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Edição 1015 Ano XIX 20 de agosto de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Covilhã Bombeiros estão de luto pela morte de colega Página 3 Castelo Branco Recinto de festas de Retaxo com novos equipamentos Página 4 Castelo Branco Confraria do Borrego está aprovada Página 5 Oleiros Ponte de Álvaro assinala 30º aniversário Página 15 Página 2 Provedor sensibiliza Passos Coelho para abrir a Unidade de Cuidados Continuados Integrados "Os nossos candidatos não são políticos profissionais" Páginas 12 e 13 PUB Desporto Benfica e Castelo Branco empata em jogo de preparação Página 19 Misericórdia de Castelo Branco António Jorge, Candidato da Plataforma Mais Oleiros

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edição 1015 - 20 de agosto de 2013

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Edição 1015 • 20 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 1·

Edição 1015 • Ano XIX • 20 de agosto de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

CovilhãBombeiros estão de luto pela morte de colega

Página 3

Castelo BrancoRecinto de festas de Retaxo com novos equipamentos

Página 4

Castelo BrancoConfraria do Borrego está aprovada

Página 5

OleirosPonte de Álvaro assinala 30º aniversário

Página 15

Página 2

Provedor sensibiliza Passos Coelho para abrir a Unidade de Cuidados Continuados Integrados

"Os nossos candidatos não são políticos profissionais"

Páginas 12 e 13

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DesportoBenfica e Castelo Branco empata em jogo de preparação

Página 19

Misericórdia de Castelo Branco

António Jorge, Candidato da Plataforma Mais Oleiros

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· 2· Povo da Beira • 20 de agosto de 2013 • Edição 1015DestaqueProvedor da Misericórdia de Castelo Branco escreve a Passos Coelho sobre Unidade de Cuidados Continuados Integrados

Equipamento pode ser transformado em Lar para idososCardoso Martins escreveu a Passos Coelho no sentido de desbloquear a abertura da Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Misericórdia de Castelo Branco. Caso não haja evolução até ao final do ano, a unidade pode ser transformada em lar para idosos.

A Unidade de Cuida-dos Continuados Integra-dos da Santa Casa da Mise-ricórdia de Castelo Branco (UCCI), continua à espera de “luz verde” por parte do Governo para abrir portas.

A obra lançada em se-tembro de 2010, incluiu a construção de raiz de uma unidade de cuidados con-tinuados integrados com uma capacidade máxima de 61 camas, apesar de lhe ter sido atribuídas 34 camas de média duração e 17 de longa duração.

Porém, com o edifício concluído desde dezembro de 2012 e com um inves-timento total de cinco mi-lhões de euros, o provedor da Santa Casa da Miseri-córdia de Castelo Branco continua à espera que o Go-verno dê autorização para a sua abertura.

Cardoso Martins, de-pois de várias diligências já realizadas junto de diversas entidades nomeadamente Ministério da Saúde e da Solidariedade e Seguran-ça Social, sem que tenha havido qualquer desen-volvimento no sentido da abertura da UCCI, enviou recentemente (junho deste ano) uma missiva dirigida ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, no sentido de o sensibilizar e de alertar para o investimento efetu-ado na UCCI que obrigou

inclusivamente a Miseri-córdia de Castelo Branco a esgotar as suas economias e a recorrer a um empréstimo bancário de dois milhões de euros para construir aquele equipamento que trouxe um encargo adicional men-sal de 15 mil euros só para pagamento do empréstimo bancário.

A resposta do gabine-te de Pedro Passos Coelho não se fez esperar, remeten-do o assunto para os respe-tivos ministérios com res-ponsabilidade na matéria, neste caso os Ministérios da Saúde e da Solidariedade e Segurança Social.

Apesar de se mostrar esperançado em que o Governo dê “luz verde” à abertura da UCCI, Cardo-so Martins diz que a Mise-ricórdia de Castelo Branco tudo fará para que aquele equipamento abra as por-tas com a valência para o qual foi construído, ou seja, como uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados.

Contudo, caso se che-gue ao final deste ano sem que haja qualquer resposta concreta da tutela, o pro-vedor da Misericórdia al-bicastrense diz-se forçado a estudar uma alternativa compatível com o edifício e que pode passar pela sua transformação em Lar de Idosos.

Castelo Branco não precisa de mais lares

No entanto, Cardoso Martins sublinha que o dis-trito de Castelo Branco para além de já dispor deste tipo de estruturas em número suficiente, num futuro pró-ximo irá contar com mais cinco lares para idosos.

Por outro lado, recorda que o concelho de Castelo Branco tem uma população de cerca de 60 mil habitan-

tes e não possui qualquer unidade de cuidados con-tinuados integrados, sen-do ainda uma das regiões com mais necessidades a este nível nomeadamente, pela população envelheci-da e pelas dificuldades de internamento além de os doentes do concelho não terem qualquer oferta ajus-tada às suas necessidades, atirando-as para unidades muito distantes geografica-mente que não permitem o

acompanhamento familiar necessário e que leva a que muitas pessoas a ficar sem tratamento por não aceita-rem essas deslocações.

Recorde-se que qual-quer internamento com recurso a cuidados conti-nuados de média e longa duração têm sido efetua-dos para localidades como Seia, Guarda, Vila de Rei, Figueiró dos Vinhos ou Fi-gueira da Foz, o que dificul-ta a vida não só dos doentes

como das próprias famílias que muitas vezes não têm capacidade financeira para acompanharem os doentes e optam por os levar para casa.

Cardoso Martins ex-plica ainda que se trata de uma questão de planea-mento do território e subli-nha que a Misericórdia de Castelo Branco não tinha necessidade de fazer um investimento tão avulta-do naquele edifício para funcionar como lar para idosos, uma vez que só em equipamentos específicos para funcionar como UCCI foram gastos qualquer coi-sa como um milhão de euros.

Em suma, o provedor da Misericórdia da Castelo Branco diz que a cidade e o concelho em nada bene-ficiarão com a abertura de mais um lar e a própria ins-tituição está a braços com um equipamento que se en-contra encerrado há bastan-te tempo sem que haja qual-quer rentabilidade. Pelo contrário, o investimento foi avultado e obrigou a Mi-sericórdia a endividar-se.

A pouco mais de seis meses de comemorar 500 anos de existência, Cardoso Martins diz que a melhor prenda que a instituição podia receber era sem dúvi-da o aval do Governo para abrir a UCCI. ■

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Edição 1015 • 20 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque

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Centenas de pessoas prestaram uma última homenagem a Pedro Rodrigues

Bombeiros da Covilhã estão de luto

Pedro Miguel Ro-drigues, o bombeiro per-tencente à corporação da Covilhã que faleceu na passada quinta-feira, 15 de agosto, na freguesia do Peso quando se encontra-va a combater um incêndio que havia deflagrado na Coutada (Covilhã), foi a enterrar no sábado, no ce-mitério da Covilhã.

Centenas de pessoas quiseram associaram-se a esta última homenagem onde esteve também pre-sente o ministro da Admi-nistração Interna, Miguel Macedo, o presidente da Liga dos Bombeiros Portu-gueses, Jaime Marta Soares bem como diversas outras personalidades.

Recorde-se que Pedro Rodrigues de 41 anos de idade, foi a segunda vítima mortal registada em incên-dios ocorridos este ano.

O bombeiro da corpo-ração da Covilhã encontra-va-se a combater um fogo que tinha deflagrado cerca das 12h30 na freguesia da Coutada na companhia de

mais três soldados da paz quando terá sido surpre-endido por uma alteração brusca do vento que o dei-xou isolado e sem fuga pos-sível, apesar de os colegas ainda lhe terem gritado.

Pedro Rodrigues nada mais pode fazer para esca-par às chamas do que enro-lar-se no chão.

A Autoridade Na-cional de Proteção Civil (ANPC), lamentou em co-municado mais esta perda, a segunda registada este ano no seio dos bombeiros

portugueses.Recorde-se que des-

de 1980 já morreram 217 bombeiros no País, sendo que 104 perderam a vida em fogos florestais.

Pedro Rodrigues foi a segunda vítima mortal em incêndios registados este ano, depois de há cerca de duas semanas um outro “soldado da paz” ter per-dido a vida na sequência dos ferimentos graves que sofreu no combate a um in-cêndio florestal ocorrido a 1 de agosto. ■

Foto: Facebook.com

Iniciaram-se as ren-trées políticas, no caso com a festa do Pontal.

Passos Coelho contente com os resultados eco-nómicos do segundo tri-mestre, não deixa de falar em mares encapelados, portos de abrigo e rotas incertas. Agradece o es-forço extraordinário dos portugueses, digam-se os funcionários públicos, os aposentados e os de-sempregados, à custa dos quais esta melhoria foi possível. Sem dúvida que não está ganha qualquer guerra, mas dar uma ima-gem de credibilidade lá vai ajudando a esquecer as argoladas contínuas, prin-cipalmente nas escolhas e nos rabinhos de palha das últimas nomeações.

No seu discurso é acusado de manter-se igual a si próprio, de se manter direcionado na rota que julga ser a mais correta. E para muitos isto não é mais do que uma vantagem. Já nos esquece-mos dos aventureirismos contínuos, que vieram a obrigar a necessárias en-genharias financeiras que nos mergulharam neste

caos. As contas eleitorais levadas ao pormenor para determinado partido se manter na liderança enter-rando o país até mais não poder. O aumento pouco esclarecido dos postos de trabalho no funcionalis-mo público, que agora para ser corrigido vai criar situações desesperantes, não é posto em causa. Continuamos a não per-ceber o que se quer. Se uma rotura drástica e dramática com os vícios e as indeterminações já vividas ou a manutenção de um status quo que nos permita ir vegetando, sem ver qualquer luz ao fundo do túnel.

É bem evidente que o Governo não tem exi-gido os mesmos esforços aos que, depois de tantas asneiras terem cometi-do, não deixam de ter os bolsos cheios de dinheiro. A banca e os políticos, que por incompetência ou oportunismo com ela alinharam, continuam a

passar ao lado da crise, enquanto muitos outros funcionários públicos vis-lumbram, neste momen-to, um desemprego quase certo. E para muitos tem sido um agosto bem aza-rado.

Outro assunto preo-cupante, e bem caricato, é a dança das candidatu-ras autárquicas. A falta de vontade politica e o compadrio, mais uma vez, criam situações de in-certeza que não sabemos a quem possam servir. Os tribunais, e até os cons-titucionalistas, pronun-ciam-se sem a certeza de nada. E o que ontem afir-mavam ser mentira, hoje já é verdade, e vice-versa. Numas localidades tudo é possível, noutras não. Esta dualidade que facil-mente seria resolvida com um esclarecimento, com força de lei, emanado da Assembleia da República, continua a fazer correr muita água. Será apenas pura incompetência? ■

Idoso de Penha Garcia burlado em 700 euros

Um idoso foi vítima de um crime de burla no Lugar de Brejos, em Penha Garcia.

De acordo com a GNR, a vítima de 79 anos de idade, foi abordada no dia 6 de agosto, por um in-divíduo que se fez passar por doutor, dizendo-lhe que conseguia medicamen-tos mais baratos, tendo posteriormente perguntado

à vítima se tinha dinheiro em casa, pois as notas iam acabar e neste sentido indu-ziu o idoso a trocar as notas que tinha em casa por ou-tras que o alegado doutor lhe mostrou.

A vítima foi então bus-car 700 euros em notas que tinha na sua habitação e quando se aproximou do burlão, este repentinamen-te retirou-lhe o dinheiro e

colocou-se imediatamente em fuga. ■

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· 4· Povo da Beira • 20 de agosto de 2013 • Edição 1015Castelo BrancoRetaxo vê concretizado sonho antigo

Recinto de Festas da Senhora da Guia recebe novos equipamentos

O presidente da Câ-mara Municipal de Cas-telo Branco inaugurou na passada quinta-feira, 15 de agosto, as melhorias e os novos equipamentos do Recinto de Festas da Senhora da Guia, em Re-taxo.

Joaquim Morão real-çou a importância dos me-lhoramentos realizados no recinto para a qualidade de vida da comunidade local.

“São pequenas coi-sas mas que têm grande importância para as pes-soas”, referiu o autarca, acrescentando que “é obri-gação da câmara munici-pal resolver os problemas e dar mais qualidade de vida às populações. O poder público tem essa missão essencial de facilitar a vida às pessoas”.

Por seu turno, o presi-dente da Junta de Fregue-

sia de Retaxo, José Luis Pi-res sublinhou que o recinto de festas não tinha condi-ções dignas, uma vez que ali havia apenas um palco de dimensões e enormes.

Esta situação acarre-

tava enormes dificuldades às comissões de festas para realizar os festejos em hon-ra da Senhora da Guia e da Senhora de Belém.

Contudo, recordou que a Junta de Freguesia

competia criar o máximo de condições e foi esse o objetivo traçado no início do mandato.

José Luis Pires su-blinha que se trata de um espaço nobre da freguesia

onde se incluem diversos equipamentos como a ca-pela mortuária ou o pavi-lhão.

“O espaço fica ainda incompleto, faltando ape-nas a construção de uma

cozinha que também está incluída no projeto”, disse.

No entanto, o autarca considerou que as obras agora inauguradas “são uma mais valia” para a fre-guesia e sublinha que sem o apoio da câmara munici-pal “seria impossível con-cretizar esta obra”.

Recorde-se que já em 2006, uma comissão de festas ao apresentar os lu-cros pretendia realizar es-tes melhoramentos. Con-tudo, só agora é que estes acabaram por se concreti-zar.

No recinto, além das melhorias efetuadas no palco já existente e os ar-ranjos exteriores, foi cons-truído um bar, uma quer-messe e sanitários.

As obras realizadas custaram mais de 45 mil euros e foram concluídas em três meses. ■

Acampamento de Fim Ano 2013

Escuteiros albicastrenses acampam em S. JacintoOs escuteiros do Agrupamento 160, do Corpo Nacional de Escutas, viveram o seu Acampamento de Fim de Ano 2013, em contacto com a natureza, em S.Jacinto – Aveiro.

O Agrupamento 160 de Castelo Branco, do Cor-po Nacional de Escutas (CNE), viveu a sua aventu-ra de fim de ano, no Cen-tro Nacional de Formação Ambiental de S. Jacinto Cne – Aveiro entre os dias 7 e 11 de agosto.

Esta aventura, em re-gime de acampamento, en-cerrou as actividades deste ano escuta, com chave de ouro, com a participação de 50 elementos das quatro Secções (Alcateia, Explo-radores, Pioneiros e Clã), em contacto com a natu-reza, vivendo em pleno a aventura de ser escuteiro e contacto também com ou-tros escuteiros portugueses e também estrangeiros.

Viver estes dias em ale-gria, amizade e partilha foi o convite feito a todos os jovens e dirigentes em acti-vidade, com o lema “Sem-pre mais além !…”, tendo sempre presente os valores do escutismo e da Igreja.

O primeiro dia foi a via-

gem para S. Jacinto, duran-te a manhã, dos Lobitos e Exploradores, uma vez que Pioneiros e Caminheiros se juntaram ao Agrupamento, depois de actividades espe-cíficas de Secção, desde o fim de semana, e de tarde a montagem de campos, nós e amarrações com a cons-trução de pórticos principal e de campos, cercas, mesas e oratórios, proporcionan-do aos escuteiros por em prática os conhecimentos

adquiridos, e a cerimónia de abertura de campo, com o içar das bandeiras nacio-nal e Agrupamento, ao fim do dia.

No segundo dia, du-rante a manhã, foi a visita ao RI 10, onde estão aquar-teladas as tropas paraque-distas, tendo sido recebidos pelo seu comandante, Co-ronel Nuno, um ilustre al-bicastrense, que fez questão de acompanhar os escutei-ros durante toda a visita.

Seguiu-se o almoço oferecido pela unidade e a última parte da visita do especial agrado de todos, um passeio pela ria, numa lancha militar.

No terceiro dia os es-cuteiros fizeram uma visita guiada à Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, onde todos puderam apre-ciar as diversas espécies, integrando a fauna e a flora ali existente, com os mais pequenos, os Lobitos a fa-

zerem um percurso mais curto.

Foi neste dia à noite que teve lugar o Fogo de Conselho de Campo, espa-ço para as vivências da ac-tividade, de maneira alegre e também de maneira mais séria e de reflexão.

No sábado, 10 de agos-to, durante a manhã e tarde foi o passeio junto à ria, de bicicleta dos Exploradores e Caminheiros, tendo estes durante a tarde passado a

ria de ferry e visitado a ci-dade de Aveiro.

À noite decorreu o jan-tar partilhado com a visita dos pais e do Assistente do Agrupamento, Padre Nuno Folgado e ainda com a pre-sença do Chefe do Centro Ambiental de S.Jacinto, José Carlos Santos, do seu adjunto e da caminheira Micaela do Staff do Cen-tro. Depois de jantar decor-reu a Eucaristia, na Capela de Campo.

Em todos os dias de tarde, os jovens e dirigentes tiveram oportunidade de estar na praia de S. Jacinto ou nas Piscinas Municipais, para banhos refrescantes e para jogos diversos escutas do seu agrado.

No domingo, 11 de agosto foi o desmontar dos campos, carregamento de todos os materiais na car-rinha, cedida pela Câmara Municipal de Castelo Bran-co para o efeito e no auto-carro que nos trouxe de re-gresso a Castelo Branco. ■

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Edição 1015 • 20 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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Tojeiras ouviu cantar o fado

Silêncio que se vai cantar o fado.

Durante quatro ho-ras, numa noite agradável de verão, a canção portu-guesa que é Património Imaterial da Humanidade ouviu-se na localidade de Tojeiras, freguesia de San-to André das Tojeiras.

A iniciativa ‘Fados ao Luar’ decorreu no passa-do sábado, dia 17 de agos-to, na sede da Associação Cultural, Recreativa e

Desportiva dos Amigos das Tojeiras.

Na primeira parte do espetáculo, a participação especial do ventríloquo José Freixo com o seu pato Donaltim, que ga-nhou fama nas manhãs da SIC, arrancou algumas gargalhadas da plateia.

Foi servido o tradicio-nal caldo verde e chouriça assada para as cerca de 130 pessoas que partici-param no evento e acom-

panharam com atenção as melodias apresentadas pelo Grupo de Fadistas Albicastrenses. Nas vozes, encontravam-se Lena Cle-to, Nunes Fradique e João Siborro que interpretaram o fado ao som do dedilhar de violas e guitarras por-tuguesas.

Vítor Azevedo, Pre-sidente da Associação dos Amigos das Tojeiras, revelou-se satisfeito com a iniciativa e assegurou a

intenção de realizar mais atividades lúdicas no fu-turo para dinamizar a população. O dirigente agradeceu ainda o apoio prestado pela Junta de Freguesia de Santo André das Tojeiras, nomeada-mente o Presidente Fran-cisco Lourenço Roque que felicitou a Associação pelas iniciativas que tem vindo a desenvolver em prol da união e bem-estar da povoação. ■

Aprovada a Confraria do Borrego de Castelo BrancoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A referência econó-mica, social e cultural do borrego no concelho albi-castrense, motivou o apa-recimento no passado mês de abril, da Confraria do Borrego de Castelo Bran-co (CBCB), cujo principal objetivo é o de preservar os pratos regionais feitos á base do borrego e promovê--los junto das gerações mais novas.

Assim, pretende a CBCB, evitar de se perder esta tradicional carne, na região e em todo o país, para além de preservar a memória de todos os pas-tores. Neste sentido, a reu-

nião mensal dos confrades decorreu, no restaurante S. Cristóvão, na cidade. No final, foi anunciado pela

Comissão Instaladora da CBCB, que a confraria se encontra aprovada pela en-tidade competente, e que

se deve realizar até ao pró-ximo dia 30 de setembro a respetiva escritura públi-ca.■

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Mostra de Artesanato no museu

O Museu Francisco Ta-vares Proença Júnior pro-move entre os dias 13 e 15 de setembro, a Iª Mostra de Artesanato que decorre sob o lema “Gente com Arte”.

O evento tem início no dia 13 pelas 15 horas, com um momento musical, sen-do que a mostra poderá ser visitada até às 19 horas.

No dia seguinte, 14 de setembro, os interessados

podem visitar a Mostra de Artesanato entre as 10h30 e as 23 horas e no último dia, 15 de setembro, as portas abrem ao público às 10h30 e encerram às 19 horas. Contudo, está previsto para as 18 horas um espetáculo de encerramento que vai estar a cargo do Grupo de Concertinas da Associação Cultural e Recreativa “As Palmeiras”. ■

GNR regista 235 casos de excesso de velocidade

O Comando Territo-rial de Castelo Branco da GNR registou durante o período entre 12 e 18 de agosto na sua área de in-tervenção, um total de três acidentes de viação (duas colisões e um despiste) dos quais resultaram apenas danos materiais.

No mesmo período, os militares da GNR fis-calizaram 368 condutores tendo resultado 55 autua-ções por infrações leves, 80

graves e seis muito graves.No que diz respeito ao

controle de velocidade fo-ram controladas 5008 via-turas tendo sido detetados 235 casos de excesso de velocidade.

Em relação ao con-trole de alcoolemia foram submetidos ao teste do “balão” 351 condutores dos quais cinco foram apa-nhados a conduzir com excesso de álcool no san-gue. ■

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· 6· Povo da Beira • 20 de agosto de 2013 • Edição 1015Castelo Branco

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Iniciativa decorre entre 2 e 6 de setembro

Museu Cargaleiro promove atelier para crianças

Quantas Cores o Tem-po Tem? Este é o atelier que irá decorrer no Museu Cargaleiro entre 2 e 6 de Setembro, das 14 às 18ho-ras, onde poderão partici-par crianças entre os 6 e os 10 anos de idade.

Durante uma semana, os pequenos artistas pode-rão descobrir mais sobre o tempo, com actividades di-vertidas relacionadas com o tema, estando previsto visitar o Instituto de Mete-orologia de Castelo Branco e o Jardim do Paço.

Nesta semana as crian-ças poderão ainda disfrutar de uma agradável viagem de comboio até Vila Velha de Ródão, terra a que o mestre Cargaleiro continua muito ligado, pois faz parte

das suas origens.As artes plásticas tam-

bém integram a programa-ção deste atelier, levando as crianças a imaginar as cores que o tempo tem du-rante as diferentes estações do ano e, a partir daí, rea-lizarem trabalhos artísticos inspirados no tempo e nas cores.

Será uma viagem no tempo que dará a conhecer ainda as artes e ofícios de outros tempos, através de um passeio pelas ruas da zona histórica da cidade de Castelo Branco.

As inscrições são li-mitadas e podem ser feitas através do telefone 272 337 394 ou do e-mail [email protected]. ■

PS apresenta candidatos à Assembleia de Freguesia de Sarzedas

Celeste Rodrigues encabeça lista socialista

Decorreu, na passada quinta-feira, dia 15 de agos-to a cerimónia de apresen-tação da lista do Partido Socialista (PS) concorren-tes às próximas eleições autárquicas de 29 de setem-bro.

O salão da Junta de Freguesia de Sarzedas foi o local escolhido para aco-lher os amigos, convidados e habitantes, mais de três centenas, que, apesar do calor abrasador que se fa-zia sentir, quiseram estar presentes e testemunhar a apresentação de Celeste Rodrigues, cabeça de lista à Assembleia de Freguesia de Sarzedas e toda a sua equipa.

Estiveram presentes o candidato do PS à Câma-ra Municipal de Castelo Branco, Luís Correia, bem como o presidente da Câ-mara Municipal de Castelo Branco, Joaquim Morão e o presidente da Junta das Sarzedas, Anselmo Levita.

Joaquim Morão sa-lientou as qualidades dos candidatos, quer à câmara, quer à junta de freguesia, para desempenhar o tra-

balho, sempre árduo, mas honroso a que se candida-tam reforçando a ideia de que o PS escolheu os mais capazes para prosseguir e reforçar o projeto de desen-volvimento, da cidade, do concelho e das freguesias, que tem vindo a ser implan-tado ao longo dos últimos 16 anos.

“Castelo Branco é hoje um concelho com muita vitalidade, moderno, com-petitivo, com qualidade de

vida e coesão social”, refe-riu o autarca albicastrense.

Por seu turno Luís Correia sublinhou o seu entusiasmo e o seu orgu-lho por ter acompanhado Joaquim Morão ao longo destes últimos 16 anos e que continuará empenha-damente “a fazer do nos-so concelho uma terra de futuro e de prosperidade”, porque esta será a melhor forma de honrar o legado que nos é deixado pelo pre-

sidente Joaquim Morão.Celeste Rodrigues,

num discurso sereno e sen-tido, reconheceu que não poderia deixar de acolher, moral e civicamente, o con-vite que lhe fora dirigido para encabeçar a lista can-didata à Assembleia da sua Freguesia, e que irá, com a colaboração de todos, hon-rar e dignificar tudo quanto fora feito, por Joaquim Mo-rão e Anselmo Levita, em benefício da Freguesia. ■

Iniciativa decorre de 24 de agosto a 27 de setembro

Alma Azul promove concurso de escrita sobre Jardim do PaçoA Alma Azul promove

de 24 de agosto a 27 de se-tembro, um Concurso Lite-rário dedicado ao Jardim do Paço de Castelo Branco.

A iniciativa, integrada no 14.º aniversário da Alma Azul, é dedicada a residen-tes em Castelo Branco e des-tina-se a adultos (maiores de 16 anos).

O Concurso de Escrita

Alma Azul não tem género determinado: Poesia ou Pro-sa, nas vertentes de crónica ou conto.

Só podem concorrer os leitores que adquirirem na Papelaria Central, de Caste-lo Branco, onde decorre a 9.ª Mostra Alma Azul de Auto-res da Beira, o livro Jardim do Paço, de António Salva-do, que traz de oferta o Li-

vro de Escrita Alma Azul. É nesse livro em branco que os concorrentes devem escre-ver os textos inspirados no Jardim do Paço de Castelo Branco que depois entregam na Papelaria Central até ao dia 27 de setembro, inclusi-ve, deixando os dados pesso-ais e o respectivo contacto.

A Alma Azul apreciará todos trabalhos e convidará

o autor ou autora do melhor texto a visitar Coimbra, du-rante o Outono, onde terá direito a uma visita guiada pela cidade.

No final da tarde terá oportunidade de ler o seu trabalho a um público in-teressado na Galeria Santa Clara (Coimbra), numa ses-são organizada pela Alma Azul. ■

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Edição 1015 • 20 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 7·Autárquicas 2013Apresentação da candidatura do PSD

Isabel Pires quer programa social para Monforte da BeiraA apresentação da

candidatura de Isabel Pi-res à Junta de freguesia de Monforte da Beira foi for-malmente apresentada na passada sexta-feira, nas ins-talações da Monticoop na referida localidade.

Paulo Moradias, candi-dato pelo PSD à autarquia de Castelo Branco apresen-tou a candidata como uma pessoa de garra e vontade de mudar os destinos desta freguesia.

Isabel Pires, 49 anos, empresária, no seu discur-so apresentou uma lista de propostas que pretende implementar durante o seu mandato.

“Numa freguesia en-velhecida, é essencial um programa ao nível social” refere a candidata.

Assume como primor-dial a construção de um lar de forma a melhorar a qua-lidade de vida das pessoas e defende ainda o apoio aos idosos tanto nas suas tare-fas diárias como em peque-nos arranjos gratuitos nas suas casas.

Um dos objetivos da equipa que se candidata

à Junta de Freguesia é a fixação de pessoas e para tal, Isabel Pires pretende a criação de um posto de trabalho a tempo inteiro na junta de freguesia para a realização de pagamentos, carregamento telemóveis, documentação e informa-ções (Pay Shop), o surgi-mento de espaços verdes e da zona de lazer na De-vesa e como última medi-da social, propõe o acesso gratuito à internet sem fios para toda a aldeia.

A cultura assume-se como uma das grandes áreas de interesse para esta candidata. As medidas apresentadas neste sentido passam pela recuperação do património histórico e cultural degradado; pelo apoio às associações; pela realização de eventos, ino-vadores ou a revitalização dos antigos, como o madei-ro.

Isabel Pires conside-ra essencial a manutenção das tradições da aldeia que com o tempo se foram per-dendo. Refere-se à promo-ção da matança tradicional e do fumeiro e à divulgação

da cozinha e da doçaria tradicionais, através da re-alização de parcerias com várias entidades.

Ao nível do turismo, a candidata defende que “Monforte da Beira tem uma paisagem linda com uma riqueza ainda por ex-plorar e que merece ser co-nhecida”. Nesse contexto, apresentou como medida, a criação de rotas pedonais com referência à fauna e flora da região como forma de atrair visitantes à fregue-sia.

Para a segurança dos residentes apresentou como medidas, a prepara-ção de uma viatura para combate imediato de incên-dios iniciais e o alargamen-to do perímetro eléctrico e reestruturação da existente.

Sendo o azeite uma das maiores produções da zona, considera essencial para o desenvolvimento económico da freguesia, a criação de uma região de-marcada de azeite de Mon-forte da Beira, bem como de uma confraria.

O incentivo e apoio do fumeiro tradicional, a criação de um posto de recolha de leite de ovelha e de cabra, a melhoria das acessibilidades às proprie-dades rurais e o apoio in-formativo às boas práticas agrícolas são outras medi-das apresentadas pela can-didata.

Na sua intervenção, Paulo Moradias referiu o local emblemático em que se encontravam, reforçan-do o apoio a todos os pro-jectos ligados à criação de

riqueza, que se pretendem desenvolver no concelho, que o projecto político que lidera pretende apoiar.

Nesta freguesia, tem um enorme impacto sócio--economico, as actividades ligadas à olivicultura, sendo este portanto um projecto importantíssimo a apoiar, e a valorizar, nomeadamen-te, no estudo das possibi-lidades de implementação de um sistema de regadio para as regiões de Monfor-te da Beira, mas também de Malpica do Tejo.

Importa ainda divul-gar o porquê dos cortes dos acessos ao Tejo Interna-cional, que esta freguesia tem sofrido, nos caminhos de servidão publica, e aos quais a autarquia não tem atribuído qualquer impor-tância.

Paulo Moradias refor-çou ainda, e mais uma vez, o importantíssimo papel que as populações devem desenvolver, e tomar para si, como primeiros agentes no levantamento das ne-cessidades e locais, e nunca permitir que alguém as de-fina por si. ■

Apresentação da lista candidata à Junta de Freguesia de Almaceda

Fátima Paulo aposta na juventudeFátima Paulo é a can-

didata à Junta de Fregue-sia de Almaceda. A can-didatura foi formalmente apresentada na passada quinta-feira, junto à piscina fluvial daquela localidade com a presença de Paulo Moradias, cabeça de lista à Câmara Municipal de Cas-telo Branco pelo PSD.

Paulo Moradias refor-çou a enorme importância da autonomia do trabalho das freguesias, do empe-nho das populações no ver-dadeiro levantamento das necessidades locais, e a não permissão que as sucessivas vereações da câmara muni-cipal ponham e disponham sobre o que efectivamente deve ser feito nestes locais.

“O bom presidente de junta não é aquele que pas-sa todas as decisões e com-petências para a câmara municipal, mas sim aquele

que se empenha em que os anseios da população, sejam atendidos, por mui-to que isso incomode a os responsáveis autárquicos”, referiu o candidato social--democrata.

A candidata, de 44 anos, Educadora Social, começou por agradecer a

presença dos apoiantes que ali se encontravam para discutir o futuro da fregue-sia.

Nesse sentido apresen-tou a sua equipa como “um grupo jovem e dinâmico, filhos da terra, que como eu acreditam no desenvol-vimento de Almaceda, na

mudança e bem estar das pessoas e bens”.

Residente e trabalhan-do em Almaceda, Fátima Paulo aceitou o desafio de exigir um futuro vira-do para as pessoas da sua terra. “Almaceda é uma freguesia envelhecida mas possui condições extraordi-

nárias para atrair pessoas”, referiu.

A candidata apresen-tou projetos e compromis-sos a implementar nos mais diversos sectores. Ao nível da saúde propôs a criação de um gabinete ao utente, de um gabinete para for-mação (segurança pessoal e primeiros socorros), um balcão de farmácia e ses-sões grátis de fisioterapia para a a promoção de um envelhecimento activo.

Quanto ao turismo, Fátima Paulo considera que a construção de um parque de caravanismo e campismo é essencial para valorizar os equipamentos já existentes e atrair visitan-tes para a freguesia. Outra forma será dar utilidade à biblioteca e ludoteca e pro-mover espetáculos.

O desenvolvimento da freguesia passa também

pela realização de eventos que promovam a freguesia e seus produtos, bem como incentivar os jovens a criar unidades produtivas que tenham como objetivo pro-mover a criação de empre-go e fixação das pessoas.

A segurança de pes-soas e bens é outra aposta desta equipa que quer criar condições de segurança nos espaços degradados, no campo de futsal e a limpeza e manutenção periódica de ruas, ribeiros, zonas verdes e caminhos rurais. Neste sentido, pretende a cons-trução da estação e trata-mento da rede de esgotos, bem como a recolha de lixo em todas as anexas.

No seu discurso, Fáti-ma Paulo, defendeu a con-tinuação do apoio a todas as associações existentes e as que poderão vir a ser criadas. ■

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· 8· Povo da Beira • 20 de agosto de 2013 • Edição 1015RegionalSalvaterra do Extremo

Rota do Contrabando é recreada por mais de duas centenas de pessoas

Um grupo de 210 pes-soas reviveu os tempos do contrabando, na noite do passado dia 10 de agosto, participando num percurso pedestre que recriou uma atividade histórica das ter-ras da Raia.

Os participantes parti-ram da localidade espanho-la de Zarza la Mayor, na província de Cáceres, e per-correram 6,5 quilómetros até Salvaterra do Extremo, no concelho de Idanha-a--Nova, onde os aguardava uma ceia.

Com o apoio de um an-tigo contrabandista, foram percorridos trilhos onde, na calada da noite, mui-tos arriscavam a vida, ao abraçar uma atividade que, embora ilegal, representava

uma fonte de rendimento importante para as popula-ções de ambos os lados da fronteira.

O percurso envolveu uma simulação do lado mais exigente do contra-bando, quando as chuvas do inverno enchiam as águas do Rio Erges, que servia de fronteira entre Portugal e Espanha, e os contrabandistas eram obri-gados a encontrar uma al-ternativa para a travessia dos produtos. A alternativa consistia em utilizar um sis-tema de cordas que ligava as margens do rio, permi-tindo transferir as cargas.

Um dos pontos de inte-resse foi, aliás, a passagem pelo geomonumento Ca-nhão Fluvial do Rio Erges,

que se distingue pela sua espetacularidade, mas os

participantes passaram ain-da por Fonte das Escovas,

Prado de Peñafiel, Moinho do Seco, Bacelo, Cemitério

Velho (de origem judaica) e Rua da Corredoura, an-tes de chegarem ao recinto das festas de Salvaterra do Extremo.

As histórias de contra-bando de subsistência são abundantes no concelho de Idanha-a-Nova e na provín-cia de Cáceres, desde que existe fronteira nesta zona.

De Portugal os espa-nhóis levavam sobretudo café, enquanto os produtos mais procurados pelos por-tugueses eram os remédios, rebuçados e chocolates vin-dos de Espanha.

O evento foi organiza-do pela Câmara Munici-pal de Idanha-a-Nova e o Ayuntamiento de Zarza la Mayor, com apoio de resi-dentes locais. ■

Idanha-a-Nova

Centro Intergeracional abre em São Miguel de AchaMais de três dezenas

de crianças já estão inscri-tas no novo Centro Interge-racional de São Miguel de Acha, concelho de Idanha--a-Nova, inaugurado no passado dia 5 de agosto.

Esta nova respos-ta social da autarquia de Idanha-a-Nova, totalmente gratuita, vai aproximar as diferentes gerações do con-celho.

Até 13 de setembro o projeto promove atividades recreativas e culturais para os mais novos, funcionan-do com a valência de ATL, e envolve ativamente a po-pulação idosa em algumas das iniciativas.

O equipamento, inédi-to no concelho, foi criado num edifício recuperado pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, adjacente ao Centro de Dia de São Miguel de Acha.

Ao todo estão inscri-tas mais de 30 crianças, de famílias residentes no con-celho, mas também de fa-mílias que se encontram de férias na região, oriundas de outros pontos de Portu-gal e de países como França e Holanda.

O programa de ativida-

des foi desenvolvido para dois grupos etários, dos 3 aos 8 anos e dos 8 aos 15 anos, e inclui percursos de bicicleta, jogos tradicionais, visitas à vila de Idanha-a--Nova e às aldeias de São Miguel de Acha e Penha Garcia, visualização de fil-mes, piscina, jogos de fute-bol e aulas de ténis.

Segundo o presiden-te da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, com a

abertura deste equipamen-to a autarquia “dá mais um passo no sentido de melho-rar as condições de vida da população do concelho”.

Armindo Jacinto refere ainda que “queremos que as aldeias sejam espaços de excelência para as famílias que residem em Idanha--a-Nova e que, ao mesmo tempo, ofereçam condições atrativas para outras pes-soas que aqui se queiram

fixar”.A qualidade da ofer-

ta concelhia “nas áreas da educação, cultura e saúde” é prioritária para o autarca, que pretende tornar Ida-nha-a-Nova “ainda mais competitiva no contexto da região e a nível nacional”.

O programa de ativida-des no verão está calenda-rizado até 13 de setembro, abrangendo o periodo das férias escolares. ■

Festa em honra da Senhora da Alagada anima Ródão

Vila Velha de Ródão vai estar em festa de 24 a 26 de agosto, com a reali-zação da tradicional festa popular em honra de Nos-sa Senhora da Alagada.

Assim, do vasto pro-grama que inclui a presen-ça de artistas consagrados, folclore, grupos de per-cussão e baile, destaca--se no dia 24 a presença de Rosinha e a sua banda bem como os ranchos fol-clóricos de Vila Velha de

Ródão e de Sarnadas de Ródão.

No dia 25 de agosto, Fernando Correia Mar-ques e a sua banda irão animar as festividdades conjuntamente com os grupos de bombos Toc & Ródão e Gentes de Ródão.

Finalmente, os Clã 6030 irão também arcar presença em Vila Velha de Ródão sendo que a entrada para assistir ao espetáculo é livre. ■

Fernando Correia Marques animará a noite de domingo

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Edição 1015 • 20 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-Nova

Milhares reviveram época dos Templários em Penha GarciaAs ruas de Penha Gar-

cia vestiram-se mais uma vez a rigor para reviver, du-rante três dias, memórias do seu riquíssimo passado medieval.

Entre terça e quinta--feira, a povoação recuou até à Idade Média, orgu-lhosa da sua identidade templária. Recriações his-tóricas, mercado de artesa-nato e produtos regionais, trajes tradicionais, arrua-das, espetáculos teatrais e de fogo, e os sempre apete-cíveis ‘comeres e beberes’ ajudaram a compor uma atmosfera festiva.

O reforço do progra-ma de atividades e da ofer-ta na área da restauração foram as principais novi-dades de um certame que tem crescido a cada ano

que passa, organizado pela Câmara Municipal de Ida-nha-a-Nova e Junta de Fre-guesia de Penha Garcia.

Na malha medieval do ‘burgo’, os visitantes tive-ram ainda a oportunidade de conviver com figuras típicas de outrora e até

de envergar, também eles, mais de 100 trajes tradicio-nais, cedidos pela organi-zação.

Todas as edições des-tas Jornadas recordam histórias que são parte in-tegrante do património de Penha Garcia. Este ano

não foi exceção. A narra-tiva que percorreu os dias da festa medieval, apoiada em recriações históricas realizadas pela companhia de teatro Viv'Arte, ecoou preocupações de ontem e de hoje: um grupo de ho-miziados chega a Penha

Garcia e é acolhido para repovoar o território.

“É uma história de territórios que precisam de ser povoados, uma problemática que já exis-tia no tempo de Afonso Henriques”, refere Ar-mindo Jacinto, presidente

da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova.

O autarca observa, porém, que “no período medieval havia políticas de discriminação positi-va mais significativas do que há hoje por parte do Estado português, face ao despovoamento a que este território está sujeito”.

O assalto ao castelo por uma mesnada caste-lhana, derrotada pelas for-ças portuguesas, na noite de quarta-feira, foi um dos momentos mais concor-ridos do evento medieval. Mas todas as restantes recriações históricas, dos torneios de armas ao cor-tejo régio pelas ruas do ‘burgo’, entusiasmaram população local e turis-tas.■

Penha Garcia

'Tanque' homenageia combatentes do Ultramar

Um carro de combate estacionado há cerca de 30 anos à entrada da aldeia de Penha Garcia, concelho de Idanha-a-Nova, vai ser en-quadrado numa instalação escultórica que homena-geia os combatentes locais.

O projeto, promovido pela Câmara de Idanha-a--Nova e Junta de Freguesia de Penha Garcia, visa solu-cionar definitivamente a in-sólita presença do 'tanque' numa aldeia com caracte-rísticas medievais.

“A ideia é criar um mo-numento que contextualize a presença do carro de com-bate em Penha Garcia – que nunca foi pacífica – ao mes-mo tempo que é evocada a memória dos combatentes da freguesia, em particular os da Guerra do Ultramar”, explica Armindo Jacinto, presidente da Câmara Mu-nicipal de Idanha-a-Nova.

O projeto está a ser concebido pela escultora Ana Mena, natural de Lis-boa mas com raízes em Pe-nha Garcia, mestre em Be-las Artes pela Universidade de Lisboa.

Segundo a artista, com a colocação de uma figura humana junto ao carro de combate, o monumento evoca os combatentes de Penha Garcia que perde-

ram a vida na guerra, e ain-da a conturbada convivên-cia das pessoas da aldeia com o veículo militar. So-mam-se outras três figuras, que se acercam do 'tanque', representando uma família de turistas. Os elementos expressam reações diferen-tes à presença do carro: à estranheza ou indignação dos adultos as crianças res-pondem com alegria e entu-siasmo.

Na maqueta proposta por Ana Mena, as quatro figuras estão pintadas de vermelho, simbolizando o “sangue derramado” na Guerra do Ultramar, mas também os cravos emble-máticos do 25 Abril.

No local será ainda co-locada uma placa evocativa dos 'filhos' de Penha Garcia

que pereceram na Guerra do Ultramar.

O carro de combate, da II Guerra Mundial, chegou a Penha Garcia há quase 30 anos, a pedido da Junta de Freguesia local, numa épo-ca em que era comum as Forças Armadas cederem veículos militares abatidos para adorno de localidades portuguesas. O 'tanque', idêntico a modelos utiliza-dos na 'Revolução dos Cra-vos', ficou instalado no en-tão Largo 25 de Abril, hoje designado Largo do Chão da Igreja.

O projeto foi apresen-tado durante o colóquio 'Guerra do Ultramar, Me-mória aos Combatentes', integrado nas Jornadas Et-nográficas 'Penha Garcia Templária'. ■

Jornadas Etnográficas 'Penha Garcia Templária'

Câmara de Idanha edita três livros sobre tradição templária no concelho

O lançamento de três livros, todos editados pela Câmara Municipal de Ida-nha-a-Nova, constituiu um dos momentos altos das Jornadas Etnográficas 'Pe-nha Garcia Templária', que decorreram naquela aldeia do concelho de Idanha-a--Nova, entre os dias 13 e 15 de agosto.

'Pedro Visita um Cas-telo' e 'Castelos Templários da Beira Baixa', obras do historiador António Pires Nunes, foram apresenta-das em segunda edição, na presença do autor, tenente--coronel de artilharia, na situação de reforma, licen-ciado em História com pré--especialização em Arqueo-logia Clássica.

'Pedro Visita um Cas-telo' é um livro infantil que conta a história de uma criança, Pedro, que aprende

o que eram e como funcio-navam estas fortificações medievais. Os castelos de Idanha-a-Nova, concelho onde António Pires Nunes tem raízes, ganham desta-que nesta nova edição.

A obra é ilustrada por Carlos Matos, que foi buscar inspiração aos de-senhos de Duarte d'Armas, escudeiro de D. Manuel I, a quem este encarregou de registar os castelos da fron-teira raiana.

O catálogo 'Castelos Templários da Beira Bai-xa' surgiu na sequência da exposição Contemplários, que decorreu em Idanha--a-Nova, em 2009, apre-sentando-se agora numa edição revista e ampliada. A hipótese de Zebreira ter castelo templário é avança-da por António Pires Nunes nesta obra. O historiador

encontrou indícios de que a fortificação da aldeia eleva para 9 o número de castelos templários no concelho de Idanha-a-Nova.

Por fim foi apresentada uma versão preliminar de um livro de José Manuel Capêlo, elaborado a partir de um texto do autor, fale-cido em 2010, igualmente escrito por ocasião da ex-posição Contemplários.

'A Soberana Região Templária das Idanhas' conta a história das duas Idanhas, “a velha Egitânia sueva e visigoda e a novíssi-ma Idanha-a-Nova fundada e levantada pelos Templá-rios”, escreve José Manuel Capêlo, que argumenta ao longo do texto que esta re-gião é “a verdadeira zona templária de Portugal”. O livro tem ilustrações de An-dreia Rechena. ■

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· 10· Povo da Beira • 20 de agosto de 2013 • Edição 1015RegionalExposição está patente ao público até final de agosto

“Quando a gente andava ao menério” em Salvaterra do Extremo

No seu itinerário de dois anos pelas antigas paisagens mineiras do con-celho de Idanha-a-Nova, a exposição “Quando a gen-te andava ao menério” or-ganizada pelo Centro Cul-tural Raiano em parceria com a Naturtejo, é agora recebida em Salvaterra do Extremo.

Vivendo das sinergias locais, esta exposição conta agora com o apoio da Junta de Freguesia de Salvaterra do Extremo e da Associa-ção Cultural, Recreativa e Social para o Desenvol-vimento de Salvaterra do Extremo a qual, através de José Joaquim Rascão, foi imprescindível nos traba-lhos de campo e no levanta-mento da memória existen-te sobre o passado mineiro.

A exposição “Quando a gente andava ao mené-rio” mostra um passado menos conhecido da re-gião, que remonta a tem-pos pré-romanos e que se estendeu até há década de 60, e que envolveu milhares de trabalhadores entre a Se-

gunda Guerra Mundial e o inicío da Guerra Fria.

No entanto, esta expo-sição realça um aspecto da grande riqueza em recursos naturais da região do Geo-park Naturtejo da Meseta Meridional, de que a explo-ração mineira e de rochas ornamentais apresentam-se ainda hoje com viabilidade económica potencial, como testemunham os numero-sos estudos efectuados na

região. O património mineiro

existente encontra-se prati-camente abandonado, ape-sar do esforço da Naturtejo e de alguns municípios do Geopark Naturtejo em dá--lo a conhecer conhecendo o potencial que este terá para o desenvolvimen-to turístico da região por comparação com nume-rosos casos de valorização em Espanha e um pouco

por toda a Europa, mas a memória dos tempos do menério ainda está bem viva em todos aqueles que os viveram e que participa-ram na recolha documental sistemática que está a ser feita pelo Centro Cultural Raiano.

No caso de Salvaterra do Extremo procura valo-rizar-se as importantes mi-nas de chumbo dos Currais de Arvela, mas também as

actividades informais em torno do estanho, do vol-frâmio e do ouro, assim como as relações empresa-riais transfronteiriças em torno dos fosfatos nos fi-nais do século XIX e, ainda e sempre o contrabando, actividade que ressalta da identidade de Salvaterra do Extremo e que, durante a Segunda Guerra Mundial, não poderia deixar de estar aqui presente também no

que diz respeito aos gran-des eixos internacionais do Volfrâmio.

É precisamente no Er-ges, rio que marca a fron-teira, que têm surgido este ano algumas iniciativas promovidas pela Naturtejo em torno de práticas an-cestrais relacionadas com a exploração de ouro, de que foram exemplos o Goldfest 2013 e o workshop de ga-rimpo de ouro realizado no âmbito do Festival Salva a Terra.

A exposição estará patente ao público no his-tórico edifício dos antigos Paços do Concelho até ao final do mês de agosto.

Para visitar é neces-sário contactar a Junta de Freguesia de Salvaterra do Extremo ou a Casa do Forno, empresa local que possibilita visitas guiadas por geólogos especialistas em minas e que oferece di-versos programas de visita às antigas minas existentes na zona, em pleno Parque Natural do Tejo Internacio-nal. ■

Sarnadinha mantém viva tradição da década de 50

Peixada juntou à volta da mesa 170 convivas

A tradicional Peixada na Sarnadinha, continua a atrair emigrantes espa-lhados pelos mais diversos pontos do Mundo e do país.

No passado dia 10 de agosto realizou-se mais uma vez este evento que reuniu cerca de 170 con-

vivas. Nem o calor abrasa-

dor que assolou a região foi capaz de deter a persis-tência, interesse e a deter-minação dos participan-tes da Peixada.

Tudo foi feito com o máximo rigor e preceito, mantendo a tradição.

A colaboração de voluntários em número e de jovens foram decisivos para o sucesso deste even-to.

A Associação ou Cen-tro Cultural e Recreativo da Sarnadinha, presidida por Anabela Vilaverde, continua a mostrar dina-

mismo, inovação e deter-minação.

Recorde-se que a Pei-xada, é um evento exclusi-vo da Sarnadinha.

As suas origens re-montam aos anos 50, quando os jovens da ter-ra para se divertirem jun-tavam-se e organizavam

festas de que a Peixada deixou marca.

Formavam-se grupos, cada um com uma função específica. Os rapazes iam pescar no Rio Ocreza, e as raparigas preparavam os “tachos” pois a sua função era confecionar o petisco.

Cada grupo confec-cionava a sua refeição cuja base era o peixe do rio e a açorda com muito tomate cebola e pão da região.

Atualmente os partici-pantes são de diversas ge-rações e a confecção deste manjar é feita por voluntá-rios de ambos os sexos. ■

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Edição 1015 • 20 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 11·Regional

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Muitas centenas de pessoas marcaram presen-ça, ao longo de três dias, na quinta edição da festa das papas, no parque de lazer da Boidobra.

A iniciativa foi organi-zada pelo rancho folclórico daquela vila e pelo terceiro ano consecutivo comple-mentou a oferta das papas com um festival de artesa-nato e gastronomia.

Paulo Jerónimo, presi-dente da direcção sublinha que “esta iniciativa está a crescer de ano para ano e aquilo que começou por ser uma pequena festa é já hoje um evento de grande dimensão; a introdução da mostra de gastronomia e de artesanato permitiu aumentar o número de ex-positores mas também de visitantes e por isso a nossa avaliação é muito positi-va”.

Apesar do artesanato e da gastronomia, as papas de carolo continuam a ser o grande atractivo da festa “este ano vendemos mais de 700 doses o que signifi-ca que esta sobremesa con-tinua a ser muito apreciada pelas pessoas e todos os anos o número tem vindo a aumentar”, disse aquele responsável.

Paulo Jerónimo su-blinha que o rancho da Boidobra pretende que o certame continue a crescer, nomeadamente ao nível da qualidade “a área que te-mos disponível para expo-sitores este ano já esteve lo-tada e tivemos que recusar algumas inscrições; o nos-so crescimento será sobre-tudo ao nível da inovação com mostra diversificada de produtos, outros espec-táculos e talvez mais diver-timentos para crianças. ■

CDU abre sede de candidatura em BelmonteA CDU (Coligação

Democrática Unitária) em Belmonte, abriu as portas da sua sede de can-didatura na quinta-feira, 15 de Agosto, situada no Largo Catarina Eufémia.

A sede de candida-

tura será um ponto de encontro onde, para além do trabalho normal de campanha, será um es-paço de divulgação de ideias das diversas listas da CDU candidatas aos vários órgãos autárqui-

cos, bem como servirá para auscultar e envol-ver todas as pessoas do Concelho que quiserem exprimir e divulgar os seus problemas e os seus desejos.

Assim, será uma casa

aberta à democracia, ao debate público, com o intuito de acolher novas ideias e com o propósito de se realizar um traba-lho em conjunto com os Cidadãos do Concelho de Belmonte. ■

Alpedrinha acolheu encontro de bombos

“Zabumbas” assinalam 10º aniversárioO grupo "Zabumbas"

de Alpedrinha (Fundão) completa dez anos de vida.

Para assinalar o ani-versário convidou dez grupos de bombos e pro-moveu no dia 15 de agos-

to, o terceiro encontro de bombos.

O som característico deste instrumento percor-reu diversas ruas da fre-guesia.

"A vila vai ficar inun-

dada de música", refere o responsável do grupo de Alpedrinha, Manuel Men-des.

Os "Zabumbas" nas-ceram na festas dos "Cho-calhos", há dez anos, com

12 elementos, passada uma década são 16 e têm levado longe o nome de Alpedrinha, a música e as tradições da região, conclui o responsável do grupo. ■

Autárquicas

Tribunal da Covilhã indefere queixas do PSD

O tribunal da Covi-lhã decidiu indeferir a impugnação apresentada pelo PSD relativa a cinco candidaturas do projecto Acreditar Covilhã por asso-ciarem o nome do projecto ao nome próprio do candi-dato.

É o caso das candida-turas à câmara e assembleia municipal da Covilhã onde consta o nome de Pedro Farromba e ainda das can-didaturas às juntas de fre-guesia de Covilhã e Canho-so, Peraboa e Ferro.

O tribunal da Covilhã considera que não existe qualquer irregularidade na denominação das listas.

Em comunicado, o candidato Pedro Farromba socorre-se das palavras do coordenador do PSD na-cional para as autárquicas,

Pedro Pinto, e classifica esta atitude do PSD da Co-vilhã de “um acto antide-mocrático”.

A candidatura Acredi-

tar Covilhã congratula-se com a decisão do tribunal da Covilhã e reitera o pedi-do de elevação no discurso e nas atitudes. ■

Boidobra

Festa das papas supera expetativas

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· 12· Povo da Beira • 20 de agosto de 2013 • Edição 1015Entrevista António Jorge, Candidato da Plataforma Mais Oleiros, à Câmara de Oleiros

“As pessoas são a nossa maior preocupação, são o maior ativo das nossas terras”Criar emprego, ordenar a floresta, apostar nas energias renováveis e no turismo são aposta da lista, que conta com uma equipa competente e dinâmica.

POR PAULO JORGE MARQUES

Povo da Beira:-Quais as razões que levaram à sua candidatura à Câmara de Oleiros?

António Jorge.- Em primeiro lugar a minha candidatura á Câmara Municipal só faz sentido enquadrada nas demais candidaturas da Platafor-ma Independente Mais Concelho de Oleiros aos di-versos órgãos autárquicos. Portanto, a primeira razão, é a equipa que se constituiu nesta Plataforma Indepen-dente.

A segunda razão é o facto de sentirmos que há muito para fazer e, pela idade que temos, pelas di-versas experiencias de vida resultantes da actividade profissional do núcleo da Plataforma, entendemos que tínhamos e temos a obrigação de dar este pas-so em frente, apresentando um projecto e discutindo-o, apresentando-nos a sufrá-gio.

A terceira razão é que estas são as nossas terras, as terras ONDE NASCE-MOS E que escolhemos para viver e trabalhar e, por isso, o futuro destas terras não nos pode ser indiferen-te.

A última grande razão, são as Pessoas e o facto de muitas delas, ao longo dos últimos meses, nos terem lançado o desafio, não ape-nas a mim, mas a diversos dos membros da Platafor-ma Idependente.

P.B.- Que expetativas têm para estas eleições, a nível de resultados?

A.J.- estas eleições se-rão as mais disputadas de sempre em Oleiros; e esta-mos confiantes na vitória.

P.B.-As listas foram apresentadas no último dia. Tiveram dificuldade em conseguir as assinatu-ras?

A.J. - As listas da Plataforma Independente Mais Concelho de Olei-ros, candidatas aos diver-

sos órgãos autárquicos do Concelho de Oleiros foram formalmente entregues no dia 5 de Agosto e foram de-finitivamente aceites pelo Juiz do Tribunal Judicial da Comarca de Oleiros, como candidatas oficiais às elei-ções autárquicas de 2013, no dia 13 de Agosto. Não podemos, nem ninguém pode assumir-se como um projeto inclusivo, em que todos os contributos con-tam e fechar ou entregar listas antes da data previs-ta. foi uma decisão nossa, manter em aberto as listas e incluir todos os que qui-sessem aderir ao nosso pro-jeto, até ao ultimo dia. Por isso, o que esteve em causa, foi manter as nossas portas abertas o máximo de tempo possível e não uma suposta dificuldade em recolher as-sinaturas, como pressupõe a sua pergunta.

P.B.-Recolheram mais de 300 assinaturas?

A.J.-A fase de recolha de assinaturas foi um êxito assinalável, já que em pou-co tempo foram recolhidas mais de mil assinaturas de proponentes, quando a lei eleitoral exigia pouco mais de trezentos proponentes.

A fase de apresentação das listas constituiu, tam-bém, um assinalável êxito, desde logo pelo facto já as-sinalado de todas as recla-mações do PSD terem sido indeferidas.

P.B. -Havia e há quem queira desmotivar a lista, apresentando, por exem-plo, reclamações?

A.J.-.Até este mo-mento, as candidaturas da Plataforma foram confron-tadas com seis reclamações efetuadas pela candidatura do Partido Social Demo-crata através do respetivo mandatário, reclamações essas, quer à candidatura geral da Plataforma aos diversos órgãos do Municí-pio, quer às Assembleias de Freguesia.

P.B.- O que pensam destas reclamações?

A.J.-Nas respostas apresentadas pelo man-datário da Plataforma In-dependente, este, além de referir que as reclamações eram dilatórias, referiu que revelavam falta de cultura democrática e de percep-ção do que é um dever de cidadania de um grupo de cidadãos eleitores que mais não fazem que exercer um direito cívico. Resumindo, todas estas tentativas de desmobilização, da nossa plataforma, só nos levam a crer que estamos no cami-nho certo e quem tem tanta certeza, e está tão confiante numa vitória, como supos-tamente estará a candida-tura do PSD, normalmente tem mais com que se preo-cupar, do que perder o seu tempo a protagonizar ações deste tipo.

P.B.-Vão reagir?A.J.-As reações são

tomadas através dos órgãos próprios, neste caso, nas respostas dadas ao Tribu-nal. Desde o primeiro mo-mento que decidimos não reclamar contra qualquer candidato ou candidatura do Partido Social Demo-crata, apesar de até termos argumentos para o fazer.

P.B.- Considera que há falta de cultura demo-crática ou perseguição po-litica em Oleiros?

A.J.- A falta de cul-tura democrática a que o nosso mandatário se refere é atinente às reclamações contra as nossas listas. No mais, Oleiros é terra de boa gente! Não será , com cer-teza, o único concelho no país, com este tipo de situ-ação. Não o chamo perse-guição, não quero pensar que isto é possível. Adjeti-vo o que se passou, como um hábito e dificuldade em atestar novos rumos e vali-dar a mudança. Poderei di-zer que creio mais em medo de mudar, do que em perse-guição. Poderá até pensar que estou a desvalorizar o que se passou, por ser de facto tão grave, mas estou mais preocupado em fazer

bem o meu trabalho e não “dar corda” a este tipo de evento, do que propriamen-te desfocar-me do essencial que são as pessoas e o nosso concelho. Não entro neste tipo de jogos de secretaria e foi justamente por isso, que me escolheram para liderar este projeto.

As eleições e a confian-ça dos eleitores, traduzidos em mandatos, ganham-se nas urnas e não em núme-ros mediáticos, que apenas servem para tentar destabi-lizar.

P.B-O objetivo pode dizer-se que era facilitar a vida à lista do PSD, afas-tando-vos?

A.J.- É evidente que anulando-se uma candi-datura às eleições, estas tornar-se-iam mais fáceis. Para mais, quando em cau-sa está uma candidatura abrangente, como a nossa. Contudo, e como já disse, esta fase está ultrapassada. as nossas listas foram vali-dadas e tanto agora, como desde o início, vamos con-centrar-nos nos oleirenses, por isso, até como ja acon-teceu, a candidatura do PSD, num jornal da região, já tentou atacar-me como podia, associando-me ao partido socialista e não

respondi. Aguardei, para que as nossas listas fossem entregues, para que todos vissem preto no branco os nomes que as integram.

P.B.-Nas vossas listas figuram nomes bem co-nhecidos dos oleirenses…

A.J-Sim, as pessoas conhecem-nos já, enquanto equipa e enquanto cidadãos deste Concelho; sabem que nos constituímos como plataforma independente, fora de qualquer quadro partidário, porque acima de tudo estão as nossas gentes e as nossas terras, onde a maior parte de nós nasceu, e que escolhemos para vi-ver e para trabalhar.

Formamos uma equi-pa sólida e coesa, em que a principal linha de união en-tre todos é a grande paixão e o grande orgulho nestas terras.

P.B.- São pessoas das

mais diversas áreas?A.J.-Das equipas,

destaca-se a grande expe-riência de vida dos nossos candidatos nas mais diver-sas áreas do saber; destaca-mos o rigor, a competência que já demonstraram nas suas áreas de atividade e, especialmente a atitude e o empenho nas causas que

abraçam!

P.B.- Não são reféns das cores partidárias?

A.J.- É público que os nossos candidatos não são políticos profissionais, nem reféns de qualquer activi-dade política ou partidária; sentimos, apenas, que há um momento na vida de to-dos nós, em que, como ci-dadão, devemos dar o me-lhor de nós mesmos à causa pública, que não é nem pode ser uma prerrogativa de ninguém, nem apenas característica de máquinas partidárias. Temos pessoas de vários quadrantes e com provas dadas nas suas ativi-dades profissionais.

Ao longo dos últimos tempos construímos as linhas gerais de projecto que está a ser desenvolvido pelas equipas de trabalho constituídas e que irá ser dado a conhecer até às elei-ções.

P.B.- Não concorre-ram a todas as freguesias?

A.J.- A nossa Platafor-ma independente concorre a seis das dez freguesias.

Não porque não sería-mos capazes de apresentar listas a todas as assembleias de freguesia, mas porque seria incoerente dizermos

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Edição 1015 • 20 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 13·Entrevista

“As pessoas são a nossa maior preocupação, são o maior ativo das nossas terras”

que o nosso projeto centra--se nas pessoas e não ana-lisarmos minuciosamente cada freguesia caso a caso. Refiro-me, por exemplo, á freguesia de orvalho, que já tinha formalizada uma candidatura independente, e não afeta a nossa platafor-ma, mas que por acharmos que é um projeto válido e com pessoas capazes, deci-dimos formalmente apoiar e o mesmo aconteceu. Também na freguesia do mosteiro, com o candidato do PSD àquela freguesia, a quem já manifestámos tam-bém o nosso apoio. Está aí um bom exemplo da nossa boa-fé. Independentemen-te de partidos, se achamos que aquela pessoa é uma mais-valia para aquela freguesia, damos o nosso apoio, caso contrário, apre-sentamos naturalmente uma alternativa.

No caso das mais duas pequenas freguesias, Sarna-das de São Simão e Sobral, por serem pequenas e por já terem candidatos às assem-bleias de freguesia, acha-mos bem não criar nenhum tipo de constrangimento e apoiar as candidaturas já existentes. Como vê, as pessoas são a nossa maior preocupação.

P.B.-Qual o ponto cen-tral da vossa candidatura?

A.J.-O ponto central do projecto da candidatura são as pessoas, que são o maior activo das nossas ter-ras! Preocupa-nos o facto de o concelho ter perdido mais de três mil habitantes nos últimos doze anos e, por isso, sabemos que o fu-turo passa por criar condi-ções para o regresso e para a fixação dos jovens que ainda resistem em algumas localidades.

P.B.-Criar emprego será também uma priori-dade?

A.J.-Sim, vamos criar o Gabinete de Apoio ao Investimento e a Incubado-ra de Empresas, em que o Município disponibilizará o apoio à criação de novas empresas, os meios à sua instalação, com apoios es-pecíficos à criação de em-prego.

Nesta área das empre-sas, vamos ainda apresen-tar um projeto de investi-mento na antiga Steiff e de dinamização do parque industrial do concelho.

Com este gabinete va-mos captar Fundos Comu-nitários para diversas áreas, e sabemos que esses fundos existem, porque só no ano

passado as Câmaras Muni-cipais Portuguesas devol-veram à União Europeia 500 milhões de euros não usados, porque não usaram ou simplesmente não con-correram.

P.B.-No sector flores-tal, falta ordenamento…

A.J.- Sim, como é a nossa principal riqueza e recurso, vamos promover a elaboração do Plano de Ordenamento Florestal Municipal, vamos apoiar o Cadastro da Propriedade Rústica do concelho, e a promoção da certificação da fileira florestal, tudo em articulação com uma insti-tuição de ensino superior e as empresas de referência do concelho.

P.B.- O concelho pos-sui diversos parques eóli-cos. Pretendem continuar a apostar nas energias re-nováveis?

A.J.- Queremos imple-mentar o aproveitamento de energias renováveis nos equipamentos públicos do concelho, por forma a redu-zir a fatura energética. Esta é uma área que não só não podemos descuidar, como devemos apostar cada vez mais.

P.B.-E na área do tu-rismo, que projetos pre-tendem levar a cabo?

A . J. - P r e t e n d e m o s lançar um programa de Promoção da paisagem do nosso concelho e criar condições para que todas as Freguesias do concelho disponham de empreendi-mentos de Turismo Rural ou Turismo de Habitação. Pretendemos também, captar e usar os fundos co-munitários específicos para reabilitação, manutenção de casas degradadas, para poder transformá-las em estruturas para turismo, já que o apoio nos próximos 2 anos, neste sector é a 95% e nos 2 anos posteriores pas-sa para 85%. o quadro co-munitário anterior previa a disponibilidade para cons-trução; o próximo prevê a reabilitação, e obviamente, apresentaremos projeto a todos os setores onde nos enquadrarmos. se para captar 1 milhão de euros, a câmara só tem de dispor de 50 mil euros, será inexplicá-vel não captar estes fundos. Pretendemos inda dinami-zar a Criação de uma rede de percursos pedestres e os desportos de natureza;

P.B.- Oleiros possui alguns produtos genuínos, mas que falta certificar…

A.J.- Vamos apostar na promoção, desenvolvimen-to, certificação e promoção dos produtos e gastronomia local, designadamente do maranho, cabrito estonado, medronho e vinho Callum.

P.B.-Fixar famílias é outra aposta?

A.J.- Sim e queremos promover e implementar zonas para construção de moradias unifamiliares, disponibilizando lotes a preços controlados, que permita a fixação de famí-lias.

P.B.-E na área social…A.J.- É nossa intenção

articular o Gabinete Social do Município com as di-versas IPSS do Concelho, criando um estado social

local, na identificação, apoio e acompanhamento de famílias carenciadas.

P.B.-Oleiros tem per-dido alunos. Pretendem inverter esta tendência?

A. J.-Vamo-nos empe-nhar em manter o Ensino Secundário no concelho (em risco por falta de alu-nos), com implementação de medidas que permitam o repovoamento das esco-las e a boa utilização dos equipamentos existentes, nomeadamente parque desportivo e residência de estudantes

P.B.- Oleiros pode vir a ter uma unidade de saúde móvel…

A.J.-Propomos um Programa de Apoio de Saú-de Domiciliário a estender a todas as aldeias, com re-forço do quadro médico e de enfermagem do Centro de Saúde, em estreita cola-boração com a Associação dos Bombeiros Voluntários de Oleiros.

P.B.- Como incentivar a natalidade?

A.J.-Queremos estabe-lecer um incentivo de cinco mil euros a cada nascimen-to de residentes na área do concelho (em senhas para consumo no comércio local do concelho de Oleiros).

P.B.- Há outros proje-tos importantes….

A.J.- Desde logo a cria-ção de uma rede de gabine-tes de Apoio em cada uma das freguesias do concelho, incluindo Vilar Barroco e Amieira.; criar o Conselho Municipal de Juventude, para ouvir a opinião dos mais jovens do nosso Con-celho.

Pretendemos que haja transferências de compe-tências e responsabilida-des do Município para os autarcas de freguesia, va-lorizando a sua missão de primeira linha de identifi-cação e resolução de pro-blemas locais.

P.B.- O vosso projeto é

abrangente?A.J.- Sim, a Platafor-

ma Independente Mais Concelho de Oleiros é uma missão abrangente, onde cada Oleirense tem o seu lugar. É este Oleiros que queremos construir!

P.B.- A nível de infra-estruturas básicas, a situa-ção está resolvida?

A.J.- Genericamente, o concelho está bem servi-do de infra estruturas bási-cas apesar de ainda haver algumas questões por resol-ver, especialmente a falta de saneamento básico em algumas aldeias de dimen-são. Vamos dar uma aten-ção especial a esta questão, como vamos tentar que se resolva a questão da ligação directa do concelho à A23 e a Castelo Branco.

P.B.-A melhoria da ligação a Castelo Branco será uma prioridade?

A.J.- Mais que falar-se em ligação a Castelo Bran-co, importa falar-se na liga-ção à A 23, para as proxi-midades de Castelo Branco. A A23 é a via estruturante mais próxima e pensamos que é possível reduzir esta distância com a construção de uma via idêntica à que liga Oleiros à Sertã e vamos lutar por isso. Não estou, no entanto, a fazer uma promessa eleitoral, porque sei que a conjuntura atual torna muito complicada esta questão. Estou a referir o que acho importante para o nosso concelho, sabendo que não baixarei os braços para defender esta questão, contudo nao creio ser facil-mente resolvida.

P.B.- O encerramento de serviços públicos pa-recer ser uma tendência. Vão lutar contra esta situ-ação?

A.J.- Naturalmente que vamos reagir contra qualquer encerramento de serviços públicos e obvia-mente que vamos lutar para que Oleiros mantenha to-dos os serviços públicos de que dispõe actualmente.■

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· 14· Povo da Beira • 20 de agosto de 2013 • Edição 1015Proença-a-Nova

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20 participantes em cada um dos dois turnos

Campo arqueológico com programa definidoPOR PAULO JORGE MARQUES

As vagas para o Campo Arqueológico Internacio-nal de Proença-a-Nova es-tão totalmente preenchidas, com 20 participantes em cada um dos dois turnos. A iniciativa irá iniciar-se a 19 de agosto e o programa inclui, além das escavações, um colóquio sobre arque-ologia, a inauguração da rota das antas, tertúlias re-gulares e visitas a locais de interesse na região.

Brasil, Espanha e In-glaterra são os países de origem dos participantes

estrangeiros, tendo sido abertas vagas específicas para três universos distintos – nacionais, internacionais e do concelho ou distrito. O primeiro turno decorre de 19 de agosto a 1 de setem-bro e o segundo de 2 a 14 de setembro, com escavações de segunda a sábado, entre as 7 e as 14 horas.

Serra das Talhadas e Portas do Almourão, Cen-tro Ciência Viva da Flo-resta, aldeia do xisto de Figueira, Linha Defensiva das Talhadas-Moradal, Centro de Interpretação da Arte Rupestre do Vale do

Tejo e Portas de Ródão são os locais a visitar pelos dois grupos, abrangendo vá-rias áreas de ligação entre

os concelhos de Proença e Vila Velha de Ródão.

Segundas, quintas e sábados, às 17h30, irão

realizar-se tertúlias abertas a toda a população, na ca-fetaria municipal, cujos te-mas pode consultar aqui. A

7 de setembro, o colóquio “Novos aspetos da arqueo-logia de Proença-a-Nova e do Tejo Interior” irá abor-dar temas como a arte ru-pestre, as linhas defensivas e o estado da Carta Arque-ológica do concelho. No dia seguinte realiza-se um percurso por duas antas, que assinala a inauguração da Rota das Antas, com inscrição gratuita no posto de turismo. Será uma opor-tunidade de conhecer um pouco do trabalho desen-volvido durante as escava-ções, que nessa altura esta-rão numa fase avançada. ■

Para dar apoio à piscina ao ar livre

Recuperação do edifício da escola primária de Pedra do AltarPOR PAULO JORGE MARQUES

Jorge Cardoso, pelo ps, apresentou ontem a sua candidatura à União das Juntas de Freguesia de Peral e Proença-a-Nova, numa cerimónia que jun-tou diversos apoiantes, no largo de festas de Pedra do Altar. João Paulo Catarino, Presidente da Câmara este-ve presente e elogiou o seu candidato.

Jorge Cardoso levan-tou um bocadinho o véu, e anunciou, em primeira mão, a recuperação do edifício da escola primá-ria de Pedra do Altar para dar apoio à piscina ao ar livre "que ali pretendemos construir, à semelhança da que foi feita em S. Pedro do Esteval. Esta obra realizar--se-á em parceria com a Câmara Municipal e daí a importância de trabalhar-mos em equipa e termos o apoio deste executivo mu-nicipal".

Referiu ainda que ou-tras candidaturas poder--se-ão apresentar com promessas de grandes re-alizações, "mas essa não é a nossa forma de agir. Pre-

ferimos fazer sem prome-ter, do que prometer e não fazer. O que vos posso ga-rantir é o maior empenho pessoal e da minha equipa para que tudo o que tem sido disponibilizado a esta comunidade, continue a sê--lo, mantendo em funções, e melhorando até, dentro da medida do possível, os serviços já existentes e os apoios às Associações e ao Centro de Dia, para além, naturalmente, da re-alização de todas as obras que são da competência da Junta de Freguesia e se mostrem necessárias para o bem estar desta comuni-dade".

A terminar referiu al-

guns projetos: pretendem apostar nos jovens, apoiam os idosos e os mais desfavo-recidos, são pelo desporto, pela cultura, pelas tradi-ções, pelo desenvolvimento económico e pela moderni-zação da Freguesia.

“A alteração do mapa de freguesias é uma decisão que nenhum de nós deseja-ria, mas que a “gente sem alma” que nos governa quis impor-nos, ultrapas-sando inclusive a própria lei que criaram. Querem roubar-nos a nossa iden-tidade histórica mas nós não permitiremos que be-lisquem a nossa dignidade e os nossos direitos de cida-dania”, salientou ainda.

O professor diz que se apresenta à frente de uma equipa forte e abrangente, composta por pessoas da terra, trabalhadoras e ho-nestas, capazes de dar res-posta aos legítimos anseios da nossa população. “O apoio explícito do Sr. Pre-sidente da Câmara à nossa candidatura, fortalece-a e dá-nos garantias de uma parceria bem sucedida ao serviço das nossas gentes”.

Realçou depois que “esta uma freguesia que co-nheço bem e com a qual te-nho muitas afinidades. Per-mito-me recuar algumas dezenas de anos e lembrar quando o meu pai, o ti Jo-aquim Cardoso, tinha uma

venda na Devesa. A nossa casa era paragem obrigató-ria nos dias de mercados e feiras das pessoas do Peral (alguns dos mais velhos lembrar-se-ão). No nosso quintal se guardavam os burros (meio de transporte daquela altura) e na taber-na se comiam os farnéis, à mistura com uma ou outra história. Aprendi, a partir daí, a respeitar esta gente simples mas honesta e tra-balhadora, como diziam os meus pais”.

O candidato relembrou depois que mais tarde, já nas funções de Coordena-dor da Educação de Adul-tos, no concelho, “foi com muito orgulho que promo-

vi a realização de cursos de alfabetização e de 1º ciclo em Estevês e Peral, e 2º ci-clo em Pedra do Altar, para além de vários cursos so-cioprofissionais em Vale da Mua e Vale Videiros.

Finalmente, foi na es-cola de Pedra do Altar que encerrei o meu percurso de professor no ativo”.

Assim destaca que “penso que são razões su-ficientes para demonstrar que o meu interesse por estas bandas não surgiu agora, repentinamente, em vésperas de eleições. Co-nheço bem a freguesia há muitos anos e, de certa for-ma, considero-me ligado à sua história”. ■

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Edição 1015 • 20 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 15·OleirosAlmoço aberto às populações envolvidas

30º Aniversário da Ponte de ÁlvaroPOR PAULO JORGE MARQUES

A ponte de Álvaro, so-bre o rio Zêzere, completa em Agosto o 30º aniversá-rio da sua inauguração e para assinalar a data, ho-menageando aqueles que contribuíram para a sua edificação, teve lugar em Álvaro, um almoço aberto às populações envolvidas.

Aspiração antiga das populações de Álva-ro (Oleiros) e do vizinho município de Pampilhosa da Serra e que culminou com a criação em 1975 da Comissão Inter-Povoações Pró-Construção da Ponte sobre o Rio Zêzere em Ál-varo, foi esta importante infra-estrutura rodoviária inaugurada a 27 de Agosto de 1983, tendo a cerimónia contado com a presença do Secretário de Estado das Obras Públicas, do Bis-po de Portalegre-Castelo Branco, do general Almei-da Freire, que foi presiden-

te da Junta Autónoma de Estradas, actual Estradas de Portugal, e dos presi-dentes dos municípios de Oleiros e de Pampilhosa da Serra.

Antes da sua constru-ção, que permitiu encurtar a distância entre a Pam-pilhosa da Serra e Oleiros de 100 km para cerca de 30 Km, a ligação entre as margens do Rio Zêzere era assegurada por um batelão. A Ponte de Álvaro foi inau-gurada oficialmente no dia 27 de Agosto de 1983, dia em que abriu publicamen-te ao trânsito, tendo sido visitada oficialmente pelo então Presidente da Repú-blica, General Ramalho Eanes, também ele com an-tepassados nesta Vila, no dia 20 de Maio de 1984.

Dos que desde o prin-cípio integraram a men-cionada Comissão, des-tacamos, pelo relevante papel desempenhado, os seguintes: Américo Pereira

de Almeida, ligado a Ál-varo por casamento e que foi também presidente da Liga Regional Os Unidos da Freguesia de Álvaro e sócio da Casa da Comar-ca da Sertã, recentemente falecido e que será home-nageado postumamente na ocasião, José Bernardo das

Neves, sócio da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, José Marçal Ma-tos Ferreira, responsável pela maior parte dos escri-tos publicados pela impren-sa e que foi presidente da Liga Regional Os Unidos da Freguesia de Álvaro e sócio da Casa da Comarca

da Sertã, já falecido, José Martins Fernandes, funda-dor da Comissão de Me-lhoramentos da Gaspalha e sócio da Casa da Comarca da Sertã, recentemente fa-lecido, Raul Lopes e seu irmão David Lopes, o pri-meiro dos quais já falecido, Domingos Lopes, também

já falecido, e José Antunes Alves, todos sócios da Casa do Concelho de Pampilho-sa da Serra, bem como José Domingues Mendes, fun-dador da Liga dos Amigos da Freguesia de Amieira e que integra os Corpos So-ciais da Casa da Comarca da Sertã.

A iniciativa teve ani-mação musical a cargo do acordeonista Gonçalo Ba-rata, sócio da Casa da Co-marca da Sertã e cujo pai é natural da freguesia de Álvaro.

As cerimónias do 30º aniversário foram co-orga-nizadas pelo município de Oleiros, pelo município de Pampilhosa da Serra, pela Casa da Comarca da Sertã e pela Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, sendo a efeméride perpe-tuada numa medalha em bronze, a produzir pela Casa da Comarca da Sertã e que estará disponível para aquisição no local. ■

Consiste num percurso viário com cerca de 100 km

Mapa Rota das Montanhas

POR PAULO JORGE MARQUES

O mapa "Rota das Montanhas" encontra-se disponível no Posto de Tu-rismo de Oleiros e serve de apoio à recentemente cria-da Rota das Montanhas, a qual resultou de um trabalho conjunto entre os técnicos do Município de Oleiros e do Geopark Naturtejo. Sob o lema “A Evasão da Rotina”, este consiste num percurso viá-rio com cerca de 100 km, o qual contempla a passa-gem pelos vários pontos de interesse do concelho. No mapa constam ain-da outras informações de

interesse para qualquer visitante ou turista, nome-adamente, o património natural e histórico-cultu-ral, percursos pedestres, manchas florestais de re-levo, locais de artesanato local, praias fluviais, prin-cipais serras, monumentos naturais, aldeias preserva-das e em xisto, unidades de alojamento e de restau-ração, distâncias e indica-ções viárias, assim como os contactos úteis.

Numa estratégia que visa promover a cultura de montanha do território, as-sim como os seus produtos locais, os chamados pro-dutos da montanha, esta é

uma aposta do Município de Oleiros no sentido de aumentar a oferta turística e assim, captar fluxos in-teressantes e geradores de riqueza para a região. Ten-do como mentor de todo o projecto a figura do Padre António de Andrade – nas-cido em Oleiros no ano de 1581, sendo uma referên-cia enquanto “escalador dos Himalaias e descobri-dor do Tibete” - pretende--se captar novos públicos, nomeadamente os adeptos da “evasão da rotina”, as-sim como variados agentes turísticos que pretendam desvendar novas vertentes do turismo de montanha.■

Criação de um virtual tour em OleirosPOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal de Oleiros acaba de ad-judicar à empresa iNov-mapping a criação de um virtual tour, combinando o tradicional Sistema de Informação Geográfica (SIG) com as ferramentas geo web mais populares do mundo: Google Earth e Google Maps.

O roteiro virtual é alimentado por uma va-riedade de conteúdos geo-gráficos em 3D, como é o caso, numa primeira fase, da modulação de edifícios como os Paços do Conce-lho, a Casa de Cultura, o Posto de Turismo, a Igre-ja Matriz e o Complexo Desportivo – já disponível, aliada a uma descrição áu-dio dos mesmos que irá ser

disponibilizada dentro de dias.

Esta é uma aplicação que permite “viajar” por Oleiros de uma forma in-terativa, gratuita e de fácil utilização, tendo a mais--valia de proporcionar ex-periências de navegação inovadoras e continuamen-te enriquecidas por conteú-dos geograficamente atua-lizados. ■

Assinado acordo para aquisição de equipa-mento para os bombeiros do Pinhal Interior SulPOR PAULO JORGE MARQUES

Foi assinado no Salão do Ministério da Adminis-tração Interna, em Lisboa, um protocolo estabeleci-do entre a Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Sul (CIMPIS) e a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) para aquisição de equipa-mento de Proteção Indivi-dual para combate a incên-dios em espaços naturais.

A cerimónia foi pre-sidida pelo Ministro da Administração Interna, Dr. Miguel Macedo e nela esteve presente o presiden-

te da CIMPIS, José Santos Marques. Recorde-se que daquela Comunidade In-termunicipal fazem parte as Câmaras Municipais de Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei.

O protocolo, resultado da candidatura da CIMPIS ao Programa Operacional de Valorização do Territó-rio (POVT), vai permitir equipar os corpos de bom-beiros com capacetes, cogu-las (capuzes de proteção), calças, dólmens, luvas e bo-tas, num total equivalente a cerca de 220 equipamentos completos.

O valor do investimen-

to elegível é de 117.295 euros, a que corresponderá uma comparticipação do fundo de Coesão a uma taxa de 85% no valor de 99.700 euros e uma contra-partida nacional de 17.595 euros, repartida igualmente pela CIMPIS e pela ANPC.

Numa região consti-tuída na sua maioria por zona de pinhal e onde os incêndios florestais repre-sentam o principal flagelo dos espaços florestais, este acordo assume uma espe-cial importância no apetre-chamento das corporações de bombeiros do Pinhal In-terior Sul. ■

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· 16· Povo da Beira • 20 de agosto de 2013 • Edição 1015SertãNa Alameda da Carvalha

“Volta” e “Verão Total” na SertãPOR PAULO JORGE MARQUES

A vila da Sertã esteve ao rubro com a transmis-são em direto para a RTP1 do programa Verão Total e com a partida da 6.ª etapa da 75.ª Volta a Portugal em Bicicleta. Logo pela ma-nhã, a Alameda da Carva-lha viu-se lotada de espeta-dores. Cerca das 10 horas, José Carlos Malato e Isabel Angelino deram o pontapé de saída para o programa “Verão Total” que contou com diversos convidados: José Farinha Nunes (Pre-sidente da Câmara Mu-nicipal da Sertã), Cláudia André (Vereadora do Tu-rismo da Câmara Munici-pal da Sertã), Diamantino Pina (Presidente da Junta de Freguesia de Cernache do Bonjardim), Pedro Casi-

miro (Selinda BTT), Padre Daniel (Pároco da Sertã), Rui Lopes (jornalista), en-tre outros. A nível musical, destaque para as partici-pações da Escola de Acor-deão da Sertã, Grupo de Concertinas de Cernache

do Bonjardim, Popxula e Dance Club. Para além dos entrevistados e da música, houve ainda espaço para tasquinhas com produtos originários da região.

Cerca do 12H25M, bem perto do local da emis-

são em direto, realizou-se a partida da 6.ª etapa da Volta a Portugal em Bici-cleta. Com a meta situada na cidade de Castelo Bran-co, a caravana de ciclistas arrancou em direção a Cernache do Bonjardim,

Ferreira do Zêzere e Vila de Rei, entrando novamen-te no Concelho da Sertã e fazendo nova passagem na vila sertaginense, cerca das 14h20m, pela Rua de Pro-ença-a-Nova, Rua Dr. Ro-mão de Mascarenhas, Rua

Serpa Pinto e saindo pelo cimo da vila.

Refira-se que aquela etapa foi vencida pelo fran-cês Maxime Daniel, que percorreu os 180 km em 4 horas, 34 minutos e 36 se-gundos. ■

Circuito Náutico Turístico de Remo de Lazer nos rios Zêzere e Tejo

Portugal Rowing Tour no TrízioPOR PAULO JORGE MARQUES

O Concelho da Sertã re-cebeu uma das etapas da 8ª edição do Portugal Rowing Tour, concretamente no Trí-zio, Freguesia de Palhais. Aquela prova consistiu num Circuito Náutico Turístico de Remo de Lazer nos rios Zêzere e Tejo, passando por

sete concelhos, de 15 a 18 de Agosto. Aquela modalidade desportiva possui mais de um milhão de praticantes na Europa e cresce cerca de 8% por ano, tendo uma conside-rável expressão nos Estados Unidos da América, Cana-dá e Austrália.

Organizado pelo Giná-sio Figueirense, o Portugal

Rowing Tour regista este ano a maior participação estrangeira de sempre, com 4 clubes ingleses, 3 franceses e, pela primeira vez, um clu-be holandês.

Os participantes, na sua maioria antigos remado-res de competição, remam cerca de 30 Km diários em embarcações próprias para

o efeito (yolles e yolletes), e aproveitam para apreciar o património natural e cultu-ral das regiões que atraves-sam. Em alguns casos são acompanhados por familia-res, que seguem o percurso num autocarro facultado pela organização. Pela sua importância, aquela prova surge integrada nos calen-

dários da Federação Inter-nacional (FISA) e da Fede-ração Francesa, assim como na programação do Turis-mo Centro de Portugal.

O Ginásio Clube Fi-gueirense possui a maior Classe de Remo de Lazer de Portugal, dirigida pela antiga campeã nacional (50 títulos) e remadora inter-

nacional Rute Costa, tam-bém Diretora do Portugal Rowing Tour. Esta Classe não se limita às atividades ocupacionais, competindo também em regatas nacio-nais e internacionais de Masters, tendo recentemen-te conquistado seis títulos nacionais da categoria de Veteranos. ■

Incêndios

Autarquia aposta na prevençãoPOR PAULO JORGE MARQUES

Recentemente, o Mu-nicípio da Sertã realizou trabalhos de gestão de combustível na envolven-te de 16 pontos de água (charcas e tanques), situa-dos nas freguesias de Cer-nache do Bonjardim, Nes-peral, Castelo, Troviscal, Pedrógão Pequeno, Sertã e Várzea dos Cavaleiros.

Os trabalhos de gestão de combustível incidiram sobretudo no controlo da vegetação, nomeadamen-te limpeza de árvores e arbustos envolventes, per-mitindo um melhor aces-so pelas forças de com-bate aos incêndios para abastecimento de água, assim como a diminuição da quantidade de material

combustível como forma de diminuir o risco de in-cêndio.

Para além da envol-

vente, foram realizados trabalhos de limpeza no interior de alguns pontos de água. Tratam-se de

trabalhos realizados no âmbito do Plano Munici-pal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.■

Cinema ao Ar Livre

“Viúva Rica Solteira Não Fica”POR PAULO JORGE MARQUES

A Alameda da Carva-lha, na Sertã, foi palco da exibição de cinema ao ar livre, a partir das 21H30M. “Viúva Rica Solteira Não Fica”, do realizador José Fonseca e Costa, foi a pe-lícula selecionada, numa parceria do Município da Sertã com o Instituto do Cinema e do Audiovisual.

Nos finais do século XIX, Ana Catarina, uma jovem aristocrata, regres-sa a Portugal, onde a sua mão fora prometida por seu pai, D. António. Mas, alguns meses depois, D. Ana Catarina perde o ma-rido e o pai, herdando as-sim o solar de Silgueiros e mais algumas centenas de terras vitícolas. Herdeira

rica, não lhe faltam preten-dentes: o Conde de Fallor-ca, o Capitão Malaparte e Williamson, o inglês. Dividida entre o patrimó-nio e o verdadeiro amor, D. Ana Catarina casa e enviúva inúmeras vezes, enquanto o seu destino é cuidadosamente ardilado por uma maquiavélica ama e um abade que se preocu-pa mais com bens terrenos que com os desígnios de Deus…

Com argumento de José Fonseca e Costa e Augusto Sobral, a comédia “Viúva Rica Solteira Não Fica” conta com as parti-cipações de Bianca Bying-ton, José Raposo, Ricardo Pereira, Filomena Caute-la e Vitor Espadinha nos principais papéis. ■

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Edição 1015 • 20 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 17·Vila de Rei

Volta a Portugal entusiasma Vila de ReiPOR PAULO JORGE MARQUES

O pelotão da 75ª Vol-ta a Portugal em bicicleta passou pelas estradas do Concelho de Vila de Rei na tarde de 14 de Agosto, durante a sexta etapa da prova, atraindo não só à sede de Concelho muitos amantes da modalidade, como em diversos pontos que compunham o trajec-to dos ciclistas.

Vila de Rei comporta-va uma Meta Volante da prova situada no centro

da vila, junto ao Centro de Saúde, sendo que os atletas entraram no Con-celho pela Ponte do Rio Zêzere, dirigindo-se para a sede de Concelho via EN 348, entrando no cen-tro de Vila de Rei, para depois se dirigirem para o concelho da Sertã pela N2.

A Volta a Portugal é a maior prova velocipédica nacional, reunindo, nes-ta edição, 160 corredores distribuídos por 17 equi-pas de 12 países diferen-

tes, trazendo a Vila de Rei muito entusiasmo quer

aos amantes da modalida-de quer aos muitos curio-

sos que se juntaram para ver passar a caravana.

Para Ricardo Aires, Vice-Presidente do Mu-nicípio e vereador do desporto, “poder receber no nosso Concelho esta emblemática prova des-portiva, só por si já é um motivo de orgulho, assim como o é, assistir ao entu-siasmo de tantas pessoas em poder ver estes fantás-ticos atletas ao vivo, no seu Concelho. Estou certo que Vila de Rei poderá e deverá continuar a receber provas desta importância no futuro. ■

Quinta das Laranjeiras – Lousa – Vale das Casas

Município conclui obras nos acessosPOR PAULO JORGE MARQUES

Os trabalhos de exe-cução de um novo troço que liga as aldeias de Lou-sa e Vale das Casas com início no passado mês de abril, veio permitir uma significativa aproximação entre as localidades e uma consequente diminuição do tempo necessário nas viagens dos seus habitan-tes.

Com um custo de cer-ca de 149 mil euros, que engloba trabalhos de ter-raplanagem, drenagens, pavimentação e colocação de equipamentos de sinali-zação e segurança.

Foi também aposta deste Município a repavi-mentação da estrada entre as aldeias da Quinta das

Laranjeiras e da Lousa. O valor da empreitada a ron-dar os 145 mil euros, veio dotar esta zona do conce-lho com uma via mais se-gura, rápida e agradável, uma vez que se encontrava bastante irregular.

Para Ricardo Aires, vice-presidente da autar-quia, “a execução destas obra veio permitir que

os habitantes das aldeias abrangidas tenham um acesso muito mais rápido e seguro nas suas desloca-ções, reforçando também a sua proximidade com a sede do concelho, minimi-zando assim os tempos/custos dispendidos.”

Estas obras numa ex-tensão de cerca de 5 km no caso da ligação entre

Quinta das Laranjeiras – Lousa e de mais de 2 km entre Lousa – Vale das Casas vêm colmatar as deficiências encontradas nos acessos destas locali-dades, bem como de todas as povoações próximas, traduzindo uma melhoria substancial nas vias de co-municação ao dispor dos munícipes. ■

Município premeia melhores alunos do ConcelhoPOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal de Vila de Rei volta a pre-miar os estudantes do Con-celho com melhor aprovei-tamento escolar, através da organização da Viagem dos Melhores Alunos.

A iniciativa, destinada a 16 estudantes, terá lugar entre os dias 2 e 6 de Se-tembro, ficando os alunos alojados na Pousada da Ju-ventude de Alvados – Porto de Mós, acompanhados por técnicos da Autarquia.

As inscrições para a Viagem deverão ser feitas até ao dia 20 de Agosto, na Recepção da Câmara

Municipal de Vila de Rei ou através do 274 890 010. Poderão candidatar-se os alunos do Ensino Secundá-rio e Ensino Superior, com

residência no Concelho de Vila de Rei.

Esta iniciativa preten-de premiar os jovens Vi-larregenses pelo seu bom

desempenho escolar, ofe-recendo a possibilidade de estes desfrutarem de dife-rentes momentos culturais e de lazer. ■

POR PAULO JORGE MARQUES

Nova edição de “Os Quintais nas Praças do Pinhal” repete sucesso em Vila de Rei

Vila de Rei recebeu, durante o dia 11 de Agosto, o décimo mercado do pro-jecto “Os Quintais nas Pra-ças do Pinhal”, o segundo no Concelho Vilarregense, numa iniciativa que voltou a receber largas centenas de visitantes.

O evento, organizado pela Pinhal Maior com o apoio dos Municípios de Mação, Oleiros, Proença--a-Nova, Sertã e Vila de Rei, tem como objectivo o aproveitamento dos exce-dentes agrícolas dos peque-nos produtores da zona do Pinhal, oferecendo-lhes a possibilidade de os comer-cializarem em mercados periódicos, realizados nos cinco concelhos.

Nesta edição, realizada na Rua Rainha Sta. Isabel,

o certame repetiu o sucesso que tem vindo a alcançar em todas as suas edições, com largas centenas de pes-soas a visitarem os cerca de 40 expositores do Mercado.

Durante o dia, os visi-tantes tiveram ainda opor-tunidade de assistirem aos espectáculos da Villa d’el Rei Tuna e do Grupo “Os Amigos da Concertina”.

Irene Barata, Presiden-te da Câmara Municipal de Vila de Rei, afirmou que “a segunda edição do merca-do «Os Quintais nas Pra-ças do Pinhal» afirmou-se, uma vez mais, como uma importante forma de di-namizar o comércio local, através da comercialização dos excedentes agrícolas dos pequenos produtores da região.”■

Vila de Rei comVida no dia 31 de agosto

No próximo dia 31 de Agosto, o Largo do Merca-do de Vila de Rei irá receber muita animação através das actuações da Bela Serrana e ainda da banda Sem Filtro.

Aquele que foi outrora o espaço eleito para a reali-zação de festas e momentos culturais, volta a ser pal-co para este evento que o Município denominou de “Vila de Rei comVida”.

A programação prevê a programação: às 21h: Bela Serrana e às 22h: Sem Fil-tro.

Para Paulo César, vere-ador da cultura e turismo, “o objectivo deste evento é trazer alguma vida ao interior da vila, um pouco à semelhança do atingido com eventos como as Pra-ças do Pinhal e o Mercado Medieval.

Pretende-se ainda tra-zer de volta a realização de eventos culturais a um es-paço que em outros tempos se constituiu como um pal-co privilegiado para a reali-zação de festas e promoção cultural.” ■

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· 18· Povo da Beira • 20 de agosto de 2013 • Edição 1015Desporto

Termas de Monfortinho

Apresentado centro de BTT inédito no distritoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O novo Centro de BTT das Termas de Mon-fortinho foi apresentado na passada quinta-feira, dia em que aquela aldeia do concelho de Idanha-a--Nova acolheu a partida da 7ª etapa da 75ª Volta a Portugal em Bicicleta.

Este equipamento, que aguarda homologação pela UVP/Federação Por-tuguesa de Ciclismo, é o primeiro centro de BTT do distrito de Castelo Branco, quarto em todo o país.

O Centro de BTT das Termas de Monfortinho é constituído por um edifício dotado de espaço de aco-lhimento, balneários, ins-talações sanitárias e equi-pamento para lavagens e

afinação das bicicletas.Os praticantes dis-

põem de quatro trilhos cicláveis, devidamente si-nalizados e com diferen-tes níveis de dificuldade, numa rede total de 213,7

km. O trilho mais fácil tem apenas 13,3 km e é acessí-vel a todas as pessoas, já o trilho mais exigente, quase uma ‘volta ao concelho de Idanha-a-Nova’, percorre uma distância de 107,4 km

com 1666 metros acumula-dos de subida.

A infraestrutura foi apresentada pelo presiden-te da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armin-do Jacinto, que, no mesmo

dia, inaugurou ainda uma central de autocaravanas em Termas de Monforti-nho. O autarca adiantou que a “estratégia do mu-nicípio é criar nas Termas de Monfortinho um centro inter modal de desporto de natureza”.

Painéis que identifi-cam trilhos de BTT, per-cursos pedestres, pontos de observação de aves e locais para prática de ca-noagem “oferecem aos turistas a possibilidade de desfrutarem de diversas modalidades de desporto e atividades na natureza”, concretizou Armindo Ja-cinto.

A presença do pelotão da 75º Volta a Portugal em Termas de Monfortinho foi ainda aproveitada para

o lançamento de dois mo-delos de bicicleta elétrica, incluindo uma BTT com autonomia de 80 quilóme-tros, que estarão disponí-veis para passeios turísti-cos na região.

Desde 2002 que o mu-nicípio de Idanha-a-Nova investe fortemente na Volta a Portugal, o evento nacio-nal que, segundo Armindo Jacinto, “melhor promove o desporto de natureza, nomeadamente a utiliza-ção da bicicleta”.

Esta jornada foi apro-veitada para promoção das melhores iguarias regio-nais, com a marca ‘Pro-dutos Terras da Idanha’, como o queijo, enchidos, vinho, pão e bolos, o ino-vador sumo de melancia e pratos de caça. ■

Nacional de TT Quads

André Mendes vence Baja TT Terras de AlcoutimPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Aos 23 anos, que re-centemente celebrou, o piloto albicstrense, André Mendes é um dos jovens em destaque no Campeo-nato Nacional de TT, mo-dalidade que continua a formar, em Portugal, vários pilotos que se estão a desta-car na alta-roda do despor-to mundial.

Em paralelo com o curso de Engenharia Me-catrónica, que frequenta na Universidade de Évora, André Mendes aposta nas competições nacionais de todo-o-terreno, na discipli-na de Quads, onde o nível competitivo é extrema-mente elevado. São vários os pilotos que disputam as primeiras posições de uma disciplina que, por diversas vezes, se impõe ao cronó-metro face aos automóveis e motos.

Nas quatro corridas já disputadas este ano o pilo-to de Castelo Branco subiu por três vezes ao pódio. Soma 54 pontos no cam-peonato nacional, fruto de dois segundos lugares e da recente vitória na Baja TT Terras de Alcoutim. Fa-lhou na corrida de abertura onde foi forçado a abando-

nar, depois de uma veda-ção de arame farpado se ter enrolado à volta de uma das rodas do seu Quad Speedfreak, marca que já o acompanha desde 2009.

Nas provas seguintes o jovem albicastrense esteve em grande nível pelo que, podendo pelo regulamento abdicar do seu pior resulta-do, a sua diferença para o líder fica reduzida a apenas seis pontos. As duas provas que se seguem serão dispu-tadas “em casa”. De facto no mês de setembro dispu-tam-se a baja TT Proença Oleiros, a 7 e 8 de setem-

bro e no derradeiro fim-de--semana a Baja TT Idanha--a-Nova. André Mendes tem todavia consciência da difícil tarefa que tem pela frente e aposta num registo cauteloso e ponderado:

“Tenho um adversário fortíssimo que tem ganho quase todas as corridas nos últimos anos. Com a mi-nha vitória em Alcoutim interrompi uma sucessão de onze triunfos. Vou con-tinuar em cada prova a dar o melhor de mim e estar suficientemente próximo para poder aproveitar qual-quer deslize ou falha. Mas

nessa altura tenho também de ser muito rigoroso de modo a não cometer erros, salienta André Mendes que acrescenta:

“Gosto muito das duas provas que se seguem até porque sendo perto de casa posso contar com o forte apoio dos meus amigos que estão sempre a incen-tivar-me o que é também uma ajuda preciosa. Se não conseguir chegar ao título, o que vai ser muito difícil, quero pelo menos revalidar o de vice-campeão o que seria magnífico".

De salientar que An-

dré Mendes estreou-se no Campeonato Nacional de TT em 2009 ano em que se sagrou Campeão Nacional de Promoção. Em 2011, a convite de uma equipa Ita-liana da Yamaha, partici-pou no Campeonato Euro-peu de Bajas. Apesar de ter tido uma enorme dificul-dade em se adaptar à nova mota com a qual só tinha contacto nos dias das pro-vas, venceu a Italian Baja sendo o primeiro estrangei-ro a vence-la em 16 anos, e o primeiro português a conseguir esse sucesso.

A prova seguinte foi

disputada na Hungria onde alcançou o segundo lugar apesar de inúmeras dificul-dades para acabar a corrida devido a “experiências” da equipa na mota a que se juntaram penalizações nos controles de velocidade.

A anulação da 3ª prova, agendada para Es-panha levou a discussão do título para Portugal onde necessitava apenas de ter-minar à frente do piloto que seguia na liderança do campeonato. Infelizmente um motor partido deitou por terra o sonho de se sagrar campeão europeu, numa altura em que des-portivamente já controlava de forma clara a disputa pelo título. ■

1º Beto Borrego, 68 pontos; 2º André Mendes, 54; 3º Luís Engeitado, 47; 4º Ruben Alexandre, 43; 5º Rui Cascalho, 42.

Classificação do Campeonato Nacional de TT / Quads

após quatro provas

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Edição 1015 • 20 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 19·

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A anteceder o início do Campeonato Nacio-nal de Seniores, a equi-pa do Benfica e Castelo Branco, deslocou-se no passado sábado a Touriz, para defrontar a equipa local, em jogo de retri-buição que o Tourizense tinha disputado na cida-de albicastrense, em que o resultado foi o empate a uma bola.

Num encontro bas-tante disputado, com am-bas as equipas a demons-trar todo o seu valor, quer tecnicamente, quer tati-camente, os encarnados da capital da Beira Bai-xa não mereciam sair de

Touriz com uma derrota pela diferença mínima. O golo dos locais foi apon-

tado na segunda parte por Manteigas. Embora reagindo bem, os albicas-

trenses não conseguiram concretizar as oportuni-dades criadas. ■

Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Jogo bem disputado

Jogo de PreparaçãoTourizense 1 - Benfi ca e Castelo Branco 0

Empate seria mais justo

Torneio de Futsal Cidade de Castelo Branco

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Associação Recrea-tiva do Bairro da Boa Es-perança promove, nos dias 24 e 25 de agosto, a segun-da edição do Torneio de Futsal Cidade de Castelo Branco. O evento decorre, no pavilhão municipal da cidade, com a presença das equipas anfitriã, Fundão, Académica e Boavista. Para sábado às 16 horas está marcado o encontro entre o Fundão e a Boa Es-perança. Segue-se pelas 18 horas o jogo entre as equi-pas da Boa Esperança e Académica. No domingo, à mesma hora, disputam-

-se os prélios entre as equi-pas classificadas em 3º e 4º lugares, estando a final prevista para as 18 horas, seguindo-se a entrega de troféus.

Este torneio apresen-tado à comunicação social na passada sexta-feira, ser-viu igualmente para apre-sentar a equipa da Boa Esperança que na próxima época irá disputar o Cam-peonato Nacional da 3ª Divisão.

António Amaral, trei-nador dos albicastrenses, traça como objetivo pri-mordial a subida à segun-da divisão, dado que para a época que se aproxima,

a Boa Esperança apostou nesse sentido. "Para que este objetivo seja alcança-do contamos com vários apoios, entre os quais, a Câmara Municipal, Jun-ta de Freguesia e outros patrocinadores, em que obviamente sem esta cola-boração não seria possível participar no campeonato, dado que os custos são ele-vadíssimos, com desloca-ções a várias localidades mais longíquas, para além dos encargos normais com a equipa", realça.

Relativamente ao Tor-neio Cidade de Castelo Branco, o técnico da Boa Esperança, considera que

esta prova será a conti-nuidade da primeira edi-ção do ano passado, com a presença de equipas da primeira divisão nacional, "para podermos ganhar rit-mo competitivo, tendo em vista os jogos que iremos disputar, a partir do dia 28 de setembro", garante.

Por sua vez, Eugénio Ramos, presidente da Boa Esperança, acredita que esta época a subida será uma realidade. "Iremos de-senvolver o máximo de tra-balho, para que possamos subir de divisão dado que é o nosso prestígio que está em causa", realça o respon-sável. ■

Equipa do Boa Esperança Eugénio Ramos

António Amaral

XXI Concentração Internacional Motard

O Moto Clube Tuku--Tuku promove, entre os dias 30 de agosto e 1 de se-tembro, no Parque de Des-portos Motorizados, a XXI Concentração Internacio-nal Motard, esperando-se a presença de centenas de motard's provenientes de vários pontos do país e do estrangeiro.

Após o assinalável êxito do Dia Nacional do Motociclista, a cidade al-bicastrense receberá nova-mente um grande evento da modalidade, com um programa repleto de ativi-dades, que por certo anima-rá a capital da Beira Baixa, transmitindo-lhe o colorido inerente a este tipo de espe-táculo.

Programa

SEXTA (30/08)18H Abertura das inscri-ções20h JantarBanda “Kompanhia”4H Descanso da tartaru-ga

SÁBADO (31/08)9H30 Reabertura das ins-criçõesPequeno-almoço13H Almoço (Sardinha-

da)Passeio pela cidadeProva dos lentosBike WashFreetyle – Akuco20H JantarEntrega de prémiosBanda – The PeorthFreestyle - AcukoStripDj04H descanso da tarta-ruga

DOMINGO (01/09)9H30 Pequeno-almoço13H AlmoçoDurante a concentração motard haverá também animação nas mais varia-das vertentes:- Touro Mecânico- Tattoo ´s- Parque infantil insuflá-vel- Torre de escalada- e iutris atrativos

O espaço para acam-pamento irá ser coberto e com balneários com água quente...

Contactos: Moto Clube 927389616Luís Ribeiro 967910525 (moche)[email protected]. ■

Torneio de Futebol 7O Clube Desportivo de

Alcains promove, no dia 31 de agosto , um Torneio de Futebol 7, no campo relvado do Campo de Jo-gos “António Trigueiros de Aragão”.

Será um torneio inova-dor com 64 jogadores divi-didos em oito equipas. A composição de cada equipa será encontrada através de um sorteio a realizar antes

do início da prova.O modelo competitivo

será o seguinte: Dois gru-pos de quatro equipas, em que as duas primeiras dis-putarão as meias-finais e as vencedoras a final.

O início do Torneio está marcado para as 14 ho-ras do dia 31 de agosto e a final para as 23 horas desse mesmo dia. Os jogos terão a duração de 40 minutos. ■

Foto arquivo

Foto: Francisco Afonso

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· 20· Povo da Beira • 20 de agosto de 2013 • Edição 1015Lazer

Terça-feira, 20 de agostoQuarta-feira, 21 de agostoQuinta-feira, 22 de agostoSexta-feira, 23 de agostoSábado, 24 de agostoDomingo, 25 de agostoSegunda-feira, 26 de agosto

Progresso (antiga Higiene) Ferrer

Pereira RebeloMorgado Duarte / Vitta

Nuno ÁlvaresReis

Salavessa

Farmácias de Serviço - Castelo Branco

PASSATEMPOSSO

LUÇÕ

ESCr

uzad

as:

A Alma Azul está a assinalar durante os meses de agosto e setembro o seu 14º aniversário.Em Castelo Branco será através do seu projecto 'Em nome da Beira' está a oferecer aos leitores do POVO DA BEIRA a possibilidade de ganharem livros, publicações que marcaram os 14 anos da Alma Azul.Os primeiros dois leitores a dirigirem-se às nossas instalações, com esta edição ganham um livro.

Tradições e Costumes da Beira Jaime Lopes Dias20 de Agosto

Livro da semana

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1IMPRODUTIVIDADE

2MAREUELAIRAR

3INAUTENTICOGIR

4GAMALAOIHOE

5RLAROTANAIB

6ARATALEATORIO

7TERMALENEBAN

8OCVRINTEEUMFU

9RADIOURGERA

10IIISEMIPUTRIDO

11ORADORALAMOAM

Siga o nosso jornal em recortes.pt

HORIZONTAIS1 .- Incapacidade para produzir. 2.- Movimento periódico de subida e descida das águas do mar, em geral com duas marés cheias e duas marés baixas por dia. Pronome pessoal. Causar ira a. 3.- Que não é autêntico. Abrev. de gíria. 4.- Símb. químico do gálio. Espécie de caixa de madeira, couro, lona ou outra substância, para transporte de roupas e outros objectos. Voz de espanto. Símb. químico do hólmio. 5.- Popular, larica. Espécie de flauta de Pã. 6.- Altar. Su-jeito a contingências. 7.- Diz-se das águas com propriedades medicinais e cuja temperatura ultrapassa 25° centígrados. Prefixo de posição. Chefe dum banato Húngaro. 8.-Abrev. de "ondas curtas". Jogo de cartas. Interjeição, exprime en-fado, nojo. 9.- Osso do antebraço. Cidade caldeia. Acontecimento (fig.). 10.- "Terceiro". Meio podre. 11.- Aquele que discursa em público. Árvore parecida com o choupo, espontânea nos lugares húmidos. Símb. químico do amerício.

VERTICAIS 1.-Relativo à imigração ou aos imigrantes. 2.- Alimento caído do céu, e que, segundo a Bíblia, alimentou o povo de Deus no deserto. Tornar a cair. 3.- Forma sincopada de para. Família (fig.). Espaço de tempo. 4.- Fluxão de humores. Mil e seis (rom.). 5.- Que contém tártaro ou é por ele formado. 6.- Combate entre pessoas por questão de honra. Moeda chinesa. Érbio (s. q.). 7.- Camada gordurosa que se forma à superfície do leite. Abrev. de numeral. 8.- Nome de festas vie-tnamitas. Espécie de macarrone-te de fios delgados. 9.-A maior das três divisões do osso ilíaco. Nome de letra. Abrev. de plural. 10.-Agente que, introduzido no corpo de um indivíduo, provoca imunidade para determinadas doenças. Fêmea do cavalo. 11.- Homem que nega a existência de Deus. Símb. químico do túlio. 12.- 501 (rom.). Árvore indiana. Simples. 13.- Elemento simples, gasoso e inerte, existente na atmosfera em muito pequena percentagem. Símb. químico do rubídio. Medida itinerária japo-nesa. 14.- Combinação da pre-posição de com o aí. Idioma fa-lado pelos Biafadas. 15.- Nome da letra R ou r. "Organização das Nações Unidas". Rio da Si-béria.

Livros & Leituras

A História de Uma Serva

Uma visão marcante da nossa sociedade radicalmente transformada por uma revolução teocrática. A História de uma Serva tornou-se um dos livros mais influentes e mais lidos do nosso tempo.

Género: RomanceTradutor: Rosa AmorimN.º de páginas: 352PVP: 17,70€

Nasceu em Otava em 1939. É a mais conhecida autora canadiana e pu-blicou mais de quarenta livros de ficção, poesia e ensaio. Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluin-do o Arthur C. Clarke, o Booker Prize, o Governor General’s Award e o Giller Prize, bem como o prémio para Excelência Literária do Sunday Times (Reino Unido), a Medalha de Honra para Literatura do National Arts Clube (EUA), o título de Chevalier de l’ Ordre des Artes e des Lettres (França) e foi a primeira vencedora do Prémio Literário de Londres.

Os seus livros estão traduzidos para trinta e cinco lín-guas.

Vive em Toronto com o escritor Graeme Gibson.www.margaretatwood.ca

Margaret Atwood

Extremistas cristãos de direita derrubaram o governo norte-americano e queimaram a Constituição. A América é agora Gilead, um estado policial fundamentalista onde as mulheres férteis, conhecidas como Servas, são obriga-das a conceber filhos para a elite estéril.

Offred é uma Serva na república de Gilead e acaba de ser transferida para casa do enigmático Comandante e da sua ciumenta mulher. Pode ir uma vez por dia aos mercados, cujas tabuletas agora são imagens, porque as mulheres estão proibidas de ler. Tem de rezar para que o Comandante a engravide, já que, numa época de grande decréscimo do número de nascimentos, o valor de Defred reside na sua fertilidade e o fracasso significa exílio nas Colónias, perigosamente poluídas. Defred lembra-se de um tempo, antes de perder tudo, incluindo o nome, em que vivia com o marido e a filha e tinha um emprego. Es-sas memórias vão-se agora misturando com ideias perigo-sas de rebelião e amor.

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Edição 1015 • 20 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 21·

Previsão Semanal

Lazer

Carneiro

Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição, Poder.Amor: Poderá receber a visita inesperada de um amigo de longa data. Receba-o de braços abertos. Saúde: O seu organismo poderá andar desregula-do. Esteja atento às suas indicações. Dinheiro: Possibilidade de ganhar lucros inespera-dos. Seja audaz e faça um excelente investimento.Números da Sorte: 11, 25, 1, 14, 3, 6Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: 7 de Ouros = Trabalho.Amor: Não se dedique apenas à sua vida profissio-nal, dê mais atenção à pessoa que ama. Saúde: Liberte o stress que tem acumulado dentro de si. Algumas dores musculares, relaxe mais.Dinheiro: Património protegido. Esforce-se por mostrar as suas competências profissionais.Números da Sorte: 1, 8, 45, 10, 2, 3Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

21/1 a 19/2Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro, Cuidado.Amor: Procure satisfazer os desejos do seu par. Aja me-nos com a razão e mais com o coração. Saúde: Seja mais moderado e dê mais valor ao seu bem-estar. Período calmo, sem preocupações de maior.Dinheiro: Esteja muito atento ao que se passa ao seu redor.Números da Sorte: 8, 5, 4, 20, 11, 16Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Discussão, Negociação Difícil.Amor: Opte por atitudes de compreensão e tolerância para com os seus filhos. Saúde: Poderá sentir-se um pouco cansado e sem energia. Melhore a sua alimentação.Dinheiro: Aposte seriamente na sua competência, pois poderá ser recompensado da forma como merece.Números da Sorte: 8, 7, 9, 41, 10, 2Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: 8 de Ouros = Esforço Pessoal.Amor: A sua vida afetiva poderá não ter os con-tornos que planeou. Procure não perder a calma e invista na sua felicidade.Saúde: Não abuse nos alimentos que sabe que pre-judicam o seu estômago.Dinheiro: Prevê-se uma semana extremamente positiva em termos profissionais. Números da Sorte: 8, 5, 2, 7, 4, 1Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

Carta Dominante: A Morte = Renovação.Amor: Tome consciência dos seus atos, pois estes poderão estar a contribuir negativamente para a sua relação. Saúde: Evite situações que possam provocar uma alteração do seu sistema nervoso. Dinheiro: Modere as palavras e pense bem antes de falar. Números da Sorte: 9, 6, 3, 2, 5, 8Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: Rainha de Espadas, que signi-fica Melancolia, SeparaçãoAmor: A sua cara-metade não merece ser tratada com indiferença. Saúde: As tensões acumuladas podem fazer com que se sinta cansado e desmotivado.Dinheiro: Atenção, a sua qualidade profissional poderá estar a ser testada. Números da Sorte: 4, 5, 2, 1, 3, 6Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35

Carta Dominante: 4 de Paus, que significa Oca-sião Inesperada, AmizadeAmor: O amor estará abençoado. Aproveite ao máximo este momento de comunhão com os ou-tros. Saúde: O stress levá-lo-á a situações de des-gaste físico e mental. Dinheiro: Aja de forma ponderada, não coloque em risco a sua estabilidade financeira. Números da Sorte: 7, 5, 3, 1, 9, 8Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 7 de Copas, que significa Sonhos Premonitórios.Amor: Ponha as cartas na mesa, evite esconder a verda-de. Seja o mais honesto possível com a sua cara-metade. Saúde: Aja em consciência e não cometa excessos que o seu organismo não suporta. Dinheiro: Ouça os conselhos da pessoa com quem di-vide as tarefas diárias. Números da Sorte: 14, 28, 45, 41, 2, 3Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 2 de Espadas, que significa Afeição, FalsidadeAmor: Aposte nos seus sentimentos e poderá to-mar uma decisão importante para ambos.Saúde: A sua capacidade de recuperação de ener-gias será notória. Dinheiro: Esforce-se por conseguir atingir os seus objetivos profissionais. Seja audaz e perseverante. Números da Sorte: 8, 7, 41, 40, 23, 22Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38

Carta Dominante: 3 de Ouros, que significa Poder.Amor: Ponha o seu orgulho de lado e vá à procura da felicidade. Seja feliz. Saúde: Lembre-se que fumar não faz mal apenas a si; tenha em atenção a saúde da sua família.Dinheiro: Aposte nos seus projetos pessoais. Seja inovador e arrojado. Poderá ter ótimas surpresas. Evite gastos desenfreados.Números da Sorte: 6, 9, 41, 10, 20, 30Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39

Carta Dominante: O Papa = Sabedoria.Amor: Uma velha lembrança poderá pairar na sua mente, causando algumas dúvidas no seu coração.Saúde: Nesta área não terá muitas razões para fi-car preocupado.Dinheiro: Utilize a sua capacidade de organiza-ção para sugerir algumas mudanças no seu depar-tamento.Números da Sorte: 8, 4, 10, 20, 32, 1Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40

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Horários Semanais do ComboioCASTELO BRANCO - STA APOLÓNIA STA APOLÓNIA - CASTELO BRANCOPartida Serviço Chegada Partida Serviço Chegada

R - Regional | IC - Intercidades

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Horários Semanais do ExpressoCASTELO BRANCO

LISBOAPartida Chegada5h00

8h00

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LISBOACASTELO BRANCOPartida Chegada8h00

9h50

13h00

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20h50

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22h35

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· 22· Povo da Beira • 20 de agosto de 2013 • Edição 1015Opinião

Redação:([email protected])Coordenação: Cristina Valente (CP2370)Jaime Pires (CP4484)José Manuel R. Alves (CP8361)Tiago Carvalho (CO1015)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

Colaboradores:Álvaro BaptistaAna Paula AtanásioÂngela GonçalvesArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalSónia CarreiraVanessa Cruz

Conceção gráfi ca:Cristina Levita Martins([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])José Carlos Marques([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaAv. Gen. Humb. Delgado, Lote 58 - 1º andar6000-081 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Fax: 272 327 732

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo Ortográfi coTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

DiretorJoão Tavares Conceição

Povo da Beira

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16 208

Bombeiros - Castelo BrancoHospital Amato LusitanoGNR - Castelo BrancoPSP - Castelo BrancoCâmara Municipal - Castelo BrancoCentro de Saúde - Castelo BrancoProteção Civil

Modo de preparação:

Ingredientes:• Restos de peixe frito ou cozido

• Vinho branco q.b.

• Restos de pão

• Leite

• 3 ovos

• Manteiga

• Sal e pimenta

• 2 Claras

POR MÁRIO MARINHO - chef

Pudim de peixe à francesa (de sobras)Pudim de peixe à francesa Pudim de peixe à francesa

POR RICARDO PORTUGAL - professor de matemática

Algoritmos movem robôs e muito mais!Um algoritmo é

como uma re-ceita de culiná-

ria, basicamente consiste numa sequência finita de passos que devemos seguir para concluir uma tarefa e, por isso, pode ser facilmente transfor-mado num programa de computador e executado por um robô. A recente aplicação de algoritmos a robôs é mais uma etapa num processo que pode colocar a nossa sociedade cada vez mais dependen-te destas fórmulas mate-máticas.

Os algoritmos são a base de muitas inova-ções que nos rodeiam. O crescente desenvolvi-mento destas ferramen-tas matemáticas levanta perspetivas cada vez mais alargadas no que toca ao desenvolvimento tecnoló-gico.

Veja-se um conjunto de algoritmos desenvolvi-

do por duas investigado-ras do MIT (Massachuset-ts InstituteofTechnology) - AnnieHolladay e Jen-nifer Barry - que permite a um robô prever dificul-dades e improvisar movi-mentos, em vez de seguir as ações previamente programadas no seu har-dware. Isto faz com que o robô deixe de executar apenas as tarefas para as quais está programado e possa começar a “ter vida própria”.

O objetivo final des-tas investigadoras passa por criar definições de hardware que permi-tam aos robôs alterar de forma dinâmica o seu comportamento para se adequarem a diferentes circunstâncias.

Constantemente se desenvolvem algoritmos para os domínios mais va-riados, por exemplo, uma equipa de cientistas con-seguiu criar uma fórmula

capaz de definir de uma maneira mais eficiente que porção do ADN de um dado indivíduo é ne-cessário analisar, tornan-do assim o processo mais barato e capaz de gerar melhores resultados.

Mas a crescente so-fisticação dos algoritmos não se circunscreve uni-camente aos domínios da robótica ou da ciência. Cada vez mais indústrias se socorrem de fórmulas desenvolvidas para criar inovação nos seus negó-cios.

É o "paradigma do algoritmo" que promete vir a marcar ainda mais a nossa sociedade. Como sempre fico a aguardar as suas sugestões em [email protected]

Atendendo que este pudim é feito de sobras ou restos, terá que se ajustar as quanti-dades dos ingredientes à quantidade das sobras.

Colocam-se as sobras de peixe em vinho branco durante meia hora, limpa-se de peles e espinhas e pisa-se num almofariz.

Com sobras de pão prepara-se uma massa, com o miolo de pão e com leite suficien-te até que fique numa massa. Junta-se esta massa à de peixe que faz uma liga perfeita, juntam-se 2 ou 3 ovos conforme a quantidade da massa, continuando a pisar esta mas-sa. Incorpora-se manteiga correspondente à terça parte do volume da massa.

Tempera-se de sal e pimenta, batem-se as claras e envolvem-se cuidadosamente com a massa.

Unta-se uma forma de pudim ou mais, conforme a massa que tiver com manteiga e polvilha-se de pão ralado, verte-se na forma a massa até dois terços da altura dela, atendendo ao crescimento que o pudim deve ter.

Leve a cozer em banho-maria, em forno brando, cerca de 45 a 50 minutos.

Nota: este pudim pode ser servido com legumes cozidos e um molho de tomate, procedendo do seguinte modo: ½cebola picada, 3 C. (sopa) de tomate pelado, ½ dl. De azeite, 1 C. (sobremesa) de açúcar, umas gotas de sumo de limão, sal, pimenta e noz--moscada q.b.

Colocam-se todos os ingredientes num tacho, levando a lume brando, até estarem cozinhados, passa-se com a varinha e está pronto a servir.

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Edição 1015 • 20 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião

POR CARLOS VALE *

Rapinar, rapinar e rapinar…

POR CRISTINA GRANADA

Festivais de Verão e Festas de Aldeia

* Por

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POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

Judite no país da hipocrisia

Uma recente entrevis-ta da (supostamente) jornalista Judite de

Sousa, a um jovem aparente-mente milionário, chamado Lorenzo Carvalho, levantou uma onda de indignação nas redes sociais (e fora delas). E, ao contrário do que se pen-saria num país em crise, a onda de indignação foi con-tra a entrevistadora, Judite de Sousa e não contra o jovem milionário, que esse sim, nas respostas que deu, demons-trou humildade, nível, boa educação e uma “classe” a que Judite de Sousa só numa outra encarnação poderá as-pirar! Basicamente a entre-vista consistiu em Judite de Sousa tentar “achincalhar” o jovem pelo simples facto de ser rico e ele responder-lhe com humildade, provando por A mais B que ajudava a sociedade como podia, aju-dava monetariamente quem ele sentia que precisava e que-ria era que todos fossem feli-zes! Ela, tratou-o por “fútil” e achava que era “obrigação” dele ajudar ainda mais! Mas porquê? Ninguém é obrigado a fazer aquilo que não quer e se o que está em causa são os valores morais, porque não entrevista essa senhora e faz as mesmíssimas perguntas a um Cristiano Ronaldo…ou a um António Mexia…ou até àquela “tia” Espírito Santo, que disse também numa en-trevista que ia para a Herda-de da Comporta “brincar aos pobrezinhos”???

Ah…porque são portu-gueses, quiçá… E o jovem da

entrevista veio “de fora” sem ninguém o conhecer e tem o “azar” de até ter nascido rico e reconhece ele próprio que “é um privilegiado e que to-dos os dias agradece a Deus e à família por isso”!

Mas já que Judite de Sousa é tão “coração de manteiga” que se sente com o dever moral de “obrigar” os outros a ajudar, porque não se sente também ela na obrigação de ajudar com o seu “parco” ordenado de cer-ca de 27.000,00€ (como foi à tempos noticiado na impren-sa), num país onde o ordena-do mínimo é de 485€?

O que é que mais vos choca? Uma pessoa alheia que veio de outro país, gastar 300 mil euros do seu dinheiro em Portugal, numa festa de anos…ou uma jornalista por-tuguesa, ganhar 27 mil eu-ros, num país com uma crise profunda…e que faz um tra-balho degradante a este nível?

Mas foi giro também de ver, como um jovem de 22 anos e que deixou de estudar aos 16, pôde responder me-lhor a uma suposta jornalista, do que muitos políticos da nossa praça que já foram por ela “entrevistados”!

A inveja é uma coisa feia e devemo-nos respeitar a todos, independentemente dos “haveres” de cada um. E como o tal jovem disse na entrevista, “uma boa amiza-de vale mais que milhões de euros”!

Não devia ser conside-rado crime ser rico mas sim criminalizar, por exemplo, os

que nos deixaram na situação de “pobreza” atual!

Por exemplo, soube-se recentemente que o Produto Interno Bruto (PIB) portu-guês cresceu 1,1% no segun-do trimestre, face ao trimestre anterior, interrompendo um movimento de queda que dura desde os últimos três meses de 2010 e que à conta disso, a taxa de juro implícita nas obrigações portuguesas voltou a descer em todas as maturidades, depois de ter sido divulgado precisamente que o PIB português regres-sou ao crescimento no segun-do trimestre do ano.

O que a oposição achou disto? Será esta a “espiral recessiva” de que António Seguro e Mário Soares fala-vam? Pois…algo me diz que andam a engolir em seco o discurso das eleições…

Ou então, vão dar uma de Judite de Sousa e culpar o governo por o PIB estar a crescer antes de haver elei-ções, como se o desenvolvi-mento da economia, mesmo com austeridade, não fosse de louvar! Realmente…a inveja é uma coisa feia… E tal como quem ganha muito mais que a média em Portu-gal é hipócrita ao ponto de “culpar” quem é mais rico…também quem criticou e agora ficou sem fundamento para as críticas, não deveria ser hipócrita ao não se con-gratular pelo desenvolvimen-to do seu próprio país! Mas parece que para alguns se vive efetivamente no “país da hipocrisia”!

São conhecidas, as ligações que um grupo de pode-rosas famílias capitalistas

manteve durante décadas com o regime fascista de Salazar. São do domínio público, os milio-nários lucros que estas privile-giadas famílias monopolizaram entre si. Durante esse trágico período da história, a essas famí-lias foi dada a possibilidade de, em regime de monopólio, explo-rarem um conjunto de grandes negócios industriais, comerciais e económico/financeiros. De facto, eram estas todo-poderosas famílias que controlavam as melhores empresas no sector da indústria, tais como, metalurgia, siderurgia, construção naval. Também na distribuição comer-cial. Ainda na banca e seguros. Quem ousasse afrontar estes poderosos senhores, tinha a vida estragada, e não se livrava de uma série infindável de proble-mas, de processos de intenções, e outros. De “chatices” que nem ao “diabo” lembraria. A história da época está cheia desses episó-dios.

Embora se diga que a histó-ria nunca se repete, certamente, da mesma forma, o que é certo, é que situações similares ou que vão dar ao mesmo, não faltam nos dias que correm.

Estamos, de novo, num momento, em que grupos de interesses, pé-ante-pé, visam capturar o regime democrático, neste caso, o que saiu do 25 de Abril de 1974. A captura tem vindo a ser concretizada pelos partidos que têm exercido o poder, PS, PSD e CDS, o que eles próprios e a imprensa que controlam apelidam de “arco da

governação”. Uma espécie de, ou eles, ou o caos. Claro, como todos sabemos, e ao invés do que falaciosamente têm vindo a proclamar, o estado caótico acabou por chegar pelas suas próprias e sujas mãos. Tudo isto, desde 1976, com os resultados absolutamente catastróficos que conhecemos e vivemos. Para aqui chegar, ou seja, para con-cretizarem a captura do regime democrático pelo “bloco de interesses” da banca, do sector financeiro, grandes empresas, empresários, “investidores” e derivados, vale tudo. Com estes ingredientes, é por demais evi-dente, a sua responsabilidade na degradação profunda do regime democrático, com a decorrente inversão dos valores sociais. Foi assim que se chegou à actual situação, em que um grupo de banqueiros, tem vindo a impor a agenda aos governos para lhes ordenar o rumo a seguir e as medidas a tomar. Foi assim na transição de Sócrates para Coelho, que os cinco principais banqueiros impuseram. Então, é a promiscuidade absoluta, com centenas de “quadros” PS, PSD e CDS a saltarem das empresas privadas para os governos, ou ex-governantes destes a saltarem para empresas do sector privado, ou outros lugares de grandes pri-vilégios e mordomias. Com os “jotas” em grande destaque.

Entretanto, os dados refe-rentes ao inquérito do Emprego do 2º. trimestre de 2013, divul-gados pelo INE não revelam qualquer alteração na situação de desastre económico e social em que o País se encontra mer-gulhado, nem traduzem uma

efectiva melhoria da situação do emprego e do desemprego em Portugal. Assim, quando a nota refere a baixa do 1º. para o 2º. trimestre de 17,7% para 16,4% não especifica que o efeito é meramente sazonal, até porque em relação ao período homólo-go do ano anterior os números deste ano são mais agravantes. A verdade é que o desemprego em sentido restrito atingiu 886 mil trabalhadores, e em sentido lato atingiu 1 milhão e 428 mil trabalhadores. A verdade é que entre 2011 e 2013 foram destru-ídos cerca de 400 mil postos de trabalho. Os dados agora anun-ciados também não refletem o número de portugueses que se viram forçados a emigrar – cerca de 140 mil em 2 anos – e 100 mil no último ano, que desistiram de procurar emprego e que, com o fim do período do subsídio de desemprego a que tinham direi-to, deixaram de caminhar para os Centros de Emprego. Além disso, 548.400 trabalhadores es-tão desempregados há mais de um ano (mais 17,5% que há um ano). Com o fim deste período sazonal, a situação de desastre agravar-se-á em toda a linha. Pe-rante isto, um Governo fora-da--lei, desacreditado e sem apoio social, recusa cumprir as leis e a Constituição, ao mesmo tempo que despudoradamente tenta condicionar e responsabilizar o Tribunal Constitucional por qualquer agravamento da situa-ção económica e social do País, contando com o apoio cúmplice de Cavaco Silva. Ainda assim, o caminho está traçado, ambos caminham para uma derrota histórica.

“Mudam-se os tempos …” mas talvez não mudem assim tanto as

vontades. Não quero con-trariar o poeta.

Luís Vaz de Camões analisava magistralmente um tempo e um ambiente social que eram seus. E eu tiro proveito deste magní-fico soneto, e da memória que todos temos dele, para raciocinar um pouco sobre festivais de verão e festas de aldeia, que procuram manter a vontade evidente de refrescar a mente e ali-viar a tensão, a ansiedade acumuladas ao longo do ano, nos dias de trabalho – para quem trabalha (ou de busca, para quem estiver

desempregado). As festas de aldeia, de

cariz mais popular, ainda mantêm um sabor “à an-tiga”. Um bar, um restau-rante, um palco, músicos contratados, bailarico e, eventualmente, uma quer-messe, para juntar algum pecúlio para as obras de um salão de festas, de uma ca-pela, ou iniciativas anuais da associação que promove a festa. Louvável!

Alguns festivais, de carácter mais amador, or-ganizados por associações locais, protagonizados por voluntários, prolongam este espírito, a vontade de levar a um lugar uma animação de verão, sobretudo musi-

cal, capaz de atrair os con-terrâneos e não só, porque a ambição dos festivais de verão é sempre atrair muita gente. Notável!

Outros festivais são autênticas máquinas co-merciais, promovidos por grandes marcas, contratam grandes bandas, muitos músicos, nacionais, estran-geiros, reúnem num mes-mo espaço tudo aquilo de que o veraneante necessita, supermercado, restaurante, lojas com tudo, para todos os gostos, para que se pos-sa gozar férias, desfrutar do festival, divertir, esquecer as agruras do quotidiano. Impressionantes empreen-dimentos!

Ainda nos lembramos do soneto de Camões: (…) “Continuamente vemos novidades,/ Diferentes em tudo da esperança: / Do mal ficam as mágoas na lembrança, / E do bem (se algum houve) as saudades.”

Também é para isto que servem as férias, as festas de verão e os festivais, esque-cer mágoas, lembrar bons momentos, reencontrar al-guma esperança. É impor-tante ter tempo para desa-nuviar, relaxar, descontrair,

rever amigos, familiares, fa-zer coisas que em tempo de trabalho não conseguimos … não esquecendo que o fim das férias traz a crueza do mundo de volta!

Sem drama. Contudo, a realidade deveria trans-portar aquilo mesmo que as férias, as festas de aldeia ou de bairro, os festivais de ve-rão devolvem: a esperança. O reencontro dos amigos, da família, o pensamento positivo e a valorização do que importa mais, a ligação

autêntica à sua terra, aos que são queridos, o sonho, a capacidade criativa que em tempo de férias abre a mente a novos desafios. In-dispensável!

Pena é que no final dos curtos períodos, que alguns conseguem ter para passar férias, se imponha impõe, reiteradamente, a separa-ção, porque são realmente muitos os que de novo emi-graram … deixando para traz o sentimento de um país por acontecer!

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· 24· Povo da Beira • 20 de agosto de 2013 • Edição 1015ÚltimaPUB