Upload
duongminh
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
1. FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Título: INICIAÇÃO ESPORTIVA, DESENVOLVIMENTO MOTOR E CONSOLIDAÇÃO DAS HABILIDADES MOTORAS FUNDAMENTAIS NA ESCOLA.
Autor José Ernandes Feitoza Disciplina/Área Educação Física
Escola de implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga
Município da escola Maringá Núcleo Regional de Educação
Maringá
Professor Orientador Dr. Vanildo Rodrigues Pereira Instituição de Ensino Superior
Universidade Estadual de Maringá
Relação Interdisciplinar
Resumo O desenvolvimento motor é uma área ou campo de investigação, que estuda o comportamento motor ou as mudanças do movimento do ser humano ao longo da sua vida, ou seja, em diferentes faixas etárias. É um processo contínuo em relação à idade do indivíduo, onde este parte de um movimento simples, sem habilidade, até o ponto de atingir habilidades motoras mais complexas e organizadas, e conseguindo assim o ajustamento dessas habilidades que o acompanharão até o final da vida. Dentro desta perspectiva, a disciplina Educação Física Escolar, como componente curricular, deve estar integrada à proposta pedagógica da escola, devendo ser muito mais do que uma prática, e sim permeada por princípios, valores, conceitos, normas e atitudes, com o objetivo de auxiliar os praticantes no relacionamento consigo, como os outros e com o contexto social em que está inserido, promovendo assim a contemplação do desenvolvimento da aptidão física e das habilidades motoras dos alunos com a direção à consolidação de estágio maduro das habilidades motoras fundamentais descritas Gallahue e Ozmun (2005). Portanto, a proposta desta Produção Didático-Pedagógica, é a de aplicar um programa motor centrado na iniciação esportiva de esportes individuais, no caso do Atletismo e Badminton, como meio para atingir o esperado nível de desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais dos alunos, através de um programa de iniciação esportiva voltado para o desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais em indivíduos com defasagem qualitativa em sua execução, e analisar o desenvolvimento destas habilidades motoras fundamentais de escolares mediante estímulos
motores centrados na educação física escolar, como objetivo central.
Palavras-chave Desenvolvimento Motor; Habilidade Motora; Iniciação Esportiva; Educação Física Escolar, Atletismo, Badminton.
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Público Alvo Alunos do 6º ano ensino fundamental
2. APRESENTAÇÃO A Educação Física Escolar vem sendo, a cada ano, desenvolvida na escola
através de aulas desestruturadas e sem objetivos, onde os professores apresentam-se
desinteressados, onde não se preocupam em conhecer os conteúdos a ser
trabalhados no planejamento pedagógico da disciplina. Assim, as aulas tornam-se
momentos de lazer e brincadeiras sem orientação, uma vez que os alunos fazem o que
agradam no momento, ou seja, apenas “jogam bola”.
Segundo Coletivo de Autores (1992, p. 50), a “Educação Física é uma prática
pedagógica que, no âmbito escolar, tematiza formas de atividades expressivas
corporais como: jogo, esporte, dança, ginástica, formas estas que configuram uma
área de conhecimento que podemos chamar de cultura corporal.”
Ao ingressarem nos anos finais do ensino fundamental (6º ano), espera-se que
os alunos possuam uma série de conhecimentos sobre movimento, corpo e cultura
corporal, que é resultado de experiência pessoal das vivências diárias e das
informações adquiridas nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano).
Conhecimentos estes sobre cultura corporal são apontados como objeto de estudo e
ensino da Educação Física, evidenciando a relação estreita entre a formação histórica
do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais decorrentes, citado nas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008).
Ainda na ação pedagógica da Educação Física escolar, as Diretrizes
Curriculares da Educação Básica (2008), refere que esta deve estimular a reflexão
sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem
produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças,
lutas, ginásticas e esportes. Sendo assim, é através de profissionais desqualificados e
desinteressados com essa prática, que ministram aulas somente para cumprir horário,
sem uma sequência didática, que a disciplina Educação Física, na área do
conhecimento socialmente relevante ao currículo escolar, é vista de forma
desqualificada.
Na escola, durante a aula de Educação Física, o professor deve propiciar aos
alunos a participação em atividades corporais orientadas, incentivar relações
equilibradas e construtivas com os outros alunos, valorizar o respeito e organização em
situações lúdicas e esportivas, transmitindo informações sobre hábitos saudáveis de
vida e despertando o gosto pela atividade física, que num todo, irá favorecer no
crescimento e desenvolvimento da cultura corporal do aluno.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), na Educação
Física na escola, a prática motora deve ser múltipla, propiciando vasta experiência na
formação de uma base para aprendizagem mais específica. Os jogos e exercícios
devem ser diversificados e elaborados com variados recursos materiais, visando ao
aprimoramento e desenvolvimento de todas as capacidades já aprendidas, e que serão
requisitadas para a execução de práticas mais elaboradas e específicas.
As experiências e aprendizagens que os alunos devem vivenciar na escola, por
meio de aulas estruturadas, planejadas e organizadas, de Educação Física, através de
atividades que buscam o aprendizado para a prática esportiva, ajudaram no estímulo
do desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais, citado por Gallahue e
Ozmun (2005).
Portando, para organização do trabalho, parte-se na necessidade para o
planejamento da prática de educação física por meio da iniciação esportiva, traria, num
espaço de tempo, melhores significativas no domínio das habilidades motoras
fundamentais, em indivíduos que revelam defasagem qualitativa em sua execução?
Assim, a proposta que temos, é a de elaborar e aplicar um programa motor
centrado na iniciação esportiva de esportes individuais, como meio para se obtiver o
esperado nível de desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais dos alunos.
Para atingir esta proposta, tem-se como objetivo geral, de organizar um programa de
iniciação esportiva voltado para o desenvolvimento das habilidades motoras
fundamentais em indivíduos com defasagem qualitativa em sua execução, e analisar o
desenvolvimento destas habilidades motoras fundamentais de escolares mediante
estímulos motores centrados na educação física escolar.
2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.1 O Desenvolvimento Motor relativo aos estágios: Inicial, Elementar e
Maduro.
O desenvolvimento motor é uma área ou campo de investigação, que estuda o
comportamento motor ou as mudanças do movimento do ser humano ao longo da sua
vida, ou seja, em diferentes faixas etárias. É um processo contínuo em relação à idade
do indivíduo, onde este parte de um movimento simples, sem habilidade, até o ponto
de atingir habilidades motoras mais complexas e organizadas, e conseguindo assim o
ajustamento dessas habilidades que o acompanharão até o final da vida.
O desenvolvimento motor é um processo contínuo de mudanças na capacidade
funcional do indivíduo. Está relacionado à idade, ou seja, à medida que se desenvolve
motoramente, a idade avança, sendo mais rápido ou lento em distintas fases de
desenvolvimento. As mudanças são de forma sequencial, onde é o resultado de
interações dentro do indivíduo e de interações entre o indivíduo e o ambiente em que
está inserido. Assim, para Haywood (2004) o desenvolvimento motor é caracterizado
pelo desenvolvimento do movimento, ou seja, as mudanças desenvolvimentais em
comportamentos de movimentos e de fatores que afetam tais mudanças.
Magill, (1984) afirma que o movimento é base do domínio motor, às vezes
mencionado como domínio psicomotor, por implicar o envolvimento de um componente
mental, ou cognitivo, na maioria das habilidades motoras. Também são incluídas neste
domínio do comportamento motor, algumas habilidades simples e fundamentais, como
caminhar, correr, arremessar e outras, que aprendemos com o crescimento. E também
habilidades esportivas, que fundamentalmente ajudam no desenvolvimento dos
comportamentos do domínio motor.
Sobre esse processo de desenvolvimento do ser humano, o desenvolvimento
motor, Gallahue e Ozmun (2005) o definem como sendo um processo continuo e
demorado, que se apresenta no comportamento motor do individuo. Ocorre durante
todo o ciclo da vida do ser humano, sendo mais acentuado nos primeiros anos de vida
do individuo. Estas alterações motoras ocorrem conforme a interação entre as
necessidades do individuo, as condições do ambiente em que este esta ou será
inserido e as tarefas a serem executadas.
Para Haywood (2004), o desenvolvimento motor é um processo sequencial e
contínuo relativo à idade cronológica, levando indivíduo a progredir de um movimento
simples, sem habilidade, às habilidades motoras complexas e organizadas.
A sequência e o processo do desenvolvimento motor, que são reveladas por
alterações no comportamento motor, são divididas por fases, citas por Gallahue e
Ozmun (2005) como: motora reflexa, movimentos rudimentares, movimentos
fundamentais e movimentos especializados.
Na fase de movimentos fundamentais, os mesmos autores afirmam que as
crianças estão envolvidas na exploração e na experimentação das capacidades
motoras de seus corpos. É um período de descoberta de movimentos estabilizadores,
locomotores e manipulativos, e de aprendizagem do controle e de competência motora
a vários estímulos.
Assim, esta fase das habilidades motoras fundamentais, é caracterizada como
possuidora de três estágios separados, mas sobrepostos, que são: o inicial, o
elementar e o maduro. O estágio inicial, é caracterizado pelas primeiras tentativas da
criança em desempenhar uma habilidade fundamental. Já no estágio elementar,
acontece um maior envolvimento do controle e da coordenação rítmica dos
movimentos. Por último, no estágio maduro, os movimentos já são caracterizados por
desempenhos mais eficientes, coordenados e controlados.
2.1.2 As habilidades motoras fundamentais.
O desenvolvimento das habilidades motoras auxilia na formação de toda a base
de desenvolvimento e refinamento sobre os padrões motores fundamentais no início da
infância, e as habilidades motoras especializadas que vão aparecer mais
especificamente na adolescência.
O estudo do desenvolvimento dos padrões motores, envolve uma combinação
de movimentos combinados e aperfeiçoados, que tornarão em habilidades esportivas,
segundo Gallahue e Ozmun (2005). Portanto, o desenvolvimento das habilidades
motoras fundamentais é básico para o desenvolvimento das crianças, uma vez que
tudo isso é um processo contínuo de mudanças na capacidade funcional do indivíduo,
estando relacionado à idade.
Sobre as habilidades motoras, ou padrões fundamentai de movimento, Tani
et.AL (1988), dividem em três padrões: de locomoção, de manipulação e de equilíbrio.
O padrão de locomoção são movimentos que permitem o indivíduo a exploração do
espaço. Já o padrão de manipulação envolve o relacionamento com um objeto, em
duas situações, onde a primeira do objeto aproximar-se do corpo, e a segunda do
objeto afastar-se do corpo. Por último, o padrão de equilíbrio, que permite a
manutenção da postura do corpo no espaço, de acordo com o movimento que é
solicitado.
Gallahue e Ozmun (2005) classificam as habilidades motoras em sequências de
aparecimento que irão ajudar o desenvolvimento da criança, de um estágio inicial,
passando por um estágio elementar, até atingir o maduro. As sequências são:
habilidades de estabilidade, habilidades locomotoras e habilidades manipulativas.
Sobre cada uma destas sequências, de acordo com os mesmos autores, a
categoria motora de estabilidade engloba a manutenção do controle corporal em
movimentos que exigem e equilíbrio corporal, uma vez que existe uma ação agindo no
centro de gravidade da criança. Em relação às habilidades locomotoras, estão as
atividades de caminhar, correr, pular, escorregar e saltar obstáculos, onde permitem ao
indivíduo se deslocar e movimentar-se no ambiente em que está inserido. Por ultimo,
as habilidades manipulativas envolve o relacionamento da criança com objetos, sendo
caracterizada pela força que é aplicada neste objeto, tanto para recepção quanto para
lançamentos. São caracterizados pelos movimentos de arremessar, chutar, bater e
rolar.
2.1.3 Processo de Formação Esportiva
A prática da iniciação esportiva dentro do contexto da educação física escolar,
possibilita aos alunos a compreensão e o desenvolvimento das habilidades motoras,
que resultarão num aprendizado e apropriação na realização de práticas corporais
mais elaboradas ao longo da vida escolar.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), a prática motora
deve ser múltipla, propiciando uma grande experiência na formação de uma base para
aprendizagem mais específica, que vão aparecer no início do ensino fundamental II.
Atividades, com jogos e prática esportiva, devem ser diversificadas e elaboradas
com grande variedade de movimentos e recursos materiais, visando o aprimoramento
e desenvolvimento de todas as capacidades que serão exigidas para a execução de
exercícios mais elaborados.
Greco, Silva e Santos (2009), afirmam que quando se ensina o esporte também
se ensina pelo esporte, principalmente nas faixas etárias de idade escolar. Esse
processo de aprendizagem motora dentro do treinamento das capacidades
coordenativas e das habilidades técnicas, vão complementar as características do
processo de ensino-aprendizagem de forma mais focada nas modalidades esportivas.
Tsukamoto e Nunomura, (2005), explicam as contribuições proporcionadas pela
prática esportiva, quando orientada adequadamente, abrangem todas as dimensões do
desenvolvimento, seja social, cognitivo, afetivo, físico ou motor. Esta prática da
formação esportiva, envolvem conhecimentos gerais do esporte e da modalidade
selecionada, onde todos os praticantes deveriam possuir, e como consequência tem-se
a assimilação de comportamentos que os praticantes deverão manifestar em todas
outras situações relacionadas ao esporte.
Essa formação esportiva, de acordo com o Ministério do Esporte (2005), tem o
função de oportunizar o desenvolvimento do potencial do indivíduo com relação ao
conjunto de capacidades necessárias às práticas esportivas, e promove a formação
humana geral do indivíduo por meio da prática esportiva consciente.
Rose Júnior e col. (2009) afirmam que vários estudo em desenvolvimento
humano tem apontado princípios básicos para programas esportivos adequados às
faixas etárias em idade escolar. Assim, é de muita importância ressaltar que crianças e
os adolescentes tem a necessidade de oportunidades da prática de atividades
esportivas, motoras, vigorosas e diárias, com o objetivo de desenvolver suas
capacidades singulares de movimento, que irá contribuir para a formação de um
cidadão preparado a participar de programas esportivos em geral.
A prática esportiva em período escolar, oportuniza a criança um grande avanço
no aprendizado de novas habilidades e no seu desenvolvimento motor. Gallahue e
Ozmun (2005) complementam que o objetivo do desenvolvimento motor e da educação
motora, que pode ser adquirida através de práticas esportivas específicas de uma
pessoa, é aceitar o desafio de mudança no processo contínuo de obtenção e de
manutenção controle motor e da competência motora no decurso da vida toda.
Portanto, é nesse período, ou seja, no ensino fundamental II, a época de refinar, usar e
aprender habilidades mais complexas em jogos avançados, atividades de liderança e
em esportes escolhidos.
Greco, Silva e Santos (2009), afirmam que entre as faixas etárias dos 4-6 até
10-12 anos de idade, é necessário que haja o complemento do processo de
aprendizagem motora, com objetivo de desenvolver as habilidades técnicas
paralelamente às capacidades coordenativas. Para crianças nestas faixas etárias é
muito importante apresentar atividades nas quais possam ser reunidos exercícios a
serem realizados com as mãos, pés e bastões/raquetes.
A iniciação esportiva pode ocorrer em qualquer fase do desenvolvimento na
infância, como afirmam Tsukamoto e Nunomura, (2005), desde que as características
motoras, cognitivas, afetivas e sociais sejam respeitadas em situações
pedagogicamente adequadas. Ainda complementam que a importância da iniciação
esportiva não deve visar resultados imediatos, a especialização precoce, a seleção de
talentos e tampouco a exclusão. A literatura enfatiza que a criança tem potencial para
práticas esportivas, desde que suas características sejam respeitadas e não se exijam
resultados além daqueles que ela pode obter.
2.1.4 Avaliando o comportamento motor
A avaliação do comportamento motor, em qualquer área ou modalidade,
desempenha um papel muito importante para o estudo do desenvolvimento motor de
crianças em idade escolar.
Gallahue e Ozmun (2005), afirma que “a avaliação motora dos níveis de
desenvolvimento é essencial caso se espere que a programação de atividades físicas,
apropriada em termos de desenvolvimento, seja uma realidade para bebês, crianças,
adolescentes e adultos." Avaliação do desenvolvimento motor oferece subsídios ao
avaliador, ou professor que irá fazer um programa de atividades, capacidade de
monitorar alterações de desenvolvimento, identificar retardos e deficiências no
desenvolvimento, e obter esclarecimentos sobre algumas estratégias de trabalho
instrutivas.
Segundo Rosa Neto (2002), o teste motor é visto como uma prova específica,
permitindo medir e avaliar uma determinada característica motora do indivíduo, e
comparar seus resultados com os de outros.
Para Gallahue e Ozmun (2005), um instrumento de avaliação bem realizado de
possui confiabilidade, validade e objetividade. Confiável por fornecer resultados
consistentes de uma aplicação para outra. Válido, por mensurar os resultados e
comparar com outros testes que avaliam característica similares. Objetivo por produzir
resultados similares quando administrados por diferentes examinadores no mesmo
indivíduo.
Para avaliar e classificar os indivíduos no estágio de desenvolvimento “inicial”,
“elementar” ou “maduro”, Gallahue e Ozmun (2005) sugere o uso do Instrumento de
Avaliação de Padrões Motores Fundamentais (IAPMF) projetado por McClenaghan
(1976), posteriormente publicado por McClenaghan e Gallahue (1978) e expandido por
Gallahue e Cleland (2003). Este teste avalia cinco movimentos fundamentais básicos:
arremessar, apanhar, chutar, correr e pular. Sua sequência para cada um dos
movimentos é baseada em uma análise de estudos biomecânicos sobre cada
movimento fundamental.
2.1.5 Badminton
Um esporte de oposição, onde um jogador, contra seu adversário separado por
uma rede, com participação de ações alternadas, tenta fazer pontos para vencer o
jogo. O Badminton é um esporte de raquetes leves disputado com uma peteca, um
contra o outro, ou em duplas, num espaço delimitado separado por uma rede, onde
sua prática se faz golpeando uma peteca (elemento móvel) com uma raquete
(equipamento que prolonga o braço) (SILVA & FONSECA, 2012).
O jogo tem como objetivo computar pontos ao passar a peteca acima da rede e
fazê-la cair no chão do campo adversário ou por erro do mesmo, ou seja, quando este
não realiza a devolução, devolve para fora dos limites da quadra ou por falta. Para
vencer um set o jogador tem que atingir 21 pontos com diferença de dois pontos,
sendo a pontuação máxima de 30 pontos. Normalmente o jogo é disputado em melhor
de três sets, ou seja, quem ganha dois sets é o vencedor.
Sua origem vem desde o berço da civilização grega, onde mais de 2 mil anos, já
se tem notícia de um jogo denominado “tamborete e peteca”. Aburachid e Silva (2011)
refere-se que a teoria mais conhecida é que a origem do jogo seja Indiana, onde um
jogo nomeado Poona, uma versão competitiva deste jogo, surgiu no século XIX na
Índia e que foi levado para a Inglaterra por soldados do exército colonial inglês.
Para Silva e Fonseca (2012), a origem do Badminton provavelmente acontece
na Inglaterra, na idade média, em que um jogo infantil conhecido como Battledores e
Shuttlecocks, onde crianças usavam uma raquete (battlepad) para manter no ar uma
peteca (shuttlecock), que objetivava manter a peteca no ar o maior tempo possível.
Como esporte olímpico, o badminton entrou na Olimpíada de Munique
(Alemanha) em 1974 como esporte de demonstração. Em 1978, na Olimpíada de Seul,
foi jogado como esporte de exibição. Finalmente na Olimpíada de Barcelona em 1992,
o badminton tornou-se esporte olímpico, sendo disputado nas modalidades de duplas e
simples.
No Brasil, o esporte começou a ser praticado de forma competitiva a partir de
1984, com a realização da I Taça São Paulo. Em seguida outros torneios se
sucederam e o esporte vem sendo cada vez mais difundido no país, ganhando muitos
adeptos, tanto como atividades de lazer como na forma competitiva.
2.1.6 Atletismo
É um desporto múltiplo, que engloba provas e compreendem fases muito
variadas, tanto pela sua forma de execução como pelas características atléticas
requeridas para a sua prática sendo, por sua tradição, universalidade e prestígio, como
também pela gama de atitudes e funções que abrangem o desporto básico por
excelência.
Segundo as Regras Oficiais da Federação Internacional de Atletismo Amador
(Internacional Ametur Athletic Federation - IAAF) citado por Confederação Brasileira de
Altetismo (2012), o Atletismo é definido como um conjunto de provas atléticas de pista
e de campo, corrida rústica, marcha e corrida através do campo (cross-country)
SILVA & CAMARGO (1978) relatam que o Atletismo é uma modalidade
desportiva baseada em movimentos naturais como correr, saltar, lançar e arremessar,
podendo ser praticado em qualquer faixa etária com grandes benefícios. Ele é
inestimável no seu valor na formação do caráter e no desenvolvimento pleno das
potencialidades do indivíduo, dando-lhe não só condições básicas ideais para a prática
de qualquer modalidade desportiva, como também, uma estrutura moral que lhe
garantirá uma participação útil e efetiva na sociedade.
O Atletismo é considerado uma modalidade esportiva muito antiga, podendo ser
comparada à idade da própria humanidade. Dentro da Educação Física, pela sua
variedade, pode ser considerada como a base de todo o esporte.
Teve sua origem na Grécia, onde as primeiras competições oficiais datam do
século XV a.C., incrementadas depois de 776 a.C. com o surgir das Olimpíadas. Além
dos Jogos Olímpicos, os gregos encontravam-se nos jogos ístimicos, píticos e nemeus.
O Atletismo adquire então um terceiro aspecto, o de espetáculo, porém, reservado aos
homens. Estádios foram criados para que neles se realizassem as corridas a pé, os
mais antigo esporte praticados na Grécia. O interesse despertaram outras provas
atléticas, além das corridas, fazendo com que os helenos desdobrassem a primitiva
finalidade dos estádios para a realização de provas tais como o arremesso de disco,
dardos e saltos.
Os Gregos, nos primeiros jogos olímpicos já organizaram competições de
corridas de velocidade. Era a prova de 192 metros, equivalentes a 600 pés de Herdas,
chamada de estádio. E logo se agregaram outros tipos de corridas, como a de dois
estádios (ida e volta) e as corridas de resistência sobre 8, 10, 12 e até 24 estádios
(4600 metros) (FERNANDES, 1979).
A história do Atletismo no Brasil, de acordo com a Confederação Brasileira de
Atletismo (2012), se iniciou em 1914, através da criação da Confederação Brasileira de
Desportos (CBD), que comandava quase todas as modalidades esportivas no país,
inclusive o Atletismo, sendo que neste ano o Brasil filiou-se à FEDERAÇÃO
INTERNACIONAL DE ATLETISMO AMADOR. Em 1918 foi o ano do início oficial do
Atletismo no Brasil, quando o Jornal “Estado de São Paulo” organizou um campeonato
para atletas em provas combinadas com o nome de “Duodecatlo” (12 provas) e
iniciando também a disputa de uma corrida de rua chamada “Estadinho”, com distância
de 24 km.
O Atletismo é divido em provas de pista e de campo, marcha atlética e corridas
de rua. As provas de pista são classificadas e corridas de velocidade, como 100, 200 e
400 metros rasos, 110, 100 e 400 metros com barreiras, corridas de meio fundo, como
800 e 1500 metros rasos, corridas de fundo como 3000 metros com obstáculo, 5000 e
10000 metros rasos. As provas de campo são divididas em, provas de salto vertical
(altura e vara) e salto horizontal (distância e triplo), e provas de arremesso do peso,
lançamento do dardo, disco e martelo.
3. MATERIAL DIDÁTICO
A produção do material didático a ser desenvolvida durante as aulas de
Educação Física no Ensino Fundamental do Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga,
do município de Maringá, como parte do programa estipulado pelo PDE (Programa de
Desenvolvimento Educacional) da Secretaria de Estado da Educação do Estado do
Paraná (SEED) trata-se de uma Unidade Didática destinada a alunos do 6º ano do
Ensino Fundamental, e que tem por objetivo organizar um programa de iniciação
esportiva voltado para o desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais em
indivíduos com defasagem qualitativa em sua execução, e analisar o desenvolvimento
destas habilidades motoras fundamentais de escolares mediante estímulos motores
centrados na educação física escolar.
Sendo assim, para dar o conhecimento, ao universo de docentes da escola, o
programa a ser proposto em período de tempo a ser definido em suas dimensões
pedagógicas, compreende-se a necessidade de possibilitar atividades ao aluno que
possam:
Identificar o conceito e objetivos sobre a Educação Física, que os alunos
apresentam.
Avaliar em pré e pós-testes, as 05 (cinco) das 12 (doze) habilidades motoras
fundamentais descritas por Gallahue e Ozmun (2005).
Promover diferentes oportunidades, para que os alunos experimentem seu
corpo e sua capacidade de desenvolvimento motor por meio de variadas
práticas corporais nas aulas de Educação Física, através do Atletismo e
Badminton.
Promover, através do Atletismo e do Badminton, atividades motoras para que os
alunos vivenciem as habilidades motoras fundamentais descritas por Gallahue e
Ozmun para a faixa etária de 10 a 11 anos.
Para atingir objetivos propostos, a Unidade Didática será desenvolvida e
realizada num período aproximado de quatro a cinco meses perfazendo um total de 32
horas, com início em fevereiro e término em junho de 2014. Será desenvolvida em
ações ou horas/aulas, que se articulam entre si, descritas e organizadas na tabela a
seguir:
3.1 Descrição das horas/aulas (Total de 32 horas/aulas)
3.1.1 – Apresentação: 02 aulas
Nº de aulas
Objetivos Recursos utilizados
Procedimentos metodológicos
Procedimentos avaliativos
01 Apresentar o Projeto de Intervenção Pedagógica no colégio para a direção, equipe pedagógica e professores.
Data Show
Apresentação dos objetivos, ações e publico alvo do projeto de implementação no colégio.
Breve debate sobre a importância, valia e sugestões sobre o projeto.
01 Apresentar e explicar o projeto para os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental.
Data Show
Apresentação das atividades a serem aplicadas e os testes motores utilizados.
Debate sobre a aceitação dos alunos participantes e suas expectativas.
3.1.2 – Entrevista: 01 aula
Nº de aulas
Objetivos Recursos utilizados
Procedimentos metodológicos
Procedimentos avaliativos
01 Verificar o conhecimento dos alunos em relação à disciplina na escola.
Questionário descritivo com 03 perguntas.
Aplicação do questionário descritivo aos alunos.
Interpretação das respostas em relação ao conhecimento sobre a disciplina.
3.1.3 – Teste Motor: 03 aulas
Nº de aulas
Objetivos Recursos utilizados
Procedimentos metodológicos
Procedimentos avaliativos
03 Verificar o nível das habilidades motoras fundamentais: equilíbrio dinâmico, a corrida, o salto, o lançar e o bater.
Quadra, campo.
Aplicação do teste Participação dos alunos nos testes. Análise e Interpretação dos resultados.
3.1.4 – Conteúdos sobre o Atletismo na Educação Física escolar: 11 aulas
Nº de aulas
Objetivos Recursos utilizados
Procedimentos metodológicos
Procedimentos avaliativos
02 Promover o conhecimento sobre a história e provas do atletismo.
Texto, data show e TV pen drive.
Apresentação do histórico do Atletismo e suas provas, através de slides, fotos e filmes.
Participação dos alunos e discussão ao final da aula sobre o tema.
03 Promover a prática das provas de corridas de velocidades e com barreiras do atletismo.
Quadra, campo gramado, cones, cordas, bastões e cronômetro.
Aulas práticas com atividades individual, pequenos e grandes grupos. Atividades de corridas de velocidade com tomada de tempo. Atividades de estafetas com corridas com barreiras.
Participação e desempenho nas atividades práticas.
03 Promover a prática das provas de saltos (verticais e horizontais) atletismo.
Quadra, campo gramado, cones, cordas, colchonetes.
Aulas práticas com atividades individual, pequenos e grandes grupos. Atividades de saltos em distância e triplo. Atividades de salto
Participação e desempenho nas atividades práticas.
em altura.
03 Promover a prática das provas arremesso e lançamentos do atletismo.
Quadra, campo gramado, cones, peso, pelotas, bolas de borracha e bastões de madeira.
Aulas práticas com atividades individual, pequenos e grandes grupos. Atividades de lançamento da pelota e do disco. Atividades de arremesso do peso.
Participação e desempenho nas atividades práticas.
3.1.5 – Conteúdos sobre o Badminton na Educação Física escolar: 12 aulas
Nº de aulas
Objetivos Recursos utilizados
Procedimentos metodológicos
Procedimentos avaliativos
02 Promover o conhecimento sobre a história, conceito, quadra, materiais e regras do badminton.
Texto, data show e TV pen drive.
Apresentação dos conteúdos através de slides, fotos e filmes.
Participação dos alunos e discussão ao final da aula sobre o tema.
02 Promover a prática de deslocamentos do corpo com e sem o uso da peteca.
Quadra, campo gramado, petecas, cones e cordas.
Aulas práticas com atividades individual, pequenos e grandes grupos. Atividades de rebater a peteca, parado e em deslocamento.
Participação e desempenho nas atividades práticas.
01 Promover a prática dos tipos de posição base do badminton.
Quadra, campo gramado, cones, cordas, peteca, raquetes e volante.
Aulas práticas com atividade individual. Atividades de segurar e rebater a peteca e o volante, partindo da posição parado.
Participação e desempenho nas atividades práticas.
02 Promover a prática dos tipos rebatida no volante com a raquete.
Quadra, campo gramado, rede de vôlei, raquete e volante.
Aulas práticas com atividades individual e duplas. Atividades de rebater o volante em diferentes alturas e planos em relação ao corpo.
Participação e desempenho nas atividades práticas.
01 Promover a prática do saque/serviço no badminton.
Quadra e rede de vôlei, raquete e volante.
Aulas práticas com atividade individual. Atividades de executar os diferentes tipos de saques.
Participação e desempenho nas atividades práticas.
04 Promover a prática do jogo do badminton.
Quadra e rede de vôlei, raquete e volante.
Aulas práticas com atividades individual e duplas. Atividades de vivência do jogo propriamente dito do badminton, respeitando as regras.
Participação e desempenho nas atividades práticas.
3.1.6 – Teste Motor: 03 aulas
Nº de aulas
Objetivos Recursos utilizados
Procedimentos metodológicos
Procedimentos avaliativos
03 Verificar o nível das habilidades motoras fundamentais: equilíbrio dinâmico, a corrida, o salto, o lançar e o bater.
Quadra, campo.
Aplicação do teste Participação dos alunos nos testes. Análise e Interpretação dos resultados.
3.2 Orientações metodológicas
3.2.1 – Apresentação do projeto - 02 aulas
Apresentar o Projeto de Intervenção Pedagógica a direção, equipe pedagógica e
professores do Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga, durante a Semana
Pedagógica 2014. (01 aula)
Apresentar Projeto de Intervenção Pedagógica para os alunos do 6º ano do
Ensino Fundamental, explicando qual o objetivo a ser atingido ao final das aulas
práticas e teóricas. (01 aula)
3.2.2 – Entrevista com os alunos - 01 aula
Será aplicado um questionário, com três perguntas a todos os alunos das
turmas do 6º ano do Ensino Fundamental, com objetivo de identificar qual o grau de
conhecimento dos mesmo em relação aos conteúdos da Educação Física Escolar.
Questionário:
1. Você sabe o que é Educação Física na escola?
2. Quais atividades você considera mais importante para ser trabalhada nas aulas
de Educação Física na escola?
3. Quais atividades você gostaria que tivesse nas aulas de Educação Física?
3.2.3 – Teste Motor (Pré-teste) - 03 aulas
Protocolo do Instrumento de Avaliação de Padrões Motores Fundamentais
(IAPMF) citado por Gallahue e Ozmun (2005) para avaliar e classificar os alunos
do 6º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga,
no estágio de desenvolvimento “inicial”, “elementar” ou “maduro”, onde será
avaliado cinco movimentos fundamentais básicos: arremessar, apanhar, chutar,
correr e pular. Sua
3.2.4 – Atletismo na Educação Física escolar - 11 aulas
Apresentação do histórico e conceito do Atletismo, as divisões das provas,
curiosidades sobre competições oficiais. Aula será de caráter teórico, em sala
de aula com apresentação de slides, fotos e filmes. (02 aulas)
Corridas de velocidade e com barreiras do Atletismo, através de aulas práticas
com atividades individual, pequenos e grandes grupos na quadra e gramado.
Corridas de velocidade com tomada de tempo, com distâncias variadas e com
barreiras, através de jogos e brincadeira de estafetas. (03 aulas)
Atividade de saltos horizontais e vertical do Atletismo, através de aulas práticas
com atividades individual, pequenos e grandes grupos na quadra e gramado.
Brincadeiras de salto em distancia e salto triplo, com caráter competitivo e
participativo. Atividades de salto em altura, enfatizando as fazes do salto, como
corrida de aproximação, salto e queda no colchão. (03 aulas)
Lançamentos e arremesso no Atletismo, através de aulas práticas com
atividades individual, pequenos e grandes grupos na quadra e gramado.
Atividades de lançamento da pelota e do disco, promovendo a vivencia das
fazes dos lançamentos. Atividades de arremesso do peso e brincadeiras de
forma lúdica com ênfase nas fazes e movimentos do arremesso. (03 aulas)
3.2.5 – Badminton na Educação Física escolar - 12 aulas
Apresentação do histórico e conceito do Badminton, quadra e materiais
utilizados, algumas regras da modalidade. Aula será de caráter teórico, em sala
de aula com apresentação de slides, fotos e filmes. (02 aulas)
Deslocamentos do corpo com e sem o uso da peteca no Badminton, através de
aulas práticas com atividades individual, pequenos e grandes grupos na quadra
e gramado. Atividades de rebater a peteca, na posição parada explorando
espaços da quadra, e com deslocamento através da corrida, nos planos alto,
médio e baixo. (02 aulas)
Tipos de base utilizados no badminton Explorar as bases do corpo, usado num
jogo de badminton, através de atividades de segurar e rebater a peteca e o
volante, partindo da posição parado. (01 aula)
Prática das rebatida no volante com a raquete no badminton. Aulas práticas,
individual e em duplas, com atividades de rebater o volante em diferentes
alturas e planos em relação ao corpo, próximo e longe da rede na quadra,
explorando as formas de pegada na raquete. (02 aulas)
O saque/serviço no badminton. Aulas práticas, individual, com atividades de
exploração dos tipos de saques/serviços usados num jogo de badminton. (01
aula)
Jogo do badminton. Atividades de vivência do jogo propriamente dito do
badminton, respeitando as regras, através de aulas práticas, de caráter lúdico,
competitivo e participativo. (04 aulas)
3.2.5 – Teste Motor (Pós-teste) - 03 aulas
Protocolo do Instrumento de Avaliação de Padrões Motores Fundamentais
(IAPMF) citado por Gallahue e Ozmun (2005) para avaliar e classificar os alunos
do 6º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga,
no estágio de desenvolvimento “inicial”, “elementar” ou “maduro”, onde será
avaliado cinco movimentos fundamentais básicos: arremessar, apanhar, chutar,
correr e pular. Sua
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABURACHID, Layla Maria C; SILVA, Schelyne Ribas da. Badminton. In: OLIVEIRA,
Amauri A. B. de; KRAVCHYCHYN, Claudio; MOREIRA, Evandro Carlos; PEREIRA,
Raquel Stoilov. (orgs.). Ensinando e aprendendo esportes no Programa Segundo
Tempo. Maringá: Eduem, 2011, p. 317-358.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia de ensino de educação física. São Paulo:
Cortez, 1992.
CONFEDERAÇÃO BRASILIERA DE ATLETISMO. Atletismo: regras oficiais de
competição 2012-2013. São Paulo: Phorte, 2012.
FERNANDES, José Luiz. Atletismo: Arremessos. São Paulo: EPU, 1979.
FERNANDES, José Luiz. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 1979.
FERNANDES, José Luiz. Atletismo: Os saltos, técnica, iniciação e treinamento. 2. Ed.
São Paulo: EPU, 1984.
GALLAHUE, David L.; OSMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento motor:
Bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3. ed. São Paulo: Phorte, 2005.
GORLA, José Irineu. Avaliação motora em educação física adaptada: teste KTK. 2. ed.
São Paulo: Phorte, 2009.
GRECO, Pablo Juan; SILVA, Siomara A.; SANTOS, Lucídio R. Organização e
desenvolvimento pedagógico do esporte no programa segundo tempo. In: OLIVEIRA,
Amauri A. B. de; PERIM, Gianna L. (orgs.). Fundamentos pedagógicos do programa
segundo tempo: da reflexão à prática. Maringá: Eduem, 2009, p. 163-202.
HAYWOOD, Kathleen M; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo da
vida. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard
Blucher, 1984.
MARTINS JUNIOR, Joaquim. Como escrever trabalhos de conclusão de curso:
Instrução para planejar e montar, desenvolver, concluir, redigir e apresentar trabalhos
monográficos e artigos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
MATTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
MATVEEV, Anatolli Petrovich. Educação Física Escolar: Teoria e metodologia. Rio de
Janeiro: Grupo Palestra Sport, 1997.
MINISTÉRIO DO ESPORTE. Manifestações dos esportes: Esporte escolar, curso de
especialização 5. Brasília: Universidade de Brasília, 2005.
ROSA NETO, Francisco. Manual de avaliação motora. Porto Alegre: Artmed, 2002.
ROSE JÚNIOR, Dante de. Esporte e atividade física na infância e na adolescência:
uma abordagem multidisciplinar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes curriculares da
educação básica: Educação física. Paraná, 2008.
SILVA, José Ferreira da; CAMARGO, Roberto Junqueira de. Atletismo: Corridas. Rio
de Janeiro: Tecnoprint Ed, 1978.
SILVA, Paulo Roberto Bastianini da; FONSECA, Keiko Verônica Ono. Badminton:
manual de fundamentos e exercícios. Curitiba: M M Ono, 2012.
SOUZA, Maristela da Silva. Esporte escolar: possibilidade superadora no plano da
cultura corporal. São Paulo: Ícone, 2009.
TANI, Go; MANOEL, Edison de Jesus; KOKUBUN, Eduardo; PROENÇA, José Elias
de. Educação Física Escolar: Fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista.
São Paulo: EPU, 1988.
TSUKAMOTO, Mariana H. Cruz; NUNOMURA, Myrian. Iniciação esportiva e infância:
Um olhar sobre a ginástica artística. Revista Brasileira de Ciência do Esporte, Porto
Alegre. v. 6, n. 3, p. 159-176, maio 2005.