Upload
vophuc
View
222
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
WWW.LUSOFONIAS.NET O PORTAL DA AICL /http://blog.lusofonias.net o blogue da AICL - ASSOCIAO INTERNACIONAL DOS COLQUIOS DA LUSOFONIA Pgina | 1
Programa 2014 XXI COLQUIO DA LUSOFONIA
TERRACE CAF O MOINHO, PORTO FORMOSO, S.
MIGUEL, AORES
ISBN: 978-989-8607-03-4
http://www.lusofonias.net/http://blog.lusofonias.net/
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 2
XXI COLQUIO DA LUSOFONIA AICL ISBN: 978-989-8607-03-4
A LUSOFONIA ATLNTICA
MOINHO TERRACE CAF, PRAIA DOS MOINHOS, PORTO FORMOSO, SO MIGUEL, AORES
24 27 ABRIL 2014
Apoios
ORGANIZAO AICL : www.lusofonias.net
http://www.lusofonias.net/
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 3
1. AICL PRINCPIOS E OBJETIVOS
1. OS COLQUIOS DA LUSOFONIA AICL, ASSOCIAO
INTERNACIONAL DOS COLQUIOS DA LUSOFONIA, so um
movimento cultural e cvico que visa mobilizar e representar a
sociedade civil de todo o mundo, para pensar e debater
amplamente, de forma cientfica, a nossa fala comum: a Lngua
Portuguesa.
2. A Associao tem por objeto promover A INVESTIGAO
CIENTFICA conducente ao reforo dos laos entre os
lusofalantes no plano lingustico, cultural, social, econmico e
poltico - na defesa, preservao, ensino e divulgao da lngua
portuguesa e todas as suas variantes, em qualquer pas, regio
ou comunidade.
3. Para a consecuo destes objetivos compromete-se a
a) Promover encontros cientficos, desenvolver estudos
universitrios e outros, para ensino, divulgao, preservao e
traduo da lngua portuguesa, procurando o apoio das
Instituies nacionais e internacionais;
b) Desenvolver outras aes culturais, tais como colquios,
congressos, encontros, exposies, em estreita ligao com
outras entidades;
c) Promover cursos e bolsas de estudo na rea da Cultura em
parceria com outras instituies universitrias e culturais;
d) Fomentar a divulgao de obras em portugus com
reedies e tradues;
e) Criar grupos cientficos ligados aos objetivos da Associao
4. Os valores essenciais da cultura lusfona constituem, com o seu
humanismo universalista, uma vocao da luta por uma
sociedade mais justa, da defesa dos valores humanos
fundamentais e das causas humanitrias.
5. A todos ns incumbe o dever de promover a defesa, a expanso
e o prestgio da nossa lngua comum, patrocinando a
publicao, a traduo e difuso por todo o mundo de obras
literrias, cientficas e artsticas, de autores de lngua portuguesa.
6. Em defesa da Lusofonia, da nossa identidade como pessoas e
povos, e em prol da variada lngua comum com todas as suas
variantes e idiossincrasias,
A nossa divisa NO PROMETEMOS, FAZEMOS
2. HISTORIAL DOS COLQUIOS DA LUSOFONIA REPRESENTANTES
DA SOCIEDADE CIVIL ATUANTE
Aqui se traa em linhas gerais o percurso da AICL. Uma breve
resenha do historial dos Colquios da Lusofonia incluindo a sua ao na
divulgao da aorianidade literria ou de como ainda possvel
concretizar utopias num esforo coletivo.
Um exemplo da sociedade civil num projeto de Lusofonia sem
distino de credos, nacionalidades ou identidades culturais que depois
de Portugal Continental, Aores, Brasil, Macau e Galiza est a negociar
idas aos EUA, Canad, Cabo Verde, Angola, Moambique, Polnia,
Romnia, Frana e outros pases.
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 4
Gostaria de comear usando a frase de Martin Luther King, 28 agosto
1963, I had a dream para explicar como j realizmos vinte
Colquios da Lusofonia. Criados em 2001, somos uma associao
cultural e cientfica sem fins lucrativos desde 2010 e cremos que
podemos fazer a diferena, congregados em torno de uma ideia
abstrata e utpica, a unio pela mesma Lngua. Partindo dela podemos
criar pontes entre povos e culturas no seio da grande nao lusofalante,
independentemente da nacionalidade, naturalidade ou ponto de
residncia.
Os colquios juntam os congressistas no primeiro dia de trabalhos,
compartilhando hotis, refeies, passeios e, no ltimo dia despedem-se
como se de amigos/as se tratasse. No buscam mais uma Conferncia
para o currculo (quem vem em busca disso cedo parte por se sentir
desajustado/a), mas partilham ideias, projetos, criam sinergias, todos
irmanados do ideal de sociedade civil capaz e atuante, para juntos
atingirem o que as burocracias e hierarquias no podem ou no
querem. o que nos torna distintos de outros encontros cientficos do
gnero. a informalidade e o contagioso esprito de grupo que nos
irmana, que nos tem permitido avanar com ambiciosos projetos.
Alis, desde a primeira edio abolimos o sistema portugus de
castas que distingue as pessoas pelos ttulos apensos aos nomes. Esta
pequena revoluo tem permitido desenvolver projetos onde no se
pretende a autoria mas a partilha do conhecimento. Sabe-se como isso
antema nos corredores bafientos e nalgumas instituies
educacionais (universidades, politcnicos e liceus para usar a velha
designao mais abrangente), mas temos encontrado pessoas capazes
de operarem as mudanas. S assim se explica que depois de Jos
Augusto Seabra, os nossos patronos sejam Malaca Casteleiro, Evanildo
Bechara e Concha Rousia.
Desconheo quando, como ou porqu se usou o termo pela primeira
vez, mas quando cheguei da Austrlia (a Portugal) fui desafiado pelo
meu saudoso mentor, Jos Augusto Seabra, a desenvolver o seu projeto
de Lusofalantes na Europa e no Mundo e da nasceram os Colquios da
Lusofonia. Desde ento, ao contrrio do mundo ocidental que confunde
multiculturalismo com islamismo e outros ismos, temos definido a nossa
verso de Lusofonia.
Mas o que entendemos como Lusofonia foi expresso ao longo destes
ltimos anos, em cada Colquio. Esta viso das mais abrangentes
possveis, e visa incluir todos numa Lusofonia que no tem de ser Lusofilia
nem Lusografia e muito menos a Lusofolia que por vezes parece emanar
da CPLP e outras entidades. Se aceitarem esta nossa viso muitas pontes
se podero construir onde hoje s existem abismos, m vontade e falsos
cognatos.
NO 1 COLQUIO 2002 AFIRMOU-SE
Pretendia-se repensar a Lusofonia, como instrumento de promoo e
aproximao de povos e culturas. O Porto foi a cidade escolhida
perdida que foi a oportunidade, como Capital Europeia da Cultura, de
fazer ouvir a sua voz nos mdia nacionais e internacionais como terra
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 5
congregadora de esforos e iniciativas em prol da lngua de todos ns,
da Galiza a Cabinda e Timor, passando pelos pases de expresso
portuguesa e por todos os outros pases onde no sendo lngua oficial
existem Lusofalantes.
H algum tempo (2002) o emrito linguista anglfono Professor David
Crystal escrevia-nos que
O Portugus parece-me, tem um futuro forte, positivo e promissor
garantido partida pela sua populao base de mais de 200 milhes, e
pela vasta variedade que abrange desde a formalidade parlamentar
at s origens de base do samba.
Ao mesmo tempo, os falantes de portugus tm de reconhecer que
a sua lngua est sujeita a mudanas tal como todas as outras e no
se devem opor impensadamente a este processo. Quando estive no
Brasil, no ano passado, por exemplo, ouvi falar dum movimento que
pretendia extirpar todos os anglicismos. Para banir palavras de
emprstimo doutras lnguas pode ser prejudicial para o desenvolvimento
da lngua, dado que a isola de movimentaes e tendncias
internacionais. O ingls, por exemplo, tem emprstimos de 350 lnguas
incluindo Portugus e o resultado foi ter-se tornado numa lngua
imensamente rica e de sucesso.
A lngua portuguesa tem a capacidade e fora para assimilar
palavras de ingls e de outras lnguas mantendo a sua identidade
distinta. Espero tambm que o desenvolvimento da lngua portuguesa
seja parte dum atributo multilingue para os pases onde falada para
que as lnguas indgenas sejam tambm faladas e respeitadas, O que
grave no Brasil dado o nvel perigoso e crtico de muitas das lnguas
nativas.
Posteriormente contactei aquele distinto linguista preocupado com a
extino de tantas lnguas e a evoluo de outras, manifestando-me
preocupado pelo desaparecimento de tantas lnguas aborgenes no
meu pas e espantado pelo desenvolvimento de outras. Mostrava-me
apreensivo pelos brasileirismos e anglicismos que encontrara em Portugal
aps 30 anos de dispora. Mesmo admitindo que as lnguas s tm
capacidade de sobrevivncia se evolurem eu alertava para o facto de
terem sido acrescentadas ao lxico 600 palavras pela Academia
Brasileira (1999) das quais a maioria j tinha equivalente em portugus.
Sabendo como o ingls destronou lnguas (celtas e no s) em pleno
solo do Reino Unido, tal como Crystal afirma no caso do Cumbric, Norn e
Manx, perguntava ao distinto professor qual o destino da lngua
portuguesa, sabendo que o nvel de ensino e o seu registo lingustico
eram cada vez mais baixos, estando a ser dizimados por falantes,
escribas, jornalistas e polticos ignorantes, sem que houvesse uma
verdadeira poltica da lngua em Portugal. A sua resposta em maro
2002 pode-nos apontar um de muitos caminhos. Diz Crystal:
As palavras de emprstimo mudam, de facto, o carter duma
lngua, mas como tal no so a causa da sua deteriorao. A melhor
evidncia disto sem dvida a prpria lngua inglesa que pediu de
emprstimo mais palavras do que qualquer outra, e veja-se o que
aconteceu ao Ingls. De facto, cerca de 80% do vocabulrio ingls no
tem origem Anglo-Saxnica, mas sim das lnguas Romnticas e Clssicas
incluindo o Portugus. at irnico que algumas dos anglicismos que os
Franceses tentam banir atualmente derivem de latim e de Francs na
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 6
sua origem.
Temos de ver o que se passa quando uma palavra nova penetra
numa lngua. No caso do Ingls, existem triunviratos interessantes como
kingly (Anglo-saxo), royal (Francs), e regal (Latim) mas a realidade
que linguisticamente estamos muito mais ricos tendo trs palavras que
permitem todas as variedades de estilo que no seriam possveis doutro
modo. Assim, as palavras de emprstimo enriquecem a expresso. At
hoje nenhuma tentativa de impedir a penetrao de palavras de
emprstimo teve resultados positivos. As lnguas no podem ser
controladas. Nenhuma Academia impediu a mudana das lnguas.
Isto diferente da situao das lnguas em vias de extino como
por exemplo debati no meu livro Language Death. Se as lnguas adotam
palavras de emprstimo isto demonstra que elas esto vivas para uma
mudana social e a tentar manter o ritmo. Trata-se dum sinal saudvel
desde que as palavras de emprstimo suplementem e no substituam as
palavras locais equivalentes. O que deveras preocupante quando
uma lngua dominante comea a ocupar as funes duma lngua
menos dominante, por exemplo, quando o Ingls substitui o Portugus
como lngua de ensino nas instituies de ensino tercirio.
aqui que a legislao pode ajudar e introduzir medidas de
proteo, tais como obrigao de transmisses radiofnicas na lngua
minoritria, etc. existe de facto uma necessidade de haver uma poltica
da lngua, em especial num mundo como o nosso em mudana
constante e to rpida, e essa poltica tem de lidar com os assuntos
base, que tm muito a ver com as funes do multilinguismo.
Recordo ainda que no s o ingls a substituir outras lnguas. No
Brasil, centenas de lnguas foram deslocadas pelo Portugus, e todas as
principais lnguas: Espanhol, Chins, Russo, rabe afetaram as lnguas
minoritrias de igual modo.
Por partilhar a opinio do professor David Crystal espero que possam
todos repensar a Lusofonia como instrumento de promoo e
aproximao de culturas sem excluso das lnguas minoritrias que com
a nossa podem coabitar.
NO PRIMEIRO COLQUIO EM 2001, patentemos que era possvel ser-se
organizacionalmente INDEPENDENTE e descentralizar estes eventos sem
subsidiodependncias e provou-se, em poucos anos como os Colquios
j se afirmaram como a nica realizao regular, concreta e relevante -
em todo o mundo - sobre esta temtica, sem apoios nem
dependncias.
Os Colquios inovaram nessa sua primeira edio e introduziram o
hbito de entregarem as Atas/Anais em DVD/CD no ato de acreditao
dos participantes.
NO 2 COLQUIO 2003 DISSE-SE
S atravs de uma poltica efetiva de lngua se poder defender e
promover a expanso do espao cultural lusfono, contribuindo
decisivamente para a sedimentao da linga portuguesa como um dos
principais veculos de expresso mundiais. Que ningum se demita da
responsabilidade na defesa do idioma independentemente da ptria.
Hoje como ontem, a lngua de todos ns vtima de banalizao e
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 7
do laxismo. Em Portugal, infelizmente, a populao est pouco
consciente da importncia e do valor do seu patrimnio lingustico.
Falta-lhe o gosto por falar e escrever bem, e demite-se da
responsabilidade que lhe cabe na defesa da lngua que fala. H outros
aspetos de que, por serem to correntes, j mal nos apercebemos: o
mau uso das preposies, a falta de coordenao sinttica, e a
violao das regras de concordncia, que, logicamente, afetam a
estrutura do pensamento e a expresso. Alm dos tratos de pol que a
lngua falada sofre nos meios de comunicao social portugueses, uma
nova frente se est a abrir com o ciberespao e com as novas redes de
comunicao em tempo real.
Urge pois apoiar a formao lingustica dos meios de comunicao
social, promover uma verdadeira formao dos professores da rea,
zelar pela dignificao da lngua portuguesa nos organismos
internacionais, dotando-os com um corpo de tradutores e intrpretes
profissionalmente eficazes.
A crise portuguesa no meramente econmica mas reflete uma
nao em crise, dos valores prpria identidade. Jamais podemos
esquecer que a lngua portuguesa mudou atravs dos tempos, e vai
continuar a mudar. A lngua no um fssil. Tambm hoje, a mudana
est a acontecer. Num pas em que falta uma viso estratgica para
uma verdadeira POLTICA DA LNGUA, onde o cinzentismo e a
uniformidade so a regra de referncia, onde a competio uma
palavra tabu, onde o laxismo e a tolerncia substituem a exigncia e a
disciplina, onde a posse de um diploma superior constitui ainda uma
vantagem competitiva, claro que continua a grassar a
desresponsabilizao. Os cursos superiores esto desajustados do
mercado de trabalho, as empresas vivem alheadas das instituies
acadmicas, existem cursos a mais que para nada servem, existem
professores que mantm cursos abertos para se manterem empregados.
Ao contrrio do que muitos dizem Portugal no tem excesso de
licenciados mas sim falta de empregos. Mas ser que falam Portugus?
NO 3 COLQUIO 2004, CUJO TEMA ERA A LNGUA MIRANDESA, DIZIA-SE
Estamos aqui para juntos fazermos ouvir a nossa voz, para que
Bragana seja uma terra onde se congregam esforos e iniciativas em
prol da lngua de todos ns, da Galiza a Timor, passando pelos pases de
expresso portuguesa e por todos os outros pases onde no sendo
lngua oficial existem Lusofalantes. Este colquio como pedrada no
charco que pretendia ser visava alertar-nos para a existncia duma
segunda lngua nacional que mal sabemos que existe e cujo progresso
j bem visvel em menos duma dcada de esforo abnegado e
voluntarioso duma mo cheia de pessoas que acreditaram.
Visa alertar-nos para a necessidade de sermos competitivos e
exigentes, sem esperarmos pelo Estado ou pelo Governo e tomarmos a
iniciativa em nossas mos. Assim como criamos estes Colquios, tambm
cada um de vs pode criar a sua prpria revoluo, em casa com os
filhos, com os alunos, com os colegas e despertar para a necessidade
de manter viva a lngua de todos ns. Sob o perigo de soobrarmos e
passarmos a ser ainda mais irrelevantes neste curto percurso terreno.
Em 2004, lanamos a campanha que salvou da extino o
importante portal Ciberdvidas.
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 8
NO 4 COLQUIO EM 2005 SOBRE A LNGUA PORTUGUESA EM TIMOR-LESTE,
ESCREVIA-SE
O portugus faz parte da histria timorense. No a considerar uma
lngua oficial colocaria em risco a sua identidade, defende o linguista
australiano Geoffrey Hull no seu recente livro Timor-Leste. Identidade,
lngua e poltica educacional. A lngua portuguesa "tem-se mostrado
capaz de se harmonizar com as lnguas indgenas" e tanto mais
plausvel porque "o contacto com Portugal renovou e consolidou a
cultura timorense e quando Timor-Leste emergiu da fase colonial "no
foi necessrio procurar uma identidade nacional, o pas era nico do
ponto de vista lingustico".
"O portugus no um idioma demasiado difcil para os timorenses
pois estes j possuem um relativo conhecimento passivo do portugus,
devido ao facto de que j falam o Tetum-Dli", afirma Hull. "A juventude
deve fazer um esforo coletivo para aprender ou reaprender" a lngua
portuguesa.
Estas eram, de facto, as premissas com que partimos para este 4
Colquio. No sabamos ainda que teramos entre ns a presena do
Prmio Nobel da Paz, D. Carlos Filipe XIMENES BELO, e muito menos
imaginvamos que teramos a exposio de fotografia do Presidente
Kay Rala XANANA GUSMO (Rostos da Lusofonia), e que o Colquio
coincidia com o maior eclipse anular do sol desde o incio do sculo
passado.
Durante dois dias foi debatido o futuro do portugus na ex-colnia,
alm de temas mais genricos como as tradies, a literatura e a
traduo em geral. As razes desta temtica orientada para Timor-Leste
tm a ver com um dos aspetos que consideramos de certo modo
controverso.
Em termos lingusticos a primeira vez que se faz uma experincia
destas no mundo: impor-se uma lngua oficial numa nao onde no
existe uma lngua prpria, mas vrias lnguas: a franca, o ttum e vrios
dialetos.
O objetivo destas iniciativas aproveitar a experincia profissional e
pessoal de cada pessoa dentro da sua especialidade para que os
restantes oradores possam depois partir para o terreno e utilizarem
instrumentos que j deram resultados noutras comunidades.
De acordo com vrias fontes, o aumento do nmero de falantes do
portugus quase que triplicou desde a independncia de Timor, h
cinco anos. A organizao do Colquio entende que "foi sobremodo
graas ao da Igreja Catlica que a lngua portuguesa se manteve
em Timor", e dai a relevncia da presena do bispo resignatrio de Dli,
D. Carlos Ximenes Belo, no segundo dia de trabalhos.
Dentre os temas debatidos focando aspetos curiosos da Geografia
Histria de Timor, passando pelo Ensino e Cooperao, importante
realar que os projetos com melhor e maior acolhimento foram aqueles
que saram das linhas institucionais rgidas. Trata-se de projetos em que os
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 9
professores e cooperantes adaptaram os programas realidade
timorense e assim conseguiram uma adeso e participao entusistica
dos timorenses, que hoje os substituem j nessas tarefas. Este aspeto
notvel, pois colide com a burocracia oficial e rgida que estipula quais
os programas a aplicar sem conhecimento da realidade local e suas
idiossincrasias.
Em especial dois destes temas foram abordados por cooperantes
brasileiros e portugueses, esperando-se que iniciativas semelhantes
possam ser reproduzidas no futuro, pois s estes permitem preparar os
timorenses para tomarem os seus destinos e os da sua Lngua Portuguesa
nas suas prprias mos. A ideia transversal e principal deste colquio era
o futuro do portugus em Timor. O ttum est a ser enriquecido com
toda uma terminologia que deriva automaticamente do portugus, e
no do ingls. Enquanto as lnguas tradicionais cada vez mais se servem
do ingls, o ttum est a servir-se do portugus para criar palavras que
no existem na sua lngua franca o que enriquece tanto o portugus
como o ttum.
Quanto ao futuro da lngua portuguesa no mundo no hesito em
afirmar que de momento est salvaguardado atravs do
seu enriquecimento pelas lnguas autctones e pelos crioulos, que tm o
portugus como lngua de partida. Enquanto a maior parte das lnguas
tende a desaparecer visto que no h influncias novas, o portugus
revela nalguns locais do mundo uma vitalidade fora do normal. A
miscigenao com os crioulos e com os idiomas locais vai permitir o
desenvolvimento desses crioulos e a preservao do portugus. Por isso
no devemos ter medo do futuro do portugus no mundo porque ele
vai continuar a ser falado. E a crescer nos restantes pases.
EM 2006 NO 5 COLQUIO
No V Colquio debateram-se os modelos de normalizao lingustica
na Galiza e a situao presente, onde o genocdio lingustico
atingiu uma forma nova e subtil, j no atravs da perseguio aberta e
pblica do galego, como em dcadas passadas, mas pela promoo
social, escolar e poltica de uma forma oral e escrita deturpada,
castelhanizada, a par de uma poltica ativa de excluso dos dissidentes
lusfonos (os denominados reintegracionistas e lusistas).
Debateu-se uma Galiza que luta pela sua sobrevivncia lingustica,
numa altura em que a UNESCO advertiu do risco de castelhanizao
total nas prximas dcadas. Falou-se de histria, dos vrios avanos e
recuos e de vrios movimentos a favor da lngua portuguesa na Galiza,
teceram-se crticas, comentrios e apontaram-se solues, sendo quase
universalmente exigida a reintroduo do Portugus na Galiza atravs
de vrias formas e meios. Existe aqui ampla oportunidade para as
televises portuguesas descobrirem aquele mercado de quase trs
milhes de pessoas. As oportunidades comerciais de penetrao da
Galiza podem ser uma porta importante para a consolidao da lngua
naquela regio autnoma.
Foi sobejamente assinalada a quase generalizada apatia e
desconhecimento do problema da lngua na Galiza por parte dos
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 10
portugueses e o seu esquecimento por parte das entidades oficiais
sempre temerosas de ofenderem o poder central em Madrid. Faltam
iniciativas como esta para alertar, um nmero cada vez maior, as
pessoas para este genocdio lingustico, desconhecido e que mora
mesmo aqui ao lado.
Por outro lado, constatou-se a necessidade de uma maior
concertao e unio entre as vrias associaes em campo que
propugnam a lngua portuguesa na Galiza. A sua presena regular em
eventos semelhantes em Portugal pode alargar o nmero de
acadmicos preocupados com o tratamento de pol dado lngua
nossa antepassada num territrio que por merc duma conquista
histrica de h 500 anos teima em no perder a sua lngua original, que
a nossa. O anncio por Martinho Montero da criao duma Academia
Galega da Lngua Portuguesa simultaneamente arriscado e ousado
mas pode ser um passo em frente para a concretizao do sonho de
muitos galegos.
Os problemas da traduo foram tambm debatidos como forma de
perpetuar e manter a criatividade da lngua portuguesa nos quatros
cantos do mundo, algo que importante realar pois as pessoas no se
apercebem muitas vezes desta vertente, sendo a mais surpreendente
comunicao (Barbara Juri), uma referente traduo de obras
portuguesas (de Saramago a Mia Couto) na Eslovnia. Enquanto a
traduo de obras portuguesas no estiver suficientemente difundida, a
lngua portuguesa no pode alcandorar-se ao nvel de reconhecimento
mundial doutras lnguas. Comea a haver um certo nmero de
tradues de livros de autores portugueses, mas altamente deficiente
e deficitria. Uma das formas de preservar a lngua atravs da
traduo. S a traduo de obras permite a divulgao, algo muito
importante na preservao da lngua. Por outro lado, conseguiu-se que
os colquios se tornassem graas sua persistncia na nica iniciativa,
concreta e regular em Portugal nos ltimos cinco anos sobre esta
temtica.
A inteno destes colquios diferente da maioria das realizaes
congneres. Pela sua independncia permite a participao de um
leque alargado de oradores, sem temores nem medo de represlias dos
patrocinadores institucionais sejam eles governos, universidades
ou meros agentes econmicos. Por outro lado, ao contrrio de outros
encontros e conferncias de formato tradicional em que as pessoas se
renem e no final h uma ata cheia de boas intenes (raramente
concretizadas) com as concluses, estes colquios visam aproveitar a
experincia profissional e pessoal de cada um dentro da sua
especialidade e dos temas que esto a ser debatidos, para que os
restantes oradores possam depois partir para o terreno, para os seus
locais de trabalho e utilizarem instrumentos que j deram resultados
noutras comunidades. Ou seja verifica-se a criao de uma rede
informal que permite um livre intercmbio de experincias e vivncias,
que se prolonga ao longo dos anos, muito para l do colquio em que
intervieram.
Estes Colquios podem ser ainda marginais em relao s grandes
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 11
diretrizes aprovadas nos gabinetes de Lisboa, de Braslia, ou de qualquer
outra capital, mas na prtica tm servido para inmeras pessoas
aplicarem as experincias doutros colegas realidade do
seu quotidiano de trabalho com resultados surpreendentes e bem
acelerados como se acabou de ver na edio de 2005, com a
campanha para salvar o Ciberdvidas da Lngua Portuguesa e com o
lanamento a nvel oficial do Observatrio da Lngua Portuguesa.
Portugal e Brasil continuam a valorizar o acessrio e a subestimar o
essencial. Os portugueses e brasileiros no tm uma verdadeira poltica
da Lngua, e no conjugam objetivos atravs duma CPLP adormecida,
enquanto franceses e ingleses esto bem ativos.
O atual impacto mundial da lngua portuguesa existe sobretudo por
ao dos outros. A R. P. da China prepara [em Macau] os seus melhores
quadros para dominarem a lngua portuguesa e desta forma
conquistarem os mercados lusfonos. Ir depender sobretudo do
esforo brasileiro em liderar que a Lusofonia poder avanar, levando a
reboque os pases africanos ainda cheios de complexos do seu velho e
impotente colonizador Portugal. A lngua portuguesa alimentada de
forma diferente de acordo com as realidades sociais, econmicas,
culturais, etc., dos pases onde est instituda e os quais esto
geograficamente distantes uns dos outros. A Lngua Portuguesa pode ser
o veculo de aproximao entre os esses pases lusfonos e as
comunidades lusofalantes.
Os meus compatriotas aborgenes australianos preservaram a sua
cultura ao longo de sessenta mil anos, sem terem escrita prpria, mas a
sua cultura foi mantida at aos dias de hoje, pois assentava na
transmisso via oral de lendas e tradies. Este um dos exemplos mais
notveis de propagao das caractersticas culturais de um povo que
nunca foi nao. Uma das coisas mais importantes que a Austrlia me
ensinou foi a tolerncia pelas diferenas tnicas e culturais, e o facto de
ter aprendido a conviver e a viver com a diferena. Sem aceitarmos
estas diferenas jamais poderemos progredir, pois que s da
convivncia com outras etnias e culturas poderemos aspirar a manter
viva a nossa. Devemos aceitar a Lusofonia e todas as suas diversidades
culturais sem excluso, que com a nossa podem coabitar. Essa a
mensagem dos 5 colquios anuais da lusofonia e dos encontros
aorianos da lusofonia.
EM 2007 um tema ainda mais polmico e a necessitar de debate: O
Portugus no sculo XXI, a variante brasileira rumo ao futuro. O risco real
da separao ou no. Unificao ou diversificao: esta a agenda
para as prximas dcadas. Assim, a verificar-se (e creio ser s uma
questo de tempo) a emancipao da variante brasileira, a lngua
portuguesa europeia estar condenada a uma morte lenta associada a
uma rpida diminuio e envelhecimento da populao de Portugal
que aponta para uns meros 8,7 milhes em 2050 contra os atuais 10,7
milhes.
Quanto a Bragana encontrei aqui formas vernaculares (quase
medievais) da lngua que perduraram a todos os nveis da populao
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 12
independentemente da sua classe socioeconmica e da sua
educao, mas de que constato uma quase vergonha dos seus falantes
por entenderem que no falam portugus correto, o que aliado
desertificao humana desta regio tende igualmente a acabar. Tenho
um filho de 7 anos que em pouco mais de ano e meio adaptou para
seu uso um vernculo totalmente distinto do que ouve em casa e que
faz rir os seus primos do Porto... a prpria construo gramatical
diferente. Creio que como cidado australiano h mais de 25 anos a
lutar em prol da preservao da lngua e cultura portuguesa de meus
antepassados, ningum est mais interessado na sua preservao. Creio
que ela poder ser feita numa evoluo dinmica aceitando os
desafios e alteraes que a prpria lngua inevitavelmente ir sofrer.
Os Portugueses quase sempre alheados destes problemas e sempre
temerosos de ofenderem a vizinha Espanha esquecem-se de que a
vizinha e irm a Galiza e no a Espanha da velha Castela e da
unificao fora. Foi nos primeiros dias do ano de 2006 na RTP num
telejornal hora do almoo, que pela primeira vez ouvimos falar os
Galegos sobre os seus problemas com a nossa (e deles) lngua.
Qual a nossa responsabilidade como professores, jornalistas,
estudiosos da lngua em relao a esta guerra silenciosa que aqui ao
lado consome tantos e a ns nos deixa indiferentes. Trata-se dum povo
que fala a lngua da Lusofonia de que tantos falam mas de que to
poucos cuidam. Ou ser que a Lusofonia continua a ser entendida por
muitos como uma extenso do ex-Imprio? Esses velhos do Restelo,
amantes dum passado que se espera nunca mais volte tm de
despertar para a realidade e confrontar-se com ela por mais
desagradvel que lhes seja.
Os desafios que se pem nestes Colquios so grandes. A diviso na
Galiza enorme entre lusistas, reintegracionistas e todos os outros. Ser
que vo conseguir finalmente criar uma plataforma abrangente que
permita o entendimento entre algumas das vrias correntes de
pensamento? Ou iro continuar na sua guerrilha contra tudo e todos
que no estejam de acordo com as teorias que professam. A
importncia do debate enorme como atrs se inferiu. Ou o Galego
Portugus mesmo que seja uma variante, como o Brasileiro ou ento o
que ? Se for uma lngua prpria teremos todos de nos cuidar, porque o
Brasil com mais razo e h mais tempo pode igualmente faz-lo.
Cremos que esse no ser o caminho. O Portugus, ao contrrio do
que muitos pensam no tem pernas para andar sozinho com uma
populao entre 9 e 15 milhes se incluirmos os expatriados, e tem de
contar sobretudo com o nmero de falantes no Brasil, na Galiza, em
Angola, Moambique, Timor, Cabo Verde, S. Tom, Guin-Bissau e por
toda a parte onde haja comunidades de lusofalantes, mesmo nas velhas
comunidades esquecidas de Goa, Damo, Diu, Malaca.
So lusofalantes, todos os que tm o Portugus como lngua, seja
lngua-me, lngua de trabalho ou lngua de estudo, vivam eles no Brasil,
em Portugal nos PALOPs, na Galiza, em Macau ou em qualquer outro
lugar, sejam ou no nativos, naturais, nacionais ou no de qualquer um
dos pases lusfonos.
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 13
O espao dos Colquios da Lusofonia um espao privilegiado de
dilogo, de aprendizagem, de intercmbio e partilha de ideias, opinies,
projetos por mais dspares ou antagnicos que possam aparentar. esta
a Lusofonia que defendemos como a nica que permitir que a Lngua
Portuguesa sobreviva nos prximos duzentos anos sem se fragmentar em
pequenos e novos idiomas e variantes que, isoladamente pouco
ou nenhum relevo tero. Se aceitarmos todas as variantes de Portugus
sem as discriminarmos ou menosprezarmos, o Portugus poder ser com
o Ingls uma lngua universal colorida por milhentos matizes da Austrlia
aos Estados Unidos, dos Aores s Bermudas, ndia e a Timor. O Ingls
para ser lngua universal continuou unido com todas as suas variantes.
Ao longo de mais de uma dcada tivemos colquios em vrios
locais. Comemos no Porto, depois tivemos Bragana como base entre
2003 e 2010, Seia em 2013, Brasil (2010), Macau (2011), Galiza (2012), e
nos Aores, na Ribeira Grande (2006-7), Lagoa (2008-12), Vila do Porto
(2011) e Maia (2013).
Os Colquios so independentes de foras polticas e institucionais,
atravs do pagamento das quotas dos associados e do pagamento de
inscries dos congressistas. Buscam apoios protocolados
especificamente para cada evento, concebido e levado a cabo por
uma rede de voluntrios. Pautam-se pela participao de um variado
leque de oradores, sem temores nem medo de represlias. Ao nvel
logstico, tentam beneficiar do apoio das entidades com viso para
apoiar a realizao destes eventos. Estabeleceram vrias parcerias e
protocolos com universidades, politcnicos, autarquias e outros que
permitem embarcar em projetos mais ambiciosos e com a necessria
validao cientfica.
Nos Aores, agregaram acadmicos, estudiosos e escritores em torno
da identidade aoriana, sua escrita, lendas e tradies, numa
perspetiva de enriquecimento da LUSOFONIA. Pretendia-se divulgar a
identidade aoriana no s nas comunidades lusofalantes mas em
pases como a Romnia, Polnia, Bulgria, Rssia, Eslovnia, Itlia,
Frana, e onde tm sido feitas tradues de obras e de excertos de
autores aorianos. Tornaram-se uma enorme tertlia reforando a
aorianidade e vincando bem a insularidade.
De referir que em todos os colquios mantivemos sempre uma sesso
dedicada traduo que uma importante forma de divulgao da
nossa lngua e cultura. Veja-se o exemplo de Saramago que vendeu
mais de um milho de livros nos EUA onde difcil a penetrao de
obras de autores de outras lnguas e culturas.
Relembremos agora algumas das nossas conquistas no enunciadas
antes
EM 2007 atriburam o 1 Prmio Literrio da Lusofonia e debateram,
pela primeira vez em Portugal, o Acordo Ortogrfico 1990.
EM 2008 inauguraram a Academia Galega da Lngua Portuguesa e o
Presidente da Academia de Cincias de Lisboa Professor Adriano
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 14
Moreira deslocou-se propositadamente para dar o apoio inequvoco
da Academia de Cincias aos Colquios da Lusofonia. Na sequncia
desta vinda, doaria o seu esplio a Bragana onde se encontra na
Biblioteca Municipal com o seu nome. Idntica visita ocorreu em 2009 na
Lagoa (Aores).
A partir de 2007 prosseguimos, incansveis, a nossa campanha pela
implementao total do Acordo Ortogrfico 1990, com o laborioso
apoio de Malaca Casteleiro e Evanildo Bechara na luta pela Lngua
unificada que propugnamos para as instncias internacionais.
EM 2009 definimos os projetos do MUSEU DA LUSOFONIA e do MUSEU
DA AORIANIDADE que infelizmente no tiveram cabimento financeiro.
Nesse ano convidmos o escritor Cristvo de Aguiar para a
Homenagem Contra O Esquecimento, que inclua Carolina Michalis,
Leite De Vasconcellos, Euclides Da Cunha, Agostinho Da Silva, Roslia De
Castro. Um protocolo foi estabelecido em 2009 com a Universidade do
Minho para ministrar um Curso Breve de Estudos Aorianos que decorreu
posteriormente.
EM JANEIRO DE 2010 lanmos os Cadernos de Estudos Aorianos (em
formato pdf no nosso portal www.lusofonias.net), que trimestralmente
publicmos, estando j disponveis mais de duas dezenas de cadernos,
suplementos e vdeo-homenagens a autores aorianos. Servem de
suporte ao curso de Aorianidades e Insularidades que pretendemos
levar online para todo o mundo e de iniciao para os que querem ler
autores aorianos cujas obras dificilmente se encontram.
Tambm em 2010, os colquios deslocaram-se ao Brasil, foram
recebidos na Academia Brasileira de Letras, onde palestraram Malaca
Casteleiro, Concha Rousia e Chrys Chrystello.
Em Bragana nesse ano, na Sesso de Poesia, tivemos poemas de
Vasco Pereira da Costa, uma vdeo homenagem ao autor e a
declamao ao vivo do poema Ode ao Boeing 747 em 11 das 14
lnguas para que foi traduzido pelos Colquios (Alemo, rabe, Blgaro,
Catalo, Castelhano, Chins, Flamengo, Francs, Ingls, Italiano,
Neerlands, Polaco, Romeno, Russo).
Malaca Casteleiro sugerira no XIII Colquio que se valorizassem as
publicaes de trabalhos das Atas atravs de um ANURIO de
comunicaes selecionadas e no editadas em papel do 1 ao 13
colquios, o qual j est no portal, disponvel apenas para os
associados.
EM 2011 uma numerosa comitiva deslocou-se a Macau com o
generoso apoio do Instituto Politcnico local e l se firmaram novos
protocolos que ainda no trouxeram resultados prticos.
Nesse ano de 2011 fomos pela primeira vez a Santa Maria, Ilha-Me.
Em Vila do Porto, alm se apresentar a antologia bilingue de autores
http://www.lusofonias.net/
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 15
aorianos, o XVI Colquio da Lusofonia aprovou uma DECLARAO DE
REPDIO pela atitude de Portugal que olvidando sculos de histria
comum da lngua, excluiu a Galiza - representada pela AGLP - do seio
das comunidades lusfonas. A Galiza esteve sempre representada
desde 1986 em todas as reunies relativas ao novo acordo ortogrfico e
o seu lxico foi integrado em vrios dicionrios e corretores ortogrficos.
A sua excluso a posteriori do seio da CPLP representa um grave erro
histrico, poltico e lingustico que urge corrigir urgentemente.
EM 2012 NA LAGOA, reunimos 9 autores na HOMENAGEM CONTRA O
ESQUECIMENTO: Eduardo Bettencourt Pinto (Canad), Caetano
Valado Serpa (EUA); de So Miguel: Eduno de Jesus, Fernando Aires
(representado pela viva Dra. Idalinda Ruivo e filha Maria Joo); Daniel
de S; da ilha Terceira, Vasco Pereira da Costa e Emanuel Flix
representado pela filha e poeta Joana Flix; da ilha do Pico, Urbano
Bettencourt, e do Brasil, Isaac Nicolau Salum (descendente de
aorianos) com a presena da filha Maria Josefina.
Em outubro 2012, levamos os Colquios a Ourense na Galiza, parcela
esquecida da Lusofonia que foi o bero da lngua de todos ns que
tenta reunir-se com as demais comunidades lusofalantes. Ali houve uma
cerimnia especial da Academia Galega em que foram empossados
oito novos Acadmicos Correspondentes. Foi um evento rico em
trabalhos cientficos e apresentaes mas com fraca adeso de
pblico.
NA LAGOA E NA GALIZA (2012) difundimos o MANIFESTO AICL 2012, a
lngua como motor econmico, (ver no fim) como contributo para uma
futura poltica da lngua no Brasil e em Portugal. Vivemos hoje uma
encruzilhada semelhante da Gerao de 1870 e das Conferncias do
Casino. Embora maioritariamente preocupados com aspetos mais vastos
da lingustica, literatura, e histria, somos um grupo heterogneo unido
pela Lngua comum e que configura o mundo, sem esquecer que
Wittgenstein disse que o limite da nacionalidade o limite do alcance
lingustico.
Falta dizer que dois importantes projetos dos colquios viram a luz do
dia em 2011 e 2012, a Antologia Bilingue de (15) Autores Aorianos
Contemporneos e a Antologia de (17) Autores Aorianos
Contemporneos (em 2 volumes), editadas pela Calendrio de Letras
da autoria de Helena Chrystello e Rosrio Giro, lanadas em Portugal e
Aores (2011-2013), Galiza e Toronto (2012).
NA MAIA (2013) lanaram-se vrios novos projetos, a antologia no
feminino (9 ilhas 9 escritoras), um cancioneiro, o projeto de musicar
poemas, e o novo Prmio Literrio AICL Aorianidade.
EM SEIA (2013) criou-se um projeto de levantamento do Corpus da
Lusofonia pelo Grupo Interdisciplinar, de Pesquisas em Lingustica
Informtica (GIPLI) sob a coordenao da Professora Doutora Zilda
Zapparoli, grupo criado em 2002 e certificado pela Universidade de So
Paulo e cadastrado no Diretrio dos Grupos de Pesquisa de CNPq Brasil
(www.fflch.usp.br/dl/li). O Corpus da Lusofonia ser composto de textos
http://www.fflch.usp.br/dl/li
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 16
em lngua portuguesa de diversos pases lusfonos. A criao do Corpus
da Lusofonia foi proposta por Jos Lopes Moreira Filho durante a sua
comunicao ao 20 colquio, e pressupe a disponibilidade de
ferramentas computacionais para tratamento e anlise de textos.
Iremos continuar com o projeto de musicar poemas de autores
aorianos e dos colquios, como a Ana Paula Andrade demonstrou no
20 colquio ao apresentar temas de lamo Oliveira, Lusa Ribeiro,
Norberto vila, Concha Rousia e Chrys Chrystello. Prosseguiremos com
tradues de excertos de autores aorianos.
Vamos tentar colocar a Antologia de Autores Aorianos no Plano
Nacional de Leitura (ela que j consta do Plano Regional de Leitura dos
Aores) e porfiar para lanar no 21 colquio a Coletnea de Textos
Dramticos de autores aorianos da autoria de Helena Chrystello e
Luclia Roxo (lamo Oliveira, Martins Garcia, Norberto vila, Daniel de S,
e Onsimo Teotnio de Almeida) bem como a antologia no feminino 9
ilhas, 9 escritoras.
Vamos lanar o 2 Prmio Aorianidade (2014 - Brites Arajo), e
publicar o 1 Prmio Literrio AICL Aorianidade (2013 Judite Jorge) no
22 colquio alm de tentar criar o Centro de Estudos Virgilianos com
apoio do IPG, UBI e outras entidades, sendo o Professor Malaca
Casteleiro encarregado de providenciar aos esforos tendentes a
conseguir este desiderato.
Muito resumidamente, foi isto que os Colquios fizeram numa
dcada, provando a vitalidade da sociedade civil quando se
congregam vontades e esforos de tantos acadmicos e investigadores
como aqueles que hoje do vida aos nossos projetos. Esperemos que
mais se juntem AICL Colquios da Lusofonia - para fazermos chegar o
nosso MANIFESTO a toda a gente e aos governos dos pases de
expresso portuguesa. Ponto de partida para o futuro que
ambicionamos e sonhamos. Com a vossa ajuda e dedicao muito mais
podemos conseguir como motor pensante da sociedade civil.
Ao terminar podemos questionar quanto vale um idioma? Se a
Lngua Portuguesa estivesse numa prateleira de supermercado, estaria
num nicho de luxo ou esquecida num canto, para promoo de
minimercado? Estamos acostumados a medir o valor econmico dos
objetos a que um idioma d nome, e no do idioma em si. Um estudo
solicitado pelo Cames ao Instituto Superior de Cincias do Trabalho e
da Empresa (ISCTE), em Portugal, encarou o desafio de medir essa
grandeza, e revela que 17% do PIB do pas equivale a atividades ligadas
direta ou indiretamente Lngua Portuguesa.
- um percentual interessante, por ter ficado ligeiramente acima do
que se apurou na Espanha relativamente ao espanhol (15%) - analisa
Carlos Reis, da Universidade de Coimbra, professor visitante da PUC-RS e
um dos fundadores da Universidade Aberta em Portugal, da qual foi
reitor at julho 2012. O ndice leva em conta a importncia relativa da
comunicao e da compreenso em campos de atividades
econmicas. Privilegia relaes que exigem uma lngua e descarta
atividades que podem ser executadas por trabalhadores de outra
nacionalidade ou competncia lingustica. Ramos como ensino, cultura
e telecomunicaes seriam celeiros automticos de atividades em que
a lngua fulcral. Alm destas "indstrias da lngua", h as ligadas a
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 17
fornecedores de produtos em Portugus, como a administrao pblica,
o setor de servios, ou as que induzem maior contedo de Lngua para a
economia como um todo, da indstria de papel de eletrodomsticos.
A pesquisa indica que o fenmeno se repete em coeficientes
aplicveis aos pases lusfonos. Lnguas com muitos utilizadores fornecem
mercado maior para bens culturais. O crescimento sustentado da ltima
dcada fez o gigante da Lngua Portuguesa saltar aos olhos globais. O
Brasil lder das relaes comerciais entre pases lusfonos,
movimentando um Produto Interno Bruto que passou de US$ 1,9 mil
milhes em 2009 para US$ 2,3 mil milhes em 2010, diz o Banco Mundial.
J o PIB dos imigrantes de Lngua Portuguesa noutros pases ronda US$
107 mil milhes (2009).
A diferena entre os pases pobres e os ricos no a idade do pas.
Isto est demonstrado por pases como o Egito, que tm mais de 5.000
anos, e so pobres. Por outro lado, o Canad, a Austrlia e a Nova
Zelndia, que h 200 anos eram inexpressivos, hoje so pases
desenvolvidos e ricos. A diferena entre pases pobres e ricos tambm
no reside nos recursos naturais disponveis. O Japo possui um territrio
limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e para a
criao de gado, mas a segunda economia mundial, uma imensa
fbrica flutuante, que importa matria-prima do mundo inteiro e exporta
produtos manufaturados.
Outro exemplo a Sua, que no planta cacau, mas tem o melhor
chocolate do mundo no seu pequeno territrio onde cria animais,
e cultiva o solo durante quatro meses ao ano, no entanto,
fabrica laticnios da melhor qualidade. um pas pequeno que passa
uma imagem de segurana, ordem e trabalho, pelo que se transformou
no cofre-forte do mundo. No relacionamento entre gestores dos
pases ricos e os seus homlogos dos pases pobres, fica demonstrado
que no h qualquer diferena intelectual.
A raa, ou a cor da pele, tambm no so importantes: os imigrantes
rotulados como preguiosos nos seus pases de origem, so a
fora produtiva dos pases europeus ricos. Onde est ento a diferena?
Est no nvel de conscincia do povo, no seu esprito. A evoluo da
conscincia deve constituir o objetivo primordial do Estado, em todos os
nveis do poder. Os bens e os servios so apenas meios
A educao (para a vida) e a cultura ao longo dos anos devem
plasmar conscincias coletivas, estruturadas nos valores eternos da
sociedade: moralidade, espiritualidade, e tica.
SOLUO SNTESE:
Transformar a conscincia do Portugus. O processo deve comear
na comunidade onde vive e convive o cidado. A comunidade,
quando est politicamente organizada em Associao de Moradores,
Clube de Mes, Clube de Idosos, etc., torna-se um micro Estado. As
transformaes desejadas pela Nao para Portugal sero efetuadas
nesses microestados, que so os tomos do organismo nacional
confirma a Fsica Quntica. Ns confirmamo-lo ao longo de 21
colquios.
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 18
Ao analisarmos a conduta das pessoas nos pases ricos e
desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue o paradigma
quntico, isto , a prevalncia do esprito sobre a matria, ao adotarem
os seguintes princpios de vida:
1. A tica, como base;
2. A integridade;
3. A responsabilidade;
4. O respeito s leis e aos regulamentos;
5. O respeito pelos direitos dos outros cidados;
6. O amor ao trabalho;
7. O esforo pela poupana e pelo investimento;
8. O desejo de superao;
9. A pontualidade.
Somos como somos, porque vemos os erros e encolhemos os ombros
dizendo: no interessa! A preocupao de todos deve ser com a
sociedade, que a causa, e no com a classe poltica, que o triste
efeito. S assim conseguiremos mudar o Portugal de hoje. Vamos agir!
Reflitamos sobre o que disse Martin Luther King: " O que mais
preocupante, no o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos,
ou dos sem tica. O que mais preocupante o silncio dos que so
bons"
Leia o MANIFESTO CONTRA A CRISE: a lngua como motor
econmico
- http://www.lusofonias.net/doc_download/1045-manifesto-aicl2012.html
3. TEMAS 2014 MOINHOS
TEMA 1 LETRAS AORIANAS
1.1. A mulher e as letras nos Aores
1.2. A mulher nas letras lusfonas no resto do mundo
1.3. Literatura de matriz aoriana em geral
1.4. Aorianos em Macau e em Timor - D. Arquimnio da Costa, D.
Manuel Bernardo de Sousa Enes, D. Joo Paulino de Azevedo e Castro,
D. Jos da Costa Nunes e D. Paulo Jos Tavares, (bispos aorianos em
Macau), ureo da Costa Nunes de Castro, Joo Paulino de Azevedo e
Castro, Jos Machado Loureno, Silveira Machado
1.5. Revisitar a Literatura de Autores estrangeiros sobre os Aores, por
exemplo:
Ashe, Thomas / Haydn, Joseph (1813): History of the Azores, or Western
Islands, containing an account of the Government, Laws, and Religion,
the Manners, Ceremonies, and Character of the Inhabitants and
demonstrating the importance of these valuable islands to the British
Empire, illustrated by Maps and other engravings, London: Printed for
Sherwood, Neely, and Jones.
Bullar, Joseph / Henry (1841): A winter in the Azores: and a summer at
the baths of the Furnas, vol. I, London: John van Voorst [vol. II com as
mesmas referncias bibliogrficas].
Henriques, Borges de F. (1867) : A trip to the Azores or Western Islands,
Boston : Lee and Shepard.
ORRICO, MariaTerra de Ldia",
Petri, Romana "O Baleeiro dos Montes" e "Regresso ilha",
http://www.lusofonias.net/doc_download/1045-manifesto-aicl2012.html
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 19
Tabucchi, Antonio, "Mulher de Porto Pim"
- Twain Mark (1899): The Innocents Abroad, Volume I, New York; London:
Harper & Brothers Publishers. (captulos sobre os Aores, Faial), CAP. V/VI
Updike, John. Azores, Harpers Magazine, March 1964, pp 11-37
TEMA 2 Lusofonia no mundo - Lngua, lingustica e literatura (lusfonas)
2.1. Lngua de Identidade e Criao
2.2. Lngua Portuguesa no tempo e no espao
2.3. Lngua Portuguesa nos Mdia e no Ciberespao
2.4. Ensino e currculos. Corpus da Lusofonia.
2.5 Poltica da Lngua
2.6. Lusofonia na arte e noutras cincias (vulcanologia, arqueologia,
etc.)
2.7. Outros temas lusfonos
TEMA 3 Tradutologia.
Literatura lusfona, traduo de e para portugus
TEMA 4. Homenagem a 9 autoras do Arquiplago da Escrita (Aores
- BRITES ARAJO, JOANA FLIX, JUDITE JORGE, LUSA RIBEIRO, LUSA
SOARES, MADALENA FRIN, MADALENA SAN-BENTO, NATLIA CORREIA,
RENATA CORREIA BOTELHO
4. SESSES CULTURAIS (MSICA/ARTE, etc.
DOIS RECITAIS CANCIONEIRO AORIANO: RAQUEL MACHADO ATUA
COMO MAESTRINA NOS DOIS RECITAIS, SUBSTITUINDO ANA PAULA
ANDRADE, com alunos/as do Conservatrio Regional De Ponta
Delgada
no dia 25 s 12h45 - Quarteto vocal: Carina Andrade (soprano), Mariana
Rocha (contralto), Joo Nuno Gonalo (tenor) e Andr Fernandes
(baixo) - no dia 27 - Trio instrumental: Ana Maria Ferreira e Bruna Teves (flautas)
acompanhadas ao piano pela Raquel Machado.
UM RECITAL DE VIOLA DA TERRA
por Rafael Carvalho
MOSTRA DE LIVROS DA AICL
EXPOSIO INDITA DE ARTE PLSTICA DE Z NUNO DA CMARA
PEREIRA
SESSO ESPECIAL 40 anos de abril
(MSICA E POESIA) ZECA MEDEIROS, ANBAL RAPOSO, VNIA
DILAC, Maninho e outros E QUINTETO DA EBI DA MAIA
http://www.lusofonias.net/cat_view/86-aicl/117-hino.html?view=docmanhttps://www.facebook.com/rafael.carvalho.12935http://www.lusofonias.net/doc_download/1688-caderno-21-ze-nuno-camara-pereira.htmlhttp://www.lusofonias.net/doc_download/1688-caderno-21-ze-nuno-camara-pereira.htmlhttps://www.facebook.com/Zeca.Medeiroshttps://www.facebook.com/Zeca.Medeiroshttp://apalavraeocanto.blogspot.pt/
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 20
LANAMENTO DE LIVROS:
ANTOLOGIA 9 ILHAS, 9 ESCRITORAS HELENA CHRYSTELLO E
ROSRIO GIRO
COLETNEA DE TEXTOS DRAMTICOS AORIANOS HELENA
CHRYSTELLO E LUCLIA ROXO
file:///K:/My%20Documents/My%20Web%20Sites/Moinhos2014/Capa%209%20ilhas%209%20escritoras(2).jpgfile:///G:/My%20Documents/My%20Web%20Sites/Moinhos2014/All%20Mail-1070650.jpg
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 21
CRNICA DOS REGRESSOS JOS SOARES
OURIO CORAO DE LEO BARBARA
JURI
file:///K:/My%20Documents/My%20Web%20Sites/Moinhos2014/Cronica%20dos%20regressos%20(Capa)_Page_1.jpgfile:///K:/My%20Documents/My%20Web%20Sites/Moinhos2014/NASLOVNICA%20Ourico_PORT1.JPG
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 22
7.5. "MARTA DE JESUS" LAMO OLIVEIRA,
apresentado por ROLF KEMMLER
SESSES DE POESIA DE
CHRYS CHRYSTELLO com LUCIANO PEREIRA
SUSANA TELES MARGARIDO
LAMO OLIVEIRA
EDUARDO BETTENCOURT PINTO
. MARIA DOVIGO
PASSEIO CULTURAL
FBRICA DE CH DE PORTO FORMOSO (visita fbrica com uma
entronizao da Confraria do Ch
PRAIA DO MOINHO LADEIRA DA VELHA - DEPOSIO DE FLORES NO
OBELISCO ***
- MIRADOURO DE SANTA IRIA e COROA DA MATA (MIRADOUROS)
- CURTA VISITA RIBEIRA GRANDE
- VISIONAMENTO DO FILME A VIAGEM AUTONMICA DE FILIPE
TAVARES
5. LISTA ORADORES/PRESENCIAIS/CONVIDADOS/ORGANIZAO
Ver aqui lista de todos os participantes
Ver aqui lista de oradores
file:///K:/My%20Documents/My%20Web%20Sites/Moinhos2014/MARTA%20DE%20JESUS_capa%20total1.jpgfile:///G:/My%20Documents/My%20Web%20Sites/Moinhos2014/passeio%20.htmfile:///K:/My%20Documents/My%20Web%20Sites/Moinhos2014/LADEIRA%20DA%20VELHA.htmfile:///K:/My%20Documents/My%20Web%20Sites/Moinhos2014/LADEIRA%20DA%20VELHA.htmhttp://lusofonia2006.com.sapo.pt/lista%20INSCRITOS.pdfhttp://lusofonia2006.com.sapo.pt/lista%20ORADORES.pdf
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 23
6. HORRIO DAS SESSES (limite 32 oradores)
Local: O Moinho Terrace Caf na Praia dos Moinhos em Porto Formoso
NB: No 21 colquio, por razes de logstica, os almoos e jantares esto
reservados apenas para os convidados, oradores e presenciais
(registados e previamente inscritos)
Temos sesses de poesia, 4 apresentaes literrias, 1 exposio de artes
plsticas, 3 recitais e 1 sesso especial musical comemorativa dos 40
anos do 25 de abril
Ver horrio aqui
Moderadores das sesses:
Luciano Pereira
lamo Oliveira
Concha Rousia
Chrys Chrystello
Helena Anacleto-Matias,
Anabela Sardo
Tiago Anacleto-Matias
Helena Chrystello
Zlia Borges
Suplentes
Rolf Kemmler, Norberto vila, Perptua S Silva
7. SINOPSES E BIODADOS - ORADORES, PRESENCIAIS,
CONVIDADOS E ORGANIZAO
1. AFONSO TEIXEIRA FILHO, KATHOLIEKE UNIVERSITEIT, LEUVEN,
BLGICA, BRASIL
AFONSO TEIXEIRA FILHO, Brasileiro, casado, 52 anos.
Doutor em Estudos da Traduo pela Universidade de So Paulo (USP).
Defendeu tese de doutoramento sobre a obra Finnegans Wake de
James Joyce.
tradutor profissional, exercendo, atualmente, pesquisa sobre as
tradues para o portugus do poema de John Milton, Paraso perdido,
na Katholieke Universiteit de Leuven, Blgica.
Paralelamente, realiza pesquisa em Filologia Romnica, sobre o
romance ibrico, com ateno especial para a lngua mirandesa.
http://lusofonia2006.com.sapo.pt/horariosessoes.htmhttp://lusofonia2006.com.sapo.pt/horariosessoes.htmhttp://lusofonia2006.com.sapo.pt/desdobravel%2021%20coloquios.pdfhttp://lusofonia2006.com.sapo.pt/desdobravel%2021%20coloquios.pdf
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 24
SCIO DA AICL
J PARTICIPOU NO 18 COLQUIO, OURENSE, GALIZA 2012 E 20 EM SEIA
2013
TEMA 3. AS TRADUES PARA O PORTUGUS DO PARASO PERDIDO, DE
JOHN MILTON, AFONSO TEIXEIRA FILHO, PROFESSOR DOUTOR, KATHOLIEKE UNIVERSITEIT
LEUVEN.
O poema Paradise lost, do poeta ingls John Milton, foi escrito em uma
poca em que a Inglaterra se encontrava dominada pela crena
puritana. Milton exerceu algum cargo governamental no governo de
Oliver Cromwell, mas escreveu seu grande poema j durante a
restaurao da monarquia no pas. A ideia de Milton era escrever um
poema que narrasse a queda do primeiro homem, Ado, e fazer da
perda do Paraso um poema pico.
Embora possamos ver uma relao entre a narrativa bblica e a poltica
inglesa da poca de Milton, sendo a poca dos Parlamentos o paraso
perdido, e a monarquia restaurada a poca do governo de Satans, o
fato que o poema de Milton acaba por transformar Satans no
verdadeiro heri da epopeia.
A figura de Satans , no entanto, uma simples interpretao errnea e
teolgica de algumas passagens bblicas, no uma personagem de fato.
O termo hebraico satan (Satans, em grego) um substantivo comum
que podemos traduzir por desafiador, contestador, inimigo, etc.
Milton constri sua personagem com fundamento numa teologia
equivocada. Mas sua personagem ganha dimenso e vida no poema,
de tal sorte que supera a prpria inteno do autor que era a de fazer
um poema sobre Ado e Eva.
No entanto, grande parte dos tradutores buscou atenuar a fora verbal
de Satans ao verter o poema para outras lnguas. O propsito de nossa
apresentao ser mostrar como os recursos oratrios presentes no
original se perderam nas tradues para o portugus.
2. LAMO OLIVEIRA, ESCRITOR CONVIDADO, TERCEIRA, AORES
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 25
LAMO OLIVEIRA (Jos Henrique do) nasceu na Freguesia do Raminho
Terceira, Aores maio de 1945. Fez o Curso de Filosofia no Seminrio de
Angra e o servio militar na Guin-Bissau (1967/69).
Foi catalogador na Biblioteca Pblica e Arquivo de Angra (1970/71);
Funcionrio Administrativo no Departamento Regional de Estudos e
Planeamento.
Em 1982, foi transferido para a Direo Regional da Cultura e, aps a
aposentao, foi convidado a colaborar, at 2010, na Direo Regional
das Comunidades.
scio fundador do Alpendre - grupo de teatro (1976), onde tem sido
diretor artstico e encenador.
Tem 36 livros com poesia, romance, conto, teatro e ensaio. Est
representado em mais de uma dezena de antologias de poesia e de
fico narrativa.
O seu romance At Hoje Memrias de Co, em 3 edio, recebeu, em
1985, o prmio Mar Viva, da Cmara Municipal do Seixal.
Em 1999, recebeu o prmio Almeida Garrett/Teatro com a pea A
Solido da Casa do Regalo.
Tem poesia e prosa traduzidas para ingls, francs, espanhol, italiano,
esloveno e croata. O seu romance J No Gosto de Chocolates est
traduzido e publicado em ingls e em japons.
Em abril de 2002, o Programa de Estudos Portugueses/ Portuguese Studies
Program, da Universidade da Califrnia em Berkeley, convidou-o, na
qualidade de escritor do semestre, para lecionar a sua prpria obra aos
estudantes de Lngua Portuguesa, sendo o primeiro portugus a receber
tal distino.
Com algumas incurses na rea das artes plsticas (exposies
individuais e coletivas em Angra, Ponta Delgada, Lisboa, Porto e Guin-
Bissau, nas dcadas de 60 a 80), criou mais de uma centena de capas
para livros.
Em 2010, foram-lhe conferidas as seguintes distines: Insgnia
Autonmica de Reconhecimento do Governo Regional dos Aores e
Grau de Comendador da Ordem de Mrito da Presidncia da
Repblica.
SCIO DA AICL.
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 26
OBRAS PUBLICADAS
POESIA
A Minha Mo Aberta (opsculo), 1968
Po Verde, 1971 (esgotado)
Poemas de(s)Amor, 1973 (esgotado)
Fbulas, 1974 (esgotado)
Os Quinze Misteriosos Mistrios, 1976 (esgotado)
Cantar o Corpo, 1979 (esgotado)
Eu Fui ao Pico Piquei-me, 1980 (esgotado)
Itinerrio das Gaivotas, 1982 ed. DRAC (esgotado)
Nem Mais Amor que Fogo (em parceria com Emanuel Jorge Botelho),
1983
Triste Vida Leva a Gara (antologia 1967/81), 1984 ed. Ulmeiro
Textos Inocentes, 1986 (esgotado)
Erva-Azeda, 1987 (esgotado)
Impresses de Boca, 1992 ed. DRAC (esgotado)
Antnio, Porta-te como uma Flor, 1998 ed. Salamandra
Memrias de Ilha em Sonhos de Histria (poemas sobre aguarelas de
lvaro Mendes), 2000
Cantigas do Fogo e da gua (quadras sobre aguarelas de lvaro
Mendes), 2001
Andanas de Pedra e Cal 2010
TEATRO
Um Quixote 2 edio, 1974 (esgotado)
Morte ou Vida do Poeta, 1974 (esgotado)
Manuel, Seis Vezes Pensei em Ti, 2 edio, 1994 ed. Jornal de Cultura
(esgotado)
Uma Hortnsia para Brianda, 1981 sep. Revista Atlntida (esgotado)
Sabeis quem este Joo? 1984 sep. Revista Atlntida (esgotado)
Missa Terra Lavrada, 1984 ed. DRAC (esgotado)
Os Sonhos do Infante, 2 edio, 1995 ed. Jornal de Cultura (esgotado)
Morte que Mataste Lira (musical com Carlos Alberto Moniz) ed. CD, 1999
A Solido da Casa do Regalo e Almeida Garrett - Ningum, 2000 ed.
Salamandra
Quatro Prises Debaixo de Armas e o Quadrado, 2012. Ed. Autor.
ROMANCE
Burra Preta com uma Lgrima 2 edio, 1995 ed. Salamandra
At Hoje Memrias de Co, 1986 ed. Ulmeiro; 1988 ed. Signo; 2003
ed. Salamandra
Ptio dAlfndega Meia-Noite, 1992 ed. Vega
J no Gosto de Chocolates, 1999 ed. Salamandra; verso inglesa,
2006 ed. Portuguese Heritage Publications of California, Inc.; verso
japonesa, 2008 ed. Random House Kodansha
2013 - Murmrios com vinhos de missa ed Letras Lavadas, PDL, Aores
CONTO
Contos com Desconto, 1991 ed. Instituto Aoriano de Cultura
(esgotado)
Com Perfume e com Veneno, 1997 ed. Salamandra
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 27
Caneta de Tinta Permanente na Poesia Popular" 2012, homenagem ao
cantador popular terceirense Manuel Caetano Dias, mais conhecido por
"caneta".
.
ENSAIO
Almeida Firmino / Poeta dos Aores, 1978 ed. DRAC (esgotado)
Ol, Pobreza! 1996 ed. Jornal de Cultura (esgotado)
Antologias entre outras mais antigas
In Antologia (Bilingue) Autores Aorianos Contemporneos, ed.
Calendrio de Letras/AICL, VN de Gaia, 2011
In Antologia (Monolingue) Autores Aorianos Contemporneos, ed.
Calendrio de Letras/AICL, VN de Gaia, 2012.
COLETNEA DE TEXTOS DRAMTICOS AORIANOS, ed. Calendrio de Letras/AICL,
VN de Gaia, 2013
VDEOS DO AUTOR EM
http://www2.camara.gov.br/camaranoticias/tv/materias/PAPO-
LITERARIO/207902-PAPO-LITERARIO-MOSTRA-BIOGRAFIA-E-OBRAS-
DO-ESCRITOR-ALAMO-OLIVEIRA.html
HTTP://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=YG5KN9D0IX4
HTTP://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=ZUTHTRKXOIG
https://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&
cd=33&cad=rja&ved=0CDUQtwIwAjge&url=http%3A%2F%2Fwww
2.camara.gov.br%2Ftv%2Fmaterias%2FPAPO-LITERARIO%2F207902-
PAPO-LITERARIO-MOSTRA-BIOGRAFIA-E-OBRAS-DO-ESCRITOR-
ALAMO-
OLIVEIRA.html&ei=Dm3WUuDWM5Ow7AaJ1ICoDw&usg=AFQjCNF
n0rsW-
mVBHcwtcIT1Yqz8Vy3U1Q&sig2=hfxg_84anbwvYtQapiV3Yw
A TRACEIRA DE JASUS EST EM
http://www.lusofonias.net/doc_download/1085-alamo-oliveira-a-treceira-
de-jasus.html
VER O CADERNO AORIANO EM
http://www.lusofonias.net/doc_download/762-caderno-05-alamo-
oliveira.html
VER A VDEO HOMENAGEM EM
http://www.lusofonias.net/doc_download/1529-5-alamo-oliveira.html
http://www2.camara.gov.br/camaranoticias/tv/materias/PAPO-LITERARIO/207902-PAPO-LITERARIO-MOSTRA-BIOGRAFIA-E-OBRAS-DO-ESCRITOR-ALAMO-OLIVEIRA.htmlhttp://www2.camara.gov.br/camaranoticias/tv/materias/PAPO-LITERARIO/207902-PAPO-LITERARIO-MOSTRA-BIOGRAFIA-E-OBRAS-DO-ESCRITOR-ALAMO-OLIVEIRA.htmlhttp://www2.camara.gov.br/camaranoticias/tv/materias/PAPO-LITERARIO/207902-PAPO-LITERARIO-MOSTRA-BIOGRAFIA-E-OBRAS-DO-ESCRITOR-ALAMO-OLIVEIRA.htmlhttp://www.youtube.com/watch?v=yg5KN9d0IX4http://www.youtube.com/watch?v=ZUTHTrkxOIghttps://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=33&cad=rja&ved=0CDUQtwIwAjge&url=http%3A%2F%2Fwww2.camara.gov.br%2Ftv%2Fmaterias%2FPAPO-LITERARIO%2F207902-PAPO-LITERARIO-MOSTRA-BIOGRAFIA-E-OBRAS-DO-ESCRITOR-ALAMO-OLIVEIRA.html&ei=Dm3WUuDWM5Ow7AaJ1ICoDw&usg=AFQjCNFn0rsW-mVBHcwtcIT1Yqz8Vy3U1Q&sig2=hfxg_84anbwvYtQapiV3Ywhttps://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=33&cad=rja&ved=0CDUQtwIwAjge&url=http%3A%2F%2Fwww2.camara.gov.br%2Ftv%2Fmaterias%2FPAPO-LITERARIO%2F207902-PAPO-LITERARIO-MOSTRA-BIOGRAFIA-E-OBRAS-DO-ESCRITOR-ALAMO-OLIVEIRA.html&ei=Dm3WUuDWM5Ow7AaJ1ICoDw&usg=AFQjCNFn0rsW-mVBHcwtcIT1Yqz8Vy3U1Q&sig2=hfxg_84anbwvYtQapiV3Ywhttps://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=33&cad=rja&ved=0CDUQtwIwAjge&url=http%3A%2F%2Fwww2.camara.gov.br%2Ftv%2Fmaterias%2FPAPO-LITERARIO%2F207902-PAPO-LITERARIO-MOSTRA-BIOGRAFIA-E-OBRAS-DO-ESCRITOR-ALAMO-OLIVEIRA.html&ei=Dm3WUuDWM5Ow7AaJ1ICoDw&usg=AFQjCNFn0rsW-mVBHcwtcIT1Yqz8Vy3U1Q&sig2=hfxg_84anbwvYtQapiV3Ywhttps://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=33&cad=rja&ved=0CDUQtwIwAjge&url=http%3A%2F%2Fwww2.camara.gov.br%2Ftv%2Fmaterias%2FPAPO-LITERARIO%2F207902-PAPO-LITERARIO-MOSTRA-BIOGRAFIA-E-OBRAS-DO-ESCRITOR-ALAMO-OLIVEIRA.html&ei=Dm3WUuDWM5Ow7AaJ1ICoDw&usg=AFQjCNFn0rsW-mVBHcwtcIT1Yqz8Vy3U1Q&sig2=hfxg_84anbwvYtQapiV3Ywhttps://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=33&cad=rja&ved=0CDUQtwIwAjge&url=http%3A%2F%2Fwww2.camara.gov.br%2Ftv%2Fmaterias%2FPAPO-LITERARIO%2F207902-PAPO-LITERARIO-MOSTRA-BIOGRAFIA-E-OBRAS-DO-ESCRITOR-ALAMO-OLIVEIRA.html&ei=Dm3WUuDWM5Ow7AaJ1ICoDw&usg=AFQjCNFn0rsW-mVBHcwtcIT1Yqz8Vy3U1Q&sig2=hfxg_84anbwvYtQapiV3Ywhttps://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=33&cad=rja&ved=0CDUQtwIwAjge&url=http%3A%2F%2Fwww2.camara.gov.br%2Ftv%2Fmaterias%2FPAPO-LITERARIO%2F207902-PAPO-LITERARIO-MOSTRA-BIOGRAFIA-E-OBRAS-DO-ESCRITOR-ALAMO-OLIVEIRA.html&ei=Dm3WUuDWM5Ow7AaJ1ICoDw&usg=AFQjCNFn0rsW-mVBHcwtcIT1Yqz8Vy3U1Q&sig2=hfxg_84anbwvYtQapiV3Ywhttps://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=33&cad=rja&ved=0CDUQtwIwAjge&url=http%3A%2F%2Fwww2.camara.gov.br%2Ftv%2Fmaterias%2FPAPO-LITERARIO%2F207902-PAPO-LITERARIO-MOSTRA-BIOGRAFIA-E-OBRAS-DO-ESCRITOR-ALAMO-OLIVEIRA.html&ei=Dm3WUuDWM5Ow7AaJ1ICoDw&usg=AFQjCNFn0rsW-mVBHcwtcIT1Yqz8Vy3U1Q&sig2=hfxg_84anbwvYtQapiV3Ywhttps://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=33&cad=rja&ved=0CDUQtwIwAjge&url=http%3A%2F%2Fwww2.camara.gov.br%2Ftv%2Fmaterias%2FPAPO-LITERARIO%2F207902-PAPO-LITERARIO-MOSTRA-BIOGRAFIA-E-OBRAS-DO-ESCRITOR-ALAMO-OLIVEIRA.html&ei=Dm3WUuDWM5Ow7AaJ1ICoDw&usg=AFQjCNFn0rsW-mVBHcwtcIT1Yqz8Vy3U1Q&sig2=hfxg_84anbwvYtQapiV3Ywhttp://www.lusofonias.net/doc_download/1085-alamo-oliveira-a-treceira-de-jasus.htmlhttp://www.lusofonias.net/doc_download/1085-alamo-oliveira-a-treceira-de-jasus.htmlhttp://www.lusofonias.net/doc_download/762-caderno-05-alamo-oliveira.htmlhttp://www.lusofonias.net/doc_download/762-caderno-05-alamo-oliveira.html
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 28
PRESENTE NA GALIZA 2012, MAIA 2013, SEIA 2013 E MOINHOS 2014 COMO
CONVIDADO ESPECIAL NA HOMENAGEM CONTRA O ESQUECIMENTO
INTERVM NA SESSO DE POESIA
TOMA PARTE NA APRESENTAO DA COLETNEA NA EBI DA MAIA DIA 24
LANA O LIVRO MARTA DE JESUS, A AVERDADEIRA APRESENTADO POR
ROLF KEMMLER
PR-LEITURA:
O mundo configurado em Marta de Jesus (a verdadeira)
fundamentalmente o das Flores, um mundo rural em queda, social,
econmica, sem sinais de redeno vista, e a utopia de transformao
do pas a partir desse espao remoto e graas aco de um pequeno
grupo como o de Emanuel Salvador e seus seguidores, essa utopia, dizia
eu, no passa disso mesmo e acabar por tropear nas contingncias
do prprio tempo, sem que tenha qualquer efeito prtico o papel de
mentor ideolgico desempenhado a partir de Lisboa por Pedro (o
intelectual sado das Flores tempos antes).
3. ALEXANDRE BANHOS, FUNDAO MEENDINHO, GALIZA
Alexandre Banhos Campo nasceu na cidade da Crunha no ano 54,
Licenciado em Cincias Polticas e em Sociologia (especialidade de
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 29
Demografia e Populao) pela Universidade Complutense de Madrid.
membro da AGAL, da que foi Presidente, e com anterioridade ocupara
j postos no seu Conselho diretivo.
Pertence a diversas organizaes da Galiza e da Faixa-Leste da Galiza
que so de referncia, merecendo destaque especial a Associao Pr-
Academia Galega. Foi pessoa envolvida no impulsionamento da
constituio da Academia Galega de Lngua Portuguesa.
tambm membro do coletivo Frum Carvalho Calero, cujo objetivo
pensar e trabalhar sobre assuntos concretos de interesse pblico e social,
e acompanhar a correspondente proposta.
o presidente da Fundao Meendinho (declarada de interesse
galego), nica fundao da Galiza onde quase a metade do seu rgo
de governo, so portugueses.
Est ligado ao mundo editor, responsabilizando-se por diversas
publicaes, como diretor editorial.
Tem participado em mltiplos encontros e congressos a ver com a lngua,
em muitos deles como relator. Desde h 40 anos, est comprometido
com o ativismo cultural.
Tem publicado centos de artigos sobre todo tipo de temticas, entre eles
os de contedo lingustico, e foi colaborador habitual e ocasional (ainda
ocasional) de diversos jornais da Galiza.
master em Gestom da Formaom de Qualidade pola UNED, e
especialista em Gestom Econmico-financeiro pola USC. Nos anos 2000 a
2005 formou parte da Comissom Geral de Formaom Continuada para
os Empregados Pblicos em todas as administraes e reas do estado
espanhol e da Permanente de dita Comissom, bem como dos rgos
diretivos neste campo da Federaom Espanhola de Municpios e
Provncias (FEMP).
membro do Comit Latino-americano de Administraom para o
Desenvolvimento (CLAD), tendo participado em vrios dos seus
congressos, e de outros eventos e organismos. Ocupou tambm postos
de responsabilidade no sindicato CIG.
Nos ltimos anos tem centrado o seu campo de pesquisa, em pensar o
futuro da Galiza desde um hipottico projeto de estatalidade, que bem
se pode resumir nos seus contributos ao projeto coletivo ANDA GZ.
Tem publicado sobre temas de direito poltico e constitucional e sobre a
organizao dos espaos territoriais desde o ponto de vista da eficcia
administrativa e social.
Alm disso anda a trabalhar nos problemas econmicos no quadro da
crise sistmica, e a construo des/construo do euro, e Europa.
Tem publicado trabalhos sobre o tema da configurao poltica
europeia e peninsular.
SCIO DA AICL.
PARTICIPA DESDE 2006 NOS COLQUIOS BRAGANA 2006, 2007,2009,2010, GALIZA
2012
TEMA 2.1 O PORTUGUS DA GALIZA SEGUNDO O SEXO DOS UTENTES
1. As mulheres como elemento fulcral na socializao de
comportamentos, includos os lingusticos.
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 30
1.1 As mulheres e o seu papel na permanncia na Galiza do
portugus
1.2 A modernizao, e o papel da escola e meios na socializao de
comportamentos
2. A urbanizao e modernizao da sociedade galega e efeitos no
comportamento lingustico dos sexos.
2.1 O dismorfismo lingustico segundo o sexo do utente
2.2 O efeito da presso ambiental nos modelos lingusticos
3.Considerao final
ANA PAULA ANDRADE, PRESIDENTE CONSELHO EXECUTIVO, CONSERVATRIO REGIONAL DE PONTA DELGADA, AORES Ausente na Alemanha ser substituda por Raquel Machado
ANA PAULA ANDRADE [CONSTNCIA] 1964) Nasceu em P. Delgada
onde concluiu o curso geral de msica no Conservatrio Regional, tendo
tido como professora Margarida Magalhes de Sousa (composio) e
Natlia Silva (piano). Em 1987 terminou o curso Superior de Piano no
Conservatrio Nacional (Lisboa), na classe da professora Melina Rebelo e
no ano seguinte o curso superior de composio, tendo sido aluna dos
compositores C. Bochmann, Constana Capedeville, lvaro Salazar e
Joly Braga Santos.
Paralelamente estudou rgo na classe do Professor Simes da Hora,
tendo realizado o exame do 5 ano.
Estudou trs anos no Instituto Gregoriano de Lisboa, frequentando, na
classe da Prof. Helena Pires de Matos, as disciplinas de Canto
Gregoriano e Modalidade.
Em 1989 realizou um concerto de rgo e piano no Conservatrio de
Toronto, integrado no ciclo de cultura aoriana. Em 1990, participou num
concerto na Universidade S.M.U. (nos estados Unidos), tocando como
solista, com orquestra daquela Universidade, o concerto para piano em
DM de Mozart.
Tem realizado diversos concertos a solo ou como acompanhadora de
piano e rgo em vrias regies do continente e nas diversas ilhas do
arquiplago.
Com a soprano Eullia Mendes realizou um concerto na Expo 98 em
Lisboa, integrado no dia comemorativo dos Aores.
Em janeiro e em maio de 2006 acompanhou o grupo vocal Quatro
Oitavas em duas digresses ao Uruguai e ao Brasil a convite da Direo
Regional das Comunidades. Desde 1989 professora de Piano e Anlise
e Tcnicas de Composio no Conservatrio Regional, desempenhando
desde 2004 o cargo de Presidente do Conselho Executivo do
Conservatrio de Regional de Ponta Delgada.
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 31
Em 2010 foi a pianista convidada dos colquios para o XIII Colquio
Anual da Lusofonia em Florianpolis, Santa Catarina, Brasil, onde deu um
concerto acompanhada da Orquestra (de cordas) da UDESC.
Em 2011 acompanhou o 15 Colquio a Macau onde atuou com artistas
chineses em execuo de obras aorianas.
NO IPM (MACAU)2011
No 16 colquio atuou em Vila do Porto com Raquel Machado e
Henrique Constncia.
No 17 COLQUIO na Lagoa atuou com alunas do Conservatrio de
PONTA DELGADA, de flauta e viola da terra.
No 18 colquio (em Ourense na Galiza) estreou com Carolina
Constncia no violino, peas inditas do Padre ureo da Costa Nunes de
Castro (aoriano missionrio em Macau).
com a
UDESC EM SANTA CATARINA 2010
No 19 colquio na Maia (S. Miguel, Aores) estreou mais peas do Padre
ureo e musicou dois poemas, um de lamo Oliveira e outro de Chrys
Chrystello, tendo atuado com Henrique Constncia (violoncelo) e Helena
Ferreira (soprano).
No 20 colquio em Seia 2013 estreou mais peas musicadas de autores
aorianos, tendo atuado com Henrique Constncia (violoncelo),
Carolina Constncia (violino) e a soprano Raquel Machado.
Presena habitual dos Colquios da Lusofonia foi nomeada Pianista
Residente.
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 32
Est atualmente a desenvolver um projeto AICL de musicar poemas de
autores aorianos selecionados e a divulgar obras inditas do Padre
ureo da Costa Nunes de Castro.
Dar dois recitais de msica (piano) do cancioneiro aoriano e de obras
de compositores aorianos.
SCIO FUNDADOR DA AICL / SECRETRIA DA ASSEMBLEIA GERAL
ATUOU EM TODOS OS COLQUIOS DESDE 2008, LIDERANDO AS
PERFORMANCES MUSICAIS EM BRAGANA 2008 E 2009, LAGOA 2008, 2009,
BRASIL (FLORIANPOLIS) 2010, BRAGANA 2010, MACAU 2011 E VILA DO
PORTO 2011, LAGOA, OURENSE GALIZA 2012, MAIA 2013, SEIA 2013.
4. ANABELA FREITAS (MIMOSO), CEI-EF ULHT, GAIA, PORTUGAL
ANABELA BRITO FREITAS MIMOSO, Cei-EF ULHT, nasceu em Lisboa,
licenciou-se em Histria na Faculdade de Letras da Universidade do
Porto, onde tambm obteve os graus de mestre e de doutora em
Cultura.
investigadora do Cei-EF da Universidade Lusfona de Humanidade e
Tecnologia onde terminou este ano um projeto financiado pela FCT, no
campo do associativismo docente. Tem tambm desenvolvido estudos
na rea da literatura, sobretudo da tradicional e da literatura infantil,
bem como da histria do pensamento pedaggico e da histria do
corpo. Publicou ainda, sobre essas mesmas temticas, vrios artigos em
revistas e captulos de obras. Faz regularmente comunicaes em
congressos, nacionais e internacionais e conferncias,
Tem uma vasta obra escrita que vai desde a fico infantojuvenil (obras
como: D. Bruxa Gorducha, Foz Coa entre cu e rio; As frias do
caracol; Aquela palavra mar), mas tambm para adultos (A vida pela
metade, Quando nos matam os sonhos, A sagrao do amor),
literatura tradicional (Contos tradicionais do povo aoriano de Tefilo
Braga: introduo, seleo e notas), passando por estudos sobre a
Gerao de 70 (S. Cristvo de Ea de Queirs introduo), e por
estudos sobre autores de matriz aoriana. Foi ainda autora de manuais
para o ensino da Lngua Portuguesa para os 2 e 3 ciclos.
SCIO FUNDADOR DA AICL E VICE-PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA-GERAL
TEMA 1.3. REBELO DE BETTENCOURT RAZES DE BASALTO
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 33
No ano em que se comemora o 120 aniversrio do nascimento de Jos
Rebelo de Bettencourt, de inteira justia divulgar a sua obra. Nascido a
30 de agosto de 1894 em Ponta Delgada e falecido a 4 de setembro de
1969, tambm em Ponta Delgada, Jos Rebelo Bettencourt, ou Rebelo
de Bettencourt, como assinava frequentemente, foi poeta, ensasta,
tradutor e um marcante jornalista.
Conheceu muitas figuras do panorama literrio e artstico da poca,
como Antero de Figueiredo, Joo de Barros, de quem foi amigo pessoal,
Dias de Melo, Eduno de Jesus, Domingos Rebelo, Artur Duarte, Stuart
Carvalhais (que apresentou a Columbano e a quem homenageia por
ocasio da sua morte).
Conheceu tambm Almada Negreiros, numa exposio no salo
Bobone de quadros que escandalizaram os burgueses de ento. Em
1917, Carlos Filipe Porfrio, prestes a lanar o Portugal Futurista,
apresentou-o, no Martinho da Arcada, a Santa-Rita Pintor.
Esses conhecimentos valeram-lhe o convite para colaborar no nmero
nico do Portugal Futurista. Mas apesar de dedicar algumas pginas de
admirao aos poetas de Orfeu, de facto o seu pensamento estava
bem mais de acordo como nacionalismo literrio de um Afonso Lopes
Vieira, que tanto admirava, ou de Correia de Oliveira, como est bem
patente na sua obra potica.
Embora com as razes de basalto, R.B. tem um lugar importante no
panorama literrio e intelectual portugus da primeira metade do sculo
XX.
5. ANABELA NAIA SARDO, IPG, GUARDA PORTUGAL
ANABELA OLIVEIRA DA NAIA SARDO doutora em Literatura
Portuguesa, mestre em Estudos Portugueses e licenciada em Ensino de
Portugus e Francs.
Foi docente do Ensino Secundrio de 1986 at 1991, altura em que
ingressou no Ensino Superior Politcnico, tendo comeado a lecionar na
Escola Superior de Educao, Comunicao e Desporto do Instituto
Politcnico da Guarda (IPG). , desde 2009, Diretora da Escola Superior
de Turismo e Hotelaria (ESTH), onde lecionava desde o ano 2000. Faz
parte do Conselho Tcnico-cientfico desde 2002, tendo sido, durante
cinco anos, presidente deste rgo. Pertence, igualmente, ao Conselho
Geral do IPG desde 2008, cargo para o qual foi reeleita em 2012. Desde
2009, membro do Conselho Superior de Coordenao e do Conselho
para a Avaliao e Qualidade do IPG.
Para alm da investigao que tem vindo a realizar acerca da
obra da escritora Ana Teresa Pereira, tambm faz pesquisa ao nvel da
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 34
rea cientfica do Turismo, tendo um especial interesse pelo denominado
Turismo Cultural.
Integra, neste momento, a equipa coordenadora e
investigadora do projeto UDI Observatrio de Turismo da Serra da
Estrela, financiado pela Unidade de Investigao para o
Desenvolvimento do Interior (UDI) e aprovado pela FCT (Observatrio de
Turismo da Serra da Estrela Um Instrumento para a Sustentabilidade do
Turismo na Serra da Estrela | EXPL/ATP-EUR/1530/2012).
Tem publicado artigos na rea da Literatura Portuguesa e na do
Turismo, na qual tem coordenado publicaes. coautora (com Antnio
Melo, Gonalo Fernandes, Jos Alexandre Martins, Vtor Roque) do livro
POSTOS DE TURISMO DO DESTINO SERRA DA ESTRELA ANLISE DA
SITUAO E FUNCIONALIDADES (OTSE Observatrio de Turismo da Serra
da Estrela, Escola Superior de Turismo e Hotelaria, Instituto Politcnico da
Guarda. ISBN: 978-972-8681-49-4, 2013).
scia fundadora da AICL - Associao dos Colquios da Lusofonia
- e membro suplente da Direo.
Faz parte da Comisso Cientfica Permanente da AICL (trinio 2013
-15), da Comisso Cientfica do 21 Colquio da Lusofonia e adjunta do
Secretariado Executivo.
SCIO FUNDADOR DA AICL. - MEMBRO SUPLENTE DA DIREO
TOMOU PARTE NOS COLQUIOS BRASIL 2010, BRAGANA 2011, MACAU
2011 E VILA DO PORTO SANTA MARIA, 2011 GALIZA, 2013 SEIA
PERTENCE AO SECRETARIADO EXECUTIVO DO COLQUIO
APRESENTA A OBRA COLETNEA DE TEXTOS DRAMTICOS AORIANOS DE
HELENA CHRYSTELLO E LUCLIA ROXO
TEMA 2.2. A PROPSITO DO TEXTO OS INSUSPEITOS, AS PAIXES DE ANA TERESA
PEREIRA
Inserindo-nos no tema A mulher nas letras lusfonas no resto do
mundo e acalentados pela vontade de homenagear a mulher e as
letras nos Aores, trazemos at vs um texto da escritora portuguesa
Ana Teresa Pereira, tambm nascida numa ilha, neste caso no
arquiplago da Madeira.
O objetivo apresentar a obra da escritora, os prmios que lhe
foram atribudos at 2012 e realar aquela que uma das suas paixes,
a Literatura.
PROGRAMA XXI COLQUIO DA LUSOFONIA, MOINHOS, PORTO FORMOSO, AORES 24-27 abril 2014 Pgina | 35
Ana Teresa Pereira assume, abertamente, o carter autobiogrfico
da sua obra, espao no qual verte, sem inibio, as suas obsesses: a
Literatura, o Cinema e a Pintura. Iremos, a ttulo exemplificativo, trazer a
lume Os insuspeitos, narrativa inicial de Histrias Policiais, um livro
publicado em 2006 e composto pelo texto mencionado e por trs
novelas (duas das quais, A noite d-me um nome e A cidade
fantasma, tinham tido uma primeira publicao, na Editorial Caminho,
em 1993), para falar da importncia da literatura policial nas narrativas
pereirianas.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura Portuguesa Contempornea; Ana
Teresa Pereira; Histrias Policiais (2006); paixo pela literatura.
6. ANBAL RAPOSO, COMPOSITOR, AORES
ANBAL DUARTE RAPOSO, nasce na freguesia de Relva, concelho de
Ponta Delgada, ilha de S. Miguel nos Aores, a 5 de dezembro de 1954.
Faz parte, com Jos Medeiros, Lus Alberto Bettencourt e outros, de uma
gerao de cantautores que nos ltimos 30 anos tem renovado a
msica aoriana com temas e poesia originais que, bebendo fundo nas
razes do cancioneiro das ilhas sofrem influncias dos grandes
compositores da msica popular portuguesa, da MPB e at da msica
clssica.
De 1973 a 1978 licenciou-se no Porto em engenharia mecnica tendo
poca feito parte da direo do TUP (Teatro Universitrio do porto).
De regresso aos Aores em 1978 funda diversos grupos com projeo
local tais como o Construo, Rimano e Albatroz.
Tem atuado em todas as ilhas aorianas, na Madeira, em Por