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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2014
Título: Leitura como prática social: o suspense como estratégia motivadora.
Autor: Cassia Jaqueline Cechele dos Santos
Disciplina/Área: Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual do Campo do Rio do Meio- EFM
Município da escola: Pitanga
Núcleo Regional de Educação: Pitanga
Professor Orientador: Lucas Santos Macedo
Instituição de Ensino Superior: UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro-Oeste
Relação Interdisciplinar:
Resumo:
Chegar ao gosto pela leitura literária é uma tarefa árdua, trabalhosa. Já que em algumas situações, o aluno leitor encontra-se desmotivado ou sem experiência para interagir com textos literários. Pensando nestes problemas, o desafio do professor é incentivar, buscando levar os alunos a prática da leitura. Para isto terá como instrumento atrativo, leitura de textos literários de modalidade contos de suspense/terror. Como forma de reflexão, questionamo-nos: Quais alternativas o professor de Língua Portuguesa pode criar para aproximar a leitura literária da prática social dos alunos? A leitura literária de contos é uma forma atrativa para levar os alunos ao hábito? Seria a escolha do gênero suspense uma estratégia eficaz? Este projeto visa responder a esta questão e verificarmos na prática, em sala de aula, os resultados a serem obtidos. Temos como referencial teórico: Zilberman (1996), Silva (1993), Bordini & Aguiar (1993), Candido (2000), Geraldi (1993), Freire (1983), entre outros. E a contribuição de grandes escritores contistas, como: Poe e Garcia. Essas referências bibliográficas servirão como base teórica no
desenvolvimento das atividades e acredita-se que novas surgirão, ao longo do percurso.
Palavras-chave: Literatura, leitura, conto, suspense.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público:
Alunos do 9º ano – Ensino Fundamental
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
LEITURA COMO PRÁTICA SOCIAL: O SUSPENSE COMO ESTRATÉGIA
MOTIVADORA.
PITANGA/PR
2014
CASSIA JAQUELINE CECHELE DOS SANTOS
LEITURA COMO PRÁTICA SOCIAL: O SUSPENSE COMO ESTRATÉGIA
MOTIVADORA.
Unidade Temática apresentada em conformidade com as
orientações da Coordenação do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE/SEED, sob a
orientação do professor da IES – UNICENTRO –
Universidade do Centro-Oeste, Guarapuava-PR.
Orientador: Professor Lucas Santos Macedo
PITANGA/PR
2014
SUMÁRIO
Apresentação ........................................................................................................... 05
1.Encaminhamento metodológico ......................................................................... 06
1.1. Apresentação da Unidade Didática na Escola ......................................... 06
1.2. Apresentação da Unidade Didática à turma ............................................. 06
1.3. 1ª Etapa-Atendimento do horizonte de expectativas – verificando gosto
por leituras ......................................................................................................... 06
1.4. Texto: “O tesouro” de Eça de Queiroz ..................................................... 07
1.5. 2ª Etapa-Atendimento do horizonte de expectativas ............................. 08
1.5.1. Características e origem dos contos (Nádia Batella Gotlib) ........... 08
1.5.1.1. Vídeo “Gênero Textual – Contos” ............................................ 09
1.5.2. Filme de suspense “Invocação do Mal” ........................................... 09
1.5.2.1. Atividade sobre o filme – Caça palavras ................................ 09
1.5.3. Classificação e definição de Contos (fadas, maravilhosos,
populares, modernos e suspense/terror) ................................................... 10
1.5.3.1. Vídeo “Contos de Terror” (Edson Gabriel Garcia) ................. 11
1.6. Elementos da narrativa ............................................................................ 12
1.7. Texto: “Medo - O grande inimigo” de Dr. Joseph Murphy .................... 13
1.8. 3ª Etapa – Questionamento de horizonte de expectativa ..................... 13
1.8.1. Questões sobre medo ...................................................................... 14
1.9. Texto: “Medo – O que é isso?” de Daniel Lopes ................................... 14
2.0. Texto: “Medo, medinho, medão” de Edson Gabriel Garcia .................. 15
2.0.1. Interpretação do texto ................................................................... 15
2.1. Conhecendo Edson Gabriel Garcia ...................................................... 18
2.1.1. Vídeo: Entrevista com Edson Gabriel Garcia .............................. 19
2.2. 4ª Etapa – Ruptura do horizonte de expectativa ................................. 19
2.2.1. Texto: “A mais bela noite de Margarida” de Edson Gabriel
Garcia ............................................................................................................ 20
2.2.1.1. Interpretação do texto ........................................................... 21
2.2.1.2. Texto: “O Baile” de Betto Wert ............................................. 24
2.2.1.3. Música: “Capa do Viajante” de Jacó e Jacozinho .............. 25
2.2.2. Texto: “O casal de velhos” de Edson Gabriel Garcia ................ 25
2.2.2.1. Estudo do conto ................................................................... 26
2.3. 5ª Etapa – Ampliação do horizonte de expectativa ............................. 28
2.3.1. Pesquisa familiar – Histórias sobrenaturais ............................. 28
2.3.1.1. Contação de hístórias ........................................................ 28
2.3.1.2. Pesquisando histórias na Internet .................................... 28
2.3.1.3. Socialização das histórias ................................................. 28
2.3.1.4. Confecção de livro de histórias de suspense/terror........ 28
2. Referências ...................................................................................................... 29
5
APRESENTAÇÃO
Caro professor,
Essa unidade didática é um material de referência destinado aos alunos do
9º ano do Ensino Fundamental, e tem como objetivo principal despertar nos alunos o
gosto pela leitura; e, auxiliá-los na compreensão e exploração dos contos, para
assim chegar à formação do leitor e a compreensão da leitura como prática social.
A proposta será de trabalhar o ensino da Literatura utilizando o Método
Recepcional de Aguiar e Bordini (1988) nos moldes conforme consta nas Diretrizes,
valorizando e aproveitando a experiência de mundo do leitor, e então, avançando
com novas possibilidades de leituras e interpretações que vem complementar a que
o aluno já adquiriu ao longo de sua existência.
O objeto principal de estudo serão os contos de suspense/terror. Entre os
materiais selecionados, em destaque estão os contos: “A mais bela noite de
Margarida” e “O casal de velhos”, localizados na obra “Sete gritos de terror” de
Edson Gabriel Garcia, publicado em 1991, pela editora Moderna. Os textos
escolhidos possibilitarão no aluno uma investigação em relação a sensação da
palavra “medo”.
6
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Contos de suspense/terror
1ª Aula
Apresentação da Unidade Didática na Escola
DICA:
Professor, este é o momento de socializar a Unidade Didática,
observando os objetivos e a problemática que originou a escolha deste tema a
ser trabalhado. Apresentar para a direção e equipe pedagógica também os
teóricos estudados com suas respectivas teorias que auxiliaram na confecção.
2ª Aula
Apresentar a Unidade Didática à turma
Primeira etapa: Determinação do horizonte de expectativas da classe.
DICA:
Professor, apresentar a Unidade Didática aos alunos do 9º ano do
Ensino Fundamental. Nesta primeira etapa das atividades serão analisados os
interesses específicos e conhecimentos da turma em relação a leitura,
confirmando a determinação do horizonte de expectativas da classe. Porque
neste momento o professor já tem determinado: contos de suspense/terror
uma prática a ser explorada Esse é o momento de explorar a visão de mundo
dos alunos. Verificar o gosto por certas leituras. Comentar sobre histórias
fantásticas que provoquem arrepios.
7
Trabalhar oralmente com as seguintes questões:
Você tem hábito de ler?
Que tipo de leitura mais lhe agrada?
Qual o último livro que leu? Há quanto tempo?
Quantos livros você leu no ano passado?
Você gosta de histórias que tenha:
( ) romance ( ) ação policial ( ) suspense/terror
Você gosta de histórias que lhe provoque arrepios? Por quê?]
3ª e 4ª aulas:
DICA:
Professor, este é o momento de mexer com a curiosidade e a
emoção dos alunos. Contar uma história que envolva o suspense, por exemplo
“O tesouro”, conto de Eça de Queiroz. Depois convidar os alunos a conhecer o
“Canto Misterioso”. Nele terá imagens horripilantes, sons e ruídos
assustadores, iluminação combinando e também “Anabelle” (a boneca do
filme que irão assistir) que provavelmente provocarão um certo medo e
arrepio.
Momento de reflexão sobre o gênero textual contos e as diferentes
classificações:
8
5ª aula:
Segunda etapa: Atendimento do horizonte de expectativas. Depois da
sondagem, disponibilizar textos sobre a característica, origem dos contos e
um filme de suspense, com o propósito atender as expectativas da fase
anterior.
DICA:
Professor, depois de trabalha a origem dos contos com os alunos,
passar o vídeo Gênero textual – contos, disponibilizado no youtube pelo link
https://www.youtube.com/watch?v=ipR0f4ls51g
CONTO (Nádia Batella Gotlib)
O conto é um texto literário, de narrativa curta, com características estruturais
de fácil entendimento, e principalmente, na maioria das vezes, histórias
interessantes e envolventes. De acordo com Gotlib (2006), podemos articular três
conceitos do gênero conto, segundo alguns teóricos estudados pela autora:
[...] há três acepções da palavra conto que Julio Cortázar utiliza no seu estudo sobre Poe: 1.relato de um acontecimento; 2.narração oral ou escrita de um acontecimento falso; 3.fábula que se conta às crianças para diverti-las. [...] Todas apresentam um ponto comum: são modos de se contar alguma coisa e, enquanto tal, são todas narrativas (GOTLIB, 2006. p.11).
Há registros de que os contos foram os primeiros textos literários escritos pelo
ser humano:
Para alguns, os contos egípcios – Os contos mágicos – São os mais antigos: devem ter aparecido por volta de 4000 anos antes de Cristo. Enumerar as fases da evolução do conto seria percorrer a nossa própria história, a história de nossa cultura, detectando os momentos da escrita que a representam. (GOTLIB, 2006, p.6).
E com o passar do tempo, esse gênero foi se destacando entre os séculos.
Eram textos com o intuito de entreter, despertar a reflexão, registrar acontecimentos,
ou, simplesmente, contar histórias reais ou fantásticas. O conto é uma forma de
invenção que representa algo e que não há compromisso com a verdade, e sim, a
ficção.
9
O conto, no entanto, não se refere só ao acontecido. Não tem compromisso com o evento real. Nele, realidade e ficção não têm limites precisos. Um relato, copia-se; um conto, inventa-se, afirma Raúl Castagnino. A esta altura, não importa averiguar se há verdade ou falsidade: o que existe é já a ficção, a arte de inventar um modo de se representar algo (GOTLIB, 2006, p.12).
6ª e 7ª aulas
DICA:
Professor, passar o filme: Invocação do Mal (Direção de James Wan,
2013). Filme de suspense e a história acontece em uma mansão mal
assombrada. Analisar e comentar a sequência dos fatos. Neste momento
trabalhar oralmente a estrutura da narrativa do filme (personagens, tempo,
espaço, clímax, desenlace/desfecho). E como conclusão da atividade, entregar
um caça palavras envolvendo “palavras chave” do filme.
8ª aula:
Atividade sobre o filme
CAÇA PALAVRAS - FILME: INVOCAÇÃO DO MAL
G V Z M W Z X V S Y X N A F M T P A E V
E A V B X V R H K C U M C O B S O A E V
D H B Z R K M P B H O A A Z F J S C I M
X E N C S U F H G C P R U C X R N S K S
K A W M T C X L L K C F V C V Y O G L V
D K C P W M B A G L H G C O X E I M U Z
T N A N P O G C Z S G X U B S B Q H U L
Z C X W R F D I U O N B I C A G A G T B
R H L Y E K F S S O A R O P D Y X J N Z
V X F M A N P U J V U N X N I P S L C U
G Z J S U E Y M V R D K A Z E O S Z J G
10
K S Y J N O W A G E C A R B A C I J M N
P E R S A O N X R X F D E W E I A P L Q
R U E S P I R I T O S C A S N L T U H E
X B N R A N J A R R L U Q E M G L J H S
L A M O D O A C A C O V N I X M X E G L
M P T L X M A J J I A F T D M D V G D X
M L F Z J E R E L S I E X D X M H X Y E
Y Z U W N D P C P M T D E E L Z Y J O X
S Q Z A L O O E V O D J M C C J Z I L P
MEDO SUSPENSE CABRACEGA BRUXA DEMONIO EXORCISMO LORAYNE
MANSÃO PORÃO CAIXA MUSICAL SADIE ESPÍRITOS ANABELLE BONECA
FORCA ESCONDERIJO CORVOS VISÕES INVOCAÇÃODOMAL EDDIE
9ª e 10ª aulas:
DICAS:
Professor, apresente para os alunos as classificações e definições de
contos: Contos de fadas, Contos maravilhosos, Contos populares, Contos
modernos, Contos de suspense/terror. Depois, como complemento, passar o
vídeo Contos de Terror (Edgar Allan Poe), diponibilizado no youtube no link
https://www.youtube.com/watch?v=KpbaeVgLpVc .
CLASSIFICAÇÃO E DEFINIÇÃO DE ALGUNS TIPOS DE CONTOS
Contos de fadas: narrativa curta na qual o herói ou heroína tem de enfrentar
grandes obstáculos antes de triunfar contra o mal. Característicamente envolvem
algum tipo de magia, metamorfose ou encantamento. (Fonte:
HTTP://ppt.wikipedia.org/Contos_de_fadas).
11
Contos maravilhosos: lidam com uma temática social: o herói (ou anti-herói),
que é uma pessoa de origem humilde ou que passa por grandes privações, triunfa
ao conquistar riqueza e poder. (Fonte: HTTP://pt.wikipedia.org/wiki/Contos_maravilhosos).
Contos populares: Fruto da oralidade e do espírito inventivo. Criado, narrado
e ouvido pelo povo. Transmitido de gerações a gerações. É testemunha de usos,
costumes, idéias, práticas, saberes, decisões e julgamentos. Têm por característica
o humorismo e as situações imprevistas, morais e/ou materiais. (Fonte: HTTP://WWW.jagadabrasil.com.br/revista/setembro82/apresentação.asp
Contos modernos: É um tipo de narrativa não muito longa (história curta de
fatos fictícios) em que o narrador se detém num momento especial, ou seja, a ação
se concentra em um único ponto de interesse um conflito maior vivido pelos
personagens. Normalmente, contam histórias voltadas para o cotidiano. (Fonte:
HTTP://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-
cenap/publicacoes/caderno%20pedagogica%20contos%20classicos%20mitologicos%20e%20modernos.pdf).
Contos de suspense/terror: Na literatura de horror há a presença de tópicos
sobrenaturais, normalmente ligados a elementos próprios da ficção científica. É o
que ocorre com clássicos como Frankenstein. Mas este gênero pode igualmente
incorporar temas folclóricos e outros típicos da cultura popular, sendo o maior
exemplo a obra Drácula. http://www.infoescola.com/generos-literarios/horror/
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24189
vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=KpbaeVgLpVc
Contos de Terror (Edgar Allan Poe) Acesso 19/10/14 às 01h30min vídeo 46min53s
11ª aula:
ELEMENTOS DA NARRATIVA
DICA:
Professor, nessa aula trabalhar os elementos que compõe um texto
narrativo.
12
Os contos de Edson Gabriel Garcia que iremos trabalhar são narrativas de
suspense. Você conhece texto narrativo e os elementos que o compõe?
Narração
A narração é um texto dinâmico, que contém vários fatores de dependência
que são extremamente importante para a boa estruturação do texto. Narrar é contar
um fato, e como todo fato ocorre em determinado tempo, em toda narração há
sempre um começo um meio e um fim. São requisitos básicos para que a narração
esteja completa.
A estrutura da narrativa é formada pelos seguintes elementos:
TEMPO: O intervalo de tempo em que o(s) fato(s) ocorre(m). Pode ser um tempo cronológico, ou seja, um tempo especificado durante o texto, ou um tempo psicológico, onde você sabe que existe um intervalo em que as ações ocorreram, mas não se consegue distingui-lo. ESPAÇO: O espaço é imprescindível, e deve ser esclarecido logo no início da narrativa, pois assim o leitor poderá localizar a ação e imaginá-la com maior facilidade. ENREDO: É o fato em si. Aquilo que ocorreu e que está sendo narrado. Deve ter um começo, um meio e um fim. PERSONAGENS: São os indivíduos que participaram do acontecimento e que estão sendo citados pelo narrador. Há sempre um núcleo principal da narrativa que gira em torno de um ou dois personagens, chamados de personagens centrais ou principais (protagonistas). NARRADOR: É quem conta o fato. Pode ser em primeira pessoa, o qual por participar da história é chamado narrador-personagem, ou em terceira pessoa, o qual não participa dos fatos, e é denominado narrador-observador. E alguns elementos que ajudam na construção do enredo: INTRODUÇÃO: Na introdução devem conter informações já citadas acima, como o tempo, o espaço, o enredo e as personagens. TRAMA: Nessa fase você vai relatar o fato propriamente dito, acrescentando somente os detalhes relevantes para a boa compreensão da narrativa. A montagem desses fatos deve levar a um mistério, que se desvendará no clímax. CLÍMAX: O clímax é o momento chave da narrativa, deve ser um trecho dinâmico e emocionante, onde os fatos se encaixam para chegar ao desenlace. DESENLACE: O desenlace é a conclusão da narração, onde tudo que ficou pendente durante o desenvolvimento do texto é explicado, e o “quebra-cabeça”, que deve ser a história, é montado. Para que no seu texto estejam presentes esses elementos, é necessário que na
organização do texto você faça alguns questionamentos: O quê aconteceu (enredo),
quando aconteceu? (tempo), onde aconteceu? (espaço), com quem aconteceu?
(personagens), como aconteceu? (trama, clímax, desenlace). Após fazer essas
perguntas e respondê-las, pode-se iniciar a redação da narrativa, onde são incluídos
todos esses itens explicados acima. Para uma redação escolar o melhor é que se
distribuam as informações dessa forma: Introdução: Com quem aconteceu? Quando
aconteceu? Onde aconteceu? Desenvolvimento: O que aconteceu? Como
aconteceu? Por que aconteceu? Conclusão: Qual a conseqüência desse
acontecimento?Se essas dicas forem seguidas com certeza a narração estará
completa e não faltará nenhuma informação para que se possa entender os fatos.
13
Fonte: INFOESCOLA. Elementos da narrativa. Disponível em:
http://www.infoescola.com/redacao/narracao/
12ª aula:
DICA:
Leitura em conjunto, refletindo o conteúdo do texto “Medo – O grande
inimigo” de Dr. Joseph Murphy com os alunos. Depois trabalhar algumas
questões orais que envolvem o assunto. Essa atividade tem por objetivo
trabalhar a oralidade, incentivando a participação.
MEDO - O GRANDE INIMIGO
Afirma-se que o medo é o maior inimigo do homem. O medo está por trás do fracasso,
da doença e das relações humanas desagradáveis. Milhões de pessoas têm medo do passado,
do futuro, da velhice, da loucura e da morte. O medo é um pensamento em sua mente e você
tem medo dos seus próprios pensamentos [...].
Texto extraído de:
O Poder do Subconsciente
Dr. Joseph Murphy Escreveu 36 livros de auto-ajuda, sendo o mais famoso deles O Poder do Subconsciente
http://www.casadobruxo.com.br/textos/medo.htm - Acesso 01/09/14 às 09h22min.
Terceira etapa: Questionamento do horizonte de expectativas.
DICA:
Professor, analisar as respostas dos alunos e incentivá-los a
participarem do debate.
14
Analise e responda:
1) O que é medo para você?
2) Ter medo é bom ou ruim? Por quê?
3) De que você tem medo?
4) Você acredita que adulto também tem medo? De quê?
5) Os medos de hoje são os mesmos de quando você era criança? Explique.
6) Acredita em fantasmas ou seres de outro planeta?,
7) Já presenciou alguma cena assustadora?,
8) Sabe de alguma história de mistério ou terror?.
9) Você já ouviu falar em acontecimentos sobrenaturais ou paranormais
(movimentação de objetos, a visão de fantasmas)?
13ª aula:
DICA: Professor, como forma de complemento ao debate sobre o tema “medo”,
fazer a leitura em conjunto do texto: “MEDO-O que é isso?” de Daniel Lopes e incentivar os alunos a interagirem dando suas opiniões.
“MEDO”-O que é isso? Você sente medo? Do que você tem medo? Qual o seu maior medo? Ter medo assusta? Por que ter medo? [...].
Daniel Lopes Fonte:http://notaposnoticia.blogspot.com.br/2006/12/medo-o-que-isso.html
Acesso 01/09/14 às 09h59min.
14ª , 15ª e 16ª aulas:
DICA:
Professor, essa atividade será de leitura e interpretação oral em conjunto
do texto “Medo, medinho, medão” de Edson Gabriel Garcia e atividade escrita
individual ou dupla.
15
Medo, medinho, medão
Pororoca ainda não havia entendido por que teria de passar por aquele estranho teste para fazer parte definitivamente da turma do Balau, na rua da sua casa.
– É hoje à noite, Pororoca. Hoje ou nunca. [...]
Edson Gabriel Garcia. Meninos & meninas: traquinagens, brincadeiras e emoções na rua. São Paulo, Loyola, 1992.
Interpretação do texto
1- Em que lugar acontece esta história?
___________________________________________________________________
2- A história durou quanto tempo? Como você chegou a conclusão?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
3- Explique com suas palavras o teste a que Pororoca teria de se submeter?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
4- Qual foi a reação de Pororoca ao ser informado do teste?
___________________________________________________________________
5- Por que Pororoca resolveu aceitar o desafio de entrar na casa mal-
assombrada?
___________________________________________________________________
6- Pense e responda: Se você fosse Pororoca, aceitaria fazer esse teste? Por
quê?
16
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
7- Qual o momento que Pororoca sentiu mais medo? Comente.
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
8- Depois de ler e entender a narrativa, que sentimento o desfecho da história
provocou em você?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
9- Tendo como base os conhecimentos adquiridos pelos debates e os textos
trabalhados, crie outro título para esse texto.
___________________________________________________________________
10- Analise e depois responda: o que teria acontecido se o teste fosse para
valer, isto é, se Pororoca tivesse realmente de provar que era corajoso? E então, os
amigos iriam aceitá-Io na turma? Por quê?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
11-Releia um trecho da história.
"Aos poucos, foi se acostumando com a nova escola, que não era tão nova
assim."
O que você entendeu sobre a expressão destacada?
___________________________________________________________________
_________________________________________________________________
12- Leia a frase: “Pororoca queria fazer parte da turma de Balau.” O que
representa a palavra destacada. Assinale a alternativa que corresponde:
a ( ) classe b ( ) amigos c ( ) garotos
13- Leia, analise as frases abaixo e depois comente o significado das expressões
em destaque:
17
“Se você não quer, voltamos e fim de papo.”
a) O que quer significa a expressão fim de papo?
___________________________________________________________________
“Pororoca juntou os cascos de coragem e entrou na casa.”
b) O que você entendeu por juntou os cascos de coragem?
___________________________________________________________________
14- No final da história, Pororoca foi corajoso? Por quê?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
15- Retorne ao texto, observe a ordem dos fatos e depois numere sequenciando
conforme aparecem na história:
( ) Todos os amigos foram embora da praça.
( ) Pororoca deveria passar por um teste estranho.
( ) Pororoca topou fazer o teste.
( ) Pororoca foi aprovado no teste.
( ) Pororoca pensou em desistir.
( ) De cara ele ganhou o apelido de Pororoca.
( ) Balau explicou o teste.
16-Leia, analise as frases retiradas do texto e reescreva-as de acordo com a
indicação do tempo verbal dos parênteses.
a) Todos os amigos caíram na risada. (futuro)
___________________________________________________________________
b) Pororoca fez um resumo rápido de suas lembranças. (presente)
___________________________________________________________________
c) De cara ele ganhou o apelido de Pororoca. (futuro)
_______________________________________________________
Atividades adaptadas de www.educacional.com.br/.../texto%20Medo%20medinho%20medao146...
18
17ª aula:
CONHECENDO EDSON GABRIEL GARCIA
DICA:
Professor, esse é o momento de apresentar a biografia do autor e o
pensamento dele em relação a leitura e a escrita.
EDSON GABRIEL GARCIA
Edson Gabriel Garcia nasceu em Nova Granada, interior do Estado de São
Paulo, em 4 de junho de 1949, onde cresceu e estudou até se formar professor,
carreira que exerceu por trinta anos. De Nova Granada transferiu-se para São José
do Rio Preto onde se tornou pedagogo. De São José do Rio Preto, muda-se para
São Paulo onde mora até hoje. No magistério foi professor, coordenador e diretor de
escolas. E pós-graduado em Educação e Comunicação. Já publicou mais de dez
livros, alguns já traduzidos para outros idiomas.
Segundo o autor, a vida é um mistério, interessante, provocador. É como um
grande livro com muitas perguntas. Já as respostas aparecem no percurso da vida
e aí que vamos dando sentido.
A leitura e a escrita ocupam grande espaço em sua vida. Adora ler e escrever
todos os dias. É através da leitura e da escrita que busca entender melhor o mundo
e as pessoas que ele convive. É lendo que consegue entender e dar respostas as
perguntas que a vida impõe.
Destaca ainda que escrever é muito bom. As ideias vêm de sua cabeça, de
sua imaginação. Para contribuir, está sempre atento as coisas da vida. Escreve em
vários lugares: cadernos de anotações, blocos, no computador, no aconchego do
escritório, enquanto espera o ônibus, o avião... não tem hora e nem lugar marcado.
Só não pode pegá-lo desprevenido, porque a idéias surgem e devem rapidamente
serem registradas, independente do meio.
(Baseado no vídeo de entrevista do Youtube https://www.youtube.com/watch?v=naOs-pmsbeU.
19
DICA:
Professor, você poderá exibir a entrevista com Edson Gabriel Garcia, e
assim, confirmar os pensamentos do autor em relação a leitura e a escrita, que
se encontra disponível no Youtube, em: https://www.youtube.com/watch?v=naOs-
pmsbeU. Acesso 18/10/14 às 22h52min.
Quarta etapa: Ruptura do horizonte das expectativas.
18ª , 19ª e 20ª aulas:
DICA:
Professor, faça leitura do conto “A mais bela noite de Margarida” de
Édson Gabriel Garcia, em conjunto com os alunos. Depois deixe que eles
comentem a história. Incentive a participação na atividade oral. Logo após,
passar as questões para serem respondidas. Uma atividade escrita.
Conto de Suspense1
A mais bela noite de Margarida
O carro do vendedor vinha “falhando” desde a última cidade, de onde saíra a
cerca de duas horas. Para não perder tempo. Pedro Sobreira, solteiro, sem
residência fixa, resolveu buscar socorro na próxima cidade, um pacato lugarejo do
interior. [...]
Edson Gabriel Garcia. Obra: Sete gritos de terror. (Coleção Veredas). 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1991.
20
DICA:
Professor, comentar, lembrando os alunos que contos narram histórias
com um único episódio e poucos personagens. Relembrar com os alunos os
elementos da narrativa.
Aluno(a): _______________________________________nº _____ série ________
ESTUDO DO CONTO: “A MAIS BELA NOITE DE MARGARIDA” (Edson Gabriel
Garcia)
Os contos narram histórias com um único episódio e poucos
personagens
1) O conto que você leu e analisou apresenta um narrador. Como é chamado
e em que pessoa a história é narrada?
___________________________________________________________________
2) Em que espaço é narrado o conto? Justifique sua resposta com um trecho
do texto.
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
3) Qual é o tempo da narrativa? Ele é cronológico ou psicológico?
21
___________________________________________________________________
4) Durante a narrativa o autor nos leva para um clima de suspense. Quais as
expressões/palavras utilizadas que permitem este efeito?
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5) Nesta história há um protagonista (personagem principal “o mocinho”)
Quem é? Escreva sobre ele.
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6) Quem é o antagonista (aquele que contrapõe o principal “0 bandido”) da
história? Escreva sobre ele.
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7) Qual é o momento do clímax.
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8) Como se dá o desfecho/desenlace?
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9) Descreva o enredo (história com suas palavras) do conto.
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Indo além do texto estudado:
10) O conto estudado é uma narrativa escrita. Há outros meios de registrar
histórias de suspense/terror? Quais?
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11) Na sua opinião, por que contos de suspense/terror que envolvem
mulheres mortas, geralmente são muito belas?
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12) Você é do tipo que acredita em fantasmas ou seres de outro planeta?
Comente.
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13) Você alguma vez já sentiu medo de alguma coisa ou situação? Descreva.
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21ª aula:
DICA:
Professor, o texto “O baile” de Betto Wert é com o propósito de
enriquecimento, complementando o texto anterior. Fazer a leitura com os
alunos e compará-los. Trabalhar oralidade e interação dos alunos.
O baile
Era um sábado à noite.... O baile iria começar às 23h. Todos chiques de gala.
Mulheres, bem arrumados, vestidos para uma noite de gala. Mulheres lindas, homens
charmosos. Richard tinha ido ao baile sozinho. Não tinha namorada, apesar de ser
muito bonito. No baile conheceu uma moça muito bonita que estava sozinha e [...]
http://bettowertcontosefatosdeterror.blogspot.com.br/2013/03/o-baile.html . Acesso 27/10/14 às
17h20min
22ª aula:
DICA:
Professor, trabalhar a letra da música “Capa do Viajante” de Jacó e
Jacozinho no multimídia. Fazer comparação com os textos trabalhados.
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CAPA DO VIAJANTE
JACÓ E JACOZINHO
Vou contá o que aconteceu isto é pura verdade
de um moço que viajava gostava da vaidade
numa véspra de domingo ele chegou numa cidade,
foi no crube dançar baile proveitar da mocidade [...].
http://musica.com.br/artistas/jaco-e-jacozinho/m/a-capa-do-viajante/letra.html
Acesso 08/09/14 às 17h45min
23ª , 24ª e 25ª aulas:
DICA:
Professor, faça leitura do texto “O Casal de Velhos” de Edson Gabriel
Garcia, em conjunto com os alunos. Depois deixe que eles comentem a
história. Incentive a participação na atividade oral. Logo após, passar as
questões para serem respondidas. Uma atividade escrita.
Conto de suspense 2
O casal de velhos
O céu estava escurecendo rapidamente, fechado, com nuvens quase pretas,
anunciando uma tempestade de trovões, relâmpagos e água pesada. Manezinho
apressou o passo na estrada deserta meio sem sabe o que fazer. Tinha pegado
uma carona até o trevo e agora [...].
Edson Gabriel Garcia. Obra: Sete gritos de terror. (Coleção Veredas). 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1991.
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Aluno(a): _______________________________________nº _____ série ________
ESTUDO DO CONTO: “O CASAL DE VELHOS” (Edson Gabriel Garcia)
Interpretação do texto
1) Qual o tipo de narrador que predomina na história analisada? Retire do texto
um trecho que comprove sua resposta.
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2) Qual o tempo da narrativa analisada? Lembrando que tempo da narrativa é o
período que transcorre os fatos da história.
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3) Qual o espaço da narrativa? Recordando, espaço é o lugar onde passa a história.
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4) No percurso da narrativa, percebe-se que se trata de uma história sobrenatural,
devido algumas expressões utilizadas pelo autor. Encontre um trecho que justifique.
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5) Que expressões, palavras que o autor utilizou para determinar o clima da
narrativa?
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6) se por acaso a história tivesse acontecido em um dia claro e ensolarado, o clima
seria o mesmo? Comente.
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7)Na narrativa, tem um momento de maior intensidade, mais forte, chamado de
clímax. Relate qual é esta passagem na história “O casal de velhos”.
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8) Na sua opinião, Manezinho por acaso, não teria sonhado ter se encontrado com o
casal de velhos? Comente.
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9) O desfecho (final) da narrativa foi este o esperado por você? Ou você imaginou
que a história terminaria diferente? Comente.
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10) Enredo são acontecimentos relatados numa sequência, onde um fato leva a
outro. Escreva o resumo do enredo do texto lido e analisado.
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(Atividades adaptadas do livro “Linguagem Criação e Interação” Editora Saraiva, autoras: Cassia Garcia de
Souza e Marcia Paganini Cavéquia pag. 46.)
Quinta etapa: Ampliação do horizonte de expectativas.
26ª, 27 e 28ª aulas:
DICA:
Professor, nessa etapa solicitar pesquisa junto à família ou
comunidade em que vive (reside) de fatos ou acontecimentos vividos que
envolvem suspense, sobrenaturais. Aquelas histórias contadas passadas de
geração em geração, pelos avós que já foram contadas pelos pais dos avós e
assim por diante. E depois, passar para a socialização das histórias em sala
de aula.
29ª, 30ª, 31ª e 32ª aulas:
DICA:
Professor, nesse momento, poderá levar os alunos no laboratório de
informática e acessar links http://dymattos.blogspot.com.br/ e
http://www.letrasdesangue.com.br/ escolher uma história para socializar. Depois de
histórias e mais histórias, propor aos alunos escolherem uma das tantas
narrativas escutadas e reproduzi-la. Os textos depois corrigidos, formarão um
livro com história de suspense/terror, que fará parte do acervo escolar.
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Referências Bibliográficas:
ARAÚJO, Ana Paula de. Narração. Publicado em http://www.infoescola.com/redacao/narracao/. Acesso 15/10/14 às 15h35min DYMATTOS, Adriano. Contos de suspense, terror e lendas urbanas. Publicados no Blog http://dymattos.blogspot.com.br/. Acesso 18/10/14 às 20h32min
GARCIA, Edson Gabriel. Sete Gritos de Terror (Coleção Veredas). 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1991.
GARCIA, Edson Gabriel. Meninos & meninas: traquinagens, brincadeiras e emoções na rua. 1ª ed. São Paulo: Loyola, 1992.
GARCIA, Edson Gabriel. Edson Gabriel Garcia em 7 quadros. Vídeo publicado em https://www.youtube.com/watch?v=naOs-pmsbeU. Acesso 18/10/14 às 22h52min.
GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do conto. 11ª ed. São Paulo: Ática, 2006.
GRANDES LIVROS. Contos de Terror (Edgar Allan Poe) Publicado em https://www.youtube.com/watch?v=KpbaeVgLpVc . Acesso 19/10/14 às 01h30min vídeo 46min53s JACÓ e Jacozinho. A capa do viajante. Publicado em http://musica.com.br/artistas/jaco-e-jacozinho/m/a-capa-do-viajante/letra.html . Acesso 08/09/14 às 17h45min
LOPES, Daniel. Medo-O que é isso? Publicado no site Nota pós- Notícia http://notaposnoticia.blogspot.com.br/2006/12/medo-o-que-isso.html. Acesso 01/09/14 às 09h59min.
MARTINS, Shênia. Gênero textual-Contos. Publicado em https://www.youtube.com/watch?v=ipR0f4ls51g . Acesso 27/10/14 às 16h42min
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba: SEED/DEB, 2008.
QUEIRÓS, Eça de. O tesouro. NEAD – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – UNAMA- Universidade da Amazônia.
30
SANTANA, Ana Lúcia. Horror. Publicado no site http://www.infoescola.com/generos-literarios/horr.or/. Acesso 15/10/14 às 14h14min.
SILVA, Maria Carolina da. Contos. Publicado em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24189 . Acesso 27/10/14 às 18h24min.
SOUZA, Cassia Garcia de. Linguagem, Criação e Interação. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
TOMAZ, Edson. Letras de Sangue. Publicados no Blog http://www.letrasdesangue.com.br/. Acesso 18/10/14 às 21h10min. VILLAS-BÔAS, Marcia. Medo- O poder do inimigo. Extraído do poder do subconsciente de Dr. Joseph Murphy. Publicado em http://www.casadobruxo.com.br/textos/medo.htm . Acesso 01/09/14 às 09h22min. WERT, Betto. Contos e fatos de terror. Publicado no Blog .http://bettowertcontosefatosdeterror.blogspot.com.br/2013/03/o-baile.html . Acesso 27/10/14 às 17h20min