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O Fenômeno OVNI tem sido relatado e por vezes registrado através dos tempos por várias tripulações de navios civis e militares. Segundo o catálogo estatístico do pesquisador francês Jacques Valleé, o caso mais antigo observado em alto mar aconteceu no dia 29 de julho de 966 (Século X).http://www.saibatananet.blogspot.com.br/
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OVNIs - NAVIO OCEANOGRÁFICO OBSERVA OVNIS NA ANTÁRTIDA
O Fenômeno OVNI tem sido relatado e por vezes registrado através dos tempos por
várias tripulações de navios civis e militares. Segundo o catálogo estatístico do
pesquisador francês Jacques Valleé, o caso mais antigo observado em alto mar
aconteceu no dia 29 de julho de 966 (Século X).
Estatisticamente, temos registrado oficialmente desde o Século X até a atualidade, 15
ocorrências associadas a este fenômeno em vários mares e oceanos do Planeta. Este
número não espelha a verdade, pois somente em nossa Marinha Brasileira temos
centenas, talvez milhares de casos insólitos registrados no CENIMAR – Centro de
Informações da Marinha, órgão brasileiro subordinado ao Estado-Maior.
No dia 12 de abril de 2000, visitei o navio oceanográfico Prof. W. Besnard, onde tive o
prazer de entrevistar a tripulação e principalmente o comandante e o subcomandante da
embarcação, que contaram fatos inusitados relacionados aos objetos voadores não
identificados.
O comandante Waldir da Costa Freitas, que já esteve seis vezes na Antártida, concedeu
uma entrevista, onde forneceu mais detalhes do caso acontecido em 23 de agosto de
1985, no porto de Santos, no estado de São Paulo, Brasil.
Saliento que este foi o primeiro caso importante envolvendo civis e militares,
pesquisado pelo GUG – Grupo Ufológico de Guarujá, apenas 19 dias depois da fundação
daquela entidade que se deu em 04 de agosto de 1985.
A ocorrência foi publicada no Boletim SUPYSÁUA n° 01 (Julho/Agosto de 1985), editado
pelo GUG e veiculada no jornal Cidade de Santos, de 24 de agosto de 1985, página n° 11,
onde contava o avistamento realizado pela tripulação do navio, pelos militares da Base
Aérea de Santos, pelos professores e alunos do colégio EMPG Napoleão Laureano do
bairro de Vicente de Carvalho, em Guarujá – SP.
Waldir_Edison_Guedes
Waldir disse que, “o nosso navio estava atracado, na proximidade do armazém número
1, na época eram aproximadamente onze horas da manhã e olhando para o morro,
naquele conjunto que tem no Morro da Nova Cintra, nós vimos um objeto que nos
chamou a atenção. Eu fui o primeiro a ver através de minha vigia, a janela do camarote,
era mais ou menos redondo, com uma cor meio alaranjada”.
“Eu achei estranho que o objeto ficou mais ou menos parado, ficou imóvel, depois se
deslocou horizontalmente, mais de uma vez, que me fez crer que não era nenhum balão,
nem coisa deste tipo, senão ele subiria verticalmente ou obliquamente... Eu aproveitei e
chamei o imediato Guedes para dar uma olhada. O piloto na época, Pio, também olhou e
outros tripulantes foram todos testemunhas deste fato. E algumas pessoas na época,
aventaram a hipótese de que fosse um balão meteorológico. Eu tenho certeza que não
era, até pela minha experiência de lançamento de balões meteorológicos. O navio Prof.
Besnard algumas vezes lançou vários balões meteorológicos.
E eu posso dizer que eu conheço o que é balão meteorológico. Participei das operações
de lançamento. Isto tudo me deixou convicto de que era um objeto estranho. Um objeto
incomum. Não era balão meteorológico, nem estes objetos comuns que nós vemos
normalmente”, completou o comandante.
Navio Prof. W. Besnard
A tripulação observou o fenômeno com binóculo, entretanto a definição ficou um pouco
prejudicada, apesar dos 20 minutos de observação. O objeto foi descrito por todos como
sendo uma luz muito intensa, apesar de ser um dia de Sol com bastante visibilidade e
ausência de nuvens.
Sobre detalhes do OVNI, Waldir falou: “o objeto estava numa altura baixa, um pouco
acima do morro. O tamanho aproximado de um ônibus. O formato meio esférico, mas
meio achatado. Tipo um pião. Cor laranja muito intensa e muita luz”.
O subcomandante Antônio Clemente Guedes, que tinha na época da entrevista 24 anos
de experiência de trabalho no navio completou: “Quando ele me chamou, nós pegamos
o binóculo e depois deu para perceber que não era balão. Nós não sabíamos o que era.
Achava que era uma coisa diferente”.
Subcomandante_Guedes
Apesar de a tripulação afirmar que não se tratava de balão meteorológico, a informação
oficial da Base Aérea de Santos é de que se tratava realmente de um balão
meteorológico... Onde estaria a verdade?
PALESTRA NA BAST - BASE AÉREA DE SANTOS
Onze anos mais tarde depois da ocorrência, no dia 5 de novembro de 1996 tivemos
resposta. Na ocasião, o presidente do GUG - Grupo Ufológico de Guarujá, Edison
Boaventura Júnior, foi convidado a proferir uma palestra dentro das instalações da Base
Aérea de Santos, em Guarujá, no estado de São Paulo, Brasil, a convite do Coronel
Aviador Comandante da BAST, Marco Aurélio Ferreira da Gama.
Durante a parte da manhã, o pesquisador Edison apresentou para aproximadamente 25
militares (que estavam reunidos por ordem de seus superiores) vários aspectos da
Ufologia, como erros de interpretação, fraudes e projetos militares secretos que podem
facilmente ser interpretados como OVNIS. Logo após, mostrou várias evidências e
provas da realidade do Fenômeno OVNI, como radarização, quedas de OVNIS, abduções
e implantes, além de exibir vários documentos militares sobre projetos de pesquisa
OVNI efetuados pela FAB - Força Aérea Brasileira, como por exemplo: do SIOANI,
Operação Prato, Maio de 1986, dentre outros.
Após a exposição que foi ilustrada com vídeos, slides e painéis fotográficos houveram
várias perguntas formuladas pelos presentes a respeito do assunto. Após isso, vários
militares presentes ocuparam a tribuna e se manifestaram, contando casos de OVNIS em
que eles mesmos foram protagonistas, inclusive esboçando formatos, trajetórias e
outros detalhes para dar uma visão precisa do que foi visto por eles.
À tarde, conheci as dependências da Base Aérea de Santos, como o Hangar, a Torre, o
Comando, DPV, etc. Durante a visita conversei com vários militares que contaram seus
casos, inclusive de um pouso ocorrido dentro daquela instalação militar. Então
perguntei para um dos militares sobre a ocorrência do dia 24 de agosto de 1985 e me
respondeu que de fato foi algo relacionado com o Fenômeno OVNI, mas que na época as
ordens superiores eram para que se afirmasse que “era balão meteorológico” para
acobertar o assunto.
Avalio hoje que, o intercâmbio de informações sobre o tema naquela época foi
proveitoso para ambos os lados.
OVNI MULTICOLORIDO EM ABROLHOS
Em 1979, aconteceu outro fato insólito com a tripulação do navio Prof. W. Besnard e
quem conta o caso é o subcomandante Guedes: “O outro que nós vimos na costa da
Bahia, na região de Abrolhos, eu fui o primeiro a ver. Ele veio em direção de terra para a
proa do navio e parou. Ficou parado. Ai eu fui chamar o comandante. Era noite, na troca
de serviço... e depois de um tempo parado ele separou em oito luzes e rumou em direção
ao alto mar. Parecia que era um objeto só quando chegou, porém quando saiu eram oito!
E foi embora se perdendo na distância, não baixou no horizonte. Ele parou com luz
branca e depois quando separou tinha luz alaranjada, vermelho, bastante colorido. Cada
objeto com uma cor. Multicolorido.”
DETECÇÃO EM RADAR NA ANTÁRTIDA
Entre os anos de 1982 a 1988, a tripulação conviveu com vários avistamentos no
continente gelado.
Comandante_Waldir
“Na Antártida é muito comum o aparecimento. Vimos muitas vezes de noite. Pontos
luminosos diferentes de satélites, que mudavam de rumo”, disse Waldir de Freitas.
“A gente via no radar, a imagem no radar que aparecia, e quando chegava perto não via
nada”, afirmou o subcomandante.
Finalizando, disse Waldir: “Por exemplo, na Ilha Decepção, quando nós olhamos parecia
uma asa, um “V” de uma perna maior que a outra, muito grande. Estava longe e era do
tamanho da ilha. Estava a meia hora de distância, porém quando chegamos lá não tinha
nada.”
Hoje a Ufologia tem 60 anos de pesquisa ininterrupta e sistemática e penso que muitos
outros casos similares a este serão de conhecimento público e com certeza agregarão
mais conhecimento para um melhor entendimento desta incrível temática que é o estudo
dos OVNIS. Quem viver, verá...
* Pesquisador há 26 anos, fundador e atual presidente do GUG – Grupo Ufológico de
Guarujá. Possui diversos trabalhos publicados em revistas, jornais e periódicos de
vários países. Realizou e participou de vários congressos nacionais e internacionais.
Participou de vários programas de televisão e rádio. Como pesquisador adota a linha
científica de investigação, tendo investigado centenas de casos de abdução, pousos e
contatos com OVNIS, principalmente no Litoral Paulista. Participou intensamente da
investigação do “Caso Varginha”, em Minas Gerais. Viajou para vários países para
investigar o fenômeno, como por exemplo, Egito, Grécia, Turquia, Inglaterra, França,
Peru, Chile e Argentina. Atualmente vem desenvolvendo levantamentos sobre a atuação
de militares brasileiros em pesquisas relacionadas com o Fenômeno Disco Voador. É o
pesquisador brasileiro que possui a maior quantidade de documentos oficiais sobre o
assunto.
Endereço para contato: [email protected] ou pelo telefone 11-8424-6925.
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