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Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 0
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
PRESTAÇÃO
DE CONTAS
OUTUBRO/2014
31/10/2014
HOSPITAL ESTADUAL GETÚLIO VARGAS
V
Relatório referente a execução do Contrato de Gestão 05/2014 sobre as ações executadas sobre o apoio ao gerenciamento e execução das atividades e serviços de saúde desenvolvidos no Estadual Getúlio Vargas no Estado do Rio de Janeiro, pela entidade de direito privado sem fins lucrativos, qualificada como organização social.
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 1
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
PRESTAÇÃO DE CONTAS OUTUBRO/2014
R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O E X E R C Í C I O D E 2 0 1 4
CONTRATANTE: SECRETARIA DE ESTADO DE SAUDE DO RIO DE JANEIRO GOVERNADOR: LUIZ FERNANDO DE SOUZA
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE: MARCOS ESNER MUSAFIR
CONTRATADA: PRÓ SAUDE ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E HOSPITALAR
ENTIDADE GERENCIADA: HOSPITAL ESTADUAL GETÚLIO VARGAS
CNPJ: 24.232.886/0133-07
ENDEREÇO: AV. LOBO JUNIOR Nº 2293 - PENHA - RIO JANEIRO - RJ
RESPONSÁVEL PELA ORGANIZAÇÃO SOCIAL: MIGUEL PAULO DUARTE NETO/ CRISTIANO OLIVEIRA DOS
SANTOS
P R E S T A Ç Ã O D E C O N T A S O R D I N Á R I A M E N S A L
Relatório referente a execução do Contrato de Gestão 05/2014 sobre as ações executadas sobre o apoio ao gerenciamento e execução das atividades e serviços de saúde desenvolvidos no Estadual Getúlio Vargas no Estado do Rio de Janeiro, pela entidade de direito privado sem fins lucrativos, qualificada como organização social.
RIO DE JANEIRO, OUTUBRO/2014
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 2
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
1|INTRODUÇÃO
A PRÓ-SAÚDE - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, entidade sem fins lucrativos, denominada
como Organização Social, vem através deste, demonstrar o resultado de Setembro de 2014 referente ao Contrato de Gestão
nº 005/2014 para gestão dos serviços do Hospital Estadual Getúlio Vargas.
O Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV) foi inaugurado em 03 de Dezembro de 1938 pelo então Secretário de Saúde
e Assistência Prof. Dr. Clementino Fraga, que presidiu a solenidade de inauguração com as ilustres presenças: do Presidente
da República, Getúlio Vargas; do Ministro da Educação e Saúde Pública, Sr. Gustavo Capanema; do Prefeito do Distrito Federal,
Sr. Henrique Dodsworth; e do Prof. Dr. Carlos da Gama Filho, primeiro Diretor do Hospital Estadual Getúlio Vargas.
O Hospital Estadual Getúlio Vargas foi criado como parte integrante de um projeto de reformulação da rede de saúde,
implementado pelo Prefeito do Distrito Federal, Dr. Pedro Ernesto Batista, que previa a criação de novas unidades hospitalares
que atendessem mais eficazmente a população, estando próximas da comunidade.
Anteriormente à sua inauguração oficial, o HEGV já funcionava oferecendo os serviços de pronto socorro e
ambulatório, passando, então, a oferecer também o serviço de internação. O hospital contava com 400 leitos para internação,
serviço completo de cirurgia, clínica médica, dentária e maternidade, tendo sido equipado com os mais modernos
equipamentos da época.
O terreno onde foi construído o HEGV, na Penha, era parte da Chácara das Palmeiras, que pertenceu ao Sr. Francisco
José Lobo Júnior, comerciante e advogado da região. Atualmente encontra-se inserido na Área de Planejamento (AP) 3.1, com
população estimada de 886.551 habitantes (fonte: IBGE – referência 2009) e IDH de 0,804.
Trata-se de hospital de grande porte, com perfil de média e alta complexidade e atendimento de emergência,
abrangendo as especialidades clínicas e cirúrgicas, Unidade de Tratamento Intensivo de adultos, e equipado com instrumentos
para diagnóstico complementar. Estrutura-se para demanda tanto espontânea quanto referenciada através da Secretaria de
Saúde do Estado do Rio de Janeiro (SES/RJ).
A partir do Edital de Seleção no 004/2014, a SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO selecionou a Pró-
Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, para celebrar Contrato de Gestão de operacionalização e
execução dos serviços de saúde no Hospital Estadual Getúlio Vargas, que encontra-se em vigor desde Março/2014, entretanto
a gestão efetiva somente foi cedida em Junho/2014.
Este relatório vem demonstrar as atividades desenvolvidas no referido mês no processo de estruturação, organização
e gestão dos recursos necessários para o cumprimento dos objetivos propostos no Contrato, de forma a prestar contas dos
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Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
recursos utilizados com o gerenciamento e a assistência integral e interdisciplinar aos pacientes críticos, buscando o
aperfeiçoamento do uso dos recursos públicos.
A PRÓ-SAÚDE busca o atendimento do objetivo de ampliar, modernizar e qualificar a capacidade instalada na unidade
hospitalar, elevando a oferta de leitos, ofertando serviços de qualidade e assegurando aos usuários uma assistência em caráter
contínuo e resolutivo.
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2| CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Conforme previsto no Contrato de Gestão nº 005/2014, a partir do dia 15 de março de 2014 a Pró-Saúde - Associação
Beneficente de Assistência Social e Hospitalar assumiu a gestão dos serviços em sua totalidade no Hospital Estadual Getúlio
Vargas no Estado do Rio de Janeiro.
Anteriormente, no dia 1º de fevereiro de 2013, assumimos a gestão dos serviços assistenciais através do Contrato de
Gestão nº 011/2012 referente a UTI Adulto do Hospital Estadual Getúlio Vargas no Estado do Rio de Janeiro, unidade está com
24 leitos, para internação de pacientes críticos (UTI Adulto 2).
No dia 06 de fevereiro de 2013, a Pró-Saúde assumiu em caráter emergencial os serviços de Anestesiologia e
Neurologia, e, no dia 07 de fevereiro, realizou a abertura de 13 leitos de UTI no serviço denominado UTI Adulto 1, referente ao
mesmo Contrato de Gestão acima.
Em agosto de 2013, a Pró-Saúde assumiu o Contrato de Gestão nº 007/2013 cujo escopo constava a gestão dos serviços
assistenciais da Neurocirurgia, Ortopedia e Anestesiologia.
Em todos os Contratos de Gestão anteriores, pela média dos meses da vigência desses contratos, todas as metas
contratuais foram atingidas em sua integralidade atendendo a todos os requisitos de maneira satisfatória, com eficiência e
eficácia.
Apesar deste novo Contrato de Gestão ter sido assinado em 15 de março de 2014, apenas a partir de Junho de 2014
assumimos a Direção Geral do hospital. Com isso, as metas contratuais somente foram alvo de objeto de cobrança a partir do
mês de Julho de 2014.
Lembramos ainda, que contratos com empresas terceirizadas referentes a alguns setores ainda se encontram com a
SES, são eles: alimentação, limpeza, resíduos, refrigeração, elevadores, geradores, LOGRIO (distribuição de material de
consumo hospitalar) e gases. Durante este mês o abastecimento da Farmácia Central continuou parcialmente sob a
responsabilidade da SES através da LOGRIO.
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3| ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
No mês de outubro iniciou as definições da migração dos serviços de apoio a serem realizadas a partir de 1º. de
Novembro. Os serviços de Lavanderia, SND, Segurança, Limpeza, passam integralmente para nossa gestão após a referida data,
onde estão sendo elaborados as cotações com as empresas prestadoras desses serviços, conforme preconizado em nosso
Manual de Contratação de Serviço publicada em nosso site. Alguns serviços deverão dar continuidade com as mesmas
empresas, por se tratarem de serviços vitais e de continuidade, tendo como base a contratação emergencial por tempo
determinado, e posteriormente enquadramento nas análises dos mapas de cotações. Alguns serviços, como no caso da
Limpeza, serão contratados mão de obra própria, tendo o processo seletivo desenvolvido neste mês.
No que tange a estoque, houveram no decorrer deste mês, diversas reuniões com setor de Suprimento e Logística do
Estado a fim de alinhar cronograma de inventário dos itens que estão na Unidade sob gestão da LOGRIO, e processo de
migração ao nosso estoque a fim de evidenciarmos a incorporação do ativo de terceiro. Nas datas agendadas foram feitas as
contagens física dos itens e emitido relatório para ser validado pela SES/RJ. Já referente ao estoque que está em nosso galpão
em Duque de Caxias, foram realizados inventários e com a liberação do espaço onde hoje atua a LOGRIO, será migrado
gradualmente para Unidade, onde passa para gestão integral da logística do HEGV.
Paralelamente iniciou os preparativos de nossa Auditoria Independente pela LM Auditores, cujo solicitou as
documentações a serem auditadas e analisadas, tendo como uma delas justamente o inventário da Unidade. Em Janeiro de
2015, quando emitirmos o Balanço Anual de 2014, eles retornam para validação do mesmo.
Em relação aos custos hospitalares, em decisão junto a PLANISA, ficou decidido que somente em Novembro, quando
todos serviços terem migrados 100%, os custos serão desenvolvidos para as demais áreas produtivas, sendo que até este
período, está sendo analisadas somente as UTI’s da Unidade. Com isso os custos que já são referência das UTI’s permanecem
íntegros, sem interferências de áreas de apoio cujo custo e compartilhado.
Outro fato importante foi que a partir de Setembro o serviço de Pediatria (SPA e PS) passou a ser executado de forma
integral pela nossa gestão, não havendo mais vínculo com a UPA Penha, dando continuidade aos atendimentos já realizados
nesta Unidade, entretanto pela gestão de outra OS. Na iminência do início das atividades, e para não deixar a população
desassistida foi dada continuidade na entrega de medicação aos pacientes atendidos, praticada esta exercida pela gestão
anterior. Tal relação de quantidade de dispensação de medicamentos, bem como o valor financeiro desprendido será
protocolado a SES/RJ.
Já em Outubro, o volume de atendimento pediátrico foi constante, e em muitos momentos, devido a carência deste
serviço nas imediações, elevou o tempo médio de espera pelo atendimento, mas sem complicações graves.
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Processo: E-08/001/2098/2014
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4|METAS ESTRATÉGICAS Em 19 de setembro de 2.011 foi publicada no Estado do Rio de Janeiro a lei 6.043 que dispôs sobre a qualificação das
organizações Sociais e definiu, entre outras, as regras de acompanhamento, avaliação e fiscalização dos contratos de gestão.
De acordo com tal lei, nos itens 3 e 7 do contrato de gestão firmado entre a SES-RJ e a Pró-Saúde ABASH, foram
estabelecidas as metas quantitativas e qualitativas, bem como a metodologia de apuração dicotômica de seu cumprimento,
ou não, pela Organização Social e dos valores a que teria direito a receber, de acordo com a pontuação alcançada.
Entendemos que o objetivo do contrato de gestão seja o de firmar uma parceria vencedora visando à melhoria da
qualidade dos serviços prestados aos usuários e que a aplicação de multas ou descontos à Organização Social pelo não
cumprimento de quaisquer metas, nada mais seja senão a triste constatação de um fracasso de ambas as partes num processo
onde o maior penalizado tenham sido os próprios usuários do SUS.
Assim, visando o sucesso da parceria firmada entre a Pró-Saúde e a SES-RJ na melhoria da qualidade dos serviços
prestados aos usuários do SUS, relatamos abaixo os resultados e nossas considerações sobre as metas quantitativas e
qualitativas.
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Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 7
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
4.1 - METAS QUANTITATIVAS DA PRODUÇÃO ASSISTENCIAL
HOSPITALAR E SADT
ATIVIDADES HOSPITALARES jul-14 ago-14 set-14 out-14 PRODUÇÃO ASSISTENCIAL HOSPITALAR PREV. REAL. % PREV. REAL. % PREV. REAL. % PREV. REAL. %
SAÍDAS CLÍNICAS DE ADULTOS 310 435 140% 310 362 117% 310 376 121% 310 378 122%
SAÍDAS CLÍNICAS PEDIÁTRICAS 110 110 100% 110 123 112% 110 116 105% 110 173 157%
SAÍDAS ORTOPÉDICAS 290 281 97% 290 282 97% 290 289 100% 290 299 103%
OUTRAS SAÍDAS DE CLÍNICAS CIRÚRGICAS
380 368 97% 380 374 98% 380 378 99% 380 398 105%
TOTAL DE SAÍDAS 1.090 1.194 110% 1.090 1.141 105% 1.090 1.159 106% 1.090 1.248 114%
SADT PREV. REAL. % PREV. REAL. % PREV. REAL. % PREV. REAL. %
Tomografia Computadorizada (TC) 3.600 3.869 107% 3.600 4.136 115% 3.600 4.305 120% 3.600 4.542 126%
Ultrassonografia e Ecocardiograma 800 798 99,8% 800 941 118% 800 962 120% 800 1.036 130%
Fonte dados: Klinicos e a partir Outubro - SALUX
No mês a meta de produção das saídas Clínicas de Adultos ficou 22% acima da meta contratual, com um volume de
378 pacientes saídos no mês em questão. Na média anual foram 344 saídos passando a 11% acima da meta contratual.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT MÉDIAANO
PREV. 310 310 310 310 310 310 310 310 310
REAL. 267 284 331 318 435 362 376 378 344
SAÍDAS CLÍNICAS DE ADULTOS
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 8
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
As saídas da Clínica Pediátrica no mês totalizaram 173 pacientes, ultrapassando 57% a meta contratual. A média
anual ficou em 123 pacientes saídos na Clínica Pediátrica, com 11% acima da meta contratual.
Na meta de saídas ortopédicas, foram realizados 299 saídos, ficando com 3% acima da meta contratada. Conforme
dito nos relatórios anteriores, o volume de saídas ortopédicas alcançou a meta contratual, elevando a média ano a 97%, com
média de 280 saídas.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT MÉDIAANO
PREV. 110 110 110 110 110 110 110 110 110
REAL. 92 106 134 127 110 123 116 173 123
SAÍDAS CLÍNICAS PEDIÁTRICA
0
50
100
150
200
250
300
MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT MÉDIAANO
PREV. 290 290 290 290 290 290 290 290 290
REAL. 243 294 280 274 281 282 289 299 280
SAÍDAS ORTOPÉDICAS
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 9
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
Com referência a meta de outras saídas das clinicas cirúrgicas, foram realizadas 38 saídas, envolvendo as
especialidades de neurologia, cirurgia vascular, cirurgia geral, urologia e proctologia, ultrapassando em 5% a meta contratual. Na
média anual, os valores estão bem próximos da meta contratada.
Dos exames de Tomografia Computadorizada no mês de Setembro foram realizados 4.542, superando em 26% a meta
contratualizada. Na média anual foram realizados 4.173 exames superando em 16% a meta contratada.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT MÉDIAANO
PREV. 380 380 380 380 380 380 380 380 380
REAL. 335 357 380 387 368 374 378 398 372
OUTRAS SAÍDAS DE CLÍNICAS CIRÚRGICAS
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT MÉDIAANO
PREV. 3.600 3.600 3.600 3.600 3.600 3.600 3.600 3.600 3.600
REAL. 3.701 4.029 4.234 4.571 3.869 4.136 4.305 4.542 4.173
TC - TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 10
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
A meta de Ultrassonografia e Ecocardiograma foi alcançada em 30% acima da meta contratual. Foram realizados 1.036
exames. Esse mês continua demonstrando a ascendência da realização dos exames elevando gradualmente a média de exames
realizados anual.
0
200
400
600
800
1.000
1.200
MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT MÉDIAANO
PREV. 800 800 800 800 800 800 800 800 800
REAL. 541 653 716 534 798 941 962 1.036 773
Ultrassonografia e Ecocardiograma
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 11
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
4.2 – INDICADORES DE DESEMPENHO – METAS QUALITATIVAS
A Taxa de mortalidade ajustada por escore de gravidade no mês de Setembro continua mostrando a eficiência da
gestão nas UTI’s sendo que a taxa ficou 0,70%, ou seja, ficou abaixo da mortalidade espera por escore de gravidade.
Com referência a taxa de infecção hospitalar, gostaríamos de frisar que conforme já exposto, a gestão integral na
Unidade somente iniciou em Junho/2014, por isso, mesmo com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) ativa no
hospital, não havia profissional médico na especialidade de Infectologista, o que se fez necessário graças ao desenvolvimento
do ambiente hospitalar, principalmente com a difusão das unidades de terapia intensiva (UTI), onde devido ao uso frequente
de antibióticos, inúmeras bactérias e fungos desenvolvem resistência e peculiaridades próprias.
Qtde DIA OU %Meta
MínimaPREV Pontos
Mortalidade absoluta 27,125
Mortalidade estimada por um índice prognóstico validado
(APACHE ou equivalente)38,75
Número de usuários com diagnóstico de infecção após 48h de
internação0
Total de usuários internados 0
Número de usuários satisfeitos 1096
Total de usuários 1178
Total de profissionais médicos cadastrados no CNES 743
Total de profissionais médicos cadastrados 743
Total de suspensão 63
Total de cirurgias 736
Total de AIH glosadas 55
Total de AIH referentes aos serviços habilitados apresentadas ao
SUS1030
65
B
< 5% 5% 0
Total
Conceito
Atividades
OUT/14
0,70%
93%
8,56%
5,3%
< 10% 10% 15
6
Taxa de glosas sobre o
faturamento dos serviços
habilitados apresentado para
cobrança ao SUS
X 100
100% 100% 100% 15
5 Taxa de Suspensão de Cirurgias x100
> OU = 90% 90% 20
4Taxa de Profissionais cadastrados
no CNESX 100
vazio < OU = 2,5% 2,5% 0
3 Taxa de Satisfação dos Usuários x100
< OU = 1 1% 15
2 Taxa de Infecção Hospitalar X 100
1
Taxa de Mortalidade Ajustada por
escorede gravidade nas Unidades
de Terapia Intensiva
x100
1% 1% 1% 1% 1% 1% 1%
0,84%
0,93%0,97%
0,70% 0,73% 0,73% 0,70%
0,00%
0,20%
0,40%
0,60%
0,80%
1,00%
1,20%
ABR/14 MAI/14 JUN/14 JUL/14 AGO/14 SET/14 OUT/14
Taxa de mortalidade ajustada por escore de gravidade
META REALIZADO Linear (REALIZADO)
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 12
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
Com essa ausência, não houve mensuração dos pacientes que apresentaram infecções, onde este indicador está nulo
nestes meses. Somente a partir do dia 1º de Setembro foi contratado um (01) profissional médico infectologista, sendo então
iniciada a avaliação dos prontuários e posterior indicação da taxa de infecção hospitalar conforme meta contratual.
Conforme mencionado em relatórios passados, segue a nota técnica do Dr André Ricardo Araujo da Silva-CRM RJ
5266111-2-CCIH HEGV:
“O cálculo da taxa de infecção global é realizado através de método de prevalência pontual sempre no
dia 15 de cada mês. É realizado mensalmente um cálculo estatístico e uma amostra representativa dos
pacientes, incluindo todos os setores (exceto a emergência). Os pacientes são considerados portadores
de infecções relacionados à assistência à saúde (IRAS), caso preencham, no momento da visita, os
critérios recomendados pela ANVISA (Critérios Diagnósticos de Infecção relacionada à assistência à
Saúde, 2013). Tal método quando realizado sistematicamente ao longo dos meses, reflete a realidade
em relação ao quantitativo real de IRAS na unidade.
No entendimento da CCIH, a comparação de taxas aplicáveis para hospitais de características
diferentes é absolutamente inadequada, posto que não são consideradas neste tipo de situação, a
clientela atendida na unidade e seu perfil.
Já está em ação um conjunto de medidas na unidade, que objetivam a redução de taxas, conforme a
realidade local. O pacote de ações inclui: treinamentos de equipes, política de controle e uso racional de
antibioticoterapia em unidades críticas e de emergência, higienização ambiental rigorosa, adequação
estrutural de setores, organização de processos, instituição de rotinas e procedimentos padrão,
divulgação de germes mais comuns na unidade otimizando o tratamento e a instituição de medidas de
precaução.”
2,5% 2,5% 2,5% 2,5% 2,5% 2,5% 2,5%
0,00%
0,50%
1,00%
1,50%
2,00%
2,50%
3,00%
ABR/14 MAI/14 JUN/14 JUL/14 AGO/14 SET/14 OUT/14
Taxa de infecção hospitalar
META REALIZADO Linear (REALIZADO)
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 13
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
A meta de satisfação dos usuários ficou em 93%, onde foram efetuadas 1.1781 pesquisas, sendo que 1.096 pacientes
classificaram seu atendimento entre bom e ótimo, conforme gráfico a seguir. As pesquisas são elaboradas com o objetivo de
aprimorar, melhorar a prestação de serviço e orientar nossas ações pela melhoria contínua.
Cabe ressaltar que as pesquisas de satisfação eram desenvolvidas somente nas áreas de atuação contratual, ou seja,
nas UTI’s, Ortopedia e Neurologia; entretanto, a partir de Junho/2014, as pesquisas foram desenvolvidas em todas unidades
do Hospital, incluindo as áreas de Emergência; entretanto, mesmo com o aumento do “universo” de pesquisas de satisfação,
os resultados demonstram percentuais que continuam acima ou dentro da meta contratual.
98% 98% 99%
94%90%
96%93%
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
ABR/14 MAI/14 JUN/14 JUL/14 AGO/14 SET/14 OUT/14
Taxa de satisfação dos usuários
META REALIZADO Linear (REALIZADO)
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 14
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
Referente ao cadastro de profissionais no CNES, foram realizadas 743 atualizações, atingindo 100% de profissionais.
Cabe ressaltar que retificamos os dados dessa meta desde o mês passado, pois estavam sendo inseridos TODOS os colaboradores
cadastrados no CNES tais como enfermagem, administrativos etc.; entretanto, a nossa meta contratual estipula somente
MÉDICOS.
Este fato não alterada o resultado efetivo, pois houveram as devidas atualizações nos meses correspondentes.
A Taxa de Suspensão de Cirurgias no mês ficou dentro da meta contratual, contemplando a taxa de 8,56% de cirurgias
suspensas.
Apesar dessa meta ter sido cumprida, toda a equipe do bloco cirúrgico continua realizando um grande trabalho no que
tange a mapear os motivos dos cancelamentos, a fim de que esse indicador tenha sua contínua queda e estabilização.
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
100,00%
ABR/14 MAI/14 JUN/14 JUL/14 AGO/14 SET/14 OUT/14
Taxa de Profissionais cadastrados no CNES
META REALIZADO Linear (REALIZADO)
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 15
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
Em relação a meta da Taxa de Glosas sobre o faturamento dos serviços habilitados apresentado para cobrança ao
SUS, essa taxa ficou em 5,3%, valor acima da meta contratual; entretanto, houve aumento de AIH’s faturadas conforme
demonstrado no gráfico a seguir e por consequência, houve aumento do percentual de glosa, com um índice de rejeição do
faturamento por motivo da capacidade instalada.
Ressaltamos que a Taxa de Glosas informada é sempre correspondente ao mês anterior, devido que a entrega da
competência é feita no mês posterior, e a análise de glosa definitiva somente após o fechamento desse relatório.
16%
12% 12%
13% 13%
6%
8,56%
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
14,00%
16,00%
18,00%
ABR/14 MAI/14 JUN/14 JUL/14 AGO/14 SET/14 OUT/14
Taxa de Suspensão de Cirurgias
META REALIZADO Linear (REALIZADO)
2,66% 2,92%
7,70%
7% 7%
10%
5,3%
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
ABR/14 MAI/14 JUN/14 JUL/14 AGO/14 SET/14 OUT/14
Taxa de glosas sobre o faturamento dos serviços habilitados apresentado para cobrança ao SUS
META REALIZADO Linear (REALIZADO)
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 16
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
No gráfico abaixo podemos contemplar a evolução do faturamento tanto quantitativo, como financeiro:
1.419,33
816,75
MAR-AGOSTO
Média AIH Faturada 2013 x 2014
2014 2013
MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
2014 930.404,33 1.226.131, 1.209.424, 1.434.535, 1.773.833, 1.592.141, 1.336.058, 1.737.145,
2013 374.564,30 348.267,32 306.534,49 376.420,85 633.135,85 409.770,10 1.199.833, 565.086,86
-
500.000,00
1.000.000,00
1.500.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
3.000.000,00
Comparativo - Evolução de AIH - Valor Faturado 2013 x 2014
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
2014 814 926 909 1.205 1.027 1.107 1.097
2013 458 552 616 648 441 992 873
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
Comparativo - Evolução de AIH - Quantitativo 2013 x 2014
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 17
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
7 - EQUIPE MULTIPROFISSIONAL 7.1- ENFERMAGEM
Sistema de Classificação de Pacientes
Nível de Cuidado
UNIDADE: UTI 01 TOTAL %
Cuidados Mínimos 0 0
Cuidados Intermediários 46 6,3
Cuidados Semi-Intensivo 146 20,1
Cuidados Intensivos 533 73,6
TOTAL 720 100
Sistema de Classificação de Pacientes
Nível de Cuidado
UNIDADE: UTI 02 TOTAL %
Cuidados Minímos 1 0,4
Cuidados Intermediários 22 5,5
Cuidados Semi-Intensivo 154 38,6
Cuidados Intensivos 221 55,5
TOTAL 398 100
Sistema de Classificação de Pacientes
Nível de Cuidado
UNIDADE: UTI 03 TOTAL %
Cuidados Minímos 06 1,8
Cuidados Intermediários 33 10,4
Cuidados Semi-Intensivo 63 19,4
Cuidados Intensivos 221 68,4
TOTAL 324 100
Sistema de Classificação de Pacientes
Nível de Cuidado
UNIDADE: UTI 04 TOTAL %
Cuidados Minímos 3 0,8
Cuidados Intermediários 39 10,8
Cuidados Semi-Intensivo 83 22,9
Cuidados Intensivos 236 65,3
TOTAL 361 100
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 18
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
7.2- NUTRIÇÃO
Indicadores Mês: Agosto
2014 UTI 1 UTI 2
UTI 3 (UPO)
UTI 4 (S.A.)
NEURO ORTO CM C.G. UBP PED UPC UFC UMC CV
Freq. de AVN 88% 83% 50% 83% 37% 2% 19% 24% 35% 32% NA NA NA 27%
Freq. TRN 95% 94% 97% 93% 98% 77% 31% 26% 33% 52% NA NA NA 95%
Freq. de TNO 32,4% 47,7% 30,4% 32,7% 78,8% 97% 53,9% 87,4% 96,1% 99,2% 90,7% 81,6% 86% 95,7%
Freq. de TNE 61,1% 29,7% 63% 47,5% 20,2% 2,9% 45,5% 3,2% 1,2% 0% 1,5% 13,3% 7,8% 1,4%
Freq. de TNP 1% 4,9% 0% 3,1% 0% 0% 0% 3,2% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Freq. jejum 5,4% 17,6% 6,7% 16,7% 0,9% 0,1% 0,6% 6,2% 2,7% 0,8% 7,8% 5,1% 6,2% 2,9%
Freq. de infusão de NE > 70%
80,7% 78,7% 106,5% 58,2% 99,3% 93,9% 87,4% 70,3% 83,3% 0% 12,5% 3,5% 69% 66,7%
% médio de infusão de NE
79,7% 74,6% 83,8% 93,9% NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR
Alcance da meta calórica prescrita (100%)
22% 13,1% 14,5% 26,1% NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR
Alcance da meta protéica prescrita (100%)
9,9% 3,3% 17,7% 22,4% NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR
NR = não realizado; SR = sem registro NA = Não se aplica AVN = avaliação nutricional; TNO = em dieta oral; TNE = em dieta enteral; TNP = em dieta parenteral; NE = nutrição enteral; CM = clínica médica; C.G = cirurgia geral; UBP = uro/buco/protoctologia; PED = pediatria; UPC = unidade pediátrica de cuidados; UFC = unidade feminina de cuidados; UMC = unidade masculina de cuidados.
Nos setores acima:
Consumo médio diário em unidades de fórmulas enterais: 38,8;
Consumo médio diário em unidades de suplementos nutricionais: 12,9;
CONSUMO DE DIETAS ENTERAIS
UTI 1 UTI 2 ORTO NEURO TOTAL
NUTRISON PROTEIN PLUS - 500 ML 36 3 9 1 49
NUTRISON MULTI FIBER - 1000 ML 8 0 4 0 12
FRESUBIN ORIGINAL - 500 ML 41 9 0 9 59
NUTRISON ENERGY 1,5 - 1000 ML 54 23 6 87 170
RECONVAN - 500 ML 69 11 25 20 125
SURVIMED OPD - 500 ML 78 31 0 0 109
OSMOLITE PLUS HN - 1000 ML 138 29 1 18 186
IMPACT - 1000 ML 1 0 0 0 1
PERATIVE RTH - 1000 ML 21 7 0 3 31
OSMOLITE HICAL- 1000 ML 87 13 13 77 190
FRESUBIN SOYA - 1000 ML 9 0 0 0 9
GLUCERNA RTH 103 12 22 1 138
GLUCERNA 1.5 64 18 6 0 88
TOTAL (unidades) 708 156 86 216 1166
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 19
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
CONSUMO DE SUPLEMENTOS
INDUSTRIALIZADOS UTI 1 UTI 2 ORTO NEURO TOTAL
NUTRI DRINK PROTEIN 3 0 255 0 258
GLUCERNA 0 0 90 33 123
NUTRI FIBER 1,5 6 0 0 0 6
TOTAL (unidades) 9 0 345 33 387
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 20
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
7.3 – FONOAUDIOLOGIA
O serviço de Fonoaudiologia do Hospital Estadual Getúlio Vargas atendeu 529 pacientes e realizou o total de 1494
intervenções ao longo do mês de outubro.
Houve um total de 415 intervenções fonoaudiologias nos CTIs (CTI 1 e 2), 131 na UPO (CTI 3), 120 na Sala Amarela (CTI
4) e 4 na Pediatria. O gráfico a seguir apresenta o comparativo de intervenções realizadas nos últimos meses. Cabe ressaltar
que a partir do mês de junho foram abertos mais dois CTIs (antiga UPO e Sala Amarela) totalizando mais 24 leitos.
jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14
688
822785
647 670
Intervenções fonoudiológicas realizadas em junho, julho, agosto, setembro e outubro de 2014 nos CTIs, UPO e Sala Amarela.
Constatou-se que 59% dos pacientes atendidos pelo serviço de fonoaudiologia dos CTIs, UPO e Sala Amarela
apresentaram alterações neurológicas, 24% alterações respiratórias, 14% outras alterações e, 3% alterações cardíacas.
A média de idade dos pacientes acompanhados pela Fonoaudiologia do CTI foi de 61,75 anos. Pacientes com idade
inferior a 40 anos representaram 13%, com idade entre 41 e 60 anos 27%, entre 61 e 80 anos 43% e acima de 81 anos 17%.
Na avaliação fonoaudiologia, 39% dos pacientes apresentaram disfagia grave e de moderada a grave, 39% moderada
e de leve a moderada. Enquanto, 22% foram classificados com disfagia leve, com deglutição funcional e com deglutição normal.
Na alta/transferência desses setores ou na alta fonoaudiologia, 26% dos pacientes ainda apresentavam disfagia grave
e de moderada a grave, 43% moderada e de leve a moderada e, 30% foram classificados com disfagia leve, com deglutição
funcional e com deglutição normal, o que evidencia a evolução no tratamento fonoaudiólogo.
Essa análise pode ser pormenorizada no gráfico a seguir.
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 21
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
Disfagia grave Disfagiamoderada a
grave
Disfagiamoderada
Disfagia leve amoderada
Disfagia leve Deglutiçãofuncional
Deglutiçãonormal
39%
0%
7%
33%
13%
7%
2%
26%
0%
9%
35%
15%
11%
4%
Índice de evolução no tratamento fonoaudiológico nos CTIs, UPO e Sala Amarela durante o mês de outubro de 2014.
Classificação da disfagia na avaliação Fonoaudiológica
Classificação da disfagia na alta desses setores
Dentre os pacientes acompanhados pela Fonoaudiologia no CTI durante o mês de outubro, 46% receberam alta dos
CTIs alimentando-se por via oral exclusiva, 24% tiveram alta apenas com via alternativa de alimentação e 30% permaneciam
com via alternativa de alimentação porém já iniciando em paralelo alimentação por via oral. Essas informações são melhor
analisadas no gráfico a seguir.
ZERO CNE/COE CNE + VO VO GTT NPT NPT + VO
20%
61%
2%
13%
2% 2% 0%0%
24% 26%
46%
2% 0% 2%
Índice de efetividade do tratamento fonoaudiológico nos CTIs, UPO e Sala Amarela durante o mês de outubro de 2014.
Via de alimentação antes da avaliação fonoaudiológica
Via de alimentação na alta desses setores
O serviço de fonoaudiologia nos CTIs teve média de 4 dias de atendimento até a alta fonoaudiologia ou alta do CTI. Os
pacientes que evoluíram para via oral plena levaram em média 3 dias para estar com toda sua alimentação por esta via, não
necessitando mais de suporte enteral via cateter de alimentação.
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 22
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
Durante o mês de outubro houveram 484 intervenções fonoaudiologias na Neurocirurgia, Ortopedia, Cirurgia Vascular
e Emergência. O gráfico a seguir apresenta o comparativo mensal dessas intervenções até o mês de outubro de 2014.
jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14
378416
452415
484
Intervenções fonoudiológicas realizadas no período de junho, julho, agosto e setembro e outubro de 2014 na Neurocirurgia , Cirurgia Vascular, Ortopedia e Emergência.
Em outubro, na neurocirurgia, houve predomínio de pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE) e com
acidentes vasculares encefálicos (AVEs). Na ortopedia, a maioria dos pacientes internou por fratura em membro inferior. Na
Cirurgia Vascular, foi atendido um paciente com necrose de calcâneo. Na emergência o maior número de pacientes atendidos
foi com acidentes vasculares encefálicos (AVEs) bem como nas Reacomodações de Urgências e Emergências (RUE).
A média de idade dos pacientes acompanhados nesses setores acima foi de 71 anos, sendo 8% inferior a 40 anos, 11%
entre 41 e 60 anos, 46% entre 61 e 80 anos e 35% com idade maior que 81 anos.
Na avaliação fonoaudiologia, 33% dos pacientes apresentaram disfagia grave e de moderada a grave, 43% moderada
e de leve a moderada. Enquanto, 25% foram classificados com disfagia leve e com deglutição funcional.
Na alta/transferência desses setores ou na alta fonoaudiologia, 13% dos pacientes ainda apresentavam disfagia grave
e de moderada a grave, 17% moderada e de leve a moderada. Ao passo que, 71% foram classificados com disfagia leve e com
deglutição funcional, o que evidencia a evolução no tratamento fonoaudiólogo.
Essa análise pode ser pormenorizada no gráfico a seguir.
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 23
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
Disfagia grave Disfagiamoderada a
grave
Disfagiamoderada
Disfagia leve amoderada
Disfagia leve Deglutiçãofuncional
29%
4% 4%
38%
21%
4%
13%
0%
13%
4%
54%
17%
Classificação da Disfagia na avaliação Fonoaudiológica
Classificação da Disfagia na alta fonoaudiológica ou alta desses setores
Índice de evolução no tratamento fonoaudiológico na Ortopedia, Neurocirurgia, Cirurgia Vascular e Emergência durante o mês de outubro de 2014.
Dentre os pacientes acompanhados pela Fonoaudiologia na Neurologia / Cirurgia Vascular / Ortopedia / Emergência
/ RUE no mês de outubro, 83% tiveram alta hospitalar com alimentação por via oral exclusiva, 13% tiveram alta ou foram
transferidos de setor apenas com via alternativa de alimentação e 4% tiveram alta ou foram transferidos de setor com via
alternativa de alimentação mas já iniciando via oral paralela. Essas informações constam no gráfico a seguir.
ZERO CNE/COE VO CNE/COE + VO
4%
29%
63%
4%0%
13%
83%
4%
Via de alimentação antesda avaliação
fonoaudiológica.
Via de alimentação naalta fonoaudiológica, alta
hospitalar outranferência do setor
Índice de efetividade do tratamento fonoaudiológico na Ortopedia, Neurocirurgia,
Cirurgia Vascular e Emergência durante o mês de setembro de 2014.
O serviço de fonoaudiologia nesses setores teve média de 4 dias de atendimento até a alta fonoaudiologia ou
alta/transferência da Neurocirurgia, Ortopedia, Cirurgia Vascular, Emergência. Os pacientes que evoluíram para via oral plena
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 24
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
levaram em média 4 dias para estar com toda sua alimentação por esta via, não necessitando mais de suporte enteral via
cateter de alimentação.
Durante o mês de outubro houveram 340 intervenções fonoaudiologias nas clínicas (Clínica Médica, Clínica Cirúrgica
e Clínicas Unificadas).
jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14
346
556
483
355340
Número de procedimentos fonoudiológicos e de atendimentos realizados em Junho, julho, agosto, setembro e outubro de 2014 nas clínicas (Clínica Médica, Clinica Cirurgica e Clínicas Unificadas)
Em outubro, houve predomínio de alterações neurológicas (principalmente acidentes vasculares encefálicos).
A média de idade foi de 63,71 anos, sendo que 13% apresentou idade inferior a 40 anos, 23% entre 41 e 60 anos, 45%
entre 61 e 80 anos e 19% com idade maior que 81 anos.
Na avaliação fonoaudiologia, 37% dos pacientes apresentaram disfagia grave e de moderada a grave, 42% moderada
e de leve a moderada. Enquanto, 21% foram classificados com disfagia leve e com deglutição funcional.
Na alta/transferência desses setores ou na alta fonoaudiologia, 16% dos pacientes ainda apresentavam disfagia grave
e de moderada a grave, 42% moderada e de leve a moderada. Ao passo que, 42% foram classificados com disfagia leve e com
deglutição funcional, o que evidencia a evolução no tratamento fonoaudiólogo.
Isso pode ser melhor visualizado no gráfico a seguir.
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 25
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
Disfagia grave Disfagiamoderada a
grave
Disfagiamoderada
Disfagia leve amoderada
Disfagia leve Deglutiçãofuncional
Deglutiçãonormal
37%
0%
5%
37%
16%
0%
5%5%
11%
5%
37%
16%
11%
16%
Índice de evolução no tratamento fonoaudiológico na Clínica Médica, Clínica Cirúrgica e Clínicas Unificadas durante o mês de outubro de 2014.
Classificação da disfagia na avaliação fonoaudiológica.
Classificação da disfagia na alta/tranferência do setor ou alta fonoaudiológica.
Dentre os pacientes acompanhados pela Fonoaudiologia na Clínica Médica, Clínica Cirúrgica e Clínicas Unificadas no
mês de outubro, 47% tiveram alta ou transferência do setor com alimentação por via oral exclusiva, 5% apenas com via
alternativa de alimentação e 48% com via alternativa de alimentação associada a alimentação por via oral. Sendo que, neste
grupo a maioria (64%) estava com a dinâmica de deglutição adaptada, já recebendo plenamente alimentação por via oral em
consistência segura, porém associada a terapia enteral para aporte nutricional ao critério da nutrição.
CNE/COE VO CNE/COE+ VO
GTT GTT+VO NPT + VO
26%
37%
21%
11%
0%
5%5%
47%
32%
0%
11%
5%
Via dealimentação antes
da avaliaçãofonoaudiológica.
Via dealiementação na
alta/ transferênciado setor ou altafonoaudiológica.
Índice de efetividade do tratamento fonoaudiológico na Clínica Médica,
Clínica Cirúrgica e Clínicas Unificadas durante o mês de outubro de 2014.
O serviço de fonoaudiologia nas Clínicas teve média de 5 dias de atendimento até a alta fonoaudiologia ou
alta/transferência desses setores. Os pacientes levaram em média 2 dias para estar com toda sua alimentação por via oral, não
necessitando mais de suporte enteral via cateter de alimentação.
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 26
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
7.4 – PSICOLOGIA
ATENDIMENTOS DA PSICOLOGIA - OUTUBRO 2014 PACIENTES FAMILIARES TOTAL
CTI 1 41 184 225
CTI 2 41 127 168
UPO 25 149 174
SALA AMARELA 86 298 384
NEUROCIRURGIA 125 135 260
CLÍNICA VASCULAR 55 46 101
ORTOPEDIA 281 146 427
RETAGUARDA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (RUE) 117 41 158
CLÍNICA CIRÚRGICA 245 128 373
CLÍNICA MÉDICA 149 117 266
PEDIATRIA 84 188 272
P.S.INFANTIL 42 93 135
EMERGÊNCIA 138 87 225
UROLOGIA/PROCTO 141 9 150
TOTAIS 1.570 1.748 3.318
DEMANDAS ESPECÍFICAS DA PSICOLOGIA:
Adolescente
Amputação
Ansiedade
Ansiedade pré-operatória
Câncer
Conflito familiar
Cuidados Paliativos
Dependência química
Dificuldade de adesão ao tratamento
Estimulação de comunicação não verbal
Portadores de HIV
Protocolo de morte encefálica
Questões emocionais anteriores à internação
Questões emocionais decorrentes da internação
Questões sobre o envelhecimento
Suporte ao óbito
Tentativa de suicídio
Transtorno do estresse pós-traumático
Transtorno mental
Vítimas de violência
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 27
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
7.5 - SERVIÇO SOCIAL
No mês de Outubro de 2014 as famílias de 1.772 pacientes foram atendidas pelo Serviço Social no Hospital (95 no CTI
1, 69 no CTI 2, 49 no CTI 3, 43 na Neurocirurgia, 30 na Vascular, 190 na Ortopedia, 94 na Pediatria, 71 na Clínica Médica, 151
na Clínica Cirúrgica, 84 na R.U.E., 58 na Buco/Uro/Procto, 30 no C.T.I 4, 122 na Pediatria do P.S, 295 na UCCCF e 391 na UCCCM).
Tais números, entretanto, não representam o número total de atendimentos realizados pela equipe de Serviço Social
que, em todas as enfermarias, dá continuidade ao atendimento aos pacientes e familiares ao longo do tempo de internação.
Neste mês foram 5.533 atendimentos (459 no CTI 1, 248 no CTI 2, 276 no CTI 3, 217 na Neurocirurgia, 194 na Vascular,
519 na Ortopedia, 417 na Pediatria, 315 na Clínica Médica, 455 na Clínica Cirúrgica, 220 na R.U.E., 339 na Buco/Uro/Procto, 81
no C.T.I 4, 281 na Pediatria do P.S., 651 na UCCCF e 861 na UCCCM).
Outros dados referentes ao atendimento da equipe:
• Foram distribuídas pela equipe de Serviço Social 891 autorizações de acompanhante.
• Foram realizados 3673 orientações e encaminhamentos
• 75 pacientes necessitaram de um acompanhamento sistemático do Serviço Social devido presença de
demanda social latente. Destas, 51 tiveram resolução, 18 permaneceram em acompanhamento para o mês seguinte e 6
apresentaram pendências que impactaram na desospitalização. Além destes discutimos mais 52 casos - sem abertura de ficha
de acompanhamento – onde obtivemos 49 demandas resolvidas e 3 pendentes para o próximo mês.
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 28
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
7.6 – FISIOTERAPIA
PRODUTIVIDADE - Controle de atendimentos e procedimentos:
- ENFERMARIAS DE NEUROCIRURGIA QUANTIDADE
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 624
ATENDIMENTO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSC-ESQUELÉTICAS 550
CPAP/BIPAP 0
ORIENTAÇÕES 70
- ENFERMARIAS DE ORTOPEDIA QUANTIDADE
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 338
ATENDIMENTO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSC-ESQUELÉTICAS 597
CPAP/BIPAP 0
ORIENTAÇÕES 165
- ENFERMARIAS DE PEDIATRIA QUANTIDADE
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 252
ATENDIMENTO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSC-ESQUELÉTICAS 24
CPAP/BIPAP 2
ORIENTAÇÕES 107
- ENFERMARIAS DE CIRURGIA VASCULAR QUANTIDADE
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 187
ATENDIMENTO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSC-ESQUELÉTICAS 183
CPAP/BIPAP 0
ORIENTAÇÕES 38
AVALIAÇÃO: 31
- ENFERMARIAS DE CLÍNICAS UNIFICADAS QUANTIDADE
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 1.281
ATENDIMENTO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSC-ESQUELÉTICAS 1.138
CPAP/BIPAP 5
ORIENTAÇÕES 733
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 29
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
- UTI 1 QUANTIDADE
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 912
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. C/ COMPL. SISTÊMICA 1.857
ATENDIMENTO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSC-ESQUELÉTICAS 1.458
TOTAL DE EXTUBAÇÕES PROGRAMADAS 9
VENTILAÇÃO NÃO -INVASIVA 64
REEXPANSÃO 84
- UTI 2 QUANTIDADE
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 406
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. C/ COMPL. SISTÊMICA 538
ATENDIMENTO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSC-ESQUELÉTICAS 622
TOTAL DE EXTUBAÇÕES PROGRAMADAS 13
VENTILAÇÃO NÃO -INVASIVA 25
REEXPANSÃO 13
- UTI 3 QUANTIDADE
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 445
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. C/ COMPL. SISTÊMICA 497
ATENDIMENTO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSC-ESQUELÉTICAS 558
TOTAL DE EXTUBAÇÕES PROGRAMADAS 5
VENTILAÇÃO NÃO -INVASIVA 8
REEXPANSÃO 17
- UPO QUANTIDADE
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 366
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. C/ COMPL. SISTÊMICA 671
ATENDIMENTO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSC-ESQUELÉTICAS 605
TOTAL DE EXTUBAÇÕES PROGRAMADAS 9
VENTILAÇÃO NÃO -INVASIVA 36
REEXPANSÃO 20
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 30
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
- SALA AMARELA QUANTIDADE
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 117
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. C/ COMPL. SISTÊMICA 204
ASSISTÊNCIA A PACIENTE EM PCR: 38
TRANSPORTE DE PACIENTE EM VM 34
VENTILAÇÃO NÃO -INVASIVA 49
AUXÍLIO A IOT: 56
REEXPANSÃO 0
- EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA QUANTIDADE
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 133
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. C/ COMPL. SISTÊMICA 13
ATENDIMENTO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSC-ESQUELÉTICAS 15
CPAP/BIPAP 18
ORIENTAÇÕES 79
- EMERGÊNCIA ADULTO QUANTIDADE
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. S/ COMPL. SISTÊMICA 117
ATENDIMENTO PACIENTE COM TRANSTORNO RESP. C/ COMPL. SISTÊMICA 204
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA 49
TRANSPORTE PACIENTE EM VM 34
ASSIST.PACIENTE PCR 38
AUXILIO IOT 56
REEXPANSÃO: 0
QUALIDADE: CTI 1: Falha de extubação – 25% Falência de desmame – 25% Aderência da cufometria – 100% Taxa de T.R.E. – 41% CTI 2: Falha de extubação – 8% Falência de desmame – 71% Aderência da cufometria – 100% Taxa de T.R.E. – 44%
CTI 3: Falha de extubação – 40% Falência de desmame – 29% Aderência da cufometria – 100% Taxa de T.R.E. – 36% CTI 4: Falha de extubação – 56% Falência de desmame – 56% Aderência da cufometria – 0% Taxa de T.R.E. – 53%
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 1
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
7.7 - ODONTOLOGIA NAS UTI’S Relatório de Atendimentos do Serviço de Odontologia UTI’s Mês de Outubro de 2014
Itens Quantitativo
Boa Higiene Oral 50
Alterações da Mucosa Oral 06
Saburra Lingual 35
Candidíase 02
Lábio Lesionado 13
Língua Lesionada 04
Sutura 00
Higiene Relativa 35
Higiene Deficiente 22
Mobilidade 15
Extração (por dente) 01
Ulcera Aftosa 07
Secretivo 17
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 2
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
7.8 - SESMET
No mês de Outubro, o SESMT realizou Diálogos de Segurança nos setores assistenciais em grande
escala. O SESMT realizou a entrega dos EPIs e orientou os colaboradores sobre como evitar acidentes de
trabalho na atividade que realizam e o que fazer caso sofram um acidente de trabalho ou de trajeto.
O SESMT desempenhou algumas atividades em união com a CIPA. No dia 03/10, o SESMT ministrou
um treinamento para os membros da CIPA, instruindo a elaboração do Mapa de Riscos da Unidade. Foi
entregue aos membros da CIPA, um folder informativo sobre a simbologia das cores dos riscos ambientais e
como identifica-los na unidade. A CIPA, com o auxílio do SESMT, realizou visitas técnicas em todos os setores
da unidade, com o objetivo de levantar os riscos e pontuá-los
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 3
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
7.9 - NEP (NÚCLEO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE)
No mês de outubro, foram treinados e/ou receberam informações relevantes 555 colaboradores
(há repetição de colaboradores em dois ou mais cursos) em um total de 1140,5 homem/hora distribuídos em
16 treinamentos ministrados dentro da unidade.
Os cursos e eventos externos envolveram a participação de 02 colaboradores das áreas
administrativa, em um total de 16 homem/hora em cursos fora da unidade.
A Pró-Saúde conta com 2197 colaboradores cadastrados no HEGV referentes ao mês de outubro
(dado informado em 04/11/2014 pelo RH/DP). Considerando esta informação, o valor do indicador Evolução
de Treinamento no período foi 2,05.
Análise comparativa mensal:
Colaboradores Ativos ColaboradoresTreinados
Horas de Treinamento
2122 2166 2197
886
1351
555
1198
1780
1140,5 Agosto
Setembro
Outubro
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 4
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
Houve um aumento no número total de colaboradores ativos no período, entretanto o número de
horas de treinamento e no número de colaboradores treinados foi menor, mesmo assim redundou em uma
melhora do indicador Evolução de Treinamento em relação ao período anterior. A justificativa para esse
declínio é a falta de aderências dos colaboradores aos treinamentos. Já solicitei uma reunião com todas as
lideranças para alinharmos uma estratégia produtiva.
0,560,82
2,05
0
0,5
1
1,5
2
2,5
Agosto Setembro Outubro
Evolução de Treinamento
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 5
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
FOTO DOS EVENTOS E TREINAMENTOS
Foi organizado pelo NEP em parceria com outros setores, a programação do dia das crianças, onde vários
colaboradores se vestiram de super heróis e visitou as crianças internadas na pediatria do HEGV e do PS. Além
de distribuir balões com formatos de bichinhos.
A Coordenadora da nutrição se vestiu de princesa e contou história sobre os alimentos, fazendo uma
apresentação lúdica com as crianças.
O NEP, junto com o Diretor de Qualidade Dr. Fernando Paragó, organizou um café da manhã em
comemoração ao Dia do Médico.
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 6
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
Em sensibilização ao “Outubro Rosa” o NEP solicitou aos colaboradores que vestissem uma blusa rosa nos
dias das palestras.
Treinamento sobre coletas, realizado pelo laboratório DASA
Treinamento sobre Higienização das mãos
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 0
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
8– EVOLUÇÃO FINANCEIRA
A demonstração da evolução financeira da Unidade, conforme gráfico abaixo, mostrou uma sazonalidade entre abril
a outubro, onde pode-se notar que as Receitas, levando-se em conta o regime de “caixa” ou seja, da entrada do recurso, teve
um descompasso em relação ao valor contratual. Acreditamos que esse evento ocorreu devido a gestão parcial da Unidade,
onde conforme já mencionado neste relatório, os serviços de apoio como SND, Limpeza, Segurança, Manutenção entre outros
estavam sendo oferecidos pelo Estado. Isto até certo ponto não prejudicou o resultado da Unidade, entretanto mesmo
considerando o regime de caixa, não foram possíveis as reservas trabalhistas legais, como Férias e 13º. Salario. Cabe ressaltar
que o saldo residual de Outubro no montante de R$ 3.050.293,91, deverão cobrir a despesa pertinente a Folha de Pagamento
cujo vence no 5º. dia útil subsequente, ou seja mesmo pelo regime de caixa, esse montante já está comprometido para essa
rubrica, sendo insuficiente para quita-la, uma vez que a Folha de Pagamento mensal está em torno R$ 8 mi.
Valores em Reais
Saldo 30/10/2014 3.050.293,91
Provisões Trabalhistas 14.466.441,66
Ordenados a Pagar Referente a Outubro 8.022.243,91
Saldo Real (19.438.391,66)
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
B - TOTAL DE RECEITAS 8.662.193,45 17.382.340,93 13.000.234,25 39.283.112,99 22.703.040,62 11.430.820,03 10.908.657,84
C - TOTAL DE DESPESAS 11.911.026,57 20.639.939,15 13.270.167,90 20.603.242,86 29.995.104,23 17.903.964,08 12.783.235,48
SALDO MENSAL FINAL (A)+(B)-( C) 3.538.482,52 280.142,73 10.209,08 18.690.079,21 11.398.015,60 4.924.871,55 3.050.293,91
0,00
5.000.000,00
10.000.000,00
15.000.000,00
20.000.000,00
25.000.000,00
30.000.000,00
35.000.000,00
40.000.000,00
45.000.000,00
HEGV - EVOLUÇÃO - RECEITAS x DESPESAS (Regime Caixa)
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 1
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
Em relação a evolução do fluxo de caixa, podemos observar a representatividade de cada rubrica, conforme gráfico
abaixo, os maiores grandes grupos estão centralizados nas Outras Despesas Operacionais e Pessoal. No que tange a Outras
Despesas tem uma representatividade devido a movimentação de transferências entre as Unidades. Já no quesito de Pessoal
observa-se a curva ascendente do valor gasto devido justamente devido a migração dos serviços. Gostaríamos de ressaltar que
essa análise é feita pelo fluxo de caixa, com isso as despesas alocadas são aquelas que foram devidamente pagas, ou seja
conforme nosso balancete mensal, serviços como terceiros ou representantes de medicamentos e materiais, estão vencidos
comprometendo a operação da unidade.
3.868.571,265.207.402,85
4.606.735,24 7.473.412,92
7.503.740,01
7.349.133,85
8.449.191,21
6.208.994,73 13.353.134,89 6.433.810,42 11.216.266,64 20.163.384,09 7.557.362,08 1.099.211,46
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
HEGV - EVOLUÇÃO - FLUXO DE CAIXA
Pessoal Material de Consumo Serviços de Terceiros
Taxas/Impostos/Contribuições Serviços Públicos Despesas Bancárias
Outras Despesas Operacionais Investimentos
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 2
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
9 – INDICADORES DA UTI
60,19
46,2339,53
4641,5
38 36,4 35,841,8
35,6 37,9 35 36,2 34 32,8 33,6 33,629,4
20
30
40
50
60
70
HEGV - TAXA MORTALIDADE - %
HEGV Linear (HEGV)
108 106129
113 118 125107
148172
146 140 143130
194
262 271247
277
2,9 2,93,5
3,1 3,2 3,42,9
4,04,6
3,9 3,8 3,93,5
4,14,4 4,6
4,24,7
0
1
2
3
4
5
6
7
-20
30
80
130
180
230
280
HEGV - TOTAL MENSAL DE SAÍDAS
HEGV Saídas/leito Linear (HEGV)
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 3
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
10,2210,64
7,77
10 9,9
8,35
9,33 9,27
6,44 6,4
88,4 8,2
6,26,6 6,4
6,76,36
5
6
7
8
9
10
11
HEGV - Tempo médio de permanência na UTI (dias)
HEGV Linear (HEGV)
INDICADORES DE RESULTADOS jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14
Taxa de PAV 0 0 5,43 1,86 3,6 1,72 3,18 3,61 4,5 0,93
dias de VM 446 438 552 539 556 581 942 832 895 1079
Tempo médio de VM 5 5 5 6 6 5 6 6 6 7
mediana dias VM 4 3 3 4 3 5 4 4 4 4
Falha de extubação 10% (2/21) 0% (0/17) 35% (8/23) 35% (9/26) 26% (9/35) 17% (5/29) 17% (7/42) 11% (4/38) 4% (4/32) 29%(10/35)
% traqueostomias no periodo 6,94 4,14 21,28 18,88 16,15 10,84 6,49 13,28 9,31 7,45
extubação acidental - TOT 0 0 2 4 4 2 1 2 6 13
extubação acidental - TQT 0 0 0 2 1 2 0 2 3 1
taxa de extubação acidental 0,00 0,00 0,36 1,11 0,90 0,69 0,11 0,48 1,01 0,00
Serviço Público Estadual
Processo: E-08/001/2098/2014
Data: 15/03/2014 Fls. 4
Rubrica: LFS ID. 500.5891-6
10 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este relatório demonstrou as atividades referente a gestão do Hospital Getúlio Vargas no mês de Outubro, onde estão
sendo organizados as ações efetivas para assumirmos a Gestão Integral da Unidade. Foram vistas as empresas que estão
fornecendo os serviços e negociado a continuidade até a efetiva contratação através das cotações de preços. No que tange ao
estoque foram realizados os inventários a fim de migra-los da LOGRIO para nosso estoque.
Em relação as metas contratuais, de modo geral foram atingidas com superação, mostrando a eficiência da gestão.
Foi inserido a partir deste relatório, um capitulo referente a evolução financeira.