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Pastoral Familiar - Maio 2011
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Estimados irmãos em Cristo Coordenadores e Assessores da Pastoral Familiar do Regional Sul 2 Irmãos no episcopado, saudações!
Um dia depois da Páscoa – Leio hoje nos jornais a notícia: “A tragédia no Rio de Ja-neiro, na escola do Realengo, mudou a opi-nião das pessoas sobre o desarmamento”. Ninguém, que eu saiba, disse ter mudado de opinião sobre a necessidade que faz, para nos proteger dessas tragédias, ter uma Fa-mília. Nenhum familiar do jovem atirador apareceu para enterrá-lo. Alguém que nun-ca experimentou o amor de ninguém não seria muito mais perigoso que alguém com uma arma na mão? Por certo vamos repetir o referendo de 2005 sobre a proibição de venda de armas. Agora as estatísticas dizem que quase 80% da população não quer ar-mas de fogo. Ótimo. Vamos colocar também portas giratórias nas escolas. Mas, suspen-der o ataque pesado e constante contra a família, e leis que a destroem, isso nem se pensa.
Comunicação expressa – No mundo da fa-mília, as notícias são constantes e, quase sempre, as notícias ruins são mais divulga-das que as boas. Temos que estar sempre atualizados, e para isso tem sido muito útil a recente iniciativa do nosso Boletim da Pas-toral Familiar de repassar notícias, pronun-ciamentos e documentos recentes, através do “PF-Expresso”, que já teve 23 edições. Essa é mais uma ferramenta de formação permanente para as nossas equipes dioce-
sanas e paroquiais do Sul II. O mundo das comunicações evolui com rapidez, e todo o esforço de aprimoramento é louvável. O Papa Bento XVI tem incentivado a Igreja a utilizar novos caminhos para evangelizar. Ele mesmo dá exemplo usando twitter, you-tube, um livro de entrevista a um jornalista e, recentemente, a promessa de um pro-grama ao vivo na TV e um novo portal inte-rativo do Vaticano na internet. Vamos nós também utilizar, da melhor maneira possí-vel, esses caminhos para a nossa Pastoral Familiar.
Nossa peregrinação – Aparecida espera os casais da Pastoral Familiar na 3ª Peregrina-ção Nacional da Família, no próximo dia 29 de maio. Nossa peregrinação assim vai se tornando uma nova tradição. Desta vez a novidade é um Simpósio que acontece no sábado, dia 28, com ótimas conferências e debates. Infelizmente, são poucas as vagas para cada diocese. Pedimos então aos que forem participar, partilhem essa riqueza, comunicando os conteúdos e multiplicando os frutos desse importante acontecimento. E levem aos pés de Maria Santíssima, a Vir-gem Aparecida, as preces de todas as famí-lias. Como Mãe querida ela deverá ter sem-pre lugar destacado na nossa pastoral.
É bem apropriado lembrá-la, quando come-çamos o mês de Maio, com festa no céu pe-la beatificação de um de seus filhos mais queridos, o Papa João Paulo II, a quem a Pastoral Familiar deve tanto.
Paz e Bem a todos!
Dom João Bosco, O.F.M.
Bispo de União da Vitória
CNBB – REGIONAL SUL 2 – BOLETIM ON LINE – MAIO DE 2011
MMAAIIOO//22001111
Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 22
BBoolleettiimm OONN LLIINNEE ddaa PPaassttoorraall
FFaammiilliiaarr ddoo RReeggiioonnaall SSuull IIII -- CCNNBBBB
RRuuaa SSaallddaannhhaa MMaarriinnhhoo,, 11226666 –– 8800443300--116600
CCuurriittiibbaa –– PPRR –– TTeell..::((4411)) 33222244--77551122
DDoomm JJooããoo BBoossccoo BBaarrbboossaa ddee SSoouussaa
BBiissppoo ddee UUnniiããoo ddaa VViittóórriiaa--PPRR
RReepprreesseennttaannttee EEppiissccooppaall
EE--mmaaiill:: ddoommbboossccoo@@ddiioocceesseeuunniivviittoorriiaa..oorrgg..bbrr
DDiiáácc.. JJuuaarreess CCeellssoo KKrruumm
AAsssseessssoorr RReeggiioonnaall
EE--mmaaiill:: jjcckkrruumm@@yyaahhoooo..ccoomm..bbrr
EEnnccoonnttrroo PPrroovviinncciiaall ddaa PPaassttoorraall
FFaammiilliiaarr ttrraattoouu ddoo SSeettoorr FFaammíílliiaa
Nos dias 2 e 3 de abril, aconteceu o V Encon-
tro Provincial da Pastoral Familiar, em Casca-
vel. A temática central foi o Setor Família, com
palestras proferidas pelo arcebispo da Arquidio-
cese de Londrina, dom Orlando Brandes e o Pe.
Luiz Bento, de Brasília. Ambos fazem parte da
comissão nacional da Pastoral Familiar. Tam-
bém Dom João Bosco (Bispo Referencial da
Pastoral Familiar no Regional Sul II e Bispo da
Diocese de União da Vitória, novo presidente da
CNBB Regional Sul 2), Dom Mauro Aparecido
dos Santos (Arcebispo da Arquidiocese de Cas-
cavel) e diversos padres.
O encontro foi inédito, pois é a única Província
no Brasil que tem uma organização unida com a
Pastoral Familiar, segundo Pe. Luiz Bento. O
público alvo foi as coordenações das pastorais e
movimentos para a formação do Setor Família.
Com trabalho em conjunto buscando alternativas
para as ações em favor dos valores familiares.
Também houve a escolha para a nova coor-
denação da Província de Cascavel da Pastoral
Familiar. E a Diocese de Palmas-Francisco Bel-
trão assumiu esta missão através dos casais Luiz
Carlos e Vanderléia Bittencourt, Amauri e Idete
Favareto. Fazem parte da Província as dioceses
de Foz do Iguaçu, Toledo, Palmas-Francisco
Beltrão e a Arquidiocese de Cascavel.
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 33
Gerson e Elisete Lorenzi deixaram a coorde-
nação, após cinco anos de importante atuação na
Pastoral Familiar da Província de Cascavel. O
casal contribuiu diretamente para a implantação
e crescimento da Pastoral Familiar nas dioceses.
DEPOIMENTOS Dom Mauro Aparecido dos Santos (Arcebispo de Cas-
cavel)
“Este Encontro Provin-
cial vem abrir horizon-
tes para que nós, como
Igreja, os movimentos
e pastorais, somemos
as forças que temos no
Setor Família. Nós te-
mos muitos trabalhos
em prol da família, mas
não temos uma articulação entre as pastorais e
movimentos coordenados pela Pastoral Familiar
para desenvolvermos esse trabalho de base que
atinja todas as famílias e fazermos com que ela
seja, de fato, presente da sociedade”.
Dom Orlando Brandes (Arcebispo de Londrina e Pre-
sidente da Comissão Epis-
copal para a Vida e a Fa-
mília – CNBB)
“Esse V Encontro Pro-
vincial da Pastoral Fami-
liar é mais um testemu-
nho de que a Igreja quer
valorizar, cuidar, defen-
der a família, graças a
esses casais disponíveis e
abençoados. Quero para-
benizar essa província
pela união de forças. Este é o único lugar no Brasil
que acontece esse encontro de dioceses em uma
província. Isso é, além de uma novidade, uma
grande esperança para toda a Igreja, porque são
forças que se unem. Como o assunto agora é trans-
formar essa unidade de trabalho dentre a Pastoral
Familiar e as demais pastorais e movimentos, es-
tamos dando passos significativos com esta inicia-
tiva”.
Dom João Bosco Bar-
bosa de Sousa (Bispo
de União da Vitória e
Referencial da Pasto-
ral Familiar no Regi-
onal Sul 2 da CNBB)
“O Encontro Provincial
da Pastoral Familiar, na
Arquidiocese de Casca-
vel, é um evento que
cresce cada vez mais.
Cada evento traz uma
novidade e um desafio maior e é um exemplo para
todas as nossas dioceses das demais províncias do
Paraná. Eu tenho acompanhado a Pastoral Familiar
há quatro anos, quando eu comecei, já tinha acon-
tecido o primeiro encontro da Pastoral Familiar
nesta província. A gente percebe quanta bênção,
quanta novidade, quanto espírito novo vai cres-
cendo a partir desses encontros. Que Deus abenço-
e, que continue sempre assim caminhando nesse
processo cada vez mais avançado de chegar ao que
nós todos precisamos, que é a defesa da família,
essa preciosidade.
São tantos e tão grandes os desafios enfrentados
pelas famílias. Vivemos num mundo que não pres-
tigia e agride a família. E se nós não nos unirmos,
se não tivermos clareza daquilo que Cristo pede de
nós, vamos perder o restante que ainda tem da ri-
queza da família. Precisamos lentamente juntar
nossas forças, é isto que vemos num encontro co-
mo esse.
O que aconteceu aqui foi de uma riqueza tão gran-
de que vai ser digerido pouco a pouco no decorrer
do tempo. É preciso que as lideranças troquem in-
formações, ajudem umas às outras, que mostrem
essa face da Igreja unida. Cada movimento tem o
seu trabalho específico, e é bom que tenha sua ri-
queza própria, mas nessa hora de união de todos
vemos que somos Igreja e precisamos manifestar
isso perante a sociedade. Meu pedido é que, o que
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 44
foi refletido, neste encontro, continue sendo traba-
lhado para que possa dar frutos”.
Pe. Luiz Bento (Asses-
sor Nacional da Comis-
são Episcopal Pastoral
para a Vida e a Família
– CNBB)
“A Província de Casca-
vel está dando um passo
muito importante na I-
greja do Brasil. É a pri-
meira Província no Bra-
sil que está fazendo um
trabalho nesse gênero de
integração entre todas as pastorais e movimentos
afins, para uma integração no sentido de trabalhar
aquilo que é comum, que pertence a todos. Todos
trabalham com família, mas as vezes estamos dis-
persando as nossas forças. Este foi um encontro
abençoado e parabenizo a coordenação e os bispos
dessa província por esta bela iniciativa na Igreja
do Brasil começando por aqui.
Que todas as pastorais e movimentos que partici-
param deste encontro, possam levar esta mensa-
gem. Que possamos nos unir, nos complementar,
manter a diversidade na unidade, que as nossas
comunidades sejam testemunhas e, que possamos
nós que passamos por aqui, testemunhar o amor de
Cristo que não é divisão, exclusão e que todos se
unam para dar testemunho de tal forma que aque-
les que estão longe de Cristo, afastados da comu-
nidade, olhem para nós e dizer o que diziam os
primeiros cristãos da comunidade dos apóstolos,
„vejam como eles se amam‟. Que a Sagrada Famí-
lia acompanhe cada pastoral e movimento, sendo
sinais visíveis na presença do Reino de amor, de
paz, colaborando com a Igreja e com a sociedade,
construindo a civilização do amor e da esperança”.
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 55
Mês Data Evento Local/ Responsabilidade
JUN 17 a 19 Assembléia da CNPF (eletiva) Brasília/DF
JUL 09 Seminário de Defesa da Vida Londrina/PR
IMACULADA E IMAGINADA
Nem eu nem você sabemos como era Maria. Então, temos que imaginar como era em Nazaré e como é hoje no céu. E é bem aí que precisamos tomar cuida-do com a nossa imaginação. Não podemos: a) colocar Maria nem acima, nem a-baixo do lugar dela no Reino de Deus; b) imaginá-la nem além, nem aquém do que a nossa Igreja ensina; c) inventar recados que ela não deu, palavras que ela não disse nem diria, aparições que não aconteceram. Videntes erram e, não poucas vezes, também os sa-cerdotes que os aconselham. Alguém pode amar mui-to a Jesus e a sua mãe e, levado pelo entusiasmo, criar visões que não aconteceram. Muita gente já fez isso e depois admitiu que estava iludida. Não se trata-va da mãe de Jesus. A Igreja percebeu que era enga-no desse ou dessa fiel. Por isso, se você garante que a vê e que ela lhe fala, e se a ama de verdade, não dê nenhum recado que acha que ouviu dela sem primeiro consultar mais de um sacerdote. De preferência, ouça um do seu grupo e outro de fora. O fato é tão sério que convém ouvir ainda um terceiro, indicado pelo bispo da diocese. Que os três tenham uma boa bagagem teológica e uma boa experiência pastoral. Não devem ser muito jovens. Se, de quebra, puder conversar com um psi-cólogo católico, faça isso. Por que dou este conselho? Porque tenho lido, visto e ouvido muita gente dar recados em nome de Maria sem o conhecimento dos sacerdotes e dos bispos. A grande maioria sabe pouco de Bíblia, de catecismo e de história da Igreja. Talvez por isso ande repetindo o que a Igreja já condenou e questionou no passado.
Pe. Zézinho
JJJuuunnnhhhooo
JJJuuulllhhhooo
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 66
SSóó cchheeggaa qquueemm ccaammiinnhhaa......
Em atenção à prioridade da ação e-
vangelizadora de nossa arquidiocese, que
requer “uma pastoral familiar ‘intensa e
vigorosa‟, para proclamar o evangelho
da família, promover a cultura da vida e
trabalhar para que os direitos das famí-
lias sejam reconhecidos e respeitados”
(PAE – Arquidiocese de Cascavel), se
busca fortalecer o projeto que já vem a-
contecendo alguns anos, onde a Pastoral
Familiar da Paróquia Nossa Senhora
de Fátima – Cancelli – Cascavel – PR,
vem contribuindo significativamente
junto à Catequese, de maneira particu-
lar no trabalho com as famílias com o
objetivo de modificar, não só a nomen-
clatura das chamadas reuniões, mas que
estes sejam de fato, encontros de forma-
ção para os pais dos catequizandos.
Este ano nossa Paróquia tem como
prioridade, “despertar e aprofundar a
espiritualidade da Comunidade, a partir
de pequenos grupos, através de uma pro-
funda experiência pessoal com Deus”.
Neste sentido, o foco dos encontros rea-
lizados são para despertar essa consciên-
cia, juntamente com o tema proposto pe-
la CF 2011, a fim de levar os pais a faze-
rem esta experiência pessoal com Deus e
perceber o lugar que Deus ocupa na fa-
mília, pois se entende que é preciso res-
gatar a espiritualidade da família para
que os verdadeiros valores possam ser
cultivados. Para tanto realizamos este
encontro de formação e espiritualidade
nos dias 26 e 27 de março e nos dias 09 e
10 de abril, para todos os pais dos cate-
quizandos das cinco etapas de catequese.
A letra do hino da CF deste ano,
suscita uma profunda reflexão sobre a
promoção da vida e faz veemente convite
para cuidar da vida: “Vai depender só de
nós...”. Sendo assim tudo pode começar
com pequenos gestos no nosso cotidiano.
Para melhor perceber esta realidade, uti-
lizou-se como metodologia uma dinâmi-
ca, onde os participantes foram convida-
dos a percorrer um caminho que ilustra-
va o descaso e desrespeito com a nature-
za e a partir daí os mesmos foram con-
duzidos ao espaço que denominamos o
paraíso. Neste espaço a ornamentação
convidava a refletir sobre a criação nos
seus primórdios, ou seja, como Deus so-
Pais percorrendo o caminho
Momento de Formação
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 77
nhou o mundo, onde tudo é belo, onde
reina a vida, a paz e a harmonia.
Seguido deste momento, passou-se à
adoração, do Santíssimo Sacramento es-
trategicamente exposto sobre o globo ter-
restre, a fim de que se percebesse que
Deus é Senhor da vida! Que Ele está a-
cima de tudo; Ele é o fim de tudo, o sen-
tido de tudo. Cada um pode, neste mo-
mento perceber a presença amorosa e
providente de Deus na vida, pois Ele fez
tudo por amor a cada um de nós e nin-
guém tem maior amor do que Ele.
Sentindo quão grande é seu amor por
cada um, cabe-nos corresponder com
fidelidade a nossa vocação e missão “pa-
ra que todos tenham vida e a tenham em
abundância.” (Jo 10,10)
Em nossa paróquia a Pastoral
Familiar em conjunto com a Catequese
vem realizando estes encontros, a quatro
anos e os frutos colhidos tem sido muito
bons. Doraci Luiz Reichert e Sueli
Coordenadores da Pastoral Familiar Irmã Rosenette - Coordenadora da Catequese
Paróquia Nossa Senhora de Fátima Cancelli - Cascavel - Pr.
Espaço - paraíso
Momento de Adoração DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
O dia da família é uma data internacionalmente
conhecida, comemorada em 15 de maio, desde
1994. Nesta data, a ONU – Organização das Na-
ções Unidas – celebrou o ano internacional da
família, com o tema “Família, Capacidades e
Responsabilidades num Mundo em Transforma-
ção.
É interessante aproveitar a data para refletir so-
bre a situação da família no mundo de hoje. As
diversas transformações pelas quais a família
passou, o tamanho médio das famílias que vem
diminuindo em todo o mundo. Os jovens que ca-
sam-se cada vez mais tarde, o aumento da idade
média das mulheres para a maternidade, a taxa
de mortalidade infantil que está diminuindo e os
casais que têm cada vez menos filhos. A grande
família tradicional, substituída pela família nu-
clear, apesar dos avós viverem mais e várias ge-
rações de uma família conviverem lado a lado.
Por outro lado, são cada vez mais comuns dife-
rentes formas de união, tais como a união de fa-
to, o aumento do número de divórcios, fenôme-
no acompanhado pelo casamento em segunda
união, e o número cada vez maior de crianças
que vivem em famílias em que há um padrasto
ou madrasta. Há também um considerável núme-
ro de famílias monoparentais, bem como de a-
gregados familiares constituídos por apenas um
elemento e são cada vez mais as pessoas de ida-
de que vivem sozinhas.
E a nossa família, como está? Como podemos
entender as mudanças ao nosso redor? Quais as
maiores dificuldades que estamos encontrando
em nosso cotidiano? Vamos buscar as respos-
tas...
MMAAIIOO//22001111
Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 88
AA ÉÉttiiccaa aabboorrttiissttaa -- OOss aarrgguummeennttooss ppeellaa vviiddaa nnããoo
ssããoo aappeennaass rreelliiggiioossooss
Por padre John Flynn, L.C.
ROMA, domingo, 3 de a-
bril de 2010 (ZENIT. org) -
Os defensores do direito ao
aborto costumam criticar
os que apoiam a vida por
supostamente tentar impor
suas crenças religiosas aos
demais. Ainda que a religi-
ão proporcione aos debates
sólidos argumentos, estes
não são apenas religiosos,
como destaca um livro de
recente publicação.
Christopher Kaczor, em „The Ethics of Aborti-
on: Women's Rights, Human Life and the Questi-
on of Justice‟ (A Ética do Aborto: Direitos das
Mulheres, Vida Humana e a Questão da Justiça) –
Editora Routledge), toma uma postura filosófica
perante o aborto e explica por que não é justificá-
vel.
Um dos pontos chave que Kaczor enfrenta é:
quando se começa a ser pessoa. Alguns defenso-
res do aborto sustentam que se pode distinguir os
humanos das pessoas. Um exemplo dado é o de
Mary Anne Warren, que oferece critérios para se
levar em conta antes de dizer de alguém que ele é
uma pessoa.
Ela propõe que as pessoas têm consciência dos
objetos e dos acontecimentos e a capacidade de
sentir dor. Têm também a força da razão e a capa-
cidade para atividade auto-motivada, junto à ca-
pacidade de comunicação.
Como resposta a tais argumentos, Kaczor assi-
nala que, usando tais critérios, seria difícil susten-
tar razões contra o infaticídio, posto que um bebê
recém-nascido não cumpre tais critérios.
Por outro lado, não deixamos de ser pessoas
quando estamos dormindo ou sedados em uma
operação cirúrgica, ainda que nesses momentos
não sejamos conscientes nem estejamos em mo-
vimento. De igual forma, quem sofre de demência
ou os deficientes não satisfazem os critérios de
Warren para ser pessoas.
UUmmaa qquueessttããoo ddee lluuggaarr
Outro posicionamento para justificar o aborto é
o que se baseia na localização, quer dizer, se se
está fora ou dentro do útero. Kaczor afirma que a
pessoa vai muito além da simples localização. Se
admitimos este argumento, segue-se que, quando
há uma fecundação artificial fora do útero, o novo
ser teria o status de pessoa, mas logo o perderia
quando fosse implantado, voltando a ganhá-lo
quando saísse do útero.
Há também casos de cirurgia fetal aberta, pro-
cedimento em que o feto humano é extraído do
útero. Se determinarmos o ser pessoa por uma e-
xistência fora do útero, nos veríamos na inveros-
símil situação de que em tais casos o feto é uma
„não-pessoa‟, que depois passa a ser „pessoa‟, pa-
ra depois voltar a ser „não pessoa‟, já que retorna
ao útero, para depois tornar-se „pessoa‟, quando
nascer.
Excluindo portanto a lo-
calização como critério para
ser considerado pessoa,
Kaczor discute a questão de
se a condição de pessoa se
estabelece em algum ponto
entre a concepção e o nas-
cimento. Ele observa que a
viabilidade, quer dizer, se o
feto no útero é potencial-
mente capaz de viver fora
do ventre materno, era cita-
da pelo Supremo Tribunal dos EUA no processo
„Roe v. Wade‟ como um modo de determinar se
os fetos humanos merecem alguma proteção legal.
Contudo, segundo Kaczor, esta postura tem
seus problemas. Por exemplo, os gêmeos unidos
dependem em ocasiões um do outro para viver e,
ainda assim, ambos são considerados pessoas.
A viabilidade também estabelece um proble-
ma, porque nos países ricos, com avançados cui-
dados médicos, os fetos se tornam viáveis antes
que nos países pobres. E os fetos femininos são
viáveis antes que os masculinos. As diferenças de
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 99
sexo e de riqueza deveriam influir em quem é
pessoa ou não?
Outra ideia é considerar que a capacidade de
sofrer dor ou desfrutar do prazer é o que poderia
marcar o começo do direito à vida, continua Kac-
zor. Isso tampouco é suficiente, pois exclui os que
estão sob anestesia ou em coma. Ademais, alguns
animais têm esta capacidade.
ÉÉttiiccaa ‘‘ggrraadduuaall’’
A resposta pró-abortista às críticas anteriores
adota a forma do ponto de vista „gradual‟. Kaczor
explica que isso consiste em sustentar que o direi-
to à vida aumenta em força de modo gradual con-
forme se desenvolve a gravidez, e quanto mais
similar um feto é de uma pessoa como nós, maior
proteção deveria ter.
No entanto, Kaczor observa que há uma dife-
rença entre o direito à vida e o restante dos di-
reitos. Há restrições de idade
para votar, dirigir ou ser eleito
para um cargo público. Isso a-
contece porque o direito em
questão exige uma capacidade
para assumir as responsabilida-
des implicadas.
Pelo contrário, o direito à
vida não contém implicitamente
nenhuma responsabilidade e,
por isso mesmo, pode ser des-
frutado sem ter em conta a idade ou as capacida-
des mentais.
Outro problema da postura „gradual‟ é que o
desenvolvimento humano não termina com o nas-
cimento. Se o status moral se vincula ao desen-
volvimento psicológico, matar alguém de 14 anos
iria requerer uma justificativa maior que matar um
de 6.
Kaczor afirma que o erro desses argumentos
nos leva à conclusão de que, se não há diferenças
eticamente relevantes entre os seres humanos em
suas diversas etapas de desenvolvimento que faça
com que alguém não seja uma „pessoa‟, a digni-
dade e o valor de uma pessoa não começa depois
de seu nascimento, nem em momento algum de
sua gestação. Todo ser humano é também uma
pessoa humana.
A história nos apresenta muitos exemplos da
necessidade de respeitar todo ser humano como
pessoa portadora de dignidade. Kaczor argumenta
que em teria ninguém atualmente, ao menos no
Ocidente, defenderia a escravidão, a misoginia ou
o antissemitismo.
AA ppeessssooaa ccoommeeççaa ccoomm aa ccoonncceeppççããoo??
Segundo Kaczor, essa questão não é em prin-
cípio moral, mas científica. Ele cita textos cientí-
ficos e médicos que afirmam que com a concep-
ção há o início de nova vida humana e uma mu-
dança fundamental com a criação de um ser com
46 cromossomos.
Após a fecundação não há presença de nenhum
agente exterior que mude o organismo recém-
concebido em algo que seja diferente. Pelo con-
trário, o embrião humano se auto-desenvol-ve pa-
ra futuras etapas.
“Fazendo uma analogia, o embrião humano
não é um mero modelo detalhado da casa que se
construirá, mas uma casa minúscula que se faz
cada vez maior e mais complexa,
através de seu auto-
desenvolvimento ativo para a ma-
turidade”, esclarece o autor.
Após isso, os últimos capítulos
do livro analisam alguns argumen-
tos utilizados pelos defensores do
aborto. Examina-os um por um,
mostrando suas debilidades.
Por exemplo, tem-se sustentado
que, posto que nas primeiras eta-
pas há a possibilidade de que haja uma divisão em
dois irmãos, o embrião não é um ser humano in-
dividual. Kaczor rebate isso dizendo que, ainda
que se possa dividir em dois seres, isso não signi-
fica que não seja um ser individual.
Ele comenta que a maioria das plantas pode
dar lugar a mais plantas individuais, mas isso não
significa que uma planta não possa ser uma planta
individual e diferente.
O autor analisa também alguns casos difíceis
como as gravidezes resultado de violação ou in-
cesto. A personalidade do feto, insiste Kaczor,
não depende da forma como foi concebido. “És o
que és, sem importar as circunstâncias de tua con-
cepção e nascimento”, afirma.
O livro de Kaczor, como uma argumentação
sólida, contém muitos raciocínios cuidadosamente
elaborados, o que o torna uma valiosa fonte de
inspiração para os que lutam por defender a vida
humana.
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1100
33ºº RReettiirroo EEssppiirriittuuaall ppaarraa ccaassaaiiss eemm
SSeegguunnddaa UUnniiããoo eemm SSããoo JJoosséé ddooss PPiinnhhaaiiss
A Comissão Diocesana de Pastoral Fami-
liar da Diocese de São José dos Pinhais
promoveu nos dias 9 e 10 de abril o 3º Retiro
Espiritual diocesano para Casais em Segun-
da União na paróquia Senhor Bom Jesus em
São José dos Pinhais com a presença de ca-
sais vindos das seguintes paróquias: Senhor
Bom Jesus, Nossa Senhora Aparecida (Xin-
gu), Santo Antonio, São Marcos e São Se-
bastião do Setor São José dos Pinhais, Nossa
Senhora Auxiliadora do Setor Piraquara e
Senhor Bom Jesus do Setor Araucária.
Participaram 19 casais em 2ª união e 5
casais pilotos agentes de pastoral familiar
que irão acompanhar os casais em segunda
união com reuniões mensais pós encontro.
O diretor espiritual foi o Pe. Celmo Su-
chek de Lima que muito desejou que este re-
tiro acontecesse pois sente a necessidade do
acolhimento nas comunidades destes casais.
Os temas abordados foram: O amor de
Deus, o Sentido da Vida, o Bom Pastor, a
Divina Misericórdia, o Diálogo Familiar,
Maria nossa mãe, Fé e Oração. A palestra
sobre o Tribunal Eclesiástico foi proferida
pelo Pe. Alcione. Ao final do retiro foi visí-
vel a alegria, o sentimento de acolhimento e
o reconhecimento do amor de Deus presente
em cada rosto dos casais participantes.
Um novo retiro está programado para na
Diocese de São José dos Pinhais nos dias 22
e 23 de outubro na paróquia Nossa Senhora
das Dores em Araucária.
(Matéria enviada por Faustino Suchla)
MMAAIIOO//22001111
Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1111
MMAAIIOO//22001111
Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1122
11°° RReettiirroo ddee FFoorrmmaaççããoo ddee AAggeenntteess ddoo SSeettoorr CCaassooss EEssppeecciiaaiiss
ddaa PPaassttoorraall FFaammiilliiaarr ddee PPoonnttaa GGrroossssaa
A Comissão Diocesana de Pastoral Familiar
de Ponta Grossa realizará nos dias 04 e 05 de
junho de 2011, no Centro Bíblico Regnum
Dei – Rua Regnum Dei, 375 – Vila Estrela em
Ponta Grossa, o 1º Retiro de Formação de
Agentes do Setor Casos Especiais, destinado
aos Agentes da Pastoral Familiar, fiéis leigos
atuantes nas demais pastorais e movimentos
diretamente ligados ao Setor Família da
Diocese de Ponta Grossa, religiosos(as),
diáconos e presbíteros.
O objetivo é a formação específica para aque-
les que pretendem realizar trabalho pastoral
com casais que se encontram em segunda
união. Nesta primeira etapa de capacitação serão
objeto de reflexão: doutrina e documentos relacio-
nados ao tema proposto, espiritualidade dos
agentes engajados no trabalho com famílias em
situações difíceis, implantação do setor e plano de
ação.
As vagas são limitadas e as inscrições podem ser
feitas até o dia 23 de maio com:
Daniele e Cristiano Fones: (42) 3027-4617 Com.: (42) 9126-7030
E-mail: [email protected]
Na Ficha de Inscrição constam informações com-
plementares.
EEnnccoonnttrroo ddee DDeeffeessaa ddaa VViiddaa
nnaa PPrroovvíínncciiaa ddee LLoonnddrriinnaa Por que devemos defender a vida,
principalmente a humana? Primeiro
porque ela está ameaçada e porque sem
ela, não tem sentido outras existirem. Os
seres humanos é quem dão sentido a todas
as outras formas de vida (ambiente, fauna,
flora...).
Neste sentido o Setor Família e Vida do
Regional Sul II, seguindo as orientações da
CNBB que, preocupada com a desvaloriza-
ção do ser humano e com a cultura de morte
cada vez mais presente em nossos dias, e
também por ser uma prioridade estabelecida
na Assembleia da Pastoral Familiar, promo-
veu, na Província de Londrina, mais um En-
contro de Formação, com o objetivo de
estimular a criação de Comissões Diocesa-
nas de Promoção de Defesa da Vida.
No dia 16 de abril, a cidade de Cambará
recepcionou o casal coordenador Wilton e
Cristian, juntamente com Carlos e Valéria,
membros da Comissão de Defesa da Vida da
Arquidiocese de Londrina, que abordaram
diversos temas como: A Vida na Palavra de
Deus, Introdução ao Evangelium Vitae, O
Valor da Pessoa Humana, Os Desafios na
Promoção da Vida. Foram ainda expostos os
projetos de lei que se encontram em tramita-
ção no Congresso Nacional, diversos deles
atentando contra a Vida e a Família. E no
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momento final foi elencado o caminho que
se deve percorrer na criação das Comissões
de Promoção e Defesa da Vida nas dioceses.
O evento contou com a presença de
agentes de pastoral familiar das dioceses
de Cambará, Jacarezinho e Apucarana. O
apoio do Padre Marcelo de Souza da Dioce-
se de Jacarezinho e da cidade de Andirá, foi
fundamental para o sucesso do encontro que
contou também com as presenças dos Pa-
dres José Mário da Paróquia Nossa Senhora
das Graças, de Cambará e do Padre Rosinei
da cidade de Jacarezinho. A participação
dos padres foi de suma importância para
mostrar que o Clero estará de mãos dadas
com os leigos na nova etapa que agora se
inicia.
O encontro foi enriquecido pela intera-
ção dos participantes que se mostraram inte-
ressados e comprometidos em levar adiante
a proposta a eles apresentada.
A todos os cristãos católicos é urgente e
oportuno relembrar que a vida é o nosso
maior bem e precisa ser valorizada, defen-
dia e preservada sempre.
Nesse sentido devemos estar atentos,
disponíveis e constantemente refletirmos
sobre as seguintes questões:
A aplicação imediata da visão de Igreja
contida no Documento de Aparecida, na
Evangelium Vitae, no Catecismo da Igreja
Católica, marcado pela alegria nascida do
encontro com Cristo, do desejo de
anunciar a Vida Nova que nasce desse
encontro e do enfrentamento dos desafios
da realidade atual.
A defesa da vida como tarefa de fraterni-
dade e acolhimento aos que sofrem ou
que têm sua vida ameaçada, tarefa essa
iluminada pelo amor e não pela
condenação.
Um compromisso com a defesa da vida
em todas as suas etapas, desde a concep-
ção até a morte natural, segundo uma
visão integral de pessoa e na fidelidade ao
Magistério da Igreja.
As ações das Comissões Diocesanas
de Defesa da Vida devem estar voltadas a
informar, sensibilizar e formar para a ação,
através de palestras, encontros, textos e
principalmente, aproveitando os momentos
fortes de evangelização que levem a refle-
xão do tema, como é o caso da Semana Na-
cional da Vida e o Dia do Nascituro.
Aborto, pesquisa com células tronco
embrionárias, gestação de anencéfalos,
eutanásia, projetos de Lei que tramitam no
Congresso Nacional e que atentam contra a
vida e a família, entre tantos outros, são te-
mas que a Comissão deve trabalhar para in-
formar os cristãos sobre a verdade contida
em cada assunto e como a Igreja nos orienta
a respeito deles.
A vida humana é sempre um bem, por-
que “ela é no mundo, manifestação de Deus,
sinal da sua presença, vestígio da sua glória”
(cf. Evangelium Vitae, 34; Dignitas Perso-
nae, 8), e por isso precisamos promove-la e
defende-la, desde a concepção até a sua
morte natural.
Texto elaborado por Carlos Alberto e Valéria,
Wilton e Cristian. ,
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CCoooorrddeennaaççããoo ddaa CCoommiissssããoo RReeggiioonnaall ddaa
PPaassttoorraall FFaammiilliiaarr eemm LLoonnddrriinnaa
A Coordenação da CRPF – Comissão Regio-
nal da Pastoral Familiar, realizou sua primeira reunião do ano em Londrina, nos dias 30 de abril e 1º de maio na sede da Congregação das Missionários de Santo Antonio Maria Claret, à Av. Madre Leônia Milito, 575, Parque Guanaba-ra.
Um dos itens trabalhados foi a continuidade da análise, elaboração, implementação e an-damento das propostas para cada uma das quatro prioridades aprovadas na Assembleia Geral que aconteceu em Guarapuava de 10 a 12 de setembro de 2010: a) Segunda União; b) Defesa da Vida; c) Evangelização das Famílias e d) Formação.
a) SSeegguunnddaa UUnniiããoo
A primeira fase da formação será em duas etapas em cada diocese: um retiro de formação e depois em encontro de espiritualidade para os casais em Segunda União. Foram programados 18 finais de semana para o ano de 2011. Por exemplo, já foi realizada a primeira etapa nas dioceses de Campo Mourão em março e em União da Vitória em abril.
Numa segunda fase serão feitas reuniões com grupos de reflexão.
Ainda é cedo para avaliar, pois está apenas começando. Porém, houve um bom retorno on-de o trabalho já iniciou. Destaque-se a partici-pação dos padres e a necessidade de ter os subsídios da CNBB e documentos para vender e incentivar a leitura.
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O trabalho na paróquia terá o mesmo forma-
to deste que está sendo feito nas dioceses. O retiro é ideal para este tema porque a oração quebra aquela responsabilidade de se ter somente formação.
Outro detalhe é com relação à acolhida ou reinserção nas comunidades. É necessário que haja uma preparação também dos membros dessas comunidades. Dom João disse que “precisamos reaprender a nos chocar com a gravidez fora do casamento, com o casamento fora da Igreja, com a 2ª união e outros”. E completou, destacando que o casal Casos Especiais está trabalhando apenas a 2ª união e que não tem condições atuais de trabalhar os outros casos especiais.
b) DDeeffeessaa ddaa VViiddaa Encontro para Formação das Comissões Dio-
cesanas para Defesa da Vida, realizados por
Província – CDV, com os seguintes temas: Bloco 1 – A Igreja e a Vida / A Vida na Pala-vra de Deus; O Catecismo da Igreja Católica – CIC e os temas relativos à Vida; Introdução à Evangelium Vitae. Bloco 2 – Vida Humana, o Valor da Pessoa; Desafios na Promoção da Vi-da; Projetos de Lei em tramitação; Bloco 3 – Comissão para a Vida, Pistas de Ação para as CDV; Como formar uma Comissão para a Vida; Propostas para Implantação nas Dioceses.
Já foram realizados os encontros nas Provín-cias de Curitiba, Londrina e Maringá, faltando apenas a Província de Cascavel.
Esses encontros foram realizados com a participação de poucas pessoas, para facilitar o aprendizado e o comprometimento. Agora começa a fase de verificação e feed-back do que será feito em cada Diocese.
É importante destacar que o apoio de cada bispo é fundamental. Por isso será encaminha-da carta às dioceses que já realizaram o encon-tro destacando os aspectos fundamentais, entre os quais o entendimento do nosso Regional Sul II de que a Comissão de Defesa da Vida, mes-mo tendo foco próprio é mais um “braço” (Se-tor) da Pastoral Familiar.
Dentre as Províncias que já realizaram os encontros, aquelas dioceses que não participa-ram serão contatadas para participar no Encon-tro da Província de Cascavel.
c) EEvvaannggeelliizzaaççããoo ddaass FFaammíílliiaass Para a prioridade “Evangelização das Famí-
lias”, foram apresentados sete projetos interli-gando as ações nos setores pré e pós-matrimônio:
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1 – Trabalho com a gestante; 2 – Adolescentes e jovens; 3 – Preparação para o matrimônio com atuali-
zação do que já é feito; 4 – Recém-casados 5 – Famílias em parceria com a catequese 6 – Serviço de Escuta 7 – Tempos fortes com a participação das fa-
mílias
Para todos estes projetos será feito um le-vantamento para aproveitar os subsídios que já existem e, se necessário adequá-los ou talvez até elaborar um compêndio para ajudar na uti-lização nas dioceses e paróquias.
Uma das formas de trabalho será com a participação dos setores pré e pós-matrimônio de cada diocese e também dos movimentos, associações e serviços que integram a Pastoral Familiar.
Além do conteúdo é preciso não esquecer da metodologia para a sua aplicação.
d) FFoorrmmaaççããoo
Em todo o Regional sul II será direcionado a cada diocese conforme a necessidade de cada uma. Além da formação específica de cada dio-cese, para os projetos de evangelização das famílias, necessariamente terá que ser feita a formação, utilizando os subsídios e apresentan-do a metodologia de cada um, antes de sua aplicação.
CCeelleebbrraaççããoo EEuuccaarrííssttiiccaa –– No sábado, 30, às 19h00 todos participaram, com a comunidade local da celebração eucarística, presidida por Dom João Bosco Barbosa de Sousa na paróquia São Vicente de Paulo, que fica anexa ao local da reunião.
CCaassaa ddaa MMeemmóórriiaa –– No domingo, 1º, antes do início dos trabalhos, toda a coordenação da
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CRPF fez uma visita à Casa da Memória Madre Leônia Milito. Madre Leônia residiu nesta casa de 1957 a 1980, quando retornou à Casa do Pai. A Casa da Memória tem as finalidades de: a) conservar a memória histórica de Madre Le-ônia e Dom Geraldo Fernandes, fundadores da Congregação das Missionárias Claretianas; b) Resgatar e conservar o patrimônio histórico, cultural e religioso para o conhecimento das fu-turas gerações; c) Dar a conhecer o campo de atuação das Irmãs nos cinco continentes; d) Estimular e promover a busca de valores cris-tãos; e) Ser um lugar propício para oração; f) Ser um espaço catequético. As fotos a seguir contam um pouco como foi:
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49ª Assembléia Geral da CNBB – Dom João disse que “fica contente sabendo que os traba-lhos estão encaminhados e pede oração pelos Bispos que estarão reunidos em Assembleia de 04 a 13 de maio em Aparecida”. O diácono Juares vai enviar as orações para todos usarem durante essa Assembleia. Peregrinação das Famílias – Durante o Sim-pósio Nacional das Famílias, as palestras serão passadas em telão próximo a casa do Queijo para quem não está inscrito no Simpósio. Foi pedido que todos façam uma avaliação da Pe-regrinação para ser apresentada na 35ª Assembleia da CNPF em Brasília em Jun/2011. A Hora da Família – Aqueles que ainda não adquiriram “A Hora da Família” para a Semana Nacional da Família devem fazê-lo o quanto antes. Preparar bem a Semana Nacional da Família. Congresso Regional – O Congresso Regional será realizado nos dias 31 de agosto e 1º e 2 de setembro de 2012, na Casa de Formação Divino Mestre, à Rua Elias Scalco, 1501, Morro do Tabor, Bairro Vila Nova em Francisco Beltrão – PR. Na próxima reunião da coordenação da CRPF deverão ser esboçados e definidos os principais detalhes daquele evento. Encontro Mundial das Famílias – O 7º En-contro Mundial das Famílias (EMF), se realizará em Milão, de 30 de maio a 3 de junho de 2012, sobre o tema "Família: o trabalho e a festa". Bento XVI insta a "promover uma reflexão e um compromisso dirigidos a conciliar as exigências e os momentos do trabalho com os da família, e a recuperar o verdadeiro sentido da festa, es-pecialmente da dominical, páscoa semanal, dia do Senhor e dia do homem, dia da família, da comunidade e da solidariedade".
Calendário de 2012 – Um dos temas da pau-ta da reunião de setembro em Maringá, será a elaboração do calendário para 2012. É impor-tante, portanto, que os coordenadores diocesa-nos repassem para os coordenadores de suas províncias eclesiásticas os eventos: reuniões, encontros, assembléias, congressos que plane-jam realizar em 2012.
(Fotos: Luiz Carlos Bittencourt e Juares Celso Krum)
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EEssccoollaa DDiioocceessaannaa ppaarraa FFoorrmmaaççããoo ddee
aaggeenntteess ddaa PPaassttoorraall FFaammiilliiaarr ddee
TToolleeddoo rreeaalliizzaa pprriimmeeiirraa eettaappaa
Realizou-se nos dias 30 de abril e 01 de
maio no Instituto João Paulo II de Toledo a
primeira etapa da Escola Diocesana para
Formação de agentes da Pastoral Familiar.
O casal Maria Ângela e Eduardo Guenka residentes em Sorocaba – SP e represen-tando o INAPAF através da CNBB trabalha-ram com muita competência, conhecimen-to, sabedoria e segurança os temas abor-dados o que com certeza nos deixou todos motivados e comprometidos com a Pastoral Familiar de nossa Diocese.
Os conteúdos desta primeira etapa refe-rem-se à Visão Global – Família e Pastoral
Familiar com objetivo geral de apontar as grandes causas de problemas dos relacio-namentos próximos e familiares, a urgên-cia de confrontá-las e motivar os partici-pantes a responder a este desafio com uma Pastoral Familiar organizada e estruturada e atuando no estilo de Jesus Cristo, o Bom Pastor.
Queremos através deste Boletim agrade-cer primeiramente a Deus que nos dá dis-cernimento para escolhermos sempre o
que é prioridade na vida de um casal, co-mo também a disponibilidade do casal Ân-gela e Guenka de virem até Toledo colo-cando-se a serviço disponibilizando seus dons e talentos e a todos que participaram, pois com certeza 31-04 e 01-05-2011 será um marco histórico na Pastoral Familiar da Diocese de Toledo, temos a certeza de que o melhor meio de evangelizar Família é pelo testemunho, ação, doação e oração.
Que a Família de Nazaré nos abençoe, nos de força e coragem para esse nosso desafio e missão de Evangelizar Famílias.
Com carinho a Coordenação
Diocese de Toledo.
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DDiioocceessee ddee UUnniiããoo ddaa VViittóórriiaa ssee
pprreeppaarraa ppaarraa aaccoollhheerr ppaassttoorraallmmeennttee
ooss ccaassaaiiss eemm SSeegguunnddaa UUnniiããoo Nos dias 09 e 10 do mês de abril,
aconteceu na Casa de Formação Santa Rosa de Lima, importante en-contro de formação, promovido pela Pastoral Familiar da Diocese de União da Vitória, com a participação de casais de quase toda a Diocese. Os participantes já trabalham ou al-mejam tra-balhar no setor cha-mado “Ca-sos Espe-ciais”. O Di-retório Na-cional da Pastoral Familiar dá esse nome a todas as uniões ma-trimoniais que não es-tão regula-res perante a norma da Igreja.
Três casais oriundos da cidade de Cascavel, trouxeram uma gama de conhecimentos e experiências, as quais foram repassadas com exati-dão aos participantes, pois são mui-tas as situações diferentes e todas exigem um tratamento diferenciado.
Os assuntos abordados nesses dias contemplaram a importante e
delicada questão relacionada a casais em Segunda União, que mui-tas vezes se sentem rejeitados e se afastam, devido aos preconceitos de-les próprios e de membros da Igreja.
Com amplo conhecimento de cau-sa e embasados no Código de Direi-to Canônico, a Dra. Maristela e
Sednir Tá-pia discor-reram so-bre a rele-vância do
trabalho com esses
casais, lembrando
a posição do Magisté-rio da Igre-ja, no que
concerne às normas, bem como
o carinho com que a Igreja deseja acolher a todos.
Alegres com os frutos colhidos neste primeiro encontro, e mais ca-pacitados para o trabalho pastoral que acontecerá em nossa Diocese, ficamos no aguardo do próximo en-contro que se realizará no mês de junho de 2011.
Coordenação Diocesana da Pastoral Familiar