PANORAMA HISTÓRICO DA REFORMA PROTESTANTE.docx

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    PANORAMA HISTRICO DA REFORMAPROTESTANTE

    Artigo Mauricio Berwald

    fonte wikipedia

    Reforma Protestante foi um movimento reformista cristo

    culminado no incio do sculo XVI por Martinho Lutero,uando atravs da pu!lica"o de suas #$ teses, em %& deoutu!ro de &$&' na porta da I(re)a do *astelo de+itten!er(, protestou contra diversos pontos da doutrina daI(re)a *atlica Romana, propondo uma reforma nocatolicismo romano- .s princpios fundamentais daReforma Protestante so conhecidos como os *inco solas-

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    Lutero foi apoiado por v/rios reli(iosos e (overnanteseuropeus provocando uma revolu"o reli(iosa, iniciada na0lemanha, estendendo1se pela 2u"a, 3ran"a, Pases

    4ai5os, Reino 6nido, 7scandin/via e al(umas partes doLeste europeu, principalmente os Pases 4/lticos e a8un(ria- 0 resposta da I(re)a *atlica Romana foi omovimento conhecido como *ontrarreforma ou Reforma*atlica, iniciada no *onclio de 9rento-

    . resultado da Reforma Protestante foi a diviso da

    chamada I(re)a do .cidente entre os catlicos romanos eos reformados ou protestantes, ori(inando o protestantismo-

    Pr-Reor!a

    0 Pr1Reforma foi o perodo anterior : Reforma Protestanteno ual se iniciaram as !ases ideol(icas ueposteriormente resultaram na reforma iniciada por MartinhoLutero-0 Pr1Reforma tem suas ori(ens em uma denomina"ocrist do sculo XII conhecida como valdenses, ue eraformada pelos se(uidores de Pedro Valdo, um comerciantede L;on ue se converteu ao cristianismo por volta de &&'

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    famlias ou mesmo em (rutas, clandestinamente, devido :perse(ui"o da I(re)a *atlica Romana, )/ ue ne(avam asupremacia de Roma e re)eitavam o culto :s ima(ens, ue

    consideravam como sendo idolatria

    "o#$ %&clie'

    >o se(uimento do colapso de institui"?es mon/sticas e daescol/stica nos finais da Idade Mdia na 7uropa, acentuadopelo *ativeiro 4a!il@nico da i(re)a no papado de 0vinho, oArande *isma e o fracasso da concilia"o, se viu no sculoXVI o fermentar de um enorme de!ate so!re a reforma dareli(io e dos posteriores valores reli(iosos fundamentais-

    >o sculo XIV, o in(lBs Cohn +;cliffe, considerado comoprecursor da Reforma Protestante, levantou diversas

    uest?es so!re controvrsias ue envolviam o cristianismo,mais precisamente a I(re)a *atlica Romana- 7ntre outrasideias, +;cliffe ueria o retorno da I(re)a : primitivapo!reDa dos tempos dos evan(elistas, al(o ue, na suaviso, era incompatvel com o poder poltico do papa e doscardeais, e ue o poder da I(re)a devia ser limitado :s

    uest?es espirituais, sendo o poder poltico e5ercido pelo7stado, representado pelo rei- *ontr/rio : r(ida hieraruiaeclesi/stica, +;cliffe defendia a po!reDa dos padres e osor(aniDou em (rupos- 7stes padres foram conhecidos comoElolardosE- Mais tarde, sur(iu outra fi(ura importante desteperodoF Can 8uss- 7ste pensador tcheco iniciou um

    movimento reli(ioso !aseado nas ideias de Cohn +;cliffe-2eus se(uidores ficaram conhecidos como hussitas-

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    Ra()e* +ol,tica* $a Reor!a

    0 Reforma Protestante foi iniciada por Martinho Lutero,

    em!ora tenha sido motivada primeiramente por raD?esreli(iosas tam!m foi impulsionada por raD?es polticas esociais os conflitos polticos entre autoridades da I(re)aRomana e (overnantes das monaruias europias, tais(overnantes dese)avam para si o poder espiritual eideol(ico da I(re)a e do Papa muitas veDes para asse(uraro direito divino dos reisGPr/ticas como a usura eram condenadas pela tica catlicaromana, assim a !ur(uesia capitalista ue dese)ava altoslucros econ@micos sentiria1se mais Econfort/velE sepudesse se(uir uma nova tica reli(iosa, adeuada aoesprito capitalista, necessidade ue foi atendida pela ticaprotestante e conceito de Lutero de ue o homem

    )ustificado pela f, sem as o!ras da lei HRomanos %FJKH2ola fideK-

    0l(umas causas econ@micas para a aceita"o da Reformaforam o dese)o da no!reDa e dos prncipes de se apossardas riueDas da i(re)a romana e de ver1se livre da

    tri!uta"o papal ue, apesar de defender a simplicidade,era a institui"o mais rica do mundo- 9am!m na 0lemanha,a peuena no!reDa estava amea"ada de e5tin"o em vistado colapso da economia senhorial- Muitos dessespeuenos no!res dese)avam as terras da i(re)a- 2omentecom a Reforma, estas classes puderam e5propriar as terras

    =urante a Reforma na 0lemanha, autoridades de v/riasre(i?es do 2acro Imprio Romano1Aermnico pressionadas

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    pela popula"o e pelos luteranos, e5pulsavam e mesmoassassinavam sacerdotes catlicos das i(re)assu!stituindo1os por reli(iosos com forma"o luterana-

    Lutero era radicalmente contra a revolta camponesainiciada em &$< pelos ana!atistas liderados por 9homasMNnDer,O& ue provocou a Auerra dos *amponeses-MNnDer comandou massas camponesas contra a no!reDaimperial, pois propunha uma sociedade sem diferen"asentre ricos e po!res e sem propriedade privada, Lutero por

    sua veD defendia ue a e5istBncia de Esenhores e servosEera vontade divina, motivo pelo ual eles romperam- Luteroescreveu posteriormenteF E*ontras as hordas decamponeses H---K, uem puder ue !ata, mate ou fira,secreta ou a!ertamente, relem!rando ue no h/ nadamais pe"onhento, pre)udicial e demonaco ue um re!eldeE-

    Na Ale!a$#a Su,.a e Fra$.a

    >o incio do sculo XVI, o mon(e alemo Martinho Lutero,a!ra"ando as ideias dos pr1reformadores, proferiu trBs

    serm?es contra as indul(Bncias em &$& e &$&'- 7m %& deoutu!ro de &$&' foram pre(adas as #$ 9eses na porta da*atedral de +itten!er(, com um convite a!erto a umadisputa escol/stica so!re elas- 7sse fato consideradocomo o incio da Reforma Protestante-

    Martinho Lutero, aos

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    pa(anismoE na I(re)a, e pediam um de!ate teol(ico so!reo ue as indul(Bncias si(nificavam- 0s #$ 9eses foram lo(otraduDidas para o alemo e amplamente copiadas e

    impressas- 0ps um mBs se haviam espalhado por toda a7uropa-

    0ps diversos acontecimentos, em )unho de &$&J foi a!ertoum processo por parte da I(re)a Romana contra Lutero, apartir da pu!lica"o das suas #$ 9eses- 0le(ava1se, com oe5ame do processo, ue ele incorria em heresia- =epois

    disso, em a(osto de &$&J, o processo foi alterado paraheresia notria- 3inalmente, em )unho de &$Q reapareceua amea"a no escrito E75sur(e =ominiE e, em )aneiro de&$&, a !ula E=ecet Romanum PontificemE e5comun(ouLutero- =evido a esses acontecimentos, Lutero foi e5iladono *astelo de +art!ur(, em 7isenach, onde permaneceu

    por cerca de um ano- =urante esse perodo de retirofor"ado, Lutero tra!alhou na sua tradu"o da 4!lia para oalemo, da ual foi impresso o >ovo 9estamento, emsetem!ro de &$-

    E/te$*0o da Reor!a Prote*ta$te $a Euro+a'

    7nuanto isso, em meio ao clero sa5@nio, aconteceramrenncias ao voto de castidade, ao mesmo tempo em ueoutros tantos atacavam os votos mon/sticos- 7ntre outrascoisas, muitos realiDaram a troca das formas de adora"o eterminaram com as missas, assim como a elimina"o das

    ima(ens nas i(re)as e a a!1ro(a"o do celi!ato- 0o mesmotempo em ue Lutero escrevia Ea todos os cristos para ue

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    se res(uardem da insurrei"o e re!elioE- 2eu casamentocom a e51freira cisterciense *atarina von 4ora incentivou ocasamento de outros padres e freiras ue haviam adotado a

    Reforma- *om estes e outros atos consumou1se orompimento definitivo com a I(re)a Romana-

    7m )aneiro de &$& foi realiDada a =ieta de +orms, ueteve um papel importante na Reforma, pois nela Lutero foiconvocado para desmentir as suas teses, no entanto eledefendeu1as e pediu a reforma-OJ 0utoridades de v/rias

    re(i?es do 2acro Imprio Romano1Aermnico pressionadaspela popula"o e pelos luteranos, e5pulsavam e mesmoassassinavam sacerdotes catlicos das i(re)as,su!stituindo1os por reli(iosos com forma"o luterana-

    9oda essa re!elio ideol(ica resultou tam!m em

    re!eli?es armadas, com destaue para a Auerra doscamponeses H&$

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    motivo pelo ual eles romperam, sendo ue Luterocondenou MNnDer e essa revolta-

    . Muro dos Reformadores- =a esuerda : direita, est/tuasde Auilherme 3arel, Coo *alvino, 9eodoro de 4eDa e CohnSno5-7m &$%Q, foi apresentada na =ieta imperial convocada peloimperador *arlos V, realiDada em a!ril desse ano, a*onfisso de 0u(s!ur(o, escrita por 3elipe Melanchtoncom o apoio da Li(a de 7smalcalda- .s representantes

    catlicos na dieta resolveram preparar uma refuta"o aodocumento luterano em a(osto, a *onfutatio PontificiaH*onfuta"oK, ue foi lida na dieta- . imperador e5i(iu ueos luteranos admitissem ue sua confisso havia sidorefutada- 0 rea"o luterana sur(iu na forma da 0polo(ia da*onfisso de 0u(s!ur(o, ue estava pronta para ser

    apresentada em setem!ro do mesmo ano, mas foi re)eitadapelo Imperador- 0 0polo(ia foi pu!licada por 3elipeMelanchton no fim de maio de &$%&, tornando1se confissode f oficial uando foi assinada, )untamente com a*onfisso de 0u(s!ur(o, em 7smalcalda, em &$%'-

    0o mesmo tempo em ue ocorria uma reforma em umsentido determinado, al(uns (rupos protestantes realiDarama chamada Reforma Radical- Tueriam uma reforma maisprofunda- 3oram parte importante dessa reforma radical osana!atistas, cu)as principais caractersticas eram a defesada total separa"o entre i(re)a e estado e o Enovo !atismoE

    Hue em (re(o ana!aptiDoK-

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    "o0o Cal1i$o'

    7nuanto na 0lemanha a reforma era liderada por Lutero,>a 3ran"a e na 2u"a a Reforma teve como lderes Coo*alvino e 6lrico Uun(lio-Coo *alvino foi inicialmente um humanista- 3oi inte(rantedo clero, todavia no che(ou a ser ordenado sacerdoteromano- =epois do seu afastamento da I(re)a romana, esteintelectual come"ou a ser visto como um representanteimportante do movimento protestante-O% Vtima das

    perse(ui"?es aos hu(uenotes na 3ran"a, fu(iu paraAene!ra em &$%% onde faleceu em &$antes e feD de Roma a nicaI(re)a le(al na 3ran"a- 7m resposta ao dito de3ontaine!leau, 3rederick +illiam de 4randem!ur(odeclarou o dito de Potsdam, dando passa(em livre para

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    franceses hu(uenotes refu(iados e status de isen"o deimpostos a eles durante &Q anos-

    6lrico Uun(lio foi o lder da reforma su"a e fundador dasi(re)as reformadas su"as- Uun(lio no dei5ou i(re)asor(aniDadas, mas as suas doutrinas influenciaram asconfiss?es calvinistas- 0 reforma de Uun(lio foi apoiadapelo ma(istrado e pela popula"o de Uuriue, levando amudan"as si(nificativas na vida civil e em assuntos deestado em Uuriue->o Reino 6nido. curso da Reforma foi

    diferente na In(laterra- =esde muito tempo atr/s havia umaforte corrente anticlerical, tendo a In(laterra )/ visto omovimento Lollardo, ue inspirou os hussitas na 4omia->o entanto, ao redor de &$Q os lollardos )/ no eram umafor"a ativa, ou pelo menos um movimento de massas-

    8enriue VIII, por 8ans 8ol!ein, o Covem, &$%', Museu9h;ssen14ornemisDa7m!ora 8enriue VIII tivesse defendido a I(re)a Romanacom o livro 0ssertio 2eptem 2acramentorum H=efesa dos2ete 2acramentosK, ue contrapunha as #$ 9eses deMartinho Lutero, 8enriue promoveu a Reforma In(lesa

    para satisfaDer as suas necessidades polticas- 2endo estecasado com *atarina de 0ra(o, ue no lhe havia dadofilho homem, 8enriue solicitou ao papa *lemente VII aanula"o do casamento- Perante a recusa do papado,8enriue feD1se proclamar, em &$%&, protetor da I(re)ain(lesa- . 0to de 2upremacia, votado no parlamento em

    novem!ro de &$%

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    .s sditos deveriam su!meter1se ou ento seriame5comun(ados, perse(uidos e e5ecutados, tri!unais

    reli(iosos foram instaurados e catlicos foram o!ri(ados :assistir cultos protestantes, muitos importantes opositoresforam mortos, tais como 9homas More, o !ispo Cohn3ischer e al(uns sacerdotes, frades franciscanos e mon(escartu5os- Tuando 8enriue foi sucedido pelo seu filho7duardo VI em &$

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    I(re)a da In(laterra sempre se viu como a ecclesiaan(licanae, ou se)a, 0 I(re)a crist na In(laterra e no comouma deriva"o da I(re)a de Roma ou do movimento

    reformista do sculo XVI- 0 Reforma 0n(licana !uscou ser aEvia mdiaE entre Roma e o protestantismo-7m &$&, apareceu uma confisso de f com uma75orta"o : Reforma da I(re)a modificando seu sistema delideran"a, pelo ual nenhuma i(re)a deveria e5ercerualuer autoridade ou (overno so!re outras, e nin(umdeveria e5ercer autoridade na I(re)a se isso no lhe fosse

    conferido por meio de elei"o- 7sse sistema, consideradoEseparatistaE pela I(re)a 0n(licana, ficou conhecido comocon(re(acionalismo-

    Richard 3;tD considerado o primeiro pastor de uma i(re)acon(re(acional, entre os anos de &$' e &$J, na cidade

    de Londres- Por volta de &$'Q, ele pu!licou um manifestointitulado 0s Verdadeiras Marcas da I(re)a de *risto- 7m&$JQ Ro!ert 4rowne, um clri(o an(licano ue se tornouseparatista, )unto com o lei(o Ro!ert 8arrison, or(aniDouem >orwich uma con(re(a"o cu)o sistema eracon(re(acionalista, sendo um claro e5emplo de i(re)a

    desse sistema->a 7sccia, Cohn Sno5 H&$Q$1&$'K, ue tinha estudadocom Coo *alvino em Aene!ra, levou o Parlamento da7sccia a a!ra"ar a Reforma Protestante em &$Q, sendoesta!elecido o pres!iterianismo- 0 primeira I(re)aPres!iteriana, a I(re)a da 7sccia Hou SirkK, foi fundada

    como resultado disso-

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    No* Pa,*e* Bai/o* e $a E*ca$di$31ia

    Era*!o de Roterd0o +or Ha$* Hol4ei$ o

    "o1e! 5678

    0 Reforma nos Pases 4ai5os, diferente de al(uns outrospases, no foi iniciado pelos (overnantes das =eDesseteProvncias, mas sim por v/rios movimentos populares ue,por sua veD, foram refor"ados com a che(ada dos

    protestantes refu(iados de outras partes do continente-7nuanto o movimento ana!atista (oDava de popularidadena re(io nas primeiras dcadas da Reforma, o calvinismo,atravs da I(re)a Reformada 8olandesa, tornou a fprotestante dominante no pas desde a dcada de &$Q emdiante-

    >o incio de a(osto de &$, uma multido de protestantesinvadiu a I(re)a de 8ondschoote na 3landres Hatualmente>orte da 3ran"aK com a finalidade de destruir as ima(enscatlicas, esse incidente provocou outros semelhantes nasprovncias do norte e sul, at 4eeldenstorm, em uecalvinistas invadiram i(re)as e outros edifcios catlicos para

    destruir est/tuas e ima(ens de santos em toda a 8olanda,pois de acordo com os calvinistas, estas est/tuasrepresentavam culto de dolos- =uras perse(ui"?es aosprotestantes pelo (overno espanhol de 3elipe IIcontri!uram para um dese)o de independBncia nasprovncias, o ue levou : Auerra dos .itenta 0nos e

    eventualmente, a separa"o da Dona protestante Hatual8olanda, ao norteK da Dona catlica Hatual 4l(ica, ao sulK-

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    9eve (rande importncia durante a Reforma um telo(oholandBsF 7rasmo de Roterd- >o au(e de sua famaliter/ria, foi inevitavelmente chamado a tomar partido nas

    discuss?es so!re a Reforma- Inicialmente, 7rasmo sesimpatiDou com os principais pontos da crtica de Lutero,descrevendo1o como Euma poderosa trom!eta da verdadedo evan(elhoE e admitindo ue, E claro ue muitas dasreformas ue Lutero pede so ur(entementenecess/rias-E-Lutero e 7rasmo demonstraram admira"omtua, porm 7rasmo hesitou em apoiar Lutero devido a

    seu medo de mudan"as na doutrina- 7m seu *atecismoHintitulado 75plica"o do *redo 0postlico, de &$%%K,7rasmo tomou uma posi"o contr/ria a Lutero por aceitar oensinamento da E2a(rada 9radi"oE no escrita comov/lida fonte de inspira"o alm da 4!lia, por aceitar nocnon !!lico os livros deuterocan@nicos e por reconhecer

    os sete sacramentos- 7stas e outras discordncias, comopor e5emplo, o tema do Livre ar!trio fiDeram com ueLutero e 7rasmo se tornassem opositores-

    Catedral lutera$a e! Hel*i$9ue Fi$l:$dia'

    >a =inamarca, a difuso das ideias de Lutero deveu1se a

    8ans 9ausen- 7m &$% O$$ na =ieta de *openha(a, o rei*ristiano III a!oliu a autoridade dos !ispos catlicos, tendosido confiscados os !ens das i(re)as e dos mosteiros- . reiatri!uiu a Cohann 4u(enha(en, discpulo de Lutero, aresponsa!ilidade de or(aniDar uma I(re)a Luterananacional- 0 Reforma na >orue(a e na Islndia foi uma

    conseNBncia da domina"o da =inamarca so!re estesterritriosG assim, lo(o em &$%' ela foi introduDida na

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    >orue(a e entre &$a 2ucia, o movimento reformista foi liderado pelos irmos

    .laus Petri e Laurentius Petri- 9eve o apoio do rei Austavo IVasa ue rompeu com Roma em &$$, na =ieta deVasteras- . luteranismo, ento, penetrou neste pasesta!elecendo1se em &$'-O$$ 7m &$#%, a I(re)a suecaadotou a *onfisso de 0u(s!ur(o- >a 3inlndia, as i(re)asfaDiam parte da I(re)a sueca at o incio do sculo XIX,uando foi formada uma i(re)a nacional independente, a

    I(re)a 7van(lica Luterana da 3inlndia-

    E! outra* +arte* da Euro+a

    >a 8un(ria, a dissemina"o do protestantismo foi au5iliadapela minoria tnica alem, ue podia traduDir os escritos deLutero- 7nuanto o luteranismo (anhou uma posi"o entrea popula"o de ln(ua alem, o calvinismo se tornouamplamente popular entre a etnia hn(ara-O$JProvavelmente, os protestantes che(aram a ser maioria na8un(ria at o final do sculo XVI, mas os esfor"os da*ontrarreforma no sculo XVII levaram uma maioria doreino de volta ao catolicismo romano-

    3ortemente perse(uida, a Reforma praticamente nopenetrou em Portu(al e 7spanha- 0inda assim, uma missofrancesa enviada por Coo *alvino se esta!eleceu em &$$'numa das ilhas da !aa de Auana!ara, localiDada no 4rasil,ento col@nia de Portu(al- 0inda ue tenha durado pouco

    tempo, dei5ou como heran"a a *onfisso de 3 daAuana!ara-OQ Por volta de &%Q, durante o domnio

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    holandBs em Pernam!uco, a I(re)a *rist ReformadaHI(re)a Protestante na 8olandaK instalou1se no 4rasil- 9inhaao conde Maurcio de >assau como seu mem!ro mais

    ilustre- 7sse perodo se encerrou com a Auerra daRestaura"o portu(uesa- >a 7spanha, as ideiasreformadas influram em dois mon(es catlicosF *asiodorode Reina, ue feD a primeira tradu"o da 4!lia para oidioma espanhol, e *ipriano de Valera, ue feD sua reviso,ori(inando a conhecida como 4i!lia Reina1Valera-

    Co$*e9u;$cia*

    Co$trarreor!a

    Ma**acre de S0o Bartolo!eu'

    6ma veD ue a Reforma Protestante desconsiderou ecom!ateu diversas doutrinas e do(mas catlicos, eprovocou as maiores divis?es no cristianismo, a I(re)a*atlica Romana convocou o *onclio de 9rento H&$

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    tornaram proi!idos uma srie de livros catlicos e outrosue contrariavam suas doutrinas- 7dward Macnall 4urnso!servou ue Edo cncer mali(no da intolernciaE, Eno

    escaparam catlicos nem protestantesE-

    . !i(rafo de Coo *alvino, o francBs 4ernard *ottret,escreveuF *om o *onclio de 9rento H&$

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    apolo(ista hu(uenote duue de 2ull;, ue escapou porpouco da morte-

    >os pases protestantes por sua veD, foi feita a e5pulso eo massacre de sacerdotes catlicos, !em como a matan"aem massa de apro5imadamente %Q-QQQ ana!atistas, desdeo seu sur(imento em &$%$, at os deD anos se(uintes- >aIn(laterra, por sua veD, catlicos foram e5ecutados emmassa, tri!unais reli(iosos foram instaurados e muitosforam o!ri(ados : assistir cultos protestantes, for"ando

    assim sua converso ao protestantismo mediante o terror-

    Prote*ta$ti*!o

    6m dos pontos de destaue da reforma o fato de ela terpossi!ilitado um maior acesso : 4!lia, (ra"as :s tradu"?esfeitas por v/rios reformadores Hentre eles o prprio LuteroKa partir do latim para as ln(uas nacionais- 9al li!erdade feDcom ue fossem criados diversos (rupos independentes,conhecidos como denomina"?es- >as primeiras dcadasaps a Reforma Protestante, sur(iram diversos (rupos,destacando o Luteranismo, ue foi o (rupo ori(inador domovimento de Reforma da I(re)a *atlica e as I(re)as

    Reformadas ou calvinistas Hpres!iterianismo econ(re(acionalismoK- >os sculos se(uintes, sur(iramoutras denomina"?es com destaue para os !atistas e osmetodistas-

    0 se(uir, uma ta!ela ilustrando o sur(imento das diferentes

    correntes ou ramos do protestantismo atravs dos sculos-

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    I$tra$*ig;$cia de

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    (rande controvrsia so!re a 7ucaristia, Porue havia tantotempo se !atiam os reformadores alemes e su"os-

    A Doutri$a da Tra$*u4*ta$cia.0o

    Lutero nunca tinha podido livrar1se de tudo das redes dopapismoG e a doutrina da presen"a verdadeira de *risto na7ucaristia era um do(ma a ue ele se a(arrou at o fim- verdade ue mudou a palavra transu!stancia"o porconsu!stancia"o, e procurou modificar esta nociva e!lasfema doutrina, mas a sua modifica"o foi um fraco

    e5pediente ue no alterou o erro- Roma afirmava 1 custaescrevB1lo 1 ue Eas mos dos sacerdotes so elevadas auma altura que no concedida a nenhum dos anjos, epodem criar Deus, o Criador de todas as coisas, e oferec-lo para a salvao do mundo inteiroE-

    Por outras palavras, ue o po e vinho eram convertidos nocorpo e san(ue de *risto na 7ucaristia, faDendo destadoutrina a pedra da esuina da sua f/!rica de erros, econdenando como infiis todos aueles ue a re)eitavam-Lutero mantinha a mais a!surda e i(ualmente err@neano"o de ue os elementos depois da consa(ra"o ficavamsendo e5atamente o ue eram antes dela 1 verdadeiro po

    e vinho, Emas que o po e vinho tinham tambm em si asubstncia material do corpo humano de CristoE 1 ELooque sejam pronunciadas as palavras de consarao sobreo po, o corpo est! ali, por mais perverso que possa ser osacerdote que as pronuncia"E 1 2o estas as prpriaspalavras do reformadorZ .ra Uwn(lio e o (rupo dos

    reformadores su"os tinham horror a am!as estasdoutrinas- 9inham resta!elecido o ensino das 7scrituras

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    uanto a estas preciosas memriasG e tinham lar(amenteespalhado as suas convic"?es, em!ora particularmente,entre os s/!ios da 7uropa- . ami(o de Lutero, o =r-

    *arlstadt, foi um dos primeiros a re)eitar a idia luterana ea!ra"ar a anti(a doutrina restaurada, mas Lutero,des(ostoso pelas medidas !randas, pu!licou no ano &$$um panfleto vi(oroso contra o seu anti(o chefeG e dauinasceu a controvrsia-

    o entanto, ospapistas viram com manifesta ale(ria o pro(resso dacontrovrsiaG e esta o!serva"o de 7rasmoF E#s luteranosesto-se voltando com ardor para o rmio da irejaE,tornou1se um provr!io na !oca de todos-

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    Co$er;$cia do* Reor!adore*

    0 conferBncia, ue foi muito concorrida, na ual apenas

    tomaram parte Lutero, Uwn(lio, Melanchton e.ecolmpade, no deu muito !ons resultados- Lutero foipara l/ com uma idia fi5a, e protestou desde o princpioue havia sempre de diver(ir da opinio dos seusadvers/rios no ue diDia respeito : doutrina da *eia do2enhor- Pe(ando num !ocado de (iD, escreveu em letras(randes no pano de veludo da mesaF E$oc est corpusmeumE HE7ste o meu corpoEK- E%o estas as palavras deCristoE, disse ele, Ee nenhum advers!rio ser! capa& de mefa&er arredar daquiE- Repetindo as mesmas palavras,acrescentou, momentos depoisF E'ue alum me prove queum corpo no um corpo( )u rejeito a ra&o, ao sensocomum e aos arumentos carnais* as provas so

    matem!ticas( Deus est! acima da matem!tica( +emos apalavra de Deus - devemos respeit!-la e fa&er o que elamandaE-

    >o prosse(uimento da discusso, o acertado raciocnio deUwn(lio produDiu um (rande efeito, mas Lutero conservou1se teimoso e infle5vel- .s ar(umentos apresentados pelosu"o, tirados das 7scrituras, evidentemente pertur!aram1lhe o esprito, mas ele tinha ido muito lon(e e )/ era tardepara retroceder- Por fim Uwn(lio apresentou umar(umento, ue .ecolmpade )/ tinha apresentado demanh uanto : si(nifica"o da frase Ea carne para nadaaproveitaE- Lutero ento o!servouF E'uando Cristo di& que

    a carne para nada aproveita, no fala da sua carne, mas,sim da nossaE- Uwn(lio respondeuF E alma alimenta-se do

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    )sprito e no da carneE- Lutero disseF E. com a boca quecomemos o corpo/ a alma no o come/ comemo-loespiritualmente com a almaE- Uwn(lioF Essim fa& do corpo

    um alimento corporal e no espiritualE- LuteroF E# senhor sofsmadorE- Uwn(lioF E0o, mas o senhor que est! adi&er coisas contradit1riasE- LuteroF E%e Deus meapresentasse mas silvestres, eu as havia de comerespiritualmente( 0a Ceia do %enhor a boca recebe o corpode Cristo, e a alma cr nas suas palavrasE-

    Lutero estava a(ora diDendo coisas sem ne5o e Uwn(lioprocedeu com critrio, apresentando novos ar(umentos eafirmando as suas idias em lu(ar de com!ater as do seuadvers/rio- Mas Lutero no se ueria confessar vencido-E)ste o meu corpoE, (ritava ele de veD em uando, e eranesta frase ue procurava um ref(io se(uro em todas assuas dificuldades- E# dem2nio no me poder! afastardisto"E diDia ele, Eprocurar compreend-lo afastar-se dafE-

    =a um pouco .ecolmpade, citando *o $-&' disseF E01sno conhecemos 3esus Cristo seundo a carneE- LuteroFE%eundo a carne sinifica, nessa passaem, seundo as

    nossas afei4es carnaisE- Uwn(lioF E)nto responda-me aisto, Dr( Lutero, Cristo subiu ao Cu/ e se )le est! no Cu,no que di& respeito ao seu corpo, como pode )le estar nopo5 6alavra de Deus ensina-nos que )le foi, em todasas coisas, feito iual aos seus irmos( 6ortanto no podeestar ao mesmo tempo em cada um dos milhares de altaresonde a )ucaristia se est! celebrandoE- LuteroF E%e eutivesse desejo de discutir assim, havia de procurar provar

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    que 3esus Cristo teve uma esposa com olhos pretos, e queviveu no nosso belo pas da lemanha, pouco me importocom a matem!ticaE- Uwn(lioF E0o se trata aqui de

    matem!tica/ trata-se de %( 6aulo que escreveu aos7ilipenses que Cristo tomara a forma de servo, fa&endo-sesemelhante aos homensE-

    Vendo1se assim !atido, Lutero ainda procurou ref(io nasua fraseF E8eus caros senhores, visto que o meu %enhor3esus di&* 9$oc estcorpus meum9, eu creio que o seu corpo

    est! realmente aliE-Por um momento parecia ue at a paciBncia de Uwn(liose ia es(otar- 0pro5imando1se nervoso de Lutero, e!atendo na mesa, disseF E)nto o doutor sustenta que ocorpo de Cristo est! literalmente na )ucaristia, visto di&er*9# corpo de Cristo est! ali9( li um advrbio de luar(

    ssim admite que o corpo de Cristo de tal nature&a quepossa e:istir num luar( %e est! em alum luar, est! noCu, donde se seue que no est! no poE-

    *ontudo, mesmo este ar(umento foi !aldado- E;epitoE,disse Lutero com calor, Eque no tenho nada que ver comprovas matem!ticas( Loo que sejam pronunciadas sobre o

    po as palavras de consarao, o corpo est! ali, por maisperverso que seja o sacerdote que as pronunciaE-

    A F>r!ula de Co$c>rdia

    7m vista de uma tal o!stina"o Hno podemos usar umapalavra mais !randaK, de admirar ue os reformadoresche(assem a termos ami(/veisG especialmente porue no

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    fim da discusso Lutero recusou apertar a mo a seusirmos su"os- >o recordaremos esta cena- 3ol(amosmesmo no ter espa"o para a incluir nesta histria- 4asta

    diDer ue os esfor"os do prncipe de 8esse para efetuar areconcilia"o tiveram !om B5ito at certo ponto- Luteroapresentou uma E3orma de *oncrdiaE, escrita em uatorDearti(os, ue foi assinada por am!os os partidos no dia < de.utu!ro de &$#- .s reformadores su"os cediamno!remente a Lutero em todos os pontos em ue podiamfaDer sem violar as suas prprias consciBnciasG mas esta

    mesma condescendBncia tornou a sua vitria maiscompleta- *omentando o procedimento do (randereformador na conferBncia de Mar!ur(o, diD o deo+addin(tonF Efinal de contas ele perdeu a sua influncia ereputao por causa daquela controvrsia( 6elo seu modoimperioso e estudo sofismado, enfraqueceu as afei4es e o

    respeito de um rande partido de admiradores intelientes(8uitos aora comearam a ter uma opinio menos elevadado seu talento e da sua franque&a( )m luar da abneaoe mananimidade que tanto brilho tinham dado aos seusprimeiros esforos, parece que uma v arroncia tomaraposse de seu esprito/ e foi por ele se entrear a essa

    in1bil pai:o que a lemanha e a %ua se separaramquando podiam ter vivido unidas( )le dei:ou de ser o nioda ;eforma( Descendo desta manfica posio, dondetinha dado lu& a toda a comunidade evanlica, tornou-seaora o mais poderoso dos partidos dos reformadores, masdestinado no futuro a sofrer reve&es e abandonos, que

    fi&eram com que o nome de luterano fosse concedido a umn

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    Morte de =w,$glio

    Tuando Lutero se recusou a estender a mo ao seu irmo

    su"o, no castelo de Mar!ur(o, mal pensava ele ue, dentrode um ano, toda a oportunidade de a faDer passaria- >oentanto assim foi- Uwn(lio morreu num campo de !atalha,uando acompanhava o e5rcito protestante, comocapelo- >o tentaremos )ustificar a conduta dosprotestantes su"os em pe(ar em armas contra os seus

    inimi(os- 0s 7scrituras ensinam1nos ue Eao servo do%enhor no convm contenderE e podemos estar certos deue nunca deu !om resultado o empre(o das armas carnaisnos conflitos espirituais da i(re)a- >a !atalha de *appel,onde Uwn(lio perdeu a vida, vinte e cinco ministros cristosficaram mortos nos campos de !atalhaZ . (randereformador foi ferido lo(o no come"o da luta, uando sea!ai5ara para diri(ir al(umas palavras de consola"o a ummori!undo- 0 morte no foi instantneaG e uando )aDiae5austo no cho, ainda o ouviram diDerF Eh" quecalamidade esta" 0a verdade mataram o corpo, mas nopodem alcanar a almaE- .ecolmpade teve um (randepesar com a morte do seu ami(o, e no lhe so!reviveu

    muito tempo- >o ano se(uinte foi vtima da peste, e assimno espa"o de poucos meses desapareceram os doisprincipais a(entes da Reforma 2u"aF . ressentimento deLutero no os p@de se(uir : campa, e escrevendo a8enriue 4ullin(er, diDia1lheF E morte deles encheu-me deto intensa triste&a, que eu pr1prio estive quase a morrer

    tambmE-

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    ?lti!o* A$o* de

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    no peito, e, em!ora se sentisse aliviado com umasfomenta"?es uentes, a opresso voltou mais tarde- [snove horas encostou1se e dormiu at as deD- 0o acordar foi

    para o seu uarto, e, depois de dar as !oas1noites aos ueo rodeavam, acrescentouF E#rem pela causa de DeusE- 0sdores continuavam a aumentar e, entre uma e duas horasda madru(ada, levantou1se e foi para o seu escritrio sema)uda de nin(um- 7le sa!ia ue o seu fim estava pr5imo,e repetiu amide estas palavrasF E#h" meu Deus" 0as tuasmos ponho o meu esprito"E 7ntretanto muitos tinham tido

    conhecimento do seu estado, e em !reve se viu rodeado deseus trBs filhos, v/rios ami(os, o conde e a condessa0l!ert, e dois mdicos-

    7nto come"ou a transpirar, o ue lhes deu al(umasesperan"as, mas ele disseF E= um suor frio, o precursor damorte/ em breve darei o

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    mais do ue uma demonstra"o do seu prprio pesar-

    O I!+erador @uer Outro Co$c,lio

    . imperador *arlos havia muito tempo ue esperava amorte de Lutero, e muitas veDes se lamentara de o terdei5ado partir de +orms depois da sua confisso perante o*onselho ali realiDado- . dese)o do imperador, desde o*onselho de 0u(s!ur(o, tinha sido sempre ue o papaconvocasse um (rande concilio, com o fim de inuirir so!re

    os a!usos da anti(a i(re)a, e assim proporcionar aosdissidentes a volta : o!ediBncia ao papa- Por este meioesperava destruir a o!ra de Lutero, e restaurar a paD e aunidade no imprio- Porm sempre aparecia uma coisa ououtra para contrariar os seus dese)os, e os sucessivospapas para uem apelara pareciam todos hesitar so!re o

    caso- 0s amea"as ue tinha feito aos protestantes no fim do*onselho ainda os p@s mais de alerta, e uniram1seimediatamente para sua mtua defesa- =esde ento tinhamsempre dili(enciado fortalecer esta unio, e assim, apesardos conselhos de Lutero, os protestantes tinham1se tornadoum partido inteiramente poltico- Isto, em poucas palavras,

    descreve o estado das coisas na 0lemanha at o perodo aue temos che(ado-

    0 morte de Lutero trou5e novas esperan"as ao partidocatlicoG o imperador entendeu ue era che(ada a ocasiooportuna de satisfaDer o seu dese)o, e ue podiaimpunemente ser convocado o concilio de ue havia tanto

    tempo falara- >os atos deste concilio, ue se reuniu em9rent, cidade do 9irol, no podemos entrar- .s protestantes

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    recusaram1se a reconhecB1lo, e o imperador tomou estarecusa como prete5to de declarar (uerra contra eles- 0histria desta (uerra e de outros acontecimentos mais ue

    se(uiram no so coisas ue se possam tratar numa !revedescri"o, como esta, mas pertence : 8istria, a umahistria mais ampliada e de mais pretenso- 9am!mdevemos dei5ar a outros historiadores a descri"o dopro(resso ulterior da Reforma na 0lemanha e 2u"a, e dosesfor"os para impedir esse pro(resso- 0s nossasreferBncias devem ficar por aui- Vimos a Reforma

    firmemente esta!elecida naueles pasesG e ao mesmotempo ue notamos a sua poderosa influBncia para o !em,tam!m no omitimos os erros ue a acompanharam- =euspermitiu estes para reprimir as van(lorias e para tirar oor(ulho dos homens- Vamos concluir as nossaso!serva"?es so!re este perodo importante e cheio de

    interesse, lan"ando uma r/pida vista de olhos pelopro(resso da Reforma em outros pases-Hnotas historia do cristianismo, 0- Sni(ht e +-0n(lin,pp-

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    7le deu o imperador duDentas mil coroas em dinheiro

    pronto-

    Prometeu manter doDe mil ps, e cinco mil cavalos, pelo

    espa"o de seis meses, ou durante uma campanha-

    7le permitiu ue o imperador a rece!er metade das

    receitas do clero do imprio durante a (uerra-

    7le permitiu ue o imperador de prometer as terras da

    a!adia por uinhentos mil escudos, para a)udar na

    realiDa"o de hostilidades contra os protestantes-

    0ssim solicitado e apoiado, o imperador empreendeu ae5tirpa"o dos protestantes, contra uem, na verdade, elefoi particularmente enfureceu1seG e, para este fim, ume5rcito formid/vel foi criado na 0lemanha, 7spanha eIt/lia-

    .s prncipes protestantes, entretanto, formou umapoderosa confedera"o, a fim de repelir o (olpeiminente- 6m (rande e5rcito foi criado, eo comando dadoao eleitor da 2a5@nia, eo de 8esse- 0s for"as imperiaiseram comandadas pelo imperador da 0lemanha, empessoa, e os olhos de toda a 7uropa foram transformadosem caso de (uerra-

    Por fim, os e5rcitos se encontraram, e um compromissodesesperada se se(uiu, em ue os protestantes foramderrotados, eo eleitor da 2a5@nia eo de 8esse am!os osprisioneiros- 7ste (olpe fatal foi sucedido por uma

    perse(ui"o horrvel, as severidades das uais eram taisue o e5lio pode ser considerado um destino leve, e

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    oculta"o em uma passa(em de madeira som!rio para afelicidade- >esses tempos de uma caverna um pal/cio,uma rocha de uma cama de !ai5o, e selva(ens i(uarias

    raDes-0ueles ue foram tomadas e5perimentado as mais cruistorturas ue ima(ina"?es infernais poderia inventarG e porsua constncia evidenciado ue um verdadeiro cristo podesuperar todas as dificuldades, e apesar de todos os peri(osaduirir uma coroa do martrio-

    8enr; Voes e Coo 7sch, sendo apreendido comoprotestantes, foram traDidos a e5ame- Voes, respondendopor si e do outro, deu as se(uintes respostas a al(umasper(untas feitas por um padre, ue os e5aminou por ordemda ma(istratura-

    2acerdote- VocB no era tanto, h/ al(uns anos, frades

    0(ostinho\

    Voes- 2im-

    2acerdote- *omo vocB che(ou a sair do seio da I(re)a deRoma\

    Voes- Por conta de suas a!omina"?es-

    2acerdote- 7m ue vocB acredita\

    Voes- >o 0nti(o e >ovo 9estamentos-

    2acerdote- VocB acredita nos escritos dos pais, e osdecretos dos *onclios\

    Voes- 2im, se eles concordam com as 7scrituras-2acerdote- >o Martin Luther seduDi1lo tanto\

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    Voes- 7le nos seduDiu at mesmo na mesma forma ue*risto seduDiu os apstolosG isto , ele nos feD sensvel dafra(ilidade de nossos corpos, eo valor de nossas almas-

    7ste e5ame foi suficiente- 0m!os foram condenados :schamas, e lo(o depois sofreu com essa cora(em viril uese torna cristos uando rece!em a coroa do martrio-8enr; 2utphen, um pre(ador eloNente e piedoso, foi tiradode sua cama no meio da noite, e o!ri(ada a andar com osps descal"os de maneira consider/vel, de modo ue seusps estavam terrivelmente cortados- 7le dese)ou um cavalo,

    mas seus condutores, disse, com esc/rnioF E6m cavalopara um here(eZ, >o, no, os here(es podem andardescal"o-E Tuando ele che(ou no local de seu destino, elefoi condenado a ser ueimadoG mas, durante a e5ecu"o,muitas indi(nidades foram oferecidos a ele, como auelesue no participaram contente com o ue ele sofreu nas

    chamas, corte e reduDiu1o de uma forma mais terrvel-

    Muitos foram assassinados em 8alleG Middle!ur( sendotomado de assalto todos os protestantes foram mortos :espada, e (randes nmeros foram ueimados em Viena-6m oficial a ser enviada para colocar um ministro para a

    morte, fin(iu, uando ele veio para a casa do clri(o, uesuas inten"?es eram apenas a pa(ar1lhe uma visita- .ministro, sem suspeitar a crueldade a ue se destina,entretido seu suposto convidado de uma forma muitocordial- 0ssim ue o )antar aca!ou, o oficial disse ueal(uns de seus assistentes, E9ome este clri(o, e enforc/1

    lo-E .s prprios atendentes foram to chocado aps acivilidade ue tinham visto, ue hesitou em e5ecutar as

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    ordens de seu mestreGeo ministro disseF EPense no ue umapicada permanecer/ em sua consciBncia, para violandoassim as leis da hospitalidade-E . oficial, no entanto, insistiu

    em ser o!edecido, e os atendentes, com relutncia,realiDada no escritrio e5ecr/vel de carrascos-

    Peter 2pen(ler, a divina piedoso, da cidade de 2chalet, foi)o(ado no rio e se afo(ou- 0ntes de ser levado para asmar(ens do crre(o ue viria a se tornar seu tmulo, ue o

    levou para o lu(ar de mercado ue seus crimes pode serproclamadaG ue eram, no vai : missa, no faDendoconfisso, e no crer na transu!stancia"o- 0ps estacerim@nia aca!ou, ele feD um e5celente discurso ao povo, econcluiu com um hino tipo, de natureDa muito edificante-

    6m cavalheiro protestante a ser condenado a perder a

    ca!e"a por no renunciar a sua reli(io, foi ale(rementepara o local da e5ecu"o- 6m frade veio a ele, e disse estaspalavras em um tom !ai5o de voDF E*omo vocB tem uma(rande relutncia pu!licamente a a!)urar sua f, sussurresua confisso em meu ouvido, e eu vou a!solver seuspecados-E Para isso, o cavalheiro alto respondeuF E>o me

    incomodes, frade, eu confessei meus pecados a =eus, eo!teve a a!solvi"o atravs dos mritos de Cesus*risto-E 7m se(uida, voltando1se para o e5ecutor, ele disseFE=ei5e1me no ser importunado com estes homens, masrealiDar o seu dever E, em ue a ca!e"a foi atin(ida fora emum nico (olpe-

    +olf(an( 2cuch, e Cohn 8u(lin, dois di(nos ministros,foram ueimados, como era Leonard Se;ser, um estudante

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    da 6niversidade de +ertem!er(hGe Aeor(e *arpenter,!/varo, foi enforcado por se recusar a ne(ar oprotestantismo-

    0s perse(ui"?es na 0lemanha aps ter desaparecidomuitos anos, mais uma veD eclodiu em &%Q, por conta da(uerra entre o imperador eo rei da 2ucia, para o ltimo eraum prncipe protestante, e, conseuentemente, osprotestantes da 0lemanha a!ra"ado a sua causa, o uemuito e5asperado o imperador contra eles-

    .s imperialistas ter sitiou a cidade de Passewalk, Hue foidefendida pelos suecosK conuistou1o, e cometeu os maishorrveis crueldades na ocasio- 7les pu5aram para !ai5oas i(re)as, ueimaram as casas, pilharam as propriedades,massacraram os ministros, coloue a (uarni"o ao fio daespada, enforcado os homens da cidade, 3or"aram asmulheres, sufocou as crian"as, etc, etc

    0 tra(dia mais san(renta foi transacionado emMa(de!ur(, no ano de &%& os (enerais 9ill; ePappenheim, tendo tomado auela cidade protestante pelatempestade, mais de vinte mil pessoas, sem distin"o de

    cate(oria, se5o ou idade, foram mortos durante o massacre,e seis mil morreram afo(ados ao tentar escapar so!re o rio7l!a- 0ps essa fria acalmou, os ha!itantes restantesforam despidos, severamente a"oitado, tiveram suasorelhas cortadas, e sendo em )u(o desi(ual como os !oisestavam voltados : deriva- 0 cidade de 8o5ter foi feita peloe5rcito papista, e todos os moradores, !em como a(uarni"o foram mortos : espadaG as casas ainda foram

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    incendiados, os corpos ue esto sendo consumidos pelaschamas->o Ariphen!er(, uando as for"as imperiais prevaleceu,

    eles fecharam1se os senadores na cmara do senado, e emtorno dela por palha iluminada sufocado eles-3ranhendal rendeu so!re arti(os de capitula"o, mas osha!itantes foram to cruelmente usado como em outroslu(aresG e em 8eidel!er( muitos foram fechados na prisoe fome-

    0s crueldades utiliDados pelas tropas imperiais, so!*onta(em 9ill; na 2a5@nia, so assim enumerados-

    Metade estran(ulamento, e recuperar as pessoasnovamente repetidamente- Rolando rodas afiadas nosdedos das mos e ps- 4eliscar os pole(ares em umvcio- 3or"ar as coisas mais su)as pela (ar(anta, pelo ual

    muitos foram sufocados- 0marrar cordas em volta daca!e"a com tanta for"a ue o san(ue )orrou dos olhos,nariD, ouvidos e !oca- Tueima de fi5a"o corresponde aosdedos, ps, orelhas, !ra"os, pernas, e at mesmo aln(ua- *olocar p na !oca e atear fo(o a ele, por ue aca!e"a foi ue!rada em peda"os-0marrando sacos de p

    de todas as partes do corpo, por ue a pessoa foie5plodido- =esenho ca!os para tr/s e para a frente atravsdas partes carnudas- 3aDer incis?es com furadores e facasna pele- *orrendo fios atravs do nariD, orelhas, l/!ios, etc8an(in( protestantes pelas pernas, com a ca!e"a duranteum incBndio, pela ual foram fumo secas- Pendurado porum !ra"o at ue foi deslocado- Pendurado so!re (anchospelas costelas- 3or"ar as pessoas a !e!er, at ue

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    estourou- 4icar!onato de muitos em fornosuentes- 3i5a"o pesos para os ps, e ela!ora"o de v/rioscom polias- Pendurado, sufocante, torrefa"o, esfauear,

    fritura, torturantes e arre!atadora, ras(ando, ue!rando osossos, raspando fora da carne, ras(ando com os cavalosselva(ens, afo(amento, estran(ulamento, ueimadura,(relhar, crucificando, immurin(, envenenamento, cortandoln(uas, nariDes , orelhas, etc, serrar os (alhos, corte empeda"os e desenho pelos saltos pelas ruas-

    0s enormes crueldades ser/ uma mancha eterna namemria do conde 9ill;, ue no s cometido, mas mesmocomandou as tropas para coloc/1los em pr/tica- 2empreue ele entrou, as !ar!aridades mais horrveis edepreda"?es cruis se se(uiuF a fome ea confla(ra"omarcou o seu pro(ressoF para ele destruiu todas asdisposi"?es ue no podia levar com ele, e ueimou todasas cidades antes ue ele os dei5ouG para ue o resultadocompleto de suas conuistas foram de homicdio, po!reDa edesola"o-6m divino idade e piedoso ue despido, amarrado1o nascostas em cima de uma mesa, e prendeu uma (rande, (atoferoD em cima de sua !arri(a- 7les, ento, picado e

    atormentado o (ato de tal maneira ue a criatura com raivaras(ou sua !arri(a a!erta, e mordiam as suas entranhas-

    .utro ministro e sua famlia foram apreendidos por essesmonstros desumanosG 3or"aram sua esposa e filha antesde seu rostoG enfiou o filho recm1nascido so!re o ponto deuma lan"a, e, em se(uida, em torno dele, com toda a sua

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    !i!lioteca de livros, eles atearam fo(o a eles, e ele foiconsumido no meio das chamas-

    7m 8esse1*assel al(umas das tropas entraram num

    hospital, em ue eram mulheres, principalmente, loucos, aodescascar todos os po!res miser/veis nus, eles fiDeramcorrer as ruas para o seu desvio, e depois coloc/1los todos: morte-

    >a Pomernia, al(umas das tropas imperiais ue entramem uma cidade peuena, apoderou1se todas as mulheres

    )ovens e meninas de mais de &Q anos, e depois de colocarseus pais em um crculo, ordenaram1lhes ue cantemsalmos, enuanto 3or"aram os seus filhos, ou ento eles)uraram ue iriam cort/1los em peda"os depois- 7les, ento,tomou todas as mulheres casadas ue tinham crian"aspeuenas e amea"adas, se no concordar com a satisfa"o

    de seus dese)os, para ueimarem seus filhos diante deseus rostos em um (rande incBndio, ue eles acendidopara esse fim-

    6m (rupo de soldados do conde de 9ill; reunio um (rupode comerciantes pertencentes a 4asel, ue estavamvoltando do (rande mercado de 2trass!ur(, tentou cerc/1

    losG todos escaparam, no entanto, mas deD, dei5ando suaspropriedades para tr/s- .s deD ue foram levados imploroudifcil para as suas vidas, mas os soldados assassinadoslhes, diDendoF EVocB deve morrer porue so here(es, eno tenho dinheiro-E

    .s mesmos soldados reuniram1se com duas condessas,

    ue, )untamente com al(uns )ovens senhoras, as filhas deum deles, foram tomando uma aera"o em um landau- .s

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    soldados poupado suas vidas, mas tratou1os com a maiorindecBncia e, tendo despo)ado1los todos nus 2tark, pediuao cocheiro diri(ir-

    Por meio da media"o e da Ar14retanha, a paD foifinalmente restaurado para a 0lemanha, e os protestantespermaneceram sem serem molestados por v/rios anos, atue al(uns novos distr!ios eclodiram no Palatinado, ueforam assim ocasionadoF

    0 (rande I(re)a do 7sprito 2anto, em 8eidel!er(, tinha, por

    muitos anos, foram compartilhados i(ualmente entre osprotestantes e catlicos romanos desta maneiraF osprotestantes realiDaram servi"o divino na nave ou corpo dai(re)aG e os catlicos romanos cele!rava a missa nocoro-7m!ora este tinha sido o costume desde temposimemoriais, o eleitor do Palatinado, por fim, levou1a para

    sua ca!e"a para no sofrer por mais tempo, declarandoue, como 8eidel!er( foi o local de sua residBncia, eaI(re)a do 7sprito 2anto a catedral de sua cidade principal,servi"o divino deve ser realiDada somente de acordo comos ritos da I(re)a da ual ele era mem!ro- 7le, ento,proi!iu os protestantes para entrar na i(re)a, e colocar os

    papistas na posse do todo-0s pessoas lesadas aplicada aos poderes protestantes derepara"o, ue tanto e5asperou o eleitor, ue suprimiu ocatecismo de 8eidel!er(- 0s potBncias protestantes, noentanto, decidiu por unanimidade e5i(ir satisfa"o, como oeleitor, com sua conduta, tinha ue!rado um arti(o do

    9ratado de +estphaliaG e os tri!unais da Ar14retanha,Prssia, 8olanda, etc, enviaram representantes ao eleitor,

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    para representar a in)usti"a de seus processos, e amea"ar,a menos ue ele mudou de comportamento para osprotestantes no Palatinado, ue eles tratam os seus Roman

    assuntos catlicos com a maior severidade- Muitas disputasviolentas ocorreram entre os poderes protestantes e as doeleitor, e estes foram (randemente aumentada pelose(uinte incidenteF o treinador do ministro holandBs de pem frente : porta da residBncia enviada pelo prncipe de8esse, o anfitrio foi por acaso sendo levado para umapessoa doenteG o cocheiro no prestou a menor aten"o,

    ue aueles ue assistiram o anfitrio o!servando1se,pu5ou1o da sua cai5a, e o!ri(ou1o a se a)oelharG essaviolBncia ao interno de um ministro p!lico foi muito malvista por todos os deputados protestantesG e ainda maispara aumentar a essas diferen"as, os protestantesapresentaram aos deputados de trBs arti(os adicionais de

    uei5a-

    Tue as e5ecu"?es militares foram ordenados contra

    todos os sapateiros protestantes ue deve se recusam acontri!uir para as massas de 2o *rispim-

    ue os protestantes foram pro!em a tra!alhar nos dias

    santos papistas, mesmo na poca da colheita, so! penasmuito pesadas, o ue ocasionou (randes inconvenientes, epreconceituosas consideravelmente ne(cios p!licos-

    Tue v/rios ministros protestantes tinham sido despo)ados

    de suas i(re)as, so! o prete5to de terem sido ori(inalmentefundada e construda pelos catlicos romanos-

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    .s deputados protestantes no comprimento tornou1se to(rave uanto : ntima com o eleitor, ue a for"a das armasdeve o!ri(/1lo a faDer a )usti"a ue ele ne(ou :s suas

    representa"?es- 7sta amea"a levou1o : raDo, como ele!em sa!ia a impossi!ilidade de continuar uma (uerracontra os 7stados poderosos ue o amea"avam- 7le,portanto, concordou ue o corpo da I(re)a do 7sprito 2antodevem ser restauradas para os protestantes- 7le restaurouo catecismo de 8eidel!er(, colocar os ministrosprotestantes novamente na posse das i(re)as de ue

    tinham sido e5propriados, permitiu aos protestantes atra!alhar nos dias santos papistas, e ordenou ue nenhumapessoa deve ser molestado por no a)oelhado uando oanfitrio passou por-

    7ssas coisas ue ele feD por medoG mas para mostrar seuressentimento de seus sditos protestantes, em outrascircunstncias onde os estados protestantes no tinha odireito de interferir, ele totalmente a!andonada 8eidel!er(,removendo todos os tri!unais de )usti"a a Mannheim, uefoi inteiramente ha!itada por catlicos romanos- 7lei(ualmente construdo um novo pal/cio l/, tornando1se oseu local de residBnciaG e, sendo se(uido pelos catlicos

    romanos de 8eidel!er(, Mannheim se tornou um lu(arflorescente-

    7nuanto isso, os protestantes de 8eidel!er( afundado napo!reDa e muitos deles se tornaram to an(ustiado comopara sair do seu pas natal, e procurar a!ri(o em estadosprotestantes- 6m (rande nmero deles entrar em In(laterra,na poca da rainha 0nne, foram cordialmente rece!idos l/,

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    e encontrou1se com uma assistBncia mais humana, tantopor doa"?es p!licas e privadas-

    7m &'%, acima de trinta mil protestantes foram, ao

    contr/rio do 9ratado de +estphalia, e5pulsos doarce!ispado de 2alD!ur(o- 7les foram em!ora naprofundidade do inverno, com escassamente roupassuficientes para co!ri1los, e sem provis?es, no tendopermisso para faDer ualuer coisa com eles- 0 causadessas pessoas po!res no esto sendo defendida

    pu!licamente por estados como poderia o!tB1los repara"o,eles emi(raram para v/rios pases protestantes, e seesta!eleceram em lu(ares onde pudessem desfrutar dolivre e5erccio da sua reli(io, sem ferir suas consciBncias,e viver livre de das amarras da supersti"o papista, ascadeias da tirania papal-

    3onte livros dos m/rtires Cohn 3o5, *P0= QQ