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PATOLOGIAS ASFALTICAS NA RODOVIA BR-153 NA REGIÃO SUL DO TOCANTINS,
TECHO CARIRI-TO/GURUPI-TO
ASPHALTIC PATHOLOGIES IN BR-153 ROAD IN THE SOUTH TOCANTINS
REGION, TECHO CARIRI-TO / GURUPI-TO.
RESUMO
Na realidade do nosso país, cada vez mais é comum se deparar com situações precárias nas rodovias, gerando transtornos aos usuários. Para avaliar as devidas qualidades das rodovias e pavimentos, está relacionada ao conjunto de atividades realizadas. Designando as propriedades e as qualidades dos resíduos do pavimento. A metodologia foi baseada em referências bibliográficas do tema para embasamento teórico e visitas e registros de informações coletados no local. As coletas dos dados foram feitas em campo, a distância do trecho foi de aproximadamente 16,1 km, no trecho entre os municípios de Gurupi-TO e Cariri-TO. Conforme as coletas de informações, foram levantadas informações complementares e auxilio de engenheiros para caracterizar as patologias. Os defeitos encontrados indicam que as causas estão associadas principalmente aos processos construtivos, envolvendo a utilização incorreta dos materiais e a falta de investimento para que seja feito um pavimento durável e de boa qualidade oferecendo assim o conforto aos motoristas que circulam pelas rodovias.
Palavras-chave: Rodovia, Tipos de Patologias, Soluções Adequadas.
ABSTRACT
In the reality of our country, it is increasingly common to encounter precarious situations on the highways, causing inconvenience to users. To evaluate the proper qualities of highways and pavements, it is related to the set of activities performed. Designating the properties and qualities of pavement waste. The methodology was based on bibliographical references of the theme for theoretical basis and visits and records of information collected on site. Data were collected in the field, the distance of the stretch was approximately 16.1 km, in the stretch between the municipalities of Gurupi-TO and Cariri-TO. According to the information collected, complementary information and help of engineers to characterize the pathologies were raised. The defects found indicate that the causes are mainly associated with construction processes, involving the misuse of materials and the lack of investment to make a durable and good quality pavement thus offering comfort to the drivers who travel the highways.
Keywords: Highway, Types of Pathologies, Appropriate Solutions
Michael Vinicius Martins Caldeira1, Fernando Luiz Queiroz Leal Filho², Elias Barbosa Filho³.
1 Docente da Universidade de Gurupi – UnirG, Engenheiro Civil, Especialista em Projetos, Execução e Controle de Estruturas e Fundações [email protected] 2Acadêmico do Curso de Engenharia Civil da Universidade de Gurupi – UnirG. [email protected] 3Acadêmico do Curso de Engenharia Civil da Universidade de Gurupi – UnirG. [email protected]
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
Leal, F. L. Q. F., Barbosa, E. F.
Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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INTRODUÇÃO
Atualmente, se torna cada vez mais comum, motoristas se depararem com patologias em
estradas que seguem pelo mundo, estando a todo o momento correndo riscos de serem afetados por
tais problemas, que frequentemente originam tragédias automotivas.
Patologias são definidas no ponto de vista de que, tudo o que não está certo, é considerado
uma patologia. Com a aplicação de tal finalidade, é colocado em pauta a relação das patologias
asfálticas, relatando os problemas encontrados tanto na fundação do pavimento, quanto causados
através de desgastes naturais.
Para avaliar as devidas qualidades das rodovias e pavimentos, está relacionada ao conjunto de
atividades realizadas. Designando as propriedades e as qualidades dos resíduos do pavimento.
Segundo E. W. PICKETT (2004/2005) deve perceber os impactos ambientais antes de ser
tomadas as medidas de reabilitação, para evitar problemas futuros. Por meio disso elaboram um
processo de resolução de danos causados pela criação e manutenção das rodovias.
A pavimentação asfáltica poderia ser mais utilizada no Brasil, e por isso se faz necessário um
estudo sobre o assunto. Segundo Bernucci et al (2008, p. 13) existem inúmeras razões para um uso
tão grande do asfalto na pavimentação.
Há várias razões para o uso intensivo do asfalto em pavimentação, sendo as principais:
proporciona forte união dos agregados, agindo como um ligante que permite flexibilidade
controlável; é impermeabilizante, é durável e resistente à ação da maioria dos ácidos, dos
álcalis e dos sais, podendo ser utilizado aquecido ou emulsionado, em amplas combinações
de esqueleto mineral, com ou sem aditivos. (BERNUCCI et al, 2008, p. 25)
Os pavimentos asfálticos devem proporcionar comodidade e condições ideais de
trafegabilidade, o aparecimento de patologias gera transtornos e reduz o tempo de vida do mesmo.
Patologias são ocasionadas por diversos fatores, erro de projeto, intemperes, falta de manutenção,
dentre outros. Uso do asfalto tal qual conhecemos hoje, informa Aguiar (2012, p. 6).
Os agregados também têm sua influência na qualidade do asfalto. Além dos já conhecidos
fatores de resistência mecânica a geometria e o grau de pureza são significantes no resultado.
Agregados sem boa propriedade mecânica ou com variações no nível de qualidade entre as partículas
não devem ser utilizados sob risco de comprometer seriamente a pista asfáltica.
A forma das partículas, como foi mencionada acima, influência diretamente na
trabalhabilidade e resistência ao cisalhamento das misturas asfálticas, além de alterar a energia
mecânica necessária para uma boa compactação com o fim de melhorar a densidade (BERNUCCI et
al, 2008, p. 141). A melhor forma geométrica para utilização asfáltica é a cúbica e não a lamelar,
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Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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sendo o método de classificação definido pela DNER-ME 086/94 e pela norma NBR 6954/89,
conforme explica Bernucci et al (2008,p. 141).
Os erros de projeto decorrem de diferentes fatores, muitos comumente relacionados à
dificuldade de prever o tráfego real que atuará no período de projeto ou problemas no
dimensionamento estrutural, tais como: a incompatibilidade estrutural entre as camadas (subleito,
reforço do subleito – leito, sub-base, base e revestimento), gerando fadiga precoce dos revestimentos,
especificação em projeto de material de difícil disponibilidade in loco, falhas no sistema de drenagem
ou até um subdimensionamento estrutural do projeto em relação a capacidade de suporte dos
materiais.
Os defeitos de superfície podem aparecer precocemente (devido a erros ou inadequações) ou a médio ou longo prazo (devido à utilização pelo tráfego e efeitos das intempéries). Entre os
erros ou inadequações que levam à redução da vida de projeto, destacam-se os seguintes
fatores, agindo separada ou conjuntamente: erros de projeto; erros ou inadequações na
seleção, na dosagem ou na produção de materiais; erros ou inadequações construtivas; erros
ou inadequações nas alternativas de conservação e manutenção. (BERNUCCI et al, 2008)
O artigo vem com intuito de identificar as diversas formas de patologias encontradas mediante ao
trecho desejado.
1. REVISÃO DE LITERATURA
A partir de alguns estudos para observar a qualidade dos pavimentos, foi delimitada algumas
avaliações para à análise dos pavimentos, buscando sua capacidade de resistência em estradas, e seu
perfil utente em rodovias. Informando os meios de implantações e processos de recuperações.
Para a liberação da criação de rodovias e vias públicas, antes deverá ser feito o estudo de
impacto ambiental, e medidas mitigadoras para os problemas causados e para inexistência dos
mesmos quando possíveis devem ser tomadas. Como medida de resolução de parte dos danos
causados pela criação de rodovias está a criação dos planos de recuperação de áreas degradadas,
recentemente, os projetos de restauração se fundamentavam nos Paradigmas Clássicos da Ecologia,
também chamados de “Paradigmas do Equilíbrio” (PICKETT et al., 1992; PICKETT; OSTFELD,
1992; PICKETT; CADENASSO, 2005)
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Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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Nos estudos feitos para reconstrução de determinadas estradas, importância dos dados da
infraestrutura do terreno são imprescindíveis, e seu estudo geológico também possui um papel de
destaque nas obras. A busca de conhecimento desse processo fica fundamental para a catalogação e
obtenção das obras, seus estudos de grande importância.
Para determinar os diferentes tipos de características dos pavimentos, foi necessário observar
diversas propriedades dos seus matérias e compostos estruturais, por meio disso foi determinada uma
análise para definir sua estrutura em: flexíveis, rígidos e semirrígidos. Sendo essa analise gerada por
meio do tráfego de veículos e condições climáticas. Com isso a necessidade de reabilitação das
rodovias é reduzida.
Segundo J. M. Q. Ribeiro (2011/2012) a evolução do comportamento de um pavimento é bastante
complexo pois cada ação provoca uma alteração específica sobre as propriedades dos materiais
constituintes dos pavimentos.
Essas degradações são geradas por meio de problemas, ou seja, começam a aparecer algumas
patologias e a partir disso se origina novos tipos de degradações, intensificando os problemas.
A avaliação dos problemas que são os geradores das patologias envolve diversas
características dos pavimentos e seus problemas, sendo gerados pelos fatores climáticos e
geotécnicos, ocorrendo irregularidades no escoamento, e o atrito de veículos pesados. O maior
problema que ocorre em uma rodovia é a circulação de veículos durante a chuva, alimentando a
pressão da água, assim ocasionando a exteriorização das vias. Integrando em problemas como
derrapagens e falta de aderência.
Um critério essencial para a segurança e comedida dos usuários das vias se divide em
parâmetros, que necessitam da conservação dos pavimentos, e na capacidade de escoamento da água
por meio de drenagens e esgotos.
Devido a mau conservação e falta de intervenção nos pavimentos rodoviários, a manutenção
se torna cada vez mais necessária, gerando novo gastos (custos socioeconómicos, ambientais e
humanos), e atrasando o transporte de mercadorias e veículos que trafegam nessas determinadas
rodovias.
Ao falarmos na reabilitação estrutural de pavimentos, se destaca o caso de restauração, desde
pequeno porte à grande porte, sendo possível que a reconstrução da via seja levada em conta.
Muitas vezes usado também o famoso Reforço de Pavimento, tem o papel fundamental de
fortalecer o pavimento já implantado. Significando um conjunto de ações, para aumentar sua
capacidade de carga e melhorando suas estruturas para problemas futuros. Esse reforço tem o objetivo
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geral de evitar o desenvolvimento de pequenas patologias existentes adequando o pavimento às
necessidades do tráfego futuro.
A regularidade do perfil transversal é uma caraterística importante a avaliar, visto ser
fundamental para assegurar um bom desempenho da estrada, e que para além de poder afetar
as condições de conforto é um fator importante no âmbito da segurança circulação na via.
(Dolcemascolo et al., 1999).
As qualidades finais de determinados pavimentos derivam de sua composição estrutural,
influenciadas pelas irregularidades sofridas ao passar do tempo. Sendo supervisionados sempre para
evitar grandes problemas.
O objetivo principal em buscar conhecimentos e avaliar as características dos pavimentos,
resume na forma de geração dos problemas formadores de patologias e saliências nas rodovias,
citadas ao longo das vias onde ocorre a passagem das rodas de veículos, criando assim um perfil para
solução do problema.
Com esse perfil se delimita as possíveis soluções típicas para a reabilitação das rodovias,
adotando o método de dimensionamento que consiste na estrutura do pavimento como um sistema de
camadas, citando toda sua estrutura e revestimento.
Para maiores informações sobre métodos de dimensionamento deve-se consultar outros livros,
tais como Medina e Motta (2005) e o Manual de Pavimentação do DNIT (Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transporte) (2006).
2. ESTUDO DE CASO
Em dias atuais é possível verificar a olho nu que estradas esparramadas pelo mundo sofrem
com diversas degradações ou patologias rodoviárias.
Nesse capitulo, tem-se como objetivo observar e analisar patologias possivelmente vistas a
olho nu, levando em consideração uma complexa comparação entre o pavimento flexível e o semi-
rigido, no qual serão observadas suas características, com a finalidade de identificação das patologias
encontradas no trecho da BR 153, no intervalo de estrada entre Cariri-TO e Gurupi-TO.
A evolução das degradações em um pavimento rodoviário é de alta complexibilidade, pois
serão definidos através da ação na qual sofre o pavimento, pois cada ação provoca uma determinada
reação nas propriedades dos materiais fazendo com que eles se movimentem aleatoriamente.
As patologias se caracterizam como uma cadeia de produção, na qual um tipo de degradação
especifica irá causar novos tipos de patologias e assim sucessivamente, tendo como consequência o
aumento de patologias tanto em extensão quanto num potencial evolutivo.
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Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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2.1 Caracterização dos pavimentos
Figura 1: Distribuição das tensões num pavimento rígido e num pavimento flexível.
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
De acordo com ilustração da Figura 1 o pavimento rígido possui uma maior distribuição de
tensão trazida pelo movimento na superfície, fazendo com que possua uma menor concentração de
peso em apenas um ponto, distribuindo-o por uma área mais extensa permitindo assim uma melhor
absorção do peso, e consequentemente diminuindo as chances da formação de patologias.
Ainda sobre a Figura 1, e dito que o pavimento flexível através das propriedades de seus
materiais, recua a tração para um ponto de curto espaço fazendo com que permaneça mais
concentrada a força peso, deixando brevemente vulnerável a formação de patologias, porém
representam a maior parte dos pavimentos utilizados no Brasil e em todo o mundo.
Com a “somatória” das propriedades e dos métodos de aplicação dos modelos de
pavimentação citados na Figura 2.1, tem-se o surgimento de princípio de pavimentação denominada
pavimento semi-rígido, onde é constituído por revestimentos asfálticos e camadas de base aplicadas
também com revestimentos asfálticos ou betume. Dependendo apenas das características e
finalidades das quais a motivam a aplicação rodoviária.
2.2 Patologias em pavimentos flexíveis e semi-rigidos
As patologias nestes pavimentos podem subdividir-se nas famílias:
▪ Deformações
▪ Fendilhamento
▪ Degradação da camada de desgaste
▪ Movimento de materiais
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2.2.1 Deformações
Dentre as deformações, destaca-se quarto tipos de degradações sendo elas:
• As Rodeiras de grande ou de pequeno raio;
• Os Abatimentos longitudinais ou transversais à via;
• As Ondulações;
• As Deformações localizadas e “Pegadas”.
As Rodeiras de pequeno ou grande raio, são caracterizadas como deformações transversais
das quais se desenvolve longitudinalmente através da ação de rodagem dos veículos
pesados.
Figura 2 - Representação esquemática das rodeiras de pequeno raio (à esquerda) e das
rodeiras de grande raio (à direita).
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
As rodeiras de pequeno raio apresentam visualmente uma deformação transversal ao eixo da via.
Figura 3 – Exemplo de rodeira de pequeno raio, de deformação perante.
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
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• Os Abatimentos longitudinais ou transversais à via
As prováveis causas dessa formação patológica, esta ligada a inúmeros motivos, entre eles se
destaca as falhas localizadas no pavimento, insuficiência em elementos de drenagem, colapso de
concavidades subterrâneas, falta de união nas camadas betuminosas que podem também derivar da
compactação insuficiente na construção do pavimento, entre outros.
Figura 4 – Abatimentos longitudinais ou transversais à via
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
• Ondulações
Esse tipo de degradação, ocorre nas camadas de desgaste que são constituídas por
revestimentos superficiais, ou através do betão betuminoso pouco espesso devido a vários
fatores como por exemplo as deficiências construtivas, ou a má distribuição do ligante. As
ondulações são um dos tipos de degradações que aparecem com mais frequência em
pavimentos rodoviários. Outra característica desse tipo de degradação, é a fácil
identificação, pois é possível identificá-la a olho nu, como está apresentado na figura 4.
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Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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Figura 5 : Pavimento ondulado
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
• As Deformações localizadas e “Pegadas”.
Estas deformações, conforme Figura 5, resultam da rotura do pavimento numa pequena área do
mesmo, formando depressões, originadas pela acumulação de águas decorrente do défice de
elementos de drenagem, e falta de capacidade do solo de fundação.
As possíveis causas do seu aparecimento, além das mencionadas e á semelhança das rodeiras de
pequeno raio, estacionamento prolongado de veículos pesados, ou também através das misturas
betuminosas de estabilidades reduzidas.
Figura 6 : Deformação localizada
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
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2.3.1 Fendilhamento
Essa classe apresenta três tipos de degradações, sendo elas, as Fendas Isoladas longitudinais ou
transversais a via, as Fendas Parabólicas e pôr fim a chamada pele de crocodilo.
Figura 7: Fendilhamento
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
Figura 8: Pele de Crocodilo
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
Figura 9 : Fendas por fadiga
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
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2.4.1 Degradação da camada de desgaste
Na família das degradações da camada de desgaste, são encontradas as patologias conhecidas
como:
1. As desagregações superficiais
2. As peladas
3. Os ninhos (covas)
Figura 10 : Desagregações superficiais
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
Esse tipo de patologias e resultado característico dos ligantes betuminosos que envolvem os
agregados de granulometria mais grossa, dando origem a uma depressão de grande dimensão na
camada de desgaste.
As causas então ligadas a deficiência da ligação entre os materiais, a má qualidade dos
materiais aplicados, as tensões tangenciais elevas fornecidas pela transição dos pneus rodados no
pavimento, destacando-se principalmente em trechos de maior tensão como por exemplo curvas
acentuadas.
• As peladas
As peladas são definidas pelo desprendimento das camadas de desgaste que podem ser
provocadas por alguns fatores, como por exemplo a má aderência com a camada inferior.
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Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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Figura 11: Pelada
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
• Os ninhos
Essa patologia apresenta algumas características como por exemplo, depressões de formatos
arredondados, que são localizadas na camada de desgaste, podendo assim, prosseguir para as
camadas inferiores.
Figura 12: Os ninhos
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
• MOVIMENTOS DE MATERIAIS
Nesta família encontra-se três tipos de degradações:
▪ A subida de finos
▪ A exsudação
▪ A mancha de humidade
• A subida de finos
A presença dos finos e provenientes das camadas granulares e do solo de fundação.
Essa patologia caracteriza-se por apresentar manchas de cor esbranquiçadas.
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Os finos são se desenvolvem a partir de fendas, e, é causado por uma série de motivos como,
por exemplo, a ineficiência da drenagem do pavimento promovendo a ascensão da agua através do
solo de fundação da rodovia.
Figura 13: Subida de finos
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
• A exsudação
A patologia é causada através da migração do ligante excessivo presente na mistura betuminosa
para a camada de desgaste, concentrado a linha de passagem de veículos pesados resultando em um
aspecto brilhante.
Figura 14 : Exsudação
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
Leal, F. L. Q. F., Barbosa, E. F.
Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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• Mancha de Humidade
Essa patologia tem um aparecimento caracterizado devido as zonas húmidas na camada de
desgaste.
O principal fator causador de tal patologia é a circulação de água entre as camadas do pavimento.
Figura 15 : Mancha de Humidade
Fonte: Disponível em:. Acesso em:25/05/2019
3 BR 153, TRECHO CARIRI-TO/GURUPI-TO
No trecho da BR 153 em um intervalo entre os munícipios de Cariri–TO e Gurupi – TO, foram
identificadas as seguintes patologias:
• As peladas Figura 3.1: As peladas (REFERENTE A Figura 11).
Figura 3.1: As peladas (REFERENTE A Figura 11).
Leal, F. L. Q. F., Barbosa, E. F.
Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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Figura 3.2: As peladas (REFERENTE A Figura 11).
Figura 3.3: As peladas (REFERENTE A Figura 11).
Figura 3.4: As peladas (REFERENTE A Figura 11).
Leal, F. L. Q. F., Barbosa, E. F.
Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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• Desagregações superficiais seguidas de fendilhamento
Figura 3.5: Fendilhamento
Figura 3.6: Desagregações superficiais seguidas de fendilhamento (REFERENTE A Figura 2.17 Figura 7).
Figura 3.6: Desagregações superficiais seguidas de fendilhamento (REFERENTE A Figura 2.17 Figura 7).
Leal, F. L. Q. F., Barbosa, E. F.
Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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Figura 3.7: Desagregações superficiais (REFERENTE A Figura 10).
• Fendilhamento Por Fadiga
Figura 3.6: Fendas por fadiga (REFENTE A Figura 9)
• Pele de Crocodilo
Figura 3.7: Pele de Crocodilo (REFERENTE A Figura 8:)
Leal, F. L. Q. F., Barbosa, E. F.
Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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Figura 3.8: Pele de Crocodilo (REFERENTE A Figura 8:)
Figura 3.9: Pele de Crocodilo (REFERENTE A Figura 8:)
Figura 3.10: Pele de Crocodilo (REFERENTE A Figura 8)
Leal, F. L. Q. F., Barbosa, E. F.
Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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• Exsudação
Figura 3.11: Exsudação (REFERENTE A Figura 14)
• Abatimentos longitudinais ou transversais à via
Figura 3.12 Abatimentos longitudinais ou transversais à via (REFERENTE A Figura 4)
Leal, F. L. Q. F., Barbosa, E. F.
Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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• Os ninhos
Figura 3.13: Os ninhos (REFERENTE A Figura 12)
Figura 3.14: Os ninhos (REFERENTE A Figura 12).
▪ Soluções
Devido indicies altíssimos de deficiências identificadas em pavimentos rodoviários no Brasil, surge
a questão de uma solução para que tal problemas sejam resolvidos, ou ao menos minimizados. Com
isso, pode ser incluído como uma provável solução a implantação de um modelo diferente de
pavimentação, onde o mesmo seria caracterizado por uma tecnologia de que possibilita a junção de
um material betuminoso com o rígido.
Existe um modelo de pavimentação conhecido como whitetopping. Esse modelo disponibiliza com
eficiência o que seria o pavimento mais adequado para minimizar tal situação.
Whitetopping é um pavimento que possui camadas de nivelamento conforme os procedimentos
clássicos de projeto e construção dos pavimentos rígidos, porém seguindo de camadas de asfalto.
Iniciando da fundação com um aterro compactado, seguido de uma camada de asfalto. Por cima dessa
camada é colocada uma outra camada de concreto com uma armação de ferro. Essa camada de
concreto pode variar de espessura, pois isso depende da exigência do tráfico de veículos que a via
será submetida. Após a camada de concreto, vem a camada superior que é novamente feita com
Leal, F. L. Q. F., Barbosa, E. F.
Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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material betuminoso (Asfalto). Esse seguimento terá algumas características de dilatação no qual a
força peso aplicada sobre o ele será bem distribuído, sobre um pavimento mais resistente e mais
eficiente, diminuindo assim os problemas como as patologias e reduzindo ao máximo os custos de
manutenção da via.
Leal, F. L. Q. F., Barbosa, E. F.
Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo geral do trabalho foi destacar as patologias no trecho da BR-153, e expor os
problemas sofrido, propondo soluções e medidas a serem tomadas. Destacando sempre os meios
construtivos, ressaltando os defeitos e anomalias sofridas por todo o trecho.
Os defeitos encontrados indicam que as causas estão associadas principalmente aos
processos construtivos, envolvendo a utilização incorreta dos materiais e a falta de investimento para
que seja feito um pavimento durável e de boa qualidade oferecendo assim o conforto aos motoristas
que circulam pelas rodovias.
O método que se utiliza para a implantação do sistema whitetopping possui um custo
financeiro superior ao tradicional, por conta disso o projeto que propõe a substituição da
pavimentação usual para a considerada ideal são negados com frequência. Porém mesmo tendo um
custo de implantação elevado, tal método reduz ao máximo os custos de manutenção que serão
realizados posteriormente. Com isso, levando em conta um prazo de alguns anos, a redução dos gastos
de manutenção irá suprir os valores aplicados, e a qualidade do pavimento será continua sendo
indiscutível um retorno financeiro devido aos mínimos custos de manutenção.
E como pode-se observar ao longo do trecho, o processo construtivo, não foi elaborado de
maneira eficaz, acarretando ao passar do tempo o surgimento das patologias assim como citados no
texto acima.
Conclui-se que com o investimento em ter materiais de qualidade vai gerar uma construção
benéfica e duradoura. Assim, as patologias mencionadas a cima serão e aconteceram cada vez menos
nas rodovias, não sendo desconforto para os motoristas.
Outro fator é a fiscalização insuficiente do peso das cargas transportadas e, por último, a
morosidade nas implantações de rodovias novas e ampliação de capacidade das rodovias existentes.
Acredita-se que o conhecimento técnico para reconhecer os defeitos e propor a sua correção
acertada permita uma vida mais longa tanto das vias como dos equipamentos necessários durante os
serviços de manutenção. Assim, a reunião de dados mais precisos e de terminologia científica, que
foi a proposta desse trabalho, contribui com a divulgação do conhecimento e o entendimento destes
problemas que se manifestam em pavimentos.
Igualmente, atenta para as questões da própria economia durante a correção dos defeitos ou o
desvio de suas ocorrências, uma vez que haverá um menor consumo de combustível e de emissões,
menor desgaste das peças dos veículos, e diminuição dos gastos com manutenção, lubrificantes e
pneus.
Leal, F. L. Q. F., Barbosa, E. F.
Patologia Asfálticas na Rodovia BR-153 na Região Sul do Estado do Tocantins, Trecho Cariri-TO/Gurupi-to.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, A.S. et al. Asfalto. Unama, Belém: 2012. Disponível em:
Acesso em: 25 de maio de 2019.
BERNUCCI et al, L.B. et al. Pavimentação Asfáltica: Formação básica para
engenheiros. 1.ed. Rio de Janeiro: Petrobras ABEDA, 2008. Disponível em:
Acesso em: 25 de maio de 2019.
RÖHM, S.A. Consideração sobre penetrômetros dinâmicos leves aplicados na construção e
avaliação de pavimentos de baixo custo. 1984. Dissertação (Mestrado) – Escola de Engenharia de
São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos.
P. Pereira e C. Miranda, "Gestão da Conservação dos Pavimentos Rodoviários.", Universidade de
Braga., 1999.