5
Anais do XIX Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178 Anais do IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420 23 e 24 de setembro de 2014 PATRIMÔNIO INDUSTRIAL E MEMÓRIA URBANA - O CASO DA CIDADE DE JUNDIAÍ Taís Maiara Porcari dos Santos Faculdade de Arquitetura e Urbanismo CEATEC [email protected] Maria Cristina da Silva Schicchi Programa de Pós-graduação em Urbanismo CEATEC [email protected] Resumo: No Brasil a preocupação com a preservação do patrimônio industrial é recente. Com exceção de construções mais antigas e íntegras, localizadas nas capitais, os exemplares de edifícios industriais e principalmente os equipamentos, maquinários e documentos relativos às formas de produção de diversos períodos foram largamente destruídos ou alienados, de tal forma que hoje apenas restam algumas estações, galpões ou os terrenos, ainda desocupados. No entanto, durante o primeiro período de implantação industrial nas cidades do interior paulista, basicamente definida pela proximidade às linhas ferroviárias, a localização industrial foi um elemento essencial na formação de novos bairros, definindo o traçado urbano e a configuração do tecido social no seu entorno. Desta forma, este trabalho parte da premissa de que a compreensão da gênese e evolução de tais territórios configurados a partir da localização da unidade fabril é o primeiro passo para a recuperação da memória urbana destas cidades, já que este momento histórico, na maioria dos casos, significou a primeira grande mudança no modo de vida local, do rural para o urbano, inaugurando novos fluxos casa- trabalho e consumo-lazer, assim como novas apropriações dos espaços urbanos. Serão objetos de estudo as unidades fabris existentes, ativas ou desativadas, demolidas ou transformadas, localizadas na área urbana consolidada do município, incluindo principalmente os bairros centrais. Porém, o foco da análise se concentrará nas áreas residenciais e comerciais do entorno destas indústrias, formadas a partir de sua localização ou decorrentes de sua assimilação, ao longo do tempo, pela dinâmica urbana. Como resultado, espera-se compreender e evidenciar a importância da presença destas indústrias para a formação territorial do município, além da proposição de uma forma de registro e classificação dos vestígios presentes em suas áreas envoltórias, que permitam preservar a memória urbana. Palavras-chave: patrimônio industrial, Jundiaí, preservação urbana. Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas. Sub-Área do Conhecimento: Arquitetura e Urbanismo. 1. INTRODUÇÃO No Brasil, a partir da segunda metade do século XIX, o desenvolvimento industrial teve uma estreita relação com o ciclo de produção e exportação do café, concentrado principalmente na região sudeste. Neste período, a ferrovia (1867), a energia elétrica (1905) e a vinda de trabalhadores imigrantes livres constituíram-se importantes agentes do processo de urbanização das cidades [1]. Jundiaí foi uma das primeiras cidades do interior paulista em que o desenvolvimento industrial se configurou, principalmente pela sua localização, numa das pontas do deslocamento da produção cafeeira. Na Figura 1, o mapa da ferrovia em 1888, mostra a ligação da estrada ferro na região. Jundiaí é uma das cidades com esse contexto. Figura 1. Mapa de 1898 com a antiga companhia União Sorocabana que hoje é a F. Sorocabana e a São Paulo Railway que é a atual E. F. Santos- Jundiaí.

PATRIMÔNIO INDUSTRIAL E MEMÓRIA URBANA - … · da memória urbana destas cidades, já que este momento histórico, na maioria dos casos, significou a primeira grande mudança no

  • Upload
    dinhbao

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Anais do XIX Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178

Anais do IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420

23 e 24 de setembro de 2014

PATRIMÔNIO INDUSTRIAL E MEMÓRIA URBANA - O CASO DA

CIDADE DE JUNDIAÍ

Taís Maiara Porcari dos Santos Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

CEATEC [email protected]

Maria Cristina da Silva Schicchi Programa de Pós-graduação em Urbanismo

CEATEC [email protected]

Resumo: No Brasil a preocupação com a preservação do patrimônio industrial é recente. Com exceção de construções mais antigas e íntegras, localizadas nas capitais, os exemplares de edifícios industriais e principalmente os equipamentos, maquinários e documentos relativos às formas de produção de diversos períodos foram largamente destruídos ou alienados, de tal forma que hoje apenas restam algumas estações, galpões ou os terrenos, ainda desocupados. No entanto, durante o primeiro período de implantação industrial nas cidades do interior paulista, basicamente definida pela proximidade às linhas ferroviárias, a localização industrial foi um elemento essencial na formação de novos bairros, definindo o traçado urbano e a configuração do tecido social no seu entorno. Desta forma, este trabalho parte da premissa de que a compreensão da gênese e evolução de tais territórios configurados a partir da localização da unidade fabril é o primeiro passo para a recuperação da memória urbana destas cidades, já que este momento histórico, na maioria dos casos, significou a primeira grande mudança no modo de vida local, do rural para o urbano, inaugurando novos fluxos casa-trabalho e consumo-lazer, assim como novas apropriações dos espaços urbanos. Serão objetos de estudo as unidades fabris existentes, ativas ou desativadas, demolidas ou transformadas, localizadas na área urbana consolidada do município, incluindo principalmente os bairros centrais. Porém, o foco da análise se concentrará nas áreas residenciais e comerciais do entorno destas indústrias, formadas a partir de sua localização ou decorrentes de sua assimilação, ao longo do tempo, pela dinâmica urbana. Como resultado, espera-se compreender e evidenciar a importância da presença destas indústrias para a formação territorial do município, além da proposição de uma forma de registro e classificação dos vestígios presentes em suas áreas envoltórias, que permitam preservar a memória urbana.

Palavras-chave: patrimônio industrial, Jundiaí, preservação urbana.

Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas. Sub-Área do Conhecimento: Arquitetura e Urbanismo.

1. INTRODUÇÃO

No Brasil, a partir da segunda metade do século XIX, o desenvolvimento industrial teve uma estreita relação com o ciclo de produção e exportação do café, concentrado principalmente na região sudeste. Neste período, a ferrovia (1867), a energia elétrica (1905) e a vinda de trabalhadores imigrantes livres constituíram-se importantes agentes do processo de urbanização das cidades [1].

Jundiaí foi uma das primeiras cidades do interior paulista em que o desenvolvimento industrial se configurou, principalmente pela sua localização, numa das pontas do deslocamento da produção cafeeira. Na Figura 1, o mapa da ferrovia em 1888, mostra a ligação da estrada ferro na região. Jundiaí é uma das cidades com esse contexto.

Figura 1. Mapa de 1898 com a antiga companhia União Sorocabana que hoje é a F. Sorocabana e a São Paulo

Railway que é a atual E. F. Santos- Jundiaí.

Anais do XIX Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178

Anais do IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420

23 e 24 de setembro de 2014

Em 1867 foi implantada a primeira ferrovia no estado, ligando Jundiaí a Santos. Em seguida, sucessivamente, foram vários os empreendimentos realizados para a viabilização do desenvolvimento econômico da cidade: em 1881, foi implantado o sistema de abastecimento de água; em 1905, a energia elétrica e em 1916, a rede de telefonia, infraestrutura que acabou por criar um quadro favorável não só para o desenvolvimento industrial, mas principalmente para a urbanização do município. Sua rápida urbanização é evidenciada pelo arruamento que em 20 anos se expande por todo o território do município (Figura 2).

Figura 2. Denominações das ruas em 1930 e 1951. Fonte: Secretaria de Planejamento e Meio

Ambiente, 2008.

As primeiras indústrias a se instalarem foram as do seguimento têxtil e cerâmico. A Companhia Jundiahyana de Tecidos e Cultura (Companhia Fiação e Tecidos São Bento S.A.) foi a primeira fábrica do município, em 1874. Mais tarde, em 1913, vieram a Argos industrial e a Fábrica de tecidos Japy. A instalação dessas indústrias modificou a paisagem da cidade e o cotidiano dos moradores da região [2].

Para abrigar esses trabalhadores perto das fábricas, surgiram as primeiras vilas industriais, como a Vila Arens. A vila recebeu esse nome em homenagem à primeira fundição do município, Oficina Arens e Irmãos, que mais tarde foi ocupada por indústrias têxteis, se tornando um polo de produção industrial [1].

A Argos industrial também contou com sua vila operária, que além das casas ainda contava com creche e grupo escolar [3] (Figura 3).

Figura 3. Casas operárias Argos Industrial. Fonte:

Coleção Argos Industrial, 2008.

Na década de 20, a chegada de imigrantes, principalmente de italianos, foi o fator essencial para o desenvolvimento da industrialização da região, uma vez que significou um incremento de mão-de-obra para as unidades de produção.

Em Jundiaí, os imigrantes italianos eram acolhidos sob um tendal, montado sob as escadarias da igrejinha do alto, hoje a matriz da Colônia. Nessa área surgiu o primeiro assentamento para os imigrantes e em 1887 foi fundado o núcleo colonial Barão de Jundiaí, atualmente o bairro Colônia. Este assentamento teve uma estreita relação com a cidade, pois contava com comércio agrícola e mão de obra abundante.

Posteriormente o bairro abrigaria as fábricas de cerâmica, como a Cerâmica Colônia, fundada em 1948. Sua produção era de cerâmicas sanitárias e peças de louça vitrificada. Foi a primeira indústria brasileira a produzir cerâmicas coloridas para banheiros [4].

Jundiaí passou por um segundo momento marcante em seu desenvolvimento industrial com a inauguração da primeira rodovia, a Anhanguera, em 1948, e a contribuição da abertura ao capital estrangeiro em 1950. Nessa época, as indústrias do seguimento metalúrgico começaram a se instalar no município.

Na década de 70, devido ao grande número de empresas instaladas e a demanda de novos espaços, a prefeitura criou o Distrito Industrial, local projetado para receber as novas indústrias.

2. DESENVOLVIMENTO URBANO

O município de Jundiaí possui uma estreita relação com seu processo de industrialização, que com o decorrer do tempo se tornou o principal fator de transformação e consolidação de novos territórios.

Anais do XIX Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178

Anais do IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420

23 e 24 de setembro de 2014

Devido ao grande crescimento impulsionado pela produção de café e a implantação da ferrovia em 1867, o município de Jundiaí ganhou destaque no desenvolvimento industrial do interior paulista. Porém, após a inauguração da rodovia Anhanguera, em 1948, e a abertura para capital estrangeiro, em 1950, ocorreu um novo impulso industrial, onde mais empresas procuraram a cidade, processo acompanhado de um deslocamento da localização ao longo das rodovias e a consequente desativação de muitas antigas unidades fabris [5].

Este deslocamento, embora não tenha sido o único fator de indução da obsolescência destas unidades e suas áreas de produção, contribuiu para a formação de novos vetores de crescimento e ocupação urbana, em simultâneo à valorização do solo das áreas mais centrais.

Logo após a abertura do capital estrangeiro, em 1950, percebe-se outro momento na industrialização da cidade, onde mais fábricas são criadas, ao redor dessa primeira região de consolidação do território. Com a vinda da rodovia, a localização das indústrias passa a ser mais afastada, para facilitar o acesso às unidades e o escoamento da produção.

3. O PATRIMÔNIO RECONHECIDO

Reconhecendo sua importância, a cidade vem elaborando políticas de preservação do patrimônio remanescente, a partir da constituição do inventário de Proteção do Patrimônio Artístico e Cultural de Jundiaí- IPAC e de projetos de lei visando a regulamentação da proteção aos bens, como a lei complementar n° 806.

No Inventário do IPAC temos um conjunto de diferentes remanescentes (anexo 5) porém encontramos poucos exemplares relacionados com o desenvolvimento industrial, destacando-se apenas: a Argos Industrial (grau de proteção1), a Fábrica Japi (grau de proteção 2), a Vila Argos (grau de proteção 2), a Vila Fepasa (grau de proteção 2), a Companhia Paulista das Estradas de Ferro (grau de proteção 1) e a Estação ferroviária (grau de proteção 1).

O inventário e a legislação operam a partir do tombamento ou da listagem dos edifícios existentes e apenas dos que se revelam importantes do ponto de vista de uma das características que permitam considerar a relevância, tais como o valor artístico, arquitetônico ou histórico dos bens. Neste sentido, este instrumento não contempla atualmente muitos dos edifícios e conjuntos remanescentes da ferrovia e das indústrias existentes ou de seus entornos edificados, conforme pode-se verificar no anexo 6, onde há uma tabela identificando as indústrias do município, que resultou em um levantamento com fichas e análise de entorno da maior concentração.

O plano diretor do município propõe o zoneamento do território, além de definir o polígono de patrimônio histórico e políticas para o uso e ocupação do solo.

O plano diretor, portanto, já contempla as áreas de interesse da pesquisa, estabelecendo limites e classificando-as, porém as políticas referentes ao patrimônio ainda não são suficientemente delineadas para que resulte em uma conservação efetiva do patrimônio das indústrias e suas áreas envoltórias.

Com relação às áreas indústrias, o município cria zonas para se estabelecerem distantes do grande fluxo do centro e de áreas residenciais. Portanto, fica evidente que ao passo que o município foi se desenvolvendo, e o seu território urbano se consolidando e expandindo, a necessidade de transferência ou de mudança de uso de algumas dessas indústrias torna-se necessária.

4. RESULTADOS

Com o levantamento da cartografia da cidade, em diferentes períodos, foi possível o estudo da evolução urbana (Figura 4).

Notamos que a primeira fase de urbanização se dá na centralidade, próxima à ferrovia. Posteriormente, a cidade se expande em direção a rodovia.

Anais do XIX Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178

Anais do IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420

23 e 24 de setembro de 2014

Figura 4. Mapa de evolução urbana de 1888 a 1966. Fonte: produção própria.

A segunda etapa da pesquisa consistiu em mapear, localizar e listar as indústrias do município. Concluímos que os maiores focos de concentração se davam as proximidades da ferrovia (Figuras 5 e 6).

Figura 5. Localização das indústrias e focos de

concentração. Fonte: produção própria.

Nosso recorte trata áreas próximas a ferrovia. Essas indústrias foram listadas e seu entorno foi analisado.

As indústrias mapeadas deram origem a fichas de identificação (Figura 7).

Figura 6. Localização das indústrias com análise

de entorno do município de Jundiaí. Fonte: produção própria, 2014.

Figura 7. Exemplo de Ficha de identificação. Fonte: produção própria, 2014.

Essas fichas de identificação, juntamente com o recorte escolhido resultaram em fichas de análise de entorno (Figura 8).

Algumas indústrias permanecem sua atividade, como: Ferráspari, Sifco e Frigorífico Guapeva S.A. A grande maioria encontra-se desativada ou demolida, como é o caso da Tipografia Irmãos Ciqueira, Irmãos Martin S.A, LV Casserino e Cia Ltda, Maquinas Glória S.A. Indústria e Comércio, Industrias de Bebidas Zazá Ltda, Lotus Especialidades Têxteis Decorativas Ltda, Retlaw, Gráfica Marechal Ltda, Choperias Neller Ltda, entre outras.

Exemplos como a Argos Industrial e Companhia Litográfica Araguaia tiveram uso alterado para funções culturais e educacionais. Seus edifícios se encontram em bom estado de conservação com poucas alterações.

Linha Férrea

Anais do XIX Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178

Anais do IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420

23 e 24 de setembro de 2014

Figura 8. Ficha de análise de entorno. Fonte: produção própria, 2014.

O resultado permitiu constatar que o processo de formação do território, que constituiu uma dinâmica urbana própria da cidade, foi caracterizado por uma substituição ou total transformação destas antigas unidades e suas áreas envoltórias, respectivamente. Um caso de transformação de uso exemplar é o da fábrica Argos Industrial, que hoje é a sede da TV local, Biblioteca Municipal e central de cursos oferecidos pela prefeitura.

Entretanto, é possível reconhecer ainda hoje, nos bairros conformados, a presença de referências urbanas relacionadas à localização das antigas indústrias, inclusive a permanência de boa parte de novas gerações das famílias que aí se fixaram a partir do vínculo estabelecido com as mesmas. Bairros como a Vila Arens e Colônia, são exemplos de localidades que surgiram a partir de vilas operárias, criadas para abrigar os trabalhadores e suas famílias. Atualmente pouco resta dessas construções, pois muitas já foram alteradas pelos seus proprietários, mas o tecido urbano consolidado por elas permanece

5. CONCLUSÕES

A pesquisa propôs compreender o desenvolvimento urbano da cidade, identificar e listar os remanescentes industriais, analisar o entorno destas indústrias próximas à ferrovia e discutir políticas de preservação.

É possível concluir que a formação do tecido urbano se dá principalmente pela vinda da ferrovia, que possibilitou condições para as indústrias escoarem sua produção. Nesse quadro se configurou uma situação atrativa para o estabelecimento de mais indústrias.

Ao necessitar de uma mão de obra maior, empreendem-se as vilas operárias, criando um

cenário atrativo também para os trabalhadores. A imigração italiana, muito forte na região, contribuiu para a formação da mão de obra local, e funcionou como estímulo à criação de mais assentamentos, como o que deu origem ao atual bairro Colônia.

A abertura do capital estrangeiro e o surgimento da rodovia Anhanguera, inauguraram um segundo momento: o deslocamento da produção pelo transporte rodoviário. Assim, mais indústrias começaram a se estabelecer nas proximidades da rodovia dando origem a novos bairros, num processo similar ao ocorrido anteriormente com a ferrovia.

Os remanescentes industriais, assim como suas áreas envoltórias, são fundamentais para compreender como o tecido urbano se consolidou no município de Jundiaí. Entretanto, as políticas públicas de preservação adotadas contemplam poucos remanescentes industriais, não sendo suficiente para manter um registro abrangente que permita preservar a memória urbana da cidade.

6. REFERÊNCIAS

[1] PREFEITURA MINICIPAL DE JUNDIAÍ (1965). A História de Jundiaí- A formação econômica e social- Perspectivas e realidade. Expo municipal 3ª ed. Jundiaí: Calíope.

[2] Toledo, Alceu de; Gonçalves, Waldemar (1973). Jundiaí, São Paulo- Brasil: Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Itupeva. Jundiaí: Escalibur.

[3] Cipolato, Aldo (1994). Jundiaí na História. Vol. I. Jundiaí: Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente. Jundiaí: Japi.

[4] Pereira, Eduardo Carlos; Filippini, Elizabeth (1988). Cem anos de Imigração Italiana em Jundiaí. São Paulo: Estúdio R.

[5] PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ (1965). Jundiaí- Edição Comemorativa do 1° centenário da elevação do município. Jundiaí: Cinerama.