Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Universidade do MinhoInstituto de Educação
outubro de 2016
Relatório de Estágio. Motivação dos alunospara a disciplina de Educação Física nos cursos Científicos Humanísticos e nos cursos Profissionais. Estudo realizado numa escola de Guimarães
Ped
ro N
uno
Silv
ério
Rod
rigue
s da
Cun
ha
Re
lató
rio
de
Est
ág
io.
Mo
tiva
ção
do
s a
lun
os
pa
ra a
dis
cip
lina
de
Ed
uca
ção
Fís
ica
no
s cu
rso
s C
ien
tífi
cos
Hu
ma
nís
tico
s e
no
s cu
rso
s P
rofi
ssio
na
is.
Est
ud
o r
ea
liza
do
nu
ma
esc
ola
de
Gu
ima
rãe
s U
Min
ho|2
016
Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha
Pedro Nuno Silvério Rodrigues da Cunha
outubro de 2016
Relatório de Estágio. Motivação dos alunospara a disciplina de Educação Física nos cursos Científicos Humanísticos e nos cursos Profissionais. Estudo realizado numa escola de Guimarães
Universidade do MinhoInstituto de Educação
Trabalho realizado sob a orientação doProfessor Doutor António Camilo Teles Nascimento Cunha
Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário
iii
Agradecimentos
Não faria sentido se, nesta etapa final da minha formação académica, não prestasse um
agradecimento a todos aqueles que de uma forma ou de outra me ajudaram a realizar este sonho. Assim
sendo, destaco quem mais me incentivou e ajudou nesta fase importante da minha vida.
O meu primeiro agradecimento vai para a minha família, que sempre me apoiou em toda a minha
vida académica, acarinhou e me deu força para continuar a realizar este sonho.
Ao meu Professor Supervisor, o Professor Doutor Camilo Cunha, pelo acompanhamento e
disponibilidade durante o meu estágio.
Ao meu Professor Orientador, o Professor Filipe Guimarães, por todos os conhecimentos
transmitidos, pelas aprendizagens, pela disponibilidade, pela paciência, pela verdadeira amizade que foi
construindo comigo, durante este ano e por me fazer acreditar no meu trabalho.
Aos meus colegas do Mestrado, o António Carvalho, André Guimarães, Filipe Freitas, Joana Libório,
Joana Ribeiro, Luís Afonso, Luís Pereira, Maurício Silva, Pedro Xavier, Ruben Teles, Rui Correia, Susana
Costa, Tiago Marques, Vítor Hugo Fernandes, por todo o trabalho em equipa, pelos bons momentos
partilhados durantes estes dois anos.
À Escola Secundária Francisco de Holanda e a todo o agrupamento, pelo acolhimento e apoio que
me prestaram.
Ao Grupo Disciplinar de Educação Física da Escola Secundária Francisco de Holanda pela
colaboração nas atividades e pela forma carinhosa como todos me trataram.
Um grande agradecimento a todos os alunos da minha turma 10CT7, não só pelo privilégio que me
deram em lhes lecionar e trabalhar com eles, mas também pela simpatia e dedicação.
A todos os funcionários da secretaria do Instituto de Educação da Universidade do Minho, pela
paciência e dedicação e boa disposição que sempre mantiveram comigo.
Aos meus amigos pelo apoio que me foram dando ao longo destes dois anos.
A todos um muito obrigado.
iv
“Relatório de Estágio. Motivação dos alunos para a disciplina de Educação Física nos cursos Científicos Humanísticos e nos cursos Profissionais. Estudo realizado numa escola de Guimarães”
Resumo
O relatório de estágio apresentado inscreve-se no trabalho final do Curso de Mestrado em Ensino
de Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundários – Instituto de educação da Universidade do Minho.
Neste contexto irei descrever a minha experiência e refletir sobre tudo o que vivi como professor de
Educação Física, as minhas dificuldades, os problemas encontrados e a resolução deles de forma a que
pudesse evoluir, cada vez mais, de dia para dia, como docente.
O relatório está dividido em três grandes partes/áreas, com os respetivos pontos de ligação: Área I
- Organização e Gestão do Ensino Aprendizagem, Área II – Participação na Escola e Relação com a
Comunidade, Área III - Desenvolvimento Profissional e Investigativo em Educação Física.
A Área I – Organização e Gestão do Ensino Aprendizagem, onde abordo temas como a Conceção, o
Planeamento, Realização e a Avaliação.
A Área II – Participação na escola e Relação com a Comunidade, esta refere-se a toda a minha
envolvência e participação na escola e a relação com toda a comunidade escolar, onde apresento todas as
atividades realizadas, assim como as formações.
Por último a Área III – Desenvolvimento Profissional e Investigativo em Educação Física, é onde surge
o meu estudo de investigação sobre um tema que sempre me despertou interesse enquanto aluno. Motivação
dos alunos para a disciplina de Educação Física nos cursos Científicos Humanísticos e nos Cursos
Profissionais. Este estudo serviu para ter uma noção sobre a motivação dos alunos nos diferentes cursos na
disciplina de Educação Física e, também, tentar perceber o que mais motiva um aluno nas aulas, tendo
sempre a consciência de que nos cursos Científicos Humanísticos a disciplina não interfere para a média
final ao contrário dos Cursos Profissionais.
.
Palavras-Chave: Internship, Motivation, Physical Education, Scientific Humanistic Courses, Professional
Courses.
v
“Internship report. Motivation of students to the discipline of Physical Education in Scientific Humanistic
courses and Professional Courses, held in the School of Guimarães”
Abstract
The internship report is part of the final work of the Master's Degree in Physical Education Teaching
in the Basic Teachings and Secondary - Institute of Education, University of Minho.
In this paper, I will describe my experience and reflect on everything I experienced as a physical
education teacher, my difficulties, problems and resolve them in a way that could make me, day by day, a
better teacher.
The report is divided into eight parts, which are inserted three major areas. So the Introduction,
Educational Intervention in Education Learning, Area I - Organization and Learning Education Management,
Area II - Participation in School and Relationship with the Community Area III - Professional Development and
Investigative Physical Education, General, Bibliography and last Annexes.
Area I - Organization and the Learning Management Education, where I approach subjects like
Conception, Planning, Implementation and Evaluation.
The Area II - Participation in school and relationship with the community, this refers to all my
involvement and participation in school and the relationship with the school community, where I present all
activities, as well as formations.
Finally Area III - Professional Development and Investigative Physical Education, is where my research
study on a topic that has always aroused my interest as student, Motivation of students to the discipline of
Physical Education in Scientific Humanistic courses and Professional courses .
Keywords: Training, Motivation, Physical Education, Scientific Humanistic Courses, Professional
Courses.
vi
Índice
Agradecimentos ...................................................................................................................................................... iii
Resumo .................................................................................................................................................................. iv
Abstract ................................................................................................................................................................... v
1. Introdução .................................................................................................................................................... 10
2 – Intervenção Pedagógica no Processo Ensino Aprendizagem ............................................................................. 11
2.1 Enquadramento Pessoal .................................................................................................................................. 11
2.2 Enquadramento Institucional ........................................................................................................................... 12
2.2.1 Caracterização do Meio ................................................................................................................................ 12
2.2.2 Caracterização da Escola ............................................................................................................................. 12
2.2.3 Caracterização da Turma ............................................................................................................................. 13
3 - Área 1 – Organização e Gestão do Ensino da Aprendizagem ............................................................................. 14
3.1 Conceção ........................................................................................................................................................ 14
3.2 Planeamento ................................................................................................................................................... 15
3.3 Realização ...................................................................................................................................................... 17
3.4 Avaliação ........................................................................................................................................................ 19
4 - Área 2 – Participação na Escola e Relação com a Comunidade ......................................................................... 20
4.1 Atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Estágio.............................................................................................. 20
4.1.1. Direção de Turma ....................................................................................................................................... 20
4.1.2 Assessoria ao Desporto Escolar .................................................................................................................... 21
4.1.3 Formação de Zumba 27-10-2015 ................................................................................................................. 22
4.1.4 Jornadas da Juventude 29-10-2015 ............................................................................................................. 22
4.1.5 Xico-Olimpíadas Corta Mato 16-12-2015 ...................................................................................................... 23
4.1.6 Torneio de voleibol 17-12-2015 .................................................................................................................... 24
4.1.7 Torneio de Futesal - Alunos Com Necessidades Educativas Especiais ............................................................ 25
4.1.8 Palestra-Estudar no Reino Unido 10. 03.2016 .............................................................................................. 25
4.1.9 Relatório Mega Mix de Dança 14-03-2016 .................................................................................................... 25
4.1.10 Torneio de Basquetebol 18-03-2016 .......................................................................................................... 26
4.1.11 – “Xico em Movimento” 03-06-2016 .......................................................................................................... 26
5 - Área 3 – Investigação e Desenvolvimento Profissional ....................................................................................... 27
5.1 Introdução ...................................................................................................................................................... 27
5.2. Revisão da Literatura – Enquadramento Teórico ............................................................................................. 28
5.2.1 Motivação: ................................................................................................................................................... 28
vii
5.3.Metodologia e procedimentos .......................................................................................................................... 31
5.3.1 Tipo de estudo ............................................................................................................................................. 31
5.3.2. Problema .................................................................................................................................................... 31
5.3.3.Objetivo Geral .............................................................................................................................................. 31
5.3.4.Objetivos Específicos .................................................................................................................................... 31
5.3.5.Questões de estudo...................................................................................................................................... 31
5.3.6 Variáveis ...................................................................................................................................................... 32
5.3.7 Amostra ....................................................................................................................................................... 32
5.3.7.1 Critérios de Inclusão da amostra ............................................................................................................... 32
5.3.7.2. Caracterização da amostra, em função do sexo, ano letivo e curso de formação ....................................... 33
5.3.8. O Instrumento de recolha de dados ............................................................................................................. 35
5.3.8.1 Operacionalização (recolha de dados) do QMAD ........................................................................................ 37
5.3.9 Tratamento/análise dos dados ..................................................................................................................... 37
6. Apresentação e Interpretação dos Resultados ................................................................................................... 38
6.1 . Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função do gênero ...................................... 38
6.2.Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função do curso de formação ....................... 40
6.3. Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função dos Cursos Cientifico Humanístico.... 42
6.4.Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função dos Cursos Profissionais.................... 44
6.5. Comparação Rapazes vs Raparigas – análise descritiva .................................................................................. 45
6.6. Comparação Rapazes vs Raparigas - teste U Mann-Whitney. ........................................................................... 46
6.7. Comparação Cursos Cientifico-Humanísticos vs Cursos Profissionais - Teste U Mann-Whitney ......................... 47
6.8. Comparação cursos científico humanísticos e cursos profissionais – Análise descritiva ................................... 48
6.9. Comparação cursos científico humanísticos e cursos profissionais – Teste t teste .......................................... 49
6.10. Comparação Rapazes dos Cursos Científico-Humanísticos vs Rapazes dos Cursos Profissionais e Raparigas dos
Cursos Científico Humanísticos vs Raparigas dos Cursos Profissionais, em cada dimensão do QMAD – Análise
descritiva .............................................................................................................................................................. 50
6.11. Comparação Rapazes dos Cursos Científico-Humanísticos vs Rapazes dos Cursos Profissionais e Raparigas dos
Cursos Científico Humanísticos vs Raparigas dos Cursos Profissionais, em cada dimensão do QMAD – teste U Mann-
Whitney ................................................................................................................................................................. 51
6.12. Comparação 10º/11º/12º anos dentro de cada tipo de Curso, em cada dimensão do QMAD - one-way ANOVA,
............................................................................................................................................................................. 52
7 - Conclusão……………………………………………………………………………………………………………………………………...53
8 - Considerações Finais........................................................................................................................................ 55
9 – Bibliografia ...................................................................................................................................................... 56
10 – Anexos .......................................................................................................................................................... 58
viii
Índice de Tabelas
Tabela 1 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de rapazes e raparigas em relação a algumas variáveis
escolares………………………………………………………………………………………………………………………………32
Tabela 2 – Dimensões e motivos dentro de cada dimensão ........................................................................... 35
Tabela 3 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de rapazes e raparigas em cada uma das opções do
questionário ........................................................................................................................................................ 37
Tabela 4 - Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos dos cursos Científico Humanístico e Profissionais
em cada uma das opções do questionário ....................................................................................................... 39
Tabela 5 - Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos dos Cursos Cientifico Humanístico, por ano de
escolaridade, em cada uma das opções do questionário ........................................................................................ 41
Tabela 6 - Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos dos Cursos Profissionais, por ano de escolaridade, em
cada uma das opções do questionário ................................................................................................................... 43
Tabela 7 - Média, desvio-padrão, coeficiente de variação e mean rank das amostras de rapazes e raparigas, nas
dimensões do QMAD ............................................................................................................................................. 44
Tabela 8 - Comparação entre rapazes vs raparigas, nas dimensões do QMAD....................................................... 45
Tabela 9 - Teste U Mann-Whitney na comparação entre grupos ............................................................................ 46
Tabela 10 - Média, desvio-padrão e coeficiente de variação das amostras de cursos Científico Humanísticos e cursos
profissionais, nas dimensões do QMAD ................................................................................................................. 47
Tabela 11 - Teste t de medidas independentes na comparação entre grupos ........................................................ 48
Tabela 12 - Média, desvio-padrão e coeficiente de variação, por dimensão do QMAD, em cada grupo de estudo ... 49
Tabela 13 - Comparação entre grupos ................................................................................................................. 50
Tabela 14 - Média, desvio-padrão e one-way ANOVA, na comparação simultânea entre os anos de escolaridade,
dentro de cada tipo de curso ................................................................................................................................. 51
ix
Lista de Anexos:
Anexo 1 - Planificação Anual
Anexo 2 - Planeamento da Unidade didática
Anexo 3 - Plano de Aula
Anexo 4 – Calendarização
Anexo 5 – Roullement
Anexo 6 – Critérios de Avaliação
Anexo 7 – Plano Anual de Atividades
Anexo 8 – Questionário do QMAD
Anexo 9 – Inquerito Sócio Biográfico
Anexo 10 – Horário de Turma
10
1. Introdução
O relatório de estágio apresentado inscreve-se no trabalho final do Curso de Mestrado em Ensino de
Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundários – Instituto de educação da Universidade do Minho.
A realização do estágio foi numa escola do agrupamento de Escolas Francisco de Holanda localizada
em Guimarães, com uma turma do 10º ano de escolaridade do curso de Ciências e Tecnologias.
O objetivo deste relatório final é transpor as expectativas em relação ao estágio, fazer uma análise e
reflexão de todo o trabalho efetuado ao longo do ano. Tudo isto só foi possível através dos conhecimentos
que fui adquirindo ao longo de toda a minha vida académica, onde pude por em prática o que interiorizei e
aprendi ao longo dos anos.
É nesta fase que temos a verdadeira noção de como se atua no trabalho da escola, uma vez que no
primeiro ano não temos este tipo de contacto com os alunos. Com o estágio temos uma perceção maior da
realidade escolar, dos professores, dos alunos, das suas motivações para a prática letiva.
Este relatório encontra-se organizado de acordo com as regras do Documento Orientador do Estágio
Profissional. Neste sentido o relatório está dividido em três grandes partes/áreas, com os respetivos pontos
de ligação: Área I - Organização e Gestão do Ensino Aprendizagem, Área II – Participação na Escola e
Relação com a Comunidade, Área III - Desenvolvimento Profissional e Investigativo em Educação Física.
A Área I – Organização e Gestão do Ensino Aprendizagem, onde abordo temas como a Conceção, o
Planeamento, Realização e a Avaliação.
A Área II – Participação na escola e Relação com a Comunidade, esta refere-se a toda a minha
envolvência e participação na escola e a relação com toda a comunidade escolar, onde apresento todas as
atividades realizadas, assim como as formações.
Por último a Área III – Desenvolvimento Profissional e Investigativo em Educação Física, é onde surge
o meu estudo de investigação sobre um tema que sempre me despertou interesse enquanto aluno, Motivação
dos alunos para a disciplina de Educação Física nos cursos Científicos Humanísticos e nos Cursos
Profissionais. Este estudo serviu para ter uma noção sobre a motivação dos alunos nos diferentes cursos na
disciplina de Educação Física e, também, tentar perceber o que mais motiva um aluno nas aulas, tendo
sempre a consciência de que nos cursos Científicos Humanísticos a disciplina não interfere para a média
final ao contrário dos Cursos Profissionais.
11
2 – Intervenção Pedagógica no Processo Ensino Aprendizagem
2.1 Enquadramento Pessoal
Este ano é para mim o ponto mais alto e mais significativo da minha vida académica, onde coloco
em prática todo o meu saber, tudo o que aprendi durante todos estes anos. Será o fim de um ciclo e o início
de um outro mais importante, a minha carreira profissional como professor.
O desporto sempre foi a minha paixão, adorava correr, saltar, andar de bicicleta, de skate, brincar
na rua com os amigos, onde desenvolvi bastante as minhas capacidades coordenativas. Aos sete anos iniciei
a minha atividade desportiva como atleta de karaté, no Vitória Sport Clube, onde estive cerca de tês anos,
posteriormente dois anos de Boxe e atividades de ginásio.
Pratiquei regularmente desporto não formal, mas sempre fui um grande apaixonado pela Educação
Física, eram as minhas aulas preferidas e via sempre no professor de Educação Física um modelo a seguir.
Quando chegou a altura de fazer a minha opção no ensino superior, não tive dúvidas em relação às
minhas escolhas, sempre sonhei e sempre quis seguir a área da Educação Física.
Em 2009/2010 entrei no Ensino Superior no curso de Educação Física e Desporto no Instituto de
Estudos Superiores de Fafe IESF-FAFE. Foi para mim um dos momentos mais felizes da minha vida, porque
ia realizar o meu maior sonho. No 3º ano, estive a fazer estágio na formação de futebol no Vitória Sport
Clube, onde aperfeiçoei as minhas competências a nível pedagógico.
Após a conclusão da minha licenciatura, tive necessidade de aumentar os meus conhecimentos
científicos e pedagógicos. Foi então que surgiu a oportunidade do ingresso no mestrado da Universidade do
Minho..
O meu querer e as minhas ambições fazem com que eu responda a todas as exigências e seja capaz
de aplicar todos os meus conhecimentos de uma forma eficaz e criativa.
12
2.2 Enquadramento Institucional
2.2.1 Caracterização do Meio
A escola situa-se no Norte de Portugal, mais propriamente no Concelho de Guimarães, no distrito de
Braga. O distrito de Braga tem uma área de 2673km e uma população de aproximadamente 866 012
habitantes.
Guimarães é a cidade mais histórica de Portugal e é considerada Cidade Berço da Nação, onde
nasceu o primeiro Rei de Portugal D. Afonso Henriques. O seu concelho tem uma área de 240,95km e tem
20 freguesias, esta limitada a Norte pela cidade da Póvoa de Lanhoso, a leste da cidade de Fafe, esta a sul
de Felgueiras, tem a oeste a cidade de Famalicão e a noroeste a cidade de Braga. Tem 158124 mil habitantes
(2011). Guimarães é Património Cultural da Humanidade, atributo dado pela UNESCO em 2001 e em 2012
foi Capital Europeia da Cultura e considerado pera revista New York Times como um dos melhores destinos
a visitar.
A nível de instalações desportivas a cidade de Guimarães está bem equipada e nos últimos anos
assistiu a uma grande evolução a nível de instalações, a construção de um Pavilhão Multiusos, Piscinas,
Pistas de atletismo Gémeos Castro, dois parques desportivos.
A instituição mais conceituada da cidade é o Vitória Sport Clube, localiza-se bem no centro, o clube
tem várias modalidades como, o Atletismo, natação, kickboxing, voleibol, o basquetebol e como modalidade
principal o futebol onde se destaca por ser um dos clubes mais emblemáticos da 1ª liga, onde já conquistou
uma supertaça e uma taça de Portugal.
Também tem o Moreirense que é a segunda maior instituição desportiva do concelho de Guimarães
que, a nível de futebol, também milita na 1ª liga.
Guimarães, em 2013, foi Cidade Europeia do Desporto, atributo concedido pela Associação das
Capitais Europeias do Desporto.
2.2.2 Caracterização da Escola
A Escola Secundária Francisco de Holanda foi criada em 1864 como Escola Industrial. A escola só
começou a funcionar 20 anos mais tarde como Escola de Desenho Industrial e foi das escolas com mais
destaque a nível nacional, pois permitia uma boa preparação técnica para os alunos. Tinha uma grande
13
capacidade de acompanhar o desenvolvimento nacional, a nível industrial. Hoje faz parte do agrupamento
com mais 4 escolas (EB1 Pegada), (EB1 Santa Luzia), (EB 2,3 Egas Moniz) (Escola Secundaria Francisco de
Holanda) e é uma das três escolas públicas do Ensino Secundário em Guimarães. O agrupamento em que
esta inserido possui um total de 2436 alunos e 198 docentes, sendo que 1567 desses alunos são da Escola
Secundária Francisco de Holanda. O grupo de Educação Física é constituído por 12 docentes e um estagiário.
A escola a nível de infraestruturas oferece múltiplas valências, assim como serviços de ação social,
psicologia e orientação, biblioteca, papelaria, bar, cantina. A nível desportivo tem um polivalente com três
espaços, um auditório para dança, treino funciona, entre outras e ainda um espaço exterior para a prática
de atletismo, basquetebol, andebol, futsal, voleibol.
2.2.3 Caracterização da Turma
Para efetuar um estudo mais pormenorizado, submetemos um inquérito individual que nos permitiu
traçar o perfil social, biológico e desportivo de cada aluno, dando pistas essenciais para abordagens de
assuntos considerados importantes para o desenvolvimento integral dos alunos.
Após a recolha dos dados pudemos concluir que a turma é constituída por 28 alunos, mas apenas 26
frequentam o ano letivo presente. O aluno nº13, João Ferreira e a aluna nº19, Maria Gonçalves, pediram
transferência de escola. Dos 26 alunos presentes 14 são raparigas e 12 são rapazes. Dos 26 alunos apenas
4 repetiram, sendo que 2 ficaram retidos 1 ano e 2 alunos 2 anos. Em relação à residência, todos os alunos
são da periferia de Guimarães, à exceção de 2 que habitam nos concelhos de Famalicão e Vizela.
No que se refere aos pais dos alunos, na sua maioria, têm idades entre os 35 e os 50 anos e o seu
grau de escolaridade é muito baixo - estão na maioria abaixo da escolaridade obrigatória e apenas 2 são
licenciados.
Em termos de hábitos e estilos de vida dos alunos, conclui-se que não há nenhum caso preocupante,
todos mantêm um estilo de vida saudável.
Podemos concluir que a turma tem uma atitude bastante positiva no que respeita à prática de Atividade
Física no seu dia a dia e que estão motivados para a prática pedagógica, o que proporciona um bom ambiente
nas aprendizagens.
14
3 - Área 1 – Organização e Gestão do Ensino da Aprendizagem
Esta área é das mais importantes, tem como objetivo criar estratégias de intervenção do ensino de
Educação Física. Aqui temos que pôr em prática todos os conhecimentos adquiridos, assim como refletir
sobre eles de forma a melhorar a performance como professor.
Neste enquadramento pedagógico é essencial seguir normas que suportem o estágio, consultar
documentos da Escola, da Universidade do Minho, sempre de acordo com as normas legislativas atuais do
Ministério da Educação.
Depois de uma análise exaustiva dos documentos, senti, que estava preparado para iniciar a minha
prática pedagógica de acordo com a realidade e a envolvência da escola.
3.1 Conceção
“Todo o projeto de planeamento deve encontrar o seu ponto de partida na conceção e conteúdos
dos programas ou normas programáticas de ensino, nomeadamente na conceção da formação geral, do
desenvolvimento multilateral da personalidade no grau de cientificidade e relevância prática social do ensino”
(Bento, 2003, p.7)
“Os dilemas com que o professor de Educação Física se debate não o dispensam, pelo contrário
prendem-no ao dever importante de reger um ensino científico e relevante para a vida do aluno” (Bento,
1991).
A conceção é a primeira tarefa a desempenhar pelo professor. Esta tem como função a formação
dos alunos. Para uma boa orientação neste sentido será necessário recorrer ao Programa Nacional de
Educação Física (PNEF).
O PNEF ajuda-nos na forma como planeamos e preparamos as aulas, tendo em conta as condições
da escola e as características dos alunos de forma a responder às necessidades dos objetivos do programa.
Com base neste documento, o professor deve ter uma boa capacidade de análise de forma a que as escolas
tenham uma maior autonomia na gestão das diversas modalidades desportivas.
Contudo, este programa tem como finalidade a melhoria da qualidade de vida, saúde e bem-estar
consolidando e aprofundando conhecimentos e competências práticas relativos aos processos de elevação
e manutenção das capacidades motoras.
15
A PNEF favorece a compreensão e aplicação dos princípios, processos e problemas de organização
e participação nos diferentes tipos de atividades físicas, na perspetiva da animação cultural e da educação
permanente, valorizando a ética, o espírito desportivo, a responsabilidade pessoal e coletiva, assim como ter
consciência na preservação das condições da realização das atividades físicas, em especial do ambiente.
Reforçar o gosto pela prática regular da atividade física e a aprofundar a compreensão da sua
importância como fator de saúde ao longo da vida é também uma das finalidades da PNEF.
É relevante o conhecimento do Projeto Educativo da Escola e entender os objetivos criados pelo
grupo de Educação Física.
Neste sentido e com base nos documentos que me foram fornecidos pelo orientador, entendi o
funcionamento integral da escola e da turma que lecionei. As constantes reuniões durante o ano letivo
fizeram-me compreender as dinâmicas e conceções a da Educação Física de forma a ajustar os meus
saberes à conjuntura em que estava inserido.
Realizamos a avaliação da aptidão física através da bateria de testes do Fitnessgram, de forma a
verificar se os alunos se encontram ou não numa zona saudável. Esta avaliação será de novo efetuada no
final do último período para verificar a sua evolução.
Também elaborei a caracterização da escola e do meio, de forma a entender melhor a sua
envolvência.
Na aula de apresentação da turma que lecionei apresentei em PowerPoint os critérios de avaliação,
assim como o Programa de Educação Física para o presente ano letivo.
3.2 Planeamento
A atividade de planeamento do professor de Educação Física engloba uma antecipação mental do
seu ensino, incluindo tomadas de decisão sobre determinadas categorias didáticas, tentando definir os
contornos de um modelo de atuação no processo pedagógico. (Bento, 2003)
“O planeamento constitui a esfera de decisão na qual o professor pré-determina quais os efeitos a
alcançar no ensino e para quê são despendidos tempo e energias.” (Bento, 2003, p.16)
“O plano é um modelo racional, um meio de reconhecimento antecipado e de regulação do
comportamento atuante, assumindo as funções de motivação e estimulação, orientação e controlo,
transmissão de vivências e experiências e racionalização da ação” (Bento, 2003).
16
A planificação é o meio de ligação entre as pretensões inerentes ao sistema de ensino e aos
programas das respetivas disciplinas e a sua realização prática (Bento, 2003).
Como ponto de partida para o ano letivo, procedeu-se à elaboração de um planeamento anual
desenvolvido pelo Grupo Disciplinar de Educação Física para o 10ºano, respeitando sempre o Programa
Nacional. Assim, no 1º período abordou-se Voleibol, Atletismo e Ginástica Artística e de Aparelhos, no 2º
período, Basquetebol, Badminton e Treino Funcional/Dança, finalmente no 3º período, Futsal, Andebol e
ginástica Acrobática. Trata-se “de um plano de perspetiva global que procura situar e concretizar o programa
de ensino no local e nas pessoas envolvidas” (Bento, 2003)
Após a elaboração do planeamento anual, era crucial proceder-se à realização das unidades didáticas
e dos planos de aulas.
Para que tudo decorresse de uma forma correta e coerente, procedi à realização de três etapas, a
planificação anual, planificação da unidade didática e plano de aula. Na primeira, constavam as modalidades
a abordar durante o ano letivo e por período. Na segunda, planificação das unidades didáticas (Anexo 2),
grelha de vickers e, por último, o plano de aula e a respetiva reflexão (Anexo 3).
Estas etapas foram realizadas tendo em conta o documento referente ao espaço disponível rollemant
(Anexo 5), de forma a que fossem criadas as condições necessárias para a sua concretização.
Assim sendo, no primeiro período foram lecionadas um total de 26 aulas nas unidades didáticas de
voleibol, 13 aulas de 90 minutos, Ginástica Artística, 5 aulas de 90 minutos e Atletismo, 4 aulas de 90
minutos, uma aula para a apresentação e uma outra para a realização do Fitnessgram, onde foi feita a
avaliação inicial dos alunos. No segundo período, iniciamos com o Basquetebol, 11 aulas de 90 minutos, o
Badminton, 4 aulas de 90 minutos e por fim o Treino Funcional em 4 aulas de 90 minutos. Por fim o terceiro
período com um total de 19 Blocos de 90 minutos em que se inclui o Futsal, 8 Blocos de 90 minutos, o
Andebol, 5 Blocos e Ginástica Acrobática 2 blocos de 90 minutos.
De referir que as aulas eram lecionadas todas as semanas às terças e quintas-feiras, respetivamente
das 11h:50min às 13h:20min e das 08h:25min às 09h:55min.
O plano-tipo de aulas utilizados foi fornecido pelo professor cooperante no início do ano letivo. Os
planos eram simples e objetivos e de fácil interpretação.
As aulas foram planeadas sempre do mais simples para o mais complexo para que a aprendizagem
fosse feita de uma forma gradual.
17
3.3 Realização
Todo o professor tem necessidade de atualizar métodos, técnicas e conteúdos, bem como de efetuar
uma permanente autoavaliação, pois a simples prática do ensino não garante o seu melhoramento (Cunha,
2010).
O objetivo principal do planeamento, da preparação, da realização e avaliação do ensino pelo
professor está na centralização do fundamental (Hunneshagen/Leutert, 1984).
Se desejamos ensinar com êxito, se queremos formar nos alunos saberes e capacidades sólidas,
aproveitando o pouco tempo disponível, então temos que aclarar o essencial do ensino e focar nisso a nossa
atividade e a dos alunos (Bento, 2003).
A realização é das áreas fundamentais, é pôr em prática a verdadeira essência do que aprendemos,
aqui operacionalizamos a Conceção e o Planeamento.
Ainda me lembro do dia em que liguei ao Professor cooperante, o Dr. Filipe Guimarães, não sabia o
que dizer e o tipo de feedback que iria receber. Após uma breve conversa senti uma grande empatia e que
estava perante uma pessoa excelente, muito inteligente, compreensível e pronta a cooperar verdadeiramente
comigo e a passar o seu testemunho de uma experiência de quase 40 anos como professor. Senti nesse
momento que iria realizar o meu sonho, de lecionar na escola onde também fui aluno no meu percurso
académico.
Antes de começar, só pensava como seria a minha turma, o que lhes iria dizer na primeira aula,
como iria enfrentar os medos, não tinha experiência nenhuma nesta área, estava habituado ao treino de
futebol.
A primeira aula foi a apresentação, uma aula teórica, em que todos os alunos e o professor se
apresentaram e falaram um pouco das perspetivas do futuro. Inicialmente senti dificuldades na
comunicação.
Com os erros se aprende e com o apoio incondicional do Professor cooperante que esteve sempre
ao meu lado fui com o tempo ganhando uma maior autonomia, uma maior organização nas aulas. Fui
adquirindo confiança, maturidade e liderança de forma a saber contornar os obstáculos com que me
deparava.
Contudo, tentei sempre adequar as atividades e tarefas ao nível do desempenho dos alunos, assim
como maximizar o tempo de empenhamento motor deles, dar sempre os feedbacks apropriados e eficazes,
a fim de evitar tempos mortos para que a aula decorresse sem paragens.
18
A realização consiste na passagem da teoria para a prática e a gestão de todo o processo de ensino
aprendizagem dos alunos nas aulas. Para isso, temos que saber gerir vários fatores como o tempo de
instrução, a disciplina, o ambiente da turma, as estratégias a adotar, a gestão da aula e os métodos a adotar
no contexto de aprendizagem dos alunos.
No início do ano tivemos o cuidado de transmitir normas e valores para que os alunos pudessem
cumprir e ter o máximo de proveito das aulas, o respeito pelos colegas, ser assíduo e pontual, estar sempre
atento e preservar o material desportivo e cumprir as regras de segurança.
As aulas eram previamente planeadas com uma sequência metodológico da modalidade que estava
a abordar e refletidas para que as seguintes fossem melhoradas.
As aulas eram sempre iniciadas com a chamada para verificar as presenças, as faltas e as
dispensas. Depois passava para a parte inicial onde abordava os conteúdos a lecionar na aula. De seguida,
passavam para a ativação geral e específica da modalidade a ministrar. Na parte fundamental, tinha cuidado
em demonstrar os exercícios pretendidos, para isso escolhia o aluno com maior destreza e técnica nessa
área para o demonstrar.
Houve uma grande atenção com as ajudas aos alunos com maior dificuldade, nas aulas de treino
funcional e de ginástica, para minimizar eventuais lesões.
As aulas eram sempre terminadas com alongamentos e posterior balanço final.
Durante as aulas, tive sempre uma voz firme e ativa, assim como me coloquei em posições
estratégicas de forma a que na instrução todos os alunos me vissem e ouvissem e entendessem
corretamente tudo o que estava a ser explanado.
Em termos de gestão da aula, consegui sempre gerir o tempo de aula assim como o tempo
determinado para cada exercício. Como existem imponderáveis, é normal que uma vez ou outra o plano
não tenha sido cumprido, mas o importante é que os conteúdos abordados tenham sido bem interiorizados
e bem executados.
Em termos de material desportivo, preparei-o sempre antes das aulas de forma a que não houvesse
percalços e para tirar maior rendibilidade da aula.
Em relação à organização da turma, sempre que tive de fazer a divisão de grupos, esta era no início
da aula, para que não houvesse tempos mortos. Fiz sempre grupos homogéneos para evitar o desequilíbrio
e de forma a aumentar a competitividade.
19
A relação com a turma foi sempre boa, o que proporcionou um bom ambiente de trabalho. Desde
que se crie uma boa relação com os alunos é motivo suficiente para que as aulas decorram com motivação,
empenho e alegria.
O meu estágio não passou só por esta turma, também estive a lecionar aulas a um aluno do 12º
ano que por motivos de saúde não podia ter aulas com a restante turma, foi uma experiência muito
enriquecedora e acima de tudo de muita responsabilidade pelas limitações apresentadas.
Por último, em todas as atividades lecionadas, tive o cuidado de enviar para os alunos um apoio
teórico, de forma que pudessem estudar e entender melhor as matérias abordadas.
3.4 Avaliação
“Em quase todas as obras de didática é realçada a importância da análise e a avaliação do ensino.
Conjuntamente com a planificação e realização do ensino, a análise e a avaliação são apresentadas como
tarefas centrais de cada professor” (Bento 2003, p.174).
A avaliação do ensino é uma tarefa central do professor, onde o professor deve controlar e avaliar
sempre os seus próprios resultados pedagógicos e a realidade (Bento 2003).
A arte de avaliar é das tarefas mais complexas do professor, é um processo contínuo de recolha de
dados é por a prova todas as competências dos alunos. Um professor para avaliar tem de se ancorar nos
critérios de avaliação definidos, assim como saber aplicados.
Para melhor conhecimento do nível da turma nas diversas unidades didáticas foi efetuada a Avaliação
de carácter Diagnóstica, posteriormente a avaliação formativa e no final de cada período a avaliação
sumativa.
Assim sendo a avaliação diagnóstica é a primeira a ser realizada e é sempre aplicada no início de
cada unidade didática com o objetivo de recolher informação a cerca dos conhecimentos e aptidões físicas
dos alunos. Com esta avaliação podemos determinar em que nível se encontram e definir caso seja
necessário grupos de nível. Esta avaliação pode ser individualizada ou em grupo.
A avaliação formativa é a segunda avaliação a ser realizada e é parte integrante do processo ensino-
aprendizagem é usada durante todo o processo de avaliação. Para uma boa avaliação formativa serão
elaboradas fichas de observação, de forma a registar o comportamento nos vários domínios, o cognitivo,
psicomotor e sócioafetivo.
20
A avaliação sumativa: após estas avaliações e tendo sempre em conta todos os critérios de avaliação
é importante efetuar uma avaliação sumativa no final da unidade didática que tem como objetivo avaliar os
resultados dos alunos e verificar a sua evolução e progressão.
Os critérios de avaliação foram determinados pelo grupo disciplinar de Educação Física no início do
ano e aprovados em Conselho Pedagógico (Anexo 6). A avaliação irá assentar em três domínios, psico-motor
com uma percentagem de 70%, cognitivo 5% e sócioafetivo 25%.
4 - Área 2 – Participação na Escola e Relação com a Comunidade
Os docentes não podem ficar somente a lecionar, devem promover e colaborar nas atividades para
a comunidade escolar.
Esta área tem como objetivo principal reforçar e dinamizar a atividade física em torno da comunidade
envolvente, isto é, promover atividades extracurriculares de forma a integrar o aluno e a restante comunidade
para que haja uma sã convivência e harmonia.
Estas atividades foram definidas no início do ano pelo Grupo Disciplinar de Educação Física, onde
consta no plano anual de atividades.
4.1 Atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Estágio
Participei e colaborei ativamente em todas as atividades desenvolvidas pelo Grupo Disciplinar de
Educação Física.
4.1.1. Direção de Turma
Uma das competências do professor estagiário é acompanhar e observar o Diretor de Turma em
todas as suas funções e competências.
Assisti a diversas reuniões da turma do 10º ano CT7, compreendendo o papel multifuncional do
diretor de turma ligado à escola e às tarefas a realizar, mais especificamente seguindo as normas que regem
a sua função. Por outro lado, percebi o papel de gestor de recursos humanos tendo em conta os alunos, os
encarregados de educação e os professores da turma.
21
O Diretor de Turma deve ser organizado, rigoroso, fomentar o sentido de responsabilidade e
proporcionar um ambiente saudável com os alunos, encarregados de educação e professores, para que o
seu trabalho tenha sucesso.
Neste sentido, é fundamental que o Diretor de Turma seja capaz de sensibilizar os encarregados de
educação para tarefas de acompanhamento dos seus educandos. É importante a vinda regular à escola,
motivar seu educando e fomentar hábitos de estudo.
Assim, é evidente que o Diretor de Turma tem um papel de mediador entre a escola e a família.
Desta forma, de Diretor de Turma estabelece sinergias entre os alunos, os pais, os professores e a escola.
Este contacto direto com o Diretor de Turma permitiu-me, assim, conhecer a importância do cargo
não só como gestor administrativo, mas como gestor de todo o processo educativo, sendo ele o principal
responsável pelo seu desenvolvimento.
4.1.2 Assessoria ao Desporto Escolar
O Desporto Escolar faz parte do Projeto Educativo e do Plano de Atividades do Agrupamento de
Escolas. Todos os objetivos inicialmente traçados foram atingidos na íntegra. Desenvolveu-se o gosto pela
prática regular das atividades físicas e criou-se um clima propício a boas relações interpessoais e espírito de
grupo.
Tendo em conta os resultados obtidos por este grupo/equipa, consideramos a sua atividade muito
positiva, pelo empenho, responsabilidade, espírito de equipa e motivação, o que potencia um
desenvolvimento integral dos nossos ALUNOS. Estes comportamentos fazem com que a nossa Escola seja
dignificada.
A nossa equipa de Futsal, pelo segundo ano consecutivo, sagrou-se Campeã Distrital e, por
conseguinte, disputou o apuramento para o Campeonato Nacional, mas a sorte não foi nossa aliada e
perdemos por um tangencial 1-0 frente à equipa de Viana do Castelo.
Os treinos do grupo/equipa de Futsal juvenil feminino realizaram-se à 4ª feira das 16h30m às
18h30m e 6ª feira das 15h às 16h na Escola Francisco de Holanda. As alunas participantes eram do 10ª,11ª
e 12º ano.
O professor Filipe Guimarães foi o responsável e a minha participação foi como adjunto. Percebi toda
a dinâmica inerente às atividades do Desporto Escolar. Em jeito de balanço final, sinto-me mais completo
com mais esta experiência enriquecedora.
22
4.1.3 Formação de Zumba 27-10-2015
A Formação de zumba contou com a participação de todos os docentes, incluindo o estudante
estagiário da Universidade do Minho.
Como formadora da ação foi escolhida uma ex-estagiária da professora Manuela Brochado que
domina esta área tão em voga.
A atividade iniciou-se à hora prevista, com uma breve apresentação dos objetivos, salientando-se a
importância da partilha de saberes disciplinares entre pares. A parte prática iniciou-se pela apresentação da
estrutura rítmica da música a adotar numa aula de Zumba. De seguida, passamos à exploração dos skills
básicos, às diferentes formas de conjugação e respetivas sequências coreográficas a adotar, salientando-se
as opções bilaterais. A este nível, todos os presentes se entusiasmaram, respondendo de forma francamente
positiva aos diferentes desafios que se iam lançando. Relativamente a coreografias mais avançadas, os
passos foram abordados através de progressões pedagógicas e estratégias de motivação.
4.1.4 Jornadas da Juventude 29-10-2015
Esta iniciativa contou com a adesão dos professores que estavam a trabalhar no dia 29 de outubro
e teve como objetivo dar a conhecer aos 300 alunos algumas atividades como a arte marcial krav Maga, o
treino funcional em circuito e a Zumba. Esta iniciativa foi proposta pela Associação Casa da Juventude à
direção da escola que a endereçou ao grupo disciplinar. A resposta a estas iniciativas do exterior é sempre
afirmativa, uma vez que entendemos que é muito enriquecedor que os alunos vivenciem atividades em
contextos diferentes de uma aula formal.
A atividade iniciou-se à hora prevista, com uma breve apresentação dos objetivos, salientando-se a
importância da realização de atividades diferentes num contexto de circuito. A parte prática iniciou-se pela
apresentação da iniciativa e seus autores, o Alexandre, presidente da Casa da Juventude e os colaboradores
que iriam dar a ação. De seguida, os alunos dividiram-se em três grupos correspondentes às três propostas
de atividades e passamos à exploração dos skills básicos de cada uma delas.
Cada grupo permanecia na atividade cerca de 30 minutos e depois iniciava outra. Isto aconteceu
em todos os blocos da manhã e pode dizer-se que foi um enorme sucesso. Os alunos estavam
verdadeiramente empenhados, animados, interagiram com alunos de outras turmas e puderam exercitar
zumba e uma atividade marcial em contexto lúdico. Os formadores salientam o clima de entusiasmo, a
23
recetividade, a entrega e a postura de todos os alunos e terminaram referindo que se encontram disponíveis
para quaisquer outras experiências similares a esta, facto que aceitamos desde logo.
4.1.5 Xico-Olimpíadas Corta Mato 16-12-2015
A atividade Xico-olimpíadas que engloba os alunos do 2ºe 3º ciclos e secundário, inicialmente
marcada para dia 15 de dezembro, por decisão da Diretora do Agrupamento de escolas e do Coordenador
do Desporto Escolar, foi adiada para o dia seguinte, uma vez que as condições climatéricas anunciadas não
permitiriam a concretização plena dos seus objetivos.
No dia 16 de dezembro, iniciou-se com a marcação do percurso que foi realizado pelos professores
Filipe Guimarães, Bruno Pereira e Rodrigo Mata, que para o efeito se deslocaram para o local das provas
pelas 8.00 horas.
O transporte dos alunos das Escolas para a Pista Gémeos Castro foi coordenado pelos professores
Eduarda Gonçalves e Carlos Oliveira (Escola Sec. Francisco Holanda) e pelas professoras Isabel Vasconcelos,
Carla Amaral e Anne Goldbach (Esc. Egas Moniz) de forma regular e sem percalços.
À medida que os alunos iam chegando, eram encaminhados para as bancadas onde se encontravam
as professoras Margarida Silva, Isabel Machado, Carlos Baldaia, Francisco Magalhães e Natália Castro
Mendes com coadjuvados pelos alunos da turma do curso profissional 11 TMC. Isabel Vasconcelos, Anne
Golbach, Carla Amaral professores de Educação Física da escola Egas Moniz, procederem à distribuição dos
dorsais por modalidades, escalões e géneros, ainda no espaço da escola, facto que agilizou o início das
provas pois os alunos mal chegavam eram encaminhados para os balneários para se equiparem.
Verificou-se que o número de alunos efetivamente participantes foram cerca de 400, ligeiramente
inferior aos anos anteriores, talvez pelo facto de se ter adiado devido às condições climatéricas.
Os alunos participaram com responsabilidade, empenho e alegria, demonstrando grande motivação
na realização das provas.
A partida para as provas de corta mato foi assegurada pelo professor Filipe Guimarães, estando
posicionados ao longo do percurso diversos professores, com o objetivo de controlar o bom funcionamento
das provas. No controlo e registo da chegada dos atletas à meta, estiveram os professores Margarida Silva,
Isabel Machado, Natália e Filipe Guimarães.
-A realização da prova de corrida de velocidade, desde as séries até às finais, foi assegurada pelo
professor Carlos Baldaia e dois alunos.
24
A realização da prova de salto em comprimento, desde as séries até às finais, foi assegurada pelo
professor Rodrigo Mata e alguns alunos.
A reportagem fotográfica foi efetuada pelo professor Bruno Pereira
A distribuição do reforço alimentar foi da responsabilidade das professoras Eduarda Gonçalves Isabel
Vasconcelos.
Todas as disposições e considerandos foram alcançados, desde a preparação e organização da
atividade, a ação e os objetivos propostos.
Em jeito de conclusão, considerámos ser muito positivo e enriquecedor proporcionar este tipo de
atividade aos alunos, uma vez que foi possível criar um ótimo ambiente de competição e convívio e entre
alunos de vários ciclos de ensino e simultaneamente promover novas vivências e desafios nas diferentes
disciplinas da modalidade de Atletismo. Por último, apraz-nos registar que esta atividade teve um efeito muito
mobilizador nos discentes.
Importante salientar a menor participação dos alunos das duas escolas. Tal deve-se ao facto de
alguns professores terem testes marcados para a última semana de aulas.
Para finalizar, o grupo disciplinar agradece a presença da Diretora e Sub-Diretora, professoras
Rosalina Pinheiro e Olívia Canedo que gentilmente compareceram para constatar o sucesso que esta
atividade colhe no seio dos alunos; aos dois Bombeiros Voluntários da Corporação de Guimarães, pela sua
colaboração que com muito profissionalismo souberam intervir e à Direção da Pista de Atletismo Gémeos
Castro, pela cedência das instalações.
4.1.6 Torneio de voleibol 17-12-2015
O torneio de voleibol contou com a participação de todos os docentes, o estagiário da Universidade
do Minho e de 216 estudantes. Esta realizou-se no pavilhão gimnodesportivo da Escola Secundária e teve
como objetivo a realização de um torneio inter-turmas. A atividade foi realizada pela associação de estudantes
e pelo grupo de professores de Educação Física.
A atividade iniciou-se à hora prevista, com uma breve apresentação e teve em conta objetivos tais
como o desenvolvimento de competências de voleibol, fomentar o gosto pelo voleibol, cimentar as relações
interpessoais, respeitar os colegas e os árbitros, formar os alunos, e proporcionar vivências no voleibol.
25
4.1.7 Torneio de Futesal - Alunos Com Necessidades Educativas Especiais
A atividade decorreu no mês de março e teve lugar nos pavilhão da Escola Francisco de Holanda.
Esta iniciou-se as 9:30 e prolongou-se até as 13h. Participaram sete escolas do concelho, sendo
exclusivamente alunos com NEE.
A organização deste evento esteve a cargo dos professores de educação especial e do grupo disciplinar
de Educação Física.
Participei e dinamizei de uma forma ativa na preparação do torneio com os convites as escolas, organizei
o calendário de jogos e as arbitragens, o reforço alimentar e trofeus e medalhas, também colaborei na preparação
e na orientação técnica e tática da equipa da nossa escola. Foram realizados 10 jogos, estando envolvidas 57
alunos de ambos os sexos.
O que destaco desta atividade foi o empenho e determinação que influenciou nas suas aprendizagens, o
que resultou numa grande alegria e felicidade. Foi uma experiência única e bastante gratificante.
4.1.8 Palestra-Estudar no Reino Unido 10. 03.2016
Esta palestra surge pelo interesse manifestado por muitos alunos de obterem informações sobre a
possibilidade de estudarem no estrangeiro, nomeadamente no Reino Unido. Foi contactada uma empresa,
" OK estudante", especializada em ajudar os alunos a conhecerem todo o processo de candidatura, cursos,
saídas profissionais, alojamento, etc. A apresentação foi breve, visionou-se um filme com relatos de
estudantes que estudam no Reino Unido, e seguiu-se o esclarecimento de dúvidas. Os alunos demonstraram
grande interesse, intervieram muito, colocando questões muito pertinentes. Cumpriu o objetivo de dar
possibilidade aos alunos de conhecerem outras realidades no prosseguimento de estudos.
4.1.9 Relatório Mega Mix de Dança 14-03-2016
O início da atividade estava marcado para a 9.30 h e envolveu todas as turmas em aula de Educação
Física, nos 3 blocos da manhã, nomeadamente, 10 AV1, 11 CT2, 10 CT6, 12 AV1, 12 CT6, 12 CT1, 11
CT3, 11CT8, 10 LH2, 11 CT5, 12CT4, 11CT3, 12 AV1, 12 CT3 e 12 CT2, e ainda três turmas que não
estando em Educação Física manifestaram interesse em participar: 10 LH1, 10 LH2 e 10 TMK. . Foram
abordados vários estilos de dança, iniciando-se com o Paco no Hip-hop, Body Combat com a Vanessa
Teixeira, Zumba com o Tiago, Afro Dance com Boni Cassamá e duas apresentações de Dança
contemporânea por alunas da escola e de instituições parceiras. Os alunos timidamente vão aderindo,
26
quebram o gelo da exposição perante os colegas numa área em que muitos não se sentem confortáveis e
depois acabam por realizar as coreografias com grande entusiasmo. De realçar que esta iniciativa contou
com a assistência de muitos alunos de outras turmas que pediram aos seus professores para os acompanhar
ao Pavilhão.
4.1.10 Torneio de Basquetebol 18-03-2016
Este torneio realizou-se no pavilhão gimnodesportivo da Escola Secundária Francisco de Holanda e
foi realizado pela associação de estudantes com o apoio do grupo disciplinar de Educação Física. Envolveu
as turmas do 10º, 11º e 12º anos, totalizando 17 equipas. Foi organizado o quadro competitivo tendo sido
realizados 35 jogos. Cada equipa poderia inscrever oito atletas, cinco efetivos e três suplentes. A competição
foi feita por séries. Realizaram-se três jogos em simultâneo, sendo a duração de cada jogo de 10 minutos.
Após a competição, as equipas vencedoras das respetivas séries disputaram a final. Para a realização deste
torneio o pavilhão foi dividido em três campos, foi necessária a requisição de bolas, coletes, fichas de registo,
marcadores e aparelho de áudio.
4.1.11 – “Xico em Movimento” 03-06-2016
A atividade Xico em movimento englobou os alunos do 10º,11º, e 12º anos,
As inscrições foram feitas até ao dia 30 de maio em fichas próprias pelo diretor de turma. Os grupos
foram constituídos por onze alunos e um professor, cada um deles tinha uma identificação personalizada e
um nome.
Participaram 52 equipas num total de 705 elementos.
No dia da atividade, todos os grupos cumpriram as indicações do roteiro, respeitaram o espaço
público, propriedade privada e a natureza. Cada equipa procedeu ao registo fotográfico e/ou em vídeo do
“seu olhar” sobre os momentos desportivos e a paisagem urbana.
Os objetivos desta atividade foram cumpridos na íntegra e desenvolveu-se uma forte ligação entre a
relação escola/comunidade.
Promoveu-se o conhecimento do património histórico, arquitetónico e desportivo.
Explorou-se novas dinâmicas emergentes nas cidades vivas.
Sensibilizou-se a comunidade escolar para a importância da atividade física e do lazer.
27
Proporcionou-se à comunidade escolar (alunos, professores, operacionais educativos e pessoal do
serviço administrativos) um dia diferente da sua rotina diária.
Promoveu-se, num contexto informal, um espaço de proximidade relacional entre alunos e
professores
Em jeito de conclusão, considerámos ser muito positivo e enriquecedor proporcionar este tipo de
atividade, uma vez que foi possível criar um ótimo ambiente de convívio entre alunos, professores e
funcionários e simultaneamente promover novas vivências e desafios. Por último, apraz-nos registar que a
presente atividade teve um efeito muito mobilizador.
5 - Área 3 – Investigação e Desenvolvimento Profissional
Motivação dos alunos para a disciplina de Educação Física nos cursos Científicos Humanísticos e nos cursos Profissionais. Estudo realizado numa escola do agrupamento de Escolas Francisco de Holanda – Guimarães.
5.1 Introdução
As aulas de Educação Física, assim como o desporto escolar, são das manifestações mais
importantes no desenvolvimento dos alunos, quer a nível de competências, habilidades, capacidades
associadas a dimensões afetivas e contribui para um melhor bem estar coletivo.
O presente estudo da área de Investigação e Desenvolvimento Profissional procura perceber a
motivação dos alunos nas aulas de Educação Física nos diferentes cursos.
O objetivo deste estudo é tentar através de um inquérito, identificar e entender quais as motivações
dos alunos na disciplina de Educação Física nos Cursos Cientifico Humanísticos e nos Cursos Profissionais.
Sabendo que, nos Cursos Científicos a disciplina não tem peso na média final, ao contrário dos Profissionais,
torna este estudo ainda mais aliciante a nível motivacional.
Este tema é interessante para que o professor saiba intervir no futuro, de forma a motivar os seus
alunos para que estes ganhem mais gostos pela disciplina de educação física.
O estudo é constituído por uma amostra de 120 alunos do ensino secundário, de uma escola do
agrupamento de escolas Francisco de Holanda – Guimarães. dos quais 75 são do sexo masculino e 45 do
28
sexo feminino. Destes, 25 rapazes e 35 raparigas frequentam Cursos Científico-Humanísticos, e 50 rapazes
e 10 raparigas frequentam Cursos Profissionais.
5.2. Revisão da Literatura – Enquadramento Teórico
5.2.1 Motivação:
A motivação é um dos métodos de pensamento mais vezes estudados e frutuosos que interferem
na aprendizagem dos alunos (Pereira, Costa & Diniz, 1998). No entanto, o termo motivação não está bem
definido a nível técnico (Aldemar, 1983).
Segundo Samulski (2002), a motivação é caracterizada como um processo ativo, internacional e
dirigido a uma meta, o qual depende da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais
(extrínsecos)”. Segundo este modelo, a motivação apresenta uma determinada energia ou nível de ativação
direcionada à relação de comportamentos, intenções e interesses.
Por sua vez, para Bruner (1966), a motivação torna-se mais longa quando baseada em fontes
intrínsecas da motivação.
Contudo, para Chicati (2000, p. 100), “a motivação não se demonstra na mesma intensidade em
todas as pessoas, pois apresentam interesses diferenciados. Sendo assim, o professor deve estar consciente
da procura de conteúdos diversificados e motivadores, para que se consiga atender aos interesses contidos
nas turmas, fazendo com que essa falta de previsão que a motivação manifesta, não cause dúvidas no que
diz respeito à motivação dos alunos”.
Boulogue também citado por Queiroz (1983, p.26) afirma “ser a motivação a chave da
aprendizagem”. Raposo (1995) refere que as motivações são apontadas como um dos fatores psicológicos
de maior relevância no sucesso desportivo”.
Segundo alguns autores, variadas questões levantadas são pertinentes para questionarmos o
impacto da motivação e a forma como esta é ou não impulsionada nas aulas de Educação Física, assim
como nos demonstra a seguinte citação: Será importante perceber se as aulas de educação física são
motivantes? Se o profissional se mostra dinâmico e motivador, bem como se o método utilizado nas aulas é
frequentemente diversificado e, ainda, se os conteúdos curriculares estão contemplados nas aulas (Chicati,
2000).
29
Debruçando-nos, especificamente, no professor como ponto de partida da motivação dos alunos,
Chicati (1984,citado por , p.100 Witter e Lomônaco) reforça que:
“a falta de motivação do professor afeta diretamente o aluno, pois é o docente a
pessoa na escola que tem o maior contato com os discentes. Sendo assim, ele tem
grande responsabilidade para com a motivação deles. Com certeza uma aula ministrada
sem motivação criará um clima desfavorável à aprendizagem, pois o aluno já tem consigo
um estigma quanto à ida à escola, e ao encontrar o professor desmotivado, certamente
causará ainda maior resistência em motivar-se para aprender”
Ainda em volta do professor, Barreto (1980) advoga que o melhor estímulo do desportista para a
atividade é, frequentemente, o próprio sucesso da atividade, sendo também os educadores/ treinadores
responsáveis para este sucesso.
Para Roberts (1992), a motivação corresponde àqueles fatores da personalidade, variáveis sociais
e/ou conhecimentos que atuam quando o indivíduo empreende uma tarefa, na qual é avaliado, entram em
competição com os outros ou tenta atingir um determinado nível de excelência.
Tendo como princípio que a motivação se traduz no centro do empenho e do sucesso, segundo os
diferentes autores já apresentados, Lima (2010) vem reforçar que as pessoas são motivadas para mostrarem
competência em domínios de realização, como é o caso, por exemplo, do desporto ou da escola. As tentativas
de “mestria” bem-sucedidas (bons rendimentos) para satisfazer a “necessidade” de competência acabam
por ser experiências positivas que mantêm e/ou promovem a perceção de competência pessoal. Por outro
lado, os indivíduos que se percecionam mais competentes num determinado contexto de realização são mais
motivados para permanecerem envolvidos e dedicarem esforço à atividade em questão e, além disso,
experienciam reações afetivas mais positivas comparativamente com os indivíduos com fracas perceções de
competência e controlo pessoal.
A nossa ânsia de fazer com que os alunos aprendam o currículo prescrito, tendemos a negligenciar
a verdade evidente de que a motivação para aprender surge da necessidade de quem aprende, e não das
do professor (Lindgren, 1971).
Outro fator apresentado por Perrenoud (1999), relativamente à problemática da motivação do aluno,
prende-se com o processo de avaliação, afirmando muitas vezes que os alunos acabam por se desmotivarem
pelo modo como são avaliados, ou seja, frequentemente o processo de avaliação na Educação Física, muitas
30
vezes, só cumpre uma formalidade exigida pela escola. O aluno, ou é avaliado pelas suas qualidades físicas,
pelo seu alto rendimento ou pela frequência das aulas. Esses métodos de avaliações interferem no nível
motivacional, pois o sistema de aprendizagem e o currículo devem proporcionar uma aprendizagem de
discussão das regras do jogo, de perceção do próprio corpo e outros fatores, avaliando o aluno integralmente
e não apenas fisicamente com o objetivo de transformá-lo num atleta competitivo.
Cruz (1996) realça a importância do modo como se comunica e interage com os alunos determina
em grande parte, a natureza das experiências desportivas e os resultados dessa participação. Os treinadores
são essenciais nos processos motivacionais junto dos seus atletas, ou seja, têm a sua cota parte de
responsabilidade no que concerne à forma como o atleta se encontra motivado.
Ao longo de todo o meu percurso académico-profissional, tentei junto dos meus alunos, incentivá-los
à pratica desportiva, comunicando de uma forma simples e clara, para que se sentissem motivados e
olhassem para o desporto como um prazer.
Para Papaioannou (1995), a motivação dos alunos nas aulas de Educação Física, está intimamente
interligada aos comportamentos e atitudes dos professores. O ideal seria um ambiente focado na
aprendizagem e pouco direcionado para o rendimento, com a finalidade de promover ao máximo a
motivação.
As aulas lecionadas com a supervisão do orientador, foram sempre focadas nos parâmetros
defendidos por este autor. Incentivo à autonomia dos alunos; tarefas complexas e desafiadoras a todos os
alunos; promoção da aprendizagem e competências, encarar os erros como uma aprendizagem e não como
falta de conhecimento e valorizando questões de progressão pessoal (Papaioannou, 1995).
Perante tais afirmações, apresentadas anteriormente, será pertinente verificar e avaliar o modo como
os alunos são frequentemente motivados e direcionados para as aulas de Educação Física. Pois, tendo como
base os autores referidos, este processo envolve um leque de procedimentos que nem sempre são tidos em
conta para preparar os alunos para as aulas de Educação Física de uma forma positiva e enriquecedora.
31
5.3.Metodologia e procedimentos
5.3.1 Tipo de estudo
O presente estudo, de natureza exploratório - descritivo e comparativo - pretende abordar a
problemática/relação: Motivação e Educação Física.
5.3.2. Problema
Consideramos como problema da nossa investigação: Quais os fatores de motivação nos alunos que
poderão influenciar o seu desempenho nas aulas de Educação Física?
5.3.3.Objetivo Geral
Como objetivo geral do nosso estudo consideramos: verificar os níveis de motivação dos alunos
dos cursos Científicos- Humanísticos e Profissionais para a disciplina de Educação Física;
5.3.4.Objetivos Específicos
Consideramos como objetivos específicos:
- Conhecer quais os fatores específicos que podem influenciar os processos individuais de
motivação – quanto ao gênero, ano de escolaridade e curso de formação
- Contribuir para um melhor conhecimento da motivação em cursos diferenciados;
- Contribuir para um melhor conhecimento da motivação em jovens estudantes;
- Prospetar informações para os professores de Educação Física.
5.3.5.Questões de estudo
- Quais as motivações para a prática de Educação Física dos alunos de um Cursos Cientifico-
Humanísticos e de um curso profissionais?
- Haverá diferenças entre os géneros (masculino e feminino) quantos á motivações para a disciplina
da Educação Física?
- Haverá diferenças entre os cursos quanto às motivações para a disciplina da Educação Física?
- Haverá diferenças entre anos letivos quanto às motivações para a disciplina da Educação Física?
32
5.3.6 Variáveis
- Sexo;
- Ano de escolaridade;
- Tipo de curso;
5.3.7 Amostra
Constituída por 120 alunos do ensino secundário – escola um agrupamento de Escola Secundária
Francisco de Holanda (Guimarães), dos quais 75 são do sexo masculino e 45 do sexo feminino. Destes, 25
rapazes e 35 raparigas frequentam Cursos Cientifico-Humanísticos, e 50 rapazes e 10 raparigas frequentam
cursos profissionais.
5.3.7.1 Critérios de Inclusão da amostra
- Sexo masculino ou feminino;
- Ser aluno duma escola escola do agrupamento de escolas Francisco de Holanda;
- Frequentar os anos do 10º, 11º, 12º;
- Pertencer ao Curso Cientifico Humanístico ou Curso profissional;
33
5.3.7.2. Caracterização da amostra, em função do sexo, ano letivo e curso de formação
Rapazes Raparigas TOTAL
n % n % n %
+ Sexo
Masculino --- --- --- --- 75 62.5
Feminino --- --- --- --- 45 37.5
+ Ano
10º ano 22 29.3 18 40.0 40 33.3
11º ano 27 36.0 13 28.9 40 33.3
12º ano 26 34.7 14 31.1 40 33.3
+ Curso
AV2 9 12.0 11 24.4 20 16.7
CT7 10 13.3 10 22.2 20 16.7
LH2 6 8.0 14 31.1 20 16.7
TD5 12 16.0 8 17.8 20 16.7
TEA 20 26.7 --- --- 20 16.7
TSI 18 24.0 2 4.4 20 16.7
+ Tipo de curso
Cursos Cientifico Humanísticos 25 33.3 35 77.8 60 50.0
Cursos Profissionais 50 66.7 10 22.2 60 50.0
Tabela 1 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de rapazes e raparigas em relação a algumas variáveis escolares. AV2 – Artes Visuais; CT7 – Ciências e Tecnologias; LH2 – Linguas e Humanidades; TD5 – Tec. Desenho; TEA – Técnico de
Eletrónica Automação; TSI – Técnico de Sistemas Informáticos.
Pela Tabela 1, verifica-se que a amostra de rapazes tem uma distribuição de sujeitos relativamente
homogénea pelos três anos de escolaridade, ao passo que na amostra de raparigas tal ocorre apenas entre
os 11º e 12º anos.
Por cursos, não se verifica a presença de raparigas no curso TEA e uma frequência bastante reduzida
no curso TSI. Os rapazes concentram-se em maioria nos cursos TEA e TSI e estão relativamente bem
distribuídos nos restantes cursos; as raparigas têm maior frequência no curso LH.
34
Por tipo de curso, os rapazes provêm maioritariamente dos cursos profissionais (n=50; 66.7%) ao
passo que as raparigas dos cursos regulares (n=35; 77.8%).
Também verifica-se que nos Cursos Cientifico Humanísticos predominam os sujeitos do sexo
feminino (n=35; 58.3%), ao contrário dos Cursos Profissionais onde a maioria é do sexo masculino (n=50;
83.3%).
Nos dois cursos, existe um claro equilíbrio na frequência de sujeitos em cada ano de escolaridade.
O mesmo sucede entre os cursos de cada tipo (Cientifico Humanístico e Profissional).
Verifica-se igualmente que no 10º ano, Cursos Cientifico-Humanísticos, existe um equilíbrio na
frequência de rapazes e raparigas, mas todos provêm do mesmo curso “Ciências e Tecnologias”; nos Cursos
Profissionais, a maior parte é do sexo masculino, sendo que todos provêm do curso “Técnico de Design”.
No 11º ano de escolaridade, Cursos Científico-Humanísticos, a maioria é do sexo feminino, todos os
sujeitos frequentam o curso de “Artes Visuais”; nos Cursos Profissionais, a quase totalidade dos sujeitos são
do sexo masculino, todos os rapazes frequentam o curso “Técnico de Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos”.
No 12º ano, Cursos Científico-Humanístico, a maior parte é do sexo feminino, todas as raparigas
frequentam o curso de “línguas e Humanidades”; nos cursos profissionais, a totalidade dos sujeitos é do
sexo masculino e frequentam o curso “Técnico de Eletrónica e Autonomia de Computadores”.
35
5.3.8. O Instrumento de recolha de dados
Utilizamos o Questionário de Motivação para as Atividades Desportivas (QMAD) (Serpa, 1990)
adaptado, uma vez que pretendemos a sua aplicação no contexto da disciplina de Educação Física. O
questionário utilizado neste estudo é composto por 24 itens + 1 item (para mencionar outras razões), onde
os alunos deveriam indicar o grau de concordância/discordância em relação a cada uma das questões para
a sua prática desportiva. É utilizada uma escala de Likert de cinco pontos em cada questão, onde:
1 – Discordo totalmente; 2 – Discordo; 3 – Indiferente; 4 – Concordo; 5 – Concordo totalmente
Os sujeitos foram instruídos a não falarem entre si durante o preenchimento, de modo a eliminarem
o erro na resposta e a reduzirem o tempo de preenchimento do questionário. A duração média de
preenchimento situou-se em torno dos 4-5 minutos. O preenchimento foi auto-administrado, na presença do
observador, de forma a clarificar alguns aspetos que pudessem eventualmente suscitar dúvidas. No final,
antes da entrega, todos os questionários foram revistos, de modo a identificar alguma questão que, por
lapso, não tenha sido respondida.
De acordo com Serpa (1992), o QMAD assume-se como um instrumento psicométrico válido para
avaliação da motivação para a participação desportiva, a qual se manifesta de modo multidimensional onde,
segundo Fonseca (1996), se destacam os motivos relacionados com oito dimensões. Uma vez que utilizamos
uma versão adaptada do QMAD, o mesmo sofreu alterações relativamente às dimensões e aos itens que as
constituem. Ou seja, a dimensão afiliação global não foi considerada por qualquer item; acrescentamos a
dimensão “Aulas de Educação Física”; o item “equilíbrio emocional” foi adicionado à dimensão “Emoções”;
o item “saúde” foi colocado na dimensão “Prazer ou ocupação de tempos livres”.
+ Dimensão Estatuto: motivos relacionados com a tentativa de aquisição ou demonstração de um
elevado estatuto perante as outras pessoas; questões 16, 17.
+ Dimensão Emoções: motivos relacionados com a procura de emoções forte ou a tentativa, por
exemplo, de libertar energias ou tensão; questões 4, 6, 7, 13.
+ Dimensão Competência Técnica: motivos relacionados com a tentativa de aprendizagem ou
aperfeiçoamento de técnicas específicas da modalidade no sentido de melhorar o nível atual dos praticantes;
questões 2, 3.
+ Dimensão Forma Física: os motivos relacionados com a manutenção ou melhoramento dos
índices físicos; questões 5, 8, 9.
+ Dimensão Prazer ou Ocupação de Tempos Livres: motivos relacionados com o divertimento,
36
a ocupação de tempos livres ou a utilização de materiais desportivos; questões 15, 18, 21.
+ Dimensão Competição: motivos relacionados com a possibilidade de competição com outras
pessoas ou equipas; questões 12, 14.
+ Dimensão Afiliação Global: motivos relacionados com as relações com outras pessoas de uma
forma geral.
+ Dimensão Afiliação Específica: motivos relacionados com as relações dos elementos das suas
equipas; questões 10, 11.
+ Dimensão Aulas de Educação Física: motivos relacionados com o desenvolvimento das aulas
na disciplina de Educação Física; questões 1,19,20,22,23,24.
Dimensão Motivos Estatuto 16. Ganhar
17. Ter a sensação de ser importante Emoções 4. Descarregar energias
6. Libertar a tensão 7. Equilíbrio emocional 13. Ter emoções fortes
Competência Técnica 2. Melhorar capacidades técnicas 3. Aprender novas técnicas
Forma Física 5. Manter a forma 8. Fazer exercício 9. Estar em boa condição física
Prazer ou Ocupação de Tempos Livres
15. Divertimento 18. Saúde 21. Prazer na utilização de instalações e materiais desportivos
Competição 12. Entrar em competição 14. Ultrapassar desafios
Afiliação Global -----------------
Afiliação Específica 10. Trabalhar em equipa 11. Espírito de equipa
Aulas de Educação Física
1. Professor 19. Modalidades desportivas de preferência 20. Horário adequado 22. Classificação não interfere com a média final 23. Carga horária diversificada 24. Avaliação
Tabela 2 – Dimensões e motivos dentro de cada dimensão
.
37
5.3.8.1 Operacionalização (recolha de dados) do QMAD
Após breve explicação dos objetivos do trabalho e da participação individual, os alunos, na sua
generalidade, não tiveram dúvidas quanto ao preenchimento do questionário. Os dados foram obtidos no
decurso do mês de fevereiro/2016. Foi assegurada a confidencialidade das respostas.
5.3.9 Tratamento/análise dos dados
Para análise dos dados percorremos alguns caminhos matemáticos/estatísticos.
Todos os cálculos foram realizados no SPSS 20.0, tomando como nível de significância estatístico
5% (=0.05) – valor adotado para as Ciências do Comportamento.
i) A análise exploratória de dados centrou-se na frequência absoluta (n) e relativa (%) para as
variáveis qualitativas, e sobre média (M), desvio-padrão (DP), valores mínimos (Mín) e máximo
(Máx) e mediana (Me) para as variáveis quantitativas.
ii) A comparação entre duas amostras independentes (e.g., Cursos Científico-Humanísticos vs
Cursos Profissionais) foi efetuada pelo teste t de medidas independentes (variáveis com
distribuição normal) ou pelo teste U Mann-Whitney (variáveis com distribuição não-normal ou
variáveis em escala ordinal).
iii) A comparação entre três amostras independentes (e.g., 10º vs 11º vs 12º anos de escolaridade)
foi efetuada pela one-way ANOVA (variáveis com distribuição normal) ou pelo teste H de Kruskal-
Wallis (variáveis com distribuição não-normal). Na presença de diferenças estatisticamente
significativas, recorreremos ao post-hoc de Tukey HSD (variâncias homogéneas) ou Games-
Howell (variâncias não-homogéneas).
iv) O estudo da correlação entre variáveis foi efetuado pelo coeficiente de correlação de Pearson
(variáveis quantitativas com distribuição normal) ou pelo coeficiente de correlação de Spearman
(variáveis ordinais ou quantitativas com distribuição não-normal).
38
6. Apresentação e Interpretação dos Resultados
6.1 . Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função do gênero
RAPAZES RAPARIGAS
DT D I C CT DT D I C CT
n % n % n % n % n % n % n % N % n % n %
1. Professor 4 5.3 4 5.3 9 12.0 39 52.0 19 25.3 --- --- --- --- 6 13.3 24 53.3 15 33.3 2. Melhorar as capacidades técnicas
1 1.3 3 4.0 12 16.0 44 58.7 15 20.0 --- --- --- --- 5 11.1 31 68.9 9 20.0
3. Aprender novas técnicas 1 1.3 2 2.7 7 9.3 41 54.7 24 32.0 --- --- --- --- 3 6.7 29 64.4 13 28.9 4. Descarregar energias 1 1.3 5 6.7 19 25.3 33 44.0 17 22.7 1 2.2 --- --- 16 35.6 17 37.8 11 24.4 5. Manter a forma 4 5.3 2 2.7 19 25.3 28 37.3 22 29.3 1 2.2 1 2.2 8 17.8 19 42.2 16 35.6 6. Libertar a tensão 3 4.0 3 4.0 14 18.7 37 49.3 18 24.0 1 2.2 10 22.2 21 46.7 13 28.9 7. Equilíbrio emocional 4 5.3 4 5.3 28 37.3 27 36.0 12 16.0 1 2.2 5 11.1 11 24.4 19 42.2 9 20.0 8. Fazer exercício físico --- --- 4 5.3 13 17.3 31 41.3 27 36.0 --- --- --- --- 6 13.3 24 53.3 15 33.3 9. Estar em boa condição física
3 4.0 5 6.7 14 18.7 27 36.0 26 34.7 --- --- 1 2.2 6 13.3 25 55.6 13 28.9
10. Trabalhar em equipa 1 1.3 3 4.0 17 22.7 37 49.3 17 22.7 --- --- 1 2.2 7 15.6 24 53.3 13 28.9 11. Espirito de equipa 1 1.3 1 1.3 21 28.0 36 48.0 16 21.3 --- --- 6 13.3 24 53.3 15 33.3 12. Entrar em competição 4 5.3 8 10.7 17 22.7 35 46.7 11 14.7 1 2.2 5 11.1 15 33.3 18 40.0 6 13.3 13. Emoções fortes 6 8.0 6 8.0 31 41.3 23 30.7 9 12.0 --- --- 5 11.1 21 46.7 18 40.0 1 2.2 14. Ultrapassar desafios 2 2.7 1 1.3 16 21.3 36 48.0 20 26.7 --- --- 1 2.2 13 28.9 25 55.6 6 13.3 15. Divertimento --- --- 3 4.0 14 18.7 32 42.7 26 34.7 --- --- 3 6.7 7 15.6 21 46.7 14 31.1 16. Ganhar 2 2.7 3 4.0 33 44.0 21 28.0 16 21.3 1 2.2 6 13.3 24 53.3 9 20.0 5 11.1 17. Ter a sensação de ser importante
12 16.0 5 6.7 36 48.0 16 21.3 6 8.0 9 20.0 7 15.6 17 37.8 11 24.4 1 2.2
18. Saúde 1 1.3 2 2.7 13 17.3 28 37.3 31 41.3 --- --- --- --- 4 8.9 22 48.9 19 42.2 19. Modalidades desportivas de preferência
--- --- 2 2.7 13 17.3 39 52.0 21 28.0 --- --- --- --- 11 24.4 24 53.3 10 22.2
20. Horário adequado 3 4.0 3 4.0 17 22.7 30 40.0 22 29.3 --- --- 2 4.4 11 24.4 22 48.9 10 22.2 21. Instalações e equipamentos desportivos
1 1.3 1 1.3 13 17.3 39 52.0 21 28.0 --- --- 1 2.2 6 13.3 25 55.6 13 28.9
22. Classificação não interfere na média final
8 10.7 11 14.7 23 30.7 21 28.0 12 16.0 9 20.0 5 11.1 10 22.2 12 26.7 9 20.0
23. Carga horária diversificada
2 2.7 5 6.7 34 45.3 24 32.0 10 13.3 --- --- 3 6.7 17 37.8 15 33.3 10 22.2
24. Avaliação 2 2.7 6 8.0 24 32.0 29 38.7 14 18.7 --- --- 3 6.7 9 20.0 22 48.9 11 24.4
Tabela 3 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de rapazes e raparigas em cada uma das opções do questionário. DT – Discordo Totalmente; D – Discordo; I – Indiferente; C – Concordo; CT – Concordo Totalmente
39
Pela Tabela 3, quer na amostra de rapazes quer de raparigas, observa-se uma reduzida concentração
de respostas nas opções “discordo totalmente” e “discordo”. Nos rapazes, a maior frequência de respostas
ocorre, por ordem decrescente, nas opções “concordo” (41.8%), “indiferente” (25.4%) e “concordo
totalmente” (24.0%); já nas raparigas a ordem é “concordo” (46.4%), “concordo totalmente” (23.8%) e
“indiferente (23.1%).
Em cada amostra, e por opção, as respostas mais frequentes são:
+ Nos rapazes:
Discordo totalmente: item 17 (16%), item 22 (10.7%)
Discordo: item 22 (14.7%)
Indiferente: itens 17 (48%), 23 (45.3%), 16 (44%), 13 (41.3%)
Concordo: itens ( 40%): 6, 10, 11, 14, 12, 4, 15, 8, 20; itens ( 50%): 2, 3, 1, 19, 21
Concordo totalmente: itens 18 (41.3%), 8 (36%), 9 e 15 (34.7%), 3 (32%)
+ Nas raparigas:
Discordo totalmente: item 17 (20%)
Discordo: item 17 (15.6%)
Indiferente: itens ( 30%): 17, 23, 4, 12; itens ( 40%): 13; itens ( 50%): 16
Concordo: itens ( 30%): 4, 23; itens ( 40%): 18, 20, 24, 6, 15, 5, 7, 12, 13; itens ( 50%): 2, 3,
9, 14, 21, 1, 8, 10, 11, 19
Concordo totalmente: itens ( 30%): 5, 1, 8, 11, 15; itens ( 40%): 18
Relativamente à concordância e discordância das respostas em relação às raparigas e rapazes em
ambos os cursos constatamos que nos rapazes houve uma maior concordância nas questões “aprender
novas técnicas”, “Modalidades Desportivas de Preferência” e “Instalações e Equipamentos Desportivos” e
uma maior discordância em “Ter a Sensação de ser Importante” ,“Classificação não Interfere na Média
Final”. Nas raparigas, a concordância é muito similar aos rapazes, tendo as questões “Aprender Novas
Técnicas”, “Instalações e Equipamentos Desportivos” assim como na discordância com as questões “Ter a
Sensação de ser Importante” ,“Classificação não Interfere na Média Final”.
40
6.2.Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função do curso de formação
CURSOS CIENTIFICO HUMANISTICO CURSOS PROFISSIONAIS
DT D I C CT DT D I C CT
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
1. Professor --- --- 2 3.3 9 15.0 32 53.3 17 28.3 4 6.7 2 3.3 6 10.0 31 51.7 17 28.3 2. Melhorar as capacidades técnicas
--- --- 1 1.7 10 16.7 37 61.7 12 20.0 1 1.7 2 3.3 7 11.7 38 63.3 12 20.0
3. Aprender novas técnicas --- --- --- --- 6 10.0 38 63.3 16 26.7 1 1.7 2 3.3 4 6.7 32 53.3 21 35.0 4. Descarregar energias 1 1.7 2 3.3 18 30.0 24 40.0 15 25.0 --- --- 4 6.7 17 28.3 26 43.3 13 21.7 5. Manter a forma 2 3.3 1 1.7 9 15.0 29 48.3 19 31.7 3 5.0 2 3.3 18 30.0 18 30.0 19 31.7 6. Libertar a tensão 1 1.7 4 6.7 10 16.7 30 50.0 15 25.0 2 3.3 14 23.3 28 46.7 16 26.7 7. Equilíbrio emocional 2 3.3 7 11.7 19 31.7 20 33.3 12 20.0 3 5.0 2 3.3 20 33.3 26 43.3 9 15.0 8. Fazer exercício físico --- --- 2 3.3 8 13.3 32 53.3 18 30.0 --- --- 2 3.3 11 18.3 23 38.3 24 40.0 9. Estar em boa condição física
--- --- 4 6.7 9 15.0 31 51.7 16 26.7 3 5.0 2 3.3 11 18.3 21 35.0 23 38.3
10. Trabalhar em equipa --- --- 2 3.3 15 25.0 33 55.0 10 16.7 1 1.7 2 3.3 9 15.0 28 46.7 20 33.3 11. Espirito de equipa --- --- 1 1.7 15 25.0 32 53.3 12 20.0 1 1.7 12 20.0 28 46.7 19 31.7 12. Entrar em competição 1 1.7 8 13.3 19 31.7 26 43.3 6 10.0 4 6.7 5 8.3 13 21.7 27 45.0 11 18.3 13. Emoções fortes 1 1.7 5 8.3 31 51.7 19 31.7 4 6.7 5 8.3 6 10.0 21 35.0 22 36.7 6 10.0 14. Ultrapassar desafios --- --- 1 1.7 20 33.3 30 60.0 9 15.0 2 3.3 1 1.7 9 15.0 31 51.7 17 28.3 15. Divertimento --- --- 6 10.0 11 18.3 28 46.7 15 25.0 --- --- 10 16.7 25 41.7 25 41.7 16. Ganhar 1 1.7 8 13.3 29 48.3 16 26.7 6 10.0 2 3.3 1 1.7 28 46.7 14 23.3 15 25.0 17. Ter a sensação de ser importante
10 16.7 10 16.7 25 41.7 11 18.3 4 6.7 11 18.3 2 3.3 28 46.7 16 26.7 3 5.0
18. Saúde 1 1.7 --- --- 6 10.0 31 51.7 22 36.7 --- --- 2 3.3 11 18.3 19 31.7 28 46.7 19. Modalidades desportivas de preferência
1 1.7 --- --- 10 16.7 35 58.3 14 23.3 1 1.7 --- --- 14 23.3 28 46.7 17 28.3
20. Horário adequado --- --- 3 5.0 18 30.0 29 48.3 10 16.7 3 5.0 2 3.3 10 16.7 23 38.3 22 36.7 21. Instalações e equipamentos desportivos
--- --- 2 3.3 10 16.7 36 60.0 12 20.0 1 1.7 --- --- 9 15.0 28 46.7 22 36.7
22. Classificação não interfere na média final
11 18.3 12 20.0 15 25.0 12 20.0 10 16.7 6 10.0 4 6.7 18 30.0 21 35.0 11 18.3
23. Carga horária diversificada
1 1.7 5 8.3 29 48.3 17 28.3 8 13.3 1 1.7 3 5.0 22 36.7 22 36.7 12 20.0
24. Avaliação --- --- 7 11.7 17 28.3 28 46.7 8 13.3 2 3.3 2 3.3 16 26.7 23 38.3 17 28.3
Tabela 4 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos dos cursos científico humanisticos e profissionais, em cada uma das opções do questionário. DT – Discordo Totalmente; D – Discordo; I – Indiferente; C – Concordo; CT – Concordo Totalmente
41
Pela Tabela 4, quer na amostra de alunos dos cursos regulares, quer dos profissionais, observa-se
uma reduzida concentração de respostas nas opções “discordo totalmente” e “discordo”. Sujeitos que
frequentam os cursos Científicos-Humanísticos, a maior frequência de respostas ocorre, por ordem
decrescente, nas opções “concordo” (45.6%), “indiferente” (25.6%) e “concordo totalmente” (20.1%); já nos
sujeitos que frequentam os cursos Profissionais a ordem é “concordo” (41.5%), “concordo totalmente”
(27.7%) e “indiferente (23.5%).
Em cada amostra, e por opção, as respostas mais frequentes são:
+ Nos Cursos Cientifico-Humanísticos:
Discordo totalmente: item 22 (18.3%)
Discordo: item 22 (20%)
Indiferente: itens ( 30%): 7, 12, 4, 20; itens 13 (51.7%), 16 (48.3%), 23 (48.3%), 17 (41.7%)
Concordo: itens ( 30%): 7, 13; itens ( 40%): 5, 20, 15, 24, 12, 4; itens ( 50%): 3, 2, 21, 19,
10, 1, 8, 11, 9, 18, 6, 14
Concordo totalmente: itens 18 (36.7%), 5 (31.7%), 8 (30%)
+ Nos Cursos Profissionais:
Discordo totalmente: item 17 (18.3%)
Discordo: item 12 (8.3%)
Indiferente: itens ( 30%): 23, 13, 7, 5, 22; itens ( 40%): 16, 17
Concordo: itens ( 30%): 8, 20, 24, 13, 23, 9, 22, 18, 5; itens ( 40%): 6, 10, 11, 19, 21, 12, 4,
7, 15; itens ( 50%): 2, 3, 1, 14
Concordo totalmente: itens ( 30%): 9, 20, 21, 10, 5, 11; itens ( 40%): 18, 15, 8
Na concordância e discordância nas respostas no que concerne aos diferentes cursos, podemos
verificar que nos cursos Científicos a concordância é maior nas questões “Aprender Novas Técnicas” e
“Saúde”, tendo uma maior discordância em “Ter a Sensação de ser Importante” e “Classificação não
interfere na média final”. Nos profissionais temos com uma maior concordância nas questões “Aprender
Novas Técnicas” e “Melhorar as Capacidades Técnicas” e uma maior discordância “Ter a Sensação de ser
Importante” e “Classificação não Interfere na Média Final”, ou seja, igual aos cursos Científicos
Humanísticos.
42
6.3. Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função dos Cursos Cientifico Humanístico
CURSOS CIENTIFICO HUMANISTICOS
10º ano 11º ano 12º ano
DT D I C CT DT D I C CT DT D I C CT
% % % % % % % % % % % % % % %
Q1 --- 10.0 25.0 55.0 10.0 --- --- 20.0 35.0 45.0 --- --- --- 70.0 30.0 Q2 --- --- 25.0 60.0 15.0 --- --- 5.0 70.0 25.0 --- 5.0 20.0 55.0 20.0 Q3 --- --- 15.0 65.0 20.0 --- --- 5.0 60.0 35.0 --- --- 10.0 65.0 25.0 Q4 --- 5.0 20.0 40.0 35.0 --- --- 30.0 55.0 15.0 5.0 5.0 40.0 25.0 25.0 Q5 --- --- 10.0 60.0 30.0 --- 5.0 15.0 60.0 20.0 10.0 --- 20.0 25.0 45.0 Q6 --- 10.0 10.0 45.0 35.0 --- 10.0 20.0 60.0 10.0 5.0 --- 20.0 45.0 30.0 Q7 --- 5.0 35.0 30.0 30.0 --- 20.0 20.0 45.0 15.0 10.0 10.0 40.0 25.0 15.0 Q8 --- 5.0 10.0 45.0 40.0 --- --- 10.0 65.0 25.0 --- 5.0 20.0 50.0 25.0 Q9 --- 5.0 20.0 35.0 40.0 --- 10.0 15.0 60.0 15.0 --- 5.0 10.0 60.0 25.0
Q10 --- 5.0 30.0 45.0 20.0 --- --- 20.0 65.0 15.0 --- 5.0 25.0 55.0 15.0 Q11 --- --- 30.0 45.0 25.0 --- --- 25.0 60.0 15.0 --- 5.0 20.0 55.0 20.0 Q12 5.0 15.0 20.0 45.0 15.0 --- 15.0 30.0 55.0 --- --- 10.0 45.0 30.0 15.0 Q13 --- 15.0 30.0 45.0 10.0 5.0 10.0 40.0 45.0 --- --- --- 85.0 5.0 10.0 Q14 --- 5.0 25.0 45.0 25.0 --- --- 35.0 60.0 5.0 --- --- 40.0 45.0 15.0 Q15 --- 5.0 5.0 40.0 50.0 --- 10.0 30.0 55.0 5.0 --- 15.0 20.0 45.0 20.0 Q16 --- 20.0 40.0 25.0 15.0 5.0 5.0 50.0 40.0 --- --- 15.0 55.0 15.0 15.0 Q17 35.0 5.0 35.0 20.0 5.0 5.0 20.0 40.0 30.0 5.0 10.0 25.0 50.0 5.0 10.0 Q18 --- --- 5.0 60.0 35.0 --- --- 5.0 55.0 40.0 5.0 --- 20.0 40.0 35.0 Q19 5.0 --- 15.0 55.0 25.0 --- --- 10.0 75.0 15.0 --- --- 25.0 45.0 30.0 Q20 --- 5.0 35.0 40.0 20.0 --- 5.0 30.0 55.0 10.0 --- 5.0 25.0 50.0 20.0 Q21 --- 5.0 15.0 60.0 20.0 --- --- 20.0 70.0 10.0 --- 5.0 15.0 50.0 30.0 Q22 20.0 5.0 30.0 35.0 10.0 20.0 45.0 5.0 20.0 10.0 15.0 10.0 40.0 5.0 30.0 Q23 --- 10.0 40.0 30.0 20.0 5.0 5.0 75.0 15.0 --- --- 10.0 30.0 40.0 20.0 Q24 --- 5.0 20.0 65.0 10.0 --- 30.0 50.0 20.0 --- --- --- 15.0 55.0 30.0
Tabela 5 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos dos Cursos Cientifico Humanístico, por ano de escolaridade, em cada uma das opções do questionário. DT – Discordo Totalmente; D – Discordo; I – Indiferente; C – Concordo; CP – Concordo Totalmente
43
A Tabela 5 refere-se à frequência relativa (%) de alunos dos Cursos Científico- Humanístico, por ano
de escolaridade, em cada uma das opções do questionário. Nos três anos de escolaridade, verifica-se uma
menor concentração de respostas nas opções “discordo totalmente” e “discordo” e maior concentração de
respostas na opção “concordo”, embora neste último caso, mais evidente nos 10º e 11º anos. No 10º ano,
os itens com mais elevada frequência foram “aprender novas técnicas” e “avaliação”, ambos com 65% de
respostas na opção “concordo”; no 11º ano, “carga horária diversificada” na opção “indiferente” e
“modalidades desportivas de preferência” na opção “concordo”, ambas com 75% e “melhorar capacidades
físicas” e “instalações e equipamentos desportivos”, ambas com 70% de respostas, na opção “concordo”;
no 12º ano, “emoções fortes” com 85% de respostas, na opção “indiferente”, e “professor” na opção
“concordo”, com 70% de respostas.
Por opção, as frequências médias de resposta em cada ano de escolaridade são:
10º ano 11º ano 12º ano
Discordo totalmente 2.8% 1.7% 2.6%
Discordo 5.9% 7.0% 5.6%
Indiferente 22.8% 24.1% 29.3%
Concordo 44.6% 52.6% 39.3%
Concordo totalmente 23.9% 14.0% 22.8%
44
6.4.Apresentação e interpretação dos resultados do questionário em função dos Cursos Profissionais
CURSOS PROFISSIONAIS 10º ano 11º ano 12º ano DT D I C CT DT D I C CT DT D I C CT
% % % % % % % % % % % % % % %
Q1 --- --- 10.0 40.0 50.0 10.0 5.0 15.0 50.0 20.0 10.0 5.0 5.0 65.0 15.0
Q2 --- --- 5.0 70.0 25.0 5.0 10.0 20.0 45.0 20.0 --- --- 10.0 75.0 15.0
Q3 --- --- --- 55.0 45.0 5.0 5.0 10.0 45.0 35.0 --- 5.0 10.0 60.0 25.0
Q4 --- 5.0 20.0 55.0 20.0 --- 10.0 30.0 50.0 10.0 --- 5.0 35.0 25.0 35.0
Q5 --- --- 35.0 15.0 50.0 --- 10.0 30.0 40.0 20.0 15.0 --- 25.0 35.0 25.0
Q6 --- --- 30.0 45.0 25.0 5.0 --- 20.0 55.0 20.0 5.0 --- 20.0 40.0 35.0
Q7 --- 5.0 25.0 45.0 25.0 10.0 5.0 40.0 30.0 15.0 5.0 --- 35.0 55.0 5.0
Q8 --- --- 20.0 30.0 50.0 --- 5.0 15.0 30.0 50.0 --- 5.0 20.0 55.0 20.0
Q9 --- --- 20.0 30.0 50.0 5.0 --- 20.0 45.0 30.0 10.0 10.0 15.0 30.0 35.0
Q10 --- --- 15.0 45.0 40.0 5.0 5.0 10.0 45.0 35.0 --- 5.0 20.0 50.0 25.0
Q11 --- --- 5.0 50.0 45.0 5.0 --- 30.0 30.0 35.0 --- --- 25.0 60.0 15.0
Q12 --- 5.0 10.0 60.0 25.0 10.0 10.0 30.0 35.0 15.0 10.0 10.0 25.0 40.0 15.0
Q13 --- 10.0 25.0 55.0 10.0 20.0 10.0 45.0 15.0 10.0 5.0 10.0 35.0 40.0 10.0
Q14 --- --- 5.0 60.0 35.0 10.0 --- 20.0 45.0 25.0 --- 5.0 20.0 50.0 25.0
Q15 --- --- --- 30.0 70.0 --- --- 30.0 50.0 20.0 --- --- 20.0 45.0 35.0
Q16 --- --- 60.0 20.0 20.0 5.0 5.0 40.0 15.0 35.0 5.0 --- 40.0 35.0 20.0
Q17 10.0 5.0 55.0 25.0 5.0 25.0 --- 40.0 25.0 10.0 20.0 5.0 45.0 30.0 ---
Q18 --- --- 25.0 20.0 55.0 --- 5.0 20.0 30.0 45.0 --- 5.0 10.0 45.0 40.0
Q19 --- --- 30.0 45.0 25.0 --- --- 30.0 50.0 20.0 5.0 --- 10.0 45.0 40.0
Q20 --- --- 20.0 40.0 40.0 10.0 5.0 25.0 25.0 35.0 5.0 5.0 5.0 50.0 35.0
Q21 --- --- 15.0 50.0 35.0 --- --- 15.0 40.0 45.0 5.0 --- 15.0 50.0 30.0
Q22 10.0 --- 35.0 35.0 20.0 5.0 15.0 35.0 30.0 15.0 15.0 5.0 20.0 40.0 20.0
Q23 --- 10.0 25.0 40.0 25.0 --- 5.0 45.0 35.0 15.0 5.0 --- 40.0 35.0 20.0
Q24 --- --- 25.0 35.0 40.0 10.0 5.0 25.0 40.0 20.0 --- 5.0 30.0 40.0 25.0
Tabela 6 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de alunos dos Cursos Profissionais, por ano de escolaridade, em cada uma das opções do questionário. DT – Discordo Totalmente, D – Discordo; I – Indiferente; C – Concordo; CT – Concordo Totalmente
45
A Tabela 6 refere-se à frequência relativa (%) de alunos dos Cursos Profissionais, por ano de
escolaridade, em cada uma das opções do questionário. Nos três anos de escolaridade, verifica-se uma
menor concentração de respostas nas opções “discordo totalmente” e “discordo” e maior concentração de
respostas na opção “concordo”, embora neste último caso, mais evidente nos 10º e 12º anos. No 10º ano,
os itens com mais elevada frequência foram “melhorar capacidades técnicas” e “divertimento” ambas com
70% de respostas, nas opções “concordo” e “concordo totalmente, respetivamente; no 11º ano, “libertar
tensão” na opção “concordo”, com 55% de respostas; no 12º ano, “melhorar capacidades técnicas” com
75% de respostas, na opção “concordo”.
Por opção, as frequências médias de resposta em cada ano de escolaridade são:
10º ano 11º ano 12º ano
Discordo totalmente 0.8% 5.9% 5.0%
Discordo 1.7% 4.8% 3.5%
Indiferente 21.3% 26.7% 22.0%
Concordo 41.7% 37.4% 45.9%
Concordo totalmente 34.3% 25.2% 23.5%
6.5. Comparação Rapazes vs Raparigas – análise descritiva
Rapazes Raparigas
Dimensões Média DP CV
Mean rank
Média DP CV Mean rank
Estatuto 3.3 0.91 27.6 65.13 3.0 0.84 28.0 52.78 Emoções 3.6 0.78 21.7 59.15 3.7 0.68 18.4 62.76 Competência Técnica 4.0 0.72 18.0 59.10 4.2 0.50 11.9 62.83 Forma Física 3.9 0.83 21.3 58.21 4.1 0.62 15.1 64.32 Prazer ou Ocupação TL 4.1 0.60 14.6 60.29 4.2 0.43 10.2 60.86 Competição 3.7 0.85 23.0 63.25 3.7 0.68 18.4 55.91 Afiliação Específica 3.9 0.79 20.3 56.19 4.1 0.67 16.3 67.68 Aulas de EF 3.7 0.62 16.8 --- 3.8 0.52 13.7 ---
Tabela 7 – Média, desvio-padrão, coeficiente de variação e mean rank das amostras de rapazes e raparigas, nas dimensões do
QMAD.
A Tabela 7 apresenta a média, desvio-padrão e coeficiente de variação para todas as variáveis.
Apresenta, ainda, a classificação média (mean rank) para as variáveis que em pelo menos um dos grupos
46
registou distribuição não-normal. Nos rapazes, a variável “prazer ou ocupação de tempos livres” e nas
raparigas as variáveis “competência técnica”, “prazer ou ocupação de tempos livres” e “aulas de educação
física” apresentam fraca dispersão (CV15%), ou seja, maior homogeneidade de cada amostra; nas restantes
variáveis, verifica-se média dispersão (15%<CV30%).
6.6. Comparação Rapazes vs Raparigas - teste U Mann-Whitney.
Rapazes vs Raparigas
Dimensões T U P Estatuto --- 1340.0 0.055
Emoções --- 1586.0 0.579
Competência Técnica --- 1582.5 0.548
Forma Física --- 1515.5 0.346
Prazer ou Ocupação TL --- 1671.5 0.929
Competição --- 1481.0 0.251
Afiliação Específica --- 1364.5 0.064
Aulas de EF 1.132 --- 0.260
Tabela 8 – Comparação entre rapazes vs raparigas, nas dimensões do QMAD. * Diferenças estatisticamente significativas (p<0.05).
Pela Tabela 8, observa-se a comparação entre rapazes vs raparigas relativamente às dimensões do
QMAD. Assim, verifica-se que, qualquer que seja a dimensão do QMAD, a um nível de significância de 5%
não existem evidências estatisticamente significativas para afirmar que os rapazes são diferentes das
raparigas (p>0.05). Portanto, um comportamento similar entre os grupos na avaliação das dimensões do
QMAD
47
6.7. Comparação Cursos Cientifico-Humanísticos vs Cursos Profissionais - Teste U Mann-
Whitney
Cursos
Cientifico Humanístico
Cursos Profissionais
Teste U Mann-Whitney
Mean Rank Mean Rank U Z P 1. Professor 61.28 59.73 1753.5 -0.268 0.789 2. Melhorar as capacidades técnicas 60.30 60.70 1788.0 -0.073 0.942 3. Aprender novas técnicas 58.77 62.23 1696.0 -0.621 0.534 4. Descarregar energias 61.29 59.71 1752.5 -0.264 0.792 5. Manter a forma 64.18 56.83 1579.5 -1.222 0.222 6. Libertar a tensão 60.15 60.85 1779.0 -0.119 0.905 7. Equilíbrio emocional 59.53 61.47 1742.0 -0.320 0.749 8. Fazer exercício físico 59.00 62.00 1710.0 -0.510 0.610 9. Estar em boa condição física 58.97 62.03 1708.0 -0.515 0.607 10. Trabalhar em equipa 55.08 65.93 1474.5 -1.858 0.063 11. Espirito de equipa 56.77 64.23 1576.0 -1.278 0.201 12. Entrar em competição 57.14 63.86 1598.5 -1.121 0.262 13. Emoções fortes 59.73 61.27 1754.0 -0.258 0.797 14. Ultrapassar desafios 54.52 66.48 1441.0 -2.051 0.040* 15. Divertimento 53.79 67.21 1397.5 -2.263 0.024* 16. Ganhar 54.45 66.55 1437.0 -2.041 0.041* 17. Ter a sensação de ser importante 57.55 63.45 1623.0 -0.981 0.326 18. Saúde 59.74 61.26 1754.5 -0.259 0.796 19. Modalidades desportivas de preferência 60.78 60.23 1783.5 -0.095 0.924 20. Horário adequado 54.68 66.33 1450.5 -1.948 0.050* 21. Instalações e equipamentos desportivos 55.65 65.35 1509.0 -1.685 0.092 22. Classificação não interfere na média final 54.18 66.82 1421.0 -2.043 0.041* 23. Carga horaria diversificada 55.65 65.35 1509.0 -1.624 0.104 24. Avaliação 55.82 65.18 1519.0 -1.561 0.119
Tabela 9 – Teste U Mann-Whitney na comparação entre grupos. * Diferenças estatisticamente significativas (p<0.05).
Pela Tabela 9, observa-se a comparação entre alunos dos Cursos Cientifico Humanístico vs Cursos
Profissionais, relativamente aos itens do QMAD. A um nível de significância de 5%, registam-se diferenças
significativas nos itens “ultrapassar desafios” (U=1441.0; p=0.040), “divertimento” (U=1397.5; p=0.024),
“ganhar” (U=1437.0; p=0.041), “horário adequado” (U=1450.5; p=0.050) e “classificação não interfere na
média final” (U=1421.0; p=0.041). Em todos os casos, devido à classificação média (mean rank) mais
elevada dos sujeitos dos Cursos Profissionais. Ou seja, nestes itens, os alunos dos Cursos Profissionais
registam nível de concordância mais elevados.
Nos restantes itens, as amostras são homogéneas (p>0.05), ou seja, têm comportamento de
concordância/discordância parecidos.
48
6.8. Comparação cursos científico humanísticos e cursos profissionais – Análise descritiva
Cursos Cientifico Humanísticos Cursos Profissionais
Dimensões Média DP CV Média DP CV
Estatuto 3.1 0.84 27.1 3.3 0.93 28.2 Emoções 3.7 0.75 20.3 3.7 0.75 20.3 Competência Técnica 4.1 0.57 13.9 4.1 0.72 17.6 Forma Física 4.0 0.69 17.3 4.0 0.83 20.8 Prazer ou Ocupação TL 4.0 0.49 12.3 4.2 0.57 13.6 Competição 3.6 0.73 20.3 3.8 0.84 22.1 Afiliação Específica 3.9 0.68 17.4 4.1 0.82 20.0 Aulas de EF 3.6 0.53 14.7 3.8 0.63 16.6
Tabela 10 – Média, desvio-padrão e coeficiente de variação das amostras de cursos Científico Humanísticos e cursos
profissionais, nas dimensões do QMAD.
A Tabela 10 apresenta a média, desvio-padrão e coeficiente de variação para todas as variáveis. Nos
alunos dos Cursos Científico-Humanísticos, as variáveis “competência técnica”, “prazer ou ocupação de
tempos livres” e “aulas de educação física”, nos alunos dos cursos profissionais a variável “prazer ou
ocupação de tempos livres” apresentam fraca dispersão (CV15%), ou seja, maior homogeneidade de cada
amostra; nas restantes variáveis, verifica-se média dispersão (15%<CV30%).
49
6.9. Comparação cursos científico humanísticos e cursos profissionais – Teste t teste
Cursos Cientifico Humanísticos vs Cursos
Profissionais
Dimensões t p Estatuto -1.538 0.127
Emoções -0.031 0.976
Competência Técnica 0.140 0.889
Forma Física 0.439 0.662
Prazer ou Ocupação TL -2.001 0.048*
Competição -1.215 0.227
Afiliação Específica -1.333 0.185
Aulas de EF -1.592 0.114
Tabela 11 – Teste t de medidas independentes na comparação entre grupos. * Diferenças estatisticamente significativas (p<0.05).
Pela Tabela 11, observa-se a comparação entre alunos dos Cursos Cientifico Humanísticos vs Cursos
Profissionais, relativamente às dimensões do QMAD. Utilizamos o teste t de medidas independentes. Assim,
a um nível de significância de 5%, verifica-se que apenas na dimensão “prazer ou ocupação dos tempos
livres” existem evidências significativas de diferenças entre os grupos (t=-2.001; p=0.048), motivado pelo
valor médio mais elevado dos alunos dos cursos profissionais (4.0 vs 4.2). Nas restantes dimensões não
existem evidências estatisticamente significativas para afirmar que os grupos são diferentes.
50
6.10. Comparação Rapazes dos Cursos Científico-Humanísticos vs Rapazes dos Cursos
Profissionais e Raparigas dos Cursos Científico Humanísticos vs Raparigas dos Cursos
Profissionais, em cada dimensão do QMAD – Análise descritiva
Rapazes Cursos
Cientifico
Humanisticos
Rapazes Cursos
Profissionais
Raparigas Cursos
Cientifico
Humanisticos
Raparigas Cursos
Profissionais
Dimensões n M DP n M DP n M DP N M DP
Estatuto 25 3.3 0.79 50 3.3 0.97 35 2.9 0.86 10 3.3 0.75
Emoções 25 3.6 0.83 50 3.6 0.77 35 3.7 0.70 10 3.8 0.63
Competência
Técnica 25 4.0 0.66 50 4.0 0.75 35 4.1 0.49 10 4.2 0.54
Forma Física 25 4.0 0.80 50 3.9 0.85 35 4.1 0.62 10 4.3 0.64
Prazer ou Ocupação
TL 25 3.9 0.59 50 4.2 0.59 35 4.1 0.40 10 4.4 0.45
Competição 25 3.7 0.74 50 3.8 0.91 35 3.6 0.73 10 4.0 0.37
Afiliação Específica 25 3.6 0.65 50 4.0 0.83 35 4.1 0.65 10 4.5 0.69
Aulas de EF 25 3.5 0.52 50 3.8 0.66 35 3.7 0.53 10 4.1 0.39
Tabela 12 – Média, desvio-padrão e coeficiente de variação, por dimensão do QMAD, em cada grupo de estudo.
A Tabela 12 apresenta a dimensão de cada amostra, a média e desvio-padrão para todas as
variáveis. Nos alunos rapazes dos Cursos Científico-Humanísticos, a variável “aulas de educação física”, nos
rapazes dos Curso Profissionais a variável “prazer ou ocupação de tempos livres”, nas raparigas dos Cursos
Científico-Humanísticos as variáveis “competência técnica”, “prazer ou ocupação de tempos livres” e “aulas
de educação física”, nas raparigas dos cursos profissionais as variáveis “competência técnica”, “prazer ou
ocupação de tempos livres”, “competição” e “aulas de educação física” apresentam fraca dispersão
(CV15%), ou seja, maior homogeneidade de cada amostra; nas restantes variáveis, verifica-se média
dispersão (15%<CV30%).
Em relação à comparação dos rapazes de ambos os cursos, concluímos que em apenas uma
dimensão, “Afiliação Especifica”, existem diferenças estatisticamente significativas. Sendo os rapazes dos
cursos profissionais mais motivados nesta área.
No que diz respeito a comparação das raparigas em ambos os cursos, existem diferenças
estatisticamente significativas em duas dimensões, sendo elas o “Prazer e Ocupação dos Tempos Livres” e
“Aulas de Educação Física”. Mais uma vez se regista que nos cursos profissionais as raparigas são mais
motivadas.
51
6.11. Comparação Rapazes dos Cursos Científico-Humanísticos vs Rapazes dos Cursos
Profissionais e Raparigas dos Cursos Científico Humanísticos vs Raparigas dos Cursos
Profissionais, em cada dimensão do QMAD – teste U Mann-Whitney
Rapazes Cursos Cientifico Humanísticos
vs Rapazes Cursos Profissionais
Raparigas Cursos Cientifico
Humanísticos vs Raparigas Cursos
Profissionais
Dimensões MR
(CCH)
MR
(CP) t U P
MR
(CCH)
MR
(CP) t U P
Estatuto 36.06 38.97 --- 576.5 0.577 --- --- -1.114 --- 0.271
Emoções --- --- -0.233 --- 0.817 --- --- -0.306 --- 0.761
Competência
Técnica 36.06 38.97 --- 576.5 0.570 22.27 25.55 --- 149.5 0.447
Forma Física 38.62 37.69 --- 609.5 0.860 --- --- -0.810 --- 0.422
Prazer ou Ocupação
TL 32.12 40.94 --- 478.0 0.093 20.80 30.70 --- 98.0 0.025*
Competição 34.28 39.86 --- 532.0 0.285 21.23 29.20 --- 113.0 0.080 Afiliação Específica 31.10 41.45 --- 452.5 0.041* 21.29 29.00 --- 115.0 0.080
Aulas de EF 31.56 41.42 --- 464.0 0.069 --- --- -2.211 --- 0.032*
Tabela 13 – Comparação entre grupos. * Diferenças estatisticamente significativas (p<0.05). MR – mean rank; CCH – Cursos Cientifico Humanísticos; CP – cursos profissionais
Pela Tabela 13, observa-se a comparação entre rapazes dos Cursos Científico- Humanísticos vs
rapazes dos Cursos Profissionais, e raparigas dos Cursos Científico- Humanísticos vs raparigas dos Cursos
Profissionais, relativamente às dimensões do QMAD. Utilizamos o teste t de medidas independentes sempre
que a variável, nos dois grupos, tinha distribuição normal e variâncias homogéneas; caso contrário, usou-se
o teste U Mann-Whitney. Assim, a um nível de significância de 5%, verifica-se que na comparação entre
rapazes dos Cursos Científico-Humanísticos vs rapazes dos Cursos Profissionais existem evidências
significativas de diferenças na dimensão “Prazer ou Ocupação TL” (U=98.0; p=0.025) e “Aulas de EF” (t=-
2.211; p=0.032), no primeiro caso devido à classificação média mais elevada das raparigas dos cursos
profissionais (21.29 vs 29.00), no segundo caso devido à média mais elevada das raparigas dos cursos
profissionais (3.7 vs 4.1).
Em todos os casos, devido à classificação média (mean rank) mais elevado dos sujeitos dos Cursos
Profissionais, os alunos registam nível de concordância mais elevados.
52
6.12. Comparação 10º/11º/12º anos dentro de cada tipo de Curso, em cada dimensão do QMAD - one-way ANOVA,
Cursos Cientifico Humanístico Cursos Profissionais
10º ano 11º ano 12º ano one-way ANOVA 10º ano 11º ano 12º ano one-way ANOVA
M DP M DP M DP F p M DP M DP M DP F p
Estatuto 3.0 0.93 3.2 0.69 3.1 0.92 0.349 0.707 3.4 0.71 3.3 1.18 3.3 0.90 0.060 0.942
Emoções 3.9 0.79 3.6 0.72 3.5 0.73 1.218 0.303 3.9 0.71 3.4 0.75 3.7 0.74 1.848 0.167
Competência
Técnica
4.0 0.60 4.3 0.44 4.0 0.64 1.342 0.269 4.3 0.37 3.8 1.05 4.1 0.48 2.533 0.088
Forma Física 4.2 0.67 4.0 0.59 4.0 0.82 0.503 0.608 4.3 0.72 4.0 0.60 3.7 1.04 2.173 0.123
Prazer ou
Ocupação dos
Tempos Livres
4.2 0.52 3.9 0.37 3.9 0.53 2.201 0.120 4.4 0.44 4.1 0.58 4.1 0.66 1.670 0.197
Competição 3.7 0.89 3.6 0.58 3.6 0.70 0.206 0.814 4.2 0.41 3.6 1.02 3.7 0.88 3.305 0.044*
Afiliação
Específica
3.9 0.78 3.9 0.57 3.9 0.71 0.061 0.941 4.3 0.63 4.0 1.04 3.9 0.71 1.517 0.228
Aulas de EF 3.6 0.56 3.4 0.34 3.9 0.56 4.522 0.015* 4.0 0.58 3.6 0.53 3.8 0.74 1.888 0.161
Tabela 14 – Média, desvio-padrão e one-way ANOVA, na comparação simultânea entre os anos de escolaridade, dentro de cada tipo de curso. * Diferenças estatisticamente significativas (p<0.05).
Pela Tabela 14, relativa à comparação entre alunos do 10º/11º/12º anos, dentro de cada tipo de curso (CientíficoHumanísticos e Profissional).
Foi usada a one-way ANOVA. Assim, a um nível de significância de 5%, verifica-se que na amostra de Cursos Cientifico Humanístico, apenas existem
evidências de diferenças significativas na dimensão “Aulas de EF”. Pelo post-hoc de Tukey HSD~, constatou-se que tal diferença ocorre entre o 11º
vs 12º ano (p=0.011), devido ao valor médio mais elevado dos alunos do 12º ano (3.4 vs 3.9); na amostra de cursos profissionais, apenas existem
evidências de diferenças significativas na dimensão “Competição”. Pelo post-hoc de Tukey HSD, constatou-se que tal diferença ocorre entre o 10º vs
11º ano (p=0.047), devido ao valor médio mais elevado dos alunos do 10º ano (4.2 vs 3.6).
53
7 - Conclusões
O presente estudo teve como objetivo conhecer as motivações dos alunos para a disciplina
da Educação Física
Do estudo podemos tirar as seguintes conclusões:
1 – Relativamente aos resultados por gênero, podemos dizer que: Relativamente à
concordância e discordância das respostas em relação às raparigas e rapazes em ambos os cursos
constatamos que nos rapazes houve uma maior concordância nas questões “aprender novas
técnicas”, “Modalidades Desportivas de Preferência” e “Instalações e Equipamentos Desportivos”
e uma maior discordância em “Ter a Sensação de ser Importante” ,“Classificação não Interfere
na Média Final”. Nas raparigas, a concordância é muito similar aos rapazes, tendo as questões
“Aprender Novas Técnicas”, “Instalações e Equipamentos Desportivos” assim como na
discordância com as questões “Ter a Sensação de ser Importante” ,“Classificação não Interfere
na Média Final”. Também não encontramos diferenças significativas nos vários teste estatísticos
aplicados.
2 – Relativamente aos resultados por ano de escolaridade, podemos dizer que: no que se
refere á frequência relativa (%) de alunos nos Cursos Científico- Humanístico, em cada uma das
opções do questionário. Nos três anos de escolaridade, verifica-se uma menor concentração de
respostas nas opções “discordo totalmente” e “discordo” e maior concentração de respostas na
opção “concordo”, embora neste último caso, mais evidente nos 10º e 11º anos. No 10º ano, os
itens com mais elevada frequência foram “aprender novas técnicas” e “avaliação”, ambos com
65% de respostas na opção “concordo”; no 11º ano, “carga horária diversificada” na opção
“indiferente” e “modalidades desportivas de preferência” na opção “concordo”, ambas com 75%
e “melhorar capacidades físicas” e “instalações e equipamentos desportivos”, ambas com 70%
de respostas, na opção “concordo”; no 12º ano, “emoções fortes” com 85% de respostas, na
opção “indiferente”, e “professor” na opção “concordo”, com 70% de respostas.
Os alunos dos Cursos Profissionais, por ano de escolaridade, em cada uma das opções
do questionário. Nos três anos de escolaridade, verifica-se uma menor concentração de respostas
nas opções “discordo totalmente” e “discordo” e maior concentração de respostas na opção
“concordo”, embora neste último caso, mais evidente nos 10º e 12º anos. No 10º ano, os itens
com mais elevada frequência foram “melhorar capacidades técnicas” e “divertimento” ambas
com 70% de respostas, nas opções “concordo” e “concordo totalmente, respetivamente; no 11º
ano, “libertar tensão” na opção “concordo”, com 55% de respostas; no 12º ano, “melhorar
54
capacidades técnicas” com 75% de respostas, na opção “concordo”. Também não encontramos
diferenças significativas nos vários teste estatísticos aplicados.
3 – Relativamente aos resultados por curso podemos dizer que na concordância e
discordância nas respostas no que concerne aos diferentes cursos, podemos verificar que nos
cursos Científicos a concordância é maior nas questões “Aprender Novas Técnicas” e “Saúde”,
tendo uma maior discordância em “Ter a Sensação de ser Importante” e “Classificação não
interfere na média final”. Nos profissionais temos com uma maior concordância nas questões
“Aprender Novas Técnicas” e “Melhorar as Capacidades Técnicas” e uma maior discordância “Ter
a Sensação de ser Importante” e “Classificação não Interfere na Média Final”, ou seja, igual aos
cursos Científicos Humanísticos. Também não encontramos diferenças significativas nos vários
teste estatísticos aplicados.
Após todo o processo, desde a investigação até à recolha e análises dos resultados, é
importante referir que foi pertinente observar os resultados obtidos. Pois, como pudemos verificar,
apesar de não haver diferenças estatisticamente significativas, apenas se verificou uma
discrepância na questão “Prazer e ocupação dos tempos livres” e comprovou-se que os alunos
dos cursos profissionais estão mais motivados
De um modo geral, pode sintetizar-se que em ambos os cursos os alunos apresentam uma
elevada motivação nas aulas de Educação Física.
Apesar dos resultados não estarem definitivamente direcionados para um determinado
grupo foi importante perceber que os resultados variam conforme as diferentes dimensões. Logo,
destacando-se que não é apenas um curso que delimita a “motivação” ou “não motivação”, mas
sim algumas dimensões que podem estar inerentes. Tornou-se, assim, possível perceber que
existem inúmeros fatores e variavés, internas ou externas, que influenciam, de uma forma
significativa, a motivação dos alunos. Tal como nos defendeu, anteriormente, Samulski (2002), “a
motivação é caracterizada como um processo ativo, internacional e dirigido a uma meta, o qual
depende da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais (extrínsecos).
Foi um estudo pertinente e “rico” em conhecimento de forma a garantir mais bases
pessoais e profissionais como encaminhamento para o futuro, a nível pessoal e profissional.
.
55
8 - Considerações Finais
Após terminar o Estágio Profissional, não fazia sentido se não fizesse um balanço sobre este
ano desgastante em que fui posto à prova. Um ano que para mim foi sobretudo muito enriquecedor
em todos os aspetos.
Este foi o meu maior desafio em termos profissionais, foi o meu primeiro ano em que passei
à prática todos os meus saberes e conhecimentos. Foi o culminar de um sonho, não só o de
lecionar, mas o de lecionar numa escola onde estudei.
Quando começou o meu estágio, senti uma preocupação e um nervosismo juntamente com
ansiedade sobre o peso da responsabilidade que estava em cima de mim, mas que ao longo do
tempo foi-se afastando com a confiança e competências que fui ganhando.
Os conhecimentos, os ensinos e ajudas do professor cooperante foram fundamental para
que pudesse superar todos esses meus receios e medos.
De salientar que de todos os meus conhecimentos, pedagógicos e científicos, sociais e
culturais que transmiti aos alunos tiveram algumas lacunas que me levaram a refletir, reconhecer
e corrigir, de forma a que no futuro pudesse superá-los e ser melhor.
O estágio leva-nos a uma constante reflexão, de forma a melhorarmos a nossa performance
e atitudes como professores.
Os principais objetivos do estágio foram atingidos, senti que acima de tudo para além de
ter ganhos a nível profissional e pessoal, fruto da turma que lecionei ser bastante empenhada e
motivada, disciplinada, aplicada, competente e bastante alegre.
Como professor, consegui reforçar a minha identidade, no entanto, no início senti que havia
uma maior ausência de feedbacks que ao longo do decurso das aulas se foi reforçando, assim
como o uso de uma linguagem mais técnica e própria para o contexto do ensino escolar.
Este processo de realização do estágio veio a confirmar as convicções que tinha e fez-me
crescer, tanto a nível profissional, como pessoal. Agora dou mais valor à capacidade de
dinamização, criatividade, iniciativa e desejo de aprender como requisitos fundamentais para uma
melhor construção das competências científicas e pedagógicas.
Porém e com todas as incertezas de um futuro a lecionar na minha área, resta-me ter a
esperança de brevemente estar novamente a fazer o que mais gosto e ter cada vez mais a certeza
de que a minha escolha foi certa.
56
9 – Bibliografia
Alderman, R. (1983). Manuel de Psychologie du Sport. Paris: Editions Vigot.
Bento, J. (1991). Desporto, saúde, vida. Em defesa do desporto. Lisboa: Livros Horizonte.
Bento, J. O. (2003). Planeamento e Avaliação em Educação Física. Lisboa: Livros
Horizonte.
Bruner, J. (1966). Toward a Theory of Instruction, Mass. Harvard.
Campos, D. (1986). Motivação nas aulas de Educação física no Ensino Médio. Psicologia
da Aprendizagem. Petrópolis, pp. 45-59.
Cruz, J. (1996). A Motivação para a Competição e Prática Desportiva in Manual de
Psicologia do Desporto. Braga.
Camilo Cunha, A. (2010). Representação do “bom” professor o “bom” professor em geral
e o “bom” professor de educação física em particular. Educação em Revista, pp. 41-52.
Fonseca, A. (1996). As atribuições casuais em contextos desportivos. In: Manual de
Psicologia do Desporto (pp.333-359). Cruz, J. (ed.). Universidade do Minho, Braga.
Hunneshagen, L. (1984). Concentração do ensino no essencial. Berlim.
Lima, C. (2010). A Motivação para as Aulas de Educação Física – no 3º ciclo do concelho
de Santa Maria da Feira. Dissertação do Mestrado – Instituto de Educação da Universidade do
Minho.
Lindgren, H.C. (1971). Psicologia na Sala de Aula, Ao Livro Técnico. Rio de Janeiro.
Nunes, M. (1995). Motivação para a Prática Desportiva, Revista Horizonte V XII (nº67)
Papaioannou, A. (1995). Motivation and goal perspectives in children`s physical education
in S. Biddle (Ed.), European perspectives on exercice and sport pshychology. Champaing, Il:
Human Kinetics, pp.34.37.
Pereira, P., Costa, F.&., Diniz, J. (1998). A Motivação dos Alunos para a Educação Física,
Revista Horizonte V XV (nº86),pp. 86-100.
Perrenoud P.(1999). Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto
Alegre: Artmed.
57
Pestana, M. & Gageiro, J. (2005). Análise de Dados para Ciências Sociais – a
Complementaridade do SPSS. 4ª ed., Edições Sílabo, Lisboa.
Roberts, G. (1992) Motivation in Sport and Exercise: Conceptual Constraints and
Convergence. In: Motivation in Sport and Exercise, Champaign, Illinois, Human Kinetics
Books.pp.47-59.
Samulski D.(2002). Psicologia do Esporte. Ed. Manole.
Serpa, S. (1990). Motivação para a prática desportiva. In: Sobral, F. & Marques, A.
(Coordenadores). FACDEX – Desenvolvimento Somato-Motor e Fatores de Excelência Desportiva
na População Escolar Portuguesa. Ministério da Educação – Desporto Escolar, pp.101-106.
Serpa, S. (1992). Motivação para a prática desportiva: validação preliminar do questionário
de motivação para as atividades desportivas (QMAD). In: Sobral, F. & Marques, A. (coordenadores).
FACDEX – Desenvolvimento Somato-Motor e Fatores de Excelência Desportiva na População
Escolar Portuguesa, v.2, pp.89-97.
Silva, D. (2014). Modelação e Inferência Estatística. Aplicações às Ciências do Desporto.
Conceito Estatístico – Centro de Análise Estatística e Apoio à Investigação.Arcozelo, Barcelos.
58
10 – Anexos
59
Anexo 1 - Planificação Anual
10º Ano 11º Ano 12º Ano
1º Período
Voleibol
Atletismo
(resistência)
Ginástica Artística e G.
Aparelhos
1º e 2º Desporto
Coletivo
Atletismo
(resistência)
Treino
Funcional/Dança (Cha-
cha-cha / Merengue)
1º e 2º Desporto
Coletivo
Atletismo
(resistência)
Dança
(opções de turma)
2º Período
Basquetebol
Badminton
Treino Funcional/
Dança
(Expressão corporal e
Aeróbica)
1º e 2º Desporto
Coletivo
Atletismo
(velocidade/estafetas)
Desporto
Combate/Treino
Funcional
1 º e 2º Desporto
Coletivo
Treino Funcional/
G. Aparelhos
3º Período
Futsal
Andebol
Ginástica Acrobática
(coreografia de 2 e 3
elementos)
1º e 2º Desporto
Coletivo/ Corfebol
Ginástica
Acrobática/Artística
Badminton
1º e 2º Desportos
Coletivos/Râguebi
Desportos Combate/
Orientação Urbana
60
Anexo 2 - Planeamento da Unidade didática
Nº Aula
Data Função didática Estruturação
dos Conteúdos
Objetivo Especifico
Avaliação
1 24/09/2015 Avaliação de carater
diagnóstica
Sequência de exercícios a
pares utilizando
várias ações técnico-táticas; jogo reduzido.
Avaliar e diagnosticar o nível da turma
no voleibol. Exercitar as
ações técnico-táticas da
modalidade.
Diagnóstica
2 13/10/2015 Transmissão/Exercitação
Posição base, deslocamento,
passe de frente,
manchete, serviço por baixo e jogo
reduzido.
Transmitir e exercitar a técnica da
posição base, dos
deslocamentos, do passe de
frente, do passe de costas, da
Formativa
Planificação da Unidade Didática
Matéria: Voleibol
Contexto: Alunos do ensino secundário - 12ºano - 29 alunos
Local: Gimnodesportivo da Escola Secundária Francisco de Holanda
Recursos Humanos: Alunos, Funcionários (apoiam na organização e gestão dos espaço/materiais), Professor Estagiário e Professor cooperante.
Temporalização: Num período de 17 de Setembro a 7 de Dezembro – total de 13 Aulas, com duração de 90’ cada.
Recursos Materiais: apito, rede, bolas de voleibol, sinalizadores.
Objetivo Geral
Trabalhar e consolidar o nível avançado das várias aprendizagens técnicas e táticas. Deve ainda aplicar as regras da modalidade, como também tem a função de cooperar em equipa
de forma alcançar o objetivo da modalidade.
Objetivos Específicos
Participar ativamente em todas as situações de aprendizagem e procurando o êxito individual e do grupo; Cooperar com os colegas de turma nas situações de aprendizagem e organização, promovendo sempre a segurança em primeiro lugar; Promover a entreajuda, para favorecer o aperfeiçoamento e satisfação própria, bem como a do(s) outro(s); Mostrar
iniciativa na realização dos exercícios propostos; Manifestar empenho na realização da aula; Assumir uma atitude responsável perante as tarefas propostas, pelos colegas e pelo material da aula; Cumprir as regras de comportamento aplicadas pelo professor na sala de aula, bem
como, a linguagem apropriada;
Avaliação: Domínio Psico-Motor; Domínio cognitivo; Domínio Sócio Afetivo.
Função Didática: Avaliação diagnóstica; Transmissão; Exercitação; Consolidação; Avaliação sumativa
61
manchete, do serviço por
baixo e do jogo reduzido.
3 20/10/2015 Transmissão/Exercitação
Posição base, deslocamento,
passe de frente,
manchete, serviço por baixo e jogo
reduzido. Tática
ofensiva, atitude
dinâmica e construção do
ataque (3 toques). Tática
defensiva, atitude
dinâmica e defesa e receção.
Exercitar a técnica da
posição base, dos
deslocamentos, do passe de
frente, do passe de costas, da
manchete, do serviço por
baixo e do jogo reduzido.
Transmitir e exercitar atitude
dinâmica ofensiva e defensiva,
construção do ataque (3
toques) e a defesa e reação.
Formativa
4 22/10/2015 Transmissão/Exercitação
Posição base, deslocamento,
passe de frente,
manchete, serviço por baixo e jogo
reduzido. Tática
ofensiva, atitude
dinâmica e construção do
ataque (3 toques).
Exercitar a técnica da
posição base, dos
deslocamentos, do passe de
frente, do passe de costas, da
manchete, do serviço por
baixo e do jogo reduzido. Exercitar atitude
dinâmica ofensiva e defensiva,
construção do ataque (3
toques) e a defesa e reação.
Transmitir e exercitar a técnica de serviço por
cima.
Formativa
5 27/10/2015 Exercitação
Posição base, deslocamento,
passe de frente,
Exercitar as técnicas
individuais e aplica-las em
Formativa
62
manchete, serviço por
baixo, e jogo reduzido.
Tática ofensiva, atitude
dinâmica e construção do
ataque (3 toques).
situação de jogo reduzido.
6 17/11/2015 Exercitação
Posição base, deslocamento,
passe de frente,
manchete, serviço por
baixo, e jogo reduzido.
Tática ofensiva, atitude
dinâmica e construção do
ataque (3 toques).
.
Exercitar as técnicas
individuais e aplica-las em situação de
jogo reduzido.
Formativa
7 19/11/2015 Transmissão/Exercitação
Posição base, deslocamento,
passe de frente,
manchete, serviço por baixo e jogo
reduzido. Tática
ofensiva, atitude
dinâmica, construção do
ataque (3 toques) e
proteção ao ataque.
.
Exercitar as técnicas
individuais e aplica-las em situação de
jogo reduzido. Transmitir e exercitar a técnica de
remate e bloco. Transmitir e exercitar a
proteção de ataque e
proteção ao bloco.
Formativa
8 24/11/2015 Exercitação
Posição base, deslocamento,
passe de frente, passe
de costas, manchete, serviço por
baixo, e jogo reduzido.
Tática ofensiva, atitude
dinâmica, construção do
Exercitar as técnicas
individuais e aplica-las em situação de
jogo reduzido.
Formativa
63
ataque (3 toques).
9 26/11/2015 Transmissão/Exercitação
Posição base, deslocamento,
passe de frente, passe
de costas, manchete, serviço por
baixo, serviço por cima,
remate, bloco, amorti e jogo
reduzido. Tática
ofensiva, atitude
dinâmica, construção do
ataque (3 toques) e
proteção ao ataque..
Exercitar as técnicas
individuais e aplica-las em situação de
jogo reduzido. Transmitir e exercitar a técnica do remate em
amorti.
Formativa
10 01/12/2015 Exercitação
Posição base, deslocamento,
passe de frente,
manchete, serviço por baixo e jogo
reduzido. Tática
ofensiva, atitude
dinâmica, construção do
ataque (3 toques)
.
Exercitar as técnicas
individuais e aplica-las em situação de
jogo reduzido.
Formativa
11 03/12/2015 Consolidação
Posição base, deslocamento,
passe de frente,
manchete, serviço por
baixo, remate, e jogo
reduzido.
Consolidar todas as
técnicas e táticas
abordadas e aplicar as
respetivas em situação de
jogo.
Formativa
12 15/12/2015 Avaliação Sumativa
Posição base, deslocamento,
passe de frente,
manchete, serviço por
baixo, remate, e jogo
reduzido. Tática
ofensiva,
Avaliar o nível final dos alunos
Sumativa
64
atitude dinâmica,
construção do ataque (3 toques).
13 17/12/2015 Avaliação Sumativa
Posição base, deslocamento,
passe de frente,
manchete, serviço por
baixo, remate, e jogo
reduzido. Tática
ofensiva, atitude
dinâmica, construção do
ataque (3 toques).
Avaliar o nível final dos alunos
Sumativa
65
Anexo 3 - Plano de Aula
Par
te
Conteúdo Objetivos Específicos
Organização Didática /
Metodológica dos Exercícios Estratégia F. D. Critérios de êxito
Unidade Didática: Voleibol Conteúdos: Posição base, deslocamentos, passe, manchete, serviço por
baixo, jogo reduzido (2x2).
Período: 1º Data: 13/10/2015
Nº da aula: 2/13 Ano: 10º Turma: CT7
Função Didática: Transmissão/ exercitação Material: Livro de ponto, bolas, cones
Hora: 11:50 Duração: 90
Local: Escola Secundária Francisco de Holanda Nº de alunos: 26
Objetivo Geral: Introdução à prática do voleibol. Aperfeiçoar gestos técnicos básicos.
66
INIC
IAL
5´
- Chamada
- Instrução inicial
- Verificar presenças
- Apresentar conteúdo da aula
- Alunos distribuídos em meia lua à frente
do professor.
- Os alunos estão sentados em frente ao
professor, que faz a chamada e regista as
presenças.
- Ser pontual e
assíduo;
- Silêncio;
- Concentração;
- Atenção;
INIC
IAL
10´
- Ativação geral
- Organizar os alunos para a
parte fundamental da aula,
prevenindo possíveis lesões;
- Mobilizar articulações e
alongar os grupos musculares
mais solicitadas na modalidade
- Os alunos formam uma única fila,
executam corrida contínua com
deslocamentos e mobilizações articulares
diversas.
- Introduzir deslocamentos laterais
próprios da modalidade.
- Alongamentos
- Executar exercícios
técnicos, tal como o
professor exemplifica.
67
FUN
DA
MEN
TAL
30´
- Passe de
sustentação e
manchete
- Passe e manchete
- Aperfeiçoamento e domínio do
passe e da manchete.
- Aperfeiçoamento do passe e da
manchete.
- Os alunos espalham-se pelo espaço
disponível, com uma bola cada um,
repetindo as ações que o professor
exercita (passe de sustentação e
manchete).
- Os alunos formam grupos de 3/4 e
posicionam-se metade de cada lado da
rede. Executam o gesto técnico solicitado
pelo professor e deslocam-se para o fim da
sua fila.
Toque de Dedos:
- Bola tocada acima da
cabeça e à frente dos
olhos.
- Realiza toque de
dedos em bolas altas.
- Flecte e estende
braços e pernas.
- Tocar a bola só com
os dedos e não com a
palma das mãos.
Manchete:
- Flecte as pernas.
- Braços estendidos.
- Bola tocada nos
antebraços.
- Realiza manchete em
bolas baixas.
68
FUN
DA
MEN
TAL
30´
- Serviço por baixo
- Jogo 2x2
- Aperfeiçoamento do serviço
por baixo.
- Praticar todos os gestos
técnicos abordados na aula.
- Os alunos dividem-se em grupos de 4/5
pelas posições indicadas no esquema. O
aluno da posição 1 realiza serviço por
baixo em direção ao aluno da posição 2,
que o recebe em manchete em direção ao
aluno da posição 3. A rotação realiza-se
no sentido da numeração. Ao fim de 4
minutos, introduzir duas filas de recepção
ao serviço. Servir alternadamente para
cada uma das filas.
- Os alunos são divididos em grupos de 6 e
realizam jogo de 2x2 no espaço delimitado
por cones
Serviço por baixo:
- Corpo ligeiramente
inclinado para a frente
- Pé do lado contrário
à mão que serve, à
frente do outro pé
- Braço que serve, tipo
pêndulo
- Zona de contacto,
palma da mão
- Utilizar
deslocamentos
- Realizar
correctamente o
passe, manchete e
serviço por baixo
- Realizar 3 toques por
equipa
- Fazer a bola tocar no
solo do campo do
adversário e impedir
que contacte o solo do
seu próprio campo.
69
70
FIN
AL
5´
- Retorno à calma
- Balanço da aula
- Alongar os segmentos
musculares.
- Revisão da aula
- Extensão dos conteúdos
- Os alunos devem realizar os
alongamentos solicitados pelo professor.
- Os alunos estão distribuídos em meia lua
à volta do professor, são questionados
sobre possíveis dúvidas e por fim
esclarecidos dos conteúdos a abordar na
próxima aula.
-Posturas correctas;
- Estar atento e em
silêncio.
- Esclarecer dúvidas
71
Reflexão
Considerações Gerais A aula iniciou a hora prevista estando todos os alunos presentes. Todas
as tarefas propostas foram abordadas.
Comportamentos e
dificuldades dos
alunos
Verifiquei que os alunos tinham dificuldades ao executar a receção em
manchete.
Estratégias que melhor
resultaram e menos
resultaram
Em virtude de um exercício de receção não estar a resultar, alterei uma
componente técnica o qual se veio a verificar que houve melhorias.
Alterações ao plano de
aula Alteração do exercício mencionado em cima devido a dificuldade dos
alunos.
Avaliação qualitativa
da aula Nesta fase inicial verifiquei uma pequena melhoria nos aspetos técnicos
abordados.
72
Anexo 4 – Calendarização
Setembro ESP Outubro ESP Novembro ESP Dezembro ESP
1 3º 5º Ginástica A D 3º Voleibol 3
2 4º 6º 2º 4º
3 5º S 3º Ginástica A 5º Voleibol 3
4 6º D 4º 6º
5 S 2º 5º Ginástica A S
6 D 3º Atletismo E 6º D
7 2º 4º S 2º
8 3º 5º Atletismo E D 3º
9 4º 6º 2º 4º
10 5º S 3º Atletismo/Volei E 5º Ginástica A
11 6º D 4º 6º
12 S 2º 5º Atletismo/Volei E S
13 D 3º Voleibol 1 6º D
14 2º 4º S 2º
15 3º 5º Voleibol 1 D 3º Atletismo/Volei E
16 4º 6º 2 4º
17 5º Apresentação 3 S 3º Voleibol 1 5º Atletismo/Volei E
18 6º D 4º 6º
19 S 2º 5º Voleibol 1
20 D 3º Voleibol 2 6º
21 2º 4º S Total 26Blocos22 3º Fitnessgram 3 5º Voleibol 2 D
23 4º 6º 2º
24 5º Voleibol 3 S 3º Voleibol 2
25 6º D 4º
26 S 2º 5º Voleibol 2
27 D 3º Voleibol 3 6º
28 2º 4º S
29 3º Ginástica A 5º Voleibol 3 D
30 4º 6º 2º
31 S
1 Fitnessgram
Planeamento 1ºPeriodo Turma:10CT7 2015/2016
5 Ginástica
4 Blocos Atletismo
13 Blocos Voleibol
1 Apresentação
73
Anexo 5 – Roullement
HORA TURMA 21 28 5 12 19 26 2 9 16 23 30 7 14 TURMA 22 28 6 13 20 27 3 10 17 24 1 15 TURMA 23 30 7 14 21 28 4 11 18 25 2 9 16 TURMA 17 24 1 8 15 22 29 5 12 19 26 3 10 17 TURMA 18 25 2 9 16 23 30 6 13 20 27 4 11
10 AV1 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 11 CT6 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 1 12 CT6 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 12 CT5 E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 11 LH2 A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E
11 CT2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 11 CT4 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 A 12 AV1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 11 CT6 A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 10 LH2 1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2
10 CT6 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 10 LH3 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 3 10 CT7 3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 10 CT5 3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A
12 AV1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 11 CT7 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 E ACIG E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 10 LH1 1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 11 AV2 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3
12 CT6 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 10 TSI E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 11 CSE2 2 2 3 A E 1 2 3 A E 2 1 2 3 ACIG E A 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1
12 CT1 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 12 CT5 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 2 12 CT4 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 12 CT1 E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 11 LH4 A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E
11 CT3 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 11 LH4 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 1 11 CT3 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 11 CT4 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 10 TMK 1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2
11 CT8 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 10 LH4 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 A 12 LH1 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 12 LH3 1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 10 CSE1 3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A
10 LH2 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 10 LH1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 3 11 CSE1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 12 LH2 3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 11 CSE1 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3
11 CT5 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 12 LH2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 E 10 CT3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 12 CT2 A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 10 CT1 E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1
12 CT4 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 12 CSE1 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 2 10 AV1 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 12 CSE1 E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 11 LH3 A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E
11 CT1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 11 LH2 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 1 11 CT1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 11 LH1 A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 12 LH1 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3
12 AV2 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 12 LH3 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 3 11 CT5 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 11 AV1 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 12 CT3 3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A
12 CT3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 10 CT7 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 E 12 CSE2 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 12 AV2 1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 12 CSE2 1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2
12 CT2 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 11 CT7 3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 10 CT3 E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1
10 TEC A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 12 TCM E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 10 CT2 E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 10 LH4 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3
10 CT4 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2
11 LH1 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 11 AV1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 A 11 CT2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 11 CT8 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 10 CT6 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3
10 CSE2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 11 AV2 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 3 10 CT1 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 10 CSE2 3 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 10 LH3 1 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2
12 TDS E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 10 CSE1 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 E 12 TMC E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2
11 TQA A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 1 10 TDS A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1
10 TMC A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 11 LH3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 1 10 CT4 E E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 10 CT8 2 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3
10 CT8 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 11 CSE2 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 3 11 TSI A A E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1
12 TEA E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 10 CT5 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 E
11 TMC 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3 A 10 CT2 E 1 2 3 A E 1 2 3 A E 2
11 TEC 2 3 A E 1 2 3 A E 1 2 3
ISABEL MACHADO
MANUELA BROCHADO
FILIPE GUIMARÃES
EDUARDA GONÇALVESBRUNO PEREIRA CARLA GONÇALVES
FRANCISCO JOSÉ NATÁLIA MENDES CARLOS BALDAIA
CARLOS OLIVEIRA MARGARIDA SILVA
ANNE GOLDBACH
13.40/15.10
DEZNOV
17.00/18.30
DEZSET OUTSET NOVOUTDEZ SET
4ª FEIRAOUT SETNOV
5ª FEIRADEZ
15.20/16.50
6ª FEIRANOV DEZ SET
8.25/9.55
2ª FEIRA 3ª FEIRAOUT
10.10/11.40
NOV
11.50/13.25
OUT
ANO LETIVO 2015 / 2016 - 1º PERÍODO
74
Anexo 6 – Critérios de Avaliação
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA SECUNDÁRIO – 10º ,11º e 12º ANOS
1. DOMÍNIO SÓCIO-AFETIVO
(Formação pessoal – Atitudes e valores) .
Assiduidade
Pontualidade
Atitudes (espírito desportivo, participação, interesse, responsabilidade, relações inter-pessoais).
2. DOMÍNIO COGNITIVO
(Domínio do conhecimento) .
Domínio da língua portuguesa e do vocabulário desportivo
Conhecimento das regras e procedimentos técnico-táticos das modalidades desportivas
3. DOMÍNIO PSICO-MOTOR
(Desempenho motor – aptidões e capacidades)
Execução dos vários elementos técnicos.
Aplicação dos princípios táticos individuais, de grupo e coletivos.
Capacidades físicas (condicionais e coordenativas).
Progressão na aprendizagem.
75
DOMÍNIOS % Instrumentos
Psico-Motor 70%
Execução dos vários elementos técnicos
Aplicação dos princípios táticos individuais, de grupo e coletivos.
Capacidades físicas (condicionais e coordenativas).
Progressão na aprendizagem.
20 30 20 30
. Observação direta de exercícios critério em situação individual e grupo
Domínio Cognitivo 5%
Domínio da língua portuguesa e vocabulário desportivo.
Conhecimento das regras e procedimentos das modalidades desportivas
50 50
.Questões de aula :avaliação oral
Domínio Sócio-Afetivo 25%
Assiduidade.
Pontualidade.
Atitudes.
30 20 50
. Observação direta em contexto de aula
76
Anexo 7 – Plano Anual de Atividades
Atividades Calendarização Destinatários Recursos Humanos Recursos Materiais Prof
responsável Jornadas da
Juventude (Fit,
Capoeira e Zumba)
29 Outubro Alunos ESFH Colaboração com Casa da
Juventude
Material de Fit
Coluna de som
Palco Isabel Machado
Oficina de
formação interna
andebol
Outubro Grupo disciplinar EF Prof Francisco e Carlos
Baldaia
Material da modalidade
Francisco José
Oficina de
formação interna
Zumba
Novembro Grupo disciplinar EF Vanessa
Material da modalidade
Manuela Brochado
Atividades nas
escolas do 1º ciclo
alusivas à
comemoração do
dia Internacional
de Pessoa com
Deficiência
3 Dezembro Alunos com NEE
Professores de EDFísica e
Educação Especial e
Biblioteca
A definir
Luís Mendes
Exposição e cinema
sobre escola
inclusiva
3 Dezembro Comunidade escolar Professores Educação
Especial e Biblioteca
A definir Luís Mendes e
Biblioteca ESFH
77
Torneio Voleibol 9º
ano EEM Dezembro Alunos 9º ano
Carla Gonçalves e Anne
Goldbach
Material da Modalidade Carla Gonçalves e
Anne Goldbach
Corta-Mato -
XicOlimpíiadas Dezembro Comunidade escolar
Grupo disciplinar EF
BVG
A definir
Filipe Guimarães
Torneios
interturmas
Basquetebol ESFH
Final 2º período Comunidade escolar Grupo disciplinar EF
Material da modalidade
Prof responsável
pelo torneio
Torneio
Basquetebol 8º ano
EEM
Final 2º período Alunos 8º ano Carla e Anne
Material da modalidade
Prof responsável
pelo torneio
Torneios
interturmas
Andebol 2º ciclo
EEM
Final 2º período Comunidade escolar Isabel Vasconcelos e
Francisco Magalhães
Material da modalidade
Prof responsável
pelo torneio
Torneios
interturmas
Voleibol ESFH
Final 3º período Comunidade escolar Grupo disciplinar EF
Material da modalidade
Prof responsável
pelo torneio
Visita de estudo a
Adaúfe
3º período - 9
Junho Alunos EEM
Isabel Vasconcelos e Maria
José Fernandes
A definir
Isabel
Vasconcelos
Oficina de
Formação
RopeSkipping
2º período (data
a designar)
Grupo disciplinar
Nuno Dias
A definir
Manuela Brochado
78
Torneio de Futsal
para alunos
abrangidos pelo
DEc nº 3
Maio Comunidade escolar
da cidade
Manuela Brochado e Luís
Mendes
Material da modalidade
Prof do ensino
especial
Participação no
Special Olimpics Ao longo do ano
Alunos abrangidos
pelo decreto lei nº 3 José Moreira eLuís Mendes
A definir Luís Mendes
Torneio Futsal 2º
ciclo Final 3º período Alunos 2º ciclo EEM Isabel Vasconcelos
Material da modalidade Isabel
Vasconcelos
Torneio Futsal 7º
ano Final 3º período Alunos 7º ano
Carla Gonçalves e Anne
Goldbach
Material da modalidade Carla Gonçalves e
Anne Goldbach
Picnic no parque da
cidade Final 3º período Alunos do UEAM
Grupo disciplinar Educação
Especial
A definir Luís Mendes
Saída para o
exterior
Último dia de
aulas Comunidade escolar
Todos os prof. Educação
Física do departamento
A definir A definir
Passeio de Fim de
ano de Pessoa com
Def. e amigos
Junho Comunidade educativa
com NEE
Subdepartamento E
.Especial
A definir
A definir
Filme de Atividades Todo o ano Comunidade escolar Bruno Pereira A definir
Bruno Pereira
Participação Jornal
Encontro Todo o ano Comunidade escolar Profs DEp EF e EE
A definir Prof do Dep Ef e
EE
79
Anexo 8 – Questionário do QMAD
Caro (a), Estudante, 2016 Sou aluno do Mestrado em Educação Física e Desporto da Universidade do Minho e pretendo
realizar um projeto de investigação sobre “A motivação dos alunos nas aulas de Educação
Física nos cursos Cientifico Humanísticos e nos Cursos Profissionais” com vista a obtenção
do grau de Mestre em Educação Física e Desporto, variante Ensino Básico e Secundário.
A colaboração é voluntaria e agradeço desde já a tua disponibilidade. O que realmente importa é
que me indiques o que pensas com a máxima sinceridade. As tuas respostas serão confidenciais Turma: ___ Ano: ___ Sexo: Feminino: ___ Masculino: ___ Q.M.A.D (Serpa e Frias, 1991) Este inquérito foi objeto de adaptação. (Questionário de Motivação para as Atividades Físicas) Por favor , lê cuidadosamente o questionário e
considerando os níveis indicados, responde as
seguintes afirmações, colocando um O no numero
que melhor reflete o teu grau de concordância
Discordo
Discordo Indiferente Concordo
Concordo
totalmente
totalmente
1. Professor 1 2 3 4 5
2. Melhorar as capacidades técnicas 1 2 3 4 5
3. Aprender novas técnicas 1 2 3 4 5
4. Descarregar energias 1 2 3 4 5
5. Manter a forma 1 2 3 4 5
6. Libertar a tensão 1 2 3 4 5
7. Equilíbrio emocional 1 2 3 4 5
8. Fazer exercício Físico 1 2 3 4 5
9. Estar em boa condição Física 1 2 3 4 5
10. Trabalhar em equipa 1 2 3 4 5
11. Espirito de equipa 1 2 3 4 5
12. Entrar em competição 1 2 3 4 5
13. Emoções fortes 1 2 3 4 5
14. Ultrapassar desafios 1 2 3 4 5
15. Divertimento 1 2 3 4 5
16. Ganhar 1 2 3 4 5
17. Ter a sensação de ser importante 1 2 3 4 5
18. Saúde 1 2 3 4 5
19. Modalidades desportivas de preferência 1 2 3 4 5
20. Horário adequado 1 2 3 4 5
21. Instalações e equipamentos desportivos 1 2 3 4 5
22. Classificação não interfere na média final 1 2 3 4 5
23. Carga horaria diversificada 1 2 3 4 5
24. Avaliação 1 2 3 4 5
25. Coloca outras razoes que achas importante:
__________________________________________________________________________
80
Anexo 9 – Inquerito Sócio Biográfico
INQUÉRITO SÓCIO BIOGRÁFICO
ANO LETIVO 2015/2016
ANO: 10º TURMA CT7
Nº 00 Este inquérito é pessoal e confidencial. Todos os dados apresentados reverterão apenas para dados estatísticos da escola.
1. DADOS BIOGRÁFICOS
1.1 – DADOS PESSOAIS (ALUNO)
Nome: ____________________________ Nº: _Turma: _____Idade: ___
Data de Nascimento: Morada: _____________________________
Freguesia: Concelho: Naturalidade: Nacionalidade: __________
Código Postal: _________ Telemóvel: ________ Telefone:__________
Email: ___________________________
1.2 – FILIAÇÃO
Nome do Pai: ___________________ Idade: __ Anos
Assinale a situação socioeconómica do pai:
Profissão Efetivo Contratado Reformado Doméstico Desempregado
Comercial
Habilitações Académicas
1ºCiclo 2ºCiclo 3ºCiclo Ensino
Sec.
Ensino
Médio
Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutor.
Nome da Mãe: ____________________ Idade: __ Anos
Assinale a situação socioeconómica da Mãe:
Profissão Efetivo Contratado Reformado Doméstico Desempregado
Comercial
81
Habilitações Académicas
1ºCiclo 2ºCiclo 3ºCiclo Ensino
Sec.
Ensino
Médio
Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutor.
1.3 – ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO
Nome: ______________________ Parentesco: ____
Morada: (Rua, Lugar, N.º..): Freguesia: ______
Concelho: Guimarães Código Postal:4805-019, Brito-Guimarães
Telefone (Residência/telemóvel: __________
Email: ____________
Assinale a situação socioeconómica do Encarregado de Educação:
Profissão Efetivo(a) Contratado
(a)
Reformado
(a)
Domestico Desempregado
Comercial
Habilitações Académicas
1ºCiclo 2ºCiclo 3ºCiclo Ensino
Sec.
Ensino
Médio
Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutor.to
(Após mencionar a profissão assinale com um (X) a condição em que se encontra)
1.3 – CONTACTO DE EMERGÊNCIA
Nome: José Ângelo Vieira Ribeiro Pai Mãe Outro Quem?_________________
Telemóvel/Telefone: 962639174 Local:
1.4 – COMPOSIÇÃO DO AGREGADO FAMILIAR
Vive com os pais: Sim Não - Se não, indique com quem vive:
Parentesco Idade Escolaridade/Habilitação Académica
Profissão Situação Profissional*
*Efetivo(a); Contratado(a); Reformado(a); Doméstico(a); Desempregado(a); Estudante
82
2. PERCURSO ESCOLAR
Deslocação Casa – Escola A pé Autocarro Carro Outro________
Deslocação: Escola - Casa: A pé Autocarro Carro Outro________
Tem acesso à Internet em casa: Sim Não
Distância de casa escola: 6/7km
Tempo do percurso: 15-30 20/25
2.1 – PERCURSO ESCOLAR
Qual a escola que frequentou no ano anterior? Francisco de Holanda
Teve algum apoio pedagógico? Sim Não A que Disciplina?______________
Já repetiu algum ano? Sim Não
Se sim, quantos? _______ Em que anos de escolaridade?
É repetente no presente ano letivo? Sim Não
Possui disciplinas em atraso? Sim Não
Se sim, quais?
Disciplinas com maiores dificuldades: matemática, Inglês e Química
Disciplinas preferidas: Para mim a escola é? _________
Pretende prosseguir estudos para o Ensino Superior: Sim Não
Se sim, qual o curso? ____________
Como se sente face aos maus resultados? Desanimado Preocupado Indiferente
Decidido a melhorar
Como é que os pais/encarregado de educação reagem face aos maus resultados? Indiferença
Agressividade Compreensão
Atividade(s) extracurricular(es) que gostaria de realizar na tua escola: __________
Profissão(ões) desejada(s): _________
3. ESPECÍFICIDADE DA DISCIPLINA 3.1 - Gosta da disciplina de Educação Física?
____________________________________________
3.2 - Qual motivação para as aulas de Educação Física?
83
Muita Bastante Pouca Nenhuma
3.3 - Qual ou quais a(s) modalidades em que sente maiores dificuldades?
___________________________________________________________
3.4 - Qual ou quais a(s) modalidades que prefere?
_________________________________________________________
3.5 - Quais as qualidades que mais aprecia no Professor de Educação Física? Numere de 1 a 5 quais
considera as mais relevantes, por ordem decrescente de importância:
Exigente Criativo Dedicado
2 Atento 5 Responsável Entusiasmante
Flexível Estimulante 4 Encorajador
1 Respeitador 3 Cooperante Energético
Assíduo Pontual Atualizado
Orientador Justo Dinâmico
Persistente Comunicativo Compreensivo
Interessado Objetivo Consistente
Permissivo Benevolente Autoritário
3.1 – PERCURSO DESPORTIVO
Modalidades que pratica: ______________________
Federado ou prática informal? ____________________
Modalidades que já praticou: _____________________
Federado ou prática informal? ____________________
Já praticou desporto escolar? ___________________
Se sim, qual o desporto?
___________________________________________________________________
Quantas horas de atividade física realiza por semana?
Uma Duas Três Mais de
Três
Qual:
4. HÁBITOS E ESTILO DE VIDA 4.1 – OCUPAÇÃO DOS TEMPOS LIVRES
84
Assinale as cinco atividades que realiza preferencialmente nos seus tempos livres, de 1 a 5,
sendo 1 atribuído à principal e 5 à menos frequente: T
ele
vis
ão
2 Filmes 5 Ler Ir ao cinema
Telenovelas 3 Conversar Atividades religiosas
Concursos Passear Ajudar nas atividades domésticas
Futebol 1 Ouvir Música
Outros desportos Aprender música
Desenhos animados 4 Utilizar computadores
Noticiários Ir ao café
Documentários Ir à discoteca
4.2 – SAÚDE HIGIENE E ALIMENTAÇÃO
Revela Algum Tipo de Dificuldades
Visual Auditiva Motora De Fala De
Linguagem
Outras Qual(ais)?
Doença(s) Frequente(s)
Doença(s) Permanente(s)
Alergia(s)
Cuidados Especiais de Saúde
Alergia a algum medicamento? Qual?
Habitualmente toma algum medicamento? Qual?
Possui hábitos tabagistas?
Consome álcool
Intervenção Cirúrgica? Qual?
Lesão Grave? Qual?
Tem preocupações com o seu peso? Sim Não
Se sim, costuma fazer algum tipo de dieta? Qual a frequência? Não.
Toma o Pequeno Almoço?
Casa Escola Não Tomo Se não, indique qual o motivo:
X X
85
Onde almoça habitualmente?
Casa Escola Casa de Familiares
Outro-Onde?
X
Com que frequência escova os dentes por dia?
1 vez 2 vezes Mais de 3 vezes Raramente Nunca
Toma Banho diariamente? Sim Não
A que horas se costuma deitar? 22h
Nº de horas de sono? 9h
86
Anexo 10 – Horário de Turma
87
Anexo 11 – Verificação da Normalidade Comparação Rapazes vs Raparigas
* distribuição não-normal (p<0.05).
Anexo 12 – Verificação da homogeneidade das variâncias.
Anexo 13 – Verificação da normalidade pelo teste de Kolmogorov-Smirnov
Cursos Cientifico Humanístico
Cursos Profissionais
D P D p Estatuto 0.139 0.006* 0.171 <0.001* Emoções 0.134 0.009* 0.176 <0.001* Competência Técnica 0.258 <0.001* 0.263 <0.001* Forma Física 0.144 0.003* 0.167 <0.001* Prazer ou Ocupação dos Tempos Livres 0.186 <0.001* 0.156 0.001* Competição 0.153 0.001* 0.227 <0.001* Afiliação Específica 0.285 <0.001* 0.218 <0.001* Aulas de EF 0.127 0.017* 0.099 0.200
* distribuição não-normal (p<0.05).
Anexo 14 – Verificação da homogeneidade das variâncias pelo teste Levene
F gl1 gl2 P Estatuto 0.601 1 118 0.440 Emoções 0.042 1 118 0.838 Competência Técnica 0.555 1 118 0.458 Forma Física 2.280 1 118 0.134 Prazer ou Ocupação dos Tempos Livres 3.236 1 118 0.075 Competição 0.090 1 118 0.765 Afiliação Específica 1.185 1 118 0.279 Aulas de EF 1.050 1 118 0.308
Rapazes Raparigas
D P W p Estatuto 0.171 <0.001* 0.954 0.075 Emoções 0.139 <0.001* 0.957 0.093 Competência Técnica 0.245 <0.001* 0.860 <0.001* Forma Física 0.150 <0.001* 0.939 0.020* Prazer ou Ocupação dos Tempos Livres 0.152 <0.001* 0.860 <0.001* Competição 0.186 <0.001* 0.936 0.015* Afiliação Específica 0.244 0.001* 0.862 <0.001* Aulas de EF 0.091 0.200 0.970 0.290
F gl1 gl2 p Estatuto 0.601 1 118 0.440 Emoções 0.042 1 118 0.838 Competência Técnica 0.555 1 118 0.458 Forma Física 2.280 1 118 0.134 Prazer ou Ocupação dos Tempos Livres 3.236 1 118 0.075 Competição 0.090 1 118 0.765 Afiliação Específica 1.185 1 118 0.279 Aulas de EF 1.050 1 118 0.308
88
Anexo 15 – Verificação da normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk.
Rapazes Cursos
Cientifico
Humanísticos
Rapazes Cursos
Profissionais
Raparigas Cursos
Cientifico
Humanísticos
Raparigas Cursos
Profissionais
Dimensões W P W p W P W p
Estatuto 0.950 0.114 0.948 0.028* 0.907 0.026* 0.947 0.638
Emoções 0.958 0.197 0.955 0.055 0.969 0.622 0.946 0.624
Competência
Técnica
0.833 <0.001* 0.822 <0.001* 0.888 0.010* 0.866 0.090
Forma Física 0.941 0.060 0.917 0.002* 0.920 0.051 0.871 0.103
Prazer ou Ocupação
TL
0.860 <0.001* 0.926 0.004* 0.942 0.163 0.803 0.016*
Competição 0.939 0.054 0.841 <0.001* 0.930 0.087 0.833 0.036*
Afiliação Específica 0.868 0.001* 0.875 <0.001* 0.845 0.001* 0.796 0.013*
Aulas de EF 0.956 0.172 0.930 0.006* 0.950 0.251 0.930 0.449
* distribuição não-normal (p<0.05).
Anexo 16 – Verificação da homogeneidade das variâncias pelo teste Levene
Cursos Científico-Humanísticos Cursos Profissionais
F gl1 gl2 p F gl1 gl2 p
Estatuto 0.673 1 58 0.415 0.592 1 58 0.445
Emoções 0.842 1 58 0.363 0.332 1 58 0.567
Competência Técnica 1.141 1 58 0.290 0.229 1 58 0.634
Forma Física 1.631 1 58 0.207 0.694 1 58 0.408
Prazer ou Ocupação dos Tempos Livres 5.903 1 58 0.018* 0.600 1 58 0.442
Competição 0.021 1 58 0.886 3.978 1 58 0.051
Afiliação Específica 0.841 1 58 0.363 0.005 1 58 0.941
Aulas de EF 0.156 1 58 0.695 2.106 1 58 0.152