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02 ENFOQUE PASTORAL

restaurados na

palavra de DeusNeste mês dedicamos uma especial aten-ção a Palavra de Deus não para esgota em um mês sua importância, mas sim parar ce-lebrarmos e lembrarmos a todos católicos a força regeneradora da Palavra de Deus que age nos que creem e acolhem a bíblia como Palavra de Salvação, uma vez que “a Sagrada Escritura é a Palavra de Deus enquanto escrita por inspiração do Espírito Santo” (Dei Verbum 9). Aqui no Brasil temos este costu-me desde a década de 70 e percebemos que ao longo dos anos, nós católicos, te-mos aprimorado nossa inti-midade com os livros sagra-dos não apenas nas missas, mas também em outros mo-mentos. “A Palavra de Deus é luz e lâmpada para o cami-nho” (Salmo 119,105); “ela é como a chuva que cai na terra e a fecunda, gerando vida” (Is 55,11-12); ela é a boa semente que cai no terreno bom e produz muito fruto (Mc 4,3-9). “ela é viva e eficaz, mais penetrante que uma espada” (Hb 4,12); ela é “inspira-da por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver” (2 Tm 3,16). Nós estamos em uma época maravilhosa na qual a Palavra de Deus está sendo anun-ciada e colocada no alto, para iluminar a nossa vida e a nossa casa. Nós estamos vivendo essa graça! Jesus afirma: “Se al-guém tem sede, venha a mim e beba!” (Jo

7,37-38). No entanto, não basta você viver neste tempo privilegiado, você precisa que-rer vivê-lo. É importante ter sede de Deus! Jesus está suscitando em nosso coração a sede pela Sua Palavra em toda estas opor-tunidades. Sabendo que “ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo” (são Jerônimo), nossa diocese de Guarulhos tem promovido em

sua ação pastoral diver-sas possibilidades para que o povo possa se aprofundar no conhe-cimento e se apaixonar pela Palavra de Deus. Te-mos em nossas foranias as Ecolas da Palavra, que acontecem também em muitas paróquias; e todos os meses é publi-cado o encarte da Leitu-

ra orante da Bíblia, que tem promovido a reflexão em diversos grupos que se reúnem em torno da Palavra de Deus e encontram Nela, como Maria, a Vontade do Senhor. Peçamos a intercessão da Virgem Maria de Aparecida para que sejamos dó-ceis a Palavra de Deus e que nesta 4ª Ro-maria diocena ao Santuaria Nacional de Aparecida sejamos todos cheios da graça do Senhor.

Padre Marcelo DiasCoordenador - CODIPA

Nós estamos em uma época maravilhosa na qual a Palavra de Deus está sendo anunciada e

colocada no alto.

EDITORIAL

Um novo jornalQueridos leitores, a edição de setembro ressalta a im-portância da Palavra de Deus na vida dos que escutam e anunciam seus ensinamentos sagrados. Ao mesmo tempo demonstra os perigos de ignorar o seu valor para a vida em sociedade. Acompanhando esta valo-rização é que aproveitamos a oportunidade para apre-sentar a todos o novo layout gráfico da Folha Diocesa-na, significa novo formato das editorias, utilizando mais cores, margens e disposição de imagens, através da perspectiva da criatividade e valorização do conteúdo de cada artigo e notícias. As mudanças significativas foram o aumento de páginas de dezesseis para vinte, procurando atender a demanda de procura para divul-gar mais eventos diocesanos e paroquiais e o acrés-cimo de mais editoriais. Isso acontece graças a valori-zação do jornal por cada leitor e o crescente interesse dos agentes de pastorais. Posso afirmar que estamos na contra mão dos que acreditam que o jornal impresso deve acabar e daqueles que não acreditam na força do jornal diocesano. Lembro a todos que além do im-presso que recebemos nas paróquias e comunidades, nossas edições são instrumentos de pesquisa também nas redes sociais, pois está disponível no portal, www.diocesedeguarulhos.org.br e no facebook diocesano. A equipe acredita no que disse Papa João Paulo II em 2001 em sua mensagem para o 35º Dia Mundial das Comunicações Sociais: No segredo do nosso coração, escutamos a verdade de Jesus; agora, devemos pro-clamar esta verdade sobre os telhados. Pois essa é a ordem de Jesus a seus discípulos quando diz: “O que vos digo na escuridão, repito-o à luz do dia, e o que es-cutais em segredo, proclamai-o sobre os telhados”(Mt 10,27). Proclamar hoje a fé sobre os telhados significa anunciar a palavra de Jesus no e através do mundo di-nâmico das comunicações. Os comunicadores cristãos têm o dever e o privilégio de declarar a verdade – a ver-dade gloriosa acerca da vida humana e do destino do homem, revelado no Verbo que se fez homem. Oxalá os católicos comprometidos no mundo das comunica-ções sociais anunciem a verdade de Jesus cada vez mais corajosa e impavidamente sobre os telhados, de tal maneira que todos os homens e mulheres possam ouvir falar do amor que está na autocomunicação de Deus em Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e para toda a eternidade (Hb 13,8 ).

Jornalista Resp.: Pe. Marcos V. Clementino MTB 82732 Orientação Pastoral: Pe. Macerlo DiasEditoração Eletrônica: Luiz Marcelo GonçalvesImpressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414

Cúria Diocesana de GuarulhosEnd: Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Guarulhos - SPCep: 07122-210 - Contato: 11 2408-0403Site: www.diocesedeguarulhos.org.brEmail: [email protected]: 30.000 exemplares

EXPEDIENTE

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

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03VOZ DO PASTORAGENDA DO BISPO

Igreja casa da

Iniciação cristãNeste mês de setembro começaremos a con-cretizar a prioridade assumida na X Assembleia Diocesana de Pastoral referente à segunda ur-gência na evangelização: Igreja casa da inicia-ção à vida cristã. A prioridade escolhida foi a catequese para os Sacramentos da Iniciação Cristã com inspiração catecumenal. Come-çaremos neste ano a colocar em prática esta catequese para as crianças que se preparam para primeira Eucaristia e na Quaresma do pró-ximo ano iniciaremos a catequese de adultos para os Sacramentos da Iniciação Cristã com inspiração catecumenal. Nos Conselhos Forâ-neos de Pastoral (CFP) deste mês trataremos sobre o assunto. Existe uma mentalidade resistente a este passo em pessoas da nossa diocese. Alguns acham que é invenção do bispo. Ou-tros acham que se trata simplesmente de uma novidade passageira e que tudo voltará a ser como antes. Os que pensam assim estão de-sinformados sobre a caminhada da Igreja no Brasil e possuem aquela mentalidade acusada e alertada pelo Documento de Aparecida há 10 anos: preferem uma pastoral de manutenção ao invés de uma pastoral de evangelização, de-cididamente missionária. O Documento 105 da CNBB estudado e refletido na Semana Diocesana de Formação deste ano, ao falar do leigo como sujeito ecle-sial, coloca como fundamental a Iniciação Cris-tã, pois sem uma identidade nitidamente defini-da ao invés de ser sal da terra e luz do mundo, corre-se o risco de ser engolido pelo mundo: “O Concílio Vaticano II valorizou a fundamen-tação sacramental da Igreja, especialmente pelos sacramentos da iniciação cristã. Esses sacramentos fundam a igual dignidade de to-dos os membros de Cristo. (...) Na iniciação à vida cristã temos a fonte e a origem do disci-pulado e da missão(...) Apesar do crescimento da consciência da identidade e da missão dos cristãos leigos e leigas na Igreja e no mundo,

ainda há um longo caminho a percorrer: ‘A to-mada de consciência desta responsabilidade laical que nasce do Batismo e da Confirmação não se manifesta de igual modo em toda par-te; em alguns casos, porque não se formaram para assumir responsabilidades importantes(...) Nesse sentido, há de se acolher a decisão que nós bispos do Brasil, tomamos de fazer com que a catequese em nosso país se transforme em processo de inspiração catecumenal. A Ini-ciação à Vida Cristã há de caracterizar toda a catequese, de modo que todos os membros da Igreja e os que nela se inserem , ou a ela retornam, encontrem o Cristo ressuscitado, fa-çam verdadeira experiência do amor de Deus e se tornem autênticos discípulos missionários do Evangelho de Cristo.” ( cf. Doc 105 CNBB n. 104-107) Para dar continuidade a este tema tão urgente na evangelização, os bispos do Brasil, reunidos em Assembleia, neste ano, publica-ram o Documento 107: Iniciação à vida cristã: itinerário para formar discípulos missionários. Portanto, os conservadores e con-servadoras de plantão que insistem em per-manecer numa pastoral de manutenção e conservação, saibam que estamos fazendo um caminho sem volta, em comunhão com a Igreja no Brasil. Agradeço e me alegro com todos aqueles padres e catequistas que estão se preparando para esta ação pastoral. Agradeço e me alegro com todos aqueles, já batizados e confirmados, mas que descobriram a neces-sidade de redescobrir a sua identidade cristã, vivendo uma verdadei-ra conversão pastoral.

DOM EDMILSON A. CAETANOBISPO DIOCESANO

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

03 16h – Missa no Encontro Viva a Vida

0514h30 – Atendimento curia

20h – Reunião plenária com os grupos de ruada Forania Fátima – paróquia NS Fátima – Aracília

0609h30 – Codipa e 14h30 – Atendimento Curia

20h – Reunião plenária com os grupos de ruada forania Bonsucesso – paroquia Santa Terezinha

08 19h30 – Ordenação presbiteral em São José do Rio Pardo

1008h30 – Missa par. Sagrado Coração de Jesus – Normândia

19h – Missa Paróquia Santa Cruz e NS Aparecida

1209h30 – Economato e 14h30 – Atendimento Cúria

20h – Reunião plenária com os grupos de rua da Forania Rosário – paroquia Santa Rita- Jd. Palmira

1314h30 – Atendimento Cúria

20h – CFP – Forania Rosário – paróquia São José

1407h – Missa Propedêutico e 09h30 – Conselho de presbíteros

20h – Reunião plenária com os grupos de ruada Forania Imaculada – paróquia Santo Antonio - Gopouva

1514h30 – Atendimento cúria

19h30 – Missa nas casas paróquia NS Aparecida – Cocaia

16Romaria Diocesana Aparecida

20h – Celebração neocatecumentato paróquia São José

17 11h – Missa Catedral

18 09 -12h – Reunião dos Bispos da Província Eclesiástica

1914h30 – Atendimento Cúria

20h – CFP da forania Bonsucessoparóquia Sagrado Coração de Jesus – Santos Dumont

20

09h30 – Reunião Geral do Clero – Lavras

13h30 – Reunião dos formadores Seminários diocesanos

20h – CFP da forania Fátima – paróquia Sant Luzia – Alvorada

21

09h30 – Reunião Formadores do Diac. permanente - residência

14h30 – Atendimento Cúria

20h – CFP forania Imaculada – paroquia São Pedro Apóstolo

22

09h30 – Atendimento Cúria e 15h – Reunião seminaristas – Lavras

18h – Missa seminário – LavrasInauguração da capela de NS Aparecida

20h – CFP Forania Aparecida – par. Sta Cruz e NS do Carmo

23 15h30 – Palestra ECC 2ª etapa – par. Sta Cruz e NS Aparecida

24

08h – Missa com. São Vicente – par. NS Aparecida Cocaia

10h – Crisma paróquia Santo Alberto

19h – Crisma paróquia Santo Antonio – Gopoúva

25-28 Seminário para os bispos referenciais para o laicato em Brasília

2908-13h – Reunião Libcom

20hh – Reunião plenária com os grupos de ruada Forania Aparecida – Paróquia NS Fátima – Vila Fátima

3012h – presença ECC 2ª etapa forania Fátimaparóquia Santa Rita – Jd. Cumbica

17h – Crisma Santuário São Judas

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

04 vida Presbiteral

Neste mês dedicado a bíblia, refle-tindo os acontecimentos em nosso país e no mundo, me questionava o que diriam os saudosos bispos da Igreja: Dom Helder, Dom Luciano e Dom Paulo Evaristo. Qual seria sua postura diante um momento polí-tico onde a vergonha, a mentira, a roubalheira, são tão visíveis e nin-guém é punido? O que diria Dom Helder diante a tanta injustiça com os pobres?O que diria Dom Luciano com a falta de punição na tragédia de Mariana?O que diria Dom Paulo sobre a Cracolândia? Enfim, o que nós estamos dizendo em nossas ho-milias, formações, aconselhamentos ao nosso povo mediante todos es-ses acontecimentos vergonhosos? Esses bispos não falaram por eles. Não falaram o que pesavam. Ti-nham como fundamento, como base, a palavra de Deus. Porém, com um diferencial: havia interação, fé e vida. Liam, proclamavam e testemunhavam em suas vidas. Tinham o pai Abraão como modelo de fé: “sai da tua ter-ra, de tua parentela e da casa do teu pai... abençoarei os que te abençoa-rem e amaldiçoarei os que te amal-diçoarem...assim partiu Abraão”(Gn 1, 1-4). Vejamos Moisés como mo-delo de perseverança e obediência: “Moisés, Moisés. Ele disse: Eis-me aqui”(Ex 3, 4) e nunca mais deixou de seguir seus passos sem que o Senhor estivesse a sua frente. Dom Helder tinha em mente que para algo acontecer é preciso co-meçar bem. “É graça divina começar bem. Graça maior é persistir na cami-

nhada certa. A graça das graças é não desistir nunca”. Que como cristãos devemos ter como meta a construção da “civilização do amor”. Dom Luciano teve grande valor na luta pelo marginalizados e, de forma especial, as crianças da Pastoral do Menor, os dependentes químicos e sem teto que viviam em São Paulo e, depois,no sofrimento do povo em Mariana. Tinha “a caridade como legado, caridade que vem a ser a própria identidade de Deus”, porque “Deus é amor”(1 Jo 4,16). Suas pala-vras geravam conforto, consolo e alí-vio aos marginalizados. Dom Paulo Evaristo um gran-de lutador da ditadura aos moradores de rua, um amor incondicional. Tinha como esperança que todo aquele que se declara-se cristão fosse capaz de trabalhar para que a haja justiça e so-lidariedade em todos os lugares: “ no Brasil, é necessário lutar pelos direi-tos de todos e pelo fim da exclusão social”, e “o povo que não respeita a criança não respeita a si mesmo e nem o próprio futuro”. Que nós, sacerdotes, possa-mos ser luz em meio as trevas que circundam nosso povo, nossas esco-las, famílias e Igreja. Sejamos fiéis no múnus de apascentar, cuidar, ensinar e amar, lutar como lutaram esses grandes “homens da fé”. Deus abençoe esses santos homens da fé e a cada um de nós!

Padre Paulo Leandrorepresentante dos presbíteros

formação sacerdotal

A notícia de que o padre Fábio de Melo é portador da síndrome do pânico, foi um dos assuntos mais discutidos nas mídias e redes sociais em nosso país no mês de agosto. O mesmo padre que atraí multidões, canta, cheio de saúde e beleza física, responsável por um programa de aconselhamen-to chamado Direção Espiritual, está doente do ponto de vista psicológi-co. Conforme sua entrevista realizada para o programa Fantástico no último dia 20, ele já tinha conhecimento e tra-tava esta enfermidade. Sua partilha de vida, que emocionou a tantos e contribuiu para o debate sobre a realidade desta doen-ça que atinge milhões de pessoas em nosso país, ao mesmo tempo produ-ziu uma série de críticas, comentários, julgamentos, falatórios, diagnósticos e uso de psicologismos a respeito de seu estilo de sua pessoa e de vida. Obviamente, a exposição de quem está nas grandes mídias causa a per-ca do âmbito privado, do fórum íntimo e a manipulação sensacionalista dos fatos. Fábio de Melo, além de enfren-tar a síndrome do pânico, enfrenta a pressão da opinião pública, que o le-vou a se “justificar” publicamente por sua doença. Muitas vezes, a igreja não consegue assimilar e compreender que as realidades humana e divina convivem juntas no sacerdote, assim como em todos os fiéis. No caso do sacerdote, esta divinização fica ainda mais atenuada pelas expectativas e anseios que as pessoas nele depo-sitam e por seu papel de liderança na Igreja. Jesus quando chamou seus discípulos não chamou anjos, porém

pessoas bem concretas, totalmente humanas. Pessoas de Deus, sejam consagrados ou leigos, estão vulne-ráveis a tentação e ao pecado, ao sofrimento e morte, acidentes e do-enças, vícios e erros. Somos como a parábola do joio e do trigo, as duas re-alidades convivem em nós. O próprio Cristo não foi aceito por sua família, como Messias esperado por ser “sim-plesmente” humano e ser como eles e foi criticado por “andar” e sentar à mesa com os pecadores. Internamente, a situação do Fábio de Melo reacende a discussão em torno da vocação sacerdotal, so-bre o que é “ser padre” nos dias de hoje e sua relação com a mídia. E ao mesmo tempo, o fato, por sua natu-reza, nos pede uma atitude de mise-ricórdia diante da fraqueza dos filhos e filhas da Igreja de Deus: atitude de reflexão e compaixão, de perdão e compreensão e por que não “inter-cessão”? Como padre, sei que tantos outros irmãos sofrem desta mesma enfermidade e outras até piores. Rogo a Deus para que o ser humano Fábio de Melo se recupere. E que esta eta-pa seja um crescimento em sua vida e para toda Igreja um aprendizado já dito na 2Cor 4,7-12: “Trazemos, po-rém este tesouro em vasos de argila, para que esse incomparável poder seja de Deus e não de nós”. Que por maior que seja a glória de Deus em nós, continuamos sempre humanos. Santificados e reconciliados, mas sempre humanos.

Padre edson robertoreitor do propedêutico

A palavra de Deuscomo resposta

humano demaisreflexão sobre o padre Fábio de melo

Dom Helder Câmara, Dom Luciano Mendes de Almeida e Dom Paulo Evaristo Arns

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05Falando da vida

Estamos no mês da bíblia, por isso creio que seja oportuno fazer uma reflexão sobre fé e Psicologia. Uma questão importante a ser discutida é sobre a relação entre essas duas fon-tes de conhecimento e poderíamos começar tentando entender o que é uma e o que é outra. A Bíblia sagrada foi escri-ta por pessoas que viveram entre os anos 1200 a.C. a 100 d.C., e é a revelação de Deus à humanidade. Por ela Deus revela todo o seu plano e indica os caminhos pelos quais o homem deve percorrer para chegar à salvação. A Psicologia, por sua vez é uma ciência que estuda o comporta-mento humano e os seus processos mentais. Como toda ciência ela é uma concessão feita ao homem pelo seu criador. Deus quis que o homem do-minasse a terra e tudo que nela exis-tia. Para exercer esse domínio o ho-mem teve que se servir da ciência. A ciência, portanto, é a fer-ramenta concedida por Deus ao ho-mem para que se tornasse possível a realização do seu plano. No gênesis lemos: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra”. Como o homem poderia levar avante esse pro-jeto de Deus sem o uso da ciencia? É absurdo pensar que existe incompati-bilidade entre ciência e fé. Vejamos agora a relação en-tre fé e as ciências da saúde e entre elas a Psicologia. Muitos acham que procurar um médico ou um psicólogo quando se sofre de algum transtorno

psicológico, é pura falta de fé. Com base nesse argumento infeliz, pesso-as padecem com doenças psíquicas que poderiam ser perfeitamente tra-tadas com a ajuda de um profissional competente. Até mesmo as pessoas que vencidas pela necessidade, buscam tratamento clínico psicológico, quan-do o fazem, sentem-se culpadas e às vezes até escondem esse fato de amigos e parentes. A razão disso é o medo de serem acusadas de não ter fé em Deus. Segundo essa visão, quem pratica os ensinamentos de Jesus, não precisa de médicos muito menos de psicólogos. É errado pensar assim. É verdade que a fé pode curar qualquer doença, mas não podemos ter a pretensão de querer tentar ma-nipular a Deus escolhendo a maneira como queremos ser curados. Por outro lado, se uma pes-soa busca um profissional da saúde para curar uma depressão e é bem sucedida, isso não quer dizer que Deus não agiu nessa cura. Devemos ter em mente que existem muitas formas de Deus se manifestar na nossa vida curando as nossas doenças e não só aquela que queremos e imaginamos. Sendo assim, um tratamen-to médico, uma cirurgia ou até uma psicoterapia, pode justamente, ser a ação de Deus na sua vida. Graças a Deus, podemos ter as duas coisas: a saúde e a fé ao mesmo tempo.

Romildo R. almeidapsicólogo clínico

Igreja em missão

Neste mês que a Igreja dedica de modo especial à Sagrada Escritura, com tema próprio: “Para que n’Ele nossos povos tenham vida ”, e o lema:“Anunciar o Evangelho e doar a própria vida” (cf. 1Ts 2, 8), renovamos a alegria, zelo e ardor na proclama-ção da Palavra Sagrada acompanha-do do testemunho de nossa fé. E por mais difíceis que sejam os momentos por que passamos, con-siderando o cenário nacional, marcado pela crise ética, moral, política, econô-mica e social, à luz da Sagrada Escri-turas, somos desafiados a decifrar o mundo, e dar razão de nossa esperan-ça contra toda falta de esperança, so-bretudo porque cremos no Cristo Res-suscitado, e por Ele fomos enviados. Neste sentido, as palavras do Bispo Santo Agostinho muito podem nos ajudar: “A Sagrada Escritura é para nos ajudar a decifrar o mundo; para nos devolver o olhar da fé e da contempla-ção, e transformar a realidade numa grande revelação de Deus”. A Sagrada Escritura é uma luz que nos ajuda a percorrer os caminhos sombrios e obscuros, em meio aos si-nais de pecado e morte em que nos encontramos; acompanhada do olhar da fé, em salutar espiritualidade; con-templando a ação e a intervenção de Deus, que conosco caminha. A Palavra proclamada exige, de quem a proclama e de quem a acolhe, renovados compromissos na transformação da realidade, partici-pando da construção de um mundo mais justo, fraterno e solidário, assis-tidos pela presença do Espírito Santo que nos foi enviado.

A Palavra irradia luz, fermen-ta um novo céu e uma nova terra, e devolve o gosto e o sentido da vida, com sua sacralidade e dignidade, desde a concepção ao declínio natu-ral; e não permite que vacilemos na fé, esmoreçamos na esperança e es-friemos na caridade. Também nos alimenta e nos fortalece, para que sejamos pacientes na tribulação, resistentes na tentação de desanimar e em nada mais acredi-tar, e assim, tomarmos e carregarmos com fidelidade nossa cruz com uma fé verdadeiramente Pascal. Vivendo os primeiros meses de Ministério Episcopal, tenho experi-mentado a graça de, como Apóstolo do Senhor, proclamar Sua Palavra, que devolve de fato o olhar da esperança de nossas comunidades, que também sentem, no dia a dia, dificuldades e pro-vações, mas acolhendo a Palavra com fé, vejo nelas inflamada a chama da fé, da esperança e da caridade. Na comunhão com a Igreja de Guarulhos, na qual foi fecundada minha vocação, elevo orações para que a Palavra de Deus seja sempre o pão que sacia a nossa fome de justiça e nos alimenta, para que nunca nos refugiemos ou recuemos em sagrados compromissos com a Boa-Nova do Reino de Deus.

Dom Otácilo F. Lacerdabispo auxiliar de Belo Horizonte

Bíblia e PsicologiaCiência e fé são incompatíveis?

A sagrada missãode Proclamar a Palavra

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

06 ACONTECEU1º Pós Encontro Diocesano do EJC

A Diocese de Guarulhos promoveu do dia 30/07, o 1º Pós Encontro Diocesano do EJC, reunindo mais de 500 jovens de diversas paróquias no Centro Diocesano de Pastoral, marcando a união do movimento EJC. Com o tema “Maria, Mãe da Juventude” o grupo Arte DNA, da Paróquia Santa Terezinha, encenou a Aparição de Nossa Senhora Aparecida, acolhendo em seguida, a imagem da Mãe. “Encontro com Cristo não pode ser su-perficial, deve ser verdadeiro e demonstrado com

a nossa vida; não podemos só co-nhecer Jesus como uma idéia ou apenas para ter momentos de fe-licidade, mas precisamos decidir em ser de Cristo inteira e verda-deiramente”, afirmou Pe. Vicente finalizando sua reflexão. Logo após a palestra, os jovens foram divididos em cinco tendas que abordaram os seguintes temas: A importância das Arte no EJC; O Coração do EJC (Intercessão/Vigí-lia); Jovens no dias de Hoje (Forma-ção Humana); Meu Círculo – uma bate papo que transforma; Maria, mãe dos jovens (A missão de ajuda

a outros jovens). Nosso pastor, Dom Edmilson, presidiu a Santa Missa, seguida pela apresentação da banda Lírios do Vale. Destacamos também a presença de vários padres, diáconos, seminaristas e religiosa, que passaram pelo encontro. E para finalizar o dia, os jovens tiveram um forte momento de Adoração ao Santíssimo Sacramento e a bênção de envio conduzida pelo Diácono Fábio.

Aconteceu no dia 23 de julho o nosso II Encontro de casais que utilizam o Método de Planejamento Familiar Billings no Centro Social da Paroquia San-ta Cruz do Taboão, um momento de reflexão entre as famílias sobre o dom da fecundidade e a beleza de estarmos abertos à vida doada pelo Deus Cria-dor, além da apresentação e conversa dos desafios de planejarmos nossas famílias. Por último nos foi apresentado o site do Cenplafam para consulta e inscrição para o Congresso Nacional do Método de Ovulação Billings que acontecerá no mês de no-vembro aqui em São Paulo.

Mais informações entre em contato conosco pelo telefone da Bernadete (97665-9285) e visi-

te nossa página do Cenplafam em www.cenplafam.com.br

II Encontro de casais Planejamento Familiar BillingsIX Assembléia da Pastoral do Menor do Regional Sul I

No último final de semana de Ju-lho de 2017 a Pastoral do Menor amanheceu em festa; Isso porque aconteceu a IX Assembléia da Pastoral do Menor do Regional Sul I nos dias 28, 29 e 30 no Lar Santa Maria na cidade de Cotia. O evento contou com representantes de diversas cida-des, entre estes: Caroline Mota e Viviane de Oliveira (ambas da Paróquia São Vicente de Pau-lo no bairro Soberana), Jeovane Oliveira (Paróquia São Francisco de Assis bairro jd. Das Nações) e Higor de Souza ( Paróquia Santa Luzia bairro Alvorada) acompa-

nhados pelo pd. Fábio Herculano (Paróquia São José jd. Paulista, atual assessor da Pastoral do Menor em Guarulhos), tiveram a oportunidade de prestigiar este momento representando a cami-nhada desta Pastoral na Diocese de Guarulhos. Participando como delegados, tiveram voz e vez vo-tando em propostas e definições a serem feitas com temáticas importantes como a eleição do novo coordenador da Pastoral do Menor no Regional Sul I. O método utilizado para conduzir a Assembléia fora o “ver, julgar e agir”, iniciamos levantando os

clamores das crianças, adoles-centes, jovens e famílias, discu-tindo a partir da realidade de cada território, contando com uma análise da conjuntura da infância e juventude em SP e as Políticas Públicas. Seguimos refletindo a misericórdia e justiça de Jesus e como podemos vivenciar tais en-sinamentos na caminhada pasto-ral e cristã. Finalizamos estes mo-mentos com diversas propostas e definições, nos fortalecemos e interagimos com diversos irmãos e irmãs de fé, vivenciamos mo-mentos de muita mística, reflexão do Evangelho, música, animação e discussão acerca de assuntos que permeiam a proposta desta pastoral tão bonita. “Se você acender uma luz na vida de uma criança, essa criança será a luz da sua vida!”. Dom Luciano Mendes de Almei-da, fundador da Pastoral do Me-nor em 1977.

Caroline Mota

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07

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

No dia 30/07, a Paróquia San-ta Cruz recebeu os membros da Pastoral da Sobriedade de toda a Diocese para o Encontrão que teve início logo cedo com a San-ta Missa e durou todo o dia. Logo após a missa participaram de um delicioso cafezinho preparado pela equipe da Santa Cruz. Passaram o dia inteiro com muita oração, cantos, pa-lestras, trocas de experiências, almoço e muito bate-papo com

os colegas… se encerrando com a Adoração ao Santíssimo Sacramento conduzido por pa-dre Cristiano. A Pastoral da Sobrieda-de é uma ação concreta da Igreja que evangeliza pela busca da So-briedade como um modo de vida. Pela Terapia do Amor trata todo e qualquer tipo de dependência. Propõe mudança. Valoriza a pes-soa humana.

ACONTECEU

encontro diocesano da pastoral da sobriedade

Aconteceu no dia 06/08/17 a 3ª Ro-maria estadual do Terço dos Homens no Santuario Mãe Rainha em Atibaia, a Diocese de Guarulhos foi represen-tada por mais de 500 homens e seus familiares. Foi um dia de reflexões, oração do Santo Terço e o encerra-mento com a Santa Missa celebrada pelo Pe. Valdemir e os Padres Ailton e o nosso Diretor Espiritual Padre Johnny Bernardo assessor do Terço dos homens em nossa Diocese. Foi refletido sobre o tema “ Caminhando com Maria ”. Onde o

Padre Ailton nos mostrou a importan-cia de todos os momentos de nossas vidas estarmos em oração, com a in-tercessão de Maria sempre vencere-mos os obstáculos e as dificuldades dessa vida. Agradecimento a todos os coordenadores dos grupos do terço dos homens de nossa Diocese de Guarulhos que se empenharam em mais essa Romaria e aos Parócos de nossas Paróquias que autorizaram a nossa viagem.

ROMARIA ESTADUAL - TERÇO DOS HOMENS

Aconteceu dia 9 de julho no prédio F da Universidade de Guarulhos UNG), o 6º Mu-tirão Diocesano de Comunicação. O evento de tema “Comunicação e Esperança, e lema, “Um dia dedicado à Comunicação na Igreja”, foi uma parceria entre a UNG e a Pastoral da Comunicação (PASCOM), da Diocese de Guarulhos. O MUTICOM reuniu inicialmente, os agentes da PASCOM em missa presidida pelo bispo Dom Edmilson Amador Caetano, no auditório do prédio F da instituição. Dom Edmilson exortou todos a comunicarem a esperança, neste momento em que o mundo nos apresenta desesperança, tragédias e decepções. Em seguida, o diácono Leonardo Silva refle-tiu mensagem na Carta do Papa Francisco, pelos 51º Dia Mundial de Comunicações Sociais de tema: “Não tenhas medo, que Eu estou contigo”, (Isaías 43,5), e lema: “Comunicar esperança e confiança no nosso tempo”. O diácono destacou que: “so-mos portadores da Boa Notícia, e que diante dessa realidade, temos de usar os ócu-los da fé”. Concluindo o momento de palestras, o jornalista Valdir Carleto falou sobre sua trajetória profissional, destacando dificuldades enfrentadas para inserir notícias positivas no jornal. Como Leonardo incentivou cristãos a propagarem a Verdade e a esperança num futuro melhor. No período da tarde, os participantes se dividiram nas oficinas de Multimídia; Design; Redação de textos para impressos e virtuais; Mídias digitais; Fundamentação da PASCOM; Edição de impressos e Fotografia, orientadas pelos professores da Ung. Somos gratos pela disponibilidade e sabedoria do asses-sor da PASCOM Diocesana, padre Marcos Vinícius Clementino, que propôs este dia para aprendizado, e toda equipe que o assessorou.

6º mutirão diocesano de comunicação

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

08 ACONTECEUDia do Padre e Inauguração da Capela no Centro Diocesano de Pastoral

Formação MARIANAPASTORAL CARCERÁRIA

No dia de 05 de agosto os agen-tes da Pastoral Carcerária tiveram uma formação Mariana, realizada no Centro Social da Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora do Carmo - Taboão. A formação, ministrada, professoralmente, pela irmã Carmelita Missionária Andreia, contou também com a

participação da coordenadora da referida Pastoral, Rosa Lima, do assessor religioso, Padre Valdo-cir Ap. Raphael, e de membros da comunidade Shalom. O ob-jetivo foi o de igualar o discurso dos agentes pastorais a cerca de Maria dentro do cárcere.

Padre Berardo Graz é homenageado peloConselho Regional de Defesa da Vida

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09

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

ACONTECEUCarreata e Missa Diocesana de abertura da Semana da Família – 2017

No último dia 13 de agosto nos reunimos na Catedral Nossa Senhora da Conceição, para missa de abertura da Semana da Família e Carreata de Nossa Senhora do Bonsucesso. A Missa foi celebrada pelo nosso bispo Dom Edmilson, e concelebrada pelos Padres: Carlos Vicente de Lima, assessor da Pastoral Familiar e reitor do Santuário Nossa Senhora do Bonsu-cesso, Padre Berardo, Padre Pelegrino e Padre Bosco. Em sua homilia nosso bispo nos disse que: medo, sofrimento e tristeza são sentimen-tos próprios da natureza humana. Sentimentos

esses que não nos fazem caminhar. E que a pa-lavra de Deus vem ao nosso encontro porque sentimos medo. Medo da violência, da injusti-ça, medo de testemunhar a nossa fé. Mas Je-sus nos convida a fazer uma experiência de fé. Ele nos diz não tenha medo, sou eu. O cristão é aquele que olha para Jesus Cristo e caminha sobre as águas. Jesus cristo é o vencedor e nele podemos ser vencedores também. Que a Santa Eucaristia nos renove e sejamos capazes de caminhar sobre as águas de nossas vidas. Durante essa semana também, vivenciamos em nossas comunidades paroquiais, os encon-tros da Semana da Família, cujo tema deste ano foi: Família uma luz para a sociedade. Re-fletimos sobre qual é o papel da família den-tro da sociedade e o que podemos fazer para construir essa família. Que a exemplo da Famí-lia de Nazaré, nossas famílias cresçam na fé e sejam sustentadas na esperança, no otimismo e vivam unidos no amor. Que Deus abençoe a todos que se fizeram presentes na Catedral e em vossas comunidades.

Missa Diocesana pelos Catequistas

Foi celebrada na Paróquia Santa Mena no dia 19/08/2017 a Missa Dioce-sana em Louvor a Deus pelos Catequistas. A tarefa de um catequista é de grande responsabilidade: testemunhar Jesus Cristo e seus ensinamentos. Testemunhar é muito mais do que ensinar ou aprender. É viver! É com muita alegria que parabenizamos todos os catequistas de nossa Diocese, por sua rica vocação! Agradecemos também a Equipe de Diocesena de Catequese e ao Padre Lovatel por ter nos proporcionado com muito carinho este mo-mento tão abençoado! Obrigada a todos muito nos alegramos com a presença de todos! Que Maria Santíssima interceda sempre por todos os catequistas nesta belíssima Missão!

Fé, carinho, amor, dignidade, esperan-ça , alegria , emoção , diversão , reúna todos esses ingredientes e os ofereça da forma mais sincera possível , assim foi o 2° Encontro de Idosos com Cristo nesse domingo em nossa Paróquia. Os 62 Idosos foram acolhidos por mais de 90 pessoas que trabalha-ram ao longo do dia para oferecer o que de melhor possuíam aos nossos encontristas.

Na Santa Missa as 10:00 Pe.Lazinho falou da importância da realização do Encontro , uma iniciativa pioneira e idealizada por nossa paró-quia , e nas palestras ao longo do dia , foi ressaltada a importância do idoso na sociedade bem como a sua vivaci-dade e a experiencia que tanto nos faz aprender. As imagens desse dia e os sorrisos mais lindo que nos fazem valer a pena todo esforço.

2° Encontro de Idosos com Cristo

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

10 ACONTECEUperegrinação da imagem de nossa senhora aparecida

Paróquia Nossa Senhora de Lourdes Capelania Stella Maris

Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Vila Fátima Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Vila Fátima

Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Jd. Vila Galvão Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Jd. Vila Galvão

Paróquia São Geraldo - Ponte Grande Paróquia São Geraldo - Ponte Grande

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

Incrível é o mínimo que podemos usar para descrever a história por trás deste terço. Cristo, passou o Terço para Faustina Kowalska, quem mais tarde seria considera-da santa pela igreja católica. Ela viveu na Polônia do século XX. A oração é sobre ter fé e para enco-rajamento. A santa Faustina regis-trava tudo que acontecia em sua vida no seu diário pessoal, o que inclui o terço da Misericórdia, que consta em tal diário como tendo sido escrito em 13 de setembro de 1935. O terço foi passado para a santa pelo próprio Cristo, na pri-meira visão que a Santa Faustina teve com o senhor. Cristo deixou algumas promessas para nós através da santa. Ele prometeu a paz para os pecadores e disse que o mo-mento de suas mortes não seria algo triste. Como você já deve ter percebido, trata-se de palavras conforto e esperança. Cristo quer que confiemos nele. O Senhor está pronto para receber os pe-cadores de braços abertos. Engana-se quem acha que Cristo abandonará sequer um de seus filhos. A verdade é que qualquer um pode ser salvo, qualquer um que se entregar para a Misericórdia. Não importa o que você tenha feito, não perca as es-peranças que tem na sua própria vida. No que diz respeito ao terço,

Cristo prometeu que concederia as melhores graças para quem o rezasse. Muito mais que isso, se-gundo as visões da Santa, aquele que rezasse o terço da Miseri-córdia poderia alcançar qualquer coisa. Esta foi uma promessa do nosso senhor! Aquele que se apegou ao terço da Misericórdia, nunca passou por vexame. Aquele que confia na bon-dade de Cristo, terá sua alma favorecida pelo próprio. Todo o indivíduo que apelou para a Mi-sericórdia Divina foi ouvido. Ele quer nos abraçar como filhos e não nos condenar ao sofrimento eterno. A coisa mais importante na hora de rezar o terço da mi-sericórdia e manter a fé, assim como em qualquer outra oração. A mesma é considerada como uma das mais poderosas existen-tes, uma oração pela qual uma pessoa pode alcançar graças ini-magináveis. Visite este site para saber mais sobre como rezar o terço passo a passo. Agora que você conhece um pouco mais sobre o terço da Misericórdia, seu trabalho é continuar se aproxi-mando de nosso Senhor, acredi-te, sua vida irá melhorar!

José Gomes

Fonte: www.oracaoja.com.br

11dízimo espiritualidade

o cristão e a experiênciada divina providência

terço da misericórdiaa história dessa oração

Neste Mês, vamos meditar um pouco sobre um tema muito caro para nós cristãos: A Divina Providência. Quero hoje convidar a cada um de nós, a fazermos a experiência da Confian-ça na Divina Providência. Quem Crê realmente é levado a experiência de Fé e Confiança em Deus. Portanto, é Ele quem nos chama, a vivenciar este abandono que nos cura de todo o medo e insegurança. Podemos dizer: Sim, “Ele tem cuidado de nós”. Nós não somos onipo-tentes. Nem tudo está em nossas mãos. Temos responsabilidade mediante muitas questões que nos cercam e que esperam de nós uma atitude concreta, porém, é neces-sário saber que o resultado de nos-sas ações está nas mãos de Deus; um é o que planta, outro é que rega, mas é Deus quem faz crescer, Ele só nos pede: Confiança.

Somos chamados a nosentregar a Divina Providência!

O Catecismo da Igreja Cató-lica define a Divina Providência como as disposições pelas quais Deus con-duz a Sua criação em ordem a essa perfeição: “Deus guarda e governa, pela Sua providência, tudo quanto criou, atingindo com força, de um ex-tremo ao outro, e dispondo tudo sua-vemente” (Sb 8,1), porque “tudo está nu e patente a seus olhos” (Hb 4,13), mesmo aquilo que “depende da futu-ra ação livre das criaturas” (CIC 302). O próprio Jesus recomendou o abandono total à providência. (Mt

6,31-33). A providencia não é um jeito que Deus dá de nos dar tudo o que queremos, mas é o jeito amoroso que Deus tem de transformar as coisas em proveitosas para a salvação dos seus filhos. Olhando para a história, é possível descobrir que o Senhor, em sua providência, tirou um bem das consequências de um mal (mesmo moral) causado pelas criaturas: “Não, não fostes vós – diz José a seus ir-mãos – que me fizestes vir para aqui. Foi Deus. […] Premeditastes contra mim o mal: o desígnio de Deus apro-veitou-o para o bem […] e um povo numeroso foi salvo” (Gn, 45,8;50,20) Portanto, somos chamados a confiar inteiramente na divina provi-dência até mesmo o nosso último fim, que é a santidade, mesmo sabendo que, muitas vezes, os caminhos da sua providência são desconhecidos. A resposta para aquele que deseja viver uma vida na vontade do Senhor é o abandono, pois esta é a ordem de Deus: “Lançai sobre o Senhor toda a vossa inquietação, porque Ele vela por vós” (1 Pe 5,7). Espero que possamos em nossa experiência de entrega e par-tilha, viver mais intensamente a con-fiança na Providência Divina, que tudo providencia e providenciará para o bem dos que em nela esperam. Mãe da Divina Providencia, providenciai!

Diácono Marcio ArieltonAssessor da Pastoral do Dízimo

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

12 LITURGIA

Numa conversa séria e importante, para que as palavras tenham efeito, é criado um contexto. É assim numa en-trevista de emprego, numa sentença de um juiz no tribunal, ou na correção enérgica que uma mãe faz para seu fi-lho. A Palavra de Deus na liturgia, para ser palavra viva e eficaz, necessita de uma interação entre a comunidade, as Escrituras e a voz do leitor. Assim, a his-tória de Cristo, única e singular, torna--se “a Palavra” definitiva que Deus diz à comunidade. Recordemos o Evangelho de Lucas 4, 16-21: Jesus participa ativa-mente da liturgia. Num sábado em Na-zaré, lê um trecho de Isaías. Está em profunda comunhão com a verdade proclamada, a ponto de dizer no final: “Hoje se cumpriu a escritura que aca-bastes de ouvir”. Está em comunhão com a assembleia que ouve: “todos tinham os olhos fixos nele”. A palavra de Isaías, ao ser meditada e interiori-zada por Jesus, foi costurada com os sofrimentos e anseios do seu povo, e tornou-se Palavra Viva em Jesus. Do mesmo modo como Cristo, na sinago-ga de Nazaré, leu, compreendeu e in-terpretou a passagem de Isaías, assu-mindo-a como vida para si, nós cristãos lemos as Escrituras nas assembleias litúrgicas, para compreender e atualizar o chamado de Deus para nós. Os ritos, os textos e os gestos litúrgicos sozinhos não são suficientes para suscitar a fé que aquece o cora-ção. É o Ressuscitado, atuando através destes meios, que abre nossas mentes para a compreensão da Escritura e para o compromisso com o seu Reino. Os leitores, servos da Palavra, são media-

dores de uma presença oculta e de um encontro revelador. Por isso não se diz ao fim da leitura “Palavras do Senhor”, ou “Palavras de Salvação”: Cristo é “a Palavra”! Palavra de vida, de vida plena, de vida eterna! E não somente as lei-turas estão carregadas desta salvação: toda a celebração é entremeada de referências bíblicas. As saudações dos ritos iniciais, o envio da benção final, as partes fixas da missa (piedade, glória, santo, cordeiro), tudo é costurado de trechos bíblicos para encontrarmos o sentido, o Vivente, o Senhor. Para poder transmitir a Palavra de Deus contida na leitura e estabelecer com ela a assembleia, é necessário que o/a leitor/a conheça e entenda aquilo que está lendo. Principalmente as lei-turas para a celebração de domingo merecem ser preparadas com esme-ro, desde o início da semana, lendo e meditando. O método da leitura orante da Bíblia ajuda muito, melhor se for feito em comunidade. A proclamação das Escrituras na liturgia envolve a pessoa que lê, a pa-lavra lida e a assembleia ouvinte. Através desta interação, a Palavra de Deus se torna evento eficaz. Há que se questionar, na celebração, o uso de livrinhos, folhetos, projetores, ou mesmo celulares crian-do ruído nesta comunicação. De muitos modos o Senhor nos fala, mas necessita esta abertura de nossa parte: escutar o seu apelo na vida, na comunidade e na Palavra, para experimentarmos a cada celebração a novidade da Páscoa, a força da ressurreição.

Padre jair costaassessor diocesno de liturgia

BÍBLIA

Na condição de um verdadeiro irmão, Paulo demonstra pro-funda preocupação com a co-munidade cristã, na suntuosa cidade de Tessalônica. Em sua segunda viagem missionária, ocorrida entre os anos de 49 a 52, depois da morte de Jesus, o apóstolo, juntamente com seus companheiros Silvano e Timó-teo, redige, no ano de 51 ou 52, o primeiro texto do que viria a ser o Novo Testamento, como conhecemos hoje. Paulo anunciou a men-sagem sobre Jesus Cristo como uma autentica novidade. Afirma que a salvação não vem da prá-tica da lei, nem do culto ao im-perador. Ela nos chega por meio da fé comunicada por um espí-rito de vida e de liberdade (Rm 8,1-3). No ano 315 a.C. (antes de Cristo), um dos generais do imperador Alexandre Magno, de nome Cassandro fundou a ci-dade, atribuindo ao novo lugar o nome de sua mulher Tessa-lônica. Tessalônica foi uma das irmãs de Alexandre. Fica claro que o interesse do general era agradar seu superior mais direto e próximo. A cidade era pequena se comparada com Éfeso, Antio-quia e Alexandria. A existência de um porto natural e sua pro-ximidade com as rotas comer-

ciais transformaram Tessalônica numa rica e exuberante cidade. Seus templos dedicados aos deuses gregos Apolo, Ares, Afrodite e Dionísio e às divinda-des romanas Júpiter, Febo, Mar-tes e Vênus atraíram mais de 40 mil residentes. Exuberâncias e riquezas mantidas por um rígido sistema escravagista. Paulo se mostra conhe-cedor do sistema imperialista romano escravagista. Opta es-tar ao lado dos pobres. Não é a toa que ao longo de sua missão de anunciador do evangelho, nosso corajoso apóstolo en-frentará prisões, condenações e processos para comparecer diante dos tribunais. Não teve receio de anunciar a novidade e força do evangelho. Para Pau-lo, a mensagem de Jesus vivida pelos membros da comunidade de Tessalônica, transformou o pequeno grupo em uma expe-riência exemplar. Eis o motivo dos elogios: “Tanto que vocês se tornaram modelo para todos os fiéis da Macedônia e Acaia” (1,7). Diante das inúmeras per-seguições o desejo de fé, de amor e de esperança tornam-se palavras encorajadoras. Ofere-cem ânimo e coragem na vida comunitária.

Padre antônio Carlos Frizzovigário par. Santo Antono - gopoúva

a força da palavra de deusna liturgia Nos caminhos de Tessalônica

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13catequese

Nesse artigo iremos refletir o encon-tro diocesano de formação cate-quética de julho com o padre Thia-go Aparecido Faccini Paro, autor dos livros “o caminho” que nossa diocese adotou como método da catequese. O encontro foi realizado no colégio virgo potens, após refle-tirmos os 4 tempos, querigma, cate-cumenato, iluminação e purificação e mistagogia, haviam muitas dúvi-das a cerca dos catequistas que foi esclarecendo no decorrer das aulas, porém, quanto ao material, existem dúvidas de como utiliza-lo. A aula teve como objetivo apresentar aos catequistas a co-leção de livros “o caminho” e sua estrutura de como foi formado e como pode ser utilizado e esclare-cer as dúvidas referentes ao ma-terial a ser utilizado. Se olharmos para as tribos de índios eles são iniciados tribo de-les, também nós católicos precisa-mos ser iniciados na fé e iniciarmos os pagãos e até batizados, “Anti-gamente batizavam-se os conver-tidos, hoje é preciso converter os batizados (Padre Antonio Vieira)”, devemos voltar o olhar do tempo dos apóstolos que praticavam a ini-ciação à vida cristã e a exemplo dos apóstolos somos chamados a ser verdadeiros discípulos e missioná-rios de Nosso Senhor Jesus Cristo. “No livro dos Atos, vemos que, nas primeiras comunidades, a Igreja vai se formando a partir de uma missão recebida do próprio Je-sus e retransmitida pelos que se tor-

naram seus seguidores. O Espírito Santo confirma, sustenta e expan-de a missão – e isso é vivenciado com fortes sinais em Pentecostes. Dificuldades e perseguições em vez de gerar desânimo, produzem mais ardor missionário. A comunidade se sentem portadoras de uma missão transformadora, vivem em entu-siasmo a experiência do chamado.” (Estudo 97 da CNBB Não basta cobrar das fa-mílias irem às missas se nem as famílias são iniciadas na fé, quanto menos iniciarem os filhos. Diante dessa realidade somos chamados a um novo olhar sobre a cateque-se e as famílias para que possamos conduzir a um verdadeiro itinerário catequético onde podemos iniciar na fé os catequizando e as famílias, esse é um dos vários desafios da catequese hoje. A catequese de inspiração catecumenal abrange sua forma doutrinal e experimental. A Forma doutrinal é o modelo mais utilizado hoje em dia, como o material apre-sentando pelo padre Thiago, a cate-quese torne-se também experimen-tal, onde os catequizando tem um encontro pessoal com Jesus Cristo, e possam dentro do mistério de fé tornar-se cristão e conduzir os não evangelizados ao mistério da fé.

“Cristão não se nasce, torna-se” Tertuliano (195-240).

lucas pinheiro de limaequipe diocesana da catequese

juventude

Percebemos nos dias atuais, que a palavra “pureza” a cada dia se distancia da realidade das pessoas, de maneira espe-cial dos nossos jovens. Devido ao relativismo os valores e prin-cípios se perdem, e cada um passa ser autor do que “acha” correto ou errado. São os se-res humanos, que a partir de suas convicções e “achismos” definem a mentalidade a ser propagada baseada apenas no poder, ter e prazer. Perdendo a cada dia o limite de suas ati-tudes, a dimensão do valor do “outro”, e as relações passam ser superficiais, baseadas ape-nas em interesses. São inúme-ros os desafios que os jovens enfrentam nos dias de hoje, e ser um jovem puro, ou ter um caminho puro é uma loucura. Por isso perguntamos: “Como pode um jovem ser puro?” No salmo 119, versículo 9 há esta mesma inquietação, mas que vem acompanhada de uma resposta que ilumina e dá direção para o existir de nossa juventude: “observan-do a tua Palavra.” Aqui temos a importância da Palavra de Deus na vida de um jovem, para que de fato o seu proce-

der seja a cada dia modelado pelo próprio Deus. “Toda Escritura é inspi-rada por Deus e é útil para en-sinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda obra.” (2Tm 3,16-17) Ao ter em sua vida a presença eficaz da Sagrada Escritura, o jovem irá conhecer mais e mais a Deus e assim, dialogar com esta Palavra que tem o poder de iluminar todo seu proceder. Mas para isso, precisa desejar, buscar, LER esta Palavra, que trará mais e mais o projeto de Deus para suas vidas. Que neste mês da Bí-blia, você jovem faça um com-promisso, de ter a Palavra de Deus como companheira do dia a dia, para que ao lê-la todos os dias, tenham a vida cada vez mais pautada no pro-jeto de Deus que é a vossa pu-reza ..... “a vossa Santificação” (1Ts 4,3).

Com Carinho,

Diácono Fábio Limaassessor diocesano do EJC

Iniciação à Vida Cristãconverter os batizados

como pode umjovem ser puro

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

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5 20h Forania Fátima Plenária Grupos de Rua com Bispo Diocesano

Aracilia

6 9h30 CODIPA Reunião daCoordenação

Cúria Diocesana

6 22h - 06h RCC Vigilia - Ministério Fé e Política

Catedral

6 20h Forania Bonsucesso

Plenária Grupos de Rua com Bispo Diocesano

Sta TerezinhaCumbica

7 10h Pastorais Sociais/ PJ

Grito dos Excluidos

7 Legião de Maria Aniversário da Legião de Maria

8 a 10 Pastoral Familiar XV Congresso Na-cional da Pastoral Familiar

Cuiabá - MT

9 13h Past. da Criança Enc. de Líderes Santa Cruz - Taboão

9 15h COMIDI e IAM Reunião / COMIDI CDP

9 8h30 - 12h Fé e Política Escola Diocesana Virgo Potens

9 14h SAV/PV Reunião Mensal Catedral

10 14h - 17h30 Past. da Liturgia Enc. de Cantos CDP

12 20h Forania Rosário Plenária Grupos de Rua com Bispo Diocesano

Sta. Rita - Palmira

12 9h30 Economato Cons. Administrativo Cúria Diocesana

12 19h30-21h30 RCC Min. de Intercessão Catedral

13 19h30 Forania Rosário Reunião CFP São José - Jd. Paulista

13 09h30 - 12h CP Reunião do Clero com Prefeito

CDP

14 9h30 CP Cons. Presbíteros Cúria Diocesana

14 20h Forania Imaculada

Plenária Grupos de Rua com Bispo Diocesano

Sto Antonio - Go-pouva

14 19h30 CDDV Reunião Virgo Potens

15-16-17

Dia todo ECC 1ª Etapa - Sto An-tonio - Pimentas

E. E. Maimoni

15 a 17

RCC CongressoEstadual

Campinas

16 9h - MISSA EM APARECIDA - ROMARIA DIOCESANA

17 9h Vicentinos Reunião do Con-selho Central

Cumbica

19 13h30 Past. da Criança Reunião Diocesana Sede da Pastoral

19 19h30 ForaniaBonsucesso

Reunião CFP Sagrado Coração - Stos Dumont

20 9h30 CP Reunião do Clero Seminário Diocesano

20 Forania Fátima Reunião CFP Sta Luzia - Alvorada

21 9h PPI Assembléia Sede PPI

21 19:30 For. Imaculada Reunião CFP São Pedro

22 19:30 For. Aparecida Reunião CFP Centro Social - Taboão

22-23-24

Dia todo ECC 1ª Etapa - Sta Cruz e N. Sra do Carmo

Taboão

22-23-24

Dia todo ECC 1ª EtapaSão Roque

E. E. Glauber Rocha

23 8h30 - 13h Catequese Escola Catequé-tica - Forania Rosário

Santa Mena

23 14h Pastoral da Criança

Encontrão de Líderes Área 1

C. São Judas

23 14h - 18h Catequese Escola Catequé-tica - Forania Aparecida

Santa Cruz - Taboão

23 19h30 Cáritas Jantar Solidário CDP

23 8h30 - 12h Fé e Política Escola Diocesana Virgo Potens

23 e 24

8h Pastoral da Pessoa Idosa

Capacitação Santo AntônioGopoúva

24 08h - 12h Vicentinos Festa Regulamentar Conselho Particular Centro

24 08h - 13h RCC Formação Modulo Básico

CDP

24 PJ - Pastoralda Juventude

IV Escola Bíblica - Forania Imaculada ou Bonsucesso

29 09h - 16h Chancelaria Formação para secretários

CDP

29 20h ForaniaAparecida

Plenária Grupos de Rua com Bispo Diocesano

N. Sra FátimaVila Fátima

29-30 Dia todo ECC 1ª Etapa - São José - Jd. Paulista

São JoséJd. Paulista

29-30 Dia todo ECC 1ª Etapa - Sta Rita - Jd. Palmira

Santa Rita - Palmira

29-30 Dia todo ECC 1ª Etapa - Santo Antônio - Gopoúva

Santo AntônioGopoúva

29-30 Dia todo ECC 1ª Etapa - Santa Luiza - Mikail

E.E. Santa Lídia

29-30 Dia todo ECC 2ª Etapa - Forania Fátima

Sta Rita CássiaJd. Cumbica

30 8h30 - 12h Fé e Política Escola Diocesana Virgo Potens

30 08h30 - 13h Catequese EscolaCatequéticaForania Fátima

Santa LuziaAlvorada

30 13h Pastoral da Criança

Retiro Área 6 São FranciscoNações

30 15h COMIDI e IAM Abertura do Mês Missionário

CDP

30 14h - 18h Catequese Escola Catequé-tica - Forania Bonsucesso

Santa CruzPres. Dutra

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

14 PROGRAME-SEDIA HORARIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL DIA HORARIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL

Fique por dentro de todos os eventos de nossadiocese acessando: diocesedeguarulhos.org.br

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

VAI ACONTECER

Pelo presente edital fica convocado Luiz Anto-nio dos Santos, com endereço desconhecido, para que possa comparecer de terça a sexta--feira, das 13h às 15h, no Tribunal Eclesiástico

Interdiocesano de São Paulo, Av. Nazaré, 993, Ipiranga, SP, para tomar ciência de assunto que lhe diz respeito.São Paulo, 24 de agosto de 2017.

Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de São Paulo

A) PALESTRAS nas CINCO FORANIAS - TEMA: ALERTA aos PAIS - NOVOS RUMOS da EDUCAÇÃO na ESCOLA pelos membros da CDDV

SEGUNDA, dia 02 às 19:30 FORANIA APARECIDAParóquia S. Cruz e N. Sra. do Carmo, r. Maria Elisa 32 – Ta-boão

TERÇA, dia 03 às 19:30FORANIA BONSUCESSOSalão Paroquial de Bonsucesso, r. Lagoa Seca 45 – Jd. Triunfo

TERÇA, dia 03 às 19:30FORANIA FÁTIMAParóquia Sagrado Coração de Jesus, Av. Penedo 211- Jd. Normândia

QUINTA, dia 05 às 20:00FORANIA IMACULADAParóquia S. Antônio do Par-que, r. Morás 471 – Parque S. Antônio

SEXTA, dia 06 às 20:00FORANIA ROSÁRIOParóquia S. José, r. do Bosque 17 – Jd. Paulista

B) Sábado - 07/10 - às 15:00 horas no CDP, Av. Gilberto Dini, 519 – Bom Clima - PALESTRA pela Profa. Fernanda Takitani, Docente de História na USP - “A UNESCO e os NOVOS RUMOS da EDUCAÇÃO IMPLEMENTAN-DO a CULTURA da MORTE”

C) DOMINGO – 08/10 – DIA do NASCITURO - BÊNÇÃO das GRÁVIDAS nas S. Missas Dominicais

Comissão Diocesana em Defesa da Vida (CDDV)

semana nacional da vida - 2017De 01 a 07 de Outubro

Domingo 08 - Dia do Nascituro

Page 16: palavra de Deus - diocesedeguarulhos.org.brdiocesedeguarulhos.org.br/wp-content/uploads/2015/12/FD_SETEMBRO... · e refletido na Semana Diocesana de Formação deste ano, ao falar

IMPRESSO ESPECIAL7220993744 - DR/SPMMITRA DIOCESANA

CORREIOS

16 social

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - SETEMBRO 2017

A Igreja a serviço da vida plena para todos, é a quinta urgência na ação evangelizadora da Igreja no Brasil. E como é urgente este serviço que deve ser assumido por todos os membros das comuni-dades, mas particularmente pelas pastorais sociais.Segundo dados do Instituto de pesquisas econômi-cas aplicadas (IPEA), o número de assassinatos no Brasil volta a crescer em 2017. São 155 por dia, o que equivale a seis mortes por dia em cada Estado. E as características das mortes, se repetem: São ligadas ao trafico de drogas, e tendo como vitimas jovens negros, e pobres da periferia. O número de assassinatos no Brasil aumenta indicando uma cri-se na segurança pública. E o problema da violência não se resolve apenas com mais policia nas ruas, é necessário investir em políticas públicas para os jovens como qualificação profissional, educação de qualidade, e emprego. Urge também mais presen-ça do poder público nas periferias, com políticas públicas de infraestrutura, como saúde, saneamen-to básico, áreas de lazer, educação, e projetos de inclusão social. Outra situação preocupante é a violência contra a mulher causada pela cultura do machis-mo. Segundo o ministério público dos Estados, fo-ram registrados oito casos de feminicídio por dia entre março de 2016, e março de 2017, um total de 2925 casos no país. Esses dados sobre a violência clamam por uma mobilização de toda a sociedade, para que enfrente as causas da violência, e possa combater seus efeitos. É através da promoção da cultura da vida, e da paz, que os cristãos testemunham verda-deiramente a sua fé no Deus da vida, que é o Senhor da vida. Eis ai uma frente missionária para as pas-torais sociais: A colaboração na busca de políticas públicas no combate a todo tipo de violência. A dignidade da vida humana está no centro das palavras, e das ações de Jesus. “Eu vim para todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). A Igreja está a serviço da vida, em todas as suas fases, e expressões. Através da pastoral social organizada, e articulada a Igreja tem a missão de proclamar e testemunhar o Evangelho da vida, se colocando de maneira solidária, e fraterna a ser-

viço dos indefesos, dos descartados, dos que são considerados supérfluos, dos que tem seus direitos negados, ou diminuídos, dos mais pobres, e margi-nalizados, por um modelo econômico do descarte, que privilegia o lucro, e o ter a todo custo. As pastorais sociais não podem fazer ape-nas um trabalho assistencial, mas deve fazer prin-cipalmente um trabalho promocional e libertador. Elas devem colaborar para a transformação da so-ciedade segundo o Evangelho, e o projeto do Reino de Jesus de Nazaré. É importante ressaltar que a promoção humana é integral, ela deve promover todas as pessoas, e a pessoa toda. O serviço de caridade da Igreja entre os pobres “é um campo de atividade que caracteriza de maneira decisiva a vida cristã, o estilo eclesial e a programação pastoral” (Dap 394). Embora as pastorais sociais tenha seus agentes, suas lideranças, seu campo de ação, to-dos os membros da comunidade, em nome da fé, e iluminados pela luz da Palavra de Deus deve ter um compromisso social, e solidário com a dignidade humana das pessoas. Não pode haver culto verdadeiro a Deus sem compromisso com a vida, a justiça, a paz, sem solidariedade com os injustiçados. O serviço à vida requer respeito, e cuida-do com a dignidade da pessoa humana, em todas as etapas da existência, desde a fecundação até a morte natural, não descartar nenhuma pessoa, não tratar ninguém como objeto de uso, e de prazer, tratar todo ser humano sem preconceito Que as pastorais sociais existentes nas paróquias, sejam cada vez mais atuantes, e com-prometidas com a vida, com os mais pobres, e mais necessitados. Que surjam mais pessoas para serem agentes nestas pastorais. Quero motivar as pastorais sociais a estudarem o volume três do es-tudo da doutrina social da Igreja, que muito poderá ajudar na sua articulação, e missão. Que Deus, Senhor da vida, da história, e de toda a criação, abençoe, e ilumine a todos no compromisso com a vida.

Padre Tarcísioassessor pastorais sociais

ÓBULO DE SÃO PEDRO - 2017

N.SRA.FÁTIMA - V.FÁTIMA 5.407,45

STA.TEREZINHA - CUMBICA 3.248,50

N.SRA.APARECIDA - COCAIA 2.847,00

S.JUDAS TADEU - TIBAGY 2.731,90

STA.CRUZ –N.S.APARECIDA - P.DUTRA 2.717,45

SANTO ALBERTO MAGNO 2.613,95

STA.CRUZ - TABOÃO 2.503,00

STO.ANTONIO - V.AUGUSTA 2.435,55

S.FRANCISCO - GOPOUVA 2.048,00

N.SRA.DA CONCEIÇÃO - CATEDRAL 1.962,00

STA.RITA DE CÁSSIA – J.CUMBICA 1.958,10

N.SRA.DO BONSUCESSO 1.856,10

SÃO PEDRO APOSTOLO 1.847,25

S.FRANCISCO - UIRAPURU 1.683,00

S.VICENTE DE PAULO 1.600,00

SÃO ROQUE - CECAP 1.547,00

N.SRA.APARECIDA-JD.AMERICA 1.450,00

S.FRANCISCO ASSIS - NAÇÕES 1.230,00

SANTA LUZIA – ALVORADA 1.215,00

SANTA ROSA DE LIMA 1.205,55

SANTA LUZIA – MIKAIL 1.067,50

STA.RITA DE CÁSSIA - PALMIRA 1.050,00

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS 1.028,85

S.JOÃO BATISTA 1.017,19

STO.ANTONIO - GOPOUVA 1.000,00

STO.ANTONIO - PIMENTAS 1.000,00

N.SRA.ROSÁRIO - V.ROSALIA 890,00

SAGRADA FAMILIA-JD.CARMELA 867,90

SANTA MENA 850,00

S.JUDAS – JD.ALICE 814,00

N.SRA.FÁTIMA - TRANQUILIDADE 810,00

S. CORAÇÃO DE JESUS-JD.NORMANDIA 723,00

N.SRA.LOURDES - ITAPEGICA 718,40

N.SRA.LORETO 656,80

SÃO GERALDO 631,45

STO.ANTONIO - PARQUE 600,00

N.SRA.FÁTIMA – ARACILIA 510,75

SAGRADA FAMILIA 480,00

SÃO JOSÉ - J.PAULISTA. 444,00

N.SRA.DE GUADALUPE 385,00

STO.ANTONIO.MARIA CLARET 380,00

CAPELANIA STELLA MARIS 350,00

N.SRA.APARECIDA - J.V.GALVÃO 300,00

TOTAL 60.681,64

a pastoral social

a serviço da vida