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CIÊNCIA ESPÍRITA
Distribuição gratuita
PERIÓDICOS & NOTÍCIAS:Uma nova forma de levar o conhecimento espirita ao público interessado em teor científico.
PASSES INDIVIDUAIS E COLETIVOS OS PASSES COLETIVOS SÃO REALMENTE EFICAZES? VEJA UM BREVE RESUMO, BASEADO EM PESQUISAS, SOBRE O COMPLEXO TEMA
ROUSTAING QUEM FOI E PORQUE É TÃO ADMIRADO POR UNS E DESPREZÍVEL POR OUTROS. UM BREVE APANHADO SOBRE SUA VIDA E SUA RELAÇÃO COM A CIÊNCIA ESPIRITA
LEITURAS POR ESPIRITOS RELATÓRIO DA SPR SOBRE EXPERIMENTOS COM MÉDIUM PARA VERIFICAR A CAPACIDADE DE LEITURA DE ESPÍRITOS
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Edição 8 - JUN/2016
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CHICO XAVIER DE VOLTA? ARTIGO QUE FEZ ESTUDO EM GRAFISMOS DE UM MÉDIUM E IDENTIFICOU FORTE SEMELHANÇA COM OS DE CHICO XAVIER
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NESSA EDIÇÃO
ARTIGOPasse Coletivo e passe Isolado, entenda um pouco mais sobre cada um(11-14)
PERIÓDICOSInvestigação da manifestação de Chico Xavier. Não deixe de ler o artigo e suas entrelinhas.(15-34)
RELATOS DE PESQUISAExperimento da SPR para testar visão de espíritos(35-41)
CIÊ
NC
IA E
SPÍR
ITA
NOTÍCIASReplicação do fenômeno das mesas girantes (4)
VOCÊ SABIA?O processo de comunicação mediúnica não ocorre por ondas ou freqüências?(5)
CONHEÇA A HISTÓRIAJean-Baptiste Roustaing. Uma influência negativa ao espiritismo cientifico.(6-10)
Divulgue para seus amigos
ESPAÇO DO EDITORPesquisas de impacto (3)
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ESPAÇO DO EDITOR PESQUISAS DE IMPACTO
O a m i g o e e s t u d i o s o s o b r e o espiritismo, Eduardo Lima, apresentou no ano passado no I Simpósio de Ciência Espirita uma notória e fundamental palavra que bem resume o futuro da temática espirita atual: MÉTODO
Essa palavra vem bem a calhar em todos os sentidos, principalmente porque, quando um pesquisador busca investigar algo, se este utiliza de um bom e adequado método cientifico para fazer as verificações, poucas ou nenhuma critica surge sobre sua pessoa.
Aos poucos, com o tempo, vamos aprendendo que as ideias propagadas sem verificações testáveis tendem mais a complicar a cultura e conhecimento espirita do que a ajudar. É comum vermos pessoas, médiuns ou espíritos afirmando isso ou aquilo, mas sem base alguma senão a própria opinião. Bom, para a ques tão das op in iões , Kardec já recomendava um bom método, este que pretendia verificar se outros espíritos diziam a mesma coisa e se um mesmo espirito dizia a mesma coisa em médiuns diferentes. Além disso, após as opinões, ainda assim somente seria publicado algo com uma boa análise dos fatos. Assim surgiu a Codificação Espirita.
Na atualidade temos uma enorme gama de pesquisas quem vem sendo feitas. Hoje em dia, é claro, com um rigor bem maior que o empregado no passado, pois o tempo fez aprender sobre como alguns médiuns fraudavam e como outros d e m o n s t r a v a m v e r d a d e e m s u a s manifestações. Podemos dizer que hoje todo pesquisador busca primeiramente eliminar a fraude, para depois somente iniciar sua pesquisa para obter maior aprendizado sobre o tema que vai estudar.
Desde nossa primeira edição viemos falando sobre as duas grandes “frentes" de pesquisa, uma voltada para comprovação do espiritismo e outra voltada para a compreensão do mesmo. Nossa revista está focada nessa ultima, voltando-se para um publico específico e exigente, um grupo
de leitores que já não se satisfazem mais com os atuais passos que o espiritismo brasileiro vem dando ao longo do tempo, portanto temos que ir em busca de desafios para preencher lacunas ainda em aberto. Temos um desafio maior, que é o de divulgar dados e fatos que muitas vezes vão contra algumas das afirmativas espiritas, ou seja, temos a obrigação de publicar dados e conclusões sobre determinadas temáticas que contrariam crendices populares ou mitos espiritas, mas que o façamos da melhor e mais justa maneira.
Nessa oitava edição decidimos abortar temas focados na mediunidade e para isso buscamos a publ icação de alguns resul tados que trazem um grande aprendizado ao meio espirita em geral.
Temos um artigo que retrata a vida de Roustaing e sua relação com o espiritismo, demonstrando algumas partes históricas onde fica evidente a falta de rigor cientifico dele, mesmo recomendado por Kardec. Isso pode parecer pouco, mas por traz de uma pessoa “referência” (para muitos) vem-se toda uma estrutura baseada em fé e “modelação” de regras para a publicação de algo de interesse próprio. Os leitores irão entender um pouco mais sobre a relação do atual cenário espirita.
Estamos trazendo também um estudo investigativo, onde nos parece que a manifestação discreta de Chico Xavier demonstra-se ser muito evidente. Mais importante que a comunicação de um nome de grande referência ao espiritismo, são as circunstancias e meios como isso ocorre. Aproveitem para aprender ao máximo com isso. O “matuto de MG”, como era chamado, parece continuar a trazer ensinamentos, basta querer vê-los.
Nossa edição está “recheada” de i n f o r m a ç õ e s i m p o r t a n t e s , e n t ã o publicamos um exemplo de experiência com médium, onde o objetivo era testar os limites das capacidades de um espirito ler ou ver algo. Tirem suas conclusões.
Os passes fazem parte de um breve artigo documental, onde novos fatos e dados no futuro possam mudar nossa opinião, mas com o que temos hoje, já é possível tirarmos algumas conclusões.
Uma boa e singela leitura a todos.
Sandro Fontana
CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOSO que podemos aprender com os novos dados que vem surgindo proveniente de novas pesquisas no campo psíquico e espirita?
REVISTA CIÊNCIA ESPÍRITA MAR/2016
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NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES
FENÔMENO DE MESAS GIRANTES É REPLICADO COM SUCESSO NA ALEMANHA
Já faz algum tempo que um grupo de médiuns alegam replicar o fenômeno das mesas girantes e efeitos de materialização. Embora ainda seja ouvido mitos no meio espirita de que tais fenômenos não vem a ocorrer por “não ser mais necessário”, isso evidentemente é uma boa desculpa para a ausência de médiuns predispostos ou desenvolvidos para tal.O fato é que existe o Grupo Felix que alega possuir tal poder e isso despertou o interesse da comunidade cientifica mundial interessada na fenomenologia. Numa primeira rodada de testes, envolvendo materializações e ectoplasma, ficou evidente uma boa qualidade de fraude, ou seja, não havia materialização alguma, senão boas técnicas fraudulentas. Isso pegou muito mal para grupos espiritas, uma vez que o argumento de fraude ficou mais evidente.O cenário mudou um pouco depois de uma serie de experimentos que envolvia e fenômeno das mesas girantes.
O pesquisador Stephen Braude pode presenciar e atuar usando certos controles contra fraude e pode atestar a veracidade do fenômeno.
Foram instaladas câmeras infravermelho que puderam mostrar detalhes não vistos ou percebidos em experiências normais, no entanto mais experiências devem ser feitas pois o fato do médium ter fraudado anteriormente numa experiência de ectoplasmia, isso ainda o deixa em “check”. Geralmente médiuns que se negam a experimentos são visto como farsantes pela comunidade cientifica em geral.Para se aprofundar, o leitor pode buscar o artigo em:Journal of Scientific Exploration, Vol. 30, No. 1, pp. 27–55, 2016
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A COMUNICAÇÃO MEDIÚNICA NÃO SE FAZ POR ONDAS OU FREQUÊNCIAS
Se existe uma relação entre terminologias estas são telepatia e comunicação mediúnica. Embora o foco de pesquisas hoje estejam separados, a fenomenologia é a mesma, isto é, comunicação. É comum encontrarmos em diversos livros as expressões “ondas mentais”, “manter sintonia”, “elevar a frequência” entre outros. Tais expressões são meramente ilustrativas (oriundas da física), ou seja, agem de uma forma simbólica para demonstrar algo muito complexo, mas que pareça simples ao leigo. Isto é o que chamamos de MODELO. Um bom exemplo disso é o Modelo Atômico de Bohr. Com certeza todos aprenderam na escola que o átomo é como um “planeta” (prótons e nêutrons) que possui “satélites" girando ao seu redor (elétrons). Isto é uma idealização ou “modelo visual lógico”, mas já se sabe que a verdade não é bem assim. Para o espiritismo cientifico o mesmo acontece, sendo assim nenhum pesquisador dedicado poderá usar conceitos de física para tentar compreender o mundo espiritual. Isso está implícito no O Livro dos Espíritos e no O Livro dos Médiuns. Quando Kardec repassou as informações fornecidas pelos espíritos, ficou claro que o espirito “viaja na velocidade do pensamento” e o seu “eu” está sempre presente nisso. No entanto deixa claro também que tais aptidões dependem do nível evolutivo de cada um, lembremos então que há espíritos que precisam ir de aerobus de um lugar para outro, mas outros em nível mais elevado não. Mas se pensarmos: qual é a velocidade do pensamento? Podemos dizer hoje, com certeza, que não sabemos. Talvez (apenas talvez) ela seja algo próximo do que vemos no entrelaçamento quântico, no entanto, o que podemos afirmar é, nem de perto, a comunicação espiritual (telepática) é igual a uma onda eletromagnética. A parapsicologia foi uma das ciências que mais evoluiu neste campo, conseguindo demonstrar que a telepatia ocorre mesmo a grandes distâncias, num tempo extremamente curto e em locais opostos do planeta. Essa descoberta converge totalmente com as escritas de Kardec, explicitando que a comunicação mediúnica não pode, em hipótese alguma, ser algo magnético ou com ondas (e frequências), se assim o fossem: teriam sua velocidade limitada a velocidade da luz; sofreriam interferência do campo magnético do planeta; e não transporiam determinados materiais físicos. Sem comentar que demandariam muita energia para fluir de um lugar a outro, especialmente a longas distâncias.
Para aprender mais, leia Manual de Parapsicologia - Valter da Rosa Borges
Você Sabia? RESUMOS IMPORTANTES
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ROUSTAING POR: KRAYHER
Jean-‐Baptiste Roustaing, nasceu em Begles, no dia 15 de outubro de 1805, e desencarnou em Bordeaux, no dia 2 de janeiro de 1879. Begles e uma comuna francesa na regiao administrativa da Aquitania, no departamento Gironde. Atualmente estende-‐se por uma area de 9,96 km². Ao longo de sua vida, foi advogado e jurisconsulto, ocupou o cargo de bastonario da Ordem do Advogados de Bordeaux e foi autor de diversos trabalhos jurıdicos. Declarou-‐se Espırita, apos o contato com o Livro dos Espıritos e o Livro dos Mediuns. Em seguida, tomando uma missao similar a de Kardec, foi o coordenador da obra: Les Quatre EW vangeles – Spiritisme Chretien ou Revelation de la Revelation ("Os Quatro Evangelhos ou Revelaçao da Revelaçao"), obra psicografada pela medium belga EWmilie Collignon. Roustaing, adotou um cognome, St. Omer, para a publicaçao de seus artigos jurıdicos, o que era uma pratica comum da epoca, porem, preservando seu nome de batismo para a publicaçao dos Quatro Evangelhos. Era _ilho de François Roustaing, comerciante, e de Margueritte Robert. Teve tres irmaos: Joseph, Alfred e Jeanne. Roustaing teve uma infancia e juventude difıceis pela situaçao _inanceira de sua famılia, que o obrigaria desde muito cedo, a trabalhar duro para que pudesse custear seus estudos. Tinha tambem uma saude
Grandes desfavores à
Ciência Espírita
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muito fragil. As vicissitudes fısicas, e as di_iculdades _inanceiras o acompanharam ate a vida adulta, situaçao que de modo geral era comum a epoca. Concluiu os estudos prima r ios e secundarios no College Royal de Bordeaux, tendo seguido para Toulouse com o intuito de cursar Direito, sendo ele mesmo o _iador, levando em consideraçao os escassos recursos da famılia. Lecionou literatura, ciencias, _iloso_ia e matematicas especiais, em Toulon, onde residiu de 1823 a 1826. e desse modo conquistou seu diploma em Direito. Estagiou em Paris, de 1826 a 1829, vindo a ingressar na advocacia por volta de 1830, (conforme registrou o presidente da Ordem dos Advogados de Bordeaux, o Dr. R. Brouillaud, em 1871). Em janeiro de 1847, vinte anos mais tarde, retornou para Bordeaux. Em 3 de agosto de 1847, inscreveu-‐se na Ordem dos Advogados de Bordeaux, Em 11 de agosto de 1848, para o ano judiciario de 1848-‐1849, devido ao seu prestıgio e seu exito pro_issional, foi eleito bastonario desta mesma ordem. Este tıtulo e conferido ao advogado de maior saber jurı dico e de reconhecida probidade pessoal e pro_issional. Sua cultura e saber, tambem, alçaram-‐no jurisconsulto. Em 1852-‐1853, foi indicado secretario do Conselho. Em 24 de agosto de 1850 casou com sua prima e viu va, sem _ilhos do primeiro matrimonio, Elisabeth Roustaing. Em 2 de agosto de 1855, deixou as funçoes administrativas da Ordem. Em 1858, foi acometido de grave enfermidade, apos 30 anos de labor, como consequencia foi obrigado a se afastar das atividades pro_issionais. Permanecendo como advogado consultor. Em 1861, restabelecido em sua saude, retornou aos trabalhos de advogado. Roustaing tambem se dedicou as açoes bene_icentes, de modo especial em Bordeaux e no distrito de Targon, regiao de Entre-‐deux-‐Mers, onde possuıa na comuna rural de Arbis, propriedade adquirida em 1855. Conforme seus discıpulos e amigos registraram em nota publicada sob o tıtulo: "Les Quatre EW vangiles de J.-‐B. Roustaing. Reponses a ses Critiques et a ses
Adversa ires", Publicado e distribuıdo em Bordeaux e Paris em 1882. Roustaing foi um "homem de coraçao simples e de espırito humilde". Uma parte deste artigo pode ser encontrado na Revue Spirite de 1883, Ediçao de Julho, pagina 307 em diante.
CONTATO COM O ESPIRITISMO
De 1858 a 1861, perıodo em que sofria de graves enfermidades, possivelmente sob profundas re_lexoes existenciais, Roustaing se interessou pelo fenomeno das mesas girantes e das supostas comunicaçoes com o mundo espiritual, que alcançavam grande publicidade na Europa e na America. Muito similar a maioria dos homens de pensamento crıtico e antagonico, encontrou grande resistencia em aceitar as explicaçoes dadas aquela fenomenologia, mostrou forte ceticismo, mas inclinou-‐se para o seu estudo e analise.
Relatou suas primeiras impressoes na obra Os Quatro Evangelhos:
"Minha primeira impressão foi a de incredulidade devida à ignorância, mas eu bem sabia que uma impressão não é uma opinião e não pode servir de base ao julgamento; que, para isso, é necessário, antes de tudo, nos coloquemos em situação de falar com pleno conhecimento de causa. (…) Sabia e sei ainda ser ato de insensatez aprovar ou repudiar, aGirmar ou negar o que se não conhece em absoluto, ou o que se não conhece bastante, o que se não examinou suGicientemente e aprofundou sob o duplo ponto de vista teórico e experimental, na medida das faculdades próprias, sem prevenções, sem ideias preconcebidas." (Os Quatro Evangelhos (5ª ed., vol. I). Rio de Janeiro, FEB, 1971. p. 58.)
E continuou:
"Com a minha vida inteira irresistivelmente presa à pesquisa da verdade, na ordem Gísica, moral e intelectual, deliberei informar-‐me cientiGicamente, primeiro pelo estudo e pelo exame, depois pela observação e pela experimentação, do que haveria de possível, de verdade ou de falso
REVISTA CIÊNCIA ESPÍRITA JUN/2016
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nes sa comun i cação do mundo espiritual com o mundo corpóreo, nessa doutrina e ciência espíritas." (op. cit. p.59)
Apos leitura de O Livro dos Espıritos e do Livro dos Mediuns, ambos publicados por Allan Kardec, sob a egide do C U E E . R o u s t a i n g declarou-‐se Espı r i ta , chegando ate a enviar carta ao Codi_ icador, dando testemunho da transformaçao que havia s e o p e r a d o em s u a maneira de ser. Debruçou-‐se sobre a Historia da Humanidade, e vasculhou todos os pontos de coesao das verdades reveladas naquelas duas obras com os textos antigos e ditos sagrados, concluiu para a veracidade incontestavel e racional da realidade e s p i r i t u a l e d a c o m u n i c a ç a o d o s Espıritos para os homens. Apos a leitura de O Livro dos Espıritos, escreveu:
"(…) uma moral pura, uma doutrina racional, de harmonia com o espírito e p rog re s s o d o s t empo s mode rno s , consoladora para a razão humana; a explicação lógica e transcendente da lei divina ou natural, das leis de adoração, de trabalho, de reprodução, de destruição, de sociedade, de progresso, de igualdade, de liberdade, de justiça, de amor e de caridade, do aperfeiçoamento moral, dos sofrimentos e gozos futuros." (op. cit., p. 58.)
Para conhecer intimamente os fenomenos, participou do grupo familiar de EWmile A. Sabo, que viria a se tornar secretario pessoal de Kardec em 1865. Neste grupo familiar em Junho de 1861, seis meses mais tarde, iria conhecer o casal Emilie e Charles Collignon.
EWmilie Collignon seria a medium que viria a psicografar a obra Os Quatro Evangelhos ou Revelaçao da Revelaçao.
Enviando carta a Allan Kardec, Roustaing declarava abertamente seu posicionamento:
"Depois de ter estudado e compreendido, eu conhecia o mundo invisível como conhece Paris quem a estudou sobre o mapa. Pela experiência, trabalho e observação continuada, conheci o mundo invisível e seus habitantes como quem a percorreu, mas sem ter ainda penetrado em todos os recantos desta v a s t a c a p i t a l . N ã o obstante, desde o começo do mês de abril, graças ao conhecimento que me p r o p o r c i o n a s t e s , d o excelente sr. Sabò e de sua família patriarcal, todos b o n s e v e r d a d e i r o s espíritas, pude trabalhar e trabalhei constantemente todos os dias com eles ou em minha casa, e na presença e com o concurso
de adeptos de nossa cidade, que estão convictos da verdade do Espiritismo, embora nem todos sejam ainda, de fato e praticamente, espiritas ." (Carta de Roustaing a Kardec. Revista Espırita, Junho de 1861)
Em dezembro de 1861, quando do segundo encontro com a Sra. Collignon, Roustaing recebe uma mensagem psicografada pela medium. Semelhante ao que ocorrera com o Prof. Rivail, quando alcançou grande progresso em seus estudos e analises sobre as comunicaçoes e fen o menos medi u n icos ; Rousta ing era supostamente recrutado pela espiritualidade a uma tarefa missionaria. Dessa forma Jean-‐Baptiste Roustaing deu inicio a uma missao de coordenador, de todo o material que seria psicografado sobre os Evangelhos, os Dez Mandamentos e Jesus, atraves da mediunidade de EWmilie Collignon.
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Em maio de 1865, ja com todo o material preparado, recebe instruçao dos espıritos que o assistiam, para a publicaçao da obra. O trabalho recebe o tıtulo sugerido pelos espıritos: Os Quatro Evangelhos – Espiritismo Cristao. A_irmam alguns biografos que Roustaing adicionou, sem consultar os espıritos, o subtıtulo: “ou Revelaça o da Revelaça o”, mas na o encontramos referencias para a con_irmaçao desta a_irmativa. O que poderia de certa forma levantar a hipotese _lagrante de fascınio. A elaboraçao da obra estendeu-‐se de dezembro de 1861 a maio de 1865 (3 anos e 5 meses). O lançamento foi nos dias 5 de abril (2 volumes) e 5 de maio (ultimo volume) de 1866, conforme anuncios feitos por Auguste Bez em L'Union Spirite Bordelaise (imagem pagina anterior).
Mu i t a c on fu s a o , d e s encon t ro s e dissidencias viriam a acontecer apos a publicaçao destas obras. O proprio Codi_icador da Doutrina Espırita, ao ler tais obras, emitiu opiniao destacando seus pontos negativos e positivos, sem concluir a favor ou contra. Evidenciando seu carater diplomatico e uni_icador, Kardec limitou-‐se a dizer que a realidade sobre os pontos polemicos tratados na obra, deveriam ser sancionados pelo tempo e o porvir. No entanto, nao podia esconder seu desapontamento em veri_icar que o metodo de composiçao destas obras nao obedecia o sancionamento da universalidade como a doutrina espı rita determinava. Nao houve aferiçao universal, e a revelaçao fora dada unicamente por uma medium. As obras exploravam o carater religioso e mıstico de Jesus, alimentando o fascınio e o maravilhoso, extrapolando as bordas da reencarnaçao, que mais se parecia com a ideia apresentada pelo Hinduismo, e a ordem de progressao dos espıritos.
Assim, escreveu Kardec:
“Esta obra compreende a explicação e a interpretação dos Evangelhos (de Jesus), a r t igo por ar t igo . ( . . . ) A s par tes correspondentes às que tratamos no Evangelho segundo o Espiritismo o são em sentido análogo (...) como nos limitamos às máximas morais que, com raras exceções, são claras, estas (máximas) não poderiam
ser interpretadas de diversas maneiras; ass im, jamais foram assunto para controvérsias religiosas. Por esta razão é que por aí começamos, a Gim de ser aceito sem contestação... “O autor (Roustaing) desta nova obra (“Os Quatro Evangelhos”), julgou dever seguir um outro caminho. Em vez de proceder por gradação, quis atingir o Gim de um salto. Assim tratou certas questões que não tínhamos julgado oportuno abordar ainda, e das quais, por consequência, lhe deixamos a responsabilidade, como aos Espíritos que as comentaram (...) Convém, pois, considerar as explicações apresentadas como opiniões pessoais (dele, Roustaing e dos Espíritos que as formularam...) “... por exemplo, Roustaing dá ao Cristo, em vez de um corpo carnal, um corpo Gluídico concretizado, com todas as aparências da materialidade, e, de fato, um agênere. Aos olhos dos homens (...) Jesus deve ter passado em aparência, expressão incessantemente repetida no curso de toda a obra, para todas as vicissitudes da humanidade. Assim seria explicado o mistério de seu nascimento (...) “Sem nos pronunciarmos pró ou contra essa teoria, diremos que ela é, pelo menos, hipotética (...) Sem prejulgar a obra de Roustaing, diremos que já foram feitas objeções sérias a essa teoria (do corpo Gluídico de Jesus); em nossa opinião os fatos podem perfeitamente ser explicados sem sair das condições da humanidade corporal...”. (...) até nova ordem não daremos às suas teorias (de Roustaing e dos Espíritos reveladores) , nem aprovação, nem desaprovação, deixando ao tempo o trabalho de as sancionar ou contraditar...” E fez questão de dizer que, “ao lado de coisas duvidosas” a obra de Roustaing “encerrava outras , incontestavelmente boas e verdadeiras. (...) Convém, pois, considerar essas explicações como opiniões pessoais, que podem ser justas ou falsas, e que, em todo caso, necessitam do controle universal (...) da concordância universal, corroborada por uma rigorosa lógica…”
Roustaing por sua vez, respondeu as criticas sem
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esconder sua profunda decepçao pela indiferença de Allan Kardec. A resposta de Roustaing pode ser encontrada em sua obra. (J. B . Roustaing, em “Os Quatro Evangelhos” – ediçao da FEB – Ano 1920, pags. 50 a 52). Kardec, nao mais tratou do assunto, e pouco d e p o i s r e t o r n a v a a espiritualidade em 1869. Antes no entanto, ambos seguiram adiante com suas ocupaço es . Rousta ing conseguiu atrair uma quantidade consideravel de adeptos a favor de sua causa , mas i s so na o impediu que as _ileiras do espiritismo segundo o paradigma de Kardec, engrossassem consideravelmente. As assinaturas da Revista Espırita e seu numero de adeptos continuava a crescer. Jean-‐Baptiste Roustaing desencarnou no dia 2 de janeiro de 1879, tendo seu sepultamento ocorrido no cemiterio da Chatreuse, no jazigo Gautier. Nao deixou descendentes. Diante do jazigo, usou da palavra o sr. Battar (discurso registrado no Journal de Bordeaux, do dia 06 de janeiro de 1879), entao bastonario da Ordem dos Advogados de Bordeaux, que fez extenso elogio do colega, ressaltando-‐lhe as qualidades de excepcional advogado e de conhecido benfeitor no campo da caridade prestada aos pobres e doentes. Kardec jamais se declarou inimigo de Roustaing, como pretendem apontar alguns espıritas exaltados. E a verdade e que Kardec jamais se declarou inimigo de quem quer que fosse. E apesar de nao as ter aceitado (obras de Roustaing), nao encontramos registros de que tenha declarado abertamente ou na SPEE, que a obra nao era espırita, deixando este julgamento ao criterio dos adeptos do espiritismo e do futuro que reservaria tal distinçao. No Brasil, Bezerra de Menezes foi quem introduziu as hipoteses roustanguistas no meio espı r i ta , e as apresentou como ensino doutrinario, algo que nao ocorreu na França ou no resto do mundo. A FEB muito in_luenciada por
Bezerra de Menezes, deu asas as dissidencias desde m u i t o c e d o . C o m o c o n s e q u e n c i a d e s t a associaçao imprudente, colocou em xeque sua c r e d i b i l i d a d e c om o r e p r e s e n t a n t e d o Espiritismo. EW por este motivo alvo de durıssimas c r ı t i c a s , d o s mu i to s adeptos defensores da pureza doutr ina r ia e estudiosos da Doutrina Espırita sob o paradigma de Kardec. O resultado foi desastroso, e pode ser ver i _ i cado pe lo a tua l movimento espırita, que aceita sem ressalvas tudo aquilo que tem o carimbo
da FEB, na maioria das vezes desconhecendo seus metodos de aferiçao para publicaçao de obras com o subtıtulo de Espıritas. Aos leitores que desejarem compreender o motivo de tantas confusoes, disputas, brigas e d i ss ide nc ias , recomendamos o es tudo comparativo que vem sendo realizado por alguns grupos espıritas, com o intuito de demonstrar a evidente solidez do ensino baseado no C.U.E.E pelo Espiritismo contra os Quatro Evangelhos, organizados por Roustaing. Veja: https://www. f a c ebook . c om/med i a / s e t / ? s e t =a .201103626895016.1073741830.201057866899592&type=3
Referencias consultadas:
1 . . h t tps ://pt .wik ipedia .org/wik i/ Jean-‐Baptiste_Roustaing 2. http://oblogdosespiritas.blogspot.com.br/2010/02/allan-‐kardec-‐x-‐roustaing-‐hora-‐da.html 3. http://dossieespirita.blogspot .com.br/2014/08/chico-‐xavier-‐e-‐wantuil-‐de-‐freitas.html 4 . h t tp ://www.ofrancopa lad ino .pro .br/mat158.htm
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Uma conversa num grupo fechado sobre o espiritismo me levou a buscar algumas respostas frente a um tema muito interessante que envolve a pratica atual do passe nos Centros Espiritas: Passe coletivo funciona?
Depois de algumas trocas de mensagens e analise de argumentos, pros e contras, _icou nıtida a necessidade de, primeiramente, se de_inir o que e o passe.
Em termos historicos, envolvendo sua origem no meio espirita, ela vem da pratica e estudos de Franz Anton Mesmer (1777), um medico que dedicou boa parte de sua vida ao estudo da possibilidade de existir uma “energia magnetica” capaz de sair de uma pessoa (agente) e nutrir um doente (receptor). Tal hipotese veio ser aceita posteriormente por Kardec e devido a isso o termo “passe magnetico” vem sendo usado ate os dias de hoje no espiritismo. Uma grande contribuiçao para o meio espirita cienti_ico se deu atraves das experiencias do pesquisador Albert De Rochas (1899), onde _icou evidente que algum tipo de energia (sutil) surgia das maos de certas pessoas. De Rochas pode veri_icar isso com o uso de mediuns videntes, onde esses declaravam inclusive perceberem variaçoes de cores.
Com base nesses fatos historicos, _ica evidente que o passe se trata de alguma forma de
energia emanada pelas mãos de um médium ou agente possuidor de tais poderes.
Estudos recentes sobre esse tema, abordados em nossa primeira ediçao da Revista Cie ncia Espı rita (nessa mesma sessa o) demonstram que tal energia esta relacionada com a emissao de fotons e atua diretamente no sistema imunologico dos receptores (JOINES, 2013 e OLIVEIRA MONEZI, 2003).
Num estudo posterior de Monezi (2013), um efeito notorio veio a ser percebido em pacientes sob a condiçao de estresse, evidenciando mais uma vez que a imposiçao das maos surtia algum efeito sobre o ser humano. Vale ressaltar que Monezi, para manter um rigor cienti_ico, usou grupo de controle placebo, onde pessoas nao possuidoras da energia do passe, aplicaram dentro do mesmo rito (Reiki), as maos sobre pacientes idosos e o mesmo resultado nao veio a ocorrer.
Com esses tres estudos recentes, somados aos estudos do passado parece _icar evidente que existe uma energia que emana das maos de certas pessoas, e estas nao precisam ser mediuns efetivamente, uma vez que o nome “passe magnetico” e apenas um termo usado dentro do espiritismo para descrever uma energia de conhecimento antiga da parte oriental de nosso planeta, tambem chamado de energia Ki (Japao) ou Chi (China).
PASSES COLETIVOS OU INDIVIDUAIS? O QUE OS ESTUDOS MAIS RECENTES SUGEREM SOBRE ISSO? QUAIS SÃO OS FATOS OU MITOS QUE CERCAM ESSA INCÓGNITA SOBRE ESTE TEMA?
Por Sandro Fontana
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Em um estudo mais recente, publicado em nossa revista (ediçao 6 -‐ DEZ/2015), Moreira Freire & Silva, analisando essa mesma energizaçao (ki), porem na agua, com o auxilio de uma medium, puderam replicar alguns dos experimentos de De Rochas, evidenciando que a agua se _luidi_ica e que dependendo do receptor, essa energia muda de cor. Os pesquisadores sugerem mais estudos para tentarmos descobrir qual cor se relaciona a algum tratamento em especı_ico.
PASSE, PRECISA SER MEW DIUM OU NAxO?
Pelos resultados obtidos, e a grande abordagem cultural e religiosa dos envolvidos, parece _icar claro que a transmissao do passe nao precisa de alguma mediunidade em especı_ico, ou seja, a fonte geradora da energia “magnetica” ou “Ki”, independe da necessidade da açao de espıritos para que ela ocorra. Por outro lado a reciproca tambem e verdadeira, onde, essa energia sutil sendo produzida por um agente requer um estado de concentraçao, nada impede que exista um controle por parte do mundo espiritual, onde este atuaria de forma complementar e auxiliar. Isso parece _icar bem demonstrado com o uso da mediunidade de videncia na veri_icaçao da variaçao de cores, demonstrando que a energia nao e transmitida de uma unica forma.
Vale comentar que os experimentos de JOINES (2013) usaram 100 pessoas e dentre os emissores haviam meditadores, curandeiros e pessoas normais. Houve um caso de pessoa dita normal (sem crença ou aptidao) que veio a demonstrar a mesma emissao de fotons bem acima do normal.
O PASSE COLETIVO FUNCIONA?
A resposta para essa pergunta nao e simples e nem de_initiva, mas nos cabe aqui dar um parecer frente aos dados coletados por estudos dentro dos padroes cientı_icos que possuımos.
Na conversa com colegas espiritas sobre o tema, veio a surgir uma das inumeras fontes de estudos (ou opiniao) que defende a ideia de que o passe coletivo funciona de fato. Isso nos
obrigou a eleger um desses trabalhos e tecer uma analise mais detalhada nos argumentos para tal hipotese.
Selecionamos um artigo publicado no site Correio Espirita [1], onde o autor, Jacob Melo, defende a hipotese de que o efeito do passe coletivo possui mesmo efeito que um passe individual. Salientamos que nossa breve analise apenas confronta ideias e entendimentos e, de forma alguma o autor, ate por nao sabermos se o mesmo ainda possui a mesma opiniao sobre a tematica.
Em um p r ime i r o momen t o , n a o encontramos argumentos, de Melo, oriundos de experimentos ou testes, nem mesmo de alguma bibliogra_ia sobre o tema, ao exemplo do livro de De Rochas, onde efetuou muitos testes e expos os resultados.
No inicio do artigo, Melo expoe bem suas de_iniçoes, onde ele diz:
Para o entendimento acerca do que proponho tratar neste artigo gostaria de deixar claro o que deGino como passe coletivo: trata-‐se daquela aplicação de Gluidos em que um ou mais passistas se posicionam de frente ou lateralmente a várias pessoas, num ambiente único, e direcionam ou emitem Gluidos para, com o auxílio da Espiritualidade, envolver a todos num mesmo “clima Gluídico”, de uma só vez. Por outro lado, o passe individual é aquele em que um passista assiste diretamente a um paciente por vez, ainda que numa cabine coletiva.
Encontramos um problema aqui no que se refere a “clima _luıdico”, isto porque, embora s a i b amo s q u e a l g u n s e x p e r im en t o s demonstraram que isso e possıvel, _icou muito evidente que essa “força” seria extremamente “fraca” (Schwartz, 2011 -‐ Radin, XXXX), me re_iro a isso pois nao temos conhecimento adequado e su_iciente para garantirmos que esse “clima” poderia conter a mesma e_icacia que um passe ou “atingir” efetivamente todas as pessoas num mesmo ambiente _isico. Em outro trecho, Melo cita a questao da fe:
Todos sabemos que a fé é um elemento valioso num processo terapêutico qualquer; no passe não seria diferente. Portanto, considerando-‐se que o paciente já parte do princípio da desconGiança e do descrédito ao passe em análise, essa insegurança gerará um grande potencial de bloqueios, contrário ao que se esperaria de uma atitude de crédito e conGiança.
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[1] http://www.correioespirita.org.br/categoria-de-materias/mediunidade-espiritismo/1560-os-passes-coletivos-e-os-individuais
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Nessa questao ha, a nosso entender, uma grande falha cientı_ica, pois para se ter certeza de um elemento energetico, precisamos eliminar o sentimento de fe. Quando o autor se refere a fe "ser um elemento valioso no processo terapêutico” e porque ele vai mais alem do que a questao envolvida, ou seja, nas pesquisas de medicina sabe-‐se que a fe esta ligada diretamente ao efeito placebo, onde este pode alterar resultados, mas nao pela açao do agente envolvido, no caso uma medicaçao. EW de amplo conhecimento que a fe esta ligada tambem a auto-‐sugestao, e isso num contexto espirita, estaria mais vinculado a “sintonia" ou mentalizaçao de algo do que propriamente dito a uma resposta a existencia ou na o de algum _luı dico. No entanto concordamos com o autor que o receptor necessita estar predisposto a receber tal energia,
porem a reciproca nao garante que por se ter fe ira receber algo que nao esta no ambiente. Isso seria mais facilmente explicado pelo fato da “sintonia mental”, ou seja, um meditador pode melhorar seu estado _isico meditando apenas, “sintonizando” um ambiente mais propicio onde seu proprio organismo se adequaria melhor e com isso teria a sensaçao ou percepçao de melhoria.
Em outro momento Melo a_irma:
Ao contrário de só vir a ser acionado quando “impedimentos” nos passes individuais se impuserem, os passes coletivos deveriam ser mais
largamente empregados e seus alcances melhor explicados e explicitados.
Nao podemos concordar com tal a_irmaçao pois nao vemos embasamento cienti_ico para tal. Nao ha evidencia alguma de que o _luido do passe venha a _icar no ambiente (gerando algo e_icaz), caso assim o fosse, nos experimentos de JOINES (2013), os sensores captariam os residuais, fato que nao ocorreu e, pelo contrario, veio a ser detectado somente quando o agente (ou medium) se concentrava na imposiçao das maos, nem antes e nem depois. Fosse assim tambem, nos estudos de MONEZI (2003), todos os camundongos demonstrariam alteraçao do sistema imunologico, pois se encontravam em mesmo ambiente. Por outro lado, tal fato parece nao ter mesmo efeito na agua, onde essa demonstra reter essa energia, mas ainda
precisamos saber por quanto tempo isso permanece, fato ainda a ser investigado.
Em outro momento, Melo relata:
No passe coletivo, os Gluidos em operação não precisam passar necessariamente pelos braços e mãos dos passistas, já que, nesse caso, o mais comum é a circulação dos Gluidos partir diretamente dos centros vitais dos doares, além dos Gluidos dos espíritos aí envolvidos.
De onde parte o pressuposto de nao haver a necessidade da imposiçao das maos uma vez que “o mais comum” seria a circulaçao dos _luidos pelos centros vitais? E de onde viriam os _luidos
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Imagem retirada de http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu2/foto/0,,42673444,00.jpg
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dos espıritos? Nao podemos concordar com tal a_irmativa
pois ela nao parece ter embasamento teorico nem cienti_ico. Sabidamente os espıritos manipulam os _luidos no mundo encarnado, tanto e verdade que precisam dos mediuns. Ha evide ncias de que residuais de _luidos permaneçam em determinados locais, podendo serem manipulados, mas ainda ha que se estudar muito sobre isso. Na primeira a_irmativa, desta citaçao, nao vemos razao alguma para se defender a ideia da nao imposiçao das maos, haja visto que nos experimentos de Monezi com camundongos, estes que receberam a imposiçao das maos e demonstraram tal efeito (na analise sanguınea), o mesmo nao veio a ocorrer com o grupo placebo e o grupo controle que estavam no mesmo ambiente. Vale salientar ainda que ha relatos de mediuns videntes que percebem a emanaçao das energias sendo transmitidas pelas maos dos mediuns e nao por centros vitais.
Outra citaçao:
A grande importância a ser destacada no passe coletivo é a posição mental, tanto do passista como do paciente. Esperança, fé, oração, conGiança e humildade são ideais para uma boa sintonia nos passes em geral, sendo nos coletivos, entretanto, de indispensável efetivação para que os beneGícios sejam alcançados em sua maior força.
Reforçamos que a “posiçao mental”, embora valiosa por de_inir uma receptividade, nao pode garantir a recepçao dos referidos “_luidos”. Toda essa “sintonizaçao” pode gerar uma sensaçao de bem estar por si so, como um placebo ou sintonia com um “estado mais elevado”, mas nao garante receber uma energia que nao estaria presente, onde o resultado aparentemente seria o mesmo.
Melo traz em seu artigo mais detalhes, que deixamos aos leitores mais interessados em se aprofundar no tema, busquem por mais informaçoes.
Para nos, no presente momento e com os dados obtidos por experiencias, nao poderıamos “certi_icar” o passe coletivo como algo realmente e_iciente, nem mesmo certos de algum bene_icio em especi_ico.
Sugerimos aos leitores que poderem com um senso critico todas as informaçoes que veiculam no meio espirita, tanto em livros como
pela internet. O espiritismo se fez por Kardec para buscar a fe racional, embasada em muitos testes para que se possa realmente concluir com mais exatidao sobre algum tema.
BIBLIOGRAFIA
DE ROCHAS, ALBERT -‐ Tıtulo original em Frances L’ Exteriorisation de la Sensibilite -‐ 1899
RICARDO MONEZI JULIÃO DE OLIVEIRA. -‐-‐ Sao Paulo, 2013. Tese de Doutorado: Efeitos da prática do Reiki sobre aspectos psicoEisiológicos e de qualidade de vida de idosos com sintomas de estresse: estudo placebo e randomizado.
RICARDO MONEZI JULIÃO DE OLIVEIRA. -‐-‐ Sao Paulo, 2003 -‐ Dissertaçao de Mestrado: Avaliação de efeitos da prática de impostação de mãos sobre os sistemas hematológico e imunológico de camundongos machos
WILLIAM T. JOINES, STEPHEN B. BAUMANN (DECEASED), AND JOHN G. KRUTH -‐ The Journal of Parapsychology Issue 76 -‐ FEB/2013 -‐ Pags. 275-‐294
SCHWARTZ, GARY -‐ EXPLORE March/April 2011, Vol. 7, No. 2
RADIN, DEAN -‐ Journal of Scienti_ic Exploration, Vol. 22, No. 4, pp. 481–493, 2008
CAVALCANTE, RICARDO DE SOUZA et al -‐ Effect of the Spiritist “passe” energy therapy in reducing anxiety in volunteers: A randomized controlled trial -‐ Elsevier -‐ Complementary Therapies in Medicine 27 (2016) 18–24
LUCCHETTI, GIANCARLO et al -‐ Effect of Spiritist ‘‘passe’’ (Spiritual healing) on growth of bacterial cultures -‐ http://dx.doi.org/10.1016/j.ctim.2013.08.012
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INTRODUÇAxO
O famoso medium Chico Xavier, apos seu falecimento, deixou muitas duvidas sobre o fato da possibilidade de que ele voltaria a se comunicar. Frente a essa duvida ha grupos que a_irmam que ele havia deixado uma especie de senha para que soubessem que ele realmente voltaria a fornecer mensagens. Por outro lado, um grupo que tambem conheceu o medium, a_irma qua tal atitude nao se parecia com o estilo de Chico Xavier, portanto essa possibilidade de senha seria algo para se evitar que muitos mediuns pudessem vir a alegar estarem trazendo mensagens do grande lıder espirita brasileiro. Como e de amplo conhecimento no meio espirita (Kardec, 1860 — Aksakof 1890 — Bozzano, 1940 — Fontana, 2012), como fator presente em todos os mediuns, o animismo e personismo podem in_luenciar inumeras pessoas a acreditarem estarem intermediando o medium falecido de Uberaba, para se evitar isso, sendo verdade ou nao, existindo senha ou nao, o fato e que, em exceçao ao falecido medium Celso de Almeida, nenhum outro medium conhecido ate entao veio
a demonstrar manifestaçao genuına do espirito de Chico Xavier. Pelo fato de estarmos em constante estudo, onde o tema principal sao cartas psicografadas, chegou ate nos uma amostra que despertou certo interesse. Numa carta de uma jovem falecida, dirigida a seu namorado, alem de todas as informaçoes, e nomes contidos na mesma, serem precisamente condizentes, observamos uma forte semelhança no gra_ismo da carta com amostras originais do medium Francisco Candido Xavier. A partir de entao iniciamos uma investigaçao onde se pretendeu eliminar supostas semelhanças com o gra_ismo do medium NIS e de seu mentor Afonso (nome _ ict ı c io) , posteriormente comparando as amostras das cartas com amostras originais de Chico Xavier. Ao longo dos anos, observou-‐se empiricamente que algum espirito (mentor ou nao) pode atuar como um intermedia rio entre o espirito comunicante e o medium, sugerindo que este “espirito comunicante”, tambem chamado de “controle” por muitos pesquisadores, atue como um manipulador do medium por possuir algum tipo de sincronia/a_inidade/habilidade com o mesmo (Stead, 1921 -‐ Fontana, 2014), por esse
PERIÓDICO DA EDIÇÃO VERIFICAÇÃO DE ESPIRITO CONTROLE SOBRE MÉDIUM EM PSICOGRAFIA
Estudo Investigativo de Manifestação do Espirito de Chico Xavier através de um Médium de Umbanda
Sandro Fontana INSTITUTO DE PESQUISAS PSICOBIOFÍSICAS DE PORTO ALEGRE
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Resumo: O presente estudo surgiu apos uma constataçao, nao planejada, da observaçao de semelhança de escritas em cartas psicografadas com o gra_ismo original do medium falecido Francisco Xavier em um medium umbandista. Apos veri_icaçao detalhada se constatou forte semelhança com o gra_ismo original do medium falecido, diferenciando-‐se drasticamente do gra_ismo original do medium atuante NIS (nome _ictıcio do medium). A investigaçao contou com amostras originais de um dos mentores declarados do medium, este que viveu no Brasil em sua ultima encarnaçao, constatando-‐se nao haver semelhança alguma com as amostras das cartas psicografadas. Com os dados coletados foi possıvel concluir que o plano espiritual nao escolhe crenças ou ideologias para se comunicar, sendo essas (crenças e religioes) algo limitado a ignorancia terrena, onde muitos difundem preconceitos e separaçoes em vez de unioes para um bem comum.
PEER REVIEW Aprovado Aprovado com ressalva
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motivo e possıvel que crianças em tenra idade viessem a ditar cartas, tanto por telepatia como de forma intermediaria diretamente com o medium. Atualmente, dentre os estudiosos da ciencia espirita, e de comum acordo, devido alguns estudos (Perandrea, 1991 — Rosher, 1961 — Fontana, 2012) que cartas psicografadas possuem um hibridismo na escrita, ou seja, que durante o momento mediunico, em psicogra_ia mecanica e semimecanica, ocorra uma mesclagem entre a letra do medium (em predominancia) e do espirito que esta utilizando-‐se do medium. Seguindo a mesma logica, tais informaçoes devem surgir nas amostras veri_icadas, fato que veio a ser percebido e con_irma o que tais estudos demonstraram no passado.
ESPIRITISMO VS UMBANDA
EW comum, mesmo no meio espırita, encontrar preconceitos ou entendimentos por muitos seguidores e lideres frente aos umbandistas (Franco, 2008), chegando a caracteriza-‐los como “espiritualistas" para evitar uma possıvel confusao de doutrina, excluindo-‐os do segmento criado por Kardec, onde este atuou na tentativa de organizar uma estrutura frente ao impasse historico no seculo XIX (Carvalho, 2015). EW de opiniao de muitos estudiosos que Kardec organizou um subgrupo de espiritualistas, sendo estes os que acreditam na reencarnaçao, comunicaçao com os mortos e sobrevivencia da alma (Kardec, 1859 — Kardec, 1860), assim chamados de espíritas. Um estudo de Herivelto Carvalho (2015) demonstra que Kardec reconhecia varias escolas espıritas, cada uma com sua interpretaçao (doutrina) para determinados fatos. Em termos de ciencia e historia, isso passa a ser facilmente compreendido, no entanto no Brasil, o espiritismo rumou para um lado mais religioso onde a crença e a fe destoaram fortemente dos princıpios basicos kardequianos, portanto se institucionalizou o nome espiritismo exclusivamente ao segmento da escola kardecista (doutrina), mesmo que o atual espiritismo brasileiro possua forte in_luencia da escola Rousteniana em seu todo. Embora a umbanda siga uma linha cultural e espiritual aparentemente diferente, os princıpios de crenças sao os mesmos aderidos por Kardec,
nao justi_icando um suposto preconceito institucionalizado dentro de muitas casas espiritas federadas e confederadas, onde muitos consideram os espıritos manifestantes como “inferiores" ou de pouca evoluçao. Um estudo mais amplo sobre este tema e recomendado e necessario.
MATERIAIS E MEW TODO
Atuamos em varias fases para podermos chegar a um denominador comum:
A) Na primeira fase foi coletado material gra_ico original do medium (_ig. 1 e 2).
B) Numa segunda fase, apos investigaçao, foi obtido amostra de gra_ismo (em imagem) do mentor do medium NIS (_ig. 3).
C) Numa terceira fase foram obtidas amostras de escritas (em imagem) do medium Chico Xavier (_ig. 4 a 9)
D) A quarta fase consistiu em obter amostras (em imagem) de 3 casos de cartas psicografadas -‐ tipo “consoladoras” -‐ para familiares (omitidas na integra para preservar a identidade do medium), duas alem do primeiro caso onde se observou o gra_ismo semelhante. A _inalidade foi compara-‐las e isolar as escritas hıbridas, onde, em meio a uma palavra e outra, surgem letras divergentes e convergentes. As cartas foram psicografadas sem informaçoes previas das pessoas requerentes nem do espirito, sendo todas as tres, solicitantes de outras cidades que nao a do medium.
E) A quinta e ultima fase faz uma analise dos gra _ i smos convergentes , d ivergentes e semelhantes.
Na pagina seguinte, constam duas amostras originais do medium em estado consciente e fora do transe mediunico. Esta amostragem foi obtida por um ditado do pesquisador ao mesmo, onde tentou-‐se incorporar algumas palavras que poderiam ser confrontadas no experimento e tentou analisar as possıveis variaçoes de escrita e velocidade:
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Abaixo, amostra em imagem do gra_ismo original do espirito Afonso (nome _ictıcio do mentor de NIS). Estas imagens foram obtidas de um arquivo digitalizado na cidade onde Afonso morou. Foram cortados (omitidos) cabeçalhos para preservar a identidade do mesmo.
Fig. 3
A seguir, amostras originais (em imagem) do medium Francisco Candido Xavier. As amostras foram obtidas pela internet em sites publicos e documentos diversos.
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Fig. 1
Fig. 2 Fig. 4
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Abaixo, amostras parciais das cartas psicografadas pelo medium NIS. Todas escritas em folhas A4, onde nao estao sendo reproduzidas na integra para preservar a identidade do medium. Notem que em algumas delas, ha a escrita do medium em”semi-‐transe” para ajudar na leitura:
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ANAW LISE DE SEMELHANÇAS, DIVERGE�NCIAS E CONVERGE�NCIAS
Para melhor apreciaçao, foi criada uma tabela amostra (paginas seguintes) com exemplos de gra_ismos das 4 personalidades envolvidas na pesquisa, onde, para facilitar, maior exibiçao de imagens constarao a_im de colaborar no estudo.
Num primeiro momento se constatou grande divergencia entre os gra_ismos do medium em seu estado de transe, comparado com o estado consciente. Embora o fato da escrita ser rapida, durante a psicogra_ia, observou-‐se alteraçoes na genese gra_ica, caracterizando a possibilidade de
um punho escritor diferente que nao o do medium. Abaixo algumas imagens com o gra_ismo do medium em transe e fora do transe. Neste ponto, algumas caracterısticas ja se tornam visıveis, uma delas a forte tendencia de inclinaçao para o lado oposto (esquerdo-‐direito).
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Amostra em estado consciente. Texto ditado pelo pesquisador.
Amostras em estado de transe. Texto psicografado pelo medium
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Frente as amostras das cartas psicografadas, comparada ao gra_ismo do declarado mentor Afonso, constatou-‐se que o estilo gra_ico nao sugere semelhanças, nem em estilo nem em genese gra_ica para a maioria das imagens.
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Amostra do gra_ismo original do mentor do medium
Amostra em estado de transe. Texto psicografado pelo medium
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A tabela acima faz um comparativo frente as quatro personalidades envolvidas no estudo, evidenciando e sugerindo similaridade entre o gra_ismo do medium em transe com o gra_ismo original de Chico Xavier.
A seguir, uma analise mais detalhada para convergencia de algumas letras.
Observou-‐se nas amostras, genese gra_ica do medium de forma distorcida, supondo-‐se, dentro do paradigma espirita, se tratar do animismo/personismo inconsciente do medium.
ANAW LISE COM APONTAMENTOS DE SEMELHANÇAS
Para melhor demonstrar a observaçao, separou-‐se algumas palavras das cartas psicografadas e comparou-‐se as mesmas com as grafadas em vida por Chico Xavier. As setas vermelhas indicam os pontos basicos de convergencias. Para colaborar com o estudo, acrescemos palavras escritas pelo medium em estado consciente, sinalizando com seta azul algumas diferenças basicas.
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Palavra Médium fora do transe
Médium em transe Mentor Amostras de Chico Xavier
"para"
N/C
“até”* Fragmentos* Letras "al"
“esperava(mos)”
N/C
“que"
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TABELA AMOSTRA
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Palavra “esperava", psicografada por NIS. Abaixo desta, a mesma palavra escrita em semi-‐transe mediunico:
Palavra “esperamos”, grifada por Chico Xavier:
Palavra “espirituais”, escrita por Chico Xavier:
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Palavra “que”, psicografada por NIS:
Palavras “que”, escrita por NIS sem transe mediunico:
Palavras “que”, grafadas por Chico Xavier:
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Similaridade do caracter “g”.
Amostra de carta psicografada por NIS, palavra “segue" e “agora":
Palavras com caracter “g”, escritas pelo medium, sem transe mediunico:
Amostras com o “g" no gra_ismo de Chico Xavier:
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Junçoes de “es” com “t”.
Amostras retirada das cartas psicografadas por NIS:
Amostras dos originais do medium. A primeira em estado de semi-‐transe:
Amostras originais de Chico Xavier:
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Veri_icaçao da palavra “preciso”.
Amostras da palavra “preciso” retiradas de psicogra_ias:
Amostras com as palavras “preciso” e “precioso", originais do medium, sem transe mediunico:
Amostra gra_ica de Chico Xavier:
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Palavra “ate” e junçoes entre “at" e “al”.
Palavra “ate” psicografada pelo medium NIS:
Palavra “ate" escrita pelo medium fora do transe mediunico:
Amostras do gra_ismo com junçao de “a” com “l” em açao de subida, de Chico Xavier:
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Sequencia de sobreposiçao do gra_ismo psicografado pelo medium com gra_ismo original de Chico Xavier:
Observa-‐se a junçao perfeita entre traçados entre amostra do medium e amostra original de Chico Xavier.
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Outra semi-‐sobreposiçao, onde se observa perfeita “sincronia" da letra “a” com o grama que forma o laço de subida, uma para a letra “t” do medium e para letra “b" de Chico Xavier:
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CONCLUSAxO SOBRE A ANAW LISE GRAFOTEW CNICA
Embora o autor do presente trabalho nao seja perito em grafoscopia, as amostras parecem evidenciarem que se trata do mesmo gra_ismo, ora observado em suas semelhanças, haja visto tendo-‐se isolado outros gra_ismos considerados inoportunos devido ao hibridismo esperado (Perandrea, 1991). Alem das semelhanças apontadas neste trabalho, encontramos outras convergentes, omitidas por considerarmos que a atual amostragem seja su_iciente para exprimir conclusao sobre grande possibilidade da manifestaçao do espirito de Chico Xavier junto ao referido medium. EW importante salientar que utilizamos apenas tres amostras de cartas. Numa busca mais ampla percebemos que nem sempre tal manifestaçao ocorre, ou seja, ha amostras de cartas onde o gra_ismo evidente do falecido medium de Uberaba nao esta presente.
DISCUSSAxO
Acreditamos que este trabalho possa interessar a muitos espiritas. Com certeza muitos terao a curiosidade da referida pessoa (medium), no entanto para nos pesquisadores o foco esta nos fatos e nas evidencias, estas que podem nos trazer e garantir oportuno aprendizado. Para o referido caso ha algumas possibilidades, mas dentre elas um fator e evidente: A “mao" que escreve as cartas durante o transe mediunico nao e somente do medium. EW perceptıvel uma mesma genese gra_ica em muitas das amostras, devidamente alinhado com suas caracterısticas de escrita (medium), como velocidade e posiçao, mas ha a evidente mudança de gra_ismo em alguns momentos, condizendo com estudos anteriores. Se, na hipotese de nao ser o gra_ismo de Chico Xavier, a semelhança entre o autor das mesmas e patente, haja visto a variaçao de gra_ismos coincidentes ser muito ampla. Contudo as amostras divergem totalmente do referido
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mentor do medium, este com gra_ismo de estilo totalmente diferente das amostras coletadas. Para o caso de veracidade da hipotese central, onde o gra_ismo refere-‐se a manifestaçao oportuna e discreta do falecido medium, nada de novo haveria com ele, uma vez que passou a vida em plena humildade e ajudando pessoas que perderam seus entes queridos a superar essa fase transiente da materia. Nada mais esperado que mantivesse sua discriçao, ajudando agora os “do lado de la” a falar com os encarnados, agindo como um escritor para os espıritos, so que agora transpondo dimensoes, estando do lado “oposto do veu”. Ainda em se tratando dessa hipo tese, o aprendizado pode ir mais longe, pois a demonstraçao do espirito de Chico Xavier manifestando-‐se em um medium de umbanda, mesmo que para fazer trabalhos de uma “linha kardequiana”, so vem a nos trazer a informaçao de que realmente o espirito em estado encarnado, fadado a perdurar temporariamente com restriçao de suas faculdades, passa a ser uma _igura ignorante frente ao mundo espiritual, dedicando-‐se a crenças de religioes como se cada uma possui-‐se o verdadeiro conhecimento e a verdade. Os fatos parecem evidenciarem que o mundo espiritual pouco se importa com as religioes ou com o discernimento limitado do Homem, agindo de forma identica com o passar dos anos, mesmo que a humanidade lhes deem nomes diferentes ou lhes atribuam caracterısticas. Ao que vemos e identi_icamos, nos parece que o mundo espiritual age realmente por interesses que lhes sao proprios, nao se importando com crenças ou disputas terrenas. O referido estudo nao encerra o tema, sugerindo mais estudos ao longo do tempo, onde poderiam ser abordados aprofundamentos sobre os limites e idealizaçoes das religioes e o preconceito gerado entre elas. Recomendamos analise grafoscopica futura sobre os gra_ismos, a_im de conferir a analise do autor.
CONCLUSAxO
Entendemos como evidente a manifestaçao discreta do falecido medium, demonstrando que
nao ha preconceitos dos seres mais nobres e espiritualizados com outras crenças ou culturas, ao contrario do que vem ocorrendo num meio onde o nıvel compreensıvel sobre essa tematica parece ser inerente em sua base cultural, moral, religiosa e cienti_ica: o espiritismo.
BIBLIOGRAFIA
KARDEC. ALLAN (1859) -‐ O Que e o Espiritismo? -‐ ebook
KARDEC. ALLAN (1860) -‐ O Livro dos Espıritos -‐ ebook
AKSAKOF, ALEXANDRE (1890) -‐ Animismo e Espiritismo -‐ ebook
STEAD, WILLIAM (1921) -‐ Comunicaçoes com o Outro Mundo -‐ ebook
BOZZANO, ERNESTO (1940) -‐ Animismo ou Espiritismo? -‐
Ed. FEB
ROSHER, GRACE (1961) -‐ Beyond The Horizon -‐ ebook
PERANDREA, CARLOS AUGUSTO (1991) -‐ A Psicogra_ia a Luz da Grafoscopia -‐ Revista Cienti_ica Semina, 10 (Ed.
Especial): 59-‐71, 1991
ROSA BORGES (1992) -‐ Manual de Parapsicologia -‐ Ediçao
do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofısicas
GOMIDE & FERREIRA (2005) – Manual de Grafoscopia – 2a
Ediçao – Ed. Liv e Ed. Universitaria de Direito.
JOSEW BOSCO (2005) -‐ A Ciencia da Escrita -‐ MADRAS
FALAT & REBELLO (2012) – Entendendo o Laudo Pericial
Grafotecnico e a Grafoscopia – 1a Ediçao – 6a reimpressao – Editora Jurua – Curitiba-‐PR
FONTANA, SANDRO (2012) -‐ Mediunidade Mensuravel -‐ https://www.scribd.com/doc/94859105/Mediunidade-‐Mensuravel
FONTANA, SANDRO (2014) -‐ Identi_icaçao Da Necessidade De Destreza De Espıritos Em Casos Mediunicos -‐ Revista Ciencia Espirita -‐ Ediçao JUN/2014
CARVALHO, HERIVELTO (2015) -‐ O Espiritualismo Moderno como uma Escola do Espiritismo -‐ Revista Ciencia Espirita -‐ Ediçao OUT/2015
FRANCO, Divaldo (2008) -‐ Palestra publicada na internet -‐ https://www.youtube.com/watch?v=jiSlMMCtSlE
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INTRODUÇÃO
Os assim chamados testes de livros que nos temos que examinar sao tentativas feitas pelo controle Feda da Sra. Leonard de indicar o conteudo de uma certa pagina de um livro em particular o qual a Sra. Leonard nao tenha visto com os seus olhos terrenos, e que nao era, no momento da sessao, do conhecimento do assistente. Por exemplo, Feda pode dizer ao assistente que o comunicador quer que ele va a estante de livros entre a lareira e a janela em seu estudio, e na terceira prateleira de baixo pegue o setimo livro da esquerda para a direita e abra-‐o na pagina 48, onde na terça parte _inal ele encontrara uma passagem que pode ser vista c omo uma men s a g em a p rop r i a d a d o comunicador para ele. Nos casos mais tıpicos o interior da residencia do assistente, e mesmo o nome do assistente, sao desconhecidos a Sra. Leonard. O proprio assistente e improvavel de se
lembrar conscientemente qual livro ocupa o local exato indicado, e mesmo que ele tenha lido o livro, o que ele frequentemente nao fez, e praticamente certo que ele nao sabe o que esta na pagina especi_icada. Um bom teste de livro, portanto, excluiria a
telepatia ordinaria do assistente enquanto explicaçao, e faria extremamente difıcil supor que Feda extrai sua informaçao de qualquer ser humano vivo. Assim pareceria que ou ela e capaz de exercer clarividencia pura — isso e, obter conhecimento de aparencias fısicas que estao alem do alcance dos sentidos de alguem; [1] ou de que ela esta em comunicaçao com algum espırito, encarnado ou desencarnado, que tem este poder. EW de forma a excluir telepatia do assistente que Feda professa interesse nos testes de livros. Ela dira ao assistente que nao passou por isso antes: “Ele [o comunicador] deseja lhe passar um dos testes de livros... testes que impedem as pessoas de pensarem em telepatia”, ou “este teste e para
RELATÓRIO DE PESQUISA
PROCEDIMENTOS DA SOCIEDADE DE PESQUISAS PSÍQUICAS DO ORIGINAL
Proceedings of the Society for Psychical Research -‐ Parte LXXXI -‐ Abril de 1921
por Henry Sidgwick
Resumo
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O presente relatorio cita a introduçao de um dos procedimentos da SPR e traz uma demonstraçao de como eram elaborados experimentos mediunicos controlados para testes de leitura de livros com uso de mediuns no inicio do seculo XX. Neste referido trabalho o relator detalha alguns dos casos pesquisados na epoca com a medium Gladys Osborn Leonard e sua mentora Feda. O autor analisa, entre as hipoteses variantes, para veri_icar se a comunicaçao poderia ser oriunda de espıritos ou de algum fenomeno paranormal. Este estudo traz a tona algumas informaçoes importantes ao meio espirita, onde _ica evidente que nem todos os espıritos conseguem efetuar determinadas açoes simples, tais como veri_icar ou ler uma pagina de um livro, estando no mundo espiritual. O trabalho parece evidenciar a dissociaçao da “tridimensionalizaçao” com a percepçao da “visao” em outra dimensao, isto e, demonstrando que a visao nao passa de uma especie de percepçao, onde sugere estar associada a varios fatores. Um destes e o “efeito memoria” tambem conhecido por telemetria.
PEER REVIEW Aprovado Aprovado
[1] O termo clarividência é algumas vezes usado para expressar a visão externalizada ou semi-externalizada de “espíritos” tais como a Sra. Leonard (ou Feda) parece ter. Entretanto, eu me acostumei a usá-lo no sentido definido acima, embora sem uma implicação de uma analogia no sentido da vista. Isso é chamado por Myers em Human Pernonality de telestesia.
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excluir qualquer ideia que [voce] possa ter de telepatia”. Perceba-‐se que os testes de livros nesta coleçao sao sempre fornecidos atraves de Feda c omo uma i n t e rmed i a r i a . M e smo o s c om u n i c a d o r e s q u e p o r s i m e sm o s ocasionalmente controlam diretamente, tais como A. V. B., sao representados como ditando seus testes de livros a Feda. Feda, entretanto, nao e geralmente representada como ela propria percebendo o interior do livro fechado. Essa e a funçao do comunicador. A origem dos testes de livros nao nos e
exatamente conhecida, e provavelmente nao pode ser determinada; pois o conhecimento desperto da Sra. Leonard enquanto ela esta em transe e na maior parte das vezes muito imperfeito, e naturalmente nos nao estamos em contato com todos aqueles que realizaram sessoes com ela. No temos, entretanto, uma grande coleçao de testes de livros dados em 1917, 1918 e janeiro de 1919. E eu penso ser provavel que, se eles ocorreram antes de 1917, eles eram bem infrequentes, ou nos terıamos ouvidos falar mais a respeito deles. Nossa coleçao e heterogenea. Ela contem primeiro muitos — cerca de 63 — recebidos pela Srta. Radcliffe Hall e (Una) Lady Troubridge (ou juntas ou apenas uma delas) como assistentes [2], e muito cuidadosamente escritos e anotados por elas. Esses eu chamo os testes de livros A. V. B., o comunicador sendo o mesmo A. V. B. que exerceu um papel importante nas sessoes de Leonard relatadas pela Srta. Radcliffe Hall e Lady Troubridge em seu artigo recentemente publicado nos Proceedings S. P. R., Vol. XXX. Entao nos temos 12 recebidos pela Sra. Salter,
supostamente vindos de seu pai, Dr. A. W. Verrall, cujo nome e familiar aos leitores dos Proceedings como o comunicador nos casos “Statius” e “Orelha de Dionısio”. Estes eu chamarei de testes de livros A. W. V. E ainda nos temos os testes de livros recebidos por cerca de 37 outros assistentes, um ou mais de cada — o Rev. C. Drayton Thomas enviou 19 — e examinados tanto quanto possıvel por Lady Troubridge ou pela Sra. Saltar. EW perceptıvel atraves desta coleçao de testes de
livros que cada assistente tem seu comunicador especial. Assim nos testes de livros recebidos pela Srta. Radclyffe Hall ou Lady Troubridge (a quem para abreviar chamarei de M. R. H. e U. V. T, ja que
e assim que elas se chamam em seu proprio artigo mencionado acima) o comunicador e sempre A. V. B., embora ocasionalmente A. W. V. ou outra pessoa e dita estar presente participando. Similarmente naqueles recebidos pela Sra. Salter, A. W. V. e sempre o comunicador, embora algumas vezes acompanhado pela Sra. Verrall ou por A. V. B. O comunicador da Sra. Beadon e sempre o seu marido, e assim por diante. Percebe-‐se pela descriçao geral que eu forneci
de um teste de livro tıpico que o plano de referir o assistente para uma certa pagina para uma “mensagem” fornece uma grande oportunidade para validaçao subjetiva. E de fato em alguns casos nenhuma indicaçao de qualquer tipo e fornecida da natureza da mensagem, e em alguns casos a descriçao e muito super_icial. Raramente acontece de o assistente dizer antes pela descriçao de Feda exatamente o que ele espera encontrar. A coisa toda e frequentemente apresentada a ele como um enigma, como se o comunicador dissesse: “Veja se voce consegue adivinhar o que eu quero dizer quando eu digo que ha uma mensagem para voce em tal e tal pagina”. Seria um erro, entretanto, supor que quase em qualquer pagina de qualquer livro algo que possa passar como uma mensagem seja encontrado; e ha claro ainda menos chances de quando as indicaçoes, mesmo vagas, da natureza da mensagem sao dadas, a mensagem quando encontrada se adequara a elas [3] A di_iculdade esta em decidir o que pode ser legitimamente esperado em termos de coincidencias acidentais; e esta di_iculdade esta presente em muitos dos casos a serem considerados. Isso e obviamente uma questao sobre quais pessoas sao provaveis de formar julgamentos diferentes em alguma extensao, e que tipo de vieses podem entrar em cena. Por esta razao eu, como uma pessoa externa aos experimentos, fui pedida a dar meu parecer sobre a evidencia coletada. Eu nada tive a ver com a tarefa de coleta-‐la, e nenhum teste de livro de sucesso para contribuir, entao talvez seja mais facil para mim abordar todos os casos de um ponto de vista igualmente externo, que pode ser, e.g., para Lady Troubridge ou Sra. Salter, que podem possivelmente ser pensadas em perigo de julgar seus proprios casos diferentemente dos
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[2] Quando a Srta. Radcliffe Hall e Lady Troubridge sentavam juntas com a Sra. Leonard, como elas normalmente faziam, uma delas agia como tomadora de notas.
[3] No Apendice A serao encontrados alguns experimentos de correspondencia aleatoria.
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testes de livros recebidos pelos outros. Essas damas portanto me pediram para encarregar-‐me do Relatorio. Antes de prosseguir com ele e melhor eu dizer
que eu nao tive participaçao alguma em veri_icar os testes, tendo simplesmente aceitado os registros como eles me foram entregues, tanto a respeito do que foi dito nas sessoes quando em sua subsequente veri_icaçao. Essa veri_icaçao foi, t a n to quan to eu po s so j u l g a r, mu i t o cuidadosamente realizada em cada momento que eu _iz uso. Aqui e ali eu _iz perguntas para deixar certos pontos claros, mas isso e tudo. Ao citar os registros das observaçoes de Feda, para deixar a leitura mais facil, eu alterei o seu linguajar infantil — omitindo o ceceio do l pelo r e alguns de seus erros de pronuncia. Eu tambem ocasionalmente troquei pontos _inais por vırgulas ao citar os registros, mas nunca de forma que o sentido fosse alterado. Deve-‐se entender desde o inıcio que muitos
testes de livros e itens deles sao fracassos completos, e que a aparente precisao e riqueza de detalhes no que o comunicador diz, e que a con_iança expressa por ele de que o teste seria bom, nao sao garantia de sucesso. Eu portanto busquei tabular o numero de sucessos e fracassos dos casos diante de nos. Grosseiramente falando, de cerca de 532 itens, pouco mais de um terço foram completamente ou aproximadamente bem sucedidos![4] Mas eu nao acho que isso realmente nos diga muita coisa; primeiro, porque a classi_icaçao e difıcil e imprecisa; e segundo, porque a importancia evidencial dos casos bem sucedidos, embora improvaveis de ocorrer pelo acaso, varia enormemente. Assumindo que o sucesso de qualquer teste de
livro sob exame esta alem do que pode ser atribuıdo pelo acaso, nos temos que fazer tres perguntas sobre o conhecimento supranormal exibido — signi_icando por conhecimento supranormal aquele nao possuıdo por meios normais pela Sra. Leonard. Primeiro, esse
conhecimento foi, ou pode ter sido, possuıdo pelo assistente, e, portanto, obtido telepaticamente dele? A descriçao precisa da estante de livros e dos seus arredores e para alem dos limites do teste de livro, ou dos livros proximos a ele, e normalmente deste tipo, ja que a estante de livros na casa do assistente deve como regra assumir-‐se ser do conhecimento dele, e a aparencia e tıtulos dos livros nela sao provaveis de terem passado pelos seus olhos. Alguns experimentos foram tentados, entretanto, em que precauçoes especiais foram tomadas para excluir o conhecimento por parte dos assistentes de quais livros _icavam em locais particulares. Uma segunda pergunta e, o conhecimento foi
possuıdo por qualquer ser humano que possa assumir-‐se em contato com a medium ou o assistente? Existem 3 casos em nossa coleçao em que os livros estao localizados em uma casa desconhecida ao assistente, mas bem conhecida a um assistente anterior. Esses, entretanto, nao foram bem sucedidos como testes de livros. Uma terceira questao e, o conhecimento foi
adquirido pelo comunicador antes de sua morte, de forma que a sua memoria pudesse ser a fonte da qual foi extraıdo? Na ausencia da primeira e da segunda possibil idades, a terceira iria , naturalmente, caso a clarividencia possa ser excluıda, dar-‐nos evidencia de sobrevivencia. Se todas essas 3 perguntas foram respondidas
na negativa, mas somente entao, nos parecemos levados a assumir pura clarividencia — um conhecimento de aparencias fısicas nao obtido atraves dos sentidos de alguem[6]. A evidencia para isso e bom lembrar ser no momento muito escassa [7], seja supondo a mente perceptiva encarnada ou desencarnada, entao seria muito interessante se isso pudesse ser estabelecido atraves dos testes de livros. De acordo com Feda, e geralmente clarividencia exercida pelo comunicador que e a fonte do conhecimento mostrado. Observar-‐se-‐a que as tres fontes de conhecimento supranormal mencionadas acima
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[4] A seguir estao maiores detalhes. Existem 34 assistentes cujos testes de livros foram veri_icados (2 outros falharam em nos enviar suas notas, e 3 outros foram incapazes de identi_icar a estante de livros em que o livro era dito estar). Esses assistentes tiveram entre eles 146 sessoes em que os testes de livros foram fornecidos, e nessas sessoes cerca de 532 itens separados de testes de livros ocorreram, nao incluindo declaraçoes sobre tıtulos e outras coisas externas. O numero de itens em uma sessao variou de 1 a 15. Desses 532 itens 92 podem ser classi_icados como bem sucedidos; 100 aproximadamente bem sucedidos; 204 fracassos completos; 40 fracassos quase completos; 96 dubios. Tomando as duas primeiras classes juntas podemos dizer que cerca de 36 por cento das tentativas foram aproximadamente bem sucedidas.
[5] Eles sao referidos concernentes a outros assuntos nas paginas 372-‐374.
[6] Nesta lista de possıveis fontes de informaçao eu ignorei uma sugerida por Feda porque eu nao posso dizer que a compreendo. EW a de que leitores anteriores dos livros deixaram traços psıquicos reconhecıveis nele. Como ela coloca em uma ocasiao (veja abaixo, pag. 357): “Ao ler um livro eles de certo modo o psicometrizaram e deixaram um pensamento.” Isso aprece, de certo modo, envolver algum tipo de clarividencia qualquer que seja a interpretaçao que demos a isso.
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— o assistente, outras pessoas vivas, e a memoria do comunicador — podem trabalhar juntas, ou quaisquer duas delas podem, e quando elas o fazem podem talvez fortalecer uma a outra. Seria interessante descobrir, se pudessemos, se o conhecimento possuıdo tanto pelo assistente quanto pelo comunicador e mais provavel de chegar ao controle Feda do que aquele possuıdo apenas pelo assistente. De forma que o leitor passa saber algo sobre o
que ele esta embarcando eu irei concluir esta sessao introdutoria com um teste de livro tıpico o qual, penso que concordarao, e decididamente bom, embora na o ta o completo quanto gostarıamos. Ele e acompanhado por uma notavel exibiçao de conhecimento de coisas externas proximas ao livro, o que deve aparentemente ter tido uma origem supranormal. O teste de livro em questao foi com A. V. B. em
12 de setembro de 1917. M. R. H. e U. V. T. estavam ambas presentes, uma delas, como era seu costume, anotando. Feda, que tem seus apelidos para a maioria dos assistentes e comunicadores, chama A. V. B. de Ladye — um apelido usado pelos amigos de A. V. B. durante a sua vida (veja Proceedings XXX., pag. 344).
F. [8] Agora, para hoje ela [A. V. B.] quer fornecer outro [i.e. teste de livro]. Ela esta voltando para os proprios livros [de M. R. H.], sao os livros que partem da janela. [Este conjunto especı_ico de prateleiras foi
identi_icado com o teste de livros anterior; entao sua mençao aqui nao e evidencial; mas em vista do que se segue deve ser lembrado que nessa epoca M. R. H. e U. V. T. estavam anonimas a Sra. Leonard. Acredita-‐se que ela nao conhecia os seus nomes, e e quase impossıvel achar que ela alguma vez tivesse estado no apartamento de M. R. H.] F. (s.v. Mas la nao poderia haver 19 livros,
Ladye!) Poderia haver 19 livros em uma _ileira? A. Sim.
F. Ela diz que e o 19º livro a partir da janela. A. Em que prateleira? F. Essa. (Aqui Feda indica a altura com sua
mao). A. Eu gostaria de ter essa altura correta.
Eu vou _icar de pe e voce vai me tocar exatamente onde voce acredita que essa prateleira encostaria em meu corpo. (Feda toca a saia da assistente apenas um pouco abaixo da parte de cima de um bolso lateral da saia). F. Ela diz que e o 19º livro e a pagina 52, e
esta perto do topo da pagina, mas nao e a primeira frase. A. EW sobre o que? F. Feda nao pode fazer isso. Oh O que ela
quer dizer? Isso e engraçado! (Feda começa a puxar [um ornamento usado pela assistente]). Ela diz que de um certo modo tem relaçao com isso. A. Voce quer dizer esse [ornamento] que
voce esta tocando?
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[7] O trabalho mais importante que já foi feito sobre o assunto com algum sucesso foi uma série de experimentos conduzidos pelo Prof. Charles Richet, cujo relatório foi publicado nos Proceedings da S.P.R. , Vol. V., em um artigo chamado “Relation de Diverses Experiénces sur la transmission mentale, la Lucidité, et autres Phenomènes non explicables par lês Donnés Scientifiques actuelles.” Para clarividência, ou como o Prof. Richet a chama, Lucidité, veja as páginas 77-116 daquele artigo. Os experimentos foram feitos com diferentes sujeitos hipnotizados, que tentaram descrever ou reproduzir desenhos em envelopes fechados mantidos próximos a eles, ninguém sabendo o conteúdo do envelope particular. O que pode ser visto como sucesso foi obtido em cerca de 10 por cento dos experimentos, o que é cerca de três vezes acima do que o acaso produziu em um experimento paralelo.
[8] Nos diálogos citados neste artigo F quer dizer Feda e A significa assistente. Feda tem um modo de entremear suas conversas com apartes, geralmente se referindo ao comunicador mas algumas vezes aparentemente a si mesma. Estes apartes são colocados entre parênteses e precedidos pelas letras s.v. significando sotto voice (em voz baixa).
LE CANAPEW BLEU
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F. Sim. Bem, ela diz, se voltar sua mente para isso, aquilo que voce encontrara na pagina 52 te levara de volta a algo ligado a isso. (Aqui Feda toca [o ornamento] novamente). Ela esta rindo, ela diz que apesar de se lido de um modo esta ligado com aquele [ornamento], ainda assim de outro modo vai _icar em linha com as outras mensagens. Isso pode ser lido de dois modos. Ela diz, uma pessoa lendo isso que nao soubesse a conexao com o [ornamento] le-‐lo-‐ia como apropriado para as outras mensagens. [Isso signi_ica como se referindo de algum
modo a pesquisa psıquica cujas mensagens de testes de livros anteriores a M. R. H. e U. V. T. estiveram sendo interpretadas fazer]. F. [continuando]. Agora o que ela esta
fazendo? Feda nao sabe o que esse pedaço quer dizer, mas ela esta mostrando a Feda um quadro. Ela apenas piscou-‐o diante de Feda. [Feda prossegue descrevendo o quadro,
rapidamente identi_icado pelos assistentes como uma pequena pintura chamada “Le Canape Bleu”, que estava pendurado proximo a estante de livros em questao, uma fotogravura dele e dada na pagina anterior]. F. Alguem esta sentado sem usar muitas
roupas. [Isso foi dito em um tom muito chocado sugerindo desaprovaçao pela ausencia das roupas]. Eles estao inclinados assim. (Feda assume uma posiçao, ela se inclina para a frente a partir da cintura, estende seu braço direito e deixa sua face cair em cima do braço estendido). A. O que mais voce consegue ver? F. Bem, uma perna parece estar um pouco
sobre a outra, assim. (Feda assume uma posiçao com suas pernas tao bem quanto ela pode fazer sob uma saia; ela eleva sua coxa direita ate quase tocar seu corpo, deixando cair ao mesmo tempo a perna esquerda ate que o joelho quase toque o chao). Voce pode ver somente uma perna claramente, a outra parece estar embaixo. [Este na o e , naturalmente, um trecho preciso da descriçao]. Feda acha que e alguma coisa que voces tem. A. Qual de nos?
F. Feda achou que era da Srta. Una [U. V. T.], mas Feda nao tem certeza porque Ladye pode frequentemente dar coisas atraves de voce [de uma para a outra] assim Feda nao sabe dizer qual. Feda nao vai pular dela para isso ainda. A. Voce pode ver se a _igura esta sentada
ou deitada? F. Nao esta deitada, esta sentada, porque
Ladye pode fazer Feda fazer isso nessa cadeira. Ha algo que parece a Feda bastante redondo. A. Ela fornece esse quadro apo s
mencionar os livros? F. Sim, enquanto fornecia os testes sobre
os livros, repentinamente aquele quadro apareceu rapidamente. Feda ve que ela nao tem muitas roupas, a mulher nao tem. Ladye diz que voce deve colocar isso em um linguajar mais artıstico do que Feda. Sabe, ela esta mostrando o quadro para Feda de um modo divertido, uma aparencia de preto e branco, o quadro parece retratar luz contra escuridao; mas Feda nao consegue ver qualquer cor. [As cores reais do quadro sao muito sombrias e neutras, a _igura branca se destacando em um fundo preto. O cabelo ambar-‐negro da mulher realçando o efeito preto e branco parece ter sido captado por Feda]. Ela diz algo sobre alguma coisa com 4 linhas descendo. Feda acha que isso tem a ver com o que a _igura esta sentando em cima. Ela esta rindo. A. Nao ha engano agora onde os livros
estao. F. Ela diz, nao, ela acha agora que ela os
conhece pelo coraçao. EW uma posiçao engraçada naquele quadro. Feda acha que e boba, porque voce nao consegue ver o rosto. Oh! Feda ve que os dedos nao estao bastante retos, Feda ve que tres deles estao curvos, mas o dedo indicador se estende reto, mais ou menos assim; (Feda assume uma posiçao com sua mao direita mostrando o segundo, terceiro e o quarto dedos curvados para dentro, mas o indicador estendido, quase reto) Ladye esta mostrando Feda que o pulso e a mao fazem um contorno bastante suave, nao mostrando demais os ossos ou as juntas, como voce ve algumas vezes.
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Isso termina toda a porçao da sessao ligada ao teste de livro. O quadro tao minuciosa e tao a p rox imadamen t e d e s c r i t o p e r t e n c e , naturalmente, a classe de coisas externas — aquelas sabidas aos assistentes e possivelmente telepaticamente apreendidas deles. Mas deve ser lembrado que a descriçao nao esta inteiramente de acordo com a sua lembrança consciente do quadro. Eles pensaram a epoca que a descriçao da posiçao e a aparencia da mao direita, que eram de fato realmente precisas, estavam erradas. Nos nao podemos, entretanto, assumir que eles nao r e t i n h a m u m a i m p r e s s a o c o r r e t a subliminarmente. Outro ponto importante a observar e que o
quadro tinha sido bem conhecido ao comunicador quando vivo, assim sua memoria pode ter sido a fonte de informaçao. Ela pode te-‐lo “piscado diante de Feda” a partir de sua propria mente. Ele foi comprado apos ter sido visto em uma exibiçao por A. V. B. e M. R. H. juntos, tendo sido depois pendurado na casa delas. O aposento em que o quarto _icava pendurado no momento da sessao nao foi conhecido a A. V. B. quando viva [9], nem, portanto, a proximidade do quadro com a estante de livros. Itens do mobiliario ou outros objetos que pertenceram ou eram familiares a A. V. B. estavam no aposento, e alguns destes foram em ocasioes posteriores bem descritos por Feda (veja Apendice B). Eu agora me volto a veri_icaçao da parte
constituindo o teste de livro em si. A prateleira cuja altura tinha sido indicada provou-‐se ser uma na qual os livros de dois testes de livros anteriores tinham sido selecionados. Esses dois volumes t inham s ido temporar iamente removidos para propositos de veri_icaçao e anotaçao [10], e isso introduziu uma di_iculdade. Devido o fato de que as personalidades de transe a_irmavam que os testes de livros eram, geralmente falando, preparados de antemao em um tempo inde_inido — nao selecionado e lido na epoca da comunicaçao — Feda tinha sido assegurada anteriormente de que os livros nao seriam movidos. Esperava-‐se assim evitar duvidas quanto a qual era a ordem dos livros no momento da seleçao.
Infelizmente isso produziu nesse momento outra ambiguidade. Deveriam os conspıcuos e cuidadosamente marcados espaços vazios pertencentes aos livros temporariamente ausentes serem contados como livros ate se chegar ao 19º, ou nao? Sem olhar para o interior dos livros, foi decidido que o 19º volume a partir da janela, na prateleira como deveria estar, nao na prateleira como estava no momento, seria aquele referido. Esse revelou-‐se ser Orval, or the Fool of Time , por Owen Meredith. O livro tinha pertencido ao comunicador, e tinha de fato sido dado de presente a ela pelo autor em 1878. Nao tinha sido, no melhor de sua boa fe, sequer sido lido ou mesmo aberto por M. R. H. ou U. V. T. O poema esta numa forma dramatica, e a linha indicada — a saber, uma perto do topo da pagina 52, mas nao a primeira frase — de fato a linha seguinte ao primeiro ponto _inal e:
Hoje—amanhã—ontem—para sempre!
Essa linha deve, acredito, ser vista como con_irmando em algum grau as duas coisas ditas por Feda sobre a passagem perto do topo da pagina 52. Feda disse que essa frase seria apropriada ao ornamento que ela tocou, e tambem de algum modo a pesquisa psıquica. O ornamento tinha uma historia que o levava a ser visto em um nıvel acentuado com um sentimento que pode ser resumido nas palavras da linha; e quanto a pesquisa psıquica, era a esperança de provar a continuaçao da vida do indivıduo alem tumulo, ou, como as vezes expressamos, viver “para sempre”, que levou M. R. H. e U. V. T. a devotar tanto tempo e energia a pesquisa psıquica. Eu acho, portanto, que se deve admitir que encontramos sem qualquer esforço excessivo um certo ponto com a dupla adequaçao necessaria. Isso e su_iciente para excluir a coincidencia acidental? Nossa decisao depende, ao menos parcialmente, do acumulo de evidencia similar encontrada em outros casos. Mas talvez nos possamos expressar um desejo natural de que a descriçao aqui e em outras partes fosse um pouco mais de_inida — que nos tivessemos, por exemplo, uma correspondencia tao inequıvoca e completa quanto a do quadro que Feda descreveu.
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[9] Rigorosamente falando, A. V. B. conheceu o apartamento de M. R. H. sem a mobília, mas ela morreu antes que fosse mobiliado e ocupado.
[10] A Srta. Radclyffe Hall e Lady Troubridge tinham a pratica de incluir em seus registros uma copia completa da pagina inteira em que uma mensagem era a_irmada estar.
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Teria sido mais satisfatorio se a linha tivesse sido citada, ou se nos tivessemos sido avisados de que as palavras “ontem” e “para sempre” ocorriam nela, ou que a linha implica a continuaçao atraves da vida e apos a morte. Com relaçao a questao da memoria do
comunicador aqui como a fonte de conhecimento, nos podemos sem duvida assumir de que ela tinha lido o poema, e lido neste volume particular. Mas e, acredito, muito improvavel que, se ela lembrou a linha, ela associasse nesta vida de algum modo com o numero da pagina em que ela ocorre. Esta e uma associaçao a qual nos nao fazemos ao ler, a menos que haja uma razao especial para ela.
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Este texto foi traduzido por Vitor Moura.
Nós da RCE apresentamos o referido artigo para agradecer e homenagear a SPR , pela demonstrada a contribuição que esta Sociedade tem feito pelo espiritismo cientiGico mundial.
Para se obter maiores informações, visite o site da Society for Psychical Research, acessando: http://www.spr.ac.uk
REVISTA CIÊNCIA ESPÍRITA MAR/2016
Jornal de Ciência Espirita
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Caros leitoresChegamos ao final da nossa edição.Acreditamos que poderemos fazer mais, por isso é importante a participação de todos os espíritas pesquisadores e interessados em fazer pesquisa espírita.
Meus sinceros agradecimentos a todos os que participaram dessa edição, direta ou indiretamente:
Felipe Fagundes Suely Raimundo Rafaela Respeita Victor Machado