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¦¦HRPüfil^^ xX-VxU ¦'¦¦-¦: V-V X-X-XxXV-xx.xxv^xrx;-V '-.'¦¦ xx ¦ xxxxxx- x.—... <?^>fli§§-xXyXaXxfcíA.í. XX ¦yAA-yyy:y-:rÃ':^'iA:'^-yi:^.w>A'-ayysyA:--xr-'.X' ..- -... '¦-• ::-"•-¦:.-::x-:- ---. ¦ ¦-..;..:,••;, •>. .- Xx'.x.x.x X.•-.-¦,V-:'í.-. :;Xi..x ¦ ;.'. - f [.,X..,-;x.-. '-<¦-¦. -.-/¦-¦:.. .-.- .-.. .. -..-. VC..-Ã-.: .';..; ,----:-¦..-¦¦..¦*»£.' .1 .,;.- - ' . '-<xèi/ Sexta-feira 3 de Novembro de lé^ô Rió Janeiro MBMB s>- s . t VK t í 1 CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA CORTS B NICTHEBOT DE HOJE ATÉ AO FIM DO ANNO Numero awlso 4 0 réis ¦;:x Pttbliea-1*» todcs" oa diaa 3£000 /rICXèi/./ílí^fôaiÔÍâ _¦[] ¦__ e •'Vtf'X- ¦/.:¦' r. :,'¦:¦¦ , X-¦¦ ¦¦ ¦ ..¦¦¦¦,,•¦ ¦¦:¦ ¦" cr - ¦ :.-;x1—^—~»~——^—mm» ^^ IW»*MM>IM>BBMMWMMMMÉM««a*awttt>«^ Anno 3/—i*. SO| CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA KtÓVTHCIA» DE HOJE ATE AO FIM DO ANNO 3SO0O Numero avulso 4-0 réis T^/*-* '."'-' -X ¦ -'¦' ií-'I '-xVX.XxX - ' .=¦„. -<=?¦ §* «n^iiss Orgao dos interesses do Commercio, da Lavoura e da Indiistrití ir-f&r- as aío piablloatia» s8s idifft» TOtNnsileo» f ¦ XX " '¦-". , ., ¦;• ¦¦.¦¦¦ f. y :,;íV -.¦,-.¦¦- ."¦ ¦:.,--¦-.:¦¦ -y>r<s ¦-¦•¦ ':. :.¦¦¦ '..-¦„¦¦¦¦: ¦¦;.-..¦ .-• ; '¦:¦. x ¦ ¦. .-¦• i-H'í -J--- ¦ -. æ. -. XXvK nmmBumwnuimman^mm X . « 0 GLOBO ô propriedade de nma associação COMPLSTà NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Oficinas e Redacção—-Uua dos Ourives n. 51 EDIÇÃO DE E 93M fiXEJfPLMIEK l/iv/v!V âJ iB. (üi LÇa. a ülis st si ' igiMJiig^a&haii^fctMggzgs SU tituto Fluminense de Agricultura, por j te de uma medalha pelo seu extra- ! que tambem obterá urr diploftia de CQm Q mu systema de construcção de encoxt-'noticia do falecimento, do Sr. desem- I ^^^^P^J^^cSJiSPde^ suas Féculas ; e a escola da Conceição ctum carnis ; o Sr. Domíng-os J. de | honra. Iracados.j barg-ador Cerqueira Lima, suspenaeu ; do Ceará (para meninas), pelos traba- j Almeida, do Pará, pela sua cola de' 1- " - - ' * L~~ --; - peixe; a Companhia Luz Steanca pelas suas velas e seu sabão ; os Srs. Mou- teiro, do Rio, pela sua tinta de escre- lhos de suas alumnas. A linda cõllecção de insectos quê og seüs trabalhos e mandou consignar Eis aqui a lista classificada dos ex- ! adorna a nossa secção no Main Buildtng, EXPO SlTO/RES BRAZILEIROS PHEMIADOS PELO .ir/UY OE PHILADELPHIA. As PYtOVINCIAS. F THRRO-CARRIL PRISMÁTICO DE TRILHO ESTUDOS MILITARES. Chronica diária. Varias noticias. Ensaio ecovomico. Actualidade polittca. Folhetins : —Os Dentes de um Turco, «•conto phantastico por Paulo de Musset. e o Guarany, romance por Gustave Aimard. iramcmB—MHWBfflaraa As seguintes commissões provm- Yer e £). Maria C. J. Silva & Filhos ciaes do Brazil, ouvimos dizer, recebe- j ^\0 seu café preparado, rão medalhas : commissão do Paraná, > ¦ pela sua exposição de Féculas ; a do M*»-? Ceará, pelo café f a mesma pelo Peixe-( gfâgfa"^Áò que receberá na- Boi, e a do Amazonas, pela 7^-aie{ga i ^gJaW&te- o Museu Nacional pelos de tartaruga e peixe 9 Ug$fô;tseÚ3 paíner-àés; . 0 professor Gorcéix ^_também receberá uma medalha pelo a . ....-, que expüe. O Dr. Muricy do Paraná, . .sociedade Academia Imperial de;'será g-alardoado com uma, pelo seu Medicina Vai ser galardoada por carvão de pedra e o Dr. Agostinho de suas publicações ; o Lycôii de Artes e Leão, da mesma Província, outra por Ofiicioi-, o Instituto Pharmaceutico. a ^ pedras preciosas. Devemos dizer de sociedade Auxiliadora da Industria 1 passagem que a nossa exposicá Nacional, tambem receberão medalhas : mineraes, consideràiidô a nossa riqueza pelas suas publicações, e a Imperial j natural nesse reino, foi simplesmente Expositores brazileiros premia- «Sos pelo jury de g*lti]a€lelplcia Como assumpto de preferente inte- .rçjsse, aqui extractamos do Novo Mundo, áe que casualmente pudemos obter o ultimo numero publicado, do qual veio um exemplar por via da Europa, as noticias relativas á distribuição dos prêmios na grande Exposição de*Phila- dehphia, e na parte que interessa aos expositores brazileiros. Na lista que obtivemos da Commissão Fuperior podemos contar 149 meda- ]lia.s incluindo tres diplomas de honra. E' baseando-nos nesta lista de 149 nomes de expositores a quem os Jurys •propõem prêmios que daremos as in- formações que apparecem neste nu- mero. Convém dizer que ha dous pre- mios, o diploma de honra destinado aos governos e a medalha aos outros expositores. O verdadeiro premiq^jiorém, consiste iia boa opinião que por ventura mere- cevem os expositores uo Relatório final do Grande Jury da Exposição. Comparada com essa boa opinião, a mesma medalha, sem ella, é de valor insignificante. Assim, muitos são os expositores de café que receberão medalhas : mas o Jury provavelmente mencionará uo seu relatório quatro ou seis expositores que se avantajaram sobre os demais premiados. P governo do Brazil receberá dous «Ètíplomas de honra, a saber: um pelo tiraíe e outro peíxis produetos flores taes. C onsta, porém, que além desses rece- berá mais quatro: um pela exposição do systema da instrucção publica, outro rela quantidade de algodão, outro pelo ar-senal de guerra, e mais outro pelo 'Je marinha. Se não receber diploma por essas quatro exposições, com cer- íeza receberá medalhas. Sua Alteza Imperial, a Regente D. Izübel. como sabem os leitores, expoz, além de uma coroa feita de cereaes, nm par de Fronhas com finissima renda de lãbyrintho. O Jury propoz uma meda- lha para este ultimo trabalho que real- mente está primorosamente acabado. A Commissão superior da Exposição, do Rio de Janeiro, receberá provável- mente duas medalhas» uma pela man- teig-a de tartaruga e outra por unia mobiiia, que adorna o pavilhão da commissão:. no Fairmount Park,e que é de jac&randá e páo rosa. Os estabelecimentos públicos que foram propostos para receber meda- lhas são os seguintes, tanto quanto sabemos. Academia das Bellas Artes e o Insti- tuto Commercial, por dezenhos de seus alumnos respectivos; a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, por sua coi- lecção de lezes; oslmperiaes Institutos dosSurdos-Mndose (hsCegos,por seus livros, desenhos e apparelhos para ensi- no; a Escola de Marinha, por seus livros de educação ; a Directoria das Escolas Municipaes, do Rio. por_ seus tratados e livros ; a Escola Municipal de S. José e Municipal de S. Sebastião, ambas para meninas, de suas alumnas (crochete tapetes); a Typographia Na- cional, por suas impressões; o Hospital Militar, pelo seu Oleo de Figado de Ba- calháu : o Museu Nacional, por seus mineraes; a commissão geológica, por suas photographias; o Archivo Militar, por sua cõllecção de mappas ; a Inspe- ¦ctoria geral da instrucção publica, pelos livros usados nas escolas e academias ; a casa da Moeda, por sua cõllecção de moedas ; o Imperial Ins- Sociedade Amante da Instrucção. pelo'3 trabalhos das alumnas sèucolleg-io. O Sr. conselheiro F. J. M. Ho- mem de Mello, ultimamente nomeado membro da Sociedade sfeographica Americana, vai ver o mérito do seu excellente Mappa Physico do Brazil galardoado com uma medalha. A mesma recompensa receberá o Dr. Nicoláu J. Moreira pelo seu tra- tado de colonisação. Alem da typog-raphia nacional re- ceberão prêmio por suas impressões as cazas dos Srs. E. & H Laenrmert e Leuzinger i*. Filhos As nossas madeiras têm sido muito admiradas ealém do diploma de honra que está reservado, teremos algumas medalhas individuaes, não sendo es- quecidos entre os expositores os Srs. Drs. Borja Castro (Bahial e R. de Al- meida (Pernambuco). Os jurados não esperavam encon- trar tamanha variedade e tanta excel- lencia de conservas de fruetas alimen- ticiíxs e outras, como a que apresenta- mos. Entre os premiados notam-se D. Rosalina R. V. Canosa, do Pará. F. P. Gonthière & "Wagner, e Santos & Fer- reira, do Rio. O exame das féculas foi dos mais rig-^rnpos. A cidade de Campos, no Rio. celebre pela goiabada, ficará agora notável pelas suas excellente^ féculas, pelas quaes obterá duas medalhas, conferidas, uma ao Barão de Pirapi- tinga e outra ao nosso estimavel com- missario, o Sr. Dr. Hermenegildo de Alvarenga. O assucar brazileiro não foi muito apreciado. O processo da sua fabri- cação ainda está atrazado 110 Brazil, e o produeto é inferior ao de Cuba, Martinica e Guyana ingleza. Todavia teremos algumas dezeseis medalhas. Os Srs Visconde de Mauá (Rio). Izidoro Duas (Pernambuco) e A. M. Dezen- court (Pará) serão dois dos recipientes dellas. miserável. Na classe de jjroductos pharmaeeuticfí* consta nos que receberão hiedalhas as casas dos SrS'. ferreira Maia & C, de Pernambuco e .1. F. Lepage, de Minas Geraes. Os Srs. Leão & Alves, de Porto Alegre (Rio Grande), serão tambem premiados por suas perfumariam A fabricação de chapéos è de certo uma das mais adiantadas do Brazil. Cinco medalhas receberemos nesta classe em que fomos representados por quatorze expositores. Òs premiados são os Srs. Chastel, do Rio de Janeiro, Bíerremback & Lmãos, de Campinas, (S. Paulo) ; Fernandes Braga & C, e Requião do Rio de Janeiro, e F. Fisher, de S. Paulo. Os licores do Brazil foram muito apreciados. Apppareceu um «Maras- quino de Zara>> tão perfeito epuro que o jury ter-lhe-hia concedido uma meda- lha"! se não fosse a contrafação do no- me Zara. Sirva isso de lição para o ex- positor. Os de Bélache do'Paraná, e F. Viotti, de Minas, foram sobretudo muito admirados. Provavelmente tere- mos algumas medalhas nesta classe de produetos,—pelo menos aquelles dous expositores as receberão. Devemos dizer, porém, que os vinagres do Bra- zil não prestam. Precisaremos diz«r que o Sr. Se- verino Leite receberá uma medalha pelas suas fibras ? O que nos admira é que consta não haverá outro prêmio para fibras. Duas medalhas receberemos por nos- sa seda. uma dellas devendo ser confe rida ao benemérito Dr.Nicoláo J.Morei- ra pela sua «Borboleta, Porta-espelhos». e a outra ao Sr.capitão Luiz de Rezende pela exposição do seu estabelecimento no Bananal de Itagnuihy, Rio. O fumo em rolo do Sr. Viotti, de Baependy (Minas.) o rape Paulo Cor- deiro, do' Rio e o chá do Sr. Miranda Russo, de S. Paulo não serão olvida- dos de certo pela commissão superior. D. Liaria Miro, do Paraná, não deixará tambem de ser recompensada pela sua. cera, os Srs. Liborio òc Ferreira de S. Paulo,' pelo seu chocolate e o Dr. Heredia de Sá, de Campos (Rio de Ja- neiro) pela sua Baiz Heredia por elle descoberta. aHBM—B J7mWm.?<fX0OtR F< VI iS DENTES DE [f 1 CONTO PHiNTA POR O rico nm DE MUSSET Á rapariga respondeu meneiaudo a rabeca. Seu rosto empallideceu, e ve- laram-se-lhe os olhos como se fosse a desmaiar. Então Ziad poz-se a tocar um instrumento de nma fôrma estra- nha, deu a mão á filha e entrou em casa marchando grave e lentamente. Como se suspeitasse o lugar onde se achava a caça atraz da qual andava, o feiticeiro foi direito á cozinha, estacou em meio do caminho diminuindo e alter- nadamente augmentando o diapazão de seu instrumento. A rapariga estre- meceu desde a cabeça até aos pés, seus grandes olhos abriram-se desmesurada- mente, e ella estendeu os braços di- zendo : Alli está ella ! Z' Juminhou na direcção apon- tad iegurando o instrumento com a mão'esquerda approximou-se de um cauo que da cozinha ia ter aos fundos da casa. Vio-se então sahir por esse ca- no a cabeça de umaserpente.O feiticeiro agarrou no réptil pelo collo e tirou-o para fora do seu escondrijo. No mo- >mento em que o animal abrio a guela, Fátima armada de uma pinça arran- coü-lhe a lança da lingua, e a serpente O Dr. Ubatuba vai ser o recepien- corda, que a fechassem dentro de uma cesta sem oppôr a mais leve resis- tencia. Era um bello animal, de pelle negra, pintada de amarello e de ver- mellio, tendo quasi que um metro de comprido. ²Que vais fazer dessa serpente ? perguntou Aboultaphah. ²Domestical-a, respondeu Fátima; ensinamos-lhe a dansar, e havemos de mostral-a nas feiras.Ziad recebeu o custo de seu trabalho e sahio acompanhado pela filha. As mulheres de Aboultaphah retiraram-se e Fressermann despedio-se do dono da casa. Na esquina da rua estava a vel lia feiticeira esperando que o major passasse. ²Meu Sr., disse-lhe ella, sua graça? ²Dá-me o nome do amigo que perdi. ²Nesse caso, Ali-ben-Samen, gos- tou do espectaculo ? ²Sahi maravilhado, magnetisado como a serpente». Ziad tem talento, mas g-ostei de ver principalmente a fi- lha. Interessa-me aquella rapariga. ²E' formosa e honesta, meiga cpmo uma gatinha, fresca como uma flor do vallado, e solteira. Bem pôde o Sr. adoptal-a e estimal-a como si fosse seu pai, ou si prefere, pôde tomal-a para esposa, pelo tempo que tem de ficar na África, por um anno de doze luas, me- diante um certo dote. —' Quero somente tornar a^vél-a, e fazer por. ella, bem como pelo velho Ziad, aquillo qne puder. Vem procu Dos nove expositores de calçado dous receberão medalha, os drs. Vig-uier e Berthuu, este ultimo por cal- çado de senhoras somente. Esta nossa exposição pudera ser muito bôa, mas todos os brazileiros a consideraram pelo menos deficiente. Na classe dos scllins e arreios fizemos; todavia, boa figura-. Etadá menos de cinco em dezesete expositores recebe- rào provavelmente a medalha e se- gundo ouvimos dizer são elles os Srs. A. A. Guimarães e Cranz & Pinto do Rio de Janeiro; F. G. dos Santos Lima, de S. Paulo : Nicolau Smith &. C, da Colônia de S. Leopoldo (Rio Grande) e T. T. A. Guimarães, do Rio de janeiro. O nosso contemporâneo do Jornal do Commercio, vai tambem obfôr uma m^- dalha pelo seu grande periódico. Aquel- les industriosos Suissos-braziléiros, os Srs. Leuzinger fc Filhos, alem le uma medalha por impressões boas, obterão outra por encadernações, outro pre- mio seniki tambem dado ao Sr. J. Se- ckler, déw. Pauloi Além da medalha que à commissão geológica vai obter por suas photogra- phias, outra será conferida por bons trabalhos ao Sr. J. Iusley Pacheco. E' sabido que as Sras. Natté obterão reconhecimento peia sua extensa e variada cõllecção de Flores de pcnnas, que tão apreciadas têm sido. Os Jurados não encontraram cousa capaz em nossa secção de Bellas Artes. Ha tantas medalhas, dadas a secções estrangeiras que. foi com difficuldade que o Sr. conselheiro Lopes Netto obteve a proposta de uma para uma estatua" a Espreita do Sr. Bernadelli, que alguns jurados acharam soffrivel. Outros dentre elles gostaram, entre as pinturas, da Primeira Missa do Sr. Mei- relles de Lima, e se houver medalhas disponíveis, propor-lhe-hão uma. E' faCto curioso que ao passo que a Aca- demia de Bellas Artes e dous ou tres estabelecimentos mais vão receber me- dalha por bons desenhos de seus alurn- nos; haja no Brazil tão minguada pro- ducção de Bellas-Artes. A commissão de jurados que julgou o grupo das massas alimentícias era presidido por um italiano, o Sr. Casali. Apezar disso, _e sob a iniciativa delle mesmo, consta-nos que o relatório dirá que as Massas du Macarrão dos Srs. Silva Leal & autos, do Rio de Janeiro, não são e.mnada i ti feriores ás melhores da Itália. Está sabido que esta casa terá me- dalha. Temo-nos referido suficientemente a todos os artigos principaes do Brazil. Mas que diremos do café'! Dos 72 ex- positores deste precioso produeto na- cional nada menos de 53 receberão com toda a probabilidade a única me- dalha que é destinada para prêmio. Depois desta exposição fica fora de toda a duvida que o nosso café é o melhor dr todos. O de Ceylão nem entrou em com- petencia em Philadelphia e o de Java é muito inferior. Depois do nosso o me- lhor que havia era o de Venezuela, um voto de saudade e de pezar. ' Lemos no Diário de S. Paulo: « Estrada de ferro do norte.—A estra- tem estes 43 nomes faltando-Tlos ainda ,r2^T: xffx ! da de ferro S. Paulo e Rio de Janeiro bs de Ü expositores mais que receberão Ao passo que o nosso lindo piano no ^ tem QS ^hbS assentados até adian- - --'—^.vi1"hi3n rlíi f».r»mTniss3.n não eXCltOU.l„ j„ rnxv.iVw+A r».-»V.i" a+ó ó O.arhnpura.. : positores de café que provavelmente' Tai obter uma nova medalha para o obterã^ 7;je^a'iiiaí j seu expositor, o Sr. J. Ferreira de A. A lista que nos foi facultada con- j Brant, de Minas Geraes. os planos e descripções relativos a este novo systema. Parece-nos que por sua simplici- dade, barateza e segurança, esta nova espécie de linha férrea vem preencher uma necessidade que se tornava de dia em dia sensível: a falta de commum- cações entre povoados importantes e medalha , rio de janeiro f: T. Nofeega ^dtíririiic: J. J. de Souza Breves. A. S. de Miranda Jordão. Visconde deJaguary. D. Maria C. J. da Silva e Filhos. Rarão de Juparanã. Visconde de Prados; José Pinto. Tavares;. M. de Freitas Leme. . A. Cornelio dos Santos'. Manoel,Antônio Àirósa'. FrIBütgò áz. Filhos. A, B. da Costa Pereira. Baroneza do Porto Novo do Cunha. F. N. Calmou Nogueira da Gama. Manoel da Rocha Leão. É: PAULO Barão de Souza Queiroz. Barão de Araraqüára: J. F. de Paula Souza. Barão da Bella Vista 1 Dr. João da Silva Carrão. Dr. Be.-nardo Gavião. Silverio Rodrigues Jordão. J. C. Carvalho. J. M. Freire. José Vergueiro. J. F. A. Nog-ueia. Luiz A. de Souza Barros., Antônio P. do Amaral. Francisco P. do Amaral. Rafael Tobias de Aguiar. T. T. Assis Fonceca. - Bahia A. F. Lacerda. Luiz Bornaud: Crysogro Fernandes. - Uihbelino Costa. Frederico Krull. Mixas-geraes L. de Souza Breves. P. M. da Costa. Pernambuco J. T. Porteila. Ceara* A commissão provincial. De todos os cafés expostos os que foram julgados melhores são os dos Srs: Ayrosa, Rocha Leão e Friburgo & Filhos. A commissão do Rio obterá um pre- mio por seus moveis. Tambem consta que receberão me- dalhas os Srs: F. J. Monteii*o & C. do Rio; Kepler & Irmãos do Rio Grande Sul por sua mobiiia. Na secção das senhoras alem de S. Alteza a regente, receberão medalhas as senhoras : D. Maria Pinto Neto, de Campos, baroneza de Suruhy; do Rio ; baroneza de Pirapitinga, de Campos ; e a Sra. Silveira de Sousa, de Santa Catharina por suas bellas Flores de Escama. Fazendo a rezenha das medalhas que o bello sexo provavelmente rece- berá nesta exposição, achamos dezeséis, a saber: Baronesa de Porto Novo do Cunha, Rio, por café; D. Maria Miro, Paraná, por cera; D. Maria C. J. da Silva e Filhos, Rio, por café; A mesma firma, por café preparado: Melles M. & É. Natté, Rio, por floresde pennas ; D. Rosalina Botelho Canosa, Pará, por conservas; Sua Alteza Imperial a Sra. D. Iza- bel, Rio, por finas rendas de labyrih- thos ; D. Maria Pinto Netto, Rio, por um robe de chambre ; Baroneza de Suruhy, Rio, por ero- chels ;' D. Silveira de Souza, Santa Catha- rixa, por flores de escamas; Baroneza de Piratininga, Rio, por bordados; As meninas da Escola Municipal de S. José, Rio ; As meninas da Escola Municipal de S. Sebastião, Rio ; As da Tmmaculada Conceição, do Ceará, por seus trabalhos. pavilhão da commissão não excitou ,te de"fáubaté, Dahi até á Cachoeira, j pontos de producção mineral e seus attenção, as violas e rabecas do Sr. J. 1 ponto terminal estrada de ferro; portos dos S"antos Couceiro, vão provável- ihèiite reòeber uma medalha. D. Pedro II, se acha qüasi prompto 1 Em um paiz como este, cuja confi- todo o leito,Bguração é a de uma lingua de terra « Faltam, portanto, cerca de 15 Ie- j banhada em toda a sua extensão de Os excellentes instrumentos de cirur-1 g^g, apenas, de estrada de ferro para ; Suí ao Norte pelas ag-uas do Pacifico, gia dos Srs. Merinó & C. serão julga- j ue esta cap'taí §é ache ligada á corte,! é natural que seus produetos busquem dos digno de galardão, apezar da 0 qUe deve verificar-Se lio mez de Mar-j sahída por caminhos transversaes aos co próximo. Uma vez entroncada as 1 portos da costa. estradas, a viagem entre as duas cida- j Vai haver alguns annos que esta idéa des poderá fazer-se em 15 ou 16 horas, -calou no animo do commercio e tra- «Quando, no dia 19 do corrente, i to u-se com enthusiasmo da construc- chegaram os trens de lastro a Taubaté, 1 ça0 de ferró-caris ; formaram-se soei- foi oáèrecido um jantar ao. Sr. Dr. | édades anonymas que levantaram as Falcão pelos Srs. Dr. Moreira de Bar- | plantas das vias férreas de Coquimbo, ros e commendador José Rodolpho, e a j Tongoy; Carrizal, Cerro Branco, Cha- grande concurrencia que houve nesta especialidade. Os 149 que sabemos foram propostos (além dos qité. não .tivemos , conheci- mento) se acham distribuídos desta maneira: Rio de Janeiro 84 S. Paulo 22 Paraná •¦' Mina s Geraes Rio Grande do Sul Pernambuco, 1...... Çten/Tci.. > ,-...«.•..•*•••• ji circí" ••••••••?•• ¦•••••*••* Amazonas í \\v; \.:::: u;,;.'.;; ¦; Alagoas:.:.'' S. Catharina Não é para admirar a grande propor- ção que toca ao Bio de Janeiro, quando vemos que grande parte foi concedida a estabelecimentos públicos que tem alli a sua sede e ao café,a principal in- dustria do paiz que alli se acha mais desenvolvida, não se fallando no crescido numero de fabricas que natu- ralmente se estabeleceram onde ha maior probabilidade de haver maior demanda dos productoSj Os 84 prêmios que foram propos-( tos para o Rio de. Janeiro, estão assim divididos : café 16, tapioca 3, conser- vas alimentícias 2, assucar 1, traba- lfíos de senhora 5, rape 1, massas ali- mentidas 1, oleo de figado de bacalhau 1, manteiga de tartaruga 1, mineraes 1, photographias 2, sabão e velas 1. tinta de escrever 1, mobiiia 2, chapéos 2,: calçado 2, sellins e arreios 3, livros em branco i, instrumentos cirúrgicos 1, mappas lithographicos 2, livros de instrucção publica 1, periódico 1, violas 1, "casa da moeda 1, bellas- artes 1, sericultura 1, bombas 1. machina para café. 1,. plantas me- dicinaes 2, construcção naval 1, desenhos de alumnas 2, publicações mensaes e outras 4, faculdade de me- dicina 1, carta physica 1, apparelhos pára ensino de cegos 1, livros e dese- nhos 1, impressões typographicas 3, livros de educação 3, systema de edu- cação 1 [diploma), trabalhos de alumnas de "estabelecimentos de educação (fora 2,para desenhos) 3, produetos flores- taes 1 (diploma), tratado de colonisação 1, flores de pennas 1, livros em branco e pautação 1, e café preparado 1. Os prêmios que S. Paulo receberá são 16. de 22. pelo seu superior café. Os outros 6 estão divididos por chá, chapéos, livros em branco, e arreios. Os 9 do Paraná são por féculas, li- cores, matte (3), cera, carvão mineral, pedras preciosas e medalhas. Os 8 da Bahia são por café (5J, con- servas, chapéos e madeiras. Os 8 de Minas Geraes são por fibras veg-etaes, licor de pecego, fumo em rolo, mineraes, produetos pharmaceu- ticos, cõllecção de insectos e café. (2) Os 5 prêmios que provavelmente re- cebérá o Rio Grande do Sul são por couros e solas, e.vtractum carnis, perfu- marias, moveis e arreios. Os 4 que hão de tocar a Pernambuco são por café, assucar, xaropes, prepa- rações pliarmaceiiticas e madeiras de tinturaria. Os 3 do Ceará são pelo café, peixe- boi, e escola da Com-oição, para me- ninas. Os 3 do Pará são por conservas, as- sucar crystalisado e cola de peixe. Os 3 prêmios que vão receber Ama- zonas. Mágoas e Santa Catharina, são respectivamente por manteiga de tar- ínruga e peixe salgado, oleo de coco e flores de escamas. ÂS"PBOVf!yCf.ÂS câmara municipal daquela cidade deu um copo d'agua, no lugar da estação, aos operários da estrada. » A receita da estrada de ferro de Santos a Jundiahy foi, no mez de Agos- to, de 196:267P70, e a despeza de 83:195^010; havendo um saldo de Í13:072gí360. A relação da despeza para a receita foi de 42,4%- Em Santos, a empreza Emmrich e Aolu* destinou e rendimento do dia 29, anniversario uC comeÇ° de seuf ^ba" lhos. á sociedade portüg^ de bene" onde estou hospedado : espera-me na entrada. Fressermann deu ainda uma piastra á velha e voltou para o seu aposento algum tanto abalado pelos incidentes romanescos que nesse dia proporcio- noulhe a vida oriental. VI No dia seguinte, para, não faltar a entrevista ajustada, a velhinha foi postar-se logo ao meio-dia na entrada do hotel. Depois da sésta o major veio encontral-a, e não querendo que sou- bessem de suas relações intimas com a feiticeira, fez-lhe nm signal quando passou por ella e levou-a para debaixo de um platano. ²Achas, disse elle, que Ziad possa fallar commigo agora ? ²Elle espera-o para tomar café, respondeu a velha. A rapariga bateu palmas de contente sabendo que o senhor a achou formosa. ²Leva-me então até lá. A velha poz-se a caminho. Ziad morava muito longe, em um arrabalde junto á estrada de Douera. Nao era ne- nhum palácio a casa do feiticeiro; ti- nha poucos trastes; quatro cordas es- tendidas de um ao outro dado da sala serviam de armário, e via-se nellas pendurada -a roupa em mistura com pelles de serpentes. Para, sentar-se ha- via uns tapetes remendados estendidos ao loiigo dos muros. Compunha-se á baixeila., arrumada.1 ern cima uma tábua,, de utensilios de madeira, fras ü Sr. Manoel F. Araújo Jorge, das Alagoas, vai ser premiado pelo seu oleo de coco; o Sr. A. J. R. de Araújo, do Rio, por suas plantas medicinaes; p'or sua ma- china de fazer café, e o Sr. F. Cândido da Costa, do Rio, por suas bombas. O Sr. Trajano A. de 'Carvalho vai mais uma vez ganhar uma victoria *ffliarsg5si5^.r3saiB5iiBM:,a^«ia»^asa a presença de uma mulher naquella casa. No meio do jardim, que era peque- nino, levantava-se uma bella magno- lia coberta de grandes flores brancas, cujo aroma inebriante perfumava a casa inteira. Foi á sombra dessa ar- vore que Ziad mandou estender ta- pètés e esteiras e onde recebeu o major com o testemunho da maior considera- ção. Fátima apresentou-se com as suas roupas de dias de festa: calção larg'0 de seda azul, cinto de tafetá côr de rosa, chinellas turcas ornadas de lan- tejoulas e seu collar de sequins de ouro. Seus compridos cabellos pretos, trançados com esmero, desciam-lhe até os tornozelos, do meio de uma man- ga larga e pendente sabiam os seus bra- ços nus e enfeitados de braceletes de pérolas negras e de vidrilhos. Pareciam onyx os seus brincos de agatha, e os anneis de pedras falsas chamavam a attenção para os seus dedos aluados. Fátima trouxe cachimbos e café,veio depois sentar-se &o lado de seu pai e cravou em seu hospede uni olhar de curiosidade infantil. Fressermann elo- giou a bondade do fumo, dirigio vari- as perguntas ao velho Ziad, escutou com toda a paciência historias muito compridas, rendeu finezas á' rapariga e acabou por perguntar pela serpente da'yespèra. x:-xx;'VxXxxX'•'¦ ¦y!±-'W de uma espécie que pôde; do- mestiçar-se, disse Fátima, e muito no.ya cose vasos rachados; mas a ordem e o áindâ'. pois que sn quer leite; lhe vencida deixou-se enredar como nma. ^ra-me amanhã áív5 horas no hotel asseio em quextudo estava revelavam;;epphece, eden^^rh^onco ha d^obe S.. PauBo Pelo vapor nacional Santa Maria re- cebemos folhas dessa provincia que alcançam a 1 do corrente. A presidência nomeara o Sr. Anto- nio Cândido Maciel para o lugar de 2o tabellião do publico, judicial e notas de Pirassiuunga. O tribuual da relação, ao receber decer-me. Desde que a lavei, quando sahio do cano em que se occultava,anda asseiada como uma cobra do Oued- Cheliff. Fátima correu á casa e voltou com uma cesta cheia de folhas, do meio das quaes tirou o réptil. ²Estas folhas, disse ella, têm a pro- priedade de entorpecer as serpentes; aqui tem o pobre Habib, parece-dor- mir, mas vou acordal-o e como é muito friorento, basta que lhe eu apre- sente a minha manga para que elle venha aquecer-se dentro delia. De facto, a serpente foi se esgueiran- do para a manga do corpete de Fátima, subio pelo braço damoça,pasóoupor de- traz dos seus hombros, euroscou-se em roda de seu corpo, revolvendo as rou- pas com estranha bulha, e veio mos- trar a cabeça pela abertura do corpete, bem no meio dq seio de Fátima. Du rante o tempo que levou a serpente a passeiar por seu corpo,a rapariga sa- cudia ii cabeça estremecendo e dizia : ²Pobresinlio de Habib, como tem frio ! —' E não receias que ella te mòMa'? "perguntou o major. ²Qual; somos muito amig'os; mas basta; vamos, Habib, não póies ficar ahi.^ Fátima agarrou a serpente pelo coi- 10,,cantando a meia voz a mesma can- ção qúe seu pai tocou no estranho ins- trunehtoém casa de Aboultaphah:' C rréptil quiz resistir;" n\as;afinal, sa- hiò é deixou que o tornassema metter na cesta'.x.;Vx-x-x' " ficencia. Noticia a Gazeta que vai abrir-se na- quella cidade um instituto litterario para o sexo feminino, sob a direcção do prbfessor Avelino Chagas, auxiliado por sua esposa.. Em Campinas fundou-se mais d ma loja maçonica sob o titulo Begeneracão. Constando á policia que nas mattas do bairro Terra Vermelha, em Soro- caba, haviam quilombolas, fez uma batida, mas não os encontrou, talvez por terem sido avisados. O Ypanema. de Sorocaba, de 22, re- fere que o Revm. vig-ario da villa de Sarapuhy dos Tocos, na missa eleito- ral do Espirito-Santo, mimoseou com belios epithetos e com a excomunhão a maçonaria e o partido liberal. Accrescenta a noticia que o alludido vigário fez as eleições de rewjlver á cinta ameaçando com as chammas do inferno aos que não o acompanhassem votando com o partido cathoiico o que conseg-uio ganhan lo a victoria no pleito eleitoral. O collega resume o íácto com a se- guinte reflexão : « nos templos de Christo seus ministros pregam sua palavra de re- wolver a cinta ! » A's 3 horas da tarde do dia 26 do corrente houve um conflicto entre dous morpheticos dos que acampam nos su- burbios da villa do Patrocínio das Araras, resultando ficar um com tres ferimentos feitos com faca, de que veio a fallecer no dia seguinte. O assassino apresentou-se á autori- dade policial na noite de 26. No dia 22 do corrente, no lugar denominado Moça-gmassú da villa de Caraguatatuba, appareceram dous ca- daveres, tirados de umalagôa, onde alguns moradores costumavam pescar. O subdélegado procedeu a corpo de delicto e inquérito, e ficou conhecido que pertenciam a dous indivíduos que tinham sabido á pesca. Apanharam vento rijo e a canoa virou, fazendo-os victimas. Um tinha 24 annos de idade, era solteiro e filho de Olinda Maria do Espirito-Santo : eo outro era filho de José Henrique da Silva e de Custodia Gonçalves Pereira, e tinha 10 annos de idade. ferro ear-râl prSsanaíico «le ttriliao iBBiâeo Comparemos as suas tarifas, altissi- mas com as de üm caminho de um so trilho construído em seu lug^r, que cobram meia ¦ tarifaj ou coma de cin* coenta por cento de rebate nos fretes de mineraes e mais:trafego, x Sua extençâoi inclusive ramaes; 30 milhas; custo total, incluindo esta/- ções, material.rodante, etc. 1,000,000 Entradas por ãnno.....-•'... 100,000 10 %.de juro sobre o capital.. Construída pelo systema de um só. trilho custaria : ...".' '8 Í2Ó.-10O .... - 8-13Ó.000 Trintí milhas ã 4,0()3:pesos. Estações, material rodante.. O O Sr. Diogo A. Sei tel expoz ultima- mente um modelo do ferro carril pris- matico de trilho tmico, para cuja intro- Fressermann, muito encantado com o que presenciara, retirou-se promet- tendo a Ziad que teria de voltar no dia seguinte; e a raparig-ax que lhe manda- ria um presente. A feitieeira estava na rua sentada á soleira de uma j>orta.- ²Sr. Ali, -disse ella, leio em seus olhos que o Sr. ama a rapariga. O laço que prende os corações está preparado para nm com o do Sr. e q delia. O qua resolveu'? ²Por ora nada; mas que historia me contaste hontem qüe eu bem podia tomal-a por mulher emquanto estivesse em. Argel? As leis francezas não per- mittem destes contratos. *,Xx ²Dá-se isso aqui; tornou a velha. Quando os europeus ajustam urn ca- samentox chamam tabelliães e escre- vem uma papeílada enorme. Nós cá, .os verdadeiros crentes, damos a nossa palavra e está tudo prompto : o publir co de nada sabe. Portanto, se deseja" tomar por esposa por algum tempo á filha de Ziadjiiao tem mais do que pé- dil-a ao pai é está tudo feito. O.Sr. é homem, um servo de AÍlah, e não teúl mulher, quando o Alcorão permitte a todo o bom musulmano que tenha quatro, isto iião pôde ser : é -até umá offensa ao senso commum. ²Mais tarde faUarenioã a. esse res- peito. Por ora o quetedigò ó C[ue,prb- metti a Fátima - uni presente; vou mandar-lhe flores:—.,. -^ Flores! disse a velha, isso é para as V mocas! das terras friasx Fafâr ma tem-nas em ;óeu jardim. Se mo nãral, etc. Com rarissimas excepções o resultado de taes empresas não foi dos mais felizes para os emprezarios, pode-se vêr pelas folhas as acçOes. Co- tejadas a preço muito baixo. Conclue-se" dahi o pouco enthu- siasmo de hoje, e a paralisação deste importante ramo de industria. Presentemente ninguém ignora o motivo deste descrédito das emprezas de ferro-carril. Construio-se um Leviathan, onde podia fazer-se üm yacht. As mercadorias não podem.suppor- tar tão pesadas tarifas, nem ha tra- fego sufiiciente para que se tire um interesse regular de tão grossos ca- .. empregados, puaea .„;i ceafcra}q,ie Ulia duas üm íerro-car,.^Hntiag.0 e Val- grandes cidadeá. como ^ _ » m$tà\ paraíso; ou então uma imn?* . (maín trunkline) ligando todos OS povo»", dos do Sul ao Norte é empreza muito diârerente de outra que tenha por fim ligar povoados ainda pequenos, ou re- gióes mineraes com o porto de embar- que de seus produetos. Porém tal é o apego que se tem no Chile aos systemas em uso, e tanto se receia a novidade e aquillo que é pouco conhecido aqui, que se sobrecarrega populações e paizes mineiros com o pezo custosos ferro-carris que impe- dem o seu ulterior progresso, sem que previamente se tenha feito estudos a re-peito das vantag-ens que offerecem semelhantes 'ferro carris, nem se pro- cure systemas mais econômicos Emquanto que no Canadá construe- se carris de madeira, nos Estados-Uni- dos linhas de um trilho, fazendo-se o maior uso de materiaes de custo ini- uimo -madeira), ligando-se assim po- voados por meio de linhas que custam 3 a 4,000 pesos por milha, emprega-se capital pequeno e tira-se optimos re- sultados. No Chile, construe-se ainda hoje, para. paizes mineiros ferro-carris que custam 20 a 30.000 pé*os por milha., obtendo-se, po.- essa fôrma, um mes- quinho lucro do capital empregado. Como dissemos, o novo systema, para o qual obteve previlegio o Sr. Sutel no Chile e no Peru, apresenta vantagens dignas de chamar a atten- cão. O prisma de madeira forrado supe- riormeme de ferro que constitue o tri- lho, é de força mais que snfficiente para locomotivas de grande peso, além daquella elasticidade tão necessária á conservação das machinas e material rodante em g*eral. Ainda essa elasticidade dará certa velocidade ao rodar de um trem nesse caminho prismático que aqui não cu- uhecemos. A construcção dos carros e o modo porque são côllocadas as rodas offere- cem inteira segurança de não se poder dar desencarrilhamentos, ainda que caminhe o trem com grande velocidade e vença extensas curvas, cousa impôs- sivel nos outros systemas. Mas o que principalmente recom- menda este caminho de ferro é sem du- vida a sua. barateza e solidez. O cusio de construcção por milha de um ferro-carril que supporta grande peso e muito trafego não excede de 4,000 pesos por milha podendo cous- truir-se linhas ou ramaes" de menor força pela metade do custo. Em localidades onde ha a vencer-se montanhas, não se necessita qüe se- jam engenheiros para conhecer-se á primeira vista as facilidades que apre- senta este systema. Pôde contornar colunas, passar por quebradas cóui menor custo do que os ferro-carris de dous trilhos. Daremos um exemplo numérico com- parando um systema com outro e para isto tomaremos um dos ferro-car- ris da costa,-que goza do maior credito ou de carrizal. Caiital t ta" 8 J?xÓ.O0O Entradas por meia tarifaÒO.UOO Resultaria um interesse, sobre o ca- pitai de vinte por cento ao anno. E não contamos o immenso augment9.de trafego resultante do rebate de pin- coenta porcento na tarifa de fretes, etc.jSemoccuparmo-noR^qremquaiito, com o impulso que daria ás^míüãs.jPor conseguinte estariam a preço muito alto, ém vez de estarem soffrendo des- conto. : •; ¦ * xx*' x Fazendo-se idêntica compaMção com as outras ferro-carris, mais vantagens resultam ainda a favor do novo sys- tema." fCJ.'':- ¦''' '..,.' Resta-nos dizer sóméhte' qüe na America dq Norte ha nove- linhas construídas por este systema, sendo uma dellas importantíssima. - . Asseguram-nos que .existe um pro- jecto de ferro-carril de um trilho entre Santiago e Apoquindo ; não du- vidamos de seus bons resultados eqiie seja elle o principio de uma serie de linhas econômicas destinadas a dar grande impulso ás localidades e bons dividendos ao seus emprezarios. .... Por falta de.espaço não.entramo.sém maiores explicações a respeito.do.sys- tema deste ferro-carril, nas-vantagèns e applicação pratica, assegurando, en- +retanto, que vem elle prestar úteis e releVciStes serviços.. , Carlos H. "Walker. ilã üi •X-'XÉ|f| V :'H-3^£|lEj9fi m. Estutlos sniãSlaires O EE1?LE COMBLAIN II, ADOPTADO NO CHILE Presentemente as nações tprestam especial attenção a que os seus exerci- tos estejam armados do melhor modo possível.: .' Todos os dias a experiência está desgraçadamente provando qne nem sempre* a diplomacia tém a. felicidade de levar a bom termo as discórdias in- ternacíonaes. principalmente quando motivos secretos, particulares e de re- sentimento inclinam os ânimos a pre- ferir a guerra ás doçuras e vantagem da paz. Esta consideração é o que tem íeixo que as nações, ainda estando em paz e sem indícios de perturbação, se ;ai/er- cebam para a guerra. Na America do 'sul," pôr exemplo,; esta necessidade tem sido. seiiipre at-x tendida e vemos o Peru, a Bolívia., a Republica Argentina e o Brazil arma- rera-se do melhor modo possivel. E.pois, não podia o Chile .ficar atraz em taes melhorias e para isso' mandou a Europa uma commissão, para que a surtisse dos mais aperfeiçoados anna- mentos. A incumbência de comprar armas;d.Q infanteria foi dada ao ministro- ,d° nhile fem França, o Sr. D. Alberto, Blest Gana, e de escolher a. melhor artilharia aos Srs. coronel D- Emilio Sotomayor e capitão da¦: mesma arma D. Baldomero Duble Almeida. : Parece-nos inútil repetir aqui os elo- gios, que mereceram do governo os com mi ssa rios, pelo desempenho,da in- cumbencia. por quanto os que têm este artigo o terão visto nas memórias da guerra em vários annos.'-...: O facto é que em 1873 nossa infan-V taria estava armada do magnífico refie Cômblain II, comprado na .BelgicáfV trabalhado em Liège pela acreditada casa Francotte, e a artilharia de in a- gnificos canhões do systema Krupp e metralhadoras Gatling. Neste estudo queremos apenas ío- mar alguns apontamentos; comparara do o refle Cômblain II e outros arma-», mentos modernos de infantaria. O Mecanismo <••- ¦ ,Vx O mecanismo 'Combláih (nome do autor) é um dos mais leves e sólidos, que conhecemos. " ]' X ' ' " ': Seu material é de aço"'"e apresenta uma resistência, acreditada, por infi- nitas provas, proporcionando ábvmes- mo tempo a vantagem dé'ser exámi- nado cora sümãía» felicidade,' pois" ó Unicamente preso "por üm parafuâo, que perüiitte tirar-sé a rháchihá," Seni que, por isso, sua collocáção fique pouco solida. Pelo queérelativoáo numero IL que AA XX '-¦'.-¦ ... 'X'X'-. . - x;' quer ouvir, mande uma franga ao velho e um grilhão de ouro á rapariga. Pois acceito o teu conselho. No entanto Fressermann mandou a Fátima um açafate cheio de flores, em cujo fundo oceultou uma gallinha gor- da, e uma caixinha contendo um gri- Ihão de fino ouro de Veneza e brinco- de filagrana de Gênova. No dia seguinte, depois da sésta,: o major dirig-io-se á casa de Ziad e en- controu a rapariga pararnentada com as suas hovas jóias. não o receberam com a mesma ceremonia respeit/.-a. porém m&is cordialmente do que da primeira vez.•¦-••¦- Os olhos de Fátima encontravam-se sempre, com. os de sen hospede e bri- lha vam 'de alegria e de amor. Ziad'- interrogou o major ácercáde sua longa; estada na Europa; Fressermann sabht ccfitar as suas historias de modo apreh- der a attenção.' Tal-interesse tomava Fátima por quanto dizia o narrador que.' foi-se pouco e pouco chegando xpagi junto delle,alé vir sentar-se ao seu lado eeaçostara cabeça ao seu hombro. Fres:- sõ%âiânn.divertia-se bastante çoiu- panhia dessa boa gente. Voltou nos dias seg*uintes o estas visitas/quotidia- t*as tornarám-se um habito qqe não era ppss^^l olvidar.^ , Para os.orientaes a ;a.miz!)de não é uma palavra vã. que se prodigaliza áo primeiro que appafe.e.ly . x % Fressermann sabia qúe no Oriente ' \t Xx-xxl conformar-se com este costume antigo, elie dava ao domestica dor. todas as se- mánasúma cesta de viveres, e.alguns preseutes a Fátima que agradecia c-xái effusão e graça. Até apropria serpente Habib punha em1 contribuição: Coaxei- a sua gentileza para agradar, ao .inajor. Um dia chegou-se a elle a feiticeira, a quem ha muito que não.via. a ²Ali, meu'filho; disse ella, é tempo de tomares, um partido; A ..Liaxjá' M'h- dou tres vezesdepois que começaste a ir á casa de Ziad. ²O que.dizes ? exclamou Fresser- mann; pois haxtres mezes"? , '"—.Tres mezes: hoje derramei chum- bo' fundido n^güa, proferindo^ teu nome e o de Fátima. Óra.àqui est4 o "qué íne disse o chumbo : ainda bem não cheg*ará seu fijnx'á.quarta lua, e tu e;taras deparado da rapariga Ou olla'f èrá''.pedida" era- ça^amenrxi ou vai partir para ¦ uma viagem .muito longa. Quaes são as tuas, intenções ? ²Mi^sxuhicà intençãq, méUxU.nijCo^ desejo é v'él-a. todosôs àins. ... ¦.'..' —..' Isso Ujão.é mais possivel: pen bem, játe^ávis;!^ Esta noite vai levai) tar-se a qual-ta lua. 2iüd nada sus peita, e Fátima- et-tá tão socegãda cqíuo tu;.mas o destino fallou e um áconte-, cimento qualquer se prepara. ²Veremos, disse o major. E afastou-se x quando entravarem tí.asa do domésticador de serpentes era sénipre Fátima quem lhe vinha abrir #IÍ|x. ¦ - x -..¦ ^^^^^Mà^^Ê^^^^^^^^^MÊ ILEGÍVEL^ A -'XTf.ãB--. f ¦-'}-i'x:X,.í!S^ffi ' :. xv .•'.':."¦¦ ¦ :'*";.í'-~ ¦*-%';•' ¦'-- -*'- . ,vx.;r- aspessoásl^adàaintimáiüente porlár porta. VDéàta^vez, poréni, fbio velho ços deamizadf-stêm obrigação, as nvtis Zia<i. . ' •' ' " . ricas, de siiccorre.rem os poUry,--.. Par,';: ' ^^fÇortüúúa) ~'r' XX:X- ' -• a 1 < ' mÊÊÈÊÈ WMMÉm^mé m*5&H,xfxd^-x;'!.-. x r:-"ij^iS^^ii^8aaià^Bi mummmn1mmÊmumum ¦ . -*%ÈÉÈÊÈÊk a¦

Orgao dos interesses do Commercio, da Lavoura e da ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00298.pdf · EDIÇÃO DE E 93M l/iv/v!V fiXEJfPLMIEKâJ iB. (üi LÇa. a ülis st si

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0 GLOBO ô propriedade de nma associação COMPLSTÃ NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Oficinas e Redacção—-Uua dos Ourives n. 51

EDIÇÃO DE E

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igiMJiig^a&haii^fctMggzgs

SU

tituto Fluminense de Agricultura, por j te de uma medalha pelo seu extra- ! que tambem obterá urr diploftia de CQm Q mu systema de construcção de encoxt-'noticia do falecimento, do Sr. desem- I ^^^^P^J^^cSJiSPde^

suas Féculas ; e a escola da Conceição ctum carnis ; o Sr. Domíng-os J. de | honra. Iracados. j barg-ador Cerqueira Lima, suspenaeu ;do Ceará (para meninas), pelos traba- j Almeida, do Pará, pela sua cola de ' 1- " - - ' * L~~ --;

- peixe; a Companhia Luz Steanca pelassuas velas e seu sabão ; os Srs. Mou-teiro, do Rio, pela sua tinta de escre-

lhos de suas alumnas.A linda cõllecção de insectos quê og seüs trabalhos e mandou consignar

Eis aqui a lista classificada dos ex- ! adorna a nossa secção no Main Buildtng,

EXPO SlTO/RES BRAZILEIROS PHEMIADOSPELO .ir/UY OE PHILADELPHIA.

As PYtOVINCIAS.F THRRO-CARRIL PRISMÁTICO DE TRILHO

ESTUDOS MILITARES.

Chronica diária.Varias noticias.Ensaio ecovomico.Actualidade polittca.Folhetins : —Os Dentes de um Turco,«•conto phantastico por Paulo de Musset.

e o Guarany, romance por GustaveAimard.

iramcmB—MHWBfflaraa

As seguintes commissões provm- Yer e £). Maria C. J. Silva & Filhosciaes do Brazil, ouvimos dizer, recebe- j ^\0 seu café preparado,rão medalhas : commissão do Paraná, > ¦

pela sua exposição de Féculas ; a do *»-?Ceará, pelo café f a mesma pelo Peixe-( gfâgfa"^Áò que receberá na-Boi, e a do Amazonas, pela 7^-aie{ga i ^gJaW&te- o Museu Nacional pelosde tartaruga e peixe 9 Ug$fô;t • seÚ3 paíner-àés; . 0 professor Gorcéix

^_ também receberá uma medalha peloa . ....-, que expüe. O Dr. Muricy do Paraná,. .sociedade Academia Imperial de;'será g-alardoado com uma, pelo seuMedicina Vai ser galardoada por carvão de pedra e o Dr. Agostinho desuas publicações ; o Lycôii de Artes e Leão, da mesma Província, outra porOfiicioi-, o Instituto Pharmaceutico. a ^ pedras preciosas. Devemos dizer desociedade Auxiliadora da Industria 1 passagem que a nossa exposicá déNacional, tambem receberão medalhas : mineraes, consideràiidô a nossa riqueza

pelas suas publicações, e a Imperial j natural nesse reino, foi simplesmente

Expositores brazileiros premia-«Sos pelo jury de g*lti]a€lelplcia

Como assumpto de preferente inte-.rçjsse, aqui extractamos do Novo Mundo,áe que casualmente pudemos obter oultimo numero publicado, do qual sóveio um exemplar por via da Europa,as noticias relativas á distribuição dosprêmios na grande Exposição de*Phila-dehphia, e na parte que interessa aosexpositores brazileiros.

Na lista que obtivemos da CommissãoFuperior só podemos contar 149 meda-]lia.s incluindo tres diplomas de honra.E' baseando-nos nesta lista de 149nomes de expositores a quem os Jurys•propõem prêmios que daremos as in-formações que apparecem neste nu-mero.

Convém dizer que só ha dous pre-mios, o diploma de honra destinadoaos governos e a medalha aos outrosexpositores.

O verdadeiro premiq^jiorém, consisteiia boa opinião que por ventura mere-cevem os expositores uo Relatório finaldo Grande Jury da Exposição.

Comparada com essa boa opinião, amesma medalha, sem ella, é de valorinsignificante.

Assim, muitos são os expositores decafé que receberão medalhas : mas oJury provavelmente mencionará uoseu relatório quatro ou seis expositoresque se avantajaram sobre os demaispremiados.

P governo do Brazil receberá dous«Ètíplomas de honra, a saber: um pelotiraíe e outro peíxis produetos flores taes.C onsta, porém, que além desses rece-berá mais quatro: um pela exposiçãodo systema da instrucção publica, outrorela quantidade de algodão, outro peloar-senal de guerra, e mais outro pelo'Je marinha. Se não receber diplomapor essas quatro exposições, com cer-íeza receberá medalhas.

Sua Alteza Imperial, a Regente D.Izübel. como sabem os leitores, expoz,além de uma coroa feita de cereaes, nmpar de Fronhas com finissima renda delãbyrintho. O Jury propoz uma meda-lha para este ultimo trabalho que real-mente está primorosamente acabado.

A Commissão superior da Exposição,do Rio de Janeiro, receberá provável-mente duas medalhas» uma pela man-teig-a de tartaruga e outra por uniamobiiia, que adorna o pavilhão dacommissão:. no Fairmount Park,e queé de jac&randá e páo rosa.

Os estabelecimentos públicos queforam propostos para receber meda-lhas são os seguintes, tanto quantosabemos.

Academia das Bellas Artes e o Insti-tuto Commercial, por dezenhos de seusalumnos respectivos; a Faculdade deMedicina do Rio de Janeiro, por sua coi-lecção de lezes; oslmperiaes InstitutosdosSurdos-Mndose (hsCegos,por seuslivros, desenhos e apparelhos para ensi-no; a Escola de Marinha, por seuslivros de educação ; a Directoria dasEscolas Municipaes, do Rio. por_ seustratados e livros ; a Escola Municipalde S. José e Municipal de S. Sebastião,ambas para meninas, de suas alumnas(crochete tapetes); a Typographia Na-cional, por suas impressões; o HospitalMilitar, pelo seu Oleo de Figado de Ba-calháu : o Museu Nacional, por seusmineraes; a commissão geológica, porsuas photographias; o Archivo Militar,por sua cõllecção de mappas ; a Inspe-¦ctoria geral da instrucção publica,pelos livros usados nas escolas eacademias ; a casa da Moeda, por suacõllecção de moedas ; o Imperial Ins-

Sociedade Amante da Instrucção. pelo'3trabalhos das alumnas dõ sèucolleg-io.

O Sr. conselheiro F. J. M. Ho-mem de Mello, ultimamente nomeadomembro da Sociedade sfeographicaAmericana, vai ver o mérito do seuexcellente Mappa Physico do Brazilgalardoado com uma medalha.

A mesma recompensa receberá oDr. Nicoláu J. Moreira pelo seu tra-tado de colonisação.

Alem da typog-raphia nacional re-ceberão prêmio por suas impressõesas cazas dos Srs. E. & H Laenrmert eLeuzinger i*. Filhos

As nossas madeiras têm sido muitoadmiradas ealém do diploma de honraque está reservado, teremos algumasmedalhas individuaes, não sendo es-quecidos entre os expositores os Srs.Drs. Borja Castro (Bahial e R. de Al-meida (Pernambuco).

Os jurados não esperavam encon-trar tamanha variedade e tanta excel-lencia de conservas de fruetas alimen-ticiíxs e outras, como a que apresenta-mos. Entre os premiados notam-se D.Rosalina R. V. Canosa, do Pará. F. P.Gonthière & "Wagner, e Santos & Fer-reira, do Rio.

O exame das féculas foi dos maisrig-^rnpos. A cidade de Campos, no Rio.já celebre pela goiabada, ficará agoranotável pelas suas excellente^ féculas,pelas quaes obterá duas medalhas,conferidas, uma ao Barão de Pirapi-tinga e outra ao nosso estimavel com-missario, o Sr. Dr. Hermenegildo deAlvarenga.

O assucar brazileiro não foi muitoapreciado. O processo da sua fabri-cação ainda está atrazado 110 Brazil, eo produeto é inferior ao de Cuba,Martinica e Guyana ingleza. Todaviateremos algumas dezeseis medalhas.Os Srs Visconde de Mauá (Rio). IzidoroDuas (Pernambuco) e A. M. Dezen-court (Pará) serão dois dos recipientesdellas.

miserável.Na classe de jjroductos pharmaeeuticfí*

consta nos que receberão hiedalhas ascasas dos SrS'. ferreira Maia & C, dePernambuco e .1. F. Lepage, de MinasGeraes. Os Srs. Leão & Alves, de PortoAlegre (Rio Grande), serão tambempremiados por suas perfumariam

A fabricação de chapéos è de certouma das mais adiantadas do Brazil.

Cinco medalhas receberemos nestaclasse em que fomos representados porquatorze expositores. Òs premiadossão os Srs. Chastel, do Rio de Janeiro,Bíerremback & Lmãos, de Campinas,(S. Paulo) ; Fernandes Braga & C, eRequião do Rio de Janeiro, e F. Fisher,de S. Paulo.

Os licores do Brazil foram muitoapreciados. Apppareceu um «Maras-quino de Zara>> tão perfeito epuro que ojury ter-lhe-hia concedido uma meda-lha"! se não fosse a contrafação do no-me Zara. Sirva isso de lição para o ex-positor. Os de Bélache do'Paraná, e F.Viotti, de Minas, foram sobretudomuito admirados. Provavelmente tere-mos algumas medalhas nesta classe deproduetos,—pelo menos aquelles dousexpositores as receberão. Devemosdizer, porém, que os vinagres do Bra-zil não prestam.

Precisaremos diz«r que o Sr. Se-verino Leite receberá uma medalhapelas suas fibras ? O que nos admira éque consta não haverá outro prêmiopara fibras.

Duas medalhas receberemos por nos-sa seda. uma dellas devendo ser conferida ao benemérito Dr.Nicoláo J.Morei-ra pela sua «Borboleta, Porta-espelhos».e a outra ao Sr.capitão Luiz de Rezendepela exposição do seu estabelecimentono Bananal de Itagnuihy, Rio.

O fumo em rolo do Sr. Viotti, deBaependy (Minas.) o rape Paulo Cor-deiro, do' Rio e o chá do Sr. MirandaRusso, de S. Paulo não serão olvida-dos de certo pela commissão superior.D. Liaria Miro, do Paraná, não deixarátambem de ser recompensada pelasua. cera, os Srs. Liborio òc Ferreira deS. Paulo,' pelo seu chocolate e o Dr.Heredia de Sá, de Campos (Rio de Ja-neiro) pela sua Baiz Heredia por elledescoberta.

aHBM—B J7mWm.?<fX0OtR

F< VI

iS DENTES DE [f 1CONTO PHiNTA

POR

Orico

nm DE MUSSETÁ rapariga respondeu meneiaudo a

rabeca. Seu rosto empallideceu, e ve-laram-se-lhe os olhos como se fosse adesmaiar. Então Ziad poz-se a tocarum instrumento de nma fôrma estra-nha, deu a mão á filha e entrou emcasa marchando grave e lentamente.Como se suspeitasse o lugar onde seachava a caça atraz da qual andava, ofeiticeiro foi direito á cozinha, estacouem meio do caminho diminuindo e alter-nadamente augmentando o diapazãode seu instrumento. A rapariga estre-meceu desde a cabeça até aos pés, seus

grandes olhos abriram-se desmesurada-mente, e ella estendeu os braços di-zendo :

— Alli está ella !Z' Juminhou na direcção apon-

tad iegurando o instrumento com amão'esquerda approximou-se de umcauo que da cozinha ia ter aos fundosda casa. Vio-se então sahir por esse ca-no a cabeça de umaserpente.O feiticeiroagarrou no réptil pelo collo e tirou-o

para fora do seu escondrijo. No mo->mento em que o animal abrio a guela,

Fátima armada de uma pinça arran-coü-lhe a lança da lingua, e a serpente

O Dr. Ubatuba vai ser o recepien-

corda, • que a fechassem dentro deuma cesta sem oppôr a mais leve resis-tencia. Era um bello animal, de pellenegra, pintada de amarello e de ver-mellio, tendo quasi que um metro decomprido.

Que vais fazer dessa serpente ?perguntou Aboultaphah.

Domestical-a, respondeu Fátima;ensinamos-lhe a dansar, e havemos demostral-a nas feiras. •

Ziad recebeu o custo de seu trabalhoe sahio acompanhado pela filha. Asmulheres de Aboultaphah retiraram-see Fressermann despedio-se do donoda casa. Na esquina da rua estava avel lia feiticeira esperando que o major

passasse.Meu Sr., disse-lhe ella, sua graça?Dá-me o nome do amigo que

perdi.Nesse caso, Ali-ben-Samen, gos-

tou do espectaculo ?Sahi maravilhado, magnetisado

como a serpente». Ziad tem talento,mas g-ostei de ver principalmente a fi-lha. Interessa-me aquella rapariga.

E' formosa e honesta, meiga cpmouma gatinha, fresca como uma flor dovallado, e solteira. Bem pôde o Sr.adoptal-a e estimal-a como si fosse seu

pai, ou si prefere, pôde tomal-a paraesposa, pelo tempo que tem de ficar naÁfrica, por um anno de doze luas, me-diante um certo dote.

—' Quero somente tornar a^vél-a, efazer por. ella, bem como pelo velhoZiad, aquillo qne puder. Vem procu

Dos nove expositores de calçado sódous receberão medalha, os drs. H»Vig-uier e Berthuu, este ultimo por cal-çado de senhoras somente.

Esta nossa exposição pudera sermuito bôa, mas todos os brazileiros aconsideraram pelo menos deficiente.

Na classe dos scllins e arreios fizemos;todavia, boa figura-. Etadá menos decinco em dezesete expositores recebe-rào provavelmente a medalha e se-gundo ouvimos dizer são elles os Srs.A. A. Guimarães e Cranz & Pinto doRio de Janeiro; F. G. dos Santos Lima,de S. Paulo : Nicolau Smith &. C, daColônia de S. Leopoldo (Rio Grande) eT. T. A. Guimarães, do Rio de janeiro.

O nosso contemporâneo do Jornal doCommercio, vai tambem obfôr uma m^-dalha pelo seu grande periódico. Aquel-les industriosos Suissos-braziléiros, osSrs. Leuzinger fc Filhos, alem le umamedalha por impressões boas, obterãooutra por encadernações, outro pre-mio seniki tambem dado ao Sr. J. Se-ckler, déw. Pauloi

Além da medalha que à commissãogeológica vai obter por suas photogra-phias, outra será conferida por bonstrabalhos ao Sr. J. Iusley Pacheco.

E' sabido que as Sras. Natté obterãoreconhecimento peia sua extensa evariada cõllecção de Flores de pcnnas,que tão apreciadas têm sido.

Os Jurados não encontraram cousacapaz em nossa secção de Bellas Artes.Ha tantas medalhas, dadas a secçõesestrangeiras que. foi com difficuldadeque o Sr. conselheiro Lopes Nettoobteve a proposta de uma para umaestatua" a Espreita do Sr. Bernadelli,que alguns jurados acharam soffrivel.Outros dentre elles gostaram, entre aspinturas, da Primeira Missa do Sr. Mei-relles de Lima, e se houver medalhasdisponíveis, propor-lhe-hão uma. E'faCto curioso que ao passo que a Aca-demia de Bellas Artes e dous ou tresestabelecimentos mais vão receber me-dalha por bons desenhos de seus alurn-nos; haja no Brazil tão minguada pro-ducção de Bellas-Artes.

A commissão de jurados que julgouo grupo das massas alimentícias erapresidido por um italiano, o Sr. Casali.Apezar disso, _e sob a iniciativa dellemesmo, consta-nos que o relatório diráque as Massas du Macarrão dos Srs. SilvaLeal & autos, do Rio de Janeiro, nãosão e.mnada i ti feriores ás melhores da Itália.Está sabido que esta casa terá me-dalha.

Temo-nos referido suficientementea todos os artigos principaes do Brazil.Mas que diremos do café'! Dos 72 ex-positores deste precioso produeto na-cional nada menos de 53 receberãocom toda a probabilidade a única me-dalha que é destinada para prêmio.Depois desta exposição fica fora de todaa duvida que o nosso café é o melhor drtodos. O de Ceylão nem entrou em com-petencia em Philadelphia e o de Java émuito inferior. Depois do nosso o me-lhor que havia era o de Venezuela,

um voto de saudade e de pezar.' Lemos no Diário de S. Paulo:« Estrada de ferro do norte.—A estra-

tem estes 43 nomes faltando-Tlos ainda r2^T: xffx ! da de ferro S. Paulo e Rio de Janeiro

bs de Ü expositores mais que receberão Ao passo que o nosso lindo piano no ^ tem QS ^hbS assentados até adian-- -- '—^.vi1"hi3n rlíi f».r»mTniss3.n não eXCltOU.l„ j„ rnxv.iVw+A r».-»V.i" a+ó ó O.arhnpura.. :

positores de café que provavelmente' Tai obter uma nova medalha para oobterã^ 7;je^a'iiiaí

j seu expositor, o Sr. J. Ferreira de A.A lista que nos foi facultada só con- j Brant, de Minas Geraes.

os planos e descripções relativos a estenovo systema.

Parece-nos que por sua simplici-dade, barateza e segurança, esta novaespécie de linha férrea vem preencheruma necessidade que se tornava de diaem dia sensível: a falta de commum-cações entre povoados importantes e

medalha, rio de janeiro

f: T. Nofeega ^dtíririiic:J. J. de Souza Breves.A. S. de Miranda Jordão.Visconde deJaguary.D. Maria C. J. da Silva e Filhos.Rarão de Juparanã.Visconde de Prados;José Pinto. Tavares;.M. de Freitas Leme. .A. Cornelio dos Santos'.Manoel,Antônio Àirósa'.FrIBütgò áz. Filhos.A, B. da Costa Pereira.Baroneza do Porto Novo do Cunha.F. N. Calmou Nogueira da Gama.Manoel da Rocha Leão.

É: PAULOBarão de Souza Queiroz.Barão de Araraqüára:J. F. de Paula Souza.Barão da Bella Vista 1Dr. João da Silva Carrão.Dr. Be.-nardo Gavião.Silverio Rodrigues Jordão.J. C. Carvalho.J. M. Freire.José Vergueiro.J. F. A. Nog-ueia.Luiz A. de Souza Barros.,Antônio P. do Amaral.Francisco P. do Amaral.Rafael Tobias de Aguiar.T. T. Assis Fonceca. -

BahiaA. F. Lacerda.Luiz Bornaud:Crysogro Fernandes. -Uihbelino Costa.Frederico Krull.

Mixas-geraesL. de Souza Breves.P. M. da Costa.

PernambucoJ. T. Porteila.

Ceara*A commissão provincial.De todos os cafés expostos os que

foram julgados melhores são os dos Srs:Ayrosa, Rocha Leão e Friburgo &Filhos.

A commissão do Rio obterá um pre-mio por seus moveis.

Tambem consta que receberão me-dalhas os Srs: F. J. Monteii*o & C. doRio; Kepler & Irmãos do Rio GrandeSul por sua mobiiia.

Na secção das senhoras alem de S.Alteza a regente, receberão medalhasas senhoras : D. Maria Pinto Neto, deCampos, baroneza de Suruhy; do Rio ;baroneza de Pirapitinga, de Campos ;e a Sra. Silveira de Sousa, de SantaCatharina por suas bellas Flores deEscama.

Fazendo a rezenha das medalhasque o bello sexo provavelmente rece-berá nesta exposição, achamos dezeséis,a saber:

Baronesa de Porto Novo do Cunha,Rio, por café;

D. Maria Miro, Paraná, por cera;D. Maria C. J. da Silva e Filhos, Rio,

por café;A mesma firma, por café preparado:Melles M. & É. Natté, Rio, por

floresde pennas ;D. Rosalina Botelho Canosa, Pará,

por conservas;Sua Alteza Imperial a Sra. D. Iza-

bel, Rio, por finas rendas de labyrih-thos ;

D. Maria Pinto Netto, Rio, por umrobe de chambre ;

Baroneza de Suruhy, Rio, por ero-chels ;'

D. Silveira de Souza, Santa Catha-rixa, por flores de escamas;

Baroneza de Piratininga, Rio, porbordados;

As meninas da Escola Municipal deS. José, Rio ;

As meninas da Escola Municipal deS. Sebastião, Rio ;

As da Tmmaculada Conceição, doCeará, por seus trabalhos.

pavilhão da commissão não excitou ,te de"fáubaté, Dahi até á Cachoeira, j pontos de producção mineral e seusattenção, as violas e rabecas do Sr. J. 1 ponto terminal dá estrada de ferro; portosdos S"antos Couceiro, vão provável-ihèiite reòeber uma medalha. D. Pedro II, já se acha qüasi prompto 1 Em um paiz como este, cuja confi-

todo o leito, guração é a de uma lingua de terra« Faltam, portanto, cerca de 15 Ie- j banhada em toda a sua extensão de

Os excellentes instrumentos de cirur-1 g^g, apenas, de estrada de ferro para ; Suí ao Norte pelas ag-uas do Pacifico,gia dos Srs. Merinó & C. serão julga- j ue esta cap'taí §é ache ligada á corte,! é natural que seus produetos busquemdos digno de galardão, apezar da 0 qUe deve verificar-Se lio mez de Mar-j sahída por caminhos transversaes aos

co próximo. Uma vez entroncada as 1 portos da costa.estradas, a viagem entre as duas cida- j Vai haver alguns annos que esta idéades poderá fazer-se em 15 ou 16 horas, -calou no animo do commercio e tra-

«Quando, no dia 19 do corrente, i to u-se com enthusiasmo da construc-chegaram os trens de lastro a Taubaté, 1 ça0 de ferró-caris ; formaram-se soei-foi oáèrecido um jantar ao. Sr. Dr. | édades anonymas que levantaram asFalcão pelos Srs. Dr. Moreira de Bar- | plantas das vias férreas de Coquimbo,ros e commendador José Rodolpho, e a j Tongoy; Carrizal, Cerro Branco, Cha-

grande concurrencia que houve nestaespecialidade.

Os 149 que sabemos foram propostos(além dos qité. não .tivemos , conheci-mento) se acham distribuídos destamaneira:Rio de Janeiro 84S. Paulo 22Paraná •¦'Mina s GeraesRio Grande do SulPernambuco , 1......Çten/Tci.. > ,-...«.•..•*••••ji circí" ••••••••?•• ¦• ••••*••*Amazonas í \\v; \.:::: u;,;.'.;; ¦;Alagoas :.:.''S. Catharina

Não é para admirar a grande propor-ção que toca ao Bio de Janeiro, quandovemos que grande parte foi concedidaa estabelecimentos públicos que temalli a sua sede e ao café,a principal in-dustria do paiz que alli se acha maisdesenvolvida, já não se fallando nocrescido numero de fabricas que natu-ralmente se estabeleceram onde hamaior probabilidade de haver maiordemanda dos productoSj

Os 84 prêmios que foram já propos-(tos para o Rio de. Janeiro, estão assimdivididos : café 16, tapioca 3, conser-vas alimentícias 2, assucar 1, traba-lfíos de senhora 5, rape 1, massas ali-mentidas 1, oleo de figado de bacalhau1, manteiga de tartaruga 1, mineraes1, photographias 2, sabão e velas 1.tinta de escrever 1, mobiiia 2, chapéos2,: calçado 2, sellins e arreios 3, livrosem branco i, instrumentos cirúrgicos1, mappas lithographicos 2, livrosde instrucção publica 1, periódico 1,violas 1,

"casa da moeda 1, bellas-

artes 1, sericultura 1, bombas 1.machina para café. 1,. plantas me-dicinaes 2, construcção naval 1,desenhos de alumnas 2, publicaçõesmensaes e outras 4, faculdade de me-dicina 1, carta physica 1, apparelhospára ensino de cegos 1, livros e dese-nhos 1, impressões typographicas 3,livros de educação 3, systema de edu-cação 1 [diploma), trabalhos de alumnasde

"estabelecimentos de educação (fora

2,para desenhos) 3, produetos flores-taes 1 (diploma), tratado de colonisação1, flores de pennas 1, livros em brancoe pautação 1, e café preparado 1.

Os prêmios que S. Paulo receberá são16. de 22. pelo seu superior café.

Os outros 6 estão divididos por chá,chapéos, livros em branco, e arreios.

Os 9 do Paraná são por féculas, li-cores, matte (3), cera, carvão mineral,pedras preciosas e medalhas.

Os 8 da Bahia são por café (5J, con-servas, chapéos e madeiras.

Os 8 de Minas Geraes são por fibrasveg-etaes, licor de pecego, fumo emrolo, mineraes, produetos pharmaceu-ticos, cõllecção de insectos e café. (2)

Os 5 prêmios que provavelmente re-cebérá o Rio Grande do Sul são porcouros e solas, e.vtractum carnis, perfu-marias, moveis e arreios.

Os 4 que hão de tocar a Pernambucosão por café, assucar, xaropes, prepa-rações pliarmaceiiticas e madeiras detinturaria.

Os 3 do Ceará são pelo café, peixe-boi, e escola da Com-oição, para me-ninas.

Os 3 do Pará são por conservas, as-sucar crystalisado e cola de peixe.

Os 3 prêmios que vão receber Ama-zonas. Mágoas e Santa Catharina, sãorespectivamente por manteiga de tar-ínruga e peixe salgado, oleo de coco eflores de escamas.

ÂS"PBOVf!yCf.ÂS

câmara municipal daquela cidade deuum copo d'agua, no lugar da estação,aos operários da estrada. »

A receita da estrada de ferro de

Santos a Jundiahy foi, no mez de Agos-to, de 196:267P70, e a despeza de

83:195^010; havendo um saldo deÍ13:072gí360. A relação da despeza paraa receita foi de 42,4%-

Em Santos, a empreza Emmrich e

Aolu* destinou e rendimento do dia 29,

anniversario uC comeÇ° de seuf ^ba"

lhos. á sociedade portüg^ de bene"

onde estou hospedado : espera-me naentrada.

Fressermann deu ainda uma piastraá velha e voltou para o seu aposentoalgum tanto abalado pelos incidentesromanescos que nesse dia proporcio-noulhe a vida oriental.

VINo dia seguinte, para, não faltar a

entrevista ajustada, a velhinha foipostar-se logo ao meio-dia na entradado hotel. Depois da sésta o major veioencontral-a, e não querendo que sou-bessem de suas relações intimas com afeiticeira, fez-lhe nm signal quandopassou por ella e levou-a para debaixode um platano.

Achas, disse elle, que Ziad possafallar commigo agora ?

Elle espera-o para tomar café,respondeu a velha. A rapariga bateu

palmas de contente sabendo que osenhor a achou formosa.

Leva-me então até lá.A velha poz-se a caminho. Ziad

morava muito longe, em um arrabalde

junto á estrada de Douera. Nao era ne-nhum palácio a casa do feiticeiro; ti-nha poucos trastes; quatro cordas es-tendidas de um ao outro dado da salaserviam de armário, e via-se nellas

pendurada -a roupa em mistura com

pelles de serpentes. Para, sentar-se ha-via uns tapetes remendados estendidosao loiigo dos muros. Compunha-se ábaixeila., arrumada.1 ern cima dé umatábua,, de utensilios de madeira, fras

ü Sr. Manoel F. dé Araújo Jorge, dasAlagoas, vai ser premiado pelo seu oleode coco; o Sr. A. J. R. de Araújo, do Rio,por suas plantas medicinaes; p'or sua ma-china de fazer café, e o Sr. F. Cândidoda Costa, do Rio, por suas bombas.

O Sr. Trajano A. de 'Carvalho vaimais uma vez ganhar uma victoria*ffliarsg5si5^.r3saiB5iiBM:,a^«ia»^ asa

a presença de uma mulher naquellacasa.

No meio do jardim, que era peque-nino, levantava-se uma bella magno-lia coberta de grandes flores brancas,cujo aroma inebriante perfumava acasa inteira. Foi á sombra dessa ar-vore que Ziad mandou estender ta-

pètés e esteiras e onde recebeu o majorcom o testemunho da maior considera-ção. Fátima apresentou-se com as suasroupas de dias de festa: calção larg'0de seda azul, cinto de tafetá côr derosa, chinellas turcas ornadas de lan-tejoulas e seu collar de sequins deouro.

Seus compridos cabellos pretos,trançados com esmero, desciam-lheaté os tornozelos, do meio de uma man-ga larga e pendente sabiam os seus bra-ços nus e enfeitados de braceletes depérolas negras e de vidrilhos. Pareciamonyx os seus brincos de agatha, e osanneis de pedras falsas chamavam aattenção para os seus dedos aluados.

Fátima trouxe cachimbos e café,veiodepois sentar-se &o lado de seu pai ecravou em seu hospede uni olhar decuriosidade infantil. Fressermann elo-giou a bondade do fumo, dirigio vari-as perguntas ao velho Ziad, escutoucom toda a paciência historias muitocompridas, rendeu finezas á' raparigae acabou por perguntar pela serpenteda'yespèra. x:-xx;'VxXxxX'•'¦¦y!±-'W de uma espécie que pôde; do-mestiçar-se, disse Fátima, e muito no.ya

cose vasos rachados; mas a ordem e o áindâ'. pois que sn quer leite; Já lhe

vencida deixou-se enredar como nma. ^ra-me amanhã áív5 horas no hotel • asseio em quextudo estava revelavam;;epphece, eden^^rh^onco ha d^obe

S.. PauBoPelo vapor nacional Santa Maria re-

cebemos folhas dessa provincia quealcançam a 1 do corrente.

A presidência nomeara o Sr. Anto-nio Cândido Maciel para o lugar de2o tabellião do publico, judicial e notasde Pirassiuunga.

O tribuual da relação, ao receber

decer-me. Desde que a lavei, quandosahio do cano em que se occultava,andaasseiada como uma cobra do Oued-Cheliff.

Fátima correu á casa e voltou comuma cesta cheia de folhas, do meiodas quaes tirou o réptil.

Estas folhas, disse ella, têm a pro-priedade de entorpecer as serpentes;aqui tem o pobre Habib, parece-dor-mir, mas vou acordal-o e como émuito friorento, basta que lhe eu apre-sente a minha manga para que ellevenha aquecer-se dentro delia.

De facto, a serpente foi se esgueiran-do para a manga do corpete de Fátima,subio pelo braço damoça,pasóoupor de-traz dos seus hombros, euroscou-se emroda de seu corpo, revolvendo as rou-pas com estranha bulha, e veio mos-trar a cabeça pela abertura do corpete,bem no meio dq seio de Fátima. Durante o tempo que levou a serpentea passeiar por seu corpo,a rapariga sa-cudia ii cabeça estremecendo e dizia :

Pobresinlio de Habib, como temfrio !

—' E não receias que ella te mòMa'?"perguntou o major.

Qual; somos muito amig'os; masbasta; vamos, Habib, não póies ficarahi. ^

Fátima agarrou a serpente pelo coi-10,,cantando a meia voz a mesma can-

ção qúe seu pai tocou no estranho ins-trunehtoém casa de Aboultaphah:'

C rréptil quiz resistir;" n\as;afinal, sa-

hiò é deixou que o tornassema metterna cesta'.x.;Vx-x-x' "

ficencia.Noticia a Gazeta que vai abrir-se na-

quella cidade um instituto litterario

para o sexo feminino, sob a direcçãodo prbfessor Avelino Chagas, auxiliadopor sua esposa..

Em Campinas fundou-se mais d maloja maçonica sob o titulo Begeneracão.

Constando á policia que nas mattasdo bairro Terra Vermelha, em Soro-caba, haviam quilombolas, fez umabatida, mas não os encontrou, talvez

por já terem sido avisados.O Ypanema. de Sorocaba, de 22, re-

fere que o Revm. vig-ario da villa deSarapuhy dos Tocos, na missa eleito-ral do Espirito-Santo, mimoseou combelios epithetos e com a excomunhão amaçonaria e o partido liberal.

Accrescenta a noticia que o alludidovigário fez as eleições de rewjlver ácinta ameaçando com as chammas doinferno aos que não o acompanhassemvotando com o partido cathoiico o queconseg-uio ganhan lo a victoria nopleito eleitoral.

O collega resume o íácto com a se-guinte reflexão :

« Já nos templos de Christo seusministros pregam sua palavra de re-wolver a cinta ! »

A's 3 horas da tarde do dia 26 docorrente houve um conflicto entre dousmorpheticos dos que acampam nos su-burbios da villa do Patrocínio dasAraras, resultando ficar um com tresferimentos feitos com faca, de que veioa fallecer no dia seguinte.

O assassino apresentou-se á autori-dade policial na noite de 26.

— No dia 22 do corrente, no lugardenominado Moça-gmassú da villa deCaraguatatuba, appareceram dous ca-daveres, tirados de umalagôa, ondealguns moradores costumavam pescar.

O subdélegado procedeu a corpo dedelicto e inquérito, e ficou conhecidoque pertenciam a dous indivíduos quetinham sabido á pesca. Apanharamvento rijo e a canoa virou, fazendo-osvictimas. Um tinha 24 annos de idade,era solteiro e filho de Olinda Maria doEspirito-Santo : eo outro era filho deJosé Henrique da Silva e de CustodiaGonçalves Pereira, e tinha 10 annosde idade.

ferro ear-râl prSsanaíico «lettriliao iBBiâeo

Comparemos as suas tarifas, altissi-mas com as de üm caminho de um sotrilho construído em seu lug^r, quecobram meia ¦ tarifaj ou coma de cin*coenta por cento de rebate nos fretesde mineraes e mais:trafego, x

Sua extençâoi inclusive ramaes; 30milhas; custo total, incluindo esta/-ções, material.rodante, etc. 1,000,000Entradas por ãnno.....-•'... 100,000

10 %.de juro sobre o capital. .Construída pelo systema de um só.

trilho custaria :...".'

'8 Í2Ó.-10O

.... - 8-13Ó.000Trintí milhas ã 4,0()3:pesos.Estações, material rodante..

O

O Sr. Diogo A. Sei tel expoz ultima-mente um modelo do ferro carril pris-matico de trilho tmico, para cuja intro-

Fressermann, muito encantado como que presenciara, retirou-se promet-tendo a Ziad que teria de voltar no diaseguinte; e a raparig-ax que lhe manda-ria um presente.

A feitieeira estava na rua sentada ásoleira de uma j>orta.-

Sr. Ali, -disse ella, leio em seusolhos que o Sr. ama a rapariga. O laçoque prende os corações está preparadopara nm nó com o do Sr. e q delia. Oqua resolveu'?

Por ora nada; mas que historiame contaste hontem qüe eu bem podiatomal-a por mulher emquanto estivesseem. Argel? As leis francezas não per-mittem destes contratos. • *,Xx

Dá-se isso aqui; tornou a velha.Quando os europeus ajustam urn ca-samentox chamam tabelliães e escre-vem uma papeílada enorme. Nós cá,.os verdadeiros crentes, damos a nossapalavra e está tudo prompto : o publirco de nada sabe. Portanto, se deseja"tomar por esposa por algum tempo áfilha de Ziadjiiao tem mais do que pé-dil-a ao pai é está tudo feito. O.Sr. éhomem, um servo de AÍlah, e não teúlmulher, quando o Alcorão permitte atodo o bom musulmano que tenhaquatro, isto iião pôde ser : é -até umáoffensa ao senso commum.

Mais tarde faUarenioã a. esse res-peito. Por ora o quetedigò ó C[ue,prb-metti a Fátima - uni presente; voumandar-lhe flores: —.,.

-^ Flores! disse a velha, isso é lápara as V mocas! das terras friasx Fafârma tem-nas em ;óeu jardim. Se mo

nãral, etc. Com rarissimas excepçõeso resultado de taes empresas não foidos mais felizes para os emprezarios,pode-se vêr pelas folhas as acçOes. Co-tejadas a preço muito baixo.

Conclue-se" dahi o pouco enthu-siasmo de hoje, e a paralisação desteimportante ramo de industria.

Presentemente ninguém ignora omotivo deste descrédito das emprezasde ferro-carril.

Construio-se um Leviathan, onde sópodia fazer-se üm yacht.

As mercadorias não podem.suppor-tar tão pesadas tarifas, nem ha tra-fego sufiiciente para que se tire uminteresse regular de tão grossos ca-

.. • empregados,puaea .„;i ceafcra}q,ie Ulia duasüm íerro-car,. ^Hntiag.0 e Val-grandes cidadeá. como ^ _ »

m$tà\paraíso; ou então uma imn?* .(maín trunkline) ligando todos OS povo»",dos do Sul ao Norte é empreza muitodiârerente de outra que tenha por fimligar povoados ainda pequenos, ou re-gióes mineraes com o porto de embar-que de seus produetos.

Porém tal é o apego que se tem noChile aos systemas em uso, e tanto sereceia a novidade e aquillo que é poucoconhecido aqui, que se sobrecarregapopulações e paizes mineiros com opezo dé custosos ferro-carris que impe-dem o seu ulterior progresso, sem quepreviamente se tenha feito estudos are-peito das vantag-ens que offerecemsemelhantes 'ferro carris, nem se pro-cure systemas mais econômicos

Emquanto que no Canadá construe-se carris de madeira, nos Estados-Uni-dos linhas de um só trilho, fazendo-seo maior uso de materiaes de custo ini-uimo -madeira), ligando-se assim po-voados por meio de linhas que custam3 a 4,000 pesos por milha, emprega-secapital pequeno e tira-se optimos re-sultados.

No Chile, construe-se ainda hoje,para. paizes mineiros ferro-carris quecustam 20 a 30.000 pé*os por milha.,obtendo-se, po.- essa fôrma, um mes-quinho lucro do capital empregado.

Como dissemos, o novo systema,para o qual obteve previlegio o Sr.Sutel no Chile e no Peru, apresentavantagens dignas de chamar a atten-cão.

O prisma de madeira forrado supe-riormeme de ferro que constitue o tri-lho, é de força mais que snfficientepara locomotivas de grande peso, alémdaquella elasticidade tão necessária áconservação das machinas e materialrodante em g*eral.

Ainda essa elasticidade dará certavelocidade ao rodar de um trem nessecaminho prismático que aqui não cu-uhecemos.

A construcção dos carros e o modoporque são côllocadas as rodas offere-cem inteira segurança de não se poderdar desencarrilhamentos, ainda quecaminhe o trem com grande velocidadee vença extensas curvas, cousa impôs-sivel nos outros systemas.

Mas o que principalmente recom-menda este caminho de ferro é sem du-vida a sua. barateza e solidez.

O cusio de construcção por milha deum ferro-carril que supporta grandepeso e muito trafego não excede de4,000 pesos por milha podendo cous-truir-se linhas ou ramaes" de menorforça pela metade do custo.

Em localidades onde ha a vencer-semontanhas, não se necessita qüe se-jam engenheiros para conhecer-se áprimeira vista as facilidades que apre-senta este systema. Pôde contornarcolunas, passar por quebradas cóuimenor custo do que os ferro-carris dedous trilhos.

Daremos um exemplo numérico com-parando um systema com outro epara isto tomaremos um dos ferro-car-ris da costa,-que goza do maior creditoou de carrizal.

Caiital t ta" 8 J?xÓ.O0OEntradas por meia tarifa ÒO.UOO

Resultaria um interesse, sobre o ca-pitai de vinte por cento ao anno. Enão contamos o immenso augment9.detrafego resultante do rebate de pin-coenta porcento na tarifa de fretes,etc.jSemoccuparmo-noR^qremquaiito,com o impulso que daria ás^míüãs.jPorconseguinte estariam a preço muitoalto, ém vez de estarem soffrendo des-conto. : •; ¦ * xx*' x

Fazendo-se idêntica compaMção comas outras ferro-carris, mais vantagensresultam ainda a favor do novo sys-tema. " fCJ.'':- ¦''' '..,.'

Resta-nos dizer sóméhte' qüe naAmerica dq Norte ha já nove- linhasconstruídas por este systema, sendouma dellas importantíssima. - .

Asseguram-nos que .existe um pro-jecto de ferro-carril de um só trilhoentre Santiago e Apoquindo ; não du-vidamos de seus bons resultados eqiieseja elle o principio de uma serie delinhas econômicas destinadas a dargrande impulso ás localidades e bonsdividendos ao seus emprezarios. ....

Por falta de.espaço não.entramo.sémmaiores explicações a respeito.do.sys-tema deste ferro-carril, nas-vantagènse applicação pratica, assegurando, en-+retanto, que vem elle prestar úteis ereleVciStes serviços. . ,

Carlos H. "Walker.

ilãüi

•X-'XÉ|f|V :'H-3^£|lEj9fi

m.

Estutlos sniãSlaires

O EE1?LE COMBLAIN II, ADOPTADO NO CHILE

Presentemente as nações tprestamespecial attenção a que os seus exerci-

tos estejam armados do melhor modopossível. : .'

Todos os dias a experiência estádesgraçadamente provando qne nemsempre* a diplomacia tém a. felicidadede levar a bom termo as discórdias in-ternacíonaes. principalmente quandomotivos secretos, particulares e de re-sentimento inclinam os ânimos a pre-ferir a guerra ás doçuras e vantagemda paz.

Esta consideração é o que tem íeixoque as nações, ainda estando em paz esem indícios de perturbação, se ;ai/er-cebam para a guerra.

Na America do 'sul,"

pôr exemplo,;esta necessidade tem sido. seiiipre at-xtendida e vemos o Peru, a Bolívia., aRepublica Argentina e o Brazil arma-rera-se do melhor modo possivel.

E.pois, não podia o Chile .ficar atrazem taes melhorias e para isso' mandoua Europa uma commissão, para que asurtisse dos mais aperfeiçoados anna-mentos.

A incumbência de comprar armas;d.Qinfanteria foi dada ao ministro- ,d°nhile fem França, o Sr. D. Alberto,Blest Gana, e de escolher a. melhorartilharia aos Srs. coronel D- EmilioSotomayor e capitão da¦: mesma armaD. Baldomero Duble Almeida. :

Parece-nos inútil repetir aqui os elo-gios, que mereceram do governo oscom mi ssa rios, pelo desempenho,da in-cumbencia. por quanto os que têm esteartigo o terão visto nas memórias daguerra em vários annos. '-...:

O facto é que em 1873 nossa infan-Vtaria estava armada do magnífico refieCômblain II, comprado na .BelgicáfVtrabalhado em Liège pela acreditadacasa Francotte, e a artilharia de in a-gnificos canhões do systema Krupp emetralhadoras Gatling.

Neste estudo queremos apenas ío-mar alguns apontamentos; compararado o refle Cômblain II e outros arma-»,mentos modernos de infantaria.

O Mecanismo <••- ¦ ,VxO mecanismo 'Combláih

(nome doautor) é um dos mais leves e sólidos,que conhecemos. "

]' X ' ' " ':Seu material é de aço"'"e apresenta

uma resistência, acreditada, por infi-nitas provas, proporcionando ábvmes-mo tempo a vantagem dé'ser exámi-nado cora sümãía» felicidade,' pois" óUnicamente preso

"por üm parafuâo,que perüiitte tirar-sé a rháchihá," Senique, por isso, sua collocáção fique poucosolida.

Pelo queérelativoáo numero IL que

AAXX

'-¦'.-¦ ... 'X'X'-.

. - x;'

quer ouvir, mande uma franga ao

velho e um grilhão de ouro á rapariga.Pois acceito o teu conselho.

No entanto Fressermann mandou a

Fátima um açafate cheio de flores, em

cujo fundo oceultou uma gallinha gor-da, e uma caixinha contendo um gri-Ihão de fino ouro de Veneza e brinco-de filagrana de Gênova.

No dia seguinte, depois da sésta,: omajor dirig-io-se á casa de Ziad e en-controu a rapariga pararnentada comas suas hovas jóias. Já não o receberamcom a mesma ceremonia respeit/.-a.porém m&is cordialmente do que daprimeira vez. •¦-••¦-

Os olhos de Fátima encontravam-sesempre, com. os de sen hospede e bri-lha vam 'de alegria e de amor. Ziad'-interrogou o major ácercáde sua longa;estada na Europa; Fressermann sabhtccfitar as suas historias de modo apreh-der a attenção.' Tal-interesse tomavaFátima por quanto dizia o narrador que.'foi-se pouco e pouco chegando xpagi

junto delle,alé vir sentar-se ao seu ladoeeaçostara cabeça ao seu hombro. Fres:-sõ%âiânn.divertia-se bastante ná çoiu-panhia dessa boa gente. Voltou nosdias seg*uintes o estas visitas/quotidia-t*as tornarám-se um habito qqe jánão era ppss^^l olvidar. ^ ,

Para os.orientaes a ;a.miz!)de não éuma palavra vã. que se prodigaliza áo

primeiro que appafe.e.ly . x %Fressermann sabia qúe no Oriente

' \t

Xx-xxl'

-'¦'¦• ¦•

conformar-se com este costume antigo,elie dava ao domestica dor. todas as se-mánasúma cesta de viveres, e.algunspreseutes a Fátima que agradecia c-xáieffusão e graça. Até apropria serpenteHabib punha em1 contribuição: Coaxei- asua gentileza para agradar, ao .inajor.

Um dia chegou-se a elle a feiticeira,a quem ha muito que não.via. a •

Ali, meu'filho; disse ella, é tempode tomares, um partido; A ..Liaxjá' M'h-dou tres vezesdepois que começaste air á casa de Ziad.

O que.dizes ? exclamou Fresser-mann; pois já haxtres mezes"? ,'"—.Tres mezes: hoje derramei chum-bo' fundido n^güa, proferindo^ teunome e o de Fátima. Óra.àqui est4 o"qué

íne disse o chumbo : ainda bemnão cheg*ará aó seu fijnx'á.quarta lua,e tu já e;taras deparado da raparigaOu olla'f èrá''.pedida" era- ça^amenrxi ouvai partir para ¦ uma viagem .muitolonga. Quaes são as tuas, intenções ?

Mi^sxuhicà intençãq, méUxU.nijCo^desejo é v'él-a. todosôs àins. ... ¦.'..'

—..' Isso Ujão.é mais possivel: penbem, játe^ávis;!^ Esta noite vai levai)tar-se a qual-ta lua. 2iüd nada suspeita, e Fátima- et-tá tão socegãda cqíuotu;.mas o destino fallou e um áconte-,cimento qualquer se prepara.

Veremos, disse o major.E afastou-se x quando entravarem

tí.asa do domésticador de serpentes erasénipre Fátima quem lhe vinha abrir

#IÍ|x.¦ - x -..¦ '¦

^^^^^Mà^^Ê^^^^^^^^^MÊ

ILEGÍVEL^A -'XTf.ãB--. f ¦-'}-i'x:X,.í!S^ffi

' :. xv .•'.':."¦¦ ¦ :'*";.í'-~ ¦*-%';•' ¦'-- -*'- . ,vx.;r-

aspessoásl^adàaintimáiüente porlár rã porta. VDéàta^vez, poréni, fbio velho

ços deamizadf-stêm obrigação, as nvtis Zia<i. . ' •' ' " .

ricas, de siiccorre.rem os poUry,--.. Par,' ;: ' ^^fÇortüúúa) ~'r'

XX:X-

' -• a 1 < '

mÊÊÈÊÈ WMMÉm^mé m*5&H,xfxd^-x;'!.-. x r:-"ij^iS^^ii^8aaià^Bi mummmn1mmÊmumum

¦ . -*%ÈÉÈÊÈÊk ¦

Page 2: Orgao dos interesses do Commercio, da Lavoura e da ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00298.pdf · EDIÇÃO DE E 93M l/iv/v!V fiXEJfPLMIEKâJ iB. (üi LÇa. a ülis st si

1 5^ ^^^^^^^^^^^^^^^Ê^^. O í_HobÒ.-^-yy.y-y-y.-yy.-y.'...--. ¦. '¦¦}.. ..'-•"-•;¦'.";; "¦-. :¦.'•¦'"'¦.-'."''-¦"..-', . 'TT .. .:' .'• •.-' ¦;'::'*" >'*• ':•'.-'¦¦ .Ti .--Tí : ¦'¦'''¦¦ '-'.::•','¦.' '¦ ¦;":,.: ¦'¦-• ;;;':,.-.,

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tem o nosso refle, parece-nos conve-*.:|ú*^ti$..{^<uni'^ige.^.4xplicá^.o.

A .avaliaria'belga pédiõ^árSèu go-'verno que a armasse com clavinásComblam, logo qüe examinou osyste-tua, e o Perue a Grécia compraram tam-bem armas dessa classev Porém conioo refle e a clavina ficassem, depois decarregadas, preparadas pelo effeito da

,-leveza a. sys.emá, resulta vá o incon-veniente de dispararem-se tiros forade tempo, do que poderiam provirmuitas desgraças.

Este defeito desço br iram-n'o os offi-ciaes do exercito belga, mas o fabri-cante arranjou uma peça nas molas queocorrigio

. A peça serve de descanso para quandoa arma está carregada e não se querj__i_»r: -*••*----''-••'.*:¦<¦¦-*.¦-<-¦•.¦

Este melhoramento é que tomou onome de Comblain II.

Calibre e alcanceO calibre é uma dás principaes cou-

sas que devem nos chamar a attençãoem uma espingarda, pois que tem im-portancia debaixo de muitos pontos devista. Se o calibre é pequeno, pôde naoinutilisar devidamente o inimigo ; seé grande demais, torna o-fuzil umaarma pesadíssima pelagrossu.a e con-sistencia do cano ; sendo finalmente,uma das qualidades qüe podem servir-nos de guia para esperarmos maior oumenor-alcance de umaarma.

.O calibre do Comblain II é de 11 mi'-limetros, e como nada fallarâ mais emseu favor do que uma comparação doresultado, que no .alcance produziramos dous systemas, expomol-o no se-guinte quadro:Calibreealcance dos principaes armamentos

Systemas Calibres Alcances.**""' ¦'¦¦ ¦- Metros.1600120012001200120012001000100010001000

que a recòmmendam e que quasi nuncase reúnem em uma arma.

0 oficial dé nossa marinha D. JayierMolina foi quem informou e aconse-lhou a adopçao do refle Comblain II,depois de fazer-lhe nma minuciosa eillu.trada comparação com a Martini— Henry ea Remington.

O exercito deve estar agradecido aoSr. Molina e por nossa parte damos-lheas mais cordiaes felicitações e agra-decimentos.

Curaco, 21 de Junho de 1876.

Luiz E. Ortiz Olavarrieta.

CalibresMillimetros

Manser (1) 11,0Comblain II 11,0Martini-Henry 11,3 .Beaumont 11,0Berdan 10,7.Chassepot 11,0Aibini 11,0Remington 11,4Springfield .12,0Karl 15,3Carabina trasforma-

da franceza (1867) 17,8Dreysse 16,4Werder 11,0Enfield Snidev 14,8Waenzel 13,9Transformado fran-

cezde67 18,0Carcano 17,5Westley Richard.. 11,3

1000900900800600

600600600

Este quadro prova-nos até a eviden-cia que o calibre, que melhores resul-tados tem obtido, é o de 11 millimetros,que tem o Comblain II, e ao mesmotempo qüe o nosso refle está entr. osde primeira ordem, relativamente aoalcance. '^

LevezaA. leveza é outra qualidade principal

de uma arma moderna, e os progressosda sciencia sao excessivamente exi-gentes á esse respeito.

Examinada a leveza do Comblain II,temos mais uma razão de felicitar-nospor possuil-a.

Para carregal-o, abre-se o machi-nismo por meio de um movimento paradiante. Ao abril-o, .--e antes se tiveratirado, existirá o cartucho do tiro an-terior, que por uma peça da machinaserá lançado fora. Aberta assim a reca-mara, colloca-se o novo cartucho efecha-se também com um só movi-mento, ficando o refle carregado e pre-parado. .

Um atirador experimentado podeconseguir facilmente dar vinte tiros

Ferimento.— Por ser encontradoem desordem com outro, já estando fe-rido, foi ánte--hóntem recolhido ao hos-pitai' da Misericórdia' Fortünato de tal.O facto deu-se no cáes Pharoux.

Gatuno. -=-_ Delfino Pereira Macielfoi nó ' mesmo dia preso por ter fur-tado da casa n. 28 da rua dos Barbonosuma alinofada.

CHRONICA DIÁRIAMalas. — O correio expedirá as se-

guintes malas:Hoje : Rio da Prata, Matto Grosso e

Paraguay pelo paquete Douro, rece-bendo cartas ordinárias até as 8 horasda manhã.

Paraná, Santa Catharina e S. Pedrodo Sul pelo paquete Calderon, rece-bendo impressos até as 8 horas, regis-trados até as 9 e cartas ordinárias atéas 10 ou até as 10 1/2 com o porte du-pio.

Amanhã : Bahia, Pernambuco Por-tugal e, segundo as respectivas con-venções, Hespanha, França, Itália,Allemanha e Inglaterra peío paqueteParaná.

Receber-se-hão impressos e objectosregistrados até as 7 horas da noite dehoje e "cartas ordinárias até amanha ás5 Í72 horas da manha.

Curso publico do Museu.—Hoje,3 do corrente, ás 7 horas da noite, ef-fectuar-se-ha a prelecção da cadeira deg-.ologia, pelo respectivo professor oSr. Dr. Hartt.

Incêndios.— N. 497.— Directoriageral do corpo de bombeiros.—Rio deJaneiro, 30 de Outubro dé 1876.

Illm. e Exm. Sr.—A's 8 horas e 35minutos da noite de hontem recebendoeste corpo aviso, pelo guarda urbano do4o districto, Guilherme Soares do Amo-rim, de incêndio á rua da Ajuda se-guio o trem do promptidão, e 9 minu-tos depois estacionava junto ao portãoda Floresta, naquella rua.

Não houve necessidade desse soccor-ro, porquanto o facto que deu lugar aoreferido aviso limitou-se a explosão dekerosene contido em ura lampeão, eoccorreu no quarto n. 53, habitado porManoel Rodrigues de Lima.

A's 9 horas e 15 minutos estava re-colhido o material e pessoal que haviamarchado.

Deus guarde a V. Ex.—Illm. e Exm.Sr. conselheiro Dr. Thomaz José Coe-lho de Almeida, ministro e secretariode estado dos negócios da agricultura,commercio e obras publicas.—Conradolacob de Niemeijer, tenente coronel, di-rectoi" geral.

N. 502 A.—Directoria geral do corpode bombeiros. — Rio de Janeiro, Io deNovembro de 1876.

Illm. e Exm. Sr.—A's 9 horas e 34minutos de. hontem foi, pelo guardaurbano do 7o districto, Bellarmino Pe-reira do Amor Divino, avisada a es-tação central deste corpo, de incêndioeni um prédio á rua do Gamboa n. 42.

Chegando, porém, dous minutos de-pois, contra-aviso, pelo bombeiro JoãoManoel da Costa, destacado no 6o posto(Livramento), deixaram de seguir ossoccorros, indo unicamente eu proce-der ao devido reconhecimonto.

O fog-o manifestou-se na chaminé dechapas de ferro que se tornara encan-decente na parte correspondente a por

Desordeiro.—Norberto Vieira doAmaral, armado de Uma navalha, fa-zia grande desordem ante-hontem naPraia do Sacco.

No acto da prisão oppuzer.am-se Ma-noel da Silva e Antonio Ferreira deMattos, aggredindo o rondante.

Acudindo uma patrulha conseguioprendel-os evadindo-se os outros. '

Outros.—Por estarem em desordemforam no mesmo dia presos JoaquimRodrigues da Silva, Manoel Franciscode Oliveira, Carlos José dos SantosLeal,Josedhino da Silva Machado,LuizAntoni. José e o crioulo João, escravode Francisco Monteiro da Silva.

Valentão.— Manoel Pinto Masso,armado de um cacete, aggredio nomesmo dia a Albino de Souza Roque,:morador a travessa das Partilhas n.21.

Foi apresentado á competente auto-.ridade.

Cuidado com os meiros.— JoãoFrancisco da Silva Braga e IgnacioFerreira dos Santos, por venderem bi-lhetes falsos do circulo eqüestre inglez,naportado mesmo,foram presos e apre-sentados ao Sr. Dr. Io delegado.

Corpo militar de policia dacôrte.—O commandante da força queesteve noivem de serviço 110 theatrocirco mandou, por ordem da autori-dade que presidio o espectaculo, con-duzir para a repartição da policia osindividuos João da* Silva e IgnacioFerreira dos Santos, por venderem bi-lhetes por preços exorbitantes e falsi-ficados.

A patrulha que rondou as praias For-mosa e do Sacco do Alferes, das 6|horasá meia noite, auxiliou a 2 guardas ur-banos na conducção dos individuosAntonio Ferreira de Mattos, Manoel daSilva e Norberto Vieira do Amaral, queficaram na 9.a estação, afim de seremapresentados á autoridade local, porprovocarem desordens e resistiremcontra os mesmos guardas, armadosde navalhas.

Curso popular «le direito emrtíictlíeroy. —Hoje, 3 do corrente, ás7 horas da tarde, no edifício da EscolaNormal, o Sr. Dr. Josino do Nasci-mento Silva Filho continuará as ilçõesdeste curso.

Dia «le finados.— Em diversostemplos e nas capellas dos cemitérioscelebraram-sehontem missas fúnebres.

Os cemitérios foram,como nos annosanteriores, visitados por crescido nu-mero de pessoas.

Campos.—Dessa cidade temos da-tas que alcançam a 1.° do corrente.

Falleceu no" dia 28 do mez passado oSr. Joaquim Gonçalves dos Santos.

por minuto e um atirador qualquer! .8*0 de tijollos refractarios que forrando jjj.-. .mu _ , :nionni. rio /..1,,-imiTié. f.a.lvira.. h riamdoze ! o interior da chaminé, cahira, e dahi

deNeste sentido, vejamos em que lugar I communicou-se ao madeiramentofica o Comblain collocado. P.nho dotelhado da oficina de fun-

Um atirador ordinário, disparará" diçãoa vapor de Hragreaves & Irmãoscom o Manser 14 tiros por minuto, com I estabelecida naquelle prédio,o Comblain II, Martini-Henry.Werder,j O prejuízo limitou-se a uma pequenaBerdan, Beaumont, Wetterlin e Win- j quantidade do retendo madeiramemo,chester 12 tiros: comas espingardas P.or haver quasi em começo sido ex-Sprinfleld, Chassepot e Scarp, 10 ; ati-! tmcto por pessoas da casa e vizmhan-rando os outros menos do que isto e ; Ça ; dispensando-se a coadjuvaçao do 6-até somente, quatro tiros, que são | posto, que com promptidão compare-

pôde disparar a espingardaos que .Westley Richard, usado em Portugal

Armamentos de que usam as nações.

Para terminarmos estes apontamen-tos, parece-nos conveniente notar osarmamentos de infantaria, de queusam as principaes nações do globo.

O Comblain é ainda muito novo epouco conhecido.

Sem embargo vemol-o avantajar-sea todos na adopção, excepção feita doRemington.

A Bélgica, Peru, Grécia, Chilee Bra-zií usam delle. Brevemente o adop-tarão as nacoes, que, como a Hespa-nha e Portugal necessitam e procu-ram armamento. A Prússia usava daespingarda Dreysse, mas, como disse-

-mos, acaba de trocal-apela Manser ; aFranca tem o chassepot: a Rússia asespingardas Berlan e Karl; a Áustriaas Wernate Waentzel; a Inglaterra asEnfield Snider e Henry Martini ; a Ita-ha as Carcano e Wetterlin; os EstadosUnidos a Springfield e a clavina Schar-ps ; a Hollanda a Beaumont e outratransformada ; a Dinamarcaa Reining-ton e outra transformada; Bélgica aAibini; Hespanha a Berdan, a Suissaa Amsler Milbank ; Roma a Peabody:a Baviera a Werder; Portugal a Wes-tley Richard e, finalmente, ã Suécia,Noruega, Egypto, Republica Argen-tina e Guatemala têm espingardas Re-mington.

Era summa, aj espingarda Com-blain II, é a melhor que existe actual-mente depois da Manser, que foi ado,ptada pela Prússia e não era conhecida-quando a nossa commissão chilena es-teve na Europa. Muita delicadeza esolidez no mecanismo, magníficos ma-teriaes, bom calibre, grande alcance,precisão e leveza são as qualidades,

(1) A aspingarda Manser é a nHhor que existena actualidade, porém quando se fez a c-.mpra donosso armamento, não estava ainda conliecido osy. tema. A Prússia comprou 1,700,000 armaspira a sua infantaria.

cera, por ter recebido aviso ás 9 1/4pelo empregado da policia, José BentoCarrilho.

O seguro do prédio, propriedade deDomingos José Gomes Brandão, igno-ra-se o quantum e a companhia ; massabe-se, que o da oficina é de 80:000$,na Confiança e Nova Permanente.

Compareceu o subdelegado do 2.°districto de SanfAnna.

Deus guarde a V. Ex,—Illm. e Exm.Sr. conselheiro Dr. Thomaz José Coe-lho de Almeida, ministro e secretariode estado dos negócios de agricultura,commercio e obras púbicas.—ConradoJacob Nimeyer, tenente coronel directorgeral.

-Sento Coelho.— O individuo queusa desse nome entendeu que podiatomar os trajos do sexo contrario, eapresentou-se ante-hontem às 10 horasda noite na rua de Riachuelo com umelegante vestido.

Foi preso e apresentado ao Sr. DrIo delegado de policia.

Duzentos e treze.— Er o numerode escravos remettidos das provinciasdo norte no paquete Espirito-Sa7ito, paraserem vendidos nesta côrte.

Fr. Caetano «Ie Messina.— DoBragantino extrahimoso seguinte ácer-ca deste celebre impávido apóstolo :

« Escrevem-nos da cidade de Jagua-ry o seguinte .

«Victima das façanhas do barbadmhofrei Caetano, aqui' está um pobre la-vrador carregado de filhos que, tendoido a S. José do Paraíso assistir ás mis-sues, cheg*ou completamente louco, ;•com os joelhos em chaga viva de fazerpenitencia.

« Esse famigerado frade para aterro-risar o povo, dizem que traz comsigoum canudo que faz lançar chammasamarelladas, dizendo ao povo já fana-tico que são as chammas do inferno.

« Em outros tempos Euzebio de Quei-roz (de saudosa memória) teve forçasbastantes para conter os desmandos deum missionário, e hoje esse frade anar-chisa fanatisando o povo sendo açoro-coado pelas autoridades ! /! »

YÂ^ÍAS NOTICIAS

Luta e feri incuto.—Antonio Fer-l reira do Nascimento e Antônio dasChagas Araújo travaram-se de razõesante-hontem na rua de D. Feliciana,chegando a vias de facto ficou o pri-meiro ferido na cabeça.

Foram ambos apresentados ao Sr.Dr. Io delegado.

Ag-gressão.—Luiz Pereira Libera-to queixou-se ante-hontem á policiaque fora ferido por dous individuosque o aggrediram na casa n. 54 da ruada Carioca.

O subdelegado tomou conhecimentodo facto.

FOLHETIM DO GL0B

0 GUARANYPOR

ÉSftÈ-Mre M.%mãL<

sm

Ouvindo assim fallar dos paulistasem Buénos-Ayres, com um enthusias-mo tanto mais verdadeiro, quanto oshespanhóes são implacáveis inimigosdos portuguezes, desde tempos imrne-m.riaes,e este odio,nascido na Europa,

próségue na America com uma forçadecuplada pela rivalidade; eu sentia-me, apezar meu, áttrahido para esteshomens estranhos,de organisação forte,ins-ihetos aventureiros, que tinham"conquistado um mundo para a suà

pátria, e entre os quaes, não obstante- •' j.a-5 modificações trazidas pelo tempo e:,\civilisação, esperava ser tão feliz quei^aindá encontrasse de pé algum typo

.sobrevivente.Por isso, a esta designação de Paulis-

táappjicàdaao homem que meappare-cera em circumstancias tão singularese qüe durante o pouco tempo qne comélíe estivera, se me revelara sob taoextravagantes, diversos e intangi-yeis aspectos, senti reanimar-se todo ómeu ardor e á nada mais aspirei do

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que encontrar-me outra vez com estepersonagem., a quem desde que vi tri-butei viva sympathia.

Apressei,pois,quanto me foi possivela viagem, tanto mais quanto o meuguia dissera-me que a fazenda do Riode Ouro, onde D. Zeno me havia mar-cado entrevista, estava situada na fron-teira da provincia de S. Paulo, da qualera um dos mais ricos e vastos lugarescultivados.

Afim de attingirmos mais depressaao fim de nossa longa correria, apezardas difl-culd^des do caminho,fizera-meo guia seguir as margens innundàdasda rio üruguay.

Quatro dias depois da nossa partidado rancho chegamos á aldêa de SantaAnna, primeira guarda brazileira paraquem sobe o rio.

O excessivo crescimento do rio cau-sárá terri veis estragos nesta misera vealdêa, composta de uma duzia de fan-chós apenas ; muitos arrebatara-os áságuas, os restantes estavam ameaçadosde serem dentro em pouco invadidos ;os pobres habitantes, reduzidos a maisterrivel angustia, achavam-se sobreum/mónticúlo esperando a retirada daságuas.

Entretanto, esta* pobre gentes ..semembargo da sua miséria, rècebeu-nòs

Nos últimos dias de 1875 a extensãodos caminhos de ferro explorados era:na Europa 136,298 kilometros; naAmerica 130,685 ; na Ásia 11,131 ; naÁfrica 2,345, e na Oceania 2,613 ; to-tal 283,072 kilometros. As datas emque se inaugurara os primeiros cami-nhos de ferro nas diversas nações fo-ram : Inglaterra, a 25 de Setembro de1825 (Stockton a Darlington) ; França,em 1828 ; Estados-Unidos e America,em 1830 ; Bélgica e Allemanha, em1835 ; ilha de Cuba, em 1836 ; Rússia,em 1838 ; Itália e Dinamarca, em 1844;Hespanha, em 1848; Hollanda, eml858;Suissa, Suécia e Noruega, em 1854 ;Turquia, em 1864; Roumania, eml869;Japão, em 1874; China, em 1876. A pri-meira locomotora foi a denominada Co-hete, construida por Jorge Stephenson;a velocidade augmentou de 24 kilome-tros por hora (1829) até 160 kilometrosem igual tempo, que se obteve em 1858;na pratica, porém, não excede a veioci-dade de 71 kilometros por hora em In-glaterra e 75 em França.

pouco conhecidos. A trovoada pareceexercer, a sua aççãb aié.nas profunde-;zas da terra. Tem-sè visto fontes abso-lutamente seccas trasbordar. súbita-mente e produzir inundações. Em1686, no, condado de York,- duranteuma trovoada, formou-se Uma fendápela quá_j_ahio tanta' água que duasaldeias, Eetlevell e Starbollon, foramdestruídas pela inundação. Ouve-setambém freqüentemente a água fervercom violência nos poços naturaes á ap-proximação das tro voadas. Arago citaa cubada César no monte Doré. Quandoa fonte produz ruido, dizem os habi-tantes que está imminente uma trovo-ada.

Arago menciona também casos sin-gulares de|detonações fulminantesque,sem apparencia luminosa, determina-ram a morte. Um dia dous carros car-regados de carvão mineral são dirigi-dos, cada um, por um joven conduetor.De repente ouve-se uma violenta deto-nação; o conduetor do ultimo carro vêos cavallos do carro da frente cahireme com elles o conduetor. O homem e oscavallos estavam mortos! Os pregos docarro fundiram, as caimbas das rodasforam arrancadas, o pello dos cavallosestava queimado. O corpo do infelizcocheiro apresentava grandes queima-duras. O fato e camisa achavam-se re-duzidos a fios. E todavia não se ouviratrovão algum, mem se observara al-gum relâmpago.

Muitas vezes, quando a atmospheraestá carregada de electricidade, os re-lampagos cobrem de fogo' prados in-teiros, e até grandes massas de água.Dir-se-hiam immensos incêndios. Cer-tos lagos brilham como fogo * parecerianavegar-se em suas águas como á su-perficie de um punch inflammado.

Em 1749, durante um tempo secco emagnífico, o navio inglez Montagne foialcançado por um globo azulado defogo io tamanho apparente de umamó de moinho, que rolava á superfíciedo mar. O globo tendo-se levantadoverticalmente á pouca distancia do na-vio,foi bater nos mastros com uma ex-plosão parecida a de algumas centenasde canhões: cinco marinheiros cahiramno convez sem sentidos. E' o caso detrovoada em bola, phenomeno muitooxtraordinario e cuja causa é aindadesconhecida. Arago revelou nume-rosos exemplos desta espécie. Babinetindica como muito notável o caso se-guinte que eu resumo:

Um alfaiate da rua de Saint -Jacques.em Pariz, vio apparecer em sua casa,no dia 2 de Junho de 1843, depois deum violento trovão, uma bola de fog*o,do tamanho da cabeça de uma crian-ça. Dese >ra pela chaminé. A bola scin-tillante approximou-se dos pés do al-faiate, como um gato pequeno que pre-tende brincar. O alfa iate desviou do-cemente a perna; o gdobo levantou-seentão verticalmente até ao rosto, maspassou além, depois balanceou-se va-garosamente por cima da cabeça. Oalfaiate não sentio impressão alguimade calor. Havia por cima da chaminé,e occulto por papel collado, um bura-co que servia para deixar passar du-rante o inverno o tubo de um fogão. Oglobo foi direito ao buraco, descollouo papel sem o ra sgar, e subio pela cha-mine. Devia ter chegado junto do te-lhado quando se ouvio uma medonhaexplosão. O alto da chaminé foi demo-lido e o telhado muito damnifícauo.

No auno de 1841, em Milão, vio-se,durante uma trovoada, um globo defogo, com o tamanho e o brilho da lua,percorrer uma rua mui lentamentepara que os curiosos o pudessem se-guir. O globo levantou-se, foi bater nacruz de uma igreja e desappareceu su-bitamente produzindo um ruido surdo.Etn geral os globos de fogo têm sidoassignalados nos casos de fulminaçãode raio os mais desastrosos.

Nos dias de trovoada pôde presen-ciar-se ainda um espectaculo singüjar.As porções salientes dos corpos,' aspartes metallicas brilham com uma luzvivíssima ; Seneca conta que uma es-trella foi, nas proximidades de Syracu-sa, collocar-se no ferro da lança de Gy-lippe. Os raios luminosos foram obser-vados pelos antigos. Conhecem-se hojepela designação de « fogos de San-teimo. »

Os viajantes têm visto sahir clarõesde seus cabellos, de seus dedos e dosramos das arvores. Carros carregadosde palha freqüentes vezes parece esta-rem em fog*o. E' raro que se nao des-cubram esses clarões electricos duran-te as tro voadas nos pontos elevados dasigrejas. Dir-se-hia que a cruz que ter-mina o zimborio se acha cercada dechammas.

As chuvas de trovoada são tambémluminosas as mais das vezes. « Ob.er-vei, escrevia em 1761 Bergman á so-eiedade real de Londres, duas vezespela tarde e sem que se ouvisse tro-vão, uma chuva tal que ao seu con-tacto tudo scintillava e a terra pareciacoberta de ondas inflammadas.»

gos. Fez os versos como Calderon e faz'os discursos como Ayala. Sóbrio e con-ciso fálla, como os clássicos, e sentecom -ps poetas. Suas comédias è seus.discursos parecem-se, em não se pare*:cerem com os discursos nem comascomédias de ninguém.

Leon y Castillo. —- Se a eloqüência deRios Rosas pudesse herdar-se em con-curso, poucos apresentariam melhorestitulos. A voz de Leon y Castillo é. to-nante, as attitudes olympicas ; com operiódo confunde, com a apostrophemata. Disse-o Cardenal.—Ao fallar ty-rannisa. Meçam-se os homens pela es-tatura elevada ou pela fronte espaçosa,Leon y Castillo levantar-se-ha sempresobre a generalidade.E' um leão (Leon)quamdo accommette, e um castello (Cas-tillo) quando se defende. E', por isso,Leon y Castillo.

Sardoal.—Frio e desdenhoso. As con-dições externas do orador faltam-lhequasi em absoluto. Um engenho agu-dissimo esubtil, e um talento immensolhe'dão esse dominio dos momentosdifflLceis apezar da voz apagada e dadicção constrangida. Seus ataques des-crevem a parábola que finge com a mão,e cahem onde quer que caiam. Feresorrindo e ao cruzar Os braços nos mo-mentos de confusão se faz* ouvir, ca-lando-se. Diz que está só, e eu pensoque não necessita de mais companhia.

À constância, porém, do máo tempo,mais persistente este- anno naquellasparagens do que nos anteriores, temprejudicado muito os trabalhos da ex-pèdição. Os navios estão actualmenteem Reikiavik, onde devem fazer obser-vações magnéticas.

Suppõe-se abandonada a idéa decostear a, Islândia por causa do desfa-vor do tempo, fazendo novamente der-rota'directa para a Noruega.

Os membros da expedição estão,ainda assim, muito satisfeitos com osresultados obtidos.

— Fizeram-se curiosas experiênciasno campo de manobras, em Bruxellas,com um extinetor da invenção do Sr.Banolas, que elle e a imprensa belgadenominam mata-fuegos. A acção desteextinetor é tão prompta e tão eficaz,que das experiências feitas resultoua firme convicção de sua utilidade.

Dizem os jornaes belgas que muitosestabelecimentos industriaes se prove-ram do novo apparelho, e que este de-cididameute se implanta na Bélgica,o que é rara fortuna para uma inven-ção acreditar-se logo.

Entre muitas provas que levaram aconvicção aos espiritos incrédulos,contani-se as seguintes :

Preparou-se um brazeiro com ma-deiras de quatro metros cúbicos, for-mando um monte de cinco metros decomprimento por um de largura e tres jde altura. O Sr. Banolas devia atacal-ocom o seu extinetor.

Era de noite e o espectaculo que oincêndio apresentava, era medonho. Aum sig-nal dado, quando o fogo che-g-ava ao seu maior gráo de intensida-

O Petit Journal narra do seguintemodo uma tempestade que desabousobre a cidade do Peru :

«O raio cahio em differentes sitios edeu lugar a phenomenos muito extra-vagantes.

«No jardim das plantas ferio umaarvore de álea, não longe de umabarraca em que estavam abrigadasuma senhora e sua mãi, assim comooutras duas pessoas.

«O estrondo do trovão assustou portal modo duas das senhoras que cahi-ram desmaiadas; foram porém fácil-mento reanimadas.

«A's quatro horas cahio o raio no thea-tro Beaumárchais, cortando a cóber-tura do telhado de zinco na extensãode um metro; quebrou um tubo de gaza que se communicou o fogo, depoisdèmolio uma chaminé de uma casa, epor ultimob fluido perdeu-se.

«Houve g*rande|panico em todo obair-ro; felizmente o porteiro do theatroteve o bom senso de esmagar o tubona extremidade do qual flammejava e

ÀVlSIJS 1MP0BTANTJESInstituto pharmaceutico do

Rio de Janeiro.— Presidência do br.Phàrm. Eã. Janvrot.— Sessão ordináriahoie 3 ás 6 1/2 horas da tarde. O secre-tario geral, pharmaceutico Jose Fre-.derivo da Costa.

Mudança.— Gouvêa, Mendonça &Lopes previnem aos seus amigos e tre-guezes que mudaram o seu estabele-cimento da rua de S. José n- 10 paraa rua do Rosário n'. 100.

Museu Hartkopff.— Depois deamanha fecha-se o grande Museu deA. Hartkopff, rua do Ouvidor n. 153.

Pagadoria do tliesouro. —Pa-ga-se hoje ás secretarias das câmaraslegislativas, da instrucção publica, dotribunal do commercio e de estado doImpério e da guerra, repartição fiscal,pagadoria das tropas, archivo rilitar,conselho supremo, caixa da amortiza-cão, recebedoria, justiças de primeirainstância, directoria de estatísticas edos correios, asylo de inválidos, museunacional, carta geral e inspectoria dasterras.

Imperial I_yceu de Artes e Of-íiicios.—OSr.Dr. Oliveira Menezes,professor da aula de physica industrialdeste estabelecimento, encetará hoje,ás 7 horas da noite, o estudo do magne-tismo.

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gaz, e 0 fogo extinguio-se.Na rua do Templo o nome de um fa_

bricante de campainhas foi completa-mente riscado das lâminas de zincoesmaltado em qne tinha sido pintado.

«Na rua de Tournelle,em um jardimdo boulevard Beaumárchais e na pra-ça de Chateau d'Eau, também cahi-fam faíscas e defronte de MagasinsReunis uma arvore foi cortada emduas.

« Na oficina de carruagens Kelner,avenida Malakoff, o raio, penetrandopela chaminé que ficou fendida, atra-vessou a sala onde estavam 40 ope-rarios sem ferir ninguém.

«Também cahio em uma casa da praçaPigall, onde veio á terra o tecto da saiade uma aula de meninas.

« Em Clamart cahio o raio em umacerejeira. O fluido era tão abundanteque produzio um buraco de paredes vi-trincadas ; estes tubos são conhecidosdebaixo do nome de fulg*urites.

« Grande numero de curiosos visita-

Ensaio econômico

.lACLEOn E O SEU CONTRAOICTORCAIRNES

de, approximou-se, e em 55 segundos,cem 60 litros de liquido, dominou oincêndio.

Uma outra prova se fez com ummontão de 45 pipas vazias, reg*adas de ram aquella arvore.»alcatrâo e de petróleo. Preparado o jmontão, lançou-se-lhe o fogo, e em se-guida applicóu o extinetor. O fogo foiapagado em 50 segundos.

Finalmente, uma tina contendo milkilogrammas de alcatrâo igualmenteregado de petróleo, foi entregue áschammas. Bastou 45 seg*undos e 25 li-tros de liquido para o extinguir.

Dizem ainda os jornaes belgas que omata fuego fora de Hespanha, onde temseu lugar em todos os museus, theatros,palácios, grandes estabelecimentos pu-blicos e quasi todos os centros indus-triaes.

Em 1875 construíram-se nos Estados-Unidos 1,318 navios mercantes, dosquaes 340 a vapor.

A sua navegação marítima no litto-ral do Pacifico é

"feita por 255 vapores,

884 navios de alto bordo e 86 naviosmenores.

No Atlântico emprega : 2.019 vapo-res, 15,548 navios de alto bordo e5,867 embarcações menores — total54,659 vasos.

Tem portanto só em vapores 2,274,sem contar os que navegam nos rios eos que se acham em construeçâo.

sangue conta cadaA transfusão dedia novos triumphos

Esta operação heróica, proscriptacomo barbara" e mortífera em 1668,tarnou-se um recurso precioso nas mãosda cirurgia moderna. Em uma das ul-timas sessões da sociedade medica doshospitaes de Pariz, Mr. Moutard Mar-tin deu conta de um novo exemplo detransfusão feita no seu serviço de lios-pitai, pelo seu colleg-a Mr. Lefort, ci-rurgião do hospital Beaujon, em umamulher extenuada por uma hemorrlia-gia em conseqüência de um parto.

Injectaram-se-lhe 160 grammas desang-ue; no dia seguinte notaram-selogo melhoras sensíveis e tres serna-nas depois da operação a cura estavacompleta.

De um dos folhetins scientificos doSr. Par ville extrahimos o seguinte :

« A par das trovoadas, cuja mani-festação imponente tanto impressiona"o

puDlico. existem outros phenome-nos electricos não menos curiosos, mas

do modo o mais hospitaleiro, pondo-seá nossa disposição para tudo o quepudesse nos fornecer e desesperando-sepor quasi nada ter para nos dar.

Foi com indizivel saudade e profun-do reconhecimento que ao nascer dodia seguinte deixei esta boa gente queencheu-nos, ao partirmos, de votos pelobom êxito da nossa viagem.

E' certo que a parte mais penosa daviagem já estava vencida para mim.

Continuei a caminhar por uma pa-sagem encantadora e escabrosa ; tresdias depois da minha parada em SantaAnna, ás duas horas da tarde, em umasinuo.idade da estrada, voltei súbita-mente a cabeça e, a pezar meu, pareisoltando um grito de admiração ante oinesperado aspecto da mais deliciosacampina que tenho visto.

O meu Guarany, já então òomple-tamente reconciliado commigo, sorrioprazenteiro a esta manifestação enthu-siasta. Era elle a quem devia esta es-plendida sorpreza que me preparavaha algumas horas, obrigando-ine atomar, sob o pretexto de encurtar o ca-minho, veredas quasi inaecéssiveis através das matas. ' "'¦¦-."•; - "•¦¦"¦*¦•-

A minha Vista, quasi a meus pés,pois eu me achava no cimo d'úma col-lina bastante elevada, estendia-se, em*-

Escreve o autor da Revista de Madridna Correspoiidencia de Hespanha ':

Canovas.— O primeiro dialectico e oprimeiro parlamentar, segundo osmenos affectos á sua politica. A pala-vra varonil que se impõe; o orador,que emquanto falia convence até os quecombate.

Castelar.— A eloqüência g*alantissi-ma, incomparavel. A arregada opiniãodos seus contrários tem-n'o pelo Phi-dias da palavra. Segundo o parecer deum alto personagem, hoje em func-ções, «ninguém fallou, nem falia, nemfallará melhor que Castelar.

Sagasta.—O fogoso, o ardente, o apai-xonado. Não os períodos, mas sim asphrases. As suas armas não fazem con-tusões, fazem feridas: não magoa,corta. E' uma oratória de dous fios queao atacar defende, e ao defender-seataca. Ainda que fosse o ultimo falia, iacomo se fosse o primeiro. Não sei se oé ; mas sei que nas votações dizem osseus e os que não são seus que votarãoo que votar Sagasta. Sem dar por tal,nasceu para mandar, e manda.

Ayala.—Quando falia não tem inimi

A expedição noruegueza de explora-ção ao norte do Atlântico, de que já

. aqui falíamos, tem soffrido grandes1 tempe-raes depois que deixou Chris-tiansund a 27 de Junho ultimo. Dousfortes temporaes, em que o vento attin-gio a velocidade de 45 milhas por hora,sorprenderam os navios no canalLightning no principio de Julho; umoutro em Thorshaven, outro ao nortedas ilhas Feroe,e ainda outro nas ilhasWes.man, ao mar da costa sul daIslândia.

Somente nos curtos intervallos des-tas tempestades é que tem sido possi-vel fazer explorações profundas.

Nas paragens âo mar de Christian-sund, no banco de Storrengen, a faunaé como a do Atlântico. Na vertente ex-terior do banco, onde ha já uma sondade 300, 400 e 500 braças, achou-se umamuito baixa temperatura e uma faunaaretica. Encontraram-se dous grandesspecimens da umbellularia, uma novaespécie de estrella do mar,' e um ani-mal absolutamente novo para todos osnaturalistas de bordo.

Entre os seres de um organismo in-ferior têm também sido encontradosmuitos exemplares novos.

São interessantes as sondagens a quese tem procedido, e as observações detemperatura nas diversas prófundi-dades.

moldurada n'um horisonte de verdura,formado por uma cinta de florestasvirgens, uma campina de cerca de dezléguas de perímetro, da qual, graças aminha posição, via todos os pontos.Pouco mais ou menos no centro d'estacampina, sobre uma extensão de duasléguas, havia um lago de transparen-tes águas d'um verde esmeraldino ;as montanhas mui pittorescas que orodeavam, estavam cobertas de plan-tações nos lugares onde não tinhamhavido queimadas.

Estávamos no ponto em que o Cori-tiba ou Guassú, importantíssimo rio,affluente do Paraná, ao qual chegara-mos, após ter atravessado o Passo dasinfiéis, entra no lago. Guarneciam assuas margens grandes moitas de ____•_cús (1), de cocóbois (2) e de amingas, emcujos ramos estavam nesse mòmentcempoleirados bandos de garças. Estespássaros conservaram-se suspensos só-bre a superfície das águas para apa-nhái* peixes, insectos ou as larvasd'estes. t

ISa entrada do Guassú, avistei umailha que o meu guia assegurou-me tersido"

"q__tr'ó-á *~__uc-uante ; mas Tque

pouco a pouco approximara-se da praia

(1) Cancroraa cochléaria. -í T¦JtâvArd.ayirescens,T..•...• y.<-:¦:,¦ .'-.¦ i:, T-.

onde fixou-se. Formada primitiva-mente por plantas aquáticas, a terravegetal foi-se amontoando nella e estáactualmente coberta de espessissimomato.; mais ao longe, entre duas col-linas cheias de florestas , avistei umnumero considerável de edifícios ele-vando-se em amphitheatro e domina-dospor um agudo campanário.

Abaixo do escarpado fianco da alturasobre a qual elevavam-se esses edifi-cios,o Guassú arremessava-se bramindopor sobre os obstáculos que lhe oppu-nham rochedos interrompidos e cober-tos de um musgo esverdinhado; depoisdividindo-se em muitos braços, ia per-der-se por innumeros meandros nossombrios vales que prolongavam-se ádireita e á esquerda.

Eu não podia despregar os meusolhos do espectaculo desta grande na-tureza, selvagem e na realidade im-pónente ; acháva*-me como que fasci-nado, nem .tratando de avançar nemde recuar, entregue inteiramente acômmóção interior que experimentavae tudo esquecendo para observar ainda,sem nunca saciar-me desta esplendida-vista a que nada pôde ser comparada.

;¦'¦'— Quanto é bèllo ! exclamei árreba-tado pela admiração. T ;" .

E' preciso ter summo cuidado com oregimen alimentício, diz um jornalfrancez em revista especial.

Tudo o que é carne, caça, pesca, sal-gadeira, altera-se muito rapidamente,se não ha o devido cuidado,e constituede persi um perigo serio.

Os legumes e as frutas têm tambémos seus inconvenientes, muitas vezespouco conhecidos.

Um leg*ume celebre neste ponto é ofeijão.

Emquanto é bastante novo para sercomido com a casca não offerecegrande perigo; mas quando envelhece,e a pelle endurece, é então necessáriomuito cuidado.

A pelle dura e coriacea pôde produ-zir nos intestinos uma verdadeira irri-tação que por vezes chega a fazer ver-ter sangue.

O purée de feijão, de onde aquellacasca é excluída, não offerece perigoalgum.

O melão tem também reputaçãomuito antiga pelos effeitos desastrososque causa no ventre.

Em dose moderada, se está bem ma-duro, nada ha a temer ; mas se nãoestá bem maduro, se se come atémuito perto da casca, e se é com ex-cesso,dá-se uma verdadeira indigestãointestinal a que é-preciso acudir atempo.

As ameixas merecem ainda melhora sua reputação, tanto mais que não éfruta que se coma tantas vezes no es-tado de madureza incompleta.

As ameixas verdes são uma das cau-sas mais freqüentes das dysenterias deverão"; e muitas vezes a sua acidezproduz na superfície dos intestinosescoriações que chegam a verter san-gue e que se traduzem por uma dysen-teria mais ou menos grave com a qualnão se deve brincar.

. Além disso, todas as outras frutas,quando estão verdes, podem ter osmesmos inconvenientes.

Deve prestar-se toda a attenção aisto e só comer gfrutas muito maduras.

Se mesmo com as frutas maduras sesentir algum incommodo, alguma pre-caução que dá todas as garantias quese podem desejar : é mandar cozer asfrutas.

O assucar que se lhes.acerescentacorrige-lhes o ácido, e a cozeduramata os germens impalpaveis de mo-lestias que pudessem conter, quer nointerior, quer á superfície.

E' principalmente neste caso quetem razão o proloquio : « O fogo tudopurifica. »

Ter-se-ha agora acertado com o re-médio contra o phylloxera ? pergun-ta o Constitutionnel de Pariz.

Um physico de Marselha, Mr. Coche-rie, vai começar dentro em pouco nosarredores de Montpellier, nos vinhedosde Mr. Jaquemet, de Marselha, umaserie de experiências que têm por fima destruição do insecto que assola asnossas vinhas.

E' pela electricidade que Mr. Coche-rie trata as cepas atacadas.

Crava na terra, uma certa profundi-dade, hastes de ferro de 75 centímetrosapproximadamente, ao lado das raízesdoentes ; liga estas hastes entre si comum fio de ferro ; por meio da pilha pro-jecta uma forte descarga de electrici-dade, e o phylloxera apparece fulmi-nado.

écho o guia que se approximara de-vagar.

Como chamais a este magníficopaiz *?

O Ind)o encarou-me admirado.Não o sabeis, meu amo ? !Como posso saber, se é está a pri-

meira vez que aqui venho ?Oh ! é que este paiz é bem conhe-

cido, meu amo; ha quem venha debem longe só para vel-o.

Não duvido; quizera entretantosaber o seu nome.

Ah ! mas é o lugar para onde va-mos, meu amo; tendes á vista a fa-zenda do rio d'Ouro; parece que nosantigos tempos essas montanhas quevedes estavam repletas de ouro e pe-dras pi*eciosas.,.. — E agora ? perguntei com irréflec-tido interesse. J>

Agora não se trabalha mais nasminas, o.dono não quer*, ellás estãoòccúpadasípú invadidas pelas águas; odono pretende que mais vale cultivara terra é qúe é'este o verdadeiro meiode adquirir a riqueza;

- —'.È-ná- se engana : como se.chamao homem que racioci_tà. .ao bem. •

: -^ Nãó sei meu amo.;, diz-se qúe afazenda e todas as terras que lhe são

(Cairnes. — The caracter and lógica]method of Political Economy. Macleod. —Dictionary of Political Economy.)

A revolução profunda que veio ope-rar na economia politica a theoria deMacleod, realisou de uma vez todos ossonhos e aspirações dos homens de sei-encia. A. Comte fora então justo quan-do tratara com tamanho desdém a eco-nomia politica, eliminando-a de suaclassificação

Era ella apenas um estudo, não erasciencia.

Não se diga que com isso desconhe-cemos os benefícios immensos que oseconomistas antigos prestaram aomundo.

NSo ha negál-p. Mas, como diz Ma-cleod (ob. cit.), «o caracter de seus tra-balhos foi unicamente critico.

« Empenharam-se em gloriosos com-bates para libertar o mundo das peiasde todo o gênero, impostas pelo erro, ea sua primeira victoria foi a liberdadedo commercio. Sob seus esforços ba-

queou o edifício velho e preparou-se oterreno para o novo. »

Muito embora Macleod tenha tido ereconheça predecessores, a sua doutri-na é perfeitamente original, já pelo me-thodo que adopta, já pelos princípiosem que se firma.

Applicando i lei da continuidadeque Macleod tanto eleva, diremos queLavoisier e seus contemporâneos, queprimeiro estudaram as leis da combi-nação dos corpos simples, foram ver-dadeiramente originaes a despeito deterem existido antes delles alchimis-tas notáveis que em uma ou outra re-acção fizeram descobertas importan-tes.

A chimica nasceu como sciencia nodia em que Lavoisier apprehendeu oseu verdadeiro methodo e suas leisgeraes.

A economia politica nasce hoje comosciencia porque foi Macleod o primeiroa applicar a todas as suas leis e phe-nomenos o methodo de Bacon, o únicoracional nas sciencias positivas.

E' verdade que se diz geralmente: « aeconomia politica, tendo por objectoa riqueza e sendo esta uma idéa rela-tiva ao individuo e á sociedade, nãopôde deixar de ser uma sciencia morale especulativa porque considera sempreuma face do caracter humano—a am-bicão de riqueza. »

Se assim fora, esta sciencia tomariao lugar da philosophia dominando to-das as outras, porque em todas, quan-do se desce á applicaçãò, tem-se emvista sempre um elemento ou umafonte de riqueza.

A economiapolitica,porém,é simples-mente a sciencia que trata das relaçõesde troca dos objectos e tem por princi-pio geral e absoluto a lei da offerta eda procura.

Do facto commum da troca e da leiprimordial da offerta e da procura de-correm logicamente todos os princípiosda theoria de Macleod. Dizemos issoporque, completa a theoria, a inducção cede o lugar ádeducção e esta vemconsolidar a obra da primeira. No es-tudo, pois, o espirito segue a marchadescendente.

Ainda no que respeita aos phenome-nos da, offerta e dá procura, sabemosque elles soffrem a acção de causas

§ modíficadoras; mas aAecoúor_ia poli.i_ca só destas se oecupa, quando cahem

sob o dominio da experiência, isto é,.

quando são factos conhecidos e pa-tentes.

São estas as razões que estabelecema analogia, quanto ao methodo, entre

a economia e as sciencias physicas,opinião esta adoptada hoje por muitos

que seguem a.escola antiga e são por-tanto incoherentes.

Cairnes, professor de economia po-litica no University College de Londres,em a obra citada fornece-nos entre ou-trás a prova do que avançamos.

« E' que para a economia politica ámecânica, á astronomia e a outrassciencias, como tendo um methodoanálogo, isto é, o experimental. Adian-te apresenta um exemplo de uma leieconômica fundamental no principiode que o custo deproducção regula ovalor dos gêneros livremente produ-zidos. »

Accrescenta que não significa isso

que todo o caso de troca seja regulado

por tal lei; mas sim que essa é a ten-dencia constante das cousas.

Mas o caracter necessário de uma•lei physica é a generalidade absolutae toda a theoria que só explica umaclasse de factos, por maior que seja,tende a desapparecer com o progressoda sciencia.

O dilemma opposto por Macleod aCairnes é perfeito, pois, em todos osseus pontos.

Na introducção do curso que estepublica com o titulo supra, dá a se-guinte definição de economia politica •;« a sciencia que acceitando os princi-pios ,da natureza humana e as leis efactos do mundo externo, descreve osphenomenos da producção e distribui-ção da riqueza. »

Como observa Macleod, nada ellenos diz sobre a significação dos termosriqueza, producção e distribuição. Uma.das divergências capitães entre a es-cola dos physiocratas e a de A. Simithestá no entanto nos vários sentidos dostermos producção e trabalho produc-tivo.

A definição ele Cairnes, pois, não re-siste ás objecções que faz Macleod ásdefinições dos economistas anteriores.Como estas, a de Cairnes não satisfazao primeiro requisito da definição queé comprehender só o definido.

Adopta mais adiante Cairne a theo-ria de Ricardo sobre o arrendamento,theoria que Macleod combate victorio-samente, quando diz que em toda equalquer hypothese, trate-se da pro-ducção de manufacturas, de mineraesou de produetos ag-ricolas, é sempre opreço do mercado que fixa as condi-ções da producção, ou por outra, é sem-pre a lei da offerta' e da procura quepreside aos factos econômicos.

A qualidade do terreno, dos instiyí-mentos, o custo da producção em umapalavra, como accidentes que são, nadainfluem por si, no valor que é o re-sultado da troca.

O nosso artigo não comporta grandedesenvolvimento e por isso tocamosapenas na questão que, todavia, é digna -de estudo mais demorado.

Quando Cairnes contesta as assei*-ções de Macleod a respeito de Ricardo,nem sequer fere de leve os argumen-tos, e o que é mais, revela uma contra-dicção clara, como já fizemos vêracima.

Reconhecendo no intimo a força dosargumentos de Macleod, Cairnes re-corre a um expediente salvador : negaque Ricardo tivesse dito que o valorprovém do trabalho do produetor e citaum trecho desse eseriptor em que pa-rece sustentai* idéa contraria.

Macleod, porém, transcreve (Ob. ci-tada) innumeros fragmentos das obrasdesse economista, com que prova exhu*"berantemente a asserção que avançou.Nem nos admiremos da contradicçãoque revela o cotejo dessas phrases deRicardo, porque este economista maisque nenhum outro, a despeito de serum grande talento, offerece muitascontradicções em suas obras.

Cairnes ainda censura acrementeMacleod pelo seu estylo, e dá paraexemplo deste a .phrase de que elleusa : capital is the circulating power ofcommodüies. Diz elle que o que se en-tende á primeira vista é que Macleodconcede ás mercadorias a faculdade lo-comoção, isto é, um absurdo. Reco-nhece porém que Macleod quer dizerque o capital (moeda ou credito) é opoder que faz circular as mercadorias.Ora, continua elle, tal principio corres-ponde a estes de que o ar é o poderque transmitte o som, e a linguagem opoder que communica as idéas, o que

è- Não é ? respondéu-me como úm ' adherentes pertencem á D. ZenõCâbraljl-è não, nao;

não ousaria affirmal-o : demais, nãome causara isto admiração, pois conta-se coisas singulares sobre o que sepassa nas caldeiras que vedes alli embaixo, acerescentou eile designando-me com o dedo buracos redondos emforma de funil, abertos nos rochedos,—quando a viração eleva-se na super-ficie do lago e agita-se as suas águascom tanta violência que as pirogascorrem, o perigo de naufragar.,

— O que se conta pois de tão extraor-

—Oh! cousas espantosas, meu amo,eque eu, que sou um pobre indio, nuncaóusariarépetir a um senhor como vós.»

Fói debalde que instei com o meuguia para obrigal-p a explicar-se; sóconsegui delle interjeiçõès de sustoacompanhadas de innumeros signaesda cruzi Fatigado, renunciei a inter-rogal-o mais sobre um objecto que pa-recia desagradar-lhe taúto, e mudeidé conversação. /•• '

-•rEm quanto tempo chegaremos áfazenda . perguntei-lhe.

-— Êín quatro horas, meu amo..'^r Acreditais que D, Zeno já tenha

chegado e que orencontrarem-s ."—Quem sabe, .metfamo;s>;o Sr. D.

Zeno assim p;qmZvpor certo que sim;

Batido neste ponto como no primeiro,deixei definitivamente ide dirigir aomeu guia perguntas ás quaes, comopor divertimento, elle dava tão ridi"cuias respostas; limitei-me a dar-lheordem de partida.

A medida que descíamos ao vale,mudava a paisagem e tomava aspectosde um effeito surprehendente; destemodo percorri sem o sentir o espaçobastante extenso que me separava dafazenda.

No momento em que começávamos asubir uma vereda larga e bem con**servadá que conduzia aos primeirosedifícios, avistei um cavalleirocorria para mim a rédeas soltas.

O meu guia tocou-me ligeiramenteno braço, com um estremecimento demedo.

Estaes vendo-o, meu amo?.—- Quem ? respondi-lhe.

O cavalleiro? .E então*?,Não o cbnheceis? E'o senhor dom

Zeno Cabral.r —Impossível, exclamei.

O indio saecudio a cabeça muitasyezes.— Nada é impossivel ao senhor domZeno, murmurom a meia voz.

(Continua)

que

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Page 3: Orgao dos interesses do Commercio, da Lavoura e da ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00298.pdf · EDIÇÃO DE E 93M l/iv/v!V fiXEJfPLMIEKâJ iB. (üi LÇa. a ülis st si

é claramente-absurdo. Parece-nos, porém, que Cairnes ainda neste ponto naotem razão. Macleod firma a idéa de ca-pitai como sendo todo elemento eco-momico applicado á reproducção ; faz

predominar sempre sobre a naturezadeste a intenção do homem, isto é, dá-lhe o caracter de ffeito naod de causa.Isto posto, quando elle diz que' o capi^tal é o poder que faz circular merca-dorias, não o considera, como Cairnesconsidera aqui o ar e a linguarem, em•suas propriedades geraes e pelo seulado scientifico. Nüo ha paridade poisentre essas noções: o ar e a linguagemsao sempre e em toda a parte meios»de transmissão de sons ou de idéas;o capital é quasi sempre tambem meiocirculante de mercadorias, mas ha umcaso especial em que é um verdadeiro

poder. E' quando, como diz Macleod,trata-se da palavra em seu sentido pri-mitivo e faz-se do capital a base docommercio. Ahi, não ha duvida, elle éum poder porque é a causa primariadas transacções ou da circulação dasmercadorias : Nem tal accepção dotermo prejudica a concepção scienti-fica que demos.

Todos estes tópicos da critica são poispouco importantes, com excepção do

que se refere á linguagem que, por sero único justo, elucidamos por ultimo.

De facto Macleod, ao passo que dis-

põe de uma clareza admirável na argu-

mentaçBo, ófferece na phrase impro-

priedades e incorrecções estranhas.Elle próprio reconhece um tal defeitoe não insistiríamos, só por esse iáctoinas censuras de Cairnes, se por venturacom o seu dizer, muitas vezes anti_.scientifico, Macleod não contrariasseos principios da própria theoria.

Uma das suas expressões que o criti-tico mais acrementeprofiiga é de scien-cia exacta como applicando-se âeco-nomia politica. Diz elle com razão

que « para que uma sciencia seja exac-ta é mister não só ter principios uni-versaes e invariáveis, mas ainda queestes sejam susceptíveis de uma pre-cisão quantitativa e a economia politi-ca só preenche o primeiro requisito. »

Ainda mais. parece-nos que Ma-cleod não pôde attribuir tal qualifica-

ção â economia, em face de suas opi-

uioes sobre a philosophia das sciencias.

Referindo uma observação de A.

Comte, firma elle (Ob. cit.j a distineção

' hoje os fact os infelizmente justificamde um modo cabal e irrespondivel.

Responderam-nos que era cedo então,

e que devíamos esperar pelo resultado

final. Era sem duvida conveniente con-

servar, ainda que por dias, a incer-

tesa do povo illudido, prolongar o do-minio do grande engodo imperial.

Terão a mesma pretençao aindaagora?

Desde que a opposição tinha-se re-

signado a não transpor os limites da

legalidade, a victoria dispensava paraser cantada a ultima scena da farça, e

què se vai representar dentro ein pou-cos dias.

Em que differe o resultado certodas próximas eleições daquelle, que seobtinha com a antiga lei"? Em que in-

fluíram as innovações da lei nova, tãodecantadas pelo ministério de 7 de

Março, para a escolha dos represen-tantes ? O governo do mesmo modo

designará, onde quizer, os eleitos da nação.

Nos meios,..porém de obter esse re-

sultado a differença revelou-se im-

mensa, e com grande proveito para o

poder compressor do voto.No domínio da antiga lei as princi-

pães violências contra -.direito politicodo cidadão eram praticadas á bocea

da urna pelas mezas soberanas, E

d'ahi provinham aquellas explosões da

indignação publica,que por tantas ve-

zes mancharam de sangue o recinto

das igrejas. «Hoje, porém, aquellas antigas frau-

des e violências se praticam fora das

vistas do povo reunido, e a assemblea

parochial, quando se constitue, vai

apenas assistir ápromulgação solemne

do decreto já lavrado.A junta parochial partidária faz a

qualificação ao paladar da sua paixão

politica. E ahi, que scenas tumultua-

rias não se teriam dado, se pela natu-

reza do trabalho não fosse elle feitofora das vistas da multidão !

A lei concede o recurso para a juntamunicipal, dominada pela mesma pai-xão politica, e que confirma os actosda outra junta correligionária.

Ainda concede a lei recurso para o

juiz de direito, cuja sorte depende,apezar da sua independência, do go-verno, que é parte principalmente in-teressada no pleito.

Se em uma ou outra localidade en-controu a opposição um magistrado,

que, sacrificando as suas convenien-cias, fez imperar as da justiça, os seus

entre precisão e certeza no domínio da•_«.. _t, despachos deixaram muitas vezes de

sciencia ; diz que uma proposição ah- | uc-i

surda pôde ser precisa, como : os trêsângulos de um triângulo são iguaes a

três rectos, e por outro lado uma pro-

posição certa pôde não ser precisa,como : o homem deve morrer.

Faz sentir Macleod «que a distineçãoé importante mesmo em economia po-li tica porque muitos negam a esta o

caracter de sciencia, por ser incapaz

de atting .r a precisão das mathema-ticas. » a

Reeohh-.endo, pois, Macleod tal dis-tineção entre a economia e as mathe-maticas, como explicar a qualificaçãode exactas que dá a ambas estas sei-

encias'•*E' que o notável pensador, domina-

do pela magnitude da obra que ence-

tara; pelo esplendor das idéas que iaatirar ao mundo, desdenhou a fôrma,

vio nella um auxiliar dispensável até

certo ponto, quando o pensamento é

de si grandioso bastante !O mal não perdurará porém. O mo-

numento ahi se levanta soberbo e o

tempo virá retocar-lhe as paredes, no.s

pontos que a mão febricitante do artista

deixou de colorir.S. Paulo, Io de Outubro de 1876.

João Coelho Gomes Rikeiro.

ACTUÃL1DADE IS

ser cumpridos, ou foram annulados

por accordãos da relação dictados in-felizmente pela voz da dependência:

como tudo se deu nesta cidade.Ainda assim, entre a qualificação,

que nesta ultima instância se termina

e a eleição primaria a lei poz á dispo-sição do partido dominante mais um

estratagema para tornar o seu trium-

pho infallivel; é a distribuição dos

titulos pelo juiz de paz partidário.Maldita innovacão, que veio legali-

sar o phosphoro, iupondo-o ao respeitoda opposição pêlo titulo que elle ássuas vistas desenrola, quaudo contes-tada é a sua identidade .'

As mesas parochiaes caucionadas poresse estratagema deixam de ser, comoacontecia no domínio da antiga lei, oalvo da indignação geral, porque aopposição não lhe pôde costestar o di-

reito de receber o voto do phosphorotitulado. Acobertadas coma lei po-dem as mesas, e algumas nesta cidadeo fizeram, representar a farça com to-

das as apparencias da justiça.Na melhor ordem possivel, sem o me-

nor distúrbio nem mesmo contestação,pode-se hoje realisar a eleição maismentirosa, e da qual tenha sido exclui-da grande massa de cidadãos capazes ;uma vez que a pposiçâo não queiraconsiderar a urna simplesmente como

pretexto para pòr em campo a revolu.cão.

Consunimatuni est

Está consummada a obra daillusoria

reforma eleitoral.Ao terminar a qualificação emittimos

sobre a lei e sua execução o juiso, que

E todos esses recursos legaes não

bastaram, entretanto, para descançar

o partido dominante na certeza da vi-

ctoria, nas presentes eleições.

Deixemos de parte as parochias 'ão

centro, onde isto de qualificaç&oe elei-

ções ó uma cousa ainda sem nome, e

fallemos somente deste município dacidade.

Os prazos concedidos pela reforma,como importando garantia ao direito

politico, foram diminuídos, e a exigui-dade do tempo disponível para a exe-cução da lei devia tornal-a atropellada,redundando isto em proveito única-

mente do partido, que dispunha de

todos os recursos officiaes e da unani-midade das juntas, e juizes de paz.Pois bem, ainda assim tranquillo nãoficou o partido dominante sobre o seutriumpho.

Aquelles recursos, já de si impoten-tes ante um partido armado até aosdentes, foram completamente nulli-

ficados em sua efficacia pela falta de

publicação das listas de qualificação,e da qual elles dependiam. Como po-diam os cidadãos recorrer da decisãodas juntas qualificadoras se ignora-vam terem sido ou não por ellas con-templados'?

Ainda quando o ardor poli tico,os le-vasse a indagar por outros meios ex-tra-legaes, o que aproveitava, se a leiconcedendo para o caso „o recurso da

justificação judicial esta não tinhatempo de ser dada ?

Não foi inutilmente tentado este re-curso contra a inclusão indébita, com-

posta, com relação somente a fregue-zia da Boa-Vista, de 54 nomes"?.

Não está hoje verificado, que essaslegiões de votantes passivos pela de-

pendência, como os do Cemitério, Ca-

patazia e Arsenal foram qualificadosem mais de uma freguezia % Entretan-to, que recursos poderiam ter sidotentados com proveito contra taes in-clusões ?

E tudo isso ainda não bastou paratrancjuillisar o partido dominante!

Um numero não pequeno daquelles,

que recorreram das juntas parochiaespara as municipaes, e que foram atten-didos por força dos documentos apre-sentados, foram excluídos na ultimahora pelos copistas, que escreveram alista geral da qualificação lá na cama-ra municipal, que tambem é partidária.

A execução da lei. que deveria emvista dos prazos por ella marcados seratropellada, tornou-se assim atropella-dissima e tumultuaria, sem realidadeabsolutamente na parte relativa ás fal-ladas garantias da qualificação.

Faltava ainda a distribuição dos ti-tulos, e parecia que a prepotência jádeveria estar farta dos abusos com-mettidos. Porém não, a sanha parti-daria tios juizes de paz distribuidoresnão tinha sido ainda saciada.

A lei da reforma marca o prazo de30 dias para a distribuição dos titulos

pelos juizes de paz, concedendo aindamais ao cidadão a faculdade de procu-ral-os depois na câmara municipal, ede recorrer para o juiz de direito.

A exiguidade desse prazo só era j us-tiricada pela falta absoluta de tempopara a execução da lei; pois bem, ain-da o capricho partidário não se con-tentou,e reduzio-o de mais de metade,e os titulos começaram a ser distribu-idos nove e deis dias antes da eleição. (!)

Senhor,como se achava o juiz de pazpartidário, do cofre dos titulos paradispor delles a seu talante, pois durantea eleição ainda os conservou em seu

poder, não havia mais necessidade deabuso para g*arantir a victoria.

A tranquillidade do partido domi-nante, porém, ainda achou pouco, edurante aquelles nove dias muitos ti-tulos da opposição foram falsificados,

para motivar a recusa da entregaaquelles mesmos, que a exigiam emvista da qualificação offlcialmente pu-blicada pela imprensa ( !!)

Quem diria, que a medida da prepo-tencia não estava ainda cheia ? ! altasconveniências do partido dominante

"Se Òs interes ses dá completa victoria,

porém, estavam garantidos, as pequei:nas vinganças de freguezias.não>sta-vam ainda saciadas, e o publico assis-tin pezaroso ás tristíssimas scenas de

S. José e Afogados.Na freguezia da Boa Vista, onde o

partido liberal ostentou pujança e vi-

gor sorprehendentes, seriam baldadostodos os esforços, desde que a opposi-

ção deliberou respeitar o titulo, ainda

que nas mãos do phosphoro ; o juiz de

paz achou-se sempre na matriz com ostitulos para cobrir a votação liberal,

qualquer que ella fosse. Dahi resultourecolher-se á urna um numero de vo-

tos, ao qual as eleições passadas nunGaattingiram. i

Em Santo Antônio a multidão na

porta da matriz postada deixou muitasvezes de respeitar o phosphoro titulado,

vedando-lhe a entrada no templo edahi resultou o triumpho da opposiçãonessa freguezia. ...j.^..,..

A historia da freguezia de S. FreiPedro Gonçalves é muito conhecida.Depois das falladas falsificações da

qualificação o partido dominante aindaassim julgou necessário fazer um ac-côrdo com a opposição.

De tudo isto resultou, que a oppo-sição liberal ficou reduzida ao sextoou sétimo do eleitorado em toda a pro-vincia. Esta mesma migalha lhe teriasido arrancada, se ella não fosse dis-

pensavel para o triumpho completo do

governo.A nova lei mudou, portanto, a fôr-

ma apparente da farça para variar deengodo e arrancar o povo da abstenção

que era uma ameaça aterradora.As innovações de minoria, e toda a

mais traquitanda, inclusive a honraimperial, ficaram gastas com uma sóvez de uso, pois a desillusão do paizdeve estar consummada.

Esperemos para daqui a quatro an-nos vêr, com que outra cara nos pre-tenderá ainda illudir o nosso Jaxcs.

(Da Provincia de Pernambuco.)

ESTA ISTÍCÃMeteorologia. — No Imperial Ob-

servatorio Astronômico fizeram-se nodia 2 as seguintes observações:

Horas Tli. Cent. Th. Fahr. Bar O. Psychr. Atum mm

7__M. 24,3 70,74 754,942 16,0910—M. 29,4 84,9^ 753,390 19,6í31_T. 33,0 91,40 751,851 20,474—T. 31,1 87,98 751,101 20,69

Céo em cirro-cumulus com grandesclaros azues'pelo alto, terras e montesnublados e nevoados e horizonte ne-voado.

Vento NO. moderado pela manha eá 1 hora e SSE. ás 4 horas da tarde.

INEDIT0RIÂES

Sarandy7 _

Protestamos ao Sr. Francisco JoséTavares, boticário estabelecido nestearraial, cumprir nossa palavra sindi-cando-o não só a junta de Hygiene,como as autoridades póliciaesj o quan-,to o mesmo Sr. é merecedor; e isto ofaremos pela inprensa logo que con-ciuamos os üessos nègoéios ê Volte-mos para á côrtè;

SSrj zilias

ÁLBUM DE CANTO

de A. L. de Moiira

Entre os modernos músicos da Eu-ropa ha cabeças cheias de fogo, almasarroubádas dé inspiração,, verdadeirose aproveitados -discípulos de Rossíüi,Meyerbeer, Becthóven e outros.

A Italia, a Allemanhá e a Françadisputam entre si a precedência e nãose sabe qual destes paizes tem produ-:zido maiores gênios.

O Brazil, ainda qüe joven, não é es-tranho nem indifferente ao movimentoartístico do século. E na pintura, e namusica, principalmente, seus filhos,embora longe dacommunhão européa,ou começam a alistar-se vencedores nomeio dessas phalanges brilhantes, ou,no seio da pátria, atiram 0 germen dehoje, que será palma amanha.

O maestro Carlos Gomes faz cantaras suas operas Guarany e Salvator Rosana Italia, e escreve outra opera quebrevemente será cantada no CoventGar den de Londres.

Antônio Luiz .de Moura, o inspiradoclarineta brazileiro, conhecedor valenteda musica, vocação poderosa da arteque cultiva, traz" para o papel suaimaginação, compondo seis peças decanto, ca*da qual mais inspirada, quecollecciona sob o modesto nome de—Braz-ilias.

O artista, filho do Rio de Janeiro, er-gue cânticos maviosos no seu Álbumelegante e mimoso, concentrando emcada romance, em cada modinha, emcada canção, um primor de musica.

Moura,* artista mais clássico do queintimo, na sua barcaróla Canção do Pi-rata, revela-se tal como é. E, a almadessa poesia tão fogosa passa atravezdesse molde pela belleza da musica.

Não fallando como profissional, mascomo amador, achamos tantas bellezase tanta pureza na canção Voto dc amore no Canto da virgem, qúe seria difficilnotar-lhes senões.

Nós, que, dentre o povo, somos o pri-rmeiro a curvar-nos diante dos talentos,enviamos ao inspirado musico brazi-leiro e hábil professor do nosso Con-servatorio de musica, Antônio Luiz deMoura, um aperto de mão pelas suasBrazilias.

João CaeUrao dos Santos e CarlosGomes alcançaram triumphos, bemlong'e de sua

"terra natal. Oxalá que

o Brazil, tão avançado como vai nocaminho da civilisação e do progresso,faça justiça ao autor das Brazilias,porque em" nossaopinião, encarando-sedebaixo de qualquer principio, a re-cente producção de Antônio Luiz deMoura o colloca na plenitude de todosos direitos de — musico inspirado.—

Concentração do Brazil

Bonds SS. «le Gouvêa

O bond sahido hontem ás 8 horas e20 minutos do ponto Estacio de Sá le-vou quasi 1 hora a chegar á rua Pri-meiro de Março, por motivo costu-mado por isso que o temos presen-ciado por muitas vezes. Hontem, po-rém, alguns passageiros entende-ram que semelhante demora lhes eramuito prejudicial, por cujo motivo pe-diram na estação da rua de S. Diogopara ser mudado o animal do bond,quejulg-avam incapaz de chegar ao fim dalinha; foram attendidos sendo o ani-mal substituído por outro muito peior.

Lamentamos taes factos que só pro-Vf»m relaxação nos empregados a cujocargo estão confiados taes serviços,concorrendo para afugentar os passa-geiros, e os conduetores serem mui-tados injustamente.

Chamamos, pois, para este e outrosfa ctos, a attençao do Sr. Dr. Bandeirade Gouvêa.

Rio, 2 de Novembro de 1876.

Kio, 2 de Novembro.

Por ser hoje dia de ficados não houve Bolsa e o

ediíl-io da pn>ça fechou-se ás 3 horas.

O mercado de cambio abriu muito firme e em

alta. Os bancos excetáram transacções sobre

Londres a 24 1/4 d. e o paqel particular loi nego-

ciad a 21 3[3, 24 1\Z e 2i õ*S d.

Si.bre França efiectuaram-se transacções regu-

lares a 3.3 rs., por franco papel bancário, 390

c 3SS rs. particular.NSo houve movimento algum era ouro e no

mercado de fundos públicos não constou transac-

ção digna de mencionar-se.As vendas de café foram mais que regulàres, e

jis de assucar pequenas para o consumo looal.

Nã® efl-ctuon-se fret-niento algum.

Eendas fiscaes

Rendeu:hoje..

Idem em1875 .

Alfândega.

100:00l!*S37

117:5155620

Reeebedoria

15-.210S0SS

15.9S5j?289

Mesa proy.

2:S57815*2

3:6598900

Alfândega do Rio de JaneiroEXERCÍCIO DE 1876—1877

Rendimento do tne: ãe Outubi-oRECEITA BFFECTIVA

2.387:496829S5:690^000

deviam ter gritado aos asseclas apai-xonados—Basta de tropelias que mais nãoé preciso para vencer;—e bastava naverdade!

Importação.Despacho maritimo..ExportaçãoInteriorExtraordinária

DEPÓSITOS

Para a Santa Casa da Misericórdia. a Illma. Câmara Municipal.» diversos

7 4 í: 610,87401:93183902:8728270

3.145:6308706

11:460^1427:64683015:6018277

Banco Industrial e UercantiS doRio de Janeiro

BALANÇO EM 31 DE OUTUBRO DE 187t»

Activo

Fundos públicos pertencentes aoBanco:

Apólices ÕÒVA14ÜZ50Acções do Banco

Brazii 225-26082S0AcçOes do Banco

de Santos 76: OõOgOOOAcçOes de Compa-

nhi>s 73:4178400

A maçonaria

Eui presença da denuncia que faz oExm. Sr. conselheiro Joaquim Sal-danha Marinho ao paiz, que attitudetomará o Sr. visconde do Rio Branco '?

O maçon.

Sedas pretas

O maior eo mais barato sortimento desedas pretas, da côrte,é o da casa espe-ciai de fazendas pretas.

¦óáãaMae

O Brazil sahio do estado absoluto eduro despotismo.

Homens notáveis lhe puzeram naface carta de liberdade, mas nos arti-gos 102 § 8." e art. 5.° lhe lançarampeias que deviam continuar sua deca-dencia e destruição.

A marcha dos negócios mais impor-tantes até aquella data, não lhe ser-vio de lição, deixando seu monarchaa descoberto, íacultando-lhe o direitode fazer tratados, rectifical-os sem dis-cussão do paiz.

. Não tendo já a alta classe do com-mercio, construcção naval, e portantosem navegação de longo curso, e só áespera que o estrangeiro faça tudo emseu proveito, ficando a juventude re-duzida á condição dos indígenas, poisaté lhe destruíram a cabotagem.

Um paiz que tem 1,200 léguas decosta, contendo as melhores matériasprimas"; de construcção, e ainda nmagrande|fabrica de ferro, fazendo alar-de de nada tirar delia, e isto tudo por-que a economia politica não sabe dasacademias nem dos grandes talentos,porque ella é só filha da pratica aqui-latada pelos factos e seus resultados.Achando-se o paiz em uma situação

afnictiva e impossibilitado de cuidarno seu desenvolvimenfo pela sua gran-de. divida, força é recorrer a umagrande e extraordinária medida eco-nomi ca.

Io Retirar da Europa todo o nossocorpo diplomático ficando só o consu-lar;

2o Encarregar o Banco do Brazilpara p«g*ar em Londres os juros danossa divida e amortização, para cujofim o governo lhe entregará aqui osfundos precisos incluindo-se todos osdireitos das alfândegas 8 "10 que de-vem ser pag*os em ouro, restricta eco-nomia na administração do paiz, eparar de uma vez com nomeação de

empregados públicos restringindo seunumero quanto ser possa,o Crear um imposto de 3 % sobre ostrdenadosi e seis, mil reis ánnuàes por

odos os brazileiros em geral.Créar , nnlè imposto sobre todas as

casas, sãchristias, conventos è Casasreligiosas, còm applieação

'., especial

para amortização da divida- ~

Todas as emprezas e concessões deôbrás pagarão imposto de amortiza-cão ; todo o navio, de qualquer lota-cão que seja, feito no estrangeiro, pa-gará 20 % de seu valor, com a ditaapplieação.: ¦.. ; .

Todas ás obras de ferro feitas.no.es-trangeiro è taínbem de madeira, quepuderem ser feitas do pai2, pagarão20 % de seu valor, além. dos direitjs aalfândega.

Todo o calcado, roupa feita, modas,etCS vindos'do estrangeiro pagarão20 ò/o aíém dos direitos á alfândega,'tudo para o mesmo fim. .

Não se exceptuando as obras teitas

pelo governo no estrangeiro.Líquidos de todas as qualidades que

entrarem nas alfândegas pa garão20 °to além dos direitos. ¦ -.

As embarcações estrangeiras qus fa-zeín a nossa cabotagem, além dos.di-reitos de portos, pagarão 300$ cadauma, seja qual fôr sua tonelagèm.

Fica o governo privado de mandarfazer navios ho estrangeiro, e os quevierem já encommendados pagarão20 °f0 de' seu valor.

Fica também prohibido conceder li-cenca a empregados com vencimentosde ordenados pagos no estrangeiro.

E' para esperar do patriotismo dosnossos legisladores das duas câmarasde decretarem a quantia com qus de-vem concorrer cada um para amorti-sacão da nossa divida, igualmente todoo eleitor brazileiro concorrerá com aquantia de30$, vereadores das câmaras,municipaes e juizes de paz tambementrarão neste nobre impulso para li-bertar o Brazil.

Todos os estrangeiros que estão noBrazil concorrerão tambem para estefim, pois a pátria opprimida impede eacabrunha todos os nossos melhora-mentos.

Todo o clero nacional e estrangeiroque se acha no Brazil pagará imposi-ção para amortis:içfS.e>.

Quando o paiz riq-uissirno em recur-sos de todo o gênero para fazer operaranavegação por toda a sua. costa, li-ug1curso, e* mesmo interior por .enis ;ri;»sgrandiosos, desenvolvendo sum cons-trucção naval, dando meios de vida aseus" concidadãos, e .promovendo, asartes e industrias, disseminando a suariqueza, sua fabricação de ferro, afimde fecundar e auxiliar tudo, promoveu-do por estes meios, a seu alcance,, o

progresso material do paiz, e pelo con-trario, procedendo, acontece o que es-tamos vendo, tudo aniquilado, o espi-ri o de seus concidadãos abatido, umaindifferença geral, o egoísmo estabe-Íecido, e só todos a esperarem grandesnegócios privilegiados.

A divida publica elevada uma partedelia a pagar só a juros cem contos deréis cada dia ! não entrando as dividasprovinciaes e municipaes : o geral dosconcidadãos sentindo aperto de cora-cão ao considerarem esta grande fe-fida na pátria ; todos os grandes sa-orifícios são perdidos: além de tudo oluxo se tem desenvolvido entre nós ex-tràordinariamente, tornando a v'datão cara, as mulheres se afadigam emgastarem aqu lio que seus maridos epais ganham com tanta difficuldade, aeducação dos filhos caríssima, emfim,tudo concorre para uma situação afflic-tiva'!

Para salvar o paiz agonisante é for-coso recorrer á economia forçada, étriste dizel-o.

Todas as câmaras ecclesiasticas pa-

Tamb-iri proniptifíca-se arranjar a

quem precisar qualquer pessoal aüan-cádò, quer sejam nacionaes ou estran-

geiros, residentes no império do i*ra~zif, pára a lavoura, commereio e casas

particulares; como sejam trabalhado-res para fazendas, sitios, chácaras, ca-minhos e estradas.*N Caixeiros para ar-

mazens de café, trapiches, e,outras

quaesquer casas de negocio-Cozinheiro.e cosinheiras, copeiros.e criadas. Cria-dos para serviço doméstico de casasde familia e damas de companhia parafamilias de tratamento; acceita es-cravos para vender e alugar por contade seus senhores, ètc, etc; as pessoasque quizerem encarregar a agenciadeste trabalho, farão seus pedidos, queserão servidos ein pequeno espaço detempo, mediante unia razoável por-centag*em.

O escriptorio abre-se ás 6 horas damanhã e f cha-sé ás 6 dà tarde, ex-cepto nos dias saritificados,.que se abreás'7 horas da manhã e fecha-se ás 3 datarde.

BANCO GOIMiMliÜDO BIO DE JANEIRO

48 BTJA 7PRIMEIÉ07DE _ÍARÇO 48

Capitai .¦*. ...¦•••••Capital subscripto.Capital realisado,,.

Fundo de reserva.T.vLucros, líquidos não

distribuídos..... • •

12.000:000). 00011,264:000$000

3.942:260JOOO

472:332). 729'718:88_j,716

i:i91:214lS(445

"7 . • 1- •¦.'-¦___"

-BB.. ..,s8ê___

(Ext. do jornal D. Pedro IJ)-

1-uto

O maior faVór que se pode fazer auma senhora ,qne precise de luto, é oinculcar-liie a casa especial de FAZENDAS PRETAS.

Saca sobre :London à County

Bank ......"•-•-'Banco de Portugal, pa-

gavel em Lisboa eLondres ...........

Caixa Filial do Bancode Portugal, paga-vel no Porto e Lon-dres • • •

Comptoir d'EscòmptèDesconta bilhetes do thesóüro nacio-

nal e letras comméfciàès; recebe di-nheiro a prêmio èm conta corrente epor letras a prazo _fixo, e faz todasas operações bancarias. . ¦

Saca tambem sobre as agencias doBanco de Portugal, nas seguintes loca-idades:

Guimarães.Lamego.

Londres

Lishoa

PortoPàrifc

$1^<r__S_____l'¦'Sii^^^^w

Z'::.

Òn rènd rãrgeht

a quem comprar por menos, igual: acasa é na.rua da Quitanda n. 77, AUX100,000 PALETOTS. (•

DECLARAÇÕES

g-arão uma imposição, incluindo seusbispos, de 1:500$

"annuaes. Emfim, o

empenho nacional, libertando-se dessagrande divida, d«ve empenhar a todosos brazileiros, sem excepção de pessoa.

Anviliador do ConisnercSo, ín-dustria e Artes

JMP0RTÂÇÃ0

De direitos...De depósitos..

a-STITUIÇÕIS

*i._70:33-_42o

7:0*0.54-23:8468003

2» spcção.2 de Novembre de 1876.C. Pinheiro de Andrade.

30:-36_õ43- O chefe. L.

Os tele_rammas da Europa e America até 2í>

do passado, recebidos hoíe. via Bahia, sao

favoráveis quanto ao café. principalmente

experimentaram "'S»™» »ll*-e^™do>^17 1/2

ÍT3/Src?Upâíaf-efa1rdtoSa_tos; de 181/4 a 1. 1/2 Es4ratia ,_e Ferro Sorocabana' __*__ ,»..« An Rio H de lo o/4BALANCETE DA RECEITA E DESPEZA DEni í car";»s regulàres .do Rio

_ 19 o paVaas buas O catnbi. naquella praça re-

StVp--il? U aS°nosace°ntros consumidoreseU£m'

lía^u SoTS"firme», cot. ndo-se o realo. di Vrio™ oVo a 73 por IV. e o med.ano regular

deSintos a 78 por fr. _.,,« nrrtinario ven-Em Amste.dam otypo Java bom ordinário ven-

dÍNoeHiV1re1/bavia firmeza, mas estava em apa-

thia facto que gualmeute se observava no mer-

eado de Antueipia. »,.____. __e»s recu-Em Marselha effectuaram-se transacções regu

lando a primeira ordinária Rio a yá its.

Em Londres, depois de teleRrammas de -b oo

ssado. avisando o p.eçodejà a Wes. p-ra cai

____?& X^o^'%i^ia..P«^^-avisam em dai*

gj;{gg>gos 5 or. brazileiros eram cotados a 91. ao mes mo

tempo1 que os consolidados in^ezesregulavam de

95518 a 95 3]*4 e os 5 •>/_ francezes frs. 10o W c

Commanditas: valores comman-ditados

Sociedades diversas: saldoFundos brazileiros caucionadas

em Londres. .• *.. .Letras e outros valores a receberEmpre stimos hypothec rios :saldo

Contas correntes caucionadas :saldo-

ontas correntesValores recebidos em garantia :Hypothecas urba-nas 871:303)5640

Apólices e acçOesde bancos 614:2QO$000

AcçOes de compa-nhias 6l3:648g410

Garanti-s diver-sas 1.448:0038687

926:1418930

7..8:163S9*S5336:6228900

446:51181102.120:2418703

637:9fi0f;012

1.^53:48581121.3õ4:928á!041

Embarcações em desearg-adia 3

ATRACADAS A TRAPICHES

Barca ailemã «Wophning.» arribada reembar-cando çuano. (Ilh»» das Enxadas.)

Barca portugueza «Oceania.» Porto, (Freitas), va-rios gêneros.

Barca ingleza «Imperador», Richmond (Vapor),farinha.

Patacho americano «J. L. Bovenn », (Lazareto),

Patach • inglez «sMilton», Jersey ("Pedra do Saí),bacalhao para deposito.

Patacho inglez « entury». New Carliste, vPedrado Sal), bacalhao para deposito.

Escuna ingleza «Charlotte», New Carlisle, (Fer-reira), bacalhao para deposit».

NA DOCA DA ALFANDKGA

Barca franceza « linion des Chargeurs p, Havre,vários gêneros.

NO A.NCORA.-0*-RO Di --SCAKGA

Brigue hespanhol « Alfredo », Conceição do üru-suay, xarque.

patac_o portuguez «Zaida», Montévidéo, xarque,Bri. ue nacional « Invencível» , Buenos-Ayresxarque J

Polaca hespanhola «Dolores», Paysandú, xarque.Barca nacional «Santa Maria», Montévidéo,. xar-

Paládio nacional «Pluio», Paysandú, x rque.Patacho portuguez «Oliveira», Ajo, xarque.Patacho portuguez «Destino», Mercedes, xnrqueBrigue hespanhol «Clara», Montévidéo. xarque.Brigue hespanhol « Henriqueta », Montévidéo,

xarque.Polaca hespanhola «Joven Hortencia», Montevi-

déo. xarque.Patacho abemão «Betty», Mentevidéo, xarquePatacho n?cioQ''l «S. Luiz». Paysandú, xarque.Escuna nacional <iHelena»», Montévidéo, xarque.

DESCARREGANDO GÊNEROS A GRANEL RDESPACHADOS

Agencia portugueza de emigração e em—¦pregos.-rrO Sr. José de Souza Simas,intelligente e honesto cidadão portu-g-uez. estabeleceu* nesta corte, em 1.°ele Janeiro de 1870, uma Agencia Por-iugüèzá de Emigração e empregos, que pou-co a pouco tem captado a confiançadas pessoas que se hão utilisado deseus serviços, mostrando sempre asboas intenções de" seu proprietário.

Ha 5 1/2 annos que funeciona essamodesta agencia, ainda nenhuma sóqueixa temos ouvido a seu respeito :o que mostra o tino e honradez dequem a dirige.

Esse estabelecimento, que vai lenta-mente augmentando a sua utilidade eo seu conceito, tem-se conservadodesde o seu começo na rna da Uru-g-uayana n. 105, sobrado.

Oprog-ramma de seus serviços se re-sume nos seguintes trabalhos:

Esta agencia encarrega-se de man-dar vir da Europa e ilhas dos Açores opessoal que lhe fòr pedido para ã agri-cultura do paiz, industria, commercioe doméstico.

EXPORTAÇÃOEmbarques de café

DIA 31 DE f-TURRO

Estrada de Ferro ». Pertro il

FORNECIMENTO DK MADEIRAS

De ordem dò Sr. director se faz pu-blico que recebem-se nesta secretariaaté 30 de Novembro proximo,propostaspara o fornecimento de madeira de leiem vigas, pranchões e taboas, confor-me a relação seguinte *

Vigas-U)D!".!).) d* í!"',30X0m,30 deesquadria.400'» 00 de Om.30xOm,35 idem.4Q.0m,ÜO de O'í\30x0m,25 idem.3¦»0m,00 de Ôm,35xOm,35 idem.De quaesquer comprimentos supe-

riores a 5mi00.Pranchões

20 de Om,30XOm,ll de esquadria e4m,00 pouco mais ou menos de çompri-mento.

150 de 0u*.30X0n\09 ditoe 5m,00 idem.150 de -"jSSXO-.OÕõ dito e 5m.,00

idem.Taboas

200 de 0m,22X0m,037 de esquadria.Estas madeiras podem ser entregues

ou na estação da côrte ou em qualqueroutra da estrada, ou mesmo à margemda linha, conforme fôr mais conve-niente ao proponente, e para essa en-trega concede-se-o praso de 4 mezes acontar da data da assignatura do res-pectivo contrato.

Cada proposta para ser tomada emconsideração, deverá ter indicada amorada dó proponente e no invólucro,para não se confundir com outras, tra-zer designado o objecto a que se des-tina.

Secretaria da directoria da Estradade Ferro D. Pedro II. Rio de Janeiro.31 de Outubro de 1876.—O secretario,N. P. de Campos Nunes.

ÜEstrada de ferro D. PesSro 11

De ordem do Sr. director se faz pu-blico que, no interesse dos Srs. passa-geiros, acha-se organisada uma turmaespecial de carregadores de bagagem,os quaes serão encontrados na estaçãoda côrte á partida e chegada de todosos trens de viajantes.

Esses carregadores têm por uniforme:uma blusa de brim pardo com vivosazues na golla e nos punhos, e o nu-mero pregado sobre o peito, do ladoesquerdo.

Roga-se aos Srs. passageiros hajamde mandar ou apresentar na agencia}ã estação da côrte qualquer reclama-ção que tenham de fazer contra o pro-cedi men to dos referidos carregadores,indicando o numero daquelle contra oqual tiverem de reclamar.

Secretaria da directoria da estradade ferro D. Pedro II. Rio de Janeiro, 10de Outubro de 1876.—No impedimentodo Sr. secretario, Jacintho Augusto deMacedo Paes Leme, guarda-livros.

albergaria -a, - ~Vè -lha.

Amarante.Àuadia.A.rcOs de Baulhe.Aveiro.Barcellos.Braga.Caminha.Castello-Branco.Chaves.Coimbra.Covilhã.Évora.Faro.Figueira.

m ¦ -

Leiria.Mealhada.penafiel.Poiiíe dè Lima.Regoa.Setúbal.... ..Z^yYaíènça.Vianna.Villa dò Conde,;Villa d»Feira..Villa Nova de Fa-

. Trnalicão.Villa-Real.Vizeu. • '

Caixa I__j__mi_â da associação¥ÊêmH açã Brasileira

Gara.ilida pelo ^vcriíii im-

perial ]»or sua ÜsCaiisH-ç o

8* V RIJA OÚ ÓlJVlUÕR 81

.*_'¦

5.047:9_184«'11"159:37-88K.i417:2388313

Ca al socialCa tal realisado. agitei depositado

Recebe em deposito^ualijuerquantia de UM IHÍS. REIS PARA.CIÜIA e paga além «los ;fofros da.abe-la, _-00/o'itos interos Mq»"-dos na forma das suas èlaii-sulas (art. S°) s « Fase coniratosde feeneíieãos mútuos ao alcancede todas as fortunas. j>

_J>_-SCO--TALetras do thesouro geral e

provincial e dos bancos.'CAüfclÓKA

A.polãces geraes e provinciaes*-Rio, 31 fie Agosto dc 18_fés—

JOÃO F. CLAPa*. director ge-rente.

.

Imperial Associação Typbò- fgrapl-ica Flúniinehse

Em virtude de deliberação do-conse-lho, tomada em sessão dé 29 do- mezfindo, convido os Srs. associados e;natraso de suas mensalidades a porem-se quites até o dia 30 do corrente mez,podendo para esse fim dirigir-se âcasado Sr. thesoureiro, á rua Sete de Se--tembro n. 73, placa : findo éssé pràso,será applicada a pena do art. 26 dosnossos estatutos, Rio, 1.° de Novembrode 1876.—O 1." secretario, HonorioSouto.

Sociedade «le beneGcencia flJJonsamigos União do Romíim

De ordem do conselho convido áosSenhores associados que se acham ematrazo de suas mensalidades, a virempagal-as até o dia ;-. 1 de Dezembro docorrente anno : considerando-se haverrenunciado o direito, aquelle què nadata acima indicada não estiver quite,para cujo fim se devem dirigir a estathesouraria, na rua da Prainha n. 138.Rio de Janeiro, Io de Novembro de 1876.— O thesoureiro, Fortunato José deFreitas.

' "-r;;1?:

'i~:-ZZS.*2>e- \.

\¦e'K7t-S-z\

pa

O paquete nacioaal Santa Maria trouxe-nos as

seguintes noticias:Santos

que levou data de 2b do $JWu,\ima ¦consta ter havido transacS?*^™3^ dos com.

Os possnidores regeitam ".«"f^jS

pradores com reducção ;nosuUimos preço..Entradas diárias 2.77o saccas.Existência 35 flOO ditas. „„mnletaO algodão esteve em apa thia completa.

Entradas diárias 151 fardos.Exisencia 6,500 ditos. „ ,«„ /baixouA pauta é a seguintes 9^-^rsA'

07 rs.), algodão. 320 rs. (baixou 30 rs. 1

O sal'coStinda em completa apathi.. .

CUSTEIO DO TRIMESTRE EE 1." DE JU-

LHO Á 30 DE 'SETEMBRO DE 1876, ORGA-

NISADO PELA COMMISSÃO DE EXAME DE

CONTAS POR PARTE DO GOVERNO DA

PROVÍNCIA.Receita

P assa-eiros <US1 24=4033000Encommendas e bagagens _?l_í__lAnimaes e carros ••••••-.- 0-1 ea-_Mercadorias. 3.734 000 kilogrammas o4:9olS9/0TelegraphoArmazenagemDiversas rendas

O23S9601208690

3:4188950

DespesaEscriptorio centralAdministra ção geralTiafegoMaterial rodanteTracçãoAlmoxarifadoTelegrapho. ••••••¦• • • • •'

Conservação da ünna • • •Diversas despezas .....•¦• •y-•

Vencímeatos ao engenheiro fiscal.

Titulos em liquidaç-o.Terrenos e propriedades dobanco

Mobília : saldo desta contaDiversas: saldo dè varias con-tas

Caixa: saldo em moeda corrente

Passivo

Capital: valor de 30.000 acçõesde* aoogooo.-...

Fun»lo de reservaLucros suspensos

3.547:160,. 737

120:787.719

635:44788588:000:000

40:262S034333:6025655

200:0008030300:C00,.O00

13.098:3l6fi68l

6.000:0008000

500:0008000

S4:9548S90

_:S34fl9791:3868037

11:16784412:595865-2

18:4-18-4649S8038S878554

31:3538900703S9S0

1:5008000

.1:350_137

Saldo do trimestre em 30 de Setem- ^_bro _J^ —J

84:9548890:

Escriptorio da Companhia Sorocabana, 30 de

Setembro de 1876; eè

NicoUo Rodrigues: pos SaNtos França Leite.

Luiz Matiusüs Mayêasky.Theodulo Augusto

"AiiEtLA.

Depósitos:Em contas cor-

rentes a praso.Em contas com

retiradas limi-tadas

E 1» contas sesnjuros r. ••

A. prazo por le-trás '.

661:4428976

1.058:396''315

1:67983-0

323:6448411 2.045:1638082

779:9530353

3,547:16"\.737s ¦ 3:38782533:8378500

219:3748759

Diversos: saldo de várias contasCauçOes: pelos valores deposit-"dos

que figuram:no activo. 1..Accionistas; )s S"8°dividendos.Imposto síí:bre dividendos. ....Lucros e perdas,....-......••••

'.

. 777 :. 7. 13.098:3168681* Bio de Janeiro, 31 de Outubro de Í876.-^-&E-

ou o —-Jeronynió José Teixeira Junior ."presi-dente do ba_ço.—-Jo-é A. C. Silveira, guarda.iívtos. ¦*¦ .

':*

Brigue francez «Marie Thereze», Marselha telhase tijolos despachados, e pedras para o trapicheMoss.

Barca franceza «Esther» Marselha, vinhos paraAlfândega.

Brigue allemão «Genius». Hamburgo, inflamma-veis.e gêneros paia o trapiche Moss e alfândega.

Barca franceza «Commei çant», Marselha, vinhospara alfândega e cimento despachado.

Barca franceza «La Font¦.ine», Antuérpia, ge-neros para despacho.

Vapor inglez -D'»nati,» Liverpool, gêneros paraalfândega e baldeacão.

Barca franceza «Aurelia,» Londre*, canos debarro.

Patacho inglez «Alphonse,» New-Ye.ik.pioho ein-fiaramaveis para despacho e gêneros para otrapiche da Ordem.

Patacho allemão «Annie Gesine,» Cette,-vinhospaia alfan »ega. \

Vapor a lemão «Hohenzolern», Bremen, váriosgêneros para alfândega.

Vapor in.lez. « Leibnitz». Liverpool, váriosgêneros para alfândega e baldeacão.

Vapor inglez «Maskelyne », Liverpool, varnsgêneros-para alf-»-dega e baldeacão.

Vapor francez «Ville da Bahia.» Havre, gênerospara alfaudega etrapiche Masx*w_ll.

Barca portugueza «Vehtürosa», Lisboa, gênerospara o trapiche da Ordem.

Barca franceza «Maria Elizat, Marselha, vinhospara despacho, telhas e tijolos despachados.

Barca hespanhola «Vilgem dei MontseTrat», Bar-celóna. alhos para despacho.

Vaptir ingle? «Douro», Southampton e escalas,alfândega. ¦

Vapor allemão «Montévidéo», Hamburgo esca-Ias. alfândega. •

' ,

Patacho inglez «Solario», New-York, kerosene' despachado. ._ ¦ .-.-Patacho americano.«Abbie Clifprd»,. I_ew-Yo.k.

madeira*, kerosene despachado.

SO AHCORADO-RO B* PHAlA'DO PE1XB

Patacho hespanhol < NJcasia ». Montévidéo,* xar qúe. '._:; „.. Z Z-Z.'Patacho

portuguez «Rio -Vouga», Buenos-Ayres,¦; xarque. ;.

Barca italiana -Ester Gênova», ilha de Maio; sa1(Saude).

Galera norte-americana. «S. Joseph», New-Cas-tle. carvão (Gambôal- '

Galera norte-americana, «Lidia Skolfield», New-Port, tHlh. s Gamboa).

Lugar inglez «Maldcapt;». Cadix, sal (Gamboa).Barca sueca «Hilda», Lisboa, sal (Saude).Barca portugueza «Harmonia», Porto.sal.(Saude).Patacho inglez « Burry », Uha da Boa Vista, sal.(Saude). . . „

Lu .ar norte-americano «Grace Andrews», Pensa-cola. madeira, (Iiha dos Ratos).

Patacho allemão « Moltke», New-Castle, carvão,(Gamb a). _

Galera ingleza « Mie Mac », Liverpool, carvão,(Gamboa..

Barca ailemã «Franz Ockemann», Glasgow. car--vão, (Gamboa).

Brigue inglez «Fling Scud», Ilha do sal, sal,

(Saude). ; , , ,.Brigue in. lee ,Wenonba», Ilha do sal, sal, (An-

coradouro da Carga). _Barca ingleza «Pontisc», Cardiff. carvão, (Ilha

das Enxadas). ,,-_-_ 1Lugar sueco «Adolpho Andersohn», Lisboa, sal,(Saude). , »- >

Barca portugueza «Triumph ante», Lisboa, sai,

Brigue inglez « Chitlianv/allah », Davon, madeirai (Uha dos Ratos.) , .Brigue aílemão «_ina»„Stokolm, pinho, (Ilha dosRatos.) , _ ,._. _ ...

Galera ingleza «Squand». Cardiff» carvão (Mo-C3D2 U6-

Barca portugueza «Adamastor», Porto, sal (Sau-dè) •

Barca' ingleza «Alaska», New Castle, carvão etijolos, (Ponta da Arêa).

Fiorita c Tavol ra (Hampton-Roads)...Phipps Irmão? e C. (Estados-Unidos)...Tross Irmãos e C. (ditoi • • •••A. J. Gomes Kraga (Lisboa)Wriiíbt e C. (É-tados-Unidos)Schwind Mac Kinnel e C, (dito)P. S<.Nicolson e C. (dito)E. Johnston e C. (dito)Montandon. Houldi e C. (Lisboa)J. . . Martin, Potey e C. (dito)G. N. de Vincenzi e Filho (E.-Unidos)..Norton Megaw e Youle (dito)Câmara e Gomes (Ri» da Prata»Snnchez, Romaguera Hijos eC. (dito)..C.h. spence, SonseG:, (Estados- jiidos).Dive.sos (differentes portes)

Total....

Compai-I-ia Estrada, de Ferroc3e Rezende á. Arêas

Convido aos Srs. accionistas destacompanhia a realisarem a 5a entradadas suas acções, â razão de lõ %, ou30J.000 por acçao, até 15 de Novembropróximo" futuro, no escriptorio da com-panhia, rna dos Andradas n. 55, praçado g*eneral Ozorio.

Rio de Janeiro, 25 de Outubro de1876.— O presidente interino, AntônioKosma. (.

Praça de uma esasaEm praça do juiz da Ia vara dé or-

phãos tem de ser arrematada no dia 6do corrente a casa n. 274 da rua doGeneral Câmara, avaliada em 4;00Ú$,a qual pertence.á finada D. CastorinaRosa Pinto de Miranda; a casa pode serexaminada a qualquer hora ; as àvà-liações est-ao 110 cartório do escrivãoFrança e Leite. (.Ilhas

__. co-ut-panl-ia Transatlântica.,raa do Visconde de fli-Eaaúü-ian. 36, saca a três dias soB.roos seus agentes nos Açores.—íí agente, F. F. BOR-tf-S.

:ZZ

eí»â

Desde o 1» do mez..... y .

Em igual periodo de lo75'.'

saccas.3.0123.000l.(V261.5001.3ÍI51.220

799796(572õ">9310295285200133771

10.573242.250

239.692

Embarcações despaéJbiadas nodia » de IVovem. >ro

FORAM ARQDEADAS NO DIA 3

Folaca hespanhola «Catalufia, Montévidéo. xar-

Barca ingleza «Good Intenta. Ilha dp Sal, sal.Lugar inglez «Elmira», Cardiff, carvão.

Entradas de Vários gêneros

E.F.P^II Cabot. B.ãentro

Rio da Prata—Paq. ing «Douro »', 1.S12 tons.consig. a Real Companhia de Paquetes lagiezesnâo fechou o manifesto. ":por Santos—Paq. ali. «Montévidéo», 1.523tons., consigs. Ed. Johnston & C : não fechouo manifesto. .. ( y.

Montévidéo—Barca franc. « Saint Pierre », 5b6tons., consigs. 3 Y>. Martin Potey .<_ C : seguecom a mesma carga com que entrou

Pernambuco—Brig. port. «Recife». 20.t» tons.,

consig. A. Xavier Leite • manifestou vanosgêneros.jy- b — E' consignatario da escuna « Helena »,

-despachada para Santos no dia 31Ido mez passado,Meudes & GarcU e não o ;c>pitão como porengano foi publicado.

Despachos de exportação no;dia S

Havre — Na barca franc. «Luzitano r, A. LeubaeC. 700 couros salgados n valor de à:-508-

New-York— No lúg ing. « ewalow» F. Cresta50) saccas. de café nò valor de lo:olO_Uuo.;.

Estados-ünidÒs—Na barca4ng. «Talismam ',Phipps Irmãos e C. 5,000 saccas de cáfe no ya-lor de 1_5:100_000. .,: èc,

Bordéos—No vap. franc. «Paraná» Fiorita eTavolara 609 saccas de café no valor, da18:8918180. Kern. Hayn e C. 5 ditas .de dito novalor de 155.100. J. A. Maury 1,000 ditas dedito no valor de 31:0208000. . .:

Rio da Prata — Nò vap. ing. •• Douro », 3. tec-reira Nunes 6 caixas -de;fumo, no vale»r ae1-1058, Lopes. Sà e Girardot 158 volumes d»dito no valor de 9:1938Ü00. Carvalho, Irmão eAmarante 137 ditos de dito no valor de4:0-08000.: -

MOVIMENTO DO PORTOSAHIDAS NO DIA 2

Baltimore—"at. amer. « Robert Wright ». 263tons., m. R. H. Klark, equip. 7: era lastro depedra.

PEiiffAMTiui:»-)—Esc. al . «Emma». 138 tons.,m.H. G. Lacht. equip. 5: em lastro d • pedra.

— Pat. ing.«Zircon.» 180 tons., ni. J. Wanstoneequip. 6 : em last'o de p dra.

Porto-Alegre—Brig;. «Olinda,» 2o7 tons., m.Luiz José Ramos, eqn»D. 10 : c. vários gêneros;passag. José Narciso Brum

Ariiu"» nor Anera— Pai. -Aurora Feüz», 94 tons.,m. Mannel'Joaquim de Sou7a'?ant'Anna, equip6:o, vários gêneros e pipas vazias.

Sampos—Hiat. «Barão de S. Gonçalo». 137 tons.,m. Antônio Gomes da Silva Arvintes, equip.9 : c. vários gêneros.

Paraty e escalas—Vao. « Anerense». 84 ton*.»m. Joaquim Gomes de Oliveira. ..equip. 12 :c. vários gêneros; p-ssags. ,To=é Joaquim Gon-çalves Junior e sua mulher, Eliziaria Angélicade Oliveira. Domingos Marques da Silva. Ver-tulino José Ferreira. Maria da Conceição Nunes,Joaquim Maria de Carvalho, Francisco Jordãoda Silva Vargas, Joaquim *aria da OoncoiçSoe 2 filhas, Coriolano Martins da Costa Araújo,José de Oliveira Coelho, D. Luiza Maria daCosta .Pedro de Alcântara Franco, D. Adela;dede "Mendonça Uchoa, e o portuguez AntônioAffonso.

Pesca..—Vap. «Pescador», 61 tons.. m João 'e-;7;dro Martins de Castilho, euqip. 8 : em lastro

d!agua.N. B.—Sahiram mais a corveta ingleza «Vo-

lagè», e a -.canhoneira ingleza «Craker*. -y:'.

. estradas \o dia "2

Hamburgo e escalas;-^— 20 ,ds (2 1.2 da Bahia ),vap. ali. * Montévidéo », 1,560 tons., comm.H. E. Kier, Rqúíjpí;..rí|5i-:i o. yarios gêneros aEduardo Johnston ffC. ;'passags. Joviano Joa-quim de Carvalho. Gustavo&.,. de Oliveira; osallemães Oscar Albrect."-HlíÁfíxilâA Bástide éPaulo Nebe. maiá 45 de 3» classe, trabalhadores

de diversas naci'nalidades e 28 em tràíiajfo.

Cafr'. Dia 1° Kü.Id..em 1875.. »TonciNHO.Dial0i.Id. èm 1875. »AGUARD.DÍ_1°,PÍP.Id. em"l-7ã.. »

424.647336.677

1.85S7.648

54.000102.712

4:-' '.,--'

RecapitnlaçãjoCafé

':". 7..... -7.114 saccas'SQ0:ô76ÍJ2S0.

S's-. ......... .700 5:250^000Fumo ... ......;... . 301 vpluin.es 14:3788600

Portos oo Norte —14 ds. (26 hs- da Victoria£paq. nac. . Espiritó-Santò». comm.,Â'.'. Isaac.

. passags. Henrique Ferreira Junior. SimphróhioEmiliánoXeitão. José; Furtado de Mendonça,José Cordeirp Amaro da Silva. D. Benedicta

. Rita Gonçalves de Ornellas e 2 filhos; Philòxé-nésOdoriea de Lima Camillo Gomes de Oliveira

e João G. de Oliveira, Carlos de A. e Gpndiin eiescravo, João Ferreira da Silva.alferes Antônio

/Ignacio de Albuquerque, cap tão-tenente Fran-'' cisco Felix da Fonseca Pereira, Jrão F. Santia»-go,' ' lfredo Garcia. José Alv-s Cardoso. A"nto-

nio da Silva Junior, Gualberto de Miranda, José¦') A. do Rego, Antônio Pde Oliveira, Joaquim TeL

lesJunior.Dr. João V.Cabral.Dr.Aristides J. dei eão. tènente-coroneV Manoel D.. Villas Boas e1 filho menor. D. Paulina dè Mattos. MariaBento de S. Pedro. D. Henriqueta Flora deSdiza. Figueiredo Portugal. D. Honoria Portu-gal. John Gaspar Branerj José Pereira da Sil-va, Dr;. João paç_azt.q'-4'cadetes, 28"praçasdoexercito, 2 praças de policia : o hespahho-Francisòo Gregorio ; 6 francez Eduardo Leplpoldio Máyeii. e 213 escravos á entregar

c. milho e aguardente a Jacomo Nicoláo da .Vincenzi & Filho.

Maxgaratiba—8hs., vap. «Marambaia .,-66tons., m. A. L. de Castro, equip; 14: c. caí-a..Manoel Pereira Rodripu.s .Porto-: passags.commér dador João Dias Cardoso. JoSè Pinto,^fari3 Ferreira de Jesus, Eloy Antônio da SilvaPassos, José Joaquim Sampaio e 4 escravos aentregar.

Imbetiba — 10 hs., vap. «Bezerra de Menezes,»500 tons., comm. Francisco Augusto Lins,equip. 25 : c. vários géneios: a CompanhiaEs Irada de ferro Macahé a Campos ; passags.José Jorge Gonçalves. Alexandre Almeida San-tos, Dr. Francisc • Belizarío Soares de Souza,Dr. Carlos Augusto da Fránçá Carvalho, Dr.Fernando Carvalho de Barros, Dr.

' Francisco

An onio de Azevedo Macedo, Delfino José Pe-reira Bastos, João Cordeiro de Aranjio Lima.Manoel Gomes Pinto de Alyarenea Basilío Joséde Macedo, Edna» dra James, Mandei Quintas,e o portuguez Custodio Gonçalves.

.avtos — 16 hs.. paq. nac. «Santa Maria»,comm. Luiz da S lva Cunha; passags. Dr.Moura B»azil,' Dr. Antônio Jose Fernandes,-Carlos Ferreira de Carvalho, visconde da Trin-rtade José fr sua m-lber, José dos Santos SoaresSouto Maior, Antônio Joaquim Pereira de Oli-veita, Jose de Oliveira Coelho, Dr. VicenteMaria de Lacerdã.Antoniò Francisco Camacho,Bernardo José Pereira Bastos. Dr. Jorge B.Ott ni- Dr. José Corrêa F. dà Silva. Bérnadorda Silva Canella e 1 escravo, José Maria Fer-reira de Andrade, 2? .tenente Custodio de OU-veira Lima, Antônio Pedro. João Gil, Pn-inõ d» Costa, José Pinheiro Machado esuamulher, D. Julia 6osme»ra' e -1 ctfádo.D. Maria Adelaide Vieira, Franc soo José doCouto Rocha, Luc ano da Silva, Christino Al-fredo de Alcântara. Francisco Emigdio Sal azar,José Antônio de OUveira Brito. Dr: Antoni L.dos Santos Wernèçk. Dr. Antônio Vieira dos í*.WernecTc Dr. José * esario de Andrade Ribeiro.Dr. Antônio Joaquim .Barbosa da SitVa, Dr.Júlio Otton», Dr. João Pinto, Vtírfssibão Prado.Frederico Lima. Antônio' Joaquim dé A meida.João Caetano Nic-láo^ Espribella, AntônioAmérico Avelino. 1 mestre e 3 aprendizes riiá-rinheiros; o inglez Robert D. Mac Intyre ;. o

; liéspanhol Jaime Bonas Pascoal; os italianosBaldi Giuseppe. Bosóhi- Lu|si e 1 menor. ÁgataRomão, Giovanni Maaaldi, Decano Lur.e.Vall.psi

¦Gregorio; os- poríuguezes Antônio Gomes Pi-nb-iro. Custodio BãrbósâPfnto

GÀ*_PP_7-r.2 ds., pat. oS. Manoel.» 138 .toh-_fA:---ítaritíel Ferreira da^Silvã. equip. í) • .j;-,assnòffr e azeite a ygrioS-^e

Pesca—Ab dA.i Jatioe « iô. d* Baira.» m

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Cadido Gonçalves-,S^rtíço!- eçui. e. .12: o: peixsalgado ao mestre?6^^!^^^^^^

Rio da Pr. tatDour<i(10 hs'».;Portos do Sul, C-íd-T-w. (12h..)i7---7. 3Bordéos(Bahía?.:Pe>h. é Lisb» a, Paraná, 8 hs). 4

„-.. —„ Santos, Alice]. (9¦ hs.v.-i'-...:.-'<.¦...¦.,...>'.•.•.-..'.. 4Persambucó-^-II ds'.:.-; hiate ¦po-t. «Luzo», 15_ ^j0 jja pr»ta pof Santos. Montemãêo, (11 hs.) 4„¦-»- j- r. o.

i^em>gatjta Maria, (10 -__.)'.':. '...-i........ 5

!\To-Seâas HlaritimasVAPORES ESPERADOS

Santos, S. José. ............... ........Portos do - ul, Camdes.... .............Montévidéo. Guaãiàna:.......Marselha. Poitou....., ............... ... à

VAPOHKS A SAHT»

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240:3048880 j tons., m. Antônio Pint. dè Campos, equip. 8

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Page 4: Orgao dos interesses do Commercio, da Lavoura e da ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00298.pdf · EDIÇÃO DE E 93M l/iv/v!V fiXEJfPLMIEKâJ iB. (üi LÇa. a ülis st si

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8: i?=Í!ê

Banco liáüstrial e Msrcantil doKio áe J&neiro.

ií» Rua da Quitanda MOR-écebe dinheiro a prêmio em conta

corrente e em letras a praso fixo.Dá cartas de credito e sacca:Sobre o Union Bank de Londres.Sobre o Banco de Portugal, sua Cai-

-*xa Filial no Porto e agencias, pagavel-em Portugal, Londres e Pariz.

! Banco alleniãoVehdé-st. o novo prédio à rua da

Alfândega, canto da rua da Candeia-ria, em írente ao Banco do Brazil; tra-ta-se na rua da Alfândega n. 65, Ioandar.

--•-¦- ___st .-.'." 7- ,_:r-_---.fí-',:>-;.r.5..-.--• "_F-~'..r.r..ívy ,¦-.,'• -f ¦;-;'¦.* V... / r¦¦:¦'¦¦¦ ::. :¦'...¦•¦ v:;.-.»: ¦.,

Loteria 343'A roda da 14a loteria, a beneficio do

hospital de S. João Baptista de Nicthe-roy, anda sabbado, 4 do corrente, nacasa da câmara da imperial cidade deNictheroy.

Thesouraria das loterias da provin-¦cia. 2 de Novembro de 1876.—JoaquimJosé do Rosário.

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Cub deRegatas GuanakrefiseA«s Srs. catraeiros ie mais in*

tci'cssndos.8'áo de scBuo. l'i'cinio SOSJOOO.___' g._ v:-e o eoncurso a todas as

pessoas <fuc se apresentaremtrajadas com decencóa, paraftiis|-utar o prêmio acima, naregata que terá lugar doiaiingoíí do corrente na enseada d<rBotafogo, ás tres Sioras, 4|a«tarde.

Secretaria. 3 de T.ovcmibro de18*54».—BaShina Ferreira, Io se-eretario.

Banco do l_lra-.iEMATRÍCULAS nE ESCRAVOS

í)e ordem do Exm. Sr. presidente doBanco chamo a attenção dos Srs. pre-tendentes a empréstimos hypotheca-rios para o art. 45 do regulamento aque se refere o decreto n. 4,835 de Io«de Dezembro de 1871, em que se deter-atiiina que nenhuma .scriptura de hy-potheca de escravos seja lavrada sem•que ao offiçial publico, que a tiver delavrar, sejam presentes as relações dasmatrículas ou certidão dellas, afim deque instruuin suas propostas com esse>documentos, não satisfazendo as simpies averbações.

Secretária do Banco do Brazil, emSO de Outubro de 187o.— Luiz Martins

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do Aniafral. (•

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So^kí^de Reunia . dos Exps?(tores da laáustfia Bfszí eira

Não podendo ter lugar quinta-feSra a sessão ordanaris., íi*...trans.erida para sexta-feira, ZZdo corrente, ás 6 íl|*2 Saon-s datarde, na rua da «j^aâíaníai- n. .&.*0 Sr. presidente roga o compa-Tceâiueiito dos Srs. sssesos, visto:q73e tem de se tratar dia próximaeleição da nova aviminástraçào'

O i° secretario, M. C. Menezesde 3I;j.cedo. í.'

Dir.-eetoria geral dos correios

Objectos registrados (sem valor) recebidos de diversas procedências nasegunda quinzena do mez de Outubroultimo e qne uão foram entregues porIgnorar-se as residências dos destina-tarios :A. F. Costa (pharmaceutico).Alipio Au tran da Matta e Albuquerque.Anna Krara.Anna Misàni.Antônio Joaquim Torres.Autonio Lopes da Silva.Ascágüè (dentista).Barão da Piedade,Benedicto AugusíoBarroso de Siqueira.Bernardino Cândido de Carvalho.Carlos Rese.Carolina Augmsta da Costa Simas.Carolina Ferreira. Chaves.Creoneides Cândido Ferreira Chaves."Domingos

José da Silva.Elpidio Augmsto da Rocha Lima.Eugène Certaire (dentista).Felix Barreto Muniz Telles (alferes).JFemand Aldebert.Guilherme Possidoneo Borges (tenente)H. Iounoley.Joanna Hoyer.João Antônio Pereira da Rocha.João Caetano Bossas.João Ferreira de Aguiar (Dr.)João Gavinho Vianna «fc C.Joaquim Ferreira Torres Filho.Joaquim Francisco de Souza.Joaquim Pereira de Sousa Caldas.José Antônio Oliveira Lima.José Augusto da Rocha.Jo.fé Dias* Almeida Pires (Dr.)-José Firmino da Silva Leal. -_José

"Frederico de Freitas Junior.

José Leoncio de Lima.JÒjíè Maria de M. Marques (2o cadeíe).Jo^é Martins Teixeira (Dr.)José Pires Longarito.José Prodoximo da Costa Brum.José Ssèndy.Lui» de Carvalho Pitombo.Mauoel José Pinto e Silva.Manoel Muniz Ferreira.Maria Jacintha Baptista dos Reis.Maria Joaquina Cantanhede.Mendes Monteiro & C.MiquelMorbeek (Dr.)Pascual da Soledade.Paulino Eugênio de Freitas. ;Pedro Eunapio da Silva Deiró (Dr.)Pedro Raymundo Ribeiro.Rafaele Pasquarelli.Samuel Marguíies.Vicente Antônio do Fspirito-Santo (2o

tenente.).Vieira Diniz (pharmaceutico).Virgi.nio da Gama Lobo (Dr.)Zel _a Lagarde; -. r

Sala dos i-eu-istrados, 2 de Novembrode 1876.—P. T. Corrêa

iiPlIM WNIA ÜtiCom estaleiro, iundêção <le

ferro e bronze, e oSIicinas deconstrucção «le macninas, vapo-res, pontes, lancBiinfiias a vajior.moendas de canna, etc, etc.

NA PONTA. D'ARÊAEN NICTHEUOY

Escriptorio e deposito, nacorte, na

rua do mmm de ítaborahy 39

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mÊBrí£$vlm™¥'i}?**%«' '--

SOBRE O

anco Mercantil Portueòse'fiiiiliiíSili

Intendencia da Guerra

SALITRE E ENXOFRE

Ef-ta repartição recebe propostas nodia 8 de Novembro vindouro, até as 11horas da manhã, para a compra de14,973 kilogrammas e300 grammas desahtre chrystalisado e de 2,954 kilo-grammas de enxofre, sendo o forneci-mento effectuado de prompto e os ar-

1 ig-os postos na fabrica de pólvora daEstrella por conta do fornecedor.

A.s propostas, que serão em dupli-cata e assignadas pelo próprio propo-nente, devem acompanhar as amos-trás de ambos os artigos, acondicio-nado cada um em sua lata fechadae lacrada.

Os proponentes deverão compare-cer ou fazer-se representar competen-temente na oceasião da sessão, tendomuito em vista as disposições do regu-lamento em vigor ; na intelligencia deque não será acceita proposta de quemnão estiver devidamente habilitado ^forma do citado regulame^*tJ>

As pessoas que»tar este for^recer

Companhia Carris de Ferro'..-' Porá© ABesrense

.V'-:.:- ' " ~ - ¦ ».Convoco''Os Srs. accionistas desta

companhia para se reunirem*, em. as-sembléa geral extraordinária, no dia4 de Novembro, ao meio diá, na ruaIo de Março n, 26, afim de elegeremum director e resolverem definitiva-mente acerca da venda do activo damesma companhia.

Rio de Janeiro, 28 de Outubro de1876.—O presidente, T. Petrocòchino.

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S-i?? g&k ^^_ %& hsd ifeBrf

PAQUETESÊ N TRE

Hamburgo e a Americado Sul

o"0 B*nco Comaerei 1 áo Rio leJan iro

48 il llll DE MARCO 48'Saca qualquer quantia sobre o

Banco de Portugal, em Lisboa, Porto e ! Qsuas agencias em diversas localidades 1'"'do Portugal, nas ilhas da JSIadeãra, jTerceira, Fayal e S. Miguel.

lüii 1 n

PAQUETE

mmFI!)sahirá amanlsã, 4 do corrente

PA EA

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IMPÔRTASTE LEILÃO

sabbado 4 do corrente-As 3 HORAS OA TARDE

NA

iíiSlGiHiiiLNOVAOA.TTETE

%?

««^tenderem contra-m «de terem

—«cimento queiram compa:lesta repartição afim

os precisos esclarecimentos.Secretaria da intendencia da guerra,em 31 de Out- bro de 1876. — O Secre-

tario, F. de P. Cavalcanti de AIbuquer-que.

Sociedade Cooperativa deConsumo

ARMAZÉM N-. L Á PRAÇA DA ÇOJ^^^ESQUINA DA RU> -Q

SACRAMENTO "

V- i

.<?nde=âô uestê armazém gênerosSêcô.ã ê molhados, da melhor qttaii-dade. Para os Srs; accionistas Coni Í20/"sobre o Custo dos generos, e para quemnão for accionista, por preço inferioresaos do mercado a varejo ; mas su perio-res aquelles porque forem vendidos aosaccionistas.

Rio de Janeiro, Io de Novembro de1876.—O administrador, F. A. MonteiroJunior. (.

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COTORi-i Dk -AViiliMAí' mv&

ga am ¦

.NTOSO PAQUETE A VAPOR

Q S. H t ílsahirá no dia 5 do corrente, ás 10

horas da manha.Recebe carga todos os dias pelo tra-

piche da companhia.Para mais informações, no escripto-

riò do mesmo trapiche, entrada pelorTBOOO DO CLETO

A. coi_i|iai.hâa Garantidora de Tadas, ajBfírovada pelo decretosi. <S,OíE_> úe 45 de Novembro «le IS^S, tem por fiaan segurar vidaslivres e de escravos nos maanâcâ|íàos neutro e de Nâctiaeroy, medi-ante wi__a g.»reeníag;em annual de Sa5 %.

ítíos se«-asros de vidas livres a cos--2.an8a5a tomará o risco deSOO$, a maior quantia, e nos dos escravos a6jueIB.es coBivenciOriá- |dos entre segurador e segurado. |

A coanj>anl_iia Garantidora de Vidas, modesta em sua origem, j|»orém baseada em sólidos fundamentos, .ampara o futuro aBas ia- janilias pouco favorecidas pe3a fortuna, proporciona ao devedor jum mes» Baonesto de satisfazei* os seus compromissos, e ao credornas» a*eeua*so faesi e cea*ío para laavea* o seia eapiíaS, seaaa vexar odevedor insolvavel, ás vezes por «iireaa.*ías«.iiakcâas aISieias á saaavontade.

Ainda aaão param acjssâ as vantagens egue ao jauSalico vem «file-recjer a eoiiBpaaalaãa : ao £avi'ailai* apresenta t> .saeâo de laaver Iaa*a-líos, <|r.aeE' Iivi'es ajsaea* escravos, gai*ántindo o eapital ejiae Baoaavea*eanpregado; ao cseravo abre o caminho p-.aa*:i a liberdade^ áSSC- sahirá no dia 4 de Novembro ás 9 horasgurando ao senhor bebíi meio de lsaH*oiionãs_s8* o seaaíânieaato íaias.ia-»! da manhã. Recebe carga até a véspera,nitario com o direito «Be propriedade. j pelo trapiche CL.ETO, entrada peloC«aaa vastas tão louváveis, e ate moralisadoa-as, abre as siaas | íaecco «io Constatado, onde se trata

SANTOSFOR

ROBERTO GREYautorisado pelo referido juiz, venderáem leilão, amanha sabbabo 4 do cor-rente, ás 3 horas da tarde, na rua daPrinceza Imperial (no Cattete), NovaCintra, a rica e importante collecçãode moveis,pertencentes ao dito espolio,os quaesíserâo vendidos a quem maisder, a requerimento do Banco RuraleHypothecario, por conta de quem dedireito fôr, como melhor explicará ocatalog'o'no dia do leilão.

Em virtude do leilão ser por demaisextenso e importante, principiará ás 3horas em ponto.

ffiiiiiDE

O A

portas a «companhia* p-apa receber os segm*»dos. — Os directores,Or. .^rístides Fa"aaaí?âseo Garniea*, lia*. Aaatonâo iPâialaeir» GwCdês eliv. GuâBSaea-aaae Wea^eia-a da Silva Beianonte; t. g«ea'Cnie, Ê. I. Ea-aaesto€ai'doso.

Com Aifonso. Passagens e encommen-das, á rua de Theophilo Ottoni n. 17.

SOBRE

0 Banco do Comm* cio

^1a

ENTRAM DE FEHRO MACAIIE E mU.. Ás viagens dos VàjJoreâ iid riieá deNovembro terão íug-àr nos dias 3. 6, 9.12, 15, 18, 21, 24, 27 e 30. Carga pelotrapiche Carvalho todos os dias e paratodas as estações da estrada, bemcomo para S. Fidelis, na véspera dosdias da partida somente até as 2 horas

i da tarde. Passagens e encommendasj no escriptorio central â rua Primeiro

de Marco n. 9o.

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exm-feira 3" i ii.

8o coerenteoraseis

Ç.TT *XT h "S^P a p A

âRjÉUJO^ Maia & Irmão compraram,

paia OS Síâ.-iídãtífíí-ángelistadeRe-zende, Antônio Vieira da Sílvá Coím^bra, José Vieira da Silva Rezende,Américo Vieira, Antônio Vieira daSilvaRezende, Joaquim

"Vieira da Silva

Rezende. J.oàquini Vieira de Rezende,Francisco Vieira da âiivá Piüto,' íramcisco Vieira da Silva Coimbra,-JoãoBaptista da Costa, Francisco José Tei-xeira de Araújo, Marciano Vieira daSilva Coimbra, D. Maria Magdalena deJesus, Joaquim José de Rezende Ju-nior, Martiniano José de Almeida, JoséPerreira da Foüseca e Francisco Fer-reira dç-Rezende, diversos décimos da3d loteria da Bahia e que ficam enrpo-der dos annunciantes ; a saber

Tr>RECISÀ-S Afalíar com o Sr. Agosti-Jf nho de Mesquita', na rua da prinCezádos Cajueiros n. 10, loja, pára negóciosde familiar Este Sr. é portuguez,-daprovincia do Minho, lugar de Canedode Basto, filho do Sr. Francisco deMesquita. _ ......^...-

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de. seccos e molÈados, bem monta-do e fazendo bom negocio, em uma dasestações dá" estrada de ferro D. Pedro II.

Quem pretender deixe carta no es-criptorio desta folha a CA. R. para serprocurado e dar-se-lhe informações.

5$;'.80$ «40$, fraques decasimira e merinó; á

120._ .. -. J panno.Cinco décimos dos ns. 646, 738, 739, rua da Alfandegra n.

741, 771, 838, 1,001,1,035,1,072,1,075, -r- —1,141, 1,733, 1,741, 1,744, 2,190, 2,995,2,996, 3,932, 3,935, 3,949, 3,952, 4,117,4,147, 4,165, 4,169, 4,176, 4,177 è 4,210.

Dous décimos dos ns. 580, 581,1,203,1,204, 1,231, 1,232, 1,233, 1,234, 1,235,1,267, 1,268, 1,270, 1,763, 2,931, 2,953,2.954, 2,955, 2,956, 2,957, 2,963, 2,964,2,965, 2,966, 2,967, 2,985, 2,9.86, 2,987,2,988, 2,989 e 2,994.

ESEJA-SE entregar ao Sr.dose Welles Toaaapson, «Se

Caanpinas, ou ao seu correspon-dente, nesta cidade, encoananen-das visadas do aaoa-te do laaaperiopara esse Sr. Quean as trouxeestá no hotel Coroa de Ouro, re-partimento ta. f.

ENJÔO DO MAR.—Se as pessoas que

pretendem viajar soubessem quantosão agudos os soífrimentos deste hor-rivel martyrio,não embarcariam,aindaque a viagem fosse de poucas horas,sem se munir do especifico que temcurado milhares de victimas das peno-sas angustias deste terrivel flagello; árua do Ouvidor n. 78.

-EIV»E-SE cortes de gfor-gorão preto encorpado

(pura seda), com SO covados, a"5©$ cada una; na casa especial«Se fazendíss pretas, á rua dáQnitanda n. 13, sobrado.

^.tt _fg o" 9$, calças de casimiraÜ U dè cor e preta; á' ruá da Alfan-dega n. -120.

SSo convidados os afilhados do fina-do Joaquim Victorino das Neves nãonomeados ém o testamento com que omesmo falleceu; para que venham ha-bilitar-se afim de poderem receber a

quaütia de 200#, que foi deixada a cadaum em verba testamentaria, visto queestá a encerrar-se o respectivo mven-tario no juizo da provedoria.— O in—ventariante, Antônio Francisco Gularte.

15II000

I ATT 15$ e SO#, paletós saccos de1 U U casimira de côr e preta; á rua

da Alfândega n. 120:

200U000

2 1 TT e 30g, uma dúzia de camisas

TtU de morim e linho; á rua daAlfândega n. 120.

GRANDE sortimento de estampas e

gravuras de todos os tamanhos equalidades, registros para festas, re-tratos do imperador D. Pedro II, ditosdo papa, dos bispos do Pará e de Olin-da. Vistas e vidros para cosmorama,stereoscopios, vistas para os ditos,quadros e álbuns para retratos. Grandesortimento de artig-es de religião, rosa-rios, verônicas, imagens, crucifixos detodos os tamanhos e qualidades, santi-nhos bordados, livros de missa, benti-nhos, etc, vende-se árua de S. Josén. 28.

Fugio no dia 24 de Outubro de 1875da fazenda da Boa Esperança, SantaAnna do Dydisento, termo dô Juiz deFora, o escravo de nome Antônio, côr,mulato claro, pertencente a FranciscoGonçalves Pereira e Silva, com os sig-naes seguintes: alto,cabello annelado ecrespo, olhos pequenos e um poucoazues, rosto pequeno, barba serrada noqueixo com falta nos lados, tem faltade dentes no queixo de cima na frente,pés grandes e acachapados,escreve umpouco ; quem o apprehender e levar aseu senhor acima ou na rua de S. Pedron. 62 a Gama Pedroso & C. terá 200#de gratificação e quem der noticia certaterá 100$000, livre de despeza a quempegar ou dernoticia certa.

OAO do Prado Pereira da Costa com-prou, por ordem dos Srs. Basilio M.

P. da Cunha, Romulo J. Pereira e JoséFerreira de Loyola, o bilhete da 14*loteria n. 5528 concedida para o Hos-pitai de S. João Baptista de Nictheroy.

rnSACA PARA

0DAS AS CIDADO

OllIÍEJbsO

E mE VILLA*

miAAÍ:i

"^ínt-'er55a as B-etrasdias úteis, e até assantilieados.

sesaa demora atéS horas da íáir

as í-5 horasnos

iadosüa_!ig-os

aaolte, nose dias

i liSVfC..

Miiíili_.il i í ^o m flADlK-ft M

Ò vapdr allemão Germania,encalhado na barra da Ba-hia, será vendido em leilão

publico, na Praça do Commercio da^.âma, ho dia 22 do corrente, ás 2 horasda tarde.

As condicOes serSo publicadas antesdo leilão.

, Para mais inforriiacOes na rua doGeneral Câmara n. 38".

The German.Steamer Gexmanialyingaground on the bar at Bahia will besoíd at publie auction on the Exchangeat Bahia on the 22 nd. inst at 2 pm.The conditions will bepublishéd befo-re the sale.

For further information apply at ruado General Câmara n. 38.

GL RIGÁTA DOMINGO 5 DE NOYEMBRO DE 1878,'^SEADÂ j lati

éls 3 lioraiS da ta,rcleoi i «fi mm IEHONRADA ra

I l í \ TfH í' íf i "íu l-f i

Os bilhetes'500,000 robes);Club, rua da Quitanda n. 77

acham-se desde já á venda na rua d.--) Quitanda n. 74 B (auxrua do Ouvidor n. 54, rua dos Ourives n. 46 e na secretaria do

Bilhetes para senhoras, na archibancada dos sóciosArchibancada g-iíral

Secretaria, 3 de Novembro de 1876.— Balbino Ferreira

... 2jü000 1$000

Io secretario._-.llD-JJl.JJ.IJ- ¦', „-IM. VL_.1U-J.__.U

HABITUAS

ÃOFAZ

T UP T TPOR CONTA DE HERDEIROS

bi.

9 PRÉDIOSNa rua do Passeio n. t k l(i

POR TEREM 2 O MESMO NUMERO

Sexfe-feira 3 ueNovembr^A'S 41 HORAS BA MA^JIÂ

NOS MESMOS PRÉDIOS

Os Srs. compradores darão um sig-nal de 20 «*/„.

por OTcleixi de di-veigas ca.csa.â impoitadoravS^ vendeem lei ia a, em se aarmazém^ á

115 ifi DJS QOITAiNDA 115naaa variado sortimento de fa-xeml&S d? todas as qualidades,sendo,

ENTRE OUTRASAlgodões lisos de todas as larguras

e qualidades;Ditos trançadosj riscados, mesclados

e cr tis; ;Morins de diversas qualidades.Chitas em morim, largas e estreitas.Ditas em baptiste, estreitas e largas.Ditas em musselina, trançadas e em

cassa.Lenços em musselina e chita.Brins de Angola e de outras quali-

dades;Ditos de linho. branCos, de CÔres e

escuros.Grande quantidade de tecidos de

diversas qualidades jJaíà vestidos.Pannos pretos francezes e inglezes.Casimiras francezas em cortes e

peças.Tecidos diagonaes em casimira e

merinó.Merinós pretos de muitas qualidadesCobertores escuros, escarlates e lis-

trados.Camisas para homens e senhoras.Tambem fazendas com avaria, que

serão vendidas por conta do seguro,A SABER

14 Pecas de canhamaco, tiradas dosfaraV.s dt. marca RS e ns". 1,906 e 1,907.viuaos de Londres pelo vapor Laplace.

145 Pecas de metins de cores.O ILEÜLÂO

começará por diversas fazendas deúma Casa em liquidação.ÍBÉai

3 OU: e 8G#, uma dúzia de cerou-Ias de linho sup^5rior; á rua da

Alfândega n. 120.

f\ xarope de Arrault vende-se a 2#5001 '9 vidro; unico depositário, á rua daQuitanda n. 52, drogaria Mendes. (•

K TT 6^.c 8^» colletes de panno e ca-eJU^imira de core preta; á rua daAlfândega n. 120.

FORNECIMENTO DE CAPIMNo escriptorio da companhia Tran-

porte de Cargas e Bagagens, á rua daConstituição n. 60, recebem-se pro-postas pára o fornecimento de capim,das 9 horas da manhã ás 3 horas datarde, até o dia 5 do corrente.—O ge-rente, L. F. Leal.

VASSOURASElias José Alves Guimarães faz

sciente aos seus amigos que a reuniãoem sua chácara, que deveria ser na se-gunda dominga deste mez conforme oaviso, fica transferida para a ultima docorrente niez, e por isso pede aquellessenhores que ainda não pagaram suasentradas tenham a bondade de man-dal-as fazer até a ultima dominga docorrente para não haver duvida.

Vassouras, 1 de Novembro de 1876.

20$ e 25$ uma caixa com seis camisas,peito de linho, cousa superior : é paraliquidação de factura; na rua da Al-fandegâ n. 120.

ModisíaCostureira de Parir

.5-RDA BO OUVIBOR —^S

leon™ hoos£___*?¦?£lustrissimas e Excellentissimas Senho-ras desta corte que se acha ás suasordens para todos os trabalhos con-cernentes; e, recebendo figurinos daultima moda por todos os paquetes,encontrarão, com certeza, sempre: ele-gancia, perfeição e promptidão paraqualquer encommenda, com a maiormoderação nos preços.

PílulasX>13

EXCELLENTE PURGANTE

13 JS*. -*-^s H C-í Süm_m_\_______*w MMSb&m IMW2SU ¦¦,l" -^itvsSã*

'

SANTA mi BI! MO FRETOPBOYING A DO RIO DE ||ÍlÒ

Vende-se duas fazendas de culturacom mais de 300,000 pés de café novos,e todos os accessorios, mattas virg"ens,onde abunda páo d'alho, boas vargenspara arar-se, etc.

Está encarregado da venda o tenenteJoaquim Soares Leite Louzada, namesma freguezia.

Da Barra do Pirahy demanda-se oConservatório em trol e ahi se encon-tram animaes de aluguel.

XAROPE DE CHL0RAL

CONTRA A INSOMNIA

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QuentieSjfritíSí

De cfiiiva,Oe fareflo,

Re I5a_'«èja;«e,rtlediesiiaes^

Perfumados

immkmm mmmmmi§ m liii .iásseio e promptidão m serviço

Toda a roupa do uso dos banhos é lavada no mesmo estabelecimento.Os assig-nantes têm direito a uma g-aveta especial para g-uardar os acces-

sorios de toilette e as—mesmas toalhas,—que são marcadas.

149 Rua do Ouvidor 149g_ffllgillllll|g|llllitliillll;l|g8illllilil|gii|llilllfti||||nn*

Medalhado

Prata.

ExposiçãointernacionalParis 1875.

.Especifico contra todas aa 3iolentia» tio M*eito»TISICA PULMONAR, Tisica laryngea, BRONCHITE AGUDA, Bronchite chronica,

Calarrho, Angina gangrenosa, Esquinencia. Granulações, etc.Aceito e empregado nos Hospitaes de Paris, o nos das -principaes cidades da França.

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Depósitos em toilas as dro

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Cura certa, rápida e radical dos rhen-matismos, os mais inveterados.

Unico deposito, casa das bicha_3vroNsíuo, rua ^e Gonçalves Dias n. 50

_ LUGA-SE um sotao na rua da Al-rlfandeg-a.n. 254.

i LUGA-SE o prédio n. 7 da rua dos/-.Inválidos; trata-se na rua de S.Pedro n. 62.

ALUGA-SÊ o sobrado de dous anda-

res á rua do General Câmara n. 64.Trata-se no aíma_.eni dò mesmo

2r TT 3iO$ e 4Ò#, sobretudos e ca-

<J U vours depaiioo e casimira su-perior; á rua da Alfândega n. 120.

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'1 Jl fll â TíW III MA ri T\

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MAITOTRA fivAIP»*>TWMÜU bMmÈMRemédio eôiCaz, nao só para curar qualquer ataque de erysipela, com°

para impedir o seu reapparecimento. Approvado pelo Governo Imperial, acha-se á disposição do Publico, com instrucções datadas e rubricadas pelo Autor,attestados de pessoas notáveis, e Médicos de grande reputação.

líEFOSIT© VMICORua do Ouvidor n. 78 (píaca), em casa de Bernardo Ribeiro da Cunha*Nas outras provincias sao indicados pelas respectivas gazetas.

SERVIDAS!!!Para evitar os perig-os que podemacontecer com o uso de bichas servidas,

devem-se comprar por atacado e a va-rejo, 50 rua de Gonçalves Dias, casadas BICHAS MONSTRO.

SE OUVIDOSos que padecem dos olhos ou dos ouvi-dosJ nao devem hesitar em usar daagua santa para uns,e das gottas divi-nas para outros, surdez, cataratas, etc,jâ se pôde provar que aqui como naEuropa curaram completamente pes-soas soffrendo ou desenganadas desdemuitos annos; unico deposito ás Bi-chás Monstro, 50 rua de GonçalvesDias.

iifi 1 IKtólll liifilAGENCIA

H LhykÚt 4* J de Março° ,ãk~T^JO»A,JE3lO PAQUETE

«onde sç Recebem as encom- conima.5/iaiite VaraDgot, d« linha circular, sahirá narmeodas. (. .. '. : r,

m&. 1 'ISBOA. ¦ k0 BOE.£> SÁJJ KArrendamento de prédios

De ordem de S. Ex. o Sr. ministrointerino dos negócios da fazenda, faço

^publico que as propostas pára are-construcção .&Qsp_e<-Íios ns. 14 a 26 da'¦;'¦ x'.i_. úe ABragánça, e para o arrenda^

. v mento dos mesmos pelo tempo de 9 an-. í'. nos, serão ^recebidas nesta Secretaria

||^' de Estado somente até Segunda-feira,'6 do corrente, á 1 hora da tarde, afimde se abrirem na sessão do Tribunaldo Thesouro desse dia. s.

Secretaria de Estado dos negócios dafazenda, em 2 de Novembro de 1876.—José Severiano da Roclia.

Companhia Garantidora deVidas

: APPHOVÀDA. POR DECRETO N. 6,030

;Esta. companhia segura vidas livrese de escravos nos municípios da cortee de Nictheroy, Inedianteuma porcen-tagem anaual de 2 a 5 í"/0.123 RUA DO GENERAL CÂMARA 123

a__35--5-_------_--a-sas---ga- .. ¦...¦...«.¦_...:j-.j__i. ;L.a.-^ju-jr1-. v'"m,'__l.¦_;.._"'__j?t:

II EQÜESTRE E ÍlllÍ MIX.IC

ÍÊèÊe mÊM ^^

üüi

tocando na Balbfia, Pernambuco e Dáfkar

no dia A de Novembro, ás 8 horas da maahã

i-^-VÍW»1»/*'/-.»^

;.SA^Z '¦}' "a-,a;;-: . ¦,:;.

A gfc %*,& QUETIS

t^^';-«S»s 4^.^ -Jfeu^a %*«J^ «áé^.eóuíttuiiu.ante GHOÜ, da liui^a circukr c«specado de

¦:¦>"¦ até ó dia 13 de Novembro, sahirá para.M® 117 E Yj üÊtt:" E BU EM 0^- A Y RES ;'!,- depois da Jhdispeas^Ye? í^rnora. :.. 'Xl-C^:.

Para.fretesí, passagens è mais' ip.for_-.aç«3e-i5 tK.t,t«Aoé -na agencia, e para

-i**""*3""!-* M_ S ^'^ií ^^ll

:: LARGO DA MEMÓRIA EM NICTHEROY ¦EXT_aA©_aii>ir_.__-aio *gsp-_-Ctaciti>õ

Hoje, Séxtai-feira J de/Novembr^ de 1876 jA BENEFICIO DA PRIMEIRA ARTISTA- EQÜESTRE

S ÈR/IILY¦aROW.LAW.O-m.No espeetaculo:desta noite haverá.sCenas de grande sorpresá e todos os

artistas apresentarão seus melh©res trabalhos AO PUBLICO NICTHEROYENSE.Agora (jue a effervescencia dos partidos Maçonico -Religiosos formam ò

tópico das discussões nas massas da sociedade, tambem é muito com razão quese falle do grande ácónteeixuèhto que te_.á lugar na moite de amanha. 3 de No-vembro de 1876. ¦ -:-:AA'-A v-^'. _.'•*.'¦ "*-.. '.A:-. '¦¦-;,/¦,:

carga, com o Sr. H. David, corretor ds c"It i borahy n. 3, I» andar. ¦

anifia, â rua do: Visconde, de

ia.^eofe.

não acha termbi bastante enérgicos pára expressar süa grátidãoAá táo còhti-nuadas piovas-de apreço., tributadas á seus escassos méritos nesta profissãotao cheia de escolhos e espinhos; portanto oíférece -uesta noite dê sèdAhehé-ficio penetrar.mo ititerij^idá gaiola dos tigres de Bengala e demonstrar a: qnevóde a força de vontade è patentear C$m este facto a coragem e abnegaçãodos que buscam fortes emoções romaifticas. ... A

Este espeetaculo será o mais brilhante da temporada, por estar repleto descenas interessantes, que marcarão uma éra nas chroniCas futuras.

A's 8 horas dá| noite.Sabbado e domingo, as ultimas funeções—l;, Maja, secroíarpo

¦^^^T^^^^^É

¦' rl<£~A~(TO "T" o .lO> -+- gr-»«h Q0

__________¦

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p—H «_« ¦__?¦¦¦_____*H AyA.P^A^t

.Cí^íü-A—V-;:. -.A (~"\ '-'..'*

iS. '.;l_ü'Q';-....

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GRANDE TliftO CIRCO :: .'::

RUA DO LOTADI0, 94

KEC 1»_LIJS UI.T »A. DA V

¦:*¦¦£*¦:< i0^vf r¥"%L'l&i... .'^itíÇk.Af/T_7

^"¦%_C*-^_^^S®

:%C'?

mAntes de partir para o Rio da Prata

nao "posso

deixar de dar ao'respeitávelpublico fluminense meus agradeci-mentos pelas... tantas ptòvásAdé; inte-ress<3q\iè me temdispensado.- ;¦ ¦.

Ai-ÊXATríDRÈ "HAtlf KÒBPli". .

1**ÊÊ& -\

ARTE OYMIXASTICA

A'S81/8 MORAS DA I.QITE

878Sfni-Fliei,,a:l;rIfllMlftA;l,;GRANDE FESTA EQÜESTRE GYMNASTÍCA PHANTASTICA

funeção em beneficio dò ccíebre

Hlt T__ W% %£ ¦ Tí[ T í. _r ¦- "Bf - ¦ -W»'«" 'j£ár

*m

pela-primeira vez '

HRUETAS #«Ei DOUS CAVALLOSexecutadas pelo BENEFICIADO

pela; primeira vez extraordinário^ equilíbrio aéreo 'executado pelo artista.

> ^ : A>-• ¦ :¦: -A >Ar'^AUGUSTO HORN•-' :' -:-:-••'i frusta

T R A BA LHO G RC TESGGpelo artista HI.", WMteley ,

TRABALHO BYPIÇOpela sympathicaMlle. Marietta

os cele^terminará o espectatítilo,com a grande novidade do dia

l_*_.^W^^\.'T-'-.**iJC*»>rl7J;»i.»^'rr^<'_<w ¦*'B?_»'-J

T.y^. "do

GrLOBO faa dossjOuriyes.n.Ag

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