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OS CURSOS TÉCNICOS E A EMPREGABILIDADE:
A ANÁLISE DE SUA EFETIVIDADE DO PONTO DE VISTA DOS
ALUNOS E DO SETOR EMPREGADOR
Adinalva Bocchi Osmar Gasparetto
Resumo
O objetivo deste trabalho é promover a análise da proposta por meio de questionamentos, salientar a importância do retorno da Educação Profissional nas escolas públicas de todo o estado, atendendo as necessidades de cada região. A ênfase da análise é posta nas relações entre a educação profissional e o ensino médio, onde ambas têm como centralidade o mundo do trabalho. Embora o ensino médio esteja mais voltado às competências cognitivas, na ordem do pensar, à Educação Profissional cabe a função mais prática, da ordem do fazer. Sabendo-se que os educandos dos cursos profissionalizantes preparam-se para desenvolver atividades em diversas áreas do conhecimento, espera-se dos educadores, uma postura de atitudes novas, onde ofereçam formação, informação, respeito, responsabilidade e interesse pela educação. Numa sociedade sem empregos e sem qualificação profissional, os cursos profissionalizantes significam diminuição do desemprego, e a valorização da dualidade empregado/empregador, oferta e demanda, ou seja, a empregabilidade e empreendedorismo.
Palavras-chave: Educação Profissional, Formação Profissional, Empregabilidade,
Empreendedorismo
1. INTRODUÇÃO
Em face à especificidade da reforma da Educação Profissional no Brasil,
implementada nos últimos cinco anos, entendo a competência como princípio ordenador e os
documentos oficiais como a LDB- Leis de diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Decreto
2208/97 , Decreto 5154/04, as Diretrizes Curriculares Nacionais e os Referenciais
Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico, reguladores dessa
reforma.
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Pode-se visualizar os limites políticos, epistemológicos e pedagógicos dessa
regulamentação, que propõe o resgate de um referencial histórico-crítico para a educação
profissional comprometida com a classe trabalhadora.
O Decreto 2.208/97 prevê a separação completa entre a formação geral e a
profissional. A partir desse Decreto, as instituições foram compelidas a uma revisão nas suas
proposta pedagógicas.
Essa dicotomia entre, Ensino Médio e Educação Profissional, não se
sustentou. Toda a educação secundária foi mantida com o propósito de atendimento às
demandas do sistema produtivo. A formação para exigências de tecnologia ficou para o nível
técnico de ensino superior ou para os cursos de graduação.
A questão central deste artigo localiza-se na relação entre a qualificação
profissional e a educação geral. A globalização da economia de mercado e suas pressões por
produtividade e competitividade, por sua vez beneficiárias das transformações na produção e
inovações tecnológicas.
As qualificações profissionais enfocam a preocupação as novas demandas
do setor empresarial. Trata-se do problema referente à participação econômica (como
produtora e como consumidora).
O princípio de eficiência da Administração Pública é a qualificação
profissional recebida através de um Programa de Política Pública, neste caso as escolas de
ensino técnico de nível médio, bem como buscam resultados satisfatórios, tendo como
parâmetro o indeclinável atendimento ao interesse público, fim último do Estado.
O tema direciona-se para a real eficiência da Educação Profissional,
aproveitando-se dos problemas vivenciados e dos conhecimentos acumulados ao longo dos
anos de história do ensino técnico no país.
A Constituição Federal de 1988 em seu texto doutrina que a eficiência já
está implícita como “dever” de todo agente público.
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Ressalvada as devidas proporções, sabe-se que para a efetividade do
processo ensino-aprendizagem, faz-se necessária à interação dos docentes engajados, bem
como toda a comunidade escolar envolvida.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A Educação Profissional no Estado do Paraná: O Contexto
A reforma da Educação Profissional exarada pela nova Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96 e pelo Decreto nº 2.208/97 definiu essa modalidade
de ensino como complementar, devendo, portanto, a profissionalização de nível técnico ser
ofertada de forma concomitante ou seqüencial ao Ensino Médio.
O decreto 2.208/97, desvinculou a formação básica da formação
profissional, tornando mais aguada a clássica dualidade estrutural do Ensino Médio, existente
tradicionalmente em nosso país.
Em nível estadual, como é o caso do Paraná, a implantação da reforma da
Educação Profissional de nível técnico aconteceu de forma impactante uma vez que a política
educacional da época (1997) foi decidida sob a influência da fase de negociações do
Programa de Expansão, Melhoria e Inovação do Ensino Médio do Estado do Paraná –
PROEM, financiado, em parte, pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BIRD.
Surge ainda a paraestatal Paraná Tecnologia - PARANATEC, que até 2002
foi responsável pela Educação Profissional no Estado do Paraná.
Com a desativação da PARANATEC, a Secretaria de Educação do
Departamento de Educação Profissional, vem repor no âmbito da Educação Pública Estadual,
a capacidade gerencial e pedagógica para implementar as ações que iriam caracterizar, de
forma explicita e contundente, o compromisso com a educação pública de qualidade, que ora
estava assumindo.
A gestão 2003/2006 da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ao
definir as políticas que iriam nortear a Educação Profissional para a Rede Pública Estadual,
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assumiu com convicção a diretriz de garantir a retomada desta modalidade de ensino sabendo
do enorme desafio que terá de enfrentar face, principalmente, ao contexto que sempre
caracterizou a manutenção e a expansão desta oferta em nível público estadual.
No entanto, também reconhece que a Educação Profissional foi a oferta
educacional mais atingida pelas políticas equivocadas dos anos anteriores, as quais resultaram
no desmonte da rede pública de cursos profissionalizantes de nível técnico. Desmonte este,
que trouxe conseqüências para a população paranaense em geral e com maior destaque para
os adolescentes e jovens, aos quais foi negado o acesso à escola do trabalho, quando fosse de
seu interesse por esta opção de escolaridade formal.
Desta forma, o quadro de realidade encontrado foi de uma oferta de cursos
diminuta em que se sobressaia, pelo maior número de estabelecimentos, os Centros Estaduais
de Educação Profissional –CEEP – da área agrícola (12) sendo, um deles florestal que recebeu
recursos do PROEP – Programa de Expansão da Educação Profissional, e os de formação de
professores (14), seguidos pelos cursos da área industrial (04) ofertados nos chamados
Centros Estaduais de Educação Profissional - CEEP- e ainda os cursos da área de serviços
(20) distribuídos em estabelecimentos localizados em regiões diferenciadas do Estado. Vale
destacar que os cursos da área agrícola e de magistério mantiveram-se em atividade pela
persistência de seus diretores e/ou docentes, os quais não cederam às medidas autoritárias que
tinham como pretexto a face legal e financeira do contexto reformista dos anos 90, da qual o
Paraná foi representante.(FERREIRA e GARCIA, 2005).
Assim, a política para a Educação Profissional – gestão 2003/2006 -
estabeleceu sua linha de ação, priorizando a retomada da oferta da Educação Profissional em
nível técnico, a qual foi iniciada pela realização de estudos diagnósticos que demonstrassem a
real necessidade desta oferta educacional, considerando as tendências sócio-econômicas das
regiões do Estado.
Com isso, a Educação Profissional objetiva oferecer a formação para o
trabalho, através de cursos de nível técnico, que vêem favorecer a formação do
cidadão/trabalhador, que precisa ter acesso aos saberes técnicos e tecnológicos requeridos
pela contemporaneidade, e que diferia do que estava disposto no Decreto 2.208/97, já
revogado ao final de 2004.
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2.2 A Integração Curricular e a Interdisciplinaridade
Integrar o currículo se faz necessário para a partir dele visualizar a
existência de um campo de estudos específicos, cujo foco está não em aspectos isolados da
ação educativa, mas na análise de problemas complexos que dizem respeito à educação como
um fenômeno que envolve questões complexas e multifacetadas.
No campo de estudos curriculares, as contribuições de Sacristán (1998),
Arroyo (1998), Moreira (2000) e de outros estudiosos de currículo, são fundamentais para
entender a problemática da separação entre as práticas escolares e os conteúdos de ensaio; a
submissão das definições curriculares a várias esferas de poder; as duas faces presentes no
currículo escolar: a oficial e a oculta, e as implicações dessa performance curricular na
realidade da escola; e, especialmente, a importância dos estudos que buscam alcançar a
dimensão real dos problemas curriculares, ou seja, do currículo como um processo em
constante reformulação e profundamente condicionados por questões intra e extracurriculares.
Segundo Sacristán (1998), “todas as pessoas que tem qualquer tipo de
atuação relacionada à educação, tem uma imagem do significado do processo de ensinar”.
Entretanto, afirma que essas imagens, em geral, estão fixadas às atividades de ensino, às
experiências escolares e, poucas vezes, remetem ao conteúdo trabalhado nas situações de
aprendizagem, deixando uma impressão de que se trata de algo circunstancial, embutido no
processo de ensino e que, por ser próprio, não desperta a atenção.
Essa característica de desvalorização do conteúdo do ensino se apresenta
também no discurso pedagógico e nas pesquisas educacionais.
Uma primeira explicação para a despreocupação com os conteúdos de
ensino, segundo o autor, advém da tradição tecnicista das décadas de 60 e 70, onde o
cientificismo apontava para a importância de se estabelecer objetivos mensuráveis e de se
utilizar técnicas de ensino que proporcionassem a mensuração dos objetivos propostos. Esse
pensamento reflete um ideário de separação, de especialização, em que questões complexas
devem ser resolvidas de forma parcelada e por diferentes agentes. Nesse sentido, não cabe à
escola discutir as questões de conteúdo, dada a complexidade desse elemento dos pontos de
vista político e social.
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Essa separação, ensino-aprendizagem, é conseqüente de razões de ordem
intra e extra-educação escolar.
Sacristán (1998) sem desprezar a metodologia, destaca a importância do
conteúdo no processo de ensino:
Sem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se concretizando na aspiração de conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam. Referindo-se estas afirmações ao tratamento científico do ensino, pode se dizer que sem formalizar os problemas relativos, aos conteúdos não existe discurso rigoroso nem científico sobre o ensino, porque estaríamos falando de uma atividade vazia ou com significado à margem do que serve.[...] (p.120).
O autor destaca a importância de uma análise mais profunda do sentido do
ensino, ou da função cultural das escolas, alertando que:
[...] no final das contas, a instrução nas escolas é uma forma de transmissão cultural ao lado de outras que afetam muito decisivamente os indivíduos nas sociedades modernas. [...] a análise da função cultural da escola define todo o programa de investigação e análise que parte desde a filosofia até a técnica pedagógica. (FORQUIM apud SACRISTÁN, 1998, p.122).
Arroyo (1998) diz que a ênfase nos conteúdos também se configura como
uma questão problemática e muito presente nas propostas curriculares atuais:
Os documentos que justificam as reformas curriculares são explícitos nessa lógica e nessa visão de inovação educativa. É significativo que toda mudança educacional tenha como alvo a mudança de currículos ou a adequação dos conteúdos escolares às mudanças econômicas, sociais e políticas. Na realidade, essa concepção de inovação não considera o sistema educativo como um todo – sua organização, os procedimentos, as relações internas, as práticas diversas dos sujeitos da ação educativa, tudo isso, supõe-se, irá adequar-se mecanicamente, por acréscimo, ás mudanças de conteúdos. Com algumas “reciclagens” e treinamentos, toda a prática escolar mudará por encanto, quando os professores conhecerem e entenderem os novos conteúdos (p.137).
Moreira (2000), referindo-se às possibilidades e aos limites das propostas
curriculares, insiste na defesa de estudos centrados nas práticas escolares:
[...] o foco na pratica não deve ser compreendido como secundarização da teoria. Sua importância é para mim evidente. No entanto, concordo com Lefebvre(1979) quando afirma que “a coerência abstrata, a demonstração teórica desligada da atividade social e da verificação pratica não tem nenhum valor”. (p.131).
Também para Sacristán (1998), o objeto dos estudos curriculares deve se
inscrever para além do sentido de recorte cultural, pois implica pensar de que maneira os
conteúdos e as atividade de ensino, desenvolvidos dentro do espaço da escola, podem
responder a questões profundas de ordem social, política, jurídica, filosófica, organizativa,
econômica e que dizem respeito aos direitos sociais. Aos deveres do Estado, ao desempenho
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profissional dos docentes e ao projeto de nação. Para ele, não se pode falar de currículo sem
pensar nas suas diversas faces, ou seja, nas diferentes esferas de organização e de realização
da prática de ensino.
2.2.1 O Cenário Construído pelo Decreto Nº 2.208/97
Um dos princípios que justificaram a edição do Decreto nº 2.208/97, marco
regularório da Reforma da Educação Profissional, foi que, embora o Ensino Médio e a
Educação Profissional tivessem como centralidade comum o mundo do trabalho, o primeiro
deveria desenvolver competências mais cognitivas na ordem do pensar, enquanto à Educação
Profissional caberia uma função mais prática, de ordem do fazer, e que essas funções
deveriam ser pensadas de maneira complementar, não integrada. Dessa forma, caberia à
escola regular desenvolver competências mais gerais, voltadas ao mundo do trabalho, e à
escola profissional ficar mais restrita à formação para funções presentes nas diversas áreas
profissionais.
Entretanto, se essa dicotomia enclausurou a escola do ponto de vista dos
desenhos curriculares, ela não se sustentou nem mesmo no nível das proposições oficiais
subseqüentes.
Pode-se inferir, portanto, que, não obstante as mudanças para o Ensino
Médio e para a Educação Profissional tivessem destacado a Educação Básica como direito
comum, na realidade, toda a educação secundária foi mantida com o propósito mais imediato
de atendimento às demandas do sistema produtivo, diferenciando-se, muito mais, no que diz
respeito às exigências tecnológicas da organização do trabalho. Ou seja, para postos de
trabalho em que existem tecnologias mais definidas, a formação requer mais do que a escola
regular oferece, devendo ser realizada subseqüentemente, no nível técnico ou no superior.
No entanto, é importante destacar que essa performance proposta pela
reforma, ainda que tenha modificado a organização formal das escolas, não se concretizou
totalmente na prática escolar. Por efeito de resistência e/ou outras circunstancias, a prática
resultou em modelos híbrido, ou seja, que mantém elementos impostos pela reforma sem,
contudo, espelhar toda sua proposição.
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Sacristán (2000) afirma que entre as propostas legais e as praticas escolares
existem diferenças significativas, produzidas pela ação dos sujeitos da educação.
Se a cultura do currículo é uma cultura mediatizada, isto significa que a mediação torna-se fonte de distorção dos propósitos originalmente declarados. [...] a realidade não se reduz ao que parece evidente de forma mais imediata: é preciso esquadrinhar nela, descobrir o que não está evidente [...] Ao lado do currículo que se diz estar desenvolvendo, expressando ideais e intenções, existe outro que funciona subterraneamente, que se denomina oculto. Na experiência prática que os alunos/as têm se misturam ou interagem ambos; é nessa experiência que encontramos o currículo real. (p.131-132).
Torna-se difícil afirmar, portanto, que na implantação da reforma tenham
sido desenvolvidas práticas escolares que privilegiem, no Ensino Médio, uma
profissionalização restritiva, ou que a escola profissional, mesmo subjugada, não tenha
mantido elementos para uma formação cidadã. Assim, é dessa realidade que será retomado o
sonho de uma escola politécnica.
O grande desafio é construir um novo desenho curricular em que, sem
demérito às ações pró-ativas desenvolvidas pelos educadores deste país, no bojo das mais
diversas e adversas políticas, possam ser agregados novos elementos, cuja ausência
demarcaram negativamente o papel social da escola secundária brasileira até então. As
condições para esse desenvolvimento estão, em parte, presentes no cenário atual, construído
pelo Decreto nº 5.154/2004, o qual vemos a seguir:
2.2.2 O Decreto 5154/04: Uma Nova Reflexão sobre o Ensino Técnico
O Decreto 2208/97, atualmente revogado pelo decreto 5154/04, estabelecia
que a educação profissional tem a finalidade de “propiciar o permanente desenvolvimento de
aptidões para a vida produtiva” e seus objetivos eram:
a) formar profissionais aptos a exercerem atividades específicas de
técnicos de nível médio e tecnólogos de nível superior;
b) especializar e aperfeiçoar e atualizar os conhecimentos tecnológicos do
trabalhador e;
c) qualificar e requalificar para o mercado de trabalho os jovens e adultos
com qualquer nível de escolaridade.
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A reforma ignorou a globalização da economia, o moderno mercado de
trabalho e a reorganização do setor produtivo, seja autônomo ou incentivado pela introdução
de novas tecnologias, que traz à tona novas questões e exigências para a educação como um
todo, propondo ao sistema educacional, em geral, a possibilidade de superar a qualificação
unidimensional, tendo como foco o posto de trabalho, proporcionando uma formação mais
complexa, com conhecimentos mais significativos e abrangentes, demandando a qualificação
polivalente do trabalhador, de modo a garantir a unidade da teoria com a prática e do concreto
com o abstrato.
Embora o Decreto nº 5.154/2004 seja um instrumento que prescindiu da
discussão da sociedade, ele comporta elementos para a configuração de uma política
emancipatória. Como afirmam Frigoto, Ramos e Ciavatta (2005), “contem as bases para a
superação do pensamento que norteou a concepção curricular dos anos 90 e sobre o qual se
edificou o modelo imposto pelo Decreto nº 2.208/97”.
Assim, manifesta-se Sacristán (2001):
As desigualdades em relação à educação têm hoje, conseqüências, além de causar diferenças sobre as oportunidades que se possa ter. receber ou não educação é condição para a participação na sociedade desde o momento em que, para desempenhar o exercício de muitas atividades e postos de trabalho, se requer uma preparação prévia, assim como ferramentas e habilidades para adquiri-la. (p.65).
Portanto, é preciso pensar alternativas que garantam condições de acesso a
todos os sujeitos, de acordo com a sua história de escolarização. Sem apologia à imutabilidade
dessa situação, devemos enxerga-la como a realidade sobre a qual as escolas devem preparar
seus currículos.
Frigotto, Ramos e Ciavatta (2005) mostram que a situação atual deve ser
pensada como um período de passagem entre a sociedade que temos para a que queremos e,
portanto, de superação da escola fragmentada e excludente:
Condição social e historicamente necessária para a construção do ensino unitário e politécnico, não se confunde totalmente com ele porque a conjuntura do real assim não o permite [...]. o ensino médio integrado é aquele possível e necessário em uma realidade conjuntamente desfavorável – em que os filhos dos trabalhadores precisam obter uma profissão ainda no nível médio, não podendo adiar que este projeto para o nível superior de ensino – mas que potencializa mudanças para, superando-se essa conjuntura, constitui-ser em uma educação que contenha elementos de uma sociedade justa. (p.44).
10
Nos aspectos metodológicos, vale dizer daquilo que ocorre nas veias, que
não é visto, necessariamente, mas apreendido, é preciso trabalhar na busca de uma cultura de
integração, como domínio dos conceitos científicos, que sustentam o desenvolvimento
tecnológico e das técnicas, em que se apóiam os processos de produção. E esses dois aspectos
não podem ser separados, pois são componentes das relações sociais concretas em que os
alunos estão inseridos como cidadãos. Pensar integração nesses moldes implica, por exemplo,
a superação da lógica da Física para o vestibular e da física para a Mecânica, e tantas outras
diferenciações, irracionais, que nunca foram vencidas pela escola.
Do ponto de vista de organização, é preciso construir modelos que permitam
a opção pela profissionalização não universitária, tanto para quem elas se mostre como uma
ação planejada como para quem ela represente maior possibilidade de participação na
sociedade.
2.2.3 A Integração do Curso Médio e do Curso Técnico de Nível Médio
A integração entre os cursos depende de uma organização curricular
apresentada pelo Decreto nº 5.154/04 em discussão por parte de educadores que sobre ele
levantam muitas questões.
A interdisciplinaridade é um os princípios pedagógicos definidos nas
Diretrizes Curriculares Nacionais tanto para o Ensino Médio quanto para o Ensino Técnico de
Nível Médio, é um desafio a ser alcançado, se apresenta como uma opção capaz de favorecer
a integração curricular, uma vez que estimula a reorganização das áreas do conhecimento, a
seleção e a organização de conteúdos curriculares e a definição de metodologias de ensino-
aprendizagem inovadoras. Ela favorece a transformação de uma organização curricular
fragmentada e fragmentária, reprodutora de posições desiguais para saberes de igual
importância, em propostas e projetos pedagógicos que podem ultrapassar, finalmente, as
fronteiras tradicionais entre a chamada formação científica e a tecnológica. Por meio do
envolvimento qualificado dos educadores nesse processo de mudança, a interdisciplinaridade
é uma forte aliada para o êxito das comunidades escolares que desejem ofertar o curso médio
e o curso técnico de nível médio integrados. Idéia já presente nas produções dos filósofos da
antiguidade e apontada, na contemporaneidade, como potencialmente transformadora dos
processos de produção de conhecimentos, de ensino e de aprendizagem, a
11
interdisciplinaridade, contudo, continua um enigma para boa parte dos interessados em
realizá-la.
A interdisciplinaridade compreende o universo de idéias, às quais se
agregam a disciplinaridade, a pluri disciplinaridade, a multidisciplinaridade e a
transdisciplinaridade.
2.2.4 O Espaço da Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade é definida como o regime de cooperação que se
realiza entre disciplinas diversas ou entre setores heterogêneos de uma mesma ciência, que se
faz por meio de trocas e visando ao enriquecimento mútuo. Surge como uma crítica a uma
educação fragmentada e encastelada no interior da escola, reprodutora de tradições e oposta às
praticas inovadoras. Nesse sentido, ela estimula os movimento da ciência e da pesquisa, dos
processos de ensino e de aprendizagem, e pode favorecer a eliminação do hiato existente entre
a formação escolar e a atividade profissional.
“É condição de volta ao mundo vivido e recuperação da unidade pessoal, pois, o grande desafio não é a reorganização da unidade pessoal, pois, o grande desafio não é a reorganização metódica dos estudos e das pesquisas, mas a tomada de consciência sobre o sentido da presença do homem no mundo”.(FAZENDA, 1996: 40-41; JAPIASSU apud FAZENDA,1996: 42).
A interdisciplinaridade em sua essência contraria hábitos intelectuais
estabelecidos, os tradicionais programas de ensino ou arranjos curriculares. (Ela subverte as
práticas formativas que se assentam no regime da especialização, que deixam cada um).
Em seu pequeno esconderijo, abrigado das interferências dos vizinhos, na segurança e no conforto das mesmas questões estéreis... cada um por si e Deus por todos[...]. A interdisciplinaridade implica, pois, uma “verdadeira conversão da inteligência”.(GUSDORF apud FAZENDA, 199:24).
2.3 Empregabilidade e Educação para Empreendedores
Vivemos uma revolução, dita tecnológica, que vem impondo à questão
educacional, particularmente para aquela direcionada à área da indústria, novos desafios. Hoje
são visíveis, neste segmento, diversos problemas, tanto os ligados à educação profissional que
não consegue acompanhar o ritmo de mudanças e das novas habilidades e competências
requeridas pelas organizações produtivas, quanto os que envolvem os limites da tecnologia
aplicada ao ambiente de trabalho.
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Kyrillos(1998, p. 11) destaca:
Seriam os problemas encontrados na educação os responsáveis pela inadequação dos profissionais que necessitam estar aptos a conviver com tecnologias que buscam uma especialização flexível? Ou estaria na escola a solução para tais dificuldades? O sistema educacional, ultimamente, tem sofrido duras críticas e as avaliações têm mostrado os focos dessas. Se por um lado as ciências que focalizam o ambiente do trabalho, os valores, os anseios e as expectativas dos educadores não são completamente atendidos, por outro os educadores não possuem ou não recebem informações exatas a respeito da real situação do ambiente de trabalho e das profundas transformações pelas quais vem passando o sistema produtivo.
2.3.1 Considerações sobre a Empregabilidade
Empregabilidade é a capacidade dos profissionais venderem seus
conhecimentos a diferentes consumidores sem que dependam de um único patrão.
Kyrillos,S.L., www.cefetsp.br/edu, visitado em outubro/07.
Na nova ordenação mundial, percebe-se uma constante e rápida mudança
onde há a abertura de novos mercados, certamente mais competitivos, no qual o conhecimento
aplicado e a informação são os fatores que o alimentam. Assim, às habilidades requeridas dos
profissionais agregam-se, entre outras, maior independência e criatividade - entendida aqui
pela postura e possibilidade de visualizar tudo aquilo que os outros não vêem como situações
possíveis de serem implementadas -, visão de novas oportunidades, confiança na própria
capacidade, além de conceitos subjetivos ligados ao comportamento e que valorizam a
necessidade de auto-realização, independência e desenvolvimento pessoal.
Assim, para se conseguir uma nova posição num mercado que se amplia e
permite a livre circulação de pessoas que podem vender seu trabalho - visto como um produto
comercializável - os aspectos elencados merecem, especial atenção dos indivíduos que
procuram se manter em condições de empregabilidade.
2.3.2 A Empregabilidade Exige Requisitos
A questão da empregabilidade deve-se considerar, oposto ao que se imagina,
uma série de outros conceitos muito requisitados e que destacamos a seguir:
a) adquirir experiência em áreas diferentes de atuação profissional, o que
diversos estudiosos têm classificado como polivalência;
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b) possuir sólida formação acadêmica, em áreas tais como eletrônica,
mecânica, matemática aplicada, administração entre outras, e em
segmentos diferenciados do conhecimento;
c) saber utilizar ferramentas de comunicação e linguagem variadas; desde
a escrita e a oralidade até aquelas que se utilizam da informática;
d) relacionar-se de forma coerente sendo crítico na medida certa porque
em doses exageradas nos tornamos, absolutamente, insuportáveis;
e) possuir a visão do todo.
Assis (1994, p. 195), em seu trabalho sobre a educação profissional e a
encruzilhada entre as novas e velhas tecnologias, explana que:
[...] no nível da atividade concreta do trabalhador tornam-se prioritários no novo paradigma conhecimentos sobre processo global de fabricação e gestão da produção, que se configuram como conhecimentos abrangentes e amplos do processo produtivo.
2.3.3 Empreendedorismo Visto como Parte da Empregabilidade
A empregabilidade vista por um terceiro e complementar ângulo ao que foi
descrito anteriormente, centra-se sobre indivíduos empreendedores; pessoas que aceitam o
desafio de capitanear empresas. Neste caso as habilidades, sob a ótica das exigências, são bem
mais agressivas. Não se restringem apenas aos itens mencionados, abarcam outros atributos,
desafiadores e fascinantes pelos quais nos apaixonamos.
Pessoas que aspiram começar um empreendimento apresentam, além de
características já citadas, motivação emocional para descobrir novos horizontes.
Locke (1984, p. 93) descreve que:
No trabalho a satisfação está associada a uma série de conseqüências organizacionais e essa série de conseqüências e reações são muito complexas, pois a satisfação no trabalho é simplesmente, antes de mais nada, uma resposta emocional.
Garcia (2000, p. 63), “destacou em seu texto quando discutia sobre o
empreendedorismo e as condições necessárias para atingir o sucesso. Estudos realizados em
diversos países também apontam na direção de observar estes pontos”.
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Conforme destaca Kyrillos sobre os seguintes aspectos:
Conjunto da Realização
a) iniciativa, persistência e busca de oportunidades: atuação sem ter que ser
forçado em função das circunstâncias que podem ser adversas objetivando o aproveitamento e
reconhecimento de oportunidades novas ou pouco comuns;
b) buscar informações: buscá-la pessoalmente, valorizá-la e utilizá-la em
planos ou tomadas de decisão;
c) eficiência: preocupar-se em reduzir tempo, custos e recursos necessários
para realizar tarefas;
d) qualidade do trabalho e comprometimento com contratos: preocupar-se e
manter interesse pelos altos níveis de qualidade do próprio trabalho e dos envolvidos com o
mesmo, levando em consideração a necessidade de comprometer-se com o cumprimento de
contratos de trabalho celebrados com outras pessoas.
Planejamento e Resolução de Problemas
a) Analisar lógica e racionalmente, desenvolvendo planos específicos para
tomar decisões e desenvolver habilidades para a mudança da estratégia adotada, identificando
outras soluções quando necessário.
Maturidade Pessoal
a) Autoconfiança e perícia: acreditar na habilidade, eficácia e critérios, pelo
fato de possuir experiência e deter capacitação que se vinculam ao negócio ou ao serviço.
b) Limitações pessoais: Estar disposto a admitir que possui limitações. Estar
aberto a aprender com seus erros.
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Estratégias de Influência e Persuasão
a) Inclinação para pensar e definir meios de influenciar as pessoas, dominando
formas para convencê-las e utilizando-se de conteúdos que queiram ser absorvidos pelos demais.
Gestão e Controle
a) "Agressividade: predisposição a apresentar problemas aos outros de forma
direta e tomar decisões fortes no papel de oposição".
b) Controle: acompanhar o trabalho dos demais para constatar que o
procedimento, o planejamento e a qualidade estão sendo assegurados.
Disponibilidades para os demais:
a) A credibilidade, a integridade e a sinceridade, bem como a predisposição
para o bem-estar dos empregados: aspectos de foro íntimo que consideram honestidade e
coerência no trato com os outros, além de elevar o fator sensibilidade quando relacionado aos
problemas enfrentados pelos colaboradores.
b) O reconhecimento da importância dos relacionamentos comerciais: atuação
eficiente no sentido de preservar a boa reputação e cordialidade com um dos mais preciosos bens
das organizações, a sua clientela.
Fonte: site: www.cefetsp.br de Kyrillos. L.F. (2002).
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O presente estudo consiste em uma pesquisa exploratória e qualitativa, que
possibilita traduzir em opiniões as informações que proporcionam a análise das mesmas.
“Uma das características da pesquisa exploratória, tal como é geralmente
concebida, refere-se à especificidade das perguntas, o que é feito desde o começo da
pesquisa, como única maneira de abordagem”. Para ilustrar este aspecto, retoma-se
BABBIE:
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4. DESCRIÇÃO E ANÁLISES
4.1 Identificando Espaços
4.1.1 Jandaia do Sul - História
Cidade criada pela companhia de terras norte do Paraná, Jandaia do Sul foi
uma das últimas realizações daquela organização imobiliária. O Patrimônio aberto em 1942,
tornou-se desde logo um centro de convergências de agricultores vindos de todas as regiões
do País atraídos pelas belas perspectivas oferecidas pelo solo fértil e pelo cultivo do café.
Criado através da Lei Estadual n° 790, de 14 de novembro de 1951, foi instalado oficialmente
em 14 de dezembro de 1952, sendo desmembrado de Apucarana. Jandaia do Sul foi e
continua sendo um importante centro regional, principalmente para a região do Vale do Ivaí.
4.1.2 Jandaia do Sul - Geografia
Está situada no Vale do Ivaí a cerca de 390 km da capital, é conhecida como
cidade simpatia.
Sua população estimada em 2007 é de 20.241 habitantes.
O Colégio Estadual Jandaia do Sul – Ensino Fundamental e Médio, onde
realizou-se a pesquisa conta com 960 alunos, dentre eles 30 alunos matriculados no curso
Técnico em Administração no curso subseqüente e 58 alunos matriculados no Curso Técnico
em Administração Integrado.
Com o objetivo de viabilizar a pesquisa, buscou-se coletar dados, no mês de
outubro de 2007, no Colégio Estadual Jandaia do Sul - Ensino Fundamental, Médio e
Educação Profissional e no município nas micro e médias empresas.
A princípio fez-se o agendamento para as entrevistas com os
empresários/gerentes de oito empresas de micro e pequenos portes.
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O município segundo informações da ACIJAN (Associação Comercial e
Industrial de Jandaia do Sul) conta com cerca de sessenta micro empresas, sessenta empresas
de pequeno porte e vinte empresas de grande porte, totalizando cento e quarenta empresas.
Na escola através da pessoa do diretor, solicitou–se a autorização para o
envio de questionários a dez alunos do Curso Técnico em Administração Subseqüente, feito
isso, partiu-se para o inicio do plano de desenvolvimento de ações.
Neste plano definiu-se como seriam enviados os questionários com
perguntas em aberto onde poderiam expor suas idéias e sugestões, tanto para os alunos,
quanto aos empresários.
No momento da entrega dos questionários, foram informados sobre o valor
da pesquisa e qual seu objetivo, para então, colher os dados que subsidiariam a pesquisa e foi
também estabelecido um prazo para a entrega dos questionários.
O meio utilizado foi a entrega pessoal de dez questionários aos alunos, e de
oito entrevistas agendadas com os empresários/gestores.
Diante das informações coletadas, depois de um prazo estipulado de dez
dias, a ação seguinte foi identificar entre as opiniões dos oito empresários de micro e médias
empresas, a organização dos dados e a correta disposição de informações colhidas para
posterior análise, bem como os questionários recolhidos da totalidade enviada.
A etapa posterior constitui-se, na análise de respostas antes às perguntas
formuladas e respondidas manualmente. As quais serão relatadas a seguir.
Do ponto de vista dos alunos e dos empregadores.
Com perguntas estruturadas nos objetivos propostos, a pesquisa que contou
com a totalidade de questionários enviados, ajudou na aquisição do conhecimento a partir da
análise de informações. O questionário utilizado serviu como auxílio e como indicativo para
responder a pergunta do problema, abordada neste trabalho.
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Foi apresentado aos oito empresários de micro e médias empresas um
questionário contendo cinco questões referentes ao retorno da Educação Profissional nos
cursos de Ensino Médio.
Questionou-se a sua importância para o comércio local, sua divulgação na
mídia, sua influência no mercado de trabalho, a preferência pelo educando habilitado, o papel
formador da escola e a postura do aluno.
Tabela 1 - Como você tomou conhecimento do Curso Profissionalizante?
Mídia Freqüências do Questionário Percentual Rádio 2 25% TV 1 12,5% Jornal - - Pessoas em Geral 5 62,5% Totais 8 100%
Fonte: Pesquisa realizada em outubro de 2007. A grande maioria tomou conhecimento do curso, através da propaganda
boca a boca e também da divulgação feita pela TV Paranaense que é uma aliada aos
programas do governo estadual do Paraná, onde foram divulgadas as matriculas.
Tabela 2 - O retorno do curso profissionalizante em 2003 se faz necessário para:
Opiniões Freqüências Do Questionário Percentual Definir Profissões 2 25% Criar empregos 1 12,5%
Qualificar mão-de-obra 5 62,5% Totais 8 100%
Fonte: Pesquisa realizada em outubro de 2007. Na visão dos empresários, o retorno dos cursos técnicos de nível médio,
principalmente em Jandaia do Sul, o curso de Administração, se faz necessário, uma vez que
os alunos têm a oportunidade de capacitarem-se para o mercado de trabalho, definir uma
profissão e adquirir conhecimentos qualificados. “Entendo que o curso de Administração
pode oferecer ao meu funcionário aquilo que eu não posso, que é a formação direcionada e as
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informações técnicas, lembrando, que os cursos de ensino médio normal não oferecem tais
atividades”.
Para Ferretti, “no que diz respeito às relações entre a educação básica
(particularmente o ensino Médio) a Educação Profissional Técnica, a LDB é suficientemente
explicita: a educação profissional é complementar à educação básica e não sua concorrente.
Ambas devem contribuir para a formação do trabalhador cidadão”.
Tabela 3 - O aluno da educação profissional numa seleção de empregos tem prioridades?
Prioridades por: Freqüências do Questionário Percentual Possuir novas idéias 02 25 % Ter conhecimento técnico 04 50% Atender necessidades empresariais 02 25% Totais 8 100%
Fonte: Pesquisa realizada em outubro de 2007. Com visão empreendedora, “Contratar um funcionário que busca o
conhecimento, é saber que o mesmo demonstra interesse em crescer e que tem maturidade
para assumir funções empregatícias”. (Silveira, B.T., Valeman Móveis)
Tabela 4 - A escola, formadora de profissionais e a atuação dos mesmos nas empresas:
Visão do Empreendedor ante o Educando Freqüências do Questionário Percentual
Preparo e atualização 03 37,5% Capacidade de análise 01 12,5% Rentabilidade 02 25% Conhecimento adquirido 02 25%
Totais 08 100%
Fonte: Pesquisa realizada em outubro de 2007. Neste aspecto, apesar de entenderem ser a escola técnica de nível médio
apenas uma alavanca para um profissional de administração, entendem que o mercado de
trabalho está cada vez mais competitivo e exige das pessoas uma crescente formação
profissional. Formação profissional não é somente a formação técnica da área específica, mas
também as áreas afins que não necessariamente dizem respeito a técnica do processo de
trabalho. Em tese, o profissional com formação escolar superior ou com pós-graduação tem
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oportunidade de absorver um conjunto mais amplo de informações e conhecimentos, o que
possibilita maior desenvolvimento de elementos de empregabilidade em relação àquele que
possui somente o segundo grau.
A atuação da escola enquanto formadora de profissionais pode render bons
frutos para as empresas e para si mesmas, capacitando e atualizando os alunos para novas
funções, e que só a escola pode dar esse embasamento teórico-prático, por ser a base
sustentadora da formação do educando.
Tabela 5 - Qual a política de incentivo que sua empresa adota?
Incentivo Freqüências do Questionário Percentual
Aumento de proventos 02 25% Ascensão funcional 06 75% Descansos remunerados - - Outros - - Totais 08 100%
Fonte: Pesquisa realizada em outubro de 2007. Os conceitos de administração que são trabalhados no curso enfocam, entre
outros, a gestão de pessoas, o trato com os clientes e com os colegas e principalmente a
socialização do indivíduo. Um empresário observou que; “Para o bom desempenho do
Programa de Políticas Públicas do Governo Federal, que valoriza e enfatiza a questão do
“Primeiro Emprego”, torna-se crucial a existência desses cursos para a efetiva diminuição de
desempregos no país.
“Nossas empresas não dispõem de cursos de capacitação para funcionários,
portanto, a escola vem de encontro aos nossos anseios fazendo este trabalho para nós”.
(Arcarde, V. M., Loja Popular).
Como prática de valorização e incentivo alguns empresários disseram que
quem esteve ou está matriculado no curso recebem benefícios como; gratificações
remuneradas, algo em torno de 15% nos vencimentos e nos planos de cargos e salários
obtém-se a ascensão funcional.
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Para eles, a eficiência do curso está na seriedade como são repassadas as
informações numa matriz curricular adequada e voltada às necessidades do mercado de
trabalho desta localidade.
Para a LDB, a educação profissional técnica está inserida em uma sociedade
capitalista, vinculada ao trabalho, de forma implícita ou explicita, deliberada ou informal, não
havendo como negar.
Do ponto de vista dos alunos:
Com os alunos matriculados e já concluintes ou remanescentes, aqui
denominados de alunos de ensino médio integral e de alunos do ensino médio subseqüente,
foram identificados os seguintes dados:
Tabela 6 - Perfil dos entrevistados:
Perfil Idade entre 16-25 Anos Percentual
Homens trabalhando 03 30% Homens desempregados 01 10% Mulheres trabalhando 05 50% Mulheres desempregadas 01 10% Totais 10 100%
Fonte: Pesquisa realizada em outubro de 2007.
Nota-se na Tabela 06 que dos entrevistados que cursam ou cursam a
Educação Profissional, 80% entre homens e mulheres já estão trabalhando, demonstram que a
estabilidade nos empregos pode vir a ser uma prática constante.
Tabela 7 - Por qual motivo você optou pelo curso de Administração?
Razões Alunos Percentual
Enriquecimento do currículo 02 20% Curiosidade 01 10% Adquirir conhecimento na área 04 40% Saber da competitividade no mercado 01 10% Totais 10 100%
Fonte: Pesquisa realizada em outubro de 2007.
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Escolheram o curso a princípio para verificarem se era isso mesmo que
queriam, e se deveriam continuar cursando no ensino superior, outros para melhorarem seus
conhecimentos porque já atuavam na área.
Tabela 8 - O curso atende expectativas para a inserção no mercado de trabalho?
Expectativas para Empregos Alunos Percentual
Precariamente 01 10% Razoavelmente 02 20% Satisfatoriamente 03 30% Totalmente 04 40% Totais 10 100%
Fonte: Pesquisa realizada em outubro de 2007.
Analisando a tabela acima, entendemos que para a maioria, 40% dos
educandos, os cursos têm atendido as expectativas de forma total. Aprendem o básico, têm
aulas práticas e palestras, conhecem planilhas, débito e créditos, fechamento de caixa,
balanço, que são atividades que não seriam entendidas com facilidade sem o embasamento
teórico.
Tabela 9 - Quais os benefícios recebidos?
Benefícios Alunos Percentual
Abertura de portas 03 30% Valorização de esforços 01 10% Preparação para entrevistas 02 20% Noções de atendimento ao público 02 20% Não recebeu benefícios 02 20% Totais 10 100%
Fonte: Pesquisa realizada em outubro de 2007. Nesta questão verificamos que cerca de 80% dos alunos cursantes foram
beneficiados com o curso e os demais 20% estão a procura de empregos.
Saber conviver em grupos, atender pessoas, lidar com dinheiro, tomar
decisões ou mesmo administrar seu próprio negócio são conhecimentos adquiridos no
ambiente escolar.
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“O curso tem aberto muitas portas, porque, estar cursando uma escola
profissionalizante, indica interesse e maturidade e o desejo de melhorar a cada dia e estar
preparado para possíveis oportunidades”.
Tabela 10 - Para você como são as atuações dos docentes:
Modo das Ações Alunos Percentual
Precariamente 03 30% Razoavelmente 02 20% Satisfatoriamente 05 50% Totalmente - - Totais 10 100%
Fonte: Pesquisa realizada em outubro de 2007. A dificuldade surge quando questionados a respeito dos professores. Neste
momento, alguns alegam que os professores não estão bem preparados ou não demonstram
profissionalismo, deixando a desejar.
Em síntese, o procedimento desta análise leva-nos a perceber que num país
de muitas oportunidades, estar com certificado de curso técnico ainda é uma alternativa para a
buscar a melhoria da qualidade de vida, que por sua vez “a prática leva a entender melhor a
teoria” e que ambas podem levar a engrandecimento epistemológico e conseqüentemente a
eficácia do processo ensino-aprendizagem-aplicabilidade.
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Este estudo implicou na possibilidade de apresentar algumas considerações
que puderam ser abstraídas do que foi investigado. Todavia não são conclusivas.
Pôde-se verificar que os dados reunidos por meio da pesquisa de campo
apresentam alguns pontos de convergência nas opiniões recebidas diante dos
questionamentos, tornando o estudo ainda mais valioso.
A Educação Profissional de Nível Médio, na sua essência vem atendendo o
proposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96, onde o modelo de
habilidades e competências é capaz de antecipar a questão do aprender a aprender.
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A contratação de professores, dá-se pelo sistema de concurso publico, onde
a Secretaria Estadual de Educação, divulga um edital específico para cada concurso no
magistério com áreas afins para atender as disciplinas de Educação Profissional. Na rede
estadual só leciona as disciplinas quem for aprovado em concurso público, ou selecionado
através de Processo Seletivo Simplificado – PSS. Esse processo será supervisionado por uma
Comissão Especial, constituída por servidores da própria secretaria.
Para possibilitar uma melhoria para os cursos deve-se instituir algumas
medidas operacionais. Os coordenadores de cursos devem, junto com os professores elaborar
um banco de dados cadastrais que contenham informações sobre seus alunos, suas
características, seu perfil, suas habilidades. Com as empresas estabelecer contatos para
indicação de alunos numa seleção de empregos, tentando adequar demanda com oferta.
O perfil dos docentes que atuam na área é possuir graduação e
preferencialmente terem uma especialização na área.
A LDB em seu art. 9º determina a qualificação profissional, seja
anteriormente com a graduação ou posteriormente com cursos direcionados á capacitação da
Educação profissional.
Art. 9º As disciplinas do currículo do ensino técnico serão ministradas por
professores, instrutores e monitores selecionados, principalmente, em função de sua
experiência profissional, que deverão ser preparados para o magistério, previamente ou em
serviço, através de cursos regulares de licenciatura ou de programas especiais de formação
pedagógica.
No entanto faz-se necessário entender que do ponto de vista da LDB, o
professor que não tem comprometimento com o programa ou demonstra desinteresse, é um
professor que pode e deve ser substituído por outro que atenda o perfil exigido.
Na realidade o tempo passa rapidamente, a tecnologia avança, as coisas
mudam, o país muda, os conceitos mudam e certamente a escola muda. Sempre haverá
resistências à essas mudanças, isso é fato, portanto neste momento, a educação profissional,
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aqui entendido como escola no geral, deve oportunizar ao educando, condições para sua auto-
realização, sua capacidade de criar e fazer, montar projetos possíveis, motivá-lo a ter atitudes
de buscar o que lhe agrada,colocando seu destino em suas mãos e ensiná-lo a gostar do que
faz.
Os limites da avaliação proposta neste trabalho, numa abordagem
empreeendedora-educacional, buscam construir indivíduos mais independentes, autônomos,
desembaraçados, fazedores de sua própria história.
Com a visão global de política pública, a Secretaria de Estado da Educação
do Paraná preocupa-se com a implantação e manutenção dos cursos técnicos, direcionados a
cada região do Estado, procurando atender as necessidades de mão-de-obra, qualificando-as.
Para o enfoque de um empresário sobre a importância do Programa
Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego (PNPE), é bom salientar que com esta
empreitada, haverá a diminuição do desemprego nos municípios.
“Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego (PNPE)” é um
compromisso do Governo Federal com a sociedade brasileira para o combate à pobreza e à
exclusão social, integrando as políticas públicas de emprego e renda a uma política de
investimentos públicos e privados geradora de mais e melhores empregos. O objetivo do
PNPE é contribuir para a geração de oportunidades de trabalho decente para a juventude
brasileira, mobilizando o governo e a sociedade para a construção conjunta de uma Política
Nacional de Trabalho Decente para a Juventude.
Investir em ensino técnico e tecnológico é fundamental em países que, como
o Brasil, passam por um grande processo de desenvolvimento econômico e social. Nesses
casos, é imprescindível que haja mão-de-obra qualificada. “Com a revolução técnica e
científica não há desenvolvimento sem que uma ampla e eficiente rede de educação seja
formada”, explica o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da
Educação.(Pacheco) 2005.
Uma importante ressalva refere-se à situação dos Cursos técnicos que
absorvem quem não tem acesso à graduação. Leal.(2006), diretor da Escola Técnica da
Universidade Federal do Paraná (UFPR).
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No Paraná, o ensino médio forma cerca de 155 mil pessoas por ano,
segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A oferta de
graduação para esses estudantes é de, aproximadamente, 54 mil vagas, tanto no sistema
público de ensino quanto no privado. Os números revelam que cerca de cem mil pessoas por
ano deixam de fazer cursos de graduação. Este montante acaba sendo absorvido, muitas
vezes, por escolas de cursos técnicos, já que os mercados de trabalho buscam profissionais
qualificados nessa área.
“No Brasil fazemos o caminho contrário ao de países como França,
Alemanha e Inglaterra, que viveram um ‘boom’ nesta área logo no pós-guerra. Agora, como a
demanda aumentou aqui e o mercado está ávido por profissionais técnicos, é que se vem
investindo na educação profissional”, diz. Segundo ele, as maiores vantagens dos cursos
técnicos são a menor duração, menor investimento e rápida colocação no mercado. “Hoje
existe um grande número de pessoas graduadas e até pós-graduadas fazendo cursos técnicos”,
diz o diretor.
Um estudo mais aprofundado de dados e de informações sobre a clientela
educacional e mercadológica de cada região poderia trazer maior efetividade para a
implantação de cursos acima citados, que já estão aprovados pela Secretaria de Estado da
Educação.
Em um município como Jandaia do Sul, onde temos as maiores fontes de
recursos financeiros a agricultura e o comercio, o curso de Produção Açúcar/Álcool, poderia
atender a agricultura já que existe no município uma Usina de Açúcar e Álcool,
COOPERVAL (Cooperativa Vale do Ivaí). Para o comércio um curso como Secretariado.
Esta medida seria no mínimo, algo interessante de se pesquisar, uma vez que, há viabilidade
na instalação dos mesmos.
Finalmente, diz-se que o resultado deste estudo é condizente com a
necessidade que todo ser humano tem de ser aceito pelo seu grupo, o trabalho é certamente
uma fonte inesgotável de possibilidades de interação neste grupo, portanto a expressão
histórica e bastante valorizada hoje, é que na verdade, deve-se ter percepção para entender
que todos têm valores diferentes e que devem ser respeitados.
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Diante do exposto, verifica-se, que a eficiência da Educação Profissional de
Ensino Médio por assim dizer, os cursos técnicos, está especialmente na interação entre
professores, alunos, escola e mercado de trabalho formando uma rede de complementação
com via de mão dupla.
Sabendo da forma como são contratados os professores, através de
concursos, é inaceitável a falta de comprometimento de alguns profissionais com o educando
e com a educação, visto que o mesmo assinou um termo de posse onde se comprometeu com
a Secretaria de Estado da Educação em promover a boa educação, formação e informação ao
educando, no ato da sua contratação.
A estabilidade de emprego torna-se questionável. Sendo a estabilidade uma
ferramenta de continuidade do processo empregador/empregado, como concursado, o
professor utilizando-se desse subterfúgio deixa a desejar.
Cabe ao gestor do colégio, bem como a APMF (Associação de Pais, Mestres
e Funcionários) e Conselho Escolar a incumbência de participar aos órgãos competentes essa
problemática e moralizar, seja através de processo administrativo ou outros métodos menos
radicais, mas fazer com que a situação seja favorável para ambos.
Convocar os pais para através de assinatura de termo de responsabilidade, se
comprometer a enviar seu filho para a escola e garantir sua permanência na mesma até a
conclusão do curso, evitando assim o grande fluxo de desistências sem motivos explícitos e
convincentes.
Os alunos de ensino técnico nível médio, em sua maioria são aqueles que
precisam trabalhar para ajudar em casa, são alunos que demonstram interesse e maturidade e
que gostariam de seguir seus estudos a nível superior com graduação e pós-graduação.
Portanto para eles um incentivo se as faculdades estaduais de Administração atribuíssem
algum benefício na inscrição para vestibular, como taxa de isenção ou até mesmo, notas como
o ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio). E a faculdades particulares poderiam tomar a
mesma medida e até fornece bolsa de estudos para os melhores alunos.
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Outro curso oferecido pela secretaria de educação deve ser considerado uma
hipótese bastante plausível, visto que a população necessita de outros profissionais. Temos no
município outra escola de ensino médio e essa pretende de acordo com a diretora implantar
também algum curso técnico de nível médio, estão fazendo pesquisas para solicitar
autorização junto aos órgãos educacionais.
Isso seria muito bem vindo, uma vez que esgotada a clientela atendida por
um curso, essa mesma clientela poderá optar por outro e assim se capacitar cada vez mais e
tornar seu leque de possibilidades ainda maior.
O objetivo do trabalho, muito embora não apresente uma fórmula ideal a ser
tomada, trouxe informações ricas e que podem embasar medidas preventivas e reparadoras,
para o bem dos educandos e a continuidade do curso, onde os professores do referido colégio,
equipe pedagógica e alunado devem reavaliar procedimentos e atitudes até então praticados.
29
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ANEXO A - FORMULÁRIO DE PESQUISA - ALUNOS
Pesquisa para conclusão de Curso da Escola de Governo – Especialização em
Formulação e Gestão de Política Públicas.
Aluna: Adinalva Bocchi Silveira – Jandaia do Sul – PR outubro 2007 Educação Profissional e Empregabilidade. Aluno(a) __________________________________________________________________ 1) Qual sua idade e onde você trabalha? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2) O que o levou a escolher no Curso de Administração na Educação Profissional no Ensino Médio? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3) O Curso atendeu suas expectativas com relação aos conteúdos trabalhados em sala de aula e na vida prática? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4) O curso tem lhe beneficiado em seu emprego atual? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5) Como é a atuação dos seus professores? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ANEXO B - FORMULÁRIO DE PESQUISA – EMPREGADORES
UEM – ESPECIALIZAÇÃO EM FORMULAÇÃO E GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
1) Você tem conhecimento, ou já ouviu falar do Curso Técnico de Educação Profissional do Ensino Médio – Administração do Colégio Estadual Jandaia do Sul?
( ) rádio ( ) TV ( ) jornal ( ) pessoas em geral ( ) outros. Quais? _____________________________________________________________________________________________________________________________________ 2) Você entende que com a extinção dos cursos técnicos de ensino médio em 1999 no estado do Paraná, o retorno dos mesmos em 2002, já se fazia necessário para a qualificação da mão-de-obra dos jovens que pretendem atuar no mercado de trabalho? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3) Na seleção para a contratação de um funcionário a empresa prioriza candidatos que apresentem certificados do Curso Técnico em Educação Profissional? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4) Na sua opinião qual a importância do Curso Técnico em Educação Profissional na formação de profissionais nas funções do setor administrativo? E como você vê a atuação da escola enquanto formadora desses profissionais e a atuação do funcionário na empresa? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5) Qual a política de incentivo da empresa aos funcionários que cursam ou cursaram a Educação Profissional em Administração?
( ) aumento de proventos ( ) ascensão funcional ( ) outros – Comente
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________