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Edição 1012 Ano XIX 30 de julho de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB

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Edição 1012 • 30 de julho de 2013 • Povo da Beira · 1·

Edição 1012 • Ano XIX • 30 de julho de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos noPUB

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Povo da Beira • 30 de julho de 2013 • Edição 1012· 2·

POR CRISTINA VALENTE

A Associação Amato Lusitano de Castelo Bran-co, assinalou na passada sexta-feira, o Dia Mundial dos avós. As crianças que participam nas atividades da Associação estiveram durante a amanhã na Praça Municipal para distribuir flores de papel, com men-sagens aos avós que por ali passavam.

Para Arnaldo Brás, presidente da Associação, é importante assinalar o dia, numa altura em que os avós voltam a fazer parte

do núcleo central da famí-lia, “já assim tinha sido, depois deixou de ser e hoje os avós voltam a ser parte integrante do núcleo das famílias, sendo mesmo um grande apoio das mesmas”. E o responsável destaca a participação, e importân-cia, dos avós na educação dos netos.

A associação tem a decorrer o Projeto “Vida a Cores” que atualmente en-volve cerca de 50 crianças, e decidiu assinalar, “um dia ainda pouco comemorado, como é o dia dos avós” afir-ma Arnaldo Brás.

O projeto “Vida a Co-res” está neste momento

apenas a ser financiado pela Associação, depois do

financiamento do Estado ter terminado, mas é uma

aposta “ganha” da Amato Lusitano.

“Este projeto envolve muitas crianças e jovens da cidade, oriundas de famí-lias com dificuldades, que durante as tardes ocupam o seu tempo na Amato Lusi-tano, agora com atividades lúdicas, mas durante o ano letivo, com atividades tam-bém relacionadas com os estudos” explica o respon-sável.

Ao longo da manhã as crianças foram distribuindo flores de papel com mensa-gens escritas a todos os avós que passavam pela praça. ■

Destaque

O "avô" Arnaldo Brás recebeu uma fl or das crianças

Obra divulga ainda as tradicionais mantas de trapos

Casa de xisto na Partida presta homenagem ao poeta António SalvadoNuma casa de xisto que está a ser restaurada na aldeia de Partida, concelho de Castelo Branco, vai nascer um centro de divulgação das tradicionais mantas de trapos e da poesia de António Salvado.

POR TIAGO CARVALHO

A ideia surgiu há 25 anos, depois do pintor An-tónio Fernandes ter adqui-rido uma casa em xisto, pertença dos seus avós e bi-savós, em Partida, aldeia do concelho de Castelo Branco onde nasceu.

Inicialmente, o objetivo de António Fernandes, 51 anos de idade, era restaurar a habitação e ali criar um espaço onde pudesse guar-dar todas as obras que fosse realizando. Em particular, o pintor dedicou-se a tra-balhos pictóricos efetuados em mantas de trapos que a avó confecionara ao longo da vida.

As ideias amadure-ceram quando António Fernandes tirou o curso de Técnico de Museografia no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Caste-lo Branco, onde travou co-nhecimento com António Salvado, que nos anos 80 dirigia aquele equipamento cultural. O encontro com o poeta albicastrense reve-lou-se determinante: “Foi através deste homem, poe-ta maior da cultura portu-guesa, que aprendi a amar a Beira Baixa e a respeitar

o legado histórico deixado pelos nossos antepassados”, refere ao POVO DA BEIRA António Fernandes.

O tempo foi passando e António Fernandes, so-licitador de profissão, tem hoje 50 pinturas em mantas de trapos. Este ano decidiu concretizar definitivamente um projeto que une as suas obras a uma homenagem ao seu poeta de eleição.

O nome encontrado para o projeto foi ‘O Peque-no Lugar’, título de “um be-líssimo poema de António Salvado que mandei gravar numa pedra de xisto e que afixei à entrada da casa”, diz António Fernandes.

Finalmente, uma asso-ciação cultural com igual designação foi criada, já este ano, para gerir o centro de divulgação e interpreta-

ção das mantas de trapos e da obra poética de António Salvado.

‘O Pequeno Lugar’ abre portas até fi nal do ano

António Fernandes quer inaugurar o centro de divulgação ainda este ano e pretende que “seja um espa-ço de entrada gratuita para todos e um polo de dinami-

zação da Partida”.O equipamento é com-

posto por vários espaços: um pequeno auditório ao ar livre que vai acolher con-certos e recitais, batizado em homenagem a António Salvado; uma sala no rés do chão da casa para exposi-ção de trabalhos pictóricos em manta de trapos; e um espaço nobre no primeiro andar, composto por uma

sala dedicada à temática da religiosidade e outra de divulgação da obra e figura António Salvado.

Uma pequena estante reúne quase todos os livros do poeta de 77 anos de ida-de, que visitou o projeto numa fase menos adiantada da obra e manifestou apre-ço pela iniciativa.

A recuperação da casa de xisto está a ser ultimada e aguarda resposta a uma candidatura submetida jun-to da Aderes, associação de desenvolvimento rural Es-trela-Sul, que poderá dar o “impulso financeiro neces-sário para concluir a obra”, afirma António Fernandes.

“Mesmo que, por qual-quer motivo, a candidatura não seja aprovada, a casa vai abrir ao púbrico até final do ano”, garante o promo-tor do projeto, que agradece o apoio prestado pela Câ-mara de Castelo Branco no arranque dos trabalhos.

Este ‘O Pequeno Lu-gar’ será também título de um livro onde ficarão guar-dados os retratos de todos os 50 trabalhos realizados por António Fernandes em mantas de trapos, com co-mentários de admiradores do pintor. ■

Associação Amato Lusitano

Dia dos Avós comemorado com distribuição de fl ores

Poema de António Salvado gravado em pedra de xisto O pintor António Fernandes é o promotor do projeto

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Edição 1012 • 30 de julho de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

Ainda o DiscursoAinda o DiscursoAinda o DiscursoDIRETOR

JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

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GNR apreende droga e detém três pessoas

O comando territorial da GNR de Castelo Branco deteve nos últimos dias três indivíduos em flagrante de-lito, no âmbito do regime jurídico aplicável ao tráfico e consumo de estupefacien-tes e substâncias psicotrópi-cas. Para além da detenção dos três indivíduos a GNR apreendeu também duas plantações de cannabis.

A primeira apreensão, de 36 plantas, foi efetu-ada dia 23 pelo Núcleo de investigação criminal do Fundão, no interior de uma residência, situada na freguesia de Aldeia de São Francisco de Assis, conce-lho da Covilhã.

Na sequencia da bus-ca ali realizada, foi detido um individuo de 39 anos e apreendidas cerca de 10

gramas de droga, presumi-velmente liamba e diverso material de apoio à produ-ção ou para uso no consu-mo.

A segunda apreensão, que não está relacionada com a anterior, aconteceu na freguesia do castelo, concelho da Sertã, no dia 25. Neste caso foram apre-

endidas 480 plantas, duas viaturas e diverso material de apoio à produção. Fo-ram detidos dois indivídu-os, com 57 e 39 anos, de nacionalidade estrangeira.

Os três detidos foram constituídos arguidos, fica-ram sujeitos à medida de coação de termo de identi-dade e residência. ■

Quase que já esque-cemos o último discurso de Ca-

vaco Silva. Tomou a deci-são mais sensata quando já não existiam soluções políticas aceitáveis. Se é um facto que, mais dia, menos dia, os partidos do centralão se terão de en-tender, também é bem ver-dade que a proposta cava-quista de eleições dentro de um ano, não cabia na cabeça de ninguém. Qual é o Governo, remodelado ou não, que se disporia a governar com a espada de Dâmocles sobre a cabeça.

Não foi, no entanto, a proposta de entendimento tão naif quanto isso. De-vemos, temos de pagar, quase de certeza menos e com mais tempo, mas a isso não conseguimos fugir. O PS, diga-se Se-guro, agarrado a um dis-curso eleitoral, anterior, e a propor-se para uma governação, não abdicou de fazer finca-pé na sua moção ao Congresso de há dois meses. A sua irre-dutibilidade pode eventu-almente ajudá-lo a ganhar as próximas eleições au-

tárquicas. Agora maioria absoluta só tendo o centro do seu lado, o que será extremamente difícil nos tempos que se avizinham. E não só pelo povo que vota, mas também pelos maiorais do seu partido. As birras com Soares (e vice-versa) não sendo de-terminantes lá vão fazen-do as suas mossas.

A esquerda, que não visualizamos como Go-verno, continua a política de terra queimada. E para eles, as eleições antecipa-das, mesmo não resolven-do coisa alguma, cons-tituíam a hipótese mais desejada. E não pagar, e manter um Estado social sem base sustentável, e renegar quem nos em-prestou o suficiente para irmos vivendo, são os eternos lemas de quem vai caminhando calmamente

e assobiando para o lado. O país real tem problemas que urgem ser resolvidos e não é com atoardas que lá vamos. As eleições, aquilo que democraticamente se entende como a resposta mais justa do povo à for-ma de governação, não evitou que o antigo se-nhor voltasse a ganhar as eleições para um segundo mandato. A sabedoria do povo é tão notável quan-to é tão fácil de ser enga-nado. O povo é crente e acaba por correr atrás de quem lhe oferece paraísos na terra. Como se isso fos-se possível…

Quanto aos novos ministros as opiniões di-videm-se entre BPN e res-ponsabilidades económi-cas. Mas se calhar Álvaro foi bem queimado por po-líticas que o deixaram de mãos atadas. ■

Siga o nosso jornal em recortes.ptGNR detém assaltantes em fl agrante O Posto da GNR de

Castelo Branco, deteve em fragrante dois indivíduos, pela presumível autoria de um crime de furto qualifica-do, ocorrido numa residên-cia situada em Almaceda.

As detenções acontece-ram na sequência de uma reação imediata a uma de-núncia . Os dois indivíduos, de 36 e 49 anos, ainda ten-

taram fugir, mas acabaram por ser detidos na posse de um cofre e várias peças em ouro, no valor de 2.500 eu-ros.

Segundo o comunicado da GNR os dois indivíduos tinham no mesmo dia, dia 25, tentado entrar numa re-sidência nas Sarzedas, mas foram surpreendidos pelo proprietário e colocaram-se

em fuga.Os dois indivíduos,

ambos residentes em Cas-telo Branco, foram presen-tes ao Ministério Publico, um ficou sujeito à medida de coação de obrigação de apresentação periódica no posto policial da sua área de residência, e o outro fi-cou preso preventivamen-te.■

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Autárquicas 2013Independente António Baptista concorre pelo PSD no Salgueiro do Campo

António José Perqui-lhas Baptista é o candidato independente, apoiado pelo PSD, à freguesia de Sal-gueiro do Campo. Agricul-tor de 47 anos, reuniu uma equipa abrangendo várias áreas de intervenção: saú-de, educação, apoio social, arquitetura, desporto entre outras.

Residentes, na sua maioria, na freguesia, com idades diferenciadas, esta equipa têm como princi-pais preocupações o apoio aos idosos, às crianças e à fixação da população nas nossas aldeias tornando-as mais atrativas e cuidadas.

A equipa, liderada por António Baptista, pretende colaborar ativamente com as várias instituições¬ e associações púbicas e priva-das existentes na freguesia, Caça e Pesca, Desportivas, Culturais, Musicais, Sociais e Religiosas.

Alguns dos objetivos da equipa é a requalifica-ção e embelezamento de espaços públicos como cha-farizes, lavadouros, jardins, parques e miradouro; criar

estacionamentos; conservar caminhos e ruas, dinami-zar, para usufruto da po-pulação, as infraestruturas existentes na freguesia pois pretendem fazer mais pelo Salgueiro e Palvarinho, es-tando mais próximos das pessoas.

Na apresentação de António Perquilhas, o can-didato do PSD à Câmara Municipal, Paulo Mora-dias, voltou a salientar a “enorme importância atri-buída às candidaturas em todas as freguesias do con-celho, e o forte empenho nas mesmas, como prova da mais valia com que as freguesias são por nós con-sideradas, como elemento fixador de população, cria-dor de riqueza e emprego”.

Paulo Moradias acres-centou ainda que “no caso concreto desta freguesia, urge desde já apoiar algu-mas da actuais iniciativas empresariais, que correm sérios riscos de insucesso se tal não acontecer, o que constituiria mais um passo para a desertificação destas zonas rurais”. ■

Rotary e Interact têm novos presidentesAna Margarida Barros

e Pedro Barata, são os no-vos presidente do Interact e do Rotaract, respetivamen-te.

A cerimónia de trans-missão de tarefas teve lugar no passado dia 13 e contou com a presença de elemen-tos de ambos os clubes, companheiros do Rotary de Castelo Branco e da Ama-dora, bem como familiares e amigos.

Os novos presidentes Ana Margarida Barros e Pedro Barata apresentaram os respectivos conselhos directores, tendo sido tam-bém oficializada a entrada no Rotaract Club e na Fa-mília Rotária Albicastrense

de Mariana Martins.A cerimónia terminou

com algumas palavras dos novos responsáveis, que es-

peram um ano à semelhan-ça dos anteriores, com mui-to trabalho mas também com, “bastantes resultados

positivos, sempre com mui-ta amizade e companheiris-mo em prol da comunidade de Castelo Branco”. ■

Novo Conselho Diretivo do Rotary Clube de Castelo Branco, da esquerda para a direita, Vice-Presidente - João Meruje, Diretora de Protocolo - Raquel Correia, Presidente - Pedro Barata, Secretária - Mariana Martins, Tesoureiro - Bruno Rodrigues

Póvoa Rio de Moinhos

Donativo dos diplomatas equipou sala de fi sioterapiaPOR CRISTINA VALENTE

Já está equipada a sala

de fisioterapia do Centro Social dos Beneméritos da Povoa de Rio de Moinhos. A comemorar um ano de existência o Centro Social, vê concretizado mais um sonho e tem pronta a fun-cionar a sala de fisiotera-pia.

O equipamento no valor de 3075 euros foi fi-nanciado pelo Bazar do Corpo Diplomático, atra-vés da Associação dos Di-plomatas Portugueses. A instituição foi incentivada a candidatar-se pela espo-sa do Diplomata Francis-co António Duarte Lopes, natural da Póvoa Rio de Moinhos.

A sala era desde a pri-meira hora, um anseio da direção, que a considera importante para a reabilita-ção dos utentes, “os idosos tendem a perder a mobili-dade e a autonomia, daí a importância de o Centro estar munido de equipa-mento que possa retardar essas condicionantes” afir-mou Lucinda Martins, da direção da instituição.

O espaço transformado em sala de fisioterapia, so-freu pequenas adaptações, nomeadamente o revesti-mento do chão em vinil, para “se tornar mais aco-

lhedora”. Tiveram também que ser feitos acessos exte-riores, rampas e alcatroa-mento de uma via, obras que foram executadas pela autarquia Albicastrense.

Agora o Centro vai contratar um profissional na área da reabilitação, para fazer acompanhamen-to dos utentes na sala de fisioterapia, para já a sala será apenas para os utentes do lar, mas a direção diz que “num futuro próximo”

poderá ser aberta aos só-cios e mais tarde a toda a comunidade.

Joaquim Morão, autar-ca Albicastrense, que inau-gurou o espaço, destacou a colaboração que os natu-rais da região dão, mesmo quando estão longe. “São vários os exemplos de natu-rais desta região, que mes-mo estando fora, colabo-ram com as entidades das suas terras, e contribuem para o seu engrandecimen-

to. Mais do que o dinheiro, é importante a atitude, o interesse que mostram pela sua terra” afirmou Joaquim Morão.

O Centro Social dos beneméritos da Póvoa Rio de Moinhos, tem três valên-cias, lar, apoio domiciliário e centro de dia. O lar tem atualmente 40 utentes, lota-ção máxima da instituição, e diz a responsável, “temos sempre uma grande lista de espera”. ■

Rui Lopes, Presidente do Centro e Joaquim Morão, Presidente da autarquia inauguram a sala

Filarmónica de Tinalhas mostrou-se em Alcains e Castelo Branco

A Sociedade Filarmó-nica de Tinalhas, realizou dois concertos, no Centro Cultural de Alcains e no Cine-Teatro-Avenida de Castelo Branco para di-vulgar o seu trabalho, e contribuir para a animação cultural da região.

Em concertos que duraram mais de uma hora a Filarmónica levou muitas vezes o público ao rubro através de melodias como, Homenagem a Manuel Vaz, Coretos de Portugal, António Noguei-ra, Sonhos de Portugal, Xutos Medley, Can’t take my eyes off you, Tarân-tula, Tequilla, Dia de São

Martinho, Uma noite em Lisboa.

Com estes concertos a filarmónica de Tinalhas pretende aproximar-se das populações, promover o enriquecimento cultural e musical da Sociedade Filarmónica de Tinalhas e da Região, preservar os valores artísticos e afirmar cada vez mais a Filarmóni-ca como valor cultural. É também objetivo da dire-ção dar a conhecer algum do seu reportório, fruto do trabalho do grupo de 43 executantes, em que 97% é oriundo da Escola de Mú-sica, que continua a fun-cionar de forma gratuita. ■

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Alegro convida a mergulhos em piscina de prémios

Todos os fins-de-sema-na até 25 de agosto, entre as 14 e as 15 horas, o Ale-gro Castelo Branco desafia equipas de duas a quatro pessoas a mergulharem numa piscina de prémios.

Tanto no Alegro como na Piscina-Praia de Caste-lo Branco os participantes só têm de “mergulhar” na piscina de bolas existente em cada um dos locais e encontrar a bola premiada:

isto em apenas 30 segun-dos.

Os prémios são bilhe-tes de entrada na Piscina--Praia de Castelo Branco e Cartões Oferta Alegro.

Para participar no Ale-gro basta apresentar um ta-lão de compras das lojas do centro comercial (exceto Jumbo e Box); se a partici-pação for na piscina-praia, basta apresentar o bilhete de entrada. ■

Fundação Montepio oferece viatura ao Centro Social Amigos da Lardosa

A iniciativa de entre-ga das viaturas teve lugar em Setúbal, na presença da Presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Ma-ria das Dores Meira, e do Presidente do Montepio, António Tomás Correia, e concretizou um projeto – Frota Solidária - que, desde o seu início, já respondeu às necessidades de mobili-dade de 103 instituições de solidariedade social.

Na cerimónia de en-trega das 21 viaturas, o Presidente do Montepio, António Tomás Correia, sublinhou a importância da “Frota Solidária” - projeto da Fundação Montepio - e salientou a utilidade dos veículos oferecidos e a sua capacidade para “satisfa-zerem necessidades muito importantes das institui-ções”. No seu discurso, To-más Correia destacou, tam-bém, a dimensão humana, a responsabilidade social e o modo como o Montepio se relaciona com as outras instituições do setor social. “Olhamos a questão das parcerias de forma abran-

gente, pois só assim pode-mos chegar ao utente final com a maior eficácia pos-sível”, afirmou a terminar.

Também Maria das Dores Meira, Presidente do Município de Setúbal, sublinhou a importância do projeto social. “Esta Frota Solidária é, acima de tudo, mais uma demonstra-ção da sensibilidade social inscrita nas bases consti-tutivas desta grande insti-

tuição mutualista que é o Montepio e de todos os que a apoiam.”

Em 2012, a Fundação Montepio recebeu, através do Ministério das Finan-ças, 459 mil euros resultan-tes de valores atribuídos, em 2010, no âmbito da Lei da Liberdade Religiosa, Consignação Fiscal. Pelo facto de este montante ter sido entregue, pelos con-tribuintes, ao cuidado e

gestão da Fundação Mon-tepio, esta instituição de utilidade pública decidiu devolvê-lo à sociedade civil através da aplicação do re-ferido montante na aquisi-ção de veículos automóveis especiais e adaptados, que, constituindo o que desig-nou por “Frota Solidária”, se destinam a apoiar a ati-vidade de instituições par-ticulares de solidariedade social. ■

Centro Social Amigos da Lardosa receberam viatura

Judoca Inês Faustino dá concerto

A judoca Inês Fausti-no mostrou os seus dotes artísticos, num pequeno concerto nas instalações da Academia de Judo Ginásio de Castelo Branco.

O concerto, marcou o encerramento para curtas férias da atividade dos ju-docas. No que respeita ás outras modalidades tudo fi-cará em funcionamento no mês de Agosto, entre as 14 e as 21h00.

A judoca, que foi vice--campeã nacional em 2012 e 3º classificada nos + 63kg em 2013 no escalão de juve-nis, é também uma de boa aluna, e dedica algum tem-

po à música.Bandolim, saxofone

e guitarra foram os instru-mentos utilizados neste mi-niconcerto, numa atuação muito diferenciada e muito aplaudida. A Inês foi acom-panhada na percussão pelo irmão Pedro Faustino, tam-bém judoca e no momento estudante de medicina.

Esta judoca adolescen-te é um grande exemplo que o desporto, a música, a escola entre outras ativida-des que se complementam, são muito importantes para o desenvolvimento e para a formação de muitas crian-ças e jovens. ■

Rotaract entrega de bens para invisuais à ACAPO

O Rotaract e Interact Club’s de Castelo Branco, entregaram no passado dia 13, diverso material à ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal.

A compra deste ma-terial foi possível graças à ação de venda de rifas de-senvolvida na romaria da Festa da Senhora de Mér-coles. O montante anga-riado, no valor de mais de

500,00€ serviu para com-prar diverso equipamento para os utentes desta ins-tituição.

Aos rotários que par-ticiparam na cerimónia da entrega, foi ainda dada

a possibilidade de visitar as instalações da ACAPO e de ter contato com ins-trumentos como máqui-nas de braille, livros em braille e leitores de arqui-vos. ■

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Há, novamente, vida no Ginjal, casa onde outro-ra a população de Castelo Branco se reunia para ou-vir cantar o fado, enquanto petiscava iguarias da cozi-nha tradicional portugue-sa.

O café-restaurante, com espaço interior e pá-tio, regressa pelas mãos de um novo gerente, Júlio Roberto. Renasce como centro de convívio para to-dos aqueles que gostam de música tradicional.

Em Castelo Branco “fazia falta um espaço de convívio para acordeonis-tas e pessoas que apreciam música em geral”, explica Júlio Roberto, que ambi-ciona tornar o Ginjal “num pátio das cantigas, à seme-lhança dos pátios caracte-rísticos de Lisboa”.

No estabelecimento, situado na Rua J. A. Mo-rão, zona central de Caste-lo Branco, os clientes terão à disposição um acordeão para tocar e poderão sabo-rear os mais variados petis-cos, como moelas, bifanas, sopas ou ameijoas.

Para o gerente, o im-portante é que “as pessoas se sintam em casa” no Gin-jal, um espaço “com repu-

tação de ter sido, em tem-pos, um local de reunião de muitos albicastrenses”.

Surpreende a profunda remodelação realizada no espaço, recuperado e co-lorido em tonalidades de roxo, azul e verde.

“As condições que ofe-recemos e a beleza do café são os aspetos mais co-

mentado pelos clientes que já nos visitaram”, adianta Júlio Roberto, que abriu portas há uma semana.

Segundo o empresário, o objetivo é organizar ma-tinés regulares de música, bailes e fados, que fideli-zem os clientes.

O acordeão, instru-mento que Júlio Roberto está a aprender a tocar, assume papel preponde-rante: “O mundo do acor-deão reúne muita gente. O meu pai, José Roberto, toca acordeão e eu estou a aprender, e tenho notado que há muitos acordeonis-tas de qualidade na região,

que gostavam de uma casa para confraternizar e tocar o instrumento”.

O Ginjal está ainda disponível para organizar petiscadas para grupos or-ganizados, bastando que os interessados façam atempadamente a marca-ção.

Animação musical

A animação musi-cal é uma das principais apostas do café-restau-rante Ginjal. A música tradicional portuguesa, os bailes e o fado prometem ajudar a colorir o ambien-te. ■

Economia

MoradaRua J. A. Morão6000-237 Castelo Branco

Telefone 272 322 170

Telemóvel966 575 312

Horário de Funcionamento7 horas - 2 da manhã

Castelo Branco

Ginjal quer instalar ‘pátio das cantigas’ no centro da cidade

Júlio Roberto com o pai (José Roberto) e o sobrinho (Ricardo Roberto)

O café-restaurante Ginjal reabre para garantir animação a todos os albicastrenses que gostam de fado e música tradicional portuguesa.

A remodelação do café Ginjal tem surpre-endido quem já visitou o espaço. As tonalidades ro-xas, azuis e verdes envol-vem os clientes num am-biente que se quer alegre e

propício a uma animação saudável.

O Ginjal assume-se como um local perfeito para convívios e aceita marcações de grupos or-ganizados. ■

Clientes entusiasmados com renovação do espaço

- Sopas diárias- Bifanas- Sandes- Moelas- Tapas- Coentrada- Orelha de porco,- Chouriça assada- Moura- Morcela- Presunto- Etc…

Petiscos para todos os gostos

que gostavam de uma casa para confraternizar e tocar

O Ginjal está ainda disponível para organizar petiscadas para grupos or-ganizados, bastando que os interessados façam atempadamente a marca-

apostas do café-restau-

bailes e o fado prometem ajudar a colorir o ambien-

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Povo da Beira • 30 de julho de 2013 • Edição 1012· 8· Castelo Branco

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Autárquicas 2013

CDU critica opções do atual executivo no Bairro do Valongo

João Pedro Delgado, candidato da CDU à Câ-mara de Castelo Branco, visitou na semana passa-da o Bairro do Valongo, onde “encontrou situações muito preocupantes para a vida dos munícipes que ali residem”.

Após o contacto com os munícipes moradores naquele bairro, a CDU questiona o atual executi-vo, sobre algumas das pre-ocupações e dúvidas que lhe foram transmitidas.

“A Câmara Munici-pal tem estado a consoli-dar e pavimentar algumas ruas da zona, ruas essas que não têm casas, sane-amento ou praticamente nenhuns habitantes. Por outro lado, deixa - ao que parece, de forma preme-ditada - outras ruas contí-guas ao abandono, em que vivem inúmeras pessoas, preenchidas por vivendas e casas de habitação” diz em comunicado a CDU.

A Coligação considera que os habitantes do bairro deviam ter “um esclareci-mento cabal” e relembra que muitos, “pagaram já quantias substanciais no sentido de ver a sua situa-ção urbanística consolida-da”.

Segundo a nota da CDU, O executivo PS da Câmara Municipal recu-sou fazer aprovar e imple-mentar o Plano de Por-menor para aquela zona, “plano esse que poderia ser um importante instru-mento de regulação do ur-banismo, de melhoria das condições de vida daquelas

populações, de melhoria da salubridade dos arrua-mentos e de regulamenta-ção da propriedade e edifi-cação” por isso questiona, “A quem interessa que a propriedade e edificação da zona esteja desregulada e descontrolada?”

Ruas degradadas, in-transitáveis, ruínas em pleno espaço público com eminente perigo para os transeuntes, terras depo-sitadas de forma descon-trolada, muros destruídos, buracos, pó, sujidade, de-gradação, “é este o cenário de um dos maiores bairros de Castelo Branco”. Por isso a CDU exige que, a Câmara Municipal de Cas-telo Branco, “pare de des-viar os recursos municipais para obras de fachada, e os coloque em definitivo ao serviço da salubridade, da regulação urbana e da qua-lidade de vida das popu-lações.” No comunicado, enviado à nossa redação, a CDU apela à Câmara que cesse com a “desorganiza-ção, a falta de planificação e o desrespeito pelos habi-tantes do Bairro do Valon-go, Vale da Raposa e Car-reira de Tiro”.

E deixa a promessa aos moradores daquela zona, “com a CDU na autarquia o Plano de Por-menor será analisado, me-lhorado depois de consulta à população, aprovado, posto em prática e execu-tado, para que, finalmente, os habitantes daquela parte da cidade ganhem a quali-dade de vida a que têm di-reito, todos por igual”. ■

Nomeações diocese de Portalegre - Castelo BrancoPadres Nuno Folgado e José António Gonçalves na Sé

O padre José António Gonçalves foi nomeado pá-roco ‘in solidum’ da Sé de Castelo Branco, onde irá trabalhar em colaboração com o atual pároco, padre Nuno Folgado, que ali se mantêm como moderador do serviço pastoral.

O padre Nuno Folga-do foi nomeado diretor do Secretariado Diocesano da Pastoral, pelo que as fun-ções na paróquia de São

Miguel da Sé passam a ser partilhadas com o padre José António Gonçalves, que, por sua vez, foi nome-ado diretor do Secretariado Diocesano da Educação Cristã da Infância e Adoles-cência.

O padre Nuno Silva foi dispensado de vigário paroquial de São Miguel da Sé e nomeado pároco de Constância, Montalvo, Rio de Moinhos e capelão das

Irmãs Clarissas (Ordem de Santa Clara), arciprestado de Abrantes.

Na lista das nomeações feitas pelo Bispo de Porta-legre e Castelo Branco, D. Antonino Dias, destaque ainda para a nomeação do padre José Cardoso como pároco de Ladoeiro, Ros-maninhal, Zebreira e Mon-forte da Beira, arciprestado de Castelo Branco.

José Cardoso substitui

naquelas paróquias o padre José Afonso, que foi no-meado pároco de Madeirã, Pedrógão Pequeno, Sobral e Carvalhal, arciprestado da Sertã.

O padre Martinho Mendonça foi dispensado de administrador paroquial de Salvaterra do Extremo, Monfortinho, Segura e Tou-lões, arciprestado de Caste-lo Branco, sendo substituí-do pelo padre João Filipe. ■

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Edição 1012 • 30 de julho de 2013 • Povo da Beira · 9·Regional

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CASTELO BRANCO

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Compal atribui bolsa de 20 mil euros a projetos frutícolas na região POR TIAGO CARVALHO

A empresa Compal premiou com bolsas de 20 mil euros duas produtoras agrícolas que estão a de-senvolver projetos no con-celho de Idanha-a-Nova: Joana Rossa, arquiteta de forma de 35 anos, e Sandra Fabrício, engenheira civil de 38 anos.

O projeto de Joana Rossa abrange uma explo-ração de 18 hectares - em parcelas de terreno situa-das na Herdade do Couto da Várzea e no Monte do Rochão - onde serão insta-lados um pomar de romã (numa área de 10 hectares), outro de marmelo (quatro hectares) e um terceiro de ameixa (quatro hectares).

Sandra Fabrício vai instalar pomares de amei-xa e pêssego no Ladoeiro, numa área total de 58,4 hectares.

As duas produtoras estiveram entre os três pre-miados com uma bolsa de instalação no valor de 20 mil euros pelo Centro de Frutologia Compal, atra-vés do projeto Academia 2012/2013.

Esta iniciativa de for-mação, frequentada por 12 produtores, teve como

destinatários jovens em-preendedores agrícolas que pretendiam instalar-se, aumentar ou reconverter a sua exploração agrícola.

Além do montante que atribuiu aos três melhores projetos, a Compal com-promete-se a adquirir pre-ferencialmente o excedente da fruta produzida a estes produtores, dentro das suas necessidades de matéria--prima, prometendo ainda apoiá-los na identificação de outros canais de escoa-mento da produção.

É um arranque de projeto que Joana Rossa considera “motivador”. As garantias da empresa portuguesa de sumos e re-frigerantes e o montante do prémio são “uma gran-de ajuda” para um projeto

que tem um investimento total previsto de 213 mil euros.

Segundo a promo-tora, a Compal terá va-lorizado “alguns aspetos inovadores” do projeto de instalação, mas também “a excelente adaptação das culturas propostas às condições edafoclimáticas do concelho de Idanha-a--Nova”.

O início da produção está previsto para o ter-ceiro ano do projeto, e no quinto ano as culturas fru-tícolas deverão atingir o ‘ano cruzeiro’. No período de colheitas vão ser criados 22 postos de trabalho tem-porários.

Para o presidente da Câmara de Idanha-a-No-va, Armindo Jacinto, o pré-

mio da Compal reconhece “o valor dos projetos agrí-colas que se têm instalado no concelho de Idanha-a--Nova, muito deles com características pioneiras e inovadoras”.

O autarca faz votos para que a empresa portu-guesa “olhe para Idanha-a--Nova como um território de investimento num futu-ro que queremos que seja qualificado, para tornar os produtores ainda mais competitivos no mercado”.

Além dos dois projetos em Idanha-a-Nova, o Cen-tro de Frutologia Compal distinguiu ainda o jovem Alexandre Pacheco, que vai produzir ameixa numa exploração agrícola em Alegrete, concelho de Por-talegre. ■

A promotora do projeto, Joana Rossa, e o autarca de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto

Até 4 de agostoO Município do Fundão organiza o Filarmónico 2013

O Município do Fundão organiza, até 4 de agosto, o Filarmónico 2013, que de-correrá na cidade do Fun-dão.

O Filarmónico 2013 é um encontro entre jovens de Bandas Filarmónicas que tem por objetivo a formação musical, de uma forma des-contraída e informal, e que pretende ser um intercâmbio de ideias e experiências, per-mitindo o enriquecimento dos conhecimentos de todos

aqueles que participem neste encontro.

Outro dos objetivos des-te encontro é a criação de um espetáculo, que estará inserido na programação do Festival CALE, e que terá lu-gar no dia 4 de agosto, pelas 21.30h, no Jardim das Tílias. Este espetáculo tem direção artística de João Roxo e con-ta com a participação de mú-sicos das bandas Filarmóni-cas da Aldeia Nova do Cabo e Pêro Viseu. ■

Quinta-feira, dia 1, no FundãoProjeção do concerto “Amália Rodrigues - Live in Japan”

Inserida na iniciativa “A Casa d’Amália”, irá realizar--se, no próximo dia 1, quinta--feira, às 21.30h, na facha-da do Casino Fundanense, a projeção do concerto de “Amália Rodrigues - Live in Japan”.

“Amália Rodrigues - Live in Japan” é o registo ao vivo do concerto realizado no Japão, em 1986, no qual

Amália cantou 26 fados, onde se destacam as inter-pretações de “Grito”, “Lágri-ma”, “Gondarém”, “Porom-pompero” e “Lavava no rio lavava”.

Este é o primeiro concer-to editado em vídeo da fadis-ta e foi originalmente editado no Japão em vhs. Nos últi-mos anos tem sido editado em dvd em vários países. ■

Associação promove debateA Associação “DIS –

Debate e Intervenção na Sociedade” foi idealizada com o objectivo principal de fomentar o debate e a discussão na sociedade.

"Consideramos que o debate organizado na procura pela Verdade con-tinua a ser um dos mais fundamentais mecanis-mos de evolução e desen-

volvimento social" dizem os responsaveis em comu-nicado.

A DIS é uma asso-ciação que pretende de-senvolver a discussão e a troca de ideias, reconhe-cendo a necessidade de re-tomar o grande objectivo da discussão, "a procura pela verdade". Em simul-tâneo, a associação, espe-

ra também poder intervir na vida quotidiana, seja com projetos, emissão de opinião ou com eventos públicos.

A Associação espera iniciar a sua actuação a nível local, promovendo debates e discussões, emi-tindo opinião e procuran-do ajudar, de forma opor-tuna, o desenvolvimento

da sociedade. Com a sua evolução, a DIS deverá ra-mificar-se geograficamen-te, com magnitude nacio-nal, para ser vista como um dos mais importantes agentes sociais do país.

O projeto Bora' lá Debater e a DIS, serão oficialmente apresentados esta quarta-feira, dia 31, na Moagem, no Fundão.■

Torneio Regional de MalhaDupla de "Manuéis" vence em Rochas de CimaPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Manuel Mendes e Ma-nuel António venceram, no domingo, em Rochas de Cima, a prova referente ao torneio de malha, com a par-ticipação de 30 equipas. "Foi com bastante orgulho que re-cebemos esta tradicional pro-va, sendo a mais participada

do torneio regional. Agradecemos à popula-

ção de Rochas de Cima, pelo seu envolvimento no evento", refere o CDA de Rochas de Cima, organizador da prova.

O Torneio segue em se-tembro, na Associação As Palmeiras, em Castelo Bran-co, devido ao período de fé-rias. ■

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Povo da Beira • 30 de julho de 2013 • Edição 1012· 10· Educação

Licenciatura em Engenharia Civil do IPCB com acreditação máxima

A Agência de Ava-liação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) acaba de acreditar, sem res-trições, por um período de cinco anos, a Licenciatura em Engenharia Civil do IPCB / Escola Superior de Tecnologia. Com esta deci-são, o curso de Engenharia Civil do IPCB/EST vê re-conhecida a sua qualidade e desempenho por parte da entidade que, em Portu-gal, garante a qualidade do ensino superior, “através da avaliação e acreditação das instituições de ensino superior e dos seus ciclos de estudos, bem como no desempenho das funções inerentes à inserção de Por-tugal no sistema europeu de garantia da qualidade do ensino superior.

A avaliação da A3ES à Licenciatura em Engenha-

ria Civil do IPCB / EST teve por objeto a qualidade do desempenho, medindo o grau de cumprimento da sua missão através de parâ-metros de desempenho re-lacionados com a respetiva atuação e com os resulta-dos daí decorrentes. Foram parâmetros de avaliação

da qualidade do curso, de-signadamente, o ensino ministrado, nomeadamen-te o seu nível científico, as metodologias de ensino e de aprendizagem e os pro-cessos de avaliação dos es-tudantes; a qualificação do corpo docente e a sua ade-quação à missão da institui-

ção; a atividade científica e tecnológica devidamente avaliada e reconhecida; a cooperação internacional; as instalações e o equipa-mento didático e científico; os mecanismos de ação so-cial; a adequação do ensino ministrado em cada ciclo de estudos às competências

cuja aquisição aqueles de-vem assegurar; a inserção dos diplomados no merca-do de trabalho; a valoriza-ção económica das ativi-dades de investigação e de desenvolvimento tecnoló-gico adequadas à missão da instituição; a integração em projetos e parcerias na-cionais e internacionais; a prestação de serviços à co-munidade.

Este resultado premeia o esforço continuado da Unidade Técnico-Científi-ca de Engenharia Civil da Escola Superior de Tecno-logia, dos seus estudantes e docentes.

Para o Presidente do IPCB, Carlos Maia, “ape-sar de não constituir uma surpresa, o momento é de satisfação. A acreditação de um curso sem qualquer restrição e pelo período

máximo é sempre motivo de satisfação, uma vez que traduz o reconhecimento, por parte de uma entidade imparcial, da qualidade do curso, é o reconhecimento de que o curso responde positivamente ao mais alto nível a todos os critérios que estão a ser avaliados. E isso é particularmente relevante numa área como a Engenharia Civil, que a nível nacional tem tido uma procura reduzida nos últimos anos verificando--se para o ano letivo de 2013/14 uma quebra acen-tuada da oferta de vagas e até o encerramento de al-guns cursos”.

Para o próximo ano le-tivo de 2013/14, o IPCB/ Escola Superior de Tecno-logia vai disponibilizar 24 vagas para a licenciatura em Engenharia Civil. ■

Daniel Proença de Carvalho no Conselho Geral do IPCB

O advogado Daniel Proença de Carvalho foi eleito e cooptado para in-tegrar o Conselho Geral do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), anunciou em comunicado a instituição.

Antigo ministro da Co-municação Social, Daniel Proença de Carvalho é na-tural de Soalheira, conce-lho do Fundão.

Em comunicado, o IPCB anuncia ainda os no-mes de António Trigueiros de Aragão (administrador da Fábrica Lusitana e pre-sidente da direção do NER-CAB), José Pedro Salas Pires (diretor de Serviços e Tecnologias da Informação da PT) e Adelina Maria Machado Martins (diretora regional de Agricultura e Pescas do Centro).

Os restantes mem-bros externos à instituição eleitos e cooptados para o Conselho Geral do IPCB são Armindo Jacinto (pre-sidente do Conselho de Ad-ministração da Naturtejo e vice-presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal), An-tónio Maria Vieira Pires (presidente do Conselho de Administração da Unidade

Local de Saúde de Castelo Branco) e António de Melo Bernardo (diretor da Se-gurança Social de Castelo Branco).

O IPCB elegeu ainda, como suplentes, Carlos Ma-nuel Semedo (responsável de programação do Cine Teatro Avenida), Ricardo Araújo (“Delivery Unit Manager” na OutSystems), João Carvalho (proprietá-rio da Quinta dos Termos e presidente da Comissão Vi-tivinícola Regional da Beira Interior) e Inês Caleiro (de-signer e diaretora criativa na GUAVA shoe design).

Julian Mora Aliseda (professor catedrático na Universidade de Extrema-dura), Hein Demyttenaere (diretor geral na Ô Hotels & Resorts) e Joaquim Ser-rasqueiro (delegado de saú-de do Concelho de Castelo Branco) são os restantes membros suplentes. ■

Foto: ultraperiferias.blogspot.com

ETEPA comemora final de ano em festaA ETEPA terminou

mais um ano letivo. Um ano cheio de aprendiza-gens, dedicação, empenho e companheirismo. São es-tes os elementos que com-põem toda a comunidade escolar. E como referem os alunos a “ETEPA é a nossa família”, sempre que um ano termina fica em toda a comunidade escolar o sa-bor da vitória, mas também os saudosismos. Para os que partem foram três anos de experiências vividas em comum.

Muitas foram as ati-vidades em que a ETEPA

participou e organizou, no âmbito do teatro, da dança, das pinturas faciais, mode-lagem de balões, exposi-ções de fotografia e de pin-tura, entre muitas outras. Os alunos participaram em congressos, visitas de estudos, ações de sensibi-lização e de solidariedade, momentos que proporcio-naram uma aprendizagem pessoal e profissional. O ano terminou com o encer-ramento do ano letivo da escola do primeiro ciclo do Salgueiro do Campo e com a apresentação de diversas coreografias alusivas aos

santos populares na Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco.

As Provas de Aptidão Profissional que consti-tuem o culminar de um tra-balho de 3 anos, marcaram também o encerramento do ano letivo.

Para a direção, “É gra-tificante para todos ver os alunos chegar a momentos como estes”. O envolvi-mento de toda a comuni-dade escolar e da família constitui o que de melhor existe no Ensino Profissio-nal. A ligação constante entre os dois lados permi-

te o sucesso do aluno, o elemento comum e o mais importante em todo este processo.

No próximo ano leti-vo irão estar a funcionar os cursos profissionais de Animador Sociocultural, Artes Gráficas, Serviços Jurídicos, Comunicação – Marketing, Relações Pú-blicas e Publicidade. Es-tão abertas as inscrições para o próximo ano letivo 2013/2014 nos cursos de Artes Gráficas, Comuni-cação-Marketing Relações Públicas e Publicidade e Técnico de comércio. ■

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Edição 1012 • 30 de julho de 2013 • Povo da Beira · 11·Regional

Hospital da Cova da Beira revalida estatuto de hospital universitárioDepois de corrigidas algumas não conformidades o CHCB viu revalidado por mais três anos o estatuto de hospital universitário. “Uma mais valia” garante o responsável da unidade de saúde.

O Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) fe-chou com chave de ouro o processo de revalidação da acreditação pela Joint Commission International (JCI), uma comissão que controla a qualidade de hospitais em todo o mundo.

A agência internacio-nal de acreditação de insti-tuições de saúde, com sede nos Estados Unidos, comu-nicou no passado dia 22 que o CHCB “é um hospi-tal acreditado como centro médico académico”, disse Miguel Castelo Branco, presidente do conselho de administração.

O certificado é válido por três anos e representa,

“o reconhecimento interna-cional como hospital uni-versitário, ou seja, uma uni-dade de saúde assistencial, de ensino e investigação que cumpre os mais eleva-dos padrões de qualidade exigidos pela JCI”, acres-centou o responsável.

A certificação foi con-cedida duas semanas de-pois da última visita dos au-ditores da JCI, realizada no início de Julho, destinada a verificar procedimentos identificados como “não conformidades” durante a primeira visita, em Feverei-ro deste ano.

“As não conformida-des foram corrigidas com sucesso em pouco mais de

três meses mercê do esfor-ço e empenhamento cole-tivo dos colaboradores do

CHCB”, destacou Miguel Castelo Branco.

“Somos uma organi-

zação de saúde moderna, centrada no cidadão e que aposta na qualidade e se-

gurança e respeita os mais rigorosos critérios interna-cionais”, acrescentou.

Miguel Castelo Branco admite que a acreditação contribua para aumentar a atratividade de profissio-nais de saúde. “As pessoas que procuram a qualidade reconhecem que um hospi-tal acreditado é uma mais valia para o seu percurso profissional. Por isso, ao considerarem alternativas, a acreditação torna-se, pro-vavelmente, um fator vanta-joso e decisivo”, afirmou.

O processo de acredita-ção do CHCB foi concluído pela primeira vez em março de 2010 como garante da qualidade assistencial. ■

Belmonte

Clarinetistas e Saxofonistas de todo o país participaram no concurso “Sons de Cabral”

Belmonte recebeu, de 12 a 14 deste mês, cerca de 70 clarinetistas e saxo-fonistas provenientes de várias regiões do país, para participarem naquele que foi o 1º Concurso Nacio-nal de Clarinete e Saxofo-ne “Sons de Cabral”.

Este Concurso foi da responsabilidade da Esco-la de Música do Centro de Cultura Pedro Álvares Ca-bral, que teve o apoio do Centro de Cultura Pedro Álvares Cabral, tal como da Câmara Municipal de Belmonte e da Junta de Freguesia de Belmonte.

A Escola de Música do CCPAC, teve esta ini-ciativa para colmatar um pouco a falta de divulga-ção dos instrumentos de sopro na região do inte-rior. A aposta da Escola de Música foram o clarinete e saxofone, mas a escola não exclui a possibilidade de no futuro a aposta se poder estender a outros instrumentos de sopro.

“Com este concurso conseguimos complemen-tar um pouco mais a for-mação dos nossos estu-dantes, elevando assim o nível de exigência das pres-

tações dos alunos. Sendo que nesta altura do ano apenas existem dois con-cursos destinado a estes instrumentos, sendo um deles no Algarve e outro no norte de Portugal, os alunos que se encontram na região centro ficavam sempre em desvantagem de distância. No entanto, a adesão deste nosso 1º concurso verificou-se des-de o Alentejo ao Minho” afirmam os responsáveis da escola.

O objetivo desta ati-vidade passou pela divul-gação da música em pri-meiro lugar, em segundo

lugar dos instrumentos in-cluídos no concurso e dos músicos que os tocam e por último, não deixando de ter igual importância, pela fomentação de uma maior interação e envol-vência entre as várias clas-ses de clarinete e saxofone de Portugal, fortalecendo assim o laço entre escolas, professores, alunos, pais e a arte de bem-fazer músi-ca, aproveitando sempre para promover um pouco mais a região do interior e em especial a vila de Bel-monte.

Durante estes três dias pode-se escutar excelentes

atuações e podemos cons-tatar que tantos os concor-rentes do concurso, como os familiares que os acom-panharam, saíram de Bel-monte bastante satisfeitos com a forma como decor-reu todo o concurso e por conhecerem uma vila tão agradável e cheia de his-tória como a de Belmonte.

O balanço que se faz do 1º Concurso Nacional de Clarinete e Saxofone “Sons de Cabral” é bastan-te positivo e pela adesão que se teve, tem com cer-teza “pernas” para prosse-guir e crescer nos anos que se avizinham. ■

Belmonte e Penamacor integram a Rota das Judiarias, para reabilitar e divulgar cultura judaica

Portugal vai ter uma Rota das Judiarias, um per-curso geográfico e cultural sobre a presença judaica no território, cuja criação con-tará com um investimento de cinco milhões de euros.

O anúncio foi feito pela secretaria de Estado da Cultura, que adianta que a ideia é criar um "programa de levantamento, reabilita-ção, organização e dispo-nibilização do património tangível e intangível rela-cionado com a componen-te judaica portuguesa", em parceria com a Rede de Ju-diarias de Portugal - Rotas de Sefarad, criada em 2011.

A criação da Rota das Judiarias contará com um investimento de cerca de cinco milhões de euros, dos quais 15 por cento (cerca de 750 mil euros) serão supor-tados pelo Estado.

Da Rede de Judiarias de Portugal - Rotas de Se-farad fazem parte cerca de vinte municípios do país e entidades regionais de turismo, com o objetivo de defender o património arquitetónico, histórico e cultural relacionado com a

herança judaica."O contributo dos

judeus portugueses para a história do mundo foi enorme", lê-se na página oficial da Rede na Internet, elogiando o papel do sa-farditas portugueses desde há mais de 500 anos em diferentes áreas, da ciência náutica à medicina.

A rede inclui os muni-cípios de Belmonte - onde existe uma forte presença da cultura judaica e onde se situa o Museu Judaico -, Guarda, Freixo de Espada à Cinta, Santarém, Tomar, Penamacor e Vila Nova de Foz Côa, entre outros.

Do conselho consulti-vo da rede fazem parte, por exemplo, o escritor Richard Zimler, o historiador Elí-sio Summavielle, o rabino da comunidade judaica de Belmonte, Elisha Salas, e o embaixador de Israel em Lisboa, Ehud Gol. ■

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Povo da Beira • 30 de julho de 2013 • Edição 1012· 12·

POR TIAGO CARVALHO

Povo da Beira (PB): No lançamento da sua can-didatura à presidência da Câmara de Idanha-a-Nova [em dezembro de 2012] assumiu como desígnio colocar Idanha-a-Nova e o mundo rural “na moda”. Como é que isso pode ser conseguido?

Armindo Jacinto (AJ): O grande desafio que se coloca a Idanha-a-Nova é o desafio do desenvolvi-mento sustentado. Para o conseguirmos é preciso in-tegrarmo-nos numa políti-ca nacional de valorização do mun-do rural, e n q u a n t o c o n c e l h o que se as-sume pre-cisamente como mun-do rural. Desta forma da-mos notoriedade ao conce-lho de Idanha-a-Nova, para que seja um espaço atrati-vo, onde os jovens locais ou de fora queiram investir e desenvolver os seus proje-tos. A ocupação do mundo rural, de modo a contrariar o despovoamento, passa por um desígnio nacional e é um espaço de oportuni-dades.

PB: Considera, por-tanto, que não basta im-plementar políticas au-tárquicas, também são necessárias orientações nacionais.

AJ: Sim. Se houver po-líticas autárquicas no senti-do da ocupação e valoriza-ção do mundo rural, como acontece em Idanha, mas estas políticas forem con-trariadas por uma política nacional, é muito mais difí-cil atingirmos os objetivos. Obviamente que Idanha tem de fazer o seu trabalho de casa, e o objetivo desta candidatura é criar con-dições de motivação para fixar aqui investimento, jo-vens e empreendedores que aliem inovação à tradição. Mas queremos também in-fluenciar o país, nomeada-

mente os seus governantes, e os programas do próxi-mo quadro comunitário, no sentido de valorizarem e apoiarem este processo. Queremos que apoiem o mundo rural criando me-didas de apoio à fixação de populações, medidas de discriminação positiva para empresários, medidas que apoiem o investimento em territórios de baixa densi-dade. Os serviços públicos do Estado devem ainda manter-se no mundo rural, porque esses serviços são fatores competitivos para o desenvolvimento das em-presas e fixação das famí-

lias.

P B : R e f e r i u p u b l i c a -mente que o investi-mento que

pretende assegurar poderá criar, nos próximos anos, mais de mil postos de tra-balho no concelho. Em que setores?

AJ: Antes de mais, não é a Câmara que vai criar mil postos de trabalho. Os mil postos de trabalho que refe-ri têm a ver com a Incuba-dora de Empresas de Base Rural, associada à Central Hortofrutícola e Centro Logístico Agroalimentar do Ladoeiro, e às unidades industriais do concelho de Idanha-a-Nova. Nos inves-timentos que captámos e continuamos a captar com as incubadoras de empresas prevemos que sejam cria-dos mil postos de trabalho, nos próximos anos. Na In-cubadora de Empresas de Base Rural, os proponen-tes indicam o número de postos de trabalhos. Só nos mirtilos, uma das ativida-des na Várzea que implica mais mão de obra, estamos a falar de 22 produtores, que exploram cerca de 60 hectares. A necessidade de mão de obra para estes 60 hectares, no auge da produ-ção, são 700 postos de tra-balho, embora sazonais. A nossa perspetiva é que o in-vestimento que captámos,

só em projetos de jovens agricultores, envolve um in-vestimento a p r ova d o de quatro milhões de euros; são cerca de 70 novos em-p r e s á r i o s a g r í c o l a s que se vão instalar em Idanha-a--Nova.

PB: Quais são os pi-lares estratégicos do pro-jeto do PS para Idanha-a--Nova?

AJ: O nosso objetivo é fazer de Idanha-a-Nova um município com acentuado desenvolvimento susten-tado. Apostar numa estra-tégia de desenvolvimento assente em atividades eco-nómicas como a agricul-tura, as agroindústrias, o turismo e as indústrias criativas. Com isto conse-guimos uma diferenciação clara, que conduz à fixação de populações e ao desen-volvimento sustentado do território, contrariando o despovoamento e conse-quente desertificação a que tem sido sujeito desde os anos 50.

PB: A desertificação do território de Idanha--a-Nova é um fenómeno que acontece há décadas. Contrariá-lo é a maior di-ficuldade que existe?

AJ: É, porque não tem havido uma políti-ca nacional para con-trariar este fenómeno. É um fe-nómeno da Europa e de alguns territórios do mundo. Na União Eu-ropeia é um fenómeno que acompanha outros países desenvolvidos, que também têm territórios de baixa densidade. Em Idanha te-mos 7 habitantes/km2 e no âmbito do Geopark Natur-

tejo temos 19 habitantes/km2. Mas há geoparques

na Escócia e em Es-panha, por e x e m p l o, que têm 2 h a b i t a n -t e s / k m 2 . É preciso encontrar equilíbrios p o p u l a -cionais, de

modo a que haja uma pers-petiva de desenvolvimen-to. É necessário haver um equilíbrio entre população ativa, população que já se aposentou e população jo-vem, que é o futuro da co-munidade.

PB: Atendendo às potencialidades do muni-cípio, que papel deve ter Idanha-a-Nova no contex-to de afirmação do distrito de Castelo Branco?

AJ: Idanha-a-Nova, pela sua dimensão geográfi-ca e riqueza de património natural, histórico e cultu-ral, é um concelho que se diferencia e pode arrastar outros territórios para o de-senvolvimento do mundo rural. O distrito de Castelo Branco é essencialmente um distrito do mundo ru-ral, com muitas regiões de baixa densidade. Embora o eixo Castelo Branco – Fun-dão – Covilhã seja um eixo de desenvolvimento para o distrito, todos os municí-pios têm possibilidade de contribuir para o desenvol-

vimento do território. E o concelho de Idanha-- a - N o v a pode ser, como tem sido apeli-dado, um c o n c e l h o farol no

propósito de valorizar e dar notoriedade ao mundo ru-ral enquanto espaço capta-dor de investimento e gente jovem.

PB: Referiu anterior-mente o Geopark Natur-

tejo. Idanha foi um dos primeiros municípios a impulsionar a aposta no mundo rural.

AJ: Idanha-a-Nova faz parte do Geopark Natur-tejo, conjuntamente com outros cinco municípios. É um dos concelhos que tem contribuído de forma positiva para o desenvolvi-mento e dinamização deste geoparque. O facto do Geo-park Naturtejo estar sob os auspícios da Unesco e de haver outras candidaturas a ser preparadas no mesmo sentido, são argumentos diferenciadores para nos afirmarmos no mercado global. Hoje são necessá-rios esses argumentos para ganhar notoriedade, depois há que os trabalhar com instrumentos de estabilida-de económico-financeiros, sociais e culturais, de modo a ganhar credibilidade.

PB: O concelho de Idanha-a-Nova situa-se numa região raiana. Que parcerias é importante de-senvolver com Espanha?

AJ: Entendemos que o município de Idanha, para atingir os objetivos de de-senvolvimento sustentado, não pode trabalhar sozi-nho. Tem de o fazer com parcerias, consciente que o ‘networking’ é o caminho para obter resultados posi-

tivos. Obviamente que uma das nossas principais opor-tunidades é aproveitar a proximidade com Espanha. Repare que Idanha-a-Nova é o concelho português que tem maior área fronteiriça com Espanha, o que repre-senta uma oportunidade de desenvolvimento, de troca de experiências e oportu-nidades de negócios, mas também de troca de tec-nologia e ainda na área da educação. Temos participa-do ativamente em projetos de desenvolvimento co-mum com ‘ayuntamientos’ espanhóis, com os nossos parceiros da ‘diputación’ de Cáceres e com a junta da Extremadura espanho-la. A Feira Raiana repre-senta esse desejo. Surgiu para aproveitar programas comunitários e estreitar re-lações, mas hoje resulta da necessidade que os nossos empresários e as nossas regiões têm de crescer. Es-panha é uma oportunidade de desenvolvimento econó-mico, social e cultural.

PB: A Federação Por-tuguesa de Turismo Rural tem sede em Idanha-a--Nova, o que deduzo re-conhecer a importância deste tipo de turismo no interior. O que fazer para aumentar as dormidas no território?

Entrevista

“A ocupação do mundo rural passa

por um desígnio nacional”

“Idanha pode ser um concelho farol na valorização do mundo rural”Armindo Jacinto concorre pelo PS à Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, com o objetivo de colocar o município raiano no caminho do desenvolvimento sustentado. A candidatura do atual autarca de Idanha coloca ênfase na valorização do mundo rural.

“Nos investimentos que captámos e continuamos

a captar com as incubadoras de

empresas prevemos que sejam criados mil

postos de trabalho”

“O nosso objetivo é fazer de

Idanha-a-Nova um município

com acentuado desenvolvimento

sustentado”

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Edição 1012 • 30 de julho de 2013 • Povo da Beira · 13·

AJ: A Federação Por-tuguesa de Turismo Rural tem um grande papel no desenvolvimento e valori-zação do mundo rural, e atua como interlocutora junto do Governo e instân-cias nacionais e comunitá-rias. Portugal tem de olhar para o mundo rural como um grande potencializador e captador de fluxos turísti-cos. Se isso acontece em pa-íses como França, Alema-nha e Áustria, por que não aqui? Em França o fluxo de turismo em espaço rural contribui com 20.000 mi-lhões de euros por ano para o PIB [Produto Interno

Bruto] francês; na Áustria há 22 milhões de dormidas por ano no turismo rural. O turismo rural também pode dinamizar a economia por-tuguesa de forma significa-tiva, mas é necessário ha-ver políticas que permitam outra promoção do mundo rural, em conjunto com to-das as atividades que se de-senvolvem nesse território.

PB: Uma fatia signi-ficativa da população do concelho de Idanha-a-No-va está envelhecida. Quais são as propostas do seu projeto para a população mais idosa?

AJ: Sempre desenvol-vemos políticas de apoio aos mais idosos do conce-lho. Entendemos que umas das melhores formas de fixar pessoas e economia é apoiar aquela que é a franja mais significativa da nos-sa população: pessoas que já estão reformadas e que precisam de apoio. Hoje temos uma rede de nove lares de terceira idade, o Cartão Raiano+65 e outras medidas que dão qualidade de vida aos nossos idosos. Vamos continuar a apoiar toda a rede de lares e de centros de dia, manter os apoios existentes aos idosos e ainda implementar medi-das no apoio à saúde, se-gurança e animação. Temos ain-da um dos m e l h o r e s complexos termais da E u r o p a , em que os idosos do concelho de Ida-nha e os munícipes de uma forma geral têm acesso em condições muito vantajo-sas. Queremos continuar a criar medidas que façam com que viver no concelho de Idanha seja uma opção pela qualidade de vida que oferece.

PB: Idanha está do-tada de todas as grandes obras públicas necessárias para fomentar a econo-mia?

AJ: De uma forma ge-

ral, o concelho de Idanha tem uma coesão territorial impressionante, fruto do in-vestimento nos últimos 25 anos. Temos um conjunto de acessibilidades e infra-estruturas que dão uma resposta muito positiva às nossas populações. Haverá sempre investimentos para fazer, haverá sempre infra-estruturas para concreti-zar e manter, mas a nossa aposta vai ser na economia e no social. Essas são as grandes obras que temos de trabalhar com os nossos empresários, as nossas ins-tituições e as populações do território. É fundamental corrigir aquilo que ainda não se conseguiu corrigir

em Portu-gal, que é a coesão económica e social.

P B : Quais de-vem ser as

competências das juntas de freguesia na implemen-tação de políticas autár-quicas?

AJ: As juntas de fre-guesias, apesar de recente-mente terem sido deprecia-das no seu papel, sobretudo pelo atual Governo, que promoveu a extinção de al-gumas delas, têm um papel extremamente importante, porque estão mais perto das populações. Temos o propósito de protocolar com as juntas de freguesia competências que perten-

cem às câmaras municipais, mas que permitem dar uma resposta mais imediata e de maior qualidade às populações. Na respetiva junta de freguesia, as pesso-as podem ter uma pequena loja do ci-dadão que respon-da às suas necessi-dades.

PB: Está de-finida a equipa de pessoas que o acompanha no projeto autárquico do PS?

AJ: Já está de-finida. Em termos de Câmara Mu-nicipal queremos continuar com as pessoas que estão. Saiu o engenheiro Álvaro rocha, que era o presidente da Câmara, mas conti-nua a equipa que o acompanhava. Va-mos apenas acres-centar mais alguns nomes ao elenco que se candidatará. Em termos de As-sembleia Munici-pal apostamos em pessoas jovens e que representam as diversas freguesias do concelho de Ida-nha-a-Nova. Apos-tamos em gente jo-vem e dinâmica nas freguesias. ■

Entrevista

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Armindo Jacinto con-corre pelo PS à Câmara Municipal de Idanha-a--Nova nas eleições do dia 29 de setembro. É o atual presidente do município, após renúncia do anterior autarca, Álvaro Rocha.

Armindo Jacinto de-sempenhou as funções de vice-presidente da Câmara de Idanha-a-No-va durante 12 anos.

O candidato socialis-ta tem 49 anos, é natural de Idanha-a-Nova, mas tem raízes em Penha Gar-cia, freguesia onde man-tém o recenseamento. Hoje divide a sua residên-cia entre Penha Garcia e Castelo Branco.

Armindo Jacinto é for-mado em Engenharia de Produção Agrícola, pela Escola Superior Agrária de Castelo Branco.

Além de desempe-nhar as funções de pre-sidente da Câmara de Idanha-a-Nova, é tam-bém presidente da em-presa intermunicipal de turismo Naturtejo, vice--presidente da Entidade Turismo Centro de Portu-gal e vice-presidente da Federação Portuguesa de Turismo Rural. ■

O candidato

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“Idanha pode ser um concelho farol na valorização do mundo rural”

“Espanha é uma oportunidade de desenvolvimento

económico, social e cultural”

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Povo da Beira • 30 de julho de 2013 • Edição 1012· 14· Proença-a-Nova

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Promete a mesma humildade, a mesma vontade, a mesma ambição

João Paulo Catarino aposta no apoio aos empresários e criação de empregoPOR PAULO JORGE MARQUES

João Paulo Catarino apresentou a sua recandida-tura à Câmara de Proença-a--Nova, para aquele que será, por imposições legais, o ter-ceiro e último. A cerimónia teve lugar no Parque Urbano de Proença e reuniu mais de 700 pessoas, entre militantes, amigos e apoiantes. Diversas figuras do PS estiveram pre-sentes, desde Joaquim Mo-rão, presidente da distrital do PS, a deputada Hortense Martins, e os candidatos à câmara de Castelo Branco e Vila Velha, Luís Correia e Luís Pereira, respectivamen-te .

As listas para as juntas de freguesia são as seguin-tes: União das freguesias de Sobreira Formosa e Alvito, Joaquim Farinha e António Alberto; união das fregue-sias de Peral e Proença Jor-ge Cardoso, Abílio Baltazar, Fernanda Cardoso e Assis Ramos; Montes da Senhora, Nuno Abade, Micael, Mag-da Ribeiro e São Pedro do Esteval Paulo Cardoso e Luís Gonçalves.

A lista para a Assem-bleia Municipal é encabe-çada por Arnaldo Cruz, seguindo-se Margarida Car-doso, Fernando Martins e

Vítor Bairrada.Para a Câmara Munici-

pal a lista apresenta a mes-ma composição da anterior: João Paulo Catarino, João Lobo, Helena Mendonça e João Manso. Acrescenta-se Catarina Dias.

João Paulo Catarino promete a mesma humilda-de, a mesma vontade, a mes-ma ambição, a mesma proxi-midade, “o mesmo orgulho em ser um de vós e que vocês escolheram para ser o presi-dente da câmara municipal”.

Catarino propõe-se con-tinuar com as suas equipas, o trabalho que tem vindo a realizar ao longo destes oito anos. Destacou desse trabalho algumas das obras realizadas ou concluídas no último mandato: variante Sul Padre António Sousa; Centro Educativo de Proen-ça-a-Nova; saneamento bá-sico nas Atalaias, Pucariço, Pedra do Altar, Estevês; Vale Videiros e as obras em curso nas Moitas; novo espaço em Sobreira Formosa para Mer-cados e Feiras; repavimenta-ção da estrada que liga São Pedro, Redonda, Pergulho, Vale D’ Água e EN 241-1; 1ª fase de requalificação do PEPA; reconversão dos an-tigos escritórios da Sotima para incubadora de empre-

sas; requalificação em prati-camente todos os aglomera-dos populacionais e apoio ao movimento associativo.

Na área Social, no apoio concreto às pessoas destaca as obras de reabilitação a mais de vinte residências de famílias carenciadas; o Car-tão Social Municipal e todas as vantagens que ele propor-ciona a todos os seus deten-tores; a loja social, o banco alimentar e os transportes municipais; a colónia de fé-rias gratuitas; dezenas de formações nas áreas de infor-mática, bordados, costura, etc, em várias localidades; as feiras temáticas, exemplo — feira das tigeladas e a ginás-tica sénior para aproximada-mente 200 pessoas em todo o Concelho.

Na ação social escolar

refere os transportes escola-res; os transportes escolares para deficientes; a compar-ticipação no pagamento dos passes escolares; a redução ou isenção da componente de apoio à família no prolonga-mento e refeições escolares; estágios curriculares a várias dezenas de estudantes do concelho e bolsas de estudo para o ensino superior, para o ano 2012-2013; A Univer-sidade Sénior com discipli-nas de Inglês, tecnologia de informação, Cultura Geral, Psicologia Emocional, etc. etc.; disciplinas leccionadas por professores em regime de voluntariado.

“Este é um grande exemplo de como se con-segue fazer muitas coisas com pouco dinheiro, basta as pessoas acreditarem que

podem ajudar e acreditar em nós e no nosso trabalho”. O autarca realçou que, apesar da enorme crise em que vi-vemos mantiveram todas as iniciativas que vinham do 1º mandato, criaram novas ofertas como a Universidade Sénior.

“Quando o governo aumentou tudo o que era possível e imaginário, nós mantivemos todas as ofer-ta acrescentando-lhe outras e reduzimos os preços das nossas taxas e serviços atra-vés do nosso cartão social. Apoiando quem mais pre-cisa de apoio, reduzindo ou mantendo os valores da Componente de Apoio à Família nas escolas, baixá-mos o IMI naquilo que a lei permitia. A única taxa que aumentámos ligeiramente foi a água e, mesmo assim, a Câmara continua a subsidiá--la. Tudo isto só é possível porque gerimos com rigor ao longo destes anos e temos hoje uma saúde financeira na autarquia que nos permite ajudar as famílias que mais precisam e às outras não lhes agravar as dificuldades”, fri-sou.

Catarino apresentou de-pois alguns projectos que po-dem continuar a contar para os próximos quatro anos: continuar a requalificar as vi-las e aldeias; o acesso à zona industrial de Proença-a-No-va e o mercado municipal.

“Temos em carteira e totalmente concluídos mais de 30 projectos, aguardo fontes de financiamento, nomeadamente o próximo quadro comunitário”.Mas disse que a prioridade é sem dúvida o Parque empresarial de Proença-a-Nova. “Conti-nuaremos a oferecer a quem queira investir em condições únicas para a instalação de empresas e criação de em-prego”, sublinhou, acrescen-tando que “não esquecere-mos os empresários que se encontram no concelho há já vários anos e que têm man-tido aqui as suas empresas criando em Proença-a-Nova riqueza e distribuindo pelos seus empregados. Foi para apoiar os empresários que criámos o projeto de segu-rança alimentar de que be-neficiam hoje mais de 150 empresas do concelho”.

Referiu depois o Projeto Finicía e as empresas do con-

celho que têm contratualiza-do com a Pinhal Maior mais de dois milhões de euros de apoios comunitários para projetos de modernização e ampliação, valor este dispo-nibilizado em perfeita arti-culação com a autarquia de Proença-a-Nova.

“Tudo quanto tem es-tado ao nosso alcance tem sido tentado para minorar os efeitos terríveis da crise que atravessamos”, conclui.

O mandatário da Cam-panha, António Gil, realçou que em equipa vencedora não se mexe. “Esta gente que tem conduzido o nos-so Concelho é gente de tra-balho, com competência e rigor. E eu, que os conheço bem a todos e com eles par-tilho ideais, atrevo-me a dar a cara pelo seu bom senso, empenhamento e dedicação à causa pública”.

“Da obra feita, todos nós temos conhecimento, bem como das dificuldades para dinamizar um pequeno concelho do interior como o nosso”, salientou ainda, destacando que “da obra por fazer e embora possa parecer que já está tudo feito, pelo menos no que diz respeito às grandes infra-estruturas, não nos esqueçamos que aqui também se reflectem, mes-mo que em menor escala, os graves problemas sociais que o País atravessa, dos quais o desemprego não será o me-nor.”

A terminar, deixou um repto a todos estes candida-tos a cargos públicos: “Reco-nheço que é preciso coragem para assumir responsabili-dades nos tempos difíceis que atravessamos, sobretudo para aqueles que agora de-ram o seu primeiro passo em frente e que partem na expec-tativa de mostrar serviço, já que os outros se podem escu-dar um pouco na obra feita. Para uns e outros, porém, vai o alerta de que nada está ganho antecipadamente. É preciso ganhar ou reganhar a confiança do eleitorado. Os votos contam-se no fim!”

Joaquim Morão, na sua intervenção arrancou muitos aplausos, ao elogiar o recan-didato João Paulo Catarino como uma pessoa competen-te, seria, humilde e trabalha-dora, dizendo que o povo de Proença pode confiar na sua competência e rigor. ■

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Edição 1012 • 30 de julho de 2013 • Povo da Beira · 15·OleirosDe 7 a 11 de agosto

Cultura, natureza, gastronomia, arte, música, artesanato, espetáculos e atividades económicas marcam esta edição da Feira do PinhalPOR PAULO JORGE MARQUES

A edição deste ano terá como temática os 500 anos da atribuição do foral, con-siderado pelo autarca como um aspeto fundamental na preservação da nossa me-mória concelhia “um mo-mento único e um marco da nossa história.”

Este ano a organização tentou manter o mesmo nú-mero de Stands do ano pas-sado, estabilizando assim a área de exposição tendo sido atingida a dimensão ideal.

A Feira do Pinhal é uma feira temática que se realiza todos os anos na vila de Oleiros. Sendo o Pinhal uma das maiores riquezas da região, Oleiros estimula a sua preservação e faz deste certame um dos melhores meios promoto-res desta riqueza.

Tendo começado por ser uma feira de artesanato local, depressa se tornou numa feira de actividades económicas, afirmando-se cada vez mais como um evento de capital importân-cia no âmbito da dinami-zação sócio-económica da Região Centro.

Este certame tem vin-do a contar todos os anos com um grande número de expositores. Na primeira edição, em 2000, contou com 28 expositores, tendo este número aumentado para 123, na última edi-

ção. Tem vindo a realizar--se anualmente, embora no ano 2003 tivesse sido cancelado, devido ao enor-me incêndio que assolou a região.

No ano 2005 houve um boom, não só a nível do número de expositores, como também no que diz respeito à área ocupada, contando com a presença de um maior número de expositores do ramo auto-móvel, máquinas agrícolas e florestais. Foi também nesta edição que o certame mudou a sua localização para um espaço mais agra-dável e integrado, situado no centro da vila.

Os visitantes desta fei-ra poderão ficar a conhecer não só os recursos naturais, culturais e económicos da região, como também des-frutar dos Sabores do Pi-

nhal, tais como o cabrito estonado, o maranho, os peixinhos do rio, o bolo de mel, a aguardente de me-dronho e o vinho Callum. Deste modo, dá-se conti-nuidade a toda uma estra-tégia de apoio ao turismo local.

Tratando-se de uma feira temática, conta todos os anos com a realização de um colóquio, numa ini-ciativa destinada a promo-ver os recursos da região. A animação é levada a cabo por um espectáculo piromusical, concertos e animação de rua. Na úl-tima edição realizou-se a 1ª Mostra das Actividades Musicais do Concelho.

Este evento representa assim uma oportunidade única para todos os agentes económicos promoverem a sua imagem, marcas e

produtos, realizarem negó-cios e, consequentemente, contribuírem para o desen-volvimento da região do Pinhal.

Os objetivos do certa-me são: dinamizar a filei-ra agro-florestal da região; revitalizar o tecido empre-sarial do concelho; valo-rizar os recursos naturais, gastronómicos e culturais da região, assim como es-timular a sua preservação, promover a imagem e a marca dos produtos locais e de todo o potencial turís-tico do concelho e divulgar e promover as iniciativas e projectos de âmbito local que decorrem ou irão de-correr na região

Este ano há cerca de 191 inscritos, quatro desis-tências e 23 em lista de es-pera, pelo facto de já existi-rem vários participantes do

mesmo ramo de atividade. Há 33 novos stands e 131 stands antigos.

A proveniência dos participantes é vasta: desde Oleiros, Mação, Abrantes, Alcains, Almada, Lamego, Santarém, Seixal e Viseu, entre outros.

O grande forte da feira é o artesanato. Destaque para os arraiolos, artesana-to em madeira, bancos de cortiças, bordados, rendas, calçado, cestos em verga, pipos de madeira, entre ou-tros.

Estão ainda presentes stands de outras áreas, des-de apicultura, automóveis, bijuterias, carpintarias, construção civil, segutros, serralharia civil, restaura-ção, mármores, juntas de freguesia, escolas, deco-ração de interiores, entre outros.

A apresentação do cer-tame, que vai já na sua 13ª edição, considerado como um evento de capital im-portância no âmbito da di-namização socioeconómi-ca da região, decorreu no Hotel de santa margarida, o que constitui um motivo de orgulho pra o presidente José Marques, uma vez que é primeira vez que o evento é apresentado em Oleiros, agora que foi criado o novo hotel, um sitio condigno, como disse José Marques

Ao longo dos anos, “Destacando que a nova es-trada 238 que liga Oleiros à Sertã é mais-valia colocan-do o concelho mais próxi-mo dos grandes centros, o autarca sublinhou que esta feira tem-se atualizado su-perando-se ano após ano o que se traduz na atração e fidelização de muitos expo-sitores e visitantes”.

Animação variada

O cartaz de animação e traz, no dia 7 há o espe-táculo Platinium ABBA (tributo aos ABBA), dia 8 atua o cantor Toy, no dia 9 haverá um grande espetá-culo com o grupo de teatro aéreo argentino a apresen-tar o "Voilá Station" nos céus do recinto da feira e na madrugada de domingo para segunda feira, dia 12, o espetáculo piromusical Rock n’ Fire a cargo da Pi-rotecnia Oleirense. ■

Proposta levada à reunião do executivo

Redução do Imposto Municipal sobre Imóveis POR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal de Oleiros aprovou uma proposta de redução do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para 2014, numa variação entre os 25 e os 28,5% que beneficia todos os proprietários no concelho.

De acordo com a pro-posta levada à reunião do executivo, a taxa de IMI para os prédios urbanos já

avaliados nos termos do Código do Imposto Muni-cipal sobre Imóveis (CIMI) vai descer dos atuais 0,4 para 0,3, numa diminuição de 25%. Para os restantes prédios urbanos, o municí-pio passará a cobrar 0,5, em detrimento da atual taxa de 0,7 o que representa um re-dução de 28,5%.

Também no que se re-fere à participação variável no IRS, a exemplo de anos anteriores, a Câmara de

Oleiros propõe prescindir dos 5% a que tem direito anualmente, em benefício dos contribuintes residentes no concelho.

Com esta última me-dida pretende-se fomentar a melhoria das condições de vida dos residentes, ali-viando a sua carga fiscal e aumentando o seu rendi-mento disponível, ao mes-mo tempo que se potencia a atração de novos habitan-tes. ■

No dia 4 de agosto

Está aí a 13.ª edição do Harmovaso POR PAULO JORGE MARQUES

A 13.ª edição do HAR-MOVASO – Festival de Harmónios e Cantares ao Desafio - promovido pela Associação Recreativa de Vale do Souto (ARCVASO) já está à porta e no dia 4 de agosto todos os caminhos levarão até ao Vale do Sou-to, na freguesia do Mosteiro, Oleiros. A exemplo das edi-ções anteriores, não faltarão tocadores de Harmónios e

Concertinas e Cantadores ao Desafio.

São esperados milhares de pessoas, fazendo jus ao sucesso de anos anteriores de um evento já consolida-do e que faz parte do cartaz turístico do concelho. Com

o slogan “Harmónios é no Vale do Souto”, este evento - que integra ainda o Festival de Concertinas -, faz do Vale Souto a capital do Harmó-nio, atraindo gente dos mais variados pontos do país até ao concelho de Oleiros. ■

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Povo da Beira • 30 de julho de 2013 • Edição 1012· 16· Sertã

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Restauro da Igreja

Visita à obra na Igreja da Misericórdia da SertãPOR PAULO JORGE MARQUES

A Santa Casa da Mise-ricórdia da Sertã e a Signi-num Gestão de Património Cultural Lda promoveram uma visita à Obra da Igre-ja da Misericórdia na Sertã orientada para as crianças do CATL o Pinheirinho.

Equipados a rigor, as crianças que frequentam o Catl do Pinheirinho da Santa Casa da Misericórdia da Sertã foram ontem em visita à obra de reabilitação e restauro da Igreja da Mi-sericórdia da Santa Casa da Misericórdia da Sertã.

Mais de 20 crianças, entre os 7 e os 12 anos, fi-caram a conhecer este pro-jecto de valorização do pa-

trimónio da Santa Casa da Misericórdia da Sertã.

Há chegada à Igreja da Misericórdia as crianças fo-ram equipadas com o equi-pamento de proteção e lá foram encaminhadas pelos restauradores que têem a cargo a intervenção.

Feitos médicos do pa-trimónio, os restauradores mostraram às crianças de que é feito o património e sobretudo de que males so-fre o património. A juntar aos mais de 300 anos dos azulejos, da talha dourada, das pinturas, este patrimó-

nio também sofre com os bichinhos da madeira, as infiltrações e com as po-eiras entre tantas outras patologias que as crianças puderam conhecer.

No final da visita Ana Ferreira da Signinum, Ges-tão de Património Cultural

perguntava aos visitantes " O que vão contar aos vossos pais desta visita?" Foram várias as respostas: "o ouro";" os bichos (os da madeira)"; o Jesus (dos azulejos); "a cola de coe-lho" (do douramento); etc. A visita terminou com uma

foto de grupo e com a pro-messa de voltarem à Igreja da Misericórdia depois da intervenção concluída.

Esta visita, organizada pela Santa Casa da Miseri-córdia da Sertã e pela Signi-num, teve por objetivo dar a conhecer a Igreja da Mise-ricórdia numa perspectiva de obra e foi pensada sobre-tudo para que o momento de intervenção possa ser também um momento de reflexão e um momento de sensibilização para o património. Foi dado um passo para que estes jovens possam tornar-se agentes activos na preservação do património e adquiram gos-to pelo património que lhes foi legado. ■

Maratona de Leitura

Biblioteca Municipal promoveu segunda ediçãoPOR PAULO JORGE MARQUES

De 13 para 14 de ju-lho, e pela segunda vez, a Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã, “leu” durante 24 horas. Foi a segunda edição daquela iniciativa inédita no país em que as 24 horas foram inteiramente dedicadas a leitura.

Passavam poucos mi-nutos das 10 horas de 13 de julho, quando arrancou a Maratona de Leitura: o mote foi dado por José Farinha Nunes, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, que deu as boas vin-das, sublinhou a melhoria da qualidade de vida pos-sibilitada pela leitura e leu alguns excertos do foral manuelino. Seguiram-se leituras de contos, autores locais, história local, len-das, histórias para crianças, poesia, romance, canções, comédias e anedotas, poli-ciais, literatura fantástica/

terror, biografias e, para fi-nalizar, literatura religiosa.

Englobadas na Mara-tona de Leitura, decorre-ram paralelamente várias iniciativas: “Foral de A a Z” e caracterização à época do século XVI com roupas, pinturas faciais e penteados. Ainda no âmbito daquela iniciativa, realizou-se o es-petáculo “adVERSUS”, na Casa da Cultura da Sertã, com o objetivo de promo-ver hábitos de leitura, onde os intervenientes tiveram a possibilidade de dizer o mundo com as palavras

dos poetas. Aquele espetá-culo assumiu-se como um concentrado de sonhos, contendo substâncias ativas com efeitos imediatos na forma como se olha o mun-do em redor.

A Maratona de Leitura finalizou cerca das 10 horas de 14 de julho, perfazendo 24 horas a ler. A encerrar, Cláudia André, Vereado-ra da Câmara Municipal da Sertã, fez o balanço da iniciativa: “Contámos com mais de 150 leitores, muitos deles com várias participa-ções ao longo das 24 horas,

que leram em voz alta mais de 350 textos de partes de mais de 120 obras, de todos os géneros literários: poe-sia, histórias para crianças, canções, lendas, contos, co-média, romances, policiais, literatura fantástica e de terror, história, e por fim, literatura religiosa. ”

O encerramento da Maratona de Leitura con-tou com a presença de Vera Oliveira, da Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas. Refira-se que a maratona contou com a participação de gru-pos dos dois agrupamentos de escuteiros do concelho.

Ao longo das 24 horas de leitura, foram sorteadas ofertas pelos participantes: livros, plantas, enchidos, queijos, bolos secos, saco com lembranças diversas, vales de refeições, vales de massagens, vales de cabe-leireiro, vales de desconto em compras e um secador de cabelo. ■

500 anos de Foral

Concertos

POR PAULO JORGE MARQUES

No fim de semana de 27 e 28 de julho, realiza-ram-se dois concertos no âmbito das comemora-ções dos 500 anos do Fo-ral.

A 27 de julho, sába-do, a Igreja Matriz de Cernache do Bonjardim recebeu o concerto da Fi-larmónica Aurora Pedro-guense. Sob a direção do maestro Pedro Cordeiro, foram interpretadas di-versas obras: “Amores de Pedrogão” (António Lourenço), “Ammerland”

(Jacob de Haan), “Con-certo d'Amore” (Jacob de Haan), “Antonin's New World” (Antonin Dvorak, arr.: Dizzy Startford), José Cid Medley (Arr.: David Correia), “Bodas de Dia-mante” (Amílcar Morais).

No dia seguinte, do-mingo, 28 de julho, a Ca-pela de Nossa Senhora da Confiança, Pedrógão Pequeno, foi palco do concerto do pedroguense David Ferreira (guitarra clássica), tendo como con-vidados Simão Francis-co (flauta) e Bruno Cruz (trompa). ■

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Edição 1012 • 30 de julho de 2013 • Povo da Beira · 17·Vila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES

2ª Feira de Usados e Artigos em 2ª Mão repetiu sucessoPOR PAULO JORGE MARQUES

O Jardim da N.ª Se-nhora da Guia, em Vila de Rei, recebeu, durante o dia 14 de Julho, a 2ª Feira de Usados e Artigos em 2ª Mão.

A iniciativa, organiza-da pela Câmara Municipal de Vila de Rei, contou com uma dezena de exposito-res e com muito público interessado em adquirir os produtos disponíveis por preços mais baixos que o habitual.

Para a Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Irene Barata, "a 2ª Feira de Usados e Artigos em 2ª Mão conseguiu, uma vez mais, o seu objetivo de proporcionar, a comprado-res e vendedores, excelentes oportunidades de negócios. Perante a actual conjectu-ra económica, este tipo de iniciativas assume, cada vez mais, uma enorme im-portância para todos os que procuram produtos em per-feito estado de utilização a baixos custos." ■

Passeio Pedestre “Rota das Conheiras”

Grupo de Caminhantes CAOS visita principais pontos turísticos de Vila de ReiPOR PAULO JORGE MARQUES

O Concelho de Vila de Rei recebeu, no fim-de-se-mana de 13 e 14 de Julho, 70 pessoas pertencentes ao Grupo de Caminhantes CAOS, que aproveitaram para conhecer alguns dos principais pontos turísticos Vilarregenses, numa ini-ciativa que contou com o apoio da Câmara Munici-pal de Vila de Rei e de algu-mas empresas locais.

O primeiro dia foi mar-cado pela realização do Passeio Pedestre “Rota das Conheiras”, que liga a Al-deia do Xisto de Água For-mosa à Praia Fluvial do Pe-

nedo Furado, com paragem no Lagar da Ferrugenta. O grupo de aventureiros par-tiu depois para o Parque de Campismo Rural do Boste-lim, onde pernoitou.

No segundo dia do fim-de-semana, os parti-cipantes puderam optar por realizar um passeio de

canoagem, com início e fim na zona balnear da Za-boeira, e rappel, na ponte que liga os Concelhos de Vila de Rei e Ferreira do Zêzere, ou por, no local do descanso da noite anterior, realizar o Passeio Pedestre “Rota do Bostelim”.

Muitos dos participan-

tes visitaram o Concelho de Vila de Rei pela primeira vez, mostrando-se “fasci-nados pelas paisagens lin-díssimas” e “agradecendo à Câmara Municipal de Vila de Rei pelo apoio e fomen-tação do melhor que o nos-so Portugal tem.”

Paulo César, Vereador do Pelouro do Turismo, sa-lienta que “a Autarquia de Vila de Rei mostra-se sem-pre disponível para apoiar iniciativas deste género, que permitem dar a conhe-cer as maravilhas do nosso Concelho a pessoas que nunca nos visitaram antes e que ficam sempre com von-tade de repetir a visita.” ■

Promover e divulgar as potencialidades

Concurso de Fotografia “Padre João Maia” já tem vencedores encontrados

O Concurso de Foto-grafia “Padre João Maia”, este ano subordinado ao tema “Rota dos Elementos: A Água – Fontes de Mer-gulho e Moinhos”, tem já os seus vencedores defini-dos, ficando os trabalhos a concurso em exposição na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, de 27 de Ju-lho a 15 de Setembro.

O concurso, que teve este ano a sua sétima edi-ção, tem o objectivo de promover e divulgar as potencialidades culturais, turísticas e etnográficos do Concelho de Vila de Rei.

A fotografia “O Rodí-zio”, de Sandrina Duarte, foi a vencedora do concur-so, ficando “A Azenha”, de Francisca Vieira, na segun-da posição. O terceiro lugar foi novamente para San-drina Duarte, com a foto “Erosão do Tempo”.

O júri decidiu ainda premiar com Menção Hon-rosa as fotografias “Fora de

horas”, de Maria da Luz Rodrigues, e “Caminho-de--ferro”, de Sandrina Duar-te.

A avaliação dos tra-balhos por parte dos júris teve em conta a integração das fotografias no tema do concurso, originalidade, qualidade da fotografia, criatividade e forma de apresentação dos factores humanos e materiais.

Para Paulo César, ve-reador do pelouro do Tu-rismo da Autarquia de Vila de Rei, “o sétimo Concurso de Fotografia «Padre João Maia», que contou este ano com a maior participação de sempre, com 18 parti-cipantes e 53 fotografias a concurso, é, cada vez mais, uma importante forma de promover o enorme poten-cial turístico e cultural do nosso Concelho, através da captação de imagens que mostram o melhor do que Vila de Rei tem para ofere-cer.” ■

16 de Agosto

Assembleia Geral Eleitoral do Vilarregense F.C. POR PAULO JORGE MARQUES

O Vilarregense Fute-bol Clube irá realizar, pelas 21:00 horas do dia 16 de Agosto, uma Assembleia Geral Eleitoral, marcada para a Sede do Clube, no Largo Eugénio Tavares Ri-beiro, em Vila de Rei.

O ponto único da As-sembleia é a eleição dos ór-gãos sociais do clube para os próximos três anos.

A entrega das listas

concorrentes poderá ser feita até 24 horas antes do acto eleitoral, junto do Pre-sidente da Assembleia Ge-ral do Vilarregense Futebol Clube. ■

A partir de Dezembro deste ano Produtos tradicionais Vilarregenses presentes em loja em Lisboa

Os produtos tradicio-nais do Concelho de Vila de Rei estarão disponí-veis, a partir de Dezem-bro deste ano, para todos os habitantes e visitantes da cidade de Lisboa.

O novo espaço co-mercial será sediado no Largo do Intendente, uma das zonas da capital que tem vindo a ser res-taurada e recuperada.

A acção partiu de uma iniciativa conjunta dos municípios perten-centes à Pinhal Maior, Vila de Rei, Sertã, Olei-ros, Proença-a-Nova e

Mação, que, através de um protocolo de colabo-ração, irão levar à capital do País os produtos endó-genos da Zona do Pinhal.

Para o Vereador do Pelouro do Turismo, Pau-lo César, “esta iniciativa irá permitir dar a conhe-cer os produtos endóge-nos Vilarregenses, bem como a sua inegável qua-lidade, a um vasto núme-ro de pessoas, contribuin-do para divulgar o nome de Vila de Rei e todas as suas potencialidades cul-turais, turísticas e gastro-nómicas. ■

XXIV Feira de Enchidos, Queijo e Mel arranca em grandePOR PAULO JORGE MARQUES

A XXIV edição da Feira de Enchidos, Quei-jo e Mel, organizada pela Câmara Municipal de Vila de Rei e pela Pinhal Maior, abriu as suas portas na tar-de de 27 de julho, levando milhares de pessoas ao Parque de Feiras de Vila de Rei.

A inauguração contou com a presença do Secre-tário de Estado da Admi-nistração Local, António Leitão Amaro, e de Irene Barata, Presidente da Câ-mara Municipal de Vila de Rei, que, após a recep-ção oficial no Salão Nobre

do edifício dos Paços do Concelho, realizaram uma visita aos cerca de 110 ex-positores do evento.

Para a Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Irene Barata, “a XXIV edição da Fei-

ra de Enchidos, Queijo e Mel começou da melhor forma, trazendo já milha-res de visitantes à sede do nosso Concelho. Com uma programação variada e mais de uma centena de expositores que mostram

o melhor do artesanato, enchidos, queijo e mel da zona centro do País, espe-ramos continuar com esta grande afluência de pes-soas, fazendo desta edição da Feira mais um enorme sucesso.” ■

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Povo da Beira • 30 de julho de 2013 • Edição 1012· 18· Desporto

Benfi ca e Castelo Branco inicia nova época

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Arrancaram os tra-balhos dos jogadores do Benfica e Castelo Branco para a próxima época de 2013/2014, com os en-carnados da capital da Beira Baixa a disputarem o Campeonato Nacio-nal de Seniores. Perante a maioria dos atletas que compareceram no Vale do Romeiro, para a habi-

tual "peladinha" e as ins-truções iniciais da equipa técnica, observamos a boa forma de alguns dos ele-mentos, que continuam na senda da boa qualidade e o mesmo espírito de união que os guindou na época transata aos lugares cimei-ros da classificação.

Ricardo António, trei-nador da equipa encarna-da, destacou a importân-cia da prova em que estão

inseridos, traçando como meta, os primeiros lugares no campeonato. “Escolhe-mos para a época que se avizinha a maior parte da equipa da temporada ante-rior, reforçada com alguns elementos que vieram de outros clubes, pelo que julgo estarem reunidas as condições para repetirmos o sucesso verificado ante-riorente”, garante o res-ponsável técnico.

Por sua vez, Miguel Vaz, director desportivo do emblema albicastren-se, afinando pelo mesmo diapasão espera um época positiva, acreditando que a equipa consiga atingir os lugares cimeiros, e se pos-sível, a subida à II Liga do Campeonato Nacional. “Continuamos nesta épo-ca a possuir uma equipa que à partida nos transmi-te segurança, para poder-

mos fazer uma temporada bastante positiva, e pensar, subir de divisão", admite.

António Machado, presidente da direção do Benfica e Castelo Bran-co, considera reunidas as condições necessárias para que a equipa possa fazer uma época bastante positiva, embora reconhe-ça as dificuldades perante alguns dos adversários que irão defrontar, citan-

do como exemplo, o Na-val 1º Maio, Sertanense, Tourizense, e outros que poderão causar alguma surpresa “Estamos inseri-dos numa série onde todos os jogos são difíceis, com equipas bastante refor-çadas, sendo necessária a máxima atenção para podermos atingir a meta a que nos propomos", rei-tera o timoneiro da "nau" encarnada. ■

Miguel Vaz, diretor desportivo

Ricardo António, treinador da equipa

António Machado, presidente do Benfi ca CB Equipa do Benfi ca e Castelo Branco

Nos dias 7 e 8 de setembro

Baja TT Proença-Oleiros “já acelera”POR PAULO JORGE MARQUES

A Escuderia Castelo Branco vai organizar mais uma edição da Baja TT, nos dias 7 e 8 de Setembro, com realização nos concelhos de Proença e Oleiros. A linha estrutural da prova não di-fere muito da dos anos an-teriores. O TT volta a partir de Proença-a-Nova, vila junto à qual se vai realizar também a super-especial (inédita) e mantém-se o esquema de uma dupla pas-sagem por um circuito com cerca de 150 Kms (90 + 150 para motos, quads, utv e buggies), interrompido por uma neutralização e assis-tência a meio, bem no cen-tro de Oleiros, enquadrado na vida ativa da população.

As motos terão ainda um outro ponto de assis-tência a meio do percurso maior, para permitir abaste-cimentos.

Pretende-se com esta ação estimular, de forma in-condicional, a chegada dos fantásticos do TT de com-petição e o tecido socioeco-nómico da região que tão bem sabe receber.

Realce-se que esta pro-va fantástica, elogiada por

todos os intervenientes, apoia-se numa morfologia do terreno única para a prá-tica do TT, com estradões florestais, picadas, aceiros, ribeiras e montanha.

Esta é a terceira prova, organizada pela Escuderia, integrada no Campeonato de Portugal de Todo-o-Ter-reno (auto) e Campeonatos Nacionais de Todo-o-Ter-reno (moto-quad-buggy): conta com os apoios das câmaras de Proença e Olei-ros, condição determinante para a sua realização. Isto confirma a aposta destas no desporto automóvel, bem como a confiança nas ca-pacidades organizativas da

ECB, alicerçada em quase 50 anos de experiência nes-te tipo de eventos.

As duas autarquias en-tenderam os benefícios de trazer, até às suas gentes, todo o frenesim, movimen-to, emoções e grande festa, tão característicos das com-petições do desporto moto-rizado.

É já pelo terceiro ano consecutivo que a Escude-ria Castelo Branco organi-za e em infraestruturas de eleição, garantidas pelas duas edilidades, que, en-tusiasticamente, apoiam a sua realização.

A Escuderia Castelo Branco concretiza com a

Baja TT Proença-Oleiros, uma aposta clara no TT Nacional, já que com esta organiza o primeiro de dois eventos integrados nos res-petivos campeonatos, o que permitiu renovar a aposta na redução de custos para os concorrentes, com a consequente recriação do fantástico "Pack2" em vigor desde a primeira edição da prova, que tem merecido o total apoio por parte dos concorrentes.

António Sequeira, pre-sidente da Escuderia, agra-deceu o apoio das diversas entidades a esta prova, des-de bombeiros, forças de se-gurança e outras, para que

a prova seja bem realizada, bem conseguida e competi-tiva, e sirva para atrair pes-soas aos dois concelhos do Pinhal, e que voltem mais tarde.

Destacou que estas provas têm efeitos a nível da economia da região, pois atraem pessoas.

“Estamos a trabalhar para fazer a prova o mais aliciante e competitiva pos-sível, com diversas zonas espetáculo, de fácil acesso ao público”.

Nuno Almeida San-tos, diretor desportivo dos autos, elogiou a prova que atrai sempre muita gente. “Contamos com lista de

participantes vasta de par-ticipantes. Três dezenas de carros estarão presentes. Já houve mais, mas a crise a isso obriga. Alguns desses pilotos estão a disputar o campeonato e outros são pilotos locais”.

Informou ainda que es-tará presente uma centena de pilotos, “o que fará com que tenhamos um espetácu-lo emotivo”.

O vereador da Câmara de Oleiros, Vítor Antunes, realçou que “este ano tere-mos em Oleiros mais um motivo de atração, o Hotel de Santa Margarida que pode acolher quem quiser e permitirá que permaneçam em Oleiros nos dois dias de prova. Esta mais valia vai repercutir-se na estadia em Oleiros.”

O presidente da Câma-ra de Proença, João Paulo Catarino, disse que “conti-nuamos a acreditar e apoiar este projeto porque as pes-soas que o organizam me-recem toda a credibilidade, organizando a prova com granes níveis de segurança e o resultado tem sido exce-lente, tanto parta as popu-lações como para quem nos visita”. ■

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Edição 1012 • 30 de julho de 2013 • Povo da Beira · 19·

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

POVO DA BEIRA - Qual o balanço que faz da época anterior?

LUIS CAIOLA - A época 2012/2013, que ter-minou há bem pouco tem-po, revelou-se uma época onde surgiram algumas modalidades novas, na plu-ridisciplinidade a que esta direção se propôs ao longo do mandato que executa desde 26 de Abril de 2010.

Assim, naquela que é mais antiga, e a maior bandeira do Desportivo, o Futebol de Formação, são sobejamente conhecidos os resultados, onde conse-guimos a manutenção no Campeonato Nacional de Iniciados, pelo segundo ano consecutivo, estivemos representados no Campeo-nato Nacional de Juvenis, retomámos o escalão de Juniores com um brilhan-te 2º lugar na classificação do campeonato distrital, os Infantis “A” foram vice--campeões distritais, e dar os parabéns a todos os mais pequenitos que também, e tão bem, representaram as cores do Desportivo.

No Atletismo, moda-lidade que se afirmou esta época, tivemos uma adesão espetacular de atletas, o que demonstra bem que é uma modalidade que está em franca expansão e que nem só de futebol vive a juven-tude.

Trouxemos logo no ano de estreia vários recor-des distritais para o clube e o apuramento para os Na-cionais de velocidade (uma palavra de incentivo mui-to especial para o David Ferrero e para a Andreia Breia), o que demonstra a qualidade e o empenho dos atletas nas várias discipli-nas e o trabalho desenvolvi-do pelos treinadores.

A aposta e o projeto que a Câmara Municipal tem para fomentar esta modalidade vêm ao encon-tro das expectativas destes jovens e dos clubes que os representam, mais uma vez demonstra que está atenta e em sintonia com as As-sociações e com as suas atividades, proporcionando condições e estruturas, ím-pares e invejáveis a quem as

utiliza.Badminton, projeto-pi-

loto na época 2012/2013, foi proposto por um dos nossos professores e treina-dor, certamente será uma modalidade com expansão, com o objetivo de federar atletas valiosos, uma vez que a colaboração com o desporto escolar (e não só) será uma mais-valia, e será mais uma modalidade que honrará e elevará o nome do Desportivo e da cidade de Castelo Branco.

O Xadrez e o Bilhar (Pool Português) são duas modalidades que estamos a tentar projetar. A primeira, já com dois anos de par-ceria com a Academia de Xadrez de Castelo Branco, ainda não atingiu os resul-tados que pretendemos. O Pool Português está neste momento com uma equipa de competição, e os treinos e jogos oficiais são realiza-dos no café Paladino, onde existe uma mesa oficial ho-mologada pela Federação Portuguesa de Bilhar

PB - A nível da for-mação o Desportivo de C Branco é considerado um baluarte no distrito. Como têm conseguido gerir este prestígio?

LC - A formação do Desportivo de Castelo Branco é reconhecida pe-los resultados. No entanto, estes resultados aparecem porque a estrutura está de-

vidamente cimentada e uni-da em torno daquilo que é mais importante para nós: os jovens.

Esta Direção, desde o início, tem tentado manter o que de bom foi criado pelas anteriores Direções e, tentado melhorar aquilo que, na nossa opinião, po-deria ser melhorado. Isto é, recrutando os melhores Professores e Treinadores para todas as nossas moda-lidades, tentando oferecer aos nossos atletas as me-lhores condições de traba-lho, para que eles possam obter os melhores resulta-dos, conseguindo, também, manter unidas todas as equipas e todas as modali-dades em torno daquilo que pretendemos que a Família do Desportivo seja: “Uma Família cada vez maior, Feliz e unida!”. Somos exi-gentes e queremos que aos bons resultados desportivos se juntem excelentes resul-tados escolares.

PB - Como se encon-tra a saúde financeira da coletividade?

LC - Esta Direção her-dou uma situação financei-ra controlada e assim a tem mantido.

É público o apoio das entidades oficiais, Câma-ra Municipal e Junta de Freguesia, sem o qual o nosso trabalho seria muito mais complicado. Mas é de referir, também, que esse

apoio não é exclusivo do Desportivo, e se nos temos destacado nos resultados, nas modalidades, na oferta cada vez maior do nosso emblema, isso deve-se ao rigor com que trabalhamos e com que enfrentamos os desafios a que nos propo-mos.

Destaco, ainda, a ajuda e o apoio que os nossos Pa-trocinadores têm mantido, e claro que também agrade-cemos a confiança que de-positam na “marca” Des-portivo de Castelo Branco.

PB -Que perspetivas para a próxima época?

LC - Já habituámos as pessoas a esperarem sem-pre, da parte do Desporti-vo, muito Fair Play, uma grande ambição, grandes resultados e as melhores classificações.

Claro que a qualida-de dos nossos Atletas, dos nossos Treinadores, dos Di-retores de equipa, dos Pais que sempre nos apoiam e connosco colaboram, dos Coordenadores das modali-dades, dos Patrocinadores, dos Sócios e Simpatizan-tes, permitem que as nossas perspetivas sejam sempre as melhores.

PB - Quais os escalões que o Desportivo tem? E quantas crianças e jovens movimenta?

LC - Neste momen-to o Desportivo tem cinco

modalidades em atividade: Atletismo, Badminton, Bi-lhar, Futebol e Xadrez.

Para além do futebol, todas as outras modalida-des surgiram com esta Di-reção, o que poderia deixar antever alguma dificuldade na captação de jovens para as mesmas. Mas desenga-ne-se quem pensar assim, pois logo no primeiro ano o Atletismo contou com mais de 30 atletas federados, ins-critos pelo Desportivo. O Badminton que terá o seu ano 1 na próxima época será também uma boa sur-presa no que toca ao núme-ro de inscritos e de federa-dos. O Xadrez e o Bilhar contam, com cerca de 15 atletas nas duas modalida-des, pois são modalidades muito específicas. E, final-mente, no futebol, o Des-portivo de Castelo Branco vai com toda certeza no bom caminho, na sua es-cola de formação. Estamos TODOS de parabéns. Se repararmos nos números das últimas 4 épocas passá-mos de 141 atletas na época 2009/2010; para 165 em 2010/2011; em 2011/2012 – 192 atletas; terminando a época 2012/2013 com a bonita soma de 210 atle-tas. Mas, mais importante que estes números, apenas 3 atletas é que estavam em risco de repetir o ano letivo escolar. De referir e enalte-cer, ainda, que o nosso ca-pitão da equipa mais velha

(juniores), Eduardo Lou-renço, terminou o 12º ano com média superior a 19 valores (tendo conquistado o prémio de melhor atle-ta de formação do distrito de Castelo Branco, na gala promovida pela Associação de Futebol).

O sucesso está à vista. Somos procurados por ser-mos referência desportiva e social.

PB - Os pais e encar-regados de educação têm sido fundamentais no apoio?

LC - Sim, é neles que se alicerça o espírito familiar que se vive no Desportivo, e quem já priva connosco há algum tempo compreende o que quero dizer.

O espírito dos treinos, dos jogos, dos convívios, festas e torneios que reali-zamos está bem patente na relação que mantemos to-dos, e claro que este senti-mento depois se reflete em toda a grandeza que está subjacente ao Desportivo de Castelo Branco.

PB - Deixe uma men-sagem final.

LC - Gostaria de de-sejar umas boas férias a todos, que regressem com a mesma vontade (ou mais) das épocas anteriores, para que todos os nossos objeti-vos se concretizem.

Aproveitem o final das tardes, entre as 18:00 e as 20:00 horas, para levar os vossos pequenitos (estejam inscritos no Desportivo ou não), aos Polidesporti-vos da Quinta das Pedras, Quinta da Carapalha, Quinta Pires Marques e Quinta das Violetas, que a Câmara Municipal dispo-nibiliza, para gratuitamen-te jogarem futebol com o apoio e coordenação dos professores que pomos à disposição de toda a popu-lação.

Vamos ser otimistas em relação ao futuro. Com união, com trabalho e com saber construiremos pontes para alcançar aquilo que parece impossível. Não esqueçam “Juntos somos mais fortes, unidos seremos invencíveis!”.

Boas Férias e Muita Saúde. ■

Desporto

Luís Caiola, presidente do Desportivo CB

Luís Caiola, presidente da direção do Desportivo de Castelo Branco

"A formação do nosso clube é a sua maior bandeira"

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Povo da Beira • 30 de julho de 2013 • Edição 1012· 20· PublicidadeCARTÓRIO NOTARIAL - CASTELO BRANCO

NOTÁRIA LIC. MARIA FERNANDA CORDEIRO VICENTEJUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO que por escritura de vinte e seis de Julho de dois mil e treze, lavrada a folhas sessenta e três e seguintes, do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número Cento e Cinquenta e Seis, do Cartório Notarial, sito na Rua Cadetes Toledo, Lote Cinco-C, rés-do-chão, em Castelo Branco, da Notária Lic. Maria Fernanda Cordeiro Vicente:

Manuel Bartolomeu Martins e mulher Maria Adelina Nunes Gonçalves Martins, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco e ela da fre-guesia de Orvalho, concelho de Oleiros, residentes no Lugar de Partida, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, NIFs 126 519 641 e 153 495 162, justificaram por não possuírem título a aquisição por usucapião dos prédios a seguir identificados, com o valor patrimonial tributário e atribuído global de mil novecentos e trinta e seis euros e catorze cêntimos:

Um: prédio rústico, sito em Porto da Vila, na freguesia de Almaceda, con-celho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, com a área de quatro mil metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim Domingos, sul e poente com Herdeiros de Adelaide da Conceição e do nascente com Caminho, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 117 secção G, com o valor patrimo-nial tributário e atribuído de treze euros e oitenta e oito cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Dois: prédio rústico, sito em Bogalho, na freguesia de Almaceda, con-celho de Castelo Branco, que se compõe por leitos de curso de água e pi-nhal, com a área de quinze mil quinhentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Joaquim Leitão, sul com Eurico Gonçalves e outros, nascente com Maria da Purificação Martins e outros e do poente com Caminho, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 41 secção M, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cinquenta e um euros e vinte e nove cênti-mos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Três: prédio rústico, sito em Figueirinha, na freguesia de Almaceda, con-celho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, com a área de doze mil metros quadrados, a confrontar do norte com Etelvina Martins Esteves Men-des, sul com Eurico Gonçalves e outros, nascente com Herdeiros de Olívia Esteves Gonçalves e do poente com Francisco Fernandes, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 40 secção M, com o valor patrimonial tributário e atribu-ído de quarenta e um euros e sessenta e dois cêntimos, omisso na Conserva-tória do Registo Predial de Castelo Branco

Quatro: prédio rústico, sito em Brejo, na freguesia de Almaceda, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal e mato, com a área de oito mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, sul com Herdeiros de Aldina Maria, nascente com Herdeiros de Joaquim Fernandes Rato e do poente com Herdeiros de Maria Rosa e outros, inscrito na matriz ca-dastral sob o artigo 125 secção N, com o valor patrimonial tributário e atribuído de vinte e um euros e sessenta e um cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Cinco: prédio rústico, sito em Brejo, na freguesia de Almaceda, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, mato e oliveiras, com a área de trinta mil trezentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Alfredo Luís, sul com Maria de Jesus Roque, nascente com José Amaro e do poente com Caminho, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 174 secção N, com o valor patrimonial tributário e atribuído de trinta e seis euros e cinquenta e um cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Seis: prédio rústico, sito em Barroca da Renda, na freguesia de São Vi-cente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal e euca-liptal, com a área de setenta e oito mil seiscentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, sul e nascente com Estrada e do poente com Manuel Jerónimo Martins, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 11 secção AL, com o valor patrimonial tributário e atribuído de duzentos e seten-ta e nove euros e oitenta e oito cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Sete: prédio rústico, sito em Barroca da Varanda, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por cultura arvense, mato e oliveiras, com a área de vinte e três mil duzentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Herdeiros de Joaquim de Almeida Afonso, sul com Caminho e do nascente com João da Conceição, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 6 secção CM, com o valor patrimonial tributário e atribuído de trinta e cinco euros e vinte e seis cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Oito: prédio rústico, sito em Vale do Raposo, na freguesia de São Vicen-te da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, cultura arvense, uma construção rural, oliveiras e mato, com a área de seis mil nove-centos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, sul com Jaime Antunes Domingues, do nascente com Júlio Duarte e do poente com João Adrião, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 2 secção BR, com o valor patrimonial tributário e atribuído de trinta e quatro euros e quarenta e seis cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Nove: prédio rústico, sito em Vale do Raposo, na freguesia de São Vi-cente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, mato, cultura arvense de regadio e oliveiras, com a área de seis mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, sul com Cecília Ma-ria Martins Leitão Berlenga, nascente com Herdeiros de Manuel António e do poente com José Francisco João, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 196 secção BR, com o valor patrimonial tributário e atribuído de vinte e cinco euros e trinta e seis, cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Dez: prédio rústico, sito em Pescão, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por cultura arvense, uma cons-trução rural e oliveiras, com a área de seis mil quinhentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Joaquim António Lourenço, sul com António Bartolomeu e outros e do nascente com Luís Bartolomeu Nunes e outros, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 5 secção BP, com o valor patrimonial tributário e atribuído de nove euros e dez cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Onze: prédio rústico, sito em Corga, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, mato e oliveiras, com a área de três mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim Francisco Barata, sul e nascente com Herdeiros de Maria do Anjos e do poente com Joaquim José Nunes e outros, inscrito na matriz ca-dastral sob o artigo 6 secção BP, com o valor patrimonial tributário e atribuído de sete euros e trinta e nove cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Doze: prédio rústico, sito em Pescão, na freguesia de São Vicente da Bei-ra, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, cultura arvense, oliveiras e mato, com a área de dezanove mil e oitocentos metros quadrados,

a confrontar do norte e poente com Alfredo Alves e do sul e nascente com Jo-aquim António Lourenço, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 38 secção BP, com o valor patrimonial tributário e atribuído de quarenta e três euros e vinte e dois cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Treze: prédio rústico, sito em Barroca da Água Fria, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, com a área de cinco mil metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, sul e nascente com Domingos Martins e outro e do poente Manuel Martins e outro, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 28 secção BP, com o valor patrimo-nial tributário e atribuído de dezassete euros e quarenta cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Catorze: prédio rústico, sito em Barroca da Agua Fria, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por cultura arvense, oliveiras e pinhal, com a área de vinte e seis mil quinhentos e ses-senta metros quadrados, a confrontar do norte com António Frade Fernandes, sul com Caminho, nascente com Maria Delfina Ana Alves e do poente com Herdeiros de Isabel Martins da Conceição, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 24 secção BP, com o valor patrimonial tributário e atribuído de oitenta euros e setenta e cinco cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Quinze: prédio rústico, sito em Travessas, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, cultura arven-se, oliveiras e mato, com a área de nove mil novecentos e vinte metros quadra-dos, a confrontar do norte com Herdeiros de António Maria, sul e nascente com António Augusto Alves e outros e do poente com Caminho, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 4 secção BT, com o valor patrimonial tributário e atribu-ído de vinte e dois euros e vinte e nove cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Dezasseis: prédio rústico, sito em Travessas, na freguesia de São Vicen-te da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, cultura arvense e mato, com a área de seis mil oitocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Lopes, sul e nascente com Herdeiros de Joaquim Fernandes Rato e do poente com António Francisco, inscrito na ma-triz cadastral sob o artigo 20 secção BS, com o valor patrimonial tributário e atribuído de onze euros e trinta e sete cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Dezassete: prédio rústico, sito em Travessas, na freguesia de São Vi-cente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por mato, cul-tura arvense e oliveiras, com a área de quatro mil setecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com António João Magueijo, sul e nascente com António Francisco e do poente com Herdeiros de Luís Alves, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 1 secção BT, com o valor patrimonial tributário e atribuído de quatro euros e setenta e oito cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Dezoito: prédio rústico, sito em Travessas Fundeiras, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, uma construção rural, mato e oliveiras, com a área de sete mil oitocentos e quaren-ta metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim Martins Marques e outro, sul com António Francisco, nascente com Herdeiros de Manuel Afonso e outros e do poente com António Augusto Alves e outro, inscrito na matriz ca-dastral sob o artigo 3 secção BT com o valor patrimonial tributário e atribuído de oito euros e oitenta e sete cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Dezanove: prédio rústico, sito em Travessas, na freguesia de São Vicen-te da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, com a área de seis mil metros quadrados, a confrontar do norte, sul e poente com Herdeiros de Francisco Fernandes Rato e do nascente com Herdeiros de José Frade, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 23 secção BS, com o valor pa-trimonial tributário e atribuído de vinte euros e oitenta e um cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Vinte: prédio rústico, sito em Travessas, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, mato e cultura arvense, com a área de quinze mil quatrocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Mabilia Martins Oliveira Rodrigues, sul com Herdeiros de Joaquim Fernando Rato, nascente com Herdeiros de Luís Alves e do poente com Herdeiros de José Frade, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 19 secção BS, com o valor patrimonial tributário e atribuído de vinte e oito euros e oitenta e nove cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Vinte e Um: prédio rústico, sito em Travessas, na freguesia de São Vi-cente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, cul-tura arvense, citrinos, figueiras, oliveiras e mato, com a área de dezasseis mil novecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com António Magueijo, sul e poente com Herdeiros de Joaquim Fernandes Rato e do nas-cente com Herdeiros de Albina Maria, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 18 secção BS, com o valor patrimonial tributário e atribuído de trinta e seis euros e oitenta e cinco cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Vinte e Dois: prédio rústico, sito em Cabeço Alto, na freguesia de São Vi-cente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, mato, oliveiras e cultura arvense, com a área de dez mil cento e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Manuel Luís, sul e nascen-te com Alberto Alves e do poente com Caminho, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 11 secção BQ, com o valor patrimonial tributário e atribuído de vinte e dois euros e quarenta e um cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Vinte e Três: prédio rústico, sito em Vale Vieiro, na freguesia de São Vi-cente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, com a área de vinte e seis mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Caminho, sul com Caminho e Herdeiros de António Lourenço Pinto e do nascente com Herdeiros de Maria de Jesus, inscrito na matriz ca-dastral sob o artigo 18 secção CI, com o valor patrimonial tributário e atribuído de noventa e dois euros e vinte e três cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Vinte e Quatro: prédio rústico, sito em Machuco, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal e cul-tura arvense, com a área de dezanove mil setecentos e vinte metros quadra-dos, a confrontar do norte com Fernando Reis Gaspar e outros, sul com João Francisco e outro, nascente com Estrada e do poente com Ernesto de Jesus Costa, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 395 secção BN, com o valor patrimonial tributário e atribuído de sessenta e sete euros e noventa cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Vinte e Cinco: prédio rústico, sito em Vale, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por cultura arvense e pinhal, com a área de cem mil e quatrocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Luís António, sul com Caminho, nascen-te com Herdeiros de João José e outro e do poente com Manuel Bartolomeu

Martins, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 15 secção BO, com o valor patrimonial tributário e atribuído de trezentos e quarenta e quatro euros e vin-te e cinco cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Vinte e Seis: prédio rústico, sito em Vale Falagueira, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por cultura arvense, uma construção rural, cultura arvense de regadio, oliveiras, mato e pinhal, com a área de onze mil seiscentos e oitenta metros quadrados, a con-frontar do norte com Herdeiros de Albino Moroso e outro, sul e nascente com Joaquim António Pedro e outro e do poente com Caminho, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 23 secção BO, com o valor patrimonial tributário e atribuído de vinte e quatro euros e trinta e quatro cêntimos omisso na Conser-vatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Vinte e Sete: prédio rústico, sito em Pescão, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, com a área de trinta e cinco mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, sul com Luís Bartolomeu e outro, nascente com José Martins e outro e do poente com Augusto Alves, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 45 secção BO, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cento e vinte e dois euros e três cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Vinte e Oito: prédio rústico, sito em Travessas, na freguesia de São Vi-cente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, cultura arvense, olival e cultura arvense em olival, com a área de sete mil setecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com António Bento Marcelo, sul com Maria Justina Martins e outro, nascente com António João Magueijo e do poente com Joaquim Amaro, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 52 secção BO, com o valor patrimonial tributário e atribuído de vinte e três euros e trinta e um cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Vinte e Nove: prédio rústico, sito em Vale Falagueira, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por cultura arvense, cultura arvense de regadio, oliveiras e mato, com a área de treze mil duzentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Joaquim António Pedro, sul com Herdeiros de Augusto Carvalho, nascente com João Sara Parra e do poente com Caminho e Herdeiros de Joaquim Antó-nio Pedro, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 41 secção BO, com o valor patrimonial tributário e atribuído de vinte e três euros e nove cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Trinta: prédio rústico, sito em Feiteirinhas, na freguesia de São Vicen-te da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Horácio Pires Marcelo, sul e nascente com Ernesto Bartolomeu e outro e do poente com Maria Delfina Ana Alves, inscrito na matriz cadastral sob o arti-go 3 secção BO, com o valor patrimonial tributário e atribuído de oito euros e quarenta e dois cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Trinta e Um: prédio rústico, sito em Lodeiro, na freguesia de São Vicen-te da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, mato e cultura arvense, com a área de oito mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte e poente com António dos Santos Duarte Varanda e do sul e poente com José Costa, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 15 secção CG, com o valor patrimonial tributário e atribuído de vinte e quatro euros, omis-so na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Trinta e Dois: prédio rústico, sito em Dejalantanta, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal e cultura arvense, com a área de catorze mil quatrocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte de António Bento Antunes, sul com Herdeiros de Luís da Silva Martinho, nascente com Maria da Conceição Duarte e outro e do poente com António dos Santos Duarte Varanda, inscrito na matriz cadas-tral sob o artigo 8 secção CG, com o valor patrimonial tributário e atribuído de trinta e cinco euros e noventa e quatro cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Trinta e Três: prédio rústico, sito em Velgos, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal e cultura ar-vense, com a área de catorze mil quatrocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com Herdeiros de António Antunes Pião, sul com Luísa Maria de Oliveira Duarte Filipe e do poente com F. Ramada Imobili-ária, S.A., inscrito na matriz cadastral sob o artigo 23 secção CG, com o valor patrimonial tributário e atribuído de vinte e quatro euros e quarenta e cinco cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Trinta e Quatro: prédio rústico, sito em Barroca da Eira, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal e cultura arvense, com a área de vinte e um mil e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim José Costa, sul com Caminho, nascente com José Nuno Bento e do poente com Herdeiros de Maria da Nazaré Monteiro, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 16 secção CH, com o valor patrimo-nial tributário e atribuído de cinquenta e três euros e vinte e três cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Trinta e Cinco: prédio rústico, sito em Vale da Burra, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por cultura ar-vense e pinhal, com a área de sessenta e dois mil duzentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim José Costa e outro, sul com Francisco Manuel Vaz Batista e outro, nascente com Caminho e do poente com Ribeira, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 11 secção CI, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cento e cinquenta e seis euros e quin-ze cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Trinta e Seis: prédio rústico, sito em Barroca da Varanda, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, cultura arvense e mato, com a área de vinte e dois mil seiscentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim de Almeida Afonso, sul com Caminho, nascente com João da Conceição e do poente com João da Conceição e outro, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 7 secção CM, com o valor patrimonial tributário e atribuído de quarenta e quatro euros e setenta cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Trinta e Sete: prédio rústico, sito em Lagar, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, mato e leitos de curso de água, com a área de dezoito mil quatrocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Magueijo, sul e nascente com Francisco Manuel Vaz Batista e outro e do poente com Herdeiros de Maria Rosa e outros, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 35 secção CO, com o valor patrimonial tributário e atribuído de trinta e oito euros e dez cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Está conforme o original.Castelo Branco, vinte e seis de Julho de dois mil e treze.

A Notária,(Maria Fernanda Cordeiro Vicente)

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Edição 1012 • 30 de julho de 2013 • Povo da Beira · 21·

Previsão Semanal

Lazer

Carneiro

Carta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio.Amor: Surpreenda os seus familiares e prepare--lhes um jantar especial. É uma ótima forma de demonstrar o seu amor e carinho.Saúde: Possíveis dores abdominais.Dinheiro: O nervosismo tomará conta de si quan-do lhe delegarem uma tarefa importante. Números da Sorte: 45, 41, 4, 7, 18, 19Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: VA Papisa, que significa Esta-bilidade, Estudo e Mistério.Amor: Seja persistente e não desista de conquistar o amor da sua vida. Saúde: Poderá sentir-se triste e deprimido e por isso sentirá necessidade da companhia de amigos.Dinheiro: As condições são favoráveis ao investi-mento.Números da Sorte: 40, 35, 16, 22, 10, 4Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

21/1 a 19/2Carta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor.Amor: Seja moderado e controle o seu arrebata-mento. Vida social bastante agitada. Saúde: evite deixar-se dominar pelo nervosismo e pela ansie-dade.Dinheiro: É possível que seja repreendido por um erro que cometeu. Números da Sorte: 4, 7, 10, 11, 25, 3Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Discus-são, Negociação DifícilAmor: Evite descontrolar-se e fazer cenas de ciú-mes. Procure uma nova amizade.Saúde: O seu estômago estará particularmente sensível e é possível que venha a ter problemas.Dinheiro: Cuide dos seus negócios o melhor que conseguir. Números da Sorte: 2, 23, 12, 14, 19, 8Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: o Mundo, que significa Fertili-dade.Amor: É possível que corra o risco de se magoar ao revelar os seus sentimentos de uma forma intem-pestiva.Saúde: Procure manter a calma e relaxe. Dinheiro: Vai receber um convite fantástico e ines-perado que o vai levar a sentir-se bafejado pela sorte.Números da Sorte: 5, 6, 4, 45, 41, 44Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

Carta Dominante: 3 de Paus, que significa Iniciati-va.Amor: Aceite os defeitos dos outros e lembre-se que ninguém é perfeito. Não se deixe influenciar pelas opiniões que os seus amigos têm da sua cara-metade. Saúde: Procure ser mais consciencioso e responsável. Dinheiro: Evite gastar dinheiro com objetos inúteis e dispendiosos.Números da Sorte: 8, 4, 1, 2, 5, 6Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: 9 de Ouros, que significa Pru-dência.Amor: Surpreenda o seu amor com uma noite muito especial.Saúde: Não deixe que nada perturbe a sua paz. Comece os seus dias com uma caminhada. Dinheiro: Procure ser direto e objetivo na apresen-tação dos seus projetos.Números da Sorte: 10, 20, 30, 40, 5, 6Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35

Carta Dominante: 6 de Espadas, que significa Via-gem Inesperada.Amor: Não tenha limites quando o assunto é amor. Ultrapasse todas as barreiras e entregue-se à paixão.Saúde: Procure estar mais atento às exigências do seu organismo. Dinheiro: O seu orçamento semanal permitir-lhe-á fazer uma pequena extravagância.Números da Sorte: 8, 7, 41, 45, 40, 3Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: A Força = Domínio.Amor: Aja corretamente com um amigo a quem involuntariamente prejudicou. Saúde: Não abuse do tempo que passa de pé, pois pode ser prejudicial para o seu sistema circulatório.Dinheiro: Procure ser sincero com um colega pou-co dotado para o trabalho que está a desempenhar.Números da Sorte: 23, 9, 14, 15, 12, 10Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 2 de Paus, que significa Perda de Oportunidades.Amor: É possível que se sinta um pouco deprimi-do e desmotivado. Saúde: Não se deixe abater por uma notícia me-nos agradável. Dinheiro: Demonstre a sua competência e profis-sionalismo.Números da Sorte: 7, 8, 4, 10, 12, 11Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38

Carta Dominante: 5 de Espadas, que significa Avareza.Amor: Mudança radical na sua vida afetiva. Saiba acompanhar o evoluir dos acontecimentos. Saúde: Procure passar o dia descansado e evite preocupações profissionais.Dinheiro: A semana promete ser muito equilibra-da a nível profissional e económico.Números da Sorte: 9, 6, 3, 7, 4, 1Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39

Carta Dominante: 5 de Ouros = Perda/ Falha.Amor: Evite arranjar problemas para si e para aqueles que lhe estão próximos.Saúde: Pense um pouco mais em si e dedique uma parte do seu dia a cuidar do seu bem-estar físico e psicológico. Dinheiro: Seja prudente e tente dar o melhor num emprego novo. Números da Sorte: 41, 36, 17, 25, 12, 5Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40

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zem a verdade da minha vida!

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Povo da Beira • 30 de julho de 2013 • Edição 1012· 22· Lazer

Redação:([email protected])Coordenação: Cristina Valente (CP2370)Jaime Pires (CP4484)José Manuel R. Alves (CP8361)Tiago Carvalho (CO1015)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

Colaboradores:Álvaro BaptistaAna Paula AtanásioÂngela GonçalvesArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalSónia CarreiraVanessa Cruz

Conceção gráfi ca:Cristina Levita Martins([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])José Carlos Marques([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaAv. Gen. Humb. Delgado, Lote 58 - 1º andar6000-081 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Fax: 272 327 732

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo Ortográfi coTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

DiretorJoão Tavares Conceição

Povo da Beira

Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 /

FAÇA VOCÊ MESMO O SEU ANUNCIO - RECORTE E ENVIE

Modo de preparação:

Ingredientes:• 1 Polvo• 2 Tomates• 3 Ovos cozidos• 1 Folha de louro• 4 Dentes de alho• 2 Cebolas

• Sumo de limão• Coentros, salsa, hortelã • Pimenta q.b.• Sal a gosto• Azeite q.b.

POR MÁRIO MARINHO - chef

Salada de polvo

Prepare e lave o polvo em água corrente, coloque-o dentro de uma panela com água a ferver, com uma cebola descascada e uma folha de louro. Não o cozinhe na panela de pressão, nem coloque sal na cozedura, para não endurecer.

Deixe cozer cerca de 25 minutos, escorra-o e deixe arrefecer. Corte o polvo em bocados, do tamanho de um dedo.

Coloque o polvo na saladeira juntamente com os coentros, a salsa, a hortelã, os dentes de alho e a cebola (picados), tempere com sal e pimenta. Envolva tudo.

Regue com azeite e sumo de limão, ou se preferir com vinagre balsâmico. Corte os tomates em quartos, bem como os ovos e leve ao frigorífico até à hora de

servir. Pode também servir esta salada com batata cozida, cortada em quartos e maionese.

Preencha usando os números de 1 a 9.Grau de dificuldade: Muito Fácil

3 9 62 1 3 5

6 7 9 36 3 1

1 3 2 7 5 9 6 84 2 3

3 8 1 66 5 4 3

9 8 5

PASSATEMPOSSudoku:

SOLUÇÕES

543297681928163754671458293756839142132745968894621375385972416267514839419386527ADIVINHAS

1 - Qual é coisa, qual é ela,que é do tamanho de um melãoe cabe no ninho de um verdelhão?

2 - Qual é a coisaque nem diante do reitira o chapéu?

3 - Qual é o mêsem que as mulheres falam menos?

4 - Que é, que é,que vai para lá deitadoe vem para cá de pé?

5 - Porque é que o boi se baba?

6 - O que é uma coisatamanha como uma pulgae bota orelhas como uma burra?

Adivinhas:

1 - Novelo;2 - Cogumelo;3 - Fevereiro;4 - Cântaro;5 - Porque não sabe cuspir;6 - Semente da couve.

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Edição 1012 • 30 de julho de 2013 • Povo da Beira · 23·

POR CÉSAR AMARO *

Mais uma salada russa

Opinião* P

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POR CARLOS VALE *

Eufemismos para esconder a verdade

Terminou o FIASCO a que o País este-ve sujeito, duran-

te algumas semanas, nas reuniões entre a coligação que sustenta o Governo – PSD/CDS – e o Partido Socialista – o maior Parti-do na Oposição – no sen-tido de ser alcançado um Acordo de Salvação Na-cional. Foi uma tentativa do Presidente da República Aníbal Cavaco Silva com o objetivo de debelar a crise política em que o País es-tava envolvido. Sem gran-de surpresa, aliás, já era de esperar, não se concretizou tal Acordo, e em face disso, a crise política agravou-se, com todos os Partidos na Oposição, a reclamarem eleições legislativas anteci-padas. Tal não é a ansia de alcançarem o Poder. O Pre-sidente da República ficou com o” menino nos bra-ços” e os Portugueses fica-ram a aguardar qual seria a decisão que iria tomar; ou a dissolução do Parlamen-to, convocando eleições antecipadas; ou manter o Governo em funções. O Presidente da República decidiu manter o Governo em funções. Certamente optou por um mal menor, evitando por essa via, avul-tadas despesas na campa-nha eleitoral, porventura até de não ser encontrado um Governo com mais ca-pacidade governativa, para a resolução dos graves pro-

blemas em que o País está mergulhado. O atual Go-verno “jurou a pés juntos” que a partir de agora pas-saria a haver um novo ciclo de governação, para que o País possa sair da angústia em que se encontra. Pro-messas que em boa verda-de deixam muitas dúvidas. Porém e apesar de tudo, quando se esperava que a solução estaria encontra-da, qual não é o espanto em que, ao contrário, surge mais um grave problema. O Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho submete ao Presidente da República a sétima remodelação no seu Governo, substituindo Ministros e Secretários de Estado. Pois bem, o atu-al elenco governativo que em 2011 era composto por 48 elementos, passa agora para 57. Pelo menos teve o cuidado de baixar o nume-ro de desempregados, sic.. Refira-se a tal propósito! Será que durante os dois anos deste Governo, em que o País piorou, a todos os níveis, tal desaire se deve á falta de mais “trabalha-dores” (Ministros e Secre-tários de Estado)? Será por esta via que as despesas do Estado diminuem? Se é essa a solução, mais uma dose de sacrifícios, além de outros, que a maioria do Povo Português terá que suportar. Infelizmente o problema agravou-se, na medida em que está insta-

lada mais uma polémica, com toda a Oposição ao ataque, em relação á re-modelação e nomeação de alguns elementos para este chamado novo Governo. A Oposição reclama a demis-são imediata, entre outros, da Ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque, acusada de ter mentido no Parlamento sobre os negó-cios dos Swap, e também do Ministro dos Negócios Estrangeiros Rui Mache-te, por envolvimento me-nos claro, no fatídico caso BPN/SLN, e ainda de al-guns Secretários de Estado. Costuma dizer-se que onde há fumo, certamente que haverá fogo. Ora, ao ser verdade todas as denún-cias que têm circulado nos Órgãos da Comunicação Social, Portugal e os Por-tugueses estão entregues a um conjunto de pessoas, sem vergonha e sem escrú-pulos, não olhando a meios para atingirem os seus fins de interesses pessoais, e sustentar também as suas clientelas, e ainda com a agravante de se guindarem e intitularem defensores dos interesses de um País com mais de oito séculos de história, ficando por essa circunstancia, e a cada momento que passa, sujei-to a ser beliscado na sua dignidade e credibilidade, perante outros Países do resto do Mundo. Para quê mais comentários.

Livros & Leituras

O Diário de HelgaUm testemunho surpreendente da vida de uma jovem num campo de concentração através de fotos, pinturas e desenhos. A prova na primeira pessoa, de quem sobreviveu ao Holocausto. E ainda vive hoje.

Género: Histórias de VidaN.º de páginas: 216PVP: 16,60€

Nasceu em Praga, em 1929. O pai, Otto, trabalhava no banco do estado e a mãe, Irena, era modista. Das 15 mil crianças levadas para Terezín e mais tarde deportadas para Auschwitz apenas 100 sobre-viveram ao Holocausto. Helga foi uma delas. Ao regressar a Praga estudou arte e tornou-se conhecida pelos seus quadros. Os desenhos e pinturas que Helga fez durante o tempo que passou em Terezín, e que acompanham este diário, fo-ram publicados em 1998, no livro Desenha o Que Vês (Zeichne, was Du siehst).

Em 1954, Helga casou com o músico Jirí Hošek. Tem dois filhos, três netos e vive, até hoje, no apar-tamento onde nasceu.

Helga Weiss

Em 1938, quando começa a escrever o seu diário, Helga tem 8 anos. Juntamente com o pai, a mãe e os 45 mil judeus que vivem em Praga, sofre com a invasão e o regime Nazi: o pai é impedido de trabalhar, as esco-las estão-lhe vedadas, Helga e os pais veem-se confina-dos ao apartamento. Depois têm início as deportações e os seus amigos e familiares começam a desaparecer.

Em 1941, Helga e os pais são enviados para o cam-po de concentração de Terezín, onde vivem durante três anos. Helga regista o seu dia-a-dia — as condições duras, as doenças e o sofrimento, bem como os momen-tos de amizade, criatividade e esperança — até que, em

1944, são enviados para Auschwitz. Helga deixa o diário com o tio, que o esconde no interior de uma parede, para o preservar.

Do pai de Helga nunca mais recebem notícias mas, milagrosamente, Helga e a mãe sobrevivem aos horrores de Auschwitz e aos penosos trans-portes dos últimos dias da guerra, conseguindo regressar a Praga. No momento em que regista as suas experiências desde Terezín, Helga tem 15 anos e meio. Parte do grupo muito reduzido de judeus checos que sobreviveram.

Reconstruído a partir dos cadernos originais, recuperados mais tarde de Terezín, e das páginas soltas nas quais Helga escreveu depois da guerra, o diário é aqui apresentado na íntegra, acompa-nhado por uma entrevista com Helga e ilustrado com os desenhos que fez durante o tempo que passou em Terezín. O Diário de Helga é, assim, um dos testemunhos mais vívidos e abrangentes escritos durante o Holocausto a ser recuperado.

A ferida da pobreza extre-ma, da miséria e, não tenhamos medo das

palavras, da FOME, alastra por todo o território. Aliás, já não é uma ferida, é uma enorme chaga que martiriza uma par-te importante da população. É uma realidade que diariamente entra pelos olhos adentro. Há quem teime em não querer ver, quem olhe e ao virar da esqui-na, já esqueceu. Até, alguns de nós, igualmente incomodados, magoados e apanhados neste permanente “fogo cruzado”, tendemos a tomar uma posição defensiva que nos ajude a resistir mais um pouco à triste realidade que está já ali. Eu sei, sabemos todos, mesmo os que teimam em não querer ver, que está em pleno desenvolvimento um processo maquiavélico que tem como ponto central, o empo-brecimento geral da população, particularmente das pessoas que vivem exclusivamente do produto do seu trabalho. Fenó-meno bem visível e sentido na sociedade que envolve muitos sectores da chamada classe média, e que já se prepara para atingir outras camadas também massacradas por sucessivos ata-ques do Governo PSD/CDS e da famigerada troika estrangei-ra, já atingiram os limites eco-nómicos, até porque, têm sido o “pronto-socorro” de muitos familiares já cilindrados por esta crise massacrante.

É claríssimo, que estamos perante um fenómeno que rom-peu a rotina, que interrompeu as expectativas da estabilidade que

nos foi sucessivamente cantada e prometida durante anos e anos pelos mesmos que agora nos acusam, cínica e diabolicamen-te, de termos gasto acima das nossas possibilidades…Como é possível dizer tal barbaridade, quando uma privilegiada mino-ria da população (15%), ou me-nos, recebe 61% do PIB nacio-nal, deixando apenas 39% para a maioria da população (85%), ou mais, que vive apenas do ren-dimento do seu trabalho?

De modo geral, a primeira reacção tende a ser defensiva e visa a auto conservação. No fundo, é o nosso mundo pessoal, já precário e incerto que está em causa, que pode ruir a qualquer momento, trazendo, obviamen-te, novas angústias e incertezas a todos, mas que alguns, os de mais idade, já têm grandes di-ficuldades em superar, vítimas que são de uma trupe governati-va desejosa de os abater rapida-mente do sistema demográfico. Que dizer de um Governo que trata assim os mais velhos, e que incita os nossos melhores jovens a sair para o estrangeiro?

Para o Governo PSD/CDS já não há pobres, há os desprotegidos e desfavorecidos da sorte. Também há, os mais carenciados. Nas escolas já não há crianças com fome, há alu-nos com carências alimentares. O flagelo da fome que se abate sobre muitos lares (mais dos que estão referenciados), sobre os “carenciados, desprotegidos e desfavorecidos” já não é feito pela “sopa dos pobres”, agora está sob a alçada das instituições

de solidariedade social, dos ban-cos alimentares, das instituições de caridade, das fundações…Para manter estas organizações, o governo toma a iniciativa de criar fundos para sustentar o que já é apelidado como o novo “ne-gócio social”, um novo produto que a banca não vai desperdiçar. Tudo muito sofisticado. Dinhei-ro puxa dinheiro e para tratar dele nada melhor que a banca. Normalíssimo. O vil metal, por mais voltas que dê, volta sem-pre às mãos dos criminosos. Em tempos de crise, o capital despede primeiro quem produz a mais-valia, depois as bolsas do desemprego e da miséria propiciam a criação da tal “so-lidariedade” (Fundações) que acumula fundos, ou seja, o pro-duto saqueado, posteriormente entregue à banca. Como se vê, simples e eficaz. Para os capita-listas, que bom que é haver uma bolsa de desempregados para melhor os poder explorar… Que bom que é haver pobrezi-nhos para abocanhar o dinheiro do negócio da caridadezinha... Claro, que a democracia sofre tratos de polé, como sempre acontece nestas alturas. Não é por acaso que alguém falou da suspensão da democracia por seis meses. De certo modo, ela, a democracia, já se encontra suspensa. Não fosse o movi-mento de massas, que não cessa de se manifestar, a suspensão já seria definitiva. Assim, é preciso continuar a lutar. Porque o capi-tal é insaciável, lutar, lutar sem-pre, é o caminho. Mais tarde ou mais cedo, eles vão cair.

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Povo da Beira • 30 de julho de 2013 • Edição 1012· 24· ÚltimaPUB