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Pisca verao 2015

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Jornal da EBI da Praia da Vitória, edição de verão de 2015

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Ed i t o r i a l

PISCADEGENTE |2 VERÃO |2015

nos homens do que nas mulheres. Se no conjunto

da UE essa diferença não ultrapassa os 3,5%, em

países como Portugal a mesma ultrapassa os

12%.

Há uma relação ambígua dos países ibéricos com

a educação. Porquê? Faltam trabalhos científicos

que ajudem a perceber o fenómeno. Por isso, não

me ficaria bem enveredar por uma opção retórica

que pusesse o enfoque nas altas taxas de desem-

prego que se verificam em ambos os países ou

numa sociedade altamente vocacionada para o

consumo, altamente dependente do Estado (que

parte substancial das populações entende como

abusador e pejado de oportunismos), onde a fuga

aos impostos ainda é muito elevada e onde o

gosto pela cultura é ainda excessivamente baixo,

não havendo nem uma tradição de mérito nem

uma propensão para o empenho e esforço. Isso

seria, insisto, uma leitura retórica.

A propensão para a retórica, sabemo-lo pela lite-

ratura de Portugal e de Espanha, é algo fortemen-

te enraizado, mormente entre quantos fazem do

serviço público uma profissão, sejam ou não polí-

ticos de carreira. Assim, não espanta que um

documento da importância do “ProSucesso”, que

propõe um Plano Integrado de Promoção do

O abandono de educação e formação é um dos

indicadores que melhor expressa as desigualdades

educacionais entre países. As taxas, abaixo indica-

das, de abandono precoce de educação e forma-

ção, correspondem ao indicador anteriormente

designado por abandono escolar precoce.

Os países com taxas de abandono mais elevadas

são Espanha (24,9%), Malta (22,6%) e Portugal

(20,8%). Nos Açores, a taxa está nos 32,8%, sen-

do a mais elevada a nível nacional.

Os países com taxas mais baixas são: Eslovénia

(4,4%), Eslováquia (5,3%), República Checa (5,5%),

Polónia (5,7%), Lituânia (6,5%), Suécia (7,5%),

Áustria (7,6%), Luxemburgo (8,1%), Holanda (8,8%)

e Finlândia (8,9%).

Repare-se como as taxas são mais baixas nos

antigos países do bloco de Leste, ou seja, naque-

les que estiveram décadas sob órbita comunista.

Países onde a educação foi considerada um

desígnio nacional e coletivo. Só depois vêm os

casos dos países nórdicos, aparecendo a tão pro-

palada Finlândia no último posto.

Verifica-se uma grande variação no abandono de

educação e formação entre homens e mulheres.

Com exceção da Bulgária, o abandono é mais

elevado, em todos os países da União Europeia,

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PISCADEGENTE |3 VERÃO |2015

Sucesso Escolar para a Região Autónoma dos

Açores, esteja também eivado dessa pecha. Isso,

apesar de ter contado com a colaboração de

uma prestigiada equipa de notáveis que se terá

esquecido de mencionar os estudos científicos

que legitimam as opções tomadas. Quiçá por

urgência e imperativos europeus ou tão-só por

ainda se olhar para a educação e formação de

um ponto de vista algo amador, descurando aqui-

lo que é trabalho e obrigação das universidades.

O documento elenca um conjunto de asserções

que não estão, pois, assentes em dados científi-

cos e parte daí para a elaboração de propostas

que terão o seu quê de boas intenções. E se

cada um de per se pode considerar esta ou

aquela válida, não nos podemos esquecer que em

educação as experiências têm custos elevados,

porque os ciclos de aprendizagem são muito mais

longos do que os ciclos eleitorais. E que se se

quer combater o problema é preciso investir a

sério na sua resolução.

A família, que o documento refere de passagem, é

sempre fundamental no ensino básico, porque é

na família que as crianças interiorizam as regras

básicas da convivialidade, o respeito pelo outro e

pela diferença, o bom desenvolvimento físico, cog-

nitivo e emocional, maneiras de lidar com os fra-

cassos, as deceções e as dificuldades perante as

situações sociais adversas e opostas aos seus

desejos e satisfações imediatas.

Creio que a Secretaria Regional da Educação e da

Cultura terá na sua posse dados concretos sobre

os casos de insucesso e abandono precoces.

Casos que poderiam ser minorados num trabalho

conjunto com a Secretaria Regional da Solidarie-

dade Social.

A título de exemplo, refira-se a formação de adul-

tos, que não pode ser descurada, pois muitos

destes pais formam-no em idades precoces, com

um referencial de valores e de perceção do mun-

do desfasado, dando aso a uma visão destorcida

do papel da escola.

Os pais que poderão estar interessados em parti-

cipar na escola fazem-no já, seja tendo assento

nos seus órgãos (Assembleia de Escola e Conse-

lho Pedagógico), seja através dos encontros regu-

lares que mantêm com diretores de turma e pro-

fessores. São pais de filhos sem problemas de

insucesso ou abandono.

Porque o texto já vai longo, acrescentaria apenas

que a escola do sucesso terá de ser mais do que

Português e Matemática, até por essas disciplinas

trabalharem, a nível cognitivo, com múltiplas

variantes que podem ser interiorizadas através de

atividades lúdicas ou no âmbito de outras áreas

disciplinares, bastando para isso que a Região

invista de facto na formação de quantos a dese-

jam e promova a criatividade nas escolas, estimu-

lando os docentes que dinamizam clubes de tea-

tro, dança, música, rádio, cinema, expressões plás-

ticas, ambiente, ciências, jogo do 24, história, jor-

nalismo, escrita.

Aqui se deixa, a título pessoal, um pequeno repa-

ro crítico e uma breve sugestão, por se entender

que todos devemos procurar contribuir para a

melhoria da educação e formação nos Açores.

Carlos Bessa (coordenador do Pisca de Gente)

Capa e contracapa de Susana Pestana

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PISCADEGENTE |4 VERÃO |2015

Trabalhos do 4.º ano

1.º ciclo

Ilustradores: Afonso

Costa e

Gustavo

Landeiro

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Ilustradores: Renata Faria e

Samuel Coelho

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PISCADEGENTE |6 VERÃO |2015

Ilustradores: Cristiano L

eal e Miguel Sousa

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Ilustradores: Bruno Reis, Tiago W

ang e Tomás Borba

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Ilustradores: Gonçalo Matos, Júlio Ourique e Letícia Costea

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Ilustradores: Gonçalo Teófilo e T

iago Morais

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Ilustradores: Luana Cunha, Rafaela Faria e

Sim

ão Sousa

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PISCADEGENTE |12 VERÃO |2015

multilingue “O Sol Brilha Alto”, pelos alunos da tur-

ma UNECA 3, em conjunto com as turmas A, B, F e

G do 6.º ano sob a coordenação da professora de

música Cláudia Rocha.

A atuação dos alunos pode ser vista no seguinte

endereço:

https://www.youtube.com/watch?v=ZsNIlWkHWfU

Profs. Paula Matos e Rosa Medeiros

A turma UNECA 3 comemorou o aniversário

eTwinning convidando o Conselho Executivo e as

turmas do 1º ciclo, das professoras Matilde Bor-

ges e Catarina Simões, para um evento que

constou de uma videoconferência com a escola

parceira CEIP San Xoán Becerreá e divulgação

do eTwinning com a distribuição de balões e

bandeirolas pelo recinto escolar.

Deste evento constou ainda da atuação, em

direto, dos dois países, interpretando a canção

Comemoração do 10.º aniversário do eTwinning

educação especial

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Dia mundial da criança

Grandes emoções

A turma UNECA 3 festejou o Dia Mundial da

Criança no mar dos Açores, observando baleias

e golfinhos.

Tal só foi possível graças à colaboração da

empresa EVT (bilhetes grátis), Aguiatur (desconto

na viagem) e às Juntas de Freguesia de Sta.

Cruz, Fonte do Bastardo e S. Brás (donativos).

A todos o nosso obrigado.

Foi uma viagem inesquecível!

Profs. Paula Matos e Rosa Medeiros

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PISCADEGENTE |14 VERÃO |2015

Como primeira etapa desta visita de estudo, os alu-

nos puderam apreender a organização defensiva da

baía de Angra, muralhada e com forte poder de

artilharia, o que a tornava inexpugnável a quaisquer

navios intrusos. No Castelinho, esperava-os, em

generosa disponibilidade, o dr. Maduro-Dias, o qual,

com grande sentido pedagógico, soube transmitir

àqueles jovens toda a sua sapiente informação his-

tórico-militar a respeito.

Alunos do Programa Oportunidade – III, das tur-

mas F e H, efetuaram uma visita de estudo a

Angra do Heroísmo, no dia 11 de março transa-

to, integrada numa abordagem alternativa ao

estudo d’Os Lusíadas, de Luís de Camões. Esta

iniciativa constou de uma contextualização histó-

rica da época das grandes navegações atlânti-

cas portuguesas, partindo da importância geoes-

tratégica da ilha Terceira e da cidade de Angra

em particular.

Visita de estudo a Angra do Heroísmo

oportunidade

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PISCADEGENTE |15 VERÃO |2015

De seguida, os alunos, acompanhados pelos

professores Nelson Lourenço e Filipe Sancho,

dirigiram-se ao Castelo de S. João Baptista,

onde foram guiados pelo tenente-coronel Luís

Silveira, que amavelmente se ofereceu para tal e

expôs diversos temas, esclarecendo vários aspe-

tos importantes referentes à construção e exis-

tência temporal daquela fortaleza.

Por fim, o grupo rumou ao Museu de Angra do

Heroísmo e aí tiveram os alunos a recepção

dedicada e bondosa do seu serviço educativo,

que ofereceu a uns então já esgotados jovens

um pequeno lanche; depois, percorreram a expo-

sição “Do Mar e da Terra… uma História no

Atlântico”, acompanhados da competente informa-

ção didática pela dra. Ana Lúcia Almeida.

O regresso à Escola deu-se ao fim da tarde, após

um longo percurso de 4 horas, sempre nas duas

carrinhas gentilmente cedidas pela Confederação

Operária Terceirense e pela ADREP, que tornaram

possível esta deslocação, e às quais entidades se

agradece em nome da Escola Básica Integrada da

Praia da Vitória, bem como ao sr. Presidente do

Conselho Executivo, pelo apoio recebido na concre-

tização desta visita de estudo.

Prof. Filipe Chantal

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assustada.

– Ninguém te vai aparecer. Tu agora és a minha

princesa! – Dizia o ogre malvado.

E passaram-se dias, meses, anos e ninguém apare-

ceu...

Um dia, um cavaleiro de outro reino estava a pas-

sear na floresta e ouviu uma bela voz a pedir

socorro. Então, saltou para o cavalo, entrou na

casa do ogre e combateu-o. No fim, o cavaleiro

matou o ogre e salvou a princesa.

– Como lhe posso agradecer? – Dizia a princesa

com os olhos enternecidos nos do cavaleiro.

– Mostrando-me a floresta maravilhosa. – Respondeu

-lhe o cavaleiro apaixonado.

E ficaram até à noite, passeando os dois no cavalo

branco do cavaleiro. Ao amanhecer, o cavaleiro

levou-a até ao castelo, onde estariam os pais à

sua espera. Quando a princesa chegou, abraçaram-

se e perdoaram-na.

– Cavaleiro, como salvaste a vida da minha filha,

dou-te a mão dela em casamento. – Disse o rei

eternamente grato.

E a princesa contou o que tinha feito aqueles anos

todos, trancada na masmorra.

– Mãe, pai, tragam o povo até à floresta. Quero-vos

mostrar uma coisa! – Exclamou a princesa.

Quando chegaram lá, toda a floresta estava ilumi-

nada por pirilampos e pela luz do luar. Enquanto o

povo admirava a beleza da floresta, o cavaleiro e a

princesa ficaram enternecidos a olhar as estrelas

em cima do cavalo branco.

Inês Costa, 5.º F

Era uma vez uma princesa que vivia num reino

distante, perto de uma floresta que ninguém

conhecera. A princesa sonhava com aquela flo-

resta, imaginando como poderia ser e quem

habitava nela, mas sabia que seus pais a acha-

vam perigosa. Um dia, a princesa não aguentou

mais a sua curiosidade e perguntou a seus pais:

– Mãe, pai, podem dar-me permissão para ir à

floresta? – Implorava a princesa.

– Claro que não, é muito perigoso! Imagina se

te perdêssemos! Talvez quando fizeres dezoito

anos... Talvez aí tenhas mais maturidade.– Diziam

os pais, concordando.

Então, esperou anos e anos, até ter dezoito, e

quando estes chegaram a princesa saltou da

janela do seu quarto, pendurada por lençóis. De

manhã, os reis encontraram os lençóis pendura-

dos na janela do quarto da princesa e imagina-

ram o que se estava a passar. Enquanto guar-

das do reino procuravam a princesa, esta anda-

va pelos campos da floresta, a cheirar as flores,

a ver os animais e a cantar. Mais tarde, a prin-

cesa tinha-se perdido na floresta. De imediato,

sentiu muita fome e decidiu procurar alguém

para pedir comida. Após ter andado muito tem-

po, encontrou uma casinha, e decidiu entrar.

– Olá, está alguém em casa?

Mas ninguém apareceu e ela foi-se embora.

Antes de abrir a porta, um ogre lançou-lhe uma

jaula por cima e levou-a à masmorra.

– Socorro, tirem-me daqui! – Gritava a princesa

Conto maravilhoso

2.º ciclo

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Há muitos anos, numa aldeia desconhecida, vivia

uma família muito pobre. A filha chamava-se

Clara e era uma rapariga bonita e bondosa que

tudo fazia para ajudar os pais, mas tinha um

grande defeito: ser muito curiosa.

Num certo dia, Clara foi vender bolinhos à

aldeia mais próxima, mas tinha de passar pela

floresta, que era assustadora. Carregando o ces-

to com os bolinhos, avistou uma casa coberta

de musgo, sem janelas e só com uma porta de

madeira. Não resistiu à curiosidade e resolveu

bater à porta. Como ninguém abriu, Clara

empurrou a porta e entrou começando a esprei-

tar. Nisto, viu, a sair de uma das divisões, uma

bruxa muito feia toda vestida de preto.

A bruxa furiosa, pela ousadia da rapariga, trans-

formou todos os bolinhos em pedra e mandou-a

embora.

Clara muito triste, pois sabia que não devia ter

lá entrado, estava preocupada por não ter bolinhos

para vender, mas sim pedras.

A meio do caminho encontrou um cesto tapado

com um pano, mas, lembrando-se do que tinha

acontecido na casa da bruxa, continuou o seu

caminho. Mais à frente apareceu-lhe uma fada, que

lhe perguntou:

– Clara, porque não viste o que estava no cesto?

– Não fui ver porque o cesto não era meu e apren-

di a lição que não devo mexer naquilo que não é

meu sem autorização. – Respondeu a Clara muito

triste.

– Como já aprendeste a lição, vou transformar

essas pedras, que tens no teu cesto, em ouro. –

Afirmou a fada e assim o fez.

Assim, Clara voltou feliz, para casa, sabendo que

agora já poderia ajudar a sua família.

Inês Monteiro, 5.º F

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Passado algum tempo apareceu um príncipe que viu

essa mesma casa. Tentou abrir a porta, mas como

estava trancada, ia-se embora, quando ouviu:

– Socorro, alguém me ajude! Por favor!

Logo quando o príncipe ouviu, correu para a porta

e arrancou-a. Entrou e espreitou todos os quartos,

só um é que estava trancado e daí é que vinha a

voz. Consegui arrancar outra vez a última porta e

salvou a princesa. Correu pelos bosques e florestas

com ela no cavalo e assim viveram os dois felizes.

Inês Pereira, 5.º F

Era uma vez uma princesa que andava a obser-

var a natureza. Quando olhou para baixo viu

que estava a crescer um lindo trevo de quatro

folhas.

Sentou-se ao pé dele. De repente apareceu-lhe

um velho monstruoso que a agarrou e a colo-

cou dentro de um saco.

A princesa assustada ainda conseguiu apanhar o

trevo de quatro folhas para que lhe desse sorte.

O velho monstruoso empurrou-a para dentro de

uma casa velha, rodeada de erva. Trancou-a

dentro da casa. A princesa fizera tudo para ten-

tar sair, mas nada, a porta estava trancada e

as janelas fechadas.

Conto maravilhoso

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PISCADEGENTE |19 VERÃO |2015

Entre a terra e o mar

Era uma vez uma rapariga de doze anos, de

nome Marta, com longos cabelos pretos, alta e

sempre de sorriso no rosto. Todos os anos,

durante as férias de verão, os pais alugavam

uma casa perto do mar, adoravam o cheiro a

maresia e os longos banhos na água límpida do

mar.

Marta esperava ansiosamente, todo o ano, pelas

férias na praia. Gostava de andar descalça na

areia, de apanhar conchas para a sua coleção,

do sol quente e radioso e principalmente de

mergulhar na água fresca e sonhar com todas

histórias que a avó lhe contava sobre os segre-

dos do mar, como a “Pequena Sereia”, “A Meni-

na do Mar” ou o “Peixinho Vermelho”.

Num desses dias quentes de verão, Marta des-

cansava em cima de uma rocha, à beira da

água e adormeceu. Após algum tempo, acordou

com um certo ruído, sentou-se olhou à sua vol-

ta e viu um rapaz, que aparentava ser da mes-

ma idade dela. Este olhava incessantemente

para Marta, depois mergulhou no mar. Foi então

que a rapariga se apercebeu de algo estranho,

escamas de inúmeras cores e mais reluzentes

que a lua cobriam parte do seu corpo, e tinha

também um grande cauda, como as dos peixes.

Não podia ser, devia estar a sonhar, esfregou

os olhos, mas quando voltou a olhar, o rapaz esta-

va novamente a olhar para ele e de repente soltou

uma grande gargalhada e disse-lhe:

- Não, não estás a sonhar. Só não sabes se sou

um rapaz ou um peixe. Sou um pouco dos dois.

Chamo-me Martim e tu?

Ainda um pouco atordoada, a rapariga respondeu: -

Marta, o meu nome é Marta.

- Fantástico! Já reparaste que ambos os nossos

nomes começam com a palavra MAR?

- Pois é. Eu adoro o Mar! Como é possível existir

alguém como tu?

- Acho que foi um naufrágio, não tenho a certeza,

era muito pequeno, fui acolhido por criaturas fan-

tásticas do fundo do mar e com o passar dos anos

o meu corpo foi-se transformando.

Marta respondeu-lhe: - Já ouvi muitas histórias de

sereias e outros seres fantásticos, mas nem sei o

que dizer.

Martim falou-lhe então de todas as maravilhas do

fundo do mar, das mil cores dos corais, da dança

das medusas, das enormes baleias, das diferentes

rochas e baias que conhecia.

Marta, por sua vez contou-lhe das flores que cres-

ciam na terra, das árvores enormes, das frutas, dos

castelos, do conforto das casas, das viagens que

tinha feito com os pais.

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PISCADEGENTE |20 VERÃO |2015

curiosidades acerca dos mesmos; viam também

imagens de jardins e alguns edifícios e Marta con-

tava-lhe sobre os que já tinha visitado e combina-

vam inúmeros passeios por todo o mundo; visitar a

grande muralha da China, mergulhar nas águas

quentes do México, entre outras experiências que

desejavam partilhar juntos.

Martim trazia-lhe búzios e conchas para a sua cole-

ção, Marta trazia-lhe fruta e algumas guloseimas

para partilharem.

Os dias foram se passando. As férias terminaram,

Martim e Marta despediram-se ao Pôr-do-sol, apre-

ciando toda a natureza à sua volta.

Martim: - Se eu pudesse andar!

Marta: - Se eu pudesse no fundo do mar respirar!

Prometeram nunca se esquecer um do outro.

Encontraram-se todos os anos, nas férias de verão.

Anos mais tarde, Marta aprendeu a mergulhar, com

ajuda de algum equipamento, pode ver toda a bele-

za do fundo do mar junto com Martim e sempre

que visitava alguma praia em algum lugar do plane-

ta, recebia a visita dele e juntos continuaram a par-

tilhar momentos e sonhos, porque a imaginação

não conhece limites e tudo é possível, basta acredi-

tar.

Marta Câmara, 6.º B

Martim exclamou: - Se eu pudesse andar!

Marta exclamou: - Se eu pudesse no fundo do

mar respirar!

Martim então disse-lhe que era preciso acreditar

para a magia se realizar: - Tudo é possível

quando abrimos o nosso coração e deixamos o

nosso pensamento voar. Deram os dois as

mãos, fecharam os olhos e sobre o calor do sol

e o som das marés deixaram a imaginação flu-

tuar.

Marta viu os lindos corais, ouviu o cantar das

sereias, nadou junto dos golfinhos, viu inúmeros

peixes diferentes, mergulhou durante muito tem-

po sem se cansar. Martim, por sua vez cheirou

todas as flores da terra, saboreou diferentes

frutos, sentiu o vento no rosto, como quando se

anda de bicicleta, visitou castelos e monumen-

tos.

Este momento foi de pura magia para os dois.

Quando abriram os olhos falaram durante muito

tempo sobre tudo o que tinham visto.

Então o sol começou a pôr-se, despediram-se,

prometendo voltarem a se encontrar no outro

dia.

E foi assim durante todo o verão. Encontravam-

se e partilhavam inúmeras histórias e presentes.

Ouviam música no tablet da Marta e viam ima-

gens de seres marinhos, e Martim explicava-lhe

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Os peixes não se medem aos palmos

Era uma vez um peixe que muitos achavam que

não era digno de se chamar peixe, pois tinha o

tamanho da formiga mais pequena da maior

galáxia.

Esse peixe chamava-se Tobias, mas todos os

outros peixes, sem contar com a família, chama-

vam-lhe “Invisível” quando o viam. Ao avistá-lo

fingiam que não o viam e davam-lhe encontrões,

sabendo que ele estava ali. O pobre Tobias

estava farto! Tão farto que houve um dia que a

sua cabeça parecia ia explodir! Ia explodir de

raiva, aquela revolta que desde a creche o per-

turbava!

Todas as noites, Tobias punha a cabeça fora da

água e perguntava à lua: “Porque sou assim, do

tamanho da formiga mais pequena da maior

galáxia?”

Dia após dia, ele era alvo de troça e todas as

noites perguntava a mesma coisa à lua. Até que

um dia a lua respondeu: “Eu não te vejo como

os outros te veem, eu vejo-te como o peixe

mais sonhador e de maior coração de todo o

mar e oceanos e os outros irão perceber isso

um dia e pedir-te desculpas por tudo o que te

estão a fazer.”

Ele ficou comovido pelas palavras da lua e pen-

sou para si: “Como vou mostrar aos outros que

sou assim como diz a lua?”

Então teve uma ideia extraordinária. Lembrou-se de

procurar uma coisa que nunca nenhum peixe des-

cobrira, a Atlântida! Talvez com essa descoberta lhe

passassem a dar a importância devida e a respeitá-

lo. Era a sua esperança!

Na sua cidade, próxima de uns recifes de corais,

encontrou um navio naufragado onde vivia uma tar-

taruga muito sábia que não aceitava visitas. Era

uma tartaruga que dormia muito e não gostava de

ser incomodada. Já tinha mais de trezentos anos e

dormia meses a fio. Mas o Tobias desconfiava que

aquela tartaruga poderia saber a resposta que pro-

curava para o seu desafio. Tinha de ganhar cora-

gem e falar com ela.

Certo dia ele aventurou-se a entrar no navio nau-

fragado, onde muitos peixes diziam existir das pio-

res criaturas marinhas. Quando o Tobias lá entrou

não viu monstros marinhos, apenas a tartaruga dei-

tada em cima de um leme tombado. Respirou fundo

e avançou, apesar da tartaruga ser temida por

saber artes marciais.

A tartaruga nem viu o peixe graças ao seu pequeno

tamanho, mas o Tobias queria que a tartaruga

reparasse nele, por isso meteu-se debaixo de uma

lupa e gritou, aflito: “Senhora Tartaruga, não me

bata por ter entrado em sua casa.”

- Eu não te bato porque acabei de acordar da

minha sesta de três anos. Estás com sorte! A que

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gens fantásticas e tremendas aventuras. Fora sem-

pre uma tartaruga honesta, corajosa e empreende-

dora. - A vida das tartarugas não é fácil, não pen-

ses, Tobias! – desabafou a tartaruga Catarina.

- Claro que não, claro que não! – respondeu sem

hesitar o Tobias, que não tinha coragem de contra-

riar a tartaruga.

Após umas boas refeições e algumas informações

sobre a localização da Atlântida, despediram-se e a

tartaruga, percebendo o que afligia o Tobias, deu-

lhe um conselho: “ainda que encontres a Atlântida,

terás de te encontrar primeiro a ti, nunca te esque-

ças disso. Sê forte Tobias, e nunca desistas de

seres tu mesmo”. O Tobias sorriu e ficou muito

pensativo naquelas palavras que lhe pareceram mui-

to sábias.

Agradeceu à Tartaruga e partiu. Pensou para si

mesmo: “Após este tempo com a tartaruga até

parece que me sinto maior”.

Dias depois após uma viagem pelas profundezas

dos oceanos, lutando contra correntes muito fortes

e escondendo-se de muitos predadores, o Tobias

encontrou o caminho que o conduziu à descoberta

da Atlântida. Ao entrar no misterioso mundo da

Atlântida, Tobias encontrou enormes riquezas e uma

civilização perfeita e harmoniosa, em que todos

tinham um lugar a desempenhar e se respeitavam

mutuamente. “Óh, como eu aqui seria feliz! Ninguém

vens? Será que queres umas lições de karaté?-

perguntou a tartaruga.

- Não, não – esclareceu o Tobias, muito ame-

drontado.

- Não te preocupes, lindo peixinho, eu não te

vou fazer mal! – tranquilizou-o a tartaruga.

Logo a seguir apresentaram-se e o peixe Tobias

e a tartaruga Catarina travaram uma conversa

amistosa.

“Quem diria que esta tartaruga seria tão simpá-

tica”, pensou o Tobias. “O melhor é aproveitar a

sua boa disposição, não vá ela mudar de humor

e aplicar-me um golpe fatal de karaté”.

Então Tobias ficou a saber a história da tartaru-

ga Catarina. Ela tinha 296 anos, tinha tido mais

de 300 filhos, mas estava solteira há mais de

30 anos.

- Estou velha e sem paciência para me casar

outra vez! – declarou a tartaruga. Agora quero

ficar no sossego deste navio e destas águas

calmas e profundas. Mas hoje estou com muita

paciência, talvez a pequena sesta de três anos

tenha alterado a minha habitual má disposição:

“Ainda bem”, pensou o Tobias, sem coragem

para o dizer em voz alta. E assim, durante três

dias – sim, porque a longa vida de uma tartaru-

ga não se conta em três horas – ela contou-lhe

toda a sua vida, a qual estava repleta de via-

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PISCADEGENTE |23 VERÃO |2015

iria fazer troça de mim por ser tão pequeno” –

pensou Tobias.

O rei e a rainha da Atlântida quiseram saber

como ele descobrira aquele local que se manti-

vera impenetrável durante milhares de anos,

suplicando-lhe para que ele mantivesse esse

segredo e mistério, pois temiam que os curiosos

e estranhos viessem perturbar todo o equilíbrio

e beleza daquele lugar. Tobias ficou apreensivo

e não sabia o que fazer. Mandara até já um

telegrama a informar que descobrira a Atlântida!

“E agora?” – pensou hesitante. “Sim...agora é

que iriam troçar ainda mais de si. Iam ridiculari-

zá-lo, certamente. Já estou a imaginar: “olha, o

tolo do Invisível não descobriu nada! É o que

vão dizer.” Tobias lembrou-se das palavras

sábias da tartaruga Catarina e jurou pela sua

vida que jamais contaria a localização da Atlân-

tida. Não posso ser egoísta e pensar só em

mim, só porque quero acabar com a troça que

fazem de mim. Esta gente vive tão feliz e são

tão amáveis e bondosos.”

Espalhou-se a notícia, todos os jornais do mar

continham na capa as palavras: “O peixe

“Invisível” encontra a Atlântida”.

Na escola todos riam e riam, nos hospitais só

se ouvia “Invisível” e risos e muitos escritores já

se preparavam para escrever a biografia do

“Invisível”.

Tobias queria regressar a casa e só olhava em

frente e não pensava nos amigos, na família mas

pensava na glória da chegada a casa. O Tobias

não olhava para trás, já tinha passado por tempes-

tades, nadado pelo meio de tubarões e conhecido

uma tartaruga extraordinária, pelo que agora queria

regressar para o conforto do lar. Queria esquecer

todas as suas atribulações. Queria ser só o Tobias,

ainda que maltratado pelos outros.

Então, quando viram que era verdade, Tobias come-

çou a ser o peixe mais respeitado e conhecido de

todo o mar, depois de ter casado com Luana. A

altura não diz o tamanho do coração.

Miguel Franca, 6.º B

Page 24: Pisca verao 2015

PISCADEGENTE |24 VERÃO |2015

ambiente das histórias, valorizando-se a criatividade,

a imaginação e o uso das tecnologias. Este concur-

so foi promovido pela Rede Regional de Bibliotecas

Escolares, em colaboração com a Biblioteca Pública

e Arquivo Regional de Ponta Delgada, a Direção

Regional da Juventude e o Departamento de Lín-

guas e Literaturas Modernas da Universidade dos

Açores, e que teve como objetivos, entre outros, a

promoção do gosto pela leitura e escrita e o

desenvolvimento do gosto pelos valores da identida-

de, da cultura e da língua portuguesa.

Parabéns aos nossos alunos pela sua brilhante par-

ticipação.

Prof. Augusto Oliveira

Os alunos da EBI da Praia da Vitória, do 6.º

ano, Marta Câmara e Miguel Franca, ambos do

Clube de Leitura, obtiveram uma extraordinária

prestação na I Edição do “Concurso Regional

Palavras com Histórias”, subordinado ao tema

“O mar”, respetivamente o 1.º e 2.º lugar. Com

apenas dois vencedores por escalão, os nossos

alunos foram os únicos laureados no 2.º esca-

lão do concurso (alunos de 5º e 6 ano), cujo

magnífico desempenho – criação de um conto

centrado no tema “o mar” – nos orgulha a

todos. Não poderia ter sido melhor a participa-

ção da nossa escola.

A EBI da Praia da Vitória apresentou a concurso

cinco produções escritas de alunos do 6.º ano,

na modalidade de conto, acompanhadas de

vídeo comprovativo da divulgação da história

junto dos alunos da escola. Não bastou escrever

mas também houve necessidade de recriar o

1.º concurso regional Palavras com História

2.º ciclo

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PISCADEGENTE |25 VERÃO |2015

EVT

Luz

Na disciplina de Educação Visual e Tecnológica

e no âmbito do P.A.A., as turmas do 5.ºF e 6.ºG,

realizaram diversos trabalhos usando o progra-

ma Microsoft Office PowerPoint. O tema comum

a estes trabalhos foi “A luz”.

Perspetiva

A perspetiva é o método que permite a representa-

ção de objetos tridimensionais em superfícies bidi-

mensionais (papel de desenho, telas, etc.), através

de determinadas regras geométricas de projeção,

que Leonardo da Vinci expôs no Tratado de Pintura

e que são frequentemente conhecidas por “regras

de Leonardo”. Trata-se de um recurso gráfico que

utiliza o efeito visual de linhas convergentes para

criar a ilusão de tridimensionalidade do espaço e

das formas.

Leonardo da Vinci (séc. XV) acreditava que a com-

preensão da perspetiva era fundamental para a pin-

tura e o desenho. É essencial para quem pretende

desenhar a aparência de volume dos objetos, a

profundidade e espaço de ambientes ou paisagens

e todo o tipo de esquemas gráficos que queiram

criar a sensação de tridimensionalidade do mundo

real.

Os alunos das turmas A, B e G do 6.º ano utiliza-

ram a perspetiva com ponto de fuga para a realiza-

ção dos trabalhos, de que se mostram exemplos:

Prof. Helena Louro

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PISCADEGENTE |26 VERÃO |2015

Aujourd’hui, le principal centre d’attention est le Né-

pal.

MSF a reçu le Prix Nobel de la Paix en 1999 en

reconnaissance pour leur travail.

Leonardo Nunes, 9.º C

Les Restos du Cœur

Les restos du cœur est une

association Française fondée

par Coluche en 1985. Les

Restos du Cœur est une as-

sociation loi de 1901, recon-

nue d'utilité publique, sous le

nom officiel de «Les Restaurants du Cœur - les Re-

lais du Cœur».

Objectif

Ils ont pour but «d'aider et d'apporter une assistan-

ce bénévole aux personnes démunies, notamment

dans le domaine alimentaire par l'accès à des repas

gratuits, et par la participation à leur insertion so-

ciale et économique, ainsi qu'à toute action contre

la pauvreté sous toutes ses formes.»

Périmètre d'action

L'activité de l'association ne s'exerce que sur le ter-

ritoire français métropolitain.

Diogo Ávila, 9.º C

Médecins sans Frontières (MSF)

MSF est une organisation internationale non

gouvernementale et à but

non lucratif qui offre aide

médicale et humanitaire

aux populations dans des

situations d'urgence.

MSF agit dans des cas comme: guerres, catas-

trophes naturelles, épidémies ou la faim et aide

aussi les réfugiés.

C’est la plus grande organisation d’aide, en san-

té, dans le monde.

MSF a été créée le 20 décembre 1971 en Genè-

ve, Suisse, par des jeunes médecins et journalis-

tes; dirigés par le médecin français Bernard

Kouchner.

Actuellement, cette organisation a des missions

dans plus de 70 pays.

Ses interventions ne permettent pas discrimina-

tion raciale, de religion, de philosophie ou de

politique.

Cette organisation a environ 30 mille volontaires

de diverses nationalités: spécialistes de maladies

infectieuses (SIDA, tuberculose, paludisme), chi-

rurgiens, infirmières, physiothérapeutes, nutrition-

nistes…

Missions et Prix

Sa première intervention a été au Nicaragua en

1972 après un tremblement de terre.

Organisations de solidarité

3.º ciclo

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PISCADEGENTE |27 VERÃO |2015

Les Scouts

Les scouts sont un mouvement mondial qui vise

à aider les enfants à se développer physique-

ment, mentalement et spirituellement.

Les scouts aident aussi d’autres institutions

comme la Croix-Rouge et la Banque Alimentaire

de La Loire.

Les origines des scouts

Les Scouts ont été créés

par Robert Baden-Powell,

ou BP, à la fin du 19ème

siècle, mais sont devenus

un grand mouvement seu-

lement après la publication

de "Scouting for Boys" par

BP en 1908.

Activités

Les activités les plus courantes des Scouts sont:

camping (et d’autres activités liées à la vie dans

la nature), des actions de bienfaisance et animer

des messes.

Pedro Perpétua, 9.º C

Comic Relief

Comic Relief est une organisation caritati-

ve fondée au Royaume-Uni, en 1985, par Ri-

chard Curtis et Alexander Mendis en réaction à

la famine en Éthiopie.

Comic Relief a recueilli plus de £78,000,000 pour

Red Nose Day.

Red Nose Day

Red Nose Day est un téléthon, l'un des plus impor-

tants d'Angle-

terre, qui a

lieu en mars.

C’est le jour,

tous les deux

ans, où les gens de tout le pays peuvent travailler

ensemble et faire quelque chose de drôle pour ré-

colter de l'argent à la maison, à l'école et au tra-

vail.

Comic Relief est lancé en direct sur BBC1, à Noël

1985, d’un camp de réfugiés au Soudan.

L'un des principes fondamentaux de l'organisation

est le « Golden Pound Principle » selon lequel tout

l'argent issu des dons est intégralement consacré

aux projets caritatifs. Tous les coûts opérationnels

sont payés par les sponsors et les intérêts de l'ar-

gent placé en attendant d'être utilisé.

Qui aide?

En 2001, J.K. Rowling écrit 2 livres, "Fantastic Beast

and were to find them" et "Quidditch trough the

ages", dont les bénéfices sont tous reversés à

Comic Relief.

En 2015, les artistes Sam Smith et John Leg-

end reprennent le titre “Lay Me Down” du chanteur

britannique.

Vitória Ferreira, 9.º C

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PISCADEGENTE |28 VERÃO |2015

lho desenvolvido pelo projeto durante o ano letivo.

No dia 30 de abril, durante todo o dia, foi possível

assistir às seguintes palestras: Alimentação Vegeta-

riana, pela professora Helena Meireles; Jogo peda-

gógico “Prevenir é o melhor remédio”, pelo cardio-

logista Paisana Lopes e ainda Açúcar o Doce Vene-

no, pela Nutricionista Ana Carrapa.

Também decorreu um workshop sobre Sumos Detox

e a feira de produtos hortícolas.

Prof. Helena Meireles

O projeto da Educação Alimentar da Saúde

Escolar desta Unidade Orgânica dinamizou no

dia 30 de abril diversas atividades alusivas à

Educação Alimentar.

Este projeto escolheu a semana em que se

celebrou o dia Mundial do Sorriso para mostrar

as suas atividades e, durante toda a semana,

estiveram em projeção, no átrio da escola, infor-

mações alusivas ao tema, assim como o traba-

Educação Alimentar da Saúde Escolar

projeto

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PISCADEGENTE |29 VERÃO |2015

Oficina musical

No passado dia 8 de maio, os alunos da Ofici-

na Musical da EB1,2,3/JI Francisco Ornelas da

Câmara participaram na sessão solene de encer-

ramento da Escola Americana da Base das

Lajes, na presença de toda a comunidade esco-

lar, pais e comandante da base americana e

base portuguesa.

Foi uma cerimónia muito emotiva onde foram

enaltecidas as participações dos alunos da nos-

sa escola em eventos anteriores e a amizade

que se travou entre alunos e as professoras

intervenientes durante estes últimos anos.

Os alunos tocaram e cantaram temas tradicionais

da Terceira e também cantaram o tema «Ilhas de

Bruma» com os já poucos alunos americanos que

se encontram a frequentar a escola neste momento.

Foi gratificante ver assim reconhecido o trabalho

desenvolvido pelo grupo de Educação Musical, para

além dos portões da nossa escola.

Profs. Madalena Pereira e Paula Moniz

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PISCADEGENTE |30 VERÃO |2015

A chegada de um meio de socorro ao local, ainda

que muito rápida pode demorar tanto como... 6

minutos! As hipóteses de sobrevivência da vítima

terão caído de 98% para... 11%, se as pessoas que

presenciaram a situação não souberem atuar em

conformidade.

Em condições ideais, todo o cidadão devia estar

preparado para saber fazer “SBV”.

A cadeia de sobrevivência

À luz do conhecimento atual, considera-se que há

três atitudes que modificam os resultados no socor-

ro às vítimas de paragem cardiorrespiratória:

1. Pedir ajuda, acionando de imediato o sistema de

emergência médica; 2. Iniciar de imediato manobras

de SBV de qualidade; 3. Aceder à desfibrilhação tão

precocemente quanto possível, quando indicado.

Estes procedimentos sucedem-se de uma forma

encadeada e constituem a Cadeia de Sobrevivência

composta por quatro elos, em que o funcionamento

adequado de cada um e a articulação eficaz entre

Socorrismo e Suporte Básico de Vida

Quando surge uma paragem cardiorrespiratória

as hipóteses de sobrevivência para a vítima

variam em função do tempo de intervenção. A

medicina atual tem meios que permitem recupe-

rar para a vida ativa, desde que sejam assegu-

rados os procedimentos adequados em tempo

adequado. Se o episódio ocorrer num estabele-

cimento de saúde, em princípio, serão iniciadas

de imediato manobras de suporte básico e

avançado de vida, pelo que existe uma maior

probabilidade de sucesso. No entanto, a grande

maioria das paragens cardiorrespiratórias ocorre

fora de qualquer estabelecimento de saúde. No

mercado, no café, em casa, no centro comercial

ou no meio de uma estrada. A probabilidade de

sobrevivência e recuperação nestas situações,

depende da capacidade de quem testemunha o

acontecimento saber como pedir ajuda e iniciar

de imediato Suporte Básico de Vida (SBV).

Clube de proteção civil da EBIPV

clube

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PISCADEGENTE |31 VERÃO |2015

os vários elos é vital para que o resultado final

possa ser uma vida salva, sendo determinante a

intervenção de cada cidadão nos dois primeiros

elos.

Os quatro elos da cadeia de sobrevivência são:

1. Reconhecimento e pedido de ajuda (112);

2. Início precoce de Suporte Básico de Vida;

3. Desfibrilhação precoce;

4. Cuidados pós-reanimação (Suporte Avançado

de Vida).

Reconhecimento e acesso precoce ao sistema

de emergência

O rápido acesso ao sistema de emergência

médica assegura o início da cadeia de sobrevi-

vência. Cada minuto sem chamar socorro reduz

a possibilidade de sobrevivência da vítima.

Para o funcionamento adequado deste elo é

fundamental que quem presencia uma determi-

nada ocorrência seja capaz de reconhecer a

gravidade da situação e saiba ativar o sistema

de emergência, ligando adequadamente 112

(para poder informar o quê, onde, como e

quem). A consciência de que estes procedimen-

tos podem salvar vidas humanas deve ser incor-

porada o mais cedo possível na vida de cada cida-

dão.

Suporte Básico de Vida Precoce

Para que uma vítima em perigo de vida tenha maior

hipótese de sobrevivência é fundamental que sejam

iniciadas de imediato, no local onde ocorreu a

situação, manobras de Suporte Básico de Vida. Isto

só se consegue se quem presencia a situação tiver

a capacidade de iniciar o Suporte Básico de Vida.

O S. B. V. permite ganhar tempo, mantendo alguma

circulação e alguma ventilação até à chegada de

socorro mais diferenciado para instituir os procedi-

mentos de Suporte Avançado de Vida (SAV).

Tendo em conta a cultura de protecção civil, em

que cada cidadão é um agente ativo, a formação

em SBV é importante, tendo já sido realizados na

nossa escola dois cursos. Recentemente, a turma

do Vocacional de Desporto, contou com a presença

de um instrutor do SRPCBA, com quem passaram

um dia a abordar e a treinar as temáticas do

Socorrismo e SBV.

Adaptado do Manual de Suporte Básico de Vida Adulto do SRPCBA

Prof. Rafael Coutinho

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Projeto currículo adaptado

projeto

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