View
3.435
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Open Innovation e o Cenário Brasileiro. Palestra realizada na FIA em 06.06 por Bruno Rondani da Allagi. Inovação Aberta no Brasil
Citation preview
Open Innovation e o Cenário Nacional
Realização:
Tecnologia 1
Tecnologia 2
Tecnologia 3Pe
rfo
rma
nc
e
Tempo
Technological
Discontinuities
Tushman & Anderson
(1986)
Disruptive
Technologies
Christensen
(1997)
Creative
Destruction
Schumpeter
(1942)
Inovação Radical
O Desafio da Inovação Radical
Sustaining vs
Disruptive
Christensen
(2003)
Exploration vs
Exploitation
March
(1991)
Radical vs
Incremental
Leifer
(2000)
Inovação
IncrementalCre
sc
ime
nto
Tempo
Inovação
Radical
Investidores pressionam os executivos para crescer e continuar crescendo cada
vez mais rápido
Para sustentar esse crescimento, o executivo deve
assumir riscos que são inaceitáveis para estes mesmos investidores
O Desafio da Inovação Radical
C. Christensen, The Innovator Solution (2003)
Gênese de uma Inovação Radical
The Economist (SURVEY: INNOVATION IN INDUSTRY, Industry gets religion, Feb 18th 1999)
Economia de Escala e Escopo
• Modelo de inovação integrado verticalmente
• P&D interno específico para a empresa
• Empresas criam barreiras de entrada através de economias de escala e escopo Chandler
(1990)
Surgimento dos grandes laboratórios de P&D
corporativos
Menlo Park
(1876)
Bell Labs
(1920)
Xerox Parc
(1970)
MS Research
(1991)
Investimento em P&D
Novos Produtos
Nova tecnologia
Aumento de vendas e lucros
Ciclo Virtuoso: Closed Innovation
Pesquisa Desenvolvimento
Empresa A
Empresa B
O Funil da Inovação
Fonte: Henry Chesbrough ,Open Innovation, 2003
Exemplos de Funis da Inovação em Empresas Brasileiras: VIII Conferência Anpei
Fatores de Erosão do Closed Innovation
Fonte: National Science Foundation, Science Resource Studies, Survey of Industrial Research Development
Gastos com P&D nos EUA por tamanho de empresa
Tamanho Empresa 1981 1989 1999 2005
< 1000 funcionários 4,5% 9,0% 22,5% 24,0%
1000–4999 6, 0% 7,5% 13,5% 15,5%
5000–9999 6,0% 5,5% 9,0% 8,0%
10000–24999 13,0% 10,0% 13,5% 15,0%
25000+ 71,0% 67,5% 41,5% 37,5%
Fatores de Erosão do Closed Innovation
Fonte: Dado da Indústria Farmacêutica, extratido de Henry Chesbrough , Open Business Models, 2006
11%
15%
Fatores de Erosão do Closed Innovation
...
...
...
Fonte: National Venture Capital Association
Fatores de Erosão do Closed Innovation
Fatores de Erosão do Closed Innovation
Investimento em P&D
Novos Produtos
Nova tecnologia
Aumento de vendas e lucros
Aquisição ou abertura de
capital
Engenheiros-chave abrem novo negócio
Venture Capital
Fim do Ciclo Virtuoso do Closed Innovation
O que é Open Innovation?
A Era do Open Innovation
Source: SCA presentation for ”RenewingGrowthfrom Industrial R&D,”10th Annual InnovationConvergence,
Minneapolis,September27, 2004; stolen with pride from Prof. Henry Chesbrough UC Berkeley
Our current
market
Our new
market
Other firm´s
market
External technology
insourcing
Internal
technology base
External technology base
Internal/external
venture handling
Licence, spin
out, divest
Closed Innovation vs. Open Innovation
Nem todos os talentos do setor trabalham para nós
O P&D externo pode criar valor significativo
O P&D interno é necessário para capturar parte deste valor
Nós não precisamos originar a pesquisa para lucrar a partir dela
Se fizermos o melhor uso de idéias internas e externas venceremos
Podemos lucrar com o uso de nossa propriedade intelectual por parte de
terceiros
Devemos contratar os melhores talentos
Nós mesmos devemos descobrir, desenvolver e vender
Se descobrirmos antes, conseguiremos colocar no mercado primeiro
Se nós criarmos as maiores e melhores idéias em nosso setor, venceremos
Devemos controlar nossa propriedade intelectual, a fim de que nossos concorrentes
não lucrem com nossas idéias
Custos de desenvolvimento interno
Receita
Receita
Custos
Modelo fechado(no passado)
Custos de desenvolvimento interno
Receita
Modelo fechado(hoje)
Receita
Spin-offs
Novos mercados
Novas Receitas
Modelo aberto(futuro)
Custos de desenvolvimento interno
e externo
Royalties
Valor de mercado Xerox vs. Spin offs
Xerox
Soma
Fonte: Henry Chesbrough ,Open Innovation, 2003
Funil de desenvolvimento na Intel
A&D: Acquire and Develop
55 startups adquiridas entre 2002 e 2007Desde 1993 foram mais de 120 no total
Apple
Empreendedor traz a idéia
do iPod para a Apple
Desenvolvedor independente Tony
Fadell desenvolve a solução
iPod/iTunes em 8 semanas
Apple contrata Tony para criar e
liderar uma equipe de 35 pessoas da
Philips, IDEO, General Magic, Apple,
Connectix e WebTV
Apple desenvolve a interface com
usuário e design
PortalPlayer gerencia o design
técnico, provendo o reference design
em colaboração com a Apple
Fonte: Henry Chesbrough, Industrial Technology Research Institute Conference, October 12, 2007
Tudo em
6 meses!!!
Prêmio de U$ 10 milhões para
os melhores aplicativos
http://code.google.com/android/
www.parc.com/about/startup/ www.microsoftstartupzone.com
“A Era da Inovação no Brasil”
1 • Lei de Inovação (2004)
2 • Lei do Bem (2006, 2007, MP487)
3 • Programa Subvenção Pesquisador na Empresa – 01,02,03/2006 Finep
4 • Subvenção Econômica à Inovação – 01/2006 e 01/2007
5 • Programas Capital Empreendedor Finep
6 • Programas das FAPs (PIPE, PITE, PAPPE)
7 • Programas de Financiamentos Reembolsáveis Finep, BNDES
8 • Fundos Setoriais
9 • Bolsas CNPq, etc...
Marco legal da inovação tecnológica
• Cria um ambiente propício às parcerias estratégicas entre poder público, agências de fomento, empresas nacionais, instituições científicas e tecnológicas e organizações de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de P&D.
Lei de Inovação - nº 10.973 12/2004
• Oferece incentivos fiscais para apoiar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica das empresas.
Lei do Bem - Capítulo III - nº 11.196 11/2005
Ministério da Ciência e Tecnologia - http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/4942.html
Lei do Bem – Artigo 19-A
• Art. 19-A. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e dabase de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, os dispêndios efetivados emprojeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica a ser executado por InstituiçãoCientífica e Tecnológica - ICT (...).
• § 1o A exclusão de que trata o caput deste artigo:
• I - corresponderá, à opção da pessoa jurídica, a no mínimo a metade e no máximo duas vezes e meia ovalor dos dispêndios efetuados (...)
Exclusão de 50% a 250% dos dispêndios com projetos em
parceria com universidades da base de cálculo do IR e CSLL
Pode-se chegar entre 85% e 100%* de economia no valor do projeto caso
a empresa abra mão da Propriedade Intelectual!
(*Bancos: 25% de IR de 15% de CSLL)
P&D executado nas Empresas
Fonte: OCDE, MCT
37,40%
70,30% 69,60%76,40%
71,10%
62,60%
29,70% 30,40%23,60%
28,90%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
100,00%
Brasil EUA Alemanha Japão China
Outros
Empresas
Incubadoras
Fonte: ANPROTEC
Recursos de Fomento para Start-ups
Subvenção Econômica
•Desde 2006
•R$ 450 mi total por ano
•40% para pequenas empresas
INOVAR
•Desde 2000
•Seed Capital e Venture Capital
•R$ 120 mi 2008
PRIME
•Julho 2008
•R$ 1,3 bilhão – 3 anos
•1800 novas empresas
PIPE - Programa de Inovação Tecnológica em Pequena Empresa
• Criado em 1997
• até R$ 600 mil para pesquisa
• ~ R$ 30 milhões por ano
CRIATEC
• Seed Capital
• Empresas de base tecnológica (< R$ 6 mi)
• Até R$ 4 mi por empresa em duas fases
• 50 empresas por ano
Fonte: Apresentação Diretoria Científica Fapesp - 06/08/2007 / Site Finep / Plano de Ação 2007-2010 – MCT / Site Criatec
Fomento
FNDCT
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Orçamento previsto
Fundos Setoriais
R$
mil
hõ
es
Fonte: Plano de Ação 2007-2010 - MCT
Recursos para fomento à pesquisaR
$ M
ilh
õe
s
co
rren
tes
Fomento
0
100
200
300
400
500
600
700
800
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Metas Tesouro Fundos
Fonte: Plano de Ação 2007-2010 - MCT
Private Equity e Venture Capital
3,71
4,95 5,02 4,7 4,795,58
16,72
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2007
Capital comprometido em operações de Private Equity e
Venture Capital e no Brasil (em US$ bilhões)
Fonte: Revista Valor Financeiro Especial – Setembro 2007
Fomento
PITE - Pesquisa em Parceria para
Inovação Tecnológica
• Criado em 1995
• 49 projetos aprovados
• ~R$ 10 mi/ano
Convênios com Empresas
Fonte: Apresentação Diretoria Científica Fapesp - 06/08/2007
Empresa Data Valor R$
Ouro Fino Jul/06 2 mi
Oxiteno Nov/06 6 mi
Fleury Nov/06 1,4 mi
Microsoft Abr/07 1,4 mi
Telefônica Abr/07 24 mi
Padtec Jun/07 40 mi
Dedini Jun/07 100 mi
Braskem Fev/08 50 mi
Caso Natura Campus
EmpresaParceira
Incubadora de Inovação
Gestão de Propriedade Intelectual
Lab. PesquisaParcerias
SeleçãoAssessoriaInfra-estrutura
ProduçãoComercializaçãoLogísticaMercado
Institutos de
Pesquisa Patente
Fundos Públicos
ou Privados
Principais benefícios do Open Innovation
Maior desempenho do P&D
Capitalizar Tecnologias não aproveitadas
Aumento das fontes de inovação
Menor risco de perder oportunidades de mercado
Principais dificuldades do Open Innovation
Complexidade das relações: apropriação de valor
Requer novo tipo de profissional de P&D
Implantação de programas de Open Innovation são ainda recentes
Entretanto, há tempo para sentar e esperar?
Open Innovation Seminar
DATA E LOCAL
16 de junho de 2008
das 8h30 às 19h00
World Trade Center
São Paulo - SP – Brasil
www.openinnovationseminar.com.br
Programação
8:30
Bruno Rondani
Evento Participantes
Cadastramento
9:00
Henry Chesbrough
Abertura
Palestra: Open Innovation - Conceitos e Aplicações
11:20 Mesa 1: Iniciativas de Open Innovation no Brasil Henry ChesbroughNatura – Sônia TuccoriCristália - Ogari PachecoEmbraer - Hugo ResendeEmbrapa - Filipe TeixeiraIBM - Cezar TaurionFGV - Flávio Vasconcelos
14:40 Mesa 2: Open Innovation e o Sistema Nacional de Inovação
Henry ChesbroughINPI - Jorge ÁvilaPROTEC - Roberto NicolskyANPEI - Olívio ÁvilaFIEP - Rodrigo da Rocha LouresUSP - João Furtado
17:00 Mesa 3: Empreendedorismo e oportunidades trazidas pelo Open Innovation
Henry ChesbroughFINEP - Eduardo CostaInova-Unicamp - Roberto LotufoOmnisys - Luiz HenriquesUSP/Anprotec - Ary PlonskiFGV - Cláudio FurtadoFDC - Afonso Otávio CozziFGV - Tales Andreassi
www.openinnovationseminar.com.br
Apoio: Realização:
Equipe Organizadora:
• Bruno Rondani - FGV/FSA/Allagi
• Rafael Rocha Levy – Allagi
• Fabiana Grieco Cabral de Mello - Allagi
• Roberto Bernardes - FEI-ADM/ESPM-ADM
• Paulo Lemos - Inova-Unicamp
• Ana Flávia Portilho Ferro - DPCT-Unicamp
Patrocínio Platinum:
Patrocínio Silver:
VSE - VALE SOLUÇÕES
EM ENERGIA
www.openinnovationseminar.com.br
Bruno Rondani – [email protected]
(011) 4508-2755
www.openinnovationseminar.com.br
blog.allagi.com.brRealização:
Ajustando as velas para viabilizar a inovação