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5 JAN 07 Sexta-Feira SUPLEMENTO DESPORTIVO p. 39 p. 27 p. 26 p. 28 p. 32

OP-1008-PP 29 Primeira

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p. 39 p. 32 S e x t a - F e i r a V V V V i i i i l l l l a a a a N N N N o o o o v v v v a a a a d d d d e e e e F F F F a a a a m m m m a a a a l l l l i i i i c c c c ã ã ã ã o o o o N N N Nã ã ã ão o o o p p p po o o od d d de e e e s s s se e e er r r r v v v ve e e en n n nd d d di i i id d d do o o o s s s se e e ep p p pa a a ar r r ra a a ad d d da a a am m m me e e en n n nt t t te e e e

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0000,,,,55550000 € ((((IIIIVVVVAAAA iiiinnnncccclllluuuuííííddddoooo))))DDDDiiiirrrreeeeccccttttoooorrrr:::: JJJJooooããããoooo FFFFeeeerrrrnnnnaaaannnnddddeeeessss

DDDDiiiirrrreeeeccccttttoooorrrr aaaaddddjjjjuuuunnnnttttoooo:::: FFFFeeeelllliiiizzzz PPPPeeeerrrreeeeiiiirrrraaaaNNNNããããoooo ppppooooddddeeee sssseeeerrrr vvvveeeennnnddddiiiiddddoooo

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5 J A N 0 7S e x t a - F e i r a

SUPLEMENTO DESPORTIVO

VVVV iiii llll aaaa NNNN oooo vvvv aaaa dddd eeee FFFF aaaa mmmm aaaa llll iiii cccc ãããã oooo

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OOPPIINNIIÃÃOO SSPPOORRTT,, 5 de Janeiro de 200726 FFUUTTEEBBOOLL

ENTREVISTA TTrreeiinnaaddoorr ddoo RRiibbeeiirrããoo eessppeerraa aatt iinnggiirr ooss oobbjjeecctt iivvooss ddeessttaa ééppooccaa

“Grupo de trabalho tem potencial para fazer melhor”

OPINIÃO SPORT: O Ribei-rão ocupa o 11º lugar com 14pontos a uma jornada do fimda primeira volta. O balançoque faz do que já foi disputa-do até agora é positivo ou ne-gativo?Tulipa: Pela qualidade que te-mos julgo que o balanço não é po-sitivo porque pensaríamos, poresta altura, estar noutra posiçãona tabela classificativa e ter mai-or número de pontos.

O que é que falhou para queo Ribeirão não ocupe outraposição? Apenas o factorsorte?Algumas vezes foi o factor sorteque faltou. Mas noutras ocasiõestemos de nos penitenciar e dizerque fomos nós que erramos. Nãofoi só o factor sorte. Essencial-mente nos jogos em casa fomosmuitas vezes penalizados por cul-pa própria.

Que razões é que encontrapara o facto do Ribeirão emcasa não ter conseguidomais vitórias? Algum nervo-sismo especial por parte dosjogadores pelo facto de joga-rem perante os seus adep-tos?Também poderá ser isso. Mastem a ver com os primeiros jogosrealizados em casa. Tivemosoportunidade para ganhar essesencontros, no entanto não conse-guimos materializar as situaçõesde golo criadas. Depois, as vitó-rias começaram a tardar nos jo-gos em casa e começou a existiralguma ansiedade, nervosismoque acabaram por inibir a equipae o próprio colectivo. Aliando issoa alguns erros que não podíamoscometer quer no capítulo defensi-vo, quer no ofensivo.

Pode então concluir-se queesperava mais dos seus joga-dores até esta fase da época?Sim, porque um treinador só po-de esperar mais quando vê quetem potencial no seu grupo detrabalho para fazer melhor. Julgoque temos potencial para ocupar-

mos outra posição e para issobastava apenas que tivéssemosconquistado em casa o mesmonúmero de pontos alcançados fo-ra. E nesta altura poderíamos es-tar a falar noutro tipo de situa-ções. Mas o nosso campeonatotem sido muito mau em casa.

Não estão previstas muitasmexidas em Dezembro.Confirmada está a entradade Ríos, ex-Trofense. Seráeste o único reforço de In-verno?Em princípio será o único ele-mento que vai entrar, em condi-ções especiais, já que existem bo-as relações entre o Trofense e oRibeirão, o que nos permite estaentrada. É um jogador que já estáa trabalhar connosco há duas se-manas e está a perceber rapida-mente aquilo que se pretende,sendo muito importante que talaconteça.

Quais são as principais ca-racterísticas deste jogadorque poderão ser importan-tes para a equipa do Ribei-rão?É um jogador que actua à frenteda defesa e que pauta muito bemo jogo. Não me parece que falhemuitos passes e na primeira linhade construção é muito importan-te ter um jogador deste género.Mas vamos ver, precisamos de

trabalhar com ele. Se calhar te-mos jogadores no plantel a quema primeira parte do campeonatonão correu bem, mas que na se-gunda fase terão uma palavra adizer.

A equipa do Ribeirão sentiualgumas dificuldades naconcretização das jogadasofensivas. Está satisfeitocom a produção do sectoratacante e não pensa refor-çar a linha avançada?Tivemos algum infortúnio na si-tuação do André Cunha. O JoãoCruz também se lesionou, mas ojogador que o substituiu, o Zé Mi-guel, tem vindo a ter um excelen-te desempenho. O Zé Miguel jáprovou que é um bom atleta edentro disso estamos satisfeitoscom os quatro/cinco atletas quetemos. Julgo que são suficientes.

Vão acontecer saídas noplantel do Ribeirão?Não. Também se sabe que hojeem dia as coisas não estão muitoboas no futebol. Não me pareceque existam muitos clubes capa-zes de proporcionar uma situaçãoidêntica à do Ribeirão.

No início da temporada osresponsáveis do Ribeirãopretendiam atingir os pri-meiros lugares da classifica-ção, facto que não tem sido

possível até ao momento.Acredita que na segunda vol-ta é possível subir na classifi-cação, até porque nesta 2ªdivisão série A as equipas es-tão separadas por poucospontos?Queremos acabar nos cinco pri-meiros do campeonato e invertero sentido da prova. As pessoasque estão à frente do clube tudotêm feito para que nada nos faltee a forma que temos de retribuiré somando vitórias. Pensamos fa-zer isso, embora saibamos que oúltimo jogo da primeira volta e osquatro primeiros da segunda se-rão importantes para sabermosonde é que se pode situar a equi-pa. Vamos encarar esses jogoscom a maior concentração possí-vel para podermos ganhar.

Nesta 2ª divisão série A hápara já um líder destacado, oPontassolense. Acredita queserá esta equipa que irá ga-rantir a subida ou ainda po-dem aparecer outras forma-ções a lutarem por esse lu-gar?O Pontassolense tem a sua tarefamuito mais facilitada. Tem dezpontos de vantagem relativamen-te ao segundo classificado e émuito mais fácil trabalhar assim,numa situação de grande vanta-gem pontual. Parece-me é que seesta equipa não perder atletasnesta fase do campeonato seráextremamente difícil tirá-los daposição que ocupam neste mo-mento. No entanto, também exis-tem equipas que estão a atraves-sar um bom momento, como é ocaso do Moreirense, que há trêsou quatro jogos atrás estava nu-ma posição complicada mas quevenceu uma série de encontrosseguidos.

Já esperava um campeonatoassim tão competitivo eequilibrado?No fundo se calhar não esperava.Esperava sim que houvesse cincoou seis equipas que se destacas-sem e que estivessem muio jun-tas. E outras que ficassem umpouco mais para trás. Isso nãotem acontecido e a diferença pon-tual entre o quinto classificado e

o último é reduzida. Por aí se po-de ver que realmente o campeo-nato tem sido competitivo e esta,na minha opinião, é a série maisforte.

O Ribeirão cumpriu um lon-go jejum de vitórias. Nessaaltura teve sempre o apoio ea confiança dos dirigentesdo Ribeirão. Isso também éimportante para que o tra-balho saia cada vez melhor ea motivação seja cada vezmaior... Julgo que qualquer treinador outrabalhador gosta de saber que aspessoas que, hierarquicamente,estão acima têm confiança nele.Nesse sentido só tenho a agrade-cer às pessoas que estão a lideraro clube. Mostraram sempre dis-ponibilidade para eu continuar ederam-me confiança para inver-ter a situação. Estamos a traba-lhar convictos de que podemoscolocar o Ribeirão no lugar quemerece.

Falando sobre as condiçõesde trabalho no Ribeirão.Têm sido aquilo que tinhaprevisto no início da tempo-rada?Ao nível de infra-estruturas é umclube capaz e que tem condições.É lógico que isso para um treina-dor torna a tarefa mais fácil emtermos de organização do seu tra-balho.

O último jogo da primeiravolta é um derby concelhio.O Ribeirão recebe no Passalo Famalicão. O que perspec-tiva para esse confronto?Uma vitória seria muito impor-tante para nós. Acabaríamos aprimeira volta com mais algumatranquilidade e podíamos de-pois abordar os quatro jogos se-guintes com maior tranquilida-de. Sabemos é que o Famalicão éuma equipa constituída porbons atletas, com alguma expe-riência nesta divisão, e sabemosque não vai ser fácil. Queremostirar vantagem da observaçãoque ainda vamos fazer do jogoda Taça que o Famalicão vai dis-putar e se possível vencer esseencontro.

Tulipa é um técnicoconfiante nas capacidades

dos jogadores queconstituem o grupo de

trabalho ribeirense.Apesar da prestação da

equipa não estar adeslumbrar, o treinadoracredita que ainda vai a

tempo de acabar, pelomenos, nos cinco

primeiros lugares daclassificação. Em

entrevista concedida aoOPINIÃO SPORT, Tulipaabre o jogo sobre as suas

pretensões.

Bruno Marques

Currículo rico como jogadorCom uma carreira ainda curta como treinador, Tulipa é so-bejamente conhecido nos meios futebolísticos pelo seu cur-rículo como jogador. O seu primeiro clube foi o Avintes,passando depois por clubes com muita história no futebolportuguês, casos de Belenenses, Boavista, Marítimo, Sal-gueiros e Paços de Ferreira. Jogou ainda no campeonato es-panhol ao serviço do Salamanca por alturas da passagem deJoão Alves pela formação do país vizinho. Manuel Jorge daSilva Cruz, no futebol conhecido por Tulipa, é natural de Vi-la Nova de Gaia e procura agora ser bem sucedido como téc-nico de futebol, repetindo o êxito conseguido como jogador.A passagem pela Ovarense não foi positiva, devido aos pro-blemas financeiros que o clube atravessava, e agora ao ser-viço do Ribeirão tem todas as condições reunidas para mos-trar bons resultados. A segunda volta do campeonato pode-rá ser tempo de afirmação definitiva.

Foto: Arquivo

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OOPPIINNIIÃÃOO SSPPOORRTT,, 5 de Janeiro de 2007FFUUTTEEBBOOLL 27

ENTREVISTA TTóónnaauu eessppeerraavvaa tteerr mmaaiiss sseettee ppoonnttooss nneessttaa aall ttuurraa

"Sempre acreditei que os resultados iam aparecer"

OPINIÃO SPORT: Que ba-lanço faz da prestação doFC Famalicão até esta al-tura do campeonato?TÓNAU: Penso que é bastan-te positivo se atendermos aoinício de época que a minhaequipa fez porque estamos afalar de uma formação com-pletamente nova e ao mesmotempo de uma estrutura di-rectiva também ela recente.Logo, tendo estes dois facto-res em contacto, o balanço sópode ser positivo.

Mesmo assim esperavamais da sua equipa e termais pontos?Sim esperava neste momentoter mais pontos, mais concre-tamente sete pontos a mais doque aqueles que temos actual-mente. O que nos daria nestemomento 21 pontos e com es-sa pontuação ocuparíamos oterceiro lugar da classificaçãoe não o sétimo. Em termos defutebol a minha equipa temcorrespondido só que a sortetambém não nos tem favoreci-do.

No cômputo geral a suaequipa realizou bons jo-gos só que as vitórias nãoapareceram tão regular-mente como o esperado.As vitórias morais nãodão pontos...Essa era a minha opinião. OFamalicão realizava bons jo-gos só que não vencia. Agoraos pontas de lança já começa-ram a marcar. O Chicabala jáleva seis golos, o que é muitobom, o Bruno também está acomeçar a aparecer, mas sem-pre tive confiança de que osresultados mais cedo ou maistarde iam aparecer. Nesta al-tura já estamos muito melho-res e daqui para a frente estoumesmo convencido que va-mos realizar um bom campeo-nato.

O FC Famalicão realizouuma pré-época a todos osnives excepcional, só quequando entrou no campe-

onato baixou de rendi-mento. O que é que sepassou?A minha equipa não entroumal no campeonato. O pri-meiro jogo frente ao Maria daFonte é que não foi brilhante.Nessa partida a ansiedade to-mou conta dos jogadores e de-pois tivemos logo dois jogosfora. Fomos a Fafe e a Morei-ra de Cónegos, duas partidasque dominamos e no final ospontos foram para os nossosadversários. A grande dife-rença foi essa e como não ga-nhamos esses jogos as coisascomplicaram-se.

Teve dificuldades paraformar esta equipa?Dificuldades não. Agora, tivealgumas condicionantes aten-dendo à forma como se en-contrava o clube nessa altura.Toda a gente sabe que tínha-mos jogadores referenciados eque os mesmos não ficaramno clube porque nessa altura,e agora também, as dificulda-des financeiras do clube erammuitas. Portanto, dentro dopossível e daquilo que me foipedido penso que a equipa es-tá equilibrada.

Esta paragem de Invernofoi benéfica ou preferiacontinuar a jogar?Se me falar da parte competi-tiva, preferia continuar a jo-gar porque estas paragens nãosão nada benéficas para opróprio futebol. Agora se mefalar na possibilidade de recu-peração de alguns jogadoresaí sim é importante porqueneste momento tenho dez jo-gadores lesionados e esta pa-ragem serve para os recuperare para voltarmos mais fortesjá que teremos mais opções.

Esta equipa já está à suaimagem? Na sua opinião

o que é que ainda está afaltar?Claro que já gostaria de ter aequipa à minha imagem. Masisso só não é possível porqueos castigos e as lesões assim otêm ditado. Mas estou confi-ante que em breve estaremosainda melhores.

Certamente que nesta al-tura esperava a entradade novos jogadores, masaconteceu o contrário.Armando acabou por dei-xar o clube...É pena a saída do Armandopara o Moncorvo. Mas segun-do me foi dito mudou paramelhor e quando há vantagempara o atleta quer seja o Ar-mando ou outro qualquer nãosou eu que vou barrar o cami-nho aos jogadores. Era umbom elemento e um óptimoprofissional. Agora se me fa-lar se gostaria de ter mais umou dois jogadores, digo-lheque sim mas apenas se vies-sem fazer a diferença no gru-po de trabalho porque contra-tar só por contratar não que-ro. Para isso prefiro ficar co-mo estamos.

Já alguma vez sentiu oseu lugar em perigo?Tenho dificuldade em avaliaralguma contestação porque osassociados contestam quandoa equipa joga mal e tambémquando joga bem. Portantotenho alguma dificuldade emavaliar essa situação. Por ou-tro lado fico satisfeito quandome cruzo na rua com os adep-tos e associados e me dizemque a equipa pratica bom fu-tebol.

Houve uma semana quemuito complicada para sienquanto treinador do FCFamalicão, nomeadamen-te a que antecedeu o jogo

com o Marítimo. Essa erauma partida importantepara a sua continuidade,tendo inclusive o presi-dente aparecido no está-dio com outro treinador.Sentiu-se de alguma for-ma afectado por essa situ-ação?Só tive conhecimento desseepisódio no final do jogo.Agora uma coisa é certa só opresidente é que pode respon-der a essa pergunta. Mas tam-bém lhe posso dizer que nessaaltura a única coisa que mepreocupava era vencer o en-contro com o Marítimo por-que sentia que a minha equi-pa estava a precisar de umavitória e ela foi conseguida,por sinal frente ao Marítimoque até esta altura foi a me-lhor equipa que defrontei. Apartir desse jogo o Famalicãopartiu definitivamente paraas vitórias. Estivemos cincojogos sem perder porqueacreditei sempre que estaequipa tinha muito para dar eos resultados foram apare-cendo.

Mesmo assim continua ater o apoio de todos, in-cluindo do presidente Jo-sé Martins?Claro e outra coisa não era deesperar. Todos me têm apoia-do como podem, inclusive opresidente do clube. Não metêm faltado com nada e daí ousó poder estar satisfeito comeste projecto delineado parao FC Famalicão. Também lheposso garantir que esta equi-pa tem qualidades para pro-duzir ainda mais do que otem feito e só não o conseguiuainda porque os castigos e aslesões não o têm permitido.

Agora vem aí o jogo como Leixões para a Taça dePortugal. Que Famalicãovamos ter em Matosi-nhos?Vamos ter um Famalicão coma nítida intenção de ir a Ma-tosinhos discutir o resultadoaté ao final e porque não di-zê-lo para tentarmos fazer u-ma surpresa na Taça de Por-tugal. Tudo pode acontecer,mas também tenho consciên-cia que não vão existir facili-dades porque para vencermoso Leixões teremos de ser umaequipa muito forte e bastanteunida. Espero fazer uma gra-cinha nesta eliminatória daTaça.

Depois desse confrontopara a Taça de Portugalchega o primeiro derbyconcelhio da temporada,numa deslocação até Ri-beirão e ao Campo doPassal. Como espera ter-minar a primeira volta?É verdade que temos no últi-mo jogo da primeira volta umconfronto difícil com o Ribei-rão que tem uma boa equipae muito bem orientada peloTulipa. Sei que não estão a fa-zer um bom campeonato, masde um momento para o outropode aparecer. Penso que vaiser um bom jogo e espero queno final vença a melhor equi-pa. Acima de tudo que sejaum bom espectáculo de fute-bol.

A paragem doscampeonatos nacionais é

motivo para se fazerembalanços ao que já está

disputado e retemperarforças para o que ainda

falta jogar. Tónau,treinador do FC

Famalicão, está satisfeitocom a prestação da sua

equipa até ao momento eem conversa mantida como OPINIÃO SPORT avaliou

as capacidades do grupode trabalho que lidera.

José Clemente

Grupo de trabalho sofre poucas alterações

As dificuldades financeiras não permitem grandes ajustesno plantel. Por isso são esperadas poucas mudanças no gru-po de trabalho liderado por Tónau, sendo que até ao mo-mento apenas está confirmada a saída de Armando que ru-mará ao Torre de Moncorvo. Quanto a entradas está confir-mada a inscrição do senegalês Diop e de Bill ex-Pinhalno-vense que aumentarão as opções de Tónau.

À experiência está o brasileiro Douglas, avançado. Asambições do FC Famalicão pelos lugares cimeiros da classi-ficação poderiam significar muitas mexidas no actual plan-tel, até tendo em conta a posição actual na tabela classifica-tiva, mas a falta de fundos nos cofres do clube obrigam amuita contenção. Para já confirmada está apenas a saída dotrinco Armando que vai representar o Torre de Moncorvo,com uma compensação para o clube famalicense.

Foto: Arquivo

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ENTREVISTA JJoosséé SSooeeiirroo aabboorrddaa oo aaccttuuaall mmoommeennttoo ddoo JJooaannee

"Esperamos conseguir rapidamente a manutenção"

OPINIÃO SPORT: Que ba-lanço faz destas 13 jorna-das, sendo que a equipajoanense começou bem atemporada mas acaba oano na 8ª posição. Era aposição que esperava pa-ra a sua formação?JOSÉ SOEIRO: Normal-mente as pessoas têm espe-rança de conseguirem coisasboas. Iniciamos bem o cam-peonato mas depois tivemosuma fase muito má durantesete jogos em que não conse-guimos vencer. Com castigos,que têm sido mais do quemuitas, e lesões foi o melhorque conseguimos mas conta-va ter mais seis pontos, ostais que perdemos em casa.

Um plantel curto para u-ma 3ª divisão. Com casti-gos e com lesões o factode ter poucos jogadoresassumiu uma importân-cia crescente...

Foi uma situação que nós sa-bíamos de antemão que seriadifícil de gerir embora tivés-semos tido muitas lesões ecastigos, alguns deles evitá-veis. Em 17 jogadores caindoum torna-se muito complica-do mas é uma situação emque procuramos controlar damelhor forma possível. Hou-ve alguns jogos em que nosfaltou a pontinha de sorte,como contra o Mondinenseou contra o Vianense, os doisem casa, e o jogo contra o Ca-beceirense onde também nosfaltou a tal ponta de sorte pa-ra vencermos os desafios.

O Joane está a apenascinco pontos da segundaposição e a com seis devantagem sobre a linhade água...É uma situação que temos degerir e que cria alguma ansie-dade. Olhamos para cima e ospontos que temos não impos-sibilitam uma subida de divi-são, algo que nunca nos pas-sou pela cabeça. E tambémtemos que olhar para baixoporque estamos perto da li-nha de água. Num plantel jo-vem, a ansiedade torna-semaior e complica o trabalhoda equipa técnica.

A equipa do Joane costu-ma jogar futebol espectá-culo não se preocupandotanto com os pontos.Acredita que um dia teráque jogar mais para ospontos do que para o es-pectáculo? Eu sou daqueles que acredito,e enquanto não me consegui-rem provar o contrário, que aequipa que joga melhor temmais probabilidades de ven-

cer. Não jogamos objectiva-mente à 3ª divisão, procura-mos jogar um futebol maisevoluído e por vezes as pesso-

as são muito criticas quandonão o conseguirmos efectuar.Não é fácil levar as pessoas aoestádio e nós procuramos

proporcionar bons espectácu-los. Estou feliz com aquiloque temos vindo a fazer e es-tando junto dos jogadores te-nho lhes dito que temos sem-pre a obrigação de fazer mais.

Quanto ao futuro? Objec-tivos para a sua formaçãoneste ano de 2007?Esperamos conseguir rapida-mente o nosso objectivo: Amanutenção e conseguirmosos pontos que permitam issoo mais rápido possível. De-pois desse objectivo cumpri-do queremos jogar bom fute-bol, divertimo-nos e poderrepetir a classificação do anopassado. Neste reinicio docampeonato é também im-portante conseguirmos recu-perar todos os nossos atletasque estão lesionados e passara contar com eles todos por-que senão será mais compli-cado.

E 2007 será o ano do "sal-to" de José Soeiro?O "salto" não me preocupa.Preocupa-me fazer o melhorà frente deste clube que memerece todo o respeito e pro-porcionar à massa associativabons espectáculos. Conseguirrapidamente o que pretende-mos, não só nós mas os sóciostambém, como parte inte-grante do clube e depois dissologo veremos qual será o meufuturo. Sinto-me feliz no clu-be e julgo que é recíprocoporque me dou bem com todaa gente e sou aceite por todos.Embora não seja ambiciosode uma forma desmedidaquero sempre mais, como énatural, e gerir o meu trajectode uma forma cuidada.

Com um plantel reduzido, o Joane

começou bem atemporada e passou

depois por uma crise deresultados que fizeram a

equipa descer algunslugares na classificação.

Ao OPINIÃO SPORT, José Soeiro, técnico

joanense, adiantou queesperava ter mais pontos

e está confiante numa boa segunda volta por

parte do Joane.

Pedro Reis Sá

Perfil José SoeiroNascido no dia 17 de Abril de 1966, José Soeiroevidenciou-se como jogador chegando à SelecçãoNacional A, contando ainda com 12 in-ternacionalizações na selecção de esperanças. Inicioua sua carreira como futebolista no Vitória deGuimarães, passou pelo Lixa (3ª Divisão), Fafe (2ªDivisão), Elvas (1ª Divisão), voltando ao Vitória deonde saiu para a ilha da Madeira para representar oMarítimo. Depois da experiência na Madeira, voltou arepresentar os vimaranenses antes de ingressar noEspinho (1ª Divisão) e na equipa do Felgueiras (Ligade Honra), acabando a carreira com 32 anos. No anoseguinte iniciou a carreira de treinador no GrupoDesportivo de Joane, saindo para o Fafe. Soeirovoltou depois ao Joane de onde saiu para representaro Paredes, Lixa regressando para orientar uma vezmais a equipa joanense, onde se mantém até estaépoca. José Soeiro possui no seu palmarés umaSupertaça Cândido de Oliveira, vencida ao serviço doVitória frente ao FC Porto, e ainda disputou uma finalda Taça de Portugal onde perdeu frente ao Sporting.De realçar ainda jogos nas competições europeias, naTaça UEFA, frente à Juventus em 1995 e Barcelonaem1996. O técnico joanense tem como clube docoração o Vitória de Guimarães e elege como hobbiesestar com a família e com a sua filha, para além deouvir muita música.

Foto: Arquivo

GD JOANE UUmm aavvaannççaaddoo,, uumm mmééddiioo ee uumm ddeeffeessaa

Três jogadores de saída e três entradas confirmadas

Na paragem de Inverno do campeonato, o Joaneaproveitou para realizar alguns ajustes no grupode trabalho às ordens de Soeiro. Filipe SimõesKá, defesa, e Luís André Ká, médio, vão actuarnos joanenses até final da temporada por em-préstimo do FC Vizela. Estes dois jogadores sãoirmãos gémeos e para já constituem-se como osúnicos reforços do Joane, tal como o avançadoBruno, jogador formado nas camadas jovens doFC Famalicão e que alinhava no Sporting de Bra-ga B.

De saída do clube estão três jogadores, casosde Luís, que vai alinhar no Serzedelo, Tó, que vaipara o Amares, e Stephane que assumiu umcompromisso com a formação vizinha do Gondi-felos. Soeiro nunca colocou de parte algumasmexidas, "devido a acertos que não aconteceramno início da época, já que não sabíamos se jogá-

vamos na 3ª ou na 2ª divisão, e por isso o plan-tel foi sendo construído ao longo da pré-tempo-rada".

"É complicado contratar jogadores com esteorçamento pois este não estica e a encontrar a al-guém terá que trazer mais qualidade ao grupo.Terá de se ajustar ao preço que o Joane pode pa-gar ou terá de ser a custo zero", refere o técnico.Soeiro lança mesmo algumas criticas a outrosclubes, já que "se toda a gente fizesse como a di-recção do Joane, o futebol estaria mais saudávelpois felizmente os ordenados do Joane são pagosa tempo e horas".

Daí Soeiro dar primazia ao "rigor orçamen-tal" e afirma não estar "preocupado em arranjarum grande jogador" porque o Joane não pode"pensar só na qualidade, precisando também deolhar aos custos".

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OOPPIINNIIÃÃOO SSPPOORRTT,, 5 de Janeiro de 2006FFUUTTEEBBOOLL 29

Fafe, 0; Vieira, 0

Fair-Play, 2; Maria da Fonte, 0

Taipas, 14; Fintas, 0

Ronfe, 4; Pedralva, 0

Emilianos, 2; Brito, 3

Ribeirão B, 3; Sandinenses, 0

Porto d'Ave, 5; Prazins, 1

INICIADOS Série 5

RESULT

ADOS

PRÓXIM

A

1. Brito 10 8 2 0 21 4 262. Porto d'Ave 10 8 1 1 17 4 253. Maria da Fonte 10 7 1 2 31 13 224. Sandinenses 10 5 3 2 27 12 185. Ribeirão B 10 5 1 4 13 25 166. Vieira 10 4 2 4 29 18 147. Emilianos 10 4 2 4 22 16 148. Prazins 10 4 2 4 22 23 149. Ronfe 10 4 1 5 13 10 13

10. Fintas 10 3 2 5 13 29 1111. Taipas 10 3 0 7 21 19 912. Fair-Play 10 2 3 5 17 18 913. Fafe 10 1 2 7 5 16 514. Pedralva 10 1 0 9 10 54 3

CLASSIFICAÇÃO J V E D F C P

Fafe - Fair-Play

Maria da Fonte - Taipas

Fintas - Ronfe

Pedralva - Emilianos

Brito - Ribeirão B

Sandinenses - Porto d'Ave

Vieira - Prazins

Ág. Alvelos, 0; Sta Maria, 1Fragoso, 1; Gondifelos, 3Águias da Graça, 0; Fão, 0Tibães, 3; Apúlia, 2

Ninense, 1; Arentim, 0Martim, 2; Prado, 1Regalados, 2; Soarense, 0Esposende, 1; Forjães, 0

AFB DIVISÃO DE HONRA Série 1

RESULT

ADOS

PRÓXIM

A

1. Santa Maria 14 10 2 2 29 12 322. Prado 14 9 3 2 32 11 303. Pico Regalados 14 8 4 2 21 10 284. Martim 14 7 5 2 20 14 265. Águias da Graça 14 7 3 4 19 11 246. Fão 14 6 4 4 22 10 227. Forjães 14 6 4 4 22 17 228. Esposende 14 5 6 3 16 16 219. Ninense 14 5 5 4 20 13 20

10. Tibães 14 5 3 6 15 20 1811. Gondifelos 14 5 3 6 16 21 1812. Apúlia 14 4 4 6 18 23 1613. Soarense 14 3 2 9 10 28 1114. Arentim 14 2 2 10 15 33 815. Fragoso 14 1 4 9 11 27 716. Águias Alvelos 14 2 0 12 12 32 6

Santa Maria - FragosoGondifelos - Águias GraçaFão - TibãesApúlia - Ninense

Arentim - MartimPrado - Pico RegaladosSoarense - EsposendeForjães - Águias Alvelos

CLASSIFICAÇÃO J V E D F C P

DIVISÃO DE HONRA 1144ªª jjoorrnnaaddaa tt rroouuxxee nnoovvoo ll ííddeerr

Ninense e Gondifelos sobem na tabelaNa série 1 da Divisão de Honra, as duasequipas famalicenses que disputam estadivisão venceram as suas partidas na der-radeira ronda de 2006.O Ninense venceu em casa pela margem

mínima o Arentim, orientado pelo bem co-nhecido Caccioli, e continua no bom cami-nho desde a chegada de Aníbal Ferreira. Oscomandados de Julinho também vence-ram, mas fora de portas o Fragoso por 3-1.Destaque também para o novo líder daclassificação, o Santa Maria, que ultrapas-sou o Prado.

Na recepção ao 14º classificado, o Ni-nense sentiu algumas dificuldades para

vencer, mas ainda assim garantiu o maisimportante que eram os três pontos. Estafoi a quinta vitória da época para os jogado-res de Nine que estão no nono lugar, a doispontos do sexto posto ocupado pelo Fão.

Quanto ao Gondifelos conseguiu ven-cer em terreno alheio, algo sempre impor-tante para uma equipa com aspirações deconseguir a manutenção. O conjunto deJulinho era favorito à vitória final, já que oFragoso é o penúltimo classificado, e essasuperioridade verificou-se no terreno dejogo.

A vitória por 3-1 não merece contesta-ção e permitiu aos famalicenses subirem

ao 11º lugar, ultrapassando o Apúlia e ten-do os mesmo pontos que o 10º classificado,o Tibães.

Na próxima jornada, a primeira do anode 2007, Ninense e Gondifelos voltam apôr as suas capacidades à prova. A equipade Aníbal Ferreira defronta o 12º classifica-do Apúlia e uma vitória pode significar su-bir alguns lugares na tabela classificativa.O Gondifelos joga perante o seu público enão terá tarefa fácil já que mede forças como Águias da Graça, actual detentor do quin-to posto da classificação.

Bruno Marques

Na 10ª jornada do distrital de iniciados, oRibeirão venceu por 3-0 o Sandinenses esomou a segunda vitória consecutiva, numjogo entre duas equipas que entraram emcampo com o pensamento na vitória.

O Ribeirão entrou melhor, mais pres-sionante e objectivo nos seus intentos, con-seguindo logo aos cinco minutos uma claraoportunidade de golo. Gavina apareceu so-zinho na cara do guarda-redes e rematoupara fora quando tinha tudo para inaugu-rar o marcador.

O Sandinenses tentava contrariar obom futebol do Ribeirão, mas a equipa dacasa estava determinada a conseguir o go-lo que viria a obter à passagem do minuto31 por intermédio de Gavina que finalizouum bom lance ofensivo da sua equipa. Ten-do em conta o que se passou durante a pri-meira parte, o Ribeirão chegava com justi-ça ao intervalo a vencer por 1-0.

A segunda parte começou com os visi-tantes a tentarem chegar ao empate, reme-tendo os jogadores da casa para o seu redu-to defensivo. Fruto desse ascendente oSandinenses teve uma excelente oportuni-dade de golo aos 50 minutos. Remate fortee colocado ao qual correspondeu com umaexcelente defesa João Couto. Esse lancemexeu positivamente com os jogadores doRibeirão que sentiram que tinham de mu-dar de atitude se queriam segurar os trêspontos.

O Ribeirão subiu de rendimento e tam-bém no terreno, recomeçando a criar peri-go junto da baliza adversária. Esse ascen-dente veria a dar frutos à passagem do mi-nuto 60. Lance com a bola a ser trocada porvários jogadores do Ribeirão até que che-gou aos pés de Gavina que com um forte re-mate de fora da grande área fez o segundogolo da sua equipa e bisou na partida.

Estava encontrado o vencedor do en-contro que às tentativas do seu adversáriode chegar ao golo e ao empate respondiacom lances que poderiam levar ao terceirogolo. Golo que haveria de aparecer ao cairdo pano, marcado por Lima na recarga a u-ma defesa incompleta do guarda-redes fo-rasteiro.

Gavina acabou por ser um dos melho-res em campo, sendo que há a salientar apresença recente deste atleta do Ribeirãonum Torneio Inter-Associações pela Selec-ção da Associação de Futebol de Braga, noqual Gavina se sagrou o melhor marcadorda prova. Os adeptos das duas equipas pu-deram assistir a um bom e emotivo jogo defutebol e devem sentirem-se orgulhosospela qualidade de jogo que os seus atletasapresentam. Boa arbitragem.

António Couto

GD Ribeirão 3-0 Sandinenses

AF BRAGA Iniciados - Série 5

Realizou-se no passado dia 20 de Dezembro a ceia de Na-tal de toda a família joanense. Presentes, para além dopresidente do clube José Campos, estiveram também al-guns ex-presidentes do clube e ainda todas as camadas jo-vens do clube e as respectivas equipas técnicas. Marcarampresença ainda alguns patrocinadores do clube e amigosdo GD Joane. A Câmara Municipal de Famalicão esteverepresentada por Hugo Mesquita. Este jantar decorreunuma unidade hoteleira de Priscos em Braga.

JANTAR DE NATAL DO GD JOANEANTEVISÃO CCoonnffrroonnttooss ddii ff íícceeiiss ppaarraa ffaammaall iicceennsseess nnaa TTaaççaa ddee PPoorrttuuggaall

É difícil mas vamos acreditar!Futebol Clube Famalicão e As-sociação Desportiva Olivei-rense disputam a quarta eli-minatória da Taça de Portugalfrente a equipas teoricamentemais fortes e de divisões supe-riores. A tarefa mais difícil ca-be à Oliveirense que defrontaum clube da Liga Bwin, o Des-portivo das Aves. As diferen-ças entre escalões são abis-mais, quer nas condições detrabalho, quer no facto dos jo-gadores avenses serem profis-sionais.

Mas como sabemos, o fute-bol não é uma ciência exacta eas condicionantes são muitaspara afirmarmos desde já queo Aves é o vencedor do encon-tro. Mesmo sem estar a fazeruma bom campeonato na ligaprincipal do futebol portu-guês, a equipa vizinha de Fa-malicão tem obrigação de con-seguir o passaporte para apróxima edição da “senhorade prata”.

A Oliveirense pode apro-veitar-se deste favoritismo doadversário. Defender bem econtra atacar melhor serácom certeza a táctica a seroperada por Mário Jorge para

tentar surpreender, assim co-mo tem acontecido na 3ª di-visão série B.

A única certeza que pode-mos ter desta partida é a festaque se vai fazer no Estádio doClube Desportivo das Aves,principalmente pelos adeptosda Oliveirense que na últimaronda se deslocaram em bomnúmero ao Algarve para verema sua equipa conseguir a pas-sagem a esta ronda da Taça.

Vingar o RibeirãoO FC Famalicão pelo seu

turno desloca-se ao Estádio doMar para defrontar o Leixões,equipa que derrotou o Ribei-rão na última ronda. Depoisde ter ido a Lourosa derrotar oLusitânia, a equipa do Famali-cão encontra agora uma equi-pa com tradições na Taça dePortugal e que está a fazer umbom campeonato na Liga deHonra, sendo a par do Vitóriade Guimarães uma das equi-pas com maior potencial paraconseguir ascender à ligaprincipal.

Orientada por Vitor Olivei-ra, um velho conhecido de Fa-malicão, o Leixões é favorito.

Embora a diferença de esca-lões não seja tão grande comona partida da Oliveirense, oLeixões possui outras condi-ções e uma estabilidade que oFamalicão ainda não encon-trou. A equipa azul e brancatambém tem os seus trunfos eespera jogá-los frente aos be-bés de Matosinhos.

O Futebol Clube Famalicãojá respira melhor na tabelaclassificativa e iniciar o anocom uma vitória frente ao Lei-xões pode relançar a equipafamalicense no campeonato.Recordo-se que já a equipa doRibeirão conseguiu no Estádiodo Mar criar muitas dificulda-des ao Leixões, sendo apenasderrotada no último minutodo desafio. Pode ser agora aaltura do Famalicão conse-guir, de alguma forma, vingara derrota de uma equipa fa-malicense na Taça de Portu-gal.

As duas únicas equipas fa-malicenses ainda em provatêm agora uma palavra a di-zer, tentando carimbar o pas-saporte para a próxima ronda.

Pedro Reis Sá

Depois de vencer a 34ª S. Silvestre de Requião, em senioresmasculinos, Licínio Pimentel, do Núcleo de Atletismo de Jo-ane (NAJ), garantiu o 5º lugar na S. Silvestre da Amadora.Na mais competitiva S. Silvestre de Portugal, contando comum lote de atletas portugueses e estrangeiros de grande ní-vel, o atleta do NAJ voltou a demonstrar estar em boa for-ma, alcançando um honroso 5º posto. Os dois primeirosclassificados foram atletas quenianos, em 3º ficou o vence-dor do ano passado, Rui Pedro Silva do Maratona, e em 4ºlugar o atleta marroquino El Kalai.

ATLETISMOLICÍNIO PIMENTEL EM 5º LUGAR

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FUTSAL FFaammaalliicceennsseess eemm ffrreennttee nnaa TTaaççaa ddee PPoorrttuuggaall

S. Mateus eliminouLameirinhas

Contrariando o mau momentoque atravessa no nacional da 3ªdivisão série A, o S. Mateus foi u-ma das sensações da segundaeliminatória da Taça de Portu-gal, depois de afastar da compe-tição o Lameirinhas. Peixe e seuspares venceram por 8-6 e carim-baram o passaporte para a próxi-ma fase. Quem também regres-sou às vitórias foi a ARCA quenas Lameiras afastou o Argue-deira da 3ª divisão, vencendopor 4-2, e é outra das formaçõesque continua em prova.

O S. Mateus arrancou um tri-unfo surpreendente no PavilhãoMunicipal de Famalicão, elimi-nando o Lameirinhas, equipa deuma divisão superior, e reagiu damelhor forma ao mau momentono campeonato. O Lameirinhas,que milita na 2ª divisão série A,a mesma da ARCA, está a reali-zar uma boa época, ocupando oquinto lugar da tabela classifica-tiva. Os visitantes certamentenão esperavam sair derrotados,no entanto um S. Mateus cheiode garra e vontade aniquilou umoponente em teoria mais forte.

A ARCA limitou-se a cumprir

a sua obrigação, uma vez que oArguedeira é 13º e penúltimoclassificado da 3º divisão série B,e está de regresso aos resultadospositivos depois das últimas jor-nadas do campeonato terem tra-zido maus resultados. Este triun-fo pode ser importante para re-lançar a equipa de Hélder Soaresjá que em termos psicológicospoderá ser importante para for-talecer os jogadores famalicen-ses.

Desta forma as duas equipasfamalicenses que disputam osnacionais continuam na Taça dePortugal, seguindo para a tercei-ra eliminatória. Um dos objecti-vos agora é encontrar uma dasboas equipas do futsal nacional,numa perspectiva de consegui-rem receitas consideráveis. Osorteio relativo à terceira elimi-natória da Taça de Portugal defutsal vai ter lugar na próximasegunda-feira, dia 8 de Janeiro,pelas 17 horas no Auditório “Ma-nuel Quaresma” na Sede da Fe-deração Portuguesa de Futebolem Lisboa.

Bruno Marques

Resultados da segunda eliminatória

Fundação Jorge Antunes 3-1 Mogadouro (interrompido aointervalo); Sassoeiros 13-12 Belenenses (após grande penali-dades); Forte da Casa 3-6 SL Olivais; Núcleo Sport. Tires 6-2Externato da Benedita; Sporting Braga 5-4 JACA; AM Porte-la 3-6 Piedense; Desp. Monção 3-9 Gondomar; Arsenal Para-da 2-4 Piratas Creixomil; Nogueirense 7-8 Boavista (apósprolongamento); S. Mateus 8-6 Lameirinhas; Macedense 2-9Freixieiro; Nadadouro 5-0 Montemor; Amanhã Criança 2-7Alpendorada; Fundão 7-2 Castelo; Amarense 4-2 Sta SusanaSobral; Sporting 10-2 Universidade Algarve; Beira-Mar 1-9Módicus; Novos Talentos 3-4 Odivelas; Sacavenense 1-3 Car-riço e Bidoeira de Baixo; Vila Verde 8-3 Alcaria; Independen-tes de Sines 5-0 AMSAC; ARCA 4-2 Arguedeira; SportingPombal 5-4 Boa Esperança; Lamas Futsal 8-6 Sangemil; No-gueiró 0-2 UTAD; Mocidade d´Arrábida 5-2 Junqueira; Osjogos Moinho Juventude-Benfica e São João-Viseu Futsal fo-ram adiados devido à falta de condições dos pisos para ondeestavam marcados os encontros. O Moinho Juventude-Ben-fica ficou marcado para dia 10 de Janeiro às 21 horas num lo-cal ainda a designar.

ATLETISMO 339900 jjoovveennss ccoorrrreerraamm àà cchhuuvvaa eemm CCaasstteellõõeess

IV S. Silvestre da Juventude foi um sucesso

A IV S. Silvestre da Juventude,organizada pela AssociaçãoDesportiva de Castelões (ADE-CA), foi no passado sábado pa-ra a estrada naquela freguesiafamalicense e voltou a ser umsucesso. Mesmo sem a ajudade S. Pedro, visto que choveudurante todo o dia, a S. Silves-tre da Juventude teve mais 40atletas inscritos do que na an-terior edição, num total de390, o que revela a vivacidadee a importância que esta provacada vez mais possui.

Dividida por diversos esca-lões (Minis, Benjamis, Infan-tis, Iniciados, Juvenis e Popu-lares), a prova famalicensecentra nos jovens todas asatenções. A madrinha da S.Silvestre da Juventude, RosaOliveira, afirmou mesmo que“a maior importância destaprova são os jovens que en-quanto estão a correr e a prati-car desporto não estão envol-vidos noutros problemas dasociedade e isso é importante”.“Tirá-los agora da frente doscomputadores por exemplo,pois é muito importante prati-car desporto”, conclui a meda-lhada que colaborou com a or-ganização desta prova.

O presidente da ADECA,Francisco Morais, referiu nofinal da prova que “a S. Silves-tre da Juventude cada vez estámelhor e vai continuar. É umorgulho ver tantos jovens apraticar atletismo e mesmocom este tempo conseguimosaumentar o número de inscri-tos o que superou as expectati-vas devido ao estado do tempoque se fez sentir. Apenas fiqueitriste pelo público não terapoiado tanto como gostaría-mos”, disse o presidente da co-lectividade que ainda acres-centou que “mesmo sem ter-mos prémios monetários, aquantidade e qualidade dos at-letas superou a nossa expecta-tiva e por isso mesmo para oano podem contar com a Vedição”.

Na prova Popular, comatletas nascidos até 1989, o

vencedor foi Hugo Golhordo,da Associação Recreativa Es-trela do Sul, seguido de VictorPereira, do Grupo Desportivo“Os Galos”, e na terceira posi-ção ficou António Barros, doMoreirense FC. Em femininos,a grande vencedora foi VâniaSilva, do Liberdade FutebolClube, seguida de Elisa Rodri-gues, do Atletismo Clube deBraga e no lugar mais baixo dopódio ficou Ana Pereira, daCasa do Povo de Nine (ver cai-

xa). A IV S. Silvestre da Juven-

tude acabou por ser um gran-de sucesso, mesmo com a chu-va a não ajudar a organização,contando com 390 atletas esuperando o número da últimaedição. A ADECA pretendeagora começar a criar as con-dições para no próximo anorealizar mais uma edição destaS. Silvestre.

Pedro Reis Sá

Resultados

MinisMasculino: Nuno Faria – IndividualFeminino: Ana Campos – Associação de Moradores das Lameiras

BenjaminsMasculino: Rafael Silva – Liberdade FCFeminino: Susana Soares – Atletismo Sto Tirso

InfantisMasculino: Nuno Mendes – UD Várzea Feminino: Catarina Pereira – UD Várzea

IniciadosMasculino: André Filipe – Liberdade FCFeminino: Elisabete Machado – Moradores da Emboladoura

JuvenisMasculino: Ricardo Coroa – Ginásio da TrofaFeminino: Bárbara Ferreira – Atletismo Clube Braga

Popular:Masculino: Hugo Golhordo – Ass. Rec. Estrela do SulFeminino: Tânia Silva – Liberdade FC

Apesar da chuva, a competição excedeu as expectativas

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OOPPIINNIIÃÃOO SSPPOORRTT,, 5 de Janeiro de 2007MMOOTTOORREESS//MMOODDAALLIIDDAADDEESS 31

DAKAR 2007 AAddéélliioo MMaacchhaaddoo ee PPaauulloo MMaarrqquueess rreecceebbeerraamm bbaannddeeiirraa ddoo mmuunniiccíípp ii oo

Famalicenses estão prontos

para a aventura

Os pilotos famalicenses quevão participar no Lisboa-Dakar 2007, Adélio Machadoe Paulo Marques, receberam,na passada sexta-feira, dasmãos dos vereadores JorgePaulo Oliveira e José Santos abandeira do município e umemblema do concelho, objec-tos que os vão acompanharnesta aventura de Todo-o-Terreno. Os dois pilotos pro-meteram levantar a bandeirado concelho no pódio emDakar.

A cerimónia, que decorreunos Paços do Concelho, à se-melhança do que já aconteceunoutras edições do Dakar,juntou Adélio Machado ePaulo Marques, que mostra-ram as suas máquinas aosjornalistas e a alguns aficio-nados dos desportos motori-zados que ali se juntaram. Asviaturas que os dois pilotosvão usar no Dakar estiveramexpostas junto à entradaprincipal da Câmara Munici-pal de Famalicão e foi nesselocal que decorreu o acto sim-bólico da entrega da bandeirado município.

Jorge Paulo Oliveira, ve-reador do Desporto, e JoséSantos, vice-presidente domunicípio, conduziram esteacto simbólico, deixando vo-tos para que os dois famali-censes presentes no Dakarsejam bem sucedidos nosseus intentos. Depois foi tem-po de conhecer o interior doscarros, com Adélio Machadoe Paulo Marques a darem al-gumas explicações, bem co-mo a posarem para os fotó-grafos presentes no local.

Aproveitando o momento,os dois famalicenses reforça-ram os objectivos para estaedição da prova, que passampela chegada a Dakar. AdélioMachado referiu ainda que

pretende vencer o agrupa-mento T2, que no ano passa-do foi ganho por um Toyota."Para ganhar o T2 com o car-ro que tenho à disposição se-rá difícil, pois tem menos ca-valos do que o que ganhou naúltima edição, mas não há na-da como tentar. Conheço bemo carro e vou mais confiante",referiu Machado.

Já Paulo Marques assegu-rou que tudo está a postos pa-ra mais uma longa jornada deTodo-o-Terreno, naquela queserá a sua 14ª presença con-secutiva no Dakar. "A máqui-na está bem oleada e estoupreparado. Já fiz alguns qui-lómetros com o carro e nofundo espero ter a sorte queme abandonou no ano passa-

do para poder levar a bandei-ra do concelho até Dakar",disse.

Depois de expostas as via-turas a serem utilizadas noDakar nos Paços do Concelhoe da entrega das bandeiras domunicípio a Adélio Machadoe Paulo Marques, o tempo foide verificações técnicas e do-cumentais já em Lisboa, localde onde partirá a edição 2007do Lisboa-Dakar. Amanhã,sábado, a prova inicia-se coma primeira etapa a ligar Lis-boa a Portimão, num total de492 kms.

"Divulgação do desportono seu todo"

O vereador do Desporto,Jorge Paulo Oliveira, referiu,em declarações ao OPINIÃOSPORT, que a presença dedois famalicenses no Dakarsão uma boa forma de "divul-gação do desporto no seu to-do". "Com estes dois nomesnesta prova, e com a divulga-ção e mediatismo que elatem, temos uma boa bandeirapara o concelho e não só noque concerne ao desportomotorizado", adiantou.

Jorge Paulo Oliveira des-tacou ainda a importânciadeste evento como uma for-ma de incentivo para os jo-vens quanto à prática despor-

tiva. "É fundamental que osportugueses, os famalicensesno caso em apreço, prati-quem desporto, independen-temente das suas idades",disse o vereador. Este Lisboa-Dakar é também importantepara o município de Famali-cão já que levará bem longe onome da cidade, nomeada-mente através de Adélio Ma-chado e Paulo Marques, umavez que se trata da mais con-ceituada prova do Todo-o-Terreno mundial.

Bruno Marques

Adélio Machado e Paulo Marques ladeados por Jorge Paulo Oliveira e José Santos

Foto: Pedro Reis Sá

Adélio Machado referiu ainda que pretendevencer o agrupamento T2, que no ano passado foi ganho por um Toyota.Já Paulo Marques assegurou que tudo está a postos para mais uma longa jornada de Todo-o-Terreno, naquela que será a sua 14ª presença consecutiva no Dakar.

A Academia de Karaté Alex Ryu Jitsu do Louro come-mora, amanhã, sábado, o primeiro ano de existência.Para o efeito organiza uma festa que contará com a pre-sença de todos os seus alunos. Às 19h30 todos os parti-cipantes nesta festa concentram-se no Ginásio Atracti-on do Louro, seguindo-se o jantar de aniversário norestaurante Celeiro do Minho. Espera a organizaçãoque este convívio entre os alunos mais novos e mais ve-lhos, instrutores e mestres, seja um factor de motivaçãopara o futuro. A Academia do Louro funciona no Giná-sio Physical Atraction, no Edifício Felgueiras, na fre-guesia do Louro, às terças e sextas-feiras, das 20 às 21horas.

ARTES MARCIAIS1º ANIVERSÁRIO DA ACADEMIA ALEX RYU JITSU DO LOURO

O Executivo 2007 da Associação Cultural e Recreativada Feira da Isabelinha realiza depois de amanhã, do-mingo, a segunda prova de resistência em motos. Paraa segunda de três provas de resistência em motos, a re-alizar novamente em Viatodos, a organização esperabater o número de inscritos, que na primeira prova foide 34 pilotos amadores. A vitória final será atribuída aopiloto que reunir mais pontos na totalidade das trêsprovas de resistência, sendo que a última está agenda-da para o dia 21 de Janeiro.

MOTOCICLISMOPROVA DE RESISTÊNCIA NO DOMINGO

Depois de amanhã, domingo, o Pavilhão Municipal deFamalicão vai ser palco do último jogo da primeira fasedo campeonato regional de voleibol na categoria de ju-venis. O FAC, que é segundo, recebe o primeiro, o Spor-ting Espinho, naquele que poderá ser o jogo que dará apassagem automática para disputar o campeonato naci-onal. Para isso a formação famalicense terá de venceresta derradeira partida. Caso se mantenha no segundolugar da classificação, o FAC garante a presença noplay-off de acesso aos nacionais deste escalão. Com to-dos estes ingredientes, os responsáveis desta modalida-de famalicense apelam a uma presença massiva dosadeptos depois de amanhã, domingo, a partir das 11 ho-ras, para apoiarem a formação famalicense neste im-portante encontro.

VOLEIBOLFAC DEFRONTA SPORTING ESPINHO

Carla Sacartelli vai representar o AVC até ao final datemporada. A jogadora da posição oposta vinha trei-nando à experiência com a formação famalicense, agra-dou à equipa técnica e chegou a acordo com o clube atéao final da época. Esta jogadora brasileira com 1,80metros vem trazer à jovem equipa do AVC uma outramaturidade, com vista à luta pelo sexto lugar na divisãoA1, o principal objectivo da colectividade para esta épo-ca. Óscar Barros, treinador do AVC, afirmou que “o pe-ríodo de experiência confirmou que a Carla é uma joga-dora que nos vai dar maior maturidade, sendo maisuma opção para a nossa equipa”. Com o objectivo bemdefinido, sendo o sexto lugar um grande desafio para ojovem conjunto do AVC, o técnico acredita que “embo-ra estejamos em sétimo lugar no campeonato, temosagora jogos importantes neste início de ano pois joga-mos com adversários directos e com esta nova jogadoraa tendência será melhorarmos”, disse. “O objectivo émesmo começarmos o ano já a vencer”, conclui o técni-co Óscar Barros.

VOLEIBOLCARLA SCARTELLI ASSINOU PELO ACADÉMICO

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OOPPIINNIIÃÃOO SSPPOORRTT,, 5 de Janeiro de 200732 MMOOTTOORREESS

Pelo segundo ano consecutivo, Lisboa vai ser o palco de ar-ranque do Rali Dakar, a mítica prova que leva os pilotos aocoração de África, com passagem pelo deserto do Sahara efinal à beira-mar.

Os 525 participantes fazem desta 29ª edição, que partede Belém amanhã, a sexta mais concorrida de sempre. Por-tugal vai estar representado por 27 veículos, com 15 carros,11 motos e um camião, número que iguala o recorde do anopassado.

Depois dos primeiros dois dias em território nacional, acaravana de 'aventureiros' segue para Espanha a fim detranspor o Mediterrâneo, uma vez que o Porto de Portimãonão reúne condições para navios de grande porte.

No contingente português destacam-se dois famalicen-ses, Paulo Marques e Adélio Machado. Marques é mesmo oveterano do pelotão nacional e arranca este ano para a sua14ª participação no Dakar entre motos (10) e carros (qua-tro).

Marquês, como é conhecido o piloto de Famalicão, vainovamente à aventura tendo como primeiro objectivo levaro Toyota Land Cruiser ao Lago Rosa, nãodeixando no entanto de ambi-cionar outro resultado. “ Se não serepetir este ano o problema de com-bustível até podemos pensar em fazermelhor”, diz.

Inserido na estrutura da Toyota França,Paulo Marques terá, pela segunda vez, na suacarreira, a oportunidade de se sentar aovolante a tempo inteiro o que o deixa muitosatisfeito. Por seu lado, Adélio Machado,navegado por Jean Louis Drone, arrancapara a sua segunda aventura com objec-tivos renovados e reforçados pela classi-ficação alcançada em 2006. O terceiromelhor piloto da prova do ano passadoparte para Dakar, também pela Toy-ota França está assim bastante moti-vado devido à boa campanha que e-fectuou no nacional de todo-o-ter-reno e pelo terceiro lugar alcança-do nas 24 horas de Fronteira. Comos pés bem assentes na terra,Adélio Machado define que o ob-jectivo é “fazer o melhor possível”.

Jorge Humberto Bastos

LISBOA/DAKAR 2007 EExxppeeccttaattiivvaass ppoossii tt iivvaass ppaarraa eessttaa eeddiiççããoo

Paulo Marques e Adélio Machado

a caminho da grande aventura

1ª Etapa 06/01/07Lisboa – Portimão

Aqui surgirão as primeirasdores de cabeça. A etapa émuito longa e as motos vãopartir às primeiras horas damadrugada para passarema fronteira com a Mauritâ-nia. Pistas cobertas de ca-lhaus no início e muita areiaantes da chegada a Zouératpodem fazer algumas dife-renças na classificação ge-ral.

No caminho para Ouarza-zate, para além das pistascobertas de calhaus, vãosurgir as primeiras dunas.Este ano a prova não vai aoErg Chebi, onde há sempremuitos portugueses. O per-curso é mais difícil, seguin-do pelo Erg Chegaga, ondehá algumas dunas perigo-sas com as costas cortadasa direito.

A organização afirmou queeste ano vai utilizar pistasdiferentes na ligação entreOuarzazate e Tan Tan. Ocaminho pode ser diferen-te, mas os concorrentes te-rão de vencer as sempre di-fíceis pistas da zona do At-las com umas estradas es-treitas talhadas na encostae outras largas e muito rá-p i d a s .

Atar é um local perdido, onde vai decorrer o dia do des-canso para os concorrentes, já que para os mecânicos hámuito trabalho. As equipas que discutem a vitória vão 're-fazer' os seus veículos, já que nos dois dias seguintes sur-gem aquelas que podem ser vistas com as etapas mais de-molidoras da prova.

As grandes dificuldadescomeçam na primeira eta-pa em Marrocos. EntreNador e Er Rachidia hámuitas pistas paralelas e omais pequeno erro de na-vegação pode mesmo cus-tar muito tempo. Além dis-so o piso está coberto decalhaus e as regueiras pro-fundas são verdadeiras ra-toeiras.

Na ligação para Atar a clas-sificação poderá sofrergrandes alterações. Nas pis-tas de areia e na passagempelas altas dunas, o nomedos verdadeiros candidatosà vitória pode ficar mais evi-dente, antes da chegada aodia de descanso, que esteano surge numa cidade queestá entre nada e lugar ne-n h u m .

A segunda etapa, que ligaPortimão a Málaga, é lon-ga em termos totais, mascurta a nível desportivo.O sector selectivo tem porcenário a Serra de Mon-chique onde o traçado se-rá ao estilo do Mundial deralis, o que impede a pas-sagem dos camiões emzonas estreitas e sinuosas.

Entre Lisboa e Portimão,a primeira etapa vai seguirao longo do mar, por zo-nas rápidas e outras commuita areia mole. Não é odeserto, mas a areia do pi-nhal é traiçoeira e poderácausar alguns dissaboresaos menos atentos, sobre-tudo depois de começar aficar com os trilhos fun-dos.

2ª Etapa 07/01/07Portimão – Málaga

3ª Etapa 08/01/07Nador – Er Rachidia

4ª Etapa 09/01/07Er Rachidia – Ouarzazate

5ª Etapa 10/01/07Ouarzazate – Tan Tan

6ª Etapa 11/01/07Tan Tan – Zouérat

7ª Etapa 12/01/07Zouérat – Atar

Repouso em Atar 13/01/07

Adélio Machado

Paulo Marques

Ligação 115 km

Especial 117 km

Ligação 260 km

Total 492 km

Ligação 15 km

Especial 67 km

Ligação 425 km

Total 507 km

Ligação 205 km

Especial 252 km

Ligação 192 km

Total 649 km

Ligação 96 km

Especial 405 km

Ligação 178 km

Total 679 km

Ligação 170 km

Especial 325 km

Ligação 280 km

Total 775 km

Ligação 414 km

Especial 394 km

Ligação 9 km

Total 817 km

Ligação 4 km

Especial 542 km

Ligação 34 km

Total 580 km

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