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Portfólio mariana blauth

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Postado em 15 de janeiro de 2015 por Mariana Blauth

Na última semana, os olhares da imprensa estiveram voltados ao ataque terrorista contra profissionais da revista francesa CharlieHebdo, em Paris. Frente à situação, outros acontecimentos relevantes foram ofuscados pela cobertura jornalística internacional. Nomesmo período dos assassinatos na França, um massacre na Nigéria realizado pelo grupo extremista islâmico Boko Haram deixoumortos na região da cidade de Baga, na África.

As informações sobre o número de vítimas (majoritariamente mulheres, crianças e idosos) são desencontradas. De acordo com aAnistia Internacional, o massacre no continente africano teria resultado em aproximadamente 2 mil mortos, o que o caracteriza comoo “mais mortal da história do Boko Haram”. Segundo o governo nigeriano, os corpos somam 150. Entre jornais como The New YorkTimes e The Guardian, também não há consenso.

No entanto, não há dúvidas de que o ataque não foi a primeira ação promovida pelo Boko Haram na Nigéria. Desde 2009, centenasde vilas foram invadidas, meninas e mulheres foram sequestradas para se casarem e servirem aos combatentes do grupo, criançasdo sexo masculino e homens recrutados para serem treinados como combatentes.

O Boko Haram – que tem um discurso islâmico radical – trava uma disputa de poder político, que visa a desestabilizar a autoridadedo Estado nigeriano por meio de uma estratégia terrorista. Estabelecer a lei islâmica no país também é uma das aspirações do grupo.

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Imprensainternacionalofusca massacrede 2 mil pessoasna África

Mídia deu pouca repercussãoao massacre do Boko Haramna Nigéria e destacouatentado contra 17 na França

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Em 2013, casas foram queimadas durante luta entre Boko Haram e as forças da Nigéria. (Foto: AFP/GettyImages)

Mesmo com essas questões relevantes a ser refletidas e um grande número de mortos como resultado dos ataques da últimasemana, o caso teve pouca repercussão. Por isso, a cobertura divide opiniões entre profissionais da comunicação, principalmenteporque o massacre na África não recebeu o mesmo espaço concedido ao atentado em Paris.

Assim, especialistas questionam o valor das mortes nos dois locais e indagam o porquê de algumas delas serem consideradas maisrelevantes. Em contrapartida, outros defendem a ideia de que é impossível para os veículos jornalísticos noticiarem igualmentetodos os acontecimentos, em virtude das limitações existentes nos próprios jornais.

“O noticiário secundarizou outros acontecimentos, mas não apenas os que ocorreram na Nigéria”

Para Luiz Antônio Araújo, editor de internacional do jornal Zero Hora, toda cobertura deve ser obrigatoriamente analisada dentro deum contexto não apenas político, mas levando em conta a situação da mídia. De acordo com ele, há momentos em que determinadasquestões são muito presentes e têm peso desproporcional, como os ataques de 11 de setembro, por exemplo. “A tendência é queelas acabem fazendo com que outros fatos relevantes sejam secundarizados em função do peso e repercussão”, explica.

Araújo menciona que a notícia do sequestro de meninas em 2014 pelo Boko Haram teve grande repercussão e, a partir de então, asações do grupo terrorista foram acompanhadas pela imprensa. No entanto, desde o último dia (7), o atentado à revista francesaCharlie Hebdo ganhou destaque. Segundo o editor, o acontecimento despertou forte interesse, devido a fatores como asrepercussões políticas, o papel da França em relação ao Oriente Médio e à Rússia e o fato de o país ser um destino turístico muitoprocurado.

“O noticiário secundarizou outros acontecimentos, mas não apenas os que ocorreram na Nigéria. Houve as eleições na Croácia, oscombates acirrados na Ucrânia, o resgate no caso do avião da AirAsia. É uma série de notícias que, nestes últimos dias, foramjogadas para segundo plano, perderam espaço e atenção em função da transcendência do acontecimento em Paris”, ressalta.

Para ele, diante das limitações de espaço e mão-de-obra dos jornais, não há dúvidas de que o ataque em Paris é mais relevante paraeditores de publicações de todo o mundo. “Isso não quer dizer que as mortes na Nigéria ou em outras regiões não sejamimportantes”, salienta.

Soldados marcham nas ruas de Baga, na Nigéria. (Foto: Pius Utomi Ekpei/AFP)

“É como colocar os critérios de noticiabilidade acima da noção de humanidade”

Jornalista e especialista em Relações Internacionais pela PUC-Minas, Ivan Bomfim menciona o valor simbólico do atentadoterrorista na França contra jornalistas, o que faz com que alguns comunicadores consideram o fato mais importante como notícia doque outros como o massacre na África. “Discordo disso, é como colocar os critérios de noticiabilidade acima da noção dehumanidade”, ressalta.

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De acordo com ele, é uma questão paradoxal, pois a França possui a ideia dos valores universais da humanidade e, em uma semanade mortes no país europeu e na Nigéria, os mesmos são deixados de lado. “Cada acontecimento tem valor e os dois são muitoimportantes. A escassez de cobertura em relação ao massacre na África demonstra a falta de atenção que a imprensa dá tanto aocontinente africano como ao ‘resto do mundo’: a América Latina e grande parte da Ásia”, frisa.

“Necessariamente os jornais têm que fazer uma seleção”

Segundo Araújo, entre jornalistas há diferenças em relação ao que é notícia ou não. “O critério é definido por um conjunto dehomens e mulheres que sem envolvem com a atividade jornalística. Aquilo que é notícia muda de um país para outro, até mesmo deuma cidade para outra”, afirma o editor.

Além disso, ele menciona a primeira tese acadêmica sobre jornalismo, elaborada no século 17 pelo alemão Tobias Peucer. “Ele diziaque os fatos que merecem registros são infinitos. Não há como dar conta ou sabermos registrar o número de notícias.Necessariamente os jornais têm que fazer uma seleção”, afirma.

De acordo com o editor, é impossível registrar todos os acontecimentos, mesmo com a presença dos meios digitais. “Como resolverisso? Tentando aguçar e calibrar diariamente a sensibilidade por aquilo que deveria ser notícia”, opina.

“Ambos os casos demandam cobertura e reflexão”

Para Bomfim, não há como as coberturas dos dois acontecimentos serem iguais, no entanto, uma não deve receber menos atençãodo que a outra. “Isso faz uma valoração errada. Ambos os casos demandam cobertura e reflexão, são mortes que assustam,comovem. Mas acho terrível colocar um deles como mais importante, não concordo”, ressalta.

Além disso, o especialista menciona a diferença da cobertura internacional sobre algo que ocorre no “centro do mundo”, com umaclasse importante, e outro acontecimento na “periferia”. “Parece que valoriza mais a vida de 17 pessoas na França do que de 200 ou2000 que morreram na África”, analisa.

Bomfim afirma que, para que a imprensa internacional alcance uma cobertura adequada, são demandadas mudanças quantitativas equalitativas. “Creio que o ideal é uma cobertura que ponha os acontecimentos de maneira igualitária. Isso faria perceber que a mortede 17 é terrível, mas não vale mais do que 200 na África”, diz.

Na opinião do especialista, conhecendo mais sobre o mundo, retira-se a ideia de que algumas mortes são mais importantes do queoutras para os critérios de noticiabilidade.

O unicos.cc também conversou com o pesquisador e professor da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia(UFBA) Marcos Palacios, que falou sobre a invisibilidade dos mortos nigerianos na imprensa brasileira. Para acessar, clique aqui.

Foto de capa: Sia Kambou/AFP

Mariana BlauthEstagiária de Jornalismo

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Postado em 19 de setembro de 2014 por Mariana Blauth

No tempo em que há cada vez mais consumo de informação e avanços no ambiente digital, o Jornalismo enfrenta umperíodo de mudanças. Um dos grandes questionamentos consiste no futuro da mídia impressa. De um lado, oargumento de que os meios digitais contribuem para o seu fim. De outro, o de que a tecnologia auxilia o jornalismoimpresso, principalmente aquele que produz conteúdos regionais.

Segundo o presidente da Associação Paulista de Jornais, Renato Delicato Zaiden, a tecnologia facilita a vida dos jornaisimpressos, que detêm credibilidade. “Os jornais serão cada vez mais importantes e mais fortalecidos”, disse ele ementrevista ao grupo Observatório da Imprensa.

O unicos.cc entrou em contato com Zaiden para falar sobre o cenário atual do jornalismo impresso. Para ele, aspessoas leem mais e diferenciam os veículos que têm credibilidade, a qual pode ser encontrada nos jornais impressos.“Cada vez mais elas precisam dessa segurança. Temos um grande horizonte pela frente”, explica. “Precisamos nosaproximar mais do público, pesquisar mais a pauta”.

Segundo Zaiden, existe uma afinidade entre veículo e leitor – as pessoas consideram que é possível auxiliar o jornal. Eleacredita que na região de Bauru, cidade localizada no estado de São Paulo, a informação do jornal tem peso muitogrande. Alguns veículos que fazem parte da APJ têm a possibilidade de fechar o jornal até mesmo por volta da meia-noite, o que faz com que, no dia seguinte, a informação seja recente. Segundo ele, atualmente a velocidade dainformação está muito democratizada.

Jornais devem explorar a credibilidade

Zaiden explica que os jornais regionais contêm notícias internacionais, nacionais e regionais, com exclusividade dolocal. De acordo com o presidente, as publicações têm a mesma qualidade de impressão dos grandes jornais.

Para que o jornal impresso sobreviva, ele acredita que a cobrança por conteúdo nos meios digitais é válida. Elemenciona que, em tese, há mais espaço na internet para a publicação de informações mais contextualizadas.Entretanto, o presidente julga que é necessário que a mídia impressa explore a credibilidade que tem. “O papel ainda é agrande mídia”, opina.

Além disso, para ele, a revolução da informática contribui para a eliminação de alguns processos antigos de produçãodos jornais. Agora, eles são feitos de forma diferente em virtude da tecnologia. “Os custos caíram e a velocidadeaumentou drasticamente”, afirma o presidente.

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Jornais regionaisreforçam ideia decredibilidade

Mesmo com queda decirculação de algunsveículos, especialista crêque tecnologia ajuda jornais

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Associação Paulista de Jornais

Atualmente, 15 jornais fazem parte da APJ. Os associados, que formam uma área ampla de cobertura, não concorrementre si e são líderes de mercado. De acordo com o presidente, a somatória das tiragens das publicações chega aaproximadamente 250 mil exemplares em dias úteis e 350 mil aos domingos.

No Rio Grande do Sul, tiragem de jornais apresenta queda

Enquanto alguns especialistas percebem o contexto atual da comunicação como promissor e propício para novas ideias,o Instituto Verificador de Circulação (IVC) aponta desempenho negativo de diversos jornais brasileiros.

No Rio Grande do Sul, de janeiro a julho de 2014, sete jornais tiveram desempenho negativo, entre 11 publicaçõesauditadas. A maior queda em tiragem foi do Correio do Povo, que passou de 134.998 exemplares diários para 123.393,ou seja, uma redução de 8,59%. Os jornais Zero Hora e Diário Gaúcho também apresentaram diminuições expressivas.

A queda é ainda mais significativa se comparado o mês de julho deste ano ao mesmo período de 2013. O piordesempenho é do Diário Gaúcho, que teve redução na tiragem equivalente a 11,41%, passando de 162.771 para 144.198exemplares diários. Somente as publicações Jornal do Povo, de Cachoeira do Sul, e Diário Popular, de Pelotas,apresentaram crescimento na circulação.

Para Zaiden, esse cenário não deve ser permanente. Segundo o presidente, o fato de 2014 ser composto por grandeseventos – Copa do Mundo e eleições – pode ter contribuído para os índices negativos, além do momento econômicovivenciado pelo Brasil atualmente. Em relação ao período do Mundial de futebol, ele acredita que houve umdistanciamento entre veículos e leitores, um constrangimento pelo fato de os jogos serem realizados no país.

Quanto às eleições, o presidente da APJ menciona que há uma troca imensa de acusações, uma perspectiva deeconomia em queda, taxas altas de inflação e desemprego. “Isso contribui para uma postura mais conservadora”,aponta. De acordo com ele, pode ser que o leitor, ao se deparar com esse cenário, tenha reduzido custos – deassinatura de publicações ou compra nas bancas de jornal – e buscado por alternativas a fim de obter informações. “Foium ano atípico”, acredita.

Professor de Jornalismo da Unisinos, Felipe Boff menciona que a queda de circulação não significa que o jornal deixoude ser lido. Segundo ele, os veículos que conseguem estancar a queda são os que migraram os leitores para a áreadigital com mais eficácia, como a Folha de São Paulo, por exemplo.

Para Boff, um dos fatores que pode ter contribuído para a diminuição é a chegada do jornal Metro, publicação gratuita,bem elaborada e que foca nas questões da cidade de Porto Alegre. “Pode ser uma fatia do mercado sendo ocupada pelojornal gratuito. É uma hipótese”, afirma. Outro ponto é a dificuldade de conquistar leitores mais jovens, que chegam àfase adulta sem terem tido muito contato com os jornais impressos.

De acordo com o professor, o conteúdo no meio digital pode ser cobrado. O jornal deve tentar se qualificar para que oleitor saiba que o conteúdo é mais relevante e bem capturado, que vale a pena a ser pago. Contudo, Boff afirma que ovalor cobrado no ambiente digital não pode ser o mesmo que o da publicação impressa: ele deve ser justo para o leitor epara a empresa, pois os custos de produção são menores na internet.

Em relação ao ano de 2014, Boff não vê como os grandes eventos contribuem para a queda de circulação, em virtude deo noticiário se tornar mais relevante no período. Segundo ele, nas eleições, por exemplo, o leitor tradicional de jornalbusca estar mais informado e, durante a Copa do Mundo houve uma mobilização e a cidade se “aqueceu”.

Além disso, Boff questiona se a queda teria sido maior sem os grandes eventos. “Será que a circulação só não caiumais porque houve a Copa e as eleições? Será que, sem elas, não teria sido ainda mais drástica?”, indaga. Para ele, osjornais devem investir no aperfeiçoamento do jornalismo. “Não há como retomar a circulação fazendo jornalismo pior”,garante.

Mariana BlauthEstagiária de Jornalismo

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comentáriosMariana BlauthAluna do 3º semestre do curso de Jornalismo daUnisino

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06 de junho de 2014 •10h09

Motéis viramMotéis viramopção deopção dehospedagem parahospedagem paraturistas na Copaturistas na Copa

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C om o aumento da demandapor hospedagem em Porto

Alegre, quartos que antes eramutilizados apenas para momentos deprazer agora são opções paraestadas bem-comportadas.Diferentes motéis da capital gaúchase preparam para receber hóspedesque têm a intenção de passar maisdo que algumas horas nos quartos.Para atender à demanda, osproprietários estão adaptando osdormitórios para receber hóspedesno período da Copa: investiram nainfraestrutura dos apartamentos einseriram novos preços de diárias.Entretanto, em alguns casos, osturistas poderão se hospedar emapartamentos mais ousados, comdireito a espelhos, camas redondase pistas de dança.

Para que seja possível que os motéisrecebam turistas durante a Copa, oMinistério do Turismo concedeuuma autorização provisória aosestabelecimentos. Isso porque elesnão são considerados meios dehospedagem, segundo a legislaçãobrasileira.

Gilberto Dionisi é diretor do GrupoHoteleiro Verdes Pássaros eproprietário de quatro motéis daempresa, que ficam na RegiãoMetropolitana de Porto Alegre. Oempresário explica que a utilizaçãodos motéis para hospedagem éfrequente, principalmente durante

Apesar de muitas hospedarias fazerem mudanças,também há aqueles que optam por manter a

decoração tradicional com espelhos nos quartosFoto: Mariana Blauth / Unisinos

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grandes eventos na cidade.

Segundo Dionisi, os motéis do grupotêm funcionários preparados parareceber hóspedes estrangeiros eoferecem café da manhã. Osapartamentos destinados aosturistas são diferenciados dostradicionais – têm pouca decoraçãoe não contam com espelhos oucamas redondas. Além disso, nanota fiscal, o estabelecimento leva adenominação de hotel – para evitareventuais problemas aos hóspedes.

SAIBA MAIS

Um dos motéis do grupo localizadono centro de Porto Alegre conta com48 quartos, sendo que 36 estãoreservados para a Copa. Os outros12 não estão locados: estãoreservados para uso exclusivamentecomo motel. A procura por vagas étão grande que o valor de uma diáriaentre junho e julho é de R$ 400 –contra os R$ 135 aplicados no mêsde agosto, por exemplo.

As hospedagens tentam ser bempróximas a de um hotelconvencional. O empreendimentotem parceria com agências deviagem e com sites de busca, comoDecolar.com e Booking.com, quepossibilitam a realização de reservassem que o cliente saiba que o localtambém funciona como motel. Alémdisso, o café da manhã para osvisitantes da Copa do Mundo seráservido em um salão. Até mesmocrianças poderão ficar hospedadasjunto aos pais.

RS: hotel ampliaestrutura parareceber seleção doEquador

Colégio no RSperde 10% dosalunos duranteobras da Copa

Albergues de PortoAlegre têmocupação máximapara Copa

Copa: Terra eUnisinos fazemparceria parapublicar conteúdo

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A governanta Dione Ostello contaque, na hora de fazer o check-in, oshóspedes são informados de que oestabelecimento também funcionacomo motel. “Para ter credibilidade,devemos ser honestos”, diz.

Apesar de muitas hospedariasfazerem mudanças, também háaqueles que optam pela ousadia dosambientes. Em outro motel dacapital gaúcha, turistas que sehospedarem no local podemescolher diferentes quartos, quepossuem pista de dança, luz negra,espelhos e cadeira erótica.

O proprietário e gerente doestabelecimento, Marco AntônioBascuas Dominguez, diz que nãoforam feitas modificações nosapartamentos, pois os clientesconsideram os quartosinteressantes e até mesmo maisaconchegantes do que os quartosde hotéis. “A infraestrutura é amesma, não tem necessidade demudar”, justifica.

No final de maio, os preços do motelvariavam de acordo com o período ea categoria dos apartamentos. Umpernoite sexta, sábado ou vésperasde feriado, por exemplo, podiacustar de R$ 95 a R$ 330,dependendo do quarto escolhido.

Dominguez explica que, apesar denão se preocupar com a reformadas instalações, os funcionáriosestão fazendo cursos básicos deinglês para receber os turistas, e atabela de preços sofrerámodificações em breve.

O incentivo à inclusão de novashospedagens durante o mundial

Hospedagens em motéis tentam ser bem próximasa de um hotel convencional

Foto: Mariana Blauth / Unisinos

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parte da Associação Brasileira deMotéis (Abmotéis). Rafael Vasquez,presidente da associação, diz que omercado moteleiro evoluiu, pois nãohá mais letreiros de neonintermitente, paredes vermelhas,carpetes e camas redondas, queestão sendo trocadas por modeloscom traços retos.

“As transformações nos motéis detodo o País incentivarão eregulamentarão que mais hóspedesescolham ficar nessesestabelecimentos”, afirma.

Segundo ele, a Abmotéis sugere queos estabelecimentos tenham opçõesde hospedagem fracionada porhoras, além de criarem uma tabelade preços para hospedagem de 12ou 24 horas. “No caso de diárias de24 horas, eles teriam que registraros clientes como em um check-intradicional de hotel e servir café damanhã. A ideia é regulamentar o quejá vem acontecendo atualmente”,explica o presidente.

Vasquez também esclarece que ocadastramento dos motéis comomeio de hospedagem é facultativo.“Uma grande parte deles está emsintonia com essa nova meta e temaproveitado a fase de crescimentoda economia brasileira, além dasoportunidades que virão com osmegaeventos esportivos”. De acordocom a Abmotéis, a estimativa é deque a Copa aumente cerca de 20% aeconomia da rede moteleira noPaís.

Material produzido sob a supervisãoda professora Anelise Zanoni

Universidade do Vale do Riodos Sinos

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Mariana BlauthAluna do 3º semestre do curso de Jornalismo daUnisinos

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13 de junho de 2014 •09h55 • atualizado às 10h02

Troca deTroca defigurinhas virafigurinhas viranegócio paranegócio paracolecionador nocolecionador noRSRS

Para encontrarexemplares raros deimagens de jogadores,colecionadores fazemencontros nas ruas dePorto Alegre

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E m época de Copa, trocarfigurinhas não é atividade

restrita às crianças, principalmentequando o objetivo é completar oálbum com fotos dos jogadores dediferentes seleções que disputam omundial. A ação tornou-se febre noRio Grande do Sul e, para encontraros exemplares que faltam, oscolecionadores promovemencontros informais e reuniõesmuito bem organizadas.

Na cidade-sede de Porto Alegre (RS),há diversos pontos de encontro.Algumas reuniões são organizadaspelos colecionadores, como as queocorrem aos sábados no bairroMenino de Deus. Outra opção écomparecer a duas lojas da livrariaSaraiva, onde pessoas de todas asidades se agrupam para trocarfigurinhas que têm valor emocionalalto.

Militar da reserva do Exército, PedroHugo Ferraz dos Santos, 67 anos, écolecionador desde 2006. Na época,foi até uma tabacaria com o intuitode comprar dois álbuns a pedido doneto de 8 anos e, quando chegou aolocal, percebeu que havia muitaspessoas trocando figurinhas doMundial. No mesmo dia, voltou àtabacaria, adquiriu um álbum para sie começou a completá-lo. Desdeaquele período, não largou aatividade.

Em Porto Alegre, há diversos pontos de encontropara a troca de figurinhas

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Atualmente, ele vai a encontros detroca de figurinhas todos os dias,alguns deles chegando a somarcerca de 100 pessoas. Na maioriadas vezes, as reuniões das quaisparticipa ocorrem em Santa Maria,cidade na qual reside. Santos ébastante conhecido no municípiopela atividade que realiza. “Fiz muitasamizades por causa disso”, salienta.

Além de fazer trocas pela internet edurante reuniões, o militarencontrou um “mercado detrabalho” nesta área. Ele vende oscromos e até completa coleçõespara quem lhe faz encomendas.Dessa forma, pode continuar arealizar a atividade sem ter prejuízosfinanceiros. “Hoje, virou um negócio.Antes eu era colecionador; agora,tenho que vender para podermanter”, relata.

Segundo ele, em sua casa há cercade 200 mil figurinhas e mais de 180álbuns. “Todos os dias, compro 100pacotinhos. O álbum está'bombando'. Muita gente coleciona.Tem que ser uma brincadeira sadia”,conta. Apesar disso, sercolecionador é algo antigo paraSantos. “Sempre gostei disso.Quando era pequeno, juntava coisascomo papéis de bala, selos echaveiros”, lembra.

De acordo com a Panini, editoraresponsável pelo álbum, a estimativaé que álbuns da Copa atinjam oitomilhões de pessoas no Brasil.Segundo a editora, “em função de acompetição ocorrer no País e detodo o investimento da Panini para olançamento do produto, aexpectativa é que o total decolecionadores seja o dobro de2010”. Além disso, segundo a Panini,outros países se destacam na maniadas figurinhas, como Alemanha,México e Suíça, que se sobressaimesmo com uma população menor.

Para o engenheiro Paulo FernandoVollrath, 52 anos, colecionarfigurinhas da Copa remete a

Militar da reserva do Exército, Pedro Hugo Ferrazdos Santos, 67 anos, é colecionador desde 2006

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lembranças da infância, quando aatividade era brincadeira. Ele contaque a diferença é que atualmentetem condições e tempo paracompletar o álbum, como ocorreuno Mundial de 2010. “É umdivertimento, um hobby”, comenta.

Em um encontro na livraria Saraiva,o primeiro do qual participou,Vollrath substituiu 60 figurinhas.Segundo ele, ainda faltavam seiscromos para concluir o álbum.“Troco também no trabalho. Alémdisso, há mais pessoas envolvidas naatividade do que no período da Copade 2010”, acredita.

A professora Flaviane Mendes, 40anos, levou o filho BernardoMendes, 8 anos, à reunião. Quandochegaram ao local, faltavam 24figurinhas para que o meninocompletasse o álbum. De olho emuma lista que continha informaçõessobre os cromos, eles anotavamquais eram as novas aquisições. “Nofinal, é mais emocionante”, conta amãe.

Durante a reunião, Bernardo olhavaatento às figurinhas. Depois derealizar diversas trocas, ele avaliouque seria cada vez mais difícil obteros cromos. “Falta só uma paracompletar o álbum. Nossa!”,festejou.

Segundo a Panini, as figurinhas maisdesejadas são, geralmente, as dejogadores da seleção brasileira e asmetalizadas. Apesar disso, oscromos são produzidos na mesmaquantidade. De acordo com aeditora, a capacidade máxima é deproduzir até nove milhões deenvelopes por dia - o que nãosignifica que esse número tenha

Bernardo Mendes, 8 anos, troca figurinhas comPedro Hugo Ferraz dos Santos, 67 anos

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sido fabricado desde o início. Aprodução também se destina aoutros países da América Latina.

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22/03/14 - 15h05 - Unicos.cc

Cidades brasileiras precisam de planos de mobilidade

Publicado no site Unicos.cc, por

Mariana Blauth (3º semestre de Jornalismo/Unisinos)

Após o período de grandes reivindicações populares que ocorreram em 2013 no Brasil, a busca pormelhorias na mobilidade urbana tornou-se assunto evidente na sociedade. Contudo, a implantação deum planejamento eficiente para o deslocamento depende da participação popular, do poder público edo papel da mídia, assunto que foi tratado hoje durante o 2º Seminário Regional de JornalismoInvestigativo, em Porto Alegre.

No Brasil, ao mesmo tempo em que o transporte público não tem qualidade necessária, milhares decarros circulam pelas vias e a população pouco anda a pé ou utiliza a bicicleta como meio delocomoção. Clarisse Linke, diretora do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP),pontua que a demanda por transporte é maior do que a capacidade de planejamento e investimentoem infraestrutura. “O investimento é míope e nada sustentável”, afirma. Segundo ela, a taxa demotorização no Brasil é baixa se comparada a índices europeus e norte-americanos, por exemplo.Apesar disso, a mobilidade é diferente. “Eles usam os carros de uma forma mais inteligente”.

Para ela, existe a necessidade de que as cidades sejam planejadas para facilitar os meios detransporte alternativos. “Fazer com que a população migre para o transporte público não ésimplesmente oferecê-lo, envolve questões culturais. Não existe uma cultura de planejamento no país.Precisamos de um novo modelo de cidade”, menciona a diretora.

Para Clarisse, a lei que trata sobre mobilidade urbana tem como requisito a participação popular, o queleva a um grande questionamento: como isso ocorrerá e quais grupos serão envolvidos? “O processode participação exige tempo e maturação”, responde a profissional.

Clarisse Linke argumentou que é necessário um planejamento de mobilidade para as cidadesbrasileiras. (Foto: Matheus Fernandes)

Existem, no Brasil, questões culturais relacionadas à mobilidade urbana e à necessidade de ter umautomóvel. O repórter do jornal Zero Hora André Mags dá o exemplo: “O Brasil é um país em que o povoestá acostumado a ouvir falar sobre a necessidade de ter uma carteira de motorista”, afirma.

A diretora de operações da EMBARQ Brasil, Daniela Facchini, afirma que existe a possibilidade de asvias do país serem utilizadas de forma mais eficiente. Meios de transporte como ônibus e bicicletastransportam um maior número de indivíduos por hora, por exemplo.

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De acordo com ela, a qualificação do transporte público consiste na conectividade, tempo de viagem econfiabilidade que o usuário espera do sistema, para se locomover com eficiência. “A única forma de acidade atender a todos é tendo um sistema único, integrado, multimodal e estruturante”, aponta.

Daniela Facchini aponta que meios alternativos de locomoção são capazes de transportar um maiornúmero de indivíduos. (Foto: Matheus Fernandes)

Além disso, para existir a participação da população em relação ao planejamento da mobilidadeurbana, é necessário que a mídia informe os cidadãos. Daniela fala sobre a importância dosjornalistas. “O papel da mídia é fundamental, por ser sugestiva. Com matérias mais propositivas, opovo não recebe apenas notícias negativas. É necessário passar mais informações detalhadas ecompletas”, sugere.

Clarisse complementa: “é importante para o jornalista contextualizar. O jornalista investigativo tem queestar mais aberto a outras possibilidades e, às vezes, a chegar a conclusões diferentes”.

As perspectivas sobre a mobilidade são boas na opinião dos especialistas. Clarisse complementadizendo que é necessário olhar para as boas práticas de países da América Latina. “Devemos analisarcidades com a nossa realidade e trazer boas práticas para o país”, argumenta. Palestra: Mobilidade urbana: para onde (e como) vamos / Horário: 11h às 12h30minPalestrantes: Daniela Fachini, Clarisse Linke e André Mags *Daniela Facchini: diretora de operações da EMBARQ Brasil. Trabalhou na Alemanha e Brasil com oprojeto da Comunidade Europeia para disseminar práticas de mobilidade urbana.* Clarisse Linke: diretora do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP). Trabalha emplanejamento e implementação de políticas e programas sociais desde 2001.*André Mags: formado em Jornalismo pela PUCRS. Atualmente, é repórter da editoria de Geral dojornal Zero Hora.

Mais sobre o 2º Seminário Regional de Jornaismo Investigativo:

Evento proporciona troca de experiências jornalísticas

Jornalistas contam sobre os bastidores da reportagem especial

Jornalistas têm dificuldade em obter dados com a LAI

Origem de investigações jornalísticas é discutida

Oficina apresenta sites que ajudam no desenvolvimento das pautas

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INSTITUCIONALO que éEstatuto SocialDiretoriaComunicadosParceirosPrivacidadeCopyrightExpediente

SERVIÇOSFale comoscoBanco de CurrículosLista de DiscussãoEventos

NOTÍCIASAcesso à informaçãoRACProjeto com estudantesNoticias da AbrajiLiberdade de expressão

FILIE-SEQuem pode se filiar? Quais os benefícios que o sócio da Abraji tem? Quanto custa? Como se associar?

ABRAJI - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo - [email protected] - (11) 3159-0344 - São Paulo SP

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Postado em 20 de março de 2014 por Mariana Blauth

Desde pequena, Taís Seibt teve interesse pela leitura e escrita, estando sempre em volta de livros e cadernos durantesua infância. Na época da escola, participava de diversos concursos de redação, pela facilidade de produzir textos. Não foià toa que ela escolheu jornalismo como profissão: essa afinidade fez com que ela escolhesse uma função em que eranecessário escrever. Depois, acabou descobrindo que jornalismo era muito mais do que isso.

Aos 26 anos, Taís é repórter da editoria de geral da Zero Hora. A jornalista é formada desde 2011 pela Unisinos e,atualmente, é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação na universidade.

Taís na Ilha da Pintada, durante uma reportagem para a revista Primeira Impressão, daUnisinos. (Foto: André Ávila)

O início da carreira

Antes de chegar à Zero Hora, Taís já havia trabalhado com jornalismo. Seu primeiro estágio, em 2004, foi em Gramado,cidade onde nasceu. Lá, trabalhou com assessoria de imprensa e fez trabalhos para o Festival de Turismo de Gramado eo Hotel Serrano, por exemplo. Depois, ainda em sua cidade natal, a profissional trabalhou em um site, para o qualproduzia reportagens.

Em 2008, a jornalista mudou-se para Porto Alegre, onde trabalhou com assessoria de imprensa em uma agência etambém trabalhou no Ministério Público Federal.

Dois anos depois, conseguiu um estágio na Zero Hora. Na época, ela trabalhava na Central do Interior. Segundo ela, acentral não é uma editoria, mas as notícias se enquadravam na geral, como por exemplo, acidentes de trânsito eocorrências policiais. “Era uma prévia do trabalho da geral”, lembra. Após as experiências adquiridas no setor, Taíspassou a ser repórter no veículo.

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Taís Seibt“O barato de ser jornalista é ter uma porta aberta para conhecer o mundo, acesso a ver as coisas com ospróprios olhos”

Perfil

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Taís fez uma reportagem para a Zero Hora em um aldeia indígena em Itapuã, na cidade deViamão. (Foto: Bruno Alencastro)

Dia a dia

Para a jornalista, não existe rotina. A profissional fica sabendo de um dia para o outro quais serão seus horários e,apenas quando chega à redação que conhece a pauta a ser feita. Todos os dias, há uma demanda diferente.

De acordo com ela, quando o assunto é teórico, é necessário fazer ligações e conversar com especialistas, o que faz comque o profissional permaneça mais tempo no local de trabalho. Em contrapartida, quando a pauta envolve temas comoenchentes na região metropolitana, por exemplo, o repórter sai às ruas e procura por histórias para contar.

Reportagem para ficar na memória

Taís recorda sobre a reportagem que mais marcou sua vida profissional: “A luz no cárcere”, realizada em 2013. Amatéria foi produzida no Presídio Central de Porto Alegre e tratou sobre o projeto “Direito no Cárcere”, que atendepenitenciários em tratamento de dependência química.

Durante quatro semanas, a jovem, junto com alguns colegas da redação envolvidos na reportagem, visitou o local paraconhecer o trabalho da advogada Carmela Grüne, coordenadora do projeto. Ela conta que conheceu um lado do presídioque não aparece na mídia. “Tive um aprendizado como pessoa, é uma realidade a que não temos acesso. Foi muitointeressante, amadureci como ser humano e profissional”, conta.

O perfil e o trabalho

A profissional aponta quais são as características necessárias para um bom repórter. “Disponibilidade de ouvir é oprincipal. Contamos histórias dos outros, então, temos que saber o que eles têm a dizer”.

Para ela, ter a capacidade de interpretar também é fundamental e é possível que o profissional adquira essacaracterística por meio de conhecimentos gerais. Nunca parar de estudar, segundo ela, também é importante.

“O barato de ser jornalista é ter uma porta aberta para conhecer o mundo, acesso a ver as coisas com os próprios olhos.E, mais do que isso, apresentar o mundo para outras pessoas”, opina.

PINGUE-PONGUE

Um professor inesquecível: Pedro Luiz Osório, que foi o orientador do meu trabalho de conclusão de curso.

Uma vez matei aula para… assistir ao jogo do Grêmio.

Um amigo de infância que fiz na faculdade: Ana Cristina Basei

Um livro marcante: Honra teu pai, de Gay Talese

Um mico que paguei na faculdade: Vários, mas nenhum foi traumatizante.

Meu lugar favorito na Unisinos: Centro 3.

Todo jornalista é… doente, só pode ser (risos).

Todo jornalista deveria ser… apaixonado.

Um profissional da área que foi minha referência: Humberto Trezzi e Carlos Wagner.

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Postado em 18 de julho de 2013 por Mariana Blauth

Repórter da Globo News na área de política, Letícia de Oliveira, 30 anos, é especialista em Relações Internacionais pelaUniversidade de Brasília. Ela se graduou em Jornalismo na Unisinos no ano de 2005.

Escolha da profissão

Letícia conta que, quando era criança, brincava de ser apresentadora e repórter. Uma de suas amigas participava dabrincadeira e fazia o papel de cinegrafista. Na quinta série, Letícia fez um trabalho sobre telejornal e gostou. Além disso,lembra que sempre foi bem em redação e Língua Portuguesa. Quando chegou à oitava série, já havia se decidido pelacarreira que iria seguir.

Durante o Ensino Médio, cursou o Magistério e, no período de seu estágio, começou a cursar Jornalismo na Unisinos. “Foiexcelente. Gostei da estrutura da universidade, dos professores e da preparação que ela proporciona aos alunos”, elogia.Letícia lembra que, como começou a trabalhar na área logo, a prática a ajudava a entender a teoria que aprendiadurante as aulas.

Atuação na área

Letícia começou a trabalhar cedo na profissão. No ano 2000, preencheu uma vaga de estágio no Jornal NH, no qual foirepórter da editoria de Geral. Depois disso, ficou responsável por produzir a coluna Da Comunidade, do mesmo veículo.Posteriormente, teve duas experiências como assessora de imprensa. Uma delas foi na Unisinos, onde chegou a trabalharna equipe do jornalista, escritor e poeta Fabrício Carpinejar, na época também assessor.

Após dois anos, Letícia trabalhou na Rádio Unisinos e, em seguida, na TV da universidade. Lá, teve seu primeiro contatocom televisão, conheceu profissionais da área, obteve dicas de cinegrafistas e aprendeu a lidar com problemas naprodução de programas. Sua primeira entrada ao vivo ocorreu durante o vestibular Unisinos, no telejornal Uni News.

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(Foto: Arquivo Pessoal)

RBS e Globo News

Letícia conta que, cinco dias antes de se formar, foi contratada pela RBS. Em seu primeiro ano na empresa, faziaentradas ao vivo na TV Com, com informações de trânsito, meteorologia e manchetes do dia. Depois disso, passou aapresentar a previsão do tempo no Bom Dia Rio Grande e no Jornal do Almoço, ambos da RBSTV. A jornalista comentaque, assim, adquiriu experiência com entradas ao vivo, que se tornaram cada vez mais naturais. “Foi bacana, foi lá queme destaquei”, aponta.

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Letícia de Oliveira“O objetivo do jornalista é o de melhorar a vida das pessoas por meio do conteúdo”

Perfil

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Em agosto de 2007, ainda na RBS, mudou-se para Brasília. Durante quatro anos, fez entradas ao vivo para telejornais doRio Grande do Sul e de Santa Catarina. Em 2011, recebeu a proposta de voltar para Porto Alegre, mas preferiu continuarna Capital do País. Pouco tempo depois, foi contratada pela Globo News e, por três meses, trabalhou como produtora dereportagem.

Atualmente, Letícia cobre os acontecimentos políticos no Congresso Nacional e, eventualmente, no Palácio do Planalto.Além disso, transmite informações para os telejornais da Rede Globo Bom Dia Brasil e Jornal Hoje, além de fazerplantões. Morar em Brasília foi um desafio para a jornalista. “Foi interessante descobrir a política. Depois que cheguei àcidade, vi que o assunto era esse. Foi uma aposta, um reconhecimento”, comenta.

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Let ícia cobriu a cerimônia de posse da presidente Dilma Rousseff (Foto: ArquivoPessoal)

Vida de jornalista

Como profissional, Letícia procura sempre transmitir as informações da maneira mais clara possível. Segunda ela, éimportante traduzir a linguagem utilizada no Congresso Nacional, principalmente quando o assunto é de granderepercussão. “O objetivo do jornalista é o de melhorar a vida das pessoas por meio do conteúdo, para que elas possamformar uma opinião em relação a um assunto e para que tenham o poder de agir”, ressalta. Sobre a profissão, elacomenta que o ritmo de trabalho é muito intenso, inclusive em finais de semana e feriados. Letícia aponta que essa rotinapesada não é para a vida inteira, mas acredita ter feito a escolha certa e diz não ter se arrependido de nada.

Entre as coberturas que Letícia considera mais importantes, estão a cerimônia de posse da presidente Dilma Rouseff, asmanifestações e mudanças políticas que ocorrem no Brasil atualmente e a morte da apresentadora Hebe. “Foi meusegundo plantão. Ficamos no ar durante, aproximadamente, uma hora e 45 minutos. Foi desafiador fazer a cobertura,abordar as pessoas em um momento de luto”, comenta a jornalista.

Leticia

Let ícia fez uma entrada ao vivo direto de Brasília para o Jornal Hoje (Foto: Reprodução)

Jornalismo e mercado de trabalho

Para Letícia, o jornalista deve ser curioso e não pode perder a sensibilidade: o profissional tem de manter o poder deindignação, a fim de questionar os responsáveis pelos problemas da sociedade e de melhorar a vida da população. Além

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disso, ela aconselha que os estudantes trabalhem na área o quanto antes e mantenham contato com o mercado detrabalho. “Aliar a teoria e a prática é melhor. Uma completa a outra”, ressalta. Outro ponto importante mencionado porela é o fato de haver oportunidades aos profissionais da Comunicação. “Haverá espaço para quem se dedicar, para quemcorrer atrás. Os bons têm seu lugar garantido”, frisa.

Mariana BlauthEstagiária de Jornalismo

NotíciasVídeosPodcasts

ImagensTextoMultimídia

VagasCursosBolsas

Eventos Egressos Portal 3WikiComunicaManual deRedaçãoComDigJornalPPCRAVRP

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ASSESSORIA DE IMPRENSA

Releases

Unisinos recebe Seminário de Jornalismo Investigativo da Abraji

Evento regional ocorre no dia 22 de março, às 9h, no campus de Porto Alegre

As inscrições para o 2º Seminário Regional de Jornalismo Investigativo já estão abertas. O

encontro, realizado pela Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), ocorre no

dia 22 de março no campus de Porto Alegre da Unisinos, das 9h às 17h30min. Com uma

programação variada, que conta com painéis, minicursos e outras atividades sobre

ferramentas e leis que auxiliam no trabalho de apuração, o evento também terá a presença

de jornalistas que falarão sobre suas experiências em reportagens especiais.

As inscrições para o seminário devem ser feitas pelo site da Abraji até o dia 14 de março e são

gratuitas para associados. O custo para jornalistas e professores sem vínculo com a associação

é de R$ 75 e, para estudantes não associados, R$ 50.

Durante o seminário, os inscritos poderão participar de painéis que abordam a Lei de Acesso à

Informação, mobilidade urbana e financiamento eleitoral. Além disso, estão previstos

minicursos sobre como utilizar ferramentas na hora de produzir reportagens. Entre elas, o

programa de visualização de dados Tableau e o portal de dados públicos de Porto Alegre

DataPOA.

Além disso, o encontro terá a presença de diversos jornalistas: eles irão contar sobre suas

experiências com a reportagem e comandarão os painéis. Entre os convidados estão Humberto

Trezzi e Nilson Mariano, da Zero Hora, falarão sobre a série de reportagens vencedora do

Prêmio Esso. Outros profissionais que estarão presentes são Mauri König, da Gazeta do Povo, e

Giovani Grizotti, da TV Globo. Eles contarão sobre a produção da série de reportagens sobre

desvios de conduta no alto escalão da Polícia Civil do Paraná.

Para Marcelo Träsel, membro da diretoria da Abraji, o evento é um importante momento de

encontro entre estudantes e profissionais, pois os participantes conhecerão produções de

repórteres investigativos. De acordo com ele, os convidados explicarão os processos de

produção de reportagens e esclarecerão eventuais dúvidas, contando como obteram as

informações mais difíceis, necessárias para a elaboração do material.

“Primeiro, escolhemos os temas mais importantes. Depois, buscamos profissionais que

trabalhassem com esses assuntos”, diz. Segundo ele, o bate-papo sobre mobilidade urbana,

por exemplo, contará com André Mags, da Zero Hora, repórter que faz coberturas

relacionadas ao assunto. Além disso, haverá um momento de conversa sobre a utilização do

portal Transparência Brasil, com Claudio Weber Abramo, diretor executivo da ONG. Outro

debate é sobre o portal Contas Abertas, que traz o fundador da ONG, Gil Castello Branco,

para falar com os participantes.

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Träsel acredita que os estudantes e jornalistas podem aproveitar o seminário pelo fato de

terem a chance de fazer perguntas a profissionais de fora do Rio Grande do Sul. Além disso,

ele reconhece a importância dos assuntos abordados: “os participantes poderão conhecer

novas técnicas de reportagem, se qualificar e atualizar na visualização de dados e em RAC

(Reportagem Assistida por Computador)”, comenta.

Quem participar do seminário poderá escolher atividades simultâneas. Haverá quatro painéis

no auditório principal, onde todos têm seu espaço garantido. Quatro oficinas acontecerão em

um laboratório de informática, no qual o preenchimento das vagas será por ordem de

chegada. Os participantes não se inscreverão previamente paras as atividades.

O evento tem o apoio da Unisinos e patrocínio da Souza Cruz.

FIQUE ATENTO

O que: 2º Seminário Regional de Jornalismo Investigativo

Quando: dia 22 de março, das 9h às 17h30min

Onde: Unisinos Porto Alegre (Avenida Luís Manoel Gonzaga, 744)

Quanto: entrada gratuita para associados da Abraji. Para jornalistas e professores não

associados, a inscrição tem o valor de R$ 75. Estudantes não associados pagam R$ 50.

Informações: www.abraji.org.br

Unisinos faz parceria com Terra durante a cobertura da Copa

Acordo entre a universidade e o portal viabiliza publicação de

reportagens de estudantes de Jornalismo

Colocando em prática os conhecimentos acadêmicos, estudantes de Jornalismo da

Unisinos atuarão como repórteres durante a Copa do Mundo. O exercício será possível

devido à parceria firmada entre o portal de notícias Terra e a instituição na última terça-

feira (27). O acordo permite que os estudantes realizem coberturas jornalísticas e

tenham reportagens publicadas a partir do desenvolvimento de pautas sobre os

bastidores da competição. O conteúdo será veiculado no site do Terra a partir desta

semana.

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Parte da equipe está trabalhando nas pautas desde o início do semestre. A apuração do

material é feita pelos estudantes em Porto Alegre e Região Metropolitana. A partir de

agora, o trabalho se intensificará.

Nas reportagens, serão abordados temas como a preparação das cidades para a Copa,

histórias de diferentes personagens e a movimentação ocasionada pelo Mundial – como,

por exemplo, as mudanças no comércio e na infraestrutura da região.

Para o coordenador do curso de Jornalismo da Unisinos, Edelberto Behs, o projeto serve

como portfólio para os alunos. “A oportunidade que o Terra oferece é uma maneira de

publicizar os conteúdos laboratoriais e colocá-los na vitrina”, observa. Segundo ele, a

parceria é positiva para todos os envolvidos, pois a instituição aumentará a oferta do

portal, que terá uma maior diversidade. “São pautas sobre a Copa, mas que não se

restringem ao futebol”, explica.

Os alunos serão coordenados pelas professoras de Jornalismo Anelise Zanoni e Débora

Lapa Gadret. Parte deles é composta por estagiários da Agência Experimental de

Comunicação da Unisinos (Agexcom) e outros foram escolhidos por meio de um

processo seletivo.

SOCIAL MEDIA

Fanpage Agência Experimental de Comunicação da Unisinos (Agexcom)

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Fanpage site Unicos.cc

PROGRAMA DE RÁDIO – UNISINOS FM (103.3)

Programa Reunião de Pauta

Produção Reunião de Pauta – 9 de agosto de 2014

Os temas discutidos foram o passaralho ocorrido no Grupo RBS e o espaço concedido pela

mídia para tratar sobre a descriminalização das drogas. Para ouvir, acesse

http://goo.gl/Xh5oRp.

Produção Reunião de Pauta – 29 de novembro de 2014

Os temas discutidos foram o assédio da imprensa na busca por depoimentos da ex-modelo

Loemy Marques, que morou por mais de dois anos na Cracolândia, e a diminuição da eficácia

da publicidade no Facebook. Para ouvir, acesse http://goo.gl/TFb24t.

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FOTOGRAFIA

Jornal Enfoque – Vila Brás (produzido pelo curso de Jornalismo da Unisinos)

Matéria unicos.cc e fanpage Agexcom

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Reportagem site Portal Terra