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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Público Alvo (indicar o grupo com ... Conversa informal referente ao assunto, ... Despertar o interesse dos alunos e alunas pela

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

MIQUELINA APARECIDA GORZONI

MULHERES E POLITICAS DE COTAS NOS PARTIDOS:

O ESPAÇO FEMININO NA ESFERA DO PODER

LONDRINA

2013

MIQUELINA APARECIDA GORZONI

MULHERES E POLITICAS DE COTAS NOS PARTIDOS:

O ESPAÇO FEMININO NA ESFERA DO PODER

Produção Didático-Pedagógica apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). NRE – Londrina Orientadora: Profª Drª Edméia Ribeiro

LONDRINA

2013

Título: MULHERES E POLITICAS DE COTAS NOS PARTIDOS: O ESPAÇO FEMININO NA ESFERA DO PODER.

Autora MIQUELINA APARECIDA GORZONI

Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL HERMÍNIA ROLIM LUPION – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

Município da escola SABÁUDIA

Núcleo Regional de Educação APUCARANA

Orientadora PROFª EDMÉIA RIBEIRO

Instituição de Ensino Superior UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

Disciplina/Área (entrada no PDE) HISTÓRIA

Produção Didático-pedagógica UNIDADE DIDÁTICA

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

PORTUGUÊS - SOCIOLOGIA

Público Alvo

(indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)

ALUNAS E ALUNOS DO 2º ANO DO ENSINO MÉDIO – PERÍODO MATUTINO

Localização

(identificar nome e endereço da escola de implementação)

COLÉGIO ESTADUAL HERMÍNIA ROLIM LUPION – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO .

Apresentação:

(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e

Embora as mulheres tenham muito a comemorar em suas conquistas em relação ao mundo do trabalho, cultural, econômico e político, ainda é visível que na prática há muitos obstáculos a serem superados com referência a sua participação na vida pública.Entender os mecanismos que ainda dificultam a presença da mulher nas instâncias de poder me motivou

espaçamento simples) a abordar o tema “A Política de Cotas para as mulheres nos partidos políticos”, para as turmas do 2º ano, período matutino do Colégio Estadual Hermínia Rolim Lupion – Ensino Médio, que se dará a partir da análise das leis que estabelecem a obrigatoriedade de inserção de mulheres nos partidos.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Mulher - Política de Cotas - Representatividade - Partidos

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UNIDADE DIDÁTICA

ROTEIRO DO 1º ENCONTRO

Disciplina/Área PDE: História

IES: Universidade Estadual de Londrina

NRE: Apucarana

Colégio Estadual Hermínia Rolim Lupion – Ensino Fundamental e Médio

Profª: Miquelina Aparecida Gorzoni

Orientadora: Profª. Drª. Edméia Ribeiro

Ano de Aplicação: 2014

TÍTULO: Mulheres e Políticas de Cotas nos Partidos: o espaço feminino na esfera do Poder

TEMA:

Reflexões iniciais acerca da Política de Cotas para as mulheres nos Partidos

INTRODUÇÃO

O ensino [...] deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida,

por isso é importante que na busca da resolução do problema, haja

preocupação também com uma análise da atualidade com uma

abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade.

(Diretrizes de Filosofia, 2008).

Embora na pós-modernidade as mulheres tenham muito a comemorar em

suas conquistas em relação ao mundo do trabalho, cultural, econômico e político,

ainda é visível que na prática há muitos obstáculos a serem superados

principalmente com referência a sua participação na vida pública, onde sofre

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preconceitos fortes o suficiente para se verificar a baixa representatividade feminina

nas instâncias públicas, mesmo após a implementação da Política de Cotas.

OBJETIVOS

Contribuir para o esclarecimento do tema Política de Cotas para as mulheres.

Conhecer o sistema de cotas vigente para registrar candidatura nos partidos.

Reconhecer a importância da representatividade feminina para a sociedade.

ESTRATÉGIA

Apresentação do tema do projeto.

Conversa informal referente ao assunto, dando oportunidade aos alunos e

alunas de expressarem suas idéias prévias acerca do assunto.

ATIVIDADES

Debate sobre o tema

RECURSOS

Sala, quadro de giz

DURAÇÃO

Tempo previsto: 2 horas

REFERÊNCIAS

BARDWICK, Judith M. Mulher, Sociedade, Transição: como o feminismo, a liberação sexual e a procura da auto-realização alteraram as nossas vidas; tradução de Wanda de Oliveira Roselli; apresentação e revisão Carmen da Silva. São Paulo: Difel, 1981; p. 1-71.

DIAS, Maria Odila da Silva. Quotidiano e poder. São Paulo, Brasiliense, 1984. p. 28-29.

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Diretrizes Curriculares do Paraná, Filosofia, Seed, 2008.

MARTINS, Eneide Valarini. A política de cotas e a representação feminina na câmara dos deputados. Brasília, 2007. Disponível em: http:<//bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/343/politica_cotas_martins.pdf?sequence=3> Acesso em: 18 maio 2013.

MATOS, Maria Izilda S. Outras Histórias: As Mulheres e Estudos dos Gêneros - Percursos e Possibilidades. In: MATOS, Maria Izilda; SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.83-114.

RAGO, Margareth. As Mulheres na Historiografia Brasileira. In: SILVA, Zélia Lopes da. et al. Cultura Histórica em Debate. São Paulo: Unesp, 1995. p. 81-93.

SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena. São Paulo: Paz e Terra, 1989.

SAMARA, Mesquita Eni de. O Discurso e a Construção da Identidade de Gênero na América Latina. In: SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.11-51.

SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Porto Alegre: Educação e Realidade, p. 5-21, jul/dez. 1990.

SOIHET, Rachel. Enfoques Feministas e a Historia: Desafios e Perspectivas. In: SOIHET, Rachel; SAMARA, Eni Mesquita; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.53-82.

SOUZA-LOBO, Elisabeth. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. São Paulo, Brasiliense, 1991.

VARIKAS, Eleni. Pária: Uma Metáfora da Exclusão das Mulheres. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 9, n. 18, p. 19-28, ago / set. 1989.

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UNIDADE DIDÁTICA

ROTEIRO DO 2º ENCONTRO

Disciplina/Área PDE: História

IES: Universidade Estadual de Londrina

NRE: Apucarana

Colégio Estadual Hermínia Rolim Lupion – Ensino Fundamental e Médio

Profª: Miquelina Aparecida Gorzoni

Orientadora: Profª. Drª. Edméia Ribeiro

Ano de Aplicação: 2014

TÍTULO: Mulheres e Políticas de Cotas nos Partidos: o espaço feminino na esfera do Poder

TEMA: A mulher na política brasileira

INTRODUÇÃO

Embora as ações afirmativas tenham sido um grande passo para combater a

desigualdade na disputa pelo poder, ao permitir que as mulheres adentrassem num

mundo antes interditado, considerando as relações patriarcais que perpassa toda a

estrutura de poder, percebe-se que a cota estabelecida não garante o real acesso

ao poder, uma vez que os partidos políticos não são obrigados a preencher as vagas

destinadas ao sexo que tem representação minoritária.

OBJETIVOS

Refletir sobre a constitucionalidade da Lei de Cotas.

Refletir sobre o número de mulheres eleitas em relação aos homens.

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ESTRATÉGIAS

Leitura de texto.

ATIVIDADE

Debate acerca da leitura do texto Mulher na Política Brasileira de José Eustáquio

Diniz Alves.

RECURSOS

Sala, quadro de giz, texto impresso.

DURAÇÃO

Tempo previsto: 3 horas

REFERÊNCIAS

BARDWICK, Judith M. Mulher, Sociedade, Transição: como o feminismo, a liberação sexual e a procura da auto-realização alteraram as nossas vidas; tradução de Wanda de Oliveira Roselli; apresentação e revisão Carmen da Silva. São Paulo: Difel, 1981; p. 1-71.

DIAS, Maria Odila da Silva. Quotidiano e poder. São Paulo, Brasiliense, 1984. p. 28-29.

MARTINS, Eneide Valarini. A política de cotas e a representação feminina na câmara dos deputados. Brasília, 2007. Disponível em: http:<//bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/343/politica_cotas_martins.pdf?sequence=3> Acesso em: 18 maio 2013.

MATOS, Maria Izilda S. Outras Histórias: As Mulheres e Estudos dos Gêneros - Percursos e Possibilidades. In: MATOS, Maria Izilda; SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.83-114.

RAGO, Margareth. As Mulheres na Historiografia Brasileira. In: SILVA, Zélia Lopes da. et al. Cultura Histórica em Debate. São Paulo: Unesp, 1995. p. 81-93.

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SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena. São Paulo: Paz e Terra, 1989.

SAMARA, Mesquita Eni de. O Discurso e a Construção da Identidade de Gênero na América Latina. In: SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.11-51.

SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria de análise histórica. Porto Alegre: Educação e Realidade, p. 5-21, jul/dez. 1990.

SOIHET, Rachel. Enfoques Feministas e a Historia: Desafios e Perspectivas. In: SOIHET, Rachel; SAMARA, Eni Mesquita; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.53-82.

SOUZA-LOBO, Elisabeth. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. São Paulo, Brasiliense, 1991.

VARIKAS, Eleni. Pária: Uma Metáfora da Exclusão das Mulheres. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 9, n. 18, p. 19-28, ago / set. 1989.

Anexo

Mulher na Política Brasileira

As desigualdades de gênero possuem raízes profundas na história do Brasil. Porém, as mulheres brasileiras já conseguiram reverter diversas situações desfavoráveis em diferentes áreas, menos nos espaços de poder. A primeira experiência de políticas de cotas para aumentar a presença da mulher brasileira na política aconteceu logo após a IV Conferência Mundial de Mulheres, ocorrida em Beijing, em 1995. Ainda no mês de setembro, o Congresso Nacional aprovou a Lei 9.100, de 1995, na qual, em seu § 3º do artigo 11°, se estabeleceu o seguinte:

“Vinte por cento, no mínimo, das vagas de cada partido ou coligação deverão ser preenchidas por candidaturas de mulheres”. Esta redação deu margem ao questionamento sobre a inconstitucionalidade do artigo, pois estabeleceu um tratamento diferenciado para o sexo feminino. Realmente, a forma como estava redigida a política de cotas expressa uma visão focalizada e não universalista da representação de gênero.

Dois anos depois desta primeira formulação, o Congresso Nacional aprovou a Lei 9.504, de 30 de setembro de 1997, sendo que o parágrafo terceiro do artigo 10° desta Lei ficou assim redigido.

“Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação deverá reservar o mínimo de trinta por cento e o máximo de setenta por cento para candidaturas de cada sexo”.

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Esta nova formulação abandonou a política focalizada e assumiu uma concepção universalista, evitando questionamentos sobre a constitucionalidade da lei, já que se estabeleceu a mesma regra de representação para os dois sexos. Ou seja, homens e mulheres são iguais perante a lei (de cotas), sendo que o Congresso Nacional apenas formalizou uma regra de representação que garante um mínimo e um máximo de vagas para cada sexo nas listagens partidárias em cada pleito.

REFERÊNCIA

ALVES , José Eustáquio Diniz. A lei de cotas e as mulheres na política em 2010 . Disponivel em : http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/qual-o-papel-da-mulher-na-sociedade-brasileira-atual.jhtm Acesso em 10 de Novembro de 2013.

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UNIDADE DIDÁTICA

ROTEIRO DO 3º ENCONTRO

Disciplina/Área PDE: História

IES: Universidade Estadual de Londrina

NRE: Apucarana

Colégio Estadual Hermínia Rolim Lupion – Ensino Fundamental e Médio

Profª: Miquelina Aparecida Gorzoni

Orientadora: Profª. Drª. Edméia Ribeiro

Ano de Aplicação: 2014

TÍTULO: Mulheres e Políticas de Cotas nos Partidos: o espaço feminino na esfera do Poder

TEMA: mulheres candidatas e eleitas vão à escola

INTRODUÇÃO

Segundo Matos (1997), a descoberta do político pelas mulheres foi um fato marcante na sociedade, obrigando-a a rever paradigmas históricos que colocavam a mulher como um ser invisível no campo do poder, mesmo quando os fatos mostravam o contrário. A politização do espaço privado com o engajamento da mulher como sujeito político exigiu uma redefinição de seu papel desempenhado no cotidiano, como também o desmoronamento de uma história política pertencente somente ao mundo masculino.

OBJETIVOS

Compreender a realidade vivenciada pelas mulheres que buscam participa e

atuar no processo político da comunidade.

Despertar o interesse dos alunos e alunas pela participação na política.

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ESTRATÉGIAS

Mulheres convidadas, candidatas e eleitas no município de Sabáudia, falarão aos

alunos e alunas promovendo um debate em sala de aula.

ATIVIDADE

Debate em sala

RECURSOS

Sala de aula.

DURAÇÃO

Tempo previsto: 3 horas.

REFERÊNCIAS

BARDWICK, Judith M. Mulher, Sociedade, Transição: como o feminismo, a liberação sexual e a procura da auto-realização alteraram as nossas vidas; tradução de Wanda de Oliveira Roselli; apresentação e revisão Carmen da Silva. São Paulo: Difel, 1981; p. 1-71.

DIAS, Maria Odila da Silva. Quotidiano e poder. São Paulo, Brasiliense, 1984. p. 28-29.

MATOS, Maria Izilda S. Outras Histórias: As Mulheres e Estudos dos Gêneros - Percursos e Possibilidades. In: MATOS, Maria Izilda; SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.83-114.

RAGO, Margareth. As Mulheres na Historiografia Brasileira. In: SILVA, Zélia Lopes da. et al. Cultura Histórica em Debate. São Paulo: Unesp, 1995. p. 81-93.

SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena. São Paulo: Paz e Terra, 1989.

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SAMARA, Mesquita Eni de. O Discurso e a Construção da Identidade de Gênero na América Latina. In: SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.11-51.SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Porto Alegre: Educação e Realidade, p. 5-21, jul/dez. 1990.

SOIHET, Rachel. Enfoques Feministas e a Historia: Desafios e Perspectivas. In: SOIHET, Rachel; SAMARA, Eni Mesquita; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.53-82.

SOUZA-LOBO, Elisabeth. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. São Paulo, Brasiliense, 1991.

VARIKAS, Eleni. Pária: Uma Metáfora da Exclusão das Mulheres. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 9, n. 18, p. 19-28, ago / set. 1989.

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UNIDADE DIDÁTICA

ROTEIRO DO 4º ENCONTRO

Disciplina/Área PDE: História

IES: Universidade Estadual de Londrina

NRE: Apucarana

Colégio Estadual Hermínia Rolim Lupion – Ensino Fundamental e Médio

Profª: Miquelina Aparecida Gorzoni

Orientadora: Profª. Drª. Edméia Ribeiro

Ano de Aplicação: 2014

TÍTULO: Mulheres e Políticas de Cotas nos Partidos: o espaço feminino na esfera do Poder

TEMA: Mulher, Sociedade, Transição

INTRODUÇÃO

Ninguém poderia imaginar que a mulher seria capaz de transpor as barreiras

da indiferença, do medo, da opressão, de um destino pré-determinado por uma

sociedade patriarcal e conservadora e caminhar em direção à liberdade e fazer sua

própria escolha.

Estava ela agora diante de uma nova sociedade, novos desafios, as verdades

que até então lhe davam segurança já não serviam mais, necessitava de novos

valores para reencontrar-se consigo mesma e com o outro como agente de sua

própria história.

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Bardwick (1981), destaca que ao adentrar o espaço social, pela via do

trabalho, a mulher entrou também num conformismo, pois imaginava ter conquistado

sua independência tão sonhada naquela sociedade machista, na qual vivera

enclausurada por tanto tempo, dando por encerrada a revolução, esquecendo-se

que a principal revolução “ainda” não acontecera que é a revolução cultural.

OBJETIVOS

Conhecer a história da mulher.

Perceber traços patriarcais na sociedade atual.

Refletir sobre a identidade da mulher.

ESTRATÉGIAS

Primeiramente a professora fará alguns apontamentos referentes ao assunto.

Formação de grupos para leitura de fragmentos de textos.

ATIVIDADE

Análise de fragmentos de textos do livro ”Mulher, Sociedade, Transição” de

Judith M. Bardwick, sobre as três ciladas que se abrem ante o feminismo

contemporâneo.

Cada grupo irá narrar oralmente sua compreensão do texto.

Debate sobre o assunto.

RECURSOS

Sala, quadro de giz, textos impressos.

DURAÇÃO

Tempo previsto: 4 horas

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REFERÊNCIAS

BARDWICK, Judith M. Mulher, Sociedade, Transição: como o feminismo, a liberação sexual e a procura da auto-realização alteraram as nossas vidas; tradução de Wanda de Oliveira Roselli; apresentação e revisão Carmen da Silva. São Paulo: Difel, 1981; p. 1-71.DIAS, Maria Odila da Silva. Quotidiano e poder. São Paulo, Brasiliense, 1984. p. 28-29.MATOS, Maria Izilda S. Outras Histórias: As Mulheres e Estudos dos Gêneros - Percursos e Possibilidades. In: MATOS, Maria Izilda; SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.83-114.

RAGO, Margareth. As Mulheres na Historiografia Brasileira. In: SILVA, Zélia Lopes da. et al. Cultura Histórica em Debate. São Paulo: Unesp, 1995. p. 81-93.

SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena. São Paulo: Paz e Terra, 1989.

SAMARA, Mesquita Eni de. O Discurso e a Construção da Identidade de Gênero na América Latina. In: SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.11-51.

SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Porto Alegre: Educação e Realidade, p. 5-21, jul/dez. 1990.

SOIHET, Rachel. Enfoques Feministas e a Historia: Desafios e Perspectivas. In: SOIHET, Rachel; SAMARA, Eni Mesquita; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.53-82.

SOUZA-LOBO, Elisabeth. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. São Paulo, Brasiliense, 1991.

VARIKAS, Eleni. Pária: Uma Metáfora da Exclusão das Mulheres. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 9, n. 18, p. 19-28, ago / set. 1989.

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Anexo

A Primeira é a superficialidade, o amesquinhamento das metas femininas, que se limitaram à obtenção de certas modificações dos costumes em vez de apontar a uma verdadeira e profunda revolução humanista. Seria o feminismo conservador, tão ao gosto de algumas tímidas alminhas femininas e dos homens com mentalidade patriarcal e pretensões liberais, todos eles muito de acordo em que a mulher merece melhores oportunidades de promoção humana e social, sempre e quando . . . ora, sempre e quando ela conheça o seu lugar!

A segunda armadilha consiste em ceder ao impulso vingativo e simplista de virar a mesa e inverter a correlação patriarcal de poder, passando a mulher de oprimida a opressora, como se dissesse: “Daqui por diante o macho serei eu”. Tentação compreensível, pelo menos num primeiro momento, num grupo dominado e espezinhado ao longo de milênios, mas totalmente negativa posto que em nada diminuiria o grau de opressão e iniquidade que o feminismo, como uma forma particularmente rica e abrangente de humanismo, se propõe eliminar do panorama das relações sociais e dos vínculos interpessoais.

A terceira arapuca, mais grave porque mais disseminada, uma onipresença sutil permeando todas as instâncias de nossa cultura: o sexismo, a interiorização, por parte das próprias mulheres, dos pseudos-valores patriarcais, da idéia de que só o “masculino” - as características, tarefas e realizações tradicionalmente atribuídas ao homem - seria bom, válido, meritório e desejável.

REFERÊNCIA

BARDWICK, Judith M. Mulher, Sociedade, Transição: como o feminismo, a liberação sexual e a procura da auto-realização alteraram as nossas vidas; tradução de Wanda de Oliveira Roselli; apresentação e revisão Carmen da Silva. São Paulo: Difel, 1981; p. 1 e 2.

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UNIDADE DIDÁTICA

ROTEIRO DO 5º ENCONTRO

Disciplina/Área PDE: História

IES: Universidade Estadual de Londrina

NRE: Apucarana

Colégio Estadual Hermínia Rolim Lupion – Ensino Fundamental e Médio

Profª: Miquelina Aparecida Gorzoni

Orientadora: Profª. Drª. Edméia Ribeiro

Ano de Aplicação: 2014

TÍTULO: Mulheres e Políticas de Cotas nos Partidos: o espaço feminino na esfera do Poder

TEMA: As virtudes da mulher contada pela literatura

INTRODUÇÃO

A literatura tem o poder de nos encantar possibilitando diferentes olhares

sobre o mundo, mas sabemos também que a literatura pode servir para perpetuar

compreensões equivocadas sobre os indivíduos. Foi com essa insensibilidade que

por séculos as virtudes e qualidades femininas permaneceram estereotipadas

erroneamente em versos e prosas nas páginas literárias românticas que

apresentavam quase sempre a mulher com um teor de fragilidade e futilidade,

desvalorizando suas próprias características.

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OBJETIVOS

Perceber o poder da linguagem escrita.

Refletir sobre estereótipos femininos.

ESTRATÉGIAS

Leitura de fragmentos de textos do livro de Jorge Amado (Mar Morto) e da poesia

de Machado de Assis (Dom Casmurro).

Interpretação do texto fazendo inferências orais.

Análise da época e do contexto em que foi escrita a poesia.

ATIVIDADE

Debate acerca do tema.

Pesquisar outras literaturas verificando arquétipos e estereótipos construídos

sobre a mulher.

Apresentação em sala.

RECURSO

Sala, quadro de giz, texto impresso, internet, laboratório.

DURAÇÃO

Tempo previsto: 4 horas.

REFERÊNCIAS

BARDWICK, Judith M. Mulher, Sociedade, Transição: como o feminismo, a liberação sexual e a procura da auto-realização alteraram as nossas vidas; tradução de Wanda de Oliveira Roselli; apresentação e revisão Carmen da Silva. São Paulo: Difel, 1981; p. 1-71.

DIAS, Maria Odila da Silva. Quotidiano e poder. São Paulo, Brasiliense, 1984. p. 28-29.

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MATOS, Maria Izilda S. Outras Histórias: As Mulheres e Estudos dos Gêneros - Percursos e Possibilidades. In: MATOS, Maria Izilda; SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.83-114.

RAGO, Margareth. As Mulheres na Historiografia Brasileira. In: SILVA, Zélia Lopes da. et al. Cultura Histórica em Debate. São Paulo: Unesp, 1995. p. 81-93.

SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena. São Paulo: Paz e Terra, 1989.

SAMARA, Mesquita Eni de. O Discurso e a Construção da Identidade de Gênero na América Latina. In: SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.11-51.

SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Porto Alegre: Educação e Realidade, p. 5-21, jul/dez. 1990.

SOIHET, Rachel. Enfoques Feministas e a Historia: Desafios e Perspectivas. In: SOIHET, Rachel; SAMARA, Eni Mesquita; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.53-82.

SOUZA-LOBO, Elisabeth. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. São Paulo, Brasiliense, 1991.

VARIKAS, Eleni. Pária: Uma Metáfora da Exclusão das Mulheres. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 9, n. 18, p. 19-28, ago / set. 1989.

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Anexo

Lívia era a mulher mais bonita do cais. Morena, magra, de cabelos finos, olhos

claros de água, lábios vermelhos. Sempre a esperar pelo marido e, dentro desta

espera, se fazia ainda mais bela. Todos os mestres de saveiros gostariam que Lívia

por eles esperasse, mas ela era a esposa de Guma, casada com ele na igreja de

Monte Serrat, a igreja dos homens do mar.

O seu homem estava longe, morto no mar. Lívia de gelo, Lívia perfeita, de cabelos

molhados escorrendo no pescoço. Não veria o cadáver de Guma que os homens se

cansaram de procurar com uma vela no mar de óleo, parado, fechado como o corpo

de Lívia.

REFERÊNCIA

AMADO, Jorge. Mar Morto. Rio de Janeiro: Record, 2004. p.14 e 253.

ElaSeus olhos que brilham tanto,Que prendem tão doce encanto,Que prendem um casto amor Onde com rara beleza,Se esmerou a naturezaCom meiguice e com primor.

Sua boca meiga e breve,Onde um sorriso de leveCom doçura se desliza,Ornando purpúrea cor,\celestes lábios de amor Que com neve se harminiza.

Com sua boca mimosaSolta voz harmoniosaQue inspira ardente paixão,Dos lábios de Querubim

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Eu quisera ouvir um – sim –Para alívio do coração!

REFERÊNCIA

ASSIS, Machado. Dom Casmurro. São Paulo: Scipione, 1994. p. VII

UNIDADE DIDÁTICA

ROTEIRO DO 6º ENCONTRO

Disciplina/Área PDE: História

IES: Universidade Estadual de Londrina

NRE: Apucarana

Colégio Estadual Hermínia Rolim Lupion – Ensino Fundamental e Médio

Profª: Miquelina Aparecida Gorzoni

Orientadora: Profª. Drª. Edméia Ribeiro

Ano de Aplicação: 2014

TÍTULO: Mulheres e Políticas de Cotas nos Partidos: o espaço feminino na esfera do Poder

TEMA: Frases e Charges preconceituosas contra a mulher

INTRODUÇÃO

É interessante observar que ainda hoje à medida que os velhos preconceitos vão sendo superados, outros vão sendo delineados, carregados de significados pejorativos que difamam a imagem da mulher.

Para Varikas (1989), ainda que se diga que esses significados não passe de metáforas sem conotação preconceituosa, estas não estão vazias, nelas estão embutidas toda uma intencionalidade que leva à exclusão e cujo discurso deve ser banido com a contribuição da escola.

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OBJETIVOS

Conscientizar-se sobre a realidade da mulher na sociedade brasileira.

Relacionar o contexto das charges aos contextos sócio-históricos.

Analisar a critica proposta pelas charges.

ESTRATÉGIAS

Utilização de charges e frases.

Aulas interativas e dialogadas.

ATIVIDADE

Análise de frases e charges em dupla.

Exposição oral.

Elaboração de uma narrativa sobre o assunto.

RECURSO

Sala, quadro de giz, texto impresso, internet, laboratório.

DURAÇÃO

Tempo previsto: 4 horas.

REFERÊNCIAS

BARDWICK, Judith M. Mulher, Sociedade, Transição: como o feminismo, a liberação sexual e a procura da auto-realização alteraram as nossas vidas; tradução de Wanda de Oliveira Roselli; apresentação e revisão Carmen da Silva. São Paulo: Difel, 1981; p. 1-71.

DIAS, Maria Odila da Silva. Quotidiano e poder. São Paulo, Brasiliense, 1984. p. 28-29.

MATOS, Maria Izilda S. Outras Histórias: As Mulheres e Estudos dos Gêneros - Percursos e Possibilidades. In: MATOS, Maria Izilda; SAMARA, Eni Mesquita;

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SOIHET, Rachel. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.83-114.

RAGO, Margareth. As Mulheres na Historiografia Brasileira. In: SILVA, Zélia Lopes da. et al. Cultura Histórica em Debate. São Paulo: Unesp, 1995. p. 81-93.

SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena. São Paulo: Paz e Terra, 1989.

SAMARA, Mesquita Eni de. O Discurso e a Construção da Identidade de Gênero na América Latina. In: SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.11-51.

SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Porto Alegre: Educação e Realidade, p. 5-21, jul/dez. 1990.

SOIHET, Rachel. Enfoques Feministas e a Historia: Desafios e Perspectivas. In: SOIHET, Rachel; SAMARA, Eni Mesquita; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.53-82.

SOUZA-LOBO, Elisabeth. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. São Paulo, Brasiliense, 1991.

VARIKAS, Eleni. Pária: Uma Metáfora da Exclusão das Mulheres. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 9, n. 18, p. 19-28, ago / set. 1989.

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Anexo

REFERÊNCIA

OLIVEIRA, Conceição. E os chargistas não têm nada mais a fazer do que piadas sexistas? Disponível em : http://www.viomundo.com.br/blog-da-mulher/e-os-chargistas-nao-tem-nada-mais-a-fazer-do-que-piadas-sexistas.html . Acesso em 10 de Novembro de 2013

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REFERÊNCIA

HIPER Tirinhas, Deitada na sala lendo jornal? Disponível em http://hiper-tirinhas.blogspot.com.br/2011/10/deitada-na-sala-lendo-jornal.html Acesso em 10 de novembro de 2013.

Frases

Nem todas as mulheres se realizam no fogão. Muitas só encontram a felicidade no tanque.

Como Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, as mulheres servindo ao homem estão servindo a Deus.

Todo homem tem o direito de ser bem tratado e toda mulher tem o direito de agradecer.

REFERÊNCIA

LIBERATO,Rivalcir. Machistas. Disponível em: http://www.rivalcir.com.br/frases/machista.html. Acesso em 10 de Novembro de 2013.

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UNIDADE DIDÁTICA

ROTEIRO DO 7º ENCONTRO

Disciplina/Área PDE: História

IES: Universidade Estadual de Londrina

NRE: Apucarana

Colégio Estadual Hermínia Rolim Lupion – Ensino Fundamental e Médio

Profª: Miquelina Aparecida Gorzoni

Orientadora: Profª. Drª. Edméia Ribeiro

Ano de Aplicação: 2014

TÍTULO: Mulheres e Políticas de Cotas nos Partidos: o espaço feminino na esfera do Poder

TEMA: Músicas cujas letras tendem a difamar a mulher

INTRODUÇÃO

Pedagogicamente, o uso da música em sala de aula oferece possibilidades

interdisciplinares, enriquecendo o processo educacional. Como fonte histórica se

torna um elemento imprescindível na educação pelo seu valor artístico, cognitivo e

emocional, sendo possível compreender um determinado período histórico, pois o

compositor para dar vida à sua canção tenta captar o comportamento dos grupos

sociais num dado momento, seja para exaltá-lo ou para ridicularizá-lo.

OBJETIVOS

Analisar letras de músicas preconceituosas.

Perceber a música como fonte histórica.

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Refletir como algumas músicas retratam a mulher.

ESTRATÉGIAS

Os alunos farão um levantamento de estilos musicais que mostram a mulher em

situação de futilidade e /ou como objeto.

Utilização do clipe e letra das músicas.

ATIVIDADE

Debate sobre o tema.

RECURSO

Sala, quadro de giz, texto impresso, internet, laboratório, Tv pedrive

DURAÇÃO

Tempo previsto: 4 horas

REFERÊNCIAS

BARDWICK, Judith M. Mulher, Sociedade, Transição: como o feminismo, a liberação sexual e a procura da auto-realização alteraram as nossas vidas; tradução de Wanda de Oliveira Roselli; apresentação e revisão Carmen da Silva. São Paulo: Difel, 1981; p. 1-71.

CORREIA, Marcos Antonio. A função didático-pedagógica da linguagem musical: uma possibilidade na educação. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602010000100010 Acesso em: 02 de outubro 2013.

DIAS, Maria Odila da Silva. Quotidiano e poder. São Paulo, Brasiliense, 1984. p. 28-29.

MATOS, Maria Izilda S. Outras Histórias: As Mulheres e Estudos dos Gêneros - Percursos e Possibilidades. In: MATOS, Maria Izilda; SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.83-114.

RAGO, Margareth. As Mulheres na Historiografia Brasileira. In: SILVA, Zélia Lopes da. et al. Cultura Histórica em Debate. São Paulo: Unesp, 1995. p. 81-93.

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SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena. São Paulo: Paz e Terra, 1989.SAMARA, Mesquita Eni de. O Discurso e a Construção da Identidade de Gênero na América Latina. In: SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.11-51.

SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Porto Alegre: Educação e Realidade, p. 5-21, jul/dez. 1990.

SOIHET, Rachel. Enfoques Feministas e a Historia: Desafios e Perspectivas. In: SOIHET, Rachel; SAMARA, Eni Mesquita; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.53-82.

SOUZA-LOBO, Elisabeth. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. São Paulo, Brasiliense, 1991.

VARIKAS, Eleni. Pária: Uma Metáfora da Exclusão das Mulheres. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 9, n. 18, p. 19-28, ago / set. 1989.

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UNIDADE DIDÁTICA

ROTEIRO DO 8º ENCONTRO

Disciplina/Área PDE: História

IES: Universidade Estadual de Londrina

NRE: Apucarana

Colégio Estadual Hermínia Rolim Lupion – Ensino Fundamental e Médio

Profª: Miquelina Aparecida Gorzoni

Orientadora: Profª. Drª. Edméia Ribeiro

Ano de Aplicação: 2014

TÍTULO: Mulheres e Políticas de Cotas nos Partidos: o espaço feminino na esfera do Poder

TEMA: Discussão das entrevistas

INTRODUÇÃO

Este encontro será oportuno para compreendermos a realidade vivenciada

pelas mulheres que buscam participar e atuar no processo político desta

comunidade, desmistificando estereótipos em relação à participação política das

mulheres nas instâncias de representação.

OBJETIVOS

Identificar as lutas para o reconhecimento da igualdade entre homens e

mulheres.

Discussão sobre a valorização das mulheres e o seu direito de emancipação.

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ESTRATÉGIAS

Aulas interativas e dialogadas.

ATIVIDADE

Discussão acerca do tema.

RECURSO

Sala, quadro de giz, texto impresso, data-show

DURAÇÃO

Tempo Previsto: 4 horas

REFERÊNCIAS

BARDWICK, Judith M. Mulher, Sociedade, Transição: como o feminismo, a liberação sexual e a procura da auto-realização alteraram as nossas vidas; tradução de Wanda de Oliveira Roselli; apresentação e revisão Carmen da Silva. São Paulo: Difel, 1981; p. 1-71.

DIAS, Maria Odila da Silva. Quotidiano e poder. São Paulo, Brasiliense, 1984. p. 28-29.

MATOS, Maria Izilda S. Outras Histórias: As Mulheres e Estudos dos Gêneros - Percursos e Possibilidades. In: MATOS, Maria Izilda; SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.83-114.

RAGO, Margareth. As Mulheres na Historiografia Brasileira. In: SILVA, Zélia Lopes da. et al. Cultura Histórica em Debate. São Paulo: Unesp, 1995. p. 81-93.

SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena. São Paulo: Paz e Terra, 1989.

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SAMARA, Mesquita Eni de. O Discurso e a Construção da Identidade de Gênero na América Latina. In: SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.11-51.

SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Porto Alegre: Educação e Realidade, p. 5-21, jul/dez. 1990.

SOIHET, Rachel. Enfoques Feministas e a Historia: Desafios e Perspectivas. In: SOIHET, Rachel; SAMARA, Eni Mesquita; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.53-82.SOUZA-LOBO, Elisabeth. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. São Paulo, Brasiliense, 1991.VARIKAS, Eleni. Pária: Uma Metáfora da Exclusão das Mulheres. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 9, n. 18, p. 19-28, ago / set. 1989.

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UNIDADE DIDÁTICA

ROTEIRO DO 9º ENCONTRO

Disciplina/Área PDE: História

IES: Universidade Estadual de Londrina

NRE: Apucarana

Colégio Estadual Hermínia Rolim Lupion – Ensino Fundamental e Médio

Profª: Miquelina Aparecida Gorzoni

Orientadora: Profª. Drª. Edméia Ribeiro

Ano de Aplicação: 2014

TÍTULO: Mulheres e Políticas de Cotas nos Partidos: o espaço feminino na esfera do Poder

TEMA: Conclusão

INTRODUÇÃO

“Nas narrativas produzidas pelos estudantes estão presentes as concepções históricas da comunidade à qual pertencem, seja na forma de adesão a essas ideias, seja, na sua critica. Tais idéias históricas, além do caráter de pertencimento social e cultural, são conhecimentos que estão em processo de constante transformação.” ( Diretrizes de História, 2008).

Sendo assim, as narrativas seriam um modo especifico de construção da realidade. Estas construções dependem do contexto social e histórico em que o educando se encontra inserido e conta os significados que este constrói para si mesmo, do saber adquirido.

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OBJETIVOS

Produção de material áudio-visual sobre o tema do projeto.

ESTRATÉGIAS

Produção de material pelos alunos

ATIVIDADE

Os alunos organizados em grupos irão elaborar textos ou imagens (história em

quadrinhos) ou músicas, ou outro tipo de imagem podendo ser uma produção

visual sobre o tema estudado durante a aplicação do projeto.

RECURSO

Sala, quadro de giz, laboratório, internet, folha de sulfite e demais materiais

necessários para as produções escolhidas pelos alunos e alunas.

DURAÇÃO

Tempo previsto: 4 horas

REFERÊNCIAS

BARDWICK, Judith M. Mulher, Sociedade, Transição: como o feminismo, a liberação sexual e a procura da auto-realização alteraram as nossas vidas; tradução de Wanda de Oliveira Roselli; apresentação e revisão Carmen da Silva. São Paulo: Difel, 1981; p. 1-71.

DIAS, Maria Odila da Silva. Quotidiano e poder. São Paulo, Brasiliense, 1984. p. 28-29.

MATOS, Maria Izilda S. Outras Histórias: As Mulheres e Estudos dos Gêneros - Percursos e Possibilidades. In: MATOS, Maria Izilda; SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.83-114.

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RAGO, Margareth. As Mulheres na Historiografia Brasileira. In: SILVA, Zélia Lopes da. et al. Cultura Histórica em Debate. São Paulo: Unesp, 1995. p. 81-93.

SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena. São Paulo: Paz e Terra, 1989.

SAMARA, Mesquita Eni de. O Discurso e a Construção da Identidade de Gênero na América Latina. In: SAMARA, Eni Mesquita; SOIHET, Rachel; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.11-51.

SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Porto Alegre: Educação e Realidade, p. 5-21, jul/dez. 1990.

SOIHET, Rachel. Enfoques Feministas e a Historia: Desafios e Perspectivas. In: SOIHET, Rachel; SAMARA, Eni Mesquita; MATOS, Maria Izilda. Gênero em Debate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: Educ, 1997. p.53-82.

SOUZA-LOBO, Elisabeth. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. São Paulo, Brasiliense, 1991.

VARIKAS, Eleni. Pária: Uma Metáfora da Exclusão das Mulheres. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 9, n. 18, p. 19-28, ago / set. 1989.http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=12868

Diretrizes Curriculares do Paraná, História, Seed, 2008.