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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
UNIDADE DIDÁTICA
Título: JOVEM E IDOSO: REFLEXÕES SOBRE INTERGERAÇÕES
Autor: CECILIA NIERO
Disciplina/Área: Geografia
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Emílio de Menezes – Ensino
Fundamental e Médio.
Município da escola: Japurá
Núcleo Regional de Educação: Cianorte
Professor Orientador: Profª Draª Gisele Ramos Onofre
Instituição de Ensino Superior: UNESPAR/ Campus Campo Mourão
Relação Interdisciplinar: Não há
Resumo
Esta Unidade Didática está fundamentada nas observações realizadas sobre o processo de transição demográfica. Nesse particular, verificou-se que os alunos na sua maioria demonstraram desconhecimento sobre essa temática em sala de aula. Portanto, aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental estabeleceram-se os objetivos a serem alcançados para o enfrentamento desse problema. Com base nos objetivos pretende-se encaminhar a implementação no colégio de forma a conduzir uma reflexão que desmistifique os direitos e necessidades dos idosos na construção de novos conceitos a partir de atividades práticas. Para tanto, as atividades teóricas e praticas serão desenvolvidas com base na abordagem qualitativa com procedimentos de pesquisa e ação. Em relação a coleta de dados será realizada por meio de questionários, entrevistas, vídeos, visitas à instituições (asilar e Centro de Convivência de Idosos- CCI) pelos alunos e professores. Dessa forma, espera-se contribuir para a conscientização dos alunos acerca da convivência intergeracional.
Palavras-chave: Envelhecimento. Convivência. Intergeracionalidade.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público Alvo Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental
JOVEM E IDOSO: REFLEXÕES ENTRE GERAÇÕES
Foto 1: União entre gerações Representação do encontro entre o velho e novo
Fonte:2http//www.google.com.br/search?q=IBGE.
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE se realiza por meio de
diferentes atividades de estudo, pesquisas e implementações de propostas
educacionais com vista à melhoria da qualidade do ensino público no Paraná.
Dentre as atividades a serem desenvolvidas, encontra-se a Unidade Didática.
Esta atividade constitui-se de um material organizado pelo professor PDE cuja
pretensão, neste caso, é servir de base para discussões no espaço escolar sobre o
tema: Jovem E Idoso: Reflexões entre gerações.
A implementação ocorrerá no Colégio Estadual Emílio de Menezes – Ensino
Fundamental e Médio, localizado no município de Japurá tendo como público-alvo,
alunos do 9º ano do Ensino Fundamental onde serão ministradas 32 aulas.aulas.
Na elaboração e execução das aulas, como embasamento teórico, será
utilizado as Diretrizes Curriculares Estaduais para o ensino de Geografia na
Educação Básica, que propõe uma “práxis no processo pedagógico, o que contribui
para que o conhecimento ganhe significado para o aluno, de forma que aquilo que
lhe parece sem sentido seja problematizado e apreendido [...]”. Diante disso,
entende-se a escola como o espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos
sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular. Essas são as fontes sócio-
históricas do conhecimento em sua complexidade (PARANÁ, 2008).
Diante do exposto, a escola não pode se prender aos conceitos e
procedimentos, o que restringem os objetivos do ensino, a fenômenos e conceitos
desconsiderando os demais eixos que norteiam o ensino e aprendizagem da
geografia, é o que salientam os PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais
(BRASIL, 1997).
Os PCNs orientam que o aluno deve ser conduzido a um conhecimento que o
instrumentalize a se sentir historicamente pertencente a seu espaço e saiba pensar
a realidade de forma geográfica. Segundo os PCNS, (1997, p. 123): “Pelo estudo da
geografia os alunos podem desenvolver hábitos e construir valores importantes para
a vida em sociedade”.
A apropriação dos conceitos citados nos PCNs, tais como de nação brasileira
levará o aluno a valorizar o patrimônio sócio cultural, as relações intergeracionais e
o respeito a sócio diversidade. A etapa da velhice pode ser considerada uma fase
diferente de outras e por isso é necessário que se considere o envelhecimento
como um processo natural e inevitável. No entanto, há que se compreender que a
riqueza da experiência de vida da maturidade dos idosos agrega conhecimento
histórico cultural, afeto, testemunhos e valores às demais etapas da vida.
Para muitas pessoas a velhice representa certa tristeza, como se ela fosse o
fim. O idoso tem uma experiência de vida que pode ser exemplo aos jovens, assim
como para a sociedade em geral.
Em razão do quadro apresentado, destaca-se que a proposta desse trabalho
é suscitar a pesquisa, promover o debate a respeito das relações intergeracionais
entre adolescentes e jovens divulgando experiências vividas pelos alunos e suas
famílias. A implementação dessa proposta contribuirá para que os idosos na
atualidade possam ter mais atenção e respeito, possam ser mais participativos e
recebam mais afeto por parte dos adolescentes e jovens.
INTRODUÇÃO
Segundo o IBGE (2000), no Paraná a média de vida em 2000 para homens,
era de 68,62 e para mulheres 74,47 anos de idade. Enquanto que a expectativa de
vida para os homens em 2030 será 77,09 anos e para as mulheres 83,87. Já em
relação à cidade de Japurá, segundo dados do IBGE/IPARDES-2010, a população é
de 8.549 habitantes, deste total, 55% é constituído por idosos, o que faz julgar como
um fato representativo do envelhecimento populacional.
Nesse sentido, tomando por base o Estatuto do Idoso, regulamentado pelo
Decreto Federal nº 5.130/2004, que traz no capítulo II sobre o direito à liberdade, ao
respeito e a dignidade, entende-se que na maioria das vezes a sociedade não tem
acesso às leis e por essa razão desconhecem seus direitos, suas necessidades
pessoais, seus valores e mesmo sobre legislação em defesa de determinados
grupos sociais. Assim, verifica-se a importância de se trazer à tona a discussão, a
reflexão e informações acerca dessa temática, justamente porque as demandas
dessa população podem se tornar bastante evidentes.
Esses fatores certamente dizem respeito à escola, uma vez que diante da
realidade atual, a educação juntamente com as áreas de assistência social e de
saúde exercem forte papel no trabalho intergeracional para crianças, adolescentes e
jovens (FRANÇA, SILVA, BARRETO, 2014).
Portanto, essa Produção Didática traz no processo de seu desenvolvimento
e finalização o roteiro de atividades e análises que expõe experiências relatadas
por idosos, sobre mudanças que ocorrem nas etapas da vida, como mudanças
sociais, orgânicas e psicológicas, ou seja: características próprias de uma fase que
possivelmente a maioria das pessoas irá viver. Em razão disso, observa-se a
necessidade de promover ações de incentivo à qualidade dos relacionamentos
intergeracionais.
Para tanto, o objetivo essencial da pesquisa será a importância do
relacionamento como maneira de formar percepções positivas em relação à velhice
oportunizando compartilhar diversidade cultural de valores, estilos de vida e
experiências para que o envelhecimento seja reconhecido como algo natural,
saudável e digno de valorização.
Nesse sentido, evidencia-se a relevância do processo de envelhecimento e
objetivando enriquecer conhecimentos acerca do assunto para compartilhar essa
experiência com o público alvo da implementação, o professor PDE participou do I
SIMPÓSIO Internacional de Gerontologia; IV Simpósio Maringaense de
Gerontologia-II; Simpósio Paranaense de Gerontologia cujo tema foi “A aventura de
envelhecer no século XXI”. O evento foi realizado em 05, 06 e 07 de novembro de
2014, organizado pelo SESC- Serviço Social do Comércio- Maringá, em parceria
com a Universidade Aberta à Terceira Idade- UNATI/UEM, conforme relato e
imagens abaixo.
O mesmo teve como objetivos divulgar resultados de estudos, pesquisas e
experiências no campo da gerontologia, provocar e ampliar a reflexão sobre
questões relacionadas ao envelhecimento e estimular a produção de trabalhos
científicos.
O Simpósio trouxe como tema da palestra magna “A Aventura de Envelhecer
no Século XXI”, que foi seguido pelo debate realizado pela palestrante, a Professora
Dra. Maria Arminda Mendes Costa – de Portugal que é da área da enfermagem com
Mestrado e Doutorado em Educação, pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da
Educação da Universidade de Lisboa; Consultora Científica e revisora de várias
revistas nacionais e internacionais.
No período da tarde houve a palestra “O Envelhecimento na Perspectiva
Pessoal e Social” com o Professor Dr. António Fonseca, da área da Psicologia que
possui várias publicações como o livro “Envelhecimento, saúde e doença:novos
desafios para a prestação de cuidados a idosos”. Lisboa: Coisas de Ler, Reforma e
reformados, Desenvolvimento Humano e Envelhecimento 2ª edição. Ainda no
período da tarde do dia 05, foi abordado o tema Envelhecendo na Sociedade
Contemporânea com a Dra Thaís Miranda de Nóbrega – médica geriatra de
Maringá.
No dia 06/11, no período da manhã foi exposto painel de debate referente ao
título População Idosa: da situação à ação com os palestrantes Dr António e Dra
Arminda, tendo como mediadora a Professora Dra. Regina Taam da UNATI-
Universidade Aberta à Terceira Idade e no período da tarde mesa redonda: Os
Diferentes momentos do processo de envelhecimento representados por idosos com
mais de 80 anos de idade seguido de palestra com a Dra. Débora Cristina de
Alcântara Lopes da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – PR, que
abordou o tema Conquistas e avanços científicos no campo da geriatria. O evento
contou com a participação de 170 pessoas.
Foto 2 : Simpósio de Gerontologia Maringá –Nov2014
Fonte: Acervo da autora (professora Cecilia Niero. Professora PDE)
Foto 3 : Simpósio de Gerontologia. Maringá-Nov2014.
Fonte: Acervo da autora (professora Cecilia Niero - PDE)
Ao participar do simpósio foi possível reconhecer a importância do tema na
atualidade. A busca de conhecimento e a possibilidade de reflexão sobre a temática
do envelhecimento populacional, certamente foram elementos essenciais para o
desenvolvimento dessa pesquisa.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
1997 apontam que o número de idosos no Brasil já é um dos maiores do mundo,
modificando a configuração da pirâmide etária brasileira. Essa configuração requer
então a adoção de políticas públicas dos governos voltadas para essa faixa etária
que está impondo novos desafios na contemporaneidade.
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. Se antes era
considerado um ‘privilégio’ dos países de Primeiro Mundo, é agora a novidade e o
grande desafio dos países ‘emergentes’ ou em desenvolvimento. “[...] assim, a
chamada ‘pirâmide populacional’ ganhou, nas últimas décadas, novos contornos.
Com o estreitamento da base e a ampliação da extremidade superior, esta metáfora-
inspirada na geometria viu-se comprometida” (ALMEIDA, 2003, p.50).
Ainda em consonância com o texto de Almeida (2003) verifica-se que a
definição acerca dos limites da divisão para se identificar a etapa em que se inicia a
velhice ainda não está delineada. Vale ressaltar que sob essa ótica, Barros (2003 )
destaca:
Nas pesquisas sobre as etapas da vida em geral e o envelhecimento em particular, a busca de universais é prejudicada também pela dificuldade de definir a especificidade e precisar os limites dessa etapa. [...] a diferença entre idade cronológica, idade geracional e níveis de maturidade, enquanto princípios organizadores do curso da vida lança luz sobre essas questões (BARROS 2003, p. 56).
No entanto, sobre as concepções de velhice, Barros (2003, p. 77) aponta que
antes da década de 1960 o termo utilizado era ‘velho’ e que, ao final dessa década
os ecos vindos da Europa sobre a mudança de imagem da velhice trazem a noção
de “idoso” uma palavra que já existia no vocabulário brasileiro, mas não era muito
utilizada. Além disso, Barros (2003, p.78) destaca que os termos ‘velho e idoso’
podem se confundir, mas a expressão ‘idoso, ou pessoa idosa’ representa um
tratamento mais respeitoso.
Na escola, aprende-se o manejo das máquinas, e o jovem passou, a saber
mais que o velho. Logo, a forma de vida ou de produção de bens e consumo com as
quais os idosos conviveram hoje já não se praticam mais; daí o surgimento de novas
práticas configuradas pelo avanço tecnológico e rapidez na transformação da
configuração dos modos de vida no trabalho, na família e em sociedade. Nessa
visão, Both (2001, p.111) afirma que:
Com a retirada dos mais velhos do mundo epistemológico ficam empobrecidas as vias informacionais. [...] Sem a presença do conhecimento mediado pela sabedoria tendente a proteger a vida [..] os mais jovens instituem suas redes informacionais sem a legitimidade histórica e sem a prudência de parâmetros comunitários. Sem as narrativas dos mais velhos a ser ordenada pela mediação dos professores e pela filosofia da escola, pode – se perder a significação mais autêntica do entendimento e de novas pautas de leitura de mundo (BOTH 2001, p.111).
Dessa forma, entende-se que a convivência entre idosos e jovens se tornou
conflituosa. Por essa razão a escola pode e deve contribuir para que essa situação
seja amenizada, ou seja, as relações intergeracionais possam se tornar mais
harmoniosas uma vez que a mediação do professor deve estimular a troca de
experiências e conhecimento trazidos pelo jovem e pelo idoso, favorecendo a
cooperação e aproximação, evitando assim os conflitos entre as gerações.
Both (2001) aponta a sala de aula como lugar do exercício de relações
cooperativas, da construção da longevidade, do serviço e da aventura de ser, no
aprendizado de cuidados. O mesmo autor aponta ainda a sala de aula como lugar
do exercício. de uma visão para além da produção e do sucesso onde a longevidade
é condicionada pelas aprendizagens relacionais em sala de aula (BOTH, 2001, p.
39).
O trabalho de conscientização e fortalecimento da afetividade entre gerações
pode ser iniciativa da escola, já que nesse espaço se encontram os adolescentes e
jovens que, muitas vezes vivem o conflito da convivência com idosos.
Portanto, as relações Intergeracionais entre o idoso e o adolescente podem
ser fortalecidas quando reconhecerem a proximidade, a solidariedade, e a
generosidade que podem permear essas relações Nesse sentido, Mologni (2001, p.
126) aponta que,
Tanto a categoria dos jovens quanto a categoria dos idosos podem aprender uma com a outra, caso demonstrem interesse em fazê-lo; pois todos são, ao mesmo tempo, estudantes e professores entre si e passam a constituir uma nova categoria: a categoria da
intergeracionalidade (MOLOGNI, 2001, p. 126)
Essa discrepância conflitante gerada por faixas etárias, fica evidente uma vez
que grupos de variadas gerações possuem valores e interesses muito distintos e até
mesmo o exercício da cidadania torna-se um desafio para pessoas na fase do
envelhecimento.
Assim, essa pesquisa avaliará diante das estatísticas do IBGE-Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, como se configura a mudança de uma
sociedade com alta mortalidade e alta fertilidade, para outra, com baixa mortalidade
e baixa fertilidade, despontando na sociedade a fase do envelhecimento.
Desse modo, entende-se que as experiências vividas e a realidade dos
sujeitos, são capazes de auxiliar para que o educando seja sujeito ativo e não
passivo de sua história no contexto atual, em que se faz necessário promover o
respeito à diversidade e a valorização do outro.
Os estudos de Both (2001, p. 110) argumenta que os mais velhos podem
nos oferecer inúmeras oportunidades de conhecimento, seja sobre trabalho, política,
religião, sobre valores. Assim, a arena de conhecimentos na memória dos mais
velhos pode ser palco de investigação pelos mais jovens. Especialmente no âmbito
deste estudo, em que se propõe a reflexão aos educandos sobre a questão do
envelhecimento, torna-se relevante estimular essa discussão no ambiente educativo.
ENCAMINHAMENTO METODÓLOGICO DAS ATIVIDADES
Foto 4: Entre gerações
Entender o processo de envelhecimento possibilita a otimização das relações intergeracionais
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=IBGE+IDOSO. Acesso em 12 nov 2014
O planejamento apresentado a seguir faz parte das atividades integrantes do
processo de implementação do PDE, cuja execução será com os alunos do 9º ano
do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Emilio de Menezes de Japurá.
ATIVIDADE 01
Questionário – uma abordagem inicial em sala de aula
a) Você mora com uma pessoa idosa? ( ) Sim ( ) Não b) Você tem vergonha de sair de casa com um idoso? ( ) Sim ( ) Não c) Você gosta de conversar com idosos? ( ) Sim ( ) Não d) Oferece seu lugar para idoso, quando sentado em lugar público? ( ) Sim ( ) Não e) Em sua residência presenciou maus tratos, verbal ou físico a um idoso?Você já presenciou maus tratos à algum idoso? ( ) Sim ( ) Não f) Você conhece alguma lei específica que protege o idoso? ( ) Sim ( ) Não g) A partir de que idade alguém pode ser considerado idoso no Brasil? h) O idoso tem direito a desconto nos eventos culturais e de lazer? i) Existe crime específico em alguma conduta que atinja a integridade física ou moral do idoso? j) Você já visitou uma instituição asilar e Centro de Convivência de Idosos-CCI?
ATIVIDADE 02
ANÁLISE DE PIRÂMIDES ETÁRIAS
Dados do IBGE revelam que o Brasil se tornará país de idosos já em 2030. A
proporção de idosos no país será três vezes maior em 2060. Tendência de
envelhecimento da população ganhou força nos últimos dez anos
Dados do IBGE revelam que em 2030 a população idosa de 60 aos ou mais será
maior que o grupo de crianças com idade até 14 anos. Alem disso, em 2055 a
participação de idosos na população total será maior que a de crianças e jovens com
até 29 anos. (fonte: www.diagnosticoweb.com.br/noticias/mercado-e-negocios/IBGE-
brasil-se-tornara-pais-de-idosos-já-em-2030.h. Acesso em: 12 nov 2014).
Figura 1: Proporção de grupos etários
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=IBGE+IDOSO.
Acesso em : 12 nov 2014
PIRÂMIDE POPULACIONAL
É denominada pirâmide populacional ou etária um determinado gráfico no
formato de barras, utilizado para representar a diferença quantitativa da estrutura
de gênero de determinada população em masculina e feminina combinadas com
suas respectivas faixas etárias. Em outras palavras, o gráfico em formato de
pirâmide analisa diversas variáveis de um conjunto populacional a partir da idade
e sexo. A composição da pirâmide populacional pode ser dividida em três partes:
na base temos a população jovem, entre zero e 19 anos; no meio está a
população adulta, entre 19 e 59 anos, e finalmente, no topo fica a população
idosa, acima dos 60 anos. Os números atribuídos às idades podem variar de
acordo com o autor do estudo ou o objetivo deste. É de grande importância
o estudo da estrutura etária, pois esta aponta a tendência do tipo de crescimento
que experimenta determinada população em determinado período.
Os tipos de pirâmides etárias e suas características são:
Pirâmide jovem: possui uma base larga, resultado de elevada natalidade e um
topo estreito em consequência de uma elevada mortalidade e uma esperança
média de vida reduzida. Tal tipo de pirâmide representa uma população muito
jovem, típica de países menos desenvolvidos.
Pirâmide envelhecida: sua base é mais estreita do que a classe dos adultos, e
reflete diminuição da natalidade e um aumento da esperança média de vida. É
representativa de países desenvolvidos.(http://www.infoescola.com/demografia/piramide-
populacional/. Acesso em: 12 nov 2014).
Figura 2: Pirâmides etárias de 1970, 1980, 1991, 2000 e 2007
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=IBGE+IDOSO. Acesso em 12 nov 2014
Figura 3:
Pirâmides etárias absolutas de 2013, 2040, 2060.
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=IBGE+IDOSO. Acesso em 12 nov 2014
Atividade: Análise de Pirâmides
a) Analise a configuração da pirâmide de 1970 e descreva o fato de que a
pirâmide possui a base larga e o ápice estreito.
b) Compare as mudanças entre as pirâmides de 1970 e 2007, descrevendo as
causas dessas mudanças.
c) Como você interpreta a configuração das pirâmides entre 2013 e 2060. O que
esses dados revelam com relação à atualidade e as conseqüências da
previsão para 2060?
ATIVIDADE 03
ENTREVISTAS COM IDOSOS
Os idosos no passado eram vistos como o pilar, a base da família, pela transmissão
de experiência, relatos de contos e ‘causos’ e a família desempenhava o papel
necessário nessa fase. Segundo o IPED-Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada,
revela que o número de instituições públicas que abrigam os idosos não acompanha
o crescimento da terceira idade, que já chega a mais de 20 milhões de pessoas.
Segundo o Censo de 2010, no Brasil, funcionam 3.548 asilos (públicos e privados)
nas esferas federal, estadual e municipal. (http://noticias.r7.com/brasil/noticias/com-mais-de-
20-milhoes-de-idosos-brasil-tem-apenas-218-asilos-publicos-20110524.html)
“O aumento do percentual de idosos em uma determinada população, como o que vem ocorrendo, é denominado envelhecimento demográfico. O envelhecimento demográfico traz várias consequências sociais, médicas e econômicas.[...]. outro fator importante é o maior número de pessoas idosas vivendo em instituições” (ZIMERMAM, 2000, p.14) “É necessário evitar o asilamento, de acordo com o previsto na Constituição e no Estatuto do Idoso; isso só deve ocorrer quando não há nenhuma possibilidade de a pessoa idosa permanecer na família”. (DALVI; RAMOS, 2012.p.59)
Foto 5 : Idosos em instituição asilar
Ao deixar sua casa para ir morar numa instituição asilar, mesmo diante de todos os cuidados
recebidos, o idoso pode sentir a ausência de sua família, seu quarto, sua privacidade.
Fonte: www.google.com.br/search?q=IBGE+IDOSO. Acesso em: 12 nov 2014
Entrevista com idoso de uma instituição asilar.
1. Nome
2. Idade
3. Sabe ler e escrever?
4. O senhor (ou senhora) tinha alguma atividade antes de entrar na instituição?
5. Tem parentes vivos?
6. Qual é a composição de sua família?
7. Faz atividades físicas?
8. Como utiliza seu tempo?
9. Quem lhe visita nesta instituição?
10. Com quem morava?
11. Há quanto tempo está na instituição?
12. O que gostaria que mudasse?
13. Qual sua principal preocupação?
14. O senhor (senhora) é feliz? Por quê?
Foto 6: O trabalho como fonte de preservar a auto-estima e se sentir
produtivo
“Segundo o IBGE (ano?) o Brasil ultrapassa 24 milhões de pessoas acima de 60 anos e 30% desse total continua trabalhando. Cada vez mais idosos estão preferindo trocar o descanso da aposentadoria para sua atividade profissional, estudar ou até mesmo abrir um novo negócio. Necessidade? Muitas vezes não.Mas porque essas pessoas optam por continuar a trabalhar, após terem completado o período da aposentadoria?”
Fonte: www.google.com.br/search?q=IBGE+IDOSO. Acesso em: 14 nov 2014
Entrevista com idoso que ainda trabalha (Manoel Peres Filho)
1. Nome
2. Idade
3. Profissão
4. Estado civil
5. Conte-nos um pouco sobre sua infância, a convivência com a família
6. Como era sua vida na propriedade rural? Que atividades realizava?
7. Conte-nos como foi seu primeiro contato com o trabalho em olaria.
8. Como foi o início dessa profissão?
9. O senhor ainda sente entusiasmo pela cerâmica?
10. O senhor tem ............anos; o que acha que muda com o envelhecimento?
11. Quais seus planos? para o futuro?
12. O que o senhor quer dizer para encerrarmos?
13. Qual sua mensagem para a nova geração?
Bruno (2003, p. 75) aponta que “é comum encontrar pessoas que viveram toda uma
vida muitas vezes passada ao largo da possibilidade de fazer a reflexão sobre o
significado da sua condição de cidadão”. Torna-se necessário portanto, uma busca
de conscientização desde a infância, adolescência e juventude sobre a condição de
ser idosos na sociedade atual, destacando-se a advertência de Bruno (2003.p. 76)
apontando a necessidade do “rompimento dos mitos e preconceitos que, ainda hoje,
são os maiores responsáveis pela exclusão do segmento do idoso”.
Foto 7: Idosa utilizando computador
Ao se manter atualizado e ativo, o idoso diminui a possibilidade de se sentir isolado no mundo moderno
Fonte: www.google.com.br/search?q=IBGE+IDOSO. Acesso em: 14 nov 2014
Entrevista com Dona Maria (que está estudando, superando mito de que a escola é só para crianças/adolescentes/jovens)
1. Nome
2. Idade
3. Profissão
4. Estado civil
5. Como era sua infância? Diferente da infância de hoje?
6. Que lembranças você tem da infância?
7. Porque veio morar na cidade de Japurá?
8. Como era quando chegou?
9. Em que ano?
10. A senhora com........anos se orgulha de estar estudando?
11. O que aprendeu com a vida?
12. Qual o motivo que faz a senhora realizar suas atividades?
“Em todo grupo se produz uma força interna que regula a conduta de seus membros e os faz comportarem-se de uma maneira peculiar”. ZIMERMAM, 2000, p.75) “O velho, independentemente de suas determinações sociais, sente a necessidade de estar em um ambiente onde o contato e a identificação com o outro sejam uma constante. Os Centros/Grupos de Convivência de Idosos na qualidade de espaço de re-socialização do indivíduo, representam uma nova visão de mundo para o velho, pois é ali que ele pode expressar a sua vitalidade, por meio das atividades de lazer”. (MENEZES, 2012, p. 29)
Foto 8
Atividades no Centro de Convivência do Idoso-CCI/Japurá/2014 Fonte: CCI de Japurá
Entrevista com Idosa frequentador do CCI (dona Jacira)?
1. Há quanto tempo a senhora participa das atividades ofertadas pelo CCCI?
2. Das atividades ofertadas, qual a senhora mais aprecia?
3. O que entende por socialização?
4. Como era a sua socialização, convivência, antes de participar das atividades
no CCI?
5. E agora o que mudou na sua convivência, socialização, após participar das
atividades? Melhorou?
6. O que a senhora quer dizer para encerrarmos, o que dizer para a nova
geração?
Foto 9 : O idoso e sua manifestação de amor: o prazer, o vínculo com a terra, a natureza.
“O processo de trabalho é atividade dirigida com fim de criar valores de uso, de
apropriar os elementos naturais às necessidades humanas; é condição necessária
do intercâmbio material entre o homem e a natureza; é condição natural eterna da
vida humana” (MARX, apud TEIXEIRA,2008, p. 58)
Fonte: www.google.com.br/search?q=IBGE+IDOSO. Acesso em: 14 nov 2014
Entrevista com idoso que mantém atividades ocupacionais (Valdemar Niero)
1. Que lembranças você tem da sua infância?
2. O que aconteceu para perder os dedos de uma das mãos?
3. Como foram suas atividades após o acidente?
4. Como foi morar em Japurá na época do desbravamento?
5. Onde conheceu sua esposa?
6. Como era a vida rural?
7. Quantos filhos?
8. O senhor tem ..... .anos; o que acha que muda com o envelhecimento? (se é
que acha que muda alguma coisa).
9. Como era a vida rural? Como é atualmente sua atividade ocupacional?
10. O que sente ao produzir muitos alimentos, vinho?
11. O que o senhor aprendeu da vida?
12. Qual fase da vida até hoje gostou mais?
13. O que o senhor quer dizer para encerrarmos, o que dizer para a nova
geração?Para os jovens
ATIVIDADE 4
PRODUZINDO E APRESENTANDO UM VÍDEO DAS ENTREVISTAS
Será proposto aos alunos a elaboração de um vídeo com as entrevistas realizadas.
O conteúdo do vídeo será apresentado à sala e na exposição de trabalhos.
Entrevista com o Senhor Manoel (Longevidade: o eterno prazer de trabalhar)
Entrevista com o Senhor Valdemar (Longevidade: o eterno prazer de trabalhar)
Entrevista com a Dona Maria (Longevidade: o eterno prazer de aprender)
Entrevista com Idoso(a) Asilado (a)
Entrevista com Idoso do Centro de Convivência – CCI.
ATIVIDADE 5
REFLETINDO, DISCUTINDO E CONSCIENTIZANDO SOBRE A CHEGADA DA
TERCEIRA IDADE.
CRÔNICA “UM IDOSO NA FILA”
(fragmento de texto)
“O senhor aqui é idosos” gritava uma senhora para o guarda, em meio da confusão
na porta do Detran apontando com o dedo para o tal “senhor”. Como ninguém
protestasse, o policial abriu o caminho para que o velhinho, enfim, passasse à
frente de todo mundo para buscar a sua carteira.
Olhei em volta e procurei com os olhos o velhinho, mas nada. De repente, percebi
que o “idoso” que a senhora queria proteger do empurra-empurra não era outro,
senão eu.
Até hoje não me refiz do choque. [...] Na hora tive vontade de pedir à tal senhora
que falasse mais baixo. [...]. A mocinha da mesa de informações apontou para os
balcões 15 e a6, onde havia um cartaz avisando: “gestantes, deficientes físicos e
pessoas idosas”. Hesitei um pouco e ela, já impaciente, perguntou? “O senhor não
tem mais d 65 anos? Não é idoso?” [...] Saí resmungando “não tenho mais, tenho
só 65 anos” [...].
VENTURA, Zuenir. Um idoso na fila. Boletim Informativo da FAEP-Federação da Agricultura do Estado do Paraná. Ano XXVIII. Nº 1262. 2014.
1) Interpretar, discutir e refletir sobre o texto acima, respondendo às
seguintes questões:
a) Onde ocorrem os fatos?
( ) No supermercado
( ) Num banco
( ) No Detran
( ) Numa loja de departamentos.
b) A personagem principal pode ser caracterizada como:
( ) Uma jovem
( ) Um adolescente
( ) Uma idosa
( ) Um senhor de idade
c) Em que momento a personagem principal se sentiu chocado em relação à sua
idade? Comprove sua resposta utilizando palavras do texto.
d) Segundo o narrador com quantos anos a pessoa idosa passa a fazer parte da
terceira idade?
e) Essa personagem estava preparada psicologicamente para essa etapa da
vida?Por quê?
f) No trecho: “Na hora tive vontade de pedir que senhora falasse mais baixo...” Qual
a intenção do narrador-personagem ao agir dessa maneira? Por quê?
g) Como a personagem encarou ao lhe perguntarem se tinha mais de 65 anos?
h) No texto, a personagem principal afirma que em matéria de tempo: “briga por
causa de um mês, de um dia...” - “...já ouviu essa discussão?”
i) E você, no auge da adolescência já “brigou” com alguém por causa de um dia ou
um mês?
j) Já teve que aumentar ou diminuir a sua idade por alguma razão? Em caso
afirmativo explique o por que.
k) Como você agiria caso fosse a personagem diante dessa situação? Por quê?
l) Pra você, todas as pessoas depois de certa idade devem ser chamadas de velhas
ou idosas?
m) Acredita que vai ser preparado (a) para encarar de maneira positiva a passagem
do tempo?
2) Frases importantes para todas as idades
Encontrem no diagrama a seguir, as palavras que completam os espaços nas frases
e em seguida leia-as com bastante atenção.
V R E Z U L E H E P H
Y E D V P H Y D X E U
D V U Y P H A R P C N
P E T L X T T F E I T
O L N K N U Q O R H P
I A E O A I L J I L E
M D V W L H H B Ê E S
H A U T O B D E N V S
A L J S N U F C C H O
R A P A R Ê N C I A A
O T I E P S E R A D S
- É preciso aprender na infância e ........................................, para compreender a
.......................
- Dentro dos ......................... dos jovens e adolescentes vemos as chamas acesas,
nos dos idosos vemos a...................................
- O que conta no jovem é a força e a......................................de fazer tudo enquanto
no idoso é a.....................................................................por ter feito esse tudo.
- A velhice nem sempre é....................................na ........................................... mas
na mente.
- As ............................................... mais velhas não precisam ser tratados como
crianças e sim com................................................
ATIVIDADE 6
CONHECER AS MUDANÇAS BIOLÓGICAS E PSICOLÓGICAS RELACIONADAS
AO ENVELHECIMENTO
Foto 9: O cuidado e a afetividade para com os idosos O processo de envelhecimento pode trazer enfermidades e o idoso necessita
de carinho e cuidados.
Fonte www.google.com.br/search?q=IBGE+IDOSO .
Acesso em 12 nov 2014
As 10 principais doenças dos idosos no Brasil
De acordo com o IBGE, 03 em cada 04 idosos tem alguma doença crônica, ou seja,
uma doença de cursos arrastado e boa parte delas incurável. As doenças
infecciosas e os acidentes continuam a ser importantes, mas a maior parte de carga
de doença da terceira idade no Brasil é por causa de doenças crônicas não
transmissíveis, como o diabetes, hipertensão arterial e outras.
(http://g1.globo.com/Noticias/Brasil)
DA TEORIA À PRÁTICA – MOSTRANDO O QUE APRENDERAM
Os alunos irão se dividir em dez grupos para realizar as pesquisas sobre as
doenças. Após as pesquisas, os resultados serão apresentados para toda a turma
da sala. Após a apresentação dos trabalhos em sala de aula, serão propostas
algumas indagações sobre o tema.
As doenças a serem pesquisadas são as seguintes:
1. Infarto. Angina;
Essa doença pode ser prevenida? De que forma? Quando?
2. Acidente Vascular Cerebral-AVC
Quais as consequências sofridas pelo idoso que sofre um AVC? É possível
haver reabilitação após o AVC?
3. Enfisema pulmonar e bronquite crônica;
Como é possível prevenir a principal causa de enfisema pulmonar?
4. Mal de Alzheimer e outras demências
Depois da exposição sobre a doença de Alzheimer, quais os principais
sintomas da doença? Há maneiras de prevenção? Quais?
5. Perda de audição
Quais alternativas podemos adotar para que o idoso com perda auditiva
possa compreender o que falamos?
6. Doença cardíaca hipertensiva
Quais as medidas de prevenção à hipertensão e consequentemente as
doenças do coração?
7. Pneumonia
Quais os fatores que podem agravar o risco de instalar nos pulmões a
pneumonia?
8. Osteartrose
a) Em quais alimentos podem ser encontradas as vitaminas que auxiliam no
fortalecimento dos ossos?
b) Desde a infância podemos tomar medidas de prevenção para garantir a boa
formação óssea. Quais são as três medidas básicas que devem ser mantidas
durante toda a vida?
c) Quais alimentos ricos em cálcio são indispensáveis para garantir uma boa
estrutura óssea?
9) Catarata
a) A Catarata geralmente se desenvolve lentamente, e a pessoa pode não
perceber sua evolução. Quais são os sintomas mais comuns da Catarata?
b) A Catarata não é uma doença reversível, porém quando não tratada pode
causar cegueira. Qual o principal procedimento para a cura da Catarata?
c) Em quais alimentos podemos encontrar a vitamina E combinada a outras
vitaminas para reduzir o risco da Catarata?
10) Diabetes
a. Hoje, com o corre-corre da vida moderna, utilizamos alimentos rápidos e
práticos, pois como diziam nossas avós “o que não mata, engorda”. Quando
ingerimos com muita frequência certos alimentos prejudiciais á saúde, não
percebemos que poderá levar-nos ao desenvolvimento de diabetes.
Marque com um X a opção que se refere a esta doença. Diabetes é
contagioso?
( )Sim ( )Não
b. Posso usar sem restrição os tipos de sacarose? Por quê?
( )Sim ( )Não
c. A insulina causa dependência química?
( )Sim ( )Não
d. Quando ocorre a hipoglicemia em uma pessoa, pode ser considerado um
estado grave?
( )Sim ( )Não
e. A partir do diagnóstico através de exame de sangue, pode ser considerado
diabético a partir de quais valores de mg/dl?
( ) 140 ( ) 200 ( ) 180
ATIVIDADE 7
HOMENAGENS DOS ALUNOS PARA OS AVÓS
Será realizada uma Exposição de trabalhos de cada aluno da sala de aula do 9º
ano, apresentando à escola e à comunidade os trabalhos desenvolvidos pelos
alunos, inclusive com fotos de família em que se identifique situações de convivência
entre as diversas gerações (crianças – adolescentes – jovens – adultos – idosos).
ATIVIDADE 8
CAFÉ DA TARDE
Será ofertado um café da tarde organizado pelos alunos aos seus avós.
Nessa atividade, será previamente solicitado aos alunos que conversem e solicitem
aos seus avós, tios ou padrinhos idosos, para colaborar na organização desse
evento. Por exemplo: a avó pode fazer alguns biscoitos, o pão caseiro, um bolo... o
café poderá ser preparado com grãos torrados e moídos de forma caseira. As
toalhas para a mesa podem ter sido tecidas (bordadas/feito crochê) por uma idosa.
Um suco poderá ser preparado com frutas colhidas também por alguém da terceira
idade do grupo de convivência familiar (limão/laranja/uvas, etc). Flores cultivadas
por idosos podem alegrar o ambiente. Objetos de decoração/artesanato, até mesmo
receitas médicas, óculos, bengalas, ferramentas antigas da família, tudo o que
lembre um idoso poderá fazer parte do ambiente, de forma que os alunos possam
valorizar a história de vida da terceira idade e com isso desenvolver hábitos de
cortesia, respeito e afetividade nas relações intergeracionais.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Vera Lucia Valsecchi de. Modernidade e velhice. Serviço Social & Sociedade. Velhice e Envelhecimento. Ano XXIV. Nº 75. Setembro 2003. São Paulo: Cortez, 2003 BARROS, Myrian Morais Lins de. Velhice ou terceira idade? Estudos
antropológicos sobre identidade, memória e política. 3. Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. BOTH, Agostinho. Educação Gerontológica: posições e preposições. Erechin: São
Cristóvão, 2001. BRASIL, Senado Federal. ESTATUTO DO IDOSO. Senado Federal. Brasília, 2004. ______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais : geografia / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC/ SEF, 1998. 156 p. ______. Ministério da Previdência e Assistência Social, Secretaria de Assistência Social. Plano Integrado de Ação Governamental para o Desenvolvimento da Política Nacional do Idoso. Brasília, DF: [s.n.], 2002 ______, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática. Brasília: MEC, 1997.
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FRANÇA, L.H.de F. P; SILVA, A.M.T.B.da; BARRETO, S.L. Programas Intergeracionais: Quão Relevantes Eles Podem Ser Para A Sociedade Brasileira? Revista.unati.uerj.br/scielo. Disponível em: <
Revista.unati.uerj.br/sciel>Acesso em: 12 mar 2014. INDICADORES SOCIO DEMOGRÁFICOS E DE SAUDE NO BRASIL, 2009. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/indic_sociosaude/2009/indicsaude.pdf. Acesso em 12 mar 2014.
MENEZES, Kelly Maria Gomes. O lazer como expressão de vitalidade na velhice: uma experiência das atividades desenvolvidas em um Centro de Convivência de Idosos em Fortaleza-CE. A terceira idade. Estudos sobre envelhecimento. V.23. nº
54, lulho 2012 MOLOGNI, Irene. As possibilidades de novos arranjos intergeracionais. Revista Kairós gerontologia Núcleo de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento. Programa
de Estudos Pós Graduados em Gerontologia – PUC-SP. São Paulo : EDUC, 2001 P. 123-134. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental. 2008. Disponível em:< http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/>. Acesso em 27 abr 2014. TEIXEIRA, Solange Maria. Envelhecimento e trabalho no tempo de capital:
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http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/. Acesso em 28 set 20147