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I N S T R U Ç Õ E S
Conhecimentos GeraisConhecimentos Específicos
P R O V A
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGASMaio/2008
A C D E
Concurso Público para Provimento do Cargo de
Especialista em Desenvolvimento Urbano IEngenharia Química
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - PMSP
- Verifique se este caderno:
- corresponde a sua opção de cargo.
- contém 60 questões, numeradas de 1 a 60.
Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
- Para cada questão existe apenas UMAresposta certa.
- Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa.
- Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu.
VOCÊ DEVE:
- procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.
- verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.
- marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:
- Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta preta.
- Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.
- Responda a todas as questões.
- Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora.
- Você terá 3 horas para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas.
- Devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas.
- Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.
ATENÇÃO
____________________________________________________ Caderno de Prova, Cargo ED04, Tipo 001 0000000000000000
00001−0001−001
Nº de Inscrição MODELO
www.estrategiaconcursos.com.br
2 PMSPD-Conhecimentos Gerais1
CONHECIMENTOS GERAIS
Português
Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
que segue.
O não essencial
Os pais estão desorientados e têm dificuldade crescente
para assumir seu papel diante dos filhos adolescentes, já não
se sentem autorizados a lhes impor limites. É o caso da mãe
que deixa a filha anoréxica definhar porque prometeu que não a
internaria no hospital. Ou do pai que não ousa obrigar o filho
que mata aulas e se droga a consultar um psicólogo.
O que falta nesses casos não é amor, mas legitimidade
para os pais manterem seu papel de educadores, para dizerem
“não” quando acharem necessário. Essa problemática é o fio
condutor do livro Por nossos adolescentes, sejamos adultos,
de Philippe Jeammet, que dirigiu o serviço de psiquiatria do
adolescente e do jovem no Instituto Montsouris, em Paris. O li-
vro é pontuado com exemplos de jovens sofredores, cujos pais
não tiveram coragem de detê-los em seus devaneios e alucina-
ções.
Como se chegou a isso? A capacidade dos adultos de
afirmarem sua autoridade se erodiu nos últimos quinze anos,
enquanto o “educativo era desqualificado pelo psicológico”,
reflete o autor. O exercício da autoridade tem sido considerado
“abuso de poder”, como se bastasse amar os filhos para que
eles se desenvolvessem naturalmente. Os psicoterapeutas, que
se recusavam a receber jovens contra sua vontade, deram
crédito à idéia de que não se deve impor nada.
Para Philippe Jeammet, tal atitude se assemelha a um
abandono. Estar mal, e demonstrá-lo, é um apelo. Após quaren-
ta anos de prática, o psiquiatra considera que os pais têm o
dever de fazer o bem a seus filhos, mesmo contra a vontade
destes. “É preciso ter sido testemunha desse renascimento
possível, às vezes depois de quinze anos de trabalho duro, para
lamentar a vida inteira não ter conseguido impedir que muitos
jovens morressem ou estragassem sua vida com compor-
tamentos que, de fato, não haviam escolhido”, escreve.
Para ajudar os pais a retomar seu papel de educadores,
ele os orienta em meio às necessidades paradoxais dos
adolescentes (ao mesmo tempo refutam e demandam orienta-
ção), decifrando seus comportamentos patológicos. A adoles-
cência é uma transição tumultuada, em que os sentimentos em
relação aos adultos se mostram contraditórios como nunca. É a
idade em que o corpo se transforma, em que as ligações se
sexualizam. Uma proximidade excessiva com os pais é vivida
como perigosa, potencialmente incestuosa. O jovem deve
manter sua distância, o que implica provar sua capacidade de
levar o barco sozinho, contando apenas com seus próprios
recursos. “É uma necessidade, um prazer, mas também um
risco e um medo, que tornam esse período da adolescência
fundamentalmente desconfortável”, alerta o autor.
A maioria dos jovens passa por essa fase sem muitas
dificuldades, mas outros, mais frágeis, vacilam. Se o adoles-
cente duvida de si e não tem os recursos necessários para
seguir adiante, vai procurar nos adultos a confiança e as bases
que lhe faltam. Quanto mais forte for a necessidade de ajuda,
menos o jovem a suportará. Esse paradoxo torna a intervenção
e o apoio dos pais ainda mais difíceis.
(Adaptado de Martine Laronche, Folha de S. Paulo, 23/03/2008) 1. A autora do texto, reportando-se ao livro de Philippe
Jeammet, destaca uma convicção desse psiquiatra fran-cês, qual seja:
(A) o descaso com os filhos adolescentes dá origem à
perda da autoridade paterna e acaba por levar os pais a se sentirem culpados.
(B) o abuso de poder tem sido uma condicionante do
exercício da autoridade paterna nos últimos quinze anos.
(C) os pais devem exercer o papel de orientadores psi-
cológicos dos filhos, cerceando nos adolescentes o desejo de sonhar.
(D) a falta de autoridade paterna na educação dos fi-
lhos adolescentes pode levá-los a sofrimentos extremos.
(E) a obsessão de definir limites para seu próprio com-
portamento faz com que os pais os imponham ao dos filhos adolescentes.
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PMSPD-Conhecimentos Gerais1 3
2. Atente para as seguintes afirmações: I. Os pais que fazem promessas a um filho devem
cumpri-las de qualquer modo, para não perderem de vez sua credibilidade.
II. Há psicoterapeutas que têm parcela de responsa-
bilidade na legitimação da crença de que é nocivo impor limites a um jovem.
III. No afã de terem plena autonomia no encaminha-
mento de sua vida, os adolescentes passam a ter mais confiança em si mesmos.
Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afir-ma em
(A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.
_________________________________________________________
3. No quinto parágrafo, considera-se que as necessidades paradoxais dos adolescentes são devidas a um conflito básico entre
(A) submissão e indiferença. (B) rejeição e independência. (C) autonomia e carência. (D) libertação e iniciativa. (E) desapego e auto-suficiência.
_________________________________________________________
4. O título do livro de Philippe Jeammet – Por nossos ado-lescentes, sejamos adultos – deve ser entendido como uma síntese da seguinte formulação:
(A) Não deixemos de ser adultos, apesar de nossos
filhos adolescentes. (B) Uma vez que somos adultos, identifiquemo-nos com
os adolescentes. (C) Para que sejamos adultos, espelhemo-nos em nos-
sos adolescentes. (D) Que os nossos adolescentes sejam capazes de nos
fazerem adultos. (E) Assumamo-nos como adultos, em favor dos nossos
adolescentes. _________________________________________________________
5. Na frase Como se chegou a isso? (3o parágrafo), o termo sublinhado refere-se, considerando-se o contexto,
(A) à liberalidade excessiva dos pais, responsável por
sofrimentos dos jovens. (B) à insuficiência de confiança, demonstrada por alguns
pais. (C) ao abuso de poder, confundido com o exercício de
autoridade. (D) à dependência excessiva do outro, comum entre
adolescentes. (E) à rebeldia contra o autoritarismo, característica dos
jovens.
6. A adolescência é uma transição tumultuada, em que os sentimentos em relação aos adultos se mostram contra-ditórios como nunca.
Sem prejuízo para a correção e o sentido da frase acima, os elementos sublinhados podem ser substituídos, res-pectivamente, por:
(A) aonde - diante dos (B) cujos - no que diz respeito aos (C) quando - para com os (D) em cuja - proporcionados pelos (E) por onde - em face dos
_________________________________________________________
7. É preciso corrigir o deslize na concordância verbal da frase:
(A) A falta de medidas que imponham limites para as
ações dos filhos atesta a insegurança e a deso-rientação dos pais.
(B) O caso dos pais que não se determinam a impor
limites aos filhos assemelham-se ao dos que efetiva-mente os abandonam.
(C) Não falta ao livro de Philippe Jeammet um arrola-
mento de casos em que se demonstram os sofri-mentos de nossos jovens.
(D) Aos jovens que faltam às aulas e se entregam ao
uso de drogas caberia proporcionar a assistência de um bom psicólogo.
(E) Das convicções de alguns profissionais complacen-
tes deriva, por vezes, a má orientação que imprimem os pais à educação dos filhos.
_________________________________________________________
8. Transpondo-se para a voz passiva a construção Muitos pais não vêm impondo limites à ação de seus filhos, a forma verbal resultante será:
(A) não vêm sendo impostos. (B) não vai sendo imposto. (C) não vêm a ser impostos. (D) não vem sendo imposta. (E) não vão ser impostos.
_________________________________________________________
9. Em relação à frase Os psicoterapeutas, que se recusavam a receber jovens contra sua vontade, deram crédito à idéia de que não se deve impor nada, é correto afirmar:
I. A supressão das vírgulas em nada alterará o sen-
tido do que está afirmado.
II. Embora se deva deduzir, pelo contexto, que o pro-nome sua se refere a jovens, esse emprego prono-minal gera ambigüidade.
III. A autora está considerando todos os
psicoterapeutas, em sua generalidade. Atende ao enunciado o que está em (A) I, II e III.
(B) I e II, somente.
(C) I e III, somente.
(D) II e III, somente.
(E) III, somente.
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10. Está correta, clara e coerente a redação da seguinte frase:
(A) Nem tanto se trata do amor, mas o que falta nesses pais é a legitimidade de sentirem-se educadores de seus filhos.
(B) Tem muito jovem que mantém distância dos adultos
em virtude de mostrar um excesso de confiança à qual de fato nem sequer desfruta.
(C) Nem todos os jovens vacilam, caso em que outros
são levados a dificilmente suportar a falta de sua própria confiança.
(D) Há o paradoxo onde os jovens tanto mais dependem
de orientação quanto lhes parece mais difícil condu-zirem o barco que lhes competem.
(E) O afrouxamento progressivo da autoridade paterna
vem redundando, como se vê, no abandono dos jo-vens à sua própria sorte.
_________________________________________________________
11. Está adequada a correlação entre tempos e modos ver-bais na frase:
(A) Para que os pais retomassem seu papel de educa-
dores, será necessário que viessem a ser orienta-dos.
(B) Fôssemos capazes de dizer não quando necessário,
nossos jovens não haverão de sofrer tão severas crises emocionais.
(C) Já se considerou, anos atrás, que o exercício da
autoridade paterna constituía, de fato, um caso de abuso de autoridade.
(D) Em seu livro, Philippe Jeammet pretende que os
casos relatados viessem a ajudar os pais que se sintam desorientados.
(E) Seria preciso que os educadores venham a retomar
o seu papel e os psicoterapeutas relativizarem o poder de suas intervenções.
_________________________________________________________
12. Uma proximidade excessiva com os pais é vivida como
perigosa, potencialmente incestuosa.
Esta outra redação preserva a correção e o sentido es-sencial da frase acima:
(A) Por ser excessiva a proximidade com os pais, vive-
se perigosamente a virtualidade de um incesto. (B) A potência de um incesto representa um perigoso
risco, quando se vive excessivamente próximo aos pais.
(C) Vive-se potencialmente um perigoso incesto con-
quanto excessiva a proximidade paterna. (D) É vivida como perigosa, como virtual incesto, a ex-
periência de uma proximidade excessiva com os pais.
(E) Uma vivência excessivamente próxima dos pais
representa o perigo de uma potencialização tipo in-cestuosa.
13. O verbo indicado entre parênteses deverá adotar uma forma do singular para preencher corretamente a lacuna da seguinte frase:
(A) Não se ...... (oferecer) a um jovem, de modo indis-
criminado, as oportunidades todas de prazer ime-diato.
(B) Entre os deveres dos pais ......-se (incluir), a des-
peito dos desejos dos jovens, a imposição de seve-ros limites.
(C) Não ...... (parecer) abalar a um psicoterapeuta mo-
derno as convicções dos educadores expostas no texto.
(D) ......-se (expor) com freqüência crescente, no jornal
ou na TV, casos em que os jovens são vítimas de uma excessiva magnanimidade.
(E) Talvez a nenhum pai ...... (assaltar) maiores preocu-
pações caso se mostrasse resoluto na fixação de limites para o filho.
_________________________________________________________
14. Para Philippe Jeammet, tal atitude se assemelha a um
abandono.
O segmento acima sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e o sentido da frase, por:
(A) semelha.
(B) equivale com.
(C) aproxima-se em.
(D) é dessemelhante de.
(E) equipara. _________________________________________________________
15. Todas as formas verbais estão corretamente empregadas e flexionadas na frase:
(A) Se não reverem sua conduta, muitos pais porão a
perder a felicidade de seus filhos. (B) Quando lhes convir, os adultos deverão dizer não a
seus filhos adolescentes. (C) Não se deprenda da leitura do texto que os pais
devam assumir uma conduta tirânica. (D) Caso os pais não hajam em consonância com a
carência dos filhos, muitos problemas virão. (E) Tudo o que advier de um excesso de benevolência
resultará em desvio de conduta.
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Raciocínio Lógico
16. Habitualmente, Aristeu faz uma caminhada pela manhã,
andando à velocidade média de 7,5 km/h. Suponha que hoje ele iniciou sua caminhada no instante em que um relógio digital marcava exatamente 6 horas e 42 minutos, conforme é mostrado na figura abaixo.
06 : 42 : 00
Se Aristeu encerrou sua caminhada no instante em que os números correspondentes às horas, aos minutos e aos se-gundos, do mostrador de tal relógio, mudaram simultanea-mente pela primeira vez, então a distância que ele percor-reu, em metros, foi
(A) 2 125 (B) 2 250 (C) 2 375 (D) 2 500 (E) 2 625
_________________________________________________________
17. Considere que todos os números inteiros ímpares e positi-vos podem ser sucessivamente dispostos em linhas e colunas, na forma como é mostrado abaixo.
1a CO-LUNA
↓
2a CO-LUNA
↓
3a CO-LUNA
↓
4a CO-LUNA
↓
5a CO-LUNA
↓
6a CO-LUNA
↓
1a LINHA → 1 3 5 7 9 11
2a LINHA → 13 15 17 19 21 23
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Se fosse possível completar essa tabela, então na quarta coluna e na tricentésima vigésima sétima linha apareceria o número
(A) 4 021 (B) 4 015 (C) 3 937 (D) 3 919 (E) 3 847
_________________________________________________________
18. Considere as seguintes premissas:
– Todo Físico é inteligente.
– Todo Físico sabe Matemática.
– Perseu é inteligente.
– Levi sabe Matemática.
e as conclusões: I. Levi é inteligente. II. Perseu é Físico. III. Existem pessoas que sabem Matemática e são in-
teligentes.
Relativamente a essas conclusões, é correto afirmar que, com certeza, APENAS
(A) I é verdadeira. (B) II é verdadeira. (C) III é verdadeira. (D) II é falsa. (E) I é falsa.
19. Três amigos ganharam convites para uma festa e para lá se dirigiram em seus respectivos automóveis, cada qual de uma marca distinta das marcas dos outros dois. Ao chegar, o porteiro lhes perguntou os seus nomes e obteve as seguintes respostas:
– “Aloísio é o dono do Ford”, disse aquele que dirigia um Fiat;
– “Eu sou Benício”, falou o que dirigia o Ford;
– “Carmo é o dono do Ford”, disse o que dirigia o Chevrolet.
Como o porteiro havia sido informado que Aloísio dizia
apenas a verdade, foi possível a ele, pelas respostas recebidas, identificar as três pessoas. Nessas condições, as marcas dos carros de Aloísio, Benício e Carmo são, respectivamente, (A) Ford, Fiat e Chevrolet. (B) Ford, Chevrolet e Fiat. (C) Fiat, Ford e Chevrolet. (D) Chevrolet, Ford e Fiat. (E) Chevrolet, Fiat e Ford.
_________________________________________________________
20. Anualmente, dois colégios A e B promovem um evento esportivo com a participação exclusiva de seus alunos. Considere que, em 2007,
– 100 atletas participaram de tal evento;
– do total de atletas do colégio A, 163
disputaram
provas de atletismo;
– do total de atletas do colégio B, 71
disputaram
provas de natação.
Nessas condições, o total de atletas do colégio B que par-ticiparam do evento em 2007 foi (A) 84 (B) 80 (C) 77 (D) 64 (E) 63
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6 PMSPD-Esp. Des. Urb I-Eng. Quimica-ED04
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
21. Em uma bomba centrífuga, ao substituir o líquido
bombeado por outro de peso específico (γ) diferente, mantendo a rotação da bomba e assumindo que o fluido tenha comportamento newtoniano, é correto afirmar:
I. A altura manométrica total não muda. II. A pressão estática (pressão devido à coluna de
fluido) mudará, pois é função do peso específico e será tanto maior quanto menor for o peso específico do fluido.
III. A potência motriz da bomba (NB) varia diretamente
com o peso específico do fluido.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) III. (B) II e III. (C) II. (D) I. (E) I e III.
_________________________________________________________
Instruções: Considere a figura abaixo para responder às questões de números 22 e 23.
100 /hLÁgua a 80 Co
100 /hLÁgua a 20 Co
TRC
Água
Sin
al p
ara
vál
vula
Alimentação1,4 atm
22. Em um reservatório entram água quente a 80 °C e fria
a 20 °C. A temperatura de saída da mistura é regulada por um TRC (Registrador e Controlador de Temperatura) que age sobre a entrada de água fria. Na situação de equilíbrio, uma estimativa da temperatura da mistura será de
(A) 40 °C
(B) 45 °C
(C) 50 °C
(D) 55 °C
(E) 60 °C _________________________________________________________
23. Se o processo sofrer um desequilíbrio e a temperatura de saída da mistura for 48 °C, o ajuste da banda proporcional (BP) do controlador (em % da vazão de água fria por 1 °C de variação de temperatura), em 10%, 5% e 2%, determinará uma temperatura de equilíbrio em um primeiro instante, aproximada para cada situação de ajuste da BP, respectivamente, de:
(A) 50,6 °C; 51,6 °C; 53,3 °C
(B) 56,3 °C; 50,6 °C; 51,6 °C
(C) 51,3 °C; 52,6 °C; 53,6 °C
(D) 53,3 °C; 51,6 °C; 50,6 °C
(E) 53,3 °C; 51,6 °C; 56,3 °C
24. Para a determinação do coeficiente global de troca térmica em vasos cilíndricos com agitação pode-se ter a influência de:
I. Propriedades geométricas do vaso tais como
diâmetro do tanque, profundidade de líquido, geometria do fundo do tanque, presença (ou não) de anteparas (chicanas); razão entre diâmetro do agitador e diâmetro do tanque, se a troca de calor efetuada no vaso é através de jaqueta ou serpentina.
II. Características do agitador tais como: tipo e
diâmetro do agitador, número e geometria de pás, ângulo de ataque, velocidade de rotação e localização do agitador no vaso.
III. Propriedades do fluido tais como comportamento
reológico; viscosidade em função à temperatura, condutividade e capacitância térmica.
Está correto o que se afirma em
(A) I, II e III. (B) I, apenas. (C) II, apenas. (D) III, apenas. (E) II e III, apenas.
_________________________________________________________
Instruções: Utilize o texto abaixo para responder às questões de números 25 e 26.
O processo de lama ativada é definido como o contato de um filme biológico preformado com o resíduo que entra em um tanque de ...... suprido com uma quantidade suficiente de ...... para manter as condições ...... do processo, seguido por uma separação ...... em um tanque de ...... . Para assegurar um suprimento de filme biológico preformado com as características adsortivas e de sedimentação adequadas, faz-se necessário purificar o influxo de resíduos em um processo de purificação contínua. Assim, uma certa proporção de lama decantada é separada e retornada ao tanque de aeração. Devido ao fato de que a lama aumenta consistentemente em quantidade à medida que remove o conteúdo orgânico do fluxo de resíduos, e como os microorganismos continuam a crescer, é necessária a remoção do excesso do sistema. A porção reciclada é denominada como lama ativada reciclada e a lama removida é designada por lama ativada por resíduos.
(Operation of Wastewater Treatment Plants – a manual of practice, v. 11; Water Pollution Control Federation, 1976).
25. As palavras que completam corretamente o texto, na
ordem em que aparecem, são
(A) aeração, gás carbônico, anaeróbicas, líquido-líquido e flotação.
(B) aeração, oxigênio, aeróbicas, sólido-líquido e
decantação. (C) decantação, oxigênio, aeróbicas, sólido-líquido e
aeração. (D) flotação, nitrogênio, aeróbicas, líquido-líquido e
aeração. (E) aeração, gás carbônico, anaeróbicas, sólido-líquido
e flotação.
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PMSPD-Esp. Des. Urb I-Eng. Quimica-ED04 7
26. Em um tratamento de efluentes por lama ativada, a presença de uma alta taxa de carbono orgânico total no efluente pode ser causada por
I. decréscimo de temperatura com conseqüente
diminuição de atividade biológica. II. nutrientes em quantidades insuficientes. III. demanda inadequada de oxigênio. IV. pH ajustado em torno de 7.
Está correto o que se afirma em
(A) I, II e III, apenas. (B) II e III, apenas. (C) I, III e IV, apenas. (D) II e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.
_________________________________________________________
Instruções: Utilize os dados abaixo para responder às questões de números 27 e 28.
Calores de combustão de cicloalcanos
por grupo metilênico (kJ)
Composto
Número de
átomos carbonos
∆H (kJ)
Excesso de energia quando comparado
ao ciclohexano – por grupamento
metilênico (-CH2-)
Ciclopropano 3 646,4 38,5
Ciclobutano 4 685,1 27,2
Ciclopentano 5 663,4 5,4
Cicloexano 6 657,9 0
Cicloeptano 7 661,7 3,8
Cicloctano 8 662,9 5,0
Ciclononano 9 663,4 5,4
Ciclodecano 10 662,5 4,6
Ciclopentadecano 15 656,7 − 1,3
Cicloeptadecano 17 656,3 − 1,7 “As ...... dos anéis alicíclicos são diferentes entre si
como visto na tabela acima. Os ...... excessos de energia
pertencem aos hidrocarbonetos ciclopropano e ciclobutano,
onde os ângulos de distorção e torção entre os grupos
metilênicos são ...... . Anéis maiores possuem valores próximos
de ∆H. Há, entretanto, características peculiares neste caso
também. Nas cadeias médias (de 8 a 13 grupos), o calor de
combustão por grupamento metilênico é discretamente maior
que o cicloexano devido à interação de átomos de hidrogênio
situados em lados opostos da cadeia. Finalmente, pode-se
concluir que o excesso de energia dos macro anéis é mais
baixo.”
(Adaptado e traduzido de A.N. Nesmeyanov, N. A. Nesmeyanov. Fundamentals of Organic Chemistry, v.2, p. 219-221)
27. Com base na tabela apresentada, as palavras que completam corretamente o texto, na ordem em que aparecem, são
(A) capacidades térmicas; menores e pequenos.
(B) estabilidades termodinâmicas; maiores e grandes.
(C) estabilidades termodinâmicas; maiores e pequenos.
(D) capacidades térmicas; menores e grandes.
(E) entalpias de formação; menores e grandes. _________________________________________________________
28. A tabela e o texto se relacionam a
(A) impedimento estérico e ressonância. (B) tautomeria. (C) ressonância. (D) tautomeria e ressonância. (E) impedimento estérico e tensões geradas por arranjo
espacial. _________________________________________________________
Instruções: A figura abaixo representa um diagrama de fases para uma mistura entre Pb e Bi. Utilize-a para responder às questões de números 29 e 30.
Pb 1010 20 30 40 50 60 70 80 90 DBi
58
37E
268
12597,3
oCoC
50
100
150
200
250
300327
P
F
α η β
S3
T3
C
29. As áreas denominadas pelos símbolos α, η, β e o ponto
“E” representam, respectivamente,
(A) campo de existência de solução sólida α; lacuna de miscibilidade entre Pb e Bi; campo de existência de solução sólida β e ponto de eutético.
(B) campo de existência de solução líquida α; lacuna de
miscibilidade entre Pb e Bi; campo de existência de solução sólida β e ponto de eutético.
(C) campo de existência de solução sólida α; lacuna de
miscibilidade entre Pb e Bi; campo de existência de solução líquida β e ponto de peritético.
(D) campo de existência de solução líquida α; lacuna de
miscibilidade entre Pb e Bi; campo de existência de solução líquida β e ponto de meritético.
(E) campo de existência de solução sólida α; lacuna de
imiscibilidade entre Pb e Bi; campo de existência de solução sólida β e ponto de eutético.
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8 PMSPD-Esp. Des. Urb I-Eng. Quimica-ED04
30. Uma mistura de composição P que começa a solidificar a temperatura T3 apresenta as seguintes características:
I. cristais mistos de Pb e Bi de composição S3. II. o líquido tem sua composição que varia segundo a
curva “327 – E” e o sólido varia sua composição segundo a curva “327 – F”, à medida que o sistema resfria.
III. alcançada a temperatura de 125 °C, todo o sólido
tem 37% de Bi e 63% de Pb e o líquido tem composição E.
Está correto o que se afirma em
(A) III, apenas. (B) II e III, apenas. (C) II, apenas. (D) I e II, apenas. (E) I, II e III.
_________________________________________________________
Instruções: Utilize a tabela abaixo para responder às questões de números 31 e 32.
Calor integral de solução do H2SO4 (llll) na água e
calores diferenciais de solução a 25 °C
n1/n2 ∆H (kJ) ∆H1 (kJ) ∆H2 (kJ)
1 −28,57 −19,77 −8,80 10 −67,88 −0,974 −66,91 50 −74,28 −0,0238 −74,26 200 −75,78 −0,00903 −75,77 800 −79,38 −0,00380 −79,37 3200 −83,81 −0,00109 −83,80
Infinito (∞) −96,10 0,00000 −96,10 Adaptado de Físico Química - Luiz Pilla; p. 222-223; 1979
Onde: n1 = número de mols do solvente n2 = número de mols do soluto ∆H1 = contribuição por mol de solvente ao calor integral
de solução ∆H2 = contribuição por mol de soluto ao calor integral de
solução ∆H = calor integral de solução
31. A análise da tabela permite afirmar que
I. se colocarmos em um gráfico os resultados de ∆H
por mol de soluto em função da relação n1/n2,
verificaremos que ∆H aumenta muito rapidamente a
princípio, assumindo um valor limite assintótico à
diluição infinita. II. em uma pequena diluição é o solvente que sofre
maior variação de entalpia. III. em grandes diluições preponderá a variação de
entalpia do soluto, pois este se encontra muito próximo ao seu estado puro.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I. (B) I e II. (C) I e III. (D) II. (E) II e III.
32. O calor de diluição de um mol de H2SO4 de 50 para 200
mols de água e de 50 para diluição infinita são respecti-
vamente, em kJ,
(A) −21,82; −1,50
(B) 1,50; 21,82
(C) −1,50; 21,82
(D) −1,50; −21,82
(E) −21,82; 1,50
_________________________________________________________
33. Os compostos A e B nas transformações I e II do benzeno
I) HNO3 Cl2
H SO2 4 FeCl3
nitrobenzeno A
II) HNO3
H SO2 4
Cl2
FeCl3
clorobenzeno B
são, predominantemente, na ordem
(A) para-cloro-nitrobenzeno; para-cloro-nitrobenzeno
(B) meta-cloro-nitrobenzeno; para-cloro-nitrobenzeno
(C) meta-cloro-nitrobenzeno; meta-cloro-nitrobenzeno
(D) orto-cloro-nitrobenzeno; meta-cloro-nitrobenzeno
(E) orto-cloro-nitrobenzeno; para-cloro-nitrobenzeno _________________________________________________________
Instruções: Utilize o texto a seguir para responder às questões de números 34 e 35.
Um processo industrial de fabricação de 1,5-diamino-naftaleno fornece, num dado estágio de fabricação, uma solução aquosa de 1,5-diaminonaftaleno contendo 3% desta base em massa. A recuperação do produto é feita por extração da solução aquosa em contracorrente com éter etílico (éter isento) contendo 1% de água em massa. O extrato etéreo contém 15% da base e 4% de água em massa. A fase aquosa extraída (refinada) encerra quantidade desprezível da base, mas contém 3% de éter em massa. 34. A quantidade de éter isento de água por 1 000 kg de base
extraída é aproximadamente, em kg:
(A) 4 500
(B) 5 000
(C) 6 400
(D) 7 700
(E) 9 100 _________________________________________________________
35. A porcentagem aproximada do éter utilizado contida na fase aquosa extraída (refinado) é, em %,
(A) 35
(B) 30
(C) 25
(D) 20
(E) 15
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36. Considere a figura abaixo.
I. Cl2
FeCl3
NO2 NO2
Cl
+ HCl
II. Cl2
FeCl3
CH3
Cl
Cl
+2
CH3 CH3
Os mecanismos de reação observados na obtenção dos
produtos preferenciais são, em I e II, respectivamente, as substituições
(A) por radical livre e nucleofílica. (B) por radical livre e eletrofílica. (C) nucleofílica e por radical livre. (D) nucleofílica e eletrofílica. (E) eletrofílica e nucleofílica.
_________________________________________________________
37. Em virtude de restrições locais e dispondo apenas de fio de platina, bórax e chama de um bico de Bunsen, deseja-se determinar qualitativamente duas amostras contamina-das por metais desconhecidos. A primeira amostra forne-ceu uma pérola azul, tanto em chama redutora quanto em chama oxidante. A segunda amostra forneceu uma pérola azul esverdeada em chama oxidante e vermelha em chama redutora. Os possíveis metais contidos nas amostras I e II são, respectivamente,
(A) cobalto e cobre. (B) silício e bismuto. (C) bismuto e silício. (D) tungstênio e cádmio. (E) cádmio e ferro.
_________________________________________________________
Instruções: Utilize a figura e o enunciado a seguir para responder às questões de números 38 e 39.
A figura abaixo representa um tanque de estocagem de
uma substância. A alimentação desse tanque é feita pelo topo através de uma linha de 2” que virá do ponto de alimentação e tem uma válvula de bloqueio e válvula de bloqueio de emergência (EBV) que deverá ser acionada quando o nível estiver muito alto. A malha apresenta um transmissor de nível eletrônico com registro e alarme de nível alto no painel. Possui, ainda, uma chave de nível muito alto com alarme na sala de controle que deverá acionar a válvula de bloqueio de emergência. A linha identificada por LP 4000 (3”) é a sucção das bombas que mandam o material para o processo.
Ponto dealimentação
EBV
EV
3 2
1
LP-3101-2"-AC
LV-4
000-
4"-A
C
LP-4000-3"-AC
38. Os instrumentos representados por 1, 2 e 3 são, respecti-vamente,
(A) transmissor de nível (campo); chave de nível muito
alto (campo) e alarme de nível muito alto (painel).
(B) transmissor de nível (painel); chave de nível baixo (painel); alarme de nível muito alto (campo).
(C) registrador de nível (painel); chave de nível muito baixo (painel); alarme de nível muito alto (campo).
(D) registrador de nível (campo); chave de nível muito alto (campo); alarme de nível muito alto (painel).
(E) transmissor de nível (campo); chave de nível muito baixo (campo); alarme de nível muito alto (painel).
_________________________________________________________
39. A substância contida no tanque FV 400 apresenta simbo-logia de identificação de risco recomendada pela NFPA (National Fire Protection Association). De acordo com esta representação, a substância armazenada no tanque apresenta as seguintes características: (A) risco de sérias lesões temporárias mesmo com
tratamento médico imediato; não inflamável; material instável mas que não detona e que não reage violentamente com a água; permitido uso de água no combate ao fogo.
(B) risco de irritação temporária mesmo com tratamento médico imediato; não inflamável; material instável mas que não detona e que reage violentamente com a água; proibido uso de água no combate ao fogo.
(C) risco de sérias lesões temporárias mesmo com tratamento médico imediato; não inflamável; material instável mas que não detona e que reage violentamente com a água; proibido uso de água no combate ao fogo.
(D) risco de sérias lesões temporárias mesmo com tratamento médico imediato; não inflamável; material instável mas que detona e que reage violentamente com a água; proibido uso de água no combate ao fogo.
(E) risco de sérias lesões temporárias mesmo com tratamento médico imediato; inflamável; material instável mas que não detona e que reage violentamente com a água; proibido uso de água no combate ao fogo.
_________________________________________________________
40. O pH estimado de uma solução de ácido acético (pKa = 4,74) 0,1 mol/L é:
(A) 5,24 (B) 2,37 (C) 4,24 (D) 2,87 (E) 1,87
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41. Abaixo está representado o processo de transformação do
SO2 em SO3
2SO2 (g) + O2 (g) → 2SO3 (g) ∆H <0
Dados experimentais de Kp em função da temperatura (no
intervalo de 800 K a 1170 K) resultaram na seguinte
equação:
38,90RT
188900Kln p −=
Com base nesta equação e no intervalo de temperatura indicado (onde Kp é a constante de equilíbrio como função de pressões parciais dos gases; R é a constante universal dos gases; T é a temperatura termodinâmica), é correto afirmar que:
I. o valor de ∆HO da reação é −188900 J.
II. o Kp diminui com o aumento da temperatura, o que
é esperado para uma reação exotérmica.
III. para se obter um melhor rendimento da reação de
conversão de SO2 em SO3, deve-se manter o Kp
alto e por isso a reação deve ser mantida, na
medida do possível, a baixas temperaturas.
IV. mantendo a temperatura baixa, as velocidades de
reação são lentas e o equilíbrio da reação demora a
ocorrer. Para minimizar este efeito pode-se usar um
catalisador para acelerar a reação, pois, este altera
o Kp aumentando-o.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) I, II e III.
(C) II e III.
(D) III e IV.
(E) IV.
Instruções: Considere a figura e os dados abaixo para res-ponder às questões de números 42 a 44.
(1)
0,5 m
(2)
2 m
10 m
(3)
(5)
(4)
6 m
Bs
(6)(7)
30 m 1 m
(8)
p8
e
(0)
Dados:
g = 10 m/s2
Pressão no ponto 8 constante (P8) = 5,4 kgf/cm2,
Rendimento da bomba B = 0,7
Vazão da bomba = 40 L/s
Área da tubulação de sucção = 18×10−3 m2
Área da tubulação de descarga = 7,8×10−3 m2
Peso específico da água (γ) = 1000 kgf/m3
Viscosidade cinemática da água (√) = 10−6 m2/s
Perda por singularidade na sucção = 6,6 m
Perda distribuída na sucção = 0,4 m
Perda por singularidade na descarga = 16,1 m
Perda distribuída na descarga = 10,9 m
Líquido bombeado = água à temperatura do processo
42. A potência da bomba B é, em Cavalo Vapor (CV), (A) 7,3
(B) 8,8
(C) 73
(D) 88
(E) 120 _________________________________________________________
43. A pressão da entrada na bomba − ponto "e" − (na escala absoluta admitindo uma pressão atmosférica de 10,33 m.c.a − metro de coluna de água) será aproximadamente, em kgf/m2,
(A) 1 500
(B) 2 590
(C) 3 575
(D) 4 575
(E) 12 000
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44. Considerando apenas a pressão de vapor da água na temperatura do processo (Pv = 0,02 kgf/cm2) como indicativo, é correto afirmar que
(A) a pressão de vapor do fluido bombeado não serve
de parâmetro para se avaliar o dimensionamento de bombas e tubulações de sucção. Deve-se conside-rar, apenas, o NPSH da bomba.
(B) a tubulação de sucção está subdimensionada, pois a
pressão na sucção é maior que a pressão de vapor do fluido bombeado no processo. Haverá cavitação da bomba.
(C) a tubulação de sucção está bem dimensionada, pois
a pressão na sucção é menor que a pressão de vapor do fluido bombeado no processo. Haverá cavitação da bomba.
(D) a tubulação de sucção está subdimensionada, pois a
pressão na sucção é menor que a pressão de vapor do fluido bombeado no processo. Não haverá cavitação da bomba.
(E) a tubulação de sucção está bem dimensionada, pois
a pressão na sucção é maior que a pressão de vapor do fluido bombeado no processo. Não haverá cavitação da bomba.
_________________________________________________________
Instruções: Considere a figura abaixo para responder às ques-tões de números 45 e 46.
(L1)
(L2)
( )I
M1
(s)
(L1)
(L2)
( )II
M2
(s)
sentido do fluxo
45. Nas figuras (I) e (II), as linhas (L1) e (L2) e a seta (s)
são representações gráficas, respectivamente, de
(A) linha de energia (ou lugar geométrico dos pontos v2/2g +p/γ + z) de uma instalação hidráulica; linha piezométrica (ou lugar geométrico dos pontos p/γ + z); parcela (v2/2g) ou diferença entre linha de energia e piezométrica.
(B) linha piezométrica (ou lugar geométrico dos pontos
v2/2g +p/γ + z) de uma instalação hidráulica; linha de energia (ou lugar geométrico dos pontos p/γ + z); parcela (v2/2g) ou diferença entre linha de piezo-métrica e de energia.
(C) linha de energia (ou lugar geométrico dos pontos
p/γ + z) de uma instalação hidráulica; linha pie-zométrica (ou lugar geométrico dos pontos v2/2g +p/γ + z); parcela (v2/2g) ou diferença entre linha de energia e piezométrica.
(D) linha piezométrica (ou lugar geométrico dos pontos
p/γ + z) de uma instalação hidráulica; linha de ener-gia (ou lugar geométrico dos pontos v2/2g +p/γ + z); parcela (v2/2g) ou diferença entre linha piezométrica e de energia.
(E) linha de energia (ou lugar geométrico dos pontos
v2/2g +p/γ + z) de uma instalação hidráulica; linha piezométrica (ou lugar geométrico dos pontos p/γ + z); parcela (−v2/2g) ou diferença entre linha de energia e piezométrica.
46. As máquinas representadas por M1 e M2 são, respectiva-mente,
(A) ambas bombas, variando apenas o NPSH entre
elas.
(B) turbina e bomba.
(C) bomba e turbina.
(D) turbina e válvula globo.
(E) válvula globo e turbina. _________________________________________________________
Instruções: Considere o texto abaixo para responder às ques-tões de números 47 e 48.
Um precipitado industrial é filtrado em um filtro prensa
de placas e quadros. Após 5 horas de funcionamento normal à
pressão constante, o volume de filtrado recolhido é de 1000
litros. Admitindo a resistência do filtro como desprezível e área
constante, o volume de filtrado em função do tempo pode ser
expresso como V2 = Kθ, onde V é o volume de filtrado em m3, K
é a constante do equipamento e θ o tempo de filtração em
horas.
47. A velocidade teórica de filtração ao final do processo é,
em m3/h,
(A) 0,33
(B) 0,20
(C) 0,25
(D) 0,10
(E) 0,50 _________________________________________________________
48. Admitindo uma relação entre velocidade teórica de filtrado e lavagem de 1:4 e admitindo o uso de metade do volume de filtrado para este fim, o tempo de lavagem, em horas, é
(A) 50
(B) 40
(C) 25
(D) 20
(E) 10
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49. Considere a figura abaixo.
Béquer de vidro
Eletrólito aquoso
Ferro Cobre
Amperímetro
Voltímetro
Neste sistema, I. o ferro funciona como ânodo em relação ao cobre.
No ânodo ocorre a corrosão e no cátodo ocorre a deposição eletrolítica.
II. o valor do potencial galvânico medido entre ferro e
cobre independe da natureza do eletrólito da solução. III. considerando que o voltímetro tenha comporta-
mento ideal (resistência infinita), o fluxo de elétrons no fio só ocorrerá se a chave indicada no circuito for fechada.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) III. (B) II. (C) I. (D) I e II. (E) I e III.
_________________________________________________________
50. Dados os potenciais padrão das semi-reações de redução do Fe:
Fe2+ (aq) + 2e− → Fe (s) EO = −0,44 V
Fe3+ (aq) + e− → Fe2+ (aq) EO = +0,77 V
Considerando a energia livre como ∆G = −nFEO (onde F = constante de Faraday, n = número de elétrons), para a transformação
Fe3+ (aq) + 3e− → Fe (s)
o valor do potencial EO, em volts, é
(A) +1,21 (B) +0,04 (C) −0,04 (D) +0,33 (E) −0,33
51. A polarização de um eletrodo em processos de eletrólise é o desvio de seu potencial teórico sob a passagem de corrente elétrica. Os fatores que influenciam a polarização incluem
I. tamanho, forma e composição do eletrodo; II. composição da solução eletrolítica; III. temperatura e velocidade de agitação.
Está correto o que se afirma em
(A) III, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I, II e III. (E) I, apenas.
_________________________________________________________
52. O dióxido de cloro ClO2 é um gás amarelo que pode ser
condensado a um líquido vermelho de ponto de ebulição igual a 11 ºC. É um poderoso agente oxidante e de coloração, usado em grandes quantidades na purificação de água. É um bom alvejante, sendo empregado no branqueamento de celulose. É trinta vezes mais ativo que o cloro no branqueamento de cereais. É ainda empregado
na fabricação de clorito de sódio NaClO2, que é também
usado no branqueamento de tecidos e papel. Sua produção industrial pode ser representada pela seguinte equação:
(q) NaClO3 + (r) SO2 + (s) H2SO4 (x) ClO2 + (y) NaHSO4
Os coeficientes mínimos (e inteiros) do balanceamento da equação correspondentes a q, r, s, x e y são, respecti-vamente,
(A) 2; 1; 2; 2 e 2. (B) 2; 2; 1; 1 e 2. (C) 2; 2; 1; 2 e 2. (D) 2; 1; 1; 2 e 2. (E) 2; 1; 1; 1 e 2.
Dados: potenciais padrão de ele-trodo (V) Fe2+ (aq) + 2e− → Fe (s) −0,44
Cu2+ (aq) + 2e− → Cu (s) +0,34
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53. Considere as figuras abaixo.
CaCl2
H O (entrada)2
H O (saída)2
H O (entrada)2
H O (saída)2
(1) (2)
(Adaptado de Vogel – Análise Orgânica Qualitativa, p. 98-99, v. 1, 1981. Editora da USP)
A figura
I. (1) mostra uma unidade de destilação quando se
deseja proteger o destilado da umidade atmosférica com cloreto de cálcio anidro.
II. (2) mostra o uso de adaptador de duas bocas,
disposto de modo a ter, simultaneamente, a adição de um reagente de um funil de separação e refluxo.
III. (1) e a figura (2) apresentam esquemas que podem
ser utilizados para destilação.
Está correto o que se afirma APENAS em (A) I. (B) I e II. (C) II. (D) II e III. (E) III.
_________________________________________________________
54. Considere a figura e as informações a seguir.
estireno
água
estireno pararetificação
1 N2 N2
2 2
3
4
5
6 7 89
N2
100-110 CO
110-120 OC
150 OC
180 OC
190 OC
200 OC
(Traduzido e adaptado de Kuzsnetsov Chemical Engineering p. 292-293. MIR publishers)
“A polimerização contínua do estireno pelo método a
granel está representada na figura acima. Estireno
purificado entra nos (2) com agitação e
aquecimento/resfriamento para se manter a temperatura
do processo entre 80 – 82 °C. Uma polimerização
preliminar em até 32 – 35% do monômero ocorre nos (2).
Então, a mistura líquida escoa abaixo através do (3). Lá a
polimerização é completada. Este equipamento possui
seis seções ao longo de seu comprimento, cada uma
dotada de camisa de aquecimento (4) e serpentina para a
reação da mistura. A temperatura sobe gradualmente de
100 ºC no topo para 200 ºC no fundo, que possui um
aquecedor elétrico (5) para aquecimento adicional. O
produto final, poliestireno fundido, sai continuamente do
fundo do equipamento para um transportador de rosca (6),
do qual sai em forma de bastão para um transportador de
correias (7), onde o material resfria. O poliestireno
resfriado é então, cortado em pedaços por uma faca
rotatória (8) e moído em um moinho (9) e depois
armazenado. Os vapores de estireno não reagido no (3) e
nos (2) são enviados para o (1). Dali, o estireno líquido é
então retificado e reciclado para os (2).”
Os equipamentos (1), (2) e (3) são, respectivamente,
(A) condensador; reatores e reator tipo filme
descendente. (B) aquecedor, tanques de armazenamento e coluna de
destilação. (C) reator, tanques de armazenamento e coluna de
destilação. (D) aquecedor, reatores e reator tipo filme descendente. (E) condensador, tanques de armazenamento e coluna
de destilação. _________________________________________________________
Instruções: Considere as reações seqüenciais com radicais livres, abaixo, para responder às questões de números 55 e 56.
I. HNO3 → líticahomCissãocisão homlíticaCisão homolítica (1) + •NO2
II. (1) + R-H → (2) + H2O
III. (2) + •NO2 → (3)
IV. (2) + HNO3 → (3) + (1)
Onde R = radical alquila e “•” elétron não pareado
55. As espécies químicas (1), (2) e (3) são, respectivamente,
(A) OH; R; R − NO2 (B) H2O; R; •NO2 (C) •OH; •R; R − NO2 (D) H2O; •R; •NO2 (E) OH; •R; •NO2
_________________________________________________________
56. As reações III e IV representam, nas reações seqüenciais, respectivamente,
(A) polimerização e redução. (B) propagação e terminação. (C) terminação e propagação. (D) polimerização e oxidação. (E) propagação e oxidação.
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57. O calor de hidrogenação do propeno, a 25 °C e 1 atm,
C3H6(g) + H2(g) → C3H8(g)
é, em kJ/mol,
(A) 247,5 (B) 185,6 (C) 123,7 (D) −247,5 (E) –123,7
_________________________________________________________
58. Considere as seguintes reações seqüenciais:
H2C=CH2 + 1/2O2 Ag/AgCl
20 atm/250 C o (1)
(1) + H2O 180 C o
15 atm (2)
(2) + 2R− COOH Meio ácido
(3) (preferencial) + 2H2O
Onde : R = radical alquila de ácido graxo
Os compostos identificados por (1), (2) e (3) são, respectivamente,
(A) óxido de etileno, etilenoglicol e diéster graxo do
etilenoglicol. (B) gás carbônico, etilenoglicol e sal de ácido graxo. (C) etilenoglicol, óxido de etileno e sal de ácido graxo. (D) óxido de etileno, gás carbônico e sal de ácido graxo. (E) etileno, etilenoglicol e diéster graxo do etilenoglicol.
_________________________________________________________
59. Considere a figura e o texto a seguir.
1.000
0,800
0,600
0,400
0,200
0,0000,00 4,00 8,00 12,00 16,00
λ = 570 nm
λ = 430 nm
Abs
orb
ânc
ia
Concentração do indicador (mol L ) x10-1 5
As curvas acima ilustram os tipos de desvio da lei de Beer que ocorrem quando o sistema absorvente em um método espectroquímico sofre ...... ou ...... .
Com base na figura, as palavras que completam adequadamente o texto acima são
(A) luminescência e fotoluminescência. (B) absorção e adsorção. (C) absorbância e transmitância. (D) fluorescência e fosforescência. (E) dissociação e associação.
60. Considere as tabelas e o texto a seguir.
(I)
Composto Kb (20 °C)
CCl3CH2NH2 2 × 10−5
CCl3(CH2)2NH2 3 × 10−5
CCl3(CH2)3NH2 6 × 10−5
CCl3(CH2)4NH2 2 × 10−5
(II)
composto Ka (25 °C)
HCOOH 17,2 × 10−5
CH3COOH 1,76 × 10−5
CH3CH2COOH 1,34 × 10−5
CH3(CH2)2COOH 1,54 × 10−5
“As tabelas (I) e (II) mostram um efeito importante em
química orgânica: na tabela (I), ...... o efeito acídico de
um determinado grupo de átomos e conseqüentemente,
...... suas propriedades básicas. Este é chamado de ...... .
O efeito oposto, mostrado na tabela (II) é característico
pela substituição de átomos de hidrogênio por grupos
alquila. É o ...... .”
(Adaptado e traduzido de A.N. Nesmeyanov, N. A. Nesmeyanov Fundamentals of Organic Chemistry, v.1, p. 244-245)
Completam corretamente as lacunas, na ordem em que aparecem,
(A) diminui, aumenta, efeito indutivo positivo e efeito
indutivo negativo. (B) aumenta, diminui, efeito indutivo negativo e efeito
indutivo positivo. (C) aumenta, diminui, efeito indutivo negativo e efeito
indutivo negativo. (D) diminui, aumenta, efeito indutivo negativo e efeito
indutivo positivo. (E) aumenta, diminui, efeito indutivo positivo e efeito
indutivo negativo.
Dados: calores de combustão a 25 °C e 1 atm C3H6(g): –2 056,1 kJ H2(g): –285,5 kJ C3H8(g): –2 217,9 kJ
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