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{ { FUNDAMENTOS DO JORNALISMO Profª. Gisele Nishiyama

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{{FUNDAMENTOS DO JORNALISMO

Profª. Gisele Nishiyama

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Componente Curricular CH TotalFUNDAMENTOS DO JORNALISMO 80

EmentaHistória do Jornalismo. As primeiras formas de divulgação da informação. Invenção da imprensa com Gutenberg à modernização do Jornalismo. Jornalismo no exterior e no Brasil. Definição de jornalismo e os papéis do jornalista. O ambiente da redação. A rotina do repórter. Áreas de atuação jornalística: impresso, rádio, online, TV, assessoria de imprensa e assessoria de comunicação. Tipos de especializações. Linguagem para os diversos meios e gêneros jornalísticos. Noções éticas e legislação em Jornalismo. Discussões sobre imparcialidade, objetividade, subjetividade e verdade aplicadas ao Jornalismo. Perspectivas para o jornalismo em tempos de mudança.Bibliografia Básica BAHIA, Juarez. Jornal, História e Técnica. História da Imprensa Brasileira. São Paulo: Ática, 1990.

FREITAS, Nobre. Imprensa e liberdade : os principiosconstit. e a nova legisl. / 1988. Rio de Janeiro: Summus, 1988.

LAGE, Nilson. A reportagem, teoria e técnica. São Paulo: Record, 2004.Bibliografia Complementar EISENSTEIN, Elizabeth L. A Revolução da Cultura Imprensa: os primórdios da Europa moderna. São Paulo: Ática, 1998.

LOPES, Boanerges– Abaixo o nadadeclarar. São Paulo: Ed. Independente para livros técnicos, 1998.

MARCONDES FILHO, Ciro. Televisão. Coleção Ponto de Apoio. São Paulo: Scipione, 1994.

PATERNOSTRO, Vera Iris. O texto na TV: manual de telejornalismo. Ed. Campus, 1999.

SOUZA, Jesus Barbosa de. Meio de Comunicação de Massa, Jornal, Televisão e Radio. São Paulo: Scipione, 1996.

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ORIENTAÇÕES

Provas: 26/03 – 1ª Avaliação (Valor: 25 pontos) 18/06 – 2ª Avaliação (Valor: 30 pontos)

01/07 – Prova institucional – 20 pontosData a marcar – Trabalho(s) – 10 pontosPIC – Projeto Interdisciplinar de Curso – 15 pontos

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O QUE É IMPRENSA?

Prensa de tipos móveis 1811Exposição em

Munique, Alemanha

Reunião de meios de comunicação

de massa, constituídos por

publicações periódicas.

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O QUE DIVULGAM?

INFORMAÇÕES

COMENTÁRIOS

IMAGENSFatos:•Sociais•Políticos•Econômicos•Culturais•Policiais•Cotidianos

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World Press Photo 2013

Fotos premiadas no concurso de

fotojornalismo

http://noticias.uol.com.br/album/2013/02/15/veja-fotos-vencedoras-do-

world-press-photo-2012.htm

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MEIO X VEÍCULO

Jornal Impresso

Meios

Jornal Online

Revista

Rádio

TV

Mídias Sociais

Veículos

Correio do Sul, Folha de SP

Blog do Madeira

Facebook, Twitter, Swipp, Google +

Record, EPTV, Globo, SBT

Clube FM, Itatiaia, Vanguarda

Veja, Carta Capital, Isto é

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Origem?Antiguidade, instrumento de comunicação imediata e simbólica gravadas em pedra, pau, metal, barro, símbolos pitográficos e paleográficos, com a finalidade de resguardar a história da época e transmiti-la às gerações futuras.

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Idade Média

Livro era manuscrito, copiado pelos monges, composto em folhas de Pergaminho e de papiro enroladas em forma de cilindro. Nesta época, se desenvolveram também a xilografia, que se constitui na reprodução de textos originais em chapas de madeiras e as atas urbanas que eram noticiários afixados nas ruas e nas praças públicas.

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O que é xilogravura?

https://www.youtube.com/watch?v=lXkKOI3z0V8

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Notícias

Com a falta do pergaminho e do papiro, as notícias passaram a ser transmitidas de boca a boca, através das poesias palacianas, dos jograis, das cantigas de escárnio e maldizer, recitadas aos reis, príncipes e damas, surgindo posteriormente os panfletos, precursores da imprensa moderna.

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O pai da imprensa?Em 1450, o alemão Johannes Gensfleish Gutenberg, que morava em Mogúncia, na Alemanha, produziu os primeiros tipos metálicos móveis, os quais deram origem à imprensa moderna.

https://www.youtube.com/watch?v=PuTnW9kyKg0

Johannes Gutenberg e a Máquina de Impressão

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Difusão

O ciclo da imprensa moderna espalhou-se por todo o continente europeu e americano, difundiu-se entre grandes centros universitários e comerciais através de artigos científicos, crônica política e literária e dos periódicos.

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E o Brasil?O Brasil foi um dos últimos países a usufruir de um dos maiores inventos da história do mundo, a imprensa. Este atraso foi em decorrência da política intencional da Corte Portuguesa, que segundo a legislação vigente, declarava que:

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Legislação

“O Brasil, por se encontrar subordinado ao governo português, tinha que ser um mero produtor daquilo que fosse conveniente e rentável a Portugal”.

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Tentativas de imprensa

Mesmo sem autorização da Corte, houveram várias tentativas para a implantação da imprensa no Brasil. A primeira foi durante o governo de Maurício de Nassau, mas falhou em virtude das constantes rebeliões e guerras internas que ocasionaram a expulsão dos holandeses em 1645.

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2ª Tentativa

A segunda tentativa foi em 1746, pelo tipógrafo português, Antonio Isidoro da Fonseca que instalou uma tipografia no Rio de Janeiro, porém, após produzir alguns impressos, a Corte Portuguesa ordenou a destruição da tipografia e a sua expulsão.

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Imprensa se instalaEm 1808, D. João VI

Através de decreto, D. João VI autoriza a instalação dos primeiros prelos no Rio de Janeiro, trazidos de Portugal /Inglaterra, dando origem à Imprensa Régia do Brasil, que atualmente é o Departamento da Imprensa Nacional (Brasília).

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A Impressão Régia foi estabelecida pelo decreto de 13 de maio de 1808, com a finalidade de se imprimir toda a legislação e papéis diplomáticos provenientes das repartições reais e quaisquer outras obras. Subordinada à Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, sua abertura no Brasil representou o fim da proibição de instalação de tipografias, que vigorou durante o período colonial.

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Primeiro semanárioA Gazeta do Rio de Janeiro que publicava, exclusivamente, documentários oficiais e informações da família real. Começa a circular em 10 de setembro de 1808. Em 1º de junho de 1821, foi lançado o Diário do Rio de Janeiro, o primeiro jornal informativo a circular por todo o país, com notícias de crimes, demandas, movimentos de navios, venda, leilões e fuga de escravos.

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ControvérsiaCorreio Braziliense

No mesmo ano, pouco antes, o exilado Hipólito José da Costa lançara, de Londres, o Correio Braziliense, o primeiro jornal brasileiro — ainda que fora do Brasil. O primeiro número do Correio Braziliense é de 1 de junho de 1808, mas só chega ao Rio de Janeiro em outubro, onde tem grande repercussão nas camadas mais esclarecidas, sendo proibido e apreendido pelo governo. Até 1820, apenas a Gazeta (e revistas impressas na própria Imprensa Régia) tinham licença para circular.

Em 1821, com o fim da proibição, surgiu o Diário do Rio de Janeiro.

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Grandes acontecimentos da

HistóriaDurante o período da Monarquia, o Nordeste brasileiro viveu sob intensa movimentação popular, contrária à administração da Coroa e a imprensa se sobressaiu através dos noticiários divulgados pelos periódicos, que serviram de alicerce para grandes acontecimentos da história do Brasil.

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O PrecisoPor ocasião da Revolução Pernambucana de 1817,Foi lançado o primeiro impresso intitulado “O Preciso”, que divulgava os últimos acontecimentos da conspiração sobre a Revolução, de autoria duvidosa (José Luis de Mendonça ou Antonio Carlos Ribeiro de Andrade). A apreensão deste panfleto resultou na dissolução da Revolução e na destruição da tipografia.

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Aurora Pernambucana

Em 1820, o então governador da província, Luis do Rego Barreto autorizou a instalação da Officina do Trem de Pernambuco, que publicou o primeiro jornal da Província, Aurora Pernambucana, editado de março a setembro de 1821, com o objetivo de conter o ânimo dos pernambucanos com seus ideias de independência contra as decisões da Coroa Portuguesa.

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Officina do Trem Nacionalde Pernambuco

Diante dos constantes conflitos e rebeliões fechou-se a Officina do Trem de de Pernambuco, a qual foi reaberta no mesmo ano por ordem do presidente da junta governativa Gervásio Pires, com o nome Officina do Trem Nacional de Pernambuco, que publicou inúmeros panfletos de proclamações, manifestos e os períodicos Relatos Verdadeiros, que era uma espécie de órgão oficial da junta governantista, limitando-se a publiciar notícias do governo.

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Teve também a Segarrega, editado de 1921 a 1923, redigido pelo português Filipe Mena Calado da Fonseca, que no início noticiava ações sobre os ideias republicianos, defendendo a liberdade política, passando depois a se opor a corrente republicana.

Segarrega

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A Sentinela da Liberdade

Em abril de 1822, no Recife, Cipriano Barata de Almeida, uma das figuras mais corajosas e combativas do jornalismo brasileiro, estreou como jornalista na Gazeta Pernambucana e publicou a Sentinela da Liberdade. Foi preso mas continuou a publicar seu jornal com o nome de Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco Atacada e Presa na Fortaleza do Brum por Onderm da Força Armada Reunida. Em 1836, publicou sua última Sentinela, em seguida abandou a política e o jornalismo.

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Typhis PernambucanoEm 1823, o pernambucano Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, Frei Caneca, editou o Typhis Pernambucano, defendendo a liberdade de imprensa, condenando a escravidão, alertando contra o perigo da dissolução da Constituinte e da força armada do domínio português. Em 13 de janeiro de 1825, após a derrota da Confederação do Equador, Frei Caneca foi fuzilado em pleno centro do Recife.

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Confederação do EquadorContrária ao absolutismo de D. Pedro I

Durante a Confederação do Equador, a província do Ceará foi a que mais contribuiu em mobilização política e em homens pela luta da independência do Brasil. Recebeu o primeiro prelo em 1824, enviado pelo então governador de Pernambuco, Manoel de Carvalho Paes de Andrade, criando a Typographia Nacional do Ceará, que imprimiu o primeiro jornal cearence, Diário do Governo do Ceará, editado pelo padre Inácio Gonçalo de Albuquerque Mororó.

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Jornal mais antigo em circulação

Em 1825, foi fundado no Recife, o Diário de Pernambuco, o mais antigo jornal em circulação da América Latina e em, 1919, o Jornal do Commercio.

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A província da Paraíba vinculada a Pernambuco até 1799, teve participação ativa em todos os movimentos revolucionários, inclusive na Confederação do Equador, mas somente em 1826, a Paraíba contou com a sua primeira tipografia enviada do Recife, que recebeu o nome de Typographia Nacional da Parahiba, editando seu primeiro períodico, A Gazeta da Parahiba do Norte.

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Rio Grande do Norte – Mais 10 anos sem imprensa, em represália aos manifestos contrários à Confederação do Equador. Somente em 1832 – Instalação da Typhografia Natalense, que editou o Natalense, primeiro períodico de grande influência política.

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A província de Sergipe foi a mais prejudicada pelo atraso sociocultural e econômico do Brasil. Teve seu primeiro jornal impresso em 1832, O Recompilador Sergipano, editado por Monsenhor Antonio Fernandes da Silveira, e, em 1834, o Noticiador Sergipense, que publicava atos oficiais.

A partir de 1851, com o apoio dos sergipanos, Tobias Barreto e Silvio Romero, Sergipe começa a produzir inúmeros jornais e revistas literárias, passando a ocupar lugar de destaque na sociedade de literatos brasileira.

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ResultadosMesmo com repressão e da intensa confluência política, suspensões, proibições, prisões e mortes durante o Primeiro Reinado, a imprensa informal do tipo panfletagem, semanários, jornais, se desenvolveram baseados numa linguagem violenta, atitudes ousadas e desafiadoras, contra a opressão e as distorções políticas da época, e se expandiram por todo o país, como uma ferramenta de conscientização de massa em favor das mobilizações sociais, das lutas políticas e questões sociais da época como a Independência, a Confederação do Equador, a Abolição da Escravatura, o desgaste da Monarquia, a Proclamação da República, e outros movimentos históricos brasileiros.

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Resultados

Em decorrência do surgimento das grandes cadeias jornalísticas, diários associados, e da contribuição de jornalistas célebres como o paraibano natural de Umbuzeiro, Francisco de Assis Chateaubriand, do pernambucano de Caruaru, Belarmino Maria Austregésilo Augusto de Ataíde, e muitos outros, a imprensa brasileira no período pós-República

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Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, mais conhecido como Assis Chateaubriand ou Chatô. Foi um magnata das comunicações no Brasil entre os anos 1930 e início dos anos 1960, dono dos Diários Associados, que foi o maior conglomerado de midia da America Latina, que em seu auge contou com mais de cem jornais, emissoras de rádio e TV, revistas e agência telegráfica.  Também é conhecido como o co-criador e fundador, em 1947, do Museu de Arte de São Paulo (MASP), e ainda como o responsável pela chegada da televisão ao Brasil, inaugurando em 1950 a primeira emissora de TV do país, a TV Tupi.

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Foi Senador da República entre 1952 e 1957. Figura polêmica e controversa, odiado e temido, Chateaubriand já foi chamado de Cidadão Kane brasileiro e acusado de falta de ética por supostamente chantagear empresas que não anunciavam em seus veículos e por insultar empresários com mentiras. Seu império teria sido construído com base em interesses e compromissos políticos, incluindo uma proximidade tumultuada porém rentosa com o então Presidente Getúlio Vargas.

Chateaubriand

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Cidadão KaneCidadão Kane é supostamente baseado na vida do magnata do jornalismo William Randolph Hearst

(publicamente, Welles negava), e conta a história de Charles Foster Kane, um menino pobre que acaba se

tornando um dos homens mais ricos do mundo.

Muito Além do Cidadão KaneDocumentário televisivo britânico de Simon Hartog

exibido em 1993 pelo Channel 4,1 emissora pública do Reino Unido. O documentário mostra as relações entre

a mídia e o poder do Brasil, focando na análise da figura de Roberto Marinho. Embora o documentário

tenha sido censurado pela Justiça, a Rede Record comprou os direitos de transmissão exclusiva, por 20

mil dólares do produtor John Ellis.