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Edição 1014 Ano XIX 13 de agosto de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Bombeiro ferido em Monsanto continua hospitalizado Página 3 Castelo Branco Feira do Pinhal repete sucesso com milhares de visitantes Página 15 Oleiros Desporto Benfica e Castelo Branco prepara época com vitórias Página 19 “Na CDU não acreditamos em pessoas providenciais” Páginas 12 e 13 Entrevista a João Pedro Delgado, candidato da CDU à Câmara de Castelo Branco PUB Aeródromo e Base Logística custam seis milhões de euros Página 2 Castelo Branco Castelo Branco Saldos ajudam economia familiar Página 4 Desporto Volta a Portugal chega a Castelo Branco esta quarta-feira Página 19 Castelo Branco José Carlos Marques candidato às Sarzedas pelo PSD Página 5

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edição 1014 - 13 de agosto de 2013

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Edição 1014 • 13 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 1·

Edição 1014 • Ano XIX • 13 de agosto de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Bombeiro ferido em Monsanto continua hospitalizado

Página 3

Castelo BrancoFeira do Pinhal repete sucesso com milhares de visitantes

Página 15

Oleiros

DesportoBenfi ca e Castelo Branco prepara época com vitórias

Página 19

“Na CDU não acreditamos em pessoas providenciais”

Páginas 12 e 13

Entrevista a João Pedro Delgado, candidato da CDU à Câmara de Castelo Branco

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Aeródromo e Base Logística custam seis milhões de euros

Página 2

Castelo Branco

Castelo BrancoSaldos ajudam economia familiar

Página 4DesportoVolta a Portugal chega a Castelo Branco esta quarta-feira

Página 19

hospitalizadoPágina 3

Castelo BrancoJosé Carlos Marques candidato às Sarzedas pelo PSD

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· 2· Povo da Beira • 13 de agosto de 2013 • Edição 1014

O ministro da Admi-nistração Interna inaugu-rou segunda-feira, 12 de agosto, a Base de Apoio Logística e o aeródromo de Castelo Branco.

Miguel Macedo que à chegada aos Paços do Concelho tinha à sua es-pera uma pequena ma-nifestação que ruidosa-mente pedia a demissão do Governo, enalteceu a cooperação institucional entre o seu ministério e a autarquia albicastrense, cooperação essa que se “traduz numa maior efici-ência e eficácia”.

E prova disso mesmo é a infraestrutura inau-gurada cujo investimento rondou os seis milhões de euros.

Recordando que as câmaras municipais são os responsáveis primeiros pela proteção civil, o go-vernante sublinhou que a Base Logística que vai albergar a Força Especial de Bombeiros é uma es-trutura “essencial e indis-pensável” não só para o concelho, como também para o distrito de Castelo Branco e a região.

Visivelmente satisfei-to, o ministro da Admi-nistração Interna disse que o mais importante é concretizar um projeto de extrema importância no

contexto do país e subli-nhou que “sem segurança dificilmente se capta in-vestimento”.

Já em relação às for-ças de segurança que também mereceram a sua atenção, Miguel Ma-cedo disse que ao longo de muitos anos “não se fez um investimento ade-quado”, nomeadamente no que diz respeito às instalações.

“A c u m u l a r a m - s e atrasos e dificuldades um pouco por todo o país”, referiu o governante, su-blinhando ainda que atu-almente com as condições difíceis que o país atraves-sa, “não temos condições para acorrer a todas as solicitações”, facto que o levou a deixar uma pala-vra “a todos aqueles que trabalham nas forças de segurança pedindo-lhes paciência. Sou o primeiro a reconhecer as condições difíceis em que traba-lham”, disse.

E voltando novamen-te à Base Logística e ao aeródromo de Castelo Branco, o governante vol-tou a realçar a importân-cia destas infraestruturas não só para Castelo Bran-co e para a região como também no conjunto de redes de base logística do País.

Equipamentos fundamentais para a economia

O presidente da Câ-mara Municipal de Castelo Branco disse que os dois equipamentos agora inau-gurados são fundamentais para a economia local, uma vez que integram duas áre-as tão importantes como o turismo e a floresta.

Joaquim Morão subli-nhou que estas infraestrutu-ras são mais uma peça im-portante na estratégia que foi delineada pelo municí-pio para Castelo Branco.

“Estes momentos são sempre uma oportunidade para olhar para trás e fazer um balanço”, referiu o au-tarca que aproveitou a pre-sença do ministro da Admi-nistração Interna para fazer um resumo da obra feita em relação não só à prote-ção civil e aos bombeiros, mas também em relação às forças de segurança.

“Orgulhamo-nos de ter feito obra dotando as for-ças de segurança com ins-talações dignas. Fizemos os novos comandos distritais da PSP e GNR que não tinham condições. Estão em fase de construção as novas instalações da GNR em São Vicente da Beira e construímos novos quartéis em Alcains e Mata”.

Em relação aos bom-beiros, Joaquim Morão disse que hoje os Bombei-ros Voluntários de Castelo Branco têm todas as condi-ções.

“Em 1998 tinham difi-culdades em pagar o novo quartel e possuíam uma dí-vida enorme à banca. Hoje têm equipamentos e o quartel já foi alvo de duas ampliações”.

O autarca disse ainda que a Câmara Municipal de Castelo Branco criou as condições financeiras necessárias para os bom-beiros, contribuindo a autarquia com uma verba anual de 300 mil euros.

“Trata-se de um com-plemento ao que recebem a nível nacional e todo o investimento que os bom-beiros necessitam é assu-mido pela câmara”.

A terminar, Joaquim Morão recordou ainda que o Aeródromo Mu-nicipal cuja pista tem 1.600 metros possui condições para a sua ex-pansão, uma vez que a autarquia possui ali 400 hectares de terreno.

A infraestrutura que será gerida pelo município foi concluída em pouco mais de um ano e é o culminar de uma aspiração com dé-cadas. ■

Destaque

Em relação aos bom-beiros, Joaquim Morão disse que hoje os Bombei-ros Voluntários de Castelo Branco têm todas as condi-

“Em 1998 tinham difi-culdades em pagar o novo quartel e possuíam uma dí-vida enorme à banca. Hoje têm equipamentos e o quartel já foi alvo de duas

O autarca disse ainda que a Câmara Municipal de Castelo Branco criou as condições financeiras necessárias para os bom-beiros, contribuindo a autarquia com uma verba

“Trata-se de um com-plemento ao que recebem a nível nacional e todo o investimento que os bom-beiros necessitam é assu-

A terminar, Joaquim Morão recordou ainda que o Aeródromo Mu-nicipal cuja pista tem 1.600 metros possui condições para a sua ex-pansão, uma vez que a autarquia possui ali 400

A infraestrutura que será gerida pelo município foi concluída em pouco mais de um ano e é o culminar de uma aspiração com dé-

Ministro da Administração Interna inaugura Base Logística e Aeródromo de Castelo Branco

“Sem segurança é mais difícil captar investimento”Miguel Macedo inaugurou a Base Logística e o Aeródromo de Castelo Branco. O investimento total nestas duas infraestruturas situadas junto à reta do Lanço Grande, rondou os seis milhões de euros e foram construídas em pouco mais de um ano.

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Edição 1014 • 13 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIALO Lamento

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

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Exposição temporária do Santuário de Fátima com possibilidade de visita virtual

serosegredodocoracao.fatima.pt

A exposição “Ser, o segredo do coração”, inau-gurada no Santuário de Fátima no início do ano pastoral e patente ao pú-blico na Basílica da Santís-sima Trindade até final de outubro, ganha agora uma nova dimensão com a pos-sibilidade de visitas virtuais através da Internet.

Os seis núcleos atra-vés dos quais se desenrola o percurso que procura evocar a aparição de junho de 1917 e de modo especial a temática e a mensagem relacionada com o Ima-culado Coração de Maria são agora passíveis de uma visita virtual através da pá-gina on line serosegredodo-coracao.fatima.pt.

Nas palavras do comis-sário da exposição, Marco Daniel Duarte, diretor do Museu do Santuário de Fátima, este projeto tem fundamentalmente dois propósitos: “por um lado, proporcionar que os devo-tos de Nossa Senhora de Fátima que, por alguma razão, este ano não po-dem visitar o Santuário a possibilidade de usufru-írem da exposição sobre

o tema do ano pastoral a partir de qualquer lugar do mundo, desde que ligados à Internet. Por outro lado, tratando-se de uma expo-sição temporária e, por consequência, efémera é também objetivo desta visi-ta em suporte virtual fazer com que os seus conteúdos se prolonguem no tempo”.

A exposição está pa-tente ao público, na Zona da Reconciliação da Basí-lica da Santíssima Trinda-de, até 31 de outubro des-te ano. Desde o momento inaugural, a 24 de novem-bro de 2012, até ao passado dia 31 de julho 127 790 vi-sitaram esta exposição.

Após o encerramen-to, sublinha Marco Daniel Duarte, “dificilmente se poderão reunir de novo todas estas peças que com-põem a exposição, pois algumas delas não perten-cem ao Museu do Santu-ário”, e daí a pertinência deste novo contexto da vi-sita virtual.

Disponível nas sete lín-guas oficiais com que traba-lha o Santuário de Fátima, a visita virtual contempla todos os percursos da expo-sição, todas as peças, assim como a totalidade dos tex-tos e, inclusivamente, dos sons que estão associados à visita 'in loco'. ■

Apesar das férias, os nossos gover-nantes têm tra-

balho que urge realizar. E um deles, sem dúvida, é o próximo Orçamento. E só assim se justifica que este último Conselho de Mi-nistros reunisse em peso e demorasse tanto tempo. Temos efetivamente uma nuvem enorme sobre a nossa cabeça – o corte imposto pela troika no próximo orçamento. Fa-lava-se de 4,7 mil milhões de euros, depois 3,6 e ain-da porventura apenas de 2 mil milhões. E esta é a primeira indefinição que obriga a grande reflexão. Onde se pode cortar, e a quem, quando as famílias estão já a viver uma situa-ção aflitiva.

Ainda esta semana um conhecido político do PSD reconhecia o erro cometido enquanto governante. A prometida baixa de impostos, nome-adamente o IRC e o IRS, ficou na gaveta e esse foi um dos fatores que nos conduziram a esta situa-ção (é evidente que não podemos esquecer a cor-rupção e o compadrio

nas obras megalómanas). Ao nível que temos estes impostos, temos uma po-pulação sufocada e sem perspetivas futuras, que não consome, nem gasta, afundando muitas empre-sas.

Na China há um dita-do popular que diz: “Para acabares com a pobreza constrói uma estrada". Quantas se construíram neste país sem que se notasse qualquer desen-volvimento da área ser-vida por essas estradas. É evidente que não somos chineses, mas também é verdade que quase todos consumimos os seus pro-dutos. E desenganem-se da sua eventual falta de qualidade. O que faltou aos Governos anteriores foi a falta de objetivos quando se lançaram des-medidamente na cons-trução destas obras. Que nos interessa comboios de alta velocidade se não conseguimos que os com-boios existentes cumpram

horários e sejam uma al-ternativa credível ao au-tomóvel.

Os políticos portu-gueses leem todos pela mesma cartilha. No fun-do o Estado, com dinhei-ro ou com crédito, mais não tem feito do que criar postos de trabalho, de certa forma fictícios, em obras faraónicas e não só, não acautelando minima-mente o que fazer com elas a seguir. O investi-mento não gerou riqueza e temos um país altamen-te endividado, situação que não podemos inverter oferecendo as autoestra-das que estão às moscas.

Temos um Orçamen-to que vai provocar ainda mais cortes e penalizar os cidadãos. Os que traba-lham, os que não conse-guem trabalhar e as que já passaram uma vida a tra-balhar. E todos estes não são os ricos pois, como diz o povo neste país, não se ganham fortunas a tra-balhar. ■

Bombeiro ferido em Monsanto evolui favoravelmente

Equipamento de Proteção Individual evitou tragédia maior POR CRISTINA VALENTE

O Subchefe Luís Ba-talha, da Equipa de Inter-venção Permanente, Bom-beiros de Castelo Branco, foi internado no Hospital Amato Lusitano, em con-sequência das queimaduras de 1º grau que sofreu quan-do combatia um incêndio no domingo, em Monsan-to.

Segundo o coman-dante dos Bombeiros de Castelo Branco, o estado do Bombeiro é estável, “as queimaduras foram devido ao calor a que esteve expos-to”.

O Subchefe dos volun-tários de Castelo Branco sofreu queimaduras de 1º grau no abdómen, peito e ombros

Luís Batalha explicou ao POVO DA BEIRA que

o acidente aconteceu de-vido a uma mudança de vento e confirmou que as queimaduras aconteceram devido ao calor a que este-ve exposto.

O bombeiro conti-nua internado no Hospital Amato Lusitano em ob-servação.

Na segunda-feira durante a manhã, o bombeiro agradecia, na sua página do facebook, o apoio de t o d o s o s ami-g o s e a f o r -m a c o m o t i n h a sido as-s i s t i d o

e terminava a sua mensa-gem com um apelo a to-dos os bombeiros, “Andem sempre protegidos com o Equipamento de Proteção Individual, pois se eu não estivesse devidamente pro-

tegido, o des-fecho deste episódio se-ria bem di-ferente.” ■

O bombeiro conti-nua internado no Hospital Amato Lusitano em ob-servação.

Na segunda-feira durante a manhã, o bombeiro agradecia, na sua página do facebook, o apoio de t o d o s o s

c o m o t i n h a sido as-s i s t i d o

estivesse devidamente pro-tegido, o des-

fecho deste episódio se-ria bem di-ferente.” ■

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· 4· Povo da Beira • 13 de agosto de 2013 • Edição 1014Castelo Branco

Saldos ainda ajudam economia familiarApesar de já não se viverem com a loucura de outros tempos, muito por causa das promoções, os Saldos são ainda uma forma encontrada pela família para poupar alguns euros.Agora resiste-se mais ao impulso, mas sempre se compra uma ou outra peça que se andou a “namorar”.

POR CRISTINA VALENTE No ultimo mês a maior

parte das montas anunciam os Saldos, lá dentro as pe-ças da coleção anterior di-videm o espaço com a nova coleção.

Os comerciantes ten-tam escoar produto e dar a conhecer a coleção Outo-no/Inverno.

A época oficial de sal-dos arrancou no passado dia 15 com descontos altos e já com as novas coleções nas prateleiras. O período legal termina a 15 de Se-tembro.

Nas com a Troika e a crise instalada, quando chega a época oficial de Saldos, já antes existiram as promoções, e talvez por isso, os Saldos sejam hoje visto com outros olhos, por quem vende, e por quem compra.

“Há uns anos, os pri-meiros dias de saldos eram uma loucura, hoje já não é assim as pessoas não têm dinheiro, e algumas já apro-veitaram as promoções” diz Ana Paula, funcionária de uma loja de roupa.

Isabel Oliveira, geren-te de uma sapataria tem a mesma opinião, “nós não fazemos promoções e por isso os nossos produtos só baixam de preço mesmo nos Saldos, mas a verdade é que já não há a euforia de outros tempos” mas neste caso a gerente diz que o fac-to de não se vender muito nos primeiros dias não quer dizer que se venda menos, “vendemos mais ou menos o mesmo dos anos anterio-res, 3 ou 4 anos atrás, não há é aquela loucura dos pri-meiros dias” acrescenta.

Mas mesmo quem aproveita para comprar nos saldos hoje, também com-

pra diferente. POVO DA BEIRA

acompanhou Maria João às compras e as dúvidas foram muitas, “hoje quando com-pro, penso mais se de facto preciso desta ou daquela peça” afirma com uma blu-sa na mão.

“Antigamente estava a bom preço e comprava, hoje não, acho que pesa mais a necessidade”. Tam-bém Isabel Oliveira diz que a necessidade pesa mais que antigamente, “hoje compra-se apenas o que se precisa, mesmo em Saldos, e pesa também o preço, porque mesmo em Saldos vemos as pessoas a fazer contas e a levar não aquilo que mais gostam mas aqui-lo que é mais barato”.

Quem tem filhos pe-quenos sabe que o seu crescimento é sinónimo de despesas. A roupa de uma estação nunca serve na seguinte , e os saldos são aproveitados para comprar algumas peças para o ano

seguinte. Numa loja de roupa para toda a família é na secção infantil que mais encontramos compradores.

“Aproveito sempre os Saldos para comprar algumas peças, mais bási-cas para o próximo ano” diz Sandra Folgado mãe de duas crianças. “É uma forma de poupar algum dinheiro, depois compra-mos só uma ou duas coisas, aquelas que estão mais na moda na estação, mas o bá-sico está já comprado”.

E na economia do pou-par e comprar em saldo há

peças que dá muito jeito serem compradas com an-tecedência, “normalmente os blusões compro sempre em saldos, assim compro de qualidade e a preço mais em conta, acho que é a coi-sa onde mais poupamos” afirma Sandra Folgado.

Alberto Duarte andou a “namorar” uma camisa antes dos saldos, agora es-pera que o preço baixe para a comprar, “cada vez que cá venho vou ver o preço, já baixou, mas ainda vai baixar mais, por isso ainda não é hoje que a compro”

confessa à nossa reporta-gem com um sorriso nos lábios. E se a acaba por perder, questionamos nós, “paciência!” diz encolhen-do os ombros, “não é algo que precise, é mais porque gostei dela, mas porque temos que fazer contas à vida, não a compro ainda e espero que baixe de preço um pouco mais.”

A roupa é mesmo o produto mais escolhido para comprar nos Saldos, apesar de a baixa de preços abranger outras secções.

Numa loja de decora-

ção encontramos um casal às comprar, confessam que procuram aproveitar as baixas de preço para com-prar novos cortinados, “há uns meses que queríamos mudar, mas esperámos até aos Saldos, sempre são uns euros que se ganham”. Na mesma loja Susana e Joana procuram uma prenda para oferecer a um casal amigo que casa em setembro, “tí-nhamos que comprar uma prenda, se pudermos com-prar uma coisa boa, por menos dinheiro, melhor” afirma Susana. ■

Descontos em taxas de matrículas ou inscri-ções e reduções no valor das propinas são exem-plos de campanhas que as universidades privadas es-tão a promover na tentati-va de captar novos alunos e manter os atuais.

Na Universidade Au-tónoma de Lisboa, de-correm campanhas para o próximo ano letivo diferenciadas consoante os tipos de alunos. Para os maiores de 23 ou para alunos com cursos a meio e que pretendam concluí--los, a instituição oferece as taxas de matrícula e inscrição, que rondam os 400 euros, que, a somar à primeira propina do ano, “podem gerar encargos adicionais muito pesados aos agregados familia-res”.

Para os alunos vindos do ensino secundário, e que vão frequentar a uni-versidade pela primeira vez, a UAL oferece des-contos de 50% nas pro-pinas, desde que os estu-dantes tenham uma nota média de candidatura ao ensino superior igual ou maior do que 13 valores.

Também a Universi-dade Lusófona tem uma campanha direcionada para os melhores alunos em termos semelhantes à da UAL, mas exige uma nota final de ensino se-

cundário superior a 16. A oferta já está em vigor desde 2005 e tem sido res-ponsável por uma média de 650 matrículas anuais, de acordo com números da universidade.

Quanto a descontos em taxas de inscrições, dirigem-se em exclusivo a renovações. De fora das campanhas promocio-nais na Lusófona ficam as matrículas, que têm um custo variável consoante a natureza do curso.

Na Universidade Lu-síada de Lisboa também se oferecem aos novos alunos descontos nas ins-crições e matrículas, mas aqui há ainda uma cam-panha exclusivamente direcionada para antigos alunos e seus familiares, que podem obter, apenas pelo grau de parentesco, descontos que podem che-gar aos 30% nas propinas.

As instituições públi-cas estão legalmente im-pedidas de fazer campa-nhas com estes contornos, uma vez que a propina é definida pelo Ministério da Educação e Ciência, num valor indexado à taxa de inflação. O valor estipulado pelo ministério como limite para as pro-pinas é aplicável a todos as instituições públicas de ensino superior, quer sejam universidades ou politécnicos.■

Ensino Superior com Saldos

De acordo com os dados de uma sondagem do Instituto Português de Administração e Ma-rketing, 100 a 300 euros é quanto 48% dos por-tugueses estão a contar gastar na época de saldos.

Sendo que aproveitar os descontos no vestuário é a prioridade.

Em comparação com 2012, o mesmo estudo revela que 55% dos portu-gueses quer gastar menos dinheiro em 2013. ■

Vasco de Mello, vice-presidente da Con-federação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), diz que o sector se preparou para os des-contos “com algum cepti-cismo”. Os cortes de ren-dimento das famílias não dão grande esperança ao comércio. “Face aos cor-tes de rendimentos das famílias, quer dos funcio-nários públicos quer dos trabalhadores do sector privado, a expectativa de muitos comerciantes é que os saldos corram como no ano passado”, diz. Em 2012, continua, a época oficial “não correu muito bem”.

Estes são os terceiros saldos de Verão desde que a troika composta pelo Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu financia o país e exige o cumprimento de medidas de austerida-de. Os portugueses têm travado os gastos como nunca e, neste cenário, as promoções e baixas de preços tornaram-se numa realidade quotidiana. “Há uma saturação dos consumidores relativa-mente às promoções. As pessoas procuram as pro-moções e os saldos mas já estão confusas”, diz Vas-co de Mello. ■

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Edição 1014 • 13 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

Restrições ao trânsito por causa da Volta

A 75ª edição da Vol-ta a Portugal em Bicicleta passa por Castelo Branco, amanhã, dia 14, na 6ª Eta-pa a disputar entre a Sertã e Castelo Branco.

A etapa terminará com o já clássico percurso ur-bano, razão pela qual será necessário implementar algumas restrições ao es-tacionamento e circulação automóvel.

Na Avenida Nuno Álvares, local onde esta-rá instalada a Meta, será proibido estacionar entre as 21 horas do dia 13 e as

21 horas do dia 14, sendo que entre as 7h00 e as 21 horas do dia 14 de Agosto será interdita a circulação automóvel.

O estacionamento automóvel será também proibido, entre as 21 horas do dia 13 e as 21 horas do dia 14, na Rua Cardeal da Mota e na Rua Cadetes de Toledo.

Finalmente, no dia 14 de Agosto, entre as 14 ho-ras e as 21 horas, será tam-bém proibido estacionar na Rua Combatentes da Gran-de Guerra. ■

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Autárquicas 2013

José Carlos Marques candidato às Sarzedas pelo PSD POR CRISTINA VALENTE

“Mais por uma fregue-sia de Sarzedas melhor” é o slogan da candidatura de José Carlos Marques, PSD, à Junta de Freguesia das Sarzedas.

Na equipa escolhi-da, para acompanhar o candidato do PSD, estão algumas pessoas naturais da freguesia e outras, que apesar de não o serem, nu-trem uma “elevada paixão” pelas Sarzedas. Segundo o candidato “são pessoas que têm experiência nos mais diversos setores e áreas de atividade”.

José Carlos Marques, diz que, “não há promessas a fazer, mas sim, trabalho para desenvolver” afirman-do a intenção de olhar pelas necessidades da população residente na freguesia.

A candidatu-ra propõe-se criar novas dinâmicas, projetos de re-taguarda para enriquecer as a t i v i d a d e s recreativas, culturais, pe-dagógicas e formativas.

“É pos-sível criar novas di-n â m i c a s ,

vamos estudá-los, noite de cinema e fado, e pos-sibilidade de criar grupos musicais de acordo com as tradições e costumes da freguesia . Apostar em no-vos eventos desportivos e temáticos de acordo com a biodiversidade local, bem como com a cultura local” afirma o candidato.

José Carlos Marques dá como exemplos os Pas-seios temáticos e o Torneio de Sueca Inter lugares da freguesia. Um projeto que a candidatura considera uma mais valia e que pretende dar continuidade é a feira de Produtos Locais, “mel,

enchidos, q u e i j o , artesana-to, azeite

e vinho p o d e m

ser argumentos de apresen-tação da marca da fregue-sia”.

Por isso a candidatura defende a criação de uma Loja da Freguesia “será um espaço que mostra a cultu-ra e tradições da freguesia, bem como um local onde se podem adquirir os produtos fabricados na região.”

A requalificação e ma-

nutenção do património arquitetónico e cultural são outra vertente que José Carlos Marques preten-de que as novas gerações devem manter, recordar e divulgar um presente que acredita num melhor futuro da freguesia para todos.

No setor florestal o PSD quer o seu ordena-mento e novas políticas de

dinamização e enriqueci-mento produtivo na área.

Uma das propostas da candidatura Social-Demo-crata é a criação de uma bolsa de terrenos para a criação de hortas, “Estare-mos disponíveis para com os donos de propriedades votadas ao abandono, fa-zer um acordo de cedência para exploração a quem

manifestar interesse em aprender agricultura, a freguesia de Sarzedas tem bons argumentos para in-centivar a produção agríco-la e animal nomeadamen-te caprinos, podendo dai resultar ótimos produtos e subprodutos. Os jovens que aderirem a este projeto se-rão acompanhados por téc-nicos habilitados”. ■

José Carlos Marques, diz que, “não há promessas a fazer, mas sim, trabalho para desenvolver” afirman-do a intenção de olhar pelas necessidades da população residente na freguesia.

A candidatu-ra propõe-se criar novas dinâmicas, projetos de re-taguarda para enriquecer as a t i v i d a d e s recreativas,

enchidos, q u e i j o , artesana-to, azeite

e vinho p o d e m

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· 6· Povo da Beira • 13 de agosto de 2013 • Edição 1014

A Direção Regional do Centro do Instituto Portu-guês do Desporto e Juven-tude e o fotógrafo Tiago Mota Garcia promovem, a 14 de setembro, um Curso de Fotografia, iniciação, in-titulado “Fotografia de rua e viagens”.

O curso será desen-volvido nos Serviços Des-centralizado do IPDJ de Castelo Branco, entre as 10h00 e as 18h00, visa do-tar os participantes de me-canismos para fotografar momentos de viagens ou passeios das suas vidas. Se-rão abordadas as técnicas de aproximação a culturas e modos de vida diferentes, fotografia de viagens, a in-visibilidade do fotógrafo, composição em camadas, planeamento e processo de estudo prévio dos locais e culturas e fotografar, apro-ximação a um transeunte e sua relação com o fotógra-fo, como ler uma fotografia e processos de leitura ins-tintiva assim como os fa-tores que contribuem para

uma fotografia ser uma obra de arte, partilhando mais de 10 anos da experi-ência com o fotógrafo Tia-go Mota Garcia.

Tiago Mota Garcia é fotógrafo profissional e divide o seu tempo entre administrar workshops de fotografia e projetos pes-soais com o seu último tra-balho exposto nos Estados Unidos, Califórnia e Nova Iorque (Vermont), e vá-rias exposições pelo nosso país como Lisboa, Porto, Sintra, Tróia, Figueira da Foz, Aveiro, Famalicão, Guarda. Considera a foto-grafia uma das formas de arte mais democratizada com o avanço das tecnolo-gias praticada por pratica-mente todos nós, “seja em férias, família ou amigos, reparo sempre num grande interesse e entusiasmo por parte dos que frequentam estes cursos, para que con-sigam registar os melhores momentos das suas vidas com a melhor qualidade possível”. ■

Castelo Branco

16 de agosto a 27 de setembro

9.ª Mostra de Autores da Beira Alma Azul na Papelaria Central

A Alma Azul promo-ve mais um ano, de 16 de Agosto a 27 de Setembro, a 9.ª Mostra Alma Azul de Autores da Beira, integrada no seu projecto Em Nome da Beira.

A 9.ª Mostra de Auto-res da Beira realiza-se na Papelaria Central, na rua do Pina, em Castelo Bran-co, e em destaque vão estar os livros editados na Alma Azul de autores dos vários concelhos da Beira Baixa.

Com preços de econo-mia solidária e sustentável com que a Alma Azul pre-meia anualmente os seus leitores que podem nesta altura encontrar dezenas de títulos como: Monogra-fia de Castelo Branco, de António Roxo; Inquisição e Independência, de Ma-ria Antonieta Garcia; Café Montalto, de Manuel da Silva Ramos; Viagens de Pêro da Covilhã; Malcata 7 Geografias; Alcains - Tradi-

ções, de Maria Vitória Ataí-de; Jardim do Paço, de An-tónio Salvado, entre muitos outros, que assinalam o trabalho da Alma Azul ao longo dos seus 14 anos de vida.

A Alma Azul assinala o seu 14.º aniversário com várias actividades que se iniciam no dia 9 de Agosto, com a sessão Nós e as Pala-vras de Cesariny; no dia 11,

outra sessão, desta vez de-dicada a Carlos Pinto Coe-lho e a Miguel Torga: Carta de Carlos Pinto Coelho a Miguel Torga é o mote des-ta homenagem ao jornalis-ta televisivo que nos deixou em Dezembro de 2010.

No dia 19, Dia Mun-dial da Fotografia, realiza: Troque uma fotografia por um Livro Alma Azul.

Todas estas actividades

realizam-se na Galeria San-ta Clara, espaço residência da Alma Azul em Coimbra.

No dia 27 de Setem-bro, às 18 horas, a Alma Azul sopra as velas na Casa Fernando Pessoa, em Lis-boa, com convidados muito especiais: Rui Zink, Teolin-da Gersão, Jaime Rocha e Maria Manuel Viana, vão dar voz a alguns dos seus textos. ■

Foto de arquivo

Curso de Fotografi a Fotografi a de rua e viagens no IPDJ de Castelo Branco

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Autárquicas 2013

PSD promove concurso para escolher brinde para campanha

A campanha à Junta de Freguesia de Castelo Branco liderada por Ana Rita Calmeiro lançou um concurso público para se-lecção do brinde que entre-gará nas acções que decor-rerão em setembro durante a campanha autárquica.

Em comunicado a candidatura informa que o concurso pretende, "ajudar a dinamizar a economia lo-cal mostrando que é possí-vel recorrer ao talento dos albicastrenses em vez de comprar brindes por catá-

logo a empresas estrangei-ras ou que não laboram em Castelo Branco".

Apesar da originalida-de da iniciativa, a candi-data frisa que "o objectivo

da Nova Energia não é dar que falar, mas sim dar que pensar. Ninguém pensava que uma campanha pudes-se ser solidária, mas a nos-sa é; ninguém esperava que

uma campanha pudesse apoiar o artesanato local, mas a nossa fá-lo. Não es-tamos à espera de ganhar para começar a fazer a di-ferença, a Nova Energia é uma equipa tremendamen-te ousada na abordagem política que faz e não perde oportunidades para ajudar a comunidade."

Este concurso solicita propostas de brindes arte-sanais que deverão estar prontos em final de Agosto e devem transmitir a iden-tidade da Nova Energia. ■

Associação dos Amigos do Louriçal do Campo

“CANTARDECUCO" realiza primeira Assembleia de sócios

Realiza-se no próximo dia 18, domingo, a primei-ra Assembleia de Sócios da Associação Cantardecuco - Associação dos Amigos do Louriçal do Campo.

A reunião vai ter lugar às 18 horas nas instalações da Junta de Freguesia.

Os corpos directivos da Associação apelam à par-ticipação da população na reunião, "dado o interesse colectivo que tal organismo pode vir a constituir, ten-do em vista todos quantos nasceram, ou simplesmente vivem na freguesia." ■

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Edição 1014 • 13 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 7·RegionalEscola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias

População adulta de Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão com Hipertensão Arterial muito elevadaA prevalência de Hipertensão Arterial na população dos concelhos de Proença-a-Nova e Vila Velha de Rodão é muito elevada e mesmo aquela que faz terapêutica anti-hipertensiva apresenta valores de pressão arterial acima dos valores de normalidade. Este facto pode ser justificado com a racionalização da medicação por questões económicas.

Na sequência dos es-tudos que têm vindo a ser efetuados pela Escola Su-perior de Saúde Dr. Lopes Dias sobre a prevalência de Hipertensão Arterial na população adulta em diver-sos concelhos do distrito de Castelo Branco, dados recolhidos recentemente mostram que, também, a população adulta dos con-celhos de Proença-a-Nova e Vila Velha de Rodão é hi-pertensa.

No concelho de Pro-ença-a-Nova os valores ob-tidos são 53,6% enquanto no concelho de Vila Velha a prevalência de Hiperten-são Arterial é ainda maior, 64,9%, determinando-se as-sim uma prevalência global de 57,5%. A investigação foi realizada numa amostra representativa dos dois con-celhos estudados, constitu-ída por 1903 indivíduos de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 18 e 90 anos.

O estudo mostra ainda que para Vila Velha de Ro-dão, 54,3% dos inquiridos afirmaram tomar fármacos anti-hipertensores, destes 58,1% estavam controla-dos, 41,9% não controlados e 23,3% não tinham conhe-cimento de ser hipertensos. Relativamente ao concelho de Proença-a-Nova, 40,5% dos inquiridos afirmaram tomar fármacos anti-hiper-tensores, destes 50,9% es-tão controlados, 49,1% não controlados e 21,9% não ti-nham conhecimento de ser hipertensos.

O estudo destaca ainda

o facto de grande parte da população hipertensa sub-metida à terapêutica anti--hipertensiva apresentar valores de pressão arterial acima dos valores de nor-malidade. Estes resultados podem ser justificados com a existência de uma preo-cupação crescente com fa-tores económicos que con-dicionam o nível de saúde da população. Na recolha dos dados para o estudo, foi verificado que grande parte dos indivíduos que tomam medicação anti--hipertensiva afirmaram fa-zer uma racionalização da mesma, “tomando apenas metade do comprimido ou um comprimido dia sim, dia não”, de forma a renta-bilizar durante mais tempo a medicação e desta forma uma maior contenção dos gastos.

A falta de ade-são às recomenda-ções de tratamento ou o uso de me-dicamentos em doses insuficien-tes pode consti-tuir desta forma, um dos prin-cipais fatores envolvidos para esta resposta, inaceitavelmente baixa, à múltipla terapêutica anti--hipertensiva, jus-tificando as eleva-das percentagens de não controlo de HTA encontradas no estudo. Constatou-se que mais de metade dos inquiridos que tomavam medicação anti-

-hipertensiva, não apresen-tavam os níveis de pressão arterial controlados. Esta condição torna-se muito importante na medida em que, a HTA é uma doença crónica cujo tratamento farmacológico visa reduzir a ocorrência das doenças cardiovasculares e a mor-talidade dos doentes hiper-tensos.

Com base nos dados obtidos, os investigadores consideram fulcral que para responder a esta neces-sidade deverá proceder-se a uma maior consciencializa-ção da população sobre os fatores de risco das doenças cardiovasculares e das gra-ves consequências que esta pode trazer para a saúde e bem-estar de cada indiví-duo. Assim como deverá

proceder-se a uma maior sensibilização dos profis-sionais de saúde para estes estudos que espelham a re-alidade desta temática em Portugal, sendo necessário investir nos cuidados pri-mários de saúde nos nossos idosos.

Refira-se que a hiper-tensão arterial é um grave problema de saúde pública com elevada prevalência mundial que ronda apro-ximadamente 25 a 30% da população adulta, sendo responsável por 7,6 milhões de mortes por ano.

Este estudo de inves-tigação foi desenvolvido no âmbito da Licenciatura em Cardiopneumologia do IPCB/ Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias pela aluna finalista Sandra Ro-

drigues, com orientação técnico cientifica da do-

cente Patrícia Coelho e orientação estatís-

tica do docente Alexandre Pe-

reira. ■

bilizar durante mais tempo a medicação e desta forma uma maior contenção dos

A falta de ade-são às recomenda-ções de tratamento ou o uso de me-dicamentos em doses insuficien-tes pode consti-tuir desta forma, um dos prin-cipais fatores envolvidos para esta resposta, inaceitavelmente baixa, à múltipla terapêutica anti--hipertensiva, jus-tificando as eleva-das percentagens de não controlo de HTA encontradas no estudo. Constatou-se que mais de metade dos inquiridos que tomavam medicação anti-

bem-estar de cada indiví-duo. Assim como deverá

Saúde Dr. Lopes Dias pela aluna finalista Sandra Ro-

drigues, com orientação técnico cientifica da do-

cente Patrícia Coelho e orientação estatís-

tica do docente Alexandre Pe-

reira. ■

Autárquicas 2013António Bento candidato pelo CDS-PP

O médico António Ne-ves Bento é o candidato do CDS-PP à câmara munici-pal de Penamacor nas elei-ções autárquicas de 29 de setembro.

O histórico militante do partido João da Cunha Leal Frazão Castelo Branco é o candidato à Assembleia Mu-nicipal.

Quanto às juntas de freguesia o partido candida-ta Luís Manuel Robalo de Aguiar à Junta de Freguesia de Penamacor, António Fon-seca Mendes à presidência

da junta de Benquerença, e Maria José Delgado Maria-no à União das Freguesias de Aldeia do Bispo, Águas e Aldeia de João Pires. ■

Exposição mostra freguesias do concelhoEstá patente até 12 de

Setembro, nos paços do Concelho de Penamacor, uma exposição de pintura, designada"lugares de Pena-macor", da autoria de Carlos Castilho.

O pintor, autodidata, que nasceu no concelho e desde muito cedo desenvol-

veu o gosto por esta arte.Po-derão ser apreciadas várias

obras que retratam as fregue-sias do Concelho.

A exposição poderá ser visitada em horário laboral.■

Vale da Srª da Póvoa

Penamacor

Pedrogão de S. PedroAssociação promove torneio de Sueca e Paintball

A Associação de Jo-vens de Pedrogão de S. Pedro, no concelho de Pe-namacor, tem desde a sua fundação realizado várias atividades com o objetivo de divulgar as tradições e aproximar as várias gera-ções da freguesia.

No próximo dia 15, realiza ao longo de toda a tarde um conjunto de ativi-dades junto à sede da Asso-ciação Desportiva Recreati-va e Cultural Pedrógão de São Pedro.

Estas atividades con-tam com o apoio da Junta de Freguesia de Pedrógão de S. Pedro e das empresas Ibersaco e Olibeiras.

Terá lugar o I Torneio de Sueca, o qual se realiza-rá nas instalações da Asso-ciação Desportiva Recreati-va e Cultural Pedrógão de São Pedro (Bar do Clube). Haverá um prémio simbóli-

co para a equipa vencedora. As inscrições (no valor de 2 CARTAS) encontram-se abertas, efetuando-se no Bar do Clube. A par do torneio terá lugar mais uma tarde de Paintball. O Paintball realizar-se-á a partir das 17h e o encontro para atividade tem lugar junto ao campo de futebol da Associação Desportiva Recreativa e Cultural Pe-drógão de São Pedro. As inscrições para esta ativi-dade encontram abertas e podem-se realizar no Bar do Clube, junto de qualquer membro da associação ou via mensagem privada na nossa página no Facebook (https://www.facebook.com/Asjpsp). A inscrição é efetivada mediante pré--pagamento. A inscrição tem um valor de 15 TIROS para não sócios e 13 TIROS para sócios. ■

Externato motiva convívioVai realizar-se no pró-

ximo dia 17 o VI Encontro dos Antigos Alunos, Pro-fessores e Funcionários do

Externato de Nossa Senhora do Incenso de Pe-namacor.

O convívio vai ter lugar no Hotel & SPA Termas de S. Tiago de Penamacor.

A receção dos convi-vas está marcada para as 10:30, depois será celebra-da missa na Igraja Matriz às 12:30, seguindo-se o al-

moço de convivio no Ho-tel.

A tarde é dedicada ao convivio e depois de jantar está programada uma noi-te de fados com a presen-ça das fadistas Ana Maria Lopes e Valéria Gonçalves acompanhadas à viola por João Carvalho e à guitarra por José Manuel Brito.

As inscrições podem realizar-se através dos te-lefones 917 253 690 e 966 772 156. ■

Penamacor

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· 8· Povo da Beira • 13 de agosto de 2013 • Edição 1014Idanha-a-NovaAutárquicas 2013

PS de Idanha-a-Nova entrega listas da candidatura no tribunalArmindo Jacinto concorre pelo PS à presidência da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e João Dionísio lidera lista à Assembleia Municipal. Ao todo os socialistas apresentam 600 candidatos às eleições autárquicas.

O Partido Socialista de Idanha-a-Nova forma-lizou na segunda-feira, dia 5 de agosto, a entrega das listas de candidatos às elei-ções autárquicas de 29 de setembro, na secretaria do Tribunal Judicial de Ida-nha-a-Nova.

Um total de 600 pesso-as integra as listas da candi-datura socialista aos órgãos autárquicos do concelho de Idanha-a-Nova, nomeada-mente à Câmara Munici-pal, Assembleia Municipal e às 13 freguesias.

Na entrega dos dossi-ês, estiveram presentes o cabeça de lista à Câmara Municipal, Armindo Ja-cinto, acompanhado por representantes das candi-daturas a todos os órgãos autárquicos.

O candidato à presi-dência do município de Idanha-a-Nova aproveitou a ocasião para reiterar o lema da campanha socia-

lista, “Idanha Solidária”. O projeto do PS aposta “na coesão económica e so-cial” como garantes de um “concelho atrativo para fi-xar população natural e re-sidente e captar gente nova para ocupar o território”, frisou Armindo Jacinto.

“Com o conceito de ‘Idanha Solidária’ quere-mos ser um concelho com-petitivo, trabalhar com as

pessoas e para as pessoas. Queremos criar ainda mais condições para que conti-nuem ou escolham viver aqui, cativadas por oportu-nidades profissionais e por uma boa oferta educativa, de habitação e de saúde”, acrescentou o atual autarca idanhense.

Em relação às fregue-sias, o projeto autárquico do PS propõe o aumento

das competências das res-petivas juntas, por via de um protocolo a estabelecer com a Câmara Municipal. O objetivo é possibilitar às populações um melhor acesso a serviços de que necessitem, concretizado com a criação de pequenas lojas do cidadão.

A lista de candidatos efetivos à Câmara Muni-cipal de Idanha-a-Nova é

liderada por Armindo Ja-cinto e, na sua composição, seguem-se Idalina Costa, Joaquim Soares, Luísa Se-rejo, João Carlos Sousa, Francisco Silva e Laurinda Geraldes.

A candidatura do PS à Assembleia Municipal de Idanha-a-Nova é enca-beçada por João Dionísio. António Sousa Lisboa é o número dois da lista,

seguindo-se, em terceiro lu-gar, Joana Rossa.

Pelos socialistas con-correm nas freguesias Zélia Leitão Curto (Aldeia de Santa Margarida), Vítor Mascarenhas (União das Freguesias de Idanha-a--Nova e Alcafozes), Gon-çalo Costa (Ladoeiro), Albano Pires Marques (Medelim), António Mo-reno da Cruz (União das Freguesias de Monfortinho e Salvaterra do Extremo), Paulo Monteiro (União das Freguesias de Mon-santo e Idanha-a-Velha), Joaquim Laranjo (Oledo), Raúl Antunes (Penha Gar-cia), Maria Helena Silva (Proença-a-Velha), Maria Fátima Flores (Rosma-ninhal), Maria de Jesus Nogueira (São Miguel de Acha), José Magro Tor-res Brito (Toulões) e Jorge Daniel Fonseca (União das Freguesias de Zebreira e Segura). ■

Escuteiros marítimos acampam na Barragem Marechal Carmona, em Idanha-a-Nova

Arrancou no sábado, dia 3 de agosto, a ativida-de nacional dos escuteiros marítimos, denominada “Oceanos”, que este ano decorreu junto à Barragem Marechal Carmona, em Idanha-a-Nova.

550 escuteiros marí-timos, entre os 7 e os 23 anos, navegaram na barra-gem, participando em vá-rias atividades náuticas, co-ordenadas por uma equipa de 50 escuteiros adultos. As atividades envolveram 74 embarcações à vela e 30 canoas, apoiadas por oito barcos a motor.

Além dos jogos náu-ticos, o programa de ativi-dades incluiu passeios pe-donais, acampamentos em terrenos vizinhos e visitas às povoações de Idanha-a--Nova e Idanha-a-Velha.

O evento, apoiado pela Câmara Municipal de Ida-

nha-a-Nova, contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, Armin-do Jacinto.

“É com muito gosto que temos recebido acam-pamentos nacionais de es-

cuteiros em Idanha-a-Nova, por isso não temos olhado a meios para os apoiar”, dis-se o autarca, perante os 600 escuteiros marítimos que, durante sete dias, vão largar velas ao vento na Barragem

da Idanha.O presidente da Junta

de Freguesia de Idanha-a--Nova, António Lisboa, foi condecorado pelos escutei-ros com a Medalha de Mé-rito grau Ouro, por serviços

em prol do escutismo. A distinção foi entregue pelo chefe do Corpo Nacional de Escutas, Carlos Alberto Pereira.

A atividade “Ocea-nos” decorre de quatro em

quatro anos e procura de-senvolver nos envolvidos o sentido da preservação do meio ambiente, sobretudo da água. A edição 2013 de-correu sob o lema “Velas ao Vento”. ■

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Edição 1014 • 13 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-Nova

Gastronomia raiana em quatro estações

O melhor da tradição gastronómica do concelho de Idanha-a-Nova acaba de ser editado num livro que reúne mais de 50 receitas típicas da região.

Perdiz de Escabeche, filhós recheadas, cabrito assado no forno ou miga de peixe são algumas das iguarias reunidas nesta obra, intitulada “Sabores de Idanha-a-Nova – Gas-tronomia Raiana em Qua-tro Estações”.

O conceito do livro, uma edição da Câmara Mu-nicipal de Idanha-a-Nova e Centro Cultural Raiano, foi desenvolvido por Benedita Trindade, jornalista natural de São Miguel de Acha, fre-guesia do concelho de Ida-nha-a-Nova. A ideia nasceu quando os sabores raianos que Benedita Trindade, a residir no Montijo, levava na bagagem para o litoral começaram a conquistar o paladar dos amigos.

“Cada vez que vinha

a São Miguel de Acha, le-vava comigo muitas coisas boas, que depois partilhava com os colegas. Eles não conheciam os produtos, mas adoravam os sabores, por isso considerei que um livro seria a forma ideal de divulgar toda a riqueza gas-tronómica do concelho de Idanha-a-Nova”, explica a autora.

A distribuição do receituário pelas estações do ano remete para o ca-lendário agrícola e festivo que sempre pautou a vida, marcadamente rural, das populações raianas, dando origem a aromas e sabores de enorme riqueza.

A obra é ainda enri-quecida com fotografias do património cultural e natural de Idanha-a-Nova, que enquadram os saberes daqueles que preservam o legado gastronómico dos antepassados.

É o caso do rosto que ilustra a capa, a jovem alfa-

cinha Ana Mena, escultora com um mestrado em Be-las Artes, na Universidade de Lisboa, que se fixou na terra do avô materno, Pe-nha Garcia, onde é padeira num forno comunitário.

O livro pretende perpe-tuar o receituário que me-lhor representa a tradição gastronómica do concelho de Idanha-a-Nova, de for-ma a garantir que estes sa-bores nunca faltem à mesa das futuras gerações.

A Câmara de Idanha--a-Nova apoiou o desen-volvimento do projeto, que contou ainda com a colaboração de empresá-rios, produtores locais, da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova e do chef Mário Ramos, responsável pelas cozinhas do grupo Ô Hotels & Resorts. A obra “Sabores de Idanha-a-Nova – Gastronomia Raiana em Quatro Estações” foi lan-çada durante a XVII Feira Raiana. ■

75 mil pessoas visitaram a Feira Raiana A 17ª edição da Feira

Raiana, contou com a visi-ta de 75 mil pessoas. O cer-tame, que este ano se rea-lizou em Idanha-a-Nova, conseguiu bater todos os recordes, relativamente ao número total de visitantes, ao número de expositores presentes na Feira, e rela-tivamente à presença espa-nhola, que foi a mais sig-nificativa desde a primeira edição em 1994.

A Feira Raiana, que é considerada uma das maiores mostras do Inte-rior de Portugal, conseguiu cumprir todos os objetivos a que se tinha proposto, nomeadamente na promo-ção dos Produtos da Terra, como fator essencial para

o Desenvolvimento Local e Cooperação Transfron-teiriça, e na dignificação

do Mundo Rural. Os mais de 200 expositores presen-tes na Feira divulgaram

os produtos de excelência produzidos no concelho de Idanha-a-Nova, e da

Beira Interior, como quei-jos, enchidos, azeites, fru-ta, sabonetes e essências naturais, chás, compotas, empadas, entre muitos ou-tros, e promoveram ativa-mente o território do pon-to de vista turístico.

Espanha teve uma presença marcante, a mais vigorosa desde 1994, pro-vando que Idanha-a-Nova e Moraleja estão unidas pela valorização dos ter-ritórios raianos da Beira Interior Sul e da Província de Cáceres (Extremadura).

O público aderiu em massa à Feira Raiana, assistindo entusiastica-mente tanto à cerimónia de abertura, como aos es-petáculos, aos workshops,

à corrida de touros e às largadas, às festas de DJs, e aos momentos de live cooking.

O grande destaque vai, no entanto, para a Casa Sustentável – Mode-lo Idanha um projeto iné-dito no país e na Europa, diferenciado pela susten-tabilidade, eficiência, du-rabilidade, beleza, flexibi-lidade e conforto que foi visitada de dia e de noite, inspirando muitos sonhos.

A XVII Feira Raia-na encerrou em clima de festa, antevendo-se uma excelente participação de Idanha-a-Nova na sua pró-xima edição, que se reali-zará em 2014, em Morale-ja. ■

Produtos de Idanha encantam visitantes da Feira Medieval de Silves

Os produtos de Idanha--a-Nova foram um grande sucesso da Feira Medieval de Silves, no centro históri-co daquela cidade.

O acampamento tem-plário Comenda das Ida-nhas, instalado pelo Mu-nicípio de Idanha-a-Nova num espaço com mais de 200 metros, promove, em terras algarvias, os produ-tos, tradições e comendas

do concelho raiano.Os “comeres e bebe-

res” com o selo “Terras da Idanha”, projeto que re-presenta 12 produtores do concelho de Idanha-a-No-va, têm feito as delícias de milhares de visitantes no recinto da Feira Medieval.

Queijos, vinhos, azei-tes, enchidos, bolos, per-diz de escabeche, patés de caça, melancia e empadas

são alguns dos produtos de excelência que estão a ser promovidos no acampa-mento templário Comenda das Idanhas, que propõe ainda jogos e animação medieval.

Só no domingo foram vendidas mais de 1000 em-padas da empresa Beira Salgados, produto distin-guido com a certificação “Sabor do Ano 2013”. ■

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· 10· Povo da Beira • 13 de agosto de 2013 • Edição 1014Educação

Ciclo de Conferências na EST

IPCB debate com o LNEC áreas emergentes da Engenharia Civil

O Instituto Politécnico de Castelo Branco realiza, nos próximos meses de ou-tubro e novembro, um ciclo de conferências dedicado a diversos temas emergentes no domínio da Engenharia Civil – construções em ma-deira, qualidade da água, resíduos, eficiência energé-tica e reabilitação urbana.

O evento é mais uma ação que decorrerá no âmbito do protocolo ce-lebrado entre o IPCB e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em novembro de 2011, e realiza-se nas instalações da Escola Superior de Tec-nologia, em Castelo Bran-co.

Os principais objetivos desta iniciativa prendem--se com a apresentação de estudos técnico científicos inovadores, de investiga-ção aplicada, dirigidos ao meio empresarial e com dinamização de sinergias conjuntas entre as duas instituições públicas, em termos de Investigação e Desenvolvimento (I&D).

O ciclo de conferências é aberto ao público em ge-ral, tem início no dia 1 de outubro e decorrerá todas as terças feiras de quinze em quinze dias. O primeiro tema em debate -“Constru-ção e Manutenção de Es-truturas de Madeira”- terá como palestrantes Helena Cruz (LNEC), José Sa-poriti (LNEC), Luís Jor-ge (IPCB/EST) e Hélder Martins (IPCB/EST).

Segue-se, a 15 de outu-bro, a conferência sobre a

“Qualidade da Água para Consumo Humano” em que intervirão Manuel M. Oliveira (LNEC), Teresa Leitão (LNEC), Tiago A. Martins (LNEC) Maria José Henriques (LNEC), Ana Ferreira (IPCB/EST) e Teresa Albuquerque (IPCB/EST).

No dia 29 de outubro, em debate estará a “Va-lorização de Resíduos na Construção” com António Roque (LNEC), Cristina Freire (LNEC), Dinis Gar-dete (IPCB/EST), Francis-co Lucas (IPCB/EST) e Rosa Luzia (IPCB/EST).

A quarta conferên-cia (12 de novembro) tem como tema a “Eficiência Energética e Reabilitação de Edifícios” e como pa-lestrantes Armando Pinto (LNEC), Pina dos San-tos (LNEC), Ana Ramos (IPCB/EST), Constança Rigueiro (IPCB/EST) e Cristina Calmeiro (IPCB/EST). O ciclo encerrará, dia 26 de novembro, com a conferência “Segurança Laboral nos Trabalhos de Engenharia Civil” que terá como oradores António Baptista (LNEC), João An-dré (LNEC), Arlindo Ca-brito (IPCB/EST) e Fran-cisco Lucas (IPCB/EST).

Face à situação eco-nómica do país, nomeada-mente as áreas da constru-ção civil e obras públicas, este ciclo de conferências é dirigida especialmente a empresas, autarquias, enti-dades públicas, projetistas, donos de obra e fiscaliza-ção. ■

Docente da Escola Superior de Educação lança livro “Literatura infantil e juvenil. Formação de leitores”

Saiu recentemente o volume nº2 de uma nova coleção de bolso da cole-ção "Educação em Análi-se", publicada pela Editora Santillana, cuja autora é a docente do IPCB /Escola Superior de Educação, Ma-ria da Natividade Pires, em parceria com Ângela Balça, da Universidade de Évora.

Neste volume, que tem por título "Literatura infan-til e juvenil. Formação de leitores", as autoras tentam “sistematizar a criação na literatura infantil e juvenil portuguesa das últimas dé-cadas e apresentar algumas reflexões teóricas que con-tribuam para que os educa-dores, de uma forma geral, se deixem aliciar pelos tex-tos, mobilizando também as crianças e os jovens para os jogos de sedução da lite-ratura, com capacidade de o fazerem de uma forma consciente e criativa e não um processo de alienação.”

Maria da Natividade

Pires é doutorada em Li-teratura Portuguesa pela Universidade de Coimbra. É professora coordenado-ra no Instituto Politécnico de Castelo Branco / Esco-la Superior de Educação. Há cerca de vinte anos foi fundadora de uma das pri-meiras ludotecas ligadas a instituições de ensino, na ESECB. Tem lecionado e sido responsável por disci-

plinas de licenciatura e de mestrado na área da Lín-gua Portuguesa e da Litera-tura Infantil. Foi formadora do PNEP – Plano Nacional do Ensino do Português pelo núcleo de Castelo Branco e coordenou um projeto de promoção da leitura apoiado pelo PNL – Plano Nacional de Leitura. Foi Presidente do Conselho Científico da ESECB em

1996-1998 e em 2010-2012. Ângela Balça é Professora Auxiliar da Universida-de de Évora e doutorada em Ciências da Educação. As áreas de investigação centram-se na Didática do Português, na Literatu-ra Infantil e na Formação de Leitores. É membro do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora. ■

Alunos concluíram Formação em Contexto de TrabalhoOs alunos do Curso

Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural da Escola Tecnoló-gica e Profissional da Sertã concluíram com sucesso o período de Formação em Contexto de Trabalho, que decorreu nos meses de Maio, Junho e Julho.

Os alunos estiveram em diversas instituições e entidades de âmbito na-cional que desenvolvem as suas atividades em áreas como o turismo e hotela-

ria.Durante este período,

os alunos puderam para além de colocar em prática

todas as competências prá-ticas adquiridas, contribuir também de forma dinâmi-ca para o desenvolvimento

das instituições onde apli-cam os seus projectos da área do turismo, registan-do excelentes resultados. ■

Alunos apresentaram Provas de Aptidão ProfissionalOs formandos do Cur-

so Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural da ETPS (Escola Tecnológica e Profissional de Sertã) concluíram no passado dia 26 de Julho o seu ciclo formativo com a apresentação das Provas de Aptidão Profissional.

Os temas apresenta-dos, para além de refle-tirem as aprendizagens e competências adquiridas pelos formandos, incidiram sobre temáticas essenciais a desenvolver no concelho da Sertã, na promoção dos

magníficos recursos que o concelho apresenta.

Os projetos foram apresentados perante um júri constituído por ele-mentos inerentes a ETPS

(Diretora Pedagógica, Orientador Educativo e Coordenador de Curso), assim como elementos ex-teriores a instituição, como foi o caso do elemento per-

tencente a Entidade Regio-nal de Turismo do Centro, que classificou os projetos de categoria e de valor para o desenvolvimento da re-gião. ■

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Edição 1014 • 13 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 11·Regional

Covilhã recebe a festa da VoltaO Município da Covi-

lhã associa-se à Comemo-ração das “Bodas de Dia-mante” da Volta a Portugal em Bicicleta, que decorre até 18 de Agosto.

No dia 15 de Agosto, a sétima etapa da 75ª edição da maior prova velocipédi-ca portuguesa terá meta vo-lante no centro da Covilhã.

A Praça do Município, acolhe os ciclistas, por volta das 15h00, dando início a umas das etapas com maior dificuldade orográfica e

exigência física dos atletas, denominada como etapa rainha.

Os ciclistas farão o acesso à Praça do Municí-pio, pela EN18, Alameda Pêro da Covilhã, Avenida Marquês d´Ávila e Bolama e Rua Visconde da Corisca-da.

Este ano, na subida para a Torre/Serra da Es-trela, a passagem pelas Pe-nhas da Saúde contará com um Prémio de Montanha de 1ª categoria.. ■

Sonae Sierra assina contrato com o Grupo Orient

Serra Shopping prevê reabrir cinemas até ao fi nal do ano

O Serra Shopping pre-vê reabrir as salas de ci-nema até ao final do ano, resultado de um contrato assinado entre a Sonae Sierra, especialista em centros comerciais, e um novo operador de cinema no mercado português, o Grupo Orient.

O contrato prevê a ex-ploração das salas de cine-ma em dez centros comer-ciais da Empresa com a sua marca CINEPLACE: Serra Shopping, Parque Atlântico, AlgarveShop-ping, Centro Comercial Continente de Portimão, Estação Viana, LeiriaSho-pping, LoureShopping, MadeiraShopping, RioSul Shopping e 8ª Avenida.

A abertura dos com-plexos nos dez centros co-merciais irá ser faseada na medida em que os diferen-tes processos necessários para a sua abertura este-

jam concluídos, sendo ob-jetivo das duas empresas ter todas as salas a operar até ao final de 2013.

O Grupo Orient é um importante operador com presença no mercado Bra-sileiro há mais de 20 anos e no mercado Angolano há 6 anos, sendo uma re-ferência em qualidade, tecnologia e sinónimo de programação inteligente

e bem elaborada. O Gru-po é líder no mercado de exibição de filmes no nordeste do Brasil, e está entre as 20 maiores em-presas do ramo no Brasil com uma presença cons-tante no Box office das 5 maiores bilheteiras. Em 2012 a empresa teve uma faturação global de cerca de €30 milhões, e mais de 4,5 milhões de espetado-

res nas suas salas. O Gru-po Orient inclui as em-presas UCI ORIENTE, ORIENTE CINEMAS e CINEPLACE tendo ini-ciado em 2007 um proces-so de internacionalização em África, tendo já uma interessante posição em Angola, e aposta agora na entrada em Portugal atra-vés dos centros comerciais da Sonae Sierra. ■

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MelanciaCategoria II

Burlas a idosos continuamA GNR do distri-

to está a investigar mais um caso de burla. Desta vez aconteceu em Vales de Pêro Viseu, anexa da freguesia de Pêroviseu no concelho do Fundão. Uma idosa, 84 anos, foi abordada por um homem que se apresentou como funcionário da Segurança Social. O burlão levou 750

euros.Em 2012, só na área

de jurisdição da GNR o número de casos, que envolveram pessoas com mais de 65 anos, quase du-plicou. No distrito de Cas-telo Branco, só até Julho deste ano foram registados mais situações de burlas a idosos do que nos 12 me-ses do ano transacto. ■

Unhais da Serra

II Festival Serranices decorre de 13 a 18 de agostoUnhais da Serra recebe

até ao próximo domingo a segunda edição do Festival Serranices.

O festival serve para dinamizar e promover a região de Unhais da Ser-ra nomeadamente com o destaque maior a ser dado à cabra da Serra da Estrela, que acaba por ser o grande ícone da festa, podendo as

pessoas apadrinhar uma delas.

Os valores dos apadri-

nhamentos destinam-se à realização do estudo da es-pécie e da sua preservação.

Diariamente haverá Caminhadas, Actividades Desportivas, Exposição Animal, Concertos e Pa-lestras na Praça, Arruadas, entre outras actividades.

O mais importante é como sempre, a Feira de Artesanato e de Produtos Regionais, que acabam por ser o mote principal do Fes-tival. ■

LadoeiroMASCAL vai ao YOGA

Desde o início do mês de Julho, que os idosos da Estrutura Residencial do MASCAL têm vindo a frequentar aulas de Yoga promovidas pela Junta de Freguesia do Ladoeiro.

As aulas têm decorri-do uma vez por semana no Centro Cultural da fregue-sia e tem sido uma experi-ência bastante positiva.

O início desta activida-de foi acolhido com algu-ma relutância por ser uma novidade, mas depois da primeira aula ficaram alu-

nos assíduos. Para além de todos os

benefícios provenientes do yoga para os nossos ami-gos mais velhos, também as aulas acabam por ser bastante divertidas e ani-madas através do yoga do riso. ■

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· 12· Povo da Beira • 13 de agosto de 2013 • Edição 1014

Povo da Beira - A CDU escolheu o João Pe-dro Delgado para encabe-çar a lista à Câmara Muni-cipal de Castelo Branco. O que representa este convite para si e como reagiu? É um novo desafio?

João Pedro Delgado: Senti-me muito honrado pelo facto de os meus ca-maradas e amigos da CDU me terem confiado esta di-fícil missão.

A CDU Castelo Bran-co tem um sem número de amigos, militantes e apoiantes de vasta experi-ência, qualidade e energia que poderiam assumir esta candidatura com enorme competência e intensida-de. Este facto não me dei-xa menos confiante, mas sim muito mais seguro, já que sei que este coletivo estará ao meu lado, para me apoiar, me ajudar, com toda a sua experiência e ale-gria. De resto, na CDU, as candidaturas são coletivas, e todos têm tarefas relevan-tes. Desta vez, a minha é um pouco mais mediática, no sentido em que sou eu que assumo a imagem e a representação pública da mesma. Quanto a ser ou não um desafio, efetiva-mente é um desafio grande, já que assumirei um projeto eleitoral coletivo de grande responsabilidade.

PB: Quais são os ver-dadeiros objetivos desta candidatura da CDU para as autárquicas de setem-bro?

JPD: O verdadeiro ob-jetivo é que a CDU saia re-forçada em Castelo Branco, por forma a que a sua ação política em defesa dos inte-resses das populações possa ser mais efetiva e contun-dente. O nosso objetivo, passa por promover uma política autárquica que seja aberta às populações, de-mocrática, inovadora, de crescimento e desenvolvi-mento, independentemente da posição a partir da qual realizamos esse trabalho: assembleia municipal, exe-cutivo ou oposição.

PB: Gostaria que me falasse um pouco do vosso projeto para Castelo Bran-co e dos pilares em que as-senta a sua candidatura.

JPD: A candidatura da CDU assenta em três pila-res fundamentais: fomento e envolvimento direto em projetos de criação de em-prego; mobilização direta dos recursos autárquicos para promoção do desen-volvimento; promoção de garantias para uma vida produtiva, digna, interli-gada e emancipadora para toda a população conce-lhia. O projeto da CDU passa, pela valorização dos recursos do concelho, se-jam eles naturais, humanos, empresariais, industriais, culturais, de bem-estar, etc., numa política aberta às populações, constante-mente discutida e ratificada pelas populações, de forma completamente democrá-tica, através das diversas

plataformas de participa-ção política e associativa. As populações de Castelo Branco, com a CDU, irão a s s u m i r de novo a condução democráti-ca dos seus destinos.

P o r outro lado, na vertente mais prática, os projetos da CDU passarão sempre por investimentos diretos em obra e atividade produtiva, dirigida a pessoas, que en-volva pessoas, que valorize as suas qualificações, que criem emprego e tragam novas famílias para o con-celho. Nada será feito de forma não planeada, com o betão de fachada como único objetivo. O investi-mento autárquico, com a CDU, passará a ser feito diretamente em pessoas e atividades produtivas.

PB: No seu entender, quais são os principais problemas que se verifi-cam no concelho e quais as soluções que a CDU tem para lhes fazer face?

JPD: Os principais problemas do Concelho, no nosso entender, têm que ver com a estagnação económi-ca em que entrou já há vá-rios anos, sob o olhar pas-sivo do executivo PS, com as consequências sociais e o alheamento participativo que tal estagnação provoca. O facto de o desemprego estar a bater recordes, sen-

do mesmo o maior a ní-vel regional, o facto de as falências terem aumento cerca de 40% nos últimos

dois anos, m o s t r a m bem da for-ma como o desenvo l -v i m e n t o tem sido descurado pela Câma-

ra PS, e como a linha po-lítica seguida pela mesma está, infelizmente, a trazer os resultados que a CDU tem vindo a denunciar e a prever ao longo dos últimos anos.

Um outro problema basilar tem que ver com a falta de controle urbanísti-co da cidade. Em Castelo Branco, a política urbanísti-ca e a política de solos não estão ao serviço das popula-ções. Temos dificuldade em perceber de que é que estão ao serviço, mas não é do bem-estar dos albicastren-ses, e isso é bem visível quer na cidade quer no território rural do concelho. Neste sentido, aproveito para re-lembrar que algumas das propostas fundamentais da CDU neste domínio pas-sam por coisas tão básicas como: aprovar um PDM urgentemente, instrumento fundamental da gestão ur-banística e documento cen-tral definidor da política ur-bana nos países civilizados; aprovar um Plano Geral de Urbanização competente e efetivo, na mesma ordem de ideias; aprovar planos de pormenor para os bairros não consolidados, tantas e tantas vezes sem quaisquer condições de salubridade, numa demonstração clara de que, para a atual Câma-ra, há cidadãos de primei-ra e de segunda; mudança imediata do paradigma de discussão pública das obras e planos a concretizar - to-dos os projetos têm de ser alvos de uma discussão pú-blica aberta, democrática, clara, intensa e diversifica-da. A planificação em cima do joelho e de costas volta-das para a população não terá lugar numa autarquia

CDU - as populações serão chamadas a pronunciar-se sobre todos os projectos a desenvolver.

PB: Como candidato, como avalia a gestão au-tárquica do atual presiden-te da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão?

JPD: A gestão autár-quica atual é, como disse - e bem - a gestão de Joa-quim Morão, e não de um executivo aberto e diversi-ficado. E este facto mostra, desde logo, um dos princi-pais pontos negativos da mesma, no nosso entender: a total centralização de to-dos os assuntos concelhios numa só pessoa. Na CDU não acreditamos em pes-soas providenciais. Todos os assuntos (mesmo todos, sejam de que dimensão fo-rem), são atualmente deci-didos pelo Presidente, não tendo os vereadores atuais qualquer margem de deci-são, política ou manobra. Na prática, o que existe atualmente é um Presi-dente todo poderoso, que conseguiu centralizar em si toda e qualquer decisão pelo facto de se ter rodea-do de um grupo de verea-dores politicamente fracos, grupo esse cuja capacidade de decisão e autono-mia polí-tica tem sido essen-cialmente nula. É urgente al-terar esta situação.

O mesmo se passa, e de forma até mais grave e intensa, no que diz respeito aos responsáveis de departamento, divisão, enfim, aos técnicos e traba-lhadores da Câmara, cuja capacidade de autonomia e decisão tem sido com-pletamente anulada pela presidência. Com a CDU, os técnicos e trabalhado-res da Câmara terão a sua autonomia técnica e a sua dignidade restauradas, até porque a sua importância para o trabalho autárquico

é fundamental, na medida em que são estes que es-tão no terreno, dia-a-dia, a trabalhar próximo dos ci-dadãos. O que mais se tem visto, ao longo dos anos, são obras mal planeadas, que não servem os interes-ses das populações, que, já depois de estarem feitas, têm que ser remendadas, revistas e refeitas, com os custos inerentes. A incom-petência, neste domínio, traz custos a todos nós: de cada vez que a presidência PS avança para uma obra sem saber para que vai ser-vir, sem planear, sem ouvir as populações, sem analisar todas as variáveis e porme-nores, ficamos todos a per-der - é que, no fim da obra estar feita, a Câmara é obri-gada a ouvir o povo, e nes-sa altura é forçada a fazer remendos e a refazer muito do que já foi feito, com cus-tos financeiros e urbanís-ticos graves para a cidade. Um dos melhores exemplos - entre tantos - deste facto está à vista de todos: a ver-dadeira odisseia em que se transformou a obra do Cen-tro Cívico.

O terceiro problema essencial - e talvez o mais importante - é a opção cla-ra e unívoca do investimen-

to no betão. Q u a n d o a Câmara decide in-vestir em c u l t u r a , c o n s t r ó i . Q u a n d o decide in-vestir em d e s p o r t o, c o n s t r ó i .

Quando decide investir em economia, constrói. Quan-do decide investir em trans-portes, constrói. Entretan-to, fez-se muita construção, mas as cidade continuou sem cultura, sem desporto, sem economia e sem polí-tica de transportes! São mi-lhões, gastos em obras de utilidade muito duvidosa.

O que é que cria mais emprego, economia e bem--estar: gastar em betão como faz o PS, ou gastar em pessoas e produção

Entrevista

“O investimento autárquico, com

a CDU, passará a ser feito directamente em pessoas e actividades

produtivas”

“A política urbanística e a política de solos não estão ao serviço das populações de Castelo Branco”João Pedro Delgado é o candidato escolhido pela CDU para concorrer à Câmara Municipal de Castelo Branco. Considera que se trata de um grande desafio uma vez que assumiu um projeto eleitoral de grande responsabilidade.

“fez-se muita construção, mas

a cidade continuou sem cultura, sem

desporto, sem economia

e sem política de transportes”

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Edição 1014 • 13 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 13·Entrevista

“A política urbanística e a política de solos não estão ao serviço das populações de Castelo Branco”

como propõe a CDU? Em vez de gastar dinheiro em betão de forma não pla-neada, a CDU propõe a implementação de uma verdadeira política cultu-ral, que integre e melhore a programação de espetácu-los, mas que vá muito para além desta - valorização do património material e ima-terial da região, fomento da criatividade própria das populações, apoio a proje-tos associativos de criação e valorização cultural, cria-ção de programas de envol-vência das populações na atividade cultural.

PB: Que papel deve ter uma Câmara Municipal para captar investimento para a região e apoiar o desenvolvimento do tecido empresarial?

JPD: Uma Câmara Municipal não pode deixar de tentar captar investimen-to para o concelho, no en-tanto, a CDU entende que é mais urgente e relevante que a autarquia assuma uma missão mobilizadora e dinâmica de criação de de-senvolvimento e produção. Depois de lançada a bola de neve, o investimento exterior virá por inerência. Há exemplos bons por esse país fora, e será fácil dar alguns de Câmaras CDU, e mesmo de outras forças.

PB: Para a CDU quais são os sectores estratégi-cos em que Castelo Branco deve apostar?

JPD: Os sectores es-tratégicos de Castelo Bran-co deverão ser: produção, recursos endógenos, re-cursos humanos, recursos

intelectuais e criativos, va-lorização da riqueza rural e agrícola, promoção das sinergias entre as zonas urbanas e rurais, desporto, cultura, educação e bem--estar social.

A CDU entende que, mesmo em sectores que ha-bitualmente se ligam mais ao bem-estar e menos ao desenvolvimento econó-mico, é possível criar pro-jetos com uma capacidade de trazer protagonismo e emprego a Castelo Branco. Como é evidente, a produ-ção agrícola e industrial, os serviços, o turismo e outras atividades económicas pu-ras são sectores fundamen-tais para a criação de rique-za e de emprego, contudo, no nosso entender, o aproveita-mento dos r e c u r s o s n a t u r a i s endógenos não poderá ficar ape-nas por aí: o desporto, por exem-plo, é um sector fundamen-tal, não só para a promoção do bem-estar das popula-ções, mas também para a criação de emprego.

PB: O centro da cida-de de Castelo Branco está praticamente vazio, com inúmeras lojas e pequenos comércios fechados. O que deve ser feito para revita-lizar o pequeno comércio e o próprio centro da ci-dade?

JPD: A CDU apoia a política do atual execu-tivo nesse domínio, mas

entende que é insuficiente. De facto, é positivo que a Câmara compre casas de-volutas no centro histórico, as reabilite com condições, e as coloque no mercado de arrendamento a preços controlados, dirigidas a po-pulações chave. Em simul-tâneo, têm sido realizadas algumas obras de melho-ramento do espaço público no centro histórico, o que é positivo. No entanto, isso não chega. Pelo facto de ha-ver mais algumas pessoas a viver na zona, a mesma não vai ganhar vida como que por magia. Para o Centro Histórico reviver, em toda a sua plenitude económi-ca e social é essencial que sejam instalados serviços

na zona. E se os pri-vados não o fazem, deverá ser a própria Câmara a dar o sinal e tomar a vanguarda do movi-mento. A

CDU defende que a Câma-ra desloque para o Centro Histórico um dos seus ser-viços, de preferência um serviço que envolva muitos trabalhadores - desta for-ma, as pessoas sentirão a necessidade de se deslocar ao Centro Histórico, haverá muito mais pessoas a tra-balhar lá, o que automati-camente irá fazer com que abram pequenos negócios, tais como cafés, papelarias, lojas, pequenos serviços, para além de valorizar os já existentes. Nesse momento, sim, poderemos dizer que

fizemos algo de importante pelo centro histórico e pela cidade.

PB: Qual é, para a CDU, o papel que está re-servado às freguesias no concelho?

JPD: Na óptica da CDU, não se deve "reser-var" nenhum papel às fre-guesias diferente daquele que se "reserva" à cidade. Será importante ter alguns cuidados especiais, como é natural, tais como: investir fortemente na ligação de transportes públicos para as várias freguesias; criar pro-gramas de contacto cultural constante entre a cidade e as freguesias; promover a vinda regular das popula-ções das freguesias à cidade para participação em even-tos culturais, sociais e des-portivos; criar ligações eco-nómicas mais fortes; criar redes de apoio social que tenham em conta a reali-dade das freguesias, nome-adamente a existência de populações envelhecidas, isoladas, com dificuldades de mobilidade, dificuldade de acesso a infraestruturas de saúde e medicamentos; criar redes de apoio técnico a pequenos agricultores nas freguesias; criar políticas de proximidade que possam, dentro do possível, colma-tar o abandono a que tantas pessoas foram condenadas pela extinção forçada de al-gumas freguesias do conce-lho; criar redes itinerantes de serviço de medicamen-tos, biblioteca, cuidados básicos de saúde e higiene; entre outras pequenas me-didas que, não sendo one-rosas para a autarquia, po-dem produzir uma coesão social e uma ligação mais forte com as nossas popula-ções rurais.

Contudo, não podemos esquecer o mais importan-te: aquilo que um concelho como Castelo Branco tem para oferecer de verdadei-ramente diferente ao país é precisamente o facto de as zonas urbanas e as zo-nas rurais, a cidade e as freguesias, estarem unidas e integradas num unidade territorial contínua, de es-tarem unidas e muito pró-ximas, do facto de a cidade e a sua economia terem sido criadas e serem ainda

construídas e vividas dia a dia pela ruralidade, pelas populações das freguesias. Esta tem que ser a preocu-pação fundamental: inte-gração económica e social.

PB: Fala-se muito na discriminação positi-va para o interior. O que pensa a CDU e quais as soluções que entendem ser necessárias para haver de facto uma discriminação positiva?

JPD: Antes de mais, é urgente que não haja uma discriminação negati-va, como tem acontecido! Uma A23 com portagens, um linha férrea moderniza-da sem comboios que apro-veitem as suas potenciali-dades, uma linha férrea nova fecha-da desde a sua inau-g u r a ç ã o , um hos-pital cada vez mais enfraquecido, centenas de escolas a fechar, centros de saúde com cada vez menor acesso, direções gerais de agricultura e apoios téc-nicos enfraquecidos, são condenações à morte lenta da nossa região do interior. Não se pode fazer isto a populações inteiras! Antes mesmo de criar condições especiais, estamos em crer que se não houvesse este tratamento negativo apon-tado às populações do inte-rior, as condições de vida já não seriam tão más. É pre-ciso ter em atenção que as nossas regiões foram esque-cidas durante dezenas de anos, que as populações do nosso interior foram deixa-das para trás, abandonadas de forma repetida, pelo que é absolutamente necessário dotar as nossas economias de meios suplementares que nos permitam suprir o esquecimento a que foram votadas durante tanto tem-po. A CDU, nesse domínio, tem feito diversas propostas a nível nacional por forma a discriminar positivamen-te as regiões do interior, tais como a ponderação do IVA por forma a não deixar os pequenos empresários numa posição tão desfavo-rável em relação dos empre-sários espanhóis, o controlo

público nacional da ener-gia, por forma a poder-se discriminar positivamente o interior nesse aspeto tão oneroso para empresas e populações, a revogação imediata das portagens na A23, a criação de uma rede ferroviária que responda aos interesses das regiões, entre tantas outras.

PB: Como é que as pessoas têm reagido à sua candidatura?

JPD: Bem, segundo nos é dado a entender. Con-tudo, estamos ainda a ini-ciar a nossa campanha de contactos e propostas, pelo que estamos agora mesmo a tomar o pulso às propos-tas, a ouvir as propostas das

pessoas, a organizar o trabalho, de forma a podermos ter uma campanha coerente e consistente.

Vamos ver como reagirão as pessoas, se darão ou não o seu sinal de confiança nas nossas políticas, nomeada-mente através da mobiliza-ção e do voto. As pessoas sabem que quem está na lista da CDU é quem esteve com elas na luta contra as portagens na A23, na luta contra o encerramento da maternidade, na luta con-tra a privatização dos in-fantários, na luta pela água pública. Sempre que houve essas lutas, fomos nós que lá estivemos, as nossas ca-ras, os nossos nomes, as nossas convicções, ao lado das populações. Tudo fa-remos para que as pessoas nos reconheçam, e se re-conheçam na nossa ação e nas nossas propostas.

PB: Quais as perspeti-vas da CDU para as autár-quicas de setembro? O que será um bom resultado para a coligação?

JPD: Um bom resul-tado será a CDU ser ca-paz de fazer mudar a po-lítica de Castelo Branco para um rumo novo, um rumo diferente. Em ter-mos eleitorais puros, um bom resultado será aumen-tar o número de votos e o número de mandatos no concelho. ■

“é positivo que a Câmara compre casas

devolutas no centro histórico, as reabilite com condições, e as coloque no mercado de arrendamento a preços controlados”

“não se deve "reservar" nenhum

papel às freguesias diferente daquele que se "reserva" à cidade”

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· 14· Povo da Beira • 13 de agosto de 2013 • Edição 1014Proença-a-NovaCDS-PP apresentou listas

Paulo Santiago quer ganhar União das Juntas de Peral e Proença-a-NovaPOR PAULO JORGE MARQUES

O CDS-PP de Proença--a-Nova apresentou as suas listas às próximas eleições autárquicas. O partido só concorre a uma junta de freguesia- União de Fregue-sias de Proença e Peral e à Assembleia Municipal. A aposta é forte e só se pen-sa em ganhar. A não apre-sentação de lista à Câmara Municipal “deve-se ao fato de já haver duas listas fortes (PS e PSD)”. Para a man-datária da campanha, Ro-sarinho Rodrigues, a lista é integrada por gente jovem, nova, cheia de vontade de trabalhar, sabem o que fa-zer e conhecem as pessoas.

Para a União das Jun-tas de Freguesia de Peral e Proença, o cabeça de lista é Paulo Santiago, seguido Fernando Cascalheira, Ana Rolo, Rosário Rodrigues, António Tavares, Carlos dias, Pedro Gonçalves, Dalila Farinha, Manuel Lourenço, Pedro Lopes, António Gonçalves, Sónia Magalhães, Tobias Franco, Gilberto Farinha e Susana Lourenço. Para a mandatá-ria da campanha, a aposta no Peral, caso ganhem, pas-sa por fazer obra, “colocar o Peral no mapa da obras”.

Para a Assembleia Mu-nicipal, o cabeça de lista é Marcolino Farinha Jorge, seguido de José Rodrigues, Ana Rolo, Rosarinho Ro-drigues e Fernando Cas-calheira. Rosarinho Rodri-

gues definiu os elementos que integram a lista para a Assembleia Municipal como “pessoas sérias, mais velhas, honestas, gerem vá-rios negócios, e conhecem o concelho como ninguém. Acrescentou ainda ser gen-te séria e honesta.

Paulo Santiago concor-re como independente, na sua lista vão dois elementos militantes do CDS-PP: Fer-nando Cascalheira e Ana Rolo.

O cabeça de lista para a assembleia municipal, Marcolino Jorge, diz que “ compete-nos fazer algu-ma coisa por esta terra”, garantindo desenvolver es-forços no sentido de apoiar as populações em todas as áreas, junto das entidades e organismos legalmente

constituídas, mais precisa-mente associações, lares de terceira idade, agricultores, industria, comércio e ou-tras actividades, de forma a criar riqueza e postos de trabalho, evitando a emi-gração da população.

Referiu ainda não con-correrem a algumas fregue-sias, nem à Câmara Mu-nicipal, garantindo dentro da legalidade dar o nosso apoio nas propostas que nos forem colocadas e que sejam para o bem das popu-lações e do nosso concelho.

Paulo Santiago, vice--presidente da Junta de Freguesia de Proença-a--Nova, realçou o facto de sê-lo há 12 anos, ao lado do seu Presidente, José An-tónio Roque Martins, e do seu Tesoureiro, José Mar-

tins Morgado, “com quem aprendi o valor do serviço à comunidade, aprendi a olhar para o futuro da mi-nha região, aprendi a traba-lhar para o desenvolvimen-to das povoações e para o bem-estar dos seus habitan-tes, com quem aprendi, em suma, a forma de caminhar na direção certa de cabeça erguida, com dignidade, seriedade e sensação de de-ver cumprido, com quem aprendi que ainda é possível fazer politica em Portugal com os valores que apren-demos dos nossos pais e com a lealdade de uma par-ceria que é selada com um aperto de mão, com quem aprendi a prometer apenas o que posso cumprir, com quem aprendi a ser grato a quem nos faz bem”.

Referiu ainda que, pra-ticamente no final deste ter-ceiro mandato como secre-tário do executivo da junta de freguesia, chegou a hora de optar: ou se afastava e perdia para sempre toda a sua experiência como au-tarca, ou seguia em frente e assumia aquilo que preten-de fazer e pelo qual sempre se bateu, de forma a defen-der explicitamente qual o futuro que ambiciono para a sua Terra e para a sua gente.

Por isso, decidiu acei-tar o convite da estrutura local de Proença-a-Nova do CDSPP para disputar estas eleições, na qualidade de candidato independente, e formar uma equipa de gen-te competente naquilo “que faz, ambiciosa, de bons va-

lores e princípios, de gente trabalhadora, honesta e honrada, gente que vive e trabalha nas Freguesias de Proença-a-Nova e do Pe-ral como eu, de gente com ideias e com um projeto para a nossa União de Fre-guesias e de gente essencial-mente cheia de vontade em não deixar morrer a nossa terra ou deixar-se resignar, de forma a permitir que ca-minhe para um rumo que não deve ser o seu”.

A terminar disse ser por tudo isto que “estou aqui, com vontade de conti-nuar a servir a nossa terra e a nossa gente com a minha experiência, honestidade e competência, qualidades aliadas às dos restantes ele-mentos da equipa que me proponho liderar”. ■

Gabinete de Apoio ao Empreendedorismo

Câmara de Proença apoia novas ideias e negóciosPOR PAULO JORGE MARQUES

O município de Proen-ça apoia ideias de negócio. Se tem uma ideia de ne-gócio, poderá submetê-la para apreciação e avalia-ção por uma comissão téc-nica especializada. Após a análise, se a sua ideia de negócio for um proje-to com sustentabilidade e promissor, daremos apoio técnico e logístico para a pôr em prática. Ajuda ao financiamento, localiza-ção e gestão da empresa

são alguns dos pontos-cha-ve em que poderemos apoiá-lo. Procuraremos enquadrar o projeto num programa de apoio ao in-vestimento, disponibilizar espaço na incubadora de empresas ou em lote in-dustrial e prestar serviço técnico na elaboração do projeto e na gestão empre-sarial.

Para apresentação da sua ideia de negócio é ne-cessário preencher o for-mulário de forma sucinta e explícita, e de seguida

poderá enviá-lo/entregá-lo na Câmara Municipal de Proença-a-Nova. Assegu-ramos que a sua ideia fica-rá devidamente protegida.

O Município dispõe ainda de Gabinete de Apoio

ao Emprego e Em-preendedorismo (GAEE), que surge no âmbito do projeto Contratos Locais de Desenvolvimento So-cial. Pretende apoiar a in-tegração ou reintegração de pessoas em situação de desemprego ou à procura

do primeiro emprego no mercado de trabalho. O gabinete tem como fun-ções o encaminhamento para ofertas de emprego e formação, a orientação na consulta de ofertas de emprego, a elaboração de curriculum vitae e cartas de apresentação e a prepa-ração para entrevistas de emprego. Para quem quer apostar no seu próprio ne-gócio, o gabinete tem me-didas de apoio ao empre-endedorismo que visam a informação sobre pro-

gramas de apoio e finan-ciamento, o apoio técnico gratuito e aconselhamento na fase de elaboração dos projetos.

Tem os seguintes objetivos: promover e Apoiar o Empreendedo-rismo; fomentar o Espí-rito Empresarial/Auto – Emprego;promover o desenvolvimento de com-petências e know-how empreendedor;dinamizar a criação de empre-sas/Novos postos de trabalho;potenciar a ins-

talação de empresas de serviços de proximidade e contribuir para o desenvol-vimento económico local e regional

O GAEE está a fun-cionar nas instalações da Câmara Municipal, aber-to ao público de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Os utentes poderão contactar o GAEE através do telefone 274 670 000 ou por correio eletrónico [email protected]. ■

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Edição 1014 • 13 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 15·OleirosTerritórios de baixa densidade apoiados

Feira do Pinhal é evento de qualidade e excelência POR PAULO JORGE MARQUES

Cumpriu-se mais uma edição da Feira do Pinhal, um certame que pretende alavancar o desenvolvi-mento económico da re-gião.

Para o autarca José Marques, o facto desta edição estar inserida nas comemorações dos 500 anos de atribuição do foral manuelino à vila de Olei-ros - um marco na história local - não podia ser mais oportuno.

Destacou a necessida-de de preservar a memória do concelho e divulgar a herança recebida.

O autarca está à frente do concelho há 28 anos. Assistiu a 13 edições da Feira do Pinhal, o que o deixa satisfeito, pois este certame está consolidado.

Realçou o orgulho de ser oleirense, bem como a identidade e antiguidade do concelho. Assim, pre-tendem continuar a promo-ver o território.

Sobre o certame disse que tem trazido milhares de pessoas a Oleiros; tem valorizado os recursos endógenos e dinamizado diversas fileiras, como é exemplo a florestal; promo-ve a imagem do território e aumenta a auto-estima das gentes locais.

Este ano houve grande procura por parte dos expo-sitores. Estiveram presentes

230 stands. Alguns ficaram em lista de espera, por falta de espaço.

Marques sublinhou ainda que o evento é de qualidade e excelência, um evento temático que todos os anos tem novidades, que todos os anos destaca o concelho de Oleiros e toda a zona do Pinhal.

Alertando que só com coesão territorial se conse-gue desenvolvimento sus-tentável da região, o Pre-sidente deixou um pedido ao Secretário de Estado. Pediu que o próximo qua-dro comunitário contemple medidas específicas para os territórios de baixa densi-dade, para concretizar in-vestimentos e dinamizar o sector agro-florestal. Lem-brou que estas medidas deviam ficar disponíveis no início do próximo quadro comunitário.

Sublinhou ainda que há, cada vez mais, que ga-nhar escala entre os terri-tórios, acrescentando que face às tendências demo-gráficas, faltam pessoas. “Só assim se fomenta a melhoria da qualidade de vida das gentes”.

Falando de qualidade de vida, José Marques disse que o seu concelho tem dos impostos mais baixos do país, o concelho também está equipado com infra--estruturas de excelência. Referiu-se ainda à situação financeira da autarquia,

que é boa, com uma gestão equilibrada dos dinheiros.

Apesar da crise não tem havido quebra nos in-vestimentos realizados no concelho”, disse, realçando que “ para nós o essencial são as pessoas.

O secretário de Estado Manuel Castro Almeida disse que hoje não é fácil governar Portugal e um município do interior, agra-vado pelo facto da popula-ção estar muito dispersa, o que torna caro dar atenção a todo o concelho. Elogiou depois o trabalho realizado por José Marques, durante os últimos 28 anos, pois criou condições de vida para as pessoas. Disse de-pois que alguns ano atrás, o

conforto e o bem-estar das populações era baixo, mas hoje há mais acesso aos bens públicos, com a me-lhoria das acessibilidades e outras obras.

Sobre os autarcas, dis-se que nem todos são bons autarcas. É preciso ter im-pulso de serviço publico, dedicação e trabalho para os outros, como é o caso de José Marques, a quem o secretario de Estado pres-tou homenagem por ser de-fensor do poder local, uma vez que acrescentou valor à imagem dos autarcas. “ Este município tem gestão equilibrada, há dedicação à causa pública, é muito cri-terioso no plano financeiro e económico. Este é um

município de boas contas”.Sobre a vinda de fun-

dos comunitários, infor-mou que de 2014 a 2020 virão 20 milhões de euros, o que considerou ser uma pesada responsabilidade, pois devem ser bem aplica-dos. Significa que chegam 3 mil milhões de euros por ano, o que disse não ser muito dinheiro, mas é o que está disponível.

Assim, “temos que ser equilibrados e ter bom sen-so na sua aplicação e como vai ser investido”.

Informou que estas verbas vão ser direcciona-das para reforçar a cria-ção de riqueza, apostar no apoio às empresas e facili-tar a vida a quem investe,

ou seja, apostar na criação de riqueza e criação de em-prego.

Referiu que não po-dem deixar para trás par-celas do território que pre-cisam de uma dose maior de investimento público. “ Ainda há gente sem água e saneamento. Vai-se apostar nestes equipamentos que faltam, mas a aposta será essencialmente nas empre-sas, em quem queira inves-tir e criar postos de traba-lho”.

Como apoios especí-ficos para os territórios de baixa densidade falou de um novo programa direc-cionado para esses espaços do interior e as suas parti-cularidades.

Os autarcas é que vão decidir quais os investi-mentos mais necessários nos seus territórios. Aler-tou para o facto de não se voltar a cometer o erro de repetir investimentos em todos os concelhos, ou seja, o autarca do lado não re-plicar os investimentos do concelho vizinho.

Sobre a situação vivida no país, referiu que hoje estamos a partilhar sobe-rania com os nossos credo-res externos. “Mas temos que sair dessa situação. É preciso um sobressalto cí-vico e gastar muito bem os dinheiros públicos. Mas onde o dinheiro é melhor aplicado é na administra-ção local”.■

15 de agosto

Ramalho Eanes no 30º Aniversário da Ponte de ÁlvaroPOR PAULO JORGE MARQUES

A ponte de Álvaro, so-bre o rio Zêzere, completa em Agosto o 30º aniversá-rio da sua inauguração e para assinalar a data, ho-menageando aqueles que contribuíram para a sua edificação, vai ter lugar em Álvaro, no dia 15 de Agos-to, feriado nacional, um al-moço aberto às populações envolvidas.

Aspiração antiga das populações de Álva-ro (Oleiros) e do vizinho município de Pampilhosa da Serra e que culminou com a criação em 1975 da Comissão Inter-Povoações

Pró-Construção da Ponte sobre o Rio Zêzere em Ál-varo, foi esta importante infra-estrutura rodoviária inaugurada a 27 de Agosto de 1983, tendo a cerimónia contado com a presença do Secretário de Estado das Obras Públicas, do Bis-po de Portalegre-Castelo Branco, do general Almei-da Freire, que foi presiden-te da Junta Autónoma de Estradas, actual Estradas de Portugal, e dos presi-dentes dos municípios de Oleiros e de Pampilhosa da Serra.

Antes da sua constru-ção, que permitiu encurtar a distância entre a Pampi-

lhosa da Serra e Oleiros de 100 km para cerca de 30 Km, a ligação entre as margens do Rio Zêzere era assegurada por um batelão. A Ponte de Álvaro foi inau-gurada oficialmente no dia 27 de Agosto de 1983, dia em que abriu publicamen-te ao trânsito, tendo sido visitada oficialmente pelo então Presidente da Repú-blica, General Ramalho Eanes, também ele com antepassados nesta Vila, no dia 20 de Maio de 1984.

Dos que desde o prin-cípio integraram a men-cionada Comissão, des-tacamos, pelo relevante papel desempenhado, os

seguintes: Américo Pereira de Almeida, ligado a Ál-varo por casamento e que foi também presidente da Liga Regional Os Unidos da Freguesia de Álvaro e sócio da Casa da Comar-ca da Sertã, recentemente falecido e que será home-nageado postumamente na ocasião, José Bernardo das Neves, sócio da Casa do Concelho de Pampilho-sa da Serra, José Marçal Matos Ferreira, responsá-vel pela maior parte dos escritos publicados pela imprensa e que foi presi-dente da Liga Regional Os Unidos da Freguesia de Álvaro e sócio da Casa da

Comarca da Sertã, já fale-cido, José Martins Fernan-des, fundador da Comis-são de Melhoramentos da Gaspalha e sócio da Casa da Comarca da Sertã, re-centemente falecido, Raul Lopes e seu irmão David Lopes, o primeiro dos quais já falecido, Domin-gos Lopes, também já fale-cido, e José Antunes Alves, todos sócios da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, bem como José Domingues Mendes, fun-dador da Liga dos Amigos da Freguesia de Amieira e que integra os Corpos So-ciais da Casa da Comarca da Sertã.

A iniciativa terá ani-mação musical a cargo do acordeonista Gonçalo Barata, sócio da Casa da Comarca da Sertã e cujo pai é natural da freguesia de Álvaro.

As cerimónias do 30º aniversário são co-organi-zadas pelo município de Oleiros, pelo município de Pampilhosa da Serra, pela Casa da Comarca da Sertã e pela Casa do Con-celho de Pampilhosa da Serra, sendo a efeméride perpetuada numa medalha em bronze, a produzir pela Casa da Comarca da Ser-tã e que estará disponível para aquisição no local. ■

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· 16· Povo da Beira • 13 de agosto de 2013 • Edição 1014Sertã

Plenário da JSD elege novos órgãos

Vai realizar-se no pró-ximo dia 7 de setembro o Plenário Concelhio da JSD da Sertã. A reunião, marcada para as 18 horas, vai ter lugar na sede do PSD da Sertã.

O plenário tem ape-nas um ponto na ordem de trabalhos, a eleição da Co-missão Politica e da Mesa do Plenário Concelhio. O ato eleitoral decorre das 18 às 20 horas.

POVO DA BEIRA sabe que para a Comissão

Política do PSD local, a candidata já assumida é Márcia Caldeira Nunes, uma jovem de 22 anos, “bastante ativa e que pro-mete revitalizar a JSD na Sertã, recuperando--lhe a mística e força que caracterizaram a JSD no passado recente”. A can-didata promete uma JSD parceira do PSD local sem abdicar da autonomia, da irreverencia própria dos jovens e da discussão da vida política local. ■

Faleceu um histórico do CDS do distrito

Faleceu na passada terça-feira, Rui Biscaia Go-dinho, aos 87 anos, vítima de doença prolongada.

Engenheiro agróno-mo conceituado, foi um alto quadro do complexo Agro-Industrial do Cachão, Trás-os-Montes, e dirigente da Cooperativa Agrícola do Zêzere de Cernache do Bonjardim, Sertã.

Dirigente histórico do CDS-PP, Rui Biscaia Godinho foi presidente da comissão Política do CDS--PP da Sertã, deputado mu-nicipal na Sertã e vereador

municipal em Bragança, sempre eleito pelo seu par-tido de sempre.

O funeral realizou-se na quinta-feira em Cerna-che do Bonjardim.

À família enlutada, o POVO DA BEIRA, mani-festa as mais sentidas con-dolências. ■

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Instituto Vaz Serra

Assume-se como escola de referência para a formação nas áreas do Desporto, Saúde e ProteçãoPOR PAULO JORGE MARQUES

O Instituto Vaz Ser-ra, escola do Grupo GPS – Educação e Formação sedeada em Cernache do Bonjardim, tem como ofer-tas formativas, para ano letivo 2013/2014, no en-sino secundário, o Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias e os Cursos Profissionais de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva e de Técnico Auxiliar de Saúde. No ensi-no básico, direcionado para os jovens com idade igual ou superior a 15 anos, habi-litados com o 8º ano ou fre-quência de 9º ano, funcio-nará o Curso de Educação e Formação de Proteção e Prestação de Socorros.

O Curso Científico--Humanístico de Ciências e Tecnologias, vocacionado para o prosseguimento de estudos de nível superior, de caráter universitário ou politécnico, tem a duração de 3 anos letivos e confere um diploma de conclu-são do nível secundário de educação. Trata-se de um curso exigente, dinâmico, que prepara os alunos para a realização de exames nacionais e para o conse-quente ingresso no Ensino Superior.

O Curso Profissional de Técnico de Apoio à Ges-tão Desportiva está direcio-nado para a formação de profissionais de dinamiza-ção desportiva, capazes de desempenhar variadas fun-ções, em áreas como o des-porto, o lazer e o turismo, exercer tarefas de organiza-ção, realização e avaliação de atividades desportivas, bem como a gestão e ma-nutenção dos materiais, equipamentos e estruturas de enquadramento. Possui uma componente prática muito forte.

A conclusão com apro-veitamento deste curso pro-

fissional confere o 12º ano de escolaridade, um Cer-tificado Profissional como Técnico de Desporto e per-mite, ainda, o acesso ao en-sino superior.

O Curso Profissional de Técnico de Auxiliar de Saúde tem como objetivo qualificar técnicos aptos a auxiliar na prestação de cuidados de saúde nas di-ferentes unidades e serviços de saúde. Este curso confe-re um Certificado Profissio-nal como Técnico Auxiliar de Saúde e permite também o acesso ao ensino superior. A nossa região tem hoje uma enorme quantidade de centros de saúde, lares, centros de dia, unidades de cuidados continuados, serviços de apoio domicili-ário a pessoas idosas inca-pacitadas. Todos estes ser-viços necessitam de pessoal qualificado. Por esta razão, a ANQ colocou, recente-mente, o Curso Profissional de Técnico de Auxiliar de Saúde na PRIORIDADE 1 – cursos com maior empre-gabilidade – para o Pinhal Interior.

A oferta formativa do IVS está ajustada ao con-texto social e económico da nossa região, como provam as inúmeras atividades de-senvolvidas por estes cursos que tem colhido grande im-pacto junto da comunida-

de. Durante o decorrer

deste ano letivo, no mês de maio, os alunos dos cursos de Técnico Auxiliar de Saú-de e de Desporto desenvol-veram o projeto “Perfeito Coração”, junto dos idosos da região. Os alunos des-locaram-se duas vezes por semana aos lares e centros de dia do concelho da Sertã para desenvolverem ativi-dades desportivas e de lazer com os idosos, e, ao mesmo tempo, avaliarem o estado de saúde desta população, medindo parâmetros como o peso, a glicemia e a pres-são arterial.

Na conclusão do pro-jeto, fica o sentimento de dever cumprido por parte de todos os intervenientes. A par do trabalho técni-co, realizado pelos alunos, criaram-se laços de solida-riedade e amizade entre ge-rações tão afastadas.

No dia 23 de julho, depois do êxito que foi a segunda edição, os alunos de Desporto organizaram a 3ª MINIMARATONA E CAMINHADA D. NUNO ÁLVARES PEREIRA, uma prova de atletismo com início em Cernache do Bonjardim, em frente ao Instituto Vaz Serra, e com chegada à Alameda da Carvalha, na Sertã. Esta atividade teve grande su-

cesso junto da comunidade, com mais de quatrocentas inscrições, e evidenciou o grande profissionalismo dos alunos.

Já os alunos do CEF de Bombeiro realizaram, no dia 12 de junho, um exercício demonstrativo de capacidades, em dois cená-rios distintos: reanimação numa situação de paragem cardíaca e desencarcera-mento de uma vítima de acidente rodoviário. Esta atividade teve o apoio dos Bombeiros Voluntários de Cernache do Bonjardim. Depois desta demonstra-ção, houve ainda tempo para um desfile com apre-sentação do grupo ao Dire-tor da escola, num exercício de ordem unida revelador do enorme trabalho que es-tes alunos realizaram com os seus formadores do cor-po de Bombeiros de Cerna-che do Bonjardim.

Foi um fim de ano mo-vimentado, em que todos os alunos dos cursos profis-sionalizantes tiveram opor-tunidade de testar os seus conhecimentos, no terreno, e participar, em experiên-cias práticas significativas nas suas áreas de formação. O Instituto Vaz Serra assu-me-se como escola de refe-rência para a formação nas áreas do Desporto, Saúde e Proteção. ■

Aldeias do Xisto inauguram “Caminhos do Xisto – Sertã”Sete percursos pedestres para descobrir as maravilhas da serra beirã

Para assinalar a aber-tura dos “Caminhos do Xisto – Sertã”, no próxi-mo dia 18 de agosto, está agendada uma caminhada pelo “Trilho do Zêzere”, um percurso que nos leva às margens do rio Zêzere através de uma antiga estra-da romana. A recepção aos participantes realiza-se na Casa do Artesão (na Mar-gem da Ribeira da Sertã), a

partir das 9 horas. Segue-se a cerimónia de inaugura-ção, após a qual decorrerá o transporte dos participan-tes para Pedrógão Pequeno, onde se inicia a caminhada pelo “Trilho do Zêzere”. É assegurado transporte gra-tuito no início e final do percurso. As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas até 14 de agosto pelo e-mail [email protected] . ■

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Edição 1014 • 13 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 17·Vila de Rei

Milhares de visitantes comprovam enorme sucesso da XXIV Feira de Enchidos, Queijo e MelPOR PAULO JORGE MARQUES

Largos milhares de pessoas estiveram presen-tes em Vila de Rei, entre 27 de Julho e 4 de Agosto, du-rante a realização da XXIV Feira de Enchidos, Queijo e Mel, visitando os cerca de 110 expositores do cer-tame.

Durante nove dias, o Parque de Feiras de Vila de Rei recebeu o melhor da gastronomia e artesanato, diversas exposições, a Fei-ra do Livro, um programa desportivo variado e algu-ma da melhor música na-cional.

O evento foi inaugu-rado na tarde de 27 de Julho, com a presença do Secretário de Estado da Administração Local, Dr. António Leitão Amaro, e da Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Irene Barata, que, após a recepção oficial no Salão Nobre do edifício dos Pa-ços do Concelho, realiza-ram uma visita a todos os expositores do evento.

O público aderiu em massa logo no primeiro fim-de-semana desta inicia-tiva, com milhares de pes-soas a visitarem desde logo o certame. O espaço perto do palco principal do even-

to juntou também muito público para as actuações dos cabeças-de-cartaz Au-gusto Canário e Amigos e Miguel Araújo.

A programação musi-cal da XXIV Feira de En-chidos, Queijo e Mel con-firmou-se, uma vez mais, um sucesso durante todo o evento. Os restantes ca-beças-de-cartaz, Graciano Ricardo, Quim Barreiros, João Só e Abandonados, Mafalda Arnauth e The Gift foram brindados com um banho de multidão du-rante os seus espectáculos

As actuações do Ran-cho Folclórico do CIRE, Grupo de Cantares Regio-

nais de Sta. Maria dos Oli-vais, Grupo de Concertinas da Casa do Benfica de Vila de Rei, Grupo de Cantares da Amêndoa, Villa d’el Rei Tuna, Rancho Folclórico “Os Canteiros” da Pedrei-ra e Grupo de Cantares “A Bela Serrana”, assim como as bandas locais Nel-son António, Sem Filtro, Mário Jorge, Rui Miguel e Novo Ritmo, foram tam-bém presenciadas por bas-tante público.

O certame contou com um variado programa des-portivo, que contou tam-bém com a participação de centenas de pessoas. O Encontro de Motas Clás-

sicas e Motorizadas, Tor-neio de PES 13, Passeio de Canoagem, Torneio de Minigolfe, Descida de Carrinhos de Rolamentos, Torneio de Sueca, Passeio BTT Nocturno, Torneio de Chinquilho, Torneio Inter--Associações de Futebol de 7 e Olimpíadas Popu-lares deram também um importante contributo para o êxito da XXIV edição da Feira.

A programação do evento foi ainda enrique-cida com a inauguração da Exposição alusiva ao Concurso de Fotografia Padre João Maia 2013, a Palestra “Leis do Orde-

namento do Território”, a Inauguração da Exposição do Museu de Geodesia, do Sarau Intergeracional, o lançamento do livro “Soli-lóquios”, de João Antunes dos Santos, as Jornadas Técnicas da Agricultura e Vitivinicultura, uma acção de Showcooking e com a 22ª Colheita de Sangue e 3ª Recolha de potenciais da-dores de medula óssea.

No encerramento da Feira de Enchidos, Queijo e Mel, foram entregues os prémios de para os stands mais bem decorados, pela Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Irene Barata, tendo sido

distinguidos:• Stand Mais Bem De-

corado: Santa Casa da Mi-sericórdia de Vila de Rei

• Melhor Stand Enchi-dos: Estrela da Beira

• Melhor Stand Quei-jo: Henrique Santiago

• Melhor Stand Mel: Mel Flores do Zêzere

Os stands premiados receberam um cabaz com produtos regionais, gentil-mente cedidos por Estre-la da Beira, IncarCentro, Rosa Gabriel & Filhos e pelo Município de Vila de Rei.

Irene Barata, Presiden-te da Autarquia Vilarregen-se, salientou que “a vigési-ma quarta edição da Feira de Enchidos, Queijo e Mel, o maior certame de Vila de Rei, voltou a trazes largos milhares de pessoas à sede do nosso Concelho, com-provando mais um enorme sucesso deste evento.

Com mais de uma cen-tena de expositores, com o melhor dos produtos re-gionais do Centro do País, uma óptima gastronomia a degustar e animação musi-cal de excelência, estamos certos que todos os que visitaram Vila de Rei e a Feira de Enchidos, Queijo e Mel ficaram com vontade de repetir a experiência.” ■

Cascatas Vilarregenses destacadas pelo “Expresso” na lista de Melhores Quedas de Água NacionaisPOR PAULO JORGE MARQUES

O Suplemento “Esca-pe”, do Jornal Expresso, voltou a destacar destinos turísticos Vilarregenses, com a inclusão das cascatas dos Poios, Bicarola e Fra-gas do Rabadão na catego-ria de “Segredos de Portu-gal – As mais belas Quedas de Água”.

A publicação faz um roteiro onde inclui aquelas que considera “as mais be-las e frescas quedas de água que se podem encontrar, muitas vezes escondidas, em recantos paradisíacos.”

As cascatas Vilarregen-ses são assim enaltecidas da seguinte forma: “preci-

samente no centro do País, há três quedas de água que convidam à descoberta e a um mergulho demorado. Em Vila de Rei recomenda--se a frescura da Bicarola, as paradisíacas águas das Fragas do Rabadão e ainda as selvagens quedas de água de Poios, localizadas numa zona óptima para aventu-reiros e para todos os que gostam de algum risco.”

Os interessados pode-rão consultar a lista das me-lhores quedas de água na-cionais em http://escape.expresso.sapo.pt/boa-vida/roteiros/segredos-portu-gal -mais-belas-quedas--agua-18069785 ■

Exame Informática TV grava programas na Praia Fluvial do Penedo FuradoPOR PAULO JORGE MARQUES

A Praia Fluvial do Pe-nedo Furado voltou a estar em grande destaque na im-prensa nacional, tendo sido o palco escolhido para as gravações de dois episódios da Exame Informática TV, exibidos na SIC Notícias.

Os programas mostra-ram alguns dos melhores e mais úteis gadgets e aplica-ções para a época de Verão (desde headphones, máqui-nas fotográficas à prova de água ou toalhas de praia com pequenas colunas), pretendo transformar um simples dia à beira rio em momentos repletos da mais inovadora tecnologia.

Depois de ter recebi-

do, no Verão de 2012, um programa especial alusivo à participação no Concur-so “7 Maravilhas – Praias de Portugal”, no qual ficou classificado entre as três melhores praias de rio na-cionais, o Penedo Furado

volta agora a receber um programa televisivo de âm-bito nacional, vendo, uma vez mais, reconhecido todo o seu elevado potencial tu-rístico, que o transformam num dos maiores ex-libris da Zona Centro do país. ■

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· 18· Povo da Beira • 13 de agosto de 2013 • Edição 1014Desporto

Picanços em noite de VerãoFoi mais um sucesso

os Picanços do Lanço, or-ganizados pela Escuderia Castelo Branco, no sábado, dia 3.

Além dos Picanços a Escuderia organizou tam-bém durante a tarde uma prova de Perícia e à noite uma discoteca ao ar livre com o DJ Gil.

Foram dezenas os adeptos do desporto au-tomóvel que estiveram presentes na iniciativa e passaram um dia e noite diferente, entre os carros e a música.

A discoteca ao ar li-vre, decorreu até às 5 da manhã, sempre com muita animação. ■

Dois dos vencedores da iniciativa

Estágio de Verão da Escola de Judo Ana HormigoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Vila Velha de Ródão foi o local selecionado para a realização do V Estágio de Verão da Escola de Judo Ana Hormigo entre o dia 31 de julho e 4 de agos-to. Esta é a atividade que encerra a época desportiva da escola da atleta olímpi-ca albicastrense e que tem a oportunidade de juntar os atletas dos diversos nú-cleos de Castelo Branco, Alcains e Vila Velha de Ródão.

Este ano o Estágio de Verão contou com a pre-sença de cerca de 40 atle-tas, a partir dos oito anos, que ficaram instalados no Parque de Campismo da vila, junto ao rio Tejo.

Durante cinco dias to-dos os judocas participan-tes puderam desfrutar das excelentes instalações e condições que a autarquia de Vila Velha de Ródão e o Centro Desportivo Recrea-tivo e Cultural proporcio-naram para este evento.

Para além dos treinos de judo orientados pela anfitriã da Escola, todos os aletas realizaram várias atividades de lazer e entre-tenimento, entre elas, es-calada, passeios matinais, visita ao Castelo e ao La-gar das Varas, canoagem, piscina e ainda jogos cole-tivos.

O grande objetivo des-

te estágio foi a aprendiza-gem de algumas situações técnicas, o desenvolvimen-to do espírito de equipa e o companheirismo entre os mais jovens e os mais expe-rientes.

No encerramento do V Estágio de Verão da Es-cola de Judo Ana Hormi-go, realizou-se um almo-ço convívio com todos os

participantes e respetivos encarregados de educação e amigos.

A equipa técnica re-alçou o entusiasmo dos judocas e promete repetir o evento na próxima tem-porada dada a excelente hospitalidade e a grande oferta de atividades lúdicas do concelho de Vila Velha de Rodão. ■

Hipismo | Festival Hípico Picadeiro Tavares Ramos

A segunda edição do evento hípico, constituiu um enorme sucessoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Este êxito foi atingido pela participação de 195 conjuntos em representa-ção de inúmeros centros hipicos de norte a sul de Portugal, bem como de Es-panha, cujo nivél técnico/competitivo surpreendeu muito pela positiva. Dos 195 conjuntos, 87 são per-tencentes a Castelo Branco, Fundão e Covilhã, afectos ao Picadeiro Tavares Ra-mos, participando um nú-mero médio de conjuntos por prova de 35.

A ação realizou-se no dia 3 de agosto, onde o pú-blico do concelho do Fun-dão e de muitos que o visi-taram, compareceram em grande número apreciando a modalidade, cujo cavalo é um dos principais prota-gonistas.

A prova de obstáculos teve lugar no Fundão junto ao Hotel Alambique num espaço nobre para o efei-to. Troféus e obras de arte foram oferecidos aos oito primeiros classificados de cada prova patrocinados por empresas e particulares

da região. Muitas outras e particulares fora do conce-lho do Fundão, também co-laboraram com a iniciativa.

O Coronel Bernado Mendes que colaborou com a organização na dire-ção de campo, teceu gran-des elogios à equipa orga-nizativa e sobretudo aos alunos de José Tavares Ra-mos que muito dignifica-ram a freguesia das Donas, a cidade, o concelho do Fundão e as beiras. Referiu que o interior é também ca-

paz de produzir excelentes eventos e de grande quali-dade, não tendo duvida da capacidade dos cavaleiros de José Tavares Ramos para atingirem o patamar do hipismo nacional.

Relativamente à clas-sificação os cavaleiros do Picadeiro Fundanense ocu-param novamente lugares cimeiros sendo classifica-dos na prova de cruzes An-dré Andrade / Veronica, Duarte Rocha /Ramadan e Mateus Rocha/ Oeste.

Na prova de 0,30 m também destinada ás crian-ças foi 1ª Ema Batista / ZiZi, 2ª Iris Casanova/ Oeste, 3ª Mariana Marques / Rubi, 4º Francisca Rodol-fo / Mackmar, 5ª Magarida Hilario / Dubai,6º Diogo Clemente/ Vicky, 7º Joana Barata / Jumper e 8º Bea-triz Oliveira/ Umbelina.

A prova de 0,50 m foi támbem muito participada por crianças onde alguns jovens tiveram também in-tervenção. Mariana Mar-

ques / Oeste foi 1º, 2º Mi-guel Rosa / vicky, 3º Ema Batista / Eddie , 4º Ana Clemente / Universo, 5º Margarida Mourato / Vo-dka, 6º Francisca Rodolfo / Ramadan , 7º Mariana Marques / Dali e 8º Ticia-na Miguel / Universo.

A prova de 0,80 m foi também dominada pelo Picadeiro Tavares Ramos, excepto o 6º classificado que representou o C.H. de Constancia, foi 1ª Alexan-dra Batista / ZiZi, 2ª Ema Batista , 3º Carlos Alber-to/ Ramadan, 4º Catari-na Carvalho/Duquesa, 5ª Ana Clemente/ Universo, 6º António Batuca/ Zénith , 7ª Iris Casanova/ Dandi e 8º Ticiana Miguel/ Uni-verso.

Na prova de 1,00 m com a participação de jo-vens e adultos alguns deles já profissionais, o picadeiro Fundanense esteve também no pódio com a 3º, 4º e 6º e 8º posição. 1º foi Sergio Ribeiro / Adrenalina, 2º Ricardo Lopes / Nureyeve, 3º Afonso Silva / Xatria, 4º Inés Fernandes / Ben-hur, 5º Bernado Ferreira, 6ª Ca-

tarina Ramos / Canjoca , 7º Antonio Batuca / Zéni-th e 8º Francisco Cavaca / Ramadan.

A prova grande (potên-cia) com os obstaculos entre 1,10 m e 1,60m foi vencida por Pedro Manso / Hidalgo ( Abrantes ), 2º Roccio Sa-lazar / Louron du Mesnil (Elvas/ Badajoz ), 3º Luiz Fereira / Zuca da Farragu-da (Elvas) , 3º Pedro Manso / Oregon, 5º Afonso Silva / Xatria ( Fundão), 5º Ri-cardo Lopes / Nureyeve, 5º Sergio Ribeiro /Adrenalina da Famaguda ( Elvas), 8 º Pedro Manso/Angel e 8º Cabo Sá/ Boa Sorte (GNR--Porto).

Mesmo sem atingir lu-gares no podio estiveram ainda presentes da escola de equitação fundanense Antonio Mendes, Marga-rida Hilario, Manuela Mi-guinha, Matilde Oliveira, Leonor Paulos, Anaisa Serra, Bruno Ramos, Ana Hilario, João Batista, Ma-ria Matos, Beatriz Olivei-ra, Inês Paulos, Rita Rosa, Ingride Fernandes, João Abrantes e Carolina Santos Pinto. ■

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Edição 1014 • 13 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 19·

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A anteceder a partida, a família Barreiros, radi-cada em Coimbra, mas natural de Castelo Branco, homenageou alguns atletas do Benfica e Castelo Bran-co, nomeadamente Hugo Seco, que recebeu a meda-lha de campeão nacional da 3ª divisão, referente à época de 2011/2012. Também fo-ram distinguidos com um troféu, os jogadores; Nuno Marques, Fábio Mendes, Luís Graça, Patas e João Afonso.

Em jogo de apresenta-ção do plantel aos sócios e simpatizantes, a equipa do Benfica e Castelo Branco que nesta pré-temporada ainda não conheceu o sa-bor amargo da derrota, demonstrou esta em boa

forma física e técnica, com todos os seus atletas a em-penharem-se, e jogando, tal como aconteceu na época

anterior, no coletivo. Em-bora fossem os alentejanos a marcar primeiro aos sete minutos, por Manha, os

encarnados da capital da Beira Baixa, reagiram posi-tivamente, e viriam a empa-tar a partida, ao minuto 18

por Marocas, que repetiria o feito aos 42 minutos, che-gando ao intervalo com os donos da casa a vencerem por 2-1.

Para a etapa comple-mentar, já com os novos equipamentos onde predo-mina o azul, encarnado e o branco, a equipa da casa com alguma alterações, na tentativa de rodar os joga-dores, alcançou mais dois tentos, aos 50 minutos, por João Henriques, um jovem que está a fazer uma pré--temporada com boas exi-bições. Aos 82 minutos, Álvaro Gomes, após uma incursão pelo lado direito, viria a apontar o quarto golo. Reagindo favoravel-mente, o Elvas, reduziria para 4-2, por Canoa, fixan-do o resultado final.

Boa arbitragem. ■

DesportoBenfica CB 4

Estádio Municipal de Castelo BrancoÁrbitro: Paulo AvôÁrbitros auxiliares: Ana Caiola e Paulo Ferreira (AFCB)

Benfica CB: André Raposo, André Cunha, Vasco Guerra, João Afonso, Nuno Marques, Álvaro Gomes, Luís Graça, João Rui, Fábio Brito, Tomás e Marocas.Jogaram ainda: Hélder Cruz, Guimar, João Henriques, Carlos Miguel, Patas, Gonçalo Guerra, Ricardo Carvalho, Esquivas, Fábio Mendes, Tiago Gomes, Dani Matos, Hugo Seco e Filipe Fernandes.Treinador: Ricardo AntónioMarcadores: Marocas (18 e 42), João Henriques (50) e Álvaro Gomes (82)

Elvas: Favita, Coelho, Marciel, Santos, Rogério, André, Carapinha, Kárison, Manha, Lourinho e Jorginho.Jogaram ainda: Leandro, André, João Carapinha, Canoa, Xavier e Ricardinho.Marcadores: Manha (7) e Canoa (86)Cartão amarelo: André (40)

"O Elvas" 2

Equipa do Benfi ca CB com novo equipamento

Encarnados com boa exibição

Volta a Portugal em Bicicleta com meta na Avenida Nuno Álvares

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A mítica avenida Nuno Álvares em Castelo Bran-co será palco, na próxima quarta-feira, da chegada dos ciclistas da Volta a Por-tugal em Bicicleta, prevista para as 17h24. Trata-se de um regresso da festa do desporto a uma artéria da cidade albicastrense, que já viveu dias de enorme entu-siasmo em edições anterio-res.

Apesar das obras que estão em curso junto à es-tação de caminho de ferro,

enquadradas no projeto do Centro Coordenador de Transportes, tudo está a ser feito para que no dia do evento, estejam concluídas.

A sexta etapa, prove-niente da Sertã, tem um percurso de 180 quilóme-tros, com uma contagem de 4ª categoria ao Km 21,4 na localidade de Besteiros (entre Cernache do Bonjar-dim e Ferreira do Zêzere) e três metas volantes (Vila de Rei, km 46; Oleiros, km 91 e Castelo Branco, km 154, na primeira passagem pela capital do distrito. ■

CD Alcains pretende mais sóciosPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

"Kit sócio do CDA" é este o lema que serve de mote para uma campanha de angariação de sócios para o Clube Desportivo de Alcains que, irá decorrer, entre os dias 12 de agosto e 15 de setembro. A apos-ta da coletividade cana-rinha, será em aumentar o número de associados, oferecendo lugares cativos nos camarotes e cadeiras do Campo de Jogos Antó-nio Trigueiros de Aragão, com um brinde oferecido pelo CDA ou o pagamento de um ano de quotas. "Pre-tendemos com esta cam-panha, alcançar o número máximo de associados, dado que o CDA neces-

sita de todos, para poder crescer ainda mais", apela a coletividade da vila dos canteiros.

O CD Alcains informa ainda que no mês de se-tembro irá iniciar atualiza-ção dos números de sócio. Assim, quem ainda tem quotas em atraso poderá regularizar a sua situação até ao final do mês de agos-to, pois caso não o façam, perderão o direito à atuali-zação e ser-lhes-á atribuído um novo número de sócio.

A coletividade informa os associados que já pode-rão adquirir ou renovar os lugares anuais para a época de 2013/2014. A cadeira tem um custo de 25 euros e o lugar de camarote um custo de 40 euros. ■

Marítimo B vence Sporting da Covilhã com golo solitário de Edivândio

O Marítimo B venceu domingo o Sporting da Covilhã por 1-0, com um golo madrugador de Edi-vândio, em partida da pri-meira jornada da II Liga de futebol, disputada no Funchal.

Num jogo disputado sob intenso calor, os ma-deirenses não poderiam ter desejado um melhor início, pois, logo aos qua-tro minutos, Edivândio correspondeu da melhor maneira a uma assistência de Jorge Chula e inaugu-rou o marcador.

Sempre mais contun-dente, o Marítimo B esteve perto de ampliar a vanta-gem, aos 39 minutos, mas o remate desferido por Edivândio, após uma boa solicitação de Alex Soares, foi embater no poste, para, no minuto seguinte, ser a vez de João Diogo obrigar Taborda a defesa difícil.

Apenas aos 42 minu-tos, o guarda-redes dos madeirenses José Sá foi chamado a aplicar-se, após um remate de Gui Inters.

Ao intervalo, Fran-cisco Chaló operou a me-xidas, no claro intuito de transmitir outra acutilân-cia ofensiva ao seu con-

junto, mas foi novamente o Marítimo B a estar per-to do golo, por Edivândio (51).

Contudo, o Sporting da Covilhã era agora uma equipa muito mais peri-gosa, assumindo o jogo e, aos 65 minutos, Bata criou muito perigo. O Marítimo B actuava em contra-ata-que e por diversas vezes, esteve perto de novo golo, apesar do forte pressão exercida pelo conjunto vi-sitante. ■

Marítimo B 1

Marítimo B: José Sá, Armando, Ricardo Alves, Patrick Bauer (Luís Miguel, 62), João Diogo, Pana, Alex Soares, Nuno Rocha, Edivândio (André Ferreira, 70), Jorge Chula (Tiago, 78) e Kukula.Suplentes: Rui Vieira, Ibrahim, Dino, Filipe Oliveira, Luís Miguel, André Ferreira e Tiago.Treinador: Ivo Vieira.

Sporting da Covilhã: Taborda, Gilberto, Edgar, Rocha, Joel (Forbes, 55), Néné, Samu (Adriano, 46) Tiago Martins, Paulico (Alex Kakuba, 46) Gui Inters e Bata.Suplentes: Igor, Victor Massaia, Forbes, Alex Kakuba e Adriano.Treinador: Francisco ChalóÁrbitro: Luís Ferreira (Braga)

Sporting da Covilhã 0

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· 20· Povo da Beira • 13 de agosto de 2013 • Edição 1014Lazer

Terça-feira, 13 de agostoQuarta-feira, 14 de agostoQuinta-feira, 15 de agostoSexta-feira, 16 de agostoSábado, 17 de agostoDomingo, 18 de agostoSegunda-feira, 19 de agosto

Morgado Duarte Nuno Álvares

ReisSalavessa

Leal MendesRodrigues dos Santos

Grave

Farmácias de Serviço - Castelo Branco

ANEDOTASNuma farmácia do Entroncamento, entra um senhor e dirige-se ao empregado:- Bom dia, eu queria um comprimido!O empregado vai lá dentro e traz-lhe um comprimido aí com meio-quilo.- Então! - diz o senhor - Apresenta-me isto?!- Oh meu senhor, aqui no Entroncamento é tudo à grande! - diz o empregado.- Olhe, já agora, queria um pacotinho de algodão!E o empregado traz-lhe um pacote enorme de algodão.- Ena!!! - diz o senhor.- Oh meu senhor, eu já lhe disse! Aqui no Entroncamento é tudo à grande!O empregado faz-lhe a conta e pergunta-lhe:- Olhe! E não queria mais nada?- Olhe, eu queria supositórios mas eu vou comprar a Lisboa!

--Era uma mulher que todos os dias estava na igreja a rezar.Um dia, o padre resolveu ir falar com a mulher:- Minha senhora, o que se passa, todos os dias a senhora está aqui a rezar.- Sabe senhor padre, eu queria engravidar, mas não consigo, e então venho aquitodos os dias rezar 500 Avé Marias.Diz o Padre:- E já experimentou um Padre Nosso??

ADIVINHAS1 - A pele da mulher é dura,

mais dura é quem na fura,entra o teso no mole,ficam os dois na dependura.

2 - Os bens deste mundonão têm duração:com a pressa que vêm,com a mesma que vão.

E quando pareceque fazem amanho,ela vem de surpresae nos deita o gadanho.

3 - No monte nasce,no monte se cria,quando vem para casadá mais tristeza que alegria.

Preencha usando os números de 1 a 9.Grau de dificuldade: Fácil

5 1 9 3 8 46 5 2

9 11 4 9

8 28 2 7

7 58 9 1

2 9 7 8 6 3

PASSATEMPOSSO

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:

A Alma Azul está a assinalar durante os meses de agosto e setembro o seu 14º aniversário.Em Castelo Branco será através do seu projecto 'Em nome da Beira' está a oferecer aos leitores do POVO DA BEIRA a possibilidade de ganharem livros, publicações que marcaram os 14 anos da Alma Azul.Os primeiros dois leitores a dirigirem-se às nossas instalações, com esta edição ganham um livro.

Monografia de Castelo Branco António Roxo13 de Agosto

Horários Semanais do Comboio CASTELO BRANCO - SANTA APOLÓNIA

SANTA APOLÓNIA - CASTELO BRANCO

Partida Serviço Chegada

Partida Serviço Chegada

R - Regional | IC - Intercidades

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RICRICR

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RICRRICRIC

9h4111h1914h1118h1118h2022h1122h19

Encontre a saída do labirinto:

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Livro da semana

Horários Semanais do ExpressoCASTELO BRANCO

LISBOAPartida Chegada5h00

8h00

8h42

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14h42

15h51

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8h30

11h45

11h31

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16h45

17h31

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LISBOACASTELO BRANCOPartida Chegada8h00

9h50

13h00

14h00

16h30

17h15

18h45

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16h35

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20h50

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22h35

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Edição 1014 • 13 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 21·

Previsão Semanal

Lazer

Carneiro

Carta Dominante: O Louco = Excentricidade.Amor: Sentir-se-á muito alegre e bem-disposto. Aproveite bem este momento.Saúde: Esteja mais atento às suas necessidades fisiológicas. Consuma alimentos ricos em ferro. Controle o seu sistema nervoso.Dinheiro: Assuma com responsabilidade os seus compromissos profissionais. Honre a sua palavra.Números da Sorte: 10, 1, 4, 7, 8, 9Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na AdversidadeAmor: Um pequeno desentendimento poderá fazer com que ponha em risco uma amizade de longa data. Saúde: O seu descontentamento com a sua silhueta levá-lo-á a pensar seriamente em fazer uma dieta.Dinheiro: A sua força de vontade será determinante para ultrapassar um desafio profissional. Números da Sorte: 11, 14, 44, 5, 8, 7Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

21/1 a 19/2Carta Dominante: 4 de Copas = DesgostoAmor: Torne os seus sonhos em realidade, de-clarando o seu amor à pessoa que preenche o seu coração.Saúde: Semana sem grandes problemas ao nível da saúde. Mantenha o equilíbrio.Dinheiro: Avalie bem as suas potencialidades, pois as mudanças de ocupação estão favorecidas. Números da Sorte: 6, 9, 41, 40, 2, 23Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: Ás de Espadas = SucessoAmor: Controle os ciúmes. Não seja tão possessivo com a pessoa amada pois esta pode sentir-se sufocada. Saúde: Pratique um desporto relacionado com a água. Dinheiro: Poderá enfrentar uma situação difícil no seu ambiente laboral. Procure estar longe dos confli-tos.Números da Sorte: 10, 2, 4, 5, 8, 7Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: Valete de Paus, que significa Amigo, Notícias Inesperadas.Amor: Contribua para a harmonia familiar com uma boa base de compreensão. Saúde: Avalie o seu estado de saúde de uma forma consciente. Procure o seu médico de família.Dinheiro: O seu desempenho profissional será re-compensado. Boas notícias a nível financeiro. Números da Sorte: 23, 5, 6, 15, 14, 8Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

Carta Dominante: 4 de Espadas, que significa In-quietação, agitaçãoAmor: Combine um jantar onde possa reunir to-das as pessoas que são importantes para si. Ajudá--lo-á a sentir-se melhor.Saúde: Evite abusar do café, pois pode provocar--lhe fortes dores abdominais.Dinheiro: Mostre o que vale e será bem sucedido. Números da Sorte: 3, 6, 8, 4, 12, 11Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: 9 de Copas = VitóriaAmor: Entenda os pontos de vista do seu par e procure entender que cada pessoa tem a sua pró-pria personalidade.Saúde: Viverá momentos de grande agitação men-tal. Tire uma hora no final do dia para relaxar.Dinheiro: Dê mais valor às relações entre os co-legas. Números da Sorte: 12, 14, 15, 7, 8, 9Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35

Carta Dominante: 10 de Espadas = Dor, EscuridãoAmor: Procure passar mais tempo com a sua família. Será benéfico para todos.Saúde: Tendência para algum mau humor e irritabili-dade. Faça exercícios de autocontrolo. Cuidado com o que come, corre o risco de ter uma crise de fígado.Dinheiro: Aprenda a ser um bom gestor das suas pou-panças. Aos poucos irá ver a diferença na sua conta. Números da Sorte: 20, 8, 5, 45, 41, 33Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: A Roda da Fortuna, que signi-fica que a sua sorte está em movimento.Amor: Opte pela tolerância para resolver os seus problemas afetivos. Veja-a como uma virtude. Saúde: Faça uma alimentação mais equilibrada. Dinheiro: Semana muito favorável sob o ponto de vista profissional. O seu trabalho será reconhecido.Números da Sorte: 22, 33, 44, 4, 8, 5Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: Morte = Renovação.Amor: Evite conflitos com familiares por causa de assuntos financeiros. Saúde: Sentir-se-á cheio de energia e vitalidade. Aproveite para praticar exercício físico.Dinheiro: Procure não exigir tanto dos outros. In-vista num negócio, pois o seu setor financeiro está bastante favorecido.Números da Sorte: 2, 5, 8, 1, 11, 3Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38

Carta Dominante: Cavaleiro de Ouros, que significa Pessoa Útil, MaturidadeAmor: Trabalhe mais o seu lado espiritual, pois isso vai ser bastante útil para controlar os seus impulsos. Saúde: Procure fazer uma vida mais saudável. Alie a alimentação equilibrada à prática de exercício físico.Dinheiro: Uma promoção poderá recompensar o seu esforço.Números da Sorte: 6, 9, 4, 10, 20, 30Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39

Carta Dominante: 7 de Espadas, que significa No-vos Planos, InterferênciasAmor: Os laços familiares fortalecer-se-ão e a pai-xão vai tomar conta de si.Saúde: Beba sumos naturais para fortalecer o orga-nismo com vitaminas.Dinheiro: Rentabilize o seu dinheiro e invista em algo que lhe permita amealhar alguns lucros.Números da Sorte: 25, 14, 36, 8, 9, 11Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40

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Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

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· 22· Povo da Beira • 13 de agosto de 2013 • Edição 1014Lazer

Redação:([email protected])Coordenação: Cristina Valente (CP2370)Jaime Pires (CP4484)José Manuel R. Alves (CP8361)Tiago Carvalho (CO1015)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

Colaboradores:Álvaro BaptistaAna Paula AtanásioÂngela GonçalvesArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalSónia CarreiraVanessa Cruz

Conceção gráfi ca:Cristina Levita Martins([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])José Carlos Marques([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaAv. Gen. Humb. Delgado, Lote 58 - 1º andar6000-081 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Fax: 272 327 732

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo Ortográfi coTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

DiretorJoão Tavares Conceição

Povo da Beira

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Modo de preparação:

Ingredientes:• 1/5 Kg. de batata

• 150g. de manteiga

• 350g. de miolo de pão

• 200g. de fiambre

• Leite q.b.

• 9 Gemas de ovo

• 4 Claras de ovo

• Queijo parmesão

ralado q.b.

POR MÁRIO MARINHO - chef

Torta de batata à italiana

Cozem-se as batatas, pelam-se e passam-se pelo passador, mistura-se a manteiga. Desfaz-se o miolo de pão em leite fervente e suficiente para tal. Deixa-se arrefecer completamente e junta-se a mistura de batata. Batem-se separadamente as gemas e as claras em neve, misturando em primeiro à

massa as gemas, seguidamente as claras em neve, incorpora-se tudo. Coloca-se uma camada num prato ou travessa que possa ir ao forno, dispõe-se o

fiambre e uma outra camada com a restante massa. Polvilha-se a superfície com o queijo ralado e com a ajuda de uma espátula, alisa-

-se com um pouco de manteiga. Leva-se o preparado ao forno até aloirar e serve-se.

Livros & Leituras

O que Morre no Verão

«A história vibra com um terror profundo, que seria insustentável se o romance não fosse tão doce, engraçado, sensual e, em última análise, comovente.» Nick Cave

Género: RomanceTradutor: Patrícia XavierN.º de páginas: 256PVP: 16,60€

Tom Wright

Desde a primeira frase do livro, Tom Wright envolve-nos numa história de inocência perdida. Jim tem um toque da Visão. Nada de muito as-sustador, e geralmente bastante inútil, pelo menos até ao verão em que a sua prima, L. A., se muda para a casa onde ele vive com a avó. Quando Jim e L. A. descobrem o cadáver de uma rapariga no campo, brutalmente violada e assassinada, dá-se início a uma investigação que porá em perigo a vida de ambos. O que Morre no Verão é um ro-mance que enfeitiça o leitor logo na primeira pá-gina e deixa nele uma marca indelével.

Tom Wright é psicólogo e tem um doutora-mento da universidade do Texas. Além de escri-tor, é também escultor e artista.

www.tomwrightpresents.com

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Edição 1014 • 13 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião

TáxisCPRodoviáriaCorreiosEDPSMASAvarias PT

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Bombeiros - Castelo BrancoHospital Amato LusitanoGNR - Castelo BrancoPSP - Castelo BrancoCâmara Municipal - Castelo BrancoCentro de Saúde - Castelo BrancoProteção Civil

POR CARLOS VALE *

Hiroshima e Nagasaki, Nunca Mais

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POR CÉSAR AMARO *

Tudo cada vez mais na mesma

Ainda não há muito tempo volvido, em

que o País foi forçado a acompanhar uma teleno-vela, tendo como título o “Acordo de Salvação Nacional”. Não houve acordo, nem desacordo, antes pelo contrário. O Povo Português em ge-ral, foi mais uma vez en-ganado, aliás, continua a ser enganado e, pior do que todo este episódio, está a ser cada vez mais descriminado e explo-rado. Lá diz o ditado; com “papas e bolos se pretende convencer os tolos”. Registe-se a este propósito – o Povo não é estúpido; daí que não é “comido por parvo”. De seguida surgiu a re-modelação do Governo, mais uma. Veja-se já é a sétima, no período des-te elenco Governativo. Aumentou-se o número de nomeações (Ministros e Secretários de Estado). Será que era por falta de governantes que o País estava em estado caóti-co? Saíram uns e entra-ram outros, “escolhidos a dedo” pelo Primeiro--Ministro Pedro Passos Coelho e também com a exigência do agora Vice-Primeiro-Ministro Paulo Portas. Com tal remodelação, como não podia deixar de ser, rea-cenderam-se as polémi-cas, tendo como pano de fundo os misteriosos e incontornáveis negó-cios dos Swaps, que já levaram à demissão do Secretário de Estado do Tesouro Pais Jorge, continuando a rota de colisão relativamente à nomeação da Minis-tra das Finanças Maria

Luís Albuquerque, e do Ministro dos Negócios Estrangeiros Rui Mache-te. Mas sejamos claros. Sobre o misterioso ne-gócio dos Swaps, todos são cúmplices e respon-sáveis; por um lado os que agora são Oposição (Partido Socialista) mas que na altura eram Go-verno; por outro lado os que agora são Poder ins-tituído, mas que naquela altura eram Oposição. O Partido Socialista, ao tempo senhor do Poder Governativo, tenta des-cartar-se, afirmando que nada tem que ver com o que se está a passar. Os Partidos da Coligação (PSD/CDS), obviamen-te referem que não são responsáveis por toda esta salgalhada, afirman-do mesmo que nada lhes foi comunicado sobre o ponto da situação. Será caso para dizer que a cul-pa não é minha; é sem-pre do outro. Neste con-texto e dada a gravidade e descalabro provocado com tais aldrabices sobre o negócio dos Swaps, ti-nha de ser dada a oportu-nidade para os eventuais cúmplices, dando-lhes a benesse governamental, mantendo-os em silêncio – estes e outros – tam-bém envolvidos e que se mantem na sombra. Para a maioria do Povo Por-tuguês, vão sendo con-templados com os cortes nas Reformas; com a abolição dos direitos ad-quiridos, entre outros, da Educação; da Justiça So-cial, e da Saúde Pública. Veja-se a situação gra-víssima que se passa na maioria dos Hospitais, que talvez por uma assis-tência deficiente, surgem

com frequência mortes inesperadas, passando pelos IDOSOS, aos quais não é prestada a devida atenção e cuidados pelo seu estado de saúde, encaminhando-os para casa, quiçá porque a sua avaliação clínica, pode não carecer de maiores cuidados. Eis a situação preocupante e caótica que o País e a maioria dos Cidadãos estão a vi-ver neste momento, bem ao contrário das pro-messas de melhoria que foram prometidas e refe-renciadas pelo PM Pedro Passos Coelho, dirigidas ao País, após a nova re-modelação governativa. Aproximam-se as Elei-ções Autárquicas, que terão lugar a 19 de Se-tembro próximo. Breve-mente todos os Partidos Políticos concorrentes entrarão em campanha eleitoral, com as suas promessas, porventura utilizando a cassete, já bastante gasta, referin-do sempre a defesa dos interesses dos seus con-celhos!....Uns ansiosos para chegarem à cadei-ra do poder. Outros que não a querem perder. E ainda outros que teimam em não a largar, sabendo de antemão que, em ter-mos legais, não deveriam desrespeitar as regrais instituídas, pelo facto de terem concluído o nú-mero de mandatos. Será mais um período em que o Povo Português se vai divertir, sempre na espe-rança de alcançar melho-res dias. Diga-se em boa verdade. Os interesses fa-lam mais alto, relevando para plano secundário o que a Lei determina. Sem comentários!....

Olhemos para a imagem do famo-so “cogumelo”.

Ampliemos lentamente a imagem e sintamos as sensações que o seu cres-cimento apavorante pro-voca. E como Marguerite Duras aconselha no livro Hiroshima Meu Amor, acompanhemos os primei-ros compassos de Giovan-ni Fusco no filme de Alain Resnais, com o mesmo nome. Óbvio, que os mais sensíveis e conhecedores das artes musicais poderão adaptar e produzir música que se integre na narrativa e possa gerar sentimentos intensamente semelhan-tes. À medida que o “co-gumelo” vai crescendo pouco-a-pouco, surgem dois ombros nus. “Apenas estes dois ombros, separa-dos do corpo, um à altura da cabeça, o outro à das ancas. Os ombros abra-çam-se, estão como que húmidos de cinza, chuva, orvalho ou suor”, como nós os queiramos imagi-nar. O principal é sentir--se aquele orvalho, aquela transpiração depositada pelo “cogumelo” que se afasta e evapora” impondo a desordem contaminada por tudo o que já está con-taminado, sem que os se-res ainda vivos, de origem animal ou vegetal se aper-cebam. Naturalmente, à medida que as cinzas do “cogumelo” se afastam, vão-se gerando sentimen-tos violentos e contraditó-rios de “frescura e desejo”. Ante estas imagens ab-solutamente alucinantes, quase inarráveis, “os dois ombros de cores diferen-tes, um escuro, o outro claro, estão abraçados”. Mais uma vez, a melodia que cada um adaptou/

criou, vai acompanhando o abraço chocante. A mão da mulher está pousada no ombro de forma arrepian-te, na tentativa, talvez, de um último e eterno afago de ternura. E ele diz para ela, “tu não viste nada em Hiroshima. Nada”, e ela contrapõe: “Vi tudo. Tudo”…

“Nós não vimos nada. Nada”. Por outro lado, “Vimos tudo. Tudo”. O suficiente para sabermos que Hiroshima e Naga-saki, nunca mais.

As sequelas e todos os males acumulados, mais, ou menos mortais, vão chegando ao longo dos tempos. Sempre resultado de sentimentos violentos e contraditórios. De um gri-to de revolta.

No dia seis de Agos-to de 1945, foi lançada pelo bombardeiro “Enola Gay” a primeira bomba atómica sobre a cidade de Hiroshima. Tinha o nome “Little Boy”, possuía 60 KLG de uranio e detonou a 576 metros de altitude, em 43 segundos, e causou de imediato mais 80 mil mortos, que passaram a 140 mil até ao final desse ano. Ainda hoje, se morre em Hiroshima e Nagasaki, por causa de um crime de guerra, diabólica e meticu-losamente preparado…

Três dias depois, a 9 de Agosto, foi lançada a bomba “Fat Man” com-posta de plutónio, sobre Nagasaki. Sabe-se, que a bomba era para ser lança-da sobre Kokura, mas de-vido à falta de visibilidade, o avião B-29 “Bockscar” mudou a tragectória rumo a Nagasaki, consumindo mais combustível que o previsto, que juntando à baixa visibilidade, obri-

gou ao lançamento sobre esta cidade, que constava da lista das cidades alter-nativa. A bomba explodiu a 600 m de altura com o intuito de maximizar os danos: destruição de edifí-cios, onda de calor, detri-tos e forte radiação. A or-dem dizia que as bombas não podiam atingir regiões e instalações militares. O “Plano Manhattan” apli-cava-se a cidades de forte densidade industrial: Hi-roshima, Kokura, Naga-saki e Kioto. O presidente era Harry S. Truman. Um criminoso de guerra.

Tudo tinha a ver, com a ambição hegemónica dos EUA, a única potên-cia com armas nucleares. Felizmente, por tempo li-mitado. Foi a antecipação da “guerra fria”…

Foram as únicas bom-bas nucleares utilizadas em toda a história da hu-manidade em operações de guerra. Os alvos foram regiões e populações civis. Um crime contra a huma-nidade.

Hoje, paradoxalmen-te, somos confrontados com imagens emotivas, algo contraditórias, de sol-dados norte-americanos a despedirem-se dos filhos, embarcando de seguida para países longínquos, mas soberanos onde, dia-riamente, morrem filhos de outros pais...

Também se mata, re-correndo aos “Drones” (aviões sem piloto). Al-guém os programa, ou dirige à distância. As ví-timas são sempre as mes-mas. Serão sempre crimes.

Sessenta e oito anos depois, que as mãos e os ombros das mulheres e dos homens se unam num abraço de PAZ ETERNA.

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· 24· Povo da Beira • 13 de agosto de 2013 • Edição 1014ÚltimaPUB