u t t ha t o f a cu r i o u s fant as t icbeast, a q u a d r u p e dw i t h a headc lear ly d e r i v e df r o m t h e O l m e c j a g u a r m a s k 3 ( C o v a r r u b i a s , 1 9 5 7 : 6 0 ) .

    Me nci o n e n re lac i n co n e l cu adro o r i g i n a l d e C o v a r r u b i a s e l p o d e r d e u nd i b u j o p araesconder la scosase n e l mo me n t o de su re v e lac i n . Apesar de que fuer e p r o d u c i d o en mltiples ocasiones, s lo Jo ra le m o n (1 97 1 : 35 ; 1976 : 34 ) h i zoa lg u no s cambi o s a l d i bu jo de C o v arru bi as , qu e es m u y e le g ante , p e ro i m p re c i s o .Esto se puede apreciar comparando la pieza o r i g i n a l e n e l M u s e o N a c i o n a l d eAntropologa en Mxico que se exhibe a l lado deld i b u j o . En las figuras 8a-e se vequ e P i na C han t o m su d i bu jo s i n cambi o s de C o varru bi as . Lo s cambi o s de l d i b u jo

    3 una piel dejaguar, como podra ser natural , sino la de un mentederivada de una mscara dejaguarolmeca .Traduc-curioso ser fantstico, un cuadrpedo con una cabezaclara- cin de las editoras.

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    figuras 8a-e.Comparaciones de la piel de la figura deA t l i huayn .

    aDibujooriginal de Covarrubias 1957:6 1 .figura 21).

    bCopiade la piel porPina Chan 1960a: 62, figura 10).

    cCopiade la piel con algunas modificacionespo r Joralemon 1971:35, figura 90).

    dDibujobasado en la fotogra f a de Bernal 1968: lmina78)e

    Dibujooriginal de fotogra f as ,dibujos y observaciones,perono de unanlis isa fondo o de una calca.

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    figura 9.Brevelinaje de dos smbolos posiblementetotmicos otierray cielo, y no dioses. Redibujado dede los pueblos tempranos del valle deOaxaca. Flannery y Marcus 1976: figura 6) y Drennan 1983: 29,JoyceMarcus 1989: 150-152) propone que representaban figura 3.5).fuerzasde la naturaleza, relmp goyterremoto,

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    de Jora le m on son mnimos . Aqu p rese nt o u n nu e vo d i b u j o hecho con base enfoto gra fas y en observaciones de la pieza que est den tro de la v i t r i na de e x h i b i cin. Algn da tendrn que hacerse dibujos tcnicos de esta pieza y de muchasotra s. Los cientficos estn discu tiend o las diferencias entre dioses, mo tiv os y otrosdetal les s in tener i lustraciones confiables . Unavance ob v io p ara e nt ende r me j orla re l ig in y los dioses olmecas ser a pu bli car buenas fotogra f as y dib ujo s tcnicos, especialmente de las piezas en exhibicin en museos que porestar en vi tr inasno pueden ser apreciadas caba lmen te .

    N o todos creen que las f iguri l las olmecas representan dioses F lannery y M a r-cus, 2000; K u b l e r , 1972a y b , 1 9 7 3 , 1 9 9 0 ; M a r c u s , 1 9 8 9 ; P o h o r i l e n k o , 1 9 7 5 ,1 9 7 7 , 1990b; P r o s k o u r i a k o f f , 1 9 7 8 ; c o m p r e s e c o n H o u s t o n y S t u a r t, 1996). E n1976 , N ane t te Pyne escr ib i un art culo clave sobre la cer m ica con diseosolmecas en el valle deOaxaca.

    Plante la idea de que diferentes diseos sealaban la existencia de diversosg r u p o s de clanes. Kent F lannery yJoyce M a r c u s 1976, 1 9 9 4 , 2000; M a r c u s ,1989 ; M arcu s y F lannery , 1996) han amp l iad oestaexcelente p rop u e s t a . C omo e sevidente en la f igura 9 , los dos grupos de s mbolos , segn estos autores , represe nt aron creencias bsicas de los zapotecos acerca de la t ierra y el cielo, o elre lmp ag o y e l t e r re mot o ,creencias que cont inan vigentes hoy en da . La d i s t r i b u cin de cajetes co n estos s ignos en dist intos barr ios y aldeas evidencia unp at rn d ua l que quiz indica dos clanes en el valle deOaxaca du rant e e l Pre c l s ico t e m p ran o f ig . 10 ) . Este postulado s igue la hiptesis de Pina Chan y Covar r u b i a s acerca de ttems de aldea.

    M a r c u s y F l a n n e r y 1996) p ie nsan qu e los s mb olos de clanes p u d i e r o nhaber representado antepasados, que tam bin es orig ina lm ente una idea de PinaC h a n . Suponen que s iestos s mb olos representaban antepasados v enerados delc l a n , necesariamente no podan representar dioses . Co m o vim os en la resea delas ideas de Covarrubias y Pina Chan, e l los no hicieronesta dist incin. Segn susescritos, tales smbolos p u d i e r o n haber representado e l c lan, la t r i b u , lo s ances-t r os , los espr i tus y los dioses a l mismo t iempo;esta ideaparece m s p r o b a b l e . E luso de signos y representaciones pa ra mar car dist in cion es sociales n o necesaria-mente significa que no eran smbo los de dioses. Cu an do consideramos los dos juegos

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    figura10Distribucin de losmotivostotmicosolmecas enelvalle de Oaxaca durantela fase San Jos

    ValledeOaxaca

    San os ogote

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    de signos en la cermica oaxaquea, surge un problema ms serio con las hiptesis de Pyne, Flannery y Marcus. Los dos smbolos representan la misma criatura,u n ovisto de frente y el otro de p e r f i l . Los dos representan al dragn olmeca.

    Las investigaciones en el valle de Oaxaca tienen gran importancia en losestudios del arte olmeca porque a travs de los mismos es factible demostrar lasrelaciones que probablemente existieron entre las representaciones y su signif icacin antigua. Necesitamos muchos ms estudios deestacalidad que doten de contextos arqueolgicos a los smbolos olmecas. Y claro est que stos seran demximo valor si tambin los investigadores realizaran un estudio cuidadoso de laiconografa. Este campo de estudio ha progresado mucho con los trabajos deM i c h a e l Coe y de sus discpulos D a v i d Joralemon y K a r l Taube, cuyos resultadosa p u n t a n hacia una posible d i v e r s i d a d de dioses en el panten olmeca.

    El pantenolmeca

    E n 1965 unos nios encon traron una escultura en el istmo de Tehuantepecque revolucion los estudios de la religin olmeca. Esta se conoce hoy en dacomo el Seor de Las Limas, en honor del lugar de su descubrimiento. Representa una f i g u r a humana sedente que carga en brazos a un nio y tiene tatuajes deseres sobrenaturales en la cara, los homb ros y las piernas fig. 11). Por pri merav e z , los estudiosos p u d i e r o n ver en una sola pieza lascaras de los dioses olmecasy tener un atisbo sobre sus relaciones. Coe interpret cada cara esgrafiada amanera de tatuajes como la representacin de un dios diferente y con base en laiconografa de los dioses del Posclsico propuso que eran representaciones deX i p e Totee, Quetzalcatl, Xiuhcatl y los dioses de la l l u v i a y la muerte Coe1968, 1972 y 1973 .As describi el significado del hallazgo deesta pieza:

    I t is true that on of the werejaguars was the Rain God, the directancestor ofTlaloc among the Aztec and Chac among the Maya. He is equipped w i th thet y p i c a lcleft head and snarlingm o u t h ,but his di s t i nc t i v efeature d i f f e r e n t i a t i n gh i m f r o m other werejaguar gods) is a decorated,h o r i z o n t a lband above his fore-head [...] The clue to the i d e n t i f i c a ti o n of f o u rother gods is a quite remarkable

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    figura 11.El eorde Las Limasy la hiptesisde Michael Coe1968: 114; 1972: 5; 1973: 5) sobre unpanten olmeca

    consistente en cinco o ms dioses.

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    green stone statue discovered at Las Lim as, Veracruz, in 1965 by tw o Indianboys. The f igure shows a young male Olmec seated cross-legged, w i t h a smallwere jaguar lying in his arms [. . .] the l i ttle monster is certainly the Rain God.Howev er , on the f igure s shoulders an d knees are incised f ou r faces, each o fw h i c h is a cleft-headed werejaguar in pro f i le . The artist has taken great care toshow t hateach head is different f r o m the others, and f r o m the creature in the lap(Coe, 1968: 115).4

    [ . . . ] i t now seems certain that the numerous w ere-jaguar f igures discoveredt o date may not represent a single god, as was previously t hou g ht , but any oneo f th e five or more . This is a major insight in to the nature of the Olmec re l i gin 1968: 111).

    La interpretacin fue posible porque la estatua muestra la re lacin entre lasimgenes. La hiptesis de Coe caus mucha controversia sobre los mtodos deint e rp re t ac in y las in t e rp re t ac ione s mismas . Ge org e Ku ble r 1972a y b, 197 3,1990 ) com en t que la idea de c o n t i n u i d a d entre los olmecas y los aztecas erai m p r o b a b l e . Esta cr t ica no t iene mucha base p o r q u e , c o m o v i m o s c o n e l t r a b a jo de C ovarru bias , su h ip t e s i s e ra de t rans f ormacione s e n f orma y s ig ni f i cadoa t rav s de l t i e m p o, p e ro con la p o s i b i l id a d de recuperar a lgo del valor o r ig in a l .E l t rabajo de Coe realmente represent una revolucin y una reevauacin en losestudios de la re l ig in olmeca. Covarrubias nos hered su mtodo histricogen ealg ico y de Coe recibim os e l anl is is estruc tur al . El estudio estruc tura l esel m i s m o p r i n c i p i o q u e F la n n e r y y M a r c u s e m p l e a r o n p o s t e r i o rm e n t e en O a x a -

    Es verdad que uno de los werej gu rs era eldios de la l lu-via, antepasadodirecto de Tlloc entre losaztecasy deChacentre losmayas.Estequipado con la tpicacabezacon hen-didura central y una bocag r u i e n d o , pero el elementodis-t int iv o (d i fe re nc indolo de losotroswerej gu r dioses) es labandahorizontaldecorada encimade la fren te [...] Laclavepara la identif icacin de losotros cuatrodioses es una escul-tura bastante notable en piedra verde descubierta en LasLimas,Veracruz, en 1965 por dos nios indgenas. La figuramuestraa unjovenolmeca sedentecon laspiernascruzadas,con un pe que o 'werejaguar' acostado en los brazos [...] elp e q u e o monstruo esseguramentee ldios de laLluvia. Sin

    embargo, en los hombros y las rodillas de la figura estnincisascuatrocaras, cada una con la fren te con una hend i-dura de un werej gu r de perfil. El artista tuvo grancuida-do enmostrarq uecada caraes difere nte de las dems y delser en elregazo.[...] ahora parece seguro que las numerosas figuraswerej gu rs descubiertas hasta ahora pudieran no repre-sentar a unsolodios,comosepensaba anteriormente, sinoacualquierade loscincoo ms[dioses].Estoes ungranacer-camientohacialanaturaleza de la relig inolmeca. Traduc-cin de las editoras.

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    figura 12.Las hiptesisde David Joralemon sobre losdioses olmecas comparadas con las de MichaelCoe yKarlTaube.

    Coe. 1968,1972. 1973 Joralemon, 97 Joralemon, 1976, 1988,1996 Taube, 1995,1996, 2004

    fjl Ave-Serpientes

    Diosdel M a zy r M aduro

    > ll

    A S IV 4f = 1

    ^| Diosdel M a zmsi

    \Xm

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    ca. Ellos estn reconstruyendoestas relaciones por medio del registro arqueolg i co . En el Seor de Las Limas, stas estn grabadas en su cuerpo, y podemosusar las relaciones corporales humanas para d i s t in g u i rentre izquierda, derecha,a r r i b a y abajo.

    D a v i d Joralemon ampli los estudios de iconografa olmeca. H i z o un catl ogo de todos los signos y smbolos olmecas que p u d o encontrar con el fin dedetectar ms patrones de dioses y, a la vez, comprobar la hiptesis de Coe sobrela existencia de un panten olmeca. Una idea fundamental de su estudio es la misma que utiliz Pina Chan en su anlisis de las f igu r i l l a s de barro: si son imgenesde dioses, no deben variar mucho los conjuntos de signos, lo cual tambin es unpo s t u l a d o del estudio de Pohori len ko 1975 y 1990b).

    Ensu estudio pionero, Joralemon 1971) propuso la existencia de diez d i o -ses olmecas. El los design con nmeros romanos, I-X, a fin de evitar la crticahecha a Coe por haber usado designaciones aztecas para dioses olmecas, aunquet o d o s los investigadores anteriores haban hecho lo mismo, desde Beyer, Saville yVa i l l a n thasta Covarrubias y Pina Chan. La f i gu ra 12 muestra la correlacin entrelos diez dioses de Joralemon y los propuestos por Coe. El estudio de Joralemonfu ec rit ica do, y sigue siendo criti cado , porque existe bastante v a r i a b i l i d a dencadacategora y porque los atributos de sus dioses eran compartidos por varios deellos Pohorilenko,1990b). En un estudio subsecuente, Joralemon 1976) combin algunas de sus categoras y reasign varias piezas, reduciendo el pantenolmeca a los seis dioses que aparecen en el Seor de Las Lim as. Coe solamentecont cinco porque no consider la imagen en lacaradel personaje p r i n c i p a l . Enla misma f i gu ra se puede apreciar que Joralemon cambi algunas asignaciones desu estudio p r e l im i n a ra su estudio posterior.

    K a r l Taube ha continuado los estudios sobre los dioses olmecas a la manerade Covar rub ias . l ha identi ficado dioses de la l l u v i a el viento o el ave-serpient e y varios dioses del maz Taube, 1992,1995,1996, 2004b). En la f i gu ra 12 semue s t r a n las correspondencias de sus dioses con los de Coe y Joralemon. Unag r anparte de los problemas para i d en t i f i c a rdistintos dioses sedebea que obviamente estn relacionados entre s. Por la iconografa, se puede apreciar que lasefigies pares en la escultura de Las Limas son opuestas. La imagen en el hombro

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    figuras 13 1-IV, VI, VIII.La hiptesisde David Joralemon deseisparejas Vaillant, 1932; Joralemon, 1971;74, figura 216),de dioses olmecas. Joralemon 1996: 56) comenta que el dios como su representacinzoomorfa es unarayado es conocido solamente en suversinenperfil sugerencia ma.La inclusin aqudel jaguar de Necaxa, Puebla

    I:Monstruode la Tierra III: Ave Monstruo

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    figura 14.Diosesolmecas y su plano smi oseg n Joralemon 1996a) y F Kent Reilly1990: figura 5; 1991, 1994a y b: figura 5).

    VIII:Pez Monstruo

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    derecho integra una obv ia pareja co n la ima gen en la pier na izquie rda y viceversa . Se conectan a manera de una equis que cruza el cuerpo. Jora lemon 1996a)iden tific tres pares de dioses figs. 13 I I I yV I I ) , que corresponden tambin a diferentes planos csmicos : c ielo , t ierra e i n f r a m u n d o f ig . 1 4 ) , co m o ta m bin hae x p l i c a d o K e n t R e i l l y 1990, 1 9 9 1 , 1994a y b ) .

    Los es tudios de Jora lemon 1976, 1 9 8 8 , 1996a) l l a m a r o n la a tenc i n s o br eo t r o asunto que debera haberse evidenciado antes : no todos los seres s o br ena tur a les o lm eca s f ue r o n ja gua r es ; e l dr a g n f ue ta n to o m s im po r ta nte q ue e ljaguar . Desde mip u n t o de vis ta , los dos cuad ros de Pina C han f igs . 6 y 7 ) , po re jem plo , s o n dr a go nes , no ja gua r es . l lo ba ut iz co m o dr a g n antes qu e Jora-l e m o n , pero s igui pensando que la parte del jaguar predominaba sobre las otraspartes de este s er . A l es t i lo de Co va r r ubia s , J o r a lem o n 1976) p r o p u s o u n c u a d ro e vo l u t i vo para el dios dragn olmeca , e l cual se convir t i con el t iempo enu n o de los dioses pr incipales de los mayas y mexicas : un dios del fuego , no de lal l u v i a f ig . 15 ) .

    R ec ientem ente , Ta ube enm end e l cua d r o o r i g i n a l de Covarrubias sobre losdioses de la l l u v i a . L a f igura 16 presenta la propuesta de Taube j u n t o a la o r i g i n a l de Co var rub ias para m ostra r las diferencias . La descendencia delChac hacialo maya es completamente diferente y t iene a lgunos cambios en la l nea azteca,mientras que Taube conserva la l nea zapoteca de Covarrubias . Los es tudios deTaube demuestran la gran ut i l idad del mtodo icnico-his tr ico de Covarrubias . Esdeesperar que, con ms es tudios arqueolgicos , es tarn disponibles otras piezasin ter m edia s enestas genealog as y , po r consecuencia , la his tor i a ser ms c lara yaceptable.

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    figura15.Representac inde la hiptesisde David Joralemonsobre la evoluc in deld r agnolmeca a los dioses posclsicosftzamNa yX i uhca t l Redibujado y seleccionadode Joralemon 1996a: figuras 23, 24, 25).

    Itzam Na X iuhcat l

    DiosI: D ragn

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    figuras 16a-c.C omparac i nde la hiptesisde Karl Taube sobre la evol uc i ndeldios de la lluvia con el esquema de Covarrubias.

    a b cCovarrubias, 1946 Taube, 2004 Covarrubias, 1946

    a y bTomados de la figura 3. Tomado de Taube 2004b:3 1 figura 14).

    Taube conservsin cambios el esquema de Covarrubias1946a: lmina4, 1957: figura 22) la l nea oaxaquea

    de la evolucinde Cocijo.177

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    El caminoal entendimiento

    N o todos los aspectos de los estudios de dioses olmecas han sido exitosos oadmi r ab l e s , pero podemos aprender de los xi tos al i gua l que de los fracasos.M u c h o s de los errores anteriores se deben a laescasezde objetos dibu jos o f o t o grafas adecuados en f i n de mate ria l confiable . La necesidad p r i n c i p a l es unamejor documentacin y que esta informacin sea accesible para todos.

    Los mtodos de Covarrubia s Coe Joralemon y Pohori lenko todava tienenm u c h oque ofrecer. Podemos extender el anlisis estructural a otros niveles yhacercomparaciones de las estructuras de cada pieza. Las figuras 17a-d muestran a l gu nas s imi l i tudes entre los signos y su posicin corporal en el Seor de las Limas yla escultura llamada el Seor Joven. Esta pieza supuestamente de lacosta de Guatemala ,es mucho ms complicada que la de Las Limas pero tiene las mismas efigiese idnticas relaciones Re i l l y , 1990). Se puede apreciar que las imgenes pareadasde Las Limas sealan varias oposiciones: arriba-a bajo izquierda-derecha y carave r t i ca l - ho r i z on t a l opuesta. Se ve lo mismo con los monstruos del Seor Jovencada uno con su cabeza p r i n c i p a l y otra cara de dios en la cola. Una cuestini m p o r t a n t e es: qu nos sealan estasestructuras? realmente son cua tro diosesd i s t i n t o s en los hombros y las piernas del Seor de Las Limas o es un solo diosc o n aspectos relacionados con los cuatro rumbos del universo? Necesitamos msinformacin para resolver este p u n t o .

    E n las figuras 18a-f vemos otras representaciones de parejas de dioses. Eltema del jaguar con una serpiente bicfala sigui en el arte de Izapa y la zonam a y a . La f i gu r a 18e se ve como una representacin de dos seres, pero tiene porl o menos cinco representaciones. Cada cabezade serpiente es d i s t i n t a , y las patasdel jaguar son a su vez jaguares y nosabemosqu tena en las faltantes. En las f i gu ras 19a-b vemos que los rasgos de diferentesseres p u d i e r on combinarse o deshacerse.Taube 2004b) sugiere queestasrecombinaciones i nd i canparentesco comop o r ejemplo entre el dios de la l luv ia y el del maz. Noshace recordar las ideas deCova r r u b i a s acerca de los dioses de la l l uv ia , la t ierray el viento y su desdoblam i e n t o a travs del t i e m p o . Quiere decir entonces que los dioses olmecas eranms generales? La direccin de las flechas en la f i gu r a 19 se basa en la supuesta

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    figuras 16a-c.C omparac i nde la hiptesisde Karl Taube sobre la evolucindel dios de la lluvia con el esquema de Covarrubias,

    Covarrubias, 1946 Taube, 2004 Covarrubias, 1946

    a y bTomados de la figura 3. Tomado de Taube 2004b:3 1 figura 14).

    Taube conservsin cambios el esquema de Covarrubias1946a: lmina4, 1957: figura 22) la l nea oa xaquea

    de laevol uc i nde Cocijo.177

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    El caminoal entendimiento

    N o todos los aspectos de los estudios de dioses olmecas han sido exitosos oadmi r ab l e s , pero podemos aprender de los xi tos al i gua l que de los fracasos.M u c h o s de los errores anteriores se deben a laescasezde objetos dib ujos o f o t o grafas adecuados en f in de mate ria l confi able . La necesidad p r i n c i p a l es unamejor documentacin y queesta informacin sea accesible para todos.

    Los mtodos de Covarru bias Coe Joralemon y Pohori lenk o todava tienenm u c h o que ofrecer. Podemos extender el anlisis estructural a otros niveles yhacercomparaciones de las estructuras de cada pieza. Las figuras 17a-d muestran a l g u nas s imi l i tudes entre los signos y su posicin corporal en el Seor de las Limas yla escultura llamada el Seor Joven. Esta pieza supuestamente de lacostade Guat ema la ,es mucho ms complicada que la de Las Limas pero tiene las mismas efigiese idnticas relaciones Re i l l y , 1990). Se puede apreciar que las imgenes pareadasde Las Limas sealan varias oposiciones: arriba-abajo izquierda-derecha y carave r t i ca l - ho r i z on t a l opuesta. Se ve lo mismo con los monstruos del Seor Jovencada uno con su cabeza p r i n c i p a l y otra cara de dios en la cola. Una cuestini m p o r t a n t e es: qu nos sealan estasestructuras? realmente son cuatro diosesd i s t i n t o s en los homb ros y las piernas del Seor de Las Li mas o es un solo diosco n aspectos relacionados con los cuatro rumbos del universo? Necesitamos msinformacin para resolver este p u n t o .

    E n las figuras 18a-f vemos otras representaciones de parejas de dioses. Eltema del jaguar con una serpiente bicfala sigui en el arte de Izapa y la zonam a y a . La f i gu r a 18e se ve como una representacin de dos seres, pero tiene porl o menos cinco representaciones. Cada cabezade serpiente es d i s t i n t a , y las patasdel jaguar son a su vez jaguares y nosabemosqu tena en las faltantes. En las f i gu ras 19a-b vemos que los rasgos de diferentesseres p u d i e r on combinarse o deshacerse.Taube 2004b) sugiere queestasrecombinaciones i nd i can parentesco comop o r ejemplo entre el dios de la l luv iay el del maz. Noshace recordar las ideas deCova r r u b i a s acerca de los dioses de la l l u v i a , la t ierra y el viento y su desdoblam i e n t o a travs del t i e m p o . Quiere decir entonces que los dioses olmecas eranmsgenerales? La direccin de las flechas en la f i gu r a 19 se basa en la supuesta

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    figuras 17a-d.omparac inde la estructura de representaciones de

    LasLimascon la delSeorJovende lacostade Guatemala.Se aprecian los pares dediosesy la diferente orientacinde lascabezas.

    aEl Seorde Las Limasindicando las oposiciones y parejas,

    bEl SeorJoveny su complicado tatuaje dibujo tomadodeThe Olmec World 280, figura 2).

    omparac indel pez monstruo de la pierna derecha delSeorJovencon losdiosesVI y VIII, arriba abajo,de LasLimas,

    domparac indel monstruoca imnde la pierna

    izquierda de la escultura, con losdiosesIII y I, arriba abajo,de Las Limas.Se aprecian las oposiciones originales delos perfiles de Las Limasytamb i n la or ientac inde los monstruos del personaje.

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    Teogoniaolmeca: perspectivas problemas y propuestas

    figuras 18a-f.Representaciones de parejas dediosesen elarteolmeca.

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    figuras 20a-h.C o m p a r a c i nde representaciones tard asolmecas.

    El Se orde Las Limas,b yc

    Dibujos incisos en doshachasdel Arroyo PesquerovaseJoralemon, 1976:4 1 ,figuras 8e, f).

    dDise ode unahacha incisade LasBocasJoralemon, 1976: 55, figura 19)que es una abstracc in

    del formato en la figura de Las Limas.

    Otro diseoabstracto similar de unahacha incisade Veracruz Joralemon, 1976: 55, figura 19i).

    fEl