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OPERAÇÃO DE SALVAMENTO EM ESPAÇO CONFINADO
CNPJ 32.049.587/0001-10 Inscrição Municipal 00.009.083
Consultoria e Ensino Especializado Ltda
LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL:
OSHA – OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTHADMINISTRATION (ADMINISTRAÇÃO DESEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL);
NIOSH – NATIONAL INSTITUTE FOROCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH(INSTITUTO NACIONAL DE SEGURANÇA ESAÚDE OCUPACIONAL);
LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO NACIONAL:
NBR Nº14.787 - espaço confinado -
prevenção de acidentes, procedimentos e
medidas de proteção
NR Nº33 - segurança e saúde nos trabalhos
em espaços confinados
DEFINIÇÃO DE E.CNR 33 - ITEM 33.1.2 -
Espaço Confinado é qualquer área ou ambientenão projetado para ocupação humana continua, quepossua meios limitados de entrada e saida , cujaventilação existente é insuficiente para removercontaminantes ou onde possa existir a deficiência ouenriquecimento de oxigênio.
PORQUE ENTRAR NO E.C ?
- INSPEÇÃO
- LIMPEZA
- MANUTENÇÃO
- CONSERTOS E REPAROS
- PINTURA
- EMERGÊNCIA E
SALVAMENTO
ONDE É ENCONTRADO O ESPAÇO CONFINADO?
SERVIÇOS DE GÁS.
SERVIÇOS DE ÁGUAS E ESGOTO.
SERVIÇOS DE ELETRICIDADE.
SERVIÇOS DE TELEFONIA.
CONSTRUÇÃO CIVIL.
BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS.
SIDERÚRGICAS E METALÚRGICAS.
AGRICULTURA.
AGRO-INDÚSTRIA.
.
Silos
65%4%5%6%
7%
13%
ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES
65% - ATMOSFERAS PERIGOSAS
13% - ENGOLFAMENTO
7% - APRISIONAMENTO
6% - ESTRESSE POR EXPOSIÇAO AO CALOR
5% - ELETROCUSSÃO
4% - OUTROS
FONTE:
NIOSH
FATORES MAIS COMUNS
- FALHAS NA IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
- TENDÊNCIA A CONFIAR NOS SENTIDOS
- TENTATIVAS DE RESGATE
RESGATISTA
ESPAÇO CONFINADO
TRIÂNGULO DO RESGATISTA EM
ESPAÇO CONFINADO
A soma destes fatores resultam em:
+ SEGURANÇA + TRANQUILIDADE + EFICIÊNCIA
Preparo Técnico
Preparo
Físico Preparo
Psicológico
ESPAÇO CONFINADO
PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
FALTA OU EXCESSO DE OXIGÊNIO.
INCÊNDIO OU EXPLOSÃO, PELA PRESENÇA DE
VAPORES E GASES INFLAMÁVEIS.
INTOXICAÇÕES POR SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS.
INFECÇÕES POR AGENTES BIOLÓGICOS.
AFOGAMENTOS.
SOTERRAMENTOS.
QUEDAS.
CHOQUES ELÉTRICOS.
Oxígênio
Explosões
Poeiras Explosivas
Intoxicação
Mecânicos
Quedas
Eletricidade
MorteGases, Vapores e Névoas
Baixa Luminosidade
PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS
CONFINADOS
PRINCIPAL RISCO
ATMOSFÉRICO (Segundo a OSHA 90% são ligadas as ameaças atmosféricas)
PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
InflamáveisMetano, Butano, GLP, Gás Natural, Hidrogênio, Vapor de Gasolina, Alcool.
TóxicosCloro, Amônia, Monóxido de Carbono, Gás Sulfídrico
AsfixiantesNitrogênio, Argônio, Dióxido de Carbono.
Riscos AtmosféricosA exata natureza do risco, depende do tipo de gás que está
presente, mas em geral, nós dividimos em três classes:
PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
Qualquer condição que
coloque um risco imediato de
morte ou que possa resultar
em efeitos à saúde
irreversíveis ou imediatamente
severos ou que possa resultar
dano ocular, irritação ou outras
condições que possam impedir
a saída de um espaço
confinado.
CONDIÇÃO IMEDIATAMENTE PERIGOSA A VIDA OU A
SAÚDE -IPVS
PRINCIPAIS RISCOS NOS TRABALHOS EM EC
IDHL - Immediately Dangerous to Health and life
Um local é considerado IPVS quando ocorre
uma das seguintes situações:
A concentração do contaminante é maior que a
concentração IPVS;
A concentração de Oxigênio é inferior a 21% por
razões desconhecidas e não controladas;
O teor de Oxigênio é inferior a 12,5% a nível do mar;
A pressão atmosférica do local é inferior a 450 mmHg;
A pressão parcial de Oxigênio é inferior a 95 mmHg.
CLASSIFICAÇÃO DE UMA ATMOSFERA IPVS
O EMPREGADOR DEVE ELABORAR E IMPLEMENTAR
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA E RESGATE ADEQUADOS AOS
ESPAÇOS CONFINADOS INCLUINDO, NO MÍNIMO:
A) DESCRIÇÃO DOS POSSÍVEIS CENÁRIOS DE ACIDENTES,
OBTIDOS A PARTIR DA ANÁLISE DE RISCOS;
B) DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE SALVAMENTO E PRIMEIROS
SOCORROS A SEREM EXECUTADAS EM CASO DE EMERGÊNCIA;
C) SELEÇÃO E TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE
COMUNICAÇÃO, ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA, BUSCA,
RESGATE, PRIMEIROS SOCORROS E TRANSPORTE DE VÍTIMAS;
EMERGÊNCIA E SALVAMENTO – NR 33
D) ACIONAMENTO DE EQUIPE RESPONSÁVEL, PÚBLICA OU PRIVADA, PELA EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DE RESGATE E PRIMEIROS SOCORROS PARA CADA SERVIÇO A SER REALIZADO; E
E) EXERCÍCIO SIMULADO ANUAL DE SALVAMENTO NOS POSSÍVEIS CENÁRIOS DE ACIDENTES EM ESPAÇOS CONFINADOS.
EMERGÊNCIA E SALVAMENTO – NR 33
O PESSOAL RESPONSÁVEL PELA
EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DE
SALVAMENTO DEVE POSSUIR APTIDÃO
FÍSICA E MENTAL COMPATÍVEL COM A
ATIVIDADE A DESEMPENHAR.
A CAPACITAÇÃO DA EQUIPE DE
SALVAMENTO DEVE CONTEMPLAR
TODOS OS POSSÍVEIS CENÁRIOS DE
ACIDENTES IDENTIFICADOS NA ANÁLISE
DE RISCO.
EMERGÊNCIA E SALVAMENTO – NR 33
EQUIPE IDEAL DE EMERGÊNCIA E
SALVAMENTOESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO “ICS”
(SISTEMA DE COMANDO DE INCIDENTES)
CMT. DO INCIDENTE
CHEFE DE OPERAÇÕES CHEFE DA LOGISTICA EQUIPE DE 1O SOCORROS
AGENTE DE SEGURANÇA
OBSERVADOR (VIGIA)
RESGATISTAS (MIN. 02)
RESGATISTAS DE APOIO(MIN. 02)
FASES DA OPERAÇÃO DE EMERGÊNCIA E SALVAMENTO
1 - PREPARAÇÃO
2 - AVALIAÇÃO
3 - PRÉ-ENTRADA
4 - ENTRADA E RESGATE
5 - TÉRMINO DA OPERAÇÃO
Detectores de gases
Deveremos utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro,
provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões
eletromagnéticas ou interferências de rádio-frequência;
Bomba Elétrica -Automática
Antes de Entrar
(do lado de fora)
Medir (succionar a amostra),em diferentes “alturas” antes de entrar
no Espaço Confinado.
Bomba Manual
O equipamento deverá estar pré-calibrado.
Detectores de Gases
Técnicas de Medição
O2
Os Alarmes de concentração de oxigênio devem serajustados para alarmar com valores abaixo de 19,5 % eacima de 23 % em volume.
23,0% Excesso de O2
20,9% Normal
19,5% Deficiência de O2
Monitorando o Oxigênio
Níveis de Alarme
Medição em Diferentes
Níveis de Altura
Devido à densidade dos gases.
CH4 = 0,55
CO = 0,97
Ar = 1,00
H2S = 1,20
Gasolina = 3 a 4
EXPLOSIVA
Combustível
0%
POBRE
L.I.E. L.S.E.
EXPLOSIVA RICA
100%Ar 0% Ar
100%
Muito Gás e pouco ArPouco Gás
L.I.E. é o ponto
onde existe a
mínima
concentração para
que uma mistura de
ar + gás/vapor se
inflame.
L.S.E. é o ponto
máximo onde ainda
existe uma
concentração de
mistura de ar +
gás/vapor capaz de
se inflamar.
Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Limites de Explosividade
L.I.E e L.S.E
5% 15%100%
EXPLOSIVA
EXPLOSIVA
0%
Metano
L.I.E.
POBRE RICA
0% 100%
L.I.E. L.S.E.
50 %
LIE = Limite Inferior de Explosividade
Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Limites de ExplosividadeMetano – CH4
Propano
Butano
Correlação entre LIE dos gases
inflamáveis
Metano
0%
Acetileno
Hidrogênio
Etano
Gasolina
Octano
Metanol
5%
1,5%
1,8%
1,5%
4%
6,7%
1%
3%
1,4%
10% LIE
Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Práticas Seguras10% L.I.E.
Aparência:
Por não possuir cheiro, nem cor, podemos não perceber sua presença, não prevendo a ventilação do local.
Monitorando Gases Tóxicos
Monóxido de Carbono - CO
Onde encontramos:
resultado de queima incompleta de
combustíveis
fornos
caldeiras
solda
Motores a combustão
Geradores a diesel, gasolina
resultante do processo
Limites de Tolerância
IPVS 1200 ppm
BRA 39 ppm
TLV(EUA) 25 ppm
Limites de inflamabilidade no ar:
LSE: 75 %
LIE: 12 %
Temperatura de ignição
609,3 °C
Ponto de fulgor
-191 °C
Densidade relativa do vapor
0,97(Fonte CETESB)
É absorvido pelo pulmão até
100 vezes mais rápido que o Oxigênio.
Sintomasdor de cabeça,
desconforto
tontura
confusão,
tendência a cambalear
náuseas
vômitos
palpitação
inconsciência
10.000 ppm
Fatal
Tratamento
Câmara Hiperbárica
Transfusão de Sangue
Monitorando Gases Tóxicos
CO – Efeitos da Asfixia Bioquímica
Aparência:
Apresenta cheiro de ovo podre
inibe o olfato após exposição.
Monitorando Gases Tóxicos
Gás Sulfídrico - H2S
Onde encontramos:
industrias de papel
águas subterrâneas
água e esgoto
decomposição de matéria orgânica vegetal
e animal
reservatórios de petróleo e nos campos
onde há injeção de água do mar.
mecanismos de dissolução de sulfetos
minerais,
formação bacteriológica, atividade da
bactéria redutora de sulfato – BRS, no
interior do reservatório...
(Fonte: Mario Cesar - Petrobras –E&P-Serv)
Limites de Tolerância
IPVS 100 ppm
BRA 8 ppm
TLV(EUA) 10 ppm
Limites de Inflamabilidade no ar:
LSE: 45%
LIE: 4,3%
Temperatura de ignição
260,2 °C
Ponto de fulgor
GÁS INFLAMÁVEL
Densidade relativa do vapor
1,2(Fonte CETESB)
TLV-TWA - Time Weightdet Average – (Média Ponderada
de Tempo)
São valores referentes à concentrações de média
ponderada no tempo para um dia normal de trabalho.
Normalmente são consideradas oito horas diárias.
É a concentração máxima à qual um trabalhador pode
ficar exposto durante um período máximo de 15 minutos
com intervalos de uma hora entre as exposições e com
um máximo de quatro exposições por dia.
TLV - STEL - Short Term Exposure Limit – (Limite de
Exposição de Curto Período)
TLV - Threshold Limit Values - (Valor Limite de
Tolerância / Jornada de Trabalho – 40h/sem.)
Considerado um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser humano.
Monitorando Gases Tóxicos
Gás Sulfídrico H2S
Sintomas
Irritação dos olhos,
Garganta e pulmões
Tosse
Perda da consciência
Paralisia respiratória
1.000 ppm
Fatal
PRINCIPAIS EPI’S - Capacete de Segurança
Cinto de Segurança -
tipo Pára-quedista
- EPR
- Luva técnica
- Roupa
adequada
Botas -
Ventilação Em Espaços Confinados
Objetivo
A ventilação visa restabelecer a condição atmosférica compatível com a saúde humana,
reduzindo as concentrações de substâncias tóxicaspresentes no Espaço Confinado,
...bem como manter a concentração de gases ou vapores inflamáveis abaixo da faixa de
explosividade.
Ventilação é o procedimento de movimentar continuamenteuma atmosfera limpa para
dentro do espaço confinado.
Ventilação Em Espaços Confinados
Definição
Ventilação em Espaços Confinados
Situações de Risco
A monitoração atmosférica pode indicar em um Espaço Confinado diversas situações de risco, tais
como:
deficiência de oxigênio,
presença de gases tóxicos,
presença de gases ou vapores inflamáveis,
elevação de temperatura,
entre outras...
Manter as condições atmosféricas
aceitáveis na entrada e durante
toda a realização do salvamento,
monitorando, ventilando,
purgando, lavando ou inertizando
o espaço confinado;
Implementar medidas
necessárias para eliminação
ou controle dos riscos
atmosféricos em espaços
confinados;
Existem alguns tipos de ventilação mecânica que são:
Insuflação
Exaustão
Combinado
Ventilação Em Espaços Confinados
Métodos de Ventilação
Normalmente, possuem dupla função, dependendo de qual extremidade está conectado o duto de ventilação, podemos ter
insuflador ou exaustor.
Considerar ainda:
Capacidade de Fluxo (Vazão)
Curva Vazão x Pressão
Alimentação (Elétrico ou Combustível)
Certificado para área classificada
Peso
Mobilidade
Nível de Ruído
Ventilação Em Espaços Confinado
Equipamentos
Ventilador/Exaustor
Dutos ou traquéia – são utilizados para direcionar o fluxo de ar entre insuflador e
espaço confinado.
São normalmente flexíveis e podem ser sanfonados para facilitar manuseio e
guarda.
Deve ser dimensionado levando em consideração seu diâmetro e comprimento
a alcançar.
Ventilação Em Espaços Confinados
Dutos
Entrada de ar fresco e limpo
O insuflador deve estar posicionado com o lado de aspiração direcionado para fora e afastado da entrada do espaço
confinado.
Devemos verificar se o insuflador não está posicionado de modo a aspirar o ar expelido e enviá-lo de volta para o
espaço confinado.
AterramentoDevemos verificar o aterramento dos dutos para evitar a
possibilidade de explosão por carga estática.
Ventilação Em Espaços Confinados
Cuidados Importantes
MEDIDAS DE SEGURANÇA – VENTILAÇÃO
O USO DE OXIGÊNIO PARA VENTILAÇÃO DE LOCAL
CONFINADO AUMENTA O RISCO DE INCÊNDIO E
EXPLOSÃO.
NÃO VENTILAR
ESPAÇOS CONFINADOS
COM OXIGÊNIO
TÉCNICA DE RESGATE
Providenciar a necessária renovação do ar, por meio de
ventiladores e/ou exaustores e aplicação das técnicas
apropriadas.
Estabilização do material
Tripé
Insulflador Equipamento
de resgate
EPR
TÉCNICA DE RESGATE
Proceder à abordagem da ocorrência