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Plano de candidatura lista e

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Non nobis solum nati sumus

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Índice

Equipa

Apresentação

Ed. Médica e Rep. Nacional em Política Educativa

Relações Externas

Comunicação

Sustentabilidade e Continuidade da Federação

Atividades

Competências

Considerações Finais

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ApresentaçãoResultado de um trabalho de crescimento consolidado ao longo de mais de três

décadas, a Associação Nacional de Estudantes de Medicina apresenta-se hoje como uma das mais interventivas e dinâmicas entidades de representação estudantil no panorama nacional. O respeito com que as opiniões e posições dos estudantes de Medicina em Portugal devem ser escutadas é fruto da seriedade, rigor e competência com que a ANEM tem desempenhado todos os seus trabalhos.

É com este pensamento em mente, e a responsabilidade que lhe é inerente, que os elementos da Lista E se propõem hoje a dar continuidade ao trabalho de excelência desta Federação, naquela que é a defesa dos interesses dos estudantes que representa.

Temos vivido, nos últimos anos, momentos de grande incerteza na área da Formação Médica em Portugal. A publicação do novo Regime Jurídico do Internato Médico em 2015 deixou em aberto diversas questões relativas ao acesso à formação específica, nomeadamente o modelo da Prova Nacional de Seriação, a existência de uma nota mínima, a ponderação da média de curso e a continuidade do Ano Comum. É para estes assuntos que neste momento viramos a nossa atenção, sem nunca esquecer aquela que será possivelmente a maior ameaça à qualidade do ensino médico em Portugal: a falta de um planeamento integrado entre o ensino pré e pós-graduado, adequado às reais necessidades do país, resultando num excessivo número de ingressos nos cursos de Medicina portugueses e consequente deterioração das condições pedagógicas das Escolas Médicas.

Mas não só de Educação Médica e Política Educativa se faz o trabalho da ANEM. Embora reconheçamos o seu papel de destaque dentro da Federação, em virtude das potenciais consequências dos temas em debate e das reais preocupações que suscitam nos estudantes, acreditamos que o nosso papel enquanto promotores de um ensino médico pleno, diversificado e de qualidade deverá ser, como tem sido, complemen-tado pela criação de espaços de formação e aprendizagem, que complementam e preenchem as lacunas deixadas pel s já existentes. É com base nesta premissa que justificamos a continuidade de projetos como os Estágios de Verão, Programa Nacional de Educação Não Formal ou Congresso Nacional de Estudantes de Medicina, atividades que permitirão aos nossos colegas desenvolver não só as suas competências e conhecimentos científicos, mas que procurem atuar como oportunidades de crescimento pessoal e humano e de maximização do potencial de cada estudante, no sentido da construção ativa de futuros médicos preparados para dar resposta aos desafios atuais inerentes a uma prática clínica de excelência.

O trabalho a que nos propomos, contudo, não poderá nunca deixar de ser enquadrado dentro da estrutura Federativa da ANEM. A ANEM nasce da perceção de oito Associações/Núcleos de Estudantes de que terão algo a ganhar ao trabalharem em conjunto. Ao fazê-lo, assumem a responsabilidade de contribuir positivamente para este projeto. A ANEM, como Federação, apenas fará sentido enquanto a sua Direção e os seus Associados caminharem num sentido comum, sendo a primeira executora das medidas que os segundos concluírem serem aquelas que melhor defendem os interesses dos estudantes que todos representam. Na mesma linha, impõe-se uma reflexão séria sobre quais deverão ser os propósitos e os limites de atuação de cada um dos níveis de representação.

Não obstante a estrutura interna, procuramos uma ANEM próxima dos seus Estudantes. Queremos que os nossos colegas se sintam incluídos no desenrolar da ação da ANEM, que sintam que as suas preocupações são ouvidas e que se sintam legiti-mados para opinar sobre os trabalhos desenvolvidos.

Queremos ter a certeza que estamos a ir ao encontro das suas expectativas. Queremos que não exista qualquer dúvida sobre o motivo pelo qual trabalhamos, o

único que faz sentido.

Pelos Estudantes.

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Educação Médica e Representação Nacional em Política Educativa

Tendo em conta o panorama atual, a Educação Médica e a Política Educativa apresentam-se como áreas da maior importância para a atuação da ANEM, merecendo muito trabalho de forma a atingir os objetivos que melhor satisfaçam os interesses dos estudantes de Medicina portugueses.

As Tomadas de Posição da ANEM, aprovadas em Assembleia Geral (AG), deverão ser prova da reflexão que os estudantes de Medicina realizam de forma consciente, tendo por base o conheci-mento e esclarecimento das matérias em causa, só possível através da partilha de conhecimentos de Educação Médica e das questões de Política Educativa.

Tendo em conta o Decreto-Lei nº86/2015 de 21 de maio que define o Regime Jurídico do Inter-nato Médico, torna-se ainda mais premente que os estudantes de Medicina se sintam informados e esclarecidos sobre os assuntos atualmente em discussão, e, sobretudo, representados da melhor forma. É com isto em mente que nos propomos a trabalhar para que a ANEM, enquanto legítima representante dos estudantes de Medicina de Portugal, tenha uma posição informada, fundamen-tada e credível nas discussões em que participa.

Com assuntos de grande importância a continuarem em discussão durante o próximo ano, tais como a definição do numerus clausus, a profissionalização do 6º ano ou a tipologia da Prova Nacional de Seriação (PNS), apresentamos os seguintes objetivos para o próximo mandato:

1. Promover a discussão, em sede do Grupo de Trabalho em Educação Médica (GTEM), Senadoe Assembleia-Geral, dos tópicos de relevo nas áreas da Educação Médica e Política Educativa;

2. Refletir e maturar posições sobre problemáticas no âmbito da Educação Médica e PolíticaEducativa, em sede de GTEM;

3. Manter e reforçar ligações com as entidades decisoras nas áreas da Educação Médica ePolítica Educativa, reforçando a ANEM como um parceiro interveniente e legítimo nas discussões decisivas das temáticas de relevo para os estudantes de Medicina, transmitindo a sua posição;

4. Manter e reforçar ligações com os parceiros da ANEM nas áreas da Educação Médica ePolítica Educativa, procurando a sua colaboração sempre que necessário, bem como estabelecer contatos com novos parceiros;

5. Assegurar a adequada formação dos dirigentes da ANEM e dos seus Associados na temáticada Educação Médica e Política Educativa;

6. Desenvolver iniciativas sobre Educação Médica e Política Educativa, promovendo a divul-gação de informação atualizada, esclarecimento e sensibilização dos estudantes de Medicina.

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Representação Nacional em Política Educativa

Acreditamos que o ano de 2016 poderá será decisivo na resolução de questões que têm perdurado. As relações já existentes com os parceiros da ANEM neste campo, nomeadamente a Ordem dos

Médicos, Sindicato Independente dos Médicos e Escolas Médicas deverão ser mantidas, reforçadas e possivelmente alargadas a outras entidades.

Quanto à Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) pretendemos, em colaboração com a Ordem dos Médicos e em especial com o Conselho Nacional do Médico Interno (CNMI), estabe-lecer vias de contacto rápidas e em ambos os sentidos que permitam antecipar eventuais problemas que possam acontecer com o decorrer do acesso à formação específica, trabalhando em conjunto para os evitar, procurando que todo o processo decorra de acordo com a legislação em vigor. De igual modo temos presente a já inclusão da ANEM no grupo de trabalho que irá avaliar a profis-sionalização do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina, e as responsabilidades que daí advém.

Além disso, a janela temporal criada pela recente constituição do XXI Governo Constitucional de Portugal deverá ser aproveitada da melhor forma para expressar as preocupações dos estudantes de Medicina. Queremos desde cedo entrar em contacto com o Ministério da Saúde e com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, expressando as nossas preocupações com a atual situ-ação da formação médica em Portugal e apresentando propostas de solução com vista à melhoria última dos cuidados de saúde da população.

1. Número de ingressos nos cursos de MedicinaA maior preocupação da ANEM continua a ser a garantia de uma formação médica de

qualidade, em que aconteça um planeamento integrado da formação pré e pós-graduada. Acreditamos que para que tal seja possível, se impõe uma adequação do numerus clausus às reais capacidades formativas das Escolas Médicas e do ensino pós-graduado.

Acreditamos que o primeiro passo neste sentido passa pela extinção do concurso de acesso ao curso de Medicina por titulares do grau de licenciado. Este concurso, único no Ensino Superior português, reveste-se de algumas particularidades, de entre as quais é de destacar a ausência de financiamento extra apesar de um acréscimo em 15% de estudantes que todos os anos acedem ao curso de Medicina em cada Escola (face ao número de ingressos do contingente geral). Esta é uma abordagem que não é do conhecimento geral e que justifica a sua disseminação por se revelar de grande importância para a argumentação a favor da extinção deste concurso.

As questões relacionadas com o financiamento não terminam com a extinção do concurso já referido. As propostas de redução do numerus clausus apresentadas pela ANEM têm que levar em conta as implicações que essa redução poderá ter no financiamento das Escolas. A “Estratégia para a Política Educativa e Educação Médica” de 2015 aponta alguns objetivos relativos a esta temática. É importante compreender melhor o financiamento das Escolas e de que forma a ANEM pode intervir com vista a atingir o seu objetivo. Este trabalho deverá ser realizado rapidamente pelo GTEM, procurando a sistematização dos conhecimentos relativos a este assunto bem como a apresentação, se possível, de um proposta que satisfaça as necessi-dades das Escolas de forma a ser possível uma redução do numerus clausus, sem consequente redução do financiamento em igual proporção (o que acontecerá de acordo com o modelo atual de financiamento do Ensino Superior).

Acreditamos que a estratégia adotada pela ANEM carece de um maior investimento na relação com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, motivo pelo qual nos propomos a tentar realizar esta aproximação logo desde o início do mandato. Consideramos essencial esta forma de atuação para que possamos apresentar as nossas propostas de forma atempada, tendo em consideração a habitual definição do número de vagas para o Ensino Supe-rior entre os meses de abril e maio.

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Apesar deste esforço no contacto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, não podemos descuidar o contacto já existente com o Ministério da Saúde, que nos últimos anos tem permitido à ANEM a mais direta apresentação à tutela das questões que preocupam os estudantes de Medicina. Para além disso, acreditamos que a relação com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), e com cada um dos Reitores individualmente, tem que ser reforçada. Propomo-nos a apresentar as nossas preocupações ao CRUP, direta-mente e através das Escolas Médicas, já que as preocupações de ambos serão, pelo menos em parte, sobreponíveis. Esta linha de atuação constitui mais uma forma alternativa para fazer com que a tutela conheça a situação que o ensino médico atravessa.

Em resumo, compreende-se que o excessivo numerus clausus deve ser uma preocupação conjunta da ANEM, das Escolas Médicas, do CRUP, da Ordem dos Médicos e da tutela. Só assim será possível que aconteça um planeamento acertado da formação médica. Uma redução do numerus clausus permitirá a melhoria das condições de ensino das Escolas, a existência de vagas para acesso à formação específica para todos os candidatos e, por fim, à já referida melhoria dos cuidados de saúde prestados.

2. Acesso à formação específicaA forma de acesso à formação específica continua a ser alvo de discussão, nomeadamente

no que diz respeito à tipologia da PNS, à manutenção ou não do Ano Comum e à metodologia de normalização das médias finais de curso. Continuaremos os trabalhos nestas áreas, aprofun-dando cada uma das discussões sempre que tal seja necessário e estando sempre disponíveis para o esclarecimento das questões que possam surgir.

No que diz respeito à PNS, a Tomada de Posição aprovada em AG durante o ano de 2015 já engloba uma proposta da metodologia para a construção da prova, bem como algumas questões que dizem respeito à realização e revisão da mesma. Assim, pretendemos apresentar a Tomada de Posição sobre a PNS à tutela, intercedendo para que a proposta seja tida em consideração aquando da definição do novo modelo.

Quanto ao Ano Comum, consideramos a sua manutenção fundamental tendo em conta os constrangimentos impostos no 6º ano dos cursos de Medicina. O Ano Comum é atualmente considerado uma mais-valia na formação de qualquer médico uma vez que possibilita a consoli-dação e prática real das competências adquiridas na formação pré-graduada. No sentido de averiguar a pertinência da manutenção do mesmo, propomos que o GTEM realize um estudo sobre este tema de forma a avaliar se o último ano dos cursos médicos é ou não profissionali-zante. Esta discussão é de grande importância já que a ANEM integra o grupo de trabalho que procederá à avaliação da profissionalização do 6º ano, com vista a decidir a manutenção ou extinção do Ano Comum.

Por fim, quanto à metodologia de normalização das médias finais de curso, procuraremos que a proposta da ANEM seja a definida pelo Governo como método de normalização a aplicar. Procuraremos ainda assim que o parecer de 2014 sobre “Equiparação das Classificações dos Cursos de Medicina” seja revisto e revalidado por quem o redigiu, procurando garantir que este se encontra de acordo com os conhecimentos mais atuais da área.

3. Cursos de Medicina no Ensino Superior PrivadoContinuaremos a estar atentos a possíveis propostas para a criação de novos cursos de

Medicina no Ensino Superior Privado. A tornarem-se uma realidade, estes novos cursos resultarão numa acentuação da já existente desadequação entre o ensino pré e pós-graduado, levando a que a formação médica integrada se torne ainda mais complicada para os recém-médicos. Acreditamos que devemos estar preparados para esta possibilidade, pelo que procuraremos estabelecer contacto com o “Consejo Estatal de Estudiantes de Medicina” (CEEM), órgão representante dos estudantes de Medicina em Espanha, por este ser um país em que os cursos de Medicina em Universidades Privadas são uma realidade e em número significativo.

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O CEEM poderá ajudar-nos a entender o que levou a que os cursos de Medicina em Universidade Privadas espanholas fossem possíveis, e todas as consequências que resultaram dessa situação. Esperamos tirar ensinamentos desta relação para que possamos participar nas discussões que venham a acontecer em Portugal de forma fundamentada e com exemplos práticos, procurando evitar que as dificuldades já existentes sejam acentuadas.

Grupo de Trabalho em Educação Médica (GTEM)A Lista E pretende que o GTEM continue a ser o local de excelência para o desenvolvimento

de trabalhos de qualidade que possam constituir suporte para a discussão e Tomadas de Posição da ANEM sobre todos os assuntos de Educação Médica e Política Educativa em que a Federação venha a intervir, a pedido de outra entidade ou por sua iniciativa.

Contudo, o GTEM não pode ficar restringido aos assuntos mais prementes da Política Educativa, mas deve ser também o local de partilha de informações e maturação das temáticas relacionadas com a Educação Médica. Pretendemos ainda que o GTEM, enquanto grupo de trabalho que reúne todos os Associados, seja o local em que aconteça a discussão relativa às diferentes realidades das Escolas Médicas, esperando contribuir para a aquisição de novas competências pelos seus membros que lhes possibilite intervir de forma mais eficaz a nível local.

Consideramos que o GTEM, enquanto grupo que trabalha as temáticas da Educação Médica poderá contribuir com trabalhos que, não sendo independentes, poderão dividir-se - meramente para questões de apresentação - em dois grandes grupos:

A. Trabalhos que permitam potenciar a ação da ANEM em Política Educativa;B. Trabalhos/Discussão no âmbito da Educação Médica propriamente dita, que permitam a melhoria da formação médica oferecida pelas Escolas Médicas portuguesas e não incluíveis no ponto anterior.

A. Potenciar a ação da ANEM em Política Educativa:

1. Numerus ClaususAtualmente, a ANEM possui já diversos argumentos que sustentam a sua posição de redução

do numerus clausus. Contudo, tendo em consideração a dimensão e o arrastar no tempo desta questão, importa resolvê-la o mais brevemente possível.

É do nosso entender que ainda é possível reunir mais dados que permitam continuar a defender as posições dos Estudantes de Medicina da melhor forma. O conhecimento das real-idades de outros países, como Espanha (através do CEEM) e Reino Unido (através do “Medical Students Committee of British Medical Association”), que se encontram em situação semelhante a Portugal e que recentemente diminuíram o numerus clausus em Medicina, torna-se essen-cial. Essa comunicação poderá permitir que a ANEM utilize estratégias semelhantes às desses países, com o objetivo claro da melhoria da formação médica portuguesa.

2. Profissionalização do 6º ano dos cursos de Medicina e Ano Comum

Após a publicação do Decreto-Lei 86/2015 de 21 de maio, a ANEM foi integrada no grupo de trabalho que irá avaliar a profissionalização do último ano do Mestrado Integrado em Medicina. Tomando isso em consideração, acreditamos ser da maior importância reunir informações que permitam uma fundamentada discussão nas reuniões do referido grupo.

Assim, consideramos que a realização de um estudo que avalie se o 6º ano do curso de Medicina é ou não profissionalizante, como já foi referido, se revela da maior importância para o próximo mandato.

Nesse sentido, é do nosso entender que este estudo deve ser a prioridade do GTEM e que

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o grupo deverá começar a trabalhar todos os assuntos relacionados com a sua construção ecom a aplicação dos inquéritos o mais rapidamente possível, estabelecendo contactos com os parceiros em Educação Médica de forma a que o estudo seja construído de forma sólida e permita obter resultados válidos do ponto de vista científico.

3. Estudo sobre os hospitais afiliados das Escolas MédicasCada vez mais as Escolas Médicas recorrem à colaboração de outros hospitais para

conseguirem que todos os seus estudantes experienciem o ensino clínico. Tal situação deve-se ao excessivo número de estudantes que faz com que esta prática, anteriormente excecional, seja atualmente regular. Contudo, embora esta medida possa solucionar alguns problemas relacionados com o rácio estudante-tutor, acarreta também vários constrangimentos, nomeadamente os relacionados com os custos (económicos e não só) que a frequência das aulas nos hospitais afiliados implica para os estudantes. Pretendemos avaliar os custos suportados pelos estudantes de forma a poder intervir em duas vertentes: a nível nacional, evidenciando os problemas de um numerus clausus excessivo; a nível local, procurando que os elementos do GTEM intervenham junto da sua Escola no sentido de averiguar outras possibilidades que resultem na diminuição dos encargos para os estudantes - como sejam o pagamento de parte da deslocação ou a garantia de refeições nos hospitais afiliados.

4. FinanciamentoSabe-se que o financiamento das Instituições de Ensino Superior (IES) portuguesas tem uma

relação com o número de estudantes que anualmente são colocados nelas. A ANEM, que tem como principal objetivo a melhoria da formação médica pré-graduada e acredita que a formação deve continuar através da formação pós-graduada, apresenta-se, atualmente, como defensora da redução do numerus clausus.

Contudo, devido às possíveis implicações que essa redução pode ter no financiamentos das Escolas Médicas, é importante recolher mais informações sobre este tema, nomeadamente sobre o modo concreto de financiamento das IES possibilitando uma discussão mais funda-mentada sempre que necessário.

Importa destacar dois objetivos maiores para este ponto: 1) melhor compreensão do financiamento do concurso de acesso para titulares do grau de licenciado; 2) apresentação de proposta de alteração ao modelo de financiamento que vá de encontro à vontade das Escolas Médicas e CRUP, podendo ter por base as alterações realizadas em países estrangeiros em situação semelhante.

5. Acesso à formação específica por estudantes provenientesde Escolas estrangeiras

No concurso de acesso à formação específica realizado em 2015, pela primeira vez, as vagas disponibilizadas não foram suficientes para que todos os recém-médicos pudessem continuar a sua formação médica.

Consideramos ser também importante avaliar o número de estudantes que estudaram no estrangeiro e que, ano após ano, se inscrevem para realizar a formação específica em Portugal. Estes ocupam vagas que resultam na não colocação de estudantes das Escolas portuguesas e que vêem assim as suas perspetivas defraudadas. Importa que o GTEM se debruce sobre este assunto e que reúna informações sobre o acesso à formação específica noutros países, de forma a avaliar os motivos e condições aplicadas nos países que vedam, parcial ou totalmente, o acesso de estudantes de escolas estrangeiras à formação específica dos mesmos.

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B. Melhoria da formação médica oferecida pelas Escolas Médicas portuguesas e não incluíveis no ponto anterior:

1. Discussão dos Planos Curriculares das Escola Médicas portuguesas e acompanhamento das suas reformas

O trabalho de compilação e atualização da base de dados curricular das Escolas Médicas deverá ser continuado já que poderá ser útil para outros trabalhos do GTEM. A análise dos diferentes planos curriculares poderá permitir inferir algumas conclusões que sejam úteis para o estudo sobre a profissionalização do 6º ano dos cursos de Medicina, bem como para a argumentação a utilizar junto da tutela na procura de soluções de homogeneização do 6º ano curricular. A base de dados curricular contribuirá também para as discussões que se tenham sobre as Reformas Curriculares em curso, permitindo que os elementos do GTEM possam extrair ensinamentos de relevo para uma participação informada nas suas Escolas Médicas de origem e consequente aperfeiçoamento curricular dos cursos médicos.

A base de dados com os currículos das Escolas Médicas poderá ser útil a qualquer estudante de Medicina ou mesmo estudantes do Ensino Secundário que procurem informações sobre os planos curriculares das diferentes Escolas, motivo pelo qual avaliaremos a melhor forma para proceder à sua publicação no site da ANEM, permitindo que seja alterada sempre que necessário de forma a divulgar informação atualizada.

2. Formação dos Estudantes de MedicinaSendo a Educação Médica uma importante área de atuação da ANEM, importa que

Dirigentes Associativos, a título individual e enquanto veículos de informação para os restantes Estudantes de Medicina, sejam formados nesta área.

Será necessária uma discussão conjunta com os elementos do GTEM sobre o formato do evento a realizar em cada Escola que permita formar os estudantes neste domínio, possibilitando que se aumentem conhecimentos nesta área e que o pensamento crítico seja estimulado. Pretende-se portanto que os elementos do GTEM colaborem ativamente entre si no planeamento das atividades que sejam de âmbito local sempre com a perspetiva de, em conjunto, promover a melhoria nacional.

Acreditamos que, apesar da contínua discussão sobre a melhor forma de abordar as situ-ações relacionadas com a Educação Médica, continua a existir uma lacuna na capacidade que os Dirigentes Associativos apresentam para expressar as suas preocupações e propostas aos responsáveis pela Educação Médica da sua Escola. Acresce a isto a grande dificuldade que os estudantes têm em manterem-se atualizados, mesmo que apenas sobre os assuntos mais relacio-nados com a sua intervenção local. Com o objetivo de atenuar essas dificuldades propomo-nos a realizar o GTEM Think Tank. Propomos a organização de um fim-de-semana de discussão e brainstorming, de forma informal, sobre os assuntos cuja discussão seja considerada premente, e que reúna os elementos do GTEM e responsáveis da área da Educação Médica de todas as Escolas.

3. Estudo sobre as Condições de Ensino e Avaliação das Escolas Médicas

Após a realização do Estudo sobre as Condições Pedagógicas das Escolas Médicas Portu-guesas em 2014 e sua apresentação aos diferentes parceiros da ANEM e à tutela durante 2015, é importante que o GTEM continue o seu trabalho de qualidade e que possa realizar um novo estudo de grande importância para a Federação. Como tal, procuraremos avaliar a pertinência da realização de um estudo sobre os Métodos de Ensino e Avaliação das Escolas Médicas portu-guesas. O estudo em causa pretende analisar os diferentes métodos utilizados em cada vertente e em cada Escola. A metodologia para este estudo deve ser discutida em sede de GTEM e com os parceiros da ANEM em Educação Médica. Após a obtenção de dados, os mesmos devem

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ser comparados com aqueles descritos na literatura, tentado perceber o impacto dos diferentes métodos na aprendizagem dos estudantes e de que forma isso poderá contribuir para a melhoria contínua da formação médica em Portugal.

Por forma a não prejudicar o prossecução dos outros trabalhos acima mencionados, a sua execução será alvo de reflexão e decisão por parte de todos os elementos do GTEM.

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Relações externas

IFMSAComo plataforma global de comunicação e

cooperação que é a International Federation of Medical Students Associations, vulgo IFMSA, esta deverá ser encarada como uma de forma de potenciação dos nossos estudantes, dirigentes e Associados, através da partilha de experiências, desenvolvimento de competências e multipli-cação da motivação. O contacto próximo com a IFMSA é assim visto como um importante pilar na representação externa. Pretende-se dar continuidade ao trabalho de excelência até agora efetuado - pautado pelas boas relações, rigor de trabalho e posição de relevo na Federação - através das seguintes linhas orientadoras:

1. Aproximação dos estudantes deMedicina e Associados que os representam à IFMSA, motivando o seu envolvimento e conhecimento da estrutura, reformas e ponto de situação da Federação;

2. Divulgação, junto dos estudantes deMedicina e Associados que os representam, de eventos formativos e outras oportunidades pertencentes à esfera IFMSA;

3. Representação da ANEM nas GeneralAssemblies (GAs) e European Regional Meeting (EuRegMe) da IFMSA e coordenação das respetivas delegações;

4. Exportação de projetos com o seloANEM e promoção/integração dos mesmos nos programas da Federação;

5. Importação de projetos e procura deparcerias com outras National Member Organizations.

CNJO Conselho Nacional da Juventude, parceiro

do Estado em termos de política da juventude, é a voz das organizações dos jovens a nível nacional nos mais variados domínios - exemplo da ANEM, atualmente membro de pleno direito. Apresentando-se como plataforma de diálogo e intercâmbio de visões, o seu propósito assenta na veiculação das tomadas de decisão e conse-quente cooperação com o Governo Português. Pretende-se, assim:

1. Maximizar a participação ativa daANEM nas áreas de trabalho - Comissão para o Ambiente, Saúde e Qualidade de Vida e Comissão para a Educação Formal e Não Formal - assegurando que todos os pontos de vista da Federação são matéria de reflexão e incluídos na construção das tomadas de posição;

2. À semelhança do que acontece com oprojeto Live It Up!, procurar o estabelecimento de colaborações entre os dois parceiros no que concerne as atividades da ANEM, por forma a expandir a rede de recursos humanos e logísticos disponíveis;

3. Sensibilizar o CNJ para os obstáculosenfrentados na formação médica e saúde nacionais, bem como a importância das áreas de atuação de entidades com quem este estabelece comunicação direta - a título de exemplo, Secretarias de Estado e Comissões Parlamentares da Saúde e Ensino Superior.

Uma das frentes da ação da ANEM é veicular as suas posições e valores aos parceiros que, com ela, advogam o investimento nos setores da Educação e Saúde, bem como adquirir conhecimentos resultantes da sua interação e promover o desenvolvimento da Federação. Nesse sentido, listam-se de seguida as linhas orientadoras que pautarão a nossa atuação:

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DGSA Direção Geral de Saúde constitui uma

entidade parceira com a qual a ANEM tem construído uma relação sólida, pelo que a sua manutenção é uma prioridade. Tendo em consideração a existência de metas comuns no que concerne a implementação de políticas de saúde e promoção de hábitos de vida saudáveis, é nosso intento reforçar as parcerias estabe-lecidas e fomentar a colaboração entre DGS e Departamentos, por forma a desenvolver ativi-dades conjuntas. A articulação da comunicação da Federação com a Direção de Comunicação da DGS será igualmente um dos focos de ação, tendo por objetivo aumentar o impacto das campanhas de sensibilização de ambas.

QUADRO DE HONRAA construção do Quadro de Honra ANEM

teve início durante o mandato 2015 e será idealmente constituído por personalidades das áreas da Educação, Política e Saúde, capazes de conceder destaque e credibilidade às posições da Federação. Será dada continui-dade ao trabalho iniciado através da definição estratégica dos intervenientes, estabelecimento dos últimos contactos e encerramento do painel que o constitui. O objetivo primário após sua conclusão é obter máximo proveito do mesmo, aliando as atividades e tomadas de posição às vozes influentes das dimensões anteriormente mencionadas.

FÓRUM DE ESTUDANTES EM SAÚDE

O Fórum de Estudantes em Saúde foi uma plataforma iniciada no mandato 2015 e teve como principal objetivo a partilha de ideias entre estudantes de Medicina, Medicina Veterinária, Ciências Farmacêuticas, Nutrição, Psicologia e Desporto. A sua dinamização visa o reconhe-cimento de problemas comuns e a procura de meios para potenciar a defesa dos interesses dos estudantes da área da Saúde, pelo que a Lista E reconhece a pertinência do projeto. Tendo em conta as limitações espaciais e temporais que impedem reuniões presenciais mais frequentes, apostar-se-á na utilização de uma plataforma digital e discussão de uma focus area anual, permitindo discussões mais dirigidas, sucintas e profícuas. Estabelece-se igualmente o compro-misso de avaliar a possibilidade de desenvolver uma atividade conjunta.

OUTROS PARCEIROSNão obstante os focos de ação acima

anunciados, torna-se fundamental garantir a proximidade conquistada com outras entidades, como a Associação Portuguesa de Engenheiros de Saúde (APEG Saúde), Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) e Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH). Estas poderão revelar-se uma mais-valia na solicitação de recursos humanos para diferentes atividades e apoio das tomadas de posição da Federação, possibilitando assim o fortalecimento da representação externa da ANEM.

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Comunicação

MEDIAO crescente destaque na representação

nacional da Política Educativa tem sido conquis-tado através da procura ativa de oportunidades e parceiros mediáticos, assumindo-se como grande prioridade para o futuro mandato. Procu-rar-se-á dar continuidade ao esforço conduzido nesse sentido, através da atualização da base de contactos e de uma relação mais próxima com os meios de comunicação social. Adicionalmente, o investimento numa Assessoria de Comunicação - considerado um marco durante o presente mandato e responsável pela projeção mediática das tomadas de posição da ANEM - poderá ser uma mais valia, pelo que serão obrigatórias uma reflexão e avaliação sérias sobre a sua possibili-dade. Esta linha de ação servirá de complemento à sensibilização da comunidade e entidades governativas na área da Educação e Saúde para as questões defendidas pela ANEM.

PLATAFORMAS ONLINEO novo website da ANEM, um projeto a ser

concluído pela Direção de 2015, será um novo instrumento a ser explorado para potenciar a imagem externa da ANEM e projetar as suas atividades e ação no campo da Política Educa-tiva. Propomo-nos a uma revisão completa do seu conteúdo, bem como a assegurar a sua atualização constante.

As redes sociais, por outro lado, são uma via de comunicação com os estudantes e público em geral de extrema importância e a qual preten-

demos capitalizar da melhor forma possível. A aposta nas redes sociais passa não só pelo aumento do alcance da página do facebook® da ANEM, mas também pelo uso desta como forma de divulgação do site. A Lista E compromete-se também a avaliar a pertinência de utilização de outras redes sociais.

Por último, pretendemos continuar a desen-volver e explorar a Newsletter da ANEM, como instrumento de promoção das atividades da ANEM e de cada Associado. Tencionamos que o seu lançamento seja periódico e mais divulgado, tentando maximizar o número de subscritores.

Em suma, no que diz respeito às plataformas online, o website da ANEM deverá ser visto como o principal repositório e fonte de informação acerca da atividade da Federação, funcionando a Newsletter e as redes sociais como forma de a divulgar.

IMAGEM CORPORATIVAPrevendo-se a revisão e aprovação da Imagem

Corporativa da ANEM para os próximos tempos, a Lista E acredita ser fundamental um esforço da sua parte para que a mesma seja divulgada e corretamente implementada em todos os meios.

Comprometemo-nos a zelar pelo respeito das normas gráficas da Federação, promovendo uma imagem externa coerente, sólida e adequada, pontos fundamentais para fortalecer a confiança depositada na ANEM por parte das diversas entidades com que se relaciona.

Comunicação ExternaA ANEM quer-se próxima quer daqueles que representa, quer de quem a pode auxiliar a concre-

tizar as suas metas. Como tal, a comunicação ativa com os estudantes de Medicina e demais entidades parceiras e governativas assume vital importância, não esquecendo a necessidade de despertar a população portuguesa para os desafios que os futuros médicos enfrentam na atualidade.

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DINÂMICA INTERNAUm bom trabalho em equipa deve ser

alicerçado numa constante comunicação entre os seus membros. Esta comunicação deve ser facilitada e fluída, sendo potenciada ao máximo de forma a tornar-se intuitiva para todos os intervenientes. Acreditamos que a discussão deve ser sempre privilegiada, pelo que o meio a utilizar será escolhido em função do nível de urgência/pertinência dos assuntos em questão: plataformas online de discussão, reuniões por videoconferência, reuniões presenciais, entre outros.

A participação ativa de todos os membros em todo o trabalho da Direção será incenti-vada e promovida, priorizando ainda assim o enfoque nas competências que se lhes encon-tram diretamente atribuídas. Paralelamente, promover-se-ão momentos de teambuilding e descontração entre o grupo, de modo a facilitar a separação saudável entre a seriedade exigida nas discussões e o estreitamento das relações interpessoais de confiança e entreajuda dentro da equipa. É essencial que, apesar da distância geográfica, todos os membros da equipa estejam alerta e saibam apoiar e intervir junto dos colegas, para que a motivação seja autossus-tentável e o propósito do trabalho esteja sempre presente.

Embora eleitos separadamente do Núcleo de Gestão, os Coordenadores Nacionais virão a integrar aquela que é a mesma direção. A Lista E compromete-se a combater qualquer barreira que possa existir entre estas duas realidades, promovendo uma perspetiva de inclusão e responsabilização de todos os elementos da equipa. De igual modo, também o trabalho dos Departamentos deverá estar alinhado com a mesma direção de toda a Federação. O trabalho dos Departamentos será acompanhado de perto pela Vice-Presidente para as Relações Internas, através de um apoio constante e individual, procurando a sua potenciação máxima - não só no sentido do cumprimento dos objetivos propostos, mas também no sentido da valorização desse trabalho, facilitação da cooperação com os restantes Departamentos e entidades externas parceiras.

COMUNICAÇÃO COM OS ASSOCIADOSComo estrutura Federativa que a ANEM é,

a comunicação com as Associações e Núcleos que a compõem é de importância fundamental para o desenrolar dos trabalhos. A Lista E compromete-se a auscultar e promover o diálogo com os seus membros nas diferentes sedes, garantindo que o caminho percorrido está em consonância com a vontade global. O Reflex deverá permanecer a plataforma oficial de comunicação entre a ANEM e os Associados.

Já numa perspetiva de divulgação de ativi-dades, de forma a promover o envolvimento dos estudantes, a sua informação e a consciência do trabalho da ANEM, pretende-se manter ativa a A-Team. Esta não deverá ser vista como uma forma de apenas a ANEM divulgar as suas ativi-dades, podendo os Associados utilizá-la com o mesmo propósito.

Comunicação Interna

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Sustentabilidade da FederaçãoPLANEAMENTO ESTRATÉGICO e REVISÃO ESTATUTÁRIA

Em outubro do último ano foi aprovado em Assembleia Geral da ANEM o Planeamento Estratégico da ANEM para o triénio 2016-18, um documento destinado a garantir o alinhamento da Federação numa direção comum, para além do limite dos mandatos. A lista E compromete-se desde já a ter este documento em consideração na elaboração do seu Plano de Atividades, estando a responsabilidade de supervisão do seu cumprimento e elaboração do Relatório Intercalar de Imple-mentação alocada ao seu Presidente.

Uma vez que a redação do Planeamento Estratégico se encontra concluída, acreditamos que é este o momento adequado para refletir sobre os Estatutos da Federação (indicador aliás constante no próprio Planeamento Estratégico). Importa refletir sobre a forma como a estrutura atual da ANEM se adequa e contribui para o alcançar os seus objetivos, bem como se enquadra nas suas metodolo-gias de trabalho. Uma análise dos Estatutos com base nas conclusões desta reflexão deverá concluir a necessidade ou não da sua atualização.

Este processo deverá ser encetado por um grupo de trabalho constituído para o efeito, em moldes a definir em sede de Senado.

FINANÇAS e FUNDRAISINGVISÃO E PRINCÍPIOS

Vivemos num mundo economicamente conturbado onde a poupança desmedida é, muitas vezes, o caminho mais seguido estagnando ciclos de apoio a crescimento - das instituições, das suas ideias e seguramente do mundo que nos envolve.

A necessidade de sinergias em e entre vários meios urge de modo a alocar os recursos de uma forma que, consertadamente, consideremos justa e benéfica.

Estamos cientes de que também o associativismo, integrando-se ativamente na sociedade, passa por dificuldades na obtenção de apoios que, aliados à motivação, sejam motores das ativi-dades a que, quotidianamente, nos propomos. Mas estamos conscientes de que a vontade de continuar a crescer é o nosso propulsor neste mandato.

A gestão de uma Federação carece de estratégia, pilares que a sustentem, objetivos que a guiem e princípios que a modelem. Propomo-nos aos seguintes:

1. Qualidade para estudantes - consideramos que o foco da nossa atividade tem que ser cada estudante que representamos. Queremos continuar a disponibilizar os melhores recursos que complementem o percurso académico, sabendo que as ideologias financeiras não podem ameaçar o bom senso e a atitude construtiva que a ANEM tem demonstrado.

2. Transparência - através de uma comunicação ativa entre Tesoureiro, Conselho Fiscal e Técnico Oficial de Contas queremos revelar o que é feito, cumprindo as nossas obrigações. Numa sinergia entre todos, disponibilizamo-nos para esclarecer dúvidas e recorreremos às entidades competentes quando necessário.

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3. Cooperação - constante comunicação com os diferentes intervenientes nos processos de planeamento e decisão.

4. Eficiência - potenciar os recursos e o conhecimento para que possamos alcançar os nossos desideratos.

AS IDEIAS1. Consolidar a imagem da ANEM e desenhar, estrategicamente, a apresentação de

cada atividade junto de efetivos e potenciais parceiros;

2. Contactar ativamente os atuais parceiros analisando os acordos já existentes;

3. Procura ativa de novos parceiros atentando às necessidades gerais da ANEM e às particularidades de cada evento, numa estreita relação com a Diretora de Atividades, responsável pelo fundraising;

4. Candidatar os projetos do mandato a Programas de Financiamento já conhecidos e procurar outros criando oportunidades para uma maior sustentabilidade;

5. Avaliar a viabilidade de contratualização anual com uma empresa para o forneci-mento de materiais necessários para eventos (brindes, material de divulgação da ANEM e t-shirts), garantindo a qualidade, rentabilizando tempo e reduzindo gastos nos itens em questão;

6. Atualizar, regularmente, a informação do Património Físico da ANEM;

7. Refletir, na atividade da Direção, os princípios plasmados no Planeamento Estratégico. Neste âmbito, a propomo-nos a analisar as ideias existentes sobre a definição de uma sede e a iniciar contactos para a escolha do espaço. A Direção propõe-se, também, a rever as normas da tesouraria tendo em vista a sua simplificação.

BANCO DE PROJETOSPara além de investir em projetos de cariz nacional e trabalhar para oferecer atividades de quali-

dade e outcome-oriented aos seus Associados e a todos os estudantes de Medicina de Portugal, deve ser também objetivo da ANEM a promoção e otimização de todo o trabalho realizado a nível local pelas várias AAEE/Núcleos, sempre que solicitado. Assim, uma das maiores forças que a ANEM reúne é exatamente todo o potencial que existe num trabalho coordenado de colaboração inter-associativa. Grande parte dos objetivos dos vários associados são comuns, pelo que será perti-nente e benéfico criar oportunidades de discussão, partilha de ideias e mesmo materiais para que o potencial de cada um seja maximizado. Nesta linha de pensamento, considera-se que o Banco de Projetos deverá ser explorado estratégica e metodologicamente, de forma a servir os interesses dos vários Associados.

Adicionalmente, pretendem-se criar , pontualmente, ao longo do ano, espaços de partilha de conhecimento e discussão, servindo sempre o princípio da cooperação.

BANCO DE FORMADORESO Banco de Formadores ANEM será consolidado e constantemente atualizado, ao longo do ano,

sempre que novos formadores sejam convidados para atividades da Federação. Será promovida a inclusão do feedback e avaliação das sessões realizadas juntamente com oa informação confi-dencial de contacto de cada formador, que poderá ser disponibilizado mediante pedido formal à Direção da ANEM. Outras informações relevantes serão incluídas de forma a criar uma base de dados completa e pormenorizada, organizada em temas.

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ANEM ALUMNIA Direção 2015 apostou na criação de uma rede que facilitasse uma maior proximidade entre os

antigos dirigentes associativos da ANEM, através da criação da estrutura dos Alumni. É intenção da Lista E expandir esta plataforma - alargando o número de alumni e melhorando a

comunicação com os existentes. Deste modo, os alumni poderão ter pleno conhecimento do espetro de ação da Federação e constituir uma fonte de opiniões e sugestões com base no seu trabalho, experiência e obstáculos superados.

Pretendemos também utilizar esta plataforma como um meio para redigir uma lista fidedigna de todos os elementos dos Órgãos Sociais da ANEM desde a sua formação até aos dias de hoje, infor-mação desde há muito perdida e que representa uma lacuna no nosso conhecimento da Federação.

Mantemos a intenção de concretizar o encontro anual dos Alumni, idealmente associado a uma grande atividade da ANEM, juntando assim antigos e atuais dirigentes associativos para promover a partilhar de experiências e o convívio saudável..

CIÊNCIA e INVESTIGAÇÃOA Ciência e Investigação têm, ao longo dos últimos anos, seguido um rumo incerto dentro da

Federação, com as diferentes Direções alocando a respetiva pasta a diferentes elementos e com diferentes propósitos.

Tendo em consideração a tríade clínica-ensino-investigação classicamente atribuída à profissão médica, é convicção da Lista E que esta deverá constituir uma temática abordada por aquela que é a Associação Nacional de Estudantes de Medicina. Não obstante, importa uma reflexão consciente e honesta da forma como esta conclusão deverá ser efetivada.

Tendo por base as atividades já existentes a nível local, bem como os recursos humanos limitados de que dispomos, e por forma a não sobrepor atividades nem colocar em causa outros objetivos estratégicos para a Federação, é convicção da Lista E que a Ciência e a Investigação apenas terão um papel viável dentro da ANEM dentro de duas iniciativas: organização dos Curtos Estágios Científicos em Férias e divulgação de eventos, bolsas e oportunidades científicas já existentes.

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Atividades

Estágios NacionaisOs Estágios Nacionais são uma das atividades

mais antigas, valorizadas e mais diferenci-adoras da ANEM, sendo inquestionavelmente aquela que mais participantes envolve. Os Estágios Nacionais concedem a oportunidade de conhecer e vivenciar diferentes realidades clínicas e permitem aos estudantes por em pratica o seu conhecimento teórico, sendo ambas um importante complemento da formação médica. No último ano foram fundidos sobre um regulamento e programa comum todos os estágios nacionais, algo que deve ser tido em consideração quando abordamos este assunto.

Pretendendo manter a existência de CEMEFs, incluindo Insight, CECEFs e VNFs (em colaboração com o Departamento de Direitos Humanos e Paz), os nossos objetivos para os estágios nacionais são:

1. Rever o Regulamento dos Estágios Nacionais e propor à Assembleia Geral as alterações consideradas necessárias e perti-nentes;

2. Alargar o número de instituições que recebem estudantes, com especial enfoque nos estágios científicos;

3. Otimizar as relações e comunicação com

as instituições parceiras e os tutores;

4. Utilizar o feedback dado pelos estudantes para melhorar a qualidade da atividade;

5. Assegurar a qualidade e correto funcionamento dos estágios;

6. Antecipar os prazos de comunicação com as instituições parceiras e as fases de inscrição;

7. Acompanhar o processo de creditação dos CEMEFs pelas Escolas Médicas.

PNENFO Programa Nacional de Educação Não

Formal (PNENF) surge como um projeto pioneiro de aproximação dos estudantes de Medicina à Educação Não Formal, num formato auto-sus-tentável, que permite a capacitação dos partici-pantes nas várias vertentes das soft skills. Um bom médico caracteriza-se pela sua vertente científica e clínica, mas completa-se através das suas habilidades comunicativas, do seu espírito de colaboração, empatia, liderança e da sua capacidade de gestão de equipas, tempo e stress. Assim, o PNENF reúne todas as condições para ser encarado como um verdadeiro complemento ao currículo das Escolas Médicas.

Procurar-se-á concluir o estudo de impacto

As atividades constituem uma área fundamental da Federação, uma vez que não só oferecem ao estudantes oportunidades de formação e intervenção ativa na comunidade, como, por outro lado, contribuem para a imagem da ANEM enquanto agente interventivo e preocupado com a capacitação da sociedade na área da saúde, e construção de um sistema promotor dessas mesmas mudanças.

Para além disso, as atividades têm como objetivo a inclusão dos estudantes que a ANEM repre-senta na sua linha de ação. Esta inclusão poderá ganhar forma através da participação nas mesmas ou por meio de uma colaboração próxima com a Direção. Assim, propomo-nos, à semelhança dos últimos anos, a abrir uma call para Comissões Organizadoras externas à Direção nas seguintes atividades: CNEM, MedSCOOP e T4All.

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do PNENF na formação dos estudantes de Medicina, que será posteriormente promovido com o objetivo de publicação numa Revista Internacional da área.

Novas colaborações serão estabelecidas, de forma a maximizar os recursos disponíveis para aumentar a qualidade das sessões e potenciar a criatividade dos monitores. A formação nacional será reformulada e estruturada auscultando experts da área, de forma a oferecer a melhor experiência possível aos participantes, que servirá depois de instrumento de ampliação do trabalho que terão de desenvolver a nível local.

ANEM Welcome WeekendO ANEM Welcome Weekend tem provado

a sua pertinência ao longo das suas suces-sivas edições e é nossa intenção corresponder às expectativas face a esta atividade. Sendo o primeiro momento de trabalho entre a nova Direção da ANEM e os Associados, é extrema-mente importante revelar e fazer uso do espírito de abertura, proximidade e cooperação que dita a atuação da Federação. A criação de momentos de partilha e discussão, bem como a auscultação de preocupações e sugestões devem ser um foco prioritário neste evento, por forma a que o Plano de Atividades para o ano 2016 possa ser construído tendo por base uma vontade conjunta. Será igualmente nosso obje-tivo a criação de um espaço para teambuilding e convívio entre todos os Associados, de forma a potenciar ao máximo a criação de novos laços cooperativos entre AAEE/Núcleos que facilitem o trabalho a realizar ao longo do ano.

Para além disso, deverá ser pensada a possi-bilidade de se criarem momentos de formação e discussão abertos a estudantes externos, para que sintam também esta abertura e possam conhecer a linha de atuação da Federação que os representa.

T4ALLCom vista no sucesso das edições anteriores,

reconhecimento da atividade e projeção inter-nacional da qualidade formativa da ANEM, a realização da 3ª Edição do Training4All torna-se, no nosso entendimento, mandatória.

O T4All é um evento formativo reconhecido pela IFMSA e dirigido a estudantes nacionais

e internacionais, com foco na sua capacitação dentro dos domínios de ação de ambas as Federações. Tirando partido da extensa rede de formadores em contacto com a ANEM, a meta consiste na oferta de percursos formativos inovadores, exclusivos e com a qualidade pela qual têm sido pautados. Devem ser movidos esforços no sentido de maximizar a divulgação durante os eventos da Federação Internacional, por forma a obter maior número de inscrições estrangeiras e contactar os formadores mais adequados para os temas das formações escolhidas.

MedSCOOPO Medical Students’ Cooperation Meeting

(MedSCOOP) é já uma atividade reconhecida da ANEM enquanto momento único de formação e motivação da geração estudantil Associativa em Medicina a nível nacional.

No ano transato, o MedSCOOP mudou o seu paradigma, procurando melhor adaptar-se às reais necessidades dos estudantes, enquanto manteve a pertinência dos temas abordados.

É nossa intenção dar continuidade ao novo formato construído e pensado para proporcionar aos participantes uma experiência única de capacitação e aprendizagem pessoal e interpes-soal. As sessões terão sempre um carácter inclu-sivo, favorecendo uma participação proativa de forma a que os participantes sejam os principais agentes do seu próprio percurso.

Serão privilegiados momentos de desafio, que promovam o espírito crítico e interventivo dos participantes, em formato de concursos ou outro tipo de jogos que ponham os participantes à prova. São objetivos desta edição:

1. Manter a aposta na qualidade formativa, ao diversificar os temas abordados e tendo em conta os diferentes níveis de informação e formação dos dirigentes associativos;

2. Debater temas pertinentes e de especial interesse dos atuais dirigentes associativos e estudantes de Medicina em Portugal;

3. Assegurar uma organização e divulgação corretas e atempadas da atividade;

4. Planificar um fim-de-semana equilibrado que proporcione momentos de formação, convívio e solidariedade.

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CNEMO Congresso Nacional de Estudantes de

Medicina (CNEM) foi uma modalidade de congresso não formal criada em 2014 e que, dada a boa aceitação por parte dos estudantes, a Lista E pretende avançar para a terceira edição em 2016.

Para este ano queremos maximizar o potencial do CNEM elevando-o a um nível de excelência que vá de encontro às enormes expectativas dos estudantes de Medicina de todo o país, marcan-do-o como um importante momento da sua formação extracurricular.

Queremos proporcionar uma experiência formativa única e enriquecedora aos seus participantes, pelo que encetaremos esforços para, mantendo a capacidade do evento, prestar atenção a todos os detalhes logísticos de forma a garantir que tudo corre da melhor forma. No mesmo sentido, primaremos pela ação atem-pada, seja no envio de convites a oradores ou na divulgação que pretendemos que aconteça durante todo o ano, através da dinamização, por exemplo, das plataformas de comunicação de que o CNEM atualmente dispõe.

Este é um congresso criado por estudantes para estudantes. Assim, garantiremos a envolvência e a eficiência da Comissão Organizadora Externa na qual deverão constar, entre outros, elementos que habitem a região onde se realizará o evento de forma a garantir a capacidade de lidar rápida e eficazmente com questões que requisitem presença física.

Pretendemos também assegurar a rotativi-dade do CNEM e incentivar a participação dos estudantes de Medicina de todo o país, ao mesmo tempo que a facilitamos, através do estabeleci-mento de parcerias com empresas de transporte e da disponibilização de diversas possibilidades de alojamento - incluindo uma plataforma de comunicação entre os participantes, para que possam disponibilizar eles próprios alojamento a outros colegas.

Realçamos ainda que uma das maiores priori-dades será assegurar um programa de distinta qualidade quer nas sessões plenárias quer nos workshops clínicos e não clínicos que serão disponibilizados. A par disto, queremos garantir um programa social funcionante.

Por último, é nossa intenção criar uma

nova área no Congresso. O “Espaço Estudante” deverá tornar o CNEM ainda mais afeto aos estudantes uma vez que lhes permitirá divulgar as suas valências menos científicas mas igual-mente essenciais à sua plenitude enquanto seres humanos e futuros médicos.

ENEMO Encontro Nacional de Estudantes de

Medicina (ENEM) é o evento por excelência de convívio entre estudantes das diferentes Escolas Médicas nacionais, sendo um importante espaço de confraternização. Sendo um evento clássico, já com várias edições, o nosso objetivo é manter o nível de excelência a que os estudantes estão habituados, tornando-o ainda mais apelativo em 2016. A qualidade da relação e entreajuda da Comissão Organizadora do ENEM com a Direção da ANEM será uma prioridade, tendo a primeira todo o apoio e aconselhamento da última sempre que necessário. A Comissão Organizadora deverá ser, tal como anteriormente, de responsa-bilidade rotativa entre os Associados, na qual se prevê constarem 3 elementos da Direção da ANEM - o Presidente, Tesoureiro e Diretora de Estágios e Comunicação, mantendo-se a gestão da tesouraria centrada no Tesoureiro da ANEM.

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Competências

Competências Transversais à Direção• Representar a ANEM ao mais alto nível, em todos os atos ou instâncias;• Trabalhar afincadamente para a melhoria da ANEM;• Manter um espírito de entreajuda e feedback construtivo, proativo e reativo;• Colaborar ativamente com toda a Direção em todas as atividades e projetos desenvolvidos;• Manter a responsividade requerida nas plataformas de comunicação da Federação;• Assegurar uma correta e completa passagem de pasta, em nome da sustentabilidade da

Federação.

Presidente• Coordenar, acompanhar e apoiar a Direção e os seus trabalhos;• Convocar e moderar as reuniões de Direção;• Promover a informação e debate no Senado, juntamente com o Vice-Presidente que

assume essa pasta;• Assegurar a proximidade da ANEM aos Associados;• Garantir a representação da ANEM ao mais alto nível, em todos os atos ou instâncias em

que esta deva ser representada;• Coordenar os assuntos relativos à Política Educativa, juntamente com o Vice-Presidente

que assume essa pasta;• Coordenar, juntamente com o Tesoureiro, a aquisição de materiais ou equipamentos;• Acompanhar e garantir o cumprimento do Planeamento Estratégico ANEM 16-18;• Coordenar, em conjunto com a Mesa da Assembleia Geral, o processo de revisão Estatutária;• Decidir, em caso de urgência, e sempre que possível em conjunto com os Vice-Presidentes

e Tesoureiro, submetendo depois as decisões, assim tomadas, à ratificação da Direção.

Competências Transversais à Vice-Presidência e Tesoureiro• Coadjuvar o Presidente em qualquer uma das suas funções;• Representar o Presidente em caso de indisponibilidade ou estratégia prévia;• Acompanhar o desenvolvimento de todos os trabalhos da Direção, apoiando os seus

elementos na realização das suas tarefas e auxiliando-os a ultrapassar obstáculos;• Assegurar a comunicação dentro da Direção;• Informar-se ativamente acerca das atividades realizadas pelas Associações/Núcleos

membros.

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Vice-Presidente para Educação Médica e Política Educativa

• Coordenar o Grupo de Trabalho em Educação Médica (GTEM);• Primar pela atualização e partilha de conhecimentos e informações referentes à Educação

Médica e Política Educativa no seio da ANEM;• Assessorar o Presidente em assuntos relativos a Política Educativa e Representação

Nacional da ANEM;• Assessorar o Presidente na preparação e moderação das reuniões do Senado, atuando

enquanto ponte entre este e o GTEM;• Implementar estratégias de atuação na área de Educação Médica e Política Educativa e

proporcionar a sua discussão;• Fazer a ponte entre entidades decisoras e parceiros na área, enquanto figura chave para o

fortalecimento das ligações entre estas e a Federação;• Garantir a dinamização de eventos e atividades que constituam valor formativo na área de

Educação Médica e Política Educativa para os estudantes de Medicina.

Vice-Presidente para as Relações Externas• Acompanhar e contribuir para as discussões e elaboração de documentos em Política

Educativa, assegurando a defesa das posições da ANEM em todas as organizações com as quais desenvolva trabalho;

• Representar a ANEM na International Federation of Medical Students’ Associations (IFMSA), assegurando a preparação das delegações nas suas Assembleias Gerais e Encon-tros Regionais;

• Estabelecer a ponte com o CNJ, acompanhando a atividade desta Organização; • Coadjuvar o Presidente no estabelecimento de pontes de contacto com outras associações

e federações de estudantes, nas áreas em que o seu trabalho possa ser complementar ou potenciar o trabalho desenvolvido pela ANEM, nomeadamente através do Fórum de Estudantes de Saúde;

• Coordenar a comunicação da ANEM para os órgãos de comunicação social, definindo e acompanhado a estratégia de divulgação através dos mesmos;

• Monitorizar o impacto da comunicação externa da ANEM realizada através do site, redes sociais e comunicação social;

• Gerir o Quadro de Honra da ANEM;• Coordenar a organização do Training4All.

Vice-Presidente para as Relações Internas • Fazer o acompanhamento transversal de todos os Departamentos e atividades da Direção,

colaborando ativamente para o seu normal funcionamento, implementação das decisões internas e o cumprimento de prazos;

• Assegurar que as discussões estão a decorrer nos órgãos adequados no seio da feder-ação, promovendo a cooperação interna dos diversos órgãos e departamentos sempre que possível;

• Assegurar a Formação dentro da Federação, nomeadamente através da organização do ANEM Welcome Weekend, MedSCOOP e manutenção e atualização do Banco de Forma-dores;

• Fazer a ponte com os Associados responsáveis pela organização das Assembleias Gerais, ou sempre que a sua colaboração seja necessária para um evento da ANEM;

• Manter o Banco de Projetos da ANEM e promover oportunidades de colaboração, discussão e partilha de ideias inter-associativas;

• Dinamizar e capitalizar o grupo Alumni da ANEM, promovendo a sua expansão;• Coordenar o Programa Nacional de Educação Não Formal.

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Tesoureiro• Elaborar, em conjunto com a Direção, o Orçamento para o ano 2016;• Acompanhar o desenvolvimento da atividade da Direção, administrando as verbas e

recursos de acordo com o orçamento aprovado;• Coordenar o investimento em recursos humanos e/ou materiais;• Gerir o património físico da ANEM;• Definir, em conjunto com a Diretora de Atividades, a estratégia de fundraising para o

mandato, supervisionando o seu cumprimento;• Elaborar as candidaturas a Programas de Financiamento;• Manter atualizados, transparentes e fidedignos os registos financeiros da Federação,

através das plataformas apropriadas;• Realizar a ponte entre a Direção e o Conselho Fiscal e Técnico Oficial de Contas;• Redigir o Relatório de Contas do mandato.

Diretora de Atividades• Delinear, em conjunto com o Tesoureiro, a estratégia de fundraising para o mandato, asse-

gurando a sua execução;• Assumir a relação com os parceiros financeiros da ANEM, facilitando a comunicação e os

pedidos de apoios monetários e em géneros para todo o ano;• Procurar ativamente novos parceiros, por forma a solidificar a sustentabilidade financeira

da Federação;• Coordenar a organização do Congresso Nacional de Estudantes de Medicina.

Diretora de Estágios e Comunicação• Coordenar os Estágios Nacionais da ANEM;• Assegurar a dinamização dos meios de divulgação da ANEM e desenvolver estratégias de

promoção dos mesmos, no que respeita à publicação de conteúdos no site da ANEM, redes sociais e Newsletter;

• Coordenar AA-Team, equipa de divulgação da ANEM e Associados;• Gerir a correspondência global da ANEM;• Fazer a ponte entre a Direção e a Comissão Organizadora do ENEM, que integra junta-

mente com o Presidente e Tesoureiro.

Diretora de Imagem• Supervisionar o uso da imagem corporativa na ANEM, assegurando o cumprimento das

normas previamente definidas;• Produzir todo o material de suporte à divulgação da atividade da Federação, impresso e

digital;• Zelar pela manutenção de uma imagem externa sólida, coerente e adequada.

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Considerações FinaisA ANEM tem crescido de forma consistente nos últimos anos no que às

suas áreas de atuação diz respeito. A pressão imposta sobre cada Lista candi-data relativa à necessidade de inovar, mantendo, pela sua pertinência, aquilo que historicamente já era realizado, tem naturalmente resultado num aumento gradual, mas acumulável, do número de atividades a que cada mandato se propõe, enquanto a dimensão da Direção permanece inalterada. É nossa opinião que tal atitude é insustentável a longo prazo.

Reconhecendo a necessidade de a ANEM se repensar e expandir periodica-mente, é também nossa convicção que esses momentos devem ser intervalados por mandatos de consolidação e promoção da sustentabilidade dos projetos existentes. Importa refletir, de forma consciente, sobre a pertinência e o poten-cial de cada atividade, a sua adequação com aquelas que deverão ser as priori-dades da Federação e os benefícios ou prejuízos que da sua organização advém, considerando a limitação de recursos existentes.

Acreditamos que o nosso esforço deve ser direcionado para a melhoria do trabalho executado no passado, embora não pretendamos fechar janelas para as oportunidades que possam fazer crescer a ANEM hoje e amanhã. E é nestes dois tempos que pretendemos trabalhar. Reconhecemos a importância de criar um trabalho contínuo e de empreender esforços para que a mudança das Direções não seja um entrave para a concretização com qualidade dos nossos projetos.

Acreditamos na qualidade sobre a quantidade. O nosso futuro é hoje e é com esta premissa que queremos ir em busca do

melhor para a ANEM, o mesmo será dizer, o melhor para todos os estudantes de Medicina.

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