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Revista dos alunos Dalvit Greiner, Estefânia Cordeiro, Fernando Catao e Alex do Curso de Gestão Cultural da PUCMINAS/COREU com o artista plástico Carlos Passos.
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ESTEFÂNIA DALVIT
ALEX FERNANDO
Op
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IEC—PUCMINAS GESTÃO DE PROJETOS CULTURAIS
HISTÓ
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PROFESSORA LUCIANA BICALHO PIACENZA
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS CULTURAIS
Trabalho apresentado à disciplina História da Arte
Moderna e Contemporânea, do curso de Pós-
graduação em Gestão de Projetos Culturais da Pon-
tifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Professora Luciana Bicalho Piacenza
Belo Horizonte
2012
A Optical Art A obra de Carlos Passos e a Op Art
3
ANTES, O CINETISMO
A energia cinética, que na Física
significa o trabalho necessário para
colocar um corpo em movimento do
zero ao infinito, inspirou os artistas
a incorporarem o movimento, a i-
deia de ou ainda a ilusão de movi-
mento e velocidade à obra de arte,
ou seja, na Arte Cinética “o movi-
mento constitui o princípio da es-
truturação”.
A Op-art surge dentro da Arte
Cinética, na medida em que admite
os seus princípios, mas, inicialmente,
não abre mão do suporte tradicional
– a tela e a virtualidade do movi-
mento – para expressar suas ideias.
Daí a construção do desenho e da
pintura transmitindo a sensação ou
ilusão de movimento contínuo e da
ilusão de ótica, pois para Vasarely
(1906-1997) “o movimento ótico,
ainda que ilusório, não pertence por
acaso ao cinetismo?”
Capa: Bridget Riley, Movement in
Squares, 1961
Móbile, de Alexander Calder (1898-1976)
Victor Vasarely (1906-1997)
5
“Op-art” é uma abreviação do termo inglês
“optical art” que significa “arte óptica” que tem co-
mo principio estruturante uma valorização do olho e
do olhar exigindo para si “menos expressão e mais
visualização”. Não é considerado um movimento,
mas apenas uma vertente da Arte Cinética diferenci-
ando da mesma na utilização de “objetos planos e
formas geométricas” para sua construção. É uma
“forma de arte abstrata caracterizada pela utilização
de figuras geométricas, especialmente em padrões
de cor preta e branca, cuja repetição exaustiva resul-
ta num dinamismo visual que cria efeitos de ilusão
óptica nos espectadores. Estes efeitos são caracteri-
zados por sensações de movimento e sugestões de
vibrações que se modificam quando o observador
muda de posição, simbolizando a possibilidade cons-
tante de transformação da realidade quem o Homem
vive.”
M. C. Escher
1898-1972
Homem com cubo, 1958
6
O termo foi usado
pela primeira vez em ou-
tubro de 1964 pelo Time
Magazine num artigo
descrevendo este novo
estilo de arte cunhando o
termo “Optical Art” que
depois se popularizou
como “Op-art”. O termo
foi definitivamente incor-
porado pela crítica na
História da Arte após a
exposição The responsive
eye (O olho que respon-
de, no MoMA, em Nova
York, 1965).
7
A “Op-art” é, em geral, uma arte abstrata que trabalha com padrões de preto e
branco criando ilusões de movimentos, clarões, vibrações, deformações e inchaços.
Muito próxima da Matemática – pelo uso de padrões geométricos – apresenta-se mui-
tas vezes como uma arte cerebral, sistematizada e exata. Porém, as ilusões e as sensa-
ções provocadas, a voluptuosidade das linhas e o pulsar induz o espectador a explorar
e reconhecer suas possibilidades e seus limites e consequentemente a sua humanida-
de.
No século XX, a tecnologia cinematográfica e televisiva, com seus suportes planos
e a disponibilidade cada vez maior, tornaram-se veículos ideais para a apresentação
desta vertente artística. No século XXI, o computador passa a ser a ferramenta ideal e
seu principal veículo de expressão.
“A dinâmica da pintura na Op Art é alcançada com a oposição de
estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o
efeito óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados
constantemente, criando a ilusão de perspectiva. A interação de cores,
baseado nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de
cores complementares são a matéria prima da Op Art. A técnica "moire",
aplicada no trabalho "Current", de Bridget Riley, é um bom exemplo.
Nela, há a criação de um espaço móvel, produzindo um efeito
denominado "whip blast" (explosão do chicote). Esta técnica, assim como
a maioria das técnicas utilizadas na Op Art, exploram as possibilidades do
fenômeno óptico na criação de volumes e formas virtuais.”
Victor Vasarely
1906-1997
Zebra, 1938
8
Lothar Charoux
1912-1987
Lotar Charoux.
Vibrações ,1972
Se pensarmos a ideia de movimento podemos ir até a pré-história, às grutas de
Lascaux para percebermos que o homem já construía tal ideia a partir do traço. Porém,
a ilusão criada pela “Op-art” explode em 1965 e tem seu auge nesta década, apesar de
já ser traduzido desde o início do século XX com Escher e Vasarely.
Nas décadas de 1950-60, a popularização da vertente se deu, como já dissemos,
pela televisão e o cinema, mas principalmente pela moda com a estamparia de tecidos
e sua consequente exposição pública.
9
A exposição em Nova York, em 1965, reuniu 123 pinturas e esculturas de 100
artistas de 15 nações. Os principais expoentes desta vertente são: Victor Vasarely,
Richard Anuszkiewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland, Larry Poons,
Alexander Calder, Youri Messen-Jaschin, Julian Stanczak, Patrick Hughes, Julio Le
Parc, Marta Boto, Luis Tomasello, Yvaral (filho de Vasarely), Carlos Cruz-Diez, Jesús
-Raphael Soto.
No ressurgimento dos anos 1980, destacamos Philip Taaffe e Peter Schuyff.
No Brasil, destacam-se Lothar Charoux, Almir Mavignier, Ivan Serpa, Abraham
Palatinik e Luiz Sacilotto.
Op
Art
iP
ho
ne w
allp
ap
ers
10
Kenneth Noland
1924-2010
Jesus-Raphael Soto
1923-2005
Ivan Serpa
1923-1973
Luiz Sacilotto
1924-2003
Grupo Ruptura, 1952.
Jesús-Raphael Soto
Horizontal Movement,
1963
Ivan Serpa, Geometrias,
Luiz Sacilotto,1980
Kenneth Noland
Blue Extend, 1962
11
Julian Stanczak
1928-
Yaacov Agam
1928-
Abraham Palatinik
1928
François Morellet
1926-
Almir Mavignier
1925-
Marvignier, Two Squares, 1967
François Morellet - Répartition
Régulière De Carrés. Original
1971
Stanczak, 1966 Palatinik, 2000 Yaacov Agam, s/d
12
O principal nome da “Op-art” no Brasil foi o escultor, pintor e desenhista Luiz Saci-
lotto (1924-2003).
Além dele, “realizaram experiências óticas em seus trabalhos: Lothar Charoux
(1912-1987), Almir Mavignier (1925), Ivan Serpa (1923-1973), Abraham Palatinik
(1928), entre outros.”
Templo de Amarelo Radiante, 1958
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MODA
Na década de 1960, Larry Aldrich encomendou uma co-
leção de estampas inspirada nas obras da pintora britânica
Bridget Riley. Mais tarde, em 2009, Pierre Cardin cria uma
coleção com a mesma inspiração.
Para 2012 os grandes estilistas claramente se inspiram
nessa vertente, tanto no exterior quanto no Brasil com mar-
cas como Amapô, Neon e André Lima.
AS INFLUÊNCIAS DA OP ART
NAS OUTRAS ARTES
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Claude Tousignant
1932-
Guido Molinari
1933-2004
ARQUITETURA E URBANISMO
Claramente inspirado na “Op-art” são as sensações de ondulações das calçadas de
Copacabana no Rio de Janeiro. Compare esta obra de Bridget Riley com o traçado de
Burle Marx para os calçadões de Copacabana.
A Op Art estava no ar nos anos 1960. Anterior à obra de Riley, os contornos de
Copacabana já existiam desde o início do século, porém, Burle Marx deu-lhe maior si-
nuosidade e “o desenho ondulatório, como o mar, fica até hoje demarcado no incons-
Bridget Riley, Current, 1964 Burle Marx, Copacabana, 1970
15
Lawrence Poons
1937-
Aix-en-Provence, France --- Victor Vasarely Foundation Building
Tel Aviv, Israel—Monumento à Água, Yaakov Agam
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MÚSICA E POESIA
O diálogo com a poesia concreta se dá neste poema de Augusto de Campos,
poeta paulista do movimento denominado Poesia Concreta. Neste poema, o autor
vai criando a sensação de passagem e transformação provocando uma ilusão de in-
chaço e mudança apenas com as letras “e” e “o”. Perceba:
Caetano Veloso experimenta a sonoridade do poema criando novas sensações
onde o movimento é construído a partir dos graves e agudos lançados sobre as le-
tras “e” e “o” e o volume do som.
atrocapacaustiduplielastifeliferofugahistoriloqualubrimendimultipliorgani
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Além disso, vejam as sensações de movimento e velocidade provocadas pelos
poemas de Augusto de Campos:
Augusto de Campos
periodiplastipublirapareciprorustisagasimplitenaveloveravivaunivoracidade
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Como foram seus primeiros contatos com a arte?
Acho que arte não é algo fácil. Das pessoas
que estudaram comigo apenas eu e mais dois vira-
mos artistas. Ninguém segue a profissão. É extre-
mamente difícil ser artista. Eu ia para as aulas de
desenho com 10 anos. Na minha turma todas eram
bem mais velhos e mulheres. Foi preciso muita for-
ça de vontade para me manter. O que queria era
poder jogar bola com meus amigos. Estes por sua
vez pegavam muito no meu pé. Era duro ouvir
quando eu ia com a pastinha debaixo do braço pa-
ra a aula coisas do tipo ei “viadinho” tá indo pin-
tar? . “Você pinta com meu pinto ?”. Era dose para
leão. Tinha que gostar demais de pintura para a-
guentar aquilo e o que eu fazia era me dedicar ain-
da mais ao desenho.
BATE-PAPO COM
CARLOS PASSOS
19
Que artistas o inspiraram?
Tive vários artistas que me inspiraram. Cito por
exemplo Carravaggio, Salvador Dali, Magritte e Ru-
bens, mas Caravaggio é a grande inspiração em ter-
mos de técnica. A sua noção de claro de escuro é
que inspirou outros artistas tais como Velásquez, Re-
noir e vários impressionistas. Ele foi um mestre de
mestres. Há de se imaginar as obras belíssimas que
foram feitas por estes artistas do passado trabalhan-
do com materiais ruins, comparando-se como os de
hoje.
20
Quando você começou a pintar?
Eu tinha 11anos quando comecei a pintar . É
uma estória interessante. Com 9 para10 anos eu fui
mandando para o colégio interno. Meu pai era ad-
vogado. Pessoa muito culta e que gostava de pin-
tura e música . Quando eu estava no colégio inter-
no eu fiquei revoltado. Eu era um menino com 10
anos num colégio interno fora de Belo Horizonte.
Eu criei então uma estória em quadrinhos chama-
da: a faca. Nela alguém saía matando todo mundo
da minha casa; minha família inteira. Toda carta
que eu mandava para meu pai ia um capítulo da
estória em quadrinhos. Por incrível que pareça, ao
invés do meu pai ficar preocupado com a ideia ex-
pressa na estória em quadrinhos, ele ficou fascina-
do foi pelos desenhos. Ele me tirou do colégio in-
terno, pois ficou com dó. Fiquei lá apenas um ano
e fui mandando para o colégio Arnaldo. Meu pai,
ao invés de me levar para o psicólogo, me levou a
um colega do palácio das artes que se formou com
ele em direito - PIERRE SANTOS - casado com Iara
Tupinambá. O mesmo o aconselhou a me matricu-
lar numa escola de arte, pois achava que eu tinha
jeito. Fui então estudar com o Bracher, tio do atual
Carlos Bracher. Eu achava estranho, pois ele não
me deixava pintar, apenas desenhar. Ele dizia que o
mais importante era o desenho. A pintura você
consegue consertar, o desenho não. Demorou, mas
eu entendi que ele tinha razão. O desenho é tudo.
Após deixar o Bracher estudei com um artista cha-
mado JOÃO PONTES mais uns 3 a 4 anos e passei a
pintar sozinho. Pintar na minha concepção é tão
importante como fazer música, embora ache que a
musica é mais complexa. Pintura para mim é 90 %
ralação e 10 % inspiração.
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Qual a importância da técnica em relação à pintura?
Sempre procurei seguir parâmetros na minha profissão.
Trabalhar com materiais ruins é impensável. É preciso
escolher bens os materiais e fazer o preparo adequado
da tela. A técnica é o mais importante. Por exemplo,
não se pode usar o acrílico em cima do óleo, pois o a-
crílico irá se soltar. O contrário é possível. Vejo por e-
xemplo nas exposições na feira hippie pessoas apenas
pintando sem nenhuma preocupação com a técnica. É
o caso de pintar apenas por pintar. Se eu pusesse um
quadro meu numa feira eu não conseguiria expor meus
quadros numa galeria. Como artista profissional tenho
que me ater a parâmetros.
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Quando começa sua carreia profissional?
Eu fiz meu primeiro vestibular para psicologia, depois administração de empre-
sas, porque meu irmão trabalhava na Andrade Gutierrez. Fui para os EUA e fiquei lá um
ano em Los Angeles na UCLA – Califórnia. Lá conheci o design e me encantei. Era mis-
turar pintura, desenho e arte com algo técnico. Queria aprender a fazer um desenho
técnico misturando com isso arte. Na volta me matriculei na
FUMA e me formei em desenho industrial e programação visual. Passei então grande
parte da minha vida trabalhando na Andrade Gutierrez fazendo perspectivas em plan-
tas. Eu levantava as plantas das obras em perspectiva. Eu não podia errar. Não é como
hoje com os programas, tal como o AUTOCAD, no qual basta inserir as medidas da
planta. Eu precisava criar o desenho das plantas de obra que seriam feitas tais como
barragens e plantas de prédios.
Trabalhei na Andrade Gutierrez por 35 anos e ao sair levei minha prancheta. Em
muitas vezes precisei pregar minha prancheta para aumentá-la de modo a conseguir
achar a linha do horizonte, estabelecer pontos de fuga e, deste modo, conseguir criar a
arte da obra. Era muito trabalhoso. Assim eu iniciei na pintura aliando-a a área técni-
ca. Depois de muitos anos resolvi deixar a Andrade Gutierrez e me dedicar apenas à
pintura. Ainda na empresa eu fazia, nos momentos de folga, pinturas artísticas, come-
cei a participar de leiloes e comecei a ganhar um bom dinheiro nas galerias. As discus-
sões de preços eram difíceis no início, pois eu era um artista desconhecido. Uma das
minhas maiores alegrias foi um dos meus quadros, que incialmente estava cotado a
500,00, ser arrematado por 1200,00, com disputa de preço. Foi uma das minhas maio-
res alegrias. Meus quadros nunca chegavam ao preço mínimo . Do preço inicial, por e-
xemplo 500,00, chegavam a muito em 300,00. Quando os preços começaram a passar
do valor mínimo notei então que eu passava a ser conhecido.
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Passei a vender muitos quadros e, a partir disso, me dedicar somente à pintura.
Quando trabalhava na Andrade Gutierrez eu me dedicava à pintura apenas nos mo-
mentos de folga e nas madrugadas. Eu estava infeliz e minha família estava ficando
muito sozinha. Cheguei a perder um torneio de peteca, pois tive que me apresentar
às pressas na empresa, pois ela precisava urgente de uma arte na planta para partici-
par de uma concorrência pública. Eu estava muito triste. Passei a trabalhar somente
com pintura. Montei meu atelier, fiz cartões e expus em várias galerias. A partir dai
são tempos de vacas gordas e tempos de vacas magras. Tenho trabalhos importantes
como por exemplo fazer todos os retratos dos ex-presidentes da FIEMG, dos verea-
dores da câmara de belo horizonte, fiz painéis que estão expostos no hall do hotel
Ouro Minas e vários outros projetos.
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Quais são seus principais temas que você utiliza ao pintar?
A nossa tendência é abstrair, porém eu não me abstraio completamente. Sempre
há espaço para a figuração na minha arte. Não consigo apenas “jogar tinta”. Eu
preciso desenhar antes. Fazer um estudo preliminar. É um vicio Trabalho muito
com o nu, com animais, flores e natureza morta . Eu trabalho muito com decora-
doras. Várias delas veem ao meu atelier . Há pessoas que compram meus cavaletes
sujos de tinta, pois acham que há neles alguma forma de arte. Eu era muito deslei-
xado com meu atelier.
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Sujeira e tinta para todo o lado. Gosto mesmo é de fazer abstratos com volume.
Alguns dos meus quadros serviram de inspiração para a produção de joias. Na-
queles desenhos havia uma forma que alguém gostou e gerou joias com formas
bem bacanas. Meus quadros iniciais tinham enfoque na figura e meus traços fo-
ram pouco a pouco caminhando para a abstração, porém ainda com o desenho.
Além da pintura também trabalho com escultura e com materiais diversos
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FEZ-SE ESTA REVISTA COM AS
SEGUINTES CONSULTAS:
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Mc-
Graw Hill do Brasil, 1983.
FIGUEIREDO, Laura Villas Boas; FARIA, José Neto de; MEIREL-
LES, Junia C. J. Parreira; NAVALON, Eloize; Design e arte duran-
te os anos 60 e 80: Pop, Op, Psicodelismo, Anti-Design e Radi-
cal Design.
MARTNEZ, Amanda; MONTEIRO, Danielle; CABRAL, Felipe; CIR-
NE, Rodrigo. O calçadão de Copacabana Branco no preto ou
preto no branco? Eclética, Puc-Rio Julho/Dezembro 2006
MYERS, David G. Introdução à Psicologia Geral. RJ: LTC Editora,
1999.
Revista ENJOY, São José do Rio Preto, SP
http://carlospassos.com.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_cin%C3%A9tica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Op_art
http://www.opartcafe.com/index.php/optical-art-principal-
52.html
http://www.artcyclopedia.com/history/optical.html
http://www.osnatfineart.com/optical-art.jsp
http://arthistory.about.com/cs/arthistory10one/a/op_art.htm
http://painting.about.com/od/artglossaryo/g/defopart.htm
http://educacao.uol.com.br/artes/op-art.jhtm
http://www.arthistory.net/artstyles/opart/opart1.html
http://lalaismo.wordpress.com/2010/02/11/optical-art/
http://www.comunicandomoda.com
http://biofashion.blogspot.com.br/
http://msritterperrysstudio344.blogspot.com.br
http://www.op-art.co.uk/
http://kodekopolkadot.com/public/
http://www.itaucultural.org.br/
http://www.youtube.com/watch?v=BfO6r1t0E9Q
http://www.youtube.com/watch?
v=yC3e7rmSYM4&feature=related