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Uma Ponte para o Futuro:Matemática e Física aplicadas à Engenharia Civil
Oficina para os Professores2010
II Competição de Pontes de Espaguete do Ensino Médio
Uma Ponte para o Futuro:Matemática e Física aplicadas à Engenharia Civil
O projeto de extensão, designado como “Uma Ponte para o Futuro”,
pretende relacionar os conhecimentos de física e de matemática,
transmitidos no Ensino Médio, com as teorias básicas que envolvem o
projeto de uma estrutura estável, permitindo aos professores o
desenvolvimento de uma atividade prática e lúdica, a qual pode despertar
um maior interesse dos alunos pelas disciplinas e ajudar na fixação dos
conteúdos.
Os alunos construirão pontes feitas de espaguete e cola, com regulamento
próprio, que terão que resistir a maior carga possível aplicada no centro de
um vão.
Além disso, pretende-se buscar uma integração entre as escolas, a
comunidade em geral, e o ambiente acadêmico de cursos das áreas de
ciências exatas e tecnológicas da Universidade de Passo Fundo.
Objetivo da Competição do Ensino Médio
Uma Ponte para o Futuro:Matemática e Física aplicadas à Engenharia Civil
Síntese dos Resultados da Competição 2009
Regulamento da Competição do Ensino Médio
Cálculo
Montagem
Informações Gerais
Tópicos da Oficina
Uma Ponte para o Futuro:Matemática e Física aplicadas à Engenharia Civil
A primeira edição da Competição de Pontes de Espaguete no Ensino
Médio foi realizada no ano de 2009, com a participação das seguintes
escolas:
- E.E.Ed. Básica Nicolau de Araújo Vergueiro (EENAV),
- EEEM Adelino Pereira Simões,
- Colégio Marista Conceição e
- Colégio Notre Dame.
A competição apresenta 2 categorias de premiação:
◦ Resistência (maior carga)
◦ Campeã Social.
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52%
36%
12%
As atividades relacionadas com a Competição de Pontes de Espaguete:
contribuíram muito para ampliar
meus conhecimentos
contribuíram um pouco para
ampliar meus conhecimentos
não contribuíram em nada para
ampliar meus conhecimentos
Uma Ponte para o Futuro:Matemática e Física aplicadas à Engenharia Civil
47%
46%
7%
As atividades relacionadas com a Competição de Pontes de Espaguete:
aumentaram meu interesse por
matemática e física
não influenciaram em meu interesse
por matemática e física
diminuíram meu interesse por
matemática e física
Uma Ponte para o Futuro:Matemática e Física aplicadas à Engenharia Civil
69%
26%
5%
Participar de atividades como a Competição de Pontes de Espaguete:
torna mais fácil o aprendizado
não facilita o aprendizado
atrapalha o aprendizado
Uma Ponte para o Futuro:Matemática e Física aplicadas à Engenharia Civil
78%
15%
7%
Em minha opinião, a Competição de pontes de espaguete:
deve acontecer todos os anos
deve acontecer de vez em quando
não deve mais acontecer
Uma Ponte para o Futuro:Matemática e Física aplicadas à Engenharia Civil
Disposições Gerais
Participarão da competição escolas públicas e particulares de Ensino
Médio do município de Passo Fundo, previamente selecionadas pela UPF.
Será permitida apenas a participação de alunos regularmente matriculados
no segundo ano do Ensino Médio.
A competição se dará em duas etapas distintas:
◦ Fase Classificatória: dentro de cada uma das escolas participantes.
◦ Grande Final: nas dependências da UPF, com as equipes vencedoras
de cada escola.
Uma Ponte para o Futuro:Matemática e Física aplicadas à Engenharia Civil
Disposições Gerais:
As normas para a construção, teste de carga e entrega das pontes serão
padronizadas para ambas as etapas. A fiscalização do regulamento ficará
por conta dos membros da comissão organizadora.
Será permitida a participação de grupos de até seis alunos em ambas as
fases da competição. Cada equipe poderá participar com apenas uma
ponte em cada uma das etapas.
As três equipes melhores colocadas em cada escola participarão da
grande final. As equipes não poderão apresentar substituição de
componentes de uma etapa para outra.
Uma Ponte para o Futuro:Matemática e Física aplicadas à Engenharia Civil
Disposições Gerais:
Na etapa interna de cada colégio, o desenvolvimento das tarefas terá
acompanhamento dos professores de matemática e de física das
instituições participantes, além da própria comissão organizadora da UPF.
A construção das pontes deverá ser realizada dentro de cada escola e os
cálculos dos esforços deverão ser entregues juntamente com as pontes,
como requisito para participação da competição.
Será declarada vencedora da competição interna de cada uma das escolas
a ponte que obedecer às condições descritas no regulamento e suportar a
maior carga possível no ensaio de ruptura.
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Disposições Gerais:
A grande vencedora da Competição de Pontes de Espaguete do Ensino
Médio (1° lugar em Resistência) será a equipe que construir a ponte capaz
de suportar a maior carga possível no ensaio de ruptura realizado na
segunda etapa da competição. As demais equipes mais bem colocadas na
grande final também serão premiadas.
Em caso de empate no valor da carga, o critério utilizado para o desempate
será o peso próprio da ponte. A estrutura mais leve será considerada
vencedora.
A escola participante que arrecadar a maior quantidade de alimentos para
a doação receberá o título de Campeã Social.
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Materiais:
Deverá ser utilizada apenas massa do tipo espaguete número 7 da
marca Barilla.
Para unir os fios de massa somente será permitido o uso de cola quente
em pistola e/ou cola branca escolar.
A ponte não poderá receber nenhum tipo de revestimento ou pintura.
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Peso e dimensões:
O peso da ponte não poderá superar 500g (espaguete e cola).
A ponte poderá ter comprimento entre 50 e 60cm.
A largura poderá variar entre 5 e 15cm.
Será permitida uma altura máxima de 25cm.
A ponte deve ser indivisível (partes móveis ou encaixáveis não serão
admitidas).
Uma Ponte para o Futuro:Matemática e Física aplicadas à Engenharia Civil
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Apoios:
A ponte deverá ser apoiada nas duas extremidades por meio de tubos de
PVC para água fria de 1/2" de diâmetro e preferencialmente 20cm de
comprimento (únicos pontos de apoio da ponte).
O peso dos apoios será descontado
do peso total da ponte, conforme o
peso linear do tubo, igual a 1,375g/cm,
e respectivo comprimento.
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Ponto de aplicação da carga:
Uma barra de aço de construção de 8mm deverá ser fixada no centro do
comprimento da ponte, tendo dimensão igual ou maior que a largura da
ponte.
O peso da barra também não será
contabilizado, sendo calculado de
acordo com seu peso linear (4g/cm)
e respectivo comprimento.
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Apoio ApoioBarra de aço Barra de aço
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Peso total: 548,4g
Peso dos apoios:
2 x 20cm x 1,375g/cm = 55g
Peso da barra de aço:
10cm x 4g/cm = 40g
Peso considerado:
548,4g – 55g – 40g = 453,4g
Exemplo de pesagem:
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Ensaio:
A carga inicial a ser aplicada será a do suporte dos pesos. Se após 30
segundos a ponte não apresentar danos estruturais, será considerado que
a mesma passou no teste de carga mínima.
As cargas posteriores serão aplicadas em incrementos definidos pelo
membro do grupo que estará realizando o teste. Será exigido um mínimo
de 10 segundos entre cada aplicação de incremento de carga.
A carga de colapso oficial da ponte será a última carga que a ponte foi
capaz de suportar durante um período de 10 segundos, sem que
ocorressem severos danos estruturais.
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1°) Conceitos gerais sobre o equilíbrio dos corpos:
Força é o produto da massa de um corpo por sua aceleração (2ª Lei de
Newton). A massa de um corpo, pela ação da gravidade, gera uma força
que denomina-se peso:
Momento é a ação da Força atuante multiplicado pelo braço de alavanca
que tende a rotacionar o corpo a partir de determinado ponto:
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Momento:
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Toda ação em um corpo resulta em reação, na mesma direção, porém de
sentido contrário, que tende a equilibrar e estrutura (3ª Lei de Newton).
Nomenclatura:
◦ Em Engenharia, as ações que os apoios exercem sobre a estrutura são
denominadas “reações de apoio”.
◦ Será denominada ação a força peso atuante sobre a estrutura.
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Quando um corpo ou estrutura está em equilíbrio estático (em repouso), o
conjunto de forças (ações e reações) e momentos de forças atuantes sobre
ele tem resultante nula em todas as direções (1° Lei de Newton). Portanto,
para que se mantenha o equilíbrio de um corpo, 3 equações básicas
devem ser atendidas:
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2°) Exemplo de cálculo das reações em uma treliça plana:
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2°) Exemplo de cálculo das reações em uma treliça plana:
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2°) Exemplo de cálculo das reações em uma treliça plana:
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O sinal da forças e momentos nos cálculos obedecerá a Convenção de
Grinter:
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1° Passo: Fazer o equilíbrio em x:
Como não há ações e reações o equilíbrio em x é mantido.
2° Passo: Fazer o equilíbrio em y:
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3° Passo: Fazer o equilíbrio de momentos a partir de um dos apoios
(escolhendo o da esquerda, apoio A):
4° Passo: Voltar à equação (1) obtida no equilíbrio em y e calcular a
outra reação (RA):
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5° Passo: Fazer uma verificação a partir do equilíbrio de momentos
no apoio E (da direita):
Como a estrutura é simétrica e a carga é aplicada no centro, o valor das
reações nos apoios sempre vai ser metade do carregamento aplicado.
OK!
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3°) Considerações sobre as treliças:
São estruturas formadas por barras retas, sempre formando triângulos.
As barras, também chamados de elementos, se interligam apenas nas
suas extremidades. Esses pontos de ligação são chamados de nós.
Elemento
Nó
Nó
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Existem 2 tipos de forças internas (esforços) que podem atuar ao longo de
uma barra de treliça:
◦ Compressão
◦ Tração
Essas forças estão sempre na direção da barra e são elas que vão definir a
espessura do elemento (número de fios de espaguete).
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Quando a força interna tende a encurtar a barra é dito que o elemento está
comprimido. Essa força, por convenção, é dita negativa (-).
Quando a força interna tende a esticar a barra é dito que o elemento está
tracionado. Essa força, por convenção, é dita positiva (+).
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Assim como a estrutura inteira, cada nó deve estar em equilíbrio, tanto em
x com em y:
A partir dessas equações e utilizando a trigonometria calcula-se a força
atuante em cada barra.
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4°) Cálculo dos esforços nas barras
1° passo: Verificar se a estrutura é uma treliça:
A estrutura pode ser decomposta em triângulos – OK!
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2° passo: Calcular os ângulos internos e a altura da treliça:
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3° passo: escolher um nó para começar o equilíbrio (nó A):
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Decompor o esforço NAB em componentes X e Y utilizando a trigonometria:
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Equilíbrio em Y:
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Substituir o valor encontrado para NAB na equação 1:
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4° passo: escolher outro nó para fazer o equilíbrio (nó B):
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4° passo: escolher outro nó para fazer o equilíbrio (nó B):
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4° passo: escolher outro nó para fazer o equilíbrio (nó B):
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Equilíbrio em X:
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Equilíbrio em Y:
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Substituir o valor encontrado para NBC na equação 1:
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Realizando o equilíbrio para os demais nós da estrutura, obtém-se:
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5°) Dimensionar as barras de espaguete da treliça plana:
O número de fios de espaguete necessário em cada barra é obtido por meio
dos esforços já calculados:
Barras tracionadas (+): o número de fios é dado pela fórmula:
Barras comprimidas (-): o número de fios (seção circular) se dá pela fórmula:
* F em N
(Fonte: GONZÁLEZ; MORSCH; MASUERO, 2005)
* F em N, L em cm
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Número de fios para cada elemento:
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6°) Verificar o peso da treliça plana:
O peso da treliça será obtido a partir do comprimento total de espaguete
multiplicado pelo peso linear do fio do espaguete, considerando a cola, ou
seja:
Peso (g) = comprimento total (cm) * 0,07 (g/cm)
Peso (g) = 475 (cm) * 0,07 (g/cm)
Peso (g) = 33,25 g
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Essa treliça plana terá que se unir à outra, idêntica, a fim de dar origem a
uma estrutura espacial, no caso das pontes de espaguete. Com isso, o
peso a ser verificado aqui constitui cerca da metade do limite de 500g
(sugerimos que se considere 45% do peso máximo, tendo em vista que
haverão ainda as barras de ligação entre uma treliça e outra). Portanto:
Peso limite: 45% de 500g = 225g
Peso encontrado: 33,25g
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Conforme o peso alcançado pode-se diminuir a carga (peso acima do
limite) ou aumentá-la (peso abaixo do limite), redimensionando a estrutura.
No exemplo, como o peso está abaixo do limite, aumenta-se a carga,
recalculando-se os esforços nas barras e os fios necessários.
O comportamento dos esforços é linearmente proporcional à carga.
Calculou-se a treliça para um carregamento igual a 10N (1kgf). Caso se
queira aumentar a carga aplicada para o dobro do valor (20N), basta
multiplicar o valor dos esforços obtidos por dois. Após algumas tentativas,
chegou-se a carga limite de 550N (55 vezes a carga inicial) para a treliça
do exemplo.
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Número de fios de cada barra com os novos esforços (carga de 550N):
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Recalculando-se o peso total da treliça plana:
Peso (g) = comprimento total (cm) * 0,07 (g/cm)
Peso (g) = 3075 (cm) * 0,07 (g/cm)
Peso (g) = 215,5 g < 225 g
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7°) Ligar treliças planas formando estrutura espacial:
Deve-se estudar as formas de fazer a ligação entre as duas treliças planas.
Com a união pode-se considerar como a carga de projeto o dobro do valor
calculado na 6ª etapa (2*550N =1100N = 110kgf).
É fundamental não esquecer de recalcular o peso da estrutura, devido às
barras de ligação acrescentadas.
É importante lembrar que a treliça deve sempre ser formada por triângulos.
Por isso não se deve esquecer de acrescentar os elementos necessários,
chamados de contraventamentos.
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Treliça plana
Treliça espacial (união paralela) Treliça espacial
(união banzo superior)
contraventamentocontraventamento
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Em nosso exemplo, optou-se por unir 2 treliças planas de forma paralela.
A ponte teria largura igual a 10 cm.
9 barras foram acrescentadas para se fazer a ligação das treliças.
As ligações principais (paralelas aos tubos e barra de aço) teriam 10 cm de
comprimento (largura da ponte) e seriam formadas por 17 fios (valor estimado
em 50% da maior seção comprimida, de 33 fios).
As ligações de contraventamento teriam 27 cm de comprimento e seriam
formadas por 3 fios (estimado em 75% da seção das barras inferiores, de 4 fios).
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Treliça espacial com dimensões finais
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Valores de comprimento e número de fios para barras extras:
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O peso das barras de ligação é dado por:
O peso total da estrutura é igual a:
Peso (g) = comprimento total (cm) * 0,07 (g/cm)
Peso (g) = 907 (cm) * 0,07 (g/cm)
Peso (g) = 63,5g
Peso Total (g) = 2 * peso treliça plana + peso ligações
Peso (g) = 2 * 215,25 + 63,5
Peso (g) = 494 g < 500 g
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Outros exemplos de treliças planas:
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Desenhos e tabelas com os dados das pontes:
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Medição do comprimento Corte dos fios
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Contagem dos fios Colagem dos fios
Cuidado para não queimar a pistola!!!
(desligá-la periodicamente da tomada)
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Barras de espaguete concluídas
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Confecção de gabarito
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Colagem das barras conforme o gabarito
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Detalhe da fixação da barra de aço
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Montagem da estrutura
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Montagem da estrutura
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Fixação do tubo de PVC para servir de apoio
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Pontes de espaguete concluídas
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Site da Competição:
www.upf.br/espaguetes
VER LOGOS
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Patrocinadores da competição de 2009:
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Equipe Organizadora da UPF:
Prof. Moacir Kripka (Engenharia Civil)
Prof. Rosana Maria Luvezute Kripka (Matemática)
Prof. Carlos Samudio Perez (Física)
Caroline Luft (Matemática)
Guilherme Di Domenico Tisot (Engenharia Civil)
Guilherme Fleith de Medeiros (Engenharia Civil)
Juliana Triches (Engenharia Civil)
Leandro Paludo (Engenharia Civil)
Lidinara Castelli Scolari (Matemática)
Luana Centofante Costa (Engenharia Civil)
Maiga Marques Dias (Engenharia Civil)
Sthefani Thomé (Engenharia Civil)
Organização:
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FEAR - Faculdade de Engenharia e Arquitetura
ICEG - Instituto de Ciências Exatas e Geociências