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Jornal do CFC, novembro de 2001 JORNAL DO CFC ANO 4, N 0 43, NOVEMBRO DE 2001 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Editorial Pág. 2 Pág. 8 Notícias Contábeis Pág. 8 Regionais ganham novas sedes no Tocantins e Piauí Veja ainda: Entrevista - Ynel Alves de Camargo Conheça as modificações feitas na Lei das S.A. que mais interessam ao Contabilista. (Página 7) Câmara dos Deputados discute a responsabilidade técnica na prestação de serviços contábeis. (Página 8) Empresário usa código de barras para emitir nota fiscal. (Página 11) Exame de Suficiência bate o recorde de inscritos e aprova mais de 10 mil candidatos. (Página 12) Presidentes do Sistema CFC/CRCs discutem em Brasília o orçamento para o exercício de 2002. E ouvem explicações do assessor jurídico Pedro Miranda sobre a formalização do processo eleitoral nos Conselhos Regionais. (Página 8) Cartas Pág. 2 O Contador e professor Ynel Alves de Camargo explica a importância da profissão contábil e como funcionam os Grupos de Estudos que ele coordena em Brasília. (Páginas 6 e 7) Calendário Contábil CAPIT CAPIT CAPIT CAPIT CAPITAIS ADEREM AO PROGRAMA DE GESTÃO DA LRF AIS ADEREM AO PROGRAMA DE GESTÃO DA LRF AIS ADEREM AO PROGRAMA DE GESTÃO DA LRF AIS ADEREM AO PROGRAMA DE GESTÃO DA LRF AIS ADEREM AO PROGRAMA DE GESTÃO DA LRF Mais de 870 prefeituras de todas as regiões do País aderiram ao Programa de Gestão Fiscal Responsável criado pelo Sistema CFC/ CRCs para incentivar a aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Pela primeira vez, desde a instituição do Programa, em julho deste ano, as prefeituras das capitais decidiram concorrer ao Certificado de Gestão Fiscal Responsável. Por enquanto, anunciaram a adesão ao Programa as prefeituras de Maceió- AL, Manaus-AM, Curitiba-PR e Florianópolis-SC. Levantamento feito pelo Conselho Federal de Contabilidade mostra que, até agora, as prefeituras do estado do Ao inaugurar as novas sedes dos Conselhos Regionais de Contabilidade do Piauí e do Tocantins, o presidente do Conselho Federal de Conilidade, José Serafim Abrantes, afirmou que “essas estruturas são muito importantes na medida em que contribuem para o desenvolvimento da profissão e para a valorização do Contabilista”. Em seu discurso na inauguração dos prédios dos CRCs, o presidente Serafim disse que “temos que ser persistentes porque os tropeços nos esperam, mas só é vitorioso quem passa por sacrifícios e derrotas e faz delas disposição para continuar lutando. Devemos, sempre, lembrar que tudo, antes de ser realidade, um dia foi um sonho”. Em Teresina, mais de mil convidados prestigiaram a inauguração da nova sede do CRCPI. O terreno onde se localiza a sede foi doado pela prefeitura da capital piauiense. O presidente do Regional, Contador Luiz Carlos de Freitas Veras, anunciou que o próximo passo de sua gestão será construir uma categoria profissional sólida. Em Palmas, a maioria dos 1.500 Contabilistas do estado do Tocantins compareceu à inauguração do prédio de dois pavimentos. O imóvel foi comprado em outubro do ano passado com recursos do CFC. O presidente do Regional, Delmiro da Silva Moreira, destacou o equilíbrio financeiro que pôs fim à dependência que a entidade tinha do CFC. (Páginas 4 e 5) Rio Grande do Sul foram as que mais aderiram ao Programa. Logo em seguida, destacam-se os estados de Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Paraná. O Certificado de Gestão Fiscal Responsável vai premiar, ao final de cada ano, os gestores públicos que melhor aplicarem a LRF. O processo de análise das contas das prefeituras pelo CFC não tem custos. Os dados serão obtidos diretamente dos relatórios elaborados pelas prefeituras. Para conhecer melhor a LRF, o Contabilista pode acessar a internet no endereço www.espacomunicipal.com.br. (Página 11) Nova sede do Conselho Regional de Contabilidade do estado do Tocantins O prefeito de Teresina e os presidentes do CRCPI e do CFC aguardam o momento de cortar a faixa de inauguração da nova sede

(Páginas 6 e 7) JORNAL DO CFC · Jornal do CFC, novembro de 2001 pág. 1 JORNAL DO CFC ANO 4, N0 43, NOVEMBRO DE 2001 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Editorial Pág. 2 Notícias Contábeis

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Page 1: (Páginas 6 e 7) JORNAL DO CFC · Jornal do CFC, novembro de 2001 pág. 1 JORNAL DO CFC ANO 4, N0 43, NOVEMBRO DE 2001 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Editorial Pág. 2 Notícias Contábeis

Jornal do CFC, novembro de 2001 pág. 1pág. 1pág. 1pág. 1pág. 1

JORNAL DO CFCANO 4, N0 43, NOVEMBRO DE 2001 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Editorial Pág. 2

Pág. 8Notícias ContábeisPág. 8

Regionais ganham novas sedes no Tocantins e Piauí

Veja ainda:

Entrevista - Ynel Alves de Camargo

Conheça as modificações feitas na Lei das S.A. que mais interessam ao Contabilista. (Página 7)

Câmara dos Deputados discute a responsabilidade técnica na prestação de serviços contábeis. (Página 8)

Empresário usa código de barras para emitir nota fiscal. (Página 11)

Exame de Suficiência bate o recorde de inscritos e aprova mais de 10 mil candidatos. (Página 12)

Presidentes do Sistema CFC/CRCs discutem em Brasília o orçamento para o exercício de 2002. E ouvem explicações doassessor jurídico Pedro Miranda sobre a formalização do processo eleitoral nos Conselhos Regionais. (Página 8)

Cartas Pág. 2O Contador e professor Ynel Alves de Camargo explica aimportância da profissão contábil e como funcionam os Gruposde Estudos que ele coordena em Brasília. (Páginas 6 e 7)

Calendário Contábil

CAPITCAPITCAPITCAPITCAPITAIS ADEREM AO PROGRAMA DE GESTÃO DA LRFAIS ADEREM AO PROGRAMA DE GESTÃO DA LRFAIS ADEREM AO PROGRAMA DE GESTÃO DA LRFAIS ADEREM AO PROGRAMA DE GESTÃO DA LRFAIS ADEREM AO PROGRAMA DE GESTÃO DA LRFMais de 870 prefeituras de todas

as regiões do País aderiram aoPrograma de Gestão FiscalResponsável criado pelo Sistema CFC/CRCs para incentivar a aplicação daLei de Responsabilidade Fiscal.

Pela primeira vez, desde a instituiçãodo Programa, em julho deste ano, asprefeituras das capitais decidiramconcorrer ao Certificado de GestãoFiscal Responsável.

Por enquanto, anunciaram a adesãoao Programa as prefeituras de Maceió-AL, Manaus-AM, Curitiba-PR eFlorianópolis-SC.

Levantamento feito pelo ConselhoFederal de Contabilidade mostra que,até agora, as prefeituras do estado do

Ao inaugurar as novas sedes dos Conselhos Regionais de Contabilidade do Piauíe do Tocantins, o presidente do Conselho Federal de Conilidade, José Serafim Abrantes,afirmou que “essas estruturas são muito importantes na medida em que contribuempara o desenvolvimento da profissão e para a valorização do Contabilista”.

Em seu discurso na inauguração dos prédios dos CRCs, o presidente Serafimdisse que “temos que ser persistentes porque os tropeços nos esperam, mas só évitorioso quem passa por sacrifícios e derrotas e faz delas disposição para continuarlutando. Devemos, sempre, lembrar que tudo, antes de ser realidade, um dia foi umsonho”.

Em Teresina, mais de mil convidados prestigiaram a inauguração da nova sede doCRCPI. O terreno onde se localiza a sede foi doado pela prefeitura da capital piauiense.O presidente do Regional, Contador Luiz Carlos de Freitas Veras, anunciou que opróximo passo de sua gestão será construir uma categoria profissional sólida.

Em Palmas, a maioria dos 1.500 Contabilistas do estado do Tocantins compareceuà inauguração do prédio de dois pavimentos. O imóvel foi comprado em outubro doano passado com recursos do CFC. O presidente do Regional, Delmiro da SilvaMoreira, destacou o equilíbrio financeiro que pôs fim à dependência que a entidadetinha do CFC. (Páginas 4 e 5)

Rio Grande do Sul foram as que maisaderiram ao Programa.

Logo em seguida, destacam-se osestados de Santa Catarina, São Paulo,Mato Grosso do Sul, Espírito Santo eParaná.

O Certificado de Gestão FiscalResponsável vai premiar, ao final de cadaano, os gestores públicos que melhoraplicarem a LRF.

O processo de análise das contas dasprefeituras pelo CFC não tem custos.

Os dados serão obtidos diretamentedos relatórios elaborados pelas prefeituras.

Para conhecer melhor a LRF, oContabilista pode acessar a internet noendereço www.espacomunicipal.com.br.(Página 11)

Nova sede do Conselho Regional de Contabilidade do estado do Tocantins

O prefeito de Teresina e os presidentes do CRCPI e do CFC aguardam o momento de cortar a faixa de inauguração da nova sede

Page 2: (Páginas 6 e 7) JORNAL DO CFC · Jornal do CFC, novembro de 2001 pág. 1 JORNAL DO CFC ANO 4, N0 43, NOVEMBRO DE 2001 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Editorial Pág. 2 Notícias Contábeis

Jornal do CFC, novembro de 2001 pág. 2pág. 2pág. 2pág. 2pág. 2

EXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTE

Conselheiros Efetivos

Contador Alcedino Gomes BarbosaContador Antonio Carlos Morais da SilvaContador Daniel Salgueiro da SilvaContadora Delza Teixeira LemaContador Dorgival Benjoíno da SilvaContador José Martônio Alves CoelhoContador José Serafim AbrantesContador Olivio KoliverContador Raimundo Neto de CarvalhoContador Washington Maia FernandesTéc. Cont. Gil Nazareno LossoTéc. Cont. Marta Maria Ferreira ArakakiTéc. Cont. Mauro Manoel NóbregaTéc. Cont. Paulo Viana NunesTéc. Cont. Waldemar Ponte Dura

Conselheiros Suplentes

Contador Edilton José da RochaContador Francisco de Assis Azevedo GuerraContador Gastão BrockContador João Batista LobatoContador Jomar da Silva MarquesContador José Antonio de GodoyContador Liduíno CunhaContadora Maria do Socorro Bezerra MateusContador Solindo Medeiros e SilvaContadora Verônica Cunha de Souto MaiorTéc. Cont. Edeno Teodoro TostesTéc. Cont. Gaitano Laertes P. AntonaccioTéc. Cont. José Augusto Costa SobrinhoTéc. Cont. Luilson Gomes da SilvaTéc. Cont. Windson Luiz da Silva

Plenário do CFCPresidentePresidentePresidentePresidentePresidenteJosé Serafim Abrantes

Vice-presidente de AdministraçãoVice-presidente de AdministraçãoVice-presidente de AdministraçãoVice-presidente de AdministraçãoVice-presidente de AdministraçãoDelza Teixeira Lema

Vice-presidente OperacionalVice-presidente OperacionalVice-presidente OperacionalVice-presidente OperacionalVice-presidente OperacionalJosé Martônio Alves Coelho

Vice-presidente de Controle InternoVice-presidente de Controle InternoVice-presidente de Controle InternoVice-presidente de Controle InternoVice-presidente de Controle InternoDaniel Salgueiro da Silva

Vice-presidente de Registro e FiscalizaçãoVice-presidente de Registro e FiscalizaçãoVice-presidente de Registro e FiscalizaçãoVice-presidente de Registro e FiscalizaçãoVice-presidente de Registro e FiscalizaçãoAlcedino Gomes Barbosa

Vice-presidente TécnicoVice-presidente TécnicoVice-presidente TécnicoVice-presidente TécnicoVice-presidente TécnicoOlivio Koliver

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADESAS - QUADRA 5 - BLOCO J - Ed. CFCTEL: (61) 314-9600 - FAX: (61) 322-2033CEP 70070-920 - BRASÍLIA-DFEndereço eletrônico: www.cfc.org.bre-mail: [email protected]

JORNAL DO CFC

SUPERVISÃO EDITORIAL: AP Vídeo Comunicação Ltda.JORNALISTA RESPONSÁVEL: Marccio W. Varella -MTb 108/2/20PROJETO GRÁFICO: Anagraphia Designe-mail: [email protected]ília-DFAno 4 - Número 43Novembro de 2001Tiragem: 66.000 exemplares

C F CC F CC F CC F CC F C

JORNAL DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFCBRASÍLIA - DFANO 4 - NÚMERO 43 - NOVEMBRO DE 2001

Este espaço pertence aos leitores do Jornal do CFC. É por meio dele que será feita ainteração entre a vontade do leitor e os editores do Jornal. Para incentivar este diálogo,

cartas, opiniões, sugestões e pedidos serão bem-vindos. Os editores.

Conselho Federal de Contabilidade – SAS - Quadra 5 - Bloco J - Ed. CFCTel: (61) 314-9600 - Fax: (61) 226-6547 – Cep 70070-920 - Brasília-DF

e-mail: [email protected]

ELOGIOSELOGIOSELOGIOSELOGIOSELOGIOS“Quero parabenizar o Jornal do

CFC pelas boas notícias que foramabordadas na edição de nº 42, dandoaos leitores a oportunidade de ficarempor dentro das notícias do Brasil e domundo sobre a Contabilidade. Pudeperceber o grande trabalho que opresidente José Serafim Abrantes estáfazendo no Conselho Regional deContabilidade do Piauí, para odesenvolvimento da profissão contábilem nosso estado. Temos grandesvalores na área contábil. Também queroparabenizar a conselheira MartaArakaki pelos grandes serviçosprestados à nossa profissão, pois sãoessas pessoas que fazem com que nossaclasse cresça cada vez mais. Peço que,na próxima edição, o Jornal do CFCaborde a questão dos jovensContabilistas que estão se formando eda qualidade do ensino deContabilidade nas universidades”.

José Marcondes MartinsPortela Sobrinho

4º ano de Ciências Contábeis –Teresina (PI)

“Queremos parabenizar aconselheira Marta Arakaki pelaesplêndida entrevista publicada noJornal do CFC. Foi, de fato, uma

demonstração brilhante de suasabedoria sobre legislação tributária.Muito nos alegra saber de profissionaistão competentes que lutam comcoragem, sabedoria e discernimento,engrandecendo a atuação da mulher naconstrução de um mundo melhor”.

Maria do Carmo Rabelo LaraPrefeita municipal de Carmópolis

de Minas-MG

ÁLBUM DOS 55 ANOSÁLBUM DOS 55 ANOSÁLBUM DOS 55 ANOSÁLBUM DOS 55 ANOSÁLBUM DOS 55 ANOS“Senhor Presidente. Ao chegar em

casa, encontrei uma encomenda paramim. Fiquei encantado e surpreso comtão belo presente que recebi do nobrecolega: esse maravilhoso álbum dos 55anos de Criação dos Conselhos deContabilidade. Não poderia deixar deregistrar o meu muito obrigado e, aomesmo tempo, externar a minhaadmiração pela gestão brilhante que vemdesenvolvendo à frente do CFC. Sualuta e sua garra fazem com que, a cadadia, aumente o amor que tenho pelanossa profissão, pois é com idealismo egrande força de vontade de pessoascomo você que, não muito longe,teremos o merecido lugar nasociedade”.

José Pereira da SilvaConselheiro - CRCRN

C F CC F CC F CC F CC F C CARCARCARCARCARTTTTTASASASASAS

> José Serafim Abrantes (*)

Estamos realizando os nossos sonhosC F CC F CC F CC F CC F C EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

Quero reiterar o que disse durante asolenidade de inauguração da nova sededo Conselho Regional do Piauí, nasegunda semana de outubro. Mesmo emcrise, é possível superar as dificuldades erealizar os nossos sonhos. Para isto, temosde acreditar nos nossos sonhos. Nãotenham dúvida de que muitos tropeçosnos esperam, mas, na realidade, só évitorioso quem passa por derrotas e muitosacrifício.

Quando nos esforçamos para dar aosCRCs melhor infra-estrutura, maisconforto, estamos, na verdade, motivandoos nossos profissionais. Fazendo umtrabalho técnico de qualidade, eles estarãose comprometendo não apenas com aClasse Contábil, mas com toda asociedade. Este projeto, voltado aosCRCs, teve mais um importante passo emPalmas, na terceira semana de outubro,quando entregamos uma nova sede aoCRCTO.

Dentro desse esforço coletivo doSistema CFC/CRCs, quero destacar oapoio que todos nós devemos continuardando à Lei de Responsabilidade Fiscal,por um motivo muito simples: nós sempredefendemos uma distribuição de rendajusta e eqüânime. A LRF é um doscaminhos para que esta distribuição possavir a acontecer um dia no Brasil. O outrocaminho seria uma reforma tributáriaampla e abrangente. Só para vocês teremuma idéia da importância dessa Lei, maisde 870 prefeituras já estão concorrendoao Certificado de Gestão FiscalResponsável, lançado pelo CFC. E, pelaprimeira vez, as prefeituras das capitais

estão aderindo ao programa. Isto é muitogratificante.

Não podemos deixar de chamar aatenção do leitor para a reportagem sobreo novo convênio do CFC com aUniversidade de Brasília, que possibilitoua implantação de mais um curso demestrado em Contabilidade para outrastrês universidades federais.

Ainda no mês de outubro, em Brasília,os presidentes do Sistema CFC/CRCsdiscutiram o orçamento da entidade para2002 e ouviram as explicações doassessor jurídico Pedro Miranda sobre aseleições para os Conselhos Regionais,marcadas para este mês de novembro.

Por último, vocês terão a oportunidadede saber a importância dos nossos Gruposde Estudos, por meio da entrevista doprofessor Ynel Alves de Camargo;excelente, por sinal. A todos, uma boaleitura.

* é presidente do CFC

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C F CC F CC F CC F CC F C

Mais de 5 mil Contabilistas discutem ética e o futuro da profissãoC F CC F CC F CC F CC F C CONVENÇÕES NOS CRCsCONVENÇÕES NOS CRCsCONVENÇÕES NOS CRCsCONVENÇÕES NOS CRCsCONVENÇÕES NOS CRCs

Em São Paulo-SP, Belo Horizonte-MG e Caldas Novas-GO, convençõesrealizadas pelos Conselhos Regionaisreuniram mais de cinco mil Contabilistas,que discutiram, principalmente, a ética,a globalização e o futuro da profissãocontábil no País.

A 17ª Convenção dos Contabilistasdo Estado de São Paulo, realizada entreos dias 26 e 28 de setembro de 2001,no Palácio das Convenções doAnhembi, em São Paulo, teve a presençade 3.200 convencionais e convidados(dentre estes, 800 estudantes).

Realizada pelo CRCSP, a 17ªConvenção teve como lemaContabilidade.com.ética e prestaçãode contas. A cerimônia começou comuma apresentação do Coral da Unicamp,que interpretou o Hino Nacional. Emseguida, o presidente do CRCSP, VictorDomingos Galloro, declarou abertos ostrabalhos.

Falando em nome das entidadescontábeis, Luiz Carlos de Araújo,presidente do Instituto dos AuditoresInternos do Brasil (Audibra), disse que“o lema da 17ª Convenção dosContabilistas do Estado de São Paulo ébastante oportuno para o contexto emque vive o Contabilista no Brasil e degrande utilidade para o profissional quenão apenas atende às necessidades deempresas, mas visa à sociedade comoum todo”.

O presidente do Conselho Federalde Contabilidade, José SerafimAbrantes, disse que a Convenção fazparte do projeto de EducaçãoContinuada, desenvolvido pelo CRCSP,e tem como objetivo melhorar a profissãocontábil, o que significa melhorar a vidabrasileira: “O Contabilista é oprofissional que mexe com patrimônio,orienta os gestores para a aplicação derecursos e que, participando de eventosdo porte da 17ª Convenção, fica maisapto para exercer a profissão”, disse ele.

TROFÉUTROFÉUTROFÉUTROFÉUTROFÉUO presidente do CRCSP, Victor

Domingos Galloro, entregou um troféuao presidente do CFC, que estáterminando seu segundo mandato àfrente da entidade, pelos relevantesserviços prestados à classe.

Representando o governadorGeraldo Alckmin, o Secretário deEconomia e Planejamento do Estado deSão Paulo, André Franco MontoroFilho, afirmou que o Contabilista exerceimportante papel na sociedade, pois équem organiza as contas, faz o balançoe mostra dados da administração deempresas públicas e privadas. “Ética é atransparência das demonstraçõescontábeis.

O presidente Galloro disse que aescolha do lema levou em conta osanseios dos Contabilistas e dasociedade. “Com a atribuição depreparar peças financeiras – disse ele –e de fornecer dados para análisesutilizadas no gerenciamento dasorganizações, o Contabilista tem queestar atento ao desenvolvimentotecnológico que o mercado vemoferecendo, procurando utilizar-se dasferramentas da informática, trabalhandocom modernidade, já que a necessidadedo uso da tecnologia é imprescindível”.

PRESENÇASPRESENÇASPRESENÇASPRESENÇASPRESENÇASCompareceram à 17ª Convenção o

presidente do Conselho Federal deContabilidade, José Serafim Abrantes;Pedro Coelho Neto, presidente daFederação Nacional das Empresas deServiços Contábeis, de Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas; JoãoBacci, presidente da Federação dosContabilistas do Estado de São Paulo;Luiz Carlos de Araújo, presidente doInstituto dos Auditores Internos do Brasil;Carlos José de Lima Castro, presidentedo Sindicato das Empresas de ServiçosContábeis, de Assessoramento, Perícias,Informações e Pesquisas no Estado deSão Paulo e da Associação dasEmpresas de Serviços Contábeis noEstado de São Paulo; Edison ArisaPereira, presidente do Instituto dosAuditores Independentes do Brasil, 5ªSeção Regional, responsável pelaComissão Técnica dos Trabalhos; SérgioPrado de Mello, presidente do Sindicatodos Contabilistas de São Paulo; MauroManuel Nóbrega, Diretor Administrativoe Financeiro da Fundação Brasileira deContabilidade, representando opresidente Ivan Carlos Gatti; SebastiãoEdison Cinelli, presidente da Associaçãodos Peritos Judiciais do Estado de SãoPaulo; Márcio Martins Villas, presidente

do Instituto dos Auditores Independentesdo Brasil, Diretoria Nacional; TassoDuarte de Mello, presidente da JuntaComercial do Estado de São Paulo;André Franco Montoro Filho, secretáriode Estado da Economia e Planejamento,representando o governador GeraldoAlckmin; Luiz Gonzaga Vieira, deputadoestadual (PSDB), representando opresidente da Assembléia Legislativa doEstado de São Paulo, deputado WalterFeldman (PSDB); Alencar Burti,presidente da Federação dasAssociações Comerciais do Estado de

São Paulo e da Associação Comercialde São Paulo; Álvaro Lazzarini, vice-presidente do Tribunal de Justiça doEstado de São Paulo; Heidi AlvesLazzarini; Emanuel von LauensteinMassarani, secretário de Recuperação deBens Culturais do Estado de São Paulo;e Arnaldo Faria de Sá (PPB-SP),deputado federal.

ENCERRAMENTOENCERRAMENTOENCERRAMENTOENCERRAMENTOENCERRAMENTOO encerramento da 17ª Convenção foi

marcado pela entrega da primeira MedalhaProfessor Hilário Franco. Quem recebeu ahomenagem foi o Contador e professor daUniversidade de São Paulo (USP), EliseuMartins.

Depois, foi a vez dos contemplados como Prêmio Professor Hilário Franco,concedido aos melhores trabalhos.

Em seguida, foi realizado o sorteio doCelta 0km. O ganhador foi o ContabilistaJoão Carlos Basile, que tem escritório nobairro do Morumbi, São Paulo.

Houve, ainda, o sorteio de um automóvelPalio 0km, resultado da parceria entre oCFC e a Mastermaq feito pelo presidentedo CFC, José Serafim Abrantes, aosassinantes da Revista Brasileira deContabilidade. A empresaPricewaterhouseCoopers, do Rio deJaneiro, foi a ganhadora.

CONVENÇÃO EM MINASCONVENÇÃO EM MINASCONVENÇÃO EM MINASCONVENÇÃO EM MINASCONVENÇÃO EM MINASMais de 1.000 Contabilistas

participaram da III Convenção deContabilidade de Minas Gerais. Oevento, promovido pelo CRCMG, foirealizado no Grandarrell Minas Hotel,em Belo Horizonte, entre os dias 3 e 5de outubro. Contabilistas, professorese alunos de Ciências Contábeis das maisdiversas regiões do Estado debateramo futuro da profissão.

“A III Convenção dos Contabilistasrepresentou um importante marco paraa categoria que, após 25 anos, podeassistir à retomada dos grandes eventospelo CRCMG”, afirmou o ContadorDomingos Xavier Teixeira, presidente doCRCMG.

Das 20 monografias apresentadas àConvenção, 12 foram selecionadas econcorreram aos prêmios. Na categoriaEducação na Contabilidade, forampremiados os trabalhos do estudanteRanylson de Sá, além da monografia dosprofessores Fernando Batista CoutoFilho, Igor Colares e Waldir de PinhoVeloso. Rosalva Pinto Braga e Cleberdo Carmo Antunes são os autores dasmonografias premiadas sobre o temaContabilidade Ambiental. Ostrabalhos premiados serão publicados,na íntegra, nas edições da RevistaMineira de Contabilidade.

CONVENÇÃO EM GOIÁSCONVENÇÃO EM GOIÁSCONVENÇÃO EM GOIÁSCONVENÇÃO EM GOIÁSCONVENÇÃO EM GOIÁSMais de 500 profissionais de

Contabilidade participaram da VConvenção de Contabilidade de Goiás,realizada entre os dias 20 e 22 desetembro, em Caldas Novas, nos salõesdo Hotel Termas Privé das Caldas. Ofuturo da profissão, ética e globalizaçãoforam temas obrigatórios nas palestrase seminários realizados durante aConvenção.

O encontro foi aberto com a palestrado senador Maguito Vilela (PMDB-GO). Logo em seguida, foi a vez doprofessor e doutor em Contabilidade,Ernando Antônio dos Reis, deUberlândia-MG, com o tema OContador e a Globalização.

Uma das palestras que maisdespertaram o interesse dosContabilistas foi a da professora MariaRita Gramígna, pedagoga eadministradora especializada emRelações Públicas. Ela falou sobre ACriatividade e Inovação Profissional.

O professor Janir Adir Moreira, deBelo Horizonte, fez palestra sobre ARelatividade da Tributação nosPaíses da América do Sul. Oencerramento da Convenção foi feitopelo presidente do CFC, José SerafimAbrantes.

O presidente Serafim cumprimenta o senador Arlindo Porto (PTB-MG); ao centro, o presidente do CRCMG, Domingos Teixeira

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Jornal do CFC, novembro de 2001 pág. 4pág. 4pág. 4pág. 4pág. 4

Inaugurações de sedes no Tocantins e Piauí valorizam o profissional da ContabilidadeC F CC F CC F CC F CC F C CONSELHOS REGIONAISCONSELHOS REGIONAISCONSELHOS REGIONAISCONSELHOS REGIONAISCONSELHOS REGIONAIS

Os Conselhos Regionais de Conta-bilidade do Tocantins e do Piauí já têmnovas sedes. As instalações, inaugura-das no último mês de outubro, são maisum passo no cumprimento do plano deação do presidente do Conselho Fe-deral de Contabilidade, José SerafimAbrantes, que tem como meta ver to-dos os CRCs funcionando em sedespróprias, até o final do mandato.

Para isso, o CFC tem ajudado osCRCs a construir, comprar ou ampliaras suas instalações. Essa ajuda é dadapor empréstimos, destinados aos Re-gionais melhor estruturados, ou pormeio de auxílio financeiro, para aque-les que não têm condições de pagar porum empréstimo. Nos dois casos, os pro-jetos apresentados pelos Regionais têmque ser aprovados pelo Plenário doCFC.

O presidente José Serafim Abrantesestá orgulhoso e satisfeito com os re-sultados desse projeto; afinal, nada me-nos que 12 Conselhos Regionais forambeneficiados pela iniciativa, e a catego-ria tem reconhecido o esforço. Para opresidente, o investimento na estruturafísica dos Regionais é um elemento demotivação para a classe e para os no-vos profissionais. Ele destaca, também,a seriedade, a transparência e o plane-jamento na condução do processo quegarantiu, por exemplo, a construção emtempo recorde da sede do CRCPI; oprédio de três andares ficou pronto emapenas doze meses.

FESTFESTFESTFESTFESTA EM TEREA EM TEREA EM TEREA EM TEREA EM TERESSSSSINAINAINAINAINAA inauguração do CRCPI, no últi-

mo dia 11 de outubro, teve um climade festa em família e começou bem an-tes da cerimônia oficial. Visivelmente

emocionado, o presidente do CRCPI,Luiz Carlos Freitas Veras, reuniu em suasala os 14 empregados do Regional,que ele prefere chamar de colaborado-res, e entregou uma placa de agradeci-mento a cada um. Em um breve discur-so, ele lembrou os desafios que foramenfrentados por todos para que aquelemomento se tornasse realidade, e sedisse orgulhoso da equipe que coman-da.

Luiz Carlos Veras também agrade-ceu o apoio do vice-presidente de Con-trole Interno do CFC, conselheiroDaniel Salgueiro. O conselheiro afirmouque foi um prazer contribuir com a rea-lização de um sonho, dizendo que sem-pre identificou, na pessoa do presiden-te do CRCPI, a imagem do gestor com-petente e aplicado, mas que, naquele

momento, dado o gesto de carinho paracom os funcionários, descobrira maisuma virtude: “Você, além da capacida-de, tem coração”.

A cerimônia oficial de inauguraçãoreuniu cerca de mil convidados e váriasautoridades, como o prefeito deTeresina, Firmino da Silveira Soares Fi-lho. “A prefeitura cedeu o terreno paraque a categoria pudesse ter uma sede àaltura de sua importância”, disse o pre-feito.

Firmino Soares Filho foi um dosmembros da mesa da solenidade, com-posta, ainda, pelos presidentes do CFCe do CRCPI; pelo presidente do Sin-dicato dos Contabilistas do Estado doPiauí, José Lopes Castelo Branco; de-putado federal Themístocles Sampaio(PMDB-PI); presidente do Sescon,Tertulino Ribeiro Passos; e pelo presi-dente da Associação de PeritosContábeis, Antônio Gomes das Neves.

Em seu discurso, o presidente doCFC, José Serafim Abrantes, disse quea inauguração da sede do CRCPI eraa prova de que é possível realizar, ape-sar das dificuldades. “Temos que serpersistentes porque os tropeços nosesperam; mas só é vitorioso quem pas-sa por sacrifícios e derrotas e faz delasdisposição para continuar lutando. De-vemos, sempre, lembrar que tudo, an-tes de ser realidade, um dia foi um so-nho”.

O presidente do CFC destacou,ainda, a importância de dar uma boaestrutura para a Classe Contábil. JoséSerafim Abrantes aposta que estesuporte é importante no desenvolvimentodo profissional e que melhoresprofissionais resultarão em uma categoriacom maior Responsabilidade Social.

O presidente do CRCPI, LuizCarlos de Freitas Veras, abriu seupronunciamento agradecendo aopresidente José Serafim Abrantes pelaajuda na construção da nova sede. Eledestacou, também, o apoio dado pelosvice-presidentes do CFC, DanielSalgueiro, Alcedino Gomes Barbosa eJosé Martônio Alves Coelho. E lembrouque o prédio representa a união de todosos Contabilistas do Piauí que sejuntaram para vencer um desafio. Parao presidente do CRCPI, o próximopasso é construir uma categoriaprofissional sólida.

O INÍCIO DO SONHOO INÍCIO DO SONHOO INÍCIO DO SONHOO INÍCIO DO SONHOO INÍCIO DO SONHOO Conselheiro do CFC Raimundo

Neto Carvalho acompanhou de perto oinício da luta para a construção da sededo CRCPI. Ele sucedeu Antônio Men-des Feitosa na presidência do CRC eherdou deste um fundo de caixa de R$30.000,00. Estes recursos deram ori-gem ao fundo de construção da obraque, ao final da gestão de RaimundoNeto Carvalho (1998/1999), já alcan-çava R$ 135.000,00. Nesse período,

também aconteceram a doação do ter-reno pela Prefeitura de Teresina, e aelaboração do projeto arquitetônico edo cronograma físico-financeiro, queantecede o processo de licitação daobra.

Em seu discurso, durante a inaugu-ração da nova sede do CRCPI, o Con-selheiro Raimundo Neto Carvalho res-saltou a importância da união de todosos Contabilistas do Piauí para que aque-la obra se transformasse em realidade.Ele agradeceu, também, o apoio doCFC e disse que a realização do sonhotambém deveu-se à visão do presiden-te José Serafim Abrantes, que muito temfeito pela valorização da categoria.

O presidente do CRCPI e o presidente do CFC ao lado daplaca de inauguração da nova sede

Centenas de Contabilistas e convidados lotaram o auditório do CRCPI para a cerimônia de inauguração da nova sede

O Museu Brasileiro de Contabilidade (itinerante) foi montado na nova sede do CRCPI, onde permanecerá por 30 dias. Oacervo conta um pouco da história da Contabilidade por meio de painéis, máquinas antigas e móveis da primeira sede doConselho Federal de Contabilidade. O Museu Brasileiro de Contabilidade foi criado em 1996 e, além do Piauí, forammontadas, este ano, exposições itinerantes no Rio Grande do Norte e em Alagoas

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Jornal do CFC, novembro de 2001 pág. 5pág. 5pág. 5pág. 5pág. 5

SEDE NOVSEDE NOVSEDE NOVSEDE NOVSEDE NOVA A A A A NONONONONO TOCANTINS TOCANTINS TOCANTINS TOCANTINS TOCANTINSOs l.500 Contabilistas de Tocantins

ganharam, no último dia 18 de outubro,um moderno prédio, com doispavimentos e 296 m2 de área construída.O imóvel foi comprado em outubro doano passado com recursos do ConselhoFederal de Contabilidade. Depois depassar por uma completa reforma, anova sede foi inaugurada com apresença do presidente do CFC, deConselheiros do CFC e Regionais, depresidentes de CRCs e de outrosconvidados.

Desde a criação, em 1992, oCRCTO funcionava em sede alugada ea mudança para um espaço próprio erauma das maiores reivindicações dosContabilistas tocantinenses. Opresidente do CRCTO, Delmiro daSilva Moreira, está terminando o seu

segundo mandato e se diz realizado porfinalizar a sua gestão transformando umantigo sonho em realidade. Delmiroconsidera este o maior feito dos seusquatro anos à frente do CRCTO. Outrarealização que ele faz questão dedestacar é o equilíbrio financeiro, quepôs fim à dependência que o CRCTOtinha do Conselho Federal deContabilidade. Este equilíbrio tambémfoi importante no processo de mudançapara a nova sede, já que a reforma do

prédio foi totalmente paga comrecursos do Regional.

Delmiro da Silva Moreira tem cer-teza que todo esse trabalho vai tercontinuidade na gestão do seu suces-sor. E ele dá uma dica do desafio queespera o próximo presidente: “A prin-cipal tarefa vai ser conscientizar osContabilistas, principalmente os Téc-nicos, da importância da qualificaçãoprofissional”.

VVVVVALORIZAÇÃOALORIZAÇÃOALORIZAÇÃOALORIZAÇÃOALORIZAÇÃOO presidente do CRCTO diz que

todo o trabalho realizado só foipossível graças à parceria com oCFC: “Considero a gestão dopresidente Serafim muito boa, somosparceiros. Houve uma valorização doprofissional”.

Um pouco antes de descerrar a

placa de inauguração da nova sede ede conhecer as instalações, opresidente do CFC fez um brevediscurso e, como já havia feito emTeresina, voltou a estimular a ClasseContábil a acreditar em seus sonhos:“Pouco adianta viver se não sesonhar; realizações são frutos desonhos”. O presidente José Serafimtambém reafirmou o apoio do Federalaos Conselhos Regionais: “Todos osregionais que apresentaram trabalho

foram apoiados pelo CFC. Onde hajatrabalho do Contabilista, queremos estarlá, somando”.

José Serafim Abrantes pediu o apoiodos Contabilistas tocantinentes à Lei deResponsabilidade Fiscal, lembrando quea classe precisa trabalhar pela sociedadepara ser reconhecida por ela.

Logo após a inauguração da novasede do Conselho Regional deContabilidade de Tocantins, a ClasseContábil e os futuros profissionais sereuniram no auditório do CentroUniversitário Luterano de Palmas, paraa abertura do VIII Encontro deContabilidade, evento que acontece dedois em dois anos. Paralelo aoEncontro, foram realizados, também, oVII Encontro de Contabilidade doTocantins, o VI Encontro deEstudantes de Ciências Contábeis, o VEncontro de Empresas de ServiçosContábeis e o II Encontro deProfessores de Contabilidade dasRegiões Norte e Centro-Oeste.

Cerca de 600 pessoas lotaram oauditório para ouvir os discursos derepresentantes da Classe Contábil e daprefeita de Palmas, Nilmar Gavino Ruiz.

Até o momento, receberamempréstimos ou ajuda financeira doCFC os Conselhos Regionais dosseguintes estados: Acre, Roraima,Amapá, Tocantins, Alagoas, MatoGrosso, Maranhão, Piauí, Pará, Riode Janeiro, Rio Grande do Sul e SantaCatarina.

ENCONTROS CONTÁBEISENCONTROS CONTÁBEISENCONTROS CONTÁBEISENCONTROS CONTÁBEISENCONTROS CONTÁBEIS

Além de parabenizar os Contabilistaspela nova sede, a prefeita ressaltou aimportância da classe em um estadocomo Tocantins: “O papel doContabilista é importante no sentidode organizar a iniciativa privada parapoder participar, de forma eficaz, dodesenvolvimento do nosso estado. Éum estado novo, no centro do Brasil,que parte agora para um momento deindustrialização, atraindo para cánovos investidores. Portanto, o papeldo Contabilista é indispensável nessaconstrução de um novo tempo”.

Em seu discurso a prefeitagarantiu, ainda, que a sua gestão estáatenta aos princípios da Lei deResponsabilidade Fiscal. Segundoela, Palmas compromete apenas 39%da receita do município compagamento de pessoal.

Na inauguração, ao fundo, o presidente Serafim; à esquerda, o vice-presidente administrativo do CRCTO, Roberto MarinhoRibeiro; à direita, o presidente do CRCTO, Delmiro da Silva Moreira

Cerca de 600 pessoas lotaram o auditório do Centro Universitário Luterano de Palmas

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O Contador e professor YnelAlves de Camargo, aos 77 anos deidade, tem uma tarefa árdua no Con-selho Federal de Contabilidade: co-ordenar os Grupos de Trabalho e deEstudo e a Assessoria Parlamentar.Poucos, no Conselho Federal deContabilidade, têm a experiência ea sabedoria do professor Ynel.

Nesta entrevista ao Jornal doCFC, Ynel Alves de Camargo expli-ca a importância da Contabilidadee mostra por que os Contabilistas fo-ram, aos poucos, sendo afastados doGoverno durante a ditadura militar.

O professor nasceu em BarraMansa-RJ, mas desde pequeno mo-rou em Santos, onde viveu até 1997,quando se tranferiu para Campos doJordão-SP. Foi em Santos que ele seformou Contador, em 1946. Duran-te 30 anos, foi professor da Univer-sidade Católica de Santos, a FACEC-UniSantos. No último dia 10 de ou-tubro, com todo o merecimento, elerecebeu o título de ProfessorEmérito desta instituição de ensinosuperior.

Ynel Alves de Camargo entroupara o CFC em 1959, quando foieleito Conselheiro Suplente. Naque-la época, os presidentes do CFCeram nomeados pelo Presidente daRepública. As eleições do Colegiadoeram feitas por presidentes dos sin-dicatos e entidades contábeis do Bra-sil. Ynel era presidente do Sindicatodos Contabilistas de Santos e, comodelegado eleitor, foi ao Rio de Janei-ro, sede do CFC, para votar na cons-tituição do plenário do CFC. “Eu melembro que só tinha carioca na cha-pa. Não podia concordar com aqui-lo. Então, depois de um acordo comos delegados de São Paulo, Paranáe Minas Gerais, indicamos candida-to dos três estados para integrarema chapa com os cariocas. São Pauloindicou o professor Mário Franzoline eu como suplente; Minas Gerais,Ilmar Pena Linhares (efetivo) e An-tônio Lisboa de Castro (suplente) eParaná, Atílio Woitexen (efetivo) eAlvacy Ferreira (suplente). Então, apartir daquela data, o CFC passoua ter uma representatividade nacio-nal”.

O professor Ynel foi presidente doCFC entre 1974 e 1977, e nas duasgestões anteriores foi vice-presiden-te; foi o primeiro presidente do CFCregistrado fora do Rio de Janeiro.

Dois dias antes de ser homena-geado pela FACEC-UniSantos, oContador Ynel Alves de Camargoconcedeu a seguinte entrevista aoJornal do CFC:

Jornal do CFC – Qual é a impor-tância da Contabilidade na empresa?

YAC – A Contabilidade é tudo naempresa: é o cérebro, o arquivo, a his-tória. Em cima de dados contábeis bemordenados, você faz planejamentos eorçamentos com competência. Semessas informações, bem classificadase ordenadas, você se transforma em

um adivinho, mas nunca em um execu-tor científico. Nos outros países, oContador sempre foi uma figura da mai-or importância den-tro da empresa. NoBrasil, as coisasestão mudandoagora. Eu acreditoque as dificuldadescomeçaram quan-do da criação, noBrasil, das escolasde comércio. Nointerior do País, an-tigamente, existiamtrês figuras muitoimportantes na ci-dade: o médico, o farmacêutico e oguarda-livro. Com o passar dos tem-pos, quando se criaram as escolas decomércio, os cursos ficaram muito va-zios, fracos. As coisas começaram a

mudar a partir da Lei nº 6.404/76, afamosa Lei das Sociedades por Ações,que, especialmente, pelo artigo 177,parágrafo 2º, trouxe a certeza de quevocê precisava ter preparo para po-der cumprir uma série de coisas: comose faz um fluxo de caixa, uma corre-ção monetária, uma origem e aplica-ção de recursos, um balanço consoli-

dado, etc. Isto provocou uma revolu-ção no campo contábil. Mas as coisasmudaram em passos muito lentos, sem

acompanhar a evo-lução. Os cursosde CiênciasContábeis surgi-ram em 1946, masfoi só depois de1976 que surgiuuma preocupaçãomaior com a Con-tabilidade, pormeio da Lei dasS.A. E com a ou-tra Lei, que criou aComissão de Valo-

res Mobiliários (CVM), começou aaparecer a obrigatoriedade, em deter-minadas áreas, do auditor independen-te, que tem que ter preparo, uma visãomais ampla. Eu digo sempre: para você

ser um bom Contador, você tem quesaber até...Contabilidade. Se você nãotiver uma boa formação humanística,de estatística, de matemática e não sou-ber Direito, você não faz nem relató-rio. Hoje, particularmente, em funçãoda auditoria independente e da exigên-cia, cada vez mais, acentuada e opor-tuna da CVM e do Banco Central, oContador já começa a prestar atençãoem como ele é importante, como temde ter preparo e cultura.

Jornal do CFC – Por que a partirde uma determinada época, principal-mente a relativa à ditadura impostapelos generais em 1964, os Contado-res sumiram do Governo?

YAC – A história só conta o quequer. Os três cursos da nossa área sãoEconomia, Administração e Contabi-lidade. O mais antigo deles é a Conta-bilidade. A área era uma só para to-dos, como é na Argentina e no Uru-guai. Depois que conclui o curso, vocêse especializa em Contabilidade, Eco-nomia ou Administração. Os assuntossão mais ou menos uniformes. Esse sis-tema tem uma grande vantagem: vocênão invade a área de ninguém. No Bra-sil, cometeu-se a tolice que o médiconão cometeu. Quando você tem pro-blema de visão, vai ao oftalmologista enão ao ortopedista – e os dois sãomédicos, mas especializados. Nós per-mitimos que fossem feitas as divisões.Aí, houve a invasão de área: todos seacharam no direito de fazer aquilo quenão era de sua especialização, ou seja,a Contabilidade. A Economia, entre ostrês cursos, é mais forte. E, na ditadu-ra, tivemos dois dos maiores econo-mistas do País: Mário HenriqueSimonsen e Roberto Campos. Este fezo curso da Escola Rio Branco, do Mi-nistério das Relações Exteriores. Oprimeiro era matemático por excelên-cia; o negócio dele eram os números,as fórmulas. Mas foi Roberto Camposquem acabou trabalhando para o Go-verno, e, com ele, passaram a se des-tacar os economistas. Os Contabilis-tas sumiram, foram trabalhar à sombra.Mas, o importante é que hoje os Con-tabilistas estão reassumindo o seu ver-dadeiro lugar na sociedade; aos pou-cos, estamos valorizando, cada vezmais, a nossa profissão. Costumo darvários exemplos sobre a importânciada profissão, mas gosto de um em par-ticular. Certa vez, o Contador e pro-fessor Antoninho Marmo Trevisan fezuma palestra em Lindóia-SP, para oRotary Club. O presidente da mesa,ao agradecer a palestra, disse: “Que-remos agradecer a brilhante palestradeste brilhante economista...”. Ao que

O Contabilista tem que se preparar, cada vez mais e melhorC F CC F CC F CC F CC F C ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA - YNEL ALA - YNEL ALA - YNEL ALA - YNEL ALA - YNEL ALVES DE CAMARGOVES DE CAMARGOVES DE CAMARGOVES DE CAMARGOVES DE CAMARGO

“A Contabilidade é o cérebro, o arquivo e a história da empresa”

“Hoje, os Contabilistas“Hoje, os Contabilistas“Hoje, os Contabilistas“Hoje, os Contabilistas“Hoje, os Contabilistasestão reassumindo o seuestão reassumindo o seuestão reassumindo o seuestão reassumindo o seuestão reassumindo o seu

verdadeiro lugar naverdadeiro lugar naverdadeiro lugar naverdadeiro lugar naverdadeiro lugar nasociedade; aos poucos,sociedade; aos poucos,sociedade; aos poucos,sociedade; aos poucos,sociedade; aos poucos,

estamos valorizando, cadaestamos valorizando, cadaestamos valorizando, cadaestamos valorizando, cadaestamos valorizando, cadavez mais, a nossavez mais, a nossavez mais, a nossavez mais, a nossavez mais, a nossa

profissão”.profissão”.profissão”.profissão”.profissão”.

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Além de proteger os acionistasminoritários e de fortalecer o mercadode capitais, a Lei das S.A, aprovadapelo Congresso Nacional, promoveualgumas modificações na Lei n º 6.385/76, que atingem diretamente o trabalhodos Contabilistas.

As principais modificações são asseguintes:

1. Fica criado o Comitê de PadrõesContábeis, integrado até por novemembros, sendo a maioria Contadores,do qual participa o CFC.

2. As demonstrações contábeis dosemissores serão auditadas por auditorindependente.

3. As empresas de auditoria contábil

e os auditores contábeis independentesdeverão manter seus papéis de trabalhoem perfeita ordem e estado deconservação pelo prazo mínimo decinco anos, à disposição do CFC,CRCs, CVM e Banco Central.

4. Compete à CVM expedir normasda administração e demonstraçõesfinanceiras, padrões de Contabilidade,relatórios e pareceres de auditoresindependentes.

SANÇÃO PRESIDENCIALSANÇÃO PRESIDENCIALSANÇÃO PRESIDENCIALSANÇÃO PRESIDENCIALSANÇÃO PRESIDENCIALO Presidente Fernando Henrique

Cardoso teve prazo de 15 dias, a contardo dia 19 de setembro (data de

aprovação da Lei pelo Senado), parasancionar o PLC nº 23/01. Até ofechamento desta edição do Jornal doCFC, os jornais e revistas maisimportantes do País davam como certosos vetos de alguns artigos desta Lei peloPresidente.

Os dispositivos que podem servetados incluem:

1. O que concede poder de políciaà Bolsa de Valores de São Paulo.

2. O que trata da nomeação demembro do Conselho de Administraçãosujeita ao Conselho Administrativo deDefesa Econômica (CADE).

3. O que institui a obrigatoriedadede 2/3 dos membros do Conselho de

Administração serem residentes no País.4. O que define que um membro do

Conselho Fiscal deve ser eleito peloconsenso entre acionistas majoritáriose minoritários e que, caso não hajaconsenso, esse conselheiro seráindicado pela maioria do capital socialda companhia.

5. E o artigo que define apossibilidade de a CVM indicar DiretorFiscal em companhia a ser fiscalizada.

Esses mesmos órgãos de imprensa,que apontaram a possibilidade dosvetos, também anunciaram que, antesdo final do ano, o Executivo enviaria aoLegislativo uma proposta de autonomiapara o Banco Central.

Trevisan interrompeu, para dizer: “Eco-nomista, não. Contador”. “Mas – re-trucou o presidente da mesa – como éque sendo Contador o senhor sabetudo isso?”. Ao que respondeuTrevisan, dando um exemplo maravi-lhoso de amor à profissão: “Mas é jus-tamente por ser Contador que eu seitudo isso”.

Jornal do CFC– Como é que osenhor imagina aprofissão do Con-tador daqui a dezanos?

YAC – O Con-tador tem lugar de-finido na empresa,não tem como dei-xar de existir. Oque ele precisa éadquirir um preparo mínimo necessá-rio para poder exercer a sua ativida-de. O Contabilista tem que se prepa-rar, cada vez mais e melhor, pois o cam-po dele é muito disputado. O CFCestá dando uma colaboração muitogrande, na ajuda de cursos demestrado e doutorado, subvencionan-do. E, além disso, implantou o Examede Suficiência, um dos primeiros pas-sos no sentido de melhorar a qualida-de dos cursos.

Jornal do CFC – O senhor é ocoordenador operacional dos Gruposde Trabalho e de Estudo do ConselhoFederal de Contabilidade. Como fun-cionam esses grupos?

YAC – O primeiro desses grupos,o de Trabalho, é o responsável pela ela-boração dos Princípios Fundamentaisde Contabilidade e das Normas Bra-sileiras de Contabilidade. Participamdeste grupo as seguintes instituições:CFC, CVM, Banco Central, Ministé-

C F CC F CC F CC F CC F C

As modificações aprovadas pelo Congresso que interessam à Classe ContábilC F CC F CC F CC F CC F C LEI DAS S.A.LEI DAS S.A.LEI DAS S.A.LEI DAS S.A.LEI DAS S.A.

rio da Educação, Superintendência deSeguros Privados (Susep), Secretariada Receita Federal, Secretaria Fede-ral de Controle, Secretaria do Tesou-ro Nacional, Instituto Nacional de Pre-vidência Social e Instituto dos Audito-res Independentes do Brasil (Ibracon).O CFC já editou cerca de 35 Resolu-

ções, aprovandoNormas Brasileirasde Contabilidade(NBCs), Interpre-tações Técnicas(ITs) e Comunica-dos Técnicos(CTs).

Jornal do CFC– Quais as funçõesdos Grupos de Es-tudo?

YAC – Os Gru-pos de Estudo são formados de acor-do com as necessidades do Grupo deTrabalho. No entanto, existem doisdesses Grupos que funcionam perma-nentemente: o Grupo de Estudo daÁrea de Perícia e o Grupo de Estudoda Área Pública. O da Área de Perí-cia é responsável pela elaboração dasNBCs, ITs e CTs sobre perícia. To-dos os seus integrantes são indicadose escolhidos pelo CFC. Já o Grupo deEstudo da Área Pública é responsávelpor estudos, pareceres e orientaçõessobre temas de Contabilidade Públi-ca. Este Grupo já editou um excelenteprojeto para a modificação da Lei nº4.320/69.

Jornal do CFC – Por fim, o se-nhor coordena, também, a AssessoriaParlamentar do Conselho Federal deContabilidade. Como está o trabalhodesta Assessoria?

YAC – A Assessoria Parlamentaré um órgão de consultoria e

assessoramento, subordinado direta-mente ao presidente do CFC, e temcomo objetivo acompanhar passo apasso os projetos de lei de interessecontábil no Congresso Nacional, ofe-recer consultoria e assessoria técnico-legislativa à presidência do CFC eassessoramento aos parlamentares pormeio de pesquisas, subsídios para pro-jetos de lei específicos relatados peloscongressistas. A Assessoria tambémprepara anteprojetos de lei e emendas,visando contribuir para que as alterna-tivas apresentadas às Comissões e aosplenários da Câmara e do Senado ve-nham ao encontro dos anseios da so-ciedade e da profissão contábil. A nos-sa Assessoria também promove a par-ticipação de autoridades e de repre-sentantes do CFCem grupos de estu-do de comissõespermanentes e es-peciais temporáriasda Câmara dosDeputados e doSenado Federal,mediante audiênci-as com relatores deprojetos de lei ecom membros daMesa Diretora,quando são abor-dados temas pertinentes à Contabili-dade Pública e Privada, Auditoria e Pe-rícia Contábil e Tributos Federais. Comeste trabalho, a Classe Contábil estarásempre presente nas discussões queemanam do Legislativo. Criamos emantemos atualizado um banco de da-dos sobre leis e processos referentesà profissão contábil. Hierarquizamos osprocessos levantados de acordo comas prioridades e o vencimento próxi-mo. E, por fim, apresentamos um es-tudo sobre cada processo priorizado,além de examinar os pareceres dos

relatores.Além disso, os funcionários da As-

sessoria Parlamentar do CFC realizampesquisas nas diversas Comissões etambém nas assessorias dos gabinetesdos parlamentares. Essas pesquisas nosdão a tramitação exata dos projetos queinteressam à Classe Contábil.

Também somos responsáveis pelaelaboração de minutas que, depois deaprovadas pela direção do CFC, sãoencaminhadas tanto aos gabinetes dosparlamentares como aos ministros deEstado e ao Presidente da República.

Gostaria de nominar os Contadoresque trabalham comigo no Grupo de Tra-balho. São eles: Alexandre Guilherme, daSecretaria da Receita Federal; AmaroLuiz de Oliveira, do Banco Central do

Brasil; Ana MariaElorrieta, doIBRACON e An-tônio Carlos deSantana, da Comis-são de Valores Imo-biliários; CarlosMaurício Vieira, doMEC; George Se-bastião GuerraLeone, Hélio JoséCorazza, José An-tônio de Godoy,Luiz Francisco Ser-

ra e Cleber Marruaz da Silva, todos doCFC; José Aparecido Trindade, doINSS; Plínio Biscalchin, do IBRACOM;e os Contadores de Brasília, RubensRoriz da Silva e Wander Luiz.

Nos Grupos de Estudo, trabalhamcomigo os Contadores André FariaLebarbenchon, Antônio Carlos Moraisda Silva, Carlos Edgar de MagalhãesValmórbirda, Nelson Aguiar da Rocha eValder Luiz Palombo Alberto. Este Gru-po de Estudo é responsável por pesqui-sas e orientações sobre ContabilidadePública.

“O Contabilista tem que se“O Contabilista tem que se“O Contabilista tem que se“O Contabilista tem que se“O Contabilista tem que seprepararprepararprepararprepararpreparar, cada vez mais e, cada vez mais e, cada vez mais e, cada vez mais e, cada vez mais emelhormelhormelhormelhormelhor, pois o campo dele, pois o campo dele, pois o campo dele, pois o campo dele, pois o campo dele

é muito disputado. Poré muito disputado. Poré muito disputado. Poré muito disputado. Poré muito disputado. Poristo, o CFC estáisto, o CFC estáisto, o CFC estáisto, o CFC estáisto, o CFC está

colaborando na melhoriacolaborando na melhoriacolaborando na melhoriacolaborando na melhoriacolaborando na melhoriados cursos de Ciênciasdos cursos de Ciênciasdos cursos de Ciênciasdos cursos de Ciênciasdos cursos de Ciências

Contábeis”.Contábeis”.Contábeis”.Contábeis”.Contábeis”.

“Se o Contabilista não“Se o Contabilista não“Se o Contabilista não“Se o Contabilista não“Se o Contabilista nãotiver uma boa formaçãotiver uma boa formaçãotiver uma boa formaçãotiver uma boa formaçãotiver uma boa formação

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Jornal do CFC, novembro de 2001 pág. 8pág. 8pág. 8pág. 8pág. 8

C F CC F CC F CC F CC F C NOTÍCIAS CONTÁBEISNOTÍCIAS CONTÁBEISNOTÍCIAS CONTÁBEISNOTÍCIAS CONTÁBEISNOTÍCIAS CONTÁBEIS

SERVIÇOS CONTÁBEISSERVIÇOS CONTÁBEISSERVIÇOS CONTÁBEISSERVIÇOS CONTÁBEISSERVIÇOS CONTÁBEISTramita na Câmara dos Deputados o

Projeto de Lei nº 2.588, de 2000, deautoria do deputado Júlio Redecker(PPB-RS), que institui a anotação deresponsabilidade técnica na prestação deserviços contábeis, autoriza a criação, peloCFC, da Mútua de Assistência dosContabilistas e dá outras providências.

O presidente do CFC, José SerafimAbrantes, providenciou subsídiosdestinados a fortalecer o projeto, com acolaboração de vários setores doConselho. O primeiro define que “todocontrato, escrito ou verbal, para execuçãoou prestação de quaisquer serviçosprivativos dos profissionais daContabilidade, fica sujeito à anotação deResponsabilidade Técnica”.

PRÊMIOSPRÊMIOSPRÊMIOSPRÊMIOSPRÊMIOSOs professores Josir Simeoni Gomes

e José Geraldo Pereira Barbosareceberam, em Campinas-SP, o prêmio

Contabilidade e Controle Gerencial(Anpad). O trabalho “Um estudoexploratório do controle gerencial deativos e recursos intangíveis (capitalintelectual) em empresas brasileiras” foiconsiderado o melhor apresentadonesta área temática.

Outro trabalho do professor JosirSimeoni Gomes, apresentado noCongresso de Balas, em San Diego(USA), em abril deste ano, foi incluídona lista dos 10 melhores trabalhoscontábeis mostrados durante oencontro.

EXIGÊNCIAS DA LRFEXIGÊNCIAS DA LRFEXIGÊNCIAS DA LRFEXIGÊNCIAS DA LRFEXIGÊNCIAS DA LRFO Núcleo de Indicadores Contábeis

Brasileiros da Universidade Federal deSanta Catarina (UFSC) ofereceu, emoutubro, uma nova edição dos cursosde Sistemas de Custos para Peque-nos Municípios - As Exigências daLei de Responsabilidade Fiscal e oMétodo Simplificado do CusteioBaseado em Atividades. Para saber

C F CC F CC F CC F CC F C CALENDÁRIO CONTÁBILCALENDÁRIO CONTÁBILCALENDÁRIO CONTÁBILCALENDÁRIO CONTÁBILCALENDÁRIO CONTÁBIL

Brasília-DF – Nos dias 28 e 29 denovembro, na sede do CFC, serãorealizadas as Reuniões das Câmaras; enos dias 29 e 30, a Reunião Plenária.

Campina Grande-PB – Entre osdias 12 e 14 de novembro, serárealizado, no Teatro Municipal SeverinoCabral, o 4º Seminário Acadêmico deCiências Contábeis. Mais informaçõespelo telefone (83) 9302-3775, com JoãoMarcelo.

Sedes dos Conselhos Regionais– No dia 8 de novembro, eleições para

renovação de 2/3 da composição dos27 Conselhos Regionais deContabilidade.

Ji-Paraná-RO – Nos dias 15 e 16de novembro, no auditório da ULBRA,o CRC de Rondônia, com o apoio doCFC, realiza o II Encontro dasContabilistas de Rondônia. O temaescolhido para discussão éResponsabilidade e Compromisso. Apalestra de abertura será feita pelapresidente do CRCAL, Maria ClaraCavalcante Bugarim.

Recife-PE – Entre os dias 25 e 29de novembro, no auditório do TribunalRegional Federal, será realizado o Con-gresso Internacional de Resolução Pri-vada de Disputas, que vai discutir o tema“A Arbitragem e a Mediação no Con-texto Sócio-Econômico do Século XXI”.O encontro é aberto a Contabilistas, eco-nomistas, administradores e advogados.Mais informações pelo telefone (81)3424-7237.

Concurso do TCU – Abertas, até opróximo dia 21 de novembro, as inscri-

ções para o concurso de monografiasdo Tribunal de Contas da União. Otema dos trabalhos é: Perspectivaspara o Controle Social e a Trans-parência da Administração Públi-ca. O concurso é aberto a todos osbrasileiros maiores de 18 anos. O pri-meiro colocado vai receber o prêmiode R$ 10 mil; o segundo, R$ 7 mil; oterceiro colocado, R$ 4 mil. Mais in-formações na internet(www.tcu.gov.br) ou pelos telefones(61) 316-7165 e 316-7524.

os detalhes, os interessados devem ligarpara (48) 234-3407.

JORNAL PJORNAL PJORNAL PJORNAL PJORNAL PARA O ESTUDANTEARA O ESTUDANTEARA O ESTUDANTEARA O ESTUDANTEARA O ESTUDANTEO Conselho Regional de Minas

Gerais lançou, em agosto deste ano, o“Contábil – Jornal do FuturoContabilista”, que em seu primeironúmero traz artigos técnicos deespecialistas sobre temas daContabilidade, reportagens sobre oProvão 2002, Exame de Suficiência,dicas de estágios, notícias que interessamà classe estudantil e serviços oferecidospor Contabilistas em Minas Gerais.

De acordo com o presidente doConselho Regional de Contabilidade deMinas Gerais, Contador DomingosXavier Teixeira, “ o jornal é, também, uminformativo que está sendo criadosomente para o estudante deContabilidade”.

Este é um bom exemplo que deveriaser seguido por todos os ConselhosRegionais de Contabilidade.

DOENÇAS PROFISSIONAISDOENÇAS PROFISSIONAISDOENÇAS PROFISSIONAISDOENÇAS PROFISSIONAISDOENÇAS PROFISSIONAISA taxa de incidência de doenças

profissionais no Brasil passou de 1,98casos por 10 mil segurados, em 1980,para 15,74 casos, em 1997. Em númerosabsolutos, no ano de 1980, foramregistrados 3.713 casos de doençasligadas ao trabalho, enquanto no ano de1997 o número chegou a 36.648. Poroutro lado, está em declínio, no País, ataxa de acidentes seguidos de morte: em1992, a incidência foi de 169 casos emcada grupo de um milhão de segurados;já em 1997, a taxa caiu para 111 pormilhão.

As estatísticas fazem parte dotrabalho que o gerente de projetos doINSS e vice-presidente da ComissãoTécnica do Seguro de Acidentes deTrabalho e Enfermidades Profissionais daAssociação Internacional de SeguridadeSocial (AISS), Baldur Schubert,apresentou, em setembro, na 27ªAssembléia Geral da AISS, emEstocolmo, Suécia.

C F CC F CC F CC F CC F CReunião de presidentes destaca importância das eleições nos Conselhos Regionais

C F CC F CC F CC F CC F C SISTEMA CFC/CRCsSISTEMA CFC/CRCsSISTEMA CFC/CRCsSISTEMA CFC/CRCsSISTEMA CFC/CRCs

Quatro temas dominaram a pauta daReunião de Presidentes do Sistema CFC/CRCs, realizada em Brasília nos dias 23e 24 de outubro: o orçamento para opróximo ano, a discussão dos valores daanuidade para o próximo exercíciofinanceiro, a palestra do assessor jurídicodo CFC, Pedro Miranda, e o debatesobre a formação dos dirigentes doSistema CFC/CRCs. A reunião foicoordenada pelo presidente do CFC,José Serafim Abrantes.

Em sua palestra, o advogado PedroMiranda lembrou alguns cuidados quedevem ser tomados nas eleiçõesmarcadas para este dia 8 de novembro.Por exemplo: só poderão votar osContabilistas que estiverem em situaçãofinanceira regular com o CRC de seuestado. O voto é obrigatório e, quem não

justificar a ausência, estará sujeito acobrança de multa.

Pedro Miranda lembrou, ainda, quecada chapa registrada poderá requerera indicação de um fiscal, que funcionaráem mesa específica. Nas cidades ondenão forem instaladas mesas eleitorais,será permitido o voto porcorrespondência. “Como esta é umaeleição de Contabilista por Contabilista,as controvérsias deverão ser resolvidasno próprio Sistema, por meio de recursoao CFC”, avisou Pedro Miranda.

COMPONENTE POLÍTICOCOMPONENTE POLÍTICOCOMPONENTE POLÍTICOCOMPONENTE POLÍTICOCOMPONENTE POLÍTICOOs presidentes dos Regionais

também debateram assunto relativo àformação pessoal dos dirigentes doSistema CFC/CRCs. O presidente do

CFC destacou os pontosque considera necessáriose que acabam porconstituir um perfil idealpara o dirigente do SistemaCFC/CRCs. “Essaquestão é bastantedelicada em função docomponente político queenvolve a figura de umconselheiro de CRC ouCFC”.

Além disso, lembrouJosé Serafim Abrantes, “para fazer partedo Plenário do Sistema CFC/CRCs, oprofissional deve possuir conhecimentosespecíficos sobre a estrutura efuncionamento do Sistema, passandopelo conhecimento da legislaçãoespecífica do Tribunal de Contas da

União, por habilidade e conhecimentosde natureza política, de economia edomínio de técnicas gerencias, deadministração de recursos humanos enoções de oratória e debates. Sem isso,fica difícil administrar”, afirmou opresidente Serafim.

Plenária da Reunião de Presidentes do Sistema CFC/CRCs

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O CFC assinou convênio para a im-plantação de um curso de mestrado emContabilidade nas universidades fede-rais de Brasília, Pernambuco, Rio Gran-de do Norte e Paraíba. O convênio, quefaz parte do Programa Excelência naContabilidade, do CFC, foi assinado noauditório do Conselho Federal, emBrasília, em setembro deste ano, e re-presenta o quinto programa de mestradoem Contabilidade autorizado pela Co-ordenação de Aperfeiçoamento de Pes-soal de Nível Superior do MEC (Ca-pes), que atinge duas das regiões maiscarentes de qualificação profissional doPaís.

Assinaram o convênio o presidentedo CFC, José Serafim Abrantes; o di-retor presidente da Fundação de Em-preendimentos Científicos eTecnológicos (Finatec), Antônio ManoelDias Henriques; o diretor-secretário daFinatec, José Luiz Alves da FontouraRodrigues; o reitor da Universidade deBrasília, Lauro Morhy; o reitor da Uni-versidade Federal do Rio Grande doNorte, Ótom Anselmo de Oliveira; oreitor da Universidade Federal da

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CFC assina convênio para a implantação de novos cursos de mestradoC F CC F CC F CC F CC F C EXCELÊNCIA NA CONTEXCELÊNCIA NA CONTEXCELÊNCIA NA CONTEXCELÊNCIA NA CONTEXCELÊNCIA NA CONTABILIDADEABILIDADEABILIDADEABILIDADEABILIDADE

Paraíba, Jader Nunes de Oliveira; e o rei-tor da Universidade Federal dePernambuco, Mozart Neves Ramos. As-sinaram o convênio como testemunhas osContadores José Martônio Alves Coe-lho e Luzia Guimarães.

CURSO EM 24 MESESCURSO EM 24 MESESCURSO EM 24 MESESCURSO EM 24 MESESCURSO EM 24 MESESOs candidatos ao curso deverão ser

Contadores. A turma será composta de,

pelo menos, 2/3 de docentes Contadorese 1/3 de profissionais de Contabilidade.Os mestrandos serão, obrigatoriamente,Contadores com registro no ConselhoRegional de Contabilidade.

Esta será a segunda turma do pro-grama. Todos os alunos da primeira tur-ma já concluíram as 210 horas de aula.O programa de mestrado será executa-do em um prazo de 24 meses, com umaturma de até 30 alunos. O curso vai

totalizar 27 créditos de disciplinas e 30créditos da dissertação. Serão selecio-nados 15 candidatos na região Nordes-te e 15 em Brasília. O convênio deverávigorar pelo prazo de dois anos.

O presidente do CFC, José SerafimAbrantes, ressaltou que o programa,até 2005, deverá ter diplomado maiscem novos mestres em Contabilidade.

AAAAAVVVVVALIAÇÃOALIAÇÃOALIAÇÃOALIAÇÃOALIAÇÃOO curso de mestrado em Contabili-

dade da Fundação Visconde de Cairu,de Salvador-BA, conseguiu o melhorconceito global na avaliação trienal (1988/2000) feita pela Fundação Coordenaçãode Aperfeiçoamento de Pessoal de Ní-vel Superior (Capes), do MEC, em setecursos congêneres.

Na avaliação da Capes, a FundaçãoVisconde de Cairu obteve os seguintesconceitos: bom em avaliação global, ade-quado na proposta do programa, bompara o corpo docente, bom em ativida-de de pesquisa, bom em atividade deformação, regular para o corpo discentee bom para a produção intelectual.

O Contabilista e empresário HatiroShimomoto, ex-presidente do Sescon(1976/78), conseguiu que o ConselhoNacional de Política Fazendária(Confaz) aprovasse, em 1996, umaidéia de sua autoria: a utilização da notafiscal padronizada para todo o territóriobrasileiro. Os diferentes modelos denotas fiscais dificultavam os digitadoresna coleta de dados na hora de fazer aescrituração do livro Registro deEntrada e Saída de Mercadorias. Hojeem dia, este problema não existe mais.

Prático e insistente, Hatiro começou,então, a trabalhar numa idéia maisavançada ainda para acabar de vez com

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Leitura ótica para facilitar emissão de nota fiscalC F CC F CC F CC F CC F C CÓDIGO DE BARRASCÓDIGO DE BARRASCÓDIGO DE BARRASCÓDIGO DE BARRASCÓDIGO DE BARRAS

a burocracia das notas fiscais. A sugestãoque o empresário fez à Secretaria daFazenda do Estado de São Paulo estápara ser discutida pelo Confaz ainda nesteano.

CONTROLE DE ESTOQUECONTROLE DE ESTOQUECONTROLE DE ESTOQUECONTROLE DE ESTOQUECONTROLE DE ESTOQUEA idéia básica de Hatiro Shimomoto é

a seguinte: utilizar a leitura ótica de umcódigo para ser inserido no espaçoreservado ao fisco. A nota fiscal já seriaimpressa com o código de barras. Aofazer a leitura ótica a laser de todos osdados necessários, o novo sistematransferiria esses dados, automaticamente,

para o livro de Entrada e Saída e Controlede Estoque.

Segundo a sugestão de Hatiro, ocódigo de barras conteria todos os dadosdo vendedor, comprador, transportador,o número da nota fiscal, o CNPJ,inscrição estadual, série, discriminaçãodas mercadorias (quantidade, valor),impostos e demais dados, de acordocom a necessidade.

Não seria utilizado um código de barrascomum, onde cabem apenas 44 caracteresnuméricos, mas o bidimensional padrãoPDF 417, que pode armazenar até 2 milcaracteres, podendo repetir em até seisvezes a mesma informação.

FIM DA CORRUPÇÃOFIM DA CORRUPÇÃOFIM DA CORRUPÇÃOFIM DA CORRUPÇÃOFIM DA CORRUPÇÃOEste código de barras, explica Hatiro,

pode ser afixado com uma etiqueta nasnotas fiscais pré-impressas ou pode,ainda, ser impresso por um sistema detinta a jato ou laser em uma parte docampo da nota reservado ao fisco.

Outra vantagem é o fim das diversasvias da nota fiscal por meio de carbono.“isto pode evitar notas espelhadas ouadulteradas em prejuízo das empresas,do Governo e da sociedade. Ajuda aacabar com a corrupção”, explicaHatiro. O e-mail do empresário é[email protected].

O presidente Serafim examina o convênio do curso de mestrado em Contabilidade

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Não foi sem muita razão que, aoterminar uma de minhas recentesconferências, foi-me dirigida umapergunta: “Como o senhor se sentiudiante da notícia veiculada de que ocomputador substituiu o Contador”?

Respondi, sarcástica e hilariante-mente, dizendo que me sentia “muitoaliviado” e “feliz”, e fiz uma pausa paraconcluir. Um suspense se fez, automa-ticamente, envolvido em mais interro-gações.

Então concluí: “Porque, assim,quando ocorresse qualquer problemalegal ou fiscal com relação a matériascontábeis, ir-se-ia ‘prender umcomputador’ e não um Contador”.

Os assistentes, diante do impactoda resposta, da lógica contra oabsurdo, irromperam em gargalhadas.Que poderia eu responder diante detão tendenciosa notícia? Até onde aculpa pessoal poderá ser transferidapara coisas? Objetos e indivíduos seconfundem em matéria deimputabilidades? Até onde seriapossível culpar instrumentos, acioná-los, prendê-los, aliviando de suasresponsabilidades todos os quepraticam a Medicina, a Engenharia, aAdministração, a Contabilidade?

Só um insensato poderia aceitarcomo afirmativas as levianas eincompetentes hipóteses e colocaçõessobre a transferência aludida.

Por incrível que pareça, entretanto,divulgam-se mentiras sobre a profissãocontábil para atingir a interesses“ocultos” (dentre os muitos que regemhoje a difusão mercenária).

É inequívoca e maliciosa a investidaque “forças dissimuladas” movemcontra a classe dos Contabilistas,tentando fazer crer que o campo detrabalho desta está esgotado e débil.

IRRACIONALIDADESIRRACIONALIDADESIRRACIONALIDADESIRRACIONALIDADESIRRACIONALIDADESFeita por “inocentes úteis” e por

“maliciosos remunerados”, talcampanha é realizada em programas deTV, artigos de jornal e, por incrível quepossa parecer, agora, até em eventoscontábeis por meio de conferencistasnacionais e estrangeiros, agentes dessamalsinada ação de depreciação contrauma comunidade.

É irracional, entretanto, admitir queuma empresa ou uma instituição possaviver sem conhecer o comportamentopatrimonial, e, mais irracional ainda,crer que a cognição sobre osfenômenos da riqueza possa serconsciente se não for a de umprofissional especializado na áreacontábil (não só porque há milhares deanos é assim que sucede, mas porque

a necessidade institucional o exige).O computador é só um instrumento

para um Contabilista, como o é omicroscópio eletrônico para umbiólogo molecular.

Do computador se servem todos osprofissionais porque não existeconhecimento que se possadesenvolver sem a informação.

Entender, todavia, que a

informação, como conceito vazio,passa a ser objeto de uma ciência eque a esta só a área contábil estejarestrita, considerando a Contabilidadecomo algo que só serve para informar,tem sido o grande erro que tem levadoo leigo ou o profissional de defeituosacultura a confundir a máquina com oprofissional.

Mesmo sabendo que o computadornão produz coisa alguma por si só,ainda existe gente que acredita que talaparelho tem tanta capacidade quepode até excluir a participação dohomem.

DISTINÇÃODISTINÇÃODISTINÇÃODISTINÇÃODISTINÇÃOSó os míopes em cultura, todavia,

enxergam desta forma e só por má-féou ignorância se pode sustentar umaforismo tão ilógico como o referido.

Se todas as empresas e instituiçõesprecisam de, pelo menos, um

Contabilista, se o número de empresascresce a cada dia, se os problemasnestas se multiplicam com a crescenteburocracia que, cada vez mais,avassala o mundo, se a especulaçãodesenfreada exige proteções especiaiscontra a mesma, se as fraudes semultiplicam em todas as formas decorrupção, como crer que o campoprofissional da Contabilidade pode se

reduzir?Que alguns não consigam emprego

e nem ganhem dinheiro com aprofissão, isto, sim, eu acredito porquedeveras ocorre em quaisquer ramos,porque os homens não são iguais eporque se distinguem por suascapacidades.

Existem médicos e advogadosmuito ricos, como existem os quevivem de parcos salários; existemContadores ricos e outros que ganhamapenas para o sustento.

Como não se pode generalizar sobreas perspectivas do corpo a partir doque é patológico, também não se podevaticinar sobre uma profissão a partirdo que é o anormal ou deformado, doque é incompetente ou ausente emvalor.

Conheço e conheci Contadores queganhavam mais que muitos empresáriose, ainda, muito mais que presidentes degrandes companhias ou altos

funcionários.Em não muito longínqua pesquisa

feita pelo Conselho Federal deContabilidade, ficou comprovado quea maioria dos profissionais de nossacategoria tinha casa própria eautomóvel, e uma percentagemexpressiva tinha, ainda, casa de campoe realizava viagens de lazer todos osanos.

BRASIL NA FRENTEBRASIL NA FRENTEBRASIL NA FRENTEBRASIL NA FRENTEBRASIL NA FRENTEUma classe que tem tal padrão

econômico é uma classe forte e praticaum tipo de trabalho rentável. Só quemnão vive com a nossa comunidade nodia-a-dia, que se enclausura ou quemaliciosamente difunde calúnias, podeapregoar tais mentiras.

O que não devemos, todavia, é si-lenciar diante de injúrias imputadas ànossa categoria e, muito menos, pas-sivamente aceitar que irresponsáveisenganem a terceiros sobre o que so-mos, com objetivos tão torpes.

O Brasil está à frente da maioria dospaíses do mundo em matéria de ClasseContábil, porque, aqui, taisprofissionais, como é de justiça, sãoobrigatórios e se constituem emcategoria específica, coisa que nãoacontece em países que se dizem osmais fortes e os mais civilizados e que,neste particular, ainda são débeis, sema evolução competente.

Bem que tentaram, os quetrabalham a serviço do uso daContabilidade como instrumento dejogos de especulação, excluir osContabilistas até da assinatura dobalanço, quando elaboraram o projetoda Lei nº 6.404/76; todavia, a forçade nossas lideranças e de nossasentidades não permitiu que seperpetrasse tal insensatez.

Ainda existem os que tentamsubtrair nosso mercado de trabalhocom desrespeitosas atitudes, mas,felizmente, isto encontra a reação dignae consciente feita por entidades denossa classe e que não se deixam influirpor pressões e influências de interessesde grupos inescrupulosos.

Só não entende o valor daContabilidade quem não possui culturaatualizada para compreender que é estaa ciência que pode ensejar, a todas ascélulas sociais, modelos decomportamento da riqueza, estes queconduzem à prosperidade e, também,que só a soma de tais eficácias dasreferidas células pode resultar no bem-estar das nações.

*é Contador, professor eescritor.

> Antônio Lopes de Sá (*)

Investida contra a profissão contábilC F CC F CC F CC F CC F C ARTIGOARTIGOARTIGOARTIGOARTIGO

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Até a segunda quinzena de outubro,mais de 870 prefeituras já haviam aderidoao Programa de Incentivo Gestão FiscalResponsável, criado pelo Sistema CFC/CRCs, cujo propósito é incentivar as pre-feituras a aplicarem a Lei de Responsabili-dade Fiscal (LRF). As primeiras capitais aaderirem ao Programa do CFC foramMaceió, Curitiba , Manaus e Florianópolis.

Destinado, primeiramente, aos prefei-tos de todos os municípios do País – cercade 5.500 –, o projeto tem o objetivo depremiar os gestores públicos que já estãodesenvolvendo ações de responsabilidadefiscal e aqueles que estão se esforçandonesse sentido.

Segundo o levantamento do CFC,as prefeituras do estado do Rio Grande doSul foram as que, até agora, mais aderiramao programa, totalizando 24% do total dasparticipações. O estado de Santa Catarinavem logo em seguida, com pouco mais de22%. Com 21%, 17%, 17% e 15% es-tão, respectivamente, os estados de SãoPaulo, Mato Grosso do Sul, Espírito San-to e Paraná. O estado do Amapá ainda

não registrou nenhuma adesão.A idéia é que quando as contas públicas

estão equilibradas, quando os gestores agemcom transparência e combatem a corrupção,os impostos são transformados em benefíciospara a população.

APOIOAPOIOAPOIOAPOIOAPOIOO Certificado de Gestão Fiscal Respon-

sável estará premiando, ao final de cada ano,os gestores públicos que melhor aplicarem aLRF. O processo de análise das contas nãotem custos na medida em que a obtenção dedados será feita diretamente dos relatórioselaborados pelas prefeituras, sem criar no-vos formulários de dados.

O Instituto Ethos apóia o Conselho Fe-deral de Contabilidade no processo de esti-mular e difundir a gestão responsável. Maisinformações sobre o Programa podem serobtidas pelo telefone (61) 314-9600, ou nosite www.cfc.org.br. Para conhecer melhora LRF, acesse o endereçowww.espacomunicipal.com.br/orientacoes/LRF/cartilha_da_lrf.htm.

A quarta ediçãodo Guia Contábilda Lei de Respon-sabilidade Fiscal, oLRF Fácil, elabo-rada e editadapelo CFC, comapoio do InstitutoEthos de Empresase Responsabilida-de Social, já está àdisposição dos in-teressados nas se-des dos ConselhosRegionais de Con-tabilidade, instala-dos nos 27 esta-dos brasileiros, e na sede do Con-selho Federal de Contabilidade, emBrasília (61) 314-9600.

A quarta edição foi revisada eatualizada pelos técnicos do CFC

LRF FLRF FLRF FLRF FLRF Fácilácilácilácilácil JÁ NA QUAR JÁ NA QUAR JÁ NA QUAR JÁ NA QUAR JÁ NA QUARTTTTTA EDIÇÃOA EDIÇÃOA EDIÇÃOA EDIÇÃOA EDIÇÃO

em Brasília. Osresponsáveis pelaelaboração doGuia são os con-tadores DanielSalgueiro da Silva(coordenador),João Batista For-tes de Souza Pirese Wander Luiz,com a colabora-ção da empresaPortella & Asso-ciados.

Para receberum exemplar donovo Guia, basta

ligar para os CRCs ou CFC, dandoa identificação pessoal e o endere-ço completos. Os Guias podem serenviados pelos Correios ou entre-gues pessoalmente.

Mais de 870 prefeituras já aderiram à campanha do CFCC F CC F CC F CC F CC F C LRFLRFLRFLRFLRF

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Demonstração da receita estimada e da despesa fixada comparativamente às realizadas até 31/08/2001 (comparativo 2000/2001)

C F CC F CC F CC F CC F C TRANSPTRANSPTRANSPTRANSPTRANSPARÊNCIAARÊNCIAARÊNCIAARÊNCIAARÊNCIA

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C F CC F CC F CC F CC F CExame de Suficiência habilita 10 mil novos Contabilistas no PaísC F CC F CC F CC F CC F C QUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃO

O quarto Exame de Suficiência, rea-lizado em 30 de setembro passado, ba-teu o recorde de inscritos: 17.227, con-tra 15.352 do terceiro Exame, 9.166 dosegundo e 3.583 do primeiro. Nas últi-mas provas, 3.662 Contadores, de umtotal de 8.673 inscritos, foram aprova-dos, o que representou um índice deaprovação de 45,03%. Dos 8.554 Téc-nicos em Contabilidade inscritos, 3.304foram aprovados, com índice de41,80%.

O presidente do CFC, José SerafimAbrantes, disse que o Exame de Sufici-ência está se aperfeiçoando cada vez mais.

ÍNDICES DE INSCRITOSÍNDICES DE INSCRITOSÍNDICES DE INSCRITOSÍNDICES DE INSCRITOSÍNDICES DE INSCRITOSO índice de Contadores inscritos teve

uma pequena variação na tendência dealta neste Exame de setembro em rela-ção aos três primeiros: de 45,38% noprimeiro, passou para 46,30% no segun-do, para 56,04% no terceiro e para50,35% no quarto. O mesmo índice emrelação aos Técnicos em Contabilidadetambém teve uma variação na tendênciade queda: de 54,62% no primeiro, bai-xou para 53,70% no segundo, para43,96% no terceiro e subiu para 49,65neste mês setembro.

Na soma total do Exame de Suficiên-cia de setembro deste ano, 9.966 Con-tabilistas foram aprovados e deverão so-licitar o registro profis-sional nos ConselhosRegionais. Os CRCs jáestão expedindo, des-de o dia 17 de outu-bro, um certificado aosaprovados, com vali-dade de um ano, paraque eles possam exer-cer a profissão dentrodos parâmetros da lei, até que os regis-tros fiquem prontos.

Do primeiro Exame de Suficiência,realizado em março de 2000 pelo Con-selho Federal de Contabilidade, até o

último, em setem-bro deste ano, fo-ram aprovados13.574 Contadorese 8.809 Técnicosem Contabilidade.O que significa queo Exame de Sufici-ência liberou para omercado mais

22.383 profissionais Contabilistas noperíodo de dois anos.

Auxiliar os prefeitos e governadoresna tarefa de ajustar as contas públicas,de acordo com a Lei deResponsabilidade Fiscal (LRF), ficoumais fácil para você, Contabilista.

Agora, você pode contar com osprodutos e serviços oferecidos peloBanco do Brasil, desenvolvidos sobmedida para atender às necessidades docliente Setor Público.

Conheça algumas dessas soluções:

1) BB Recebimentos – permiteao Administrador Público, a partir dainserção dos dados do contribuinte nosistema e encaminhamento do arquivo aoBB, que a arrecadação de tributos sejafeita pelo próprio Banco do Brasil. Oserviço inclui desde a emissão de guias ecarnês de tributos municipais até orecolhimento dos contribuintes. Oaplicativo, assim, torna possível o controleda quantidade de guias emitidas e dospagamentos realizados, representandoimportante fonte de informações dasituação financeira do município –importante instrumento para o dia-a-diados Contabilistas.

2) BB Conta Única – oferece, pormeio de um aplicativo simples ecompleto, a apuração e aplicaçãofinanceira das disponibilidades de formacentralizada, a obtenção de informaçõescontábeis e gerenciais de forma rápida eprecisa, além da conciliação diária dascontas mantidas no Banco do Brasil.Representa, dessa forma, aoportunidade de centralizar recursos emuma única conta, além de encontrar uminstrumento que permita ao Estadocumprir, a rigor, a Lei deResponsabilidade Fiscal. Isso tudo semqualquer ônus para o órgão públicousuário.

3) OBN – sistema que permite aosestados e municípios automatizar opagamento de empenhos e ordens

bancárias a fornecedores e servidores,permitindo conciliação eletrônica do seufluxo de caixa e dos seus gastos,auxiliando, dessa forma, o cumprimentoda Lei de Responsabilidade Fiscal. Osoftware já é utilizado por váriosgovernos estaduais, municipais, inclusiveTribunais de Justiça.

4) PMAT (Programa deModernização da AdministraçãoTributária e dos Setores Sociais Básicos)– permite à prefeitura aumentar o nívelde eficiência da arrecadação tributáriaprópria e melhorar a gestão nas áreassociais, com financiamento de longoprazo e carência de até dois anos. OContabilista terá processosracionalizados e possibilidade deautomatização dos processos contábeis.

Os principais itens de investimentosão a atualização dos cadastros e dasplantas genéricas de valores,informatização, capacitação dosservidores, modernização das estruturasde fiscalização e adequação dasinstalações físicas.

5) FOPAG – aplicativo quepossibilita transparência, agilidade esegurança quanto ao gerenciamento totalda folha de pagamento dos servidoresmunicipais. Com esse sistema depagamento, o BB oferece soluçãoautomatizada para abrir grandequantidade de contas correntes dosservidores e a opção de receberarquivos eletrônicos para consultar oscréditos efetuados, possibilitando totalcontrole dos pagamentos efetivados. Aadministração, assim, acompanha comfacilidade uma fatia representativa de seuorçamento: despesas com administraçãode pessoal, que representa um dospontos cruciais da adequaçãoorçamentária dos municípios.

Para maiores informações, consulteuma das agências do Banco do Brasil ouacesse o site www.governo-e.com.br.

Ajuste as contas públicas com a LRFC F CC F CC F CC F CC F C BANCO DO BRASILBANCO DO BRASILBANCO DO BRASILBANCO DO BRASILBANCO DO BRASIL

No plenário do CFC, o senador Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL) falou sobre reforma tributária e Lei das S.A.

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No mês de setembro, o presidente Serafim recebeu as visitas do presidente do Sescon em Caxias do Sul (RS),Moacir Carbonera; do delegado em Santa Bárbara do Sul (RS), Luiz Artur dos Santos Rosa; do diretor do Sindiconde Curitiba (PR), Mário Ari Ganho e sua esposa Thereza Ganho; do delegado em Além Paraíba (MG), FranciscoSimplício do Couto Coelho; e do vice-presidente do Sescon-SP, João Edson Deméo.

PPPPPALESTRAALESTRAALESTRAALESTRAALESTRA

Mais 56 empregados de Registro e Informática dos Conselhos Regionais e dois auditores e um assistente do CFCfizeram um curso de treinamento em informática na sede do CFC, em Brasília, entre os dias 1º e 6 de outubro.Foi o primeiro treinamento específico para informática realizado pelo CFC neste ano. Empregados de todos osCRCs (à exceção do CRCBA) participaram do curso.

TREINAMENTO NO CFCTREINAMENTO NO CFCTREINAMENTO NO CFCTREINAMENTO NO CFCTREINAMENTO NO CFC