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organizadores:

Charlene Nayana Nunes Alves Gouveia

Daniela Heitzmann Amaral Valentim de Sousa

Kay Francis Leal Vieira

Silvana Queiroga da Costa Carvalho

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Institutos Paraibanos de Educação – IPÊDiretora Presidente: Profª Ana Flávia Pereira Medeiros da Fonseca

Coordenação do Curso de PsicologiaCoordenadora Geral: Cristiane Galvão Ribeiro Coordenadora Adjunta: Rejane Ramos Peregrino

Núcleo de Apoio Pedagógico e Experiência Docente (NAPED) do curso de PsicologiaCoordenadora: Silvana Queiroga da Costa Carvalho Membros: Camila Yamaoka Mariz Maia Charlene Nayana Nunes Alves Gouveia Daniela Heitzmann Amaral Valentim de Sousa Jaqueline Vilar Greco Ramalho Kay Francis Leal Vieira Lúcia Maria dos Santos Barreto

I SIMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ - SABERES E PRÁTICAS CONTEMPORÂNEAS

Coordenação GeralCristiane Galvão Ribeiro Silvana Queiroga da Costa Carvalho

Comissão OrganizadoraCamila Yamaoka Mariz Maia Charlene Nayana Nunes Alves Gouveia Daniela Heitzmann Amaral Valentim de Sousa Jaqueline Vilar Greco Ramalho Kay Francis Leal Vieira Lúcia Maria dos Santos Barreto Rejane Ramos Peregrino

Copyright© Institutos Paraibanos de Educação

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A532

Anais do I Simpósio de Psicologia do Unipê./ Organizado por Charlene Nayana Nunes Alves Gouveia, Daniela Heitzmann Amaral Valentim de Sousa, Kay Francis Leal Vieira, Silvana Queiroga da Cos-ta Carvalho. - João Pessoa, 2018. 77f. ISBN 978-85-87868-45-9

1.ProduçãoAcadêmica.2.PesquisaCientífica.3.Psicologia.I.Título.

UNIPÊ / BC CDU 159.9

Comissão CientíficaAline Nascimento dos Santos Silva André Ferreira Souto Maior Andressa Ferreira Souto Maior Charlene Nayana Nunes Alves Gouveia Daniela Heitzmann Amaral Valentim de Sousa Kay Francis Leal Vieira Renata Rayana Fernandes de Souza Silvana Queiroga da Costa Carvalho

Alunos ColaboradoresAline Nascimento dos Santos Silva André Ferreira Souto Maior Andressa Ferreira Souto Maior Diana Gomes da Silveira Gondim Emanuella Henriques Souto Maior Gabriela Safira de Oliveira Hardman Helisa Oliveira Pereira de Souza Guerra Jhaimysson Soares dos Santos Josenilson Gonçalves Batista Patrícia Lima Diniz Albuquerque Rejane Ramos Peregrino Renata Rayana Fernandes de Souza Sabryna Caroline Alves Targino Thaise da Silva Bastos

organizadores: Charlene Nayana Nunes Alves Gouveia Daniela Heitzmann Amaral Valentim de Sousa Kay Francis Leal Vieira Silvana Queiroga da Costa Carvalho

PRODUÇÃO EDITORIAL: núcleo de publicações institucionais (npi)

COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: FILIPE CARVALHO DE almeida

Projeto gráfico: raiff pimentel félix almeida

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Sumário

EIXO TEMÁTICO: Psicologia, relações sociais e do trabalho ...............................................................14

A RELAÇÃO DO TRANSITO DOS GRANDES CENTROS COM A QUALIDADE DE VIDA DOS MOTORISTAS: UM ESTUDO CORRELACIONAL NA CIDADE DE JOÃO PESSOA ..................... 15 DINIZ, Emanuela Conceição Alves MIGUEL, Maria Jusária Pereira OLIVEIRA, Taís Virgínio Estevão MAIA, Camila Yamaoka Mariz

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: PERCEPÇÃO DE UNIVERSITÁRIAS SOBRE O ASSÉDIO SEXUAL EM LOCAIS PÚBLICOS ........................... 16 ALBUQUERQUE, Patrícia Lima Diniz ARAGÃO, Anne Karolinne Vieira BRITO, Mônica Félix MAIOR, Emanuella Henriques Souto MELO, Karolayne Santos PAZ, Márcia Magalhães Ávila

NÍVEL DE ANSIEDADE ENTRE ESTUDANTES QUE TRABALHAM E NÃO TRABALHAM ............................. 17 TAVARES, Joel Jonathan Carvalho SILVA, Débora Henrique SILVA JÚNIOR, Geremias Alves RIBEIRO, Vanessa Pinheiro de Sousa DORNELAS, Veridiane Aline Bezerra Neves CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

A SÍNDROME DE BURNOUT EM ENFERMEIROS DE UMA INSTITUIÇÃO PSIQUIÁTRICA ........................... 18 BATISTA, Josenilson Gonçalves SOUSA, Paloma Maciel VIEIRA, Kay Francis Leal

PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DE PSICOLOGIA ACERCA DO TRABALHO DO PSICÓLOGO NO CAPS ......... 19 CARTAXO, Ana Zéa FERNANDES, Ana Carolina PAZ, Márcia M. Ávila

PERFIL DA VIDA AFETIVA E SEXUAL DE UM GRUPO DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS ............................... 20 SOUZA, Renata Rayana Fernandes de GALVÃO, Ana Karoline Dias Gomes LINS, Beatriz Londres Gomes MACHADO, Amanda Almeida CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

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INFIDELIDADE VIRTUAL: UMA RUPTURA NOS RELACIONAMENTOS AMOROSOS MEDIANTE A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA ..........................21 AMORIM, Aline Ângela Ferreira MEDEIROS, Andresa Von Szabo MAIOR, Andressa Ferreira Souto COSTA, Maressa Marques da VIEIRA, Kay Francis Leal

O PERFIL PSICOSSOCIAL DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI ..............................................................22 FREITAS, Edvanize Monteiro Lira SANTOS,Emanuelle Pereira dos SILVEIRA, Jane Dalva Araújo da Silva NASCIMENTO, Natany Costa do PAZ, Márcia Magalhães Àvila GALVÃO, Cristiane

A EXPERIÊNCIA DA PRÁTICA PSICOLÓGICA COM ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI ..............................23 SILVA, Isabella de Paula Alves da CAMPOS, Sammya Gabryella Soares Pereira FERREIRA, Maria Jozina

A INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS SOCIAIS NO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS JOVENS UNIVERSITÁRIOS ..................24 OLIVEIRA, André Luiz de Souza FREIRE, Adrianne Cristine de Lima AMORIM, Isadora de Souza BATISTA, Nayana Karoline Cavalcanti BORGES, Raquel de Lima SOUZA, Wanessa Victórya Lucindo de CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

ESTÁGIO EM PSICOLOGIA JURÍDICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ..................................................................25 COSTA, Vanessa Cristina de G. e S. Faustino REZENDE, Elvira Daniel

NÍVEL DE SATISFAÇÃO CONJUGAL EM RELAÇÃO AO TEMPO DE RELACIONAMENTO ..........................................26 PAES, Jennifer de Medeiros L. Nogueira MAIOR, André Ferreira Souto SILVA, Lívia Montenegro Oliveira COSTA, Maria Caroline Cavalcante SOARES, Naíza Mylena Vieira LIMA, Rafaella Kristinne Oliveira COSTA, Vanessa Cristina de Góes e S. Faustino CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

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A AUTOACEITAÇÃO DA HOMOAFETIVIDADE EM MULHERES ..............................................................................28 SANTOS, Mayara Monique de Almeida LIRA, Beatryz Andrade LIRA, Camila Marion da Costa SILVA, Eliane Ribeiro da GAMA, Maria Raissa Sousa da PAZ, Marcia

PSICOLOGIA INSTITUCIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NAS INSTITUIÇÕES DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS ..................................29 ALBUQUERQUE, Patrícia Lima Diniz COSTA, Hodileya Meyri Pereira LOSANO, Eloá de Abreu

PSICOLOGIA INSTITUCIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NAS DEAMS .................................................30 ALBUQUERQUE, Patrícia Lima Diniz COSTA, Hodileya Meyri Pereira DANIEL, Elvira Resende

O PERFIL DO CONSUMO SOB A PERSPECTIVA DO PRÉ-ADOLESCENTE ..............................................................31 CAMPOS, Sammya Gabryella Soares Pereira ALMEIDA, Rafaela Pita Mercês SILVA, Bruna Soares Ribeiro, CRISTIANE GALVÃO

UM ESTUDO SOBRE OS ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS DA GRAVIDEZ ................................................. 32 LIMA, Márcio Tadeu de ARAÚJO, Angelina D. de COSTA, Júlia M. Silva da PONTES, Mariluce de CÉSAR, Maria Betânia De A. SILVA, Vanessa Dos Santos PAZ, Márcia M. Ávila

MOTIVAÇÃO NO INGRESSO ACADÊMICO UNIVERSITÁRIO POR PESSOAS ACIMA DE 30 ANOS .............................33 POLMAN, Ilma Rosa De Souza TRINDADE, Camille SANTOS, Moisés Lima Dos VALE, Laysa Bandeira RIBEIRO, Thales Ambrósio Da Silva CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

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PERCEPÇÃO DA FIGURA PATERNA SOB A PERSPECTIVA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS .............................34 LOPES, Laís Mirella Anselmo MEIRA, Ellaynne Cristina de Andrade SILVA, Larissa Ribeiro da MOREIRA, Maria Josenilda Avelino de N. SILVA, Roberta Cristina Pinheiro da CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

PSICOLOGIA INSTITUCIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM UMA CASA ABRIGO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA ..............35 SILVA, Aline Nascimento dos Santos LIMA, Cristiane Souza BATISTA, Maria da Glória Pimentel Batista REZENDE, Elvira Daniel

ESTRESSE EM PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DO CURSO DE PSICOLOGIA ............................................... 36 SILVA, Alef Cordeiro da Costa MELO, Karolayne Santos LIMA, Rafaella Kristinne de Oliveira CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa GOUVEIA, Charlene Nayana Nunes Alves

EIXO TEMÁTICO: Psicologia, e processos educativos ............................................................................37

RELATO DE EXPERIÊNCIA DE MONITORIA EM PSICOPATOLOGIA: UMA MATÉRIA, DUAS PESSOAS, DIVERSAS APRENDIZAGENS ........................................................... 38 CASTOR, Ana Kalline Soares MURIBECA, Maria das Mercês Maia

RELATO DE EXPERIÊNCIA DE MONITORIA ........................................................................................................39 REINALDO, Ana Luíza Batista LUIZ, Cynthia Borges TREVIZOLO, Luciana Martins DANTAS, Guilherme Jorge Stanford

ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO ESCOLAR DE CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) ......40 SOUZA, Renata Rayana Fernandes de VENTURA, Jayana Ramalho

RELATO DE EXPERIÊNCIA- A IMPORTÂNCIA DA MONITORIA NA PRÁTICA ACADÊMICA DO ESTUDANTE ......................................................41 CÉSAR, Maria Betânia de Andrade FORMIGA, Regina Irene D. Moreira

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UM OLHAR AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI: APLICAÇÃO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DA INTERNAÇÃO ............................................................. 42 BARROS, Raíssa Ester Maia de SANTANA, Cristiane Antônia de LUIZ, Cynthia Borges RAMOS, Ester Fernandes Lima LEITE, Jéssica Jacob de Miranda QUEIROZ, Maíra Schnepfleitner Carvalho FERREIRA, Maria Jozina MORAIS, Sara Ribeiro Cavalcanti de

A PRÁTICA DA MONITORIA EM ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO: RELATOS DE EXPERIÊNCIA ...43 GUIMARÃES, Bruno Alves MELO, Afonso Henrique Anjos de OLIVEIRA, Amanda Gleiciane de Lima SALES, Thaiza Silva SOUZA, Renata Rayana Fernandes de ALBUQUERQUE, Patrícia Lima Diniz MAIOR, Emanuella Henriques Souto VENTURA, Jayana CARVALHO, Silvana Queiroga da

MONITORIA EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ........................................................45 CHIANCA, Giordano Rodrigues VIEIRA, Kay Francis Leal

NÍVEL DE SATISFAÇÃO SEXUAL ENTRE TRÊS FASES DO DESENVOLVIMENTO ..................................... 46 SILVA, Leonardo Júnior Souza BERNARDINO, Gabriel Trajano BRITTO, Maria Eduarda Leite CHIANCA, Giordano Rodrigues FERREIRA, Arlanny Evely de Albuquerque Carneiro LIMA, Amós Batista de Lucena CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

SERVIÇO DE ESCUTA AO ADOLESCENTE INFRATOR NUMA VISÃO FENOMENOLÓGICA - EXISTENCIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ..............................................47 FRANCO, Juliana Machado Franco BARROS, Tainá Maia COSTA, Maressa Marques NETO, Pedro Mendes OLIVEIRA, Amanda Gleiciane de Lima FERREIRA, Maria Jozina

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IMPORTÂNCIA DA MONITORIA EM NEUROANATOMOFISIOLOGIA NA GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ..........................48 MORAIS, Julianderson Correia de ALENCAR, Talita Kelly Ferreira Sousa de PINHEIRO, Georgia Cynthia Serrão Brown SOARES, Naiza Mylena Vieira FERREIRA, Rúfila Maria da Costa Soares VENTURA, Jayana Ramalho Ventura

A SUBJETIVIDADE APRISIONADA: RECONTANDO A EXPERIÊNCIA PELO TESTEMUNHO DA PRÁTICA ......................................................................50 GONDIM, Diana G. da Silveira AMARAL, Daniela Heitzmann

SÍNDROME DE DOWN E A INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA .............................................51 PINHEIRO, Geórgia Cynthia Serrão Brown ALENCAR, Talita Kelly Ferreira Souza de MORAIS, Julianderson Correia de SOARES, Naiza Mylena Vieira FERREIRA, Rúfila Maria da Costa Soares VENTURA, Jayana Ramalho

A PRÁTICA DA MONITORIA EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E O PROCESSO DE PSICODIAGNÓSTICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA ..............................................52 FERREIRA, Mirianjôce Gonçalves VALENTIN DE SOUSA, Daniella H. A.

RELATO DE EXPERIÊNCIA INDIVIDUAL NA MONITORIA DE NEUROANATOMOFISIOLOGIA II ................................53 FERREIRA, Arlanny Evely de Albuquerque Carneiro DANTAS, Guilherme Jorge Stanford

PSICOLOGIA E TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) INFANTIL NO CONTEXTO ESCOLAR: UM RELATO DE CASO ......................................................................54 SOARES, Naiza Mylena Vieira ALENCAR, Talita Kelly Ferreira Souza de PINHEIRO, Georgia Cynthia Serrao Brown MORAIS, Julianderson Correia de FERREIRA, Rúfila Maria da Costa Soares VENTURA, Jayana Ramalho

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EIXO TEMÁTICO: Psicologia, processos clínicos de prevenção e promoção da saúde .....................56 NÚCLEO DE PSICOLOGIA JURÍDICA DO UNIPE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A MEDIAÇÃO FAMILIAR ..........................................................................57 CASTOR, Ana Kalline Soares VALENTIM DE SOUSA, Daniela, H. A. MELLO, Ivana S. B. REZENDE, Elvira D.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL ENTRE HOMENS E MULHERES ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS .................. 58 NASCIMENTO, Lucas Firmino do FERNANDES, Fracyllayans Karla da Silva SILVA, Luana Antero da CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

PSICOFARMACOLOGIA HOJE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA ..............................................................................59 OLIVEIRA, Amanda Gleiciane de Lima COSTA, Maressa Marques da DANTAS, Guilherme Jorge Stanford

CONCEPÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE DA UPA SOBRE A PRÁTICA DA PSICOLOGIA..............................................60 ANDRADE, Lisandra Félix de SILVA, Alef Cordeiro da Costa ALVES, Beatriz da Silva GUIMARÃES, Bruno Alves LIMA, Camila Cavalcanti de ROCHA, Letícia Mirelle da Silva MAIA, Camila Yamaoka Mariz

NÍVEIS DE ANSIEDADE ASSOCIADOS À ADAPTAÇÃO DE CALOUROS UNIVERSITÁRIOS .......................................61 OLIVEIRA, Iara de Lima SOUZA, Grazyelly Kelly de Lima GOMES, Maria Elvira YAMAOKA, Camila Mariz Maia

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CAPS: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM PSICOLOGIA INSTITUCIONAL .............................................................. 62 ALBUQUERQUE, Patrícia Lima Diniz COSTA, Hodileya Meyri Pereira HEITZMANN, Daniela Amaral Valentim de Sousa

EFEITO DA AUTOCONVERSA REGULADORA SOBRE O BEM-ESTAR E A QUALIDADE DO SONO: UM ESTUDO PILOTO ...............................................................63 LOPEZ, Luiz Carlos Serramo GOUVEIA, Charlene Nayana Nunes Alves CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa FRACASSO, Maria Paula de Aguiar DE OLIVEIRA, Aline Penha Nóbrega

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EFICÁCIA DE ATIVIDADES QUE ESTIMULAM A MEMÓRIA DE PESSOAS IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA ......................... 64 CAMPOS, Sammya Gabryella Soares Pereira SILVA, Alef Cordeiro da Costa FORMIGA, Regina Irene Diaz Moreira

MENSURAÇÃO DO CIÚME ROMÂNTICO EM IDOSOS DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA NA PARAÍBA ...................65 SILVA, Alef Cordeiro da Costa GUIMARÃES, Bruno Alves ANDRADE, Lisandra Felix de ROCHA, Leticia Mirelle da Silva LIMA, Camila Cavalcanti de ALVES, Beatriz Da Silva VENTURA, Jayana Ramalho VIEIRA, Kay Francis Leal

A INFLUÊNCIA DA PUBLICIDADE NA BALANÇA NUTRICIONAL INFANTIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA ..............67 SANTOS, Carolina da Costa OLIVEIRA, Aline Penha Nóbrega de ALMEIDA, Rafaela Pita Mercês BENEVIDES, Sandra Helena Mousinho

MEMÓRIAS E NARRATIVAS DA HISTÓRIA DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA .............................................................................................................. 68 GUERRA, Helisa Oliveira Pereira de Souza

FORMIGA, Regina Irene Diaz Moreira

SONOLÊNCIA EXCESSIVA DIURNA E ANSIEDADE ENTRE OS ESTUDANTES DO TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO ....................................................69 GUERRA, Helisa Oliveira Pereira de Souza GONDIM, Diana Gomes da Silveira

CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

PSICODIAGNÓSTICO COMO MODALIDADE DE ATUAÇÃO PSICOTERAPEUTICA: REFLEXÕES A PARTIR DE UM CASO CLÍNICO ................................. 70 GONDIM, Diana Gomes da Silveira GUERRA, Helisa O. P. de Souza GILBERTO, Gomes Barreto Filho CUNHA, Luiz Matheus Mendes da

SOUZA, Daniela Heitzmann A. V. de

O PAPEL DA ESCUTA NO PROCESSO DA PROMOÇÃO DE SAÚDE .........................................................................71 DANTAS, Ícaro Henrique Soares BRITO, Aluízio Lopes de

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ÍNDICE DE DEPRESSÃO EM IDOSOS EM UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA ...............................................................72 FERREIRA, Mirianjôce Gonçalves OLIVEIRA, Débora Cândico de GAMA, Gabrielly dos Santos DIAS, Maria Karolyne do Nascimento FERREIRA, Thábata Lisbânea DINIZ, Thábita Sâmela dos Santos VIEIRA, Kay Francis Leal

A PERSPECTIVA DE PSICOLOGOS SOBRE O USO DA HIPNOTERAPIA NO TRATAMENTO DE TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS ...............................................................73 SANTOS, Mayara Suellen Guedes VILAR, Laísa Egypto do Nascimento LEITE, Joao Marcelo Werlang PAZ, Márcia M. Ávila

RELATO DE EXPERIÊNCIA ACERCA DA ESTIMULAÇÃO COGNITIVA EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA DA CIDADE DE JOÃO PESSOA - PB ......74 GUIMARÃES, Bruno Alves BARBOSA, Luiz Matheus da Cunha VENTURA, Jayana Ramalho

ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NO NASF NO INTERIOR DA PARAÍBA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA .........................75 ALENCAR, Talita Kelly Ferreira Souza de PINHEIRO, Georgia Cynthia Serrao Brown MORAIS, Julianderson Correia de SOARES, Naiza Mylena Vieira FERREIRA, Rufila Maria da Costa Soares VENTURA, Jayana Ramalho

QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E DA COMUNIDADE ....................................................76 BASTOS, Thaise da Silva MATOS, Matheus Bezerra Carvalho MORAIS, Julianderson Correia de RIBEIRO, Cristiane Galvão CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NA INFÂNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UMA CLÍNICA-ESCOLA ...................77 CHIANCA, Giordano Rodrigues CÂNDIDO, Mary Ellen Valois da Mota

A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NA VELHICE: UMA COMPARAÇÃO ENTRE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E NÃO INSTITUCIONALIZADOS ....................78 LINO, Libna Alves LIMA, Beatriz de Farias Ferreira FERREIRA, Edlayne Bernardes DANTAS, Ícaro Henrique Soares COSTA, Janaina Albuquerque Tavares de Carvalho SANDO, Pedro Otávio Trench PEREIRA, Renata de Almeida Maia LEAL, Kay Francis

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14I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

Psicologia, relações sociais e do trabalho

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15I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

A RELAÇÃO DO TRANSITO DOS GRANDES CENTROS COM A QUALIDADE DE VIDA DOS MOTORISTAS: UM ESTUDO

CORRELACIONAL NA CIDADE DE JOÃO PESSOA

DINIZ, Emanuela Conceição Alves MIGUEL, Maria Jusária Pereira OLIVEIRA, Taís Virgínio Estevão

MAIA, Camila Yamaoka Mariz

O estresse no trânsito, que ocorre diariamente, coloca motoristas frente ao desrespeito, provocações, agressividade, violência e acidentes, essa problemática de importante interesse pode estar afetando a qualidade de vida destes usuários, pois se sabe que o estresse quando excessivo produz consequências psicológicas e emocionais. Com base no exposto, essa pesquisa teve como objetivo investigar a relação entre o estresse no trânsito e a qualidade de vida dos motoristas, como objetivos específicos, descreveu o perfil demográfico dos participantes, comparou a relação do estresse no trânsito entre sexo, comparou a qualidade de vida e o estresse no trânsito nos motoristas. Tratou-se de uma pesquisa de campo descritiva, de natureza quantitativa. Participaram do estudo 50 pessoas, divididas igualmente por sexo, foi realizado na cidade de João Pessoa, em uma instituição privada de ensino superior. Como critério de inclusão os participantes apresentaram idade igual ou superior a 18 anos, carteira de habilitação, o qual foi realizado com estudante de Psicologia do turno da noite e que trabalhavam durante o dia. Utilizaram-se três instrumentos, uma escala para qualidade de vida, um questionário para medir a percepção dos motoristas acerca do estresse no trânsito e um questionário sociodemográfico. Os dados foram analisados por meio do pacote estatístico SPSS em sua versão 20.0, a estatística descritiva, e a estatística inferencial (correlação r de Pearson, teste T-Student). Obtiveram-se os seguintes resultados: não sendo constatada a associação entre qualidade de vida e estresse do trânsito, e nem a diferença no nível de estresse entre homens e mulheres, no entanto a amostra foi pequena e possuiu algumas limitações para que se tenham maiores afirmações e se exclua tais hipóteses. Conclui-se que não existe relação significativa entre estresse do trânsito e qualidade de vida, e a diferença no nível de estresse entre homens e mulheres não foi possível se constatar. Houveram muitas interferências, mas o fato de não ter obtido um resultado significativo na cidade de João Pessoa não anula a possibilidade de ser significativo em outras cidades, com uma população amostral diferente, com outros comportamentos ou condutas. Se deixa o incentivo para maiores investigações a cerca do tema.

Palavras-chave: Trânsito. Estresse. Qualidade de vida.

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16I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: PERCEPÇÃO DE UNIVERSITÁRIAS SOBRE O ASSÉDIO SEXUAL EM LOCAIS PÚBLICOS

ALBUQUERQUE, Patrícia Lima Diniz ARAGÃO, Anne Karolinne Vieira

BRITO, Mônica Félix MAIOR, Emanuella Henriques Souto

MELO, Karolayne Santos PAZ, Márcia Magalhães Ávila

A violência sexual é um problema de gênero e atinge toda a sociedade. Marca profundamente a vida das mulheres em diversos âmbitos. É ainda considerada uma das maiores formas de violação dos direitos humanos, e um problema de saúde pública. Especificamente, o assédio sexual é a manifestação indesejada de conotação sexual, seja ela de forma verbal, não verbal ou física, pela qual o assediador tem a intenção de intimidar, constranger ou criar um ambiente hostil. Por julgar importante discutir sobre o impacto psicossocial promovido por esse tipo de violência na vida das mulheres, realizou-se uma pesquisa com o objetivo de conhecer a concepção de jovens universitárias acerca do assédio sexual sofrido em locais públicos. A pesquisa de campo, do tipo descritiva e de natureza quali-quantitativa, contou com a participação de 30 mulheres, com idade a partir de 18 anos, alunas do curso de Psicologia de uma instituição particular de ensino superior, da cidade de João Pessoa-PB, selecionadas de forma não probabilística, por conveniência. Foi utilizado um questionário composto por questões objetivas e dissertativas, referentes a dados sociodemográficos e a dados específicos da temática em questão. Em relação às questões objetivas fez-se uma análise descritiva, com o auxílio do pacote estatístico SPSS, e quanto às questões dissertativas fez-se uma análise de conteúdo temática. Os resultados indicaram que, em relação aos dados sociodemográficos, houve uma predominância (76,7%) de participantes na faixa etária de 18 a 28 anos; a maioria (83,3%) das participantes possuíam apenas a graduação em curso e 16,7 % já possuíam pós-graduação; e eram majoritariamente solteiras (83,3%). No que diz respeito às questões dissertativas, observou-se que: as respostas das participantes sobre a definição de assédio sexual foram categorizadas, sobretudo, como resultado da cultura machista (11) e desrespeito (10); a reação das participantes que sofreram assédio foram classificadas principalmente como sem reação (16) e fuga (6); a sensação das participante diante do assédio foi de vergonha (7) e desrespeito (6); e as consequências desse assédio para o dia a dia das mulheres foi de cautela em locais públicas (9) e evitar locais que tivessem só homens (4). Estes resultados apontam para a importância de considerar os efeitos nocivos do assédio sexual para a mulher, visto que ela tende a se culpar, quando deveria sentir-se vitimada; e levam a refletir sobre o fato de que em uma sociedade machista essa prática é difícil de combater pois tem a conivência de muitos.

Palavras-chave: Violência. Mulher. Assédio sexual.

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17I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

NÍVEL DE ANSIEDADE ENTRE ESTUDANTES QUE TRABALHAM E NÃO TRABALHAM

TAVARES, Joel Jonathan Carvalho SILVA, Débora Henrique

SILVA JÚNIOR, Geremias Alves RIBEIRO, Vanessa Pinheiro de Sousa

DORNELAS, Veridiane Aline Bezerra Neves CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

A ansiedade tem se tornado um mal constante no cotidiano de muitas pessoas, e por esse aspecto é importante realizar mais estudos na área. A presente pesquisa tem como foco mensurar o nível de ansiedade entre estudantes que trabalham e não trabalham e possuem filhos e se esses fatores estão desencadeando um maior nível de ansiedade. Como metodologia foi realizada uma pesquisa de campo, descritiva, de delineamento correlacional, e de natureza quantitativa, na qual participaram 180 pessoas, sendo 90 do sexo Masculino e 90 do sexo feminino. Como critério de inclusão participaram as pessoas acima de 18 anos que aceitaram a participar do estudo e assinarem ao TCLE. Foi utilizado dois instrumentos: um questionário sócio demográfico e uma escala de ansiedade proposta por Hamilton (1959), a coleta foi realizada em sala de aula, após a autorização do professor (a). Mediante aos resultados obtidos, pode-se afirmar que não houve correlação significativa (Z= - 0,123 p > 0,05) entre ansiedade e trabalho nos estudantes sujeitos ao estudo, o que mostra que os estudantes que trabalham obtiveram uma média (M = 90,94) semelhante comparada aos que não trabalham (M = 89,98). Também não houve diferença estatística significativa entre as variáveis: Carga horária [X² (2) = 0,138; p > 0,05] e número de filhos (Z = - 0,431; p > 0,05), indicando que não há relacionamento relevante entre o nível de ansiedade e a quantidade de horas trabalhadas, bem como a quantidade de filhos, ou seja, quem possui filho (M = 87,46) não difere significamente dos que não possuem (M= 91,42) nos índices de ansiedade. Todavia foi constatado diferenças estatisticamente significativas (Z = - 3,797; p < 0,001) nos níveis de ansiedade das mulheres, o que mostra uma maior prevalência de ansiedade no sexo feminino (M= 105,24) comparado aos sujeitos do sexo masculino (M= 75,76). Conclui-se que, a partir dos dados coletados, e dos estudos similares realizados, pôde-se perceber que a ansiedade é fenômeno heterogêneo e relativo, há diversos aspectos que pode estar relacionado com a ansiedade. Cabe ao pesquisador continuar estudando as possíveis variáveis e verificando suas correlações e generalizações em sua população afim de obter novos conhecimentos.

Palavras-chave: Ansiedade. Trabalho. Estudantes.

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18I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

A SÍNDROME DE BURNOUT EM ENFERMEIROS DE UMA INSTITUIÇÃO PSIQUIÁTRICA

BATISTA, Josenilson Gonçalves SOUSA, Paloma Maciel

VIEIRA, Kay Francis Leal

O estado de tensão emocional e estresse crônico provocados por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes assinalam a principal característica da Síndrome de Burnout, acometida especialmente em profissionais cujo exercício exige envolvimento interpessoal direto e intenso. A síndrome do esgotamento profissional apresenta-se como um distúrbio psíquico descrito em 1974, pelo médico americano Freudenberger, e encontra-se registrada no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Deste modo, o presente estudo objetivou investigar o nível desta Síndrome em profissionais de enfermagem do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, da cidade de João Pessoa-PB. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo, com abordagem descritiva, de delineamento correlacional, e de natureza quantitativa, cuja técnica de escolha da amostra foi a não probabilística acidental por conveniência. Tal amostra teve a participação de 20 profissionais, de ambos os sexos, utilizando como critério de exclusão, enfermeiros que não fossem plantonistas da referida instituição. A pesquisa contou com três instrumentos de coleta: uma escala de mensuração da Síndrome de Burnout, um questionário sócio demográfico e um questionário específico com questões fechadas e norteadas pelos objetivos deste trabalho. Este estudo foi realizado considerando os aspectos éticos pertinentes a pesquisas envolvendo seres humanos, de acordo com a Resolução nº 466/12. Os dados coletados foram processados pelo pacote estatístico SPSS, para calcular as estatísticas descritivas. Os componentes que caracterizam a Síndrome, obtiveram respectivamente os seguintes índices: Decepção (2,13%), Exaustão (1,55%), e desumanização (1,23%). Tomado como média padrão o valor de 5,0%, os escores alcançados encontram-se em níveis considerados insuficientes para caracterização do Burnout naquele contexto, mesmo com a existência de carga horária acima de 60 horas semanais (10%). Todavia, há de se ponderar a necessidade em manter uma cultura organizacional que evidencie o exercício de ações capazes de acautelar o estresse crônico e estabelecer relacionamentos multidisciplinares com possibilidades focais nas condições afetivas existentes no cotidiano destes enfermeiros, promovendo a qualidade do serviço e acima de tudo, a saúde e o bem estar humano.

Palavras-chave: Síndrome de Burnout. Esgotamento profissional. Enfermeiros.

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19I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DE PSICOLOGIA ACERCA DO TRABALHO DO PSICÓLOGO NO CAPS

CARTAXO, Ana Zéa FERNANDES, Ana Carolina

PAZ, Márcia M. Ávila

Os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS são espaços de atuação do psicólogo que tem como função cuidar de pacientes com algum sofrimento mental, de maneira humanizada. Este estudo tem como foco principal compreender a percepção que os estudantes do curso de psicologia têm acerca da atuação do psicólogo no CAPS. Foi realizada uma pesquisa de campo, descritiva e de natureza predominantemente qualitativa, em uma instituição de ensino superior privada, da cidade de João Pessoa-PB. A amostra, do tipo não probabilística acidental, foi composta por 60 alunos de Psicologia, de ambos os sexos, sendo 20 alunos do 2º período, 20 do 5º período e 20 do 8º período. Foi utilizado um instrumento com questões objetivas e questões discursivas, baseadas nos objetivos deste estudo. Os dados objetivos foram submetidos à análise descritiva por meio do SPSS e os dados discursivos foram submetidos à Análise de Conteúdo. A pesquisa seguiu as normas éticas da Resolução 466/12 que rege as pesquisas com seres humanos. A análise dos dados objetivos revelou que: 80% dos participantes era do sexo feminino; a maioria apresentou idade entre 18-28 anos; houve prevalência de graduandos em comparação a pós-graduados; a maioria dos participantes disse não conhecer nenhum usuário do CAPS. Com relação às questões dissertativas apenas 23 participantes definiram o CAPS, e as respostas foram categorizadas como: local de atendimento psicológico (12), atendimento de usuários de álcool e drogas (8) e como local de atendimento a pessoas com transtorno mental (3). A maioria dos participantes considerou importante o serviço oferecido pelo CAPS, por se tratar de um serviço que atua com a atenção voltada para recuperação psicológica do paciente, por meio de uma equipe multidisciplinar. Quando questionados sobre a função do psicólogo no CAPS, as categorias de respostas que surgiram foram: prestar assistência à pessoa acometida por um transtorno mental e à sua família (20); reabilitar o paciente para sociedade (19); fazer escuta do usuário e a sua família (12). Apenas uma minoria (5) disse não conhecer a função do psicólogo no CAPS. Não obstante os resultados terem mostrado certo conhecimento dos participantes sobre a função do psicólogo no CAPS, é necessário que os alunos de Psicologia estejam cada vez mais preparados para essa demanda, uma vez que a formação do psicólogo se encontra ainda pouco voltada a noção dos aspectos sociais como determinantes da condição humana. Palavras-chave: Saúde mental. CAPS. Psicólogo.

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20I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

PERFIL DA VIDA AFETIVA E SEXUAL DE UM GRUPO DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS

SOUZA, Renata Rayana Fernandes de GALVÃO, Ana Karoline Dias Gomes

LINS, Beatriz Londres Gomes MACHADO, Amanda Almeida

CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

A iniciação sexual é destacada como um rito de passagem, envolvendo distintos trânsitos entre a infância, a adolescência e a juventude. A busca dos jovens por autonomia vem se configurando como uma tendência à emancipação, em particular nestes tempos quando são várias as limitações estruturais de tal processo. A sexualidade se destaca como campo em que essa busca por autonomia de projetos e práticas é exercida de forma singular e com urgência própria de uma geração jovem. O estudo teve como objetivo analisar o perfil da vida afetiva e sexual de um grupo de jovens universitários do curso de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ). Averiguou-se os tipos de relacionamentos dos jovens dos dias atuais, a existência da vida sexual ativa, com que idade houve a iniciação dessa prática e os tipos de prevenção exercidas na prática sexual. Participaram da pesquisa 50 alunos de faixa etária entre 18 à 24 anos (M=20,2), de ambos os sexos, do primeiro e segundo período. A amostra foi não probabilísticas acidental, utilizou-se como instrumentos para obtenção dos dados um questionário sócio-demográfico e um específico. De acordo com os resultados obtidos, constatou-se que a maioria dos jovens (56,0%) não possuem vida sexual ativa, os que possuem vida sexual ativa iniciaram, em maior parte, entre 17 e 19 anos de idade (40,0%). Predominou o uso de camisinha e anticoncepcional nos tipos de prevenção (50,0%). Conclui-se que o grupo de jovens estudados iniciaram cedo a prática sexual e utilizam camisinha e anticoncepcional como métodos de prevenção.

Palavras-chave: Perfil. Jovem. Sexualidade.

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21I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

INFIDELIDADE VIRTUAL: UMA RUPTURA NOS RELACIONAMENTOS AMOROSOS MEDIANTE A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

AMORIM, Aline Ângela Ferreira

MEDEIROS, Andresa Von Szabo MAIOR, Andressa Ferreira Souto

COSTA, Maressa Marques da VIEIRA, Kay Francis Leal

A evolução tecnológica impactou e transformou as relações interpessoais, de forma a estabelecer novas concepções de comunicação, o que facilitou o contato entre as pessoas à distância. Nesse meio virtual, há inúmeras possibilidades de se relacionar. Assim, utiliza-se este instrumento como mecanismo de suprimir necessidade vivenciada no relacionamento presencial. Nesse passo, surge uma nova forma de relação afetiva, o envolvimento virtual, onde o contato físico e pessoal é substituído pela troca de segredos, fantasias, mediante a utilização de programas interativos. Este trabalho teve como objetivo analisar a infidelidade virtual nos relacionamentos afetivos. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo, do tipo descritiva e de natureza quantitativa e qualitativa no Centro Universitário de João Pessoa - PB, com os alunos da instituição. Foram utilizados dois instrumentos: um questionário sociodemográfico e uma escala de infidelidade virtual. Os dados coletados foram analisados por meio do programa estatístico SPSS (versão 20), utilizando-se da estatística descritiva (frequência, média, desvio padrão, quartil) e inferencial (alfa de cronbach, teste t Student). Participaram do estudo 120 estudantes com idade média 24,3 anos (DP = 8,19), de ambos os sexos do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê dos cursos de Psicologia, Fisioterapia e Engenharia Civil. A maioria (68,3%) alegou ser solteira, no entanto, estavam em um relacionamento sério a mais de um ano. Os resultados indicaram um nível de infidelidade dos participantes acima da média (m = 31,6; DP =14,75), sendo que 79% obtiveram um nível moderada à alta. Em relação às atividades online, os fatores: Amizades presenciais (α = 0,87); Amizades virtuais (α = 0,76); Encontros em sala de bate papo (α = 0,96) e Relações Sexuais (α = 0,97) indicaram consistência interna confiável. O teste t de Student não apontou diferença significativa (t = 0,213; p = 0,83) quanto ao sexo, demonstrando que tanto, homens (m = 31,3; dp = 12,86) como mulheres (m = 31,9; dp = 16,49) apresentam tendência a serem infiéis no ambiente virtual. Foram apontadas algumas características que podem levar à infidelidade virtual, tais como: ter novas experiências (43%); e carência afetiva (38%). Portanto, conclui-se que a infidelidade virtual está muito presente no cenário atual e que tanto homens quanto mulheres apresentam tendência a se envolverem com outros parceiros virtualmente, além disso, presume que se façam mais pesquisas e estudos a respeito desse tema, visto que tem suas implicações na vida das pessoas.

Palavras-chave: Infidelidade Virtual. Psicologia. Relacionamento.

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22I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

O PERFIL PSICOSSOCIAL DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI

FREITAS, Edvanize Monteiro Lira SANTOS,Emanuelle Pereira dos

SILVEIRA, Jane Dalva Araújo da Silva NASCIMENTO, Natany Costa do PAZ, Márcia Magalhães Àvila

GALVÃO, Cristiane

O perfil psicossocial do adolescente é resultado da interação entre diversos fatores, sejam eles de risco ou de proteção, presentes no meio social em que ele está inserido (comunidade, cultura, família). No intuito de conhecer especificamente o perfil dos adolescentes em conflito com a lei foi realizada uma pesquisa com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de regime fechado no CSE (Centro Socioeducativo Edson Mota) em João Pessoa-PB. A pesquisa caracterizou-se por ser de campo, descritiva, de natureza quantitativa e qualitativa. A amostra não probabilística acidental, foi composta por 30 adolescentes, com idade média de 16,03 anos, que responderam a um instrumento com questionário sociodemográfico e questionário específico, elaborado pelas pesquisadoras, submetidos a análise descritiva, por meio do SPSS (20,0) e análise de conteúdo. Os resultados mostraram que os adolescentes entrevistados tinha em média 16 anos, a maior parte apresentava ensino fundamental incompleto, não tinha filhos, e morava com os pais antes de cumprirem a medida socioeducativa no regime de internação, a maior parte desta amostra está cumprindo sua primeira medida socioeducativa, com um ano de permanência. Com relação aos atos infracionais foi evidenciado que o assalto teve maior prevalência, seguido de assassinato e o assalto com porte ilegal de arma ou latrocínio. Apesar da maioria dos adolescentes considerar boa a relação com a família, esta mostrou-se triste pelo internamento dos filhos. Para os respondentes a vida trouxe-lhes mais desvantagens do que vantagens. Quando perguntados sobre as perspectivas para o futuro, os adolescentes citaram constituir família, trabalhar, mudar de vida e estudar. Por outro lado, a atividade mais preferidas pelos adolescentes e realizadas no CSE foi jogar bola, ação de pouca valia para os planos vitais mencionados, umas vez que não visam prepara-los para constituir família e para uma atividade laboral. A partir destes resultados torna-se claro o quão é importante a efetivação de políticas públicas inclusivas, bem como o desenvolvimento de dispositivos que promovam a reinserção social para este segmento populacional. Palavras-chave: Ato Infracional. Adolescente. Planos de vida.

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23I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

A EXPERIÊNCIA DA PRÁTICA PSICOLÓGICA COM ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI

SILVA, Isabella de Paula Alves da CAMPOS, Sammya Gabryella Soares Pereira

FERREIRA, Maria Jozina

O presente trabalho vem discorrer sobre a experiência da prática psicológica vivenciada em uma instituição de internação para adolescentes em conflitos com a lei. O projeto teve seu início no ano de 2004 no Centro Educacional do Adolescente (CEA), e atualmente o mesmo tem sido desenvolvido no Centro Socioeducativo – Edson Mota, na cidade de João Pessoa – PB, sendo o público alvo composto por cerca de 160 adolescentes. Os objetivos do projeto são identificar caminhos para uma prática psicológica que facilite as mudanças que os adolescentes autores de atos infracionais necessitam, assim como incentivar o exercício da escuta psicológica na prática profissional. Sendo assim, utilizam-se como método de intervenção, as escutas individuais, respaldadas teoricamente pela abordagem Centrada na Pessoa, onde é exercitada a prática das condições facilitadoras propostas por Rogers que são: congruência; empatia e aceitação incondicional, quanto às escutas grupais, no qual são trabalhados temas contemporâneos sobre sexualidade, drogas, relações interpessoais e familiares, entre outros. Pode-se afirmar, portanto, que a prática profissional tem apontado indícios de que essas escutas e possíveis intervenções, tem favorecido na prevenção, promoção e atenção à saúde integral do adolescente, considerando, dessa forma o projeto de uma grande relevância social, contribuindo satisfatoriamente na ampliação dos conhecimentos acadêmicos e favorecendo a desmistificação de estereótipo criado com relação ao adolescente em conflito com a lei. Referenciando o psicólogo estagiário competente e responsável para realizar as atividades e escutas, bem como a exigência das condições para o exercício de seus deveres. Às vezes, as condições são de tal maneira que não vem a colaborar na desenvoltura do trabalho, mas não é empecilho para o mesmo acontecer.

Palavras-chave: Prática psicológica. Adolescentes. Atos infracionais.

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24I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

A INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS SOCIAIS NO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS JOVENS UNIVERSITÁRIOS

OLIVEIRA, André Luiz de Souza FREIRE, Adrianne Cristine de Lima

AMORIM, Isadora de Souza BATISTA, Nayana Karoline Cavalcanti

BORGES, Raquel de Lima SOUZA, Wanessa Victórya Lucindo de

CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

O presente artigo tem como objetivo verificar a influência que as mídias sociais trazem para o desempenho acadêmico dos estudantes universitários. As mídias sociais são parte integrante da sociedade moderna e alguns pesquisadores acreditam que essas mídias possam desempenhar um papel importante no contexto educacional, positiva e negativamente. Um fator positivo é o uso das mídias como ferramenta educacional, pois pode aumentar o envolvimento em sala de aula e a comunicação entre alunos e professores, porém o acesso as mídias pode refletir no desempenho acadêmico se for utilizada em excesso e em horários de estudo. A descrição do termo desempenho envolve a dimensão da ação e o rendimento é o resultado da sua avaliação, expresso na forma de notas ou conceitos obtidos pelo sujeito em determinada atividade. Assim, para este estudo, foi realizada uma pesquisa de campo, descritiva, de delineamento correlacional e de natureza quantitativa/qualitativa com 80 alunos do curso de Educação Física do Centro Universitário de João Pessoa - Unipê. Os instrumentos utilizados foram dois questionários, sendo um sociodemográfico e um específico com oito questões. Verificou-se que 100% dos participantes utilizam as mídias sociais e passam, em média, 3 horas por dia no acesso. A prevalência do uso é para fins de estudo, trabalho e lazer, sendo as mídias mais utilizadas o Facebook, WhatsApp e Instagram. Constatou-se que os estudantes passam a maior parte do tempo utilizando as mídias sociais do que estudando, porém não há um impacto entre o uso das mídias e o rendimento acadêmico, apenas um menor interesse nos estudos.

Palavras-chave: Mídias sociais. Desempenho acadêmico. Estudantes.

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25I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

ESTÁGIO EM PSICOLOGIA JURÍDICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

COSTA, Vanessa Cristina de G. e S. Faustino REZENDE, Elvira Daniel

O estágio é uma das formas de aprendizagem que propicia ao aluno de curso superior uma experiência prática no campo de sua futura profissão. Neste âmbito, o estagiário compartilha vivências com profissionais de sua área, troca conhecimentos e aprendizados com estes, além de ter a oportunidade de conhecer indivíduos de outras profissões, aprendendo assim, a realizar um trabalho interprofissional. Portanto, o presente trabalho consiste em um relato de experiência vivenciado durante um estágio em Psicologia Jurídica na 1º Vara do Fórum da Infância e Juventude, realizado no Setor de Guarda e Tutela (SGT). O estágio tem carga horária de 20h (vinte horas) semanais, e é exercido há 01 ano e 02 meses. A equipe é composta por duas Psicólogas, duas Assistentes Sociais e duas estagiárias, uma de Pedagogia e outra de Psicologia. Os processos tramitados na Vara que são direcionados ao SGT, são de criança (s) ou adolescente (s) que estão em risco ou vulnerabilidade social ou psicológica. Estes são divididos em tipos, são eles: Guarda, Tutela, Medidas de Proteção e Destituição do Poder Familiar. A prática requer a participação em escutas com as pessoas que fazem parte do processo, e com crianças a partir de 07 anos de idade. Visitas a residências, escolas ou maternidades, também são realizadas, porém, quando é designado pelo Juiz, ou quando os profissionais que acompanham o caso sentem tal necessidade. Dessa forma, os profissionais do SGT atuam diretamente com Conselhos Tutelares, Casas de Acolhimento Institucional e Maternidades. Durante a construção do estudo psicossocial, os profissionais e estagiários abordam e compartilham suas percepções, compreensões, conhecimentos e seus olhares sobre o caso. Ao finalizar o relatório psicossocial, este é enviado ao Juiz, para que assim, o mesmo possa ter respaldo para avaliar e sentenciar, visando o que for melhor para criança ou adolescente. Logo, no decorrer da vivência do estágio, foi possível aprender e aprimorar o olhar neutro, a escuta ativa, a empatia, a assertividade, além de desenvolver e aperfeiçoar o lado humano. Para tanto, há demandas que influenciam em seu estado emocional, tornando-se dessa forma, imprescindível o acompanhamento psicoterapêutico, para que ao se ajudar, consequentemente ajudará ao outro. Conclui-se afirmando, que o estágio proporciona ao futuro profissional uma experiência gratificante e honrosa, favorecendo assim o desenvolvimento de habilidades profissionais e pessoais. A experiência advinda por este estágio em Psicologia Jurídica, reflete sobre a contribuição da Psicologia para o bem-estar biopsicossocial da criança e do adolescente.

Palavras-chave: Relato de Experiência. Estágio. Psicologia Jurídica.

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26I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

NÍVEL DE SATISFAÇÃO CONJUGAL EM RELAÇÃO AO TEMPO DE RELACIONAMENTO

PAES, Jennifer de Medeiros L. Nogueira MAIOR, André Ferreira Souto

SILVA, Lívia Montenegro Oliveira COSTA, Maria Caroline Cavalcante

SOARES, Naíza Mylena Vieira LIMA, Rafaella Kristinne Oliveira

COSTA, Vanessa Cristina de Góes e S. Faustino CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

O relacionamento conjugal é uma das necessidades naturais dos seres humanos e um dos pilares mais importantes da vida social, começando pela própria necessidade de perpetuação da espécie humana. A satisfação no relacionamento conjugal é de suma importância para o bem-estar psicológico e social dos indivíduos. Dessa forma, o objetivo do estudo consiste em analisar o nível de satisfação conjugal no que tange ao tempo de relacionamento. Realizou-se um estudo de campo do tipo descritivo com delineamento correlacional e de natureza quantitativa, em uma universidade privada da cidade de João Pessoa-PB, nos cursos de Psicologia e Direito. A técnica para a amostra foi a não probabilística por conveniência, composta por 120 estudantes universitários de ambos os sexos. Foram tomados todos os cuidados éticos, nos quais cada participante foi informado dos riscos e benefícios da pesquisa, bem como tiveram conhecimento da possibilidade de desistência a qualquer momento. Os instrumentos aplicados correspondem a um questionário sócio demográfico e uma escala de satisfação conjugal do tipo Likert. Os dados foram processados pelo pacote estatístico SPSS, para calcular as estatísticas descritivas e inferenciais. Diante dos resultados obtidos, dos 120 participantes, 65,8% cursava Direito e 34,2% Psicologia, sendo 30% homens e 70% mulheres, dentre estes, 98% estavam em um relacionamento heterossexual. Sobre o estado civil, 74,2% dos indivíduos afirmaram estar casados civilmente, e 25,8% morando juntos com seus respectivos parceiros, sem estarem em um matrimônio civil. Em relação ao nível de satisfação conjugal, os resultados mostraram que não foram encontradas diferenças significativas (p>0,05) entre satisfação conjugal e tempo de relacionamento. Foram analisados fatores de interação conjugal, aspectos emocionais e aspectos estruturais do cônjuge, e seus resultados mostraram p=0,093, p=0,760 e p=0,219 respectivamente. Contudo, observou-se que as mulheres apresentam uma média maior de insatisfação (M=1,91) em comparação aos homens (M=1,87) no que diz respeito aos aspectos emocionais do relacionamento. Conclui-se que o tempo de relacionamento não influencia na satisfação conjugal, porém aspectos emocionais podem ser indicadores de influência no nível de satisfação, pois, de acordo com a escala utilizada,

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27I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

os resultados indicam aproximadamente, que os cônjuges gostariam que o seu relacionamento fosse um pouco diferente nesse aspecto. Portanto, este presente estudo visa contribuir para uma melhor compreensão acerca dos relacionamentos conjugais, para que assim, ao analisar os aspectos que influenciam na satisfação conjugal, possa-se criar estratégias psicoterápicas afim de buscar uma melhor satisfação no relacionamento entre os cônjuges.

Palavras-chave: Relacionamento conjugal. Tempo de relacionamento. Satisfação conjugal.

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28I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

A AUTOACEITAÇÃO DA HOMOAFETIVIDADE EM MULHERES

SANTOS, Mayara Monique de Almeida LIRA, Beatryz Andrade

LIRA, Camila Marion da Costa SILVA, Eliane Ribeiro da

GAMA, Maria Raissa Sousa da PAZ, Marcia

Nos dias atuais vê-se mais frequentemente pessoas assumindo sua homossexualidade. Com efeito, este tema vem sendo exposto na mídia e nas redes sociais nos últimos anos, trazendo curiosidades e dúvidas às pessoas. No intuito de investigar tal tema, realizou-se uma pesquisa com o objetivo de compreender a autoaceitação da homoafetividade em mulheres. Participaram 10 mulheres homoafetivas, com idades a partir de 18 anos e frequentadoras de uma ONG da cidade de João Pessoa. Foi utilizado um questionário contendo perguntas referentes a dados sociodemográficos e questões abertas norteadas pelos objetivos do estudo. A amostra foi selecionada por meio da técnica de amostragem não probabilística por conveniência, os dados foram coletados de forma individual, em local reservado, na própria instituição. Os dados objetivos coletados foram submetidos à análise estatística descritiva e os dados das questões específicas foram tratados por meio da análise de conteúdo temática. Este estudo foi realizado respeitando-se os aspectos éticos pertinentes a pesquisas envolvendo seres humanos, de acordo com a Resolução nº 466/12. Os resultados dos dados sociodemográficos indicaram que as participantes tinham em média 25 anos; e em relação à identidade de gênero 04 se autodenominaram lésbicas; 02 “sapatão”; 01 feminino e 03 não responderam. Os dados das questões abertas mostraram que, para as participantes: a) o processo de autoaceitação da homoafetividade foi difícil e seus os familiares não aceitaram; b) a sociedade costuma ver como algo errado e com preconceito; c) em geral a família não aceita ou não sabe sobre isso; d) sentem-se discriminadas pelas piadas e discursos de negação das pessoas; e) a não aceitação da homoafetividade provoca infelicidade e tristeza. Estes resultados levam a concluir que apesar de frequente a discussão do tema, as pessoas ainda têm dificuldades de autoaceitar-se, a sociedade não respeita uma orientação homoafetiva, mas tais obstáculos devem ser superados em busca da própria felicidade. É de grande valia os resultados encontrados na presente pesquisa, pois, mostra-nos a realidade e o sofrimento vivenciado por estas pessoas perante a não aceitação da sociedade, entretanto, faz-se necessário mais estudos acerca da temática, para obtermos um melhor entendimento.

Palavras-chave: Autoaceitação. Homoafetividade. Orientação sexual.

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29I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

PSICOLOGIA INSTITUCIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NAS INSTITUIÇÕES DE

MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

ALBUQUERQUE, Patrícia Lima Diniz COSTA, Hodileya Meyri Pereira

LOSANO, Eloá de Abreu

A adolescência se define, de modo geral, como uma etapa do desenvolvimento humano de transição, onde não se é mais criança, porém ainda não se alcançou o status de adulto, compreendendo uma faixa etária de 12 a 18 anos de idade. Esta fase é marcada por intensos conflitos biopsicossociais, que podem levar ao envolvimento em atos infracionais. O Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), em seu art. 103, define o ato infracional como uma conduta que envolve a ocorrência de crime ou contravenção penal, o qual deve ser julgado considerando as especificidades da sua ocorrência, levando em consideração a idade que o indivíduo tinha por ocasião do fato (art. 104∕1990). Nesta conjuntura, quando um adolescente se envolve num ato infracional, o mesmo receberá uma medida socioeducativa. Tal medida tem por objetivo educar, ressocializar e reintegrar o adolescente com a família e a sociedade, e deve incluir um tratamento diferenciado, não podendo ser mais gravoso do que o conferido ao adulto. Neste contexto foi criado, em 2012, o SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, responsável por regular a execução da legislação e garantir o cumprimento do que rege o ECA (1990), buscando assim, o desenvolvimento de uma ação socioeducativa com base nos princípios dos Direitos Humanos, buscando promover alinhamentos conceituais, estratégicos e operacionais. Incorporado ao sistema de medidas socioeducativas, está a garantia do adolescente ao devido acompanhamento psicológico. Sendo assim, este estudo apresenta um relato de experiência, realizada durante um projeto de extensão universitária do UNIPÊ, com ênfase em Psicologia nas Instituições de Medidas Socioeducativas e em parceria com o CEA – Centro Educacional da Adolescência na cidade de João Pessoa. Foi realizada uma visita técnica na referida instituição, onde se objetivou conhecer e analisar a teoria e as práticas utilizadas pelo profissional de psicologia durante sua atuação. Neste ínterim, constatou-se que o psicólogo, por meio da relação estabelecida com os adolescentes envolvidos em ato infracional, fornece uma escuta qualificada, sem julgamentos, com uma compreensão integral, num espaço que possa refletir sobre seus conflitos, assim favorecendo a reconstrução da sua subjetividade. Portanto, conclui-se que o profissional de psicologia proporciona o apoio necessário para a elaboração de novas trajetórias de vida, ajudando-os no processo de ressocialização.

Palavras-chave: Adolescente. Ato infracional. Psicologia.

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30I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

PSICOLOGIA INSTITUCIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NAS DEAMS

ALBUQUERQUE, Patrícia Lima Diniz COSTA, Hodileya Meyri Pereira

DANIEL, Elvira Resende

A violência é uma ação de agressão de forma intencional e excessiva para ameaçar ou cometer algum ato que resulte em acidente, morte ou trauma psicológico. Sendo esse um fenômeno histórico presente deste a antiguidade até os dias atuais. Neste, destaca-se a violência contra a mulher, que pode ser física, patrimonial, psicológica, sexual ou moral. Consistindo num problema social, a violência de gênero é vivida de forma ainda silenciosa, pois é notório a identificação da sociedade nos papeis de submissão e subordinação da mulher em frente do patriarcalismo, da hierarquia e do sexísimo. Formando um construto onde a mulher fica vulnerável, frágil e desprotegida, a mercê da desigualdade de gênero, sendo privada de sua autonomia e independência. Como forma de modificação desta realidade entra em cena a DEAM (Delegacia Especializada no Atendimento à mulher - órgão da Polícia Civil responsável pelo acolhimento, atendimento e escuta das mulheres vítimas de violência doméstica, sexual, patrimonial e psicológica) que tem o psicólogo com papel crucial neste processo. Através da modalidade de intervenção psicológica busca atender o outro no instante de sua urgência, agindo com contingência e compreendendo o aspecto da mulher pelo biopsicossocial. Neste ínterim, o presente estudo apresenta um relato de experiência da disciplina de psicologia institucional, no curso de graduação de Psicologia do UNIPÊ, o qual teve como objetivo realizar visitas técnicas a fim de se observar, participar e compreender a atuação e a pratica do profissional de psicologia junto as DEAMS de João Pessoa. Utilizando o método de entrevista e da observação ativa, foi concebível conhecer e analisar as práticas psicológicas na DEAM – Norte da referida cidade. Verificou-se que o psicólogo ainda não é inserido de forma direta nessa área, mas que a sua atuação possui um papel relevante no atendimento direto a vítima, proporcionando o acolhimento e o suporte necessário a sua reequilibração emocional, abordando questões da auto-estima e não vitimização. Desse modo, conclui-se que a atuação do psicólogo nas DAMS pode garantir um atendimento mais humano e adequado às necessidades destas vítimas de violência.

Palavras-chave: Violência. Mulher. Psicólogo. DEAM.

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31I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

O PERFIL DO CONSUMO SOB A PERSPECTIVA DO PRÉ-ADOLESCENTE

CAMPOS, Sammya Gabryella Soares Pereira

ALMEIDA, Rafaela Pita Mercês SILVA, Bruna Soares

RIBEIRO, Cristiane Galvão

O consumo entre os pré-adolescentes tem apresentado um crescimento nos dias atuais, tendo em vista as diversas influências através de propagandas televisivas e redes sociais. Além disso, nessa fase, os púberes começam a ter suas próprias escolhas, e a opinião de seus pais e responsáveis já não é tão importante quanto antes. E mesmo que tenham a voz final na escolha, o despertar enquanto consumidores colocam esses pré-adolescentes em posição intermediária na decisão. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi o de avaliar o perfil do consumo em pré-adolescentes, levando em consideração quais os principais objetos de consumo, a importância e a frequência desse consumo. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo, descritiva, de natureza quantitativa e qualitativa. A técnica de amostragem utilizada foi a não probabilística acidental constituída por 37 pré-adolescentes, com idades entre 11 e 13 anos de uma escola particular de ensino fundamental de João Pessoa – PB. O instrumento utilizado foi um questionário específico com questões abertas e fechadas, baseadas nos objetivos desse estudo, que foram analisadas pela Técnica de Conteúdo Temática, conforme técnica de Bardin, e por meio do pacote estatístico SPSS em sua versão 20.0. Esse estudo foi realizado levando em consideração os aspectos éticos pertinentes a pesquisas envolvendo seres humanos, de acordo com a – resolução nº 466/12 do CNS/MS no que tange aos parâmetros legais. Foi possível concluir que os meninos consomem mais, totalizando uma porcentagem de 35,29%, enquanto as meninas totalizaram uma porcentagem de apenas 20%. Em contrapartida, as meninas consomem com maior frequência, chegando esse valor a 40%, enquanto os meninos apenas 11,76%. No entanto, ambos afirmaram que o consumo é de extrema importância principalmente para a sobrevivência. Além disso, foi percebido também que a família, além de influenciador, é o principal provedor desse consumo. Em relação aos objetos mais consumidos, O IPHONE vem em primeiro lugar com (22%) e outros eletrônicos em segundo com (18%). Diante desses resultados, podemos concluir que o consumo para pré-adolescentes tornou-se algo essencial, porém, se faz necessário que novas pesquisas relacionadas a esta temática sejam feitas, no intuito de investigar as consequências negativas para a saúde e desenvolvimento infanto-juvenil, acarretadas pelo excesso da frequência de consumo e da supervalorização de objetos. Por fim, pode-se afirmar que a pesquisa poderá contribuir de forma positiva, podendo conscientizar pais/responsáveis a cerca do consumo em excesso, assim como os possíveis danos causados durante a formação e desenvolvimento desse(a) pré-adolescente.

Palavras-chave: Consumo. Pré-adolescentes. Influências.

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32I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

UM ESTUDO SOBRE OS ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS DA GRAVIDEZ

LIMA, Márcio Tadeu de ARAÚJO, Angelina D. de

COSTA, Júlia M. Silva da PONTES, Mariluce de

CÉSAR, Maria Betânia De A. SILVA, Vanessa Dos Santos

PAZ, Márcia M. Ávila

Este estudo tem como foco principal analisar a vivência da gravidez em um grupo de mulheres, sob uma perspectiva biopsicossocial. A gravidez é um período que pode ser considerado como uma fase marcada por tensões devido às mudanças que ocorrem nos períodos durante e após da gestação. Tais mudanças envolvem os aspectos biológico, psicológico e social. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo, tipo descritiva, de delineamento de levantamento e de natureza quantitativa/qualitativa, na qual participaram 24 mulheres abordadas na unidade do PSF situado em Mangabeira I, com idades a partir de 18 anos. Utilizou-se um questionário contendo duas partes: uma com itens referentes à dados sociodemográficos e outra contendo questões abertas e fechadas, norteadas pelos objetivos deste estudo. Para a análise dos dados, foi utilizado o pacote estatístico SPSS em sua versão 20.0, fazendo uso da estatística descritiva e a análise de conteúdo temática. A coleta ocorreu de forma individual, na própria unidade de saúde. Os resultados indicaram que a maioria das mulheres (66,66%), faz os exames de pré-natal regularmente mostrando que buscam segurança nesta fase de suas vidas, se alimentam com frequência, e embora a maioria não tenha planejado a gravidez, recebem o apoio da família e dos amigos. Quanto aos sentimentos em relação ao seu estado gestacional, quase a metade (46%) declarou ter sentimentos positivos. O tipo de parto desejado pela maioria das mulheres foi o cesariano, em comparação com o do parto normal e as justificativas foram por ter medo do parto normal e necessidade de fazer laqueadura. Apenas 29% das mulheres apontaram aspectos positivos no parto normal. Sobre sentir-se segura para exercer o papel de mãe, 67% declarou sentir-se segura, mesmo as mães de primeira viagem. De um modo geral viu-se que os aspectos biopsicossociais são abordados no período gestacional. No entanto, a preferência das participantes pelo parto cesariano chamou a atenção, o que levou a concluir que as ações acerca da educação e esclarecimentos sobre os riscos do parto cesariano e os benefícios do parto normal ainda não foram alcançados e carecem de maior esforço no sentido de esclarecer e deixar a mulher segura para uma decisão mais saudável.

Palavras-chave: Mulheres. Gravidez. Aspectos biopsicossociais.

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33I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

MOTIVAÇÃO NO INGRESSO ACADÊMICO UNIVERSITÁRIO POR PESSOAS ACIMA DE 30 ANOS

POLMAN, Ilma Rosa De Souza TRINDADE, Camille

SANTOS, Moisés Lima Dos VALE, Laysa Bandeira

RIBEIRO, Thales Ambrósio Da Silva CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

A motivação está diretamente relacionada a fatores de ordem psicológicos, fisiológicos, orais, intelectuais e emocionais que conduzem o indivíduo na busca de seus ideais. O presente estudo buscou identificar as motivações que levam as pessoas com mais de 30 anos a ingressarem nas universidades. Participaram da pesquisa 20 estudantes do curso de Psicologia no Centro Universitário de João Pessoa com idade acima dos trinta anos de ambos os sexos. A prevalência dos participantes é de mulheres casadas, com filhos, estudam à noite e com renda familiar de três salários. A média da faixa etária deles é de 40 anos, onde o mínimo foi 32, e o máximo 53. Foram utilizados dois instrumentos: um questionário sócio demográfico e um questionário específico, contendo três questões abertas, e três questões fechadas. Para análise dos dados, utilizou-se o SPSS e a análise do conteúdo de Bardin. Considerando-se os aspectos éticos pertinentes a pesquisas envolvendo seres humanos, de acordo com a resolução nº 466/12. Os resultados indicam que os participantes já tiveram algum contato anterior com o ensino superior, e assim mostrando as diversas formas de facilitação de ingresso que cada um obteve (bolsa de estudos, incentivos, financiamentos). As maiores dificuldades vistas no ingresso acadêmico foram a dificuldade financeira 35% e 30% sendo falta de tempo, e 15% à distância. Analisando os dados ficou constatado que das motivações que levam as pessoas com mais de 30 anos a ingressarem nas universidades, concluísse que o maior índice motivacional é a realização profissional (40%), sendo categorizado em uma autorrealização. Diferenciar aspectos quantitativos e qualitativos da motivação permite nos ampliar a visão sobre ela. No entanto, ao se reconhecer a existência de divergências qualitativas, subjacentes ao envolvimento, veem-se necessidade no estudo com maior número de amostra, tendo em vista que o presente possui apenas 20 pessoas. Sendo de grande relevância o estudo motivacional no campo da psicologia social, onde percebe-se as várias facetas de escolhas, percepções, desejos e dificuldades do ser humano no quesito de auto realização de campo profissional.

Palavra-chave: Motivação. Autorrealização. Ingresso acadêmico.

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34I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

PERCEPÇÃO DA FIGURA PATERNA SOB A PERSPECTIVA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

LOPES, Laís Mirella Anselmo MEIRA, Ellaynne Cristina de Andrade

SILVA, Larissa Ribeiro da MOREIRA, Maria Josenilda Avelino de N.

SILVA, Roberta Cristina Pinheiro da CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

A figura paterna possui um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo e social dos filhos, e esse papel tem passado por uma transição social, principalmente na questão da criação dos filhos, a ausência da figura paterna pode acarretar muitos prejuízos entre os quais o desempenho acadêmico, identificação sexual e dificuldade de adaptação às regras sociais que se encontram. Este estudo tem como foco principal apreender a percepção da figura paterna sob a perspectiva de estudantes universitários, comparar em relação ao gênero e averiguar a percepção das pessoas que tiveram ou não a presença do pai em suas infâncias. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo, na qual participaram 50 jovens universitários, sendo 25 homens e 25 mulheres do curso de psicologia de uma Instituição de Ensino Superior da Paraíba. Foi utilizado um questionário contendo duas partes: um referente á dados sócio demográficos e o outro a dados específicos com questões norteadas pelos objetivos deste estudo. Para a análise dos dados, foi utilizado o pacote estatístico SPSS e a análise de conteúdo temática (BARDIN, 2010). Foram tomados todos os cuidados éticos, informações dos riscos e benefícios da pesquisa, como também sobre a possibilidade de desistência a qualquer momento. Diante das representações e vivências, pode-se perceber que os homens destacam uma visão paterna relacionada a construção moral e social, já as mulheres citam o emocional e psicológico, ambos concluem que a presença da figura paterna é essencial para o desenvolvimento da criança. Referente a ausência desta figura as consequências são destacadas, principalmente por aqueles que tem a experiência da falta e que enfrentam as marcas desta escassez com resiliência. Esta pesquisa buscou, além de abranger teoricamente a evolução histórica acerca do papel paterno e suas divergentes responsabilidades na evolução dos filhos, a confirmação sobre a importância da figura paterna em diferentes percepções e correlacionando aos critérios propostos.

Palavras-chave: Percepção. Figura Paterna. Universitários.

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35I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

PSICOLOGIA INSTITUCIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM UMA CASA ABRIGO PARA

MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA

SILVA, Aline Nascimento dos Santos LIMA, Cristiane Souza

BATISTA, Maria da Glória Pimentel Batista REZENDE, Elvira Daniel

A violência contra a mulher é fato que, embora desconfortável, faz-se muito presente e deflagra questões de gênero e de uma cultura fundada no patriarcalismo. Sendo um fenômeno de dimensões histórica, social, política e ética, constitui-se como um marco na vida de suas vítimas, agredidas em sua maioria por parceiros ou ex-parceiros, influenciando diretamente em suas subjetividades e pondo em risco suas integridades físicas. A Casa Abrigo é um aparato legislativo brasileiro para atender mulheres vítimas de violência doméstica e com risco iminente de morte, materializando-se como um espaço sigiloso e temporário que acolhe essas mulheres, visando reconstruir a cidadania de suas moradoras e oferecer meios para que possam ser reinseridas socialmente. Dessa forma, este trabalho apresenta os resultados de uma experiência realizada em forma de extensão universitária, por meio do componente curricular Psicologia Institucional, com ênfase na Psicologia Jurídica, no curso de graduação em Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ e em parceria com a Casa Abrigo Aryane Thaís. Realizou-se uma entrevista com a psicóloga da instituição, a fim de obter informações sobre o serviço de proteção para mulheres vítimas de violência e sua atuação dentro desse contexto, analisando teoria e prática. Constatou-se a importância de compreender essa agressão por meio de questões como o papel da mulher na sociedade e nas relações íntimas e a necessidade de manter uma rede de serviços multidisciplinares que acolham, defendam e resgatem a cidadania e bem estar dessas mulheres. Apurou-se o papel do psicólogo como auxiliador na reconstrução da autoimagem, autoestima, autonomia e do papel social de mulheres que sofreram violência, regatando identidades, amparando na reinserção social e, mais além, empoderando-as e devolvendo força e esperança. Por fim, observou-se o quão imperativo é a delicadeza e o respeito às singularidades no trabalho com esse público, sentindo corretamente as disponibilidades e potencialidades e escolhendo adequadamente as medidas a serem tomadas.

Palavras-chave: Violência. Mulheres. Casa Abrigo.

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36I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

ESTRESSE EM PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DO CURSO DE PSICOLOGIA

SILVA, Alef Cordeiro da Costa MELO, Karolayne Santos

LIMA, Rafaella Kristinne de Oliveira CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

GOUVEIA, Charlene Nayana Nunes Alves

O estresse é um fator frequentemente presente no campo profissional dos professores, em qualquer nível de atuação. Algumas características desse trabalho contribuem com o desequilíbrio homeostático do organismo, no campo físico, cognitivo ou emocional, caracterizando-se como uma resposta do organismo ao ambiente estressor. Este estudo tem como objetivo verificar a correlação do estresse com variáveis referentes ao trabalho dos professores universitários. Participaram 26 professores universitários do curso de Psicologia de uma instituição privada de ensino superior de João Pessoa-PB, selecionados pela técnica de amostragem não-probabilística por conveniência. Os instrumentos utilizados foram um questionário sociodemográfico e a Escala de Estresse no trabalho - versão reduzida de LIPP, contendo 13 itens, respondidos em escala de 1discordando totalmente à 5 concordo totalmente. A coleta de dados ocorreu de forma individual, seguindo todos os procedimentos éticos referentes a pesquisas com seres humanos, conforme a Resolução 466/12. Os resultados foram analisados utilizando estatísticas descritiva e inferencial e processados por meio do pacote estatístico SPSS. A maioria dos participantes são mulheres (80,8%), com idade entre 35 e 45 anos (42,3%), com nível de acadêmico de especialização (38,5%). O tempo médio de exercício da docência é de aproximadamente 13 anos (DP=7,47), trabalhando nessa instituição a aproximadamente 9 anos (DP=6,62), com carga horária de 30 a 40 horas semanais (53,8%). O nível médio de estresse encontrado entre os professores foi 2,47 (DP=0,75). Para a análise da correlação, foi utilizado o teste r de Pearson. Foi encontrada uma correlação moderada, positiva e significativa (r=0,472; p<0,05) entre o nível de estresse e o tempo de docência, apontando que o estresse em professores aumenta quanto maior for tempo de exercício da docência. A correlação do estresse com a carga horária de trabalho, o tempo de trabalho na instituição e renda não se apresentou significativa (p>0,05). A partir dos achados da pesquisa, foi constata correlação do estresse com o tempo de exercício da docência. A docência universitária envolve uma diversidade de exigências que, com o tempo, pode tornar-se desgastante e provocar implicações na saúde do profissional. Estudos sobre o estresse nesse público visam promover resultados que possam contribuir com mecanismos para gerar melhorias e promover bem-estar psicossocial.

Palavras-chave: Estresse. Professores. Trabalho.

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37I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

Psicologia, e processos educativos

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38I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

RELATO DE EXPERIÊNCIA DE MONITORIA EM PSICOPATOLOGIA: UMA MATÉRIA, DUAS PESSOAS, DIVERSAS APRENDIZAGENS

CASTOR, Ana Kalline Soares MURIBECA, Maria das Mercês Maia

Uma monitoria envolve diversas atividades, todas elas relacionadas com a docência. O monitor auxilia o professor titular da disciplina, atuando como ponte entre este e os alunos da turma. Realizar plantões de dúvidas, orientar os alunos quanto às atividades, apoiar o professor na elaboração do cronograma semestral são apenas algumas das atuações de um monitor. Em verdade, a monitoria pode ser entendida como uma preparação para a docência, sendo assim uma atividade construída a dois: o monitor e o professor orientador. O objetivo do presente relato de experiência é apontar os principais benefícios obtidos através da atuação em monitoria da disciplina de Psicopatologia, no Curso de Psicologia, do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê, durante um ano letivo, relacionado aos semestres 2016.2 e 2017.1. O ingresso na monitoria da disciplina foi através de processo seletivo realizado pela Pró-Reitoria Acadêmica – PROAC do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê, por meio da Assessoria de Pesquisa, Extensão e Desenvolvimento – ASPED. A metodologia utilizada envolveu um cronograma de atividades semanais com encontros de leituras e discussões de textos, bem como de filmes e/ou documentários pertinentes à temática, realização de plantões de dúvidas e orientações para os alunos monitorados, elaboração de questionários e atividades de revisão da matéria, sempre com a devida supervisão e orientação da professora. Tais reuniões de acompanhamento e orientação aconteciam às terças feiras, das 16h30 às 18h30, em uma sala disponibilizada pela Coordenação do Curso de Psicologia. Durante o período da monitoria, em diversas ocasiões, a participação da monitora foi estimulada de modo a que a professora pudesse acompanhar também o progresso desta em questões que envolviam domínio do tema, postura científica, controle da turma, e outras. Entre os resultados obtidos, destaca-se o sensível desenvolvimento do espírito de pesquisador da monitora, diretamente estimulado pela convivência com a supervisora, representada pelas orientações incansáveis desta. Outro aspecto positivo observado foi o desenvolvimento de uma postura proativa, qualidade indispensável para aqueles que desejam seguir carreira acadêmico-letiva. Deste modo, conclui-se que a experiência de monitoria ora relatada superou grandemente as expectativas, oportunizando diversos benefícios e contribuindo de forma determinante para a formação acadêmica da monitora.

Palavras-chave: Psicopatologia. Monitoria. Relato de Experiência.

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39I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

RELATO DE EXPERIÊNCIA DE MONITORIA

REINALDO, Ana Luíza Batista LUIZ, Cynthia Borges

TREVIZOLO, Luciana Martins DANTAS, Guilherme Jorge Stanford

A monitoria tem como objetivo promover o apoio às atividades de ensino e de aprendizagem, promover o ganho intelectual, tanto por parte dos discentes, como por parte dos docentes, e estimular a formação para a docência. Este trabalho objetiva apresentar um relato de experiência sobre a monitoria do componente curricular Neuroanatomofisiologia I, o qual possui carga horária de 80 horas, é presencial e é uma disciplina do primeiro período do curso de Psicologia. As pesquisas bibliográficas seguiram a ementa da unidade curricular, e auxiliaram no estudo preparatório dos monitores, os quais serviam de apoio para os alunos em suas dúvidas, promovendo, também, a oportunidade de revisão do conteúdo prático. O professor orientador disponibilizou capítulos e artigos para leitura e discussão, visando o aprofundamento teórico sobre a Neuroanatomia e a Neurociência. As atividades práticas ocorreram no laboratório, com os alunos e monitores sempre utilizando o equipamento de proteção individual (EPI). A monitoria proporciona grande aprendizado em uma área de crescimento atual, que serve de base para toda a Psicologia, que é a Neurociência. Tudo isso provoca grandes mudanças acadêmicas, desenvolve habilidades e gera crescimento no rendimento acadêmico do monitor. Pode-se concluir que o objetivo do trabalho da monitoria, em auxiliar os alunos nas atividades de aprendizagem e servir de suporte para o professor, foi realizado, além de compreender as necessidades e dificuldades dos alunos e assim, preparando o monitor para uma futura vida acadêmica. É perceptível, portanto, que a monitoria traz muitos benefícios aos alunos, visto que é uma experiência de troca de conhecimentos, cumprindo seu papel no que diz respeito à aprendizagem e fixação dos conteúdos abordados com qualidade e responsabilidade em todos os níveis. É válido ressaltar que, o estímulo à monitoria deve ser crescente por toda a instituição. Além disso, trata-se de uma formação que exige atributos profissionais, assim como ocorre em alguns estágios. Outrossim, palestras e Workshops, entre outras atividades, acerca da monitoria vivenciada deveriam ser incentivadas para que o público estudantil entendam sua importância.

Palavras-chave: Monitoria. Neuroanatomia. Currículo.

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40I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO ESCOLAR DE CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)

SOUZA, Renata Rayana Fernandes de VENTURA, Jayana Ramalho

Introdução. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado como um dos transtornos do neurodesenvolvimento que acarreta prejuízos cognitivos, comportamentais e sociais, sendo necessário o tratamento multiprofissional. Em contexto escolar, faz-se necessário a intervenção de um Acompanhante Terapêutico (AT) para mediar atividades educacionais e as relações sociais. Objetivo. Relatar o caso de uma criança com TEA e a relevância atuação do AT com base na Análise Aplicada do Comportamento (ABA) no contexto escolar. Metodologia. Selecionada por conveniência, a criança é do sexo feminino, possui 05 anos, sendo foi diagnosticada com TEA há dois anos; frequenta escola regular, estando alocada no Infantil 5, apresentando dificuldades nas atividades escolares e na interação com os pares. Não possui evidência de progressão, está em investigação etiológica e faz tratamento contínuo e por tempo indeterminado com equipe multiprofissional. A intervenção teve início em fevereiro de 2017 até a presente data e pretende promover a reinserção da criança em seu ambiente educacional e social, utilizando métodos comportamentais; redirecionar às tarefas e às instruções do professor; cumprir os comandos quando os comportamentos problemas surgissem; fornecer modelos de como brincar e de como fazer pedido; fazer uso adequado do banheiro e dos alimentos na hora do recreio, entre outros. Resultados. A partir da execução das ações do AT, foi percebido que a criança passou a apresentar ganhos significativos no contexto escolar, já que atende às instruções do professor, inclusive quando está em atividades em grupo, e que reduziu o comportamento de acumular saliva, proporcionado ampliação do repertório verbal. Os pedidos feitos pela criança são realizados, geralmente, sem a necessidade do modelo ecoico de como pedir e iniciou o uso adequado do banheiro, dos alimentos e da interação com pares no recreio por meio de comandos comportamentais. Conclusão. Conclui-se que a atuação integrada da equipe multiprofissional, especificamente do AT diariamente na escola, tem proporcionado a evolução no desempenho escolar e social da criança, tendo em vista que a modificação das contingências ambientais promoveu o aumento do repertório comportamental e melhor adaptação dos comportamentos disfuncionais previamente apresentados.

Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista. Acompanhante Terapêutico. Escola.

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41I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

RELATO DE EXPERIÊNCIA- A IMPORTÂNCIA DA MONITORIA NA PRÁTICA ACADÊMICA DO ESTUDANTE

CÉSAR, Maria Betânia de Andrade FORMIGA, Regina Irene D. Moreira

A monitoria está prevista na Resolução Nº 56/CONSEPE, de 7 de novembro de 2016 e se fundamenta no fomento do conhecimento acadêmico do monitor. É uma modalidade de ensino-aprendizagem que oportuniza a formação de forma integrada do aluno em atividades de ensino e é um instrumento de melhoria do ensino da graduação no que estabelece novas práticas e fazeres pedagógicos, contribuindo com o desenvolvimento acadêmico auxiliando na produção e apreensão do conhecimento. É uma atividade regulamentada pela Lei federal n.º 5.540 de 28 de novembro de 1968. O Objetivo deste trabalho é descrever uma experiência de monitoria da disciplina de Psicologia do desenvolvimento III, do quarto período do curso de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa- UNIPÊ, realizada no período de 2016.2 a 2017.1. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado a partir da vivência da monitora. Através da observação, verificou-se que a monitoria proporcionou auxílio aos alunos da disciplina específica, preparou o aluno-monitor para o exercício docente promovendo qualidade na educação, articulação entre teoria e prática e a produção do conhecimento sob a supervisão do professor, fortalecendo assim o processo ensino-aprendizagem. A vivência de ser monitor da disciplina de Psicologia do desenvolvimento III, comprovou ser uma atividade que fortalece a formação do graduando por permitir maior aprofundamento teórico do desenvolvimento adulto nas dimensões biopsicossociais, a contextualização do ser adulto, o estudo de teorias psicológicas que abordam o desenvolvimento da personalidade, envelhecimento cognitivo e neuropsicologia do envelhecimento. Aprender a respeito dos procedimentos formais da docência, as responsabilidades, a articulação professor-aluno-instituição foi uma oportunidade efetiva para conhecer/refletir sobre a prática acadêmica. A monitoria proporcionou uma aproximação da prática acadêmica para além de espectador-ouvinte, permitindo o trânsito entre o pensamento do aluno e a visão do professor. Consideramos que a construção do saber se dá por diversas vias e a cooperação entre os sujeitos implicados neste processo, aluno-professor-instituição é de grande importância para a expansão e consolidação do conhecimento.

Palavras-chave: Monitoria. Prática acadêmica. Ensino-aprendizagem.

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42I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

UM OLHAR AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI: APLICAÇÃO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DA INTERNAÇÃO

BARROS, Raíssa Ester Maia de SANTANA, Cristiane Antônia de

LUIZ, Cynthia Borges RAMOS, Ester Fernandes Lima

LEITE, Jéssica Jacob de Miranda QUEIROZ, Maíra Schnepfleitner Carvalho

FERREIRA, Maria Jozina MORAIS, Sara Ribeiro Cavalcanti de

A adolescência é uma fase de constantes mudanças físicas, psíquicas e sociais que podem gerar sofrimento e dificuldades na vida do púbere. A tendência grupal e a necessidade de encontrar a sua identidade tornam-no suscetível à influência de turmas delinquentes. Quando em conflito com a lei, o adolescente precisará lidar com as medidas socioeducativas, correndo o risco de lhe ser aplicável a privação da liberdade mediante a internação. O presente relato de experiência tem por objetivo explanar acerca da medida socioeducativa da internação, tendo como parâmetro visita realizada ao Centro Socioeducativo Edson Mota, em João Pessoa, no período de maio de 2017, a fim de refletir acerca da eficácia da internação e do papel do psicólogo no âmbito dessas instituições. O estudo foi realizado por alunas do 3º período do curso de Psicologia do UNIPÊ, tendo como fruto um rico aprendizado através da conjugação do conhecimento teórico e prático. A ineficácia da internação pode gerar consequências bastante negativas, como a desagregação social e reincidência nos delitos. Em algumas instituições, a exemplo da instituição visitada, é possível perceber problemas como a superlotação, quantidade restrita de atividades educativas e integrativas, limitação na quantidade de atividades pedagógicas que colaboram para a reafirmação da marginalidade do adolescente. Muitas vezes, a prática do psicólogo é apenas de escuta ou técnicas de avaliação por laudo psicológico que averigua o progresso do adolescente rumo à ressocialização. Por isso, o adolescente passa a ver o psicólogo como um auxiliar do juiz, que ajudará na condenação ou na liberdade criando uma barreira para que o propósito de auxílio psicológico seja efetivado com êxito. Embora a finalidade da medida socioeducativa da internação esteja ligada à ideia de reintegração por meio do ajustamento social, pode-se perceber inúmeras falhas generalizadas provenientes de diversas origens, fazendo com que as instituições responsáveis pela internação sejam vistas como caóticas e as expectativas criadas em torno da ressocialização estejam distantes de serem cumpridas. Mesmo internado, o adolescente infrator precisa ser olhado com todo o respeito inerente às pessoas em pleno desenvolvimento.

Palavras-chave: Adolescente. Infrator. Internação. Ressocialização.

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43I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

A PRÁTICA DA MONITORIA EM ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO: RELATOS DE EXPERIÊNCIA

GUIMARÃES, Bruno Alves MELO, Afonso Henrique Anjos de

OLIVEIRA, Amanda Gleiciane de Lima SALES, Thaiza Silva

SOUZA, Renata Rayana Fernandes de ALBUQUERQUE, Patrícia Lima Diniz

MAIOR, Emanuella Henriques Souto VENTURA, Jayana

CARVALHO, Silvana Queiroga da

A Análise Experimental do Comportamento é uma área da Psicologia que busca compreender o comportamento através do método experimental, sendo esta uma unidade curricular ministrada comumente nos cursos de Psicologia em contexto laboratorial ou com o uso de softwares. Sua natureza teórico-prática justifica a necessidade de monitores no processo de ensino-aprendizagem, visando facilitar a aprendizagem e mediar a interação entre professores e alunos, além de ser uma prática acadêmica que introduz os estudantes na experiência docente ainda na graduação. Objetiva-se relatar a experiência vivenciada pelos monitores de Análise Experimental do Comportamento. Trata-se de um relato de experiência acerca das atividades desenvolvidas pelo Programa de Monitoria em Análise Experimental do Comportamento, no semestre 2017.1, UNIPÊ. A disciplina teve seu foco teórico em sala de aula e, as práticas, em laboratório animal. Para o planejamento das aulas ocorreram reuniões mensais entre orientadoras e monitores, nas quais todas as tarefas eram divididas e as responsabilidades informadas. Além disso, discutia-se o desempenho dos alunos e estratégias pedagógicas para auxiliá-los.Como resultados, a monitoria forneceu aos alunos plantões de dúvidas semanais, nos quais puderam atender as necessidades dos discentes de modo individual, promover discussões teóricas, sanar dúvidas e fornecer orientações sobre a escrita científica e produção de relatórios. No laboratório, cada monitor acompanhava um grupo e supervisionava todos os procedimentos do experimento. Além disso, os monitores trabalharam na elaboração de projetos de pesquisa, nos quais objetivaram-se investigar a percepção dos alunos sobre a disciplina e o modo como a disciplina é ministrada em outras universidades. Em decorrência dessas atividades, constatou-se o aprimoramento de habilidades científicas, tais como: a observação, análise, reflexão crítica e elaboração técnica de relatórios científicos, construção de projetos de pesquisa de campo e aplicação da teoria a situações práticas vivenciadas no laboratório. Concluiu-se que a prática da monitoria teve uma importância singular para a formação acadêmica tanto dos monitores quanto

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44I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

dos alunos, pois, proporcionou um estudo teórico aprofundado acerca da Análise Experimental do Comportamento e vivência da prática em um laboratório animal. Além disso, destaca-se a importância do contato com a docência, que estimula a introdução dos acadêmicos nessa área de atuação e traz, como consequências, competências imprescindíveis ao psicólogo pesquisador, tais como elaborar problemas de pesquisa no campo da Psicologia, relatar e interpretar dados científicos e ter noção de aplicações dos princípios da Análise do Comportamento a situações práticas.

Palavras-chave: Comportamento. Monitoria. Análise Experimental do Comportamento.

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45I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

MONITORIA EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

CHIANCA, Giordano Rodrigues VIEIRA, Kay Francis Leal

O programa de monitoria realizado em uma instituição de ensino superior privada de João Pessoa possibilita desenvolver experiências para os alunos através da docência e práticas pedagógicas. O projeto de monitoria por sua vez, traz para junto à docência acadêmica, auxílio na prática do professor na sua atuação em sala de aula, na qual visa dar o suporte necessário aos discentes de acordo com a demanda da disciplina, seguindo os critérios programados do cronograma e plano de ensino. Frente ao exposto, o objetivo deste estudo foi descrever a experiência discente durante o programa de monitoria, as etapas do processo e a relevância desta prática. Trata-se de um relato de experiência decorrente das atividades nos períodos o qual perpassou por dois semestres letivos consecutivos, de 2016.1 a 2016.2, do curso de Psicologia. Iniciou-se o processo com as aulas teóricas dando o suporte teórico e técnico demandado da disciplina, na qual possibilitou aos alunos conhecimentos prévios de base que serviriam para uma melhor satisfação de interação e manuseio dos instrumentos apresentados posteriormente. Sendo um projeto de auxílio prioritário aos alunos, além das aulas comumente, foram realizados plantões de dúvidas e aulas de revisões fornecidas pelos monitores. Dado continuidade ao plano de ensino, progrediu para a exposição e manuseio gradativo de instrumentos psicológicos, dentre eles, os testes. Para utilização destes instrumentos, foi preciso fornecer todo o suporte de orientação necessário para manuseio em sala de aula, estando eles nas condições de avaliadores, bem como também de avaliados. Frente a todo trâmite de ensino e orientação para utilização destes instrumentos, após concluído, faz parte do roteiro de prática da disciplina a simulação de um processo de avaliação psicológica no qual consiste ao aluno simular a elaboração de um laudo fictício, orientado pela responsável da disciplina, junto aos monitores. Portanto, através desta experiência, pode-se perceber a importância desta vivência da monitoria, pois estimula a ideação de produção científica e pesquisa. Adquire-se também um maior domínio em detrimento da avaliação psicológica, seu aporte teórico e técnico, manuseio de instrumentos psicológicos, elaboração de documentos entre outros, para a prática na formação acadêmica. Não se atendo apenas dentro das demais instâncias da academia que por sua vez ultrapassa as barreiras deste espaço, esta experiência contribui para um diferencial de atuação profissional futura, sendo ele da avaliação psicológica ou qualquer que seja o segmento adotado.

Palavras-chave: Monitoria. Avaliação Psicológica. Docência.

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46I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

NÍVEL DE SATISFAÇÃO SEXUAL ENTRE TRÊS FASES DO DESENVOLVIMENTO

SILVA, Leonardo Júnior Souza BERNARDINO, Gabriel Trajano

BRITTO, Maria Eduarda Leite CHIANCA, Giordano Rodrigues

FERREIRA, Arlanny Evely de Albuquerque Carneiro LIMA, Amós Batista de Lucena

CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

Nos últimos tempos, a vida sexual de homens e mulheres tem registrado mudanças significativas, acompanhadas de novas perspectivas para a compreensão da sexualidade. Uma significativa variável disso é a satisfação sexual, que tem grande importância em diferentes dimensões biopsicossociais na determinação das experiências sexuais. Apesar da estreita relação entre funcionamento sexual e satisfação sexual, a literatura a respeito tem vindo a revelar alguma confusão e sobreposição entre ambos os conceitos. Neste contexto, o presente estudo visou comparar os escores dessa satisfação em distintas fases do desenvolvimento e também entre gênero, orientação sexual e estado civil. Nesse sentido, foi realizada uma pesquisa de campo do tipo descritiva de delineamento correlacional cuja natureza é quantitativa. A técnica de escolha da amostra foi a não probabilística por cota. Participaram da pesquisa 36 pessoas, sendo: 12 pessoas de 18 a 30 anos, 12 pessoas de 31 a 40 anos e 12 pessoas acima de 40 anos de ambos os sexos. A coleta foi realizada em uma Instituição de Ensino Superior da Paraíba e foram utilizados como instrumentos um questionário sociodemográfico, e dois inventários norteados a partir dos objetivos deste estudo. Para a análise dos dados, utilizou-se a estatística descritiva e inferencial fazendo o uso do pacote estatístico SPSS. O estudo cumpriu todos os parâmetros éticos que envolve seres humanos, conforme a resolução 466/12. Com o objetivo de comparar o nível de satisfação sexual entre as fases do desenvolvimento, foi realizada uma ANOVA, que mostrou diferenças significantes F(2)=6,798, p<0,05. Para verificar estatisticamente onde estavam estas diferenças foi aplicado o teste post hoc (Tukey HSD) sendo obtido os resultados: G1 (M=2,7; DP=0,2), G2 (M=3,0; DP=0,26), G3 (M=2,8; DP=0,1). Em relação a comparação por sexo, os participantes que tiveram escores mais altos foram do gênero feminino (M=2,87; DP=0,26), e em comparação com estado civil, obtiveram índices maiores os participantes casados (M=2,88; DP=0,27) e divorciados (M=2,92). O referente estudo é de extrema relevância para o entendimento que a satisfação sexual independe de idade, entretanto seus resultados não podem ser generalizados, pois possui limitações referentes ao tamanho reduzido da amostra.

Palavras-chave: Satisfação sexual. Desenvolvimento. Gênero.

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47I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

SERVIÇO DE ESCUTA AO ADOLESCENTE INFRATOR NUMA VISÃO FENOMENOLÓGICA - EXISTENCIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

FRANCO, Juliana Machado Franco BARROS, Tainá Maia

COSTA, Maressa Marques NETO, Pedro Mendes

OLIVEIRA, Amanda Gleiciane de Lima FERREIRA, Maria Jozina

O programa de extensão acadêmica é um dos pilares da universidade que compreende em aproximar o estudante da prática ainda na graduação desta forma lhe proporcionando experiência na área de atuação, facilitando sua escolha profissional e acentuando a produção de conhecimento. Neste caso a extensão ultrapassa as fronteiras da universidade e exerce um papel social em um Centro de Sócioeducação, entendendo-se como uma colaboração mutua de tolerância. Em suma o objetivo desta extensão é proporcionar um serviço de escuta ao adolescente em situação de ato infracional sendo o propósito deste relato trazer uma reflexão acerca da experiência vivenciada no Centro Socioeducativo Edson Mota (CSE), e, como consequência, de sua singular contribuição para a formação integral acadêmica, pessoal e profissional. Para tanto, na confecção deste trabalho utilizou-se uma revisão bibliográfica não sistematizada para descrever e discutir os encontros semanais realizados em grupo. Dentre os resultados observaram-se duas faces: A perspectiva do adolescente e a perspectiva do extensionista. Nos adolescentes atenua-se para a evolução nas habilidades sociais, reflexão sobre pontos positivos e negativos da história de vida e conscientização dos fatores de risco em relação ao uso substancias psicoativas. Com relação aos alunos extensionistas houve uma apropriação nos assuntos relacionados à abordagem fenomenológica existencial e às medidas socioeducativas, além de uma condição propícia para um trabalho empático, a desconstrução de estereótipos, a experiência em trabalhar com grupos e observar o meio em que esses adolescentes estão inseridos. Conclui-se que a prática proporcionou relação de aproveitamento bidirecional, aproximou os alunos da atuação profissional e de um trabalho de cunho social, além de proporcionar a saída da zona de conforto em que muitas vezes os estudantes estão inseridos. Portanto houve sucesso no alcance dos objetivos elencados e como sugestão é interessante uma visualização desse tipo de atividade dentro do meio universitário já que este é de grande contribuição para a formação acadêmica.

Palavras-chave: Extensão acadêmica. Medida Socioeducativa. Humanismo.

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48I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

IMPORTÂNCIA DA MONITORIA EM NEUROANATOMOFISIOLOGIA NA GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

MORAIS, Julianderson Correia de ALENCAR, Talita Kelly Ferreira Sousa de PINHEIRO, Georgia Cynthia Serrão Brown

SOARES, Naiza Mylena Vieira FERREIRA, Rúfila Maria da Costa Soares

VENTURA, Jayana Ramalho Ventura

Neuroanatomofisiologia I e II tratam-se de unidades curriculares obrigatórias no curso de graduação em Psicologia, possuem caráter teórico-prático e são alocadas no primeiro e segundo semestres, respectivamente. O processo de ensino-aprendizagem se dá na sala de aula e no laboratório de anatomia, contexto tal que justifica a presença de monitores com o objetivo de proporcionar a mediação entre docentes e discentes, facilitar o desenvolvimento da aprendizagem, além de se tratar de uma prática acadêmica que permite aos estudantes monitores a inserção na prática docente ainda na graduação. O presente trabalho tem o objetivo de relatar a experiência vivenciada na monitoria teórico-prática de Neuroanatomofisiologia I e II nos períodos 2015.2, 2016.1 e 2016.2 do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ). A atuação do monitor exigiu a execução de algumas atividades e intervenções, a exemplo de: pesquisas bibliográficas, simulações e acompanhamento de aulas práticas laboratoriais, discussões teóricas em sala de aula e com demais monitores, plantões de dúvidas semanais para os discentes e reuniões de planejamento de aula com o docente. Com a experiência, constatou-se o aperfeiçoamento de habilidades de docência, tais como: observação e análise crítica de conteúdos teóricos e práticos da unidade curricular; planejamento, organização e controle de frequência em sala de aula; exposição oral de conhecimentos, produzindo o desenvolvimento da aprendizagem dos discentes; aplicação da correlação do conhecimento teórico no âmbito prático (laboratorial); e as diversas formas de avaliar o processo de aprendizagem dos discentes. O desempenho da monitoria em sala de aula possibilitou o aprimoramento de atribuições indispensáveis na formação acadêmica do profissional de Psicologia, tais como: o conhecimento aprofundado da neuroanatomia e fisiologia do corpo humano e suas funções no processo psicoterápico; a importância do estudo da divisão do corpo humano para a Psicologia, conhecendo os processos psicológicos (atenção, percepção, aprendizagem, planejamento e julgamento, linguagem), entre outros. Pode-se concluir, portanto, que a prática da monitoria em Neuroanatomofisiologia proporciona um cenário diferenciado na formação do acadêmico em Psicologia, resultando no engrandecimento acadêmico, interpessoal e futuro profissional tanto dos monitores quanto dos discentes, proporcionando uma experiência ímpar, profunda e detalhada, da importância do processo da docência teórico-prática nesta ciência. Além disso, ressalta-se que o contato com

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49I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

tal processo resulta na estimulação dos monitores nessa área de atuação e na compreensão da relevância da vivência da tríade fundamental da universidade (ensino-pesquisa-extensão) na formação do psicólogo.

Palavras-chave: Monitoria. Neuroanatomofisiologia. Docência em Psicologia.

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50I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

A SUBJETIVIDADE APRISIONADA: RECONTANDO A EXPERIÊNCIA PELO TESTEMUNHO DA PRÁTICA

GONDIM, Diana G. da Silveira AMARAL, Daniela Heitzmann

A crença de que as doenças mentais estão associadas à violência é historicamente constante e culturalmente universal. As consequências desta percepção pública se fazem na prática social contra indivíduos portadores de doenças mentais. A estigmatização do doente mental é o maior obstáculo para a sua reintegração social. As relações entre crimes e transtornos mentais são complexas e, a considerável polêmica se de certo modo estariam inter-relacionadas essas duas experiências humanas presentes em todas as sociedades ainda existe. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência vivida nos corredores do Instituto de Psiquiatria Forense da Paraíba da cidade de João Pessoa, além de gerar reflexões a cerca do papel desta instituição na sociedade contemporânea. A ideia de que o manicômio judiciário funciona atualmente não como um local de recuperação, mas como um local de abandono, o que faz entrar em sintonia com os novos padrões de sociabilidade dos tempos correntes. O trabalho percorreu o caminho metodológico através de coleta de dados por meio de prontuários de 82 internos e pela observação da rotina local. Demonstrar através dessa nova forma de abandono, esse relato poderá contribuir para a teoria da reforma psiquiátrica em andamento no Brasil. Neste ínterim, o presente estudo apresenta um relato de experienciação em forma de reconto pelo testemunho da prática, pelo componente curricular da disciplina de psicologia institucional, realizado a partir da ênfase em Psicologia Jurídica, no curso de graduação de Psicologia e em parceria com o Instituto de psiquiatria Forense da Paraíba. As contribuições das vivências experienciadas foram significativas, reforçando uma concepção humanista para com essas pessoas. Acreditar que o amor, o carinho e a atenção são fatores de tratamento para esses que tiveram suas identidades violadas muito cedo, pessoas vítimas de falhas psíquicas e que por isso não desenvolveram as suas capacidades para o devir, ou seja, “o vir a ser”, desenvolvendo uma condição psíquica frágil que levou a desintegração do “eu” e consequentemente á crise ou ao surto psicótico.

Palavras-chave: Manicômio. Doença mental. Abandono.

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51I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

SÍNDROME DE DOWN E A INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

PINHEIRO, Geórgia Cynthia Serrão Brown ALENCAR, Talita Kelly Ferreira Souza de

MORAIS, Julianderson Correia de SOARES, Naiza Mylena Vieira

FERREIRA, Rúfila Maria da Costa Soares VENTURA, Jayana Ramalho

A Síndrome de Down (SD) é uma alteração genética de uma cópia extra no cromossomo 21 e pode acarretar comprometimento no desenvolvimento neural, biológico, físico e cognitivo no acometido. A aprendizagem, por exemplo, é lenta e é intrinsecamente afetada em virtude do atraso intelectual, déficits no processamento de informações, de memória, de percepção auditiva, na aquisição linguística, no desempenho das funções executivas, entre outros aspectos. Relatar a experiência de intervenção psicológica e psicopedagógica de pessoas com SD em contextos de ensino-aprendizagem, especialmente a alfabetização. A intervenção da estagiária em Psicologia, supervisionada pelos psicólogos, ocorreu desde agosto de 2016 até a presente data com um grupo de 07 pessoas com SD com idade entre 10 e 25 anos do Centro de Mediação e Apoio Escolar – (CMAE), no município de João Pessoa-PB. Os recursos utilizados foram livros didáticos, músicas, materiais lúdicos e computadores, tanto em grupo como individualmente, estimulando as seis áreas do desenvolvimento, motora fina, motora ampla, linguagem, cognição, autoajuda e principalmente o social. À utilização de softwares possibilita o despertar do interesse das pessoas com SD para aprender a ler e escrever. As atividades desenvolvidas na terapia lúdica tiveram como objetivo incentivar o desenvolvimento da escrita, das funções executivas, trabalhando sua atenção e concentração, tendo em vista que os aspectos de leitura e escrita são incentivados de modo lúdico. Os jogos foram elaborados com os materiais lúdicos, sendo utilizadas diversas cores e formas geométricas, a exemplo de quebra-cabeças, que é um recurso que auxilia no método de organização. Também foram utilizadas músicas relaxantes a fim de reduzir a agitação e a ansiedade. Apesar do déficit cognitivo no processo da aprendizagem, a intervenção aqui relatada proporcionou uma melhoria no desenvolvimento da alfabetização por meio da interação e socialização proporcionada pelo acompanhamento psicológico, além do comprometimento e união dos familiares com a equipe envolvida.

Palavras-chave: Síndrome de Down. Educação Especial. Psicologia.

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52I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

A PRÁTICA DA MONITORIA EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E O PROCESSO DE PSICODIAGNÓSTICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

FERREIRA, Mirianjôce Gonçalves VALENTIN DE SOUSA, Daniella H. A.

O Psicodiagnóstico é um tipo de avaliação psicológica, é um estudo profundo da personalidade, do ponto de vista fundamentalmente clínico, também pode ser compreendida como um processo científico de tempo limitado, usando-se de técnicas e testes para uma melhor compreensão de problemas de pressupostos teóricos, identificação e avaliação de aspectos específicos. Possui inicio e fim previsto, podendo ser de curto ou longo prazo. Com a finalidade de realizar diagnósticos e os encaminhamentos específicos para processos terapêuticos. Relatar a experiência vivenciada com a prática do psicodiagnóstico diante da monitoria de Avaliação Psicológica. Consiste em um relato de experiência vivenciado na disciplina de Avaliação psicológica, pelo programa de monitoria no semestre 2017.1, em uma universidade privada de João Pessoa-PB, com o intuito de socializar as experiências vividas durante o processo de psicodiagnóstico. Inicialmente, teve como foco principal a apresentação e conhecimento da teoria, onde foi apresentado as etapas e procedimentos a serem seguidos na realização do psicodiagnóstico. Contudo, houve planejamentos e reuniões entre a orientadora e monitora acerca da realização dessas etapas, buscando sempre um melhor aprimoramento e compreensão do conteúdo por parte dos alunos. Para que a prática fosse realizada com todo cuidado e manejo que deve ser feito. A monitoria pôde oferecer plantões de dúvidas, ajudando na melhor compreensão, aprimoramento e manejo das técnicas para dupla aplicadora, acompanhamento das supervisões feitas pela orientadora com os grupos em sala, orientações quanto a forma de montar o relatório final e o laudo do psicodiagnóstico. Constatando um grande aproveitamento e satisfação por parte desses alunos ao executarem os procedimentos com êxito, sem contar na rica experiência vivida e relatadas pelos mesmos. Podendo assim, classificar a prática da monitoria como uma experiência singular e bastante rica para a formação acadêmica, que proporcionou um aprofundamento dos estudos teóricos e da prática, das vivências compartilhadas pelas equipes diante do psicodiagnóstico, agregando ainda mais conhecimentos, enriquecendo o desenvolvimento e o desempenho diante do componente curricular e, consequentemente, do futuro profissional.

Palavras-chave: Psicodiagnóstico. Monitora. Avaliação Psicológica.

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53I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

RELATO DE EXPERIÊNCIA INDIVIDUAL NA MONITORIA DE NEUROANATOMOFISIOLOGIA II

FERREIRA, Arlanny Evely de Albuquerque Carneiro DANTAS, Guilherme Jorge Stanford

A disciplina de neuroanatomofisiologia II estuda as bases neurofisiológicas relacionadas aos processos psicológicos. A mesma está inserida no segundo período do curso de Psicologia e subdivide-se em aulas teóricas e práticas. A monitoria é um instrumento para a melhoria do ensino de graduação, além de ser um programa que favorece a iniciação a docência, é também um espaço de aprendizagem que busca repassar o conhecimento de maneira clara. As atividades realizadas na monitoria foram propostas através das seguintes funções: Plantões de dúvida, revisões de conteúdo, exercícios para fixação, pesquisa bibliográfica, reuniões com o orientador, atividades práticas, preparação de material didático, acompanhamento do professor e discussões. Fez-se possível perceber o quanto a monitoria é um processo acadêmico importante na formação dos alunos, capaz de promover a cooperação mútua entre discentes e docentes e a vicência com o professor e suas atividades didáticas. A monitoria agregou enorme conhecimento teórico e prático, além de fortalece-lo e dar segurança a respeito dos temas tratados, desmistificando a visão de monitor apenas como auxiliar de professor. Para o professor, a monitoria serviu de auxilio para as diversas atividades a serem desenvolvidas, além de ter uma relação de cooperação, o monitor pode atuar como mediador entre professor e aluno. Percebeu-se também que o programa de monitoria, além de auxiliar no contexto acadêmico, faz parte ainda de um enorme crescimento pessoal, pois possibilita uma melhor comunicação, desinibição e melhoria nas habilidades sociais. É possível compreender como a importância do programa de monitoria extrapola o caráter de obtenção de um título e como isto vai além, seja no quesito de ganho intelectual desenvolvimento pessoal, contribuição a professor e alunos e na relação de troca de conhecimento.

Palavras-chave: Monitoria. Neuroanatomofisiologia. Docência.

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54I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

PSICOLOGIA E TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) INFANTIL NO CONTEXTO ESCOLAR: UM RELATO DE CASO

SOARES, Naiza Mylena Vieira ALENCAR, Talita Kelly Ferreira Souza de PINHEIRO, Georgia Cynthia Serrao Brown

MORAIS, Julianderson Correia de FERREIRA, Rúfila Maria da Costa Soares

VENTURA, Jayana Ramalho

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é classificado como Transtorno do Neurodesenvolvimento característico por déficits na comunicação, interação social, e padrões repetitivos, restritivos de comportamentos ou atividades. O objetivo é relatar o caso de uma criança com TEA no contexto escolar, destacando a atuação da Psicologia na intervenção do desempenho escolar. A metodologia foi selecionada por conveniência, a criança é do sexo masculino, atualmente com dez anos, demostrou desenvolvimento típico até os dois anos e meio e aos três anos e meio foi diagnosticada com TEA e Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). A intervenção realizada ocorre desde janeiro de 2017 até a presente data, utilizando-se da Análise Aplicada do Comportamento (ABA) e a Integração Sensorial no manejo comportamental. O plano de ação pretendeu criar nova rotina, estimular a socialização e atividades autônomas, minimizar fatores de desorganização sensorial, otimizar o uso de reforçadores e reduzir a quantidade de lanche. Para tal, algumas características da criança são relevantes, a saber: apresenta dificuldade em se comunicar devido ao atraso na linguagem, inquieta, impulsiva, possui fala perseverativa e inflexibilidade à quebra de rotinas, exibe comportamentos disruptivos e birras quando frustrado, apresenta atraso cognitivo, controle inibitório reduzido, distúrbios de processamento sensoriais, baixo nível de alerta e perde o foco de atenção e interesse com facilidade, é autônoma para atividades de higiene pessoal, alimentação e controle de esfíncteres, exibe habilidades para brincadeira, entretanto, perde rapidamente o foco. Na escola, realiza as atividades escolares com dificuldade necessitando de mediação, apresenta, ecolalia, comportamentos inadequados e atende aos comandos com dificuldade, além de não realizar contato visual frequente. No intervalo, a criança apresenta comportamento estereotipado e não brincava. Com a intervenção foi obtido resultados de que a criança demonstrou frustração ao não conseguir executar comportamentos inadequados com a mesma frequência de antes, percepção da nova rotina e limites impostos, permaneceu com fala perseverante atribuída ao desejo de ir para casa, comportamento de heteroagressão contra a mediadora – o que ocorreu apenas uma vez, em que a conduta da mediadora foi não ceder aos pedidos insistentes, não demostrar medo nem dor, logo, a criança foi se autorregulando à nova rotina. Atualmente, a criança apresenta uma melhora considerável em seu desempenho escolar, atende aos comandos, participa de

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55I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

brincadeiras em grupo, aumentou a frequência do contato visual e reduziu os comportamentos inadequados, estereotipados e as ecolalias. Conclui-se que a evolução do quadro da criança se deve, especialmente, à mediação psicológica, individual e diária realizada no contexto escolar.

Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista. Autismo Infantil. Mediação. Psicologia.

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56I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

Psicologia, processos clínicos de prevenção e promoção da saúde

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57I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

NÚCLEO DE PSICOLOGIA JURÍDICA DO UNIPE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A MEDIAÇÃO FAMILIAR

CASTOR, Ana Kalline Soares VALENTIM DE SOUSA, Daniela, H. A.

MELLO, Ivana S. B. REZENDE, Elvira D.

Rompendo com o paradigma tradicional da litigiosidade e da compreensão do conflito sob um enfoque negativo, e estimulando o chamado Movimento Pela Conciliação, o Conselho Nacional de Justiça/CNJ adotou uma Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos no âmbito do Poder Judiciário. Entre as mudanças sugeridas está a orientação expressa da contribuição de profissionais de diversas áreas de conhecimento, nas ações de família, no sentido de alcançar uma solução consensual da controvérsia. O objetivo deste trabalho é demonstrar a importante contribuição do Núcleo de Psicologia Jurídica do Unipê, cujo ingresso é por processo seletivo, para a concretização e desenvolvimento dessa mudança de paradigmas, na área da Mediação Familiar, bem como para a preparação do estudante de psicologia que deseja atuar nessa área. A metodologia foi desenvolvida durante dois semestres letivos, 2016.2/2017.1, e envolveu pesquisa bibliográfica além da realização de atendimentos na Clínica-Escola do Unipê, a partir de famílias encaminhadas pela 5ª Vara de Família do Fórum de Mangabeira. Os atendimentos, realizados individualmente em frequência semanal, eram trazidos à supervisão das coordenadoras do Núcleo, sendo discutidos e analisados à luz das referências teóricas e bibliográficas previamente selecionadas e estudadas. Em resultado, através do Núcleo, os alunos vivenciaram a experiência da escuta clínica, supervisionada, em uma atuação vinculada ao Judiciário, com o enfoque na mediação familiar. Enquanto instituto, a mediação tem como objetivo primordial propiciar às partes a oportunidade de redimensionarem o possível conflito existente e restabelecerem a comunicação entre si. Nesse sentido, a contribuição do Núcleo de Psicologia Jurídica do Unipê, se mostra eficaz e relevante visto que cada mediando teve a oportunidade de trabalhar as situações a serem mediadas durante todo um semestre letivo, não apenas no espaço temporal de uma audiência judicial de mediação. Sob a ótica dos alunos extensionistas, os resultados também foram positivos, pois estes receberam supervisão teórica e prática enquanto atuavam, o que é de grande utilidade na vida acadêmica e profissional. Diante de tais aspectos, conclui-se o presente relato de experiência, no GT3 – Psicologia, Processos Clínicos de Prevenção e Promoção da Saúde, compreendendo-se tal Núcleo como referência extremamente útil no processo educativo do psicólogo em formação.

Palavras-chave: Núcleo de Psicologia Jurídica. Mediação Familiar. Alunos Extensionistas.

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58I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL ENTRE HOMENS E MULHERES ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

NASCIMENTO, Lucas Firmino do FERNANDES, Fracyllayans Karla da Silva

SILVA, Luana Antero da CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

Podemos compreender que a Inteligência emocional é a capacidade de sabermos dominar nossas próprias emoções como: automotivação e motivar o próximo, saber controlar e expor as emoções nos momentos adequados e identificar as emoções de outras pessoas com facilidade mostrando que é possível seguir caminhos novos que proporcionam sensações de liberdade. Este estudo tem como foco principal mensurar o nível de inteligência emocional entre estudantes homens e mulheres. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo, descritiva, de delineamento correlacional e de natureza quantitativa. A técnica de seleção foi não probabilística por conveniência. Participaram 90 alunos do curso de psicologia, distribuídos em 45 do sexo masculino e 45 do sexo feminino, bem como 90 alunos do curso de ciências contábeis, distribuídos da mesma maneira, todos acima de 18 anos. Foi utilizado um questionário com itens referentes à dados sócio-demográficos e a escala de Medida de Inteligência Emocional – MIE norteadas pelos objetivos deste estudo. Os dados foram processados pelo pacote estatístico SPSS, para calcular as estatísticas descritivas. A coleta foi realizada em uma universidade privada na cidade de João Pessoa, onde foram tomados todos os cuidados éticos, constando todas as informações no termo de consentimento que foi assinado pelo pesquisado no início do contato. Este projeto foi executado em novembro de 2016, onde a coleta dos dados foi realizada e os pesquisadores assumiram os devidos custos propostos no projeto. A partir dos dados coletados pode-se constatar níveis de inteligência emocional dos estudantes do curso de Psicologia em 2,78 e estudantes do curso de Ciências Contábeis em 2,74. Mulheres e homens obtiveram níveis de inteligência emocional igual a 2,75. Pessoas solteiras obtiveram o nível de inteligência emocional igual a 2,76 e pessoas casadas apresentaram o nível de 2,73. Assim, as hipóteses sobre gênero e estado civil foram anuladas, uma vez que homens e mulheres apresentaram níveis de inteligência igual e já os solteiros apresentaram inteligência emocional mais elevada que os casados, revelando as grandes modificações da sociedade para melhorar suas emoções e a si mesmo. Desta forma, este trabalho almeja colaborar para o repensar das emoções, bem como trazer benefícios aos estudos sobre inteligência e emoção, revelando a importância de ambas trabalharem juntas e o papel que desempenham nos indivíduos nos diversos cenários da vida moderna.

Palavras-chave: Inteligência. Emoção. Inteligência emocional.

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59I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

PSICOFARMACOLOGIA HOJE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

OLIVEIRA, Amanda Gleiciane de Lima COSTA, Maressa Marques da

DANTAS, Guilherme Jorge Stanford

A psicofarmacologia em suma se trata da ciência que busca elucidar as questões relacionadas à produção, administração, ação de fármacos e drogas que tenham relação direta com alterações psicopatológicas. Tal como se conhece hoje a psicofarmacologia moderna surgiu na década de 40, onde deixou-se de atenuar os efeitos colaterais de medicamentos com outras finalidades para dar atenção as substância que diretamente atuariam no alivio/estabilidade dos sintomas psiquiátricos, desde então estudos decorrem acerca de temas relacionados as substancias psicofarmacológicas. Neste trabalho objetivou-se realizar uma pesquisa bibliográfica sistematizada a respeito da psicofarmacologia atualmente e suas linhas de pesquisa. Para tanto realizou-se uma pesquisa na base de dados BVS, a qual proporciona abertura a outras bases cientificas, utilizando o descritor PSICOFARMACOLOGIA. Os critérios utilizados para a inclusão foram: 1) Trabalhos desenvolvidos em português 2) artigos originais; 3) Publicações empíricas; bibliográficas; experimentais e de levantamento e os critérios de exclusão foram: 1) Trabalhos publicados antes de 2007 2) Trabalhos não localizados integralmente 3) Trabalhos com métodos inconclusivos e 4) Trabalhos fora do eixo temático. Resultados: No decorrer do trabalho, anteriormente a filtragem por ano, evidenciou-se que mais de 30% da produção cientifica se encontra no período de 1999 a 2003 sendo apenas 11% resultado dos últimos 10 anos, a média de publicação anual esteve por volta de 2,8% do total sendo cerca de 50% artigos e 30% monografias. Após a filtragem a amostra final resultou em 5 trabalhos originais distribuídos em 4 artigos e 1 dissertação, abrangendo o período de fevereiro/2007 a janeiro/2017 dois do total de artigos giraram em torno da interação da medicação com o processo psicoterápico visto a importância desta para o êxito do tratamento, todavia relatou-se a queda na procura da terapia em contraposto ao aumento da aquisição de medicação psicoativa. A dissertação abarcou temas relacionados à utilização de medicamentos específicos para potencializar o desempenho cognitivo em estudantes universitários, os demais artigos variaram acerca da psicofarmacologia na ansiedade, a disposição dos psicofármacos em cidades interioranas e um manual de psicofarmacologia para alunos de graduação. Por fim notou-se a variação de eixo temático com o passar das décadas, visto que de inicio a preocupação voltava-se para os mecanismos de ação químicos e biológicos e atualmente se da mais na vertente sócio ética da psicofarmacologia, questiona-se a diminuição abrupta na quantidade de publicações e propõe-se a perpetuação deste conhecimento através de estudos e pesquisas empíricas.

Palavras-chave: Psicofarmacologia. Psicologia. Farmacologia.

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60I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

CONCEPÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE DA UPA SOBRE A PRÁTICA DA PSICOLOGIA

ANDRADE, Lisandra Félix de SILVA, Alef Cordeiro da Costa

ALVES, Beatriz da Silva GUIMARÃES, Bruno Alves

LIMA, Camila Cavalcanti de ROCHA, Letícia Mirelle da Silva

MAIA, Camila Yamaoka Mariz

Este estudo tem como foco principal identificar qual a percepção dos profissionais da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) sobre a prática do psicólogo na rede pública. Há queixas entre psicólogos de que muitas das suas observações clínicas não são prontamente aceitas pelas equipes. Nesse contexto, a equipe multiprofissional, precisa ter o foco e o compromisso social, entendendo que eles estão para somar e ajudar ao próximo. Portanto, foi realizada uma pesquisa de campo, descritiva, do tipo delineamento de levantamento, e de natureza, sobretudo qualitativa. A técnica de escolha da amostra foi a não probabilística acidental. Na qual participaram da pesquisa um profissional de cada categoria, sendo: Pediatria, Enfermeiro, Farmacêutico, Clinico Geral, Bioquímico e Assistente Social que faça parte da UPA de ambos os sexos, acima de 18 anos e que aceitaram participar do estudo. A coleta de dados ocorreu de forma individual, seguindo todos os procedimentos éticos referentes a pesquisas com seres humanos, conforme a Resolução 466/12. Foram utilizados como instrumentos: o questionário e o roteiro de entrevista, contendo quatro questões abertas norteadas pelos objetivos deste estudo. Os dados coletados por meio do questionário sócio demográfico e das questões abertas foram analisados por meio do pacote estatístico SPSS em sua versão 20.0, utilizando a estatística descritiva. As questões abertas foram analisadas por meio da Análise de Conteúdo Temática. Foi notória nos resultados a falta do Psicólogo na UPA, os discursos de cada categoria expressam a necessidade. Observa-se que a inserção do psicólogo no setor público de saúde ocorre em um momento no qual o modelo médico-assistencial privatista encontrava-se tanto em seu auge, como em seu franco esgotamento. Através deste estudo, foi possível conhecer mais de forma singular a perspectiva de cada profissional sobre o papel do psicólogo na rede pública, e também enfatizar a necessidade da atuação dos psicólogos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Sua atuação neste ambiente exige um trabalho de humanização em seu atendimento, no qual preocupa-se com a saúde física e mental dos pacientes e da equipe de saúde.

Palavras-chave: Percepção. Psicólogo. Rede Pública.

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61I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

NÍVEIS DE ANSIEDADE ASSOCIADOS À ADAPTAÇÃO DE CALOUROS UNIVERSITÁRIOS

OLIVEIRA, Iara de Lima SOUZA, Grazyelly Kelly de Lima

GOMES, Maria Elvira YAMAOKA, Camila Mariz Maia

O ingresso dos jovens na universidade é um fenômeno que produz intensas mudanças na vida dos mesmos, e por ser um momento de transição que requer bastante atenção e maturidade dos alunos pode acarretar transtornos tanto psicológicos quanto biológicos por conta da grande demanda de responsabilidades que são apresentadas nesse período. No ambiente universitário o jovem vai buscar sua identidade autônoma, onde o mesmo vai ser responsável por tudo o que acontece a sua volta, sendo impelido a uma série de alterações nas redes de amizade e de apoio social, buscando uma maior comodidade emocional na interação com o mundo acadêmico. Um dos transtornos frequentes nos universitários é a ansiedade, que é acarretada devido às mudanças e a insegurança com relação a esse novo contexto. Esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de relacionar os níveis de ansiedade associados à adaptação de calouros universitários, verificando os níveis de ansiedade nos graduandos do primeiro ano de universidade e demonstrando a influência dos altos níveis de ansiedade no desempenho acadêmico dos calouros. Trata-se uma pesquisa de campo descritiva de natureza quantitativa. Participaram do estudo 100 estudantes universitários que se encontram no primeiro semestre de graduação dos cursos de Psicologia e Direito, com idade acima de 18 anos e que estejam cursando a primeira graduação. Utilizou-se três instrumentos: um questionário sociodemográfico, a escala de ansiedade de Hamilton e um questionário contendo 04 questões subjetivas. O procedimento de coleta de dados foi realizado em sala de aula e respondido individualmente. Os resultados mostram que a insegurança não está ligada diretamente aos níveis de ansiedade provenientes ao ingresso no mundo acadêmico, e sim a fatores externos, estando estes, relacionados com a mudança de rotina e o novo sistema de ensino visto nas universidades. Conclui-se que os níveis da maioria dos estudantes da amostra encontram-se dentro dos escores aceitáveis da ansiedade normal, indicando que o fato de entrar na faculdade não gera ansiedade demasiada no estudante e esta circunstância justifica-se pela preparação que o estudante possui ao entrar no ensino superior.

Palavras-chave: Ansiedade. Calouros. Responsabilidade.

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62I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CAPS: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM PSICOLOGIA INSTITUCIONAL

ALBUQUERQUE, Patrícia Lima Diniz COSTA, Hodileya Meyri Pereira

HEITZMANN, Daniela Amaral Valentim de Sousa

A Reforma Psiquiátrica englobou um conjunto de transformações de práticas, de tratamento, de estruturações físicas dos servidores e das instituições, dos saberes e dos valores socioculturais. Na luta pela desinstitucionalização, ela oferece a humanização no cuidado as pessoas acometidas de transtorno mental, com um tratamento pautado na valorização e na estimulação da autonomia desses, como também visa a sua reinserção nos grupos sociais, familiares e comunitários. Nesse sentido, tem-se como referência os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que são espaços de atuação do psicólogo e demais profissionais que compõem uma rede interligada que se corresponde a política dessa reforma, com espaços que proporcionam a atenção psicossocial e a restituição do indivíduo. No CAPS a função do psicólogo atuar junto a uma equipe multidisciplinar, com a função de cuidar do paciente de maneira humanizada abordando a saúde e a cidadania como direito de todos os sujeitos com algum sofrimento psíquico. Nesse contexto, a disciplina de psicologia institucional, no curso de graduação de Psicologia do UNIPÊ, oportuniza realizar visitas técnicas a fim de se observar, participar e compreender a atuação e a pratica do profissional de psicologia junto a essas nos CAPS de João Pessoa. Utilizando-se de entrevista e da observação ativa, foi possível conhecer e analisar as práticas psicológicas nessa instituição. Identificou-se que o psicólogo possui um papel significativo no cuidado e no desenvolvimento da saúde mental dos usuários desses serviços, fornecendo inclusive suporte e orientação aos familiares. Pode-se concluir por meio dessa atividade, que a reforma psiquiátrica e a implantação dos CAPSs são fundamentais para o cuidado em saúde mental, contando com o exercer do psicólogo que efetua uma prática humana e holística de seus usuários, compreendendo-os e auxiliando-os nessa experiência vivida.

Palavras-chave: Transtorno. Mental. CAPS. Psicólogo.

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63I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

EFEITO DA AUTOCONVERSA REGULADORA SOBRE O BEM-ESTAR E A QUALIDADE DO SONO: UM ESTUDO PILOTO

LOPEZ, Luiz Carlos Serramo GOUVEIA, Charlene Nayana Nunes Alves

CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa FRACASSO, Maria Paula de Aguiar DE OLIVEIRA, Aline Penha Nóbrega

A autoconversa reguladora é um processo cognitivo no qual o sujeito se imagina falando consigo mesmo palavras ou frases que promovam uma melhor regulação emocional e uma melhor capacidade de lidar com eventos estressantes do cotidiano. Estudos prévios demonstraram que o treino de formas específicas de autoconversa leva a uma redução da atividade da amígdala, uma área do cérebro associada à reatividade e estresse emocional. O presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos de um treinamento de autoconversa sobre o bem-estar e a qualidade do sono de estudantes universitários. Participaram da pesquisa 12 estudantes universitários de uma Instituição de Ensino Superior da Paraíba. Foram utilizadas duas estratégias de autoconversa reguladora: (I) perguntas e respostas autoformuladas segundo um roteiro para aumentar a eficiência de tomada de decisões ao longo do dia; e (II) uso de palavras ou frases curtas com o objetivo de aumentar a regulação emocional ou a motivação. Simultaneamente ao treinamento de autoconversa reguladora, os participantes (n=12) preencheram diariamente por duas semanas questionários online onde registraram a frequência de emissão de autoconversa, o tipo de autoconversa utilizado, o grau de bem-estar e a qualidade do sono da noite anterior. As primeiras análises apontam que: a frequência de emissão de autoconversa diária foi considerada mais ou menos frequente (41%); os participantes frequentemente perceberam o tom de voz imaginário que estavam utilizando em sua autoconversa (44%); o tipo mais frequente de autoconversa utilizada foi somente imaginária, sem produção de som (47%); os participantes experimentaram bem-estar ao longo dos dias de forma frequente (46%); e a qualidade de sono relatada foi boa (42%). O relato qualitativo dos participantes indicou que o uso de autoconversa reguladora na forma de perguntas e respostas ou na forma de instruções de regulação ou motivação levaram a uma redução do estresse cotidiano e a uma maior eficiência na tomada de decisões e planejamento do dia-a-dia. Esses resultados dão subsídio para o desenvolvimento de futuras intervenções baseadas em autoconversa como forma de regulação emocional e aumento da frequência de comportamentos adaptativos.

Palavras-chave: Autoconversa. Bem-Estar. Qualidade do sono.

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64I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

EFICÁCIA DE ATIVIDADES QUE ESTIMULAM A MEMÓRIA DE PESSOAS IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS:

RELATO DE EXPERIÊNCIA

CAMPOS, Sammya Gabryella Soares Pereira SILVA, Alef Cordeiro da Costa

FORMIGA, Regina Irene Diaz Moreira

Tem-se percebido nos últimos anos que o aumento na população idosa vem ocorrendo de forma gradativa, progressiva e acelerada. Pode-se dizer que esse crescimento é consequência de dois processos: a baixa fecundidade e a redução da mortalidade da população idosa. Esse aumento caracteriza uma conquista para a humanidade e também algumas consequências sociais, médicas, culturais e econômicas. Dentro dessas consequências, depara-se então com o aumento de instituições de longa permanência para pessoas idosas (ILPI’s), que se torna uma alternativa para as famílias manterem seus idosos sob algum cuidado. No entanto, a pessoa idosa institucionalizada precisa se adaptar a uma nova realidade que muitas vezes vem acompanhada de perdas como a da convivência familiar e da própria autonomia, além das novas cacracterísticas que surgem em decorrência da idade e do declíneo cogntivo, a exemplo da memória, função que permite o armazenamento e evocação de informações. Para tanto, o objetivo desse trabalho foi o de analisar os benefícios oferecido pelo Programa de Estimulação Cognitiva e Socioemocional ao Idoso em Situação Asilar, no desempenho cognitivo referente a memória de curto e longo prazo. Foram utilizadas atividades construídas e/ou adaptadas de livros e artigos científicos pelos próprios alunos extensionistas do projeto. O referido programa contou com a participação de 15 pessoas idosas em situação asilar, com idade entre 60 a 92 anos, com a predominância de mulheres, e foi realizado, no período de março (2016) a junho de 2017, em uma frequência de 4 vezes por semana durante 12 meses, totalizando 48 encontros, na Associação Metropolitana de Erradicação de Medicância (AMEM), Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), localizada na estrada de Cabedelo – KM 12. Por intermédio de observações, foi possível verificar um aumento cognitivo no campo da memoria de curto prazo e de longo prazo, principalmente nas memórias semântica e episódica. Esse ganho se estendeu para outros aspectos como na melhora da autoestima, socialização, comunicação inter e extra grupal. Essa experiência evidencia a importância da estímulação cognitiva aplicada a pessoas idosas. Contudo, é possível afirmar o quanto esse programa tem sido importante para esse segmento populacional, preservando a manutenção cognitiva da memória e estimulando outras habilidades cognitivas como a atenção, a concentração e a orientação temporal e espacial. Além de proporcionar melhor adaptação ao contexto institucional e sobretudo uma maior autonomia, visto que as condições de saúde e funcionalidade para a pessoa idosa em situação asilar não favorece a manutenção de suas funções.

Palavras-chave: Cognição. Memória. Pessoa Idosa.

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MENSURAÇÃO DO CIÚME ROMÂNTICO EM IDOSOS DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA NA PARAÍBA

SILVA, Alef Cordeiro da Costa

GUIMARÃES, Bruno Alves ANDRADE, Lisandra Felix de

ROCHA, Leticia Mirelle da Silva LIMA, Camila Cavalcanti de

ALVES, Beatriz Da Silva VENTURA, Jayana Ramalho

VIEIRA, Kay Francis Leal

Introdução: O ciúme romântico é compreendido como uma reação frente a uma ameaça à estabilidade do relacionamento afetivo-amoroso, variando de modo subjetivo em suas manifestações. Nos idosos, o nível ciúme romântico não se diferencia muito em relação aos mais jovens, visto que aspectos cognitivos e psíquicos de cada indivíduo permanecem por toda a vida, exceto em situações do surgimento de quadros mórbidos que comprometam o indivíduo. O envelhecimento é um processo e suas predileções não se modificam radicalmente, elas se constituem nas experiências do sujeito que acompanham as etapas do desenvolvimento. Atualmente ainda há crenças de que o idoso é incapaz de vivenciar o amor romântico e seus desdobramentos, pois, o envelhecer é visto como encerramento da vida, inapto para a vivência de uma relação afetivo-amorosa funcional. Objetivo: Mensurar o nível de ciúme romântico em idosos saudáveis de um centro de convivência da cidade de João Pessoa – PB. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa de campo, transversal, tipo descritiva e de natureza quantitativa, na qual participaram 50 indivíduos acima de 60 anos, de ambos os sexos, sem diagnóstico de demência ou transtornos neurológicos e psiquiátricos. Os instrumentos utilizados foram: questionário sociodemográfico e a Escala de Ciúme Romântico, contendo 24 itens, respondidos em escala de 1 discordando totalmente à 5 concordo totalmente. A coleta de dados ocorreu de forma individual, seguindo todos os procedimentos éticos referentes a pesquisas com seres humanos, conforme a Resolução 466/12. Resultados: Os resultados comprovaram a ocorrência do ciúme na velhice em nível moderado, estando os indivíduos em relacionamento estável ou não. Em relação as diferenças entre gênero, neste estudo, as mulheres (M = 2,99; DP = 0,34) apresentaram significativamente (t = -2,19; p<0,05) mais ciúmes do que os homens (M = 2,76; DP = 0,34), demonstrando a ocorrência de reações negativas frente ao contato do(a) parceiro(a) com possíveis rivais ou a impossibilidade de manter algum tipo de comunicação com o(a) companheiro(a). Conclusão: Os achados desta pesquisa indicaram a presença de ciúme romântico moderado nas relações amorosas entre idosos e sugeriram que os seres humanos, durante o envelhecimento,

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66I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

permanecem experimentando o amor romântico e seus desdobramentos. Apesar do ciúme romântico ser um construto muito investigado na adolescência e adultez, pouco se produziu, até agora, sobre esse fenômeno o envelhecimento. É de grande urgência que se realizem novos estudos com maiores amostras, que ofereçam resultados fidedignos e que contribuam com o corpo teórico do tema em questão.

Palavras-chaves: Ciúme romântico. Envelhecimento. Idoso.

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A INFLUÊNCIA DA PUBLICIDADE NA BALANÇA NUTRICIONAL INFANTIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

SANTOS, Carolina da Costa OLIVEIRA, Aline Penha Nóbrega de

ALMEIDA, Rafaela Pita Mercês BENEVIDES, Sandra Helena Mousinho

A publicidade infantil utiliza estratégias atrativas visando a vulnerabilidade e influência deste público nas compras domésticas em geral, contudo no foco alimentício, atrelam alegações enganosas de benefícios à saúde do consumidor em busca de lucro empresarial interferindo diretamente na qualidade de vida destes. Portanto, o propósito desta pesquisa, é revisar sistematicamente a influência da publicidade na relação entre consumo e obesidade infantil. Atendendo ao grupo temático Psicologia, Processos Clínicos de Prevenção e Promoção da Saúde. Foram utilizadas as bases de dados SciELO, BVS e PubMed com a seguinte estratégia de busca: (obesidade AND publicidade infantil AND consumo), entretanto no sistema de busca na Pubmed, foi utilizado ((“Pediatric Obesity”[Majr]) AND “Advertising as Topic”[Mesh]) AND “Consumer Product Safety”[Majr]. Artigos em inglês e português, publicados no período de 2012 a 2017 foram incluídos, enquanto que artigos que não apresentaram correlações com o objetivo em questão foram excluídos. Em seguimento, foram encontradas 14 publicações, dentre estas, foram excluídas 7 por serem estudos que não corroboravam com a temática deste trabalho, não apresentar associação entre publicidade e obesidade infantil, não ser artigo científico, não ter acesso ao texto completo. A partir dos critérios de inclusão e exclusão, o número de artigos analisados foi 7 dos quais haviam dois duplicados sendo um destes submetido a análise, resultando em 6 artigos para leitura integral. Destes, apenas 5 se enquadravam aos critérios e objetivo desta pesquisa, os quais foram avaliados sua contribuição para construção deste estudo. A partir das análises, observou-se maior número de publicações no ano de 2016 (n=2), havendo uma prevalência de artigos de estudos interdisciplinares (n=5), sendo publicações em inglês (n=3) e português (n=2). As pesquisas foram revisões bibliográficas (n=1), revisão sistemática (n=1), pesquisa levantamento (n=1) e pesquisa de campo (n=2). Os estudos envolveram temáticas referentes à regulamentação da publicidade (n=2) e influência da publicidade na alimentação (n=3). Averiguou-se que indústria publicitária, sobretudo através da televisão, sugestiona as crianças ao consumo de alimentos calóricos e pouco nutritivos, e quando aliados ao sedentarismo, podem causar a obesidade. A partir destes dados, percebe-se a necessidade de estudos que analisem o conteúdo que as publicidades alimentícias apresentam, pois, sua influência aparentemente inofensiva envolve a criança emocionalmente dando-lhes argumentações falsas, estimulando-as racionalmente também a continuidade no consumo. Desta forma, sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas sobre esta temática através do olhar da Psicologia para melhor compreensão de como ocorre esta influência e como seus efeitos negativos podem ser evitados.

Palavras-chave: Publicidade infantil. Obesidade. Consumo alimentício.

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68I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

MEMÓRIAS E NARRATIVAS DA HISTÓRIA DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

GUERRA, Helisa Oliveira Pereira de Souza FORMIGA, Regina Irene Diaz Moreira

O processo de envelhecimento dos seres humanos vem ganhando espaço no mundo acadêmico e nos estudos que buscam compreender o aumento da expectativa de vida, procurando meios de oferecer a pessoa idosa melhor bem-estar e qualidade de vida. De tal modo, diante de desafios constantes e da vivência longe dos seus familiares, encontram-se os idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência (ILPI). Este trabalho trata de um relato de uma experiência prática do Projeto de Extensão Universitária: Programa de Estimulação Cognitiva e Socioemocional ao Idoso em Situação Asilar, realizada em uma Instituição de Longa Permanência, localizada no Município de Cabedelo - PB. Tem como objetivo descrever a experiência da construção do “Álbum de Memórias: a história que não se apaga”. Trata-se de um relato de experiência com abordagem qualitativa, que se utilizou como técnicas para coleta de dados: observações, anotações e registro fotográfico de todo o processo. As oficinas dessa prática ocorreram no período de 12/04 a 26/04/2016, realizada com pessoas idosas. A construção do álbum teve como temas: “infância”, “adolescência”, “vida adulta”, “hoje sou idoso”, “lembranças da minha família”, “amizade” e “sonhar é preciso”. A atividade foi constituída de dois momentos, no primeiro foi confeccionado o álbum, e no segundo momento aconteceram as rodas de conversas sobre as histórias de cada participante. A construção desse álbum e sua narrativa ocorreram por meio de oficinas realizadas semanalmente, com 15 pessoas idosas, e desenvolvida por acadêmicos do curso de Psicologia. Como resultados, verificamos que o resgate e enaltecimento das histórias de vida dos idosos possibilitaram a troca de emoções entre eles; melhoria da autoestima, bem como do humor e da comunicação; estímulo da memória de curto prazo e longo prazo e das habilidades cognitivas e funcionais. Os resultados dessa prática foram significativos e a satisfação dos participantes foi evidente. As experiências guardadas na memória de cada indivíduo receberam corpo e sentidos através do reconhecimento de si, numa foto; da colagem de diversas imagens com um significado pessoal; da construção e resgate das memórias das fases da sua vida e das narrativas de vivências passadas e presentes. Essa experiência excitou a reflexão sobre a importância de realizar oficinas de estimulação cognitiva e socioemocional em pessoas idosas institucionalizadas. Portanto, conclui-se que ficou evidente para os extensionistas a importância das ações de Psicologia frente às atividades de estimulação cognitiva, em especial, dessa prática, que possibilitou uma reafirmação da própria história, dando voz às vivências de cada idoso que participou desses momentos.

Palavras-chave: Idoso. Estimulação Cognitiva. Memória.

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69I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

SONOLÊNCIA EXCESSIVA DIURNA E ANSIEDADE ENTRE OS ESTUDANTES DO TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO

GUERRA, Helisa Oliveira Pereira de Souza GONDIM, Diana Gomes da Silveira

CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

A sonolência é ponderada como uma condição biológica comum ao ser humano, e envolve o processo de homeostase do organismo, ao tempo em que, quando em demasia, torna-se uma patologia. Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre a sonolência diurna excessiva e a ansiedade em estudantes do 3º ano do ensino médio, dos turnos matutinos e vespertinos, com até 19 anos, de ambos os sexos, de uma escola pública em João Pessoa-PB. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de campo, com um delineamento correlacional e de natureza quantitativa. Foram avaliados 69 estudantes por meio da aplicação de três instrumentos: (I) Questionário sociodemográfico e específico (II) Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e (III) Escala de Sonolência de Epworth (ESS). Para análise dos dados foram utilizadas estatísticas descritivas e inferenciais por meio do pacote estatístico SPSS versão 21.0 para o processamento dos dados. A normalidade dos dados foi testada por meio dos testes de Shapiro-Wilk, e a homogeneidade das variâncias foi examinada por meio do teste de Levene. Foram realizadas comparações entre as médias e calculadas as correlações entre as escalas utilizadas por meio do teste Rô de Spearman. Um nível de significância de 5% (p <0,05) foi adotado para todos os testes estatísticos. Os resultados mostram que a sonolência diurna relacionou-se de forma baixa e significativa com a ansiedade de traço (Rô = 0,24; p > 0,05), indicando que há maior possibilidade de cochilar ou adormecer durante o dia se a ansiedade de traço for mais prevalente. Conclui-se que os resultados encontrados demonstram que existem evidências de relações entre sonolência diurna excessiva e a ansiedade de traço em estudantes do 3º ano do ensino médio. Com isso, estudos apontam sobre a relevância dessa temática e associam, também, a sonolência excessiva diurna à queda no desempenho escolar, que provoca efeitos sobre a saúde dos discentes do ensino médio e sobre o seu desempenho acadêmico, fator ainda mais preocupante por se tratar de alunos que são pré-vestibulandos.

Palavras-chave: Sonolência Excessiva Diurna. Ansiedade. Sono.

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70I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

PSICODIAGNÓSTICO COMO MODALIDADE DE ATUAÇÃO PSICOTERAPEUTICA: REFLEXÕES A PARTIR DE UM CASO CLÍNICO

GONDIM, Diana Gomes da Silveira GUERRA, Helisa O. P. de Souza

GILBERTO, Gomes Barreto Filho CUNHA, Luiz Matheus Mendes da

SOUZA, Daniela Heitzmann A. V. de

Atualmente os seres humanos não têm sido compreendidos de forma dicotômica corpo/mente, mas sim, de forma geral ou global, levando o profissional de psicologia a chegar numa análise, muitas vezes rotulante e fragmentada do seu cliente. As exigências de alguns locais de trabalho ou até mesmo de instituições, levam esses profissionais a apresentarem diagnósticos fechados, que não correspondem fielmente ao que cada cliente apresenta. O psicodiagnóstico é um estudo profundo do ponto de vista fundamental clínico. É mais que uma coleta de dados sobre o qual se organiza um raciocínio clínico que irá posteriormente orientar o processo psicoterápico. Pensando nisso, este trabalho tem por objetivo relatar a experiência vivida nos âmbitos da Comunidade Filhos da Misericórdia, situado na cidade de João Pessoa – PB, cujo alcance se dá por meio da promoção humana e religiosa da coletividade, gerar reflexões a cerca do pressuposto de que a intervenção no processo psicodiagnóstico proporcionou resultados terapêuticos por meio de sessões que englobaram desde a realização de entrevista inicial, entrevista de anamnese, sessões ludodiagnósticas, aplicação de testes e entrevista devolutiva, visando a investigação e intervenção nas dificuldades apresentadas pelo cliente. Os resultados revelaram que o psicodiagnóstico interventivo pode funcionar como modelo de atuação terapêutica na medida em que não é utilizado apenas como recurso de avaliação de sinais e sintomas, mas de intervenção, por exemplo, de acolhimento e conscientização de comportamentos problemas do analisando, permitindo que este saia do patamar passivo de objeto de estudo e torne-se um responsável de busca de mudanças. Deste modo, o presente estudo apresenta um relato de experienciação, pelo componente curricular da disciplina avaliação psicológica III, realizado a partir da ênfase em Psicologia Jurídica, no curso de graduação de Psicologia da UNIPÊ e em parceria com a comunidade Filhos da Misericórdia. Conclui-se que essa experiência possibilitou a compreensão de características da personalidade do paciente, alguns aspectos do passado, presente e futuro que compõem a história de vida desse indivíduo, possibilitando um aprofundamento teórico e prático acerca dessa temática.

Palavras-chave: Psicodiagnóstico. Modelo terapêutico. Intervenção.

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71I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

O PAPEL DA ESCUTA NO PROCESSO DA PROMOÇÃO DE SAÚDE

DANTAS, Ícaro Henrique Soares BRITO, Aluízio Lopes de

Esse artigo busca compreender o processo da escuta com base no escritor e psicanalista Rubem Alves, através de dois textos seus, que são, O Amor Que Acende a Lua (1999), em que ele desenvolve sua ideia de um curso de escutatória, frente à grande oferta e demanda de cursos de oratória; e o texto Ostra Feliz Não Faz Pérola (2008), ao qual ele traz maior profundidade ao tema. Rubem Alves menciona a grande necessidade do ser humano por ser ouvido, visto que muitos buscavam o seu acompanhamento psicanalítico apenas com o desejo de serem ouvidos, não requerendo necessariamente uma posterior fala por parte dele. Logo, é preciso que exista a verdadeira capacitação das pessoas que ouvem, para que elas, em estando com o outro, saibam ouvi-lo. Para tanto, fora feito um comparativo entre a ideia do autor acerca da escuta com a prática psicoterápica. Destaca-se três pontos importantes nesse processo da escuta alvesiana: esvaziamento mental, em que quem escuta deve encontrar-se vazio de qualquer ideias e filosofias, mas apenas estar pronto a ouvir, a ser recipiente; comunicação-comunhão, visto quem fala não apenas está emitindo sons, porém está comunicando sua realidade, e para isso é necessário uma comunhão entre quem fala e quem ouve; a escuta autêntica, em que se busca compreender toda a realidade compartilhada, posto que ouvir não é apenas captar frequências sonoras, mas mergulhar no mundo do outro; e, por fim, de que forma e como a fala estará nesse processo, sendo ela também um fator da escuta. Tem-se por objetivo identificar formas de como aprender o ouvir e os fatores fundamentais para uma autentica prática psicoterápica. A prática clínica nasce a partir da escuta da pessoa que se coloca diante do psicólogo. Ao passo em que ela expõe sua demanda o profissional então poderá desenvolver um curso de intervenção a fim de alcançar o desejado. Portanto, percebe-se a necessidade de que o profissional da psicologia esteja bem desenvolvido nessa ferramenta tão fundamental na psicoterapia. É na compreensão – que nasce da escuta – bem elaborada que nascerá uma intervenção bem executada. Mediante isso, o grupo temático escolhido é o GT3 - Psicologia, Processos Clínicos de Prevenção e Promoção da Saúde.

Palavras-chave: Rubem Alves. Escuta. Saúde mental.

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72I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

ÍNDICE DE DEPRESSÃO EM IDOSOS EM UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA

FERREIRA, Mirianjôce Gonçalves OLIVEIRA, Débora Cândico de GAMA, Gabrielly dos Santos

DIAS, Maria Karolyne do Nascimento FERREIRA, Thábata Lisbânea

DINIZ, Thábita Sâmela dos Santos VIEIRA, Kay Francis Leal

A velhice é mais um dos processos de desenvolvimento humano. Não há uma idade certa que possa datar o seu início, mas, varia entre os 60 e 65 anos. O idoso passa por uma série de mudança que são basicamente normais, mas que são relativas ao indivíduo, o principal problema da velhice e consequentemente da depressão está no desprezo que muitos são submetidos, tendo que enfrentar tais situações de forma solitária. O foco principal foi mensurar o índice de depressão em idosos em um grupo de convivência. Foi realizado uma pesquisa de campo, tipo descritiva, de delineamento de levantamento, e de natureza quantitativa/qualitativa, na qual participaram 50 idosos, de ambos os sexos com idade acima de 60 anos. Foi utilizado um questionário referente a dados sociodemográficos e uma escala contendo o índice de depressão geriátrica abreviada de Yesavage, validada no Brasil por Almeida e Almeida (1999 por 15 questões dicotômicas respectivamente. Os dados foram coletados por meio do questionário e da escala. E das questões fechadas. A coleta foi realizada em local reservado na própria instituição, onde foram tomados todos os cuidados éticos. Em relação a escala constatou-se que a prevalência de sintomas depressivos encontrava-se em 20% da amostra nas mulheres e de 16% nos homens. Todas as mulheres que apresentaram esses sintomas, eram viúvas e moravam sozinhas, dois fatores relevantes quanto ao risco para o desenvolvimento da depressão. A pesquisa realizada no clube da pessoa idosa, foi de grande importância pois, colaborou para um maior entendimento da realidade dos idosos que frequentam grupos de convivência, e perceber que mesmo inserido em um meio onde estimula o seu bem-estar físico e psíquico podem apresentar sintomas que causam a depressão. Sendo assim, a depressão considerada uma doença que não está ligada com gênero, raça ou condição social. Fazendo-se necessário uma atenção maior ao idoso e conscientizando-o de que tem tratamento e não é uma consequência do envelhecimento.

Palavras-chave: Idosos. Depressão. Envelhecimento.

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73I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

A PERSPECTIVA DE PSICOLOGOS SOBRE O USO DA HIPNOTERAPIA NO TRATAMENTO DE TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS

SANTOS, Mayara Suellen Guedes VILAR, Laísa Egypto do Nascimento

LEITE, Joao Marcelo Werlang PAZ, Márcia M. Ávila

A hipnose é um procedimento no qual há técnicas que visam conduzir o paciente a entrar em estado hipnótico (transe), o mesmo, em estado inconsciente, obedece às instruções e sugestões vindas do hipnoterapeuta, cujo objetivo é amenizar sintomas ou diminuí-los gradativamente até onde tange o distúrbio mental ou comportamento do sujeito; desse modo auxilia e até intensifica a melhoria do tratamento psicológico. A hipnose tem sido realizada desde a Grécia Antiga até a Contemporaneidade, com modificações e atualizações de suas técnicas para uma melhor eficácia. O objetivo deste estudo é apresentar a prática e resultados da hipnoterapia atual desmitificando os pré-conceitos formados pelos profissionais e estudantes de saúde. Para isto foi realizada uma pesquisa do tipo descritivo, de natureza quantitativa e qualitativa, com uma amostra de 4 psicólogos que utilizam a prática da hipnose em sua profissão, com capacitação para utilizar do método hipnótico e que concordaram em participar da pesquisa. Os dados foram submetidos a análise descritiva e de conteúdo. Os resultados indicaram que: a) a hipnoterapia deve ser usada apenas como um meio para acelerar o processo de recuperação do paciente este já está em tratamento psicológico, o sujeito que se dispuser a ser hipnotizado tem que acreditar no método para que seja eficaz, pois toda hipnose é uma auto-hipnose, logo a incredibilidade e crenças atrapalham a realização da hipnoterapia, assim como pacientes com debilidade mental como Parkison, Alzheimer dificultem o processamento das etapas cognitivas necessárias para a efetividade da hipnose; b) para cada paciente é necessário um tratamento diferenciado pois nem todos estão aptos para se expor a esse método; c) apesar de sua utilização ser dificultada por vários fatores, foi observado que a hipnoterapia traz melhoras e mudanças comportamentais duradouras podendo ser utilizada no combate de uma vasta gama de distúrbios e aflições psicológicas que podem ir de ansiedades e fobias a mudanças de hábitos e perda de vícios; d) a hipnoterapia quando aplicada por um profissional qualificado e em um ambiente adequado se mostra como um grande artifício para a disposição dos psicólogos e diversos agentes da área da saúde. Estes resultados permitiram também esclarecer mitos e mal entendidos que cercam o público maior e grande parte dos próprios profissionais da Psicologia e de saúde em geral. Por fim, conclui-se que a hipnose é uma ferramenta importante na recuperação do indivíduo, considerando-se a sua rapidez, precisão e eficácia diante do problema ser solucionado.

Palavras-chave: Hipnose. Hipnoterapia. Transtornos Psicológicos.

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74I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

RELATO DE EXPERIÊNCIA ACERCA DA ESTIMULAÇÃO COGNITIVA EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA DA

CIDADE DE JOÃO PESSOA - PB

GUIMARÃES, Bruno Alves BARBOSA, Luiz Matheus da Cunha

VENTURA, Jayana Ramalho

Introdução: O envelhecimento constitui uma etapa do desenvolvimento humano e é caracterizado por uma série de alterações psicofisiológicas que modificam o comportamento dos indivíduos. Dentre essas mudanças, observa-se o declínio da cognição. Por ser característico dessa fase, tal declínio não se configura como algo ameaçador a integridade dos idosos, exceto quando assume caracteres patológicos, tais como nos quadros demenciais. As instituições de longa permanência para idosos estão entre os lugares que mais se encontram idosos demenciados; supõe-se que a falta de estímulos e incentivo a dependência sejam umas das maiores causas. Diante disso, os programas de estimulação cognitiva se mostram eficazes, visto que, a prática de exercícios cognitivos semanais estimulam os diversos processos psicológicos, de modo a conservar e aprimorar a cognição do idoso. Objetivo: Promover a saúde mental e melhorar o desempenho cognitivo de indivíduos residentes de uma instituição de longa permanência para idosos na cidade de João Pessoa (PB). Metodologia: Trata-se de um relato de experiência acerca das atividades desenvolvidas por um projeto de extensão intitulado “Programa de Estimulação Cognitiva e Socioemocional ao Idoso em Situação Asilar”. Para tanto, utilizou-se um programa de estimulação cognitiva, no qual foram planejadas 14 sessões para o treino das funções cognitivas e estímulos socioemocionais. Participavam dos encontros 12 idosos, com idades entre 68 a 85 anos, sendo a maioria do sexo feminino. Resultados: As principais dificuldades detectadas pelos idosos foram em tarefas que envolviam orientação temporal, memória episódica, memória de trabalho e raciocínio. Por meio de observações, foi possível verificar que à medida que praticavam os exercícios, demonstravam melhor desempenho cognitivo, autoestima e fortalecimento de vínculos. Tais benefícios não foram observados em mesma proporção; os que apresentavam mais idade, doenças crônicas e déficits sensoriais revelaram menor desempenho, o que ainda representa algo significativo. A execução deste projeto foi de suma importância para os acadêmicos, visto que adquiriram várias habilidades, tanto técnicas quanto comportamentais. Essa prática viabilizou um olhar crítico acerca do envelhecimento humano e suas demandas de cuidado, proporcionando uma formação universitária ampliada e requisitada na contemporaneidade. Conclusão: Observou-se melhor desempenho cognitivo nos idosos. Isso justifica a relevância da estimulação como ação de promoção da saúde mental no contexto institucional, visto que promovem melhores condições de saúde e funcionalidade para os idosos em situação asilar. Para posteriores intervenções, sugerem-se que sejam feitas avaliações cognitiva e de humor, antes e após, para que se comprovem efetivamente seus resultados. Palavras-chave: Envelhecimento. Cognição. Saúde do Idoso Institucionalizado.

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75I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NO NASF NO INTERIOR DA PARAÍBA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

ALENCAR, Talita Kelly Ferreira Souza de PINHEIRO, Georgia Cynthia Serrao Brown

MORAIS, Julianderson Correia de SOARES, Naiza Mylena Vieira

FERREIRA, Rufila Maria da Costa Soares VENTURA, Jayana Ramalho

O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) tem como objetivo fornecer apoio aos profissionais das equipes de Saúde da Família e da Atenção Básica para populações específicas, compartilhando as práticas e saberes em saúde nos territórios sob responsabilidade destas equipes. Por ser um programa social do Ministério da Saúde, o NASF é composto por uma equipe multiprofissional, inclusive psicólogo e estagiário em Psicologia, que atuam de maneira integrada. O objetivo do presente trabalho é relatar a experiência de estágio em Psicologia no NASF em um município no interior da Paraíba. A experiência iniciou no mês de agosto de 2016 até a presente data na sede do NASF em um município no interior da Paraíba, sob a supervisão da psicóloga do programa. Foi realizada a análise das demandas das equipes supracitadas e da comunidade desde a estruturação à execução de ações de intervenção. A atuação da Psicologia, profissional e estagiário, no NASF foi voltada para o desenvolvimento de inúmeras ações referente à saúde mental, destacando-se: atividades clínicas pertinentes a sua responsabilidade profissional, bem como a priorização das abordagens de forma coletiva; apoio às equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) na abordagem dos casos com demandas em saúde mental; negociação com a ESF para os casos que necessitem de uma intervenção conjunta; conscientização da não utilização de práticas de “medicalização” que sejam desnecessárias ao indivíduo; promoção de ações de propagação da cultura de atenção antimanicomial, fazendo com que haja diminuição do estigma e a exclusão em relação à loucura; mobilização de recursos comunitários para construir espaços de reabilitação psicossocial na comunidade, ampliação do vínculo com as famílias, assumindo-as como parceiras no cuidado; entre outras. Para o desenvolvimento de tais ações, a equipe do setor de Psicologia utilizou palestras nas comunidades e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), visitas domiciliares, escutas psicológicas e atuação integrada com outros profissionais que estão atuando mais próximos às famílias, como os Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Com a realização de tais ações, foi possível perceber que o psicólogo no NASF é o profissional de referência, sobretudo nos cuidados com a saúde mental, e a realização das referidas ações ampliam e potencializam o papel da Psicologia no contexto da saúde pública na promoção à saúde.

Palavras-chave: NASF. Psicologia. Promoção à saúde.

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76I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E DA COMUNIDADE

BASTOS, Thaise da Silva MATOS, Matheus Bezerra Carvalho

MORAIS, Julianderson Correia de RIBEIRO, Cristiane Galvão

CARVALHO, Silvana Queiroga da Costa

Esta pesquisa teve como principal objetivo mensurar a qualidade de vida de idosos que vivem em instituição de longa permanência e que vivem na comunidade. A qualidade de vida trata-se de um termo que tem sido foco tanto no meio acadêmico quanto no dia-dia. O processo de envelhecimento populacional tem alcançado não inclusive o Brasil. Considerando o rápido crescimento da população em relação idosa percebe-se concomitante o aumento da preocupação da população em relação a saúde e bem-estar de tais indivíduos. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo, tipo idosos institucionalizados e 30 idosos que vivem em comunidade. Foram utilizados dois instrumentos: (I) questionário sócio demográfico: e (II) escala WHOQOL-OLD, com objetivo de avaliar a qualidade de vida e a saúde dos idosos em diversos âmbitos: físico, emocional, psicológico, social, econômico, espiritual. Para a análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva e inferencial por meio do pacote estatístico SPSS 20.0. A Coleta foi realizada em local reservado na própria instituição, em que foram tomados todos os cuidados éticos, nos quais cada participante foi informado dos riscos e benefícios a qualquer momento. Todas estas informações constam no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que foi assinado pelo participante da pesquisa no início do contato. Segundo os resultados constatou-se que apenas três facetas, das seis presentes no instrumento utilizado, obtiveram o valor de P significativo (p<0,05), sendo os institucionalizados: Autonomia (M=3,22; DP=0,67); Atividades Passadas, Presentes e Futuras (M=3,54; DP=0,60); Participação social (M=3,55; DP=0,64), e os não institucionalizados: Autonomia (M=3,70; DP=0,67); Atividades Passadas, Presentes e Futuras (M=3,89; DP=0,71); Participação social (M=4,06; DP=0,68). Diante dos resultados nota-se que os idosos não institucionalizados apresentaram maior qualidade vida quando comparados com os idosos institucionalizados, em ambos sexos, tendo em vista que apresentaram maiores médias nos dados apresentados.

Palavras-chave: Qualidade de Vida. Idosos. Institucionalização. Comunidade.

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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NA INFÂNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UMA CLÍNICA-ESCOLA

CHIANCA, Giordano Rodrigues CÂNDIDO, Mary Ellen Valois da Mota

Este relato trata-se de uma experiência em clínica-escola acerca de uma avaliação psicológica de um paciente, o qual buscou o serviço, encaminhado por um médico neurologista, com o intuito de atendimento psicoterápico, entretanto, de acordo com os dados coletados na triagem, informados pela mãe, foi encaminhado para o setor de Avaliação Psicológica, sendo portanto onde iniciou-se o processo. Trata-se então de um relato de caso clínico decorrente de um processo de avaliação psicológica de uma criança com 10 anos de idade, do sexo masculino, realizado em 2016, com duração de 4 sessões, incluindo a entrevista inicial com a responsável. De acordo com as informações obtidas dos instrumentos de triagem e anamnese, o sujeito advém de uma relação familiar desarmônica, devido a conflitos entre os pais, no qual o mesmo nunca possuiu contato com a figura paterna. Desde os 5 anos de idade apresenta dificuldades de aprendizagem na escola, em específico para escrita e leitura, possui 2 anos de repetência, bem como foi relatado obter dificuldades de concentração. Em vigência da demanda, decorreu a preparação dos instrumentos, métodos e técnicas psicológicas para o procedimento de avaliação, o qual incluiu testes de atenção e concentração, dentre eles a bateria do BPA; De Inteligência Geral TIG-NV; Teste de Inteligência Não Verbal (R2) e por fim o Teste de Desempenho Escolar (TDE). Em relação a bateria do BPA, o sujeito apresenta de acordo com a atenção de modo geral, estar relativamente acima da média esperada em comparação com a sua idade e um pouco abaixo do esperado para seu nível de escolaridade. Referente ao desempenho escolar nas habilidades de aritmética, leitura e escrita gerou-se um resultado insatisfatório nas três esferas, concluindo assim que o indivíduo esteja com dificuldades peculiares para absorção dos conteúdos relacionados à aritmética, leitura e escrita em comparação ao esperado para sua escolaridade. De acordo com a observação, pôde-se perceber que o mesmo apresenta dificuldades na compreensão das informações de maneira lentificada, dificuldade na comunicação oral e assimilação de palavras, entretanto, está dentro dos padrões médios de inteligência para sua idade. Portanto, apresenta funções cognitivas preservadas, exceto seu nível atencional de escolaridade insatisfatório, levando a inferir que este trata-se de um dos múltiplos fatores causais, dentre eles também os conflitos familiares o qual perpassa, de sua dificuldade em aprender entre outros obstáculos. Orientou-se então um encaminhamento para terapia sistêmica familiar, auxílio psicopedagógico e acompanhamento fonoaudiológico.

Palavras-chave: Estudo de Caso. Avaliação Psicológica. Instrumentos Psicológicos.

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78I S IMPÓSIO DE PSICOLOGIA DO UNIPÊ (2017)

A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NA VELHICE: UMA COMPARAÇÃO ENTRE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E NÃO

INSTITUCIONALIZADOS

LINO, Libna Alves LIMA, Beatriz de Farias Ferreira

FERREIRA, Edlayne Bernardes DANTAS, Ícaro Henrique Soares

COSTA, Janaina Albuquerque Tavares de Carvalho SANDO, Pedro Otávio Trench

PEREIRA, Renata de Almeida Maia LEAL, Kay Francis

A população idosa representa 9% da população brasileira, o que corresponde a 19 milhões de idosos, entretanto há uma estimativa de que em 2025, esse número chegue a 34 milhões, o que equivale a 15% da população. Nesse contexto faz-se necessário proporcionar qualidade de vida a essa população, sendo a dança considerada uma das atividades que mais contribui positivamente nesse sentido. O presente estudo objetivou verificar a importância da dança na vida dos idosos institucionalizados e não institucionalizados, o que os motiva a frequentar as aulas e os benefícios que essa atividade proporciona no seu dia-a-dia. Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva, de delineamento levantamento, de natureza qualitativa e quantitativa. Fizeram parte da amostra idosos do SESC e da IPLI Vila Vicentina, de ambos os sexos, sendo 20 de cada instituição visitada. O critério de inclusão da amostra foi idoso acima de 60 anos, que aceitaram participar do estudo, que assinaram o TCLE e tinham suas cognições preservadas. Foram utilizados dois instrumentos: um questionário sócio demográfico e um questionário específico, contendo questões elaboradas pelos próprios pesquisadores com base nos objetivos propostos. A coleta foi realizada de maneira individual e foram respeitados todos os preceitos éticos da Resolução 466/12. Dos participantes dessa pesquisa 67,5% eram do sexo feminino, 72,5% dos participantes tinham mais de 70 anos e 52,5% eram viúvo/viúva. Diante dos resultados obtidos, pode-se afirmar que a dança, enquanto atividade física e atividade lúdica, gera melhorias no campo físico, emocional, social e psicológico, tanto para os idosos institucionalizados quanto para os idosos não institucionalizados. Pois 100% dos idosos do SESC e 75% dos idosos do Vila Vicentina, perceberam alguma melhora na vida após a introdução da dança como atividade frequente. Todavia, foi observado que os idosos não institucionalizados apresentam maior número de resultados positivos. Conclui-se que, a partir dos dados coletos, e dos estudos na área, uma velhice saudável deve ser cuidada e estimulada de forma integral, e a dança apresenta uma alternativa extremamente viável para uma satisfatória longevidade.

Palavras-chave: Idosos. Dança. Institucionalizados.