Ourofino Notícias - Edição 20

Vacina

Suínos

Ourofino viabilizará vacina inédita no mundo para a prevenção da Fasciola

Empresa lança mais uma formulação de produto da família Maxicam

Veja os benefícios do uso do Isocox Pig Doser

A BOA NOTÍCIA QUE VOCÊ ESPERAVA

Ourofino apresenta seu novo antimastítico

OurOfinOnOtíciasAno IIISetembro/Outubron˚ 20

Pets

Quando pensamos em ter o nosso próprio progra-ma de televisão, o objeti-vo foi um só: chegar aos homens do campo espa-lhados por todo o Brasil. Assim surgiu o Ourofino em Campo. Esta proposta segue a linha de trabalho da Ourofino, sempre aten-ta em oferecer as melhores soluções para o agronegó-

cio nacional. Neste cami-nho, no dia 16 de agosto, transmitimos para todo o País o lançamento do pro-duto que todos esperavam contra a mastite: o Cipro-lac. A apresentação do novo antimastítico da Ou-rofino foi feita ao vivo em nosso programa de TV, com participação do renomado professor da Universidade

Federal de Juiz de Fora, Paulo do Carmo Martins. Nesta edição, você confere não só os diferenciais des-te novo produto, mas tam-bém de outros lançamen-tos da Ourofino como o Sincrorrelin, da Linha Equi-nos, e a nova formulação do Maxicam, da Linha Pet. Além destes, acompanhe uma grande conquista do

Brasil que será viabilizada pela Ourofino, a produção da vacina contra a Fascio-lose, doença que atinge re-banhos em todo o mundo. Este é o compromisso da Ourofino, estar em todos os setores do agronegócio, na vida das pessoas, em todo o Brasil.

Jardel MassariSócio-fundador da Ourofino

Editorial

PARA TOdO O BRASIl

OurOFinO nOtícias é uma publicação de distribuição gratuita e editada pela Ouro-fino Agronegócio – Rodovia Anhanguera (SP 330), km 298 – Cravinhos/ SP, CEP 14140-000, telefone (16) 3518-2000. Site: www.ourofino.com. Conselho editorial: Amilton Silva, Fábio Viotto, José Ricardo Garla de Maio, Luís Cláudio Sinelli, Luís Eduardo Gré-gio, Marcus Rezende e Silvia Tarumoto. Jornalista responsável: Roberta Guiraldelli (MTB 47.978/SP). Conteúdo Editorial: Mariana Anselmo e Matheus Farizatto. Reportagem e redação: Gustavo Batista e Marcius Ariel. Diagramação: Juliana Matthes. Projeto Gráfico: Departamento de Criação. Fotos: Departamentos de Comunicação, Criação e Técnico.

Evento Data Local

Expoinel13 a 23 de setembro

Uberaba (MG)

Congresso Internacional da Associação Brasileira de Endocrinologia Vete-rinária

15 a 17 de novembro

Búzios (RJ)

A Arte do Diagnóstico e a Terapia das Claudica-ções em Equinos

20 e 21 de novembro

Belo Horizonte (MG)

IV Simpósio de Qualidade da Carne

21 a 23 de novembro

Jaboticabal (SP)

Avisulat 21 a 23 de novembro

Bento Gonçalves (RS)

NOTAS

Na rede

Confira as novidades de mercado, soluções, produtos e serviços que a Ourofino Agronegócio oferece aos seus clientes por meio de nossas páginas na internet. Além do site www.ourofino.com, a empresa mantém blogs com artigos técnicos e perfis nas redes sociais Twitter e Facebook. Já o Canal Ourofino são veiculados vídeos e reportagens da empresa - www.canalourofino.com. Confira!

Expointer

A Ourofino Agronegócio marca presença na 35ª edição da Expointer. No evento, realizado de 25 de agosto a 2 de setembro, 40 profissionais da empresa fazem atendimento aos produtores rurais, oferecendo as melhores soluções em saúde animal e vegetal. A feira é realizada no Parque de Exposições Assis Brasil, no município de Esteio (RS). Estão em exposição mais de quatro mil animais representando 150 raças. No ano passado, 470 mil pessoas estiveram no evento, que gerou vendas de R$ 850 milhões.

Novos serviços para os pets

A Linha Pet da Ourofino Saúde Animal lançou um novo serviço online. O Amigo Pet é um site onde você pode cadastrar o seu animal de estimação e ter facilidades no dia a dia. Acesse a página www.amigopetourofino.com.br e veja serviços como agenda, identidade e carteira de saúde para seu pet. Os usuários receberão mensagens por celular ou e-mail com os principais compromissos do seu animalzinho: horários de medicações, consultas veterinárias, banho e tosa. Poderão também fazer o RG dele e compartilhar nas redes sociais, além de criar uma carteira de saúde, com os registros de vacinação, controle de vermifugação e ectoparasitas.

Enfort

A equipe da Linha Atacado Ourofino participou do Enfort (Encontro dos Fornecedores da Tambasa), realizado de 27 a 30 de junho. As consultoras de vendas da Ourofino, Virginia Dias e Karen Coppus, da Regional MG, orientaram os representantes sobre os produtos de Atacado com foco no Lepecid BR Spray. De acordo com o gerente nacional da Tambasa, Marcos Flávio Queiroz, o relacionamento entre as empresas tem se consolidado cada vez mais, o que reflete no sucesso da parceria, gerando mais informações para os representantes da distribuidora. A Tambasa é um atacado generalista e possui 1850 representantes atuando em todo o Brasil. “Queremos, em 2014, faturar mais de R$ 2 milhões. A empresa está fazendo um grande investimento em pessoas, tecnologias e em um novo depósito”, disse o diretor comercial da Tambasa, Alberto Portugal.

Todas as reportagens que você lê aqui no Ourofino Notícias estão disponíveis também na versão online do jornal, em www.ourofino.com/jornal-ourofino-noticias. Além da publicação, o site da Ourofino traz novidades sobre o mercado e os melhores produtos para o agronegócio. Acompanhe!

Errata

No Ourofino Notícias nº 19, a indicação correta do Sincrorrelin é para induzir e au-mentar a taxa de ovulação das éguas.

OUROFINO NOTÍCIAS Nº 20 Set/Out 20122

Cotidiano

VACINA PARA fASCIOlA SERá CONQUISTA BRASIlEIRAOurofino incentiva estudos e testes para produção inédita no mundo

A descoberta da proteína no-meada de Sm14 que combate a fasciolose é uma conquista do Instituto Osvaldo Cruz (IOC/Fio-cruz). O incentivo para o desen-volvimento dos estudos até o processo de produção da vacina para a Fasciola é uma responsa-bilidade assumida pela Ourofi-no Agronegócio. O resultado desta parceria vai viabilizar a solução para uma doença que atinge rebanhos bovinos e ovinos em todo o mundo e essa conquista é do Brasil e inédita no mundo.

“Viabilizar este projeto é

um compromisso da Ourofino Agronegócio. As vacinas usadas no Brasil tendem a ser produ-zidas por empresas multina-cionais. Esta é a oportunidade de nosso País mostrar para o mundo o potencial científico e tecnológico que possuímos”, comenta o superintendente de Biológicos da Ourofino, Carlos Henrique (foto).

A vacina se mostrou eficaz após ter sido testada em 24 bo-vinos, no município de Olímpia (SP). A previsão é que ela seja disponibilizada ao produtor bra-sileiro em 2014.

A Fasciola

Os prejuízos da fasciola estão relacionados à menor produção de leite, perda de peso e retardo no crescimento. Ela é porta de en-trada para inúmeras doenças, baixando a imunidade dos animais, interferindo negativamente na resposta às vacinas de rotina e até causando a morte dos animais ainda jovens. Cerca de 10 milhões de cabeças de bovinos e búfalos morrem ao ano em consequência direta ou indireta da presença de vermes como a Fasciola.

A Fasciola hepática é considerada a principal doença parasitária do gado no mundo. Bovinos criados em pastagens naturais no Brasil estão expostos a infecção de larvas causadoras da doença. Na região do sudeste brasileiro estima-se que o índice de mortalidade em bezerros varia entre 5 e 10%, principalmente no rebanho leiteiro.

3OUROFINO NOTÍCIAS Nº 20 Set/Out 2012

COmBATE à COCCIdIOSE

Ação da doença

A coccidiose causa diarreia principalmente em leitões com idades entre 5 e 30 dias. Ela degrada as vilosidades intestinais do animal. A área afetada não se regenera e deixa de absorver alimento. Com isso, o animal perde peso e atrasa o seu desenvolvimento.

Estudos para mensurar a perda do produtor estão sen-do feitos pela Ourofino Agronegócio em parceria com a Universidade de Lavras. Na fase de desmama, estima-se que cada animal perca 21 g por dia, o que representa 400 g a menos por leitão, neste período.

Isocox Pig Doser é administrado em dose única para prevenção da doença

A coccidiose é uma das doenças que mais afeta o lu-cro dos produtores de suínos. Apesar de não causar altos índices de morte nas gran-jas, abre portas para outras enfermidades e prejudica o ganho de peso dos animais, atrasando seu desenvolvi-mento e engorda.

De acordo com o gerente Técnico Comercial da Linha Aves e Suínos da Ourofino, Luciano Catelli, a prevenção pode ser feita de maneira rá-pida e fácil com o uso de um produto à base de um qui-mioterápico contra protozoá-rios, o Toltrazuril. O Isocox Pig Doser vem pronto para uso e a prevenção é feita com 1 ml via oral entre o terceiro e o quinto dia de vida do leitão.

“Os diferenciais estão na

dose única, nos ingredientes com alta palatabilidade e na tecnologia coloidal de sus-pensão, que permite a do-sificação ideal do produto, evitando a ingestão de maior parte de princípio ativo ou de veículo pelos animais, por deixar a solução homogê-nea”, explica Catelli.

O gerente de Produção da Granja Master, com 1300 matrizes, de Rio Verde (GO), Eder Geraldo de Andrade, vê vantagem também no custo do produto. Após quatro meses de uso do Isocox Pig Doser, os leitões mantêm o peso e se desenvolvem cor-retamente. “Se tivéssemos casos de coccidiose, tería-mos perdido algo em tor-no de 10% no desenvolvi-mento de nossos suínos”,

Suínos

conta.“Em casos onde a preven-

ção não foi feita ou há fa-tores que contribuem para a proliferação do protozoário, como limpeza e desinfecção da granja feitas de forma incorreta, problemas no ma-nejo ou quando há alta inci-

dência da doença, deve ser feito o tratamento dos ani-mais com o uso de 1 ml do produto para cada 2,5 kg do suíno. O médico veterinário deve fazer o acompanha-mento dos animais, obser-vando, inclusive, o período de carência”, explica Catelli.


Equinos

Haras no interior de São Paulo teve índice de ovulação de 90%

NOVO hORmôNIO PARA EQUINOS SURPREENdE VETERINáRIO

O Sincrorrelin, novo hor-mônio da Linha Equinos da Ourofino Saúde Animal, surpreendeu quem usou o produto à base de Deslore-lina. O médico veterinário Carlos Guilherme de Castro Schutzer, que trabalha com reprodução de equinos há 16 anos, analisou o desem-penho do produto em 200 das 350 éguas tratadas no Centro Avançado de Repro-dução Equina Embrio-Equi, em São Simão (SP). “Os re-sultados foram excelentes. Obtivemos índice de 90% na indução de ovulação das

éguas”, conta Schutzer. Os animais são mestiços ou da raça Quarto de Milha.

“A dosagem facilita a boa utilização do produto. Outra vantagem é o fato de não precisar ser refrigera-do. Além disso, aumenta a rentabilidade do pro-dutor, devido à sincro-nização da ovulação e à diminuição das tentativas de prenhez das éguas. A idoneidade do laboratório e a confiança que a marca Ou-rofino traz são outros gran-des diferenciais”, comenta Schutzer.

Manejo sanitário bem feito é fundamental para a obtenção de bons resultados

mOxI dUO: SAúdE E BEm-ESTAR PARA CAVAlOS dE COmPETIçãO

No município de Tijucas do Sul (PR), a 40 km de Curi-tiba, às margens da BR 376, está um dos mais importan-tes haras brasileiros de trei-namento de cavalos de cor-rida, o Springfield.

O bom resultado dos ani-mais em competições está relacionado diretamente à qualidade do manejo sani-tário realizado. A opinião é do médico veterinário, An-

dre Luis Nunes Boff, que há cinco anos atua no mercado de equinos. No plantel cui-dado por ele, há 120 animais da raça Puro Sangue Inglês. “Para que eles tenham bom desempenho procuro o má-ximo de tecnologia possível e a Ourofino oferece isso. Além de ser nacional, traz segurança para quem usa seus produtos. Sabemos que são feitos testes em campo e

exames para garantir a qua-lidade”, diz. Segundo Boff, todo o trabalho de treina-mento e nutrição feito com o animal pode ser perdido por causa de uma doença para-sitária.

Moxi DuoLançado em janeiro de

2012, o Moxi Duo é indicado para o controle de parasitas internos de equinos. O pro-duto é feito à base de moxi-dectina, praziquantel e vita-mina E, que tem importante ação antioxidante, preser-vando a integridade estrutu-ral das células que poderiam sofrer danos causados pe-las toxinas eliminadas pelos

parasitas mortos. Esta ação preventiva, evita que o ani-mal perca o apetite e fique apático, o que poderia com-prometer seu rendimento em provas. Essa composição é exclusiva da Ourofino.

O produto deve ser admi-nistrado por via oral sobre a língua do animal, no fundo da boca – que deve estar sem alimento – na dosagem de 1,6 g para cada 100 kg do peso do animal, obedecendo a graduação que consta no êmbolo da seringa. Outro diferencial do produto da Ourofino é que a seringa completa é suficiente para tratar 600 kg do peso cor-poral, em dose única.

DiferenciaisSegundo a médica vete-

rinária e diretora comercial da Linha Equinos, Silvia Ta-rumoto, a Ourofino é a pri-meira empresa brasileira a comercializar este produto devidamente registrado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O Sincrorrelin au-menta a taxa e sincroniza a ovulação das éguas, fa-cilitando o manejo de inse-minação e de transferência de embrião. Ele também pode ser utilizado várias ve-zes sem perder a eficácia. O

hCG, por exemplo, quando utilizado sequencialmente, desencadeia a formação de anticorpos contra este hor-mônio, diminuindo seu efei-to no animal.


Às 18h30 do dia 16 de agosto, a Ourofino Agrone-gócio entrou em transmissão nacional ao vivo pela televi-são para mais de 24 milhões de antenas parabólicas, no Agro Canal, para informar o lançamento de seu novo produto para gado de leite. O programa “Ourofino em Campo”, em edição especial, apresentou ao mercado o an-tibiótico para tratamento da mastite: o Ciprolac.

O lançamento feito para todo o Brasil contou com as participações do pesquisador e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Paulo do Carmo Martins, e do di-retor Técnico de Bovinos da Ourofino, o médico veteriná-rio Marcus Rezende.

Durante uma hora e meia de programação, além de apresentar o Ciprolac, os es-pecialistas debateram o fu-turo do mercado de leite e a importância dos investimen-tos a médio e longo prazo no setor.

CIPROlAC é A BOA NOTÍCIA AO PROdUTOR dE lEITEOurofino Agronegócio lança produto inédito para o tratamento da mastite

Capa

O Ciprolac possui formu-lação exclusiva e é indica-do para o tratamento das mastites agudas ou crônicas dos bovinos em lactação. O produto é altamente eficaz e seguro e atende ao crescente mercado de animais especia-lizados e de alta produção.

Aplicação e açãoCom aplicação intrama-

mária, o Ciprolac é um pro-duto bactericida com forte penetração celular. Seu alto poder de perfusão no tecido mamário permite rápida cura da mastite, possibilitando que o animal retorne rapi-damente a produção. Outro ponto que merece destaque no Ciprolac é o seu curto pe-ríodo de descarte do leite: 48 horas. “Os demais produ-tos existentes no mercado têm um descarte muito maior, podendo chegar a 96 horas”, explica Jean Pe-rícole, médico veterinário e supervisor de produtos para bovinos, da Ourofino Agro-

negócio. O Ciprolac atua rapida-

mente nas infecções mais altas por meio da excelente perfusão e distribuição pelo tecido mamário. Seu poder de penetração intracelular atinge os alvéolos em grande concentração, proporcionan-

do altos níveis de eficácia. “Por ser um produto inédi-to, à base de ciprofloxacina, o Ciprolac possui alto poder de atuação, uma vez que a chance de existirem bacté-rias resistentes ao produto é muito pequena”, explica Pe-rícole.

Principais vantagens

• Formulação exclusiva;

• Rápida dispersão na glândula mamária;

• Amplo espectro de ação;

• Altamente seguro;

• Elevada biodisponibilidade;

• Excelente ação intracelular;

• Eficaz contra as bactérias mais resisten-

tes;• Ação sinérgica com aminoglicosídeos,

penicilinas e cefalosporinas;

• Baixo período de carência.


CIPROlAC é A BOA NOTÍCIA AO PROdUTOR dE lEITE

A doençaA mastite é a inflamação

da glândula mamária, ge-ralmente causada por bac-térias, fungos, leveduras, algas e vírus. De caráter contagioso, pode ocorrer em um ou mais quartos mamários e também com-prometer todo o úbere du-rante as fases de lactação ou até mesmo no período seco. Os impactos econô-micos surgem com a queda na produção leiteira, des-carte e perda na qualidade do leite, entre outros.

O controle desta infla-mação deve ser feito com a higienização das instala-ções, utensílios e equipa-mentos de ordenha, higie-ne pessoal do ordenhador, realização dos testes da caneca de fundo escu-ro (foto), CMT (Califórnia Mastitis Teste), CCS (Con-tagem de Células Somáti-cas) e testes microbiológi-cos. A grande quantidade de matéria orgânica e a

umidade no ambiente em que os animais vivem são um grande desafio sani-tário e aumentam o risco de contaminação. Sendo assim, a limpeza das ins-talações, a higiene da or-denha e a capacitação da equipe de ordenha são im-portantes para a manuten-

ção do status sanitário do rebanho.Mesmo tomando todas estas precauções, quando ocorrer algum caso de mastite é preciso que o produtor faça o tratamen-to o mais rápido possível. Além do novo Ciprolac, a Ourofino possui outros produtos líderes de merca-

do na prevenção da masti-te, Mastifin e Mastifin Vaca Seca. Na limpeza e higieni-zação do ambiente e uten-sílios recomenda-se a utili-zação do CB-30 TA.

Para saber mais sobre o combate à mastite e este novo produto, ligue 0800-941-2000.


é hORA dA ESTAçãO dE mONTAMaior parte do Brasil realiza o período de reprodução das vacas de outubro a março

A estação de monta é uma estratégia adotada para aumen-tar a produtividade de fazendas e gerar benefícios por diversas razões, entre elas: reunir os nas-cimentos na época mais ade-quada do ano e, consequente-mente, concentrar a desmama e produzir lotes uniformes de bezerros. Outro ponto é que entre uma estação e outra os reprodutores têm o período de descanso para restabelecer con-dições para o próximo período reprodutivo.

Segundo a Embrapa Gado de Corte, a época indicada para a prática, principalmente no Brasil Central, ocorre entre os meses de outubro e março quando existe maior fartura e qualidade de forragem, oferecendo uma melhor condição nutricional bo-vina. “Após os nascimentos, as vacas entram em balanço ener-gético negativo, o que interfere na reprodução. Com a maior oferta de alimento, elas conse-guem ingerir maior quantidade de nutrientes e os índices repro-dutivos são melhores”, explica a médica veterinária e supervisora técnica da Ourofino, Alessandra Teixeira.

Uma das possibilidades para tornar a estação de monta mais eficiente é o encurtamento, rea-lizado de setembro a dezembro. Isso resulta em nascimentos entre julho e outubro, fazendo com que os bezerros tenham menor incidência de parasitos e doenças, por ser um período mais seco. Ainda como vanta-gem, o consumo efetivo de for-ragem pelos bezerros terá início aos três meses de vida, quando o período das águas já terá ini-ciado e a oferta de alimento será alta. “Recomenda-se que a esta-ção de monta tenha duração de até 90 dias. Estratégias podem ser estudadas para diminuir aos poucos este período, sem que os índices sejam prejudicados. Cada propriedade deve ser ava-liada e uma programação pode ser feita para encurtar a estação de monta ao longo de alguns anos”, orienta a pesquisado-ra da Embrapa Gado de Corte, Alessandra Corallo Nicácio.

Uso da IATFO Mato Grosso do Sul, um

dos principais Estados na cria-ção de gado de corte, tem um forte investimento em reprodu-

Bovinos

ção neste período. A Ourofino espera atingir a venda de 500 mil protocolos reprodutivos. “O uso da IATF (foto) é indicado preferencialmente no início da estação de monta, pois faz com que as parições sejam antecipadas no ano seguin-te. Os protocolos reprodutivos têm como objetivo principal otimizar o uso da inseminação artificial sem a necessidade de observação de cio e estimular a

ciclicidade de vacas em anestro, condição muito comum nos re-banhos brasileiros. Dessa forma, conseguimos conciliar o me-lhoramento genético com pro-dutividade”, afirma Alessandra Teixeira.

Para bons resultados devem--se aliar cuidados sanitários com vacinas e vermifugações, mine-ralização adequada e manejo reprodutivo por meio da forma-ção de lotes de parições.

De olho na campanha

A vacinação contra a febre aftosa é um dos principais cui-dados sanitários com o rebanho para uma boa reprodução. Realizada na maior parte do Brasil nos meses de maio e no-vembro, a campanha evita que a doença seja registrada no País e prejudique as exportações de carne. No Mato Gros-so do Sul, somente no ano passado, foram imunizados 22 milhões de animais. A Ourofino participa da segunda fase de vacinação. A expectativa é que a empresa comercialize 6 milhões de doses somente no MS.


Pet

NOVO ANTI-INflAmATóRIO NO mERCAdOLinha Pet Ourofino lança Maxicam Tabs com diferencial no palatabilizante

A Ourofino Saúde Animal lança no mercado um produ-to destinado a cães e gatos. É a nova apresentação da família Maxicam, que conta agora com o formato de comprimidos com palatabilizantes. O aroma é o mesmo de outro campeão de vendas da empresa, o Top Dog.

De acordo com a médica ve-terinária e supervisora técnica da

Linha, Andrea Novak Savioli, a boa aceitação do palatabilizante motivou a criação do anti-infla-matório com ação analgésica e antiexsudativa (que auxilia no desinchaço da área inflamada) em nova roupagem. “O uso de palatabilizantes é uma tendência do mercado mundial e a Ourofi-no segue esse caminho”, expli-ca.

O princípio ativo do novo produto é o meloxicam que - uti-lizado também em larga escala na medicina humana - mostrou--se um terapêutico valioso para o tratamento de inflamações em animais. “A Ourofino foi a pri-meira empresa brasileira a lançar o meloxicam, com o Maxicam Comprimidos, em duas apresen-tações terapêuticas, em 2002”,

conta.O Maxicam Tabs será co-

mercializado em apresentações para cães e gatos com peso em 5 kg e cães de 20 e 40 kg. O produto é indicado para o tratamento de inflamações em geral, agudas ou crônicas como, por exemplo, na dor pré e pós-operatória e nas desordens músculo-esqueléticas.

lINhA PROmOVE TREINAmENTO COm dISTRIBUIdORESAção serve para potencializar atuação de parceiras da Ourofino

Nos dias 11 e 12 de julho, 40 distribuidores, 11 coordena-dores e três gerentes da Linha Pet da Ourofino Saúde Animal participaram do 3º Encontro de Gestão dos Distribuidores da Pet, realizado em Guarulhos (SP), no hotel Slaviero. O objetivo foi oferecer ferramentas para que as revendas possam desenvol-ver ainda mais seus negócios, por meio de um programa de aperfeiçoamento de gestão. Os temas abordados neste módulo foram “Recrutamento e Seleção de Profissionais”, com a analista de Recursos Humanos, Gislaine Cury, e “Coaching de Equipe de Vendas e Liderança”, com o con-sultor, Aldo Bianco.

“As distribuidoras são uma extensão da Ourofino, oferecen-do nossos produtos aos clientes. Investir nestas é bom para o de-senvolvimento de toda a cadeia de distribuição e para a formação

de novos negócios”, comenta a supervisora de Marketing da Linha Pet Ourofino, Christiane Milan.

“Além de receber conheci-mentos específicos, os distribui-dores puderam fazer networking, integrarem-se e apresentar expe-riências de seus negócios que podem servir de exemplo para os outros distribuidores”, diz Chris-tiane.

Luiz Claudio de Queiroz, pro-prietário da Brasvet, que atua na região de Brasília, afirma ter aproveitado bastante as dicas re-cebidas no treinamento. “Tenho interesse por recursos humanos. Fiz dois MBAs relacionados à área e, depois dessas palestras, pude me preparar melhor para con-tratar novos profissionais, vendo o negócio de maneira mais am-pla”, conta. A Brasvet existe há 10 anos e há oito é parceira da Linha Pet Ourofino.


A mElhOR OPçãO PARA O REBANhOCom descarte zero em leite e carne, Cypermil Plus e Pour On se destacam

Atacado

A mosca Stomoxys calci-trans conhecida por mosca--dos-estábulos ou por mosca do bagaço tem sido o principal pesadelo do pecuarista Sérgio Argeri, do município de Santa Rosa de Viterbo, interior de São Paulo. A propriedade fica próxima a lavouras de cana--de-açúcar e laranja que utili-zam matérias orgânicas como adubo. O cenário é propício para a proliferação do inseto, que se reproduz em grande quantidade. “Com as mos-cas, o gado não se alimenta, fica estressado, perde peso. O prejuízo está em torno de 30% na produção de leite”, lamenta Argeri.

A equipe técnica da Ourofi-no Agronegócio visitou a fa-zenda para estabelecer o con-

trole da infestação. O produto indicado foi o ectoparasiticida Cypermil Plus, administra-do via pulverização, que em poucos segundos eli-mina centenas de moscas que atacam os animais. “A grande vantagem é que ele contém cipermetrina e DDVP (diclorvós) que tem uma ação imediata e fulminante sobre as moscas”, destacou o mé-dico veterinário e supervisor técnico da Ourofino, Ingo Mello.

Após a primeira pulveriza-ção, o produto deve ser re-aplicado entre 10 e 12 dias. Com um litro de Cypermil Plus diluído é possível preparar 400 litros de calda (mistura em água) para pulverização de até 100 animais, principal-

Eficiência comprovada

Em setembro começa um período importante para o pecuarista brasileiro. É hora de intensificar o combate aos carrapatos remanescentes da seca. Com o tratamento ini-ciado quando as infestações ainda são baixas, o próximo se-mestre será mais tranquilo em relação à presença do parasita no rebanho. Segundo Mello, o controle é melhor na transição entre o período seco e o início das águas, quando as infesta-ções ainda são baixas e tendem a aumentar progressivamente.

No entanto, enfrentar os inú-meros percalços envolvendo a sanidade dos animais só mes-

mente nas patas e partes bai-xas do corpo, onde a ativida-de de moscas é mais intensa.

Apesar de todo o cuidado com a sanidade, adotar me-didas que envolvem fatores ambientais também é impor-tante. “Toda matéria orgânica oriunda de lavouras (palhada de cana-de-açucar com vi-nhaça, casca do café, cama de laranjal e outras palhadas que fermentam facilmente), esterco ou cama de frango usados como adubo, precisam ser incorporados no solo para interromper de vez o ciclo de vida das moscas. É comum também a estocagem destes materiais em montes para uso futuro e, nestes casos, preci-sam ser aerados e incorpora-dos à cal virgem”, afirma.

mo com produtos de qualida-de reconhecida. Esse é o caso do carrapaticida, mosquicida e repelente Cypermil Pour On, que elimina todas as fases do carrapato e moscas adultas vetoras da mosca do berne e também combate as moscas--dos-chifres.

Quando o problema está instalado, o Cypermil Pour On é mais uma opção ao produ-tor para o auxílio no controle destas moscas, sinônimo de prejuízo para a pecuária leitei-ra e de corte. O parasita, que se alimenta de sangue, pica o animal de 25 a 40 vezes por dia, causando estresse

e comprometendo o desen-volvimento do rebanho.

Assim como Cypermil Plus, o produto Cypermil Pour On também tem descarte zero em leite e carne. Um grande diferencial que reflete positi-vamente nas vendas. Esse é o segundo produto mais vendido da Linha Atacado.

O fato de ser Pour On permi-te maior praticidade de manejo e boa eficácia, pois atinge todo o corpo do animal. Ele é aplica-do no dorso e se espalha pelo corpo. O frasco também faci-lita a aplicação e indica o uso da dosagem correta, evitando desperdícios.


25 anos Ourofino

NOVAS VACINAS OUROfINOPrevenção: empresa investe na construção de nova fábrica

“O futuro da saúde animal está na prevenção”. A frase é do médico veterinário e superinten-dente da área de Biológicos da Ourofino Agronegócio, Carlos Henrique. O especialista, há 25 anos na empresa, conhece bem as tendências do mercado de sa-nidade animal e está à frente do projeto que inclui a construção da nova fábrica de vacinas do Grupo brasileiro.

A nova fábrica produzirá para atender as Linhas da Ourofino: bovinos, aves, suínos, equinos e pets. Atualmente, a empresa oferece ao mercado as va-cinas Ourovac clostridium, para prevenção da clostridio-se, e Ourovac Aftosa, produ-zida nacionalmente pela Ou-rofino, desde 2010.

“O mercado de vacinas será

muito forte nos próximos anos. Iniciamos este projeto também na vanguarda. Não há fábrica com o padrão da que iremos construir, com foco em tecno-logia de ponta e qualidade su-perior ao que há no mercado”, explica Henrique.

A construção da nova fábrica de biológicos está dividida em duas etapas. A previsão é de que a primeira fase da obra fique pronta em dezembro deste ano e a segunda deve ficar pronta no segundo semestre de 2013.

Segundo Henrique, o merca-do de novas vacinas representa 20% do total do mercado de veterinária. Uma soma que cor-responde a R$ 600 milhões. A expectativa com a fábrica é abrir 65 novas vagas de trabalho na empresa.

fAzENdA ExPERImENTAl OUROfINO:PESQUISAS E CAPACITAçãOIniciativa reúne centro científico a treinamento de equipes rurais

Começa a funcionar em Guatapará (SP) a Fazenda Ex-perimental da Ourofino Agro-negócio (foto) que dá início ao centro de pesquisas e capaci-tação próprios da empresa em uma área de 374 hectares. O complexo reúne atividades de desenvolvimento científico nas áreas de saúde animal e vege-tal e ainda uma escola de IATF

(Inseminação Artificial em Tem-po Fixo) que formará gratuita-mente equipes rurais de todo o Brasil.

“Este projeto vem celebrar uma parte muito importante para nós que é a comprovação a campo, uma confirmação de tudo que fazemos em pesqui-sa e desenvolvimento”, explica a diretora de Pesquisa, Desen-

volvimento e Inovação (PDI) da Ourofino, Sandra Barioni.

Na área de defensivos agrí-colas, os novos produtos da Ourofino Agrociência já são testados no campo de experi-mentação da Fazenda da mes-ma forma que pesquisas para a unidade de Saúde Animal.

O centro ainda reunirá ani-mais de elite da raça Nelore para melhoramento genético do rebanho e auxílio na criação de novos produtos veterinários.

Todo o trabalho inclui par-cerias com universidades nacio-nais e internacionais.

Escola de IATFEntre as atividades da Fazen-

da Experimental Ourofino está a criação da escola de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), que receberá

alunos de todo o País para capacitação profissional.

Atualmente, apenas 8% da produção com IATF é qualifica-da no Brasil. A escola da Ouro-fino aplicará métodos da Asbia (Associação Brasileira de Inse-minação Artificial). Serão 20 alunos por semana, que recebe-rão certificado de capacitação e ainda alojamento e alimentação na Fazenda Experimental du-rante todo o curso. Ao final do ano, serão cerca de 450 novos técnicos em IATF nas fazendas de todo o País.

“Essa escola atende às ne-cessidades do pecuarista. O pro-dutor precisa de mão-de-obra qualificada para que ela possa executar o trabalho de maneira mais técnica e adequada”, diz o gerente de pesquisa clínica PDI da Ourofino, Paulo Gil.


Nossos Parceiros

CONTROlE dE CARRAPATOS NO CENTRO-OESTEEm Goiânia, os produtos da Ourofino podem ser adquiridos na revenda Boi Forte

Com a chegada das chuvas, um pequeno parasito traz um grande problema para proprie-dades da maior parte do Brasil. O carrapato suga o sangue dos bovinos e prejudica o desenvol-vimento dos animais, trazendo menos lucro aos pecuaristas. O ciclo dele é rápido, passando pelas pastagens até a fixação na pele dos bovinos. Cada car-rapato pode gerar mais de dois mil ovos.

TratamentoGoiás é um Estado que en-

frenta grandes surtos do para-sito. Para conseguir controlar a proliferação do carrapato são recomendados dois protoco-los estratégicos. Em baixas in-festações, é indicado o uso do Fluatac Duo a cada 42 dias, de

acordo com o número de para-sitos. Em altas infestações, é importante usar primeiro o Colosso Pour On ou Pulveri-zação para derrubar os car-rapatos e realizar a aplicação do Fluatac Duo entre sete e 14 dias depois, repetindo, se preciso, a cada duas semanas, sempre seguindo a orientação do médico veterinário e as do-ses e indicações de bula.

ParceriaEm Goiânia, os produtos da

Ourofino podem ser adquiridos na revenda Boi Forte. A loja foi inaugurada em 1994 com tra-balho focado na criação intensi-va de gado de leite. São ofere-cidas as principais soluções para nutrição, reprodução e sanida-de bovina, além da assistência

técnica que avalia as principais necessidades das fazendas. Os ectoparasiticidas são destaques em vendas. “Somos parceiros da Ourofino há cerca de qua-tro anos. A completa linha e a garantia da empresa são fatores

muito importantes para o re-lacionamento. Produtos como o Fluatac Duo para o controle dos carrapatos revolucionaram o segmento”, comenta o pro-prietário da revenda, Henrique Nascimento Costa Netto.

Agrociência

CUIdAdOS COm A SOjA AUmENTAm RENTABIlIdAdE dO PROdUTORProdutos garantem a saúde da cultura em todos os estágios do plantio

De acordo com o Ministé-rio da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a soja é a cultura agrícola brasileira que mais cresceu nas últimas três décadas, correspondendo a 49% da área plantada em grãos do País. A previsão da taxa de crescimento anual da produção é de 2,43% até 2019, próxima à taxa mundial, estimada em 2,56% para os próximos dez anos. O Brasil é autossuficiente na produção de soja, abaste-cendo o mercado interno e en-viando o excedente ao mercado externo. Internamente, o con-sumo está em constante ascen-são e a previsão é de que 45% do aumento da produção seja

destinado ao mercado interno em 2019, estima o Ministério. Em 2012, 30% do faturamen-to da Ourofino Agrociência será baseado em produtos destina-dos à cultura da soja.

Segundo a engenheira agrô-noma e gerente de Marketing da unidade, Marina Baiochi, o grão, cultivado principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sul, é essencial para a fabricação de rações animais e tem conquis-tado cada vez mais o paladar dos brasileiros. Mas, para que chegue com qualidade para o consumidor final, é preciso que o produtor tome alguns cuida-dos. “Tudo começa na escolha das sementes, passando pela

adubação correta e controle de pragas, doenças e plantas dani-nhas”, diz Marina.

As principais pragas que atacam a cultura da soja são lagartas, percevejos e moscas brancas. Além de insetos, im-portantes doenças atacam a cultura, como a antracnose, o mofo branco e a ferrugem da soja, sendo esta a mais impor-tante. O controle dela é feito de forma preventiva. Há, ainda, o controle de plantas daninhas de folha larga e de folha estreita.

“De forma geral, insetos e doenças causam danos à cul-tura, diminuindo a área foliar e a sanidade das plantas, o que faz com que a produtividade da

cultura diminua drasticamente. No caso de plantas daninhas, há competição por água, luz e nutrientes, extremamente im-portantes para o bom desen-volvimento das plantas”, avalia Marina.

SoluçõesA Ourofino Agrociência ofe-

rece soluções para a proteção da cultura desde o plantio até próximo à colheita. A linha conta com os inseticidas Bri-lhanteBR e CapatazBR, com os fungicidas ImperadorBR e ProdutorBR e com o herbici-da SucessoBR.


Equipe de Campo

CAPACITAçãO TéCNICAAtualização constante dos profissionais garante máxima eficácia no campo

Oferecer novos conhecimentos para a equi-pe que atua no campo atender o produtor rural Brasil afora. Esta é uma das atividades desen-volvidas pelo Departamento Técnico da Ouro-fino Agronegócio. Em julho, dois treinamen-tos marcaram a agenda de 63 profissionais do campo, um para a equipe de gado de leite, da Ourofino Saúde Animal, e outro para a equipe especializada em cana-de-açúcar, da Ourofino Agrociência.

Os profissionais com foco em produtos para cana (foto abaixo) se reuniram nos dias 23 e 24 de julho para discutir dosagens, indicações e maneiras adequadas de uso dos produtos da li-nha de saúde vegetal da Ourofino. O responsá-vel pelas informações foi o engenheiro agrôno-mo e gerente Técnico da Agrociência, Antonio Carlos Nucci Filho. “Nestes encontros com os demais integrantes da equipe comercial, que-remos reforçar a nossa marca e mostrar como a Ourofino está presente no cotidiano dos pro-dutores, oferecendo as melhores soluções para o desenvolvimento de diferentes culturas”, ex-plica Nucci.

Os gerentes regionais de vendas, Ricardo Ottoni Desordi e Gustavo Gonçalves Strini, que também falaram com a equipe comercial na ocasião, ressaltaram a importância para o ali-nhamento estratégico dos negócios. “Quere-mos integrar todos os segmentos da empresa e definir estratégias baseadas em um posicio-namento uniforme, dividindo experiência de sucesso e promovendo a sinergia entre nossos técnicos que atuam no campo”, ressaltam.

Gado de Leite

De 2 a 6 de julho, 50 médicos veterinários da equipe técni-ca da Ourofino participaram de uma capacitação sobre gado de leite. Entre os temas abordados estavam fisiologia da lac-tação, mastite, manejo de ordenha, métodos de colheita e ar-mazenamento de materiais para análises (botulismo, tétano, clostridioses, pneumonia, entre outros), necropsia patológica e parasitológica, reprodução, entre outros. Os ensinamentos foram passados de forma teórica e prática por um time de especialistas renomados. O evento contou com a participação dos professores doutores Marcos Veiga (USP), Luiz Paulo Mar-tins Filho (Qualittas), Carla Bittar (USP), José Renato Borges (UNB) e Alvimar José da Costa (UNESP).

“Realizamos dois treinamentos por ano, um com foco na equipe que atua com gado de corte e outro para aqueles que atuam com o de leite. Esse momento é muito importante para a reciclagem dos conhecimentos de toda a equipe, que repas-sa essas informações diretamente para os clientes que estão no campo”, conta a gerente do Departamento Técnico, Da-niela Miyasaka

O vendedor técnico Fábio Lima, que atua na região de Mi-nas Gerais, achou o evento de fundamental importância e de excelente nível, bem como a interação das regionais. “Troca-mos informações sobre métodos com nossos colegas de traba-lho que atuam em toda parte do Brasil. Já estou colocando as dicas que recebemos em prática, principalmente dando foco à mastite, uma doença comum que prejudica a produtividade dos criadores, à prevenção das doenças de casco e à base fun-damental da parasitologia com exames de OPG, facilitando na venda consultiva para nossos clientes”, conta.


Artigo Técnico

BERNE:

Ingo MelloMédico veterinário e supervisor Técnico da Ourofino Agronegócio

Estudos da Embrapa rela-tam que animais com 20 a 40 bernes podem perder de 9 a 14% de peso e até 40% do valor comercial do couro devido às perfurações em sua região nobre. Calculando uma infestação média anual de 20 bernes, com uma per-da de 19,7 kg/animal/ano, a perda total nos cerrados seria de 1,3 milhões de toneladas de peso vivo.

As larvas maduras esca-vam sob a pele deixando um orifício que lhes permite respirar enquanto se alimen-tam de sangue e tecidos dos animais causando dor e irrita-ção, o que diminui a ingestão de alimentos e leva à redução do ganho de peso e diminui-ção da produção de leite. O couro ganha grandes “furún-culos esbranquiçados” que incham sob a pele. As lesões ocorrem mais na parte supe-rior do corpo (pescoço, dorso e flancos).

O ciclo da mosca berneira (Dermatobia hominis) exibe uma particularidade curiosa: as fêmeas não depositam

seus ovos diretamente nos bovinos. Elas capturam uma mosca de outra espécie du-rante o voo e depositam seus ovos no ventre dela. As cap-turadas tornam-se vetores e fazem o transporte dos ovos até os bovinos. Mais de 50 espécies de moscas servem de vetores, como a mosca--dos-chifres, mosca-dos-es-tábulos e a mosca doméstica. O berne permanece cerca 50 dias no corpo do animal, passando por até quatro es-tágios de desenvolvimento.

ControleO controle exige o com-

bate a um grande número de insetos. Na maioria dos casos, o tratamento é feito quando as larvas já estão no corpo do animal. Mais uma vez, existe a preocupação de que o uso indevido de inseticidas pode selecionar cepas resistentes de insetos, o que pode causar um au-mento no número de casos e nos níveis de infestação.

É fundamental adotar medidas de manejo como

a remoção e tratamento dos estercos e piscinas de decantação. Mesmo que a mosca berneira não faça a postura de ovos em fezes frescas, muitos dos vetores as utilizam para se multipli-carem. O tratamento deve ser feito na fazenda e, sem-pre que possível, em todas as propriedades vizinhas.

A ação consiste em pul-verizações, banhos ou preparações pour-on. As soluções Ourofino são o Colosso Pour on, o Colosso Pulverização e o Cypermil Plus, exemplos de associa-ções altamente eficazes e com excelente relação custo e benefício.

Doses de 200 mcg de ivermectina ou de abamec-tina por quilo de peso vivo também são altamente efi-cazes no controle de todos os estágios do berne. Nesse caso, a Ourofino oferece a Ivermectina OF, Iver LA, Aba LA e Master LP.

IndicaçãoDois fatores são conside-

rados importantes na multi-plicação da mosca berneira: a temperatura e a umidade. Considerando o Brasil Cen-tral, geralmente as aplica-ções dos banhos carrapati-cidas devem ser realizadas no rebanho no início da es-tação chuvosa, entre setem-bro e outubro, e reforçadas no meio da estação chuvo-sa, em janeiro e fevereiro. É importante estar atento às mudanças climáticas que podem favorecer o aumen-to da população de moscas, estendendo os períodos de infestações, sendo muitas vezes necessária a adoção de mais um tratamento.

O tratamento integrado, usado quando se deseja aproveitar o manejo para o controle de vários tipos de parasitos, utilizando pro-dutos que tenham amplo espectro de ação no mes-mo manejo, é indicado no intervalo entre os meses de maiores infestações, ou seja, agosto e setembro, ja-neiro e fevereiro.

mENOS PESO E mAIOR PERdA dO COURO


Documents

Ourofino Notícias - Edição 20