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Prezados Leitores, Prezadas Leitoras, Bem-vindos à edição de nº 52 do Boletim VIVAT Internacional! Nesta edição você vai saber sobre novas e variadas atividades interessantes em que membros VIVAT estão participando ao redor do mundo. Enquanto membros VIVAT se preparam com entusiasmo para a Rio+20, Conferência sobre o Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro, em junho, Vivat continua a fazer contribuições significativas sobre trabalho escravo, direitos humanos e erradicação da pobreza, entre outros temas. O início de 2012 está repleto de eventos importantes. Enquanto VIVAT é assumida por novas lideranças, ela continua a crescer em estruturas e serviços. VIVAT não apenas teve uma presença marcante na 50ª Comissão sobre o Desenvolvimento Social, convocada pelas Nações Unidas, assumindo importantes corresponsabilidades, ela também conduziu vários seminários e conferências pelo mundo, como os da Índia e da República Democrática do Congo. Além disso, membros VIVAT foram premiados por seus serviços no campo do HIV/AIDS, na Índia. A edição também oferece, passo a passo, um guia de como usar a mídia social para apoiar a causa de VIVAT. Você nos inspira! Nós acolhemos opiniões, ideias, estórias e notícias de nossos membros! Por favor, envie seus comentários e opiniões para: [email protected] ÍNDICE: Mudanças em VIVAT Internacional ................................................................. 02 “Vocês podem nos ouvir?” ................................................................................ 03 Seminário VIVAT na Índia e na RD do Congo ................................................ 04 Reconhecimento do Trabalho com HIV/AIDS ................................................. 04 Semana Mundial de Diálogo Inter-religioso .................................................... 05 Conhecendo a OIT ............................................................................................ 05 Cidadãos comuns voltam-se para a questão do tráfico de trabalhadores ............. 06 Um exemplo de corajosa resposta ao tráfico .................................................... 06 Comissão de Justiça e Paz da América Latina ................................................. 07 Mídia Social e ONGs ........................................................................................ 08 Rio+20: Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Social ..................... 09 Comissão sobre a Situação da Mulher ............................................................. 10 ONU: Quarta e Última Prep. sobre o Tratado sobre Comércio de Armas ............ 10

Prezados Leitores, Prezadas Leitoras,vivatinternational.org/wp-content/uploads/2012/03/Port52.pdf · será publicado um livreto contendo as versões nesses vários idiomas da Carta

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Prezados Leitores,Prezadas Leitoras,

Bem-vindos à edição de nº 52 do Boletim VIVAT Internacional!

Nesta edição você vai saber sobre novas e variadas atividades interessantes emque membros VIVAT estão participando ao redor do mundo. Enquanto membrosVIVAT se preparam com entusiasmo para a Rio+20, Conferência sobre oDesenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro, em junho, Vivat continua afazer contribuições significativas sobre trabalho escravo, direitos humanos eerradicação da pobreza, entre outros temas.

O início de 2012 está repleto de eventos importantes. Enquanto VIVAT é assumidapor novas lideranças, ela continua a crescer em estruturas e serviços. VIVATnão apenas teve uma presença marcante na 50ª Comissão sobre oDesenvolvimento Social, convocada pelas Nações Unidas, assumindoimportantes corresponsabilidades, ela também conduziu vários seminários econferências pelo mundo, como os da Índia e da República Democrática doCongo. Além disso, membros VIVAT foram premiados por seus serviços no campodo HIV/AIDS, na Índia. A edição também oferece, passo a passo, um guia decomo usar a mídia social para apoiar a causa de VIVAT.

Você nos inspira! Nós acolhemos opiniões, ideias, estórias e notícias de nossosmembros! Por favor, envie seus comentários e opiniões para:[email protected]

ÍNDICE:Mudanças em VIVAT Internacional ................................................................. 02“Vocês podem nos ouvir?” ................................................................................ 03

Seminário VIVAT na Índia e na RD do Congo ................................................ 04

Reconhecimento do Trabalho com HIV/AIDS................................................. 04

Semana Mundial de Diálogo Inter-religioso .................................................... 05

Conhecendo a OIT ............................................................................................ 05

Cidadãos comuns voltam-se para a questão do tráfico de trabalhadores ............. 06

Um exemplo de corajosa resposta ao tráfico .................................................... 06

Comissão de Justiça e Paz da América Latina ................................................. 07

Mídia Social e ONGs ........................................................................................ 08

Rio+20: Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Social ..................... 09

Comissão sobre a Situação da Mulher ............................................................. 10

ONU: Quarta e Última Prep. sobre o Tratado sobre Comércio de Armas ............ 10

Mudanças em VIVAT Internacional

Caras amigas e amigos,

Na última reunião da Diretoria deVIVAT Internacional, realizada emRoma, no dia 23 de janeiro de 2012,aconteceram mudanças na presidênciade VIVAT. De acordo com seusEstatutos, e após três anos de mandato,a presidência de VIVAT mudou demãos, passando do Superior GeralSVD para a Coordenadora GeralSSpS, Irmã Maria TheresiaHönermann. Uma mudançacorrespondente também aconteceu naEquipe Executiva do escritório deVIVAT, em Nova Iorque. Em lugar deIrmã Zelia Cordeiro dos Santos, SSpS,assumiu a coordenação o Pe. FelixJones, SVD.

Com a admissão da Congregação dasAdoradoras do Sangue de Cristo(ASC) como membros plenos deVIVAT, a Mesa Diretora tambémprecisou ser reconstituída. Irmã ZitaResch, ASC, pessoa de contato,tornou-se membro da Diretoria.Igualmente, Irmã Carmen ElisaBandeo, recém nomeadaCoordenadora SSpS de JUPIC,também passou a compor a Mesa. Osdemais membros permanecem osmesmos, isto é, juntamente com apresidente (coordenadora geral SSpS)e o vice-presidente (superior geralSVD), Pe.Gregory Pinto, SVD, Pe.Milan Bubak,SVD, Pe. GervaseTaratara, CSSp. A nova secretáriageral SSpS, Irmã Selvi Selva Rany éagora também secretaria da MesaDiretora.

Permitam-nos, nesta oportunidade,partilhar com vocês alguns dos outrospassos mais significativos que foramaprovados ou registrados pela Mesaem sua última reunião:

1. A Diretoria decidiu juntar-se àCRI – Congregações ReligiosasInternacionais, na FAO – Organizaçãodas Nações Unidas para a Alimentaçãoe Agricultura, em Roma;

2. A Diretoria aprovou os estatutosde VIVAT Nacional da Argentina e daBolívia. Assim, com os estatutos daIndonésia aprovados antes, agoratemos três VIVAT Nacionais. Duasoutras ramificações estão aindatrabalhando em seus estatutos, Quêniae Índia;

3. A Diretoria aprovou asolicitação de ingresso como membrosassociados de duas CongregaçõesReligiosas, a dos Padres do SagradoCoração (SCJ) e das Religiosas daAssunção (RA). Tal decisão foi depoisconfirmada na reunião conjunta dasduas Congregações Fundadoras. Issoeleva para doze (12) o número deCongregações Religiosas queconstituem VIVAT;

4. A Diretoria aprovou a versõesfrancesa e italiana da Carta dePrincípios e Estatutos de VIVATInternacional. As versões em inglês,espanhol e português já haviam sidoaprovadas anteriormente. Futuramenteserá publicado um livreto contendo asversões nesses vários idiomas da Cartade Princípios e dos Estatutos;

5. A Mesa Diretora agradeceupelas contribuições financeiras vindasdos Missionários Combonianos(MCCJ) e Missionárias Irmãs do

Espírito Santo (CSSp).

O que vimos acima são apenas algunssinais do crescimento, nos últimos seismeses, que VIVAT Internacionalcontinua a experimentar através dosanos. Após uma década de existência,VIVAT cresceu não apenas em termosde estruturas internas, mas também, noque se refere aos serviços a nossosmissionários e missionárias da base eàs muitas populações pobres emarginalizadas do mundo. De fato, seapenas uma pessoa experimentar aplenitude da vida por causa de VIVAT,então, nossos esforços foramcompensados. Estamos certos, noentanto, de que mais de uma pessoafoi beneficiada pelo desprendimento ecompromisso incansável de nossosconfrades e irmãs ao redor do mundo.

É com essa convicção que passo apresidência de VIVAT Internacional àIrmã Maria Theresia Hörnemann. E,fazendo isso, gostaria de agradecer aosdirigentes e membros da Mesa Diretorapor seus serviços – Irmã JudithVallimont, SSpS (membro da Mesa),Pe. Emmanuel Kofi Fianu, SVD(secretário) e Zelia Cordeiro dosSantos, SSpS (presidente da EquipeExecutiva). Meus agradecimentos vãotambém aos muitos confrades e irmãsda base, que colaboraram e continuama colaborar com a Equipe Executiva,em Nova Iorque, a nosso representanteem Genebra e à Mesa Diretora, emRoma.

Termino minha gestão pedindo a cadaum, a cada uma, seu apoio ecolaboração integral à Irmã MariaTheresia. Vivat Deus Unus et Trinusin cordibus nostris!

Fraternalmente, na Palavra e noEspírito,

Antonio M. Pernia, SVD

Ex-Presidente VIVAT

“Vocês podem nos ouvir?”A 50ª Sessão da Comissão para oDesenvolvimento Social foi convocadapela ONU, para 1º a 10 de fevereiro,num esforço para recomendar aoConselho Econômico e Social da ONUe aos Governantes algumas questõessobre política social e na perspectivado desenvolvimento social. O temaprioritário neste ano foi a erradicaçãoda pobreza e incluiu a revisão deplanejamento e programas relevantesdas Nações Unidas referentes à situaçãosocial de segmentos, como, pessoas comnecessidades especiais, juventude,idosos e família. VIVAT Internacionalcopatrocinou dois eventos paralelos,“Mudanças Climáticas e Pobreza: Vidasna Balança”, onde os impactos do meioambiente na erradicação da pobrezaforam intensamente discutidos. H.E.Abdul Ghafoor Mohamed,Representante Permanente das Maldivasna ONU, falou sobre as perspectivas dapopulação dos países vulneráveis. Doisoutros representantes falaram sobre asperspectivas dos trabalhadores comrelação à pobreza e às mudançasclimáticas. O evento foi concluído comuma discussão interativa dosparticipantes sobre o assunto em pauta.

Além disso, VIVAT tambémcopatrocinou outro evento paralelo,“Pobreza: Fator contribuinte econsequência da infecção pelo HIV”,onde o impacto econômico dessa doençainfecciosa sobre a população pobre foidiscutido em profundidade. VIVATtambém usou da palavra nessa ocasiãoexpondo sobre o tema “O HIV empurraFamílias e Indivíduos a uma Pobrezamais Profunda”.

VIVAT Internacional apoiou ainda acomissão para redigir o esboço de umadeclaração escrita sobre a relação entretráfico humano e pobreza. “Esta é umacrise internacional que clama por açõesconjuntas e decisivas por parte dacomunidade internacional. A populaçãovulnerável deve ser protegida. Ostraficantes devem ser rendidos”,

declarou VIVAT.

O Fórum da Sociedade Civil aconteceuum dia antes da abertura das sessões eserviu como plataforma para discutira Iniciativa do Piso de Proteção Social,um projeto construído em coalizãoliderada pela OrganizaçãoInternacional do Trabalho eOrganização Mundial da Saúde.

VIVAT contribuiu com a formulação daDeclaração da Sociedade Civil.Conforme essa declaração,aproximadamente 75% da populaçãodo mundo não dispõe de seguridadesocial adequada, o que, por sua vez,prejudica a coesão social e odesempenho econômico e criainstabilidade política e institucional. Ainiciativa do Piso de Proteção Socialserviria como uma ferramenta naerradicação da pobreza através detransferências sociais e acesso universalaos serviços essenciais.

VIVAT Internacional fez campanha peloabaixo assinado “Vocês podem nosouvir”? que resultou do trabalho devárias organizações. O referidodocumento foi entregue ao Presidentedo ECOSOC (Conselho Econômico eSocial) com mais de quinze milassinaturas. Quando assinaram apetição on line, vários membros VIVATtiveram a oportunidade de comentarsobre o assunto.

“Essa iniciativa ampla da ONU sobre

o Piso de Proteção Social é umamaneira concreta e realista para todosos países ajudarem a aliviar a fome nomundo. Espero que todas as ONGsfaçam o possível para defender, diantede seus governantes, que essa políticaseja implantada em seus países, deforma que se torne um movimentomundial”, disse Camille Piche, deVIVAT internacional.

A Declaração do Fórum da SociedadeCivil discutiu também várias outrasrecomendações, incluindo uma ênfasena redução de gastos militares com aalocação desse dinheiro para odesenvolvimento social, paraavançarmos significativamente na paz.Em seguida, discutiu sobre aimportância de pressionar osgovernantes a incluir o tríplicefundamento – social, econômico eambiental, tanto em sua tributaçãoquanto em seus planos de investimentos.

Na comissão, VIVAT conversou com osecretário do Ministério doDesenvolvimento Social e Combate àFome, no Brasil, Luis Henrique Paiva,sobre o Programa “Bolsa Família” esobre o “Plano de Erradicação daExtrema Pobreza”. VIVAT discutiu asfalhas nos programas e fez algumasconsiderações ao representantebrasileiro sobre a desigualdade salarialno Brasil.

Juntamente com os programasgovernamentais, há outras organizaçõesatravés do Brasil, como, uma variedadede Empresas, Igrejas e CongregaçõesReligiosas Masculinas e Femininas quedirigem escolas, hospitais, abrigos parapobres e população em situação de rua,distribuem alimentos, dão ajudafinanceira em situações especiais esuprem muitas outras necessidades.

Para mais informações sobre acomissão, por favor, visite: http://s o c i a l . u n . o r g / i n d e x /CommissionforSocialDevelopment/Sessions/2012.aspx

Seminário VIVAT na Índia eRepública Democrática do Congo

Em resposta à contínua luta pelos direitoshumanos no mundo, VIVATInternacional intensificou a formação deseus membros sobre o apoio aos direitoshumanos na base. Aqueles/aquelas que háanos trabalham com pessoas vivendo napobreza agora também se empenham namudança do sistema.

VIVAT Internacional respondeu aosdesafios dos direitos humanosconduzindo um seminário paraaprofundar a dimensão Justiça, Paz eIntegridade da Criação com os membrosdas congregações. Durante o encontro, os/as participantes ouviram como VivatInternacional trabalha em favor do povomarginalizado em nível nacional. Foramtambém convidados a se engajarativamente com outros membros na base,com a equipe executiva em Nova Iorquee com o escritório em Genebra. Osmembros presentes identificaramquestões chave a serem enfrentadas eestabeleceram grupos de trabalho paraassegurar a continuidade. O Semináriotambém tratou das estruturas básicas daONU, sua colaboração com ONGs, comos direitos humanos e na defesa de causas.

Índia No início de agosto de 2011, membrosda Índia, Bangladesh, Sri Lanka, Japão

e UAE (União dos Emirados Árabes) sereuniram em Indore, na Índia, para umseminário visando aprofundar suaformação na defesa de causas e trabalhoem rede. Eles/elas refletiram sobre comointegrar as causas de JUPIC em seusprogramas e atividades.

Identificaram as seguintes questões comoas mais problemáticas para a região: HIV/AIDS (prevenção, tratamento ereabilitação); crianças em situação de rua;direito dos Povos Indígenas; alienação deterras e terras tribais; crianças; mulheres;migrantes, trabalhadores/trabalhadorasdomésticas; população afetada pela lepra;pessoas com necessidades físicas ementais especiais; catadores derecicláveis; geração de renda;treinamento vocacional e conflitos noOriente Médio (Direitos dos Palestinos),Bangladesh, Sri Lanka e Indonésia.

Os/as participantes elaboraram umplano de ação para tratar das questõesmais prementes em seus países e umplano de monitoramento para avaliar oprogresso feito no trabalho. ADelegação Indiana escolheu focalizar osdireitos humanos dos/das trabalhadorasdomésticas migrantes, crianças, Dalits,segurança alimentar e o impactonegativo da mineração.

República Democráticado Congo (RDC)

Em meados de outubro de 2011 oseminário na RDC trabalhou para criarmetas claras, concisas e identificáveispara essa nação em desenvolvimento queenfrenta muitos desafios. As questõessociais relativas à crianças soldado, àviolência sexual contra as mulheres e àcorrupção sistêmica foram identificadaspelos/pelas participantes como problemaschave para o trabalho com direitoshumanos e por mudanças.

Na conclusão dos trabalhos os/asparticipantes comprometeram-se ainformar outros membros sobre VIVATInternacional e a trabalhar emcolaboração com organizaçõesgovernamentais e não governamentais noempenho por direitos humanos. Elestambém prometeram trabalhar para aconscientização da comunidade sobre osestragos causados ao meio ambiente pelocomportamento humano e a promover acultura da vida e da paz pelo diálogo. Nospróximos três anos, os membros vãomonitorar e avaliar o progresso da regiãono que se refere aos objetivos traçados eintegrar o trabalho de defesa em seusprogramas e atividades.

Asha Jyothi, um Centro para cuidados e apoio àspessoas que vivem com o HIV, localizado emPregnapur, Distrito de Medak Andra Pradesh, Índia,recebeu um certificado de reconhecimento por suavaliosa contribuição à comunidade. O Coletor doDistrito realizou a cerimônia durante as celebraçõesdo Dia da República do País, em Medak. Um membroda Congregação do Verbo Divino, Asha Jyothi,recebeu a homenagem em 2008, 2010 e 2012. Desdesua fundação pela Sociedade do Verbo Divino, esseCentro já serviu a mais de 8650 pessoas infectadas.

A Comunidade VIVAT Internacional participa daalegria desse reconhecimento dirigido a uma de suasorganizações.

Reconhecimento do trabalho com HIV/AIDS

O coletor do Distrito de Medak apresenta o certificadoao Pe. Bali Reddy, SVD (à esquerda)

Semana Mundial da HarmoniaIntercredos 2012

A Resolução da Assembleia Geral da ONU, adotada em 2010, convida

ao estabelecimento da Semana Mundial da Harmonia Intercredos (1-7

de fevereiro), reafirmando o papel da compreensão mútua e diálogo

inter-religioso como uma importante dimensão da cultura da paz. Essa

resolução, que reconhece “a necessidade imperativa do diálogo entre os

diferentes credos religiosos para fortalecer a compreensão mútua, a

harmonia e a cooperação entre os povos”, exorta a todos os Estados

Membros a “apoiar voluntariamente a difusão da mensagem de harmonia

e boa vontade nas igrejas, mesquitas, sinagogas, templos e outros lugares

de culto durante essa semana”. Enfatiza a importância desses apoios

através do amor a Deus e o “amor ao nosso próximo ou, o amor ao bem

e o amor ao nosso próximo, cada uma/cada um de acordo com sua

própria tradição religiosa ou convicção”. A abertura da 2ª Semana Anual

da Harmonia Inter-Religiosa aconteceu no dia 1º de fevereiro no saguão

da Assembleia Geral. O programa incluiu diversos oradores, músicos e

representantes eminentes de diversas tradições religiosas.

Conhecendo aOrganização

Internacional doTrabalho (OIT) da

ONU

Fundada no rescaldo da 1ª guerramundial, em 1919, a OIT surgiu daconvicção de que a justiça social é aúnica plataforma na qual a pazuniversal e duradoura pode serestabelecida. Os principais objetivosda OIT são os de promover os direitosde cada trabalhador/trabalhadora,estimulando oportunidades decentes deemprego, melhorar a proteção social efortalecer o diálogo nas questõestrabalhistas. Como a primeira agênciaespecializada das Nações Unidas, suaestrutura tripartite única permite vozigual aos trabalhadores, empregadorese governos. Isso assegura que as visõesdos parceiros sociais possam serrefletidas em termos do trabalho e quesejam estabelecidas novas políticas eprogramas. A OIT oferece às ONGsas informações necessárias parapromover seus esforços por justiça aoredor do mundo.

“A OIT tem um papel global

de promoção dos direitos

humanos e estabelecimento

de normas de vida e trabalho

seguros socialmente.

Os convênios fundamentais

adotados pela Organização

seguem sempre atualizados”

Tarja Halonen - Presidente

Cidadãos comuns voltam-se para o problemado tráfico de trabalhadores nos EUA

Em outubro de 2011, defensores dosdireitos dos imigrantes chegaram devárias partes dos Estados Unidos,juntamente com representantesinternacionais, para participar daConferência Nacional pela Integração dosImigrantes (CNII) que aconteceu emSeattle, Washington.

A CNII é um encontro de lideranças quepleiteiam a democracia para todos, queseria alcançada pela mudança nalegislação, avanço na cidadania, registrodos votantes e integração plena dosimigrantes na comunidade cívica,encorajando-os a criar sede e a falar emdefesa própria.

Membros da Fundação Maytree, com sedeem Toronto, no Canadá também

participaram e apresentaram ‘Cidades deMigração’, que são práticas de integraçãode imigrantes que se mostraram efetivasem cidades no mundo inteiro, incluindonos Estados Unidos.

Neste ano, a NIIC foi patrocinada porUma América, organização fundada para

assegurar que os direitos dos imigrantesnos Estados Unidos continuassem a serreconhecidos e protegidos local enacionalmente após os ataques de 11 desetembro de 2001.

Um dos abusos mais planejados dessesdireitos é o tráfico do trabalho humano.A cada ano, muitos imigrantes sãorecrutados por companhias para vir aosEstados Unidos com vistos H-2B. Poruma alta taxa, a companhia prometeoportunidades de trabalho nos EstadosUnidos com altos salários e melhorescondições de vida que as da sua terra deorigem. Uma vez aqui, eles entram naforça de trabalho americana comoprisioneiros em vez de como empregadosdas companhias.

Uma Resposta Corajosa ao Tráfico deTrabalhadores/Trabalhadoras

Um dos momentos mais expressivos daConferência foi o privilégio de encontrarMark Mace e ouvir o testemunho delesobre seu encontro inesperado com otráfico de trabalhadores. Por sua ação emfavor dos imigrantes, Mark Mace recebeuo prêmio “A Libertação do Medo”,recentemente criado pela Projetos deInteresse Público, uma organização semfins lucrativos. O site da organização(www.publicinterestprojects .org)descreve o prêmio como umreconhecimento de lideranças “com umprofundo senso de humanidade partilhadaque expuseram-se a consideráveis riscos”.

De fato, a história de Mark envolveconsiderável coragem diante do perigo.

Os repórteres Erica Hallerstein da AlterNet e Michel Overall, do Tulsa Word,escreveram artigos sobre a experiência deMark Massey que iria definir a décadaseguinte de sua vida. Um leigo engajadoda Igreja Pentecostal, em 2002, Marcosouviu pela primeira vez sobre osofrimento de trabalhadores imigrantesindianos da fábrica na vizinhança,

quando estes estiveram na igreja emTulsa, Oklahoma, USA.

Trazidos aos Estados Unidos pelos donosdas fábricas, os trabalhadores logoperceberam que as promessas que lhesfizeram sobre oportunidades, vistopermanente e altos salários eram falsas.Logo na chegada, prenderam seuspassaportes e, com eles, sua liberdade.Foram forçados a viver em condições desuperlotação e insalubridade e a trabalharpor $2 a hora. A ameaça de deportaçãofez com que muitos deles não reagissem.

Quando Mark Masxsey foi ajudar ostrabalhadores indianos, ele foi avisado porum intermediário de que a companhia iriaprejudicá-lo caso persistisse no apoio. Apesardisso, no meio da noite, Mark dirigiu suavan até o local da empresa e ajudou ostrabalhadores a escapar. Apesar do medo ede não ter ideia se o que estava fazendo eralegal ou não, sua profunda fé em Deus e suaindignação por tais abusos impeliram-no aisso. Ele e sua família abrigaram 52trabalhadores e buscaram numa organizaçãoCatólica assistência legal aos operários.

Sua coragem inspirou os trabalhadores adenunciar a empresa. Com testemunhosde mais de 200 trabalhadores imigrantesindianos, o juri julgou os donos da fábricaculpados de violar as leis trabalhistas e defraude. Apesar dos $1.3 milhões que acorte destinou aos trabalhadores ainda nãoterem sido pagos, a publicidade negativae a decisão da corte levou a empresa aofechamento em agosto de 2002.

Na década seguinte, Mark Masseytrabalhou em Luziânia, Mississipi eFlórida ajudando os trabalhadoresimigrantes em situação de escravidão.Marc enfrentou ameaças dos diretores dacompanhia e, uma vez, foi preso por seusesforços, em Nova Orleans, L.A. Comoreconhecimento por sua coragem, ostrabalhadores em Tulsa levantaram odinheiro para sua fiança.

Na Conferência para a Integração Nacionaldos Imigrantes, a história de Mark provaque esforços organizados têm grandeimpacto na qualidade de vida, podemcomeçar com atos individuais de corageme serviço às pessoas mais vulneráveis.

Comissão Latino Americana de Justiça e PazDe 23 a 27 de janeiro deste ano,representantes de diversas unidades dosComitês Latino-Americanos de Justiçae Paz dos Missionários Oblatos deMaria Imaculada (COLAPYC)estiveram reunidos em Lima, Peru.

Vicente Lopes, Provincial do México epessoa de contato entre a Comissão e os/as Superioras Maiores da região Latino-Americana e Paul Jeevendra, diretor doEscritório para o Desenvolvimento dosOblatos, em Roma, falaram sobre apossibilidade de recursos para odesenvolvimento sustentável e NicanorSarmiento, recentemente doutorado emTeologia Indígena, apresentou“Teologias Cristãs da Região Andina:um Arco-íris das Vozes Teológicas”.Daniel LeBlanc, representante da ONUem Nova Iorque e de VIVATInternacional também participou dasessão.

Esse encontro da COLAPYCpossibilitou a todos a oportunidade dese informar sobre as conquistas,contínuos esforços e recentes desafiosnas diferentes unidades da região. Asprioridades nos serviços em JUPIC dosOblatos foram revistas. Estabeleceramum diálogo com Marco Aranaz e comrepresentantes de organizações dasociedade civil, sobretudo sobre “ACrise Ecológica e sugestões paramudanças: A Ecologia de umaPerspectiva Política”. Através deDaniel, tiveram a oportunidade de ouviros comentários feitos por Camille Piché(Coordenador de JUPIC dos Oblatos) ede entender melhor sua participação emVIVAT Internacional, as prioridades emâmbito internacional e discutiramcaminhos para assegurar uma melhorcomunicação entre os diferentes níveisde ação. Finalmente, traçaram objetivospara os próximos três anos, concluindocom a eleição da nova equipe decoordenação para COLAJUPYC.

Houve também a oportunidade deencontros com os animadores de JUPICde outras congregações de VIVAT noPeru: Asmeret Aregay (Comboniana),

Deisy Martinez (Irmãzinhas daAssunção) e Juan Goicochea(Comboniano do Coração de Jesus). Darevisão, notou-se que muitos Oblatos daregião trabalham nas questões de JUPIC,às vezes individualmente, mas na maiorparte, com outras pessoas, Oblatos,Religiosos e Religiosas, leigos/leigas emembros de organizações da sociedadecivil geralmente de inspiração religiosa.Muitas dessas questões têm a ver compovos indígenas, mulheres, prisioneiros,crianças e jovens, mineração, defesaambiental, água, população e migraçãointerna (sul-sul e sul-norte), entre outras.

Reconheceu-se claramente que hámuitas outras áreas importantes na AL eque, de uma maneira ou de outra, um oumais Oblatos estão respondendo aosdesafios, geralmente em colaboraçãocom outros atores da sociedade civil, àsvezes também com ouvidores e na arenapolítica.

Para sermos capazes de participar,dialogar e agir sobre elas, precisamosentender melhor certas questões como

sustentabilidade ecológica e econômica,tipos de governança, corrupção, tráficode pessoas, violência, indústriasextrativas, represas, direito à águapotável, consentimento livre, anterior eexpresso, movimentos sociais, conflitossociais e outros mais.

Há um consenso geral de que, nospróximos três anos, devemos envidaresforços especiais:

(1) Os animadores de JUPIC deverãotrabalhar com os responsáveis pelaformação dos futuros Oblatos paraassegurar uma boa formação em JUPIC,oferecendo aos formandos tambémoportunidades de experiênciasmissionárias em JUPIC.

(2) Os animadores também darãoespecial atenção na formação em JUPICdos leigos e leigas, especialmente dajuventude com quem trabalhamos, comênfase especial na área da Educação,tanto formal como informal.

(3) As unidades da região que aindanão têm um comitê de JUPIC serãoincentivadas a criá-lo.

Quase no final da sessão, foi consideradaa necessidade de formar uma comissãopara dinamizar esses esforços. Foram,então, eleitos para a equipe executiva,Miguel Pipolo (Brasil), RobertoTolentino (México) e Carlos Salcedo(Peru), como Presidente, Secretário eTesoureiro, respectivamente. DanielDiaz (Cuba) ficou como suplente.

Essa oportunidade que estamos tendo eos renovados contatos trazem maisesperança de que os valores evangélicose nosso carisma Oblato estão sendo maisamplamente difundidos e colocados emprática, para o bem do povo com quemtrabalhamos, especialmente para comaqueles/aquelas que vivem em situaçãode pobreza. Nós aprendemos ecrescemos quando estamos juntos, e,ainda mais, quando nos deixamos tocarpela vida e condições daqueles/daquelascom quem trabalhamos.

“Nós aprendemos e

crescemos juntos e, mais

ainda, quando permitimos

que a vida e a realidade

daquelas pessoas com quem

trabalhamos e convivemos

nos afetem”.

Mídia Social e ONGsAs mídias sociais geraram milhares dedólares em apoio a causas comoerradicação da pobreza, direitos dasmulheres e desenvolvimento sustentável.Elas criaram oportunidades para quemilhões de pessoas reivindiquem suascausas e recebam o apoio necessário a fimde sustentarem suas convicções. Mas, oque é exatamente a mídia social?

Conforme o Departamento para AssuntosSociais e Externos da ONU, “trata-se deatingir e conectar pessoas”. A mídia socialé um instrumento de comunicação, queconsiste em participação aberta, batepapo, conectividade e construção de umacomunidade mundial. De acordo com asestatísticas, mais de setenta e oito porcento da população norteamericana fazuso da internet, e aproximadamentesessenta e um por cento, na Europa. Em31 de dezembro de 2011, haviaaproximadamente 2.267.233,742 deusuários na internet. A mídia socialoferece a cada um, a cada uma, aoportunidade de romper os limites dacomunicação através do mundo e difundirimportantes mensagens em um espaçomuito curto de tempo.

Há várias formas de mídia social,incluindo as redes sociais, blogs,podcasts, wikis e comunidades de

conteúdo. As mais comumente faladas sãoo Facebook, Youtube e Twiter, assim comoFlickr, StumbleUpon e LinkedIn. Taisespaços oferecem oportunidades deconscientização, levantamento de fundos,além de intensificar relações com umaaudiência de fato, contatar novos adeptose apoios, avançar no objetivo daorganização e muito mais. Não só é debaixo custo, mas dá oportunidade detrocar ideias e complementar asmensagens que estamos partilhandoatravés de outros canais. A mídia socialdeveria ser utilizada para promovernossas causas.

Se você está a fim de utilizar a mídiasocial, comece com um plano estratégicoe objetivos realístas e concretos. Quer

seu objetivo seja o de encontrar um grupode pessoas para assinar uma petição oude chamar a atenção sobre um tópicodeterminado, mantenha em mente seusobjetivos, mas, não se esqueça de serflexível no percurso.

Para informar, influenciar, fazer agir eimpactar as pessoas, conte as históriasdelas. Use a mídiasocial como plataformapara manter uma conversação. Deveriaser sobre elas, não sobre você. Ouça sobreo que elas estão falando e responda-lhes.Ferramentas úteis que ajudarão você aouvir são o Google Alerts, que atualizavocê sobre o último resultado relevante arespeito do assunto de sua escolha e,Social Mention que lhe permite procurarinformações na mídia social para ver seas pessoas estão falando sobre o tema quevocê escolheu.

Lembre-se sempre de ser paciente e deutilizar a força de sua comunidade. Avalieseus resultados, repita e se lancenovamente, se necessário. Expanda suadefinição de sucesso. Você cresceu nacompreensão? Mudou a reputação daorganização? Ganhou novos participantese repetiu o programa? Ganhou novosemails e informações de contatos?Assinaturas? Levantou fundos? Ganhoumais menções on line? Se você conseguiuqualquer um desses resultados, considereque seu investimento foi um sucesso.

Para maiores informações sobre mídiasocial e como utilizá-la, visite osendereços úteis abaixo:

HTTP://www.un.org/esa/socdev/ngo/docs/2010/Farra.pdf

HTTP://socialmedia-listening.wikispaces.com/Tools

Envolva-se nas discussões sobre políticas locais,

regionais, nacionais e globais. Determinar quais medidas

poderiam levar à construção do mundo com que você aspira.

Apoie, divulgue e vote nessas medidas e leis. Relacione-se

com o mundo como um/uma cidadã global”

O Futuro que queremos

O Que é Rio+20?Rio + 20 é o nome da Conferência daONU sobre o DesenvolvimentoSustentável a ser realizada no Rio deJaneiro, Brasil, em junho de 2012. É umaoportunidade histórica para definir ocaminho para um mundo mais seguro,mais equitativo, mais limpo, mais verdee próspero para todos.

Vinte anos após a Conferência de Cúpulano Rio, quando os países adotaram aagenda 21 – um plano para repensar ocrescimento econômico, avançar naequidade social e assegurar a proteção domeio ambiente – a ONU está novamentereunindo os governantes, instituiçõesinternacionais e importantes grupos paraum acordo sobre uma gama de medidassábias que poderão reduzir a pobreza aomesmo tempo em que criam empregosrazoáveis, energia limpa e o usosustentável e justo dos recursos.

Rio+20 é a chance de sair do mundo dosnegócios, como de costume, e agir paraacabar com a pobreza, considerar adestruição ambiental e construir umaponte para o futuro.

Por que precisamos da Rio+20?-A população mundial hoje é de 7 bilhõesde pessoas – em 2050 haverá 9 milhões.

-Uma em cada cinco pessoas- 1.4bilhão -atualmente vive com $1.25 por dia ou menos.

- Um bilhão e meio de pessoas no mundonão tem acesso à eletricidade. Dois e meiomilhão não tem sanitários e quase umbilhão passam fome diariamente.

- Se as emissões de gás carbônicocontinuam a crescer e assim também oefeito estufa, mais de um terço de todasas espécies conhecidas podem ser extintascom as mudanças climáticas.

-Se queremos deixar um mundo habitávelpara nossas crianças, os desafios dapersistente pobreza e da destruiçãoambiental precisam ser enfrentados agora.

-Vamos incorrer em muito maiores custosno futuro – incluindo maior pobreza,instabilidade e degradação do planeta –se falharmos em enfrentar adequadamenteesses desafios críticos agora.

-Rio+20 oferece uma oportunidade parapensar globalmente, de modo quepossamos agir localmente para assegurarnosso futuro comum.

Quais os assuntos queRio+20 vai abordar?As soluções para muitos problemas dodesenvolvimento sustentável – incluindodesafios das cidades, energia, água,alimentos e ecossistemas- são conhecidos.

Na Rio+20, os países vão procurar meiospara tornar essas soluções uma realidade:

-Fazendo a transição para uma economiamais verde, focalizando, ao mesmotempo, a erradicação da pobreza.

-Protegendo nossos oceanos dasobrepesca, destruição do ecossistemamarítimo e efeitos adversos das mudançasclimáticas.

- Tornando nossas cidades mais habitáveise mais eficientes.

- Difundindo o uso de fontes de energiasrenováveis pode diminuirsignificativamente as emissões decarbono, assim como a poluição internae externa, enquanto promove ocrescimento da economia.

-Melhorando o manejo das florestas paraoferecer uma gama maior de benefícios –reduzindo o desflorestamento pela metadeaté 2030 poderia evitar um prejuízo deUS$3,7 trilhões nos danos trazidos pelasmudanças climáticas causadas pelaemissão de poluentes – sem contar o valordos empregos e receitas, biodiversidade,água potável e medicamentos fornecidospelas florestas.

- Melhorando a conservação e manejo denossos recursos hídricos para promovero desenvolvimento e evitar adesertificação.

“Nosso mantra da economia verde é pró-crescimento, pró-empregos, pró-pobres, pró-ambiental – e, claro, pró-negócios”.Susilo Bambang Yuhoyono – Presidente da Indonésia

“E o diálogo sobre a Economia Verde que estamos criando hoje, vai aprofundar ainda mais nossa cooperação em construçõesecológicas e desenvolvimento sustentável”.Barack Obama – Presidente dos Estados Unidos

“China vai honrar seus compromissos de fazer crescer a Economia Verde”.Hu Jintao – Presidente da China

“Em todo o mundo, a paz sustentável deve ser construída sobre o desenvolvimento sustentável. Foi por isso que eu disseque a agenda do desenvolvimento sustentável é a agenda para o século 21”.Ban Ki-moon – Secretário Geral da ONU

“Acreditamos que nós, como país, podemos ser os pioneiros de uma nova era de fontes renováveis de energia”.Angela Merkel – Chanceler da Alemanha.

O que vai acontecer na Rio+20?Milhares de participantes governamentais e do setor privado, ONGs e outros investidoresvão se reunir no Rio, no fim maio até o começo de junho de 2012, para um forte impulso emdireção ao desenvolvimento sustentável.

A última sessão do Comitê Preparatório da Conferência e a própria Conferência vão acontecerno Rio de Janeiro, em junho.Paralelamente, e entre os trabalhos oficiais, haverá inúmerosoutros eventos paralelos, exposições, apresentações, feiras e publicações por uma variadagama de parceiros.

As discussões oficiais vão focalizar dois temas principais: como construir uma economiaverde para alcançar o desenvolvimento sustentável e ajudar o povo a sair da pobreza, incluindoaí o apoio aos países em desenvolvimento para possibilitar-lhes construir um caminho verdee sustentável; como melhorar a coordenação internacional rumo ao desenvolvimentosustentável.

Espera-se que os governos adotem medidas claras e práticas na implementação dodesenvolvimento sustentável, com base nos muitos exemplos de sucesso que vimos acontecernesses últimos 20 anos.

ONU: Quarta e última reunião de preparação -Comissão sobre o Tratado do Comércio de ArmasAs atrocidades que estão sendo cometidas naSíria novamente chamaram a atenção das NaçõesUnidas quando o Alto Comissário para osDireitos Humanos, Nayi Pillay, informou àAssembleia Geral que a situação atual da Síriapiorou. Hoje, uma resolução da Assembleia Geralpediu a saída do Presidente Bashar AL-Assad.

Entretanto, outro assunto muito mais urgentetambém chamou a atenção da ONU nestasemana. As nações do mundo estão preparandoo caminho para regular o comércio de armas,munições e equipamentos relacionados, a fimde parar ou, ao menos, reduzir drasticamenteo comércio ilícito de armas que causa centenasde milhares de mortes cada ano, e cria númeroimenso de refugiados e de pessoasinternamente desalojadas.

Nesta semana, as nações estão trabalhandopara estabelecer procedimentos que serãousados para negociar o Tratado sobre oComércio de Armas. O tratado atual seránegociado na sede da ONU, em Nova Iorque,neste ano. As negociações serão difíceis. Ospaíses que produzem e vendem armas têmreconhecidos interesses em querer limitar aabrangência e a força do tratado. Tais paísesquerem que o tratado seja estritamente sobrea limitação do comércio, relativizando aspreocupações humanitárias. Alguns paísescomo China, Egito, Rússia e os Estados Unidostêm reservas quanto aos esforços para fazerdas violações aos Direitos Humanos, incluindoviolência de gênero e Leis HumanitáriasInternacionais, critérios para proibir a venda

ou transferência de armas a uma naçãoinfratora. Essas nações querem tambémexcluir o critério dos efeitos deletérios daviolência armada nos esforços para fomentaro desenvolvimento.

A maioria das ONGs quer um tratado enérgicoe de grande alcance com mecanismos paraassegurar a adesão, a fim de salvaguardar vidashumanas e criar condições para odesenvolvimento humano e social.Organizações ao redor do globo, há muitotempo, vêm fazendo campanhas em favor deum tratado efetivo a fim de estancar o fluxoilegal de armas. Com efeito, a primeiratentativa de realização de tal tratado remontaà Liga das Nações após a 1ª guerra mundial.

Neste momento, não há garantias de que asnegociações terão sucesso. Agora é necessárioinfluenciar a opinião pública para pressionaros governos do mundo a negociar, assinar eratificar um tratado abrangente e efetivo queajudará a salvar a vida e a dignidade deincontáveis seres humanos.

Igrejas e grupos humanitários estãoconclamando o público a aderir à campanhapara pressionar os governos a criar um tratadovigoroso que irá reduzir a violência das armasno mundo.

HTTP://speakout.controlarms.org/speakout/index.php é o site para apoiar a campanha deapoio ao Tratado sobre o Comercio de Armas.Você pode dizer por que esse Tratado éimportante para você.

Como posso participarou contribuir?

Para construir um desenvolvimentosustentável precisa-se mais do quegovernos. São necessários participaçãopopular, grupos comunitários,organizações e academia. Rio+20 é agrande oportunidade para discernimentoe formação de parcerias para todos os/as investidores. O site oficialwww.uncsd2012.org oferece umaplataforma para a sociedade civil,negócios, academia e ONGs partilharemsuas atividades preparatórias à Rio+20.Também se encontram lá informaçõessobre as inscrições para a Conferência(Fonte DESA).

A Comissão Sobre aSituação da Mulher 2012abordou o empoderamento dasmulheres dos meios rurais e seupapel na erradicação da pobreza efome, do desenvolvimento e outrosdesafios atuais. Um documentárioexpressivo produzido por WiktorKanaski, svd, fez parte daapresentação de Lilly Be’Soer Kolts,uma mulher de origem popular, dePapua Nova Guiné, que veio a NovaIorque para fazer parte de várioseventos da comissão. O clip de trêsminutos “foi a grande ferramentapara atingir e comover a audiência”.– Joyce Onguglo.

Lilly é a fundadora da OrganizaçãoNão Governamental sobre os direitosdas mulheres, ‘Voz para Mudança’,em Papua Nova Guiné. Em 9 demarço de 2012, o projeto intitulado“Mulheres Indígenas, Atrizes Chavesna Erradicação da Pobreza e daFome” foi adotado na Comissãosobre a Situação da Mulher, em sua56ª sessão. Para ver a resolução é sóprocurar ‘What’s New’, em nossapágina, www.un.org/indigenous eclicar no link “Adoption of aResolution on Indigenous Women”.

ABRIL4 - Dia Internacional deConscientização sobre Mineração7 - Dia Mundial da Saúde23 -27 - Comissão sobre População eDesenvolvimento 45ª sessão

MAIO7 – 18 - Fórum Permanente sobre AssuntosIndígenas, 11ª sessão21 – 30 -Comitê sobre as ONGs28 – 3ª Reunião do Comitê Preparatório à Conferênciada ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável

JUNHO5 – Dia Mundial do Meio Ambiente15 – 23 -Assembleia dos Povos porJustiça Social e Ambiental20 – 22 - Conferência Rio+20

AG

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