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Espera-se em curto prazo uma tempestade no cenário econômico mundial. O senhor acha que essa nova crise vá abalar os alicerces da indústria naval? Poderá haver algum impacto. O próprio PAC (Programa de Acele- ração do Crescimento) não será poupado com o corte de gastos gene- ralizados anunciado pelo novo Governo, e Lula admitiu pela primeira vez que inflam os números da descoberta de petróleo na camada do pré-sal. Isso preocupa os empresários. A área naval pode ser atingida indiretamente com o atraso de obras importantes para o setor, como a refinaria de Itaboraí, entre outras. Mas saberemos encontrar saídas saudáveis e inteligentes para vencer esse período. Na edição passada, o senhor anunciou que o Grupo iria reavaliar a direção a seguir e pretendia dar maior ênfase ao reparo, que é o forte do Cassinú. O que mudou e qual o cenário para o próximo ano? Nosso planejamento é investir no reparo naval, em que somos es- pecializados e referenciados no mercado, e reduzir a construção para os armadores e assim fazermos navios para o Grupo. Temos a tecnolo- gia e a experiência em construção de pequenas e médias embarcações, espaço para fazê-las e docá-las e muitos negócios em operações de offshore para realizar para o Porto de São Gonçalo, ao qual estamos di- retamente ligados; e para outros clientes também. Esse é um bom norte para nós. Ainda temos contratos a cumprir até o meio do ano que vem, mas estamos recusando outras obras porque nosso objetivo agora é cons- truir para a própria Nitsea, o que vai demandar toda a nossa força de trabalho. O píer do estaleiro 999, com mais de 100 m de cais, deve estar pronto para operar nos primeiros meses de 2011. Iremos construir nele um dique flutuante com recursos próprios e com capacidade de docar navios com até quatro mil toneladas de aço. Estamos preparando esse estaleiro para a construção de blocos de plataforma e outras obras de grande porte. (Continua) estaleiro cassinÚ eMPresa certiFicaDa iso 9001/2008 Publicação trimestral • ano 4 • nº 18 • Dezembro de 2010 www.grupocassinu.com.br Palavra do Presidente Em 15 anos navegando nos mares dessa indústria que não para de crescer, o Estaleiro Cassinú aprendeu muito e vislumbrou novos horizontes. A união da equipe e a solidez dos negócios são o norte dessa nova ‘ajustada de velas’. Iremos investir em construção para o próprio Grupo; em reparo naval, que é a categoria em que o Cassinú é referência no mer- cado; e em novos projetos em áreas importantes para a logística naval”, afirma Antônio de Santana, presidente do Grupo em entrevista para o nosso jornal. E d i ç ã o d e F e s t a s

Palavra do

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Page 1: Palavra do

Espera-se em curto prazo uma tempestade no cenário econômico mundial. O senhor acha que essa nova crise vá abalar os alicerces da indústria naval?

Poderá haver algum impacto. O próprio PAC (Programa de Acele-ração do Crescimento) não será poupado com o corte de gastos gene-ralizados anunciado pelo novo Governo, e Lula admitiu pela primeira vez que inflam os números da descoberta de petróleo na camada do pré-sal. Isso preocupa os empresários. A área naval pode ser atingida indiretamente com o atraso de obras importantes para o setor, como a refinaria de Itaboraí, entre outras. Mas saberemos encontrar saídas saudáveis e inteligentes para vencer esse período.

Na edição passada, o senhor anunciou que o Grupo iria reavaliar a direção a seguir e pretendia dar maior ênfase ao reparo, que é o forte do Cassinú. O que mudou e qual o cenário para o próximo ano?

Nosso planejamento é investir no reparo naval, em que somos es-pecializados e referenciados no mercado, e reduzir a construção para os armadores e assim fazermos navios para o Grupo. Temos a tecnolo-gia e a experiência em construção de pequenas e médias embarcações, espaço para fazê-las e docá-las e muitos negócios em operações de offshore para realizar para o Porto de São Gonçalo, ao qual estamos di-retamente ligados; e para outros clientes também. Esse é um bom norte para nós. Ainda temos contratos a cumprir até o meio do ano que vem, mas estamos recusando outras obras porque nosso objetivo agora é cons-truir para a própria Nitsea, o que vai demandar toda a nossa força de trabalho. O píer do estaleiro 999, com mais de 100 m de cais, deve estar pronto para operar nos primeiros meses de 2011. Iremos construir nele um dique flutuante com recursos próprios e com capacidade de docar navios com até quatro mil toneladas de aço. Estamos preparando esse estaleiro para a construção de blocos de plataforma e outras obras de grande porte.

(Continua)

estaleiro cassinÚ

eMPresa certiFicaDa iso 9001/2008Publicação trimestral • ano 4 • nº 18 • Dezembro de 2010

www.grupocassinu.com.br

Palavra do

PresidenteEm 15 anos navegando nos mares dessa indústria que não para

de crescer, o Estaleiro Cassinú aprendeu muito e vislumbrou novos

horizontes. A união da equipe e a solidez dos negócios são

o norte dessa nova ‘ajustada de velas’. Iremos investir em

construção para o próprio Grupo; em reparo naval,

que é a categoria em que o Cassinú é referência no mer-

cado; e em novos projetos em áreas importantes para a

logística naval”, afirma Antônio de Santana, presidente

do Grupo em entrevista para o nosso jornal.

Ediç

ão de Festas

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Palavra do Presidente (continuação)

A função da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) é tratar da preven-ção de acidentes, das condições de trabalho e de todos os aspectos que afetam a saúde e a segurança do trabalhador. O grupo que participa dessa comissão é formado por pessoas ligadas às diversas áreas do esta-leiro, o que permite uma visão bem ampla dos diferentes setores e uma atuação mais efetiva para disseminar a nova cultura e, assim, obter melhor rendimento de todos.

A gestão da CIPA, que tem como presidente Rodrigo Pontes (à direita na foto) e vice-presidente Cleber Mateus Rosa, respectivamente, está dando continuidade e mais visibilidade a ações pontuais nas áreas de trabalho voltadas para o tema. “Somos o canal de comunicação entre o empregado e o empregador, pois através das reuniões da comissão trazemos as dificuldades dos setores e buscamos juntos as solu-

ções”, afirma Rodrigo. Como exemplo das conquistas da

comissão, na gestão passada a pauta da primeira reunião foi a implantação de um plano de saúde para o trabalhador... hoje a empresa possui esse benefício. “A empresa sabe os pontos de melhoria, mas vamos administrando as prioridades”, alerta ele.

Outra conquista foram três bebedores no parque industrial, deslocando menos o empregado. “Estamos atentos a essas ações contínuas de melhora, mas para isso precisamos do empenho de todos”, garante Cleber. Até o fim de dezembro teremos eleições para eleger os novos integrantes da CIPA.

CIPA: eleições em dezembro

O senhor citou, também, que os estaleiros 995 e 2.222, que pertencem ao Grupo, estavam sendo negociados tanto para a venda da área quanto para parceria de novos negócios. Como está esse projeto? E quais são os principais investimentos para 2011?

Nosso planejamento é esse mesmo. Estamos estudando algumas propostas para negociar tais áreas. Para o próximo ano, queremos nos concentrar no estaleiro 999, Nitsea, Estaleiro Cassinú e no empreendi-mento do Porto de São Gonçalo, do qual sou gestor. Entre os investimen-tos que iremos fazer em 2011 está a reparação da embarcação sama. Após três anos parado em nosso parque industrial, o navio poderá voltar a operar. Iremos terminar a obra de reparo e modernização e seremos sócios nesse empreendimento que deverá operar no Brasil para a Petro-bras e outras empresas interessadas. Sama é um multi purpose vessel, um navio de pesquisa, sondagem e transporte de material e equipamento com acomodação para 60 pessoas. Assim que nosso cais ficar pronto, terminaremos a lancha de fibra de vidro, que é um projeto próprio. De-vemos lançá-la ao mar antes das olimpíadas militares, que inicia em 16 de julho e é o terceiro maior evento esportivo do mundo. A embarcação Maracanã também deve estar em operação nessa época.

O Governo Federal se comprometeu em dragar o canal de navegação da praia do Cassinú até o fim desse ano. A obra já iniciou? O que ela representa para a região?

Ainda não começou. Todos os estudos exigidos pelo INPH (Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias) já foram entregues e avaliados, mas ainda não temos a resposta sobre a liberação da verba dos R$ 150 milhões destinados à obra. Algumas empresas já começaram a fazer a dragagem, pagando com sua verba pessoal, porque não podem mais recusar trabalho. Mas esse investimento é muito caro. O Governo afirma que irá liberar em breve. Quem perde é o município, pois a região necessita crescer! Essa obra traz a São Gonçalo frentes de trabalho para vários setores, desenvol-vendo a região, empregando trabalhadores.

E o estaleiro de Santos?É um empreendimento para médio prazo. O que ocorreu? Lula

afirmou que em 2010 a Bacia de Santos iria se desenvolver muito,

mas o projeto ainda está bem incipiente. Vislumbramos, porém, bons negócios no futuro próximo que valem o investimento de hoje. Ainda procuramos parceiros para a área que no momento faz pequenos re-paros em embarcações.

Como o senhor avalia o navegar do Grupo nesses 15 anos de existência? E nos próximos 15?

Prefiro fazer uma projeção para os próximos cinco anos. Aprendemos muito nesses 15 anos. A minha ideia é trabalhar com mais inteligência e com as pessoas certas que querem crescer junto com a empresa. Pessoas que queiram fazer carreira e que estejam comprometidas com o Grupo. Va-mos fazer uma seleção para escolher os melhores profissionais dispostos a vestir a camisa, pois iremos enxugar a empresa para que ela cresça de forma gradativa e segura. O meu projeto de vida é conseguir agregar todas essas pessoas para dar continuidade ao negócio, criando um grupo de tra-balho sólido em material humano.

Que mensagem de Natal quer dar a seus parceiros, amigos, colaborado-res e clientes?

Minha mensagem de Natal é a esperança que o novo Governo cum-pra os acordos firmados anteriormente pelo presidente Lula e que venha de fato a melhorar as condições de vida e de trabalho necessárias para acabar com a miséria, manter o desenvolvimento e dar dignidade ao povo brasileiro. Para isso, é necessário que se invista na Petrobras e que se sejam liberadas as verbas para as indústrias e para as obras necessárias para o progresso. E que esse Governo seja marcado na história brasileira como o primeiro a reduzir substancialmente a carga tributária que está num patamar quase insuportável (equivalente a 34,7% do PIB), nos dan-do, assim, condições de trabalho. Precisamos também que haja pontua-lidade na liberação das licenças ambientais, pois os atrasos constantes e o excesso de burocracia desaceleram obras importantes. Com essas ações, as empresas terão mais lucratividade, o que reverterá em bene-fícios para os empregados. Desejo que todos sejam felizes, que tenham uma boa passagem de ano junto com suas famílias e que voltem em 2011 com vontade de trabalhar, estimulados, motivados! E que tenham fé que o novo Governo venha melhorar a vida de todos nós!

Page 3: Palavra do

O Cozinha Brasil é uma das ações que o Sistema Firjan (SeSi) realiza a fim de contribuir para que a popula-ção adote hábitos alimentares saudá-veis. Trata-se de um curso de educa-ção Alimentar com carga horária de dez horas, composto de aulas práti-cas e teóricas sobre o melhor apro-

veitamento dos alimentos, ou seja, a utilização de cascas, talos, sementes e ramos dos vegetais no preparo, hi-giene e conservação dos alimentos; prevenção de doenças não transmis-síveis (como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares); e alimen-tação infantil. Todos os participantes

com 100% de presença receberam livros de receitas, certificado e um kit contendo pasta, caderno, avental e touca. O curso foi oferecido aos fun-cionários, familiares e comunidade nos dias 03, 04 e 05 de novembro.

Cerca de 50 alunos participaram do curso Cozinha Brasil.

COZINHA BRASILAulas práticas ensinam como aproveitar melhor os alimentos

Os premiados da vez

Ação social

Todos os meses, são pre-miadas as melhores equipes do almoxarifado e cozinha, responsáveis pela separação de resíduos como eletrodos, papelão, plástico e latas de alumínio. O dinheiro arrecada-do com a venda dos resíduos é rever tido em prêmios sor-teados entre os que fizeram par te do projeto, incentivando o trabalho e a par ticipação. As fotos foram tiradas no sor-teio do dia 8 de dezembro.

Luiz Carlos de Souza: Ventilador

Mauro Renan: Cesta de Natal

Celia Soares: Cesta de Natal

Rosimere Cardoso: Cesta de Natal

Ademir de Oliveira: Cesta de Natal

Maria Margareth: Cafeteira Catia Silene: Liquidificador

Page 4: Palavra do

DOBRA

DOBRA

DOBRA

DOBRA

VERSOVERSOVERSO

VERSOVERSOVERSO

Aprendendo a Ser Profissional for-mou mais uma turma e iniciou outra no dia 16 de novembro. Capacitando pro-fissionais para o mercado, o projeto funciona há quatro anos no centro de treinamento no pátio do Estaleiro Cas-sinú. Já formou mais de 400 alunos em solda, calderaria e maçarico. Seu principal objetivo é melhorar a vida da comunidade. Muitos desses novos pro-fissionais já saem empregados.

Com cerca de 310 horas de aulas práticas e teóricas, o curso é gratuito. As aulas são diárias e têm oito horas de duração, com direito ao almoço no refeitório da empresa.

Projeto de capacitação está a todo vapor!

Palavra do Presidente (continuação)

O Cozinha Brasil é uma das ações que o Sistema Firjan (SESI) realiza a fim de contribuir para que a popula-ção adote hábitos alimentares saudá-veis. Trata-se de um curso de Educa-ção Alimentar com carga horária de dez horas, composto de aulas práti-cas e teóricas sobre o melhor apro-

veitamento dos alimentos, ou seja, a utilização de cascas, talos, sementes e ramos dos vegetais no preparo, hi-giene e conservação dos alimentos; prevenção de doenças não transmis-síveis (como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares); e alimen-tação infantil. Todos os participantes

com 100% de presença receberam livros de receitas, certificado e um kit contendo pasta, caderno, avental e touca. O curso foi oferecido aos fun-cionários, familiares e comunidade nos dias 03, 04 e 05 de novembro.

Cerca de 50 alunos participaram do curso Cozinha Brasil.

COZINHA BRASILAulas práticas ensinam como aproveitar melhor os alimentos

Os premiados da vez

Ação social

Numa iniciativa do presi-dente Santana, o PROJE-TO BOM FISCAL – que acontece desde outu-bro –, premia, mensal-mente, os destaques em organização e lim-peza de suas áreas. Desde sua implantação, já se nota uma melhora ex-pressiva no parque industrial.

Os vencedores, muito ob-servados pela equipe julgadora e também pelos próprios colegas, são os que sobressaíram quanto à dedicação e comprometimento com o projeto, o trabalho, a equipe e a empresa.

O primeiro lugar ficou com Mauro Renan Barbosa, que recebeu R$ 200

em espécie. Seu diferencial foi, além de querer ser o

primeiro colocado, não se dar por satisfeito. Ele se empenha diaria-mente em ser o melhor sempre! Um motiva-dor, um multiplicador.

Estamos precisando de bons exemplos e de bons

líderes. Parabéns ao empe-nho do Mauro e dos colegas Jo-

nas de Lima Bahiense, que ficou em segundo lugar e recebeu R$ 100, e Jorge Amaro da Silva, que ganhou R$ 50. São profissionais desse gabarito que estarão conosco sempre!

Obrigado pela participação e va-mos continuar com essas ações em nosso cotidiano!

Cumprindo a Licença de Operação, o en-genheiro de segurança do trabalho Luiz Edu-ardo Amaral, auxiliado por Amanda Geovú e Iara Oliveira, fi zeram o treinamento dos em-pregados como cumprimento de licença de operação e evitar acidentes e incidentes no lo-cal de trabalho.

Nos dias 1º e 5 de novembro, dois grupos de 15 Jovens do PROJETO PROJOVEM, JUVENTUDE CIDADÃ, de São Gonçalo (RJ), vieram ao estaleiro para uma visita ‘acadêmica’.

Os alunos foram conhecer a oficina de caldeiraria e outras atividades exercidas na área metalúrgica.

Esse projeto do Governo capacita jovens com idade entre 18 e 29 anos que dese-jam entrar no mercado de trabalho qualificado.

Quem quiser informações sobre o programa, pode ligar para 0800 722 7777 ou acessar o site www.projovemurbano.gov.br/site/

Motivação e organização são as palavras que resumem o Departamento de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) do Estaleiro Cassinú.

Ocorreram algumas mudanças no setor e a nova gestão trouxe novas ideias, organização e vontade de incrementar o sistema gerencial para garantir que as atividades da empresa sejam rea-lizadas de forma sustentável, preservando a vida e a saúde, e prevenindo acidentes.

Junto com a CIPA, o trabalho de SMS é fun-damentalmente de conscientização do trabalha-dor por meio de palestras e cursos para incutir aos poucos uma nova cultura naqueles que atu-am no canteiro de obras.

O departamento também tem duas fortes aliadas na organização dos documentos para as licenças ambientais: Amanda Geovú e Iara Oliveira (já mencionadas aqui). As duas jovens profissionais realizam auditorias internas e or-ganizam dossiês para serem encaminhados aos órgãos ambientais. Soraya Dias, técnica de se-gurança do trabalho, está sempre pronta a cola-borar no que for preciso.

A função da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) é tratar da preven-ção de acidentes, das condições de trabalho e de todos os aspectos que afetam a saúde e a segurança do trabalhador. O grupo que participa dessa comissão é formado por pessoas ligadas às diversas áreas do esta-leiro, o que permite uma visão bem ampla dos diferentes setores e uma atuação mais efetiva para disseminar a nova cultura e, assim, obter melhor rendimento de todos.

A gestão da CIPA, que tem como presidente Rodrigo Pontes (à direita na foto) e vice-presidente Cleber Mateus Rosa, respectivamente, está dando continuidade e mais visibilidade a ações pontuais nas áreas de trabalho voltadas para o tema. “Somos o canal de comunicação entre o empregado e o empregador, pois através das reuniões da comissão trazemos as dificuldades dos setores e buscamos juntos as solu-

ções”, afirma Rodrigo. Como exemplo das conquistas da

comissão, na gestão passada a pauta da primeira reunião foi a implantação de um plano de saúde para o trabalhador... hoje a empresa possui esse benefício. “A empresa sabe os pontos de melhoria, mas vamos administrando as prioridades”, alerta ele.

Outra conquista foram três bebedores no parque industrial, deslocando menos o empregado. “Estamos atentos a essas ações contínuas de melhora, mas para isso precisamos do empenho de todos”, garante Cleber. Até o fim de dezembro teremos eleições para eleger os novos integrantes da CIPA.

PROJETO BOM FISCAL premia três melhores

Treinamentos de segurança

Cassinú recebe alunos do Projovem

Departamento de SMS mais motivado do que nunca!

CIPA: eleições em dezembro

Prevenção de incêndios em vazamento de óleo no solo/mar e abertura e fechamentos de válvulas

O senhor citou, também, que os estaleiros 995 e 2.222, que pertencem ao Grupo, estavam sendo negociados tanto para a venda da área quanto para parceria de novos negócios. Como está esse projeto? E quais são os principais investimentos para 2011?

Nosso planejamento é esse mesmo. Estamos estudando algumas propostas para negociar tais áreas. Para o próximo ano, queremos nos concentrar no estaleiro 999, Nitsea, Estaleiro Cassinú e no empreendi-mento do Porto de São Gonçalo, do qual sou gestor. Entre os investimen-tos que iremos fazer em 2011 está a reparação da embarcação sama. Após três anos parado em nosso parque industrial, o navio poderá voltar a operar. Iremos terminar a obra de reparo e modernização e seremos sócios nesse empreendimento que deverá operar no Brasil para a Petro-bras e outras empresas interessadas. Sama é um multi purpose vessel, um navio de pesquisa, sondagem e transporte de material e equipamento com acomodação para 60 pessoas. Assim que nosso cais ficar pronto, terminaremos a lancha de fibra de vidro, que é um projeto próprio. De-vemos lançá-la ao mar antes das olimpíadas militares, que inicia em 16 de julho e é o terceiro maior evento esportivo do mundo. A embarcação Maracanã também deve estar em operação nessa época.

O Governo Federal se comprometeu em dragar o canal de navegação da praia do Cassinú até o fim desse ano. A obra já iniciou? O que ela representa para a região?

Ainda não começou. Todos os estudos exigidos pelo INPH (Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias) já foram entregues e avaliados, mas ainda não temos a resposta sobre a liberação da verba dos R$ 150 milhões destinados à obra. Algumas empresas já começaram a fazer a dragagem, pagando com sua verba pessoal, porque não podem mais recusar trabalho. Mas esse investimento é muito caro. O Governo afirma que irá liberar em breve. Quem perde é o município, pois a região necessita crescer! Essa obra traz a São Gonçalo frentes de trabalho para vários setores, desenvol-vendo a região, empregando trabalhadores.

E o estaleiro de Santos?É um empreendimento para médio prazo. O que ocorreu? Lula

afirmou que em 2010 a Bacia de Santos iria se desenvolver muito,

mas o projeto ainda está bem incipiente. Vislumbramos, porém, bons negócios no futuro próximo que valem o investimento de hoje. Ainda procuramos parceiros para a área que no momento faz pequenos re-paros em embarcações.

Como o senhor avalia o navegar do Grupo nesses 15 anos de existência? E nos próximos 15?

Prefiro fazer uma projeção para os próximos cinco anos. Aprendemos muito nesses 15 anos. A minha ideia é trabalhar com mais inteligência e com as pessoas certas que querem crescer junto com a empresa. Pessoas que queiram fazer carreira e que estejam comprometidas com o Grupo. Va-mos fazer uma seleção para escolher os melhores profissionais dispostos a vestir a camisa, pois iremos enxugar a empresa para que ela cresça de forma gradativa e segura. O meu projeto de vida é conseguir agregar todas essas pessoas para dar continuidade ao negócio, criando um grupo de tra-balho sólido em material humano.

Que mensagem de Natal quer dar a seus parceiros, amigos, colaborado-res e clientes?

Minha mensagem de Natal é a esperança que o novo Governo cum-pra os acordos firmados anteriormente pelo presidente Lula e que venha de fato a melhorar as condições de vida e de trabalho necessárias para acabar com a miséria, manter o desenvolvimento e dar dignidade ao povo brasileiro. Para isso, é necessário que se invista na Petrobras e que se sejam liberadas as verbas para as indústrias e para as obras necessárias para o progresso. E que esse Governo seja marcado na história brasileira como o primeiro a reduzir substancialmente a carga tributária que está num patamar quase insuportável (equivalente a 34,7% do PIB), nos dan-do, assim, condições de trabalho. Precisamos também que haja pontua-lidade na liberação das licenças ambientais, pois os atrasos constantes e o excesso de burocracia desaceleram obras importantes. Com essas ações, as empresas terão mais lucratividade, o que reverterá em bene-fícios para os empregados. Desejo que todos sejam felizes, que tenham uma boa passagem de ano junto com suas famílias e que voltem em 2011 com vontade de trabalhar, estimulados, motivados! E que tenham fé que o novo Governo venha melhorar a vida de todos nós!

Todos os meses, são pre-miadas as melhores equipes do almoxarifado e cozinha, responsáveis pela separação de resíduos como eletrodos, papelão, plástico e latas de alumínio. O dinheiro arrecada-do com a venda dos resíduos é rever tido em prêmios sor-teados entre os que fizeram par te do projeto, incentivando o trabalho e a par ticipação. As fotos foram tiradas no sor-teio do dia 8 de dezembro.

Luiz Carlos de Souza: Ventilador

Mauro Renan: Cesta de Natal

Celia Soares: Cesta de Natal

Rosimere Cardoso: Cesta de Natal

Ademir de Oliveira: Cesta de Natal

Maria Margareth: Cafeteira Catia Silene: Liquidificador

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Um homem apaixonado pelo mar, curio-so, tranquilo, reservado e realizado! Esse é perfil do nosso entrevistado Claudio Santos, diretor de engenharia do Grupo Cassinú, ofi-cial da marinha, formado em ciências náu-ticas pela Escola Naval Militar. “Na marinha, após dois anos como oficial, a pessoa tem de fazer uma especialização e eu optei em fazer engenharia naval”, relembra o enge-nheiro. Não poderia ser diferente. Sempre foi curioso. “Vivia desmontado tudo, cau-sando curtos na casa”, conta, sorridente. Além de ser excelente em matemática. Não podia escolher outra profissão!

Formado desde 1978, sua área de atua-ção é a construção de embarcações. Foi o gerente de toda a construção do Navio-es-cola Brasil. Em 1987, Claudio foi para a Ale-manha pela Marinha Mercante para traba-lhar na construção de submarinos. Depois de algum tempo, voltou para o arsenal do Brasil e em 1995 foi para a reserva. Neste mesmo ano, veio trabalhar no Cassinú, na época da formação do estaleiro.

Assim, ele é um profissional que está conosco desde o início. A princípio, ele não comparecia ao estaleiro todos os dias, mas

a partir de 2003, quando começamos a fa-zer grandes obras, houve a necessidade de se dedicar diariamente ao negócio.

Casado há 37 anos, tem um casal de filhos que são o seu orgulho, e quatro ne-tos: dois meninos e duas meninas gêmeas, lindas, de sete meses. Além da família, sua paixão é o mar! “Sempre tive barco. Sempre que posso estou no mar. A minha vida é o mar e a família. Sou muito feliz e realizado. Não me vejo fazendo outra coisa, tendo ou-tra vida. Meus sonhos são realidade e os vivo diariamente, no trabalho, na família e no lazer”, pontifica Claudio.

Aniversariantes

Estaleiro Cassinú04/01 Marcia Cristina Helena de França05/01 Bruno de Oliveira Silva14/01 Gustavo Pires Pereira17/01 Celia Soares de Oliveira29/01 Luiz Otavio Marins de Almeida31/01 Suelen Apolinário da Silva Cabral01/02 Rinaldo Martins Ferreira03/02 Maria Margarete Gomes Olegario05/02 Adriano Rodrigues Rezende10/02 Tony Roosewalter Santana de Lima11/02 Miguel Alves Moreira14/02 Sonia Regina Cardoso Negreiros17/02 Maria Isabel Rosa dos Anjos26/02 Elicelio Rodrigues de Souza Junior01/03 Aline Ferreira Aguiar01/03 José Fernando Santos Deolindo02/03 Luis Alberto Mello Siles03/03 Adriana Bernardo Da Silva Costa03/03 Francisco Leandro Soares Ferreira07/03 Renan da Silva Vieira09/03 Júlio Pinheiro Filho10/03 Jessica Cristina França dos Santos19/03 José Mello Ribeiro23/03 Carlos Gustavo de Magalhães Ferreira23/03 Paulo Roberto Santos de Souza28/03 Rozenildo Farias do Nascimento30/03 Jorge Jose da Silva Balbino

Gradim01/01 Mario Ferreira Brum11/01 Antonio Carlos de Souza Guimarães14/01 Ademir Oliveira de Abreu15/01 Jose Nilson de Oliveira16/01 Sebastiana de Carvalho Campos17/01 Daniel Martins Correa19/01 Thiago Porto Fernandes20/01 Jennifer Lynn Bastiani21/01 Bruno Bravo Ribeiro21/01 Luciano Pinto De Souza28/01 Luiz Carlos de Souza Alves31/01 Jose Carlos Braga da Silva Leite04/02 Luiz Carlos Oliveira Machado Filho10/02 Antonio Pedro Deserto10/02 Jose Vinicius da Silva Cunha22/02 André Luiz Pereira Siqueira23/02 Geraldo Oliveira de Sousa24/02 Renato Santos de Azevedo25/02 Flavia Carvalho da Silva Corrêa01/03 Deyvison Pereira Falco03/03 Bruno Cesar de Abreu Silva03/03 Rogerio Batista04/03 Gilberto Pereira de Jesus08/03 Moacir Teles dos Santos14/03 Sandro Rodrigo da Silva14/03 Thiago Augusto Girard Marins14/03 Wagner Lima Felix15/03 Fábio de Souza Lima19/03 Jose Luiz Bolzan20/03 Fabio Da Conceição de Oliveira de Souza26/03 Mauro Marcelo Santos de Castro

SG Reparos Navais05/01 Willian da Costa Vasconcelos06/01 Leonardo Guinin de Carvalho10/01 Valdeir Santos da Costa11/01 Lucas Rosa da Silva15/01 Renan de Lima Ferreira23/01 Edson dos Santos Farias03/02 Aridio dos Santos Pires06/02 Jefferson Silva de Oliveira07/02 Claudia Jacqueline Jacques Pina07/02 George Paul Carvalho dos Santos07/02 Pedro Rodrigues de Souza Neto08/02 Pablo Leite Paes11/02 Sergio Alves20/02 Ednelson dos Santos Petrucci24/02 Luan Muniz Figueiredo24/02 Milton Pereira de Souza Filho26/02 Rodrigo Pontes de Oliveira Silva28/02 Diogo dos Santos Machado28/02 Thais Porto da Silva Oliveira01/03 Maria Lúcia de Jesus Soares12/03 Aline de Almeida Souza15/03 Luis Antonio Pires15/03 Richardson Siqueira Marcelino16/03 Jorge Bueno da Silva16/03 Orlando Anderson de Araujo Souza24/03 Arnaldo Bezerra Lima24/03 Rafael Farias Pereira26/03 Israel Thiago Gomes da Silva28/03 Paulo Cezar Soares de Lima30/03 Maria Helena Santos Oliveira

Nit Sea14/01 Marcos Luiz Souza do Nascimento19/01 Paulo Roberto Medeiros Paiva25/01 Valterfran Menezes29/01 Luiz Quintanilha31/01 Thiago Duarte de Souza26/02 Beatriz Oliveira da Silva Kort-Kamp27/02 Albizedeque de Santana13/03 Adonias de Santana14/03 Welington Luiz Barros Gonçalves17/03 Willian Santos Brandão

O Estaleiro Cassinú cer tificado, pela ISO 9001 versão 2008, continua perseguindo seus objetivos da qualidade. Neste semestre foram qualificados pela ABS 21 soldadores do quadro de funcionários, visando assim melhorar ainda mais a qualidade dos nossos serviços.

Política da QualidadeA direção do ESTALEIRO CASSINÚ, indústria

de construção e reparação naval, se comprome-te, junto aos seus funcionários, clientes e for-necedores, a fazer cumprir os objetivos do seu SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE, descritos abaixo:Objetivo n. 1 – CLIENtES – Fazer com que os requisitos do cliente, e outros relacionados com suas atividades, sejam plenamente atendidos.

Procurar sempre avaliar o grau de satisfação do cliente.

Objetivo n. 2 – SEGuRANçA E MEIO AMbIEN-tE – Procurar desempenhar suas atividades de modo a minimizar riscos a pessoas, a proprieda-des e ao meio ambiente.

Objetivo n. 3 – MELhORIA CONtíNuA – Buscar continuamente a melhoria da eficácia do seu SIS-TEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE.

índices da qualidade ISO 9001Dezembro/2010

Nossa Gente

Page 6: Palavra do

InfoRmatIvo CassInú • PublICação tRImestRal – Jornalista responsável e produção: leila Pinto (mtb 27.563-RJ) / e-mail: [email protected], site: www.alternativalp.com.br (21-7869-6231) – Revisão: Sonia Cardoso (21 3502-5659)/ Projeto gráfico e diagramação: Laércio Lourenço (21 8881-0900 • [email protected]), site: www.cincodoonze.com.br/ Pabx: 55 21 2606-9043 • e-mail: [email protected]

ExPEDIENtE

Que a fé e a esperança no futuro possam reviver a cada dia nos nossos corações. Boas Festas!