Português - WordPress.com · 1 prova com 10 (dez) questões tipo teste 1 lista de exercícios ... Assim também, a pessoa que desejar aprender ou se mostrar mais eficiente no manejo

Plano de Recuperação -2º Semestre – EF2

Série/Ano: 7º ANO Português

Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de rever os conteúdos trabalhados durante o semestre nos quais apresentou dificuldade e que servirão como pré-requisitos para os conteúdos que serão trabalhados no próximo semestre.

Como estudar (estratégia):

O aluno deverá refazer os exercícios dados em sala e realizar a lista de exercícios. Deverá, também, refazer as provas aplicadas como forma de rever o conteúdo de maneira prática e assistir às videoaulas dos assuntos indicados.

O conteúdo descrito abaixo será avaliado por meio de:

1ª Avaliação (referente ao 1º bimestre)

1 prova com 10 (dez) questões tipo teste

1 lista de exercícios

2ª Avaliação (referente ao 2º bimestre)

1 prova com 10 (dez) questões tipo teste

1 lista de exercícios

Matéria a ser estudada (conteúdo) – 1º bimestre

VOLUME CAPÍTULO ASSUNTO

1 1, 2, 3, 4 e

5

Interpretação de texto e noções de coesão referencial e ambiguidade. Termos constituintes da oração: sujeito, predicado, objeto direto, objeto indireto, verbo de ligação, predicativo do sujeito.

LISTA DE EXERCÍCIOS – 1º bimestre

Interpretação de textos

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 4 .

O silêncio do rouxinol

[...] Na época de Salomão, o melhor dos reis, um homem comprou um rouxinol que possuía uma voz

excepcional. Colocou-o numa gaiola em que nada faltava ao pássaro e na qual ele cantava, horas a fio, para encanto da vizinhança.

Certo dia em que a gaiola havia sido transportada para uma varanda, outro pássaro se aproximou, disse qualquer coisa ao rouxinol e voou. A partir desse momento, o incomparável rouxinol emudeceu.

Desesperado, o homem levou seu pássaro à presença do profeta Salomão, que conhecia a linguagem dos animais, e lhe pediu que perguntasse ao pássaro o motivo de seu silêncio.

O rouxinol disse a Salomão:

Plano de Recuperação -2º Semestre – EF2

– Antigamente eu não conhecia nem caçador, nem gaiola. Depois me apresentaram a uma armadilha, com uma isca bem apetitosa, e caí nela, levado pelo meu desejo. O caçador de pássaros levou-me, vendeu-me no mercado, longe da minha família, e fui parar na gaiola deste homem que aí está. Comecei a me lamentar noite e dia, lamentos que este homem tomava por cantos de gratidão e alegria. Até o dia em que outro pássaro veio me dizer: “Pare de chorar, porque é por causa dos seus gemidos que eles o mantêm nessa gaiola”. Então, decidi me calar.

Salomão traduziu essas poucas frases para o proprietário do pássaro. O homem se perguntou: “De que adianta manter preso um rouxinol, se ele não canta?”. E lhe devolveu a liberdade.

(CARRIÈRE. Jean-Claude. O círculo dos mentirosos: contos filosóficos do mundo inteiro. São Paulo: Códex, 2004.)

1. Qual fato gera o conflito na história? 2. No trecho “...cantava, horas a fio, para encanto da multidão.”, a expressão “horas a fio” tem qual sentido? 3. A decisão de não mais cantar trouxe uma consequência. Qual? 4. O trecho do texto que contém uma opinião é: (A) “Na época de Salomão, o melhor dos reis,...” (B) “Pediu que perguntasse ao pássaro o motivo de seu silêncio.”... (C) “Comecei a me lamentar noite e dia,...” (D) “E lhe devolveu a liberdade.”

5. Leia a tirinha a seguir:

A tirinha apresenta um problema de comunicação entre as personagens. Explique as circunstâncias que provocaram a incompreensão da mensagem por parte da personagem Edibar da Silva. Em seguida, mostre como a frase do juiz poderia ter sido dita para desfazer o equívoco. Texto 3

Plano de Recuperação Semestral – EF2

“Conforme envelhecemos, o cérebro se reorganiza e passa a agir e pensar de maneira

diferente. Essa reestruturação nos torna mais inteligentes, calmos e felizes”, diz a americana Barbara

Strauch, autora de O melhor cérebro da sua vida. O livro, recém-lançado no Brasil pela editora Zahar,

reúne argumentos que fazem a ideia de envelhecer – sobretudo do ponto de vista intelectual – bem

menos assustadora do costuma ser.

A nova ciência do envelhecimento, retratada por Barbara, conseguiu decifrar o caráter das

mudanças por trás de percepções aparentemente contraditórias. Os pesquisadores aproveitaram a

popularização das técnicas de ressonância magnética – nos últimos 15 anos, o número de estudos

aumentou dez vezes – para flagrar o cérebro em pleno funcionamento. Eles descobriram que, sim, há

um desgaste natural das células nervosas como se pensava. Mas ele é localizado e circunscrito, assim

como seus prejuízos à mente.

Um estudo feito pela equipe do neurocientista americano John Morrison, da Escola de Medicina

Monte Sinai, em Nova York, analisou o que acontece com alguns pequenos botões localizados no corpo

dos neurônios. Eles ajudam a captar as informações. Os cientistas descobriram que apenas um tipo

desses botões sofre com o envelhecimento. São os menores, envolvidos no processamento de novas

informações – onde parei o carro, onde estão as chaves ou como chama a nova namorada do meu

amigo?

Quase 50% desses receptores perdem a atividade. Mas outro tipo, encarregado de lembrar de

grandes acontecimentos e de informações enraizadas em nossa mente, como habilidades profissionais,

não sofre dano algum.

Se alguns neurônios podem ser danificados pelo tempo, há outros – até mesmo regiões inteiras

do cérebro – que passam a funcionar melhor. “O raciocínio complexo, usado para analisar uma situação

e encontrar soluções, é aprimorado”, diz o psiquiatria Gary Small, diretor do Centro de Envelhecimento

da Universidade da Califórnia em Los Angeles.

(Como a idade faz nosso cérebro florescer. In: Veja. 04/07/2011, com adaptações)

6. Identifique a quem as palavras destacadas no texto fazem referência.

7. Com relação às ideias apresentadas pelo texto, é INCORRETO afirmar que:

a) o desgaste natural das células nervosas é localizado, ou seja, não se difunde; consequentemente,

não há prejuízos para a mente.

b) o cérebro, quando maduro, comprovadamente, sofre uma perda em sua capacidade de

processamento de novas informações.

c) o cérebro, mesmo com o passar dos anos, não perde a capacidade de manter informações que já se

fixaram em nossa mente.


d) a capacidade do cérebro de realizar raciocínios complexos é aperfeiçoada embora aconteça um

desgaste natural das células nervosas.

e) a capacidade do cérebro de reter informações recentes é afetada porque é exatamente a parte de

nossos neurônios responsável por isso que sofre com o envelhecimento.

8. Assinale a alternativa INCORRETA a respeito das relações de coesão do texto.

a) Em “São os menores” (3º§) e em “há outros” (4º§) estão subentendidos os termos “botões” e

“neurônios”, respectivamente.

b) Em “Eles ajudam” (3º§), o termo destacado retoma o antecedente “alguns pequenos botões”.

c) Em “Mas ele é localizado e circunscrito” (2º§), o termo “ele” retoma o antecedente “o cérebro”.

d) A expressão “Essa reestruturação” (1º§) retoma a ideia expressa no primeiro período do mesmo

parágrafo.

e) Em “Eles descobriram” (2º§), o termo destacado retoma o antecedente “Os pesquisadores”.

Leia o texto abaixo para responder à questão: Uma noite real no Museu Nacional Gira coroa da majestade samba de verdade, identidade cultural Imperatriz é o relicário no bicentenário do Museu Nacional Onde a musa inspira a poesia a cultura irradia o cantar da Imperatriz é um palácio, emoldura a beleza abrigou a realeza, patrimônio é raiz que germinou e floresceu lá na colina a obra-prima viu o meu Brasil nascer no anoitecer dizem que tudo ganha vida paisagem colorida deslumbrante de viver bailam meteoros e planetas dinossauros, borboletas brilham os cristais o canto da cigarra em sinfonia relembrou aqueles dias que não voltarão jamais À luz dourada do amanhecer as princesas deixam o jardim os portões se abrem pro lazer pipas ganham ares encontros populares decretam que a Quinta é pra você Samba de enredo da escola de samba Imperatriz Leopoldinense em 2018 Compositores: Jorge Arthur, Maninho do Ponto, Julinho Maestro, Marcio Pessi, Piu das Casinhas


9. O título do texto, “Uma noite real no Museu Nacional”, apresenta uma série de recursos linguísticos e textuais frequentes em textos literários, como a rima, a intertextualidade e a ambiguidade. Considerando os versos do texto, o termo do título que foi empregado com sentido ambíguo é a) “noite”. b) “real”. c) “Museu”. d) “Nacional”. 10. Leia a texto:

No anúncio, o slogan “É nessa fase que você fica mais forte” a) relaciona a ideia de força à vulnerabilidade dos adolescentes para caracterizá-los como os principais

alvos das doenças. b) explicita o interlocutor com a finalidade de compartilhar com os jovens a responsabilidade pelo

sucesso da campanha. c) recorre à linguagem informal para divulgar uma política pública de saúde para a camada mais jovem

da sociedade. d) utiliza a ambiguidade do termo ‘fase’ para associar a faixa etária do público-alvo ao contexto do

videogame. Leia o texto abaixo e, com base nele, responda à questão a seguir.

Quando alguém visita uma cidade pela primeira vez e se hospeda num hotel, depois das formalidades que o hóspede tem de atender, recebe do funcionário da recepção um mapa da cidade. Dessa forma o visitante rapidamente toma conhecimento das ruas, avenidas e praças próximas e afastadas do hotel, habilitando-se com mais eficiência e rapidez a desfrutar dos pontos mais atrativos que a cidade lhe oferecerá.

A leitura de uma gramática para quem quer conhecer uma língua será tão proveitosa quanto foi para o nosso visitante a leitura do mapa da cidade. Isto porque a gramática procura mostrar como os elementos que compõem uma língua se estruturam e se organizam para a elaboração de textos, pelos quais as pessoas se comunicam umas com as outras.

Está claro que o visitante da cidade, no nosso primeiro exemplo, desprezando a consulta ao mapa, poderá chegar a conhecer a cidade; mas, se assim proceder, levará mais tempo, e, nas suas


andanças, sentirá mais dificuldade de orientação, podendo perder-se muitas vezes, ao querer retornar ao hotel.

Assim também, a pessoa que desejar aprender ou se mostrar mais eficiente no manejo da língua poderá dispensar a leitura reflexiva da gramática, e a aprender somente ouvindo e repetindo como falam as pessoas instruídas, ou lendo artigos e livros bem escritos. Mas este caminho lhe exigirá, com certeza, mais tempo e esforço. [...] (BECHARA, Evanildo. Gramática fácil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014, p. 14) 11. No texto, as ligações adequadas entre as partes que o constituem são fundamentais para garantir a ele coerência. Tais ligações podem dar-se por meio de processos de referência a termos já mencionados no texto ou que nele ainda vão aparecer, retomando-se ou antecipando-se as ideias. No excerto “Mas este caminho lhe exigirá, com certeza, mais tempo e esforço.”, o pronome grifado: a) retoma “a pessoa que desejar aprender ou se mostrar mais eficiente no manejo da língua”. b) foi mal empregado, haja vista que a concordância no singular gera ambiguidade quanto ao seu

referente. c) refere-se textualmente a “a leitura reflexiva da gramática”. d) pode referir-se tanto a “a leitura reflexiva da gramática” quanto a “artigos e livros bem escritos”, pois

são as ideias mais próximas do pronome em questão. e) estabelece uma coesão com um elemento externo ao texto: seus possíveis leitores. 12. Leia:

O humor no anúncio publicitário foi conferido, sobretudo,


a) pela ambiguidade, pois a expressão “uma mão na frente e outra atrás” pode admitir mais uma interpretação.

b) pelas ideias antônimas, ou seja, pela aproximação de sentidos provocada pelo uso das palavras “frente” e “trás”.

c) pela oposição entre a religiosidade da família e o olhar sarcástico do ator que aparece no anúncio. d) pela provocação, tendo em vista que, após ler o anúncio, o consumidor passa a sentir-se propenso a

adquirir a apólice de seguro. e) pela ironia, uma vez que debocha daqueles que não podem adquirir um seguro de vida. Leia o texto abaixo: Para que ninguém a quisesse Marina Colasanti

Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Antes disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, das gavetas tirou todas as joias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.

Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquivava-se como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair.

Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.

Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.

Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.

Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.

Do livro: Contos de Amor Rasgado

13. Em “Dos armários tirou as roupas de seda, das gavetas tirou todas as joias.” temos uma mudança na ordem direta da frase, de modo que o advérbio ficou deslocado de sua posição mais habitual, que seria após o verbo: “Tirou dos armários as roupas de seda” e “Tirou das gavetas todas as joias”. Assinale a alternativa em que uma nova posição do advérbio não altera o sentido da frase original nem gera ambiguidade: a) Tirou as roupas dos armários de seda. b) Tirou as roupas de seda dos armários. c) Tirou dos armários de seda as roupas. d) Dos armários de seda tirou as roupas. e) Das roupas de seda tirou o armário. 14. Nas frases abaixo, separe o sujeito e o predicado.

a) Muitas crianças brasileiras têm passado o dia coletando sucata. b) O trabalho dignifica o homem. c) Marta e Maria não aceitaram a decisão. d) Chegarão hoje meu tio e minha tia. e) Este livro é meu.


f) Certamente a terra é azul. g) Na última aula, a aluna esqueceu a borracha na escola. h) Iremos ao cinema eu e ele. i) A professora faltou. j) O rouxinol não tem plumagem brilhante, mas o seu canto é excelente.

15. Identifique e classifique o sujeito das orações abaixo:

a) São Paulo está ensolarado. b) Febre alta e dor de cabeça são sintomas da dengue. c) Perdi minha caneta. d) Não é habitada a Lua. e) De vez em quando, Teresinha vira onça. f) A temperatura aumentou na região sul. g) O álbum e as figurinhas estão aqui. h) As chuvas transformaram o deserto. i) Existirão seres vivos em outros mundos? j) Chegaram os filhos da vizinha. k) Eles roubaram minha caneta. l) Alguém roubou minha caneta. m) Preciso de ajuda. n) O menino encontrou seu professor no baile. o) Existiam dois cachorros do lado de fora. p) Finalmente chegaram as férias. q) Ninguém entendeu nada. r) O professor não repetiu a explicação.

16. Identifique e classifique o predicado (verbal ou nominal) das orações a seguir. Em seguida, sublinhe o(s) núcleo(s) de cada predicado:

a) Gabriela ficou feliz. b) Verifique suas anotações mais de uma vez. c) As meninas estavam agitadas com a aproximação do desfile. d) Os jogadores saíram. e) A ilha está deserta. f) A família chamou o médico. g) Os jovens gostam de aventuras. h) O cantor dedicou a música a uma amiga. i) O lavrador cultiva a terra. j) Galos cantam no despertar da aurora. k) O romântico jovem passeava no parque municipal. l) Os viajantes chegaram cedo ao destino. m) Demitiram o secretário da instituição. n) Era medrosa aquela criança. o) Juliana ficou em casa. p) Juliana ficou doente. q) Juliana estava triste. r) O juiz apitou o jogo. s) O goleiro habilidoso desvia a bola com a ponta dos dedos. t) Informamos o desastre ao prefeito.


17. Circule o predicativo do sujeito das frases a seguir:

a) O sol estava quente. b) Nossa amizade é firme. c) Suas palavras parecem sinceras. d) Ele andava triste atualmente. e) A água está fria. f) A Lua parece grande. g) João ficou zangado. h) As crianças ficaram rebeldes. i) O dia continuava chuvoso. j) Ele permaneceu sentado. k) Minha proposta foi vitoriosa. l) A operação é inútil. m) Eles ficaram abatidos após a derrota no último jogo. n) Ana ficou triste por não encontrar seu gato perdido. o) Aquele menino é muito inteligente. p) Paciência e respeito são virtudes. q) As crianças pareciam envergonhadas aos olhos do viajante. r) O portão permanecerá fechado até o toque do sinal.

18. A língua portuguesa permite liberdade na colocação dos termos oracionais, desde que não se mude o conteúdo da mensagem.

A ordem: sujeito – predicado, chama-se ordem direta. A ordem: predicado (ou um de seus componentes) – sujeito, chama-se inversa.

Sendo assim, coloque as orações abaixo na ordem direta.

a) Os elogios dos colegas merece o bom aluno.

b) Deves tu cumprir esse dever?

c) Duas horas depois do combinado, apareceram o cantor e sua namorada.

19. “Quando me procurar o desencanto, eu direi, sereno e confiante, que a vida não foi de todo inútil.”

Separe as orações que formam o período acima e, em seguida, identifique o sujeito de cada uma delas.

20. Identifique e classifique os verbos das orações a seguir de acordo com sua predicação (VI, VTD, VTI. VTDI, VL):

a) A bomba destruiu a loja. b) Ela está linda. c) Crianças gostam de brinquedos. d) Ele escreveu uma carta ao filho. e) O telhado desabou de repente. f) Eu permaneci calado durante toda a explicação. g) Os meninos andam sem sapatos. h) Os professores castigavam os maus alunos. i) A garota sumiu no shopping. j) Os pássaros voavam para o campo.


k) João Miguel morreu neste final de semana. l) Moro em Fortaleza. m) O documento pertence ao diretor. n) Comprei óculos novos. o) O fã ofereceu flores ao músico.

Matéria a ser estudada (conteúdo) – 2º bimestre

VOLUME CAPÍTULO ASSUNTO

2 6, 7, 8 e 9 Interpretação de texto./ Verbos: transitividade verbal, complemento verbal e nominal, adjunto adnominal e adjunto adverbial.

LISTA DE EXERCÍCIOS – 2º bimestre

Interpretação de texto

Leia o texto abaixo, escrito por Lya Luft, e depois responda às questões 1 a 5:

Medo e Preconceito 1º§ O medo do diferente é o pai do preconceito, que por sua vez abre feridas na alma. Sempre nos ensinaram que temos de ser iguais. Então, para não sermos diferentes, objetos de suspeita ou rejeição clara, mentimos uma igualdade impossível. Melhor seria entender, cultivar e afirmar nossas diferenças - não como fator de ódio, mas de um espaço de crescimento natural de todos para um melhor convívio.

2º§ Boa parte dos nossos medos é um legado atávico (hereditário) dos homens das cavernas, fator de sobrevivência primitivo. Mesmo quando se busca honradamente a imparcialidade, os preconceitos estão à espreita, em nós ou na esquina. Dinheiro e educação não nos liberam dessa secular lavagem cerebral que a cultura nos incute.

3º§ O diferente parece ameaçador: queremos preservar nossa individualidade, tememos que o outro nos prejudique. O que não entendo, o que não é igual a mim, seja na cor, no formato dos olhos, na cultura, nas origens, na profissão e nos afetos, desperta minha hostilidade irracional.

4º§ Atormentar colegas na escola, perversidade do momento, nasce disso: o menino de óculos, o que não gosta de esportes, o que toca violino em vez de guitarra, o que não nada no mesmo clube chique, o que tem outra cor de pele, o negro, o oriental, a colega que não usa roupa de grife, o rapaz que prefere livros ou família à balada, enfim, uma lista enorme. Ameaças e perseguições também via internet já provocam suicídio entre adolescentes e séria depressão em crianças.

5º§ A medicina e a moda incutem que estar acima do peso é feio, e, além disso, mortal. Ignoram-se diferenças físicas ditadas pela natureza, que nos deixam saudáveis e contentes mesmo que estejamos um pouco fora do esquadro ditado por ideias ou uma medicina nem sempre sensata, que dentro de pouco tempo pode mudar seus padrões - em que tão poucos cabem.

6º§ A obrigação de nos enquadrarmos num modelo aflige e frustra a grande maioria de nós. Poucos conseguem ser originais: calçamos o mesmo tênis, vestimos


roupa de um mesmo tamanho, usamos o mesmo cabelo, sorrimos com os mesmos dentes, temos o mesmo ar desanimado ou delirante.

7º§ E se nossa cabeça for um pouco mais alta, nosso corpo mais pesado, se nosso desejo fugir à regra, se formos negros ou amarelos ou brancos, gordos ou magros demais, seremos quase inevitavelmente apontados: preconceito é o nome dessa perseguição. (...)

8º§ Nossa atitude em relação a certos preconceitos é contraproducente, como no preconceito racial. Leis que favorecem determinadas raças, por exemplo, estimulam ainda mais a diferença, o que ocorre com cotas especiais para afrodescendentes em escolas e universidades. Por que criar cotas para estudantes negros nas universidades, e não para os japoneses ou árabes?

9º§ Culpabilizar uma raça e vitimizar a outra não ajuda ninguém: promove o ódio racial, assim como palavras irracionais podem promover ódio de classes. E se a ideia for baseada em dívida e suposta culpa, temos "dívidas" também com os colonizadores brancos, poloneses, italianos, alemães, chamados para cultivar nossas terras mais remotas e agrestes, e lá vergonhosamente abandonados à própria sorte, sem médico, professor, ferramentas e orientação, no meio de tribos selvagens e animais ferozes.

(LUFT, Lya. Múltipla escolha. São Paulo, Record, 2010.)

1. “Medo e preconceito” é o título do texto de Lya Luft. Considerando as informações do primeiro parágrafo, explique, com suas palavras, qual a relação entre o medo e o preconceito estabelecida pela autora. 2. No quarto parágrafo, a autora fala sobre um grande problema atual que faz parte da realidade de muitas crianças e adolescentes: o bullying. O parágrafo começa com a seguinte afirmação: “Atormentar colegas na escola, perversidade do momento, nasce disso”. Sabendo que a palavra “disso” é a junção da preposição “de” + o pronome “isso”, responda: Qual ideia, do terceiro parágrafo, é retomada por essa palavra? (Escreva com suas palavras)

3. De acordo com o texto, assinale V para Verdadeiro e F para Falso. Caso sua resposta seja F, reescreva a frase, corrigindo-a.

a) ( ) Com dinheiro e, principalmente, educação, é possível que as pessoas se livrem dos preconceitos.

b) ( ) Os padrões aos quais precisamos nos adequar para não sermos vistos como diferentes são muito difíceis de serem alcançados.

c) ( ) Perseguir alguém porque essa pessoa é diferente de você é preconceito.

d) ( ) Como as pessoas tentam ser iguais para não serem vítimas de preconceito, é muito difícil

encontrar alguém que consiga ser original.

Sabendo que charge é uma ilustração humorística feita com o objetivo de satirizar algum acontecimento da atualidade, observe atentamente as charges abaixo:

Charge 1

Charge 2


4. As duas charges fazem uma forte crítica a um problema apontado por Lya Luft no quinto parágrafo de seu texto “Medo e Preconceito”. Explique a relação entre as ideias apresentadas pela autora no quinto parágrafo e a crítica feita pelas charges. Nos últimos parágrafos de seu texto, Lya Luft se posiciona a respeito de uma questão que já gerou muita polêmica na sociedade brasileira: as cotas. Lembrando-se disso, leia um trecho de um artigo sobre esse assunto escrito por Reinaldo Azevedo e responda às questões 5 e 6:

“Com 314 votos a favor e 36 contra, a Câmara dos Deputados aprovou ontem projeto de lei que reserva 20% das vagas em concursos públicos para candidatos que se declararem pretos ou pardos. As cotas valem para todos os concursos com pelo menos três vagas em disputa. O que eu penso? Sou contra qualquer forma de cota, caro leitor. Na universidade ou no serviço público, qualquer forma de seleção que não seja a do mais apto fere, entendo eu, o fundamento da igualdade, que está previsto na Constituição.”

(Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/camara-aprova-projeto-com-20-de-cotas-para-negros-em-servicos-publicos-e-claro-que-viola-a-constituicao-mas-que-vai-resistir/)

5. Transcreva, do texto de Lya Luft, um argumento sobre as cotas que reforce a ideia defendida no trecho do artigo de Reinaldo Azevedo acima. 6. Dê a classificação sintática dos termos destacados no excerto. 7. Transponha, no último período do texto, o termo grifado para o meio da sentença:

Transitividade e Complemento verbal: objeto direto e objeto indireto

8. Os verbos das orações a seguir estão destacados. Classifique-os e, em seguida, identifique e classifique o tipo de complemento (predicativo do sujeito, objeto direto, objeto indireto) a eles associados. Siga o modelo:

Modelo: A professora comprou um livro. Classificação do verbo: VTD Complemento: um livro Tipo de complemento: OD

a) O menino ouvia histórias durante a aula. b) Colocamos os livros dentro das estantes. c) Aquilo não é bom para as crianças. d) O menino apelou para o pai, mas não adiantou. e) Ela gastou todo o dinheiro da viagem. f) As pessoas precisam de cuidados. g) Aquela canção fala sobre um período histórico do país. h) Eles estavam cansados.

9. Classifique, quanto à transitividade, os verbos das orações abaixo. Lembre-se de que os verbos intransitivos podem ter complementos que não sejam fundamentais para que o interlocutor compreenda o sentido da oração (adjunto adverbais).

a) A seca castiga o Nordeste.


b) Penso muito em meu namorado.

c) Eu gosto de música popular brasileira.

d) No Natal, dei a Pedro uma bonita camisa.

e) Os carros pararam no meio da pista.

f) Entregaram-te o livro?

g) A noite chegou chuvosa.

h) Os índios cercaram a aldeia.

i) Os meninos andam sem sapatos.

j) Os professores castigavam os maus alunos.

k) A garota sumiu no shopping.

l) Os pássaros voavam para o campo.

m) João Miguel morreu neste final de semana.

n) O documento pertence ao diretor.

o) Comprei óculos novos.

p) O fã ofereceu flores ao músico.

q) Isabel dorme.

r) Clarice comprou livros.

s) Juliana gosta de Teresópolis.

t) Henrique caminha na praia todos os dias.

10. Leia as frases e distribua, em colunas, o verbo e os complementos verbais (objeto direto e/ou objeto indireto). Em seguida, classifique o verbo quanto à transitividade. Caso o verbo não possua um dos complementos, deixe a coluna correspondente em branco. Observe o modelo:

A região Sul ofereceu boas terras aos imigrantes.

Verbo Objeto direto Objeto indireto

a) Toda semana o feirante puxava conversa.

b) As crianças tiveram problemas.

c) O poeta Manuel Bandeira inventava palavras afetuosas.

d) O mesmo poeta criou o verbo “teadorar”.

e) O sogro não gostava de muita conversa.

f) Muitos professores optaram pelo livro didático mais simples.

g) Aquele administrador distribuiu dinheiro público aos seus amigos.

Verbo objeto direto objeto indireto Ofereceu - VTDI boas terras ao imigrantes


h) A Associação dos Amigos de Bairro ofereceu uma quermesse à vizinhança.

i) O grande poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade revela aos homens sua simplicidade.

j) A fêmea abandonou o filhote.

k) Preconceituoso, sempre duvidava das pessoas pobres.

l) Diariamente os pensionistas reclamavam da comida.

m) Ingênua, entregou a bolsa ao desconhecido.

n) Os turistas precisavam de muitos dólares.

o) O presidente, pessoalmente, noticiou o novo reajuste salarial ao público.

Adjunto Adverbial

11. Indique a circunstância expressa por cada adjunto adverbial destacado:

a) Meu irmão reconquistou a namorada neste final de semana.

b) O documento não pertence a José.

c) Mariana amava muito seu namorado.

d) O diretor certamente confiava em seu trabalho.

e) A árvore caiu sobre o carro.

f) A professora é bastante calma.

g) Marcelo ofereceu flores a Amanda no dia dos namorados.

h) José Arcádio morreu serenamente.

i) Na aula passada, a professora não emprestou o livro ao aluno.

j) Moro em Fortaleza.

k) Eu estava super preocupada.

l) Muito problema foi gerado com sua atitude hoje.

m) Hoje comprei um caderno novo na papelaria.

n) O escoteiro armou muito cuidadosamente sua barraca na clareira.

o) Sempre rasgamos alguns documentos muito velhos.

Explique por que o termo “muito”, na letra l do exercício acima, não pode ser considerado um

adjunto adverbial. 12. Reescreva as frases abaixo acrescentando, a cada uma delas, um adjunto adverbial que expresse a circunstância indicada entre parênteses. Fique atento ao uso da vírgula.

a) Eu e você conversaremos. (tempo)

b) Você entendeu o que estou falando. (afirmação)

c) A prova estava fácil. (intensidade)


d) Encontrei seu amigo. (lugar)

e) O jogador ganhou o prêmio. (negação)

f) José fala bem. (intensidade)

g) Ele fez o exercício. (modo)

h) A garota saiu. (modo)

13. Sublinhe os adjuntos adverbiais e pontue adequadamente as frases abaixo:

a) Os candidatos naquele dia receberam a imprensa.

b) Maria de repente apareceu na festa.

c) No dia de seu casamento não fui cumprimenta-lo.

d) Desejo nas próximas férias conhecer o Rio.

e) O aluno com pressa fechou a porta.

f) Espero no próximo mês comprar um vestido novo.

g) Sem pressa caminhamos para casa.

h) Na guerra pessoas inocentes morrem.

14. Dê a função sintática dos termos sublinhados (Objeto Direto, Objeto Indireto ou Adjunto Adverbial)

a) Meu irmão reconquistou a namorada.

b) O documento pertence a José.

c) Mariana amava José.

d) O diretor confiava em seu trabalho.

e) Marcelo ofereceu flores a Amanda.

f) José Arcádio morreu ontem.

g) A professora emprestou o livro ao aluno.

h) Moro em Fortaleza.

i) Todo mundo gosta daquela cantora.

j) Rasgamos alguns papeis velhos.

k) Quebrei o cinzeiro de louça.

l) Derrubamos tinta.

m) Perdemos um grande companheiro.

n) Ele gostava de vinhos bons.

o) Não recebi uma carta neste final de semana.

p) Ele perdeu o caderno.

q) O professor ofereceu ajuda ao aluno.

r) Esse material pertence a Fernando.


s) A seca castiga o Nordeste.

t) Penso muito em meu namorado.

u) No Natal, dei a Pedro uma bonita camisa.

Adjunto Adnominal

15. Reescreva as frases abaixo acrescentando dois adjuntos adnominais a cada nome destacado:

a) Alunos saíram correndo.

b) Vencedores disputarão medalha.

c) Todos cumprimentaram José.

d) Meninas fizeram comida.

e) Homem progride.

Agora compare as frases que você criou com as que foram dadas acima e responda:

Por que o adjunto adnominal é classificado como um termo acessório?

Qual a importância do adjunto adnominal?

16. Transcreva os adjuntos adnominais das frases abaixo e indique a qual termo eles se ligam:

a) Temos boas amigas.

b) Eu e meus velhos amigos lemos excelentes histórias de ficção.

c) Aquelas pessoas levaram um grande susto.

d) Meu amigo de infância chegou hoje.

e) Os alunos já estudaram as lições de português.

f) Os voluntários fizeram belos enfeites de porcelana.

g) Meu pai comprou uma bela casa de praia.

h) Várias pessoas viram o terrível acidente.

i) Os dedicados bombeiros não conseguiram salvar o pobre rapaz.

j) Aquele menino triste estava doente.

k) Seus cabelos negros pareciam um capacete.

l) A nossa escola funcionava em um velho casarão de madeira.

m) O seu novo disco de rock venderá bastante.

n) O grupo de manifestantes reuniu muitas pessoas em um espaço pequeno.

Complemento Nominal


17. Identifique os complementos nominais das frases abaixo e dê a classe gramatical do termo a que se referem.

a) Responderam favoravelmente ao seu pedido de licença.

b) Comer cereais é benéfico à saúde.

c) Temos necessidade de sua palavra.

d) Estava submisso a todos.

e) Paralelamente a este trabalho, faremos a pesquisa.

f) Este filme é impróprio para menores de dezoito anos.

g) Dormir pouco é prejudicial à saúde.

h) As ruas continuam repletas de sujeira.

i) Eu sempre tive medo do escuro.

j) Era favorável ao divórcio.

18. Classifique sintaticamente os termos destacados em objeto indireto ou complemento nominal.

a) Precisávamos de você naquele instante.

b) O trabalho é sempre útil ao homem.

c) A empresa doou terrenos aos funcionários.

d) A obediência ao regulamento é necessária.

e) Recorremos ao diretor, naquela situação difícil.

f) A festa era uma homenagem aos atletas.

g) Ela se referia ao amigo com desprezo.

h) O filme não agradou aos espectadores.

i) As chuvas são benéficas às plantações.

19. Nas orações "Camila tem muito amor à mãe" e "Vera é um amor de mãe", indique qual dos elementos destacados é complemento nominal e qual é adjunto adnominal, indicando a característica que os diferenciem nessas orações. 20. Marque: AA) para adjunto adnominal CN) para complemento nominal a) ( ) O povo não aceita a construção de usinas nucleares. b) ( ) A folha do caderno foi arrancada. c) ( ) Comprei um dicionário de inglês. d) ( ) A conservação da natureza é uma necessidade. e) ( ) As luzes do prédio estão apagadas. f) ( ) Ela tem necessidade de muito amor. g) ( ) Houve severa proibição ao corte de árvores. h) ( ) Continua a luta contra poluição. i) ( ) Existe um órgão de proteção aos índios.


j) ( ) Os queijos de Minas são muito apreciados

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