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Marcos A. Perillo
OS DESAFIOS DO ADMINISTRADOR DO SÉCULO XXI
• 27 anos de experiência em finanças,
• Equilibrista 2012
• CFO e RI da BEMATECH S/A
• Conselheiro de Administração da IBEMA
• VP técnico do IBEF PR
• Escritor e palestrante
1. De pato doméstico para pato selvagem.
2. O final do século passado
• Uma economia fechada• A empresa paga!• O Collor• O real• O Lula
3. O grande desafio
• Transparência – mais do que a obrigação de informar, é o desejo e a prática de informar, transformando em confiança a relação entre todas as partes.
• Equidade – todos são iguais, independente do seu tamanho.
• Responsabilidade corporativa – a sustentabilidade e a longevidade.
• Prestação de contas - o dever da administração em informar e assumir suas responsabilidades
O CFO
CONTROLADORIA TESOURARIA JURÍDICO RHRI
Ora, se a governança corporativa é uma realidade e o administrador financeiro éum dos seus guardiães, cabe a ele ter sólidos conhecimentos de: Administração;Finanças; Contábeis e Legislação
TI
A Lei 12.846/2013, vigente desde 29 de janeiro de 2014, criounovas formas de responsabilização administrativa e civil àspessoas jurídicas e seus dirigentes, pela prática de atoscontrapostos aos interesses da administração pública, nacionalou estrangeira.
Responsabilidade objetiva - independente da ciência e anuência daempresa e/ou dirigentes
Condutas em licitações, contratos diretos, e todo e qualquercontato com a administração pública: licenças, alvarás, prepostoaduaneiro, fiscalização junto à Receita Federal, órgãosreguladores, financiamentos com bancos públicos, benefíciosfiscais
Condutas em favor da empresa, dirigentes, ou do própriofuncionário / preposto – atenção aos parceiros de negócios,consultores e lobistas.
Penalidades severas.
Multas que podem chegar até 20% sobre o faturamento bruto –limitadas a R$ 60 milhões.
Desconsideração da personalidade jurídica, com extensão dosefeitos aos administradores e sócios com poderes deadministração
Perdimento dos bens, suspensão ou interdição de atividades,dissolução compulsória da pessoa jurídica.
• Infelizmente, a história da humanidade nos ensina que nassociedades onde há dinheiro e poder, há corrupção.
• A governança corporativa aterrissou no Brasil na década de 90.
• As empresas são uma amostra da sociedade
• A governança corporativa não tolera a corrupção.
• Contra dolo e má fé não há remédio.
• Os administradores, agora, podem ser os culpados.
• O dever da prevenção; a instituição da governança.
• A Governança Corporativa não é obrigatória.
• Por outro lado, a globalização dos capitais tem comopremissa a governança corporativa. Sem ela, há granderedução de valor.
• A Lei anticorrupção fez da Governança uma questão desobrevivência para os administradores.
• Enfim, a Governança Corporativa é obrigatória.
• Os princípios e práticas da boa Governança Corporativaaplicam-se a qualquer tipo de organização, independente doporte, natureza jurídica ou tipo de controle.
Transparência: mais do que a obrigação de informar, é o desejo e aprática de informar para as partes interessadas, independente daobrigatoriedade legal, transformando em confiança a relaçãoentre todas as partes. A transparência não se limita apenas aodesempenho econômico financeiro e sim a todas informações quenorteiam a ação gerencial e que conduzem à criação de valor.
Equidade: todos são iguais, independente do seu tamanho. É otratamento justo de todos os sócios e demais partes relacionadas.Inaceitável políticas ou atitudes discriminatórias
Prestação de contas: 0 dever dos agentes de governança (sócios,administradores, conselhos e auditores) em informar e assumir suasresponsabilidades – a obrigatoriedade do saber, mas sem a certeza desempre acertar!
Erre dentro dos limites, jamais acerte fora dele. Uma compra pós Chicago / A venda por R$ 1,00. A salvação da empresa de fomento / O BNDES de Jaraguá
Responsabilidade corporativa: é a sustentabilidade e a longevidade.Lucro, clientes, fornecedores, funcionários, sociedade, governo e meioambiente devem ser considerados na condução dos negócios - aprevenção e a gestão de riscos.
No mundo dos negócios, “risco” é a possibilidade de ter prejuízofinanceiro. É a possibilidade de algo dar errado, impactandonegativamente nos retornos inicialmente esperados, quer seja deuma aplicação financeira quer seja de um novo empreendimento.
Quanto maior o risco, obrigatoriamente maior tem que ser oretorno esperado.
Todas empresas que morreram, morreram pois não gerenciarambem algum tipo de risco.
Uma história de aquário.
Assim como para nadar tem o risco de se afogar, como para voar tem o risco de cair, para ganhar dinheiro tem o risco de perder.
EMPREENDER É ARRISCADO
A gestão dos riscos societários
Uma ação um voto Direito econômico igual ao direito político Conflito de interesses A porta de saída – o “tag along” e o direito de preferência.
A gestão da estrutura de capital
capital próprio versus capital de terceiros, qual o ponto? a eterna soberana liquidez.
A gestão dos riscos de projetos
expandir não é repetir - um case Mexicano.
A gestão de riscos de mercado
uma história da Bematech S/A
A gestão do orçamento
Onde havia céu azul e brisa, há ventos fortes, correntezas, raios etrovoadas. Reduzam a velocidade, troquem as velas, diminuam opeso, revisem a rota e talvez o destino. Comuniquem toda a tripulação!
A gestão dos seguros
o estoque em lona. Quem é o pato? um Trafo da pesada.
A gestão dos passivos jurídicos – civil, trabalhista, e cuidado com o tributário!
A gestão do capital humano
máquinas são coisas do passado os high performers
O mais novo velho risco. A corrupção!
Há apenas dois remédios; a prevenção e a ação.
Mecanismos de prevenção devem ser planejados. Quando ineficazes, geram descrença e desmotivação.
• Os Valores e o Código de Ética - difusão constante portodos os Administradores e RH para todas as partesrelacionadas.
• A auditoria interna (compliance) - acompanhamentosistemático do cumprimento das regras legais einternas, com o objetivo de gerar valor paraCompanhia.
• Ouvidoria a Canal de denúncias
Código de Conduta
Além do respeito as leis do pais, toda organização deve ter umCódigo de Conduta que comprometa administradores efuncionários. O documento deve ser elaborado pela Diretoria deacordo com os princípios e politicas definidos pelo Conselho deAdministração e por este aprovados. O Código de Conduta devetambém definir responsabilidades sociais e ambientais. O códigodeve refletir adequadamente a cultura da empresa e enunciar, comtotal clareza, os princípios em que esta fundamentado. Deve aindaapresentar caminhos para denuncias ou resolução de dilemas deordem ética.
Governança Corporativa é um investimento. Quando bemimplementado gera grande valor
Se por um lado administrar se tornou mais difícil e arriscado, poroutro se tornou muito mais profissional e bem remunerado.
Um case do século passado.
Por fim “empreender ser administrar não dá !”